Portugal: ritmo de crescimento da economia estabiliza

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Portugal: ritmo de crescimento da economia estabiliza
Observatório Económico Portugal
4 Set 2015
ANÁLISE ECONÓMICA
Portugal: ritmo de crescimento da economia
estabiliza
Miguo Jiménez / Agustín García / Diego Torres / Massimo Trento / Josep Amer
O modelo MICA-BBVA prevê um crescimento de 0,4% para o terceiro trimestre, similar ao
valor do segundo trimestre publicado em Agosto, que foi algo pior do que previmos. O
crescimento em 2015 ficará abaixo de 2%. A procura interna continuará a ser o principal
motor de crescimento, enquanto enfraquece o apoio da procura externa
•
O PIB cresceu 0,4% t/t no segundo trimestre de 2015, mantendo o ritmo de crescimento dos dois
trimestres anteriores (Gráfico 1), se bem que um pouco abaixo das nossas previsões de uma ligeira
aceleração até aos 0,6% t/t (Consenso: 0,5% t/t). A composição do crescimento revela que, por detrás
desta estabilização, se encontra um considerável aumento do consumo interno, especialmente privado
mas também público, enquanto o investimento se contrai depois de quatro trimestres com sinal positivo
(lastrado principalmente pela construção, depois da retoma no 1T15), tendo tido as exportações líquidas
um contributo negativo no crescimento, com o forte aumento das importações a anular a recuperação
das vendas ao exterior.
•
Durante o segundo trimestre de 2015 manteve-se a tendência de melhoria das confianças (Gráfico 3),
com o indicador de sentimento económico da Comissão Europeia (ESI) acima de níveis anteriores à
crise. Os primeiros valores para o 3T15 mostram um aumento da confiança tanto no sector dos
serviços, que continua a recuperar depois de um primeiro trimestre débil, como a dos consumidores,
enquanto que o sector transformador abranda ligeiramente depois de três trimestres consecutivos de
recuperação, ainda que se mantenha acima da sua média histórica.
•
Estes dados estão a influenciar os indicadores de actividade: a produção industrial diminui ligeiramente
depois da recuperação no 2T15, enquanto as vendas no retalho estão a aumentar em relação ao
trimestre passado, depois da redução verificada nos três meses anteriores (Gráficos 5 e 6). Embora não
se disponha de dados da balança comercial para o terceiro trimestre, a diminuição das encomendas
industriais do exterior poderia resultar numa moderação das exportações de bens, que no 2T15
cresceram 3,4% t/t, já que poderia revelar uma moderação da procura global. Por outro lado, é provável
que as importações sofram uma correcção em baixa no 3T15, depois de registar um incremento de
9,4% t/t no trimestre anterior (Gráficos 7 e 8).
•
A taxa de desemprego, cuja tendência de redução se tinha interrompido no 1T15 depois de sete
trimestres de descida, voltou a diminuir notavelmente no 2T15, tendo-se situado em Julho em 12,1%,
dois pontos menos que doze meses antes (Gráfico 11). A criação de emprego acelerou ligeiramente no
2T15 (1,7% a/a depois de 1,5% a/a), crescendo aproximadamente ao ritmo registado durante 2014. Por
outro lado, os custos laborais no sector privado aumentaram menos que no trimestre anterior (0,8% a/a
no 2T15 depois de 4,5% a/a), especialmente na sua componente salarial (1,2% a/a depois de 4,9% a/a),
enquanto que no sector público os custos laborais reduziram 2% a/a (Gráfico 12). Em Julho, a inflação
geral (IPCA) desacelerou uma décima até aos 0,7% a/a, devido à queda dos preços dos produtos
energéticos e à moderação do ritmo de crescimento dos preços dos alimentos não transformados. Por
outra parte, a inflação subjacente regista um aumento de 0,1pp em Julho até 0,7% a/a (Gráficos 13 e
14).
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•
Para o terceiro trimestre, ainda que a informação fiável seja limitada, o nosso modelo MICA-BBVA
aponta para que a economia possa estar a crescer cerca de 0,4% t/t. Esta estabilidade no ritmo de
expansão, juntamente com um crescimento algo menor que o previsto no 2T15, induz uma tendência de
baixa no nosso cenário de previsões (veja-se Europe Economic Outlook 3Q15) de 0,3pp no crescimento
anual para o conjunto de 2015, até cerca de 1,7%. Para 2016 mantemos a nossa previsão de
crescimento de 2%.
•
Para o horizonte de previsão, esperamos que os factores que subjazem à evolução das diferentes
componentes da procura interna continuem positivos. A confiança das famílias, a baixa inflação e a
melhoria do mercado de trabalho deveriam continuar a impulsionar a recuperação do consumo privado,
que cresceria a ritmos sólidos tanto em 2015 como em 2016. Os fundamentais que sustentam o
aumento do investimento - melhoria da procura interna, redução dos custos de financiamento e melhoria
paulatina do acesso ao crédito – que se verificaram já em 2014, continuam robustos, ainda que algo
mais débeis que há três meses, devido à moderação da procura global. Ainda assim, se a isto
acrescentarmos menores custos de produção (devido ao preço do petróleo) e a confiança empresarial
em níveis elevados, o investimento poderia registar um incremento notável este ano e no próximo. A
melhoria da procura interna continuará a impulsionar as importações, a par de um incremento das
exportações animadas por uma taxa de câmbio favorável; por esta razão, as exportações líquidas
deveriam ter um contributo nulo ou ligeiramente negativo no horizonte de previsão, tal como o consumo
público, que continua sujeito ao processo de consolidação orçamental.
•
O deficit das Administrações Públicas até Julho de 2015 situou-se em torno de 3,2% do PIB (EUR 1
5Mm) no acumulado anual, duas décimas menos que o registado no ano anterior, mas cinco décimas
acima do objectivo fixado para todo o ano de 2015 (Governo: 2,7%, BBVA: 2,6%). O desvio relativo ao
orçamentado para 2015 deve-se principalmente ao facto de o crescimento das receitas efectivas estar a
ser mais lento que o previsto (+0,1% a/a para a uma previsão de +1,4%). A queda das receitas não
correntes (receitas de capital) estão drenando parte da boa evolução das receitas correntes (impostos e
contribuições sociais), as quais estão praticamente em linha com as previsões oficiais (0,6% contra os
0,9% previstos). Por outra parte, a despesa efectiva acumulada até Julho de 2015 diminui mais
lentamente que o previsto oficialmente (-0,8% a/a contra -1,2% a/a previsto nos orçamentos),
influenciada pela evolução dos gastos com pessoal, que diminuem moderadamente (-0,6% contra -4,8%
previsto). Prevê-se que se verifique uma reversão desta tendência nos últimos meses do ano devido ao
efeito da decisão do Tribunal Constitucional sobre a reversão parcial da redução dos salários da função
2
pública . Assim, se esta tendência não reverter substancialmente na segunda metade do ano, Portugal
poderá continuar sujeito ao procedimento de deficit excessivo ao não ser capaz de reduzir o seu deficit
orçamental abaixo do limiar de 3%. Os nossos cálculos indicam que a probabilidade de alcançar o
objectivo do deficit para este ano seja baixa, dado que o esforço orçamental necessário para o alcançar
deverá ser maior do que o registado historicamente nos meses de Agosto-Dezembro. Sobretudo se
incorporarmos o eventual efeito negativo resultante da impossibilidade de se chegar a um acordo
aceitável na venda do Novo Banco.
1: Cabe destacar que existem receitas e despesas que afectam a comparabilidade dos dados acumulados a Julho por terem sido efectuados em periodos
distintos nos dois anos. Se se incorporam estes dados e no segundo semestre no há uma melhoria substancial do perfil, o deficit poderia inclusivamente
ser maior que 3,2% do PIB.
2: Em 2015 volta a aplicar-se, parcialmente, a redução dos salários dos funcionários públicos enquanto que em 2014 o Tribunal Constitucional suspendeu
a sua aplicação a partir do mês de Junho.
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Portugal
Contas nacionais mantêm o crescimento de 0,4% t/t no 2T15
No 2T15, o PIB regista um crescimento idêntico ao do trimestre anterior de 0,4% t/t, devido principalmente ao aumento da procura
interna. Mesmo assim, as exportações líquidas terão tido uma contribuição negativa. O nosso modelo MICA BBVA, com muito poucos
indicadores disponíveis para o 3T15, aponta para que a economia continue a avançar a um ritmo relativamente estável de 0,4% t/t.
Gráfico 2
MICA-BBVA: Crescimento do PIB e previsões
(%t/t)*
Gráfico 1
PIB (%t/t) e contribuição por componentes (pp)*
4
1
2
.5
0
0
-2
-.5
0.4 0.4
-1
-4
Q2-11
Q2-12
Q2-13
Q2-14
PIB real
Despesas das Administrações Públicas
Variação de existências
Importações
Q2-15
-1.5
Consumo
Formação bruta de capital fixo
Exportações
Q3-09
Q3-10
Q3-11
Q3-12
Crescimento do PIB
Q3-13
Q3-14
Q3-15
Previsão MICA-BBVA
Confiança: o índice de sentimento económico suaviza em Agosto
Segundo o ESI, a confiança empresarial diminuiu em Agosto, ainda que se mantenha acima da sua média histórica. No 3T15, melhora a
confiança das famílias e do sector dos serviços, enquanto que se modera na indústria
Gráfico 3
Gráfico 4
Confiança (ESI) e indicador coincidente de
actividade*
Indicador coincidente de consumo e consumo
privado (%a/a)*
120
2
6
6
110
1
4
4
100
0
2
2
-1
90
0
0
-2
-2
-4
-4
-2
80
-3
70
-4
60
Aug-09
Aug-10
Aug-11
Aug-12
ISE geral (esq.)
Crescimento do PIB (dir.)
±1 desvio padrão ISE (esq.)
Aug-13
Aug-14
-6
-6
Aug-15
Jul-09
Indicador coincidente de actividade, BdP (dir.)
Média ISE (esq.)
Jul-10
Jul-11
Jul-12
Jul-13
Jul-14
Jul-15
Indicador coincidente do consumo, BdP (esq.)
Crescimento do consumo (dir.)
Média do indicador (esq.)
±1 desvio padrão indicador (esq.)
Actividade: produção industrial estável e subida das vendas a retalho
A produção industrial cresceu 0,1% m/m em Julho e estanca relativamente à média do 2T15, quando cresceu 2.9% t/t. Pela sua
parte, o comércio a retalho regista um aumento de 1,1% m/m em Julho depois de uma queda de 1,5% t/t em 2T15.
Gráfico 5
Gráfico 6
Produção industrial (%a/a) e confiança industrial*
10
20
5
10
0
0
-5
-10
-10
-20
-15
-30
-20
Aug-09
Vendas a retalho (% a/a) e consumo privado (%t/t)*
6
1.5
0
0
-6
-1.5
-40
Aug-10
Aug-11
Aug-12
IPI (esq.)
ISE indústria (esq.)
Aug-13
Aug-14
-12
Aug-15
Jul-09
IPI média móvel 3m (esq.)
-3
Jul-10
Jul-11
Vendas de retalho (esq.)
Jul-12
Jul-13
Jul-14
Jul-15
Crescimento do consumo (dir.)
* Fonte: HAVER e BBVA Research
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Mercado externo: a menor procura global pode afectar as exportações de bens no 3T15
Depois do notável incremento em Julho e apesar das quedas de Abril e Maio, as exportações aumentam (3,4% t/t) no 2T15
relativamente ao 1T15. Por outro lado, as importações podem diminuir depois do notável aumento no 2T15 (9,4% t/t).
Gráfico 7
Gráfico 8
Exportações e importações (% a/a, MM3p)*
Exportações (% a/a) e pedidos de exportação*
30
15
-10
20
10
-20
10
5
-30
0
0
-40
-10
-5
-20
-10
-50
Aug-09
Jun-11
Jun-12
Jun-13
Exportações
Jun-14
Jun-15
Aug-10
Aug-11
Aug-12
Exportações (esq.)
Média exportações (esq.)
Importações
Aug-13
Aug-14
Aug-15
ISE volume de encomendas de exportações (dir.)
±1 desvio padrão (esq.)
Gráfico 9
Gráfico 10
Comércio internacional por destino (% a/a, sa)*
Turismo e exportação de serviços (% a/a, MM3p)*
15
25
20
10
12.5
10
5
0
0
-12.5
-5
0
-10
-25
Jun-13
Dec-13
Jun-14
Total
Dec-14
Intra UE
Jun-15
Aug-09
Extra UE
-20
Aug-10
Aug-11
Aug-12
Deslocações turísticas (esq.)
Aug-13
Aug-14
Aug-15
Exportações de serviços (dir.)
Mercado laboral: continua a redução do desemprego
Depois da notável diminuição da taxa de desemprego do 2T15 (12.5%), a taxa continuou a cair em Julho até 12,1%, graças a uma
ligeira aceleração na criação de emprego (1,7% a/a depois de 1,5% a/a no 1T15). Os salários do sector privado continuam a
aumentar a um menor ritmo no 2T15 (0,8% a/a depois de 4,5% a/a no 1T15).
Gráfico 11
Taxa de desemprego (%) e expectativas de
emprego*
Gráfico 12
Custos laborais no sector empresarial (%a/a)*
18
15
16
5
14
-5
12
-15
10
-25
10
5
0
-5
8
Aug-09
-10
-35
Aug-10
Aug-11
Aug-12
Desemprego (esq.)
Média Ee (dir.)
Aug-13
Aug-14
Aug-15
Q2-10
Expectativas de emprego 'Ee' (dir.)
±1 desvio padrão Ee (dir.)
Q2-11
Q2-12
Total
Custos não salariais
Q2-13
Q2-14
Q2-15
Custos salariais
* Fontes: HAVER e BBVA Research
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Preços: a inflação geral modera em Julho, a subjacente sobe
A inflação geral (IPCA) modera o seu ritmo de expansão em uma décima no mês de Julho, situando-se em 0,7% a/a, devido a uma
moderação da queda dos preços dos produtos energéticos. A inflação subjacente aumenta 0,1pp até +0,7% a/a.
Gráfico 13
Gráfico 14
Inflação geral e subjacente (%a/a)*
Inflação por componentes (contribuição em %)*
4
4
2
2
0
0
-2
Jul-09
Jul-10
Jul-09
Jul-10
Jul-11
Jul-12
IHPC geral
Jul-13
Jul-14
Jul-11
Jul-12
IHPC geral
Energia
Alimentos processados
Serviços
-2
Jul-15
IHPC subjacente
Jul-13
Jul-14
Jul-15
IHPC subjacente
Alimentos não processados
Bens industriais não energéticos
Sector público: o deficit acumulado até Julho coloca riscos ao cumprimento do objectivo
oficial de 2,7%
O desvio com respeito ao orçamentado para 2015 deve-se principalmente a que o incremento das receitas efectivas e a redução das
despesas com pessoal estejam a ser mais lentos que o previsto.
Gráfico 15
Gráfico 16
Gastos orçamentais (comparação ano anterior) *
Receitas orçamentais (comparação ano anterior) *
12000
12000
10000
10000
8000
8000
6000
6000
4000
4000
2000
2000
0
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2013
2014
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2013
2014
2015
2015
Gráfico 18
Decomposição do deficit orçamental (cíclico e
estrutural) *
Cíclico
-0,3
5,1
1,1
4,0
2,6
1,6
1,0
Decomposição do
défice Público 2015
6,4
Defice Público 2015
Dívida pública
Estructural
1,2 2,3
Política Orçam. Pass.
(aum. no défice 2015)
Consolidação
orçamental 2015
118
67
136
Zona Euro
90
77
69
EUA
85
137
Holanda
Reino Unido
138
Dívida familias
3,7
Defice Público 2014
Dívida empresas não financeiras
Portugal
148
Espanha
90
89
69
121
130
89
97
74
65
165
54
109
Itália
França
52
121
0
Áustria
50
54 74
100
90
150
Alemanha
200
85
250
135
98
300
2,6
Defice Público 2013
8
7
6
5
4
3
2
1
0
350
Política Orçam. Pass.
(aum. no défice 2014)
Consolidação
orçamental 2014
400
Defice Público 2012
Dívida pública e privada (% do PIB)*
Política Orçam. Pass.
(aum. no défice 2013)
Consolidação
Orçamental 2013
Gráfico 17
* Fontes: HAVER e BBVA Research
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