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22 de julho de 2013
MS Clipping
Moore Stephens
PRECISE. PROVEN. PERFORMANCE.
Edição Diária
ÍNDICE
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA .....................................................................................................................................................................2
Fisco vê má-fé em planejamento tributário (Folha de S. Paulo)...........................................................................................................2
Afif defende Supersimples sem restrição (Folha de S. Paulo) .............................................................................................................2
Imposto de Renda (Valor Econômico) ....................................................................................................................................................3
Solução de divergência (Valor Econômico) ...........................................................................................................................................3
Mudanças na tributação podem beneficiar o Brasil (O Estado de S. Paulo) ......................................................................................4
RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA ...............................................................................................................................................4
A velha CLT, até quando? (DCI – SP) .....................................................................................................................................................4
Como sobreviver à demissão após os 50 anos (Valor Econômico) ....................................................................................................5
CONTABILIDADE / AUDITORIA ...............................................................................................................................................................6
A Auditoria e a Importância do Relatório de Auditoria (Blog da Moore Stephens Auditores e Consultores) .................................6
Manobra contábil fere a reputação da Petrobras (Brasil Econômico) .................................................................................................6
OUTROS ASSUNTOS ...............................................................................................................................................................................7
Balanços darão rumo à Bovespa (Valor Econômico) ...........................................................................................................................7
Desoneração da folha não impede alta de importação (Valor Econômico) ........................................................................................8
Rede pretende impulsionar exportações de pequenas (DCI – SP) ......................................................................................................9
China testa limite do atual 'superciclo' das commodities (Valor Econômico) .................................................................................10
Sobre a Moore Stephens Auditores e Consultores
A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo. A empresa é formada por aproximadamente 630
escritórios e está presente em mais de 100 países. Está entre as 12 maiores posições no ranking mundial, com faturamento anual de mais de US$ 2
bilhões.
A Moore Stephens Auditores e Consultores presta serviços em auditoria, consultoria tributária e empresarial, tecnologia de informação, outsourcing de
serviços contábeis, tributários e administrativos, e corporate finance. Há ainda determinadas divisões, com estruturas próprias, criadas para
atendimento de interesses específicos, como a Divisão de Auditoria Interna e a Divisão de Small Business, entre outras.
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(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
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22/07/2013
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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Fisco vê má-fé em planejamento tributário
Receita monta equipe para pegar companhias que
conseguiram descontos supostamente indevidos de
imposto
A Receita Federal montou uma operação de guerra contra
grandes empresas que, amparadas pela legislação
tributária, encontram formas de reduzir o imposto.
Juntas, essas companhias descontaram cerca de R$ 110
bilhões da base de cálculo de seu imposto, fazendo
acender um sinal de alerta.
O fisco então passou a enquadrar essas operações como
"planejamento tributário abusivo". "Elas romperam o limiar
do possível", diz Iágaro Jung Martins, coordenador da
fiscalização da Receita.
A controvérsia levou centenas de corporações ao Carf
(Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), no qual
está sendo travada uma discussão que pode significar um
rombo para o leão ou o fim de muitas empresas.
MS News - Abril de 2012
A Receita se prepara para pedir ao Ministério Público
Federal que represente essas empresas criminalmente.
Os escritórios de advocacia que participaram dessas
operações também serão processados, segundo Martins.
"Não existe respaldo econômico nessas operações. Elas
foram criadas só para a obtenção do benefício fiscal."
Martins diz que as representações criminais ocorrerão
após o julgamento definitivo das autuações. Mas esse
procedimento também é alvo de controvérsia.
"A prova de que não há fraude ou má-fé é que existem
decisões no Carf favoráveis aos contribuintes", diz o
advogado Igor Mauler, da Comissão de Direito Tributário
da OAB Nacional.
Todas as multas aplicadas foram contestadas no Carf, no
qual as empresas tentam reverter as autuações. Algumas,
como o Santander, conseguiram reverter a multa.
Já o caso da Gerdau está na última instância
administrativa. Consultadas, as empresas não quiseram
se manifestar devido ao sigilo fiscal.
Querem criminalizar uma prática legal, dizem advogados
Algumas dessas companhias podem ter de arcar com
grandes multas (a média é de R$ 500 milhões por
empresa), mas há casos, como o do Santander, em que a
autuação chegou a R$ 6 bilhões.
Empresas autuadas podem ir à falência caso tenham de
pagar os R$ 50 bilhões cobrados pelo fisco, afirmam
advogados que defendem as companhias no Carf, o
tribunal de recursos da Receita.
Tropa de choque
"Essas multas são impagáveis", diz a advogada Mary Elbe
Queiroz, especialista em direito tributário. "Querem
criminalizar uma prática que tem amparo legal."
A pressão contra as empresas começou em 2010, quando
a Receita criou uma equipe especializada em identificar
possíveis fugas fiscais. Hoje, esse time conta com uma
centena de auditores, em São Paulo, no Rio de Janeiro e
em Belo Horizonte.
A maioria das empresas autuadas passou por
reestruturação interna para obter economia de custo,
eficiência e retorno aos sócios.
Resultado: R$ 50 bilhões em multas contra 102 grandes
empresas entre 2010 e 2012. Até 2010, haviam sido
aplicadas 37. No primeiro trimestre deste ano, já são 34 os
processos em andamento, e a equipe já colocou na mira
outras 250 operações.
Segundo apurou a Folha, para a Vivo, por exemplo, era
caro demais obter financiamentos operando com
companhias separadas. Ao juntá-las em uma só, em 2007,
houve uma economia de R$ 1 bilhão em custos por ano e
o juro cobrado ficou menor.
A maior parte das transações monitoradas pelos auditores
se refere a fusões e aquisições ou reestruturações dentro
do mesmo grupo econômico. Martins, da Receita, estima
que, em 60% dos casos, tenha havido "criação fictícia" de
ágio, usado indevidamente para abater imposto.
Em 2004, a Gerdau fez uma reorganização operacional do
grupo. Isso simplificou processos industriais e gerou
economia de custos.
Gerdau, Vivo, TIM, Oi, Natura e BM&FBovespa estão
entre as empresas autuadas que passaram por
reestruturações desse tipo. Só a autuação da Gerdau
chega, em valores de hoje, a R$ 1 bilhão.
Em mais da metade dos casos, o fisco aplicou multa de
150% sobre o imposto supostamente devido por
considerar que houve má-fé no planejamento tributário. A
multa padrão é de 75%.
Na reestruturação, usou ações de uma subsidiária para
investir em outra, obtendo ganhos fiscais.
A empresa fez o investimento pelo valor de mercado das
ações --devido às perspectivas de ganhos futuros. Como
esse valor era maior que o valor patrimonial das ações,
gerou-se um ágio (diferença entre os dois valores).
Na década de 1990, a legislação tributária passou a
permitir que o ágio fosse descontado da base de cálculo
do Imposto de Renda.
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Em 2002, o governo deu novo incentivo: o imposto sobre
operações que geram ganho de capital pôde ser
parcelado. Antes, era pago à vista.
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porta de diálogo com o Estado, e por ela os empresários
pediriam, de uma só vez, alvará, licença ambiental, do
Corpo de Bombeiros, da vigilância sanitária etc.
Isso tornou mais atrativas as operações que geram ágio,
como em fusões e aquisições entre companhias do
mesmo grupo, e centenas aproveitaram a oportunidade.
O problema é que a Receita passou a não considerar a
operação legítima. "É como uma pessoa que restitui mais
Imposto de Renda inventando despesas médicas", diz
Lágaro Martins, coordenador da fiscalização da Receita.
"As juntas [comerciais] vão passar da era medieval para a
digital", afirmou.
Para advogados, essa interpretação cria insegurança. "Se
querem acabar com o ágio interno, então, que
regulamentem isso", diz Mary Elbe Queiros.
Os fiscais da Receita Federal devem considerar como
isentos de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) os
valores resultantes da distribuição de lucro das sociedades
simples, como escritórios ou consultorias de advocacia,
contabilidade, arquitetura e economia.
Fonte: Folha de S. Paulo (22/07/2013).
Afif defende Supersimples sem restrição
Em sua primeira aparição pública como ministro-chefe das
micro e pequenas empresas, Guilherme Afif Domingos
(PSD-SP) defendeu ontem a liberação do regime tributário
do Supersimples para negócios de todas as áreas.
Segundo Afif, "não tem lógica" que uma empresa de
corretores de seguros não possa optar por esse regime de
tributação, enquanto contadores são liberados.
O Supersimples é um regime tributário para favorecer
empresas que faturem até R$ 3,6 milhões por ano. As que
optarem por ele podem pagar até oito impostos de uma
vez só, com desconto.
Pela lei atual, há setores proibidos de pagar impostos pelo
regime tributário simplificado, mesmo que a companhia
seja de micro ou pequeno porte. É o caso de empresas
dos setores financeiro, de bebidas e das que prestem
serviços intelectuais, técnicos, científicos ou artísticos.
Os contadores foram incluídos no Supersimples com a
previsão de contrapartidas, como passar os dados das
empresas clientes deles para pesquisas do governo.
Para Afif, essa exceção "abre a porteira" para que
empresas de demais atividades possam pagar menos.
Neste mês, o Senado aprovou a extensão também aos
advogados.
Afif participou ontem de um almoço da Câmara
Portuguesa, voltada a concretização de negócios entre
empresas dos país e do Brasil.
Falando para uma plateia de executivos, ele disse que seu
objetivo é melhorar a posição do Brasil em um ranking do
Banco Mundial que mede a facilidade para fazer negócios
(atualmente, o país está na posição 121, de um total de
185 economias).
Ele anunciou a intenção de facilitar os pedidos de
aberturas para negócios --a junta comercial seria a única
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Fonte: Folha de S. Paulo (22/07/2013).
Imposto de Renda
O entendimento está na Solução de Consulta Interna nº
12, de 2013. Havia dúvida entre contribuintes e fiscais se
deveria ser aplicada, nesse caso, a mesma regra de
isenção dos dividendos. Respostas diferentes tinham sido
dadas anteriormente pela Receita. A 6ª Região Fiscal
(MG), por meio da Solução de Consulta nº 116, de 2009,
entendeu que a isenção de IR sobre lucros ou dividendos
só se aplicaria ao sócio de capital - aquela que aporta
capital na sociedade, não só trabalho intelectual.
Já a Solução de Consulta nº 26, de 2012, da 1ª Região
Fiscal (DF, GO, MT, MS e TO), dizia que a isenção
também seria aplicável ao sócio de serviços. Por meio da
nova solução de consulta interna, o Fisco deixa claro que
é válida a isenção sobre a distribuição de lucro contanto
que seja equivalente ao lucro da empresa no mesmo
exercício (ano). Somente sobre o pró-labore incide o IR e
a contribuição previdenciária, com retenção na fonte do
devido.
Fonte: Valor Econômico (22/07/2013).
Solução de divergência
A Coordenação-Geral de Tributação (Cosit) da Receita
Federal decidiu que não são dedutíveis na apuração do
lucro real para cálculo do Imposto de Renda (IRPJ) os
tributos e contribuições com exigibilidade suspensa por
depósito judicial, recurso administrativo ou liminar em ação
judicial.
O entendimento consta da Solução de Divergência nº 9,
publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira. O
mesmo vale para a Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido (CSLL), que tem a mesma base de cálculo do
IRPJ. A solução de divergência é editada quando
delegacias da Receita Federal têm posições diferentes
sobre um assunto. Ela pacifica o entendimento que deve
passar a ser usado pelos auditores nas fiscalizações de
empresas de todo o país.
Fonte: Valor Econômico (22/07/2013).
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Mudanças na tributação podem beneficiar o Brasil
O Brasil tem participado das discussões que tentam impor
novas regras para as transferências internacionais. A
Confederação Nacional da Indústria (CNI) acompanha o
debate por meio do B-20 - grupo de associações
empresariais do G-20 - e a expectativa é que um primeiro
plano de ação sobre o tema seja divulgado neste mês.
Com base nisso, será possível definir em quais pontos
poder haver avanço.
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RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA
A velha CLT, até quando?
E m tempos de tecnologias fiscais mais ousadas, sob a
égide do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED),
em breve teremos uma novidade abrangendo a
escrituração da folha de pagamento e o Livro Registro de
Empregados, a e-Social.
Uma possível mudança na tributação internacional pode
ser benéfica para o Brasil fazer alguns ajustes
necessários, segundo José Augusto Fernandes, diretor de
Políticas e Estratégia da CNI. Para ele, o governo
brasileiro tende a se engajar nas discussões que estão
sendo propostas. "Nós achamos que é importante a
participação e um envolvimento do Brasil. Até porque na
área de tributação internacional, o Brasil tem regras, por
vezes, muito peculiares", disse. O governo brasileiro, por
exemplo, ainda tem poucos acordos de bitributação.
No entanto, todo o esforço intelectual despendido na
criação deste ambiente digital trabalhista e previdenciário
mais seguro e eficiente ainda toma como base uma
Consolidação das Leis do Trabalho nascida em 1943.
"Pode ser uma boa oportunidade de o País refletir sobre a
necessidade de modernizar o sistema de tributação e ficar
mais próximo das regras do mundo", afirmou Fernandes.
Em outubro, o Brasil vai ser sede de uma reunião do
comitê fiscal do Business Industries Advisory Council
(Biac) - um órgão da OCDE - para discutir as questões
envolvendo tributações internacionais.
Quando a CLT entrou em vigor, não havia hipermercados,
shoppings, a aviação engatinhava e o comércio
funcionava até o anoitecer, por absoluta falta de
iluminação pública e transportes. A indústria brasileira
tinha outro ritmo e não competia com vietnamitas,
chineses e coreanos, entre outros.
Os agentes políticos, burocratas e tecnocratas,
principalmente governamentais, não se atentaram para o
fato de estarmos diante de uma automação fabulosa,
porém desvinculada da mais que desejável reforma
trabalhista.
Mudança necessária
Para chegarmos a um nível de equilíbrio entre as relações
de trabalho e o cenário digital de hoje, será preciso investir
muito tempo e esforço. Mais que isto, agilidade para que
investidores internacionais não desistam do Brasil. As
tímidas e escassas atualizações legais nesta área têm
sido insuficientes para acompanhar o mundo atual pautado pela dinâmica globalização de recursos,
demandas e oportunidades.
Na avaliação do diretor da CNI, é difícil tirar esse tema da
agenda do comércio internacional. Ele acredita que é
importante aperfeiçoar a legislação naquilo que é ela é
ineficiente para dar mais segurança jurídica. "Isso pode
estar criando um problema de reputação para algumas
empresas", afirmou .
Com o inevitável choque entre a arcaica CLT e a moderna
e-Social, desponta uma questão instigante: será que
deveremos priorizar a fiscalização de uma coleção tão
antiga de leis num ambiente digital, ou seria mais
produtivo unir esforços para atualizar a legislação
trabalhista com maior visão de resultados?
"Algumas companhias, que não necessariamente estão
fazendo algo de errado no mundo, mas aproveitando as
diferenças de legislação, passam a ser demonizadas. É
importante que haja regras mais claras", afirmou. "Todos
os países teriam de fazer mudanças."
Ora, será que trabalhadores com o 3º grau completo
poderiam escolher entre o regramento da CLT ou de uma
convenção coletiva de trabalho específica para o seu setor
e, portanto, bastante aderente? Imaginar que uma pessoa
não possa entrar em férias sem que tenha sido avisada 30
dias antes, é um retrocesso.
O pedido para definir novas regras para transferências
internacionais partiu dos países integrantes da OCDE, que
solicitaram o estudo ao G-20. O debate também ganha
força por causa da atual crise econômica, que tem afetado
a área fiscal das economias.
Ele também acredita que as mudanças devem ser
cuidadosas para não criar um cenário adverso, num
momento em que o mundo enfrenta forte crise econômica.
"Se você cria um sistema que é anti-investimento e fluxo
de capital, pode até estar reduzindo o crescimento da
economia global."
Só faria sentido se não tivéssemos celular, e-mail ou redes
sociais. Contudo, como a e-Social passará a valer a partir
de 1º de janeiro de 2014, pelo que se viu e ouviu até
agora, tanta novidade tecnológica terá mesmo de conviver
com o cumprimento de uma legislação contemporânea à
longínqua e já quase inimaginável Era Vargas.
Fonte: O Estado de São Paulo (22/07/2013).
Fonte: DCI – SP (22/07/2013).
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
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Como sobreviver à demissão após os 50 anos
Dois anos antes de demitir Toni Mason, a agência de
talentos William Morris Endeavor a reposicionou
internamente e contratou uma pessoa mais jovem para
assumir seu antigo cargo por um salário menor (segundo
supõe a própria Toni Mason). "Eles foram aos poucos me
tornando mais e mais obsoleta", diz a agente de 66 anos.
A companhia foi generosa com seu pacote indenizatório
ao demiti-la em 2010, mas a fez prometer, por escrito, que
não iria processar a companhia por discriminação em
razão da idade. A experiência a deixou mais amarga.
"Fiquei 25 anos na empresa. Eles poderiam, pelo menos,
ter feito um bolo de despedida. Mas não, tive que sair no
mesmo dia", lamenta.
Para os trabalhadores mais velhos, esta crise econômica
tem sido especialmente dura. Segundo a American
Association of Retired Persons (AARP), até maio deste
ano os trabalhadores desempregados com 55 anos ou
mais estavam tendo de procurar uma nova colocação por
54,2 semanas. Isso é mais do que cinco vezes a média de
dez semanas registrada antes do colapso dos mercados
em 2008. Também é um período significativamente maior
que as 35,9 semanas que os trabalhadores com menos de
55 anos precisam para encontrar um novo emprego.
A discriminação por conta da idade é um dos grandes
motivos que os trabalhadores mais velhos estão tendo
para se reposicionar. Uma pesquisa recente da AARP
mostra que 64% dos adultos com idades entre 45 e 74
anos já sofreram alguma forma de discriminação nesse
sentido, e 20% disseram que foram preteridos na busca
por uma nova oportunidade de trabalho justamente pela
faixa etária.
É extremamente difícil, no entanto, provar que você foi
discriminado. "Cria-se uma situação do tipo 'é a sua
palavra contra a minha'", diz Gene Burnard, editor do
SeniorJobBank.org, um site especializado em busca de
empregos para pessoas mais velhas. E o que é pior: quem
decide levar o caso para a Justiça pode acabar em uma
lista negra se possíveis empregadores descobrirem que
eles já processaram patrões antes.
Em vez de brigar contra a discriminação por idade, a
maioria dos profissionais mais velhos não tem escolha a
não ser tentar superar o problema. O primeiro obstáculo é
conseguir uma entrevista de emprego quando seu
currículo indica que você já passou por muita coisa.
Burnard recomenda incluir nele apenas os anos que você
esteve nos empregos mais recentes, enfatizando suas
habilidades ao invés do "tempo de estrada". "As pessoas
não estão interessadas no que você já fez, mas no que
ainda pode fazer por elas", explica.
Sites de busca de emprego como o RetirementJobs.com e
o de Burnard são úteis, mas o próprio especialista ressalta
que eles têm atuação restrita. "Fazer networking pode
render muito mais oportunidades de trabalho do que ficar
navegando por sites de empregos", afirma. "As pessoas
pensam que procurar uma colocação no mercado significa
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entrar na internet, encontrar vagas abertas, dar alguns
cliques, mandar o currículo e pronto. Mas não se trata
disso", diz. Para Burnard, o networking deve ser, inclusive,
mais fácil para os mais velhos, pois eles têm mais colegas,
família e amigos que os trabalhadores mais jovens.
Mas, mesmo que seus contatos o levem a uma entrevista,
o jovem que estará sentado do outro lado da mesa poderá
ter preconceitos. O importante, nesse caso, é você fazer
ele perceber sua idade como um ativo. Arlene Handmaker,
que se descreve como "na casa mais alta dos 60", tem
mais de 30 anos de experiência no setor de cuidados com
a saúde em Pittsburgh, sete dos quais atuou como
representante de vendas em domicílio.
"Eu tinha uma taxa de conversão de visitas em contratos
de 98% e o fato de ser mais velha me ajudava. Tínhamos
uma jovem na casa dos 20 anos que também trabalhava
lá, mas muitas famílias me procuravam e diziam: 'Você
pode vir nos atender? Ela simplesmente não nos entende",
conta.
Os mais velhos precisam andar na corda bamba ao
venderem sua experiência sem que pareçam mais
espertos que o futuro chefe. "Você não pode chegar para
um gerente de recrutamento mais jovem como se fosse
um
sabichão",
diz
Tim
Driver,
fundador
da
RetirementJobs.com. "É preciso transmitir a mensagem de
que, apesar de ter mais de 50 anos, você está pronto para
aprender. Isso é muito difícil para muitas pessoas mais
velhas e experientes."
Certos setores são mais amigáveis aos mais seniores do
que outros - especialmente o de varejo. "Uma tendência
que estamos percebendo com os empregadores dessa
área é que a taxa de satisfação de seus clientes é
claramente maior quando eles interagem com uma pessoa
mais velha no balcão", diz Driver.
É preciso admitir, porém, que trabalhar com vendas no
varejo, onde a remuneração é menor, não é o emprego
dos sonhos para muitos trabalhadores experientes. O
setor de serviços financeiros também tende a ser mais
receptivo a esse público, pela mesma razão da indústria
de cuidados com a saúde: se você planeja se aposentar,
vai querer lidar com alguém que conhece o território.
Mas mudar de setor com a idade avançada é difícil. Em
2005, quando estava com 50 e poucos anos, Fred Sanford
trocou a divisão de hipotecas de um banco de Chicago
pela área de planejamento financeiro no Merrill Lynch em
Orlando, Flórida. Ele não havia conseguido construir um
patrimônio suficiente com o trabalho anterior para
sobreviver à crise. "Fui demitido em 2010, quando minha
carteira de negócios não era boa o bastante para me
render uma comissão decente", diz ele, hoje com 60 anos.
Sanford foi abordado por outras instituições financeiras,
mas elas reclamavam do fato de ele não ter uma base de
clientes satisfatória. Ele pesquisou outras áreas como
relações públicas e vendas, mas não se entusiasmou.
Então, voltou-se para a música, que vinha praticando de
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22/07/2013
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forma amadora desde os 30 anos. Hoje, Sanford toca
músicas de Stevie Wonder e Billy Joel em pequenos
bares. Sua esposa, uma professora que trabalha com
crianças autistas, é agora a principal provedora da família.
Na opinião de Toni Mason, os trabalhadores mais velhos
enfrentam um dilema. São discriminados pela idade e por
serem qualificados demais em suas próprias áreas, mas
ao mesmo tempo não podem mudar porque falta
experiência para fazer outra coisa. "As pessoas olham
para o meu currículo e veem 25 anos de atuação na
indústria da música", afirma. O diretor de comunicações
corporativas da William Morris Endeavor, Christian
Muirhead, procurado pela reportagem disse que a posição
anterior de Mason foi eliminada e que não poderia fazer
declarações sobre ex-funcionários.
Superar a depressão pela perda de um emprego em que
se trabalhou a maior parte da vida é sempre o maior
obstáculo que os mais velhos enfrentam. Toni Mason
afirma que manteve sua sanidade graças a sua coach de
carreira Renee Rosenberg e ao grupo de networking Five
O'Clock Club. Ela elogia especialmente as conferências
telefônicas que o grupo realiza com as pessoas que estão
procurando emprego, pois isso a fez perceber que não
estava sozinha. "Não me sinto mais tão perdida", diz. "As
pessoas que participam dessas ligações têm diferentes
graus de qualificação. Algumas delas eram até mais
jovens que eu", diz.
Atualmente, Toni Mason trabalha de forma independente
para uma agência de caçadores de talentos e ganha cerca
de metade do salário que tinha na William Morris
Endeavor. Ela diz que não tem condições financeiras para
se aposentar, mas também não quer isso. "Ainda tenho
saúde. Enquanto puder ganhar dinheiro e não precisar
recorrer às minhas poupanças, definitivamente continuarei
fazendo isso."
Fonte: Valor Econômico (22/07/2013).
CONTABILIDADE / AUDITORIA
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ações negociadas em bolsa de valores) e as que são
denominadas de grande porte (com faturamento superior a
R$ 300 milhões ao ano ou que tenham ativos totais
superiores a R$ 240 milhões).
No entanto, cada vez mais empresas, mesmo as não
obrigadas a isso, por toda a dinâmica atual dos negócios e
suas exigências, vêm voluntariamente submetendo suas
demonstrações contábeis ao exame de auditores
independentes, dentro do processo de boa governança,
voltada a acionistas, colaboradores, investidores e
sociedade em geral.
Contratar uma empresa de auditoria independente, para
além da emissão do Relatório formal de auditoria, pode
contribuir para revelar aos Administradores os pontos
fortes e fracos, em áreas específicas da empresa,
contribuindo ainda para demonstrar a existência de riscos
nas atividades financeiras e operacionais que de outra
forma não seriam evidenciados. De modo que, se
utilizando de métodos de trabalhos específicos, a firma de
auditoria contribui, lateralmente, mas de forma
significativa, para a introdução de aprimoramentos na
gestão financeira e administrativa da empresa auditada.
Sobre o Relatório de Auditoria em si, como definido nas
normas brasileiras de auditoria, opina sobre a
fidedignidade das demonstrações contábeis apresentadas,
no que se refere à sua adesão às praticas contábeis
geralmente aceitas e que devem ser utilizadas em sua
preparação.
Além desse Relatório, um outro, conhecido como Relatório
de Recomendações também é geralmente apresentado,
contendo sugestões dos auditores, se for o caso, para a
introdução de melhorias no que se refere a controles e
registros da empresa, entre outros assuntos relevantes,
visando subsidiar o processo de tomada de decisões por
parte dos gestores da empresa.
Os Relatórios de Auditoria constituem-se em poderosa
ferramenta, trazendo informação relevante e benefícios a
todos os interessados na empresa, inclusive seus
administradores, e suas demonstrações contábeis.
A Auditoria e a Importância do Relatório de Auditoria
Fonte: Blog da Moore Stephens (22/07/2013).
O nível de integração econômica dos negócios, de
participação de investidores externos e o aumento da
complexidade das transações financeiras geram a
necessidade de as empresas buscarem meios para
assegurar a fidelidade de suas demonstrações contábeis,
para efeito de apresentação externa e interna, enfim para
todos os stakeholders. Elemento importante desse
processo de governança corporativa é a auditoria efetuada
por empresas independentes nessas demonstrações
contábeis.
A legislação brasileira determina que alguns ramos de
atividade
sejam
obrigatoriamente
auditados
periodicamente por empresas de auditoria independente.
Podemos citar como exemplo as instituições que atuam no
mercado financeiro, as empresas de capital aberto (com
Manobra contábil fere a reputação da Petrobras
Em um cenário de estagnação econômica e desconfiança
dos investidores quanto à retomada do crescimento, o
governo brasileiro vem se esmerando na técnica da
“contabilidade criativa” para fechar suas contas.
Em 2012, a meta de superávit primário só foi alcançada
porque as autoridades abateram da meta fiscal R$ 39,3
bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC), além de antecipar o recebimento de dividendos de
estatais e do BNDES e utilizar recursos do Fundo
Soberano do Brasil (FSB) que deveriam servir para
emergências em épocas de crise.
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Ao todo, foram mais de R$ 40 bilhões só em artifícios
contábeis. A mesma estratégia vem sendo adotada pela
Petrobras, que promoveu alterações na forma de
contabilizar sua dívida exposta à variação cambial para
melhorar o resultado do segundo trimestre deste ano.
A estatal tirou do balanço deste período os efeitos da
variação do dólar, o que deve representar um ganho de
R$ 7 bilhões, além de reduzir sua exposição ao câmbio
em cerca de R$ 70 bilhões e aumentar a distribuição de
dividendos aos acionistas, dos quais o principal é a União.
A contabilidade criativa compromete a reputação da
Petrobras e afasta ainda mais os investidores, sobretudo
em um ambiente de incertezas cada vez maiores sobre o
desempenho da economia brasileira.
Como se não bastasse tamanha irresponsabilidade, tal
artifício desmoraliza as instituições da República e causa
uma crise de confiança, além de representar um
autoengano do governo que, na verdade, leva ao engano
generalizado e prejudica toda a população brasileira.
A dilapidação da Petrobras se acentuou a partir da gestão
temerária de seu ex-presidente, o petista José Sérgio
Gabrielli, que contou com o apoio do governo Lula para
transformar a empresa em um reduto dos interesses
políticos mais rasteiros.
A companhia perdeu 40% do valor de mercado entre 2010
e 2013, caindo da segunda para a quarta posição na lista
das maiores empresas de gás e petróleo das Américas. O
lucro líquido da Petrobras em 2012 caiu 36% em relação
ao ano anterior, o pior resultado desde 2004. Na Bolsa de
Valores, a estatal perdeu US$ 32 bilhões em valor de
mercado.
O malabarismo fiscal, cujo mentor seria o secretário do
Tesouro Nacional, Arno Augustin, também foi adotado em
outras áreas do governo, como na transferência para
instituições financeiras estatais de bilhões arrecadados no
lançamento de títulos do Tesouro, que retornam na forma
de pagamentos de "dividendos" para maquiar o superávit
primário. No ano passado, o BNDES teve um lucro de R$
8,1 bilhões e remeteu R$ 12,9 bilhões em dividendos.
O mesmo aconteceu com a Caixa Econômica Federal,
com R$ 6,4 bilhões lucrados para dividendos de R$ 7,7
bilhões. Mas o preço pago pelas instituições é elevado:
segundo o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da
Fundação Getúlio Vargas, o BNDES perdeu 38% de seu
patrimônio entre março de 2011 e março de 2012.
Acostumado à falácia da propaganda, que nos últimos dez
anos vendeu uma realidade fantasiosa da economia
brasileira, o governo distorce dados fiscais para sustentar
seu castelo de areia. Se o PT não se preocupa mais com
a própria reputação, que ao menos tenha dignidade para
preservar a credibilidade das estatais e do país.
Fonte: Brasil Econômico (19/07/2013).
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MS News - Abril de 2012
OUTROS ASSUNTOS
Balanços darão rumo à Bovespa
Depois de registrar a melhor semana do ano, com ganho
de 4,1%, os investidores se perguntam se a Bovespa dará
continuidade à trajetória de recuperação nos próximos
pregões.
"Tudo vai depender de como virão os balanços do
segundo trimestre", aponta o estrategista da SLW
Corretora, Pedro Galdi. "O Ibovespa está entre os índices
acionários com pior desempenho no mundo, acumulando
perda de mais de 20% em 2013." Nesta segunda-feira, a
temporada de resultados ganha ritmo com a divulgação,
logo cedo, dos números do Bradesco.
Os papéis do banco foram alvo de especulação nos
últimos dias, por conta de supostas perdas que sua
tesouraria teria amargado na marcação a mercados dos
títulos após os fortes ajustes nas taxas de juros e no
câmbio.
"É preciso observar também se os bancos não vão trazer
provisões para eventuais perdas com o grupo "X"", alerta
Galdi. Além do Bradesco, Itaú e BTG Pactual possuem
exposição às empresas de Eike Batista, entre outros
bancos.
Analistas ouvidos pelo Valor esperam que o Bradesco
apresente lucro na casa dos R$ 3 bilhões no segundo
trimestre, resultado 5% maior que o do mesmo período do
ano passado.
Na sexta-feira, a ação preferencial (PN) do Bradesco
recuou 1,59%, para R$ 27,77, enquanto a ordinária (ON)
perdeu 2,54%, para R$ 31,05. Ambas ficaram entre as
maiores baixas do setor financeiro. Em relatório a clientes,
o Credit Suisse chamou atenção para o desconto de 13%
da ação PN do Bradesco em relação à ON, considerado
exagerado.
Historicamente, a PN sempre negociou com prêmio em
relação à ON, da ordem de 19%. A inversão das posições
aconteceu a partir da inclusão do papel ON na carteira
teórica do índice MSCI, em novembro do ano passado, e
ganhou força com a entrada do ativo na carteira do
Ibovespa, em maio.
O Credit Suisse lembra que a ação PN ainda possui
liquidez maior que a ON e paga dividendos 10%
superiores. Tal desconto de 13% hoje se justificaria
apenas na hipótese de venda do banco - considerada
remota -, já que o tag along da ON é de 100%, enquanto o
da PN é de 80%. Por isso, os analistas do banco
recomendam ficar "long" (comprado) na PN em relação à
ON.
Na sexta-feira, o Ibovespa terminou em baixa de 0,54%,
aos 47.400 pontos, com volume de R$ 4,367 bilhões.
Entre as ações de maior peso no índice, Vale PNA recuou
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
MS Clipping
Moore Stephens
22/07/2013
Moore Stephens
1,02%, para R$ 27,93; Petrobras PN perdeu 1,36%, a R$
15,88. Já as ações OGX, sempre voláteis, ficaram de lado,
cotadas a R$ 0,50.
Um dos assuntos mais comentados nas mesas de
operação na sexta-feira foi o artigo de Eike Batista,
publicado pelo Valor. Foi a primeira vez que o empresário
se pronunciou publicamente sobre a crise das empresas
"X".
As opiniões de operadores, analistas e investidores sobre
o artigo variaram entre o ceticismo e a ironia. O fato é que
quase ninguém se comoveu com as palavras de Eike.
"Ninguém perdeu tanto quanto eu, e é justo que assim
seja. Eu investi em um negócio de risco. É injusto e
inaceitável, por outro lado, ouvir que induzi
deliberadamente alguém a acreditar num sonho ou numa
fantasia", argumentou Eike, ao lembrar que a OGX está no
centro da crise de credibilidade que atingiu todo o grupo
"X".
Fonte: Valor Econômico (22/07/2013).
Desoneração da folha não impede alta de importação
A desoneração da folha de pagamentos - medida que
reduz o custo da mão de obra - e a alíquota adicional de
imposto na importação não atingiram pelo menos um dos
objetivos: a entrada de produtos estrangeiros cresceu,
mesmo com os incentivos. Apesar da política de estímulo
à competitividade da indústria nacional, a compra externa
de mercadorias produzidas pelos setores beneficiados
ganhou mais peso nas importações totais do país.
O desembarque de itens beneficiados nos ramos de couro
e calçados, confecções, têxtil, móveis, plástico, materiais
elétricos, bens de capital e transporte (autopeças, ônibus e
naval) subiu, em média, 6% nos últimos 11 meses quando a desoneração da folha já estava em vigor - em
relação a igual período anterior.
Apesar dessa e de outras medidas, como a redução do
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a entrada de
bens estrangeiros dos setores beneficiados avançou mais
do que a média nacional. Considerando tudo que o país
importou de agosto do ano passado a junho de 2013, as
compras internacionais subiram 0,2% na comparação com
o mesmo período anterior.
Ao decidir incluir um segmento na lista de desoneração da
folha, o governo escolhe detalhadamente os itens que,
quando produzidos no país, têm direito à redução no
pagamento de contribuição previdenciária - um dos
maiores custos da indústria.
A descrição dessas mercadorias é bem específica. Se um
produto com essas mesmas características entrar no
Brasil, haverá uma cobrança adicional de Cofins, que pode
variar de 1% a 2% a mais em relação à alíquota normal.
MS News - Abril de 2012
Junto com a medida para reduzir os gastos dos setores
com mão de obra, foi criada, então, mais uma "barreira" à
importação. A ideia é aumentar a competitividade das
empresas brasileiras, diante da forte entrada de produtos
estrangeiros.
Levantamento feito pelo Valor PRO, serviço de informação
em tempo real do Valor, mostrou que, nos últimos 11
meses, os desembarques de itens beneficiados nos
setores têxtil, couro e calçados, confecções, móveis,
plástico, materiais elétricos, bens de capital e transporte
somaram US$ 60,4 bilhões, o que representa 28,4% do
total importado no período (US$ 212,4 bilhões).
No período anterior - agosto de 2011 a junho de 2012 -, a
compra externa dessas mercadorias foi de US$ 57
bilhões, ou seja, 26,9% dos US$ 211,9 bilhões importados
pelo país.
"A desoneração da folha de pagamento levou a uma
desaceleração na entrada desses produtos, mas, de fato,
esse movimento foi menor que o verificado na importação
total", disse uma fonte do governo.
Para analistas e para representantes dos setores, a
medida é importante, mas não suficiente para aumentar a
competitividade da indústria. Outros fatores influenciam,
como o câmbio.
O real deveria estar ainda mais desvalorizado, segundo
empresários. Uma reforma tributária mais ampla é
defendida por eles.
"As desonerações da folha estão custando caro, sem
gerar o efeito esperado", disse Felipe Salto, economista da
Tendências Consultoria, relacionando a medida ao aperto
fiscal deste ano. Apenas com esse estímulo haverá
renúncia fiscal de R$ 16 bilhões em 2013, prevê o
Ministério da Fazenda. Para 2014, essa estimativa é de
R$ 24,7 bilhões.
As empresas beneficiadas deixam de pagar contribuição
previdenciária sobre a folha de pagamentos e, em troca,
desembolsam um percentual sobre o faturamento. "Essa
substituição foi pior do ponto de vista fiscal. É um imposto
de pior qualidade e desestimula a atividade ao tributar o
faturamento", diz Salto.
Segundo o economista, a forma escolhida pelo governo
para desonerar a folha beneficia as atividades intensivas
em mão de obra, mas não aumenta a competitividade de
outros ramos. "Alguns setores se beneficiam e outros
não", completou.
Procurado, o Ministério da Fazenda não quis comentar os
dados. Informou apenas que realiza estudos sobre os
efeitos da desoneração - ainda não finalizados - e que
serão
apresentados
à
comissão
formada
por
representantes do governo, empresas e trabalhadores
para acompanhar e avaliar a medida. O Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) não
respondeu até o fechamento da edição.
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
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MS Clipping
Moore Stephens
22/07/2013
Moore Stephens
O levantamento foi feito apenas com os produtos listados
na lei de desoneração da folha de pagamentos. Cada um
tem uma Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), uma
espécie de código de barras. Isso possibilita saber o
desempenho das importações e das exportações apenas
dos itens beneficiados pela medida, e não do setor como
um todo.
Fonte: Valor Econômico (22/07/2013).
Rede pretende impulsionar exportações de pequenas
Rede na internet pode estimular globalização de empresas
de menor porte. Segundo o ministro-chefe da Secretaria
da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos,
sua gestão aprovou a criação de um portal para articular
mais de 7 milhões de CNPJs. Será o primeiro passo para
uma organização para a comercialização com empresas
externas.
Durante participação na última sexta-feira em almoço
promovido pela Câmara Portuguesa, o ministro, que
também exerce o cargo de vice- governador de São Paulo,
explicou que as empresas serão organizadas no portal
Empresa Simples por faturamento em linguagem
taxinômica (padronizada) e assim poderão se conhecer.
O site, que tem previsão para ser lançado daqui a cerca
de um ano, deve ajudar as empresas que querem
exportar, pois funcionará como um catálogo das
companhias nacionais.
Além do portal, o ministro também lançou em primeira
mão algumas diretrizes básicas do seu ministério que tem
a ver principalmente com a grande burocracia do País,
que segundo ele é " a praga que mais perturba os
pequenos".
A primeira delas é a "janela única" para a abertura e
fechamento das empresas, e que irá fazer as juntas
comerciais como única porta de diálogo dos empresários e
poder público. Dentro desta ideia de diminuição da
burocracia, Afif também anunciou que irá criar um CNPJ
único nacional.
Carga Tributária
Segundo o ministro, apesar do sistema tributário Simples
ter facilitado a tributação para as empresas de menor
porte, o sistema ainda precisa de ajustes. "O nosso
primeiro passo é simplificar o simples. A questão mais
reclamada é a adesão de outros setores, principalmente
de serviços, e eu advogo a ideia de que o tratamento do
Simples tem que ser pelo porte da empresa e não pelo
ramo em que ela está, portanto, este é um ponto
fundamental que atinge não só a parte fiscal e tributária,
mas também a parte burocrática das empresas", disse Afif.
MS News - Abril de 2012
fazer parte do sistema, que atualmente está em uma
receita bruta de até R$ 3,6 milhões por ano.
"A questão das empresas que ultrapassam o faturamento
do Simples é um dos pontos em que estamos debruçados,
os dados estatísticos ainda apontam que são poucas que
estão neste caso, a gente sabe que o empresário não
deixa chegar lá e já cria outra empresa para evitar o
crescimento, estamos estudando se podermos ter uma
tolerância maior para o tempo em que ela pode entrar ou
sair sem ser punida", explicou. Ele ainda indicou que a
regra do sistema permite que as empresas que exportam
podem dobrar o valor máximo e portanto é uma forma de
expandir sem sair do Simples.
Afif chamou a atenção, durante entrevista aos jornalistas
ao final do evento da Câmara, para um fato que ele
considerou importante, "um dos pontos que mais tem
preocupado o micro e pequeno empresário é a
substituição tributária, a substituição tributária fez com que
os governos estaduais fossem na indústria antecipar a
arrecadação com a alíquota cheia, e desrespeitaram a
alíquota da micro e da pequena empresa tirando seu
poder de competitividade com os grandes, esse é um
ponto que nós vamos ter que mexer e mexer pesado. Vai
criar uma grande grita mas nós vamos enfrentar", disse.
Ao ser questionado sobre a diretriz do governo de parar
com as desonerações, Afif respondeu que "nós estamos
tratando de um universo de micro e pequenas empresas,
as desonerações que foram feitas sempre foram para as
empresas de grande porte, e agora nós queremos gerar
emprego, gerar desenvolvimento e tirar carga das costas
dos pequenos. Agora chegou a vez dos pequenos com o
ministério da micro e pequena empresa", completou.
Crédito e Juros
Sobre os recentes aumentos da taxa básica de juros
(Selic) feita pelo Banco Central o vice-governador disse
acreditar que isso não deve influenciar as taxas para as
pequenas e micro empresas.
"Na verdade não houve um aumento de taxa de juros,
houve uma correção da inflação, teve um aumento para
retirar, quando a inflação mostrar um decréscimo, como
está acontecendo agora deve voltar a um patamar mais
baixo", disse.
A principal dificuldade em relação ao crédito para as micro
e pequenas são as garantias. "Este é um dos pontos que
nós vamos abordar, principalmente em relação aos fundos
de aval, porque um dos grandes problemas é que aqui só
se dá prata quem tem ouro e os fundos de aval funcionam,
a grande dificuldade de acesso ao crédito da MPE é a
garantia", completou Afif.
Fonte: DCI – SP (22/07/2013).
Outra questão colocada por ele que deve ser revista é o
limite de faturamento que uma empresa deve ter para
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(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
MS Clipping
Moore Stephens
22/07/2013
Moore Stephens
China testa limite do
commodities
atual
'superciclo'
das
A fase de alta do "superciclo" das commodities pode ter
chegado ao fim para os mercados agrícolas. Com a
desaceleração da economia chinesa e a esperada
recuperação da oferta mundial, cada vez mais analistas se
arriscam a dizer que a escalada iniciada na última década
- e que impulsionou economias como a do Brasil - está
ficando para trás.
De modo geral, as commodities estão caindo desde abril
de 2011. No fim de junho, o índice Dow Jones-UBS (que
monitora uma cesta de metais, combustíveis fósseis e
produtos agrícolas no mercado futuro) atingiu a menor
pontuação em três anos.
A exceção eram os grãos, que há menos de um ano
atingiram as maiores cotações da história depois que a
pior seca em 50 anos devastou a produção de milho e soja
dos EUA. No entanto, estão agora em forte baixa diante
da expectativa de uma supersafra mundial. Nos últimos 12
meses, o preço do milho caiu 36%, o do trigo, 28% e o da
soja, 22% na bolsa de Chicago.
As agrícolas de origem tropical (as chamadas "soft
commodities") estão em tendência de baixa há mais de
dois anos. Pressionado por grandes excedentes, o açúcar
negociado na bolsa de Nova York caiu quase 30% no
último ano, para o menor patamar desde julho de 2010,
enquanto o café recuou 35%, aos níveis de setembro de
2009.
O que economistas se perguntam é se o movimento atual
é apenas uma flutuação típica de um mercado em
constante desequilíbrio ou o início da fase de baixa do
superciclo - ou seja, de uma longa trajetória de queda nos
preços das commodities, como a observada ao longo dos
anos 1980 e 1990.
Os
superciclos
das
commodities
podem
ser
compreendidos como longas flutuações de preço, ciclos
que duram de 30 a 40 anos, divididos em uma fase de alta
e outra de queda nas cotações. Em um estudo publicado
em 2012, os economistas José Antonio Ocampo e Bilge
Erten, da Universidade de Columbia, demonstraram a
existência de quatro superciclos desde o último quarto do
século 20. No caso dos produtos agrícolas, os três
primeiros aconteceram entre 1894-1932, 1932-1971 e
1971-1999.
Para todas as commodities, 1999 marca o início do quarto
superciclo, com uma alta de preço sem precedente na
história capitalista, segundo a consultoria Mckinsey,
suficiente para mais do que anular a queda acumulada em
todo o século passado. Num intervalo de dez anos, as
cotações do petróleo e de metais como o cobre
praticamente quintuplicaram, enquanto produtos como
milho, soja, trigo e açúcar ficaram até três vezes mais
caros.
MS News - Abril de 2012
"Penso que ainda estamos na fase de alta do ciclo, mas
provavelmente no fim dela", afirma José Antonio Ocampo,
em entrevista ao Valor. "A velocidade do crescimento
global é o principal determinante dos ciclos. Se o
crescimento for mais fraco, e acho que será, então isso
pode levar ao fim da alta".
Ocampo observa que a fase de elevação dos preços
nunca durou mais do que duas décadas nos superciclos
anteriores - no caso específico das agrícolas, foram 23
anos de alta no primeiro ciclo (de 1894 até 1917), 19 anos
no segundo (de 1932 a 1951) e apenas dois anos no
terceiro (1971 a 1973). Desde o início do quarto ciclo, já se
passaram 14 anos.
Para Ocampo, a sobrevida do ciclo atual depende de
como a economia chinesa vai se comportar daqui para
frente. "Esse é um fator crítico. O rápido processo de
urbanização e aumento da renda na China foi
determinante para a alta das commodities, mas o país
cresce há duas décadas é há consenso de que está
desacelerando", afirma.
Segundo diferentes previsões, a China não deve crescer
mais do que 7,5% neste ano e pode oscilar entre 6% e 7%
até o fim da década - passo cada vez mais distante dos
14,2% registrados em 2007. "Em poucos anos, veremos a
China crescer abaixo de 5%", arrisca Pedro Dejneka,
analista de commodities agrícolas da PHDerivativos, em
Chicago.
Para Dejneka, a demanda chinesa por grãos vai continuar
forte, mas vai crescer em ritmo mais lento nos próximos
anos. "O choque de demanda criado pela rápida ascensão
da China - um país sobre o qual quase ninguém falava até
os anos 1990 - passou".
Outros choques de demanda, como os criados pela Lei
dos Combustíveis Renováveis dos Estados Unidos (2007),
também já foram absorvidos. Em poucos anos, vale
lembrar, o uso de milho para a produção de etanol saltou
de praticamente zero para mais de 100 milhões de
toneladas. Contudo, essa demanda começa a se
estabilizar, uma vez que o aumento do uso de etanol
deverá, por lei, se apoiar em outras fontes nos próximos
anos.
Por essas razões, os preços das matérias-primas tendem
a se acomodar em patamares mais baixos daqui para
frente. Para o Banco Mundial, os preços nominais em
dólar de produtos como soja, milho, trigo, óleo de palma,
carne bovina e de frango, além de cobre e petróleo,
devem encerrar a década em patamares médios
ligeiramente inferiores aos de 2013.
Para o consultor de commodities Shawn Hackett, da
Hackett Advisors, da Flórida, os preços dos grãos devem
"ter um alívio e permanecer bem abaixo de onde estiveram
por alguns anos". "Carnes e lácteos são itens alimentícios
caros. À medida que a China continue a desacelerar, a
demanda por esses produtos mais caros também vai
ceder e, naturalmente, o consumo de grãos para
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
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MS Clipping
Moore Stephens
22/07/2013
Moore Stephens
fabricação de ração". Hackett afirma, porém, que os
preços dos grãos podem ter uma escalada final entre 2017
e 2018, em virtude de eventuais problemas climáticos
combinados com uma recuperação da economia chinesa,
antes de finalmente entrar em sua fase de queda no ciclo.
MS News - Abril de 2012
Contudo, há quem seja cético em relação ao fim da fase
de alta do último superciclo. Michael Haigh, chefe global
de commodities do Societe Generale, é um deles. Ele
lembra que superciclos são processos que podem durar
décadas e refletem processos de mudança estrutural na
economia - como foi com a ascensão econômica dos EUA
no início do século 20, a reconstrução da Europa após a
2ª Guerra e a emergência do Japão entre os anos 1960 e
1970.
"O último superciclo decorreu de processos de
urbanização, crescimento populacional e da classe média
nos países emergentes. A menos que você acredite que
essas três coisas serão colocadas em espera, não pode
achar que o superciclo acabou".
Para o economista, episódios como a quebra do Lehman
Brothers, a ameaça de colapso do euro e o "abismo fiscal"
americano provocam fortes oscilações nos preços das
commodities, mas não mudam a tendência de longo
prazo. "Seria como dizer que não há mais incentivos à
expansão da fronteira agrícola e aos investimentos em
infraestrutura no Brasil, o que não me parece o caso".
De acordo com a Organização para Cooperação e
Desenvolvimento
Econômico
(OCDE),
lembra
o
economista, cerca de 3 bilhões de pessoas vão ascender
às classes médias de consumo até 2030 em todo o
mundo, sobretudo na Ásia e no Pacífico, totalizando 4,9
bilhões. Em 2009, segundo o mesmo estudo, esse número
era inferior a 2 bilhões de pessoas. "Quando você olha
para os aspectos demográficos, não dá para falar em
reversão", afirma Haigh.
Para ele, o recuou recente das commodities reflete o que
ele chama "ciclos de negócios", flutuações mais curtas
dentro dos superciclos. "No primeiro superciclo, houve 11
ciclos de negócios, com enorme variação de preços dentro
deles". Apenas no superciclo atual, foram dois ciclos de
negócios (estouro da bolha imobiliária dos EUA, em 2008,
e a crise da zona do euro, em 2011). "Ainda assim, os
preços das commodities seguem resilientes, em níveis
muito elevados em relação aos períodos de depressão.
Quando terminaram os superciclos anteriores, como em
1914 e 1973, o impacto foi muito maior".
Fonte: Valor Econômico (22/07/2013).
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(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)

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