s í mbolosgauchos

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SÍMBOLOS GAUCHOS
Símbolo é aquilo que tem um significado especial para um povo e o povo reconhece nele
parte de sua cultura, tradição e história. Os símbolos do Rio Grande do Sul são
oficializados por meio de Leis que hoje fazem parte da Cons tuição do Estado.
Bandeira
A Bandeira Rio-Grandense tem sua origem na época da Revolução
Farroupilha, quando os Farrapos u lizavam como bandeira um pavilhão
onde figuravam as cores verde e amarelo (da Bandeira do Brasil), separados
pela cor vermelha, significando o desejo de República.
Brasão de Armas
O Brasão de armas é herança da Revolução Farroupilha. Possui um listel de
prata com a legenda LIBERDADE IGUALDADE HUMANIDADE, lembrando
que a Revolução Farroupilha teve a influência das idéias de liberdade da
Revolução Francesa.
O desenho é atribuido a Bernardo Pires e Mariano de Matos e foi
oficializado em 12 de novembro de 1836.
Hino
Existe o registro de três letras para o Hino. A letra finalmente escolhida
como oficial é de Francisco Pinto da Fontoura, em 1934.
A composição é de Joaquim José de Mendanha, mineiro, mestre da banda
musical do 2° Batalhão do Exército Imperial. Em 1838 as forças
revolucionárias farroupilhas prenderam o maestro juntamente com seu
batalhão. Eles acompanhavam o Exército Imperial na Guerra dos Farrapos
O hino só foi oficializado em 5 de janeiro de 1966, pela lei 5.212/1966.
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Pilcha
A indumentária gaúcha de hoje é a mistura de diferentes momentos de
nossa História. Até chegar nas bombachas que conhecemos os homens já
ves ram o chiripá primi vo, braga e chiripá farroupilha. As mulheres
sempre seguiram a moda francesa. Apenas na década de 60, Barbosa Lessa
desenhou o ves do de prenda que originou os modelos de hoje.
Chimarrão
O chimarrão é um costume muito an go. Os índios guarani, que moravam
no Paraguai, já tomavam infusão de erva-mate bem antes da chegada dos
espanhóis. Os guarani emprestaram a eles o hábito de tomar o chimarrão,
mas foram os espanhóis que difundiram o costume por todo o sul da
América do Sul.
Erva-Mate
É uma planta na va da América do Sul. Quem a catalogou foi o naturalista
francês Auguste de Saint-Hilaire que, em uma de suas vindas para a
América do Sul, conheceu a planta no Paraguai e algum tempo depois viu
uma planta igual na região de Curi ba. Ba zou-a de Ilex paraguaiense: igual
a do Paraguai.
Com ela se faz o chimarrão, que representa a amizade do povo gaúcho e é
o símbolo mais popular dos gaúchos.
Churrasco
No RS o churrasco é uma herança dos pampeanos, os índios que habitavam
a região dos pampas. Na região havia gado bovino em abundância e a carne
era a base da alimentação deles.
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Laçador
Foi criada pelo ar sta Antônio Caringi, tendo como modelo o tradicionalista
Luis Carlos Paixão Cortes. A estátua foi produzida originalmente para uma
exposição no estado de São Paulo, sendo a representação da figura do
gaúcho.
Só em 1958 a escultura feita em bronze, que pesa 3.800 quilos, veio para
Porto Alegre e foi instalada no Largo do Bombeiro. Em 2007 mudou-se
novamente, agora para o Sí o do Laçador, em frente ao Aeroporto
Internacional Salgado Filho.
Cavalo Crioulo
É um cavalo forte, resistente ao frio, valente e muito bom para o trabalho
no campo. Tem sua origem no pampa e a raça formou-se a par r da
mistura de diferentes raças de cavalos que foram trazidos pelos espanhóis e
se perderam das tropilhas, reproduzindo-se e gerando manadas selvagens.
Quero-Quero
O nome cien fico é Vaelus chilensis. É um pássaro despistador: se ele grita
de um lado, o ninho está do outro. O Quero-Quero finge de morto quando
alguém se aproxima do ninho, atacando logo em seguida. Sen nela dos
Pampas é como este pássaro é conhecido no Rio Grande do Sul, e há uma
lenda com o mesmo nome.
Gaita
Chegou ao RS com o comércio da Guerra do Paraguai no modelo gaitaponto. Foi tão bem aceita pelos gaúchos que derrubou a viola. A gaitapiano, que também pode ser chamada de acordeon ou cordeona, só
apareceu um pouco mais tarde com a colonização italiana.
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Marcela
É uma planta tradicional nos lares gaúchos e muito u lizada na medicina
popular. Sua colheita é cercada de mis cismo e religiosidade, uma herança
do povo açoriano. Eles acreditavam que se a flor da Marcela fosse colhida
na madrugada da sexta-feira santa, antes do sol nascer, o chá faria mais
efeito.
Brinco de Princesa
Fuchsia hybrida, esse é o nome cien fico da flor símbolo do Rio Grande do
Sul. Existem variedades da planta, que se apresentam em forma de
arbustos ou pendentes. Todas apresentam uma flor em formato de sino,
precisam de quatro horas de sol por dia e florescem uma vez por ano.
Para construir este material, pesquisamos aqui:
CASSOL, Léia. Um Quero-Quero me contou. Porto Alegre: Cassol, 2008.
FAGUNDES, Antonio Augusto. Indumentária Gaúcha. Porto Alegre: Mar ns Livreiro, 2001.
SAVARIS, Manoelito Carlos (org.), Nossos Símbolos: Nosso orgulho!. Porto Alegre: Ins tuto
Gaúcho de Tradição e Folclore, 2008.
www.mtg.org.br
www.culturagaucha.com.br
www.estado.rs.gov.br
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