domingo - Diário do Minho

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domingo - Diário do Minho
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Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA
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DOMINGO.03.JAN 2016
|
Ano XCVI
|
n.º 30905
Sporting de Braga
empatou em Setúbal
DESPORTO
O Sporting de Braga empatou, ontem, em
Setúbal (1-1) e continua na quarta posição da I Liga, com
quatro pontos de vantagem sobre o seu adversário de
ontem e o Paços de Ferreira. P.17-18
Rui Minderico/Lusa
Indústria e comércio de Braga
otimistas para o novo ano
BRAGA António Marques, presidente da Associação Industrial do Minho, e Domingos
Macedo Barbosa, presidente da Associação Comercial de Braga, acreditam que 2016
poderá ser melhor que 2015. P.03
REGIÃO P.09
REGIÃO P.13
DESPORTO P.19-21
HOJE
PATRIM
ÓN
IO
BAIXO MINHO
ENCERRA
ANO DE 2015
COM FORTE
AUMENTO
DE FALÊNCIAS
PAREDES
DE COURA
FECHOU 2015
COM EXECUÇÃO
ORÇAMENTAL
SUPERIOR A 90%
VITÓRIA
PERDEU EM CASA
FRENTE AO BENFICA
E MOREIRENSE
VENCEU
NO BESSA
IGREJA DE
Paredes
de Coura
DOMING
O • 03 DE
JANEIRO
Diário do
Minho
DE 2016
Este suplemento
de 03 de
faz parte
janeiro de
da edição
2016,
n.º
não podendo do jornal Diário do 30905
Minho,
ser vendido
separadamente
BICO
PATRIMÓNIO | Igreja de Bico
– Paredes de Coura
02
DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 03.01.16
www.diariodominho.pt
VÍTOR AGUIAR E SILVA
Bom ano novo!
esde há muito tempo que se difundiu o costume ou o ritual, como se
lhe queira chamar, de no fim de cada ano civil, denominado significativamente como ano velho, e no
dealbar do ano novo que lhe sucede, formular votos de boas festas e desejar que o
ano novo seja próspero, feliz, venturoso, afortunado, etc. Os votos podem ser formulados oralmente, por via postal (cada vez mais raramente…),
por telefone, por sms, por e-mail ou por outros canais do ciberespaço que as tecnologias da comunicação disponibilizam.
Os votos de ano novo feliz e venturoso, quando
não se confinam ao cumprimento de uma rotina
ou de uma convenção social, exprimem o desejo
utópico de um tempo futuro mais propício, mais
favorável, mais benigno, no qual os homens possam usufruir de benefícios espirituais e materiais e
D
A esperança de um
tempo novo, a esperança
de um mundo mais justo,
mais solidário e mais
fraterno, são estrelas
polares que têm de guiar
os homens e as nações,
sob pena de uns e de
outras soçobrarem no
desespero, no ódio e na
violência.
não serem vítimas da doença, da guerra, da fome
e da violência física e moral. A utopia, enquanto
expressão, numa perspectiva religiosa, da virtude teologal da esperança, ou na perspectiva marxista antidogmática e judaico-milenarista teorizada filosoficamente por Ernst Bloch na sua grande
obra O princípio esperança (1954-1959), é a recusa
do mundo como injustiça, como opressão e como carência e a crença no homem como possibilidade futurante, como ser que, graças ao sonho, à
imaginação, à inteligência e à vontade, pode construir um mundo mais justo, mais solidário e mais
fraterno. A utopia só é totalitária quando a virtude
e o sonho da esperança, de matriz judaico-cristã, são confiscados pelo princípio revolucionário
da «verdade» ideológica imposta pelos autos-de-fé, pela guilhotina, pelos campos de concentração nazis e pelos gulags soviéticos.
O desejo utópico de um bom ano novo pode ser
identificado com a crença num progresso
linear e contínuo do homem e do mundo
– uma das mais perniciosas ilusões da Revolução Francesa e dos seus múltiplos avatares. Todos os anos novos desta trimilenar
Europa têm luzes e têm sombras, com inegáveis progressos em diversos domínios –
desde os direitos humanos à saúde –, mas
com terríveis manifestações de barbárie
noutros campos. O homem e a sociedade
têm a capacidade de mudar para melhor,
mas têm também a fatalidade de não mudarem, persistindo no ódio, na injustiça, na
vingança e na violência.
Se, como disse acima, a crença no progresso linear e contínuo do homem e da
civilização é uma perniciosa ilusão, não
menos perniciosa é a condenação nostálgica dos anos novos que se vão sucedendo
no calendário, como se fossem metástases
de uma decadência inelutável. Nesta visão
dos anos novos como degradação dos valores civilizacionais, em particular dos valores morais, a utopia situa-se num passado
mais ou menos distante e é a partir dessa
idade de ouro para sempre perdida que
se condena o tempo presente e se recusa
o horizonte do futuro.
Na sua feição melancólica e elegíaca,
o desafecto aos anos novos configura-se
como um conservadorismo arcaizante.
Na sua vertente exacerbadamente pessimista, agonística e apocalíptica, esse desafecto manifesta-se como um conflito
profundo, como um dissídio inevitável,
que levam os homens a exilarem-se do
seu tempo e a assumirem atitudes e actos reaccionários de violência extrema,
procurando construir um tempo futuro
em ruptura com os anos novos que geraram as catástrofes e o caos. O princípio
da reacção é o irmão gémeo do princípio da revolução.
A esperança de um tempo novo, a esperança de um mundo mais justo, mais solidário e mais fraterno, são estrelas polares
que têm de guiar os homens e as nações,
sob pena de uns e de outras soçobrarem
no desespero, no ódio e na violência. A sabedoria e a prudência ensinam, porém,
que o desengano e a desilusão são companheiros de viagem da esperança e que
por isso mesmo a jornada terrena do homem tem de ser iluminada pela fé redentora em Cristo.
O autor não escreve segundo o chamado
«acordo ortográfico»
gonçalo s. de mello bandeira1
JUSTIÇA, CIÊNCIA&POLÍTICA, COM TEMPERO
2222+2015=110
2
222 é a Resolução que o Conselho de Segurança das Nações Unidas
adoptou em 27/5/15. 7450.ª reunião. A Carta das Nações Unidas de
1945 visa a paz internacional, prevenção e resolução dos conflitos.
A protecção dos jornalistas e colaboradores é um desiderato que
vem sendo reafirmado desde a Resolução 1265, de 1999. Também
as Convenções de Genebra. Os jornalistas e colaboradores correm
especiais riscos, em especial, nos conflitos armados. E neste momento vive-se o
chamado terrorismo global, pelo que qualquer um pode ser alvo.
Trata-se de novo do direito de liberdade de expressão. Se analisarmos com
pormenor a Carta Internacional dos Direitos Humanos, as suas partes – Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, Declaração Universal dos Direitos Humanos e Pacto Internacional dos Direitos Económicos Sociais e Culturais –, cedo vamos ver que os jornalistas e colaboradores são parte essencial na
defesa destes direitos e deveres. Logo, devem ser protegidos na sua integridade e honestidade.
A serem responsáveis do ponto de vista criminal e/ou contra-ordenacional,
deverão ser no contexto de um julgamento justo e transparente por actos dolosos e/ou negligentes, de acordo com o princípio da legalidade. Noutras vertentes jurídicas, deverão ser aplicadas as regras respectivas – v.g. direito privado e/ou administrativo.
Cada Estado deverá ser responsabilizado pela concretização dos Direitos Humanos no seu território. Como já afirmámos em outras publicações, a liberdade
de expressão pode sofrer restrições por causa da honra das pessoas individuais
ou colectivas. Mas só se isso for necessário, adequado e proporcional: art.18.º
Constituição ou Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, art. 19.º/3.
Só em 2015 foram mortos cerca de 110 jornalistas e colaboradores. Foram
amiúde cobardes crimes de guerra. Os Estados não podem permitir a impunidade. Em muitos casos é o jornalista que, com a sua notícia, permite evitar crimes contra a Humanidade como um genocídio. O jornalista corrupto poderá
incentivar o crime, mas esse não é o verdadeiro jornalista. E qualquer distinção
deverá ser investigada com imparcialidade.
Os Estados têm obrigação de prevenir e investigar os crimes contra os jornalistas e colaboradores. Não pode haver impunidade jurídica. A César o que é
de César. O terrorismo assume-se agora como a nova besta anti-liberdade de
expressão. Reconhecer isto é defender os Direitos Humanos. O Conselho de
Segurança e o Secretário-Geral da ONU estão empenhados de alma e coração
na proteção do jornalismo humanista. A ONU condena todos os abusos contra jornalistas.
Um jornalista imparcial é um fundamento ímpar da democracia. Jornalistas podem inclusive ser considerados civis. Não pode haver impunidade perante abusos contra jornalistas incluindo a tortura e o homicídio. Perante este crime de guerra, tem que haver investigação séria. Os seus autores têm que
ser trazidos à Justiça.
Exorta-se à protecção. Todos os jornalistas reféns devem ser libertados. As
partes armadas devem respeitar os jornalistas. Os jornalistas profissionais não
devem ser confundidos com espiões ou jornalistas militares, ainda que profissionalizados. Conhecer cada vez mais a lei internacional é, em absoluto, essencial
para prevenir tais crimes. A ONU deve estar atenta e as partes beligerantes também. Os jornalistas devem actuar com liberdade. É incentivada a cooperação internacional. É incentivada a implementação das leis humanitárias internacionais.
Todos os países deverão subscrever as Convenções de Genebra. O papel dos
jornalistas imparciais deve ser protegido nas zonas de guerra. Não esqueceremos estes 110. Eles estão vivos e andam entre nós. “Santíssima trindade”: Shalom, Salaam Aleikum ou Triângulo Universal pelas vítimas. Queremos um 2016
mais humano.
1
Prof. em Direito, Presidente da CFD/SNESup, [email protected]
Twitter@gsdmelobandeira Facebook: Gonçalo De Mello Bandeira (N.C. Sopas).
03.01.16 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO
03
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Braga
O país poderá ir para a frente mas
estamos dependentes das políticas
colocadas em prática pelo nosso
Governo e pela Europa.
ANTÓNIO MARQUES
HOJE
A igreja de S. Lázaro acolhe, às 18h15,
o espetáculo "Santos reis, santos
coroados", pela Associação Cultural e
Festiva "Os Sinos da Sé".
Empresários e comerciantes de Braga
otimistas relativamente ao novo ano
Arquivo DM
economia
Tanto António
Marques como
Domingos
Macedo Barbosa,
presidentes
da Associação
Industrial do
Minho e da
Associação
Comercial
de Braga,
respetivamente,
acreditam que
2016 poderá ser
melhor que 2015.
Rita cunha
É
com otimismo, embora também com
alguma preocupação, que a generalidade dos empresários e
comerciantes da região
encara o ano que agora
começa.
Em declarações ao Diário do Minho, António
Marques, presidente da
Associação Industrial do
Minho, referiu que as expetativas relativamente a
2016 «serão sempre muito condicionadas» por tudo aquilo que o país conseguir fazer, mas há boas
possibilidades. «O país pode ir para a frente, mas estamos dependentes das
políticas colocadas em
prática não só pelo nosso Governo como pela Europa», salvaguardou o responsável, deixando uma
mensagem «de preocupação e otimismo».
De acordo com António Marques, no que respeita ao papel dos portugueses, este está a ser
devidamente cumprido.
«Os agentes industriais e
Recorde-se que, recentemente, a Comissão Europeia antecipou que a
inflação em Portugal se
fixará em 1,1 por cento
este ano, o que representa uma revisão em baixa
face ao previsto em maio
de 2015.
Já o Banco de Portugal
aponta para «a continuação da recuperação gradual da atividade económica» ao longo do período
2015-2017. Uma evolução que deverá traduzir-se num crescimento médio anual do PIB de 1,7
por cento em 2016 e de
1,8 em 2017.
Destaque
É com algum otimismo que responsáveis por associações do concelho de Braga encaram o ano que agora começa
económicos estão a fazer
a sua parte e estão muito otimistas para 2016.
No caso concreto da indústria, nós continuaremos a fazer o país crescer independentemente
das políticas melhores ou
piores colocadas em prática», garantiu o presidente
da Associação Industrial
do Minho.
António Marques foi
mais longe e lembrou
mesmo que «se não tivessem sido os empresários e os trabalhadores
em geral, o país já teria fechado para obras» e «tudo teria sido muito pior».
É também com algum
otimismo, embora sempre
contido, que Domingos
Macedo Barbosa, presidente da Associação Comercial de Braga, encara
2016. Uma opinião que,
segundo o responsável,
se estende à generalidade dos comerciantes dos
concelhos que a associação abarca.
«Pelo que tem vindo
a acontecer nos últimos
tempos e devido à prospeção do comério de Braga,
entre outros indicadores
como o movimento não
só na própria região como
em todo o país, pensamos
que este ano não será pior
do que o que passou. Poderá até ser melhor, pelo
menos é o que nós esperamos», afirmou, vincando
que existe a expetativa de
Se não tivesse sido o esforço dos
empresários em particular e dos
trabalhadores de um modo geral, o
país já teria "fechado para obras" e
tudo teria sido muito pior. ANTÓNIO MARQUES
que a atual situação económica do país possa até
mesmo vir a melhorar, «o
que seria muito bom para
a retoma das empresas e
para a consequente criação de emprego».
Segundo Domingos
Macedo Barbosa, este é
um sentimento que se estende a muitos comerciantes. «Através dos vários contactos que vamos
fazendo, notamos que eles
também estão mais otimistas e satisfeitos com
os resultados alcançados», disse, dando como
exemplo a época do Natal, que permitiu aumentar as vendas no comércio tradicional.
«Através dos vários
contactos que vamos
fazendo junto dos
comerciantes,
notamos que eles
também estão mais
otimistas e satisfeitos
com os resultados
alcançados» explicou
Domingos Macedo
Barbosa, presidente da
Associação Comercial
de Braga, em
declarações ao Diário do
Minho. Como exemplo,
referiu a época natalícia
que agora findou e que
correspondeu a um
aumento das vendas em
vários estabelecimentos
situados em Braga.
04
DIÁRIO DO MINHO /
Braga / DOMINGO / 03.01.16
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Apesar de oito municípios minhotos terem contraído novos empréstimos, só um piorou as respetivas contas
Braga entre as câmaras do país
que mais cortaram dívida à banca
Arquivo DM
finanças A Câmara
Municipal de
Braga está entre
os municípios
do país que mais
cortaram na dívida
bancária de médio
prazo. Entre os
24 municípios
do Baixo e Alto
Minho, a capital
minhota foi a
que amortizou
o maior volume
de empréstimos
bancários.
joaquim martins fernandes
O
s 14,44 milhões
que pagou à banca garantiram-lhe
o segundo lugar no
ranking dos melhores pagadores dos 86 concelhios
da região do Norte e correspondem ao quinto lugar do ranking dos 308
municípios do país que
mais reduziram a exposição aos empréstimos
bancários.
Os números, que são
ainda provisórios, foram
avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e reportam-se ao exercício de 2014.
Dão conta que, em toda
a região Norte, apenas
a superendividada Câmara Municipal de Vi-
Destaque
O conjunto dos 24
municípios minhotos
acumularam, em 2014,
uma receita total de
613,38 milhões de euros.
No mesmo período, a
totalidade das despesas
atingiram cerca de
574 milhões de euros,
revelam os números
do INE, que são ainda
provisórios.
A contenção
generalizada nas
despesas libertou quase
40 milhões de euros
para investimentos com
fundos das poupanças
municipais e para
amortizar dívida.
Município bracarense amortizou mais de 14,44 milhões num ano em que as poupanças rondaram os 6 milhões
la Nova de Gaia procedeu a uma amortização
superior à que foi feita
pelo Município de Braga. Gaia amortizou 25,76
milhões de euros, montante que corresponde à
segunda maior amortização registada ente os 308
municípios portugueses.
O maior abate à dívida
aos bancos foi protagonizado pela Câmara Municipal de Lisboa. Pagou
102 milhões de euros, em
2014, revela o relatório do
INE, dando conta que as
câmaras municipais de
Autarquias minhotas abatem
60 milhões na dívida à banca
As amortizações das dívidas de médio e
longo prazo feitas pelas 24 câmaras municipais dos distritos de Braga e de Viana do
Castelo cifrou nos 60,4 milhões de euros.
Os números ainda provisórios do Instituto Nacional de Estatística fazem saber
que a maior amortização foi feita pelas
seis autarquias que integram a Comunidade Intermunicipal do Cávado: os municípios de Amares, Barcelos, Braga, Esposende, Terras de Bouro e Vila Verde
Loulé e de Albufeira foram as outras que amortizaram mais dívida que a
autarquia bracarense. Os
números ainda por confirmar indicam que Albufeira amortizou um pou-
Guimarães
fechou 2014 com
uma poupança
de 9,5 milhões
de euros, a
maior de toda a
região do Minho.
co mais de 19 milhões de
euros, enquanto que a edilidade de Loulé reduziu
a respetiva dívida em cada 16 milhões de euros.
À escala da região Minho, o Município de Barcelos foi o que protagonizou o segundo maior
esforço para abater a dívida à banca, tendo amortizado um valor ligeiramente superior a 8 milhões
de euros. Imediatamente atrás ficou a Câmara
Municipal de Vila Nova
de Famalicão, que amortizou 7 milhões de euros
amortizaram 27,8 milhões de euros, sendo que 22,5 milhões saíram dos cofres dos
municípios de Braga e Barcelos.
No distrito de Viana do Castelo, o conjunto dos 10 municípios da sub-região do
Minho-Lima acumularam amortizações
de 13,54 milhões de euros, tendo a autarquia de Viana do Castelo contribuído com
mais de um terço para a redução do endividamento global de médio e longo prazo.
Já no Vale do Ave, o total das amortizações das dívídas bancárias ascendeu aos
19 milhões de euros. Os cofres das autarquias de Vila Nova de Famalicão e de Gui-
à dívida de médio e longo prazo. Guimarães abateu cerca de 5,8 milhões
de euros à dívida que vinha de 2013, ficando imediatamente acima da Câmara Municipal de Viana
do Castelo, que amortizou menos 18 euros que
a "cidade-berço".
O Município de Ponte
de Lima, que é o menos
endividado do Minho,
foi o que menos amortizou. Os encargos com
o serviço da dívida não
exigiram mais que 136
mil euros.
marães contribuíram com quase 13 milhões de euros para uma redução que foi
penalizada pelo empréstimos superior a
8,5 milhões de euros a que o município
vizelense teve de recorrer.
Em 2014, mais sete municípios (Monção,
Paredes de Coura, Ponte da Barca, Barcelos, Braga, Fafe, e Vila Nova de Famalicão)
também contraíram novos empréstimos.
Depois de Vizela, os novos encargos
assumidos pelos município de Braga (8
milhões de euros) e de Vila Nova de Famalicão (4,93 milhões de euros) foram os
mais avultados.
vizela desequilibra
A Câmara
Municipal de
Vizela foi a
única, entre as
24 autarquias
do Minho,
que agravou
a situação
financeira,
durante o
ano de 2014.
Os números
provisórios do
INE revelam
que a autarquia
vizelense
aumentou
a dívida de
médio e longo
prazo em
8,119 milhões
de euros. O
desequilíbrio
foi motivado
pelo recurso a
empréstimos de
8,565 milhões
de euros,
num ano em
que apenas
amortizou 446
mil euros.
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Braga / DIÁRIO DO MINHO 05
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ESCOLA DE CIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE DO MINHO
BREVES
UM cria modelo para avaliar
progressão do cancro da mama
da Escola de Ciências da
UM, «esta investigação
contribui para o entendimento da progressão
do cancro da mama, em
particular na população
nacional».
O CA 15-3 é uma glicoproteína heterogénea, de
elevado peso molecular,
associada à carcinogénese, sendo frequentemente
utilizada na deteção pré-clínica de recidivas de
cancro da mama e no
acompanhamento de tratamentos de doentes em
estádios avançados.
Pioneiro a nível mundial, este projeto valeu a
Ana Borges o Prémio da
Sociedade Portuguesa de
Estatística 2015, atribuído
anualmente para fomentar a investigação levada
DIas 14 e 15 de janeiro A cidade de Braga
DR
U
ma investigadora
da Universidade do
Minho (UM), Ana
Borges, criou um
modelo matemático que
permite avaliar a probabilidade de sobrevivência
de pacientes com cancro
da mama baseado na progressão da proteína CA
15-3. Trata-se de um método que permite detetar
simultaneamente fatores
de risco que afetam a sobrevivência e a progressão do tumor.
O modelo é inovador
porque admite e quantifica a associação entre a
probabilidade de sobrevivência e a progressão
no tempo dos valores do
CA 15-3, medidos regularmente. Segundo Ana Borges, também doutoranda
SEMINÁRIO INTERNACIONAL EM BRAGA
ABORDA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
Ana Borges (à esquerda) foi distinguida com este projeto
a cabo por jovens cientistas da área.
«Esta distinção representa uma valorização do
trabalho desenvolvido ao
longo dos últimos anos.
É um incentivo importante para a realização de
projetos que assentem na
multidisciplinaridade e
no intercâmbio entre a
Universidade do Minho
e instituições externas,
como é o caso do Hospital de Braga», salientou a
investigadora.
acolhe, nos dias 14 e 15 de janeiro, o III Seminário Internacional de Educação Patrimonial, subordinado ao tema “Contributos para a Divulgação do Património” Arqueológico”.
O evento tem lugar no Museu D. Diogo de
Sousa e resulta de uma parceria iniciada em
2013 entre o Instituto de Educação da Universidade do Minho e o Pelouro do Património da
Câmara Municipal de Braga, através dos seus
Serviços de Arqueologia.
Segundo nota da organização, este seminário visa, essencialmente, difundir e aprofundar a compreensão sobre a investigação em
Educação Patrimonial e o debate epistemológico em torno de Museologia, Museografia do
Património Arqueológico, contribuindo, deste
modo, para promover a reflexão e a divulgação da investigação nestas áreas, a nível nacional e internacional.
Assim, serão apresentados e discutidos diversos estudos empíricos, problematizações teóricas, experiências inovadoras e de boas práticas
em Educação Histórica/Patrimonial e da divulgação do Património Arqueológico.
A ficha de inscrição e outras informações sobre o seminário podem ser encontradas no link:
"http://goo.gl/xOHKWu".
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DIÁRIO DO MINHO /
Braga / DOMINGO / 03.01.16
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SÃO LÁZARO E S. JOÃO DO SOUTO
LOUVA MISERICÓRDIA DE BRAGA
Palácio do raio A União de Freguesias de
S. José de São Lázaro e de São João do Souto,
reunida em Assembleia de Freguesia a 29 de dezembro, deliberou a apresentação de um voto
de louvor à Santa Casa da Misericórdia de Braga, pela abertura do Centro Interpretativo Memórias da Misericórdia de Braga, solenemente
inaugurado a 28 de dezembro, pelo ministro da
Cultura João Soares, pelo presidente da Câmara
Municipal de Braga Ricardo Rio, pelo Arcebispo Primaz D. Jorge Ortiga e pelo provedor da
Misericórdia de Braga Bernardo Reis.
Esta unidade cultural, instalada no território
da União de Freguesias, implicou a reabilitação
do Palácio do Raio, imóvel saído das mãos do
notável arquitecto bracarense e natural de São
José de São Lázaro, André Soares, que concebeu o imóvel em 1752, por encomenda de João
Duarte Faria.
Assembleia de Freguesia aprova votos de pesar e de louvor
S. Victor lembra Jorge Coutinho
e enaltece ação de Carlos Videira
Arquivo DM
BREVE
Eleitos de São Victor unânimes no reconhecimento ao Cónego Jorge Coutinho
A
A abertura do Centro Interpretativo Memória da Misericórdia de Braga, com a consequente revitalização de um dos edifícios do antigo
Hospital de Braga, representa «uma inequívoca mais-valia cultural, económica e turística para a cidade de Braga e, particularmente, para a
União de Freguesias». Justifica-se, pois, «uma
particular manifestação de regozijo por mais
este contributo da Misericórdia à comunidade
bracarense», refere o voto.
O texto, que foi aprovado por unanimidade, acrescenta ainda: «Fazemos votos para que
prossigam a sua brilhante missão em prol do desenvolvimento social e cultural das nossas freguesias, visível nomeadamente na procura de
soluções para a revitalização do antigo Hospital de São Marcos».
do um bracarense de coração, sendo de realçar o
seu incansável contributo para elevar o prestígio desta cidade multisecular, não só dentro mas
também além-fronteiras».
«O salto qualitativo
que, com ele, atingiram
as cerimónias da Semana Santa de Braga fizeram destas uma atração
turística nunca vista noutras cidades do país. Em
consequência, e devido
à sua culta e generosa
ação, a economia da cidade cresceu e ficou mais
enriquecida, pelo crescente número de turistas estrangeiros que em cada
ano visitam Braga», re-
Voto de pesar
unânime
pelo Cónego
Jorge Coutinho,
que se
notabilizou
como presidente
da Comissão
da Quaresma
e Solenidades
da Semana
Santa de Braga.
fere o voto de pesar, que
mereceu a unanimidade dos eleitos victorianos, lembrando ainda o
«acolhimento e aconse-
DR
última Assembleia
de Freguesia de São
Victor aprovou os
três votos apresentados pela coligação “Juntos por Braga”: um de pesar, pelo falecimento do
Cónego Jorge Coutinho;
um voto de louvor pela
atuação de Carlos Videira na aproximação da autarquia à academia; e um
voto de reconhecimento
à Câmara, pela atribuição
do topónimo José Moreira – defensor do património em geral e das Sete
Fontes em particular – a
uma artéria da freguesia.
O voto de pesar pelo desaparecimento do Cónego
Jorge Coutinho foi aprovado por unanimidade,
o de louvor por maioria,
com a abstenção dos eleitos da CDU, e o de reconhecimento foi aprovado
por maioria com abstenção de seis dos sete eleitos do PS. Jorge Coutinho
notabilizou-se na cidade
de Braga como presidente
da Comissão da Quaresma e Solenidades da Semana Santa, onde se insere Procissão da Burrinha,
organizada por São Victor.
O ilustre capitular do
Cabido Metropolitano e
Primacial Bracarense faleceu no passado dia 9 de
novembro, com 76 anos,
«tendo sempre se mostra-
lhamento que deu à realização do Cortejo Bíblico
“Vós Sereis o Meu Povo”,
popularmente designada
“Procissão da Burrinha”».
Na mesma sessão, a Assembleia aprovou um voto
de louvor pela atuação de
Carlos Videira, enquanto
presidente da Associação
Académica da Universidade do Minho (AAUM), que
«contribuiu para a aproximação da autarquia à
academia». Parceiros de
há longos anos, a Junta
e a AAUM «têm estado
de mãos dadas em várias
ações sociais e pedagógicas», destacando o programa "Tampinha Amiga
e Solidária" e as campanhas de recolha alimentar e de vestuário».
«Esta dinâmica empreendedora deve-se não
só à vocação da própria
AAUM, como, sobretudo, de quem traça as suas
linhas orientadoras e de
quem se revê num projeto social que beneficie
os alunos, em particular,
e a comunidade, em geral» refere o louvor, considerando que Carlos Videira «sempre se mostrou
disponível e colaborante
com a autarquia, empenhando-se na dinâmica
que aproximou ambas as
entidades».
Ação de Carlos Videira foi reconhecida pela Junta de S. Victor
03.01.16 / DOMINGO /
Braga / DIÁRIO DO MINHO 07
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Programação para janeiro de 2016
DM
BREVES
CAVALHEIRO APRESENTA ÁLBUM
EM ESPETÁCULO NO THEATRO CIRCO
música Cavalheiro prepara-se para apresen-
DR
tar o seu mais recente álbum, intitulado "Mar
Morto", num espetáculo que decorre no Theatro Circo na próxima sexta-feira, dia 8, a partir das 22h00.
De acordo com José Pedro Vinagre, trata-se
de um trabalho que traz «a quinta-essência de
Cavalheiro: o assumir do desconforto que é estar vivo e a forma que Tiago Ferreira tem de o
traduzir para a sua música – o diálogo sincero,
a voz áspera e despida e, sobretudo, a fé inabalável na amargura como arma de sedução».
Para este novo projeto, Tiago Ferreira reuniu João Coutada (The Partisan Seed, Interm.
ission, Ratere), Ricardo Cibrão (Dear Telephone, La La La Ressonance) e João Filipe (BEARS).
Mas o Cavalheiro não vem sozinho e entregou a primeira parte do seu concerto a Máquina del Amor, uma banda que tem Braga a correr-lhe nas veias ou não fosse composta por
Filipe Palas (Smix Smox Smux), José Figueiredo (Smix Smox Smux e peixe : avião), Ronaldo
Fonseca (peixe : avião) e Miguel Macieira (Smix
Smox Smux).
O álbum de estreia que tem vindo a destacar-se nas listas dos melhores álbuns nacionais
de 2015, herdou o nome do projeto e chegou
ao público em novembro passado reunindo oito faixas que convidam a uma viagem por uma
«reminiscência do post-rock».
REFORMADOS DE FERREIROS
REÚNEM EM ASSEMBLEIA ORDINÁRIA
associação A Associação de Reformados da
Freguesia de Ferreiros realiza uma assembleia
ordinária no próximo dia 16, às 14h30.
Da ordem de trabalhos faz parte a apresentação e aprovação do relatório de contas de 2015 e
do plano de atividades e orçamento para 2016.
PISTA DE GELO NO RETAIL CENTER
ABERTA ATÉ AO DIA 10 DE JANEIRO
gelo A pista de gelo do Braga Retail Center
está aberta até ao dia 10 de janeiro, das 12h00
às 20h00. O custo é de 2,5 euros por 30 minutos de patinagem.
Os interessados poderão ainda ajudar a associação "Make a Wish" comprando uma estrela de Natal por um euro.
Com sede na Avenida Central, a Casa do Professor organiza ao longo de todo o ano ações dirigidas ao público em geral
Casa do Professor começa ano
com tertúlias, fado e mostras
A
"Clarabóia", a agenda de identidade e
cultura da Casa do
Professor, dá início ao ano de 2016 com
um programa repleto de
atividades abertas ao público em geral e com entrada livre. Tertúlias, exposições e fado fazem
parte das propostas para
o corrente mês.
A primeira ação decorre na próxima quarta-feira, dia 6, pelas 18h15.
Trata-se de uma tertúlia
orientada pelo investigador e historiador Eduardo de Oliveira, também
autor do livro "Braga by
André Soares", entre outros sobre o património da
cidade. No final da intervenção, tem lugar um passeio pela Avenida Central.
Segue-se na sexta-feira, dia 8, às 21h15, a abertura de uma exposição
no âmbito do workshop
de criação artística "Trama Umbra", uma oficina
orientada por Catarina
Gouveia, Cláudia Gonçalves, Catarina Pinto, Diogo
Monteiro e Julia Belyako-
A Clarabóia é um projeto de programação
cultural criado para posicionar a Casa do
Professor no mapa cultural de Braga.
vich que girou em torno
do têxtil, tendo por base
e dinâmica de trabalho a
combinação de histórias
de vida das pessoas, das
suas competências e dos
seus saberes.
Com esta ação pretendeu-se criar dinâmicas
participadas, articulando
a realidade e o sonho de
cada participante, projetando-se palavras ou imagens através da costura,
do bordado e da pintura
em peças têxteis como
toalhas e colchas.
A exposição das peças
artísticas têxteis ficará patente na Casa do Professor ao longo dos próximos meses.
Também no dia 8, mas
às 21h40, é exibido o filme "Pelas Sombras", da
autoria de Catarina Mourão. Trata-se de um documentário que aborda o
universo de Lourdes Cas-
tro, que recebeu vários
prémios a nível nacional
e internacional.
A tertúlia "Velha Escrita" regressa no dia 13,
às 21h30. Este projeto,
com origem nos cursos
de escrita criativa de Pedro Chagas Freitas, conta
já com três anos de existência e centenas de textos publicados de mais
de 50 autores de Portugal, Brasil e Estados Unidos da América.
Em cada sessão, os participantes são convidados
a escrever um texto à luz
de um tema apenas divulgado no início de cada tertúlia e selecionado
por um autor convidado.
O ciclo de tertúlias sobre educação retoma no
dia 14, às 21h15, com "A
educação permanente como processo de humanização". A sessão, orientada
por Licínio Lima, profes-
sor do Instituto de Educação da Universidade do
Minho e investigador da
área, tem entrada livre
mas sujeita a marcação
através do e-mail "geral@
casadoprofessor.pt" ou do
telefone "253609250".
Esta tertúlia insere-se
num ambicioso projeto
da Casa do Professor, a
conferência internacional
"Escola, Aprendizagem e
Sociedade do Conhecimento", que decorre em
outubro deste ano, dando mote à reflexão sobre
a escola, as políticas e os
modelos educativos e a
formação de professores.
Para o dia 21, às 16h00,
está agendada a apresentação do livro "É aqui que
ela mora", na presença da
autora Sílvia Mota Lopes.
A programação de janeiro termina no dia 29
com uma sessão de "Há
Fado na Casa", a partir das
20h30. A voz de Rosa Veloso será acompanhada
pela guitarra portuguesa
de Artur Caldeira e pela
viola de fados de Daniel
Paredes.
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DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 03.01.16
www.diariodominho.pt
BOM JESUS: REQUALIFICAR
COMISSÃO ARQUIDIOCESANA PARA OS BENS PATRIMONIAIS
GERARDO MONTEIRO ESTEVES | ARQUITETO E PROJETISTA
Projeto de Arquitetura:
Intervenção nas capelas ou calvários (4.ª Parte)
Mas, registaram-se,
também, sujidades de vários géneros, como o pó e
a fuligem (o considerável e
pernicioso efeito do fumo
das velas), cujas paredes e
pinturas ficaram alteradas
pela fumagem; o desgaste provocado pelas limpezas descuidadas; e, ainda,
a nefasta e desgastante incidência dos raios solares,
pela falta de proteção contra os ultravioletas.
As Pinturas Murais
Interiores
As pinturas murais constituem um dos trabalhos
mais complexos e difíceis,
da intervenção nas capelas,
logo à partida pela delicadeza de lhes tocar, atendendo a que algumas delas estavam em iminente
derrocada. Depois, a sua
consolidação, recuperação
e fixação (tanto de rebocos,
como policromias). Ainda,
a dificuldade de limpeza
ou remoção das diversas
manifestações biológicas.
E, por último, a colmatação de lacunas do suporte ou da pintura, com a
reintegração cromática,
em diálogo.
Tivemos, ainda, o le-
No que reporta às pinturas
parietais, estas padeciam
de vários e idênticos problemas: humidades resultantes do ambiente saturado com elevada humidade
– levando à criação de bolores e germinação biológica; infiltrações que atravessavam os paramentos,
entrando por capilaridade
e destacando os rebocos
e pinturas, consequentemente, destruindo-as por
perda das suas propriedades, como seja a falta de
coesão e agregação que
leva ao destacamento do
seu suporte.
A complexidade
do tratamento
Gerardo Esteves
vantamento de repintes,
pontuais, quando necessário e justificável, com
sondagens através da
“abertura de janelas”, registando-se uma abordagem estratigráfica que
apontou pinturas subjacentes, estudando-se a importância das mesmas, o
seu valor histórico, bem
como a qualidade delas.
Este trabalho, além de
ser importante para a preservação, permite conhecer o passado de alguns
dos paramentos, particularmente, quanto às
pinturas anteriores subjacentes, como foi possível descobrir o registo de
algumas delas.
Há dísticos ou letreiros, como legendagem de
acompanhamento desta maravilhosa narrativa
de Cristo, com inscrições
sobrepostas nas pinturas
ocultas ou, que estavam a
perder presença. E, ainda,
a possibilidade de conhecer (ou, confirmar) o nome do autor de uma das
pinturas murais, como é
o caso da Capela do Levantamento da Cruz, cujo
nome é Vicente.
(continua no próximo domingo)
Gerardo Esteves
S
ão os percursos à
volta das capelas, como continuidade de
todo o percurso sagrado – o percurso promissório de pagamento
de promessas. Denominados “deambulatórios”,
por assim os começamos
a chamar há anos, tendo
por comparação os deambulatórios das absides góticas, estes percursos antigos, poligonais, com muro
de delimitação paralelo
às capelas, foram construídos em pedra e acabados a reboco e capeamento de granito.
Alguns dos referidos
deambulatórios, até ao
momento, não existiam.
Assim é o caso do que envolve e “solta” a Capela da
Unção ou das Lágrimas
e a Capela da Ressureição, na zona 1. Estes foram executados mais recentemente, numa outra
intervenção anterior que
a Confraria foi desenvolvendo mas, estavam ainda
sem acabamentos.
Todos apresentavam as
suas patologias, semelhantes às das capelas, pelo que
também foram tratados
em ordem à requalificação, tanto ao nível dos paramentos (limpeza pétrea
e pintura), como dos pavimentos (executados em
pedra semelhante à existente, quando necessário,
com desenho e geometria
inspirada na envolvente).
Para o tratamento, a metodologia da conservação
e restauro aplicada, seguiu
as normas para as caraterísticas específicas do tipo de construção.
Gerardo Esteves
Deambulatórios
Rui Luzes Cabral
Gerardo Esteves
(artigo iniciado no domingo 13 de dez.)
03.01.16 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO
09
www.diariodominho.pt
Região
contraciclo
Baixo Minho tem
agora um peso de
11,5 por cento nas
falências do país.
Balanço de 506 falências no distrito
traduzem subida de 8,35% num ano
em que caíram 3,65% no país.
Baixo Minho encerra 2015
com forte aumento de falências
António Freitas/CMVNF
joaquim martins fernandes
A
economia do distrito de Braga refletiu os efeitos da
crise económico-financeira e registou,
em 2015, um aumento do
número de falências empresariais face ao ano de
2014. O parque empresarial dos 14 concelhos
do Baixo Minho, que é
o terceiro maior do país,
foi o que contabilizou os
piores resultados, entre
as cinco maiores economias sub-regionais. Chegou a 31 de dezembro de
2015 com a maior subida
absoluta, em todo o país,
do número de insolvências empresariais, tendo
apenas sido ultrapassado
em termos percentuais
pelos agravamentos registados em distritos com
um reduzido número de
empresas. Foi o caso concreto do distrito de Beja:
registou um agravamento
das insolvências em 27,27
por cento, mas só contabilizou mais 3 insolvências que as 11 que foram
confirmadas para 2014.
Os números avançados
pelo Instituto Informador
Comercial (IIC) dão conta que o distrito de Braga fechou 2015 com 506
empresas declaradas insolventes. Foram mais 39
"falências" que as 467 registadas no ano anterior,
o que corresponde a uma
subida de 8,35 por cento.
No ranking dos 18 distrito
do território continental e
das duas Regiões Autónomas dos Açores não houve
nenhum outros aumento da mesma grandeza.
A generalidade dos dis-
Número de empresas declaradas insolventes durante 2015 subiram mais de 8% durante o ano de 2015
tritos do território continental e as Regiões Autónomas foram mesmo
em sentido contrário ao
de Braga, tendo encerrado 2015 com uma descida das insolvências.
O aumento verificado
entre as empresas dos 14
concelhos do Baixo Minho surge, assim, contraciclo com a tendên-
cia nacional, que registou
uma descida global de 3,65
por cento. Entre as cinco
maiores economias sub-regionais – Aveiro, Braga, Lisboa, Porto e Setúbal – também o distrito
de Aveiro assistiu uma subida das insolvências. Em
2015, somou 17 "falências"
às 317 empresas insolventes que registou no ano
Parque
empresarial do
distrito de Braga
foi, em todo
o país, o que
mais empresas
perdeu para as
insolvências,
durante 2015.
Tecido empresarial de Viana do Castelo
regista recuperação consistente
A economia do distrito de Viana do Castelo sinalizou, no de
2015, uma melhoria significativa da resiliência das empresas
dos 10 concelho do Alto Minho. A recuperação é expressa pela forte redução do número de insolvências empresariais, que
caíram quase 14 pontos percentuais face ao ano de 2014. Mas os
números avançados pelo Instituto Informador Comercial revelam ainda que a redução registada em 2015 é ainda mais acentuada na comparação com o ano de 2013.
Depois de ter acumulado 102 insolvências empresariais há
dois anos atrás, o tecido empresarial dos 10 concelhos do Alto Minho chegou ao final de 2014 com 81 empresas declaradas
de 2014. O agravamento
de 5,36 por cento traduziu-se em 334 insolvências empresariais.
Em todo o país, o ano
de 2015 ficou marcado
por 4 385 empresas declaradas insolventes, valor que compara com as
4 551 insolvências registadas no ano anterior. No
ranking dos 20 forma-
do pelos 18 distritos do
Continente e pelas duas
Regiões Autónomas, sete distritos viram as insolvências aumentar e 13
registaram uma queda no
volume de empresas que
entraram em processos
de insolvência.
Os melhores resultados
verificaram-se no distrito
do Porto, que chegou ao
final de novembro deste
ano com menos 94 empresas insolventes que no
ano anterior 2014. A descida de 1 019 para 925 insolvências traduziu-se numa diminuição de 9,22
por cento, ou seja, mais
do dobro da redução verificada no distrito de Lisboa, onde as insolvências
empresariais caíram 4,41%,
com o número de falências a descer de 1 134 para 1 084.
O distrito de Setúbal
viu o número de empresas insolventes cair 24 unidades. Fechou 2015 com
281 empresas insolventes, ou seja, menos 7,87
por cento que as 305 insolvências confirmadas
para 2014.
insolventes. Mas no final do ano de 2015, as empresas declaradas insolventes foram apenas 70, ou seja, menos 11 que no ano
anterior e menos 32 que em 31 de dezembro de há dois anos.
Em termos percentuais, o parque empresarial do distrito de
Viana do Castelo registou o quarto melhor resultado entre os 18
distritos do território continental e as duas Regiões Autónomas
dos Açores e da Madeira. A descida mais acentuada verificou-se em Bragança (menos 27,59 por cento), seguindo-se os Açores (menos 21,05 por cento), a Madeira (menos 25 por cento) e
Viana (menos 13,58 por cento). No lado diametralmente oposto
esteve o distrito de Beja, que registou o maior agravamento das
insolvências, em termos percentuais. Fechou o ano de 2015 com
uma subida das insolvências superior a 27 por cento, tendo o número de empresas insolventes passado de 11 para 14.
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DIÁRIO DO MINHO /
Região / DOMINGO / 03.01.16
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Clínicos reforçam a componente assistencial da unidade vimaranense
HOSPITAL DE GUIMARÃES MUDA
REGRAS DE VISITAS A DOENTES
2016 O Hospital da Senhora da Oliveira (HSO)
DM
aprovou um novo Regulamento de Visitas, que
irá implicar algumas alterações nos procedimentos e horários atuais. O regulamento entrará em vigor amanhã, com o objetivo de adequar os horários de visita a doentes internados
às necessidades dos familiares dos mesmos e
aos serviços hospitalares.
A partir daquela data, o doente passa a ter
apenas o acompanhamento de um familiar ou
de pessoa significativa que pode contribuir para a preparação do doente para a alta, continuidade de cuidados no domicílio e parceiro dos
cuidados no internamento.
«Criamos a nova figura do acompanhante,
que não existia. Será o doente internado a escolher ou designar a pessoa, familiar, amigo
ou quem entender, para poder realizar o seu
acompanhamento praticamente durante todo
o período em que está internado», esclareceu
Delfim Rodrigues, presidente do conselho de
administração.
As visitas e o acompanhamento familiar inserem-se na humanização dos cuidados de saúde e integram a componente assistencial sendo, por conseguinte, consideradas um direito
do doente. Todos os doentes internados têm direito a receber ou a recusar visitas e a determinar por quem desejam ser visitados.
«Nas visitas, vamos limitar um pouco o tempo de acesso aos doentes, fundamentalmente
porque é um período em que as infeções geradas na comunidade aumentam e que, depois,
são trazidas para dentro do hospital e passadas aos doentes. E está determinado, cientifica e tecnicamente, que as visitas ao doente devem ter um período de duração muito curto»,
suportou Delfim Rodrigues.
Assim, o acompanhante poderá permanecer junto do doente no período das 11h00 até
às 20h30, podendo ser substituído com o acordo do doente, e as visitas podem permanecer
no período das 16h00 até às 20h00. Mas recomenda-se que a permanência das visitas deve
ser a mais breve possível, sendo desejável que
não ultrapasse os 30 minutos.
O número máximo de pessoas junto do doente nunca deverá ultrapassar as duas pessoas, pois
«não se trata de limitar as visitas, mas de proteger os doentes das infeções da comunidade».
Hospital de Guimarães
recebe 88 médicos internos
DM
BREVEs
rui de lemos
Hospital da Senhora da Oliveira (HSO),
em Guimarães, recebe amanhã 71 médicos internos do ano comum e mais 17 internos
de formação específica, no
próximo dia 4 de janeiro.
A integração daqueles
88 novos médicos vem reforçar a componente assistencial do Hospital de
Guimarães, mas acima de
tudo sublinhar uma estratégia de formação e ensino de cuidadores, quer sejam médicos quer outros
grupos profissionais, traçada há vários anos e que
é uma aposta constante
para a sua afirmação de
cuidados de qualidade.
Vários serviços do HSO
têm idoneidade formativa reconhecida, sendo
que, por exemplo, o Serviço de Obstetrícia e Ginecologia é dos quatro
únicos no país com idoneidade em todas as valências desta especialidade para formação de
médicos. «A escolha do
Hospital de Guimarães
para o seu processo formativo, é em si um reco-
O
Hospital de Guimarães continua a apostar na formação de novos clínicos
nhecimento da qualidade pedagógica procurada
por estes futuros médicos e médicas», sublinha
a administração.
Todos os anos, o Hospital de Guimarães recebe quase uma centena de
novos médicos internos,
divididos pelas suas diversas especialidades. A
par deste aspeto formativo, desde 2003 que, numa parceria pedagógica
com a Escola de Ciências
da Saúde da Universidade
do Minho, recebe os alunos do Curso de Medicina, logo a partir do terceiro ano, para lhes ensinar
a arte de tratar doentes.
Algo semelhante acontece com outros profissionais de saúde, como
na área de enfermagem,
onde o HSO recebe dezenas de alunos anualmente, vindos de diversas instituições de ensino.
Só esta realidade permite ao HSO ter um Centro
de Excelência Europeu de
Hipertensão e Risco Cardiovascular e ser o Centro
de Excelência de Doenças
Lisossomais de Sobrecarga (doenças raras) no Norte do país. Ter ainda um
Serviço de Gastrenterologia que é um centro de
formação europeu. Assim
como ter vários serviços
clínicos frequentemente
classificados de excelência por avaliações independentes, como o seja o
projeto SINAS da Entidade Reguladora da Saúde.
Daquela aposta em ser
um centro de formação de
cuidadores resulta o desígnio de cumprir a sua missão
de providenciar «os melhores cuidados de saúde, com
elevados níveis de competência, excelência e rigor,
respeitando a humanização
e promovendo o orgulho
e sentido de pertença de
todos os colaboradores».
Remodelação da urgência em 2016
Serviço de Urgência
Médico-Cirúrgico
do Hospital Senhora da Oliveira, em
Guimarães, vai receber
obras de requalificação.
Nos últimos meses, uma
equipa de trabalho tem
vindo a elaborar o plano
funcional do futuro serviço, bem como os requisitos de qualidade a que
a obra deverá obedecer.
Em 2015, segundo a administração do Hospital
de Guimarães, foi possí-
O
vel garantir os fundos necessários para concretização daquele projeto, não
só por intermédio de resultados operacionais positivos obtidos, mas também através dos aumentos
de capital realizados pelo
Estado, em 1 de janeiro e
16 de setembro, respetivamente, em 9,9 milhões de
euros e 1,3 milhões, bem
como de uma dotação de
fundos comunitários.
Assim, na última reunião, o Conselho de Admi-
nistração deliberou lançar,
ao mercado, procedimento para a contratualização
do projeto de arquitetura
e especialidades, incluindo o levantamento de cadastro do Serviço de Urgência Médico-Cirúrgico.
«Dá-se assim início à
primeira fase de uma obra
que pretende alterar de
forma significativa a infraestrutura existente e
projetá-la para um funcionamento moderno e
eficiente, capaz de se ade-
quar às exigências de uma
nova era na prestação dos
cuidados urgentes às populações que procuram o
Hospital», suportam os
responsáveis.
A equipa de arquitetura, cuja contratação se
espera concluir em breve, encetará de imediato
a elaboração do projeto.
Será finalmente encetada a reestruturação do espaço físico, esperando-se
que o processo seja concluído de forma célere.
03.01.16 / DOMINGO /
Região / DIÁRIO DO MINHO 11
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Tradição celebra-se há 17 anos consecutivos, no dia 1 de janeiro
Encontro pela Paz tem um propósito filosófico, educativo e cultural
M
tem deixado uma mensamais nos vários ambiengem de esperança e reutes sociais, seja na escola,
nido tantas pessoas pelo
no trabalho ou em casa.
mesmo motivo: o desejo
«Aquilo que me preode paz para o muncupa fundamentaldo», descreveu.
mente é deixar
Segundo
esta mensaViceMário Fergem às no-presidente
raz, o Envas gerada Câmara, Luís
ções, fico
contro peDiamantino,
contenla Paz, que
associa-se
conta com
te por ver
sempre ao
a colaboramuitos pais
evento
ção e apoio
a levarem
da Câmara Muconsigo as suas
nicipal da Póvoa de
crianças e não são
Varzim, tem como propessoas da Póvoa de Varpósito tentar incutir nas
zim que participam neste
pessoas a educação para a
evento, onde misturam-se
paz, uma tarefa que devia
emoções, desejos, dor...»,
ser incentivada cada vez
acrescentou.
No dia 19 de dezembro, no Pavilhão Municipal, teve lugar a “Cerimónia pela Paz”, com um
concerto, ao que se seguiu a "Marcha da Paz",
do Pavilhão até à Praça
do Almada, onde se formou um cordão humano. Após um minuto de
silêncio, as pessoas colocaram flores brancas na
"Taça da Paz" que ficou
no coreto até 1 de janeiro, dia em que foram lançadas ao mar.
A tocha da paz exibida
no primeiro dia do ano,
Dia Mundial da Paz, havia
percorrido, no dia 19 de
dezembro, as 12 fregue-
sias da Póvoa de Varzim,
transportada por atletas
e pessoas do concelho.
O 17.ª Encontro pela
Paz – que começou em
meados de dezembro com
a inauguração de uma exposição dedicada a Madre Teresa de Calcutá, a
figura homenageada este ano – termina no dia
16 de janeiro com o encerramento desta mostra
de desenhos e pinturas de
alunos do concelho, às
21h30 no Diana Bar, numa
sessão em que atuam Ana
Gil, da Academia Sportdance, Francisco Cruz e
Mara São Roque e o Coro
Manuel Giesteira.
José Carlos Marques
ais de uma centena
de pessoas participou na tradicional
concentração pela
paz, no primeiro dia do
ano, na Póvoa de Varzim,
um momento marcado
pelo lançamento de flores brancas ao mar.
Esta é uma das mais
simbólicas ações do Encontro pela Paz, evento
que se realiza naquela cidade costeira há 17 anos
consecutivos e que já contou com a presença de
figuras como a escritora Luísa Dacosta, o ator
Luís Aleluia ou o pacifis-
ta indiano Arun Gandhi,
neto do lendário Mahatma Gandhi.
Mário Ferraz, coordenador e mentor do evento,
realçou o envolvimento de
tantas pessoas nesta causa humanista, numa tarde em que as condições
atmosféricas convidavam
mais a ficar em casa.
«O tempo estava de
chuva, havia vento, mas
as pessoas apareceram,
estiveram ali ao frio. Foi
extraordinário, ficámos
impressionados com a
mancha humana que se
formou no "Cais da Paz".
Este é que é o verdadeiro teste a um evento que
Chama da Paz percorreu em dezembro as 12 freguesias do concelho
Condições atmosféricas adversas não demoveram os poveiros
José Carlos Marques
Jorge Oliveira
José Carlos Marques
José Carlos Marques
Póvoa de Varzim expressa gesto de paz
com lançamento de flores ao mar
Dia Mundial da Paz celebra-se na Póvoa com lançamento de flores brancas ao mar
12
DIÁRIO DO MINHO /
Região / DOMINGO / 03.01.16
www.diariodominho.pt
um investimento de 500 mil euros
Associação Empresarial de Viana
com casa nova a partir de amanhã
DR
A
nova sede da Associação Empresarial
de Viana do Castelo (AEVC) vai abrir
portas amanhã, na Praça
1.º de Maio, num investimento que ronda o meio
milhão de euros.
O presidente da AEVC, Luís Ceia, adiantou
«tratar-se da requalificação de um espaço situado
no centro da cidade que,
em tempos, pertenceu a
uma instituição bancária,
e que foi agora adaptado
para acolher as novas funções, num investimento
de cerca de 15 mil euros».
«É uma sede importante não só para a associação, como para a própria
cidade. As novas instalações vão permitir a centralização de serviços, prestados com mais qualidade
e respondendo às exigências dos tempos atuais»,
sublinhou.
Empresários de Viana do Castelo vão agora poder concentrar serviços
Luís Ceia afirmou que
«o contributo da associação para a regeneração urbana vai dotar a instituição de condições físicas
que permitem um trabalho, conjunto, com outros
parceiros, como a Câma-
ra Municipal».
Em outubro passado, a
autarquia aprovou em reunião ordinária um apoio
de 120 mil euros para a
aquisição da nova sede,
com cerca de 900 metros
quadrados, sendo que o
município pagará «este
ano cerca de 20 mil euros, e os restantes 100 mil
em 2016».
Na altura, a maioria socialista de José Maria Costa justificou o apoio com
a necessidade de cumprir
uma «promessa antiga»,
relacionada com um protocolo celebrado em 1993,
em que município se comprometia a apoiar a associação na criação de novas
instalações, e, por outro
lado, para “promover a
revitalização da Praça 1.º
de Maio com ações destinadas à atividade económica, ao empreendedorismo e à incubação».
Além do apoio à aquisição da nova sede, a autarquia aprovou ainda o
pagamento à AEVC, de
uma renda mensal de cerca de 1.500 euros, ao longo
de dez anos, pelo arrendamento de 450 metros
quadrados do novo espaço para lá instalar a sede da Viana Criativa, uma
incubadora de empresas.
Com 163 anos de existência, sendo considerada
uma das mais antigas do
país, a AEVC tem atual-
mente a sua sede instalada no Largo João Tomás
da Costa. O edifício sofreu
obras de reabilitação mas
“não dispunha de espaço
suficiente para a formação e para os novos desafios instituição».
Redação/Lusa
A AEVC vai
manter-se
apenas no
primeiro
andar daquele
edifício, junto ao
jardim público
da cidade,
«estando a criar
condições para
rentabilizar
o espaço,
gerando receitas
importantes
para a atividade
da associação».
Ponte de lima
Câmara aprova candidatura
ao projeto "Terra Reabilitar"
A
Câmara de Ponte
de Lima aprovou,
recentemente, uma
candidatura ao programa Terra-Reabilitar.
O projeto "Terra-Reabilitar" constitui um incentivo à recuperação do edificado que esteja em mau
estado de conservação sito no Centro Histórico e
áreas classificadas.
O "Terra-Reabilitar"
apoia técnica e financeiramente os proprietários
de edifícios em mau estado de conservação na
elaboração de projetos,
promovendo a reabilitação urbana através da re-
cuperação dos edifícios
para fins habitacionais/
/comerciais/múltiplos.
Desta forma, entende o
executivo municipal que a
implementação desta iniciativa visa evitar a tendência de degradação dos
edifícios do Centro Histórico, «pois quanto melhores forem as condições
de habitabilidade e segurança, maior é a possibilidade de que este venha
a ser ocupado».
Este incentivo foi revisto em setembro de 2014,
entre outras alterações
foi alargado o âmbito do
“Terra Reabilitar” à Área
de Reabilitação Urbana de
Ponte de Lima (ARU), de
forma a continuar o processo de reabilitação e revitalização do tecido urbano e económico da área
de reabilitação urbana.
A candidatura aprovada pelo executivo municipal, refere-se a um edifício localizado na Rua
Cardeal Saraiva, n.º 22, 24
e 26. O interessado solicita apoio ao nível dos projetos de arquitetura, especialidades e isenção de
pagamento pela emissão
das licenças municipais
que sejam devidas conforme o disposto no Regulamento Municipal de
Edificações do concelho.
Os resultados obtidos ao longo da
implementação do projeto "TerraReabilitar" «têm sido satisfatórios,
com aprovação de cerca de uma
dezena de candidaturas».
03.01.16 / DOMINGO /
Região / DIÁRIO DO MINHO 13
www.diariodominho.pt
2016 vai trazer mais duas centenas de postos de trabalho a paredes de coura
Município de Paredes de Coura fechou o ano de 2015
com uma execução
orçamental superior a
noventa por cento, foi
ontem anunciado pela
autarquia.
Segundo a edilidade,
este resultado «traduz o
enorme esforço e rigor
com que a autarquia desenvolve a sua atividade,
tendo como principais linhas de força a captação
de investimento e criação
de emprego, sem nunca
descurar a educação e a
cultura».
«No que diz respeito à
execução orçamental, o
ano de 2015 foi um ano
de transição de quadro
comunitário, facto que
dificultou bastante a ta-
O
refa. Aliás, a percentagem
de execução orçamental
não foi mais alta porque,
ao não terem sido atribuídos os fundos comunitários não foi possível
fazer o encaixe financeiro e, consequentemente,
realizar a despesa», explicou o presidente da Câmara, Vitor Paulo Pereira,
que também não esconde a satisfação pelo facto do Município de Paredes de Coura ainda ter
conseguido reduzir 2,4
milhões de euros à dívida, pagando a 7 dias e
cotando-se como a autarquia melhor pagadora entre todos os municípios do Minho e Alto
Minho, segundo dados
da Direção-Geral das Autarquias Locais.
Prémio Município do ano
UM-Cidades
e primeiro município
com Plano de Paisagem
No plano dos projetos imateriais, o
Município de Paredes de Coura foi
distinguido em 2015 com o Prémio
“Município do ano UM-Cidades”, instituído pela Universidade do Minho,
mas também se distinguiu por ser o
primeiro município do país a apresentar um Projeto Piloto de Plano de
Paisagem, o que mereceu os maiores
elogios no “Fórum Internacional sobre a Paisagem do Sudoeste Europeu”.
«Os números não nos deslumbram
nem nos distraem. Apesar de considerarmos que eles refletem o rigor e
o intenso trabalho de toda a estrutura da autarquia no ano de 2015, a verdade é que neste momento estamos
focados apenas em tudo o que queremos fazer no futuro para que Paredes de Coura continue a melhorar
e, sobretudo, para que melhoremos a
vida dos courenses com modelos de
desenvolvimento alternativos», referiu o presidente Paulo Pereira, comentando a generalidade dos trabalhos realizados e os números de 2015.
Arquivo DM
Paredes de Coura fechou 2015
com execução orçamental superior a 90%
Vítor Paulo Pereira: «o emprego está no topo das prioridades»
Com «a criação de emprego no topo das prioridades», o município procura agora alargar e dotar as suas zonas industrias de infraestruturas que
tornem o concelho mais atrativo ao
investimento. Neste plano, na senda
do ano anterior, em 2015 garantiram-se duas novas unidades industriais –
já em construção – que criarão mais
de 200 postos de trabalho.
Para 2016, as prioridades estão definidas. «Nunca seremos um território
da moda, dos colóquios ou dos seminários empresariais, nem um território
do famoso empreendedorismo que se
esgota no glamour das palavras», defende Vitor Paulo Pereira, caracterizando Paredes de Coura como «um
município que compreende o tempo
e as necessidades dos empresários. A
nossa única promessa é a de que vamos continuar a trabalhar muito e a
defender os interesses de Paredes de
Coura até às últimas consequências»,
sublinhou, não escondendo o orgulho pela autarquia que dirige ter conseguido, de acordo com os números
provisórios apurados a 30 de dezembro de 2015, o nível de execução orçamental que ultrapassa os noventa por cento.
«O ano de 2015 foi caracterizado pela execução
de obras em importantes
equipamentos municipais
bem como na rede viária
das freguesias. Aliás, o investimento na rede viária
das freguesias será ainda
mais visível nos próximos
dois anos, uma vez que o
município prevê investir
1,4 milhões de euros nes-
se período, dos quais 700
mil euros já em 2016», refere a autarquia courense
em comunicado.
Além de uma parte significativa da rede viária
das freguesias, em 2015
foram requalificados o
Museu Municipal, bem
como as Piscinas, o Pavilhão Municipal e a Escola Secundária.
No último ano, também houve obras
de regeneração e requalificação
urbana do espaço central da vila,
para além de terem sido concluídos
equipamentos como a Loja do
Turismo Interativa, Caixa de
Brinquedos e a Caixa de Música –
estas últimas ainda por inaugurar.
14
DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 03.01.16
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Religião
O Ano Santo não seria muito eficaz, se a porta
do nosso coração não deixasse passar Cristo,
que nos impele a ir ao encontro dos outros, para
lhes levar Ele e o seu amor. Como a Porta Santa
permanece aberta […], assim também a porta do
nosso coração, permaneça sempre aberta para não
excluir ninguém.
MISERICORDIOSOS
COMO O PAI
PAPA FRANCISCO
Bispo Auxiliar de Braga abriu encontro anual no auditória vita
Coordenadores paroquiais devem viver
o seu ministério na comunhão e compromisso
Avelino Lima
O Bispo Auxiliar
de Braga,
D. Francisco
Senra Coelho,
presidiu ontem à
abertura do Dia
Arquidiocesano
do Coordenador
Paroquial,
cujos trabalhos
decorreram
no Auditório
Vita, em Braga,
subordinados ao
tema "Formar
na Missão".
Jorge Oliveira
N
a reflexão que fez,
D. Francisco Senra
Coelho exortou os
agentes da pastoral
a viverem o seu ministério, o seu serviço, na comunhão, no compromisso da Igreja de Braga.
«Esta Diocese é uma só,
tem um pastor, o nosso
Arcebispo, que é o rosto
de Cristo, por isso é uma
Igreja que deve mostrar
a sua unidade, a sua comunhão, através de critérios discernidos e assumidos por todos, através do
mesmo abraço de acolhimento, da unidade que
experimentámos e testemunhámos», realçou
o Bispo Auxiliar.
Lembrando que a tarefa à iniciação cristã nunca
está concluída, o prelado
incentivou os coordenadores paroquiais a parti-
D. Francisco Senra Coelho lembrou que a tarefa da Igreja nunca está concluída
lharem a «beleza da Fé»,
a «alegria do Evangelho»,
e a transmitirem a esperança aos seus irmãos ajudando-os a encontrar a
sua vocação.
«Sempre que bate à
nossa porta alguém que
quer fazer a peregrinação, encontra-se com o
rosto de Deus, o abraço
da sua Misericórdia, aí está o desafio e a tarefa, a
primeira missão da Igreja, o anuncio, a Evangelização», disse.
D. Francisco Coelho
salientou o quão é «encantadora» a tarefa daquele que anuncia a Palavra de Deus e acrescentou
que quando se tem tempo para «saborear a beleza da vocação, poderemos
testemunhar, comparti-
lhar, educar aqueles que
são colocados no nosso
caminho pelos pastores
da Igreja».
«Nós não formámos
uma rua com muitas lojas que oferecem produtos aqui e além mais ba-
Encontro para ajudar a viver
«mais e melhor» compromisso eclesial
O Dia Arquidiocesano do Coordenador é dedicado a todos aqueles que nas comunidades paroquiais exercem funções de liderança intermédia,
e realiza-se todos os anos no primeiro sábado do
mês de janeiro.
Trata-se de um encontro de formação, organizado pela Comissão Arquidiocesana para a Educação Cristã, que visa ajudar aqueles que nas comunidades paroquiais têm tarefas de coordenação a
«viverem mais e melhor» o seu compromisso eclesial e potenciar naqueles que coordenam o estilo
de ser e fazer Igreja.
«Não é uma formação para técnicos, é uma formação cristã, ou seja, assumir a forma de Jesus
ratos ou a saldo, numa
concorrência que quer
fazer uma estatística numerosa, com êxito. Nós
vivemos a verdade da comunhão, nós vivemos a
experiência do trabalho
em rede e de mãos dadas. Importa tanto termos
esta consciência de termos um centro, um núcleo, Jesus Cristo, a sua
Igreja, o nosso pastor»,
esclareceu.
Organizado pela Comissão Arquidiocesana
para a Educação Cristã, no
Auditório Vita, o Dia Arquidiocesano do Coordenador contou com a participação de largas dezenas
de agentes pastorais diocesanos com funções de
coordenação, incluindo
párocos.
Os trabalhos decorreram subordinados ao te-
ma "Formar na Missão",
tendo presentes dois santos da Capadócia, S. Basílio Magno e S. Gregório Nazianzeno, bispos
que a Igreja Católica
celebrou ontem e que
D. Francisco Senra Coelho apontou como «modelos de anuncio da Palavra de Deus que a Igreja
guarda e proclama».
O bispo abriu o encontro, após uma oração, com
uma reflexão em torno de
uma passagem da Segunda Carta de S. Pedro, em
que se lê: «Irmãos, esforçai-vos cada vez mais por
assegurar com boas obras
a vossa vocação e eleição,
porque deste modo não
pecareis jamais. E assim
vos será largamente oferecida a entrada no reino
eterno de Nosso Senhor
Jesus Cristo».
Cristo», explicou o cónego Luís
Miguel Rodrigues.
O encontro começou com
uma reflexão do Bispo Auxiliar, D. Francisco Senra Coelho, ao que se seguiu uma
intervenção do cónego Luís
Miguel Rodrigues que abordou o tema "Paróquia formadora, por isso missionária".
«Se a paróquia não formar não é missionária, ou seja, não forma discípulos», frisou o
sacerdote.
No final, foi apresentado o documento "Convocados para a Missão", elaborado por aquela Comissão Arquidiocesana, que visa dar resposta ao
problema de como recrutar agentes da pastoral.
03.01.16 / DOMINGO /
Religião / DIÁRIO DO MINHO 15
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o Cardeal -patriarca de lisboa alerta para o risco da indiferença
D. Manuel Clemente apela
a uma «cidadania ativa e altruísta»
DR
O
Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa enaltece a figura do Papa
go do último ano, o presidente da Conferência
Episcopal Portuguesa realça a relevância que uma
população participativa e
empenhada pode ter para
a mudança do atual paradigma da sociedade, on-
de persistem realidades
como a pobreza e a desigualdade social.
«Sabemos como uma
Vaticano anuncia
DR
O
Texto foi assinado em junho de 2015
mento às duas partes».
«Espero também que
a muito desejada solução
dos dois Estados se torne uma realidade o mais
rapidamente possível»,
acrescentava o arcebis-
po escocês.
Riad Al-Malki, por sua
vez, destacava o facto de
«pela primeira vez», o
acordo em causa incluir
«um reconhecimento oficial» do Estado da Palesti-
barreira do descaso. Refere-se ao que podemos
fazer como pessoas, como
participantes na vida política e como crentes de
vários credos (…) Uma autêntica agenda para o ano
que começa», frisa D. Manuel Clemente.
Na Mensagem pontifícia deste ano, intitulada “Vence a indiferença
e Conquista a Paz”, o Papa prossegue na peugada dos seus antecessores,
oferecendo o seu contributo para a construção e
solidificação da Paz entre
todos os Homens, dom
inestimável que possibilita o a justiça, o progresso e o desenvolvimento
dos povos.
Redação/Ecclesia
Breve
Entrada em vigor do acordo geral
que reconhece Estado da Palestina
Vaticano anunciou,
ontem, a entrada em
vigor de um «acordo
global» com o Estado da Palestina, que regulará a atividade da Igreja Católica no território e
que reafirma o apoio da
Santa Sé a uma solução
«negociada e pacífica»
para a situação na região.
O texto foi assinado em
junho de 2015 por D. Paul
Richard Gallagher, secretário do Vaticano para as
relações com os Estados,
e por Riad Al-Malki, ministro dos Negócios Estrangeiros da Palestina.
Na altura, D. Paul Richard Gallagher, frisou
a esperança da Santa Sé
para que este acordo ajude a promover um «fim
definitivo para o conflito israelo-palestino», que
«continua a causar sofri-
população ensimesmada e
desistente é caldo de cultura para políticas pouco
ou nada solidárias. Pelo
contrário, cidadanias ativas e altruístas obrigam o
poder político a acompanhá-las, nacional e internacionalmente», sublinha
o cardeal-patriarca.
Sobre a ação do Papa
argentino em 2015, D. Manuel Clemente enaltece
uma figura que «olha para o mundo e não desiste
dele, a todos os níveis».
O líder do episcopado português destaca a
mensagem que Francisco
deixou para o Dia Mundial da Paz, assinalado esta sexta-feira.
«Palavras preenchidas,
que podem ultrapassar a
BISPO RECEBE CUMPRIMENTOS
DO PSD DE VIANA
ANo NOVO O presidente da Assembleia Dis-
na, por parte da Santa Sé.
Para o líder da diplomacia palestina, este acordo «consolida e melhora
o atual estado de coisas,
no qual a Igreja Católica Romana goza de direitos, privilégios, imunidades e livre acesso»,
reconhecendo o «importante» contributo da Igreja «para as vidas de muitos palestinos».
O ministro aludiu no
seu discurso ao «estatuto
especial da Palestina» como «local de nascimento
do Cristianismo e berço
das religiões monoteístas».
Este documento que
entrou ontem em vigor
veio na sequência de um
primeiro "acordo básico" assinado entre as duas
partes a 15 de fevereiro
de 2000.
Redação/Ecclesia
trital do Partido Social Democrata de Viana do
Castelo cumpriu, no último dia de 2015, a tradição de apresentar cumprimentos de Ano Novo ao Bispo da Diocese, D. Anacleto de Oliveira.
Eduardo Teixeira, que se fez acompanhar
do vice-presidente da Assembleia Distrital e do
presidente da Secção de Ponte de Lima, Manuel Barros, e dos secretários, deu continuidade a uma tradição que leva a efeito desde 2011.
Primeiro, como presidente da Comissão Política Distrital, depois como deputado à Assembleia da República e, desta vez, na qualidade
de presidente da Assembleia Distrital do PSD .
Um encontro que exprime a importância da
proximidade, quer com a sociedade civil, quer
com as autoridades religiosas.
DR
cardeal-patriarca de
Lisboa incentiva os
portugueses a uma
intervenção social,
cívica e política comprometida no sentido de ajudarem o país a enfrentar
os desafios que vai ter pela frente.
«Entramos em 2016
com indisfarçáveis preocupações, a qualquer nível que nos situemos.
Mas o pior seria deixarmos que algum atordoamento redundasse em
indiferença», escreve
D. Manuel Clemente, numa mensagem disponível na página do Patriarcado de Lisboa.
Numa reflexão que toca também o pontificado
do Papa Francisco ao lon-
16
DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 03.01.16
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Espaço Aberto
Nos artigos enviados para o Diário do Minho destinados a esta secção deve constar
a identificação completa dos seus autores (nome, morada, n.º de B.I. e contacto).
CIDADEiPESSOAS
A cidade e a Utopia
PAULO SOUSA
cidadeipessoas.blogspot.com
M
Hitlodeu e a sua perspetiva da
junturais, de ocasião, criando
bilista, mas tão só a capacida-
exemplo de cidade pujante no
sociedade utopiana, para nos
profundas desigualdades que
de de resistência de um povo.
país a ser seguido. Não se tire
elucidar sobre a necessidade de
afetam o bem comum.
Os fatores negativos que impe-
a conclusão de que não exis-
termos uma perspetiva critica
Os últimos dados do INE
ram têm-se transformado em
tem outras realidades e outras
mos e o que queremos ser de
sobre o modelo. Talvez por is-
sobre o estado do país, evocan-
oportunidades, por vezes de-
práticas inteligentes, mas o es-
diferentes.
so, não acreditando em todas
do 30 anos de integração eu-
sequilibradas, mas manifesta-
forço da Barcelona portugue-
Gestos e políticas que de-
as suas virtudes, tenha deixa-
ropeia, são claros e dão razão
mente, inovadoras.
sa é evocado porque deve ser
viam inspirar-se no testemu-
do como legado a aceitação
aos que evocam a ausência da
A cidade do Porto tem sido
nho de Thomas More relatado
de que “…é fácil confessar que
moral, dos princípios e da éti-
um exemplo de como vale ape-
O perigo de cópia não se
na edição de ontem do jornal
muitíssimas coisas há na terra
ca na sociedade contemporâ-
na gerir de forma inteligente,
coloca, porque ninguém o po-
Público sobre o seu feito de nos
da Utopia que gostaria de ver
nea, que são criticados por se-
nem que isso implique muita
de evocar quando a inovação
tingir com a renovada vonta-
implantadas nas nossas cidades,
rem “utópicos” e “desfasados”
paciência, muita persistência e
é partilhada publicamente. Pa-
de de “propor projetos alter-
em toda a verdade não apenas
da realidade. Uma população
muita resistência. Numa visita
ra outras dimensões, as feridas
nativos para a sociedade”. 500
em expectativa”.
que vive o segundo maior ci-
recente, encontrei uma cidade
económicas, sociais e ambien-
contagiante.
ais do que nunca, a
anos depois, os seus textos são
O legado continua atual,
clo de emigração, com 25 por
em processo de consolidação
tais que persistem em cada ter-
sociedade portugue-
tanto ou mais atuais quanto a
mas teima em deixar que o
cento da sua população a viver
da utopia construída por Rui
ritório devem sobrepor-se à
sa precisa de refun-
teoria clássica em vigor nos
acessório se sobreponha sobre
no limiar ou abaixo do limiar
Moreira e Paulo Cunha e Sil-
visão mesquinha da ciumeira
dar a sua “utopia”, de
desloca a todos do centro, co-
o essencial, negando a ideia de
da pobreza, com uma perspe-
va – uma cidade a fervilhar, a
que persiste no poder local, e
se encontrar com a sua moral
locando o bem de uns como
que “o ser humano encontra-se
tiva negativa para encontrar
viver de forma constante, hi-
transformarem-se em oportu-
e ser capaz de recolocar a es-
manifestamente superior ao
no centro do mundo e está nas
o equilíbrio entre a oferta e a
lariante, por vezes, e criativa
nidades para a qualificação da
tratégia em torno da ambição
bem comum.
suas mãos decidir o seu des-
procura, tem, apear de tudo,
de forma permanente, numa
sociedade de forma equilibra-
maior de transformar o poder
More, como explica nas suas
tino”. A evocação de Thomas
dado sinais crescentes de que
liquidez que não deixa nin-
da, evoluindo nas boas práticas
num instrumento equilibra-
declarações ao jornal o profes-
More coincide com um tem-
não baixa os braços facilmente.
guém indiferente.
de gestão e na visão da organi-
do, em que a primazia recaia
sor de Cultura Renascentista da
po em que o valor da Demo-
Essa tem sido a maior ga-
É tão óbvio o efeito que
zação do território. Só assim,
sobre a sociedade e os indiví-
Faculdade de Letras da Univer-
cracia, enquanto instrumento
rantia de sobrevivência atual,
custa ver a indiferença com
cada município poderá cum-
duos. Uma necessidade que se
sidade de Lisboa, Manuel Frias
fundador da Liberdade, se vai
sem que isso implique neces-
que outras cidades olham pa-
prir a sua Utopia. Sem ela, não
deve debater sobre o que so-
Martins, utilizou o exemplo de
moldando aos interesses con-
sariamente uma visão misera-
ra aquela que é atualmente um
vale a pena.
Autoconfiança e capacidade de adaptação (2)
e professores do ensino primário que valorizem mais a obediência do que a criatividade. E
é igualmente lamentável a falta
de estranhar que ela seja posta
adolescente e um adulto) tímida
ção pessoal sendo delicado no
e o tempo de evolução de ca-
de selecção de pessoas do en-
em causa pelo Governo e par-
terá mais dificuldades de adap-
trato. É uma questão de civili-
da um é diferente. O que ca-
sino a esse nível. Há dias, sou-
tidos que o apoiam. Optar pe-
tação no grupo e de ser capaz
zação. Ser educado e civilizado
da um espera dos educadores
be de um caso em que o jar-
la demagogia do facilitismo na
de criar um espírito vencedor.
é uma coisa, ser tímido de boas
é que o ajudem a ser ele mes-
dim infantil foi fazer queixas a
aprendizagem e no ensino po-
E esse espírito vencedor é ca-
maneiras e sem se saber defen-
mo, quer do ponto de vista da
uma família por um miúdo de 3
de, no imediato, dar votos para
da vez mais fundamental para
der é outra. Sendo assim, pre-
pessoa quer do ponto de vista
anos, a brincar no recreio, pas-
alguns; mas, amanhã, serão os
aprender a superar as dificulda-
tender hoje educar uma crian-
da aprendizagem. Se quer que
sar por uma empregada e lhe
próprios alunos a reprovar es-
des nesta sociedade. Não con-
ça para ser submissa é um erro
o seu filho cresça como um lí-
dar uma palmadinha de afec-
sa atitude, pois eles serão as ví-
fundir espírito vencedor com
perigoso que pode prejudicar
der, ajude-o a ser líder. Use uma
to: ela interpretou isso como
o conceito de capaci-
timas desse facilitismo, que os
agressividade. Trata-se de ca-
definitivamente o seu futuro,
atitude positiva. Não o reprima
se lhe fosse bater. Isso foi su-
dade de adaptação já
segregará socialmente. Do mes-
pacidade de afirmação pessoal,
porque dificilmente ela se sa-
por tudo e por nada. O medo
ficiente para desencadear re-
está, de algum modo,
mo modo do lado do ensino: se
de confiar nas suas possibilida-
berá defender. Nesta socieda-
forma pessoas que se autolimi-
preensões à criança sem que ela
implícita a qualifica-
não se selecionarem os melho-
des e de não se deixar deprimir
de de competição, os tímidos
tam, enquanto o incentivo e o
soubesse sequer do que estava
ção de competências. Implíci-
res professores, também não se
quando as coisas correrem mal.
e os agressivos serão relegados
elogio formam pessoas que se
a ser acusada. Assim se criam
ta porque, se a qualificação de
poderá esperar melhor apren-
Da parte de quem ensina,
para as margens do grupo. Não
excedem, porque descobrem o
conflitos estúpidos por gente
competências não melhorar a
dizagem dos alunos.
este espírito vencedor trans-
é por acaso que estas matérias
prazer de crescer. Uma crian-
que não está preparada para
desempenhar essa profissão.
M. RIBEIRO FERNANDES
N
capacidade de adaptação, en-
1. Recorrendo à linguagem
mite-se mais com atitudes do
têm mais o cunho americano
ça a quem só se fala de amea-
tão é porque foi inútil ou não
da Psicologia Positiva, é funda-
que com palavras. Um educa-
do que da Europa, porque é
ças e de castigos para a manter
A capacidade de compreen-
assimilada. As competências
mental valorizar a capacidade
dor/professor que não tenha
um país que nasceu do esfor-
submissa perde a sua capacida-
são e de simpatia deviam ser
não sobrevivem sem a capaci-
de adaptação na educação. Os
desenvolvido esta atitude de vi-
ço e da audácia de emigrantes
de de afirmação e de criativi-
critérios para selecção de pes-
dade de adaptação nem a ca-
jovens de hoje têm de ser espe-
da dificilmente a saberá trans-
que foram para lá para vencer.
dade. Obedecer por obedecer
soal a esse nível. As pessoas que
pacidade de adaptação sobre-
cialmente educados para a resi-
mitir aos outros, respeitando
E os que não foram capazes de
não tem valor nenhum numa
vão trabalhar com crianças até
vive sem competências para se
liência. Não apenas para serem
embora a sua capacidade de
vencer ficaram pelo caminho.
sociedade em que as hierar-
aos 6 anos têm de ter consciên-
impor num meio novo. Am-
capazes de fazer frente aos pro-
aprender e de mudar.
3. Isto não quer dizer que se
quias contam cada vez menos
cia que elas só começam a esta-
bos os processos caminham
blemas que vão surgindo na vi-
2. Esta capacidade de espí-
preconize uma educação espar-
e a cooperação conta cada vez
belecer relações no plano ho-
em simultâneo. Sabendo nós
da, mas também para melho-
rito vencedor não é incompa-
tana. Em educação, a delicade-
mais. O que conta acima de tu-
rizontal a partir dos 5/6 anos.
que a necessidade de adquirir
rar a capacidade de adaptação
tível com a urbanidade nem
za e a compreensão são regras
do é o valor pessoal.
Até aí, têm um relacionamento
competências é cada vez mais
e de confiança em si mesmos.
com o espírito de solidarieda-
fundamentais. Há que respei-
4. Nesse sentido, é lamentá-
exigente, não podemos deixar
Uma criança (e mais tarde um
de. Pode-se ser forte na afirma-
tar a personalidade de cada um
vel que ainda haja educadores
praticamente vertical de criança/adulto, do tipo mãe/filho.
03.01.16 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO
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DESPORTO
BENFICA
VENCEU
EM GUIMARÃES
I LIGA
TAÇA AF BRAGA:
Moreirense esteve em destaque ao vencer por 3-0
no Estádio do Bessa.
Merelinense joga hoje em
Travassós e Pevidém visita
Roriz.
Sporting de Braga empatou em Setúbal
Rui Minderico/Lusa
Golo de Goiano evitou injustiça
gerou protestos dos sadinos, mas a verdade é que
a bola esteve sempre “fora” da linha de golo.
Aos 54 minutos Alan
tentou meter no buraco
da agulha, mas o guarda-redes estava atento. O jogo estava mais vivo e de
seguida foi Boly a aliviar
pela cabeceira, evitando
que a bola chegasse a Suk.
Do canto nasceu mais
um lance de perigo para
a baliza arsenalistas, com
William a cabecear ligeiramente ao lado.
Goiano empatou
Suk
marcou aos 3
minutos
e Goiano
fez o mesmo
aos 62
Marcelo Goiano fez, assim, o golo do empate
JOsé eduardo
O
Sporting de Braga
conquistou, ontem,
um empate em Setúbal (1-1) e continua na quarta posição da
I Liga, com quatro pontos de vantagem sobre este adversário, que divide
o quinto posto com o Rio
Ave, que só hoje joga com
o Tondela.
Um empate que pode considerar-se positivo uma vez que o Sporting de Braga entrou no
jogo praticamente a perder, mas que pode considerar-se pouco pela boa
reação que a equipa teve
frente a um Vitória que, a
partir do golo, tentou geri-lo, apostando apenas
no contra-ataque.
O Setúbal não poderia
ter começado melhor o jogo, uma vez que aos quatro minutos, na cobrança
direta de um livre à entrada da área, Suk fez passar a bola sobre a barreira
e inaugurou o marcador.
Estava traçada a “via”
que cada uma das equipas iria seguir no encontro. O Braga com posse de
bola, com procura sistemática da baliza contrária, e o Setúbal a fechar
bem e apenas a sair em
contra-ataque.
Aos nove minutos, o
Braga ameaçou mesmo,
mas o remate “enrolado”
de Wilson Eduardo bateu
num defesa e saiu pela linha de cabeceira.
Dois minutos depois
foi Kritciuk a antecipar-
-se bem a Suk, após cruzamento de Vasco Costa.
Pouco depois, a situação
inverteu-se com o guarda-redes do Setúbal, após
cruzamento de Baiano,
a defender com alguma
dificuldade e com Rafa
a não chegar à bola.
A pressão do Braga era
constante e aos 22 minutos, Alan meteu bem
em Baiano que, na área,
rematou cruzado, a bola ainda foi desviada por
um defesa sadino, mas
saiu junto ao poste. Foi a
melhor situação de golo
para o Braga.
O jogo continuava a
disputar-se, essencialmente, no meio-campo do Setúbal, mas sem grandes situações de apuro para a
sua baliza. Assim, só aos
38 minutos Goiano, pela esquerda, teve uma boa
inciativa e, após um bom
movimento para dentro,
rematou forte com o pé
direito, para boa defesa
do guarda-redes.
Aos 41 minutos em zona frontal, Vukcevic rematou forte, mas sobre a
barra, e aos 44, após uma
saída, de cabeça, de Kritciuk, Suk rematou de primeira e a bola saiu ligeiramente ao lado.
O Braga entrou na segunda parte da mesma
forma, mas o primeiro
sinal de perigo pertenceu
ao Setúbal quando Suk,
na área, rematou às malhas laterais. Depois, Kritciuk facilitou um pouco e
recuou em demasia com
a bola nas mãos, o lance
O jogo estava mais vivo e
o Braga acabaria por chegar ao empate aos 62 minutos com Goiano a ter
alguma felicidade quando, na área, rematou, a
bola tabelou num defesa
sadino e entrou na baliza.
Alcançado o empate,
Paulo Fonseca desde logo trocou Wilson Eduardo por Rui Fonte e este,
aos 71 minutos, rematou
de fora da área, fazendo
a bola sair junto ao poste
da baliza. Pouco depois
André Claro fez o mesmo, mas na baliza contrária, e logo de seguida
Paulo Fonseca apostou
em Pedro Santos para o
lugar de Rafa.
Aos 81 minutos Baiano
ganhou o lance a Ruca, entrou na área, e de ângulo
dificil, rematou sobre a
barra, e aos 85, o árbitro
enganou-se ao “tirar” um
fora de jogo que não existiu a Rui Fonte, num lance em que o Braga poderia ter chegado à vitória.
Aos 85 saiu Vukcevic
e entrou Filipe Augusto
que, cinco minutos depois, após passe de Alan,
fuzilou de fora da área,
mas a bola saiu um pouco ao lado.
Terminava assim um
encontro com o empate
a ter “melhor sabor” para
os sadinos, uma vez que
os Guerreiros do Minho
dominaram o encontro
praticamente em todos
os aspetos.
Estádio do Bonfim, em Setúbal
Setúbal
1 1 SC Braga
Árbitro: Rui Costa (AF Porto)
Lukas Raeder
William Alves
Rúben Semedo
Fábio Pacheco
Ruca
Dani
Costinha
André Horta
(Arnold, 76')
Vasco Costa
(Paulo Tavares, 65')
André Claro
(Hassan, 90+2')
Suk.
Quim Machado
ao intervalo:
1-0
Treinador
Kritciuk
Baiano
Boly
Ricardo Ferreira
Marcelo Goiano
Luiz Carlos
Alan
Rafa
(Pedro Santos, 78')
Vukcevic
(Filipe Augusto, 89')
Wilson Eduardo
(Rui Fonte, 63')
Stojiljkovic
Paulo Fonseca
Golos: 1-0, por Suk (4'); 1-1, por Marcelo Goiano (62').
Disciplina: cartão cartão para Ruca (54), André Horta (60), Vukcevic (81) e Boly (87).
Assistência: cerca de 3.000 espectadores
18
DIÁRIO DO MINHO /
Desporto / DOMINGO / 03.01.16
www.diariodominho.pt
Paulo Fonseca
DM
«Sporting de Braga seria
um justo vencedor»
josé eduardo
No final do encontro,
e em declarações à SporTV, o técnico do Sporting
de Braga reconheceu que
se houvesse um vencedor
teria que ser o Sporting de
Braga, porque foi a equipa
que mais produziu ao lon-
go dos 90 minutos.
«Assistimos a um bom
jogo de futebol. Duas
equipas que criaram boas
oportunididades. O Braga sempre por cima do jogo, mas não do resultado,
porque no primeiro remate do Vitória o Suk fez um
grande golo», disse Paulo
Fonseca.
Depois, prosseguiu,
«empurrámos o adversário, criámos situações,
tivemos o dobro dos remates, e a haver um vencedor deveria ter sido o
Sporting de Braga».
Apesar do empate, o
técnico arsenalista reco-
Mercado?
Plantel está
sempre aberto
Marcelo Goiano
DM
«As coisas estão a correr bem»
Marcelo Goiano tem sido aposta constante de Paulo Fonseca no onze arsenalista e tem justificado bem essa aposta. Ontem, foi o marcador do golo que valeu um ponto
para o Braga.
«Sabíamos que o jogo ia ser difícil e mais ficou porque
eles fizeram golo no primeiro remate, mas o Braga insistiu e conseguiu ao empate. Foi pena não termos chegado à vitória», disse Marcelo Goiano. Mas, acrescentou, «há
que levantar a cabeça e tentar chegar à vitória já no próximo jogo. Pensamos jogo a jogo, trabalhando dia a dia e as
coisas acontecem naturalmente, e estão a correr bem para o Braga». Já quanto à época que está a realizar, o lateral
mostrou-se satisfeito porque, felizmente, não tem acontecido lesões como na temporada passada.
nheceu que «há sempre coisas a melhorarar. Era um jogo que
queríamos vencer, trabalhamos para isso, mas
nas últimas definições
não estivemos ao nosso melhor nível porque
se estivessem tínhamos
a possibilidade de fazer
mais golos».
De resto, diz Paulo
Fonseca, «foi o que nos
faltou. Contruimos bem,
o Vitória perigoso no contra-ataque, acabou por
fechar, baixar as linhas,
mas mesmo assim com
este contexto difícil, criamos ocasiões para marcar
mais golos».
Por tudo isto, sintetizou Paulo Fonseca, «poderíamos ter levado daqui a vitória».
O futebol nacional prepara-se para viver mais
um mês de transferências,
faltando saber se o Sporting de Braga vai registar
mudanças.
Ontem, Paulo Fonseca lembrou que o clube já contratou Ringstad e, quanto ao resto,
afirmou:
«Não está previsto
mais nada, mas tudo pode acontecer. Os plantéis
estão sempre abertos a
bons negócios e bons valores, mas nada previsto, mas estavamos sempre abertos a melhor o
plantel».
Quim Machado, treinador do Setúbal
«Um grande jogo
com resultado justo»
O treinador do Vitória de Setúbal, Quim Machado
– um ex-futebolista do Sporting de Braga – reconheceu justiça no resultado daquele que considerou ter sido um grande jogo. «Queríamos entrar
a vencer neste novo ano e porque temos muitos
empates em casa, queríamos oferecer a vitória aos adeptos, mas o
Braga é uma boa equipa, que
cria grandes dificuldades,
mas foi um grande jogo
com muitas oportunidades de golo de um lado e
outro. Demos a iniciativa
ao Braga porque sabemos
que é uma equipa que tem
uma dinâmica boa, mas nós saímos sempre bem, chegamos com
perigo à baliza», disse Quim Machado. De resto,
acrescentou, «considero que foi um grande jogo,
com um resultado justo. Foi pena não termos vencido. Queríamos vencer em casa, mas ainda não
foi desta». Quanto aos objetivos da equipa, Quim
Machado lembrou que, ainda neste jogo o Vitória
«defrontou um adversário que vai receber 100 milhões da televisão...». Assim, acrescentou, «o nosso projecto é diferente, estamos a fazer um bom
campeonato, mas não somos candidatos à Liga
Europa. Há equipas melhor preparadas para isso. Nós temos é de fazer 30 pontos o mais rápido possível para conseguirmos o nosso objetivo».
Terceiro golo sofrido
fora de casa
Depois de Estoril e Rio Ave, o Sporting de Braga
sofreu, ontem, o terceiro golo fora de portas, mas
aqui a diferença é que não perdeu. No Estoril e
Vila do Conde perdeu por 1-0 e ontem empatou 1-1. Mesmo assim, os arsenalistas continuam
a ter das melhores defesas da I Liga.
Arghus na bancada
Paulo Fonseca chamou 19 futebolistas para o jogo de Setúbal, pelo que um deles teria que ficar
na bancada. A escolha recaiu no central Arghus.
03.01.16 / DOMINGO /
Desporto / DIÁRIO DO MINHO 19
www.diariodominho.pt
Benfica venceu em Guimarães
Estúdios Lima/Vila Verde
Tiro de Renato Sanches resolveu o jogo
Júlio César trava ataque do Vitória
O
Benfica venceu ontem em Guimarães
por 1-0, graças a um
golo de Renato Sanches, num remate cruzado, aos 74 minutos, em
jogo da 15.ª jornada da I
Liga. Os 'encarnados' somaram o sétimo triunfo
nos últimos oito jogos para o campeonato.
Gaitán, que regressou
ao 'onze' de Rui Vitória
depois de ter jogado pela
última vez a 8 de dezembro, contra o Atlético de
Madrid, para a Liga dos
Campeões, deu, nos primeiros minutos, conjuntamente com Pizzi, boa
dinâmica às alas do Benfica, que não criou, porém, ocasiões claras para marcar.
A formação vitoriana,
que apareceu em campo
Estádio D. Afonso Henriqres, em Guimarães
Vitória
0 1 Benfica
Árbitro: Carlos Xistra (AF Castelo Branco)
Miguel Silva
Bruno Gaspar
Josué
Pedro Henrique
Luís Rocha
Bouba Saré
(Tomané, 83')
Cafú
Otávio
Xande Silva
Licá
(Ricardo Valente, 71')
Henrique Dourado
Sérgio Conceição
ao intervalo:
0-0
Treinador
Júlio César
André Almeida
Jardel
Lisandro López
Eliseu
Fejsa
Renato Sanches
Pizzi
Nico Gaitan
(Carcela, 68')
Raul Jimenez
(Cristante, 88')
Jonas
(Mitroglou, 90+1')
Rui Vitória
Golos: 0-1 por Renato Sanches (74').
Disciplina: cartão amarelo para Henrique Dourado (11'), Otávio (19'), Bouba Saré (28'), Lisandro López (38'), Fejsa (39') e Jardel (84').
Assistência: cerca de 20.000 espectadores
com o defesa-central Pedro Henrique, pela primeira vez titular para o
campeonato, apresentou-se organizada, procurando sair rapidamente para o ataque, e até criou o
primeiro lance de algum
perigo, por Otávio, num
remate, de livre, que Júlio César afastou da baliza (8 minutos).
As 'águias', que procuraram sempre circular a
bola entre os flancos para penetrar na área vimaranense, ameaçaram pela primeira vez a baliza
de Miguel Silva, num lance em que Bruno Gaspar
cortou um cruzamento de
Pizzi para a pequena área,
aos 12 minutos, e, depois,
num remate de Renato
Sanches, que quase traiu
o guardião vitoriano (14).
A partida entrou depois numa fase de menor
ritmo, com a equipa de
Rui Vitória a ser incapaz
de 'furar' o bloco vimaranense, e o perigo apenas
voltou a surgir aos 35 minutos, quando Licá, após
lance de Alexandre Silva
no lado esquerdo, apare-
ceu com espaço na área
'encarnada' e ultrapassou
Eliseu, mas, perante Júlio César, atrasou a bola,
perdendo-a para Renato
Sanches.
Os últimos dez minutos
do primeiro tempo revelaram a mesma intensidade do início, com Otávio a colocar novamente
à prova Júlio César, aos 38
minutos, e Jonas, na 'reta'
final, a tentar, por duas
vezes, bater Miguel Silva, que se opôs em ambos os remates, demonstrando bons reflexos no
segundo (45+1).
A equipa de Sérgio
Conceição quase 'inaugurou' o marcador aos 52
minutos, quando Otávio,
no lado esquerdo do ataque, ultrapassou André
Almeida, chegou à linha
final e assistiu Licá, que,
junto à pequena área, rematou muito por cima.
O encontro tornou-se
mais partido com o decorrer do segundo tempo e,
numa fase equilibrada da
partida, foi o Benfica que
dispôs de um lance flagrante de golo, com Pi-
zzi, após combinação de
Gaitán e Jonas, a aparecer isolado perante Miguel Silva, mas a permitir
a defesa do guardião contrário (66 minutos).
Sanchez decidiu
A turma de Rui Vitória,
após o lance, cresceu perante uma formação vimaranense que, aos poucos, perdeu a intensidade
demonstrada no início
e 'coroou' essa melhoria
com o golo do triunfo por
parte do melhor jogador
das 'águias' no segundo
tempo, Renato Sanches,
aos 74 minutos.
Na sequência de um livre lateral para a área vitoriana, a bola sobrou para o médio, que, depois
de ver a primeira tentativa de remate bloqueada
por Bruno Gaspar, desferiu, na segunda, um remate forte e cruzado, que
entrou junto ao ângulo
superior direito da baliza de Miguel Silva.
Até ao apito final, os vimaranenses tentaram reagir, mas o Benfica até foi
mais perigoso, em lances
de contra-ataque.
Lusa
20
DIÁRIO DO MINHO /
Desporto / DOMINGO / 03.01.16
www.diariodominho.pt
SÉRGIO CONCEIÇÃO, TREINADOR DO VITÓRIA
«Faltou-nos rematar mais à baliza»
Fui insultado
pelo árbitro
Comentando o trabalho
da equipa de arbitragem,
afirmou:
«As pessoas entendem a
minha desilusão, a minha
frustração. Fui insultado
pelo árbitro. Nas primei-
cima da nossa área, mas
em zonas bem adiantadas.
Obviamente que existem
momentos em que o adversário nos condiciona.
O Vitória, como equipa,
esteve muito mais acima
do Benfica».
Estúdios Lima/Vila Verde
ras três faltas, tínhamos já
três jogadores amarelados.
Tivemos esta situação do
Henrique Dourado a acabar. O golo nasce de uma
falta que o Otávio, poucos
segundos antes, sofre no
meio-campo. Vivo muito
o que é o jogo. Isso não é
sinónimo de ansiedade
e nervosismo. Sou uma
pessoa competitiva, assim como é a minha equipa, à minha imagem, mas
nunca insultei um árbitro
e hoje fui insultado. Um
jogador meu também foi
insultado».
Já quanto à alegada
quebra física da equipa,
disse: «Penso que, para
quem viu o jogo, é exatamente o contrário. No segundo tempo, quando se
pensava que a equipa pudesse baixar o seu bloco,
não o fez. Entrou com a
mesma estratégia do início do jogo. Em termos
de atitude competitiva, os
jogadores foram fantásticos do primeiro ao último
minuto. Sempre que mexemos no jogo, tentámos
dar mais peso ofensivo à
equipa, suportado sempre na organização defensiva, porque sabemos
que o Benfica tem alguns
jogadores fortes e que fazem, num momento ou
noutro, aquilo que o Renato fez. Tentámos precaver ao máximo, não em
Agora é a minha era
Falando do trabalho desenvolvido por Rui Vitória em Guimarães, Sérgio
Conceição reconheceu
que «ele fez um excelente trabalho, deixou uma
marca importante, reconhecida por toda a gente.
Ele teve mérito naquilo
que conquistou, conseguiu lançar alguns jovens.
Agora é a 'era' do Sérgio
Conceição. No final, fazem-se as contas».
Lusa
Licá desperdiçou uma boa oportunidade para marcar
Rui VITÓRIA, TREINADOR DO BENFICA
«Uma vitória justa»
O
treinador do Benfica, Rui Vitória reconheceu ter sido «um
jogo difícil, complicado, num campo que
conheço bem e que sei
quanto é difícil jogar aqui,
contra uma equipa que
vinha de três vitórias em
quatro jogos, e, portanto,
cheia de motivação. Acabámos por ter uma vitória justa».
Falando do marcador
do golo, Rui Vitória disse
que «o Renato foi um jogador que ajudou. Noutro
dia, são outros. Faz parte
do nosso processo. Não
quero individualizar. O
Renato, quando tem de
aproveitar as oportunidades, tem-no feito muito bem. Atirou para golo,
porque é um jogador que
tem essa capacidade de
rematar à baliza. Quem
arrisca, de vez em quando, é feliz. Acabámos por
ser todos felizes, e isso é
que é o mais importante.
Sabíamos que era uma
Estúdios Lima/Vila Verde
S
érgio Conceição,
treinador do Vitória,
disse que «o Benfica
foi feliz».
«Por aquilo que fizemos, o empate era mau
para nós. As substituições
do Benfica foram para
'queimar' tempo, e isso
é elucidativo do que foi
o jogo do Benfica, muito difícil, sem conseguir
ligar, sem conseguir jogar, a não ser, de vez em
quando, por um jogador
que tem potencial e talento. Compensámos sempre com grande organização defensiva, sempre
a sair de forma perigosa para o ataque. Faltou-nos chutar mais à baliza
e definir melhor no último terço.
Os jogadores estão de
parabéns, tiveram uma
atitude fantástica, e, a
continuar assim, vamos
ganhar muitas vezes. A
minha tristeza é pela aplicação, pelo ambiente, pelos adeptos. Merecíamos,
sem dúvida, não empatar,
mas ganhar», disse.
Miguel Silva não conseguiu evitar o golo de Renato Sanches
jornada em que nos poderíamos aproximar dos
lugares de cima. Era importante que os jogadores
dessem uma resposta num
campo difícil. Viemos cá
para ganhar e conseguimos. Agora, vamos continuar o nosso trabalho.
Importante era somar es-
tes três pontos. Estamos
dentro, como estávamos
no início, e vamos continuar assim, porque o futuro vai ser risonho».
03.01.16 / DOMINGO /
Desporto / DIÁRIO DO MINHO 21
www.diariodominho.pt
Bateu o Boavista por 3-0
Com um bis de slimani
DM
Moreirense passeou no Bessa
Golo de Iuri Medeiros abriu caminho para a vitória
O
Moreirense venceu
ontem pela segunda vez fora de casa,
ao impor-se ao Boavista, por 3-0, no Estádio
do Bessa, no Porto, em jogo da 15.ª ronda da I Liga.
Iuri Medeiros (16 minutos), Rafael Martins (50) e
Vítor Gomes (77), este de
grande penalidade, marcaram no Estádio do Bessa, no Porto, e deram ao
Moreirense a sua quarta vitória nos últimos sete jogos do campeonato, nos quais perderam
apenas com o Sporting,
enquanto o Boavista não
vence para o campeonato desde 20 de setembro,
quando foi a Coimbra bater a Académica (2-0), na
5.ª jornada.
O treinador boavisteiro, o boliviano Erwin Sanchez apostou num ‘onze’
inicial de claro pendor
ofensivo, fazendo alinhar
André Bukia, Douglas Abner, Luisinho, José Manuel
e Renato Santos, e o certo é que o Boavista esteve bem nessa fase inicial
e o Moreirense raramente
saiu do seu meio-campo.
Estádio do Bessa, Porto
Boavista
0 3 Moreirense
Árbitro: Artur Soares Dias (AF Porto)
Gideão
Samuel Inkoom
Henrique
Paulo Vinicius
Afonso Figueiredo
(Anderson Correia, 76')
Idris
Renato Santos
(Rivaldinho, 57')
André Bukia
Luisinho
Douglas Abner
(Diego Lima, 46')
José Manuel.
Ervin Sanchez
ao intervalo:
0-1
Treinador
Stefanovic
Sagna
Marcelo Oliveira
Danielson
Evaldo
Palhinha
Vítor Gomes
(Alan Schons, 87')
Filipe Gonçalves
Iuri Medeiros
(Ernest, 82')
Rafael Martins
Fati
(Luís Carlos, 6')
Miguel Leal
Golos: 0-1, por Iuri Medeiros (17'); 0-2, por Rafael Martins (50'); 0-3, por Vítor Gomes
(77', gp).
Disciplina: Cartão amarelo para Samuel Inkoom (32'), Danelson (41'), Sagna (49'), Vítor
Gomes (59'), Evaldo (74') e Henrique (77').
Assistência: cerca de 3.000 espectadores
O Boavista parecia ter
o jogo controlado e o Moreirense mantinha-se vigilante, mas tudo mudou
aos 16 minutos, quando
Vitor Gomes intercetou
um passe feito por Idris,
assistiu Iuri Medeiros e
este, isolado, picou a bola
sobre Gideão e fez o 1-0.
A partir daí, as coisas
mudaram e o Moreirense tomou conta do jogo e,
até ao intervalo, teve mais
duas situações de golo, por
Fati (38) e por Rafael Martins (40), sendo que, neste
caso, o guarda-redes Gideão evitou males maiores para o Boavista.
Na segunda parte, o
Moreirense foi mais forte
e o Boavista perdeu clarividência, desequilibrou-se
e sofreu mais dois golos,
um iniciado pelo guardião
Stefanovic e outro devido a uma grande penalidade cometida por Henrique, que, com Samuel
Inkoom, foram os elos
fracos do setor defensivo
boavisteiro.
O Moreirense aplicou
o ‘golpe de misericórdia’
no Boavista aos 50 minutos, num lance em que a
defesa boavisteira foi apanhada desprevenida: Stefanovic pontapeou a bola
com força, Iuri Medeiros
conquistou-a, serviu Rafael Martins e este, à vontade, fez o segundo golo
para a sua equipa.
Com mais qualidade
e muito mais perigosa
nas saídas para o ataque,
a equipa de Moreira de
Cónegos esteve mais perto
do terceiro golo, que conseguiu, do que o Boavista do primeiro. O terceiro tento surgiu de mais um
ataque perigoso do Moreirense, com Henrique a derrubar Rafael Martins, quando este, na área boavisteira,
seguia isolado ao encontro
de Gideão.
O capitão Vítor Gomes,
um dos melhores homens
em campo, cobrou a falta e fez o resultado final,
que premiou um Moreirense confiante e forte
nas ações ofensivas, graças a Rafa Martins e a Iuri Medeiros.
Lusa Miguel Leal, treinador do Moreirense
«Parabéns aos meus jogadores»
O treinador do Moreirense, Miguel Leal deu os parabéns aos jogadores porque «cumpriram aquilo que lhes
tinha pedido e a estratégia resultou plenamente contra
um adversário difícil. Foi três-zero, mas o jogo nunca
esteve definido. Houve sempre incerteza».
De resto, acrescentou, «estamos perto do objetivo,
que são os 30 pontos, e este jogo veio-nos dar mais confiança nesse sentido. Também é verdade que eu disse
que esta equipa iria melhorar na segunda volta, mas começámos mais cedo e mais feliz estou por isso. Também fui dizendo, quando perdíamos, que a equipa iria
encontrar-se, fazer bons resultados e ganhar com certeza muitas vezes.
Mais importante agora é descansar, porque temos
um jogo já na quarta-feira de dificuldade máxima (com
o Guimarães, para a 16.ª jornada). Portanto, é festejar
agora um bocadinho e rapidamente focar-nos no próximo jogo.
Digo sempre aos meus jogadores que em todos os
jogos temos de jogar para ganhar, mas também sou
muito pragmático: para uma equipa que luta para não
descer, um pontinho é sempre bom. Levar três pontos dá-nos conforto para outro jogo em que estejamos
ao nosso nível. Esta equipa está altamente confiante».
Sporting vence FC Porto
e recupera liderança
O argelino Islam Slimani foi fundamental ontem na vitória do Sporting sobre o FC Porto por
2-0, em jogo da 15.ª jornada da I Liga, que permitiu aos 'leões' recuperarem a liderança da prova.
Em Alvalade, um bis do internacional argelino, aos 27 e 85 minutos, permitiu ao conjunto de Jorge Jesus superar o combinado do espanhol Julen Lopetegui, 'roubando-lhe' a liderança.
Após este triunfo, o Sporting voltou para a
frente da classificação, agora com 38 pontos,
mais dois do que o FC Porto, que caiu para segundo, e quatro do que o Benfica, terceiro, que
ontem venceu em Guimarães por 1-0.
LIGA PORTUGUESA DE FUTEBOL PROFISSIONAL
15.ª JORNADA
PRÓXIMA JORNADA
Académica 3 - 1 Un. Madeira
Arouca - Estoril
Boavista 0 - 3 Moreirense
Rio Ave
Belenenses - Nacional
Benfica - Marítimo
- Tondela
Nacional 2 - 2 Arouca
Fc Porto - Rio Ave
P. Ferreira 2 - 2 Belenenses
Setúbal - Sporting
Sp. Braga - Académica
Guimarães 0 - 1 Benfica
Un. Madeira - Boavista
Setúbal 1 - 1 Sp. Braga
Tondela - P. Ferreira
Marítimo 1 - 1 Estoril
Moreirense - Guimarães
Sporting 2 - 0 FC Porto
Classificação
J
V
E
D
Golos
Dif.
Pts
1 Sporting
15
12
2
1
26 : 7
19
38
2 FC Porto
15
11
3
1
30 : 9
21
36
3 Benfica
15
11
1
3
35 : 10
25
34
4 Sp. Braga
15
7
5
3
20 : 8
12
26
5 Setúbal
15
5
7
3
27 : 22
5
22
6 P. Ferreira
15
6
4
5
21 : 17
4
22
7 Rio Ave
14
6
3
5
22 : 20
2
21
8 Arouca
15
4
8
3
19 : 17
2
20
9 Guimarães
15
5
4
6
16 : 21
-5
19
10 Marítimo
15
5
3
7
21 : 28
-7
18
11 Estoril
15
4
5
6
12 : 18
-6
17
12 Belenenses
15
4
5
6
18 : 32
-14
17
13 Moreirense
15
4
5
6
15 : 18
-3
17
14 Nacional
15
4
4
7
14 : 17
-3
16
15 U. Madeira
16 Académica
15
15
3
3
5
4
7
8
9 : 21
14 : 27
-12
-13
14
13
17 Boavista
15
2
4
9
9 : 21
-12
10
18 Tondela
14
1
2
11
6 : 21
-15
5
MELHORES MARCADORES
Jonas (Benfica) ............................................................................................................. 13
Slimani (Sporting) ............................................................................. 10
Suk (Setúbal) .................................................................................................................... 9
Bruno Moreira (P. Ferreira) ..................................................................................... 8
L. Bonatini (Estoril) ............................................................................ 8
22
DIÁRIO DO MINHO /
Desporto / DOMINGO / 03.01.16
www.diariodominho.pt
FUTSAL: I DIVISÃO
Fundão venceu
no pavilhão do Benfica
II LIgA
Famalicão-Penafiel às 15h00
DR
O Fundão impôs, ontem, a primeira derrota ao
líder Benfica na presidente edição do campeonato de futsal da primeira divisão, ao vencer por
4-2 no pavilhão da Luz.
Alan Brandi colocou as águias em vantagem
ao minuto 14, mas no mesmo minuto Anilton
repôs a igualdade. Teka, aos 18 minutos, colocou os visitantes em posição de vantagem e Jefferson, um minutos depois, apontou o tento com que as equipas foram empatadas para
o intervalo.
No segundo tempo, Tiago Soares, aos 23 minutos, e Anilton, que bisou aos 29’, fizeram os
golos da formação da Beira Baixa.
Com toda a 23.ª jornada
agendada para hoje, destaque para o facto de Braga B, Vitória B e Gil Vicente jogarem fora de portas.
Assim, a partir das 15h00,
em Rio Maior, o Braga B
defronta o Sporting B, e
à mesma hora, no Olival,
o Vitória B mede forças
com o FC Porto B.
Ainda às 15h00, o Gil
Vicente joga em Faro.
Sp. Braga e Gualtar em Lisboa
O campeonato prossegue hoje, com o Sporting de
Braga a visitar o Quinta dos Lombos (Carcavelos),
a partir das 18h30, e o Gualtar a fazer o mesmo
ao Belenenses, em jogo que se inicia às 15h00.
Também hoje, pelas 15h00, o Sporting visita o Modicus, sabendo de antemão que, em
caso de vitória, iguala o Benfica no topo da
classificação.
Completam a ronda os encontros: Boavista-Rio Ave, Burinhosa-Leões Porto Salvo e SL Olivais-São João.
Braga B, Gil e Vitória
B jogam fora
Jogos para hoje
Famalicão recebe Penafiel
O
Famalicão-Penafiel,
da 23.ª jornada da II
Liga, foi antecipado para as 15h00 de
hoje, devido a uma avaria
numa das torres de iluminação do estádio dos famalicenses. Inicialmente
agendado para as 16h00,
o encontro foi antecipado numa hora, dado que
não foi possível resolver o
problema em tempo útil.
Para este encontro,
frente a um dos “aflitos”
da II Liga, o técnico Daniel Ramos chamou:
Guarda redes: Murta e
Chastre; Defesas: Joel, Daniel, Jorge Miguel, João
Pedro, Luiz Alberto e Vilaça; Médios: Diogo Santos,
Mauro, Vítor Lima, Mércio e Eder Diego; Avançados: Medeiros, Feliz,
Mendes, Chico, Leandro
e Correia
11h15: Feirense-Chaves.
15h00: Covilhã-Viseu,
Famalicão-Penafiel, Farense-Gil Vicente, Leixões-Oliveirense, Port i m o n e n s e - Va r z i m ,
Sporting B-Braga B, FC
Porto B-Vitória B, Oriental-Atlético, Mafra-Aves e
Santa Clara-Olhanense.
19h15: Freamunde-Benfica B.
03.01.16 / DOMINGO /
Desporto / DIÁRIO DO MINHO 23
www.diariodominho.pt
TAÇA AF Braga
DM
Merelinense joga hoje
em Travassós
cional – visita na quarta
eliminatória o Brito.
Ainda para as 14h00 de
hoje está agendado o Roriz-Pevidém, confronto
entre duas equipas da Divisão de Honra, que será
dirigido por Sérgio Rodrigues. O vencedor a visitar o Celoricense na ronda seguinte.
I Divisão
No campeonato da primeira divisão, realizam-se
hoje, a partir das 15h00, o
Adaúfe-Realense (André
Gonçalves é o árbitro) e o
Prozys-Cabanelas (Emanuel Leitão).
Taça de Juniores
Também para a Taça AF
Braga em juniores há jogos agendados para hoje,
com o Joane-Ceramistas
( José Augusto S. Pereira) a começar às 11h00,
enquanto às 14h00 jogam Lousado-Oliveirense Jorge Barroso) e
às 14h30, Pico de Regalados-Operário ( José Miguel Ribeiro).
Travassós recebe hoje o Merelinense
JOsé eduardo
C
om o futebol distrital (ainda) parado,
o dia de hoje será
“preenchido” apenas por dois jogos da ter-
ceira eliminatória da Taça
AF Braga e dois, em atraso, da primeira divisão.
Assim, o Merelinense
viaja hoje até Fafe onde,
a partir das 14h00, mede
forças com o Travassós,
em partida em atraso da
terceira eliminatória da
Taça AF Braga, e que será
dirigida pelo árbitro Bruno Moreira. O vencedor
deste encontro – entre
duas equipas da Pró-Na-
Cumprida tradição com 40 anos
DR
Casados e solteiros
brilharam em Palmeira
Os participantes no jogo de futebol, em Palmeira
N
a freguesia de Palmeira, em Braga,
cumpriu-se, no dia
1 de janeiro, uma
tradição com mais de 40
anos de existência, com a
realização de um jogo de
futebol (casados contra e
solteiros) entre antigos e
atuais futebolistas.
O ano de 2016 começou de igual forma numa iniciativa promovida
por amigos e que envolveu mais de 40 pessoas.
Ainda no ritmo dos
festejos de mais um réveillon, a bola rolou no
complexo desportivo do
Palmeiras FC. Para Adolfo Sá, antigo atleta do Palmeiras FC, esta iniciativa
é uma excelente oportunidade para iniciar 2016
entre amigos.
«Mais do que juntar antigos e atuais jogadores do
Palmeiras, juntamos a população que está ligada a
esta freguesia. Lembro-me que esta tradição dura há mais de 40 anos. No
fundo trata-se de um jogo entre solteiros e casados. Apesar de dar algum
trabalho reunir tanta gente, queremos continuar a
organizar este jogo», disse o antigo atleta.
O troféu em disputa
era a recordação de uma
tarde bem passada e isso
todos os participantes levaram para casa. Quanto
ao resultado, os solteiros
“vingaram-se” da derrota do ano passado (3-1), e
venceram por 5-0.
Campeonato de Portugal
Vilaverdense visita
Pedras Salgadas
O Vilaverdense, um dos líderes da Série A do Campeonato de Portugal, viaja hoje até Pedras Salgadas
onde, a partir das 15h00, defronta a equipa local, em
partida da 15.ª jornada da competição. Outros jogos:
Bragança-Neves, Vianense-Marítimo e Limianos-Camacha. Na Série B, o líder Fafe joga em S. Martinho,
enquanto Vizela e Oliveirense, segundos, jogam entre si. Outros jogos Trofense-Arões, Felgueiras-Mondinense e Torcatense-Varzim B.
AF Viana: I Divisão
P. Barca em Correlhã
A AD Ponte da Barca, líder destacada do campeonato da primeira divisão da AF Viana do Castelo, viaja hoje até Correlhã para defrontar o conjunto local, sexto classificado, em encontro da 16.ª jornada
da prova. Os jogos para as 15h00: Chafé-Lanheses,
Courense-Moreira Lima, Campos-Valenciano, Vila
Franca-Vila Fria, Vitorino Piães-Cerveira, Correlhã-Ponte da Barca, Paçô-Castelense e Monção-Atlético
dos Arcos. Na II Divisão, jogam: Âncora-Cardielense, Arcozelo-Vianense, Anais-Castanheira, Bertiandos-Moreira, Gandra-Melgacense, Lanhelas-Távora, Perre-Fachense, Darquense-Longos Vales e
Raianos-Ancorense.
24
DIÁRIO DO MINHO /
Desporto / DOMINGO / 03.01.16
www.diariodominho.pt
DR
Presidente António Pereira faz balanço de 2015
Clube de Ténis de Braga
sempre a crescer
JOsé Eduardo
F
tivemos assembleias gerais em que abordámos
a questão do Padel, uma
variante da modalidade
que está sobre a alçada
da Federação Portuguesa
de Ténis, e que começa a
estar muito divulgada no
nosso país. Mas não temos
hipóteses de fazer qualquer ampliação nas nossas instalações.
A nível do que se fez
nos últimos anos, acho
que fizemos todas as obras
possíveis. Estamos muito
confinados às dimensões
do terreno que ocupamos
e não nos é possível fazer
mais nada. Neste momento resta-nos manter a estrutura que possuímos e
tentar, juntamente com a
Câmara de Braga, a hipótese de ampliar, não aqui,
mas possivelmente instalando um pólo do CTB
noutro local. É isso que estamos a tentar resolver».
Mais de 300 alunos
nas escolas
Com as instalações de que
dispõe, o Clube de Ténis
António Pereira (à direita) presidente do Clube de Ténis de Braga
de Braga tem as suas escolas – com mais de 300
alunos – a funcionar no
limite.
«Não é que não pudéssemos ter mais alunos nas
nossas escolas, mas o problema prende-se também
com os horários escolares
que fazem concentrar a
maior procura sempre
nas mesmas horas – no
fim do dia e aos sábados.
Estando nós limitados no
número de campos, te-
DR
undado em 14 de
abril de 1978, o Clube de Ténis de Braga (CTB) afirma-se
como uma referência no
panorama desportivo da
região e uma instituição
reconhecida e respeitada ao nível da modalidade de norte a sul do país.
Ano após ano, o CTB tem
crescido, as suas escolas
conhecem uma elevada procura e, ao nível da
competição, os resultados espelham este mesmo
crescimento e qualidade.
No final de mais um
ano, António Pereira, presidente da direção que vai
no seu quarto mandato,
fez, para o Diário do Minho, não só um balanço de
2015, como também falou na evolução do clube.
«Estou muito satisfeito
porque o CTB, ao longo
destes últimos anos, mesmo em anos anteriores às
direções a que tive o gosto de presidir, atingiu um
estatuto que lhe permi-
te ser conhecido, não digo que em todo o Mundo
mas em dezenas e dezenas de países», sublinha
António Pereira.
«O Clube de Ténis de
Braga, tanto a nível nacional como internacional, atingiu um estatuto
que lhe permite ser um
clube de referência. E toda a gente gosta de vir ao
CTB», referiu.
O clube tem ampliado
as suas instalações, tem
crescido de ano para ano,
mas António Pereira quer
ainda mais.
«A nossa maior ambição passa por conseguirmos aumentar as infraestruturas do clube. Isso era
o mais necessário e reclamado, tanto pelos sócios
como principalmente pelas escolas».
Quando fala de infraestruturas, António Pereira
refere-se essencialmente à necessidade de novos campos.
«Também poderíamos diversificar um pouco mais a nossa oferta. Já
Cereja no topo do bolo
A realização do «Braga Open - Under 12» é considerada, também pelo presidente, a cereja no topo
do bolo das diversas organizações do clube a que
preside. Uma iniciativa que se vai manter em 2016.
«Enquanto esta direção conduzir os destinos do clube
é uma iniciativa para manter. Trata-se de um grande evento, com mais de 100 jogadores de qualidade,
oriundos de 30 países e que trás um grande movimento à cidade e ao Clube de Ténis de Braga, elevando o nome do nosso clube. No final das edições
que realizámos em anos anteriores, foram muitas
as pessoas que nos disseram que, certamente, voltariam a Braga», disse António Pereira
Já no que respeita a uma prova internacional,
com algum peso no panorama do ténis, não parece estar, para já, nos horizontes da direção do clube bracarense.
«Já tivemos aqui uma prova feminina com "prize-money" de 10 mil dólares mas hoje a conjetura económica não nos permite angariar patrocinadores e
parceiros que nos permitam voltar a realizar essas provas. No entanto, já fizemos contactos com a Câmara
mos esse problema. Não
é possível termos muito
mais alunos».
Ainda no que respeita
a infraestruturas, António
Pereira revelou:
«Estamos em contacto
com a Câmara de Braga, e
já tivemos a promessa do
presidente Ricardo Rio,
no sentido de nos ser cedido um dos campos que
existem junto às Piscinas
da Rodovia. Estamos à espera que essa promessa
seja cumprida logo que
possível, de modo a podermos colocar mais uma
turma em funcionamento nesse campo».
Pólo da Universidade
do Minho
O Clube de Ténis de Braga instalou um pólo na
Universidade do Minho
e o presidente do clube
já tem ideias similares para aplicar em breve noutros estabelecimentos de
ensino, de escalões inferiores. «Estamos a iniciar
um trabalho nesse sentido. Trabalhar pela divulgação do Ténis nas escolas e fazer com diversas
Associações de Pais protocolos nesse sentido, para podermos levar o ténis
às escolas como atividade
extracurricular».
Clube de Ténis de Braga
aberto às iniciativas
da cidade
António Pereira com a vencedora do Braga Open-Under 2015
de Braga no sentido de avaliar se, num intercâmbio
com a própria CMB ou algum parceiro próximo, podermos um dia avançar para uma prova semelhante,
com "prize-money", que trará a Braga muita gente».
António Pereira deixou bem vincada uma ideia:
o Clube de Ténis de Braga é um clube de portas
abertas para a cidade.
«As nossas instalações sociais, todo o nosso
espaço, é cedido para exposições, tanto de fotografia como de pintura, sempre que nos é solicitado. Somos um clube aberto à cidade e às suas
iniciativas, tanto no âmbito que referi atrás como de outros. As portas do clube estão abertas, a
sua localização é apelativa, e temos todo o gosto
em poder colaborar com iniciativas semelhantes disponibilizando este magnífico espaço onde, recorde-se, entra por dia um número muito significativo de pessoas».
03.01.16 / DOMINGO /
Desporto / DIÁRIO DO MINHO 25
www.diariodominho.pt
HÉLDEr Barbosa, diretor desportivo do clube de ténis de braga
JOSÉ EDUARDO
H
élder Araújo é o
coordenador técnico do Clube de Ténis
de Braga e traçou os
objetivos para o novo ano.
«Em 2016, o clube vai
continuar com o circuito
de provas internas. Serão
sete provas internas para
os adultos e sócios do clube e três para os mais jovens, coincidentes com as
férias da Páscoa, Verão e
Natal», começou por referir Hélder Araújo.
«Vamos também manter as seis provas oficiais
da Federação Portuguesa
de Ténis, provas de nível
A, B e C, em diversos escalões, seniores e grupo
juvenil. Organizaremos
a prova internacional de
sub-12, agendada para a
semana entre 19 e 26 de
março, denominada «Braga Open – Under 12», que
vai já na sua 5.ª edição».
Esta é a cereja no topo
do bolo no que respeita a
organizações do Clube de
Ténis de Braga, pelo número e proveniência dos
participantes.
«Esse é o evento que
reúne maior número de
atletas em Braga, durante
uma semana, um torneio
com muita visibilidade em
todo o país. Já tivemos a
felicidade de ter cá atletas
jovens de muito bom nível e que atingiram o número 1 dos rankings internacionais de sub-14 e
sub-16 nos anos seguintes. Trata-se um torneio
que obriga a uma grande
logística, que passa pelas
estadias, transportes, equipas oficiais, treinadores e
que envolve um número
grande de pessoas nessa
semana da Páscoa. É, de
facto, o torneio que tem
maior impacto no Clube
de Ténis de Braga».
Torneio que permite,
ao mesmo tempo, que alguns jogadores do CTB
nele participem e todos
os outros possam assistir a muitos jogos de nível elevado.
«A perspetiva é sempre
a de fazermos provas onde temos atletas a competir. Tivemos cerca de uma
dezena de atletas a participar, tanto em masculinos como em femininos,
nas últimas edições. A esses jogadores, é-lhes permitido, dentro do clube e
na sua cidade, participar
sem grandes custos num
torneio internacional e,
ao mesmo tempo, apro-
Horários: muitos
e diversificados
É grande e variada a oferta do Clube de Ténis de
Braga. O Centro de Treino, essencialmente vocacionado para a competição, funciona nos seus
"courts" de segunda a sexta-feira, entre as 9 e as
20 h00, e destina-se a praticantes de todas as idades.
Na Universidade do Minho (UM) está instalado
um pólo, que não acolhe exclusivamente alunos
da UM, e que funciona de segunda a sexta-feira,
entre as 14 e as 21h00.
Para além disso há as tradicionais escolas do clube. Para os mais jovens, dos 3 aos 18 anos, a funcionar de segunda a sábado, entre as 9 e as 20h00.
A Escola de Adultos (a partir dos 18 anos) tem um
horário bem mais alargado: das 7 às 23h00, de segunda a sexta-feira.
DR
«Braga Open - Under 12» continuará a ser
a nossa prova de referência
Hélder Araíujo com dois jovens alunos
veitarem essa semana para treinarem com jogadores de todo o Mundo. É
uma semana inesquecível para todos os miúdos
da nossa competição», reforça o coordenador técnico do CTB.
300 alunos
nas escolas
As escolas do Clube de Ténis de Braga sempre tiveram uma boa imagem na
população que reconhece
o trabalho feito. Está satisfeito com os números
que se atingiram?
«Para além da atividade
social de um clube, aberto à comunidade, temos
a componente de escola,
em todas as faixas etárias.
Em parceria com a Universidade do Minho fazemos aulas de Ténis nas
instalações da UM e essa componente do clube
é muito importante. Ensinar as pessoas a jogar
ténis, motivá-las a jogar
cada vez melhor», refere
Hélder Araújo.
«Algumas crianças seguirão a vertente da competição, outras não, mas
é sempre uma face que
complementa a vida social
do clube e faz com que as
pessoas se sintam bem em
cá estar e haja uma maior
ligação com o CTB. Neste momento o clube tem
mais de 300 alunos, alguns fazem as suas aulas
na UM, a maioria – crianças e adultos – fazem as
aulas nas nossas instalações e, portanto, apesar
das nossas instalações em
número de campos cobertos e de campos exteriores, conseguimos que
a equipa de treinadores,
constituída por seis treinadores, se desdobre em
horários alargados e consiga lecionar aulas de ténis
a mais de 300 pessoas».
O Clube de Ténis de
Braga tem a intenção de
promover ações de divulgação da modalidade, em
Escolas, no centro da cidade e outros locais, divulgando a modalidade
a todas as faixas etárias
da população; continuar
com as aulas vocacionadas à população ativa, tentando criando bons hábitos na população em geral.
«Teremos a parte de
competição em que continuaremos com um grupo forte a disputar todos
os campeonatos regionais e nacionais, tentando obter bons resultados
para o clube e para a cidade de Braga».
Satisfeito com 2015
Não sendo possível abor-
dar a totalidade do que foi
a época competitiva do
Clube de Ténis de Braga, Hélder Araújo passou em revista o top dos
resultados.
«Em termos coletivos,
o CTB foi vice-campeão
nacional de femininos de
sub-18 com uma equipa constituída por Joana Ferreira, Teresa Santos, e Margarida Coelho;
atingiu bons resultados
e apurou equipas para
as várias fases nacionais
em alguns escalões juvenis, sendo terceiros no
nacional de sub-14 femininos (Matilde Mendes,
Nuna Azevedo e Eduarda Fernandes). Em termos individuais, o Hugo Maia renovou o título
de campeão nacional de
Sub-14, e fecha o ano de
2015 em 22.º lugar do
ranking internacional.
Foi também campeão
nacional de pares masculinos e pares mistos no
escalão de sub-14. Quanto a campeonatos regionais – e devemos ter em
linha de conta que, por
não haver associação em
Braga estamos filiados na
Associação de Ténis do
Porto, que abrange uma
vasta área geográfica –
tanto em individuais como em equipas, tivemos
vários títulos, com equipas a discutirem os primeiros lugares em masculinos e femininos, nos
mais diversos escalões».
A fasquia está colocada muito alta mas Hélder Araújo não se assusta
com a época que aí vem.
«É uma fasquia que, tenho a certeza será alcançável em 2016, com o esforço de todos os atletas;
com o esforço dos treinadores deste jovem e com
a ambição do CTB que
quer manter um nível alto em termos competitivos, sem descurar as outras áreas para que está
vocacionado».
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DIÁRIO DO MINHO /
www.diariodominho.pt
Concurso / DOMINGO / 03.01.16
03.01.16 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO
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www.diariodominho.pt
FILME
&
A NOVA PROFESSORA
VER OUVIR
UMA ADOLESCENTE DESCOBRE QUE O NAMORADO ESTÁ
ENVOLVIDO COM A PROFESSORA. QUANDO TENTA DENUNCIAR O
CASO ACABA PRESA, INCRIMINADA PELO ASSASSINATO DO SEU
NAMORADO. NA LUTA PARA PROVAR A SUA INOCÊNCIA, PODE
TORNARSE A PRÓXIMA VÍTIMA… SIC, 00h00
TELEVISÃO
CANAIS GENERALISTAS
CANAIS POR CABO
CINEMA
CINEMAX - BRAGASHOPPING
NOS - BRAGA PARQUE
Sala 1 – HOTEL TRANSYLVANIA 2 – VP – 2D (M/6)
Sala 1 – O PRINCIPEZINHO – dob. (M/6)
Sala 1 – AMOR IMPOSSÍVEL – 2D (M/14)
Sessões: 21h40* – 00h05***
Sala 1 – AMOR IMPOSSÍVEL (M/14)
Sessões: 16h10*** – 19h00*** – 21h50*** – 00h40***
Sala 2 – AVIÕES: EQUIPA DE RESGATE – VP (M/6)
Sala 2 – SÓ PODIAM SER IRMÃS (M/14)
Sessões: 15h30* – 15h00** – 17h30**
21h07
21h12
21h19
00h01
07h00
08h00
11h13
13h00
13h26
14h49
14h58
16h45
18h18
20h18
20h31
21h00
21h37
22h25
23h25
00h29
Zig zag
Bom dia Portugal fim de semana
Eucaristia dominical
Cuidado com a língua!
BBC Terra: História da vida
Animais anónimos
Jornal da tarde
Sociedade recreativa
Gotham
O cavaleiro das trevas
Telejornal
Debates presidenciais 2016: Edgar Silva e Paulo
Morais
The big picture
Sorteio do Joker
The Voice Portugal
Adoro-te... À distância
Euronews
Zig zag
Desalinhado
Caminhos
70x7
RTP sempre: José Franco
Futsal: Campeonato Nacional Futsal 2015/2016:
Módicus x Sporting
Lincoln - Um alvo a abater
Memórias de ontem
RTP sempre: Dulce Maria Cardoso
Mares e oceanos
Jornal 2
Maravilha das Maravilhas
A família Krupp
Dentu Bô
Reinos escondidos
10h15
11h15
12h00
13h00
14h00
20h00
21h30
22h00
00h15
Violetta
E-especial
Vida selvagem: Frozen Planet
Primeiro jornal
Portugal em festa
Jornal da noite
Poderosas
Peso pesado teen
A nova professora
09h00
09h45
10h30
11h00
12h30
13h00
14h00
20h00
21h45
01h00
Campeões e detetives
Querido, mudei a casa!
Oitavo Dia
Missa
Câmara exclusiva
Jornal da uma
Somos Portugal
Jornal das 8
Programa a designar
Querido, mudei a casa!
Sessões: 15h30* – 21h40* – 15h00** – 17h30** – 21h40** –
23h45***
Sessões: 13h10* – 16h00*** – 18h50*** – 21h40*** – 00h35***
Sala 3 – STAR WARS: O DESPERTAR DA FORÇA (M/12)
Sala 3 – SNOOPY & CHARLIE BROWN – O FILME – VP – 2D
(M/3)
Sessões: 14h20* – 17h40**
Sessões: 15h30* – 21h40* – 15h00** – 17h30**
– 21h40** – 23h55***
Sala 3 – STAR WARS: O DESPERTAR DA FORÇA – 3D (M/12)
Sala 4 – STAR WARS: O DESPERTAR DA FORÇA – 2D (M/12)
Sala 4 – A ÚLTIMA NOITADA (M/16)
Sessões: 21h10*** – 00h20***
Sessões: 15h30* – 21h35* – 15h00** – 21h35** – 00h15***
Sessões: 13h15* – 15h40*** – 18h10***
Sala 4 – NO CORAÇÃO DO MAR – 2D (M/12)
Sessões: 20h40*** – 23h50***
Sala 4 – THE HUNGER GAMES: A REVOLTA PARTE 2 (M/12)
Sessão: 17h40**
Sala 5 – HOTEL TRANSYLVANIA 2 – dob. (M/6)
Sessões: 10h35** – 13h00* – 15h30*** – 17h50***
Sala 5 – CREED: O LEGADO DE ROCKY – 2D (M/12)
11h00 Jornal de síntese; 11h30 The next big idea; 11h45
Contas poupança; 12h00 Jornal do meio dia; 13h00 Jornal
de síntese; 13h15 Volante; 13h45 Boa cama boa mesa; 14h00
Jornal das 14; 15h00 Jornal de síntese; 15h15 Eixo do mal;
16h00 Jornal de síntese; 16h15 Grande reportagem; 17h00
Jornal de síntese; 17h30 Espaços & casas; 17h45 Golf report;
18h00 Jornal de síntese; 18h30 Contas poupança; 19h00
Jornal das 19; 20h00 Jornal Noite 2016; 21h30 Jornal das
21; 21h50 The next big idea; 22h00 The next big idea; 22h10
Play-off; 00h00 Jornal da meia noite
11h00 Nocias; 12h00 Nocias; 13h00 Jornal da uma; 14h00
Nocias; 15h00 Desporto 24; 15h45 Repórter TVI; 16h00
Nocias; 16h27 Pais e filhos; 17h00 Governo sombra; 18h00
Nocias; 19h00 Nocias; 20h00 Jornal das 8; 21h36 Nocias;
22h00 A caminho das presidenciais; 22h25 Campeonato
nacional; 00h00 Nocias; 01h00 Ajuste de contas
Sessões: 15h30* – 21h40* – 15h00** – 17h35**
– 21h40** – 00h15***
Sala 5 – STAR WARS: O DESPERTAR DA FORÇA (M/12)
Sessões: 20h30*** – 23h50***
*Diária **Sábado, Domingo e feriado ***Sexta, sábado e vésp. feriado
Sala 6 – CREED (M/12)
Sessões: 14h00* – 17h00*** – 21h20*** – 00h30***
Sala 7 – SNOOPY E CHARLIE BROWN: PEANUTS – O FILME
– dob. 3D (M/3)
CINEMAX - BARCELOS
Sessões: 10h50** – 13h20* – 16h20*** – 18h30***
Sala 1 – STAR WARS: O DESPERTAR DA FORÇA – 2D (M/12)
Sala 7 – NO CORAÇÃO DO MAR (M/12)
Sessões: 15h30* – 21h40* – 15h00** – 21h40** – 00h15***
Sessões: 20h50*** – 23h40***
Sala 1 – A VIAGEM DE ARLO – VP – 2D (M/6)
Sala 8 – MUITO À FRENTE – dob. (M/6)
Sessão: 17h40**
Sessões: 10h40** – 13h05*
Sala 2 – GRU O MALDISPOSTO 2 – VP (M/6)
Sessões: 15h20*** – 18h00*** – 21h00*** – 00h10***
Sala 8 – O LEÃO DA ESTRELA (M/12)
Sessões: 15h30* – 21h45* – 15h00** – 17h30**
– 21h45** – 23h50***
Sala 9 – A RAPARIGA DINAMARQUESA (M/14)
Sessões: 12h50* – 15h50*** – 18h40*** – 21h30*** – 00h25***
*Diária **Sábado, domingo e feriado ***Sexta, sábado e vésp. feriado
*Exceto sexta-feira **Quinta-feira, sábado e domingo ***Exceto
quinta-feira
FÓRUM - VIZELA
CREED (M/12)
Sessões: 15h20 – 17h50 – 21h20 – 23h50*
A VIAGEM DE ARLO – VP (M/6)
11h15 Segunda Liga: Futebol: Feirense x Chaves; 13h20
Bundesliga: Futebol: Especial: O melhor de dezembro;
13h50 Liga Nos: Futebol: V. Guimarães x Benfica: Resumo;
14h20 Liga Nos: Futebol: Sporng x F.C. Porto; 16h20 Liga
Nos: Futebol: Antevisão; 17h00 Liga Nos: Futebol: Rio Ave
x Tondela; 19h10 Liga Espanhola: Futebol: Espanhol x Barcelona: Resumo; 19h30 Liga Espanhola: Futebol: Valência x
Real Madrid (1.ª Parte); 20h20 Nocias: Informação; 20h30
Liga Espanhola: Futebol: Valência x Real Madrid (2.ª Parte)
11h00 Liga Espanhola: Futebol: Rayo Vallecano x Real Sociedad (1.ª parte); 11h50 Informação: Síntese; 12h00 Liga
Espanhola: Futebol: Rayo Vallecano x Real Sociedad (2.ª
parte); 13h00 Liga Espanhola: Futebol: Espanhol x Barcelona;
15h00 Liga Espanhola: Futebol: Bés x Eibar (1.ª parte);
15h50 Nocias: Informação; 16h00 Liga Espanhola: Futebol:
Bés x Eibar (2.ª parte)
09h20 Toy story 2 - Em busca de Woody; 10h55 O diário
da princesa: Noivado real; 12h50 Jovens pistoleiros; 14h45
Red - Perigosos; 16h40 O espião fantasma; 18h25 O úlmo
Viking; 20h10 Assalto arriscado; 22h00 Coanan, o bárbaro;
00h00 Primivo; 01h40 Underworld: A revolta
14h41 Como defender um assassino; 14h43 Como defender
um assassino; 15h25 Como defender um assassino; 16h20
Invasão mundial: Batalha los Angeles; 18h22 A verdade
camuflada; 20h10 Resident Evil: Retaliação; 21h55 Veículo 19
A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.
Sessão: 13h00
MUITO À FRENTE – VP (M/6)
Sessões: 15h10 – 17h10
STAR WARS: O DESPERTAR DA FORÇA (M/12)
Sessão: 21h20*
*Exceto quinta-feira, sexta e sábado
SINOPSE
06h27
08h00
10h00
11h00
11h11
12h18
13h00
14h24
15h27
17h06
20h00
20h42
11h00 3 às 11; 11h10 GPS; 11h55 Donos disto tudo; 12h00
Jornal das 12; 12h50 Mundo automóvel; 13h00 A grandiosa
enciclopédia do Ludopédio; 14h00 3 às 14; 14h15 A essência;
14h30 As horas extraordinárias; 15h00 3 às 15; 15h30 Ideias
& Companhias; 15h50 Online 3; 16h00 3 às 16; 16h20 ARQ.
3; 16h30 Pela sua saúde; 17h00 3 às 17; 17h10 Documentário; 18h00 3 às 18; 18h10 O princípio da incerteza; 19h00
3 às 19; 19h10 GPS; 20h00 Documentário; 20h30 Debates
presidenciais 2016: Edgar Silva e Paulo Morais; 21h00 3 às
21; 22h00 Trio d' Ataque; 23h45 Automobilismo: Rali Dakar
2016; 00h00 24 Horas
Sessões: 11h00* – 13h40*
STAR WARS: O DESPERTAR DA FORÇA – Trinta anos se passaram, Luke está desaparecido, mas o Lado Negro da Força
mostra-se ainda mais surpreendente através de uma nova organização conhecida apenas como a Primeira Ordem. Agora, a Princesa Leia (Carrie Fisher), Han Solo (Harrison Ford),
Chewbacca (Peter Mayhew), os robôs C-3PO (Anthony Daniels) e R2-D2 (Kenny Baker) vão unir forças a novas personagens para evitar que o vilão Kylo Ren acabe com a República e a Resistência.
RÁDIO
00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As
Músicas da Sim; 05h00 As Músicas da Sim; 07h00 Páteo das
Cangas, Carlos Lopes; 10h00 A Barca de Pedro, Helena Almeida; 11h00 Missa; 12h00 Pés na Terra; 14h00 Lusofonias,
José Manuel Monteiro; 15h00 Rádio Universidade; 16h00 A
Sim ao Sábado, Helena Almeida; 18h30 Rosário; 19h00 Livre Trânsito Fim-de-Semana, Maria Marques Vidal; 22h00
Casa de Fados, Carlos Lopes
00h00 Breaks Lda; 02h00 Music Hal; 11h00 Rádio Aurora –
A Outra Voz; 12h00 Campus Verbal, Daniel Vieira da Silva;
13h00 Top RUM (rep.); 15h00 Musicodependência, Elisabete Apresentação; 16h00 Meia-Dose, Sara Pereira; 17h00 Retrovisor, José Miguel Lopes; 18h00 Mil, Miluxa; 19h00 Livros
com RUM (rep.); 20h00 Monitor, Isabel Leirós; 21h00 Quintessência; 22h00 O Baile dos Bombeiros
RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM
RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM
28
DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 03.01.16
www.diariodominho.pt
VEJA SE SABE…
«[...] devemos conservar dentro de nós o nosso medo como
um porto sempre livre de gelos que nos ajude a passar o
Inverno, e também como uma corrente submarina vibrando
por baixo da supercie gelada dos rios.» Sg Dagerman
Faz amanhã 17 anos que o ______ passou a ser a moeda
de referência nos mercados financeiros e nas transações
bancárias, cuja circulação teve início a 1 de janeiro de 2002.
Escudo; Euro; Rublo.
R: Euro.
PAUSA
QUEM FALA ASSIM…
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PALAVRAS CRUZADAS
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Horizontais: 1 – Primeiros frutos da terra em cada ciclo vegetavo.
2 – Pessoas que aplicam princípios muito severos. 3 – Inventar;
Cidade citada na Bíblia como pátria de Abraão. 4 – Meda; Suspiros.
5 – Itália (abrev.); Anlope indiano bastante corpulento. 6 – Usado
a coo ou quodianamente; Letra dupla. 7 – Pref. de introdução;
Informados. 8 – Músculo triangular da face que repuxa a comissura labial (sorriso). 9 – Átomo ou grupo de átomos que captam
ou perdem um ou mais eletrões, adquirindo uma carga elétrica
negava ou posiva, respevamente; Enfeitar. 10 – Capital da
Noruega; Personagem bíblica, irmão de Moisés.
Vercais: 1 – Aquele que é o primeiro em qualquer dignidade
ou ocio. 2 – Incisão cirúrgica na face, com o fim de drenar as
fossas nasais (plu.). 3 – Nome masculino; Estrela que é o centro
do nosso sistema planetário. 4 – Que se move facilmente. 5 – Forma do verbo irar; Ave palmípede, também conhecida por arau e
papagaio-do-mar. 6 – Mulher que anda sempre de um lado para
outro (pop.). 7 – Islândia (abrev.); Substância líquida amarela que é
extraída de plantas e muito usada em perfumaria pelo seu aroma
de violeta. 8 – Moderno; Atmosfera. 9 – Mamífero marsupial, do
Brasil, noturno; Batráquio. 10 – É um apelido.
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FARMÁCIAS
n.º 166
Pinheiro - Rua do
Caires, n.º 82
SUDOKU
DIFICULDADE: FÁCIL
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CALENDÁRIO
DOMINGO DA EPIFANIA DO SENHOR SOLENIDADE
Branco – Ofício da solenidade. Te Deum.
Missa própria, Glória, Credo, pf. da Epifania.
Leituras
Is 60, 1-6;
Sal 71 (72), 2. 7-8. 10-11. 12-13
Ef 3, 2-3a. 5-6
Mt 2, 1-12
* Na Arquidiocese de Braga – Aniversário da Ordenação
episcopal de D. Jorge Ferreira da Costa Ortiga (1988).
(Do Evangelho:) Entraram na casa, viram o Menino
com Maria, sua Mãe, e, prostrando-se diante d’Ele,
adoraram-n’O.
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Medeiros
VIANA
DO CASTELO:
Central
ARCOS
DE VALDEVEZ:
Fáma
CAMINHA:
Beirão Rendeiro
MONÇÃO:
Codeço
AMARES:
Pinheiro Manso
BARCELOS:
Oliveira
CABECEIRAS
DE BASTO:
Azevedo Carvalho
CALDAS
DE VIZELA:
Campante
PAREDES
DE COURA:
Calçada
CELORICO
DE BASTO:
Alves Dias
PONTE
DA BARCA:
Moderna
ESPOSENDE:
Gomes
FAFE:
Ferreira Leite
PONTE
DE LIMA:
Dona Teresa
VALENÇA:
Central
GUIMARÃES:
Vitória
PÓVOA
DE LANHOSO:
VILA PRAIA
DE ÂNCORA:
Brito
Matos Vieira
EMERGÊNCIA ................................................ 112
REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e cavante. O objecvo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem reper números em cada linha
e em cada coluna. Também não se pode reper números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!
* Solução do número anterior
VILA VERDE:
TELEFONES ÚTEIS
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Bairro
VILA NOVA
DE FAMALICÃO: Central Ribeirão
9
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3
Freitas
Lima - Rua dos Chãos,
BRAGA:
Com o apoio da Porto Editora
SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1 – Didáca. 2 – Tocomáco. 3 – Aromácos. 4 – Bi; Unir. 5 – Ufano; eo. 6 – Lotador; Ré. 7 – Arado;
Acém. 8 – Gaforina. 9 – Aresto. 10 – malas; Esto. Vercais: 1 – Tabulagem. 2 – Dorífora. 3 – ico; Atafal. 4 – Dominadora. 5 – Amã; Odores. 6 – Tatu; IS.
7 – Inerante. 8 – Cicio; Caos. 9 – Açor; Ré. 10 – Os; Templo.
VIEIRA
DO MINHO:
HUMOR
Três rapazes bêbedos entram num táxi. O taxista ao aperceber-se do nível de embriaguez dos rapazes liga o motor, volta
a desligar e diz:
– Chegamos!
Os três ébrios descem. O primeiro paga. O segundo agradece. E o terceiro tenta dar-lhe um murro na cara. O taxista
convencido que tinha sido descoberto pergunta:
– O que foi?
E o bêbado diz:
– Quase nos matava com tanta velocidade, seu bruto!
CONFISSÕES
CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das
15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA
DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias santos, conforme o horário afixado nas pautas de avisos
da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto
quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todos
os dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às
10h00.
AMARES
GNR .................................................. 253 900 070
Centro de Saúde................... 253 909 230
Bombeiros Voluntários ...253 993 162
BARCELOS
PSP ..................................................... 253 802 570
Hospital .........................................253 809 200
Bombeiros Voluntários ...253 802 050
BRAGA
Hospital de Braga ................ 253 027 000
GNR ................................................... 253 203 030
PSP ..................................................... 253 200 420
Polícia Municipal .................. 253 609 740
Cruz Vermelha ........................ 253 208 872
Bombeiros Sapadores ......253 264 077
Bombeiros Voluntários ...253 200 430
Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257
Loja do Cidadão
(Informações) .......................... 707 241 107
FAMALICÃO
PSP ..................................................... 252 373 375
Hospital .........................................252 300 800
Bombeiros Voluntários ...252 301 110
GUIMARÃES
PSP ..................................................... 253 540 660
Hospital .........................................253 540 330
Bombeiros Voluntários ...253 515 444
PÓVOA DE LANHOSO
Bombeiros Voluntários ...253 639 240
Hospital António Lopes ..253 639 030
TERRAS DE BOURO
Centro de Saúde................... 253 350 030
GNR ................................................... 253 391 137
Bombeiros Voluntários ...253 350 110
VIANA DO CASTELO
PSP ..................................................... 258 809 880
Hospital .........................................258 802 100
Bombeiros Voluntários ...258 730 643
ESPOSENDE
GNR ................................................... 253 989 110
Hospital .........................................253 965 115
Bombeiros Voluntários ...253 969 110
VILA VERDE
GNR .................................................. 253 320 100
Hospital ........................................ 253 310 120
Bombeiros Voluntários ...253 310 390
FAFE
GNR ................................................... 253 490 890
Hospital .........................................253 700 300
Bombeiros Voluntários ...253 598 111
VIZELA
GNR .................................................. 253 481 261
Centro de Saúde.................. 253 589 040
Bombeiros Voluntários ...253 489 100
03.01.16 / DOMINGO /
Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 29
www.diariodominho.pt
Este S. Pedro
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA
DE
Teresa Maria da Costa Veiga
Seu marido, filhos, nora, genro, netos e demais família cumprem o
doloroso dever de participar a todas as pessoas das suas relações e amizade,
o falecimento da Sra. D. TERESA MARIA DA COSTA VEIGA, de 79 anos,
residente que era em Este S. Pedro – Braga.
O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na capela
mortuária de Este S. Pedro.
A missa de corpo presente será celebrada hoje, domingo, dia 3, pelas
16h00, na igreja paroquial de Este S. Pedro, finda a qual irá a inumar no
cemitério local.
Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio
da sua alma será celebrada na próxima quinta-feira, dia 7 de janeiro, pelas
19h30, na igreja paroquial de Este S. Pedro.
Antecipadamente a família agradece a todos aqueles que honrem com
a sua presença as cerimónias fúnebres em memória da saudosa falecida.
A FAMÍLIA
Funerária Bracarense – S. Lázaro / Braga – Tel.: 968 225 005 / 253 200 240
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO
DE
Teresa Maria
da Costa Veiga
A gerência cumpre o dever de participar a todos os seus clientes, fornecedores e amigos o
falecimento da Sra. D. TERESA MARIA DA COSTA VEIGA, mãe do sócio-gerente.
O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na capela mortuária de Este S. Pedro.
A missa de corpo presente será celebrada hoje, domingo, dia 3, pelas 16h00, na igreja paroquial
de Este S. Pedro, finda a qual irá a inumar no cemitério local.
Antecipadamente agradece a todos quantos com a sua presença se dignem participar nas
cerimónias fúnebres.
Funerária Bracarense – S. Lázaro / Braga – Tel.: 968 225 005 / 253 200 240
A GERÊNCIA
Esporões
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA
DE
Joaquina Rodrigues da Silva
Seu marido, filhos, noras, genros, netos e demais família cumprem o
doloroso dever de participar a todas as pessoas das suas relações e amizade,
o falecimento da Sra. D. JOAQUINA RODRIGUES DA SILVA, de 86 anos,
residente que era em Esporões – Braga.
O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na sua
residência.
A missa de corpo presente será celebrada hoje, domingo, dia 3, pelas
12h00, na igreja paroquial de Esporões, finda a qual irá a inumar no
cemitério local.
Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia em sufrágio
da sua alma será celebrada no próximo sábado, dia 9 de janeiro, pelas
19h30, na igreja paroquial de Esporões.
Antecipadamente a família agradece a todos aqueles que honrem com
a sua presença as cerimónias fúnebres em memória da saudosa falecida.
Funerária Bracara Augusta – Tel.: 253 672 027 / 91 664 65 67 / Email: [email protected]
A FAMÍLIA
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO
DE
Teresa Maria
da Costa Veiga
A gerência cumpre o dever de participar a todos os seus clientes, fornecedores e amigos o
falecimento da Sra. D. TERESA MARIA DA COSTA VEIGA, avó do sócio-gerente.
O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na capela mortuária de Este S. Pedro.
A missa de corpo presente será celebrada hoje, domingo, dia 3, pelas 16h00, na igreja paroquial
de Este S. Pedro, finda a qual irá a inumar no cemitério local.
Antecipadamente agradece a todos quantos com a sua presença se dignem participar nas
cerimónias fúnebres.
Funerária Bracarense – S. Lázaro / Braga – Tel.: 968 225 005 / 253 200 240
A GERÊNCIA
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO
DE
Teresa Maria
da Costa Veiga
A gerência cumpre o dever de participar a todos os seus clientes, fornecedores e amigos o
falecimento da Sra. D. TERESA MARIA DA COSTA VEIGA, mãe do sócio-gerente.
O corpo da saudosa falecida encontra-se em câmara-ardente na capela mortuária de Este
S. Pedro.
A missa de corpo presente será celebrada hoje, domingo, dia 3, pelas 16h00, na igreja
paroquial de Este S. Pedro, finda a qual irá a inumar no cemitério local.
Antecipadamente agradece a todos quantos com a sua presença se dignem participar nas
cerimónias fúnebres.
Funerária Bracarense – S. Lázaro / Braga – Tel.: 968 225 005 / 253 200 240
A GERÊNCIA
PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA
DE
Maria Eduarda Rodrigues
Ferreira Azevedo
Seus filhos, nora, netos e demais família cumprem o dever de participar
a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento de D. MARIA
EDUARDA RODRIGUES FERREIRA AZEVEDO, natural de Santa Maria
Maior, Viana do Castelo, residente que era na rua Andrade Corvo – Braga.
O seu corpo encontra-se em câmara-ardente na igreja do Pópulo e as
cerimónias religiosas realizam-se amanhã, segunda-feira, dia 4 de janeiro,
com início às 15h00, findas as quais irá ser sepultada em jazigo de família
no cemitério de Monte d’Arcos.
Aproveitam para comunicar que a missa de 7.º dia será celebrada no
dia 8 de janeiro, pelas 19h15, na igreja da Cividade.
Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos se dignem
honrar com a sua presença as cerimónias religiosas.
Braga, 3 de janeiro de 2016
A FAMÍLIA
AFM – Agência Maximinos – Tel.: 253 261 356 / 917 210 155 / 917 736 299 – Email: [email protected]
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G.PUNTO 1.2 5P
PANDA LOUNGE 1.2
CIVIC 1.4 4P
CEED 1.4 16V 5P
CEED S-COUPE 1.4 16V 3P
M-2 1.3 5P
ASTRA SW 1.4 16V COSMO
ASTRA 1.4 16V COSMO
307 SW 1.4 6V
307 1.4 16V 5P
207 SPORT 1.4 3P
107 1.0 5P
CARRERA TURBO 997
ALTEIA 1.6
LEON 1.4 16V 5P
IBIZA 1.4 5P
AYGO 1.0 5 PORTAS
Ano
2008
2006
2004
2013
2011
2009
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2001
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2004
2002
2006
2007
2008
2005
2005
2001
2006
ALFA ROMEO
ALFA ROMEO
AUDI
AUDI
AUDI
DIESEIS DE 5,7 LUGARES
MITO JTD
GIULIETTA 1.6 JTDM DISTIN
Q5 SPORT TDI 170CV
A4 TDI 170CV S-LINE
A4 SW TDI 136CV
2014
2011
2010
2014
2012
www.gilcar.pt
Marca
AUDI
AUDI
AUDI
AUDI
BMW
BMW
BMW
BMW
BMW
BMW
CITROEN
CITROEN
CITROEN
CITROEN
FIAT
FIAT
FORD
FORD
FORD
FORD
FORD
FORD
FORD
MAZDA
MAZDA
MERCEDES
MERCEDES
MERCEDES
MERCEDES
MERCEDES
Modelo|Versão
Ano
A4 TDI 143CV SPORT AUT
A4 SW SPORT TDI 170CV
A4 SW S-LINE TDI 130CV
A3 TDI 1.6 5P
418D GRAN COUPE PK-M
320D 163CV
318D PK-M FULL EXTRAS
318D SW FULL EXTRAS
318D SW NAVEG AUTM
118D LINE SPORT 5P
DS 4 1.6HDI SPORT CHIC
DS 3 1.6HDI SPORT CHIC
C3 1.6 HDI 59
C4 1.6 HDI 5P
QUBO MULTIJET 16V 75 5LUG
G.PUNTO 1.3 M-JET 5P
C-MAX TDCI TITTANIO
FOCUS SW TDCI TITTANIO
FOCUS TDCI TITTANIO 5P + GPS
FOCUS SW TDCI SPORT
FOCUS TDCI SPORT
FIESTA TDCI TITTAN 1.6
FIESTA TDCI 1.4 5P TITTAN
M-3 MZ-CD 1.6D 115CV 5P
M-3 MZ-CD 1.6D 110CV 5P
A 180CDI 1.8 AUTO URBAN + GPS
A 180CDI 1.5 + GPS
B 200CDI
C 220CDI AVANTGARD
C 220CDI AMG SW
2010
2009
2004
2010
2015
2005
2014
2014
2011
2012
2011
2010
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2011
2010
2008
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2014
2013
2009
2009
2011
2010
2013
2008
2012
2013
2012
2014
2011
Marca
Modelo|Versão
Ano
MERCEDES
MERCEDES
MERCEDES
MERCEDES
MERCEDES
MINI
NISSAN
OPEL
OPEL
OPEL
OPEL
OPEL
OPEL
PEUGEOT
PEUGEOT
PEUGEOT
PEUGEOT
RENAULT
RENAULT
RENAULT
RENAULT
RENAULT
RENAULT
RENAULT
RENAULT
RENAULT
RENAULT
RENAULT
RENAULT
RENAULT
C 200CDI AVANTGARD SW
C 220CDI SW
C 220CDI ELEGANÇE
E 250CDI COUPE AMG
E 250CDI AMG FULL EXTRAS
COOPER D
QASHQAI+2 1.6 DCI 130CV
VECTRA SW 1.9 CDTI
ASTRA CDTI 125CV COSMO 5P
ASTRA GTC CDTI M\NOVO
CORSA CDTI 95CV 5P C\GPS
CORSA CDTI 5P
TIGRA CDTI
508 SW HDI 1.6 110CV+GPS+CXAUT
308 SW HDI 110CV
308 HDI 110CV 5P
206 1.4HDI 5P
G.SENIC DCI 1.6 130CV + GPS
KANGOO DCI 5LUG
LAGUNA DCI 110CV + GPS
LAGUNA SW DCI 110CV + GPS
LAGUNA DCI 150CV + GPS
FLUENCE DCI
MEGANE DCI GT-LINE
MEGANE DCI SW GT-LINE AUTOM
MEGANE DCI SW GT-LINE
MEGANE DCI BOSE 110CV + GPS
MEGANE DCI 5P + GPS
MEGANE DCI SW GT-LINE 110CV
MEGANE DCI SW
2012
2005
2001
2011
2010
2009
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2008
2013
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2013
2008
2008
2004
2013
2013
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2008
2011
2014
2014
2014
2013
2012
2011
2010
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O Diário do Minho publica, gratuitamente, as oportunidades de emprego que, semanalmente,
lhe são enviadas pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional).
Marca
Modelo|Versão
RENAULT
RENAULT
RENAULT
RENAULT
RENAULT
SEAT
SEAT
SEAT
SEAT
SKODA
TOYOTA
TOYOTA
VOLKSWAGEN
VOLKSWAGEN
VOLKSWAGEN
VOLKSWAGEN
VOLKSWAGEN
VOLKSWAGEN
CITROEN
CITROEN
FIAT
FIAT
FORD
FORD
MERCEDES
RENAULT
RENAULT
TOYOTA
Ano
MEGANE COUPE DCI 110CV + GPS
MEGANE DCI 5P
MEGANE DCI 4P E 5P
MEGANE SW DCI DYNAMI
CAPTUR DCI + GPS
LEON ST TDI 105CV
LEON 1.9 TDI 105CV
IBIZA ST 1.6 TDI
IBIZA 1.2 TDI 5P
FABIA SW 1.6 TDI
AURIS 1.4 D-4D 90CV 5P
AURIS 1.4 D-4D 90CV 5P
XARAN TDI 111CV
TOURAN 1.9 TDI HIGLAI 7LUG
GOLF VI 1.6 TDI 105CV 5P
GOLF VI SW 1.6 TDI 105CV
GOLF V PLUS 1.9 TDI 105CV
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VITO 109 CDI 9LUG
MASTER 2.5 DCI
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2009
2009
2004
2005
2014
2014
2008
2013
2010
2010
2009
2007
1999
2004
2011
2010
2005
2004
2013
2003
2010
2011
2008
2010
2006
2009
2011
1995
Telef. 253 826 181 Fax. 253 826 182 Mov. 932 748 421
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2004
BMW
520D TOURING
2012
BMW
M3 4.0 V8
2010
BMW
530D TOURING
2004
CITROËN
C2 1.1 VTR AIRDREAM
2009
FIAT
500 1.3 MULTIJET16V
10/08
FIAT
PUNTO 1.3 JTD SPORT
2004
FIAT
PUNTO GT
1995
FORD
FOCUS SW TDCI SPORT 05/2007
FORD
FOCUS SPORTVAN 1.6 TDCI 2006
LAND ROVER FREELANDER 2.0 DI
11/98
HYUNDAI
GTEZ 1.1 QUICK
2006
HONDA
S2000
2000
NISSAN
MICRA 1.2 TEKNA
2004
OPEL
ASTRA 1.8I COSMO AUT.
2009
OPEL
CORSA C 1.7 DTI 16V
2002
RENAULT MEGANE 1.9 DTI
TOYOTA
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AC, PM, JE, DA, FCC, ABS, AL + EXTRAS, 1 REGISTO
3.900 €
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Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.
Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua
publicação.
Nome do Centro de Emprego
CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO
PROFISSIONAL DE BRAGA
SERVIÇO DE EMPREGO DE BRAGA
Rua Dr. Felicíssimo Campos, 127
4700-224 Braga
Tel.:253 606 700
e-mail: [email protected]
Nome da Profissão
Nº Oferta
Indicação do Regime de Trabalho ( a tempo parcial ou completo) e Informações Complementares
Nome da Freguesia/Concelho a que respeita
o Posto Trabalho a ser preenchido
Operador Call Centre
588499048 A Tempo Completo, com fluência em Francês, Inglês ou Espanhol
Braga
Costureira
588484459 A Tempo Completo, com experiência
Braga
Costureira
588568758 A Tempo Completo, com experiência
Braga
Costureira
588575947 A Tempo Completo, com experiência
Braga
Costureira
588599796 A Tempo Completo, com experiência
Vila Verde
Costureira
588605317 A Tempo Completo, com experiência
Braga
Costureira
588614750 A Tempo Completo, com experiência
Amares
Cozinheiro(a)
588614568 A Tempo Completo, com experiência
Braga
Costureira
588615549 A Tempo Completo, com experiência
Vila Verde
Empregado(a) Mesa
588622526 A Tempo Completo, com experiência
Braga
Costureira
588623827 A Tempo Completo, com experiência
Vila Verde
Costureira
588625420 A Tempo Completo, com experiência
Vila Verde
Operador de Maquinas Agricolas
588625831 A Tempo Completo, com experiência
Vila Verde
Costureira
588629548 A Tempo Completo, com experiência
Vila Verde
Serralheiro Civil
588629803 A Tempo Completo, com experiência em Ferro e Inox
Cabeleieriro(a)
588631099 A Tempo Completo, com experiência
Vila Verde
Cozinheiro(a)
588632006 A Tempo Completo, com experiência
Braga
Braga
32
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PROPRIEDADE, EDIÇÃO E PRODUÇÃO: Empresa do Diário do Minho, Lda. - Seminário Conciliar, 75%; Diocese de Braga, 25%; Rua de Santa Margarida, 4-A - 4710-306 Braga - Contribuinte n.º 504 443 135 - Telef. Geral: 253 609 460 - Telef. Assinaturas:
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da Redação: Clementina Silva, Helena Areosa; Colaboradores: Abílio Peixoto, Acácio de Brito, António Pedras, A. Sílvio Couto, Artur Gonçalves Fernandes, Carlos Dias, Carlos Mangas, Cruz Pontes, Dário Pedroso, Dinis Salgado, Eduardo Tomás Alves,
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http://www.diariodominho.pt/estatuto. Tiragem deste número: 8.500 ex. Diretor Financeiro: Pedro Botelho. Diretor Comercial: Luís Carlos Fonseca. Impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda. Telefone 253 303 170. Distribuição: Vasp e Vasp Premium
DOMINGO 03.JANEIRO.2016
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www.diariodominho.pt/assinatura
Estas informações não dispensam a consulta da lista oficial.
Melhorou índice de qualidade
da infraestrutura ferroviária
# educação
DR
Infraestruturas de
Portugal (IP) informou ontem que
melhorou o índice de qualidade da infraestrutura ferroviária
em 2015, que ficou nos
93,6% no final do ano, acima dos 91,6% verificados
em 2014.
Este indicador, que é
usado a nível internacional, «designa a percentagem de rede ferroviária
que não necessita de reparação imediata especial
além das ações manutenção», segundo explicou
a IP.
Em comunicado, a empresa justifica este desempenho com o investimento de cerca de 25 milhões
A
de euros em manutenção
de longa duração em 2015,
ou seja, «o dobro dos valores investidos nos anos
anteriores, o que permitiu a melhoria significativa de diversas situações
que penalizavam a circulação ferroviária regular».
Em 2015, o índice médio de pontualidade da
circulação serviços ferroviários urbanos de Lisboa, Porto e Coimbra é de
cerca de 90% e os restantes 10% dos comboios urbanos circulam com um
atraso médio de pouco
mais de um minuto.
A IP adianta que a melhoria mais relevante nesta matéria «regista-se na
disponibilidade de servi-
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era.pt/braga-avliberdade
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ço da infraestrutura ferroviária para a circulação
dos comboios de longo
curso».
Nos intercidades, houve um aumento do indicador da pontualidade média, passou nos 68% em
2014 para os 77% em 2015,
sendo que os restantes 23%
dos comboios intercidades apresentam um atraso médio de quatro minutos e 42 segundos.
Já nos comboios Alfa
Pendulares, a pontualidade média passou dos
75% em 2014 para os 79%
no ano passado e os restantes 21% dos comboios
circularam com um atraso médio de dois minutos e 54 segundos.
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No centro histórico de Braga,
em zona muito movimentada.
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QUINTA COM 10.470 M2
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FENPROF
MANTÉM GREVE
NO ENSINO
ARTÍSTICO
A Federação Nacional
dos Professores (Fenprof)
anunciou ontem que vai
manter a greve no ensino artístico especializado,
convocada para este mês
de janeiro, tendo em conta que a maioria dos professores «ainda não recebeu os salários em atraso».
A greve dos professores do ensino artístico especializado vai começar
amanhã e está prevista
para todo o mês de janeiro, mas a Fenprof vai
fazer, no final da próxima semana, uma avaliação da situação para decidir se vai ou não manter
a greve.
Em comunicado, a Fenprof refere que a atual
equipa do Ministério da
Educação, em menos de
um mês, desbloqueou o
processo de financiamento das escolas de ensino
artístico especializado.
No entanto, adianta aquela federação, a
maioria dos professores ainda não viu pagos
os salários em atraso, alguns há meses, «problema que os impede de efetuar deslocações para o
exercício da sua atividade profissional».
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Idoso ferido em Barcelos
após despiste de motociclo
FORNELOS Um idoso
com 78 anos de idade
ficou ferido, na passada
sexta-feira à tarde, na
sequência de um acidente de viação ocorrido na rua de Quintães,
em Fornelos, Barcelos.
Após o despiste do
motociclo em que seguia, a vítima foi encontrada em paragem
cardiorrespiratória,
desconhecendo-se
se por doença súbi-
T3 JUNTO À AV. 31 DE JANEIRO
ta ou em resultado do
acidente.
A situação foi revertida após a intervenção
dos Bombeiros Voluntários de Barcelinhos,
que contaram com o
apoio de uma Viatura
Médica de Emergência
e Reanimação (VMER)
de Barcelos. Depois de
efetuadas as manobras
de reanimação, o idoso foi transportado para o Hospital de Braga.
DR
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17
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PATRIMÓNIO
DOMINGO • 03 DE JANEIRO DE 2016
Diário do Minho
Este suplemento faz parte da edição n.º 30905
de 03 de janeiro de 2016, do jornal Diário do Minho,
não podendo ser vendido separadamente
IGREJA DE BICO
Paredes de Coura
TEXTOS:
EIRA
LOSFERR
JOSÉCAR
FOTOS:
OMINHO
DIÁRIOD
II
PATRIMÓNIO
DOMINGO, 03 de janeiro de 2016
Introdução
Neste início do ano de 2016
continuamos a nossa viagem
pelo concelho de Paredes de
Coura, visitando a igreja paroquial de Bico.
Segundo os relatos vindos
desde o século XVIII, este é
um território que guardou
testemunhos da sua ocupação
ancestral.
As fontes históricas nem sempre são escritas e aquelas que
encontramos muitas vezes
graças a arqueologia também
nos atestam a antiguidade da
ocupação de um território.
Mas, em termos de paróquia,
temos aqui em Bico as fontes
históricas escritas a testemmunharem que já existia aqui uma
igreja desde, pelo menos, o
século XIII.
Naturalmente que o templo
dessa época não é aquele que
conhecemos hoje.
A igreja atual de Bico é um
templo com feições tipicamente barrocas. E a atestar esta
possibilidade temos uma pedra
epigrafada na sacristia com a
data de 1748.
No interior encontramos altares
também eles barrocos de grande beleza e até um pouco invulgares por possuírem figuras de
convite.
Num futuro próximo, estes
mesmos altares vão ser alvo de
uma intervenção, por forma a
promover a sua conservação.
A
arqueologia, ou mais
concretamenta, os
achados arqueológicos,
têm ajudado a demonstrar a antiguidade da freguesia
de Bico, ao trazer à luz do dia
objetos e vestígios do passado,
mas que, infelizmente, não foram
datados ou enquadrados em cronologias, por estarmos a falar de
algumas descobertas que aconteceram no século XVIII.
O testemunho desses achados
chega-nos pela pena de Narcizo
C. Alves da Cunha, autor da monografia “Paredes de Coura — No
Alto Minho”, editada em 1909.
Segundo faz questão de referir,
naquela altura era voz corrente na
freguesia de Bico que se tinham
achado «vestígios de importante
povoação antiga, como tijolos,
pedras lavradas, colunas, urnas
de pedra, de tijolo, etc.; e a tra-
Diário do Minho
S. JOÃO BAPTISTA É O PADROEIRO DA PARÓQUIA
Vestígios arqueológicos dão pistas
sobre antiguidade de Bico
dição confirma a existência de
uma cidade, de que se perdeu o
nome».
É interessante ver que o investigador vai às Memórias Paroquiais
de 1758 beber a informação para
a sua monografia evidenciando os
achados que foram descobertos
nesta altura e que apenas deixaram a certeza de que se tratava de
artefactos muito antigos embora
não tenham sido devidamente
datados e, muito provavelmente,
não tenham chegado até aos nossos dias.
«Acrescentava, ainda, o pároco,
que aqueles inventos, bem como
os nomes de “Telhado”, “Galdegai” e “Coroa de Rei”, inculcavam
ter havido nesta freguesia alguma
povoação antiga; e que, sendo
assim, ele acreditava ter sido a
cidade chamada “Cória”, que com
pouca corrupção deu o nome ao
rio Coura, pois é em Bico onde
ele principia», afirma ainda o
autor da monografia “Paredes de
Coura – No Alto Minho”, editada
em 1909, citando informações
recolhidas no “Archeologo Portuguez”.
REFERÊNCIA
DOCUMENTAL
Para além destes testemunhos
importantes, que atestam a antiguidade da ocupação do homem
neste território, é importante
dizer-se que a primeira referência
escrita à freguesia de Bico conhe-
> O PADROEIRO DE BICO É S. JOÃO BAPTISTA
cida em documentos históricos
dat do século XIII, mas concretamente de 1258.
Quem o afirma é Avelino de Jesus
da Costa no seu trabalho intitulado “A Comarca Eclesiástica de
Viana do Castelo”. Ora, avança
este investigador que «no século
XIII, a igreja de Bico pertencia
ao Cabido de Tuim, segundo um
documento existente na Torre
do Tombo eleborado “para servir
de lembrança às Inquirições de
1258”».
Narcizo C. Alves da Cunha refere,
por sua vez, que nestas Inquirições de D. Afonso III, «os moradores do casal da “Cavalleira” eram
> VARANDIM EXISTENTE NA TORRE DA IGREJA PAROQUIAL
obrigados a levar madeira para o
Castelo de Fraião, ir à “entruviscada” ao rio Coura e correr monte
com o Rico-Homem da terra».
«Também pagavam “fossadeira” e,
fogaças ou dinheiro, iam à “anuduva” e davam “vida” (de comer)
ao Mordomo do Rei», acrescenta.
O Arquivo Distrital de Viana do
Castelo, que também sublinha
esta referência documental de
Bico na lista das igrejas situadas
no Entre Lima e Minho elaborada
por ocasião das Inquirições de
1258, salienta, por sua vez, a inclusão da igreja de Bico no catálogo
das mesmas igrejas que o rei
D. Dinis mandou organizar em
1320, para que fosse determinada
a taxa a pagar. Neste documento,
garante, a paróquia surge no arcediago de Cerveira com o nome de
“Sancti Johanis de Bico”.
Já no século XV, no ano de 1444,
o rei D. João I conseguiu do Papa
que este território onde se encontra a paróquia de Bico fosse
desmembrado do bispado de Tui,
para passar a pertencer a Ceuta.
Em 1512, o Arcebispo de Braga,
D. Diogo de Sousa deu a D. Henrique, Bispo de Ceuta, a comarca
eclesiástica de Olivença, recebendo em troca a de Valença do
Minho, ficando Bico sob alçada da
Arquidiocese de Braga.
> A IGREJA PAROQUIAL DE BICO TEM ALGUNS CORPOS NA SUA COMPOSIÇÃO
Diário do Minho
PATRIMÓNIO
DOMINGO, 03 de janeiro de 2016
III
Igreja Paroquial de Bico é das melhores
do concelho de Paredes de Coura
A
igreja paroquial de Bico
é, segundo o autor da
monografia “Paredes
de Coura — No Alto
Minho”, editada em 1909, uma
das melhores igrejas de todo o
concelho.
«A igreja paroquial é espaçosa,
está bem cuidada, sendo uma das
melhores do concelho», afirma
textualmente Narcizo C. Alves da
Cunha.
Em termos arquitetónicos,
percebe-se que este é um templo
com feições e linhas tipicamente
barrocas.
Na sacristia encontramos das
poucas pistas que nos mostram
que esta igreja já estava construída, pelo menos, no século XVIII.
Dividida a meio, na parte mais
interior da sacristia encontra-se
uma pedra epigrafada cuja leitura
é fácil de perceber, querendo ela
indicar que aquele espaço é “do
reverendíssimo Abada”, estando
datada de 1748.
No outro lado da porta está outra
pedra epigrafada que nos diz “a
metade da confraria”.
A primeira pedra epigrafada
assume particular importância
porque, para além de assinalar a
divisão reservada ao pároco de
Bico, onde devia paramentar-se
e até receber as pessoas, temos a
data de 1748.
Ora, isso dá-nos a certeza que
nesse ano da, ainda, primeira metade do século XVIII esta igreja
de Bico, ou grande parte dela, já
estava concluída, uma vez que a
torre só foi edificada no século
XIX. Por isso, será fácil de aceitar
que a descrição que nos surge nas
Memórias Paroquiais de 1758 seja
já da atual igreja, o que nos permite traçar um linha evolutiva.
Assim, propomos que se leia o
testemunho deixado pelo pároco
de Bico em 1758, o padre Antonio
Thomé da Rocha Pimenta, que
se encontra transcrito no livro
“As Freguesias do Concelho de
Paredes de Coura nas Memórias
Paroquiais de 1758 — Alto Minho:
Memória, História e Património”,
da autoria de José Viriato Capela.
Assim, o sacerdote começa por
nos dizer que o orago de Bico «hé
S. João Baptista que se festeja em
> CONJUNTO DE ALTARES DA IGREJA DE BICO JÁ REFERENCIADOS NAS MEMÓRIAS PAROQUIAIS DE 1758
o dia do seu nascimento».
Em relação à igreja de Bico,
acrescenta o pároco de 1758, «tem
coatro altares, o maior, dois cullatrais e hum na costão da parte
esquerda». «No altar maior está
a imagem do Santo padroeiro e
juntamente o sacrário do Santissimo Sacramento, cuja collocação dizem os naturais ser a mais
antigua de todas as mais deste
concelho», acrescenta, dando-nos
a entender que esta terá sido das
primeiras paróquias no concelho
de Paredes de Coura a ter autorização do Arcebispo de Braga para
ter sacrário. «Os dous cullaterais
são dedicados ao Nome de Deos
e Nossa Senhora, o da costão às
Almas Santas. Tem este Irmandade que o fábrica e ordena varios
sufrágios pellos irmãos defuntos.
Há mais nesta igreja a Irmandade
do Santíssimo Sacramento, a que
estão unidas as de Nossa Senhora
e Nome de Deos», conclui o sacerdote a parte da descrição da
igreja.
IGREJA
HOJE
Perante isto e olhando para a igreja paroquial de Bico nos nossos
dias, percebemos que ela pouco
> ALTAR DAS ALMAS
terá mudado e temos perceção
que os seus altares, estando muito
bem preservados, deverão ser os
mesmos que existiam em 1758,
embora hoje tenham devoções
diferentes. Aquele que não terá
mudado em nada é o altar das
Almas do Purgatório onde, como
é tradicional, encontramos as chamas que envolvem almas de pessoas do povo, de homens do clero
e membros da realeza, mostrando
que ninguém está livre do pecado.
No meio do painel lá está o Arcanjo S. Miguel, pisando e dominando
o diabo, tendo na mão a balança
para pesar os pecados e as boas
ações das almas. Depois, no cimo
do altar lá está a Santíssima Trindade, Deus Pai, Deus Filho e Espírito Santo. Neste altar destacam-se ainda cartelas com insrições
em latim.
Os dois altares colaterais não escondem a sua antiguidade com as
suas linhas barrocas, possuindo
até figuras de convite, que nos indicam os santos em veneração. O
altar-mor, com alguns elementos
barrocos, é já de transição para o
neoclássico
Mais recente é a capela lateral
com a devoção ao Sagrado Coração de Jesus.
> PORMENOR DA TALHA DO ARCO CRUZEIRO DA IGREJA
IV
PATRIMÓNIO
DOMINGO, 03 de janeiro de 2016
Diário do Minho
ENTERRAMENTO FORA DA IGREJA CAUSOU INDIGNAÇÃO DA POPULAÇÃO
“Guerra de Bico” tem semelhanças
com a revolução da Maria da Fonte
A
freguesia de Bico viveu
nos finais do século
XIX um episódio que
em tudo faz lembrar a
revolução da Maria da Fonte, no
concelho da Póvoa de Lanhoso.
A história, que ficou conhecida
pela “Guerra de Bico”, é contada
por Narcizo C. Alves da Cunha,
na sua monografia “Paredes de
Coura — No Alto Minho”, públicada em 1909.
Quando terá ocorrido este conflito? Não o sabemos, nem o historiador o referencia, dando-nos
apenas algumas pistas que nos
fazem pressupor que os acontecimentos tiveram lugar não muito
longe de 1909, uma vez que o
autor chega até a identificar algumas pessoas.
Mas, começando pelo início, Narcizo C. Alves da Cunha inicia o
relato dizendo-nos que «há anos
houve nesta freguesia um conflito
– “um levantamento popular” –,
conhecido por “Guerra de Bico”».
A sua origem, explica, esteve no
«enterramento de um cadáver no
adro da igreja paroquial contra a
vontade do povo, que o deseterrou pouco depois da sua inhumação e foi-lhe dar sepultura dentro
do templo».
Ora, perante tamanha desobediência e, sobretudo, desobediência, «a autoridade administrativa,
sabedora do desacato, reclamou
força armada para restabelecer a
ordem».
«Veio, pois, uma força de 30 pra-
ças, comandada por um tenente»,
afirma Narciso C. Alves da Cunha,
que identifica este militar como
sendo Francisco Pereira de Magalhães, que, em 1909 era coronel e
comissário de polícia no Porto.
A acompanhar a força de 30 praças até à freguesia de Bico esteve
o administrador do concelho, Albano A. Barreiros de Oliveira.
> ADRO DA IGREJA PAROQUIAL DE BICO
> PORMENOR DO PÚLPITO DA IGREJA DE BICO
MULHERES E CRIANÇAS
RECEBERAM MILITARES
Quando chegaram à ponte dos
Cavaleiros, os militares foram
recebidos com hostilidade pela
população «que viera postar-se
a um outeiro, em “ordem de Batalha”», ou seja, as crianças na
primeira fila, as mulheres na segunda fila, e na retaguarda pedras
de arremesso. «O comandante
da força percebeu logo que a
disposição popular, no seu entrincheiramento, visava inutilizar-lhes
a ação repressiva, pois seria uma
crueldade investir ou atirar sobre
crianças e mulheres», conta Narcizo C. Alves da Cunha.
Mesmo assim, ainda foram feitos
tiros para o alto para intimidar,
mas os amotinados responderam
com «grande assuada e gritos
subversivos». Os militares acabaram por retirar a conselho do
administrador.
As coisas acalmaram mas, por se
recer novo conflito, foi enviada
nova força de 200 praças que estiveram em Bico oito dias, atraindo
a atenção dos jornais.
> CORO ALTO DA IGREJA DE BICO

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