Índia - 5 mil anos de história preservada

Índia - 5 mil anos de história preservada
Região em que tradição, história e religiosidade se encontram para formar um caleidoscópio de cores e emoções, a
Índia atrai visitantes do mundo inteiro interessados na sua cultura milenar.
Conhecer a Índia é enxergar além do exótico: é compreender a espiritualidade traduzida em alegria e docilidade,
explorar cenários permeados por poesia cuja história se expressa no colorido cotidiano de um povo com seus
indeléveis olhares e sorrisos afetuosos. Dona de uma tradição extraordinária e retratada desde os tempos mais remotos
em cenas hinduístas, esculpidas nos belíssimos templos, o país foi palco para o Império Mughal, que no século 17
contribuiu para a mais esplendorosa herança arquitetônica da Ásia – posteriormente enriquecida pelos Marajás, durante
o período da ocupação britânica.
Terra de comoventes contrastes e ícones espirituais, a Índia é como um presente genuíno para quem a visita e que se
revela a cada nova experiência.
Arte, arquitetura e design
A época clássica da arquitetura indiana remonta ao ano 250 a.C. com a construção de edifícios de tijolos e estruturas
de madeira durante o reinado de Asoka, que emprestou ao budismo o patrocínio imperial. Desta época, são muito
comuns as stupas, pequenos templos construídos para guardar as relíquias dedicadas a Buda e os templos rupestres
(chaityas). Com o ocaso do budismo e a ascensão do hinduísmo e do jainismo entre os séculos 5 e 8, o estilo inerente
a estas religiões se misturam para dar à luz motivos elaborados, talhados nas rochas, que constituem a marca da
arquitetura indiana mais primitiva. Com o advento da arquitetura indo-islâmica, incluindo a fase mongol que fomentou o
uso de materiais luxuosos como o mármore e o marfim, são vários os ícones arquitetônicos que resplandecem até os
nossos dias e atraem visitantes de todos os cantos.
Como na arquitetura e completando-a, a tradição das esculturas e pinturas indianas, obedece a cronologia da influência
religiosa no país – não se pode separar a criação do criador e o tempo deve ser entendido como uma matriz da
eternidade. Este conceito, aplicado à todas expressões artísticas, revela o universo da experiência estética com três
elementos, que mesmo distintos, estão relacionados entre si: os sentidos, as emoções e o espírito.
No terreno das artes decorativas indianas, a joalheria, a cerâmica (distinguida pela estrita subordinação da cor e da
ornamentação à forma), e os têxteis (com seus xales de lã da Caxemira e as sedas estampadas de Surat), são as que
despertam maior interesse universalmente.
Todo esse caldeirão de estilos e variedade artística acaba refletindo também na influência cada vez maior que a Índia
exerce hoje sobre as diversas áreas do design contemporâneo.
Para o visitante, o melhor da Índia
Nova Délhi. A capital da Índia é a como uma porta de entrada, a introdução perfeita que nos leva a compreender a
essência do país. Délhi impressiona por seus templos, palácios, ruínas monumentais e pela vida agitada e exótica,
além de possuir boa infraestrutura hoteleira e lojas com o marcante artesanato da região. Dentre as atrações, é
recomendada visita a majestosa Mesquita Jama Masjid, a maior da Índia, construída em 1656. Conjunto arquitetônico
situado 15km ao sul de Délhi, Qutab Minar, é outro ponto de interesse histórico. Na cidade também está o Memorial e
Museu Mahatma Gandhi. Instalado na antiga residência de Gandhi, o museu guarda alguns pertences, galeria de fotos
e ensinamentos do líder político indiano que se tornou um símbolo da paz mundial.
Agra. Cidade que fica às margens do Rio Yamuna, a cerca de 200km da capital, Délhi, abriga diversos palácios,
muralhas e monumentos, deslumbrando milhares de visitantes todos os dias. É aqui que está situado o Taj Mahal,
aclamado como a maior prova de amor do mundo – a história que o cerca permeada por lendas românticas. Para
hospedagem, o hotel The Oberoi Amarvilas é opção interessante por possuir vista privilegiada do
monumento. Outra atração que faz a fama de Agra é a cidade fantasma de Fatehpur Sikri. Construída para ser a
capital do império Mughal em meados do século 16, foi abandonada devido ao intenso calor e a escassez de água, e
mantém-se perfeitamente preservada, com um palácio central e mesquitas que o rodeiam.
Jaipur. Das mais belas cidades da Índia, no coração do Rajastão, Jaipur é conhecida como a “Cidade Cor-de-Rosa”,
devido à coloração de seus edifícios. Sua fundação data do ano de 1727 e diferencia-se das demais cidades indianas
por ter sido a única feita de forma planejada. Interessantes atrações são o Forte Amber, o Palácio da Cidade e o
Observatório Astronômico. Uma boa opção de hospedagem na cidade é o hotel Rambagh Palace, construído em 1835,
com seus elegantes quartos, jardins majestosos e um spa de primeira linha.
Udaipur. Conhecida como a “Veneza do Leste” ou “Cidade dos Lagos”, Udaipur é um oásis no meio da árida região do
Rajastão. Fundada no século 16, a cidade exibe uma coleção impressionante de templos dedicados a deuses hindus,
mirantes e mesquitas. É uma cidade vibrante e misteriosa, que encanta pela espetacular herança deixada pelos
marajás. O Taj Lake Palace, hotel situado no Lago Pichola, impressiona pela gama de serviços oferecidos aos
visitantes, com visitas aos principais pontos de interesse da cidade.
Mumbai. Cidade cosmopolita que se destaca na Índia por ser diferente do restante do país, mas que, ao mesmo
tempo, consegue retratar de maneira fiel a sua imagem. Ponto de encontro de todas as culturas e etnias indianas,
Mumbai é uma cidade dinâmica. Principal centro financeiro e administrativo nacional, abriga a maior indústria
cinematográfica do país, a Bollywood, e é tida pelos indianos como o lugar onde os sonhos se realizam.