egito antigo – tribunal de osíris
Transcrição
egito antigo – tribunal de osíris
Imagens como Fonte do Conhecimento do Passado REFERENCIAL TEÓRICO: as imagens como fonte do conhecimento do passado Georges Duby (1919-1996), da segunda geração da École des Annales. Um dos introdutores do conceito de “representação” (imagens e símbolos que orientam o comportamento coletivo) para o conhecimento do passado. Cornelius Castoriadis (19 -1997). Rompendo com o marxismo exclusivamente lógico e objetivo, criou o conceito do “magma imaginário” e sua triplice função: estruturar as representações, indicar o sentido da ação e impactar nossos afetos. Guilbert Durand, fundador do Centro de Pesquisas sobre o Imaginário (1967), reafirma a dimensão dos arquetipos e da força direcionante dos “mitemas” (metáforas obsessivas) em todas as sociedades REFERENCIAL HISTÓRICO: Augusto Comte e a lei dos três estados Estado Teológico (A religião organizando o mundo) Egito Antigo Mesopotâmia Grécia préfilosofia Grécia Pósfilosofia Idade Média XXX Estado Metafísico Estado Positivo Idade Moderna Idade Contemporânea REFERENCIAL HISTÓRICO: Augusto Comte e a lei dos três estados Estado Teológico (A religião organizando o mundo) Egito Antigo Mesopotâmia Grécia préfilosofia Grécia Pósfilosofia Idade Média XXX Estado Metafísico Estado Positivo Idade Moderna Idade Contemporânea MESOPOTÂMIA: Código de Hamurabi (1750 a.C.) Preâmbulo: “Quando o sublime Anum (deus supremo dos sumérios) {e os demais deuses] ... pronunciaram o meu nome, para alegrar os homens, Hamurabi, o príncipe piedoso, temente a deus, para fazer justiça na terra, para eliminar o mau e o perverso, para que o forte não oprima o fraco, para, como o sol, levantar-se sobre os cabeça-pretas e iluminar o país” • Um Código predominantemente indenizatório, sem distinção entre procedimento culposo e acidental • Pouca preocupação com valores éticos e morais REFERENCIAL HISTÓRICO: Augusto Comte e a lei dos três estados Estado Teológico (A religião organizando o mundo) Egito Antigo Mesopotâmia Grécia préfilosofia Grécia Pósfilosofia Idade Média XXX Estado Metafísico Estado Positivo Idade Moderna Idade Contemporânea – EGITO ANTIGO TRIBUNAL DE OSÍRIS (A Justiça relacionada com a moral e a consciência) EGITO ANTIGO – FARAÓ AQUENATON (1.350 a.C) * A JUSTIÇA LIGADA COM A REALEZA. • OS ATRIBUTOS FUNDAMENTAIS DA JUSTIÇA: A Justiça Corretiva (o cajado) e a Justiça Punitiva (o açoite) • A JUSTIÇA GARANTINDO A UNIDADE DOS DOIS REINOS REFERENCIAL HISTÓRICO: Augusto Comte e a lei dos três estados Estado Teológico (A religião organizando o mundo) Egito Antigo Mesopotâmia Grécia préfilosofia Grécia Pósfilosofia Idade Média XXX Estado Metafísico Estado Positivo Idade Moderna Idade Contemporânea GRÉCIA ARCAICA: A JUSTIÇA NA MITOLOGIA (Hesíodo – Teogonia) URANO (CÉU) GAIA (TERRA) THÊMIS – Deusa dos juramentos, da Lei, mantenedora da ordem e das cerimônias ZEUS Eumônia (A Disciplina) DIKÉ (A Justiça Impositiva) EIRINÉ (A Paz) GRÉCIA ARCAICA: A JUSTIÇA NA MITOLOGIA (Hesíodo – Teogonia) URANO (CÉU) DIKÉ (A Justiça Impositiva) GAIA (TERRA) THÊMIS – Deusa dos juramentos, da Lei, mantenedora da ordem e das cerimônias CONCEPÇÃO DA JUSTIÇA NA GRÉCIA ANTIGA (Baseado na Ilíada de Homero) A MOIRA (O Destino) OS DEUSES THEMIS (A Justiça) OS HOMENS KALOKAGATHIA (Sobriedade e Moderação) HYBRIS (Orgulho) LIVRE ARBÍTRIO EPISÓDIO DA ILÍADA (Canto XII ) I Duelo - Pátroclo (x) Heitor OLIMPO Hera e Apolo AQUEUS Pátroclo x Zeus e Afrodite Heitor Troianos Heitor vence o duelo e tripudia o corpo do inimigo Atentou contra a Kalocagathia – exerceu a Hybris EPISÓDIO DA ILÍADA (Canto XII) II Duelo – Aquiles (x) Heitor Olimpo Hera e Apolo Zeus e Afrodite Antes do duelo Zeus joga os dados (a moira) e estes indicam que Heitor morrerá (por sua hybris). Mesmo simpático a Heitor, Zeus nada pode fazer. AQUEUS Aquiles (x) Heitor TROIANOS REFERENCIAL HISTÓRICO: Augusto Comte e a lei dos três estados Estado Teológico (A religião organizando o mundo) Egito Antigo Mesopotâmia Grécia préfilosofia Grécia Pósfilosofia Idade Média XXX Estado Metafísico Estado Positivo Idade Moderna Idade Contemporânea NA GRÉCIA E NA ROMA FILOSÓFICAS: A JUSTIÇA NÃO MAIS COMO UMA DEUSA, MAS COMO UMA VIRTUDE PLATÃO A REPÚBLICA NA GRÉCIA E NA ROMA FILOSÓFICAS: A JUSTIÇA NÃO MAIS COMO UMA DEUSA, MAS COMO UMA VIRTUDE GUARDIÕES PRUDÊNCIA FORTALEZA DEFENSORES JUSTIÇA TEMPERANÇA OBREIROS A QUESTÃO (NÃO MUITO CLARA) DA REPRESENTAÇÃO DA VIRTUDE DA JUSTIÇA NA GRÉCIA E ROMA THÊMIS (GREGA), SEGUN- IUSTITIA (ROMA), SEGUNDO CESARE RIPPA (1597) DO CESARE RIPPA (1597) A QUESTÃO DA REPRESENTAÇÃO DA VIRTUDE DA JUSTIÇA NA GRÉCIA E ROMA S. AGOSTINHO “FIZERAM DEUSA TAMBÉM A VIRTUDE... PORQUE NÃO BASTAVA A VIRTUDE? ELES MESMOS VERIFICARAM DEVER A VIRTUDE DIVIDIR-SE EM QUATRO ESPÉCIES: PRUDÊNCIA, JUSTIÇA, FORTALEZA E TEMPERANÇA ADMIRO-ME É DAQUELES QUE, APETECEDORES DA MULTIDÃO DE DEUSES, POR QUE AS DEIXARAM DE LADO, QUANDO PODERIAM DEDICAR-LHES, DE IGUAL MODO, TEMPLOS E ALTARES? POR QUE NÃO MERECEU SER DEUSA A TEMPERANÇA SE GRAÇAS A SEU NOME ALCANÇARAM NÃO PEQUENA GLÓRIA ALGUNS PRÍNCIPES ROMANOS? POR QUE NÃO SER DEUSA A FORTALEZA QUE ASSITIU MÚCIO AO ESTENDER A DESTRA SOBRE AS CHAMAS? POR QUE A PRUDÊNCIA E POR QUE A SABEDORIA NÃO MERECERAM LUGAR ENTRE AS DIVINDADES? ACASO PORQUE A TODAS, SOB O NOME GENÉRICO DE VIRTUDE, SE RENDE CULTO?” ( LV. 4, CAP. XX) IMAGENS DA JUSTIÇA – GRÉCIA, ROMA E RENASCIMENTO Estátua do séc III a.C.. Uma imagem de Themis? A Justiça e a Clemência – Cópia romana do sec. I? REFERENCIAL HISTÓRICO: Augusto Comte e a lei dos três estados Estado Teológico (A religião organizando o mundo) Egito Antigo Mesopotâmia Grécia préfilosofia Grécia Pósfilosofia Idade Média XXX Estado Metafísico Estado Positivo Idade Moderna Idade Contemporânea JUSTICA MEDIEVAL – Uma das Virtudes Cardeais – JUSTIÇA, PRUDENCIA, FORTALEZA E TEMPERANÇA S. TOMÁS AQUINO SUMA TEOLÓGICA JUSTICA MEDIEVAL – TUMULO DO PAPA CLEMENTE II (1045-1047) - BANBERG FORTALEZA JUSTIÇA PRUDÊNCIA TEMPERANÇA JUSTICA MEDIEVAL – Uma das Virtudes Cardeais Catedral de Nantes – França Tumba de Francisco II (1499) As Quatro Virtudes Cardeais: Prudência, Temperança, Força Moral e Justiça Tumba de Francisco II – Detalhe da Justiça REFERENCIAL HISTÓRICO: Augusto Comte e a lei dos três estados Estado Teológico (A religião organizando o mundo) Egito Antigo Mesopotâmia Grécia préfilosofia Grécia Pósfilosofia Idade Média XXX Estado Metafísico Estado Positivo Idade Moderna Idade Contemporânea CONCEPÇÃO DE JUSTIÇA NO ABSOLUTISMO (Baseado no “Leviatã” de Thomás Hobbes) OS DIREITOS NATURAIS: Viver – Ser livre – Possuir – Julgar - Punir Através do Contrato (feito entre os homens, não entre estes e o soberano), os homens transferem ao soberanos TODOS seus direitos naturais. Como o homem, por natureza, também é mau e egoísta, Vida Propriedade Liberdade Julgar A Guerra de todos contra todos, o medo e a insegurança Ensejam a formação de um Contrato Social SOBERANO (O Leviatã) Punir JUSTICA DESPOTISMO ESCLARECIDO Coimbra – Via Latina – D.José I (1750-1777) Coimbra – Detalhe da Portada Monumental da Via Latina – A Perseverança e a Justiça. CONCEPÇÃO DE JUSTIÇA no Liberalismo (Segundo o “Ensaio sobre o Governo Civil” de John Locke) Os homens nascem com seus cinco direitos naturais: Viver, possuir, ser livre, julgar e punir O direito de Julgar e de punir são alienáveis Transferidos do SOBERNAO quando no Contrato Social Os direitos de viver, ser livre e possuir são inalienáveis Não Transferido ao SOBERANO no Contrato Social JUSTIÇA LIBERAL REPRESENTAÇÔES Palácio da Justiça de Munique - Alemanha Faculdade de Direito P.Alegre Brasiília – Tribunal de Justiça- Obra de Alfredo Ceschiatti Londres – Corte Criminal (Old Bailey) Um rara Justiça Liberal sem venda nos olhos JUSTIÇA POSITIVISTA NA PREF. MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE JUSTIÇA POSITIVISTA AGRICULTURA COMÉRCIO INDÚSTRIA JUSTIÇA POSITIVISTA NA PREF. MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE JUSTIÇA POSITIVISTA A JUSTIÇA PUNITIVA REPÚBLICA TRIUNFANTE JUSTIÇA POSITIVISTA NA PREF. MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE JUSTIÇA POSITIVISTA LIBERDADE CIÊNCIAS HISTÓRIA? AS ARTES? DEMOCRACIA OUTRAS IMAGENS DE PORTO ALEGRE Túmulo de Plácido de Castro – Cemitério da Santa Casa de Poa Figura da Justiça – Palácio da Justiça em Porto Alçegre NA GRÉCIA E NA ROMA FILOSÓFICAS: A JUSTIÇA NÃO MAIS COMO UMA DEUSA, MAS COMO UMA VIRTUDE A FORTALEZA A PRUDÊNCIA JUSTIÇA: CADA PARTE FAZENDO O QUE LHE COMPETE A TEMPERANÇA