adicções

Transcrição

adicções
ADICÇÕES
ADICÇÕES
Adicção significa qualquer dependência psicológica ou
compulsão.
ADICÇÕES
• Muita gente imagina que os comportamentos
compulsivos estão apenas associados a drogas
como álcool, maconha, cocaína e nicotina.
• A compulsão não está relacionada exclusivamente
com o uso de substâncias químicas.
• Pode estar ligada a outras situações que provocam
prazer, como fazer compras ou passar horas em
frente do computador.
• Há pessoas que compram compulsivamente,
estouram o limite do cartão de crédito, do cheque
especial …….
ADICÇÕES
…….pessoas que permanecem horas em
frente ao computador e se esquecem de
comer, de falar com os amigos, de prestar
atenção nos filhos.
Esses comportamentos, tanto quanto os
relacionados com o uso de drogas,
interferem com o mecanismo de prazer e
podem adquirir características patológicas,
de certa forma incontroláveis.
ADICÇÕES
• …….todos esses
comportamentos atuam
nos circuitos cerebrais
da recompensa.
• ……as compras, jogos
patológicos, sexo,
comida, o uso
exagerado do
computador
representam
comportamentos
ADICÇÕES
A busca constante por estímulos
prazerosos está associada a um
"sistema cerebral de recompensa
Trata-se de uma complexa rede
de neurônios que é ativada
quando fazemos atividades que
causam prazer.
Este sistema nos fornece uma
recompensa sempre que
fazemos determinadas
atividades, levando-nos,
portanto, a repetir aqueles atos.
O Comprar compulsivo
O Comprar compulsivo
No caso do comprador compulsivo, a pessoa se
ilude com a sensação de que vai ao shopping
não para comprar, mas para ver vitrines, ir ao
cinema ou levar o filho.
Como o usuário de cocaína que acha que pode ir
a uma festa, mas jura que não vai usar drogas
ou vai usar só um pouquinho, ela fica brigando
consigo mesma – “Vou conseguir frequentar o
shopping sem me endividar” -, mas não resiste
sequer ao primeiro apelo.
O Comprar compulsivo
• Os comportamentos compulsivos são
estimulados pela facilidade de acesso à
substância, no caso, o acesso às compras.
• Do mesmo jeito que numa festa a simples
visão da cocaína pode liberar desejo
incontrolável ou fissura, exposta a uma
situação de compra, a pessoa tem as
mesmas reações.
O Comprar compulsivo
• Com base em estudos
americanos, o comprar
compulsivo só passou a ser
tratado como doença
recentemente.
• Considera-se que uma pessoa é
compradora compulsiva quando,
em determinado momento,
começa a contabilizar prejuízos
financeiros, pessoais e de
relacionamento provocados pelo
descontrole nas compras.
O Comprar compulsivo
• Embora as pesquisas mostrem que quase
todo o mundo, de vez em quando, compra
por impulso, porque comprar por impulso
faz parte da natureza humana, o comprador
compulsivo não cede a essa pressão
eventualmente.
• Cede sempre, em especial se estiver
dominado por sentimentos negativos,
entristecido, com baixa autoestima e
dificuldade de relacionamento.
O Comprar compulsivo
• Em geral, são mulheres que vão ao shopping e
começam a comprar sem controle.
• Às vezes, saem de casa pensando em adquirir
determinado produto, mas entram nas lojas e não
resistem ao apelo de comprar outras coisas.
• O interessante é que não compram só para si. Se a
abordagem do vendedor for eficiente, sairão da loja
carregadas de presentes e, quando alguém
reclama que estão gastando muito dinheiro,
argumentam “Não seja ingrato.
• Você esquece de quantos presentes lhe comprei”.
O Comprar compulsivo
Além disso, contar com cartões de crédito e
poder parcelar os pagamentos funcionam
como atração e incentivo para novas
compras.
O Comprar compulsivo
Os comportamentos compulsivos dos homens estão
mais ligados à adicção de álcool, de drogas e ao
sexo. Essa diferença provavelmente pode ser
atribuída a aspectos culturais
Por outro lado, vários países que estudam o
comportamento dos adolescentes no que se refere ao
uso de drogas lícitas ou ilícitas verificaram que, nesse
campo, o comportamento de homens e mulheres está
ficando muito parecido
O Comprar compulsivo
…quem corre maior risco são as mulheres de
classe média ou média alta, faixa
socioeconômica com maior disponibilidade de
dinheiro para gastar.
Segundo discussão de alguns estudos, uma
porcentagem dessas mulheres são filhas de
pais que trabalhavam muito e ficavam ausentes
por longos períodos, deixando em suas mãos,
quando meninas, dinheiro disponível
precocemente.
Assim, aos 16 ou 17 anos, idade em que
começaram a sair sozinhas, criaram hábitos,
entre eles o de compras, que incluem gastos
excessivos.
COMORBIDADES
Na área da dependência e compulsão são comuns os casos
de comorbidade.
Estudos mostram que de 60% a 70% das mulheres com
compulsão por compras apresentam sintomas depressivos e
número um pouco menor, depressão clínica propriamente dita.
.
COMORBIDADES
Outra doença frequentemente associada aos
compradores compulsivos é a distimia, uma
depressão crônica mais leve do que a
depressão clínica.
É evidente que pessoas com sintomas
depressivos, às vezes por anos, quando
descobrem que o fato de irem às lojas para
fazer compras melhora seu ânimo,
desenvolvem compulsão nem tanto pelo prazer
de possuir um objeto em si, mas porque são
paparicadas pelo vendedor dentro de uma loja
bonita e num ambiente agradável.
O Comprar compulsivo
• O bem-estar que sentem nesses momentos é muito intenso.
•
Interessante é que muitas, mal saem da loja, começam a se conscientizar e
veem que deram mais um cheque ou assumiram mais uma dívida no cartão
de crédito e não levam os objetos que adquiriram para casa ou, se levam,
escondem-no do marido, filhos (a maioria é casada) ou não desfazem os
pacotes.
•
•
Alguns estudos dizem que ,em geral, estão na faixa dos 39, 40 anos,
quando os maridos atingiram certa estabilidade financeira.
As feministas não gostam dessa interpretação. Dizem que hoje em dia as
mulheres trabalham e ganham dinheiro para arcar com as despesas e os
pagamentos de suas compras.
COMPUTADORES E INTERNET
COMPUTADORES E INTERNET
• estímulo para que as pessoas usem o computador é
imenso e aí entra a questão da comorbidade…..
COMPUTADORES E INTERNET
Ou seja, pessoas com alguma dificuldade de
relacionamento social, fóbicas, tímidas demais
ou com quadros depressivos, em contato com o
computador, acabam abusando de seu uso o
que acarreta prejuízos em sua vida social,
financeira e até profissional.
Muitas perdem o emprego, porque se aproveitam
de que o trabalho requer o uso do computador
para despender tempo com jogos, e-mails,
internet ou até mesmo visitando sites de
pornografia.
COMPUTADORES E INTERNET
• Há questionamentos sobre em que idade o contato com o
computador deveria acontecer.
• Será que uma criança de três anos, que aprende a brincar
com joguinhos, às vezes educativos, e passa a tarde toda
no computador, porque os pais estão trabalhando e a
empregada entretida com seus afazeres, não se tornará
um usuário compulsivo?
• Hoje, o computador substituiu a televisão no papel de
babá eletrônica. Só que a televisão não é interativa. Num
determinado momento, o espectador se cansa e vai
embora. O computador, ao contrário, é interativo e prende
muito mais a atenção.
COMPUTADORES E INTERNET
Os pais devem estabelecer um
tempo para os filhos ficarem
diante do computador.
Dependendo da idade pode ser
de uma hora, mas nunca deve
ultrapassar três horas.
E não é só por causa do risco de
adicção. Problemas de postura
e obesidade já têm sido
associados ao uso excessivo
do computador.
COMPUTADORES E INTERNET
Três mortes de adolescentes na Coreia foram
atribuídas a esse uso.
Os jovens tinham permanecido na lan house
durante 48 horas sem comer e sem dormir e
só se afastavam do computador para ir ao
banheiro.
• Provavelmente, eles já apresentavam alguma
patologia de base que os deixava mais
vulneráveis, mas o fato é que faleceram de
exaustão.
• Em algumas dessas lan houses, existem as
sessões coruja e a oferta de um pacote
promocional para o usuário passar a noite
toda no computador.
COMPUTADORES E INTERNET
• Em geral, as pessoas começam a queixar-se de que estão
usando o computador de forma nociva já adultas.
A tendência é o número de casos de dependência aumentar,
especialmente porque nas famílias mais ricas cada criança tem
à disposição um computador no quarto e, em vez de brincar
com os amigos, fica trancada em casa batendo papo pela
internet.
COMPUTADORES E INTERNET
• A propósito, nos Estados Unidos, foi realizado um estudo muito
interessante.
• Os pesquisadores acompanharam por seis meses pessoas que
fizeram a matrícula num provedor.
• A conclusão foi que quanto mais horas ficavam plugadas na internet,
mais sintomas de depressão ou mais dificuldade de estabelecer
relacionamentos, que eles chamam de sérios, apresentavam.
• Portanto, já existem evidências de que ficar muito tempo na internet
pode gerar problemas na esfera social do comportamento.
COMPUTADORES E INTERNET
• Há uma infinidade de comportamentos compulsivos
associados ao uso do computador.
• Um aspecto importante para a adesão ao computador
é a velocidade com que se processam as
informações.
• Hoje, os equipamentos permitem que se abra uma
página atrás da outra rapidamente, o que provoca
sensação de euforia, bem-estar e libera adrenalina.
Critérios de dependência de Internet
Critérios de dependência de Internet
(5) Quando o uso da Internet é restringido,
apresenta labilidade emocional (Internet
como forma de regulação emocional) (6)
Permanecer mais conectado (on-line) do
que o programado (7) Ter o Trabalho e as
relações familiares e sociais em risco pelo
uso excessivo (8) Mentir aos outros a
respeito da quantidade de horas conectadas
Tratamento
• No que se refere às compras, há estudos sobre o assunto e
uma experiência clínica maior. Em primeiro lugar, lida-se com a
questão comportamental, restringindo as oportunidades de
acesso às compras como se faz com as drogas.
Tratamento
• Como medida inicial, procura-se reduzir e, às vezes,
suspende-se totalmente o montante de dinheiro que
chega às mãos dessas pessoas
• O objetivo dessa proposta de tratamento é fazer com
que a pessoa aprenda a viver com o que ganha e a
respeitar um orçamento.
• Pedimos que, nesse período, tente afastar-se dos
shoppings e deixe de usar cartões de crédito e talões
de cheque.
Tratamento
• Quanto mais pagar as compras com papel moeda,
melhor. Se quiser comprar um sapato, por exemplo,
pelo qual se dispõe a pagar R$ 50,00, sairá de casa
levando essa quantia e talvez um pouquinho mais
para tomar um lanche.
Tratamento
• Existem alguns estudos com medicamentos
antidepressivos para controle da compulsão por
compras.
• Uma das drogas é o Citalopran, um antidepressivo
que vem sendo submetido a testes, inclusive
comparando seu efeito com o do placebo, e que
parece diminuir a compulsão pelas compras.
• Isso sugere que se pode associar medicação e
terapia comportamental.
Tratamento
• Nos casos de uso abusivo do
computador o tratamento é
basicamente comportamental
a fim de tentar impedir o
acesso fácil e ilimitado do
usuário.
• Uma senha, por exemplo,
pode resolver o problema
com a criança.
• Com o adulto é preciso
conversar.
Tratamento
• Nos casos de usuários
compulsivos, verifica-se que
esse tempo gira em torno de
27 a 30 horas semanais, ou
seja, de três a quatro horas
por dia.
• Se pensarmos que a pessoa
chega em casa às sete, oito
horas da noite, de fato não
lhe sobra muito tempo para a
vida em família.
Tratamento
• As pessoas ansiosas ou inquietas não
aguentam esperar se o computador estiver
lento.
• De certa forma, o mundo moderno empurra
as pessoas para os comportamentos
compulsivos.
• É o cartão de crédito, são os cheques prédatados, as propagandas e as cores das
lojas, tudo estimula o desenvolvimento da
compulsão
Tratamento
• O tratamento para Dependência
de Internet tem abordagem
multidisciplinar.
• É realizada uma pré-triagem para
averiguar o quadro de sintomas.
O psiquiátra realiza uma consulta
para avaliação,
É oferecido ao paciente um plano
terapeutico
• Grupo e/ou individual que
constitui de acompanhamento
psicológico e psiquiátrico
Tratamento
•
Tratamento semanal de Psicoterapia de
Grupo para adolescentes e adultos de
1:30hs com a duração total de 18
semanas e realizado às quartas feiras pela
manhã.
• Tratamento psiquiátrico.
• Psicoterapia Individual, quando
necessário.
• Grupo Psicoterapêutico para Pais de
Adolescentes.
• Programa de Educação Continuada
aberto ao público: "Saúde Mental e
Internet"
Jogo patológico
• A característica essencial do
Jogo Patológico é um
comportamento de jogo mal
adaptativo, recorrente e
persistente, que perturba os
empreendimentos pessoais,
familiares e/ou
ocupacionais.
Jogo patológico
• A pessoa com esse transtorno pode manter uma
preocupação com o jogo, tais como, planejar a
próxima jogada ou pensar em modos de obter
dinheiro para jogar.
• A maioria dessas pessoas com Jogo Patológico
afirma que está mais em busca de "ação" do que
de dinheiro e, por causa dessa busca de ação,
apostas ou riscos cada vez maiores podem ser
necessários para continuar produzindo o nível de
excitação desejado.
Jogo patológico
• Os indivíduos com Jogo Patológico freqüentemente
continuam jogando, apesar de repetidos esforços no
sentido de controlar, reduzir ou cessar o
comportamento.
• Através do reforço emocional intermitente, onde
ganhar é um reforço positivo imediato e perder é
“apenas” uma circunstância aleatória, o indivíduo
apresenta o comportamento compulsivo de jogar.
Jogo patológico
• Está sempre na expectativa de ganhar, como foi
conseguido anteriormente. Existe ainda uma
sensação especial no comportamento de risco, o que
ocupa a mente do jogador fazendo que passe a
repetir o comportamento (dependência).
• O jogo pode tornar-se uma grande fonte de prazer,
podendo vir a ser a única forma de prazer para
algumas pessoas.
• O jogador compulsivo costuma se tornar
inconseqüente, gastando aquilo que não tem,
perdendo a noção de realidade. A síndrome de
abstinência pode estar presente.
Atividade Física Compulsiva
• A escravização que as
pessoas das
sociedades civilizadas
se submetem aos
padrões de beleza tem
sido um dos fatores
sócio-culturais
associados ao
incremento da
incidência do
comportamento
compulsivo para a
Atividade Física Compulsiva
• É hábito que o ser humano moderno esteja
moderadamente preocupado com seu corpo, sem que
essa preocupação se converta numa obsessão.
• Mas, alguns complexos ou de estar em desacordo
com os padrões desejáveis podem levar à obsessão
pela beleza física e perfeição.
Atividade Física Compulsiva
• Inicialmente essa atividade física pode
proporcionar prazer, relaxar, fazer com que
a pessoa se sinta mais saudável e bonita.
Este comportamento libera substâncias em
nosso cérebro responsáveis pelo prazer e
bem-estar.
Atividade Física Compulsiva
• Quando isso se transforma num comportamento
compulsivo, exercitar-se em excesso pode resultar em
prejuízo físico, atingindo as articulações, aparelho
respiratório e o coração.
• O sistema emocional pode ficar comprometido
quando se apresenta um comportamento compulsivo,
constante, comprometendo a realização satisfatória
de outras atividades da vida da pessoa e
proporcionando sofrimento significativo em outros
aspectos.
Atividade Física Compulsiva
• A atividade física compulsiva deve ser
considerada um transtorno da linhagem
obsessivo-compulsiva, tanto pela obsessão
em musculatura, pela compulsão aos
exercícios e ingestão de substâncias que
aumentam a massa muscular, quanto pela
fragrante distorção do esquema corporal
que essas pessoas experimentam.
Trabalhar Compulsivo
Trabalhar Compulsivo
• Com o objetivo de vencer profissionalmente,
ganhar dinheiro, sobressair-se socialmente,
tem sido glorificado pelo sistema cultural
que a pessoa procure dar o melhor de si
trabalhando.
• O trabalho pode ser utilizado como uma
ocupação mental capaz de tomar o espaço
de outros sentimentos ou pensamentos
mais difíceis de serem vivenciados.
Trabalhar Compulsivo
• Quando a atividade funciona como uma
forma de esconder-se, fugir ou não ter que
sentir ou pensar em outros problemas,
enfim, quando alivia a angústia da vida de
relação, o trabalhar pode tornar-se
compulsivo, constante, enfim aditivo.
Trabalhar Compulsivo
• Neste caso, o trabalhar perde sua função
natural passando a ser prejudicial ao bem
estar físico, familiar, psicológico e social do
indivíduo. Na compulsão pelo trabalho a
pessoa vai de casa para o trabalho, do
trabalho para a casa, excluindo-se de sua
vida as opções do lazer, as pausas nos
finais de semana, o convívio descontraído
com a família, etc.
Trabalhar Compulsivo
• A pessoa com compulsão pelo trabalho
freqüentemente exige dos outros o mesmo ritmo
que tem para si, costuma criticar demais esses
outros, exige perfeição, dedicação e devoção ao
trabalho, tal como elas próprias se comportam. E o
próprio compulsivo para Trabalhar Compulsivo
• Normalmente são pessoas severas, isoladas,
inflexíveis, perfeccionistas, amargas e
exageradamente “realistas”.
• Por causa dessas características os workaholics
racionalizam tudo na vida, ocultam seus próprios
sentimentos, têm um contato mínimo com eles
próprios e mantêm abafados seus conflitos íntimos.
• Para essas pessoas o trabalho é seu escudo protetor
e, melhor que isso, trata-se de uma atitude fortemente
enaltecida pelos valores sociais.
Trabalhar Compulsivo
• Para essas pessoas o trabalho é seu escudo
protetor e, melhor que isso, trata-se de uma
atitude fortemente enaltecida pelos valores
sociais.
• Mas, na realidade, o workaholic também sofre,
normalmente é um insatisfeito consigo mesmo,
alimenta a fantasia de ser potente e grandioso.
• Na verdade, toda essa voracidade para o
trabalho pode estar aliviando sentimentos de
angústia
Comer Compulsivo
Os alunos terão aula com outro professor desta compulsão
Comer Compulsivo
• Os transtornos alimentares
constituem uma verdadeira
"epidemia” acometendo,
sobretudo, adolescentes e
adultos jovens.
• Vivemos em uma sociedade
na qual existe o culto da
magreza. Assim, comer, um
comportamento
universalmente tido como
prazeroso, torna-se alvo de
preocupação de muitas
pessoas.
Comer Compulsivo
• De um modo geral, as
pessoas portadoras dessas
patologias se caracterizam
por uma obsessão pela
perfeição do corpo.
• Os transtornos alimentares
vêm aumentando sua
incidência perigosamente e
já começa a alarmar
especialistas médicos,
sociólogos, autoridades
sanitárias.
Obsessivo-compulsivo
Crenças do Obsessivocompulsivo
Crenças do Obsessivocompulsivo
• Crenças sobre os outros: as outras pessoas são
fracas, irresponsáveis e desatenciosas.
• Crenças que interferem na terapia – “se eu não
corrigir a minha terapeuta e não disser a ela
exatamente o que ela precisa saber, ela não
conseguirá me ajudar”; se eu não fizer minhas
tarefas terapêuticas com perfeição, a terapia não
funcionará.
• Comportamentos que interferem na terapia – tentar
controlar a sessão, tentar relatar a informação de
maneira perfeitamente correta; ser hipervigilante à
falta de entendimento do terapeuta.
Objetivos da terapia
• Estabelecer objetivos terapêuticos
• Verificar a importância de cada problema e quão
facilmente solucionável ele é.
• A estrutura da sessão força o paciente a escolher
um problema específico e trabalhar nele até haver
uma melhora aceitável.
• Devido a ansiedade dos pacientes com TOC,
técnicas de respiração, e relaxamento e
meditação quase sempre são úteis.
Objetivos da terapia
• Listar vantagens e desvantagens de um
comportamento é importante.
• Geralmente eles consideram que é perda de tempo
gastar meia hora para relaxar.
• Uma desvantagem do relaxamento para os
compulsivos é que eles gastam tempo e a
vantagem é que o paciente poderá fazer mais
coisas, por se sentir mais tranquilos e menos
ansiosos
• Os compulsivos tendem a valorizar o prazer muito
menos que a produtividade.
Compulsão sexual
Diferença entre
ser compulsivo e
gostar muito de
sexo.
Compulsão sexual
• O fato da pessoa ter uma vida sexual
intensa, de maneira alguma é um sintoma
da compulsão sexual.
• "Ter muita vontade de fazer sexo não
caracteriza um transtorno.
• A diferença é que o compulsivo não
consegue resistir aos pensamentos e
desejos, que precisam ser saciados no
mesmo momento, não importando com
quem
Compulsão sexual
• A compulsão sexual, definida por muitos como
ninfomania, é um transtorno psiquiátrico do
impulso em que o indivíduo tem pensamentos e
atos obsessivos envolvendo o sexo.
Compulsão sexual
• Quem sofre desse problema tem dificuldade
de pensar e se concentrar em coisas que
não estejam relacionadas ao sexo. Além
disso, outra característica do compulsivo é
agir por impulso, sem premeditar
Compulsão sexual
• É importante considerar que pessoas que padecem
de Dependência de Sexo comumente demonstram
outros transtornos psiquiátricos comórbidos, como
síndromes depressivas e ansiosas, dependência de
álcool e outras drogas, transtornos da personalidade.
• É fundamental a avaliação médica e psicológica
rigorosa objetivando o diagnóstico correto e a
proposta terapêutica mais adequada possível e
sempre baseada em evidência científica de
efetividade.
Critérios para o diagnóstico da Dependência de
Sexo
•
Padrão de comportamento recorrente, ocasionando
desconforto ou comprometimento clínico significativo, que se
manifesta por três (ou mais) das seguintes características,
persistentes por um período de 12 meses:
• 1. Envolvimento frequente em atividades sexuais por mais
Critérios para o diagnóstico da Dependência de
Sexo
Compulsão sexual
• Alguns autores têm classificado essa entidade clínica
em dois tipos: a dependência de sexo caracteriza por
comportamentos sexuais desviados (parafílica) e a
dependência de sexo caracterizada por
comportamentos sexuais não desviados (não
parafílicas).
• Na parafílica, o portador pode apresentar
Algumas de parafilias
• Agalmatofilia: atração por estátuas.
• Agorafilia: atração por sexo em lugares abertos ou ao ar livre.
• Anadentisfilia: excitação e prazer sexual por pessoas sem dentes.
• Adstringopenispetrafilia: fetiche por amarrar pedras ao pênis.
• Anemofilia: excitação sexual com vento ou sopro (corrente de ar) nos
genitais ou em outra zona erógena.
Algumas de parafilias
• BBW: atração por mulheres obesas
• Bondage: prática onde a excitação vem de amarrar ou/e imobilizar o parceiro.
• Coleopterafilia: atração sexual por besouros.
• Coprofilia: fetiche pela ingestão e manipulação de fezes, suas ou do parceiro.
• Coreofilia: excitação sexual pela dança.
• Cyprinuscarpiofilia: excitação sexual por carpas.
• Dendrofilia: atração por plantas.
• Emetofilia: excitação obtida com o ato de vomitar ou com o vômito de
outro.
Compulsão sexual
• a) pessoas que não consentem ou não
podem consentir (pedofilia); b) objetos
inanimados ou partes do corpo de uma
pessoa (fetichismo); c) humilhação do
parceiro (sadismo sexual); d) submissão
em relação ao parceiro (masoquismo
sexual); e) recorrente exposição dos
órgãos genitais em público (exibicionismo),
dentre outras.
Compulsão sexual
Compulsão sexual
• Dentre aqueles portadores de Impulso Sexual Excessivo
sem pensamentos sexuais desviados, podemos
reconhecer: a) intenso e descontrolado consumo de
pornografia e prostituição; b) masturbação
compulsiva; c) internautas sexuais (cybersex
addicts), dentre outros. Em algumas situações,
tanto as fantasias sexuais desviadas quanto as
convencionais combinam-se em uma mesma pessoa.
Compulsão sexual
Apesar das dificuldades para se desenvolver
pesquisas epidemiológicas nessa área, aventase que cerca de 3 a 6% dos homens (nos
Estados Unidos da América) sofrem desse
quadro.
Infelizmente, poucos procuram tratamento
Compulsão sexual
• a) não sabem ou reconhecem que o
comportamento pode ser produto de
uma doença ou transtorno mental;
b)
têm vergonha de revelar seus
comportamentos sexuais para seu
médico;
c) têm medo da exposição
social ou familiar.
Compulsão sexual
• A maioria das pessoas com quadros de
comportamentos sexuais compulsivos procura o
atendimento especializado quando elas são
descobertas por membros familiares ou quando já
apresentam problemas na Justiça ou no trabalho.
Compulsão sexual
• Existem várias formas de tratamento para
pessoas que padecem desse transtorno:
terapia cognitivo-comportamental,
psicofarmacoterapia e grupos de mútuaajuda.
Compulsão sexual
• O grupo de mútua-ajuda conhecido como DASA
(Dependentes de Amor e Sexo Anônimos) tem sido de
grande auxílio para muitas pessoas que padecem desse
problema.
• Em algumas situações, o portador do comportamento
Compulsão sexual
• Existem medicações que ajudam o paciente a
controlar o comportamento impulsivo.
• Atualmente, as mais prescritas são os antidepressivos
.
• De qualquer forma, a utilização das medicações deve
Compulsão sexual
• O grande problema de lidar com essa doença,
conforme explica a especialista, é o fato de que o
sexo envolve prazer. Nesse sentido, a compulsão não
incomoda e, a princípio, não parece fazer mal.
• Por isso é bastante comum que o compulsivo sexual
conviva com esse transtorno por muitos anos, antes
de perceber que se trata de um problema sério.
Referências
•
Bauman, Z. (2007). Vida para consumo. A transformação das pessoas em mercadoria (C. A.
Medeiros, trad.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. (Trabalho original publicado em 2007).
•
Borges MBF. Estudo do transtorno da compulsão alimentar periódica em população de obesos
e sua associação com depressão e alexitimia [dissertação]. São Paulo: Universidade Federal
de São Paulo; 1998.
•
Goodman, A. _ Sexual addiction: designation and treatment. J Sex Marital Ther 18: 303-314,
1992.
•
MILLER, H. O mundo do sexo. São Paulo: Pallas, 1975.
•
O Tratamento da Dependência Química e as Terapias Cognitivo-ComportamentaisUm Guia
Para TerapeutasAutor: Neide A. Zanelatto; Ronaldo LaranjeiraEditora: ArtmedSouza, C. C. &
Oliveira M. S. (2009).
•
Motivação para mudança no comportamento do Jogo Patológico. Tese de Doutorado,
Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Ca- tólica do Rio Grande do Sul.
Referências
•
Tavares, H. (2000). Jogo patológico e suas relações com o espectro impulsivo-compulsivo.
Tese de Doutorado, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo.
•
Terapia Cognitiva Para Desafios Clinicos - Judith S. Beck (8536307463)Gênero: Saúde e
Medicina, PsicologiaSubgênero: PsiquiatriaAutor: Judith S. BeckEditora: ARTMED
•
Terapia Cognitiva dos Transtornos de Personalidade - 2ª EdiçãoBeck, Aaron T.
•
Vencendo o Transtorno Obsessivo-CompulsivoManual de Terapia Cognitivo-Comportamental
para Pacientes e Terapeutas2ª EdiçãoAutor: Aristides V. CordioliEditora: Artmed
Obrigada !

Documentos relacionados

1 - Noção de comportamento aditivo

1 - Noção de comportamento aditivo produto, seja por causa da embalagem, do preço ou do apelo publicitário. Essas pessoas impulsivas pelas compras cometem ‘pequenas loucuras’ ao passar pelos corredores dos supermercados. Leva-se um ...

Leia mais