Ouro Preto - Sociedade Brasileira de Fitopatologia

Transcrição

Ouro Preto - Sociedade Brasileira de Fitopatologia
Official bimonthly publication of the Brazilian Phytopathological Society
Vol.
38
SUPPLEMENT
AUGUST, 2013
TROPICAL PLANT PATHOLOGY
Former Fitopatologia Brasileira
Official Publication of the Brazilian Phytopathological Society
ISSN 1982-5676
Editorial Board (2012 -2014)
Address
Dep. de Fitopatologia, Universidade Federal de Viçosa, 36570-000, Viçosa, MG, Brazil
Phone: +55.31.3899.2629, E-mail: [email protected]
http://www.sbfito.com.br/tpp
Editor-in-Chief
Francisco Murilo Zerbini
Assistant Editors
Robert W. Barreto
Universidade Federal de Viçosa, MG
Trazilbo José de Paula Júnior
EPAMIG, Viçosa, MG
Editorial Production
Ana Carolina Naves Campelo
Universidade Federal de Viçosa, MG
Section Editors
Adalberto C. Café Filho
José Ricardo Liberato
Renato B. Bassanezi
Alan Wood
Luis Rogelio Conci
Robert Miller
Alice K. Inoue-Nagata
Marciel J. Stadnik
Rosana Rodrigues
Andréa B. Moura
Marcos A. Machado
Rosângela D’Arc L. Oliveira
Bernardo A. Halfeld Vieira
Meike Piepenbring
Silvaldo Felipe da Silveira
Cláudio Marcelo G. de Oliveira
Murillo Lobo Júnior
Thomas C. Harrington
Emerson M. Del Ponte
Nilceu R.X. Nazareno
Wagner Bettiol
Jorge Alberto Marques Rezende
Olinto L. Pereira
Jorge Teodoro de Souza
Paul Esker
Univ. de Brasília
Brasília, DF
ARC-PPRI, Weed Pathology Unit
Stellenbosch, South Africa
Embrapa Hortaliças
Brasília, DF
Univ. Federal de Pelotas
Pelotas, RS
Embrapa Meio-Ambiente
Jaguariúna, SP
Instituto Biológico
Campinas, SP
Univ. Federal do Rio Grande do Sul
Porto Alegre, RS
Univ. de São Paulo
Piracicaba, SP
Univ. Federal do Recôncavo da Bahia
Cruz das Almas, BA
Dep. of Resourses
Darwin, NT, Australia
Instituto Nacional de Tecnología Agropecuária
Córdoba, Argentina
Univ. Federal de Santa Catarina
Florianópolis, SC
IAC, Centro de Citricultura
Cordeirópolis, SP
Johann Wolfgang Goethe University
Frankfurt am Main, Germany
Embrapa Arroz e Feijão
Santo Antônio de Goiás, GO
Instituto Agronômico do Paraná
Curitiba, PR
Univ. Federal de Viçosa
Viçosa, MG
Universidad de Costa Rica
San Jose, Costa Rica
Fundecitrus
Araraquara, SP
Univ. de Brasília
Brasília, DF
Univ. Est. do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
Campos dos Goytacazes, RJ
Univ. Federal de Viçosa
Viçosa, MG
Univ. Est. do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
Campos dos Goytacazes, RJ
Iowa State University
Ames, IA, USA
Embrapa Meio-Ambiente
Jaguariúna, SP
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COMISSÃO ORGANIZADORA / ORGANIZING COMMITTEE
Presidente do Congresso
José Rogério de Oliveira - Universidade Federal de Viçosa
Vice-presidente
Luiz Antônio Maffia - Universidade Federal de Viçosa
Tesoureiro
Fabrício de Ávila Rodrigues - Universidade Federal de Viçosa
Secretários
Francisco Murilo Zerbini Jr. (1º Secretário) - Universidade Federal de Viçosa
Laércio Zambolim (2º Secretário) - Universidade Federal de Viçosa
Comissão Financeira
Fabrício de Ávila Rodrigues - Universidade Federal de Viçosa
José Rogério de Oliveira - Universidade Federal de Viçosa
Luiz Antônio Maffia - Universidade Federal de Viçosa
Comissão de Captação de Recursos
Acelino Couto Alfenas - Universidade Federal de Viçosa
Fabrício de Ávila Rodrigues - Universidade Federal de Viçosa
Comissão Científica
Robert Weingart Barreto - Universidade Federal de Viçosa
Trazilbo José de Paula Jr. EPAMIG - UFV
Eduardo Guatimosim - - Universidade Federal de Viçosa
Renata de Sousa Resende - - Universidade Federal de Viçosa
GEAFIP - Grupo de Estudos Avançados em Fitopatologia - UFV
Comissão Sociocultural
Francisco Xavier Ribeiro do Vale - Universidade Federal de Viçosa
Rosângela D’Arc de Lima Oliveira - Universidade Federal de Viçosa
Comissão de Divulgação
Olinto Liparini Pereira - Universidade Federal de Viçosa
Leandro Grassi de Freitas - Universidade Federal de Viçosa
Comissão de Hospedagem
Gleiber Quintão Furtado - Universidade Federal de Viçosa
Henrique Lopes de Mendonça - Universidade Federal de Viçosa
Comissão de Infraestrutura
Francisco Murilo Zerbini Jr. - Universidade Federal de Viçosa
Paulo Parizzi - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Antônio Joaquim Macabeu - Universidade Federal de Viçosa
Sara Moreira Viana - Universidade Federal de Viçosa
Comissão de Transporte
Luís Cláudio Vieira da Cunha - Universidade Federal de Viçosa
Henrique Lopes de Mendonça - Universidade Federal de Viçosa
Planejamento e Organização
Denise Walter Dias
Consultora - Eventos Corporativos e Científicos | Reg. Prof. Conrerp/MG nº 1931
Designer Projetos Gráficos e Editoração
Ana Carolina Naves Campelo - Vide Design Publicidade
Ricardo Lisboa Campelo - Vide Design Publicidade
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Comissão Avaliadora
Editores Chefes
Robert W. Barreto
Trazilbo José de Paula Júnior
Eduardo Guatimosim
Avaliadores
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Alessandra de Fátima Fernandes
Alessandro Nicoli
Alessanro Antonio Fortunato
Alexandre Reis Machado
Alison Talis Martins Lima
André Costa da Silva
André da Silva Xavier
André Luiz Firmino
Bráz Tavares Da Hora Júnior
Bruno Eduardo Cardozo Miranda
Carine Rezende Cardoso
Dalila Sêni de Jesus
Daniel Debona
Danilo Batista Pinho
Davi Mesquita de Macedo
Deisy Amora Xavier
Denise Cristina de O. F. Valdetaro
Eduardo Guatimosim
Érica das Graças Carvalho Nasu
Fabiano Branco Rocha
Fábio Nascimento Silva
Gilcianny Pignata Cavalcante
Gloria Patricia Castillo Urquiza
Guilherme Silva de Podestá
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Henrique da Silva Silveira Duarte
Inorbert de Melo Lima
Jaime Honorato Junior
Janaína Lana Alves
Jonas Alberto Rios
Leandro de Souza Rocha
Leonardo Araújo
Lidiane Leal Duarte Lisboa
Lívio da Silva Amaral
Lúcio Mauro Guimarães
Marcos Fernando Basso
Maria Cardona
Maria Fernanda Antunes da Cruz
Meriele da Silva
Miller da Silva Lehner
Natália Risso Fonseca
Patrícia da Silva Ferreira
Patrícia da Silva Machado
Patrícia Gonçalves Castro Cabral
Patrícia Ricardino da Silveira
Renan Cardoso Lima
Renata Sousa Resende
Silvia Leão de Carvalho
Talyta Galafassi Zarpelon
Thalita Suelen Avelar Monteiro
Uéder Pedro Lopes
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SUMÁRIO / CONTENT
PALESTRAS ..................................................................................................................................
005
MESAS REDONDAS ....................................................................................................................
028
RESUMOS
BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS ...............................................................................................
112
CONTROLE ALTERNATIVO ........................................................................................................
163
CONTROLE BIOLÓGICO .............................................................................................................
275
CONTROLE CULTURAL ..............................................................................................................
343
CONTROLE QUÍMICO ..................................................................................................................
365
EPIDEMIOLOGIA ..........................................................................................................................
446
FISIOLOGIA DO PARASITISMO .................................................................................................
526
FUNGOS FITOPATOGÊNICOS .....................................................................................................
544
MÉTODOS EM FITOPATOLOGIA ................................................................................................
667
NEMATÓIDES FITOPATOGÊNICOS ...........................................................................................
696
RESISTÊNCIA A DOENÇAS ........................................................................................................
741
VÍRUS FITOPATOGÊNICOS .........................................................................................................
830
OUTROS ..........................................................................................................................................
866
ÍNDICE DE AUTOR .......................................................................................................................
931
Palestras
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Plant pests and diseases - defence and offense: contributing to world food security through increased
global vigilance, coupled with better management of pests and diseases at a local level
Nicholls, Trevor1, Romney, Dannie (Deborah)2, Shaw, Richard3, Evans, Harry3, Tanner, Robert3, Boa, Eric3 & Colmenarez,
Yelitza4
1
CABI Head Office, Nosworthy Way, Wallingford, UK, OX10 8EF; 2 CABI Africa, ICRAF Complex, United Nations Avenue,
Gigiri, PO Box 633-00621, Nairobi, Kenya; 3CABI E-UK, Bakeham Lane, Egham, UK, TW20 9TY; 4CABI-Brasil UNESPFazenda Experimental Lageado, 18610-307, Botucatu, São Paulo, Brasil
Today, an estimated 1 billion people are going hungry every day. Over half are smallholder farmers who rely on their
crops to feed their families. By 2050, we face the challenge of feeding 50% more people within the finite and diminishing
resources on the planet. Significant investment is going into the development of new crop varieties that will offer higher
yields, greater pest resistance or better tolerance of adverse conditions. There is also a vigorous debate about the potential to
extend available farmland and increase the global area under cultivation.
These developments can only be part of the solution. Agriculture will face increasing competition for scarce water and
land resources as society seeks to balance its needs and desires for more food with demands for increasingly scarce (and
hence lucrative) mineral resources, space for urbanisation, protection of ecosystems and protection of biodiversity. Simply
expanding agricultural capacity will not be sufficient. We must lose less of what we already grow and use existing inputs
more efficiently if we are to meet the challenge of achieving global food security
Major crops and commodities that are important for food security, income generation and world trade suffer from key
pests and diseases. In some areas, losses between the field and the fork can be as high as 70%. Vital cash crops such as coffee,
cocoa, fruit and vegetables are even more vulnerable. On average, up to 40% of the food currently grown worldwide is lost
to plant pests and diseases before it can be consumed. International trade, travel and climate change are making the problem
worse by altering and speeding up the spread of plant pests and diseases around the world.
For example, the global losses of attainable rice yield to pests and diseases are estimated at 37.4%. Coupled with an
average loss of a further 16% of postharvest yields by smallholders in developing countries, the global losses for this crop, a
major source of food for over half of the world’s population, are substantial. Further, it is estimated that 54% of attainable yield
of maize, a staple for 900 million people, is lost annually to pests and diseases in Africa, with similar losses experienced in
Central and South America (48%) and Asia (42%)
In addition to these, other staples including barley, banana, cassava, potato, sorghum, yam and millet, which are of
major importance for food security in one or more regions of the world are facing significant losses from pests and diseases.
This needs to be addressed if developing countries are to realize their poverty reduction targets.
TABLE 1 - Pre-harvest crop losses due to pests in 6 major crops worldwide.
Oerke, E.C., (2006) Crop losses to pests. Journal of Agricultural Science, 144(1):31-43.
Farmers in the developing world are not receiving the best advice on plant health problems when and where they
need it, whilst governments and national organizations responsible for research and extension are ill-prepared to respond to
such needs. This is often due to low awareness as well as poor management of information in respect of solutions and
recommendations that are already known. To help address this problem, CABI launched the Plantwise initiative in 2011 so
as to increase food security, alleviate poverty and improve livelihoods by enabling farmers around the world to lose less,
grow more and improve the quality of their crops.
To achieve this, Plantwise delivers high quality, actionable information and advice on the identification and
management of crop and soil health problems, particularly on pests and diseases, distributed as widely as possible to
governments, growers, extension systems and, most importantly, to farmers in developing countries. The local spearhead of
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this initiative is delivered through a network of plant clinics offering farmer-centric rural advisory services complementary
to, and in collaboration with, existing national and local extension agencies. They provide advice to farmers on a local basis
and covering any problem and any crop. Clinics are set up in marketplaces and other locations which are readily accessible
to poor farmers. The farmer discusses the problem with a CABI-trained adviser (a “plant doctor”) and receives a diagnosis of the
problem affecting his or her crop, together with written and verbal recommendations for managing it. As far as possible, the
services of the plant clinics are provided free or at minimal cost at the point of use. The plant doctors are usually trained
extension workers. They are not employed by CABI but remain as part of their current local or national organisations and in
this way the clinics provide a way for countries to deploy scarce extension resources more effectively.
Plant clinics can act as a catalyst to stimulate the interaction and integration of these parts into a stronger and more
effective system, although the exact nature of such systems will be variable from country to country. An important part of
this strategy will be further work to understand the dynamics and best practice of plant health system development. Furthermore,
complementary extension campaigns with partners in the network will enable Plantwise information and messages to reach a
far greater number of farming households than could be achieved through clinics alone, particularly using mobile information
and communication technologies (ICT).
Plantwise is underpinned by a web-based knowledge bank, developed and hosted by CABI. This will be a searchable
database containing factsheets, management advice and other information on problems of plant health affecting the most
commonly grown crops worldwide (~100). It includes detailed information on all aspects of plant health, particularly pests
and diseases, as well as soil health and abiotic causes of loss. Information on weeds and invasive species will be included since
they compete for land and water as well as, in some cases, producing allelopathic chemicals that inhibit the growth of other
plants. This data and information will be provided by CABI and a range of collaborating partners. The knowledge bank will
also gather and collate plant health information and extension materials generated by the clinics and make them more broadly
available in other countries where similar problems exist. Data security protocols will permit the creation of “national zones”
within the knowledge bank to provide a platform for private information exchange amongst different stakeholders within a
country to support and strengthen national plant health systems.
As the observations and data from the clinics accumulates it will be possible to use this information as part of a
global vigilance system to help identify threats to plant health as a result of climate change, trade flows or emerging pests
and diseases. The core data and information in this knowledge bank will be available to all and downloadable as an “open
access” public good, free at the point of use over the web.
Of course not all plant diseases are to be feared despite, and indeed because of, their ability to have devastating impacts
on susceptible hosts. Fungal pathogens can be utilised to great effect against invasive alien species (IAS) as biological
control agents, decreasing the need for chemical application. Globally, IAS have been reported to be one of the greatest threats
to the environment, second only to habitat destruction. Biological control, or natural control, is one of the only ways to tackle
the worst of these invaders and involves the use of natural enemies (plant pathogens or insect species) in the management
of problem species. Within the science of biological control there are two basic approaches, commercial and public good (or
inundative and classical) defined as:
• Commercial biocontrol involves the mass production of a microbial pathogen or nematode and its application at often high
concentrations using standard spraying equipment for the short term control of a pest. The products are often classified as
mycoherbicides or mycoinsecticides depending on their targets and are sold to producers or growers for the mitigation of pest
outbreaks.
• Public good biocontrol is the release of a coevolved natural enemy from the native range of the target pest for its permanent
control, often after one application. In this case often the funder is a governmental body or sponsored by industries affected
by the pest. The single application and suppression of the pest means there is little commercial gain.
CABI has a long history of using natural enemies for the benefit of humans, our crops and the environment including the
use of entomopathogenic fungi against migratory locusts in the highly successful Lubilosa project which delivered the Green
Muscle® product based on an African Metarhizium isolate. We were also pivotal in identifying control agents for Cassava
mealybugs – a parasitoid from South America - and mango/citrus mealybugs – a parasitoid from Pakistan - in West Africa ,
which has saved millions of dollars and possibly millions of lives.
Agricultural pests are clearly major threats to food production and food security but weeds are often just an accepted part
of farming and almost forgotten despite the fact that herbicides make up almost 50% of the 50 billion dollar global pesticide
market. The lack of concern is even more evident for environmental and urban weeds where public perception is often that
they are just another plant species growing in a new place. However, their slow colonisation of an area, in both space and
density often means that by the time the issue has been recognised it is out of control and all too often considered futile
to engage with. Indeed, this has perhaps been the driver for the current “novel ecosystems” concept where land managers
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and ecologists faced with an apparently insurmountable problem have decided to give it a new name and accept it in the
mistaken belief that nothing can be done. All land managers and decision makers should be obliged to consider biocontrol
alongside the traditional chemical and manual control approaches when deciding on action.
Anyone looking at the 40,000km2 infestation of rubbervine weed (Cryptostegia grandiflora) in Queensland, Australia,
which was degrading native Eucalypt ecosystems and threatening UNESCO World Heritage habitats might have thought it was
a lost cause or a “novel ecosystem”. Fortunately, the Australians were well experienced with the classical biocontrol approach
and commissioned CABI to seek a natural solution in the plant’s native range of Madagascar. This came in the form of a
rust fungus (Maravallia cryptostegiae) which was released in 1996 and is now providing excellent control on a massive
scale and allowing endemic species to recover and to compete on a more equal footing, as well as improving the lot of cattle
ranchers. A congeneric weed (C. madagascariensis), is already well on its way to repeating the devastation wreaked by its
sibling in north-east Brazil where it is impacting on the Carnauba palm production and the associated ecosystems.
Although South America is the source of some of the most invasive plant species in the world, as well as the
source of some of the most successful biological control agents to control these species, there are surprisingly few classical
releases against weeds in the region. To-date there have been no releases of classical biological agents against weed species
in Brazil, though neighbouring countries (Argentina and Chile) have utilised the management tool for the control of a handful
of non-native invasive plant species. To put this in context there have been over 1,300 releases of biocontrol agents against 150
target weeds around the world, but none in Brazil. This is in stark contrast to Brazil’s use of classical biocontrol against
insect pests where there have been 50 releases of 34 species of insect biocontrol agents 18 target pest insects since 1921
as recorded in CABI’s BIOCAT database. Brazil has no shortage of invasive weeds, 117 according to a recent review. It would
seem the time is right for a change in approach.
The UK and the rest of Europe were in exactly the same position a few years ago but increased awareness of
the impacts of invasive weeds, especially aquatic and riparian examples, coupled with the drivers of binding EU Directives
and the need to reduce chemical use lead to the pioneering Japanese knotweed (Fallopia japonica) project. This CABI project
had the advantage of a universally detested target weed and a lot of media attention thanks to its ability to affect house prices!
Surveys for natural enemies in Japan revealed over 180 arthropods and around 40 fungal pathogens attacking the plant and
in the end one of these, the psyllid Aphalara itadori, was released in 2010. This insect is in the establishment phase and it is
too early to report success but research continues on a leafspot, Mycosphaerella polygoni-cuspidati which is a ubiquitous
and highly damaging pathogen in the native range.
The most recent CABI target for which fungi may play a key role is Himalayan balsam which is a riparian invader in
much of Europe and North America. In these environments Himalayan balsam can form dense monocultures, excluding native
plants and their associated herbivores and destabilising banks after dying down in winter, exacerbating the risk of flooding.
Surveys in the native range of the Indian and Pakistani Himalayan foothills revealed a rust, currently identified as Puccinia
komarovii which has undergone extensive host range testing which suggest it would be suitable as a classical biocontrol agent.
A paper is now being drafted which argues that the Himalayan balsam strain is distinct from the I. parviflora strain currently
spreading across Europe and controlling this other invasive balsam on the way. A draft pest risk analysis has been submitted to
the UK authorities and this could be the first ever release of a fungus for the control of a weed in the EU.
It is often difficult to prioritise weed targets for classical biocontrol, but given the extent of invasive species impacts,
the limited resource and time available to governments and practitioners the need is evident. CABI have recently applied
a novel prioritisation tool, developed for Australia, to Brazil which should help the decision making process were
classical biocontrol for weeds to be embraced by Brazil. Though the research is not yet complete it is clear that many
suitable targets exist in Brazil based on their levels of impact and likelihood of successful and acceptable biocontrol agents
being available. The great advantage is that many of these are what biocontrol scientists regard as “off-the-shelf” agents with
much of the expensive research complete.
Whether natural enemies can stem the growing tide of IAS, time will tell, but one thing is for sure if time and effort is
not invested into examining the feasibility of biocontrol, a crucial and potent management tool will remain in its box and we
all know doing nothing is not an option for IAS.
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From Latin to barcode: progress and instabilities in the application of scientific names to plant
pathogenic fungi
Pedro W. Crous
CBS-KNAW Fungal Biodiversity Centre, P.O. Box 85167, 3508 AD Utrecht, The Netherlands
Recent changes to the International Code of Nomenclature for algae, fungi and plants have significant implications for
practical plant pathology. Other than the abolishment of Latin and the implementation of name registration in MycoBank, asexual
genera will be integrated with sexual genera of fungi, and a single name will be used to communicate about species. Under the
guidance of the International Commission for the Taxonomy of Fungi, lists of generic and species names are presently being
prepared to receive protected status. These lists will be discussed at the Genera and Genomes meeting in Amsterdam (2014),
followed by the International Mycological Congress (IMC10) in Thailand (2014), and validated at the International Botanical
Congress in China (2017). An attempt will also be made to link names to DNA data as far as possible, which will be based on the
Genera of Fungi project to be launched at the IMC10. By employing DNA-based techniques, genera and species can be linked
in the absence of all stages of their life cycle. To complicate matters, however, many genera are either poly- or paraphyletic, and
many pathogens are in fact species complexes. Even though it is clear that the phenotype conveys limited information about true
genealogical relationships, close to 80 % of all novelties described per year still lack DNA sequence data, which represents one of
the biggest challenges facing our community. Although the internal transcribed spacer region has been selected as the universal
fungal barcode, it only successfully identifies 73% of the taxa screened across kingdom Fungi to species level, suggesting that
secondary barcodes will be needed to provide accurate identifications. This is especially true for species in many important
plant pathogenic fungal genera such as Botryosphaeria, Calonectria, Cercospora, Colletotrichum, Ilyonectria, Mycosphaerella,
Phoma and Pseudocercospora. Based on these findings, it is clear that even though many diseases are associated with species
complexes, some of these species are in fact also complex in that they have a complicated ecology and life cycle.
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Increasing challenges of chemical disease management to growers and the industry
Andy J. Leadbeater
Syngenta Crop Protection AG., Schwarzwaldallee 215, CH-4058 Basel, Switzerland.
E-mail: [email protected]
ABSTRACT
The use of chemical fungicides to control plant diseases is an integral component of crop management. Although
fungicides have been used to good effect in agriculture since the 1940s, the introduction of new fungicides is an essential
element to provide sustained control of major crop diseases. The need for new and innovative fungicides is driven by resistance
management, regulatory hurdles and increasing customer expectations amongst others. New fungicides can be discovered
either within established mode of action groups, ideally with low resistance risk (robust modes of action), or in areas with
completely novel modes of action. Compounds having a novel mode of action are of course of special interest, since they play
a key role in resistance management strategies, but equally important are new fungicides with enhanced characteristics such
as systemicity, curativity and longevity of disease control. With the background of increasing registration hurdles, increasing
costs and increasing market needs, industry has been remarkably successful in bringing innovative new fungicides to the market
which can be characterised by their safer safety profiles and lower use rates compared with many of the older generation
products. There has also been, however, a trend towards more specific, single site of action and higher resistance risk fungicides.
Some key features of the new fungicides will be discussed including biological target segments, business potential and future
impact. New Modes of action quite rare in some segments (major new fungicides are all SDHIs), but seem to be more
frequently discovered for the control of Oomycetes. The future of chemical disease control will depend on a continuing
flow of new innovative fungicides, but also responsible use and integration with other technologies (such as biological control,
crop genetics) to ensure the longevity of current solutions alongside the new disease control products. Successful resistance
management will be one of the key requirements, to avoid the issues of recent years caused by over-use of single families of
fungicides. In the case of Asian Soybean Rust where disease control has been compromised in many regions of Brazil due to
the overuse of solo triazole fungicides, it will be important to take effective steps to ensure the longevity of the new generation
SDHI fungicides.
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Genome of Xylella fastidiosa: 13 years after the “moment of glory” where are we?
Alessandra Alves de Souza1, Marco Aurélio Takita1, Helvecio Della Coletta-Filho1 & Marcos Antonio Machado1
1
Centro APTA Citros Sylvio Moreira/IAC, Rodovia Anhanguera Km 158, Cordeirópolis SP, Brazil, Zip code: 13490-970.
E-mail: [email protected]
The notoriety of the bacterium Xylella fastidiosa, the causal agent of citrus variegated chlorosis (CVC) disease, comes not
only from the economic damage the disease causes to citrus, but also due to the pioneer Brazilian project finished in 2000, with
the complete sequencing of its genome being published in Nature. The impact of this research was huge and it was on the cover
of the magazine and its release was object of worldwide announcements in news programs. The innovation of the project was
the choice of the microorganism since X. fastidiosa was the first plant pathogen bacterium whose genome was sequenced in the
world. That fact put Brazil in evidence in the area of ​​genomics, an area previously explored only by developed countries. Due
to the success of the genome project of X. fastidiosa, which had financial support from FAPESP, several other genome projects
took place in Brazil with support from CNPq and other FAPs. Today, thirteen years after the sequencing, using genomics tools
is more a rule than an exception in most Brazilian laboratories, with the consequent training of researchers and students in an
area previously unexplored. The proof of this is the increasing number of Brazilian publications in the field of genomics and
molecular biology after 2000, and the current statement that we generate more information on the genome that we can process
it. Nowadays the area of bioinformatics is the biggest bottleneck, while that genetic sequencing has become a common area of​​
science in Brazil. This advance in the science of the Brazil can be undoubtedly considered one of the points of “where we are”
after the sequencing of the X. fastidiosa genome. However, one of the questions on project success is related to what in fact was
known by genome information that could be used to control the disease. One of the most interesting findings in the genome of
X. fastidiosa was the complete absence of genes associated with the type III secretion system (T3SS) and avr genes, since all
known phytopathogenic bacteria showed T3SS associated with the mechanism of pathogenicity. Surely this discovery accelerated
years of research, because some groups were in search of such a system in X. fastidiosa, which would be a waste of time and
money. The overview of the composition and structure of genes of the organism is the great advantage of genome projects in
general, since it allows the scientist to work directly with the genes of interest, and in the case of X. fastidiosa, those related to
pathogenicity. Accordingly, after sequencing the X. fastidiosa, FAPESP started the “Functional Genome of Xylella fastidiosa “,
a program to support study in this area. Several research groups in São Paulo state began studies focused on understanding the
function of genes involved with the pathogenicity of the bacteria based on genome information. Many discoveries were made
and published in various scientific articles, so that only 13 years after sequencing, the X. fastidiosa is today considered one of
the “ top 10” most studied bacteria in the world in the field of molecular plant pathology (Mansfield et al., 2012). With a focus
on understanding the mechanism of pathogenicity of this bacterium to later seek control alternatives, the Centro de Citricultura
Sylvio Moreira - IAC, initiated studies in search of work models that allow assessing these mechanisms. Thus, one of the
earliest works published by our team was the identification of genes involved in pathogenicity comparing virulent and avirulent
bacterium (De Souza et al. 2003). We identified genes associated with the movement of bacteria and biofilm formation as linked
to pathogenicity. Interestingly in the genome of X. fastidiosa were identified genes associated with adhesion proteins (adhesins)
that were homologous to genes from bacteria that cause human diseases and whose pathogenicity was associated with biofilm
formation mediated by such adhesins in the host. Biofilm formation is a form of cellular growth in which the cells adhere on the
surface and each other forming a three-dimensional structure of high cell density. Cells in biofilm present adaptive advantages,
such as resistance to antimicrobial compounds and nutritional stress. Other studies have confirmed that the process of biofilm
formation is the major mechanism of pathogenicity of X. fastidiosa (De Souza et al., 2003, 2004, 2005, Caserta et al., 2010).
Thus, the next step of our research was to understand the X. fastidiosa biofilm mechanisms of resistance against antimicrobial
compounds to further understand how to control them. Therefore we evaluated the sensitivity of biofilm and planktonic cells to
copper, one of the most important antimicrobial agents used in agriculture. We confirmed that biofilms are less susceptible to
copper than planktonic cells, and our results suggest a synergistic effect between diffusion barriers and other genetic mechanisms
associated with biofilm resistance in this phytopathogen (Rodrigues et al., 2008). To better understand the genetic mechanisms
used by X. fastidiosa biofilm in response to copper, we investigated the global transcription profile of biofilm cells in response
to inhibitory and subinhibitory concentrations of this compound. To broaden our knowledge on the response of this bacterium
to antimicrobials, we used another compound, tetracycline, which unveils common and specific mechanisms associated with
these stress responses. This comparison was relevant because most of the knowledge about genetic responses to antimicrobial
compounds comes from studies with antibiotics. Our results showed that tolerance in X. fastidiosa may occur via a shutdown of
target functions and inhibition of movement for both compounds, whereas keeping cells in biofilm seems to be a copper-specific
response (Muranaka et al., 2012). Globally, the responses to copper and tetracycline present some similar mechanisms, but most
of them are rather specific, which is expected since the compounds present very different modes of action. A model shown in Fig.
1 is presented for a better visualization of the common and specific responses that occur when X. fastidiosa biofilm is exposed to
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copper and tetracycline inhibitory and subinhibitory concentrations. An increase in the expression of genes encoding the ToxinAntitoxin (TA) system suggests that the formation of persister cells, which are cells that neither grow nor die in the presence
of bactericidal agents, may constitute a mechanism for the survival of X. fastidiosa under stress conditions. Nevertheless, the
induction of these genes in X. fastidiosa under stress conditions, as observed for bacteria that cause human diseases, suggests a
similar function related to the protection of the cell population against death. The formation of persister cells seems to be a typical
response in a population that decreases under unfavorable conditions: after the stress condition is reduced, these particular cells
can repopulate, and the infection relapses. This was the first evidence of expression of TA systems associated with a survival
strategy for a plant pathogenic bacterium and revealed possible implications of the frequent use of antimicrobial agents, such
as copper-containing compounds, in agriculture. In addition these results demonstrate that the control of X. fastidiosa is more
difficult when biofilm is formed.
FIGURE 1 - Schematic representation of X. fastidiosa genetic responses to copper and tetracycline. On the left, the genetic specific responses
to copper and on the right, the specific responses to tetracycline. The shared region represents the common responses to both antimicrobial
compounds. Up arrows indicate induced genes and down arrows represent the repressed ones. Small arrows correspond to 3 mM of copper
(in red) or 100 µg/mL of tetracycline (in blue) and big arrows represent 7 mM of copper (in red) or 800 µg/mL of tetracycline (in blue). For
details, please see Muranaka et al (2012).
Taken together the study of X. fastidiosa functional genome reveled that this bacterium has a very similar mechanism
of pathogenicity to those bacteria that cause human diseases, where the biofilm formation is the main cause of infection and
population protection against antimicrobial compounds and host defense response. In addition it was also verified that the way
X. fastidiosa forms biofilm involves the participation of fimbrial and afimbrial proteins (Caserta et al., 2010) and the attachment
of these proteins mediated by cysteine bonds (Leite et al., 2002). So the next approach of our research was to use the information
obtained from the functional genome to control X. fastidiosa. Since the most accepted mechanism of pathogenicity of X. fastidiosa
involves biofilm formation and it shares similarities with other bacteria that cause human diseases such as Pseudomonas
aeruginosa, Staphylococcus aureus, S. epidermidis, and Escherichia coli, we assumed that a common strategy to control could
be used to X. fastidiosa. One usual method of control bacterial human diseases is the use of antibiotics; however, this strategy
is not used for controlling plant pathogens due to the high cost for field application, low efficiency, and risk of environmental
contamination. Another approach used to control bacterial biofilms in human diseases is the use of N-Acetylcysteine (NAC).
NAC is an analogue of cysteine that disrupts disulfide bonds in mucus and is one of the smallest drug molecules used in medicine
(Perez-Giraldo et al., 1997). This molecule is able to decrease biofilm formation of a variety of Gram-negative and Gram-positive
bacteria and reduces the production of extracellular polysaccharide matrix while promoting the disruption of mature biofilms
(Perez-Giraldo et al., 1997). Thus, the antibacterial properties, the ability to inhibit biofilm formation, the low cost, and the lack
of any known environmental damage make NAC a good candidate to be tested against X. fastidiosa. The effect of this molecule
on a phytopathogen has never been studied before. Thus, we investigated the effects of NAC on the (i) biofilm formation and
cell viability, (ii) production of extracellular polysaccharides (EPS), and (iii) CVC symptoms and the X. fastidiosa population
in sweet orange (Citrus sinensis L. Osbeck) infected plants under different NAC application conditions. Our results showed
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that concentrations of NAC over 1 mg/mL reduced bacterial adhesion to glass surfaces, biofilm formation and the amount of
EPS (Muranaka et al., 2013). The minimal inhibitory concentration of NAC was 6 mg/mL. NAC was supplied to X. fastidiosainfected plants in hydroponics, fertigation, and adsorbed to organic fertilizer (NAC-Fertilizer). HPLC analysis indicated that
plants absorbed NAC at concentrations of 0.48 and 2.4 mg/mL but not at 6 mg/mL. Sweet orange plants with CVC symptoms
treated with NAC (0.48 and 2.4 mg/mL) in hydroponics showed clear symptom remission and reduction in bacterial population,
as analyzed by quantitative PCR and bacterial isolation. Experiments using fertigation and NAC-Fertilizer were done to simulate
a condition closer to that normally used in the field. For both, significant symptom remission and a reduced bacterial replication
rate were observed. Using NAC-Fertilizer the lag for resurgence of symptoms on leaves after interruption of the treatment
increased to around eight months (Fig 2). The results obtained in this work together with the characteristics of this molecule
indicate that the use of NAC in agriculture might be a new and sustainable strategy for controlling plant pathogenic bacteria
(Muranaka et al, 2013).
FIGURE 2 - Visual aspect of threeyear-old infected plants. The picture
shows representative plants that
were treated (left) or not (right) with
NAC-Fertilizer for 6 months. The
picture was taken 8 months after
interruption of the NAC treatment.
It is noteworthy that today, 13 years after the sequencing, the knowledge generated by scientific research have been used
for better understanding and management of the disease. These skills have sustained and support the change in the production
system of protected seedlings, the need for vector control, and in the specific conditions the removal of inoculum sources.
Nowadays, the growers have been living with CVC in São Paulo state, whereas 13 years ago the prospect was that CVC would
end the citrus production. But the high costs in management and the high environmental impact caused by the constant use of
insecticides are still issues that require more sustainable measures to keep the citrus agribusiness as a competitive commodity in
Brazil. Thus, the use of NAC seems to be a very promising strategy and the experiments in field conditions with association of
growers, industry and a private company are planned to start in the beginning of 2014.
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Plant pathology in the post-genomics era
Sophien Kamoun
The Sainsbury Laboratory, Norwich Research Park, Norwich, United Kingdom.
E-mail: [email protected]
Infectious plant diseases cause havoc to world agriculture and threaten to slow laudable efforts to launch a second green
revolution to meet the food security needs of a booming world population. Pathogens such as the rice blast fungus, wheat stripe
and stem rust, the Irish potato famine pathogen, and many others continue to trigger recurrent epidemics with far reaching
consequences. When faced with opponents like these, we need to know our adversary. The genome sequence of a plant pathogen
is a deep look into its soul. From important and often unexpected insights into the biology of the pathogen to the tools needed
to develop surveillance and diagnostic DNA markers, the genome is an invaluable resource that accelerates research and output
delivery. With the cost of genome sequencing decreasing even faster than Moore’s law, the cost-benefit calculation is evident.
For instance, countless time and money are spent in developing DNA markers, investigating population structures, debating
the pathogen origin, etc. – activities that can be greatly hastened by the genome sequence. In this talk, I will discuss some of
ways in which genome biology impacts plant pathology. In particular, I will address how pathogen genomics can drive basic
and applied plant pathology, and how state of the art findings on pathogen biology can be exploited to drive the development of
new approaches to breeding disease resistant crops. Detailed knowledge of the pathogen genome coupled with novel methods of
targeted plant genome engineering is ushering the era of next-generation disease resistance breeding in plants.
REFERENCES
(PDF files can be downloaded from http://kamounlab.dreamhosters.com/publications.htm)
General commentaries and reviews:
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Kamoun, S., and Ward, E. 2012. Next-generation disease resistance breeding: Crop plants with DNA deletions are not GMOs. Biofortified.
Pais, M., Win, J., Yoshida, K., Etherington, G.J., Cano, L.M., Raffaele, S., Banfield, M.J., Jones, A., Kamoun, S., and Saunders, D.G.O. 2013.
From pathogen genomes to host plant processes: the power of plant parasitic oomycetes. Genome Biology, 14:211.
Plant pathogenomics:
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Cooke, D.E.L., Cano, L.M., Raffaele, S., Bain, R.A., Cooke, L.R., Etherington, G.J.,
Deahl, K.L., Farrer, R.A., Gilroy, E.M., Goss, E.M., Grunwald, N.J., Hein, I.,
MacLean, D., McNicol, J.W., Randall, E., Oliva, R.F., Pel, M.A., Shaw, D.S.,
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Invasive Lineage of the Irish Potato Famine Pathogen. PLoS Pathogens, 8:e1002940.
Yoshida, K., Schuenemann, V., Cano, C., Pais, P, Mishra, B., Sharma, R., Lanz, C., Martin, F., Kamoun, S., Krause, J., Thines, M., Weigel, D.,
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Fitopatologia é o futuro: alimento, pesquisa e ensino
Luis E. A. Camargo.
Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”. Depto de Fitopatologia e Nematologia. 134180900 - Piracicaba, SP. Brasil. E-mail: [email protected]
Em seus ensaios sobre o esperado impacto do crescimento populacional no desenvolvimento da sociedade (1798-1803),
Thomas Malthus propôs o princípio segundo o qual a população cresce a uma taxa exponencial, ao passo que a produção de
alimentos cresce a uma taxa aritmética. Deste modo, Malthus vaticinou que se nada fosse feito em relação ao controle
da natalidade, haveria um dia no futuro onde a população seria maior que a oferta de alimento e o resultado seria a miséria
em escala global. A possibilidade de uma crise Malthusiana ainda alimenta nossas discussões e ecoa até em recentes ensaios
de ficção, como é o caso do recém-lançado livro de Dan Brown - Inferno. Mas o fato é que as projeções de crescimento
populacional são bem mais otimistas e afastam a catástrofe prevista por Malthus, dado que preveem uma estabilização
da população no planeta por volta de 9 bilhões de indivíduos em 2050 (FAO, 2009). Não obstante, o desafio ainda existe,
pois até lá a população ainda deverá aumentar em um terço. Em adição a isto, há novidades não previstas por Malthus que,
somadas ao crescimento populacional, projetam a necessidade de dobrar a produção de alimentos até 2050. Entre estas estão
a competição por área de culturas alimentícias com aquelas destinadas à produção de biocombustíveis, mudanças em dieta com
aumento no consumo de carne, necessidade de uma agricultura sustentável e impacto de mudanças climáticas (Godfray et al.,
2010; Foley et al., 2011; Tilman et al., 2011).
O aumento na demanda pode ser atendido de diversas maneiras (Savary et al., 2012) de tal modo que aumentem a disponibilidade
e o acesso físico e econômico ao alimento e otimizem sua formas de utilização. O aumento da disponibilidade, por sua vez, implica,
entre outras coisas, em reduzir as perdas devidas a doenças. Levando-se em conta que estas giram em torno de 20 a 40% (Oerke,
2006; Savary et al., 2012), já se vê que o futuro guarda uma posição de destaque ao fitopatologista.
Ao fitopatologista brasileiro, em especial, o destaque é ainda maior, dada a vocação agrícola de nosso país. Resultados
da balança comercial brasileira apontam de forma inequívoca para isto, já que o setor agrícola vem registrando superávits
crescentes desde 2005 (www.agricultura.gov.br). Desta forma, não é exagero concluir que a agricultura é o sustentáculo deste
país. No entanto, esta percepção ainda passa ao longe de muitos, já que a atividade agrícola ainda é vista como uma atividade
de baixo nível tecnológico, própria de países subdesenvolvidos. A percepção de desenvolvimento está muito mais atrelada à
produção de produtos de alto valor agregado, pois, afinal, “em se plantando tudo dá!”. Como profissionais da agricultura e
cientes de nosso papel, precisamos reverter esta visão. Neste contexto, a valorização da atividade do fitopatologista deve
começar dentro de salas de aula e se tornar uma bandeira da SBF.
Qual o papel da pesquisa na questão da segurança alimentar? Segundo Juma (2012), as novas linhas de pesquisa que
prometem grande impacto na produção agrícola virão das novas tecnologias de informação, comunicação, nanotecnologia e
biotecnologia. A revolução na informação e comunicação já resulta em benefícios diretos e indiretos na produção (acesso a
mercado, logística, agricultura de precisão, etc.), contribuindo para redução de custos e distribuição mais eficiente. Já o impacto
da nanotecnologia é talvez o menos explorado e de futuro mais incerto, mas nanoplataformas desenvolvidas para aplicação
de nanopartículas, por exemplo, prometem revolucionar o controle químico de patógenos e daninhas (Abd-Elsalam, 2012).
Microchips para detecção de simultânea de vários patógenos constituem outro exemplo de alta aplicabilidade quando se pensa
em diagnose de doenças e em programas de quarentena (Zhang et al., 2013). A biotecnologia, por sua vez, já trouxe
significativa contribuição na área do controle genético de doenças graças, em grande parte, a avanços na área da Genômica
(Tester & Langridge, 2010). Novas plataformas reduziram custos de sequenciamento de maneira notável a partir de 2007
(www.genome.gov/sequencingcosts) e permitiram estratégias de sequenciamento de genomas inteiros a custo relativamente
baixo e em curto tempo. Desta forma, hoje é possível comparar vários genomas e identificar trechos do DNA que abrigam genes
de interesse, permitindo identificar assim marcadores que aceleram o processo de transferência de genes em programas
de melhoramento. Por outro lado, a contribuição de OGMs no controle de doenças também tem um lugar assegurado no
futuro (Strange & Scott, 2005).
As contribuições destas inovações, no entanto, não se traduzirão em benefícios na prática se não forem
acompanhadas por investimentos em capacitação humana (Tester & Langridge, 2010). De nada adiantarão estes avanços
científicos se o mundo continuar a investir em agricultura apenas 5% do total investido em P&D (Nature, 2010). É bem sabida
a relação quase linear entre PIB e investimento em ensino e, neste quesito, o Brasil tem hoje posição intermediária entre
os países desenvolvidos e os em desenvolvimento (www.neweconomictheory.org). A conclusão é óbvia: mais investimentos
são necessários para que o Brasil assuma seu papel de destaque na produção global de alimentos de modo sustentável.
No que toca o ensino de Pós-Graduação da Fitopatologia no país, uma análise retrospectiva baseada nos cadernos
indicadores da CAPES indica um futuro de desafios. Temos apenas 8 cursos voltados para o ensino intensivo de Fitopatologia (aí
incluídos cursos de Fitossanidade que também englobam Entomologia e Matologia), o que é muito pouco comparado com
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os EUA, por exemplo, onde existem 32 cursos desta natureza (Gadoury et al., 2009). É fato que estes cursos, por serem
os mais antigos, atuaram como agentes disseminadores, resultando na criação de outros cursos que abrigam linhas de pesquisa
em Fitopatologia. No entanto, a maioria destes novos cursos, hoje em número ao redor de 22, tem caráter multidisciplinar, isto
é, apresentam objetivos múltiplos organizados em um só nível e não se dedicam exclusivamente ao estudo de controle de
pragas. O caráter multidisciplinar destes sem dúvida pode ser um ponto forte, mas exige um esforço de cooperação muito
bem organizado por um nível superior, de modo a atingir a interdisciplinaridade (Schmitt et al., 2006). Se não for assim,
este arranjo pode representar uma diluição da massa crítica em um cenário onde esta já é escassa, inda mais considerando as
disparidades regionais. Temos também a lenta taxa de reposição de vagas de docentes decorrentes de aposentadorias, que
pode acarretar a extinção de linhas de pesquisa no curto prazo. Isto, somado ao número reduzido de docentes na maioria
dos programas, inibe a abertura de linhas inovadoras de pesquisa, já que as linhas básicas devem ser mantidas a todo custo. Neste
sentido, surge a preocupação de a pesquisa em Fitopatologia no país talvez não conseguir acompanhar o ritmo das inovações.
O ônus será o de perdermos nosso papel de protagonistas no processo de inovação em P&D do agronegócio nacional.
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Fronteiras e Desafios do Uso de Organismos Endofíticos
Itamar Soares de Melo
Embrapa Meio Ambiente, Jaguariúna, SP, Brasil
A complexa comunidade endofítica associada às plantas constitui um segundo genoma da planta, que exerce funções
importantes relacionada a saúde da mesma e esta comunidade ilustra a grande diversidade de relações existentes, tanto
simbióticas como patogênicas. Todas as plantas são, virtualmente e sistemicamente, colonizadas por endófitos que podem
conferir benefícios à planta e estes benefícios são, logicamente, mútuos. No entanto, muito pouco é conhecido sobre como
as plantas selecionam comunidades microbianas específicas para estabelecer associações. É interessante notar e, assim,
tirar conclusões, que a planta é capaz de controlar a composição de seu próprio microbioma na rizosfera, dando-lhe
maior adaptação durante o processo de seleção evolutiva. Considerando-se que muitos endófitos são, originalmente,
proveniente da rizosfera, então, as plantas também são capazes de controlar essa associação. Evidências de organismos
endofíticos em tecidos vegetais fossilizados têm revelado que associações planta-endófitos podem ter evoluído desde o
aparecimento de plantas superiores na Terra. A evolução de plantas terrestres só foi possível por meio do desenvolvimento
de uma camada de ozônio na estratosfera agindo como anteparo externo contra a radiação UV, absorvendo UV-C
e parte da UV-B. É bem possível que a simbiose entre plantas, então suscetíveis, e micro-organismos associados já
adaptados, possa datar da emergência de plantas superiores. Parece que tal pressão evolutiva tem criado muitas interações
entre plantas e endófitos. Assim, os micro-organismos endofíticos representam uma fonte inesgotável de genes e caracteres
ainda inexplorados, podendo ser fontes de novas substâncias bioativas. Os fungos, por sua vez, têm merecido atenção com
relação à produção de metabólitos secundários. Entre as moléculas já relatadas, têm-se: antibióticos, imunossupressores,
compostos anti-cancerígenos, agentes oxidantes, fitohormônios, enzimas, etc. Dentre as estruturas químicas descobertas
em fungos endofíticos, por exemplo, encontram-se como os alcalóides, terpenoides, isocumarinas, quinonas, ácidos fenólicos,
ligninanas, lactonas, etc. Já as bactérias enfofíticas têm sido estudadas como agentes de biocontrole e promotoras de
crescimento. Tem-se verificado, assim, que muitos organismos endofíticos têm desenvolvido vias catabólicas envolvidas em
sínteses de compostos similares ou idênticos àqueles produzidos por plantas hospedeiras, possivelmente, como resultado da
recombinação gênica dentro do processo evolutivo. Produtos bioativos naturais, desse modo, oferece grande potencial
como fonte de novos agentes para uso na agricultura. Há bastante exemplos na literatura internacional sobre a descoberta
de novas moléculas anticancerígenas obtidas a partir de fungos endofíticos, incluindo dentre tantos, o tão conhecido
paclitaxel, hoje produzido industrialmente.
Todos sabemos que a biodiversidade global é superestimada. Imagine a grande diversidade de endófitos ainda
inexplorada, considerando-se o número de plantas existentes de, aproximadamente, 250.000 espécies. Menos de 10%
delas têm sido avaliadas quanto às suas atividades biológicas. Desafio é acessar com urgência plantas daqueles ecossistemas
e habitats que estão sendo extintos diariamente. Considere-se, todavia, a possibilidade de acessar endófitos de pteridófitas,
musgos e líquens. Dentro desse enfoque, e considerando-se as mais diversas combinações, seria possível a busca de
vias catabólicas novas e raras. Outro aspecto a considerar refere-se aos endófitos não cultiváveis. Se com as técnicas
disponíveis para seqüenciamento dos genes rRNA extraídos de amostras ambientais só conseguimos acessar menos de 1%
da biodiversidade, então, é de se supor que a maioria dos endófitos verdadeiros não sejam cultiváveis. Daí, explica-se a
grande dificuldade de se cultivar e preservar grande parte desses organismos em condições de laboratório. Ademais, é possível
que haja grupos de endófitos, como as arquéias e cianobactérias ainda não estudados e que devem representar uma nova
classe de compostos e de genes de interesse biotecnológico. A busca de endófitos de plantas marinhas também deve expandir
os conhecimentos sobre biodiversidade microbiana e as chances de explorar novos Biomas. Esta é uma área completamente
inexplorada que merece atenção especial, a medida que muitos laboratórios em todo mundo se voltam para explorar a
biodiversidade marinha.
A biotecnologia de bioprocessos de endófitos envolvendo as indústrias de cosméticos e farmacologia representa uma das
fronteiras mais recentes de inovação. A descoberta de novas espécies de micro-organismos raros representa a oportunidade de
explorar novos produtos de interesse biotecnológico. Dentre dessa abordagem, nosso grupo vem explorando a diversidade
de endófitos extremofílicos, ou seja, aqueles associados às plantas extremófilas. Extremófilos vivem em ambientes extremos
onde nenhum outro micro-organismo é capaz de crescer e se reproduzir, incluindo altas temperaturas, alto e baixo pH, altas
concentrações de sal, baixa temperatura, alta pressão, alta níveis de radiação UV. Nesse aspecto, as arquéias merecem atenção
por serem adaptadas às condições extremas. Muitas enzimas obtidas de extremófilos, especialmente dos termofílicos,
representam um grande avanço para as indústrias devido as suas propriedades não usuais. Bactérias endofíticas associadas
a plantas halofíticas das salinas do Rio grande do Norte, tolerantes a 3M de NaCl, são capazes de produzir em altas
concentrações ectoína. Com relação a temperatura, bactérias endofíticas associadas às plantas da Antártica, Deschampsia e
Colobanthus, promovem o crescimento de plantas em baixa temperatura, possibilitando o seu uso nessas condições. Também,
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bactérias endofíticas e do filoplano de Deschampsia são antagônicas e produzem compostos anti-fúngicos contra Botrytis
cinerea e controla o mofo-cinzento em câmara frigorífica.
Uma outra abordagem relacionada a obtenção de endófitos tolerantes ao estresse hídrico, foi estudada no
sentido de obter bactérias e genes que codificassem para osmotolerância. Nesse sentido, bactérias endofíticas associadas
às cactáceas da Caatinga, produtoras e EPS e betaína, promovem o crescimento de plantas de trigo e milho sob condições de
estresse hídrico. Essas descobertas abrem novas perspectivas para a obtenção de genes para introdução em plantas, pois a seca
em regiões áridas e semi-áridas representa o fator que mais limita a produditividade agrícola.
Uma das áreas mais inovadoras da ciência e que trará grande contribuição aos estudos de diversidade e bioprospecção de
endófitos é, sem dúvida, a metagenômica do microbioma endófito, com informações sobre composição filogenética daqueles
grupos não cultiváveis. A metagenômica funcional, por sua vez, trará informações sobre as atividades e, assim, a possibilidade
de aumentar as chances da descoberta de novos princípios bioativos. Assim, a exploração racional de organismos endofíticos de
plantas extremófilas e raras e também de plantas medicinais abre novos horizontes para uso de produtos naturais, tanto na
agricultura como na medicina e farmacologia. Métodos de extração e purificação de substâncias biologicamente ativas em
grande escala ainda é um gargalo nos laboratórios brasileiros, conquanto a infraestrutura para elucidação de estruturas químicas
continua sendo um fator limitante.
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Enhancement of natural biological control by biochar amendment to soil for the suppression of plant
diseases
Elad, Y.
Dept. Plant Pathology and Weed Research, ARO, The Volcani Center, Bet Dagan 50250, Israel.
E-mail: [email protected]
Soil amendment by various substances affects the microflora including in the rhizosphere of plants. Biochar is a product
of pyrolysis (thermochemical decomposition of organic material at elevated temperatures without oxygen). Organic wastes
converted into biochar can reduce greenhouse gases release to the atmosphere. Positive effect of biochar soil amendment on
plants were reported. In our work biochar was applied in pots and in field for intensively grown plants at optimal growth
conditions proved that biochar-induced plant growth stimulation goes beyond contribution to plant nutrition and improved soil
physical and chemical properties. Biochar soil amendment caused significant changes in microbial community composition and
enzyme activities in both bulk soil and the rhizosphere towards beneficial plant growth promoting rhizobacteria and fungi. For
instance an increase in the relative abundance of Actinobacteria and Bacteriodetes phyla. Biochar soil application resulted
in suppression of foliar diseases like powdery mildew (PM), gray mold (GM) and anthracnose of strawberry. GM and PM
were suppressed on pepper and tomato leaves. Research on the effect of biochar on soilborne diseases is ongoing. The fact
that the biochar location was spatially separate from the site of infection indicates an induced systemic response in the
plants. Molecular evidence for both systemic acquired resistance (SAR) and induced systemic resistance (ISR) pathways by
biochar was found. In addition microbial isolates from biochar treated rhizosphere also induced systemic resistance. Biochar can
be integrated in agricultural systems for plant growth response and for combating several biotic problems in roots and foliage
of plants.
INTRODUCTION
Biochar is a product of pyrolysis (thermochemical decomposition of organic material at elevated temperatures in
the absence of oxygen). In the recent decade there has been a remarkable interest worldwide in the agricultural utilization
of charcoal (as biochar) because many organic wastes can be treated and converted into energy via pyrolysis. This type of
products are regarded as renewable energy sources. When used as a soil conditioner, biochar appears to significantly improve
soil tilth, productivity, nutrient retention and availability to plants via slow-release fertilizing properties and improved water
holding capacity, nutrient holding ability, and soil aggregate stability (Glaser et al., 2002). The half-life of biochar in soil has
been estimated to be hundreds to tens of thousands of years depending on feedstock and pyrolysis conditions. This leads to
carbon storage in the soil and its removal from the atmosphere (Lehmann, 2007). Addition of biochar to soil have been
found to reduce emissions of greenhouse gases from cultivated soils, and for example, reducing N2O emissions by up to 80%
and completely suppressing methane emissions (Lehmann et al., 2006; Yanai et al., 2007).
Biochar effect on plant growth
Various publications report a generally positive effect of biochar soil amendment on field crops and trees grown under
greenhouse and commercial conditions. For instance, shoot and root biomass of birch and pine were greater in charcoalamended soil (Wardle et al., 1998). A single application of biochar to a Columbian savanna soil resulted in an increase in
maize yield in the 2nd to 4th years after application (Major et al., 2010). Similarly, large volume applications of biochar in
the Mediterranean basin increased durum wheat biomass and yield by up to 30%; effect of the biochar was sustained for two
consecutive seasons (Vaccari et al., 2011). These results demonstrate the potential of biochar application to improve plant
productivity. In our research we applied biochar in experiments with plants grown in pots and in field for intensively grown
plants and we observed increased growth response (Graber et al., 2010).
The means by which biochar improves crop response can be attributed to direct effects via biochar-supplied
nutrients (Silber et al., 2010), and to several other indirect effects, including: increased nutrient retention; improvements in
soil pH, increased soil cation exchange capacity (Yamato et al., 2006), effects on the nutritional elements P and S
transformations and turnover; neutralization of phytotoxic compounds in the soil (Wardle et al., 1998), improved soil
physical properties including water retention; promotion of mycorrhizal fungi (Warnock et al., 2007), and alteration of soil
microbial populations and functions (Graber et al., 2010; Kolton et al., 2011; Pietikainen et al., 2000).
Given that the biochar-soil-plant-water-environment is highly complex, it is difficult to isolate those factors which
actually play an instrumental role in ‘The Biochar Effect’. To reduce the number of potential factors involved, Graber et
al. (2010) tested whether biochar addition could impact plant growth when nutritional and soil physical aspects of biochar
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amendment were eliminated, by using a nutrient-poor, wood-derived biochar on tomato and sweet pepper development in
a commercial coconut fiber:tuff soilless mixture under an optimal fertilization and irrigation regime in a reenhouse. They
reported an increase in several plant growth parameters for both plants under biochar-treatment. Similar effects were
obtained with cucumber and wheat grown in soil and fertigated. The positive impacts of biochar on plants were not due to
either direct or indirect effects on plant nutrition (no effect of biochar amendment on leaf nutrient content), nor to improvements
in water holding capacity of the soilless mixture (no difference due to biochar addition). Thus, biochar-induced plant growth
stimulation goes beyond obvious contributions to plant nutrition and improved soil physical and chemical properties. We
proposed two related hypotheses to explain the improved plant performance under biochar treatment: 1. biochar addition caused
a shift in microbial populations towards beneficial plant growth promoting rhizobacteria (PGPR) or fungi (PGPF), as a result
of either chemical or physical attributes of the biochar; or 2. low doses of biochar-borne chemicals, many of which are
phytotoxic or biocidal at high concentrations, stimulated plant growth at low doses, a process called “hormesis”.
Biochar stimulation of beneficial soil microflora
Evidence is mounting that biochar in soil has significant effects on soil micro-organisms. Biochar addition caused
significant changes in microbial community composition and enzyme activities in both bulk soil and the rhizosphere. For
instance, biochar amendment was generally characterized by an increase in the relative abundance of members of the
Actinobacteria and Bacteriodetes phyla Biochar-induced changes in soil micro-organisms may certainly play a role in
‘The Biochar Effect’ (Graber et al., 2010; Elad et al., 2011). It is known that rhizosphere microorganisms in general, and
selected strains belonging to the genera Pseudomonas, Bacillus, and Trichoderma in particular, can improve plant growth
in many cropping systems. One notable work cultured rhizosphere and bulk soil from mature pepper plants whose growth
was enhanced by biochar additions. Of the 20 distinct isolates obtained, phylogenetic characterization based on partial 16S
rRNA gene analysis revealed that 8 of the isolates shared high sequence identity (98% or more) with Pseudomonas,
Mesorhizobium, Brevibacillus, and Bacillus strains known for their ability to act as plant growth promoting agents.
A major family of soil micro-organisms that is well known for its positive impact on plant productivity is
Arbuscular–mycorrhizal (AM) fungi. Addition of biochar to soil often results in significant augmentation of mycorrhizal
fungi-plant symbiotic interactions. Mycorrhizal colonization of wheat roots and wheat grain yield increased significantly under
biochar application together with mineral fertilizer. The researchers concluded that biochar provided suitable conditions
for mycorrhizal fungi to colonize plant roots (Solaiman et al., 2010).
Biochar effect on plant disease
Biochar is initially sterile and does not have an indigenous population of microorganisms that can potentiate disease
suppression. Yet, biochar influences microbial populations and communities, and these changes may include an increase in
beneficial micro-organisms that directly protect against soil pathogens by producing antibiotics, by out-competing the pathogens,
or by grazing on the pathogens. In addition, chemical compounds in the residual tars that are added to the soil with the biochar
may have direct toxic effects on soil pathogens. Biochar made from ground hardwood added to asparagus field soil resulted in
reductions in root lesions caused by Fusarium oxysporum f. sp. asparagi and F. proliferatum compared with a non-amended
control and improved AM colonization of asparagus roots, contributing to suppression of the diseases even after the addition of
allelopathic agents known to reduce AM colonization in asparagus (Elmer and Pignatello, 2011). Graber et al. (2010) identified
a number of biochar compounds that are known to adversely affect microbial growth and survival. Low levels of these
toxic compounds could suppress sensitive components of the soil microbiota thereby resulting in proliferation of resistant
microbial communities. A possible indication of this was the identification of two isolates with identity to the nitrophenoldegrader Nocardioides nitrophenolicus in biochar-amended soil. Several antibiotic producers (Pseudomonas mendocina and P.
aeruginosa strains) were identified in biochar-amended soil.
The possibility that biochar induces plant systemic resistance responses against disease micro-organisms has been
studied in several different systems involving foliar pathogens. The severity of diseases caused by necrotrophic (Botrytis cinerea)
and biotrophic (Oidiopsis sicula) foliar pathogens in pepper and tomato (Elad et al., 2010) was significantly reduced in
plants planted in biochar-amended soil. Biochar soil amendment, moreover, resulted in suppression of Podospaera aphanis
powdery mildew, B. cinerea and Colletotrichum acutatum on the leaves of strawberry plants (Meller Harel et al., 2012). The
fact that the biochar location during all stages of plant development was spatially separate from the site of infection indicates
there was no direct toxicity towards the causal agents, and points to an induced systemic response of the plant against the
pathogens.
Two forms of induced resistance defined in model plant systems are Systemic Acquired Resistance (SAR) and Induced
Systemic Resistance (ISR). Molecular evidence for systemic induction of plant defenses via both SAR (systemic acquired
resistance) and ISR (induced systemic resistance) pathways by biochar was recently presented (Meller Harel et al.,
2012). The relative expression of five defense-related genes (FaPR1, Faolp2, Fra a3, Falox, and FaWRKY1) in leaves
was significantly increased by biochar amendment to roots of plants grown in potting mix, indicating that biochar amendment
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triggered both salicylic acid and jasmonic acid/ethylene-induced gene expression in the leaves. In a recent study with tomato
plants, soil amendment of greenhouse waste biochar induced resistance to B. cinerea in an ethylene insensitive mutant,
Never ripe, and in a transgene that cannot accumulate salicylic acid, NahG, but not in a jasmonic acid deficient mutant, def1.
Biochar amendment induced the expression of PI2, TomLoxA, TomLoxC, TomLoxD, Pti4, Pti5, GluB, CHI9, SAMT, ACO1,
and PR1a at least in one of the genotypes; and similarly following B. cinerea infection, except TomLoxA and TomLoxC the
transcription level of the rest the genes mentioned were induced. In the case of def1, however, biochar amendment hardly
affected the expression of these genes. We concluded that jasmonic acid signaling pathway is important for biocharmediated resistance to B. cinerea in tomato (Haile Mehari, 2013).
Graber et al. (2010) isolated a number of bacteria with identity to known biocontrol agents, induced resistance agents
and growth promoters (15 out of 20 total isolates) from the root zone of biochar-amended pepper plants where promotion
of plant growth and induction of systemic resistance against fungal foliar diseases occurred simultaneously (Elad et al.,
2010; Graber et al., 2010). In a follow-up study a clear differentiation between the root-associated bacterial community structures
of the biochar-amended and control pepper plants was evident, with a significant increase in the relative abundance of members of
the Bacterioidetes phylum in the biochar-amended samples (Kolton et al., 2011). The Bacteroidetes-affiliated Flavobacterium was
the genus most strongly induced by the biochar. Some Flavobacterium isolates have been shown to have biocontrol capabilities
(Alexander and Stewart, 2001) and to elicit resistance response of plants to different diseases (An et al., 2009).
Considering the very big variability in physical and chemical properties biochars exhibit, depending on original
feedstock and pyrolysis conditions, different biochars may have a different induced resistance effect. The effect of biochars
produced at two pyrolysis HTTs (350 and 450ºC) from three biomass feed stocks (greenhouse waste, olive pomace, and
Eucalyptus wood) on infection of tomato leaves by B. cinerea was tested. In most cases, the biochars induced resistance
towards grey mould regardless the feedstock, pyrolysis HTT, period of exposure to the biochar, and plant age (Elad et al., 2012).
Nevertheless, we expect that disease control efficacy will vary with other biochar production temperatures, biomass sources,
plant growth systems, plant species and diseases.
CONCLUSIONS
We demonstrated a positive impact of biochar amendment on plant growth and defense responses for three crops
(strawberry, pepper and tomato) under optimal fertigation regimes in a well-structured growth medium, where neither direct
nor indirect effects on nutrition, soil structure or water retention played a role. Thus it is evident that alternative mechanisms
must have made major contributions to the observed stimulatory effect of the biochar. Two alternatives include the possibility
that biochar stimulated development of beneficial microorganisms which promoted plant growth and induced resistance to
pest and pathogens, and/or that chemicals in the biochar were capable of eliciting positive plant responses. A clear shift in
the root-associated microbial community structure of plants grown in biochar amended soil was observed, characterized by a
substantial induction of several chitin- and aromatic compound-degrading genera. It is suggested that physical and chemical
factors (biochar-associated organic compounds) may be collectively responsible for the observed community shift, and that
induced bacterial communities are responsible for the induced growth and plant resistance phenomena observed.
ACKNOWLEDGMENTS
Research was supported by grants from the Chief Scientist of the Ministry of Agriculture and Rural Development of
Israel, and The Autonomous Province of Trento, Call for Proposal Major Projects 2006, Project ENVIROCHANGE. This
paper is a contribution of the Agricultural Research Organization, The Volcani Center, Israel. The author wishes to acknowledge
the cooperation of E.R. Graber, E. Cytryn, B. Lew, Y. Meller Harel, M. Kolton, Z. Pasternak, O. Frenkel, H. Yasuor, Z.
Mehari Haile, A. Kumar Jaiswal, N. Sela and R. Ophenbach and the assistance of S. Segal, D. Rav David, M. Borenshtein, R.
Shulhani, L. Tsechansky, V. Diamantis, A. Oshrovitz, and D. Hashmonai.
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Selection of novel antagonists for commercial use in biological control of plant pathogens
Jürgen Köhl
Wageningen UR – Plant Research International, Droevendaalsesteeg 1, 6700 AB Wageningen, The Netherlands.
E-mail: [email protected]
The markets for biological control products against pests and plant pathogens increased significantly during the last
years and more products are needed for this increasing market demands in the future (Glare et al., 2012). Main drivers
for this development are consumers, retailors and regulators demanding more and more sustainable productions systems
and lower pesticide residue levels in food and feed. A major step in this development in Europe is the implementation
of Directive 2009/128/EC on principles of Integrated Pest Management requiring from growers that non-chemical control
measures of pests and diseases including biological control are used if available, before any chemical control measures are
taken. This will result in a transition from chemical treatments to sustainable solutions. The implementation of Directive
2009/128/EC will thus increase market opportunities for biocontrol products and will increase the need for the development of
new biocontrol products. The market growth for biocontrol products expected for the next years exceeds an annual growth
rate of 15%. This includes a growing market for biocontrol products based on antagonistic bacteria and fungi. New screening
programs carried out in collaborations between biocontrol industries and research institutes are needed to search for a
next generation of antagonists. Such antagonists for use in commercial biocontrol products have to fulfill many different
requirements. Besides being active control agents against the specifically targeted plant pathogens, they must be safe and cost
effective. The development of new biocontrol products starts with screening programs including hundreds or thousands of
candidates. For commercial use, important criteria are market size, efficacy, ecological characteristics, production costs,
safety, environmental risks and protection of intellectual property rights. A stepwise screening considering these very different
aspects is proposed.
Selection criteria
Programs for screening antagonists for disease control of plant pathogens are often focused on testing antagonistic
properties in vitro, in bioassays and subsequently in crops. For commercial use, however, antagonists must fulfill many more
criteria. Besides the toxicological profile of an antagonist, industries will consider technologies for production and formulation
and their costs, genetic stability of the antagonist, market size for the biocontrol product and the possibilities of patent protection
for the application (Whitesides et al., 1994; Köhl, 2010). A list of criteria for antagonist screening considering such criteria
for commercial use has been developed within the EU-project ENDURE (Köhl et al., 2011). Various criteria are ranked in a
stepwise approach to exclude unwanted candidates in early screening steps using inexpensive tests (Figure 1). Consequently,
fewer candidates have to be tested in later screening steps when more expensive assessments have to be done.
At the beginning, targeted crops and diseases and the resulting market size for a product is evaluated. The life
cycle of the pathogen is studied to identify its vulnerable stages. This allows defining specific stages to be targeted by the
antagonist. Essential characteristics of antagonists for such an application can also be defined. An example is the targeting
of antagonists specifically against sclerotia of pathogens such as Sclerotinia sclerotiorum or Sclerotium rolfsii. In this early
stage of a screening program, also the market for the biocontrol agents should be valuated. This also includes the assessment
of already existing chemical and biological products which compete with a novel biocontrol solution. Only if the market
clearly demands a new product, the development should be considered.
In a second step, the origin of antagonists and isolation techniques are carefully chosen to obtain candidates with the
relevant ecological characteristics. In a first rapid throughput screening, simple and cost-effective tests are carried out
to exclude candidates which, for example, produce not sufficient inoculum or show no cold-tolerance. Other criteria can be
draught tolerance or the compatibility with fungicides and other agrochemicals commonly used in the targeted crops.
After identification at species level, information is collected by data mining in relevant data bases. Species
with unwanted toxicological or ecological profiles are excluded, but also patent and marketing aspects are considered. The
antagonistic potential of the pre-selected set of candidates is subsequently assessed on pathogen-inoculated plants or plant parts.
The efficacy in disease control is tested under controlled conditions in replicated bio-assays. Various experimental conditions
can be considered to evaluate the antagonist candidates at a range of temperatures, at different inoculum concentrations
or after different intervals between application of pathogen and antagonist. In parallel, mass production of candidates is
tested on agar plates or already in small fermenters. Spore production can be assessed in solid state fermentation or liquid state
fermentation depending on the characteristics of the selected antagonists and the preferences of industrial partners. Costs of
production can roughly be estimated at this stage and after a preliminary optimization of fermentation parameters, isolates
with low productivity resulting in high production costs should be discarded even if such isolates showed promising
efficacy in disease control. Only for a small set of antagonists, trials in crops will follow. The feasibility of up-scaled mass
25
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FIGURE 1 - Stepwise screening of microorganisms for commercial use in biological control of plant pathogens. Specific categories of
selection criteria are considered for each screening step, screening costs are estimated ($) and the percentage of assessed isolates is given (■).
From: Köhl, J., Postma, J., Nicot, P., Ruocco, M., Blum, B. 2011. Stepwise screening of microorganisms for commercial use in biological
control of plant pathogenic fungi and bacteria. Biological Control 57, 1-12.
production, formulation and shelf life will be tested again in parallel for selected candidates. The ease of down-streaming, e.g.
the removal of produced spores from the growth substrate, and the sensitivity of spores to established drying technologies,
will be considered and the impact of technologies needed for specific candidates on the total production costs will be
estimated. Shelf life studies of pilot products containing the different candidate antagonists are essential at this stage because
only products will a sufficiently long shelf life can successfully be marketed. Consequently, only antagonists which fulfill the
major criteria for commercial use will further be evaluated in field experiments using already suitable pilot-formulations.
Few candidates will be assessed in small-scale field trials, preferably at different locations and in different seasons. The
candidate with the most reliable control efficacy under such different field circumstances will be chosen for a next set of field
trials with the aim to integrate the use of the antagonist in commercial cropping systems.
A case study: Biocontrol of apple scab
Venturia inaequalis can cause apple scab as the major disease in apple production, infecting leaves and fruits during
the entire growing period resulting in losses in yield and reduced fruit quality. During summer, the epidemic is driven by
conidia produced by the biotrophic pathogen on infected leaves in several infection-sporulation cycles. A screening program
aimed at the selection of antagonists which suppress conidia production of V. inaequalis (Köhl et al., 2009). Candidate
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antagonists were isolated from scabbed leaves. Before candidates were tested in time-consuming and expensive bioassays using
apple seedlings, a pre-screening was carried out to reduce the number of candidates and to increase the change that finally
selected isolates will meet requirements for commercial use in practice. Mass production, ecological competence and safety
were considered. Isolates of the genera Aspergillus, Penicillium or Fusarium were discarded because various species within
these genera have a potential to produce mycotoxins. Remaining fungal isolates were cultured on oat meal agar, comparable to
cereal-based media used in industrial solid state fermentation. Isolates which produced less than 105 spores per plate were not
further evaluated. In the next steps, isolates were excluded from further screening which grew at 36°C because micro-organisms
able to grow at human body temperature are generally not wanted because of their potential risk. Only cold tolerant isolates,
growing at 5°C, and drought-tolerant isolates, growing at -10 MPa, were considered for further screening steps.
Applying these rapid tests lead to the exclusion of approximately 33% of the isolates. Seedling assays were carried
out to assess the antagonism of the pre-selected candidate antagonists against V. inaequalis. Young leaves were inoculated
with the pathogen, followed by applications of spore suspensions of antagonists. Conidiation of the pathogen was quantified
after incubation of seedlings for 9 - 12 days. A few superior antagonists were selected and subsequently tested under orchard
conditions. Isolate Cladosporium cladosporioides H39, already applied in a pilot formulation as water dispersible powder
(WP), significantly reduced conidia production of V. inaequalis during apple scab summer epidemics. The antagonist is
currently further investigated in orchard experiments.
CONCLUSIONS
The efficacy of antagonists in reducing disease is an essential criterion for the selection of new antagonists. However,
many more criteria equally important have to be fulfilled for the development of a commercially viable product. Such
criteria belong to very different categories, such as antagonist ecology, (eco)-toxicology, safety and environmental risks,
mass production and formulation, but also present and expected market demands and the options for the effective protection
of intellectual property rights. Considering such a wide range of criteria during screening programs for the development of
commercial biological control products against plant pathogens can further increase the impact of the biocontrol science on
plant protection. Essential considerations at the beginning of new screening programs are to collaborate with biocontrol
industries from the beginning, to consider the relevant commercial questions early during the screening program and
to combine the expertise in plant pathology with expertise in several other disciplines, e.g. biotechnology, agronomy,
microbiology, toxicology and marketing and product development.
ACKNOWLEDGEMENTS
This project was funded by the ENDURE (EU FR6 project 031499) and the Dutch Ministry of Agriculture, Nature and
Food quality. The work on apple scab was carried out in the REPCO (EU FR6 501452) in collaboration with U. Eiben, Prophyta
GmbH.
REFERENCES
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Köhl, J. 2010. Screening of biocontrol agents for control of foliar diseases. In: Recent Developments in Management of Plant Diseases,
Series: Plant Pathology in the 21st Century, Vol. 1, eds Gisi, Chet and Gullino, Springer, Dordrecht, The Netherlands: 107-119.
Köhl, J., Molhoek, W.M.L., Groenenboom-de Haas, B.H., Goossen-van de Geijn, H.M. (2009).
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Florida: 107–121.
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Informe sobre Direitos Humanos no Brasil: Agrotóxicos, Saúde e Direitos Humanos
Fernando Ferreira Carneiro1, Raquel Maria Rigotto2, Marcelo Firpo Porto3, Nivia Silva4, Anelise Rizzolo de Oliveira
Pinheiro5, Lia Geraldo da Silva Augusto6, Franciléia Paula de Castro7, Neice Müller Xavier Faria8 & Murilo Mendonça
Oliveira de Souza9
1
Biólogo, Doutor, Professor Adjunto II, Chefe do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasilia – UnB; 2Médica,
Doutora, Professora Associada, Universidade Federal de do Ceará, Núcle Tramas – UFC; 3Eng. Produção, Doutor, Pesquisador
Titular da ENSP-CESTEH – Fiocruz; 4Engenheira Agrônoma, Mestre, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra; 5Nutricionista/
sanistarista, Doutora, Professora Adjunta, Departamento de Nutrição – FS/UnB; 6Médica, Doutora, Professora Adjunta da FCM
da UPE e Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Fiocruz-PE; 7Engenheira AgrônomaTécnica da FASE; 8Médica, Doutora, Professora visitante, UEL-PR; 9Geógrafo, Doutor, Professor da Universidade Estadual de
Goiás/Unidade Universitária de Goiás
INTRODUÇÃO
Segundo a FAO (2007), embora o Brasil ainda possua uma área de agricultura menor que Índia, China e EUA, a
disponibilidade de áreas preservadas ou de pastagens consideradas potencialmente aráveis é avaliada como a maior do
mundo, sendo por isso um foco das atenções do agronegócio voltado ao comércio global e à produção de commodities
agrícolas. Com isso, a expansão das monoculturas e do agronegócio de exportação tem sido responsável por inúmeros
impactos socioambientais e de saúde pública que se encontram por detrás dos inúmeros conflitos ambientais no campo.
Dentre os possíveis impactos, podemos destacar:
• concentração de terras, renda e poder político dos grandes produtores na disputa de terras e projetos de desenvolvimento
junto aos territórios onde vivem e trabalham as populações campesinas, de pequenos agricultores, indígenas, quilombolas,
extrativistas, ribeirinhos e tantos outros grupos tradicionais do campo e da floresta;
• violência e impunidade no campo, seja através de assassinatos de lideranças, seja da exploração do trabalho, incluindo o
trabalho escravo, infantil e as mortes por exaustão nos canaviais;
• perda de terra, o desemprego no campo e o fluxo migratório campo-cidade, favorecendo o caos urbano e das regiões
metropolitanas;
• consequências sobre a segurança e soberania alimentar, principalmente quando as mercadorias agrícolas são exportadas
para os países mais ricos (caso da soja, básica como ração para a produção de proteína animal) ou estão submetidas a cadeias
produtivas que não a de alimentos (caso dos biocombustíveis, como o etanol, ou da plantação de árvores para o uso em
siderúrgicas ou fábricas de celulose);
• problemas associados à contaminação química decorrente do uso intensivo de agroquímicos, em especial os agrotóxicos,
uma das marcas da “modernização agrícola” brasileira.
Apesar da concentração fundiária, dados do último censo agropecuário do IBGE, realizado em 2006, continuam apontando
para a importância dos pequenos estabelecimentos rurais e da agricultura familiar e camponesa, incluindo assentamentos da reforma
agrária. Embora a soma das suas áreas represente apenas 30,31% do total, os pequenos estabelecimentos responderam por 84,36%
das pessoas ocupadas em estabelecimentos agropecuários. Mesmo que cada um deles gere poucos postos de trabalho, os pequenos
estabelecimentos (área inferior a 200 ha) utilizam 12,6 vezes mais trabalhadores por hectare que os médios (área entre 200 e inferior
a 2.000 ha) e 45,6 vezes mais que os grandes estabelecimentos (área superior a 2.000 ha), sendo que os produtores e seus parentes
representavam 77% (ou 12.801.179) do total de ocupados nos estabelecimentos agropecuários.
Com relação à produção de alimentos e à soberania alimentar, os dados do censo agropecuário de 2006 confirmam a
enorme importância da agricultura familiar na produção de vários produtos, sendo responsável por 87% da produção nacional
de mandioca, 70% de feijão, 46% do milho, 38% do café, 34% do arroz, 58% do leite, 59% do plantel de suínos, 50% das aves,
30% dos bovinos e, ainda, 21% do trigo. Não casualmente, a cultura com menor participação da agricultura familiar foi a
soja (16%), cuja produção típica para exportação provém de grandes estabelecimentos.
Uma consequência direta da expansão do agronegócio no modelo da chamada “revolução verde” nas últimas décadas
foi o enorme crescimento do consumo de agrotóxicos no país, tendo o Estado brasileiro um papel central ao condicionar
o crédito rural à compra do agrotóxico, com a instalação de várias empresas multinacionais ao final da década de 1970,
principalmente nas Regiões Sul e Sudeste. O Brasil não foi exceção no cenário internacional da “revolução verde”:
segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, os incentivos governamentais fizeram parte
de uma política mundial orientada por interesses de mercado para os países em desenvolvimento, já que em 38 países em
desenvolvimento analisados, 26 subsidiavam o uso de agroquímicos (FAO/IFA, 1999).
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Desde a criação de sua lista de discussão, em 2002, circulam na Rede Brasileira de Justiça Ambiental diversas
denúncias acerca de casos de intoxicação aguda e contaminação crônica por agrotóxicos envolvendo trabalhadores rurais,
populações do campo vítimas de pulverizações aéreas, e mesmo desastres ambientais que afetaram populações de pescadores
e moradores de cidades afetadas por rios contaminados. Todos esses casos estão presentes no Mapa de Conflitos, Injustiça
Ambiental e Saúde no Brasil, um projeto conjunto entre a Fiocruz e a ONG FASE, disponível na internet no portal www.
conflitoambiental.icict.fiocruz.br. São atualmente cerca de 400 conflitos em todo o Brasil, sendo que o agronegócio é o principal
setor econômico gerador de conflitos ambientais. Especificamente com relação aos agrotóxicos, existem 54 casos em que
a palavra é encontrada. As denúncias também falam da falta de treinamento de profissionais da área da saúde para o
diagnóstico de contaminação química, assim como a ausência de um sistema de informações dentro do Sistema Único de
Saúde brasileiro que possibilite relacionar os casos de intoxicação a uma mesma região, grupo exposto e período.
Vários casos vêm sendo emblemáticos no contexto dos movimentos por justiça ambiental no Brasil, como o da
Chapada do Apodi, no Ceará, com o uso intensivo de agrotóxicos na fruticultura de exportação gerando vítimas de
intoxicação e mortes, e problemas identificados como acidentes ambientais ampliados no município de Lucas do Rio
Verde (MT), área marcada pela expansão da soja e alvo de constantes pulverizações aéreas. Neste município, em 01 de março
de 2006 uma nuvem aérea de agrotóxicos baixou sobre a cidade e destruiu vários jardins, pomares e hortas, além de afetar
a saúde da população local.
DADOS HISTÓRICOS RECENTES
Na essência desses modelos de produção está a padronização da organização da vida no campo e na cidade, ou seja, o que se
produz e o que come. Isto viola o direito de um povo com base na sua cultura, experiência e conhecimento, definir e/ou realizar
sua forma de produção e a sua base alimentar, que está estabelecido no que conhecemos de segurança alimentar e nutricional ou
ainda nos princípios da soberania alimentar, proposto pela Via Campesina em 1996 para se contrapor as políticas neoliberais que
protegem o interesse das grandes empresas que tem a alimentação apenas como mais uma mercadoria e não um direito.
De acordo com o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), órgão consultivo ligado à Presidência
da República, a concretização da segurança alimentar e nutricional “consiste na realização do direito de todos ao acesso regular
e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, tendo como base práticas alimentares promotoras da saúde,
que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis”.
Se o direito à alimentação adequada e saudável foi inscrito na Constituição Federal em 2010, são muitos
os desafios para garanti-lo. Cultivos de produtos voltados para alimentar o ciclo dos agro combustíveis, como a soja e a cana,
ocupam cada vez mais terras agricultáveis, se expandindo sobre biomas como o Cerrado e a Amazônia. Enquanto isso,
aquilo que vai à mesa dos brasileiros todos os dias, como arroz e feijão, houve redução desde 2002 a 2011, segundo dados
do IBGE. E os planos do Ministério da Agricultura para 2020 são para aumentar a produção da soja, por exemplo, em 55%:
biodiesel e ração animal!
Estas commodities trazem outros problemas para a população, por seu modelo de produção dependente de transgênicos,
agrotóxicos e fertilizantes industrializados. Há três anos consecutivos o Brasil vem recebendo o angustiante título de maior
consumidor mundial de agrotóxicos (nos últimos dez anos, o mercado mundial de agrotóxicos cresceu 93%, enquanto o
brasileiro cresceu 190%), aplicados em sua maioria nos monocultivos de soja, cana, milho e frutas. Mas também os agricultores
camponeses, que produzem cerca de 70% dos alimentos que consumimos, vêm sendo fortemente influenciados pelos mitos
difundidos pela revolução verde, de que, por exemplo, não se consegue produzir sem agrotóxicos. As experiências de
Agroecologia no Brasil e no mundo entretanto, tem provado o contrário. As práticas Agroecológicas de produção seguem
princípios básicos: devendo ser ambientalmente corretas, economicamente viáveis, socialmente justas e culturalmente aceitas.
Promovem a produção saudável de alimentos garantindo a Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional dos povos, por meio
de um processo solidário, ético e justo de produção e consumo.
Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA mostram que 63% das amostras de frutas, hortaliças
e legumes analisadas em 2010 estavam contaminadas por agrotóxicos, sendo que 28% apresentaram ingredientes ativos não
autorizados para aquele cultivo e/ou ultrapassaram os limites máximos de resíduos considerados aceitáveis. Conforme analisa
o Dossiê de Alerta lançado pela ABRASCO em 2012,
”se estes números já delineiam um quadro muitopreocupante do ponto de vista
da saúde pública, eles podem não estar ainda refletindo adequadamente as dimensões do
problema, seja porque há muita ignorância e incerteza científicas embutidas na definição
destes limites, seja porque os 37% de amostras sem resíduos referem-se aos ingredientes
ativos pesquisados, 235 em 2010 – o que não permite afirmar a ausência dos demais
(cerca de 400), inclusive do glifosato, largamente utilizado (40% das vendas) e não
pesquisado.”
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Some-se a isto o fato de que, entre os 50 ingredientes ativos (IA) de agrotóxicos mais utilizados em nossas
lavouras, 22 já são proibidos na União Européia, e ainda a constatação de que ingerimos uma verdadeira salada de ingredientes
ativos num simples alimento – a ANVISA encontrou amostras com até 18 IA diferentes. A preocupação é maior porque a
maioria do conhecimento científico disponível sobre a toxicidade destas substâncias se constrói a partir de estudos em animais
de laboratório ou in vitro, considerando a exposição a apenas um ingrediente ativo de cada vez: há uma verdadeira zona de
ignorância no que toca aos efeitos da exposição múltipla, situação mais comum tanto para os trabalhadores como para os
consumidores.
A água que bebemos também pode estar contaminada com agrotóxicos. Segundo o Atlas de Saneamento e Saúde do
IBGE, lançado em 2011, esgoto sanitário, agrotóxicos e lixo são as causas de poluição na captação em mananciais superficiais
(72%), em poços profundos (54%) e em poços rasos (60%). O SUS – Sistema Único de Saúde, responsável por vigiar a
qualidade da água para consumo humano, não tem conseguido fazer sua tarefa: em 2008, apenas 24% dos municípios
apresentam informações sobre o controle da qualidade da água para os parâmetros agrotóxicos (Netto, 2010). Quanto aos
dados de vigilância da qualidade da água para agrotóxicos, se tem pouco acesso às informações, mas sabe-se que ainda está
incipiente no país.
Se as políticas públicas priorizassem o apoio aos camponeses e à transição agroecológica, em detrimento do
agronegócio, poderíamos estar evitando as muitas doenças que a ingestão diária de água e alimentos contaminados por
agrotóxicos causa sobre a nossa saúde. O leque de agravos para os quais fartas evidências científicas já estão estabelecidas
é amplo, e vai desde alergias da pele e respiratórias, até os cânceres – leucemias, linfomas, de mama, próstata, cérebro, etc.;
passando por alterações endócrinas e imunológicas, problemas da reprodução – infertilidade masculina, abortos, óbitos fetais
e malformações congênitas; além de doenças neurológicas como a Síndrome de Parkinson; doenças do fígado, dos rins e dos
pulmões.
Os dados mais recentes do Ministério da Saúde (MS) apontam que as intoxicações agudas por agrotóxicos no país já
ocupam a segunda posição dentre as intoxicações exógenas notificadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN). O número de casos notificados neste sistema aumentou de 2.071 para 3.466 entre 2007 e 2011, ou seja, 67,3%. Em
relação às mortes, dados informados pelo Instituto de Saúde Coletiva da Bahia, em março de 2012, indicam a ocorrência no
Brasil de 2.052 óbitos por intoxicação por agrotóxico entre 2000-2009.
Quando entendemos a alimentação adequada e saudável sobre esta perspectiva descobrimos que o processo produtivo
de alimentos é muito importante para garantir uma vida e modo de viver integralmente mais saudável. Se o modelo agrícola
adotado no país não utilizar técnicas que protejam o meio ambiente e a alimentação da população – com justiça ambiental,
pouco adiantará tecnologias e boas práticas de higiene e manipulação de alimentos na industrialização e consumo destes
produtos. Por exemplo, se o acesso aos alimentos for ampliado para todas as camadas sociais em termos de custo mas, estes
alimentos forem contaminados com agrotóxicos, ricos em sódio, sal e açúcar, extrapolando os limites considerados adequados
e colocando nossa saúde em risco, teremos nosso direito à alimentação adequada e saudável violado e estaremos sempre em
risco – todos inseguros do ponto de vista alimentar em nutricional.
As novidades, em termos de uma reação organizada da sociedade civil vieram da Campanha Permanente Contra
os Agrotóxicos e Pela Vida (www.contraosagrotoxicos.org), que têm se articulado nacionalmente em torno de dois eixos de
ação, o da denúncia dos impactos socioambientais dos agrotóxicos e o do anúncio de um modelo de produção e consumo
proposto pela agroecologia, tendo como sua principal bandeira de luta para 2012 o banimento dos agrotóxicos já proibidos em
outros países.
E também da sociedade científica, a exemplo do Dossiê ABRASCO – Um alerta sobre os impactos dos Agrotóxicos
na Saúde (www.abrasco.org.br). Uma de suas principais conclusões é que não são necessárias mais evidências científicas
para uma ação clara de Estado para vigiar, proteger e promover a saúde das populações envolvidas; e para implementar
políticas Inter setoriais de incentivo à Agroecologia e à Reforma Agrária, para que esse modelo adoecedor seja alterado. Fome
de alimentos, fome de saúde, fome de justiça.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPORAL, F. Em defesa de um Plano Nacional de Transição Agroecológica: compromisso com as atuais e nosso legado para as
futuras gerações. Brasília; 2008. 35 p. Organização Panamericana da Saúde. Determinantes ambientais e sociais da saúde. Washington,
DC: OPAS.2011.
ABRASCO - Dossiê - Um alerta sobre os impactos dos Agrotóxicos na Saúde. Disponível em <www.abrasco.org.br>
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Differences in patterns of host transcriptome modulation as a measure of diversity and adaptation of
TAL effector-wielding Xanthomonas populations
Adam J. Bogdanove
Plant Pathology and Plant-Microbe Biology, Cornell University, Ithaca, NY, USA
Many Xanthomonas deploy TAL effectors to modulate host gene expression for susceptibility. TAL effectors recognize
their host genomic targets via a structurally modular mechanism that allows for rapid evolution of new specificities. Degeneracy
in the mechanism and the presence of duplicated, variant TAL effectors in most strains result in collateral activation of host
genes inconsequential to disease. Thus, the pattern of host gene expression changes following inoculation is a potentially useful
phenotype to assess pathogen strain diversity. And, changes induced in common by multiple isolates may identify key susceptibility
factors. We sought to test these hypotheses by comparing by RNAseq host transcriptional responses to 11 geographically diverse
isolates of X. oryzae pv. oryzicola, which causes bacterial leaf streak of rice. The number of genes induced by a strain ranged
from 1177 to 3360 and those repressed from 800 to 4300. 570 genes were induced and 370 repressed by all 11 strains. Each strain
induced some genes that were not induced by any other strain. A tree based on the expression changes of known TAL effector
targets grouped the strains in agreement with their geographical grouping. Ongoing work aims to relate the gene expression
changes to the diversity of TAL effectors in the different strains to identify adaptations important in disease.
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Exploiting Nematode Peptide Mimicry for Rational Design of Crop Plant Resistance
Melissa G. Mitchum1, Xiaohong Wang2, Eric Davis3, Thomas Baum4 & Richard Hussey5
1
Division of Plant Sciences and Bond Life Sciences Center, University of Missouri, Columbia, MO 65211, USA; 2USDA-ARS,
Robert W. Holley Center for Agriculture and Health and Department of Plant Pathology and Plant–Microbe Biology, Cornell
University, Ithaca, NY 14853, USA; 3Department of Plant Pathology, North Carolina State University, Raleigh, NC 27695, USA;
4
Department of Plant Pathology, Iowa State University, Ames, IA 50011, USA; 5Department of Plant Pathology, University of
Georgia, Athens, GA 30602, USA. E-mail: [email protected]
Akin to other plant pathogens, nematodes deliver effector proteins into plant cells to promote pathogenesis. The majority of
these effectors are produced in esophageal gland cells and delivered into host tissues using a protrusible, hollow stylet. The targets
and activities of these effectors remain largely unknown. However, biologically active nematode-secreted peptides that function
as molecular mimics of endogenous plant peptides to promote parasitism have been discovered. Nematodes are currently unique
among plant pathogens in their ability to secrete effector mimics of plant peptide hormones. Increasing evidence indicates that
cyst nematodes co-opt post-translational trafficking, modification, and processing activities of host cells for successful peptide
mimicry. The nematode-secreted peptides then bind to host plant receptors to trigger an unknown cascade of developmental
events central to feeding cell formation. These feeding cells provide the sole source of nutrition to the nematode to complete its
life cycle. As our basic understanding of nematode peptide signaling at the host-pathogen interface continues to expand, we are
provided with multiple novel points of attack for the rational design of nematode disease resistance in crop plants.
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Globalização de patógenos florestais: o que houve de errado e o que podemos aprender com
estes erros?
Rodrigo Neves Graça
FuturaGene Brasil Tecnologia Ltda, Av. Dr. José Lembo, 1010, Jardim Bela Vista, 18205-731, Itapetininga, SP, Brasil
Espécies vegetais têm sido movidas ao redor do mundo por milhares de anos seguindo a colonização de novas
regiões pelo homem. Atualmente os maiores centros de produção das principais espécies vegetais, agrícolas e florestais,
estão localizados distantes do centro de origem. O Pinus, por exemplo, nativo de diversas regiões do hemisfério norte é
atualmente cultivado em escala comercial em diversos países do hemisfério Sul. O Eucalyptus, nativo da Austrália e ilhas
vizinhas, é a espécie florestal mais plantada no mundo com mais de 18 milhões de hectares, sendo India, Brasil, China,
África do Sul e Tailândia os países com maior área plantada. De forma geral, espécies vegetais estão em equilíbrio evolutivo
com a maioria dos patógenos com as quais coevoluíram, não sendo comuns grandes epidemias ou surtos populacionais
de doença nas regiões de origem. Entretanto, a reduzida variabilidade genética de uma determinada espécie vegetal recém
introduzida para cultivo em uma nova área, aliada à exposição da planta hospedeira a uma gama completamente nova de
patógenos, com os quais não coevoluíram, propicia a ocorrência de surtos epidêmicos. Olhando por outro ângulo, a introdução
de um patógeno em uma determinada área onde ele não ocorria ameaça a biodiversidade de espécies vegetais nativas de
uma determinada região e vários eventos catastróficos são bem conhecidos.
Alguns exemplos de patógenos florestais que causaram sérios dados em regiões distantes do seu centro de origem
foram extensivamente estudados, como o caso do fungo Cryphonectria parasitica introduzido na América do Norte em
meados de 1900. O patógeno foi provavelmente introduzido por meio da importação de mudas Castanea crenata (Castanha
Japonesa) infectas pelo fungo. Em 1940, alguns anos após a primeira introdução, o patógeno dizimou a grande maioria das
plantas adultas de C. dentata (Castanha Americana). Outro exemplo bem conhecido é a incidência de Phytophthora ramorum
em árvores de Carvalho (Quercus robur) e de “Tanoak” (Notholithocarpus densiflorus), o patógeno foi relatado quase que
simultaneamente no início da década de 90, infectando árvores de Carvalho na costa oeste dos Estados Unidos e infectando
árvores ornamentais na Alemanha. Este patógeno é encontrado apenas na Europa e nos Estados Unidos, com três linhagens
clonais conhecidas: EU1, NA1 e NA2, sendo as três linhagens encontradas nos Estados Unidos e apenas a linhagem EU1
encontrada na Europa. A fonte de origem do patógeno permanece pouco conhecida, atualmente aceitasse que pelo menos três
eventos de introdução ocorreram nos Estados Unidos e um evento de introdução ocorreu na Europa, sendo o movimento de
plantas infectadas o principal meio de dispersão de P. ramorum. Nos últimos anos a disseminação global de Puccinia psidii,
agente causal da ferrugem das Mirtaceae, tem chamado a atenção de cientistas. Este fungo foi relatado pela primeira
vez no Brasil em 1884 infectando plantas de Goiaba no sul do País, atualmente o fungo é encontrado em diversos países
da América do Sul, América Central, nos Estados Unidos (da Flórida até a Califórnia, e nas ilhas do Havaí), na Austrália e na
África do Sul, havendo também relatos isolados e únicos da ocorrência deste fungo no Japão e na China. Este fungo é
uma ameaça a espécies nativas do Havaí e Austrália, regiões com mais de 80% de espécies nativas pertencentes à família
das Mirtaceae. A hipótese mais provável é de que o fungo foi introduzido por meio do comércio de plantas ornamentais
infectadas da Califórnia para o Havaí. Ainda não se sabe como P. psidii foi introduzida na Austrália, mas a dispersão por meio
de plantas infectas ou a dispersão gradativa pelo vento são hipóteses plausíveis.
O movimento de material vegetal infectado é a principal forma de introdução de patógenos em novas áreas, sendo o
homem o principal agente de dispersão de patógenos ao redor do mundo. O aumento significativo do número de voos comerciais
entre países/continentes, o grande número de rotas náuticas, e o crescente aumento do comércio de espécies vegetais e seus
órgãos entre regiões separadas por grandes distâncias geográficas, aumentam muito as chances de patógenos serem introduzidos
em novas regiões. No entanto, patógenos podem ser dispersos por distâncias intercontinentais por outros meios, como
vento, associados à calçados e roupas, etc. Práticas silviculturais comumente adotadas nas diferentes regiões de plantios
comerciais de espécies florestais tornam o ambiente homogêneo entre as diferentes geografias, favorecem a adaptação e
consequente multiplicação de um patógeno recém introduzido. O reduzido número de espécies cultivadas em larga escala ao
redor do mundo, aliada à estreita base genética das espécies cultivadas, com pouca variabilidade genética, também favorecem
a multiplicação de um patógeno recém introduzido.
Em uma perspectiva prática, fitopatologistas tem que reconstruir as rotas de invasão para posteriormente estabelecer
estratégias para prevenir a invasão e novos patógenos ou a introdução de novos genótipos de um patógeno já introduzido.
Após identificar a fonte de origem medidas preventivas efetivas podem ser estabelecidas. Métodos diretos e indiretos são
normalmente utilizados para inferir sobre rotas de introdução de patógenos. Métodos diretos são baseados em observações,
dados históricos da presença de um patógeno detectado em uma estação quarentenária ou pelo relato da incidência do patógeno
em uma nova região. Métodos indiretos são baseados em estudos de genética de populações que permitem identificar eventos de
recém introdução com base em evidências de “efeito gargalo”, determinando a ordem cronológica de eventos de introdução
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e identificando a população de origem do patógeno introduzido. O padrão genético observado dentro e entre populações
patógeno fornecem pistas para inferir sobre a fonte de origem do genótipo introduzido. Dendrogramas filogenéticos, como
Neighbour-Joining, construídos com base na distância genética entre indivíduos/populações, continuam sendo amplamente
utilizados para inferir sobre a fonte de origem do patógeno invasor. Métodos de agrupamento, como o Structure, foram
recentemente adotados como ferramenta para reconstruir a rota de introdução de patógenos. Estes métodos indicam com grande
segurança a provável região fonte de origem do patógeno introduzido, mas apenas se o genótipo do patógeno introduzido se
agrupar com genótipos do patógeno na população de origem. Atualmente o método mais aceito para inferir sobre a fonte
de introdução de um determinado patógeno é ABC (Approximate Bayesian Computation), que tem muitas vantagens quando
comparado a outros métodos indiretos, a origem Bayesiana de tal método permite análises de informações históricas, biológicas
e genéticas do patógeno alvo.
A determinação de possíveis rotas de introdução é fundamental para elaborar e aplicar medidas eficazes de controle
de modo a evitar introduções de patógenos em novas áreas. Quando a fonte de origem de um dado patógeno é
identificada, fitopatologistas podem então desenvolver e aplicar métodos para evitar introduções, com métodos eficazes de
monitoramento e diagnose, que embasaram medidas quarentenárias efetivas e específicas para cada patógeno. Pesquisadores
precisam entender em detalhes as peculiaridades de um determinado patosistema para então desenvolver medidas preventivas
eficazes e específicas para cada interação planta-patógeno.
Em um mundo globalizado e com uma demanda crescente por alimentos e outros produtos derivados de espécies vegetais,
não há como evitar o comércio de plantas e seus derivados entre países/continentes. Para evitar atividades ilegais de
comércio é desejável que métodos eficientes de detecção e de quarentena sejam adotados para cada combinação específica
de patógeno-planta hospedeira. A exportação de plântulas em cultura de tecidos e de sementes e/ou outros tecidos vegetais
tratados, ambos seguindo medidas quarentenárias rígidas e específicas, permitem o comércio de germoplasma vegetal
garantindo a sanidade do mesmo, minimizando significativamente as chances de introdução de um patógeno em uma nova
área.
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Tomato chlorosis virus in solanaceous crops in Brazil: occurrence, epidemiology and
management
Jorge A. M. Rezende1, Júlio C. Barbosa2 & Pedro J. M. Córdova1
1
Departamento de Fitopatologia e Nematologia, ESALQ/USP, 13418-900, Piracicaba, SP, Brazil; 2Universidade Estadual de
Ponta Grossa, 84030-900, Ponta Grossa, PR, Brazil
In Brazil, as in other parts of the world, there is a great diversity of diseases caused by fungi, bacteria, nematodes
and viruses affecting potato (Solanum tuberosum), tomato (Solanum lycopersicum) and pepper (Capsicum annuum) crops,
causing variable yield losses and increased production costs. In recent years, however, growers have drawn the attention to the
tomato chlorosis or yellowing disease, caused by Tomato chlorosis virus (ToCV), due to the high incidence and difficulties to
control resulting from the partial knowledge on the pathosystem.
The ToCV is a species of the genus Crinivirus, family Closteroviridae. This virus has filamentous particles and a
genome composed of two molecules of single-stranded, positive sense RNA. These two RNA molecules, called RNA-1 and
RNA-2 are independently encapsulated. RNA-1 encodes proteins involved in replication and RNA-2 encodes viral proteins
involved in encapsidation, systemic movement, and transmission by the vector. Analyses of the partial nucleotide sequences
of the heat shock protein gene (HSP-70) for 16 Brazilian isolates of ToCV indicated identities varying from 99.9 to 100%,
which characterize a low genetic diversity. When compared with corresponding sequences of other isolates of ToCV deposited
in the GenBank, the Brazilian isolates showed a close evolutionary relationship to ToCV isolates from Mediterranean
countries. There is evidence that there was a single event of introduction of the virus in Brazil, by a yet unidentified way.
The ToCV was first identified in Florida, where it was causing the disease known as “yellow dwarf disorder of
tomato” since 1989. In Brazil, this crinivirus was first detected in 2008 on tomato crops in the municipality of Sumaré, state of
São Paulo (SP). Later it was found infecting tomatoes in the states of Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, and Rio
de Janeiro. ToCV infected tomato plants exhibit interveinal chlorosis, particularly on bottom leaves, followed by necrotic
spots. In the field, these symptoms are often mistakenly attributed to phytotoxicity by agrochemicals or nutritional disorders,
which originated the common name of the disease, “tomato yellowing”. In 2010, ToCV was detected in green pepper in the
municipality of São Miguel Arcanjo, SP, and in 2012 it was found infecting potato plants in the region of Cristalina, state
of Goiás. More recently, it was found in potato plantations in the municipality of Itapetininga, SP. The most characteristic
symptoms induced by ToCV in these two species is interveinal chlorosis and some leafroll. This crinivirus has been detected
causing serious losses in cultivated tomato in 20 countries, including the United States, Portugal, Spain, Puerto Rico, Italy,
Greece, Taiwan, Mexico, and Israel. In Brazil, preliminary damage assessment for five tomato varieties [Saturn (Italian),
Santa Clara, HTV OGO1TH (Santa Clara), HTX-01 (Santa Clara), Kada (Santa Cruz), and Viradouro], under screen house
conditions in SP, indicated that plants inoculated 25 days after sowing showed reductions of about 8 to 16% for height and 10
to 68% for dry matter. The yield loss varied from 16 to 58%. No quantitative data of yield loss for potato and pepper is
available in Brazil. In Spain, however, damage assessment for five pepper cultivars (Pescara, SPADI, California Wonder, Yolo
Wonder and Lamuyo), experimentally infected with ToCV, indicated reductions of 21 to 34% for plant growth. The estimate
yield loss based on the number and size of the fruits varied from 45% to 75%.
The ToCV is transmitted by three species of whiteflies: Bemisia tabaci biotypes A and B; Trialeurodes abutilonea,
and T. vaporariorum. B. tabaci biotype B and T. abutilonea are the most efficient vectors. In Brazil, there are no reports
of the presence of T. abutilonea, but it is known that T. vaporariorum also transmitted ToCV under experimental
conditions. The virus vector relationship is semi-persistent. The minimum acquisition and inoculation access periods for
ToCV have not been precisely determined, but it is known that the transmission is effective after an acquisition period
of 24 hours. There is no latent period and the virus persists in the vector for up to three days. The transmission of this virus
by seeds of tomato and pepper is unlikely, but it is perpetuated in potato tubers. The ToCV and the begomovirus Tomato
severe rugose virus (ToSRV) can be simultaneously acquired and transmitted by B. tabaci biotype B. In addition to the three
solanaceous species, ToCV was already found naturally infecting Zinnia elegans in Taiwan, Solanum nigrum in Spain, and
Physalis angulata in Brazil. Experimentally the virus has been transmitted to 26 species, belonging to eight families: Aizoacieae
(Tetragonia expansa), Amaranthaceae (Gomphrena globosa), Apocynaceae (Vinca rosea), Chenopodiaceae (Beta macrocarpa,
Chenopodium capitatum, C. murale, Spinacia oleracea), Compositae
(Callistephus
chinensis,
Calendula
officinalis), Plumbaginaceae (Limonium latifolium), Solanaceae (Capsicum annuum, Cyphomandra betaceae, Nicotiana
benthamiana, N. clevelandii, N. edwardsoni, N. glutinosa, N. megalosiphon, N. tabacum, Petunia hybrida, Physalis
alkekengi, P. ixocarpa, P. wrightii, Solanum lycopersicum, S. nigrum, S. acaule), and Umbeliferae (Anthriscus cereifolium).
In Brazil the ToCV has been experimentally transmitted to C. annuum, C. album, C. ambrosioides, D. stramonium, G. globosa,
N. physaloides, N. benthamiana, N. glutinosa e S. americanum.
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Surveys on the incidence of tomato chlorosis or yellowing disease in seven crops in the municipality of Sumaré, SP
allowed characterizing the temporal and spatial distribution of the disease. The analysis of the disease progress curves
indicated that the disease epidemic in time showed a linear growth pattern. This pattern is the result of continuous ingress of
viruliferous vectors from outside the plantations, therefore with a predominance of primary infections. Spatial disease progress
showed an aggregate pattern, varying with the disease incidence, suggesting the proximity to the source of inoculum.
Alternatives to control disease caused by crinivirus in solanaceous in Brazil have not been reported yet. In other
countries, disease management has been based on the control of the insect vector with insecticides, and rouging of infected
plants that can serve as source of inoculum. In addition, the following measures can be recommended for the management
of diseases caused by ToCV in solanaceous crops: (i) use of resistant or tolerant varieties whenever available; (ii) use of
virus-free seedlings (tomato and peppers) and tubers (potato) for new plantings; (iii) avoidance of overlapping plantings; (iv)
destroying crop residues immediately after harvest; (v) avoidance of ToCV susceptible weeds within the proximity of
the crops; and (vi) avoidance of new plantations near to crops such as soybean, bean and cotton, which are whitefly hosts. In
the case of potatoes, it is urgent to discuss the need to include ToCV in the standards established by the Brazilian Ministry
of Agriculture for the certification of potato seeds imported or produced in the country.
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Doenças emergentes no Brasil. Monilíase: a próxima ameaça à cacauicultura no Brasil
Paulo Sérgio Bevilaqua de Albuquerque
Fiscal Federal, Agropecuário (Ceplac) DS Fitopatologia
Dentre as principais doenças do cacaueiro destaca-se a monilíase que pode, quando não controlada, causar perdas de
até 80% da produção, inviabilizando comercialmente a cultura. Além do cacaueiro, outras espécies do gênero Theobroma são
atacadas, como o cupuaçuzeiro, que é uma importante cultura para agricultura familiar na região norte do Brasil. Atualmente
a produção nacional de amêndoas de cacau é de aproximadamente 240 mil toneladas sendo o estado da Bahia o principal
produtor. O Pará com uma área plantada de 140 mil hectares e produção de 85 mil toneladas de amêndoas é o segundo produtor
de cacau do Brasil, seguido por Rondônia com área de 25 mil hectares. No Acre e Amazonas a produção de cacau representa
uma importante parcela da renda dos pequenos produtores rurais, fixados principalmente as margens dos grandes rios como
Amazonas e Purus. O agente causal da monilíase é o fungo Moniliophthora roreri, um basidiomiceto originário da América
do Sul na base da Cordilheira dos Andes em região localizada entre o Equador e Colômbia. Este patógeno ataca os
frutos de várias espécies de Theobroma, causando podridões dos mesmos. A disseminação do M. roreri se faz através de
seus esporos que são facilmente transportados pelo vento a curtas distâncias e a longa distância pelo homem. Atualmente a
monilíase do cacaueiro é classificada como praga quarentenária A1, ou seja, está ausente do Brasil. No entanto, devido a sua
ocorrência em Países vizinhos, principalmente em regiões fronteiriças com a Bolívia, Peru e Colômbia, torna eminente a
entrada desta doença em território brasileiro. O aumento do fluxo de pessoas entre o Brasil e os países de ocorrência
da monilíse vem se intensificando na Amazônia a cada ano. Recentemente estradas foram construídas para intensificar as
atividades de turismo e comércio entre estes países, como é o caso da BR 317 ou rodovia do Pacífico que liga o estado
do Acre ao Peru, por onde passam atualmente mais de 12 mil pessoas mensalmente. Estes fatos motivaram a adoção de
mediadas visando conter a entrada desta doença em território brasileiro. Na Amazônia as ações de prevenção para evitar a
entrada da monilíase vêm sendo implementadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) através
da Ceplac e Superintendência Federal de Agricultura (SFA) conjuntamente com os órgãos de fiscalização estaduais como
a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (DEPARA) e Instituto de Desenvolvimento Agrícola de Rondônia
(IDAROM) além do Instituto Florestal do Acre e Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas. Três linhas de
ações são consideradas prioritárias para conter a entrada da monilíase em território brasileiro através da região Amazônica:
i) Estruturação física, aumento do efetivo e capacitação dos fiscais lotados nas UVRAGRO e órgãos de defesa agropecuária
dos Estados que fazem fronteiras com os países de ocorrência da monilíase (Bolívia, Peru, Colômbia e Venezuela); ii)
Ações de educação sanitária com produtores e comunidades em geral localizadas nas zonas de fronteira; iii) Prospecções
às regiões de fronteira da Amazônia com os Países de ocorrência da doença, para identificação de rotas de risco de entrada e
detecção de possíveis focos da monilíase em território brasileiro. Na Bahia ações semelhantes para contenção da monilíase
foram adotadas em programas coordenados pela Ceplac e a ADAB (Agencia Estadual de Defesa da Bahia). Paralelamente
as ações de defesa, tem se intensificado no Brasil as pesquisas sobre a biologia e métodos de controle do fungo M. roreri. O
intercambio de variedades resistentes a M. roreri e a obtenção de marcadores moleculares que permitam acelerar os programas
de melhoramento do cacaueiro são exemplos de pesquisas realizadas conjuntamente entre pesquisadores brasileiros e
estrangeiros de países de ocorrência da monilíase.
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Doenças emergentes no Brasil: cana-de-açúcar
Alfredo S. Urashima, Caroline I.R. Sakuno & Juliana Bombecini
Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Biotecnologia e Produção Vegetal e Animal, 13600-970 Araras, SP,
Brasil. E-mail: [email protected]
A cultura da cana-de-açúcar (Saccharum spp) é uma das mais importantes do agronegócio brasileiro. Ocupa mais de
oito milhões de hectares, sendo a terceira em área no Brasil, atrás apenas de soja e milho. No contexto atual é uma das culturas
agrícolas que mais pode contribuir no esforço brasileiro de redução de gases relacionados ao aquecimento global. O uso
de etanol de cana-de-açúcar como combustível na indústria automobilística nacional tem chamado a atenção de outros países
pelo seu preço competitivo e disponibilidade de acesso ao produto em todos os cantos do país. Além disso, o bagaço e a
palha da cana vêm sendo usados como biomassa na co-geração de eletricidade para as próprias usinas e venda do excedente
às concessionárias elétricas. Por tudo isso, essa cultura tem um destaque especial nos dias de hoje como fonte de uma das
matrizes energéticas mais limpas e renováveis do mundo.
A demanda crescente por essa matéria prima, a dificuldade cada vez maior de mão-de-obra no meio rural, aliada à
proibição da queimada da cana a partir de 2014 vem acarretando um aumento crescente da mecanização em todas as etapas
produtivas na cana-de-açúcar. Tendo essa realidade em mente e a chegada de uma doença há muito temida pela indústria
canavieira, motivaram a escolha do raquitismo-das-soqueiras (RSD) e ferrugem alaranjada como as doenças emergentes na
cultura da cana-de-açúcar no Brasil.
a) Raquitismo-das-soqueiras
Razões para que essa doença seja considerada emergente incluem: ausência de sintomas característicos, dificuldade
de identificação precoce, dano à produtividade, ausência de variedades imunes ou resistentes, ineficácia de controle atual,
status da disseminação e relação estreita com a mecanização.
Doença causada por Leifsonia xyli subsp xyli (L.x.x.), uma bactéria fastidiosa, é de difícil identificação no campo
devido a ausência de sintomas externos característicos, o que leva o produtor a especular sobre outras causas para a queda de
produtividade de sua lavoura. Os sintomas em campo mais comuns associados a essa doença são: crescimento irregular e
raquitismo das plantas; afinamento e encurtamento dos internódios; sintomas de deficiência hídrica em períodos de veranico
e, conseqüentemente, baixa produtividade. Esses sintomas alteram-se de acordo com vários fatores como idade da planta,
tipo de solo, variedade e principalmente disponibilidade hídrica. Internamente, pode ou não apresentar descoloração dos
feixes vasculares nos colmos maduros.
Devido à dificuldade de identificação da doença no campo, diagnose laboratorial é imprescindível. Diversas técnicas
estão disponíveis para identificação de Lxx como microscopia, sorologia e molecular, cada um com suas vantagens e
desvantagens. Para exame rotineiro, onde grande número de amostras tem que ser analisadas em curto espaço de tempo a
um preço competitivo, o método sorológico é o mais empregado em todo o mundo. Dentre suas várias variações, a técnica
“dot-blot” é a empregado na Flórida, Texas e também no Brasil (Comstock, 2002). No entanto, esse método não conseguiu
identificar Lxx em cana planta jovens até nove meses de idade (Urashima & Grachet, 2012).
A despeito da ausência de sintomas característicos, o dano causado à produtividade pode ser resultado da redução na
altura, no diâmetro e às vezes, no número de colmos, que são acentuados por algum estresse. Desse modo, a quantificação do
dano está fortemente vinculada à variedade empregada, o número de cortes (se cana-planta, soca ou ressoca) e o regime
hídrico onde a cultura está implantada. Grisham (2004) relata quebra de produtividade pela doença em várias localidades,
que variou de 1 a 41% na África do Sul e outros países do Sul e Central da África, Estados Unidos e Austrália. Por esses
dados é perfeitamente compreensível que a doença seja considerada a mais importante das doenças da cana-de-açúcar em
todo o mundo. Mesmo Brasil sendo o maior produtor de cana-de-açúcar no mundo, dados sobre danos causados por RSD
são desatualizados: nas variedades CB 41-76 e CB 49-260 (que já não são cultivadas comercialmente) os danos foram de
19 a 31% (Matsuoka, 1984). A medida que os cortes forem se sucedendo, a queda de produtividade também se acentuará,
justificando o nome raquitismo-das-soqueiras para a doença. Assim, existe a necessidade de se realizar a reforma antecipada do
canavial afetado, aumentando o custo de produção da cultura.
O uso de variedades resistentes não é uma estratégia de controle para essa doença em nenhum do mundo. Isso se
deve, entre outros fatores, a impossibilidade de seleção rápida e precisa para resistência de grande número de amostras.
Confirmando essa tendência, avaliação da reação das principais variedades RB, responsáveis por 57% da área cultivada no
Centro Sul do Brasil, mostrou que em todas as 13 variedades estudadas foram encontradas Lxx numa concentração de pelo
menos 106 UFC/ml (Zavaglia et al., 2011).
Duas são as principais medidas de controle dessa doença: plantio de material propagativo livres de Lxx, possível
somente com análises laboratoriais e tratamento térmico dos toletes contaminados. O nosso laboratório realiza rotineiramente
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exame diagnóstico de sanidade dos toletes a serem empregados na multiplicação de novos canaviais. Análise da incidência
de Lxx nas variedades enviadas para exame no período 2009 a 2011 pode ser observada na tabela abaixo:
Fonte: Urashima & Marchetti (2013)
Esses resultados mostram que a presença de Lxx foi observada em 23,6 a 27,1% das amostras do período. Assim,
essas análises permitiram às usinas avaliar a sanidade do material propagativo e decidir pelo descarte dos materiais positivos
ou tratamento térmico. No entanto, esse exame preventivo dos toletes ainda não é uma prática generalizada, havendo a
possibilidade de muito material vegetal contaminado estar sendo empregado para reforma ou expansão da cultura.
O tratamento térmico dos toletes é outra medida de fundamental importância. Dentre as várias combinações de
temperatura/tempo, a maioria das usinas no país adota 52ºC por 30min em relação à termoterapia mais longa. Ensaio sobre
a eficiência do binômio adotado no Brasil evidenciou que o controle da bactéria não foi total, havendo um grande
porcentual de escape. Temperatura de 50ºC por 2h controlou Lxx totalmente, mas com efeito deletério na germinação, o que
não foi observado na condição anterior.
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Fonte: Fernandes Jr et al (2010)
O receio da queda na brotação dos toletes é uma das causas para a não adoção de 50ºC/2h. Esse efeito negativo foi
demonstrado não ser igual para todas as variedades (Urashima & Grachet, 2012) e que essa condição deve ser adotada no
Brasil para que não ocorra escape no controle de Lxx.
Assim, um fato extremamente importante que está ocorrendo silenciosamente é a disseminação de RSD na lavoura
canavieira do país, seja através do plantio de material propagativo infectado seja devido ao escape dos toletes tratados
termicamente.
O único meio de disseminação dessa bactéria para novas áreas é o plantio de toletes contaminados, sendo
posteriormente disseminada através dos instrumentos de corte para outras plantas do mesmo campo. A figura abaixo mostra
a taxa de aumento de incidência de RSD em função dos anos após o tratamento térmico (50ºC/2h) em campos comerciais
de Louisiana, EUA. Naquelas condições, onde a eficiência da termoterapia é maior, o aumento da doença foi de 10% anual,
disseminação essa atribuída a colheita mecanizada. Embora não exista estudo semelhante no Brasil, especula-se que o índice
de aumento da doença num campo seja ainda maior no Brasil.
Fonte: Damann & Hollier (1991)
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Caso 2: Ferrugem alaranjada
A mais recente ameaça à indústria canavieira brasileira é a ferrugem alaranjada, Puccinia kuehnii. Essa doença chamou
a atenção da comunidade científica internacional quando causou uma epidemia severa na variedade Q124 em 2000 na
Austrália. Essa variedade era a mais importante devido a sua alta produtividade e representava mais de 85% da área de
Queensland central. A importância dessa “nova” doença nessa variedade pode ser demonstrada por evidências circunstanciais
de quebra de produtividade de 40% e pela redução acentuada da produção de fibra, o que obrigou as usinas a usar de outras
fontes de combustível energético (Magarey et al., 2001).
A primeira constatação da ferrugem alaranjada no continente americano ocorreu em julho de 2007 quando a doença
foi reportada nos Estados Unidos. No Brasil, a doença foi identificada pela primeira vez em dezembro de 2009 numa
propriedade próxima a Rincão, Estado de São Paulo (Barbasso et al., 2010). Dentre as recomendações dos autores incluía
a interrupção do plantio das variedades suscetíveis RB72454, SP89-1115, SP80-2025.
Com a eliminação dessas variedades, acreditava-se que o problema da ferrugem alaranjada no país estivesse controlado.
No entanto, em 2012 um surto epidêmico ocorreu em algumas localidades do estado de S. Paulo e Minas Gerais na
variedade SP81-3250. A ocorrência dessa epidemia foi inesperada e causou grave preocupação para o agronegócio canavieiro,
pois essa variedade vem sendo a segunda mais plantada nos principais estados há muito tempo. Atualmente muitas usinas estão
empregando até três aplicações de fungicida para o controle da ferrugem alaranjada nessa variedade.
A inesperada ocorrência da doença na SP81-3250 traz à tona uma pergunta fundamental que tem que ser esclarecida
para o sucesso do uso de variedades resistentes como estratégia de controle das ferrugens em cana-de-açúcar: Por que essa
variedade que nas avaliações anteriores não constava como suscetível apresentou um surto tão grave repentinamente? Uma
das causas que podem ser aventada é a mudança nas condições de cultivo e/ou ambientais que favoreceram a doença. De
fato, junho de 2012 foi bastante chuvoso e essa condição pode ter sido fundamental. Uma outra hipótese pode ser a existência
de raças fisiológicas no patógeno. Estudos sobre raças fisiológicas têm sido mais freqüentes com a ferrugem comum da cana-deaçúcar, P. melanocephala, mas ainda não existe consenso sobre o assunto (Asnaghi et al., 2001, Pillay et al., 2005).
Pesquisas que estão sendo desenvolvidas no nosso laboratório tentam responder o questionamento acima. No que tange
as condições que podem ter favorecido a epidemia da ferrugem alaranjada, estão sendo investigados o efeito de concentrações
crescentes do patógeno, a influência da palhada da cana-de-açúcar gerada pela colheita mecanizada e o efeito da adubação
nitrogenada na expressão da doença. Também está sendo examinada a existência ou não de raças fisiológicas em isolados de
P. kuehnii coletados de diferentes localidades do estado de São Paulo. Resultados dessas pesquisas serão apresentados.
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Meta-analysis in Plant Pathology: conceptual framework and case studies on wheat, maize and
soybean diseases (Meta-análise na Fitopatologia: conceitos e estudos de caso em doenças do trigo,
milho e soja)
Paul, PA1; Del Ponte, EM2; Dalla Lana, F2, Ziegelmann, PK3 & Madden, LV1
1
Department of Plant Pathology, The Ohio State University - OARDC 1680 Madison Ave, Wooster, Ohio 44691, U.S.A.;
2
Departamento de Fitossanidade, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre RS 91540-000, Brasil,
3
Departamento de Estatística, UFRGS, Porto Alegre, RS, 91509-900, Brasil
Evidence synthesis, or literature review as it is more commonly known, is an integral part of scientific investigation.
It is the approach by which scientists draw general conclusions about treatment effects or relationships among
variables, and formulate new hypotheses to give sequence to research. As stated by Madden and Paul (2011) “results of
individual studies can contribute something to the total, but it is the collection of results from many sources that matters in
moving science forward or in informing our decision-making process.” For years, narrative or qualitative literature review has
been the standard approach used for integrating and interpreting results and drawing conclusions from multiple studies.
This approach often relies on a tally of the total number of studies from a population of studies with significant results
to determine if a treatment of interest has an overall effect on a given response or whether there is an overall significant
relationship between variables. However, this method, often referred to as “vote counting”, has numerous flaws which may
lead to erroneous conclusions, and consequently, incorrect and costly decisions. As a result, quantitative approaches for
evidence synthesis are increasing in popularity in many fields of science, including plant pathology. Contrary to what is done
in narrative research synthesis, in quantitative synthesis evidence is summarized in a formal probabilistic manner based on an
objective set of rules. Here we will use several case studies to discuss the concept and underlying principles, and demonstrate
different applications of meta-analysis, one of the most common methods of quantitative research synthesis. In meta-analysis,
some measure of treatment effect (for instance, percent disease control) or association between variables (such as the strength
of the relationship between disease and yield) is gathered from individual studies and analyzed to determine the overall
magnitude, direction, significance, heterogeneity, and precision of the mean effect or association across studies. We will
use Fusarium head blight (FHB) of small grain crops, caused predominantly by Fusarium graminearum, as an example
to demonstrate the application of random-effects meta-analysis to determine the overall effects of DeMethylation Inhibitor
fungicides on FHB and deoxynivalenol (DON), a harmful mycotoxin produced by FHB-causing fungi. We will further expand
this analysis to show how meta-analysis was combined with non-parametric, rank-based methods to draw conclusions about
the efficacy and stability of an integrated approach for managing this disease-toxin complex. We will use gray leaf spot of corn
(Cercospora zeae-maydis) as a case study to show the use of meta-analysis to make predictions and analyze the economic
benefit of using Quinone Outside Inhibitor-based fungicides in corn. Asian soybean rust (ASR), caused by Phakopsora
pachyrhizi, will then serve as an example to demonstrate an application of the meta-analytical approach to synthesize data from
a large set of uniform trials to evaluate fungicide efficacy on a continental scale during eight years. For the latter study,
we will first determine and compare the overall effects of selected fungicides on disease control using random-effects and
mixed-effect models, then, we will summarize the strength and heterogeneity of the functional relationship between yield and
ASR severity through the use of mixed-effects models.
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Strobilurin fungicides prime plant stress tolerance
Uwe Conrath
Plant Biochemistry & Molecular Biology Group, Department of Plant Physiology, RWTH Aachen University, Aachen
52056, Germany
ABSTRACT
Over the past decades, it became obvious that certain fungicides (e.g. the strobilurin fungicides) in addition to their
intrinsic fungicide activity also can boost overall plant performance in the field (‘plant health effect’). The molecular
mechanism underlying this effect remained elusive. It is now becoming clear that many ‘plant health effects’ are due to
induction of the primed state of defense. Priming was known before to be induced upon perception of molecular patterns
of microbes or plants, recognition of pathogen-derived effectors, colonization by beneficial microbes, wounding, or treatment
with some natural or synthetic compounds. Defense priming causes more rapid and robust activation of defense and this is often
associated with induced disease resistance, stress tolerance, and preservation of yield. Although the phenomenon has been
known for decades, the molecular basis of priming is poorly understood. This article summarizes recent progress made in
unraveling molecular aspects of defense priming that is the accumulation of dormant mitogen-activated protein kinases,
chromatin modifications, and the activity of transcription coactivator HsfB1.
Key words: Strobilurin fungicides, defense priming, induced disease resistance, stress tolerance, MAP kinases, chromatin,
transcription coactivator HsfB1.
INTRODUCTION
Farmers are well aware of the value of fungicides in protecting crops from diseases. But some fungicides promise even
more. Since a few years, agrochemistry and academic institutions promote ‘plant health’ benefits of certain fungicides. They
claim that using these fungicides can result in higher yields, even in the absence of obvious disease.
The fungicides being promoted for having ‘plant health’ benefits are the Qol strobilurin fungicides. They comprise
a variety of synthetic fungicides with broad-spectrum antifungal activity and structural similarity to basidiomycete
antibiotics (Sauter et al., 1999). Strobilurin fungicides inhibit mitochondrial respiration by binding to the ubihydrochinone
oxidation center of the mitochondrial bc1 complex (complex III), thereby blocking electron transfer (Sauter et al.,
1999).
The ‘plant health’ effect of strubilurin fungicides includes the so-called ‘greening’. That is, even in the absence of
challenge by pathogen attack, plants treated with strobilurin fungicides are intense green and look healthier than plants that have
not been treated with the compound (Köhle et al., 2002). In addition, strobilurin fungicides were reported to confer enhanced
resistance to non-target organisms in plants (Herms et al., 2002). This suggested to us that strobilurin fungicides might enhance
the capability of plants to ward off pathogens.
In fact, plants evolved various inducible defense mechanisms to ward off potentially harmful microbes and
insects. Essentially all these mechanisms involve the so-called priming of cells (Conrath et al., 2002, 2006; Chassot et al.,
2008; Conrath 2009; Jung et al., 2009). Priming enables cells to respond to very low levels of a stimulus in a faster and
stronger manner than non-primed cells (Conrath et al., 2002, 2006; Conrath 2009, 2011). Therefore, primed plants show more
rapid and robust activation of defense responses when subsequently exposed to microbes, insects, or abiotic stress, and this is
frequently associated with induction of disease resistance and stress tolerance (Conrath et al., 2002, 2006; Conrath 2009;
2011). However, until recently the molecular mechanism(s) of priming were poorly understood.
Defense priming by accumulation of dormant mitogen-activated protein kinases
In 2009, it was reported that dormant Mitogen-activated protein kinases (MPKs) accumulate during priming. Beckers
et al. (2009) showed that priming Arabidopsis by treatment with the disease resistance activator benzo(1,2,3)thiadiazole7-carbothioic acid S-methyl ester (synonym: acibenzolar S-methyl; referred to in this article as benzothiadiazole),
a synthetic mimic of the plant defense hormone salicylic acid (SA), is associated with accumulation of mRNA and
inactive proteins of MPK3 and MPK6. Increased levels of MPK3/6 mRNA and protein were also detected in systemic
Arabidopsis leaves after local infection of leaves with Pseudomonas syringae pv tomato (Pst) strain DC3000
expressing the avrRpt2 avirulence gene. Upon challenge infection of systemic leaves with bacteria, or after simply
infiltrating water into systemic leaves, more of these proteins were activated in primed plants than in non-primed
plants. The quantitatively greater activity of MPK3/6 in primed plants was associated with stronger PAL1 and PR1
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defense gene activation and with development of systemic resistance in these plants (Beckers et al., 2009). These
findings suggested that pre-stress accumulation of the signaling enzymes MPK3 and MPK 6 is a crucial step in
defense priming in Arabidopsis.
Priming is linked to chromatin alterations
Another hypothesis proposed that chromatin modifications prime defense genes for more robust activation (Bruce
et al., 2007). In fact, priming of the Arabidopsis WRKY29/6/53 defense gene promoters by benzothiadiazole was shown
to be associated with trimethylation of the lysine 4 residue of histone H3 (H3K4me3) and H3K4me2, as well as with acetylation
of H3K9, H4K5, H4K8, and H4K12 (Jaskiewicz et al., 2011). However, these modifications did not activate WRKY29/6/53
expression until the plants were challenged by an additional stress stimulus (Jaskiewicz et al., 2011). These findings demonstrated
that priming of certain WRKY promoters involves chromatin modifications that seem to facilitate transcription activation of
WRKY genes by a subsequent stress.
Priming requires heat shock factor B1
Pick et al. (2012) demonstrated that benzothiadiazole elicits expression of the transcription coactivator heat-shock
factor HsfB1 gene in Arabidopsis. This finding suggested that HsfB1 could play a role in benzothiadiazole-induced priming
in Arabidopsis. Pick et al. (2012) then showed that the benzothiadiazole-induced priming for stronger PAL1 and PR1 defense
gene activation was lost in two independent Arabidopsis hsfB1 mutants. This result demonstrated that HsfB1 is required
for primed expression of Arabidopsis defense genes. It also suggested that HsfB1 might an important component of induced
disease resistance in this plant. And in fact, while primary inoculation with Ps pv phaseolicola harboring the avrB avirulence
gene elicited systemic resistance to challenge infection with Ps pv maculicola strain ES4326 in the wild type, it did not do so in
any of the two hsfB1 mutants (Pick et al., 2012). Together, these data demonstrated that HsfB1 is required for primed expression
of defense genes and induced resistance in Arabidopsis.
Application of priming in the greenhouse and the field
Many natural and synthetic compounds can prime plants (Beckers & Conrath, 2007; Conrath et al., 2006). In
addition to those mentioned above they include ß-aminobutyric acid (BABA), a potent activator of plant stress tolerance in
the greenhouse and the field (Cohen 2002). Since BABA displays synergistic interaction with certain fungicides (Cohen
2002), it is likely that the compound may successfully be incorporated in modern plant disease management.
The SA mimic 2,6-dichloroisonicotinic acid and its methyl ester (both referred to as INA) were the first synthetic
compounds shown to prime plant defense responses (Kauss et al., 1992) in the greenhouse and field, and to effectively
induce resistance against major fungal and bacterial pathogens on various crops (Kessmann et al., 1994). However, both
INA and SA were insufficiently tolerated by some crops to warrant their practical use (Ryals et al., 1996). Some years
later, benzothiadiazole was reported active at priming defense responses in both cell cultures and intact plants (Kohler et
al., 2002; Katz et al., 1998), and to supply protection in the field against a broad spectrum of diseases in various crops
(Ryals et al., 1996). In contrast to INA, benzothiadiazole was sufficiently well tolerated by most plants. Therefore, the
compound was attractive for practical agronomic use and was introduced in 1996 as a ‘plant activator’ (Ruess et al.,
1996) with trade names such as Bion®, Actigard®, or Boost®. However, the economic success of benzothiadiazole has been
limited. Its moderate and strictly protective activity was disappointing to farmers who have been used to the strong
curative performance of standard pesticides.
Due to the disappointing commercial experiences with benzothiadiazole it became an opportune time to
identify plant protecting compounds combining both antimicrobial and priming-inducing activities. As mentioned
in the Introduction, strobilurin fungicides fulfill this role. For example, in the laboratory the strobilurin fungicide
Pyraclostrobin was shown to prime the tobacco cultivar Xanthi nc for faster accumulation of PR1 proteins after infection
with tobacco mosaic virus and for resistance to tobacco mosaic virus and Ps pv tabaci (Herms et al., 2002). Augmented
resistance to viral and bacterial pathogens in Pyraclostrobin-treated plants was also seen on various crops and ornamental
plants in the greenhouse and the field (Köhle et al., 2003; 2006). Interestingly, field trials revealed that treatment with
Pyraclostrobin can also prime the tolerance to abiotic challenges, such as drought, and preserve crop yield (www.ag.iastate.
edu/farms/05reports/n/SoybeanYield.pdf.).
The observations made with Pyraclostrobin are consistent with an earlier report demonstrating that another
commercial fungicide, Oryzemate, induced disease resistance in tobacco (Koganezawa et al., 1998) and Arabidopsis
(Yoshioka et al., 2001). Recently, observations similar to those with Pyraclostrobin and Oryzemate have been made in
lab and field trials with the insecticide Imidacloprid (Thielert 2006).
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ACKNOWLEDGMENTS
Research on priming in my lab is supported by German Science Foundation (DFG), the Excellence Initiative of
the German federal and state governments, and BASF SE. I thank my present and past lab members and cooperators for their
enthusiasm in defense priming.
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Emergence and selection of multifungicide resistance in fungal plant pathogens
Guido Schnabel
Clemson University, 105 Collings, St./220 BRC, Clemson SC 29643, USA.
E-mail [email protected]
In this presentation the focus will be on the emergence of multifungicide resistance in important plant pathogens
due to target gene mutations or target gene overexpression. Multifungicide resistance may also be conferred by the activity
of multidrug efflux pumps belonging to members of the ATP-binding cassette transporters (ABC transporters). Although
studied quite intensively under laboratory conditions, their field relevance is still disputed. To our knowledge, practical
resistance, i.e. disease outbreaks despite fungicide applications, have not been associated with this kind of resistance
mechanism. We will focus on commonly used chemical classes of fungicides with site-specific modes of action used for
the control of small fruit, pome fruit and stone fruit diseases, including methyl benzimidazole carbamates, MBCs (e.g.
thiophanate-methyl); quinone outside inhibitors, QoIs (e.g. azoxystrobin); succinate dehydrogenase inhibitors, SdhIs
(e.g. boscalid); anilinopyrimidines, APs (e.g. cyprodinil); hydroxanilides, HAs (e.g. fenhexamid); dicarboxamides,
DCs (e.g. iprodione); and phenylpyrroles, PPs (e.g. fludioxonil).
The most widely accepted model for the emergence of fungicide resistance suggests that within a genetically diverse
population strains emerge that, just by chance, obtained a mutation or other genetic change leading to fungicide resistance.
This process is based on random mutagenesis. Such strains will most likely also have implemented other random genetic
changes that may interfere with survival, fitness, or pathogenicity. In general, only strains will survive the emergence stage
that are able to compete with other members of the population, including sensitive strains and strains already resistant to
other chemical classes of fungicides. As the site-specific fungicide is continued to be used against the pathogen population,
sensitive strains will be pushed back and the resistant strains will gain in frequency. This process of selection is followed
by population recovery, where no sprays are applied. The selection and recovery process is repeated with each application
until the proportion of resistant strains may be high enough for disease control failure.
Two case studies are presented to illustrate the process of emergence and selection to fungicides, including the
emergence and selection of multifungicide resistant strains. The case studies include Monilinia fructicola, a causal agent
of brown rot of stone fruits and Botrytis cinerea, the causal agent of gray mold of small fruits and many other crops.
Both pathogens are prolific sporulators, generating multiple asexual generations per season. Strains of M. fructicola with
resistance to MBCs have emerged four decades ago in the 1970s and 1980s. Resistance is based primarily on the E198A,
mutation of the beta tubulin gene, but other mutations including E198Q and F200Y were also discovered. In 2004, strains
resistant to DMI fungicides were observed first in Georgia but later in South Carolina and many other states on the United
States east coast. DMI resistance in the southeastern United States is conferred by a 61 bp insertion sequence with a 4
bp sequence repeat. This genotype is found also in other states, including New York, Ohio, and New Jersey but another
genotype emerged with resistance to DMI fungicides with a yet unknown mechanism of resistance. A shift towards reduced
sensitivity was observed for QoI and SdhI fungicides in only one location in South Carolina. In this location disease
pressure was extremely high because early, mid-season, and late season peach and nectarine varieties were grown together
in one 3-acre block.
Resistance to all seven fungicide classes registered for gray mold control was discovered in B. cinerea strains
from North and South Carolina. Without exception, resistance to MBC fungicide thiophanate methyl was based on the
E198A mutation in the beta tubulin gene and resistance to QoI fungicide pyraclostrobin was based on the G143A mutation
in the cytochrome b gene. Resistance to SdhI fungicide boscalid was based on several mutations in the SdhB subunit,
including H272R and H272Y, affecting the third Fe-S cluster region of the iron-sulfur protein (SdhB) target of SDH
inhibitors. Resistance to HA fungicide fenhexamid was associated with mutations T63I, F412S, F412C, and F412I in
the 3-ketoreductase Erg27, but the most predominant mutation found in all locations with fenhexamid resistance was
F412S. Resistance to iprodione was categorized into low resistance, medium resistance and high resistance phenotypes and
sequence analysis of the target gene bos1, which codes for a class III histidine kinase, revealed that the MR phenotype was
associated with Q369P and N373S mutations, and that the LR phenotype was associated with either a I365S or a I365N
mutation. No mutation or mutation combinations in bos1 were uniquely associated with the HR phenotype. Resistance to PP
fungicide fludioxonil was based on overexpression of atrB triggered by a point mutation in the transcription factor mrr1.
Many M. fructicola and B. cinerea strains emerged recently with resistance to multiple fungicides, including M.
fructicola strains resistant to propiconazole and thiophanate-methyl and strains resistant to propiconazole and boscalid.
With respect to B. cinerea, strains resistant to up to six different classes of fungicides were identified. Resistance patterns
of large collections from strawberry and blackberry suggest a stepwise selection and accumulation of single resistances, where
populations resistant to thiophanate-methyl gave rise to populations resistant to pyraclostrobin, which then gave rise to populations
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resistant to boscalid, which then gave rise to strains resistant to fenhexamid and cyprodinil. A new model is suggested describing
the stepwise accumulation of resistances as a consequence of selection followed by diversification.
Current resistance management strategies call for fungicide mixtures or rotations, which over time may increase the
frequency of multifungicide resistant strains in the population. In this presentation we provide evidence that this shift is already
occurring using two years of monitoring data that involved almost 2000 isolates collected from southern states of the United States.
Unless we find tools to counteract this development, site-specific fungicides will at some point become completely ineffective.
Such tools may include more frequent use of protectants, development of new chemical classes of site-specific fungicides, and the
further restriction of the number of application of existing site-specific fungicides. The latter can be achieved by –for example- the
introduction of decision support systems to avoid calendar-based programs; reduction of inoculum pressure, increased tolerance
for pre- and postharvest losses, and introduction of disease tolerant or resistant cultivars.
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Q: How can we achieve durable disease resistance in agricultural ecosystems? A: Increase
diversity!
Bruce A. McDonald
Plant Pathology Group, Institute of Integrative Biology, ETH Zurich, 8092 Zurich, Switzerland.
E-mail: [email protected]
Disease resistance fails because pathogens evolve. Thus the path toward durable resistance must be based on an
understanding of pathogen evolution. Evolution requires genetic diversity. Genetic diversity is affected by mutation,
population size, recombination, gene flow, and selection, the same factors that affect an organism’s population genetics.
Thus the key to identifying strategies for durable resistance is rooted in understanding pathogen population genetics.
We proposed strategies for resistance breeding based on knowledge of pathogen population genetics and pathogen
evolutionary potential in 2002 (McDonald and Linde 2002a, 2002b). This is a good opportunity to update some of those
strategies.
The root of the problem of pathogen evolution is the lack of diversity in agroecosystems. Genetic diversity
declined steadily in agroecosystems globally over 1000s of years of agricultural development and the decline accelerated
during the last 100 years to increase the efficiency of food production, especially following the green revolution. Modern
industrial agroecosystems are incubators of pathogen evolution. As a result of the increased density and genetic uniformity
of host populations, pathogen transmission became easier, pathogen virulence increased, and pathogen population sizes
increased, creating more mutations and more genetic diversity for selection to act upon. Hence pathogen evolutionary
potential increased over time as a result of the unique properties of modern, industrial agroecosystems.
Modern agroecosystems are very efficient at producing high quality food that can be eaten directly or used for
food processing. Genetic uniformity of the major crops facilitated the mechanization of agriculture and simplified all
aspects of food production, increasing yields and quality, improving food processing properties, keeping food prices low
and liberating workers for other industries and activities (only 2% of the USA population is farmers). The basic tradeoff in agroecosystems is that increasing genetic uniformity leads to more efficient food production but also facilitates
pathogen evolution and leads to greater risks of significant losses due to disease. How can we maximize the benefits
of industrial agriculture while minimizing the risks of disease epidemics? Is it possible to achieve long-lasting and stable
(durable) disease control, especially if it is based on resistance genes?
Fortunately, there are many paths that can lead to durable resistance and these paths can include both major gene
resistance (MGR) and quantitative resistance (QR) used alone or in combination. But truly durable resistance will not be
achieved unless we increase diversity at the farm and regional scales. The diversity will need to be dynamic, changing
regularly over both time and space. How can we increase genetic diversity at the farm and landscape level without losing
the advantages that come with increasing crop uniformity? The good news is that many low-technology and hightechnology strategies can be used to increase both spatial and temporal diversity in agroecosystems. These strategies
include improved crop rotations, species intercropping, planting smaller fields to increase crop heterogeneity at the farm
scale, introducing new crop species into existing agroecosystems, and increasing the overall diversity present in existing
crop species. Most of these strategies are oriented around crop husbandry and do not require additional breeding effort.
Breeding strategies for durable resistance can focus on increasing crop gene diversity and/or increasing crop
genotype diversity to slow pathogen evolution. Genotype-based approaches are oriented around breeding strategies that
lead to a variable host population. Examples of breeding outcomes that utilize genotype diversity include composite
crosses (synthetic landraces), cultivar mixtures, and cisgenic or transgenic multilines. Over the last 20 years, we
conducted three different field experiments in three locations and with three different cereal pathogens that showed
that 2-component cultivar mixtures can significantly slow pathogen evolution (Abang et al. 2006; Sommerhalder et
al. 2011; Zhan et al. 2002; Zhan and McDonald 2013a, b). The findings in these experiments increase our confidence
that breeding approaches that increase genotype diversity will provide a significant step forward on the path towards
durable resistance.
Gene-based approaches are oriented around breeding strategies that lead to a genetically uniform host population.
Examples of breeding outcomes that utilize gene diversity include MGR or QR gene rotations based on isogenic lines,
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MGR or QR pyramids (stacks), targeted combinations of MGR and QR achieved with marker-assisted selection and the
R-gene cassette. The R-gene cassette is an idea that represents the most advanced breeding technology that has not yet been
created, but is a logical target for genetic engineering that will likely be achieved during the next decade. The R-gene
cassette is a cluster of different R-genes that have been brought together using genetic engineering technologies, with the
different R-genes encoding QR and/or MGR that works against a broad array of pathogens or pathogen strains. Plants
already evolved R-gene clusters as a strategy for defense against pathogens over millions of years of coevolution with
their pathogens. The R-gene cassette is thus based on imitating nature, but with humans controlling the process by focusing
on the pathogens that are most relevant in our agroecosystems.
If it is to be successful, any breeding program will need to embrace the concept of dynamic turnover to insure
resistance durability. Dynamic turnover means that the resistance genes and resistant cultivars will need to change
regularly over time and space. Static, long-term use of any form of resistance is likely to lead to pathogen evolution
and an eventual epidemic caused by evolved pathogen strains that can overcome the resistance. The “bust” of MGR
used singly or in pyramids has been widely documented for many decades. QR used alone is also likely to erode over
time as a result of pathogen evolution, though the erosion may be more difficult to document (see appendix in McDonald
and Linde 2002). It is likely that pyramids of QR and MGR will also fail after prolonged use, but dynamic turnover
of MGR and QR pyramids will be more likely to provide durable resistance. Advanced genetic technologies will
increasingly provide new cultivars with many different forms of resistance created by natural processes or creative
minds, but even the most novel human-engineered resistance is likely to fail if it is deployed in a static way. Dynamic
turnover of resistant cultivars and resistance genes will be an important part of the process that leads to durable
resistance.
A final consideration in deciding on breeding strategy is the nature of the crop and the amount of capital (human,
monetary or institutional) available to invest in durable resistance strategies. Subsistence farmers growing rice in 0.5
ha rice paddies in Laos will likely need a different strategy than industrial farmers growing rice on 100 ha rice paddies in
California. Similarly, an apple orchard or vineyard planted to a long-lived clone that is expected to produce fruit over
a period 15-50 years will need a different strategy than a farm that cultivates annual cereals, where new wheat or maize
cultivars are introduced every few years. With these ideas in mind, I prepared a new set of decision diagrams (Figure
1, Figure 2) to complement the ones shown earlier (McDonald and Linde 2002a, 2002b) to illustrate which strategies may
be most appropriate in different agroecosystem settings.
The new decision diagrams take into account the type of crop, contrasting crops with a rapid cultivar turnover
(eg annual cereals) with crops that show a low cultivar turnover (eg perennials such as apples and grapes).
They also consider the type of farming, ranging from well-capitalized highly mechanized large-scale industrial
farming to less mechanized and smaller-scale subsistence or family farming. The diagrams also consider the type of
technology available to the farmer, which generally reflects the overall amount of capital investment needed to implement
the technology. For example, low-technology options (requiring little capital investment) that can increase diversity at
the farm scale include deployment of traditional cultivars carrying single MGR or QR, gene/cultivar rotations, synthesis
of composite crosses (modern landraces) and use of cultivar mixtures. High-technology options (requiring
significant capital investment) that can increase diversity at the farm scale include multilines created using genetic
engineering technologies, combinations of QR and MGR created using marker-assisted selection (MAS), and creation
of R-gene cassettes (pyramids of MGR, or QR, or MGR + QR) using genetic engineering (GE) technologies.
It would not make sense to use high-technology, capital-intensive approaches to create durable resistance to
pathogens that have low evolutionary potential or for crops grown on a small scale that turnover quickly. The intention
of these diagrams is to guide the breeder or plant pathologist or institution to choose the strategy that is most appropriate
to the agroecosystem that is under consideration.
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FIGURE 1 - Decision diagram for annual crops that experience a rapid cultivar turnover, such as wheat, barley and
soybeans.
FIGURE 2 - Decision diagram for crops that are long-lived and experience a slow cultivar turnover, such
as apples, grapes and nut trees.
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REFERENCES
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secalis during parasitic and saprophytic phases in the barley scald disease cycle. Phytopathology 96:1214-22.
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McDonald BA, Linde C, 2002b. The population genetics of plant pathogens and breeding strategies for durable resistance. Euphytica
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Sommerhalder RJ, McDonald BA, Mascher F, Zhan J, 2011. Effect of hosts on competition among clones and evidence of differential
selection between pathogenic and saprophytic phases in experimental populations of the wheat pathogen Phaeosphaeria nodorum. BMC
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Zhan J, Mundt CC, Hoffer MH, McDonald BA, 2002. Local adaptation and effect of host genotype on the evolution of pathogen: an experimental
test in a plant pathosystem. Journal of Evolutionary Biology 15, 634-47.
Zhan, J., McDonald, B.A. 2013a. Experimental measures of pathogen competition and relative fitness. Annual Review of Phytopathology
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Zhan, J., McDonald, B.A. 2013b. Field-based experimental evolution of three cereal pathogens using a mark-release-recapture strategy. Plant
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Effector-driven breeding for disease resistance in potato
Vivianne G.A.A. Vleeshouwers
Wageningen UR Plant Breeding, Wageningen University & Research Centre, Droevendaalsesteeg 1, 6708 PB Wageningen, The
Netherlands. E-mail: [email protected]
Potato (Solanum tuberosum) is a major food crop world-wide. However, potato severely suffers from late blight,
a devastating disease caused by the Irish famine pathogen Phytophthora infestans. During infection of potato plants, this
oomycete secretes effector proteins that are recognized by receptors of the potato. Secreted effectors that traffic inside plant
cells have an RXLR motif, and some of these represent avirulence (AVR) proteins of oomycetes. Based on the rationale that
immune responses are induced upon recognition of effectors, we have initiated an effectoromics strategy to identify immune
receptors from wild Solanum species.
The emerging field of pathogen effector biology has valuable implications for breeding and deployment of disease
resistance. We have generated a genome-wide infection-ready library of P. infestans RXLR effectors and used them
to identify resistance (R) genes. This has proven effective and complementary to classical breeding approaches; more than
ten R-AVR pairs are already available that can be immediately exploited. I will present and illustrate various aspects
by which the knowledge on pathogen effector diversity and mode of action can be utilized to improve the use and
deployment of late blight disease resistance. For example, the cloning of R genes is accelerated when matching Avr genes
are available for performing functional tests. Second, functional allele mining with identified Avr genes in large collections
of wild Solanum germplasm can quickly lead to identification of functional resistance gene homologs (RGH) in a variety
of species. Third, expanding the effector recognition specificity of a given R gene to new virulent alleles is another strategy to
increase the pool of genes available for breeding. A fourth aspect of exploiting pathogen effectors is to improve the spatiotemporal deployment of R gene–based disease resistance. In this aspect, monitoring effector allelic diversity in pathogen
populations can assist in R gene deployment in agriculture.
Recently, we have expanded the cytoplasmic R-AVR-based line of defense with studies on apoplastic immunity,
which has generally a broader spectrum and is based on recognition of conserved proteins of pathogens. Screens with
apoplastic effectors that have features of pathogen-associated molecular patterns (PAMP) has led to the identification of new
types of receptors in potato. From wild Solanum species, we have isolated a pattern recognition receptor ELR that senses
elicitins, which are considered PAMPs of oomycetes. In transgenic potatoes, ELR confers enhanced resistance to late blight,
and functional assays on the spectrum of recognition are underway.
The aim of our research is to understand the molecular basis of resistance from natural resources, and integrate generated
fundamental knowledge with applied genetics. Our strategy is to combine multiple layers of immunity and achieve effective and
durable resistance against late blight in potato.
More information can be found at
http://www.wageningenur.nl/en/Persons/Vivianne-Vleeshouwers.htm
SELECTED REFERENCES
Du, J., Rietman, H. and Vleeshouwers, V.G.A.A. (in press) Agroinfiltration and PVX agroinfection in potato and Nicotiana benthamiana
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Cooke, D.E., Cano, L.M., Raffaele, S., Cooke, L.R., Etherington, G., Deahl, K.L., Farrer, R.A., Gilroy, E.M., Goss, E.M., Grünwald, N.J., Hein,
I., MacLean, D., McNicol, J., Randall, E., Oliva, R., Pel, M.A., Shaw, D.S., Squires, J., Taylor, M.C., Vleeshouwers, V.G., Birch, P.R., Lees,
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(2012) Qualitative and quantitative late blight resistance in the potato cultivar Sarpo Mira is determined by the perception of five distinct RXLR
effectors. Molecular Plant-Microbe Interactions 25, 910-919.
Vleeshouwers, V.G.A.A., Finkers, R., Budding, D.J., Visser, M., Jacobs, M.M.J., van Berloo, R., Pel, M., Champouret, N., Bakker, E., Krenek,
P., Rietman, H., Huigen, D.J., Hoekstra, R., Goverse, A., Vosman, B., Jacobsen, E. and Visser, R.G.F. (2011) SolRgene: an online database to
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Vleeshouwers, V.G.A.A., Raffaele, S., Vossen, J., Champouret, N., Oliva, R., Segretin, M.E., Rietman, H., Cano, L.M., Lokossou, A.A., Kessel, G.J.T.,
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Champouret, N., Bouwmeester, K., Rietman, H., van der Lee, T., Maliepaard, C., Heupink, A., van de Vondervoort, P.J., Jacobsen, E., Visser,
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virulent on Rpi-blb1 potato. Molecular Plant-Microbe Interactions 22, 1535-1545.
Vleeshouwers, V.G.A.A., Rietman, H., Krenek, P., Champouret, N., Young, C., Oh, S.-K., Wang, M., Bouwmeester, K., Vosman, B., Visser,
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profiling of potato disease resistance and Phytophthora infestans avirulence genes. PLoS ONE 3, e2875.
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Mesa Redonda 8
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Conectando a ciência brasileira com o mundo
Mariana R. Biojone
Springer Brasil, Avenida Paulista, 1079, 7° andar, 01311-200, São Paulo, SP, Brazil.
E-mail: [email protected]
Latin America and the Caribbean (LA&C) is a fast growing market in STM. In the last 10 years, the region had a 147%
increase in output of citable documents. In 2012, based on the SCImago Journal & Country Rank, Brazil was responsible for
only 2.29% of the scientific production of the world but for 54.60% of the scientific production of the region. When analyzing the
Directory of Open Access Journals (DOAJ), it is also possible to see the increase, during the last 10 years, of open access journals
in LA&C. Although DOAJ registers around 1,857 journals from the region and the SciELO collection counts around 865 journals,
in databases like SCImago and Journal Citation Reports the number of indexed journals is much lower. SCImago currently
indexes 627 titles and JCR indexes only 242 titles. Through subscription arrangements with around 450 large academic library
consortia throughout the world, as well as a progressive market development strategy in South-America, Asia, the Middle East
and Eastern Europe, Springer plays a leading role in making scientific research available on a global scale. While expanding the
subscription based distribution of journal content, Springer has closely followed the Open Access discussion from the beginning.
With the acquisition of BioMed Central in 2008, Springer not only obtained a specialist open access subsidiary in the biomedical
sciences, but also essential know-how and experience in running a viable business model for open access publishing. Springer
offers support on journal editorial development and its specialist editors give advice based on best practices and experience how
to grow the journal’s market share and visibility, while monitoring and maintaining quality.
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O caminho rumo à internacionalização da Tropical Plant Pathology
Francisco Murilo Zerbini
Departamento de Fitopatologia, Universidade Federal de Viçosa.
E-mail: [email protected]
O periódico oficial da SBF, Tropical Plant Pathology, passou por diversas mudanças importantes nos últimos anos.
Estas incluíram a mudança do nome original (Fitopatologia Brasileira), o envolvimento de mais cientistas estrangeiros no corpo
editorial e a publicação apenas de trabalhos em inglês. Assim como outros periódicos editados no Brasil, sofremos com a
pressão por uma maior internacionalização. Isso significa aumentar o número de trabalhos com autores de outros países,
aumentar o número de citações dos trabalhos nas bases de dados internacionais, e de forma geral aumentar a visibilidade
do periódico fora do Brasil. A Comissão Editorial atual (2012-2014) entende que a internacionalização é positiva, e nesse
sentido vem dando continuidade a esse processo. A palestra abordará as medidas já tomadas nesse sentido e suas consequências,
e discutirá medidas futuras que possam aumentar ainda mais a internacionalização.
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Internacionalização dos periódicos científicos: contribuições da ABEC
Silvia R. Galleti1,2
1
Instituto Biológico, Av. Cons. Rodrigues Alves 1252, 04014-002, São Paulo, SP, Brasil; 2Associação Brasileira de Editores
Científicos (ABEC), www.abecbrasil.org.br; E-mail: [email protected]; [email protected]
A Associação Brasileira de Editores Científicos - ABEC - é uma sociedade civil de âmbito nacional, sem fins lucrativos. Foi
fundada em 1985 com objetivos de congregar pessoas físicas e jurídicas com interesse em desenvolver e aprimorar a publicação
de periódicos técnico-científicos, aperfeiçoar a comunicação e a divulgação de informações, manter o intercâmbio de idéias, o
debate de problemas e a defesa dos interesses comuns.
Desde a sua fundação teve sempre por metas zelar pelo padrão da forma e conteúdo das publicações técnico-científicas
no país; promover periodicamente um encontro nacional dos associados; manter contato com instituições e sociedades correlatas
do país e do exterior; divulgar regularmente matérias de interesse editorial técnico-científico; promover conferências, seminários
e cursos no âmbito de seus objetivos.
A ABEC tem por missão promover sistematicamente eventos de capacitação e atualização de editores, revisores e autores
em diversas localidades do Brasil visando contribuir com a qualificação e consolidação dos periódicos publicados segundo
padrões internacionais de qualidade científica e de ética editorial. Esses eventos criam oportunidades do contato direto entre
editores brasileiros com profissionais experientes que atuam em periódicos de alto impacto, contribuindo com a disseminação de
boas práticas editoriais a autores, revisores e editores de periódicos científicos editados no nosso país. Tradicionalmente a ABEC
realiza nos anos pares o seu Workshop (WEC) e nos ímpares o Encontro Nacional de Editores Científicos (ENEC).
O crescimento do conhecimento científico mundial é um fenômeno bem conhecido apresentando no momento um
incremento exponencial consolidado. Evidentemente esta elevada produção torna-se irrelevante se não for divulgada com
fidedignidade e qualidade exigindo para tanto veículos de divulgação com características
técnico-científicas mínimas, a fim de oferecer informações necessárias e confiáveis para o desenvolvimento de qualquer
país. Ademais, a disseminação da informação científica deve ser feita na quantidade correspondente ao que foi produzido em
termos de conhecimento e inovação. De posse desses elementos, os tomadores de decisão em qualquer nível, público ou privado,
terão os meios necessários para implementar políticas e gestões adequadas aos seus programas de trabalho. Como já está bem
estabelecido, o aumento do conhecimento e, portanto, do crescimento técnico-científico, representa aumento de poder para
qualquer nação.
Nesse contexto o Brasil tem demonstrado, nos últimos 30 anos, um ritmo de crescimento acelerado, o que pode ser
verificado pelo aumento de suas publicações científicas indexadas em Bases de dados coma Web of Knowledge, do ISI – (Institute
for Scientific Information) da Thomson Reuters, e divulgadas anualmente no Journal Citation Reports (JCR). Esta é a mais
respeitada base bibliográfica mundial divulgando anualmente o Fator de impacto dos periódicos indexados. Além disso, há
evidente crescimento nas Bases de dados SCOPUS (SJR) (SCImago Journal & Country Rank) e SciELO. Mesmo com apenas 2%
da produção de artigos científicos publicados em revistas com Fator de impacto, o Brasil ultrapassou todos os outros países
latino-americanos e alguns europeus.
Assim, as iniciativas da ABEC de educação continuada sobre o processo editorial são fundamentais para garantir o avanço
da produção científica brasileira respeitando os aspectos de integridade na pesquisa e de ética nas publicações científicas. As
exigências de produção intelectual na vida acadêmica com base nas publicações científicas constituem mecanismos de pressão
sobre pesquisadores, docentes e discentes de programas de pós-graduação, uma vez que os indicadores de qualidade acadêmica
estão atualmente atrelados à produção bibliográfica tanto no Brasil quanto no exterior. Nesse contexto, tornam-se cada vez mais
necessárias orientações definidas de políticas editoriais para prevenir más condutas no processo de publicação, bem como intervir
quando problemas éticos são detectados.
Este assunto tem sido alvo de crescente preocupação da comunidade científica internacional devido ao elevado número
de problemas de má conduta em publicações científicas, como casos de plágio, fraude, falsificação e duplicidade de dados,
problemas de autoria, conflitos de interesse, entre outros.
Há também diretrizes editoriais elaboradas por organismos internacionais, tais como os “Uniform Requirements for
Manuscripts Submitted to Biomedical Journals: Writing and Editing for Biomedical Publications” divulgados pelo International
Committee of Medical Journal Editors (ICMJE) e as diretrizes do Committee on Publication Ethics (COPE), que são recomendadas
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por grande número de periódicos de alto impacto. O COPE foi fundado em 1997 no Reino Unido e atualmente possui mais de
seis mil membros de todas as áreas do conhecimento, incluindo editores de periódicos acadêmicos e grandes empresas editoriais
internacionais.
Recentes ações de agências de fomento como a CAPES e a FAPESP têm buscado estratégias para internacionalizar e
melhorar a qualidade dos periódicos científicos nacionais. Neste sentido a ABEC busca a presença de representantes dessas
agências em seus eventos, com a finalidade de promover o debate e integração com os editores.
Outro ponto de constante discussão e aperfeiçoamento disponibilizado para os associados da ABEC diz respeito ao DOI
(Digital Object Identifier). Este identificador permite um alcance internacional da publicação, promovendo sua credibilidade e
acessibilidade. Para ter o DOI em seu periódico é necessária uma agência que regulamente o registro. A CrossRef (www.crossref.
org) é a principal agência de registro da International DOI Foundation (IDF). Tendo-se em vista que trata-se de uma agência
internacional, a ABEC estabeleceu parceria junto com a CrossRef e o IBICT para ser uma facilitadora para a aquisição do DOI
para os periódicos nacionais cumprindo o seu papel na sociedade científica brasileira.
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Forest Biotechnology: A complementary tool for disease and pest management
Dror Avisar
Eucalyptus is native to Australasia and exotic eucalyptus plantations have existed in isolation from their pests and
diseases. This grace period appears to have ended and both local and invasive pathogens and pests are increasingly attacking
plantations. In addition, environmental change is affecting the behavior and spread of vectors and is thus elevating the risk of
infections, as well as the amplitude and duration of such infections and infestations.
In recent decades, conventional breeding of eucalyptus has succeeded in improving commercial traits such as wood
quality, yield enhancement, and resistance to certain stresses, but biotic stress tolerance has not been a major issue. Yield
protection has become of increasing importance and is expected to become one of the main targets for future breeding
programs. The main impediments of breeding of enhanced pest and disease tolerance in eucalyptus are the fact that resistance
alleles are often rare and breakable, the limited gene pool and the long breeding cycle for producing clones of value.. It is thus
highly challenging, and often impossible, for tree breeders to obtain clones possessing multiple pathogen resistance traits.
Genetic engineering (GE) is essential where classic breeding has reached its limits and when alternatives such as
chemicals are either too costly, impractical or environmentally hazardous. GE can be applied to deal with pest and disease
problems much faster, more specifically and can be harness to generate multiple resistance traits whilst maintaining the wood
characteristics of commercially important clones.
Strategic options for genetically engineering pest and disease control include Bacilus thuringiensis (Bt) insecticidal
genes and RNAi technology. Biotechnology approaches for forest health management should consider the utilization of these
technologies and also other non-host plant genes, which have proven highly effective in pest and virus control and in delaying
or preventing resistance breakdown.
At FuturaGene, we are developing transgenic eucalyptus clones to resist pests and pathogens which could represent
serious threats to commercial plantation operations. Some novel approaches and solutions will be discussed.
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Functional genomics of forest pathogens
Louis Bernier
Centre d’étude de la forêt (CEF), Université Laval, Québec (QC), Canada, G1V 0A6.
E-mail: [email protected]
Microbial pathogens are a major -and often beneficial- cause of biological disturbance in natural forests (Castello et
al. 1995). In many instances, however, pathogens are unwanted guests, especially in the case of invasive pathogens
attacking native tree species in natural or urban environments, or pathogens of intensively managed forests, plantations and
nurseries. Since the pioneering work of Robert Hartig in the late 1800’s, the discipline of forest pathology has attempted
to understand the biology of pathogens and their interactions with their host trees and, on the other hand, to develop methods
for controlling -or at least attenuating- mortality and losses caused by pathogens. During the last decades, the development
of molecular biology and omics approaches has spearheaded a revolution in the way we study living organisms. My talk
will focus on forest pathogens (as well as a few saprobes of trees), with an emphasis on fungal species. I will first
provide a very brief review of some of the features that are inherent to tree-microbe pathosystems, reiterate some recent
technological developments, emphasize the attributes of model systems, and illustrate how recent and ongoing studies are
improving our understanding of the biology of forest pathogens.
Trees are long-lived organisms with a relatively slow life cycle and a long rotation. On the other hand, microbial
pathogens are short-lived with rapid life cycles. They usually rapidly produce large clonal populations through asexual
reproduction and many species can also complete their sexual cycle within a few days or weeks. Therefore, microbial pathogens
seem well equipped for the arms race that defines tree-pathogen interactions. As a consequence, tree breeders face a
unique challenge as they need to produce plant material with long-lasting resistance (from several years to several decades). This
challenge has been met with varying success for a variety of tree species that are deemed important either as a source of fiber or
as components of the landscape. Not surprisingly, resistance breeding of tree species has met with a response in the populations
of their pathogens. While this is understandably a cause for concern for forest managers, this situation provides scientists
with an opportunity to investigate tree-pathogen interactions. The poplar leaf rust pathosystem (Populus spp. – Melampsora
spp.), which provides an example for the gene-for-gene system proposed originally by Flor (1971), is arguably the closest
thing to a model pathosystem in forestry. Thanks to rapid developments in molecular biology and omics approaches, other
tree-microbe pathosystems are helping shed a new light on the intricacies of host-pathogen interactions. Tree diseases that
will be used to illustrate the presentation include chestnut blight (Castanea spp. – Cryphonectria parasitica), eucalyptus canker
(Eucalyptus spp. – Chrysoporthe cubensis), Dutch elm disease (Ulmus spp. – Ophiostoma spp.), Septoria canker and leaf spot
(Populus spp. – Mycospherella populorum), Annosus root rot (Pinus spp. – Heterobasidion spp.), and Dothistroma
needle blight of pines (Pinus spp. – Dothistroma pini). Because of their small genome (relative to other eukaryotes), fungi
are good candidates for sequencing projects. Thanks to both individual efforts and large-scale initiatives such as the 1000
Fungal Genomes Project (http://1000.fungalgenomes.org), new fungal genomes are being added to public databases on a
weekly basis. These include genomes from several species of tree pathogens and saprobes. A quick survey of the NCBI
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/) and Genomes Online (http://www.genomesonline.org) databases shows that the pathogenic
species whose genome is publicly available include agents of various diseases (such as stem canker, vascular wilt, leaf
spot, and root rot) that affect deciduous and evergreen tree species from both hemispheres. Comparative analyses of genome
sequencing data from pathogens and from saprobes have been carried out for identifying genes that are specific to pathogens.
Thus, Ohm et al. (2012) compared the genomes of 18 Dothideomycete fungi (including five species associated with trees) and
concluded that potential effector genes were more likely to occur in proximity to transposable elements. As more sequences
are being deposited, these analyses become more robust and can be refined.
Several candidate pathogenicity genes from tree-associated fungi have been subjected to expression studies by
quantitative PCR (qPCR). For example, profiling of Mycosphaerella fijiensis gene MfAtr4 encoding an ATP-binding cassette
(ABC) transporter suggests that it plays an important role in the early stage of black Sigatoka disease of banana (CouohUicab et al. 2012). Likewise, dothistromin genes were shown to be expressed early during the exponential growth phase of
Dothistroma septosporum, the agent of red-band needle blight of pines (Schwelm et al. 2008).
Analysis of gene expression has also benefited greatly from the scale-up approach that was so successful in wholegenome sequencing. Large-scale profiling assays based on DNA micro-arrays, or increasingly on RNAseq technologies, are now
used for analyzing and comparing populations of mRNA expressed under specific conditions. For instance, Olson et al. (2012)
used a whole-genome exon oligo array to compare the transcriptome of pathogenic and saprobic phases of Heterobasidion
annosum. DiGuistini et al. (2011) reported that RNAseq data obtained from cultures of Grosmannia clavigera grown in the
presence of terpenoids indicated that the latter induced a substantial antimicrobial stress in the fungus. The authors further
suggested that G. clavigera might detoxify terpenoids by using them as a carbon source.
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Sequencing and in silico analyses, however, need to be completed with other approaches for obtaining proof
of concept. Efficient, large-scale pathogenicity assays must be available. This may represent an important constraint
for several pathogens, especially biotrophs and many endophytes. In addition, host tree species should be genetically
characterized, and easy to grow and propagate under controlled conditions. This is the case for Populus and Eucalyptus
species for which a large selection of cultivars and hybrids is available. Use of detached organs rather than whole plants
can facilitate and accelerate large-scale tests, particularly in the case of leaf pathogens. In some cases, Arabidopsis thaliana
provides a workable alternative. In addition to its small size and short life cycle, A. thaliana offers the advantage that a high
number of mutant lines are available for detailed studies of specific genes that may modulate plant-pathogen interactions. The
use of Golden Delicious apple fruit, pioneered by Fulbright (1984) for the rapid screening of hypovirulent strains of the chestnut
blight fungus Cryphonectria parasitica, is another alternative that can be used with a range of fungal pathogens of trees,
including pathogens causing stem canker (De Lange et al. 1998) and the Dutch elm disease fungi (Plourde 2010).
In order to validate the biological function of putative pathogenicity genes identified in silico, an efficient transformation
system must be available for the pathogen studied. Most transformation systems rely on dominant drug resistance markers
which can be easily screened even in microorganisms that are poorly characterized genetically. The list of fungal species that
have been transformed in a stable and reproducible way includes several necrotrophic pathogens. Because they require a living
host for growth, however, obligate biotrophs represent a technical challenge. In most cases, only transient transformants have
been obtained. Stable transformants of Erysiphe graminis were recovered after bombarding pathogen-infected leaf tissues
with gold particles coated with exogenous DNA (Chaure et al. 2000). More recently, Fehser and Moerschbacher (2010)
reported they had successfully transformed hydrated spores of Puccinia graminis f. sp. tritici with the gene encoding the
green fluorescent protein. Yan et al. (2012), for their part, opted for a different strategy for assessing the function of the CYP51
gene from Blumeria graminis: they developed a heterologous expression system in the necrotroph Botrytis cinerea and
thus carried out gain of function studies in the latter. Similar approaches to those described above for pathogens of agricultural
crops can be used for obligate biotrophic pathogens of tree species.
Loss of function studies can be achieved by screening populations of transformants obtained by random integration of
heterologous DNA, and by isolating the mutated locus by plasmid rescue. In the Dutch elm disease fungus Ophiostoma novoulmi, this approach was used for obtaining mutants that no longer produce mycelium and only grow as yeasts (Pereira et al.
2000). Cai et al. (2013) reported they had successfully recovered 16 different tagged sequences in random insertional mutants
of the rubber tree anthracnose fungus Collelotrichum gloesporioides. Because of the possibility that the mutant phenotype
resulted from a cryptic mutation elsewhere in the genome, it is highly recommended to carry out genetic crosses when
possible. For example, the reduced virulence phenotype of an insertional mutant of O. novo-ulmi was shown to result from a
non-tagged, cryptic mutation that segregated independently from the locus identified by plasmid rescue (Plourde, 2010).
Mining of genome sequence data is a powerful tool for identifying putative pathogenicity loci. Loss of function
studies of candidate genes require efficient protocols for gene knockout by homologous integration of exogenous DNA.
Again, however, technical challenges must be overcome. While gene replacement is easily achieved in the yeast Saccharomyces
cerevisiae, it is far less common in filamentous fungi due to the occurrence of very efficient DNA repair systems that allow
integration of foreign DNA through nonhomologous recombination. Nevertheless, gene knockout has been reported in
several tree pathogenic fungi such as C. parasitica (Kim et al. 1995), O. novo-ulmi (Bowden et al. 1996), G. clavigera (Wang
et al. 2010), and D. septosporum (Chettri et al. 2013). Alternatively, knockdown approaches can be used for species that
are recalcitrant to gene disruption. In this case, RNA interference (RNAi) is used to down-regulate the expression of targeted
genes. RNA interference was used successfully to study genes involved in melanin production in the saprobes O. piceae and O.
floccosum (Tanguay et al. 2006), genes encoding lytic enzymes in O. novo-ulmi (Carneiro et al. 2010), and genes
coding for hydrophobins and a peroxiredoxin in Moniliophthora perniciosa (Caribé dos Santos et al. 2009). Ideally, functional
studies of pathogens should also be carried out within a larger conceptual framework that takes into account the biology
of the host, the occurrence of vectors (in the case of vector-transmitted pathogens), as well as other biological and physical
components of the environment. This approach, which is akin to landscape genomics, is already being pursued in projects
such as the Tria project (http://www.thetriaproject.ca) which documents the current epidemic of Mountain Pine Beetle
in western Canada, in which genomic analyses of insect (Dendroctonus ponderosae), associated fungal pathogen (G.
clavigera) and saprobes (including O. piceae), and host (Pinus ponderosa) are being investigated.
LITERATURE CITED
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O futuro do manejo de doenças na visão da Ihara
Ernesto Hideki Fukushima
Iharabras S.A. Inds. Químicas.
E-mail: [email protected]
A Ihara é uma empresa de capital Japonês que atua exclusivamente no Brasil, tendo como acionistas as principais
empresas de Pesquisa e Desenvolvimento do Japão, entre elas a Nippon Soda, Kumiai Chemicals, Mitsui Chemicals,
Sumitomo Chemicals e Nissan Chemicals. Atualmente a Ihara está focada no desenvolvimento de produtos fitossanitários
de origem natural e sintética, não atuando no desenvolvimento de traits para organismos geneticamente modificados. Há 28
novas moléculas em desenvolvimento, sendo 13 fungicidas dos quais 3 são biológicos.
Segundo estimativas da FAO, teremos em 2050 uma população de 9.1 bilhões de pessoas, necessitando um crescimento
na produção de alimentos na ordem de 70% entre 2005/07 e 2050. Estes mesmos estudos indicam que a produção de
cereais deverá crescer mais de 1 bilhão de toneladas, produção de carne em mais de 200 milhões de toneladas chegando
a total de 470 milhões de toneladas. Diante de tais projeções, o Brasil se coloca em uma posição estratégica na produção
de alimentos, tendo uma área total de 300 milhões de hectares disponíveis para a atividade agrossilvipastoril. Atualmente
a produção agrícola ocupa aproximadamente 70 milhões hectares segundo o IBGE na safra 2012/13, e pecuária ocupando 200
milhões de hectares e 7,2 milhões de hectares de florestas plantadas, e com potencial de conversão de mais de 40 milhões
de hectares de pastagens degradadas para agricultura, totalizando um potencial agricultável de mais 60 milhões de hectares
disponíveis para a produção agrícola em curto espaço de tempo.
Não consideramos somente o potencial agricultável do Brasil em termos de disponibilidade de terra, mas também o
potencial climático (chuvas e temperatura) e disponibilidade de água para irrigação, o qual eleva ainda mais o potencial
estratégico do Brasil para alimentação mundial.
Este cenário de ampla disponibilidade de terra com clima adequado para produção agrícola também esconde um
potencial biológico bastante expressivo para o desenvolvimento dos patógenos, elevando os desafios do manejo fitossanitário
dos cultivos. Entre os exemplos de desafios podemos citar o controle da ferrugem da soja (Phakpsora pachirhizi), o mofo
branco da soja (Sclerotinia sclerotiorum), problemas de resistência da sarna da macieira (Venturia inaequalis) aos fungicidas
IBE (Inibidores de Ergosterol) e QoI (Estrobilurinas), entre outros.
A visão da Ihara é baseada no conceito de agricultura sustentável, onde todos os recursos tecnológicos disponíveis para
as boas práticas agrícolas e elevada produtividade são utilizados na produção de alimentos. Desta forma o uso de materiais
genéticos de alto potencial, convencional ou geneticamente modificado, aliados ao uso seguro de produtos fitossanitários de
origem sintético, associado à estratégia de manejo com produtos fitossanitários de origem natural deverão ser empregados
na produção agrícola do futuro.
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Roles of crop protection technologies today and in the future
Philip Lane & Karl-Heinz Lorenz
Fungicide Research & Development - APR/F. Postal Address: BASF SE, APR/F – Li.475, 67117 Limburgerhof, Germany.
E-mail: [email protected], [email protected]
BASF - The Chemical Company
Challenges for agriculture and importance of crop protection Today 7 billion people - and in 2050 about 9 billion people have to be fed from 4 % of the earth’s area. This area is cultivated by about 450 mio farmers which results in an average acreage
of 0.5 ha per farmer. Agriculture is the oldest human “industry”, but still not efficient enough. Due to diseases, weeds and pests
about 40% is lost before harvest and 30 % in production after harvest.
There for diverse crop protection technologies have been and will be applied. In 2011 crop protection market was
covered by:
chemicals
GM crops
seed treatment
biologicals
69%
26%
3% and
2%.
Chemicals are very effective, the application technologies and formulations are well established. User have to be protected
during applications and in the future there will come more regulatory hurdles also as a publicly undesired technology. A watch
out is always on resistance development. Nevertheless this technology will be needed and stay as the most prominent tool in crop
protection with a stronger focus on “green and clean” chemistry and focus as well on sustainability and product stewardship.
GM crops have a significant market share today and will further develop in the Americas and Asia. Focus will be weed,
pest and disease control as well as managing plant stress which leads to higher or “safer” yield perspectives. Resistance will also
be a topic which can be solved in combination with chemicals.
Seed treatment is an application technology which works with very low amounts of chemical input per hectare and is
mainly used to protect germinating seed from soil borne pests and diseases. In the future this technology will also be used to
control foliar diseases in early stages.
Biologicals currently tend to have a lower efficacy against many diseases and pests. They are natural products where are
lower regulatory requirements. They may well be an additional tool in co-existence with others to provide solutions for current
problems. Biologicals can play a significant role as anti - resistance compounds to chemicals.
As a final conclusion on a worldwide view chemicals will remain the dominant technology in close interaction with GM
crops. Only this combination of tools will allow to reduce crop losses and enables us to feed the growing world population.
Further herbicide resistant crop varieties will be developed as well as disease and insect resistant crops. Resistance management
and public acceptance have to be monitored precisely to be prepared. To follow regulatory requirements and limits according to
chemical input seed treatment and use of biological will increase. Due to more efforts in these technologies performance will go
up.
All in all each of these technologies will play a significant role alongside each other. Classical resistance breeding may
help, but will have significant limits.
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The Future of Disease Management: Perspectives from an Industry Solutions Provider: FMC
Agricultural Solutions
Vincent James Spadafora
Director of Global R&D Biology, FMC Agricultural Solutions.
Future challenges and opportunities for disease management from a personal, as well as from a provider of innovative
agricultural solutions, FMC Corporation are discussed. The “Grand Challenge” of doubling the supply of safe, quality food
to a growing global population with limited possibilities to expand arable land area is a daunting challenge. This must also be
accomplished within the context of increasing environmental and food safety concerns as well as climate change. Meeting this
challenge will require an unprecedented integration of new technology discoveries, integration of new and existing technologies
and collaboration of an increasingly broad and powerful stakeholder groups. For disease management, this represents a particular
challenge – historically increases in the intensity of agricultural production leads to an increase in disease pressure. Coupled
with decreasing rates of products with new modes of action and climate change, new technologies and approaches to disease
management will need to be even more effective than ever, with the need to be compatible with integrated systems approaches.
In this presentation, “driving forces” for new technologies and their adoption will be contrasted with selected “restraining
forces” to the discovery and adoption of new technologies. Only by addressing both sides of this equation will the “Grand
Challenge” of food security be met.
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Porque não temos tantas plantas transgênicas resistentes a doenças? (Why is it that we don’t have
numerous transgenic crops resistant to diseases?)
Francisco José Lima Aragão
Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, PqEB W5 Norte, 70770-917, Brasília, DF
O uso de plantas biotecnológicas ou geneticamente modificadas (GM) é uma realidade em todos os grandes países
agrícolas. A área plantada acumulada nesses últimos 17 anos ultrapassou um bilhão de hectares. Nesse período a área com
cultivos biotecnológicos aumentou em 98 vezes, fazendo dessa a tecnologia a de mais rápida adesão na história da agricultura
moderna. No entanto, o número de eventos de plantas resistentes a doenças aprovadas para comercialização ainda é muito
pequeno. Esse número deverá aumentar até 2020, quando se espera que haja um total de eventos aprovados superior a 120. Existe
um grande número de projetos para geração de eventos resistentes a doenças em fase avançada, principalmente nos Estados
Unidos, Europa, China e Índia, para a geração de plantas com resistência a nematoides, vírus, bactérias e fungos. Recentemente
a Embrapa fez o pedido de liberação comercial de um feijoeiro resistente ao mosaico dourado. No entanto há vários fatores que
limitam o desenvolvimento de plantas resistentes doenças usando a tecnologia do DNA recombinante (DNAr). Algumas dessas
limitações são decorrentes do processo regulatório e outras são inerentes das características buscadas. A quantidade de informação
necessária para o desenvolvimento de estratégias e o tempo necessário para a obtenção de novas tecnologias, associados a fatores
como variabilidade e evolução dos patógenos, estão entre os fatores limitantes.
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O caso do feijoeiro transgênico resistente ao mosaico dourado: promessa cumprida?
Josias Correa de Faria
Embrapa Arroz e Feijão
O mosaico dourado do feijoeiro (Bean golden mosaic virus – BGMV) entrou para a história oficialmente em 1961 quando
A. S. Costa publicou sobre o vírus, o qual não acreditava ser de grande importância. A ocorrência de grandes epidemias da
doença, em várias áreas produtoras de feijão, nos anos seguintes alterou a observação inicial em relação à importância da nova
doença. A ausência de germoplasma de feijoeiro com resistência adequada para conter os avanços da virose foi registrada
nos anos seguintes. As várias estratégias de controle adotadas não produziram os efeitos esperados, principalmente nos
casos em que a epidemia da virose esteja associada a populações excessivamente altas do vetor. A resistência varietal
continua sendo o método mais desejável de controlar doenças de plantas. O BGMV é um Begomovirus (familia
Geminiviridae) típico do Novo Mundo, com genoma de DNA de fitas simples dividido em dois componentes, clonados e
sequenciados em 1988 (GenBank M88686 e M88687). A vasta literatura acumulada tratando da biologia e outros aspectos dos
geminivirus, além do grande número de sequencias depositadas no GenBank atestam a importância cientifica do grupo. O
conceito de resistência derivada do patógeno ou PDR (em língua inglesa) sempre foi muito atraente, mas a sua simples e pura
aplicação para vírus com DNA como material genético não se provou imediata. A ampliação das estratégias antivirais para
utilização de RNA interferente foi essencial para a obtenção do feijoeiro Embrapa 5.1. Os estudos de biossegurança foram
concluídos em 2010 e submetidos à CTNBio; a aprovação para comercialização se deu em 2011. Os estudos finalísticos para
o posicionamento comercial do feijão Embrapa 5.1 encontram-se em três frentes: Ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU),
Ensaios de Distinguibilidade, Homogeneidade e Estabilidade (DHE) necessários para o registro de cultivares junto ao MAPA,
e Produção da Semente do Melhorista e Semente Genética. Após estas etapas teremos “promessa cumprida”.
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Abordagens analíticas contemporâneas baseadas na teoria coalescente para o estudo da origem de
populações de fitopatógenos emergentes no agroecossistema.
Paulo C. Ceresini
Universidade Estadual Paulista – UNESP, Campus de Ilha Solteira, 15385-000, Ilha Solteira, SP, Brazil.
E-mail: [email protected]
Ferramentas analíticas contemporâneas para análise da estrutura genético populacional baseadas na teoria coalescente
(associadas ao uso de marcadores genéticos seletivamente neutros, incluindo os microssatélites e sequências de DNA) oferecem
ferramentas poderosas para diferenciar entre populações ancestrais e descendentes. Essas ferramentas analíticas para a análise da
variação genética em populações podem ser usadas, de maneira incomparável, para inferir sobre a história evolutiva de espécies
ou de populações de fitopatógenos. Estas ferramentas modernas, particularmente baseadas na teoria coalescente, possibilitam
testar hipóteses ou questões contrastantes quanto à origem de fitopatógenos emergentes ou re-emergentes. Por exemplo, é mais
provável que uma população de um fitopatógeno emergente ou re-emergente foi introduzida por um ou mais eventos de migração
ou se trata de uma população residente que emergiu, via mudança de hospedeiro, devido a mudanças nas práticas agronômicas?
Se há suspeitas de mudança recente de hospedeiro, há ainda fluxo gênico continuo com a população doadora que pode estar
gerando variação genética na população receptora? Se, associado à esta emergência, há evidências para expansão do tamanho
da população, esta expansão é antiga ou só teve inicio recentemente? Há evidência para gargalo de garrafa populacional anterior
à uma expansão recente, como se espera de um evento de mudança de hospedeiro, com a introdução de um patógeno exótico,
ou com a introdução de um novo fungicida na agricultura? A recombinação sexual está gerando variação genética na população
do patógeno com o potencial de gerar progênie mais adaptada ou mais virulenta? As respostas para estas questões podem ter
impacto direto sobre o manejo de doenças, tais como: a) a identificação de vias de migração para mitigar a dispersão geográfica do
patógeno; b) o planejamento de rotações com baixo risco evolutivo para diminuir a pressão de seleção para resistência associada
com o manejo químico centrado em fungicidas de alto risco; c) a busca por genes de resistência em plantas hospedeiras silvestres;
c) a atenção à populações particulares de fitopatógenos (p.e., que se reproduzem sexualmente, geneticamente variáveis, e as
que se expandem rapidamente). No geral, estes estudos permitem melhor compreensão de como os patógenos emergem e reemergem, além de permitir a adoção de medidas para mitigar ameaças futuras.
Idade e origem das linhagens evolutivas de patógenos
Um foco importante no estudo de patógenos emergentes é a investigação sobre suas origens. Diversas perguntas importantes
podem ser respondidas usando-se métodos coalescentes que datam eventos e permitem estimar a idade de espécies, de populações
e de linhagens evolutivas de fitopatógenos. Por exemplo: Um certo patógeno emergente tem origem evolutiva recente (isto é,
uma nova espécie ou subespécie) ou é novo para um hospedeiro ou para um agroecossistema? Um patógeno emergente evoluiu
de populações locais ou trata-se de uma nova introdução? Populações variáveis de fitopatógenos são resultantes de diversificação
desde a emergência ou de múltiplos eventos como migração e troca de hospedeiros? Uma ferramenta muito usada para responder
a estas perguntas é o programa de linhas de comando GeneTree (Bahlo & Griffiths, 2000; Carbone et al., 2004; Corander et al.,
2008), que possibilita estimar a máxima verossimilhança de genealogias coalescentes a partir de sequências de dados de loci
não recombinantes e que evoluem de acordo com o modelo de sítios infinitos de sequencias de DNA (Griffiths & Tavare, 1995).
Especificamente, muitas simulações coalescentes, cada uma com uma probabilidade associada, são utilizadas para estimar a
topologia com a maior verossimilhança. Esta topologia pode então ser utilizada para estimar as idades relativas das mutações
e o tempo até o ancestral comum mais recente (TACMR) da amostra. O resultado é uma genealogia que detalha as relações
evolutivas entre os alelos. Quando existem duas (ou mais populações) representadas, pode-se estimar as taxas de migração
entre as populações e estimar a população de origem para cada mutação e do ACMR de cada população e de toda a amostra. O
programa SNAP Workbench oferece uma interface gráfica para preparar os arquivos de dados para entrada e análise no programa
GeneTree (Carbone et al., 2004; Price & Carbone, 2005).
Migração
O fluxo gênico entre as populações regionais de fitopatógenos é uma preocupação central na epidemiologia do doenças
emergentes. Análises baseadas na teoria coalescente permite o teste de modelos específicos de migração, em vez de estimar
grosseiramente as taxas de migração baseandos em valores de FST. Quando se sabe que uma população de um patógeno
emergente teve origem de uma população específica, e que estas populações são divergentes (por deriva genética ou por outras
características específicas), o modelo de migração com isolamento genético implementado pelo programa IM (abreviação de
isolamento com migração, (Hey, 2010; Hey & Nielsen, 2004, 2007)) pode ser testado para estimar o tempo desde a divergência
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entre populações e a magnitude da migração em curso entre essas populações. Se o objetivo é estudar um cenário de migração
em equilíbrio, tais como a migração entre populações dentro de uma espécie, e que apresentam pouca ou nenhuma divergência,
o programa MIGRATE (Beerli, 2006; Beerli & Felsenstein, 1999, 2001) é a melhor escolha.
Tamanho populacional histórico
Fitopatógenos emergentes podem ter passado por gargalos populacionais severos durante o processo de emergência.
Populações com tamanho inicial pequeno podem ser resultado de introdução numa nova região ou num novo hospedeiro, ou
de uma nova linhagem virulenta do patógeno que emergiu de um único clone ou de eventos de reprodução sexual. Após o
período de gargalo, as condições podem se tornar mais favoráveis à rápida expansão da população do patógeno. Com base em
sequencias de DNA, a teoria coalescente pode ser usada para se determinar se houve crescimento exponencial da população e qual
a magnitude do crescimento e também para detectar gargalos populacionais. Mudanças no tamanho da população podem mudar a
taxa de eventos coalescentes. Assim, modificações no tamanho da população dos patógenos emergentes podem ser detectadas por
desvios na distribuição de eventos coalescentes esperados se o tamanho da população fosse mantido constante ao longo do tempo
(Kuhner et al., 1998). O programa LAMARC pode ser usado para estimar a taxa de crescimento exponencial da população (g)
do patógeno emergente, na presença de migração e recombinação, utilizando dados de uma variedade de marcadores genéticos
(Kuhner, 2006). O programa BEAST também pode ser usado para calcular as variações no tamanho da população ao longo do
tempo usando traçados de horizontes obtidos por estimadores Bayeasianos (Bayesian skylines plots) ou BSP (Drummond et al.,
2005).
Recombinação
Uma das primeiras perguntas a respeito de um patógeno emergente é se há evidência de reprodução sexuada em sua população.
A reprodução sexuada pode permitir que fitopatogênicos se adaptem rapidamente a novos ambientes pelo embaralhamento da
variação genética para adaptação local, via recombinação homóloga ou introgressão de alelos por hibridização com espécies
residentes. A teoria coalescente pode ser utilizada para estimar as taxas de recombinação em genealogias. Foram desenvolvidos
vários métodos para estimar as taxas de recombinação utilizando o coalescente (Griffiths & Marjoram, 1996; Griffiths & Tavare,
1995; Kuhner et al., 2000; McVean et al., 2002) e o seu desempenho comparativo (Fearnhead & Donnelly, 2001). Para visualizar
eventos de recombinação em uma genealogia gênica, pode-se construir gráficos de recombinação ancestral (GRAs). Estes
gráficos rastreiam eventos passados de recombinação seguindo todas as seqüências ancestrais e podem ser bastante complexos.
O programa BEAGLE constrói GRAs mínimos, mostrando uma ordem inferida de recombinação e eventos coalescentes de volta
para uma raiz inferida ou designada (Lyngso et al., 2005). O GRA mínimo inclui apenas os eventos de recombinação que são
necessários devido a histórias filogenéticas conflitantes nos dados, facilitando assim sua interpretação. O GRA pode ser usado
para inferir relações entre os blocos de recombinação e a ancestralidade de seqüências recombinantes (Carbone et al., 2007). No
entanto, o GRA mínimo produzido pelo BEAGLE não é representado numa escala de tempo como uma verdadeira genealogia
coalescente.
Finalmente, um desafio específico para os métodos coalescentes é que, com cada recombinação passada, há um evento de
divisão, criando antepassados adicionais que devem ser rastreados ao longo do tempo. Assim, a incorporação de recombinação
no modelo coalescente é matematicamente e computacionalmente difícil. Como alternativa, algumas análises exigem a remoção
de sítios de nucleotídeos exibindo histórias filogenéticas conflitantes em função da ocorrência de recombinação ou de homoplasia
(com mais de dois estados).
Uma vez que o conjunto de dados é finalizado, é preciso decidir quais processos evolutivos requerem parametrização (por
exemplo, o tamanho efetivo das populações, o número de populações, as taxas de migração, as taxas de crescimento populacional,
a taxas de recombinação, etc), e o método mais adequado ou programa para inferir os parâmetros necessários, dada a biologia do
organismo.
Perspectivas
A teoria coalescente proporciona uma estrutura para testes de hipóteses sobre a estrutura genética de população e /
ou cenários evolutivos.
A aplicação de ferramentas evolutivas baseadas no modelo coalescente fornece novas visões críticas sobre as forças
que moldam a estrutura das populações atuais de fitopatógenos que podem nortear o manejo de epidemias de doenças
emergentes.
A análise coalescente com base em dados genômicos ou de genômica populacional (i.e., com alta densidade de dados
de sequenciamente) proporcionará um outro nível de análise evolutiva, computacionalmente intensa, ainda não disponível
e acessível à comunidade científica no geral.
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Perspectivas no controle biológico de doenças de plantas no Brasil
Flávio H V Medeiros1, Luiz A. Maffia2 & Rosa M. Valdebenito-Sanhueza3
1
Universiade Federal de Lavras, Departamento de Fitopatologia, Cx. Postal 3037, 37200-000, Lavras, MG; 2Universidade
Federal de Viçosa, Departamento de Fitopatologia, 36570-000, Viçosa, MG; 3Proterra, BR116, nº 7320, S2 Fátima, 95200-000,
Vacaria, RS
O controle biológico de doenças pode ser definido como uma estratégia de controle baseada no uso de organismos
vivos, seus metabólitos ativos ou sub-produtos com atividade direta na fisiologia ou controle de doenças de plantas (Pal &
McSpadden-Gardener, 1997). Esta ciência já é pesquisada no Brasil há pelo menos três décadas, mas só recentemente vem
sendo mais amplamente adotado por produtores. Diversas são as razões para esta mudança recente, e o melhor entendimento
destes agentes que contribuíram, pode melhor explicar as perspectivas do controle biológico no Brasil, conforme apresentado a
seguir.
A mudança na forma de se obter isolados mais promissores pode estar garantindo a maior eficiência em campo e parece
o caminho a ser seguido (Kohl et al., 2011). No passado, a busca de isolados promissores para o controle de diversas doenças
comumente se baseavam na seleção prévia baseado em testes in vitro como antibiose. Ora, se a antibiose era priorizada, os
demais mecanismos recebiam menor importância e hoje se observa que os isolados mais promissores em campo desempenham
o controle da doença por meio de mais de um mecanismo de ação. Além do mais, conforme já demonstrado (Nihorimbere
et al., 2011), a diversidade de metabólitos como lipopeptídeos, produzidos in vitro não necessariamente são os mesmos em
diversidade e quantidade que aqueles produzidos in vivo, o que explicaria a não reprodutibilidade dos resultados obtidos
em laboratório e no campo.
Portanto, a seleção de isolados baseado no isolamento de grande quantidade de microrganismos e avaliação, um a
um, em plantas, seria a alternativa mais recomendada atualmente (Kohl et al., 2011). Ainda em relação à prospecção, com o
advento de novas técnicas de biologia molecular, pode-se buscar os antagonistas para controle de patógenos habitantes
do solo, em solos supressivos, empregando-se uma técnica baseada em microarranjo denominada Phylochip (Mendes et al,
2011) ou pirosequenciamento (Rosenzweig et al. 2012). Com estas técnicas, coletam-se amostras em áreas de sustentabilidade
de controle natural da doença no campo (solos supressivos) onde se saiba que este controle seja governado pela comunidade
microbiana e identificam-se os táxons mais importantes nos solos supressivos para: tentar isolar o(s) microrganismos mais
promissores, identificar novas moléculas envolvidas na supressividade ou, simplesmente, tentar reproduzir as práticas de
manejo adotadas que resultem na manutenção da população do patógeno abaixo do limiar de dano econômico. Estes trabalhos
têm focado na contribuição da comunidade de procariotos, mas pouco ainda se tem avançado com estas técnicas sobre a
contribuição da comunidade de fungos na supressividade.
Assim como a mudança na estratégia de prospecção dos antagonistas, a contemplação de culturas mais amplamente
plantadas como soja, feijão e milho nas pesquisas, possivelmente vêm contribuindo para o maior conhecimento e adoção do
controle biológico. Os trabalhos pioneiros nesta área tinham como foco o manejo de doenças em frutíferas (Sudo, 1989;
Sanhueza et al., 1992), mas como estas culturas representam uma área plantada muito menor que a de grandes culturas,
não se dispunha de produtos biológicos no mercado ou técnicos habilitados para recomendá-los, o controle biológico não
ganhou tanta visibilidade de produtores e da indústria, apesar da boa eficiência de controle obtido. Atualmente já se tem uma
diversidade de produtos registrados e em via de registro no país para grandes culturas, alguns deles registrados como
fungicidas biológicos, como é o caso dos produtos a base de Trichoderma harzianum e T. asperellum, com três produtos
atualmente registrados para o manejo do mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum) (http://agrofit.agricultura.gov.br).
Outra importante perspectiva de aumento na adoção do controle biológico no Brasil é a melhoria da qualidade dos
produtos, a saber, formulações que garantam maior vida de prateleira, maior efetividade e pureza. Sensibilizado com esta
demanda, o projeto Qualibio está desenvolvendo métodos para quantificação e avaliação da viabilidade de conídios e células
de Trichoderma spp. e Bacillus spp. O projeto envolve não apenas o desenvolvimento das metodologias, mas também o
treinamento periódico de profissionais para executarem as técnicas (ww.cnpma.embrapa.br). Apesar de ainda não ter sido
regulamentadas as metodologias e padrões mínimos para estes fungicidas biológicos, o produtor mais tecnificado já
está tomando a iniciativa de enviar uma amostra do produto que deseja adquirir para fazer pelo menos a quantificação
do número de conídios ou células viáveis. Com o aumento da oferta, a economia competitiva tem ajudado também a elevar a
qualidade dos produtos biológicos comercializados. A indústria de controle biológico inclusive criou em 2007 a ABCBio (http://
www.abcbio.org.br/), uma associação que reúne a maior parte das empresas de controle biológico e busca, dentre outros, elevar
a qualidade dos produtos biológicos no país.
A mais ampla adoção do controle biológico também envolve um posicionamento técnico seguro do produto. Dificilmente
teremos um produto biológico que possa ser recomendado com a mesma eficiência de norte a sul do país, tendo em vista que,
como microrganismo vivo, sofre influência do ambiente. Recentemente, comprovamos que a dinâmica de colonização do
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feijoeiro e a eficiência de controle da murcha de curtobacterium (Curobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens) por
uma rizobactéria B. subtilis ALB629 foi dependente da temperatura (Martins et al., 2013). Ao que parece, esta variação
na eficiência de produtos biológicos depende não apenas da temperatura, mas da umidade, textura do solo, fertilização
(McLeanet al., 2012), isso exige um maior estudo de interações do produto biológico para melhor posicionamento técnico.
Portanto, para o sucesso do controle biológico, devemos ter produtos que mantenham eficiência de controle da doença em
diferentes condições ambientais ou que sejam selecionados isolados oriundos da própria área de produção, mais adaptados
ao ambiente para o qual se deseja obter controle da doença.
Na busca por isolados mais versáteis no controle de doenças em diferentes condições ambientais, as empresas têm
adotado cada dia mais o uso de bactérias formadoras de endósporos como Bacillus spp para o controle de diversos patógenos e
Pasteuria spp para o controle de fitonematóides. A Pasteuria penetrans já teve comprovada eficiência de controle do nematóide
das galhas em campo no Brasil, mas sua mais ampla adoção ainda era restrita pela dificuldade em sua produção massal
(Freitas et al., 2009), até a empresa Pasteuria Bioscience desenvolver uma estratégia de produzir a bactéria em meio
líquido. A empresa foi recentemente adquirida pela Syngenta Proteção de Cultivos que já está com previsão de comercialização
da bactéria (P. nishizawe) nos Estados Unidos na safra de 2014 para o controle do nematóide do cisto da soja (Heterodera
glycines) e em breve chegará ao Brasil. De acordo com técnicos da empresa, as grandes vantagens do uso desta
tecnologia é que ela é compatível com o controle químico já adotado, tem a vantagem de agir por mais tempo, sob
altas pressões de inóculo e independente da raça do patógeno ou cultivar de soja.
Na busca de soluções próprias, grandes produtores estão tomando a iniciativa de selecionarem e desenvolverem
seu próprio produto biológico. No Brasil já temos algumas destas iniciativas bem sucedidas como o Grupo Farroupilha (Minas
Gerais) e o Produtor Júlio César Buzato, Grupo AIBA (Bahia).
Mesmo dispondo de produtos tecnicamente eficazes, de qualidade aceitável e recomendados dentro das condições ótimas
para eficiência, por vezes o produtor se decepciona com o controle, por não ter sido trabalhada sua expectativa. Enquanto com
o uso do controle químico ou até o controle biológico de pragas o produtor pode ver a doença rapidamente reduzir em progresso
ou a lagarta morrer pela ação de um microrganismo e a redução proporcional de dano nas folhas, dificilmente ele vai poder
fazer o mesmo comparativo em controle biológico de doenças. Em algumas situações, o resultado só é visto quando o
produtor colhe e observa o incremento na produção, por exemplo quando Trichderma sp. é aplicado no campo para o
manejo do mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum) e parasita os esclerórios mas, dependendo da infestação da área, o resultado
de incremento na produção pode não ser visto no final do primeiro ciclo de produção mas sim em safras posteriores, com a
redução da pressão de inoculo do patógeno e o aumento cumulativo do parasitismo de escleródios. Já existem iniciativas
por parte da indústria de bioprodutos para, digamos, “mostrarem, de alguma forma, aquela lagarta morrendo que os
entomologistas são capazes de mostrar ao produtor”, a exemplo do “kit mofo”, desenvolvido pelo Laboratório de Biocontrole
Farroupilha (Grupo Farroupilha) que distribui aos produtores uma placa de Petri contendo meio de cultura e antibiótico para
que eles coletem escleródios 20 dias após a aplicação, o depositem na placa e avaliem a porcentagem de parasitismo. Segundo
técnicos da empresa, eles têm conseguido em média 80% de parasitismo em áreas onde é feita aplicação.
Como mencionado, o controle biológico tem conquistado cada dia mais os produtores como mais uma estratégia para
o manejo integrado de doenças. Com isto, a área ganha um maior interesse por parte de cientistas e tem também recebido apoio
do governo no fomento de pesquisa direcionado para esta área. Não apenas pesquisas aplicadas, mas também pesquisas básicas
em controle biológico têm contribuído para o avanço desta ciência. Conforme mencionado, muitas das primeiras pesquisas
em controle biológico no Brasil se basearam na seleção de isolados eficientes no campo para o controle de doenças, algumas
destas estratégias hoje se beneficiam grandemente por técnicas de biologia molecular para aumentar as chances de prospecção
dos antagonistas mais promissores em um menor tempo.
Uma vez determinado o isolado mais promissor, abre-se perspectiva para pesquisas visando determinar outros potenciais
de uso do agente de biocontrole, explicar os mecanismos pelos quais o controle ocorre e, quem sabe, otimizar a eficiência de
uso do agente de biocontrole no campo. O tema da próxima reunião da organização internacional de controle biológico
(IOBC), grupo de trabalho em doenças bacterianas e fúngicas será: Do campo para o laboratório e de volta ao campo (From
the Field to the lab and back again) (http://www.slu.se/sv/fakulteter/nl-fakulteten/om-fakulteten/institutioner/institutionen-forskoglig-mykologi- och-patologi/biocontrol-of-plant-diseases/).
Uma das técnicas que podem ser adotadas tanto para identificação de novos potenciais de uso ou explicar os
mecanismos pelos quais o microrganismo age na planta é o microarranjo. Nesta técnica, sondas específicas para identificar
ESTs representativos de cada um dos genes da planta é hibridizado com o mRNA extraído da planta e marcado com um corante,
comparando-se sempre a planta tratada com a não tratada. Com esta técnica, identificamos respostas em algodão (Gossypium
hirsutum) inoculado com Rhizoctonia solani, tratado ou não com B. subtilis UFLA285 (Medeiros et al., 2011). Neste trabalho
foram identificadas respostas típicas de defesa de plantas (a exemplo de enzimas da rota dos fenilpropanóides e do ácido
jasmônico) bem como resposta típica de tolerância de planta a estresse hídrico, como a pirrolina 5 carboxilato sintetase, enzima
que faz parte da rota de síntese de prolina, um osmólito responsável pela redução do potencial osmótico intracelular e
aumento da capacidade de captação de água, uma reposta tipicamente relacionada ao estresse hídrico. Com isto, pode87
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se não apenas confirmar o mecanismo de controle da doença mediado pela rizobactéria, mas também, com ensaios sob
condições controladas, evidenciar-se que plantas tratadas tinham mais rapidamente restabelecidas a taxa fotossintética e
maior acúmulo de matéria seca quando submetidas a estresse hídrico (8 dias) e depois irrigadas normalmente. Visando
validar este novo potencial de uso, em ensaio em campo realizado em Boa Vista (RR), feijoeiro (Phaseolus vulgaris cv. BRS
Agreste) tratado com UFLA285 sob condição de alta temperatura em solo arenoso, verificamos que esta bactéria garantiu
redução da severidade da mela (Rhizoctonia solani) em até 98% até os 40 dias após o plantio e aumento na produtividade de
322%, comparados à testemunha. Ainda não foi comprovado se houve uma contribuição da indução de tolerância a estresse
abiótico no aumento da produtividade, mas quando comparamos planta tratada com fungicida com aquela tratada com uma
combinação fungicida e rizobactéria, houve uma redução na severidade da mela semelhante mas um aumento de 50% na
produtividade proporcionado pela adição de rizobactérias, comparado ao uso exclusivo do fungicida (Martins, 2013).
Além da chamada indução de tolerância a estresse abiótico (Medeiros et al., 2010), outros benefícios aditivos ao controle
de doenças pode ser obtido com o uso destes produtos biológicos como a maior vida de prateleira (Mena–Violante et al.,
2009), redução de custo de produção (Medeiros et al., 2011), bioacumulação de nutrientes (Vega, 2007) e amplo espectro
de ação (Medeiros et al., 2005).
Com tantas vantagens, melhor aceitação pelo produtor, porque o controle biológico ainda encontra entraves para seu
amplo uso? Talvez uma explicação seja a falta de técnicos habilitados para correta recomendação do produto e falar dos
diversos potenciais de adoção desta técnica como manejo de resistência de fungos a fungicidas, menor período de reentrada e
outros benefícios citados acima.
Neste sentido, várias instituições de ensino têm incorporado disciplinas relacionadas ao controle biológico de
doenças de plantas em cursos de graduação e pós-graduação “strictu senso”. Nestas disciplinas faz-se importante não apenas
treinar estudantes para a maneira como se deve proceder para controlar satisfatoriamente a doença empregando o controle
biológico como parte do manejo integrado de doenças, mas também dos outros benefícios advindos da adoção da tecnologia,
não apenas o aspecto de tecnologia com menor impacto ambiental e inocuidade ao homem.
No treinamento de pessoal, principalmente em pós-graduação, para demonstrar o mais amplo uso do controle biológico,
deve-se procurar abordar nas pesquisas aspectos multidisciplinares. Quanto mais versátil for um agente de biocontrole em
termos de benefícios para o produtor, maiores as chances de sua adoção. Inúmeras são as áreas que podem colaborar na
pesquisa em controle biológico como por exemplo:
-a farmácia e ciências dos alimentos: na otimização das condições de fermentação e formulação de produtos.
-a microbiologia do solo: na avaliação do potencial dos microrganismos selecionados para o controle
de doenças de plantas na nutrição de plantas
-(bio)química e biologia molecular: na identificação de novos potenciais de uso para os microrganismos selecionados, na
comprovação do mecanismo de ação predominante, identificação de isolados e moléculas por ele produzidas, entre outras.
Certamente um excelente estímulo para que as pesquisas sejam direcionadas para este lado seja o apoio fornecido
por órgãos de fomento. Talvez sensibilizado com esta demanda, o conselho nacional de ciência e tecnologia (CNPq) lançou
recentemente o edital MCTI/CT-AGRONEGÓCIO/CNPq Nº 38/2013 que contempla tanto o desenvolvimento de produtos e
processos para o manejo fitossanitário quanto para a nutrição de plantas. As propostas não devem necessariamente contemplar
ambos os aspectos, mas só de controle biológico e nutrição de plantas estarem contemplados em um mesmo edital já é um
avanço no estímulo à pesquisa interdisciplinar em controle biológico. Esperamos apoio constante nesta direção para termos
produtos para o controle de doenças cada dia mais versáteis em termos de benefícios aos produtores, fazendo desta ferramenta,
uma estratégia indispensável ao manejo integrado de doenças de plantas nas diversas culturas e regiões do país.
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Avanços na diagnose de doenças de plantas. Potencial e limitações da PCR em tempo real
Edson Bertolini, Antonio Olmos, Gabriela R. Teresani, Carmen Martínez, María M. López & Mariano Cambra
Instituto Valenciano de Investigaciones Agrarias (IVIA), Centro de Protección Vegetal y Biotecnología, 46113 Moncada,
Valencia, Espanha. E-mail: [email protected]
Fungos, bactérias, fitoplasmas, vírus e viroides causam doenças de importância econômica em uma ampla gama de
espécies vegetais (Agrios, 2001; Janse, 2007). Os prejuízos podem ser pela queda na produção e também devido à necessidade
de implantar medidas de controle. Existem limitações e restrições ao uso de produtos químicos utilizados para o controle
de fungos e bactérias, e no caso de vírus e viroides não se dispõe desses produtos. Consequentemente, a prevenção é essencial
para evitar a disseminação destes patógenos seja por material vegetal de propagação contaminado, por vetores, pelo solo ou
água de irrigação. (Martín et al., 2000; Álvarez, 2004; De Boer et al., 2007; López et al., 2009). As medidas de prevenção
demandam métodos de detecção com alta sensibilidade, especificidade e fiabilidade, devido a que muitos patógenos podem
estar em baixa concentração ou em estado latente especialmente em material de propagação. (López et al., 2009). A detecção
confiável de organismos fitopatogênicos é crucial em todos os aspectos da fitopatologia, desde aspectos biológicos básicos
até o controle das doenças que causam. A necessidade de técnicas rápidas e com alta confiabilidade é especialmente
necessária no caso de organismos de quarentena, devido a que o risco de doenças e a disseminação do inóculo devem ser
reduzidos o mais próximo possível de zero (López et al., 2003).
Tradicionalmente, os métodos de detecção disponíveis para bactérias fitopatógenas estavam baseados em observações
microscópicas, isolamento em meio de cultivo, caracterização bioquímica, sorologia, ensaios biológicos e testes de
patogenicidade. No caso de fitoplasmas, ensaios biológicos, microscopia eletrônica e alguns testes bioquímicos de
tinção eram os mais utilizados. Para vírus e viroides os testes mais utilizados eram ensaios biológicos (usando plantas
indicadoras herbáceas ou lenhosas), eletroforese, microscopia eletrônica e técnicas sorológicas tipo ELISA -“Enzyme
Linked Immunosorbent Assay”. Protocolos de detecção de bactérias baseados em isolamento em meio de cultivo e posterior
caracterização bioquímica, consomem tempo e normalmente não possuem a sensibilidade e a especificidade necessárias,
consequentemente, não são métodos adequados para análises de rotina de um grande número de amostras. Por outro lado,
kits sorológicos comerciais não possuem a sensibilidade necessária para detecção de infecções latentes ou em material
assintomático onde a quantidade de bactéria é normalmente pequena.
Existem vários métodos disponíveis para detectar e caracterizar vírus, viroides e outras doenças transmitidas por enxerto.
Historicamente, os mais utilizados foram ensaios biológicos e o teste ELISA. Os ensaios biológicos foram os primeiros a
serem colocados em prática e continuam sendo usados devido a sua simplicidade, não requerer muitos conhecimentos sobre o
patógeno e serem polivalentes (possibilidade de detecção de vários vírus de um mesmo hospedeiro em um único ensaio).
Este método permite detectar agentes transmissíveis por enxerto e que ainda não estejam identificados e caracterizados
molecularmente. É um método considerado sensível devido a amplificação natural na espécie indicadora. Apesar destas
vantagens, alguns isolados de vírus não induzem sintomas ou necessitam condições muito específicas para expressá-los. Sua
maior limitação é o alto custo e o longo tempo (semanas ou meses) necessário para obter os resultados, e a impossibilidade
de ser realizado a larga escala. O desenvolvimento das técnicas sorológicas, especialmente o teste ELISA (Clark & Adams,
1977), melhoraram enormemente a precisão da detecção de vírus. O uso desta técnica, ao ser de baixo custo e aplicável
a um grande número de amostras, revolucionou a detecção de vírus em material vegetal. Seus maiores inconvenientes são a
baixa especificidade, quando se utiliza anticorpos policlonais, e a baixa sensibilidade principalmente quando a planta está
em repouso vegetativo, período onde as quantidades de vírus são muito baixas.
Os métodos moleculares são sensíveis, específicos e permitem determinar relações genéticas. Em fitopatologia, as
técnicas moleculares mais utilizadas foram a hibridização molecular e as diferentes variantes da reação em cadeia da
polimerase – “Polymerase Chain Reaction” (PCR). Comparado com os métodos tradicionais, a PCR oferece várias vantagens
como a não necessidade de ter o organismo em cultivo puro, a alta sensibilidade, permitindo teoricamente a detecção de uma
única molécula e a rapidez e versatilidade. O uso de diferentes variantes da PCR aumentou a precisão da detecção e diagnose
e permitiu aumentar os conhecimentos sobre ecologia e dinâmica de populações, providenciando uma valiosa ferramenta em
estudos básicos e aplicados em fitopatologia. As principais técnicas moleculares para a detecção de bactérias, fitoplasmas, vírus
e viroides em material vegetal segundo Bonants et al. (2005), podem ser divididas em dois grupos: as que utilizam ARN
como alvo e as que usam ADN como alvo. As principais são: hibridização, RT-PCR, PCR convencional, nested PCR, PCR
cooperativa, PCR multiplex e PCR em tempo real. A PCR convencional demonstrou ser sensível e específica quando
corretamente otimizada e realizada em condições controladas, porém, é necessário utilizar eletroforese em géis de agarose
ou hibridização para obter o resultado final da analise.
A PCR em tempo real permite monitorar a reação durante sua realização, evitando a necessidade de manipular
produtos pós-PCR, que aumentam enormemente os riscos de contaminação. Ao mesmo tempo, requer menos quantidades de
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reagentes e permite estudos adicionais durante a detecção (quantificação, detecção de variantes de um patógeno ou mutações
em determinados genes). Entre as diferentes variantes de PCR, a PCR em tempo real representa um progresso espetacular
e é uma ferramenta indispensável em um amplo número de protocolos de biologia molecular. Na área de detecção, muitos
protocolos de PCR em tempo real foram desenvolvidos recentemente, melhorando os sistemas já em uso e alcançando altos
níveis de precisão, rapidez de análise, especificidade e confiabilidade.
A PCR em tempo real solucionou os principais problemas da PCR convencional e aumentou as possibilidades de
análises (análises multiplex e quantitativos) usando iniciadores e sondas com diferentes fluoróforos. Os avanços químicos
no desenvolvimento de iniciadores e sondas de PCR permitiu o desenvolvimento de novos testes (quantificação multiplex,
discriminação entre espécies ou subespécies relacionadas, SNPs, etc.). Estão disponíveis mais de 20 químicas distintas
para marcação de iniciadores e/ou sondas, as mais utilizadas são SYBR-Green, sondas de hidrólise e sondas de hibridização.
As sondas de hidrólise TaqMan são as mais utilizadas e consistem em oligonucleotídeos de 20 a 30 bases que contém uma
molécula fluorescente (fluorescent dye) e outra repressora (quencher) em suas extremidades. A fluorescência se produz
quando a enzima com atividade 5’ exonucleasa separa a molécula fluorescente da repressora (Varma-Basil et al., 2004). A
PCR em tempo real esta substituindo a PCR convencional em muitos protocolos de detecção e cada vez mais laboratórios
estão utilizando esta técnica de maneira rotineira. Atualmente a PCR em tempo real proporciona os melhores índices de
sensibilidade e especificidade no cenário do diagnóstico, sendo considerada a técnica “gold standard” na detecção de
patógenos de plantas. Devido principalmente a sua alta sensibilidade, a PCR em tempo real permite o uso de métodos de
preparação de amostras mais simples e econômicos, sem comprometer a confiabilidade dos resultados.
A seleção do método ou técnica mais apropriada de detecção deve envolver algumas apreciações críticas focando
no objetivo perseguido: i) erradicação, certificação de material de multiplicação e programas de quarentena, ou ii) grandes
prospecções para avaliar a incidência ou testes de “screening” para acompanhar a dispersão de uma doença. No primeiro
caso, é recomendado escolher o método ou técnica mais sensível, aceitando o risco de algum falso positivo. No segundo caso,
a escolha de um ou outro método ou técnica deve levar em consideração, além de aspectos técnicos, a avaliação do custo
das análises, tempo necessário, prevalência, etc. A tendência na União Europeia, e na “European and Mediterranean Plant
Protection Organization” (EPPO) no desenvolvimento e na validação de protocolos é a combinação de técnicas convencionais,
sorológicas e moleculares em métodos integrados (López et al., 2009).
O futuro trará novas ferramentas para a detecção de patógenos de plantas, provavelmente baseadas em novas
sequências, reagentes e tecnologias. No entanto, apenas algumas destas serão aceitas pelos fitopatologistas. As estratégias que
proporcionem a melhor relação custo-benefício são as mais almejadas. Os protocolos mais desejados são os que utilizam
técnicas multiplex em tempo real, que permitam quantificar, ou técnicas de detecção in situ, que permitam a detecção de
microorganismos em seu ambiente natural, sem a necessidade de cultivo ou enriquecimento.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Uso e potencial do MALDI-TOF na detecção de fitopatógenos
Cledir Santos1, Marta F. Simões1, José Aires Ventura2 & Nelson Lima1
IBB-Institute for Biotechnology and Bioengineering, Centre of Biological Engineering, Micoteca da Universidade do Minho,
University of Minho, Braga, Portugal; 2Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - INCAPER,
Vitória, ES, Brazil. E-mail: [email protected]
1
O manejo eficaz das epidemias de doenças em plantas depende da capacidade técnica e do conhecimento científico
disponível para detectar o agente fitopatogênico e realizar um diagnóstico correto. A identificação precisa e a detecção
precoce de patógenos é crucial no monitoramento e estabelecimento das estratégias de controle, bem como na detecção de
patógenos quarentenários que podem colocar em risco a produção agrícola de uma região ou mesmo de um país. Os métodos
convencionais para a identificação de fitopatógenos baseiam-se na interpretação dos sintomas visuais in loco e/ou no
isolamento e concomitante crescimento em meios de cultura específicos. A precisão e a confiabilidade destes métodos são
altamente dependentes da experiência técnica e do conhecimento científico do pesquisador responsável pelo diagnóstico.
Os diagnósticos que requerem o isolamento e crescimento dos fitopatógenos em meio de cultura podem ser morosos, o
que em muitos casos pode se tornar impraticável quando é necessário obter resultados em um curto espaço de tempo,
como no caso de patógenos quarentenários. Além disso, em certos casos a identificação com base apenas nas características
morfológicas dos agentes fitopatogênicos pode não ser alcançada, uma vez que estas características são insuficientes para a
sua distinção e correta identificação. A espectrometria de massa, pela técnica de MALDI-TOF MS, tem sido usada como
uma abordagem fenotípica para a identificação rápida de fitopatógenos em culturas puras e em plantas. Quando aplicada à
identificação de fitopatógenos, esta técnica está fundamentada na análise das proteínas constituintes das células microbianas
intactas, onde o espectro de massa dos biomarcadores celulares é gerado e interpretado como um fingerprint celular. Para tal,
na análise de rotina, normalmente uma pequena quantidade da amostra do material biológico – cerca de 1 μg de biomassa – é
transferida directamente da placa de cultura para a placa de MALDI-TOF e recoberta por uma matriz orgânica em solução
aquosa e acidificada. A acidez desta solução é fundamental para uma extração óptima dos biomarcadores a serem analisados.
Depois de evaporada a fase líquida, obtém-se um material cristalizado, necessário à ionização das moléculas. As amostras
são, então, submetidas a um sistema de vácuo e irradiadas por um laser pulsado de nitrogénio a 337 nm. Esta irradiação
conduz à ionização suave das moléculas, onde a matriz orgânica previne a fragmentação molecular. A nuvem de íons gerada
durante a ionização é acelerada para dentro do tubo “TOF”, onde esses íons são separados de acordo com os seus tempos de
voos individuais. O tempo de voo de cada íon ocorre em função da razão massa/carga (m/z) e os espectros finais são obtidos
numa escala de 2 a 20 kDa. Finalmente, esses espectros são tratados numa bancos de dados contendo espectros teóricos e
experimentais para as diferentes espécies de fungos. Na presente conferência serão apresentados os últimos avanços
sobre a técnica de MALDI-TOF MS aplicada à identificação de fitopatógenos em culturas puras e em plantas.
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Conversão de sistemas de produção e manejo de doenças de planta na agricultura orgânica
Wagner Bettiol
Embrapa Meio Ambiente.
E-mail: [email protected]
Conversão é o ato de transformação de uma coisa, de um estado e de uma forma em outra. É ainda uma mudança de
visão e de costumes. É uma alteração de sentido e de direção. É a substituição de uma coisa por outra. É uma mudança
fundamental de atitude ou opinião. Assim, essa apresentação tem por objetivo discutir algumas das necessidades e algumas formas
de realizar a conversão de sistemas de produção agrícola. Para tanto, há necessidade de um desenvolvimento tecnológico que
busque a auto-sustentabilidade do sistema agrícola e não apenas caminhe para a sustentabilidade. Nesse sentido, uma agricultura
auto-sustentável deve manter a complexidade existente na natureza e não ser simplificada ao extremo como ocorreu no último
século, justamente o século responsável por ultrapassar diversos limites planetários e tendo a agricultura como uma das
responsáveis. O atual sistema agrícola, tão bem sucedido em aumentar a produtividade dos alimentos, é altamente dependente
de insumos externos à propriedade. Dentre esses insumos, os agrotóxicos são cada vez mais utilizados, tanto em volume,
como em quantidade de ingrediente ativo/área, no Brasil. Esse aumento tem promovido problemas ambientais, de saúde
pública e contaminação de alimentos. Por outro lado, a utilização desses insumos apresenta características atraentes, como
a simplicidade, a previsibilidade e a necessidade de pouco entendimento de processos básicos do agroecossistema para a sua
aplicação. Em contraste com a agricultura convencional, o sistema orgânico busca obter vantagens das interações de ocorrência
natural, dando ênfase ao manejo das relações biológicas e processos naturais, que quando manejados adequadamente reduzem
a dependência de insumos para o controle dos problemas fitossanitários. Entretanto, esse mesmo sistema orgânico está
passando por um processo de convencionalização, onde cada vez mais produtos biocompatíveis são desenvolvidos para resolver
os problemas fitossanitários, justamente advindos de um modelo de cultivo orgânico, onde, em muitos casos, o monocultivo
é priorizado. Necessitamos urgentemente alterar o modelo agrícola e os sistemas de produção. É indispensável realizar a
conversão dos atuais sistemas de produção para sistemas de conduzam para a auto sustentabilidade, único caminho para uma
adequada redução do uso de agrotóxicos, bem como dos produtos biocompatíveis.
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Beauty and the Beast: Fungal Plant Pathogens as Friends and Foes
Harry C. Evans
CAB International, Egham, Surrey, UK
Fungal plant pathogens are extremely diverse and the biology of most – including many of the iconic pathogens of
tropical crops – is still poorly understood. However, using modern technological tools, the morphology and life cycles of some
of these fungi can now be better interpreted and these advances are presented and discussed; concentrating on the commodity
crops, coffee and cacao. The intrinsic beauty of such fungal foes is explored, as well as that of their lesser known relatives
associated with seemingly unimportant, non-agricultural hosts. Nevertheless, some of the latter plant species when introduced,
accidentally or deliberately, into exotic habitats without their coevolved fungal pathogens can become highly invasive and
dominant weeds and thus pose ecological and economic threats to native and agricultural ecosystems, respectively. Case studies
are given of invasive plants – including Neotropical species, such as Mikania micrantha and Mimosa pigra – that have been
the targets of classical biological control using fungal pathogens. In this management approach, host-specific pathogens are
introduced into the invaded region in order to reduce weed population pressure. Examples are given of successful and on-going
projects where such fungal ‘friends’ – many of them new taxa with novel life cycles – have been exploited.
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Phytoplasmas as components of biodiversity - A tale of how phytoplasmas change their
ecological niche by modulating processes in plant hosts and insect vectors
Saskia A. Hogenhout
Department of Cell and Developmental Biology, John Innes Centre, Norwich Research Park, Norwich, NR4 7UH, United
Kingdom. E-mail: [email protected]; http://www.jic.ac.uk/staff/saskia-hogenhout/
Insects colonize most plants species and transmit a variety of plant pathogens worldwide
Close to a million insect species have so far been described, and nearly half of them feed on plants. Within these plantfeeding insects, most feed on a few related plant species with only 10% feeding upon multiple plant families. Plant defense to
insects include several layers.
Physical barriers, volatile cues and composition of secondary metabolites of plants are important components that determine
insect host choice. In addition, plants induce a variety of plant defense responses upon perception of herbivore oral secretions
(OS), saliva and eggs. These responses may provide full protection against the majority of insect herbivores, and insects that are
able to colonize specific plant species likely produce effectors in their saliva or during egg laying that suppress these induced
defense responses.
Insects also transmit the majority of plant viruses and a number of bacterial pathogens amounting to additional crop losses.
In recent years, phytoplasmas (plant-pathogenic bacteria) are regularly detected in vegetable and fruit crops in northern Europe
because of the northward migration of the phytoplasma insect vectors preferring warmer climates.
Intensification and globalization of agriculture contributed to, for example, the introduction of insect-transmitted
Liberibacter spp. causing the devastating citrus greening disease in Florida and Brazil and potato zebra chip disease in USA and
New Zealand. The zebra chip disease agent has been detected in southern Europe and is a current threat to northern European
potato growing countries.
Feasibility of studying the diversity of insect-plant-pathogen interactions
Investigations of molecular aspects of insect-plant interactions and pathogen transmission by insects have become more
feasible mainly because of cheaper sequencing methodologies and the development of tool sets for high-throughput analysis of
protein functions. In addition, some economically important insect pest species can be readily reared on model plants, including
Arabidopsis thaliana and Nicotiana benthamiana. These plant species have short generation times, are agreeable to transient
or stable expression of transgenes and have been studied extensively by the scientific community resulting in the availability of
ample genetic resources and tools to investigate plant-microbe-insect interactions.
The genomes and transcriptomes of many insect pests have been sequenced and for some insect species it is possible to
study gene functions by for example (plant-mediated) RNA interference (RNAi). As well, sap-feeding insects, such as aphids
and leafhoppers, often have short generation times and can build up to large population sizes with aphid populations frequently
consisting of genetically identical asexually producing females. Together, these attributes enable consistent and accurate evaluation
of the role of genetic factors in insect-plant interactions and pathogen transmission.
Finally, resources for studying insect-vectored microbial plant pathogens, including sequences and infectious full-length
clones of plant viruses, are available. In addition, the genomes of a diverse range of insect-transmitted bacterial pathogens have
been sequenced to completion and several pathogen genes involved in plant and insect vector colonization and transmission have
been identified and functionally characterized. Thus, tools and resources to improve our understanding of molecular mechanisms
involved in plant-microbe-insect interactions are available.
Research objectives of the Hogenhout laboratory - Overview
My laboratory contributed to the science of Molecular Plant-Microbe Insect Interactions (MPMII). Our efforts have mainly
focused on phytoplasmas, which are insect-transmitted bacterial pathogens of plants.
Phytoplasmas modulate processes in plant and insect hosts
Phytoplasmas are bacterial pathogens that infect a wide range of plant species, including a variety of economically important
crops worldwide. Phytoplasmas depend on sap-feeding insects of the order Hemiptera, such as leafhoppers, for transmission to
plants and have the rare ability among bacteria to colonize both plants and insects (Figure 1; Sugio et al. 2011a).
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FIGURA 1 - Phytoplasma transmission cycle. Modified from FIG. 1. Sugio et al., 2011 a.
Phytoplasma infections induce dramatic developmental phenotypes in plants, such as phyllody (flowers reverting into
leaves) and witches’ brooms (proliferation of shoots from a single point) (Figure 1d). Insect vectors produce more progeny on
phytoplasma-infected than on healthy plants. Phytoplasmas benefit from promoting feeding and reproduction of insect vectors as
they depend on these insects for transmission and spread in nature. My lab has optimized the use of Arabidopsis as a model plant
for phytoplasma research leading to the functional characterization of effectors that modulate plant development and insect-plant
interactions.
With collaborators, we have sequenced the genome of Aster Yellows phytoplasma strain Witches’ Broom (AY-WB) to
completion (Bai et al. 2006) and identified 56 secreted AY-WB proteins (SAPs), which are candidate effectors proteins (Bai
et al. 2009). We discovered that phytoplasma chromosomes are rich in repeated genes including mobile genetic elements that
are organized in clusters named potential mobile units (PMUs) (Bai et al. 2006). PMUs resemble mobile pathogenicity islands.
They encode the majority of effector genes, which are differentially upregulated in plants and insect vectors (Toruño et al. 2011;
MacLean et al. 2011). In addition, at least one PMU is present as an extrachromosomal version in the AY-WB genome (Toruño et
al. 2011). Genome sequencing of multiple phytoplasmas revealed that PMUs are commonly present in phytoplasmas, including
distantly related ones (Sugio and Hogenhout 2012).
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We pioneered a functional genomics approach leading to the identification of phytoplasma effectors that alter plant
development and insect-plant interactions (Bai et al. 2009; MacLean et al. 2011). My lab also identified plant targets of phytoplasma
effectors and revealed that the effectors destabilize their targets resulting in changes in plant development. This includes
phytoplasma protein effector SAP11, which induces leaf crinkling and stem proliferation resembling witches’ brooms symptoms
(Figure 1d). SAP11 interacts with and destabilizes class II TEOSINTE BRANCHED1, CYCLOIDEA, PROLIFERATING CELL
FACTORS 1 and 2 (TCP) transcription factors leading to the changes in plant development and downregulation of jasmonate
(JA) synthesis and an increase in insect vector progeny that may transmit the phytoplasmas to other plants (Sugio et al. 2011b).
Another protein effector named SAP54 induces the formation of leafy flowers resembling the phyllody symptoms of AY-WBinfected plants (Figure 1d) (MacLean et al. 2011). SAP11 and SAP54 effectors are present in distantly related phytoplasmas that
induce witches’ brooms and phyllody symptoms in different plant species.
Current research is focused on assessing the biodiversity of phytoplasmas to further identify phytoplasma protein effector
targets in plant and insect hosts and dissect the mechanisms of effector-mediated target modulations. The hypothesis is that
phytoplasma protein effectors modulate plant and insect processes in sophisticated ways to promote plant-insect interactions
and phytoplasma fitness, because phytoplasmas are obligate inhabitants of both plants and insects and are dependent on the
interactions between these two hosts for transmission and spread in nature. This research is important because it is likely to
uncover fundamental processes regulating development and immune responses of both plants and insects.
REFERENCES
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SAP54 induces indeterminate and leafy flower development in Arabidopsis plants. Plant Physiol. 157: 831-841.
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Marco Regulatório Brasileiro para o Registro de Produtos Biológicos utilizados no controle de
doenças no Brasil
Francys Mara Ferreira Vilella & Maria Luiza Marcico Publio de Castro
CESIS Assessoria e Treinamento Ltda – SCLN 111, Bl D, Sala 204, 70754-540, Brasília, DF.
E-mail: [email protected]
Segundo o Estudo Projeções do Agronegócio - 2008/09 a 2018/19 (BRASIL, 2009), elaborado pela Assessoria de
Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o crescimento da produção agrícola
deve dar–se com base na produtividade impulsionado pelo uso de tecnologias e manejos recomendados pela pesquisa.
As previsões realizadas estimam um acréscimo de área da ordem de 15,5 milhões de hectares nos próximos anos, o que tem
impacto direto na necessidade de ferramentas inovadoras que auxiliem no aumento de produção sem expansão de área agrícola
e contaminação ambiental. Neste cenário a contribuição dos produtos biológicos e microbiológicos como insumo de defesa
agropecuário é uma das ferramentas disponíveis e assume importância ainda maior.
O Brasil é o segundo maior mercado mundial de defensivos agrícolas, entretanto, estima-se que apenas 2 a 5 % deste
são referentes ao uso de produtos biológicos, mas as perspectivas indicam um aumento de 10% ate 2020. Desta forma,
o arcabouço legal robusto traz ao setor a segurança jurídica necessária para o crescente investimento em pesquisa e
desenvolvimento de produtos para controle biológico de pragas e doenças.
O Brasil possui uma das mais avançadas legislações para registro de produtos voltados para a agricultura, conectadas
as essas legislações estão outras que também devem ser observadas pelos empreendedores que buscam a legalização de
seus produtos, uma delas é a Medida Provisória 2.186-16, que regulamenta a questão da utilização para fins de pesquisa e
comercialização do patrimônio genético.
Segundo a legislação brasileira um produto é considerado como Agrotóxico ou Afin quando se apresenta como
“produto ou agente de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no
armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou implantadas,
e de outros ecossistemas e também de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a
composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos”.
Nesse contexto, se enquadram os agentes biológicos (entomopatógenos, parasitóides, predadores e nematóides), os
semioquímicos, outros bioquímicos, extratos vegetais e minerais, utilizados na agricultura com finalidade de controlar
organismos considerados nocivos.
O Registro de um Produto é a forma legal de sua comercialização no país e é a garantia de segurança à população e ao meio
ambiente, além dos padrões de qualidade e eficiência ao agricultor. Entretanto, antes de proceder ao registro, o empresário deve
ter sua empresa legalmente constituída, cumprir as exigências relativas ao Licenciamento Ambiental, inscrever-se no Cadastro
Técnico Federal / IBAMA para atendimento à Lei 10.165/2000 e possuir o Cadastro Estadual como fabricante, formuladora e
comerciante de Agrotóxicos e Afins.
Superados os trâmites legais de estabelecimento da empresa, parte-se para o registro do produto, para tal o
empreendedor deve enquadrar corretamente o seu produto a fim de seguir a regulamentação pertinente. Muitas vezes os
produtos biológicos podem ser considerados saneantes/domissanitários, inoculantes/biofertilizantes ou agrotóxico.
No Brasil, o Ministério da Agricultura Pecuária e do Abastecimento (MAPA), a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) são os
órgãos federais responsáveis pela Avaliação e o Registro de Agrotóxicos e Afins e, aqueles que solicitam o registro devem
submeter a cada um desses órgãos, dados e informações específicas para que sejam avaliados.
São dois os Registros Federais, o Registro Especial Temporário (RET) e o Registro Federal. O RET é concedido para
a realização dos testes de laboratório (toxicológicos e ecotoxicológicos) e de eficiência e praticabilidade agronômica
necessários para que os órgãos governamentais realizem as devidas análises, cada qual dentro de sua competência estabelecida
em lei, quando da solicitação de registro para comercialização. O RET tem validade de 3 (três) anos. É importante ressaltar
que o RET não habilita a empresa a comercializar o produto.
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O RET para produtos químicos convencionais é solicitado eletronicamente, o SISRET. O Sistema eletrônico de
requerimento e análise de Registro Especial Temporário é utilizado de forma integrada pelo MAPA, ANVISA e IBAMA.
Entretanto, esta forma eletrônica de submissão, que é inclusive mais ágil em termos de análise por parte dos técnicos
do governo, não pode ser utilizada por todos os demais produtos, como por exemplo, os produtos microbiológicos. Para
esses, as submissões devem ainda ser realizadas em papel, onde o tempo de tramitação varia de 4 a 6 meses.
Para a submissão da solicitação de Registro Federal visando a comercialização do produto é necessário que sejam
seguidas as instruções da Lei 7.802/89, do Decreto 4074/02 e de cada uma das Portarias, Resoluções e Instruções Normativas
Conjuntas vigentes, para cada tipo de produto, inclusive aqueles aprovado para uso em agricultura orgânica.
Para os produtos que podem ser considerados de Baixa Toxicidade e Periculosidade, existem publicadas normativas
específicas visando a avaliação caso a caso. Para se obter o Registro Federal os requerentes devem apresentar testes tanto
de eficiência e praticabilidade agronômica quanto de toxicologia e ecotoxicologia, sendo que estes últimos devem ser
conduzidos segundo as normas do Sistema da Qualidade BPL – Boas Práticas de Laboratório, seguindo metodologias
reconhecidas nacional ou internacionalmente. No Brasil, o INMETRO é a Unidade de Monitoramento que audita os laboratórios
quanto a competência na realização destes dentro do Sistema da Qualidade citado. Os testes de eficiência e praticabilidade
agronômica devem ser conduzidos em Instituições credenciadas pelo Ministério da Agricultura.
A obrigatoriedade da apresentação de cada um dos testes está vinculada ao tipo de produto, isto é, se técnico ou formulado,
sólido, líquido ou gás, bem como do modo de uso, isto é, se aplicado em pré ou pós emergência, pré ou pós-colheita,
incorporado ao solo, utilizado no tratamento de sementes, utilizado dentro de armadilhas, etc.
As normas específicas que regem cada um dos produtos biológicos/naturais descrevem os diferentes níveis de
exigências para apresentação dos parâmetros fisico-químicos, toxicológicos e da genotoxicidade, a depender das
características próprias de cada um desses produtos.
Diferentemente dos agrotóxicos químicos convencionais, os produtos biológicos/naturais não necessariamente precisam
pleitear o Registro dos Produtos Técnicos utilizados como base das formulações de pronto uso que se pretende comercializar.
A apresentação do Certificado de Registro dos Produtos Técnicos quando da solicitação de Registro da Formulação é condição
obrigatória para os agrotóxicos químicos convencionais. Esse fato não acontece com os produtos de baixa toxicidade, já que
suas normativas específicas apresentam a possibilidade do registro direto das formulações de pronto uso sem a necessidade
de Registro do Produto Técnico. Esta sinalização concedida pelo governo foi um grande apoio ao setor, principalmente se
consideramos o custo dos testes necessários para o registro do PT, que podem chegar, em média, R$ 5 milhões.
Outra sinalização positiva do governo e que muito vem beneficiando esta cadeia produtiva, e indiretamente o
consumidor final, é a via criada recentemente do registro como Insumo Aprovado com Uso em Agricultura Orgânica.
A via de registro como Produto Fitossanitário com Uso Aprovado para Agricultura Orgânica é uma possibilidade criada
para dar mais celeridade aos processos de registro de produtos mais amigáveis ao meio ambiente e menos agressivos à saúde
humana. Recentemente o Governo Federal compilou em uma só normativa as seguintes especificações de referência:
1. Cotesia flavipes
2. Trichogramma galloi
3. Neoseiulus californicus
4. Isca vegetal à base de Tephrosia cândida
5. Baculovírus Anticarsia gemmatalis
6. Baculovírus Condylorrhiza vestigialis
7. Metarhizium anisopliae, isolado IBCB 425
8. Trichoderma stromaticum, isolado CEPLAC 3550
9. Azadirachta indica
10. Beauveria bassiana, IBCB 66
11. Phytoseiulus macropilis
12. Trichogramma pretiosum
13. Regulador de crescimento à base de Ecklonia máxima
14. Terra de Diatomácea (Dióxido de Silício)
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15. Paecilomyces lilacinus, isolado UEL Pae 10
Com base nestas especificações temos atualmente, 17 produtos registrados: 1 a base de Isca vegetal à base de Tephrosia
candida, 11 a base de Cotesia flavipes, 1 a base de – Metarhizium anisopliae, isolado IBCB 425 e 2 a base de Neoseiulus
californicus, 1 a base de Trichogramma galloi e 1 a base de Phytoseiulus macropilis.
Após a obtenção do Certificado de Registro em âmbito Federal, a Empresa ainda deverá cadastrar-se nos Estados
brasileiros onde deseja comercializar os produtos registrados. Em alguns Estados este procedimento é rápido e barato (os
Estados cobram taxas diferenciadas) mas outros exigem quase que a montagem de um novo dossiê completo.
O caminho regulatório, apesar do esforço governamental constante, é longo, dado inclusive a falta de pessoal
qualificado nas instâncias públicas e privadas. Entretanto, o marco regulatório brasileiro que rege os produtos biológicos
para controle de pragas e doenças está definido e este arcabouço legal traz ao setor a segurança jurídica necessária para o
seu crescente investimento em pesquisa e desenvolvimento de produtos para controle biológico de pragas e doenças.
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Exploiting Caenorhabditis elegans as a model to improve biological control agents for plant-parasitic
nematodes
Keith G Davies
School of Life and Medical Sciences, University of Hertfordshire, College Lane, Hatfield, Hertfordshire, AL10 9AB, United
Kingdom
The deployment of a microbiological control agent to manage plant-parasitic nematodes in a robust manner and on a
field scale has proved difficult. The problems faced by the crop protection scientist occur across different hierarchical scales that
run from the molecular interactions responsible for adhesion, infection and colonisation at the individual level, through to the
spatial and temporal scales involved within the dynamics of populations. Any successful microbial control agent must therefore
ultimately be capable of interacting with its host across these different scales and requires an understanding that can integrate the
individual molecular interactions with the population dynamics in the field. The biology that underpins these studies is generic
to all host – parasite interactions irrespective of whether as scientists we are interested in controlling a parasite (nematode) to the
benefit of the host (plant), or controlling the host (nematode) to the benefit of the parasite (fungus/bacterium). Recent research
with Caenorhabditis elegans has investigated numerous C. elegans microbe interactions looking at the nature of immunity in
nematodes and how they resist or succumb to microbial infections. This work will be reviewed focusing on the mechanisms
by which the nematode surface coat plays a key role in bacterial infection processes. It will be argued that some of the insights
gained from C. elegans can be applied to generate hypotheses and used to design experiments with the aim of exploring the
weaknesses in potential biological control agents. Further examples will be given using the nematode – Pasteuria system and
how this might help inform biological control strategies in the field.
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Biological control of nematodes: a review of progress over the last 20 years
Graham R. Stirling
Biological Crop Protection, 3601 Moggill Road, Moggill, QLD, 4070, Australia.
E-mail: [email protected]
INTRODUCTION
The term ‘biological control’ has different meanings to different people. To most farmers, the general public, and many
pest management consultants, biological control means replacing toxic pesticides with safe biological products, a tactic that is
often referred to as ‘inundative’ biological control. To some scientists, particularly entomologists and weed scientists, the
term refers to what might be termed ‘inoculative’ or ‘classical’ biological control, where a parasite or predator is deliberately
introduced from elsewhere, becomes permanently established in its new environment, and eventually reduces pest populations
to acceptable levels. A third form of biological control is not as widely recognized, but is particularly important in soil. It
is usually referred to as ‘conservation’ biological control, and involves either providing the resources that endemic natural
enemies need to improve their effectiveness, or reducing the factors that are preventing them from being effective parasites or predators.
All three forms of biological control apply to nematode pests and are considered in this paper, which has two objectives: 1) to briefly summarise progress in the 22 years since the subject was reviewed in my first book (Stirling, 1991);
and 2) to discuss recent Australian work on conservation biological control that has been undertaken in tropical and subtropical
environments that are somewhat similar to Brazil. More detailed information on both topics can be obtained from a forthcoming book (Stirling, 2014).
Inundative and inoculative biocontrol
Over the last two decades, a range of microbial products have been developed for use as biological nematicides.
Purpureocillium lilacinum, Trichoderma spp., Bacillus firmus, various Bacillus spp., and in vitro-produced Candidatus Pasteuria usgae, have been registered in the United States, Europe and elsewhere; Pasteuria penetrans has been marketed in Japan
using an in-vivo production system; and fungal biological control agents produced in simple solid-substrate systems are being
used by growers in some countries. Also, Pochonia chlamydosporia, various fungal endophytes (particularly non-pathogenic
strains of Fusarium oxysporum) and a range of plant growth-promoting rhizobacteria have shown promise as biological control
agents in greenhouse studies.
Although these developments could be seen as heralding an era of nematode control in which chemical nematicides
will be replaced by biological products, it is premature to draw that conclusion. The organisms listed above may improve plant
growth, reduce symptom severity or reduce nematode populations under controlled experimental conditions in the greenhouse,
but evidence of efficacy in the field is generally lacking. Thus, in the same way that extensive field testing was required in the
1960s and 70s to identify the situations where chemical nematicides were efficacious and economically viable, this suite
of biological products must go through the same evaluation process during the next decade. There are hundreds of examples
of biological control agents that show promise in greenhouse tests, but the ultimate criterion for success is consistent results
and widespread acceptance in the target market (Stirling, 2011a).
Although inundative biocontrol has dominated research programmes on biological control of nematodes for many
years, I would argue that this approach has limited potential for the following reasons:
• Microbial products are unlikely to be produced, registered and distributed more cheaply than chemical nematicides. Thus,
cost will prevent their use on the world’s major food and fibre crops (e.g. wheat, rice, corn, soybean, sorghum, sugarcane
and cotton) and in the broader horticulture industry (e.g. perennial tree and vine crops).
• Inundative biocontrol relies on establishing an organism in soil at a population density that is high enough to have an immediate effect on the target nematode. However, when biological control agents are applied in this manner, biostatic forces will
always limit establishment and effectiveness. For example, research has shown that population densities of fungal biological
control agents (e.g. Pochonia chlamydosporia, Purpureocillium lilacinum and nematode trapping fungi such as Drechslerella dactyloides) soon decline following their introduction into field soils. Thus, these fungi provide only short-term or relatively
modest levels of control, and are only likely to be useful as a component of an integrated nematode management programme.
• Various species of Pasteuria are perhaps the most promising biocontrol agents of nematodes, but the effectiveness of this
bacterium is limited by its host specificity, and by the propensity for endospores to be leached downwards by irrigation water
or rainfall, particularly in coarse-textured soils.
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The market for biopesticides targeting plant-parasitic nematodes is likely to be relatively small, and will mainly be limited to organic agriculture and to situations where nematicides are currently an economic option (e.g. vegetable production;
the nursery industry; horticultural replants; crops grown in glasshouses and other protective structures; and golf courses and
other high-value components of the turf industry). Perhaps the greatest opportunities are with products containing bacterial
and fungal endophytes that can be applied to seed, seedlings and other forms of planting material. There is evidence
that endophytes such as F. oxysporum induce resistance to root-knot nematode (Meloidogyne spp.) in vegetable transplants
and to burrowing nematode (Radopholus similis) in banana plantlets produced from tissue culture, and selected strains are
likely to be commercialized in the next few years. It is also possible that biopesticides will find a place in crops where seed
treatment is a viable option cotton and some cereal, grain and oilseed crops), or where technologies in precision agriculture
provide opportunities to apply a product to a specific target (e.g. the soil in close contact with a newly-planted seed).
The critical issue here will be to demonstrate that treating the seed or planting row with a biological product will enhance
seedling growth or improve establishment, or will provide roots with some protection from nematode attack during the first few
weeks after planting.
In inoculative methods of biological control, a parasite or predator is introduced from elsewhere, in the expectation that
with time, it will increase to population densities capable of controlling the pest. This approach is most likely to be useful for
introducing host-specific parasites (e.g. Pasteuria nishizawae) into areas where they do not occur (e.g. soybean fields where
Heterodera glycines is present without its hyperparasite). In this situation, Pasteuria endospores would be relatively easy to
introduce, but the challenge is to then develop a farming system that maintains populations of the pest nematode at levels which
will allow the hyperparasite to multiply without the principal crops suffering losses from the target nematode. For this approach
to be successful, cultivars and rotation crops that are tolerant of the nematode (i.e. they allow nematode reproduction but suffer
minimal nematode damage) will be required.
Conservation biocontrol
The main reason that plant-parasitic nematodes are crop pests is that much of the land currently used for agriculture
has been exploited for many years and is physically, chemically and biologically degraded. The regulatory mechanisms that
suppress nematode populations in natural ecosystems have been destroyed, while a sub-optimal soil physical and chemical
environment means that plants are unable to tolerate damage caused by nematodes. Thus, excessive fertilizer and pesticide
inputs are required to maintain crop production, further weakening an already depleted soil biological community.
Soil organic matter, through its interactions with the soil biota, plays a central role in maintaining many important soil properties (e.g. aggregate stability, soil water-holding capacity and nutrient availability), and since carbon levels in
many cropped soils have declined by 50-90% since land under natural vegetation was converted to agriculture, the key to
improving soil physical and chemical fertility is to start sequestering rather than depleting soil carbon. Organic inputs from
roots, root exudates and crop residues play a vital role in maintaining soil health, but are particularly important from a biological perspective, as they provide the energy sources required to sustain an active and diverse soil food web capable of preventing the uncontrolled proliferation of soilborne pests and pathogens. Thus, the ultimate solution to nematode problems is to
focus on building an assemblage of native natural enemies (nematophagous fungi, microarthropods and predatory nematodes)
that is capable of suppressing populations of nematode pests. The only way this can be achieved is to increase carbon inputs,
minimize carbon losses, and reduce management impacts on beneficial soil organisms. The advantage of taking this approach
is that it targets the primary cause of the problem (management-induced diminution of the soil biota and shortcomings in
the farming system) rather than the secondary effect (the presence of a nematode community dominated by plant parasites).
Improved soil health and enhanced sustainability will be the most important outcomes of such an approach, but biological
mechanisms that suppress nematodes will also be activated. Other outcomes are likely to be broad-spectrum suppression of
other root pathogens and an increased capacity of crops to tolerate the effects of these pathogens.
The important message from the preceding paragraphs is that the management practices required to enhance soil biological activity and diversity are the foundation on which effective systems of minimizing losses from plant-parasitic nematodes
can be built. This argument is based on the premise that once crop rotation and cover cropping become integral components
of the farming system; cropping frequency is increased; bare fallows are eliminated; tillage is minimized; crop residues are
permanently retained on the soil surface; levels of soil organic matter are raised; compaction and other soil constraints are
removed; inputs of nutrients are optimized; and pesticides are used judiciously; biological control mechanisms will begin
to operate effectively, and will provide enhanced levels of nematode suppression.
In addition to ensuring that a farming system enhances organic matter-mediated suppressiveness, it is important that
it also sustains host-specific parasites and predators that are capable of specifically targeting the key nematode pest. Since
populations of these antagonists will decline in the absence of a host nematode, populations of the host must be managed
so that they provide a continuing food supply for their natural enemies without causing unacceptable levels of damage
to the primary crop. Examples of specific suppressiveness are well documented in the nematological literature, and include
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the decline in populations of Heterodera avenae on cereal crops in Europe due to Nematophthora gynophila and Pochonia
chlamydosporia; suppression of root-knot and cyst nematodes by Brachyphoris oviparasitica in California; and high levels of
parasitism of the same nematodes by naturally-occurring populations of Pasteuria spp. on sugarcane in South Africa, grapevine in Australia, rice in Japan and peanut in the USA). The future challenge is to modify soil and crop management practices so
that this type of suppressiveness plays a greater role in reducing losses from plant-parasitic nematodes.
Although conservation biological control is the only long-term solution to nematode problems, progress is currently being hampered by an overemphasis of research on inundative biological control. The nematological literature is replete with
examples of laboratory and greenhouse tests in which organisms are screened for anti-nematode activity in the hope of finding the elusive biological ‘silver bullet’. However, given that such an approach is only likely to be successful in relatively
limited circumstances, it would be better if nematologists and their agronomic and plant pathological colleagues focused on
establishing the multi-disciplinary teams required to develop sustainable farming systems that improve soil health and enhance
suppressiveness to nematodes and other soilborne pests and pathogens. Examples in the final sections of this paper demonstrate
that when the primary focus is on restoring the regulatory services that have been lost from modern agroecosystems (but which
exist in all soils), progress is possible.
Modifying farming systems to improve soil health and enhance suppressiveness to plant-parasitic nematodes in tropical
and subtropical agriculture: two Australian examples
Sugarcane
The Australian sugar industry is relatively small by world standards (32 million tonnes of cane produced from about
400,000 ha of land), but the changes it has made since the turn of the century are a good example of the benefits of taking a
holistic approach to addressing soil-related constraints to productivity. In the early 1990’s, relatively large yield responses
(15-40%) were obtained in experiments with soil fumigants, rotation crops and nematicides, indicating that nematodes and
other soilborne pathogens were associated with an industry-wide problem known as yield decline. However, it was also recognized that the problem had multiple causes. Soils were physically and chemically degraded after more than 100 years of
sugarcane monoculture; the soil was being compacted by harvest and haul-out machinery; and soil organic matter levels were
declining due to excessive tillage, and because valuable crop residues were being burnt to facilitate the harvest operation.
These issues were addressed by a multi-disciplinary team of researchers and the end result was an improved sugarcane farming system based on four key principles: minimum tillage; residue retention; a leguminous rotation crop; and controlled traffic
using global positioning system guidance. The new system was quickly adopted by growers because it increased sugar yields,
reduced costs, improved soil health and produced additional income from rotation crops such as soybean and peanut (see
Garside et al., 2005 for a summary of the research). From a nematological perspective, losses from Pratylenchus zeae and
Meloidogyne javanica were reduced because the rotation crops reduced nematode population densities at planting. However,
damage thresholds were also likely to have increased due to improvements in soil health (Stirling, 2008).
Prototypes of the improved sugarcane farming system were first tested in 2001 (Bell et al., 2003), and since that
time it has become increasingly apparent that one of the long-term benefits of reducing tillage and retaining crop residues is
enhanced suppressiveness to plant-parasitic nematodes. Evidence to support that contention is summarized below.
• When sugarcane is harvested green and crop residues are retained (a process known as green cane trash blanketing), soil
organic carbon levels gradually increase during a cycle of one plant crop and four ratoons. However, when the soil is tilled
prior to planting the next crop, the benefits of retaining crop residues are negated and soil carbon returns to levels observed
five years previously (Bell et al., 2001). A direct-drill planting system does not impact negatively on soil carbon levels, and
so when tillage is discontinued, soil carbon should increase and eventually stabilize at a higher equilibrium level.
• Organic amendments with a high C:N ratio (e.g. sawdust, sugarcane residue and grass hay) enhance suppressiveness to
plant-parasitic nematodes, and are more effective than nitrogenous amendments (e.g. feedlot manure, poultry manure, chitin
and organic wastes from sugar mills) in enhancing long-term suppression (Stirling et al., 2003)
• An amendment of sugarcane residue has a major impact on the nematode community, increasing populations of free-living
nematodes and reducing populations of plant parasites. After 47 weeks, roots growing in soil amended with sugarcane residue contained 95% fewer Pratylenchus zeae than roots in the unamended control (Stirling et al., 2005)
• Mulching soil with sugarcane residue enhances suppressiveness to a greater extent than incorporating the residue in
soil, possibly because the soil environment under mulch is cooler and moister, and therefore more amenable to biological activity (Stirling et al., 2011a)
• Most sugarcane roots suffer damage from nematode pathogens. However, roots immediately under the trash blanket are
unusually healthy, while populations of Pratylenchus zeae in that region are 5-16 times lower than in roots a few cm further
down the profile (Stirling et al., 2011a; 2011b)
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• Bioassays with Radopholus similis indicate that the surface soil in trash-blanketed sugarcane fields is highly suppressive
to plant-parasitic nematodes. At one site, inoculated nematodes were readily recovered from heated soil after 8 days, but 84%
fewer nematodes were recovered from untreated soil. The mean carbon level in this highly suppressive soil was 38.2 g C/
kg (Stirling et al., 2011 b).
• In comparisons of sugarcane planted using standard tillage methods or by direct drilling, populations of Pratylenchus
zeae were initially reduced by tillage, but due to strong resurgence, tended to be higher in tilled than non-tilled plots at the
end of the plant crop. Even greater tillage effects were observed with Meloidogyne javanica and Xiphinema elongatum, as populations of both nematodes at the end of the season were significantly higher following conventional tillage. Conventional
tillage was also detrimental to omnivorous and predatory nematodes (Stirling et al., 2011c).
• The organisms responsible for suppressing nematode populations have not been determined, but suppressiveness is almost
certainly due to many different antagonists and multiple mechanisms. The amount of organic matter in soil (total carbon, total
nitrogen, labile carbon) and the size of the free-living community, particularly the number of predatory nematodes, were
both correlated with suppressiveness. Nematode-trapping fungi may also be involved, because when TRFLP profiles were
generated using Orbiliales-specific primers and cloned PCR products were sequenced, the level of suppression was correlated with the number of Orbiliales clone groups, and the number of Orbiliales species and TRFs (Stirling et al., 2011b).
Although the above studies suggest that soils will become more suppressive to nematodes under this new sugarcane
farming system, it is also clear that improvements will not occur immediately. Most Australian sugarcane soils have been
cultivated aggressively for more than 100 years, and soil carbon levels are much lower than they could be. In a study that
used perennial grass pasture as a standard reference, the average carbon level in 11 conventionally cropped sugarcane soils was
14 g C/kg compared with 27 g C/kg in soils from paired sites under pasture (Stirling et al., 2010). Soil carbon levels had not
increased after 5-7 years of the new sugarcane farming system (although there had been an improvement in some biological
properties), indicating that it will take time to rectify the damage caused by many years of conventional farming. Nevertheless, the results of the above survey are encouraging, as unpublished data from that study show that at five of the eleven
survey sites, soil carbon levels under perennial grass pasture were greater than 30 g C/kg soil (range 30.5 to 43.8 g C/kg soil),
levels that are similar to the highly suppressive soil identified by Stirling et al.
(2011b). Since sugarcane is somewhat similar to an undisturbed perennial grass pasture when it is grown using the
improved farming system, it is, therefore, not unreasonable to expect that when soils are managed under this system, they will
eventually become suppressive to plant-parasitic nematodes, particularly in the upper 10 cm of the profile.
With regard to specific suppressiveness, Pasteuria penetrans and Pasteuria thornei are present in Australian sugarcane
fields but relatively few nematodes are parasitized, raising questions about why levels of parasitism have not increased, despite
the widespread presence of host nematodes (Meloidogyne and Pratylenchus, respectively) and more than 100 years of
sugarcane monoculture (Stirling, 2009). The move of the sugar industry towards minimum tillage provides opportunities to
determine whether these parasites will be more effective suppressive agents when the soil is no longer tilled. Future work is
also needed to determine whether endospores are being leached below the root zone by irrigation water or rainfall, or whether
they are being consumed by predators. However, the ultimate research objective should be to understand the management
practices required to develop sugarcane soils capable of suppressing populations of plant-parasitic nematodes to acceptable
levels through a combination of general and specific mechanisms.
Vegetables
Australia’s subtropical vegetable industry provides an example of the challenges involved in developing effective and reliable nematode management programmes at a local level. This industry supplies most of Australia’s winter
and spring production of tomatoes, capsicums, zucchinis, rockmelons, watermelons, snow peas, potatoes and sweet potatoes,
and all of its ginger. Each commodity is produced by specialist growers who crop their land every year and rely on irrigation water, soil fumigation and nutrient inputs to sustain productivity (Stirling & Pattison, 2008). Not all components of an
alternative and more sustainable farming system are currently in place, but progress is being made. For example, we know
that 1) forage sorghum, Rhodes grass (Chloris gayana) and soybean are useful rotation crops; 2) selected cultivars of these
crops are resistant to the dominant root-knot nematode species in vegetable-growing soils (M. javanica and M. incognita); 3)
amendments of poultry manure, sawdust, compost and sugarcane residue enhance suppressiveness to these nematodes; and 4)
tillage is detrimental to any organic matter-mediated suppressiveness that is induced by amendments or biomass from a rotation
crop (Stirling et al., 2006; Stirling, 2008; Stirling & Eden, 2008; Stirling et al., 2012). What has been lacking are attempts to
combine these practices and fully integrate them into the vegetable farming system.
A recent study (Stirling et al., 2013) has shown that when minimum tillage, compost amendments and nematoderesistant rotation crops were used together in what was considered a sustainable vegetable farming system, capsicum yields increased, root-knot nematode populations declined and the level of nematode damage was reduced, while suppressiveness to the
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nematode was enhanced in the second year in comparison to the conventional system. However, there are still several problems
to overcome before such farming systems can be utilized by growers. For example, organic amendments and rotation crops
change the soil’s physical structure and may sometimes exacerbate symphylan problems (Stirling et al., 2012); root rotting
caused by Pythium and Rhizoctonia may kill capsicum plants in soils where root-knot nematodes are suppressed (Stirling,
2013); cutworm damage increases when crop residues are retained (Stirling & Eden, 2008; Smith et al., 2011) and equipment
is required to lay plastic mulch onto undisturbed beds covered with crop residue (Stirling, 2013). Also, some physicallydegraded soils do not self-repair easily when pastures, rotation crops and amendments are used to improve their organic matter
status, and so soil compaction may limit root growth and yield when minimum tillage is first introduced (Smith et al., 2011).
Concluding remarks
The above studies with sugarcane and vegetables demonstrate that conservation biological control is a feasible approach to managing plant-parasitic nematodes. However, the fragmentation of science into disciplines means that it is usually
difficult to form research groups with the expertise required to tackle the many soil-related, agronomic, economic, engineering,
nutrient-related, biological, and pest/disease management issues that must be addressed when attempts are made to improve
the sustainability of well-established farming systems and enhance the suppressiveness of agricultural soils to soilborne pathogens. The long-term trend toward specialization in science and the continuing transfer of resources into molecular biology and
biotechnology is another potential problem. Although these changes are providing the analytical expertise, molecular tools
and new generation sequencing technologies required to solve intractable problems in soil biology, it is important that new
disciplines are integrated with traditional areas of science, as ecological and agronomic input is required to ensure that research
outcomes are relevant to agriculture.
I would argue that ecologically-based decision making should play a greater role in managing nematode pests, but the
challenges involved in moving in that direction should not be underestimated. Enormous numbers of bacteria, fungi, microarthropods, nematodes and other soil organisms interact in the detritus food web to provide the suppressive services we are trying
to generate, and this biological community is influenced by the way crops and soils are managed. If farmers are to influence this community, they need to have some understanding of how plants, organic matter and soil organisms are interacting,
and this can only be achieved by establishing interactive learning initiatives that involve both farmers and researchers. Such
initiatives would be designed in such a way that farmers would increase their understanding of ecological processes so that
they could better adapt management approaches to suit their own situation, while researchers would become more aware of
the multiple variables that were interacting within real farming systems, and could begin to consider how they might be responding to management. Such initiatives would be accompanied by an increase in field-based adaptive research, in which the
farming system is modified and its performance (including its capacity to suppress nematode pests) is continually monitored as
adaptations are made.
REFERENCES
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Tropical Plant Pathology 38 (Supplement), august 2013
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Resumos Bactérias Fitopatogênicas
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
92-1
Genetic diversity of Erwinia psidii causing eucalyptus wilt in Brazil by ERIC-PCR
(Diversidade genética de Erwinia psidii causando murcha em eucalipto no Brasil por ERIC-PCR)
Autores: HERMENEGILDO, P. - [email protected] (Universidade Federal de Viçosa); ALFENAS,
A. (Universidade Federal de Viçosa); FONSECA, N. (Universidade Federal de Viçosa); GUIMARÃES, L. (Universidade
Federal de Viçosa)
Resumo
A new disease caused by Erwinia psidii has been observed in plantations Eucalyptus spp. in Brazil. Disease intensity may
vary with clone, location and time of the year. Due to lack of information on the pathogen and the great potential losses that
it can cause this work aimed to assess the genetic diversity among isolates of E. psidii, using the technique of ERIC-PCR.
Were analyzed 24 isolates of bacteria obtained from diseased plants of E. saligna and E. grandis x E. urophylla, located in Rio
Grande do Sul and Mato Grosso do Sul, respectively. Amplification of repetitive sequences of ERIC (Enterobacterial Repetitive
Intergenic Consensus)-PCR was performed utilizing the primers ERIC-1R e ERIC-2. We employed a binary coefficient of Dice
and dendrograms generated based on similar and different amplified fragmentsto calculate the similarity matrix, and clustering
analysis by the method of unweighted set of pairs of arithmetic averages (UPGMA), using the program Bionumerics V.5.10. The
patterns of the fragments generated by ERIC- PCR showed only four fragments analyzable. The result of the grouping analysis
separated the isolates of E. psidii in two larger groups according to the geographical origin, Mato Grosso do Sul or Rio Grande
do Sul and showed low genetic diversity among the isolates.
Apoio: Fapemig
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
109-1
Caracterização de Dickeya spp. associadas à batata de diferentes regiões do Brasil
(Characterization of Dickeya associated to potato from different brazilian regions)
Autores: CARDOZA, Y. F. - [email protected] (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul); JÚNIOR, I.
T. D. S. (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul); DUARTE, V.(AGRONÔMICA - Laboratório de Diagnóstico
Fitossanitário e Consultoria); LANNA, R. (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
Resumo
Em pesquisa recente, a presença de Dickeya spp. foi detectada em 54,9% de 206 amostras de tubérculos de batata (Solanum
tuberosum) oriundas do Brasil e do exterior, sem determinação da espécie. Entre as sete espécies de Dickeya: D. chrysanthemi, D.
dadantii, D. dianthicola, D. solani, D. zeae, D. dieffenbachiae e D. paradisiaca, apenas as últimas duas não têm relatos de
associação com a batata. Outro fato importante é que D. solani é considerada praga com alto potencial de prejuízo. Neste contexto,
o objetivo desta pesquisa foi isolar e identificar estirpes de Dickeya de tubérculos com podridão-mole, bem como caracterizar
os isolados por métodos bioquímicos, moleculares e de titulação da virulência. Duzentos e onze isolados, morfologicamente
similares a pectobactéria, foram obtidos a partir de 83 amostras de SP (9), PR (8), MG (3), SC (20) e RS (43). Destes, 63
(29,8%) resultaram em bactérias Gram-negativas, pectolíticas, anaeróbicas facultativas e oxidase negativas. Em seguida foram
submetidas à PCR com os oligonucleotideos ADE1/ADE2, específicos paraDickeya. Dezoito isolados produziram o fragmento
esperado de 420 pb. O perfil metabólico foi determinado utilizando-se microplacas Biolog GN2 e permitiu agrupar os isolados
em três grupos, independente da origem. Para avaliar a virulência, tubérculos da cultivar Ágata foram inoculados com 100 µl
de suspensão de cada isolado, ajustada a 1,6 x 106 UFC/ml e após incubação por cinco dias a 28 °C, foi determinado o peso de
tecido macerado. A virulência variou, com maceração entre 21 e 152 g de tecido e os isolados de MG foram os mais virulentos.
Complementando com a análise filogenética das sequências parciais do gene dnaX, os isolados mostraram tratar-se de estirpes
de D. dadantii.
Apoio: TWAS-CNPq
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
141-1
Phylotypes and sequevars of Ralstonia solanacearum infecting Eucalyptus spp. in Brazil (Filotipos e sequevares de Ralstonia solanacearum infectando Eucalyptus spp. no Brasil)
Autores: FONSECA, N. R. - [email protected] (UFV - Universidade Federal de Viçosa); GUIMARÃES, L. M.
D. S. (UFV - Universidade Federal de Viçosa); HERMENEGILDO, P. S. (UFV - Universidade Federal de Viçosa); TEIXEIRA,
R. U. (UFV - Universidade Federal de Viçosa); LOPES, C. A. (EMBRAPA - Embrapa Hortaliças); ALFENAS, A. C. (UFV Universidade Federal de Viçosa)
Resumo
Among the bacterial pathogens of Eucalyptus in Brazil, Ralstonia solanacearum is considered one of the most important because
of the characteristics of the pathogen and its damage to the crop in recent years. Given its importance and the lack of research on this
pathosystem, the present study aimed to perform a molecular characterisation of different isolates of infected Eucalyptus plants
in Brazil. A total of 19 bacterial cultures isolated fromEucalyptus in different regions of Brazil were analysed. A 372-bp product
generated by multiplex-PCR amplification using Nmult primers identified all the isolates analysed as belonging to phylotype
II. Eighteen isolates were grouped into subclade IIA and one into subclade IIB. The phylogenetic tree generated from the gene
sequences of endoglucanase (egl) confirmed the classification of the isolates into phylotype II and separated the isolates into
sequevars. Isolates AMC22, IBSBF2568 and IBSBF2576 were grouped into a single clade, as were isolates UFV18 and UFV20,
with 89% and 78% a posteriori probability, respectively, forming two new potential sequevars not yet defined. We also identified
isolates belonging to sequevars 41 (100% probability) and 37 (88% probability). However, most of the isolates did not fit into
any previously described sequevar and did not form distinct clades.
Apoio: CNPq, Fapemig, CMPC
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
141-2
Genetic diversity of Ralstonia solanacearum infecting Eucalyptus spp. in Brazil by fingerprinting techniques (Diversidade genética de Ralstonia solanacearum infectando Eucalyptus spp. no Brasil através de técnicas de fingerprinting)
Autores: FONSECA, N. R. - [email protected] (UFV - Universidade Federal de Viçosa); GUIMARÃES, L. M.
D. S. (UFV - Universidade Federal de Viçosa); HERMENEGILDO, P. S. (UFV - Universidade Federal de Viçosa); TEIXEIRA,
R. U. (UFV - Universidade Federal de Viçosa); ALFENAS, A. C. (UFV - Universidade Federal de Viçosa)
Resumo
Ralstonia solanacearum is one of the most important plant pathogenic bacteria in the world. In Eucalyptus the bacteria
cause wilting and death of plants, seedlings and rooted-cuttings. Due to the lack of knowledge about the strains of R.
solanacearum infecting Eucalyptus and the genetic diversity within this complex, the aim of this study was to evaluate
the genetic diversity and to identify clonal strains among R. solanacearum isolates infecting Eucalyptus spp. in Brazil
through fingerprinting techniques. Analyses were performed using techniques of ERIC (Enterobacterial Repetitive Intergenic
Consensus), REP (Repetitive Extragenic Palindromic) and BOX-PCR. We analyzed 19 strains of R. solanacearum obtained
of Eucalyptus from different regions of Brazil. The binary coefficient of Dice was employed to generate dendrograms based
on fragment amplified. The binary coefficient was used to calculate the similarity matrix and cluster analysis by the set of pairs
using an arithmetic means method. The results of the cluster analysis allowed the separation of the isolates into clonal strains
different from the percentage of similarity between them. Although they observed distinct clades, depending on the technique,
the grouping and identification of clonal strains showed no significant changes. The use offingerprinting techniques proved
highly effective, indicated the existence of genetic diversity among the isolates studied, with a generally high correlation between
similarity and the geographical origin of the isolates.
Apoio: CNPq, Fapemig, CMPC
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
177-1
Frequência haplotípica de Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli estimada por Rep-PCR (Haplotype frequency of Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli estimated by rep-PCR)
Autores: PAIVA, B. A. R. D. - [email protected] (UFG - Universidade Federal de Goiás); WENDLAD,
A. (EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária); BARROS, M. V. D. C.(EMBRAPA - Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária)
Resumo
A análise de regiões repetitivas por meio da rep-PCR é uma abordagem muito utilizada nos estudos de diversidade genética.
O objetivo foi estimar a frequência haplotípica de isolados de Xanthomonas axonopodis pv.phaseoli (Xap) oriundos de regiões
produtoras de feijoeiro no Brasil. Foram selecionados vinte isolados dos estados do PR, RS, SP e GO, que foram submetidos
à extração do DNA, e posterior amplificação com os iniciadores ERIC, REP e BOX. O dendrograma da rep-PCR obtido pelo
software NTSYS-PC, permitiu identificar a diversidade genética entre os isolados, pela geração de seis, sete e onze haplótipos
distintos para os iniciadores ERIC, BOX e REP, respectivamente. Sendo um total de vinte haplótipos combinados, mostrando alta
variabilidade. Foi possível ainda separar em dois grupos, onde o segundo grupo (Xap 126, Xap 99, Xap138), apresenta elevada
distância genética do restante dos isolados. Os resultados evidenciam também a falta de correlação entre as regiões geográficas
de origem e o perfil genético. A falta de diferenciação geográfica pode ser devido à introdução de sementes contaminadas de
diferentes regiões, e também devido à recombinação genética da bactéria. É possível que esteja ocorrendo mutações espontâneas,
ou ainda, conjugação, transdução e transformação. Vários autores encontraram resultados satisfatórios para diversas espécies de
bactérias, além de constatarem a preferência de hibridização dos iniciadores REP e ERIC com bactérias gram-negativas. Neste
sentido, a utilização conjunta dos iniciadores foi fundamental para avaliação da variabilidade genética dos isolados.
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
179-1
Agressividade de dois isolados de Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens em 41 genótipos de
feijoeiro
(Aggressiveness of isolates of Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens on 41 genotypes of common bean)
Autores: LIMA, S. C. D. V. - [email protected] (EMBRAPA - Embrapa Arroz e Feijão); WENDLAND, A. (EMBRAPA
- Embrapa Arroz e Feijão); OLIVEIRA, M. I. D. S. (EMBRAPA - Embrapa Arroz e Feijão); MELO, L. C. (EMBRAPA Embrapa Arroz e Feijão); PEREIRA, H. S. (EMBRAPA - Embrapa Arroz e Feijão); SANTOS, P. G. (UFG - Universidade
Federal de Goiás); ARAÚJO, L. G. (UFG - Universidade Federal de Goiás)
Resumo
A murcha-de-curtobacterium causada por Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens (Cff), é responsável por perdas
significativas na cultura do feijão. O objetivo deste trabalho foi avaliar a agressividade de dois isolados de Cff, pertencentes
à Coleção de Microrganismos e Fungos Multifuncionais da Embrapa Arroz e Feijão em 41 genótipos de feijoeiro-comum que
integram o programa de melhoramento desta instituição. Os genótipos foram inoculados com os isolados CNPAFCff 25 e
CNPAFCff 33 com duas punções no epicótilo com agulha entomológica previamente umedecida em colônias bacterianas. Os
dados foram submetidos à análise de variância e ao teste Tukey. Houve diferenças significativas entre os isolados. O isolado
CNPAFCff33 foi mais agressivo que o isolado CNPAFCff 25, quando inoculados nos 41 genótipos. Os genótipos apresentaram
diferenças estatísticas significativas e foram classificados em quatro grupos, variando do mais suscetível ao mais resistente.
Os genótipos BRS Valente e BRS Requinte foram os mais resistentes e os genótipos BRS Radiante e BRS MG Realce os mais
suscetíveis. Por isso, é importante avaliar a agressividade de diferentes isolados tendo em vista que esta é uma etapa fundamental
em programas de melhoramento para obtenção de cultivares com resistência à murcha-de-curtobacterium.
Apoio: Capes
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
186-1
Detecção pela técnica de PCR de raquitismo-da-soqueira e escaldadura-das-folhas a partir de folhas de canade-açúcar (Detection by PCR of ratoon stunting disease and leaf scald from the leaves of sugarcane)
Autores: DIAS,V. D. - [email protected] (UFG - Universidade Federal de Goiás/Escola deAgronomia); OLIVEIRA,
R. M. D. (UFG - Universidade Federal de Goiás/Escola de Agronomia); ABREU, L. L. B. (UFG - Universidade Federal de
Goiás/Escola de Agronomia); DIANESE, É. C. (UFG - Universidade Federal de Goiás/Escola de Agronomia); CUNHA, M. G.
D. (UFG - Universidade Federal de Goiás/Escola de Agronomia)
Resumo
O cultivo de cana-de-açúcar está em expansão no Brasil, devido ao crescente consumo de etanol por carros bicombustíveis.
A área plantada está em crescimento, mas a produtividade vem decrescendo, e fatores como a incidência de doenças podem
contribuir para tal situação. As doenças bacterianas, como o Raquitismo das Soqueiras e a Escaldadura das Folhas, possuem
grande importância para a cultura, pois reduzem a produtividade em até 50% e nem sempre os sintomas são visualizados
em campo, necessitando de técnicas avançadas de detecção. Dentre estas, as mais utilizadas são as sorológicas, que possui a
desvantagem de detectar somente quando a população bacteriana está relativamente alta. A técnica de PCR é mais precisa, sendo
que a detecção por PCR é comumente realizada através da extração de fluído vascular de colmos com idade acima de 9 meses,
sendo que a detecção da bactéria a partir de extrato das folhas por PCR ainda não foi relatada. Assim, o objetivo foi testar a
detecção destas bacterioses através de PCR a partir de extratos de folhas. O DNA foi extraído através do protocolo CTAB 2X
modificado, utilizando-se para a PCR primers específicos. Como resultados, foram obtidas amplificações das amostras contendo
DNA das bactérias extraído de folhas de cana com 4 meses de idade. Assim, testes subsequentes serão realizados com diferentes
variedades de cana-de-açúcar para a validação da detecção de RSD e Escaldadura das folhas em larga escala a partir de folhas.
Estabelecendo um novo protocolo para a detecção de ambas as bacterioses a partir de folhas, o envio das amostras de empresas
interessadas na indexação de material apto ao plantio em viveiros e talhões comerciais de cana com suspeita das doenças será
extremamente facilitado.
Apoio: CNPQ
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
197-2
Avaliação de plasmídeos contendo genes marcadores para a transformação de Xanthomonas
axonopodis pv. Manihotis
(Plasmid screening for Xanthomonas axonopodis pv. manihotis transformation and marker selection)
Autores: FREITAS, C. C. D. - [email protected] (UFV - Universidade Federal de Viçosa); MORAES, W.
B. (UFV - Universidade Federal de Viçosa); BALBINO, L. C. (UFV - Universidade Federal de Viçosa); OLIVEIRA, S. A. S.
D. (CNPMF - Embrapa Mandioca e Fruticultura); CUNHA, L. C. (UFV - Universidade Federal de Viçosa)
Resumo
A fitobactéria Gram negativa Xanthomonas axonopodis pv. manihotis (Xam), agente causal da bacteriose da mandioca, é
considerada uma das mais importantes ameaças à sustentabilidade da cultura. Mesmo diante desta ameaça, poucos trabalhos têm
concentrado esforços no desenvolvimento de ferramentas necessárias para o estudo dos aspectos moleculares da interação Xammandioca, como por exemplo, o desenvolvimento e seleção de plasmídeos contendo genes marcadores. Genes marcadores
conferem um fenótipo de fácil identificação e são, portanto, ferramentas valiosas nos estudos dos microrganismos no seu ambiente
natural. Assim, objetivou-se comparar a eficiência de três plasmídeos replicativos: pRZT3-GFP, pVSP61 e pProbe-AT-GFP e dois
integrativos: pAG-408 (miniTn5-GFP)e pNK-GFP (miniTn10 GFP), contendo diferentes genes marcadores, na transformação de
isolados de Xam por eletroporação. As colônias transformadas foram selecionadas em meio de cultura contendo os respectivos
antibióticos e inoculadas pelo método do palito em hastes de planta de mandioca. Foram avaliados a virulência e o crescimento
bacteriano quando comparado ao isolado selvagem e estabilidade do plasmídeo. Os plasmídeos pRZT3-GFP e pVSP61 foram
eficientes na transformação do patógeno. Logo, o plasmídeo pRZT3-GFP, o qual confere resistência à tetraciclina e fluorescência
das colônias devido a expressão da proteína fluorescente GFP, foi selecionado para estudos adicionais. Embora a expressão deste
plasmídeo tenha reduzido a taxa de crescimento dos isolados transformados quando comparado ao isolado tipo selvagem, não
houve diferença para a taxa de progresso da doença e tempo médio de murcha das plantas. Ainda, a estabilidade do plasmídeo
pRZT3-GFP nas células da bactéria foi demonstrada por um período de 21 dias (em três inoculações sucessivas). Portanto,
considerando a sua eficiência na transformação deXam, o plasmídeo pRZT3-GFP apresenta-se como uma ferramenta eficaz para
o desenvolvimento de patovares de X. axonopodis marcados tanto com antibiótico quanto fluorescência, podendo auxiliar nos
estudos epidemiológicos e moleculares da interação do patógeno com o respectivo hospedeiro.
Apoio: CNPq
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
231-1
Wilt and die-back of Eucalyptus spp. caused by Erwinia psidii in Brazil (Murcha e seca de ponteiros em Eucalyptus spp. causados por Erwinia psidii no Brasil)
Autores: ARRIEL, D. A. A. - [email protected] (UFV - Pós Graduação em Genética e Melhoramento); FONSECA, N.
R. (UFV- Departamento de Fitopatologia); GUIMARÃES, L. M. D. S. (UFV- Departamento de Fitopatologia); HERMENEGILDO,
P. D. S. (UFV - Departamento de Fitopatologia); MAFIA, R. G. (FIBRIA - Fibria S.A. Centro de Tecnologia); JUNIOR, N.
B. (CMPC - Celulose Riograndense); ALFENAS, A. C. (UFV - Departamento de Fitopatologia)
Resumo
A new disease has been observed in eucalyptus stands since 2009. It is of unknown bacterial etiology, and it is characterized
by die-back, wilting, and lesions on the branches, petiole and midrib in association with macroscopic and microscopic bacterial
ooze. To date, this disease has been observed in stands of clonal Eucalyptus urophylla x E. grandis hybrids, E. grandis, E.
saligna and in E. dunnii seedling plantations in the states of São Paulo, Rio Grande do Sul, and Mato Grosso do Sul. Considering
the economic importance of eucalyptus plantations and the potential losses caused by this disease, this study aimed to identify
and characterize the causal agent. Thirty-four strains were obtained from infected plants, which were collected in the field. The
inoculation of detached leaves and intact rooted cuttings supported pathogenicity in eucalyptus. The phylogenetic analysis of four
housekeeping genes (16S rDNA, gapA, recA and rpoB) as well as biochemical tests confirmed the identity of strains belonging to
the species Erwinia psidii. This is the first report of E. psidii as the cause of die-back and wilt in Eucalyptus spp. in Brazil.
Apoio: CNPq, Fibria, CMPC, Clonar
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
237-1
Diagnose molecular de Pseudomonas cichorii em folhas de cafeeiro (Molecular diagnosis of Pseudomonas cichorii
Autores: SILVA, G. M. - [email protected] (UFLA - Departamento de Fitopatologia Universidade Federal de
Lavras); RAIMUNDI, M. K. (UFLA - Departamento de Fitopatologia Universidade Federal de Lavras); CONDÉ, T.
O. (UFLA - Departamento de Fitopatologia Universidade Federal de Lavras); YAMADA, J. K. (UFLA - Departamento de
Fitopatologia Universidade Federal de Lavras); BELAN, L. L. (UFLA - Departamento de Fitopatologia Universidade Federal
de Lavras); SOUZA, R. M. (UFLA - Departamento de Fitopatologia Universidade Federal de Lavras)
Resumo
O crestamento bacteriano das folhas do cafeeiro, incitado por Pseudomonas cichorii (Pc) tem preocupado cafeicultores e
viveiristas pois a enfermidade é caracterizada pela severa queima foliar das mudas em viveiro e por induzir desfolha em plantas
adultas no campo, além disso, medidas de controle eficientes à bacteriose ainda não foram relatadas. O objetivo do estudo foi
determinar um protocolo de detecção de Pc em mudas de cafeeiro por PCR, com o intuito de dar suporte às análises de diagnose
de plantas naturalmente infectadas. Mudas de cafeeiro cultivar Catuaí vermelho IAC 144, apresentando dois pares de folhas
definitivas, foram inoculadas por injeção com 1,1 × 109 UFC/mL de suspensão bacteriana do isolado de referência (CFBP
2101) de Pc e mantidas em câmara de crescimento sob condições controladas de fotoperíodo e temperatura até o surgimento dos
sintomas. Como controle negativo foi inoculado o isolado de referência (CFBP 1634) de Pseudomonas syringae pv. garcae e
água de torneira. O método de isolamento tradicional em meio de cultivo seguido da extração do DNA genômico bacteriano
foi comparado à extração do DNA total da folha na diagnose por PCR com primers específicos. Foram utilizados também
fragmentos de DNA clonado de Pc como controle positivo na PCR. As repetições biológicas consistiram de 2 plantas inoculadas
em 4 folhas por planta para cada tratamento. Ambos os métodos foram eficientes na detecção de Pc por PCR, porém o método
de extração de DNA total seguido por PCR foi mais rápido, permitindo a diagnose em um dia.
Apoio: CNPq
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
247-1
Localização e detecção de Xanthomonas campestris pv. viticola em sementes de videira (Localization and detection of Xanthomonas campestris pv. viticola on vine seeds)
Autores: TOSTES, G. D. O. . (UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro); ARAUJO, J. S. D. P. (UFRRJ Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) FARIAS, A. R. G. D. - [email protected] (UFRRJ - Universidade Federal
Rural do Rio de Janeiro)
Resumo
A bactéria Xanthomonas campestris pv. viticola (Xcvi), agente etiológico do cancro bacteriano da videira é a principal bacteriose
fitopatogênica da videira no nordeste brasileiro, sendo classificada como praga quarentenária presente. Estudos de interações
de Xcvi com seu hospedeiro natural podem subsidiar estratégias de controle e prevenir a disseminação deste patógeno. Dessa
forma, este trabalho objetivou investigar sementes de frutos comerciais da variedade Red Globe como potenciais nichos de
colonização e estabelecimento da bactéria. A partir de coletas de cachos de uvas sintomáticos e assintomático coletados em
parreirais nordestinos, sementes foram extraídas, processadas e submetidas a técnicas de microscopia eletrônica de varredura e
ótica associada à detecção da bactéria utilizando anticorpos policlonais específicos para Xcvi, acoplado a técnica de imuno-ouro
e enriquecimento com prata. As amostras de uvas comerciais coletadas apresentaram sementes assintomáticas e sintomáticas,
sendo esse, um indicativo da colonização patogênica de Xcvi. A análise estrutural das sementes permitiu comprovar a presença
de bactérias associadas à superfície do tegumento e/ou interior dos tecidos. A presença de Xcvi em sementes sintomáticas e
assintomáticas foi comprovada por técnicas imunológicas, sustentando o mecanismo sistêmico de colonização dos diferentes
tecidos e partes da videira, evidenciando que sementes de uva apresentam potencial na disseminação e sobrevivência do agente
etiológico do cancro bacteriano da videira. Os resultados apresentados representam o primeiro relato da colonização de Xcvi em
sementes contidas em bagas de cachos assintomáticos.
Apoio: Capes, CNPq
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
260-1
Caracterização patogênica e molecular da interação entre cultivares de batata (Solanum tuberosum) e
bactérias pectinolíticas
(Patogenic and molecular caracterization of the interaction between potato cultivars (Solanum tuberosum) and soft-rot causing
bacteria)
Autores: COSTA, L. C. - [email protected] (UFV - Universidade Federal de Viçosa); NEVES, Y. F. (UFV Universidade Federal de Viçosa); BARCELOS, R. M. (UFV - Universidade Federal de Viçosa); JÚNIOR, B. T. D. H. (UFV
- Universidade Federal de Viçosa); MORAES, W. B. (UFV - Universidade Federal de Viçosa); OLIVEIRA, J. R. D. (UFV Universidade Federal de Viçosa); CUNHA, L. C. V. D. (UFV - Universidade Federal de Viçosa)
Resumo
A podridão-mole e canela-preta, causadas por um complexo de bactérias pectinolíticas dos gêneros Pectobacterium e Dickeya,
são doenças que acarretam perdas econômicas significativas na produção de batata em todo o mundo. Poucos estudos tem sido
desenvolvidos com o intuito de melhor entender as respostas das diferentes cultivares brasileiras à infecção por este complexo de
espécies. Portanto, este trabalho objetivou caracterizar a nível patogênico e molecular a interação das cultivares de batata Ágata,
Asterix, Atlantic, Cupido e Emeraude, com quatro espécies pertencentes a este complexo: Pectobacterium carotovorum, P.
atrosepticum, P. brasiliensis e Dickeya chrysanthemi. Os estudos de interação foram realizados através da inoculação dos
diferentes isolados bacterianos em mini-tubérculos e hastes de plantas jovens das cinco cultivares de batata. Além disso, as bases
moleculares da interação foram avaliadas através do perfil da expressão relativa de 24 genes marcadores de defesa, por meio de
PCR quantitativo em Tempo Real. Houve interação significativa entre as diferentes cultivares testadas e as espécies bacterianas
estudadas. As cultivares avaliadas apresentaram diferentes níveis de resistência às diferentes espécies, variando de acordo com
o órgão da planta infectado. Enquanto a cultivar Ágata foi menos resistente à podridão do tubérculo quando comparada as
demais, suas hastes apresentaram os menores valores para comprimento de lesões. P. brasiliensis foi a espécie bacteriana mais
virulenta em todas as cultivares testadas, independentemente do órgão vegetal infectado. A superexpressão dos diferentes genes
marcadores, incluindo MAPK, JAZ-1, ERF3, PR-3 e PR-5, observada em tecidos de plantas infectadas indica que as resposta
de defesa de batata a bactérias pectinolíticas depende em grande parte da ação coordenada da sinalização hormonal baseada nas
rotas do ácido jasmônico (JA) e etileno (ET), e a consequente expressão de proteínas relacionadas à patogênese. De um modo
geral, os resultados apresentados aqui sugerem a existência de uma complexa rede de interações entre as diferentes espécies
bacterianas e cultivares de batata, a qual é dependente das respostas de defesa mediadas pelo JA e ET.
Apoio: Fapemig, Capes, CNPq
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
313-1
Clonagem de fragmento de DNA genômico de Pseudomonas cichorii para uso como controle positivo em
diagnose por PCR (Cloning of genomic DNA fragments from Pseudomonas cichorii to use as a positive control in PCR diagnosis)
Autores: NOGUEIRA, C. C. A. - [email protected] (UFLA - Departamento de Fitopatologia Universidade
Federal de Lavras); SILVA, G. M. D. (UFLA - Departamento de Fitopatologia Universidade Federal de Lavras); RIBEIRO,
D. H. (UFLA - Departamento de Fitopatologia Universidade Federal de Lavras); SOUZA, R. M. D. (UFLA - Departamento de
Fitopatologia Universidade Federal de Lavras)
Resumo
Pseudomonas cichorii (Pc) é patogênica a uma extensa faixa de hospedeiros de diferentes famílias botânicas, em regiões de
clima tropical e subtropical. Na região do Sul de Minas Gerais, foi diagnosticada a presença da bactéria associada a manchas
foliares em mudas de cafeeiro, o que traz preocupação aos cafeicultores e viveiristas devido à dificuldade de seu manejo.
O objetivo do trabalho foi obter fragmentos de DNA genômico de Pc de valor diagnóstico, através da clonagem, que serão
utilizados como controle positivo em testes de diagnose por PCR. Isolado de Pc patogênico ao cafeeiro foi submetido a PCR
com primers específicos. Após a confirmação positiva da identidade do isolado, os produtos da PCR foram purificados e clonados
empregando-se um kit comercial. Os fragmentos clonados foram sequenciados, comparados com outras sequencias disponíveis
no NCBI e também utilizados como template em uma subsequente reação de PCR para a confirmação positiva da clonagem.
Os clones se apresentaram de mesmo valor diagnóstico que os fragmentos de DNA genômico e serão utilizados como controles
positivos nas análises de rotina, com a finalidade de tornar a diagnose mais rápida e segura.
Apoio: Fapemig
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
349-1
Variabilidade de ˈCandidatus Liberibacter asiaticusˈ através de análises microsatélites multilocus em área de
cultivo no noroeste do Paraná-Brasil (Variability of ˈCandidatus Liberibacter asiaticusˈ by multilocus microsatellites analysis in an orchard in the northwest of ParanáBrazil)
Autores: SAUER, A. V. - [email protected] (UEM - Universidade Estadual de Maringá); OLMOS, A. (IVIA Instituto Valenciano de Investigaciones Agrarias); NOCCHI, P. T. R. (UEM - Universidade Estadual de Maringá); BERTOLINI,
E. (IVIA - Instituto Valenciano de Investigaciones Agrarias); BARBIERI, B. R. (UEM - Universidade Estadual de
Maringá); CATANI, D. H. P. (UEM - Universidade Estadual de Maringá); CAMBRA, M. (IVIA - Instituto Valenciano de
Investigaciones Agrarias); NUNES, W. M. D. C. (UEM - Universidade Estadual de Maringá)
Resumo
Huanglongbing (HLB) atualmente é considerada a doença mais destrutiva dos citros, causada por &#712;Candidatus Liberibacter
spp.&#712;, uma &alpha;-proteobacterium limitada ao floema. Inicialmente, o gene 16S rRNA e a frequência do gene profago
foram utilizados para a análise da diversidade genética de “Ca. L. asiaticus”. No entanto, isolados estreitamente relacionados não
foram bem discriminados e marcadores microssatélites de DNA associados com regiões de repetidas sequências hipervariáveis
(SSR) proporcionam melhor resolução. O objetivo deste trabalho foi identificar a variabilidade de “Ca. L. Asiaticus” em uma
mesma área de cultivo através de SSR. Neste estudo foram utilizadas três SSR, as desaminases adenosina ORF (TATTCTG), os
phosphohydrolases ORF (CAGT) e o regulador transcricional ORF (CTTGTGT) para a análise genética de isolados, coletados
em um pomar experimental de laranjas doces em Maringá-PR. Inspeções visuais foram realizadas nos anos de 2009 à 2012. A
presença na área foi confirmada em 2010 e 75 amostras infectadas por “Ca. L. asiaticus” coletadas em 2010, 2011 e 2012, foram
analisadas. O sequenciamento de nucleotídeos de SSR permitiu a identificação de 21 diferentes haplótipos. GenAlEx foi utilizado
para estimar o número médio de alelos e a diversidade genética haplóide. As análises UPGMA e eBURST mostraram as relações
genéticas entre os isolados e apontaram um haplótipo fundador que se subdividem em dois outros grupos, respectivamente. Este
estudo confirma a poderosa capacidade dos marcadores microssatélites para a análise de variabilidade de HLB e a evolução dos
isolados introduzidos na área recentemente.
Apoio: Capes
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
349-2
Monitoramento de ˈCandidatus Liberibacter asiaticusˈ em pomares de citros no noroeste do Estado do
Paraná (Monitoring of ˈCandidatus Liberibacter asiaticusˈ in citrus orchard in northwestern state Paraná)
Autores: SAUER, A. V. - [email protected] (UEM - Universidade Estadual de Maringá / IVIA Instituto Valenciano de Investigaciones Agrarias); IZQUIERDO, E. V. (IVIA - Instituto Valenciano de Investigaciones
Agrarias); BERTOLINI, E. (IVIA - Instituto Valenciano de Investigaciones Agrarias); NOCCHI, P. T. R. (UEM - Universidade
Estadual de Maringá); BARBIERI, B. R. (UEM - Universidade Estadual de Maringá); OLMOS, A. (IVIA - Instituto Valenciano
de Investigaciones Agrarias); CATANI, D. H. P. (UEM - Universidade Estadual de Maringá); CAMBRA, M. (IVIA - Instituto
Valenciano de Investigaciones Agrarias); NUNES, W. M. D. C. (UEM - Universidade Estadual de Maringá)
Resumo
Huanglonbing (HLB) é considerada uma das principais moléstias da cultura do citros por rapidamente tornar as plantas
improdutivas e os frutos inadequados ao consumo, sendo causada por uma bactéria de crescimento limitado ao floema
denominada &#712;Candidatus Liberibacter spp.&#712; O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento populacional
de &#712;Ca. Liberibacter asiaticus&#712; em diferentes épocas do ano. Plantas infectadas naturalmente com HLB foram
identificadas por PCR convencional, divididas em quatro quadrantes e protegidas com tela antiafídica afim de evitar a dispersão
da doença nas áreas. O acompanhamento populacional bacteriano foi realizado por 20 meses através de PCR à tempo real com
os iniciadores específicos As84F/As180R, após a extração de DNA total das nervuras de dez folhas coletadas mensalmente. As
médias dos valores de Ct foram separadas de acordo com as estações do ano e empregou-se o modelo linear mixto Ct~Epoca+(
1|Área)+(1|Ano)+(1|Planta) com a transformação dos dados (y=1/x, x=Ct). O teste de Tukey foi empregado para separar médias
com diferenças significativas. Foram observadas diferenças significativas entre os Ct em diferentes estações do ano e variações
bruscas nos valores de Ct nos quadrantes. O outono foi a melhor época para detecção da bactéria. Com a evolução dos sintomas
a população bacteriana apresentou-se mais alta em sua distribuição no hospedeiro. Estes resultados confirmam a importância do
conhecimento da época correta para a detecção de HLB e contribuem para a busca de medidas de controle eficazes da doença.
Apoio: Capes
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
439-1
Seleção de genótipos de alface com fonte de resistência à podridão mole (Selection of lettuce genotypes resistant to soft rot)
Autores: FELIX, K. C. D. S. - [email protected] (UFRPE - Universidade Federal Rural de
Pernambuco); OLIVEIRA, W. J. D. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); MARIANO, R. D. L. R. (UFRPE
- Universidade Federal Rural de Pernambuco); SOUZA, E. B. D. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco)
Resumo
A podridão mole causada por Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum (Pcc) é a principal fitobacteriose da cultura da
alface no Brasil, por proporcionar grandes perdas na produção. Neste trabalho, foram avaliados genótipos de alface quanto à
reação à podridão mole, visando identificar fontes de resistência e analisar a estabilidade da resistência a diferentes isolados do
patógeno. Dos 41 genótipos avaliados, 14 apresentaram reação de moderadamente resistentes quando inoculados com o isolado
Pcc-C, com severidade variando de 3,5 a 4,0, enquanto 27 genótipos foram suscetíveis. Onze genótipos, quatro suscetíveis e sete
moderadamente resistentes, foram selecionados para o ensaio de estabilidade da resistência em relação a três isolados do patógeno
com diferentes níveis de virulência (Pcc-36, Pcc-A1.1, Pcc-23). A maioria dos genótipos avaliados (77%) expressou a mesma
reação do ensaio de seleção apenas em relação ao isolado Pcc-36, ou seja, reação suscetível (Veneza Roxa) e moderadamente
resistente (Alface Grega, Mimosa Salad Bowl Roxa, Livia, Livinia, Salad Bowl, Vitória de Santo Antão e Saia Veia). Apenas o
genótipo Vitória de Santo Antão manteve a reação de moderadamente resistente também para os isolados Pcc-A1.1 e Pcc-23.
Esse genótipo pode ser utilizado como uma fonte promissora de resistência estável e durável contra a podridão mole.
Apoio: FACEPE
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
439-2
Redução da severidade da podridão mole em couve-chinesa mediada pelo cálcio (Calcium-mediated redution of soft rot severity in chinese cabbage)
Autores: FELIX, K. C. D. S. - [email protected] (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); LIMA,
C. D. S. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); OLIVEIRA, W. J. D.(UFRPE - Universidade Federal Rural
de Pernambuco); MARIANO, R. D. L. R. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); SOUZA, E. B. D. (UFRPE
- Universidade Federal Rural de Pernambuco)
Resumo
A podridão mole da couve-chinesa é uma doença de grande importância econômica para as mesorregiões do Agreste e Mata
do estado de Pernambuco-Brasil, com prevalência em 100% das áreas de plantio. O controle químico da doença não tem sido
eficiente sendo necessária a busca por novas alternativas de controle. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de duas fontes
de cálcio em diferentes concentrações, nitrato de cálcio [Ca(NO3)2] a 0; 0,15 e 0,3 g L-1 e cloreto de cálcio (CaCl2) a 0; 1 e 5 g
L-1, aplicadas via pulverização foliar e rega do solo no controle da podridão mole. As avaliações foram realizadas a intervalos de
6 horas até 48 h, observando-se a severidade da doença, estimada com o auxílio de escala descritiva de 1 a 9. Adicionalmente,
foi analisada a absorção desse elemento pela planta e sua atuação na estrutura foliar e celular através de microscopia de luz e
microscopia eletrônica de transmissão. O Ca(NO3)2 nas duas formas de aplicação foi eficiente no controle da podridão mole,
reduzindo a severidade da doença em até 48,5% via pulverização foliar (0,15 g L-1). Verificou-se aumento significativo do
conteúdo de cálcio foliar apenas nas plantas pulverizadas com as maiores dosagens de Ca(NO3)2 e CaCl2. Em todos os tratamentos
com cálcio, a microscopia de luz revelou aumento do número de cloroplastos e melhor estruturação do parênquima paliçádico,
enquanto a microscopia eletrônica de transmissão evidenciou aumento de espessura da parede celular, com destaque para o
tratamento Ca(NO3)2 a 0,15 g L-1 via pulverização foliar e rega do solo.
Apoio: FACEPE
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
465-1
Characterization of Pectobacterium carotovorum subsp. brasiliensis, a causative agent of potato blackleg in
Europe
(Caracterização de Pectobacterium carotovorum subsp. brasiliensis, agente causal de canela preta da batateira na Europa)
Autores: LEITE, L. N. - [email protected] (UFU - Universidade Federal de Uberlândia / PRI - WUR Plant Research International - Wageningen UR); KRIJGER, M. (PRI - WUR - Plant Research International - Wageningen
UR); KASTELEIN, P. (PRI - WUR - Plant Research International - Wageningen UR); ZOUWEN, P. S. V. D. (PRI - WUR Plant Research International - Wageningen UR);TEBALDI, N. D. (UFU - Universidade Federal de Uberlândia); WOLF, J. M.
V. D. (PRI - WUR - Plant Research International - Wageningen UR)
Resumo
Potato blackleg and stem rot are caused by various soft rot coliforms belonging to the genera Pectobacterium and Dickeya.
They are responsible for important losses in potato production worldwide. Blackleg diseased stems from potato plants grown in
Europe were found, that gave a positive reaction in a PCR specific for Pectobacterium carotovorum subsp. brasiliensis (Pcb).
DL-CVP medium was used to isolate pectinolytic bacteria from the stems. Strains, positive in the Pcb-specific PCR, were
further characterized with Multilocus Sequence Analysis using the acnA, gapA, icdA, mdh, mtlD, pgi, proA genes, followed
by a phylogenetic analysis, and also with biochemical assays. The assays confirmed the presence of Pcb in the stems. Two Pcb
isolates were tested in a field experiment, in which, after vacuum-infiltration of seed tubers, they caused typical blackleg. The
pathogen was re-isolated from the diseased stems and identified as Pcb, thus fulfilling Kochs Postulates. It demonstrated that P.
carotovorum subsp. brasiliensis is found in potato in Europe, where it can cause potato blackleg.
Apoio: CNPq / Fapemig
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
467-1
Prevalência de Xanthomonas euvesitaroria, agente causal da mancha bacteriana, na cultura do pimentão no
Brasil (Prevalence of Xanthomonas euvesitaroria, causal agent of bacterial spot, on pepper in Brazil)
Autores: AREAS, M. S. - [email protected] (FCA-UNESP-BOTUCATU - Universidade Estadual Paulista “Júlio
de Mesquita Filho”); GONÇALVES, R. M. (FCA-UNESP-BOTUCATU - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
Filho”); SOMAN, J. M. (FCA-UNESP-BOTUCATU - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”); SILVA, J.
C. D. (FCA-UNESP-BOTUCATU - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”); FILHO, R. C. D. S. (FCAUNESP-BOTUCATU - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”); JUNIOR, T. A. F. D. S. (FCA-UNESPBOTUCATU - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”); GIORIA, R. (SAKATA LTDA - Sakata Seed
Sudamerica Ltda); MARINGONI, A. C. (FCA-UNESP-BOTUCATU - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
Filho”)
Resumo
O pimentão (Capsicum annum) é uma hortaliça com grande apreciação no Brasil, utilizada in natura e no mercado de condimentos,
temperos e conservas. A mancha bacteriana, causada por Xanthomonas spp., é uma das principais doenças bacterianas da
cultura. O objetivo deste trabalho foi caracterizar 59 isolados obtidos de diferentes regiões produtoras de pimentão do Brasil,
através da utilização de técnicas bioquímicas/fisiológicas e moleculares. Como controle, foram utilizados isolados tipo das
espécies Xanthomonas euvesicatoria (Xe), X. gardeneri (Xg), X. perforans (Xp) e X. vesicatoria (Xv), obtidos da coleção
de bactérias fitopatogências do Instituto Biológico (IBSBF). Para caracterização bioquímica/fisiológica foram realizados os
testes de coloração diferencial de Gram, solubilidade em KOH a 3%, hidrólise de amido, atividade pectinolítica e a utilização
de 13 fontes de carbono, em microplacas GN2 da Biolog®. Nos testes moleculares, foram realizadas reações de PCR com
os iniciadores específicos para cada uma das espécies. Com base nos resultados obtidos, 57 dos 59 isolados avaliados foram
identificados como X. euvesicatoria, indicando a prevalência desta espécie bacteriana na cultura do pimentão no Brasil. Testes
complementares estão sendo realizados para a confirmação da(s) espécie(s) dos outros dois isolados.
Apoio: Capes
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
467-2
Sensibilidade de isolados de Xanthomonas euvesicatoria de pimentão ao sulfato de cobre e ao sulfato de zinco (Sensibility of Xanthomonas euvesicatoria strains from pepper to copper and zinc sulphates)
Autores: AREAS, M. S. - [email protected] (FCA-UNESP-BOTUCATU - Universidade Estadual
Paulista); GONÇALVES, R. M. (FCA-UNESP-BOTUCATU - Universidade Estadual Paulista); FILHO, R. C. D. S. (FCAUNESP-BOTUCATU - Universidade Estadual Paulista); SOMAN, J. M. (FCA-UNESP-BOTUCATU - Universidade
Estadual Paulista); JUNIOR, J. C. D. S. (FCA-UNESP-BOTUCATU - Universidade Estadual Paulista); JUNIOR, T. A. F. D.
S. (FCA-UNESP-BOTUCATU - Universidade Estadual Paulista); GIORIA, R. (SAKATA LTDA - Sakata Seed Sudamerica
Ltda);MARINGONI, A. C. (FCA-UNESP-BOTUCATU - Universidade Estadual Paulista)
Resumo
A mancha bacteriana, incitada por Xanthomonas euvesicatoria, é um dos principais problemas fitossanitários da cultura do
pimentão no país. A doença pode ocasionar perdas substanciais na produtividade, especialmente em períodos de elevadas
pluviosidade e temperatura, além da baixa eficácia do controle químico, especialmente com fungicidas cúpricos e antibióticos.
Em vista disto, o objetivo deste estudo foi avaliar a sensibilidade in vitro de 56 isolados de Xanthomonas euvesicatoria de
pimentão, oriundos de diversas regiões do Brasil, ao sulfato de cobre e ao sulfato de zinco, nas concentrações de 50, 100, 200
e 400 µg.mL-1, além das misturas dos produtos (50% de cada um), nas mesmas concentrações finais, em meio de cultura PSA.
Todos os isolados testados foram insensíveis ao sulfato de cobre e ao sulfato de zinco na concentração de 50 µg.mL-1; 15% dos
isolados foram sensíveis aos dois produtos na concentração de 200 µg.mL-1; na concentração de 400 µg.mL-1, 62% dos isolados
foram sensíveis ao sulfato de cobre e 55% ao sulfato de zinco. Nos tratamentos onde houve a mistura dos dois produtos, 40% dos
isolados avaliados foram inibidos na concentração de 200 µg.mL-1 e 100% dos isolados foram sensíveis à concentração de 400
µg.mL-1, indicando o efeito sinérgico desses produtos.
Apoio: Capes
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
475-1
Detecção e caracterização genética de isolados de Xanthomonas citri subsp. citri tolerantes ao cobre no estado
do Paraná (Detection and genetic characterization of copper tolerant strains of Xanthomonas citri subsp. citri from Paraná state, Brazil)
Autores: BEHLAU, F. - [email protected] (FUNDECITRUS - Fundo de Defesa da Citricultura); SILVA, T. G.
D. (FUNDECITRUS - Fundo de Defesa da Citricultura)
Resumo
O uso de bactericidas cúpricos para o controle do cancro cítrico (Xanthomonas citri subsp. citri, Xcc) pode levar ao desenvolvimento
de isolados resistentes ao cobre como já observado na Argentina. Objetivou-se com este trabalho avaliar o nível de resistência de
isolados de Xcc do Paraná ao cobre e caracterizar os componentes genéticos responsáveis pela resistência. Folhas com sintomas
recentes de cancro cítrico de 22 talhões de laranja da região de Paranavaí foram lavadas sob agitação por 2 h em MGY líquido
e a suspensão plaqueada em meio semi-seletivo ágar MGY-KCH + sulfato de cobre pentahidratado (SCP). Os isolados de Xcc
obtidos foram submetidos à caracterização de crescimento em meio com cobre e genética por (i) perfil plasmidial, (ii) PCR dos
genes de resistência ao cobre copL, copA, e copB de Xcc e (iii) sequenciamento de cluster gênico cromossomal cohLAB homólogo
aos genes de resistência. Apesar de nenhum isolado resistente ter sido detectado, 9 isolados tolerantes foram obtidos de 2
talhões. Enquanto os isolados sensível e resistente utilizados como controle cresceram em meio com até 50 e 400 mg/L de SCP,
respectivamente, os isolados tolerantes cresceram em meio com 75 a 150 mg/L de SCP. Estes isolados não possuem o plasmídeo
que contém os genes de resistência presente nos isolados da Argentina, tampouco resultaram em PCR positivo para os genes de
resistência. A sequência de nucleotídeos do cluster homólogo cohLAB, supostamente responsável pela homeostase de cobre, não
apresentou diferenças significativas entre os isolados sensíveis, tolerantes e resistentes. Os determinantes genéticos da tolerância
ao cobre em Xcc são diferentes daqueles responsáveis pela resistência.
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
477-1
Avaliação de genótipos de maracujazeiro resistêntes à Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae (Resistance of passion fruit genotypes to Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae)
Autores: TEBALDI, N. D. - [email protected] (UFU - Universidade Federal de Uberlândia); FIGUEIRA, M. H.
G. (UFU - Universidade Federal de Uberlândia)
Resumo
O maracujazeiro é uma planta tropical que tem sido explorada, principalmente, por pequenos produtores. A mancha bacteriana,
causada por Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae (Xap), é uma das doenças mais importantes da cultura, podendo limitar
a produção, por isso a importância dos programas de melhoramento genético, na obtenção de genótipos resistentes. O presente
trabalho teve como objetivo avaliar genótipos de maracujazeiro resistentes à bacteriose. O experimento foi conduzido em
área experimental do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Uberlândia. Dez genótipos de maracujazeiro
codificados, cedidos pela Embrapa e originários de Brasília, DF foram inoculados com dois isolados de Xap, UFU A45 e UFU
B19, provenientes de Tupaciguara e Tiros, MG, respectivamente, com uma suspensão bacteriana 1x108 UFC/mL (OD550=0,5),
quando as plantas apresentaram 3 folhas, pelo método de aspersão. A parcela experimental foi constituída de 1 vaso com 2
plantas, com quatro repetições para cada tratamento. A severidade da doença foi avaliada visualmente, de acordo com escala
diagramática. A primeira avaliação foi feita 3 dias após a inoculação e a partir daí, foram realizadas 5 avaliações, com intervalos
de 3 dias, calculando-se curva de progresso da doença e área abaixo da curva de progresso da doença. Os resultados foram
submetidos à análise de variância e teste de médias (Scott-Knott 5%), com auxílio do software SISVAR. O isolado UFU A45 foi
mais virulento que o isolado UFU B19. O genótipo, G2, apresentou menor quantidade de doença para os dois isolados, podendo
ser recomendado em programas de melhoramento genético.
Apoio: Fapemig
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
492-1
RIVET: nueva estrategia para la identificación de genes de Ralstonia solanacearum inducidos durante su
interacción con Solanum tuberosum (RIVET:a new approach for identifying genes of Ralstonia solanacearum induced during its interaction with Solanum
tuberosum )
Autores: SANABRIA, A. - [email protected] (UDELAR - Cátedra de Microbiología, Facultad de Química); SALVO,
M. (UDELAR - Cátedra de Microbiología, Facultad de Química); BURDMAN, S. (HUJI - Department of Plant Pathology and
Microbiology); PIANZZOLA, M. J. (UDELAR - Cátedra de Microbiología, Facultad de Química)
Resumo
En Uruguay, Ralstonia solanacearum incide principalmente en la producción de papa. Por mucho tiempo, los estudios de
mecanismos de patogenicidad se llevaron a cabo bajo condiciones de laboratorio definidas. Estos estudios in vitro permitieron
grandes avances; sin embargo la relación patógeno hospedero es compleja y las interacciones que se establecen son difíciles
de reproducir en el laboratorio. En los últimos años se diseñaron nuevas estrategias para detectar genes de virulencia de la
bacteria in vivo. Un ejemplo es RIVET (Recombination In Vitro Expression Technology), que permite detectar promotores que
son inducidos débil o transitoriamente durante la infección. Nuestro objetivo es identificar genes de R. solanacearum r3bv2
que se expresan durante la infección con S. tuberosum utilizando esta técnica. Primero, se construyó una cepa reportera de R.
solanacearum insertando el casette res (res-KmR-sacB-res) en un gen neutro para la virulencia. Luego, se conjugó la cepa
reportera con un miniT5 que posee la fusión tnpR:lacZ sin promotor. El gen tnpR codifica para una enzima que reconoce y
escinde los sitios res. Si un promotor activado se encuentra upstream a la fusión, su expresión provoca la pérdida del casette y de
la resistencia a Km. En este trabajo presentamos la construcción y caracterización de la cepa reportera, así como la caracterización
de clones transconjugantes.
Apoio: ANII, CSIC, LATU, PEDECIBA Química
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
506-1
Production of tomato seeds artificially infected with a GFPtagged strain of Clavibacter
michiganensis subsp. michiganensis for studies on seed transmission (Produção
de
sementes
de
tomate
artificialmente
infectadas
com
um
isolado
de Clavibacter
michiganensis subsp. michiganensis marcado com GFP para estudos na transmissão por sementes)
Autores: RIBEIRO, D. H. - [email protected] (UFLA - Universidade Federal de Lavras / PRI - Plant Research
International); WOLF, J. M. V. D. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); SOUZA, R. M. D. (PRI - Plant Research
International)
Resumo
To study transmission of Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis (Cmm) from seed to seedling, a method was developed
to generate tomato seeds internally-infected with a GFP-tagged strain. Seeds were first wounded by scarification and incubated
on wetted blotter for 16h to soften the seeds. Seeds were inoculated with Cmm suspension by vacuum infiltration. To enhance
growth of Cmm in seeds, they were inoculated at 25°C on blotters or on Cmm-selective medium. Seeds were incubated with and
without prior disinfection to eliminate Cmm on the seed coat. Seed infection and translocation of Cmm from seed to seedling
were studied by plating, epifluorescence stereomicroscopy (ESM) and confocal laser scanning microscopy (CLSM).The Cmm
population directly after inoculation were 104cfu/seed and 103cfu/seed in the not disinfected and disinfected seeds, respectively.
Incubation of both non-disinfected and disinfected seeds resulted in a strong increase of Cmm populations to densities higher
than 1010cfu/seed after 3 days of incubation. The GFP signal could be observed in the seedlings by ESM and CLSM. The GFPtagged Cmm strain was most frequently found in roots from non-disinfected seeds, suggesting that during radicle protrusion,
contact infections occur from the heavily infested seed coat. Incidentally, colonization of xylem vessels was observed, indicating
systemic infections.
Apoio: Capes, Fapemig
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
534-1
Indução de defesa em plantas de Solanum tuberosum contra bacteriose (Defense induction in Solanum tuberosum plants against bacteriosis)
Autores: SILVA, T. R. D. - [email protected] (PUCRS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do
Sul); ASTARITA, L. V. (PUCRS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul)
Resumo
O ataque de patógenos é responsável por grande parte das perdas da produção agrícola mundial, sendo as bacterioses responsáveis
por aproximadamente 24% desse total. O uso de agroquímicos é a principal ferramenta utilizada para controlar e minimizar essas
perdas. Uma abordagem alternativa na proteção das plantas é o uso de moléculas indutoras do metabolismo natural de defesa
vegetal. O objetivo desse trabalho foi avaliar a eficácia da suspensão bacteriana de Xanthomonas axonopodis (XTH) na promoção
da defesa de plantas de Solanum tuberosum contra a fitobactéria patogênica Pectobacterium carotovorum. As fitobactérias XTH
(incompatível) e P. carotovorum (compatível) foram cultivadas em meio de cultura líquido LB. A cultura de XTH foi centrifugada
e o precipitado ressuspendido em água, sendo a densidade óptica ajustada para 1 e 2 Abs. Esta foi autoclavada constituindo
a solução eliciadora. Os tratamentos consistiram na aspersão de: 1) Água destilada - controle; 2) Suspensão com bactérias
incompatíveis; 3) Suspensão com bactérias compatíveis; 4) Solução de Bion® (Syngenta). Após cinco dias, as plantas de S.
tuberosum foram inoculadas com o fitopatógeno e mantidas em casa de vegetação. Cada tratamento foi avaliado nos intervalos
regulares entre 4 e 80 dias após a inoculação (dpi), para os parâmetros metabólicos relacionados à defesa vegetal. Todas as
plantas do tratamento controle morreram aos 53dpi. Aos 74 dias, os tratamentos com XTH e Bion® apresentaram 79% e 100%
de morte, respectivamente. Tanto o XTH quanto o Bion promoveram a atividade da enzima polifenoloxidase nas plantas. O XTH
foi capaz de prolongar a sobrevivência das plantas até 80dpi, retardando o aparecimento dos sintomas.
Apoio: BPA/PUCRS
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
542-2
Caracterização fisiológica e epidemiológica de isolados de Xanthomonas campestris pv. viticola, agente causal
do cancro bacteriano da videira
(Physiological and epidemiological characterization of Xanthomonas campestris pv. viticola, causal agent of grapevine bacterial
canker)
Autores: GAMA, M. A. S. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); SANTOS, L. A. (UFRPE - Universidade
Federal Rural de Pernambuco); SANTOS, M. M. B. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); SILVA, A. M.
F. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); MARIANO, R. L. R. (UFRPE - Universidade Federal Rural de
Pernambuco) SOUZA, E. B. - [email protected] (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco)
Resumo
O cancro bacteriano causado por Xanthomonas campestris pv. viticola (Xcv) é considerado um dos principais problemas
fitossanitários da videira na região do Submédio do São Francisco (estados da Bahia e Pernambuco). Tendo em vista a importância
da doença e o reduzido conhecimento sobre a variabilidade fisiológica e epidemiológica de Xcv, foram analisados 111 isolados
por meio do sistema Biolog® Gen III (protocolo IF-A) e dos componentes epidemiológicos da doença, inoculando-se folhas de
videiras por meio de infiltrações de suspensões bacterianas no limbo foliar. A análise de agrupamento pelo método UPGMA
realizada com os dados das fontes de carbono (71) e substâncias inibitórias (23) pertencentes ao sistema Biolog® permitiu a
identificação de sete grupos ao nível de 70%, utilizando-se o coeficiente de similaridade de Jaccard. Os carboidratos utilizados
por todos os isolados foram: D-manose, D-frutose, galactose e celobiose. Nenhum isolado utilizou sorbitol e ácido &alpha;aminobutírico como fonte de carbono e todos os isolados foram inibidos pela D-serina, monociclina e bromato de sódio. A
análise de agrupamento dos componentes epidemiológicos permitiu a identificação de seis e quatro grupos, com base no período
de incubação e na severidade, respectivamente. A variabilidade observada é ferramenta básica para estudos visando o manejo da
doença.
Apoio: CNPq, FACEPE
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
555-1
Understanding Xylella fastidiosa populations from Citrus sinensis and Coffea arabica crops: would be host
specific pathogens? (Estudo populacional de Xylella fastidiosa proveniente da cultura de citros e café: seria um patógeno hospedeiro específico?)
Autores: FRANCISCO, C. S. - [email protected] (IAC/CCSM - IAC/ Centro de Citricultura Sylvio
Moreira); SAFADY, N. G. (IAC/CCSM - IAC/ Centro de Citricultura Sylvio Moreira);BERGAMO, H. A. S. (IAC/CCSM
- IAC/ Centro de Citricultura Sylvio Moreira); COLETTA-FILHO, H. D. (IAC/CCSM - IAC/ Centro de Citricultura Sylvio
Moreira)
Resumo
Xylella fastidiosa (Xf) is one of the most genomically known microorganisms in the last ten years. On the other hand, a restrict
background was accumulated concerning the ecology of this multi-host microorganism that is transmited by a polyphago insect.
In Brazil these bacteria causing diseases in economically important crops such as sweet orange (Citrus Variegated ChlorosisCVC), coffee (Coffee Leaf Scorch-CLS); and plum (Plum Leaf Scorch-PLS). Uncertain information are known about the cross
infection in citrus and coffee plants by Xf and disease development. According to previous published papers the main reason for
this non-agreement are the few isolates and different inoculum concentration used. Occurrence of reciprocal inoculations, under
natural conditions, between sweet orange and coffee plants grown closely is the hypothesis in this work. For do this, isolates (n=
398) of Xf sampled from sweet orange and coffee plants growing at Northwest, Central, East and Central-west regions of São
Paulo State were established on PWG medium. After triplice passage the isolates were screened by 14 Short Sequence Repeat
(SSR) loci and the dataset analyzed by the Bayesian programs (STRUCTURE and BAPS) for inferring population structure
and migrantes individual. Analysis indicated that isolates from citrus and coffee trees were genetically distincts populations,
without a strong evidence of admixture events or migrants individuals among both. Genetically different clusters were observed
within each population (CVC=14; CLS=15). One isolate representative of each cluster was used for cross inoculations assays.
Preliminary results shown that one off 14 CVC clusters (Cluster 3) was able to infect coffee plants. Also, five off 15 CLS clusters
infected coffee plants. Analysis of Xf infetion in citrus and tobacco plants are in development.
Apoio: FAPESP
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
555-2
SSR based primers reveal genetic diversity on HLB associated bacteria, ′Candidatus Liberibacter asiaticus′,
in Brazil (Primers SSR revelam diversidade genética na bactéria associada ao HLB, ′Candidatus Liberibacter asiaticus′, no Brasil)
Autores: SAFADY, N. G. (CAPTASM - Centro APTA Citros ‘Sylvio Moreira’); FRANCISCO, C. S. (CAPTASM - Centro
APTA Citros ‘Sylvio Moreira’); BERGAMO, H. A. S. (CAPTASM - Centro APTA Citros ‘Sylvio Moreira’) COLETTAFILHO, H. D. - [email protected] (CAPTASM - Centro APTA Citros ‘Sylvio Moreira’)
Resumo
After long time restrict to Asia, over the last decade the Huanglongbing (HLB) has emerged as a primary threat to citrus production
worldwide. In the majority of areas HLB is associated with infection by phloem&minus;limited bacteria (Candidatus Liberibacter
asiaticus Las) that are transmitted by the Asian citrus psyllid, Diaphorina citri. In Brazil (Sao Paulo State), the HLB was first
related on 2004 and despite of great interest on research over this topic, few attentions has been done to the bacteria associated,
probably as consequence of it uncultivable characteristic, yet. Information about how genetically diverse are these bacteria in
Brazil is poorly known. In this work we studied the genetic diversity of Las present in plants from different regions of SPS and
other Brazilian states, as also in different citrus species and relatives. DNA total from these infected plants were PCR amplified
by ten forward&minus;label Las microsatellites (SSR) primers. The multiplex capillarity electrophoresis showed different
SSR profiles even for different citrus species and relatives growing in a narrow area, or for samples from different and broad
geographic regions. The presence of different SSR profiles are been tested on citrus plants with different kinds of HLB associated
symptoms.
Apoio: CNPq
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
580-1
Diversidade genética e caracterização bioquímica de isolados de Ralstonia solanacearum causando Moko no
Brasil (Genetic diversity and biochemical characterization of strains of Ralstonia solanacearum causing Moko disease in Brazil)
Autores: ALBUQUERQUE, G. M. R. - [email protected] (UFRPE - Universidade Federal Rural
de Pernambuco); SANTOS, L. A. D. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); FELIX, K. C. D. S.
. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); SILVA, A. M. F. (UFRPE - Universidade Federal Rural de
Pernambuco); ROLLEMBERG, C. D. L. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); MARIANO, R. D. L.
R. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); SOUZA, E. B. D. . (UFRPE - Universidade Federal Rural de
Pernambuco)
Resumo
Considerando o número reduzido de informações atualizadas sobre isolados brasileiros de Ralstonia solanacearum causando
Moko em bananeira e helicônia, foram caracterizados 38 isolados de diferentes sequevares quanto à diversidade genética e
bioquímica através de BOX-PCR e sistema Biolog® Gen III (protocolo IF-A), respectivamente. A análise de BOX-PCR indicou
alta diversidade na população, com a formação de 19 grupos ao nível de 60% de similaridade, sendo 13 grupos formados
cada um por um único isolado, e cinco grupos com linhas clonais. O perfil bioquímico revelou a formação de 18 grupos, dos
quais nove foram constituídos por apenas um isolado, com nível de similaridade de 68%. Elevada diversidade bioquímica
também foi observada, com diferenças em relação à maioria das fontes de carbono e substâncias inibitórias pertencentes ao
sistema Biolog® Gen III. Os carboidratos utilizados por mais de 80% dos isolados foram: ácido D-glucurônico (92,3%); pectina
e ácido D-galacturônico (89,7%); ácido quínico e ácido L-málico (84,6%); ácido cítrico e L-histidina (82%). Esses resultados
são importantes para estudos epidemiológicos e orientação de programas de manejo da doença, pois demonstram a grande
diversidade de R. solanacearum no Brasil.
Apoio: CNPq
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
580-2
Caracterização de isolados de Ralstonia solanacearum filotipo II causando Moko no Brasil evidencia ampliação
da diversidade do complexo
(Characterization of strains of Ralstonia solanacearum phylotype II causing Moko disease in Brazil expansion highlights of the
diversity of the complex)
Autores: ALBUQUERQUE, G. M. R. - [email protected] (UFRPE - Universidade Federal Rural de
Pernambuco); SANTOS, L.A. D. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); FELIX, K. C. D. S. (UFRPE - Universidade
Federal Rural de Pernambuco); SILVA, A. M. F. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); ROLLEMBERG, C.
D. L. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); MARIANO, R. D. L. R. (UFRPE - Universidade Federal Rural
de Pernambuco); SOUZA, E. B. D. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); PRIOR, P. (CIRAD - InraUMR
PVBMT)
Resumo
Com base em sistema hierárquico de classificação para o complexo Ralstonia solanacearum, isolados relacionados ao Moko
pertencem ao Filotipo II (Américas), subdividido em IIA (sequevares 6 e 24) e IIB (sequevares 2, 3 e 4). Foram determinadas
as sequevares de 38 isolados brasileiros de R. solanacearum associados ao Moko, pelo relacionamento filogenético do
gene egl utilizando o método Neighbor-joining. A análise revelou que alguns isolados pertencem a duas (IIA-6 e IIA-24) das
cinco sequevares previamente descritas para isolados relacionados à doença. Foram ainda encontrados isolados pertencentes
às sequevares IIA-41 e IIB-25, já descritas para tomate e batata, até então não relatadas para o Moko. Além disso, outra
importante descoberta, foi que quatro isolados não se agruparam com nenhuma das 52 sequevares descritas para o complexo R.
solanacearum sendo proposta uma nova sequevar relacionada ao Moko, denominada IIA-53. Os isolados desta sequevar são
todos oriundos do estado de Sergipe, Nordeste do Brasil e apresentam padrão de infecção distinto dos demais. Estes resultados
revelam uma nova posição filogenética de R. solanacearum e expandem a diversidade do complexo no Brasil e no mundo.
Apoio: CNPq
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
586-1
Desarrollo de cepas reporteras de Ralstonia solanacearum para el estudio de infecciones latentes en
germoplasma de papa (Development of Ralstonia solanacearum reporter strains to study latent infections in potato germoplasm)
Autores: FERREIRA, M. V. - [email protected] (FQ-UDELAR - Facultad de Química-Universidad de la
República); ZULUAGA, P. (CRAG - Centro de Investigación en Agrigenómica); VALLS, M. (CRAG - Centro de Investigación
en Agrigenómica); SIRI, M. I. (FQ-UDELAR - Facultad de Química-Universidad de la República); PIANZZOLA, M. J. (FQUDELAR - Facultad de Química-Universidad de la República)
Resumo
Este trabajo está enfocado al estudio de la bacteria fitopatógena Ralstonia solanacearum (Rs) agente causal de la marchitez
bacteriana de la papa. Rs es capaz de desarrollar infecciones latentes que no producen síntomas de marchitamiento en la planta.
Este hecho dificulta el desarrollo de variedades de papa con resistencia verdadera a Rs ya que enmascara la presencia del
patógeno promoviendo su diseminación. La especie silvestre uruguaya más valiosa para el mejoramiento genético del cultivo de
papa es Solanum commersonii (Sc). En este trabajo se presenta el desarrollo de cepas reporteras de Rs y su aplicación al estudio
de la interacción con diferentes accesiones de Sc. Una cepa uruguaya de Rs de gran agresividad (UY031) fue genéticamente
modificada para generar cepas con actividad fluorescente y luminiscente. Para ello, se integraron de forma estable en el genoma
de la bacteria los sistemas reporteros GFP (proteína verde fluorescente) y LUX (operón luxCDABE). Estas cepas fueron utilizadas
para el seguimiento del proceso infeccioso en plantas de Sc con diferentes grados de resistencia a Rs. La detección de la bacteria
in planta se correlacionó con la aparición de síntomas y también se detectó la presencia de la bacteria en plantas asintomáticas.
Estas herramientas permiten fortalecer los criterios de selección de germoplasma resistente en programas de mejoramiento y
contribuyen a generar conocimiento sobre el proceso de infección de este importante fitopatógeno.
Apoio: CSIC, PEDECIBA-QUIMICA
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
593-1
Sobrevivência de Xanthomonas campestris pv. viticola e desinfestação de ferramentas de cultivo da videira e
água (Survival of Xanthomonas campestris pv. viticola and the disinfection of grapevine cultivation tools and water)
Autores: NAUE, C. R. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, PPGFitopatologia); COSTA, V. S. O. (CPATSA
- Embrapa Semiárido); BARBOSA, M. A. G. (CPATSA - Embrapa Semiárido);BATISTA, D. C. (CPATSA - Embrapa
Semiárido); SILVEIRA, E. B. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, PPGFitopatologia) MARIANO, R. L.
R. - [email protected] (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, PPGFitopatologia)
Resumo
O cancro bacteriano da videira tem grande importância no Brasil. Foi analisada a sobrevivência de Xanthomonas
campestris pv. viticola (Xcv2Rif) em tesouras de raleio, selecionados sanitizantes para a desinfestação desta ferramenta e da
água contaminada na produção de mudas. A sobrevivência foi avaliada de 0 a 42 h após imersão das tesouras em suspensão do
patógeno. Teste de sensibilidade de Xcv in vitro e seleção inicial em tesouras foram realizados com cloreto de dodecildimetil
amônio CDDA (1.200 µl l-1), cloreto de benzalcônio CB (250 µl l-1), dicloroisocianurato de sódio (16,25 mg l-1) hipoclorito de
sódio NaClO (20.000 µl l-1), hipoclorito de cálcio (130 mg l-1), oxicloreto de cálcio (97,5 mg l-1) e dióxido de cloro (25 µl l-1).
Para validação da eficiência dos sanitizantes na desinfestação de tesouras foram testados CDDA (1.200 µl l-1) e NaClO (20.000
µl l-1) com 50 cortes sequenciais, em folhas de videira. A manutenção da eficiência dos sanitizantes foi estudada de 0 a 8 h após o
preparo das soluções. Xcv sobreviveu 24 h em tesouras. NaClO (20.000 µl l-1) e CDDA (1.200 µl l-1) proporcionaram os maiores
halos de inibição, desinfestaram tesouras contaminadas com Xcv e mantiveram-se eficientes por 8 h. Xcv foi disseminada por
tesouras contaminadas, em média, até o 24º corte. A desinfestação da água foi obtida pelo uso de CDDA (600 µl l-1), NaClO
(5.000 µl l-1) e CB (250 µl l-1).
Apoio: CNPq, FACEPE
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
599-1
Caracterização molecular de Thecaphora frezii, agente causal do carvão do amendoim
(Molecular characterization of Thecaphora frezii, causal agent of peanut smut)
Autores: CONFORTO, C. (INTA - Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria) CAZÓN, L. I. - [email protected].
gov.ar (INTA - Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria); FERNANDEZ, F. (INTA - Instituto Nacional de Tecnología
Agropecuaria); MARINELLI, A. (FAYV/UNRC - Facultad de Agronomía y Veterinaria/ UNRC); ODDINO, C. (FAYV/UNRC
- Facultad de Agronomía y Veterinaria/ UNRC); RAGO, A. (INTA - Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria / FAYV/
UNRC - Facultad de Agronomía y Veterinaria/ UNRC)
Resumo
Thecaphora frezii é o agente causal do carvão do amendoim, doença de grande importância na principal área de produção da
Argentina. O fungo foi clasificado em base as características da sintomatologia da doença e morfologia do fungo. Na Argentina
foi detectado pela primeira vez em 1995 em amendoim comercial. Com o objetivo de caracterizar molecularmente o patógeno,
seqüencio-se a região D1-D2 da subunidade ribosomal maior de quatro isolados coletados em regiões produtoras: dois na
província de Córdoba, e um de Salta. Foi realizado o ajuste da extração de DNA a partir das teliosporas do fungo. Logo, mediante
PCR foi amplificoda a região D1-D2 (DNAr 5´ LSU) com primers NL1 e NL4. O produto de amplificação de 650pb para cada
isolado analisado, foi purificado mediante colunas Wizard® (Promega) e seqüenciado. A análise das seqüências apresentou
identidade de 100% (entre os isolados de T. frezii) e valores entre 92 e 96,6% entre seqüências com outros representantes
do gênero Thecaphora depositadas em banco de genes (NCBI). Para a análise filogenética foram usadas 50 seqüências do
gênero Thecaphora. A árvore filogenética inferido sob o método de Maxima Verosimilhança demostrou que os isolados
correspondentes a Thecaphora frezii constituem um clado particular dentro do gênero Thecaphora suportado por um alto valor
de bootstrap (99), evidenciando uma relação filogenética mais próxima com Thecaphora oxalidis. Atualmente se está avançando
no desenho de primers específicos de T. frezii para uso como metodologia de diagnóstico.
Apoio: INTA
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
599-2
Distribuição espacial da cercosporiose do amendoim na Argentina nos cenários climáticos futuros (Spatial distribution of peanut leaf spot in Argentina in future climate scenarios)
Autores: BISONARD, E. M. (INTA - Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria); HAMADA, E. (EMBRAPA - Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária) CAZÓN, L. I. - [email protected] (INTA - Instituto Nacional de Tecnología
Agropecuaria); RAGO, A. (INTA - Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria / FAYV/UNRC - Facultad de Agronomía y
Veterinaria/ UNRC); RAQUEL, G.(EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)
Resumo
A cercosporiose do amendoim (Cercospora arachidicola e Cercosporidium personatum) é a principal doença foliar da cultura
na Argentina e sua presença está estreitamente associada às condições climáticas. Visando conhecer a distribuição da doença
segundo os cenários climáticos futuros do IPCC (Intergovernamental Panel on Climate Change), o estudo teve por objetivo
avaliar o impacto das mudanças climáticas sobre a distribuição da cercosporiose do amendoim para a Argentina. Médias mensais
de temperatura média do ar e de precipitações pluviométricas diárias do período de referência (1961-1990) e dos períodos futuros
(2011-2040, 2041-2070 e 2071-2100) foram obtidas das projeções dos modelos climáticos globais do Quarto Relatório do IPCC
para os cenários A2 e B1 de emissões de gases de efeito estufa. Mapas de distribuição geográfica da favorabilidade climática da
doença foram elaborados no SIG Idrisi 32, demonstrando que, no futuro, haverá uma redução da área favorável à presença da
doença na Argentina. Os resultados encontrados mostram que poderá haver diminuição da área de infecção do fungo no futuro.
Apoio: INTA-EMBRAPA
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
602-1
Biodiversidad de las cepas de Streptomyces patógenas de papa aisladas en Uruguay (Biodiversity of potato-pathogenic Streptomyces spp. strains isolated in Uruguay)
Autores: EUGUI, M. I. L. - [email protected] (FQ-UDELAR - Facultad de Química-Universidad de la República); SIRI,
M. I. (FQ-UDELAR - Facultad de Química-Universidad de la República); VERDIER, E. (MGAP - Departamento Laboratorios
Biológicos, MGAP); PIANZZOLA, M. J. (FQ-UDELAR - Facultad de Química-Universidad de la República)
Resumo
El género Streptomyces incluye bacterias filamentosas, Gram-positivas, aerobias, saprofitas ampliamente distribuido en la
naturaleza, siendo el suelo su hábitat más común. Si bien existen más de 900 especies descritas, sólo una docena de ellas son
consideradas patógenas en plantas. Dentro de estas especies se encuentran las que causan la sarna común de la papa cuyo
representante más antiguo es S. scabies, distribuido mundialmente. Más recientemente, han surgido patógenos emergentes
de gran relevancia como lo son S. acidiscabies y S. turgidiscabies que se encuentran en lugares geográficos más limitados.
Poseemos una colección de unas 300 cepas deStreptomyces aisladas a partir de tubérculos con síntomas de sarna común y suelos
de varias regiones paperas. Hemos realizado la caracterización de esta colección mediante diversas técnicas. Para determinar
la identidad de las cepas realizamos la amplificación por PCR de genes especie-específicos. Analizamos la patogenicidad por
medio de marcadores moleculares y ensayos en papa. Determinamos que unas 90 cepas de la colección son patógenas de papa e
identificamos las especies S. scabies y S. acidiscabies. Sin embargo, debido a la dificultad en la identificación de algunas de estas
cepas realizamos también el secuenciado de otros genes marcadores filogenéticos como los genes rpoB y rnpB. Presentamos
además el estudio de biodiversidad de estas cepas patógenas de papa por técnicas de fingerprinting (rep-PCR).
Apoio: CSIC-Cap, ANII, Pedeciba Biología
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
642-1
Reação de cultivares de pimentas e pimentões à mancha bacteriana (Reaction of sweet and hot pepper cultivars to bacterial spot)
Autores: LIMA, R. D. S. - [email protected] (UNB - Universidade de Brasília); DUVAL, A. M. Q. (CNPH Embrapa Hortaliças); MOITA, A. W. (CNPH - Embrapa Hortaliças)
Resumo
A mancha bacteriana é uma das doenças mais comuns entre aquelas que atacam pimentas e pimentões do gênero Capsicum.
Afeta com maior intensidade os cultivos de verão, pois é favorecida por temperaturas e umidade elevadas. O objetivo deste
trabalho foi avaliar, em casa de vegetação, a resistência de sete cultivares (BRS Garça, BRS Sarakura, BRS Mari, BRS Ema,
BRS Seriema, BRS Moema, BRS Brazilândia) à mancha bacteriana, causada por Xanthomonas euvesicatoria. Os acessos CNPH
193 (suscetível), CNPH 1375 (=ECW, sem gene da série Bs ), CNPH 3002 (=ECW 10R, contendo o gene Bs1), CNPH 3001
(=ECW 20R, contendo o gene de resistência Bs2) e CNPH 3001 (contendo o gene Bs3) e CNPH 3005 (= ECW 30R, contendo o
gene Bs3) também foram utilizados. As plantas foram inoculadas aspergindo-se uma suspensão bacteriana de aproximadamente
5 × 108 ufc/mL do isolado UENF 4135, raça P3, até o ponto de escorrimento foliar, com posterior acondicionamento em câmara
úmida por 48 horas. Dez dias após a inoculação, a severidade da doença foi avaliada por escala de notas de 1 a 5 estimada por
planta. Foram detectadas diferenças significativas para a severidade da doença. O acesso CNPH 3001 e a cultivar BRS Garça
foram mais promissores com relação à resistência à raça P3 do patógeno. A cultivar BRS Brazilândia foi a mais suscetível, não
diferindo significativamente das demais cultivares BRS avaliadas. De maneira geral, conseguiu-se observar que as cultivares de
pimentas e pimentões BRSavaliadas não apresentam níveis de resistência desejados para a mancha bacteriana causada por X.
euvesicatoria.
Apoio: FAP-DF
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
652-1
Caracterización de cepas de Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis que afectan al cultivo de tomate
en Uruguay y aplicación de qPCR para el seguimiento del proceso de infección
(Characterization of Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis strains affecting tomato crops in Uruguay and application
of qPCR to follow plant infection)
Autores: CROCE, V. (UDELAR - Universidad de la República, Uruguay); GONZÁLEZ, M. (INIA SALTO GRANDE Instituo Nacional de Investigación Agropecuaria); PIANZZOLA, M. J. (UDELAR - Universidad de la República, Uruguay) SIRI,
M. I. - [email protected] (UDELAR - Universidad de la República, Uruguay)
Resumo
Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis (Cmm) es el agente causal del cancro bacteriano, una de las principales
enfermedades que afecta mundialmente al cultivo de tomate. En los últimos años esta enfermedad ha adquirido gran importancia
en Uruguay tanto para la producción de tomate a campo como en invernadero, resaltando la necesidad de iniciar estudios que
contribuyan a mejorar el control de este importante patógeno. En este trabajo, se presenta el primer relevamiento de cepas de
Cmm que afectan al cultivo de tomate en Uruguay en diferentes zonas y épocas de producción. Como resultado, se cuenta con
una colección de 40 cepas de Cmm caracterizadas con base a la presencia de genes específicos relacionados con la virulencia
(chpC, tomA, ppaA, pat-1, celA) y a pruebas de patogenicidad en tomate. Esta colección será utilizada en futuros estudios que
profundicen en la diversidad genética, mecanismos de virulencia y epidemiología de este patógeno. Por otra parte, se optimizó
un método basado en PCR en tiempo real (TaqMan qPCR) dirigido a una región específica para Cmm a nivel del espaciador ITS.
Este método se aplicó a la detección de Cmm en plantas infectadas (1, 4, 6, 8 y 11 días posteriores a la inoculación) logrando
detectar al patógeno previo a la aparición de los primeros síntomas. El método desarrollado constituye una herramienta muy
valiosa para el diagnóstico precoz de Cmm en plántulas de tomate contribuyendo a evitar la diseminación de la enfermedad en
el cultivo.
Apoio: Programa Grupos I+D CSIC
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
652-2
Efecto de agroquímicos a base de cobre sobre la bacteria Xanthomonas citri subsp. citri (Effect of copper based products on Xanthomonas citri subsp. citri)
Autores: RUSSI, P. (IIBCE-MEC - Instituto de Investigaciones Biológicas Clemente Estable) SIRI, M. I. - [email protected].
uy (UDELAR - Facultad de Química, Universidad de la República); PEYROU, M. (IIBCE-MEC - Instituto de Investigaciones
Biológicas Clemente Estable)
Resumo
Xanthomonas citri subsp. citri (Xcc) es la bacteria responsable del cancro de los cítricos, enfermedad que afecta a todas las
especies y variedades de éste género ocasionando importantes pérdidas económicas. El control se realiza con productos cúpricos,
aunque su uso puede causar fitotoxicidad, acumulación en el suelo y generación de resistencia. Con el objetivo de comprender
el mecanismo de acción del cubre (Cu++) se estudió su efecto sobre la multiplicación y la expresión de genes asociados a la
patogenicidad de Xcc. El efecto sobre la multiplicación bacteriana se realizó sobre un grupo de plantines de pomelo tratados
con el producto cúprico y otro tratado con agua que fueron posteriormente inoculados con Xcc. La cantidad de bacteria presente
en el tejido fue recuperada a diferentes tiempos y evaluada por PCR en tiempo real (qPCR) y crecimiento en medio sólido. La
expresión de genes de patogenicidad hrpG, virk, avrXacE1, avrBs2, hrcR y pglA se cuantificó por qPCR sobre una población de
Xcc provenientes de plantas tratadas de la misma forma. Los resultados muestran que hay una menor recuperación de bacterias
cultivables en plantas tratadas con cobre, mientras que por qPCR las bacterias recuperadas de plantas con cobre y plantas control
son similares. Los resultados de la expresión diferencial entre bacterias de ambos tratamientos, muestran que en plantas tratadas
con cobre la expresión de los genes hrpG y pglA disminuye mientras que la expresión de los genes hrcR y avrXacE1 aumenta.
Estos resultados sugieren que el cobre afecta la población de Xcc cultivables en plantas de cítricos y que modifica el perfil de
expresión de genes relacionados con el sistema de secreción de tipo III y proteínas efectoras.
Apoio: Agencia Nacional de Investigación e Innovación - Lanafil
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
676-1
Avaliação de genótipos de videira quanto à resistência a Xanthomonas campestris pv. viticola (Assessment of grapevine genotypes for resistance to Xanthomonas campestris pv. viticola)
Autores: ZUCAL, M. - [email protected] (UNEB - Universidade do Estado da Bahia / EMBRAPA - Empresa
Brasileira de Pesquisa Agro / RFK - RFK Mudas); PEIXOTO, A. R. (UNEB - Universidade do Estado da Bahia); ANGELOTTI,
F. (EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agro); GOIS, A. (UNEB - Universidade do Estado da Bahia); NETA, H.
S. (UNEB - Universidade do Estado da Bahia);MATHEUS, M. (UNEB - Universidade do Estado da Bahia); ARAGÃO,
C. (UNEB - Universidade do Estado da Bahia)
Resumo
No Submédio do Vale do São Francisco, o cancro bacteriano da videira causado pela bactériaXanthomonas
campestris pv viticola (Nayudu) Dye, causa grandes prejuízos em cultivares susceptíveis. O objetivo do trabalho foi avaliar
a resistência de cultivares de videira à doença. O trabalho foi conduzido em condições de casa de vegetação na Universidade
do Estado da Bahia (UNEB), Campus III, Juazeiro-BA., com temperatura média de 30&deg; e umidade relativa do ar média
de 70% . O experimento foi em delineamento inteiramente casualizado, sendo 17 tratamentos (cultivares) com 5 repetições,
e cada repetição constituída por uma planta e cinco folhas avaliadas por planta. Para a estimativa da porcentagem da área
foliar infectada foi utilizada uma escala diagramática variando de 2% a 91% de severidade. As plantas foram inoculadas com
a suspensão do isolado Xcv (A570=6x108 UFC M-1), incubadas em casa de vegetação e observadas diariamente quanto aos
componentes epidemiológicos do cancro bacteriano: período de incubação (PI), incidência (INC) e severidade da doença (SEV).
O menor PI foi observado na cultivar Itália melhorada (8,36 dias), enquanto Moscato, Petit Verdot e Core apresentaram maior PI
(28,80; 21,56; 27,80 dias, respectivamente), bem como menores valores de INC (28% 40% e 12%, respectivamente) e de SEV
(0,12; 0,17 e 0,03% respectivamente). O experimento foi repetido duas vezes. Testes em condições de campo serão realizados
para confirmação do potencial das cultivares quanto à resistência ao cancro bacteriano da videira.
Apoio: Capes, UNEB, RKF mudas
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
707-2
Contribution of Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens inoculum pressure on bacterial wilt severity
in common bean (Contribuição da pressão de inóculo de Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens na severidade da murcha-decurtobacterium em feijoeiro)
Autores: FARIA, A. F. D. - [email protected] (UFLA - Universidade Federal de Lavras); MARTINS, S.
J. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); MEDEIROS, F. H. V. D. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); NASCIMENTO,
T. A. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); MARTINS, S. A. (UFLA - Universidade Federal de Lavras)
Resumo
Seeds are the main way of the bacterial wilt (Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens - Cff) spread but not much is
known about the contribution of inoculum pressure on the disease and plant growth. We aimed to know the behavior of infected
seed with different inoculation pressure on the area under the disease- and growth-related variables. Desinfested bean seeds cv.
‘Pérola’ were artificially inoculated by laying them over Cffgrowth on 523 medium amended with mannitol (&minus;1MPa) for
12, 24, 48 and 72 h. As a control, seeds were similarly exposed to Cff-free medium without. Inoculated and non-inoculated seeds
were sown in 3L pots containing a mixture of soil and sand (2:1) with 6 seeds per pot. At 12, 15, 18, 21, 24 days after sowing
(DAS), seedlings were assessed for the disease severity and at 24DAS recorded for plant height (PH) and shoot dry weight
(SDW). Severity data were used to calculate the area under the disease-progress curve (AUDPC) and submitted to variance
analysis. The different bacterial inoculum did not affect growth-related variables (PH and SDW) for the considered time frame.
A higher seed exposure time to the pathogen is related to the higher AUDPC (P<0.0001) and 24h exposure is already enough to
result in the maximum disease level. The inoculum pressure of Cff is related to the disease severity and low level of the pathogen
already result in bacterial wilt.
Apoio: Capes, CNPq, Fapemig
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
722-1
Mutants of Xanthomonas citri spp. citri and development of Citrus canker symptoms (Mutantes de Xanthomonas citri subs. citri e desenvolvimento de sintomas de cancro cítrico)
Autores: GRANATO, L. M. - [email protected] (CCSM/IAC - Centro de Citricultura Sylvio Moreira/IAC / UNICAMP
- Universidade Estadual de Campinas); PICCHI, S. C. (CCSM/IAC - Centro de Citricultura Sylvio Moreira/IAC); COQUEIRO,
D. S. O. (CCSM/IAC - Centro de Citricultura Sylvio Moreira/IAC / UFBA - Universidade Federal da Bahia); TAKITA, M.
A. (CCSM/IAC - Centro de Citricultura Sylvio Moreira/IAC); SOUZA, A. A. D. (CCSM/IAC - Centro de Citricultura Sylvio
Moreira/IAC); MACHADO, M. A. (CCSM/IAC - Centro de Citricultura Sylvio Moreira/IAC)
Resumo
Xanthomonas citri spp.citri (Xcc) is the causal agent of for citrus canker disease. Xcc has ability to form epiphytic biofilm before
development of canker lesion. Biofilm formation is associated with virulence in different bacterial pathogens. The mutants
&Delta;XAC0292 and &Delta;XAC4008 of Xcc, with differential production of EPS, were used to challenge sweet orange (Citrus
sinensis L. Osb.).Plants were kept in a greenhouse with temperature 28 &plusmn; 4°C, high humidity and 12h photoperiod by 21
days. Bacteria were grown in selective NBY medium with antibiotics and diluted with PBS to a final concentration of 1x108CFU.
ml-1 before inoculation. Young leaves were inoculated either by aspersion of bacteria suspension on the leaves to mimic the process
of natural infection or by infiltration into the mesophyll with a syringe needle. We monitored the symptoms in infected leaves
and the disease progression by CFU analysis to 24h, 4, 7, 14 and 21 days after inoculation. The student test t was used to show
the significant difference among samples. Both mutants revealed a significant reduction of symptoms development in infected
plants by both inoculation methods. &Delta;XAC0292 showed lower CFU as wild type strain and the lowest survival epiphytic
to all analyze times. On the other hand, the mutant &Delta;XAC4008 developed symptoms first and survived longer than other
mutant. Predicted analysis suggested that &Delta;XAC0292 increases the biofilm formation, extracellular polysaccharides (EPS)
production and xanthan gum compared to wild type, while &Delta; XAC4008 has a decrease of those. Thus, the reduction of
disease symptoms in both mutants bacterial is possibly caused by the changed ability of formation EPS that alter the mature
biofilm formation, reduces the epiphytic fitness and pathogenicity.
Apoio: INCT Citrus, Cnpq, Fapesp, Capes
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
746-2
Detecção e quantificação de Xanthomonas spp. em sementes de cevada (Detection and quantification of Xanthomonas spp. in barley seeds)
Autores: STEILMANN, P. - [email protected] (UPF - Universidade de Passo Fundo); MATTIONI, T.
C. (UPF - Universidade de Passo Fundo); ZAMBIASI, T. C. (UPF - Universidade de Passo Fundo); DENARDIN, N. D. (UPF
- Universidade de Passo Fundo); FORCELINI, C. A. (UPF - Universidade de Passo Fundo)
Resumo
No
Brasil
há
relatos
de
patogênicidade
em
cevada
(Hordeum vulgare)
de
bactérias Xanthomonas translucens pv. translucens e Xanthomonas translucens pv. hordei. Este trabalho objetivou detectar,
identificar e quantificar bactérias fitopatogênicas em sementes de cevada das cultivares BRS Brau, BRS Elis e BRS Cauê.
Para a detecção e isolamento da bactéria, realizou-se o teste de incidência em sementes, utilizando 225 sementes previamente
desinfestadas de cada cultivar, semeadas em caixas gerbox contendo meio de cultura 523, totalizando nove repetições, estas
foram incubadas à 28 &#778;C e avaliadas após dois dias. Após o isolamento e purificação da colônia bacteriana, procedeu-se
testes bioquímicos, hipersensibilidade em tabaco e patogênicidade em cevada para identificação. A quantificação foi realizada
utilizando 125g de sementes adicionadas à 125 mL de solução salina gelada (NaCl 0,85%) juntamente com uma gota de Tween
20, essa suspensão foi agitada por uma hora à 4 &#778;C. Após esse período retirou-se 1 mL da suspensão para a realização
de diluições sucessivas de 10-1 até 10-6, de cada uma delas pegou-se 200µL os quais foram plaqueados e espalhados com uma
alça de Drigalski em placas de Petri contendo meio de cultura 523, para a contagem de unidades formadoras de colônias (UFC),
utilizando nove repetições. A quantificação das UFC foi processada a partir do cálculo: fator de diluição x volume (mL) x número
de UFC. Após os testes bioquímicos e fisiológicos, identificou-se a bactéria como pertencente ao gênero Xanthomonas spp..
Através do teste de incidência e quantificação, observou-se que a cultivar BRS Cauê apresentou incidência de 88% e 2,6 x
105 UFC/mL, seguida da cultivar BRS Brau com 61,7% e 1,8 x 105 e incidência de 47,2% e 9,7 x 104 UFC/mL encontrados na
BRS Elis. Conclui-se que a bactéria estudada das três cultivares pertencem ao gênero Xanthomonas spp. Sendo que a maior
incidência em sementes e concentração da bactéria por mL foi encontrada na cultivar BRS Cauê.
Apoio: Capes, PPGAgro-UPF
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
778-1
CARACTERIZAÇÃO molecular de linhagens de Xanthomonas sp. patogênicas ao jenipapeiro (Genipa
americana)
(Molecular characterization of Xanthomonas sp. strains pathogenic to genipap (Genipa americana))
Autores: MASSANET, T. - [email protected] (LBV/IB - Laboratório de Bacteriologia Vegetal/ Instituto
Biológico); SILVA, M. T. D. (LBV/IB - Laboratório de Bacteriologia Vegetal/ Instituto Biológico); TONIN, M. F. (LBV/
IB - Laboratório de Bacteriologia Vegetal/ Instituto Biológico); SILVA, M. . J. D. (CBMEG/UNICAMP - Centro de Biologia
Molecular e Engenharia Genética/UNICAMP);DESTÉFANO, S. A. L. (LBV/IB - Laboratório de Bacteriologia Vegetal/ Instituto
Biológico)
Resumo
O jenipapeiro (Genipa americana) é uma árvore nativa brasileira pertencente à família Rubiaceae que ocorre de forma espontânea,
desde o estado do Amazonas até São Paulo, em diversas formações vegetais. Frutífera de produção restrita, ainda é explorada
de forma extrativista e cultivada em pequena escala em algumas regiões do país, com destaque para a região Nordeste, onde
possui grande importância econômica, social e cultural. A escassez de trabalhos desenvolvidos com essa cultura associada à
ocorrência de pragas e doenças torna a espécie vegetal bastante vulnerável, com risco de perdas de genótipos com características
econômicas importantes. Em 2007, folhas de jenipapeiro apresentando extensas lesões necróticas foram coletadas em plantios
da região de Ilha Solteira/SP, evidenciando tratar-se de doença bacteriana. Nove isolados foram obtidos e identificados por meio
de sequenciamento do gene 16S DNAr como pertencentes ao gênero Xanthomonas. Análises preliminares de MLSA (Multilocus
Sequence Analysis) utilizando-se os genes atpA, recA, rpoA e rpoB sugerem que o agente causal pertence à espécie Xanthomonas
axonopodis, entretanto, outros genes housekeeping serão incluídos neste estudo para confirmação dos dados. Testes bioquímicos,
fisiológicos, de patogenicidade e experimentos de hibridização DNA-DNA deverão ser realizados a fim de se confirmar a correta
posição taxonômica dessas linhagens.
Apoio: FAPESP (Processos n.º 2011/50813-2 e 2012/11760-3)
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
785-1
Detecção de Burkholderia spp. em sementes de arroz nacionais e importadas (Detection of Burkholderia spp. in national and imported rice seeds.)
Autores: CRUZ, D. M. - [email protected] (UFRGS - Departamento de Fitossanidade); DUARTE, V. (UFRGS Departamento de Fitossanidade)
Resumo
Burkholderia gladioli, B. glumae e B. plantarii causam podridão de plântulas e crestamento de panículas de arroz e são transmitidas
pelas sementes. Em 2013, 159 e 40 amostras nacionais e importadas (Argentina, EUA) foram recebidas pelo Agronômica para
detecção de pragas e do Instituto Riograndense do Arroz (IRGA), respectivamente. Considerando registros de aumento do
potencial de dano de doenças à cultura do arroz associadas a Burkholderia spp. no mundo e o intenso comércio nacional e
internacional, esta pesquisa foi conduzida com o intuito de isolar e identificar as possíveis espécies presentes nas sementes. Para
o isolamento e PCR, 5 g de cada amostra de sementes foram agitadas em 15 ml de PBS e Tween 20. Alíquotas (0,2 ul) foram
utilizadas para enriquecimento e o restante, após adicionar 300 mg de PVPP e 150 mg de sulfito de sódio, agitar, sonicar e filtrar,
utilizado diretamente na PCR em tempo real, tendo DNA de B. glumae como controle positivo (CIAT, Colômbia). Colônias
translúcidas, elevadas, com margens definidas, brancas acizentadas ou amarelas, Gram negativas, catalase positivas, oxidase
variável, RH positivas em tabaco, foram submetidas à PCR em tempo real e ao sistema de utilização de fontes de carbono (GN2
Microplates, Biolog Inc., Hayward, CA), e confirmadas como Burkholderia sp. Os testes de patogenicidade em arroz estão em
andamento.
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
793-1
Controle alternativo da mancha aureolada do cafeeiro
(Alternative control of coffee bacterial blight)
Autores: GOULART, R. R. - [email protected] (IFET - IF Sul de Minas-Campus Muzambinho); SILVA, T. A. D. (IFET
- IF Sul de Minas-Campus Muzambinho); PEREIRA, W. B. S. (IFET - IF Sul de Minas-Campus Muzambinho); PEREIRA,
F. L. (IFET - IF Sul de Minas-Campus Muzambinho); FREIRIA, W. C. (IFET - IF Sul de Minas-Campus Muzambinho);
MENDONÇA, J. M. A. D. (IFET - IF Sul de Minas-Campus Muzambinho)
Resumo
A mancha aureolada, causada pela bactéria Pseudomonas syringae pv garcae, tem causado danos significativos ao cafeeiro no
Sul de Minas Gerais. No entanto, os métodos de controle empregados não tem sido eficientes no manejo da doença. Desta forma,
objetivou-se avaliar o efeito de diferentes concentrações de hidróxido de cobre e de extrato etanólico de própolis (EEP) na
incidência da mancha aureolada do cafeeiro. Para tal, utilizou-se uma lavoura de café da variedade Catuaí vermelho IAC 144. Na
qual o experimento foi realizado em esquema fatorial com concentrações de 0, 0,2; 0,4; e 0,6% de EEP e 0; 6,0; 12,0 e 18,0 kg/ha/
ano de Cu++. O delineamento utilizado foi em blocos ao acaso, contendo três blocos e 48 parcelas. Para a avaliação da incidência
da doença ramos sadios foram marcados no terço superior da planta. Foram realizadas cinco pulverizações com intervalo de
30 dias e nove avaliações com intervalo de 20 dias após a primeira pulverização. Ao término do experimento quantificou-se a
produção de café em cada parcela. A interação EEP x cobre não teve efeito significativo na incidência da mancha aureolada nos
ramos do cafeeiro. Não houve efeito do EEP sobre a incidência da doença. No entanto, o aumento da concentração de Cu++
resultou na redução da incidência da doença. O maior percentual de redução da doença foi de 26,5% para a concentração de 18
kg Cu++/ha/ano em relação à testemunha. Quanto à produção do cafeeiro, não houve efeito dos tratamentos. Conclui-se que o
EEP não teve efeito no controle da mancha aureolada e somente o hidróxido de cobre reduziu a incidência da doença. Nenhum
dos tratamentos interferiu na produção do cafeeiro.
Apoio: IF sul de Minas
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
797-1
Análise filogenética de linhagens de Streptomyces associadas à sarna da batata no Brasil (Phylogenetic analysis of Streptomyces strains associated to potato scab in Brazil)
Autores: CORRÊA, D. B. A. - [email protected] (IB - Instituto Biológico - LBV / IB-UNICAMP - Instituto de Biologia
Universidade Estadual de Campinas); SILVA, M. J. D. (CBMEG-UNICAMP - Centro de Biologia Molecular e Engenharia
Genética (UNICAMP)); DESTÉFANO, S. A. L. (IB - Instituto Biológico - LBV)
Resumo
A sarna da batata é uma doença que afeta os tubérculos causando depreciação ou impedindo a comercialização do produto.
Essa doença pode ser causada por diferentes espécies do gênero Streptomyces sendo que, pelo menos quatorze já estão descritas
causando a sarna em diferentes países. Estudos de identificação de linhagens de Streptomyces causadoras da sarna no Brasil,
baseados em análises de PCR-RFLP do gene atpD, primersespécie-específicos e caracterização morfológica de hifas e esporos,
apontaram a ocorrência de possíveis novas espécies de Streptomyces associadas a doença. Visando a proposição de novas espécies,
análises filogenéticas dos genes atpD, gyrB, recA, rpoB e trpB foram realizadas para confirmação da posição taxonômica das
linhagens. As sequências dos cinco genes de 55 linhagens de Streptomyces sp. de ocorrência no Brasil e das linhagens Tipo de
espécies de Streptomyces causadoras da sarna foram concatenadas e utilizadas na construção de árvore filogenética e matriz de
similaridade das linhagens. A árvore filogenética possibilitou o agrupamento das linhagens em dezesseis grupos genéticos, dos
quais onze foram alocados filogeneticamente distantes das espécies de Streptomyces já descritas. Os outros cinco grupos ficaram
alocados com espécies já conhecidas, no entanto, os valores de similaridade com essas linhagens foram considerados baixos
(menores que 95%). Os resultados preliminares da análise de multilocus reforçam a hipótese de que as linhagens avaliadas possam
representar novas espécies de Streptomyces associadas à sarna da batata, entretanto, experimentos de caracterização bioquímica
e fisiológica deverão ser realizados para conclusão da descrição dessas espécies. Cabe ressaltar, ainda, que a identificação de
espécies de Streptomyces patogênicas a batata que ocorrem no Brasil, bem como a identificação de novas espécies, é de grande
importância e essencial para o desenvolvimento de estratégia de manejo mais eficiente da doença.
Apoio: FAPESP
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
807-1
Detecção de Xylella fastidiosa subsp. pauca em tecidos e sementes de frutos de laranja doce (Detection of Xylella fastidiosa subsp. pauca in tissues and seeds of sweet orange fruits)
Autores: CORDEIRO, A. B. (IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná); SILVA, A. G. (IAPAR - Instituto Agronômico
do Paraná) ALMEIDA, H. A. D. - [email protected] (IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná); PEREIRA,
M. G. M. (IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná); STEIN, B. (EEAOC - Estación Experimental Agroindustrial Obispo
Colombres); JUNIOR, R. P. L. (IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná)
Resumo
Xylella fastidiosa subsp. pauca (Xfp) é uma bactéria fitopatogênica, gram-negativa, colonizadora dos vasos do xilema de plantas.
No Brasil, tem causado danos em diversos hospedeiros de importância econômica, como por exemplo, plantas cítricas. Em
citros, Xfp é responsável pela clorose variegada dos citros (CVC). A disseminação de Xfp a longas distâncias pode ocorrer
principalmente por material propagativo contaminado proveniente de plantas doentes. O objetivo deste trabalho foi detectar a
presença de Xfp em tecidos e sementes de frutos de laranja doce. Foram utilizados frutos com e sem sintomas de CVC de plantas
doentes e frutos de plantas sadias do cultivar de citros laranja IPR-73 (Citrus sinensis L. Osbeck). O DNA do epicarpo, mesocarpo,
endocarpo, eixo central, septo e sementes dos frutos foram extraídos pelo método de CTAB e submetidos à amplificação por
PCR com os primers específicos para Xfp RST31/RST33. Xfp foi detectada em tecidos de frutos sintomáticos e assintomáticos
provenientes de plantas de laranja doentes. Em frutos sintomáticos, a bactéria foi detectada no endocarpo, mesocarpo e eixo
central em 10% dos frutos avaliados. Em frutos assintomáticos de plantas doentes, a detecção ocorreu no septo e endocarpo de
10% dos frutos, no eixo central em 20% dos frutos e no mesocarpo em 30% dos frutos avaliados. Não foi possível detectar Xfp
em sementes, epicarpo de frutos doentes com e sem sintomas e nem em tecidos de frutos sadios. Assim, Xfp esta presente em
diferentes tecidos de frutos sintomáticos e assintomáticos de plantas de laranja doce com CVC, mas não em sementes.
Apoio: Fundação Araucária
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
819-2
Diversidade Genética de “Candidatus Liberibacter asiaticus” no Estado do Paraná (Genetic Diversity of “Candidatus Liberibacter asiaticus” in the State of Paraná, Brazil)
Autores: CORDEIRO, A. B. (UEL - Universidade Estadual de Londrina / IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná) MILLER,
A. M. - [email protected] (UEL - Universidade Estadual de Londrina);SILVA, A. G. (IAPAR - Instituto Agronômico
do Paraná); SUGAHARA, V. H. (IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná); VILAS-BOAS, L. A. (UEL - Universidade Estadual
de Londrina);MENEGUIM, L. (IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná); JÚNIOR, R. P. L. (IAPAR - Instituto Agronômico
do Paraná)
Resumo
O Huanglongbing (HLB) é a mais importante doença da citricultura no mundo. Três espécies bacterianas estão associadas ao
HLB, “Candidatus Liberibacter asiaticus”, “Ca. Liberibacter americanus” e “Ca. Liberibacter africanus”. No Estado do Paraná
somente “Ca. Liberibacter asiaticus” foi relatado até o momento. O objetivo deste trabalho foi determinar a diversidade genética
presente em isolados de “Ca. Liberibacter asiaticus” do Paraná, por meio da análise da sequência do gene omp pela técnica de
PCR-RFLP. Foram avaliadas 38 amostras de diferentes municípios das regiões Norte Central, Norte Pioneiro e Noroeste do
Estado. A presença do patógeno nas amostras foi confirmada previamente com os primers A2 e J5, amplificando fragmento
de 703 pb. Fragmento de DNA de 2.400 pb do gene omp foi amplificado com os primers HP1 e Lp1c e posteriormente foram
digeridos com as enzimas MseI e RsaI. Para cada enzima utilizada foi obtido apenas um único perfil genético, sendo que
para a enzima RsaI foram obtidos quatro fragmentos de aproximadamente 130, 500, 850 e 920 pb e com a enzima MseI, seis
fragmentos de aproximadamente 190, 200, 250, 320, 470 e 780 pb. Os resultados obtidos permitem afirmar que existe pouca
variabilidade genética na população de “Ca. Liberibacter asiaticus” do Paraná, indicando comportamento clonal da espécie e
provável introdução restrita da bactéria no Estado.
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
855-1
Potencial do desenvolvimento de resistência ao cobre em Xanthomonas citri subsp. citri por conjugação (Potential development of resistance to copper in Xanthomonas citri subsp. citri by conjugation)
Autores: PONA, I. D. - [email protected] (UEL - Universidade Estadual de Londrina / IAPAR - Instituto Agronômico
do Paraná); MENEGUIM, L. (IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná); JÚNIOR, R. P. L. (IAPAR - Instituto Agronômico
do Paraná)
Resumo
Produtos à base de cobre são comumente utilizados no controle do cancro cítrico. Entretanto, aplicações frequentes desses
bactericidas podem promover a seleção de bactérias resistentes ao cobre. Até o momento não foi relatada resistência ao cobre
na população de Xanthomonas citri subsp. citri (Xcc) em pomares que receberam pulverizações cúpricas por quase 20 anos
no estado do Paraná. No entanto, isolados bacterianos epifíticos de plantas cítricas dessas regiões apresentaram resistência a
200 &mu;g/mL de cobre. A resistência ao cobre pode ser adquirida pela transferência horizontal de genes (THG) por meio de
conjugação. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o potencial de transferência de genes que conferem resistência ao
cobre de isolados bacterianos epifíticos para Xcc. O processo de conjugação foi realizado in vitro e resultou na obtenção de um
transconjugante putativo que se desenvolveu em meio de cultura Agar Nutriente contendo 200 &mu;g/mL de cobre. A obtenção
do transconjugante foi confirmada por PCR, utilizando primers específicos para Xcc, e também pela inoculação e reisolamento
de plantas cítricas. A taxa de conjugação obtida in vitro foi de 1,4x10-7. Apesar da baixa frequência de transconjugantes obtidos in
vitro, a possibilidade da THG de bactérias epifíticas resistentes ao cobre para Xcc ocorrer na natureza tem grande importância no
controle químico do cancro cítrico que tem como base o uso de cobre.
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BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICAS
857-1
Resposta de cafeeiro à infecção por Xylella fastidiosa
(Response coffee plants to infection by Xylella fastidiosa)
Autores: SILVA, M. R. L. D. - [email protected] (IAPAR - Área de Proteção de Plantas-Instituto Agronômico do
Paraná); MENEGUIM, L. (IAPAR - Área de Proteção de Plantas-Instituto Agronômico do Paraná); PISTORI, J. F. (IAPAR
- Área de Proteção de Plantas-Instituto Agronômico do Paraná / UEL - Depto. de Microbiologia-Universidade Estadual de
Londrina); JÚNIOR, R. P. L. (IAPAR - Área de Proteção de Plantas-Instituto Agronômico do Paraná)
Resumo
Xylella fastidiosa (Xf) é responsável pela requeima das folhas e atrofia dos ramos do cafeeiro. Entre os sintomas destacam-se o
encurtamento de internódios, folhas pequenas e cloróticas e redução no tamanho dos frutos. Este trabalho teve como objetivo
avaliar a resposta do cafeeiro à infecção por diferentes isolados de Xf. Foram testados 14 isolados de Xf provenientes de citros
e de cafeeiro. Para cada tratamento foram utilizadas cinco mudas de cafeeiro Iapar 59, totalizando 70 plantas. As suspensões
bacterianas (108 UFC mL-1) foram inoculadas nas folhas com auxílio de seringa hipodérmica. Após a inoculação as plantas foram
mantidas em casa de vegetação semi-climatizada durante dois anos e submetidas à extração de DNA, seguida de amplificação
por PCR e Nested PCR com os primers específicos RST 31 e RST 33 e RST 31 e RST 33 internos. A detecção de Xf foi realizada
aos oito, 14 e 20 meses após a inoculação. A resposta do cafeeiro à presença da bactéria foi avaliada por meio da mensuração do
diâmetro do caule, comprimento dos ramos e altura da planta no final do experimento. A presença de Xf nas plantas inoculadas
diminuiu ao longo do tempo. A bactéria foi detectada em 65% das plantas oito meses após a inoculação, em 17,1% após 14 meses
e em 11,4 % das plantas após 20 meses. Cerca de 60% das plantas inoculadas com Xf provenientes de cafeeiro apresentaram
diminuição significativa na altura quando comparadas às plantas controle. Plantas de cafeeiro inoculadas com Xf proveniente de
citros não apresentaram alterações no desenvolvimento. A presença de Xf causa diminuição na altura das plantas de cafeeiro e
sua detecção na planta diminui ao longo do tempo.
Apoio: Consórcio Pesquisa Café
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Resumos Controle Alternativo
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CONTROLE ALTERNATIVO
5-1
Tratamento de sementes de pinhão manso para controle de Lasiodiplodia theobromae (Seed treatment to control jatropha Lasiodiplodia theobromae )
Autores: JUNIOR, F. J. C. D. S. - [email protected] (UFC - Universidade Federal do Ceará) ;OLIVEIRA, E.
S. D. (UFC - Universidade Federal do Ceará) ; ANDRADE, I. L. (UFC - Universidade Federal do Ceará) ; SANTOS,
A. B. D. (UFC - Universidade Federal do Ceará) ;SILVA, T. S. D. (UFC - Universidade Federal do Ceará) ; SANTOS,
C. D. G. (UFC - Universidade Federal do Ceará)
Resumo
O pinhão manso (Jatropha curcas L.) é uma oleaginosa que nos últimos anos vem se intensificando sua utilização
no programa brasileiro de produção de biodiesel. Considerando que sua propagação se dá por semente, e sua
qualidade sanitária assume um importante papel na produção, foi desenvolvido o presente trabalho com o objetivo
de avaliar controles alternativos do Lasiodiplodia theobromae em sementes provenientes de três localidades
(Fortaleza- CE, Quixadá- CE e Pentecoste- CE). O experimento foi conduzido em casa de vegetação com cinco
tratamentos: testemunha (sem imersão em água), água, fungicida Derosal 500 SC (Carbendazim 500g/L) e óleos
essenciais de alecrim pimenta (Lippia sidoides Cham) e cravo-da-índia (Caryophillus aromaticus L.). As sementes
foram divididas em duas subamostras com 200 sementes cada, não inoculadas e inoculadas com o patógeno. Foram
utilizadas 40 sementes por tratamento, imersas durante 30 minutos. Na testemunha as sementes não passaram por
nenhum procedimento. Após o tratamento as sementes foram semeadas em vasos plásticos (diâmetro 14 cm), sendo
2 sementes por vaso. O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente casualizado, com 20 repetições. Os
resultados comprovaram a transmissão de L. theobromae para as plântulas de pinhão manso originadas de sementes.
O tratamento das sementes com óleos essenciais vegetais e o fungicida Derosal 500 SC, visando o controle de L.
theobromae não diferiu significativamente da testemunha, o que torna necessário desenvolvimento de novos estudos
que garantam a produção de mudas sadias e vigorosas.
Apoio: UFC
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CONTROLE ALTERNATIVO
10-1
Efeito da canola sobre Bipolaris sorokiniana (Canola effects on Bipolaris sorokiniana)
Autores: TODESCHINI, M. H. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná) PAZOLINI, K. - kelly.
[email protected] (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); PIVA, C. A. G. (UTFPR - Universidade
Tecnológica Federal do Paraná); ARRUDA, J. H. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); HECK,
D. W. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná);SANTOS, I. D. (UTFPR - Universidade Tecnológica
Federal do Paraná)
Resumo
As doenças causadas por Bipolaris sorokiniana estão entre as mais importantes da cultura do trigo. Na busca por uma
forma alternativa aos fungicidas, esse trabalho objetivou estudar o efeito de diferentes concentrações de extrato aquoso
de pó de canola sobre este fitopatógeno. Experimentos foram realizados em delineamento inteiramente casualizado
com seis repetições. Em experimentos in vitro foi avaliado o efeito do extrato na germinação dos conídios e do
crescimento micelial de B. sorokiniana. O teste de germinação foi realizado em placa tipo Elisa e os tratamentos foram
as concentrações 0; 1.5; 3; 4.5; e 6% do extrato aquoso do pó de canola. Para o crescimento micelial foi utilizada
uma metodologia de placas de Petri invertidas, sendo 1 ml. do extrato nas concentrações 0; 3; 6; 9 e 12%, transferido
para as tampas das placas. Para a verificação do efeito do extrato na severidade e incidência da mancha marrom em
trigo um experimento foi montado em casa de vegetação em vasos contendo três plântulas de trigo cada. As plântulas
tinham 20 dias de idade. Os extratos nas concentrações 0; 3; 6; 9 e 12% foram aspergidos nas plântulas e 24 horas
após foi feita a inoculação das mesmas com uma solução contendo conídios de B. sorokiniana, calibrada para 3500
esporos/ml. Nas concentrações de 1.5; 3; 4.5; e 6% de extrato de canola a germinação dos conídios foi reduzida em
89, 85, 87 e 90%, respectivamente, em relação a testemunha. Nas concentrações 3, 6, 9 e 12% de extrato de canola o
crescimento micelial reduziu em 26, 54, 79 e 63% respectivamente, em relação a testemunha. Nos ensaios in vivo as
doses 3, 6, 9 e 12% de extrato de canola reduziram a incidência da mancha marrom do trigo em 54, 41, 23 e 50%,
respectivamente. Em contrapartida, as mesmas doses de extrato de canola não reduziram a severidade da doença.
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CONTROLE ALTERNATIVO
10-2
Extratos botânicos no controle de Meloidogyne incognita (Botanical extracts to control Meloidogyne incognita)
Autores: TODESCHINI, M. H. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná) PAZOLINI, K. [email protected] (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); ARRUDA, J. H.(UTFPR
- Universidade Tecnológica Federal do Paraná); DEIFELD, F. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do
Paraná); SANTOS, I. D. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná);DALLEMOLE-GIARETTA,
R. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná)
Resumo
O nematoide das galhas, Meloidogyne spp., é um dos principais patógenos por ser altamente polífago e apresentar
ampla distribuição geográfica. Extratos botânicos são uma das alternativas que pode ser utilizada para o manejo
deste fitoparasita. O objetivo deste trabalho foi avaliar a aplicação ao solo de extratos aquosos de bagaços de uva
(Vitis vinifera L.), bardana (Arctium lappa L.), mamona (Ricinus communis L.), erva-mate (Ilex paraguariensis L.)
e hortelã (Mentha piperita L.) no controle de Meloidogyne incognita. Para o preparo dos extratos, foram colocados
em frascos tipo Backer de 250 mL de capacidade, 10 gramas das respectivas plantas desidratadas e picadas e 90
mL de água de torneira. Após, os frascos foram armazenados no escuro por 24 horas. Decorrido este período, os
extratos aquosos foram filtrados em camada dupla de gaze e diluídos para a concentração 30%. Os tratamentos
foram constituídos pelos extratos na concentração de 30% e pela testemunha (água). O experimento foi montado em
vasos de plástico de 300 mL de capacidade, contendo solo naturalmente infestado com o nematoide. Em cada vaso
foram aplicados 30 mL de cada extrato. No dia seguinte foi transplantada uma plântula de tomate para cada vaso. Os
extratos foram novamente aplicados (30 mL) 30 dias após a montagem do experimento. Cada tratamento contou com
sete repetições. Após 50 dias avaliou-se o número de galhas e de ovos do nematoide por sistema radicular. Todos os
extratos aquosos apenas reduziram significativamente o numero de galhas do nematoide, com uma redução de 18, 3,
22, 21 e 34% para os extratos aquosos de uva, bardana, mamona, erva-mate e hortelã, respectivamente.
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CONTROLE ALTERNATIVO
29-2
Extratos de canola no controle de oídio em pepineiro (Canola extracts to control powdery mildew on cucumber)
Autores: PAZOLINI, K. - [email protected] (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); PIVA,
C. A. G. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); HECK, D. W. (UTFPR - Universidade Tecnológica
Federal do Paraná); BARBOSA, A. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); KUHN, A. F. (UTFPR
- Universidade Tecnológica Federal do Paraná); ARRUDA, J. H. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do
Paraná); FLORES, M. F. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); SANTOS, I. D. (UTFPR Universidade Tecnológica Federal do Paraná); JÚNIOR, A. W. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do
Paraná)
Resumo
O oídio em pepineiro (Cucumis sativus), causado por Podosphaera fuliginea, é uma das principais doenças de cultivo
protegido da cultura. Uma das alternativas para controle é o uso de extratos vegetais. O objetivo desse trabalho foi
avaliar o efeito de extratos de pó de canola (Brassica napus) no controle do oídio em pepineiro cultivado em ambiente
protegido. O experimento foi conduzido em casa de vegetação. O delineamento experimental foi inteiramente
casualizado, com quatro repetições, em fatorial 4x5, com quatro formas de preparo dos extratos de pó de canola
(maceração, infusão, alcoólico e aquoso) em cinco concentrações (0; 3; 6; 9 e 12%). Cada unidade experimental foi
constituída por um vaso de 7 L. contendo quatro plantas de pepino. Os tratamentos foram aplicados primeiramente
24 horas antes de submeter as plantas ao inóculo do patógeno e subsequentemente a cada 7 dias, por cinco semanas.
As avaliações de incidência e severidade da doença foram realizadas semanalmente, antecedendo cada aplicação.
Houve interação entre os extratos e as concentrações tanto para incidência e severidade da doença. Todos os extratos
de pó de canola diminuíram a incidência e a severidade da doença com o aumento das concentrações dos extratos,
destacando-se o extrato maceração. O extrato maceração apresentou controle de 68 a 93%, entre as concentração 3
e 12%.
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CONTROLE ALTERNATIVO
31-1
Controle do mofo branco da soja utilizando fungos sapróbios (Control of white mold of soybean using saprobe fungi)
Autores: BALBI-PEÑA, M. I. - [email protected] (UEL - Universidade Estadual de Londrina); BARROS,
D. C. M. (UEL - Universidade Estadual de Londrina); PEITL, D. C. (UEL - Universidade Estadual de
Londrina); ARAUJO, F. A. (UEL - Universidade Estadual de Londrina); KAJIWARA, V. (UEL - Universidade
Estadual de Londrina); HAAB, G. I. (UEL - Universidade Estadual de Londrina);FONSECA, I. C. B. (UEL Universidade Estadual de Londrina); PASCHOLATI, S. F. (ESALQ/USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de
Queiroz)
Resumo
O mofo branco da soja (causado por Sclerotinia sclerotiorum) é uma doença de grande importância na cultura da
soja, sobretudo nas regiões de clima ameno (região Sul e chapadas dos cerrados acima dos 800 m). Em condições de
alta severidade de mofo branco as perdas podem ser maiores que 30%. Dentro do contexto do projeto SISBIOTA,
objetivou-se a seleção de fungos sapróbios do semi-árido nordestino com potencial de controle do mofo branco.
Fungos sapróbios foram cultivados em 100 mL de meio líquido batata-dextrose a 25ºC por 7 dias. Preparou-se
uma suspensão adicionando 100 mL de água e homogeneizando em liquidificador. Essa suspensão foi aplicada nas
superfícies abaxial e adaxial das folhas de soja. Três dias após a aplicação dos tratamentos, plantas de soja em estádio
R1 foram inoculadas com S. sclerotiorum. As hastes das plantas foram cortadas 0,5 cm acima da última inserção foliar
totalmente expandida. Na extremidade cortada foi colocada a base de uma ponteira de 200 µL contendo um disco
de micélio retirado de colônias de 3 dias de idade em BDA. Após a inoculação, as plantas foram mantidas por 7 dias
em fitotron a 20±1ºC e fotoperíodo de 12 horas. Nas primeiras 48h, as plantas inoculadas foram pulverizadas com
água. Aos 8, 14 e 21 dias após a inoculação foi avaliada a severidade da doença através de medições do comprimento
das lesões (cm) e, no final do período de avaliação, foi calculada a AACPD. Os tratamentos com Pithomyces
chartarum; Myrothecium sp.;Memnoniella echinata e Curvularia eragrostidis apresentaram os menores valores de
severidade da doença e a AACPD não diferiu estatisticamente do controle não inoculado, apresentando potencial de
controle do mofo branco na cultura de soja.
Apoio: CNPq; FAPESP
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CONTROLE ALTERNATIVO
33-2
Óleo essencial de Rosmarinus oficinallis no controle da antracnose da viddeira cv. Cabernet
sauvignon (Essential oil of Rosmarinus oficinallis in controlling anthracnose anthracnose Cabernet Sauvignon)
Autores: FARIA, C. M. D. R. - [email protected] (UNICENTRO - Universidade Estadual do CentroOeste); MAIA, A. J. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste); LEITE, C. D.(UNICENTRO
- Universidade Estadual do Centro-Oeste); GARCIA, C. (UNICENTRO - Universidade Estadual do CentroOeste); SCHWAN-ESTRADA, K. R. F. (UEM - Universidade Estadual de Maringá); BATISTA, B. N. (UEM Universidade Estadual de Maringá)
Resumo
A cultura da videira é atacada por vários patógenos, entre os quais destaca-se Elsinoe ampelina, agente causal da
antracnose. O objetivo do trabalho foi avaliar o potencial do óleo essencial de Rosmarinus oficinallis no controle da
antracnose em videira cv. Cabernet Sauvignon no Norte do Paraná. Os tratamentos consistiram de 0, 500, 1000, 2000
e 4000 µL L-1 do óleo essencial de R. oficcinalis, tween® 80%, calda bordalesa e mancozeb. As pulverizações foram
realizadas semanalmente com pulverizador manual, nas horas mais frescas do dia, a partir do início da brotação,
totalizando 10 aplicações. A partir dos primeiros sintomas da antracnose, avaliou-se a cada sete dias a severidade
da doença. Calculou-se a área abaixo da curva do progresso da doença (AACPD). O delineamento foi em blocos
casualizados com cinco repetições. Constatou-se efeito quadrático em função das doses do óleo na AACPD da
antracnose. A maior dose (4000 &#956;L L-1) de óleo essencial de R. oficcinalis reduziu a severidade em 91% em
relação a testemunha. As doses do óleo essencial foram estatisticamente iguais ao tratamento mancozeb. O óleo
essencial de R. oficcinalis mostrou-se eficiente no controle da antracnose da videira cv. Cabernet Sauvignon.
Apoio: Fundação Araucária
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CONTROLE ALTERNATIVO
38-2
Resistência induzida por Acibenzolar-S-Methyl associado ao fungicida folpete no controle do oídio
do meloeiro (Resistance induced Acibenzolar-S-Methyl associated with folpet fungicide to control powdery mildew of melon)
Autores: NEGREIROS, A. M. P. - [email protected] (UFERSA - Universidade Federal Rural do SemiÁrido); JÚNIOR, R. S. (UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido); FREITAS, C. D. M.(UFERSA
- Universidade Federal Rural do Semi-Árido); VALE, E. V. G. (UFERSA - Universidade Federal Rural do SemiÁrido); BARBOZA, H. D. S. (UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido)
Resumo
O oídio (Podosphaera xanthii) é uma das doenças foliares mais destrutivas no meloeiro. O objetivo do presente
trabalho foi avaliar a eficiência de Acibenzolar-S-Metil (ASM) em aplicação isolada, só o produto comercial (PC),
e em mistura com o PC que tem como ingrediente ativo o Folpete, no controle do oídio do meloeiro (cv. Goldex).
Foram realizados três experimentos em cultivos comerciais de melão, em empresas produtoras situadas no município
de Baraúna RN. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro
repetições, sendo a parcela experimental composta por aproximadamente 190 plantas. Os tratamentos foram aplicados
no décimo sexto dia após a semeadura, sendo: a testemunha negativa (T1) sem adição de nenhum produto, 10 (T2),
25 (T3) e 50 (T4) g ha -1 do PC a base de ASM, comparando a sua eficiência com o PC que tem como ingrediente
ativo o Folpete (Fo) na dose de 850 g ha -1 do PC (T5), e a mistura de ambos dos tratamentos T3 + T5 (T6), com
os produtos aplicados separadamente. Foi verificado um efeito sinérgico quando utilizada a mistura dos produtos
Acibenzolar-S-Methyl (ASM) e Folpete a 25 e 850g ha -1, respectivamente no controle do oídio do meloeiro. Quando
utilizado isoladamente, o ASM não apresentou diferenças controle do oídio do meloeiro em diferentes doses, embora
a dose de 50 g ha -1 tenha apresentado as maiores médias de controle.
Apoio: CNPq
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CONTROLE ALTERNATIVO
42-2
Extratos de pó de canola na produção de substancias indutoras de resistência a patógenos em
pepineiro (Canola powder extract to produce inducing substances of resistance to pathogens of cucumber)
Autores: ARRUDA, J. H. - [email protected] (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do
Paraná); PIVA, C. A. G. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); HECK, D. W. (UTFPR Universidade Tecnológica Federal do Paraná); BARBOSA, A. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal
do Paraná); KUHN, A. F. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); PAZOLINI, K. (UTFPR Universidade Tecnológica Federal do Paraná); FLORES, M. F. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do
Paraná); SANTOS, I. D. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); JÚNIOR, A. W. (UTFPR Universidade Tecnológica Federal do Paraná)
Resumo
Os extratos de plantas vêm sendo utilizados como métodos alternativos no controle de doenças de diversas culturas.
Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito potencial de extratos de pó de canola (Brassica napus L.) na
produção de substâncias indutoras de resistência no controle de oídio (Podosphaera fuliginea) em plantas de pepino
(Cucumins sativus L.), cultivado em ambiente protegido. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente
casualizado, com quatro repetições, em fatorial 4 x 5 x 4, com quatro formas de extratos de pó de canola em cinco
concentrações 0, 3, 6, 9, e 12% , pulverizados 24 horas antes da inoculação do patógeno e 4 tempos de coleta das
plantas: imediatamente anterior a primeira aplicação dos extratos e 24, 72 e 144 horas após a aplicação dos extratos.
Foram realizadas análises bioquímicas de proteínas totais, fenilalanina amônia-liase e compostos fenólicos. O maior
incremento observado na indução e proteínas totais foi com o extrato aquoso 72 h após a aplicação, na concentração
de 12%, aumentando de 17,8 para 26,5 mg g de tecido-1. A maceração se destacou no aumento da quantidade de
proteínas obtidas após 24 h da aplicação do extrato, com efeito linear crescente com aumento das concentrações. O
aumento significativo da concentração da FAL, sugere que um dos mecanismos de controle de oídio em pepineiro está
relacionado com efeito elicitor dos extratos na indução de resistência, com destaque para o extrato infusão, que 24 h
após a aplicação induziu aumento da FAL de 0,0017 para 0,0026 UAbs min mg de proteína-1. A FAL está localizada
nos cloroplastos das células vegetais atuando sobre a fenilalanina removendo o grupamento amônia, convertendo-a
para ácido cinâmico, formando diversos compostos fenólicos envolvidos em mecanismos de defesa das plantas. As
avaliações feitas 24 e 72 horas após a aplicação dos extratos induziram os maiores valores de fenóis, sendo 0,51 e
0,52 mg gramas de tecido -1 respectivamente.
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CONTROLE ALTERNATIVO
47-1
Efeito do extrato etanólico das folhas de Jenipapo no controle de Colletotrichum gloeosporioides, em
pimenta e jiló (Effect of ethanolic extract from Jenipapo leaves to the alternative control of Colletotrichum gloeosporioides on
pepper and gilo)
Autores: CRUZ-SILVA, S. C. B. - [email protected] (MDR - UNIDERP - Universidade Anhanguera
- UNIDERP); DOMINGOS, M. (UNIDERP - Universidade Anhanguera - UNIDERP); SANTOS, K. S. (UNAES Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande); LUDWIG, J. (CMPGA - UNIDERP - Universidade Anhanguera
- UNIDERP); BONO, J. A. M. (CMPGA - UNIDERP - Universidade Anhanguera - UNIDERP); MATIAS, R. (MDR
- UNIDERP - Universidade Anhanguera - UNIDERP)
Resumo
Entre as doenças associadas a perdas pós-colheita esta a antracnose, causada por Colletotrichum gloeosporioides.
Para tanto, objetivou-se avaliar o efeito de diferentes concentrações do extrato etanólico das folhas (EEF) de jenipapo
(Genipa americana L.) sobre dois isolados do fungo C. gloeosporioides, de jiló e pimentão, in vitro e em póscolheita de pimenta e jiló. No experimento in vitro foi utilizado o EEF nas concentrações de 0,1; 0,2; 0,4; 0,8 e
1,0% diluídas em meio BDA e as variáveis analisadas foram índice de velocidade de crescimento micelial (IVM)
e esporulação (ES), para ambos os isolados. Para o ensaio em pós-colheita, os frutos foram imersos por 5 min. na
maior concentração do EEF (1,0%), então os frutos de jiló foram inoculados com o isolado de jiló e os frutos de
pimenta foram inoculados com o isolado de pimentão e após a inoculação os mesmos foram mantidos em câmara
úmida. As avaliações ocorreram 3, 6 e 9 dias após a inoculação pela medição do diâmetro das lesões e cálculo da área
abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). No experimento in vitro, para o IVM não houve diferença entre
os tratamentos e quanto a ES, a concentração de 0,4% proporcionou redução de 49 e 65% para o jiló e pimentão,
respectivamente. Para o experimento em pós colheita, mesmo não havendo interação significativa verificou-se uma
pequena tendência a lesões menores nos frutos tratados com o extrato, permitindo concluir que o extrato apresenta
eficiência frente ao fungo testado e que concentrações maiores podem ser mais eficientes.
Apoio: CAPES
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CONTROLE ALTERNATIVO
47-2
Potencial antifúngico do extrato etanólico de Genipa americana e da fração triterpênica (Antifungal activity of Genipa americana ethanolic extract and triterpenic fraction)
Autores: CRUZ-SILVA, S. C. B. - [email protected] (MDR - UNIDERP - Universidade Anhanguera
- UNIDERP); GARCIA, N. Z. T. (CMPGA - UNIDERP - Universidade Anhanguera - UNIDERP);SANTOS,
K. S. (UNAES - Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande); BONO, J. A. M. (CMPGA - UNIDERP
- Universidade Anhanguera - UNIDERP); LUDWIG, J. (CMPGA - UNIDERP - Universidade Anhanguera UNIDERP); MATIAS, R. (MDR - UNIDERP - Universidade Anhanguera - UNIDERP)
Resumo
O Jenipapo (G. americana) está presente no Pantanal Sul-mato-grossense e em análise fitoquímica detectou-se a
presença de compostos fenólicos, flavonóides, cumarinas, taninos, antocianinas, esteróides, glicosídios cardiotônicos,
antraquinonas e triterpenos. Objetivou-se avaliar a atividade antifúngica do extrato etanólico bruto a 20% das
folhas (EEB) em várias concentrações (0,1; 0,2; 0,4; 0,8 e 1,0%) sobre Colletotrichum gloeosporioides, isolados
de jiló e pimentão, além de identificar a fração ativa por bioautografia. No experimento in vitro em meio de cultura
BDA avaliou-se a porcentagem de inibição do crescimento micelial (PIC) quando a testemunha atingiu a borda da
placa. O EEB foi submetido à análise em CCD em cromatoplacas de Silicagel 60 F254 (Merck) (8,5x8cm), eluídas
com AcOEt:CH3COOH (3mL:10µL). Os constituintes presentes foram identificados com reveladores específicos.
Na bioautografia utilizou-se 25mg do EEB em 4 cromatoplacas, eluídas e acondicionadas em placas de Petri e
vertido 30mL de BDA fundente. Após solidificação do meio, as cromatoplacas foram nebulizadas com suspensão de
esporos de Aspergillus niger e mantidas a 22&plusmn;2ºC e fotoperíodo de 12h, por 96h. Observou-se inibição do
crescimento na fração triterpênica (Rf=0,96). In vitro não houve interação significativa entre as concentrações e os
fungos. Conclui-se portanto que dos metabólitos presentes no EEB do Jenipapo apenas os triterpenos foram ativos.
Apoio: CAPES
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CONTROLE ALTERNATIVO
51-1
Incorporação de materiais vegetais no controle de patógenos radiculares em meloeiro (Incorporation of plant materials in the control of root pathogens on muskmelon)
Autores: AMBRÓSIO, M. M. D. Q. - [email protected] (UFERSA - Universidade Federal Rural do
Semi-Árido); DANTAS, A. M. M. (UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido);NASCIMENTO, S. R.
C. (UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido); SENHOR, R. F. (UFERSA - Universidade Federal Rural
do Semi-Árido); CÉZAR, M. A. (UFCG - Universidade Federal de Campina Grande); LIMA, J. S. S. (UFERSA Universidade Federal Rural do Semi-Árido)
Resumo
O Rio Grande do Norte destaca-se no cenário nacional como um dos principais Estados produtores do meloeiro.
Doenças causadas por patógenos radiculares são responsáveis por grandes perdas na produção e representam um
fator limitante ao cultivo. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de diferentes materiais vegetais, e do
tempo de incorporação destes, na incidência de podridões radiculares no meloeiro. O experimento foi conduzido
em área comercial com histórico de patógenos radiculares em cucurbitáceas. O delineamento utilizado foi de blocos
casualizados, em esquema fatorial 5 x 3, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram da combinação de quatro
materiais vegetais (crotalária, mamona, mandioca brava e nim) mais uma testemunha com solo sem incorporação de
material vegetal e três tempos de incorporação (28, 21, e 14 dias antes do transplantio das mudas). Menor incidência
de podridão radicular foi observada em praticamente todos os tratamentos onde se incorporou materiais nos diferentes
tempos, com variação entre os materiais, conforme o tempo de incorporação, em relação ao solo sem material vegetal
(testemunha). Entretanto, a mamona, incorporada 14 dias antes do transplantio, foi o material que proporcionou maior
redução (59,6%) da doença, em relação à testemunha. Os patógenos isolados das plantas de melão com sintomas
foram Fusarium solani, Macrophomina phaseolina, Monosporascus cannonballus e Rhizoctonia solani, sendo o F.
solani o de maior frequência.
Apoio: Banco do Nordeste
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CONTROLE ALTERNATIVO
56-2
Avaliação de extratos de Epicoccum sp. para o biocontrole de Magnaporthe oryzae (Evaluation of extracts of Epicoccum sp. for biocontrol of Magnaporthe oryzae)
Autores: CARVALHO, J. C. B. - [email protected] (UFG - Universidade Federal de
Goiás); OLIVEIRA, R. S. (UFG - Universidade Federal de Goiás); NOVAIS, C. (UFG - Universidade Federal de
Goiás); CHAIBUB, A. A. (UFG - Universidade Federal de Goiás); CANDINE, D. (UFG - Universidade Federal
de Goiás); SILVA, P. M. (UFG - Universidade Federal de Goiás); SILVA, L. L. P. (UFG - Universidade Federal
de Goiás); FILIPPI, M. C. C. (CNPAF - Embrapa Arroz e Feijão); KATO, L. (UFG - Universidade Federal de
Goiás); ARAÚJO, L. G. (UFG - Universidade Federal de Goiás)
Resumo
O extrato bruto de Epicoccum sp., em estudos anteriores, demonstrou antagonismo in vitro e in vivo à M. oryzae.
O presente estudo visou o levantamento do perfil químico dos extratos de Epicoccum sp. e sua capacidade de inibir
a germinação de conídios e a formação de apressórios de M. oryzae. Os metabólitos foram extraídos macerandose o fungo com etanol P.A., formando uma mistura, que após filtração em papel filtro, foi levada a um evaporador
rotativo. Obteve-se o extrato metabólico seco, que foi dividido em três frações, sendo uma o próprio extrato, com
etanol, e a terceira com acetato de etila. Fez-se uma coluna de separação por cromatografia em que as frações foram
eluidas em placas de CCD, observando-se por meio de reveladores químicos e ressonância magnética nuclear a
presença de esteróides. O ensaio de germinação de conídios e formação de apressórios de M. oryzae foi montado em
delineamento inteiramente casualizado com 3 repetições e 10 tratamentos: 1-testemunha; 2-150 µg.µL-1 de extrato
bruto; 3-3 µg.µL-1 de extrato bruto; 4-0,12 µg.µL-1de extrato bruto; 5-28,5 µg.µL-1 de extrato etanólico; 6-0,57
µg.µL-1 de extrato etanólico; 7-0,0228 µg.µL-1 de extrato etanólico;8-36,25 µg.µL-1 de extrato com acetato de etila;
9-0,725 µg.µL-1 de extrato com acetato de etila; 10-0,029 µg.µL-1 de extrato com acetato de etila. Colocou-se 10 µL
de cada fração e 10 µL da suspensão de conídios na concentração final 1x105 de M. oryzae em superfície artificial. A
testemunha consistiu somente na inoculação da suspensão de conídios de M. oryzae. As avaliações foram realizadas
2, 4, 6, 8 e 24 horas após a montagem, em microscópio óptico. Após 24 horas, todos os tratamentos com os extratos
diminuíram significativamente o número de conídios germinados, ou seja, com presença do tubo germinativo, em
relação à testemunha. Todos os tratamentos com o extrato inibiram a formação de apressório, enquanto a testemunha
formou apressório normal, ou seja, sem deformação.
Apoio: FAPEG/GO
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CONTROLE ALTERNATIVO
61-1
Óleo vegetal no controle de míldio (Plasmopara viticola) em discos de folhas de videira cv. Isabel
Precoce (Oil vegetable to control of downy mildew (Plasmopara viticola) in disks leaf of grapevine cv. Isabel Precoce)
Autores: GARCIA, C. - [email protected] (UNICENTRO - Universidade Estadual do CentroOeste); LEITE, C. D. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste); FARIA, C. M. D. R.(UNICENTRO
- Universidade Estadual do Centro-Oeste); BOTELHO, R. V. (UNICENTRO - Universidade Estadual do CentroOeste)
Resumo
A viticultura tem como entrave danos quantitativos e qualitativos, ocasionados por Plasmopara viticola agente causal
do míldio da videira. Dessa forma o objetivo do trabalho foi verificar o efeito do óleo vegetal (Natur´l óleo®, Stoller)
na severidade do míldio em discos de folhas de videira cv. Isabel Precoce. Os tratamentos consistiram de 0; 0,1;
0,2; 0,4; 0,8; 1,6 mL L-1 de óleo vegetal e como tratamento padrão a calda bordalesa. Os discos de folhas sadias
de videira cv. Isabel Precoce, com 1cm de diâmetro, foram desinfestados superficialmente e secos em temperatura
ambiente. Posteriormente mergulhados por 1&prime; nos tratamentos e distribuídos sobre espuma umedecida
contidas em bandejas. Transcorrido 24h inoculou-se uma suspensão de 1 x 104 esporângios de P. viticola. As bandejas
permaneceram em câmara úmida à 25 &plusmn;1°C por 8 dias. Diariamente avaliou-se a severidade da doença de
acordo com a escala diagramática. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 7 tratamentos e
5 repetições com 6 discos. Os dados de severidade foram transformados em área abaixo da curva do progresso da
doença (AACPD) e submetidos a analise de variância, regressão polinomial e comparação de média pelo teste de
Tukey a 5% de probabilidade. Constatou-se efeito quadrático das doses de óleo vegetal com redução de 91,49% da
AACPD na maior dose (1,6 mL L-1) em relação à testemunha. As doses de óleo foram estatisticamente iguais ao
tratamento padrão, exceto a menor dose e testemunha, demonstrando o potencial de controle do míldio da videira.
Apoio: CAPES
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CONTROLE ALTERNATIVO
61-2
Suspensão miceliada de Agaricus brasiliensis na germinação Plasmopara viticola e na severidade do
míldio da videira cv. Isabel Precoce (Suspension miceliada of Agaricus brasiliensis in germination Plasmoapara viticola and severity of downy mildew
the grapevine cv. Isabel Precoce)
Autores: GARCIA, C. - [email protected] (UNICENTRO - Universidade Estadual do CentroOeste); GARCIA, C. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste); FARIA, C. M. D. R.(UNICENTRO
- Universidade Estadual do Centro-Oeste); SANTA, H. S. D. (UNICENTRO - Universidade Estadual do CentroOeste); BOTELHO, R. V. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste)
Resumo
O objetivo do trabalho foi verificar a ação do cogumelo Agaricus brasiliensis, que já possui resultados promissores
como indutor de resistência, se também apresenta potencial de controle. Neste sentido, utilizou-se a suspensão
miceliada do cogumelo na germinação de P. viticola e na severidade do míldio em videira cv. Isabel Precoce. Os
tratamentos consistiram de 0; 1; 5; 10; 15; 20 g mL-1 de suspensão miceliada e acibenzolar-S-metil. No teste de
germinação adicionou-se alíquotas de 40&mu;L de suspensão 1 x 104 esporângios mL-1 do oomiceto e dos tratamentos
nas cavidades individuais de placas para teste ELIZA. Decorrido 24h adicionou-se 20&mu;L de lactofenol para
paralisar a germinação a qual foi quantificada em microscópio óptico. Para o teste em casa de vegetação realizouse aplicação dos tratamentos em videira cv. Isabel Precoce e após 24h inoculou-se a suspensão de esporângios.
Após sete dias iniciaram-se as avaliações de severidade da doença. O delineamento experimental foi inteiramente
casualizado para o teste de germinação e em bloco ao acaso para o teste in vivo, ambos apresentaram sete tratamentos
e cinco repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância, regressão polinominal e as médias comparadas
pelo teste de Tukey (P&plusmn;0,05). Constatou-se redução gradativa da germinação de P. viticola com o aumento
das doses, evidenciando inibição de 93,84% na dose de 20g mL-1. A severidade do míldio não diferiu estatisticamente
entre os tratamentos, destacando a dose de 10 g mL-1 que proporcionou redução de 86,3% em relação à testemunha.
Apoio: CAPES
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CONTROLE ALTERNATIVO
62-1
Óleo essencial de Cymbopogon citratus no controle de Plasmopara viticola de videira cv. Isabel (Essential oil of Cymbopogon citratus in control of Plasmopara viticola on vine cv. Isabel)
Autores: OLIARI, I. - [email protected] (UNICENTRO - Universidade Estadual do CentroOeste); MAIA, A. J. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste); OLIVEIRA, J. B. S. (UEM Universidade Estadual de Maringá); ESTRADA, K. R. F. S. (UEM - Universidade Estadual de Maringá); FARIA, C.
M. D. R. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste); BOTELHO, R. V. (UNICENTRO - Universidade
Estadual do Centro-Oeste); SIEGA, P. C. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste); FEDRIGO,
K. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste)
Resumo
O míldio da videira, causado pelo fungo Plasmopara viticola é uma das principais doenças da viticultura brasileira.
Cultivares resistentes, práticas culturais e aplicações de fungicidas sistêmicos e de contato são as técnicas recomendadas
para diminuição dos danos causados pelo míldio. Contudo, o uso de agroquímicos ainda é o manejo mais empregado
para o controle, assim o objetivo do trabalho foi avaliar o potencial do óleo essencial deCymbopogon citratus no
controle do míldio, na produtividade e características físico-químicas de videira cv. Isabel, buscando-se um manejo
alternativo para a cultura. O experimento foi realizado em vinhedo comercial, em dois ciclos consecutivos. Os
tratamentos consistiram em: 0, 500, 1000, 2000 e 4000 µL L-1 do óleo essencial, tween® 80%, calda bordalesa
e mancozeb. Foram realizadas 5 avaliações da severidade, a qual foi expressa em área abaixo curva progresso da
doença (AACPD), além das características físico-químicas da cultivar, realizadas no dia da colheita. Para o míldio
houve efeito quadrático para AACPD em função das doses do óleo essencial no primeiro e segundo ciclo da cultura.
A dose de 2000 &#956;L L-1 propiciou redução de 48% na severidade da doença e aumentou em 63% e 48% o
número de cachos e produtividade, respectivamente, quando comparado com a testemunha. Além disso, a mesma
dose promoveu aumento de 100% para variável índice de maturação. Nas condições do trabalho, as doses do óleo
essencial pode ser uma alternativa no controle do míldio, assim como na melhoria da qualidade dos frutos da videira
cv. Isabel em regiões tropicais.
Apoio: CAPES
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CONTROLE ALTERNATIVO
62-2
Óleo vegetal no controle de podridão parda em ameixeira (Vegetable oil to control Brown rot in plums)
Autores: OLIARI, I. - [email protected] (UNICENTRO - Universidade Estadual do CentroOeste); BARCELOS, R. A. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste); FARIA, C. M. D.
R.(UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste); GARCIA, C. (UNICENTRO - Universidade
Estadual do Centro-Oeste); LEITE, C. D. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste); MAIA, A.
J. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste); MATOS, M. D. S. W. (UNICENTRO - Universidade
Estadual do Centro-Oeste); SATO, A. J. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste); BOTELHO, R.
V. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste)
Resumo
A podridão parda, causada por Monilinia fructicola, é uma das principais doenças das frutíferas de caroço, comumente
controlada com fungicidas químicos. Devido ao consumo in natura dessas frutas, buscam-se métodos alternativos de
controle. Assim o objetivo do trabalho foi estudar a ação do óleo vegetal na severidade da podridão parda em frutos
de ameixas cv. Reubennel. Os frutos receberam quatro perfurações na região equatorial em um de lados seus lados.
O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado contendo 5 repetições, sendo cada repetição
composta por 5 frutos. Os tratamentos foram: 0; 0,125; 0,2; 0,25; 0,3; 0,4; 0,5 mL L-1de óleo vegetal (OV)(930 mL
L-1 óleo de soja, Natur’’l óleo®, Stoller), além do tratamento padrão com fungicida (Iprodione, 150 mL de p.c.100
L-1 de água). Em seguida realizou-se a inoculação de M. fructicola na concentração de 10-4 esporos mL-1. Os frutos
permaneceram em câmara úmida a 25°C Avaliou-se a severidade da doença, mensurando-se diariamente as lesões,
e no último dia de avaliação quantificou-se os esporos. Os dados foram submetidos análise de variância, regressão
polinominal e comparação de médias quando significativos. Constatou-se a severidade da doença foi reduzida com o
aumento das doses de OV, sendo que a dose de 0,5 mL L-1 do OV não diferiu estatisticamente do tratamento químico.
A área da lesão mostrou efeito quadrático em função das doses de OV, sendo que dose de 0,3 mL L-1 apresentou efeito
similar ao tratamento padrão. O tratamento padrão apresentou menor esporulação, não diferindo das doses do OV,
sendo que os frutos não tratados apresentaram a maior esporulação. Nas condições desse trabalho, conclui-se que o
OV é eficiente no controle de podridão parda em frutos de ameixeira cv. Reubennel.
Apoio: CAPES
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CONTROLE ALTERNATIVO
64-2
Atividade de peroxidase e polifenoloxidase na resistência do feijão à Macrophomina phaseolina,
utilizando extratos hidroalcoólicos de alecrim e cúrcuma (Peroxidase and poliphenoloxidase in the resistance of bean against Macrophomina phaseolina using rosemary and
turmeric extracts)
Autores: DAL´MASO, E. G. - [email protected] (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste
do Paraná); DILDEY, O. D. F. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná);GONÇALVES, E. D.
V. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná); HENKEMEIER, N. P. (UNIOESTE - Universidade
Estadual do Oeste do Paraná); MEINERZ, C. C. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná); VAZ,
V. F. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná); KUHN, O. J. (UNIOESTE - Universidade Estadual
do Oeste do Paraná);STANGARLIN, J. R. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná)
Resumo
A cultura do feijoeiro é acometida por diversas doenças que podem limitar sua produção e a qualidade do produto,
dentre as quais, a podridão-cinzenta-do-caule (M. phaseolina), doença radicular que ataca, sobretudo em áreas de
cultivo sob estresse hídrico. Peroxidases e polifenoloxidases são enzimas que lideram a síntese de lignina e a degradação
oxidativa de compostos fenólicos, respectivamente, próximo ao local da deterioração celular provocada por patógenos.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência das enzimas peroxidase e polifenoloxidase na indução de resistência
de feijoeiro à M. phaseolina. Para os ensaios in vivo os tratamentos foram extratos hidroalcoólicos concentrados a
10% de alecrim (Rosmarinus officinalis) e cúrcuma (Curcuma longa), água (com o patógeno) e a testemunha negativa
(sem patógeno). Inoculou-se M. phaseolina(1,0x106microescleródios mL-1) aos 15 dias da emergência do feijoeiro,
diretamente no solo e após 5 dias aspergiu-se os tratamentos em toda planta. Posteriormente (15 dias) coletaram-se
as amostras para a realização das análises enzimáticas. Os resultados para as enzimas analisadas, não diferiram entre
si estatisticamente, indicando a sua não ativação, mesmo nas plantas inoculadas. Desta forma, os tratamentos não
ativaram as rotas para lignificação e oxidação de compostos fenólicos. Não houve o aparecimento de sintomas já que
as avaliações foram realizadas ainda durante o processo infeccioso. Assim, não foi possível relacionar controle da
doença e atividades de POX e POL.
Apoio: CNPq - CAPES
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CONTROLE ALTERNATIVO
70-1
Controle da Mancha-da-Folha em Videira cv. Isabel pelo uso do Óleo Essencial Capim-Limão (Control of leaf spot on grapevine cv. Isabel by using lemon grass essential oil)
Autores: SIEGA, P. C. - [email protected] (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro
Oeste); OLIARI, I. C. R. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste); FEDRIGO, K.(UNICENTRO
- Universidade Estadual do Centro Oeste); BARCELOS, R. A. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro
Oeste); MAIA, A. J. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste); OLIVEIRA, J. S. B. (UEM Universidade Estadual de Maringá); FARIA, C. M. D. R. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro
Oeste); SCHWAN-ESTRADA, K. R. F. (UEM - Universidade Estadual de Maringá)
Resumo
A mancha-da-folha (Pseudocercospora vitis) é uma doença de grande importância no cultivo da videira, sendo a
desfolha prematura o seu principal dano. O uso de óleos essenciais extraídos de plantas medicinais, podem ter
ação fungitóxica, podendo ser utilizado como uma opção de controle desta doença, e consequentemente redução na
utilização de agroquímicos. Diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do óleo essencial deCymbopogon
citratus sobre a mancha-da-folha, em videira cv. Isabel. O experimento foi realizado em vinhedo comercial, em dois
ciclos consecutivos (2011 e 2012) no município de Marialva, estado do Paraná, Brasil. Os tratamentos consistiram
em: 0, 500, 1000, 2000 e 4000 µL L-1 do óleo essencial de capim limão, tween® 80%, calda bordalesa, AcibenzolarS-metil e mancozeb. As pulverizações foram realizadas semanalmente com pulverizador manual até o ponto de
gotejamento, nas horas mais frescas do dia, a partir do início da brotação, totalizando 10 aplicações. Para os resultados
da área abaixo da curva de progresso houve efeito quadrático em função das doses do óleo essencial de capim-limão
para a mancha-da-folha de videira em ambos os ciclos consecutivos. Nos dois ciclos estudados, as doses de 500,
1000, 2000 e 4000 µL L-1 de óleo essencial de capim limão apresentaram decréscimo da AACPD, não diferindo dos
tratamentos calda bordalesa e Acibenzolar-S-metil, mostrando-se inferior ao tratamento químico, que reduziu em
76% da AACPD. A utilização de óleo essencial de capim-limão possui grande potencial de controle da mancha-dafolha em videira, podendo ser uma alternativa promissora em sistemas de produção orgânica.
Apoio: CAPES
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CONTROLE ALTERNATIVO
72-1
Extrato etanólico de própolis no controle de oídio em pepineiro (Ethanolic extract of propolis to control powdery mildew on cucumber)
Autores: KUHN, A. F. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); PIVA, C. A. G. (UTFPR Universidade Tecnológica Federal do Paraná) PAZOLINI, K. - [email protected] (UTFPR - Universidade
Tecnológica Federal do Paraná); HECK, D. W. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); BARBOSA,
A. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); ARRUDA, J. H. (UTFPR - Universidade Tecnológica
Federal do Paraná); FLORES, M. F. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); SANTOS, I.
D. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); JÚNIOR, A. W. (UTFPR - Universidade Tecnológica
Federal do Paraná)
Resumo
As cucurbitáceas são suscetíveis a diversas doenças, sendo o oídio, causada por Podosphaera fuliginea, a mais
comum quando em condições de alta umidade e temperatura amena. Uma das alternativas de controle dessa doença
é o uso de produtos alternativos. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de diferentes concentrações do extrato
etanólico de própolis, bem como épocas de sua aplicação, para o controle do oídio em pepineiro (Cucumis sativus).
O experimento foi conduzido em casa de vegetação, em vasos de 7,0 L contendo quatro plantas de pepino. Foi
utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, em fatorial 6x3, com seis concentrações
do extrato (0; 0,5; 1; 2; 4 e 8%) e três épocas de aplicação (24 horas antes da inoculação do patógeno, 24 horas após a
inoculação e no aparecimento dos primeiros sintomas da doença). Foram realizadas cinco pulverizações, uma a cada
sete dias, para cada época de aplicação. Foram realizadas avaliações semanais de incidência e severidade da doença.
Para incidência ocorreu interação significativa entre os dois fatores. A área abaixo da curva de progresso da doença
(AACPD) da incidência foi menor na época de aplicação 24 horas após a inoculação do patógeno. Para a AACPD
da severidade não houve interação entre os fatores, mas houve diferença significativa para os fatores separadamente.
O extrato etanólico de própolis na concentração 8% controlou a severidade da doença em 31%. As aplicações das
concentrações 24 horas antes e 24 horas após a inoculação do patógeno apresentaram menor AACPD para severidade,
não diferindo significativamente entre si.
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CONTROLE ALTERNATIVO
83-1
Podridão radicular em Cucumis melo nos sistemas de plantio direto e convencional (Root rot on Cucumis melo with no-tillage and conventional systems)
Autores: NASCIMENTO, P. G. M. L. D. - [email protected] (UFERSA - Universidade Federal Rural
do Semi-Árido); DANTAS, A. M. M. (UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido);CRUZ, B. L. S.
D. (UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido); AMBRÓSIO, M. M. Q. (UFERSA - Universidade Federal
Rural do Semi-Árido); FREITAS, F. C. L. D. (UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido); SILVA, M.
G. O. D. (UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido)
Resumo
A região Nordeste responde por 95% da produção de melão do Brasil. Doenças causadas por patógenos radiculares
são responsáveis por grandes perdas na produção e representam um fator limitante ao cultivo. O trabalho foi
conduzido na Fazenda Agrícola Famosa, localizada no Rio Grande do Norte, Brasil, em área naturalmente infestada
com patógenos habitantes do solo. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a podridão radicular na cultura do
melão nos sistemas de plantio direto e convencional com diferentes tipos de coberturas de solo. O delineamento
utilizado foi o de blocos casualizados, no esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas,
foram avaliados dois sistemas de plantio (plantio direto e plantio convencional) e nas sub-parcelas, cinco tipos de
cobertura do solo/adubação verde (guandu, guandu + milheto, feijão de porco, feijão de porco + milheto, e solo com
a vegetação espontânea + milho + braquiária + filme de polietileno). No plantio convencional as coberturas foram
incorporadas ao solo e no plantio direto mantidas na superfície. Em ambos os sistemas, os materiais foram dessecados
com herbicidas. Após a colheita dos frutos todas as plantas foram coletadas para análise da incidência de podridão
radicular e dos patógenos envolvidos na referida doença. Para tanto, procedeu-se a retirada de fragmentos de raízes e
colo, com sintomas e plaqueamento em meio de cultura BDA (batata dextrose ágar), para posterior identificação dos
patógenos predominantes nas plantas doentes. Foi observada menor incidência de podridão radicular no sistema de
plantio direto, porém as coberturas não diferiram entre si dentro de cada sistema. Os patógenos isolados das plantas
com sintomas foram Fusarium solani,Macrophomina phaseolina, Monosporascus cannonballus e Rhizoctonia solani,
sendo F. solani a espécie de maior frequência em ambos os sistemas.
Apoio: CNPq
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CONTROLE ALTERNATIVO
86-1
Extratos aquosos de plantas na inibição do Colletotrichum gloeosporioides in vitro e in vivo (Plant aqueous extracts inhibiting Colletotrichum gloesporioides in vitro and in vivo.)
Autores: SILVA, F. H. A. D. - [email protected] (UFERSA - Universidade Federal Rural do SemiÁrido); NASCIMENTO, J. S. (UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido);NASCIMENTO, S. R. D.
C. (UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido); AMBRÓSIO, M. M. D. Q. (UFERSA - Universidade
Federal Rural do Semi-Árido)
Resumo
O efeito de extratos aquosos de plantas no controle de Colletotrichum gloeosporioides, o agente causal da antracnose
em goiaba, foi avaliado em dois experimentos. No experimento in vitro testaram-se três doses (1, 2 e 3%) dos extratos
de Azadirachta indica (nim), Nerium oleander (espirradeira), Syzygium aromaticum (cravo da índia) e Ocimum
gratissimum (alfavaca). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial com 3 doses
e 4 extratos. A variável usada para avaliação do efeito foi à porcentagem de inibição do fungo. No experimento in
vivo testaram-se os extratos aquosos de Cravo da Índia a 2% e de Nim a 3% em três condições de armazenamento
dos frutos de goiaba (refrigerado com e sem plástico e em condição ambiente). O delineamento experimental foi o
inteiramente casualizado em esquema fatorial com 2 extratos e 3 condições de armazenamento. As variáveis avaliadas
foram aparência externa, ocorrência de doença, perda de peso e teor de sólidos solúveis (°Brix). O extrato de Cravo
da Índia proporcionou 100% de inibição do crescimento micelial do fungo a partir da dosagem de 2%, enquanto que
o extrato de Nim inibiu 20,22% na maior dosagem (3%). Não foi obtida diferença estatística quanto ao efeito dos
extratos na aparência externa, incidência de doença, perda de peso e teor de sólidos solúveis dos frutos. Em relação ao
armazenamento, a condição refrigerada com plástico diferiu das demais, proporcionando aos frutos melhor aparência
externa, menor incidência de doença, menor perda de peso e maior teor de sólidos solúveis.
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CONTROLE ALTERNATIVO
91-1
Extrato de alho no controle de fungos em sementes de melão (Garlic extract controlling fungi on melon seeds)
Autores: SOUSA, A. S. - [email protected] (DFP - UFRA - Departamento de Fitopatologia - Univ.
Fed. Rural da Amazônia); NUNES, M. A. P. (DFP - UFRA - Departamento de Fitopatologia - Univ. Fed. Rural
da Amazônia); OLIVEIRA, B. C. N. D. (DFP - UFRA - Departamento de Fitopatologia - Univ. Fed. Rural da
Amazônia); SILVA, I. L. D. (DFP - UFRA - Departamento de Fitopatologia - Univ. Fed. Rural da Amazônia)
Resumo
O meloeiro é uma das culturas mais cultivadas no mundo inteiro, o uso de sementes de alta qualidade sanitária
e fisiológica é um dos fatores de grande importância na implantação da lavoura. O objetivo do trabalho é avaliar
a eficiência de extrato aquoso de alho no controle de fungos em sementes de melão. Foram realizados dois
experimentos um in vitro e um in vivo,o delineamento utilizado foi em blocos ao acaso com 6 tratamentos e
cinco repetições, foram usadas 600 sementes de melão tipo amarelo por experimento, totalizando 1200 sementes.
As sementes de melão foram obtidas de frutos in natura oriundos do departamento de olerícolas da Universidade
Federal Rural da Amazônia. As sementes ficaram em termoterapia a 60ºC por 10, 20, 30, 40 e 50 minutos, em
extrato de alho a 10%, exceto a testemunha. Após a termoterapia as sementes foram incubadas em caixas tipo gerbox
por 7 dias em câmara úmida, foi avaliada a velocidade de germinação e o crescimento de colônias fungicas das
sementes das caixas todos os dias. Das sementes de melão testadas in vitro, foi constatada a presença dos seguintes
fungos: Fusarium sp., Curvularia sp., Aspergillus sp., e somente o tratamento que as sementes ficaram 30 minutos em
termoterapia em extrato de alho se apresentou livre de fungos e com melhor índice de germinação de 98%. Durante
os testes in vivo de germinação das sementes tratadas, as sementes passaram pelo mesmo tratamento, sendo no final
da termoterapia de cada tratamento as sementes foram colocadas em copinhos descartáveis com solo e levadas para
casa de vegetação, e foi avaliada a germinação das sementes por 7 dias. O tratamento de 30 minutos em termoterapia
a 60ºC em extrato de alho também se mostrou com o melhor índice de germinação, de 90% das sementes. Sendo
assim, o extrato de alho se mostrou eficiente no controle fungico em sementes de melão, tratadas com termoterapia
por 30 minutos, não afetando a qualidade fisiológica das sementes.
Apoio: UFRA
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CONTROLE ALTERNATIVO
94-1
Efeito do óleo essencial de Piper hispidinervum sobre Moniliophthora perniciosa (Effect of essential oil Piper hispidinervum on Moniliophthora perniciosa)
Autores: SILVA, M. S. (UNINORTE - Centro Universitário do Norte) SOUZA, M. G. - maria.geralda@
embrapa.br (CPAA - EMBRAPA); ALMEIDA, O. C. (CEPLAC - Comissão Executiva do Plano da Lavoura
Cacaueira); SOUZA, A. C. (CPAA - EMBRAPA); CHAVES, F. C. (CPAA - EMBRAPA); MAJOLO, C. (CPAA EMBRAPA); TAVARES, A. M. (CPAA - EMBRAPA)
Resumo
O cupuaçuzeiro (Theobroma grandiflorum), nativo da Amazônia é apreciado visto a ampla diversificação de produtos
elaborados a partir da polpa. A vassoura de bruxa causada pelo fungo Moniliophthora perniciosa é o principal fator
que contribui para a redução da produção de frutos. Pesquisas vêm sendo realizadas visando métodos alternativos
de controle, uma vez que existe uma preocupação com a conservação do meio ambiente. Dentre esses encontra-se
o uso de óleos essenciais de plantas. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do óleo essencial
de Piper hispidinervum sobre a germinação de esporos e do crescimento micelial de M. perniciosa in vitro. Os
tratamentos foram constituídos do óleo nas concentrações de 0; 0,25; 0,5; 0,75 e 1µL/mL. Para o teste de germinação
de basidiósporos, o óleo foi incorporada ao meio de BDA fundente e vertidos em placa de Petri. Uma gota de 30µL
de suspensão de 1 x 106 basidiósporos/mL foi depositada, no centro da placa. A avaliação foi feita após 24 horas. Para
avaliar o crescimento micelial foram utilizados os mesmos tratamentos. Disco do micélio do fungo foi depositado no
centro da placa. A avaliação foi feita até que a testemunha ocupasse toda a placa. O delineamento foi inteiramente
casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições. Os resultados obtidos demonstraram que o óleo essencial
de P. hispidinervum apresentou 100% de inibição da germinação de basidiósporos, a partir da concentração de 0,5µL/
mL. O óleo apresentou a partir da concentração de 0,5µL/mL, mais de 90% de inibição do crescimento do micélio e
atingido 100% na concentração de 1µL/mL.
Apoio: Fapeam/ Embrapa
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CONTROLE ALTERNATIVO
123-1
Quitosana na redução dos sintomas foliares da virose do endurecimento dos frutos em maracujazeiro
amarelo(Passiflora edulis) (Chitosan reducing the foliar symptoms of the passion fruit woodiness virus)
Autores: SOUZA, A. V. L. D. - [email protected] (UFBA - Universidade Federal da Bahia); XAVIER,
Y. P. M. (UFBA - Universidade Federal da Bahia); SILVA, E. A. D. J. S. (UESB - Universidade do Sudoeste da
Bahia); OLIVEIRA, A. C. D. (UESB - Universidade do Sudoeste da Bahia); COQUEIRO, D. S. O. (UFBA Universidade Federal da Bahia)
Resumo
O Cowpea aphid-born mosaic virus (CABMV), responsável pela virose do endurecimento dos frutos, causa mosaicos
com intensidade variada nas folhas. Não há uma medida efetiva de controle e a busca por métodos alternativos são
imprescindíveis para auxiliar em seu manejo. Neste trabalho avaliou-se o efeito da quitosana na redução dos sintomas
foliaras em maracujazeiro &#712;amarelo&#712; (Passiflora edulis ) causados pelo CABMV. O ensaio foi montado
sob delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x5 [quatro concentrações da quitosana (0, 1, 2
e 4 mg/mL, dissolvidas em HCl 0,05N pH 5,6) e cinco intervalos (1, 12, 24, 28 e 72 horas) entre o tratamento e a
inoculação, contendo quatro repetições [(1 repetição = 1 planta) x 20 unidades experimentais] da variedade comercial
&#712;BRS Gigante amarelo&#712;. As plantas foram tratadas com quitosana por aspersão e inoculadas com o
vírus oriundo de extrato de folhas de maracujazeiro com sintomas do CABMV. A severidade dos sintomas foliares da
doença foi avaliada aos 30, 45 e 60 dias após a inoculação (DAI) por meio de uma escala de notas (0, 1, 2, 3 e 4). Com
os dados obtidos, procedeu-se a ANOVA e teste de Tukey. Foram observadas diferenças entre os tratamentos aos 30
DAI (p = 0,001) e 60 DAI (p = 0,046) e entre os intervalos aos 60 DAI (p> 0,001). Houve interação significativa entre
tratamento e intervalo nas três avaliações (p < 0,05). Observou-se que plantas tratadas com quitosana a 2 ou 4 mg/mL
apresentaram valores médios de severidade da doença menores que o controle (0 mg/mL) na maioria das avaliações.
Observou-se que os intervalos de 12 e 24h apresentaram maior número de tratamentos com menores valores de
severidade comparados ao controle. Pode-se inferir que plantas de maracujazeiro &#712;amarelo&#712; respondem
ao tratamento com quitosana, apresentando redução dos sintomas foliares causados pelo CABMV, sobretudo quando
pulverizada a 4 mg/mL no intervalo de 24h antes da inoculação.
Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
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CONTROLE ALTERNATIVO
129-1
Avaliação de diferentes extratos de pimentas no controle de Ralstonia solanacearum na cultura do
tomateiro (Evaluation of different extracts of peppers in control Ralstonia solanacearum in tomato)
Autores: MARTINS, V. - [email protected] (ETEPT/SECITEC - Escola Técnica de Alta
Floresta); BARELLA, L. A. (ETEPT/SECITEC - Escola Técnica de Alta Floresta); RIBEIRO, L. F. C. (UNEMAT
- Universidade do Estado de Mato Grosso); FELITO, R. A. (UNEMAT - Universidade do Estado de Mato Grosso)
Resumo
Danos decorrentes de um manejo inadequado ou de uso incorreto de medidas de controle na incidência da
bactéria Ralstonia solanacearum podem resultar em perdas significativas na cultura do tomateiro. O trabalho teve
como finalidade a avaliação in vitro e in vivodo efeito de extratos vegetais aquosos de pimentas sobre R. solanacearum.
Extratos aquosos foram obtidos a partir de frutos de pimenta malagueta, bode, cheiro e doce. Para o teste in vitro
os extratos foram incorporados em meio líquido de batata e dextrose, obtendo-se concentrações de 100, 200, 500,
1000, 2000, 5000 e 10000 ppm. A avaliação foi realizada através da contagem de unidades formadoras de colônia.
Para o teste in vivoos produtos, nas mesmas concentrações foram pulverizados em mudas de tomate variedade
gaúcho melhorado e posteriormente inoculadas com uma concentração 108 UFC mL-1. A severidade da doença foi
avaliada por meio de uma escala de notas de 0 (ausência de sintomas) a 4 (sintomas muito severo) e calculada a área
abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com
4 repetições para cada tratamento. Os dados foram submetidos à análise pelo Teste de Scott-Knott, com significância
de 5% com o auxílio do software SISVAR. Os resultados in vitrodemonstraram o efeito inibitório de todos os extratos
a partir de 2000 ppm. No teste de campo foi verificado que os menores valores de AACPD da bactéria foram obtidos
no controle químico apresentando 97% de controle da doença e os extratos de melhor eficiência foram a pimenta
malagueta, bode e doce, que controlaram respectivamente 95%, 92% e 89%. O controle com extratos naturais com as
pimentas obtiveram resultados semelhantes ao controle químico com tetraciclina para os testes podendo ser utilizado
no controle da doença na cultura do tomate.
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CONTROLE ALTERNATIVO
134-1
Indução de resistência à brusone nas folhas de arroz por ácido salicílico e acibenzolar-S-metil (Resistance induced by salicic acid and acibenzolar-S-methyl against rice leaf blast)
Autores: MARTINS, B. E. D. M. - [email protected] (UFG - Universidade Federal de Goiás /
EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Arroz e Feijão); CHAIBUB, A. A. (UFG - Universidade
Federal de Goiás / EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Arroz e Feijão); PAIVA, B. A. R.
D. (UFG - Universidade Federal de Goiás / EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Arroz e
Feijão); GUIMARAES, R. A. (UFG - Universidade Federal de Goiás / EMBRAPA - Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária Arroz e Feijão); DIAS, V. D. (UFG - Universidade Federal de Goiás); LIMA, L. B. A. (UFG
- Universidade Federal de Goiás); OLIVEIRA, R. M. D. (UFG - Universidade Federal de Goiás); BONATO,
C. (UFG - Universidade Federal de Goiás); CÔRTES, M. V. D. C. B. (EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária Arroz e Feijão); FILIPPI, M. C. C. D. (EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Arroz e Feijão / UFG - Universidade Federal de Goiás)
Resumo
A brusone (Magnaporthe oryzae) provoca perdas na produtividade de até 100% do arroz, e seu manejo requer a
inserção de novas práticas como a indução de resistência. O objetivo do trabalho foi comparar o efeito do ácido acetil
salicílico e do acibenzolar-S-metílico (Bion®) em diferentes concentrações como indutores de resistência contra o
patógeno Magnaporthe oryzae, aplicados sete e dois dias antes da inoculação com o desafiante (M. oryzae). Em DIC
com três repetições, plantas da cultivar Primavera foram induzidas e desafiadas em condições de casa de vegetação.
Aos nove dias após a inoculação com o desafiante determinouse a severidade da brusone foliar, utilizando uma
escala percentual com dez graus. As médias foram analisadas e comparadas estatisticamente pelo programa SPSS (p
&#8805; 0,05). Os tratamentos que receberam o ácido acetil salicílico (5µM) e acibenzolar-S-metil (ASM) (1mg)
foram os melhores e se diferenciaram estatisticamente do controle. O efeito de ácido acetil salicílico a (5µM) e ASM
(3mg) foram mais eficazes, reduzindo a severidade da brusone foliar em 57% e 55% respectivamente, contra M.
oryzae, quando inoculados 7 dias antes do contato do patógeno com a planta.
Apoio: CNPq
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CONTROLE ALTERNATIVO
140-2
Óleo essencial de Cymbopogon citratus no controle in vitro e in vivo da antracnose da videira (Essential oil of Cymbopogon citratus in control in vitro and in vivo anthracnose vine)
Autores: BUSANELLO, C. - [email protected] (UNICENTRO - Universidade Estadual do
Centro Oeste); GARCIA, C. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste); MAIA, A. J.(UNICENTRO
- Universidade Estadual do Centro Oeste); LEITE, C. D. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro
Oeste); BATISTA, B. N. (UEM - Universidade Estadual de Maringá); FARIA, C. M. D. R. (UNICENTRO
- Universidade Estadual do Centro Oeste); SCHWAN-ESTRADA, K. R. F. (UEM - Universidade Estadual de
Maringá)
Resumo
A antracnose da videira, causada por Elsinoe ampelina, é uma das principais doenças das regiões vitícolas do
Brasil. Assim, o controle alternativo torna-se essencial para a produção sustentável de uva. Neste sentido, o objetivo
do trabalho foi avaliar o potencial do óleo essencial de Cymbopogon citratus no desenvolvimento in vitro de E.
ampelina e no controle da antracnose em videira cv. Cabernet Suavignon. Os tratamentos consistiram em: 0,
500, 1000, 2000 e 4000 µL L-1 do óleo essencial, tween® 80%, calda bordalesa e mancozeb. No experimento in
vitro adicionaram-se os tratamentos no meio BDA fundente. Discos de 5 mm de diâmetro do fungo foram repicados
no meio e incubados a 25ºC com fotoperíodo de 12horas. As avaliações do crescimento micelial foram realizadas
diariamente e a esporulação foi quantificada quando a testemunha atingiu a borda da placa. Houve efeito quadrático
para as variáveis avaliadas em função das doses do óleo essencial. A dose de 4000 &#956;L L-1 reduziu o crescimento
micelial em cinco vezes quando comparado com a testemunha. E, para a esporulação do fungo constatou-se redução
de 82,42%. Em vinhedo comercial, localizado no município de Marialva-PR, as pulverizações dos tratamentos foram
realizadas semanalmente, totalizando 10 aplicações. A severidade da antracnose foi avaliada a cada sete dias. Os
dados obtidos foram transformados em área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Neste experimento,
AACPD apresentou efeito quadrático em função das doses do óleo na severidade da antracnose em videira. O óleo
essencial de Cymbopogon citratus nas doses de 2000 e 4000 &#956;L L-1 pode ser uma alternativa no controle da
antracnose em videira cv. Cabernet Sauvignon em regiões tropicais.
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CONTROLE ALTERNATIVO
142-1
Controle de Macrophomina phaseolina em soja por medicamentos homeopáticos (Control of Macrophomina phaseolina on soybean with homeopathic compounds)
Autores: LORENZETTI, E. - [email protected] (UNIOESTE - Universidade estadual do oeste do
Paraná); RISSATO, B. . B. (UNIOESTE - Universidade estadual do oeste do Paraná); TOLEDO, M. V. (UNIOESTE
- Universidade estadual do oeste do Paraná); STANGARLIN, J. R. (UNIOESTE - Universidade estadual do oeste do
Paraná); KUHN, O. J. (UNIOESTE - Universidade estadual do oeste do Paraná)
Resumo
Com o cultivo de soja em sistema plantio direto aliado à ausência de rotação de culturas, doenças causadas por
patógenos veiculados pelo solo, como podridão cinzenta da haste (Macrophomina phaseolina) tem ganhado
importância. A homeopatia apresenta-se como potencial no controle de doenças, aliada aos baixos custos e reduzido
impacto ambiental. O objetivo deste estudo foi avaliar o controle da podridão cinzenta em soja, pulverizando soluções
homeopáticas de Sulphur e nosódio obtido de micro-escleródios do patógeno, nas dinamizações 6, 12, 24, 36 e 48CH.
Como controle utilizou-se água e solução hidroalcoólica 30% (etanol). Foram realizados ensaios in vitro a fim de
analisar o número de micro-escleródios e o crescimento micelial do fungo, e ensaios in vivo para acompanhar o
progresso da doença e o tamanho da lesão. In vitro, para crescimento micelial, apenas os tratamentos nosódio 6CH
e 36CH e Sulphur 12CH, 36CH e 48CH diferiram estatisticamente das testemunhas, com redução de 17%. Quanto
ao número de micro-escleródios, o medicamento Sulphur6CH apresentou redução em média de 69%. Já no ensaio in
vivo, a análise de variância não mostrou significância para os tratamentos, porém os realizados com Sulphur 6, 12 e
48CH e com nosódio 36CH foram capazes de reduzir a área abaixo da curva de progresso da doença em média em
28% se comparado ao controle com água. Resultados in vitro indicaram potencial de medicamentos homeopáticos no
controle de M. phaseolina. Novos experimentos in vivo serão conduzidos com o objetivo de verificar a possibilidade
de uso desses medicamentos no controle da podridão cinzenta da haste de soja.
Apoio: UNIOESTE/PRPPG
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CONTROLE ALTERNATIVO
142-2
Controle de patógenos em sementes de soja com extratos de curcúma, alecrim e Pycnoporus
sanguineus (Control of pathogens in seeds with turmeric, rosemary and Pycnoporus sanguineus extracts)
Autores: LORENZETTI, E. - [email protected] (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do
Paraná); COPPO, J. C. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná); STANGARLIN, J. R. (UNIOESTE
- Universidade Estadual do Oeste do Paraná); COLTRO-RONCATO, S. (UNIOESTE - Universidade Estadual do
Oeste do Paraná)
Resumo
Considerando o significativo aumento de defensivos químicos utilizados no tratamento de semente e o uso
indiscriminado e excessivo de agrotóxico, o controle alternativo de doença visa minimizar os efeitos negativos
dos pesticidas na agricultura, propiciando assim o desenvolvimento de uma agricultura alternativa ou sustentável.
O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do tratamento de sementes de soja com extrato de Curcuma
longa(cúrcuma), Pycnoporus sanguineus (orelha de pau) e Rosmarinus officinalis (alecrim) no controle de patógeno
em semente de soja. Os materiais vegetais de Curcuma, alecrim e o fungo Pycnoporus foram secos, triturados, e
levados à estufa em temperatura de 40oC receberam solução de etanol a 70%, na proporção de uma parte de pó e três
de solução, a suspensão foi roto-evaporada a 50oC. Ao produto obtido foi acrescentado água destilada para obtenção
da concentração de 200 ml L-1. No teste de incidência de patógenos ocorreu incidência da levedura Nematospora
coryli, da bactéria Bacillus sp., e dos fungos Colletrotrichum, Fusarium sp. e Penicillium sp. Para a levedura o extrato
de cúrcuma, Pycnoporus e alecrim não apresentaram efeito no controle sendo a incidência desse patógeno superior
ao da água. Em relação a Bacillus sp. o alecrim apresentou um controle de 63% comparando com a testemunha
água, e a cúrcuma 61%. Para Penicillium o extrato de Pycnoporus apresentou o melhor controle em relação a água.
Para Fusarium sp. os tratamentos não diferiram entre si, porém, apresentando controle de até 87,5% no caso do
alecrim quando comparado a testemunha água.
Apoio: UNIOESTE/PRPPG
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143-1
Indução de faseolina em feijoeiro tratado com extrato de alho (Induction of phaseolin in bean treated with garlic extract)
Autores: SOUZA, K. C. D. - [email protected] (UNICENTRO - Universidade Estadual do CentroOeste); LEITE, C. D. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste); GARCIA, C.(UNICENTRO Universidade Estadual do Centro-Oeste); MAIA, A. J. (UEM - Universidade Estadual de Maringá); BOTELHO, R.
V. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste); FARIA, C. M. D. R. (UNICENTRO - Universidade
Estadual do Centro-Oeste)
Resumo
A produção de fitoalexinas nas células vegetais ocorre em resposta localizada às infecções microbianas ou pode
ser induzida por agentes abióticos. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes doses de extrato de alho na
produção da fitoalexina faseolina em hipocótilos de feijoeiro cv. Uirapuru. Sementes de feijão (Phaseolus vulgaris)
foram esterilizadas em hipoclorito de sódio, enxaguadas e semeadas em areia estéril. A sementeira permaneceu em
temperatura ambiente (&plusmn; 24&#730;C) no escuro por sete dias. Após este período, os hipocótilos foram
cortados, enxaguados, secos e mergulhados, durante 15 minutos, nas doses de 0; 0,5; 1; 2; 4 e 8 mL L-1 de extrato de
alho e no tratamento padrão acibenzolar-S-metil (ASM: 75 mg i.a. L-1). Os hipocótilos foram depositados em placas
de Petri, contendo papel filtro umedecido esterilizado, mantidos a 25&#730;C no escuro. Após 48 horas, transferidos
para tubos de ensaio contendo 10 mL de etanol e mantidos a 4&#730;C por mais 48 horas. Decorrido esse período
foram agitados por uma hora à 200 rpm para a determinação da produção de faseolina em espectro de absorção UV
a 280 nm. O delineamento foi inteiramente casualizado com sete tratamentos e cinco repetições.Constatou-se que a
produção de fitoalexinas em hipocótilos de feijão cv. Uirapuru foi diretamente proporcional ao aumento das doses de
extrato de alho, não havendo diferença estatística com o tratamento padrão. Esses resultados indicam que o extrato
de alho induz a síntese de fitoalexina faseolina em hipocótilos de feijão. Constatou-se que a produção de fitoalexinas
em hipocótilos de feijão cv. Uirapuru foi diretamente proporcional ao aumento das doses de extrato de alho, não
havendo diferença estatística com o tratamento padrão. Esses resultados indicam que o extrato de alho induz a síntese
de fitoalexina faseolina em hipocótilos de feijão.
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CONTROLE ALTERNATIVO
156-1
Controle de Sclerotinia sclerotiorum em feijoeiro por medicamentos homeopáticos (Control of Sclerotinia sclerotiorum on commomn bean with homeopathic compounds)
Autores: RISSATO, B. B. - [email protected] (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do
Paraná); LORENZETTI, E. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná); STANGARLIN, J.
R. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná); TOLEDO, M. V. (UNIOESTE - Universidade Estadual
do Oeste do Paraná); BOSQUESE, E. P. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná); COLTRO,
S. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná); KUHN, O. J. (UNIOESTE - Universidade Estadual
do Oeste do Paraná)
Resumo
É reconhecido o potencial de medicamentos homeopáticos no controle de doenças de plantas. O presente
trabalho teve por objetivo verificar a atividade antimicrobiana e o controle do mofo branco em feijoeiro pelos
medicamentos Sulphur e nosódio de escleródios do patógeno, nas dinamizações 6, 12, 24, 36 e 48CH. Água e solução
hidroalcoólica 30% foram os tratamentos controles. Foram analisados número de escleródios e crescimento micelial
no ensaio vitro, e no ensaio in vivo, progresso da doença e tamanho da lesão. Embora não tenha havido diferença
estatística, alguns medicamentos como nosódio 6CH e 24CH, reduziram, em média, 29% e 100%, respectivamente,
o número de escleródios quando comparados aos controles, enquanto Sulphur 36CH e 48CH reduziram 70% e 100%,
respectivamente. Para a variável crescimento micelial, somente o medicamento Sulphur 12CH diferiu da testemunha,
com média 29% menor. No ensaio in vivo, a análise de variância não mostrou significância para os tratamentos, porém,
o tratamento com Sulphur 12CH foi capaz de reduzir, em média, 90% a AACPD quando comparado aos controles.
Apesar da não significância em alguns ensaios, não se deve descartar o potencial dos medicamentos testados. Por isso,
são requeridos novos estudos referentes à dosagem, dinamização, método e frequência de aplicação dos mesmos, visto
que pelo seu baixo custo, fácil aquisição, irrevelante impacto ambiental e facilidade de ser ministrada, a homeopatia
se revela como uma importante ferramenta, principalmente das agriculturas familiar e orgânica, podendo, ainda, ser
integrada a outras práticas.
Apoio: CNPQ
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CONTROLE ALTERNATIVO
156-2
Controle de Meloidogyne incognita em soja por extrato aquoso de Curcuma longa (Control of Meloidogyne incognita in soybean by aqueous extract of Curcuma longa)
Autores: MIORANZA, T. M. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná); MÜLLER, M.
A. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná); BATTISTUS, A. G. (UNIOESTE - Universidade
Estadual do Oeste do Paraná) RISSATO, B. B. - [email protected] (UNIOESTE - Universidade Estadual
do Oeste do Paraná); STANGARLIN, J. R. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná); KUHN, O.
J. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná)
Resumo
O nematoide de galhas Meloidogyne incognita é um dos patógenos que afetam a produção de soja. Os nematicidas
utilizados para controle são extremamente tóxicos e oneram os custos de produção. Procurando métodos alternativos
de controle e sabendo que a cúrcuma possui propriedades nematicidas, o objetivo do trabalho foi avaliar diferentes
concentrações de extrato aquoso de cúrcuma ou açafrão (Curcuma longa) na indução de resistência em soja contra M.
incognita. O experimento foi realizado em casa de vegetação, utilizando doses de 1%, 5%, 10% e, 15% do extrato
aquoso de cúrcuma, pulverizados semanalmente na parte aérea das plantas, e água como testemunha. As sementes
de soja CD 206 e CD 215 foram semeadas em vasos de 2 L-1 com mistura (2:2:1) de solo, areia e composto orgânico
autoclavados, mantendo-se uma planta por vaso. Cada vaso foi inoculado com 1761 ovos e 410 juvenis, três dias
antes da primeira pulverização foliar do extrato de cúrcuma. Após 64 dias as plantas foram avaliadas. O extrato de
cúrcuma em qualquer concentração reduziu o número de galhas em 60% para a cultivar CD 206 e 63% para a cultivar
CD 215. Para CD 206 houve redução no número de ovos e no fator de reprodução (FR), enquanto que para CD 215 o
valor de FR aumentou. Isto indica o potencial de cúrcuma para controle de M. incognita em soja, o que pode depender
do genótipo de soja.
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CONTROLE ALTERNATIVO
167-2
Reação de plantas de cobertura de verão no manejo de Tubixaba tuxaua em casa de vegetação (Reaction of summer cover crops in managing Tubixaba tuxaua in greenhouse)
Autores: HAHN, M. H. - [email protected] (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do
Paraná); KUHN, O. J. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná); ESTEVEZ, R. L.(UNIOESTE
- Universidade Estadual do Oeste do Paraná); BIANCHINI, M. I. F. D. C. (UNIOESTE - Universidade Estadual
do Oeste do Paraná); PRIESTER, L. F. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná); MEINERZ, C.
C. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná); COLTRO, S. (UNIOESTE - Universidade Estadual do
Oeste do Paraná); LOCKS, H. V.(PUCPR - Pontifícia Universidade Católica do Paraná); SILVA, A. C. D. (PUCPR
- Pontifícia Universidade Católica do Paraná)
Resumo
A espécie de nematoide Tubixaba tuxaua apresenta-se amplamente distribuída pelas áreas agrícolas da região oeste
do Paraná. A rotação de culturas pode influenciar na população de nematoides, principalmente quando aliada à
outros métodos de controle tradicionais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de danos causados pelo
fitonematoide T. tuxaua em plantas de cobertura de verão, cultivadas na Região Oeste do Paraná. O trabalho foi
realizado em casa-de-vegetação na Universidade Estadual do Oeste do Paraná. O delineamento experimental utilizado
foi inteiramente casualizado, em fatorial 2 x 9, sendo o primeiro fator correspondente a plantas inoculadas e não
inoculadas com T. tuxaua e o segundo fator às nove espécies vegetais, que foram distribuídos em quatro repetições.
Os tratamentos foram compostos por: Vigna unguiculata, Crotalaria spectabilis, Crotalaria ochroleuca, Mucuna
aterrima, Pennisetum glaucum, Mucuna deeringiana, Mucuna cinereum, Canavalia ensiformis e Dolichos lablab.
Foram avaliadas as variáveis: massa fresca e seca do dossel, massa seca, volume radicular e número de nematoides no
solo. Para o tratamento contendo C. ensiformis a inoculação de T. tuxaua, prejudicou o desenvolvimento das plantas
diminuindo a massa fresca e seca do dossel, e volume radicular. Para o tratamento contendo M. deeringiana apresentou
redução do volume radicular pala ação de T. tuxaua. Não houve diferença significativa nas mesmas variáveis para
os demais tratamentos. Não observou-se diferença no número de nematoides no solo das diferentes plantas de
cobertura de verão. C. ensiformis e M. deeringiana apresentaram maior suscetibilidade ao parasitismo por T. tuxaua.
O conhecimento da suscetibilidade de plantas de cobertura ao nematoide T. tuxaua é importante para a implantação
de um sistema de rotação de culturas como controle alternativo, sem afetar o seu potencial de produção de biomassa
e sua funcionalidade aos atributos edáficos.
Apoio: UNIOESTE
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CONTROLE ALTERNATIVO
167-3
Controle de Meloidogyne incognita em soja por extrato de alecrim (Control of Meloidogyne incognita on soybean by rosemary extract)
Autores: MÜLLER, M. A. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná); STANGARLIN, J.
R. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná); MIORANZA, T. M. (UNIOESTE - Universidade
Estadual do Oeste do Paraná) HAHN, M. H. - [email protected] (UNIOESTE - Universidade Estadual
do Oeste do Paraná); KUHN, O. J. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná); BATTISTUS, A.
G. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná); SWAROWSKY, R. A. (UNIOESTE - Universidade
Estadual do Oeste do Paraná); ESTEVEZ, R. L.(UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná); FUCHS,
F. (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná)
Resumo
A utilização de produtos alternativos, que venham a oferecer bom manejo de patógenos sem agressão ao meio ambiente,
é uma necessidade que se estende para todas as culturas, principalmente naquelas de grande valor econômico como a
soja. O cultivo desta oleaginosa enfrenta dificuldades em sua produção, principalmente pela incidência de patógenos e
os nematoides de galhas são um destes. O objetivo deste trabalho foi avaliar o controle de Meloidogyne incognita em
soja convencional e suscetível, cultivares CD 206 e CD 215, pelo extrato de alecrim (Rosmarinus officinalis), aplicado
na parte aérea da planta. O extrato aquoso, obtido a partir de folhas frescas de alecrim, foi utilizado em concentrações
de 1, 5, 10 e 15% (p/v), aplicado a cada sete dias nas folhas, totalizando sete aplicações. O patógeno foi inoculado três
dias após a primeira pulverização (5000 ovos/J2 por vaso). Para a cultivar CD 206 até a concentração 5% do extrato
de alecrim, houve redução de aproximadamente 48% no número de galhas, além da redução no número de ovos no
solo e no fator de reprodução para ovos. Para a soja CD 215 houve redução apenas no número de ovos e no fator de
reprodução. Estes resultados indicam o potencial de alecrim para controle de M. incognita em soja.
Apoio: PIBIC/ Unioeste
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CONTROLE ALTERNATIVO
168-1
Indução de resistência e promoção de crescimento em plantas de arroz tratadas com silício e
bioagentes (Induction of resistance and growth promotion of rice plants treated with silicon and bioagents)
Autores: SOUZA, A. C. A. D. - [email protected] (UFG - Universidade Federal de Goiás); SOUSA, T. P.
D. (UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia); FILIPPI, M. C. C. D.(EMBRAPA/CNPAF - Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária); SILVA, G. B. D. (UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia); MARTINS, B. E.
D. M. (UFG - Universidade Federal de Goiás)
Resumo
Os bioagentes são conhecidos pela eficácia em induzir a defesa e promover crescimento das plantas, e o silício por
suprimir doenças ao reforçar as barreiras físicas. O efeito supressor e promotor da combinação entre adubação silicatada
e bioindutores foi investigado no patossitema arroz/Magnaporthe oryzae, avaliando-se as concentrações 0, 1, 2, 4 e
8 ton.ha-1 de silicato de cálcio e magnésio e o modo de aplicação dos bioagentes Rizo-46, Rizo-55 e Trichoderma sp.
O ensaio foi conduzido em delineamento de parcelas subdivididas, em casa de vegetação, com 3 repetições. Depois
de induzidas, aos 20 dias após o plantio, 40 plantas por tratamento foram submetidas à avaliação dos parâmetros:
tamanho de raiz, parte aérea e biomassa. Aos 21 dias, as plantas induzidas foram desafiadas por M. oryzae. As médias
de cada tratamento foram analisadas e comparadas estatisticamente, destacando-se a concentração de 2 ton.ha-1 de
SiCaMg, que: quando combinada com os três bioindutores, diminuiu em 94,53% a severidade de brusone nas folhas;
e quando combinada com Trichodermasp., aumentou em 101,15% e 45,63% a biomassa e comprimento da planta,
respectivamente. A combinação entre a adubação silicatada e bioagentes pode ser uma alternativa a ser inclusa em
um manejo integrado de controle à brusone em arroz.
Apoio: CNPQ
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CONTROLE ALTERNATIVO
208-1
Rosmarinus officinalis no controle da mancha-da-folha e na produtividade de videiras cv. Isabel (Rosmarinus officinalis in the control of the leaf spot disease and yield of grapevine cv. Isabel)
Autores: BARCELOS, R. - [email protected] (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro
Oeste); OLIARI, I. C. R. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste); SIEGA, P. C.(UNICENTRO
- Universidade Estadual do Centro Oeste); FEDRIGO, K. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro
Oeste); MAIA, A. J. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste); FARIA, C. M. D. R. (UNICENTRO Universidade Estadual do Centro Oeste); OLIVEIRA, J. S. B. (UEM - Universidade Estadual de Maringá); SCHWANESTRADA, K. R. F. (UEM - Universidade Estadual de Maringá)
Resumo
O objetivo do trabalho foi avaliar o potencial do óleo essencial de alecrim no controle da mancha-da-folha
(Pseudocercospora vitis) e na produtividade de videira. O experimento foi realizado em vinhedo comercial no
município de Marialva, estado do Paraná, Brasil, em dois ciclos consecutivos: 2011 (agosto/dezembro) e 2012
(fevereiro/julho). Os tratamentos consistiram das seguintes doses do óleo essencial de alecrim: 0, 500, 1000, 2000 e
4000 µL L-1, além dos tratamentos padrões com Tween® 80%, calda bordalesa e mancozeb. Para os resultados da área
abaixo da curva de progresso da doença houve efeito quadrático em função das doses do óleo essencial, sendo que
a dose de 500 µL L-1 apresentou decréscimo de 59 e 39% quando comparado com a testemunha, respectivamente no
primeiro e segundo ciclo, não diferindo estatisticamente dos tratamentos calda bordalesa e mancozeb. As doses de
2000 e 4000 µL L-1 incrementaram em aproximadamente 100% o número dos cachos e a produtividade, apresentando
também efeito quadrático em função das doses. O óleo essencial não interferiu nas características químicas da uva
para os primeiro e segundo ciclos. O óleo essencial de alecrim pode ser uma alternativa no controle doenças da
videira cv. Isabel em regiões tropicais para a viticultura.
Apoio: CAPES
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CONTROLE ALTERNATIVO
209-1
Utilização de extratos de Anadenanthera colubrina (angico-vermelho) no controle de Quambalaria
eucalypti (Extracts of Anadenanthera colubrina (angico red) in the control of Quambalaria eucalypti)
Autores: GOMES, E. M. C. - [email protected] (UFES - Universidade Federal do Espírito
Santo); JÚNIOR, W. C. D. J. (UFES - Universidade Federal do Espírito Santo); ROSSI, A. P. (UFES - Universidade
Federal do Espírito Santo); FAVALESSA, M. (UFES - Universidade Federal do Espírito Santo); COSTA, L. G.
D. (UFES - Universidade Federal do Espírito Santo); RODRIGUES, L. L.(UFES - Universidade Federal do Espírito
Santo)
Resumo
O objetivo deste trabalho foi verificar a ação fungitóxica dos extratos brutos aquosos (EBAs) das folhas e casca
de Anadenanthera colubrina no controle de Quambalaria eucalypti, agente causal de manchas foliares em eucalipto.
Para obtenção dos extratos aquosos, as folhas e casca foram trituradas e colocadas separadamente em água destilada
esterilizada (100g do pó em 1000 mL de água). As concentrações testadas foram 10; 7,5; 5; 2,5; 0% (testemunha)
mL/v sendo 2 mL de cada concentração adicionada ao meio BDA vertido em placas de petri, onde posteriormente
um disco de micélio de Q. eucalypti foi transferido para o centro das placas que foram incubadas em câmara BOD a
25±2 °C, sob fotoperíodo de 12 h. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema
fatorial 2 x 4 + 1 com cinco repetições por tratamento, sendo cada repetição constituída por uma placa de petri. Com
base nos resultados conclui-se que o EBA da folha de A. colubrina possuiu maior atividade antifúngica sobre Q.
eucalypti em relação ao EBA da casca. Desta forma, a utilização do EBA da casca de A. colubrina na concentração
de 10% foi a que obteve melhor efeito inibitório.
200
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CONTROLE ALTERNATIVO
210-2
Indução de resistência a Fusarium gutiforme em mudas tipo coroa de abacaxi Turiaçu (Induction of resistance to Fusarium gutiforme crown slips in pineapple Turiaçu)
Autores: MONTEIRO, A. L. R. (UEMA - Universidade Estadual do Maranhão); OLIVEIRA, L. D. J. M. G.
D. (UEMA - Universidade Estadual do Maranhão) SANTOS, L. V. S. - [email protected] (UEMA Universidade Estadual do Maranhão); MACEDO, V. R. A. (UEMA - Universidade Estadual do Maranhão); SILVA,
E. K. C. E. (UEMA - Universidade Estadual do Maranhão); RODRIGUES, A. A. C. (UEMA - Universidade Estadual
do Maranhão)
Resumo
A utilização de mudas infectadas é a principal fonte de disseminação da fusariose em plantio de abacaxi, sendo a doença
mais devastadora da cultura no Brasil. Neste trabalho objetivou-se avaliar o efeito dos eliciadores acibenzolar-s-metil
(ASM), extrato pirolenhoso, bioflavonoides, fosfito de cálcio e fosfito de potássio como indutores de resistência
a Fusarium gutiforme em mudas tipo coroa da cultivar Turiaçu. Após assepsia com álcool 50 %, hipoclorito a 1 % e
ADE, a base das mudas foram tratadas com solução de ASM a 0,100 g/L, extrato pirolenhoso e bioflavonoides a 1
ml/L, fosfito de Cálcio e fosfito de Potássio a 1 g/L por 10 minutos. Após o tratamento, as mudas foram inoculadas
por meio da inserção de palito estéril colonizado por F. gutiforme na base da muda, sendo mantidas em câmara
úmida e armazenadas em BOD por 15 dias. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco
repetições, a testemunha consistiu de mudas tratadas com água destilada e esterilizada. Na avaliação foram medidos o
comprimento e largura das lesões, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.
Não houve redução das lesões nos tratamentos com ASM, extrato pirolenhoso e bioflavonoides, enquanto que as
mudas tratadas com fosfito de cálcio e fosfito de potássio não apresentaram lesões, mostraram-se eficientes na indução
da resistência em mudas tipo coroa em abacaxizeiro Turiaçu.
201
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CONTROLE ALTERNATIVO
214-1
Controle alternativo com Rosmarinus officinalis na severidade do míldio da videira cv. Isabel (Alternative control with Rosmarinus officinalis in the severity of the mildew disease of grapevine cv. Isabel)
Autores: FEDRIGO, K. - [email protected] (UNICENTRO - Universidade Estadual do CentroOeste); BARCELOS, R. A. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste); OLIARI, I. C.
R.(UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste); SIEGA, P. C. (UNICENTRO - Universidade Estadual
do Centro-Oeste); MAIA, A. J. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste); FARIA, C. M. D.
R. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste); OLIVEIRA, J. S. B. (UEM - Universidade Estadual
de Maringá); SCHWAN-ESTRADA, K. R. F. (UEM - Universidade Estadual de Maringá)
Resumo
Os óleos essenciais podem apresentar atividade antifúngica com potencial no controle de fitopatógenos, entretanto,
poucos são os relatos de sua aplicação em condições de campo. Neste sentido, o objetivo do trabalho foi avaliar o
potencial do óleo essencial de alecrim no controle do míldio (Plasmopara viticola) em videira cv. Isabel. O experimento
foi realizado em vinhedo comercial no município de Marialva, estado do Paraná, Brasil, em dois ciclos consecutivos:
2011 (agosto/dezembro) e 2012 (fevereiro/julho). Os tratamentos consistiram das seguintes doses do óleo essencial
de alecrim: 0, 500, 1000, 2000 e 4000 µL L-1, além dos tratamentos padrões com Tween® 80%, calda bordalesa e
mancozeb. Para os resultados da área abaixo da curva de progresso da doença houve efeito quadrático em função das
doses do óleo essencial de alecrim para o míldio da videira, sendo que a dose de 2000 &#956;L L-1 apresentou um
decréscimo de 49%, quando comparado com a testemunha, não apresentando diferença significativa para o tratamento
mancozeb, no primeiro e segundo ciclo da cultura. Com base nos resultados, uma alternativa para o controle do
míldio da videira cv. Isabel em regiões tropicais para a viticultura é a utilização do óleo essencial de Rosmarinus
officinalis nas doses de 2000 &#956;L L-1.
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CONTROLE ALTERNATIVO
221-1
Avaliação do potencial antifúngico do líquido da castanha de caju (LCC) (Evaluation of antifungal potential of liquid cashew nut (LCC))
Autores: GARCIA, N. Z. T. - [email protected] (); CRUZ-SILVA, S. C. B. (); SANTOS, K. S. (); CAPURRO,
E. J. D. (); MATIAS, R. (); LUDWIG, J. ()
Resumo
O líquido da castanha de caju (LCC) é um composto fenólico sintetizado a partir de ácidos graxos extraído dos
frutos de Anacardium occidentale, sendo atualmente somente utilizado pelas industrias automobilísticas como
impermeabilizantes. Sendo uma substancia secundaria do processo de beneficiamento da castanha de caju o seu
valor comercial é baixo. Assim, objetivou-se realizar testes in vitro para determinar seu potencial antifúngico frente
a Rhizoctonia sp. e Thielaviopsis paradoxa e por bioautografia frente a Aspergillus niger. Na avaliação do potencial
antifúngico foi preparada uma solução estoque da amostra, utilizando DMSO+solução hidroalcoólica, que foi
diluída em meio BDA fundente formando as concentrações de 10, 20, 40, 80, 160 e 360µg.mL-1 e 4 repetições por
tratamento. Placas contendo BDA com o diluente foram utilizadas como testemunha. Após, discos de micélio dos
fungos Rhizoctonia sp. e T. paradoxa foram depositados no centro de cada placa que foram incubadas a 22oC até a
testemunha atingir o bordo da mesma. Na bioautografia, primeiramente foi determinada a presença dos componentes
da amostra (ácido anacárdico, cardol e cardanol) por Cromatografia de Camada Delgada com cálculo do Rf e
reveladores específicos. Posteriormente, a amostra foi diluída em álcool etílico e aplicada em cromatoplacas de sílicagel e sobre as quais foi depositada uma fina camada de BDA. Após a solidificação, a superfície do meio foi borrifada
com uma suspensão de esporos de A. niger para observar a zona de inibição do crescimento. Quanto à atividade
in vitro o máximo de inibição foi observado para o fungo Rhizoctonia sp. que chegou à 36% na concentração de
160µg.mL-1. No teste de bioautografia, observou-se que a fração cardol foi a mais ativa, inibindo o desenvolvimento
de A. niger.Com este estudo é possível afirmar que o alto potencial biológico do LCC, ainda inexplorado, tem um
grande campo de pesquisa a ser expandido a fim de colaborar para que a agricultura brasileira possa tornar-se mais
sustentável.
203
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CONTROLE ALTERNATIVO
229-1
Eficiência de óleos essenciais no controle do oídio do feijoeiro (Efficacy of essential oils for the management of powdery mildew in bean)
Autores: SILVA, J. L. D. - [email protected] (UFLA - Universidade Federal de Lavras); SOUZA,
P. E. D. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); PINTO, J. E. B. P. (UFLA - Universidade Federal de
Lavras); FREITAS, M. L. O. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); SOARES, N. R. (UFLA - Universidade
Federal de Lavras); PASSAGLIA, V. (UFLA - Universidade Federal de Lavras)
Resumo
O oídio, causado pelo fungo Erysiphe polygoni DC, destaca-se como uma das principais doenças do feijoeiro. Seu
controle é feito basicamente com fungicidas, entretanto, estes produtos podem causar danos ao homem e ao ambiente.
Diante disto, este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de óleos essenciais no controle do oídio do feijoeiro.
Plantas de feijoeiro da cultivar Pérola no estádio V3/V4, foram pulverizadas com os óleos essenciais de Cymbopogon
flexuosus (OEC) e Vernonia polysphaera(OEV) nas concentrações de 0, 125, 250, 500, 1.000 e 2.000 ppm. As
plantas não necessitaram de inoculação, pois apresentavam alta infecção natural quando foram pulverizadas. Foi
feita uma avaliação preliminar da severidade dos sintomas um dia antes do início das pulverizações, para confirmar
a distribuição homogênea da doença entre as parcelas experimentais. Foi utilizado o delineamento de blocos
casualizados, com quatro repetições e cada parcela composta por seis plantas. Foi avaliada a severidade da doença,
utilizando-se a seguinte escala diagramática: 0 = trifolíolo sadio a 4 = trifolíolo com mais de 30% de área. Os dados
foram submetidos a análise de variância e quando significativos a análises de regressão. A severidade da doença foi
reduzida de forma significativa pelos óleos em relação à testemunha. Foi observado comportamento quadrático da
severidade da doença, constatando-se maior diminuição da severidade na dose de 1000 ppm para ambos os óleos,
sendo que, o OEV na dose de 1000 ppm proporcionou maior redução entre todos os tratamentos (74,56%).
Apoio: Fapemig, CNPq
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CONTROLE ALTERNATIVO
239-1
Potencial de óleo essencial de limão e padrão D-limoneno no controle e indução de resistência à
corinesporiose em frutos de mamão (Potential lemon essential oil and standard D-limonene in control and induction of resistance in corinesporiose papaya
fruits)
Autores: SANTOS, L. V. S. D. - [email protected] (UEMA - Universidade Estadual do
Maranhão); BITU, P. I. M. (UEMA - Universidade Estadual do Maranhão); MONTEIRO, A. L. R. (UEMA Universidade Estadual do Maranhão); NETO, J. R. M. C. (UEMA - Universidade Estadual do Maranhão); SILVA,
E. K. C. E. (UEMA - Universidade Estadual do Maranhão); RODRIGUES, A. A. C.(UEMA - Universidade Estadual
do Maranhão)
Resumo
A corinesporiose, doença causada pelo fungo Corynespora cassiicola, tem atraído maior atenção devido a surtos
precoces e intensos na cultura do mamoeiro. Este trabalho objetivou avaliar a ação de diferentes concentrações (0,
0,5; 1; 2; e 4 µL/mL) dos óleos essenciais de limão e do padrão D- limoneno, na indução de resistência e no controle
da corinesporiose em frutos. A assepsia dos frutos foi feita com sabão neutro, solução de hipoclorito de sódio a 2 %
(v/v) e água destilada. No experimento de indução de resistência, estes foram pulverizados com os óleos e após 24
horas foi feita a inoculação, consistindo na deposição de discos de BDA com micélio do fungo sobre ferimento. Para
o controle, os frutos foram primeiramente inoculados e 24 horas depois pulverizados com os óleos. Estes ficaram
por 72 horas em câmara úmida e 72 horas em condições de laboratório (±25ºC). O delineamento experimental foi
em arranjo fatorial, com cinco concentrações e dois óleos e cinco repetições. A avaliação foi feita medindo-se o do
diâmetro da lesão em sentidos opostos. Os dados foram submetidos ao teste de Tukey a 5 % de probabilidade. Na
indução de resistência foi observada diferença significativa entre a menor e a maior concentração do tratamento com
D-limoneno e a testemunha, com médias de crescimento maiores que esta, porém o tratamento com óleo de limão não
diferiu da mesma. No controle, não houve redução da severidade nos dois tratamentos. Os óleos não foram eficientes
no controle e indução de resistência ao patógeno nas doses analisadas.
Apoio: CNPq
205
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CONTROLE ALTERNATIVO
262-1
Fertilizantes foliares no manejo da macha de Phoma do cafeeiro (Foliar fertilizers in the management of Phoma leaf spot of coffee)
Autores: JÚNIOR, M. B. D. S. (UFLA - Universidade Federal de Lavras) RAIMUNDI, M. K. - melraimundi@
yahoo.com.br (UFLA - Universidade Federal de Lavras); RESENDE, M. L. V. D. (UFLA - Universidade Federal
de Lavras); POZZA, E. A. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); JÚNIOR, P. M. R. (UFLA - Universidade
Federal de Lavras); CARVALHO, C. A. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); SILVA, P. F. M. D. (UFLA Universidade Federal de Lavras); RESENDE, A. R. M. D. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); RENNÓ, M.
H. L. (UFLA - Universidade Federal de Lavras)
Resumo
A mancha de Phoma (Phoma tarda) é uma das principais doenças do cafeeiro, principalmente em regiões de montanha.
A aplicação de fertilizantes foliares é uma prática que visa suplementar as adubações convencionais e pode atuar
na redução da intensidade de doenças em plantas. Com isso o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito
de algumas formulações de fertilizantes foliares na intensidade da mancha de Phoma do cafeeiro. O experimento
foi realizado em câmara de crescimento (aproximadamente 20 ºC e UR de 75%), sob delineamento de blocos
casualisados com 3 repetições. Os tratamentos avaliados foram Dacafé Sul de Minas (7,5 mL.L-1); CMC (2,5 mL.L-1);
Phytogard Mn (3,5 mL.L-1); Phytogard Mn+Dacafé Sul de Minas (3,5; 7,5 mL.L-1); CMC+ Dacafé Sul de Minas
(2,5; 3,5 mL.L-1); Phytogard Mn+CMC+Dacafé Sul de Minas (3,5; 2,5; 7,5 mL.L-1) comparados com um fungicida
comercial (boscalida) e uma testemunha sem aplicação. Foi realizada uma aplicação dos tratamentos e uma semana
após foi realizada a inoculação com uma suspensão de 1x105 UFC.mL-1. Após o aparecimento dos sintomas foram
realizadas 5 avaliações semanais da severidade e da incidência e calculados a área abaixo da curva de progresso
da severidade (AACPS) e da incidência (AACPI) e o controle proporcionado por cada tratamento. A associação
Phytogard Mn+Dacafé Sul de Minas e CMC reduziram a AACPI, mas foram inferiores ao fungicida que apresentou
controle de 83%. Estes tratamentos aplicados isoladamente proporcionaram controles de 37 e 33%, respectivamente.
Os demais tratamentos não diferiram da testemunha. Para a AACPS todos os tratamentos diferiram da testemunha,
porém CMC e Phytogard Mn+Dacafé Sul de Minas foram mais efetivos proporcionando controles de 74 e 69%,
respectivamente, porém nenhum tratamento apresentou comportamento semelhante ao fungicida que proporcionou
controle de 97%. O fertilizante foliar CMC e a mistura dos fertilizantes foliares Phytogard Mn+Dacafé Sul de Minas
foram eficazes no manejo da mancha de Phoma do cafeeiro.
Apoio: CNPq, FAPEMIG
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CONTROLE ALTERNATIVO
262-2
Efeito curativo de fosfito de cobre na severidade da podridão radicular do feijoeiro comum cultivado
sob pivô central (Curative effect of copper phosphite on the severity of root rot of common bean grown under center pivot)
Autores: JÚNIOR, M. B. D. S. (UFLA - Universidade Federal de Lavras/Departamento de
Fitopatologia) RAIMUNDI, M. K. - [email protected] (UFLA - Universidade Federal de Lavras/
Departamento de Fitopatologia); RESENDE, M. L. V. D. (UFLA - Universidade Federal de Lavras/
Departamento de Fitopatologia); JÚNIOR, P. M. R. (UFLA - Universidade Federal de Lavras/Departamento de
Fitopatologia); COBUCCI, T. (UFG - Universidade Federal de Goiás); LIMA, D. A. D. P. (UFG - Universidade Federal
de Goiás); SILVA, P. F. M. D. (UFLA - Universidade Federal de Lavras/Departamento de Fitopatologia); RENNÓ,
M. H. L. (UFLA - Universidade Federal de Lavras/Departamento de Fitopatologia)
Resumo
A podridão radicular (Fusarium solani) é uma das principais doenças do feijoeiro (Phaseolus vulgaris) irrigado.
Fosfitos são produtos capazes de se translocar no xilema e no floema e com isso podem ser efetivos no manejo
de fungos de solo através da aplicação via foliar. Diante disso o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de
diferentes esquemas de aplicação de fosfito de cobre (FCu)(Fulland) via foliar sobre a podridão radicular do feijoeiro.
O experimento foi montado em 2 áreas plantadas com a cultivar Pérola sob pivô central em delineamento de blocos
casualisados com 4 repetições nos municípios de Vianópolis e Leopoldo de Bulhões-GO. Os tratamentos foram:
FCu 1 L.ha-1 em V1; FCu 1L L.ha-1 em V1 e 7 dias após V1 (7DAAV1); FCu 1L L.ha-1 em V1, 7DAAV1 e 14 dias
após V1 (14DAAV1); FCu 2L L.ha-1 em V1, FCu 2L L.ha-1 em V1 e 7DAAV1; FCu 2L L.ha-1 em V1, 7DAAV1
e 14DAAV1 comparados com uma testemunha sem aplicação. Foi realizada uma avaliação da severidade e da
incidência da doença em V4 através de escala baseada na percentagem do sistema radicular afetado pela doença.
Os dados foram analisados pelo software Sisvar pelo teste F e quando significativos submetidos ao teste de ScottKnott. Nenhum dos tratamentos reduziu a incidência. Observou-se que todos os tratamentos exceto FCu 1L L.ha-1 V1
reduziram a severidade. FCu 1L L.ha-1 em V1+7DAAV1+14DAA1, FCu 2L.ha-1 PV1, FCu 2L.ha-1 PV1+P7DAAV1
e FCu 2L.ha-1 PV1+P7DAAV1+P14DAAV1 foram mais efetivos proporcionando controles de 43, 40, 34 e 34%,
respectivamente. O fosfito de cobre aplicado via foliar reduz a severidade da podridão radicular do feijoeiro comum
em condições de campo e pode ser uma ferramenta importante no manejo desta doença.
Apoio: CNPq, FAPEMIG
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CONTROLE ALTERNATIVO
263-1
Potencial de óleos essenciais no manejo da cercosporiose em plantas de café (Potential of essential oils in the management of cercospora leaf spot on coffee plants)
Autores: SILVA, H. R. - [email protected] (UFLA - Universidade Federal de Lavras); SOUZA, P.
E. D. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); SILVA, J. L. D. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); FREITAS,
M. L. O. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); MONTEIRO, F. P. (UFLA - Universidade Federal de Lavras)
Resumo
O manejo de doenças de plantas com a utilização de produtos alternativos tem se mostrado eficiente. Diante disto,
o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial dos óleos essenciais de alecrim (OEA) e canela (OEC) no manejo
da cercosporiose do cafeeiro. Avaliou-se o efeito dos óleos essenciais (OEs) sobre a percentagem de inibição da
germinação (PIG) e do crescimento micelial (PIC) do fungo nas seguintes doses: 0, 125, 250, 500, 1000 e 2000 ppm.
Posteriormente, plantas de cafeeiro cultivar Catuaí 2 SL foram cultivadas em vasos de 4 L e mantidas em casa de
vegetação (25±3ºC). Plantas com dez pares de folhas foram pulverizadas até o ponto de escorrimento com os mesmos
tratamentos dos testes in vitro. Estes tratamentos foram aplicados de forma curativa devido a alta infestação natural
das plantas. Transcorridos 30 dias a aplicação foi repetida. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado com
três repetições. Foram realizadas cinco avaliações a cada 14 dias. Em seguida, calculou-se a área abaixo da curva de
progresso da doença (AACPD). Com o OEA, conseguiu-se uma PIG de 86,18%, com a dose de 1613,33 ppm. Já o
OEC inibiu em 100% a germinação, a partir da dose de 250 ppm. Com relação à PIC, o OEC também mostrou-se
superior ao OEA, promovendo 100% de controle, mesmo na menor dose utilizada (125ppm). Apenas a dose de 2000
ppm do OEA reduziu a AACPD. Já para o OEC, apenas as três menores doses reduziram a AACPD. Entre os OEs,
o OEC mostrou-se mais promissor que o OEA nas doses 125, 250 e 500 ppm. As doses que proporcionaram menor
AACPD foram as de 2000 e 125 ppm, para o OEA e OEC, respectivamente. Conclui-se que o OEC é mais eficiente
no manejo da cercosporiose do cafeeiro.
Apoio: Fapemig e CNPq
208
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CONTROLE ALTERNATIVO
275-1
Potencial do óleo essencial de Lippia microphylla no controle alternativo da manchabacteriana do feijão-caupi (Potential of Lippia microphylla essential oil on alternative control of cowpea bacterial blight)
Autores: SOUZA, G. R. D. - [email protected] (EMBRAPA RORAIMA - Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária); SCHURT, D. A. (EMBRAPA RORAIMA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária); SILVA,
A. A. D. (EMBRAPA RORAIMA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)
Resumo
O objetivo do trabalho foi verificar o potencial do óleo essencial de Lippia microphylla no controle alternativo
da mancha bacteriana do feijão-caupi causada por Xanthomonas axonopodis pv. vignicola. Foram realizados dois
experimentos, em casa de vegetação, avaliando-se o efeito protetor (pulverizado um dia antes da inoculação) e
curativo (pulverizado um dia após a inoculação). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com
oito repetições, sendo cada repetição um vaso contendo uma planta de feijão-caupi cv. BR02-Bragança. As médias
foram comparadas entre si por meio do teste Fisher-LSD (&alpha; &le; 0,05). Foram testadas as concentrações
0,4; 0,8; 1,6 e 3,2% do óleo essencial diluído em água contendo 0,1% de Tween 20. Como testemunha foi utilizado
apenas água com Tween 20 a 0,1%. Aos 21 dias após o semeio foi feita a inoculação de X.a. pv. vignicola. Avaliouse o período de incubação e a severidade da doença, com auxílio de escala diagramática, aos 17, 21, 24, 27 e 34
dias após a inoculação, calculando-se a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Em ambos os
experimentos houve diferença significativa para a variável AACPD, mas não houve diferença significativa entre as
concentrações utilizadas. Para o efeito curativo houve diferença significativa para período de incubação enquanto
que para o efeito protetor não houve diferença para essa variável. As concentrações 1,6 e 3,2% causaram fitotoxidez
às plantas. Conclui-se que o óleo essencial de Lippia microphyllatem potencial para ser usado no controle alternativo
da mancha bacteriana do feijão-caupi.
Apoio: Embrapa
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CONTROLE ALTERNATIVO
302-1
Eficiência de diferentes formulações de fosfitos no manejo da cercosporiose em mudas de cafeeiro (Efficiency of different formulations of phosphite in the management of Cercospora leaf spot on coffee seedlings)
Autores: PASSAGLIA, V. - [email protected] (UFLA - Universidade Federal de Lavras); SOUZA,
P. E. D. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); RESENDE, M. L. V. (UFLA - Universidade Federal de
Lavras); FREITAS, M. L. O. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); SILVA, J. L. D. (UFLA - Universidade
Federal de Lavras); JÚNIOR, M. B. D. S. (UFLA - Universidade Federal de Lavras)
Resumo
Fosfitos têm apresentado potencial para o manejo de algumas doenças de plantas. Diante disto, o objetivo deste
trabalho foi verificar a eficiência de diferentes formulações de fosfitos no manejo da cercosporiose em mudas de
cafeeiro. Utilizou-se as cultivares Mundo Novo 379/19 e Catuaí IAC 62 com 6 meses de idade. O delineamento
foi o de blocos casualizados com 3 repetições e parcela experimental de 9 plantas. Os produtos e as dosagens
aplicadas de forma curativa foram: Recop 5 mL.L-1, High Cooper 0,25 g.-1, Big Red 0,5 mL.-1, Reforce K, Reforce
Mn, Reforce Zn, Reforce Cu, Phytogard Mn, Phytogard Zn (3,75 mL.-1), Greenforce (10 mL.-1), testemunha positiva
com o fungicida Azoxistrobina+Ciproconazol (1,25 mL.-1) e uma negativa com água destilada. Foram feitas duas
aplicações em intervalos de 15 dias. Realizou-se cinco avaliações de severidade a cada 14 dias. Foi calculada a área
abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), para cada tratamento. Os dados foram submetidos a análise de
variância e quando significativos comparados com o teste de Scott Knott (P &#8804; 0,05). Não ouve diferença
estatística, entretanto, os produtos diminuíram a AACPD para as duas cultivares. O Greenforce (14,2), Greenfós
(15,34), Reforce (15,90) e o fungicida (16,44) tiveram menor AACPD quando comparados a testemunha (24,02)
para a cultivar Catuaí Vermelho. Para a cultivar Mundo Novo, as menores AACPD foram obtidas com o fungicida
(10,81), Reforce K (11,62), Recop (14,19), os maiores valores foram observados na testemunha (17,36) e no produto
Phytogard Mn (23,80). Estes resultados confirmam a eficiência de alguns fosfitos para o manejo da cercosporiose do
cafeeiro em casa de vegetação.
Apoio: Fapemig, CNPq
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CONTROLE ALTERNATIVO
305-1
Comportamento de diferentes patógenos na presença de aditivos de compostagem (Different behavior of pathogens in the presence of additives composting)
Autores: PACIFICO, M. G. - [email protected] (UNESP / JABOTICABAL - Universidade Estadual
Paulista - Campus Jaboticabal); GOES, A. D. (UNESP / JABOTICABAL - Universidade Estadual Paulista - Campus
Jaboticabal); REVOREDO, M. D. (ALLTECH CROP SCIENCE - Alltech Crop Science); ALVES, L. P. (ALLTECH
CROP SCIENCE - Alltech Crop Science)
Resumo
Plantas olerícolas e frutíferas são infestadas por inúmeros patógenos que podem causar sérios danos, ou mesmo
inviabilizar a produção. Alguns desses patógenos, de grande importância, como Sclerotium cepivorum (Sc),Guignardia
citricarpa (Gc), Phytophthora nicotianae (Pn), Xanthomonas campestris (Xc) foram avaliados nesse estudo, onde
determinou-se a influência do efeito dos aditivos para compostagem, Compost Aid® e Nem Out®, no crescimento
in vitro dos patógenos mencionados. Para tal, no Laboratório de Fitopatologia da UNESP, Campus Jaboticabal/SP,
foram preparados meios de cultura em placas de Petri acrescidos de aditivos nas seguintes concentrações (g/L): (i)
0,5; (ii) 1; (iii) 2; (iii) 3; (iv) 4 e; (v) Testemunha. Empregou-se delineamento de blocos inteiramente casualizado,
com três repetições. Cada unidade amostral foi representada por uma placa de Petri. Todos os tratamentos com
emprego de aditivos diferiram estatisticamente da testemunha, havendo total inibição do crescimento das colônias
de Sc, Gc e Pn, independente das concentrações avaliadas. Resultados semelhantes foram também obtidos para
Xc, obtendo-se completa inibição na formação de colônias quando a 10³&#956;g/mL. Conclui-se que os aditivos
inibiram completamente o desenvolvimento micelial dos fungos, assim como a formação de colônias de Xc.
Apoio: Alltech Crop Science
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CONTROLE ALTERNATIVO
309-2
Formulação à base de subprodutos da cafeicultura no controle da cercosporiose do cafeeiro (Formulation based on coffee by products for controlling the brown eye spot disease of coffee)
Autores: ANDRADE, C. C. L. - [email protected] (DFP-UFLA - Universidade Federal de
Lavras); RESENDE, M. L. V. D. (DFP-UFLA - Universidade Federal de Lavras); BOTELHO, D. M. D. S.(DFPUFLA - Universidade Federal de Lavras); VASCONCELOS, V. A. M. (DFP-UFLA - Universidade Federal de
Lavras); JÚNIOR, P. M. R. (DFP-UFLA - Universidade Federal de Lavras);RENNÓ, M. H. L. (DFP-UFLA Universidade Federal de Lavras); ALVES, E. (DFP-UFLA - Universidade Federal de Lavras)
Resumo
O cafeeiro apresenta a produtividade limitada devido a diversas doenças, incluindo a cercosporiose causada
por Cercospora coffeicola. A utilização de produtos comerciais, principalmente fertilizantes foliares a base de
formulações de plantas vem ganhando relevância no manejo de doenças de plantas. Portanto, o objetivo do trabalho
foi avaliar o efeito de Greenforce CuCa, produto a base de subproduto da cadeia produtiva do café, no controle da
cercosporiose. Mudas de cafeeiro cv. Iapar 59 com seis pares de folhas foram pulverizadas com Greenforce CuCa na
dose de 1,53 mL L-1 e água destilada como testemunha. As mudas foram inoculadas com C. coffeicola na concentração
de 2,0 × 104 conídios mL-1 aos sete dias após pulverização. Foram utilizadas dez repetições para avaliação do período
de incubação (PI) e a severidade final (SF) da doença utilizando uma escala diagramática. Avaliou-se também o
índice relativo de clorofila na folha (IRC) utilizando o clorofilômetro SPAD-502, Minolta. Não foi observado efeito
significativo dos tratamentos para o PI e para IRC. A pulverização com Greenforce CuCa reduziu significativamente
a SF da doença nas mudas de cafeeiro em 87,3% em relação à testemunha. Esses resultados sugerem que o produto
Greenforce CuCa pode reduzir a severidade da cercosporiose do cafeeiro e poderia ser recomendado como alternativa
para o manejo integrado desta doença.
Apoio: Capes, Fapemig
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CONTROLE ALTERNATIVO
310-1
Eficiência de óleos essenciais no manejo da cercosporiose do cafeeiro (Efficiency of essential oils in the management of coffee leaf spots)
Autores: SOARES, N. R. - [email protected] (UFLA - Universidade Federal de Lavras); SOUZA, P. E.
D. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); SILVA, J. L. D. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); FREITAS,
M. L. D. O. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); SILVA, H. R. (UFLA - Universidade Federal de
Lavras); MONTEIRO, F. P. (UFLA - Universidade Federal de Lavras)
Resumo
Óleos essenciais têm se mostrado eficientes no manejo de doenças de plantas. Diante disto, o objetivo do trabalho
foi avaliar a eficiência dos óleos essenciais de citronela (OECI) e cravo (OECR) no manejo da cercosporiose do
cafeeiro. Para verificar o efeito destes óleos sobre a germinação de conídios e crescimento micelial de Cercospora
coffeicola foram realizados dois experimentos in vitro. As doses dos óleos essenciais (OEs) empregadas foram: 0,
125, 250, 500, 1000 e 2000 ppm. Com o objetivo de avaliar a eficiência dos OEs no manejo da cercosporiose em casa
de vegetação, foram realizadas pulverizações em plantas da cultivar Catuaí 2 SL com nove meses de idade, infestadas
naturalmente, até o ponto de escorrimento com os mesmos tratamentos utilizados nos testes in vitro. Após 30 dias
a aplicação foi repetida. Foram feitas cinco avaliações de severidade da cercosporiose com intervalos de 14 dias.
As máximas porcentagens de inibição da germinação de conídios obtidas foram de 100% e 92,66% para o OECR e
OECI, nas doses 500 ppm e 2000 ppm, respectivamente. Para o crescimento micelial o OECR atingiu sua máxima
eficiência na dose de 500 ppm, com uma porcentagem de inibição de 100%, já OECI atingiu esse mesmo valor de
controle na dose de 1890 ppm. Com relação a AACPD, apenas as doses 125 ppm e 250 ppm do OECR diferiram da
testemunha, com redução da ordem de 12,34% e 12,03%, respectivamente. Para o OECI, as doses 125 ppm e 2000
ppm não diferiram da testemunha, as demais doses apresentaram redução da AACPD de até 20,50% em relação
a testemunha.Desta forma,os resultados obtidos comprovaram o efeito fungitóxico de alguns óleos essenciais no
manejo da cercosporiose do cafeeiro.
Apoio: FAPEMIG, CNPq
213
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CONTROLE ALTERNATIVO
317-1
Controle alternativo da antracnose do feijoeiro com óleos essenciais (Alternative control of bean anthracnose with essential oils)
Autores: HOYOS, J. M. A. (UFLA - Universidade Federal de Lavras) ALVES, E. T. - elicia.trindade@posgrad.
ufla.br (UFLA - Universidade Federal de Lavras); ALVES, E. (UFLA - Universidade Federal de Lavras)
Resumo
O controle químico da antracnose do feijoeiro acarreta consideráveis custos ambientais e financeiros. Biofungicidas
como os óleos essenciais (OE) têm demonstrado potencial no controle de fitopatógenos. O objetivo deste estudo foi
avaliar a atividade antifúngica de OE in vitro e in vivo. Avaliou-se 26 OE em três concentrações na capacidade de inibir a
germinação de conídios de Colletotrichum lindemuthianum (raça 65). Dois experimentos em casa de vegetação foram
realizados, um preventivo e outro curativo utilizando plantas de feijoeiro cv. Pérola, as quais foram pulverizadas com
OE, azoxistrobina, Acibenzolar-S-Metil (exceto no curativo) e água como controle. Os OE a 0,1% de Cymbopogon
citratus, Cymbopogon martini, Cinamomum sp., Thymus vulgaris, Eugenia caryophyllata e Matricaria recutita,
inibiram 95% da germinação dos conídios. Tanto no experimento preventivo como no curativo, os óleos essenciais
de C. citratus e E. caryophyllata foram os mais promissores e reduziram a severidade da antracnose do feijoeiro em
até 29%. Azoxistrobina controlou preventivamente 44% e apresentou controle curativo de 28,5%. Fungicidas à base
de OE podem ser incorporados no manejo integrado desta doença.
Apoio: FAPEMIG, CNPq, CAPES
214
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CONTROLE ALTERNATIVO
326-1
Fertilizantes foliares no controle do oídio do tomateiro (Foliar fertilizers to control of powdery mildew on tomato)
Autores: JÚNIOR, P. M. R. - [email protected] (UFLA- Universidade Federal de Lavras); RESENDE,
M. L. V. D. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); RENNÓ, M. H. L. (UFLA - Universidade Federal de
Lavras); VITORINO, L. R. R. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); SILVA, J. A. G. D. (UFLA - Universidade
Federal de Lavras); PADUA, M. A. D. (UFLA - Universidade Federal de Lavras)
Resumo
O tomateiro, umas das hortaliças de maior consumo no Brasil, está sujeito a várias doenças. Dentre estas doenças
destaca-se o oídio (Oidium neolycopersici) que ataca órgãos verdes da planta, reduzindo a área foliar, afetando a
produção. Diante disso, objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito de duas formulações à base de nutrientes, fosfito
de cobre (1,5 e 3 mL/L) e ácido bórico e compostos salicílicos (1,5 mL/L, ácido bórico e compostos salicílicos)
e suas misturas no controle do oídio do tomateiro em comparação com um fungicida cúprico e testemunha sem
pulverização. Os tratamentos foram pulverizados duas vezes em plantas naturalmente infectadas, com severidade da
doença homogênea nas parcelas. A inoculação com O. neolycopersici foi realizada naturalmente em casa de vegetação
com alto nível de inóculo proporcionada por plantas de tomateiro infectadas. Foram realizadas duas pulverizações,
em intervalo de sete dias, utilizando-se pulverizador costal à CO2. Avaliou-se o efeito direto dos tratamentos no oídio
utilizando a microscopia eletrônica de varredura (MEV). Sete dias após a primeira pulverização todos os tratamentos
controlaram o oídio (71 a 93% de controle) não diferindo do fungicida cúprico (63%). Entretanto, aos sete dias após
a segunda pulverização, os tratamentos com o fosfito de cobre, produto à base de ácido bórico e compostos salicílicos
e as misturas proporcionaram maior controle da doença (71 a 84%) superiores ao fungicida cúprico (21%) que diferiu
da testemunha. Em análise de MEV, foi observado que todos os produtos testados apresentaram toxidez direta ao
oídio, provocando alterações nas hifas, conídios e conidióforos, como murchamento e lise.
Apoio: CNPq e FAPEMIG
215
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CONTROLE ALTERNATIVO
327-1
Aplicação de fungicidas alternativos e indutor de resistência no controle de doenças foliares de
grande ocorrência na cultura do mamoeiro (Carica papaya) (Application of alternative fungicides and resitance inducer in foliar diseases control with high incidence in papaya
crop (Carica papaya))
Autores: CARVALHO, B. M. - [email protected] (UENF - Universidade Estadual do Norte Fluminense
Darcy Ribeiro); VIVAS, J. M. S. (UENF - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro);SANTOS, P.
H. D. D. (UENF - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro); VIVAS, M. (UENF - Universidade
Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro); SILVEIRA, S. F. D. (UENF - Universidade Estadual do Norte
Fluminense Darcy Ribeiro)
Resumo
Avaliou-se, em experimento de campo, o controle de doenças fúngicas foliares do mamoeiro, pela pulverização
quinzenal de produtos alternativos, de baixa toxicidade. O experimento foi conduzido em lavoura comercial de
Linhares, ES, de novembro de 2011 a janeiro de 2013, em DBC, envolvendo pulverizações de: acibenzolar-S-metil
(Bion&trade;) (ASM), a 0,03g p.c./L; fertilizante foliar à base de 25% de cobre, a 1g/L p.c.(Bordasul&trade;);
fertilizante foliar a base de extratos vegetais (Agromós&trade;), a 1,25 ml p.c./L; fungicida sistêmico azoxystrobin, a
0,16g/L p.c (Amistar&trade;); e água (testemunha); em três genótipos de mamoeiro: ‘’Golden’’, ‘’Tainung’’ e UENF/
CALIMAN 01. Quantificou-se a severidade e a incidência da mancha de phoma (Stagonosporopsis caricae ) e do
oídio (Streptopodium caricae) nas folhas. ASM destacou-se no controle da mancha de phoma nas folhas para Golden
e UENF/CALIMAN 01 durante a época de maior favorabilidade para ocorrer a infecção, diferindo da testemunha,
porém não diferindo dos outros tratamentos. Agromós&trade; e Bordasul&trade; foram eficientes no controle de
oídio para os genótipos Golden e UENF/CALIMAN01, e a média desses produtos destacados foi mais baixa do que
a do fungicida azoxystrobin, sendo estas médias alocadas em um grupo estatístico diferente . Conclui-se que ASM,
Bordasul&trade; e Agromós&trade; são promissores para o controle destas doenças na cultura do mamoeiro e podem
ser uma ferramenta mais sustentável a ser usada no calendário de pulverizações da cultura.
Apoio: UENF/FAPERJ
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CONTROLE ALTERNATIVO
327-2
Controle alternativo da pinta preta (Asperisporium caricae) em frutos de mamoeiro (Alternative control of black spot (Asperisporium caricae) in papaya fruits)
Autores: CARVALHO, B. M. - [email protected] (UENF - Universidade Estadual do Norte
Fluminense); VIVAS, J. M. S. (UENF - Universidade Estadual do Norte Fluminense); SANTOS, P. H. D.
D.(UENF - Universidade Estadual do Norte Fluminense); VIVAS, M. (UENF - Universidade Estadual do Norte
Fluminense); SILVEIRA, S. F. D. (UENF - Universidade Estadual do Norte Fluminense)
Resumo
Objetivou-se neste trabalho avaliar produtos alternativos quanto ao efeito no controle de pinta preta em frutos de
mamoeiro comparando-os com um fungicida sistêmico amplamente utilizado na cultura, além disso, avaliou-se o
efeito desses produtos nas características organolépticas dos frutos produzidos. Para tanto, instalou-se um experimento
em lavoura comercial de Linhares, ES, de novembro de 2011 a janeiro de 2013, em DBC, envolvendo pulverizações
quinzenais de: acibenzolar-S-metil (ASM-Bion”!), a 0,03g p.c./L; fertilizante foliar à base de 25% de cobre, a 1g/L
p.c.(Bordasul”!); fertilizante foliar a base de extratos vegetais (Agromós”!), a 1,25 ml p.c./L; fungicida sistêmico
azoxystrobin, a 0,16g/L p.c (Amistar”!); e água (testemunha); em três genótipos de mamoeiro: Golden, Tainung
e UENF/CALIMAN 01. Quantificou-se a incidência e a severidade da pinta preta nos frutos, bem como número
total de frutos, tamanho, peso, firmeza e °Brix. Não se detectou diferenças estatísticas dos tratamentos em relação
à testemunha para o total de frutos em UENF/CALIMAN01 e Tainung . Por outro lado, em Golden , observou-se
que as parcelas tratadas com Bordasul”! produziram, em média, mais frutos do que as tratadas com Agromós”!, que
apresentou menores médias, porém não diferiu dos tratamentos nem da testemunha. A firmeza da casca dos frutos
foi reduzida no genótipo Golden pelos fungicidas Bordasul”! e Azoxystrobin, que diferiram estatisticamente do
indutor ASM, onde os frutos tratados com este indutor tiveram firmeza de casca maior. O mesmo ocorreu no genótipo
Tainungonde as parcelas tratadas com ASM produziram frutos com casca mais firme, porém este tratamento não
diferiu do fungicida Azoxystrobin e para Bordasul”! e Agromós”! se observou a redução da firmeza dos frutos. Para
características como peso; altura; largura e °Brix, não se verificou diferenças significativas entre tratamentos, o que
pode se concluir que estes produtos não afetam a qualidade dos frutos produzidos.
Apoio: UENF, FAPERJ
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CONTROLE ALTERNATIVO
335-1
Relação entre o modo de aplicação e a eficiência da quitosana no controle do bolor azul da maçã (Relations between the mod of application and the efficiency of chitosan in control of blue mold on apple fruit)
Autores: DAROLT, J. C. - [email protected] (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina); NETO, A.
C. D. R. (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina); PIERO, R. M. D. (UFSC - Universidade Federal de
Santa Catarina)
Resumo
O fungo Penicillium expansum, agente causal do bolor azul da maçã, pode causar consideráveis perdas na cultura
em pós-colheita. Este trabalho objetivou verificar a eficiência da quitosana, aplicada preventivamente por imersão e
na forma de gota, no controle do bolor azul, como alternativa aos fungicidas. Para tal, frutos da cultivar Fuji foram
feridos com agulha padronizada (1mm diâmetro x 5 mm profundidade), na região equatorial, e imersos em quitosana a
5 e 10 mg/mL, ou tratados com uma gota dessa suspensão diretamente sobre os ferimentos. A inoculação foi feita com
20 &#956;L de suspensão a 1x105 esporos.ml-1 sobre os ferimentos. Os frutos foram mantidos em bandejas fechadas,
alta umidade relativa, no escuro, a 25oC e avaliados quanto à incidência e tamanho das lesões. O delineamento foi
casualizado com 4 repetições, totalizando 16 frutos por tratamento. Nos frutos imersos em quitosana a 10 mg/mL,
houve redução de 13% e 43% na incidência e severidade do bolor azul em relação ao controle (imersão em água
destilada), porém a 5 mg/mL o efeito não foi significativo. Quando aplicada na forma de gota (10mg/mL) sobre os
ferimentos, quitosana reduziu em mais de 90% a incidência e severidade da podridão. Concluiu-se que a eficiência
da quitosana teve relação com sua concentração e o modo de tratar os frutos, com implicações para a sua utilização
comercial.
Apoio: CNPq, FAPESC
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CONTROLE ALTERNATIVO
335-2
Efeito preventivo, curativo e erradicante de quitosana no controle do bolor azul da maçã (Preventive, curative and eradicative effect of chitosan in the control of blue mold on apple fruit)
Autores: DAROLT, J. C. - [email protected] (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina); NETO, A.
C. D. R. (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina); PIERO, R. M. D. (UFSC - Universidade Federal de
Santa Catarina)
Resumo
Penicillium expansum, agente causal do bolor azul da maçã, é responsável por perdas expressivas em pós-colheita
na cultura. Como alternativa ao uso de fungicidas, objetivou-se verificar os efeitos preventivo, curativo e erradicante
da quitosana sobre o bolor azul. Frutos da cultivar Fuji, feridos com agulha padronizada (1 mm diâmetro x 5 mm
profundidade) foram imersos em suspensão de quitosana a 10 mg/mL (com ou sem os adjuvantes glicerol, estearato
de magnésio e tween) antes da inoculação, no efeito preventivo, ou depois no curativo. Foram inoculados com
20 &#956;L da suspensão de 1x105 esporos.ml-1. No efeito erradicante, a quitosana e a suspenção de esporos
permaneceram em contato por 4 horas e os frutos feridos foram mergulhados nesta solução. O delineamento foi
casualizado com 4 repetições, 4 frutos por repetição. Os frutos foram mantidos em bandejas fechadas no escuro,
25oC, alta umidade relativa, e avaliados quanto à incidência e tamanho das lesões. Preventivamente, sem adição
de adjuvantes, a quitosana reduziu em 38% e 57% a incidência e severidade do bolor azul, em relação ao controle
(imersão em água destilada). Nos efeitos curativo e erradicante, houve redução na severidade da doença em 21% e
19%, respectivamente, mas não houve redução na incidência. Assim, conclui-se que a quitosana apresenta apenas
efeito preventivo para o controle do bolor azul e os adjuvantes testados não aumentaram sua eficiência.
Apoio: CNPq, FAPESC
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CONTROLE ALTERNATIVO
352-1
Potencial de utilização de extrato padronizado de Ruta graveolens como agente inibidor
de Magnaporthe oryzae (Potential for using standardized Ruta graveolens extract as an inhibitor agent of Magnaporthe oryzae)
Autores: REIS, K. B. (FF-UFG - Faculdade de Farmácia-Universidade Federal de Goiás / EMBRAPA CNPAF Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) CORTES, M. V. D. C. B. - [email protected] (EMBRAPA
CNPAF - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária); FILIPPI, M. C. C. D. (EMBRAPA CNPAF - Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária);CONCEIÇÃO, E. C. D. (FF-UFG - Faculdade de Farmácia-Universidade
Federal de Goiás)
Resumo
Ruta graveolens é uma espécie vegetal de composição química complexa, apresentando dentre diversos compostos
moléculas antimicrobianas denominadas fitoalexinas. A brusone (Magnaporthe oryzae) é a doença mais importante
para a cultura do arroz, cujas perdas podem atingir 100% da lavoura. O objetivo foi avaliar o potencial do extrato vegetal
líquido padronizado de R. graveolens no controle da brusone. O extrato foi obtido por percolação e caracterizado
conforme os parâmetros da RE 899/03 da Anvisa. A ação do extrato sobre o crescimento micelial de M. oryzae foi
avaliada pela inoculação de um disco de micélio com 5 mm de diâmetro em placas de Petri contendo o extrato em
concentrações de 0 70 mg.mL-1 em meio de cultura BDA. O ensaio foi realizado em triplicata e incubado a 25ºC por
oito dias. Os diâmetros das colônias foram medidos e os dados analisados por regressão simples. Uma suspenção de
conídios de M. oryzae (1,0x105 conidios.mL-1) foi homogeneizada com diferentes doses do extrato vegetal entre: 0
1,0 mg, em triplicata. O material foi acondicionado em superfície hidrofóbica e incubado a 25ºC/24hs. As contagens
de conídios germinados e apressórios foram realizadas em microscópio óptico (400X). Os dados foram analisados
por regressão simples e Probit. Em condições de casa de vegetação, 21 dias após o plantio, plantas de arroz cv.
Primavera foram pulverizadas com uma suspenção composta por conídios de M. oryzae (3x105 conídios.mL-1) e
o extrato vegetal líquido na proporção 1:1 (v/v). A severidade de brusone nas folhas foi avaliada sete dias após a
inoculação. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualisado com três repetições. O extrato
vegetal inibiu o desenvolvimento micelial, a germinação (DL50=0,237 mg) e a formação do apressório (DL50=0,121
mg) de M. oryzae em até 100%. Em casa de vegetação, o extrato reduziu a severidade de brusone nas folhas de arroz
em 80,84% e portanto parece ter potencial para o controle alternativo da brusone.
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CONTROLE ALTERNATIVO
353-1
Extratos vegetais e modos de preparo empregados no controle de Meloidogyne javanica em
pimentão (Plant extracts and preparation methods employed in controlling Meloidogyne javanica on chili)
Autores: CARVALHO, R. M. - [email protected] (UFPI - Universidade Federal do Piaui- Campus
Cinobelina Elvas); SILVA, L. M. A. D. (UFPI - Universidade Federal do Piaui- Campus Cinobelina Elvas); AMEIDA,
F. A. D. (UFPI - Universidade Federal do Piaui- Campus Cinobelina Elvas); LEITE, M. L. T. (UFPI - Universidade
Federal do Piaui- Campus Cinobelina Elvas); ABADE, C. L. P.(UFPI - Universidade Federal do Piaui- Campus
Cinobelina Elvas); RAMBO, T. P. (UFPI - Universidade Federal do Piaui- Campus Cinobelina Elvas); REIS, T.
S. S. (UFPI - Universidade Federal do Piaui- Campus Cinobelina Elvas); PEREIRA, F. F. (UFPI - Universidade
Federal do Piaui- Campus Cinobelina Elvas)
Resumo
O manejo alternativo empregado em fitonematóides tem motivado diversos seguimentos da pesquisa graças aos
resultados promissores. Objetivou-se com este estudo avaliar a eficiência de diferentes extratos vegetais no controle
de Meloidogyne javanica na cultura do pimentão. O experimento foi conduzido em casa de vegetação e Laboratório
de Fitopatologia da Universidade Federal do Piauí, em Bom Jesus-PI. O delineamento experimental foi inteiramente
casualizado, em esquema fatorial (4 x 3 x 3 + 1) constituídos por extratos de mamona, melão de São Caetano,
mandioca e nim, modos de preparo (aquosa, cocção e etanólico), formas de aplicação (solo, parte aérea e solo + parte
aérea) e testemunha (água) com quatro repetições. As plantas de pimentão foram inoculadas com uma suspensão
contendo 5.000 ovos/juvenis de M. javanica, e após 72 horas adicionou-se ao solo 100 ml dos extratos, divididas em
duas aplicações. Aos 60 dias da inoculação foram avaliadas as características fitotecnicas: altura de planta, diâmetro
do caule, fitomassa fresca e seca da parte aérea das plantas, fitomassa fresca e seca da raiz, volume radicular, número
de galhas, massa de ovos e número de juvenis no solo dos tratamentos. Todos os extratos se mostraram eficientes
nos diferentes modos de preparo e aplicação, promovendo aumento nas características agronômicas. Os extratos de
nim, melão de São Caetano e mandioca, tiveram maior redução no número de galhas, massa de ovos e nematoides
no solo, respectivamente, em relação à testemunha. Os resultados demonstram uma alternativa econômica e viável
no manejo aos nematoides.
Apoio: CAPES
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CONTROLE ALTERNATIVO
353-2
Avaliação de extratos comerciais no manejo de Meloidogyne javanica em pimentão (Plant extracts and preparation methods employed in controlling Meloidogyne javanica on chili)
Autores: SILVA, L. M. A. D. (UFPI - Universidade Federal do Piaui- Campus Cinobelina Elvas); AMEIDA, F. A.
D. (UFPI - Universidade Federal do Piaui- Campus Cinobelina Elvas) CARVALHO, R. M. - rezanioagronomia@
hotmail.com (UFPI - Universidade Federal do Piaui- Campus Cinobelina Elvas); LEITE, M. L. T. (UFPI Universidade Federal do Piaui- Campus Cinobelina Elvas); ABADE, C. L. P.(UFPI - Universidade Federal do
Piaui- Campus Cinobelina Elvas); SANTOS, A. M. D. (UFPI - Universidade Federal do Piaui- Campus Cinobelina
Elvas); PEREIRA, F. F. (UFPI - Universidade Federal do Piaui- Campus Cinobelina Elvas)
Resumo
Os fitonematóides são considerados um dos principais problemas para diversas culturas de expressão econômica, por
interferirem diretamente em todo processo fisiológico. Entre os métodos de controle, destacam-se os nematicidas;
entretanto, o uso desses produtos pode provocar alterações de ordem ambiental. Algumas alternativas vêm sendo
testadas com eficiência. Logo, objetivou-se avaliar o efeito de diferentes concentrações (1&#37; 3&#37; e 10&#37;)
e forma de aplicação de extratos vegetais (Pironat, Rotenat, Natunnem, Nematex e ácido Pirolenhoso) no manejo
dos nematóides em pimentão. O experimento foi conduzido em casa vegetação, em esquema fatorial com DIC e
quatro repetições. As parcelas foram constituídas de uma planta de pimentão por vaso, inoculada com 5.000 ovos/
juvenis de Meloidogyne javanica de segundo estádio. Após 60 dias de inoculação, foram avaliadas: altura de planta,
diâmetro do caule, fitomassa fresca e seca parte aérea, fitomassa fresca e seca da raiz, volume radicular, número de
galhas, massa de ovos e número de juvenis no solo. Todos os tratamentos promoveram um aumento significativo
superior a 12&#37 em altura de planta. O extrato de ácido pirolenhoso aplicado ao solo e pulverização aérea a
1&#37, proporcionou um aumento na fitomassa seca de parte aérea de 14,81&#37 em relação a testemunha. Para as
características do parasitismo, houve uma redução de 35&#37, 37&#37 e 78&#37 no número de galhas, massa de
ovos e nematóides no solo, respectivamente. A utilização de extratos dessa natureza demonstram grande potencial no
manejo aos fitonematóides.
Apoio: CAPES
222
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CONTROLE ALTERNATIVO
362-1
Efeito combinado de leveduras e silicato de cálcio no controle da mancha aquosa em meloeiro (Combined effect of yeast and calcium silicate in bacterial fruit blotch control in melon)
Autores: CONCEIÇÃO, C. S. D. - [email protected] (UFRPE - Universidade Federal Rural de
Pernambuco); FELIX, K. C. D. S. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); SANTOS, M. M. B.
D. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); MARIANO, R. D. L. R. (UFRPE - Universidade Federal
Rural de Pernambuco); SOUZA, E. B. D. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco)
Resumo
A mancha aquosa, causada por Acidovorax citrulli, é uma das bacterioses mais importantes do meloeiro, por causar
perdas significativas na produção. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito combinado de leveduras e silicato de
cálcio no controle da mancha aquosa do meloeiro. Plântulas de meloeiro tipo Amarelo (Mandacarú F1) semeadas em
substrato tratado ou não com (silicato de cálcio - 1,41g Si kg-1) foram pulverizadas com os isolados LMS (Rhodotorula
glutinis) e CC-2 (Pichia anomala), em combinação ou isoladamente e após 24h foram inoculadas com A. citrulli,e
submetidas a câmara úmida de pré e pós inoculação, e avaliadas durante seis dias quanto ao aparecimento de sintomas
e severidade da doença. Plântulas tratadas com acibenzolar-S-methyl ASM e água, representaram o controle positivo
e negativo, respectivamente. As leveduras em combinação ou isoladamente, protegeram as plântulas da infecção
por A. citrulli (3,4 x 107 UFC mL-1), aumentando o PI (período de incubação) e reduzindo o ID (índice da doença) e/
ou AACPD (área abaixo da curva de progresso da doença). No entanto, não foi verificado efeito aditivo ou sinergístico
das combinações, as quais não diferiram significativamente dos tratamentos contendo apenas as leveduras. Somente
na combinação CC-2+Si foi obtida uma redução da severidade da doença em plântulas superior a utilização isolada
do Si. Nesta combinação verificou-se uma redução da severidade da mancha aquosa de 51%. Todos os tratamentos
foram menos eficientes que o ASM em controlar a mancha aquosa, porém ambos os tratamentos foram eficientes
quando comparados com a testemunha.
Apoio: CAPES
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CONTROLE ALTERNATIVO
365-1
Avaliação de produtos naturais sobre o controle da queima das folhas (Curvularia eragrostidis) em
inhame no eEstado de Alagoas (Effect of natural products and fungicide to control leaf blight (Curvularia eragrostidis) in taro in the state of
Alagoas)
Autores: OLIVEIRA, M. E. F. D. S. - [email protected] (UFAL - Uiversidade Federal de
Alagoas); CARVALHO, V. N. (UFAL - Uiversidade Federal de Alagoas); AMORIM, E. P. . D. R. (UFAL - Uiversidade
Federal de Alagoas); NASCIMENTO, G. P. D. (UFAL - Uiversidade Federal de Alagoas); CAVALCANTE, C.
H. (UFAL - Uiversidade Federal de Alagoas); LIMA, H. M. A. (UFAL - Uiversidade Federal de Alagoas)
Resumo
A cultura do inhame está sujeita a várias doenças que afetam tanto na parte aérea interferindo na fotossíntese,
como nas túberas. Dentre estas se destaca a queima das folhas, causada por Curvularia eragrostidis, que ocorre
regularmente nas áreas de produção, podendo atingir alta incidência e severidade. Objetivando-se avaliar estratégias
de manejo no controle da queima das folhas do inhame, túberas cv. da costa foram plantadas em vasos contendo
substrato, em casa de vegetação. Foram aplicados sobre as folhas de inhame após 75 dias de plantio, produtos
naturais: manipueira (40%), óleo de hortelã (100µL), extratos de alho (20%), melão de São Caetano (20%), Ecolife
(20%), Trichoderma sp. (2,0g.L-1), fungicida mancozeb (2,0 g.L-1) e testemunha (água). Dois dias após o tratamento
com os produtos, as plantas foram inoculadas com uma suspensão do patógeno, na concentração de (1, 7 x 106 con.
mL-1). O experimento foi avaliado 15 dias após inoculação do patógeno determinando-se a severidade da doença
com base em escala diagramática. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 8 tratamentos e 7
repetições. Foi possível observar diferenças significativas entre os extratos. O tratamento das folhas do inhame com
o extrato de alho (20%) apresentou um maior controle da doença e em seguida os extratos de melão de São Caetano
(20%), hortelã (20%), Trichoderma sp. ( 2,0g.L-1) e fungicida mancozeb (2,0 g.L-1), o que demonstra o potencial
dos produtos testados de reduzir a severidade da queima das folhas do inhame.
Apoio: CAPES
224
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CONTROLE ALTERNATIVO
367-1
Efeito de diferentes fontes de quitosana no controle do crescimento micelial de Colletotrichum
gloeosporioides em frutos de manga (Effect of different sources in control chitosan mycelial growth of Colletotrichum gloeosporioides on fruits of
mango)
Autores: ARAUJO, M. U. P. - [email protected] (UEMA / DFF / DQB - Universidade Estadual do
Maranhão); SERRA, I. M. R. D. S. (UEMA / DFF / DQB - Universidade Estadual do Maranhão)
Resumo
O uso de produtos naturais para tratamentos de frutos surge como método alternativo para controle de doenças,
sendo menos agressivos ao meio ambiente. Com isso objetivou-se avaliar o efeito fungicida de quatro diferentes
fontes de quitosana sobre o crescimento micelial de Colletotrichum gloeosporioides, obtido de frutos de manga.
Os isolados foram obtidos pelo método de plaqueamento a partir de frutos de manga infectados. O experimento
foi realizado utilizando quatro produtos de quitosana (Bionatus®, FishFértil Indure®, Alta Dens/UFSC, Sarnambi)
e cinco concentrações para cada produto (0;0; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5 g ou ml /100ml de BDA). As avaliações foram
realizadas através da taxa de crescimento micelial em milímetros, até o décimo dia de incubação, utilizando-se o
delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial. Os resultados obtidos no experimento mostraram que
todos os produtos foram eficientes na inibição do crescimento micelial do fungo C. gloeosporioides, destacando-se
a quitosana farmacêutica Bionatus® e a quitosana Alta Dens cedida pela Universidade Federal de Santa Catarina,
produtos em pó. Considerando as diferentes concentrações, todas diferiram da testemunha, destacando-se a maior
concentração do produto farmacêutico Bionatus®, onde melhor controlou o crescimento micelial do fungo C.
gloeosporioides.
Apoio: CNPq
225
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CONTROLE ALTERNATIVO
367-2
Efeito de diferentes fontes de quitosana no controle pós-colheita da antracnose em frutos de
manga (Effect of different sources of chitosan on postharvest control of anthracnose on mango fruits)
Autores: ARAUJO, M. U. P. - [email protected] (UEMA / DFF / DQB - Universidade Estadual do
Maranhão); SERRA, I. M. R. D. S. (UEMA / DFF / DQB - Universidade Estadual do Maranhão);SILVA, E. G.
D. (UEMA / DFF / DQB - Universidade Estadual do Maranhão); RIBEIRO, J. G. (UEMA / DFF / DQB - Universidade
Estadual do Maranhão); MARQUES, E. D. O. (UEMA / DFF / DQB - Universidade Estadual do Maranhão)
Resumo
Tratamentos de frutos com indutores de resistência representam um método alternativo e eficaz no controle de doenças
pós-colheita. Com isso objetivou-se avaliar a ação de diferentes fontes de quitosana e diferentes dosagens no controle
de antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides, em frutos de manga. Os frutos foram tratados com
os diferentes produtos 24 e 72 horas antes da inoculação do patógeno. A inoculação consistiu na deposição de discos de
meio de cultura BDA com estruturas do fungo Colletotrichum gloeosporioides nos frutos, sobre pequenos ferimentos
realizados nas mangas. Para avaliação do efeito dos diferentes tipos de quitosana foi utilizado delineamento fatorial
com 4 produtos (Bionatus®, FishFértil Indure®, Alta Dens/UFSC, Sarnambi) x 5 concentrações x 4 repetições,
em frutos de manga. Foram realizadas medições a partir do tamanho das lesões nos frutos, sendo as médias dos
tratamentos comparadas pelo teste de Tukey (5%). Os resultados obtidos no experimento mostraram que o produto
que melhor se destacou foi a quitosana Alta Dens, cedida pela Universidade Federal de Santa Catarina, e entre as
concentrações avaliadas, a que melhor controlou o crescimento das lesões foram as duas maiores concentrações do
mesmo produto, apresentando menores lesões de antracnose em relação aos demais tratamentos.
Apoio: CNPq
226
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CONTROLE ALTERNATIVO
374-1
Chemical composition and evaluation of the effect of essential oil of lemon grass Fusarium
oxysporum (Composição química e avaliação do efeito do óleo essencial de capim-limão sobre Fusarium oxysporum)
Autores: SILVA, L. G. D. - [email protected] (UFES - Universidade Federal do Espírito
Santo); CRUZ, T. P. D. (UFES - Universidade Federal do Espírito Santo); PINHEIRO, P. F. (UFES - Universidade
Federal do Espírito Santo); COSTA, A. V. (UFES - Universidade Federal do Espírito Santo); JUNIOR, W. C. D.
J. (UFES - Universidade Federal do Espírito Santo)
Resumo
Given the economic importance of essential oils aimed to with this work was to determine the chemical composition
and fungitoxic evaluate the effects of essential oil of lemon grass on the pathogen Fusarium oxysporum. The essential
oil was obtained by hydrodistillation using a Clevenger type apparatus, and its yield (1.04%) was determined relative
to the dry weight of the plant. The analysis by gas chromatography and gas chromatography with mass detector
essential oil led to the identification of nine compounds, neral (37.96%) and geranial (44.02%) as the two major
components. To evaluate the effect of essential oil mycelial growth and sporulation were used aliquots of 10, 12.5,
15, 17.5, 20, 22.5, 25, 27.5, 30, 32.5, 35 , 37.5, and 40 &#956;L oil of lemon grass which were distributed on the
surface of PDA culture medium before subculturing the fungus. Based on the results it was found that the essential
oil of lemon grass from the aliquot of 22.5 &#956;L at 100 % inhibited mycelial growth and sporulation of F.
oxysporum, since the aliquots of 10 and 12.5 &#956;L respectively inhibited 60 and 80% of mycelial growth, but on
the number of spore aliquot of 10 &#956;L provided a significant increase. The essential oil of lemon grass showed
antifungal activity to F. oxysporum and rates exceeding 22.5 &#956;L completely inhibited the mycelial growth and
sporulation.
Apoio: CNPq
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CONTROLE ALTERNATIVO
375-2
Extrato etanólico de própolis no controle da cercosporiose e no desenvolvimento de mudas de
cafeeiro (Propolis ethanolic extract for the control of brown eye spot and on development of coffee seedlings)
Autores: ZANATTO, I. B. - [email protected] (UFMT - Departamento de Fitopatologia); DIAS, J. L.
L. (UFMT - Departamento de Fitopatologia); MESCH, F. J. (UFMT - Departamento de Fitopatologia); PEREIRA,
C. S. (UFMT - Departamento de Fitotecnia)
Resumo
O cafeeiro é uma cultura perene para qual a produção de suas mudas é de suma importância, tanto na formação de
novas lavouras, como substituição de cafezais antigos e improdutivos. Vários são os fatores que podem prejudicar o
desenvolvimento e obtenção de mudas de qualidade, como a ocorrência de doenças na parte aérea, principalmente da
cercosporiose causada por Cercospora coffeicola. Objetivou-se neste trabalho, avaliar os efeitos do extrato etanólico de
própolis (EEP) sobre a incidência de cercosporiose e o desenvolvimento de mudas de cafeeiro cv. Catuaí vermelho. O
delineamento utilizado foi em blocos casualizados com cinco repetições e dez plantas/parcela. O esquema experimental
foi em fatorial 4 x 6. O primeiro fator foram quatro EEPs, confeccionados com diferentes porcentagens de própolis
bruta (PB) na composição (1, 4, 7 e 10% de PB e o restante com etanol a 92%). O segundo fator foi a diluição dos
EEPs em água: (0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 e 2,5%). A área abaixo da curva de progresso da cercosporiose foi reduzida de
forma quadrática com a aplicação de EEP, independentemente da proporção de própolis bruta adicionada ao extrato.
Observou-se, com a curva de comportamento da cercosporiose que, as concentrações 1,0; 1,5 e 2,0% de EEP tiveram
menor incidência, 2,5% intermediária e a testemunha e 0,5% de EEP tiveram a maior incidência. Verificou-se ainda
que o EEP aumentou a área foliar e o número de folhas/parcela de forma quadrática. O aumento no desenvolvimento
das mudas foi atribuído a presença de nutrientes na própolis e a redução na incidência da cercosporiose com aplicação
de EEP. O controle da cercosporiose pode ser atribuído a presença de nutrientes, a formação de uma camada de
impedimento sobre as folhas com a cera da própolis e efeito indutor de resistência da própolis.
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CONTROLE ALTERNATIVO
382-2
Efeito do produto natural Acadian® no controle de Colletotrichum gloeosporioides em frutos de
pimentão em pós colheita (Effect of natural product Acadian® in control of Colletotrichum gloeosporioides isolated peppers on post harvest)
Autores: RIBEIRO, J. G. - [email protected] (UEMA - Universidade Estadual do Maranhão); SILVA,
E. G. D. (UEMA - Universidade Estadual do Maranhão); SERRA, I. M. R. D. S. (UEMA - Universidade Estadual
do Maranhão); OLIVEIRA, A. L. S. D. (UEMA - Universidade Estadual do Maranhão)
Resumo
Os danos causados pela antracnose em pimentões resultam na redução direta na qualidade e quantidade da produção.
Visando uma alternativa de controle desse patossistema, avaliou-se o efeito do produto natural Acadian® no controle
do fungo Colletotrichum gloeosporioides. O ensaio foi realizado com imersão dos frutos por cinco minutos em
diferentes concentrações do produto à base da alga marinha Ascophyllum nodosum, uma das espécies mais pesquisadas
no mundo para fins agrícolas, sendo estas: 0, 100, 200, 300, 400 e 500 µl.ml-1. O tratamento foi realizado com duas
induções, 24 e 72 h antes da inoculação do patógeno, o fungo foi inoculado na superfície dos frutos, com ferimento.
A avaliação foi feita através de medições diárias do tamanho da lesão. Os resultados obtidos no experimento em
pós-colheita demonstraram que o produto Acadian® foi eficiente em reduzir o tamanho da lesão causada por C.
gloeosporioides, com destaque para as duas maiores concentrações utilizadas, em comparação com a testemunha.
Os resultados sugerem que o produto Acadian® tem apresentado efeito de bioindução no controle da antracnose em
frutos de pimentão na pós colheita.
Apoio: FAPEMA
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CONTROLE ALTERNATIVO
391-1
Ácido salicílico aplicado de maneira erradicante contra o fungo Penicillium expansum em maçãs cv.
Fuji (Salicylic acid applied eradicatively against Penicillium expansum on apples cv. Fuji)
Autores: NETO, A. C. D. R. - [email protected] (LABFITOP-UFSC - Universidade Federal de Santa
Catarina); DAROLT, J. C. (LABFITOP-UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina); PIERO, R. M.
D. (LABFITOP-UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina)
Resumo
O fungo Penicillium expansum é o principal causador de perdas de frutos em pós-colheita de maçãs. Objetivando-se
encontrar alternativas ao controle convencional, o presente trabalho avaliou o efeito do ácido salicílico (AS), aplicado
de forma erradicante, sob diferentes pHs, na germinação do fungo P. expansum e no controle da doença em frutos de
maçã. Ensaios in vitro foram feitos em lâminas escavadas, misturando-se 25&mu;L de suspensão de esporos de P.
expansum (105 esporos/mL) e 25&mu;L de solução de AS (2,5mM) ou suco de maçã 4% (controle) nos pHs de 2
a 6, incubando-as por 24h, a 25oC, sob luz e alta umidade relativa. Mediu-se a porcentagem de germinação de 100
esporos e o comprimento do tubo germinativo de 20 esporos, em cada uma das 4 repetições. Nos ensaios in vivo,
imergiu-se frutos de maçã de diferentes categorias (1, 2 e 3), feridos com agulha padronizada, em uma mistura de P.
expansum (104 esporos/mL) com AS (2,5mM) ou água destilada (controle), a pH 3, por 2 minutos, armazenandoos em câmara úmida, sob escuro, a 4oC ou 25oC. Periodicamente se mediu o diâmetro das lesões. O delineamento
foi completamente casualizado, com 4 repetições, cada uma formada por uma bandeja com 4 frutos. O AS inibiu a
germinação do fungo quando aplicado até o pH 3,5. A medida que o pH da solução aumentou, seu efeito antimicrobiano
foi reduzido. Isso se confirmou in vivo, onde o AS foi capaz de controlar o bolor azul a 4oC e a 25oC, independente
da categoria do fruto. Conclui-se que o AS é capaz de controlar o mofo azul, sendo sua atividade antimicrobiana
modulada pelo pH.
Apoio: Cnpq, Fapesc
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CONTROLE ALTERNATIVO
391-2
Modos de ação curativo e preventivo do ácido salicílico em frutos de maçã contra Penicillium
expansum (Curative and preventive action of salicylic acid in apple fruits against Penicillium expansum)
Autores: NETO, A. C. D. R. - [email protected] (LABFITOP-UFSC - Universidade Federal de Santa
Catarina); DAROLT, J. C. (LABFITOP-UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina); PIERO, R. M.
D. (LABFITOP-UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina)
Resumo
O bolor azul, causado pelo fungo Penicillium expansum, é o principal responsável pelas perdas de frutos em póscolheita de maçãs. Visando-se uma alternativa ao controle convencional, o presente trabalho avaliou o efeito do
ácido salicílico (AS) aplicado preventivamente e curativamente, no controle do fungo P. expansum nas diferentes
categorias de maçã cv. Fuji comercializadas e em diferentes condições de armazenamento. Para o ensaio preventivo,
frutos de maçã cv. Fuji, categorias 1, 2 e 3 foram feridos com agulha padronizada e imersos em solução contendo
água destilada (controle) ou solução de AS a 2,5mM por 2 minutos e, posteriormente, em suspensão de esporos
(104 esporos/mL) por 2 minutos, sendo armazenados em câmara úmida, no escuro, a 25oC ou a 4oC. Para o ensaio
curativo, primeiramente as maçãs de diferentes categorias foram inoculadas e, posteriormente, realizou-se o
tratamento com AS ou o controle. Periodicamente se mediu o diâmetro das lesões. O delineamento foi completamente
casualizado, com 4 repetições, sendo cada repetição constituída por uma bandeja com 4 frutos. O AS não controlou
o desenvolvimento do bolor a 25oC de forma preventiva e curativa, no entanto, comparado à testemunha, retardou o
desenvolvimento da infecção quando utilizado à temperatura de 4oC, controlando a doença por até 20 dias. Concluise portanto que o AS retardou o desenvolvimento do bolor azul quando aplicado preventivamente, tornando-se uma
alternativa ao controle convencional utilizado contra o bolor azul e, ainda, que a forma de armazenamento dos frutos
é um fator chave para o sucesso de controle da podridão em frutos de maçã.
Apoio: Cnpq, Fapesc
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CONTROLE ALTERNATIVO
392-1
Efeito antifúngico dos extratos etanólicos de Hymenaea courbaril e Plathymenia foliolosa em Sclerotinia
sclerotiorum e Amphobotrys ricini (Antifungal effect of ethanol extracts of Hymenaea courbaril and Plathymenia foliolosa on Sclerotinia
sclerotiorum and Amphobotrys ricini)
Autores: CARVALHO, J. D. F. - [email protected] (UFBA/ ICADS - Universidade Federal da
Bahia); RÊGO, C. D. M. (UFBA/ ICADS - Universidade Federal da Bahia); SANTOS, F. D. S. (UFBA/ ICADS Universidade Federal da Bahia); MACHADO, L. L. (UFBA/ ICADS - Universidade Federal da Bahia); COSTA, J.
A. S. (UFBA/ ICADS - Universidade Federal da Bahia)
Resumo
Plantas do cerrado brasileiro podem possuir compostos secundários que promovam o controle de fitodoenças. Objetivouse avaliar o efeito dos extratos etanólicos foliares de Hymenaea courbaril e Plathymenia foliolosa, plantas nativas do
cerrado, sobre o crescimento micelial de Sclerotinia sclerotiorum e o crescimento micelial, esporulação e germinação
de Amphobotrys ricini, patógenos responsáveis por perdas nos plantios de soja e mamona, respectivamente. Os
extratos foram solubilizados em água destilada com 1% de dimetilsulfóxido (DMSO), adicionados ao meio de cultura
batata-dextrose-ágar nas concentrações de 200, 400, 800, 1600, 3200, 6400 e 10000&mu;g.mL-1, e comparados às
testemunhas absoluta (água destilada) e solubilizante (água + DMSO). Os inóculos iniciais de S. sclerotiorum e A.
ricini foram obtidos a partir de colônias crescidas com 14 dias de idade e depositados nas placas de Petri de 9 cm,
as quais foram incubadas a 25ºC. Os ensaios foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, com
quatro repetições e três placas de Petri como a unidade experimental. O extrato de H. courbaril não influenciou
significativamente o crescimento de S. sclerotiorum e o extrato de P. foliolosa favoreceu o desenvolvimento do
fungo H. courbaril e P. foliolosa favoreceram o crescimento vegetativo de A. ricini e não influenciaram a germinação
conidial desse fungo. Apenas o extrato de P. foliolosa inibiu a esporulação de A. ricini em todas as concentrações,
exceto 200&mu;g.mL-1. A maior redução foi de 88% observada na concentração equivalente a 6400&mu;g.mL-1.
O extrato de P. foliolosa demonstra uma eficiência no controle do fungo A. ricini, podendo ser utilizado como uma
forma de controle alternativo em sistemas agroecológicos. Com isso ressalta-se a necessidade de novos estudos com
outras concentrações e outros fitopatógenos.
Apoio: Fapesb
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CONTROLE ALTERNATIVO
394-1
Efeito volátil de óleos essenciais no desenvolvimento de fungos em amêndoas de castanhas-dobrasil (Effect of volatile essential oils on the growth of fungi in almonds Brazil nuts)
Autores: LORINI, A. - [email protected] (UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso); BONALDO,
S. M. (UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso); MENDES, B. L. (UFMT - Universidade Federal de Mato
Grosso)
Resumo
Apresentando um sistema de colheita extrativista, as amêndoas de castanhas-do-brasil necessitam de cuidados na
área fitossanitária para manter a qualidade do produto. Assim, avaliou-se o efeito volátil dos óleos essenciais de
cravo (Syzygium aromaticum), canela (Cinnamomum cassia), alecrim (Rosmarinus officinalis) e eucalipto (Corymbia
citriodora) no desenvolvimento de fungos em amêndoas de castanhas-do-brasil, comercializadas em Itaúba/MT.
Utilizou-se 100µL dos óleos, adicionados sobre papel filtro em uma lâmina no centro de placas de Petri, com 5 amêndoas
ao redor. As placas foram vedadas e mantidas em BOD a 25±2°C/escuro. Foram realizadas duas avaliações (5 e 10 dias
após a incubação) da incidência e severidade dos fungos. Observou-se que houve incidência de Aspergillus niger, A.
flavus, Rhizopus sp. e Penicillium sp. Os resultados encontrados foram avaliados segundo a análise da média, desvio
padrão e ANOVA, para comparação utilizou-se teste de Scott-Knott considerando p<0,01. Com isso, percebeu-se que
o óleo de eucalipto foi mais eficaz contra Penicillium sp. e o óleo de cravo contra Rhizopus sp.; enquanto que canela
apresentou efeito contra Aspergillus niger e A. flavus, Rhizopus sp. e Penicillium sp.. O óleo essencial de alecrim
influenciou o desenvolvimento de todos os fungos. A severidade dos fungos no óleo de canela foi de 9,5%, enquanto
que nos óleos de cravo, alecrim e eucalipto a severidade foi de 22,52%, 38,2% e 24,72%, respectivamente. Com isso,
conclui-se que os óleos essenciais de canela, cravo e eucalipto apresentam efeito volátil contra o desenvolvimento de
fungos em amêndoas de castanhas-do-brasil, sendo que canela apresentou maior eficácia.
Apoio: Universidade Federal de Mato Grosso
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CONTROLE ALTERNATIVO
402-1
Polissacarídeos no controle da mancha bacteriana (Xanthomonas gardneri) e na ativação de
mecanismos de defesa de plantas de tomate (Polysaccharides in controlling bacterial spot (Xanthomonas gardneri) and in activation of defense mechanisms of
tomato plants)
Autores: LUIZ, C. - [email protected] (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina); AGUIAR,
T. (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina); SCHAUFFLER, G. P. (UFSC - Universidade Federal de Santa
Catarina); PIERO, R. M. D. (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina)
Resumo
A mancha bacteriana é uma das doenças mais importantes do tomateiro. O objetivo deste trabalho foi avaliar a
influência do intervalo de tempo entre tratamento de plantas com polissacarídeos, e a inoculação, com X. gardneri,
sobre a severidade da mancha bacteriana e sobre a atividade de peroxidases e fenilalanina amonia-liases (FAL)
em tomateiros. As plantas de tomate foram pulverizadas com polissacarídeos do parênquima da babosa (PB-1,5
mg.ml-1), goma xantana (GOMA-1,5 mg.ml-1), polissacarídeos da X. gardneri (PX-1,5 mg.ml-1), água destilada ou
Acibenzolar-S-metil (ASM-25 &#956;l.ml-1). Após 6, 4 ou 2 dias, foram inoculadas comX. gardneri. Duas semanas
depois, avaliou-se a severidade da doença. Para verificar o comportamento das peroxidases e da FAL, em plantas
submetidas aos diferentes intervalos, efetuou-se uma coleta de folíolos tratados momentos antes da inoculação e
outra 48 h depois. Observou-se que as suspensões controlaram a mancha em todos os intervalos testados, reduzindo
em média 66% da severidade em relação à testemunha. O aumento da atividade de peroxidases em plantas tratadas
e não inoculadas foi verificado em plantas expostas à PB, GOMA e PX. Porém, este incremento foi ainda maior em
tomateiros tratados e inoculados. A atividade da FAL não foi alterada pela aplicação dos polissacarídeos antes da
inoculação, mas foi evidenciada após o desafio com o patógeno. Acredita-se que PB, GOMA e PX podem representar
uma forma de controle alternativo da mancha bacteriana por terem reduzido a doença e por terem ativado mecanismos
de defesa da planta.
Apoio: CAPES
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CONTROLE ALTERNATIVO
407-1
Polissacarídeos da babosa (Aloe barbadensis) no controle da podridão negra (Xanthomonas
campestris pv. campestris) e na atividade de peroxidases em couve-flor (Polysaccharides from aloe (Aloe barbadensis) in control of black rot (Xanthomonas campestris pv. campestris) and
peroxidase activity in cauliflower)
Autores: SCHAUFFLER, G. P. - [email protected] (UFSC - Universidade Federal de Santa
Catarina); LUIZ, C. (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina); AGUIAR, T. (UFSC - Universidade Federal
de Santa Catarina); NETO, A. C. R. (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina); PIERO, R. M. D. (UFSC Universidade Federal de Santa Catarina)
Resumo
A couve-flor é acometida por diversas doenças, dentre elas destaca-se a podridão negra. O objetivo deste trabalho
foi avaliar o efeito do intervalo de tempo entre tratamento da couve-flor, com polissacarídeos da babosa (PB), e a
inoculação com X. campestris, além de verificar a influência dos polissacarídeos sobre a atividade de peroxidases e
no crescimento in vitro da bactéria. Plantas de couve-flor foram pulverizadas com PB-1,5 mg/ml ou água destilada.
Após 12, 9, 6, 3 ou 0 dias, foram inoculadas com X. campestris (0,3 Abs, 600 nm). Duas semanas depois, efetuouse a avaliação da severidade da doença. Para determinação da atividade de peroxidases, tratou-se as plantas com
PB e 4 dias depois realizou-se a inoculação, amostrando-se folhas aos 0, 2, 4, 6 dias após o tratamento. Os testes
antimicrobianos foram efetuados avaliando-se o crescimento da X. campestris em meio de cultura Ágar Nutriente
contendo PB-1,5 mg/ml. Plantas de couve-flor, tratadas com PB, 3 dias antes da inoculação, apresentaram redução
de 66% na severidade da podridão negra, enquanto que nos demais intervalos de tempo não houve controle. PB não
alterou a atividade de peroxidases nas folhas e não reduziu o crescimento in vitro da bactéria. Desta forma, PB poderá
se tornar uma forma de controle alternativo para a podridão negra, porém sua forma de ação necessita de maiores
investigações.
Apoio: UFSC
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CONTROLE ALTERNATIVO
407-2
Quitosana de alta densidade reduz a severidade da mancha bacteriana do tomateiro (High density chitosan reduces the severity of bacterial spot in tomato)
Autores: JAIL, N. G. D. (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina) SCHAUFFLER, G. P. - gipschauffler@
hotmail.com (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina); LUIZ, C. (UFSC - Universidade Federal de Santa
Catarina); PIERO, R. M. D. (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina)
Resumo
A mancha bacteriana é uma doença de grande importância em plantações de tomate. A produtividade das plantas
atacadas é comprometida pela redução da área foliar fotossinteticamente ativa. Neste estudo, objetivou-se avaliar a
eficiência de quitosanas, em diferentes doses e intervalos de tempo, no controle da mancha bacteriana do tomateiro.
Inicialmente, as plantas foram tratadas com quitosana de alta (0,8 g/cm3) e baixa densidade (0,4 g/cm3), nas
concentrações de 0; 0,75; 1,5 e 3,0 mg/ml, e inoculadas com Xanthomonas gardneri 3 dias depois. A avaliação da
severidade da doença (%) ocorreu 14 dias após a inoculação. Posteriormente, testaram-se intervalos (7, 5, 3 e 1
dias) entre tratamento e inoculação, com uma aplicação da quitosana de alta densidade a 3 mg/ml. A quitosana de
alta densidade a 3,0 mg/ml foi capaz de reduzir em 60% a severidade da doença, porém a de baixa densidade não
foi capaz de controlar a mancha bacteriana, independente da dose aplicada. Em todos os intervalos testados (1, 3,
5 e 7 dias), a quitosana de alta densidade, na concentração de 3 mg/ml, foi capaz de controlar a doença, reduzindo
em média 77% a severidade da mancha em relação à testemunha. Os resultados indicam que a quitosana de alta
densidade é capaz de controlar a mancha bacteriana, podendo representar uma alternativa promissora no controle de
doenças do tomateiro.
Apoio: UFSC
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CONTROLE ALTERNATIVO
408-2
Determinação de compostos fenólicos totais e do conteúdo de flavonoides em tomateiros tratados
com diferentes polissacarídeos e inoculados com Xanthomonas gardneri (Determination of total phenolic and flavonoids contents in tomato plants treated with different polysaccharides and
inoculated with Xanthomonas gardneri)
Autores: AGUIAR, T. - [email protected] (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina); LUIZ, C. (UFSC
- Universidade Federal de Santa Catarina); PIERO, R. M. D. (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina)
Resumo
Os compostos fenólicos são rapidamente produzidos na defesa das plantas. Os flavonoides, a maior classe de
fenólicos vegetais, tem mostrado a capacidade de controlar fitomoléstias, devido ao seu potencial antimicrobiano. O
objetivo deste trabalho foi determinar o teor de compostos fenólicos totais e de flavonoides em tomateiros tratados
com polissacarídeos do parênquima da babosa (PB), goma xantana (GOMA), polissacarídeos da X. gardneri (PX),
água destilada ou Acibenzolar-S-metil (ASM) e inoculadas com X. gardneri. Em plantas de tomate aplicaram-se
PB (1,5 mg/ml), GOMA (1,5 mg/ml), PX (1,5 mg/ml), água destilada ou ASM (25 &#956;l.ml-1). Após 4 dias, foi
efetuada a inoculação das plantas com X. gardneri (DO 0,6; 600nm). Coletaram-se amostras foliares 0, 2, 4 e 6 dias
após a aplicação dos polissacarídeos e determinou-se o conteúdo de compostos fenólicos totais e de flavonoides. As
suspensões polissacarídicas não influenciaram no conteúdo de compostos fenólicos em folhas de tomateiro. Porém,
foi evidenciado um aumento no teor de flavonóides em plantas tratadas com PB e ASM, após a inoculação do patógeno
e em todos os tempos avaliados, respectivamente. Tomateiros pulverizados com GOMA e PX, até o quarto dia após
a aplicação dos tratamentos, apresentaram o conteúdo de flavonoides menor que o teor em folhas tratadas com água
destilada. Com base nos resultados, sugere-se que PB e ASM estão influenciaram na ativação de mecanismos de
defesa do tomateiro e, desta forma, elevaram o teor de flavonoides neste vegetal.
Apoio: UFSC
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417-2
Biofertilizante alternativo no controle de doenças em feijão no norte do estado do Mato Grosso (Alternative biofertilizer in controlling diseases on beans in northern of Mato Grosso State)
Autores: COLARES, M. R. N. - [email protected] (UFMT / CAMPUS SINOP - Universidade
Federal de Mato Gross - Campus Sinop / PIBIC/CNPQ/UFMT - Bolsista PIBIC); BONALDO, S. M.(UFMT/ICAA/
PPGCAM - Universidade Federal de Mato Grosso - Campus Sinop); RIBEIRO, A. S. (UFMT/ICAA/PPGCAM Universidade Federal de Mato Grosso - Campus Sinop)
Resumo
Objetivando avaliar o potencial do biofertilizante obtido do extrato aquoso de Eucalipto e levedura, e da mistura
biofertilizante e silício em diferentes doses na cultura do feijão. Plantas da cultivar BRS Requinte foram tratadas com
biofertilizante nas concentrações de 10, 25, 40 e 60%; biofertilizante a 25% em associação com silício (Sili-K®) nas
concentrações de 0,5; 1,0; 2,0; e 3,0 L ha-1, H2O utilizada como controle negativo e Saccharomyces cerevisiae (20%)
como controle positivo. O delineamento foi blocos ao acaso com 10 tratamentos e 5 repetições em uma área de
750m2. Foram feitas 2 aplicações do tratamento elicitor utilizando pulverizador de CO2 com pressão constante em
intervalos de 48h a partir do 3º trifólio. Após 48h do último tratamento elicitor, as plantas foram inoculadas por
aspersão com suspensão de 1,0 x 105 conídios de Colletotrichum lindemuthianum, isolado de plantas de feijão,
com borrifador. A avaliação dos sintomas ocorreu 6 dias após a inoculação, variando em função do surgimento das
lesões no tratamento controle (H2O). Constatou-se a ocorrência de mancha angular com infecção natural, além da
severidade da antracnose e, a avaliação dessas doenças foi realizada com escalas diagramáticas em 7 plantas/parcela.
Com os valores da severidade das doenças, calculou-se a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD).
Não houve diferença estatística, dentre os tratamentos analisados, sendo que água, biofertilizante a 10; 25; 40 e 60%,
biofertilizante a 25% nas concentrações de 0,5; 1,0; 2,0; e 3,0 L ha-1 de Silício e S. cerevisiae (20%), apresentou
AACPD de antracnose de 22, 88; 22,95; 23,85; 26,34; 24,00; 23,11; 24,14; 21,36; 21,72; 21,62 respectivamente e
no caso de mancha angular houve AACPD de 17,27; 16,50; 17,10; 17,57; 17,78; 16,87; 17,49; 16,77; 18,09; 17,36,
respectivamente. Conclui-se que, os tratamentos utilizados não diferiram entre si no controle das doenças, o que pode
ter sido influenciado pelas condições climáticas no período de avaliação do experimento a precipitação acumulada
foi de 12,5mm, proporcionando, provavelmente, baixo período de molhamento foliar, fator este determinante para a
infecção dos fitopatógenos.
Apoio: FAPEMAT, CNPq
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CONTROLE ALTERNATIVO
424-2
Efeito dos óleos de Corymbia citriodora e Caryocar villosum na germinação de esporos de Colletotrichum
musae e Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides (Effect of Corymbia citriodora and Caryocar villosum oils on spore germination of Colletotrichum
musae and Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides)
Autores: VACARIO, T. (UFMT/CAMPUS SINOP - Universidade Federal de Mato Grosso) BONALDO, S. M. [email protected] (UFMT/CAMPUS SINOP - Universidade Federal de Mato Grosso);COLARES, M. N. (UFMT/
CAMPUS SINOP - Universidade Federal de Mato Grosso)
Resumo
Doenças causadas pelos fungos do gênero Colletotrichum são de alta severidade, causando prejuízos às lavouras,
levando a aumento do uso de produtos tóxicos para o controle, proporcionando danos ao ambiente e aos seres vivos.
Além disto, a resistência dos patógenos aos fungicidas tem conferido certa ineficiência no controle, incentivando
a busca por produtos com métodos alternativos de ação. Assim, o trabalho avaliou o efeito dos óleos de eucalipto
(Corymbia citriodora) e pequiá (Caryocar villosum), nas alíquotas de 10, 20, 30, 40, 50µL na germinação de esporos
de C. musae e C. gossypii var. cephalosporioides. Para isto, lâminas de microscopia foram cobertas com uma fina
camada ágar-água e sobre estas colocadas alíquotas de 0, 10, 20, 30, 40 e 50µL dos óleos e 100µL da suspensão
de esporos (1,0x10^5 conídios/mL) de cada patógeno. As lâminas foram mantidas em câmara úmida/24h, sob
luz constante e 25±2°C. Após este período, realizou-se a contagem de esporos germinados. O óleo essencial de
eucalipto proporcionou inibição da germinação de C. gossypii var. cephalosporioides, em todas as alíquotas, sendo
que nas alíquotas de 30 e 50µL houve 100% de inibição. Porém, para C. musae, a maior inibição (93%) foi obtida
na alíquota de 50µL do óleo de eucalipto. O óleo de pequiá proporcionou redução de esporos de C. musae somente
nas alíquotas de 10 e 20µL, mas as alíquotas de 30, 40 e 50µL induziram a germinação de esporos em 17,6; 16,1 e
53,8%, respectivamente. Através dos resultados, é possível concluir que o óleo de eucalipto é eficiente na inibição da
germinação dos conídios de ambos os fitopatógenos, porém o óleo de piquiá promoveu a indução de germinação de
conídios de C. musae.
Apoio: FAPEMAT PROCESSO Nº. 578323/2008
239
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CONTROLE ALTERNATIVO
437-2
Qualidade de frutos de meloeiro em resposta a severidade do míldio e manejo do nitrogênio e
potássio (Fruit quality of melon in response to the severity of mildew and nitrogen and potassium fertilization)
Autores: SANTOS, G. R. D. - [email protected] (UFT - Universidade Federal do Tocantins); RODRIGUES,
A. C. (UFT - Universidade Federal do Tocantins); BONIFÁCIO, A. (UFT - Universidade Federal do
Tocantins); TSCHOEKE, P. H. (UFT - Universidade Federal do Tocantins); SOUZA, E. R. D. (UFT - Universidade
Federal do Tocantins); ZAMIGNAN, L. A. (UFT - Universidade Federal do Tocantins); MONTEIRO, W. (UFT Universidade Federal do Tocantins)
Resumo
O míldio é uma doença fúngica causada por Pseudoperonospora cubensis que ataca o meloeiro, podendo provocar
reduções na produtividade e na qualidade dos frutos. Este trabalho objetivou verificar a qualidade de frutos de melão
dos cultivares Jangada, Gaúcho Casca de Carvalho e Gaúcho Redondo Cone Sul em função da severidade do míldio
e manejo do nitrogênio (N) e potássio (K) aplicados em cobertura (60 kg ha-1 de N + 150 kg ha-1 de K; 90 kg ha-1 N +
200 kg ha-1 K; e 120 kg ha-1 N + 250 kg ha-1 K) em duas áreas distintas (terras altas e várzea tropical). Os resultados
mostraram que não houve interação significativa entre severidade de míldio, doses de nitrogênio e potássio, genótipos
e as áreas de cultivo do melão (P<0,05), entretanto os genótipos foram influenciados pelos locais de cultivo. O genótipo
Gaúcho Redondo Cone Sul aumentou de forma linear e significativa a Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença
quando cultivado em terras altas. Os genótipos foram mais produtivos quando cultivados na várzea tropical, sendo o
Gaúcho Redondo Cone Sul o mais produtivo. No geral, as doses crescentes de N associado ao K não influenciaram
significativamente no controle do míldio, na produtividade e na qualidade de frutos.
Apoio: SECT-TO, CAPES
240
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CONTROLE ALTERNATIVO
445-1
Efeito de fosfito de potássio comercial no controle pós-colheita da podridão mole em bagas de uva
´Itália´ (Effect of commercial potassium phosphite to control soft decay in ´Itália´ grape berries)
Autores: ROMA, R. C. C. - [email protected] (ESALQ/USP - Escola Superior de Agricultura ´Luiz de Queiroz´/
USP); BERAQUET, C. A. G. (ESALQ/USP - Escola Superior de Agricultura ´Luiz de Queiroz´/USP); DALIO,
R. J. D. (TUM - Universidade Técnica de Munique); SILVA, E. A. B. R. D. (ITAL - Instituto de Tecnologia de
Alimentos); PASCHOLATI, S. F. (ESALQ/USP - Escola Superior de Agricultura ´Luiz de Queiroz´/USP)
Resumo
A podridão mole, causada por Rhizopus stolonifer, ocorre em alta incidência em uvas. Não há produtos recomendados
para controle da doença em pós-colheita e, desta forma, o uso de fosfito de potássio torna-se promissor. O objetivo
deste trabalho foi avaliar o efeito de fosfito de potássio comercial no controle da podridão mole em bagas de uva
pós-colheita. Como fonte de fosfito de potássio foi utilizado Phytogard®, que possui 28% de P2O5 e 26% de K2O,
nas concentrações de 0, 2,5, 5 e 10 mL L-1 (pc), as quais foram aspergidas sobre bagas de uva ´Itália´ para avaliação
do efeito protetor e curativo. A incidência da doença foi avaliada diariamente para determinação da área abaixo da
curva de progresso da doença (AACPD) e, ao final do ensaio, foi estimada a esporulação do patógeno na superfície
das bagas. Houve diferença significativa entre os tratamentos, sendo que a AACPD foi menor na concentração de
10 mL L-1 do produto, com redução de 27 e 74% da incidência da doença nos tratamentos protetor e curativo,
respectivamente. Ainda, houve redução na esporulação do patógeno na presença do fosfito. Assim, conclui-se que o
fosfito de potássio tem efeito positivo no controle da podridão mole em bagas de uva.
Apoio: CNPq
241
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CONTROLE ALTERNATIVO
448-1
Frações clorofórmica, acetato de etila e metanólica de extratos de plantas nativas do cerrado sobre
o desenvolvimento de Fusarium solani (Chloroform, ethyl acetate and methanol fractions of extracts from native plants of the cerrado on the development
of Fusarium solani)
Autores: RÊGO, C. D. M. - [email protected] (DCB - UFBA/ICADS - Universidade Federal da
Bahia); SANTOS, F. D. S. (DCB - UFBA/ICADS - Universidade Federal da Bahia); MACHADO, L. L. (DQ UFBA/ICADS - Universidade Federal da Bahia); COSTA, J. A. S. (DCB - UFBA/ICADS - Universidade Federal da
Bahia)
Resumo
Objetivou-se avaliar o efeito das frações clorofórmica (FC), acetato de etila (FAE) e metanólica (FM) dos extratos
etanólicos de Copaifera sabulicola, Eugenia dysenterica, Jacaranda caroba e Lafoensia pacari sobre o crescimento
micelial, esporulação e germinação conidial de Fusarium solani. As frações foram testadas nas concentrações de 50,
150 e 450&mu;g&frasl;mL. Os ensaios foram conduzidos em esquema fatorial 3 x 3 + 2, com quatro repetições e
unidade experimental composta por três placas de Petri. As fontes de variação significativas no teste F foram submetidas
ao teste Tukey (P &le; 0,05). Entre outros resultados, a FAE do extrato deC. sabulicola reduziu em 26% a esporulação
de F. solani. As três frações de E. dysenterica inibiram em 25%, 22% e 24% a esporulação do fungo, e a FC reduziu
em 17% a germinação. Quanto ao extrato de J. caroba, a FC e FM apresentaram percentuais de inibição de 26% e
30% sobre a esporulação de F. solani, e a FAE diminuiu em 28% a germinação. A FAE e FM de L. pacari inibiram o
crescimento micelial do fungo (30% e 27%, respectivamente), e a FC reduziu em 28% a esporulação. Os percentuais
de inibição mencionados foram observados na concentração de 450&mu;g&frasl;mL, comparada à testemunha
absoluta, exceto o resultado de germinação da FAE de J. caroba (concentração de 50&mu;g&frasl;mL). As frações
estudadas possuem potencial no controle alternativo de F. solani, devendo-se testá-las em novas concentrações.
Ressalta-se a importância desses estudos com plantas do cerrado, bioma de alta diversidade vegetal, pouco explorado
na busca de alternativas para o manejo de fitodoenças em sistemas agroecológicos.
Apoio: Fapesb
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CONTROLE ALTERNATIVO
448-2
Atividade antifúngica de extratos de folhas e do córtex do caule de Guazuma ulmifolia sobre Sclerotinia
sclerotiorum e Amphobotrys ricini (Antifungal activity of Guazuma ulmifolias leaf and shaft extracts on Sclerotinia sclerotiorum and Amphobotrys
ricini)
Autores: MEDRADO, P. H. D. S. (DCB - UFBA/ICADS - Universidade Federal da Bahia) RÊGO, C. D. M. [email protected] (DCB - UFBA/ICADS - Universidade Federal da Bahia); SANTOS, F. D. S. (DCB
- UFBA/ICADS - Universidade Federal da Bahia); MACHADO, L. L. (DQ - UFBA/ICADS - Universidade Federal
da Bahia); COSTA, J. A. S. (DCB - UFBA/ICADS - Universidade Federal da Bahia)
Resumo
Guazuma ulmifolia é uma planta nativa do cerrado que possui compostos, a exemplo dos taninos e flavonóides,
produzidos pelo seu metabolismo secundário, o que justifica o seu potencial para o controle alternativo de doenças
na agricultura, como o mofo cinzento da mamoneira e o mofo branco da soja, cujos agentes etiológicos são os
fungos Amphobotrys ricini e Sclerotinia sclerotiorum, respectivamente. Objetivando-se avaliar a real atividade
microbiana dos extratos etanólicos das folhas e córtex do caule de G. ulmifolia sobre esses patógenos, foram testadas
diferentes concentrações dos extratos, adicionadas ao meio de cultura BDA e vertidas em placas de Petri de 9cm de
diâmetro, nas quais foram inoculados discos do micélio fúngico com 5cm de diâmetro, vedadas com filme plástico e
dispostas em incubadora do tipo B.O.D. a 25°C no escuro. As variáveis analisadas foram o crescimento micelial dos
dois fungos, além da esporulação e germinação dos conídios de A. ricini, submetidos às seguintes concentrações dos
extratos: 0, 200, 400, 800, 1600, 3200, 6400 e 10000&mu;g&frasl;mL. Verificou-se que o extrato foliar e do córtex
do caule de G. ulmifolia favoreceu de forma significativa o crescimento micelial de ambos os fungos. O extrato
foliar aplicado em A. ricini inibiu significativamente a esporulação, com uma redução de 70%, e reduziu em 14% a
germinação conidial na concentração de 6400&mu;g&frasl;mL.
Apoio: Fapesb
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CONTROLE ALTERNATIVO
452-1
Fosfito de cobre no manejo da podridão radicular do feijoeiro (Cooper phosphite in the management of bean root rot)
Autores: JÚNIOR, M. B. D. S. - [email protected] (UFLA - Universidade Federal de
Lavras); RESENDE, M. L. V. D. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); JÚNIOR, P. M. R. (UFLA - Universidade
Federal de Lavras); COBUCCI, T. (EMBRAPA ARROZ E FEIJ - Embrapa Arroz e Feijão); LIMA, D. A. D. P. (UFG
- Universidade Federal de Goiás); RENNÓ, M. H. L. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); SILVA, P. F. M.
D. (UFLA - Universidade Federal de Lavras)
Resumo
A região de Goiânia-GO se destaca na produção de feijão e a podridão radicular, causada por Fusarium solani,
constitui um grande problema neste cultivo, principalmente em áreas sob pivô central. A aplicação de fosfito de cobre
via sulco de plantio e foliar pode apresentar eficácia no manejo de F. solani. Diante disto, o objetivo deste trabalho
foi verificar a eficácia preventiva e curativa de uma formulação de fosfito de cobre (FCu; Fulland) no manejo da
podridão radicular do feijoeiro. O experimento foi montado em 2 áreas de plantio sob pivô central com a cv Pérola
em espaçamento de 0,5m entre linhas (200000 plantas.ha-1) e com infestação natural do fungo. Os tratamentos foram:
1) FCu (1 L.ha-1) no sulco de plantio (SP), 2) FCu (1 L.ha-1) no SP + pulverização em V1 , 3) FCu (1 L.ha-1) +
pulverização em V1 + pulverização 7 dias após V1, 4) FCu (1 L.ha-1) no SP + pulverização em V1 + pulverização 7
e 14 dias após V1; 5) FCu (2 L.ha-1) no SP, FCu no SP + pulverização em V1, 6) FCu (2 L.ha-1) no SP + pulverização
em V1 + pulverização 7 dias após V1; 7) FCu (2 L.ha-1) no SP + pulverização em V1 + pulverização 7 e 14 dias após
V1 e 8) testemunha. Foi realizada uma avaliação da severidade e da incidência da podridão radicular em V4. Não foi
observado efeito dos tratamentos na incidência da doença. Entretanto, todos os tratamentos reduziram a severidade
da doença e os tratamentos com 2 L.ha-1 de FCu se mostraram mais efetivos. A aplicação de FCu (2 L.ha-1) apenas
no sulco proporcionou controle de 39%, a FCu (2 L.ha-1) no SP + pulverização em V1 + pulverização 7 dias após
V1 proporcionou controle de 43% e FCu (2 L.ha-1) no SP + pulverização em V1 + pulverização 7 e 14 dias após V1
proporcionou controle de 42%. O fosfito de cobre reduz a severidade da podridão radicular do feijoeiro em condições
de campo.
Apoio: CNPq e FAPEMIG
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CONTROLE ALTERNATIVO
464-1
Efeito de óleos vegetais na inibição do crescimento micelial de fungos fitopatogênicos (Effect of plant oils in inhibiting the mycelial growth of pathogenic fungi)
Autores: CARDOSO, D. P. - [email protected] (UFT - Universidade Federal do Tocantins); SARMENTOBRUM, R. C. (UFT - Universidade Federal do Tocantins); CASTRO, H. G. D. (UFT - Universidade Federal do
Tocantins); SILVA, M. . L. (IFGOIANO - Instituto Federal Goiano); NASCIMENTO, I. R. (UFT - Universidade
Federal do Tocantins); SANTOS, G. R. D. (UFT - Universidade Federal do Tocantins)
Resumo
A busca e descoberta de métodos alternativos de controle de fitopatógenos que causam muitas perdas na produção,
destaca-se em pesquisas que visam os métodos de manejo sustentável na agricultura. Neste contexto, com intuito de
redução do uso de agrotóxicos, objetivou-se avaliar a fungitoxicidade de óleos vegetais na inibição do crescimento
de fungos fitopatogênicos. Os ensaios foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado com 13
tratamentos (Cymbopogon nardus, C. citratus, Lippia alba, Eugenia dysenterica, Caryocar brasiliense, Azadirachta
indica, A. indica comercial, Ageratum conyzoides, Jatropha curcas, Eucalyptus sp.,Mentha piperita, Tiofanato
metílico e Testemunha) e quatro repetições. Para a avaliação da fungitoxicidade (Didymella bryoniae, Pyricularia
grisea, Rhizoctonia solani, Sclerotium rolfsii), foram distribuídos 1,5µL mL-1dos tratamentos na superfície do meio
de cultura BDA (batata-dextrose-ágar). Os óleos essenciais de Eucalyptus sp., M. piperita, L. alba, C. nardus e C.
citratus inibiram o crescimento de P. grisea. A D. bryoniae não apresentou crescimento micelial apenas no óleo
de C. citratus. Os fungos R. solani e S. rolfsii não cresceram quando submetidos aos tratamentos de óleos essenciais
de M. piperita, L. alba, C. nardus e C. citratus. Devido a eficiência na inibição do crescimento micelial dos fungos R.
solani e S. rolfsii, pelos óleos essenciais de hortelã-pimenta (M. piperita), erva-cidreira (L. alba), citronela (C.
nardus) e capim-limão (C. citratus), conclui-se que esses óleos apresentam alto potencial de controle para esses
fitopatógenos.
Apoio: Capes e CNPq
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CONTROLE ALTERNATIVO
464-2
Efeito de óleos essenciais de plantas medicinais sobre a antracnose do sorgo (Effect of essential oils of medicinal plants on the anthracnose of sorghum)
Autores: CARDOSO, D. P. - [email protected] (UFT - Universidade Federal do Tocantins); BRUM,
R. B. C. S. (UFT - Universidade Federal do Tocantins); CASTRO, H. G. D. (UFT - Universidade Federal do
Tocantins); GONÇALVES, C. G. (UFV - Universidade Federal de Viçosa); CARDON, C. H. (UFT - Universidade
Federal do Tocantins); JÚNIOR, A. F. C. (UFT - Universidade Federal do Tocantins); SANTOS, G. R. D. (UFT Universidade Federal do Tocantins)
Resumo
Objetivou-se avaliar a fungitoxicidade in vitro dos óleos essenciais de capim-limão, citronela, erva-cidreira e
hortelã-pimenta sobre o fungo Colletotrichum graminicola. Este fungo foi repicado de culturas armazenadas na
UFT. Para obtenção dos óleos essenciais, folhas de citronela (Cymbopogon nardus), capim-limão (Cymbopogon
citratus) e erva-cidreira (Lippia alba) foram desidratadas à temperatura ambiente. A extração foi realizada pelo
método de hidrodestilação. Avaliou-se em dois, quatro, seis, oito e dez dias de incubação, o crescimento micelial
do C. graminicola sob cinco concentrações dos óleos essenciais (C1= 0,25 µL mL-1; C2= 0,50 µL mL-1; C3= 0,75 µL
mL-1; C4= 1,0 µL mL-1; C5= 1,25 µL mL-1). O óleo essencial de capim-limão se destacou como o mais fungitóxico,
uma vez que ocorreu inibição de 100% do crescimento micelial do fungo a partir da concentração C2 (0,50 µL mL-1).
As concentrações C3, C4 e C5 do óleo de citronela também inibiram totalmente o crescimento micelial do patógeno.
Os óleos de erva-cidreira e hortelã-pimenta só inibiram totalmente o crescimento micelial de C. graminicola nas
concentrações mais altas (C4 e C5). As concentrações de 0,25 e 0,50 µL mL-1 do óleo essencial de citronela reduziram
a taxa de crescimento diária de C. graminicola de 7,37 mm para 6,29 e 3,39 mm, respectivamente. Sob 0,75 µL
mL-1 do óleo essencial de erva-cidreira, o crescimento micelial de C. graminicola foi 85% menor que o atingido
na concentração de 0 µL mL-1, em que o diâmetro micelial final foi de 70,23 mm. Enquanto, as concentrações
0,50 e 0,75 µL mL-1 do óleo essencial de hortelã-pimenta diminuíram o crescimento micelial do fungo de 7,37 mm
dia-1 (testemunha) para 6,25 e 1,37 mm dia-1, respectivamente. Conclui-se que os óleos essenciais de capim-limão (C.
citratus) e citronela (C. nardus) apresentam grande potencial para o controle do fungo C. graminicola, uma vez que
doses pequenas reduziram significativamente o crescimento micelial diário desse patógeno.
Apoio: CAPES, CNPq
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CONTROLE ALTERNATIVO
483-2
Utilização de ácido salicílico em solução para conservação de folhas de cebolinha verde em póscolheita (Use of salicilic acid solution for preservation of green onion leaves in postharvest)
Autores: CECHIM, F. E. - [email protected] (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); FREDDO,
Á. R. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); MAZARO, S. M. (UTFPR - Universidade Tecnológica
Federal do Paraná); REY, M. D. S. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná)
Resumo
A cebolinha verde (Allium fistulosum) é uma planta utilizada como tempero para alimentos. As folhas possuem
alta perecibilidade e susceptibilidade a doenças na pós-colheita. Os salicilatos apresentam potencial no processo de
indução de resistência em vegetais. Nesse sentido, o objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da aplicação pós-colheita
do ácido salicílico em cebolinha verde ano todosobre as características físico-químicas e bioquímicas. O trabalho foi
realizado no laboratório de fitopatologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Dois Vizinhos, no
ano de 2013. Os tratamentos foram concentrações de ácido salicílico (1; 2; 4 e 8 µM), e a testemunha água destilada,
com quatro repetições em delineamento inteiramente ao acaso, e unidade experimental composta por dez folhas. Os
tratamentos foram aplicados, através da imersão da base das folhas, por 30 minutos, em soluções de ácido salicílico
dissolvidas em água destilada, sendo cada repetição acondicionadas em incubadora do tipo B.O.D., à temperatura
de 10ºC±2, e umidade 70% durante sete dias. Os parâmetros avaliados foram: perda de massa; teor de clorofila a, b
e total; coloração verde das folhas; severidade do ataque patógenos Alternaria porri (mancha púrpura), Peronospora
destructor (míldio) e Botrytis squamosa (queima das pontas); teor de proteínas totais e a atividade da enzima
fenilalanina amônia-liase. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e testes complementares.
Observou-se diferença estatística nas variáveis de perda de massa e severidade das folhas atacadas pelos patógenos. A
perda de massa comportou-se de forma linear decrescente, conforme o aumento das concentrações de ácido salicílico.
A severidade comportou-se de forma quadrática, com menor valor na concentração de 1,97µM de ácido salicílico.
O ácido salicílico, demonstrou potencial para conservação de folhas de cebolinha-verde cultivar, no entanto, são
necessários maiores estudos a respeito do indutor.
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483-3
Aplicação pós-colheita de quitosana no controle de podridão amarga-da-maçã cv. Gala (Postharvest application of chitosan in controlling bitter rot of apples cv. Gala)
Autores: CECHIM, F. E. - [email protected] (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); FREDDO,
Á. R. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); MAZARO, S. M. (UTFPR - Universidade Tecnológica
Federal do Paraná); REY, M. D. S. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná)
Resumo
A podridão amarga-da-maçã, causada pelo fungo Colletotrichum acutatum, constitui-se em um dos principais
problemas de perdas de frutos na pós-colheita de maçãs, sendo, que existe a restrição da aplicação de fungicidas na
aplicação em pós-colheita para controle desse patógeno. Nesse sentido, a busca de produtos alternativos, não tóxicos,
como a quitosana, pode ser uma alternativa para utilização em pós-colheita de maçãs. O presente trabalho teve como
objetivo avaliar a aplicação de quitosana no controle da podridão-amarga de maçãs cv. Gala. O experimento foi
desenvolvido no laboratório de fitopatologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Dois Vizinhos
no ano de 2013. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro concentrações de quitosana
(0,25; 0,5; 1,0 e 2,0%), em quatro repetições de 10 frutos. O controle foi água destilada. Os frutos sofreram dois
ferimentos de 2mm na região equatorial, em direção oposta, sendo logo em seguida submetidos ao tratamento por
imersão por 1 minuto. Após 24horas, os frutos foram inoculados, diretamente nos ferimentos, com auxílio de uma
micropipeta, com 20µl da suspensão de 5.10^3 conídios ml^-1 do patógeno C. acutatum. Os frutos foram mantidos
em B.O.D. à 20ºC por sete dias, sendo avaliados quanto à perda de massa, firmeza de polpa, sólidos solúveis totais
(SST), acidez titulável, incidência e severidade de podridões, e esporulação do patógeno. Os resultados obtidos foram
submetidos à análise de variância pelo teste F e, para os parâmetros que se obteve significância, realizou-se análise de
regressão, que demonstraram que a aplicação de quitosana na pós-colheita manteve para todos os tratamentos maior
firmeza de polpa, bem como, promoveu supressão na esporulação do patógeno, em relação à testemunha.
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491-2
Bicarbonato de sódio no controle de Botrytis cinerea in vitro e do mofo cinzento em pós-colheita de
morangos (Sodium bicarbonate in control of Botrytis cinerea in vitro and the gray mould on postharvested strawberries)
Autores: MAZARO, S. . M. - [email protected] (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); MOURA,
C. A. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); CHRIST, D. (UNIOESTE - Universidade Estadual
do Oeste do Paraná); FREDDO, A. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); ZANELA, J. (UTFPR
- Universidade Tecnológica Federal do Paraná)
Resumo
O mofo cinzento em morangos é causado pelo fungo Botrytis cinerea, sendo responsável por perdas na pós-colheita.
A busca de produtos alternativos, não tóxicos, como o bicarbonato de sódio, pode ser uma alternativa no controle
desse fitopatógeno. O trabalho objetivou avaliar a aplicação de bicarbonato de sódio no controle de B.cinerea in
vitro e do mofo cinzento na pós-colheita de morangos cv. Aroma. Os experimentos foram desenvolvidos na UTFPR
- Paraná Câmpus de Dois Vizinhos no ano de 2012. O delineamento experimental, para os dois experimentos, foi
inteiramente casualizado, com quatro concentrações (0,25; 0,5; 0,75 e 1,0%), em quatro repetições, sendo que para
ambos os experimentos o controle foi água destilada. Para o experimento in vitro a unidade experimental foi uma
placa de petri e para o experimento in vivo a parcela foi composta por 15 frutos/bandeja. Para o experimento in vitroo
produto foi diluído no meio de cultura contendo batata, dextrose e aguar (BDA), e no centro da placa posicionado
um disco contendo micélio de B.cinerea, e então, mantidos em BOD, 20oC, com avaliações diárias do crescimento
micelial, por um período de 15 dias. Para o experimento in vivo, os frutos foram tratados, por imersão durante 1
minuto, e então, acondicionados em bandejas. Após, 6 horas, os frutos foram inoculados, com uma suspensão de 5 x
10³ conídios/ml do patógeno, e armazenados a 20oC por quatro dias. Os parâmetros avaliados foram podridões, perda
de massa, firmeza de polpa, acidez titulável, antocianinas, flavonóides, e a atividade da enzima fenilalanina amônialiase. Os resultados obtidos permitiram concluir que houve redução do crescimento micelial in vitro, em função das
concentrações de bicarbonato de sódio, bem como, o produto quando aplicado na pós-colheita, mantém a firmeza de
polpa em valores mais elevados e reduz a incidência de mofo cinzento.
Apoio: UTFPR
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CONTROLE ALTERNATIVO
513-1
Potencialidade do uso de óleos essenciais para controle da requeima da batata no Paraná (Potentiality of essential oils to control potato late blight in Paraná, Brazil)
Autores: NAZARENO, N. R. X. D. - [email protected] (IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná); DESCHAMPS,
C. (UFPR - Universidade Federal do Paraná); GONÇALVES, F. P. (IAPAR - Instituto Agronômico do
Paraná); CAMPOS, J. F. (IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná); MARQUES, L. B. (IAPAR - Instituto
Agronômico do Paraná)
Resumo
A requeima constitui-se em importante doença da batata no Paraná, com alto poder destrutivo, sendo grande desafio
para a produção orgânica da espécie. O objetivo do trabalho foi avaliar na safra das secas, favorável a requeima, a
eficiência relativa dos óleos essências de tomilho e citronela a campo, só e em mistura com calda bordalesa, a 0,5
%, e inibição de crescimento in vitro pelos óleos nas concentrações de 10, 20 e 50 ppm. Com pulverizador a CO2, 5
aplicações intervaladas de 5 a 7 dias foram feitas, cv. Ágata, suscetível, com 900 L/ha. Do início da epidemia, seis
avaliações visuais semanais da severidade foram feitas para a estimativa da área sob a curva da requeima. Foram
blocos casualisados, 10 repetições, com parcelas de covas individuais (Hill plots). Não se observou efeito sinergético
dos óleos com cobre. Não houve controle da doença somente com óleo, mas em mistura com cobre sim e o nível de
controle dos óleos + cobre foi igual ao do cobre somente. In vitro com meio de centeio, tomilho inibiu totalmente o
crescimento do patógeno a 20 e 50 ppm, enquanto citronela inibiu, nas mesmas concentrações, respectivamente 81
e 99 % em relação à testemunha. Sugere-se o estudo de adjuvantes para aumentar a persistência dos óleos essenciais
nas folhas e melhorar a eficiência no campo já que há inibição do patógeno in vitro.
Apoio: Iapar
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CONTROLE ALTERNATIVO
531-1
Controle de cancro cítrico em pomar tratado com indutores de resistência em associação com
cúpricos (Control of citrus canker in orchard by inducers of resistance in association with copper)
Autores: MELLO, F. E. D. - [email protected] (IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná); ZANIBONI,
C. (IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná); BARRETO, T. P. . (SYNGENTA - Syngenta Proteção de
Cultivos); MILLER, A. M. (IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná); SILVA, M. R. L. . D. (IAPAR - Instituto
Agronômico do Paraná); JÚNIOR, R. P. L. (IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná)
Resumo
O cancro cítrico, causado pela bactéria Xanthomonas citri subsp. citri, é uma doença responsável por grandes perdas
econômicas na produção citrícola. Assim, medidas de controle como a indução de resistência torna-se uma alternativa
como parte do manejo integrado de doenças. O objetivo deste estudo foi verificar se a associação de cúpricos com
indutores de resistência sistêmica adquirida (RSA) pode aumentar a eficiência no controle do cancro cítrico, bem
como, o vigor vegetativo das plantas. O experimento foi conduzido em pomar de laranja doce Pêra. Os indutores de
RSA acibenzolar-S-metil (ASM), tiametoxam (TMX) e imidaclopride (IMI) foram aplicados isoladamente ou em
combinação com oxicloreto de cobre (OCCu). As aplicações dos indutores de RSA foram realizadas via solo e o OCCu
via pulverização foliar. Plantas controle foram tratadas com água. Foram avaliadas mensalmente durante oito meses
as incidências de cancro cítrico, desfolha e larva minadora do citros (LMC). O vigor vegetativo foi determinado com
base no volume de copa, diâmetro do caule e altura da planta 3 meses após o tratamento das plantas. Os tratamentos
com menor incidência da doença foram TMX + OCCu, OCCu, ASM +OCCu, ASM + TMX. Entretanto, somente os
tratamentos IMI e TMX +OCCu foram eficientes contra a LMC. Não houve alteração no vigor das plantas tratadas
com indutores de RSA comparadas com a testemunha. Portanto, a associação de indutores de RSA com produtos
cúpricos pode apresentar um efeito adicional no controle de cancro cítrico.
Apoio: IAPAR (Instituto Agronômico do Paraná), Syngenta.
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CONTROLE ALTERNATIVO
536-2
Atividade nematicida in vitro e in vivo do óleo de nim sobre Meloidogyne incognita (Nematicidal activity in vitro and in vivo of neem oil on Meloidogyne incognita)
Autores: RIBEIRO, F. F. - [email protected] (FACTO - Faculdade Católica do
Tocantins); DOURADO, D. P. (FACTO - Faculdade Católica do Tocantins); LIMA, F. S. D. O. (FACTO - Faculdade
Católica do Tocantins); MURAISHI, C. T. (FACTO - Faculdade Católica do Tocantins); NASCIMENTO, C. A.
C. (FACTO - Faculdade Católica do Tocantins)
Resumo
Considerando as perdas causadas por nematoides as diversas culturas, substâncias químicas com efeito nematicida
têm sido encontradas em várias plantas. O óleo de nim se apresenta como uma alternativa para manejar esse patógeno.
O objetivo desta pesquisa foi avaliar in vitro a ação de diferentes doses do óleo de nim sobre a eclosão e imobilidade
de juvenis de Meloidogyne incognita e in vivo com a finalidade de comprovar os dados relativos à eficácia do óleo de
nim no controle de nematoides de galhas em plantas de tomate. Os ensaios in vitro foram instalados em condições de
laboratório e em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. O experimento constou dos seguintes
tratamentos: 1. Água destilada (100%); 2. Furadan (5%); 3. Óleo de nim (1%); 4. Óleo de nim (5%); 5. Óleo de nim
(10%). Para o experimento realizado em casa de vegetação, o delineamento experimental utilizado foi o inteiramente
casualizado, com cinco repetições. O experimento constou dos seguintes tratamentos: 1. Testemunha; 2. Óleo de nim
via solo; 3. Óleo de nim via foliar; 4. Óleo de nim via solo + foliar. A utilização do óleo de nim in vitro foi efetivo
apenas na imobilidade de M. incognita nas concentrações de 1%. O óleo de nim reduz o número de galhas de M.
incognita quando aplicado via foliar + solo nas concentrações de 1%.
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CONTROLE ALTERNATIVO
537-1
Metabolismo de Solanum tuberosum em respostas de resistência contra Erwinia carotovora induzidas
por eliciadores bióticos (Resistance metabolism of Solanum tuberosum against Erwinia carotovora induced by biotic elicitors)
Autores: FAGUNDES, W. C. (PUCRS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul) SOARES, N.
R. - [email protected] (PUCRS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul);SANTARÉM,
E. R. (PUCRS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul); ASTARITA, L. V. (PUCRS - Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul)
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de indutores de defesa em plantas de Solanum tuberosum,
determinando a resistência à fitobactéria Erwinia carotovora. Foram analisadas as atividades das enzimas PPO e
POX e a síntese de compostos fenólicos e flavonóides. Os pontos de análise foram 0, 5, 10 e 20 dias pós-inoculação,
sendo estabelecidos 4 tratamentos: i) Controle (aspersão com água estéril); ii) Aspersão de extratos autoclavados de
bactérias do gênero Pseudomonas sp.1 e iii) Pseudomonas sp.2 - espécies ainda não identificadas; e iv) Aspersão com
extrato autoclavado da bactéria Xanthomonas axonopodis (XTH). Plantas envasadas foram aspergidas e, após 5 dias,
desafiadas com o fitopatógeno. A determinação das atividades enzimáticas e a quantificação dos compostos fenólicos
e flavonóides foram realizadas por espectrofotometria. Os resultados foram analisados por Análise de Variância
(ANOVA) pelo software SPSS® Statistics 17.0 e indicaram que a aspersão não promoveu alterações significativas
nos níveis de compostos fenólicos, flavonóides e na atividade das enzimas. As plantas Controle, XTH, P.sp.1 e sp.2
apresentaram uma taxa de mortalidade de 100, 0, 17 e 33%, respectivamente. As plantas aspergidas com o indutor
XTH apresentaram a maior atividade da POX em 5dpi, enquanto que a P. sp.2 apresentou a menor atividade desta
enzima em 20dpi. Extratos de P. sp.1 promoveram o aumento dos níveis de flavonoides em 10dpi. A alta eficiência
do XTH e da P. sp.2 na promoção da resistência contra E. carotovora e em alterações no metabolismo vegetal, os
fazem candidatos a indutores de defesa.
Apoio: FAPERGS
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CONTROLE ALTERNATIVO
540-1
Efeito de espécies de brássicas incorporadas ao solo na viabilidade de Sclerotium rolfsii (Effect of brassica species incorporated into the soil on the viability of Sclerotium rolfsii)
Autores: DOURADO, D. P. (FACTO - Faculdade Católica do Tocantins); LIMA, F. S. O. (FACTO - Faculdade
Católica do Tocantins); MURAISHI, C. T. (FACTO - Faculdade Católica do Tocantins)NASCIMENTO, C. A. C. [email protected] (FACTO - Faculdade Católica do Tocantins); RIBEIRO, F. F. (FACTO - Faculdade Católica
do Tocantins); SANTOS, P. R. R. D. (FACTO - Faculdade Católica do Tocantins)
Resumo
O fungo Sclerotium rolfsii é um patógeno habitante do solo, responsável por perdas em várias culturas de elevada
significância econômica. O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de espécies de brássicas na viabilidade
de escleródios de S. rolfsii. O experimento foi realizado em casa de vegetação, com delineamento inteiramente
casualizados com 5 tratamentos: Solo; Solo+repolho; Solo+brócolis; Solo+couve; Solo+couve-flor e quatro
repetições. Os tratamentos foram dispostos em vasos de 2L contendo solo, substrato e areia na proporção de 2:2:1.
Os materiais orgânicos foram triturados e incorporados manualmente no solo. Realizou-se a inoculação do patógeno
colocando 10 escleródios do fungo por vaso. A avaliação foi por meio da viabilidade das estruturas que foram
quantificadas aos 60 dias do início do experimento. Após ser retirado do vaso, o solo com o fungo foi levado ao
laboratório e submetido ao peneiramento e desinfestação superficial para diminuir os contaminantes e possibilitar a
contagem dos sobreviventes. Os dados foram submetidos ao teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Os solos
compostos por matéria orgânica apresentaram os maiores números de escleródios, que variaram de 17,7 a 171,2. Por
outro lado, a testemunha obteve o menor número, com 10,5 escleródios. No entanto, não diferiu estatisticamente dos
solos contendo brócolis e couve. Os tratamentos compostos por repolho e couve-flor obtiveram os maiores valores,
apresentando 151,2 e 170 estruturas de S. rolfsii. Pode-se concluir que as espécies de brássicas não apresentaram
efeito supressivo sobre escleródios em solos contaminados por S. rolfsii.
Apoio: FACTO
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CONTROLE ALTERNATIVO
550-1
Uso de extratos vegetais no controle da podridão peduncular causada por Lasiodiplodia
theobromae em frutos de manga (Use of plant extracts in the control of stem-end rot caused by Lasiodiplodia theobromae on mango fruits)
Autores: NASCIMENTO, G. P. D. - [email protected] (UFAL - Universidade Federal de
Alagoas); OLIVEIRA, M. E. F. D. S. (UFAL - Universidade Federal de Alagoas); SANTOS, J. M. D.(UFAL Universidade Federal de Alagoas); SANTOS, M. Q. C. D. (UFAL - Universidade Federal de Alagoas); AMORIM,
E. P. D. R. (UFAL - Universidade Federal de Alagoas)
Resumo
As podridões causadas por Lasiodiplodia theobromae estão entre os principais problemas que acometem a póscolheita de frutos de manga, destacando-se pela alta severidade. O controle químico por si só, não oferece proteção e
nem controle curativo da cultura a Lasiodiplodia, sendo indicado a adoção de controles alternativos. Neste trabalho,
objetivou-se avaliar o efeito de dois extratos vegetais, em diferentes concentrações, sobre o desenvolvimento
da podridão peduncular em frutos de manga. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 18
tratamentos, em esquema fatorial 2 x 4 x 2 + 2 testemunhas e 4 repetições. Os tratamentos consistiram na aplicação
de dois extratos (alho e cebola) nas concentrações de 2,0%; 2,5%; 3,0% e 3,5% em frutos de manga inoculados com
o patógeno 24h antes e 24h após o tratamento. Para as testemunhas foram utilizados frutos tratados com 1,5 g/L do
fungicida mancozeb e frutos pulverizados com água destilada esterilizada. Os frutos foram feridos e inoculados com
discos de micélio de 0,5 cm de diâmetro, dos isolados de L. theobramae, posteriormente, os frutos foram submetidos
à câmara úmida. A avaliação foi realizada após 7 dias, através da mensuração das lesões provocadas nos frutos, para
determinação da área lesionada. O tratamento com extrato de alho nas concentrações de 2,0%, 2,5%, 3,0% e 3,5% foi
capaz de reduzir a severidade da podridão peduncular de L. theobromae em frutos de manga.
Apoio: CAPES
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CONTROLE ALTERNATIVO
554-1
Atuação da quitosana em laranja doce contra Xanthomonas citri subsp. citri (Action of chitosan in sweet orange against Xanthomonas citri subsp. citri)
Autores: COQUEIRO, D. S. O. - [email protected] (CCSM - Centro de Citricultura Sylvio Moreira / UFBA
- Universidade Federal da Bahia); PICCHI, S. C. (CCSM - Centro de Citricultura Sylvio Moreira); GRANATO,
L. M. (CCSM - Centro de Citricultura Sylvio Moreira); SOUZA, A. A. D. (CCSM - Centro de Citricultura Sylvio
Moreira); MACHADO, M. A. (CCSM - Centro de Citricultura Sylvio Moreira)
Resumo
A quitosana é um polissacarídeo com duplo efeito: antimicrobiano e ativador de defesas da planta contra patógenos.
Neste estudo, avaliou-se os efeitos da quitosana na interação entre laranja doce Pêra (Citrus sinensis) eXanthomonas
citri subsp. citri. Plantas com brotações novas foram tratadas com quitosana a 4 mg&frasl;mL (+CHI) preparada
em HCl 0,05N pH 5,6 ou tratadas apenas HCl (-CHI, controle). Adotou-se delineamento inteiramente casualizado
com três plantas por tratamento as quais foram aspergidas com +CHI&frasl;-CHI 48h antes da inoculação [aspersão
de suspensão da bactéria (107 células&frasl;mL) marcada com a proteína verde fluorescente preparada em tampão
PBS]. Foi avaliada a comunidade epifítica 24h e 48h após a inoculação (hpi) (por microscopia de fluorescência),
o crescimento bacteriano (curva de crescimento - 2, 3, 5, 7, 14 e 21 dias após a inoculação - dpi), a incidência e a
severidade da doença (12 e 19 dpi - escala de notas), todos em amostras foliares. Para avaliar as diferenças entre os
tratamentos utilizou-se o test t de student para amostras independentes. O biofilme 24 hpi apresentou maior agregação
em +CHI e 48 hpi a agregação foi mais intensa sendo observados vários aglomerados bacterianos, o que não foi
observado em -CHI. A primeira detecção da bactéria em +CHI foi mais tardia, aos 3 dpi, e a população foi menor
comparada a -CHI (p=0,011). O número de bactérias permaneceu menor em +CHI até 5 dpi (p=0,034) e a partir de
7 dpi os tratamentos não diferiram entre si. A incidência foi menor em +CHI (p=0,033 aos 12 dpi e p=0,028 aos 19
dpi) e este tratamento reduziu a severidade em 94% e 88% aos 12 dpi (p=0,002) e 19 dpi (p=0,039), respectivamente,
comparado a -CHI. Pode-se inferir que a quitosana atua sobre laranja doce Pêra reduzindo os danos causados por X.
citri.
Apoio: INCT, CNPq
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CONTROLE ALTERNATIVO
554-2
Aplicações de ácido salicílico protege plantas de laranja doce contra o cancro cítrico (Exogenous application of salicylic acid protects sweet orange against citrus canker)
Autores: COQUEIRO, D. S. O. - [email protected] (CCSM - Centro de Citricultura Sylvio Moreira / UFBA
- Universidade Federal da Bahia); PICCHI, S. C. (CCSM - Centro de Citricultura Sylvio Moreira); GRANATO,
L. M. (CCSM - Centro de Citricultura Sylvio Moreira); SOUZA, A. A. D. (CCSM - Centro de Citricultura Sylvio
Moreira); MACHADO, M. A. (CCSM - Centro de Citricultura Sylvio Moreira)
Resumo
O cancro cítrico causado pela bactéria Xanthomonas citri pv. citri afeta plantas de citros em todo o mundo e os métodos
de controle não são satisfatórios. Neste estudo, objetivou-se avaliar os efeitos da aplicação do ácido salicílico na
interação entre laranja doce Pêra (Citrus sinensis) e X. citri. Plantas de laranja doce foram tratadas com ácido salicílico
2,5mM (+SA) preparado em etanol 10% ou tratadas apenas com etanol (-SA, controle). Adotou-se delineamento
inteiramente casualizado com três plantas por tratamento as quais foram aspergidas com +SA&frasl;-SA 24 horas
antes da inoculação [suspensão da bactéria (107 células&frasl;ml) marcada com proteína verde florescente em tampão
PBS]. Foi avaliada a comunidade epifítica 24h e 48h após a inoculação (hai) (por microscopia de fluorescência),
o crescimento bacteriano (curva de crescimento - 2, 3, 5, 7, 14 e 21 dias após a inoculação - dai), a incidência e a
severidade da doença (12 e 19 dai - escala de notas), todos em amostras foliares. Para avaliar as diferenças entre os
tratamentos utilizou-se o test t de student para amostras independentes. Detectou-se menor agregação bacteriana 24
hai em +SA e em 48 hai os tratamentos não diferiram entre si. A primeira detecção da bactéria em +SA foi mais tardia
do que no controle, ou seja, 3 dai. A partir da segunda semana após a inoculação houve uma tendência de redução
da população bacteriana em plantas +SA, sendo observada redução significativa da população bacteriana em plantas
+SA aos 21 dai (p=0,049). Houve redução da incidência da doença em +SA aos 12 dai (p=0,048) e 19 dai (p=0,017) e
a severidade também foi reduzida em +SA nas duas avaliações (p=0,04 aos 12 dai e p<0,001 aos 19 dai). O tratamento
com SA promoveu uma redução da severidade em mais de 95% nas duas avaliações, comparado ao controle (-SA),
mostrando-se eficiente na proteção de plantas de laranja doce Pêra contra o cancro cítrico.
Apoio: INCT, CNPq
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CONTROLE ALTERNATIVO
556-1
Inibição da esporulação e crescimento micelial de Fusarium solani f. sp. phaseoli na presença de
lapachol extraído de Tecoma heptaphylla (Inhibition of sporulation and mycelial growth of Fusarium solani f. sp. phaseoli in the presence of lapachol extracted
from Tecoma heptaphylla)
Autores: DIAS, L. V. S. A. - [email protected] (ICIAG - UFU - Universidade Federal de Uberlândia - Campus Monte
Carmelo); MELO, E. I. D. (IQUFU - Universidade Federal de Uberlândia - Campus Monte Carmelo); SOUSA, L.
A. D. (ICIAG - UFU - Universidade Federal de Uberlândia - Campus Monte Carmelo); VIEIRA, B. S. (ICIAG UFU - Universidade Federal de Uberlândia - Campus Monte Carmelo)
Resumo
A descoberta de compostos secundários de plantas com atividade antimicrobiana mostra-se promissora para o controle
de fitopatógenos.Fusarium solani f. sp. phaseoli é o agente causal da podridão das raízes e colo do feijoeiro, uma das
doenças mais importantes da cultura do feijoeiro. O ipê roxo, Tecoma heptaphylla, apresenta compostos com atividade
antifúngica, em especial o lapachol. O objetivo deste trabalho foi avaliar a fungitoxicidade in vitro do lapachol
extraído do ipê-roxo contra F. solani f. sp. phaseoli. Foram incorporados no meio de cultura BDA (batata-dextroseágar), lapachol nas concentrações de 0; 0,5; 5; 50 e 100 mg/L afim de verificar uma possível inibição do crescimento
micelial e da esporulação do fungo. As concentrações de lapachol de 0,5 e 5 mg/L inibiram o crescimento micelial em
0,62% e 11,9%, respectivamente, enquanto que as concentrações de 50 e 100 mg/L apresentaram inibição de 39,0%
e 47,3%. As melhores porcentagens de inibição da esporulação observadas foram de 84,2% para a concentração de
50 mg/L e de 88,2% para 100 mg/L. Os resultados obtidos indicam um potencial antifúngico do lapachol contra F.
solani f sp. phaseoli. Experimentos em casa de vegetação com a cultura do feijoeiro estão sendo conduzidos para
confirmar este potencial.
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CONTROLE ALTERNATIVO
593-2
Silício na micropropagação de bananeira visando o manejo da murcha-de-fusário (Silicon in micropropagation of banana plantlets aiming the management of the Fusarium wilt)
Autores: ROLLEMBERG, C. L. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, PPGFitopatologia); FELIX,
K. C. S. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco, PPGFitopatologia); BARROS, A. C. B. (CETENE
- Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste); SOUZA, E. B. (UFRPE - Universidade Federal Rural de
Pernambuco, PPGFitopatologia) MARIANO, R. L. R. - [email protected] (UFRPE - Universidade Federal Rural
de Pernambuco, PPGFitopatologia)
Resumo
Foi avaliado o uso do silício (Si) na micropropagação de bananeira Maçã e Pacovan Kenvisando a redução da
severidade da murcha-de-fusário (Fusarium oxysporum f. sp. cubense - Foc). As mudas de bananeira foram
produzidas in vitro com adição de silicato de cálcio (SC) ou de potássio (SP) (0; 0,25; 0,5; 0,75 e 1 g L-1) ao meio de
cultivo nas fases de multiplicação e enraizamento. Em seguida, as plantas foram transferidas para tubetes contendo
substrato adicionado das fontes de Si, e após 45 dias inoculadas com Foc raça 1. Nas duas cultivares, a elevação
das doses de Si aumentou o período de incubação (PI) e reduziu o índice de doença (IDO) e a área abaixo da curva
de progresso da doença (AACPD). A concentração de Si na parte aérea e raízes das cultivares, em ambas as fontes,
antes e após a aclimatização foi maior na dose 1,0 g L-1 em relação à testemunha sem Si. Antes da aclimatização, o
SC proporcionou maior concentração de Si na parte aérea que o SP. O contrário aconteceu com a concentração de Si
nas raízes. Após aclimatização, não houve diferença entre o SC e SP, para as duas cultivares. Em geral, para ambas as
cultivares e fontes de Si foram observadas correlações positivas da concentração de Si com PI e correlações negativas
com IDO e AACPD. O fornecimento de Si na micropropagação de bananeiras Maçã e Pacovan Kenpromoveu redução
da murcha-de-fusário e pode ser utilizado como uma nova tecnologia no manejo da doença.
Apoio: FACEPE, CNPq
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598-1
Utilização de extratos de Mimosa tenuiflora no controle de oídio em melancia (Use of Mimosa tenuiflora extracts in the watermelon powdery mildew control)
Autores: BORGES, I. V. (UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco / IPESB - Instituto de
Pesquisas de Substâncias Bioativas); CAVALCANTE, N. B. (UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São
Francisco / IPESB - Instituto de Pesquisas de Substâncias Bioativas); MAIA, T. S. (UNIVASF - Universidade
Federal do Vale do São Francisco); NASCIMENTO, I. D. K. S. (UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São
Francisco / IPESB - Instituto de Pesquisas de Substâncias Bioativas) CAVALCANTI, L. S. - lscavalcanti@gmail.
com (UNIVASF - Universidade Federal do Vale do São Francisco / IPESB - Instituto de Pesquisas de Substâncias
Bioativas)
Resumo
A melancia, Citrullus lanatus, é uma das culturas mais cultivadas no Nordeste brasileiro, apresentando grande
importância econômica para a região. A sua produção tem como um dos principais fatores limitantes a ocorrência
de doenças, como o oídio, causado por Podosphaera xanthii. O controle é realizado principalmente com fungicidas
químicos, mas muitos esforços têm sido feitos para redução da utilização dos mesmos, devido ao alto risco de
contaminação. Uma alternativa é a utilização de extratos vegetais. Nesse trabalho, plantas de melancia foram
pulverizadas com extratos aquosos de casca (EAC) e raiz (EAR) de Mimosa tenuiflora, Acibenzolar-S-Metil (ASM)
e o fungicida comercial Tebuconazole, objetivando-se o controle da doença. Foram avaliadas a severidade da
doença, massa fresca e massa seca e a determinação das enzimas glucanase, fenialanina amônia-liase e peroxidase.
Os tratamentos apresentaram diferenças significativas para todas as variáveis analisadas. As plantas tratadas com
o fungicida Tebuconazole não apresentaram sintomas da doença. O EAC apresentou o segundo melhor controle
dos tratamentos avaliados, com 9,70% de área foliar infectada, seguidos de EAR (13,47%) e ASM (18,27%). O
controle positivo, representado por plantas tratadas com água e pulverizadas com o patógeno 72 h após apresentou
46,53% da área foliar infectada. Para a atividade de enzimas de resistência, os tratamentos com os extratos de
casca, raiz, Acibenzolar-S-Metil e o controle positivo apresentaram variações quanto à síntese de peroxidase, FAL e
glucanase, indicando que a tal atividade pode haver correlação com o sistema de defesa das plantas, principalmente
nas primeiras horas após a indução, em que todos os tratamentos apresentaram picos superiores aos do controle nos
três sistemas enzimáticos, exceto para a glucanase induzida pelo Acibenzolar-S-Metil. Os tratamentos com extratos
de M. tenuiflora foram eficientes no controle do oídio da melancia, com destaque para o extrato aquoso da casca.
Apoio: FINEP
260
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CONTROLE ALTERNATIVO
608-1
Controle da requeima do tomateiro por fosfito de potássio (Control of tomato late blight by potassium phosphite)
Autores: MULLER, C. - [email protected] (FAEM - UFPEL - Faculdade de Agronomia Eliseu
Maciel); BRUNETTO, A. E. (FAEM - UFPEL - Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel); OLIVERIA, T. S. (FAEM
- UFPEL - Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel); SGANDELLA, J. (FAEM - UFPEL - Faculdade de Agronomia
Eliseu Maciel); DALLAGNOL, L. J. (FAEM - UFPEL Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel)
Resumo
A requeima do tomateiro, causada pelo Oomycete Phytophthora infestans, pode causar danos no rendimento de até
100%. Neste estudo foi avaliada a eficiência de controle, local e sistêmica, da requeima do tomateiro por fosfito de
potássio (FP). Os experimentos foram realizados em casa de vegetação utilizando plantas da cv Micro-Tom. Para
avaliar a eficiência de controle foram utilizados os tratamentos FP via foliar (0,5 e 2 mL/L) e via raiz (2 mL/L).
Como controles foram utilizados água destilada, acibenzolar-S-metil (ASM) (50 mg/L) e cimoxanil + mancozebe
(10 g/L). A inoculação do patógeno foi realizada em toda a parte área da planta. Para avaliar a eficiência de controle
local e sistêmica do FP (2 mL/L) foi realizado experimento aplicando-se o produto na porção inferior ou na porção
superior da planta. A inoculação do patógeno foi realizada somente na parte superior da planta. Como controles foram
utilizados água destilada e ASM (50 mg/L). A inoculação da P. infestans foi realizada 72 horas após a aplicação
dos tratamentos para ambos os experimentos. A severidade da requeima foi avaliada 96 horas após inoculação. Os
experimentos foram repetidos duas vezes. A severidade da requeima no controle negativo foi de 21,7%. Todos os
tratamentos reduziram significativamente a severidade da doença, exceto o FP via raiz. O melhor controle com FP
(redução de 86% da severidade) foi obtido pela aplicação foliar (2 mL/L) com eficiência estatisticamente similar ao
ASM (redução de 93% da severidade). A maior redução (>98%) da doença foi obtida pela aplicação do cimoxanil +
mancozebe. Para o ASM não houve diferença significativa no controle da requeima para aplicações na parte superior
ou inferior da planta. Por outro lado, a eficiência de controle do FP foi reduzida em mais de 50% quando aplicado
somente na parte inferior. Estes resultados evidenciam que o FP é eficiente na redução da severidade da requeima
em tomateiro, e que a eficiência do produto reduz em locais distantes da aplicação provavelmente devido à limitada
mobilidade sistêmica do FP ou outra molécula móvel (sinal sistêmico) induzido.
Apoio: CAPES
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CONTROLE ALTERNATIVO
631-1
Efeito de produtos alternativos sobre a germinação de conídios de Botrytis cinerea roseira (Effect of alternative products on the germination of conidia of Botrytis cinerea on rose)
Autores: COUTO, J. P. C. - [email protected] (UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia); SANTANA, M. V. (UFRB - Universidade Federal do Recôncavo Baiano); LIMA, G. S. (UESB - Universidade
Estadual do Sudoeste da Bahia); GOMES, D. L. (UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia); ALMEIDA,
V. V. S. D. (UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia)
Resumo
O mofo cinzento, doença causada pelo fungo Botrytis cinerea é um dos principais problemas fitossanitários da cultura
da roseira (Rosa spp). O presente trabalho teve como objetivo estudar a eficiencia de controles alternativos sobre
a germinação de conídios de Botrytis cinerea coletados em estufas de rosas no campo, localizadas no município
de Vitória da Conquista - BA. O experimento foi realizado em um delineamento inteiramente casualizado com
seis tratamentos e três repetições, onde placas de Petri foram inóculadas com inóculo de 3,6 &weierp;5 conídios/
mL de Botrytis cinerea. Dezoito placas com agar-água foram submetidas aos tratamentos: (1) óleo de eucalipto
citriodora; (2) sabão em pó omo ®; (3) sabão em pó minuano ®; (4) óleo de nim; (5) urina de vaca em lactação
(6) testemunha adicionado água. As placas foram incubadas em câmara de germinação por 24 horas em completa
ausencia de luz, temperatura 25ºC ± 1ºC e umidade relativa entre 85 e 90% em sala climatizada. Após o período de
incubação, foi realizada a contagem de germinação de conídios de Botrytis cinerea em microscopia óptica (40X).
Foram considerados germinados os conídios que apresentavam tubo germinativo com tamanho superior ao do esporo.
Tendo como base a taxa de germinação de conídios foi realizado o teste de comparação utilizando-se o teste TUKEY
a 5% de probabilidade, auxiliado pelo programa ESTAT. Os resultados observados mostraram que os tratamento
alternativos interferiram na germinação de Botrytis cinerea, com destaque para urina de vaca e óleo de eucalipto.
Apoio: UESB
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CONTROLE ALTERNATIVO
674-1
Alternativas para o controle de podridão parda na pós-colheita de pêssegos ‘Chiripá’ (Control options to postharvest brown rot of ‘Chiripá’ peaches)
Autores: NASCIMENTO, F. V. - [email protected] (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do
Sul); SANHUEZA, R. M. V. (PROTERRA - Proterra Engenharia Agronômica Ltda.); BENDER, R. J. (UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul)
Resumo
A podridão parda causada por Monilinia fructicola é a principal doença do pessegueiro, sobretudo na pós-colheita dos
frutos e, neste estudo, foram avaliados tratamentos alternativos para seu controle. Foram utilizados pêssegos ‘Chiripá’
armazenados a 0°C e 90% de UR por cinco dias entre a colheita e o tratamento. Os frutos foram aspergidos com
uma suspensão de 105 conídios.mL-1 de M. fructicola. Em seguida, foram tratados com 0,1523 ou 0,1071kJ.m-2 de
radiação UV-C, 0,008% de oxicloreto de cálcio (OC), 0,8 ou 1% de metassilicato de sódio (MS) ou 2% de Bacillus
subtilis (BS). Como controle, um lote foi apenas inoculado e passou pela linha de seleção e outro lote, não inoculado,
não passou pela linha de seleção. A fonte de radiação UV-C foi um equipamento com dez lâmpadas germicidas
(254nm, marca Starlux®) e os tratamentos com OC, MS e BS foram aplicados por aspersão com pulverizadores
manuais. Após os tratamentos, os pêssegos foram acondicionados em caixas plásticas e armazenados durante quatro
dias a 0°C e 90% de UR. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado e cinco repetições
de 50 frutos por unidade experimental. Três dias após a retirada dos frutos da câmara fria determinou-se o número
destes com podridão parda para obtenção da incidência e controle. Os dados foram submetidos à ANOVA e as médias
comparadas pelo teste Tukey (P<0,05). Constatou-se, entre os tratamentos, que 1% de MS foi o que exerceu maior
controle de podridão parda em relação à testemunha, 89,42%.
Apoio: CAPES
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CONTROLE ALTERNATIVO
696-1
Efeito de óleos essenciais sobre o míldio, a ferrugem e a fitotoxicidade em plantas de videira, em
condições de campo (Effect of essential oils on the mildew, rust and phytotoxicity vine plants in field conditions)
Autores: FIALHO, R. D. O. - [email protected] (UNESP - Universidade Estadual Paulista “Julio de
Mesquita Filho”); PAPA, M. D. F. S. (UNESP - Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”);PEREIRA,
D. A. D. S. (UNESP - Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”); CASSIOLATO, A. M. R. (UNESP
- Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”)
Resumo
Em experimentos anteriores, realizados em laboratório, foram obtidos resultados promissores de eficiência de óleos
essenciais (OE) sobre os agentes causais do míldio e da ferrugem da videira. A aplicação destes OE em folhas
destacadas de videira causou fitotoxicidade para alguns OE e concentrações. Assim, este trabalho teve como objetivo
avaliar o efeito de 16 OE sobre o míldio, a ferrugem e a fitotoxicidade em plantas de videira, em condições de campo.
Foram marcadas brotações de videira visualmente sadias, em área cultivada com ocorrência natural de míldio e
ferrugem, para a aplicação dos OE. Foram avaliados os OE de orégano, menta piperita, pimenta preta, nim, eucalipto
globulus, citronela, canela folha, manjerona, alecrim, manjericão, camomila azul, cânfora branca, cravo folha,
gengibre, tomilho branco e melaleuca, na concentração de 1% mais 0,5% de Tween 80, além de uma testemunha.
Duas horas após a aplicação dos OE, foi realizada a inoculação de esporos, na concentração de 2x104 esporos/mL
de Phakopsora euvitis, nas brotações marcadas. Após a inoculação os ramos foram envolvidos em saco plástico
transparente levemente umedecido, por 12 h. Realizaram-se três avaliações da severidade do míldio e da ferrugem
e da fitotoxicidade, às 48 horas, 15 e 30 dias após a aplicação. Nas condições realizadas não foram constatados
sintomas de fitotoxicidade. Para o míldio, os OE de alecrim, citronela, eucalipto globulus, manjericão, nim, orégano
e pimenta preta proporcionaram redução na severidade em relação ao tratamento testemunha. Para a ferrugem, todos
os OE apresentaram efeito na severidade da doença, sendo os mais eficientes os OE de canela, gengibre, manjerona,
melaleuca, nim, orégano, pimenta preta e tomilho branco.
Apoio: FAPESP
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CONTROLE ALTERNATIVO
708-1
Dual role of milk on aphid and powdery mildew control in cabbage under greenhouse conditions (Duplo papel do leite no controle de afídio e oídio em couve sob condições de casa de vegetação)
Autores: MARTINS, S. J. - [email protected] (UFLA - Universidade Federal de Lavras); ANDRADE,
R. C. D. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); MEDEIROS, F. H. V. D. (UFLA - Universidade Federal de
Lavras); SOUZA, B. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); JUNIOR, A. M. (UFLA - Universidade Federal de
Lavras)
Resumo
Powdery mildew (Erysiphe polygoni) is the most important cabbage disease under greenhouse conditions. The disease
is specially difficult to manage when associated to aphids attack. This work aimed at evaluating the contribution of
sulfur fungicide, water or milk on powdery mildew control and its effect on the population dynamics of Brevicoryne
brassicae and Myzus persicae aphids on cabbage under greenhouse conditions. Four week old plants naturally infested
with the aphids and powdery mildew were evaluated for the disease severity and aphid count. Plants were sprayed
weekly until runoff with raw milk (10% v&frasl;v)sulphur (Kumulus® 2g&frasl;L), and water. From the 7th to the
28th day after the experiment onset (DAEO), plants were evaluated weekly for the disease severity and number of
each aphid species. For the disease severity, data were used to calculate the area under the disease progress curve.
The experiment was performed twice. There was a significant effect for treatments (P<0.001), with disease reduction
on milk (30%) and fungicide (10%) compared to the water control. Considering aphid population, a reduction on
the pest population was observed on milk treated plants at 21 DAEO for both species with a higher reduction for B.
brassicae. Surprisingly, for fungicide treatment an increase in the aphid population was observed. A dual role of milk
on both powdery mildew and aphid reduction was obtained and reforce the usefulness of milk for plant protection
under glasshouse crop production.
Apoio: Capes, CNPq, FAPEMIG
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CONTROLE ALTERNATIVO
767-1
Efeito de extrato aquoso de jamelão no controle da mela do feijoeiro in vivo em folhas destacadas (Effect of aqueous of jamelão control blight of bean in vivo in detached leaves)
Autores: NOGUEIRA, A. E. - [email protected] (UNIR - Universidade Federal de Rondônia /
IPEPATRO - Instituto de Pesquisas em Patologias Tropicais); JÚNIOR, J. R. V. (EMBRAPA - Laboratório de
Fitopatologia); FERNANDES, C. D. F. (EMBRAPA - Laboratório de Fitopatologia); OTTOBELLI, I. (FARO Instituto João Neorico); ZULIANI, J. P. (IPEPATRO - Instituto de Pesquisas em Patologias Tropicais / UNIR Universidade Federal de Rondônia); FONSECA, A. S. D. (EMBRAPA - Laboratório de Fitopatologia); FREIRE, T.
C. (EMBRAPA- Laboratório de Fitopatologia); SILVA, D. S. G. D. (EMBRAPA- Laboratório de Fitopatologia); SANGI,
S. C. (EMBRAPA - Laboratório de Fitopatologia); ALVES, R. D. C. (EMBRAPA - Laboratório de Fitopatologia)
Resumo
Thanatephorus cucumeris (anam. Rhizoctonia solani) é o principal patógeno na Região Norte do Brasil. Em Rondônia
a doença tem provocado perdas de até 100% de produção. Os métodos tradicionais de controle têm-se mostrado
ineficientes. Objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito de extratos aquosos e alcoólicos de folhas, frutos e sementes
de jamelão (Syzygium cumini) no controle da mela do feijoeiro em ensaios em casa de vegetação com folhas destacadas
além dos controle com água e azoxistrobina (0,6g/l). Para tanto, caixas tipo Gerbox esterilizadas foram utilizadas,
dentro das quais, depositou-se espuma umedecidas com água e recobertas por uma tela de nylon (sombrite). Sobre
estas depositou-se folha destacada de feijão Carioca Precoce. Os extratos foram preparados na proporção 1/10 (tecido
vegetal/solvente), agitados por 24h, filtrado em gaze e pulverizados sobre as folhas. Após 24 h suspensão de micélio
do fungo (3x104 fragmentos de micélio/ml) foi inoculada. As caixas foram mantidas em incubadora tipo BOD (25°C
fotop 12h). O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com 4 repetições. Dos extratos produzidos, o
obtido de folhas em extrato aquoso não apresentou diferença significativa (Tukey 1%) ao controle com fungicida.
Todos os extratos aquosos promoveram redução da severidade quando comparados ao controle com água. Estes
dados demonstram a potencialidade do uso de extrato de jamelão no controle da mela do feijoeiro.
Apoio: CNPq
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CONTROLE ALTERNATIVO
767-2
Efeito de extratos aquosos de jamelão no controle da mela do feijoeiro em casa de vegetação (Effect of aqueous extracts of Jamelão control blight of bean in greenhouse )
Autores: NOGUEIRA, A. E. - [email protected] (UNIR - Universidade Federal de Rondônia /
IPEPATRO/FIOCRUZ - Instituto de Pesquisas em Patologias Tropicais); JÚNIOR, J. R. V. (EMBRAPA - Laboratório
de Fitopatologia); OTTOBELLI, I. (FARO - Instituto João Neorico); ZULIANI, J. P. (IPEPATRO/FIOCRUZ
- Instituto de Pesquisas em Patologias Tropicais / UNIR - Universidade Federal de Rondônia); FERNANDES,
C. D. F. (EMBRAPA - Laboratório de Fitopatologia); FONSECA, A. S. D. (EMBRAPA - Laboratório de
Fitopatologia); FREIRE, T. C. (EMBRAPA - Laboratório de Fitopatologia); SANGI, S. C. (EMBRAPA - Laboratório
de Fitopatologia); SILVA, D. S. G. D. (EMBRAPA - Laboratório de Fitopatologia); ALVES, R. D. C. (EMBRAPA
- Laboratório de Fitopatologia)
Resumo
A mela do feijoeiro é a principal doença da cultura na Região Norte do Brasil. Em Rondônia a doença tem provocado
perdas de até 100% de produção. Os métodos tradicionais de controle têm-se mostrado ineficientes. Objetivou-se
neste trabalho avaliar o efeito de extratos aquosos de jamelão no controle da mela em casa de vegetação. Para tanto,
sementes da cultivar Carioca Precoce foram semeadas em copos descartáveis em copos de 180mL, contento substrato
areia, argila e esterco (1:1:1). Aos 7 dias após a emergência das plantas estas foram pulverizadas com extratos
aquosos de folhas, frutos e sementes de jamelão (Syzygium cumini), obtidos na proporção 1/10 (1g de tecido /10mL
de água). Após 24h as plantas foram inoculadas com suspensão de Rhizoctonia solani (30.10³ fragmentos micel./mL).
As plantas foram mantidas em casa de vegetação até a avaliação da severidade da doença, que foi feita por meio de
escala diagramática. Como controle utilizou-se água. O delineamento adotado foi inteiramente casualizado com 10
repetições por tratamento. Dos extratos testados aquele obtido a partir de folhas foi o que apresentou maior eficiência
da redução da severidade, seguido dos extratos de semente e fruto quando comparados ao controle (severidade %:
1,65; 1,99; 4; 8, respectivamente).Esses resultados demonstram a potencialidade dos extratos aquosos de jamelão no
controle da mela, entretanto ensaios a campo precisam ser realizados para confirmar os resultados obtidos.
Apoio: CNPQ
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CONTROLE ALTERNATIVO
769-2
Essential oils as agent in control of black sigatoka(Mycospharela fijiensis) (Óleos essenciais como agentes no controle da Sigatoka negra (Mycospharela fijiensis))
Autores: DINIZ, S. P. S. D. S. - [email protected] (UEM - Universidade Estadual de Maringá); DINIZ,
S. P. S. D. S. (UEM - Universidade Estadual de Maringá); FERRARI, D. P. (UEM - Universidade Estadual de
Maringá); KANZAKI, L. I. B. (UNB - Universidade de Brasília); ROMERO, A. L. (UTFPR - Universidade
Tecnológica Federal do Paraná)
Resumo
Black sigatoka is considered the most damaging and costly disease of banana and plantain. The disease affects the
leaves of banana plants, destroying the foliage very rapidly if control measures are not applied. The use of synthetic
chemicals as fungicides is the main method of control of Black sigatoka but the demand for environmentally safe
control measures has increased. One alternative control for fungus disease could be the use of essential oils. The
main objective of this study was evaluate the effects of essential oils in the conidios germination and morphological
changes in ascospores of Mycospharela fijiensis. In the first experiment, thyme (Thymus vulgaris), tarragon (Artemisia
dracunculus), mint-citrate (Mentha citrate), canelinha (Croton zehntneri), andiroba (Carapa guianensis) and rue
(Ruta graveoleus) oils were evaluated for inhibition of M. fijiensis ascospores. With the exception of tarragon oil
which showed no inhibitory effect on the fungus ascospores, the others were able to inhibit (range of 73 to 100%). In
the second experiment, the essential oils of copahiba (Copaifera officinalis), andiroba (Carapa guianensis), canelinha
(Croton zehntneri), tomilho (Thymus vulgaris) purple basil (Ocimum purpuraceus), tarragon (Artemisia dracunculus),
menta citrate (Mentha citrate) and rue (Ruta graveoleus) were capable to inhibit the conidios germination of M.
fijiensis. The nivel of inhibition was dependent of oil concentration. It was found distortion in the structure of
ascospores undergoing treatment with essential oils, which was proportional to the level of fungal growth inhibition
performed by the essential oil. The distortion ranged from 45 to 95% of ascopores examined. Therefore, the essential
oils and their derivatives can be a viable alternative to control M. fijiensis.
Apoio: UEM
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CONTROLE ALTERNATIVO
782-2
Aplicação de extrato etanólico de própolis no crescimento e produtividade do feijoeiro comum (Application of propolis ethanolic extract in development and yield common bean)
Autores: MESCH, F. J. - [email protected] (UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso); DIAS, J.
L. L. (UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso); ZANATTO, I. B. (UFMT - Universidade Federal de Mato
Grosso); PEREIRA, C. S. (UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso)
Resumo
A própolis é uma substância muito utilizada em várias áreas da ciência, mas os efeitos da sua aplicação em culturas
anuais ainda é um fato desconhecido. Diante disto, objetivou-se verificar o efeito da aplicação de extrato etanólico
de própolis (EEP) sobre a severidade da antracnose Colletotrichum lindemuthianum, o crescimento e a produtividade
do feijoeiro carioca, cultivar IPR 139. Foram conduzidos dois experimentos no período de outubro de 2010 a janeiro
de 2011. O delineamento experimental dos experimentos foi em blocos ao acaso, com cinco repetições realizandose três aplicações de EEP nas concentrações: 0; 1; 2; 3 e 4%, quinzenalmente, a partir de 25 dias após a emergência
(DAE). O EEP foi confeccionado com 10% de própolis bruta (originária do litoral paranaense) e 90% de álcool a
96 ºGL. A altura das plantas, o número de folhas e a área foliar não foram alteradas. O EEP reduziu a severidade da
antracnose em até 63% na concentração de 4%, aumentou os teores foliares de nitrogênio (N), magnésio (Mg), ferro
(Fe), a área foliar média e produtividade em até 33%. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância ao
nível de 5% de probabilidade. Para as variáveis quantitativas, os modelos foram escolhidos baseado na significância
dos coeficientes de regressão, utilizando o teste t, adotando-se o nível de 5% de probabilidade de determinação.
Conclui-se que, com o aporte de nutrientes foliares e com a redução da severidade da antracnose, obtidos com a
aplicação do EEP, verificou-se um aumento na produtividade do feijoeiro.
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788-1
Atividade antifúngica da própolis verde coletada em diferentes épocas em área de reflorestamento (Antifungal activity of propolis collected at different times in reforestation area)
Autores: BATISTELA, D. N. () FERNANDES, V. - [email protected] (MDR - UNIDERP - PósGraduação em Meio Ambiente e Des. Regional); CAPURRO, E. J. D. (UNIDERP - Universidade Anhanguera UNIDERP); SANTOS, K. S. (UNAES - Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande); MATIAS, R. (MDR
- UNIDERP - Pós-Graduação em Meio Ambiente e Des. Regional);LUDWIG, J. (CMPGA - UNIDERP - PósGraduação em Prod. e Gestão Agroindustrial)
Resumo
A própolis apresenta uma série de atividades biológicas, dentre essas a antifúngica, no entanto pouco se sabe o efeito
da sazonalidade sobre essa atividade. Diante disso, foi objetivo avaliar o efeito de diferentes concentrações de própolis
verde, coletadas em diferentes épocas do ano, na inibição do crescimento micelial dos fitopatógenos Lasiodiplodia
theobromae, Rhizoctonia solani e Sclerotinia sclerotiorum. Primeiramente foi preparada uma solução estoque e a
partir desta, alíquotas foram adicionadas ao meio de cultura BDA, obtendo-se as concentrações de 10, 20, 40, 80 e
160 µg mL-1, além de uma testemunha contendo apenas meio de cultura. Após a repicagem de cada um dos fungos
para as respectivas placas, as mesmas foram incubadas temperatura de 22°C e fotoperíodo de 12h, sendo realizadas
medições diárias do diâmetro das colônias. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com
seis tratamentos e quatro repetições e a médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Foram
observadas variações sazonais na atividade antifúngica da própolis frente ao fungo L. theobromae. Quando o efeito
foi avaliado sobre o crescimento micelial de R. solani a amostra coletada em junho proporcionou um controle
do patógeno que chegou, na concentração de 160µg mL-1, a 69,4% em relação à testemunha. Frente ao fungo S.
sclerotiorum apenas as concentrações mais elevadas proporcionaram efeito significativo na redução do crescimento
micelial do fungo.
Apoio: CAPES
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788-2
Extrato etanólico bruto de Jenipapo no controle alternativo da antracnose (Crude ethanol extract of Jenipapo leaf on anthracnose alternative control)
Autores: FERNANDES, V. - [email protected] (MDR - UNIDERP - Pós-Graduação em Meio
Ambiente e Des. Regional); CRUZ-SILVA, S. C. B. (MDR - UNIDERP - Pós-Graduação em Meio Ambiente e Des.
Regional); CORREA, A. (MDR - UNIDERP - Pós-Graduação em Meio Ambiente e Des. Regional); MATTOS,
S. M. (UNIDERP - Universidade Anhanguera - UNIDERP); LUDWIG, J.(CMPGA - UNIDERP - Pós-Graduação
em Prod. e Gestão Agroindustrial); MATIAS, R. (MDR - UNIDERP - Pós-Graduação em Meio Ambiente e Des.
Regional)
Resumo
No jenipapo (Genipa americana) presente no Pantanal Sul-mato-grossense, detectou-se em análise fitoquímica,
a presença de diversas classes de metabólitos secundários (compostos fenólicos, flavonóides, cumarinas, taninos,
antocianinas, esteróides, glicosídios cardiotônicos, antraquinonas e triterpenos). Assim objetivou-se avaliar o
potencial antifúngico do extrato etanólico a 20% das folhas de Jenipapo (EEF) frente a dois isolados deColletotrichum
gloeosporioides, de frutos de jiló e de pimentão. Para tanto o EEF foi avaliado nas concentrações de 4 e 8% frente a C.
gloeosporioides isolado do jiló e nas concentrações de 4, 8 e 12% frente ao isolado do pimentão, diluídas em meio
BDA. As variáveis analisadas foram porcentagem de inibição do crescimento micelial (PIC) e índice de velocidade de
crescimento micelial (IVCM), por 12 dias. Em ambos os isolados, apenas o efeito da maior concentração do extrato
foi significativo, sendo que no jiló proporcionou maior PIC e no pimentão maiores valores de IVCM. Conclui-se
portanto que o EEF causa interferência no crescimento e desenvolvimento de ambos os isolados de Colletotrichum
gloeosporioides.
Apoio: CAPES
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800-1
Extratos vegetais sobre o desenvolvimento da podridão do colo da soja causada por Sclerotium
rolfsii (Plant extracts on the development of soybean collar rot caused by Sclerotium rolfsii)
Autores: POLETO, G. V. (UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados) BACCHI, L. M. A. - lilianbacchi@
ufgd.edu.br (UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados); GAVASSONI, W. L. (UFGD - Universidade
Federal da Grande Dourados)
Resumo
Sclerotium rolfsii, causador da podridão do colo e da murcha de Sclerotium em diversas culturas, produz escleródios,
estruturas que podem sobreviver no solo por muitos anos. Não existem medidas de controle isoladas e que sejam
altamente eficazes contra este tipo de doença. Várias estratégias e medidas de controle devem ser tomadas em conjunto,
para reduzir os danos causados pela doença. O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito dos extratos vegetais no
controle da podridão do colo, causada por S. rolfsii, em plântulas de soja. Adotou-se o delineamento experimental
em blocos casualizados, com quatro tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram com os extratos aquosos
de alho, canela e cravo-da-índia, respectivamente, nas concentrações de 25, 30 e 20% e a testemunha (água). A
semeadura, em solo contido em caixas plásticas, foi realizada no mesmo dia em que o substrato foi infestado com
escleródios do fungo. Foram feitas quatro aplicações dos extratos, aos 1, 5, 10 e 15 dias após a semeadura. As
plantas foram mantidas em casa-de-vegetação, até o final do experimento. As avaliações para determinar o controle
da doença e a eficiência dos extratos vegetais foram diárias, iniciando-se aos 10 dias após a semeadura (DAS) até
o 19º DAS, pela porcentagem de plantas doentes. As avaliações de altura e massas fresca e seca de plantas de soja
foram realizadas após a última avaliação da incidência da doença. Os extratos aquosos utilizados não controlaram a
incidência de S. rolfsii nas plantas de soja. O extrato de canela interferiu na germinação das sementes e no crescimento
de plantas, enquanto que o extrato de cravo-da-índia apresentou efeito fitotóxico com queima do colo das plantas, na
concentração utilizada.
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CONTROLE ALTERNATIVO
812-3
Extrato pirolenhoso para controle da podridão azeda em citros (Pyroligneous acid to control of citrus sour rot)
Autores: JÚNIOR, G. D. S. S. (CCSM/IAC - Centro de Citricultura “Sylvio Moreira”/IAC / CCA/UFSCAR - Centro
de Ciências Agrárias/USFCar); CUNHA, T. D. (CCSM/IAC - Centro de Citricultura “Sylvio Moreira”/IAC / FCAVUNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho) KUPPER, K. C. - [email protected]
(CCSM/IAC - Centro de Citricultura “Sylvio Moreira”/IAC)
Resumo
Dentre as doenças de pós-colheita em citros, destaca-se a podridão azeda, causada pelo fungo Geotrichum candidum.
Uma das alternativas de controle de doenças se dá pela utilização de extratos vegetais. Neste estudo, objetivouse avaliar o efeito de diferentes concentrações (10%; 12,5%; 15%; 17,5% e 20%) de Extrato Pirolenhoso (EP)
no controle da doença em frutos de laranja Pêra. Os frutos foram feridos na região mediana e inoculados com G.
candidum (105conídios/ml). Para a realização dos tratamentos com o EP, os frutos foram imersos por 5 min em diferentes
concentrações do produto, 24h antes e 24h após a inoculação. O tratamento químico e o controle corresponderam à
utilização do fungicida tiabendazol e água destilada e esterilizada, respectivamente. O delineamento utilizado foi o
inteiramente casualizado com 4 repetições, sendo 15 frutos por repetição. A severidade da doença foi avaliada no 7º,
9º e 10º dia após a inoculação, com obtenção da área abaixo da curva de progresso da doença para cada tratamento. A
incidência da doença foi avaliada no 10º dia. Os resultados obtidos mostraram que EP não foi eficiente para o controle
curativo da doença, porém foi viável de forma preventiva, quando utilizado na concentração de 20%.
Apoio: CNPq
273
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CONTROLE ALTERNATIVO
853-2
Produtos alternativos no controle de doenças da videira em região tropical da Zona da Mata Norte
de Pernambuco (Alternative products to control vine diseases in tropical region of Zona da Mata Norte of Pernambuco)
Autores: TAVARES, S. - [email protected] (EMBRAPA SOLOS - Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária); SILVA, E. (CODESF - Cooperativa paara o Desenvolvimento Sustentável de São Vicen); VIDAL,
A. (CODESF - Cooperativa paara o Desenvolvimento Sustentável de São Vicen)
Resumo
A videira (Vitis spp.) é alvo de doenças causadoras de prejuízos e de danos no ambiente pelo uso de agrotóxicos em
toda região produtora do mundo. Objetivando minimizar problemas fitossanitários e ambientais produtos alternativos
foram testados em parreirais de agricultura familiar da Zona da Mata Norte de Pernambuco. Os experimentos, em
blocos ao acaso com 27 plantas, sendo avaliadas as três plantas centrais, e três repetições, receberam uma padronização
quanto a aplicação dos produtos em intervalo de 15 dias com um total de número de aplicações em 8 pulverizações.
Os produtos/tratamentos aplicados em pulverizações, preparados para um volume de 100L foram: 1 –extrato de
nim; 2 –leite; 3 -dióxido de cloro (50ml; 4 - dióxido de cloro (100ml); 5 - dióxido de cloro (150ml); 6 –fertilizante
silício (500ml) aos 20 e 40 dias da poda, e o tratamento 7 –testemunha - que recebeu o manejo do agricultor. As
avaliações da intensidade da doença foram semanais e seguindo-se uma escala diagramática de 1 a 75% de área foliar
com sintomas de infecção. Pelos dados médios de infecção foliar, destacam como resultados de menor infecção os
tratamentos: 1 – com 3,33%; 5 – com 3,75%; e 2 – com 4,00%. O tratamento 6, embora não apresentando os menores
níveis de infecção, este foi de 10,335, mas, considerando ser este um fertilizante promissor na indução de resistência
a doenças, e considerando ter sido aplicado sozinho pode-se sugerir a sua avaliação junto com extrato de nim; leite
e com dóxido de cloro (150ml). Quanto a produtividade alcançada no experimento, esta foi maior nos tratamentos
em que se teve maior controle de doenças, ou menor infecção, atingindo uma colheita de uva de aproximadamente
20ton/ha. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que os produtos alternativos avaliados podem contribuir com
a sustentabilidade da viticultura e no equilíbrio fitossanitário de parreirais na região.
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Resumos Controle Biológico
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CONTROLE BIOLÓGICO
31-2
Inibição de Xanthomonas vesicatoria por metabólitos voláteis produzidos por fungos sapróbios cultivados em
diferentes meios de cultura (Inhibition of Xanthomonas vesicatoria by volatiles produced by saprobe fungi grown in different culture media)
Autores: PEITL, D. C. (UEL - Universidade Estadual de Londrina) BALBI-PEÑA, M. I. - [email protected] (UEL
- Universidade Estadual de Londrina); SUMIDA, C. H. (UEL - Universidade Estadual de Londrina); ARAUJO, F. A. (UEL
- Universidade Estadual de Londrina); KAJIWARA, V. (UEL - Universidade Estadual de Londrina); HAAB, G. I. (UEL Universidade Estadual de Londrina);SANTIAGO, D. C. (UEL - Universidade Estadual de Londrina); PASCHOLATI, S.
F. (ESALQ/USP - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz)
Resumo
A bactéria Xanthomonas vesicatoria é uma das espécies do gênero Xanthomonas que causa a mancha bacteriana no tomateiro,
doença de ocorrência em todo o Brasil. Essa doença reduz a produtividade pela destruição do tecido foliar e pela derrubada de
flores e frutos e também a qualidade, pelas manchas que causa nos frutos. No contexto do projeto SISBIOTA, objetivou-se a
seleção de fungos sapróbios do semi-árido nordestino com potencial de controle de X. vesicatoria através de compostos voláteis,
compostos estes que recebem pouca atenção em relação às substâncias difusíveis. Os fungos sapróbios estão depositados na
Coleção de Culturas de Microrganismos da Bahia (CCMB) e o isolado de X. vesicatoria foi cedido pelo Iapar. Realizou-se um
teste de crescimento da bactéria e dos fungos sapróbios em lados opostos de placas com uma divisória. Em um dos lados, em
meio BDA ou aveia-ágar (AvA), repicaram-se os fungos sapróbios. Estas placas foram vedadas e incubadas a 25ºC por 7 dias.
Após este período, 50 uL de suspensão de X. vesicatoria foi espalhada do lado oposto da placa sobre meio nutriente-ágar. Após 3
dias, avaliou-se o número de colônias da bactéria fitopatogênica. Utilizou-se um esquema fatorial 15 x 2 (14 fungos + testemunha
e dois meios de cultivo) e 5 repetições, sendo uma placa considerada como unidade experimental. Enquanto alguns fungos
sapróbios testados estimularam o crescimento da bactéria fitopatogênica, outros o inibiram. Considerando o efeito inibitório, os
fungos cultivados em meio AvA apresentaram maior capacidade de inibição do crescimento bacteriano do que quando cultivados
em meio BDA. Os fungos Dictyochaeta simplex e Stachybotrys globosa inibiram em 33,7% e 32,3%, respectivamente, o número
de colônias de X. vesicatoria diferenciando-se significativamente da testemunha e dos outros fungos. Conclui-se que a produção
de metabólitos voláteis depende do meio onde o fungo é cultivado e que estes metabólitos apresentam potencial de inibição de X.
vesicatoria.
Apoio: CNPq, FAPESP
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CONTROLE BIOLÓGICO
58-1
Efeito da incorporação de adubo verde e Trichoderma sp. ao solo na sobrevivência de Fusarium solani e no
desenvolvimento do meloeiro (Effect of green manure incorporation and Trichoderma sp. in soil on the survival of Fusarium solani and development of
muskmelon)
Autores: PORTO, M. A. F. - [email protected] (UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido); NETO,
J. F. (UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido); DANTAS, A. M. M.(UFERSA - Universidade Federal Rural
do Semi-Árido); AMBRÓSIO, M. M. Q. (UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido); NASCIMENTO, S. R.
C. (UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido); CRUZ, B. L. S. D. (UFERSA - Universidade Federal Rural do
Semi-Árido)
Resumo
Os patógenos radiculares representam um fator limitante à produção do meloeiro. A incorporação de material orgânico associado
à fungo antagonista pode propiciar o controle eficiente desses fitopatógenos, permitindo também, melhorias nas características
físicas, químicas e biológicas do solo. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da incorporação de crotalária
e Trichoderma sp. ao solo na sobrevivência de Fusarium solani e no crescimento do meloeiro. O experimento foi conduzido
em casa de vegetação, em vasos de polietileno, utilizando solo esterilizado. Ao solo, das parcelas pré-determinadas, foram
incorporados F. solani,Trichoderma sp. e Crotalaria juncea L., na proporção de 1% peso/volume. O isolado de Trichoderma sp.
foi proveniente da micoteca do laboratório de Microbiologia e Fitopatologia do Departamento de Ciências Vegetais da UFERSA.
Foram utilizadas bolsas de tecido sintético (náilon), contendo inóculo de F. solani, que foram enterradas a 5 cm de profundidade.
O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 8 tratamentos e nove repetições, sendo um vaso por unidade
experimental, com esquema fatorial 2 x 4 (solo infestado e solo não infestado com F. solani) e (solo sem material vegetal
e sem Trichoderma sp.; solo com crotalária; solo com Trichoderma sp.; solo com crotalária e Trichoderma sp. juntos). Os
tratamentos onde incorporou-se crotalária, Trichoderma sp. e crotalária e Trichoderma sp. juntos foram estatisticamente iguais
e superiores ao solo sem material vegetal (testemunha), sendo que o tratamento que proporcionou menor sobrevivência de F.
solani (12,52 x 104 ufc), foi o solo incorporado com crotalária e Trichoderma sp. juntos, tendo uma redução de 2,06 x 104 ufc
em relação a testemunha. O solo com crotalária propiciou melhor desenvolvimento do meloeiro e, em todos os tratamentos
avaliados, onde não se inoculou o F. solani, houve uma tendência de melhores médias nas variáveis de crescimento da referida
cultura.
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CONTROLE BIOLÓGICO
66-1
Antagonismo de Trichoderma spp. e Bacillus subitilis a Fusarium sambucinum em Pinus elliottii (Antagonism of Trichoderma spp. and Bacillus subitilis to Fusarium sambucinum on Pinus elliottii)
Autores: MACIEL, C. G. - [email protected] (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria); WALKER,
C. (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria); MEZZOMO, R. (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria); MUNIZ,
M. F. B. (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria)
Resumo
Pinus elliottii é uma espécie de importância no setor florestal e que apresenta vulnerabilidade na qualidade sanitária de suas
sementes, especialmente pela associação de Fusarium spp., responsável por perdas de plântulas no viveiro. O presente trabalho
tem como objetivo avaliar a ação antagonista in vitro e in vivo dos produtos Agrotrich Plus® (Trichoderma spp.) e Rizolyptus®
(Bacillus subitilis) no controle de Fusarium sambucinum, responsável por danos em plântulas de Pinus elliotti. O controle in
vitro foi avaliado através da inibição do crescimento micelial (confronto pareado de culturas). O material permaneceu incubado a
25±2 ºC e fotoperíodo de 12 horas. Para os testes in vivo (desenvolvidos em condições de viveiro), as sementes inicialmente, foram
inoculadas com o patógeno e na sequência, microbiolizadas com os agentes antagônicos, para posterior semeadura. Utilizaram-se
as técnicas de contato da semente com o agente antagônico crescido em meio BDA, por 48hs; e peliculização. As variáveis avaliadas
foram: sintomas de F. sambucinum nas plântulas; sementes não germinadas (%); emergência semanal (%); comprimento da parte
aérea, radicular e comprimento total (cm); massa verde e massa seca de plântulas (g). Tanto Trichodema spp., quanto Bacillus
subtilis foram eficientes no controle in vitro de F. sambucinum e, no teste de biocontrole in vivo, B. subtilis destacou-se, reduzindo
as perdas de plântulas causadas pelo patógeno, assim como potencializando as variáveis de qualidade, como comprimento de
plântula, massa verde e massa seca.
Apoio: Capes
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CONTROLE BIOLÓGICO
69-2
Utilização de Trichoderma spp. como indutor de resistência ao frio em mudas de feijoeiro (Trichoderma spp. utilization as cold resistence induction on bean)
Autores: RIBAS, P. P. - [email protected] (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul); MATSUMURA, A.
T. S. (ICB BIOAGRITEC - ICB BIOAGRITEC LTDA); SAND, S. T. V. D. (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do
Sul)
Resumo
A aplicação de Trichoderma spp. em viveiros de diferentes culturas na prevenção contra patógenos e promoção de crescimento
é uma prática que vem se difundido. Entre os benefícios verificados em experimentos realizados com o uso do fungo como
agente de controle biológico percebeu-se a indução de resistência ao frio. Para avaliar a resistência de mudas de feijoeiro a
baixas temperaturas foram testados 13 isolados deTrichoderma spp. (11 de T. asperellum, 1 de T. viride e 1 de T. harzianum)
pertencentes ao banco de isolados da ICB BIOAGRITEC LTDA., provenientes de lavouras de feijoeiro com histórico de murcha
de fusarium (Fusarium oxysporum f.sp. phaseoli) e mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum). Foi realizado um experimento
em casa de vegetação com delineamento em blocos ao acaso com 14 tratamentos e 7 repetições. Sementes de feijoeiro foram
semeadas em substrato orgânico, fora da época de plantio, durante o mês de julho de 2013. Após 10 dias de crescimento, as mudas
foram expostas as baixas temperaturas do ambiente (temperatura do solo variando entre 0º-11ºC) durante 7 dias. Após o período
observou-se a morte de todas as mudas do controle, bem como as mudas tratadas com os isolados TA14 e TV25. O isolado TH05
reduziu os efeitos do frio, mas as plantas tratadas com esse isolado apresentaram menor crescimento do que as que não foram
afetadas. As demais mudas permaneceram intactas, sem apresentar danos causados pelo frio. O experimento demonstrou que a
utilização de Trichoderma spp. pode reduzir os danos provocados por baixas temperaturas, devido a mecanismos secundários
envolvidos, ainda não conhecidos.
Apoio: Capes
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CONTROLE BIOLÓGICO
75-2
Inibição do crescimento micelial de Fusarium sp. causador da podridão radicular da mandioca por
rizobactérias (Inhibition of mycelial growth of the Fusarium sp. causing root rot of cassava by rhizobacteria)
Autores: VEY, R. T. - [email protected] (UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa); BERTI, A. (UNIPAMPA
- Universidade Federal do Pampa); PINHO, R. S. C. D. (UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa)
Resumo
A podridão radicular é uma das doenças limitantes da produção de mandioca em várias regiões do país. Dentre os fungos
causadores da podridão radicular temos o Fusarium sp., que causa o apodrecimento do coleto e consequentemente o
amarelecimento e murcha das folhas, culminando com a morte das plantas. Tendo em vista a complexidade do controle de
patógenos de solo e a atual necessidade de métodos de controle menos agressivos ao meio ambiente, o controle biológico
utilizando rizobactérias apresenta-se como uma alternativa atraente. Objetivou-se com o presente trabalho verificar o efeito de
16 isolados rizobacterianos, no índice de velocidade de crescimento micelial de Fusarium sp. Os isolados são provenientes de
raízes de arroz coletadas em lavouras arrozeiras do município de Itaqui RS e, encontram- se armazenados à -5°C no laboratório
de Fitopatologia da universidade. O experimento foi montado em delineamento inteiramente casualizado com três repetições.
Os isolados de colônias puras foram repicados nos quatro extremos de placas de Petri contendo meio de cultura BDA, exceto
a testemunha, e no centro da mesma foi colocado um disco contendo o fungo. As placas foram mantidas a 25ºC em BOD. Para
avaliação do antagonismo rizobacteriano, foram realizadas medições diárias do patógeno, durante sete dias. Após a obtenção do
diâmetro da colônia foi calculado o Índice de Velocidade de Crescimento Micelial. Dos 16 isolados testados os isolados BAC
32, BAC 15 e BAC 39 se destacaram, com redução de 46,6%, 44,1% e 41,5% do crescimento da colônia de Fusarium sp. em
relação à testemunha. Os resultados obtidos demonstram que algumas das rizobactérias poderão ter efeito supressivo sobre um
dos agentes da podridão radicular da mandioca.
Apoio: Universidade Federal do Pampa
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CONTROLE BIOLÓGICO
93-1
Relação entre teor de clorofila e severidade de brusone em folhas de arroz por sementes microbiolizadas (Relationship between chlorophyll content and severity of rice blast in rice leaves by seed microbiolized)
Autores: PEREIRA, C. C. - [email protected] (UEG - Universidade Estadual de Goiás); RAMOS, H. A. (UEG Universidade Estadual de Goiás); PINTO, Y. B. C. (UEG - Universidade Estadual de Goiás);FERREIRA, J. G. N. (UEG Universidade Estadual de Goiás); GONÇALVES, F. J. (UEG - Universidade Estadual de Goiás)
Resumo
O arroz está sujeito ao ataque de doenças em todas as fases de seu desenvolvimento, destacando-se a brusone causada
por Magnaporthe oryzae. A doença pode causar perdas significativas na produção, pois, nas folhas haverá redução da taxa
fotossintética e respiração. Este trabalho objetivou avaliar os teores de clorofilas A (CLA), clorofila B (CLB) e carotenoides
(CC) em folhas de arroz com sintomas da doença. Sementes da cv. Primavera foram microbiolizadas com bactérias (R46, RE1,
RE8, Rizo235) e, semeadas em vasos contendo 8 Kg de solo, em delineamento inteiramente casualizado com 10 tratamentos
(1 - sementes não microbiolizadas e plantas inoculadas; 2 - sementes não microbiolizadas e plantas não inoculadas; 3 sementes
microbiolizadas com R46, 4 - sementes microbiolizadas com RE8, 5 sementes microbiolizadas com RE1, 6 sementes
microbiolizadas com R235; 7 sementes microbiolizadas com R46 + Py, 8 sementes microbiolizadas com RE8 + Py, 9 - sementes
microbiolizadas com RE1 + Py, 10 sementes microbiolizadas com R235 + Py) e quatro repetições. Aos 21 dias após plantio as
plantas foram dos tratamentos 1, 7, 8, 9 e 10 foram inoculadas com suspensão de conídios (3x105 conidios.mL-1) de M. oryzae.
Após 9 dias foi realizada avaliação de brusone nas folhas de 15 plantas por vaso. Semanalmente, coletou-se 4 folhas de cada
tratamento para extração e determinação de CLA, CLB e CC segundo protocolo de Lichtenthaler (1987) modificado, totalizando
3 coletas. As leituras de CLA, CLB e CC foram realizadas em espectrofotômetro e os dados comparados pelo Teste de Tukey
(5%). Foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos. Os maiores teores de clorofilas e carotenoides foram
obtidos nos tratamentos 3 (CLA - 271%, CLB - 170%, CC - 217%), 4 (CLA - 191%, CLB - 138%, CC - 177%), 7 (CLA - 98%,
CLB - 95%, CC - 97%) e 8 (CLA - 107%, CLB - 78%, CC - 101%) em relação aos tratamentos 1 e 2, respectivamente. Há
interação negativa entre os teores de clorofila e severidade de brusone nas folhas
Apoio: PIVIC-UEG
281
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CONTROLE BIOLÓGICO
101-1
Utilização de Bacillus subtilis e B. pumilus no controle do oídio do meloeiro (Use of Bacillus subtilis and B. pumilus on the control of muskmelon powdery mildew)
Autores: BALBINO, D. A. D. - [email protected] (UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido); JÚNIOR,
R. S. (UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido); FREITAS, C. D. M.(UFERSA - Universidade Federal Rural do
Semi-Árido); NEGREIROS, A. M. P. (UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido)
Resumo
O oídio é uma das principais doenças que acomete a cultura do meloeiro. O seu controle é bastante difícil e oneroso. Visando
buscar alternativas de controle para esta enfermidade em meloeiro, este trabalho apresenta como objetivo comprovar a eficiência
de Bacillus subtilis e B. pumilus no controle do oídio do meloeiro (Podosphaera xanthii). O experimento foi instalado em campo
comercial da cultura no município de Mossoró-RN, durante o período de Dezembro de 2011 a Janeiro de 2012. O delineamento
experimental utilizado foi em blocos ao acaso com nove tratamentos e quatro repetições, sendo os tratamentos caracterizados
por concentrações dos seguintes produtos biológicos e químicos: Serenade (B. subtilis) (1,34 g.L-1) nas doses de 2,5; 5,0 e 7,5
mL.L-1; Sonata (B. pumilus) (1,38 g.L-1) nas doses de 2,5; 5,0 e 7,5 mL.L-1; Score® (difenoconazole) (250 g.L-1 ) na dose
de 0,3 mL.L-1; Amistar® (azoxistrobina) (500 g.kg-1) na dose de 0,21 g.L-1. A testemunha não recebeu nenhum tratamento.
As aplicações foram realizadas semanalmente, durante cinco semanas, e as avaliações realizadas semanalmente no dia anterior
ao da aplicação do tratamento, durante quatro semanas. Sendo a primeira realizada na terceira semana após a implantação do
experimento. As avaliações foram baseadas na escala de notas variando de zero a cinco, onde zero corresponde a planta não
infectada e cinco à infecção superior a 40% da área foliar. Os produtos biológicos Serenade na dose 7,5 mL.L-1 e Sonata, nas
doses 2,5 e 5,0 mL.L-1, aplicados em pulverização preventiva apresentaram eficiência de 63%, 53% e 52%, respectivamente
demonstrando nível de controle satisfatório do oídio em meloeiro quando comparado aos produtos padrões Amistar® e Score®
com eficiência de 49% e 39%, respectivamente. Os mesmos, quando devidamente registrados para a cultura, podem ser
recomendados para o controle do oídio, entretanto há necessidades de mais estudos envolvendo esses produtos biológicos.
Apoio: CNPq
282
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CONTROLE BIOLÓGICO
122-2
Bacillus Endofítico como agente de biocontrole do fungo Colletotrichum lindemuthianum em plantas do
feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris) (Endophytic Bacillus as biocontrol agent of the fungus Colletotrichum lindemuthianum in common bean (Phaseolus vulgaris))
Autores: CARMO, J. O. D. - [email protected] (UNILAVRAS - Centro Universitário de Lavras); MARCELINO,
D. P. (UNILAVRAS - Centro Universitário de Lavras); PEREIRA, V. F. (APC - Agroteste Pesquisa e Consultoria); COSTA, M.
C. M. (UNILAVRAS - Centro Universitário de Lavras)
Resumo
Foi isolada, de folhas saudáveis de Eremanthus erythropappus (candeia) uma bactéria endofítica que apresentou atividade
antagônica, in vitro, a Colletotrichum lindemuthianum, agente causal da antracnose em feijoeiro. Identifico-se o isolado
como Bacillus subtilis através de métodos bioquímicos, morfológicos, do perfil de ácidos graxos de membranas celulares e
pelo sequenciamento dos genes 16S rRNA e gyrB. A bactéria permanece em manutenção em laboratório no UNILAVRAS.
Objetivou-se elicitar a resistência do feijoeiro, através da associação com a bactéria, para confirmar a proteção verificada in
vitro, em condições de casa-de-vegetação. Utilizaram-se blocos casualizados em 4 repetições (cada vaso consistiu de uma
repetição, com 5 plântulas). Foram testadas três concentrações da bactéria (108, 109 e 1010 ufc mL-1). Como testemunha positiva
pulverizam-se plantas apenas com a suspensão do patógeno e a negativa com água destilada esterilizada, totalizando cinco
tratamentos. As sementes do cultivar Pérola foram colocadas para germinar em vasos de cinco litros. Após 14 dias da semeadura
foi realizada inoculação da parte aérea das plantas, por pulverização de suspensão do fungo (1,2 x 106 esporos/mL), com o
auxílio de compressor de ar (10 libras.pol-2 de pressão) e mantidas em câmara úmida a 22 °C e umidade relativa mínima de
90% por 48 h. Foi testada a aplicação da bactéria em três períodos diferentes: 72 e 24 h antes e no mesmo dia da inoculação do
fungo. A avaliação dos sintomas foi realizada utilizando-se escala descritiva de notas para severidade da antracnose. Os dados
foram submetidos a análises estatísticas e teste de Scott-Knott para comparação entre médias. A aplicação da concentração de
1010 de B. subtilis 72 h antes da inoculação do patógeno, proporcionou controle de 62.2%, índice que identifica o real potencial
desta bactéria confirmando o antagonismo verificado in vitro.
Apoio: Programa de Iniciação Científica e Prática Profissional (PICP)
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CONTROLE BIOLÓGICO
163-1
Indução de resistência e controle biológico da pinta-preta do mamoeiro: sensibilidade de fungos hiperparasitas
ao acybenzolar-S-methyl (Induction of resistance and biological control of black-spot of papaya: sensitivity of hyperparasites fungi to acibenzolar-Smethyl)
Autores: VIVAS, J. M. S. - [email protected] (UENF - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy
Ribeiro); CARVALHO, B. M. (UENF - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro); SANTOS, P. H. D.
D. (UENF - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro); VIVAS, M. (UENF - Universidade Estadual do Norte
Fluminense Darcy Ribeiro); SILVEIRA, S. F. D. (UENF - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro)
Resumo
A pinta-preta do mamoeiro, causada pelo fungo Asperisporium caricae, é uma das doenças mais frequentes e danosas, exigindo
muitas aplicações de fungicidas. Estudos demonstram que Acibenzolar-S-Methyl (ASM) atua como indutor de resistência, sendo
uma alternativa para o controle da pinta-preta. Entretanto, esse produto não atua sobre lesões de pinta-preta já estabelecidas, o
que pode ser feito via aplicação de fungos hiperparasitas. Para se avaliar a compatibilidade de ASM ao biocontrole com fungos
hiperparasitas, testou-se, em blocos casualizados com quatro repetições, o efeito de ASM, nas concentrações 1, 10, 100, 1000 e
10000 µl.L-1, sobre o crescimento micelial de seis fungos hiparasitas de pinta-preta em mamoeiro (3 isolados de Acremonium ssp
e 3 de Hansfordia ssp), como controle utilizou-se placas de Petri contendo apenas BDA. Para tal, discos de 7 mm de diâmetro
dos isolados foram depositados no centro da placa de Petri contendo os respectivos tratamentos e incubados em estufa B.O.D. a
25 ± 1º C com alternância de luz/escuro de 12 h. Após dez dias de incubação, mediu-se, em dois eixos ortogonais o crescimento
micelial para cada isolado, definindo-se uma média para cada repetição. À exceção de um isolado de Acremonium spp - que não
reduziu o crescimento micelial, os demais demonstraram apenas ligeira diminuição e somente na maior concentração de ASM.
Na ultima concentração, houve redução de 25 a 38% para os isolados de Hansfordia spp e de 23 a 36% para os dois isolados
deAcremonium spp. Como não houve inibição do crescimento micelial dos isolados em doses moderadas, há possibilidade de
usar a indução de resistência combinada ao controle biológico.
Apoio: FAPERJ
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Tropical Plant Pathology 38 (Supplement), august 2013
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CONTROLE BIOLÓGICO
166-1
Antagonismo in vitro e in vivo entre Sporobolomyces sp. e patógenos do arroz (In vitro and in vivo antagonism of Sporobolomyces sp. against rice pathogens)
Autores: CHAIBUB, A. A. - [email protected] (EMBRAPA - Embrapa Arroz e Feijão); CORTES, M. V. D. C.
B. (EMBRAPA - Embrapa Arroz e Feijão); FILIPPI, M. C. C. D. (EMBRAPA - Embrapa Arroz e Feijão); CARVALHO, J.
C. B. D. (UFG - Universidade Federal de Goiás.); SILVA, C. D. S. (UFG - Universidade Federal de Goiás.); ARAÚJO, L. G.
D. (UFG - Universidade Federal de Goiás.)
Resumo
A brusone (Magnaporthe oryzae) é a principal doença do arroz causando perdas de até 100%. Sporobolomyces sp. controla
potencialmente a severidade de brusone em folhas de arroz. O objetivo do trabalho foi identificar os melhores antagonistas in
vitro e in vivo para M. oryzae dentre nove isolados de Sporobolomyces sp. previamente selecionados do filoplano do arroz. O
antagonismo in vitro foi realizado com 40 tratamentos, em delineamento inteiramente casualizado com três repetições. Como
desafiantes de 9 isolados de Sporobolomyces sp., foram utilizados 4 patógenos, M. oryzae, Sarocladium oryzae, Monographella
abscicens eDrechslera oryzae. A avaliação foi realizada através da medição do diâmetro de colônias dos fungos e do halo. A
avaliação do grau de antagonismo dos isolados de Sporobolomyces sp. contra M. oryzae foi feita em casa de vegetação com a
cultivar Primavera, em delineamento inteiramente casualizado e três repetições, com os 4 isolados de Sporobolomyces sp. que
se destacaram in vitro. As suspensões foram preparadas em três concentrações (5x105, 5x103 e 5x101 con.mL-1) posteriormente
misturadas ao inóculo de M. oryzae (3x105 con.mL-1) e pulverizadas em plantas de arroz com 21 dias. A avaliação da severidade
de brusone ocorreu oito dias após a inoculação, através da porcentagem de área foliar afetada. Dos nove isolados testados in vitro,
quatro se destacaram na redução do diâmetro de colônias dos fungos. Os quatro isolados na concentração de 5x105 reduziram em
até 88,9% a severidade de brusone nas folhas.
Apoio: FAPEG
285
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CONTROLE BIOLÓGICO
181-2
Redução da severidade da brusone foliar em arroz por Sarocladium oryzae (Reduction of rice leaf blast severity by Sarocladium oryzae)
Autores: GUIMARÃES, R. A. - [email protected] (UFG - Universidade Federal de Goiás); LOBO, V. L. D.
S. (CNPAF - Embrapa Arroz e Feijão); FILIPPI, M. C. C. D. (CNPAF - Embrapa Arroz e Feijão); CORTÊS, M. V. C.
B. (CNPAF - Embrapa Arroz e Feijão); PRABHU, A. S. (CNPAF - Embrapa Arroz e Feijão)
Resumo
A brusone (Magnaporthe oryzae) é a principal doença da cultura arroz. O controle genético é imprescindível no manejo
integrado da doença e quando utilizado sozinho é dificultado, devido à alta variabilidade genética do patógeno, responsável
pela quebra da resistência das cultivares em curto período de tempo. O uso de agentes de biocontrole tem sido descrito como
mais uma opção para o controle de doenças de plantas. O objetivo do trabalho foi avaliar, em casa de vegetação, o potencial
de Sarocladium oryzae na redução da severidade da brusone nas folhas de arroz. O isolado de S. oryzae, Sa03, da coleção de
fungos e microrganismos multifuncionais da Embrapa Arroz e Feijão (CFMMCNPAF) foi cultivado em meio de cultura líquido
(Omura, 1976) para a obtenção do filtrado e em BDA para obtenção de esporos. O filtrado nas concentrações de 100%, 75% e
50% e a suspensão de esporos nas concentrações 3x105, 3x103 e 3x102 conídios.mL-1, foram pulverizados separadamente em
plantas de arroz da cultivar BRS Primavera (72, 48 e 24 horas antes da inoculação com M. oryzae, juntamente com M. oryzae e
24 horas depois da inoculação com M. oryzae). A inoculação de M. oryzae foi feita aos 21 dias após o plantio, com isolado Py
10900 da CFMMCNPAF na concentração de 3x105esporos.mL-1. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com
três repetições, sendo cada repetição uma bandeja com 80 plantas. A avaliação da severidade foi realizada em 20 plantas por
repetição, sete dias após a inoculação com M. oryzae, utilizando uma escala de notas (0-9). As médias foram comparadas pelo
teste de Scott-Knott (&#961; &#8804; 0,05). Os tratamentos com filtrado nas concentrações de 100 e 75% inoculados 72 e 48
horas antes da inoculação com M. oryzae foram os que apresentaram a menor severidade de brusone nas folhas. Estes resultados
indicam o potencial de S. oryzae na redução da severidade da brusone nas folhas, podendo, após avaliações em campo, ser
indicado para inserção no manejo integrado de doenças do arroz.
Apoio: CNPq
286
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CONTROLE BIOLÓGICO
185-1
Biocontrole de Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici por rhizobacteria (Biocontrol of Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici by rhizobacterias)
Autores: SANTOS, V. T. - [email protected] (UFG - Unversidade Federal de Goiás); OLIVEIRA, R. M. (UFG
- Unversidade Federal de Goiás); DIAS, V. D. (UFG - Unversidade Federal de Goiás);MENEZES, P. H. (UFG - Unversidade
Federal de Goiás); FILHO, R. C. (UFG - Unversidade Federal de Goiás); CUNHA, M. G. D. (UFG - Unversidade Federal de
Goiás)
Resumo
A cultura do tomate é acometida por diversas doenças de importância econômica, destacando-se entre elas a murcha de fusário
causada por Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici (fol), cujo controle fundamenta-se principalmente pela introgressão de
genes I que expressam resistência a diferentes raças fisiológicas do patógeno e por meio de atividades biológicas associada
aos organismos existentes no solo que possuem a capacidade de limitar ou suprimir a ação de microrganismos fitopatogênicos.
Assim o objetivo do presente trabalho foi selecionar rhizobacterias com habilidades de biocontrole contra a murcha de fusário.
Durante a seleção dos possíveis antagonistas, testes de inibição da germinação de microconídios através de uma suspensão
de propágulos de cada rhizobacteria foram avaliados e metabólitos produzidos pelos isolados foram extraídos com diferentes
solventes orgânicos e aferidos quanto à eficiência no controle in vitro. O ensaio in vivo consistiu de sementes de tomate
microbiolizadas por embebição com uma suspensão de cada rhizobacteria. Após 15 dias de germinação foram transplantadas
para vasos contendo solo previamente esterilizado. Cada recipiente recebeu 30 mL de uma suspensão de propágulos de fol
ajustada em câmara de Neubauer. Testemunha consistiu de mudas advindas de sementes embebidas em solução salina usada para
ressuspender os isolados. Em uma tentativa de colonização da rizosfera, sete dias antes da inoculação com o patógeno fol, 30
mL de uma suspensão de cada rhizobacteria foi adicionada em cada vaso. A avaliação foi feita aos 21 dias após inoculação do
patógeno através de uma escala de notas de 1 a 5. Os resultados mostraram que, os compostos extraídos foram incapazes de inibir
o crescimento do patógeno in vitro porem, entre as doze rhizobacterias testadas in vivo, duas sobressaíram significativamente
em relação a testemunha, mostrando a existência de outros tipos de mecanismos atuando no controle da murcha de fusário do
tomateiro.
Apoio: Capes
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CONTROLE BIOLÓGICO
201-1
Combinações de Pochonia chlamydosporia e Duddingtonia flagrans no controle do nematoide das galhas em
tomateiro (Combinations of Pochonia chlamydosporia and Duddingtonia flagrans to control root-knot nematode in tomato plants)
Autores: MONTEIRO, T. S. A. - [email protected] (UFV - Universidade Federal de Viçosa); NASU, É. D. G.
C. (UFV - Universidade Federal de Viçosa); BARBOSA, R. T. (UFV - Universidade Federal de Viçosa); MELLO, I. N. K.
D. (UFV - Universidade Federal de Viçosa); FREITAS, L. G. D. (UFV - Universidade Federal de Viçosa); ARAÚJO, J. V.
D. (UFV - Universidade Federal de Viçosa)
Resumo
O uso combinado de agentes de biocontrole é uma opção interessante no manejo de fitopatógenos, principalmente quando os
agentes possuem mecanismos de ação sinérgicos. Foi realizado um experimento em casa de vegetação com o objetivo de avaliar
o efeito de diferentes concentrações dos fungos nematófagos Pochonia chlamydosporia e Duddingtonia flagrans, isoladamente
ou em mistura, no controle de Meloidogyne javanica e no crescimento de tomateiro. Os tratamentos foram compostos por três
concentrações de P. chlamydosporia (0, 5.000 ou 10.000 clamidósporos/g de solo) e três concentrações de D. flagrans (0, 5.000
ou 10.000 clamidósporos/g de solo) combinadas no arranjo fatorial completo (3x3). O experimento foi realizado no delineamento
inteiramente casualizado com oito repetições. Foram avaliadas as variáveis: número de galhas e ovos g-¹ de raiz, altura e massa
seca das plantas. Observou-se o efeito dos dois antagonistas na redução do número de galhas e de ovos do nematoide das galhas.
Os tratamentos não influenciaram a altura e massa seca das plantas. A ação conjunta dos dois antagonistas proporcionou maior
controle do nematoide das galhas, mostrando-se como estratégia promissora no controle biológico de fitonematoides.
Apoio: Capes e CNPq
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CONTROLE BIOLÓGICO
240-1
Controle de podridão pós-colheita causada por Aspergillus niger em videira com aplicação de leveduras em
pré-colheita (Control of postharvest rot in grape caused by Aspergillus niger niger using near-harvest application of yeast isolates)
Autores: PEREIRA, C. A. - [email protected] (UNEB - Universidade do Estado da Bahia); CASTRO, A. P.
C. (UNEB - Universidade do Estado da Bahia); ARAÚJO, L. F. C. (UPE - Universidade de Pernambuco); GONÇALVES, J.
S. (UPE - Universidade de Pernambuco); TAVARES, P. F. S. (UPE - Universidade de Pernambuco); PAZ, C. D. D. (UNEB Universidade do Estado da Bahia); GAVA, C. A. T. (EMBRAPA SEMIÁRIDO - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)
Resumo
Aspergillus niger é um patógeno que causa grandes prejuízos pós-colheita na cultura da videira, principalmente devido a
limitação do uso de fungicidas próximo à colheita por causa dos riscos de contaminação do produto. O objetivo deste trabalho foi
avaliar a eficiência de controle de podridões pós-colheita causadas por A. niger utilizando diferentes isolados de leveduras com
aplicações próximas à colheita. Suspensões contendo 106células.mL-1 dos isolados de leveduras L9, L60K, L7K e LF, oriundos
da Embrapa Semiárido, foram pulverizadas utilizando pulverizador costal a 15 e 2 dias antes da colheita, enquanto a testemunha
não recebeu os isolados de levedura. Após a colheita, os cachos foram inoculados com uma suspensão contendo 104 conídios.
mL-1 de A. niger utilizando pulverizador com 0,5 Bar de pressão. Os cachos foram embalados em caixas apropriadas, recebendo
em seguida o mesmo processo de packing house de produtores da região e mantidas em câmara fria (2,0 ºC, 80% UR) por 30 dias.
A seguir, foram mantidos em temperatura ambiente por 15 dias, simulando os períodos de armazenamento e comercialização.
Os experimentos foram conduzidos em área comercial, cultivada com a var. Sugraone, durante o segundo semestre de 2012.
O delineamento foi blocos ao acaso com 4 repetições, formadas por caixas contendo 10 cachos por repetição. Registrou-se
semanalmente a incidência (número de cachos) e a severidade (número de bagas por cacho), estimando-se a área abaixo da curva
de progresso de doença e a eficiência relativa de controle, considerando a testemunha como referência. Durante o período de
armazenamento em câmara fria o isolado L7K apresentou menor incidência (5,8%), estatisticamente similar aos isolados L60K
e LF e diferindo estatisticamente de L9 e da testemunha. Contudo, durante o período em condições ambiente verificou-se que o
isolado LF apresentou a menor incidência (33,93%), diferindo estatisticamente dos demais e da testemunha. Após os 45 dias de
avaliação todos os isolados apresentaram resultados superiores a testemunha, porém, o isolado L7K se destacou por apresentar
melhor potencial de controle.
Apoio: FAPESB
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CONTROLE BIOLÓGICO
240-2
Avaliação da aplicação de isolados de levedura para o controle de podridão pós-colheita causada por Alternaria
alternata em uvas de mesa (Evaluating the application of yeast isolates to control postharvest decay caused by Alternaria alternata on table grapes)
Autores: PEREIRA, C. A. - [email protected] (UNEB - Universidade do Estado da Bahia); CASTRO, A. P.
C. (UNEB - Universidade do Estado da Bahia); ARAÚJO, L. F. C. (UPE - Universidade de Pernambuco); GONÇALVES, J.
S. (UPE - Universidade de Pernambuco); TAVARES, P. F. S. (UPE - Universidade de Pernambuco); PAZ, C. D. D. (UNEB Universidade do Estado da Bahia); GAVA, C. A. T. (EMBRAPA SEMIÁRIDO - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)
Resumo
As podridões causadas por Alternaria alternata podem causar severas perdas pós-colheita e afetar a qualidade da uva produzida
no Vale do São Francisco. O uso de defensivos é limitado pelas restrições impostas pelos mercados consumidores ao limite de
resíduos de fungicidas nos alimentos. A aplicação de leveduras é uma das alternativas para a proteção de frutos contra doenças
pós-colheita que tem sido bastante investigada. O objetivo desse trabalho foi avaliar a eficiência da aplicação pré-colheita de
diferentes isolados de leveduras em uvas para controle de podridão pós-colheita causada por A. alternata. Foram aplicadas
suspensões contendo 10-6céls.mL-1 das leveduras L9, L60K, L7K e LF, isolados de frutos de uva e manga, mantidos na coleção
de microrganismos Embrapa Semiárido com pulverizações realizadas aos quinze e dois dias pré- colheita. Os experimentos
foram conduzidos em área comercial, cultivada com a var. Sugraone, durante o segundo semestre de 2012. O delineamento foi
blocos ao acaso com 4 repetições, contendo 10 cachos por repetição em cada caixa. Registrou-se semanalmente a incidência (nº
de cachos) e a severidade (nº de bagas por cacho), estimando-se a área abaixo da curva de progresso de doença e a eficiência
relativa de controle, considerando a testemunha como referência. Na colheita os cachos passaram pelo mesmo processo realizado
nos packing houses comerciais, sendo em seguida inoculados com aspersor, utilizando pulverizador com 0,5 Bar de pressão com A.
alternata provenientes da coleção de fungos da Embrapa semiárido a 105 esporos.mL-1. Os cachos permaneceram por 30 dias em
câmara fria e em seguida exposto a temperatura ambiente, simulando períodos comuns de armazenamento e comercialização. No
período de câmara fria, o controle apresentou incidência de (13,57%), a incidência da podridão de Alternaria na parcela tratada
com L7K foi menor (7,14%), diferindo estatisticamente da testemunha e dos demais tratamentos. Após o período em que os
frutos foram deixados sob temperatura ambiente o tratamento com o isolado LF obteve melhor resultado, apresentando menor
incidência de podridão diferindo estatisticamente do isolado L60K.
Apoio: FAPESB
290
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CONTROLE BIOLÓGICO
259-2
Leveduras como agentes de controle de doenças pós-colheita em manga (Yeasts as biological control agents of postharvest diseases of mango)
Autores: CASTRO, A. P. C. D. - [email protected] (UNEB - Universidade do Estado da Bahia); PEREIRA, C.
A. (UNEB - Universidade do Estado da Bahia); GONÇALVES, J. S. (UPE - Universidade do Estado de Pernambuco); ARAÚJO,
L. F. C. (UPE - Universidade do Estado de Pernambuco); PAZ, C. D. D. (UNEB - Universidade do Estado da Bahia); GAVA,
C. A. T. (EMBRAPA SEMIÁRIDO - Empresa Brasileira Agropecuária)
Resumo
A manga possui um grande potencial econômico, no entanto, é um fruto de alta perecibilidade, sendo suscetível a doenças que
podem iniciar no campo e ficar latentes, manifestando-se somente após a colheita em condições ambientais favoráveis. Quatro
leveduras previamente selecionadas foram testadas quanto o potencial na redução de incidência de doenças pós-colheita em
cultivo orgânico de manga ‘’Tommy Atkins’’. As leveduras L7K, L9, L10 e LF foram multiplicadas em meio de cultura SDY,
onde foram mantidas durante 92h, a 28ºC e fotoperíodo de 12h. Ao meio de cultura foram acrescidos dextrina 1% e CMC 0,1%
(carboximetilcelulose). A concentração das leveduras foi ajustada para 106 céls/mL através de contagem em câmara de Neubauer.
A aplicação das leveduras em campo foi realizada uma vez por semana através de pulverização dos frutos até duas semanas antes
da colheita. O delineamento experimental foi de 5 blocos casualizados constituídos de 6 tratamentos, incluindo 1 controle que
recebeu o meio de cultura SDY, dextrina e CMC, além do controle absoluto que ficou isento de quaisquer aplicações. Após as
duas aplicações semanais, 20 mangas de cada tratamento e bloco foram colhidas e colocadas em caixa de papelão recobertas com
sacos plásticos e armazenadas em ambiente refrigerado a 20ºC. As mangas foram avaliadas quanto à incidência de antracnose e
podridão peduncular durante 11 dias consecutivos. Todas as leveduras reduziram significativamente a incidência dessas doenças
em manga em relação aos controles, sendo as leveduras L7K e L10 as mais efetivas com 78,95% de controle. As leveduras L9 e
LF reduziram a incidência em até 57,89% e 47,37% respectivamente.
Apoio: FAPESB, UNEB, Embrapa Semiarido
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CONTROLE BIOLÓGICO
267-1
Tratamento térmico e químico de sementes de tomateiro associados à microbiolização com Trichoderma spp. (Thermical and chemical tomato seeds treatments associated with Trichoderma spp. microbiolization)
Autores: MARTELLETO, M. S. - [email protected] (PESAGRO-RIO/CEPAO - Empresa de Pesquisa Agropecuária
do Estado do Rio de Janeiro); CARMO, M. G. F. D. (UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro); MARTELLETO,
L. A. P. (UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro); FERNANDES, M. D. C. A. (PESAGRO-RIO/CEPAO Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro)
Resumo
Alternativas químicas, biológicas, físicas e mecânicas têm sido usadas para eliminar patógenos da porção interna e externa
de sementes, e Trichoderma spp. pode ser utilizado na proteção das sementes, promoção de germinação e da qualidade das
mudas. Objetivou-se avaliar o efeito da associação de tratamentos térmicos e químico e a microbiolização com isolados
de Trichoderma spp. pré-selecionados em ensaios anteriores sobre a qualidade das sementes e plântulas de tomate. Sementes de
tomate Perinha Água Brancaforam submetidas a tratamentos: térmicos, via calor seco a 70ºC, por 96 h; e via úmida com água a 50º
C, durante 30 min; químico com HCl a 5%, durante 10 min; tendo como testemunha sementes sem qualquer pré-tratamento. Em
seguida aplicou-se a microbiolização com 02 isolados de Trichoderma spp.(TENA7, TENA16 e TENA7+TENA16), tratamento
com fungicida captan(0,3%), e testemunha. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, em esquema fatorial 4x3, com quatro
repetições. Os isolados de Trichoderma foram aplicados pela imersão das sementes em suspensão à conc. de 5x104 conídios.
mL-1, em água destilada com tween 80, por 10 min. As mesmas foram semeadas em caixas plásticas gerbox com papel germiteste
em bandejas de alumínio contendo substrato para produção de mudas de hortaliças, na quantia de 50 sem./parc. Avaliou-se
quanto à eficiência de inoculação, à velocidade de emergência (aos 5 dias), plântulas emergidas aos 14 dias, e massa seca das
mudas aos 30 dias. O método de inoculação foi eficiente com 100% de presença de Trichoderma. O tratamento via calor seco a
70 º C/96 h, e associado a protetor biológico, resultou em baixa germinação de sementes tanto em gerbox quanto em substrato. O
uso de isolados de Trichoderma foi positivo como bons protetores, principalmente, quando em complemento após os tratamentos
das sementes com HCl a 5% e água quente a 50º C, aumentando a velocidade de emergência das plântulas, e resultando em
melhor qualidade das mudas expressas na massa seca aos 30 dias. O tratamento de sementes em água quente a 50º C associado
a TENA16 teve 54% de plântulas emergidas aos 5 dias após semeadura. Aos 14 dias, o tratamento térmico associado a TENA7
e TENA16 isoladamente, apresentaram 73% e 72,5% de emergência em substrato.
Apoio: CNPq
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CONTROLE BIOLÓGICO
271-2
Efeito do uso associado de Bacillus amyloliquefaciens, Paecilomyces lilacinus e Trichoderma spp. sobre
populações de nematóides em soja (Effect of combined use of Bacillus amyloliquefaciens, Paecilomyces lilacinus and Trichoderma spp. on populations of nematodes
on soybean)
Autores: PAZ, I. C. P. - [email protected] (ICB BIOAGRITEC LTDA - ICB Bioagritec LTDA); GUIMARÃES,
A. M. (ICB BIOAGRITEC LTDA - ICB Bioagritec LTDA); SCHERER, J. R. L.(HORIZONTE COMERCIAL - Horizonte
Comercial Agrícola); MISSIAK, M. (HORIZONTE COMERCIAL - Horizonte Comercial Agrícola); SANTIN, R. D.
C. M. (ICB BIOAGRITEC LTDA - ICB Bioagritec LTDA); SILVA, M. E. (ICB BIOAGRITEC LTDA - ICB Bioagritec
LTDA); MATSUMURA, A. T. S. (ICB BIOAGRITEC LTDA - ICB Bioagritec LTDA)
Resumo
Os nematóides fitopatogênicos são responsáveis por perdas significativas na cultura da soja e o controle biológico surge como uma
alternativa para o seu manejo. Este trabalho objetivou avaliar o efeito do uso dos agentes de controle biológico (ACBs) Bacillus
amyloliquefaciens, Paecilomyces lilacinus e Trichoderma spp. na redução das populações de nematóides em lavouras de soja.
Os ACBs foram oriundos dos formulados ICB NUTRISOLO TRICHODERMA (T. harzianum, T. asperellum e T. koningiopsis);
ICB NUTRISOLO PAECILOMYCES (P. lilacinus); e ICB NUTRISOLO BACILLUS (B. amyloliquefaciens). O experimento
foi conduzido em talhão de 60 ha de lavoura comercial de soja, Fazenda Marina, Correntina/BA, safra 2012/13 com aplicação dos
ACBs via solo quatro dias após plantio, com dosagens de 50 g de ICB NUTRISOLO BACILLUS, 100 mL de ICB NUTRISOLO
PAECILOMYCES e 50 mL de ICB NUTRISOLO TRICHODERMA por hectare, mais a testemunha irrigada com água. Amostras
de raízes e solo foram coletadas para análise aos 94 dias pós-semeadura. Os gêneros predominantes foram Meloidogyne,
Pratylenchus e Helicotylenchus. Na área tratada com ACBs, o número total de fitonematóides detectados foi 63,7% inferior à
área não tratada. Em uma análise por gênero verificou-se redução de 51,9% no número de indivíduos de Meloidogyne, 16,9%
de Helicotylenchus sp. e 68,4% de Pratylenchus, na área tratada. Os resultados indicam que o uso associado de Trichoderma, B.
amyloliquefaciens e P. lilacinus é eficaz na redução do parasitismo de plantas de soja por nematoides, podendo ser recomendada
como uma estratégia de manejo nesta cultura.
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CONTROLE BIOLÓGICO
274-1
Utilização de fungos sapróbios no controle de Colletotrichum gloeosporioides em mudas de cafeeiro (Using of saprobe fungi on control of Colletotrichum gloeosporioides in coffee seedlings)
Autores: PINTO, F. A. M. F. - [email protected] (UFLA - Universidade Federal de Lavras); OGOSHI,
C. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); NETO, H. S. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); MASSOTE, R.
B. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); MEDEIROS, F. H. V. D. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); ABREU, M.
S. D. (UFLA - Universidade Federal de Lavras)
Resumo
A mancha manteigosa vem preocupando os produtores e se torna necessário conhecer medidas alternativas de controle para
essa doença, pois não existem produtos químicos registrados para seu controle. Para verificar o controle de Colletotrichum
gloeosporioides (Cg) por fungos sapróbios, mudas de cafeeiro, cultivar catuaí vermelho, foram tratadas com Diatyochaeta
obesiopora, Stachybotrys nephrospora e Thozetella submersa, sete dias após o tratamento foram inoculadas com Cg. Os
tratamentos utilizados foram aplicação do fungo sapróbio + inoculação de Cg, testemunha sem aplicação de fungo sapróbio e
com inoculação de Cg. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Diagnose e Enfermidades Fúngicas em Plantas
e em casa de vegetação do Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras. O delineamento experimental
utilizado foi em blocos casualizados. Foi avaliada a severidade, nas folhas, conforme escala de notas de 0 a 4, em que 0 é Ausência
de reação visível, 1 são Pequenas e poucas (1 a 2) lesões cloróticas ou acastanhadas, 2 são Mais de 2 lesões acastanhadas ou
lesões coalescentes. O diâmetro da lesão excede 0,5 mm. 3 são Extensas lesões acastanhadas com numerosos pontos pretos ou
lesões escuras. Mais de 50% de áreas lesionadas, 4 é Área totalmente necrosada aos 5, 10, 15 e 20 dias após a inoculação. Foi
calculado o Índice de doenças (ID), conforme a fórmula: ID= &#8721; (FxV)/(NxX)x 100, em que F é número de plantas com
determinado grau de sintomas; V: grau de sintomas; N: número total de plantas inoculadas e X: grau máximo de sintomas, ao
final do experimento e a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Todos os tratamentos tiveram menor ID em
relação à testemunha. Para a AACPD, Thozetella submersa apresentou-se similar estatisticamente a testemunha. Diatyochaeta
obesiopora e Stachybotrys nephrospora proporcionaram, respectivamente, 30 e 15% de redução na AACPD.
Apoio: Fapemig
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CONTROLE BIOLÓGICO
356-1
Indução de resistência em tomateiro eliciada por proteínas de Bacillus pumilus e Bacillus
amyloliquefaciens contra Xanthomonas vesicatoria (Induced resistance on tomato elicited by proteins from Bacillus pumilus and Bacillus amyloliquefaciens against Xanthomonas
vesicatoria)
Autores: FILHO, R. L. - [email protected] (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul); SOUZA, R. M.
D. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); ZANOTTO, E. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); VILELLA, L.
S. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); JÚNIOR, P. M. R. (UFLA - Universidade Federal de Lavras)
Resumo
Bactérias endofíticas podem desencadear o disparo do sistema de defesa basal em plantas contra patógenos. Constituintes da
célula bacteriana podem atuar como eliciadores desta resposta. Adicionalmente, proteínas sintetizadas e liberadas pelas bactérias
também podem desencadear o mesmo fenômeno e são muito pouco exploradas. Neste contexto, o presente estudo objetivou
isolar proteínas eliciadoras de indução de resistência sintetizadas pelas bactérias endofíticas B. pumilus e B. amyloliquefaciens,
autóctones de tomateiro, contra X. vesicatoria. Para tal, sobrenadantes das bactérias foram liofilizados, dialisados (poro =
12 kDa) e purificados (Sephacryl S-300 HR). Frações com alta concentração proteica (A = 280 nm) foram pulverizadas em
plantas de tomate (10 dias de idade). Paralelamente, foram pulverizados em plantas os tratamentos: células vivas das endofíticas
(A = 0.2), ASM (0.05 g/L água) e PBS (0.1 M; pH 7.0). Após 4 dias, plantas foram inoculadas com o patógeno e quando
do surgimento dos sintomas a severidade foi avaliada. As frações purificadas 75 e 42 correspondentes aos B. pumilus e B.
amyloliquefaciens reduziram a severidade da doença e revelaram em SDS-PAGE duas bandas distintas para cada fração. Plantas
pulverizadas com as frações purificadas apresentaram alta atividade de POX e PPO em comparação com o tratamento controle
(água), caracterizando o fenômeno de indução de resistência.
Apoio: CNPq, Fapemig
295
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CONTROLE BIOLÓGICO
356-2
Biocontrole de Pseudomonas syringae pv. tomato NS4 GFP-marcada por duas bactérias endofíticas (Biocontrol of the GFP-marked Pseudomonas syringae pv. tomato NS4 by two indigenous endophytic bacteria from tomato)
Autores: FILHO, R. L. - [email protected] (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul); SOUZA, R. M.
D. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); ALVES, E. (UFLA - Universidade Federal de Lavras)
Resumo
Bactérias endofíticas são potenciais agentes de biocontrole contra a ação de patógenos. Embora oriundas da endosfera, pesquisas
têm mostrado que a ação desses agentes está além de seus nichos específicos. Neste contexto, este estudo objetivou elucidar a ação
das bactérias endofíticas Bacillus pumilus e Bacillus amyloliquefaciens, em filoplano de tomateiro, contra a P. s. pv. tomato NS4
GFP-marcada. Plantas de tomate com 15 dias de idade foram pulverizadas, separadamente, com suspensão de células (A = 0.2;
540 nm) de cada antagonista. Após 4 dias, o patógeno foi inoculado e extratos de folíolos lavados foram coletados em intervalos
de 24 h com semeio (fator = 1:103) em meio semi-seletivo (50 µg/mL de cefalexina e cicloeximida). O patógeno apresentava
insensibilidade a cefalexina, enquanto os antagonistas não. Para o controle usou-se PBS (0.1 M; pH 7.0). Foram utilizadas três
repetições para cada tratamento, sendo 8 folíolos por pote considerados uma repetição. Os resultados mostraram que após 10
dias, folíolos tratados com Bacillus pumilus e Bacillus amyloliquefaciensapresentaram redução de 84 e 97% na população do
patógeno, respectivamente, em comparação com o controle. Para dar robustez a este resultado a população do patógeno foi
observada in situ pelo uso da microscopia de fluorescência (MF), na qual confirmou a presença de células solitárias do patógeno
(GFP-marcadas) em filoplano tratado com os antagonistas. Em contra partida, em filoplano tratado com PBS havia grandes
agregados do patógeno. Assim, confirmando o biocontrole exercido pelos antagonistas em filoplano.
Apoio: CNPq, Fapemig
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CONTROLE BIOLÓGICO
366-1
Antagonismo de Magnaporthe oryzae por fenóis do fungo micorrízico Rhizoctonia sp. (Antagonism of Magnaporthe oryzae by phenols of mycorrhizal fungus Rhizoctonia sp.)
Autores: CARVALHO, J. C. B. D. - [email protected] (UFG - Universidade Federal de Goiás); CHAIBUB,
A. A. (UFG - Universidade Federal de Goiás); SOUSA, K. C. I. (UFG - Universidade Federal de Goiás); CANDINE, D. (UFG
- Universidade Federal de Goiás); SILVA, C. D. S. (UFG - Universidade Federal de Goiás); OLIVEIRA, R. D. S. (UFG
- Universidade Federal de Goiás); CÔRTES, M. V. B. (CNPAF - Embrapa Arroz e Feijão); FILIPPI, M. C. C. (CNPAF Embrapa Arroz e Feijão); KATO, L. (UFG - Universidade Federal de Goiás); ARAÚJO, L. G. (UFG - Universidade Federal de
Goiás)
Resumo
A brusone (Magnaporthe oryzae) ocorre em todas as áreas produtoras de arroz do mundo. O objetivo do trabalho foi isolar e
identificar os metabólitos da micorriza Rhizoctonia sp. obtida de Epidendrum nocturnum, e avaliar o antagonismo in vitro e in
vivo contra M. oryzae. Três extratos (bruto, micelial e liofilizado) foram analisados por cromatografia em camada delgada e
ressonância magnética nuclear e revelaram a presença de compostos fenólicos. O ensaio de plaqueamento de fundo de placa
foi feito em delineamento inteiramente casualizado com 16 tratamentos e três repetições. Observou-se 77,86% de redução
do patógeno pelo extrato bruto (700 µg/mL). O ensaio de germinação de conídios e formação de apressório foi feito em
delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e três repetições, e o extrato bruto a 0,52 µg.µL-1 reduziu o
número de apressórios em 100%. Para a supressão de brusone foliar em casa de vegetação utilizou-se a cultivar Primavera com
cinco tratamentos e três repetições. O extrato micelial (1860 µg/ml e M.o 3x105) destacou-se nos dois ensaios com 59,27% e
64,63% de redução da severidade de brusone foliar, respectivamente. No segundo ensaio o extrato bruto (1040 µg/mL e M.o
3x105) reduziu a área abaixo da curva de progresso da doença em 24,93%. Os resultados mostraram que o metabólito possui
potencial para biocontrole da brusone.
Apoio: Fapeg-GO
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CONTROLE BIOLÓGICO
379-1
Avaliação do biocontrole de Meloidogyne incognita na cultura do tomate com rhizobacteria (Evaluation of the biocontrol of Meloidogyne incognita in tomato culture with rhizobacteria)
Autores: FILHO, R. C. - [email protected] (UFG - Universidade Federal de Goiás); ALVES, G. C. S. (IFG - Instituto
Federal Goiano); JESUS, F. G. D. (IFG - Instituto Federal Goiano); ROCHA, M. R. D. (UFG - Universidade Federal de
Goiás); CUNHA, M. G. D. (UFG - Universidade Federal de Goiás)
Resumo
Root-knot nematodes are considered important pathogens of tomato. Biological control has proved to be a viable alternative for
the management of nematodes. The major biological control agents of nematodes are fungi and bacteria, especially rhizospherecolonizing-bacteria, called rhizobacteria (rh). This study aimed at evaluating the effect of the bacterium Streptomyces setonii and
nine rh isolates in controlling populations of Meloidogyne incognita in vitro and on tomato plants cultivated in greenhouse. The
experiment was composed by seeds microbiolized with each rh isolates and germinated in polyestirene trays containing substrate
Plantmax®. Fifteen days after germination the seedlings were transplanted to pots containing a mixture of soil and sand 1:1
(v:v). Each pot received a suspension of 2,000 eggs of M. incognita. Control consisted of seedlings obtained from seeds imbibed
in the same saline solution used to suspend the biocontrol isolates. An attempt to colonize tomato rhizosphere with rh five days
before the inoculation with nematodes was done by adding 30 mL of suspension of each rh isolate. After forty five days, the fresh
biomass of the root system, galling index, egg mass and the reproduction factor were determined. Among the ten isolates, two
reduced the final population of M. incognita, in vivo, when compared to the control treatment.
Apoio: Capes
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CONTROLE BIOLÓGICO
379-2
Produção de metabólitos antimicrobianos por rhizobacterias (Antimicrobial metabolites produced by rhizobacteria)
Autores: FILHO, R. C. - [email protected] (UFG - Universidade Federal de Goiás); DIANESE, É. C. (UFG Universidade Federal de Goiás); CUNHA, M. G. D. (UFG - Universidade Federal de Goiás)
Resumo
A produção de diferentes compostos químicos é um dos possíveis mecanismos inerentes ao controle biológico. Este trabalho
visa investigar a ação de metabólitos produzidos por Streptomyces settonii e de onze rhizobacterias isoladas microparasitando
escleródios de Sclerotinia sclerotiorum. Foi avaliada a inibição de crescimento micelial por pareamento e pelo método de
antibiograma, através de uma suspensão de propágulos de cada antagonista e por meio de um extrato de metabólitos. Isolados
com capacidade antimicrobiana foram selecionados para extração de compostos utilizando diferentes solventes orgânicos.
Foram utilizados os patógenos desafiantes, S. sclerotioirum (Ss), F. oxysporum f.sp. lycopersici (Fol), V. dahliae (Vd), C.
cassiicola (Cc), A. solani (As), C. michiganensis subsp. michiganensis (Cmm), P. syringae pv. tomato (Pst) e P. corrugata(Pc).
Os isolados de rhizobacteria investigados inibiram o crescimento micelial de forma variável e sem especificidade, quando foi
utilizada suspensão de propágulos, tanto pelo método de pareamento quanto pelo método de antibiograma. Quando a capacidade
de produção de metabólitos foi investigada, constatou-se que todos produziram substancias antimicrobianas de forma específica
para Ss, Vd, Cc, As e Cmm. Os compostos extraídos dos isolados selecionados foram capazes de inibir de maneira diferenciada
os patógenos Vd, Cc e As. Streptomyces settonii não apresentou ação inibitória para nenhum dos fungos avaliados.
Apoio: Capes
299
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CONTROLE BIOLÓGICO
381-1
Avaliação do Trichodermil® wp e Trichoderma sp. sobre o patossistema Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici x
tomateiro (Evaluation of Trichodermil® wp and Trichoderma sp. on Fusarium oxysporum f.sp. pathossystem lycopersici x tomato)
Autores: SILVA, E. G. D. - [email protected] (UEMA - Universidade Estadual do Maranhão); SERRA, I. M. R. D.
S. (UEMA - Universidade Estadual do Maranhão); RIBEIRO, J. G. (UEMA - Universidade Estadual do Maranhão); ARAUJO,
M. U. P. (UEMA - Universidade Estadual do Maranhão)
Resumo
O controle biológico faz parte do manejo integrado de doenças e cada vez mais se utiliza essa forma de controle como alternativa
ao controle químico. Atualmente uma das alternativas utilizadas para o controle da murcha de fusário é a utilização de fungos
antagonistas, dentre eles o Trichoderma ssp. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar o potencial do fungo Trichoderma sp. isolado
de solo, em cultura de tomate e do Trichodermil®, no controle da fusariose em tomateiros. Para avaliação do potencial dos
biocontroladores foram utilizados tratamentos nas seguintes dosagens respectivamente: 0; 2; 4; 6; 8g do produto comercial
Trichodermil e as proporções: 0; 109; 2x109; 3x109 e 4x109 conídios/L do isolado de Trichoderma harzianum. O fungo foi
inoculado 25 dias após a semeadura, através do ferimento de raízes me meia lua, com o auxílio de um bisturi e na proporção
de 20 mL da suspensão de inoculo por planta. Após 21 dias da inoculação, as plantas foram avaliadas de acordo com escala de
notas. Os resultados demonstraram que os produtos a base de T. harzianum aplicados no controle de fusariose foram eficientes
em quase todas as concentrações, com exceção da concentração 3x109 conídios/L. O produto comercial diferiu da testemunha
na menor e na maior concentração. Quando comparado os dois tratamentos somente o fungo isolado de solo na concentração de
2x109 conídios/L diferiu do tratamento de Trichodermil®.
Apoio: FAPEMA
300
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CONTROLE BIOLÓGICO
381-2
Avaliação do efeito de aplicações de Trichodermil® WP e de isolado de Trichoderma harzianum sobre o
complexo Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici/Meloidogyne incognita em tomateiro (Assessment of the effect of applications of Trichodermil® WP and of an isolate of Trichoderma harzianum on the
complex Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici/Meloidogyne incognita in tomato)
Autores: GASPAR, E. G. D. S. - [email protected] (UEMA - Universidade Estadual do Maranhão); SERRA,
I. M. R. D. S. (UEMA - Universidade Estadual do Maranhão); RIBEIRO, J. G. (UEMA - Universidade Estadual do
Maranhão); MONTELES, F. H. R. (UEMA - Universidade Estadual do Maranhão); ARAUJO, M. U. P. (UEMA - Universidade
Estadual do Maranhão)
Resumo
Um dos grandes problemas quanto à diminuição da produtividade do tomate é a incidência de doenças, entre as mais danosas estão
a fusariose e meloidoginose. Atualmente uma das alternativas utilizadas para o controle, dessas doenças isoladas ou associadas
é o uso de antagonistas como Trichoderma spp. O objetivo do trabalho foi avaliar a ação do Trichoderma harzianum isolado
de solo e do produto comercial Trichodermil®(Empresa ITAFORTE BioProdutos) no complexo Fusarium oxysporum f.
sp. lycopercisi X Meloidogyne incognita. Para os biocontroladores foram utilizados tratamentos nas seguintes dosagens: 0; 2; 4;
6; 8g do produto comercial Trichodermil e as proporções: 0; 109; 2x109; 3x109 e 4x109 conídios/L do isolado de T. harzianum.
A inoculação do nematóide foi realizada 30 dias após o plantio com suspensão de ovos de M. incognitaobtidos de populações
mantidas em casa de vegetação da Universidade Estadual do Maranhão na proporção de 5.000 por planta. Decorridos 15 dias
da inoculação do nematóide, a suspensão de conídios do fungo F. oxysporum f.sp. lycopersici obtido de tomateiros infectados
advindos da zona rural do município de São Luís - MA, foi inoculada no colo das plantas. Após 21 dias, foi feita avaliação de
sintomas através de escala de notas, e avaliados os pesos frescos de parte aérea e raiz, números de ovos/ grama de raiz e o fator de
reprodução do nematóide. Os resultados demonstraram que as maiores concentrações 3x109 e 4x109 conídios/L dos dois produtos
foram eficientes no controle da meloidoginose e fusariose. A interação entre esses dois patógenos intensificou a severidade da
doença causada pelo F. oxysporum f.sp. lycopersici .
Apoio: FAPEMA
301
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CONTROLE BIOLÓGICO
384-2
Uso de agentes de biocontrole sobre a brusone das panículas do arroz em campo (Use of biocontrol agents against blast of rice panicles on the field)
Autores: RÊGO, M. C. F. - [email protected] (UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia); ALMEIDA, C. M. .
B. (UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia); SOUSA, T. P. (UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia); SILVA,
G. . B. (UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia); FILLIPI, M. C. C. D. (EMBRAPA - Embrapa Arroz e Feijão /
EMBRAPA - Embrapa Arroz e Feijão)
Resumo
O arroz é um alimento consumido mundialmente e o Brasil é o nono maior produtor mundial. A doença mais importante para a cultura
é a brusone causada pelo fungo Magnaporthe oryza. O objetivo foi avaliar a redução da severidade da brusone nas panículas (SBP)
do arroz com uso de rizobactérias Burkholderia pyrrocinia e Pseudomonas fluorensces e quatro isolados do fungo Trichoderma
asperellum. As sementes de arroz da cultivar Primavera Cleanfild foram microbiolizadas com as rizobactérias B. pyrrocinia, P.
fluorensces e quarto isolados de T. asperellum, um tratamento com a combinação de B. pyrrocinia + P. fluorensces + T. asperellum,
e a combinação entre as duas rizobactérias B. pyrrocinia + P.fluorensces, e controle (água). A semeadura foi efetuada em uma
área da Embrapa Amazônia Oriental em Paragominas,PA, com parcelas de 8 linhas de 5 m, espaçadas de 25 cm. O experimento
foi disposto em blocos inteiramente casualizados com quatro repetições. A avaliação da severidade de brusone foi feita aos 75
dias após semeadura, utilizando-se uma escala de cinco graus (0,15,50,75 e 100%). Os resultados foram comparados pelo teste
de Duncan (P<01) no programa SPSS. Todos os tratamentos diferiram significativamente do controle na redução SBP. Plantas
originadas de sementes tratadas com os supressores de doença P.fluorensces, B. pyrrocinia + P. fluorensces + T. asperellum, e B.
pyrrocinia, apresentaram redução de 39, 26, 22, 14 % na SBP em relação ao controle, respectivamente.
Apoio: Cnpq
302
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CONTROLE BIOLÓGICO
387-1
Sobreposição de nicho como fator que explica a capacidade de controle da mancha-bacteriana do maracujazeiro
por bactérias antagonistas do filoplano (Niche overlap as a factor that explains the control capability of passionfruit bacterial blight by antagonistic phylloplane
bacteria)
Autores: VIEIRA, B. A. H. - [email protected] (CNPMA - Embrapa Meio Ambiente); SILVA, W. L. M.
D. (UFRR - Universidade Federal de Roraima); AGOSTINI, E. R. D. S. (CNPMA - Embrapa Meio Ambiente); NECHET, K.
D. L. (CNPMA - Embrapa Meio Ambiente)
Resumo
Dentre os mecanismos de controle biológico, a competição por nutrientes é um dos meios que podem estar relacionados com o
modo com que um antagonista atua no controle de uma determinada doença. Considerando esta possibilidade, o objetivo deste
trabalho foi determinar se bactérias do filoplano selecionadas in vivo para o controle da mancha-bacteriana do maracujazeiro
são capazes de competirem pelas mesmas fontes de carbono utilizadas por Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae (Xap). Para
tal fim, foi usado o kit Biolog GN2 (95 fontes de carbono), três isolados de Xap de diferentes procedências e 9 antagonistas
selecionados para o controle da doença. Foram preparadas suspensões de cada bactéria em água destilada estéril (Abs590= 0,2) e,
em seguida, adicionados 150 µL de uma suspensão bacteriana em cada cavidade de uma placa, incubando-se à 28 oC em escuro.
As avaliações foram realizadas a cada 24 h, em leitora de microplacas, a 590 nm, até 72 h de incubação. A absorbância registrada
na cavidade com ausência de fontes de carbono foi referenciada como controle negativo. A determinação do número de fontes
de carbono utilizadas em comum pelo antagonista e pelo patógeno foi calculada pela equação: NOI = NFCC/NTFOS, onde:
NOI: índice de sobreposição de nicho; NFCC: número de fontes de carbono utilizadas em comum pelo patógeno e antagonista;
NTFOS: número total de fontes de carbono utilizadas pelo organismo a ser calculada a sobreposição. Foi definido que: para
NOI>0,9 ambos os organismos são competentes para ocuparem o mesmo nicho e NOI<0,9 representa a ocupação de nichos
distintos. Os resultados demonstram que todos os antagonistas selecionados in vivo competiram por aminoácidos, com índices
de NOI acima de 0,9. Os resultados para outras classes de compostos foram variáveis.
Apoio: CNPq
303
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CONTROLE BIOLÓGICO
387-2
Importância dos ensaios de competição por ferro para antagonistas que produzem sideróforos e com evidências
de atuação por antibiose (The importance of iron competition assays for siderophore-producer antagonists with evidence as antibiosis promoters)
Autores: VIEIRA, B. A. H. - [email protected] (CNPMA - Embrapa Meio Ambiente); AGOSTINI, E. R. D.
S. (CNPMA - Embrapa Meio Ambiente); NECHET, K. D. L. (CNPMA - Embrapa Meio Ambiente)
Resumo
Os testes de antibiose são realizados para seleção ou elucidação do mecanismo exercido por agentes de controle biológico. A
conclusão se baseia no fato de que a supressão ao desenvolvimento de um patógeno pelo antagonista é evidência suficiente
para se afirmar que este atue por antibiose. O objetivo deste trabalho foi demonstrar que antagonistas que produzem sideróforos
podem promover zonas de inibição, que seriam erroneamente atribuídas à antibiose. Foram utilizadas 2 bactérias selecionadas in
vivo para o controle da mancha-bacteriana do maracujazeiro, produtoras de sideróforos e que promoveram zona de inibição
à Xanthomonas axonopodispv. passiflorae (Xap), em teste de dupla camada em meio 523. Foi preparada suspensão de cada
antagonista (A540=0,1), semeando-se 100 µL em meio King B, suplementado ou não com 2 µM de Fe2+. Após 48 h, os antagonistas
foram mortos com clorofórmio e vertida sobrecamada do mesmo meio, onde semearam-se 100 µL da suspensão de Xap (A540=0,1)
nas diluições 10-6 e 10-7. Após 4 dias, as unidades formadoras de colônias foram contadas. Como testemunhas, foram utilizados
os mesmos meios da camada basal, sem o antagonista. O delineamento foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial (com
ou sem o antagonista x com ou sem a adição de Fe2+), com 7 repetições e os resultados analisados por meio do teste LSD. Os
dados demonstram que a suplementação com Fe2+ suprimiu o efeito inibitório dos antagonistas e, portanto, a competição por
ferro é a principal responsável pela inibição ao crescimento de Xap. Logo, a não realização destes ensaios poderia resultar em
interpretação errada do mecanismo de ação exercido pelo agente de biocontrole.
Apoio: CNPq
304
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CONTROLE BIOLÓGICO
409-1
Interação entre bactérias biocontroladoras de Bipolaris oryzae e cultivares de arroz (Interaction between bacterial strains for biocontrol of Bipolaris oryzae and rice cultivars)
Autores: MOCCELLIN, R. - [email protected] (UFPEL - Universidade Federal de Pelotas); FREITAS, D. A.
C. (UFPEL - Universidade Federal de Pelotas); CAPPELLARI, M. R. (UFPEL - Universidade Federal de Pelotas); MOURA,
A. B. (UFPEL - Universidade Federal de Pelotas)
Resumo
A falta de cultivares de arroz resistente a Bipolaris oryzae (BO), agente causal de mancha parda, impulsionou o uso de
fungicidas, aumentando custos de produção, propiciando o surgimento de populações resistentes. Buscando-se alternativa para
o controle, esse estudo avaliou o desempenho de bactérias biocontroladoras (BB) selecionadas anteriormente para o controle
de BO, no cultivo de arroz irrigado. Foram utilizado as cultivares El Paso-144 (suscetível, S); BRS Atalanta; BRS Querência e
Qualimax (moderadamente resistentes, MR). Sementes foram microbiolizadas com DFs185 (Pseudomonas synxantha); DFs223
(P. fluorescens); DFs306 (não identificado) e DFs416 (Bacillus sp.) que foram utilizadas isoladamente ou em combinações:
DFs185/306 (C1); DFs306/416 (C2) e DFs185/306/416 (C3). Quando as plantas atingiram o estádio V4 foi inoculado BO na
concentração de 105conídios.mL-1. A severidade da doença foi avaliada por uma escala de notas e calculada área (AACPD).
Observou-se que houve interação entre o uso das BB e as cultivares, em que a DFs185 e a C3 destacaram-se no controle da doença
na maioria das cultivares, apresentando as menores médias AACPD (28.71 e 36.42, respectivamente). Em relação às cultivares a
El Passo-144 mostrou maior suscetibilidade (62.75), em comparação as demais, destacando-se a BRS Atalanta (20.40), seguido
pela Qualimax (31.7) e BRS Querência (36.53). Isso demonstra que o uso dos tratamentos bacterianos, associados à resistência
genética, podem funcionar de forma aditiva, resultando em maior controle da doença.
Apoio: Capes, FAPERGS
305
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CONTROLE BIOLÓGICO
424-1
Nematicida biológico, fungicidas e inseticidas aplicados via semente, na cultura da soja, em área
com Pratylenchus brachyurus (Biological nematicide, fungicides and insecticides applied by seed in soybean crop in area with Pratylenchus brachyurus)
Autores: BAGGIO, L. G. . (UFMT/SINOP/ICAA - Universidade Federal de Mato Grosso/Campus Sinop) BONALDO,
S. M. - [email protected] (UFMT/CAMPUS SINOP - UFMT/Sinop/PG em Ciências Ambientais/PPGCAM); RUFFATO,
S. (UFMT/SINOP/ICAA - Universidade Federal de Mato Grosso/Campus Sinop)
Resumo
A soja é uma das principais commodities com grande destaque no mercado nacional e mundial, pois é fonte da produção
de vários produtos alimentícios, tanto para animais quanto para os humanos. Contudo sua produtividade vem sendo limitada
pela ocorrência por alguns microrganismos, como os nematóides. Dentre os nematóides o Pratylenchus brachyurus, agente
causal das lesões radiculares, está se tornando uma das maiores preocupações por parte dos produtores devido a redução na
produtividade da soja. Sendo assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito de nematicida biológico, fungicidas e inseticidas
aplicados via semente (individualmente ou associados), no desempenho da soja, em área comercial infestada com P. brachyurus.
O delineamento experimental foi blocos casualizados, com 8 tratamentos e 3 repetições e os tratamentos foram: T1-Testemunha;
T2- Grafinat Plus (Produto comercial a base de Paecilomyces sp. + Arthrobotrys sp. + Trichoderma sp., disponibilizado pela
Ballagro); T3- Imidacloprid + Thiodicarb; T4- Abamectina + thiamethoxam + Fludioxonil + Mefenoxam + Thiabendazole; T5Fipronil + Tiofanato metílico + Piraclostrobina; T6- Grafinat Plus + Imidacloprid + Thiodicarb; T7- Grafinat Plus + Abamectina +
thiamethoxam + Fludioxonil + Mefenoxam + Thiabendazole e T8- Grafinat Plus + Fipronil + Tiofanato metílico + Piraclostrobina.
Não houve diferença estatística entre os tratamentos no estande, altura (cm) de plantas aos 20, 40 e 60 dias após emergência,
diâmetro de colmo (mm), nº de vagens e de sementes/planta, massa de 1000 de grãos (g) e massa específica. Porém, a aplicação
de Fipronil + Tiofanato metílico + Piraclostrobina (individualmente) e Abamectina + thiamethoxam + Fludioxonil + Mefenoxam
+ Thiabendazole em associação com Grafinat Plus aumentaram a altura (cm) de inserção da 1ª vagem. Os maiores ganhos de
produtividade (sacas ha-1) foram obtidos com a aplicação de Fipronil + Tiofanato metílico + Piraclostrobina e Abamectina +
thiamethoxam + Fludioxonil + Mefenoxam + Thiabendazole (aplicados individualmente).
306
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CONTROLE BIOLÓGICO
429-1
Crescimento micelial de Trichoderma harzinaum em diferentes temperaturas (Mycelial growth of Trichoderma harzianum under different temperatures)
Autores: GUIMARÃES, G. R. - [email protected] (UEG UNU IPAMERI - Universidade Estadual de
Goiás Unidade de Ipameri); NETO, A. D. M. (IFGOIANO - Instituto Federal Goiano campus Urutaí); MELLO, S. C. M.
D. (EMBRAPA - Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia); CARVALHO, D. D. C. (UEG UNU IPAMERI - Universidade
Estadual de Goiás Unidade de Ipameri)
Resumo
O fungo Trichoderma harzinaum possui a capacidade de se adaptar às temperaturas dos países tropicais. A temperatura é um
fator essencial para a capacidade de influenciar o seu crescimento, esporulação e capacidade de colonização. Assim, o objetivo
deste trabalho foi avaliar o crescimento de cinco isolados de Trichoderma harzianum (CEN287, CEN 288, CEN289, CEN290
e CEN316) em diferentes temperaturas: 10°C, 25°C, 30°C e 40°C. Para tanto, discos de micélio de colônias com 7 dias de
crescimento foram repicados para placas de Petri contendo meio BDA e incubados em BOD a um regime de 12 h de luz para
cada uma das temperaturas supracitadas. O delineamento foi o inteiramente casualizado com 5 repetições para cada isolado
de Trichoderma harzianum. As avaliação do diâmetro das colônias foram realizadas ao longo de 7 dias, entretanto, aos 2 dias
de crescimento, foi possível visualizar o efeito das diferentes temperaturas sobre o crescimento micelial do fungo. Não houve
diferença estatística entre os isolados quando estes foram submetidos a uma mesma temperatura. Um modelo polinomial do
segundo grau significativo representou bem o crescimento dos isolados nas diferentes temperaturas (y = - 0,3513x2 + 17,613x
-124,94; r2 = 0,9937). Em se tratando do percentual médio de colonização das placas de Petri, tal modelo representou o seguinte
comportamento: 10°C (14,29 a 16,28% de colonização), 25°C (99,71 a 100%), 30°C (75,71 a 82,85%) e 40°C (18,42 a 25,57%).
O crescimento foi muito lento nas temperaturas de 10°C e 40°C.Por isso a importância de saber qual a temperatura que o
antagonista cresce para melhor controle do patógeno.
Apoio: Capes
307
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CONTROLE BIOLÓGICO
433-1
Potencial antagonístico de Bacillus sp. contra Sclerotium cepivorum (Antagonistical potential of BBacillus sp. against Sclerotium cepivorum)
Autores: VIEIRA, B. S. - [email protected] (UFU (MONTE CARMELO) - Universidade Federal de
Uberlândia); SOUSA, L. A. D. (UFU (MONTE CARMELO) - Universidade Federal de Uberlândia);FUGA, C. A. G. (UFV
(RIO PARANAÍBA) - Universidade Federal de Viçosa); LOPES, E. A. (UFV (RIO PARANAÍBA) - Universidade Federal de
Viçosa)
Resumo
O objetivo do presente trabalho foi confirmar o potencial antagonístico de um isolado de Bacillus sp. contra Sclerotium
cepivorum, agente causal da podridão branca do alho e da cebola. Inicialmente foi feito uma seleção de bactérias antagonistas
isoladas de solo rizosférico de plantios comerciais de cebola infestados com S. cepivorum no Município de Monte Carmelo (25
isolados). Após testes de antibiose in vitro, um isolado identificado preliminarmente como Bacillus se destacou em relação aos
demais, justificando novos estudos. Para tal, foi feito um novo ensaio envolvendo a técnica de cultivo pareado somente com
este isolado de Bacillus sp. versus S. cepivorum (com 7 repetições, sendo cada repetição representada por uma placa de Petri). A
testemunha continha apenas o patógeno. Foi observado uma inibição de 44,54% e 62,36% no crescimento micelial e na formação
de escleródios de S. cepivorum, respectivamente. No segundo experimento verificou-se o efeito de um possível metabólito
produzido pelo isolado de Bacillus contra S. cepivorum. Para tal, a bactéria foi repicada para erlenmeyers contendo o meio de
cultura líquido BD (Batata dextrose) e, em seguida incubada a 25 °C (escuro por 15 dias) sem agitação. Em seguida, adicionou-se
aos erlenmeyers 20 g de ágar/litro de meio e os mesmos foram autoclavados para matar a bactéria. No centro de placas de Petri
contendo o meio com o suposto metabólito foi repicado 1 disco de micélio (2 cm de diâm.) de Sclerotium cepivorum por placa,
sendo incubadas a 25 °C. A testemunha consistiu do cultivo do patógeno em BDA. Este experimento foi feito com 7 repetições,
sendo cada repetição representada por uma placa de Petri. Avaliou-se o diâmetro do crescimento micelial do patógeno e o
número de escleródios/cm2 de placa (aos 7 e 14 dias). Verificou-se uma inibição de 100 % do crescimento micelial e não ocorreu
formação de escleródios de S. cepivorum aos 7 e 14 dias. O isolado de Bacillus está sendo identificado por métodos moleculares
e o metabólito por cromatografia líquida. Experimentos em casa de vegetação estão sendo conduzidos para confirmar o potencial
antagonístico do isolado bacteriano em questão.
Apoio: Fapemig
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CONTROLE BIOLÓGICO
438-1
Tratamento de sementes de trigo com rizobactérias (Treatment of wheat seeds with rhizobacteria)
Autores: CALVANO, C. C. A. - [email protected] (UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa); VEY, R.
T. (UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa); HAJAR, A. D. S. (UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa); BERTI,
A. (UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa); PINHO, R. S. C. D. (UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa)
Resumo
O tratamento de sementes de trigo com fungicidas é comumente utilizado pelos produtores na região Sul do país. Tendo em vista
a atual necessidade de métodos de controle menos agressivos ao meio ambiente, o controle biológico utilizando rizobactérias
apresenta-se como uma alternativa atraente. O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de rizobactérias no controle de
patógenos associados a sementes de trigo. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com 21 tratamentos e três
repetições. Sementes de trigo cultivar TBIO Iguaçu foram tratadas com rizobactérias isoladas de raízes de arroz, que encontram-se
depositados à temperatura de 6º C no laboratório de Fitopatologia. Para o tratamento das sementes foram preparadas suspensões
rizobacterianas com solução salina de NaCl a 0,85%, de cada um dos 20 isolados, e as concentrações foram ajustadas para A540
= 0,5. Para a microbiolização, sementes de trigo foram imersas nas suspensões, durante 30 minutos sob agitação, a 25ºC. As
testemunhas foram constituídas de sementes tratadas apenas com solução salina. O experimento foi realizado em caixas de plástico
transparente sobre duas folhas papel de germinação, previamente umedecidas com água destilada esterilizada, em quantidade
equivalente a 2,5 vezes a massa do papel, com 25 sementes em cada caixa. Após sete dias foi avaliada a incidência de patógenos
nas sementes. As médias foram comparadas pelo teste de Scott & Knott a 5% de probabilidade. Das rizobactérias testadas a BAC
45 foi a que mais se destacou reduzindo em 82,6% a incidência de fungos nas sementes. Os fungos que apareceram com menor
intensidade nos tratamentos com rizobactérias comparados com a testemunha foram Phoma sp. eCladosporium sp. Os resultados
obtidos neste trabalho indicam que o isolado BAC 45 tem potencial para o uso no tratamento de sementes.
Apoio: Universidade Federal do Pampa
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CONTROLE BIOLÓGICO
457-1
Colonização de vassouras infectadas por diferentes subgrupos genéticos de Moniliophthora
perniciosa por Trichoderma spp. (Colonization of brooms infected by different genetic subgroups of Moniliophthora perniciosa by Trichoderma spp.)
Autores: LIMA, G. S. - [email protected] (UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia); SIMÕES, M.
L. G. (UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia); SANTOS, V. O. (UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia)
Resumo
A doença vassoura de bruxa, causada pelo fungo Moniliophthora perniciosa, constitui-se no maior problema fitopatológico das
regiões produtoras de cacau (Theobroma cacao) do continente Americano. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a
capacidade de colonização de vassouras infectadas por diferentes subgrupos genéticos de M. perniciosa por Trichoderma spp.
Foram utilizados quatro subgrupos genéticos de M. perniciosa (1441, 1445, 1893 e 1916) e diferentes espécies e isolados
de Trichoderma (T. harzianum, T. viride, T. pseudokoningii e T. longibrachiatum), representantes de diferentes regiões produtoras
de cacau da Bahia e outros estados, cedidos pela CEPLAC (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira). Três segmentos
estéreis de vassouras de cacaueiro foram infectados individualmente em uma de suas extremidades distais pelos diferentes
subgrupos de M. perniciosa e incubados em câmara úmida até que a colonização atingisse 3/4 dos segmentos. Sobre o final de
cada vassoura, livre de micélio do patógeno, foram depositados blocos de BDA contendo micélio e esporos de Trichoderma spp.
A capacidade de colonização foi considerada positiva quando observados esporos e micélio do antagonista sobre a superfície dos
segmentos infectados. T. harzianum colonizou todo segmento das vassouras infectadas; T. viride apresentou a mesma capacidade,
não colonizando as vassouras infectadas por M. perniciosa 1445; T. pseudokoningii colonizou apenas as vassouras infectadas
por M. perniciosa 1441 e T. longibrachiatum não colonizou nenhum segmento de vassoura infectada.
Apoio: UESB
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CONTROLE BIOLÓGICO
503-1
Potencial antagonístico de Bacillus sp. contra Sclerotinia sclerotiorum (Antagonistic potential of Bacillus sp. against Sclerotinia sclerotiorum)
Autores: MENDONÇA, K. D. R. D. - [email protected] (UFU (MONTE CARMELO) - Universidade Federal de
Uberlândia); SOUSA, L. A. . D. (UFU (MONTE CARMELO) - Universidade Federal de Uberlândia); VIEIRA, B. S. (UFU
(MONTE CARMELO) - Universidade Federal de Uberlândia)
Resumo
O fungo Sclerotinia sclerotiorum é o agente causal do mofo branco, uma doença que afeta principalmente a parte aérea de diversas
culturas, tendo seu início a partir de estruturas de resistência denominadas escleródios. Esse fungo é difícil de ser controlado
em razão da agressividade, dispersão eficiente e a longa sobrevivência dos escleródios no solo. A partir de uma seleção de
antagonistas, um isolado bacteriano identificado bioquimicamente como pertencente ao gênero Bacillus se destacou quanto ao
antagonismo contra S. sclerotiorum. Objetivando-se avaliar o potencial antagonístico de Bacillus sp. contra o fitopatógeno em
questão, foi conduzido um ensaio envolvendo a técnica de cultivo pareado do antagonista versus S. sclerotiorum. Para tal foram
colocados discos de micélio do fungo em placas de Petri contendo meio Batata Dextrose Ágar (BDA) pareados com estrias da
colônia bacteriana. Foi delineado um segundo experimento para verificar a produção de um possível metabólito produzido pela
bactéria e seu efeito no crescimento micelial e na formação de escleródios de S. sclerotiorum. Discos de micélio do fungo foram
cultivados conjuntamente com discos da colônia da bactéria em meio líquido BD. Os experimentos foram avaliados no 7° e 15°
respectivamente. No ensaio de cultivo pareado, a presença da bactéria inibiu em 46,5% o crescimento micelial de S. sclerotiorum.
No segundo experimento verificou-se uma porcentagem de inibição de 100 % do crescimento micelial e não ocorreu formação de
escleródios de S. sclerotiorum aos 7 e 14 dias. Ensaios em casa de vegetação estão sendo conduzidos para confirmar o potencial
antagonístico de Bacillus sp. contra S. sclerotiorum. A bactéria está sendo identificada por métodos moleculares e o metabólito
por cromatografia líquida
Apoio: Cnpq, PROPP- UFU
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CONTROLE BIOLÓGICO
505-1
Avaliação antagonística de Bacillus sp. contra patógenos radiculares do feijoeiro (Antagonistic evaluation of Bacillus sp. against root rot pathogens of common bean)
Autores: SOUSA, L. A. D. - [email protected] (UFU(MONTE CARMELO) - Universidade Federal de
Uberlândia); VIEIRA, H. M. P. (UFU(MONTE CARMELO) - Universidade Federal de Uberlândia);VIEIRA, B.
S. (UFU(MONTE CARMELO) - Universidade Federal de Uberlândia)
Resumo
Patógenos radiculares do feijoeiro tais como Fusarium solani f.sp. phaseoli, Fusarium oxysporum f.sp. phaseoli, Macrophomina
phaseolina e Rhizoctonia solani podem causar respectivamente podridões de raízes e colo, murcha vascular, podridão cinzenta do
caule e podridões radiculares. Para investigar o potencial antagonístico de um isolado bacteriano, identificado como pertencente
ao gênero Bacillus, contra os patógenos citados, foram conduzidos ensaios envolvendo a técnica de cultivo pareado, onde discos
de micélio dos patógenos foram colocados em um dos lados de placas de Petri contendo meio Batata Dextrose Ágar (BDA), e do
outro lado das placas foram feitas estrias da colônia bacteriana. Foi delineado também um experimento para verificar a produção
de um possível metabólito pela bactéria e seu efeito no crescimento micelial dos patógenos e na germinação de conídios das
espécies de Fusarium. Para tal, discos de micélio de cada um dos patógenos foram cultivados conjuntamente com discos da
colônia bacteriana em meio líquido BD. Os experimentos foram avaliados no 7° e 15° dias respectivamente. No cultivo pareado
foi verificada uma porcentagem de inibição de 14% para F. solani, 27,3 % para F. oxysporum, 61,5% para M. phaseolina e 51,4%
para R. solani. No experimento envolvendo os metabólitos, verificou-se uma porcentagem de inibição de 100 % do crescimento
micelial para M. phaseolina, R. solani e F. solani e de 72,2% para F. oxysporum. Houve uma inibição na germinação dos conídios
de 91,28% para F. oxysporum f.sp. phaseoli e de 87,7% para F. solani f.sp. phaseoli. Os resultados são promissores e trabalhos
em casa de vegetação estão sendo feitos para corroborar o potencial antagonístico de Bacillus sp. contra os patógenos radiculares
do feijoeiro
Apoio: Cnpq, PROPP-UFU
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CONTROLE BIOLÓGICO
512-2
Produtividade do alho (Allium sativum) em campo, em tratamentos com diferentes isolados
de Trichoderma spp. (Increased production of garlic (Allium sativum) in the field in treatments with different isolates of Trichoderma spp.)
Autores: POMELLA, A. W. V. (LBC - Laboratório de Biocontrole Farroupilha) COSTA, R. L. - robson@grupofarroupilha.
com (LBC - Laboratório de Biocontrole Farroupilha); FLOR, I. M. (LBC - Laboratório de Biocontrole Farroupilha); LIMA, W.
T. (LBC - Laboratório de Biocontrole Farroupilha)
Resumo
O alho (Allium sativum) possui características acentuadas de aroma e sabor que lhe atribuem propriedades condimentares que
conferem a esta hortaliça destaque na culinária mundial e particularmente na brasileira. O objetivo do presente trabalho foi
avaliar o efeito de diferentes isolados de Trichoderma spp. sozinhos ou em combinação, na produtividade de bulbos do alho em
área com histórico de Fusarium spp. Foi utilizado a cultivar ITO de ciclo precoce, pertencente ao grupo roxo e subgrupo nobre.
O delineamento experimental foi blocos casualizados, com 8 tratamentos e 6 repetições. O plantio foi realizado em canteiros de 1
metro de largura e 3 metros de comprimento. Os tratamentos foram constituídos da seguinte forma: 1) Controle Absoluto (Água);
2) Controle Positivo (Tebuconazole) 6 litros/ha; 3) Isolado Trichoderma sp. SF32 2kg/ha; 4) IsoladoTrichoderma sp. SF301 2
kg/ha; 5) Isolado Trichoderma sp. SF32 2kg/ha + Isolado Trichoderma asperellum - 1 kg/ha; 6) Isolado Trichoderma sp. SF301
2 kg/ha + Trichoderma asperellum - 1 kg/ha; 7) IsoladoTrichoderma sp. SF32 2kg/ha + Isolado Trichoderma sp. SF301 2 kg/ha
+ Trichoderma asperellum - 1 kg/ha; 8) Trichoderma asperellum - 1 kg/ha. A concentração dos isolados do Trichoderma spp foram
de 1 x 109 UFC/ml e o Trichoderma asperellum foi utilizado na concentração 1 x 1010 UFC/ml. A avaliação de peso de bulbos em
função da área colhida, foi realizada aos 130 dias após o plantio e indicou que o uso doTrichoderma asperellum proporcionou
superioridade de 11,74% em relação ao controle absoluto e 9,5% em relação ao controle positivo. Portanto, o tratamento
com Trichoderma asperellum é uma tecnologia complementar e pode ser direcionada para o aumento da produção para o cultivo
do alho.
Apoio: Laboratório de Biocontrole Farroupilha
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CONTROLE BIOLÓGICO
514-2
Inibição de germinação de ascósporos de Sclerotinia sclerotiorum por metabolitos produzidos por fungos
sapróbios (Inhibition of germination of ascospores of Sclerotinia sclerotiorumby metabolites produced by saprobes fungi)
Autores: PEITL, D. - [email protected] (UEL - Universidade Estadual de Londrina); BALBI-PEÑA, M.
I. (UEL - Universidade Estadual de Londrina); SUMIDA, C. H. (UEL - Universidade Estadual de Londrina); ARAUJO, F.
A. (UEL - Universidade Estadual de Londrina); GRECCO, C. R. M. (UEL - Universidade Estadual de Londrina); PRADO, F.
H. (UEL - Universidade Estadual de Londrina);SANTIAGO, D. C. (UEL - Universidade Estadual de Londrina); PASCHOLATI,
S. F. (ESALQ - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz)
Resumo
O mofo branco, causado por S. sclerotiorum, é uma doença de grande importância na cultura da soja, sobretudo nas regiões
de clima ameno (região Sul e chapadas dos cerrados acima dos 800 m). Dentro do contexto do projeto SISBIOTA, objetivouse a seleção de fungos sapróbios do semi-árido nordestino com potencial de controle de S. sclerotiorum. Para a obtenção dos
metabólitos, os fungos foram incubados em meio líquido BD a 25ºC e fotoperíodo de 12 h por 10 dias seguido de 48 h em
geladeira. O micélio foi retirado por filtragem e o filtrado foi centrifugado 2 vezes a 5000 rpm por 15 min. Os ascósporos
foram obtidos de apotécios a partir de escleródios incubados em caixas com solo umedecido. A suspensão de ascósporos foi
misturada com os filtrados (1/1) e uma alíquota de 0,1 mL foi transferida para placas contendo meio ágar-água. Após 6 h a 20ºC,
a germinação foi paralisada com azul de lactofenol. O delineamento foi inteiramente casualizado com 5 repetições. A testemunha
apresentou 98% dos ascósporos germinados. O fungo Myrothecium sp. foi o que proporcionou a maior inibição da germinação
(97,4%). Periconia hispidula, Memnoniella echinata, Phialomyces macrosporus apresentaram menor inibição (aprox. 20%).
Conclui-se que alguns dos fungos sapróbios testados podem produzir metabolitos não voláteis capazes de inibir a germinação de
ascósporos de S. sclerotiorum.
Apoio: CNPq
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CONTROLE BIOLÓGICO
514-3
Controle de mancha bacteriana em plantas de tomate utilizando fungos sapróbios
(Control of bacterial spot on tomato using saprobe fungi)
Autores: PEITL, D. - [email protected] (UEL - Universidade Estadual de Londrina); BALBI-PEÑA, M.
I. (UEL - Universidade Estadual de Londrina); ARAUJO, F. A. (UEL - Universidade Estadual de Londrina); SUMIDA, C.
H. (UEL - Universidade Estadual de Londrina); GRECCO, C. R. M. (UEL - Universidade Estadual de Londrina); PRADO, F.
H. (UEL - Universidade Estadual de Londrina);SANTIAGO, D. C. (UEL - Universidade Estadual de Londrina); PASCHOLATI,
S. F. (ESALQ - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz)
Resumo
A busca por novos métodos de controle de doenças de plantas está associada, principalmente, à necessidade da diminuição do uso de
agrotóxicos. O controle biológico é uma alternativa que contribui para um menor impacto ambiental. No contexto do projeto SISBIOTA,
o objetivo do trabalho foi avaliar o potencial de fungos provenientes do semi-árido nordestino no controle da mancha bacteriana do
tomateiro (causada porXanthomonas spp.). Os fungos sapróbios Periconia sp., Chloridium sp., Thozetella sp., Dictyosporium sp.
e Myrothecium sp. foram repicados em meio BD, e incubados a 25ºC ± 2ºC com fotoperíodo de 12 horas, por 10 dias. Após esse
período o meio contendo micélio e esporos foi homogeneizado com auxilio de liquidificador e aplicado em plantas de tomate var.
Kada. Como controle positivo utilizou-se o indutor acibenzolar-S-metílico (ASM). Após três dias da aplicação dos tratamentos, a
bactéria Xanthomonas vesicatoria foi inoculada por pulverização. Foram realizadas três avaliações semanais após a inoculação do
patógeno. Na primeira avaliação, os tratamentos com Thozetella sp., Dictyosporium sp. e Myrothecium sp. e ASM apresentaram
menor severidade de doença com controle de 40% em relação a testemunha. Na segunda e terceira avaliação não observou-se
diferença estatística entre os tratamentos. Conclui-se que a utilização de alguns fungos sapróbios podem auxiliar no controle da
mancha bacteriana, mas o efeito dos fungos, seja por toxicidade direta como por indução de resistência, não persiste devendo-se
reaplicar os tratamentos semanalmente.
Apoio: CNPq
315
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CONTROLE BIOLÓGICO
542-1
Eficácia de leveduras no biocontrole da mancha aquosa em meloeiro (Efficacy of yeast in the biocontrol of bacterial fruit blotch in melon plants)
Autores: MELO, E. A. D. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); GUSMÃO, L. D. O. (UFRPE - Universidade
Federal Rural de Pernambuco); SANTOS, L. A. D. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); SANTOS, T. C. G.
D. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); MARIANO, R. D. L. R. (UFRPE - Universidade Federal Rural de
Pernambuco) SOUZA, E. B. D. - [email protected] (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco)
Resumo
A mancha aquosa do meloeiro, causada por Acidovorax citrulli, é a principal fitobacteriose que afeta o meloeiro no Brasil. No
Nordeste, perdas de até 100% têm sido detectadas em períodos chuvosos. O objetivo da pesquisa foi avaliar a eficácia de leveduras
no controle biológico da doença e verificar a atividade in vitro na inibição do patógeno. Folhas cotiledonares de plântulas com
seis dias foram pulverizadas com a suspensão de 60 isolados leveduras (1,5 x 108 cells ml-1) e após 24 h, pulverizadas com o
isolado Ac1.12 de A. citrulli (3,4 x 107 ufc ml-1). Para avaliar a proteção das plantas, o primeiro par de folhas verdadeiras de
meloeiros com 15 dias foi pulverizado com suspensão das leveduras selecionadas no ensaio anterior, e após 24 h pulverizado com
o patógeno. Os isolados LMA1 (Rhodotorula aurantiaca), LMS (R. glutinis) e CC-2 (Pichia anomala) foram os mais eficientes
na proteção das plântulas. LMA1 e CC-2 mantiveram a eficácia quando testadas em plantas, com reduções no índice de doença
e área abaixo da curva de progresso da doença de até 58,6 e 47,2%, respectivamente. Nenhum dos 60 isolados de leveduras
testados inibiu o crescimento bacteriano e os isolados LMA1, LMS e CC-2 também não produziram toxinas killer in vitro. Em
conclusão, LMA1 e CC-2 apresentam potencial para utilização no manejo integrado da mancha aquosa em meloeiro.
Apoio: CNPq, FACEPE
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CONTROLE BIOLÓGICO
543-1
Resposta de defesa em Eucalyptus grandis induzida por Streptomyces e desafiadas com Botrytis cinerea (Defense responses in plants of Eucalyptus grandis induced Streptomyces and challenged with Botrytis cinerea)
Autores: SALLA, T. D. - [email protected] (PUCRS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do
Sul); ASTARITA, L. V. (PUCRS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul);SANTAREM, E. R. (PUCRS Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul)
Resumo
O eucalipto é suscetível a fitopatógenos, como Botrytis cinerea, que leva à morte de estacas em fase de enraizamento. As
rizobactérias têm sido usadas para biocontrole, podendo alterar o metabolismo secundário, induzindo a resistência sistêmica
e aumentando a defesa. Pretendeu-se avaliar o efeito modulador de Streptomyces PM9 no metabolismo secundário de E.
grandis e nas respostas metabólicas de plantas pré-tratadas (PM9) e desafiadas com B. cinerea. Plantas in vitro com 90 dias
foram inoculadas na raiz (PR) com PM9. No controle, as plantas tiveram suas raízes molhadas com água destilada. Para avaliar
a indução de defesa, plantas foram pré-tratadas com PM9 e após sete dias desafiadas com B. cinerea. Os compostos fenólicos
[extrato metanólico aquoso 80% (&#955;:765)] e as atividades das enzimas PPO [substrato: ácido clorogênico (&#955;:420)] e
POX [substrato: guaiacol (&#955;:400)] foram avaliados em 1a 15 dias após inoculação (dpi). A inoculação de rizobactérias nas
raízes modulou o metabolismo secundário, com o aumento da atividade da PPO em 1, 3 e 15dpi na parte aérea (PA), e na PR uma
diminuição em 9dpi em relação ao controle. A atividade da POX aumentou em 1, 3 e 9dpi na PA e em 1dpi na PR, sugerindo que
a planta responde à rizobactéria de maneira sistêmica. As plantas tratadas com PM9 e desafiadas com B.cinerea produziram mais
compostos fenólicos do que plantas controle. O aumento destes compostos em 3dpi do desafio coincide com a menor atividade
da enzima PPO nas plantas pré-tratadas. A interação planta-rizobactéria aumentou os níveis basais de defesa, pois plantas prétratadas com PM9 respondem com maior intensidade a B.cinerea.
Apoio: CNPq, PIBIC
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CONTROLE BIOLÓGICO
561-1
Potencial de fungos associados à fêmeas de Meloidogyne spp. em reduzir o parasitismo de Meloidogyne
enterolobii no tomateiro (Potential of fungi associated to females of Meloidogyne spp. in reduce the parasitism of Meloidogyne enterolobii on tomato)
Autores: LOPES, C. M. L. - [email protected] (UNEB - Universidade do Estado da Bahia); COIMBRA, J.
L. (UNEB - Universidade do Estado da Bahia); RODRIGUES, C. D. S. (UNEB - Universidade do Estado da Bahia); BOMFIM,
B. S. A. (UNEB - Universidade do Estado da Bahia)
Resumo
O nematoide de galhas da espécie Meloidogyne enterolobii (sin. M. mayaguensis) é considerado um dos principais patógenos
da cultura da goiabeira e pode parasitar várias outras espécies de plantas o que dificulta as estratégias de controle. A eficiência
de fungos isolados de fêmeas de Meloidogyne em reduzir o parasitismo do nematoide das galhas M. enterolobii foi avaliada em
casa de vegetação. Fêmeas de Meloidogyne spp. extraídas de galhas de raízes de tomateiro, previamente desinfestadas, foram
plaqueadas em meio agar-água 2% acrescido do antibiótico estreptomicina, os fungos crescidos a partir destas fêmeas foram
isolados e baseado no critério de produção massal de esporos, os fungos Acremonium sp., Duddingtonia flagrans, Fusarium
moniliforme, Fusarium oxysporum, Fusarium sp. e Verticillium sp. foram selecionados, identificados e testados. Para montagem
do ensaio mudas de tomateiro com 15 dias de idade, foram transplantadas em copos plásticos de 300 ml contendo substrato
esterilizado composto de areia, solo e esterco bovino e infestado com a suspensão de 106 esporos fúngicos. Após 4 dias, o
substrato foi infestado com 1500 ovos de M. enterolobii . Quarenta e cinco dias após a infestação do nematoide, cada planta foi
retirada do substrato para avaliação do número de galhas, massa de ovos e ovos por grama de raiz do tomateiro. Os fungos D.
flagrans e F. moniliforme reduziram significativamente o número de galhas por grama de raiz, 57,6% e 48.5% respectivamente
comparado com a testemunha, (P&#8804;0.05). Nenhum fungo reduziu significativamente o número de massa de ovos por
grama de raiz. Com exceção de Acremonium sp. todos os fungos testados reduziram o número de ovos por grama de raiz com
destaque para o fungo Fusarium moniliforme que, comparado com a testemunha, reduziu em 84,57% a produção de ovos.
Apoio: CNPq
318
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CONTROLE BIOLÓGICO
567-2
Potencialidade de levedura como biocontrolador in vitro de Lasiodiplodia teobromae (Yeast potential as biocontroler of the Lasiodiplodia teobromae in vitro)
Autores: COELHO, I. L. - [email protected] (UFRPE - Universidade Federal Rural de
Pernambuco); LARANJEIRA, D. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); FERRAZ, L. G. B.(IPA - Instituto
Agronômico de Pernambuco); ASSIS, T. C. D. (IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco); CARVALHO, R. . R. D. C.
E. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco);BOARI, A. D. J. (EMBRAPA-CPATU - Embrapa Amazônia
Oriental); SANTANA, F. C. T. D. (IPA - Instituto Agronômico de Pernambuco)
Resumo
O fungo Lasiodiplodia teobromae é agente causal de podridão dos frutos, em pré e pós-colheita, de importantes espécies tropicais
cultivadas no Brasil. Para o coqueiro, além dos prejuízos sobre os frutos, devido à podridão basal dos mesmos, esse patógeno
provoca a doença queima das folhas do coqueiro, enfermidade de difícil controle. Frutos afetados, com podridão escura, são
inviáveis à comercialização in natura. O uso de leveduras, promissores agentes de biocontrole, com diversos mecanismos
antagônicos, é uma alternativa em potencial para o manejo integrado dessa doença, reduzindo custos com defensivos agrícolas
e promovendo a sustentabilidade ambiental. Objetivou-se com este trabalho selecionar leveduras antagônicas ao L. teobromae.
Trinta e cinco cepas isoladas de frutos do coqueiro-anão-verde foram testadas in vitro, quanto ao percentual de inibição de
crescimento micelial (PIC). Discos de substrato contendo estruturas do patógeno foram depositados sobre meio de cultivo,
semeado com levedura, pelo método de Swab. Na testemunha substituiu-se o antagonista por água destilada autoclavada. Os
tratamentos foram incubados a 28&plusmn;2°C, por 72 h em delineamento inteiramente casualizado, com 4 repetições/tratamento
e os resultados avaliados pelo teste Tukey a 5%. Todos os isolados atuaram na redução do crescimento micelial de L. teobromae,
todavia os isolados LEV 46 e LEV 47 apresentaram-se como os mais promissores atingindo o dobro dos valores de PIC médio
dos isolados (34,53%) com 53,53% e 64,90%, respectivamente, contra 0% da testemunha.
Apoio: Capes
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CONTROLE BIOLÓGICO
624-2
Manejo de Meloidogyne incognita na cultura da cenoura com Pochonia chlamydosporia (Management of Meloidogyne incognita on carrot with Pochonia chlamydosporia)
Autores: BONTEMPO, A. F. - [email protected] (UFV - CRP - Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio
Paranaíba); FERNANDES, R. H. (UFV - CRP - Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba); GOMES, V.
A. (UFV - CRP - Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba); AMARAL, S. V. (UFV - CRP - Universidade
Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba);BORGES, D. F. (UFV - CRP - Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio
Paranaíba); LOPES, E. A. (UFV - CRP - Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba)
Resumo
Pochonia chlamydosporia (Pc) parasita ovos e fêmeas de Meloidogyne spp. e um bionematicida formulado a partir de
clamidósporos desse fungo (Pc-10) tem se mostrado eficiente no manejo do nematoide das galhas em diversas culturas. Assim,
neste trabalho foi avaliado o potencial do Pc-10 para o manejo de M. incognita em área comercial de produção de cenoura em
São Gotardo-MG. No primeiro experimento, Pc-10 (na dose de 3 kg.ha-1) foi aplicado incorporado ao solo (PCI) ou na superfície
dos canteiros (PCS) e comparado com outros bionematicidas (Bacillus subtilis+Paecilomyces lilacinus BS+PL; mix de fungos
nematófagos e rizobactérias do gênero Bacillus FN+B; P. lilacinus - PL) e com a testemunha não tratada (TNTrat). No segundo
experimento, diferentes doses de Pc-10 (0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5 e 3,0 kg.ha-1) foram aplicadas e comparadas com TNTrat e
FN+B. Os produtos foram aplicados com pulverizador costal pressurizado por CO2 na superfície do solo logo após o semeio,
exceto em PCI, aplicado antes do preparo dos canteiros. A produção de raízes totais (RT), comerciais (RC), descartadas (RD) e o
fator de reprodução do nematoide (FR) foram avaliados ao final do ciclo da cultura. No primeiro experimento, a maior produção
de RC ocorreu no tratamento PCI, com redução de RD e do FR. No segundo experimento, o aumento da produção de RC foi
proporcional ao aumento das doses de Pc-10, com redução no FR e RD nas doses de 2,5 e 3,0 kg.ha-1. Assim, a aplicação de Pc-10
incorporado ao solo e na dose de 3 kg.ha-1 é uma medida eficiente no manejo de M. incognita em cenoura.
Apoio: Cnpq; Fapemig
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CONTROLE BIOLÓGICO
627-1
Bionematicidas para o controle do nematoide das galhas no feijoeiro (Bionematicide for the control of root-knot nematode in common bean)
Autores: FERNANDES, R. H. - [email protected] (UFV-CRP - Laboratório de Fitopatologia, Instituto de
Ciências Agrárias); GOMES, V. A. (UFV-CRP - Laboratório de Fitopatologia, Instituto de Ciências Agrárias); AMARAL,
S. V. (UFV-CRP - Laboratório de Fitopatologia, Instituto de Ciências Agrárias); BORGES, D. F. (UFV-CRP - Laboratório
de Fitopatologia, Instituto de Ciências Agrárias);BONTEMPO, A. F. (UFV-CRP - Laboratório de Fitopatologia, Instituto de
Ciências Agrárias); LOPES, E. A. (UFV-CRP - Laboratório de Fitopatologia, Instituto de Ciências Agrárias)
Resumo
Os nematoides do gênero Meloidogyne causam expressivas quedas de produtividade na cultura do feijoeiro. Dentre as estratégias
de manejo deste patógeno, o uso de bionematicidas têm ganhado cada vez mais espaço em busca de uma agricultura mais
sustentável. Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito bionematicida de bactérias do gênero Bacillus para o controle
de Meloidogyne javanica e M. incognita em feijoeiro. Foram conduzidos dois experimentos em casa de vegetação, um com cada
espécie de nematoide, além de um experimento em campo naturalmente infestado com M. incognita, em Patos de Minas - MG.
Em casa de vegetação, os isolados estudados foram SF 203, SF 194, SF 57, SF 63 para M. incognita e SF 26, SF 35, SF 49, SF 51
para M. javanica, além da mistura dos isolados e do meio de cultura MSF. Nenhum isolado reduziu o número de galhas induzidas
por M. javanica, enquanto o isolado SF 57, a mistura dos isolados e a aplicação do meio de cultura reduziram o número de galhas
de M. incognita em até 78%. A aplicação do isolado SF 51 reduziu a produção de ovos de M. javanica, quando comparado
à testemunha. Em campo, os isolados SF 57, SF 63 e a mistura deles foram aplicados na superfície do solo, com ou sem o
tratamento adicional das sementes com a respectiva suspensão bacteriana. A aplicação dos isolados bacterianos não influenciou a
produção e nem reduziu a multiplicação de M. incognita. Somente o isolado SF 51 tem potencial para o controle de M. javanica;
enquanto os demais não são promissores para a formulação de bionematicida para o uso na cultura do feijoeiro.
Apoio: Fapemig
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CONTROLE BIOLÓGICO
657-1
Biocontrole da murcha-de-fusário do tomateiro utilizando espécies de leveduras (Biocontrol of fusarium wilt of tomato using yeast species)
Autores: FONTES, M. G. - [email protected] (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); NEVES,
R. P. (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco); CARVALHO, R. R. C. (UFRPE - Universidade Federal Rural de
Pernambuco); SILVA, V. M. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); LARANJEIRA, D. (UFRPE - Universidade
Federal Rural de Pernambuco)
Resumo
A murcha-de-fusário do tomateiro causada pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici é uma das principais doenças
que ocorre nesta cultura. Dessa forma, objetivou-se avaliar a eficiência de espécies de leveduras no biocontrole da murchade-fusário do tomateiro. O isolado do patógeno foi obtido de plantas de tomateiro (cv. alambra) coletada em Muniz de Freire/
ES, o qual foi identificado através do sequenciamento do gene do fator de elongação (TEF-1). As 45 leveduras testadas foram
isoladas de caule, folhas e frutos do tomateiro. Para o isolamento foram retirados 5 fragmentos, os quais foram colocados em
tubos de ensaio contendo água esterilizada e mantidos sob agitação em banho de ultra-som durante 15 minutos. Foram retiradas
alíquotas de 0,1 mL e distribuídas em placas de Petri contendo meio Sabouraud-Dextrose-Ágar (DAS), estas foram mantidas a
temperatura de 25 ºC durante 72 horas. Plântulas de tomateiro cv. Viradoro foram produzidas em substrato Basaplant® contido
em bandejas de isopor. Aos 21 dias após a emergência, as plântulas foram removidas das bandejas, submetidas a lavagem
para remoção do substrato e ao corte das raízes. Em seguida, foram imersas por 10 minutos na suspensão de leveduras na
concentração de 1,5x107 células/mL determinada em câmera de Neubauer. Posteriormente, as plantas foram transplantadas para
vasos contendo solo areno-argiloso esterilizado em autoclave e infestado com 50 g de substrato colonizado com o patógeno. As
testemunhas constaram de plantas inoculadas (apenas com o patógeno) e não inoculadas. A avaliação foi realizada aos 21 dias
após o transplantio através de escala de notas variando de 0 a 4. Das 45 leveduras testadas, quatro (Hanseniaspora opuntia, Pichia
kluyveri, P. caribbica e P. fermentans) reduziram em 100% a severidade da doença, não sendo observados sintomas nas plantas
tratadas. Essas leveduras foram identificados molecularmente utilizando os primers específicos ITS1 e ITS4 e apresentaram
potencial para serem utilizadas no controle biológico.
Apoio: CNPq, FAPDF
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657-1
Biocontrole da murcha-de-fusário do tomateiro utilizando espécies de leveduras (Biocontrol of fusarium wilt of tomato using yeast species)
Autores: FONTES, M. G. - [email protected] (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); NEVES,
R. P. (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco); CARVALHO, R. R. C. (UFRPE - Universidade Federal Rural de
Pernambuco); SILVA, V. M. (UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco); LARANJEIRA, D. (UFRPE - Universidade
Federal Rural de Pernambuco)
Resumo
A murcha-de-fusário do tomateiro causada pelo fungo Fusarium oxysporum f. sp. lycopersici é uma das principais doenças
que ocorre nesta cultura. Dessa forma, objetivou-se avaliar a eficiência de espécies de leveduras no biocontrole da murchade-fusário do tomateiro. O isolado do patógeno foi obtido de plantas de tomateiro (cv. alambra) coletada em Muniz de Freire/
ES, o qual foi identificado através do sequenciamento do gene do fator de elongação (TEF-1). As 45 leveduras testadas foram
isoladas de caule, folhas e frutos do tomateiro. Para o isolamento foram retirados 5 fragmentos, os quais foram colocados em
tubos de ensaio contendo água esterilizada e mantidos sob agitação em banho de ultra-som durante 15 minutos. Foram retiradas
alíquotas de 0,1 mL e distribuídas em placas de Petri contendo meio Sabouraud-Dextrose-Ágar (DAS), estas foram mantidas a
temperatura de 25 ºC durante 72 horas. Plântulas de tomateiro cv. Viradoro foram produzidas em substrato Basaplant® contido
em bandejas de isopor. Aos 21 dias após a emergência, as plântulas foram removidas das bandejas, submetidas a lavagem
para remoção do substrato e ao corte das raízes. Em seguida, foram imersas por 10 minutos na suspensão de leveduras na
concentração de 1,5x107 células/mL determinada em câmera de Neubauer. Posteriormente, as plantas foram transplantadas para
vasos contendo solo areno-argiloso esterilizado em autoclave e infestado com 50 g de substrato colonizado com o patógeno. As
testemunhas constaram de plantas inoculadas (apenas com o patógeno) e não inoculadas. A avaliação foi realizada aos 21 dias
após o transplantio através de escala de notas variando de 0 a 4. Das 45 leveduras testadas, quatro (Hanseniaspora opuntia, Pichia
kluyveri, P. caribbica e P. fermentans) reduziram em 100% a severidade da doença, não sendo observados sintomas nas plantas
tratadas. Essas leveduras foram identificados molecularmente utilizando os primers específicos ITS1 e ITS4 e apresentaram
potencial para serem utilizadas no controle biológico.
Apoio: CNPq, FAPDF
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CONTROLE BIOLÓGICO
675-1
Estratégias de aplicação de rizobactérias no controle de Meloidogyne javanica em bananeira (Implementation strategies rhizobacteria in the control of Meloidogyne javanica on plantain)
Autores: PACHECO, P. V. M. - [email protected] (UNIMONTES - Universidade Estadual de Montes
Claros); RIBEIRO, R. C. F. (UNIMONTES - Universidade Estadual de Montes Claros); SOUZA, M. A. D. (UNIMONTES Universidade Estadual de Montes Claros); XAVIER, A. A. (UNIMONTES - Universidade Estadual de Montes Claros); SILVA,
F. D. J. (UNIMONTES - Universidade Estadual de Montes Claros); SANTOS, B. H. C. (UNIMONTES - Universidade Estadual
de Montes Claros); RAMOS, A. P. (UNIMONTES - Universidade Estadual de Montes Claros)
Resumo
As rizobactérias têm se mostrado promissoras no controle de Meloidogyne spp. em diversas culturas, inclusive em bananeira. Várias
metodologias de aplicação de tais antagonistas ao solo têm sido descritas com resultados diferentes. Objetivou-se determinar uma
metodologia de aplicação de rizobactérias para o controle de M. javanica em mudas micropropragadas de bananeira Prata-Anã.
Foram avaliados os métodos: 1- imersão de raízes de mudas em suspensão bacteriana (SB) rega do substrato com SB nos tubetes
durante a aclimatização (15 e 30 dias) e 3-integração dos métodos 1 e 2. O ensaio foi montado em casa de vegetação em DBCesquema fatorial 3 (métodos) x 5 (isolados: Bacillus pumilus-1, B.pumilus-17, B. subtilis-34, Paenibacillus lentimorbus-69, P.
lentimorbus-76) com 10 repetições. A testemunha constou de mudas inoculadas apenas com o nematoide. Após a aclimatização
transplantaram-se as mudas para vasos de 2,5 L de capacidade contendo solo arenoso autoclavado. Após um dia adicionaram-se
1500 ovos em três orifícios no solo ao redor da muda e após 60 dias avaliaram-se: número de galhas, de massas de ovos, de ovos
por raiz, juvenis (J2) do nematoide/200 cm3 de solo e matéria seca de parte aérea (MSPA). Reduções significativas de 63,3%
e 65,6% no número de J2 foi proporcionada por B. pumillus-1 e 17, respectivamente aplicada via método 3 (M3) em relação
à testemunha. P. lentimorbus-76 via M3 reduziu o número de massas de ovos em 59% em relação a testemunha. A MSPA foi
aumentada em 110% pela aplicação de P. lentimorbus-69 em comparação com a testemunha.
Apoio: Fapemig
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CONTROLE BIOLÓGICO
681-1
Efeito multivariado dos fatores físico-químicos de solos na sobrevivência de Trichoderma sp. e no parasitismo
de escleródios de Sclerotinia sclerotiorum (Multivariate effect of soil physical and chemical factors on Trichoderma sp. survival and parasitism of Sclerotinia
sclerotiorum sclerotia)
Autores: GERALDINE, A. M. - [email protected] (UFG - Universidade Federal de Goiás); YOSHIDA, F. (UFG
- Universidade Federal de Goiás); CIVARDI, E. A. (UFG - Universidade Federal de Goiás); SILVA, L. L. (UFG - Universidade
Federal de Goiás); BARBOSA, E. T. (CNPAF - Embrapa Arroz e Feijão); JUNIOR, M. L. (CNPAF - Embrapa Arroz e
Feijão)
Resumo
Fatores físicos, químicos, ambientais e biológicos afetam o desempenho de Trichoderma sp. no solo, mas não há uma ideia
clara de variáveis associadas à eficiência ou prejudiciais ao antagonista. Este trabalho objetivou elucidar fatores responsáveis
pela sobrevivência de Trichoderma sp. em solos de diferentes texturas e níveis de fertilidade, e que afetam o parasitismo de
escleródios de Sclerotinia sclerotiorum. O experimento foi conduzido sob DIC em fatorial 4 x 6 com cinco repetições. Foram
utilizados seis solos classificados como muito argiloso, argiloso, franco-argilo-arenoso, argilo-arenoso e franco arenoso. Cada
parcela foi constituída de uma embalagem plástica (12cm x 22cm) com 300g de solo a 100% da capacidade de campo. Em cada
parcela foram adicionados 10 escleródios estéreis de S. sclerotiorum (CNPAF-SS-012) sobre o solo . Suspensões equivalentes
a 2,0 x 1012 conídios ha-1 dos isolados 468/2, 34T/1 e 08/05 de T. asperellum, da coleção de antagonista da Embrapa arroz e
feijão, foram aplicadas nas parcelas, além de água estéril como testemunha. Foi avaliada a população de Trichoderma spp.
antes, logo depois da aplicação dos tratamentos e, posteriormente, a cada sete dias por cinco semanas. Amostras de 10g de solo
de cada parcela foram agitadas a 120 rpm durante 40 minutos, diluídas a 10-3 e plaqueadas em meio de Martin. Após análise da
fertilidade, estimativa das áreas abaixo das curvas de sobrevivência de Trichoderma sp. (AACS) e % de escleródios parasitados,
todas as variáveis foram submetidas à análise de componentes principais (ACP). Houve interação entre a sobrevivência dos
isolados e os tipos de solo em função do seu teor de argila. Os dois primeiros componentes da ACP apresentaram 31% e 20% da
variância dos dados. A ACP evidenciou que a sobrevivência de Trichoderma sp. é afetada negativamente em solos com pH e K
elevados, e que a eficiência do antagonista pode variar em ambientes distintos.
Apoio: CNPq e FINEP
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CONTROLE BIOLÓGICO
681-2
Enzimas degradadoras de parede celular e parasitismo de escleródios no biocontrole de mofo-branco em
campo por Trichoderma spp. (Cell wall-degrading enzymes and parasitism of sclerotia on white mold field biocontrol by Trichoderma spp.)
Autores: GERALDINE, A. M. - [email protected] (UFG - Universidade Federal de Goiás); LOPES, F. A. C. (UNB
- Universidade de Brasília); CARVALHO, D. D. (UNB - Universidade de Brasília);BARBOSA, E. T. (CNPAF - Embrapa Arroz
e Feijão); RODRIGUES, A. R. (UFG - Universidade Federal de Goiás); BRANDÃO, R. S. (UFG - Universidade Federal de
Goiás); ULHOA, C. J. (UFG - Universidade Federal de Goiás); JUNIOR, M. L. (CNPAF - Embrapa Arroz e Feijão)
Resumo
A seleção de antagonistas é geralmente iniciada em laboratório, sem que se conheçam as principais variáveis responsáveis pela
sua eficiência em campo. Este trabalho teve como objetivo identificar os principais mecanismos utilizados por Trichoderma spp.
para o controle biológico de Sclerotinia sclerotiorum, causador do mofo branco do feijoeiro comum. Resultados de campo de
10 isolados de Trichoderma spp., da coleção de antagonistas da Embrapa arroz e feijão, no controle de mofo-branco foram
comparados com testes de laboratório, para identificar os principais mecanismos envolvidos. Em laboratório foram avaliados
o parasitismo de escleródios de S. sclerotiorum, (CNPAF-SS-012) e a produção de enzimas degradadoras de parede celular
(CWDEs) como lipase, NAGase, &beta;-1,3-glucanase, &beta;-glucosidase e proteases de todos os 10 isolados. Em campo, após
aplicação de suspensões de esporos na proporção 2 × 1012 conídios.ha-1 no estádio R5 do feijoeiro, foram estimadas a densidade
de apotécios m-2 de S. sclerotiorum e severidade da doença, respectivamente nos estádios R7 e R8, além da produtividade e
suas componentes. A análise de componentes principais (PCA) foi realizada com todas as variáveis de campo e laboratório. Os
isolados TR696 e TR356 deT. asperellum foram eficientes na redução de apotécios, severidade da doença e proporcionaram
aumento de produtividade (40%) e número de vagens por planta quando comparada à testemunha, mesmo sob maior pressão
de doença em 2010. A partir da PCA, foi possível evidenciar a importância das CWDEs NAGase e &beta;-1,3-glucanase e
do parasitismo de escleródios no controle de S. sclerotiorum em condições de campo. Essas características podem servir de
marcadores bioquímicos para agilizar a seleção de novos isolados promissores.
Apoio: CNPq, FINEP
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716-1
Controle do inóculo inicial de Venturia inaequalis por antagonistas no Rio Grande do Sul (Antagonists to control primary inoculum of Venturia inaequalis in Rio Grande do Sul)
Autores: SANHUEZA, R. M. V. - [email protected] (PROTERRA - Proterra Engenharia Agronômica); GAVA,
R. (EMBRAPA UVA E VINHO - Embrapa Uva e Vinho)
Resumo
A pesquisa visou selecionar fungos antagonistas para controle dos ascósporos de Venturia inaequalis, que causa a sarna-damacieira, nas folhas infectadas, após a queda das mesmas. No inverno de 2005 de folhas em decomposição foram selecionados
para avaliação do antagonismo quatro isolados ( M;O;C e B) com morfologia diferente e maior frequência nas amostras. No outono
de 2006, suspensões com propágulos de cada fungo (uma colônia/300 mL de água destilada esterilizada (ADE) foram aspergidas
em 20 folhas com sarna mantidas em envelopes de tela metálica no pomar. As testemunhas foram folhas sem e com caldo BD.
No outono de 2007 as folhas infectadas foram pulverizadas com suspensões obtidas pela homogeneização dos fermentados
feitos em caldo BD e diluídos em ADE 1/3 v/v. Na primavera dos dois ciclos foi avaliado o número de ascósporos liberados das
folhas, determinada a antibiose em placas com BDA em culturas pareadas e em BDA com caldo da fermentação esterilizado
com filtro Millipore®. O efeito dos quatro fungos na decomposição das folhas pela variação do peso seco das folhas. Os isolados
M;O;C e B inibiram em média 73% a produção de ascósporos na primavera de 2006 e 83% em 2007, quando comparados com
as testemunhas e apresentam antibiose e inibição das colônias do patógeno que variou 36 ao 44%. Os antagonistas não afetaram
a decomposição das folhas nem o desenvolvimento de mudas de macieiras. O antagonista mais promissor para controle V.
inaequalispertence à espécie Fusarium avenaceum e consta na coleção da Embrapa Uva e Vinho(CNPUV/ M) e no Laboratório
de Micologia de Lavras (CLM 1825)
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735-1
Controle biológico da podridão radicular em mudas de ervilha (Biological control of root rot in pea seedlings)
Autores: CORREIA, H. L. N. - [email protected] (UFAL - Universidade Federal de Alagoas); SANTOS,
A. K. B. D. (UFAL - Universidade Federal de Alagoas); ALBUQUERQUE, C. A. C. D. (UFAL - Universidade Federal de
Alagoas); SANTOS, E. B. D. (UFAL - Universidade Federal de Alagoas); MONTEIRO, J. H. A. (UFAL - Universidade Federal
de Alagoas); JÚNIOR, G. A. L. (UFAL - Universidade Federal de Alagoas)
Resumo
A ervilha é atacada por diversos patógenos, dentre eles Fusarium solani causador da podridão radicular. Objetivando analisas o
potencial antagônico de Trichoderma asperellum e Bacillus sp. a podridão radicular de ervilhas, foram conduzidos experimentos
com mudas de ervilha Frevo, em casa-de-vegetação, no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas, em
delineamento inteiramente casualizado, com 5 repetições. A inoculação do patógeno foi realizada 24 horas após a aplicação
dos antagonistas (T. asperellum oriundo de 300g de solos da rizosfera da cultura de feijão e Bacillus sp. oriundos de frutos de
banana Pacovan). No tratamento com T. asperellum foram incorporados 15g do substrato FB (fubá e areia) contendo estruturas
do antagonista. No tratamento com Bacillus sp. foi aplicado 1 mL de uma suspensão obtida através de culturas produzidas em
meio YEPD, incubadas a temperatura ambiente. As testemunhas foram tratadas apenas com água destilada estéril. Após 15 dias
da inoculação do patógeno foi feita a avaliação. As plantas foram avaliadas de acordo com a escala de notas de 0 a 4, sendo 0 para raízes sem sintomas da podridão radicular, 1 - raízes com 01 a 20% de sintoma, 2 - com 21 a 40% de sintomas, 3 - com 41 a
60% de sintomas e 4 - com 61 a 80% de sintomas. Houve diferenças significativas entre os tratamentos para todos os parâmetros
avaliados. Verificou-se que mudas de ervilhas tratadas com antagonista T. asperellum apresentaram ausência de sintomas - nota
0, mudas tratadas com Bacillus sp., apresentaram de 01 a 20% - nota 1 e as testemunhas apresentaram de 41 a 60%, recebendo
nota 3. Os antagonistas empregados proporcionaram o controle da podridão radicular de plantas de ervilhas.
Apoio: FAPEAL
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CONTROLE BIOLÓGICO
791-1
Agrotransformação de duas novas espécies de Diaporthe e sua aplicação no controle biológico de Phyllosticta
citricarpa (Genetic agrotransformation of two new species of Diaporthe and their application in biological control of Phyllosticta
citricarpa)
Autores: SANTOS, P. J. C. (UFPR - Universidade Federal do Paraná); GOMES, R. R. (UFPR - Universidade Federal
do Paraná); GOULIN, E. H. (UFPR - Universidade Federal do Paraná); SAVI, D. C. (UFPR - Universidade Federal do
Paraná); TANAKA, F. O. (NAP/MEPA/ESALQ/USP - ESALQ/USP) GLIENKE, C. - [email protected] (UFPR Universidade Federal do Paraná)
Resumo
A doença Mancha Preta de Citros (MPC) é causada pelo fungo Phyllosticta citricarpa, que causa perda de produção, redução
do preço da fruta e impossibilita a exportação do fruto para União Européia. Com o aumento da preocupação internacional com
o uso indiscriminado de agrotóxicos existe um estímulo crescente para a busca por métodos que substituam o seu uso, dentre
estes o uso de antagonistas a fitopatógenos. O presente trabalho teve como objetivos avaliar o potencial de fungos endofíticos no
controle biológico de P. citricarpa e avaliar a capacidade destes endófitos de colonizar plantas de citros. Diferentes isolados de
fungos foram avaliados quanto à capacidade de controle de P. citricarpa in vitro, via teste de cultura pareada e teste de inibição de
esporulação. Dois isolados de Diaporthe terebinthifolii e 2 de D. endophytica apresentaram atividade inibitória in vitro, e foram
então avaliados in vivo. Para tanto, foram submetidos a fermentação e os metabólitos secundários foram utilizados em testes em
frutos. Estes extratos fúngicos inibiram o desenvolvimento de lesões de MPC em frutos. Os endófitos foram então transformados
via Agrobacterium tumefaciens com o gene para a proteína fluorescente DsRed e utilizados em ensaios em plantas cítricas.
Ambas as espécies foram inoculadas em folhas com e sem injúria e colonizaram endofiticamente folhas e pecíolos das plantas
cítricas. Essa capacidade foi confirmada através do reisolamento dos transformantes expressando a proteína DsRed após 14 e 28
dias e 7 meses após inoculação, em diferentes partes da planta, inclusive em folhas sem prévia inoculação. Tais folhas também
foram avaliadas por microscopia de luz e de epifluorescência e por PCR, revelando que os fungos transformados colonizaram a
região intercelular e bolsas de óleo das folhas. Tais resultados revelam o potencial destes endofíticos no controle de P. citricarpa,
em colonizar plantas de citros e inibir o desenvolvimento de lesões de MPC em frutos destacados.
Apoio: CNPq, Fundação Araucária, Capes
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CONTROLE BIOLÓGICO
799-1
Eficacia de un bioplaguicida a base de Trichoderma koningiopsis Th003 en el control de Botrytis cinerea en
mora en campo (Efficacy of a biopesticide based upon Trichoderma koningiopsis Th003 for the control of Botrytis cinerea in blackberry under
field conditions)
Autores: NARVAEZ, Y. A. Z. - [email protected] (CORPOICA - Corporación Colombiana de Investigación
Agropecuaria); COTES, A. M. (CORPOICA - Corporación Colombiana de Investigación Agropecuaria)
Resumo
En Colombia, la mora es una de las principales fuentes de ingreso y de empleo rural en 18 de los 32 departamentos del país. Sin
embargo el cultivo es afectado por diversas enfermedades destacándose el moho gris causado por Botrytis cinerea, ocasionando
pérdidas hasta en el 50% de la fruta cosechada. Dado que en Colombia no existen fungicidas registrados para su control, los
agricultores utilizan fungicidas no autorizados que presentan residualidad en la fruta y riesgos para los consumidores, siendo
necesario generar estrategias de manejo integrado, en las que el uso de microorganismos biocontroladores representa una
alternativa viable. El objetivo de este trabajo fue determinar la eficacia de un bioplaguicida desarrollado a base de Trichoderma
koningiopsis cepa Th003 en el control del moho gris en condiciones comerciales de cultivo, comparado con el control obtenido
con los fungicidas plocloraz (246 ppm)y carbendazim (600ppm). Luego de determinar su concentración mínima efectiva, la cual
fue de 1x10(7) conidios.mL, se evaluó la incidencia de la enfermedad en frutos y la producción de fruta en un periodo de 77
días en dos parcelas, aplicando todos los productos cada quince días. Al comparar la eficacia, el bioplaguicida demostró ser más
eficiente, ya que produjo una reducción significativa de la incidencia del moho gris del 64% comparado con 58% y 27% obtenido
cuando se aplicó plocloraz o carbendazim respectivamente. Así mismo, en promedio, la cantidad más alta de fruta cosechada por
semana se presentó en el tratamiento con el bioplaguicida con 5.6 Kg/225 m2 seguida de 4.4 Kg/225 m2 obtenidos con procloraz
y 3.6 Kg/225 m2 con carbenbazim.
Apoio: Corpoica
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CONTROLE BIOLÓGICO
802-2
Biocontrole de Colletotrichum truncatum por compostos voláteis produzidos por fungos sapróbios (Biocontrol of Colletotrichum truncatum by volatiles produced by saprobe fungi)
Autores: SANTOS, A. K. B. D. - [email protected] (UFAL - Universidade Federal de Alagoas); ALBUQUERQUE,
C. A. C. D. (UFAL - Universidade Federal de Alagoas); CORREIA, H. L. N. (UFAL - Universidade Federal de Alagoas); FILHO,
J. A. C. (UFAL - Universidade Federal de Alagoas); PASCHOLATI, S. F. . (USP - Universidade de São Paulo)
Resumo
A fava (Phaseolus lunatus) no Estado de Alagoas é importante cultura no âmbito da agricultura familiar. Um dos maiores
obstáculos para o incremento da produtividade da fava, no Estado, é a incidência da antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum
truncatum. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de compostos voláteis (VOCs) produzidos por fungos sapróbios no
controle do fitopatógeno. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com três repetições. Os VOCs
foram avaliados utilizando-se o sistema base-com-base, onde em uma base de placa de Petri um disco de micélio do patógeno C.
trucatum (isolado de folhas de fava com sintomas de antracnose) foi semeado, e o sapróbio em outra base, ambas contendo
meio CMA (cenoura-milho-ágar). A testemunha consistiu no mesmo método, mas no lugar do fitopatógeno foi semeado um
disco de meio CMA. Os sapróbios foram obtidos da CCMB (Coleção da UEFS, Feira de Santana- Bahia). Foram testados
no trabalho: Curvularia inaequalis, Pithomyces chartarum, Gonytrichum clamydosporium, Volutela minima, Stachybotrys
nephrosfora e Dictyosporium tetraseriale. As bases foram dispostas uma sobre a outra, vedadas e incubadas a 25ºC. Após sete
dias, avaliou-se o diâmetro das colônias do patógeno com o auxílio de um paquímetro digital e logo após realizou-se o cálculo
do PIC (percentual de inibição de crescimento). Os sapróbios avaliados inibiram o crescimento micelial do patógeno a partir
da produção de VOCs, destacando-se C. inaequalis e P. chartarum, que apresentaram inibição micelial de 32,4% e 27,3%,
respectivamente. Os resultados sugerem que uso desses compostos voláteis no controle da antracnose da fava é uma alternativa
eficiente e viável.
Apoio: CNPq
331
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CONTROLE BIOLÓGICO
803-1
Avaliação de bioformulados à base de Trichoderma spp. no controle de Sclerotinia Sclerotiorum em soja (Evaluation of bioformulation based on Trichoderma spp. in control for Sclerotinia sclerotiorum in soybean)
Autores: MACENA, A. M. F. - [email protected] (UEM - Universidade Estadual de Maringá); VIDA, J. B. (UEM Universidade Estadual de Maringá); JUNIOR, J. P. F. (UEM - Universidade Estadual de Maringá)
Resumo
Têm sido bastante difundido o controle de mofo branco através da aplicação de bioformulados comerciais à base de Trichoderma
spp. O presente estudo teve como objetivo avaliar os bioformulados a base deTrichoderma spp no controle de mofo branco em
soja. O experimento foi conduzido a campo com infestação natural da doença na safra de 2012/2013 em Pitanga-Pr. As parcela
foram de 10m2 com delineamento experimental em bloco casualizados correspondendo a 4 tratamentos e 4 repetições sendo
1-testemunha 2-tratamento de semente(tiofanato metílico + fluazinam)+ aplicação foliar(fluazinam) 3-tratamento de semente +
aplicação foliar(trichodermil)e 4-tratamento semente + aplicação foliar(quality). Os tratamentos de semente foram efetuados via
úmida,e as aplicações foliares realizadas no estágio V4 para os bioformulados e em R1 para o fungicida utilizando pulverizador
costal pressurizado até ponto de escorrimento.As variáveis avaliadas foram quantidade de escleródios avaliados após a colheita
da cultura e severidade que foram efetuadas em seis vezes com intervalos semanais com auxilio de escala diagramática, as
médias obtidas foram usadas para estimar a área abaixo da curva de progresso da severidade. Os dados obtidos foram submetidos
ao teste de análise de variância e de separação de médias. Verificou-se que tanto o tratamento com fungicida quanto com
bioformulados foram eficientes na redução do progresso da doença. Em relação à AACPS,verificou que os tratamentos com
fungicida, trichodermil e quality reduziram em 51%,18%,e 26% respectivamente, o progresso da doença em comparação a
testemunha. Para a quantidade de escleródios, tanto o tratamento com a aplicação de fungicida quanto com trichodermil, foram
capazes de inibir em 13% e 11% a quantidade de escleródios formados em comparação a testemunha. Conclui-se que apesar
dos bioformulados apresentarem controle inferior ao tratamento químico, ainda foram eficientes na redução da severidade e de
escleródios em comparação à testemunha.
Apoio: Capes
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CONTROLE BIOLÓGICO
808-2
Phialomyces macrosporus displaces Cercospora coffeicola on naturally infected leaves (Phialomyces macrosporus reduz a viabilidade de Cercospora coffeicola em folhas naturalmente infectadas)
Autores: LABORDE, M. - [email protected] (UFLA - Universidade Federal de Lavras); MEDEIROS, F. H. V.
D. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); TEIXEIRA, R. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); BOTREL, D. (UFLA
- Universidade Federal de Lavras); RESENDE, M. L. V. D. (UFLA - Universidade Federal de Lavras); PASCHOLATI, S.
F. (ESALQ - Escola de agricultura Luiz de Queiroz); GUSMÃO, L. F. P. (UEFS - Universidade Estadual de Feira de Santana)
Resumo
Brown eye spot caused by Cercospora coffeicola is found on leaves and berries, resulting in up to 30% coffee bean loss. Since
it is a necrotrofic pathogen, the interference on the fungal survival on infected leaves may lead to control as shown for other
diseases. We aimed at studying the performances of saprobe fungi and a compost accelerating product on germination and
extinction rate of C. coffeicola population. Leaves naturally symptomatic for brown eye spot were sampled on field-grown
plants free of fungicide, evaluated for the disease severity and divided into three severity level blocks. Part of the samples was
used to determine the pathogen germination and conidium count. Treatments were sprayed on leaves (107 conidia/mL for each
fungi, Phialomyces macrosporus or Curvularia inaequalis), a combination of Compost-Aid® (20g/L) plus Soil set (5mL/L) in a
single treatment, and water as the control. Thereafter, leaves were stored in plastic bags at room temperature for seven days when
they were evaluated for the same initial variables. This last was used to determine the extinction rate to the pathogen population
(ERP). The ERP was not affected (P=0.58) by treatment in the considered timeframe but germination was reduced (P=0.08) by
55% by P. macrosporus. Therefore, this saprobe does not reduce spore concentration but reduces its survival on leaves which
may represent an alternative strategy for the reduction of the initial inoculum of this pathogen and reduction of its severity in the
field.
Apoio: Fapemig, CNPq
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CONTROLE BIOLÓGICO
812-2
Controle do bolor verde em frutos de laranja lima com isolados de levedura (Control of green mold on fruits lima sweet orange with yeast isolates)
Autores: KUPPER, K. C. - [email protected] (CCSM/IAC - Centro de Citricultura “Sylvio Moreira”/
IAC); CUNHA, T. D. (CCSM/IAC - Centro de Citricultura “Sylvio Moreira”/IAC / FCAV-UNESP - Universidade Estadual
Paulista Júlio de Mesquita Filho); FERRAZ, L. P. (CCSM/IAC - Centro de Citricultura “Sylvio Moreira”/IAC / FCAV-UNESP
- Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho)
Resumo
Este trabalho teve por objetivo avaliar a capacidade de oito isolados de leveduras, obtidos de folhas e frutos de citros de diferentes
municípios do estado de São Paulo, em controlar o bolor verde em frutos de laranja lima, doença causada pelo fungo Penicillium
digitatum. Alíquotas de 20µl de suspensão de P. digitatum (104conídios/mL) foram depositadas em ferimentos ocasionados na
região mediana dos frutos. Para os tratamentos, os isolados de leveduras foram cultivados em meio YEPD líquido sob agitação
de 250 rpm por 48 h e, aplicados nos ferimentos, 24h antes (preventivo) e 24h após (curativo) a inoculação do patógeno. O
tratamento químico e o controle corresponderam ao fungicida Imazalil e água destilada e esterilizada, respectivamente. Foi
utilizado um delineamento inteiramente casualizado com 3 repetições, com 20 frutos por repetição. A severidade da doença foi
avaliada no 5º, 6º e 7º dia após a inoculação, por meio da medição do diâmetro das lesões e determinação da área abaixo da curva
de progresso da doença. A incidência da doença foi avaliada no 7º dia, determinando-se a porcentagem de frutos sadios. Os dados
foram analisados por análise de variância (ANOVA) e a comparação de médias realizada pelo teste de Tukey a 5%. Os melhores
tratamentos foram o Imazalil (curativo e preventivo) com 93 a 100% de frutos sadios e o isolado de levedura ACBL-86, aplicado
preventivamente, proporcionou 42% de frutos sadios. Quando se avaliou a severidade o ACBL-86 reduziu significativamente o
progresso da doença (P&#8804;0.05, R2=0,71), apresentando frutos com tamanho médio da lesão com 6,72 mm, enquanto que o
controle apresentou lesões com 28,04 mm.
Apoio: FAPESP
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CONTROLE BIOLÓGICO
823-1
Ocorrência de Pasteuria spp. parasitando Pratylenchus brachyurus em área de cultivo de soja no Paraná (Occurrence of Pasteuria spp. parasitizing Pratylenchus brachyurus on soybean growing area in Paraná)
Autores: ABE, V. H. F. - [email protected] (UEM - Universidade Estadual de Maringá); SEVERINO, J. J. (UEM
- Universidade Estadual de Maringá); DIAS-ARIEIRA, C. R. (UEM - Universidade Estadual de Maringá)
Resumo
O gênero Pasteuria é considerado, por muitos pesquisadores, como um dos mais promissores agentes de controle biológico
de nematoide, não só pela agressividade, mas também pela rusticidade. Os endósporos são capazes de resistir à dessecação e
temperaturas extremas, é compatível com a maioria dos pesticidas e com outros microrganismos. No entanto, os trabalhos com
esta bactéria, concentram-se especialmente no controle deMeloidogyne spp., havendo poucos relatos da associação PasteuriaPratylenchus brachyurus no Brasil. O parasitismo do gênero Meloidogyne ocorre somente em J2, já do Pratylenchus ocorre em
todos os estádios podendo a bactéria completar seu ciclo de vida em um significativo número de indivíduos de uma população.
Como os indivíduos do gênero Pratylenchus são endoparasitas migradores, com a sua locomoção há maior possibilidade de
contato com a bactéria e eventualmente maior controle. Recentemente, foi observada a presença de endósporos associados a P.
brachyurus em área naturalmente infestada pelo nematoide e com histórico de cultivo de soja, no município de Umuarama, PR. Para
confirmação do parasitismo, coletaram-se amostras de 100 cm³ de solo desta área, as quais foram encaminhadas ao Laboratório de
Nematologia e submetidas ao processo de extração por flotação centrífuga em solução de sacarose. As amostras foram avaliadas
em microscópio óptico detectando assim a presença de endósporos da bactéria Pasteuria spp. aderidos externamente à cutícula
de P. brachyurus. Possivelmente trata-se da espécie Pasteuria thornei, contudo trabalhos de caracterização molecular precisam
ser desenvolvidos para confirmar a hipótese.
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CONTROLE BIOLÓGICO
829-1
Potencial do uso de biofertilizante no controle de patógenos de citros (Potential use of biofertilizers to control pathogens of citrus)
Autores: WEHR, P. P. - [email protected] (UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos / IAC - Centro APTA
citros Sylvio Moreira); AYRES, M. C. B. (UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos / IAC - Centro APTA citros Sylvio
Moreira); CAMARGO, J. L. (UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos); KUPPER, K. C. (IAC - Centro APTA citros
Sylvio Moreira / UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos / UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
Filho”); SILVA, A. C. (UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos / IAC - Centro APTA citros Sylvio Moreira);FERRAZ,
L. P. (UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” / IAC - Centro APTA citros Sylvio Moreira)
Resumo
Diversas doenças causam perdas diretas e indiretas às culturas cítricas. Como alternativa de controle, os biofertilizantes vêm
ganhando popularidade no manejo fitossanitário. Além de possuírem baixo custo, seu efluente líquido proveniente da biodigestão
do esterco bovino, tem mostrando eficiência no controle de diversos fitopatógenos. Seus efeitos na proteção de plantas incluem:
aporte nutricional, indução de resistência, controle biológico e efeito direto dos metabólitos presentes sobre o patógeno.
Sobretudo, ainda são escassos os estudos que demonstram o papel de cada um desses componentes em patossistemas distintos.
Assim, este trabalho objetivou avaliar o efeito dos metabólitos termoestáveis (120°C/20min.), contidos em biofertilizantes, sobre
o crescimento micelial de três patógenos de citros: Alternaria alternata, Guignardia citricarpa e Phytophthora nicotianae. Para
isso adicionou-se o efluente do biofertilizante (BFs) em diferentes concentrações (5%, 10%, 20% 25%, 30%) aos meio cenouraágar e BDA e para as testemunhas, foi adicionada água destilada ao invés dos BFs. O tamanho das colônias foi medido em dois
sentidos e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. O delineamento foi inteiramente casualizado com
5 repetições. Verificou-se que, são necessárias concentrações acima de 20% para inibição total de G. citricarpa, e acima de 25%
para inibição total de P. nicotianae. Entretanto, para A. alternata mesmo que doses acima de 25% tenham reduzido o crescimento
micelial do patógeno, esses níveis não ultrapassaram 30% de inibição. Este trabalho serviu como prospecção do potencial de
uso destes produtos no manejo de doenças de citros, o que abre a possibilidade para estudos mais aprofundado dentro desses três
patossistemas. Considerando seus efeitos nutricionais e resultados positivos no controle de pragas na cultura, os biofertilizantes
apresentam-se como alternativa versátil para integrar as estratégias de manejo fitossanitário em citros.
Apoio: Capes, CNPq
336
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CONTROLE BIOLÓGICO
829-2
Efeito de metabólitos extracelulares presentes em biofertilizantes sobre Phytophthora nicotianae (Efect of metabolites present in biofertilizers on Phytophthora nicotianae)
Autores: WEHR, P. P. - [email protected] (UFSCAR - CCA - Universidade Federal de São Carlos / IAC - Centro
APTA citros Sylvio Moreira); SILVA, A. C. (UFSCAR - CCA - Universidade Federal de São Carlos / IAC - Centro APTA citros
Sylvio Moreira); KUPPER, K. C. (IAC - Centro APTA citros Sylvio Moreira / UFSCAR - CCA - Universidade Federal de São
Carlos)
Resumo
A gomose de Phytophthora ocorre em citros a nível mundial causando grandes perdas. Uma alternativa de baixo custo é a
aplicação de biofertilizantes, contudo, seus resultados variáveis demonstram a necessidade de melhor elucidação do seus
processos e efeitos de seus componentes. Neste trabalho, dois biofertilizantes feitos de esterco bovino, foram produzidos pelos
processos anaeróbico e aeróbico. Durante dois meses, foram coletadas amostras a cada cinco dias. Essas, foram filtradas em
membrana millipore (0,20µm) e adicionadas em duas concentrações (10% e 20%) em meio cenoura-ágar, onde se avaliou o
efeito dos metabólitos extracelulares no crescimento micelial de Phytophthora nicotianae. Os tamanhos das colônias foram
comparados pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Quantificou-se as populações de microorganismos cultiváveis, através de
plaqueamento, em três diferentes meios: nutriente-ágar, meio de Martin e BDA + tratamento térmico (80&bull;C / 10 minutos).
Monitorou-se a temperatura (média de 25,6&bull;C) e o pH, que variou de 7,41 a 8,65 para o biofertilizante aeróbico e de 7,93
a 5,44 para o anaeróbico. Um ensaio paralelo descartou a hipótese de efeito do pH + diluição sobre o crescimento micelial
do patógeno. Observou-se que existe ampla variação no efeito dos metabólitos extracelulares ao longo do tempo, o que pode
estar relacionado com a dinâmica populacional de diferentes grupos de microrganismos antagônicos. Para o biofertilizante
anaeróbico, a maior inibição observada (40,2%) ocorreu aos 35 dias e coincidiu com o pico populacional de Bacillus spp. Já
para o aeróbico, a maior inibição (34,5%) foi observada aos 50 dias, correspondente ao segundo pico populacional de fungos
filamentosos e leveduras. Com 78 dias do preparo (maturação), plantas de limão cravo foram inoculadas por inserção de disco
infestado, contudo, não foi observado controle para nenhuma das doses aplicadas. Considera-se que o método de inoculação pode
ter favorecido o patógeno.
Apoio: Capes
337
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834-1
Muscodor sp inibe os sintomas da MPC em frutos de laranja destacados (Muscodor sp inhibits symptoms of CBS in orange detached fruits)
Autores: PENA, L. C. - [email protected] (UFPR - Universidade Federal do Paraná); JUNG, L. F. . (UFPR - Universidade
Federal do Paraná); GOULIN, E. H. (UFPR - Universidade Federal do Paraná);SERVIENSKI, A. (UFPR - Universidade Federal
do Paraná); GALLI-TERASAWA, L. V. (UFPR - Universidade Federal do Paraná); GLIENKE, C. (UFPR - Universidade
Federal do Paraná); KAVA-CORDEIRO, V. (UFPR - Universidade Federal do Paraná)
Resumo
A citricultura é uma das principais atividades econômicas no Brasil, porém a presença de fungos fitopatogênicos como Phyllosticta
citricarpa causador da Mancha Preta dos Citros (MPC), ocasiona perda de produtividade e aumento do custo de produção pelo
uso de fungicidas. Fungos endofíticos do gênero Muscodor estão sendo considerados uma promessa no controle biológico
de microrganismos pela produção de compostos voláteis, tendo o seu uso comercial iniciado recentemente. Um isolado
de Muscodor sp foi avaliado em relação à inibição do crescimento micelial e contaminação de folhas para produção de picnídios
de P. citricarpa. Placas de Petri com divisória foram inoculadas com Muscodor em BDA de um lado e do outro P. citricarpa em
BDA para o crescimento micelial ou em ágar-água, ao redor de dois discos de folha de laranjeira para a contaminação das folhas.
Controles foram preparados da mesma forma, sem Muscodor. Os resultados significativos obtidos motivaram experimentos com
frutos maduros destacados de laranja Pêra. Estes frutos foram desinfestados superficialmente, inoculados com fragmentos de
micélio de P. citricarpa em cinco pontos equidistantes em cada fruto e colocados ao acaso em dez potes herméticos com meio
BDA no fundo. Em cinco potes havia cultura de Muscodor, identificados como tratamento, e cinco sem o fungo, como controle.
A área das lesões foi mensurada com o programa Meazure, após 30 dias. Os resultados foram submetidos à análise de variância
(ANOVA) e a comparação de médias pelo teste Tukey. Mesmo com a grande pressão do inóculo, as lesões formadas foram
significativamente menores quando Muscodor estava presente no sistema.
Apoio: Capes, CNPq
338
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CONTROLE BIOLÓGICO
840-1
Aumento da colonização de raízes de tomateiro por Trichoderma sp. pela aplicação de fungicida biológico (Increase of tomato roots colonization by Trichoderma sp. by the application of biological fungicide)
Autores: OLIVEIRA, T. M. R. D. - [email protected] (IF GOIANO - Instituto Federal Goiano Campus
Morrinhos); MEDEIROS, H. H. M. D. (IF GOIANO - Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos);AQUINO, N. C. R. D.
M. (IF GOIANO - Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos); FUJINAWA, M. F. (IF GOIANO - Instituto Federal Goiano
Campus Morrinhos); OLIVEIRA, C. B. D. (LBF - Laboratório de Biocontrole Farroupilha LTDA.); SILVA, C. J. . D. (IF
GOIANO - Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos); SILVA, M. F. A. D. (IF GOIANO - Instituto Federal Goiano Campus
Morrinhos); MELO, B. J. (IF GOIANO - Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos); PONTES, N. D. C. (IF GOIANO Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos)
Resumo
Trichoderma asperellum atua como antagonista de diferentes patógenos de plantas, principalmente de solo. Existe produto
formulado a base deste antagonista (Quality®), que vem sendo utilizado com eficiência no controle do mofo-branco em soja
e feijão, doença que também vem sendo um problema em áreas de cultivo de tomate, principalmente quando em rotação com
estas. Este trabalho objetivou avaliar a colonização de raízes de tomateiro por Trichoderma sp. após a aplicação de formulação
comercial. O experimento foi conduzido em campo, avaliando-se o número de aplicações (1 ou 2) e a dose do produto comercial
(75, 150 e 300 g/ha). A 1ª avaliação foi realizada 5 dias após o transplante (DAT), pela pulverização de suspensão do produto.
Nos tratamentos que receberam duas aplicações, a 2ª foi realizada 25 dias depois. Aos 40 DAT, avaliou-se a colonização das
raízes por Trichoderma sp. Foram coletados 10 fragmentos de raiz de plantas arrancadas das parcelas tratadas. Estes foram
plaqueados em meio convencional 1/5 acidificado e avaliou-se ocorrência de fragmentos colonizados por Trichoderma sp..
Observou-se colonização por Trichoderma sp. mesmo em fragmentos oriundos de parcelas não tratadas. Entretanto, nas parcelas
que receberam 2 aplicações, observou-se um aumento no percentual de raízes colonizadas por Trichoderma sp., de forma que
as doses de 75, 150 e 300 g/ha, proporcionaram 3,57, 14,8 e 25% a mais de fragmentos colonizados, respectivamente. Com 1
aplicação, apenas a dose de 300g/ha proporcionou aumento da colonização de raízes (17,85%). Assim, 2 aplicações do produto
podem aumentar a colonização das raízes pelo antagonista e aumentar a proteção contra fitopatógenos.
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CONTROLE BIOLÓGICO
845-2
Primeiro relato de isolamento de um fungo do gênero Muscodor, endofítico com reconhecido potencial para o
biocontrole, no Brasil (First report of the isolation of a fungus in the genus Muscodor, endophyte with recognized biocontrol potential, in Brazil)
Autores: KAVA-CORDEIRO, V. - [email protected] (UFPR - Universidade Federal do Paraná); PENA, L. C. (UFPR Universidade Federal do Paraná); SAVI, D. (UFPR - Universidade Federal do Paraná);JUNG, L. F. (UFPR - Universidade
Federal do Paraná); SCHUH, R. (UFPR - Universidade Federal do Paraná); GALLI-TERASAWA, L. V. (UFPR - Universidade
Federal do Paraná); GLIENKE, C.(UFPR - Universidade Federal do Paraná)
Resumo
Fungos endofíticos do gênero Muscodor foram descritos a partir de 2001, com a descoberta do M. albus e apresentam elevado
potencial para o uso no controle biológico por produzirem compostos orgânicos voláteis com ação antimicrobiana na maioria
das espécies. Durante o levantamento de fungos endofíticos associados a plantas cítricas com potencial para o uso no controle
biológico de patógenos destas culturas, 443 folhas de laranjeiras aparentemente saudáveis, coletadas em pomares do norte do
Paraná, foram desinfestadas superficialmente (lavagem em água corrente, imersão em etanol 70% por 1 min, NaClO 3% por 6
min, etanol 70% por 30 seg e água destilada esterilizada por 6 min), e utilizadas para isolamento indireto de fungos endofíticos
em diferentes condições de cultura. Fragmentos da mesma folha foram depositados em placas de Petri contendo BDA com
pH 5,8 e 6,8 e incubados a 22, 28 e 37ºC. Em 97% das folhas foi obtido pelo menos um isolado fúngico, totalizando 1141
isolados. Estes foram agrupados por morfotipos e os representantes dos grupos foram avaliados quanto à produção de substâncias
antifúngicas por cultura pareada com Phyllosticta citricarpa, causador da mancha preta dos citros. O isolado que produziu
os melhores resultados de inibição apresentou micélio estéril e foi identificado como pertencente ao gênero Muscodor por
sequenciamento parcial da região ITS. Ainda não foi possível identificar a espécie, mas na análise filogenética, este isolado
ficou localizado com M. sutura e M. vitigenus, que tem completa homologia para esta sequência. No entanto o isolado obtido
não produz pigmentos avermelhados quando cultivado no escuro como M. sutura e nem compostos com atividades anti-insetos
como o M. vitigenus, o que sugere tratar-se de possível espécie nova para o gênero. Fungos deste gênero têm sido investigados
para aplicações tais como a biofumigação para tratamento de doenças pós-colheita, particularmente para os produtores dedicados
à produção orgânica.
Apoio: Capes, CNPq
340
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CONTROLE BIOLÓGICO
856-1
Tolerância a múltiplos estresses ambientais em isolados de levedura antagonistas a Aspergillus niger causador
de podridão pós-colheita em uva (Multiple stress tolerance of yeast isolates antagonist to Aspergillus niger causing postharvest disease in grape)
Autores: GAVA, C. A. T. - [email protected] (CPATSA - Embrpa Semiárido); PEREIRA, C. A. (UNEB - FAMESF
- CP Horticultra Irrigada - UNEB Campus Juazeiro (BA)); ARAÚJO, L. F. C. (UPE - Universidade de Pernambuco - Campus
Petrolina); PAZ, C. C. D. (UNEB - FAMESF - CP Horticultra Irrigada - UNEB Campus Juazeiro (BA)); TERAO, D. (CPATSA
- Embrpa Semiárido)
Resumo
A aplicação de agentes de controle biológico (ACB) para o controle de patógenos pós-colheita da videria deve considerar
estratégias que visem a sua aplicação a campo, em pré-colheita, já que esta cultura não possui etapas de processamento que
permitam sua aplicação em pós-colheita. Além disto, os ACBs devem ser aptos a colonizar e sobreviver epifiticamente nos frutos
até a colheita e durante o armazenamento. Assim, a sua seleção deve considerar a tolerância a estresses ambientais abióticos,
como umidade relativa e temperatura. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a resposta de isolados de leveduras a estresse
abiótico causado por temperatura e baixo potencial osmótico. Foram utilizadas leveduras previamente selecionadas quanto ao
antagonismo in vivo a Aspergillus niger. Suspensões padronizadas contendo 103 cels.mL-1 dos isolados L9, L7K, L60K e LF
foram inoculadas em meio Saboraud dextrose + extrato de levedura (1%) com os potenciais osmóticos (aW) de -0,3; -2,0; -5,0;
-10,0; -15,0; -20,0 MPa obtidos pela adição de diferentes concentrações de polietilenoglicol (PEG) 6000 e mantidos em BOD
às temperaturas de 20, 25, 30, 35 e 40 °C. O crescimento dos isolados foi avaliado por contagem do número de células em
câmara de Neubauer 72 após a inoculação. Em um experimento em área de produção de uva var. Sugraone, suspensões contendo
106 células.mL-1 dos isolados de levedura foram pulverizados aos cachos a 2 dias antes da colheita. Após a colheita, os cachos
foram inoculados com suspensão contendo 105 conídios.mL-1 de A. niger, seguido de incubação em câmara úmida a temperatura
ambiente. A resposta às condições de cultivo foi dependente dos isolados estudados. Temperaturas superiores a 30oC resultaram
em uma queda linear no crescimento das leveduras. O isolado L7K apresentou elevada sensibilidade à redução do potencial
osmótico do meio, enquanto o isolado LF apresentou tolerância até à -5,0 MPa. Quando submetidos a estresse múltiplo (temp x
aW) em conjunto, a maior tolerância do isolado LF foi confirmada. O tratamento com menor ocorrência de podridões recebeu
pulverização com o isolado LF, apresentando incidência de 44,05%, comprovando a premissa de que a tolerância à estresse
abiótico é uma variável a ser considerada no processo de seleção de ACBs.
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CONTROLE BIOLÓGICO
856-2
Efeito da aplicação de acibenzolar-S-metílico e leveduras em pré-colheita para o controle de podridões póscolheita de uva Red Globe (Effect of pre-harvest aplication of yeast and acibenzolar-S-methyl for control post-harvest decay in Red Globe grapes)
Autores: COSTA, V. S. O. (CPATSA - Embrapa Semiárido) GAVA, C. A. T. - [email protected] (CPATSA - Embrapa
Semiárido); BARBOSA, M. A. G. (CPATSA - Embrapa Semiárido); TAVARES, P. F. S. (UPE - Universidade de Pernambuco Campus Petrolina); PEREIRA, C. A. (CPATSA - Embrapa Semiárido)
Resumo
Podridões pós-colheita causam pesadas perdas na cultura da uva para mesa no Vale do São Francisco e o uso de fungicidas
convencionais é limitado pelo risco de contaminação com resíduos, o que torna o controle biológico uma importante alternativa.
Os principais agentes de podridões pós-colheita de uva na região são Alternaria alternata e Aspergillus niger. Neste trabalho
avaliou-se o potencial da aplicação de acibenzolar-s-metílico (ASM) associado a leveduras antagonistas previamente selecionadas
sobre a ocorrência de podridões causadas por A. alternata e A. niger. Os isolados de leveduras LF e L7K foram obtidos a partir
de frutos coletados no Submédio do Vale do São Francisco e previamente selecionados quanto ao antagonismo a A. alternata e A.
niger. O experimento foi realizado em área com a variedade Red Globe, consistindo da aplicação de ASM e os isolados LF e
L7K de levedura, isoladamente e em combinações, tendo como testemunha o manejo aplicado pela fazenda. O inóculo das
leveduras foi preparado em meio líquido e pulverizado em suspensão contendo 106 células.mL-1, equanto o ASM foi aplicado
a uma concentração de 0,08%. As aplicações foram realizadas a cada 15 dias a partir da brotação. Após a colheita, suspensões
contendo 105 conídios. mL-1 foram preparadas por raspagem de placas esporuladas de isolados de A. alternata e A. niger. As
suspensões foram aplicadas utilizando um aspersor manual e os frutos transferidos para câmara úmida por 24 horas. Os cachos
foram mantidos em câmara de incubação a 25 oC e monitorados por 15 dias, registrando-se a incidência (número de cachos) e
a severidade (área lesionada nos cachos). Todos os tratamentos apresentaram eficiência de controle de podridão causada por A.
alternata, com redução da incidência variando de 34,5 a 53,47%. A aplicação de ASM não resultou em aumento da eficiência de
controle de podridões causadas por A. niger. Neste caso, os tratamentos mais efetivos foram a levedura LF e sua combinação com
o ASM, com eficiência de 69,5 e 55,8%, respectivamente, e a L7K aplicada isoladamente, com eficiência de 64,8%.
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Resumos Controle Cultural
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CONTROLE CULTURAL
29-1
Chorume líquido de suínos em solos com diferentes níveis de pH no controle de Rhizoctonia solani (Liquid swine manure on soils with differents levels of pH to control Rhizoctonia solani)
Autores: PAZOLINI, K. - [email protected] (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); ORTOLAN,
D. M. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); ARRUDA, J. H. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal
do Paraná); HECK, D. W. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); PIVA, C. A. G. (UTFPR - Universidade
Tecnológica Federal do Paraná); SANTOS, I. D. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná)
Resumo
O fitopatógeno Rhizoctonia solani causa sérios danos em diversas culturas. Este trabalho objetivou avaliar o efeito de diferentes
doses de chorume líquido de suínos (CS), em solos com diferentes níveis de pH, sobre as doenças que este fungo ocasiona em
beterraba. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em esquema bifatorial, com dois níveis de pH do solo (5,2 e 7,2) e
cinco concentrações de CS (0, 5, 10, 15 e 20%) em relação ao volume do solo. As unidades experimentais foram constituídas por
vasos de capacidade 3 L contendo 2 kg (cada) dos solos com diferentes pHs e 12 g de inóculo de arroz moído contendo R. solani.
Os vasos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado. Cada tratamento contou com oito repetições. Após cinco
dias, foram incorporadas ao solo as respectivas doses de CS. Após 10 dias o solo de cada vaso foi transferido para bandejas de
isopor de 20 células. Cada célula recebeu duas sementes de beterraba. Foi avaliada a porcentagem de emergência e tombamento
de plântulas. Os resultados foram submetidos à análise de variância e, se significativos, submetidos à análise de regressão
quando quantitativos, e ao teste de comparação de médias de Duncan quando qualitativos. Para a avaliação de emergência não
houve diferença significativa para nenhum dos fatores, permanecendo em 86,67% de plântulas emergidas. Para tombamento de
plântulas houve interação significativa entre os fatores. O tombamento de plântulas reduziu em 59 e 43% nos solos de pH 7,2 e
5,2, respectivamente, com aplicação da dose 20%.
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CONTROLE CULTURAL
33-1
Influência de resíduos de cereais de inverno na germinação carpogênica de Sclerotinia sclerotiorum (Influence of cereals waste winter in Sclerotinia sclerotiorum carpogenic germination)
Autores: FARIA, C. M. D. R. - [email protected] (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste); FELLER,
L. A. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste); CORRÊA, J. V. W.(UNICENTRO - Universidade Estadual
do Centro-Oeste); LEITE, C. D. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste); MENDES, M. C. (UNICENTRO
- Universidade Estadual do Centro-Oeste)
Resumo
O fungo Sclerotinia sclerotiorum, agente causal do mofo-branco da soja, é um patógeno que forma estruturas de resistência
(escleródio), tornando-o difícil o controle. Objetivou-se avaliar a influência de resíduos de centeio (Secale cereale), aveia
preta (Avena strigosa) e triticale (Triticum cecale) na germinação carpogênica de S. sclerotiorum. Os cereais de inverno foram
cultivados, na safra 2012/2013, em dois municípios do estado do Paraná (Guarapuava e Palmas). No final do ciclo dos cereais,
coletou-se amostras de 0,25 m2 que foram secadas e trituradas. Os escleródios de S. sclerotiorum foram multiplicados em
substrato de arroz, durante 60 dias. Em caixas tipo gerbox, foi vertido 50 mL de meio AA, onde depositou-se 25 escleródios,em
5 repetições, totalizando 125 escleródios por tratamento. Sobre os escleródios depositou-se uma camada de resíduo estimada
no ótimo de produtividade de 10 t ha-1 ou seja, 4,46 e 7,72 t ha-1 de triticale, 4,63 e 5,57 t ha-1 de aveia, 6,77 e 7,33 t ha-1 de
centeio, cultivados em Guarapuava e Palmas, respectivamente. Esse valor dava uma camada de aproximadamente 4-5 mm de
resíduo sobre os escleródios. Nos tratamentos testemunha foram acrescentados ou não 4 mm de solo. Os gerbox permaneceram a
18°C e fotoperíodo de 12 horas. Após 37, 44 e 51 dias quantificou-se a formação de apotécios. O delineamento foi inteiramente
casualizado com cinco repetições. Realizou-se a análise de variância e comparação de médias pelo teste de Tukey (p&#8804;0,05).
Constatou-se diferença estatística entre os tratamentos, havendo inibição total da germinação carpogênica de S. sclerotiorum na
presença dos resíduos, sem diferença entre os mesmos. Ocorreu a formação de apotécios somente no tratamento testemunha com
solo, evidenciando que a palhada de cereais pode ser utilizada no manejo do mofo-branco da soja.
Apoio: Fundação Araucária
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CONTROLE CULTURAL
76-3
Efeito da adubação com potássio, cálcio e silício e cobertura morta sobre o controle da podridão radicular
(Phytophthora nicotianae) em mudas de citros (Effect of fertilization with potassium, calcium and silicon and mulching for the control of root rot (Phytophthora nicotianae)
on citrus seedlings)
Autores: CARVALHO, V. N. - [email protected] (UFAL-AL - Universidade Federal de Alagoas); DUARTE, M. D.
P. (UFAL-AL - Universidade Federal de Alagoas); SANTOS, D. V. D. (UFAL-AL - Universidade Federal de Alagoas); AMORIM,
E. P. D. R. (UFAL-AL - Universidade Federal de Alagoas); FILHO, J. G. (UFAL-AL - Universidade Federal de Alagoas)
Resumo
Muitas doenças diminuem a produtividade dos pomares de citros no Brasil. No entanto as causadas pelo gênero Phytophthora é
uma das mais agravantes nas plantações de citros. Para obtenção do manejo da doença é necessário uma série de medidas
preventivas e curativas. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito integrado da adubação com potássio, cálcio e silício e cobertura
morta sobre a podridão radicular dos citros. Utilizou-se substrato infestado com uma suspensão de Phytophthora nicotianae (20
esporângios/mL),pertencente a micoteca do CECA/UFAL, que foram transferidos para vasos de 400 mL. Sementes de limão
doce, após serem desinfestadas foram semeadas no substrato infestado. Em seguida aplicou-se doses de cálcio (0,65g/400 mL
de substrato) e potássio (0,1g/400 mL de substrato) + cálcio (0,5 g/400 mL de substrato) e silício (silicato de sódio - 1g/400 mL
de substrato), suplementados em solução de Sarruge (5 mL/vaso), em cobertura e dez dias após a germinação das sementes. As
coberturas mortas (casca de citros, casca de mandioca e bagaço de cana) foram colocadas sobre os vasos logo após os semeio. As
avaliações ocorreram após 70 dias, determinando-se a incidência da doença (% de plantas infectadas) e o desenvolvimento das
mudas (comprimento e peso seco da parte aérea e raízes). A associação da adubação silicatada com cobertura de bagaço de cana
e o tratamento com fungicida proporcionaram os menores índices da doença (25%), seguidos da adubação com sílicio e cálcio
associados a cobertura de casca de mandioca e solução de Sarruge (50%).
Apoio: CNPQ
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CONTROLE CULTURAL
169-2
Incidência de podridão negra em crambe em diferentes densidade de semeadura (Incidence of black rot on Abyssinian kale on different seeding)
Autores: HENKEMEIER, N. P. - [email protected] (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
/ FAG - Faculdade Assis Gurgacz); VIECELLI, C. A. (FAG - Faculdade Assis Gurgacz); OLIVEIRA, R. C. (FAG - Faculdade
Assis Gurgacz); PRIMIERI, C. (FAG - Faculdade Assis Gurgacz); BARTH, E. F. (FAG - Faculdade Assis Gurgacz); JUNIOR,
H. G. B. (FAG - Faculdade Assis Gurgacz); VIANA, O. H. (FAG - Faculdade Assis Gurgacz)
Resumo
A podridão negra, causada pela bactéria Xanthomonas campestris pv. campestris (Pammel) Dowson, é a principal doença das
brássicas, devido aos danos que acarreta e sua amplitude em áreas de plantio. Dentre as brássicas de importância comercial
afetadas por esta doença encontra-se o crambe (Crambe abyssinica Hoechst).Com o objetivo de avaliar a incidência da podridão
negra na cultura, realizou-se cultivo experimental na Faculdade Assis Gurgacz(FAG) com a cultivar FMS Brilhante, semeadas
em diferentes densidades (8; 12 e 17,5 Kg de semente por ha) cultivadas de junho a agosto de 2012. Semanalmente avaliou-se
a incidência da doença nas parcelas organizadas em blocos ao acaso com 4 repetições, composta de 50 plantas cada. Os dados
foram submetidos a análise de variância e teste de média por Tukey a 5% de probabilidade, pelo SISVAR. Os resultados indicam
que a incidência da podridão negra ocorreu precocemente, apresentando incidência no primeiro mês de cultivo, sendo que aos 35
dias após a semeadura até o final do ciclo o tratamento com densidade de 12 Kg ha-1 foi significativamente diferente dos demais
tratamentos, com incidência da doença em 40% das plantas avaliadas. Dessa forma, conclui-se que a densidade de 17,5 Kg ha-1
favorece a incidência da podridão negra em plantas de crambe.
Apoio: COPEL, ANEEL
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241-2
Severidade da queima das pontas (Botrytis squamosa) em mudas de cebola produzidas em túnel baixo (Leaf blight (Botrytis squamosa) severity in onion seedlings produced in low tunnels)
Autores: MARCUZZO, L. L. - [email protected] (IFC/RIO DO SUL - Instituto Federal Catarinense - Campus
Rio do Sul); OLIVEIRA, R. J. P. D. (IFC/RIO DO SUL - Instituto Federal Catarinense - Campus Rio do Sul); DUFFECK, M.
R. (IFC/RIO DO SUL - Instituto Federal Catarinense - Campus Rio do Sul); HAVEROTH, R. (IFC/RIO DO SUL - Instituto
Federal Catarinense - Campus Rio do Sul); NUNES, R. C. T. (IFC/RIO DO SUL - Instituto Federal Catarinense - Campus Rio
do Sul); ELI, K. (IFC/RIO DO SUL - Instituto Federal Catarinense - Campus Rio do Sul)
Resumo
A queima das pontas causada por Botrytis squamosa é uma das principais doenças da parte área na fase de muda da cebola na
região do Alto Vale do Itajaí/SC. Os canteiros são implantados sem nenhum tipo de cobertura, deixando as plantas expostas ao
molhamento foliar e consequentemente a infecção do patógeno. O objetivo do trabalho foi avaliar a severidade da queima das
pontas em mudas de cebola produzidas em túnel baixo. A pesquisa foi realizada no IFC/Campus Rio do Sul, onde na semeadura
dos canteiros, os mesmos já foram dispostos com e sem a presença do túnel. Quarenta plantas foram demarcadas aleatoriamente
em cada canteiro e a severidade foi avaliada semanalmente desde a emergência até o ponto de transplante a campo. A severidade
da doença foi quantificada através da porcentagem de tecido afetado pela doença nas plantas. A severidade foi integralizada e
calculada pela área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) e juntamente com os dados de severidade final foram
submetidos à análise de variância e comparados pelo teste de T em nível de 5%. Os resultados obtidos mostraram uma diferença
significativa entre os tratamentos para os valores de severidade final e AACPD. Constatou-se uma diferença de 75% de redução
no valor da AACPD e de 34,73% na severidade final da doença do canteiro com túnel baixo em relação ao descoberto. Pelos
resultados obtidos, a cobertura do canteiro exerce uma influência significativa na diminuição da doença quando comparado com
o sistema tradicional de produção de mudas sem cobertura.
Apoio: IFC/Campus Rio do Sul
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348-2
Manejo do nematóide das lesões radiculares na soja com diferentes forrageiras em cultivo de safrinha (Management of root lesion nematode in soybean cultivation in different forages in late summer)
Autores: SILVA, F. J. D. (UNIRV - Universidade de Rio Verde); CAMPOS, H. D. . (UNIRV - Universidade de Rio
Verde) SILVA, F. H. F. - [email protected] (UNIRV - Universidade de Rio Verde); NETO, M. D. C. (UNIRV - Universidade
de Rio Verde)
Resumo
O nematoide das lesões radiculares, Pratylenchus brachyurus, tem sido de grande importância na soja, causando perdas superiores
a 30% na região Centro-Oeste. Como manejo, deve-se adotar sucessão de culturas que proporcionam menor reprodução do
nematoide. Porém, são escassas informações relacionadas a forrageiras cultivadas em safrinha, após a soja. Assim, objetivouse avaliar o efeito de forrageiras sobre populações de P. brachyurus na cultura da soja, em área naturalmente infestada. O
delineamento foi de blocos ao acaso, com 12 tratamentos em quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se de híbridos de
milho (P30K75, ATL 200, GNZ 2005, AG 8061 e DKB 175), milheto (ADR 8010 e ADR 300), sorgo (MR 43), braquiárias (B.
brizanta e B. ruziziensis), Crotalaria espectabilis e um tratamento sem cultivo (pousio). Foram realizadas amostragens de solo
e raízes de cada forrageiras aos 43, 75 e 107 dias após a semeadura das mesmas e, analisadas no Laboratório de Fitopatologia
da Universidade de Rio Verde. Na safra de verão seguinte, foi semeado soja (cv. NA 7255 RR) e aos 40 e 70 dias da semeadura
foram avaliadas as populações do nematoide em cada tratamento e produtividade no final do ciclo da cultura. Observou aumento
do número de espécimes por grama de raiz em todos os tratamentos. Entre as forrageiras, a crotalária proporcionou menor
população do nematoide na soja refletindo se em maior produtividade. Naqueles contendo o sorgo e o milho A8061 apresentaram
maiores populações de P. brachyurus. Os demais híbridos de milhos, Brachyarias e milhetos, interferiram negativamente na
população do nematoide.
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357-1
Controle de doenças da alface americana Lactuca sativa var. capitata usando filme plástico na Amazônia
Central (Disease control of lettuce american Lactuca sativa var. capitata using plastic film in central Amazon)
Autores: FERREIRA, A. F. T. A. F. E. - [email protected] (UFAM - Universidade Federal do Amazonas,); SILVA,
A. R. C. E. (UFAM - Universidade Federal do Amazonas,); SILVA, M. C. A. D. (UFAM - Universidade Federal do
Amazonas,); BLIND, A. D. (INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia); FILHO, D. F. D. S. (INPA - Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia)
Resumo
Doenças foliares provocam perdas no rendimento e na qualidade em plantios de alface difundidas em regiões tropicais. Pela
arquitetura e arranjo das folhas exteriores estarem próximas e/ou em contato direto com o solo, é evidente que sejam alvos de
patógenos. Em virtude do controle químico na região para esses patógenos, em muitos casos, não ser eficiente, foi testado o efeito
do filme plástico dupla face sobre canteiros convencionais, na sanidade de vinte cultivares de alface americana, cultivadas na
estação chuvosa da Amazônia Central. As cultivares utilizadas foram: Delicia, Tainá, Maurem, Havassu, Healtmaster, Raider Plus,
Balsamo, Irene, Gloriosa, Lucy Brown, Julia, Graciosa, Teresa, Aroeira, Kaiser, Grandes Lagos 656, Rafaela, Grandes Lagos,
Ironwood e Hanson. O delineamento experimental foi feito em esquema fatorial 2x20 (com filme e sem filme; 20 cultivares) 4
repetições com 16 plantas. As avaliações da severidade foram feitas após 65 dias de semeadura, utilizando a escala diagramática
atribuindo notas de 1 a 5 para folhas exteriores. A utilização de filme plástico dupla face proporcionou melhor sanidade das
folhas exteriores (90%), quando comparadas aos canteiros sem filme plástico. As maiores notas atribuídas foram 3,3 a 3,6 em
apenas cinco cultivares. Os patógenos identificados foramFusarium sp. (3%), Pestalotiopsis sp. (2%) e Rhizoctonia solani (5%).
Os resultados mostraram que as plantas cultivadas na presença de filme plástico apresentaram menor incidência de patógenos,
devido a barreira física que o mesmo proporcionou
Apoio: Capes
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CONTROLE CULTURAL
420-1
Efeito da microbiolização de sementes, solarização de substrato e cobertura morta sobre o controle da
podridão radicular (Phytophtora nicotianae) em mudas de citros (Effect of seed microbiolization, substrate solarization and mulching for the control of root rot (Phytophthora nicotianae) on
citrus seedlings)
Autores: SANTOS, D. - [email protected] (UFAL - Universidade Federal de Alagoas); ASSIS, M. (UFAL Universidade Federal de Alagoas); AMORIM, E. (UFAL - Universidade Federal de Alagoas);FILHO, J. (UFAL - Universidade
Federal de Alagoas); CARVALHO, V. (UFAL - Universidade Federal de Alagoas)
Resumo
A gomose (Phytophthora nicotianae) é considerada uma das principais doenças da cultura dos citros. As dificuldades de controle e
o impacto causado pelo uso de agroquímicos têm levado a procura de métodos alternativos. Este trabalho tem por objetivo avaliar
o efeito da microbiolização de sementes integrada a solarização de substratos e a cobertura morta no controle da gomose em
mudas de citros. Substrato esterilizado infestado com o patógeno (40 ml/vaso) foi transferido para coletor solar por 48h, colocado
em vasos (400 mL) e semeados com sementes de citros microbiolizadas com suspensões de antagonistas, pré-selecionados.
Em seguida, os materiais vegetais (bagaço de cana e casca de mandioca) foram triturados, secos e colocados sobre os vasos
(5cm de espessura). As avaliações ocorrerão aos 70 dias após, determinando-se a incidência da doença (% de sobrevivência),
e o desenvolvimento das mudas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 16 tratamentos, em esquema
fatorial 7 x 2 + 2 testemunhas e quatro repetições. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas
pelo teste de Tukey (P<0.05). O controle da podridão radicular de citros foi promovido pela microbiolização de sementes de
citros com os isolados de rizobactérias C10, C6, C5, C21 e mistura de rizobactérias, seguida do semeio em substrato solarizado,
cobertos com bagaço de cana e casca de mandioca.
Apoio: CNPQ
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CONTROLE CULTURAL
442-2
Espaçamento entre linhas e cultivares afetando a severidade de oídio em soja (Row spacing and cultivars affecting the severity of soybean powdery mildew)
Autores: TORMEN, N. R. - [email protected] (UNB - Universidade de Brasília); BLUM, L. E. B. (UNB Universidade de Brasília); UEBEL, J. D. (UNB - Universidade de Brasília); CANOVA, E. (UFSM - Universidade Federal de
Santa Maria); DAHMER, J. (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria); PATIAS, D. (IP - Instituto Phytus)
Resumo
A escolha da cultivar e do arranjo de plantas ideal são práticas importantes no cultivo de soja, pois interferem diretamente na
intensidade de doenças. O oídio (Microsphaera diffusa) é uma das mais antigas doenças da soja e, em condições de infecção
severa, resulta em redução da fotossíntese, queda prematura das folhas e, consequentemente, menor rendimento da soja. O
objetivo do presente trabalho foi avaliar a severidade de oídio em diferentes espaçamentos entre linhas (42, 60 e 75cm) e cultivares
de soja (Syn1180RR e Syn1080RR ). O ensaio foi conduzido em Planaltina, DF (safra 2012/13), utilizando o delineamento de
blocos ao acaso com quatro repetições. A severidade foi estimada considerando a área foliar (%) com sintomas típicos da doença,
no estádio R5.5 da soja. Após a análise de variância verificou-se F significativo para espaçamento, cultivares e também para
interação entre esses dois fatores. Na cultivar Syn1080RR o espaçamento de 60cm apresentou a menor severidade de oídio,
não havendo diferença entre os espaçamentos de 42cm e 75cm . Essa cultivar mostrou ser mais suscetível que a Syn1180RR .
Para a Syn1180RR, não foi observada diferença entre os espaçamentos estudados. Os dados obtidos mostram que o efeito do
espaçamento sobre a severidade do oídio varia com a cultivar utilizada.
Apoio: CNPq
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CONTROLE CULTURAL
498-1
Avaliação de doenças foliares em híbridos de milho no município de Sinop/MT (Evaluation of foliar diseases in maize hybrids at Sinop/MT)
Autores: SOUZA, M. M. D. - [email protected] (UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso /
EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária); WISNIEWSKI, P. E. V. (UFMT - Universidade Federal de Mato
Grosso); FILIMBERTI, E. L. (UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso); ZANATTO, I. B. (UFMT - Universidade
Federal de Mato Grosso); SILVA, C. (UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso); BONALDO, S. M. (UFMT - Universidade
Federal de Mato Grosso); TIESEN, C. M. A. (UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso); SILVA, A. F. D.(EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária); NETO, M. M. G. (EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)
Resumo
O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho, devido a essa grande demanda uma das grandes preocupações dos
produtores são as doenças foliares que afetam a qualidade do grão. O objetivo foi avaliar a resposta de híbridos experimentais de
milho, quanto à severidade das doenças foliares na região Centro-Oeste. O experimento foi conduzido na área experimental da
Embrapa Agrossilvipastoril localizada em Sinop-MT. Os híbridos utilizados foram: DKB390 PRO, 30F53 H, BRS1060, BALU
761, BM709, BRS2020, CD355, DOW2B587, DKB310 PRO, AS1596 PRO e AG7088 PRO. O delineamento foi em blocos ao
acaso, com 11 tratamentos. Realizaram-se duas avaliações de Ferrugem comum (Puccinia sorghi), Ferrugem polysora (Puccinia
polysora), Antracnose (Colletotrichum graminicola), Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) e Mancha foliar de Bipolaris
(Bipolaris maydis). As avaliações foram realizadas a cada 10 dias, onde se avaliou média geral entre doenças e avaliações
parciais entre cada doença, utilizando-se escala de notas: 1- para ausência ou presença de poucos sintomas; 2- presença de doença
em até 25% das folhas; 3- presença de doença em até 50% das folhas; 4- presença de doença em até 75% das folhas e 5- 100%
das folhas com lesões. Não houve diferença significativa entre a média geral das doenças, porém ao se avaliar separadamente
as doenças houve diferença entre os híbridos, sendo os híbridos DKB390 PRO e 30F53H mais suscetíveis a Ferrugem comum e
Ferrugem polysora; porém não houve interação entre as demais doenças e híbridos.
Apoio: Embrapa agrossilvipastoril
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CONTROLE CULTURAL
498-2
Resposta de híbridos de milho, em diferentes densidades de plantio, a doenças foliares no município de Sinop/
MT (Response of corn hybrids in different planting densities, to leaf diseases in Sinop/MT)
Autores: SOUZA, M. M. D. - [email protected] (UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso /
EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária); ZANATTO, I. B. (UFMT - Universidade Federal de Mato
Grosso); FILIMBERTI, E. L. (UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso); TIESEN, C. M. A. (UFMT - Universidade
Federal de Mato Grosso); DIAS, J. L. . L. (UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso); SILVA, C. (UFMT - Universidade
Federal de Mato Grosso); BONALDO, S. M. (UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso); SILVA, A. F. D. (EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária); NETO, M. M. G. (EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)
Resumo
O objetivo foi avaliar o efeito da densidade de plantio na intensidade de doenças foliares em híbridos comerciais de milho.
O experimento foi conduzido na área experimental da Embrapa Agrossilvipastoril em Sinop-MT, em blocos ao acaso, com 4
repetições, em esquema fatorial 3x4. Os tratamentos foram constituídos pelos híbridos DKB390 PRO, 30F53H e BRS1060 e
quatro populações de plantas (40.000.ha-1, 50.000 ha-1, 60.000 ha-1, 75.000 ha-1). Realizaram-se avaliações de Ferrugem comum
(Puccinia sorghi), Ferrugem polysora (Puccinia polysora), Antracnose (Colletotrichum graminicola), Cercosporiose (Cercospora
zeae-maydis) e Mancha foliar de Bipolaris (Bipolaris maydis). Avaliou-se a média geral entre as doenças e avaliações parciais
entre cada doença, através de notas de severidade: 1- para ausência ou presença de poucos sintomas; 2- presença de doença em
até 25% das folhas; 3- presença de doença em até 50% das folhas; 4- presença de doença em até 75% das folhas e 5- 100% das
folhas com lesões. Não houve diferença significativa entre a média geral das doenças. Porém, ao se avaliar separadamente as
doenças, observou-se diferença significativa entre híbridos, sendo o 30F53H o mais suscetível à ferrugem comum. Porém, não
houve interação entre cultivar e densidade e, também entre as demais doenças. Após a avaliação dos dados, foi possível concluir
que o híbrido 30F53H apresentou maior suscetibilidade a ferrugem comum nas quatro densidades.
Apoio: Embrapa agrossilvipastoril
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511-1
Efeito de sistemas de cultivo na intensidade do crestamento gomoso (Didymella bryoniae) em melão nobre
cultivado em ambiente protegido (Effect of cropping systems on intensity of gummy stem blight (Didymella bryoniae) on melon in greenhouse)
Autores: RR, O. (UEM - Departamento de Agronomia); F, G. (UEM - Departamento de Agronomia); DJ, T. (UEM Departamento de Agronomia); M, H. (UEM - Departamento de Agronomia) JB, V. - [email protected] (UEM - Departamento de
Agronomia)
Resumo
Crestamento gomoso é a doença mais importante para a cultura de melão nobre em ambiente protegido e a intensidade da doença
pode ser influenciada pelo sistema de cultivo empregado. Por isso, este trabalho teve como objetivo avaliar a intensidade da doença
nos sistemas de cultivo hidropônico (fertirrigação para meloeiro), mulching e em solo (adubação convencional segundo análise
de solo). Um experimento foi realizado na primavera/verão, em uma estufa plástica em arco, tipo túnel alto, utilizando o híbrido
Sunrise . O inóculo foi originado de restos de cultura anterior com alta intensidade de crestamento gomoso. A severidade da
doença foi quantificada medindo-se o comprimento longitudinal das lesões no caule das plantas, expressando-se a média. Foram
avaliadas todas as lesões no caule acima da região do coleto a cada oito dias, sendo o número variável de uma planta para outra.
Aos 80 dias após o transplante, na última avaliação, o comprimento médio das lesões foi de 25,2; 17,2 e 5,3 cm, estatisticamente
diferentes, para o cultivo em solo, mulching e hidroponia, respectivamente. A incidência da doença (% de plantas sintomáticas)
foi de 91,7; 66,7 e 41,7, respectivamente, sendo observadas diferenças significativas entre as médias. O grau Brix dos frutos
foi de 9,0; 10,0 e 13,0, respectivamente, resaltando o efeito direto de sistemas de fertilização mais equilibrados (hidroponia). O
aumento da severidade ao longo do ciclo da cultura foi mais rápido no sistema de cultivo no solo (692,45 AACPD), seguido pelo
mulching(438,75 AACPD) e sistema hidropônico (87,35 AACPD).
Apoio: CAPES
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511-2
Efeito de sistemas de cultivo na severidade do crestamento gomoso (Didymella bryoniae) em pepino
partenocárpico cultivado em ambiente protegido (Effect of cropping systems on severity of gummy stem blight (Didymella bryoniae) on parthenocarpic cucumber in
greenhouse)
Autores: PF, M. (UEM - Universidade Estadual de Maringá); RR, O. (UEM - Universidade Estadual de Maringá); DJ,
T. (UEM - Universidade Estadual de Maringá); M, H. (UEM - Universidade Estadual de Maringá) JB, V. - [email protected]
(UEM - Universidade Estadual de Maringá)
Resumo
Crestamento gomoso é uma doença muito importante para a cultura do pepino e a severidade da doença pode estar relacionada
com o sistema de cultivo empregado. Por isso, este trabalho teve como objetivo avaliar a severidade da doença nos sistemas
de cultivo hidropônico, mulching e em solo. Um experimento foi realizado na primavera/verão e outro no outono/inverno, em
uma estufa plástica em arco, tipo túnel alto, utilizando o híbrido Hokushin . O delineamento foi de blocos casualizados com
quatro repetições, sendo cada repetição composta por 12 plantas. O inóculo foi originado de restos de cultura anterior com alta
intensidade de crestamento gomoso. A severidade da doença foi quantificada utilizando a escala de nota: variando de 0 a 4 (0:
ausência de sintomas visíveis; 1: lesão encharcada na haste da planta (LEHP) de até 1 cm de diâmetro; 2: LEHP com mais de
1 cm de diâmetro; 3: lesão parcialmente necrosada na haste com murcha parcial da planta; e 4: necrose da haste com murcha
total e morte da planta). No cultivo primavera/verão, a severidade média da doença ao final do ciclo foi de 0,13; 0,62 e 1,56
(nota), respectivamente para o cultivo hidropônico, cultivo em solo e mulching, sendo estas significativamente distintas entre
si (Scott Knott (P &#8804; 0,05)). Para a experimentação de outono/inverno, a severidade da doença foi de 2,03; 2,34 e 2,18
(nota), respectivamente, não havendo significância entre os sistemas de cultivo. Em todos os três sistemas de cultivo, a doença
foi significativamente mais severa no experimento de outono/inverno.
Apoio: CAPES
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573-1
Progress of rust on coffee subject to levels of calcium and potassium supply (Progresso da ferrugem em cafeeiro submetido a níveis de aplicação de cálcio e potássio)
Autores: CUSTÓDIO, A. A. D. P. - [email protected] (APP-IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná); POZZA, E.
A. (DFP-UFLA - Universidade Federal de Lavras); NETO, A. E. F. (DCS-UFLA - Universidade Federal de Lavras); VASCO,
G. B. (DFP-UFLA - Universidade Federal de Lavras); SANTOS, L. S. D. (DFP-UFLA - Universidade Federal de Lavras)
Resumo
Adequate nutrient supply can be considered as an important factor to avoid disease intensity on coffee plants. This research
evaluated the leaf rust progression on coffee plants subject to different levels of calcium and potassium supply. It was carried
out at field, from december 2008 to november 2009. Randomized blocks were used as statistical experimental design, with four
replicates, through four levels of dolomitic lime (0, 1, 2 e 4 t/ha) and four levels of potassium chloride (0, 100, 200 e 400 kg/ha).
Significant interaction was observed between lime and potassium rates comparing the area under the disease progress curves.
Smaller rust progress was observed when medium levels of lime were applied and when potassium chloride were responsible
for smaller amplitudes of intensity variation of the disease, establishing the necessity of nutrient equilibrium. Climate variables,
such as rain and average air temperature correlated negatively to disease.
Apoio: CNPq, CAPES, FAPEMIG
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579-2
Flutuação populacional de nematoides em hortaliças sob sistema de plantio direto (Population fluctuation of nematodes in vegetables under no-tillage)
Autores: RODRIGUES, C. D. S. - [email protected] (CNPH - Centro Nacional de Pesquisa de
Hortaliças); PINHEIRO, J. B. (CNPH - Centro Nacional de Pesquisa de Hortaliças); MOITA, A. W.(CNPH - Centro Nacional
de Pesquisa de Hortaliças); MADEIRA, N. R. (CNPH - Centro Nacional de Pesquisa de Hortaliças); PEREIRA, R. B. (CNPH
- Centro Nacional de Pesquisa de Hortaliças)
Resumo
Avaliou-se a flutuação populacional de nematoides fitoparasitas em hortaliças sob sistema de plantio direto nos seguintes
tratamentos: 1) plantio direto com cobertura de milho; 2) plantio com cobertura de milho e mucuna; 3) plantio com preparo
reduzido com cobertura de milho; 4) plantio com preparo reduzido com cobertura de milho e mucuna; 5) plantio convencional
com milho e 6) plantio convencional com milho e mucuna. De 2010 a 2013 foram realizadas treze coletas durante os períodos
de formação de coberturas, plantio de brócolis, repolho, abóboras do tipo japonesa e período de pousio. O delineamento
experimental utilizado foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 3x2 (3 sistemas de plantio e 2 plantas de cobertura)
com quatro repetições. A amostragem foi realizada coletando-se cinco subamostras nas parcelas, na profundidade de 20 a 30
cm. Em seguida fez-se uma amostra completa de cada parcela dentro dos blocos. Após o processamento foram monitoradas as
populações dos gêneros parasitas de plantas Meloidogyne, Pratylenchus e Helicotylenchus. A análise estatística utilizada foi a de
medidas repetidas com estrutura de covariância não estruturada. Para Helicotylenchus, observou-se menor número de juvenis e
adultos/150 cm3 de solo, durante a formação de palhada após a colheita do milho e mucuna e durante a colheita do repolho. Foi
observado menor número de juvenis de 2º estádio de Meloidogyne/150 cm3 de solo no plantio de brócolis e na coleta com milho e
mucuna em final de ciclo. Verificou-se menor número de juvenis e adultos de Pratylenchus brachyurus/150 cm3 de solo, durante
o estádio vegetativo do milho e mucuna nas entrelinhas.
Apoio: Embrapa Hortaliças
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623-1
Efeito da adubação com cálcio e silício e incorporação de matéria orgânica sobre o controle da podridão
radicular (Phytophthora nicotianae) em mudas de citros (Effect of fertilization with calcium and silicon and incorporation of organic matter on the control of root rot (Phytophthora
nicotianae) on citrus seedlings)
Autores: AMORIM, E. P. D. R. - [email protected] (UFAL - Universidade Federal de Alagoas); SANTOS, D. V.
D. (UFAL - Universidade Federal de Alagoas); DUARTE, M. D. P. (UFAL - Universidade Federal de Alagoas); FILHO, J.
G. (UFAL - Universidade Federal de Alagoas); CARVALHO, V. N. (UFAL - Universidade Federal de Alagoas)
Resumo
A incidência de doenças em citros causadas por Phytophthora nicotianae têm aumentado muito nos últimos anos, constituindose em um dos principais problemas da cultura não só no Brasil como em vários outros países produtores. Devido a importância
econômica da podridão das raízes, algumas pesquisas têm sido conduzidas no sentido de avaliar o uso da matéria orgânica e
da adubação mineral para o controle da doença. O objetivo deste trabalho foi avaliar a incorporação de resíduos orgânicos
associados a adubação com cálcio e silício sobre o controle da podridão radicular dos citros (P. nicotianae. Resíduos desidratados
de casca de laranja e bagaço de cana, na proporção de 10% (v/v) foram incorporados a substratos infestados com uma suspensão
de inóculo do patógeno (20 esporângios/mL) e incubados por 20 dias em vasos de 400mL. Mudas de citros cv. Limão doce foram
transferidas para os vasos contendo os seguintes tratamentos: casca de laranja + Ca + SiNa (1000 mg); casca de laranja + Ca +
SiNa (500mg); bagaço de cana + Ca + SiNa (1000 mg);bagaço de cana + Ca + SiNa (500mg; fungicida metalaxyl (1,5g.L-1);
testemunha (água). A incidência da doença (% de plantas doentes) e o desenvolvimento das mudas(comprimento e peso seco
da parte aérea e raízes) foram avaliados após 60 dias. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com seis
tratamentos e 8 repetições. Os resultados foram submetidos a análise de variância e as médias comparados pelo teste de Tukey
(P<0,05). A associação da adubação com cálcio, silicato de sódio (1000mg) e casca de laranja proporcionou um controle da
podridão radicular semelhante ao tratamento com o fungicida(95%).
Apoio: CNPq
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680-1
Fontes nitrogenadas e momentos de aplicação na taxa de progresso da ferrugem asiática da soja (Nitrogen sources and application times the rate of progress of asian soybean rust)
Autores: MAFFINI, F. S. - [email protected] (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria); MARQUES, L. N. (UFSM
- Universidade Federal de Santa Maria); ARBUGIERI, F. E. (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria); BIGOLIN, C.
R. M. (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria); GULART, C. (IP - Instituto Phytus); BALARDIN, R. S. (UFSM Universidade Federal de Santa Maria)
Resumo
Dentre as doenças foliares, a ferrugem asiática da soja Phakopsora pachyrhizi acarretou desde seu surgimento, prejuízo
considerável à cadeia produtiva da soja. Foi realizado experimento a campo, com objetivo de avaliar o efeito da aplicação
de nitrogênio de forma mineral, na Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença (AACPD) em duas cultivares de soja. O
delineamento experimental adotado foi de blocos ao acaso, com quatro repetições, em arranjo bifatorial. As cultivares utilizadas
foram: Potência RR e NA 5909, o fornecimento de nitrogênio constituiu-se de: 1-Inoculação com Bradyrhizobium japonicum;
2-Inoculação com Bradyrhizobium japonicum + nitrogênio na semeadura (20 kg ha-1); 3-Inoculação com Bradyrhizobium
japonicum + nitrogênio em cobertura (30 kg ha-1) no estádio fenológico V6 e 4-Inoculação com Bradyrhizobium japonicum +
nitrogênio em semeadura + nitrogênio em cobertura (30 kg ha-1) em V6. O parâmetros avaliados foi severidade da doença
nos estádios fenológicos R1, R3 e R5 e a partir dos dados de severidade calculou-se a AACPD. A aplicação de nitrogênio em
semeadura + cobertura reduziu significativamente a AACPD das duas cultivares, diferindo dos tratamentos em que ocorreu
apenas fornecimento em semeadura ou cobertura, sendo respectivamente maiores. O maior valor de AACPD foi encontrado onde
houve apenas a inoculação com Bradyrhizobium japonicum.
Apoio: CAPES
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698-1
Avaliação de doenças foliares em milho consorciado com Brachiaria sp no município de Sinop/MT, Brasil (Evaluation of foliar diseases in corn associated with Brachiaria sp at Sinop/MT, Brazil)
Autores: SOUZA, M. M. D. (UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso) SELLA, H. A. - heitor_augusto6@
hotmail.com (UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso); ZANATTO, I. B. (UFMT - Universidade Federal de Mato
Grosso); FILIMBERTI, E. L. (UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso); WISNIEWSKI, P. E. V. (UFMT - Universidade
Federal de Mato Grosso); DIAS, J. L. L.(UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso); SILVA, C. D. (UFMT - Universidade
Federal de Mato Grosso); BONALDO, S. M. (UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso); SILVA, A. F.(EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária); NETO, M. M. G. (EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)
Resumo
Um sistema por meio da consorciação de duas gramíneas é uma alternativa para o agricultor aumentar sua produção assegurando
sustentabilidade ambiental e econômica. Entre as formas de integração agricultura-pecuária mais utilizadas no Brasil, destaca- se
o cultivo consorciado de espécies forrageiras tropicais, como Brachiaria sp com a cultura do milho. Assim, o trabalho avaliou
doenças foliares, na cultura do milho, em função do consórcio com B. brizantha cv. Marandu e B. ruziziensis. O experimento foi
conduzido na área experimental da Embrapa Agrossilvipastoril em Sinop-MT. Os tratamentos foram duas espécies de braquiária
(B. brizanthacv. Marandu e B. ruziziensis.) e quatro densidades de semeadura (0, 100.000, 200.000 e 400.00 plantas/ha); em
delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema fatorial 2x4. O híbrido de milho utilizado foi
o BG7049. Foram realizadas avaliações de Ferrugem comum (Puccinia sorghi), Ferrugem polysora (P. polysora), Antracnose
(Colletotrichum graminicola), Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) e Mancha foliar de Bipolaris (Bipolaris maydis).
Avaliou-se a média geral entre as doenças e avaliações parciais entre cada doença, através de notas de severidade: 1- para
ausência ou presença de poucos sintomas; 2- presença de doença em até 25% das folhas; 3- presença de doença em até 50% das
folhas; 4- presença de doença em até 75% das folhas e 5- 100% das folhas com lesões. Não houve diferença significativa entre
a média geral e parcial das doenças avaliadas. Após a avaliação dos dados o híbrido BG7049 não apresentou suscetibilidade às
doenças, no plantio consorciado com Brachiaria sp.
Apoio: Embrapa agrossilvipastoril
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740-1
Solarização do solo na presença e ausência de matéria orgânica na viabilidade de Sclerotinia sclerotiorum em
Sete Lagoas, MG (Soil solarization with and without organic matter on the viability of Sclerotinia sclerotiorum in Sete Lagoas, MG)
Autores: FERRAZ, L. D. C. L. - [email protected] (UFSJ - Universidade Federal de São João del Rei); MOURA,
N. D. M. (UFSJ - Universidade Federal de São João del Rei); MOURA, L. D. O. (UFSJ - Universidade Federal de São João del
Rei)
Resumo
A sobrevivência de Sclerotinia sclerotiorum, patógeno agressivo e cosmopolita, pode ser afetada pela solarização do solo. Estudouse esta prática na presença e ausência de matéria orgânica por um período de 45 dias. Os escleródios foram produzidos em meio
cenoura à 21ºC por 30 dias, 20 destes foram acondicionados em invólucros de nylon, e enterrados à 10 cm. Os tratamentos foram
somente solo desnudo (DE), e as matérias orgânicas de residuos de sorgo (SR), de milheto (MI), torta de mamona (TM) e de
amendoim (TA), testados com cobertura com plástico transparente-solo solarizado (SS) e também em solo descoberto (NS).
Ao final do ensaio, coletou-se os escleródios, e observou-se a taxa de recuperação dos escleródios, e após assepsia, observouse a viabilidade destes em meio seletivo NEON (21º C, escuro por 7 dias). Foram observadas temperaturas máximas do ar
em media de 27,8º C e mínimas em torno de 12,5º C, e nenhuma precipitação foi quantificada. Os dados foram submetidos à
ANOVA, comparadas pelo teste teste de Tukey ao n&#305;vel de 5% de probabilidade. Observou-se que a taxa de recuperação
dos escleródios foi afetada somente pelo tratamento da solarização, com maior redução dos escleródios em SS. Observou-se
que somente o fato de adicionar as diferentes matérias orgânicas afetaram a viabilidade dos escleródios. A matéria orgânica TA
apresentou uma grande degradação e inviabilização total dos escleródios em SS e NS. A solarização do solo por um período de 45
dias inviabilizou os escleródios de S. sclerotiorum enterrados a até 10 cm, em destaque para o tratamento de torta de amendoim,
mesmo sem a solarização.
Apoio: FAPEMIG
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740-2
Efeito fungistático de adubos verdes sobre a germinação de Sclerotinia sclerotiorum e de Fusarium
verticillioides (Fungistatic effect of green manure on germination of Sclerotinia sclerotiorum and Fusarium verticillioides)
Autores: FERRAZ, L. D. C. L. - [email protected] (UFSJ - Universidade Federal de São João del Rei); MOURA, L. D.
O. (UFSJ - Universidade Federal de São João del Rei); MOURA, N. D. M. (UFSJ - Universidade Federal de São João del Rei)
Resumo
Sclerotinia sclerorotiorum e Fusarium verticillioides podem ter a sua sobrevivência alterada pela presença de resíduos vegetais
no solo. Estudou-se o possível efeito fungistático de espécies de adubos verdes sobre o crescimento micelial destes fitopatógenos.
Estudaram-se as espécies de adubos verdes: (A) Avena strigosa, (B) Brachiaria ruziziensis, (C) Canavalia ensiforms, (H)
Helianthus annuus, (J) Crotalaria juncea, (L) Lupinus albus, (M) Mucuna aterrima, (R) Raphanus sativus, (P) Pennisetum
glaucum, (S) Sorghum bicolor; comparadas as testemunhas água autoclavada (T e com o fungicida Thiofanato metilico (F).
Plantas foram secas, embebidas por 2 h em água (10% v), trituradas, filtradas, e depois centrifugadas (30 min a 19000 rpm). O
sobrenadante foi filtrado em papel de filtro e em membranas bacteriológicos, obtendo-se os extratos estéreis. O meio BDA foi
autoclavado, depois de resfriado, foi acrescido o extrato estéril, e vertidos em placas de Petri. Disco de micélio do fungo em estudo,
previamente crescido em BDA por 7 dias (21°C em 12 horas luz), foi transferido para o centro da placa com os tratamentos, e
incubados nas mesmas condições anteriores. Realizaram-se avaliações à cada 24 h do crescimento micelial por 7 dias. O ensaio
teve delineamento experimental ao acaso com 4 repetições, e os dados submetidos a ANOVA, e comparadas pelo teste ScottKnott a 5%. Foi observada a total inibição do crescimento micelial em F, e drástica redução nos tratamentos C e R, também
efeito similar para a velocidade de crescimento micelial nestes tratamentos e no J. Porém, este efeito não foram observados nos
demais tratamentos e em T. Indicando que os adubos verdes C, J e R apresentaram efeito fungistático parcial, capazes de reduzir
o crescimento micelial destes dois patogenos.
Apoio: FAPEMIG
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CONTROLE CULTURAL
815-1
Efeito da poda no controle da mancha alvo e na produção de acerola (Effect of pruning in the control of target spot and production of barbados cherry)
Autores: CELOTO, M. I. B. (FE/UNESP - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira); CORRÊA, L. D. S. (FE/UNESP
- Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira) PAPA, M. D. F. S. - [email protected] (FE/UNESP - Faculdade de
Engenharia de Ilha Solteira); KAWANO, E. T. (FE/UNESP - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira); CELOTO, F. J. (FE/
UNESP - Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira)
Resumo
A expansão da cultura da acerola (Malpighia emarginata) tem levado os fruticultores a buscarem novas técnicas e manejo dessa
cultura, principalmente com a utilização de tecnologias que envolvam tratos culturais. Além das perdas de frutos durante a
colheita, devido à arquitetura da planta, a mancha alvo (Corynespora cassiicola) é a principal doença que ocorre nesta cultura, na
região de Junqueirópolis, SP. A doença causa severa desfolha das plantas e prejudica o acúmulo de fotoassimilados. Desta forma,
a poda pode ser uma opção interessante para a cultura, uma vez que poderá reduzir o porte da planta, bem como permitir entrada
de luz, facilitando a colheita e o controle de doenças e/ou pragas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da poda
no controle da mancha alvo e na produção de acerola. O ensaio foi instalado em pomar comercial em Junqueirópolis, SP, cultivar
Olivier, com três anos de idade, cultivada sem irrigação, no período de julho de 2007 a julho de 2008. Os tratamentos foram:
testemunha, poda dos ramos no centro da copa e entre zero e 50 cm da superfície do solo (PRC), PRC e encurtamento dos ramos
horizontais, PRC e encurtamento dos ramos verticais, PRC e encurtamento dos ramos horizontais e verticais. Constatou-se que a
poda aumentou a quantidade de flores, principalmente em ramos horizontais e reduziu o volume de copa. A maior produtividade
foi obtida no tratamento com poda central da planta e dos ramos horizontais. A poda diminuiu a intensidade de desfolha. Não
houve diferença na incidência da mancha alvo entre os tratamentos.
Apoio: CAPES, FAPESP
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Resumos Controle Químico
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CONTROLE QUÍMICO
6-1
Controle in vitro da antracnose da seringueira com a utilização de fosfitos (Control in vitro of Anthracnose of the rubber tree with the use of phosphites)
Autores: SILVA, T. T. D. S. () TUMURA, K. G. - [email protected] (); PIERI, C. D. (); PIEROZZI, C.
G. (); CHIARARIA, G. (); FURTADO, E. L. ()
Resumo
Dentre os principais patógenos que atacam a seringueira (Hevea brasiliensis), temos o Colletotrichum acutatum, agente causal da
antracnose em seringueira. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência de diferentes fosfitos, em três concentrações,
no controle de crescimento do C. acutatum in vitro . Para isso, utilizou-se treze tratamentos com cinco repetições cada, sendo um
com a ausência de produtos e os outros com fosfitos a base de Zn-Mn, Ca-B, Cu e K, nas concentrações de 1,5, 2 e 3ppm, que
foram homogeneizados em meio de cultura BDA autoclavado, logo após os mesmos foram vertidos em placas de Petri, discos
de micélio com o fungo foram repicados nas placas, que foram incubadas a 25ºC, com fotoperíodo 12/12 h. As medições do
crescimento do fungo foram realizadas diariamente até o fechamento da primeira placa. Os resultados obtidos foram analisados
pelo teste de Tukey 5%. Todos os fosfitos mostraram-se eficazes para o controle do patógeno, o melhor resultado obtido foi para
fosfito de K na concentração de 2ppm, que inibiu completamente o crescimento do patógeno.
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CONTROLE QUÍMICO
39-1
Eficiência comparativa de fungicidas de três grupos químicos no controle da antracnose em manga ˈPalmerˈ (Comparative efficiency of three chemical groups fungicides to the control of mango ˈPalmerˈ antrhracnose)
Autores: MENDONÇA, L. B. P. - [email protected] (FCAV/UNESP - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/
UNESP); PACÍFICO, M. G. (FCAV/UNESP - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/UNESP); PEREIRA, F.
D. (FCAV/UNESP - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/UNESP); GAVIOLI, V. O. (COOPERCITRUS - Coopercitrus
Cooperativa de Produtores Rurais);GOES, A. D. (FCAV/UNESP - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/UNESP)
Resumo
No presente trabalho foi avaliado o efeito de três fungicidas no controle da antracnose em manga &#712;Palmer&#712;
ocasionada pelo patógeno Colletotrichum gloeosporioides, sob condições de campo. Usou-se delineamento de blocos ao acaso,
com 5 repetições e uma planta por parcela, sendo avaliados os tratamentos: (i) tiofanato metílico (3,0 kg/ha); (ii) folpet (4,0
kg/ha); (iii) pyraclostrobin (0,4 L/ha) e; (iv) Testemunha. Foram realizadas seis aplicações com início em meados de 12/2012
que estenderam-se até 02/2013, período próximo a colheita. Previamente, no entanto, foram realizadas 12 pulverizações com
fungicidas protetores, e às vezes sistêmicos, iniciadas na fase de florescimento das plantas, os quais mostraram-se altamente
eficientes, com ausência de sintomas na fase inicial de implantação do experimento e em 25 frutos ensacados, avaliados na
colheita e em pós-colheita. Na avaliação adotou-se escala de notas, sendo: 0 ausência de sintomas; 1- até 3 lesões por fruto; 2- de
4 a 10 lesões por fruto e; 3- mais de 10 lesões por fruto. A partir dos dados de severidade foi determinado o Índice de Doença
(ID). Folpet e pyraclostrobin foram altamente eficientes no controle da doença, tanto nas fases que precederam a colheita, quando
até pelo menos dez dias após a colheita. O fungicida tiofanato metílico, amplamente utilizado no controle da doença, mostrou
eficiência intermediária a baixa.
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CONTROLE QUÍMICO
39-2
Controle de mancha-de-septória mediante emprego de fungicidas pertencentes a diferentes grupos químicos,
isoladamente ou em combinação (Septoria leaf spot control through by different groups of fungicides either alone or in combination)
Autores: JÚNIOR, J. B. F. (PREDILECTA - Predilecta Alimentos) MENDONÇA, L. B. P. - [email protected] (FCAV/
UNESP - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/UNESP); GOES, A. D.(FCAV/UNESP - Faculdade de Ciências Agrárias
e Veterinárias/UNESP)
Resumo
No presente trabalho foi estudado o efeito de pyraclostrobin, isoladamente ou em combinação com metiram ou metconazole
no controle de Septoria lycopersici (Sl) em tomate(Solanum lycopersicum), variedade H9553. O experimento realizado em
setembro de 2012, avaliou os seguintes tratamentos: (1) clorotalonil [C] (1,8 L/ha); (2) pyraclostrobin + metiran [PM] (2,0 kg/
ha); (3) [PM] + metconazole [M] (2,0 kg/ha + 0,5 L/ha); (4) [M] (0,5 L/ha); (5) pyraclostrobin [P] (0,4 L/ha); (6) tiofanato
metílico 700 WP [TM] (1,0 kg/ha) e; (7) Testemunha (sem fungicida). Usou-se delineamento experimental de blocos ao acaso,
com 4 repetições, cuja unidade amostral continha 31,25 m2 (5 linhas de plantas, com 6,25 m de largura e 5 m de comprimento).
Usou-se pulverizador pressurizado a CO2, a 50 lb pol2, em intervalos de 7 dias, e volume de 400 L ha-1. No total foram realizadas
18 aplicações de fungicidas, com igual número de avaliações, simultaneamente às aplicações nas três linhas centrais, em área de
18,75 m2. Avaliou-se a severidade dos sintomas mediante escala de notas que variaram 0 (ausência de sintomas) a 5 (severidade
máxima). Determinou-se: (i) área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD),(ii) produtividade, (iii) tipos de frutos,
(iv) peso de 100 frutos, (v) número de frutos comerciais, (vi) número de frutos verdes, (v) número de frutos podres. Todos os
tratamentos diferiram estatisticamente da testemunha em relação a todas as variáveis analisadas. Embora todos os tratamentos
com fungicidas tenham mostrado alta eficiência de controle de Sl, no contexto geral o mais eficiente foi o fungicida pyraclostrobin,
dado ao baixo valor de AACPD, maior produtividade, maior peso médio dos frutos e menor número de frutos podres. Por outro
lado, nesse tratamento foi observado elevado número de frutos verdes por ocasião da colheita, o que comprova, juntamente com
os incrementos verificados qualitativamente nos frutos, o efeito AgCelence de pyraclostrobin.
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CONTROLE QUÍMICO
42-1
Controle de mofo branco em soja com a utilização de herbicidas e fosfitos (Controling white mold in soybean using herbicides and phosphites)
Autores: ARRUDA, J. H. - [email protected] (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); SANTOS, I.
D. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); OLIVEIRA, M. D. C.(UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do
Paraná); CAMOCHENA, R. C. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); KUHN, A. F. (UTFPR - Universidade
Tecnológica Federal do Paraná); ROCHA, K. F. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná); PAZOLINI,
K. (UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do Paraná)
Resumo
A soja é uma das principais commodities produzidas no mundo. Entretanto ainda sofre diversas perdas de produtividade devido
às doenças, dentre estas o mofo branco, causado pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, com expressiva severidade em regiões
de clima ameno e úmido. O controle da doença, incluindo o uso de fungicidas, é pouco eficiente. Assim, o trabalho teve por
objetivo avaliar a eficiência de herbicidas e adubos foliares a base de fosfito no controle do mofo branco da soja, bem como a
indução da síntese de fitoalexinas. O experimento foi implantado em Coronel Domingos Soares - PR, safra 2012/2013, em área
com infestação natural do fitopatógeno. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com 4 repetições e 6 tratamentos:
Testemunha, Lactofen, Bentazon, Reforce, Fosfito, e Fluazinam. A indução foi avaliada em laboratório por meio da avaliação
da síntese de fitoalexinas em cotilédones de soja submetidos aos mesmos tratamentos de campo. Os herbicidas Bentazon e
Lactofen destacaram-se no controle do mofo branco, sendo de 60,51% e 52,3% respectivamente, assim como o tratamento com
Fosfito com um controle de 37,9%, sendo superiores ao tratamento com fungicida, que proporcionou 16,65% de controle. Em
laboratório, o Bentazon alcançou os maiores índices de produção de fitoalexinas, já os adubos foliares não induziram a produção
de gliceolina. Portanto a indução da síntese de fitoalexinas é um dos prováveis mecanismos envolvidos no controle da doença.
Entretanto, os resultados obtidos a campo sugerem que outros mecanismos ou outras rotas metabólicas estão sendo ativadas,
conferindo resistência às plantas.
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CONTROLE QUÍMICO
60-1
Desempenho agronômico de híbridos de milho tratados com diferentes fungicidas quanto ao manejo de
podridão branca (Stenocarpella maydis) no Centro Sul do Paraná (Performance of maize cultivars treated with different fungicides on the management of white rot (Stenocarpella maydis) at the
south central of Paraná)
Autores: MATOS, M. D. S. W. D. - [email protected] (UNICENTRO - Universidade Estadual do CentroOeste); ROSSI, E. S. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste); LEITE, C. D.(UNICENTRO - Universidade
Estadual do Centro-Oeste); SILVA, C. A. D. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste); CAVALLIN, I.
C. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste); FARIA, C. M. D. R. (UNICENTRO - Universidade Estadual do
Centro-Oeste); MENDES, M. C. (UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro-Oeste)
Resumo
O milho é atacado por vários patógenos, dentre os quais se destacam o agente etiológico da podridão branca, o fungo Stenocarpella
maydis. O objetivo foi avaliar a eficiência de fungicidas aplicados em diferentes estádios fenológicos em duas cultivares de
milho quanto ao manejo da podridão branca. Em área contígua foram conduzidos dois experimentos simultaneamente, diferindo
quanto à inoculação (natural e artificial). O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com três repetições,
em esquema fatorial 2x3x2, sendo dois híbridos de milho (AG 8021 e DKB 390), dois produtos (carboxamida + piraclostobina;
carboxamida e uma testemunha sem controle) e duas épocas de aplicação dos produtos (estádio V8 e R1). Os dados foram
submetidos às análises de variância individuais e conjuntas e as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott e teste de F
ao nível de 5% de probabilidade. Em um dos experimentos foi feita a inoculação de S. maydis de 5 mL espiga-1 de uma suspensão
com 4 x 105 conídios mL-1, dez dias após a emissão do estilo-estigma em todas as plantas das linhas centrais, no período de
florescimento. A colheita manual foi realizada em cada parcela individualmente. Foi avaliada a produtividade de grãos e peso de
1000 grãos com umidade corrigida para 13%. Constatou-se que não houve interação significativa entre as variáveis analisadas.
Entretanto para produtividade de grãos houve diferença significativa entre os híbridos, destacando AG 8021 com incremento
produtivo de aproximadamente de 7%, justificando-se pelos maiores valores para peso de 1000 grãos. O fungicida carboxamida
+ piraclostobina foi o mais eficiente no manejo da podridão branca, independente do estádio fenólogico em que foi pulverizado,
para ambas as variáveis analisadas.
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CONTROLE QUÍMICO
85-1
Influência de captana na germinação de sementes de mogno e barú (Influence of captan on germination of mahogany and baru seeds)
Autores: DIONIZIO, A. F. (UFG - Universidade Federal de Goiás); LIMA, N. L. (UFG - Universidade Federal de
Goiás); FILHO, R. C. (UFG - Universidade Federal de Goiás) DIANESE, É. D. C. - [email protected] (UFG - Universidade
Federal de Goiás)
Resumo
As espécies de mogno e baru são de grande importância econômica e a ação de patógenos associados às sementes pode causar
redução em populações de florestas plantadas. O tratamento com fungicidas constitui-se em uma medida segura e de baixo custo
para o controle de fungos associados às sementes. Dessa forma, o trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a influência
de diferentes doses de fungicidas na qualidade fisiológica e sanitária de sementes de Dipterix alata e Swietenia mahagoni. O
experimento foi conduzido no Núcleo de Pesquisa em Fitopatologia UFG (Goiânia, GO), onde as sementes foram tratadas
com três doses do fungicida Captan (0,1; 0,3 e 0,5 g/ 100 g de sementes). As avaliações sanitárias foram realizadas a partir de
testes em gerbox forrados com papel filtro, mostrando efeitos diferentes nas sementes das espécies analisadas. O experimento
seguiu o Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC) constituído por três repetições para cada concentração do fungicida,
sendo cada parcela constituída de uma caixa gerbox com 10 sementes. O tratamento controle foi composto de sementes tratadas
com água destilada. Os dados foram submetidos à analise de variância e as médias comparadas através do teste de Tukey a
5% de significância. Os tratamentos químicos proporcionaram redução na incidência de fungos, como Aspergilus niger, A.
flavus e Fusarium sp., associados às sementes de baru (abaixo de 10%), mas apresentou nível de interferência considerável
no vigor das sementes de mogno (0,0% a 6,67% de germinação). Ao analisar a germinação, o peso fresco e seco da radícula,
não houve diferença significativa em relação ao controle para as sementes de baru, mas houveram efeitos significativamente
negativos para as sementes de Mogno, influenciando consideravelmente a taxa de germinação.
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CONTROLE QUÍMICO
111-1
Sensibilidade a fungicidas de isolados de Botrytis cinerea, coletados em rosas em Barbacena-MG e HolambraSP (Fungicide sensitivity of isolates of Botrytis cinerea collected on roses at Barbacena (state of Minas Gerais) and Holambra (state
of São Paulo))
Autores: GARNICA, V. C. - [email protected] (DPF-UFV - Universidade Federal de Viçosa); BUENO, D. A.
S. (DPF-UFV - Universidade Federal de Viçosa); SILVERA, E. (DPF-UFV - Universidade Federal de Viçosa); MIZUBUTI, E.
S. G. (DPF-UFV - Universidade Federal de Viçosa); MAFFIA, L. A. (DPF-UFV - Universidade Federal de Viçosa)
Resumo
Botrytis cinerea causa o mofo cinzento em roseiras, cujo controle demanda o uso intensivo de fungicidas. Mundialmente sabese que este uso pode levar à seleção de genótipos do fungo insensíveis a fungicidas, fato pouco estudado no Brasil. Portanto,
objetivou-se estudar a variabilidade da população de B. cinerea quanto à sensibilidade aos fungicidas iprodiona e boscalida.
Obtiveram-se isolados do fungo a partir de rosas doentes, coletadas em Barbacena-MG e Holambra-SP. Adicionaram-se suspensões
de conídios a doses crescentes de cada fungicida em meio de cultura líquido em microplacas tipo Elisa, incubando-se no escuro a
20º C. Após 48h (iprodiona) e 120h (boscalida), avaliou-se a absorbância média e, por meio de regressão linear da porcentagem
de inibição de crescimento micelial e o log da concentração de fungicida, estimou-se a concentração efetiva de cada fungicida
em inibir 50% do crescimento do patógeno (CE50). Os isolados de ambos os locais foram relativamente sensíveis a iprodiona
e de 3 a 4% foram insensíveis a boscalida. Comparativamente ao observado no mundo, os resultados quanto à sensibilidade a
iprodiona são semelhantes; o percentual da população resistente a boscalida foi menor, provavelmente em vista do menor uso
deste botriticida no Brasil. Assim, em linhas gerais, a ocorrência de perda de sensibilidade de B. cinerea a fungicidas é fenômeno
mundial, devendo-se adotar os cuidados recomendados mundialmente para reduzir esta perda.
Apoio: Capes e Fapemig
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CONTROLE QUÍMICO
125-1
Efeito do silício na capacidade fotossintética do sorgo infectado por Colletotrichum sublineolum (Effect of silicon on photosynthetic capacity of sorghum infected by Colletotrichum sublineolum)
Autores: MILAGRES, C. - [email protected] (DFP-UFV - Universidade Federal de Viçosa); RESENDE, R.
S. (DFP-UFV - Universidade Federal de Viçosa); REZENDE, D. (DFP-UFV Universidade Federal de Viçosa); RODRIGUES, F. Á. (DFP-UFV - Universidade Federal de Viçosa)
Resumo
O silício é considerado um elemento benéfico para as plantas, especialmente quando elas são submetidas a condições de
estresse. No entanto, os mecanismos modulados pelo Si para amenizar o estresse ainda são desconhecidos. Neste contexto,
o objetivo desse trabalho foi investigar o efeito do Si na capacidade fotossintética em plantas de sorgo infectadas ou não
por Colletotrichum sublineolum. A severidade foi avaliada aos 2, 4, 6, 8 e 10 dias após a inoculação (dai) e os parâmetros de
trocas gasosas avaliados foram: a taxa de assimilação líquida de carbono (A), a condutância estomática (gs), a razão entre a
concentração interna e ambiente de CO2(Ci/Ca), a razão entre a taxa de assimilação líquida de carbono e a taxa de transpiração
(E), os quais foram determinados em duas folhas de cada planta em sistema aberto, sob luz e concentração de CO2 ambientes,
utilizando-se um analisador de gás infravermelho (LC pro+, Analytical Development Company, Hoddesdon, Reino Unido).
Os resultados desse trabalho mostraram que a AACPD nas plantas supridas com Si foi reduzida em 86% em relação às plantas
não supridas com esse elemento. Por outro lado, A, gs e E foram menores durante o processo infeccioso de C. sublineolum nas
plantas não supridas com Si. A redução em A nas plantas não supridas com Si foi devido aos menores valores de gs, o que por sua
vez ocasionou menor influxo de CO2 e menores perdas de vapor dágua via transpiração em relação às plantas supridas com Si.
Portanto, o Si afetou a fisiologia das plantas de sorgo infectadas por C. sublineolum auxiliando-as na manutenção dos processos
fisiológicos relacionados à fotossíntese.
Apoio: Fapemig; CNPq
373
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CONTROLE QUÍMICO
130-2
Impacto do tratamento antecipado de sementes de milho no controle de Fusarium moniliforme inoculado em
colmos (Impacts of early seed coating of maize seeds upon straw inoculation of Fusarium moniliforme)
Autores: CHAVES, P. O. - [email protected] (UNIDERP - Universidade Anhanguera - UNIDERP); LUDWIG,
J. (CMPGA - UNIDERP - Universidade Anhanguera - UNIDERP)
Resumo
Entre as doenças do milho está a podridão do colmo causada por Fusarium moniliforme, responsável pela diminuição do
estande na lavoura. Diante disso, sementes de milho cv. Bona Verde foram tratadas com os fungicidas Carbendazim+Tiram (P1),
Metalaxyl-M+Tiabendazol+Fludioxonil (P2) e Fenil Pirazol+Benzimidazol+Estrobirulina (P3), individualmente, todos na dose
de 150mL/100kg sementes, e, após, armazenadas por 30, 15 e 0 dias. Sementes não tratadas foram usadas como testemunha.
A semeadura ocorreu em casa-de-vegetação e ao atingir o estádio V3 foi realizada a inoculação nos colmos com o auxílio de
palitos colonizados. Foram realizadas 3 avaliações da doença com intervalo de 5 dias. Posteriormente foi avaliada a altura da
parte aérea (APA), massa fresca da parte aérea (MFA) e da raiz (MFR) e depois de secas em estufa, a massa seca da parte aérea
(MSA) e da raiz (MSR). Não foi observada interação significativa entre os produtos e tempos de armazenamento das sementes
tratadas no que se refere ao progresso da lesão nos colmos, no entanto, houve diferença entre os tratamentos uma vez que as
plantas cujas sementes não foram tratadas apresentaram maior severidade em relação às tratadas com o P2, com 16% de controle.
Com exceção da APA e MFA, para as demais não foram observadas interações significativas, assim, esses produtos, associados
ou não ao armazenamento das sementes tratadas, não proporcionam efeitos fitotóxicos sendo eficientes no controle da podridão
do colmo do milho.
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138-2
Fungicide sensitivity among Brazilian bean field populations of Sclerotinia sclerotiorum (Sensibilidade a fungicidas entre populações de Sclerotinia sclerotiorum em campos brasileiro de feijoeiro)
Autores: ZANCAN, W. L. A. - [email protected] (UFLA - Federal University of Lavras / UNL - University of
Nebraska - Lincoln); STEADMAN, J. R. (UNL - University of Nebraska - Lincoln); JHALA, R. (UNL - University of Nebraska
- Lincoln); HIGGINS, R. (UNL - University of Nebraska - Lincoln); MACHADO, J. D. C. (UFLA - Federal University of
Lavras)
Resumo
White mold (WM), caused by Sclerotinia sclerotiorum, is an important yield limiting disease on dry bean in Brazil. The incidence
of WM on bean has increased in recent years, and control has focused on fungicides due to lack of resistant cultivars. This study
was designed to determine fungicide sensitivity of 25 S. sclerotiorum isolates collected from Brazilian fields in five states.
Fungicides iprodione, pyraclostrobin and metconazole were tested at six concentrations (1.6, 0.8, 0.4, 0.2, 0.1 and 0.05 µg a.i./
mL of PDA) to identify variation among the S. sclerotiorum isolates. Radial mycelial growth was measured at 48 hr to evaluate
the fungicide sensitivity. S. sclerotiorum isolates showed different sensitivities to fungicides and concentration. With iprodione
control of growth ranged from 100% at 1.6 µg to 6.7% at 0.05 µg among isolates, whereas the range for pyraclostrobin was 85.7
to 35.9% and for metconazole was 98 to 28.3% The mean inhibition for all isolates at each concentration was 99, 91, 84, 47, 28
and 14% for iprodione, 80.2, 72.5, 64.6, 57, 51 and 44% for pyraclostrobin, and 81, 70, 61, 53, 44 and 36% for metconazole.
These results suggest that the control of S. sclerotiorum isolates in vitro has been effective at the recommended field application
rate (1.6) of iprodione. Although there was some variation among isolates for sensitivity to any of the fungicides, the loss of
effectiveness to inhibit growth exhibited by iprodione could reduce field control if rates are reduce
Apoio: CNPq, Fapemig
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CONTROLE QUÍMICO
173-2
Impacto do tratamento químico antecipado de sementes de soja na qualidade fisiológica e sobre o
desenvolvimento das plantas e severidade de doenças a campo (Impact of antecipated chemical soybean seeds treatment on physiological quality and field plants development and disease
severity)
Autores: MOURA, S. S. D. - [email protected] (UNIDERP - Universidade Anhanguera-Uniderp); NOGUEIRA, I.
R. (UNIDERP - Universidade Anhanguera-Uniderp); LUDWIG, J. (UNIDERP - Universidade Anhanguera-Uniderp)
Resumo
Muitas empresas utilizam o tratamento antecipado das sementes de soja com produtos químicos, no entanto, pouco se sabe a
respeito dos efeitos sobre a semente e a planta. Objetivou-se avaliar o impacto dessa prática sobre a qualidade fisiológica das
sementes, no desenvolvimento das plantas a campo e sobre a severidade de doenças. Para tanto, utilizou-se sementes de soja cv.
Anta 82 e os produtos Fludioxonil+MetalaxylM (F1), Thiamethoxam (F2) e Fludioxonil+Mefenoxam+Thiabendazole (F3) nas
doses de 200, 100 e 100mL/100Kg de sementes, respectivamente. Após, as sementes foram armazenadas por 28 e 14 dias, além
disso sementes tratadas com os produtos no momento da semeadura e sementes não tratadas foram utilizadas. A germinação foi
avaliada pela metodologia do rolo de papel. A campo foram semeadas parcelas com 5 linhas de 3mx0,45 sendo depositadas 13
sementes por metro. O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso com 4 repetições. As avaliações foram realizadas aos 20
dias (contagem do estande), início do estádio R1 (severidade de doenças utilizando escalas diagramáticas específicas para cada
doença) e na colheita (altura de inserção da primeira vagem). Observou-se que o F1 proporcionou diminuição da germinação
em relação à testemunha, independentemente do período de armazenamento. No ensaio de campo, todos os tratamentos foram
iguais entre si quando avaliado o estande de plantas, a severidade das doenças (antracnose, oídio e míldio) bem como a altura de
inserção da primeira vagem, demonstrando o potencial de uso dessa prática.
Apoio: CNPq
376
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CONTROLE QUÍMICO
205-1
Effect of herbicides on the mycelial growth of Fusarium solani f. sp. phaseoli, Rhizoctonia solani and Sclerotium
rolfsii (Efeito de herbicidas no crescimento micelial de Fusarium solani f.sp. phaseoli, Rhizoctonia solani e Sclerotium rolfsii)
Autores: SOARES, B. D. A. - [email protected] (UFV - Universidade Federal de Viçosa); SILVA, R. A. (UFV Universidade Federal de Viçosa); LEHNER, M. D. S. (UFV - GENÉTICA - Universidade Federal de Viçosa); LIMA, R.
C. (DFT/UFV - Universidade Federal de Viçosa); JÚNIOR, T. J. D. P. (EPAMIG - Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas
Gerais); VIEIRA, R. F. (EPAMIG - Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais)
Resumo
The herbicides generally applied for weed control on beans in Brazil are metolachlor, fomesafen, bentazon, imazamox,
glyphosate, and fluazifop-p-butyl. Our aim was to study the effect of these herbicides on the mycelial growth of the Fusarium
solani f. sp. phaseoli (Fsp), Rhizoctonia solani (Rs), and Sclerotium rolfsi (Sr). The herbicides were dissolved in dimethyl
sulfoxide and added to Petri dishes containing PDA medium to produce final concentrations of 1, 10, 100 and 1000 &#956;g
i.a. mL-1. Mycelial plugs from the edge of actively growing colonies of each fungus were placed onto the center of PDA plates
amended with each herbicide. Petri dishes contained only PDA were used as control. A completely randomized design with
four replications was used. After 48h at 23°C the radial growth of mycelia was measured. Fs had little sensitivity to herbicides
with pronounced reduction of mycelial growth only with metolachlor at 1000 &#956;g i.a. mL-1. Metolachlor and fluazifop-pbutyl were the most toxic herbicides to the fungi: at 1000 &#956;g i.a. mL-1 they reduced the growth of Rs by 90% and 73%,
respectively. Metolachlor inhibited completely the mycelial growth of Sr at 1000 &#956;g i.a. mL-1. For fluazifop-p-butyl the
colony diameter of Sr varied from 36 mm (control treatment) to 12 mm (1000 &#956;g i.a. mL-1). Metolachor showed the
highest potential for control of the three fungi since it is a pre-emergent herbicide and it is applied at relatively high rates (2 to
3 L ha-1).
Apoio: CNPq, Capes, Fapemig
377
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CONTROLE QUÍMICO
305-2
Efeito preventivo e curativo de fosfito de potássio e cobre no controle de Phytophthora spp. em citros (Preventive and curative effect control of potassium phosphite and copper phosphite in Phytophthora spp. on citrus)
Autores: PACIFICO, M. G. - [email protected] (UNESP/JABOTICABAL - Universidade Estadual Paulista Julio
de Mesquita Filho); MENDONÇA, L. B. P. (UNESP/JABOTICABAL - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita
Filho); PEREIRA, F. D. (UNESP/JABOTICABAL - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho); CINTRA, G.
S. (UNESP/JABOTICABAL - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho); GOES, A. D. (UNESP/JABOTICABAL
- Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho)
Resumo
Phytophthora spp. representa um grupo de patógenos importantes na citricultura. O controle preventivo e curativo com fungicidas
pode ser insuficiente, utilizando-se os fosfitos. Avaliou-se o efeito preventivo e curativo de fosfitos no controle de P. nicotianae e P.
citrophthora em porta-enxertos de tangerina Sunki (S), limão Cravo (CR), citrumelo Swingle (CS) e tangerina Cleópatra (CL).
A seleção dos isolados mais patogênicos foi dentre uma coleção de isolados de P. citrophthora e P. nicotianae, comparado com
a testemunha, sem inoculação. Utilizou-se tangerina Sunki e a seleção deu-se pela resposta expressa quanto à redução do peso
da matéria fresca/seca da parte aérea e raízes das plantas, cujas médias foram comparadas pelo teste de Tukey (P &#8805; 0,05).
Posteriormente, os 2 isolados mais patogênicos foram inoculados no colo de mudas de S, CR, CS e CL, seguido de pulverizações
com duas formulações de fosfito de K e fosfito de Cu, 5 dias antes e 5 dias após as inoculações, comparado com metalaxil. Aos
dados obtidos foram realizadas análises exploratórias multivariadas. Mediante essa técnica foi possível determinar os modelos
de classificação dos padrões, assim como o modelo classificatório. Observou-se distinção no comportamento dos hospedeiros,
sendo verificados agrupamentos de CR quanto ao tamanho de lesões e peso de parte aérea (PA), e CS quanto ao peso de raiz. As
tangerinas CL e S apresentaram um outro padrão, distinto, com médias intermediárias de peso de PA e raiz, assim como quanto
ao das lesões. Não foi constatado efeito curativo ou preventivo dos tratamentos no controle de Phytophthora spp. Há resposta
diferencial quanto ao comportamento de isolados de P. citrophthora e P. nicotianae inoculados em tangerina Sunki. Os portaenxertos apresentaram agrupamentos distintos quanto às respostas de inoculação e tratamento com fosfitos e fungicida, sem
necessariamente exibir respostas explícitas do efeito dos mesmos, seja preventiva ou curativamente.
Apoio: CNPq
378
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CONTROLE QUÍMICO
341-1
Efeito de Acibenzolar-S-Metil no controle da mela do feijoeiro em campo e em casa-de-vegetação (Effect Acibenzolar-S-methyl on the blight of bean in field and in vegetation house.)
Autores: ALVES, R. D. C. - [email protected] (EMBRAPA - Laboratório de Fitopatologia Embrapa
Rondônia); JÚNIOR, J. R. V. (EMBRAPA - Laboratório de Fitopatologia Embrapa Rondônia);FERNANDES, C. D.
F. (EMBRAPA - Laboratório de Fitopatologia Embrapa Rondônia); SILVA, D. S. G. D. (EMBRAPA - Laboratório de Fitopatologia
Embrapa Rondônia); SANGI, S. C. (EMBRAPA - Laboratório de Fitopatologia Embrapa Rondônia); FONSECA, A. S.
D. (EMBRAPA - Laboratório de Fitopatologia Embrapa Rondônia); FREIRE, T. C. (EMBRAPA - Laboratório de Fitopatologia
Embrapa Rondônia); NOGUEIRA, A. E. (EMBRAPA - Laboratório de Fitopatologia Embrapa Rondônia)
Resumo
Indutores de resistência tem sido uma alternativa ao controle químico convencional, pelo menor risco, ambiental e surgimento
de resistência dos patógenos. Assim, o trabalho objetivou avaliar o efeito do Acibenzolar-S-Metil (ASM), no controle da mela
do feijoeiro em casa-de-vegetação e a campo. Ambos os experimentos foram realizados na Embrapa Rondônia, sendo que em
casa-de-vegetação(10/2011), foi em ambiente controlado e a campo (02/2012 ) em área infestada naturalmente. Em casa-devegetação, o plantio foi realizado em copos plásticos de 300 ml com duas sementes/copo da cv Carioca precoce com delineamento
casualizado em 10 repetições. No Campo, o plantio com Carioca Precoce, foi realizado num delineamento experimental em
blocos ao acaso com 4 repetições, plantadas em quatro linhas de 4m espaçadas 0,5m e tendo a parcela útil às duas linhas centrais.
Em ambos realizou-se pulverização com água, Azoxistrobina (0,6g/l) e ASM (0,045g/L)em 10/30 dias após a emergência das
plantas. Após, uma suspensão de fragmentos de micélio do patógeno foi pulverizada sobre as plantas (1x105frag/ml). Avaliouse a severidade da doença semanalmente, com escala diagramática de severidade. Determinou-se a máxima severidade, a curva
de progresso e a área abaixo da curva de progresso da doença, no experimento a campo, avaliou-se também a produtividade
alcançada. O ASM mostrou-se eficiente em reduzir a severidade da mela em casa-de-vegetação e em campo, onde em casa-devegetação foi comparado com o fungicida e com a água, usada como controle, e em campo comparado com o tratamento controle
com água.A severidade foi de 100% para água e 35% para o ASM e o fungicida em casa-de-vegetação. A máxima severidade foi
de 80% para água, de 45% para o ASM e de 35% para o fungicida em campo. Em ambos os experimentos, a taxa de progresso
da doença foi reduzida no tratamento com o ASM, quando comparado ao controle. Em campo, a produtividade foi de 1800 kg/
ha para o tratamento com o fungicida, 1600 kg/ha para o ASM e de 796 kg/ha no tratamento controle. Os resultados demonstram
o potencial do uso de ASM no controle da mela em campo e conclui-se que o ASM foi também tão eficiente quanto o fungicida
no controle da mela em condições controladas.
Apoio: PIBIC, CNPq
379
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CONTROLE QUÍMICO
372-1
Novos fungicidas no controle da ferrugem asiática da soja (New fungicides on soybean asian rust control)
Autores: COSTA, M. K. F. - [email protected] (UFG - Universidade Federal de Goiás)
Resumo
Desde sua chegada ao Brasil, o uso de fungicidas é a principal medida de controle da ferrugem asiática da soja, associada a
medidas de exclusão e de evasão, como o vazio sanitário e o cultivo no cedo de variedades de ciclo precoce. Este trabalho
integra a rede de ensaios cooperativos organizada pela EMBRAPA Soja cujo objetivo é a geração de resultados por diversas
instituições públicas e privadas, fundações, universidades e cooperativas para auxiliar o registro e a recomendação de novos
fungicidas. O ensaio foi realizado na área experimental do Campus Jataí da UFG, sob infestação natural pelo patógeno. Foram
avaliados 17 produtos, nove já registrados no MAPA e indicados pelo consórcio, oito produtos ainda em fase experimental, com
registro especial temporário, envolvendo misturas de estrobilurinas e triazois, uma mistura de estrobilurina e oxapiprolina e uma
mistura de estrobilurina e fluxapyroxad. A severidade foi estimada semanalmente a partir do surgimento das primeiras pústulas
até a desfolha total. Foram analisadas a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), a produtividade e a massa de
100 grãos, permitindo o ranqueamento dos tratamentos em ordem de eficiência para as condições em que o ensaio foi realizado.
Todos os tratamentos apresentaram AACPD menor que a testemunha e os tratamentos contendo apenas moléculas de triazóis
apresentaram AACPD significativamente menor que as misturas.
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CONTROLE QUÍMICO
423-1
Controle químico da mancha-alvo da soja (Chemical control of target spot of soybean)
Autores: TERAMOTO, A. - [email protected] (UFG - Universidade Federal de Goias); BRAZ, C. C. (UFG - Universidade
Federal de Goias); SANTOS, L. M. (UFG - Universidade Federal de Goias);MEYER, M. C. (EMBRAPA SOJA - Embrapa
Soja); VOLF, M. R. (DALCIN PLAN. AGRÍC. - Dalcin Planejamento Agrícola); CUNHA, M. G. (UFG - Universidade Federal
de Goias)
Resumo
Corynespora cassiicola é o agente causal da mancha-alvo em soja e vêm causando sérios danos à cultura nas últimas safras,
na região centro-oeste do país. Este trabalho foi realizado visando avaliar a reação de uma cultivar de soja inoculada com C.
cassiicola a sete fungicidas: boscalida, carbendazim, ciproconazol, fluopyram, fluxapiroxade, protioconazol e tiofanato-metílico,
utilizados nas doses comerciais recomendadas. As plantas foram inoculadas por meio de aspersão de suspensão de esporos do
patógeno, na concentração de 104 conídios mL-1, quinze dias antes da primeira pulverização, que ocorreu quando estas atingiram
o estádio V8. Foram realizadas posteriormente mais duas pulverizações. O delineamento experimental foi de blocos casualizados
com oito tratamentos e quatro repetições. A severidade da doença foi avaliada três vezes utilizando-se escala diagramática
específica para a doença. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias discriminadas pelo teste ScottKnott a 5% de probabilidade. Na safra de 2011/2012, os fungicidas fluopiram e protioconazole foram os que resultaram em
maior controle da mancha-alvo, com redução de 84% e 81,6%, respectivamente. Na safra de 2012/2013, os mesmos fungicidas,
fluopiram e protioconazole, proporcionaram maior controle, com redução de 87,6% e 86,5%, respectivamente.
Apoio: Capes
381
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CONTROLE QUÍMICO
423-2
Sensibilidade de Corynespora cassiicola a estrobilurinas (Sensitivity of Corynespora cassiicola to strobilurins)
Autores: TERAMOTO, A. - [email protected] (UFG - Universidade Federal de Goiás); BRAZ, C. C. (UFG Universidade Federal de Goiás); SANTOS, L. M. (UFG - Universidade Federal de Goiás);MEYER, M. C. (EMBRAPA SOJA Embrapa Soja); GODOY, C. V. (EMBRAPA SOJA - Embrapa Soja); CUNHA, M. G. (UFG - Universidade Federal de Goiás)
Resumo
O fungo Corynespora cassiicola, agente causal da mancha-alvo em soja, pode, sob condições de alta temperatura e alta
umidade, causar sérios danos à cultura. No Brasil, não se tem condições suficientes para um manejo adequado dessa doença,
principalmente pela escassez de fungicidas foliares registrados e cultivares resistentes. Este trabalho foi realizado visando avaliar
a sensibilidade in vitro de 34 isolados de C. cassiicola, oriundos de diversos estados brasileiros, quanto à inibição de germinação
dos conídios (IGC). Os fungicidas utilizados foram azoxistyrobina, picoxistrobina, piraclostrobina e trifloxistrobina, testados
nas concentrações de 0; 0,16; 0,8; 4; 20 e 100 µg mL-1 de ingrediente ativo (i.a.). O delineamento experimental foi inteiramente
casualizado, com quatro repetições. Após o preparo dos meios com os fungicidas, três gotas de 50 µL de suspensão de conídios
foram pipetadas nas placas e estas foram incubadas a 25oC, sob escuro contínuo por 8 horas, e, logo após, foi acrescido à cada
gota uma gota de lactoglicerol. Foi realizada a contagem de germinação de 100 conídios de cada placa. Com os dados obtidos
determinou-se a inibição da germinação dos conídios e a dose efetiva capaz de inibir a germinação em 50% (DE50). O fungicida
piraclostrobina proporcionou a menor porcentagem de germinação e as menores DE50.
Apoio: Capes
382
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CONTROLE QUÍMICO
426-2
Fungos sapróbios utilizados no controle da antracnose do sorgo (Saprobe fungi used in the control of anthracnose on sorghum)
Autores: REZENDE, D. - [email protected] (UFV - Universidade Federal de Viçosa); RESENDE, R. S. (UFV Universidade Federal de Viçosa); MILAGRES, C. (UFV - Universidade Federal de Viçosa);RODRIGUES, F. D. Á. (UFV
- Universidade Federal de Viçosa)
Resumo
A utilização da biodiversidade brasileira, no caso dos fungos sapróbios do semi-árido nordestino, através de sua prospecção e sua
utilização no controle de doenças de plantas mostra-se altamente adequado contribuindo assim, na redução do uso de defensivos
agrícolas tradicionais. Neste contexto, objetivou-se nesse trabalho selecionar fungos sapróbios eficazes no controle da antracnose
do sorgo. Para isto, plantas com 30 dias de idade foram pulverizadas com as suspensões de conídios dos fungos saprófitas
nas seguintes concentrações: Curvularia inaequalis 4 × 104, Stachybotrys chartarum 0,8 × 106, Phialomyces macrosporus 5
× 104 eMyrothecium leucotrichum 2,0 × 106 conídios/mL e, em seguida, mantidas em câmara úmida durante 24 horas. Plantas
pulverizadas com água foram utilizadas como tratamento controle. A inoculação com Colletotrichum sublineolum foi realizada
48 horas após a pulverização com os saprófitas. Apesar de não diferir estatisticamente do controle, o tratamento com P.
macrosporus aumentou em 7% a severidade da antracnose do sorgo em relação ao controle. No entanto, os tratamentos com C.
inaequalis, M. leucotrichum e S. chartarum reduziram a severidade da antracnose do sorgo em 45, 35 e 38%. Além disso,
essas três espécies de fungos parecem ser bastante promissoras devido ao rápido crescimento e intensa esporulação, pois essas
características são de extrema importância quando se objetiva a produção em larga escala de conídios para serem utilizados em
estudos com indução de resistência ou controle biológico.
Apoio: Fapemig, CNPq
383
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CONTROLE QUÍMICO
427-1
Combinações de diferentes princípios ativos para o controle químico da mancha bacteriana em tomate para
processamento (Combination of different active ingredient to chemical control of bacterial spot in processing tomato)
Autores: FILHO, A. F. D. S. (IF GOIANO - Instituto Federal Goiano Câmpus Morrinhos); SILVEIRA, H. D. S. (IF
GOIANO - Instituto Federal Goiano Câmpus Morrinhos); OLIVEIRA, D. S. (IF GOIANO - Instituto Federal Goiano Câmpus
Morrinhos); NARDIN, I. (BASF - BASF S.A.); SOUZA, M. P. (BASF - BASF S.A.); JÚNIOR, W. J. (BASF - BASF
S.A.); GOLYNSKI, A. (IF GOIANO - Instituto Federal Goiano Câmpus Morrinhos) PONTES, N. D. C. - nadson.pontes@
ifgoiano.edu.br (IF GOIANO - Instituto Federal Goiano Câmpus Morrinhos)
Resumo
O manejo da mancha bacteriana na cultura do tomateiro para processamento é baseado no controle químico. Entretanto, a
baixa eficiência dos poucos produtos registrados para tal torna necessário o estudo de novas opções de princípios ativos. O
objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de novos produtos em diferentes combinações. O experimento foi conduzido em
condições de campo, utilizando a cv. AP533, com a parcela experimental constituída de 3 linhas de 5m, com espaçamento de
1,2m entre linhas e 0,25m entre plantas. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com 4 repetições. Os tratamentos
consistiram de produtos a base dos seguintes princípios ativos: fluxapiroxad+piraclostrobina (BAS703 001), acibenzolar-S-metil
(Bion®), metiram+piraclostrobina (Cabrio Top®) boscalida (Cantus®), metconazol (Caramba®), piraclostrobina (Comet®),
cimoxanil+famoxadona (Equation®), hidróxido (Kocide®) e oxicloreto de cobre (Tutor®), em diferentes combinações, com
aplicações semanais (300 l/ha). Decorridos 30 dias do transplante, as plantas foram inoculadas por meio da pulverização com
suspensão bacteriana (Xanthomonas gardneri, 5x10^8 ufc/ml). Realizou-se a avaliação da severidade aos 35 e 65 dias de cultivo.
Em todas as avaliações, foi possível observar diferenças entre os tratamentos quanto à severidade da doença. Aplicações semanais
de acibenzolar-S-metil alternando com metiram+piraclostrobina (8 semanas), e seguidas por aplicações de hidróxido de cobre,
resultaram em maior nível de controle da doença.
Apoio: FAPEG
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CONTROLE QUÍMICO
442-1
Redução na eficiência dos principais fungicidas para o controle da ferrugem asiática (Reduction in the efficiency of the main fungicides for soybean rust control)
Autores: TORMEN, N. R. - [email protected] (UNB - Universidade de Brasília); DEBORTOLI, M. P. (IP - Instituto
Phytus); UEBEL, J. D. (UNB - Universidade de Brasília); ARAÚJO, L. G. (UNB - Universidade de Brasília); PATIAS, D. (IP
- Instituto Phytus); BALARDIN, R. S. (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria)
Resumo
O complexo de produção de soja no Brasil movimenta anualmente valores que ultrapassam US$ 20 bilhões, destacando-se como
um dos principais produtos do agronegócio nacional. A ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) é a principal doença da soja
no Brasil e causou, desde a safra 2003/04, perdas da ordem de US$ 19,7 bilhões. A utilização de fungicidas é uma das principais
ferramentas para o controle da doença, especialmente dos grupos Triazol, Estrobilurina e mais recentemente as Carboxamidas.
Nas últimas safras, produtores e técnicos vem relatando diminuição na eficiência dos dois primeiros grupos no controle da
ferrugem em áreas comerciais, porém não existem estudos que comprovem esses relatos. O objetivo do presente trabalho foi
verificar o desempenho destes grupos químicos utilizados para o controle da ferrugem asiática desde a safra 2010/11 até a atual,
através da compilação dos dados de diversos ensaios realizados no RS e no DF. Os resultados obtidos evidenciam redução
na eficiência de fungicidas dos grupos das Estrobilurinas, dos Triazóis e de misturas de Triazol + Estrobilurina, sendo mais
acentuada da safra 2011/12 para a atual. O grupo das Carboxamidas, avaliado apenas nas duas últimas safras, não apresentou
queda na eficiência como os demais. A causa da queda de eficiência dos fungicidas está associada a diversas práticas de manejo
e de comportamento do patógeno, porém, estudos mais detalhados e com maior duração devem ser conduzidos para elucidar
esses efeitos.
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CONTROLE QUÍMICO
460-1
Evaluación de fungicidas protectores y agentes de control biológico contra la cancrosis de la madera
(Neofusicoccum parvum) en arándanos (Evaluation of wound-protectant fungicides and biological control agents against stem canker (Neofusicoccum parvum) of
blueberry)
Autores: SILVA, T. C. - [email protected] (IFNMG_JANUÁRIA - Instituto Federal do Norte de Minas Gerais Campus Januária
/ PUC_CHILE - Pontifícia Universidad Católica de Chile); GUSMÁN, B. L.(PUC_CHILE - Pontifícia Universidad Católica
de Chile); ELFAR, K. D. (PUC_CHILE - Pontifícia Universidad Católica de Chile); RODRIGUES, T. T. M. S. (IFNMG_
JANUÁRIA - Instituto Federal do Norte de Minas Gerais Campus Januária)
Resumo
Económicamente, el arándano (Vaccinium corymbosum) se ha convertido en un cultivo de fruta muy importante en Chile
actualmente con 12.000 ha plantadas. La cancrosis y muerte regresiva de la ramilla (Neofusicoccum parvum) con frecuencia
se ha observado como una enfermedad grave en este cultivo. Se caracterizan por la muerte parcial o total del follaje, asociado
con extensas lesiones necróticas, rojizas, en la base de los tallos. Se acepta que las heridas de poda es la principal vía de
infección. En este estudio, se evaluaron la eficacia de fungicidas convencionales y productos biológicos como protectores de
heridas de poda contra N. parvum. Los resultados demostraron una alta sensibilidad del micelio de N. parvum a benomilo,
tebuconazole e iprodione in vitro, con concentraciones medias efectivas (CE50) de 0,15-0,25, 0,26-0,33 y 0,52-0,68 µg” mL-1,
respectivamente. Pastas formuladas con benomilo 0,1%, tebuconazole 0,5% e iprodione 0,06% aplicadas preventivamente sobre
heridas en ramillas de arándanos Dukede un año, otorgaron una significativa protección en condiciones de campo. Sin embargo,
pyraclostrobin 0,1%, con valores relativamente altos de EC50 (> 2 µg” mL-1) in vitro, fue ineficaz in vivo. Del mismo modo, el
extracto de cítricos al 75%, Bacillus subtilis QST713 yTrichoderma spp. fueron ineficaces. Pastas formuladas con ácido bórico
al 5%, aunque eficaz, fueron fitotóxicas. En conclusión, estos resultados demuestran la factibilidad de prevenir el desarrollo de
esta cancrosis en arándanos, protegiendo las heridas de poda inmediatamente después de realizado el corte.
Apoio: Fondecyt 1100246
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CONTROLE QUÍMICO
461-1
Efeito do número, época e intervalo de aplicação axilar de fungicida sistêmico no controle das doenças foliares
fúngicas do coqueiro-anão (Effect of number, time and interval of application axillary systemic fungicide in control of fungal diseases of coconut dwarf)
Autores: SIQUEIRA, J. A. M. - [email protected] (UENF - Universidade Estadual do Norte Fluminense
Darcy Ribeiro); SILVEIRA, S. F. D. (UENF - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro); ALMEIDA, A.
M. (UENF - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro); DIAS, V. M. (UENF - Universidade Estadual do Norte
Fluminense Darcy Ribeiro);RODRIGUES, L. A. (UENF - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro)
Resumo
Comparou-se a eficiência técnica da aplicação axilar do fungicida ciproconazole, comprovadamente eficiente no controle da
queima foliar e lixa-pequena do coqueiro-anão, testando-se diferentes números, épocas e intervalos de aplicações de 12/2011 a
03/2013. A partir de seis meses da primeira aplicação, efetuaram-se avaliações trimestrais de: incidência e severidade da queima
foliar, número de lesões de lixa-pequena em folíolos, número total de folhas (NTF) e de frutos colhidos (NFR) por planta.
Tratamentos com 3, 4 e 6 aplicações anuais apresentaram menores médias de severidade e incidência de queima-foliar, menores
incidências e número de lesões de lixa-pequena e maiores médias de número total de folhas por planta. Duas aplicações apenas,
no primeiro ou segundo semestre, não diferiram estatisticamente da testemunha para maioria das variáveis analisadas. Quanto
à produção, houve correlação positiva entre NFR e número de aplicações. Conclui-se que: três a seis aplicações anuais do
fungicida sistêmico ciproconazole na axila das folhas n°8 e n°9 do coqueiro-anão, a intervalos de 60 a 120 dias, foram igualmente
eficientes no controle do complexo parasitário lixa-queima das folhas do coqueiro anão no Norte Fluminense.
Apoio: Capes e Faperj
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CONTROLE QUÍMICO
463-2
Controle de mofo branco causado por Sclerotinia sclerotiorum com fungicidas na cultura da soja (Control of mold white of soybean caused by Sclerotinia sclerotiorum with fungicides)
Autores: HOFFMANN, L. L. (PPAGRO/UPF - PPAGRO Universidade de Passo Fundo) BRUSTOLIN, R. - ricardo.
[email protected] (PPAGRO/UPF - PPAGRO Universidade de Passo Fundo); REIS, E. M. (PPAGRO/UPF - PPAGRO
Universidade de Passo Fundo)
Resumo
Na cultura da soja constata-se o aumento do mofo-branco da haste causado por Sclerotinia sclerotiorum. Com o objetivo
de verificar a eficiência de fungicidas no controle dessa doença instalou-se um ensaio a campo, em lavoura com histórico,
no município de Vacaria/RS na safra agrícola 2011/12. O cultivar de soja utilizado foi NS 5909 RR. Os tratamentos foram
constituídos diferentes fungicidas aplicados no estádio R2(floração plena) na primeira aplicação e segunda aplicação 10 dias
após (R2+10). Os tratamentos foram: T1: testemunha; T2: tiofanato metílico 1500 g i.a.ha-1 (R2)/ tiofanato metílico 1500 g
i.a.ha-1 (R2+10); T3: procimidona 500 g i.a.ha-1(R2) / procimidona 500 g i.a.ha-1 (R2+10); T4: procimidona 500 g i.a.ha-1 (R2)/
fluazinam 500 g i.a.ha-1 (R2+10); T5: fluazinam 500 g i.a.ha-1 (R2)/fluazinam 500 g i.a.ha-1 (R2+10); T6: ciprodinil 750 g
i.a.ha-1 (R2)/ ciprodinil 750 g i.a.ha-1 (R2+10); T7: fluazinam 500 g i.a.ha-1 (R2)/ ciprodinil 750 g i.a.ha-1 (R2+10); T8: ciprodinil
750 g i.a.ha-1 (R2)/ fluazinam 500 g i.a.ha-1 (R2+10); T9: fluazinam 250 g i.a. + ciprodinil 375 g i.a.ha-1(R2)/ fluazinam 250 g
i.a. + ciprodinil 375 g i.a.ha.-1 (R2+10). O ensaio foi realizado em DBC, com 4 repetições utilizando parcelas com 44,5 m2. As
pulverizações foram feitas com sistema pressurizado CO2 com pontas DGTJ60 11002 com volume de calda de 200.L.ha.-1. A
campo, avaliou-se as plantas no centro da parcela com sinais visíveis do mofo branco e calculou-se a incidência em plantas. Em
laboratório, nas plantas doentes fez-se a avaliação de severidade; cujo os resultados foram inseridos na fórmula de McKinney
para cálculo da intensidade. Os fungicidas fluazinam e ciprodinil, isolados ou em combinação; obtiveram controles superiores a
80%, destacando-se os T5 e T8 com controle de 93,1% e 92,7% respectivamente.
Apoio: Capes, UPF
388
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CONTROLE QUÍMICO
470-2
Efeito do tratamento de sementes de soja (Glycine max) sobre a incidência de fungos, a germinação e o vigor
em sementes com maior e menor padrão sanitário (Effects of the soybean (Glycine max) seed treatment on the incidence of fungi as well as the germination and vigor of seeds with
high or low sanitation levels)
Autores: BEDIN, A. (FAMV/UPF - Universidade de Passo Fundo); HOFFMANN, L. . L. (FAMV/UPF - Universidade
de Passo Fundo); SUZANA, C. S. (FAMV/UPF - Universidade de Passo Fundo)TEDESCO, I. - [email protected]
(FAMV/UPF - Universidade de Passo Fundo); JOANELLA, F. F. (FAMV/UPF - Universidade de Passo Fundo); FORCELINI,
C. A. (FAMV/UPF - Universidade de Passo Fundo)
Resumo
Fungos que infectam sementes de soja podem reduzir a germinação e vigor, bem como afetar a densidade de plântulas. Com o
objetivo de avaliar o efeito do tratamento de sementes com fungicidas e inseticidas sobre a germinação, o vigor e a incidência de
fungos em lotes de maior e menor qualidade sanitária, conduziu-se um experimento com sementes tratadas com a mistura dos
fungicidas fludioxonil + mefenoxam + tiabendazole (25 + 20 + 150 g i.a.L.-1) e o inseticida tiametoxan (350 g i.a.L.-1). As doses
utilizadas foram de 1 ml.kg.-1 de fungicida e 2,5 ml.kg.-1 sementes de inseticida dos produtos comerciais. Os tratamentos foram
constituídos de uma testemunha (T1), fungicida (T2) e da mistura do fungicida + inseticida (T3). Foram utilizados dois lotes de
sementes, um com maior incidência de fungos (5% de Cercospora kikuchii; 21,5% de Phomopsis spp e 7% deFusarium spp) e
outro com menor incidência (1% de C. kikuchii e 0,5% de Phomopsis. spp). A germinação e o vigor das sementes foram analisadas
de acordo com as normas oficiais. A sanidade foi avaliada pela incubação das sementes em meio de cultura ¼ BSA (batatasacarose-ágar), por 7 dias, fotoperíodo de 12 horas e temperatura de 24+-1oC. Todas as variáveis diferiram significativamente
entre os lotes. O tratamento de sementes promoveu maior germinação, comprimento da parte aérea e da raiz no lote com maior
incidência e também apresentaram eficácia superior a 95% sobre os fungos analisados. O tratamento de sementes com fungicidas
pode viabilizar a utilização de lotes de sementes cuja a qualidade é comprometida pela presença de fungos.
Apoio: Capes, UPF
389
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CONTROLE QUÍMICO
473-1
Tratamento de sementes para o controle de Meloidogyne javanica em soja (Seed treatment for Meloidogyne javanica control in soybean)
Autores: ALMEIDA, A. A. D. - [email protected] (UEL - Universidade Estadual de Londrina); SANTIAGO, D.
C. (UEL - Universidade Estadual de Londrina); ARIEIRA, G. D. O. (UEL - Universidade Estadual de Londrina); STROZE, C.
T. (UEL - Universidade Estadual de Londrina); BAIDA, F. C. (UEL - Universidade Estadual de Londrina); RAMOS, L. C. L.
G. (UEL - Universidade Estadual de Londrina); TEDARDI, V. M. (UEL - Universidade Estadual de Londrina)
Resumo
Em casa de vegetação avaliou-se o desenvolvimento das cultivares de soja NK7074, TMG103 e Valiosa, respectivamente
suscetível, tolerante e resistente ao nematoide das galhas Meloidogyne javanica, estas tiveram suas sementes previamente tratadas
com os seguintes ingredientes ativos: thiametoxam; fludioxonil; metalaxil; tiabendazol; abamectina; imidacloprido e tiodicarbe,
para a avaliação do efeito destes produtos sobre a população final do nematoide. Como testemunha padrão para viabilidade
do inóculo, plantas de tomateiro foram utilizadas. Para tanto, 5000 ovos e eventuais juvenis de segundo estádio (J2) de M.
javanica foram adicionados por planta, e após 50 dias foram realizadas mensurações fitométricas, e avaliações populacionais do
nematoide. Não houve diferença significativa entre os tratamentos quanto à altura das plantas. Em relação à massa de raízes e
de parte aérea destacou-se na cultivar NK7074 (suscetível) o tratamento contendo abamectina, com as maiores médias quando
comparado aos demais tratamentos. Referente aos parâmetros populacionais do nematoide, considerando a multiplicação de M.
javanica na testemunha, destacaram-se os tratamentos contendo abamectina, na variedade suscetível (NK7074) e, na cultivar
Valiosa (resistente), o tratamento contendo imidacloprido e tiodicarbe, os quais apresentaram valores inferiores aos demais. Os
resultados indicam que o tratamento de sementes com os produtos estudados pode ser uma medida eficaz aliada ao controle de
fitonematoides.
Apoio: Capes
390
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CONTROLE QUÍMICO
476-2
Curvas de resposta de Fusarium solani e Fusarium oxysporum isolados de grão de bico (Cicer arietinum) a
carbendazim (Response curves of Fusarium solani e Fusarium oxysporum from chickpea (Cicer arietinum) to carbendazim)
Autores: BITTENCOURT, R. R. - [email protected] (UNB - Universidade de Brasília); SOARES, W. R. (UNB Universidade de Brasília); LAPA, L. P. D. A. (UNB - Universidade de Brasília); CAFÉ-FILHO, A. (UNB - Universidade de
Brasília)
Resumo
Estudos sobre patógenos de grão de bico são incipientes no Brasil, o que justifica os esforços para esclarecer o comportamento
das doenças e as alternativas de manejo dos patógenos desta cultura. Patógenos de solo parecem ser especialmente limitantes da
produção na região Centro-Oeste. Fungos do gênero Fusarium foram isolados de plantas de grão de bico com lesões necróticas
nas raízes e no colo, nas cultivares Cícero, Jamu 96 e Planalto, em plantio comercial no Distrito Federal. Este trabalho descreve a
resposta de Fusarium solani e F. oxysporum isolados de plantas de grão de bico à carbendazim. O experimento foi composto por
cinco tratamentos e quatro repetições, para cada espécie. Para construção das curvas de resposta foram testados 0, 0,1, 1, 10 e 100
ppm de carbendazim fundidos em BDA a 40ºC. Após o resfriamento, um disco de micélio de cinco milímetros de diâmetro foi
transferido para o centro de cada placa. As placas foram incubadas em câmaras de crescimento a 25°C ± 2ºC, com fotoperíodo de
12 h, por um período de sete dias. A eficiência de carbendazim foi avaliada pela inibição do crescimento das colônias. As curvas
de reposta dos isolados de F. solani e F. oxysporum mostraram tendências análogas entre si com relação à redução do crescimento
micelial. Houve diferenças significativas entre as dosagens, sendo que as concentrações 1, 10 e 100 ppm se mostraram mais
eficientes para ambas as espécies. A proteção dos plantios de grão de bico aos fungos de solo é indispensável para garantir o
sucesso desta cultura no Brasil.
Apoio: FAP-DF
391
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CONTROLE QUÍMICO
493-1
Eficiência do fungicida fluxapiroxade+piraclostrobina no controle de oídio em mini jardim clonal de
eucalitpo (Efficacy of the fungicide fluxapyroxad+pyraclostrobin to control powdery mildew in clonal minigarden of eucalyptus)
Autores: MORAES, W. B. - [email protected] (FCA/UNESP - Faculdade de Ciências Agronômicas-Campus
Botucatu-UNESP / SILVICONTROL - Silvicontrol); MEIRELLES, A. P. (BASF - BASF); MEDEIROS, C. A. (BASF BASF); FURTADO, E. L. (FCA/UNESP - Faculdade de Ciências Agronômicas-Campus Botucatu-UNESP); SOUZA, E. D.
M. (SILVICONTROL - Silvicontrol);DINIZ, L. H. (SILVICONTROL - Silvicontrol); LIMA, A. C. V. (SILVICONTROL Silvicontrol / FCA/UNESP - Faculdade de Ciências Agronômicas-Campus Botucatu-UNESP)
Resumo
O oídio do eucalipto, causado pelo fungo Oidium eucalypti, tem sido frequentemente encontrado em mini jardim clonal, causando
enrugamentos, deformações do limbo foliar e superbrotamento das plantas. Com o objetivo de avaliar o desempenho do fungicida
fluxapiroxade+piraclostrobina(167+333 g/L) no controle de oídio, foi conduzido um ensaio em mini jardim clonal coberto, com
clone de E. grandis x E. urophylla, um dos mais suscetíveis. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com 7 tratamentos e
4 repetições, sendoas parcelas de 3 m². As avaliações de severidade foram feitas antes de cada aplicação, com o auxílio de escala
diagramática. Após a aplicação, foram realizadas 7 avaliações, semanalmente. As aplicações dos fungicidas foram realizadas
com pulverizador costal manual. Realizou-se 2 aplicações com 7 dias de intervalo. Os tratamentos utilizados no experimento e as
respectivas doses foram: Testemunha; fluxapiroxade+piraclostrobina 0,6; 0,8; 1,0; 1,2 e 1,4mL/L. Os resultados foram analisados
por teste de comparação de médias pelo Teste de Tukey, a 5% de probabilidade e ao final foi calculada a Eficiência Relativa (ER).
Baseando-se nos resultados obtidos, foi possível avaliar que o fungicida fluxapiroxade+ piraclostrobina, nas diferentes doses
testadas (0,8; 1,0; 1,2 e 1,4mL/L), foi eficiente no controle do oídio com valores acima de 90% ER, apresentando efeito curativo
e diferindo estatisticamente da Testemunha. Não foram observados sintomas de fitotoxicidade em nenhum dos tratamentos.
Apoio: Capes
392
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CONTROLE QUÍMICO
499-1
Posicionamento de Protioconazol + Trifloxistrobina para o controle de cercosporiose em milho (Timing of Protioconazol + Trifloxistrobina to grey leaf spot control on corn)
Autores: TORMEN, N. R. (UNB - Universidade de Brasília) ARAÚJO, L. G. - [email protected] (UNB - Universidade
de Brasília); DAHMER, J. (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria); CANOVA, E. (UFSM - Universidade Federal de
Santa Maria); UEBEL, J. D. (UNB - Universidade de Brasília); MADALOSSO, M. G. (IP - Instituto Phytus); BALARDIN, R.
S. (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria)
Resumo
A ocorrência de doenças é um dos principais fatores limitantes à elevação nos índices de produtividade do milho no Brasil. A
cercosporiose, causada por Cercospora zea-maydis, tem ganhado importância em algumas regiões produtoras nas últimas safras,
causando reduções significativas na produtividade. Com o objetivo de estudar o posicionamento e número de aplicações do
fungicida Protioconazol + Trifloxistrobina (105 + 90 g.i.a. ha-1) sobre o controle de cercospora em milho safrinha, foi conduzido
ensaio de campo na estação experimental do Instituto Phytus, em Planaltina/DF (safra 2012/13). A semeadura foi realizada no
início de fevereiro, utilizando o híbrido Fórmula, com espaçamento de 0,5m e densidade final de 60.000 plantas/hectare. O
delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos consistiram na aplicação do
fungicida em diferentes estádios do milho (V7; VT; V7+VT e V7+VT+18 dias após) e testemunha sem fungicida. A severidade
da doença foi estimada considerando a área foliar com sintomas típicos da doença (%), em avaliações semanais realizadas a
partir da primeira aplicação. Todos os tratamentos com aplicação de fungicida reduziram a área abaixo da curva de progresso de
cercospora (AACPC). Aplicação isolada do fungicida no estádio V7 proporcionou melhor controle quando comparada à VT. O
melhor controle da cercospora foi obtido com três aplicações, com redução de 88% da AACPC em relação à testemunha.
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CONTROLE QUÍMICO
502-1
Controle químico da podridão floral dos citros sob diferentes chuvas simuladas em pomar de laranja doce (Chemical control of postbloom fruit drop under different simulated rainfall in sweet orange orchard)
Autores: JUNIOR, A. T. (FUNDECITRUS - Fundo de Defesa da Citricultura / AGROTERENAS - Agroterenas Citrus
S.A); SCAPIN, M. S. (FUNDECITRUS - Fundo de Defesa da Citricultura); MARIN, D. R.(FUNDECITRUS - Fundo de
Defesa da Citricultura); SOARES, M. A. (FUNDECITRUS - Fundo de Defesa da Citricultura / AGROTERENAS - Agroterenas
Citrus S.A) JUNIOR, G. J. S. - [email protected] (FUNDECITRUS - Fundo de Defesa da Citricultura)
Resumo
A podridão floral dos citros (PFC), causada por Colletotrichum acutatum e C. gloeosporioides, provoca queda acentuada de
frutos quando o florescimento coincide com períodos chuvosos. A influência das chuvas sobre o controle químico é pouco
estudada. Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de fungicidas para o controle da PFC sob chuvas simuladas no campo.
O experimento foi conduzido em pomar de laranja doce Pera, em blocos casualisados e esquema fatorial (3 tratamentos x 4
frequências de chuvas). Os tratamentos foram: i) carbendazim (1 kg/ha), ii) mistura trifloxistrobina (80 g/ha) + tebuconazol
(160 g/ha) e, iii) sem pulverizações. Foram realizadas 5 pulverizações semanais pela manhã durante o florescimento. As chuvas
de 25 mm foram simuladas com irrigação por aspersão (tipo canhão), no fim da tarde, sendo: i) uma por semana, nos dias das
5 pulverizações, ii) duas por semana, nos dias das 5 pulverizações e nos dias seguintes, iii) seis por semana, nos dias das 5
pulverizações e nos cinco dias subsequentes e, iv) sem chuva simulada. A PFC foi avaliada pela incidência de flores sintomáticas
(FS) e número de cálices retidos (CR) por ramo. O dano da PFC sobre a produtividade foi avaliado. As médias de FS e CR foram
menores nas plantas da área sem chuva (1,53% e 0,11 CR/ramo), não diferindo de uma chuva/semana (6,37% e 0,24 CR/ramo).
Com duas chuvas/semana observaram-se 20% de FS e 0,40 CR/ramo. As maiores médias foram com seis chuvas/semana, sendo
FS (49%) e CR (0,92/ramo). A produtividade média foi de 193 (1 chuva), 168 (sem chuva), 158 (2 chuvas) e 48 (6 chuvas) kg/
planta. A eficiência dos fungicidas não diferiu para todas as variáveis estudadas. No entanto, somente a mistura resultou em
níveis de FS e CR significativamente inferiores à testemunha sem pulverizações.
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CONTROLE QUÍMICO
515-1
Aplicações curativas de fungicidas no controle Puccinia sorghi em milho (Curative fungicide applications to control Puccinia sorghi on corn)
Autores: CAMERA, J. - [email protected] (UPF - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO); DEUNER, C. (UPF
- UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO); VISINTIN, G. (UPF - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO); RANZI, C. (UPF
- UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO); GHISSI, V. (UPF - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO); CARVALHO, N. L.
D. (UPF - UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO)
Resumo
Este trabalho teve como objetivo determinar o período de proteção conferido pelos fungicidas em aplicações curativas visando
controle de Puccinia sorghi. Plantas de milho, híbrido da Pioneer 30F53 suscetível a este patógeno, foram cultivadas em vasos e
mantidas em casa de vegetação. Quando atingiram o estádio fenológico V3 (terceira folha expandida, apresentando colar, lígula
e aurículas visíveis) as plantas foram inoculadas com suspensão de 20.000