PSePSD - Jornal C
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1971 - 2014 QUINZEnário | 14 DE NOVEMBRO de 2014 | Nº 1578 | Ano XLIII | Directora: Elsa Guerreiro Cepa | www.jornalc.pt | Preço Anual: 30€ O ORÇAMENTO PARA 2015 DA GESTÃO SOCIALISTA O Orçamento dos três “D” O orçamento Demagógico que constrói cenários! Que Deturpa fatos! - Que DESVALORIZA CAMINHA! “Processos judiciais são desculpa para contrair empréstimo” acusa o PSD Empresários do setor turístico criam associação para promover Alto Minho D E S TA Q U E Pág. 9 1€ Cerveira avança com Orçamento Participativo no valor de 100 mil euros Área Social e Associativismo Jovem, Inovação e Modernização e Reabilitação do Património, foram as quatro áreas aprovadas por unanimidade, na última reunião do executivo de Vila Nova de Cerveira, para o Orçamento Participativo (OP) 2015. Com uma verba global de 100 mil euros a distribuir pelas diferentes áreas. DESIGN DO PRODUTO DO POLITÉCNICO DE VIANA TEM NOVO ROSTO Orçamento para 2015 PSePSD têm leituras diferentes dos números O executivo camarário caminhense, liderado pelo socialista Miguel Alves, aprovou por maioria o documento das Grandes Opções do Plano (GOP) e Orçamento para 2015, avaliado em 21 milhões de euros. O documento foi discutido e votado em reunião de câmara extraordinária agendada para o efeito, e foi aprovado com os votos favoráveis da maioria PS e os votos contra do PSD. Pág. 6/7 Atleta do Desnível Positivo está desaparecido nos Picos dA Europa Câmara admite recorrer a empréstimo bancário para pagar um milhão e duzentos mil euros em Pág. 8 processos judiciais Caminha cai 118 lugares no índice de transparência municipal assaltantes de uma residência em Vilarelho ameaçaram populares com arma de fogo Pág. 2 Heitor Fernando Santos homenageado peLA JUNTA E COMUNIDADE seixense Pág. 22/23 PUB. Câmara quer poupar na fatura dA energia JORNAL DISTRITOCAMINHA O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 Caminha cai 118 lugares no índice de transparência municipal 2) Planos e Relatórios; 3) Impostos, Taxas, Tarifas, Preços e Regulamentos; 4) Relação com a Sociedade; 5) Contratação Pública; 6) Transparência EconómicoFinanceira; 7) Transparência na área do Urbanismo. Caminha caiu do lugar 42º lugar obtido no ano passado para o 160º obtido este ano no Índice de Transparência Municipal, que analisa a divulgação de informação pelos municípios. Do ranking que contabiliza os 308 municípios portugueses, no distrito de Viana do Castelo Arcos de Valdevez lidera a tabela, tendo subido do lugar 159 registado no ano passado para a posição 19 obtida este ano. Também subiu Viana do Castelo que em 2014 estava na posição 106 da tabela e este ano está na posição 39. Ponte de Lima cai 10 posições, de 56 para 66. Melgaço melhorou a posição no ranking, está no lugar 135. Segue-se Ponte da Barca, Caminha, Valença, Monção, Paredes de Coura. A nível distrital, na cauda da tabela está Vila Nova de Cerveira que desceu da posição 37 para a posição 287 no Índice de Transparência Municipal. A nível nacional o muniO Índice de Transparência Câmaras Municipais através de seus web sites. O ITM é com- Informação sobre a Organi- cípio de Alfândega da Fé Municipal (ITM) mede o uma análise da informação dis- posto por 76 indicadores agru- zação, Composição Social e ocupa o 1º lugar, logo segrau de transparência das ponibilizada aos cidadãos nos pados em sete dimensões: 1) Funcionamento do Município; guido de Carregal do Sal. Partidos Politicos reagem PSD Acusa PS de Transformar a Câmara numa “Verdadeira Casa dos segredos” “Ao fim de um ano de gestão socialista o Município de Caminha desce do lugar 42º obtido em 2013 para o lugar 160º no ano de 2014” Segundo uma notícia vinda a público no passado dia 7 de novembro sobre a classificação no Índice de Transparência Municipal (ITM), uma iniciativa da Transparência e Integridade, Associação Cívica (TIAC), cujos resultados são agora conhecidos, podemos constatar que Caminha desceu do lugar 42º , deixado pelo executivo anterior, para a posição 160 º , agora na gestão do partido socialista lidera- |2 do pelo Dr. Miguel Aves. Estas notícias só vêm demonstrar que agora a Câmara Municipal de Caminha se tornou numa espiral de falta de transparência onde já nem a população pode ter acesso a informações relevantes sobre a estrutura da autarquia, atos de gestão, contratação pública, urbanismo entre outros. Aos próprios vereadores da oposição é-lhes vedado o acesso à informação financeira, não lhes são respondidos os requerimentos relativos a estas questões, e mais grave, agora, o atual executivo socialista já nem se digna a demonstrar-lhes os fundos disponíveis para as atividades e prestações de servi- ços que pretende levar a cabo, fazendo tudo em segredo. Com tanto segredo, esperemos que não se voltem a enganar na atribuição de rubricas, tornando procedimentos ilegais que podem levar à sua nulidade, como já aconteceu há cerca de um mês e que obrigou a que uma dita proposta tivesse de ser retirada da ordem de trabalhos na respetiva reunião de Câmara. Tal facto deveu-se à incompatibilidade entre o serviço a prestar e a rubrica disponibilizada. Será que têm medo de revelar mais erros primários destes? Ou se mostram as rubricas e os fundos disponíveis para cada uma das propostas apresentadas ou então manter-se-á este clima de falta de transparência e clareza que tem assolado as contas do nosso município. O que será que tanto tentam esconder? A incompetência financeira do atual executivo ou os erros crassos de gestão ? Grave também são a quantidade de atividades culturais que surgem, são realizadas e a respetiva cabimentação não aparece. Estamos perante um cenário caótico que tem atirado o nosso munícipio para o fundo de todos os rankings nacionais, depois do anterior executivo nos ter colocado no top dos rankings dos municípios melhores pagadores e com melhor índice de qualidade de vida. Outra nota importante desta informação que foi tornada pública é que 7 dos dez munícipios que revelam falta de transparên- cia são municípios liderados pelo Partido Socialista. Percebemos assim que a estratégia é basicamente a mesma. Temos vindo a alertar para o facto de este executivo ter tornado a Câmara Municipal de Caminha na verdadeira Casa dos Segredos e estes dados prestados pelo ITAC vêm dar-nos razão. O atual executivo já só mostra e dá realce às notas de imprensa preparadas pelo laboratório de comunicação e imagem criado por eles. Terá sido este conceito de “mais e melhor para Caminha” apregoado pelo Dr. Miguel Alves e companhia em plena campanha eleitoral? Comissão Política da secção de Caminha - PSD” VILA NOVA DE CERVEIRA O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira está “estupefacto” com os resultados da segunda edição do Índice de Transparência Municipal (ITM), uma iniciativa da Transparência e Integridade, Associação Cívica (TIAC), que coloca o Município cerveirense na 287ª posição de entre os 308 concelhos. Analisando o ranking divulgado na passada sexta-feira, Vila Nova de Cerveira passa do lugar 37, em 2013, para o 287, em 2014. Sem compreender as bases de investigação que ditaram esta desvalorização brutal, o edil cerveirense confirma que vai tentar indagar as fontes deste estudo. “Este ano ficou marcado pelo esforço e empenho do atual executivo na melhoria e aprofundamento de toda a informação disponibilizada aos munícipes e agentes económicos, privilegiando uma maior abertura e proximidade na relação entre Câmara Mu- “Índice não “A Transparência e Integridade Associação Cívica (TIAC) divulgou no final da passada semana um estudo estatístico sobre o Índice de Transparência Municipal (ITM), que mede o grau de transparência das Câmaras Municipais através de uma análise da informação disponibilizada aos cidadãos nos seus web sites. É um documento interessante, que mede quantidade e não a qualidade. O aproveitamento que o PSD local está a tentar fazer é repugnante, empola a informação, tenta confundir os Caminhenses e revela uma preocupante falta de memória, para não dizer de vergonha. Numa manobra politiqueira e hipócrita, o PSD local apressouse a explorar o assunto, criti- JORNAL DISTRITOCERVEIRA O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 Autarca de Cerveira “estupefacto” com os resultados do Índice de Transparência Municipal atribuído ao Concelho nicipal e sociedade civil”, realça Fernando Nogueira. O autarca assegura que a política de gestão municipal é de total transparência consubstanciada nas mais diversas formas de divulgação que o Município dispõe, nomeadamente através de uma atualização diária do Portal Municipal e da rede social Facebook, da elaboração de um Boletim Municipal se- mestral, da colaboração com a imprensa local e regional, e da afixação de informação nos locais públicos previamente destacados, bem como a disponibilização constante de toda a informação aos órgãos competentes (Assembleia e Câmara Municipais). De acordo com a entidade responsável, o ITM aufere o grau de transparência de cada muni- cípio, medido através de uma análise da respetiva página na internet, avaliando o volume e o tipo de informação disponibilizada aos munícipes, através de 76 indicadores agrupados em sete dimensões. Elaborada uma análise exaustiva à avaliação atribuída, o município de Vila Nova de Cerveira desce consideravelmente em todas as dimensões, à exceção da relação com a sociedade. Perante este cenário, o município destaca o seguinte: - Organização, composição social e funcionamento do Município: de salientar que toda a informação foi prontamente atualizada e disponibilizada, após a mudança de executivo com as eleições de 29 de setembro de 2013; - Planos e relatórios/Impostos, taxas, tarifas, preços e regulamentos: o Município tem gradualmente introduzido a informação com as alterações necessárias, com destaque para a consulta de todos os regulamentos quer de equipamentos municipais quer de medidas e eventos, chamando os mais recentes à primeira página, como é o caso do Orçamento Participativo para 2015, as Bolsas de Estudo para Ensino Superior, entre outros; - Relação com a sociedade: tem sido cultivada diariamente com a divulgação das iniciativas e decisões no Portal do município, bem como do Facebook bastante interativo; - Transparência económica financeira: o executivo sublinha a disponibilização de atas e documentos de gestão como as Grandes Opções de Plano e prestação de contas; - Transparência na área do urbanismo e na contratação pública: o Município admite a necessidade de melhorar a comunicação. o mede acessibilidade da Informação”, garante PS cando a Câmara Municipal de Caminha e a gestão socialista, numa surpreendente espiral de falta de memória. A líder concelhia acusa o Executivo socialista de falta de “transparência”, uma palavra que o PSD caminhense não deveria proferir em vão, tal a opacidade e a suspeição que caraterizaram os mandatos do PSD, que culminaram com buscas policiais aos edifícios municipais, abertura de vários processos e consequente constituição de diversos arguidos. Isto para já. O PS acredita na Justiça e aguardará serenamente os desenvolvimentos das investigações da Polícia Judiciária à gestão do PSD na Câmara de Caminha, que evidenciam tudo – menos transparência. O Executivo do Partido Socialista já deu vários sinais de transparência: seja através da constituição do Provedor do Munícipe; da realização de reuniões descentralizadas nas freguesias, onde o povo tem a palavra; da transmissão online e em direto das reuniões da Assembleia Municipal. Até deu aos vereadores da Oposição um gabinete na própria Câmara – inédito em Caminha. Mas o PSD e quem lhe dá voz esqueceram-se, no que ao Índice de Transparência Municipal diz respeito, de ver as duas faces da moeda. O Partido Socialista convida os cidadãos a pensarem pela sua própria cabeça, a visitarem o portal da Transparência e Integridade Associação Cívica http://po- derlocal.transparencia.pt/ e a tirarem as suas conclusões, verificando no relatório que se encontra na componente “Documentos”, os pressupostos deste estudo estatístico. E porque a associação é uma entidade isenta verificarão, nas páginas 8 e 9, que o ITM deixa muita coisa de fora. Lê-se: “O que o ITM não mede: Para que não restem dúvidas sobre o grau e âmbito de transparência que o ITM mede, importa referir que: - O índice não mede a acessibilidade da informação; - O índice não mede os pressupostos da disponibilização da informação por parte do município; - O índice não mede a inteligibilidade da Informação; - O índice não mede a qualidade da informação; - O índice não mede a corrupção.” Ou seja, como referimos, o ITM mede essencialmente quantidade e não qualidade. Se quiséssemos ser populistas e demagogos poderíamos fazer múltiplas leituras, consoante a conveniência. Poderíamos por exemplo dizer que, no ranking global, entre os 10 municípios com melhores resultados, sete dizem respeito a Câmaras geridas pelo Partido Socialista. Melhor, as quatro primeiras são socialistas. Entre os dez, a CDU tem duas presenças e o PSD uma! Poderíamos também abrir a página 40 do relatório de 2013 e sublinhar o que a associação salienta em título: “Corrupção e transparência são duas realidades diferentes”. Pois é, e o exemplo dado pela associação é Oeiras. O município então gerido pelo PSD ocupava a sétima posição no ranking, na Grande Lisboa, mas, à altura… o seu presidente estava “preso por um conjunto de ilegalidades relacionadas com a gestão autárquica” (sic). E porque de transparência estamos a falar, não deixa de ser sintomático que quem dá a voz ao PSD se “esqueça” de ouvir o visado, a Câmara Municipal, violando de resto a própria Lei de Imprensa. Porque será? Mas o PSD local gostou tanto, ficou tão inebriado com o momento de visibilidade, que imediatamente replicou a “no- tícia” no seu portal. O Partido Socialista tem um entendimento da política elevado, tem sido paciente, mas não encontrou até à data, no PSD local, um interlocutor à altura. Chegou o momento de dizer BASTA. Sempre e quando for o caso, como o povo diz, vamos “chamar os bois pelos nomes”. - Basta de mentira. - Basta de hipocrisia. - Basta de cumplicidades. A Comissão Política Concelhia de Caminha do Partido Socialista não aceita lições de transparência do PSD, muito menos deste PSD local. Comissão Política do Partido Socialista de Caminha” |3 JORNAL O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 Cerveira vai debater “O papel da Bolsa Social de Empregadores na Reinserção” A Associação de Desenvolvimento Social e Local de Vila Nova de Cerveira (ADSL) promove, no dia 3 de dezembro, um Workshop subordinado ao tema “O Papel da Bolsa Social de Empregadores na Reinserção”. Vários profissionais ligados à temática vão partilhar conhecimentos e experiências, e apresentar alguns casos de sucesso. Entrada gratuita. Integrada no Projeto ‘Cria-te’, esta ação visa sensibilizar os presentes para as questões associadas à Reinserção Social de indivíduos com trajetos ligados ao consumo de substâncias no mercado de trabalho, de forma a explorar estratégias de empoderamento social e redução da pobreza e exclusão social de uma população socialmente mais desfavorecida. O workshop está dividido em dois painéis, ‘Modelos de Intervenção Social na Integração Laboral de Pessoas com CAD’ e ‘Responsabilidades Partilhadas na Inclusão dos Desempregados Socialmente mais Vulneráveis’, integrando comunicações diversas proferidas por especialistas na área. Estarão presentes profissionais do IEFP, Segurança Social, CEVAL, ARS Norte, IP, e Projeto “Cria-te”. As entidades empregadoras (IPSS/ONG/Empresas) e Técnicos da Ação Social e Saúde com intervenção Comunitária sediadas nos concelhos de Valença e Vila Nova de Cerveira são o público-alvo desta ação, mas caso se enquadre no grupo-alvo da ação e tenha interesse em participar pode contactar os serviços da ADSL através dos telefones 251 795 086/96 393 77 78 ou do email adslcerveira@gmail. com/[email protected] Esta ação integra o Projeto “Cria-te”, medida estruturada do Programa Operacional de Respostas Integradas (PORI) do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), enquadrada no Eixo da Reinserção para o Território da Linha do Minho, e conta com a presença ativa do CRI de Viana do Castelo, ARS Norte, enquanto Unidade Local de Intervenção nas Dependências e entidade que monitoriza as ações deste Projeto. O debate em torno d’ “O papel da Bolsa Social de Empregadores na Reinserção” é gratuito e está agendado para dia 03 de Dezembro, pelas 14h00 nas instalações da Biblioteca Municipal de Vila Nova de Cerveira. Crianças de Cerveira aderem ao “Dia Nacional do Pijama” Cerca de uma centena de crianças da Creche e Infantário da Santa Casa da Misericórdia e da Creche de Campos já estão inscritas para aderir ao “Dia Nacional do Pijama”, uma iniciativa promovida a 20 de Novembro, data em que se comemora o Dia Internacional da Convenção dos Direitos da Criança. A participação é gratuita e dá direito a um KIT com material educativo de apoio. O “Dia Nacional do Pijama” sensibiliza a comunidade para os direitos das crianças e por isso, os mais pequenos são convidados a participar, vestidos confortavelmente de pijama, num dia de atividades de cariz lúdico, educativo e solidário, lembrando a todos que uma criança deve crescer em família. A iniciativa pretende, pois, ter um impacto na sociedade portuguesa, contribuindo para mudar mentalidades e a encontrar novas formas de ajudar as crianças, que durante determinada fase das suas vidas não podem viver com os seus pais. A marca registada da Mundos de Vida® alerta para a existência, em Portugal, de 8142 crianças a viverem em instituições, por decisão do Tribunal ou da Comissão Nacional de Proteção de Crianças. Em termos nacionais, o objetivo da edição 2014 é passar de 260 que para 308 concelhos e envolver mais de 200 mil crianças e 1,5 milhões de portugueses (contando apenas com irmãos, pais e avós) diretamente nesta iniciativa e nesta causa. |4 BorgWarner em Viana do Castelo emprega 650 pessoas VIANA DO CASTELO A multinacional norte-americana BorgWarner inaugurou na passada sexta-feira as novas instalações no Parque Empresarial de Lanheses, em Viana do Castelo. A nova fábrica do sector automóvel, que representou um investimento de 25 milhões de euros, vai empregar cerca de 650 trabalhadores, 550 dos quais transferidos da unidade que fechou em Valença e a quem a empresa assegura, gratuitamente, o transporte. Em Viana do Castelo, a BorgWarner beneficiou de um conjunto de isenções de taxas de infraestruturas, apoios à aquisição de terrenos e acompanhamento de processos de licenciamento, entre outras medidas. A multinacional norte-americana, líder global em sistemas e componentes de alta tecnologia para a indústria automó- vel, foi inaugurada na passada semana e a presidir à cerimónia esteve o vice-primeiro ministro Paulo Portas, e o autarca de Viana do Castelo, José Maria Costa. No decorrer da cerimónia o edil aproveitou para lembrar que “este é também um exemplo em como a competitividade do território só tem verdadeiramente impacto se as autarquias forem parceiras”. O projeto tem Potencial Interesse Nacional (PIN) e constitui um dos maiores investimentos da BorgWarner na Europa, vindo consolidar o investimento da empresa em Portugal, alargando a capacidade produtiva e incrementando a tecnologia e contribuindo para a criação de postos de trabalho. Com uma área de implementação de 26.000 m2, a fábrica substitui a de Valença e é a mais recente unidade fabril de classe mundial da BorgWarner. Com mais 50 por cento de espaço de produção, o investimento em Viana do Castelo justifica-se pela crescente procura em todo o mundo de tecnologias ambientalmente sustentáveis, destinadas à redução de emissões de gases nocivos e de consumo de combustível, bem como ao incremento de performance. José Maria Costa salientou ainda que este é um “acontecimento que não é muito frequente na atual conjuntura económica e financeira do país e da Europa: a abertura de uma nova empresa, a criação de novos empregos, o início de novas oportunidades para muitas pessoas do concelho e do Alto Minho”, classifi- cando-o de “demonstração da confiança de um investidor americano que acreditou em Portugal, e acreditou nas autoridades locais para realizar um forte investimento numa nova unidade industrial” e de que “as autarquias locais são parceiros relevantes na dinamização económica, na atratividade de novos empreendimentos e na criação de novos emprego nos territórios”. “Fomos capazes num tempo certo de fixar um investimento relevante no nosso país e contribuir desta forma para a criação de empresas e emprego”, lembrou, sublinhando que seria fundamental que os mais recentes investimentos no concelho – Enercon, UCHYAMA, FN Browning, Europac, Euronete e Fortissue - fossem também reconhecidas pela administração central “para potenciar o nosso Porto de Mar, construindo o necessário acesso rodoviário e complementando os meios de elevação do mesmo, processo que se arrasta por tempo demais nas decisões ou indecisões das administrações”. “Este é também um exemplo em como a competitividade do território só tem verdadeiramente impacto se as autarquias forem parceiras, e por isso possam partilhar recursos financeiros no âmbito do próximo Acordo de Parceria com Bruxelas. Aqui está um bom exemplo de como podemos realizar em conjunto bons investimentos e ajudar a criar empresas e emprego”, rematou. Alto Minho Colour and Life” (AMCL ) é o nome de uma nova associação criada por empresas privadas que operam na região no sector do turismo. A nova entidade, que arrancou com 10 associados, tem como missão garantir aquilo que dizem ser a “qualidade na promoção turística do Alto Minho”. Num momento em que o país é notícia pela qualidade e diversidade da oferta turística, conquistando novos mercados e vendo crescer consecutivamente o número de visitantes, este grupo de empresários pretende estrategicamente apresentar-se pela capacidade de surpreender dada a riqueza e diversidade dos seus produtos (património natural e edificado, gastronomia e vinhos, desportos de natureza | náuticos e organização de eventos, para mercados considerados prioritários. A AMCL assume um espírito homem baleado À queima roupa em Moledo JORNAL O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 Atleta do Desnível Positivo está desaparecido nos Picos dA Europa Um atleta do clube caminhense Desnível Positivo está desaparecido há uma semana nos Picos da Europa, em Espanha. João Cardoso, de 31 anos, engenheiro de profissão e natural de Amarante, foi para as Astúrias na última semana de Outubro para percorrer o trilho de Canes. Segundo fonte do Desnível Positivo, e também segundo informações avançadas por um familiar à SIC Notícias, há uma semana que não contacta a família. Deveria ter regressado a Portugal na Sextafeira, mas não o fez. Não há também qualquer registo de movimentos nas contas bancárias. O desaparecimento foi, entretanto, comunicado por um elemento do Desnível Positivo às autoridades espanholas, que no Domingo deram início CAMINHA às buscas. O atleta continua a ser procurado pelas autoridades espanholas que recorreram entretanto a meios aéreos. assaltantes de uma residência em Vilarelho ameaçaram populares com arma de fogo Empresários do setor turístico criam associação para promover Alto Minho de liderança e inovação na forma como a região tem de perspetivar e afirmar a indústria do turismo, constituindo-se um polo agregador da região, sem preconceitos, capitalizando o que de bom outras entidades têm realizado, quer a nível regional, quer a nível nacional, sem no entanto deixar de afirmar a sua responsabilidade, sobretudo pelos inestimáveis conhecimento e interesse em particular pela região do Alto Minho. A trabalhar em conjunto desde há um ano, a AMCL marca presença e afirmação desde sua primeira apresentação pública através de stand próprio na última edição da BTL – Feira de Turismo de Lisboa. Desde então, a ‘Alto Minho Colour and Life’ tem multiplicado as suas ações de promoção da região e do norte de Portugal através da organização de Fam e Press Trips, com agências de outbound internacionais, bloggers e jornalistas de todo o mundo; sempre de forma independente. Os privados assumem assim em mãos a promoção de uma região até agora a cargo de entidades públicas, mas cujo trabalho parece deixar a desejar. O presidente da direção da Alto Minho Colour and Life, Francisco Marques, admite que nos últimos anos a imagem do Alto Minho foi mal trabalhada tornando-se numa região turisticamente pouco atrativa. Um cenário que esta nova associação pretende transformar. “Os objetivos são vários e naturalmente que sendo empresas privadas têm um interesse comercial. Os empresários do setor já estão a vender há mais ou menos um ano programas no âmbito da parceria, em que cada parceiro assegura deter- minado serviço. Dentro dessa perspetiva os clientes podem usufruir de um programa completo que pode incluir o transfer do aeroporto até à região, e depois têm todo o tipo de experiências como por exemplo os desportos náuticos, turismo cultural, alojamento em regime de meia pensão ou pensão completa, gastronomia e tudo o que a região pode oferecer”. Para além da perspetiva comercial Francisco Marques diz que a AMCL tem também como objetivo promover a região. “Estamos a falar de uma região que nem em Portugal é conhecida. As pessoas têm uma ideia do Minho em geral e normalmente essa ideia está concentrada no Baixo Minho. Este ano estivemos na BTL e ficamos a perceber isso mesmo. De facto o Alto Minho não é conhecido e a imagem que passou duran- te muitos anos foi a do folclore e da sardinha assada”. Para o presidente da direção do Alto Minho Colour and Life o Alto Minho é muito mais do que folclore, “é modernidade, é inovação, é qualidade”. “O Alto Minho está mal explorado porque não se recorre a profissionais”, considera Francisco Marques. “A verdade é que não se trabalha com profissionalismo e não há muita exigência naquilo que se faz. Acredito na boa vontade e na paixão dos autarcas, mas depois a correspondência é muito leve e pouco consistente até porque não têm uma visão de conjunto”. Apesar de pequeno o Alto Minho divide-se muito, considera Francisco Marques. “Os municípios combatem pelo mesmo evento, repetem eventos e depois é tudo muito sazonal do Alto Minho”, explica. Continuam a monte os dois indivíduos que na passada semana assaltaram uma residência da freguesia de Vilarelho, em Caminha. O incidente aconteceu por volta das 11 da manhã de quinta feira e os dois assaltantes, com idades entre os 20 e os 30 anos, terão levado do interior da habitação, peças de ouro, uma coleção de moedas e dinheiro. Segundo testemunhas os assaltantes estavam de cara tapada, armados e terão entrado no interior da habitação através de um terraço. Alertado para a situação o dono da moradia dirigiu-se ao local com mais três amigos, acabando por intercetar os dois ladroes que se puseram de imediato em fuga. Perseguidos pelo proprietário da habitação e pelos 3 amigos que o acompanhavam, os ladrões tiveram que disparar um tiro para os conseguirem afastar. A perseguição durou alguns minutos e acabou perto das muralhas de Caminha perante a ameaça dos ladrões. Quem assistiu à cena descreve-a como “uma cena de filme” mas desta vez bem real. Chamada entretanto ao local, a GNR estabeleceu um perímetro de segurança para ten- Um homem foi baleado numa perna, quando se encontrava na aldeia de Moledo, no concelho de Caminha. O episódio ocorreu na passada segunda-feira (10 de Novembro) ao final da tarde. Por volta das 19 horas, a vítima, que circulava de automóvel na EN13, decidiu encostar na berma para descansar da viagem que realizava. Segundo o testemunho da própria vítima às autoridades, foi abordado por outros dois homens que dispararam à queima roupa, sem ter havido qualquer troca de palavras nem qualquer roubo, tendo-lhe acertado numa perna. O oficial de Relações Públicas do comando territorial da GNR de Viana do Castelo, Borlido da Rocha, confirma que a Guarda Nacional Republicana foi contactada pela vítima, que rapidamente acudiu, tendo sido transportado em ambulância para o hospital de Viana do Castelo. Como foi utilizada arma de fogo, o crime está agora a ser investigado pela Polícia Judiciária. Não se sabe se os suspeitos tar capturar os dois indivíduos mas sem sucesso. “Ainda andaram pelos campos das imediações mas nada, eles conseguiram fugir e nunca mais ninguém os viu”, conta uma testemunha. Para se introduzirem no interior da habitação os homens tentaram primeiro a porta da garagem mas, como não conseguiram, treparam até ao terraço da casa e aí arrombaram uma porta de vidro tendo entrado pela sala. são ou não os mesmos que na semana passada assaltaram uma habitação em Vilarelho, em plena luz do dia e também com recurso a arma de fogo. |5 JORNAL DISTRITOCAMINHA O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 CAMINHA O orçamento de 21 milhões de euros apresentado pelo executivo é, segundo o edil, um orçamento que faz um “esforço muito grande” para poder acomodar as despesas do passado ou seja, compromissos que foram sendo assumidos. “Estou a falar do Fundo de Apoio Municipal com que vamos ter que contribuir; dos processos judiciais e das condenações que chegaram este ano e que ascendem a um milhão e duzentos mil euros”. Apesar de todos os compromissos do passado a Câmara de Caminha garante que vai conseguir investir em 2015. “Vamos investir em obra como é o caso da Biblioteca de Caminha, da Ecovia, no Mosteiro de São João d’Arga, no Pinhal da Gelfa e do Camarido e nas praias. É esse o nosso esforço neste orçamento”. E como é que uma câmara que há uns meses atrás dizia que não tinha dinheiro nem para comprar um prego consegue anunciar investimento? Miguel Alves diz que isso só é possível graças a um esforço de poupança. “É como nas famílias, só é possível poupando…”, explica. O autarca anunciou também que o orçamento participativo, uma das bandeiras da campanha de Miguel Alves, vai dar os primeiros passos em 2015. D E S TA Q U E Um documento desequilibrado considera o PSD Orçamento para 2015 PS e PSD têm leituras diferentes dos números O executivo camarário caminhense, liderado pelo socialista Miguel Alves, aprovou por maioria o documento das Grandes Opções do Plano (GOP) e Orçamento para 2015, avaliado em 21 milhões de euros. O documento foi discutido e votado em reunião de câmara extraordinária agendada para o efeito, e foi aprovado com os votos favoráveis da maioria PS e os votos contra do PSD. A Cultura, o Desporto e a Educação são segundo o executivo áreas prioritárias para 2015, a que se junta também um maior investimento nas freguesias. O PSD contradiz e garante que ao contrário do que o executivo PS afirma, essas áreas terão menos investimento em 2015. “Um Orçamento pautado pela diminuição da despesa e pelo aumento do investimento”, foi desta forma que o chefe do executivo camarário caminhense, o socialista Miguel Alves, classificou as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2015, um documento que segundo o autarca traduz a poupança levada a cabo pelo executivo durante o corrente ano (2014). |6 Miguel Alves garantiu que no próximo ano vai haver uma subida de 7% nas transferências para as Juntas de Freguesia e um corte nas despesas em pessoal, que se traduz na diminuição do número de funcionários na Câmara de Caminha. A Educação, a Cultura e o Desporto são as três grandes apostas para 2015 do executivo socialista, como reve- lou o presidente da autarquia. Para Miguel Alves este é um orçamento que pretende fazer a quadratura do circulo. “É um orçamento onde cresce o investimento em mais de um milhão de euros, e que ao mesmo tempo diminui em despesa cortando naquilo que são as gorduras”. Miguel Alves lembrou que 2014 é uma ano que fica marcado pela bai- xa de impostos, nomeadamente IMI e IRS, pela baixa de tarifas, e também pela baixa das despesas da própria Câmara. “Baixamos as nossas despesas e isso permite-nos agora investir mais em cultura, em educação e em desporto. E investimos nesta áreas porque consideramos que elas são importantes para alavancar a nossa economia”, sublinhou. Para o autarca esta poupança representa “ um esforço de cidadania que tem a ver com a estratégia e com aquilo que nós queremos para o concelho. Vamos subir globalmente em 7% as transferências para as Juntas de Freguesia e conseguimos diminuir as despesas com pessoal, porque temos agora menos funcionários do que há um ano atrás”. Números são números, mas a verdade é que as análises são contraditórias. O PSD, que votou contra o documento apresentado pelo PS, diz que o Orçamento da Câmara de Caminha para 2015 é “desequilibrado”. O porta-voz da oposição social democrata, Flamiano Martins, afirmou que os dados que constam no Orçamento indicam uma leitura diferente daquela que faz o executivo socialista. Enquanto o PS garante que há um aumento de 7 % nas verbas a transferir para as Juntas de Freguesia, o PSD diz que a verdade é que há uma diminuição de 21%. Mas o PSD diz mais, diz também que para 2015 está prevista uma diminuição nas verbas previstas para sectores como a Ação Social e Educação. Segundo Flamiano Martins, o executivo socialista vai apostar na festa descurando as necessidades básicas das famílias, que estão a passar por maus momentos. “O orçamento que foi aqui aprovado pela maioria PS não demonstra, quanto a nós, aquilo que se diz no relatório. O relatório diz uma coisa e depois de analisados os números as coisas são diferentes. Diz-se que há um aumento de transferências para as juntas de freguesia e o que nós constatamos é que há uma diminuição de 21%, isto é o que diz o documento preto no branco”, garante. JORNAL DISTRITOCAMINHA O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 Partido Socialista e o do Dólmen da Barrosa também. Se está a referir-se aos dos funcionários, deixe-me lembrar que também foram eles que avançaram para Tribunal”, esclareceu. Contas das piscinas continuam a dar que falar “O documento apresenta ainda uma diminuição nas verbas atribuídas à educação e à ação social, e um incremento brutal nos eventos, na cultura e no desporto”, acrescenta. Por tudo isto o PSD considera que o Orçamento para 2015 “é um orçamento desequilibrado”. Na opinião do vereador do PSD seria necessário olhar mais para as famílias e para o tecido social e económico do concelho, “em vez de estarmos aqui a pensar em grandes eventos para animação turística quando existem pessoas no concelho a passar mal e quando há freguesia que não têm dinheiro para limpar as valetas ou arranjar os caminhos”. preparadas, trabalhadas e com projetos prontos, e falamos da Biblioteca de Caminha, Mosteiro de São João d’Arga e eco-vias”. “Ainda bem que haviam projetos para avançar”, sublinha a vereadora que acusa o executivo socialista de usar o trabalho dos outros em mérito próprio. “Mas isto é algo a que já nos começamos a habituar”. Liliana Silva criticou ainda o executivo por considerar “seus” eventos estruturantes como a Feira Medieval, Festa do Mar e da Sardinha, Viagens à Terra Nova e Entre Margens, quando na verdade apenas criou os dois últimos que até nem correram assim tão bem, “como o próprio presidente da câmara admitiu”. Um orçamento Relativamente às transferências correntes do Estado, o denominado FEF, a que dá vereadora social democrata lembra que continuidade em 2014 as verbas foram de 5.618.817 a atoardas e em 2015 serão de 6.100.023. “Estainsultuosas mos a falar em quase meio milhão de Liliana Silva, vereadora do PSD, con- euros. A verdadeira vitamina desta orsiderou que o orçamento para 2015, “dá çamento é a maior comparticipação do continuidade a atoardas bombásticas, Estado”, considerou. repetitivas, desrespeitosas e até insultuosas”, com as quais o PSD diz não Um orçamento poder compactuar. estruturado em A vereadora lembrou que o executi- cinco eixos vo socialista apoiou a abertura do Continente, no coração de Vila Praia de Miguel Alves defendeu-se das críAncora, mas esqueceu-se de cumprir ticas da oposição afirmando que o promessas eleitorais como a abertu- Orçamento para 2015 está pensado ra da passagem pedonal da Travessa para desenvolver o concelho, estando Teatro, obra que não vem referen- do, por isso mesmo, estruturado em ciada no Orçamento para 2015, assim cinco eixos fundamentais. como não vem também qualquer indi- “Estamos a falar de um orçamento cação sobre outras promessas eleito- que verte uma estratégia muito vinrais como a transformação da escola cada, bem definida e esturrada em de Vilarinho na sede da Academia de cinco eixos fundamentais: O eixo Música Fernandes Fão, ou a Zona In- do desenvolvimento económico e dustrial de Vilar de Mouros. E para o da criação de emprego; o eixo ligaFestival de Vilar de Mouros estão pre- do à sustentabilidade da nossa sovistos apenas 16 mil euros. “Será ou- ciedade, à coesão, à paz pública, à tro ano zero?”, questionou. educação; o eixo ligado à qualificaA autarca, que é também líder da con- ção dos espaços públicos e do sercelhia do PSD de Caminha, sublinhou viço público prestado não só ligado que os grandes projetos que o executivo às questões do urbanismo mas tamcamarário diz que vai fazer no próximo bém ligado às áreas da cultura e do ano foram deixados pela anterior Câ- desporto; a questão da participação e mara liderada pelos sociais democratas. de uma nova governação, mais inclu“Afinal as únicas obras estruturantes siva e mais participada, e finalmendeste novo orçamento mais não são do te o lançamento ou relançamento de que as que o anterior executivo deixou uma ideia de um concelho de Cami- nha mais forte onde urge recuperar o prestígio que foi perdido durante estes últimos anos. São estes os eixos fundamentais de atuação do município”, sublinhou. Mais de 1 milhão de euros para pagar processos judicias Um milhão e duzentos mil euros é quanto a Câmara de Caminha vai ter que pagar em processos judiciais que transitaram do anterior executivo e cujas sentenças foram desfavoráveis à Câmara. Os valores foram avançados por Miguel Alves que lamentou esta situação, referindo que a verba corresponde em grande parte ao dinheiro que a Câmara conseguiu poupar no último ano e que podia ser investido em obras no concelho. “Poupamos para poder alavancar o investimento no concelho de Caminha. Estamos a falar de um montante de um milhão de euros que curiosamente corresponde a uma verba que tivemos que incluir no orçamento de 2015 para pagar os processos judiciais perdidos e sem possibilidade de recurso. Estamos a falar de um montante de um milhão e duzentos mil euros que vamos ter que pagar”. Segundo o autarca este milhão e duzentos mil euros são o resultado de se ter andado durante anos a tratar assuntos “a golpes de processos judiciais”. “ É um daqueles valores que não têm projeção politica nenhuma, que não vai permitir fazer obra nem lançar um foguete sequer. Mas temos que pagar porque é o cumprimento do dever”, sustentou Perante as acusações de Miguel Alves a vereadora Liliana Silva saiu em defesa do anterior executivo justificando que os processos não foram espoletados pelo executivo de então e que este apenas se tinha limitado a defender-se em Tribunal. “Não se esqueça que não foi a Câmara que interpôs os processos. Relativamente ao do Dr. Dionísio é um processo que já vinha do tempo do Uma das questões que mais dividiu no último ano PS e PSD na Câmara de Caminha foi a forma de contabilizar a dívida das piscinas de Vila Praia de Âncora. No ano passado foi contabilizada na globalidade, fazendo a dívida do município disparar para os 35 milhões de euros, sob os protestos do PSD que argumentou que esse tipo de contabilidade era ilegal. Em 2015 o PS vai contabilizar apenas os gastos referentes àquele ano com o equipamento. “Vamos ter que pagar as rendas todas durante o próximo ano que correspondem a cerca de 800 mil euros. No ano passado o que aconteceu foi que se contabilizaram 19 milhões que é quanto vão custar as piscinas, verba que corresponde ao passivo. Em cada orçamento contabilizamos o que temos que pagar em cada ano, neste caso 800 mil euros fora as despesas que correspondem a mais ou menos 60 mil euros por mês”, explicou. O debate do Orçamento para 2015 ficou ainda marcado pelo protesto dos vereadores do PSD que manifestaram “total repulsa” pela forma como foram tratados em todo o processo, garantindo que “não foi cumprido o estatuto da oposição”. Os sociais democratas queixaram-se de não lhes ter sido dada toda a informação para acompanhar a elaboração do orçamento e de não terem sido ouvidos como competia. Menos despesa com pessoal em 2015 Em 2015 a Câmara de Caminha vai ter menos funcionários e por isso mesmo a despesa com os trabalhadores do município vai diminuir. Este é de resto um dos grandes objetivos do Plano de Atividades e Orçamento para o próximo ano apresentado pelo executivo PS. Segundo Miguel Alves, presidente da Câmara de Caminha, esta diminuição de encargos com pessoal, “registada pela primeira vez em muitos anos”, vai ser possível porque durante 2014 não foi feita qualquer admissão para os quadros da Câmara, apesar das muitas necessidades. “Infelizmente temos uma câmara que em termos de recursos humanos está completamente desequilibrada. É uma câmara que nos permite dizer que temos gente a mais e gente a menos. Isto parece contraditório, mas a verdade é que nos falta gente nos jardins, nas ruas, na limpeza, pedreiros, calceteiros, eletricistas e carpinteiros. Falta-nos muita gente mas a verdade é que temos um quadro de pessoal gigantesco com cerca de 290 funcionários”. O chefe do executivo lembra que ao contrário do que aconteceu em 2013, ano em que entraram para a Câmara 36 pessoas, em 2014 não foi feito um único contrato. “É preciso ver que a contratação dessas 36 pessoas engrossou a fatia das despesas com o pessoal. Este ano não, pelo contrário, saíram dois funcionários que deixaram de estar no quadro”. Os contratos a termo também deixaram de existir na câmara e, além disso, alguns foram para a reforma. “É por isso que embora impenda sobre a câmara a ameaça de termos que pagar 100 mil euros de multa por incumprimento da descida do número de funcionários no ano de 2013, este ano esse risco não existe porque cumprimos a lei do orçamento de estado e diminuímos em 2% o número de funcionários da Câmara”. Miguel Alves diz que isto só é possível graças a “um grande esforço de vermos partir pessoas que faziam um bom trabalho e que eram importantes no funcionamento da câmara. Neste momento não as podemos substituir porque não temos qualquer possibilidade de colocar pessoas no quadro”. As “caras novas” que neste momento se veem a trabalhar na Câmara são resultantes de estágios profissionais, como admitiu ao Jornal C Miguel Alves. “A Câmara tem seguido algumas das possibilidades que as decisões do Governo lhe permitem. De facto existe pessoas a trabalhar em estágios profissionais na Câmara Municipal, o que para nós é uma vantagem porque são pessoas que vêm a custo zero. Estamos a falar de pessoas que acabam os seus cursos, gente do concelho de Caminha que quer e precisa de fazer esse estágio”. Para além dos estágios profissionais existem também pessoas a trabalhar na câmara no âmbito dos contratos de emprego e inserção. “São contratos que o Governo também disponibiliza junto das instituições com o apoio da Segurança Social que paga a quase totalidade desses montantes, cabendo à câmara 20%”. Segundo Miguel Alves essas pessoas que estão no Fundo de Desemprego são colocadas onde existem lacunas. “É o caso de jardins, escolas, etc.” |7 JORNAL DISTRITOCAMINHA O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 CAMINHA Câmara admite recorrer a empréstimo bancário para pagar um milhão e duzentos mil euros em processos judiciais A Câmara Municipal de Caminha vai gastar no próximo ano um milhão e duzentos mil euros em processos judiciais. A verba, que consta do Plano de Atividades e Orçamento para 2015, diz respeito a 5 processos distintos que já transitaram em julgado e que resultam, segundo Miguel Alves, de “decisões políticas” tomadas no passado. Segundo o autarca “são processos que vão custar muito dinheiro ao município mas que têm que ser pagos porque o Tribunal decidiu de forma definitiva que a Câmara não tinha razão quando agiu da maneira que agiu”. 500 mil euros para proprietário de edifício na Rua Direita Antigos proprietários da Quinta da Barrosa vão receber 240 mil euros O processo “mais pesado” do ponto de vista financeiro diz respeito ao de um edifício situado na rua Direita, onde funcionou durante alguns anos a secção de obras da Câmara de Caminha. Os serviços funcionaram nesse edifício enquanto decorreram as obras no antigo hospital da Misericórdia, local para onde foram transferidos mais tarde todos os serviços camarários. Na altura a câmara ocupou por contrato de arrendamento esse espaço que pertencia ao Dr. Dionísio Marques, tendo procedido a obras de altera- Um terceiro processo diz respeito aos terrenos do Dólmen da Barrosa, um processo que se arrasta há mais de vinte anos e que vai obrigar ao pagamento de 240 mil euros aos antigos proprietários da Quinta da Barrosa. Recorde-se que a Câmara se comprometeu na altura a entregar aos antigos proprietários daquela Quinta uma quantia em dinheiro pela expropriação dos terrenos, mas a verdade é que apesar de expropriados os terrenos nunca foram utilizados para o fim a que se destinavam e a totalidade da dívida também não foi paga. Em 1985 a autarquia celebrou com os proprietários uma escritura de compra e venda tendo em vista a construção de um conjun- ção e adaptação no seu interior. Assim que as obras no hospital ficaram concluídas a câmara decidiu abandonar o edifício da rua Direita, transferindo para o novo edifício os serviços. Segundo Miguel Alves, presidente da Câmara de Caminha, o processo de rescisão do contrato não foi bem conduzido tendo resultado num processo judicial. “O que acontece é que a chave tinha que ter sido devolvida ao seu legitimo proprietário e o espaço tinha que ser entregue tal como tinha sido recebido na altura do arrendamento. Isso nunca aconteceu e por isso as rendas continuaram a ser cobradas durante anos a fio mas não foram pagas nem sequer depositadas. Por causa desta birra a Câmara foi condenada a pagar todas as rendas não pagas e a entregar o espaço tal como o recebeu”. Neste momento o valor a pagar ao proprietário do referido edifício está muito perto do meio milhão de euros e Miguel Alves diz que não há acordo possível. “Eu tentei fazer acordo com a parte mas a verdade é que a parte não é obrigada a fazer acordo com a Câmara”. 260 mil euros para pagar campo relvado do Âncora Praia Embora menos pesado mas também “bastante oneroso”, é o processo relativo ao arrelvamento artificial do campo do Âncora Praia, que ascende a 260 mil euros. |8 Segundo e Miguel Alves tratase de um processo cujo devedor original era o Âncora Praia mas, por protocolo e decisão do anterior executivo, cabe agora à Câmara assumir essa despesa. “Neste momento a Câmara está condenada, sem possibilidade de nenhum recurso, a pagar 260 mil euros a quem colocou a relva artificial no campo do Âncora Praia”. to habitacional naquele local. Em 1993, na sequência de um processo judicial que correu em Tribunal e em que eram partes a Câmara de Caminha e os vendedores da referida Quinta Da Barrosa, foi lavrado o Termo de Transação, no qual a autarquia se comprometia a entregar dois apartamentos de tipologia T2 e T3. Por ali existir um Dólmen de valor histórico, a população local insurgiu-se contra o projeto do conjunto habitacional da Barrosa, o que levou o executivo a desistir da sua construção. Durante 20 anos os proprietários dos terrenos ficaram sem a propriedade e sem os apartamentos que a Câmara se tinha comprometido a entregar. Duas décadas após a expropriação e como os terrenos não foram utilizados para o fim que motivou a compra forçada, os herdeiros escreveram em 2013 ao executivo dizendo que desistiam da possibilidade de reversão dos terrenos a favor dos familiares – uma hipótese prevista na lei – se, em troca, a Câmara de Caminha cumprisse o prometido, ou seja a entrega dos referidos apartamentos. Na sequência desta troca de correspondência a Câmara aprovou no ano passado, por unanimidade, o pagamento da dívida aos proprietários da Quinta da Barrosa. Ao que o Jornal C apurou junto do atual presidente da câmara a dívida não vai ser paga em apartamentos mas sim em dinheiro. “São 240 mil euros que terão que ser pagos pelo atual executivo”, avança Miguel Alves. JORNAL DISTRITOCAMINHA O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 Funcionária e EX-vereador afastados também vão receber indemnização Só nos 3 processos anteriormente referidos (edifício da Rua Direita, Relvado do Âncora Praiae e Quinta da Barrosa) a câmara vai gastar um milhão de euros, mas Miguel Alves diz que há mais. “Existem ainda alguns processo relacionados com recursos humanos, sendo que o mais famoso diz respeito à anterior secretária pessoal da ex-presidente de Câmara que foi afastada das suas funções. A decisão final e definitiva sobre esta matéria foi conhecida já no decorrer deste mandato e vai levar a que a Câmara tenha que pagar à funcionaria Teresa Amorim 60 mil euros”. A primeira sentença a tornarse definitiva já no decorrer do atual mandato do PS foi a do processo relativo ao ex-vicepresidente da Câmara de Caminha, Engenheiro Bento Chão, que foi afastado das suas funções de vereador. “O Tribunal considerou que esse afastamento foi ilegítimo e por consequência a Câmara teve que pagar todos os acertos de vencimento. Essa verba, no montante de 100 mil euros, já foi paga porque foi logo a primeira que nos chegou”. A juntar a estes processos cujas sentenças já são definitivas, Miguel Alves dá conta de um outro que chegou há relativamente pouco tempo ao conhecimento da Câmara e que tem a ver com a anulação da decisão de permitir um loteamento junto ao Castro do Coto da Pena. Segundo o chefe do executivo “o Tribunal considerou que a Câmara de Caminha não podia ter autorizado aquele loteamento naquele local. Ao fazê-lo e ao não ser autorizado, o Tribunal entende que as expetativas do empreiteiro, pai do exvice-presidente da Câmara de Caminha, foram goradas e por isso está sobre a mesa um pedido de indemnização avultado. Estamos a prever um montante de cerca de 200 mil euros”, avança Miguel Alves. Referindo-se aos processos que impendem sobre a Câmara o autarca diz que este é “o retrato que temos, mas é um retrato que não está completo”, sublinha. Segundo o autarca a situação não fica por aqui e há cerca de duas semanas chegou à Câmara de Caminha mais uma sentença do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga que torna definitiva a decisão de anulação da deliberação da Assembleia Municipal do Plano e Orçamento de 2008. Miguel Alves considera que esta é uma decisão “grave” e revela que neste momento os juristas da câmara se estão a debruçar sobre ela. “Eu espero que não venha a ter implicações muito graves para o município mas, termos uma decisão que anula um documento tão importante como o Plano de Atividades e Orçamento que serviu para o exercício de 2008, é de facto uma situação muito complicada. Vamos ver. Eu quero ser positivo e espero que não haja nenhuma consequência de maior”. Sem capacidade para resolver de uma só vez o pagamento de todas as implicações financeiras relativas a estes processos, Miguel Alves explica que decidiu inscrever os montantes no balanço, ou seja na dívida da Câmara, para posteriormente poder registar na despesa e, caso seja necessário, poder contrair um empréstimo de curto prazo para poder pagar. “Neste momento o executivo pondera seriamente, para poder cumprir com estas sentenças judiciais e não ser acusado de gestão danosa e de não cumprir com as decisões judiciais, contrair um empréstimo de curto prazo que lhe permita pagar estas dívidas”. Esta é, segundo o chefe do executivo caminhense, “a hipótese mais séria a que a câmara pode recorrer para cumprir com as suas obrigações”. Segundo Miguel Alves estes processos são “pesos mortos que não ajudam a progredir”, mas considerou que é sua obrigação enquanto presidente da Câmara pagar a quem se deve, não só nestes como noutros casos, “nomeadamente aos nossos fornecedores cumprindo sempre a lei dos compromissos e investindo também na nossa economia. É esse o nosso compromisso”, rematou. “Processos judiciais são desculpa para contrair empréstimo” acusa o PSD Primeiro foram os “pregos”agora são os “processos judiciais”, tudo “desculpas” do PS para desviar a atenção do Orçamento, acusa a concelhia do PSD que diz que os “processos judiciais” são uma mera desculpa dos socialistas para contraírem o empréstimo de que necessitam para pagar a quem devem. Em comunicado, o PSD considera que os argumentos do PS não passam de “uma estratégia de comunicação” do executivo “cujo objetivo é desviar a atenção deste orçamento “para o que sendo essencial lá não consta”. Para o PSD o PS quer justificar a questão dos processos judiciais alegadamente da responsabilidade do PSD, com a “quase certa” contratação de um empréstimo e as dificuldades financeiras por si criadas “com o gastar de dinheiro descontrolado”. “Com o cenário dos processos o PS constrói a desculpa para o empréstimo a curto prazo que precisa de contrair para pagar a quem deve”, acusam os sociais democratas. Em vez de contrair um empréstimo o PSD aconselha o presidente da Câmara a cobrar a dívida a La Guardia, considerando que assim a Câmara já teria dinheiro para pagar a quem deve. ”Não suspenda o processo em tribunal. Mostre e torne público o acordo que tem. Com o valor da divida da Câmara de La Guadia para com Caminha, paga estes e outros processos que de certo também irão existir na gestão socialista”. Relativamente aos processos o PSD acusa o executivo de “desnorte” ou de lhe terem “contado mal” a história e por isso faz questão de ”repor a verdade dos factos” Os sociais democratas esclarecem que “nenhum dos processos citados foi decorrente de qualquer ação judicial intentada pela Câmara contra as pessoas citadas e, ao contrário do que é afirmado, no caso dos processos relacionados com recursos humanos para além de não ser verdade a não admissibilidade de recurso, também os mesmos processos intentados contra a Câmara não resultam de decisões do foro pessoal, mas de decisões tomadas em deliberação do órgão camarário, uma delas por votação secreta”. No comunicado, os sociais democratas explicam detalhadamente a sua versão sobre cada um dos processos, pelo que remetemos para a sua leitura para nas páginas 8 e 9 deste jornal. No documento o PSD esclarece passo a passo todos os processos, começando pelo do campo relvado do Âncora Praia. Em relação a este lembra que não existe nem nunca existiu nenhum processo judicial na Câmara ou contra a Câmara, relativamente à construção deste campo Relvado. Quando ao processo do Dr. Dionísio Marques relacionado com o aluguer de um edifício na Rua Direita, o PSD esclarece que o mesmo resulta de uma ação intentada contra a Câmara. Finalmente o processo da Quinta da Barrosa foi “um processo herdado”, sublinha. “Mas qual é a câmara no país que não tem processos em Tribunal?” questiona o PSD que acusa o PS de tratar o documento mais importante do município, com “leviandade”, reduzindo-o e justificando-o com os problemas que fazem parte da gestão corrente municipal e são comuns a todos os municípios”. Para o PSD a discussão proposta pelo PS em relação ao Plano de Atividades e Orçamento “desvaloriza Caminha” diminuição de pessoal “é demagogia” A diminuição de funcionários camarários e por consequência a diminuição dos encargos com o pessoal em 2015, anunciada pelo executivo socialista é, para o PSD, mais uma “demagogia” do orçamento. O PSD não percebe as contas da câmara e pergunta como é que dizem que reduzem ao pessoal, quando aumentam a despesa em 6%. “Quantos funcionários despediram? Um. Estranhamente a anterior Presidente da Junta de Vilar de Mouros eleita pelo PSD”. Quanto à necessidade de incluir nos quadros mais jardineiros, pedreiros e calce- teiros, o PSD lembra que num passado recente, com o mesmo número de funcionários, “o PSD tinha as suas vilas e freguesias limpas e cuidadas”. Os sociais democratas acusam ainda o executivo de não ter verbas para contratar jardineiros, pedreiros e calceteiros, “mas admitem juristas, jornalistas, assessores, assistentes sociais, contadores de histórias, etc.”. Quanto ao estágios profissionais, o PSD alerta para os custos políticos de tais contratações. “Dizem que reduzem as verbas de pessoal, mas admitem na Câmara, para estágios profissionais, o quartel-general da juventude socialista, bem como candidatos e filhos de candida- tos nas listas do PS. Estas admissões existem, são reais e têm custos, sobretudo políticos”. Relacionado ainda com a questão do pessoal, o PSD lembra a tão propalada “unidade de queimados” denunciada pelo PS em altura de eleições, mas que segundo o PSD se mantem intacta. De resto o PSD diz mesmo que a essa “unidade de queimados” foram acrescentadas outras unidades novas “que nem queremos apelidar” mas que segundo o PSD alimentam perseguições e vinganças do séquito que serve e rodeia o presidente da Câmara. |9 JORNAL O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 CAMINHA O ORÇAMENTO PARA 2015 DA GESTÃO SOCIALISTA O Orçamento dos três “D” O orçamento Demagógico que constrói cenários! Que Deturpa factos! - Que DESVALORIZA CAMINHA! A alegada POUPANÇA! Como o ano passado o Orçamento era o dos pregos e não tinha dinheiro, para justificar o dinheiro que gastou, este ano o Sr. Presidente diz que poupou! O problema é que não poupou, simplesmente NÃO PAGOU! Diz que não tem dinheiro mas contrata espectáculos, festas, festinhas e eventos isolados, que não dignificam o Concelho e particularmente o Centro Histórico de Caminha. NÃO TEM POLÍTICANEM ESTRATÉGIA CULTURAL. Contrata sem antes cabimentar, sem emitir a respetiva requisição. Não emitindo fatura não existe dívida e portanto, um serviço contratado por exemplo em Julho e ainda sem fatura, só será pago no ano seguinte e ainda com 90 dias para pagar! Se nas nossas casas compramos produtos e não os pagamos, será isto poupar?! Ou será criar dívida e ganhar tempo à conta do dinheiro dos outros?! É por isto que “poupa”, por- |10 que não paga a tempo e horas! Que o digam OS FORNECEDORES, a “arder” com o dinheiro, que sabem bem que falamos verdade! Sabem bem que prestaram o serviço, que ainda não receberam, nem sabem quando vão receber! Que o digam os Prazos Médios de Pagamento já aumentados para cerca de 145 dias! Que gestão é esta?! Diz que não tem dinheiro mas prescinde de receitas e depois antecipa e prepara já o cenário da desculpa politica, para a contracção de um empréstimo de curto prazo do qual o Município vai ter que suportar juros e encargos?!! Diz que não tem dinheiro mas não cobra as dívidas e ainda cria mais despesa! Quanto custa por dia ao Município aquela “draguinha”? 900 Euros por dia!! É o Senhor Presidente….que o diz, mas não tem dinheiro! Não tem dinheiro? Então porque continua a gastar no que é supérfluo?! Nas nossas casas quando não temos dinheiro para o que é essencial gastamos em festas? Perdoamos a quem nos deve? Prescindimos de dinheiro que temos a receber? Em cerca de dois meses este executivo aumentou as dívidas e compromissos (registadas) de 1 milhão para 3 milhões de euros! Fala consecutivamente das contas dos outros mas NÃO PRESTA CONTAS A NINGUÉM da sua gestão! Não responde a requerimentos! Não explica o que CONTRATOU, O QUE PAGOU, e o QUE TEM PARA PAGAR! Gere o dinheiro público que é de todos sem prestar contas a ninguém como se de dinheiro seu se tratasse! Não presta contas aos Munícipes e arranja consecutivamente “bodes expiatórios” para a sua completa INÉRCIA! DETURPA OS FACTOS- Primeiro os “pregos” agora os “processos”! to para o que sendo essencial lá não consta, como adiante demonstraremos. Quer justificar a quase certa contracção de um empréstimo e as dificuldades financeiras por si criadas com o gastar de dinheiro descontrolado, com os processos judiciais alegadamente da responsabilidade do PSD. Acontece que não fora a pressão política do PSD na Câmara e da Assembleia Municipal, o Senhor Presidente quase perdoa, desculpa e no mínimo é benevolente para com a cobrança da dívida de La Guardia de cerca de dois milhões de euros. Tanta compreensão e benevolência para com o correligionário político do executivo do PS da Câmara de La Guardia! Que valores pagou já a Câmara de La Guardia? Não diz. Não presta contas! Que acordo foi feito? Não mostra, nem diz! Não presta contas! PROCESSOS De uma coisa temos a certeza, foi uma Câmara de gestão JUDICIAIS: socialista que fez a opção poA estratégia de comunicação lítica do ferry, quando a Pondeste executivo passa por des- te era viável e possível, como viar a atenção deste Orçamen- o PSD então defendeu! Foi também a atual gestão socialista na Câmara que nada fez para que o ferry se mantivesse, que o parou, e só por isso a dívida não aumenta! Ao contrário do que disse em campanha eleitoral demonstrou já, QUE NÃO TEM SOLUÇÕES, NEM ESTRATÉGIA POLITICA para o ferry e para Caminha, que necessita absolutamente desta ligação transfronteiriça. Com o cenário dos processos constrói a desculpa para o empréstimo de curto prazo que precisa de contrair para pagar a quem deve! Não peça o empréstimo! Cobre a dívida a La Guardia! Não suspenda o Processo em Tribunal! Mostre e torne público o novo acordo que tem! Mostre e torne público que os pagamentos estão a ser feitos e que o alegado novo acordo nunca visto está a ser cumprido. Com o valor da dívida da Câmara de La Guardia para com Caminha, paga estes e outros processos que decerto também irão existir na gestão socialista! O desnorte é tanto que ou não sabe, ou lhe contaram mal a história. A verdade dos factos: - Nenhum dos processos citados foi decorrente de qualquer acção judicial intentada pela Câmara contra as pessoas citadas; -Ao contrário do que é afirmado, no caso dos processos relacionados com recursos humanos para além de não ser verdade a não admissibilidade de recurso, também os mesmos processos intentados contra a Câmara estes não resultam de decisões do foro pessoal, mas de decisões tomadas em deliberação do órgão camarário, uma delas por votação secreta. Campo Relvado do Âncora Praia - Que fique bem claro que não existe nem nunca existiu nenhum processo judicial na Câmara ou contra a Câmara, relativamente à construção do Campo Relvado. - Que fique bem claro que não existem nem nunca existiram dívidas do Município aos Aurélios Martins Sobreiro por conta desta empreitada; - O executivo do PSD num Concelho onde não existia um único campo relvado, teve o mérito de em 12 anos construir um Campo Relvado Municipal (Campo Morber), onde até o Cerveirense gosta de vir treinar! E apoiar a construção de mais dois campos relevados ao Ancorense e ao Âncora Praia Futebol Clube. - No caso destes dois últimos, as Juntas de Freguesia fariam uma comparticipação e o restante valor seria angariado através de empréstimos a contrair pelos clubes, sendo que o Município por protocolo estabelecido e aprovado em reunião de Câmara, suportaria os custos da mensalidade com o empréstimo. - O Ancorense conseguiu que o empréstimo bancário lhe fosse concedido, contra garantias pessoais dos seus dirigentes e foi dessa forma que foi financiado e construído o campo relvado. - As duas obras foram concursadas e adjudicadas pelos Clubes e portanto, embora apoiadas e financiadas na quase totalidade pelo Município, não se tratavam de obras Municipais. - Como já é típico e habitual o Partido Socialista na campanha não quis evidenciar nem reconhecer o esforço financeiro de cerca de 1.500 Milhão de investimento no desporto, antes quis mentir e dizer à população que o Município tinha uma dívida para com a empresa AURÉLIO MARTINS SOBREIRO! - Terá de ser ter em conta a crise financeira e bancária, que inviabilizou que o Âncora Praia conseguisse também o financiamento. Assim, foi alterado em reunião de Câmara e celebrado novo contrato programa e o Clube foi apoiado diretamente com verbas que por sua vez transferia para o empreiteiro. - A empresa Aurélio Martins Sobreiro teria de pagar a subempreitada de colocação de relva à empresa Global Stadium, Lda. - Em 31.10.2011 a Aurélio Martins Sobreiro entra em processo de insolvência. - Em 23.12.2011, o Município procedeu ao pagamento da última tranche no montante 145.411,15€. - Ambas as empresas vêm reclamar o pagamento ao Clube que na dúvida sobre a quem pagar, solicita um parecer jurídico que resulta inconclusivo e o leva a decidir devolver o dinheiro à Câmara Municipal. - Comprovam-no a cópia do JORNAL O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 CÓPIA DO OFÍCIO E DO CHEQUE DEVOLVIDO PELO ÂNCORA PRAIA À CÃMARA MUNICIPAL DE CAMINHA ofício e do cheque que se divulga, para esclarecimento da verdade, preservação do bom nome do Clube e dos seus dirigentes e do anterior executivo, que infelizmente o atual executivo quer envolver nesta teia de mentiras e cenários! - Se há agora uma decisão que esclarece e define, o Município que tem na sua posse o dinheiro só tem que honrar os com- promissos assumidos através do contrato programa e resulta óbvio que esta decisão do Tribunal que impende sobre o Âncora Praia, só influencia o Município por contra do con- DISTRITOCAMINHA trato programa e não por qual- executou a sentença? O QUE quer processo judicial da nos- FEZ AO DINHEIRO? Gastousa responsabilidade. o em mais um espectáculo?! Passou um ano e o executivo Acção Dr. do PS “guarda” este assunto, sem percebermos qual o intuiDionísio to. Isto sustenta algumas das Mais uma vez são deturpa- queixas anónimas que aparedos factos: ceram no nosso concelho, es- Também este processo re- tranhamente em período de pré sulta de uma acção intentada campanha eleitoral e para cacontra a Câmara. pitalizar politicamente com as - Antes do ano de 2000, a Câ- más decisões que o partido somara de gestão socialista alu- cialista tomou no passado e que ga as Instalações propriedade eles conheciam bem. do Dr. Dionísio para aí instalar Já se esqueceram que só no os Serviços de Obras da Câma- processo do Fundo Social que ra e celebra um contrato de ar- o PSD herdou dos seus anteriorendamento que para além de res, assumiu pagamentos na orautorizar obras, permite a sua dem dos 400 mil euros? utilização para esse fim e que é completamente omisso relati- Processo da vamente à forma e ao modo da Quinta da entrega de tais instalações no Barrosa caso de cessação do contrato. - O edifício é completamente Este foi mais um processo que alterado relativamente ao seu o executivo do PSD herdou! estado inicial. -O Partido socialista, quis fa- Também no ano de 2000, é zer nos terrenos da Quinta da assinado um contrato de arren- Barrosa um loteamento social. damento com a Santa Casa da - Negociou com os proprietáMisericórdia, para Instalação dos rios a venda dos terrenos com Serviços Municipais, que acaba a contrapartida de entrega de por se concretizar com a requa- dois apartamentos novos tipolificação e financiamento já exe- logia T2 e T3, no Bairro Socutadas pelo anterior executivo cial que viesse a ser construído; do PSD e cuja instalação ocorre - Nunca constroem o Bairpor volta do ano de 2005; ro Social e nunca entregam os - Quando se procede à entrega apartamentos que serviram de da chave e do edifício junto à contrapartida; biblioteca, o senhorio não acei- - Os herdeiros intentam uma ta a entrega do mesmo e inten- acção contra a Câmara e os ta uma acção contra a Câmara. decisores políticos do negócio - A decisão do Tribunal da 1ª de então, apresentam-se no triInstância é favorável ao Municí- bunal como suas testemunhas pio e o Senhorio recorre para o contra o Município; Tribunal da Relação cuja senten- - A Sentença é favorável ao ça lhe é favorável, tendo o gabi- Município desde que sejam nete jurídico da Câmara Muni- cumpridas as contrapartidas, cipal recorrido para o supremo, ou seja ser construído o Bairque mantém a decisão do Tri- ro Social e serem entregues os bunal da Relação. apartamentos. - Toda a gente percebe que - O anterior executivo do PSD existiram decisões favoráveis propõe aos interessados que liao Município e ao Senhorio e bertem o ónus e a exigência da que se trata de jurisprudência Construção de um Bairro Soe de interpretação jurídica ava- cial em Vila Praia de Âncora, liada em sede própria, nos tri- propondo que os apartamentos bunais e no tempo da lide dos possam ser “usados” e noutro processos. local o que acaba por ser acei- O Município conhece esta sen- te pelos herdeiros e deliberado tença no final do ano de 2012. e aprovado por unanimidade Promove várias reuniões para com os votos favoráveis do PS acordar as obras a efetuar com e do PSD em reunião de Câos técnicos da Câmara e com re- mara de 2 de Maio. presentantes do Senhorio. - Se o actual executivo não - Inscreve na conta de provi- quer cumprir o acordo que o sões do Orçamento de 2012 a liberta do ónus da sentença, só verba para proceder ao paga- tem um caminho:- cumpre a mento e para as obras necessá- sentença, constrói o Bairro Sorias a serem executadas por fun- cial e entrega os apartamentos cionários do Município; novos aos herdeiros! Simples! - Decorre o período eleitoral e o PS vence as eleições. Qual é a Câmara no país que Porque não pagou? Porque não não tem processos em Tribunal? Será que Viana não tem processos em Tribunal? E Lisboa não terá processos em Tribunal? Que responsabilidade é esta que trata o documento mais importante do Município com tamanha leviandade, que na discussão o reduz e o justifica com os problemas que fazem parte da gestão corrente Municipal e são comuns a todos os Municípios. Até a discussão que o PS propõe desvaloriza Caminha! ESTE ORÇAMENTO É MAIS UM ANO ZERO PARA CAMINHA! ONDE ESTÃO OS PROMETIDOS INVESTIMENTOS ESTRUTURANTES PARA CAMINHA? Os únicos investimentos previstos e com significado são os projetos e candidaturas já apresentadas e preparadas pelo PSD: ECOVIAS; BIBLIOTECA E OBRAS NO Mosteiro de S. JOÃO D’ARGA Onde estão inscritos e previstos neste Orçamento os projetos e investimentos das promessas eleitorais feitas em campanha? - Os novos mercados? - E a Marginal de Caminha? - O cais dos pescadores? - E o Centro Coordenador de Transportes? - O Cineteatro de Vila Praia de Ancora? - A travessa do Teatro? - O auditório das muralhas? - O Túnel na estrada Nacional 13 em Âncora? - A Escola de Vilarinho? - A nova Academia de Música? Como já esgotaram dois Orçamentos E NADA FIZERAM, NEM DE MAIS NEM DE MELHOR, ou se apressam ou correm o risco de não cumprir as promessas eleitorais ou de executarem obras eleitoralistas, como eles próprios gostam de apelidar ! Neste orçamento não está previsto qualquer investimento significativo para Vila Praia de Âncora, mas já não estranhamos e também já todos percebemos porquê: É porque o grande investimento desta Câmara para Vila Praia de Ancora é: A CONSTRUÇÃO DO CONTINENTE! Grande Eficácia: Começam a obra sem terem propriedade plena de todos os terrenos. Com grande mágica e rapidez alteram o projeto e iniciam a obra sem terem projeto definitivo aprovado. Com grande empenhoContinua pes- |11 JOrnaL O CamInHenSe, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 soal do sr. presidente, que se desloca pessoalmente ao porto para defender este projeto, passamos a saber que é pessoal a total responsabilidade politica pela eliminação de mais de 80 postos de trabalho que se vão perder só em Vila praia de Ancora, para criar cerca de 30 (os outros 15 vêm com a sede) e quiçá cumprir as promessas eleitorais! os 90 que prometeu em campanha, sabe-se lá com que dons advinhatórios, eventualmente correspondem nas contas do custo/beneficio aos que se vão perder! Não há dúvidas que com grande eficácia vão conseguir a grande obra antes do Natal! Na campanha prometeu DIáLoGo mas decidiu sozinho que o centro urbano de Vila praia de Âncora era a melhor localização para a instalação de uma grande superfície que vai sEcAr todo o comércio à sua volta! Não dialogou, DEcIDIU! Não dialogou com as juntas, ou com o Movimento, ou com os comerciantes, DEcIDIU! para o bem e para o mal esta é a grande obra e o grande investimento deste ano de gestão socialista e mais uma vez NÃo DEU coNtAs A NINGUÉM! Sem rumo, Sem força e Sem eStratéGia! onde está a verba para o Balcão do Empreendedor? Eventualmente não faz falta porque depois da vinda do continente restarão poucos empresários…. onde está a estratégia para a pEscA e para a AGrIcULtUrA no nosso concelho? o que vai fazer à Venda de pescado de Vila praia de Ancora e de caminha quando o continente abrir? Quer fazer crer que vendem o peixe e outros produtos para o continente, mas toda a gente sabe que o continente tem duas centrais de compras e que impõem preços de venda com que os nossos pequenos produtores não podem competir! onde está a EstrAtÉGIA E poLItIcA DEsportIVA deste orçamento? Limitam-se a inscrever e a dar continuidade aos eventos desportivos de forma isolada e que já eram realizados pelos executivos do psD; será que se enganaram no manifesto eleitoral e inscreveram para o desporto o plano Estratégico do psD? |12 dade há uma redução de 21%, Onde está a EStRatÉGIa ainda se tenta tapar o sol com E pOlItIca cUltURal a peneira e querem mediaticadeste Orçamento? mente dar a entender que vão aumentar o investimento e as com o prejuízo efetivo de todo transferências mas na verdade o tecido empresarial local, in- o que vão é como na cultura, sistem em encurtar eventos que acomodar e cabimentar neste se traduziam já em “marcas” orçamento as verbas que escatalisadoras e dinamizadoras tão protocoladas, são devidas da economia local, como são mas não foram pagas às Juno caso da Feira Medieval e da tas de Freguesia! Festa do Mar e da sardinha, o sr. presidente da camara, para imporem eventos que se só porque tem nas mãos a comrevelaram já um fracasso e que petência da gestão financeira não trouxeram nenhuma mais- dos meios que são de todos e valia, pelo contrário, prejudi- para o bem comum de todos, caram os eventos de qualida- tem tratado os senhores prede que já eram uma referencia. sidentes das Juntas, eleitos deE o festival de Vilar de Mou- mocraticamente e com a mesma ros? o tal de 1968 que nos pro- legitimidade para representar meteram em campanha? É com as suas populações, como pA16.000 euros que vão concretizá- rENtEs poBrEs! lo? ou é mais um ano Zero avul- - Faz com eles uma gestão tadamente pago por todos nós? de uso das suas expetativas! A menos que nos sejam ine- Na eminência de uma Assemquivocamente respondidos os bleia Municipal, leva o projeto sucessivos requerimentos que de protocolo, na eminência de apresentámos não nos resta se- outra assembleia, leva o projenão concluir que o alegado au- to definitivo de protocolo; na mento no investimento na cul- eminência desta próxima Astura, em cerca de 200%, nada sembleia realiza reuniões para mais é do que acondicionar e criar mais expectativas, agocabimentar neste orçamento do ra com os Fundos Estruturais próximo ano os eventos e des- das Florestas! pesas realizadas durante este onde está a verba para a reano e não pagos ! qualificação da marginal de seixas? E para o Largo da Feira? Onde está a pOlItIca E E o novo polidesportivo? EStRatÉGIa Da aÇÃO Que investimentos têm preSOcIal deste orçamento? vistos para Moledo? onde está prevista a verba para Novidades sobre habitação o projeto e construção da passocial não têm! sagem do caminho do real? A grande novidade passa por E o arranjo do paredão sul? já constar o passeio que não E onde está previsto neste orsabemos se é dos idosos ou çamento o projeto e a requalifidos pensionistas e se continua cação da praia fluvial das Azea ser só para alguns ou se é nhas ou do espaço adjacente ao para todos! Festival de Vilar de Mouros? temos a firme convicção que E a Estrada do Funchal? mesmo com o cunho eleitora- E o saneamento para Vilar de lista num qualquer orçamen- Mouros? E para Argela? E para to de fim de mandato o pAs- as restantes freguesias? sEIo Dos pENsIoNIstAs - promete muito e cria muivai surgir! tas expectativas, mas DINHEIAté lá, vai ser com esta pou- ro NADA! pança que vão erradicar a po- - pelo contrário, ainda se dá ao breza do concelho de caminha, luxo de baixar impostos à conmas na verdade tudo continua ta das VErBAs QUE LEGIna mesma! tIMAMENtE pErtENcEM Às JUNtAs DE FrEGUEsIA! ONDE EStÁ a NOVa pO- reduz às receitas dos outros, lItIca DE DIalOGO E O neste caso fornecedores como INVEStIMENtO NaS FRE- se fossem suas! GUESIaS? No capítulo do pEssoAL mais DEMAGoGIA NEstE Aliás onde está o tão fami- orçAMENto: gerado orçAMENto pAr- Urge perguntar? tIcIpAtIVo, prometido na -como é que reduzem ao campanha? pessoal e aumentam a despepara além de infelizmente não sa em 6%? haver mais este ano e neste orça- - Quantos funcionários desmento aumento do investimen- pediram? Um. Estranhamente to nas freguesias, pois na ver- a anterior presidente da Junta de Freguesia de Vilar de Mouros pelo psD; Não tiveram em conta neste acerto de contas, nem a sua recente maternidade! - referem que precisam de jardineiros, pedreiros e calceteiros, mas com os mesmos funcionários o psD tinha as suas Vilas e freguesias limpas e cuidadas! - referem que precisam de jardineiros, pedreiros e calceteiros, mas admitem juristas, jornalistas, assessores, assistentes sociais, contadores de histórias, etc. - Dizem que reduzem as verbas de pessoal, mas admitem na câmara, por estágios profissionais ( para não terem de os contar), o quartel-general da juventude socialista, bem como candidatos e filhos de candidatos nas listas do ps. Isto é cumprir promessas eleitorais? caso para dizer : olhem para o que eu digo, mas não para o que eu faço. Que lhes farão até 2017? Despedem-nos? - Estas admissões existem, são reais e têm custos, sobretudo políticos; - Eventualmente também, como não têm dinheiro não conseguiram comprar extintores para “apagar” a “unidade de queimados”. Afinal a tão propalada unidade de queimados agora deve ser a unidade de elite, e afinal mantem-se intacta como o psD a deixou. - Aliás este executivo liderado pelo Dr. Miguel Alves conseguiu acrescentar à dita unidade de queimados que manteve, outras unidades novas, que nem queremos apelidar, mas que muito enobrecem e alimentam os anseios e as causas de perseguição e vinganças do séquito que o serve e rodeia! conclusão: o executivo do ps com a liderança de Miguel Alves, quer falar das nossas contas porque não pode e não quer falar da execução das suas, mas a ABrIL chegaremos! o executivo do ps com a liderança do Dr. Miguel Alves, quer falar e enredar-nos em cenários de processos, porque não quer cobrar a dívida a La Guardia! porque gastou todo o dinheiro que deixámos e precisa urgentemente de um empréstimo de curto prazo para pagar as dívidas a terceiros e a fornecedores! porque falando de processos não se fala do Investimento que não vai fazer, mas sobretudo não se fala das ideias e das estratégias que não tem para o concelho! Este executivo do partido socialista liderado pelo Dr. Miguel Alves não tem um caminho para caminha e quer fazer da discussão deste orçamento uma discussão de terreiro, de café, e de blogues, apadrinhado pelas objectivas virtuais que agora se tornaram zarolhas! o partido socialista confundiuse nas promessas que fez ao eleitorado do concelho de caminha! No ano passado confundiu-se e quis confundir com os pregos! Este ano na execução deste orçamento quis confundir com processos e confundiu-se na letra do alfabeto! Infelizmente, este é o orçamento da letra “D”! da DEsILUsÃo da DEMAGoGIA e da completa DEsVALorIZAçÃo de caminha! comissão politica de Secção de caminha do pSD” PUB. R UI RaMalHOSa Economia - Gestão Contabilidade Fiscalidade Técnico Oficial de Contas Avª Manuel Xavier, 88 - C.C.Estação Lj BC 4910-105 Caminha tlm 968 022 369 Email.: [email protected] JOrnaL DISTRITOCERVEIRA O CamInHenSe, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 VILa nOVa De CerVeIra cipativas em cada uma das freguesias para recolha das informações. Ao todo, a nível nacional, são 40 os municípios que já avançaram com op. No distrito de Viana do castelo apenas cerveira e Valença. O QUE É O ORÇaMENtO paRtIcIpatIVO? processo de participação dos cidadãos na tomada de decisão sobre os investimentos públicos municipais. QUaIS SÃO OS pRINcÍpIOS BÁSIcOS DO Op? o op assenta em três princípios básicos: participação aberta dos cidadãos, sem discriminação positiva às organizações comunitárias; Articulação entre a democracia representativa e directa, que confere aos participantes um papel essencial na definição das regras do processo; Definição das prioridades de investimento público processada de acordo com critérios técnicos, financeiros e outros de carácter mais geral, que se prendem, sobretudo, com as necessidades sentidas pelas pessoas. Cerveira avança Com orçamento PartiCiPativo no valor De 100 mil euroS área Social e associativismo jovem, inovação e modernização e reabilitação do Património, foram as quatro áreas aprovadas por unanimidade, na última reunião do executivo de vila nova de Cerveira, para o orçamento Participativo (oP) 2015. Com uma verba global de 100 mil euros a distribuir pelas diferentes áreas, a proposta final do oP irá ser submetida à aprovação da assembleia municipal que terá lugar a 21 de novembro. Depois disso, os cerveirenses podem começar a apresentar as suas sugestões sobre obras e projetos que gostariam de ver concretizados na sua terra. com o objetivo de potenciar os valores da democracia e incentivar toda a comunidade na participação na gestão pública local, a câmara Municipal de Vila Nova de cerveir, à semelhança de anos anteriores, vai avançar com um op para 2015. o executivo definiu, em reunião de câmara, as áreas onde os cerveirenses vão ser chamados a dar a sua opinião. área social e Associativismo Jovem, Inovação e Modernização e reabilitação do património, foram as quatro áreas aprovadas por unanimidade. o presidente da câmara Municipal acredita que as áreas de intervenção selecionadas são as mais importantes para consolidar a política de proximidade e de melhoria da qualidade de vida da população do concelho, e por isso Fernando Nogueira aguarda uma boa participação da comunidade cerveirense. o autarca está a contar com a apresentação de uma diversidade de ideias e de projetos considerados prioritários, sujeitos a posterior análise, avaliação e votação, nos termos do regulamento já previamente aprovado. “são 100 mil euros para op, um documento que consideramos muito importante para incentivar a participação da cidadania. É uma forma de auscultarmos os nosso munícipes e temos a certeza que irão apresentar propostas e anseios muito úteis. Alguns talvez não se consigam concretizar uma vez que só temos uma verba de 100 mil euros, mas de qualquer das formas será sempre inte- ressante perceber o que pensam as pessoas”, explica Fernando Nogueira. Logo que a Assembleia Municipal aprove o op, os cidadãos poderão apresentar as suas sugestões. “A reunião da Assembleia Municipal vai decorrer no próximo dia 21 de novembro e a partir daí será lançada a discussão e participação”. os interessados podem apresentar as suas propostas até ao limite orçamental estipulado para o processo, ou seja, 10 mil euros para o orçamento participativo Jovem, e os restantes 90 mil repartidos pelas três áreas ratificadas em iguais fatias. o período de apresentação de propostas decorrerá após a aprovação definitiva da Assembleia Municipal, agendada para 21 de novembro. segue-se uma fase de análise técnica pelos serviços municipais, o período de reclamações, a decisão sobre as reclamações, a divulgação da lista final de projetos e a votação. os projetos mais votados e cabimentáveis na verba atribuída para o op são incorporados na proposta de orçamento do executivo municipal e serão apresentados em cerimónia pública oportunamente anunciada pelo município. De salientar que o orçamento participativo está aberto à participação de pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, naturais, residentes, trabalhadores ou estudantes no concelho. Dando cumprimento às propostas patentes no programa eleitoral de recentrar a política nas pessoas e dando mais força às políticas de proximidade e mais responsabilidade aos cerveirenses, a câmara pretende incorporar todas as faixas etárias no debate sobre o desenvolvimento do concelho e, como tal, passa a existir dois processos paralelos de orçamento participativo 2015: o orçamento participativo Jovem (opJ) e o orçamento participativo Geral (opG). De referir que a primeira vez que Vila Nova de cerveira avançou com um op foi em 2010 e dizia respeito às Grandes opções do plano e do orçamento para 2011. Na altura a câmara destinou uma verba de um milhão de euros para projetos apresentados pelos cidadãos do concelho. Valença foi outro dos municípios que também lançou, em 2012/2013, o op. Neste caso tratou-se de um processo bi-anual de carácter consultivo em que os cidadãos foram chamados a dar opiniões e a formular propostas de forma a serem incorporadas nas Grandes opções do plano para o orçamento Municipal de 2013. para tal, foram realizadas Assembleias parti- QUaIS SÃO OS OBjEctIVOS DO Op? o op tem três objetivos: Melhorar a eficiência da administração pública local (administrativo); Ajudar a “reordenar prioridades” ou “gerar elos sociais” (social); Democratizar a democracia (politico). QUE BENEFÍcIOS cOMpORta O Op paRa a VIla E paRa OS cIDaDÃOS? Um dos principais benefícios é contribuir para aprofundar o exercício da democracia através do diálogo que o poder público estabelece com os cidadãos. outro benefício é que o op faz com que a câmara Municipal preste contas aos cidadãos, contribuindo assim para a modernização da administração pública. o op é também, uma ferramenta para ordenar as prioridades sociais e promover a justiça social. os cidadãos passam de meros observadores a protagonistas da administração pública, ou seja, participantes integrais, ativos, críticos e reivindicadores. É um processo no qual todos são beneficiados. QUEM paRcIpa NO Op? A participação no processo é um direito universal que pode ser exercido de forma voluntária, individual e direta, portanto todas as pessoas que são naturais, residem e/ou trabalham no concelho podem participar. cOMO paRtIcIpaR NO Op? pode participar no op preenchendo o questionário disponibilizado, em papel, na secretaria da câmara Municipal ou nas Juntas de freguesia. Em alternativa poderá preencher online no site do Município. PUB. |13 JORNAL O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 MELGAÇO planos de a orçamentos MONÇÃO TOTAL DO ORÇAMENTO PARA 2015: 15 milhões de euros Nº de Habitantes: 9.213 ÁREAS PRIORITÁRIAS Educação Ação Social Emprego Presidente Manuel Batista Pombal (PS) sobre o Plano de Atividades e Orçamento “…Nós vamos continuar a privilegiar as áreas que consideramos chave. Assim, vamos apostar forte numa ou noutra intervenção procurando motivar a nossa população, os nossos empresários, motivar o tecido económico a um novo dinamismo capaz de gerar riqueza. Vamos continuar a apostar naquilo que são as áreas sociais, nomeadamente na questão da educação e apoio social às famílias mais desfavorecidas, procurando assim um equilíbrio. É um pouco isto que procuramos fazer com um orçamento que queremos que seja de muito rigor. O próximo ano será uma vez mais de rigor e disciplina na despesa corrente para podermos atingir o equilíbrio financeiro e ganharmos alguma folga para desenvolver outros pilares fundamentais. Vamos estar muito atentos ao próximo Quadro Comunitário de Apoio e nesse sentido preparamos alguns projetos estruturantes e essenciais como é o caso do projeto de restruturação do mercado municipal e zona envolvente”. |14 TOTAL DO ORÇAMENTO PARA 2015: 17 milhões de euros Nº de Habitantes: 19.250 ÁREAS PRIORITÁRIAS: Emprego Rede Viária Requalificação Urbana Ação Social Turismo e Cultura Águas e Saneamento Presidente Augusto Domingues (PS) sobre o Plano de Atividades e Orçamento “…Nós temos uma estratégia montada para o emprego. Como é sabido decorre na fronteira Monção/Valença, a construção de um parque industrial com a AIM – Associação Industrial do Minho. Trata-se do Minho Parque Monção cuja obra está a decorrer. A nós Câmara cabe-nos fazer o acesso e esse parque, e por isso já inscrevemos em orçamento um milhão de euros para esse efeito. Julgamos que com a construção deste parque conseguire- VALENÇA mos multiplicar o emprego na nossa comunidade. Ainda temos em perspectiva a construção de mais dois parques, um em Vale do Mouro e outro na fronteira das freguesias de Merufe com Longos Vales. Vamos continuar a apostar na requalificação urbana, principalmente na zona envolvente da antiga estação, onde vamos investir uma verba considerável. A rede viária inter-freguesias, bastante degrada, é outras das prioridades. Embora a rede viária nas freguesia seja boa, o mesmo já não se pode dizer nas vias que ligam umas freguesia ás outras . Requalificar estas vias estruturares será um objetivo até final do mandato. Queremos ver se através do próximo quadro comunitário de apoio conseguimos aumentar a nossa eficiência em termos de abastecimento de água e saneamento. O ciclo da água em Monção ainda não está completo, temos uma área em Vale do Mouro, concretamente na freguesia de Merufe, com casas sem abastecimento de água. Queremos multiplicar a rede de saneamento que só cobre 40% da área. Precisamos de ir para um valor mais elevado embora os 100 por cento seja quase impossível porque temos zonas montanhosas onde vai ser difícil colocar saneamento. Continuar a apostar na cultura e no turismo é outra das nossas prioridades. Temos a decorrer uma série de investimentos no que toca à promoção da nossa terra, alguns já foram inaugurados e vamos continuar este trabalho para promover a nossa terra e a nossa comunidade. Apostamos numa estratégia que potencie a marca Monção”. TOTAL DO ORÇAMENTO: 17,7 milhões de euros Nº de Habitantes: 14.127 ÁREAS PRIORITÁRIAS: Educação Rede Viária Requalificação do Património Turismo Requalificação Urbana Emprego Presidente: Jorge Mendes (PSD) sobre o Plano de Atividades e Orçamento “ É um orçamento que pretende ser fator de dinamização e projeção de Valença, no contexto da euro-região, e dar resposta às necessidades da população, de modo a garantir o bem estar da comunidade. A educação é uma das grandes apostas para 2015, onde se destaca a conclusão do Centro de Inovação e Logística e os vários programas deste setor, no sentido de preparar os jovens valencianos para o futuro. A conclusão da requalificação da Fortaleza, a requalificação da Cidade Nova – IIº Fase, a requalificação da Piscina Municipal, a intervenção na Quinta de Sanfins, a conservação da rede viária das freguesias e o projeto de ligação da Cidade ao Rio Minho, são algumas das grandes intervenções que se programam para o próximo ano. Com estes investimentos pretendemos proporcionar mais qualidade urbana e atrair o turismo. Paras 2015 Valença continua a aposta na sua afirmação regional, projetando a dinâmica da Eurocidade e a candidatura a Património da Humanidade. Queremos ser um concelho com qualidade de vida, feito por todos, onde o bem estar comum seja uma realidade objetiva. Pretendemos uma câmara motor de desenvolvimento social, cultural e económico. Queremos atrair empresas e investidores para o nosso território, por forma a criarmos mais emprego, fixar novos residentes e atrair mais turistas e visitantes”. JORNAL O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 VILA NOVA DE CERVEIRA atividades e s no distrito PAREDES DE COURA TOTAL DO ORÇAMENTO PARA 2015: 13,5 milhões de euros Nº de Habitantes: 9.198 ÁREAS PRIORITÁRIAS Educação Cultura Emprego Ação Social Requalificação de Equipamentos Presidente: Victor Pereira (PS) sobre o Plano de Atividades e Orçamento “Sobre este orçamento podemos dizer que se trata de um documento responsável uma vez que a situação financeira da Câmara de Paredes de Coura nos merece algum cuidado. Também não podemos dizer que seja um orçamento austero porque vamos continuar a investir na educação e na cultura. Aliás estes dois setores vão inclusive ser reforçados em 2015. Vamos ter um cuidado especial na ação social e va- mos investir na requalificação de alguns equipamentos desportivos que estão a precisar de remodelação. Eu diria que o orçamento para 2015 é um orçamento que se preocupa com as pessoas mas que ao mesmo tempo procura criar condições de desenvolvimento que mais tarde poderão mudar a própria dinâmica de Paredes de Coura e abrir outras perspectivas. Hoje em dia não basta ser inovador e moderno, temos que ir mais à frente e para isso é preciso ter coragem. Eu acho que essa coragem não nos falta e sabemos para onde queremos ir. Muitas vezes esse caminho exige paciência, mas não admite desvios. A inserção no mercado de trabalho e o apoio às famílias é uma questão que preocupa muito este executivo e por isso estamos muito atentos. Queremos investir mais nas áreas industriais. Não vamos criar um parque pomposo mas vamos comprar mais terrenos, proceder a alguma requalificação para conseguirmos captar alguns investimentos e criar postos de trabalho. Só assim é que se consegue dinamizar a economia”. VIANA DO CASTELO minantes da estabilidade financeira e da capacidade de garantir investimento na qualidade de vida dos vianenses. Com base na boa gestão financeira do município, é agora possível investir na área da requalificação do parque escolar, melhoria das condições e infraestruturas de acolhimento empresarial, coesão do território através da centralização de meios para as freguesias, e apoios sociais”. TOTAL DO ORÇAMENTO PARA 2015: 61 milhões de euros Nº de Habitantes: 88.725 ÁREAS PRIORITÁRIAS: Educação Cultura Desporto Reabilitação urbana Coesão do Território através de parcerias com as Juntas de Freguesia Políticas municipais de solidariedade Acolhimento empresarial Cultura marítima Presidente: José Maria Costa (PS) sobre o Plano de Atividades e Orçamento “O município continuará, em 2015 e nos anos seguintes, a reduzir o seu Passivo Exigível Total e do Passivo Exigível a Curto Prazo, através de uma gestão muito rigorosa dos dinheiros públicos e de grande esforço na poupança corrente, dois fatores deter- TOTAL DO ORÇAMENTO PARA 2015: 13,5 milhões de euros Nº de Habitantes: 9.253 ÁREAS PRIORITÁRIAS Ação Social Educação Cultura Desporto Freguesias Presidente: Fernando Nogueira (Independente) sobre o Plano de Atividades e Orçamento “Nós privilegiamos duas áreas que consideramos importantes: o apoio às famílias, algo que pode até nem ser muito visível mas que é muito importante. Vamos para isso manter os impostos municipais no nível mais baixo possível. Mantemos o IMI nos 0,3% e mantemos a participação municipal no IRS em 1,5%. Isto coloca o município de Cerveira, em termos de política fiscal, na primeira posição a nível distrital e nas primeiras a nível nacional. Fazemos isto porque sabemos que os tempos que correm são muito difíceis e a vida das pessoas está muito complicada para todos. Na senda desta política de apoio às famílias vamos também manter as taxas de água e saneamento nos níveis atuais, ou seja pelo segundo ano consecutivo não iremos aumentar tarifas municipais. Na área da educação vamos manter os mesmos níveis de apoio aos nossos jovens estudantes, nomeadamente no que diz respeito às refeições, pas- CONT. |15 JORNAL O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 CONTINUAÇÃO ses, enfim tudo o que tem a ver com o apoio à educação. Vamos manter os apoios às IPSS e às associações que prestam apoio à população idosa. A nível cultural vamos continuar a apoiar as nossas associações e clubes desportivos. Julgo que com estes apoios estaremos a contribuir para uma certa estabilidade social. Vamos privilegiar, como temos vindo a fazer, uma política de proximidade. Não vamos avançar com grandes obras, apesar de termos 2 ou 3 a decorrer, mas vamos valorizar sim as pequenas obras, aquelas que nós consideramos de proximidade. Queremos erradicar de uma vez por todas a falta de acessibilidade de algumas habitações do concelho. Já resolvermos algumas questões e vamos continuar a fazê-lo. Queremos executar pequenas obras que as pessoas considerem úteis, desde o tapar o buraco à iluminação pública. Apesar de sabermos que não irá haver financiamento nesta área, queremos continuar a melhorar a nossa rede de abastecimento de água e queremos também atingir as taxas de cobertura de saneamento impostas pelas diretivas comunitárias. Julgo que até ao final do mandato iremos conseguir atingir essa meta. A grande obra do próximo ano será a reabilitação da piscina municipal que já se iniciou. Felizmente o financiamento foi aprovado e vamos investir cerca de um milhão e setecentos mil euros. Para nós esta intervenção é muito importante porque consideramos que a piscina é um equipamento da maior importância para o concelho não só pelo número de utentes, à volta de 1700, mas também pela função social que desempenha. Trata-se de um equipamento regional que serve não só Vila Nova de Cerveira mas também outros concelhos, inclusive da vizinha Galiza. Temos também a decorrer a 2ª fase da eco pista que pensamos concluir em meados de 2015. Vamos continuar a manter o mesmo nível de apoio às nossas freguesias quer através de transferências de competências quer de intervenção direta da Câmara. Vamos fazer um esforço para não diminuir esse serviço de proximidade às populações. |16 ARCOS DE VALDEVEZ TOTAL DO ORÇAMENTO PARA 2015: 26,9 milhões de euros Nº de Habitantes: 22.847 ÁREAS PRIORITÁRIAS: Ação Social Emprego Desenvolvimento Económico, Promoção e desenvolvimento da região”. proximidade e uma crescente preocupação com as pessoas, a autarquia com este orçamento procurou minimizar os impactos da austeridade e contemplar uma solidariedade mais efetiva, reforçando um conjunto de medidas de apoio social. As funções sociais têm afeta mais de metade das verbas do PPI, o que ilustra a preocupação da autarquia com as questões sociais. As preocupações com as questões económicas também são evidentes nos montantes previstos, perspectivando a promoção do emprego e a geração de rendimento, através da atração de investimento e melhoria de espaços para o acolhimento empresarial. As parcerias com as diversas instituições do concelho, Juntas de Freguesia, IPSS e movimento associativo, são um dos pilares fundamentais para a execução das Grandes opções do Plano. Em parceria com a CIM do Alto Minho assume um papel importante de concertação de políticas de promoção do desenvolvimento da região PONTE DA BARCA TOTAL DO ORÇAMENTO PARA 2015: 30 milhões de euros Nº de Habitantes: 12.061 ÁREAS PRIORITÁRIAS: Ação Social Desenvolvimento Económico Educação Apoio às Freguesias Cultura Presidente Vassalo Abreu (PS) sobre o Plano de Atividades e Orçamento Presidente: João Esteves (PSD) sobre o Plano de Atividades e Orçamento “O Plano de Atividades e Orçamento para o próximo ano tiveram que ser aprovados até 30 de outubro como é de lei, mas curiosamente nós estamos dependentes do Orçamento de Estado que ainda não foi aprovado. Desde logo há toda uma incongruência na forma como as coisas avançam. “Este orçamento preconiza um conjunto de medidas e projetos onde se pretende promover a coesão social e a qualidade de vida, o emprego, o desenvolvimento económico, a atratividade do concelho e a coesão territorial. No âmbito de uma política de Relativamente ao nosso Plano de Atividades queremos dar continuidade ao trabalho que temos vindo a desenvolver. Vem aí um novo Quadro Comunitário e nós vamos ter que estar atentos a ele. Para além da gestão corrente da autarquia, queremos continuar a apostar como até aqui, na segurança, na ordem pública e proteção civil. Temos consciência, porque estamos inseridos no Parque nacional da Peneda Gerês, que estamos numa zona onde a luta contra incêndios é muito importante e temos que ter em conta isso mesmo. Queremos continuar, dando conta daquilo que é o nosso Plano de Desenvolvimento Estratégico, a consolidar o funcionamento dos equipamentos e serviços existentes no âmbito da ação social. Vamos continuar a apostar na educação, no apoio à juventude, no apoio às IPSS e desporto. Queremos continuar a dinamizar a nossa agenda cultural que tem sido uma constante. A dinamização dos equipamentos é outra das nossas apostas, bem como o planeamento territorial. Vamos continuar a fazer estudos e projetos, um pouco à espera daquilo que possa ser o próximo Quadro Comunitário de Apoio. Vamos apostar na energia limpa com a colocação de sistemas de iluminação eficiente. Queremos que o desenvolvimento que se tem verificado nos últimos anos em Ponte da Barca continue, apesar dos constrangimentos que tem havido ao poder local democrático”. PONTE DE LIMA TOTAL DO ORÇAMENTO PARA 2015: 30 milhões de euros Nº de Habitantes: 43.498 ÁREAS PRIORITÁRIAS: Ação Social Desenvolvimento Económico,Educação Cultura Presidente: Victor Mendes (CDS) sobre o Plano de Atividades e Orçamento “O executivo mantém e reforça em 2015, o investimento nas áreas definidas como prioritárias para o concelho nomeadamente: o apoio de âmbito social; o desenvolvimento económico; o desenvolvimento de projetos na área da educação e apoio social escolar e o apoio técnico e financei- ro às Freguesias do concelho. Como forma de dinamizar as políticas sociais de promoção de uma economia solidária, será dada continuidade à parceria com as instituições locais (IPSS e associações da sociedade civil) e Juntas de Freguesia para o apoio na realização de obras de construção ou beneficiação dos equipamentos sociais e educativos de claro interesse público que visem, essencialmente, o apoio JOrnaL O CamInHenSe, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 moStra “juventuDe, aSSoCiativiSmo e DeSPorto” em viana Do CaStelo Caminha total Do orçamento Para 2015: 21 milhões de euros nº de habitantes: 16.684 áreaS PrioritáriaS educação, Cultura, Desporto ação Social presidente: Miguelalves (pS) sobre o plano de atividades e Orçamento “É um orçamento onde cresce o investimento em mais de um milhão de euros e que ao mesmo tempo diminui em despesa cortando naquilo que são as gorduras. Baixamos nas despesas e isso permite-nos agora investir mais em cultura, educação e desporto”. Vamos subir globalmente em 7% as transferências para as Juntas de Freguesia e conseguimos diminuir as despesas com pessoal”. aos grupos mais vulneráveis como as crianças, idosos e pessoas portadoras de deficiência. com esse intuito, a partir do próximo ano, pretende-se continuar o apoio financeiro no âmbito do projeto “Freguesias comtacto” e do projeto “ponte Amiga” a situações de pobreza extrema, em articulação com as Juntas de Freguesias, equipas do rsI (rendimento social de Inserção) e Ipss”. DESPORTO juDoCa Do “juCaminha” ConquiSta maiS uma meDalha, Só falta o ouro Lais Brito, a jovem promessa do Judo clube caminha (JUcAMINHA), conquistou mais uma Medalha no campeonato Nacional, desta vez a Medalha de prata, juntando à Medalha de Bronze que tinha conquistado no ano de 2013, em odivelas, no campeonato Nacional em que participou. Já só falta à nossa campeã a desejada Medalha de ouro, e a conquista do título de campeã Nacional de Judo. E foi por pouco, Lais Brito esteve mesmo muito perto de conquistar o titulo nacional, perdendo essa possibilidade a poucos segundos do finAal combate. Uma excelente prestação tendo em conta que a nossa atleta tinha acabada de recuperar de uma lesão, que a impossibilitou de treinar nas condições ideais de preparação para a competição. por este andar no próximo ano vamos ter todos uma grande alegria com a conquista do oUro. a Federação das associações juvenis do Distrito de Viana do castelo - FajUVIc, realiza hoje, dia 14 de novembro, no centro cultural de Viana do castelo, das 10h às 24h, a Mostra “juventude, associativismo e Desporto”, onde participam dezenas de entidades do distrito que trabalham em torno da juventude. as diversas atividades programadas para este dia vão permitir a divulgação do que melhor se faz em prol da juventude, promover a grande participação dos/as jovens na sociedade através das associações locais e mobilizar as entidades do alto Minho para uma representação mais forte e participativa. a exposição do trabalho destas entidades para com juventude e a sociedade em geral é um reforço à pertinência e à necessidade da existência destas coletividades nas diversas comunidades do distrito. assim, para hoje estão programadas diversas ações, desde uma mostra, workshops, atividades desportivas, artísticas e náuticas, atividades radicais e atuações musicais. todos os equipamentos desportivos, lúdicos, pedagógicos e informativos, dinamizados pelos/as voluntários/as das várias instituições presentes, estão à disposição de todos/as os/as jovens que quiserem participar sem qualquer custo. PUB. claSSIFIcaÇÃO NacIONal categoria de -63Kg): 1ª JoANA cArVALHo (Boavista Futebol clube), 2ª LAIs BrIto (Judo clube caminha-JUcAMINHA), 3º BEAtrIZ MArtINs (Vitória Futebol clube), 3º MArIA BErNArDo (clube Judo ramo Grande) o quadro de atletas competidores do “ JUcAMINHA “ vai-se tornando cada vez mais completo, onde se faz sentir a qualidade e o incremento das promessas para mais altos voos, nos escalões etários mais jovens e menos jovens. ANDrÉ sILVA, campeão regional da Zona Norte e o Veteraníssimo ArMANDo LopEs, segundo lugar no campeonato Nacional de Veteranos o atleta competidor mais idoso a competir no Quadro competitivo Nacional, 77 anos de juventude que trazem muito estimulo e serve de exemplo aos atletas que o rodeiam no seu clube e não só. |17 JOrnaL € CamInHa vereaDoreS Do PSD reClamam informação Sobre funDoS DiSPoníveiS os vereadores do PSD voltaram a insurgir-se contra o facto das propostas que são submetidas à apreciação dos vereadores nas reuniões de Câmara não virem acompanhadas da respetiva informação relativa ao fundos Disponíveis. na última reunião do executivo foram várias as propostas que o PSD votou contra pelo facto das mesmas não virem acompanhadas daquela informação que os vereadores consideram imprescindível. Já não é a primeira vez que os vereadores do psD se queixam de falta de informação por parte do executivo camarário relativamente às propostas que são submetidas à aprecisão do executivo. Desta vez, segundo o psD, a maioria das propostas não estava acompanhada da respetiva informação sobre fundos disponíveis, e por isso votou contra |18 DISTRITOCAMINHA O CamInHenSe, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 muitas delas. A justificação foi dada por Flamiano Martins, lider daquela bancada. “os vereadores do psD não têm qualquer informação sobre os Fundos disponíveis relativamente à maioria das propostas que fazem parte da ordem de trabalhos desta reunião, nomeadamente da proposta 6 à 22. A única coisa que temos é um documentos que nós não entendemos como informação concreta que pressupõe cada uma destas propostas e por isso mesmo vamos votar contra”. refira-se que as propostas em causa diziam respeito ao plano de transportes Escolares e a uma série de contratos interadministrativos a celebrar com as juntas de Freguesia que asseguram esses mesmos transportes escolares aos alunos. para além destas propostas havia ainda uma outra relativa a um protocolo de colaboração a celebrar com o cEVAl, a atribuição de um apoio à comissão de Festas de Nossa senhora da Bonança; à Associação Moledense de Instrução e recreio; paróquia de são Miguel e centro social e paroquial Nossa senho- ra da Encarnação de Vilarelho. relativamente à questão dos contratos interadministrativos, o presidente da câmara esclareceu que os serviços lhe tinham indicado que estas propostas não necessitavam de vir acompanhadas da informação de fundos disponíveis. “Estamos a falar de valores que vão ser pagos a partir do próximo ano e portanto não carecem desse tipo de informação. relativamente às restantes propostas julgo que esta lá a indicação de que têm fundos disponíveis, pelo menos foi o que os serviços me disseram”. para melhor esclarecer as dúvidas dos vereadores sobre esta questão o presidente da câmara solicitou a presença de uma técnica camarária que respondeu a algumas dúvidas dos vereadores do psD. os vereadores da oposição perguntaram porque é que as propostas não vinham acompanhadas da respetiva informação sobre a existência de Fundos Disponíveis. “Nas reuniões anteriores, por cada uma das propostas, tínhamos informação se havia para aquela despesa fundos disponíveis ou não. Essa forma de informar foi alterada para uma informação mais genérica que não nos esclarece a que rubrica se destina. Não há informação concreta se determinada rubrica tem fundos disponíveis”. sobre esta questão a vereadora Liliana silva evocou a lei para esclarecer que “os fundos disponíveis têm que conter a data e o valor dos encargos financeiros associados ao compromisso, o número do compromisso, e nada disso está indicado”, referiu. chamada a esclarecer, a chefe de divisão, sandra Ferreira, esclareceu que o quadro que acompanhava as propostas indicava o montante de fundos disponíveis para o mês de novembro. “É o documento que sai do pocAL e por isso decidimos apresentá-lo assim. Quanto ao compromisso ele ainda não está assumido, só depois da aprovação em reunião de câmara. Depois da proposta estar votada os documentos vão para a divisão financeira, mais propriamente para a contabilidade, e é feita a requisição, ou seja, o compromisso. Nesse compromisso é que é indicada toda a informação, nomeadamente o número do compromisso, os encargos, entre outras. Não é possível fazer um compromisso sem saber se vai ou não ser aprovado, Isso só pode ser feito depois da deliberação da câmara”, esclareceu. Apesar das explicações dadas pela técnica camarária a vereadora Liliana silva insistiu na questão de não se poder aprovar “com base num bolo, cada rubrica tem o seu orçamento. Isto tem que ser claro, nós temos que saber que para determinada rubrica existe um determinado montante. Não podemos dizer que para este mês temos mil euros e depois distribuí-lo pelas diversas capelas. Isto não funciona assim, tem que haver transparência”. Apesar das dúvidas levantadas pelos vereadores da oposição a chefe de divisão garantiu que estavam reunidas todas as condições para a câmara poder votar cumprindo a lei dos compromissos. À exceção dos contratos interadministrativos para os quais segundo os serviços não é necessária a informação dos fundos disponíveis uma vez que os encargos financeiros se reportam apenas ao ano de 2015, as restantes propostas mereceram o voto contra dos vereadores do psD. Câmara quer PouPar na fatura Da enerGia a câmara de caminha, em conjunto com outros municípios do alto Minho, decidiu aderir ao “concurso Internacional de fornecimento de energia e gás natural” a lançar pela cIM alto Minho. O objetivo é conseguir poupar mais na fatura anual da energia que, no caso concreto de caminha, ascende a 730 mil euros ano. O concurso público internacional para o fornecimento de energia elétrica, inclui instalações alimentadas em média tensão, baixa tensão especial, baixa tensão normal e iluminação pública. a comunidade Intermunicipal deverá contar com a adesão de outras entidades e autarquias na convicção de que, juntos e enquanto clientes, conseguirão preços mais baixos do que os atualmente praticados. No caso de caminha a decisão mereceu os votos favoráveis dos eleitos do pS e a abstenção do pSD que considerou ser este um assunto da gestão socialista. Miguel alves considerou a aprovação desta proposta muito importante na medida em que ela vai possibilitar poupança. “temos que gastar menos dinheiro, isso é imperioso. Se nós conseguirmos continuar a poupar como temos vindo a fazer até aqui, isso vai permitir investir mais na nossa terra”. Segundo o autarca existem muitas áreas onde a câmara pode poupar, sendo que uma delas é na fatura da energia. “Só para termos uma ideia o município de caminha gasta, nas suas instalações durante o ano, 319 mil euros. a juntar a isto temos ainda a iluminação pública onde são gastos 410 mil euros, ao todo estamos a falar de 730 mil euros”. além da questão energética, o executivo aprovou por unanimidade o prolongamento da isenção de 50% com os encargos decorrentes da ligação à rede pública de drenagem de águas residuais de habitações unifamiliares em todas as freguesias do concelho, até 31 de dezembro de 2015. JORNAL DISTRITOCAMINHA O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 Oposição quer saber qual o futuro a dar ao TEC Caminha O TEC Caminha, a incubadora de empresas criada pelo anterior executivo (PSD) e que ocupa as antigas instalações da fábrica de confecções Regency em Vilarelho foi um dos assuntos abordados na última reunião de Câmara. O vereador Flamiano Martins questionou o executivo sobre o destino a dar àquele local. Em resposta o presidente da câmara, Miguel Alves, informou que o TEC Caminha vai ter uma nova filosofia. O atual executivo não concorda com os pressupostos daquela incubadora e por isso decidiu modificar-lhe o conceito. Lá para janeiro de 2015 haverá notícias, garante o autarca que diz já existirem duas empresas interessadas em instalar-se no local. O vereador Flamiano Martins quis saber se a câmara vai ou não retomar os diversos programas implementados pelo anterior executivo, nomeadamente aqueles que dizem respeito ao apoio à agricultura e pescas, Empreende +, TEC Ca- minha, entre outros, referindo que se não for intenção da câmara dar-lhes continuidade, os mesmos devem ser retirados do site do município. “Julgo que se não for intenção deste executivo adotar estes programas, os mesmos devem ser retirados pois na minha opinião só estão a gerar confusão às pessoas”. Sobre o TEC Caminha o presidente da Câmara disse que nunca escondeu que a visão que estava presente na sua criação nunca lhe foi muito simpática, considerando que a mesma transmitia ideias erradas. “Achamos que o TEC Caminha não tem base, o que obriga a um outro tipo de filosofia”. A nova filosofia que o executivo pretende para o local já está a ser pensada com os promotores, garante Miguel Alves, que considera serem eles os maiores interessados no desenvolvimento daquele projeto. “O projeto vai ser transformado porque nós entendemos que fazer cópias de Tec’s de outros locais não é adequado. Os parques de empresas com base tecnológica estão normalmente associados direta ou indiretamente a estabelecimentos de ensino superior e a institutos ligados à investigação. Nós entendemos que aqui a filosofia deve ser outra, embora não se fechem as portas às empresas de base tecnológica”, sublinhou. Segundo Miguel Alves a filosofia do TEC Caminha vai ser completamente alterada, “já estamos a trabalhar nisso com a “Vida Económica”. Vai ter nova imagem e vai ser iniciado um novo formato de incubadora que passa por uma ligação maior ao território”. Quanto ao espaço em si que neste momento está vazio, Miguel Alves diz existirem contatos de duas empresas interessadas para lá se instalarem. “Já fomos contactados por duas empresas, uma solicitou um espaço de 300 metros quadrados e outra de 900 metros quadrados. O trabalho está a ser feito e julgo que dentro de pouco tempo, lá para janeiro, poderemos ter notícias sobre esta matéria”, adiantou O TEC Caminha nasceu para apoiar novas empresas A vereadora Liliana Silva, que esteve presente na assinatura do protocolo em 2013, fez questão de recordar os pressupostos que estiveram na base da criação do TEC Caminha. “Estamos a falar de um projeto que nasceu para apoiar novas empresas que pudessem surgir e que tivessem dificuldades de instalação ou dificuldades em questões administrativas. Aquele espaço foi criado para essas empresas ali se poderem fortificar para mais tarde poderem ir para o exterior. Não estou por isso a perceber quais são os pressupostos que do ponto de vista da Câmara não estão corretos. De resto havia também um protocolo com o IPVC- Instituto Politécnico de Viana do Castelo e com a Associação Empresarial de Viana do Castelo. Estamos a falar de parceiros válidos para que o projeto avançasse”. Liliana Silva voltou a insistir e pediu a Miguel Alves que lhe explicasse quais os pressupostos que não estavam corretos. Em resposta o presidente começou por referir que esta não era uma reflexão única. “Foi precisamente uma reflexão entre os parceiros e todos concordamos que aquilo que eram as bases do projeto que tinham sido planeadas, não eram as mais corretas, nem eram aquelas que têm tendência a ter maior sucesso. A nossa visão de uma incubadora tem a ver com a capacidade de potenciarmos determinado tipo de ideia de negócio, transformando essa ideia numa oportunidade de rentabilização. Segundo Miguel Alves não era isso que estava a acontecer, “o que estava ali a acontecer era atribuir a negócios perfeitamente estabilizados, a possibilidade de, a baixo custo, puderem usufruir de determinado tipo de espaço e de determinado tipo de condições”. Liliana Silva interrompeu para dizer que não era verdade aquilo que o presidente estava a di- zer. Miguel Alves contrapôs e revelou alguns estabelecimentos que estavam interessadas em ir para lá. “Havia eletricistas interessados, havia inclusive uma papelaria interessada em poder estar lá, entre outros negócios que a baixo custo de renda, água, luz e apoio administrativo ali queriam consolidar o seu negócio. Não estamos a falar de nenhuma incubação, mas sim de uma espécie de subsídio a atividades já estabilizadas.”, sublinhou. Segundo o presidente da câmara era isto que estava pensado mas que não chegou a arrancar. “Do nosso ponto de vista isso está errado porque não só afeta a economia local por causa do arrendamento dos espaços, como nada tem a ver com o pressuposto de incubadora. Incubar é vitaminar uma empresa e não subsidiá-la”, rematou. Liliana Silva voltou a reiterar que o TEC Caminha foi criado apara albergar novas empresas e projetos e não empresas que já estivessem instaladas. Programa de apoio à agricultura e pescas deve ser adequado ao concelho Coube ao vice-presidente Guilherme Lagido dar resposta às questões levantadas por Flamiano Martins, relativamen- te à continuidade dos apoios à agricultura e pesca. O vereador começou por referir que os programas ainda não tinham sido retirados do site do município porque se pretendia ter uma informação mais detalhada sobre a procura deste tipo de incentivos (agricultura e pescas). “Achamos que deveríamos ter esta informação no site durante mais um ano para vermos qual era a reação. A ideia que eu tinha e que depois se veio a confirmar, é que esses programas tiveram a expressão que tiveram num contexto de véspera de eleições, mas depois não tiveram a procura que se esperava”. Segundo Guilherme Lagido da totalidade dos investimentos feitos, 19 por cento foi investimento agrícola e 81 por cento foi investimento em máquinas. Quanto ao programa em si, o vereador considera que não vale a pena dar-lhe grande expressão, “porque do meu ponto de vista é incompatível com o sistema de ajudas comunitário. Estamos a falar de um programa que de certo modo é uma replicação de ajudas e mesmo que não seja, não pode haver ajudas de estado, mesmo de caráter municipal, sem que a Comissão Europeia se pronuncie sobre esse tipo de ajudas”, explicou. A formatação do programa é segundo o vice-presidente da Câmara algo que tem que ser feito. “O programa tem que ser adequado ao nosso tipo de agricultura e, do meu ponto de vista, é fortemente discutível se o sistema de ajudas não deve ser outro já que o que existe não se adequa ao tipo de agricultura que se faz no concelho. Talvez apoio técnico e ajudas a fundo perdido sejam uma melhor opção”. Para Manuel Marques, vereador social democrata, é imperioso que se olhe com preocupação para o estado em que se encontra a agricultura no concelho e chamou a atenção para a necessidade de se fazer alguma coisa por este setor. A desertificação do interior é algo que preocupa o vereador que teme que daqui a uns anos “as nossas aldeias sejam vendidas aos turistas magnatas”. Para Manuel Marques o apoio à agricultura é imperioso e, mais do que dar dinheiro, é preciso dar apoio técnico. “É preciso que os técnicos vão às nossas freguesias, contatem com os nossos agricultores e lhe transmitam conhecimentos que eles não têm”. |19 JORNAL DISTRITOCAMINHA O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 Intervenção na Mata do Camarido está praticamente concluída CAMINHA Município de Caminha e CEVAl estabelecem protocolo de colaboração A Câmara de Caminha aprovou por maioria, na última reunião do executivo, estabelecer um protocolo de colaboração com o CEVAL – Confederação Empresarial do Alto Minho. O objetivo, explicou o presidente da Câmara, é colocar à disposição dos empresários concelhios informação e apoio tendo em vista o próximo quadro comunitário de Apoio. Com este protocolo a Câmara vai gastar cerca de mil euros por mês, uma verba que Migue Alves diz justificar-se uma vez que o que está em causa é a possibilidade das empresas poderem ir buscar financiamento através de fundos comunitários. “Este é um protocolo que nos vai dar mais energia e mais músculo para fazermos aquilo que temos que fazer. Como é sabido estamos a dias do fecho do Quadro Comunitário de Apoio em vigor, mas já temos que pensar no próximo que aí vem”. Para preparar o próximo quadro comunitário a Câmara precisa de estar tecnicamente mais evoluída, “pois só assim é que conseguiremos fazer o que é preciso, nomeadamente candidaturas, encontrar oportunidades e perceber no emaranhado da burocracia como podemos aceder aos fundos comunitários”, sublinha o autarca. Esta é a última oportunidade para aceder aos fundos e por isso Caminha quer estar preparada. “Nós temos que aproveitar este quadro comu- |20 nitário porque esta é a nossa última oportunidade. Até 2020 vamos ter os últimos dinheiros que vêm da Comunidade Europeia”. O protocolo estabelecido com o CEVAL vai no sentido daquela Confederação Empresarial disponibilizar um técnico que se desloque com frequência a Caminha para, em conjunto com a Câmara, procurar oportunidades. “Oportunidades de empresas que queiram vir para aqui trabalhar ou queiram aqui estabelecer a sua sede. É muito importante termos aqui alguém, neste caso um técnico, que possa projetar candidaturas a fundos comunitários e apoiar os empresários nisso”. Miguel Alves quer que o atual gabinete de apoio ao empresário que existe em Caminha deixe de ser um gabinete de atendimento, e passe a ser um gabinete de prospecção de oportunidades. “Um gabinete que tecnicamente nos ajude a fazer candidaturas para podermos aproveitar condignamente aquilo que são os próximos fundos comunitários. Penso que é um investimento que vale a pena porque basta termos um projeto comunitário aprovado para o investimento estar mais do que pago”, sustenta o autarca. O protocolo em questão coloca ao dispor do município todo o gabinete técnico da CEVAL e um funcionário que se deslocará a Caminha várias vezes por semana. Um gasto que não faz sentido Argumentos que não convenceram o PSD que votou contra esta proposta. Liliana Silva apontou duas razões para a não aprovação deste protocolo a estabelecer com o CEVAL. Por um lado a vereadora considera que ao existir um gabinete de apoio ao empresário na Câmara de Caminha, não faz sentido estar a gastar dinheiro com este protocolo. “Não concordo com este protocolo porque nós temos aqui em Caminha um gabinete de apoio ao empresário que podia ser mais humanizado. Vocês estão sempre a dizer que têm quadros técnicos a mais que talvez pudessem ser aproveitados para este gabinete e assim não precisávamos de estar a gastar mil euros por mês, mais funcionários e mais espaço. Pessoalmente não concordo com este protocolo ”, sustentou. Outras das razões evocadas pelos vereadores sociais democratas para o voto contra foi o facto da proposta não trazer informação sobre os fundos disponíveis. Confrontado com sobre a possibilidade do gabinete de apoio ao empresário existente na Câmara poder prestar este tipo de apoio, Miguel Alves lembra que se trata de um gabinete que neste momento se limita a inscrever as pessoas que estão desempregadas ou a manda-las para outro guiché sempre que querem resolver alguma coisa. “Até agora o gabinete de apoio ao empresário não tem funcionado como nós entendemos que deve funcionar. Apesar da boa vontade das pessoas que nele trabalham e têm trabalhado, a verdade é que ele é apenas um receptáculo de queixas ou de preocupações e isso não pode ser. O gabinete de apoio ao empresário tem que ter uma vocação para, dentro dos nossos próprios serviços,funcionar como agente único de cada empresário que nos procura. Tem que dar resposta aos empresários e às empresas, ajudando-as a formalizar candidaturas”. Segundo a Câmara 95 por cento das empresas de Caminha não têm meios suficientes e capazes para poderem acorrer ao próximo quadro comunitário “e por isso faz todo o sentido este protocolo de colaboração com o CEVAL que vai estar diariamente a trabalhar com as empresas e com a câmara. Estamos a falar de um interface qualificado”. Posta à votação esta proposta acabaria por ser aprovada com os votos favoráveis do PS, tendo o presidente da câmara usado o voto de qualidade uma vez que o vereador Rui Teixeira (PS) não participou na votação por fazer parte da direção do CEVAL. A intervenção que está a ser levada a cabo na Mata Nacional do Camarido está a decorrer a bom ritmo. A garantia é dada por Rui Batista, do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). A retirada da madeira está a ser concluída, os trabalhos de limpeza dos caminhos, corta fogos e das faixas estão executadoS, falta concluir a retancha. Guilherme Lagido, vicepresidente da Câmara Municipal de Caminha, Jorge Fão, deputado da Assembleia da República e Joaquim Guardão, presidente da União de Freguesias de Cristelo e Moledo reuniram com Rui Batista, do ICNF, entidade responsável pela gestão florestal da Mata Nacional do Camarido, com o objetivo foi fazer o ponto da situação da intervenção que está a ser levada a cabo na Mata. Para além de uma explicação técnica, o encontro incluiu uma visita pela Mata para verificar o que está a ser feito. A intervenção na Mata Nacional do Camarido está a ser executada de acordo com o que foi definido no Plano de Gestão Florestal e envolve duas situações, explicou Rui Batista. A primeira diz respeito ao corte e retirada da madeira vendida que se encontrava derrubada e tombada, e que está em fase de conclusão. Aquele responsável esclareceu que esta intervenção teve em vista evitar que as árvores caíssem para a linha férrea e para a estrada nacional. A segunda situação engloba os trabalhos de limpeza de faixas, caminhos e corta-fogos. Está ainda prevista uma intervenção mais estruturante, que se prende com a plantação de faixas ainda livres. Ficou assegurado que a plantação será realizada no período de repouso vegetativo. Durante a reunião Guilherme Lagido e Jorge Fão questionaram o ICNF sobre o futuro do edificado pertencente à Mata Nacional do Camarido, que se encontra devoluto e degradado. O ICNF mostrou total abertura para que os imóveis possam ser colocados à disposição da comunidade. Investimento na recuperação da Mata Nacional do Camarido ronda os 35 mil euros. Jorge Fão realçou ainda que seria interessante dar a co- JORNAL ENSINO O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 nhecer a intervenção que está ser realizada através da dinamização de atividades ambientais. Sobre este assunto, também Guilherme Lagido equacionou preparar atividades nesse sentido. A Mata Nacional da Gelfa foi outro dos assuntos colocados ao ICNF por Guilherme Lagido e Jorge Fão. Rui Batista explicou que o processo foi submetido ao mesmo tempo que o da Mata Nacional do Camarido, mas por questões orçamentais não avança provavelmente este ano. No entanto, realçou: “está tudo pronto para que saia no início do próximo ano”, disse. Camarinha está de regresso à Mata do Camarido A intervenção que está a ser levada a cabo na mata possibilitou também, segundo Guilherme Lagido, reencontrar a Camarinha, uma espécie de arbusto que se encontra em risco. “As pessoas a certa altura convenceram-se que a Camarinha tinha desaparecido do Camarido mas a verdade é que com esta intervenção foi possível reencontrar aquela espécie. Apareceram vários tufos de camarinha o que foi realmente uma boa surpresa. Não me parece por isso que a espécie esteja em perigo”, revelou Guilherme Lagido. VIANA DO CASTELO DESIGN DO PRODUTO DO POLITÉCNICO DE VIANA TEM NOVO ROSTO É através do traço artístico de João Teixeira, de 24 anos, e de Roberto Alves, 26, alunos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Viana, que a licenciatura em Design do Produto assume agora e oficialmente a sua nova identidade corporativa. Há algum tempo que os dois “irreverentes” Designers vinham manifestando o seu descontentamento pelo facto do curso que os diplomou não ter um logótipo, fazendo jus à qualidade do seu ensino. E foi as- sim que lançaram a provocação à Coordenação do Curso para poderem “esculpir” o rosto de DP. O resultado, que pode ser agora conhecido, é assaz intrigante pelo brilhantismo com que ambos se dedicaram à causa, a do curso que tanto os orgulha. São jovens, irreverentes, artistas e inspiradores. Portugueses de gema e “irrequietos” no profissional, lançaram a provocação que prontamente foi abraçada pela Coordenação do Curso. João Teixeira, natural de Felgueiras, com 24 anos, e Roberto Alves, natural de Vila Verde, de 26 anos, ambos diplomados em Design do Produto pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo [ESTG-IPVC], inconformados com a não existência de um logótipo para o curso, propuseram-se a dedicar as suas irrepreensíveis inspirações para a artística “construção” da marca da licenciatura em Design do Produto do IPVC. Os atuais alunos do 2º e do 1º anos do Mestrado em Design Integrado da mesma instituição puseram assim as mãos à obra, libertaram as suas veias artísticas e o resultado, que foi já apresentado à Comissão de Curso no passado mês de outubro, não podia ser outro. “A licenciatura em Design do Produto do IPVC passa assim, a partir de agora, a ter um rosto: um logótipo”, constata visivelmente satisfeita Liliana Soares, Coordenadora da Licenciatura. “Este convite - e não um concurso - surgiu de uma conversa que tive o ano passado com estes dois ex-alunos que expressaram a preocupação do curso não ter um logótipo” conta a Docente a propósito de como tudo aconteceu. “Pareceu-me que seria justo, ético e honesto lançar-lhes o desafio, considerando que eram eles que me estavam a propor a criação de um rosto para o curso. Por um lado, embora acredite que, ao longo da já longa história deste curso, tenham surgido, aqui e além, tentativas de criação de logótipos do curso, a verdade é que nenhuma se conseguiu manifestar” revela Liliana Soares. “Por outro lado, acredito que o curso deve ter um símbolo criado por designers, designadamente, pelos designers que formamos e não por alunos de design. Se queremos dignificar a nossa profissão, devemos legitimá-la com o trabalho de um profissional do design e não com o trabalho de um estudante ou de um “habilidoso com jeito para o desenho”, comentou ainda a Coordenadora do Curso. “Finalmente, é nosso dever, enquanto designers/docentes, proporcionar cenários profissionais aos nossos ex-alunos; é assim que este exercício deve ser, igualmente, entendido e aceite”, considera. Segundo os dois Designers, na construção do logótipo, foi tido em consideração “o paradigma daquilo que foi o curso no passado e daquilo que o curso representa hoje, num contexto nacional e internacional”. “Modernidade” e “elegância” foram dois dos conceitos que cativaram desde logo os dois artistas ao pensarem em Design do Produto do IPVC e que os consideraram aquando da intenção de “criar” a “obra” que “projetasse o curso como uma janela de oportunidades”, até porque, sublinham ambos, “o curso sempre se afirmou como um bloco forte, sendo uma das suas maiores imagens de marca”. “O conceito não descartou contudo o story telling, até porque em design dois acontecimentos históricos da história do design muito têm que ver com grande parte da metodologia projetual do curso”, explicam. “Por um lado a Bauhaus que constitui uma primeira rutura com os esquemas sociais oitocentistas retrógrados. Gropius, por exemplo, acreditava que “conjugando o ensino artesanal com o artístico e industrial, se podia criar o artista completo, capaz de dominar todos os setores da produção” cita João a propósito do percurso de criação do logótipo. “O que está indubitavelmente associado ao facto do curso querer estar relacionado com um mundo mutável e que por isso deve mudar com ele. Partindo do princípio que se quer assumir com uma identidade muito própria e distinta das demais escolas” explica ainda a propósito o Roberto. “Dito isto, a abordagem neoplástica à imagem escolhida é nítida, bem como as suas proporções, quer no símbolo, quer no Iettering que foram baseadas no maior cânone de tipografia moderna, a Helvética”, adiantou ainda. O manual de normas gráficas da identidade corporativa do curso de licenciatura de Design do Produto do IPVC detém cerca de 29 páginas e contém a apresentação das diferentes versões com normas relativas à disposição do logótipo no suporte a ser utilizado. “Brevemente, teremos a nossa página nas redes sociais!” revelou por fim a Coordenadora de Curso. |21 JORNAL DISTRITOCAMINHA O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 Heitor Fernando Santos homenageado peLA JUNTA E COMUNIDADE seixense Pelo 13º ano consecutivo a freguesia de Seixas comemorou, no passado dia 9 de novembro, o Dia da Comunidade Seixense que este ano coincidiu com o dia da atribuição do Foral àquela freguesia por D. Afonso Henriques, o que aconteceu precisamente a 9 de novembro de 1202. A Junta e Assembleia de Fre- guesia não quiseram deixar passar em claro este “importante” facto histórico da freguesia e por isso aprovaram, por unanimidade, realizar as comemorações neste dia. O local escolhido foi a Vila Idalina, um edifício emblemático da freguesia que pela primeira vez abriu as portas à população que desta forma teve oportunidade de visitar aquela casa que tanta curiosidade suscita aos seixenses e a quem por ali passa. O Dia da Comunidade, além de comemorar a história da freguesia, serve também para homenagear ilustres seixenses que pelo seu trabalho e dedicação à comunidade se destacaram ou destacam. Ao longo dos últimos anos foram muitos os homenageados, em vida ou a título póstumo. Este ano a escolha recaiu sobre Heitor Fernando dos Santos, um seixense que ao longo da sua vida muito tem feito pela freguesia, pela população e pelas suas instituições. Heitor Santos nasceu em Seixas no seio de uma família de agricultores e comerciantes, “Os Paçanas”. Dedicou-se ao comércio durante alguns anos seguindo desta forma a tradição familiar, mas mais tarde mudou para o ramo industrial, no setor da construção civil, tendo sido bem sucedido. Apesar de viver na Maia, este seixense nunca esqueceu a sua terra natal, visitando-a frequentemente e participando na vida das instituições. No campo social o seu apoio às famílias mais carenciadas tem sido uma realidade e Seixas e os seixenses, muito lhe devem. Razões mais do que suficientes, segundo o presidente da Junta, Rui Ramalhosa, para homenagear Heitor Santos. De resto a proposta apresentada pela Junta de Freguesia indicando o seu nome foi aprovada em Assembleia de Freguesia por unanimidade. A cerimónia do passado dia 9 contou com a presença de inúmeros convidados, nomeadamente o presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves, o deputado socialista na Assembleia da República, Jorge Fão, representantes do PS e do MIVES, Movimento de Independentes na Assembleia de Freguesia, o presidente da Junta de Freguesia e da Assembleia de Freguesia de Seixas. Um homem singular Rui Vivo, presidente da Assembleia de Freguesia de Seixas, dirigiu-se ao homenageado considerando-o “um ilustre seixense, um homem singular pela sua generosidade. Um benemérito de eleição”. O presidente da Assembleia de Freguesia fez ainda questão de lembrar o seu papel ao nível social, referindo que Heitor Santos “é um exemplo de como, a troco de nada, se pode contribuir com tanto”, sublinhou. Olhe conNosco para as nossas associações Ana Catarina, delegada socialista na assembleia de freguesia, começou por recordar o facto histórico que se estava a comemorar, o Foral de Seixas outorgado há 752 anos. A delegada fez questão de se referir ao local escolhido para as comemorações, uma mansão do século passado, “mandada construir em honra de uma dama, Idalina, venerada pelo seu marido que por acaso também nasceu a 9 de Novembro PUB. OCULISTA IDEAL DE CAMINHA José Augusto Fernandes Oliveira ( òptico desde 1967) |22 metalocaminha Sócio Gerente Sergio Meira - Telf. 919 983 235 Distriâncora-Supermercados, lda tel 258959140-fax 258912955 TÉCNICA . PERFEIÇÃO . QUALIDADE A sua visita o comprovará AUTOMATISMOS | SERRALHARIA DE FERRO E INOX | MONTAGEM DE PORTAS SECCIONADAS |MOTORES DE TODO O TIPO | SERVIÇO DE CORTE E QUINAGEM DE CHAPA Superareosa-Supermercaods, lda tel 258808090-fax 258838534 C.C. Camicentro, Lj. 23 (ao lado dos Bombeiros) Rua Visconde Rego 4910-156 Caminha | Telf./ Fax: 258 721 028 Telf. 258 727 399 | Fax. 258 727 382 | E-mail: [email protected] web:www.metalocaminha.pt | Lugar do Couto | 4910-201 Lanhelas |Caminha JORNAL DISTRITOCAMINHA O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 de 1868”. Aproveitando a presença de representantes camarários na cerimónia, Ana Catarina lembrou algumas das promessas que foram feitas para a freguesia, nomeadamente a ecovia, modernização da marginal de Seixas, passagem pedonal e melhoria do Largo da Feira. “Não pedimos nada diretamente para nós, pedimos apenas que olhe connosco para as nossas associações e nos ajude a melhorar as nossas ruas e caminhos como de resto já está a acontecer”. Referindo-se ao homenageado a delegada do PS enalteceu o seu papel na benemerência e no associativismo. Um audaz Fernando Catarina, delegado do MIVES - Movimento Independente, também se dirigiu aos representantes da Câmara apelando para que não se esqueçam da freguesia. O delegado desafiou os seixenses a participarem mais nas assembleias de freguesia, sublinhando que não basta as pessoas irem votar no dia das eleições. “É preciso que estejam presentes no ano inteiro, que tenham a coragem de não ficar em casa e de não mandarem recados”, referiu. Dirigindo-se ao homenageado, “um amigo”, Fernando Catarina considerou justa a distinção e lembrou o legado de benfeitor deixado por Heitor Santos. “Não está ao alcance de qualquer um e não me refiro só ao aspeto financeiro mas sim à vontade e ao altruísmo. Sem estes princípios estarem bem presentes, de nada serve ter dinheiro”, sublinhou Para o delegado do Mives, Heitor Santos é um homem “audaz que busca a paz” e por isso agradeceu a sua dedicação à freguesia. Rui Ramalhosa, presidente da Junta de Freguesia de Seixas, começou por referir a importância da atribuição do Foral à freguesia, “um facto histórico que a tornou uma localidade mais forte e com futuro”. Relativamente ao homenageado, Rui Ramalhosa considerou-o “um homem de alma e coração que tem dado um contributo enorme para o engrandecimento da freguesia, tendo o seu trabalho sido notável. Esta homenagem é o reconhecimento do seu trabalho, da sua entrega a esta freguesia, e por isso o nosso muito obrigado”. Referindo ao Dia da Comunidade, o presidente do executivo considerou tratar-se de uma comemoração que enaltece o passado, mas é essencialmente uma comemoração sobre o futuro de Seixas. Miguel Alves destacou o local escolhido para a realização das comemorações, um local que considerou “especial” e que faz parte da população do concelho de Caminha. O chefe do executivo enalteceu ainda o trabalho dos autarcas de freguesia, referindo que esta nem sempre é uma tarefa fácil. “Os autarcas são pessoas que dão o melhor pela sua terra”, sublinhou. Dirigindo-se ao homenageado, o presidente da Câmara referiu que não há nada de mais genuíno do que a homenagem daqueles que ao longo do percurso da vida de uma pessoa a vão conhecendo. “Quando uma comunidade se junta com esta unanimidade para dizer obrigado Sr. Heitor por aquilo que fez pela freguesia de Seixas, não há nada de mais genuíno do que isso”, frisou. Ecovia arranca em Dezembro Uma comunidade viva Em dia de festa Miguel Alves, presidente da Câmara de Caminha, fez questão de deixar uma boa notícia ao seixenses garantindo o arranque da ecovia para finais de dezembro. Coube a Jorge Fão encerrar as intervenções. O deputado socialista é já uma presença habitual nestas comemorações , nas quais participou desde a primeira edição. Um homem de alma e coração Jorge Fão enalteceu o facto histórico da atribuição do Foral à freguesia, facto que os seixenses fazem questão de comemorar, “o que mostra que é uma comunidade viva, mas sobretudo com sentido da importância daquilo que foi o passado”. Pegando nas intervenções dos eleitos de Seixas, Jorge Fão considerou que as mesmas refletiam “um sentido de responsabilidade de quem tem que pugnar mais e melhor pelo bem estar da população, reivindicando melhorias nas suas infraestruturas e chamando a atenção para a necessidade de continuar a dispensar investimento e atenção à melhoria das condição de vida dos seixenses”. O deputado socialista terminou com uma referência especial ao homenageado a quem enalteceu a forma de estar na vida não só pessoal, como profissional. “É um homem que sempre tem deixado nesta comunidade um registo de amor à sua terra, que a tem defendido à sua maneira. É um seixense dedicado, com um grande espírito de cidadania e por isso é com grande honra que uma vez mais me associo a esta homenagem”, concluiu. O Dia da Comunidade Seixense terminou com um espetáculo pelos alunos da Academia de Música Fernandes Fão e um verde de honra que decorreu na sede do Grupo Recreativo e Cultural dos Amigos de Seixas [email protected] T/F: 258 722 523 Tlm: 936 002 538 Estrada das Faias, Nº 41/43 Coura de Seixas 4910-339 CAMINHA Casa de petiscos | Gelataria | Creparia Praça Conselheiro Silva Torres . 4910 Caminha [email protected] Heitor Fernando Santos: “Ninguém pode ser feliz quando não repara nos outros à sua volta” Foi com emoção que o seixense Heitor Fernando Santos recebeu esta homenagem da terra que o viu nascer há 81 anos. Dirigindo-se aos presentes o homenageado agradeceu as palavras “carinhosas” que lhe foram dirigidas, considerando que não era merecedor delas. “Sei que são fruto da amizade do senhor presidente da Junta com quem tive o privilégio de trabalhar 10 anos na Confraria de São Bento, sempre com lealdade e espírito de equipa. A causa era comum: São Bento”, sublinhou. Por tudo isto Heitor Santos fez questão de partilhar a homenagem com o autarca de Seixas “e para todos aqueles que nos acompanharam”, acrescentou. O sentido solidário que lhe é reconhecido Heitor Santos diz tê-lo herdado da mãe. “Com o seu exemplo aprendi que ninguém pode ser feliz quando não repara nos outros à sua volta”. O amor a Seixas e a preocupação pelas suas instituições deve-o ao seu pai. “No seu tempo, comerciante e agricultor, serviu com dedicação a Confraria de São Bento, a Casa de São Bento, o Grémio dos Agricultores e a Junta de Freguesia”. Num breve exercício de regresso à infância, Heitor Santos recordou a escola primária que frequentou, a Igreja Paroquial onde recebeu formação cristã, as capelas da freguesia onde se realizavam as suas festas anuais e a Capela de São Bento onde até participou na recolha das esmolas para a Confraria. “Obrigado por esta distinção que tenho a honra e o orgulho de receber. O seu significado e tudo que representa são o legado que quero deixar à minha filha e ao meu neto”. Aos sobrinhos Heitor Santos fez questão de deixar o legado da família “o exemplo que os meus pais me deram, a mim e aos vossos pais”, concluiu. |23 JORNAL O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 VILA NOVA DE CERVEIRA Cerveira e Tomiño unidos na identificação de projetos prioritários Autarcas abrem a porta a outros que se queiram juntar Com o objetivo de aprofundar relações bilaterais e com os olhos posto no próximo Quadro Comunitário de Apoio, 2014-2020, o município de Vila Nova de Cerveira e o Concello de Tomiño estão a avançar com a dinamização e implementação de uma Agenda Estratégica para a Cooperação Transfronteiriça. Pensar e elaborar projetos comuns que possam servir as duas comunidades e submetê-los a fundos comunitários parece ser a grande estratégia a seguir pelos dois autarcas. O Rio Minho como recurso a potenciar; a mobilidade transfronteiriça e o desenvolvimento territorial; gestão partilhada de serviços públicos e desenvolvimento económico são os principais temas apontados na referida agenda. O primeiro passo para esta cooperação foi dado com a assinatura da Carta da Amizade no passado dia 11 de Junho e foi agora consolidado com a organização de grupos de trabalho temáticos para identificar projetos concretos, que poderão sustentar a submissão de candidaturas comuns aos fundos comunitários, com especial enfoque no Programa de Cooperação Interreg V – A Espanha-Portugal (POCTEP), 2014-2020. A apresentação da referida Agenda Estratégica decorreu na passada semana em Cerveira e contou com a presença dos dois presidentes de Câmara: Cerveira e Tomiño. Unânimes da vontade de construir “pontes” de futuro, Fernando Nogueira, presidente da Câmara de Cerveira e a sua homóloga de Tomiño, Sandra Gonzalez, manifestaram desejo de “formalizar o trabalho que já se desenvolve em conjunto e de delinear outros investimentos, de forma a contribuir para uma maior integração dos nosso municípios na Euro-Região e ajudar a construir um futuro melhor para as próximas gerações”. Durante a apresentação da Agenda Estratégica o autarca de Cerveira recordou que a “amizade” entre as duas comunidades é uma realidade há vários anos. Fernando Nogueira sublinhou que esta agenda representa “mais um ato de bom relacionamento entre Cerveira e Tomiño, com uma visão de futuro que permitirá criar instrumentos para quatro áreas de intervenção comum às duas localidades, podendo existir outras”. Segundo o edil cerveirense este projeto não deve ser apenas a dois, |24 mas deve estender-se a outros municípios que vivam na margem do rio Minho. Sandra Gonzalez destacou a importância de “repensar o futuro de Cerveira-Tomiño a médio prazo através desta agenda que é um relatório de ações concretas”. A alcadeza de Tomiño sublinhou que a aposta recai na melhor gestão dos dois concelhos, através de novas atividades produtivas com projetos já elaborados e que possam ser candidatados a fundos comunitários quando estiverem disponíveis”. Tendo o rio Minho e a Ponte da Amizade como elo de ligação da identidade territorial, este plano de ação será construído a partir do reconhecimento dos elementos identificativos de cada Concelho, e da forma como se conjugam neste espaço transfronteiriço. Há vetores transversais a Cerveira e Tomiño, e eventualmente a outros Municípios das duas margens do rio Minho – o espaço natural das margens do rio Minho, a secular pesca tradicional, a riqueza patrimonial e histórica, os espaços públicos e de lazer, entre outros – que vão ser debatidos e explorados, privilegiando a participação da população e agentes locais de ambos os Concelhos e ainda algumas entidades regionais do Norte de Portugal e da Galiza. Quatro Focus Group, quatro áreas de intervenção comum O programa da Agenda Estratégica para a Cooperação Cerveira-Tomiño prevê, numa primeira fase, a realização de quatro Focus Group dedicados a temas considerados determinantes para o desenvolvimento deste território comum: Rio Minho como recurso comum a potenciar; Mobilidade transfronteiriça e Desenvolvimento Territorial; Gestão partilhada de serviços públicos e Desenvolvimento Económico. As sessões vão decorrer entre 13 de novembro e 4 de dezembro, às quintas-feiras, no período da manhã, alternadamente entre Cerveira e Tomiño. No princípio de fevereiro de 2015 serão realizadas as 1as Jornadas Amizade Cerveira-Tomiño, nas quais serão apresentados os resultados destes quatro Focus Group e os projetos prioritários de Cerveira-Tomiño a desenvolver e que servirão de mote à apresentação de uma candidatura comum ao POCTEP, 2014-2020. A comunicação de todas as iniciativas conjuntas ganha uma nova vida com o Sítio na Internet, com o domínio amizade-cerveira-tomino.eu. Tratase de um portal muito intuitivo que preza a participação pública, da população e agentes locais e regionais, na construção de uma estratégia de desenvolvimento comum para o período 2020. Consciente da importância das redes sociais, a Amizade Cerveira-Tomino também está difundida no Facebook (amizadecerveiratomino) e no Twiter (TominoCerveira Simpósio Ibérico É um contributo importante para a valorização do rio minho JORNAL DISTRITOCERVEIRA O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 turais da região. O Simpósio Ibérico sobre a Bacia Hidrográfica do rio Minho, que já vai na sétima edição, representa um meio de comunicação da ciência e experiências pessoais, numa perspetiva multidisciplinar, e que contribui para a atualização de conhecimentos em áreas de interesse aos decisores, à comunidade científica, aos agentes educativos e à população da região. Carlos Antunes, biólogo responsável pelo Aquamuseu do Rio Minho, uma das entidades responsáveis pelo Simpósio, fez um balanço muito positivo do evento. “Penso que o balanço, e correndo o risco de ser um bocado suspeito, é positivo. É positivo não só no que diz respeito à participação, tivemos 85 inscritos, mas essencialmente por causa do envolvimento quer de portugueses quer de galegos nas problemáticas deste rio internacional”. Carlos Antunes considerou “muito importante” o cruzamento de ideias e informações, do aporte cientifico e das relações afetivas que as pessoas têm com o rio. “Isso foi aqui transmitido e de certa maneira é algo que fica como registo deste conhecimento mais atual e que será importante para quem se preocupa e está interessado nestas temáticas”. Fazer chegar estes conhecimentos a outros setores da comunidade, como sejam esco- las e sociedade civil, é um dos grandes objetivos da realização destes Simpósios. Recorde-se que para a edição deste ano estava agendada a discussão de dois grandes temas: as alterações climáticas e as espécies invasoras no rio Minho. Segundo Carlos Antunes a grande conclusão a que se chegou é que, ao nível das alterações climáticas, “é algo real, que está a acontecer. A importância dessa consciencialização em termos políticos e dos decisores é fundamental para que o instrumento, que é o ordenamento do território, comece a ser aplicado neste processo de adaptação”. “Esta mensagem terá que passar e terá que ser absorvida”, sustentou. Em relação às espécies exóticas ou invasoras lembrou que se trata de um problema à escala global. “São problemas muito complexos e por isso estas ações a nível mais local acabam por ser importantes porque alertam para atitudes e comportamentos que são muitas vezes responsáveis por essas introduções. Estes códigos de boas práticas só são assimilados à custa de muito trabalho, educação e divulgação nas comunidades. A nossa missão é também fazer chegar essa informação”. Terminado o evento o próximo trabalho será a elaboração das atas do VII Simpósio que incluirão os trabalhos dos oradores. “É algo muito importante porque fica o registo para consulta para quem quiser usar”. O Simpósio sobre a Bacia Hidrográfica do Rio Minho vai regressar em 2016, para a sua VIII edição. rá a estrutura-mestra, uma vez que está prevista a substituição de toda a caixilharia e colocação de vidros duplos, bem como a instalação de painéis solares, no âmbito da prática de uma política de eficiência energética. A obra visa ainda a instalação de uma rede elétrica completamente renovada, substituição de condutas de água e de ventilação, construção de novos balneários e sanitários. O período de execução é de nove meses, ou seja, a empreitada deverá ficar concluída em junho do próximo ano. O presidente do executivo cerveirense mostra-se satisfeito com a luz verde desta candidatura, um anseio de há alguns anos devido ao estado de degradação do equipamento, mesmo com as intervenções graduais encetadas pela autarquia. Fernando Nogueira assegura que esta obra será alvo de um maior controlo pelo município, de forma a cumprir-se os prazos estipulados. O autarca realça ainda a importância daquele equipamento para a região, na medida em que serve a população dos dois lados da fronteira. Atualmente, a Piscina Municipal conta com cerca de 1600 utentes, sendo que destes uma percentagem elevada são galegos. Cruzamento de ideias portantes da Península Ibérica é muito e que tem de ser potenciado”. importante Na abertura do VII Simpósio Ibérico sobre a Bacia Hidrográfica do rio Minho, que decorreu nos passados dias 7 e 8 de novembro em Vila Nova de Cerveira, o presidente da Câmara Municipal realçou o papel deste evento no reforço do conhecimento sobre um troço de água que, ao nível da biodiversidade, “é dos mais im- Com a presença de vários especialistas portugueses e galegos na temática, Fernando Nogueira relembrou que o rio Minho deixou de pertencer ao grupo de rios em que a informação mais básica era insuficiente. “A tendência inverteuse dada a consciência do valor patrimonial existente e a vontade na sua conservação e valorização”, afirmou, acrescentando: “O Aquamuseu, projeto municipal, tem sido, desde a sua constituição, um excelente meio de divulgação e promoção dos recursos naturais do rio Minho e de todo o património etnográfico associado à pesca artesanal”. O autarca cerveirense não tem dúvidas de que, no futuro, será importante manter e, se possível, aumentar o esforço nesta estratégia de atuação, não só pela participação de vários grupos da sociedade com intervenção no território, mas sobretudo implicar um maior envolvimento da população, de modo a proporcionar um relacionamento equilibrado e duradouro com os recursos na- Cerveira investe 1,7 milhões de euros na requalificação da piscina municipal A Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira viu recentemente aprovada a candidatura ao ON” – O Novo Norte para a requalificação global da Piscina Municipal, num investimento na ordem dos 1,7 milhões de euros. A comparticipação é de 85% pelos fundos comunitários, sendo a restante quantia da responsabilidade da autarquia. A empreitada deverá estar concluída em junho do próximo ano. Os trabalhos já estão a decorrer a bom ritmo e visam uma intervenção de fundo na cúpula, da qual apenas permanece- Amigos de Cerveira voltaram a reunir em Newark O convívio anual dos ‘Amigos de Cerveira em Newark’ juntou, no passado dia 26 de outubro, cerca de 350 convivas e resultou na angariação de mais de 16 mil dólares (13 mil euros) e algum material de apoio a pessoas com dificuldades de mobilidade. Parte da verba angariada este ano será entregue a uma criança da freguesia de Sapardos e a um residente da freguesia de Lovelhe, e a restante será distribuída para intervenção social a favor do bem-estar e qualidade de vida dos mais carenciados. A organização ofereceu ainda material de apoio para pessoas com limitações motoras, nomeadamente camas articuladas e que serão de utilização comunitária. O presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira acompanhou esta festa solidária, confraternizando com os emigrantes cerveirenses presentes que, “apesar da distância, não esquecem o seu amor à terra que os viu nascer, prestando um apoio notório e significativo”. O presidente da Câmara de Newark, Ras Baraka, fez-se representar por Lígia de Freitas, senior aide to the Mayor, tendo passado mais tarde no Restaurante Ibéria para dar as boas-vindas ao autarca cerveirense e a todos os participantes. O autarca Fernando Nogueira dirigiu ainda algumas palavras de agradecimento, em nome de Cerveira, aos grandes impulsionadores destes eventos, João Loureiro e Mó (com apoio logístico dos Restaurantes Iberia e Peninsular), bem como à comunidade cerveirense e aos amigos de Cerveira, por toda a generosidade e dedicação prestada. Ao longo de mais de 34 ano, este convívio já angariou mais de meio milhão de dólares em numerário e equipamentos, sendo mesmo considerado uma das mais conseguidas festas de angariação de fundos realizadas pela comunidade portuguesa na cidade norte-americana. A vertente solidária de apoio à Terra Natal, e uma outra mais ligada ao saudosismo, foram as rainhas deste convívio lusoamericano que, como manda a tradição, contou ainda com a excelência gastronómica e a animação com a presença de vários grupos da comunidade. Cozido à Portuguesa nos restaurantes de Cerveira Para os fins de semana do mês de novembro, o município de Vila Nova de Cerveira e 11 restaurantes locais sugerem uma iguaria que reconforta o estômago e a alma, confeccionado com receitas que passaram de gerações em gerações. Trata-se do Cozido à Portuguesa um prato tipicamente português. Ao longo do ano, Vila Nova de Cerveira tem promovido a iniciativa ‘Sabores Tradicionais de Cerveira’ com o intuito de divulgar a rique- za gastronómica que o concelho tem para oferecer, bem como proporcionar uma maior dinâmica com os estabelecimentos de restauração aderentes. Comum a todos os cozidos são as carnes (normalmente vaca, chispe, orelheira, chouriço de sangue, chouriço de carne, toucinho; pode ser usado também frango ou galinha) às quais se juntam as batatas, as couves, o feijão branco, nabos, cenouras, e ainda arroz branco. Como quando se fala de gastronomia, o melhor é sempre provar, o convite é dirigido para residentes e visitantes/turistas degustarem as receitas e os segredos da restauração cerveirenses. |25 JORNAL DISTRITO O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 ARCOS DE VALDEVEZ CAMINHA PAREDES DE COURA PONTE DA BARCA PONTE DE LIMA Academia de Música Câmara Fortaleza de Valença de Viana atenta ao Homologada fenómeno da pobreza A A.M.F.V. - Academia de O projeto pedagógico e artísMúsica da Fortaleza de Valen- tico da A.M.F.V. tem contado Infantil ça celebrou no passado dia 29 com o apoio da Câmara Muni- Centro de Mar abre portas este mês na capital do distrito A autarquia vianense está a reabilitar e reconverter um espaço do navio Gil Eannes para ali abrir a “porta de entrada” do Centro de Mar de Viana do Castelo. Assim, no próximo domingo, dia 16 de Novembro, é inaugurado o Centro de Interpretação Ambiental e de Documentação do Mar. A empreitada está orçada em mais de 550 mil euros, financiados pelo ON2, e implica um conjunto de adaptações do navio às novas funções complementares às que já aí estão a funcionar, designadamente, a musealização do próprio navio, que permite a visita. O objetivo é, segundo fonte da autarquia, “melhorar os acessos e as condições gerais de circulação e segurança do espaço”. As novas componentes a instalar – áreas para serviços do Centro de Mar, Centro Inter- pretativo Ambiental, que inclui um percurso museológico e interpretativo sobre a cultura marítima de Viana do Castelo, e Centro de Documentação Marítima – obrigam a acrescentar à exposição existente, fundamentada numa musealização convencional e interpretativa do próprio navio enquanto objeto patrimonial, duas novas componentes expositivas: uma de carácter interativo e “remissivo” (porque remete o visitante para o território local e regional envolvente, através de uma fio condutor que se centra na temática global da cultura e vivência marítimas) e uma de carácter imersivo (apoiada fundamentalmente no recurso ao audiovisual). O novo espaço será dotado, entre outras valências, de equipamentos multimédia, um mini-auditório, a possibilida- de de acesso a consultas, áreas de apoio ao empreendedorismo e economia náutica e diversas experiências audiovisuais interativas. A primeira exposição “Um Mar de Oportunidades” inaugura juntamente com o Centro a 16 de Novembro, Dia Nacional do Mar, e irá explorar forma visual algumas das áreas mais marcantes da relação de Viana do Castelo com o mar. O “Centro de Mar” integra-se como projeto âncora no Cluster do Conhecimento e da Economia do Mar e assume-se como “uma aposta, de entre o conjunto de operações que o constituem, no desenvolvimento da náutica de recreio e dos desportos náuticos enquanto componentes relevantes para o reforço da posição de Viana do Castelo como uma “cidade da náutica do atlântico””. Biblioteca de Ponte da Barca inaugurada até ao final do ano A nova biblioteca Municipal de Ponte da Barca deverá abrir portas até ao final deste ano, depois de ter estado durante alguns anos em obra. A data foi avançada pelo autarca local, Vassalo Abreu. A nova biblioteca está a ser construída no antigo edifício da Guarda Fiscal local. O objetivo da Câmara, ex- |26 plica o presidente, é recuperar e dar utilidade a edifícios públicos do concelho que estavam sem utilização. “Contamos inaugurar em breve o novo edifício da biblioteca, que resultou da recuperação do antigo quartel da Guarda Fiscal. No auditório municipal, em Santo António do Buraquinho, também va- mos fazer algum investimento. Neste momento funciona lá biblioteca e o espaço internet, mas quando estes serviços forem para o novo edifício vamos adaptar o local a arquivo municipal”, explica o autarca. A empreitada da nova biblioteca está avaliada em 800 mil euros. O município de Viana do Castelo vai criar um Programa Municipal de Prevenção da Pobreza Infantil. José Maria Costa, mostrouse preocupado com estudos recentes sobre pobreza infantil e com os mais recentes indicadores preocupantes de novas solicitações de apoio social escolar nas escolas de Viana do Castelo, que abrangem cerca de 42 por cento dos alunos do primeiro ciclo e 34 por cento das crianças a frequentar os jardins-de-infância do concelho, pretende unir esforços municipais para criar este programa, ciente de que as crianças são a nova prioridade política do Município. Para o autarca, são essenciais políticas sociais que cheguem aos mais novos e que não se limitem a apoios educativos mas que abranjam políticas sociais ativas e de prevenção da pobreza infantil, pelo que vai unir esforços dos serviços municipais das áreas sociais e da educação e, em conjunto com as entidades oficiais de segurança social e as instituições de solidariedade social, tais como a Cáritas e as diversas ONG’s, fazer uma profunda análise e diagnóstico das situações detetadas ao nível das instituições, identificar as medidas de suporte direto às famílias e efetuar uma programação e definição de apoios municipais, conjugados com outros apoios na área social e da saúde. Para tal, vai convidar o grupo de trabalho que elaborou o Relatório da UNICEF sobre “As Crianças e a Crise em Portugal” para colaborar neste programa que vai ser levado a cabo pela autarquia. “As crianças são uma prioridade política para o Município de Viana do Castelo, não só através de apoios educativos e políticas sociais, mas também na prevenção da pobreza”, sublinhou no encontro José Maria Costa. de outubro, com a comunidade valenciana, a recente homologação, pelo Ministério da Educação, para lecionar o Curso Básico Especializado de Música. Valença ganha assim uma escola oficial, para o ensino da música, reforçando a oferta formativa local e potenciando a dinâmica cultural da cidade. Para além do ensino dos instrumentos, a Academia disponibiliza também, em regime de curso livre, a opção de Canto. A Academia está a arrancar, este ano letivo, com os cursos de Pré-Iniciação (crianças nas idades do pré-escolar), Iniciação (crianças que frequentam o 1º Ciclo) e Básico Especializado de Música (crianças e jovens de 5º ao 9º ano). A par destas modalidades tem, também, disponível o Curso Livre destinado a todas as faixas etárias, não tendo plano de estudos obrigatório. cipal de Valença, dos Encarregados de Educação e instituições locais. A A.M.F.V., a par do Coral Polifónico de São Teotónio e da Associação Luar do Minho dão corpo à nova vida da antiga Alfândega, como Alfândega Cultural de Valença. Um espaço multifuncional que tem vindo a recuperar vida como pólo dinamizador da atividade cultural e artística da cidade. Os edifícios e dependências que faziam parte dos espaços da antiga Alfândega de Valença tem vindo a ser requalificados e readaptados, por parte da Câmara Municipal para as suas novas funções. Um conjunto de intervenções que a autarquia considera fundamentais para as novas funcionalidades atribuídas, como Alfândega Cultural de Valença, mas, também, para manter as memórias e a identidade da antiga fronteira preservadas. PONte de Lima: Parque Empresarial da Queijada vai ter Fibra Ótica A Câmara Municipal de Ponte de Lima aprovou a empreitada de Implementação da Rede de Fibra Ótica para ligação das empresas instaladas no Parque Empresarial da Queijada. Reforçar a instalação da rede de nova geração no concelho, em particular no Parque Empresarial da Queijada permitirá um maior desenvolvimento económico daquela zona industrial, disponibilizando serviços avançados de banda larga, através do acesso à internet de alta velocidade. Esta medida aprovada na última reunião do Executivo Municipal visa ainda desenvolver o combate à infoexclusão, pro- mover a igualdade de oportunidades e de acesso público à banda larga, corrigir assimetrias de acessibilidade a comunicações e expandir a iniciativa empresarial, sendo mais uma valia a juntar-se ao posicionamento estratégico do concelho e do Parque Empresarial da Queijada, próximo da autoestrada A3, junto ao Nó de Anais. A aposta na melhoria de infraestruturas de comunicação nos vários setores que contribuem para a melhoria das condições de vida no concelho, refletemse na projeção de uma imagem positiva e no claro aumento dos níveis de atratividade. JORNAL DISTRITO O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 MELGAÇO MONÇÃO VALENÇA VIANA DO CASTELO VILA NOVA DE CERVEIRA RUI TEIXEIRA REELEITO PRESIDENTE DO IPVC Monção avança com construção de Museu do Alvarinho A Casa do Curro, em Monção, começou a ser transformada em Museu do Alvarinho. As obras já arrancaram e deverão ficar concluídas até ao final do ano. A intervenção, objeto de uma candidatura aprovada no programa PRODER, ação de conservação e valorização do património rural, beneficia de um apoio financeiro próximo de 90 mil euros para um investimento elegível de 148 mil euros. Com o nome registado, o Museu do Alvarinho vai assumir-se como um espaço de promoção, comerciali- zação e degustação do vinho da região demarcada. Pretende-se ainda corporizar um modelo integrado de promoção do vinho Alvarinho, estendendo-o ao património natural, histórico, arqueológico e cultural do concelho. “No fundo, o Museu do Alvarinho servirá como elemento impulsionador e congregador para a divulgação e dinamização das potencialidades endógenas da região”, defende o autarca de Monção. Distribuído por diferentes áreas, este espaço proporcionará aos visitantes uma autêntica viagem pelo mundo deste famoso néctar, disponibilizando informação sobre a origem, evolução e empresas dedicadas à produção deste verdadeiro ex. libris do concelho de Monção. As empresas de Vinho Alvarinho com produto rotulado, tantas e tantas vezes premiadas em concursos nacionais e internacionais, encontrarão neste espaço “uma porta de acesso” para a valorização dos seus produtos, bem como um “ponto de encontro” para provas comentadas, encontros promocionais e estabelecimento de parcerias negociais. CCDR-N apoia candidatura de Monção e Melgaço A Capital Europeia do Vinho 2015 A Sub-Região de Monção e Melgaço apresentou uma candidatura ao título de Capital Europeia do Vinho 2015 com o objetivo de posicionar mundialmente o vinho Alvarinho como um produto de qualidade relevante e promover o território de ambos os concelhos nos mercados externos. A decisão de lançar esta candidatura, apresentada no dia 2 de outubro no Instituto da Vinha e do Vinho, em Lisboa, conta com o apoio da CCDR-N e fundamenta-se na importância eco- nómica e social que o vinho Alvarinho representa para os dois concelhos vizinhos, onde se concentram os principais produtores desta casta singular. O presidente da Câmara Municipal de Monção, Augusto Domingues, congratula-se com esta decisão pública e gostaria que outras entidades e organismos seguissem este exemplo, associando-se no apoio à candidatura da Sub-Região de Monção e Melgaço. “Temos o apoio de vários organismos, por exemplo a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, contudo, para impulsionar o nosso proje- to seria importante que esses apoios ganhassem maior expressão e notoriedade pública” acrescentou. A região vencedora do título Capital Europeia do Vinho 2015 será conhecida a 24 de Novembro, em Jerez de la Frontera, Espanha, cidade vencedora em 2014. Como embaixadores, a candidatura conta com nomes relevantes no campo gastronómico, Chefe Victor Matos, na arquitetura, Álvaro Siza Vieira, na enologia, Anselmo Mendes, na arte, Joana Vasconcelos, e na música, Maestro Rui Massena. “Ganhar o futuro é o maior desígnio desta Instituição. O IPVC vem, por isso, a estruturar-se, num rigoroso sentido do caminho, suportado já numa forte identidade. Este caminho e esta identidade, sendo embora obras do coletivo, enquanto construção e vivência, não dispensam, todavia, o contributo das pessoas”, salientava o Presidente, Prof. Rui Teixeira, já durante o seu primeiro mandato. Após a votação, que decorreu na tarde da passada sexta-feira, dia 07 de novembro, Rui Teixeira foi eleito Presidente do Instituto Politécnico de Viana do Castelo [IPVC] pelo órgão máximo da instituição o Conselho Geral, constituído pelos representantes dos Docentes, Funcionários não docentes e Alunos e, ainda, pelos diferentes membros cooptados, advindos do tecido empresarial da região. Nesta altura o agora reeleito Presidente pretende dar continuidade aos projetos que traçou para a instituição, reforçando sempre o valor da “equipa” IPVC que lidera há vários anos, com compromisso agora assumido por mais um quadriénio. Como desígnio para o futuro, “pretende-se concluir a formação avançada dos docentes do IPVC e criar uma maior estabilidade nos recursos humanos da instituição”, afiançou o Presidente, que afirma ter-se candidatado novamente por “vontade própria e pela qualidade da equipa” que o acompanha e faz da instituição o que ela representa hoje a nível regional e nacional até. Fazendo uma retrospetiva sucinta ao seu desempenho, foram vários os objetivos alcançados no último mandato, como por exemplo o ter sido possível a construção do novo edifício de ensino superior em Melgaço, localidade onde é ministrada a licenciatura em Desporto e Lazer e o Mestrado em Atividades de Fitness. “O sucesso do curso com que arrancou e a sua atratividade, as infraestruturas de que dispõe através do centro de estágios de Melgaço e o conjunto de professores de alto nível” motivaram o surgimento desta empreitada, finalmente concretizada. A construção do edifício é agora uma realidade, numa obra que valeu a sua inauguração por Sua Excelência, o Senhor Presidente da República, Prof. Cavaco Silva. Procedeu-se também à inauguração de um novo edifício da Escola Superior de Saúde, em Viana do Castelo, num investimento total que rondou os quatro milhões de euros. Como projeto em curso, está já programada a conclusão da construção do novo edifício da Escola Superior de Ciências Empresariais do IPVC, que integra um projeto avaliado em 6 milhões de euros, em Valença. A nível interno foi dada continuidade ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido e que permitiu uma oferta formativa de elevada qualidade em todos os seus níveis, a obtenção do certificado de qualidade e a certificação de todos os seus cursos, a melhoria das condições de ensino e o alcance do objetivo do número de docentes com nível de doutoramento. Por sua vez, a internacionalização do Politécnico de Viana é um objetivo a reforçar. O IPVC detém parcerias com inúmeras universidades de dezenas de países europeus. Mas a notoriedade internacional desta instituição de ensino superior está também a conquistarse através do desenvolvimento de projetos transnacionais, com o IPVC envolvido com a região nessas parcerias. Para concluir, o Presidente considera que “a excelência de uma educação superior deve rigorosamente resultar de um fenómeno preciso, “alguém que é capaz de construir uma história de vida feliz, ponto” afirmou perentoriamente, sentindo que esse objetivo máximo é largamente cumprido pela instituição que lidera. |27 JORNAL O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 CLASSIFICADOS Publicado no Jornal “O Caminhense” de 14 de Novembro de 2014 CARTÓRIO NOTARIAL DE CAMINHA Branca Catarina de Abreu Pereira Cardoso Pinto Figueira Henriques NOTÁRIA EXTRACTO Certifico, para efeitos de publicação, que no dia doze de Novembro de dois mil e catorze, lavrada de folhas setenta e sete a folhas setenta e oito verso, do Livro de Notas para Escrituras Diversas número Cinquenta e Nove – E, do Cartório Notarial de Caminha, foi outorgada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO na qual MARIA LUCÍLIA PIRES DOMINGUES, NIF 153613181 e marido, CONSTANTINO PIRES, NIF 153613190, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais da freguesia de Gondar, concelho de Caminha, residentes no lugar de Chão do Porto, freguesia de Dem, concelho de Caminha, declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte bem imóvel. Prédio rústico, composto de terreno de pinhal, sito no lugar de Melroeira, freguesia de Dem, concelho de Caminha, com a área de oito mil metros quadrados, a confrontar do norte com Américo Afonso Cancela e outros, do sul e nascente com estrada, e do poente com Junta de Freguesia, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Caminha, inscrito na matriz predial respetiva, em nome da ora primeira outorgante mulher, sob o artigo 2290, desconhecendo o artigo da anterior matriz, o que declaram sob sua inteira responsabilidade, com o valor patrimonial tributável de 45,49 euros, igual ao valor atribuído. Que o referido prédio foi adquirido pelos primeiros outorgantes, no ano de mil novecentos e setenta e sete, em dia e mês que não podem precisar, por doação verbal feita por seus pais e sogros, respetivamente, Herculano Domingues e mulher, Maria Aulina Pires, residentes que foram na freguesia de Dem, concelho de Caminha, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respetivo registo na Conservatória do Registo Predial, mas, desde logo entraram na posse e fruição do referido prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja. Que a posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com conhecimento de toda a gente, em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, limpando-o, desbastando-o, apanhando lenha, pinhas e agulhas, ocupando-o e agindo sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel quer suportando os respetivos encargos. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, desde o ano de mil novecentos e setenta e sete, conduziu à aquisição do referido prédio, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade para efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial. Está conforme com o original, na parte transcrita. Cartório Notarial de Caminha, doze de Novembro de dois mil e catorze. A Notária, Branca Pinto SAÚDE Construir um mundo melhor para as pessoas com psoríase A psoríase continua a provocar alguma desconfiança na maioria das pessoas, muito devido ao desconhecimento em torno desta doença. A ideia errada de que a psoríase é uma doença contagiosa, é altamente discriminatória. Os próprios doentes acabam por sentir-se angustiados e veem a sua autoestima e bem-estar social diminuir. É cada vez mais importante consciencializar as pessoas para a doença e informá-las de que a psoríase é uma doença não |28 contagiosa, que não tem cura mas tem tratamento. Por ser uma doença de pele, a psoríase manifesta-se em zonas expostas, como a face, couro cabeludo, mãos, unhas, provocando um grave desconforto para os doentes, ao ponto de muitos deles se isolarem e optarem por esconder a doença da família, dos amigos e no local de trabalho. Conhecer a psoríase e tratá-la ajuda a melhorar a qualidade de vida dos doentes e a desmistificar o preconceito associado. A psoríase afeta cerca de 2 a 3 por dento da população portuguesa, cerca de 250 mil pessoas, e é uma doença crónica da pele, autoimune e que pode surgir em qualquer idade. É caracterizada pelo surgimento de lesões avermelhadas, espessas e descamativas, que afetam sobretudo os cotovelos, joelhos, região lombar, couro cabeludo e unhas. Estima-se que cerca de 125 milhões de pessoas em todo o mundo sofra de psoríase e cerca de 10 por cento acabam por desenvolver artrite psoriática, uma doença crónica inflamatória associada à psoríase. JORNAL OPINIÃO O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 Diamantino Bártolo PODER LOCAL DEMOCRÁTICO 28. Saneamento Básico. Higiene. Saúde Pública (CARVALHO 2007:70). Existe uma perceção cada vez mais nítida, pela qual se Seria perfeitamente constata e toma conhecimento, inconcebível projetar o que as populações aspiram desenvolvimento de aldeias, a uma vida mais saudável, a vilas e cidades sem atender à partir do melhor meio-ambiente efetivação de melhoramentos possível, quer no seio das públicos, precisamente, nos famílias, quer no contexto domínios do ambiente, agora mais alargado da comunidade. nas suas vertentes de Higiene Naturalmente que todos os e Saúde Públicas, a partir das melhoramentos públicos, já diversas intervenções possíveis: por definição redundantes, são desde o aperfeiçoamento de uma bons, porém, nem todos serão consciência ecológica nacional; considerados: de primeira à construção de grandes obras necessidade; muito menos de saneamento básico; recolha e decisivos para a qualidade tratamento de lixos; drenagem de vida das pessoas. de águas; limpeza e Igualmente se compreende, desinfestação de arruamentos, concordando ou não, que os entre outras ações de preservação decisores, realmente, têm de da melhor qualidade do meioescolher, selecionar, quais os ambiente natural. melhoramentos a realizar e a O mundo atual, finalmente, excluir. As opções obedecem, vem despertando para os valores muitas vezes, a estratégias e ambientais, pese, embora, projetos de grande alcance, a o ainda pouco expressivo curto, médio ou longo prazos investimento, público e/ e têm em consideração os ou privado, neste domínio, recursos financeiros, técnicos cuja responsabilidade cabe a e humanos disponíveis. todos os cidadãos e também Nestes, como noutros domínios aos dirigentes políticos, da intervenção pública, empresariais e institucionais, com fundos provenientes justamente, pela ideia segundo dos impostos dos cidadãos, a qual: investir na melhoria é difícil tomar decisões do ambiente não traz retorno que, normalmente, afetam, suficiente, o que cada vez mais desejavelmente pela positiva, se comprova não ser verdade, milhares de cidadãos, quando como da mesma forma acontece as intervenções satisfazem com a canalização de recursos, necessidades sentidas por todos. para dotar as empresas com uma No que concerne aos grandes dimensão social. melhoramentos públicos, o Hoje, tem-se conhecimento saneamento básico em todas que aplicar alguns fundos as localidades, onde técnica, provenientes dos lucros, financeira e demograficamente no âmbito da: formação; seja possível e exequível é, ambiente; higiene, salubridade certamente, a intervenção e saneamento; saúde pública mais desejada e aguardada e segurança ecológica, são pelas populações, sabendo-se, excelentes investimentos, embora, que é das obras mais porque: «Precisamos aprender dispendiosas e que, em termos princípios básicos de ecologia. de espetacularidade, estética e Reconectarmo-nos com a teia visibilidade permanente, não da vida significa construir produz determinados benefícios e alimentar comunidades para os seus promotores. sustentáveis nas quais possamos Com a evolução das satisfazer nossas necessidades mentalidades e das crescentes sem comprometer as futuras exigências das sociedades gerações. É fundamental modernas, tais obras acabam revitalizarmos nossas por ser valorizadas, os seus comunidades educacionais, responsáveis reconhecidos e empresariais e políticas para louvados, independentemente que os princípios ecológicos do ciclo temporal, num dado se tornem evidentes como momento, até porque: «Desde princípios de educação, a Antiguidade, o homem administração e política.» aprendeu intuitivamente que essenciais, que interferem com a saúde, conforto, bem-estar e com a qualidade de vida. O saneamento básico, para além de se inscrever numa das principais prioridades, deverá, portanto, cobrir o máximo do território nacional, obviamente, onde as condições técnicas o permitirem e a água suja, o lixo e outros o custo/benefício sejam resíduos podiam transmitir compatíveis, naturalmente sem doenças. A descoberta de jamais colocar em questão a que seres microscópicos saúde pública e o direito das eram os responsáveis pelas populações em usufruir deste moléstias só ocorreu séculos benefício inestimável. mais tarde com as pesquisas Um outro melhoramento, de realizadas por Pasteur e outros importância transcendente, cientistas famosos. (…) Evitar prende-se com o abastecimento a disseminação de doenças veiculadas por detritos na forma público de água, quer ao nível do consumo doméstico, quer de esgoto e lixo é uma das principais tarefas do saneamento para utilização pelas empresas, quer ainda para a agricultura. básico. Os profissionais que Trata-se de um recurso actuam nesta área são também responsáveis pelo fornecimento natural, que é escasso mas imprescindível, não só para a e qualidade das águas que saúde mas, também, e no limite, abastecem as populações.» para a vida animal e vegetal. (CAVINATTO, 1992:5). Na verdade: «Além de servir No quadro dos pequenos como bebida, a água é utilizada municípios portugueses, a pelo homem para múltiplas maioria dos quais, inserida em finalidades. Basta imaginar o áreas rurais, a problemática transtorno que acontece numa do saneamento básico não se casa quando falta a água. Não é colocava, pelo menos com possível cozinhar, lavar a loiça tanta preocupação, como hoje ocorre. As moradias particulares ou as roupas, regar plantas, dar descarga ou tomar banho. As e os edifícios públicos eram indústrias utilizam água para servidos por fossas sépticas, resfriar equipamentos, produzir nas quais se processava algum vapor e no próprio processo de tratamento bacteriológico fabricação de produtos. Na zona dos dejetos provenientes rural, o líquido é fundamental daquelas instalações e, para a irrigação da lavoura, quando necessário, haveria o esvaziamento de tais recipientes a criação de gado e outras atividades.» (Ibid.:33). e posterior descarga em locais, Com preocupações de maior provavelmente, inadequados e/ racionalidade, na utilização ou para fins de adubo deste bem de primeiríssima das terras agrícolas. necessidade e da sua É possível que esta situação preservação, em excelente ainda constitua uma prática qualidade de consumo humano, em muitas localidades, com todas as consequências nocivas animal e vegetal, importa desenvolver uma sensibilidade para os solos, alimentação especial, por parte de todos os e contaminação dos lençóis gestores e consumidores deste freáticos, enfim, verdadeiros líquido, único no mundo. focos de doenças e Nesse sentido, a Câmara degradação ambiental. Municipal ou Empresa para A intervenção da Câmara o efeito contratualizada, Municipal nestes domínios têm o dever de fazer chegar constitui uma visão de ao consumo doméstico futuro, do maior impacto a água em quantidade que algum outro progresso e qualidade suficientes, dificilmente igualará. Dado investindo, neste domínio do tratar-se de melhoramentos abastecimento público, o que muito dispendiosos, caberá ao for necessário, que contribua Governo Central disponibilizar para a saúde e bem-estar dos os recursos financeiros, consumidores, aos quais cabe inclusivamente, com mais apoio dos fundos comunitários, a responsabilidade de, não só economizar, como também consignando-os às Câmaras não poluir ou de alguma forma Municipais, para este tipo deteriorar ou desvirtuar as de intervenções públicas, caraterísticas e potencialidades porque não pode haver discriminação entre os cidadãos, da água, para além, obviamente, de suportar os custos principalmente nos benefícios dos consumos que fazem. Este elemento natural, que faz mover a Terra, como recurso escasso, deverá ser administrado pelo próprio Estado, Autarquias Locais e/ ou Empresas especificamente criadas para este efeito, sob o controle efetivo das entidades oficiais competentes. É um recurso que, salvo exceções transparentemente fundamentadas, não deverá ser alienado ou privatizado, pelo menos na sua totalidade, porque sendo um bem, posto na Terra pela Natureza Criadora, ele pertence a todos por igual. Com idêntica preocupação pode-se aceitar a ideia, segundo a qual: «É a partilha equitativa dos bens da terra que levará o homem a lhes dar o destino correcto. (…) Quando todos os homens forem proprietários de quantidade de bens da terra o suficiente para o seu digno sustento, então sim, atingiu-se a justiça distributiva, base para a paz social.» (SARTORI, 1990:33). Um outro bem que é necessário manter, sempre nas melhores condições, prende-se com a higiene e saúde públicas, a partir, justamente, de um ambiente natural, limpo, despoluído e controlado. É fundamental a realização de análises e medições periódicas, com muito curto espaço de tempo entre elas, efetuadas à água, ao ar, aos ruídos e a outros elementos que interferem na qualidade da vida ambiental e, consequentemente, das condições de vida das pessoas. A recolha e tratamento de lixos, a desinfeção de contentores, a desinfestação do ar, a manutenção e asseio de todos os espaços públicos, a limpeza das vias de circulação, das linhas de água e das florestas, são outras tantas intervenções que devem ser executadas, pelo Governo Central, em parceria com as Câmaras Municipais e as respetivas Juntas de Freguesia, bem como com instituições e pessoas individuais, quando assim considerarem pertinente, tanto para os interesses particulares, mas também coletivos. Quando pela união de esforços, há proveito para todos, a dúvida mesquinha, de eventual favorecimento pessoal, a uma pessoa que se integra no todo, mas que em relação à qual poderia haver tentativa de discriminação negativa, não deve prejudicar tais melhoramentos. Há, seguramente, um grande trabalho a desenvolver, em regime de permanência, e aqui é fundamental a colaboração das Juntas de Freguesia, que têm muita facilidade de, nomeadamente, contratar o pessoal necessário para a limpeza dos caminhos, linhas de água, poda de árvores, manutenção dos jardins e outros espaços públicos, com asseio e embelezamento permanentes. Dotar as Juntas de Freguesia com recursos humanos, financeiros e tecnológicos é uma medida que urge tomar e implementar em definitivo, sem hesitações, sem discriminações, transferindo-lhes competências, responsabilidades e os recursos adequados. Uma aldeia suja, infetada e com aparência de abandono, nos aspetos que mais aproveitariam à sua beleza natural: torna-se um local desagradável; perigoso para a saúde; que não convida a outras atividades, como o turismo, lazer fins de semana e férias; onde ninguém investe, designadamente: na construção civil, em geral; nas moradias unifamiliares, em particular; havendo, ainda, prejuízo para os naturais residentes, onde possuem os seus bens e que assim vêm o seu património cada vez mais desvalorizado. O Poder Público não tem que se preocupar com o facto das intervenções, em determinados melhoramentos, favorecerem, ou não, a população em geral, numa dada localidade, relativamente a outras, pelo contrário, deve investir no enriquecimento dos patrimónios público e privado, neste caso, quando os privados são toda uma comunidade e onde se mostrar mais necessário sem, contudo, se cair naquele círculo vicioso segundo o qual: “investe-se na localidade “X” porque tem muita pressão urbana; porque na localidade “X” há muita pressão urbana, então é preciso construir mais infra-estruturas”. O Desenvolvimento, na medida do possível, tem de ser o mais harmonioso, sustentável e equitativo. Bibliografia CARVALHO, Maria do Carmo Nacif de, (2007). Gestão de Pessoas. 2ª Reimpressão. Rio de Janeiro: Senac Nacional - CAVINATTO, Vilma Maria, (1992). Saneamento Básico, fonte de saúde e bem-estar. São Paulo: Moderna SARTORI, Luís Maria, (1990). Quando a Empresa se Torna Comunitária. Aparecida SP: Editora Santuário TORRE, (1983). O Homem e a Sociedade. Uma Introdução à Sociologia. 11ª Edição. São Paulo: Companhia Editora Nacional |29 JORNAL O CAMINHENSE, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 ONDE COMPRAR Quintinha em Venade Vila Praia de Âncora Papelaria Leme Rua 5 de Outubro – Edifício Leme – Loja 304-B 4910-456 Vila Praia de Âncora Tlf: 258 951 188 Megadrive-Combustíveis Lda. Rua 31 Janeiro 4910-455 Vila Praia de Âncora Tlf: 258 911 137 Copiâncora Rua Miguel Bombarda, 31/33 4910-524 Vila Praia de Âncora Tlf: 258 951 524 Quiosque da Vila Rua 5 de Outubro, Nº 51 B 4910-456 Vila Praia de Âncora Tlf: 258 407 767 Vila Nova de Cerveira Vende-se Quintinha com 2000 m2 com casa, 4 quartos, 5 casas de banho e bar. Garagem para dois carros e vários arrumos. Grande espaço para tratamentos de roupas. No exterior muitas árvores de fruto. Rua do Sobral, freguesia de Venade – Caminha Preço: 400.000 € Mais informações contatar: 925042211 MORADIA T5 EM VENADE Loja das Prendas Rua Queiroz Ribeiro, Nº 18 4920-289 Vila Nova de Cerveira Papelaria A4 Avenida Heróis do Ultramar – Fração A 4920-275 Vila Nova de Cerveira Tlf: 251 797 197 Viana do Castelo Copiviana - Máquinas e Equipamentos de Escritório, Lda. Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, 108-110 - 4900 Viana do Castelo Tlf: 258 822 333 INFO HOSPITAIS | CENTROS DE SAÚDE ENFERMAGEM Centro Hospitalar do Alto Minho Viana do Castelo | T. 258802100 Centro de Saúde de caminha Rua Eng.º Agostinho Perreira de Castro | T. 258719300 Centro de Saúde de Vila Praia de Âncora Av. Pontault Combault | T. 258 911318 BOMBEIROS Caminha Rua das Flores | T. 258719500(1) Vila Praia De Âncora Rua 5 de Outubro | T. 258 911125 GNR Caminha R. da Trincheira | T. 258719030 Vila Praia de Âncora Rua Miguel Bombarda | T. 258959260 CAPITANIA DO PORTO DE CAMINHA T. geral: 258719070 T. piquete da PM: 258719079 FARMÁCIAS Farmácia Torres Praça Conselheiro Silva Torres, Caminha | T. 258922104 Farmácia Beirão Rendeiro Rua da Corredoura, Caminha | T. 258722181 CÂMARA MUNICIPAL DE CAMINHA T. 258710300 BIBLIOTECA CAMINHA Rua Direita segunda a sexta: 10h00 às 18h30 sábado: 10h00 às 13h00 MUSEU CAMINHA terça a sexta: 10h00 às 19h30 / 14h30 às 18h00 sábado e domingo: 11h00 às 13h00 / 14h00 às 17h30 POSTOS DE TURISMO Caminha Rua Direita | T. 258921952 Moledo Av. da Praia (em época balnear) Vila Praia de Âncora Av. Ramos Pereira | T. 258911384 PUBLICIDADE: 258 921 754 OU 258 922 754 SERVIÇOS DE SAÚDE Vende-se moradia T5 situada no Lugar da Urraca, Rua do Amparo, freguesia de Vilarelho. Acabamentos superiores, áreas amplas e vistas sobre o rio Minho e Coura. Constituída por cave, R/C, 1º andar e cobertura horizontal acessível ao último piso. Cozinha equipada, 5 quartos 2 dos quais suítes, 5 WC, escritório, garagem, salao amplo na cave, fogão de sala, aquecimento central totalmente instalado e sistema videoporteiro. Mais informações contatar: 925042211 |30 Rua Engº Luís Agostinho Pereira de Castro Bloco 6 – Loja 1 4910-102 Caminha Tel. 258 721444 RUA ALMADA NEGREIROS 4910-458 VILA PRAIA DE ÂNCORA TEF.: 258 911 502 258 911 093 FAX: 258 911 082 E.mail: poliancora.saude@sapo:pt CENTRO CULTURAL VILA PRAIA DE ÂNCORA segunda a sexta: 10h00 às 12h30 / 13h30 às 18h30 sábado: 11h00 às 13h00 RESIDÊNCIA PAROQUIAL Largo. Dr. B. Coelho Rocha T. 258921413 FEIRAS E MERCADOS Caminha Largo Pontault Combault semanal 4ª feira Vila Praia de Âncora Largo do Mercado semanal 5ª feira TAXIS Caminha Largo do Terreiro | T. 258921401 Vila Praia de Âncora Praça da República | T. 258911295 Venade TM. 965643481 JOrnaL O CamInHenSe, sexta-feira, 14 de novembro de 2014 nome morada andar nº / Lote Letra C. Postal Localidade Cupão Assinatura rua da Corredoura nº117 4910-133 Caminha, Portugal tel. 258 921 754 - Fax. 258 721 054 [email protected] País telf. / telm. Indica. tel. Portugal - 30€ Pagamento: resto do mundo 65€ email europa 55€ Cheque n.º Cheque à ordem de Jornal “O Caminhense” 0018 0003 13172853020 13 transf. Bancária - nIB: ................................................................... PT50 0018 0003 13172853020 13 numerário IBan: ................................................................ 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Centro Oculista 20% de desconto em cartão 65+ e brinde Lugar do Corgo, Lote 3-A r/c - Vilarelho 4910 - 603 Caminha - Tel: 258 721457 / 441-Fax 258 721 445 Telemóvel: 968581398 - [email protected] Rua da Corredoura, 121 Tlf. 258 921 558- 4910 Caminha CASA FUNDADA EM 1976 Praça da República, 26 Tlf. 258 951 240 - 4910 V.P Âncora Cursos de línguas: diurnos e nocturnos, em grupos e individuais, para adultos e estudantes, em: Inglês, Francês, Alemão, Espanhol, Italiano, Russo, Português (para estrangeiros) TRADUÇÕES: de toda a espécie, por tradutores ajuramentados! Informe-se: INStItUtO DE LíNGUAS EIRAS, LDA Rua de Santo António, 120-2º 4900-492 Viana do Castelo Tel. 258 826636 - Fax: 258 823093 e-mail:[email protected] www.linguaseiras.pt |31 Encerra este fim-de-semana o Guimarães jazz 2014 PUB. Hoje, sexta-feira, o grande auditório do Centro Cultural Vila Flor em Guimarães, recebe Lee Konitz, uma figura quase lendária do jazz e um dos mais influentes músicos do nosso tempo e amanhã sábado, no mesmo espaço, decorre o concerto de encerramento da edição do Guimarães Jazz 2014 que apresentará a inovadora e prestigiada Trondheim Jazz Orchestra com o muito aclamado saxofonista norte-americano Joshua Redman como solista. Lee Konitz conta com um estilo idiossincrático e a forma inovadora como abordou o seu instrumento, o saxofone, conferiram-lhe um estatuto ímpar no jazz e, aos 87 anos, Konitz tem um lugar reservado na história desta música. Neste concerto, Lee Konitz apresentarse á em quarteto ao lado do pianista Dan Tepfer, do contrabaixista Jeremy Stratton e do baterista Georges Schuller, todos eles instrumentistas de uma nova geração do jazz. Muito além da mera presença em palco de uma figura histórica do jazz, este concerto oferecerá ao público a oportunidade assistir a um músico da dimensão de Konitz num processo contínuo inesgotável de reinvenção e questionamento musical que é um exemplo valioso e comovente para todos os amantes de música. Trondheim Jazz Orchestra tem, ao longo dos últimos treze anos, feito um percurso sólido de afirmação no contexto jazzístico europeu mediante ambiciosos projetos envolvendo tanto os mais importantes músicos de jazz noruegueses como figuras de dimensão mundial. A direção artística é protagonizada por Eirik Hegdal, um músico e compositor de uma nova geração do jazz da Noruega que assumiu a responsabilidade de projetar a Trondheim Jazz Orchestra para patamares de maior exigência e estímulo artísticos. Neste espetáculo que apresentaremos no Guimarães Jazz serão interpretadas as idiossincráticas e desafiantes composições de Hegdal, complementadas e enriquecidas pela enorme inventividade formal e o virtuosismo técnico do saxofone de Redman, oferecendo ao público uma música tão exploradora quanto vibrante e festiva.