Assessoria de Comunicação e Pastoral da Comunicação A

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Assessoria de Comunicação e Pastoral da Comunicação A
Assessoria de Comunicação e Pastoral da Comunicação
A assessoria de comunicação na Igreja é fundamental e não é preciso
aprofundar o assunto, pois hoje, todas as instituições religiosas ou não, e
pessoas públicas (neste caso bispos e padres) precisam estar em
permanente comunicação com a sociedade. Por isso o assessor de
comunicação é fundamental, assim como a figura do porta-voz, cujo cargo
deva ser exercido por um sacerdote ou leigo nomeado pelo Bispo, que
tenha, além de conhecimento, vivência cristã católica.
Antes de tudo é importante entender que não existe na prática, no
trabalho diário diferença entre as atividades desenvolvidas pela Assessoria
de Comunicação e Pastoral de Comunicação, quando se trata da cobertura
dos eventos e ações desenvolvidas pela Arquidiocese, Diocese, Pastoral,
Movimentos e seus responsáveis. Ambos trabalham pelo anúncio do
Evangelho, divulgação dos projetos e ações da Igreja e respondendo aos
questionamentos da sociedade.
É importante ressaltar que qualquer profissional de comunicação
pode exercer o cargo de assessor de comunicação se o interesse for apenas
pelo trabalho técnico, no entanto, na Igreja, não basta apenas ser um bom
profissional, qualificado com diploma, título de doutor e outros mais, é
preciso que este profissional tenha também visão pastoral, ou melhor,
vivência cristã católica, vida de Igreja.
Cito como exemplo a cobertura da Romaria Diocesana da Diocese de
Petrópolis, que nos últimos três anos foi realizada de forma conjunta pelo
Assessor de Comunicação da Diocese e pelos agentes da Pastoral da
Comunicação. Dividindo as tarefas, cada um ficou responsável pela
cobertura fotográfica, filmagem, entrevistas, atualização do site e das redes
sociais e o envio de matéria para imprensa. Resultado positivo com ambos
(pastoral e assessor) cumprindo seu papel perante a Igreja e a Sociedade.
A grande questão é que, um profissional de comunicação sem visão
pastoral e sem vivência na Igreja, na maioria dos casos faria cobertura da
Romaria Diocesana, acontecida num sábado, como hora extra de trabalho.
Cumpriria apenas o seu papel de assessor.
Já o profissional de comunicação com visão pastoral e vivência cristã
católica na Igreja, cumpre seu papel, mais se envolve pastoralmente no
trabalho, deixando de ser apenas o técnico para ser também o agente de
pastoral (discípulo/missionário).
Assim, não são duas ações, mais apenas uma em busca de um único
objetivo, anunciar Cristo, realizada por profissionais e leigos que cumprem
o papel de cada um, com suas responsabilidades que o cargo impõe, mais
comungando do mesmo ideal, a comunhão em Cristo.
Por outro lado, é importante observar que os agentes de pastoral não
podem olhar a Assessoria de Comunicação como um adversário ou
empecilho para o desenvolvimento de seu trabalho. O diálogo entre os dois
deve ser permanente na busca da ajuda mútua, já que o assessor não pode
estar em todos os eventos paroquiais e por isso deve contar com o apoio da
Pastoral da Comunicação e os agentes da Pastoral com o apoio do assessor
de comunicação para que seu trabalho chegue aos meios de comunicação
secular.
Os agentes da Pastoral da Comunicação, se não forem profissionais
de comunicação, devem buscar se profissionalizar, não no sentido de fazer
uma faculdade de comunicação, mais de participarem de cursos e encontros
de formação técnica promovido pela Pastoral. O objetivo desta formação é
para que o trabalho pastoral, sem se distanciar de seu objetivo e princípio,
seja realizado de forma profissional atendendo aos tempos atuais.
Dentro desta visão cabe ao assessor de comunicação estar próximo
ao bispo e aos padres e aos departamentos da Cúria Diocese para divulgar
atos e mensagens oficiais, fazendo a ponte entre a Igreja e os diversos
meios de comunicação.
Cabe ao assessor de comunicação procurar os meios para que a
Igreja esteja presente nos meios de comunicação secular, seja através de
entrevistas com seus membros ou com a distribuição de release sobre o
trabalho desenvolvido.
Cabe ao assessor de comunicação cuidar dos meios de comunicações
oficiais (site, revista, jornal, programas de rádio e tv) da Arquidiocese,
Diocese e demais instituições ligadas a Igreja, diretamente como
administrador ou acompanhando e orientando quem alimenta sites, blogs e
as redes sociais. Esta atribuição é em função de ser ele o assessor e que
deverá informar ao bispo e ao padre responsável quando houver algum
problema ou divulgação de informação que possa comprometer o trabalho
e a imagem da Igreja.
Para o desenvolvimento do trabalho de assessoria de comunicação na
Igreja é fundamental que o profissional contratado tenha uma
espiritualidade e participe dos sacramentos, pois para eficácia do trabalho
não basta apenas conhecer é preciso vivenciar.

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