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Leia! 269 6/27/08 12:59 AM Page 1 nº 269 Cadeia Petroquímic a e do Plástico, Economia e Polític a, S ustentabilidade, Améric a Latina e Mundo • 26 de Junho de 2008• Ano 4 Cadeia Produtiva Avanços tecnológicos sustentam a demanda de polipropileno Os fabricantes de polipropileno (PP) alardeiam investimentos nas plantas produtivas e não é sem justificativa. Com taxas anuais de crescimento ao redor de 7% no mundo e entre 8% e 10% no Brasil, o polipropileno se sobressai como uma das resinas mais bem sucedidas da indústria do plástico. É uma das resinas que apresenta a melhor relação custo-benefício, em função de sua baixa densidade (que permite maior rendimento por volume adquirido), além da versatilidade e um dos melhores balanços entre rigidez e impacto. A nanotecnologia aplicada também garante espaço para o PP em mercados cada vez mais exigentes, como o automobilístico, por exemplo. O polipropileno também entra na chamada “onda verde” e o mercado já apresenta alternativas para produzir a resina de fontes renováveis. Além do aprimoramento das resinas, e evolução do polipropileno também conta com esforços dos fabricantes de aditivos para a melhoria de suas propriedades, como é o caso dos fabricantes de agentes nucleantes, que atuam para aumentar a temperatura e acelerar o processo de cristalização do PP. Novos patamares de transparência, até mesmo em peças de maior espessura, além da aprovação para o contato com alimentos são as novidades que o mercado já encontra, informou a Revista Plástico Moderno. Braskem renova frota e aluga quatro cargueiros Enfrentando os altos custos no transporte de insumos e matérias-primas, a Braskem negociou um contrato milionário para arrendar quatro navios cargueiros - o primeiro acordo de renovação de frota de embarcações de granéis líquidos da marinha mercante no país em mais de duas décadas. O acordo de aluguel avaliado em US$ 500 milhões foi fechado com o grupo espanhol Elcano. O contrato, com duração de 20 anos, foi negociado nos últimos dois anos. Sete armadores disputaram a concorrência da Braskem. O contrato de arrendamento dos navios é o maior acordo de logística já realizado pela petroquímica e modifica a fórmula anterior de pagamento de frete dos produtos químicos, que era vinculado ao dólar por tonelada. Os navios, cujas capacidades variam entre 12 mil e 14 mil toneladas de cargas líquidas, permitirão a Braskem transportar 125 mil toneladas de cargas por mês, informou o Valor Econômico Dow Chemical reajusta preços A Dow Chemical informou na última terça-feira (24) que irá aumentar os preços pela segunda vez em um mês, assim como criar uma sobretaxa de frete e reduzir a produção em fábricas por toda a América do Norte e Europa, a fim de compensar "um avanço contínuo" nos custos com energia. O aumento de 25% surge depois de outro de 20% no mês passado que, segundo a empresa , não era muito, dada a constante subida nos preços de energia. A Dow, que fabrica um leque de produtos que vão de pesticidas a envoltórios plásticos, informou que irá impor sobretaxas de frete de US$ 300 por carga de caminhão e de US$ 600 por carga de trem, a começar em 1° de agosto nos Estados Unidos. Além disso, irá diminuir a produção em sua unidade automotiva, depois de "um sério declínio" nas vendas desse setor, informou a Gazeta Mercantil. PVC à base de etanol O grupo belga Solvay aliou-se ao fundo privado Capricorn Cleantech, dedicado a investir, na Europa, em companhias detentoras de tecnologias consideradas limpas do ponto de vista ambiental, caso de materiais de fonte renováveis e energias ditas sustentáveis. Entre os projetos recentes da Solvay nesse reduto, consta a produção de PVC base etanol, a ser implantada em seu complexo no Brasil, informou a Plásticos em Revista. Negócios para o Plástico Mais plásticos em ferramentas elétricas Demorou, mas o uso de plástico em ferramentas elétricas começa a ganhar a confiança do consumidor, antes descrente da capacidade de resistência ao impacto do material. Julio Landaburu, gerente de marketing da operação brasileira da Black & Decker, estima em cerca de sete anos o prazo para o mercado convencer-se de que o plástico constituía a melhor opção de custo, peso e qualidade perante metais com lugar cativo nas ferramentas. Com o uso mas intenso do plásticos nesse setor, já estima-se uma redução de 50% no custo das ferramentas, informou a Plásticos em Revista. Pólos setoriais de SP receberão US$ 20 mi Parceria entre Sebrae, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Governo do Estado de São Paulo firmada ontem (25) vai destinar US$ 20 milhões às micro e pequenas empresas de sete Arranjos Produtivos Locais (APLs) de São Paulo, entre elas, as do APL dos Plásticos do Grande ABC. Nos próximos 30 meses, os APLs - que concentram empresas de uma mesma especialidade produtiva e articuladas entre si - receberão recursos para ações de capacitação, acesso à inovação, tecnologia e novos mercados. Segundo o diretor do Sebrae-SP, Ricardo Tortorella, o objetivo é o aumento da competitividade das MPEs. A ação tem o apoio da Fiesp, informou O Estado de S. Paulo. Mercado de esquadrias de PVC em crescimento O mercado de esquadrias de PVC vem superando as taxas de crescimento da construção civil, compara Gilnei Trelles, gerente geral da Claris, controlada ao grupo Tigre e líder em portas e janelas do vinil. “O apelo por produtos substitutos da madeira evolui da mesma forma em esquadrias como em móveis e revestimentos”, pondera o executivo. Apenas a Claris, com fábrica em Indaiatuba (SP) fornecendo 6.000 peças mensais, vendeu 66.000 esquadrias em 2007 contra 52.000 em 2006. No reduto de esquadrias, onde compete com as alternativas do alumínio e madeira, as versões de PVC hoje representam de 1,55 a 2% do mercado total, estima Trelles. Mas julga que as versões de PVC poderiam substituir os modelos de madeira que hoje assinam praticamente todas as esquadrias internas. O gerente geral confirma investimentos este ano em comunicação, para divulgar as esquadrias de PVC junto a especificadores e consumidores finais, em novos moldes e atualização das máquinas de sua unidade em Indaiatuba, informou a Plásticos em Revista. Indústria de fertilizantes antecipa investimentos Cada vez mais preocupado com a alta dos preços dos fertilizantes no mercado doméstico e seus reflexos sobre a inflação dos alimentos, o governo federal aumentou a pressão para que as empresas do segmento (setor que demanda uma grande quantidade de embalagens de ráfia de polipropileno) ampliem a produção no país, fortemente dependente de importações. "Este agora é um assunto de governo", disse terça-feira (24) o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, durante evento em São Paulo. Se já havia motivado anúncios de aportes de US$ 4 bilhões nos próximos quatro anos por parte de empresas como Fosfertil, Bunge Fertilizantes, Yara, Copebras e Galvani, entre outras, terça-feira (24) foi a vez de a Vale confirmar que está acelerando projetos no segmento. Ainda que os dois empreendimentos mais maduros da mineradora não sejam no Brasil, o que ajudaria a reduzir a dependência do país das importações de adubos, a possibilidade de a Vale associar-se à Petrobras no maior deles, no Peru, é encarada com bons olhos por representar a garantia de uma oferta adicional firme e expressiva. Em território peruano, a empresa brasileira apressa seus planos para produzir fosfato na região de Bayovar. O investimento previsto é de US$ 479 milhões e a produção deverá chegar a 3,9 milhões de toneladas por ano a partir de 2011. A Vale procura um parceiro para industrializar o fosfato e aí entra a Petrobras. O Valor apurou que existem negociações em curso com a subsidiária peruana da Petrobras para acelerar o escoamento para o Brasil, informou o Valor Econômico. Movimentos da Indústria Na área de inovação, sobram recursos e faltam projetos Neste ano, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) conta com R$ 450 milhões em caixa para apoiar projetos considerados inovadores. O principal apelo desse programa é que ele oferece financiamentos nãoreembolsáveis, isto é, as empresas contempladas não têm que devolver o dinheiro recebido. Ainda assim, até agora pouco mais de 200 empresas com projetos de inovação tecnológica candidataram-se ao investimento. Este é o terceiro edital de subvenção lançado pela Finep, desde que a modalidade entrou em vigor, com a Lei de Inovação. No ano passado, o pacote também atingiu a casa dos R$ 450 milhões, mas no fim do processo apenas R$ 300 milhões foram aplicados. A Finep, que é um braço de apoio à pesquisa ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), não é a única fonte de recursos não-reembolsáveis. O BNDES, que no ano passado ofertou R$ 100 milhões por meio do Fundo Tecnológico (Funtec), também renovou seu programa para este ano e agora tem R$ 400 milhões em caixa para investimento a fundo perdido. Isso significa que, somadas apenas as iniciativas da Finep e do BNDES - sem incluir programas de agências de fomento à pesquisa como Fapesp e CNPq - existe mais de R$ 1 bilhão em recursos disponíveis para apoiar projetos de inovação tecnológica, sem a necessidade de devolução do dinheiro. "Vemos que os recursos estão à disposição", diz Sergio Rezende, ministro da Ciência e Tecnologia. "O que falta é mais qualidade nos projetos das empresas”, completou. Informou o Valor Econômico. Desemprego em 6 capitais cai para 14,8% A taxa de desemprego em seis regiões metropolitanas do País ficou em 14,8% em maio, ante taxa de 15% registrada em abril e de 16,4% em maio de 2007, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da Fundação Seade e do Dieese, divulgada hoje. A taxa de desemprego é a menor para meses de maio desde 1998. O total de desempregados nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e Distrito Federal em maio foi estimado em 2,949 milhões de pessoas, 17 mil a menos que no mês anterior. O rendimento médio real dos ocupados nessas regiões subiu 0,6% em abril ante março, e passou a corresponder a R$ 1.132. Na comparação com abril de 2007, o rendimento subiu 2,1%. Já a massa de rendimentos cresceu 0,7% ante março e 7,8% sobre abril de 2007. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na quarta-feira (25) os resultados da Pesquisa Industrial Anual referente ao ano de 2006. O levantamento mostra que o emprego teve um crescimento de 32,2% em dez anos. Os dados mostram também que o emprego aumentou especialmente nos últimos seis anos. Em 2000, de acordo com o IBGE, havia 5,31 milhões de pessoas trabalhando na indústria nacional – isso significa que, em seis anos, houve um aumento de quase 1,5 milhão de empregos, ou alta de 27,9%. Informaram O Estado de S. Paulo e o Portal G1. Leia! 269 6/27/08 12:59 AM Page 2 Sustentabilidade Em pauta, água e energia O Instituto de Tecnologia Promon promoveu dia 18 (quarta-feira) o seminário “Um desafio para a sustentabilidade – Água versus Energia”. O evento teve como objetivo apresentar a interdependência que existe entre a água e energia, dois elementos que estão sob risco e discutir as medidas que podem ser realizadas hoje e as perspectivas de futuro. Participaram aproximadamente 120 convidados, entre dirigentes de empresas, investidores e pesquisadores de todo o país. Especialistas brasileiros e estrangeiros ministraram palestras e apresentaram novas pesquisas e tecnologias desenvolvidas nessa área, informou a assessoria de Imprensa do Instituto de Tecnologia Promon. Em Café com Opinião, Sinproquim levanta questões sobre sustentabilidade No dia 24 (terça-feira), o Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos para Fins Industriais e da Petroquímica do Estado de São Paulo (Sinproquim) realizou mais um Café com Opinião. O evento, aberto ao público, reuniu empresários da indústria química e contou com a participação do jornalista Washington Novaes como palestrante. Segundo Novaes, “nossos modos de viver são insustentáveis, incompatíveis com os recursos do planeta”. O jornalista também fez uma reflexão sobre as estratégias que o Brasil deve tomar diante da escassez de recursos e respondeu perguntas do público. O presidente do Sinproquim, Nelson Pereira dos Reis, afirmou que a indústria química está se adiantando em relação às questões ambientais, buscando formas de contribuir para a melhoria do meio ambiente e saúde da população, informou a redação do Leia! Pólo Petroquímico premia hoje os finalistas do 2º Concurso Meio Ambiente Comemorativo ao Dia Internacional do Meio Ambiente (5 de junho), foram definidos os 38 estudantes finalistas do 2º Concurso APOLO Meio Ambiente, realizado pela Associação das Indústrias do Pólo Petroquímico do Grande ABC (APOLO). A cerimônia de premiação dos três melhores trabalhos de cada categoria foi hoje (26), no Hotel Plaza Mayor, em Santo André. Com o tema ‘Reciclagem e Consciência’, o concurso visa estimular a pesquisa e reflexão sobre a importância da atitude na preservação do meio ambiente. Com 117 trabalhos inscritos, o concurso premiou as melhores pesquisas de estudantes do ensino médio, redações de alunos da 5ª a 8ª séries e desenhos feitos por crianças de 1ª a 4ª séries do ensino fundamental. Entre os prêmios para os estudantes estão microcomputadores, bicicletas e máquinas fotográficas digitais. Os professores dos estudantes que ficaram em primeiro lugar, em cada categoria, receberam um notebook e as respectivas escolas, dois conjuntos de coleta seletiva, de 100 litros, informou a redação do Leia! Deputados devem concluir análise inicial de política de resíduos no final de julho O grupo de trabalho criado pela Câmara dos Deputados para discutir a Política Nacional de Resíduos Sólidos deve concluir uma análise do projeto de lei em 30 dias, informou a assessoria de imprensa do deputado federal Arnaldo Jardim (PPS/SP), coordenador do grupo. Para Jardim, a responsabilização da indústria sobre o destino do lixo pós-consumo deverá ser o balizador dos debates. O deputado quer também aprofundar o debate tributário e fiscal sobre reciclagem para estimular a reutilização de materiais descartados, item considerado por ele, fundamental. "É preciso criar instrumentos que atraiam na indústria o interesse pela reciclagem. Só com inventivos fiscais e tributários a reciclagem poderá ter um impulso no país", disse Jardim. No dia 19 de junho, o grupo de trabalho aprovou a realização de três audiências públicas para debater os projetos relacionados com a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A primeira está agendada par a o dia 1º de julho, e contará com a presença do Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. A segunda audiência foi marcada para o dia 8 de julho para debater o princípio do poluidor-pagador e da logística reversa. Estes dois conceitos estão vinculados ao chamado pós-consumo responsável que responsabiliza o fabricante sobre o resíduo produzido após o consumo e busca instrumentos para facilitar a coleta e o retorno dos resíduos aos seus geradores. "O descarte pós-consumo tem um custo para a sociedade", explicou Jardim. "Nada mais justo que partilhar esta despesa com quem gera o lixo". A última audiência do grupo de trabalho foi marcada para o dia 15 de julho para debater questões de ordem tributária e fiscal do mercado de reciclagem, informou a Revista Sustentabilidade. Política e Economia BC eleva projeção de inflação a 6% O Banco Central (BC) elevou ontem (25) a sua projeção de inflação para 6% este ano e não deixou dúvida de que, para manter os preços sob controle, continuará aumentando a taxa básica de juros (Selic) nos próximos meses. "Faremos o que for necessário, enquanto for necessário, para manter a inflação alinhada à trajetória de metas", disse o diretor de Política Econômica do BC, Mário Mesquita, ao divulgar o Relatório de Inflação referente ao segundo trimestre, com as novas previsões para 2008. "É importante que a população saiba disso." O centro da meta de inflação para este ano é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de 2 pontos porcentuais para baixo e para cima. Ao divulgar o primeiro relatório de inflação de 2008, em março, a projeção do BC para a subida dos preços era de 4,6%. Hoje, segundo o cenário de referência do BC, há 25% de chances de que a inflação deste ano, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), supere o teto da meta, que é de 6,5%. Em março, a chance de que isso acontecesse era de 4%. Todas as projeções do BC pioraram, se comparadas com o documento anterior. A previsão de inflação para 2009 passou de 4,4% para 4,8% e para 2010, de 4,3% para 4,7%. Mantidas as condições atuais da economia e a Selic em 12,25%, Lula terminaria o seu governo com inflação acima do centro da meta e com juro em elevação. "Os cenários mudam e a trajetória da taxa de juros nos próximos anos vai depender da avaliação do Copom (Comitê de Política Monetária do BC)", advertiu Mesquita. Informou O Estado de S.Paulo. América Latina Lula pressiona Petrobras em projeto com a PDVSA O Palácio do Planalto pressionou a Petrobras a efetivar a parceria com a Petróleos de Venezuela (PDVSA) para a exploração da faixa petrolífera do Rio Orinoco. Também determinou que o outro projeto comum da Petrobras com a estatal venezuelana, a construção da refinaria Abreu e Lima, em Suape (PE), não deixe de andar. As cobranças foram feitas por Lula na manhã de ontem, durante uma reunião de coordenação das áreas de governo envolvidas na política de generosidade do Brasil com seus vizinhos sul-mericanos. No encontro, Lula voltou a acentuar a necessidade de a “vontade política” prevalecer sobre as conclusões técnicas e as análises de mercado nas decisões da Petrobras sobre suas parcerias com a PDVSA e seus investimentos na Bolívia, informou O Estado de S. Paulo. Lula quer agilizar entrada da Venezuela no Mercosul Em encontro nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedirá ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que agilize as negociações comerciais para o ingresso do país no Mercosul. Lula fará uma breve visita a Caracas nesta sexta-feira (27), quando também será discutido o aprofundamento da integração energética entre os dois países, disse nesta quarta-feira (25) o porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach. A concretização do ingresso da Venezuela como sócio pleno do Mercosul - bloco em que participam, além do Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai - depende da aprovação dos Congressos brasileiro e paraguaio. Mas Baumbach disse que Caracas não apresentou as listas de suspensão de impostos sobre produtos brasileiros. Lula e Chávez também discutirão a criação de uma zona de integração e desenvolvimento na fronteira, incluindo uma "área de controle integrado" para facilitar o deslocamento de pessoas e bens mediante a coordenação de tarifas e de imigração. Também vão abordar um possível acordo de cooperação energética, que incluiria a previsão de venda de energia quando um dos países precisar. Vão discutir ainda os próximos passos da União de Nações Sul-Americanas (Unasur), criada no mês passado, e do Conselho de Defesa Regional, uma iniciativa do Brasil, informou o Portal Reuters. Obras da Braskem na Venezuela Em janeiro do próximo ano começam as obras para a construção da primeira das duas fábricas que a Braskem construirá com a estatal Pequiven. Ambas funcionarão no Complexo Petroquímico de Jose, perto de Lecheria. O maior projeto, o Poliamerica, envolve US$ 2,5 bilhões e deve entrar em operação no final de 2012. Produzirá polietileno e eteno. O segundo projeto, Propilsur, está orçado em US$ 900 milhões, ficará pronto dois anos antes e fabricará polipropileno. Cada empresa investirá cerca de US$ 1,75 bilhão, gerando cerca de 1.500 empregos diretos. "A Venezuela possui uma das maiores reservas de petróleo e gás natural do mundo e tem interesse em atrair parceiros que possuam experiência e tecnologia para desenvolver projetos petroquímicos no país", diz Sergio Thiesen, diretor-superintendente da Braskem na Venezuela, ao justificar o investimento da Braskem -seu primeiro no exterior- num momento em que Chávez nacionaliza empresas estrangeiras, entre as quais a siderúrgica Sidor, com participação da Usiminas. Controlada pela Odebrecht, a Braskem é parte de uma onda de investimentos brasileiros na Venezuela iniciada no ano passado, num momento em que o país atrai cada vez menos capital estrangeiro, informou a Folha de S.Paulo. Atividade econômica cresce 9% em abril na Argentina A atividade econômica na Argentina registrou em abril um crescimento de 9% em relação ao mesmo período de 2007, e de 0,9% sobre março passado, informou nesta quarta-feira (25) o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec). O Produto Interno Bruto (PIB) acumulou uma expansão de 8,5% nos primeiros quatro meses do ano, apesar do conflito agrário entre o início de março e meados de junho. Com o crescimento de abril, a economia argentina acumula 65 meses consecutivos de alta, desde dezembro de 2002. O crescimento de abril foi o segundo mais alto do ano, atrás apenas de janeiro, com 9,7%. O avanço econômico foi sustentado pela expansão industrial, o setor agropecuário, as exportações e o consumo interno, informou o Portal Invertia. Uruguai e Peru anunciam descobertas de gás offshore O Uruguai pode ter encontrado um depósito de gás natural de até 3 trilhões de pés cúbicos (28,3 bilhões de metros cúbicos) de gás e petróleo durante estudos das áreas de exploração que pretende submeter a leilão em julho de 2009, disse a estatal petrolífera do país. “A potencial descoberta, próxima à foz do Rio da Prata, ocorre após os testes sismológicos realizados pela estatal Ancap”, disse Héctor de Santa Ana, seu diretor de Exploração e Produção. Essa é uma fase ainda inicial, mas o diretor da Ancap disse acreditar na possibilidade de uma descoberta de vulto. O local dos estudos, a Bacia de Punta del Este, se assemelha às áreas petrolíferas descobertas pelo Brasil em águas profundas. A Petrobras não tem, no momento, qualquer atividade no segmento de exploração e produção no Uruguai. Mas, segundo Santa Ana, a empresa brasileira já assinou acordos de cooperação com a Ancap para estudar a produção de petróleo e de gás no país e ajudar a treinar os funcionários da Ancap. Anteontem (24), a americana Petro-Tech Peruana anunciou ter descoberto um campo de gás offshore, no norte do Peru, que teria reservas de 1,2 trilhão de pés cúbicos. É a segunda descoberta do ano no país, informou o Valor Econômico. CIF pode financiar projeto petroquímico no Peru A Corporação Financeira Internacional pode vir a financiar o projeto petroquímico que a Petrobras e Braskem planejam construir no Peru, em parceria com a Petroperu. A informação é do diretor de projetos da Braskem, Carlos Brenner. O executivo estima que a planta de etano, avaliada em US$1.500mn, entraria em operação em 2014, informou a BN Américas. Bolívia renegociará envio de gás à Argentina A Bolívia anunciou que vai renegociar os volumes de gás que exporta para a Argentina e que não pagará nenhuma multa por haver enviado ao vizinho quantidades inferiores às contratadas. Atualmente, a Bolívia exporta para a Argentina cerca de 2 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, bem menos do que os 7,7 milhões de metros cúbicos acordados, informou a Valor Econômico. Leia! 269 6/27/08 12:59 AM Page 3 Mundo Petróleo caro desestimula demanda no médio prazo A demanda mundial de petróleo vai disparar nas próximas duas décadas, mas de forma mais moderada do que o previsto por especialistas há um ano, pois os altos preços do petróleo cobrarão um preço, segundo a Agência de Informações sobre Energia (AIE), do governo dos EUA. O consumo mundial crescerá 50% até 2030, disse AIE e a demanda dos países em desenvolvimento explodirá, aumentando 85%, na comparação com uma elevação de 19% nos países industrializados. A AIE disse também que os países consumidores ficarão mais dependentes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) devido à baixa produção nos demais lugares. A produção de petróleo de países fora da Opep não conseguirá manter o ritmo da demanda, portanto os países consumidores dependerão da Opep para mais provisões, disse a AIE. Estima-se que os países da Opep elevarão a capacidade de produção, portanto, manterão uma fatia de aproximadamente 43% da produção mundial total de petróleo até 2030. A Arábia Saudita continuará sendo o maior produtor de petróleo do mundo em 2030, com produção esperada de 13,7 milhões de barris por dia, uma queda acentuada em relação aos 16,4 milhões previstos no relatório do ano passado. A demanda mundial por petróleo em 2010 atingirá uma média de 89,2 milhões de barris por dia, prognosticou a agência, reduzindo a sua projeção em 1,5 milhão barris por dia ante o ano passado, devido aos preços mais altos. Informaram agências internacionais. Fed mantém taxa básica de juros em 2% ao ano O Federal Reserve decidiu deixar inalterada a taxa de juro norte-americana e mostrou que está bastante preocupado com a inflação, dando um pequeno passo na direção de aumentar os custos dos empréstimos nos Estados Unidos. A decisão do banco central dos Estados Unidos, anunciada ao final de dois dias de reunião, deixou a taxa de juro em 2%. "Embora os riscos de redução do crescimento continuem, eles parecem ter diminuído de alguma maneira, mas os riscos de alta da inflação e as expectativas inflacionárias aumentaram", disse o Fed. As ações nas bolsas de valores dos Estados Unidos subiram, enquanto os preços dos títulos do governo norte-americano caíram após o anúncio, informou a Gazeta Mercantil. Cotação Em queda, barril fecha a US$ 134,55 Os preços do petróleo nos Estados Unidos fecharam em queda ontem (25) após dados do governo mostraram uma surpreendente alta nos estoques de petróleo na semana passada. Na bolsa de Nova York, o contrato do WTI para entrega em agosto fechou a sessão em queda de US$ 2,45, ou 1,79%, para US$ 134,55 por barril, sendo negociado entre US$ 131,95 e US$ 137,58. Perto do fechamento da sessão, as perdas recuaram após a decisão do Federal Reserve de manter a taxa de juro em 2%. Na bolsa de Londres, o contrato do petróleo tipo Brent caiu US$ 2,13, ou 1,56%, para US$ 134,33, após ser negociado entre US$ 132 e US$ 137,22. Informaram agências internacionais. Agenda Empresários italianos participam de rodada de negócios com brasileiros Nos próximos dias 30 de junho e 1º de julho, das 9h30 às 12h, empresários brasileiros e italianos se encontrarão na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O evento tem como finalidade apresentar oportunidades para incremento do intercâmbio comercial entre os dois países, e promover uma rodada de negócios com investidores. Mais informações e inscrições podem ser feitas no hotsite http://www.fiesp.com.br/newsletter/brasil-italia/italia1.html. Expediente O Leia! é produzido com base em leituras de jornais, revistas, agências e sites de notícias, boletins corporativos dos principais setores ligados à petroquímica, reuniões e eventos realizados na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Comitê editorial Presidente: Vítor Mallmann Rosana Paulis e Eduardo Sene - Assuntos Fiesp/Siresp Marcio Freitas - Editor Natasha Lima, Isabela Barbosa e Sandro Almeida - Redação David Freitas – Diretor de arte Roberta Provatti - Jornalista responsável - MTB-24197/SP Acesse nosso site Clique aqui www.siresp.org.br
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