DFP 2012 - Plascar
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DFP 2012 - Plascar
ENET Protocolo Página 1 de 1 O documento foi entregue para CVM e BM&FBOVESPA013471FCA000020130100023925-75 013471DFP311220120100024783-7125/01/2013 13:5908/03/2013 09:09 Empresa Código CVM: 01347-1 Nome: PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Demonstrações Financeiras Padronizadas - DFP Protocolo de Recebimento: 013471DFP311220120100024783-71 Protocolo Relacionado: 013471FCA000020130100023925-75 Tipo de Arquivo: Demonstrações Financeiras Padronizadas Versão: 1 Data de Referência: 31/12/2012 Data de Entrega: 08/03/2013 09:09 DFP capeado pelos dados cadastrais do formulário cadastral V1 recebido em 25/01/2013. **Atenção: A atualização desse protocolo no sistema EmpresasNet é automática. Caso essa atualização não ocorra automaticamente, o protocolo de recebimento deste documento deve ser atualizado no sistema através da função "Manutenção do Protocolo"! Imprimir https://www.rad.cvm.gov.br/ENET/frmProtocolo.aspx?CodigoInstituicao=1&Numero... 08/03/2013 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração do Fluxo de Caixa 6 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012 7 DMPL - 01/01/2011 à 31/12/2011 8 DMPL - 01/01/2010 à 31/12/2010 9 Demonstração do Valor Adicionado 10 DFs Consolidadas Balanço Patrimonial Ativo 11 Balanço Patrimonial Passivo 12 Demonstração do Resultado 14 Demonstração do Resultado Abrangente 15 Demonstração do Fluxo de Caixa 16 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012 18 DMPL - 01/01/2011 à 31/12/2011 19 DMPL - 01/01/2010 à 31/12/2010 20 Demonstração do Valor Adicionado 21 Relatório da Administração 23 Notas Explicativas 27 Comentário Sobre o Comportamento das Projeções Empresariais 99 Proposta de Orçamento de Capital 100 Pareceres e Declarações Parecer dos Auditores Independentes - Sem Ressalva 101 Parecer do Conselho Fiscal ou Órgão Equivalente 103 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Índice Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 104 Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Dados da Empresa / Composição do Capital Número de Ações (Mil) Último Exercício Social 31/12/2012 Do Capital Integralizado Ordinárias Preferenciais Total 239.854 0 239.854 Em Tesouraria Ordinárias 0 Preferenciais 0 Total 0 PÁGINA: 1 de 105 Créditos com Partes Relacionadas 1.02.01.08 1.02.02.01 1.02.03 Imobilizado 1.02.02.01.02 Participações em Controladas Investimentos Participações Societárias 1.02.02 1.02.01.08.02 Créditos com Controladas Ativo Não Circulante Caixa e Equivalentes de Caixa 1.01.01 Ativo Realizável a Longo Prazo Ativo Circulante 1.01 1.02.01 Ativo Total 1 1.02 Descrição da Conta Código da Conta (Reais Mil) DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A 7 424.305 424.305 424.305 0 0 0 424.312 3 3 424.315 Último Exercício 31/12/2012 7 462.816 462.816 462.816 566 566 566 463.389 1 1 463.390 Penúltimo Exercício 31/12/2011 PÁGINA: 2 de 105 7 400.915 400.915 400.915 20.468 20.468 20.468 421.390 2 2 421.392 Antepenúltimo Exercício 31/12/2010 Versão : 1 Obrigações Fiscais Federais Empréstimos e Financiamentos Debêntures Outras Obrigações Passivos com Partes Relacionadas 2.01.03.01 2.01.04 2.01.04.02 2.01.05 2.01.05.01 Reservas de Lucros Reserva de Retenção de Lucros Lucros/Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes 2.03.04 2.03.04.05 2.03.05 2.03.08 Reservas de Capital Opções Outorgadas 2.03.02.04 2.03.01 2.03.02 Patrimônio Líquido Capital Social Realizado 2.03 Empréstimos e Financiamentos Debêntures 2.02.01.02 -29.065 -52.684 8.278 8.278 16.414 16.414 478.424 421.367 0 0 0 2.02.01 0 Passivo Não Circulante 0 2.02 Outros 2.930 2.930 2.930 0 0 18 18 2.948 424.315 Último Exercício 31/12/2012 2.01.05.02.02 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar 2.01.05.02 2.01.05.01.02 Débitos com Controladas Passivo Circulante Obrigações Fiscais 2.01.03 Passivo Total 2 2.01 Descrição da Conta Código da Conta (Reais Mil) DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A -22.541 0 8.278 8.278 8.159 8.159 289.080 282.976 0 0 0 2.578 2.578 0 0 2.578 177.823 177.823 13 13 180.414 463.390 Penúltimo Exercício 31/12/2011 PÁGINA: 3 de 105 1.103 -33.525 0 0 9.103 9.103 289.080 265.761 155.615 155.615 155.615 0 0 0 0 0 0 0 16 16 16 421.392 Antepenúltimo Exercício 31/12/2010 Versão : 1 Resultado Líquido das Operações Continuadas Lucro/Prejuízo do Período Lucro por Ação - (Reais / Ação) 3.09 3.11 3.99 Lucro Diluído por Ação Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 3.07 ON Despesas Financeiras 3.06.02 3.99.02.01 Resultado Financeiro 3.06 3.99.02 Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 3.05 Lucro Básico por Ação Resultado de Equivalência Patrimonial 3.04.06 ON Despesas Gerais e Administrativas 3.04.02 3.99.01.01 Despesas/Receitas Operacionais 3.04 3.99.01 Descrição da Conta Código da Conta (Reais Mil) DFs Individuais / Demonstração do Resultado DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A -0,24239 -0,24239 -57.614 -57.614 -57.614 -7.522 -7.522 -50.092 -49.240 -852 -50.092 Último Exercício 01/01/2012 à 31/12/2012 0,04842 0,04842 11.510 11.510 11.510 -22.254 -22.254 33.764 34.619 -855 33.764 Penúltimo Exercício 01/01/2011 à 31/12/2011 PÁGINA: 4 de 105 0,05500 0,05500 9.151 9.151 9.151 -9.547 -9.547 18.698 19.452 -754 18.698 Antepenúltimo Exercício 01/01/2010 à 31/12/2010 Versão : 1 Outros Resultados Abrangentes Ajustes de conversão em controlada no exterior Resultado Abrangente do Período 4.02.01 4.03 Lucro Líquido do Período 4.01 4.02 Descrição da Conta Código da Conta (Reais Mil) DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A -59.208 -1.594 -1.594 -57.614 Último Exercício 01/01/2012 à 31/12/2012 12.934 1.424 1.424 11.510 Penúltimo Exercício 01/01/2011 à 31/12/2011 PÁGINA: 5 de 105 6.808 -2.343 -2.343 9.151 Antepenúltimo Exercício 01/01/2010 à 31/12/2010 Versão : 1 Saldo Final de Caixa e Equivalentes Custos de transação para subscrição de debêntures 6.03.02 Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes Captação de recursos pela subscrição de debêntures 6.03.01 6.05.02 Caixa Líquido Atividades de Financiamento 6.03 6.05.01 Aumento líquido em mútuos a receber de partes relacionadas 6.02.02 Dividendos Pagos Aumento de capital em controlada 6.02.01 Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes Caixa Líquido Atividades de Investimento 6.02 6.05 Outras contas do passivo, líquidas 6.01.03.02 6.03.03 Outros Impostos e contribuições sociais a recolher Juros e variação monetária, líquidos 6.01.01.05 6.01.03.01 Resultado da equivalência patromonial 6.01.01.03 6.01.03 Caixa Gerado nas Operações Lucro (Prejuízo) antes dos impostos 6.01.01.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 6.01 6.01.01 Descrição da Conta Código da Conta (Reais Mil) DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A 3 1 2 -2.578 0 0 -2.578 3.496 0 3.496 -69 5 -64 7.522 49.240 -57.614 -852 -916 Último Exercício 01/01/2012 à 31/12/2012 1 2 -1 0 0 0 0 857 0 857 0 -3 -3 22.254 -34.619 11.510 -855 -858 Penúltimo Exercício 01/01/2011 à 31/12/2011 PÁGINA: 6 de 105 2 2 0 0 -3.643 149.711 146.068 1.111 -146.435 -145.324 0 0 10 9.547 -19.452 9.151 -754 -744 Antepenúltimo Exercício 01/01/2010 à 31/12/2010 Versão : 1 Aumentos de Capital Opções Outorgadas Reconhecidas Liquidação de plano de pagamento baseado em ações 5.04.01 5.04.03 5.04.10 Mutações Internas do Patrimônio Líquido Realização do Custo Atribuído ao ativo imobilizado Impostos Diferidos sobre realização do custo atribuído ao ativo imobilizado Saldos Finais 5.06.04 5.06.05 5.07 5.05.02.04 5.06 Outros Resultados Abrangentes Ajustes de Conversão do Período 5.05.02 Resultado Abrangente Total Transações de Capital com os Sócios 5.04 Lucro Líquido do Período Saldos Iniciais Ajustados 5.03 5.05.01 Saldos Iniciais 5.01 5.05 Descrição da Conta Código da Conta (Reais Mil) 16.414 0 0 478.424 0 0 0 0 0 0 -4.068 12.323 0 8.255 8.159 8.159 Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 4.068 0 185.276 189.344 289.080 289.080 Capital Social Integralizado 8.278 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8.278 8.278 Reservas de Lucro -52.684 -2.540 7.470 4.930 0 0 -57.614 -57.614 0 0 0 0 0 0 Lucros ou Prejuízos Acumulados DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A -29.065 2.540 -7.470 -4.930 -1.594 -1.594 0 -1.594 0 0 0 0 -22.541 -22.541 Outros Resultados Abrangentes PÁGINA: 7 de 105 421.367 0 0 0 -1.594 -1.594 -57.614 -59.208 0 12.323 185.276 197.599 282.976 282.976 Patrimônio Líquido Versão : 1 Descrição da Conta Saldos Iniciais Saldos Iniciais Ajustados Transações de Capital com os Sócios Opções Outorgadas Reconhecidas Dividendos Transferência para prejuízos acumulados Liquidação de plano de pagamento baseado em ações Resultado Abrangente Total Lucro Líquido do Período Outros Resultados Abrangentes Ajustes de Conversão do Período Mutações Internas do Patrimônio Líquido Constituição de Reservas Realização do Custo Atribuído ao ativo imobilizado Impostos Diferidos sobre realização do custo atribuído ao ativo imobilizado Saldos Finais Código da Conta 5.01 5.03 5.04 5.04.03 5.04.06 5.04.08 5.04.10 5.05 5.05.01 5.05.02 5.05.02.04 5.06 5.06.01 5.06.04 5.06.05 5.07 (Reais Mil) 289.080 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 289.080 289.080 Capital Social Integralizado 8.159 0 0 0 0 0 0 0 0 -3.965 -7.803 0 10.824 -944 9.103 9.103 Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria 8.278 0 0 8.278 8.278 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Reservas de Lucro 0 -12.912 37.980 -8.278 16.790 0 0 11.510 11.510 0 7.803 -2.578 0 5.225 -33.525 -33.525 Lucros ou Prejuízos Acumulados DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2011 à 31/12/2011 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A -22.541 12.912 -37.980 0 -25.068 1.424 1.424 0 1.424 0 0 0 0 0 1.103 1.103 Outros Resultados Abrangentes PÁGINA: 8 de 105 282.976 0 0 0 0 1.424 1.424 11.510 12.934 -3.965 0 -2.578 10.824 4.281 265.761 265.761 Patrimônio Líquido Versão : 1 Mutações Internas do Patrimônio Líquido Realização do Custo Atribuído ao ativo imobilizado Impostos Diferidos sobre realização do custo atribuído ao ativo imobilizado Ágio em Transações de Capital com entidade sob controle comum Saldos Finais 5.06.05 5.06.06 5.07 Lucro Líquido do Período 5.05.01 5.06.04 Resultado Abrangente Total 5.05 5.06 Opções Outorgadas Reconhecidas 5.04.03 Outros Resultados Abrangentes Transações de Capital com os Sócios 5.04 Ajustes de Conversão do Período Saldos Iniciais Ajustados 5.03 5.05.02.04 Saldos Iniciais 5.01 5.05.02 Descrição da Conta Código da Conta (Reais Mil) 289.080 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 289.080 289.080 Capital Social Integralizado 9.103 0 0 0 0 0 0 0 0 2.146 2.146 6.957 6.957 Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Reservas de Lucro -33.525 0 -3.550 10.497 6.947 0 0 9.151 9.151 10 10 -49.633 -49.633 Lucros ou Prejuízos Acumulados DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2010 à 31/12/2010 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A 1.103 -38.140 3.550 -10.497 -45.087 -2.343 -2.343 0 -2.343 0 0 48.533 48.533 Outros Resultados Abrangentes PÁGINA: 9 de 105 265.761 -38.140 0 0 -38.140 -2.343 -2.343 9.151 6.808 2.156 2.156 294.937 294.937 Patrimônio Líquido Versão : 1 Remuneração de Capitais Próprios Dividendos Lucros Retidos / Prejuízo do Período 7.08.04 7.08.04.02 7.08.04.03 Juros Aluguéis 7.08.03.02 Remuneração de Capitais de Terceiros 7.08.03 7.08.03.01 Impostos, Taxas e Contribuições Municipais Outros 7.08.01.04 7.08.02.03 Remuneração Direta 7.08.01.01 7.08.02 Distribuição do Valor Adicionado Valor Adicionado Total a Distribuir 7.07 Pessoal Resultado de Equivalência Patrimonial 7.06.01 7.08.01 Vlr Adicionado Recebido em Transferência 7.06 7.08 Descrição da Conta Código da Conta (Reais Mil) DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A -57.614 0 -57.614 436 7.522 7.958 125 125 117 174 291 -49.240 -49.240 -49.240 -49.240 Último Exercício 01/01/2012 à 31/12/2012 8.932 2.578 11.510 456 22.254 22.710 144 144 83 172 255 34.619 34.619 34.619 34.619 Penúltimo Exercício 01/01/2011 à 31/12/2011 PÁGINA: 10 de 105 9.151 0 9.151 369 9.547 9.916 167 167 69 149 218 19.452 19.452 19.452 19.452 Antepenúltimo Exercício 01/01/2010 à 31/12/2010 Versão : 1 6.423 1.01.03.02.01 Outras Contas a Receber Contas a Receber 1.02.01 1.02.01.03 34.565 5.187 1.02.01.09.05 Ativo Atuarial a realizar 1.02.03 Imobilizado 596.745 18.031 3.430 1.02.01.09.04 Depósitos Judiciais 1.02.01.09.06 Outros ativos não circulantes 7.917 1.02.01.09.03 Tributos a recuperar Outros Ativos Não Circulantes 1.02.01.09 44.463 44.463 Tributos Diferidos 5.061 5.061 84.089 680.834 20.505 20.505 137.266 0 302 1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 1.02.01.06 1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber Ativo Não Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo 1.02 Tributos a Recuperar Tributos Correntes a Recuperar 1.01.06 Estoques 1.01.06.01 1.01.04 1.01.03.02.03 Titulos a Receber - Venda de Ativo 1.01.03.02.02 Partes relacionadas 6.725 Outras Contas a Receber 1.01.03.02 149.242 155.967 2.063 315.801 Contas a Receber Caixa e Equivalentes de Caixa 1.01.01 Clientes Ativo Circulante 1.01 996.635 1.01.03.01 Ativo Total 1 Último Exercício 31/12/2012 1.01.03 Descrição da Conta Código da Conta (Reais Mil) DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A 536.918 17.657 11.921 3.600 7.622 40.800 28.210 28.210 5.211 5.211 74.221 611.139 22.478 22.478 169.365 19.280 262 8.897 28.439 135.026 163.465 2.831 358.139 969.278 Penúltimo Exercício 31/12/2011 PÁGINA: 11 de 105 476.589 22.508 13.501 2.462 7.443 45.914 26.185 26.185 5.537 5.537 77.636 554.225 25.851 25.851 138.966 0 773 3.502 4.275 150.886 155.161 2.143 322.121 876.346 Antepenúltimo Exercício 31/12/2010 Versão : 1 Empréstimos e Financiamentos Debêntures Outras Obrigações Outros 2.02.01.01 2.02.01.02 2.02.02 2.02.02.02 Patrimônio Líquido Consolidado Capital Social Realizado Reservas de Capital Opções Outorgadas 2.03 2.03.01 2.03.02 2.03.02.04 Provisões 2.02.04 2.02.02.02.04 Outras Contas a Pagar 2.02.02.02.03 Parcelamento de Impostos Passivo Não Circulante Empréstimos e Financiamentos 2.02.01 16.414 16.414 478.424 421.834 1.850 114 0 114 114 0 202.035 202.035 203.999 32.644 2.01.06.02.04 Provisão para salários e encargos 2.02 32.644 Outras Provisões 2.01.06.02 32.644 Provisões 4.430 15.369 0 19.799 2.273 22.072 0 226.419 226.419 7.834 81.833 370.802 996.635 Último Exercício 31/12/2012 2.01.06 2.01.05.02.06 Outras Contas a Pagar 2.01.05.02.04 Adiantamentos de Clientes 2.01.05.02.02 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar Outros 2.01.05.02 Debêntures 2.01.04.02 Outras Obrigações Empréstimos e Financiamentos 2.01.04.01 Passivos com Partes Relacionadas Empréstimos e Financiamentos 2.01.04 2.01.05.01 Obrigações Fiscais 2.01.03 2.01.05 Passivo Circulante Fornecedores 2.01.02 Passivo Total 2 2.01 Descrição da Conta Código da Conta (Reais Mil) DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A 8.159 8.159 289.080 283.486 2.018 163 0 163 163 0 147.943 147.943 150.124 33.891 33.891 33.891 2.839 37.273 2.578 42.690 1.920 44.610 177.823 176.861 354.684 7.692 94.791 535.668 969.278 Penúltimo Exercício 31/12/2011 PÁGINA: 12 de 105 9.103 9.103 289.080 266.243 2.785 260 11.071 11.331 11.331 155.615 101.346 256.961 271.077 30.984 30.984 30.984 1.330 50.656 0 51.986 1.712 53.698 0 0 147.504 23.672 83.168 339.026 876.346 Antepenúltimo Exercício 31/12/2010 Versão : 1 Descrição da Conta Reservas de Lucros Reserva de Retenção de Lucros Lucros/Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Participação dos Acionistas Não Controladores Código da Conta 2.03.04 2.03.04.05 2.03.05 2.03.08 2.03.09 (Reais Mil) DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A 467 -29.065 -52.684 8.278 8.278 Último Exercício 31/12/2012 510 -22.541 0 8.278 8.278 Penúltimo Exercício 31/12/2011 PÁGINA: 13 de 105 482 1.103 -33.525 0 0 Antepenúltimo Exercício 31/12/2010 Versão : 1 Lucro/Prejuízo Consolidado do Período Atribuído a Sócios da Empresa Controladora Atribuído a Sócios Não Controladores Lucro por Ação - (Reais / Ação) 3.11 3.11.01 3.11.02 3.99 Resultado Líquido das Operações Continuadas Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 3.07 Diferido Despesas Financeiras 3.06.02 3.09 Receitas Financeiras 3.06.01 3.08.02 Resultado Financeiro 3.06 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 3.05 Corrente Outras Receitas Operacionais 3.04.04 3.08.01 Despesas Gerais e Administrativas 3.04.02 3.08 Despesas/Receitas Operacionais Resultado Bruto 3.03 Despesas com Vendas Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos 3.02 3.04.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 3.01 3.04 Descrição da Conta Código da Conta (Reais Mil) DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A -54 -57.614 -57.668 -57.668 16.253 -214 16.039 -73.707 -71.657 5.242 -66.415 -7.292 395 -86.447 -43.861 -129.913 122.621 -788.194 910.815 Último Exercício 01/01/2012 à 31/12/2012 38 11.510 11.548 11.548 -630 -12.686 -13.316 24.864 -77.255 5.262 -71.993 96.857 35.977 -84.814 -59.691 -108.528 205.385 -814.726 1.020.111 Penúltimo Exercício 01/01/2011 à 31/12/2011 PÁGINA: 14 de 105 24 9.151 9.175 9.175 5.831 0 5.831 3.344 -53.465 3.485 -49.980 53.324 5.698 -65.213 -43.707 -103.222 156.546 -683.413 839.959 Antepenúltimo Exercício 01/01/2010 à 31/12/2010 Versão : 1 Resultado Abrangente Consolidado do Período Atribuído a Sócios da Empresa Controladora Atribuído a Sócios Não Controladores 4.03 4.03.01 4.03.02 Outros Resultados Abrangentes Ajustes de conversão em controlada no exterior 4.02.01 Lucro Líquido Consolidado do Período 4.01 4.02 Descrição da Conta Código da Conta (Reais Mil) DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A -59.208 -57 -59.265 -1.597 -1.597 -57.668 Último Exercício 01/01/2012 à 31/12/2012 12.934 35 12.969 1.421 1.421 11.548 Penúltimo Exercício 01/01/2011 à 31/12/2011 PÁGINA: 15 de 105 6.808 -15 6.793 -2.382 -2.382 9.175 Antepenúltimo Exercício 01/01/2010 à 31/12/2010 Versão : 1 Provisão para demandas judiciais (pagamentos) Salários, férias e encargos sociais a pagar Impostos e contribuições sociais a recolher Parcelamentos fiscais Outras contas do passivo, liquídas Plano de pagamento baseado em ações (liquidação) Redução líquida em adiantamentos de clientes e desconto de duplicatas Caixa Líquido Atividades de Investimento No ativo imobilizado Recebimento por vendas de bens do ativo 6.01.02.07 6.01.02.08 6.01.02.09 6.01.02.10 6.01.02.11 6.01.02.12 6.02 6.02.02 6.02.03 Variações nos Ativos e Passivos 6.01.02 Fornecedores Provisão para ajuste dos estoques a valor de mercado e obsolescência 6.01.01.11 6.01.02.06 Imposto de renda e contribuição social diferidos 6.01.01.10 6.01.02.05 Provisão para créditos duvidosos 6.01.01.09 Outras contas do ativo, líquidas Outros 6.01.01.08 Títulos a receber - venda de ativo Provisão para demandas judiciais 6.01.01.07 6.01.02.04 Juros e variação monetária, líquidas 6.01.01.06 6.01.02.03 Perda atuarial (Nota 18) 6.01.01.05 Contas a receber de clientes Perda (ganho) na alienação de bens do ativo imobilizadoimobilizado 6.01.01.04 Estoques Despesa relacioanada ao plano de pagametno baseado em ações 6.01.01.03 6.01.02.01 Depreciação e amortização 6.01.01.02 6.01.02.02 Caixa Gerado nas Operações Lucro (Prejuízo) antes dos impostos 6.01.01.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais 6.01 6.01.01 Descrição da Conta Código da Conta (Reais Mil) DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A 4.067 -104.883 -104.970 -21.904 -4.068 5.568 0 142 -1.247 -6.072 -12.958 1.672 19.280 32.248 -15.529 -2.868 -149 -16.253 1.313 -386 5.904 58.345 6.734 5.782 12.323 43.807 -57.614 59.806 56.938 Último Exercício 01/01/2012 à 31/12/2012 124.610 -171.129 -52.925 -13.383 -3.965 1.412 -13.784 -15.980 2.907 -6.093 11.623 -2.502 -19.280 -30.154 13.773 -75.426 -245 630 2.087 27 5.326 66.146 1.580 -35.755 10.824 37.654 11.510 99.784 24.358 Penúltimo Exercício 01/01/2011 à 31/12/2011 PÁGINA: 16 de 105 530 -80.975 -149.293 -14.271 0 -3.943 0 10.877 7.265 -4.389 -4.356 -186 0 41.736 -31.608 1.125 521 -5.831 120 -28 1.998 48.849 -3.913 967 2.156 32.977 9.151 86.967 88.092 Antepenúltimo Exercício 01/01/2010 à 31/12/2010 Versão : 1 Descrição da Conta Aumento líquido em mútuos a receber de partes relacionadas Aquisição de controlada, líquida de caixa adquirido Em outros ativos não circulante Pagamento de comissões s/ venda do ativo Caixa Líquido Atividades de Financiamento Captação de empréstimos e financiamentos Pagamentos de empréstimos e financiamentos (principal e juros) Redução líquida em mútuos a receber de partes relacionadas Captação de recursos e custos de transação pela subscrição de debêntures Dividendos Pagos Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes Saldo Final de Caixa e Equivalentes Código da Conta 6.02.04 6.02.05 6.02.06 6.02.07 6.03 6.03.01 6.03.02 6.03.04 6.03.05 6.03.06 6.05 6.05.01 6.05.02 (Reais Mil) DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A 2.063 2.831 -768 -2.578 0 0 -298.557 348.399 47.264 0 -4.507 0 353 Último Exercício 01/01/2012 à 31/12/2012 2.831 2.143 688 0 0 0 -479.084 508.339 29.255 -6.059 -555 0 208 Penúltimo Exercício 01/01/2011 à 31/12/2011 PÁGINA: 17 de 105 2.143 1.207 936 0 146.068 -265 -710.302 626.636 62.137 0 -9.082 -59.766 0 Antepenúltimo Exercício 01/01/2010 à 31/12/2010 Versão : 1 Saldos Finais 5.07 Ajustes de Conversão do Período 5.05.02.04 Impostos Diferidos sobre realização do custo atribuído ao ativo imobilizado Outros Resultados Abrangentes 5.05.02 5.06.05 0 Lucro Líquido do Período 5.05.01 Mutações Internas do Patrimônio Líquido Resultado Abrangente Total 5.05 Realização do Custo Atribuído ao ativo imobilizado Liquidação de plano de pagamento baseado em ações 5.04.10 5.06 Opções Outorgadas Reconhecidas 5.04.03 5.06.04 0 Aumentos de Capital 5.04.01 289.080 478.424 0 0 0 0 0 4.068 0 185.276 189.344 Saldos Iniciais Ajustados Transações de Capital com os Sócios 289.080 5.03 Saldos Iniciais 5.01 Capital Social Integralizado 5.04 Descrição da Conta Código da Conta (Reais Mil) 16.414 0 0 0 0 0 0 0 -4.068 12.323 0 8.255 8.159 8.159 Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria 8.278 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8.278 8.278 Reservas de Lucro -52.684 -2.540 7.470 4.930 0 0 -57.614 -57.614 0 0 0 0 0 0 Lucros ou Prejuízos Acumulados -29.065 2.540 -7.470 -4.930 -1.594 -1.594 0 -1.594 0 0 0 0 -22.541 -22.541 Outros Resultados Abrangentes 421.367 0 0 0 -1.594 -1.594 -57.614 -59.208 0 12.323 185.276 197.599 282.976 282.976 Patrimônio Líquido DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A 467 0 0 0 -3 -3 -54 -57 0 14 0 14 510 510 Participação dos Não Controladores PÁGINA: 18 de 105 421.834 0 0 0 -1.597 -1.597 -57.668 -59.265 0 12.337 185.276 197.613 283.486 283.486 Patrimônio Líquido Consolidado Versão : 1 Opções Outorgadas Reconhecidas Dividendos 5.04.03 5.04.06 Impostos Diferidos sobre o Custo Atribuído Saldos Finais 5.06.05 5.07 5.06 Constituição de Reservas Mutações Internas do Patrimônio Líquido 5.05.02.04 Realização do Custo Atribuído Ajustes de Conversão do Período 5.05.02 5.06.01 Outros Resultados Abrangentes 5.05.01 5.06.04 Resultado Abrangente Total Lucro Líquido do Período 5.05 Transferência para prejuízos acumulados Transações de Capital com os Sócios 5.04 Liquidação de plano de pagamento baseado em ações Saldos Iniciais Ajustados 5.03 5.04.08 Saldos Iniciais 5.01 5.04.09 Descrição da Conta Código da Conta (Reais Mil) 289.080 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 289.080 289.080 Capital Social Integralizado 8.159 0 0 0 0 0 0 0 0 -3.965 -7.803 0 10.824 -944 9.103 9.103 Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria 8.278 0 0 8.278 8.278 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Reservas de Lucro 0 -12.912 37.980 -8.278 16.790 0 0 11.510 11.510 0 7.803 -2.578 0 5.225 -33.525 -33.525 Lucros ou Prejuízos Acumulados -22.541 12.912 -37.980 0 -25.068 1.424 1.424 0 1.424 0 0 0 0 0 1.103 1.103 Outros Resultados Abrangentes 282.976 0 0 0 0 1.424 1.424 11.510 12.934 -3.965 0 -2.578 10.824 4.281 265.761 265.761 Patrimônio Líquido DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2011 à 31/12/2011 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A 510 0 0 0 0 -3 -3 38 35 0 0 0 -7 -7 482 482 Participação dos Não Controladores PÁGINA: 19 de 105 283.486 0 0 0 0 1.421 1.421 11.548 12.969 -3.965 0 -2.578 10.817 4.274 266.243 266.243 Patrimônio Líquido Consolidado Versão : 1 Ajustes de Conversão do Período Mutações Internas do Patrimônio Líquido Realização do Custo Atribuído ao ativo imobilizado Impostos Diferidos sobre realização do custo atribuído ao ativo imobilizado Ágio em Transações de Capital com entidade sob controle comum Saldos Finais 5.06 5.06.04 5.06.05 5.06.06 5.07 Resultado Abrangente Total 5.05 5.05.02.04 Opções Outorgadas Reconhecidas 5.04.03 Lucro Líquido do Período Transações de Capital com os Sócios 5.04 Outros Resultados Abrangentes Saldos Iniciais Ajustados 5.03 5.05.01 Saldos Iniciais 5.01 5.05.02 Descrição da Conta Código da Conta (Reais Mil) 289.080 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 289.080 289.080 Capital Social Integralizado 9.103 0 0 0 0 0 0 0 0 2.146 2.146 6.957 6.957 Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Reservas de Lucro -33.525 0 -3.550 10.497 6.947 0 0 9.151 9.151 10 10 -49.633 -49.633 Lucros ou Prejuízos Acumulados 1.103 -38.140 3.550 -10.497 -45.087 -2.343 -2.343 0 -2.343 0 0 48.533 48.533 Outros Resultados Abrangentes 265.761 -38.140 0 0 -38.140 -2.343 -2.343 9.151 6.808 2.156 2.156 294.937 294.937 Patrimônio Líquido DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2010 à 31/12/2010 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A 482 -53 0 0 -53 -39 -39 24 -15 2 2 548 548 Participação dos Não Controladores PÁGINA: 20 de 105 266.243 -38.193 0 0 -38.193 -2.382 -2.382 9.175 6.793 2.158 2.158 295.485 295.485 Patrimônio Líquido Consolidado Versão : 1 Outros Valor Adicionado Bruto Retenções Depreciação, Amortização e Exaustão Valor Adicionado Líquido Produzido 7.02.04 7.03 7.04 7.04.01 7.05 Remuneração de Capitais de Terceiros Juros Aluguéis Remuneração de Capitais Próprios 7.08.03.02 7.08.04 Municipais 7.08.02.03 7.08.03.01 Estaduais 7.08.02.02 7.08.03 Federais 7.08.02.01 -57.560 19.814 69.189 89.003 1.637 48.932 79.090 129.659 106.017 165.822 106.017 7.08.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições Outros 7.08.01.01 271.839 432.941 7.08.02 Remuneração Direta 7.08.01 432.941 0 5.242 5.242 427.699 -43.807 -43.807 471.506 149 -140.996 -476.317 -617.164 -1.313 4.067 1.085.916 1.088.670 Último Exercício 01/01/2012 à 31/12/2012 7.08.01.04.01 Encargos sociais Distribuição do Valor Adicionado Pessoal 7.08 Valor Adicionado Total a Distribuir Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros 7.02.02 Outros Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos 7.02.01 7.07 Insumos Adquiridos de Terceiros 7.02 7.06.03 Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa 7.01.04 Vlr Adicionado Recebido em Transferência Outras Receitas 7.01.02 Receitas Financeiras Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços 7.01.01 7.06.02 Receitas 7.01 7.06 Descrição da Conta Código da Conta (Reais Mil) DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A 11.548 8.375 75.253 83.628 2.496 72.852 96.425 171.773 110.358 110.358 174.551 284.909 551.858 551.858 0 5.262 5.262 546.596 -37.654 -37.654 584.250 245 -281.301 -491.073 -772.129 -2.087 127.555 1.230.911 1.356.379 Penúltimo Exercício 01/01/2011 à 31/12/2011 PÁGINA: 21 de 105 9.175 3.585 51.099 54.684 2.793 86.868 64.565 154.226 76.802 76.802 136.367 213.169 431.254 431.254 263 3.485 3.748 427.506 -32.977 -32.977 460.483 -521 -217.237 -378.626 -596.384 -120 4.866 1.052.121 1.056.867 Antepenúltimo Exercício 01/01/2010 à 31/12/2010 Versão : 1 Descrição da Conta Dividendos Lucros Retidos / Prejuízo do Período Part. Não Controladores nos Lucros Retidos Código da Conta 7.08.04.02 7.08.04.03 7.08.04.04 (Reais Mil) DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A 54 -57.614 0 Último Exercício 01/01/2012 à 31/12/2012 38 8.932 2.578 Penúltimo Exercício 01/01/2011 à 31/12/2011 PÁGINA: 22 de 105 24 9.151 0 Antepenúltimo Exercício 01/01/2010 à 31/12/2010 Versão : 1 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Relatório da Administração Relatório da administração Perfil Plascar S.A. A Plascar Participações Industriais S.A. (Bovespa: PLAS3), é líder no mercado brasileiro de partes e peças relacionadas ao acabamento interno e externo de veículos automotores, atuando nos mercados originais e de reposição para montadoras da América Latina e Mercosul, com exportações para Argentina, México, EUA, Austrália e Europa. Em 12 de abril de 2006 o controle acionário da Permali do Brasil Ind. e Com. Ltda., controladora da Plascar, foi adquirido pela International Automotive Components Group Brazil, LLC (IAC Group Brazil, LLC), com sede em Delaware, Estados Unidos. IAC - International Automotive Components Group Brazil, LLC Fundada em Outubro de 2005, a IAC é uma joint venture entre WL Ross & Co. LLC e Franklin Mutual Advisers, LLC. A IAC é uma companhia que atua dentro do segmento de peças para interiores e exteriores de veículos. Desempenho Econômico – Financeiro No Brasil, verificou-se uma queda na produção de veículos em 2012 em relação a 2011. Foram produzidos no ano passado 3,343 milhões de veículos, uma queda de 1,9% em relação ao ano de 2011 (3,408 milhões de veículos). Na Argentina a redução na produção foi mais acentuada, de 7,8%, conforme quadro abaixo: FONTE: ANFÁVEA – BRASIL FONTE: ADEFA – ARGENTINA Cenário Automotivo 2011 2012 VAR. % 2011 2012 VAR. % PRODUÇÃO DE VEÍCULOS 3.408 3.343 -1,9% 829 764 -7,8% VENDAS DE VEÍCULOS 3.633 3.802 4,7% 883 830 -6,0% PÁGINA: 23 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Relatório da Administração Apresentamos a evolução dos nossos resultados financeiros: * * *Está incluso R$ 279.152 (R$ 282.363 em 2011) da Plascar Argentina S.A. * * *Está incluso R$ 30.929 (R$ 35.695 em 2011) da Plascar Argentina S.A. PÁGINA: 24 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Relatório da Administração * * *Está incluso R$ 17.993 (R$ 21.090 em 2011) da Plascar Argentina S.A. * * *Está incluso prejuízo de R$ 3.137 (lucro de R$ 2.787 em 2011) da Plascar Argentina S.A. PÁGINA: 25 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Relatório da Administração Investimentos A Companhia vem mantendo os investimentos necessários para atender os novos contratos, buscando a melhoria da produtividade e redução de custos, totalizando “CAPEX”, em 2012, de R$ 111 milhões (R$ 175 milhões em 2011). Recursos Humanos A despeito das adversidades econômicas no País, a Companhia continuou investindo no desenvolvimento profissional de seus colaboradores, com aproximadamente 272 horas de ensino e treinamento por colaborador (nos últimos 12 meses), focados em aprendizagem do Senai, estágios, supletivo, além do treinamento, desenvolvimento técnico e operacional. Quadro de colaboradores em 2012 encerrou com 4.767 (4.796 em 2011). Relacionamento com os Auditores Externos Independentes Os trabalhos de auditoria das demonstrações financeiras elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil foram realizados pela Ernst & Young. Os serviços não relacionados à auditoria realizados pela Ernst & Young referem-se principalmente a trabalhos de revisão da preparação das declarações de imposto de renda, cujos honorários totalizaram R$ 33 mil, ou 6,9% dos honorários correspondentes aos serviços de auditoria das demonstrações financeiras em 2012. Os serviços não relacionados à auditoria foram realizados em prazo inferior a um ano por equipes especializadas e totalmente distintas da equipe responsável pela realização dos serviços de auditoria das demonstrações financeiras, conforme procedimento adotado pela Companhia para garantir a objetividade e independência dos auditores externos. Os Diretores qualificados declaram que: a) Reviram, discutiram e concordam com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes. b) Reviram, discutiram e concordam com as demonstrações financeiras. Agradecimentos Uma vez mais agradecemos a todos aqueles que estiveram presentes e nos apoiaram durante o transcorrer do exercício de 2012, dentre os quais, os nossos Colaboradores, Clientes, Fornecedores, Acionistas, Instituições financeiras, Membros do Conselho de Administração e Conselho Fiscal da Companhia. O EBITDA e as informações não financeiras incluídas neste relatório, assim como os percentuais derivados, não foram auditados pelos nossos auditores independentes. Jundiaí, 28 de fevereiro de 2013. A Administração PÁGINA: 26 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 1. Contexto operacional A Plascar Participações Industriais S.A. (“Plascar S.A.” ou “Companhia”), com sede na cidade de Campinas, no Estado de São Paulo, é uma sociedade anônima de capital aberto, tendo suas ações negociadas na BM&FBOVESPA (PLAS3). A atividade da Companhia está representada pela participação como sócia majoritária da controlada Plascar Indústria de Componentes Plásticos Ltda. (“Plascar Ltda.”), que atua no setor automotivo e tem como atividade operacional a industrialização e comercialização de peças e partes relacionadas com o acabamento interno e externo de veículos automotores. A Plascar Ltda. detém 100% das ações da Plascar Argentina S.A. (“Plascar Argentina”), localizada na Argentina, com plantas nas cidades de Tortuguitas, Córdoba e Rosário que, por sua vez, é a controladora da Ristolsur S.A. (“Ristolsur”), localizada no Uruguai, que não possui operações relevantes. A Plascar Ltda., também controla a Plascar Indústria de Componentes Plásticos S.A., estabelecida na cidade de Tortuguitas, Argentina, sem operações relevantes. A Plascar Ltda. possui 4 plantas industriais, localizadas nas cidades de Jundiaí e Pindamonhangaba, no Estado de São Paulo, e Varginha e Betim, no Estado de Minas Gerais. Em 23 de setembro de 2011, a Companhia concluiu a mudança de endereço de sua sede social, de Jundiaí, no Estado de São Paulo, para Campinas, no Estado de São Paulo, no Km 104,5 da Rodovia Anhanguera, Techno Park Campinas, Avenida Pierre Simon de Laplace, 965, módulos B1, B2, B3, B4, C1 e C2 do Condomínio Industrial Unic, Sala 2 do módulo B1. Visando redução de custos e maior produtividade, a planta de Camanducaia foi consolidada na planta de Varginha-MG em dezembro de 2012. Esta operação é destinada à produção de produtos não automotivos, com foco na injeção e montagem de carrinhos de supermercado, caixas multiuso, pallets e móveis ecológicos. Esse segmento operacional, ainda em fase de desenvolvimento, representa menos de 10% do total de ativos, receita liquida e lucro líquido consolidados da Companhia. As demais plantas industriais, incluindo as plantas das controladas, atuam exclusivamente no setor automotivo, com foco exclusivo no atendimento a montadoras de veículos, fornecendo, principalmente, para-choques, painéis de instrumentos, difusores de ar, porta copos, laterais de porta, porta pacotes, carpetes, acionadores de vidro e outros componentes menores. O controle acionário da Permali do Brasil Indústria e Comércio Ltda., que detém 47,76% do capital social e controla a Plascar Participações Industriais S.A., pertence ao IAC - International Automotive Components Group Brazil, LLC, joint venture fundada em 2005 entre WL Ross & Co. LLC e Franklin Mutual Advisers LLC, com sede em Delaware, Estados Unidos. PÁGINA: 27 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 1. Contexto operacional--Continuação Transação de Sale & Leaseback Em 15 de setembro de 2011, a Plascar Ltda. assinou Compromissos Particulares de Venda e Compra de Imóveis com a Savoy Imobiliária Construtora Ltda. (“Savoy”) referente a uma transação de Sale & Leaseback dos prédios e terrenos situados em três unidades industriais de sua propriedade, localizadas nas cidades de Betim/MG, Varginha/MG e Jundiaí/SP, além do imóvel da antiga sede social da Companhia, localizado na cidade de Jundiaí/SP. Essa operação faz parte da estratégia de desmobilização da Companhia para redução de seu endividamento de curto, médio e longo prazo, possibilitando mais investimentos em máquinas e equipamentos para modernização e ampliação de seu parque industrial e em desenvolvimento de produtos. Ainda em decorrência dessa operação, a “Savoy”, assumiu contratualmente o compromisso de parceiro imobiliário investidor que irá garantir o financiamento de futuras novas unidades industriais e também expansões das já existentes. Em 15 de setembro de 2011, a Plascar Ltda. concluiu a primeira parte da referida operação, sendo concretizada a venda dos prédios e terrenos das plantas industriais de Jundiaí e Varginha. O valor de venda dos ativos destas duas unidades foi de R$ 98.350, tendo sido apurado um lucro na venda dos imóveis de R$ 33.472, registrado na rubrica Outras receitas operacionais, na demonstração do resultado. Desse montante, R$ 24.587 foi recebido à vista e o restante, R$ 73.763, foi integralmente recebido em dezembro de 2011. Em 14 de dezembro de 2011, a Plascar Ltda. concluiu a segunda parte da operação, sendo concretizada a venda do prédio e terreno da planta industrial de Betim. O valor de venda dos ativos desta unidade foi de R$ 24.100, tendo sido apurado um lucro na venda do imóvel de R$ 4.058, registrado na rubrica Outras receitas operacionais, na demonstração do resultado. Desse montante, R$ 4.820 foi recebido à vista e o restante, R$ 19.280, foi recebido em 10 de fevereiro de 2012. Vide detalhes nas notas explicativas nº 10 e 14.a. Situação Financeira O resultado da Companhia em 2012 foi afetado pela queda acentuada da demanda do setor, iniciada em outubro de 2011, que durou até junho de 2012, impactando diretamente na queda da receita líquida, em torno de 10,7% em relação a 2011, em função da redução na produção de veículos, notadamente no setor de caminhões com redução de 40%, resultando assim no aumento do endividamento, em função da necessidade de capital de giro, e em prejuízo no exercício. A perspectiva é a de que, a partir de 2013, devido às medidas de incentivo tomadas pelo Governo, em conjunto com a melhora na oferta de crédito para compra de automóveis e caminhões/comerciais leves, ocorra a reversão do prejuízo gerado no exercício de 2012. PÁGINA: 28 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 1. Contexto operacional--Continuação Situação Financeira--Continuação O mercado em 2013 pode chegar a 4 milhões de unidades comercializadas de acordo com as projeções da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA). A produção de caminhões em janeiro de 2013 triplicou quando comparada com o mesmo período de 2012, sinalizando uma consistente retomada do setor. Nos próximos anos, com as boas perspectivas com relação às vendas de produtos não automotivos e a chegada das montadoras chinesas e coreanas, iniciando a produção de veículos no Brasil, temos expectativa de uma recuperação gradativa do resultado da Companhia iniciando-se já em 2013, com previsão de lucro a partir de 2014. 2. A Companhia vem acompanhando o crescimento do mercado automotivo Brasileiro e Argentino e, para isso, tem investido de forma efetiva na melhoria e expansão das suas instalações industriais, visando atender com mais qualidade e custos competitivos às montadoras atualmente instaladas e aquelas que estão em fase de instalação nesses países. Políticas contábeis As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Adicionalmente, as demonstrações financeiras consolidadas estão de acordo com as normas internacionais de contabilidade (“International Financial Reporting Standards – IFRS”) emitidas pelo “International Accounting Standards Board – IASB”. A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas pelo CPC, CVM, IASB e demais órgãos reguladores que estavam em vigor em 31 de dezembro de 2012. As demonstrações financeiras foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor, exceto pela valorização de certos ativos e passivos, como instrumentos financeiros, os quais são mensurados pelo valor justo. PÁGINA: 29 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação As demonstrações financeiras individuais da Companhia, somente diferem das práticas do IFRS no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Além disso, a legislação societária brasileira requer que as companhias abertas apresentem a demonstração de valor adicionado – DVA em suas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, enquanto que para fins de IFRS, tais demonstrações são apresentadas como informações suplementares. As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas com base em diversas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia e suas controladas revisam suas estimativas e premissas pelo menos trimestralmente. A autorização para a conclusão destas demonstrações financeiras ocorreu na reunião do Conselho Fiscal realizada em 28 de fevereiro de 2013. 2.1 Bases de consolidação As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Plascar Participações Industriais S.A e das empresas nas quais a Companhia mantém o controle acionário, direta ou indiretamente, detalhadas abaixo: Plascar Indústria de Componentes Plásticos Ltda. Plascar Indústria de Componentes Plásticos S.A. Plascar Argentina S.A. Ristolsur S.A. 31/12/2012 Direta Indireta 99,89% 99,89% 99,89% 99,89% Participação em 31/12/2011 1/01/2011 Direta Indireta Direta Indireta 99,89% 99,88% 99,89% 99,88% 99,89% 99,88% 99,89% 99,88% As controladas são integralmente consolidadas a partir da data de aquisição, sendo esta a data na qual a Companhia obtém controle, e continuam a ser consolidadas até a data em que esse controle deixe de existir. Os exercícios sociais das controladas são coincidentes com o da Companhia, e as demonstrações financeiras são elaboradas para o mesmo período de divulgação que o da Controladora, utilizando políticas contábeis consistentes. Todos os saldos intragrupo, receitas e despesas e ganhos e perdas não realizados, oriundos de transações intragrupo, são eliminados por completo. PÁGINA: 30 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.1 Bases de consolidação--Continuação Uma mudança na participação sobre uma controlada que não resulta em perda de controle é contabilizada como uma transação entre acionistas, no patrimônio líquido. O resultado do período e cada componente dos outros resultados abrangentes são atribuídos aos proprietários da Companhia e à participação dos não controladores. Perdas são atribuídas à participação de não controladores, mesmo que resultem em um saldo negativo. 2.2 Reapresentação da demonstração dos fluxos de caixa de 2011 No encerramento do exercício de 2012, a administração da Companhia observou que no exercício findo em 31 de dezembro de 2011, os adiantamentos de clientes foram apresentados na demonstração dos fluxos de nas atividades de financiamento ao invés de serem classificados nas atividades operacionais, por representarem recursos aplicados nas operações da Companhia. A tabela abaixo apresenta um sumário dos saldos originalmente apresentados e os montantes reapresentados no exercício findo em 31 de dezembro de 2011: 2011 Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais Caixa líquido usado nas atividades de investimento Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento Acréscimo líquido no caixa e equivalentes de caixa Originalmente apresentado 37.741 (52.925) Ajuste (a) (13.383) - Reapresentado 24.358 (52.925) 15.872 688 13.383 - 29.255 688 (a) Adiantamentos de clientes reclassificados das atividades de financiamento para as atividades operacionais em virtude de sua natureza operacional. As demonstrações financeiras de 2011 foram alteradas para proporcionar uma apresentação mais adequada dos fluxos de caixa em relação às práticas contábeis adotadas no Brasil, conforme descrito acima e estão sendo reapresentadas. PÁGINA: 31 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.3 Conversão de moeda estrangeira i) Moeda funcional e de apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional da controladora. Cada entidade do Grupo determina sua própria moeda funcional e, naquelas cujas moedas funcionais são diferentes do real, as demonstrações financeiras são traduzidas para o real, que é a moeda de apresentação das demonstrações financeiras, na data do fechamento. ii) Transações e saldos As transações em moeda estrangeira são inicialmente registradas à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data da transação. Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconvertidos à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data do balanço. Os ganhos e perdas resultantes da diferença entre a conversão dos saldos ativos e passivos, em moeda estrangeira, no encerramento do exercício, e a conversão inicial dos valores das transações, são reconhecidos na demonstração do resultado. Itens não monetários mensurados com base no custo histórico em moeda estrangeira são convertidos utilizando a taxa de câmbio em vigor nas datas das transações iniciais. Itens não monetários mensurados ao valor justo em moeda estrangeira são convertidos utilizando as taxas de câmbio em vigor na data em que o valor justo foi determinado. iii) Controladas Os ativos e passivos das controladas no exterior são convertidos para reais pela taxa de câmbio da data do balanço, e as correspondentes demonstrações do resultado são convertidas pela taxa de câmbio da data das transações. As diferenças cambiais resultantes da referida conversão são contabilizadas separadamente no patrimônio líquido. No momento da venda de uma controlada no exterior, o valor diferido acumulado reconhecido no patrimônio líquido, referente a essa controlada no exterior, é reconhecido na demonstração do resultado. PÁGINA: 32 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.4 Reconhecimento de receita A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Companhia e suas controladas quando possa ser mensurada de forma confiável. A receita é mensurada com base no valor justo da contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. A Companhia e suas controladas avaliam as transações de receita de acordo com os critérios específicos para determinar se está atuando como agente ou principal e, ao final, concluiu que está atuando como principal em todos os seus contratos de receita. A receita de venda de produtos é reconhecida quando os riscos e benefícios significativos da propriedade dos produtos são transferidos ao comprador, o que geralmente ocorre na sua entrega. 2.5 Impostos Imposto de renda e contribuição social correntes Ativos e passivos tributários correntes do último exercício e de anos anteriores são mensurados ao valor recuperável esperado ou a pagar para as autoridades fiscais. As alíquotas de imposto e as leis tributárias usadas para calcular o montante são aquelas que estão em vigor ou substancialmente em vigor na data do balanço nos países em que a Companhia opera e gera receita tributável. Imposto de renda e contribuição social correntes relativos a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido são reconhecidos no patrimônio líquido. A administração periodicamente avalia a posição fiscal das situações nas quais a regulamentação fiscal requer interpretação e estabelece provisões quando apropriado. Imposto de renda e contribuição social diferidos Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos e passivos e seus valores contábeis. Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias, exceto: (1) quando o imposto diferido passivo surge do reconhecimento inicial de ágio ou de um ativo ou passivo em uma transação que não for uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e (2) sobre as diferenças temporárias tributárias relacionadas com investimentos em controladas, em que o período da reversão das diferenças temporárias pode ser controlado e é provável que as diferenças temporárias não sejam revertidas no futuro próximo. PÁGINA: 33 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.5 Impostos--Continuação Imposto de renda e contribuição social diferidos--Continuação Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e perdas tributários não utilizados, na extensão em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e créditos e perdas tributários não utilizados possam ser utilizados, exceto: (1) quando o imposto diferido ativo relacionado com a diferença temporária dedutível é gerado no reconhecimento inicial do ativo ou passivo em uma transação que não é uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e (2) sobre as diferenças temporárias dedutíveis associadas com investimentos em controladas, impostos diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão em que for provável que as diferenças temporárias sejam revertidas no futuro próximo e o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias possam ser utilizadas. O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e baixado na extensão em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos baixados são revisados a cada data do balanço e são reconhecidos na extensão em que se torna provável que lucros tributáveis futuros permitirão que os ativos tributários diferidos sejam recuperados. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei tributária) que foram promulgadas na data do balanço. Imposto diferido relacionado a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido também é reconhecido no patrimônio líquido, e não na demonstração do resultado. Itens de imposto diferido são reconhecidos de acordo com a transação que originou o imposto diferido, no resultado abrangente ou diretamente no patrimônio líquido. Impostos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos se existe um direito legal ou contratual para compensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal e os impostos diferidos são relacionados à mesma entidade tributada e sujeitos à mesma autoridade tributária. PÁGINA: 34 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.5 Impostos--Continuação Imposto sobre vendas Receitas, despesas e ativos são reconhecidos líquidos dos impostos sobre vendas, exceto: (1) quando os impostos sobre vendas incorridos na compra de bens ou serviços não for recuperável junto às autoridades fiscais, hipótese em que o imposto sobre vendas é reconhecido como parte do custo de aquisição do ativo ou do item de despesa, conforme o caso; (2) quando os valores a receber e a pagar forem apresentados juntos com o valor dos impostos sobre vendas; e (3) o valor líquido dos impostos sobre vendas, recuperável ou a pagar, é incluído como componente dos valores a receber ou a pagar no balanço patrimonial. 2.6 Plano de pagamento baseado em ações Os principais executivos e administradores da Companhia recebem parcela de sua remuneração em forma de pagamento baseado em ações, em que os serviços são prestados em troca de títulos patrimoniais. O custo dessas transações é mensurado com base no valor justo na data em que foram outorgados, por especialista de precificação externo, o qual utiliza um método de valorização apropriado (vide nota explicativa nº 16). O custo de transações liquidadas com títulos patrimoniais é reconhecido, em conjunto com um correspondente aumento no patrimônio líquido, ao longo do período em que a performance e/ou condição de serviço são cumpridos, com término na data em que o funcionário adquire o direito completo ao prêmio (data de aquisição). A despesa acumulada reconhecida para as transações liquidadas com instrumentos patrimoniais em cada data-base até a data de aquisição reflete a extensão em que o período de aquisição tenha expirado e a melhor estimativa da Companhia do número de títulos patrimoniais que serão adquiridos. A despesa ou crédito na demonstração do resultado do período representa a movimentação em despesa acumulada reconhecida no início e fim daquele período. Nenhuma despesa é reconhecida por prêmios que não completam o seu período de aquisição, exceto prêmios em que a aquisição é condicional a uma condição do mercado (condição conectada ao preço das ações da Companhia), a qual é tratada como adquirida, independentemente se as condições do mercado são satisfeitas ou não, desde que todas as outras condições de aquisição forem satisfeitas. PÁGINA: 35 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.6 Plano de pagamento baseado em ações--Continuação Em uma transação liquidada com títulos patrimoniais em que o plano é modificado, a despesa mínima reconhecida correspondente às despesas como se os termos não tivessem sido alterados. Uma despesa adicional é reconhecida para qualquer modificação que aumenta o valor justo total do contrato de pagamentos liquidados com títulos patrimoniais, ou que de outra forma beneficia o funcionário, mensurada na data da modificação. Quando um prêmio de liquidação com instrumentos patrimoniais é cancelado, o mesmo é tratado como se tivesse sido adquirido na data do cancelamento, e qualquer despesa não reconhecida do prêmio é reconhecida imediatamente. Isto inclui qualquer prêmio em que as condições de não aquisição dentro do controle da Companhia ou da contraparte não são cumpridas. Porém, se um novo plano substitui o plano cancelado, e é designado como plano substituto na data de outorga, o plano cancelado e o novo plano são tratados como se fosse uma modificação ao plano original, conforme descrito no parágrafo anterior. Todos os cancelamentos de transações liquidadas com títulos patrimoniais são tratados da mesma forma. O efeito de diluição das opções em aberto é refletido como diluição de ação adicional no cálculo do resultado por ação diluído, quando aplicável (vide nota explicativa nº 17). 2.7 Instrumentos financeiros (i) Ativos Financeiros Reconhecimento inicial e mensuração Os ativos financeiros são classificados como ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis, investimentos mantidos até o vencimento ou ativos financeiros disponíveis para venda, conforme a situação. A Companhia determina a classificação dos seus ativos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial, quando ele se torna parte das disposições contratuais do instrumento. Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo, acrescidos, no caso de investimentos não designados a valor justo por meio do resultado, dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à aquisição do ativo financeiro. Vendas e compras de ativos financeiros que requerem a entrega de bens dentro de um cronograma estabelecido por regulamento ou convenção no mercado (compras regulares) são reconhecidas na data da operação, ou seja, a data em que a Companhia se compromete a comprar ou vender o bem. PÁGINA: 36 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.7 Instrumentos financeiros--Continuação (i) Ativos Financeiros Reconhecimento inicial e mensuração Os ativos financeiros da Companhia incluem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, contas a receber de partes relacionadas, contas a receber de venda de imóvel e depósitos judiciais. Mensuração subsequente A mensuração subsequente de ativos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma: Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado Incluem ativos financeiros mantidos para negociação e ativos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. Ativos financeiros são classificados como mantidos para negociação se forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo. Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são apresentados no balanço patrimonial a valor justo, com os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidas na demonstração do resultado. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e em 1 de janeiro de 2011, a Companhia classificou os equivalentes de caixa como ativos financeiros a valor justo por meio do resultado. A Companhia avaliou seus ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, pois pretende negociá-los em um curto espaço de tempo. Quando a Companhia não estiver em condições de negociar esses ativos financeiros em decorrência de mercados inativos, e a intenção da administração em vendê-los no futuro próximo sofrer mudanças significativas, a Companhia pode optar por reclassificar esses ativos financeiros em determinadas circunstâncias. A reclassificação para empréstimos e contas a receber, disponíveis para venda ou mantidos até o vencimento, depende da natureza do ativo. Essa avaliação não afeta quaisquer ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado utilizando a opção de valor justo no momento da apresentação. PÁGINA: 37 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.7 Instrumentos financeiros--Continuação (i) Ativos Financeiros--Continuação Mensuração subsequente--Continuação Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado--Continuação Derivativos embutidos em contratos principais são contabilizados como derivativos separados quando os seus riscos e características econômicas não são intimamente relacionados com aqueles dos contratos principais e os contratos principais não forem contabilizados a valor justo por meio do resultado. Esses derivativos embutidos são mensurados a valor justo, com os correspondentes ganhos ou perdas resultantes de variações no valor justo reconhecidos na demonstração do resultado. Uma nova revisão somente ocorre quando houver uma mudança nos termos do contrato que significativamente altere os fluxos de caixa que, de outra forma, seriam requeridos. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e em 1 de janeiro de 2011, a Companhia não fazia parte de contratos com derivativos embutidos. Empréstimos e recebíveis São ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Após a mensuração inicial, esses ativos financeiros são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos (taxa efetiva de juros), menos perda por redução ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou “prêmio” na aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização do método de juros efetivos é incluída na linha de receita financeira na demonstração de resultado. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas como despesa financeira no resultado. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e em 1 de janeiro de 2011, a Companhia classificou as contas a receber de clientes, as contas a receber de partes relacionadas, as contas a receber de venda de imóvel e os depósitos judiciais como empréstimos e recebíveis. PÁGINA: 38 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.7 Instrumentos financeiros--Continuação (i) Ativos Financeiros--Continuação Mensuração subsequente--Continuação Investimentos mantidos até o vencimento Ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e vencimentos fixos são classificados como mantidos até o vencimento quando a Companhia tiver manifestado intenção e capacidade financeira para mantê-los até o vencimento. Após a avaliação inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são avaliados ao custo amortizado utilizando o método da taxa de juros efetiva, menos perdas por redução ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou prêmio sobre a aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização dos juros efetivos é incluída na rubrica receitas financeira, na demonstração do resultado. As perdas originadas da redução ao valor recuperável são reconhecidas como despesa financeira no resultado. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e em 1 de janeiro de 2011, a Companhia não possuía ativos financeiros mantidos até o vencimento. Ativos financeiros disponíveis para venda São aqueles ativos financeiros não derivativos que não são classificados como (i) empréstimos e recebíveis, (ii) investimentos mantidos até o vencimento ou (iii) ativos financeiros pelo valor justo por meio do resultado. Estes ativos financeiros incluem instrumentos patrimoniais e de títulos de dívida. Títulos de dívida nessa categoria são aqueles que se pretende manter por um período indefinido e que podem ser vendidos para atender às necessidades de liquidez ou em resposta às mudanças nas condições de mercado. Após mensuração inicial, ativos financeiros disponíveis para venda são mensurados a valor justo, com ganhos e perdas não realizados reconhecidos diretamente na reserva de disponíveis para venda dentro dos outros resultados abrangentes até a baixa do investimento, com exceção das perdas por redução ao valor recuperável, dos juros calculados utilizando o método de juros efetivos e dos ganhos ou perdas com variação cambial sobre ativos monetários que são reconhecidos diretamente no resultado do período. PÁGINA: 39 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.7 Instrumentos financeiros--Continuação (i) Ativos Financeiros--Continuação Mensuração subsequente--Continuação Ativos financeiros disponíveis para venda--Continuação Quando o investimento é desreconhecido ou quando for determinada perda por redução ao valor recuperável, os ganhos ou as perdas cumulativos anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes devem ser reconhecidos no resultado. Dividendos sobre instrumentos patrimoniais disponíveis para a venda são reconhecidos no resultado quando o direito de recebimento da Companhia for estabelecido. O valor justo de ativos monetários disponíveis para a venda denominados em moeda estrangeira é mensurado nessa moeda estrangeira e convertido utilizandose a taxa de câmbio à vista vigente na data de reporte das demonstrações financeiras. As variações do valor justo atribuíveis a diferenças de conversão que resultam de uma mudança do custo amortizado do ativo são reconhecidas no resultado, e as demais variações são reconhecidas diretamente no patrimônio liquido. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e em 1 de janeiro de 2011, a Companhia não possuía ativos financeiros disponíveis para venda. Desreconhecimento (baixa) Um ativo financeiro (ou, quando for o caso, uma parte de um ativo financeiro ou parte de um grupo de ativos financeiros semelhantes) é baixado quando: Os direitos de receber fluxos de caixa dos ativos expirarem; e PÁGINA: 40 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.7 Instrumentos financeiros--Continuação (i) Ativos Financeiros--Continuação Desreconhecimento (baixa)--Continuação A Companhia transferiu os seus direitos de receber fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem demora significativa, a um terceiro por força de um acordo de “repasse”; e (a) a Companhia transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, ou (b) a Companhia não transferiu nem reteve substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, mas transferiu o controle sobre o ativo. Quando a Companhia tiver transferido seus direitos de receber fluxos de caixa de um ativo ou tiver executado um acordo de repasse, e não tiver transferido ou retido substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, um ativo é reconhecido na extensão do envolvimento contínuo da Companhia com o ativo. Nesse caso, a Companhia também reconhece um passivo associado. O ativo transferido e o passivo associado são mensurados com base nos direitos e obrigações que a Companhia manteve. O envolvimento contínuo na forma de uma garantia sobre o ativo transferido é mensurado pelo valor contábil original do ativo ou pela máxima contraprestação que puder ser exigida da Companhia, dos dois o menor. (ii) Redução do valor recuperável de ativos financeiros A Companhia avalia nas datas do balanço se há alguma evidência objetiva que determine se o ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros não é recuperável. Um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros é considerado como não recuperável se, e somente se, houver evidência objetiva de ausência de recuperabilidade como resultado de um ou mais eventos que tenham acontecido depois do reconhecimento inicial do ativo (“um evento de perda” incorrido) e este evento de perda tenha impacto no fluxo de caixa futuro estimado do ativo financeiro ou do grupo de ativos financeiros que possa ser razoavelmente estimado. Evidência de perda por redução ao valor recuperável pode incluir indicadores de que as partes tomadoras do empréstimo estão passando por um momento de dificuldade financeira relevante. A probabilidade de que as mesmas irão entrar em falência ou outro tipo de reorganização financeira, default ou atraso de pagamento de juros ou principal pode ser indicada por uma queda mensurável do fluxo de caixa futuro estimado, como mudanças em vencimento ou condição econômica relacionados com defaults. PÁGINA: 41 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.7 Instrumentos financeiros--Continuação (ii) Redução do valor recuperável de ativos financeiros--Continuação Ativos financeiros ao custo amortizado Em relação aos ativos financeiros ao custo amortizado, a Companhia inicialmente avalia individualmente se existe evidência clara de perda por redução ao valor recuperável de cada ativo financeiro que seja individualmente significativa, ou em conjunto para ativos financeiros que não sejam individualmente significativos. Se a Companhia concluir que não existe evidência de perda por redução ao valor recuperável para um ativo financeiro individualmente avaliado, quer significativo ou não, o ativo é incluído em um grupo de ativos financeiros com características de risco de crédito semelhantes e é avaliado em conjunto em relação à perda por redução ao valor recuperável. Ativos que são avaliados individualmente para fins de perda por redução ao valor recuperável e para os quais uma perda por redução ao valor recuperável seja ou continue a ser reconhecida não são incluídos em uma avaliação conjunta de perda por redução ao valor recuperável. Quando houver evidência clara da ocorrência de redução do valor recuperável, o valor da perda é mensurado como a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo perdas de crédito futuras esperadas ainda não incorridas). O valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados é descontado pela taxa de juros efetiva original para o ativo financeiro. Quando o empréstimo apresentar taxa de juros variáveis, a taxa de desconto para a mensuração de qualquer perda por redução ao valor recuperável será a taxa de juros efetiva corrente. O valor contábil do ativo é reduzido por meio de uma provisão, e o valor da perda é reconhecido na demonstração do resultado. Receita de juros continua a ser computada sobre o valor contábil reduzido com base na taxa de juros efetiva original para o ativo. Os empréstimos, juntamente com a correspondente provisão, são baixados quando não há perspectiva realista de sua recuperação futura e todas as garantias tenham sido realizadas ou transferidas para a Companhia. Se, em um exercício subsequente, o valor da perda estimada de valor recuperável aumentar ou diminuir devido a um evento ocorrido após o reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável, a perda anteriormente reconhecida é aumentada ou reduzida ajustando-se a provisão. Em caso de eventual recuperação futura de um valor baixado, essa recuperação é reconhecida na demonstração do resultado. PÁGINA: 42 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.7 Instrumentos financeiros--Continuação (iii) Passivos financeiros Reconhecimento inicial e mensuração Os passivos financeiros da Companhia são classificados como passivos financeiros a valor justo por meio do resultado ou como empréstimos e financiamentos, conforme o caso. A Companhia determina a classificação dos seus passivos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial. Passivos financeiros são inicialmente reconhecidos a valor justo e, no caso de empréstimos e financiamentos, são acrescidos do custo da transação diretamente associado. Os passivos financeiros da Companhia incluem contas a pagar a fornecedores, contas a pagar a partes relacionadas, empréstimos e financiamentos, debêntures e dividendos a pagar. Mensuração subsequente A mensuração dos passivos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma: Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado Incluem os passivos financeiros para negociação e passivos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. Passivos financeiros são classificados como mantidos para negociação quando forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo. Ganhos e perdas de passivos para negociação são reconhecidos na demonstração do resultado. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e em 1 de janeiro de 2011, a Companhia não possuía passivos financeiros a valor justo por meio do resultado. Empréstimos e financiamentos Após reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentos sujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo método da taxa de juros efetivos. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e em 1 de janeiro de 2011, os passivos financeiros classificados como empréstimos e financiamentos referem-se às contas a pagar a fornecedores, contas a pagar a partes relacionadas, empréstimos e financiamentos, debêntures e dividendos a pagar. PÁGINA: 43 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.7 Instrumentos financeiros--Continuação (iii) Passivos financeiros--Continuação Desreconhecimento (baixa) Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação for revogada, cancelada ou expirar. Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo mutuante com termos substancialmente diferentes, ou os termos de um passivo existente forem significativamente alterados, essa substituição ou alteração é tratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo passivo, sendo a diferença nos correspondentes valores contábeis reconhecida na demonstração do resultado. (iv) Instrumentos financeiros – apresentação líquida Ativos e passivos financeiros são apresentados líquidos no balanço patrimonial se, e somente se, houver um direito legal corrente e executável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. (v) Valor justo de instrumentos financeiros O valor justo de instrumentos financeiros ativamente negociados em mercados financeiros organizados é determinado com base nos preços de compra cotados no mercado no fechamento dos negócios na data do balanço, sem dedução dos custos de transação. O valor justo de instrumentos financeiros para os quais não haja mercado ativo é determinado utilizando técnicas de avaliação. Essas técnicas podem incluir o uso de transações recentes de mercado (com isenção de interesses); referência ao valor justo corrente de outro instrumento similar; análise de fluxo de caixa descontado ou outros modelos de avaliação. Uma análise do valor justo de instrumentos financeiros e mais detalhes sobre como eles são calculados estão na nota explicativa nº 25. PÁGINA: 44 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.8 Estoques Os estoques são avaliados ao custo ou valor líquido realizável, dos dois o menor. Os custos incorridos para levar cada produto à sua atual localização e condição são contabilizados da seguinte forma: i) Matérias-primas - custo de aquisição segundo o custo médio; e ii) Ferramentais, produtos acabados e em elaboração - custo dos materiais diretos, mão de obra e uma parcela proporcional das despesas gerais indiretas de fabricação com base na capacidade operacional normal, mas excluindo custos de empréstimos. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e as despesas e impostos estimados necessários para a realização da venda. 2.9 Caixa e equivalentes de caixa Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins. A Companhia considera equivalentes de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. Por conseguinte, um investimento, normalmente, se qualifica como equivalente de caixa quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da contratação. 2.10 Contas a receber de clientes Estão apresentadas a valores de realização, sendo que as contas a receber de clientes no mercado externo estão atualizadas com base nas taxas de câmbio vigentes na data das demonstrações financeiras. Foi constituída provisão em montante considerado suficiente pela administração para os créditos cuja recuperação é considerada duvidosa. PÁGINA: 45 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.11 Imobilizado Ativos imobilizados são apresentados ao custo, líquido de depreciação acumulada e/ou perdas acumuladas por redução ao valor recuperável, se for o caso. O referido custo inclui o custo de reposição de parte do imobilizado e custos de empréstimo de projetos de construção de longo prazo, quando os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Quando partes significativas do ativo imobilizado são substituídas, a Companhia reconhece essas partes como ativo individual com vida útil e depreciação específica. Da mesma forma, quando uma reforma relevante for feita, o seu custo é reconhecido no valor contábil do imobilizado, se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Todos os demais custos de reparos e manutenção são reconhecidos na demonstração do resultado, quando incorridos. O valor presente do custo esperado da desativação do ativo após a sua utilização é incluído no custo do correspondente ativo se os critérios do reconhecimento para uma provisão forem satisfeitos. O valor residual e a vida útil estimada dos bens são revisados e ajustados, se necessário, na data de encerramento do exercício. Depreciação é calculada de forma linear ao longo da vida útil do ativo, a taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens. Vide as taxas de depreciações utilizadas na nota explicativa nº 10. Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) é incluído na demonstração do resultado no exercício em que o ativo for baixado. O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos no encerramento de cada exercício, e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso. 2.12 Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros A administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e o valor contábil líquido exceder o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. PÁGINA: 46 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.12 Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros-Continuação Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e em 1 de janeiro de 2011, não foram apuradas perdas a serem contabilizadas. 2.13 Investimentos em controladas Investimentos em empresas controladas são contabilizados com base no método da equivalência patrimonial, conforme CPC 18 (IAS 28), para fins de demonstrações financeiras individuais da controladora. Com base no método da equivalência patrimonial, os investimentos em controladas são contabilizados no balanço patrimonial ao custo, adicionado das mudanças após a aquisição da participação societária nas controladas. A demonstração do resultado reflete a parcela dos resultados das operações das controladas. Quando uma mudança for diretamente reconhecida no patrimônio da controlada, a Companhia reconhecerá sua parcela nas variações ocorridas e divulgará esse fato, quando aplicável, na demonstração das mutações do patrimônio líquido. Os ganhos e perdas não realizados, resultantes de transações entre a Controladora e suas controladas (direta e indireta), são eliminados de acordo com a participação mantida nas controladas. A participação societária nas controladas é demonstrada na demonstração no resultado como equivalência patrimonial, representando o lucro atribuível à controladora. As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo período de divulgação que o da Companhia. Quando necessário, são efetuados ajustes para que as políticas contábeis estejam de acordo com as adotadas pela Companhia. PÁGINA: 47 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.13 Investimentos em controladas--Continuação Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a Companhia determina se é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre o investimento da Companhia em suas controladas. A Companhia determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que os investimentos nas controladas sofreram perdas por redução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável da controlada e o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado. 2.14 Arrendamentos mercantis A caracterização de um contrato como arrendamento mercantil está baseada em aspectos substantivos relativos ao uso de um ativo ou ativos específicos ou, ainda, ao direito de uso de um determinado ativo, na data do início da sua execução. Arrendamentos mercantis financeiros que transferem à Companhia basicamente todos os riscos e benefícios relativos à propriedade do item arrendado são capitalizados no início do arrendamento mercantil pelo valor justo do bem arrendado ou, se inferior, pelo valor presente dos pagamentos mínimos de arrendamento mercantil. Sobre o custo são acrescidos, quando aplicável, os custos iniciais diretos incorridos na transação. Os pagamentos de arrendamento mercantil financeiro são alocados a encargos financeiros e redução de passivo de arrendamentos mercantis financeiros, de forma a obter taxa de juros constantes sobre o saldo remanescente do passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos na demonstração do resultado. Os bens arrendados são depreciados ao longo da sua vida útil. Contudo, quando não houver razoável certeza de que a Companhia obterá a propriedade ao final do prazo do arrendamento mercantil, o ativo é depreciado ao longo da sua vida útil estimada ou no prazo do arrendamento mercantil, dos dois o menor. Os pagamentos de arrendamento mercantil operacional são reconhecidos como despesa na demonstração do resultado de forma linear ao longo do prazo do arrendamento mercantil. PÁGINA: 48 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.15 Custos de empréstimos Custos de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de um ativo que necessariamente requer um tempo significativo para ser concluído para fins de uso ou venda são capitalizados como parte do custo do correspondente ativo. Custo de empréstimos sem destinação específica, mas utilizados na aquisição, construção ou produção de um ativo, são capitalizados mediante a aplicação de uma taxa de capitalização aos gastos com tal ativo. A taxa de capitalização é a média ponderada dos custos dos empréstimos vigentes durante o período, diferentemente dos empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de um ativo imobilizado. O montante do custo de empréstimos capitalizados não excede o montante do custo de empréstimo incorrido durante o período. Todos os demais custos de empréstimos são registrados como despesa no período em que são incorridos. Custos de empréstimo compreendem juros e outros custos incorridos relativos ao empréstimo. 2.16 Provisões Geral Provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. Quando a Companhia espera que o valor de uma provisão seja reembolsado, no todo ou em parte, por exemplo, por força de um contrato de seguro, o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando o reembolso for praticamente certo. A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso. PÁGINA: 49 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.16 Provisões--Continuação Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas A Companhia é parte de diversos processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais para os quais é provável que uma saída de recursos seja feita para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. 2.17 Ajuste a valor presente de ativos e passivos Os ativos e passivos monetários de longo prazo são atualizados monetariamente e, portanto, estão ajustados pelo seu valor presente. O ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários de curto prazo é calculado, e somente registrado, se considerado relevante em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Para fins de registro e determinação de relevância, o ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Com base nas análises efetuadas e na melhor estimativa da administração, a Companhia concluiu que o ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários circulantes é irrelevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto e, dessa forma, não registrou nenhum ajuste. 2.18 Outros ativos e passivos Um ativo é reconhecido no balanço quando se trata de recurso controlado pela Companhia decorrente de eventos passados e do qual se espera que resultem em benefícios econômicos futuros. Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. PÁGINA: 50 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.19 Resultado por ação A Companhia efetua os cálculos do lucro por Lote de mil ações, utilizando o número médio ponderado de ações ordinárias totais em circulação durante o período correspondente ao resultado, conforme pronunciamento técnico CPC 41 (IAS 33). 2.20 Segmento de negócios Segmentos operacionais são definidos como componentes de um empreendimento para os quais informações financeiras separadas estão disponíveis e são avaliadas de forma regular pelo principal tomador de decisões operacionais na decisão sobre como alocar recursos para um segmento individual e na avaliação do desempenho do segmento. A Companhia concluiu que tem somente um segmento passível de reporte. 2.21 Pronunciamentos novos ou revisados aplicados pela primeira vez em 2012 As políticas contábeis adotadas em 2012 são consistentes com as adotadas nas demonstrações financeiras do ano anterior, exceto pelas seguintes revisões ao IFRS em vigor a partir de 1º de janeiro de 2012: • IAS 12 Impostos de Renda (Revisão) – Impostos Diferidos – Recuperação de Ativos Subjacentes A revisão esclarece a determinação de cálculo de impostos diferidos sobre propriedade para investimento mensurados a valor justo. Introduz a presunção refutável de que o imposto diferido sobre as propriedades de investimento mensurado pelo modelo de valor justo no IAS 40 (CPC 31) deve ser definido com base no fato de que seu valor contábil será recuperado por meio da venda. Adicionalmente, introduz a exigência de que o imposto diferido sobre ativos não sujeitos à depreciação que são mensurados usando o modelo de reavaliação da IAS 16 (CPC 27) sempre sejam mensurados com base na venda do ativo. Esta revisão entrou em vigor em 1º de janeiro de 2012, porém não gerou um impacto sobre a posição financeira, desempenho ou divulgações da Companhia. • IFRS 1 Adoção Inicial das IFRS (Revisão) - Hiperinflação e Remoção de Datas Fixas para Primeira Adoção (Revisão) O IASB forneceu orientações sobre como uma entidade deve retomar a apresentação de demonstrações financeiras com base nas IFRS quando sua moeda funcional deixa de estar sujeita à hiperinflação. A revisão entrou em vigor em 1º de julho de 2011, porém não gerou nenhum impacto sobre a Companhia. PÁGINA: 51 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Apresentação das demonstrações financeiras e práticas contábeis-Continuação 2.21 Pronunciamentos novos ou revisados aplicados pela primeira vez em 2012-Continuação • IFRS 7 Instrumentos financeiros - Divulgação — Exigências Maiores para Divulgação de desreconhecimentos A revisão exige divulgação adicional sobre ativos financeiros que foram transferidos, porém não desreconhecidos para permitir que o usuário das demonstrações financeiras entenda a relação entre os ativos que não foram desreconhecidos e os passivos correspondentes. Adicionalmente, a revisão exige a divulgação sobre o envolvimento contínuo da entidade com os ativos desreconhecidos, para permitir que os usuários avaliem a natureza do envolvimento e os riscos relacionados. A norma revisada entrou em vigor em 1º de julho de 2011, porém não houve impacto sobre suas demonstrações financeiras. 2.22 Pronunciamentos do IFRS ainda não em vigor em 31 de dezembro de 2012 Listamos a seguir as normas emitidas que ainda não haviam entrado em vigor até a data de emissão das demonstrações financeiras da Companhia. A Companhia pretende adotar as normas aplicáveis, quando as mesmas entrarem em vigor. • IAS 1 Apresentação das Demonstrações Financeiras – Apresentação de Itens de Outros Resultados Abrangentes As revisões do IAS 1 alteraram o agrupamento dos itens apresentados em outros resultados abrangentes. Itens que poderiam ser reclassificados ao resultado em certo período no futuro deveriam ser apresentados separadamente dos itens que nunca serão reclassificados. Estas revisões passam a vigorar para exercícios fiscais iniciados em ou a partir de 1º de janeiro de 2013, porém não terá impacto sobre as demonstrações financeiras da Companhia. • IAS 19 Benefícios aos Empregados (Emenda) O IASB emitiu várias emendas ao IAS 19. Tais emendas englobam desde alterações fundamentais, como a remoção do mecanismo do corredor e o conceito de retornos esperados sobre ativos do plano, até simples esclarecimentos sobre valorizações e desvalorizações e reformulação. A Companhia está atualmente avaliando o impacto completo das emendas, as quais não devem produzir efeitos relevantes sobre a posição financeira, desempenho ou divulgações da Companhia. Esta emenda entrará em vigor para os períodos anuais iniciando em ou após 1º de janeiro de 2013. PÁGINA: 52 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Apresentação das demonstrações financeiras e práticas contábeis-Continuação 2.22 Pronunciamentos do IFRS ainda não em vigor em 31 de dezembro de 2012-Continuação • IAS 28 Contabilização de Investimentos em Associadas e Joint Ventures (revisado em 2011) Como consequência dos recentes IFRS 11 e IFRS 12, o IAS 28 passa a ser IAS 28 Investimentos em Associadas e Joint Ventures, e descreve a aplicação do método patrimonial para investimentos em joint ventures, além do investimento em associadas. Esta emenda entrará em vigor para os períodos anuais iniciandos em ou a partir de 1º de janeiro de 2013. Esta nova norma não trará impacto sobre a posição financeira, desempenho ou divulgações da Companhia. • IAS 32 Compensação entre Ativos Financeiros e Passivos Financeiros – Revisões da IAS 32 Estas revisões explicam o significado de “atualmente tem o direito legal de compensação”. As revisões também esclarecem a adoção dos critérios de compensação da IAS 32 para os sistemas de liquidação (como os sistemas de câmaras de liquidação) que aplicam mecanismos brutos de liquidação que não são simultâneos. Estas revisões, com vigência para os períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2014, não deverão ter um impacto sobre a posição financeira, desempenho ou divulgações da Companhia. • IFRS 1 – Empréstimos do Governo – Revisões da IFRS 1 Estas revisões estabelecem a primeira aplicação das exigências da IAS 20 Contabilização de Subvenção e Assistências Governamentais, prospectivamente a empréstimos governamentais existentes na data de transição para as IFRS. As entidades podem optar por aplicar as exigências da IFRS 9 (ou IAS 39, conforme o caso) e IAS 20 a empréstimos do governo retrospectivamente, se a informação necessária para isso tinha sido obtida no momento da contabilização inicial desse empréstimo. A exceção dispensaria as entidades que estejam adotando a norma pela primeira vez da mensuração retrospectiva de empréstimos do governo com uma taxa de juros inferior à do mercado. A revisão terá vigência para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2013 e não terá impacto sobre a Companhia. PÁGINA: 53 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.22 Pronunciamentos do IFRS ainda não em vigor em 31 de dezembro de 2012-Continuação • IFRS 7 – Divulgações - Compensação entre Ativos Financeiros e Passivos Financeiros – Revisões da IFRS 7 Estas revisões exigem que uma entidade divulgue informações sobre os direitos à compensação e acordos relacionados (por exemplo, acordos de garantia). As divulgações fornecem informações úteis aos usuários para avaliar o efeito de acordos de compensação sobre a posição financeira de uma entidade. As novas divulgações são necessárias para todos os instrumentos financeiros reconhecidos que são compensados de acordo com a IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação. • IFRS 7 – Divulgações - Compensação entre Ativos Financeiros e Passivos Financeiros – Revisões da IFRS 7--Continuação As divulgações também se aplicam a instrumentos financeiros reconhecidos que estão sujeitos a um contrato principal de compensação ou acordo semelhante, independentemente de serem ou não compensados de acordo com a IAS 32. As revisões entrarão em vigor para os períodos anuais em ou após 1º de janeiro de 2013 e não trarão impacto sobre a posição financeira, desempenho ou divulgações da Companhia. • IFRS 9 Instrumentos Financeiros: Classificação e Mensuração A norma IFRS 9, conforme emitida, reflete a primeira fase dos trabalhos do IASB referentes à substituição da norma IAS 39 e aplica-se à classificação e mensuração de ativos financeiros e passivos financeiros, tal como definido na IAS 39. A norma inicialmente vigorou para períodos anuais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013, contudo, a norma Alterações à IFRS9 - Data Efetiva da IFRS 9 e Divulgações para Transição, emitida em dezembro de 2011, alterou a data efetiva obrigatória para 1º de janeiro de 2015. Em fases posteriores, o IASB abordará a contabilidade de instrumentos de hedge e a redução ao valor recuperável de ativos financeiros. A Companhia quantificará o efeito em conjunto com as outras fases, quando for emitida a norma final, compreendendo todas as fases. PÁGINA: 54 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.22 Pronunciamentos do IFRS ainda não em vigor em 31 de dezembro de 2012-Continuação • IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas, IAS 27 Demonstrações Financeiras Separadas A norma IFRS 10 substitui a parte do IAS 27 Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas, que trata da contabilização das demonstrações financeiras consolidadas. Também aborda as questões suscitadas na SIC-12 Consolidação - Entidades de Propósito Específico. O IFRS 10 estabelece um modelo único de controle que se aplica a todas as entidades, inclusive entidades de propósito específico. As mudanças introduzidas pelo IFRS 10 exigirão que a Administração exerça julgamento significativo para determinar quais entidades são controladas e, portanto, obrigadas a serem consolidadas por uma controladora, comparativamente aos requisitos que estavam na IAS 27. • IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas, IAS 27 Demonstrações Financeiras Separadas--Continuação Esta norma entra em vigor para períodos anuais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013 e não terá impacto sobre a Companhia. • IFRS 11 Empreendimentos Conjuntos O IFRS 11 substitui o IAS 31, Interesses em Empreendimentos Conjuntos e a SIC13, Entidades Controladas em Conjunto - Contribuições Não Monetárias por Empreendedores. O IFRS 11 elimina a opção de contabilização de entidades controladas em conjunto (ECC) com base na consolidação proporcional. Em vez disso, as ECC que se enquadrarem na definição de empreendimento conjunto (joint venture) deverão ser contabilizadas com base no método da equivalência patrimonial. Esta norma entra em vigor para períodos anuais com início a partir 1º de janeiro de 2013, e deverá ser aplicada retrospectivamente a empreendimentos conjuntos mantidos na data da aplicação inicial, porém não terá impacto sobre a Companhia. • IFRS 12 Divulgação de Participações em Outras Entidades A IFRS 12 inclui todas as divulgações anteriormente incluídas na IAS 27 relacionadas às demonstrações financeiras consolidadas, bem como todas as divulgações que foram previamente incluídas na IAS 31 e IAS 28. Estas divulgações são relacionadas às participações de uma entidade em controladas, empreendimentos conjuntos, associadas e entidades estruturadas. Uma série de novas divulgações também são necessárias. Esta nova norma não trará impacto sobre a posição financeira, desempenho ou divulgações da Companhia. Esta norma terá vigência para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013. PÁGINA: 55 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.22 Pronunciamentos do IFRS ainda não em vigor em 31 de dezembro de 2012-Continuação • IFRS 13 Mensuração do Valor Justo A IFRS 13 estabelece uma única fonte de orientação nas IFRS para todas as mensurações do valor justo. A IFRS 13 não muda a determinação de quando uma entidade é obrigada a utilizar o valor justo, mas fornece orientação sobre como mensurar o valor justo de acordo com as IFRS, quando o valor justo é exigido ou permitido. Esta norma terá vigência para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013. A Companhia não espera impacto significativo em suas demonstrações financeiras decorrente da adoção desta norma. • IFRIC 20 Custos de Remoção de Resíduos na Fase de Produção de uma Mina de Superfície Esta interpretação é aplicável aos custos de remoção dos resíduos (stripping costs) incorridos na atividade de mineração de superfície, durante a fase de produção da mina. A interpretação aborda a contabilização do benefício da atividade de remoção de resíduos. A interpretação terá vigência para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013. A nova interpretação não terá impacto sobre a Companhia. Melhorias anuais – maio 2012 As melhorias apresentadas abaixo, as quais terão vigência para os períodos anuais iniciados em ou após 1º. de janeiro de 2013, não terão impacto sobre a Companhia: • IFRS 1 Adoção Inicial das IFRS - esta melhoria explica que uma entidade que deixou de adotar as IFRS no passado e optou por, ou foi obrigada a adotar as IFRS, poderá re-adotar a IFRS 1. Se a IFRS 1 não for re-adotada, a entidade deverá reapresentar retrospectivamente suas demonstrações financeiras como se nunca tivesse deixado de adotar as IFRS. • IAS 1 Apresentação das Demonstrações Financeiras - esta melhoria esclarece a diferença entre a informação comparativa adicional voluntária e a informação comparativa mínima necessária. Geralmente, a informação comparativa mínima necessária refere-se ao período anterior. PÁGINA: 56 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 2. Políticas contábeis--Continuação 2.22 Pronunciamentos do IFRS ainda não em vigor em 31 de dezembro de 2012-Continuação Melhorias anuais – maio 2012--Continuação • IAS 16 Imobilizado - esta melhoria explica que as principais peças de reposição e equipamentos de prestação de serviços que satisfazem a definição de imobilizado não fazem parte dos estoques. • IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação - esta melhoria esclarece que os impostos de renda decorrentes de distribuições a acionistas são contabilizados em conformidade com a IAS 12 Impostos de Renda. • IAS 34 Demonstrações Financeiras Intermediárias - a revisão apresenta um alinhamento das exigências de divulgação para ativos totais do segmento com os passivos totais do segmento nas demonstrações financeiras intermediárias. Este esclarecimento também garante que as divulgações intermediárias estejam alinhadas com as divulgações anuais. 3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas Julgamentos A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia requer que a administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data-base das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. PÁGINA: 57 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas-Continuação Estimativas e premissas As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir: Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos de vendas é baseado em informações disponíveis de transações de venda de ativos similares ou preços de mercado menos custos adicionais para descartar o ativo. O cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxo de caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam do orçamento para os próximos dez anos e não incluem atividades de reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros significativos que melhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como aos recebimentos de caixa futuros esperados e à taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação. Transações com pagamentos baseados em ações A Companhia mensura o custo de transações liquidadas com ações com funcionários baseado no valor justo dos instrumentos patrimoniais na data da sua outorga. A estimativa do valor justo dos pagamentos com base em ações requer a determinação do modelo de avaliação mais adequado para a concessão de instrumentos patrimoniais, o que depende dos termos e condições da concessão. Isso requer também a determinação dos dados mais adequados para o modelo de avaliação, incluindo a vida esperada da opção, volatilidade e rendimento de dividendos e correspondentes premissas. As premissas e modelos utilizados para estimar o valor justo dos pagamentos baseados em ações são divulgados na nota explicativa nº 16. PÁGINA: 58 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas-Continuação Estimativas e premissas--Continuação Impostos Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. Dado o amplo aspecto de relacionamentos de negócios internacionais, bem como a natureza de longo prazo e a complexidade dos instrumentos contratuais existentes, diferenças entre os resultados reais e as premissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesa de impostos já registrada. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis consequências de auditorias por parte das autoridades fiscais das respectivas jurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio das companhias incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas. Imposto diferido ativo é reconhecido para todos os prejuízos fiscais não utilizados na extensão em que seja provável que haja lucro tributável disponível para permitir a utilização dos referidos prejuízos. Julgamento significativo da administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras. Para mais detalhes sobre impostos diferidos, vide nota explicativa nº 7. Benefícios de aposentadoria O custo de planos de aposentadoria com benefícios definidos e de outros benefícios de assistência médica pós-emprego e o valor presente da obrigação de aposentadoria são determinados utilizando métodos de avaliação atuarial. A avaliação atuarial envolve o uso de premissas sobre as taxas de desconto, taxas de retorno de ativos esperadas, aumentos salariais futuros, taxas de mortalidade e aumentos futuros de benefícios de aposentadorias e pensões. A obrigação de benefício definido é altamente sensível a mudanças nessas premissas. Todas as premissas são revisadas a cada data-base. PÁGINA: 59 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas-Continuação Estimativas e premissas--Continuação Benefícios de aposentadoria--Continuação Ao determinar a taxa de desconto adequada, a administração considera as taxas de juros de títulos do Tesouro Nacional com vencimento correspondente à duração da obrigação do beneficio definido. A qualidade dos títulos é revisada, e aqueles com um spread de crédito excessivo são excluídos da população de títulos que são utilizados para identificar a taxa de juros. A taxa de mortalidade se baseia em tábuas de mortalidade disponíveis no país. Aumentos futuros de salários e de benefícios de aposentadoria e de pensão se baseiam nas taxas de inflação futuras esperadas para o país. Para mais detalhes sobre as premissas utilizadas, vide nota explicativa nº 18. Valor justo de instrumentos financeiros Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível, contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros. Provisão para demandas judiciais A Companhia reconhece provisão para causas cíveis, tributárias e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. PÁGINA: 60 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 4. Contas a receber de clientes Terceiros no país Terceiros no exterior (Nota 25) Contas a receber de ferramental (país) Provisão para créditos duvidosos 2012 105.893 41.776 5.234 (3.661) 149.242 Consolidado 2011 78.335 47.620 11.419 (2.348) 135.026 1/1/2011 87.780 25.071 38.296 (261) 150.886 Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de 2011, a abertura das contas a receber por idade de vencimento, líquida da provisão para créditos duvidosos, era como segue: A vencer Vencidas: De 1 a 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias Há mais de 90 dias Total 2012 137.302 Consolidado 2011 114.848 1/1/2011 134.895 6.314 2.054 2.718 854 11.940 149.242 13.544 2.102 1.538 2.994 20.178 135.026 8.729 4.593 1.850 819 15.991 150.886 Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de 2011, a movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa foi como segue: Saldo inicial Aumento da provisão (Nota 21) Saldo final 2012 (2.348) (1.313) (3.661) Consolidado 2011 (261) (2.087) (2.348) 1/1/2011 (141) (120) (261) PÁGINA: 61 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 5. Estoques Produtos acabados Produtos em elaboração Matérias-primas Importação em andamento Materiais de manutenção e auxiliares Ferramentas e moldes em desenvolvimento destinados à venda Adiantamentos a fornecedores Provisão para ajuste a valor de mercado e obsolescência 2012 5.848 19.057 42.124 2.797 5.290 Consolidado 2011 6.554 17.808 44.206 2.390 4.426 1/1/2011 5.210 13.430 37.189 2.160 3.681 51.145 14.016 83.969 13.172 67.869 12.832 (3.011) 137.266 (3.160) 169.365 (3.405) 138.966 Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de 2011, a movimentação da provisão para ajuste a valor de mercado e obsolescência foi como segue: Saldo inicial Reversão da provisão Aumento da provisão Redução (aumento), líquido (Notas 20 e 21) Saldo final 6. 2012 (3.160) 1.713 (1.564) 149 (3.011) Consolidado 2011 (3.405) 756 (511) 245 (3.160) 1/1/2011 (2.884) 1.175 (1.696) (521) (3.405) Consolidado 2011 9.790 2.675 10.065 4.126 3.444 30.100 (22.478) 7.622 1/1/2011 7.791 598 17.850 3.775 3.280 33.294 (25.851) 7.443 Tributos a recuperar ICMS sobre ativo imobilizado – CIAP Imposto de renda e contribuição social antecipado Imposto sobre valor agregado – IVA – Argentina COFINS a recuperar – PAES (1) Outros Circulante Não circulante 2012 9.360 11.492 4.397 3.173 28.422 (20.505) 7.917 (1) Refere-se ao saldo de COFINS incluído no PAES. Em anos anteriores a Plascar Ltda. aderiu ao parcelamento especial, todavia a receita federal não homologou os cálculos e excluiu a Plascar do referido parcelamento. A administração, orientada por seus assessores jurídicos, continuou a efetuar o pagamento das parcelas e impetrou ação judicial para homologação dos cálculos. Com a adesão o ao parcelamento da Lei n 11.941/09, em 2009, e desistência do referido processo judicial, a Plascar Ltda. registrou o montante de R$ 3.178 (R$ 4.126 atualizados em 31 de dezembro de 2011 e R$ 4.397 atualizados em 31 de dezembro de 2012), referente aos pagamentos efetuados, e solicitou à receita federal a restituição desses valores, considerada pelos assessores jurídicos da Plascar Ltda. como líquida e certa. PÁGINA: 62 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 7. Imposto de renda e contribuição social a) Composição do imposto de renda e da contribuição social diferidos 2012 Ativo: Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social (1) Provisão para demandas judiciais e outras diferenças temporárias Passivo: Imobilizado - custo atribuído (2) Depreciação – revisão da vida útil – econômica (3) Líquido Consolidado 2011 1/1/2011 67.416 47.700 52.199 5.101 72.517 4.371 52.071 3.751 55.950 (13.006) (16.671) (29.765) (15.048) (28.054) 44.463 (7.190) (23.861) 28.210 (29.765) 26.185 (1) Referem-se aos saldos das controladas Plascar Ltda. e da Plascar Argentina S.A. no montante de R$ 66.112 e R$ 1.304, respectivamente (R$ 45.488 e R$ 2.212 em 31 de dezembro de 2011 e R$ 48.224 e R$ 3.975 em 1 de janeiro de 2011, respectivamente). A Plascar S.A., controladora da Plascar Ltda., possui saldos de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social de R$ 47.544 e R$ 58.546, respectivamente (R$ 39.170 e R$ 50.172 em 31 de dezembro de 2011 e R$ 16.061 e R$ 27.063 em 1 de janeiro de 2011, respectivamente), sobre os quais não foram constituídos tributos diferidos ativos por não haver perspectiva de realização através de lucros tributáveis futuros. (2) Refere-se aos tributos diferidos calculados sobre o custo atribuído ao ativo imobilizado decorrente da contabilização do seu valor justo na adoção inicial do CPC 27 (IAS 16). (3) Refere-se aos tributos diferidos calculados sobre a diferença de depreciação do ativo imobilizado gerado após revisão da vida útil – econômica dos bens. Até 31 de dezembro de 2010, a Companhia, conforme permitido pela legislação tributária, considerou também para fins fiscais a depreciação calculada com base nas novas vidas útil-econômicas dos bens. A partir de setembro de 2011, a Companhia passou a utilizar para fins fiscais a depreciação calculada com base na vida útil permitida pela legislação fiscal e, consequentemente, reconheceu os correspondentes efeitos tributários diferidos. A controlada Plascar Ltda. contabilizou os créditos tributários sobre saldo de prejuízo fiscal, base negativa de contribuição social e diferenças temporárias, com base em estudo técnico que evidencia a geração de lucros tributáveis futuros suficientes para a compensação desses créditos tributários em prazo inferior a 10 anos. O prejuízo fiscal e a base negativa de contribuição social não possuem prazo prescricional e a sua compensação está limitada a 30% do lucro tributável anual. PÁGINA: 63 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 7. Imposto de renda e contribuição social--Continuação a) Composição do imposto de renda e da contribuição social diferidos--Continuação Baseada em estudo técnico, a Companhia estima recuperar a totalidade dos créditos tributários nos seguintes exercícios sociais: 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Consolidado 2012 8.079 3.658 6.279 8.986 11.811 15.081 18.623 72.517 As estimativas de recuperação dos créditos tributários foram baseadas nas projeções dos lucros tributáveis levando em consideração diversas premissas financeiras e de negócios consideradas no encerramento do exercício findo em 31 de dezembro de 2012. Essas estimativas estão sujeitas a não se concretizarem no futuro tendo em vista as incertezas inerentes às previsões. A Administração considera que os ativos fiscais diferidos decorrentes das diferenças temporárias serão realizados na proporção da solução final das respectivas demandas judiciais e outros eventos, cuja perspectiva de realização é de longo prazo. b) Conciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social às alíquotas vigentes (34%) Ajustes para demonstração de taxa efetiva: Créditos fiscais – Inovação tecnológica (1) Plano de pagamento baseado em ações Efeito tributário sobre prejuízo fiscal e base negativa do exercício não reconhecido (2) Outras diferenças permanentes Despesa de Imposto de renda e contribuição social corrente Corrente Diferido 2012 (73.707) 25.060 Consolidado 2011 24.864 (8.454) (4.190) 7.676 (3.680) (2.847) (1.984) 16.039 (7.857) (1.001) (13.316) (214) 16.253 16.039 (12.686) (630) (13.316) (1) Refere-se aos créditos tributários apurados com base na Lei 11.196/05, artigo17 - Decreto 5.798/06, sobre dispêndios realizados com pesquisa e desenvolvimento tecnológico. (2) Efeito tributário sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social da Controladora, o qual não é registrado em função de não haver expectativa de lucros tributáveis futuros. PÁGINA: 64 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 7. Imposto de renda e contribuição social--Continuação c) Movimentação do ativo e passivo fiscal diferidos Saldo em 31 de dezembro de 2009 Tributos diferidos sobre a realização do custo atribuído ao ativo imobilizado decorrente da depreciação e baixa desses ativos Efeito tributário sobre movimentação das diferenças temporárias Efeito cambial sobre impostos diferidos registrados em controlada no exterior Liquidação de juros - Lei 11.941 (*) Saldo de tributos diferidos registrado na Plastal na data base de aquisição (Nota 9) Reversão de tributos diferidos sobre diferença de depreciação Saldo em 1 de janeiro de 2011 Tributos diferidos sobre a realização do custo atribuído ao ativo imobilizado decorrente da depreciação e baixa desses ativos Efeito tributário sobre movimentação das diferenças temporárias Efeito cambial sobre impostos diferidos registrados em controlada no exterior Tributos diferidos sobre diferença de depreciação Ativo 52.129 (1.372) (465) (1.135) Consolidado Passivo (30.779) 3.554 - Líquido 21.350 3.554 (1.372) (67) - (532) (1.135) 6.793 - (6.000) 3.527 793 3.527 55.950 (29.765) 26.185 545 13.321 - 13.321 545 109 - (227) (7.190) (118) (7.190) Recomposição de prejuízo fiscal e base negativa – Lei 11.941 (*) Efeito tributário sobre a compensação de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social com lucro tributável do exercício 2.773 - 2.773 (7.306) - (7.306) Saldo em 31 de dezembro de 2011 52.071 (23.861) 28.210 2.542 1.123 (7.858) 2.542 165 780 (7.858) Tributos diferidos sobre a realização do custo atribuído ao ativo imobilizado decorrente da depreciação e baixa desses ativos Efeito tributário sobre movimentação das diferenças temporárias Impostos diferidos registrados em controlada no exterior Tributos diferidos sobre diferença de depreciação Constituição de impostos diferidos sobre prejuízo fiscal e base negativa da contribuição social. 20.624 - 20.624 Saldo em 31 de dezembro de 2012 72.517 (28.054) 44.463 165 (343) - (*) Vide nota explicativa nº 13. 8. Partes relacionadas a) Remuneração aos Administradores A remuneração do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal é composta de remuneração fixa aprovada em Assembleia Geral, paga mensalmente. A remuneração dos principais executivos e administradores da Companhia e de suas controladas são compostos de remuneração fixa, variável com base em metas estabelecidas e benefícios complementares. PÁGINA: 65 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 8. Partes relacionadas--Continuação a) Remuneração aos Administradores--Continuação Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o total de remuneração dos Administradores foi como segue: Remuneração fixa anual (1) Remuneração variável (2) Honorários da administração (Nota 20) Plano de pagamento baseado em ações (Nota 16) 2012 (7.612) (1.216) (8.828) (12.323) (21.151) Consolidado 2011 (7.254) (3.594) (10.848) (10.824) (21.672) 1/1/2011 (6.724) (3.314) (10.038) (2.156) (12.194) (1) Refere-se a salários e honorários da administração, férias, 13º salário, previdência privada e encargos sociais (contribuições para a seguridade social - INSS, FGTS e outros). (2) Refere-se à participação nos resultados e bônus. b) Empresas ligadas A Companhia realiza operações mercantis e transações de mútuo com suas controladas e outras partes relacionadas, de acordo com os critérios definidos abaixo: As transações mercantis realizadas entre a Companhia e suas controladas referemse à compra e venda de insumos e peças, para complemento dos produtos vendidos a montadoras por partes relacionadas da Companhia. Tais operações mercantis ocorrem mediante regular tomada de preços, sendo que as cotações, condições e prazos de pagamento são semelhantes aos praticados com terceiros em prazo não superior a 90 dias, sem atribuição de juros ou encargos. Historicamente, os saldos (contas a receber) de referidas operações mercantis têm sido pontualmente liquidados de acordo com as datas fixadas nas respectivas ordens de compra, mediante fechamento de contratos de câmbio. Consequentemente, não foi contabilizada, em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de 2011, qualquer perda por redução ao valor recuperável das contas a receber relacionada com os valores devidos por partes relacionadas. A Companhia e suas controladas celebram contratos de mútuo com partes relacionadas, a fim de que necessidades de caixa sejam supridas imediatamente, com a dispensa de processos de aprovação exigidos por instituições financeiras. Tais contratações estão condicionadas à disponibilidade de recursos e ao não comprometimento do fluxo de caixa da mutuante. Referidos contratos de mútuo são firmados de acordo com taxas acordadas entre as partes. PÁGINA: 66 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 8. Partes relacionadas--Continuação b) Empresas ligadas--Continuação Seguem os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de 2011, bem como as transações que influenciaram o resultado dos exercícios: Controladora 2011 1/1/2011 2012 Ativo circulante (Nota 25.a) Contas a receber: IAC NA Warren – USA IAC Madsnvil – USA Outras - - - 131 171 302 131 129 2 262 655 108 10 773 - 566 566 20.468 20.468 - - - 2.930 2.930 - - 2.273 2.273 1.920 1.920 1.712 655 Ativo não circulante Contrato de mútuo: Plascar Ltda. Passivo circulante Contrato de mútuo: Permali do Brasil Ind. e Com. Ltda. Consolidado 2011 1/1/2011 2012 Consolidado 2012 2011 Resultado Receita de vendas IAC NA Warren – USA IAC Madsnvil – USA Outras 1 217 218 376 153 529 As contas a receber referem-se às vendas de produtos, denominados em moedas estrangeiras, sobre as quais não incidem remuneração. O contrato de mútuo entre a Companhia (mutuante) e a Plascar Ltda. (mutuaria) não está sujeito, excepcionalmente, a encargos financeiros, em função de a Companhia ser detentora direta de 99,89% do capital social da Plascar Ltda.. Tratase do único contrato de mútuo em que a mutuante é sociedade não operacional e detentora de participação direta de aproximadamente 100% do capital social da mutuaria, circunstância que justificava a não incidência de juros. Esse contrato foi firmado, em 31 de maio de 2000, para adequação do fluxo de caixa da Plascar Ltda.. Em 25 de maio de 2011, a Companhia converteu parte substancial do mútuo em aumento de capital de R$ 19.000 na Plascar Ltda.. PÁGINA: 67 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 8. Partes relacionadas--Continuação b) Empresas ligadas--Continuação O contrato de mútuo entre a Permali do Brasil Indústria e Comércio Ltda. (mutuante) e a Plascar Ltda. (mutuaria) está sujeito à incidência de juros mensais de 1,0% e tem vencimento indeterminado. Referido contrato foi celebrado em 31 de março de 2009 para adequação do fluxo de caixa da Plascar Ltda.. 9. Investimentos 2012 Em controlada: Plascar Ltda. 424.305 424.305 Controladora 2011 462.816 462.816 1/1/2011 400.915 400.915 As informações relevantes referentes à Plascar Ltda., estão apresentadas a seguir: Capital social Quotas totais Quotas possuídas (1) Participação Patrimônio líquido da controlada Investimento registrado na Plascar S.A. Lucro (prejuízo) líquido do período Resultado da equivalência patrimonial 2012 389.082 389.082.159 388.654.169 99,89% 424.772 424.305 (49.295) (49.240) 2011 1/1/2011 389.082 370.082 389.082.159 370.082.159 388.654.169 369.636.115 99,89% 99,88% 463.326 401.396 462.816 400.915 34.657 19.476 34.619 19.452 (1) Conforme comentado na nota explicativa nº 8, em 25 de maio de 2011, a Plascar S.A. aumentou o capital social da Plascar Ltda. em R$ 19.000, através da subscrição de 19.018.054 novas quotas, integralizadas mediante a conversão parcial do saldo do mútuo a receber da controlada. Em 30 de junho de 2010 e 30 de julho de 2010, a Plascar S.A. aumentou o capital da Plascar Ltda. em R$ 103.338 e R$ 43.097, respectivamente, através da subscrição de 103.338.375 e 43.096.784 novas quotas, respectivamente, integralizadas na mesma data. A Plascar Ltda. possui participação integral na Plascar Indústria de Componentes Plásticos S.A. (Argentina), cujas informações estão apresentadas a seguir: Capital social Ações totais Ações possuídas Participação Patrimônio líquido da controlada Investimento registrado na Plascar Ltda. Lucro líquido do período Resultado da equivalência patrimonial 2012 19.256 6.012 6.012 100,00% 9.135 9.135 333 333 2011 20.182 6.012 6.012 100,00% 9.284 9.284 392 392 1/1/2011 19.414 6.012 6.012 100,00% 8.522 8.522 433 433 PÁGINA: 68 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 9. Investimentos--Continuação Conforme aprovado em Assembleia Geral Extraordinária, realizada no dia 08 de julho de 2010, os acionistas aprovaram, por unanimidade de votos, a aquisição pela Plascar Ltda., de 100% das ações da Plascar Argentina S.A. (anteriormente denominada Plastal S.A.), controlada anteriormente pela Permali do Brasil Indústria e Comércio Ltda. (controladora da Companhia). O preço total de aquisição foi de R$ 60.000, inferior ao valor de avaliação econômica de US$ 58.274 mil. Por ter sido uma aquisição de entidade sob controle comum, foi registrada a valor de livros. Na data de aquisição, o patrimônio líquido da Plascar Argentina S.A. era de R$ 21.860, gerando um ágio de R$ 38.140, o qual foi registrado na rubrica Ágio em transações de capital com entidade sob controle comum, no patrimônio líquido. O objetivo do negócio foi alavancar a posição da Companhia no mercado automobilístico e centralizar as operações do Grupo no MERCOSUL. Em 30 de junho de 2010 (data base da aquisição), o balanço patrimonial consolidado da Plascar Argentina S.A. e de sua controlada Ristolsur estava compostos como segue: Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Estoques Impostos diferidos (Nota 7.c) Imobilizado – custo (Nota 10) Imobilizado – depreciação acumulada (Nota 10) Outros ativos Fornecedores Empréstimos e financiamentos Provisões para demandas judiciais (Nota 14.b) Adiantamentos de clientes Partes relacionadas Outros passivos Acervo líquido adquirido Preço total de compra liquidado em caixa Caixa líquido adquirido com a controlada Fluxo de saída de caixa, líquido Valor contábil 234 18.643 64.315 793 72.894 (28.995) 9.860 137.744 (37.764) (17.382) (869) (39.286) (8.143) (12.440) (115.884) 21.860 60.000 (234) 59.766 As demonstrações financeiras consolidadas de 2010 incluem os resultados da Plascar Argentina S.A. e de sua controlada para o período de seis meses findos em 31 de dezembro de 2010. PÁGINA: 69 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 9. Investimentos--Continuação Em 1º de dezembro de 2010, a Plascar Ltda. transferiu 5% da participação no capital social da Plascar Argentina S.A. para a Plascar Indústria de Componentes Plásticos S.A.. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de 2011, as informações relevantes referentes à Plascar Argentina S.A. estão apresentadas a seguir: Capital social Ações totais Ações possuídas Participação consolidada Patrimônio líquido da controlada Investimento registrado na Plascar Ltda. Lucro líquido (prejuízo) do período (1) Resultado da equivalência patrimonial 2012 27.609 66.367 63.049 95% 21.068 20.015 (3.137) (2.980) 2011 28.935 66.367 63.049 95% 25.381 24.112 2.787 2.648 1/1/2011 27.834 66.367 63.049 95% 21.490 20.416 607 576 10. Imobilizado a) Composição Edificações Máquinas e equipamentos Moldes Móveis e utensílios Veículos Equipamentos de computação Terrenos Peças e materiais de reposição Obras em andamento Adiantamentos a fornecedores Taxa anual de depreciação % 2a4 4 a 13,79 (1) 6a9 6 a 10 18,57 a 20 15 a 16,81 - Custo 29.018 773.945 40.580 22.145 7.673 8.943 3.319 4.987 14.117 77.962 982.689 Consolidado 2012 Depreciação Líquido (5.329) 23.689 (330.434) 443.511 (22.610) 17.970 (14.807) 7.338 (4.451) 3.222 (8.313) 630 3.319 4.987 14.117 77.962 (385.944) 596.745 2011 1/1/2011 Líquido 21.468 374.180 15.909 7.674 3.511 844 3.492 4.525 13.906 91.409 536.918 Líquido 89.834 291.541 15.180 5.975 4.212 780 13.615 2.754 29.709 22.989 476.589 (1) Taxa média ponderada de 5,82%. Os adiantamentos a fornecedores registrados em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de 2011 referem-se à aquisição de máquinas e equipamentos para ampliação das unidades fabris da Companhia. Do montante registrado em 31 de dezembro de 2012, R$ 47.733 refere-se à compra de injetoras, ainda em construção, financiadas pelo programa FINAME (vide nota explicativa nº 11). PÁGINA: 70 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 10. Imobilizado--Continuação a) Composição--Continuação Conforme contrato assinado em 15 de setembro de 2011, a Savoy Imobiliária Construtora Ltda. (“Savoy”), assumiu contratualmente o compromisso de parceiro imobiliário investidor que irá garantir o financiamento de futuras novas unidades industriais da Companhia e também expansões das já existentes. A Companhia incorreu em gastos no montante de R$ 9.066 em edificações na Planta de Betim-MG (arrendada da Savoy), em 2012, que foram integralmente reembolsados pela Savoy. b) Movimentação do custo Edificações Máquinas e equipamentos Moldes Móveis e utensílios Veículos Equipamentos de computação Terrenos Peças e materiais de reposição Obras em andamento Adiantamentos a fornecedores Edificações Máquinas e equipamentos Moldes Móveis e utensílios Veículos Equipamentos de computação Terrenos Peças e materiais de reposição Obras em andamento Adiantamentos a fornecedores Saldo inicial 25.655 681.289 37.051 21.723 7.721 9.614 3.492 4.525 13.906 91.409 896.385 Saldo inicial 138.014 590.529 34.343 19.120 7.999 8.992 13.615 2.754 29.709 22.989 868.064 Consolidado Exercício findo em 31 de dezembro de 2012 Variação cambial sobre controladas no exterior Adições Baixas Transferências (398) 12.571 (8.738) (72) (2.455) 74.114 (12.155) 33.152 4.797 (7) (1.261) (872) 1.416 (173) 51 (23) 1.253 (861) (417) (66) 313 (953) 35 (86) (87) 462 211 (428) 18.469 (31.488) (4.328) 113.606 (22.974) - Saldo final 29.018 773.945 40.580 22.145 7.673 8.943 3.319 4.987 14.117 77.962 982.689 Consolidado Exercício findo em 31 de dezembro de 2011 Variação cambial sobre controladas no Saldo exterior Final Adições Baixas Transferências 378 2.945 (115.446) (236) 25.655 2.950 94.325 (22.123) 15.608 681.289 2.709 (13) 12 37.051 337 3.233 (51) (916) 21.723 2.161 (1.982) (457) 7.721 67 798 (263) 20 9.614 129 14 (10.267) 1 3.492 1.771 4.525 (15.803) 13.906 68.420 91.409 3.861 174.605 (150,145) 896.385 PÁGINA: 71 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 10. Imobilizado--Continuação a) Movimentação do custo --Continuação Edificações Máquinas e equipamentos Moldes Móveis e utensílios Veículos Equipamentos de computação Terrenos Peças e materiais de reposição Obras em andamento Adiantamentos a fornecedores Saldo inicial 124.317 506.734 31.092 14.571 6.457 7.767 10.267 2.980 24.992 1.744 730.921 Consolidado Exercício findo em 1 de janeiro de 2011 Ativos da Variação Plascar cambial Agentina sobre S.A. na data controladas Saldo da aquisição no exterior final Adições Baixas Transferências 10.633 (873) 3.411 526 138.014 47.962 (3.628) 49.025 (9.322) (242) 590.529 4.190 (879) (60) 34.343 3.830 (345) 1.309 (93) (152) 19.120 187 (18) 2.241 (982) 114 7.999 1.139 (108) 376 (222) 40 8.992 3.513 (165) 13.615 (226) 2.754 4.717 29.709 913 (91) 20.423 22.989 72.894 (5.228) 80.975 (11.498) 868.064 c) Movimentação da depreciação Edificações Máquinas e equipamentos Moldes Móveis e utensílios Veículos Equipamentos de computação Edificações Máquinas e equipamentos Moldes Móveis e utensílios Veículos Equipamentos de computação Saldo inicial (4.187) (307.109) (21.142) (14.049) (4.210) (8.770) (359.467) Consolidado Exercício findo em 31 de dezembro de 2012 Variação cambial sobre controladas no exterior Adições Baixas Transferências 120 (1.238) (27) 3 1.451 (31.946) 8.145 (975) (2.405) 7 930 134 (988) 102 (6) 43 (921) 595 42 61 (553) 943 6 1.809 (38.051) 9.765 - Saldo final (5.329) (330.434) (22.610) (14.807) (4.451) (8.313) (385.944) Saldo inicial (48.180) (298.988) (19.163) (13.145) (3.787) (8.212) (391.475) Consolidado Exercício findo em 31 de dezembro de 2011 Variação cambial sobre controladas no exterior Adições Baixas Transferências (145) (2.351) 46.575 (86) (2.787) (24.882) 19.499 49 (1.992) 11 2 (113) (835) 41 3 (1.416) 961 32 (48) (772) 262 (3.093) (32.248) 67.349 - Saldo Final (4.187) (307.109) (21.142) (14.049) (4.210) (8.770) (359.467) PÁGINA: 72 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 10. Imobilizado--Continuação c) Movimentação da depreciação--Continuação Edificações Máquinas e equipamentos Moldes Móveis e utensílios Veículos Equipamentos de computação Saldo Inicial (43.419) (262.899) (18.597) (10.529) (2.883) (6.304) (344.631) Consolidado Exercício findo em 1 de janeiro de 2011 Ativos da Plascar Variação Agentina S.A. cambial sobre controladas na data no exterior da aquisição Adições Baixas (2.368) 201 (2.594) (23.209) 2.034 (23.194) 8.280 (1.443) 877 (2.299) 197 (583) 69 (113) 10 (1.292) 491 (1.006) 88 (1.219) 229 (28.995) 2.530 (30.325) 9.946 Saldo Final (48.180) (298.988) (19.163) (13.145) (3.787) (8.212) (391.475) d) Custo de empréstimos capitalizados O valor dos custos capitalizados durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 foi de R$ 8.723 (R$ 3.476 em 31 de dezembro de 2011 e R$ 4.989 em 1 de janeiro de 2011). e) Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de 2011, não foram apuradas perdas do valor recuperável do ativo imobilizado a serem contabilizadas. f) Bens em garantia A Companhia possui bens do ativo imobilizado arrolados em processos administrativos tributários. Em 31 de dezembro de 2012, o valor residual desses bens era de R$ 315 (R$ 334 e R$ 59.286 em 31 de dezembro de 2011 e 1 de janeiro de 2011, respectivamente). g) Arrendamentos mercantis financeiros (Leasing) Em 31 de dezembro de 2012, a Plascar Ltda. e a Plascar Argentina S.A. possuem 15 contratos de arrendamento mercantil financeiro de máquinas, equipamentos, prédio e veículos. O valor contábil do imobilizado mantido sob compromissos de arrendamento mercantil financeiro em 31 de dezembro de 2012 foi de R$ 34.981 (R$ 36.893 e R$ 42.939 em 31 de dezembro de 2011 e 1 de janeiro de 2011, respectivamente). Não houve adições ao imobilizado durante o exercício de 2012. Os itens sob compromissos de arrendamento mercantil financeiro são garantidos pelos próprios objetos dos contratos. PÁGINA: 73 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 10. Imobilizado--Continuação h) Transação de Sale & Leaseback Conforme comentado no tópico Contexto Operacional, a Plascar Ltda. realizou durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 transações de Sale & Leaseback dos prédios e terrenos das unidades industriais de Varginha, Jundiaí e Betim. O valor líquido contábil dos bens baixados, registrado em Outras receitas operacionais líquidas, foi de R$ 78.862. 11. Empréstimos e financiamentos Consolidado Modalidade/finalidade Capital de giro – moeda nacional Notas de crédito à exportação “Leasing” Cheques descontados Finame Encargos financeiros em 31/12/2012 CDI + juros de 0,19% a 0,49% a.m. CDI + juros de 0,46% a.m. Juros de 1,12% a 1,80% a.m. Juros de 1,38% a.m. Juros de 0,37% a.m. a 0,73% a.m. Total (em 31/12/12 R$ 383.161 Brasil e R$ 45.293 Argentina) Circulante Não circulante 1/1/2011 2012 256.832 21.063 20.416 9.456 120.687 2011 160.972 15.532 28.749 14.820 104.731 428.454 324.804 167.908 23.989 43.335 13.618 248.850 (226.419) (176.861) (147.504) 202.035 147.943 101.346 Os saldos referentes ao passivo não circulante possuem o seguinte cronograma de pagamentos: 24 meses 36 meses 48 meses 60 meses 72 meses 84 meses 96 meses 2012 46.617 24.253 22.046 19.177 22.727 20.233 46.982 202.035 Consolidado 2011 30.009 29.170 22.503 14.069 13.135 13.135 25.922 147.943 1/1/2011 40.445 33.637 23.802 1.129 1.000 1.000 333 101.346 Dos empréstimos para capital de giro e notas de crédito à exportação contratados pela Plascar Ltda., R$ 31.832 são garantidos por máquinas e equipamentos e o saldo restante é garantido por recebíveis e aval da Controladora. PÁGINA: 74 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 11. Empréstimos e financiamentos--Continuação Os cheques descontados referem-se a cheques pré-datados recebidos de montadoras pela Plascar Argentina S.A. Os financiamentos FINAME são garantidos por alienação fiduciária dos bens financiados. Do montante total registrado em 31 de dezembro de 2012, R$ 47.733 refere-se a contratos para aquisição de injetoras, ainda em construção pelos fornecedores, registrado em contrapartida de adiantamentos a fornecedores, no ativo imobilizado. Os contratos de “leasing” são garantidos pelos próprios bens objeto dos financiamentos. 12. Debêntures Conforme aprovada, por maioria de votos, em assembleia geral extraordinária, realizada no dia 7 de abril de 2010, a Companhia aprovou uma emissão privada, em série única, de 40.000 (quarenta mil) debêntures subordinadas, obrigatoriamente conversíveis em ações de emissão da Companhia, com valor nominal de R$ 10 cada. As debêntures possuíam vencimento de dois anos, contados da data de emissão, vencida, portanto, em 07 de maio de 2012, e eram remuneradas por taxa equivalente a 110% da variação do CDI. Em 8 de dezembro de 2011, a Companhia obteve aprovação da CVM para realizar o leilão das sobras de debêntures. Todavia, conforme comunicação enviada à CVM, protocolada no dia 28 de março de 2012, a Companhia decidiu por não mais prosseguir com o processo de leilão das sobras, que se daria por meio de oferta pública de distribuição primária. Consequentemente, não houve novas subscrições. Até 31 de dezembro de 2011, foram subscritas 14.756 debêntures, totalizando R$ 177.823 (R$ 155.615 em 1 de janeiro de 2011) com juros remuneratórios, registrados na rubrica “Debêntures”, no passivo circulante em 31 de dezembro de 2011, e no passivo não circulante em 1 de janeiro de 2011. A operação se caracterizou como um instrumento financeiro composto, que contém tanto um passivo financeiro quanto um componente de patrimônio. A Administração da Companhia avaliou o componente patrimonial e concluiu que ele não era relevante, portanto, não foi classificado separadamente no reconhecimento inicial da operação. Em 07 de maio de 2012, foi convertida a totalidade das 14.756 debêntures ao preço de emissão R$ 2,60 por ação com consequente aumento do capital social da Companhia em R$ 185.276 equivalente a 71.260.040 novas ações. Os juros remuneratórios foram pagos na data de vencimento, de forma compulsória, mediante dação em pagamento com as ações de emissão da Companhia. PÁGINA: 75 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 13. Parcelamentos de impostos (REFIS) o Parcelamento – Lei n . 11.941/09 Circulante (1) Não circulante Consolidado 1/1/2011 11.898 11.898 (827) 11.071 (1) Registrado na rubrica de Impostos e contribuições a recolher. Em 25 de setembro de 2009, a Plascar Ltda. aderiu ao parcelamento de tributos e contribuições federais instituído pela Lei no 11.941, de 27 de maio de 2009, que dispunha sobre o pagamento e o parcelamento de débitos em até 180 meses (15 anos) com reduções que variam de 20% a 100% da multa de mora e ofício, multas isoladas, juros de mora e encargo legal, de acordo com o prazo e modalidade de parcelamento vigente. A Plascar Ltda. liquidou os valores correspondentes a multas de mora ou de ofício e a juros moratórios com a utilização de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base negativa da contribuição social sobre lucro líquido. Adicionalmente, a Plascar Ltda., em seu melhor entendimento, liquidou os juros moratórios, calculados após a data da adesão ao parcelamento com a utilização de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base negativa da contribuição social sobre lucro líquido. Em 2011, os valores parcelados foram homologados, entretanto, a Receita Federal considerou que os juros moratórios não deveriam ser liquidados com a utilização de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base negativa da contribuição social sobre lucro líquido. Consequentemente, a Companhia recompôs o saldo de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social no montante dos créditos utilizados e registrou o imposto de renda e contribuição social diferidos ativos, no ativo não circulante, em contrapartida ao saldo a pagar de juros, decorrente do parcelamento, no montante de R$ 2.773. Em 14 de dezembro de 2011, a Plascar Ltda. quitou antecipadamente o parcelamento com os recursos obtidos em transação de Sale & Leaseback. PÁGINA: 76 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 14. Compromissos e contingências a) Arrendamento mercantil operacional (transação de Sale & Leaseback) Conforme comentado no tópico “Contexto Operacional”, durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, a Plascar Ltda. realizou transações de Sale & Leaseback dos prédios e terrenos das unidades industriais de Varginha, Jundiaí e Betim. Os contratos de locação dos imóveis são válidos pelo período de 10 anos, podendo ser renovados por um período adicional de 10 anos, após manifestação expressa da Plascar Ltda., não existindo opção de compra dos imóveis ao final dos contratos. O valor do aluguel mensal inicial dos imóveis foi estipulado em R$ 1.193 (R$ 703 para Jundiaí, R$ 245 para Varginha e R$ 245 para Betim), sendo reajustado pela inflação positiva apurada no próprio mês, de acordo com o IGP-M ou na sua falta o IGP-DI, ambos apurados pela F.G.V. (Fundação Getulio Vargas). Em 31 de dezembro de 2012, o valor do aluguel mensal dos imóveis era de R$ 1.366, o qual é reajustado pela inflação positiva apurada no próprio mês, de acordo com o IGP-M ou na sua falta o IGP-DI, ambos apurados pela F.G.V. (Fundação Getúlio Vargas). Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2012, a Plascar Ltda. reconheceu despesa de aluguel, referente aos contratos supracitados, de R$ 14.577 (R$ 1.940 em 2011). Os aluguéis mínimos futuros a pagar em 31 de dezembro de 2012 são os seguintes: Dentro de um ano Após um ano, mas menos de cinco anos Mais de cinco anos Valores nominais 16.396 65.584 63.644 145.624 b) Processos judiciais A Companhia e suas controladas são parte em ações judiciais e processos administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, de aspectos cíveis e outros assuntos. PÁGINA: 77 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 14. Compromissos e contingências b) Processos judiciais--Continuação A Administração da Companhia, com base em informações de seus assessores jurídicos internos e externos e na análise das demandas judiciais pendentes, constituiu provisão em montante considerado suficiente para cobrir as perdas com as ações em curso, como segue: Consolidado 2012 2011 1.850 2.018 1.850 2.018 Trabalhistas 1/1/2011 2.785 2.785 A movimentação da provisão para demandas judiciais nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de 2011 foi como segue: Exercício findo em 31 de dezembro de 2012 Saldo Saldo inicial Adição Pagamentos final 5.904 (6.072) 1.850 2.018 5.904 (6.072) 1.850 2.018 Trabalhistas Exercício findo em 31 de dezembro de 2011 Saldo Saldo inicial Adição Pagamentos final 5.326 (6.093) 2.018 2.785 5.326 (6.093) 2.018 2.785 Trabalhistas Tributárias Trabalhistas Saldo inicial 1.182 3.111 4.293 Exercício findo em 1 de janeiro de 2011 Saldo registrado na Plascar Argentina S.A. Atualização na data base da aquisição Adição monetária Pagamentos Reversão 14 (1.196) 869 3.194 (4.389) 869 3.194 14 (4.389) (1.196) Saldo final 2.785 2.785 Tributárias Em 31 de dezembro de 2012, a Plascar Ltda. possui 9 processos tributários, avaliados pelos assessores jurídicos como risco de perda possível, no montante de R$ 9.049 (R$ 8.808 e R$ 10.580 em 31 de dezembro de 2011 e 1 de janeiro de 2011), para os quais nenhuma provisão foi constituída. PÁGINA: 78 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 14. Compromissos e contingências--Continuação b) Processos judiciais--Continuação Trabalhistas A provisão para ações trabalhistas consiste, principalmente, de reclamações de empregados vinculadas a verbas decorrentes da relação de emprego e foi constituída considerando a estimativa feita pelos assessores jurídicos para os processos cuja probabilidade de perda nos respectivos desfechos foi avaliada como provável. A Plascar Ltda. possui outros 366 processos trabalhistas, avaliados pelos assessores jurídicos como risco de perda possível, no montante de R$ 42.934 (R$32.374 e R$ 28.274 em 31 de dezembro de 2011 e 1 de janeiro de 2011), para os quais nenhuma provisão foi constituída de acordo com o critério adotado pela empresa. 15. Patrimônio líquido a) Capital social O capital autorizado é de 1.000.000.000 de ações, e dentro desse limite, o Conselho de Administração é o órgão competente para deliberar sobre a emissão, seu valor e quantidade de novas ações, bem como fixar as condições de subscrição e integralização das mesmas. Ainda, dentro do limite do capital autorizado e de acordo com o plano aprovado pela Assembleia Geral, poderá ser outorgada opção de compra de ações aos conselheiros e diretores da Companhia ou de Sociedade sob seu controle. Em 31 de dezembro de 2012, o capital subscrito e integralizado está composto por 239.853.980 ações ordinárias nominativas e escriturais, sem valor nominal (166.430.346 ações em 31 de dezembro 2011 e 1 de janeiro de 2011). b) Reservas • Reserva legal A reserva legal é constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do exercício social, nos termos do art. 193 da Lei 6.404/76, até o limite de 20% do capital social. • Reserva de capital – Opções e Ações outorgadas reconhecidas Constituída pelo registro contábil do plano de pagamento baseado em ações. (nota explicativa nº 16). PÁGINA: 79 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 15. Patrimônio líquido--Continuação b) Reservas--Continuação • Reserva de lucros para expansão Composto pelo lucro líquido do exercício, após destinação da reserva legal e distribuição de lucros, destinados a investimentos futuros em projetos de expansão, de acordo com o orçamento de capital submetido à assembleia geral ordinária. c) Remuneração aos acionistas De acordo com o Estatuto da Companhia, aos acionistas é assegurado o direito ao recebimento de dividendo mínimo anual de 25% do lucro líquido do exercício ajustado na forma dos artigos 189 e 202 da Lei nº 6.404/76. Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, a remuneração aos acionistas foi apurada da seguinte forma: Lucro líquido do exercício Absorção de prejuízos gerados em exercícios anteriores Base de cálculo para constituição de reserva legal Reserva legal Base de cálculo para distribuição de dividendos 2011 11.510 (654) 10.856 (543) 10.313 Dividendos propostos em 31 de dezembro de 2011 2.578 Percentual em relação a base de cálculo Dividendos por lote de mil ações em reais 25% 15,49 d) Outros componentes do patrimônio líquido • Ágio em transações de capital com entidade sob controle comum Refere-se ao ágio pago na aquisição da Plascar Argentina S.A. (anteriormente denominada Plastal S.A.), conforme comentado na nota explicativa nº 9, fundamentado em rentabilidade futura. Esse ágio não foi reconhecido no ativo da Plascar Ltda., visto tratar-se de uma transação dentro do mesmo grupo econômico. • Ajuste de avaliação patrimonial Refere-se ao custo atribuído dos ativos imobilizados da Plascar Ltda. em decorrência da adoção inicial do CPC 27 (IAS 16), o qual está sendo realizado através da depreciação ou baixa dos bens em contrapartida à rubrica lucros acumulados, líquida dos encargos tributários. PÁGINA: 80 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 15. Patrimônio líquido--Continuação d) Outros componentes do patrimônio líquido--Continuação • Ajuste acumulado de conversão Refere-se a diferenças cambiais resultantes da conversão das demonstrações financeiras das controladas no exterior, conforme comentado na nota explicativa nº 2.3. No período findo em 31 de dezembro de 2012, ocorreram alterações no capital da Companhia, como segue: Em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 27 de abril de 2012 foi homologado o aumento de capital social da Companhia no valor de R$ 4.068 de R$ 289.080 para R$ 293.148, conforme aprovado pelo Conselho de Administração em reunião realizada em 16 de abril de 2012, em razão da outorga de ações aos administradores da Companhia. Em reunião do conselho de administração realizada em 07 de maio de 2012 foi convertida a totalidade das 14.756 debêntures emitidas e aprovada à emissão de 71.260.040 ações ordinárias ao preço de emissão de R$ 2,60 por ação, com o consequente aumento de Capital Social da Companhia no valor de R$ 185.276. Desta forma, o capital social da Companhia passou a ser de R$ 487.424. Em Assembleia Geral Ordinária realizada no dia 27 de abril de 2012, foi aprovada a retenção de parcela do lucro liquido do exercício de 2011, registrada na rubrica reserva de lucros para expansão, no valor de R$ 7.735, para que sejam utilizados para investimentos futuros em projetos de expansão, conforme orçamento de capital da Companhia. Os dividendos mínimos obrigatórios, no valor de R$ 2.578, registrados em 31 de dezembro de 2011 sobre o lucro liquido do exercício findo naquela data, foram pagos em 27 de junho de 2012. PÁGINA: 81 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 16. Plano de pagamento baseado em ações Com o objetivo de estimular a permanência dos administradores-chave da Companhia e de suas controladas, foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 5 de junho de 2007, um plano de remuneração baseado em ações (“Plano de Outorga”). Como parte da remuneração desses executivos, adicionalmente ao salário e outros benefícios concedidos, o Plano de Outorga determinava a entrega de instrumentos de capital da Companhia (546.150 ações e 1.092.280 opções de compra de ações ao preço de subscrição de R$ 8,65) a esses executivos. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2009, houve um cancelamento de ações e opções de compra por desligamento de administrador. Após esse cancelamento, as ações e opções remanescentes totalizavam 483.899 e 967.780, respectivamente. O direito de outorga das ações era adquirido pelos beneficiários após um período de 4 anos (vesting period), contados a partir da assinatura de cada contrato. Com relação à outorga de opção de compra, o beneficiário adquiria o direito na proporção de 25% a cada ano que permanecesse na Companhia ou em alguma de suas controladas, atingindo 100% ao término de 4 anos da assinatura do contrato. A despesa com remuneração foi mensurada pelo valor justo dos instrumentos de capital outorgados, na data de aprovação do plano, de R$ 10,25 para cada ação e R$ 6,01 para cada opção, adotando-se o Black & Scholes Call Model. Em 14 de abril de 2011, foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária uma modificação no Plano de Outorga, com a conversão das opções, previstas nesse plano, em ações. Assim sendo, o total de ações a serem outorgadas aos beneficiários passou a corresponder a 1.451.679 ações ordinárias de emissão da Companhia, após a conversão das 967.780 opções em ações, adicionados às 483.899 ações já previstas no Plano de Outorga. Não houve alteração no período de aquisição (vesting period). A Companhia mensurou o valor justo incremental da modificação do Plano de Outorga pela diferença entre o valor justo das ações concedidas em substituição às opções e o valor justo das opções canceladas, adotando o Black & Scholes Call Model, com as seguintes premissas: Valor justo da ação – R$ Taxa de juros livre de risco Volatilidade Dividendos esperados Valor justo da opção – R$ Valor justo incremental da outorga das novas ações – R$ Valor justo da opção em 14 de abril de 2011 2,54 12,53% 50,95% 1,15% 0,02 2,52 Valor justo da ação - refere-se ao preço de fechamento da ação da Companhia (PLAS3), negociado na BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo) do dia 14 de abril de 2011. PÁGINA: 82 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 16. Plano de pagamento baseado em ações--Continuação Tempo a decorrer até o vencimento da opção - tempo a decorrer desde a data base da avaliação das opções, 14 de abril de 2011, até o dia em que a opção será exercida. Considerando que não houve, desde a aprovação do plano, exercício da opção, foi considerado o prazo médio de exercício, compreendido entre o início do período de elegibilidade e o vencimento das opções. Taxa de juros livre de risco - representa a remuneração mínima exigida por um investidor ao aplicar em algum ativo. Para o cálculo da taxa livre de risco empregada no modelo Black & Scholes recorremos a curva de juros de DI futuro verificada na Bolsa de Mercadoria e Futuros (BM&F) no dia 14 de abril de 2011. O contrato de DI futuro é referenciado nas taxas médias de juros calculadas pela CETIP (Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos). Estas taxas refletem o custo médio praticado nas operações de troca de disponibilidades de recursos entre instituições financeiras para curtíssimo prazo. Volatilidade - é a medida de incerteza sobre os retornos proporcionados pela ação. Para o cálculo da volatilidade, consideramos a variação diária do preço de fechamento das ações negociadas na BOVESPA desde o IPO (Initial Public Offering) da Companhia em 05 de junho de 2006 até 14 de abril de 2011. Dividendos esperados - foram calculados com base expectativa de distribuição até a data do exercício da opção. Em função da modificação do plano, o saldo remanescente de despesa do Plano de Outorga, em 14 de abril de 2011, no montante de R$ 2.102 foi integralmente reconhecido no resultado. Adicionalmente, o diferencial de valor em função da conversão das opções em ações para os participantes do plano, sem custo, no montante de R$2,52 por ação, foi reconhecido como despesa no montante de R$ 1.568, em Abril de 2011. O vesting period terminou em 04 de junho de 2011. Em 30 de junho de 2011, a Companhia, com base em aprovação do Conselho de Administração, liquidou o Plano de Outorga através da compra de 1.451.679 ações ordinárias negociadas na BOVESPA, ao preço total de R$ 3.965, utilizando da Reserva de Capital constituída anteriormente. Essas ações foram transferidas para os executivos na mesma data. O saldo remanescente da Reserva de Capital, relativo ao referido plano, no montante de R$ 7.803, foi transferido para Prejuízos acumulados. Novo plano de outorga de ações Além da mudança acima mencionada, na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 14 de abril de 2011, os acionistas da Companhia também deliberaram a instituição de um novo plano (“Novo Plano de Outorga”) para outorga de 10.817.972 ações ordinárias de emissão da Companhia, de acordo com os termos principais que se seguem: (a) Foram indicados como beneficiários do Novo Plano de Outorga os seguintes executivos, bem como definido o total de ações a lhes serem outorgadas, a saber: (i) André Cambauva do Nascimento – 8.321.517 ações; (ii) Gordiano Pessoa Filho – 1.664.303 ações; e (iii) José Donizeti da Silva – 832.152 ações; PÁGINA: 83 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 16. Plano de pagamento baseado em ações--Continuação (b) A outorga das ações ficará condicionada a um período de carência total de 5 anos, contados a partir da data da assinatura de cada contrato e observada as seguintes proporções para a outorga efetiva das ações aos beneficiários: Prazo de carência 1º aniversário da data do contrato 2º aniversário da data do contrato 3º aniversário da data do contrato 4º aniversário da data do contrato 5º aniversário da data do contrato Percentual das ações a serem transferidas 20% do número total de ações objeto da outorga 20% do número total de ações objeto da outorga 20% do número total de ações objeto da outorga 20% do número total de ações objeto da outorga 20% do número total de ações objeto da outorga (c) Transcorrido cada prazo de carência, o Conselho de Administração da Companhia tomará as providências para que o percentual correspondente às ações objeto da outorga seja transferido para os beneficiários nas proporções acima indicadas; (d) As ações poderão ser negociadas pelos beneficiários assim que lhes forem transferidas pela Companhia, desde que os Beneficiários observem as restrições previstas na legislação em vigor e na Política de Divulgação da Companhia; (e) Em caso de desligamento da Companhia antes do decurso do prazo de carência de 5 anos e proporções previstas no item (b), o beneficiário perderá os direitos decorrentes da outorga conferidos pelo plano, entendendo-se “desligamento” como qualquer ato ou fato, justificado ou não, que ponha fim à relação jurídica do beneficiário com a Companhia ou suas subsidiárias, abrangendo, dentre outras hipóteses, a destituição, substituição ou não reeleição como administrador, rescisão do contrato de trabalho ou aposentadoria, seja a que título for; e (f) As ações transferidas aos beneficiários, depois de esgotado cada prazo de carência, conferirão aos beneficiários o direito ao recebimento de dividendos respectivos. A Companhia, na valorização do plano e reconhecimento da despesa, considerou 5 vesting periods e respectivos valores justos da ação, conforme previsto na norma internacional (IFRS 2) e CPC10, como demonstrado abaixo: Períodos 1o. Aniversário (20%) 2o. Aniversário (20%) 3o. Aniversário (20%) 4o. Aniversário (20%) 5o. Aniversário (20%) Valor justo da ação 2,54 2,54 2,51 2,48 2,45 Total de ações a serem transferidas 2.163.594 2.163.594 2.163.594 2.163.595 2.163.595 10.817.972 PÁGINA: 84 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 16. Plano de pagamento baseado em ações--Continuação Em reunião do conselho de administração realizada em 16 de abril de 2012 foi autorizada a subscrição de 2.163.594 novas ações da Companhia ao preço de emissão de R$ 1,88 (preço de mercado), o que gerou um aumento de capital de R$ 4.068. A outorga das ações aos administradores deu-se na assembleia geral ordinária realizada em 27 de abril de 2012. Dessa forma, o total das ações a serem transferidas aos participantes do plano em 31 de dezembro de 2012 somam 8.654.378. Em 31 de dezembro de 2012, o resultado do exercício foi reduzido em R$ 12.323 (R$ 10.824 em 31 de dezembro de 2011), como resultado do reconhecimento de despesas relativas aos planos de outorga. Em 31 de dezembro de 2012, o saldo de despesa não reconhecida relativa ao plano de ações é de R$ 9.413, que será reconhecida no patrimônio liquido, em contrapartida do resultado do exercício, proporcionalmente a cada vesting period, até o final do plano. Abaixo, segue a movimentação das opções e ações durante os exercícios: Saldo no início do exercício Movimentações: Conversão de opções em ações Liquidação de plano Outorga de novo plano Outorga de ações Saldo no fim do exercício Consolidado 31 de dezembro de 2012 31 de dezembro de 2011 Ações Opções Ações Opções 10.817.972 483.899 967.780 (2.163.594) 8.654.378 - 967.780 (1.451.679) 10.817.972 10.817.972 (967.780) - A Companhia não possui ações em tesouraria. 17. Resultado por ação O calculo básico de lucro por ação é feito através da divisão do lucro líquido do exercício, atribuído aos detentores de ações ordinárias da controladora, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias disponíveis durante o exercício. O lucro diluído por ação é calculado através da divisão do lucro líquido atribuído aos detentores de ações ordinárias da controladora pela quantidade média ponderada de ações ordinárias disponíveis durante o exercício, mais a quantidade média ponderada de ações ordinárias que seriam emitidas na conversão de todas as ações ordinárias potenciais diluídas em ações ordinárias. PÁGINA: 85 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 17. Resultado por ação--Continuação O quadro abaixo apresenta os dados de resultado e ações utilizados no cálculo dos lucros ou prejuízos básico e diluído por ação para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (em milhares, exceto valores por ação): 2012 Numerador: Lucro (prejuízo) líquido do exercício Denominados: Média ponderada do número de ações Lucro (prejuízo) líquido básico e diluído por ação - R$ 2011 (57.614) 11.510 237.690.386 237.690.386 (0,24239) 0,04842 Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, não ocorreram transações envolvendo ações ordinárias ou potenciais ações ordinárias, assim como não ocorreram transações que gerassem efeito de diluição do lucro por ação. Não houve outras transações envolvendo ações ordinárias ou potenciais ações ordinárias entre a data do balanço patrimonial e a data de conclusão destas demonstrações financeiras. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o preço de exercício das opções de ações previstas no plano de remuneração baseado em ações ficou acima do valor de mercado da ação da Companhia e, portanto, não gerou efeito de diluição do lucro por ação. Adicionalmente, nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, as debêntures conversíveis não apresentaram efeito de diluição do lucro por ação e também não geraram efeitos no cálculo do lucro por ação diluído, uma vez que a despesa de juros por ações potenciais apresentou um resultado superior ao lucro por ação básico. 18. Plano de pensão A Plascar Ltda. possui um plano de previdência privada denominado Plano de Aposentadoria PlascarPrev, constituído na modalidade de contribuição variável, cujas principais características encontram-se descritas a seguir: i) Plano de contribuição variável, custeado pelos participantes e pela patrocinadora: • Contribuição básica: o participante poderá efetuar contribuições iguais a percentuais inteiros de 1% a 5% do seu salário aplicável, à sua escolha, desde que a contribuição resultante respeite o limite mínimo, estabelecido no regulamento; • Contribuição voluntária: desde que o participante efetue contribuição básica poderá optar em efetuar contribuição voluntária nas condições a serem fixadas pela patrocinadora; PÁGINA: 86 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 18. Plano de pensão—Continuação ii) • Contribuição normal: a patrocinadora efetuará um crédito para todos os participantes ativos cujo salário aplicável seja superior a 20 UP (Unidade Previdenciária), apurado de acordo com a fórmula do crédito prevista em regulamento; e • Contribuição suplementar: a patrocinadora efetuará um crédito para os participantes ativos que efetuem contribuições básicas, calculadas com base em um percentual que poderá variar entre 50% e 100% da contribuição básica. Atualmente este crédito corresponde a 50% da contribuição básica. Para os Participantes ativos na data da alteração, foi calculado um Crédito de Migração, correspondente aos direitos acumulados no Plano Básico anterior, além da garantia de benefício para Participantes com direito a recebimento de renda mensal no plano básico anterior, conforme definições previstas no regulamento deste novo plano. iii) Para os Participantes inativos e vinculados (aguardando o prazo para início do recebimento do benefício) foram garantidas as mesmas condições dos planos anteriores. iv) Os componentes de benefício definido do plano são os seguintes: • Benefícios concedidos sob a forma de renda mensal vitalícia; • Benefício garantido (grupo de fundadores), avaliado em excesso aos saldos de conta de contribuição normal e crédito individual; • Projeção de contribuições normais nos casos de incapacidade total e morte; e • Benefício mínimo de 6 salários proporcionais à carreira de 30 anos na empresa nos casos de incapacidade total e morte (avaliado em excesso aos saldos de conta de contribuição normal e do crédito de migração). O valor presente das obrigações e os custos do serviço corrente relativos a parcela de beneficio definido do plano, foram apurados pelo Método de Crédito Unitário Projetado e foi determinado por atuário técnico especializado, utilizando as seguintes premissas (taxas nominais incluindo a taxa de inflação de longo prazo): 1. 2. 3. 4. 8,68% como taxa de ajuste a valor presente (taxa de desconto); 7,63% como índice de aumentos salariais estimados; 4,50% como taxa de reajuste de benefícios; e 4,50% como taxa de inflação de longo prazo. PÁGINA: 87 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 18. Plano de pensão--Continuação As normas contábeis brasileiras e internacionais estabelecem que a taxa de desconto deva ser obtida com base nas taxas de retorno praticadas pelo mercado para papéis de primeira linha na data do balanço. Alternativamente, e na falta desta categoria de papéis no mercado, é indicado o uso das taxas de retorno oferecidas pelos títulos do governo. Nos últimos anos, o mercado tem adotado como base para definição da taxa de desconto para planos de aposentadoria as NTN-B emitidas pelo Governo. Este papel foi escolhido pela sua característica de longo prazo, que é semelhante aos vencimentos das obrigações assumidas pelas empresas com os benefícios de pósemprego, e dada a sua indexação ao IPCA, que é próximo do INPC, índice que vem sendo adotado nos acordos coletivos de dissídio pelas empresas. Com base nas NTN-B (fonte Anbima) registradas na posição de 4 de dezembro de 2012 (data mais atual disponível na data dos cálculos), bem como na maturidade dos compromissos com o Plano de Aposentadoria da Plascar (“duration” aproximado de 15 anos), a taxa de desconto considerada é de 4,00% a.a. (mais inflação pelo INPC). Essas premissas são consideradas adequadas pelo atuário assim como pela administração da Patrocinadora. O valor justo dos ativos do plano representa o valor de mercado que esses ativos podem ser negociados em condições normais. Para apuração do rendimento esperado dos ativos do plano foi considerada a hipótese de 8,68% (10,25% em 2011) como taxa de rendimento esperado sobre os ativos do plano; Em 31 de dezembro de 2012, o Plano de Aposentadoria contava com 3.769 participantes ativos (4.315 e 4.019 em 31 de dezembro de 2011 e 1 de janeiro de 2011, respectivamente). De acordo com a opinião do atuário responsável pelo plano, o plano está equilibrado, com o passivo atuarial devidamente lastreado pelo ativo do plano. PÁGINA: 88 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 18. Plano de pensão--Continuação Apresentamos a seguir a conciliação dos ativos e passivos reconhecidos no balanço da Companhia: 2012 Composição do ativo atuarial Valor presente das obrigações atuariais Valor justo dos ativos do plano Efeito da limitação decorrente do parágrafo 58(b) da Deliberação CVM 600 Ativo atuarial líquido 2011 1/12011 14.239 (22.884) 11.187 (26.447) 10.113 (24.048) 3.458 (5.187) 3.339 (11.921) 434 (13.501) Conciliação do valor presente das obrigações Valor das obrigações no inicio do ano Custo do serviço corrente bruto Juros sobre obrigação atuarial Benefícios pagos no ano Obrigações - (ganho) ou perda Valor das obrigações no final do ano 11.187 272 1.110 (621) 2.290 14.238 10.113 232 1.028 (580) 394 11.187 8.055 154 886 (530) 1.548 10.113 Conciliação do valor justo dos ativos Valor justo dos ativos no inicio do ano Benefícios pagos no ano Rendimento efetivo dos ativos no ano Valor justo dos ativos no final do ano 26.447 (621) (2.942) 22.884 24.048 (580) 2.979 26.447 24.434 (530) 144 24.048 Cálculo dos (ganhos) e perdas Amortização no ano (Ganho) perda nas obrigações atuariais (Ganho) perda nos ativos do plano Ganho no final do ano (7.907) 2.290 5.617 - 92 394 (486) - 4.157 (1.548) (2.609) - Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia reconheceu em suas demonstrações financeiras o ativo líquido de R$ 5.187 (R$ 11.921 e R$ 13.501 em 31 de dezembro 2011 e 1 de janeiro de 2011, respectivamente) na rubrica ativo atuarial a realizar, no ativo não circulante, em função da perspectiva de realização do saldo com contribuições futuras do plano. No exercício findo em 31 de dezembro de 2012, foi apurada uma perda de R$ 6.734 (perda de R$ 1.580 em 2011), a qual foi registrada em contrapartida das rubricas Outras receitas operacionais líquidas e Despesas financeiras, na demonstração do resultado. Com relação à variação do ativo observada entre 31/12/2011 (R$ 11.921 mil) e o valor apurado para 31/12/2012 (R$ 5.187 mil), os principais fatores que influenciaram na redução foram: • • Redução da taxa de desconto nominal no período, de 10,25% para 8,68%, que ocasionou no aumento do valor das obrigações atuariais além do esperado para o exercício 2012. Utilização dos recursos alocados no Fundo Previdencial do Plano de Benefícios denominado “Fundo de Revisão de Plano” em 31/12/2011, no montante de R$ 3.822 mil, com o objetivo de recompor a Reserva de Contingência do Plano de Benefícios no patamar de 25% das Reservas Matemáticas de Benefícios Concedidos (em atendimento a Resolução CGPC nº 26/2008). PÁGINA: 89 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 18. Plano de pensão--Continuação Esta operação teve efeito na redução do Valor Justo dos Ativos do Plano usado na apuração do “superávit” do Plano em 31/12/2012, já que este fundo previdencial compunha o Total dos Ativos Garantidores do Plano. 19. Receita operacional líquida Receita bruta de vendas Impostos incidentes sobre vendas Devoluções e abatimentos sobre vendas Consolidado 2012 2011 1.115.755 1.250.176 (175.101) (210.800) (29.839) (19.265) 910.815 1.020.111 Impostos incidentes sobre vendas consistem principalmente de Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços – ICMS (alíquotas de 7%, 12 e 18%), Imposto sobre produtos industrializados – IPI (alíquotas de 5% e 15%), Programa de integração social – PIS (alíquotas de 1,65% e 2,30%), Contribuição para financiamento seguridade social – COFINS (alíquotas de 7,60% e 10,80%) e Contribuição previdenciária sobre faturamento (alíquota de 1%). 20. Custo dos produtos vendidos Matéria prima, insumos e materiais de uso e consumo Gastos com pessoal Depreciação e amortização Serviços de terceiros Energia elétrica, água e telefone Provisão para ajuste a valor de mercado e obsolescência nos estoques (Nota 5) Outros Consolidado 2012 2011 (428.288) (483.418) (224.215) (213.019) (39.772) (34.260) (21.327) (18.246) (34.931) (35.724) 149 (39.810) (788.194) 245 (30.304) (814.726) PÁGINA: 90 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 21. Custos e despesas por natureza A Companhia optou por apresentar a demonstração do resultado por função e apresenta, a seguir, o detalhamento por natureza: Matéria prima, insumos e materiais de uso e consumo Gastos com pessoal (Nota 24) Fretes sobre vendas Depreciação e amortização Energia elétrica, água e telefone Serviços de terceiros Honorários da Administração (Nota 8.a) Plano de pagamento baseado em ações (Nota 16) Comissões sobre vendas Aluguéis de imóveis Provisão para créditos duvidosos (Nota 4) Provisão para ajuste a valor de mercado e obsolescência nos estoques (Nota 5) Outros Classificados como Custos dos produtos vendidos Despesas com vendas Despesas administrativas e gerais Consolidado 2012 2011 (425.283) (485.077) (271.839) (272.505) (26.945) (39.145) (43.807) (37.654) (36.503) (37.062) (28.360) (23.587) (8.828) (10.848) (12.323) (10.824) (1.063) (1.534) (17.300) (1.313) (2.087) 149 (45.087) (918.502) (788.194) (43.861) (86.447) (918.502) 245 (39.153) (959.231) (814.726) (59.691) (84.814) (959.231) 22. Resultado financeiro Consolidado 2012 2011 Despesas financeiras Juros Juros sobre debêntures (Nota 12) Variações cambiais passivas IOF Ativo Atuarial (Nota 18) Outros Receitas financeiras Juros Variações monetárias ativas Variações cambiais ativas Outros Resultado financeiro (52.214) (7.495) (3.854) (2.468) (4.053) (1.573) (71.657) (46.699) (22.254) (4.463) (2.002) (1.837) (77.255) 1.278 367 3.573 24 5.242 (66.415) 1.564 429 3.253 16 5.262 (71.993) PÁGINA: 91 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 23. Outras receitas operacionais, líquidas Ativo atuarial (Nota 18) Receita de venda de imobilizado Valor líquido contábil dos bens do imobilizado vendidos Comissão sobre venda de imobilizado (1) Outros Consolidado 2012 2011 (2.681) (1.580) 4.067 124.610 (4.143) (82.796) (6.059) 3.152 1.802 395 35.977 (1) Refere-se à comissão paga sobre venda dos imóveis na operação de Sale & Leaseback. 24. Benefícios a empregados As despesas com salários, benefícios e encargos sociais estão demonstradas a seguir: Salários e encargos sociais Plano de participação nos resultados Benefícios previstos em Lei Benefícios adicionais Consolidado 2012 2011 228.443 223.178 10.101 15.625 32.600 33.196 695 506 271.839 272.505 Benefícios adicionais Além dos benefícios usuais previstos pela legislação trabalhista, a Companhia e suas controladas têm como prática conceder a seus empregados benefícios adicionais contratados de terceiros, tais como: assistência média, seguro de vida, transporte coletivo e alimentação, reembolso escolar, auxílio creche e reembolso de treinamentos. Plano de participação nos resultados A Companhia e suas controladas possuem planos complementares de remuneração variável que considera o atendimento das metas estabelecidas: (i) Plano de participação nos resultados (PPR): a Companhia remunera seus colaboradores mediante participação nos resultados conforme acordo coletivo estabelecido entre a Companhia, comissão de empregados e o sindicato da categoria, que estabelece metas que são mensalmente aferidas e divulgadas. Este plano visa estimular o desenvolvimento e a produtividade, fornecendo oportunidades de ganhos financeiros e condições de efetiva participação nos resultados da Companhia. PÁGINA: 92 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 24. Benefícios a empregados--Continuação Plano de participação nos resultados--Continuação (ii) Plano de bônus adicional de participação nos resultados (PPR curto prazo): a Companhia bonifica ainda com quantidade de salários diferenciada os gestores e diretores da Companhia. A participação nos resultados devida aos colaboradores ocupantes destas funções é baseada em desempenhos (individual e da Companhia), de acordo com metas pré-estabelecidas. Além dos benefícios mencionados acima, os benefícios a empregados também incluem plano de previdência privada (como mencionado na nota explicativa nº 18). 25. Objetivos e políticas para gestão do risco financeiro Os principais passivos financeiros da Companhia e de suas controladas referem-se a fornecedores, empréstimos e financiamentos, debêntures, adiantamentos de clientes e contas a pagar a partes relacionadas. Os principais ativos financeiros da Companhia e suas controladas referem-se a caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, contas a receber de partes relacionadas, contas a receber de imóvel e depósitos judiciais, que resultam diretamente de suas operações. A Companhia e suas controladas estão expostas a risco de mercado, risco de crédito e risco de liquidez. A alta administração da Companhia supervisiona a gestão desses riscos. O Conselho de Administração revisa e estabelece políticas para gestão de cada um desses riscos, os quais são resumidos abaixo: a. Risco de mercado O risco de mercado é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nos preços de mercado. Os preços de mercado, para a Companhia e suas controladas, englobam dois tipos de risco: risco de taxa de juros e risco de taxa de câmbio. Instrumentos financeiros afetados pelo risco de mercado incluem empréstimos e financiamentos, debêntures, valores a receber e a pagar denominados em moeda estrangeira e os investimentos líquidos em controladas no exterior. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e em 1º. de janeiro de 2011, a Companhia e suas controladas não possuem instrumentos financeiros disponíveis para venda e mensurados ao valor justo através do resultado. As análises de sensibilidade foram preparadas com base no valor da dívida líquida e o índice de taxas de juros fixas em relação a taxas de juros variáveis da dívida em 31 de dezembro de 2012. PÁGINA: 93 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 25. Objetivos e políticas para gestão do risco financeiro--Continuação a. Risco de mercado--Continuação As análises excluem as movimentações do impacto nas variáveis de mercado sobre o valor contábil de obrigações de aposentadoria e pós-aposentadoria, provisões e ativos e passivos não financeiros das operações no exterior. • Risco de taxa de juros Risco de taxas de juros é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nas taxas de juros de mercado. A exposição da Companhia ao risco de mudanças nas taxas de juros de mercado refere-se, principalmente, aos empréstimos e financiamentos e debêntures sujeitos a taxas de juros variáveis. A Companhia monitora as flutuações das diversas taxas de juros atreladas aos seus ativos e passivos monetários e, em caso de aumento da volatilidade dessas taxas, pode vir a operar com derivativos com o objetivo de minimizar estes riscos, instrumento este normalmente não utilizado pela administração face aos riscos inerentes. A tabela abaixo demonstra a sensibilidade a uma possível mudança nas taxas de juros, mantendo-se todas as outras variáveis constantes, no lucro da Companhia antes da tributação (é afetado pelo impacto dos empréstimos a pagar sujeitos a taxas variáveis). Passivo financeiro CDI Impacto no resultado do período (1) Cenário I Cenário II Cenário III Provável +25% +50% 7,25% 9,06% 10,88% Empréstimos e financiamentos (28.971) (31.972) (34.952) (1) Refere-se ao cenário hipotético de juros a incorrer para os próximos 12 meses ou até a data do vencimento dos contratos, o que for menor. Na análise de sensibilidade, a taxa de juros é baseada nas taxas atualmente praticadas no ambiente de mercado. PÁGINA: 94 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 25. Objetivos e políticas para gestão do risco financeiro--Continuação • Risco de taxa de câmbio O risco de câmbio é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nas taxas de câmbio. A exposição da Companhia ao risco de variações nas taxas de câmbio refere-se principalmente às suas atividades operacionais (quando receitas ou despesas são denominadas em uma moeda diferente da moeda funcional da Companhia) e aos investimentos líquidos em controladas no exterior. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de 2011, a Companhia apresenta ativos e passivos em moeda estrangeira decorrentes de operações de importação, exportação e mútuo com partes relacionadas, nos montantes demonstrados abaixo: Contas a receber (Nota 4) Contas a receber - partes relacionadas (Nota 8.b) Fornecedores Exposição líquida 2012 41.776 302 (273) 41.805 Consolidado 2011 47.620 262 (298) 47.584 1/1/2011 25.071 773 (1.338) 24.506 Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de 2011, a Companhia não possuía operações com instrumentos financeiros derivativos para gerenciar o risco de taxa de câmbio. b. Risco de crédito O risco de crédito é o risco de a contraparte de um negócio não cumprir uma obrigação prevista em um instrumento financeiro ou contrato com cliente, o que levaria ao prejuízo financeiro. Os instrumentos financeiros que sujeitam a Companhia a riscos de crédito são representados, principalmente, pelo caixa e equivalentes de caixa e contas a receber. Contas a receber O risco de crédito do cliente está sujeito aos procedimentos, controles e políticas estabelecidas pela administração da Companhia em relação a esse risco. Os limites de crédito são estabelecidos para todos os clientes com base em critérios internos de classificação. A qualidade do crédito do cliente é avaliada com base em um sistema interno de classificação de crédito extensivo. A Companhia e suas controladas operam em dois mercados distintos, quais sejam equipamentos originais (“OEM”) e reposição/concessionárias (“DSH”). PÁGINA: 95 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 25. Objetivos e políticas para gestão do risco financeiro--Continuação Contas a receber--Continuação A possibilidade de a Companhia e suas controladas virem a incorrer em perdas por conta de problemas financeiros com seus clientes OEM é reduzido em função do perfil desses clientes (montadoras e outras empresas de atuação mundial). Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de 2011, a Companhia e suas controladas não possuem saldos significativos a receber de clientes DSH. A necessidade de uma provisão para perda por redução ao valor recuperável é analisada mensalmente em base individual para os principais clientes. Caixa e equivalentes de caixa O risco de crédito de saldos com instituições financeiras é administrado pela tesouraria da Companhia, de acordo com a política por este estabelecida. Os recursos excedentes são investidos apenas em contrapartes aprovadas e dentro do limite estabelecido a cada uma. O limite de crédito das contrapartes é revisado anualmente pelo Conselho de Administração e pode ser atualizado ao longo do ano, o que está sujeito à aprovação da Diretoria Financeira. Esses limites são estabelecidos a fim de minimizar a concentração de riscos e, assim, mitigar o prejuízo financeiro no caso de potencial falência de uma contraparte. A exposição máxima da Companhia e suas controladas ao risco de crédito em relação aos componentes do balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de 2011 é o valor registrado na rubrica Caixas e equivalentes de caixa, no balanço patrimonial. c. Risco de liquidez Risco de liquidez representa o risco de encurtamento nos recursos destinados para pagamento de dívidas. O quadro abaixo resume o perfil do vencimento do passivo financeiro da Companhia em 31 de dezembro de 2012, com base nos pagamentos contratuais não descontados. Empréstimos e financiamentos (Nota 11) Fornecedores Obrigações fiscais Provisões para salários e encargos Adiantamentos de clientes Passivos com partes relacionadas Outras contas a pagar Total Menos de 3 meses 81.833 7.834 18.607 12.295 2.273 4.430 127.272 De 04 a 12 meses 226.419 14.037 3.074 243.530 Consolidado De 01 a 05 anos 112.093 112.093 Mais de 05 anos 89.942 89.942 Total 428.454 81.833 7.834 32.644 15.369 2.273 4.430 572.837 PÁGINA: 96 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 25. Objetivos e políticas para gestão do risco financeiro--Continuação d. Valores justos dos ativos e passivos financeiros Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de 2011, exceto pelos empréstimos e debêntures, os demais ativos e passivos financeiros não diferem dos seus valores de mercado, devido à sua natureza de curto prazo e, quando aplicável, incidência de juros de mercado. Abaixo demonstramos uma tabela de comparação dos valores justos e contábil dos empréstimos e financiamentos e debêntures: Consolidado 2011 Valor Valor contábil justo 2012 Valor contábil Empréstimos e financiamentos (Nota 11) Capital de giro – moeda nacional Notas de crédito à exportação “Leasing” Cheques descontados Finame Debêntures (Nota 12) Valor justo 1/1/2011 Valor Valor contábil justo 256.832 21.063 20.416 9.456 120.687 428.454 252.359 21.365 20.353 9.456 120.687 424.220 160.972 15.532 28.749 14.820 104.731 324.804 158.380 15.704 27.863 14.820 104.731 321.498 167.908 23.989 43.335 13.618 248.850 166.617 24.673 40.266 13.618 245.174 - - 177.823 177.493 155.615 154.517 O valor justo dos empréstimos e financiamentos, assim como das debêntures, foi estimado através dos fluxos de caixa futuros descontados utilizando taxas atualmente disponíveis para dívidas ou prazos semelhantes e remanescentes. e. Gestão do capital social O objetivo da gestão de capital da Companhia é assegurar que se mantenha um rating de crédito forte perante as instituições e uma relação de capital ótima, a fim de suportar os negócios da Companhia e maximizar o valor aos acionistas. A Companhia inclui dentro da estrutura de dívida líquida: empréstimos e financiamentos e debêntures, menos caixa e equivalentes de caixa. Empréstimos e financiamentos Debêntures (-) Caixa e equivalente de caixa Dívida líquida Patrimônio líquido Patrimônio líquido e dívida líquida 2012 428.454 (2.063) 426.391 421.834 848.225 Consolidado 2011 324.804 177.823 (2.831) 499.796 283.486 783.282 1/1/2011 248.850 155.615 (2.143) 402.322 266.243 668.565 PÁGINA: 97 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Notas Explicativas 26. Informações complementares dos fluxos de caixa Consolidado 2012 Pagamentos durante os exercícios Imposto de renda e contribuição social Juros Transações que não envolvem desembolsos de caixa Adições ao imobilizado com capitalização de juros 2011 45.181 15.280 45.899 8.723 3.476 A Companhia classifica os juros pagos como fluxo de caixa da atividade de financiamento. 27. Seguros A Companhia e suas controladas mantêm apólices de seguro de naturezas diversas, contratados com uma das principais seguradoras do país. Essas apólices foram definidas conforme o programa do grupo e levaram em consideração a natureza e o grau de risco envolvido. Em 31 de dezembro de 2012, a cobertura de seguros contra riscos operacionais combinado com lucros cessantes, era R$ 567.848 (R$ 567.848 e R$ 519.299 em 31 de dezembro de 2011 e 1 de janeiro de 2011, respectivamente), e R$ 2.170 (R$ 2.170 em 31 de dezembro de 2011 e 1 de janeiro de 2011) para responsabilidade civil. A Companhia não está prevendo ter quaisquer dificuldades para renovar nenhuma das apólices de seguro e acredita que a cobertura seja razoável em termos de valor e compatível com os padrões do setor no Brasil. O escopo dos trabalhos de nossos auditores não inclui a emissão de opinião sobre a suficiência da cobertura de seguros, a qual foi determinada pela Administração. PÁGINA: 98 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Comentário Sobre o Comportamento das Projeções Empresariais Comportamento das projeções empresariais A administração da Companhia estima que os investimentos realizados na melhoria e ampliação de sua capacidade produtiva e aquisição da Plascar Argentina S.A (Plastal), aliados ao crescimento do mercado, o qual se estima que a produção crescerá em torno de 5% em 2013 (conforme dados do Sindipeças). Ano 2013 2014 2015 Projeção da Evolução do Faturamento Anual da Companhia (Exclusivamente por Crescimento Orgânico) Variação Percentual (com Variação em Reais (com Faturamento Líquido Anual relação ao ano anterior) relação ao ano anterior) Projetado 1,0% R$ 10,9 milhões R$ 921,7 milhões 15,7% R$ 145,0 milhões R$ 1.066,7 milhões 10,1% R$ 107,8 milhões R$ 1.174,5 milhões As projeções acima incluem apenas pedidos firmes, tanto em produção como em desenvolvimento, recebidos pela Companhia até a presente data. As projeções acima poderão ainda ser acrescidas caso a Companhia tenha sucesso em processos de concorrência realizados pelos seus clientes, processos estes que não foram incluídos nas projeções acima em função de seu elevado grau de incerteza. PÁGINA: 99 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Proposta de Orçamento de Capital Orçamento de capital Tendo em vista as perspectivas de crescimento do mercado, a Companhia pretende investir nos próximos anos, na melhoria e aumento de sua capacidade produtiva, com base nos pedidos em que já foi nomeada e contratada como produtora do ferramental e fornecedora da peça até a presente data, aproximadamente: • • • 2013: R$ 66,9 milhões 2014: R$ 20,0 milhões 2015: R$ 20,0 milhões Obs: Não consideramos aqui investimentos que ainda estão em estudo, tais como: inovação tecnológica e engenharia avançada, pois requerem elevados níveis de recursos financeiros de longo prazo, que a Companhia esta buscando junto ao mercado financeiro. A Companhia contratou para aquisição de máquinas, equipamentos e instalações industriais, linha de crédito FINAME (BNDES-PSI), com prazo de 10 anos, com 2 anos de carência e taxas de 4,5% a.a e 5,5% a.a. Por fim, destaca-se que as projeções aqui apresentadas dependem da ocorrência de diversos eventos cuja concretização não pode ser assegurada pela Companhia, inclusive a manutenção da perspectiva de melhoria do cenário macroeconômico. As informações não financeiras incluídas nas projeções, assim como os percentuais derivados, não foram revisadas pelos nossos auditores independentes. PÁGINA: 100 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Pareceres e Declarações / Parecer dos Auditores Independentes - Sem Ressalva Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da Plascar Participações Industriais S.A. Jundiaí - SP Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Plascar Participações Industriais S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Responsabilidade dos auditores independentes--Continuação Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Plascar Participações Industriais S.A. em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Plascar Participações Industriais S.A. em 31 de dezembro de 2012, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitido pelo International Accounting Standards Board – IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase Conforme descrito na nota explicativa nº 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Plascar Participações Industriais S.A. essas práticas diferem das IFRS, aplicáveis às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. PÁGINA: 101 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Outros Assuntos Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individuais e consolidadas do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Reapresentação da demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de dezembro de 2011 Em 29 de fevereiro de 2012, emitimos originalmente nosso relatório de auditoria com opinião sem modificação sobre as demonstrações financeiras da Companhia relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011. Conforme descrito na Nota 2.2, essas demonstrações financeiras foram alteradas para proporcionar uma apresentação mais adequada dos fluxos de caixa em relação às práticas contábeis adotadas no Brasil. Consequentemente, nossa opinião considera essas alterações e substitui a opinião anteriormente emitida. Campinas, 28 de fevereiro de 2013. ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6 B. Alfredo Baddini Blanc Contador CRC 1SP126402/O-8 PÁGINA: 102 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Pareceres e Declarações / Parecer do Conselho Fiscal ou Órgão Equivalente PARACER DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal da PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S/A, em reunião realizada no dia 28 de fevereiro de 2013, no exercício de suas funções legais e estatutárias, examinou, relativamente ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2012, o relatório anual da administração e as demonstrações contábeis da companhia, compreendendo: Balanço Patrimonial, Demonstrações de Resultados, Demonstrações das Mutações do Patrimônio Liquido, Demonstrações de Fluxo de Caixa de Valor Adicionado, Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras e Parecer dos Auditores Independentes. O Conselho Fiscal, baseado nos exames efetuados e no parecer da Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S., recomenda que o relatório anual da administração e as demonstrações contábeis referidas acima sejam submetidas à aprovação dos Senhores Acionistas, na Assembléia Geral Ordinária a ser oportunamente realizada. Jundiaí, 28 de fevereiro de 2013. ADAUTO MARTINS COSTA MAURO CESAR LESCHZINER ALCIDES MORALES FILHO PÁGINA: 103 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras Os Diretores qualificados, declaram que: Reviram, discutiram e concordam com as demonstrações financeiras. PÁGINA: 104 de 105 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A Versão : 1 Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes Os Diretores qualificados, declaram que: Reviram, discutiram e concordam com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes. PÁGINA: 105 de 105