Gerar PDF - Museu de Arte Sacra
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Bens Móveis e integrados Acervo: Museu de Arte Sacra – Sob. Conv. de 24 de junho de 2009 da Sec. Estado de Cultura MT com Proprietário: Mitra Arquidiocesana de Cuiabá. Caixa: Código: 2009/003/026 Município/Localidade: Rua Clovis Hugney, Praça do Seminário nº 239, Bairro Dom Aquino, Cuiabá-MT. Coleção: Madeira Época: Séc. XIX Espécie: Objeto utilizado como nicho. Designação: Oratório Autoria: Desconhecida Material/Técnica: Madeira/entalhe/cera Função: Nicho onde ficam santos e imagens. Procedência: Igreja do Rosário e São Benedito Descrição Formal: Oratório de mesa em madeira escurecida. No centro do objeto existe uma porta cuja parte superior é levemente arqueada, um pouco mais abaixo existe uma pequena taramela. Na parte interna não existe nenhum ornamento, apenas dois suportes para prateleira, feitos de lata. O fundo é feito de duas ripas de madeira. Marca/Inscrições/Legenda: Não há Dimenções (cm): Altura: 74 cm Largura: 32 cm Comprimento: 52 cm Diâmetro: 30 cm Especificação do Estado de Conservação: A peça está desgastada. Na parte superior da porta está lascada e no centro é possível visualizar uma rachadura. O local onde está a taramela também está desgastado, sendo possível ver a cor original da madeira. Estado de Conservação: Bom Referências Históricas Documentais e/ou Bibliográficas: Oratórios, Arte e Devoção. Disponível em www.acervo.sp.gov.br. Visualizado em 15 de outubro de 2012. Intervenção / Restauração / Restaurador / Data: Passou por higienização e pintura da madeira. Características Técnicas: Estilística / Iconográfica / Ornamentais: Peça de madeira encerada sem entalhes e nenhum ornamento interno. Dados Históricos: Observações: Seu uso remonta a Idade Média. Os registros mais remotos encontrados relatam que as primeiras caravelas que aportaram no Brasil, no séc. XVI traziam um oratório que guardava uma imagem de Nossa Senhora da Esperança. No entanto, seu uso generalizado nas moradias brasileiras só aconteceu no séc. XVIII, permanecendo até o séc. XX, quando muitos deles foram abandonados nas capelas em ruínas ou nas santas cruzes em beiras de estradas. Os oratórios são objetos que expressam a fé e a religiosidade da humanidade desde os tempos mais remotos e refletem a passagem do universo grandioso das igrejas para o espaço íntimo do cotidiano doméstico. Mesmo sendo minúsculas capelas ou modestas caixas para abrigar o santo de devoção, representam o altar-capela das casas-grandes de engenho, a partir do séc. XVII, cujas características estéticas seguiram os modelos da época, especialmente barroco e rococó. A ornamentação de seus interiores recebeu no fundo e nas portas, em sua maioria, pinturas coloridas com flores ou figuras de santos da invocação preferida. Outros são de coloração mais simples, porém enobrecidos com detalhes em douramento. Os menos eruditos e mais populares não apresentam muitos elementos decorativos, que apresenta madeira entalhada, referencias mais sóbrias e maior simplicidade. No oratório acima as pinturas com detalhes de rosas caracterizam o símbolo mariano, representando a paixão de Cristo. Este modelo com prateleira interna é chamado Lapinha usado em ocasiões distintas como Natal e Paixão de Cristo onde se colocavam santos e presépios. Execução do Inventário / Data: 15/10/2012 Revisão / Data: 15/01/2013