O AMIGÃO do Pastor

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O AMIGÃO do Pastor
O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 12 - Nº 07 JUL/02
O MERCENÁRIO E O
PASTOR DE VERDADE
Robert Murray M’Cheyne
João 10.11-15
Jesus começou a explicar quem era o
pastor: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá sua vida pelas ovelhas”. É muito interessante saber os muitos nomes que Jesus deu a si mesmo. São mais de cem; acho
que são 107. Ele referiu a si mesmo como
uma rosa: “Eu sou a rosa de Saron” e
como um lírio: “Eu sou o lírio do vale”. A
razão para tantos nomes é que apenas um
não seria suficiente para descrevê-lo. Jesus
tem tantas funções que apenas um nome
não poderia explicá-las; não,nem todos eles
juntos conseguem fazê-lo.
Paulo afirmou: “A mim, que sou o menor de todos os santos, esta graça me foi
dada, de pregar aos gentios as insondáveis riquezas de Cristo”.
Entre todos os nomes, o de pastor é o
mais terno. As ilustrações nos ajudam a
compreender melhor as verdades. Portanto,
no começo do capítulo 10 de João, Cristo
faz um contraste entre si e um estranho; depois contrasta-se com um mercenário, que
não é o dono das ovelhas. Iremos estudar o
mercenário, e depois, as do pastor.
I. O mercenário. João 10.12-13.
Não há como duvidar que o mercenário
(acredito eu) representa os pastores infiéis.
Observemos, então, as características que
fazem parte do obreiro infiel.
1. O mercenário trabalha por dinheiro.
Vocês sabem, prezados amigos, que o
pastor precisa de sustento, A lei diz: “Não
atarás a boca ao boi, quando trilhar.”
(De. 25:4) “Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que
vivam do evangelho” (1 Coríntios 9:14). Porém, amados irmãos, não é este o propósito
do ministério. O mercenário se interessa
pelo dinheiro, não pelo rebanho. Os profetas reclamaram dessa atitude. Isaías desabafou: “Todos os seus atalaias são cegos,
nada sabem; todos são cães mudos, não
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O PERIGO DO
DISTANCIAMENTO
A Origem do Distanciamento.
Todas as organizações, mais cedo ou
mais tarde, enfrentam o perigo de se afastarem de seu objetivo inicial e de se distanciarem das características distintas, das prioridades e das convicções que lhe deram
vida. Alguns fatores que contribuem para
isto são o tempo, o tamanho e a prosperidade. Quanto mais antiga for uma organização
e quanto maior e mais próspera se torna,
maior é a tendência de se mudar a ênfase
organizacional, e mais forte se torna a inclinação de retirar a lealdade e o apoio às convicções originais distintas e passar a apoiar
a organização em si.(Nota explicativa da tradutora: Ou seja, a pessoa não se deixa mais
orientar pelas convicções fundamentais da
organização, mas pela organização em si).
Essa desenfatização de convicções abre as
portas para a tolerância de comportamentos
e pontos de vista que, até então, seriam inconcebíveis. Essa mudança de ênfase ocorre, quase sempre, por acaso; e porque o
distanciamento organizacional é bastante
gradativo, passa despercebido até que a
mudança se torne pronunciada. Embora
isto aconteça em quase todas as organizações, o distanciamento assume importância
especial quando acontece nas organizações cristãs evangélicas.
O QUE ACONTECEU
COM A SEPARAÇÃO?
Dr. Robert G. Delnay
O Processo do Distanciamento.
Como e por que as organizações sofrem
esse processo de distanciamento? Ao passo que uma organização cresce e prospera,
ela atrai colaboradores e sustentadores que
apreciam sua prosperidade e potencial de
ser bem sucedida em seus objetivos. Embora essas pessoas sejam quase sempre
talentosas, nem sempre compreendem totalmente as convicções básicas da organização, nem estão necessariamente comprometidas com elas. Algumas pessoas talvez tenham crescido dentro do contexto da organização e, no entanto, hesitam em abraçar
suas qualidades únicas e distintas. Essas
“Não ameis o mundo, nem o que no
mundo há. Se alguém ama o mundo, o
amor do Pai não está nele. Porque tudo o
que há no mundo, a concupiscência da
carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de
Deus permanece para sempre” (1 João
2.15-17).
Há pouco tempo, enquanto conversavam, um pastor perguntou ao outro se ele
poderia se lembrar de alguma prática não
especificamente proibida na Bíblia, que evitávamos simplesmente porque era mundana. Nenhum deles se lembrou de nada. As
coisas mudaram muito.
Os batistas costumavam ser separatistas; ou seja, igreja e Estado eram duas coisas distintas, mas a igreja também se distanciava das apostasias e o cristão era separado do mundo. Quanto a separarmos a
igreja da apostasia, somos pressionados a
ignorar as doutrinas absolutas e dar as
mãos aos sacramentalistas, pietistas, liberais e pagãos. Até mesmo igrejas que não
foram arrastadas nesta associação estão
cantando suas músicas e namorando suas
doutrinas.
Quanto à separação pessoal do cristão
em relação ao mundo, a mudança que sofremos na metade final do século teve várias
causas possíveis, no entanto as pessoas
com idade suficiente para se lembrarem hão
de concordar que houve uma grande mudança. É como se os antigos padrões estivessem sobre a mesa; a mesa virou e tudo
foi jogado ao chão. Provavelmente a chave
para a reversão tenha sido a estranha aceitação dos padrões e valores impostos pelo
mundo cinematográfico, e amplamente aceito pela geração atual. Comenta-se que mais
uma faculdade batista americana abaixou a
guarda contra esses valores e padrões. Ficamos a imaginar se isso aconteceu porque
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O AMIGÃO do Pastor
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ESTRADAS
DE TERRA
Editorial
Prezado leitor,
Alguns artigos deste número do “Amigão”
trazem advertências sobre a arma mais usada por satanás para impedir o conhecimento da verdade - o engano.
Falsificação é o que mais vemos nos dias de
hoje. Falsifica-se dinheiro, todo tipo de produtos e como se não bastasse o que mais se
falsifica nesnte mundo são as coisas espirituais, doutrinas.
Temos “igrejas” que não são igrejas, temos
“louvor” que não é louvor, temos “bíblias”
que não é a Bíblia, temos “crentes” que na
verdade não são crentes, temos “pastores”
que não são pastores, temos “evangelho”
que não é evangelho, temos até “cristos”
que não são o verdadeiro Cristo.
Aí é que vemos a grande “indústria” de
satanás produzindo em larga escala os seus
produtos falsificados.
Mas, graças a Deus que temos o Deus verdadeiro, o Salvador verdadeiro, a Palavra
verdadeira, a igreja verdadeira, a igreja verdadeira. O Senhor nos tem dado tudo.
Amém!
Pr. Cleber Rodarte Neves.
O que está extremamente errado na nossa sociedade atual é que estão pavimentando muitas estradas de forma errada. Hoje,
não existe problema na América, tais como,
crime, drogas, educação, divórcio, delinqüência, que poderiam ser tratados se tivéssemos mais estradas de terra, pois elas
formam o caráter. As pessoas que moram
no limite de estradas esburacadas aprendem cedo que a vida é uma viagem cheia de
trepidação, que pode fazer você ranger os
dentes algumas vezes, mas vale a pena assim mesmo, caso no final encontremos o
lar... uma adorável esposa, crianças felizes e
um cachorro. Nós não teríamos todo esse
problema do sistema educacional se nossas
crianças tivessem caminhado em uma estrada esburacada com outras crianças para
aprenderem juntas como seguir adiante.
Havia menos crime em nossas ruas antes
de serem pavimentadas, criminosos não andavam dois quilômetros para roubar e estuprar, caso soubessem que seriam recebidos
por cinco cachorros latindo e uma espingarda de dois canos, e não havia direção para
atirar. Nossos valores eram melhores quando nossas estradas eram piores! As pessoas não gostavam dos seus carros mais do
que de suas crianças e os motoristas eram
mais corteses, eles não batiam com força a
porta traseira por darem carona e ninguém
apareceria na frente com um pedaço de pedra para quebrar seu pára-brisa.
As estradas de terra nos davam uma lição de paciência, elas formavam um clima
amigável, você não esperava dentro do carro pelo alimento, mas andava até o celeiro
para pegar seu leite, e para pegar sua mensagem era necessário ir até a caixa de cor-
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reio.
Imagine quando chovia e a estrada ficava cheia de barro? Esta era a melhor parte;
você ficava em casa e gastava um tempo
com a família assando marshmallow, estourando pipocas e passeando com o pônei
apoiando-se no ombro do papai, e aprendendo como fazer colchas de retalho melhor que ninguém.
No final das estradas de terra, você rapidamente aprendia que os palavrões tinham gosto de sabão, a maioria das pavimentadas nos leva ao nervosismo, as estradas de terra geralmente nos levam para
uma pescaria ou para uma lagoa. No final
das estradas de terra, a única vez que nós
trancávamos nosso carro era em agosto,
porque se nós não fizéssemos isso os vizinhos o encheria de abobrinhas.
No final de uma estrada de terra havia
sempre uma primavera por vir, onde, de vez
em quando, algumas cidades apareciam,
você montava um time e precisava chamar
um por um. Era comum achar um cruzeiro, e
sempre se achava um novo amigo... no final de uma estrada de terra.
(Paul Harvey; AUSTRALIA’S FAIR
DINKUM MAGAZINE)
A alma grande ora, “Senhor, faça-me
tão grande quanto o meu problema.” A
alma pequena ora, “Senhor, não me deixe
ter problemas.”
A alma gigante pede, “Senhor, dá-me
força suficiente para um dia pesado”, enquanto a alma pequena suplica, “Senhor,
deixe-me ter um fardo leve.”
A alma atarefada ora, “Senhor, esteja
comigo até que eu termine minha tarefa”,
enquanto a alma fraca diz, “Eu estou cansada e desisto.”
(Pulpit Helps)
O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo
Batista, Fundamentalista
Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lúcia de Almeida Rodarte, Patrícia
Elaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assinaturas: O jornal AMIGÃO do Pastor é sustentado por assinaturas e ofertas
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necessariamente a posição dos editores deste periótico.
O AMIGÃO do Pastor é um ministério do MINISTÉRIO MARANATA DE LITERATURA FUNDAMENTALISTA.
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“pastor de verdade” (da página 1)
podem ladrar; andam adormecidos, estão
deitados e amam o tosquenejar. E estes
cães são gulosos, não se podem fartar; e
eles são pastores que nada compreendem;
todos eles se tornam para o seu caminho,
cada um para a sua ganância, cada um
por sua parte” (Isa. 56.10-11). Os mercenários agem exatamente assim. Jeremias disse:
“Porque desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à avareza; e desde o
profeta até ao sacerdote, cada um usa de
falsidade.” (Jer. 6:13). Ezequiel também não
andava muito feliz: “Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize aos pastores: Assim diz o Senhor
JEOVÁ: Ai dos pastores de Israel que se
apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas?” (34:2). Paulo
não estava em melhor situação: “Porque a
ninguém tenho de igual sentimento, que
sinceramente cuide do vosso estado; porque todos buscam o que é seu e não o que
é de Cristo Jesus” (Filipenses 2:20-21). Ah,
meus irmãos, esta é a marca negativa do
mercenário: “Mas o mercenário, que não é
pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir
o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo
as arrebata e dispersa” (João 10:12). Todavia o mercenário não é conhecido só porque anda atrás de dinheiro, mas porque
quer uma vida sossegada, elogios e fama.
Oremos pelos pastores; oremos para que
não caiamos na cobiça.
2. O mercenário não é dono do rebanho.
Vocês sabem, queridos irmãos, que os
pastores fiéis têm um relacionamento muito
especial com as ovelhas. São chamados de
pais, de guardas nas torres de vigia, etc.
Esse relacionamento ultrapassa a morte.
Paulo muitas vezes se referiu a si mesmo
como pai (1 Coríntios 4.15; Gálatas 4.19; 1
Timóteo 1.2). Isto nos mostra uma ligação
entre o pastor e o rebanho. Ele é o pai; ele
gera as ovelhas por meio do evangelho. O
mesmo não acontece com o mercenário,
pois as ovelhas não lhe pertencem. Deus
não o considera um pai para as ovelhas.
Deus não o considera um instrumento na
conversão de almas. O mercenário não
pode dizer como Paulo: “Meus queridos, de
quem tenho saudades; minha coroa e glória”. No juízo final, o mercenário não receberá uma coroa de almas salvas. Ah! Esta é
a marca do mercenário—um galho seco.
Oremos para que esta não seja a nossa marca.
3. O mercenário não se preocupa com
as ovelhas.
Sabemos que os pastores chamados
por Deus cuidam das ovelhas. Imaginem
O AMIGÃO do Pastor
quanto trabalho o apóstolo Paulo não teve
que fazer; quanto sofrimento não teve que
agüentar (2 Coríntios 11.23)! Ouçam sua
oração: “Porque Deus, a quem sirvo em
meu espírito, no evangelho de seu Filho,
me é testemunha de como incessantemente
faço menção de vós” (Romanos 1:9). “Porque quero que saibais quão grande combate tenho por vós, e pelos que estão em
Laodicéia, e por quantos não viram o meu
rosto em carne” (Colossenses 2:1). Ouçam
o que ele disse aos anciãos de Éfeso: “Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, durante três anos, não cessei, noite e dia, de
admoestar, com lágrimas, a cada um de
vós” (Atos 20:31). Testemunhem as lágrimas derramadas pelas ovelhas: “Porque,
em muita tribulação e angústia do coração, vos escrevi, com muitas lágrimas, não
para que vos entristecêsseis, mas para que
conhecêsseis o amor que abundantemente
vos tenho” (2 Coríntios 2:4). Ouçam a gratidão expressa a Deus: “Dou graças ao meu
Deus todas as vezes que me lembro de vós”
(Filipenses 1:3); e “Porque que ação de
graças poderemos dar a Deus por vós, por
todo o gozo com que nos regozijamos por
vossa causa diante do nosso Deus” (1
Tessalonicenses 3:9), e mais: “Não cesso de
dar graças a Deus por vós, lembrando-me
de vós nas minhas orações” (Efésios 1:16).
Estas são as marcas de um verdadeiro pastor! Contudo o mercenário não se preocupa
com as ovelhas. Ele não chora pelo rebanho. Como poderia fazê-lo se seu coração
não se angustia pelas ovelhas? Oremos
para que amemos tanto a Cristo que estaremos sempre prontos a cuidar do rebanho.
4. O mercenário foge quando o lobo
aparece.
“Mas o mercenário, que não é o pastor,
e a quem as ovelhas não pertencem, foge
quando vê o lobo chegando”. Na Bíblia, o
lobo pode representar duas coisas: os falsos pastores e as heresias. Atos 20.29:
“Porque eu sei isto: que, depois da minha
partida, entrarão no meio de vós lobos
cruéis, que não perdoarão o rebanho”.
Evidentemente os lobos cruéis são os falsos mestres, que apresentam outro evangelho. “Eis que vos envio como ovelhas ao
meio de lobos;” (Mateus 10:16). Neste
versículo, os lobos são os homens que arrastariam as ovelhas até às autoridades. O
pastor de verdade se revela quando o lobo
chega. Ele se coloca na frente das ovelhas
quando as heresias aparecem ou quando a
perseguição estende suas garras sobre o
rebanho. É nesta hora que o verdadeiro
pastor se coloca entre o aprisco e o perigo.
O mercenário, todavia, foge. No momento
em que sua tranqüilidade e seu conforto
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correm perigo, ele desaparece. Oremos para
que nosso país tenha pastores de verdade,
e não mercenários que não se preocupam
com o rebanho; pessoas a quem Deus não
chama para converter almas; que fogem
quando heresias e perseguições ameaçam o
rebanho. Oremos para que os verdadeiros
pastores se façam conhecer quando as heresias e perseguições surgirem. Oremos
para que nunca chegue o dia em que nossa
pátria caia nas mãos de pastores mercenários.
II. Consideremos agora o verdadeiro pastor.
É tão reconfortante desviar os olhos do
mercenário e colocá-los no pastor de verdade. “Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá
sua vida pelas ovelhas”. Aqui Jesus nos
apresenta as três marcas do verdadeiro
pastor.
1. O verdadeiro pastor dá sua vida pelas ovelhas.
Jacó foi um bom pastor nos campos de
Labão. Vocês se lembram de como ele cuidou das ovelhas. “Não te trouxe eu o despedaçado; eu o pagava; o furtado de dia e
o furtado de noite da minha mão o requerias. Estava eu de sorte que de dia me
consumia o calor, e, de noite, a geada; e o
meu sono foi-se dos meus olhos” (Gênesis
31:39-40), justificou-se. Mas Jacó não se
entregou pelas ovelhas. Davi foi um ótimo
pastor. Certa vez um leão e um urso apareceram e agarraram uma ovelha. Davi perseguiu e matou os animais, e trouxe sua ovelha de volta (1 Samuel 17.35). Porém Davi
não deu sua vida pelas ovelhas. Cristo entregou sua vida pelas ovelhas. A condenação foi dada às ovelhas: “Vocês morrerão”.
Cristo colocou-se diante das ovelhas e
morreu por elas.
“Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava
sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos
sarados” (Isaías 53:5). Sua morte foi causada pelo pecado. “O salário do pecado é a
morte” (Romanos 6.23). E foi de graça; ele
morreu por amor, voluntariamente. Ele se
entregou por nós. “Amai-vos uns aos outros como Cristo amou a igreja, e se entregou por ela.” Há um só Mediador, “que se
deu em resgate de muitos”.
Irmãos, quando eu e você chegarmos
ao Céu, veremos “o Cordeiro que foi morto”. Esta cena prende sua atenção? Seu coração é de pedra, e você não consegue entender este amor? Oh, irmãos! A quem podemos recorrer, se não a ele? Veja o que ele
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OS INOCENTES
TAMBÉM MORREM
“...o salário do pecado é a morte...”,
mas, às vezes, os inocentes também morrem.
Um maluco seqüestra, tortura e mata
uma criança inocente. Um motorista bêbado
aleija um pedestre totalmente sóbrio. Um ladrão arromba uma casa e rouba um cidadão
que respeita as leis. Os inocentes sofrem
pelos erros dos culpados.
A AIDS se espalhou pelo mundo em
conseqüência do pecado, e não há como
negar este fato. Se não fosse o
homossexualismo, a epidemia não teria
acontecido. Se não fosse pelas drogas, ou a
imoralidade sexual, o flagelo não estaria por
todos os lados.
Mas algumas vezes os inocentes morrem. Uma gota de sangue contaminado usado numa transfusão; um pouco de pele
infectada que é usada num enxerto; um feto
contaminado pela mãe—todas estas coisas
são testemunhas silenciosas de uma dura
realidade.
Já é hora de aprendermos a diferença
entre culpa do pecado e conseqüências do
pecado. É muito mais difícil lidar com as
conseqüências do pecado porque, muitas
vezes, elas afetam tanto os inocentes quanto os culpados.
Pensemos na visão de Ezequiel 9. O Senhor manda um homem marcar os justos de
Jerusalém, e depois manda outros seis matar toda a população da cidade. Os justos
são poupados, e os perversos são mortos.
Pelo menos é isso que acontece na visão.
No entanto, quando Nabucodonosor marchou cidade adentro em 586 a.C. os justos
morreram juntamente com os ímpios. Por
que os justos foram punidos?
Afinal, por que consideramos a morte
um castigo? Para alguns, a morte é uma re-
O AMIGÃO do Pastor
compensa; ela significa o fim dos sofrimentos e o começo da felicidade verdadeira.
Para outros, a vida é um castigo, uma agonia prolongada e um futuro incerto. O que
torna a morte—ou a vida—uma maldição
ou uma bênção é o que vem depois.
O fato é que a morte é fruto do pecado.
Se não fosse o pecado, o mal não teria nos
alcançado. Por causa do pecado, o mal
infecta todos nós. Porém, algumas vezes,
os inocentes morrem. Os fetos assassinados em clínicas de aborto constatam esta
verdade. Crianças vítimas da Síndrome do
Berço provam esta verdade. As pessoas
cuja capacidade mental torna impossível o
conhecimento da verdade—e, portanto, a
capacidade de pecar—são provas desta
verdade.
Este fato é verdade até mesmo em relação a nós, pecadores “inocentes”. Claro
que não somos inocentes no sentido de
que não sabíamos o que estávamos fazendo quando pecamos. Mas isto não é o mais
importante, é? Por intermédio de Cristo,
Deus nos tornou justos—inocentou-nos
de todas as acusações (Romanos 3.21-26).
No entanto, também morremos. A morte é
um castigo para o cristão? Você sabe muito
bem que não!
O que torna a morte um castigo—ou a
vida uma recompensa—é o que vem depois. O Céu, ou o Inferno, faz a diferença.
(Dale Wells - Good News, Redlands,
Califórnia - Pulpit Helps)
“pastor de verdade” (da página 3)
ofereceu—sua própria vida! “Eu sou o bom
pastor; o bom pastor dá sua vida pelas
ovelhas”.
2. O pastor conhece suas ovelhas.
Irmãos, nós sabemos que o Pai conhece
o Filho completamente. Ele o conhece desde sempre. “Estive com ele como um que
cresceu ao seu lado. Eu era sua alegria,
regozijando-me diante dele.” É assim que
Cristo conhece suas ovelhas. “Ele nos escolheu antes da fundação do mundo.” Sabemos que o Pai ama o Filho com alegria total. Cristo ama suas ovelhas com a mesma
felicidade. “Tu és linda, meu amor; não há
manchas em ti. Como o lírio entre espinhos, assim é minha amada entre as filhas
da terra! Meu amor, não há ninguém
igual; ela é a única filha de sua mãe”.
Cristo se alegra com cada uma de suas ovelhas. O Pai sabia exatamente o que Jesus
estava passando quando sofreu aqui na
terra. Da mesma maneira, Cristo sabe o que
acontece com suas ovelhas, e por isto pode
dizer: “Eu conheço minhas ovelhas”. Ele as
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conhece por toda a eternidade. Ele diz:
“Elas nunca perecerão. Ninguém as arrebatará de minhas mãos”. Existe algum pastor como este Pastor?
3. As ovelhas conhecem o pastor.
As ovelhas conhecem a Cristo, e Cristo
conhece as ovelhas. Cristo conhece muito
bem o Pai. “Pai justo, o mundo não te conhece, mas eu te conheço.” É assim que as
ovelhas conhecem a Cristo: ele se manifesta
a elas. Cristo já se revelou a você? Ele já
abriu sua mente para compreender que ele é
a verdade? E você já está nele, que é a verdade? Esta é a marca da ovelha: “...das minhas sou conhecido”. Esta é uma das maravilhas que Cristo oferece às suas ovelhas.
Seguimos sua fragrância quando ele passa.
Você tem sentido seu perfume? Você está
seguindo o perfume dele? Você é conhecido
dele do mesmo modo que ele é conhecido
do Pai?
(Pulpit Helps)
“separação” (da página 1)
as convicções mudaram ou porque a organização se cansou de tentar implantar seus
padrões. Mas se qualquer influência pode
ser considerada mundana, o que poderia
ser mais mundano do que as produções do
cinema atual? Ou quem sabe não é a TV,
cujos programas têm obtido muito sucesso
em implantar as idéias e os valores mundanos na vida dos cristãos? Se os filmes não
representam o mundo, o que o representa?
Não precisamos ir longe, se quisermos encontrar as causas da mudança.
1. O amor a Deus esfriou.
A Bíblia apresenta o amor ao Pai em
proporção inversa ao amor pelo mundo. Por
meio de uma lei espiritual, quando um amor
aumenta o outro diminui. Ao considerarmos, neste caso, quais os fatores que causaram o declínio de um deles, é evidente
que o amor a Deus diminuiu junto com o
desejo de santidade e o amor à Bíblia. Até
os pastores que evitam os sermões água
com açúcar, tendem a pregar muito sobre
moralidade e pouco sobre as doutrinas fundamentais da fé. As igrejas que usam o
“oba-oba” para conquistar pessoas, não
têm como alvo buscar a Deus em devoção,
nem tampouco a auto renúncia.
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2. O vício do prazer.
Alguns acham que “Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos...” (1 Timóteo 6.17) é o único
versículo da Bíblia. Há uns 18 séculos,
Tertuliano observou que as pessoas que
rejeitam nossa religião o fazem mais por
medo de perder seus prazeres do que pelo
medo de perder a vida.
Não devemos nos admirar da dificuldade que temos em conseguir jovens que
queiram servir a Deus, especialmente no
campo missionário. É natural pensarmos
nos prazeres como um de nossos direitos.
Na geração passada, os Modernistas, na
tentativa de segurar os jovens, levaram
jukeboxes para o salão social das igrejas.
(Nota da tradutora: Jukebox: caixa de música com várias seleções à escolha do ouvinte. A música é tocada após a inserção de
uma moeda). Comenta-se que agora as igrejas fundamentalistas estão colocando aparelhos de TV em suas dependências para
que os membros possam assistir aos jogos
depois do culto. Quantas igrejas
fundamentalistas veriam com maus olhos
esta idéia?
3. Lavagem cerebral da mídia.
O rádio começou a fazer parte de nossas vidas por volta de 1925, e a televisão,
entre1947-1952; dez anos mais tarde, ela
nos divertia em cores. Qualquer análise séria comprova que estes dois meios de comunicação produziram um efeito negativo
no evangelho. Os publicitários entendem o
princípio de que as idéias são aerodinâmicas e tendem a se expressar em ações.
Os cristãos mal compreenderam esse
princípio e já se orgulham da capacidade
que têm de assistir a um programa e não se
deixar afetar pelo que ouvem e vêem. Mas
como explicar o amor que sentem por aquilo
que seus pais rejeitaram tão prontamente?
4. Uma visão distorcida do legalismo.
Coloco numa classe à parte toda a escola de pregadores que deplora tudo o que
considera legalismo. Qualquer comando divino irá, mais cedo ou mais tarde, ofender a
natureza adâmica. Algumas pessoas, no entanto, descobriram a etiqueta do
“legalismo” e carimbam como tal o que vai
de encontro aos seus desejos. O termo,
pois, abre novas avenidas às pessoas que
se dizem cristãs e que não se sentem muito
bem a respeito do amor que reconhecem ter
pelo mundo. Alguns se perguntam: “Como
crente, quão distante posso me manter de
Deus, sem correr o risco de perder minha
“apólice de seguro” com ele? Sacrifício, de-
O AMIGÃO do Pastor
voção e auto renúncia causam fastio à carne, e dar a estas coisas um nome desagradável pode significar que há algo mórbido
em caminharmos com Deus. A saída então
é não perguntar qual é o verdadeiro significado da palavra “legalismo”, e fazer de conta que sua definição verdadeira continua se
encaixando em nosso raciocínio sobre o
que sejam desejos pelo mundo e orgulho.
5. Infiltração.
Há quase 40 anos, Harold Ockenga, em
seu famoso Manifesto, declarou que a estratégia do Novo Evangelicalismo é de infiltração e não de separação. Ainda estamos
por descobrir se seu povo foi bem sucedido
em infiltrar-se nas igrejas liberais; parece,
no entanto, que obtiveram sucesso em
infiltrar-se entre os Fundamentalistas.
Mateus 13 apresenta uma análise similar
quando Jesus advertiu que a boa semente
produziria trigo entre espinhos; Ele quis dizer que qualquer lavoura seria sufocada
pela ansiedade desta época e pelas armadilhas das riquezas (Lucas acrescenta “riquezas e prazeres deste mundo”) A parábola
que veio a seguir lida com o joio, os falsos
crentes plantados entre os verdadeiros.
Judas 4 também adverte contra os
infiltradores: “Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para
este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus e
negam a Deus, único dominador e Senhor
nosso, Jesus Cristo”. Grande verdade!
É comum ouvirmos lamentações sobre a
ineficácia de nossos programas de
evangelismo. Até as igrejas mais afoitas parecem não estar batizando muitas pessoas.
Muitos dos que se dizem convertidos assumem um compromisso vago de fidelidade a
Cristo, e sem nenhuma compreensão doutrinária. Será que erramos ao supor que parte
do problema seja causada pelos cristãos
cujo amor pelo mundo os torna muito parecidos com os perdidos que tentam alcançar?
Às vezes uma regra simples tem um propósito definido. Mas como proibir o
mundanismo? Como erradicar o desejo carnal e o orgulho? Não é melhor encorajar o
amor a Deus? Será que não confiamos na
força punitiva desse amor, ao mesmo tempo
em que pregamos contra os apelos e desejos mais vergonhosos do mundo? Todavia,
se não descobrirmos maneiras de rejeitar o
mundo, não continuaremos a afligir os
crentes, a calar a voz do Espírito aos pecadores e a impedir as bênçãos de Deus?
(Faith Baptist Bible College, Ankerry,
Iowa “Faculdade Batista da Fé”)
Página 5
UMA CARTA
DE SATANÁS
Eu vi você ontem quando você começou seus afazeres diários. Você acordou
sem se ajoelhar para orar. Na verdade, você
nem sequer agradeceu pelas suas refeições
ou orou antes de ir para a cama, a noite passada. Você é tão mal agradecido. Eu gosto
disso em você. Eu não posso contar a você
o quão feliz eu estou que você é meu. Lembra, você e eu temos sido par constante por
anos e eu não amo você ainda. Na verdade,
eu odeio você. Eu odeio você porque eu
odeio Deus. Estou apenas usando você
para vingar-me de Deus. Ele me expulsou
do céu e vou usar você enquanto for possível para pagar na mesma moeda. Você entende a loucura, Deus ama você e tem grandes planos guardados para você, mas você
tem entregue sua vida a mim, e eu vou fazer
de sua vida um inferno. Dessa forma, nós
estaremos juntos duas vezes. Isso certamente magoará Deus. Agradeço a você, o
tempo realmente está mostrando a Deus
quem é o chefe em sua vida. Com todas as
boas oportunidades que nós temos tido assistindo filmes obscenos, amaldiçoando
pessoas, festejando, roubando, mentindo,
trapaceando, sendo um hipócrita,
fornicando, comendo demais, fumando, bebendo, gazeteando da igreja, contando piadas sujas, mexericando e apunhalando pessoas pelas costas.
Certamente, você não quer desistir de
tudo isso? Vamos louco, vamos nos juntar
pra sempre! Tenho planos ótimos para nós.
Esta é apenas uma carta de apreciação de
mim para você. Gostaria de dizer que agradeço por permitir-me usar você pelo resto
de sua vida. Louco, você é tão bobo. Eu rio
de você quando você é tentado a pecar, e
cede. Você até me faz angustiado! O pecado
é o início para tomar as horas da sua vida,
você parece 20 anos mais velho. Eu preciso
de uma nova linhagem. Então vá em frente,
ensine as crianças a como pecar, trapacear,
apostar, bisbilhotar, fornicar, amaldiçoar, comer demais, faltar à escola dominical e cultos durante a semana, reunião de amigos e
ouvir e dançar as dez mais. Faça tudo isso
na presença das crianças e elas também farão. As crianças são assim. Bem tolo, eu tenho que ir agora. Estarei de volta em poucos segundos para tentar você novamente.
Se você fosse esperto, você correria para
algum lugar, confessaria seus pecados e viveria para Deus, com o pouquinho de vida
que você deixou.
Continuação na próxima página
Página 6
Não é minha natureza prevenir ninguém,
mas ter a sua idade e ainda assim pecar,
está ficando um pouco absurdo. Não me
leve a mal, eu ainda odeio você. Somente
para que você se torne um tolo melhor para
Cristo. Se você realmente me ama, você não
compartilhará esta carta.
Até que a morte nos una,
Satanás
P.S. Conte àqueles chamados “cristãos”
que eles estão fazendo um bom trabalho
pregando uma coisa e vivendo outra.
(Usado com permissão do Pr. Andrew
Craig, editor da revista, AUSTRÁLIA’S
FAIR DINKUM MAGAZINE – Internet:
Editorhttp://www.thedinkum.com/ e
[email protected])
RESPOSTA DE MOODY
Um dia um homem veio a Moody, um
grande evangelista do último século, com
uma passagem difícil da Escritura.
“Como você explica isso?” o homem
perguntou.
“Eu não a explico.” Respondeu Moody
“Como você entende isso?”
“Eu não a entendo.”
“O que você faz sobre isso?”
“Eu não faço nada a respeito disso.”
“Bem, então o que você faz com ela?”
“Eu simplesmente acredito nela.”
( AUSTRALIA’S FAIR DINKUM
MAGAZINE )
QUEM É O
RESPONSÁVEL?
Já que estamos em ano eleitoral, divirtam-se com esta:
Um médico, um engenheiro e um político estavam discutindo sobre qual deles
exercia a profissão mais antiga do mundo.
O médico afirmou: “Minha profissão é a
mais antiga. Não se esqueçam de que Eva
foi criada a partir de uma costela de Adão”.
— Verdade – admitiu o engenheiro –
mas não se esqueça de que no princípio
tudo era sem forma e vazio, um caos, e que
o mundo foi construído em seis dias. Claro
que só pode ter sido trabalho de um engenheiro.
— Correto, mas quem provocou o
caos? – perguntou o político.
(Nuggets of Ttruth - Sword of the Lord)
“As pessoas não podem mudar a verdade mas a Verdade pode mudar as pessoas.”
(Pulpit Helps)
O AMIGÃO do Pastor
JUL/02
UM ESFORCINHO
EXTRA
A diferença entre o sucesso e o fracasso está, muitas vezes, na determinação que
a pessoa mostra de fazer um”esforcinho extra”. A margem de sucesso pode ser pequena, mas geralmente é aquele “esforço a
mais” que faz a grande diferença.
Não podemos nos esquecer que o
“esforcinho extra” diferencia uma boa igreja
de uma igreja realmente ótima.
• É o esforço extra que nos faz levantar
cedo e ir à Escola Dominical e ao culto da
manhã.
• É o esforço extra que nos leva a participar do culto noturno do domingo.
• É o esforço extra que nos dispõe a
passar mais tempo estudando a Palavra de
Deus.
• É o esforço extra que nos faz tirar proveito do privilégio de orar.
• É o esforço extra que nos ajuda a ser
mais generosos em nossas ofertas, baseando-as em nosso ganho financeiro e não em
nossa natureza carnal que nos diz para darmos o mínimo possível.
• É o esforço extra que não nos deixa
abandonar nossa congregação, a não ser
em caso de necessidade.
• É o esforço extra que nos leva a ter
compaixão dos perdidos e dos afastados,
lembrando-nos de adverti-los sobre a condição espiritual em que se encontram.
• É o esforço extra que nos mantém envolvido profunda e atenciosamente em todos os aspectos do culto.
• É o esforço extra que nos faz
participativos em todas as atividades da
igreja.
Apliquemo-nos diligentemente no esforço extra, pois assim levaremos a igreja de
Cristo a ser verdadeiramente a igreja grande
que merece ser para o Senhor.
(Billy R. Helms - Pulpit Helps)
IDEAIS ENVELHECIDOS
Ninguém fica velho só porque viveu
bastante. As pessoas envelhecem porque
desistem de seus ideais.
Somos tão jovens quanto nossa fé e tão
velhos quanto nossas dúvidas; tão jovens
quanto nossa autoconfiança e tão velhos
quanto nossos medos; tão jovens quanto
nossas esperanças e tão velhos quanto
nosso desespero.
No centro de cada coração há um estúdio de gravação; enquanto ele estiver recebendo mensagens de esperança, beleza,
alegria e coragem continuaremos jovens.
Quando as conexões são desfeitas e o
coração fica envolvido numa nuvem de
pessimismo e no gelo da descrença, aí então estaremos velhos.
(General Douglas MacArthur Pulpit
Helps)
A SABEDORIA DE SALOMÃO
PROV. 10:23
para o homem
entendido o mesmo
é o ser sábio.”
“Um divertimento é
para o tolo praticar a
iniqüidade…
JUL/02
“distanciamento” (da página 1)
pessoas, quase sempre, são bem intencionadas, todavia, pouco a pouco, começam a
ver os propósitos originais da organização
como um obstáculo ao desenvolvimento do
potencial da própria instituição. Conseqüentemente, temos então o colaborador/
sustentador que se introduz na organização, mas não apóia suas convicções originais.
A chave para o que acontecerá daí para
frente está nas mãos da “liderança” da organização. Dependendo do tipo de organização e de como é estruturada, os líderes
têm autoridade para tratar com o
distanciamento ou ignorá-lo. A diretoria
que controla a organização, os líderes administrativos e funcionários podem exercer
um papel importante aqui. Geralmente o que
acontece é que as pessoas que têm capacidade de manter a organização em seu curso, e de impedir o distanciamento, ficam
mais preocupadas com a paz e harmonia interna (o que é uma preocupação legítima)
do que com perigo do distanciamento. O resultado é que a liderança quase sempre tolera a divergência e distanciamento. Esta tolerância acaba permitindo que a organização se distancie de seus propósitos originais.
A Prevenção do Distanciamento.
“O que pode ser feito para impedir o
processo de distanciamento?” Esta pergunta deve ser feita especialmente quando uma
organização foi estabelecida para preservar
as verdades bíblicas do cristianismo. Nesta
situação, a responsabilidade é colocada sobre os ombros dos líderes da organização.
Como devem agir?
1. O primeiro passo é admitir a possibilidade e os perigos do distanciamento. A vigilância permite revisões e reflexões constantes sobre os rumos da instituição. No
entanto, algumas pessoas em posição de liderança sentem-se ameaçadas por esta
abordagem, como se ela projetasse uma
imagem negativa deles. É de estarrecer a cegueira de alguns líderes sobre este aspecto
de crucial importância.
2. Os líderes devem possuir
discernimento, determinação e coragem
para agir. Afinal, se estão em cargos de responsabilidade é porque seus constituintes
confiam que agirão de modo correto. Essa
não é a hora de vacilar. Os líderes não só
devem ter convicções firmes como precisam
estar dispostos a mantê-las em ação. Ao revisar o histórico de uma certa instituição
educacional, uma pessoa observou: “O volume é de muita importância para quem está
interessado no clima de mudanças em que
O AMIGÃO do Pastor
as faculdades cristãs se encontram. O foco
das atenções deveria, na verdade, estar
direcionado na liderança da instituição, que
é representada por seu presidente e corpo
docente. No que diz respeito ao diretor executivo, está claro que não lhe basta manterse firme a certas convicções. O que é decisivo mesmo é até que ponto ele está preparado para enfatizar e promover estas convicções no campus. Caso contrário, será
inevitável que sua tolerância ou aquiescência permita que outras pessoas assumam o
papel de liderança e promovam mudanças”
(Hudson Armerding, em sua revisão de
John Barnard. Extraído de Evangelicalism
to Progressivism at Oberlim College, 18661917. Em Christian Scholar’s Review, Verão
de 1971, vol.1, num. 4, pág. 342-344). Isto
pode significar uma tomada de posição não
muito aplaudida e bastante desagradável,
mas é como uma cirurgia que precisa ser
feita.
3. Há também que se enfatizar e explicar
as convicções particulares da organização.
Elas devem ser impressas e promovidas regularmente como um padrão do qual a organização não se afastará—nem em teoria
nem em prática. Isso significa que a declaração escrita deve ser pensada cuidadosamente. Ela deve expressar todas as convicções e prioridades consideradas importantes, e nenhuma divergência do padrão será
tolerada. Além do mais, oficiais e membros
da organização precisam ser constantemente relembrados das normas estabelecidas. É
normal achar que uma vez que as convicções foram publicamente declaradas, todos
vão entender e concordar. Os fatos provam
que não é bem assim. É necessário que haja
ênfase e explanação contínuas das convicções específicas da organização.
4. Mais ainda, a organização deve recrutar, contratar e promover pessoas que
não meramente aceitem suas convicções,
mas que as abracem de coração e estejam
prontas a defendê-las. A organização deve
se informar sobre as crenças pessoais antes
de contratar alguém, e tratar com firmeza e
delicadeza aqueles que não se encaixam em
seus padrões. Embora isto não seja garantia
total de que o distanciamento não venha
acontecer, seguir os passos apresentados
ajudará a manter o rumo atual da organização. Negligenciar esse cuidado é convidar
o distanciamento, e os líderes serão responsáveis diante de Deus.
(Faith Baptist Bible College, Ankerry,
Iowa)
“Do que você ri revela muito mais claramente do que as palavras quem é você.”
(Pulpit Helps)
Página 7
CUIDADO COM ESSA
RELIGIÃO!
(Sidney W. Hunter, falecido em 1997, foi
durante longo tempo editor de The Biblical
Fundamentalist, na Austrália.)
“Mas o Espírito expressamente diz
que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios...”
(1 Timóteo 4.1).
Os dicionários definem religião como
“um credo; um sistema de doutrinas da fé e
adoração”.
Há uma grande diferença entre religião e
Cristianismo. Um cristão é uma pessoa que
se arrependeu e aceitou a Cristo como Salvador pessoal. Alguém pode ter uma religião e não ter Cristo. Há muitas pessoas
que pertencem a igrejas que desfraldam a
bandeira de Cristo, mas essas pessoas não
são cristãs, pois nunca se entregaram a
Cristo pessoalmente.
A Bíblia diz: “Quem tem o Filho tem a
vida; quem não tem o Filho de Deus não
tem a vida” (1 João 5.12).
Todo mundo que lê isto pertence a algum tipo de religião, mais nem todos pertencem a Cristo. Ou você pertence a Cristo
e está a caminho do Céu, ou não pertence a
ele e está caminhando para o Inferno.
Lemos em 1 Timóteo 4.1 que nos últimos dias muitas pessoas deixarão de acreditar em Cristo e , dando ouvidos aos espíritos enganadores e aos ensinos de demônios, irão se desviar da fé. Em resumo, haverá muitas religiões falsas por aí. Gostaria
de apresentar alguns aspectos que devem
ser observados em qualquer religião. Se forem encontrados...cuidado com ela!
I. Cuidado com a doutrina que nega a existência de Satanás.
Satanás é real. Ele é uma pessoa. A Bíblia deixa isto bem claro ao falar sobre sua
queda, suas atividades e sobre seu futuro,
quando ele será lançado no lago de fogo,
para ser atormentado por toda a eternidade,
junto com as pessoas a quem ele enganou
aqui no mundo.
O doutor Bob Jones afirmou: “Ou você
acredita num Satanás pessoal ou num Cristo pecador. Se Jesus não foi tentado por
uma pessoa, então ele foi tentado por um
princípio pecaminoso interior e, então, deixa
de ser o Salvador sem pecado, que veio
resgatar o mundo”.
Algumas doutrinas, como a Ciência
Cristã, negam a existência de um Maligno
Continuação na próxima página
O AMIGÃO do Pastor
Página 8
APRENDENDO A CONFIAR
“Querido Senhor, o que devo fazer? Estou tão preocupada com minha filhinha, mas não
posso ficar junto dela o tempo todo e protegê-la”.
A noite era quente e muito escura. Eu ouvia o barulho de alguns jacarés não muito
distantes de minha casa. Pássaros, sapos e outras criaturas noturnas juntavam-se num estranho efeito sonoro à minha oração. Deixei a cama silenciosamente e caminhei trepidante
na escuridão até a rede onde minha filha de oito anos dormia.
“Senhor, ela tem que andar sozinha de bicicleta, por mais de três quilômetros dentro da
mata, para chegar à escola. Há tanto perigo lá fora, sem falar nas cobras.”
Enquanto olhava o perfil sombreado de minha filha, e seu rostinho alvo descansando
num braço dobrado, lembrei-me de um fato recente. Minha filha havia chegado ofegante
em casa; seus olhos brilhavam e sua voz era quase um grito: “Mamãe, nunca vi uma cobra
tão grande e tão gorda! Ela estava esticada de um lado ao outro da estrada! Eu não sabia o
que fazer, então enrolei as pernas da calça e passei a bicicleta por cima da cobra!”
Eu podia até ouvir as batidas do meu coração na noite escura. Foi então que uma voz,
que parecia vir da escuridão, mas que eu sabia vinha de dentro de mim, falar: “Eu cuidei de
sua filha nos Estados Unidos, e posso fazer isso aqui também”. Depois disso, consegui
dormir muito bem naquela e em todas as noites seguintes, por 17 anos. Eu entendi que se
Deus podia cuidar de uma garota de oito anos, ele podia cuidar de todo o resto.
(Missionária Marge Elan - The Temple Trumpet)
“cuidado” (da página 7)
pessoal, e devem ser evitadas por todos os
cristãos. Se Satanás é capaz de convencer
alguém de que ele não existe, então a batalha já está ganha.
Isto nos leva ao segundo aspecto.
II. Cuidado com a doutrina que nega a condenação eterna.
Jesus afirma em Mateus 25.46 que os
ímpios “irão para o tormento eterno, mas
os justos, para a vida eterna”.
Em outras palavras, a duração do Céu e
do Inferno é a mesma. Qualquer religião
que nega a existência do Inferno é falsa.
Assim que uma pessoa não salva morre, sua alma vai para um lugar de tormento,
chamado na Bíblia de Inferno (Lucas 16.2223). Lá, ficará em tormento, e consciente,
até que o Inferno liberte sua alma e a sepultura, seu corpo (Apocalipse 20:13). Corpo e
alma se unirão e serão lançados no lago de
fogo, e atormentados dia e noite, para todo
o sempre.
O ímpio ressuscitado irá agüentar os
horrores desse lago por toda a eternidade
do mesmo modo que os salvos irão aproveitar as alegrias do Céu por toda a eternidade.
A Bíblia ensina isso claramente. Qualquer
religião que negue o castigo eterno para
quem não foi salvo, é falsa.
Alguém pode argumentar que não é realmente importante se determinada religião
acredita ou não em castigo eterno; quem
pensa assim está errado. O pecador gostaria
de acreditar que a morte é o fim de tudo,
pois continuaria pecando tranqüilamente, já
que ele não mais existiria depois que morresse, como acontece com os animais.
III. Cuidado com a doutrina que oferece
uma chance depois da morte.
A Bíblia afirma que os crentes em Cristo
não estão condenados, mas “os que não
crêem já estão condenados” (João 3.18).
JUL/02
Assim como um condenado à morte aguarda sua execução atrás das grades, quem
não foi salvo já está condenado e aguarda a
execução da sentença, que virá com a morte.
Ninguém vai ter uma segunda chance; a
pessoa “já está condenada”. A Morte encaminhará a todos nós ou para o Céu ou
para o Inferno, assim que morrermos. Não
existe nenhum lugar intermediário, não existe nenhum “purgatório” onde o ser humano
sofre enquanto espera entrar no Céu.
Ou a pessoa morre lavada no sangue de
Cristo e vai direto para o Céu, ou morre em
toda a sujeira e é atirada nos horrores do
Inferno. Não há essa de segunda chance.
Evitem qualquer religião que ofereça tal
oportunidade.
IV. Cuidado com a doutrina que nasceu de
uma revelação toda especial.
Em sua Palavra, Deus já nos revelou
tudo o que precisamos saber para viver fielmente a vida cristã diária. No último livro da
Bíblia, Deus lança uma condenação sobre
qualquer pessoa que acrescente algo à Palavra ou retire dela alguma coisa
(Apocalipse 22.18-19).
Joseph Smith proclamou ter encontrado
o Livro dos Mórmons, de onde fundou sua
religião, enquanto escavava a terra. Das
duas uma: ou ele mentiu ou foi enganado
por Satanás. Ninguém jamais viu o tal livro.
É provável que ele nunca tenha existido.
Isso nos alerta para outra questão.
V. Cuidado com a doutrina que se apóia
em livros humanos.
Não é pecado ler livros sobre a Bíblia.
Podemos ser muito abençoados quando lemos o que homens fiéis a Deus escreveram
sobre sua Palavra.
Quem afirma que jamais lê o que homens escrevem sobre a Bíblia é mais sábio
que o apóstolo Paulo que, quando estava
na prisão, mandou uma carta a Timóteo pedindo-lhe que levasse “os livros, mas especialmente os pergaminhos”.
Charles Spurgeon explicou que ao estudar a Bíblia ele fazia uso de livros que tratavam dos versículos que estava lendo.
Spurgeon considerava os livro um amigo a
quem pedia opiniões.
Algumas doutrinas, no entanto, não
conseguem se sustentar apenas na Palavra
de Deus. Charles Russell, o fundador da
seita Testemunhas de Jeová, advertiu seus
seguidores de que se estudassem a Bíblia
por um ano sem a direção dos livros escritos por ele, certamente cairiam no erro.
Continuação na próxima página
O AMIGÃO do Pastor
JUL/02
A EXPERIÊNCIA
DO PEDACINHO
DE BOLACHA
DE CHOCOLATE
Roy Irwin
Uma sala repleta de crianças. Um prato
cheio de pedacinhos de bolacha de chocolate. O local não poderia ter sido mais perfeito! Quem acreditaria que isso era o início
de uma experiência cujo resultado ainda me
afetaria uns 30 anos depois ...
Foi algo assim: A cada pessoa foi permitido escolher uma bolacha, mas não
comê-la. As instruções foram apresentadas,
pois pelos próximos 5 minutos cada pessoa
deveria estudar atentamente sua bolacha,
observando todos os detalhes com o propósito de aprender o que torna sua bolacha
particularmente única.
No término do tempo determinado, as
bolachas foram reunidas e misturadas todas juntas em um prato. Então, simultaneamente, cada criança foi convidada a se levantar e ver se poderiam identificar “sua”
bolacha. Uma por uma, quase imediatamente, cada criança agitadamente identificou e
estava com “sua” bolacha!
Então, a cada pessoa foi pedido para
compartilhar com o grupo o que havia em
sua bolacha, que a tornava única. Como
pais orgulhosos, as crianças compartilharam características diferentes que tornavam
sua bolacha particularmente especial: Uma
tinha muitas raspas de chocolate; outra
quase nada. Para algumas crianças era a
disposição das raspas, criando uma figura
ou modelo incomum. Uma tinha uma rachadura de um lado, outra tinha um tom de cor
diferente. Uma das bolachas mais facilmente identificáveis foi a que faltava uma “mordida” de uma criança muito ansiosa (e com
fome)!
Eu tenho compartilhado esta “experiência” com outros grupos durante os anos:
escoteiros, grupos de igreja, grupos de trabalho, reuniões de amigos. E cada vez os
resultados são sempre os mesmos – todos
podem identificar “sua” bolacha e falar com
orgulho ao descrevê-la! Faça uma tentativa
algum dia! É também uma boa desculpa
para se desfrutar das lascas de bolacha de
chocolate! (nota: Eu estou certo de que
esta experiência funcionaria melhor com outros tipos de bolachas, mas não com brócolis, aspargos ou outros vegetais ...)
Como eu ainda estava desfrutando de
outro pedacinho de bolacha de chocolate
esta semana, estava relembrando daqueles
eventos de anos atrás quando fui apresentado para a lição acima citada. Se as crian-
ças puderam identificar tão rápida e facilmente, e ter orgulho de sua bolacha especial, algo elas tinham visto, quanto mais especial é cada um de nós aos olhos de
Deus?
Eu estava recordando novamente de
várias promessas da Bíblia que nos apresenta um reflexo do quão especial e único,
nós somos para Deus; o quanto ele conhece de cada um de nós única e individualmente; e o quanto ele nos ama.
No livro de Gênesis, Deus revela que
nós fomos feitos à sua imagem. Conforme
Jeremias 1:5 Deus partilha um íntimo retrato
de sua relação individual com cada um de
nós por escrever: “Antes que te formasse
no ventre te conheci ...”. Em Jeremias 31:3
Deus nos fala: “Pois que com amor eterno
te amei, também com amorável benignidade te atraí”. E aprendemos em Mateus
10:30 que Deus conhece cada um de nós
tão bem que “até mesmo os cabelos da
vossa cabeça estão todos contados”.
Palavras são uma coisa, mas basicamente Deus revelou seu amor para com cada
um de nós pela entrega de seu Filho Jesus
Cristo à terra, pelo único propósito de pagar pelos seus e pelos meus pecados através da morte dele na cruz. “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. Romanos 5:8
Assim, na próxima vez que você estiver
desfrutando de um pedacinho de bolacha
de chocolate, lembre-se e segure-se firmemente à esta promessa de Romanos 8:35:
“Quem nos separará do amor de Cristo?
(De um e-mail devocional intitulado “All I
have seen” (Tudo que eu já vi). Todos os
direitos reservados ao Pr. Irwin.)
“cuidado” (da página 8)
Russell admitiu prontamente que sem seus
escritos sua religião desmoronaria.
Qualquer religião que, para sobreviver,
precise se apoiar em ensinos fora da Palavra de Deus, é falsa.
VI. Cuidado com a doutrina que ensina o
desenvolvimento do bem como passagem
para o Céu.
A Bíblia declara: “Enganoso é o
coração...e perverso” (Jeremias 17.9). Mais
adiante lemos que nosso melhor nada mais
é que “trapo de imundícia” aos olhos de
Deus. Em outras palavras, o pecador não
tem nada de bom em si mesmo. Ao recebermos Jesus como Salvador, o Espírito Santo
de Deus vem habitar em nós e guia-nos pelos caminhos de Deus. Mas até que isto
aconteça, não há absolutamente nada em
Página 9
nós que agrade a Deus. Estamos perdidos e
acabados.
No entanto, algumas religiões ensinam
que todos nós temos “uma fagulha de divindade” no coração e que se desenvolvermos esta qualidade positiva seremos, um
dia, aceitos por Deus.
Todos os dias encontramos pessoas
que seguem essa doutrina. Quando iniciamos uma conversa sobre as coisas de
Deus, elas começam a falar sobre as boas
obras que praticam. Acham que um dia serão aceitas por Deus por causas das coisas
boas que fazem. Esta esperança é falsa,
como é falsa a doutrina em que se apóia.
VII. Cuidado com a doutrina que enfatiza
mais o corpo do que a alma.
Jesus curou muitos enfermos durante
seu ministério na terra. No entanto, sua preocupação maior foi com a alma dessas pessoas. Ao curá-las fisicamente, Jesus também curou-as espiritualmente.
Nossa condição espiritual é muito mais
importante que nossa condição física. É
melhor estar doente fisicamente e ter uma
alma saudável do que ter um corpo saudável e uma alma doente, e acabar no Inferno.
Portanto, muito cuidado com qualquer
religião que dê mais ênfase ao corpo do que
à alma.
Conclusão
Não duvido que pessoas envolvidas
com falsas doutrinas venham a ler este artigo. Lembrem-se de que ser religioso não
leva ninguém ao Céu. Muita gente religiosa
está perdida.
Deus, por meio de Cristo, pagou um
preço muito alto por nossos pecados,
quando o sangue do Cordeiro foi derramado na cruz. O requisito de Deus para nossa
salvação é que reconheçamos que somos
pecadores e, pela fé, aceitemos o sacrifício
de Jesus por nós. Você pode fazer isso agora mesmo; aceite a Cristo neste momento
como Salvador pessoal.
Você está ouvindo Sua voz? Você não
quer recebê-lo, pela fé, agora mesmo?
(Sword of the Lord)
Nosso mundo está prestes a se tornar
um manicômio, e os internos estão tentando fugir. É um tempo estranho, quando os
pacientes estão escrevendo as prescrições,
os estudantes estão ameaçando fugir das
escolas, as crianças administrando a casa e
os membros da igreja – não o Espírito Santo
– dirigindo as igrejas.
(Vance Havner)
Página 10
COMPORTAMENTO
NO NAMORO
(Para ser ensinado a juniores e adolescentes)
É muito, muito importante que os pais
parem e, em oração, estabeleçam regras
para o namoro dos filhos. É igualmente importante que transmitam as regras aos filhos e filhas, e exijam que sejam cumpridas.
É imperativo que as regras de comportamento no namoro comecem a ser ensinadas
antes que a criança chegue a adolescência,
e que continue até a juventude.
1. Jamais namore sem o consentimento
dos pais ou responsável (Provérbios 6.2022).
2. Jamais namore um recém-conhecido
(1Coríntios 15.33, 2 Timóteo 3.5-6).
3. Jamais namore um não-crente ou um
crente carnal (2 Coríntios 6.14-18).
4. Jamais comprometa nem abaixe seus
padrões morais (Provérbios 1.10-15).
5. Decida-se pelo que Deus tem de melhor em matéria de casamento (Romanos
12.2).
6. Jamais fique sozinho em casa ou
num carro com seu namorado (Romanos
13.14).
7. Só use roupas decentes (1 Timóteo
2.9; Tiago 1.14-15).
8. Os pais devem sempre saber onde e
com quem os filhos estão (1 Coríntios
15.33).
9. Nossos corpos são templos de Deus
(1 Coríntios 6.18-20).
10. Nada de toques, beijos e carícias.O
padrão deve ser espiritual (1 Coríntios 7.1).
11. Decida manter-se virgem até o casamento; a chegar puro ao altar (Apocalipse
21.2).
12. Não planeje o casamento antes de
conversar com seus pais (1 Tess. 4.6).
13. Encontros e atividades devem acontecer em grupo (Mateus 6.13).
14. Aprenda a despedir-se com decência (1 Tessalonicenses 4.3-4).
15. Examine a vida familiar da pessoa,
antes de se envolver com ela (Êxodo 20.56).
16. Pais e filhos devem gastar tempo em
oração, e certificarem-se de que o Espírito
Santo está no controle da vida dos adolescentes (Gálatas 5.16).
17. Não se comprometa com ninguém
antes de ter certeza de que é ela que Deus
escolheu para você, e antes de estar preparado a assumir um compromisso (1
Coríntios 13.4-8).
18. O noivado deve durar de 6 meses a
um ano antes do casamento (1 Coríntios
13.4).
O AMIGÃO do Pastor
19. Não permita que o namoro interfira
com o chamado e o plano de Deus para
você, nem que impeça a vontade dele para
sua vida (Atos 5.29; Marcos 12.30).
20. Não fique noivo sem que os pais e o
pastor aprovem o casamento (Hebreus
13.17).
Conclusão
Pais, as três maiores decisões da vida
de seus filhos são:
1. O que farão com Jesus?
2. O que farão de suas vidas?
3. Ao lado de quem passaram suas vidas?
Os adolescentes acabam se casando
com algum de seus namorados. Os casamentos bem sucedidos começaram com namoros que tiveram um padrão consistente
com os ensinos de pais verdadeiramente
cristãos.
(Pastor Gene Protchard)
WESLEY ANTES
DE ALDERSGATE
Algum tempo atrás, visitei o acampamento metodista Epworth, perto do mar, na
Geórgia. Nesse lugar histórico, John
Wesley trabalhou há mais de dois séculos.
Imaginem uma igreja sendo pastoreada por
John e Charles Wesley e George
Whitefield!
No acampamento há um memorial
construído pelo bispo Arthur Moore com
os seguintes dizeres:
Leiamos novamente a história de John
Wesley. Esse cavalheiro educado, consciente, desprendido, correto em suas obrigações, pronto a fazer o bem e evitar o mal,
possuía tudo, menos paz de espírito. Veio
então o quarto da rua Aldersgate e o encontro direto com o Salvador. Pouco depois, esse homenzinho poderoso montou
seu cavalo e saiu a conquistar a Inglaterra
com uma única arma—a certeza de que Jesus havia perdoado seus pecados. Logo
aquela centelha de graça incendiou dez mil
corações.
Ao meditar e caminhar sobre aquele
chão sagrado, lembrei-me de que a mãe de
John Wesley foi uma das mulheres mais piedosas deste mundo; que seu pai e os dois
avós e bisavós foram pastores; que o próprio John havia estudado em Oxford, havia
sido um homem verdadeiramente cristão e,
como missionário, viajou para os Estados
Unidos com o objetivo de converter outros,
enquanto se perguntava: “E quem é que vai
me converter?”
JUL/02
Nenhum homem teve tantas qualificações para o ministério sem estar preparado
a pregar. Não foi até voltar para a Inglaterra,
e ter acontecido o encontro da rua
Aldersgate, que John Wesley foi aceso
pela fagulha divina e tornou-se uma das
chamas humanas mais espetaculares de todos os tempos.
Sinto-me consumido pela estranha sensação de que a igreja de hoje—com todo
seu trabalho hercúleo e tão poucos resultados—se pareça com John Wesley antes de
Aldersgate. Não se esqueçam de que ele
era um obreiro esforçado antes de seu coração ficar estranhamente aquecido.
Ninguém está questionando o interesse, a sinceridade e o tremendo esforço da
igreja atual, mas está lhe faltando a centelha
que detona o explosivo. Fatos, fórmulas e
finanças são evidentes, mas onde está o
Fogo? Há um fogo estranho por aí e, sem
dúvidas, púlpitos fumegantes também existem, mas onde está o Fogo que incendiou a
Inglaterra há mais de dois séculos?
Muito do que realizamos hoje é préPentecostes. Os discípulos conheceram Jesus, caminharam com ele, ouviram suas
mensagens, presenciaram suas curas, testemunharam seus milagres, porém não estavam preparados a enfrentar o mundo até
que o vento assoprou e as línguas de fogo
desceram.
Pensamos em Isaías, um profeta da nobreza e um fidalgo espiritual, mas que não
pôde dizer “Eis-me aqui” antes de dizer “Ai
de mim”e de sua língua ser tocada pela brasa do altar.
Seja lá qual for o nome teológico que
lhe damos, o acontecimento que separa alguém para o trabalho de Deus tem que ser
um confronto divino. O evento pode ser
tão tempestuoso quanto um furacão ou tão
calmo quanto um pôr-do-sol de outono,
mas tem de acontecer algo que não pode
ser suprido por estudo, personalidade, capacidade ou a melhor das intenções. Como
fato histórico, o Pentecostes aconteceu
verdadeiramente para todos; no entanto, a
experiência pode se repetir em todas as
épocas, sempre que um Wesley encontrar
sua rua Aldersgate.
Esta é a solução para a luta febril e inútil
da igreja atual. Há muito de Wesley antes
da rua Aldersgate por aí hoje em dia. John
Wesley não precisava tanto do desafio que
encontrou nos Estados Unidos quanto da
mudança que sofreu em Aldersgate.
Wesley admitiu sua necessidade e Deus foi
ao encontro dele.
Se fizermos a mesma confissão, Deus
virá ao nosso encontro também. Contudo,
Continuação na próxima página
JUL/02
OS MARAVILHOSOS
PÉS DE HUDSON
TAYLOR
Faz quase cem anos que Hudson
Taylor, fundador da China Inland Mission
(Missão Para o Interior da China), faleceu.
Hudson foi um homem de grande visão,
e na época em que a China matava os estrangeiros—especialmente quem apresentava novas idéias sobre Deus e religião—ele
foi para esse país, onde ficou até morrer.
Mas Hudson não foi de avião, como se faz
hoje. Na verdade, até mesmo as estradas
eram escassas naquela época.
Conta-se que Hudson Taylor andava
tanto que seus pés tinham calos enormes,
grossos, que lhe tornaram o caminhar bastante doloroso no final da vida. Os ossos
se deformaram, no entanto, Taylor continuou a caminhar até o dia de sua morte,
pois havia tanto a ser feito.
Durante toda a vida, Hudson Taylor caminhou para alcançar as pessoas; para chegar a novos lugares e contar sobre o amor
de Jesus aos pecadores.
Com o passar do tempo, sua esposa ficou muito fraca e não podia acompanhá-lo
nas longas jornadas. No interior da China,
onde moravam, ela aguardava ansiosamente a volta do marido ao entardecer.
Finalmente ele chegava. O corpo frágil,
cansado, quase a ponto de desfalecer; castigado pelo sol, sedento, exausto. Os pés
doíam muito de tanto caminhar. Taylor sentava-se e a esposa vinha com uma bacia.
Ao contemplar aquele rosto nobre, e
testemunhar todo o amor de Jesus pelos
perdidos e pelos chineses, ela chorava baixinho, pensando no quanto custava ao marido prosseguir na jornada. Ela colocava a
O AMIGÃO do Pastor
bacia—uma bacia comum—no chão e enchia-a com água morna. Mesmo idosa, e incapaz de caminhar pelas aldeias como
Hudson fazia, ela se ajoelhava e, com uma
toalhinha e um pedaço de sabão, lavava
aqueles pés ásperos, calejados deformados,
e os massageava com suas mãos doloridas.
Hudson contava-lhe por onde Cristo o
havia levado naquele dia. Ele falava sobre a
pessoa endemoninhada por quem havia
orado, ou sobre a mulher, com uma ferida
aberta na perna, que havia aceitado a Cristo, ou sobre a aldeia onde 50% ou 60% da
população era cega, ou estava ficando cega
por causa de tracoma, e de como ele havia
falado que Jesus veio para dar vista aos cegos.
Enquanto Hudson falava, sua esposa
massageava e lavava seus pés.
Depois de ter feito tudo que podia para
aliviar a dor que dilacerava aquelas juntas
que se haviam desgastado por Jesus, ela levantava a cabeça e dizia: “Hudson, você
teve um dia muito cheio, e está muito cansado. Quero lhe dizer apenas uma coisa: assim como seu rosto que brilha por Jesus,
seus pés são lindos. Mas eles não são bonitos só para mim, mas também o são para
Jesus, pois ele disse: ‘Quão formosos são
sobre os montes os pés daqueles que levam boas novas, que espalham a paz; que
levam boas notícias; que espalham a salvação.’”
A Bíblia nos diz: “Olha, o glamour da
vida não é tudo”. E ela continua: “Seus
dons e talentos têm sido ignorados, desprezados. Talvez você esteja cercado por coisas muito simples, muito comuns. Tudo
que você tem para usar no serviço, ou entregar para Deus, são seus pés. Mas há trabalhos que tornam maravilhoso o que existe de mais humilde e desprezado”.
Deus quer que você lhe entregue as
coisas menosprezadas e sem atrativos da
vida—como seus pés—para que ele as
possa embelezar.
(Sword of the Lord)
“wesley” (da página 10)
somos ricos e prósperos em coisas materiais e não precisamos de nada. Enquanto
isso, o tipo de revolução que começou com
John Wesley—e abalou um país inteiro—
fica esperando para acontecer.
(Sword of the Lord)
“A eternidade deixará você onde a morte o encontrar.”
“Obediência atrasada é desobediência.”
(Pulpit Helps)
Página 11
COMO UMA IGREJA
SE FORTALECE?
Não é com sensacionalismo nem com
artifícios. Também não é com mais uma comissão nem meros programas; nem tão
pouco enfatizando a “sociabilidade”.
Estas coisas podem “funcionar” para as
festinhas cívicas, os clubes e as organizações beneficentes, mas não para a igreja de
Deus.
Há pelo menos oito características que
tornam uma igreja forte.
I. Pregação e ensino consistentes da
Palavra. O crescimento é visível quando a
Bíblia é pregada de modo claro, confiante,
sincero e em amor. Paulo afirmou: “Agora
pois, irmãos, encomendo-vos a Deus e à
Palavra da sua graça; a Ele que é poderoso para vos edificar...”(Atos 20.32).
II. Liderança exemplar. A igreja precisa
de líderes que sejam “exemplos para o rebanho” e que sejam cuidadosos com suas
ovelhas (1 Pedro 5.2-3). Para crescer, a igreja precisa de liderança de primeira qualidade, formada por homens que saibam orientar o rebanho e estejam prontos a fazê-lo.
III. A vida cristã é vivida por todo o
grupo. Quando os membros de uma igreja
viverem diariamente o cristianismo verdadeiro, muitas pessoas sairão do reino das
trevas e virão para o reino da luz.
IV. Receptividade e amor cristãos. A comunhão entre o povo de Deus deve ser tão
íntima e gentil que chame a atenção dos
que estão ao redor, levando-os a dizer:
“Olhem como este povo se ama!” Sem esta
união, a igreja nunca será o que Deus quer
que ela seja.
V. Corações compassivos. Os cristãos
devem ser as pessoas mais cheias de compaixão deste mundo. Devem estar dispostos a socorrer quem quer que precise de
ajuda, e especialmente os domésticos da fé
(Gálatas 6.9-10).
VI. Fervor evangelístico. A igreja primitiva dava ênfase especial à conquista de almas. A igreja de hoje só crescerá se continuar a “ensinar e anunciar Jesus como o
Cristo”, aproveitando todas as oportunidades. Atos 5.42.
VII. Atitude coletiva de serviço. Os
cristãos devem servir ao Senhor por amor e
vontade própria, e não por obrigação e de
má vontade.
VIII. Ambiente cordial e hospitaleiro.
Qualquer pessoa que visitar a igreja de
Cristo deve ser recebida com gentileza e carinho por um introdutor simpático. Devemos acolher a todos, e não podemos ficar
de “bate-papo” só com os amigos.
(Maxie Boren - Pulpit Helps)
Página 12
ENDEREÇO
DESCONHECIDO
Um homem chamado David Brown, morador de Indiana, teve uma carta devolvida
pelos Correios. Num canto do envelope havia um carimbo: FALECIDO. No outro , em
letras do mesmo tamanho, lia-se: ENDEREÇO DESCONHECIDO.
Pode parecer uma estória engraçada,
mas há uma lição aqui. Falemos de você.
Qual será seu endereço depois da morte?
Vai ser “Céu” ou “Inferno”?
Milhões de pessoas desavisadas acham
que é impossível saber. Em toda sinceridade, acham que não dá para afirmar, com
toda segurança, qual será o endereço. Têm
esperanças, claro. Mas continuam no reino
do “imenso talvez”!
Sem sombras de dúvidas, não é isso
que a Palavra de Deus ensina.
A salvação bíblica é uma redenção “conhecida”. Primeira carta de João 5.13 nos
afirma:
“Estas coisas vos escrevi, para que
saibais que tendes a vida eterna, e para que
creiais no nome do Filho de Deus”.
Em outras palavras, o endereço para o
Céu só pode ser assegurado depois que o
pecador colocar sua fé e confiança em Jesus Cristo, e aceitá-lo como Senhor e Salvador. Enquanto a pessoa não experimentar o
novo nascimento descrito em João 3, o endereço do Inferno continua valendo.
Você já está seguro da vida eterna?
(Sword of the Lord)
SEM TEMPO
PARA O DIABO
Certo professor de um instituto bíblico
apresentou aos alunos dois assuntos para
que escrevessem uma dissertação para
nota. Os assuntos eram: o Espírito Santo, e
o Diabo; os alunos deveriam gastar meia
hora em cada um.
Um dos alunos passou uma hora seguida escrevendo sobre o Espírito Santo, e no
O AMIGÃO do Pastor
Caixa Postal, 74
37270-000 Campo Belo - MG
O AMIGÃO do Pastor
rodapé de seu trabalho acrescentou: “Não
tive tempo para o Diabo”.
Esse é o único modo de resistirmos e
vencermos Satanás. Se preenchermos nosso tempo lendo a Palavra de Deus, orando
e testemunhando de Cristo não teremos
tempo para o diabo. Acredito que aquele
aluno tropeçou numa grande verdade.
(Sword of the Lord)
O LADRÃO
ELETRÔNICO
Finalmente percebi que minha convidada era cleptomaníaca. Igual a um ladrão
inveterado, ela havia roubado meus livros,
minhas revistas e meu tempo. No entanto,
as coisas mais importantes que estavam faltando eram minha comunhão com Deus e
os bate-papos com familiares e amigos.
Alguns já perderam coisas realmente
valiosas; heranças familiares preciosas. Experiências espirituais, sociais e intelectuais
também foram roubadas, e substituídas por
diversão momentânea.
Essa pessoa
não está mais
conosco. Sei que
se conseguisse
mantê-la em seu
devido lugar, ela
não causaria nenhum problema.
Os cleptomaníacos não agem por
maldade deliberada. Essa pessoa a
quem me refiro,
pode até contribuir com uma notícia importante e
uma ou outra palavra divertida.
Mas é preciso ficar de olho, pois
ela continua sendo uma ladra.
JUL/02
De vez em quando a vejo na casa do vizinho, divertindo a família, mantendo-a
entretida por muitas horas. Gostaria de me
lembrar do nome completo dela, para que
você fique atento quanto à sua maneira sutil de agir. Sei que as iniciais são T. V.
Fico a imaginar o que essa T. V. já roubou de você. Tempo? Devocionais? Boas
leituras? Conversa sadia? Participação nos
cultos? Confira sua lista! Talvez fique bastante surpreso ao descobrir o que já perdeu!
Essa fulana astuta se parece com um cavalo selvagem. Você tem que ficar firme e
segurar bem as rédeas, ou ele dispara com
você na garupa. Se você não o controlar,
ele controlará você. Se você tratar a T. V. do
jeito que o apóstolo Paulo tratou seu próprio corpo, ela ficará bem comportada.
Com esse tipo de tratamento, a T. V. não
fará nada errado. E o mais importante é que
você ficará feliz em dar seu carinho e atenção às coisas que são do alto.
(Don W. Hillis — Maranata)

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