PRĖMIO AFRICANO DE JORNALISMO SOBRE OZONO

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PRĖMIO AFRICANO DE JORNALISMO SOBRE OZONO
PRĖMIO AFRICANO DE JORNALISMO SOBRE OZONO
(2a Edição)
“ Reconhecendo a Valiosa Contribuição da Imprensa”
Antecedentes e contexto
A acumulação de substâncias que destroem a camada de ozono e dos gases com efeito de estufa na
atmosfera é sobretudo consequência da industrialização nos últimos séculos. Contudo, o caminho através
do qual a comunidade internacional tem respondido aos desafios colocados pelas substâncias que
destroem a camada de ozono tem tido resultados tangíveis e pode, sem dúvidas, ser apresentado como
uma das histórias de sucesso na protecção do meio ambiente. Mesmo assim, continua havendo
necessidade de uma renovada atenção.
Em 2007, as Partes do Protocolo de Montreal deram passos gigantescos nos seus esforços de eliminar as
substâncias que destroem a camada de ozono e uma antecipação no calendário para a eliminação total dos
hidro-clorofluorcarbonos (HCFC) de 2040 para 2030. No âmbito dos desafios que se colocam para a
eliminação dos HCFC dentro do calendário acordado, isto é, congelar o crescimento do consumo desses
gases até 2013 seguido de redução do volume usado para menos de 10% em relação a média de 200910, o Programa das Nações Unidas para o Ambiente- PNUMA (conhecido pela sigla inglesa de UNEP),
está a assistir os países para atingir essas metas, o que inclui:

Atingir a conformidade do controlo
clorofluorcarbonos (CFCs);

Preparação de um plano de sustentabilidade pós 2010;

Implementação novas responsabilidades relacionadas com o ajustamento para a eliminação
dos HCFC.
das metas
de 2010 para a total eliminação dos
Mas como é que a África e o mundo têm lidado com esta ameaça? O que pode ser feito para travar esta
tendência permitindo ao mesmo tempo que os países em desenvolvimento se industrializem? Estes
assuntos nunca foram manchetes na agenda da imprensa.
Há muito criticismo sobre como a imprensa cobre estas questões actualmente, mas há também alguns
sinais positivos. Para os jornalistas o principal desafio é ultrapassar a complexa natureza do assunto que
continua a suscitar novas dimensões. Há um claro desafio para a imprensa para examinar como a África
enfrenta os desafios da protecção da camada de ozono.
Ė neste contexto que o Programa das Nacoes Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA através do seu
programa de assistência em África (Ozone Compliance Assistance Programme) está lançando o Prémio Africano
de Jornalismo sobre Ozono (Ozone Africa Media Awards), que pretende encorajar a alta qualidade e
excelência em reportagem ambiental/científica focalizada em assuntos de ozono e estimular indivíduos
nos seus esforços de levar à compreensão sobre a matéria..
O concurso
Os jornalistas têm um papel preponderante na promoção de conhecimentos sobre questões ambientais e
especificamente os desafios relacionados com ozono e a exposição de crimes ambientais relacionados com
a destruição do ozono, podendo desempenhar um papel muito importante na educação das suas
comunidades, quando ameaçadas, para alem de participar da busca de soluções.
O Prémio de Jornalismo Africano sobre Ozono visa elevar os níveis de excelência no jornalismo impresso
e áudio-visual e oferecer aos vencedores a oportunidade de exporem os seus trabalhos.
Prazos para a submissão de candidaturas
A submissão de candidaturas será aceite até 30 de Setembro de 2011, zero horas, hora de Nairobi.
Regulamento de candidaturas/critérios de elegibilidade
1. Jornalistas da imprensa escrita, rádio, televisão de qualquer país africano são convidados a participar no
Prémio Africano de Jornalismo sobre ozono, individualmente.
2. Todas as candidaturas deverão apresentar um conhecimento exaustivo sobre o processo de eliminação
de substâncias que destroem a camada de ozono.
3. Os participantes deverão submeter uma candidatura apenas (podendo ser uma série de artigos; muitos
artigos publicados em série, isto é, sequência de artigos publicados sob o mesmo título em intervalos
regulares (por exemplo: uma semana, no mesmo jornal ou programa). Concorrentes que submetam mais
de uma candidatura serão automaticamente desqualificados.
4. Os concorrentes deverão submeter artigos/géneros jornalísticos especialmente referindo-se ao ozono.
Documentários, trabalhos de pesquisa e outros trabalhos não jornalísticos não serão aceites.
5. Os trabalhos a serem submetidos deverão ter sido publicados a partir Outubro de 2010.
6. Ás peças de televisão e rádio, que não deverão exceder 8 minutos, deverá ser anexado um roteiro como
parte integrante.
7. Os trabalhos poderão ser submetidos em Inglês, Francês ou Português. Entretanto, o sumário
ilustrando o tema, o conteúdo, a relevância local e regional/internacional do tema, deverá ser em Inglês.
8. A candidatura online deverá ser feita apenas entre 29 de Junho e 10 de Setembro de 2011.
9. Os trabalhos retirados/copiados de ficheiros na internet dever-se-á indicar claramente o apelido e o país
do concorrente.
O Júri de selecção
A selecção será feita por um júri integrando representantes do Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente –PNUMA (UNEP) e outras agências de implementação e
especialistas da imprensa: Rede Africana de Jornalistas Ambientais (Africa Network of
Environment Journalists - ANEJ), Associação de Jornalistas pela Ciência e Ambiente do
Kénia (Kenya Environment/Science Journalists Association-KENSJA) e Planeta Online. O
júri irá reunir e seleccionar as 3 melhores histórias por cada categoria (imprensa escrita,
rádio e televisão) das histórias pré-seleccionadas.
1-O anuncio público dos premiados será feita através das páginas web (websites) com referência
do concurso.
2- O júri reserva-se o direito de não atribuir nenhum prémio caso as histórias não reúnam o
mínimo dos critérios definidos para a selecção.
3- As decisões tomadas pelo júri deverão ser consideradas finais e não susceptíveis de
reclamação/apelação.
4- Os vencedores irão receber os seus prémios num encontro de alto nível, com data e lugar a
serem determinados, evento para a qual serão convidados a tomar parte, com todas as despesas
pagas, e onde terão a oportunidade de interagir com os diferentes líderes em questões de ozono.
Prémios
O prémio é organizado em cooperação com os parceiros de implementação, instituições
governamentais relevantes e instituições da imprensa na região.
O prémio visa reconhecer histórias ocorridas ou que afectam a África, que retratam problemas e
soluções relacionadas com assuntos do ozono incluindo a interligação com outros desafios
ambientais.
O concurso consistirá nos seguintes prémios por categoria:
- Melhor trabalho em televisão : 1000 dólares americanos
- Melhor trabalho em rádio: 1000 dólares americanos
- Melhor trabalho imprensa escrita (online ou offline): 1000 dólares americanos
Todas as historias serão publicadas nos websites da UNEP e seus parceiros. A UNEP- OzonAction
(Acção Ozono) reserva-se o direito de publicar toda ou parte das histórias não vencedoras do
prémio no website que versa sobre os prémios. Os concorrente(s) autore(s) deverão incluir nas
suas candidaturas a autorização para a publicação nesses websites e a não obtenção de ganhos pelas
histórias (venda, submissão a concursos) pelos organizadores do concurso e seus parceiros.
Negociações em relação aos direitos para com o órgão no qual o concorrente está vinculado ou
outras entidades, deverão ser feitas directamente pelo concorrente(s)/autor(res)/editor(res).
Lançamento
O prémio foi lançado no dia 27 de Junho de 2011, em Bamako, Mali, , no workshop temático
sobre o cumprimento do programa de eliminação dos cloroflucarbonos (CFCs) e preparação do
plano de acção para a eliminação dos Hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), para os países de
expressão francesa da Africa Ocidental e do Norte.
1-Todos outros parceiros na implementação da Prémio Africano de Jornalismo sobre Ozono não
deverão ser considerados responsáveis por este prémio, cuja responsabilidade é da equipa da Acção
Ozono (OzonAction –Africa CAP Team).
2- A OzonAction -África não aceitará nenhuma responsabilidade que surja fora das circunstâncias
como o cancelamento forçoso do evento da celebração. No caso de tal situação acontecer a equipa
da Acção Ozono (OzonAction – África CAP Team) procurará um evento similar para a cerimónia
de atribuição do prémio.
Membros internacionais do Júri
1. Sidi Moctar Cheiguer, Presidente da Rede Africana de Jornalismo Ambiental (Africa Network
of Environment Journalists -ANEJ)
2. Alain Blaise BATONGUE, Director do jornal diario « Mutations » nos Camaroes e ponto
focal da Rede Africana de Jornalismo Ambiental-ANEJ, na Africa Central
3. Ochieng Ogodo, Editor para a regiao da Africa sub Sahariana do portal SCIENCE DEV
(SCIDEV,net) e Presidente da Associacao Keniana de Jornalismo Ambiental e Cientifico
(Kenyan Environmental and Science Journalists Association -KENSJA),
4. Angele Luh-Sy, Oficial de Informacao para a regiao africana no Programa das Nacoes Unidas
para o Meio Ambiente- PNUMA (UNEP)
5. Frederico José DAVA, Editor da publicacao “Planeta Online” em Mocambique
6. Sahon FLAN, Gestora de Projectos Ambientais da NESDA na Costa de Marfim.