DFP 2012 - Plascar

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DFP 2012 - Plascar
ENET Protocolo
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O documento foi entregue para CVM e BM&FBOVESPA013471FCA000020130100023925-75
013471DFP311220120100024783-7125/01/2013 13:5908/03/2013 09:09
Empresa
Código CVM:
01347-1
Nome:
PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
Demonstrações Financeiras Padronizadas - DFP
Protocolo de Recebimento:
013471DFP311220120100024783-71
Protocolo Relacionado:
013471FCA000020130100023925-75
Tipo de Arquivo:
Demonstrações Financeiras Padronizadas
Versão:
1
Data de Referência:
31/12/2012
Data de Entrega:
08/03/2013 09:09
DFP capeado pelos dados cadastrais do formulário cadastral V1 recebido em 25/01/2013.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
Versão : 1
Índice
Dados da Empresa
Composição do Capital
1
DFs Individuais
Balanço Patrimonial Ativo
2
Balanço Patrimonial Passivo
3
Demonstração do Resultado
4
Demonstração do Resultado Abrangente
5
Demonstração do Fluxo de Caixa
6
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012
7
DMPL - 01/01/2011 à 31/12/2011
8
DMPL - 01/01/2010 à 31/12/2010
9
Demonstração do Valor Adicionado
10
DFs Consolidadas
Balanço Patrimonial Ativo
11
Balanço Patrimonial Passivo
12
Demonstração do Resultado
14
Demonstração do Resultado Abrangente
15
Demonstração do Fluxo de Caixa
16
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012
18
DMPL - 01/01/2011 à 31/12/2011
19
DMPL - 01/01/2010 à 31/12/2010
20
Demonstração do Valor Adicionado
21
Relatório da Administração
23
Notas Explicativas
27
Comentário Sobre o Comportamento das Projeções Empresariais
99
Proposta de Orçamento de Capital
100
Pareceres e Declarações
Parecer dos Auditores Independentes - Sem Ressalva
101
Parecer do Conselho Fiscal ou Órgão Equivalente
103
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
Versão : 1
Índice
Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras
104
Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes
105
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
Versão : 1
Dados da Empresa / Composição do Capital
Número de Ações
(Mil)
Último Exercício Social
31/12/2012
Do Capital Integralizado
Ordinárias
Preferenciais
Total
239.854
0
239.854
Em Tesouraria
Ordinárias
0
Preferenciais
0
Total
0
PÁGINA: 1 de 105
Créditos com Partes Relacionadas
1.02.01.08
1.02.02.01
1.02.03
Imobilizado
1.02.02.01.02 Participações em Controladas
Investimentos
Participações Societárias
1.02.02
1.02.01.08.02 Créditos com Controladas
Ativo Não Circulante
Caixa e Equivalentes de Caixa
1.01.01
Ativo Realizável a Longo Prazo
Ativo Circulante
1.01
1.02.01
Ativo Total
1
1.02
Descrição da Conta
Código da
Conta
(Reais Mil)
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
7
424.305
424.305
424.305
0
0
0
424.312
3
3
424.315
Último Exercício
31/12/2012
7
462.816
462.816
462.816
566
566
566
463.389
1
1
463.390
Penúltimo Exercício
31/12/2011
PÁGINA: 2 de 105
7
400.915
400.915
400.915
20.468
20.468
20.468
421.390
2
2
421.392
Antepenúltimo Exercício
31/12/2010
Versão : 1
Obrigações Fiscais Federais
Empréstimos e Financiamentos
Debêntures
Outras Obrigações
Passivos com Partes Relacionadas
2.01.03.01
2.01.04
2.01.04.02
2.01.05
2.01.05.01
Reservas de Lucros
Reserva de Retenção de Lucros
Lucros/Prejuízos Acumulados
Outros Resultados Abrangentes
2.03.04
2.03.04.05
2.03.05
2.03.08
Reservas de Capital
Opções Outorgadas
2.03.02.04
2.03.01
2.03.02
Patrimônio Líquido
Capital Social Realizado
2.03
Empréstimos e Financiamentos
Debêntures
2.02.01.02
-29.065
-52.684
8.278
8.278
16.414
16.414
478.424
421.367
0
0
0
2.02.01
0
Passivo Não Circulante
0
2.02
Outros
2.930
2.930
2.930
0
0
18
18
2.948
424.315
Último Exercício
31/12/2012
2.01.05.02.02 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar
2.01.05.02
2.01.05.01.02 Débitos com Controladas
Passivo Circulante
Obrigações Fiscais
2.01.03
Passivo Total
2
2.01
Descrição da Conta
Código da
Conta
(Reais Mil)
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
-22.541
0
8.278
8.278
8.159
8.159
289.080
282.976
0
0
0
2.578
2.578
0
0
2.578
177.823
177.823
13
13
180.414
463.390
Penúltimo Exercício
31/12/2011
PÁGINA: 3 de 105
1.103
-33.525
0
0
9.103
9.103
289.080
265.761
155.615
155.615
155.615
0
0
0
0
0
0
0
16
16
16
421.392
Antepenúltimo Exercício
31/12/2010
Versão : 1
Resultado Líquido das Operações Continuadas
Lucro/Prejuízo do Período
Lucro por Ação - (Reais / Ação)
3.09
3.11
3.99
Lucro Diluído por Ação
Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro
3.07
ON
Despesas Financeiras
3.06.02
3.99.02.01
Resultado Financeiro
3.06
3.99.02
Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos
3.05
Lucro Básico por Ação
Resultado de Equivalência Patrimonial
3.04.06
ON
Despesas Gerais e Administrativas
3.04.02
3.99.01.01
Despesas/Receitas Operacionais
3.04
3.99.01
Descrição da Conta
Código da
Conta
(Reais Mil)
DFs Individuais / Demonstração do Resultado
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
-0,24239
-0,24239
-57.614
-57.614
-57.614
-7.522
-7.522
-50.092
-49.240
-852
-50.092
Último Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
0,04842
0,04842
11.510
11.510
11.510
-22.254
-22.254
33.764
34.619
-855
33.764
Penúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
PÁGINA: 4 de 105
0,05500
0,05500
9.151
9.151
9.151
-9.547
-9.547
18.698
19.452
-754
18.698
Antepenúltimo Exercício
01/01/2010 à 31/12/2010
Versão : 1
Outros Resultados Abrangentes
Ajustes de conversão em controlada no exterior
Resultado Abrangente do Período
4.02.01
4.03
Lucro Líquido do Período
4.01
4.02
Descrição da Conta
Código da
Conta
(Reais Mil)
DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
-59.208
-1.594
-1.594
-57.614
Último Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
12.934
1.424
1.424
11.510
Penúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
PÁGINA: 5 de 105
6.808
-2.343
-2.343
9.151
Antepenúltimo Exercício
01/01/2010 à 31/12/2010
Versão : 1
Saldo Final de Caixa e Equivalentes
Custos de transação para subscrição de debêntures
6.03.02
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes
Captação de recursos pela subscrição de debêntures
6.03.01
6.05.02
Caixa Líquido Atividades de Financiamento
6.03
6.05.01
Aumento líquido em mútuos a receber de partes relacionadas
6.02.02
Dividendos Pagos
Aumento de capital em controlada
6.02.01
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes
Caixa Líquido Atividades de Investimento
6.02
6.05
Outras contas do passivo, líquidas
6.01.03.02
6.03.03
Outros
Impostos e contribuições sociais a recolher
Juros e variação monetária, líquidos
6.01.01.05
6.01.03.01
Resultado da equivalência patromonial
6.01.01.03
6.01.03
Caixa Gerado nas Operações
Lucro (Prejuízo) antes dos impostos
6.01.01.01
Caixa Líquido Atividades Operacionais
6.01
6.01.01
Descrição da Conta
Código da
Conta
(Reais Mil)
DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
3
1
2
-2.578
0
0
-2.578
3.496
0
3.496
-69
5
-64
7.522
49.240
-57.614
-852
-916
Último Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
1
2
-1
0
0
0
0
857
0
857
0
-3
-3
22.254
-34.619
11.510
-855
-858
Penúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
PÁGINA: 6 de 105
2
2
0
0
-3.643
149.711
146.068
1.111
-146.435
-145.324
0
0
10
9.547
-19.452
9.151
-754
-744
Antepenúltimo Exercício
01/01/2010 à 31/12/2010
Versão : 1
Aumentos de Capital
Opções Outorgadas Reconhecidas
Liquidação de plano de pagamento baseado em ações
5.04.01
5.04.03
5.04.10
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
Realização do Custo Atribuído ao ativo imobilizado
Impostos Diferidos sobre realização do custo atribuído ao
ativo imobilizado
Saldos Finais
5.06.04
5.06.05
5.07
5.05.02.04
5.06
Outros Resultados Abrangentes
Ajustes de Conversão do Período
5.05.02
Resultado Abrangente Total
Transações de Capital com os Sócios
5.04
Lucro Líquido do Período
Saldos Iniciais Ajustados
5.03
5.05.01
Saldos Iniciais
5.01
5.05
Descrição da Conta
Código da
Conta
(Reais Mil)
16.414
0
0
478.424
0
0
0
0
0
0
-4.068
12.323
0
8.255
8.159
8.159
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
0
0
0
0
0
0
4.068
0
185.276
189.344
289.080
289.080
Capital Social
Integralizado
8.278
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8.278
8.278
Reservas de Lucro
-52.684
-2.540
7.470
4.930
0
0
-57.614
-57.614
0
0
0
0
0
0
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
-29.065
2.540
-7.470
-4.930
-1.594
-1.594
0
-1.594
0
0
0
0
-22.541
-22.541
Outros Resultados
Abrangentes
PÁGINA: 7 de 105
421.367
0
0
0
-1.594
-1.594
-57.614
-59.208
0
12.323
185.276
197.599
282.976
282.976
Patrimônio Líquido
Versão : 1
Descrição da Conta
Saldos Iniciais
Saldos Iniciais Ajustados
Transações de Capital com os Sócios
Opções Outorgadas Reconhecidas
Dividendos
Transferência para prejuízos acumulados
Liquidação de plano de pagamento baseado em ações
Resultado Abrangente Total
Lucro Líquido do Período
Outros Resultados Abrangentes
Ajustes de Conversão do Período
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
Constituição de Reservas
Realização do Custo Atribuído ao ativo imobilizado
Impostos Diferidos sobre realização do custo atribuído ao
ativo imobilizado
Saldos Finais
Código da
Conta
5.01
5.03
5.04
5.04.03
5.04.06
5.04.08
5.04.10
5.05
5.05.01
5.05.02
5.05.02.04
5.06
5.06.01
5.06.04
5.06.05
5.07
(Reais Mil)
289.080
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
289.080
289.080
Capital Social
Integralizado
8.159
0
0
0
0
0
0
0
0
-3.965
-7.803
0
10.824
-944
9.103
9.103
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
8.278
0
0
8.278
8.278
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Reservas de Lucro
0
-12.912
37.980
-8.278
16.790
0
0
11.510
11.510
0
7.803
-2.578
0
5.225
-33.525
-33.525
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2011 à 31/12/2011
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
-22.541
12.912
-37.980
0
-25.068
1.424
1.424
0
1.424
0
0
0
0
0
1.103
1.103
Outros Resultados
Abrangentes
PÁGINA: 8 de 105
282.976
0
0
0
0
1.424
1.424
11.510
12.934
-3.965
0
-2.578
10.824
4.281
265.761
265.761
Patrimônio Líquido
Versão : 1
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
Realização do Custo Atribuído ao ativo imobilizado
Impostos Diferidos sobre realização do custo atribuído ao
ativo imobilizado
Ágio em Transações de Capital com entidade sob controle
comum
Saldos Finais
5.06.05
5.06.06
5.07
Lucro Líquido do Período
5.05.01
5.06.04
Resultado Abrangente Total
5.05
5.06
Opções Outorgadas Reconhecidas
5.04.03
Outros Resultados Abrangentes
Transações de Capital com os Sócios
5.04
Ajustes de Conversão do Período
Saldos Iniciais Ajustados
5.03
5.05.02.04
Saldos Iniciais
5.01
5.05.02
Descrição da Conta
Código da
Conta
(Reais Mil)
289.080
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
289.080
289.080
Capital Social
Integralizado
9.103
0
0
0
0
0
0
0
0
2.146
2.146
6.957
6.957
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Reservas de Lucro
-33.525
0
-3.550
10.497
6.947
0
0
9.151
9.151
10
10
-49.633
-49.633
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2010 à 31/12/2010
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
1.103
-38.140
3.550
-10.497
-45.087
-2.343
-2.343
0
-2.343
0
0
48.533
48.533
Outros Resultados
Abrangentes
PÁGINA: 9 de 105
265.761
-38.140
0
0
-38.140
-2.343
-2.343
9.151
6.808
2.156
2.156
294.937
294.937
Patrimônio Líquido
Versão : 1
Remuneração de Capitais Próprios
Dividendos
Lucros Retidos / Prejuízo do Período
7.08.04
7.08.04.02
7.08.04.03
Juros
Aluguéis
7.08.03.02
Remuneração de Capitais de Terceiros
7.08.03
7.08.03.01
Impostos, Taxas e Contribuições
Municipais
Outros
7.08.01.04
7.08.02.03
Remuneração Direta
7.08.01.01
7.08.02
Distribuição do Valor Adicionado
Valor Adicionado Total a Distribuir
7.07
Pessoal
Resultado de Equivalência Patrimonial
7.06.01
7.08.01
Vlr Adicionado Recebido em Transferência
7.06
7.08
Descrição da Conta
Código da
Conta
(Reais Mil)
DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
-57.614
0
-57.614
436
7.522
7.958
125
125
117
174
291
-49.240
-49.240
-49.240
-49.240
Último Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
8.932
2.578
11.510
456
22.254
22.710
144
144
83
172
255
34.619
34.619
34.619
34.619
Penúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
PÁGINA: 10 de 105
9.151
0
9.151
369
9.547
9.916
167
167
69
149
218
19.452
19.452
19.452
19.452
Antepenúltimo Exercício
01/01/2010 à 31/12/2010
Versão : 1
6.423
1.01.03.02.01 Outras Contas a Receber
Contas a Receber
1.02.01
1.02.01.03
34.565
5.187
1.02.01.09.05 Ativo Atuarial a realizar
1.02.03
Imobilizado
596.745
18.031
3.430
1.02.01.09.04 Depósitos Judiciais
1.02.01.09.06 Outros ativos não circulantes
7.917
1.02.01.09.03 Tributos a recuperar
Outros Ativos Não Circulantes
1.02.01.09
44.463
44.463
Tributos Diferidos
5.061
5.061
84.089
680.834
20.505
20.505
137.266
0
302
1.02.01.06.01 Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos
1.02.01.06
1.02.01.03.02 Outras Contas a Receber
Ativo Não Circulante
Ativo Realizável a Longo Prazo
1.02
Tributos a Recuperar
Tributos Correntes a Recuperar
1.01.06
Estoques
1.01.06.01
1.01.04
1.01.03.02.03 Titulos a Receber - Venda de Ativo
1.01.03.02.02 Partes relacionadas
6.725
Outras Contas a Receber
1.01.03.02
149.242
155.967
2.063
315.801
Contas a Receber
Caixa e Equivalentes de Caixa
1.01.01
Clientes
Ativo Circulante
1.01
996.635
1.01.03.01
Ativo Total
1
Último Exercício
31/12/2012
1.01.03
Descrição da Conta
Código da
Conta
(Reais Mil)
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
536.918
17.657
11.921
3.600
7.622
40.800
28.210
28.210
5.211
5.211
74.221
611.139
22.478
22.478
169.365
19.280
262
8.897
28.439
135.026
163.465
2.831
358.139
969.278
Penúltimo Exercício
31/12/2011
PÁGINA: 11 de 105
476.589
22.508
13.501
2.462
7.443
45.914
26.185
26.185
5.537
5.537
77.636
554.225
25.851
25.851
138.966
0
773
3.502
4.275
150.886
155.161
2.143
322.121
876.346
Antepenúltimo Exercício
31/12/2010
Versão : 1
Empréstimos e Financiamentos
Debêntures
Outras Obrigações
Outros
2.02.01.01
2.02.01.02
2.02.02
2.02.02.02
Patrimônio Líquido Consolidado
Capital Social Realizado
Reservas de Capital
Opções Outorgadas
2.03
2.03.01
2.03.02
2.03.02.04
Provisões
2.02.04
2.02.02.02.04 Outras Contas a Pagar
2.02.02.02.03 Parcelamento de Impostos
Passivo Não Circulante
Empréstimos e Financiamentos
2.02.01
16.414
16.414
478.424
421.834
1.850
114
0
114
114
0
202.035
202.035
203.999
32.644
2.01.06.02.04 Provisão para salários e encargos
2.02
32.644
Outras Provisões
2.01.06.02
32.644
Provisões
4.430
15.369
0
19.799
2.273
22.072
0
226.419
226.419
7.834
81.833
370.802
996.635
Último Exercício
31/12/2012
2.01.06
2.01.05.02.06 Outras Contas a Pagar
2.01.05.02.04 Adiantamentos de Clientes
2.01.05.02.02 Dividendo Mínimo Obrigatório a Pagar
Outros
2.01.05.02
Debêntures
2.01.04.02
Outras Obrigações
Empréstimos e Financiamentos
2.01.04.01
Passivos com Partes Relacionadas
Empréstimos e Financiamentos
2.01.04
2.01.05.01
Obrigações Fiscais
2.01.03
2.01.05
Passivo Circulante
Fornecedores
2.01.02
Passivo Total
2
2.01
Descrição da Conta
Código da
Conta
(Reais Mil)
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
8.159
8.159
289.080
283.486
2.018
163
0
163
163
0
147.943
147.943
150.124
33.891
33.891
33.891
2.839
37.273
2.578
42.690
1.920
44.610
177.823
176.861
354.684
7.692
94.791
535.668
969.278
Penúltimo Exercício
31/12/2011
PÁGINA: 12 de 105
9.103
9.103
289.080
266.243
2.785
260
11.071
11.331
11.331
155.615
101.346
256.961
271.077
30.984
30.984
30.984
1.330
50.656
0
51.986
1.712
53.698
0
0
147.504
23.672
83.168
339.026
876.346
Antepenúltimo Exercício
31/12/2010
Versão : 1
Descrição da Conta
Reservas de Lucros
Reserva de Retenção de Lucros
Lucros/Prejuízos Acumulados
Outros Resultados Abrangentes
Participação dos Acionistas Não Controladores
Código da
Conta
2.03.04
2.03.04.05
2.03.05
2.03.08
2.03.09
(Reais Mil)
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
467
-29.065
-52.684
8.278
8.278
Último Exercício
31/12/2012
510
-22.541
0
8.278
8.278
Penúltimo Exercício
31/12/2011
PÁGINA: 13 de 105
482
1.103
-33.525
0
0
Antepenúltimo Exercício
31/12/2010
Versão : 1
Lucro/Prejuízo Consolidado do Período
Atribuído a Sócios da Empresa Controladora
Atribuído a Sócios Não Controladores
Lucro por Ação - (Reais / Ação)
3.11
3.11.01
3.11.02
3.99
Resultado Líquido das Operações Continuadas
Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro
3.07
Diferido
Despesas Financeiras
3.06.02
3.09
Receitas Financeiras
3.06.01
3.08.02
Resultado Financeiro
3.06
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro
Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos
3.05
Corrente
Outras Receitas Operacionais
3.04.04
3.08.01
Despesas Gerais e Administrativas
3.04.02
3.08
Despesas/Receitas Operacionais
Resultado Bruto
3.03
Despesas com Vendas
Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos
3.02
3.04.01
Receita de Venda de Bens e/ou Serviços
3.01
3.04
Descrição da Conta
Código da
Conta
(Reais Mil)
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
-54
-57.614
-57.668
-57.668
16.253
-214
16.039
-73.707
-71.657
5.242
-66.415
-7.292
395
-86.447
-43.861
-129.913
122.621
-788.194
910.815
Último Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
38
11.510
11.548
11.548
-630
-12.686
-13.316
24.864
-77.255
5.262
-71.993
96.857
35.977
-84.814
-59.691
-108.528
205.385
-814.726
1.020.111
Penúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
PÁGINA: 14 de 105
24
9.151
9.175
9.175
5.831
0
5.831
3.344
-53.465
3.485
-49.980
53.324
5.698
-65.213
-43.707
-103.222
156.546
-683.413
839.959
Antepenúltimo Exercício
01/01/2010 à 31/12/2010
Versão : 1
Resultado Abrangente Consolidado do Período
Atribuído a Sócios da Empresa Controladora
Atribuído a Sócios Não Controladores
4.03
4.03.01
4.03.02
Outros Resultados Abrangentes
Ajustes de conversão em controlada no exterior
4.02.01
Lucro Líquido Consolidado do Período
4.01
4.02
Descrição da Conta
Código da
Conta
(Reais Mil)
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
-59.208
-57
-59.265
-1.597
-1.597
-57.668
Último Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
12.934
35
12.969
1.421
1.421
11.548
Penúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
PÁGINA: 15 de 105
6.808
-15
6.793
-2.382
-2.382
9.175
Antepenúltimo Exercício
01/01/2010 à 31/12/2010
Versão : 1
Provisão para demandas judiciais (pagamentos)
Salários, férias e encargos sociais a pagar
Impostos e contribuições sociais a recolher
Parcelamentos fiscais
Outras contas do passivo, liquídas
Plano de pagamento baseado em ações (liquidação)
Redução líquida em adiantamentos de clientes e desconto de duplicatas
Caixa Líquido Atividades de Investimento
No ativo imobilizado
Recebimento por vendas de bens do ativo
6.01.02.07
6.01.02.08
6.01.02.09
6.01.02.10
6.01.02.11
6.01.02.12
6.02
6.02.02
6.02.03
Variações nos Ativos e Passivos
6.01.02
Fornecedores
Provisão para ajuste dos estoques a valor de mercado e obsolescência
6.01.01.11
6.01.02.06
Imposto de renda e contribuição social diferidos
6.01.01.10
6.01.02.05
Provisão para créditos duvidosos
6.01.01.09
Outras contas do ativo, líquidas
Outros
6.01.01.08
Títulos a receber - venda de ativo
Provisão para demandas judiciais
6.01.01.07
6.01.02.04
Juros e variação monetária, líquidas
6.01.01.06
6.01.02.03
Perda atuarial (Nota 18)
6.01.01.05
Contas a receber de clientes
Perda (ganho) na alienação de bens do ativo imobilizadoimobilizado
6.01.01.04
Estoques
Despesa relacioanada ao plano de pagametno baseado em ações
6.01.01.03
6.01.02.01
Depreciação e amortização
6.01.01.02
6.01.02.02
Caixa Gerado nas Operações
Lucro (Prejuízo) antes dos impostos
6.01.01.01
Caixa Líquido Atividades Operacionais
6.01
6.01.01
Descrição da Conta
Código da
Conta
(Reais Mil)
DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
4.067
-104.883
-104.970
-21.904
-4.068
5.568
0
142
-1.247
-6.072
-12.958
1.672
19.280
32.248
-15.529
-2.868
-149
-16.253
1.313
-386
5.904
58.345
6.734
5.782
12.323
43.807
-57.614
59.806
56.938
Último Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
124.610
-171.129
-52.925
-13.383
-3.965
1.412
-13.784
-15.980
2.907
-6.093
11.623
-2.502
-19.280
-30.154
13.773
-75.426
-245
630
2.087
27
5.326
66.146
1.580
-35.755
10.824
37.654
11.510
99.784
24.358
Penúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
PÁGINA: 16 de 105
530
-80.975
-149.293
-14.271
0
-3.943
0
10.877
7.265
-4.389
-4.356
-186
0
41.736
-31.608
1.125
521
-5.831
120
-28
1.998
48.849
-3.913
967
2.156
32.977
9.151
86.967
88.092
Antepenúltimo Exercício
01/01/2010 à 31/12/2010
Versão : 1
Descrição da Conta
Aumento líquido em mútuos a receber de partes relacionadas
Aquisição de controlada, líquida de caixa adquirido
Em outros ativos não circulante
Pagamento de comissões s/ venda do ativo
Caixa Líquido Atividades de Financiamento
Captação de empréstimos e financiamentos
Pagamentos de empréstimos e financiamentos (principal e juros)
Redução líquida em mútuos a receber de partes relacionadas
Captação de recursos e custos de transação pela subscrição de debêntures
Dividendos Pagos
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes
Saldo Final de Caixa e Equivalentes
Código da
Conta
6.02.04
6.02.05
6.02.06
6.02.07
6.03
6.03.01
6.03.02
6.03.04
6.03.05
6.03.06
6.05
6.05.01
6.05.02
(Reais Mil)
DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
2.063
2.831
-768
-2.578
0
0
-298.557
348.399
47.264
0
-4.507
0
353
Último Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
2.831
2.143
688
0
0
0
-479.084
508.339
29.255
-6.059
-555
0
208
Penúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
PÁGINA: 17 de 105
2.143
1.207
936
0
146.068
-265
-710.302
626.636
62.137
0
-9.082
-59.766
0
Antepenúltimo Exercício
01/01/2010 à 31/12/2010
Versão : 1
Saldos Finais
5.07
Ajustes de Conversão do Período
5.05.02.04
Impostos Diferidos sobre realização do
custo atribuído ao ativo imobilizado
Outros Resultados Abrangentes
5.05.02
5.06.05
0
Lucro Líquido do Período
5.05.01
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
Resultado Abrangente Total
5.05
Realização do Custo Atribuído ao ativo
imobilizado
Liquidação de plano de pagamento
baseado em ações
5.04.10
5.06
Opções Outorgadas Reconhecidas
5.04.03
5.06.04
0
Aumentos de Capital
5.04.01
289.080
478.424
0
0
0
0
0
4.068
0
185.276
189.344
Saldos Iniciais Ajustados
Transações de Capital com os Sócios
289.080
5.03
Saldos Iniciais
5.01
Capital Social
Integralizado
5.04
Descrição da Conta
Código da
Conta
(Reais Mil)
16.414
0
0
0
0
0
0
0
-4.068
12.323
0
8.255
8.159
8.159
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
8.278
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8.278
8.278
Reservas de Lucro
-52.684
-2.540
7.470
4.930
0
0
-57.614
-57.614
0
0
0
0
0
0
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
-29.065
2.540
-7.470
-4.930
-1.594
-1.594
0
-1.594
0
0
0
0
-22.541
-22.541
Outros Resultados
Abrangentes
421.367
0
0
0
-1.594
-1.594
-57.614
-59.208
0
12.323
185.276
197.599
282.976
282.976
Patrimônio Líquido
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
467
0
0
0
-3
-3
-54
-57
0
14
0
14
510
510
Participação dos Não
Controladores
PÁGINA: 18 de 105
421.834
0
0
0
-1.597
-1.597
-57.668
-59.265
0
12.337
185.276
197.613
283.486
283.486
Patrimônio Líquido
Consolidado
Versão : 1
Opções Outorgadas Reconhecidas
Dividendos
5.04.03
5.04.06
Impostos Diferidos sobre o Custo
Atribuído
Saldos Finais
5.06.05
5.07
5.06
Constituição de Reservas
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
5.05.02.04
Realização do Custo Atribuído
Ajustes de Conversão do Período
5.05.02
5.06.01
Outros Resultados Abrangentes
5.05.01
5.06.04
Resultado Abrangente Total
Lucro Líquido do Período
5.05
Transferência para prejuízos acumulados
Transações de Capital com os Sócios
5.04
Liquidação de plano de pagamento
baseado em ações
Saldos Iniciais Ajustados
5.03
5.04.08
Saldos Iniciais
5.01
5.04.09
Descrição da Conta
Código da
Conta
(Reais Mil)
289.080
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
289.080
289.080
Capital Social
Integralizado
8.159
0
0
0
0
0
0
0
0
-3.965
-7.803
0
10.824
-944
9.103
9.103
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
8.278
0
0
8.278
8.278
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Reservas de Lucro
0
-12.912
37.980
-8.278
16.790
0
0
11.510
11.510
0
7.803
-2.578
0
5.225
-33.525
-33.525
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
-22.541
12.912
-37.980
0
-25.068
1.424
1.424
0
1.424
0
0
0
0
0
1.103
1.103
Outros Resultados
Abrangentes
282.976
0
0
0
0
1.424
1.424
11.510
12.934
-3.965
0
-2.578
10.824
4.281
265.761
265.761
Patrimônio Líquido
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2011 à 31/12/2011
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
510
0
0
0
0
-3
-3
38
35
0
0
0
-7
-7
482
482
Participação dos Não
Controladores
PÁGINA: 19 de 105
283.486
0
0
0
0
1.421
1.421
11.548
12.969
-3.965
0
-2.578
10.817
4.274
266.243
266.243
Patrimônio Líquido
Consolidado
Versão : 1
Ajustes de Conversão do Período
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
Realização do Custo Atribuído ao ativo
imobilizado
Impostos Diferidos sobre realização do
custo atribuído ao ativo imobilizado
Ágio em Transações de Capital com
entidade sob controle comum
Saldos Finais
5.06
5.06.04
5.06.05
5.06.06
5.07
Resultado Abrangente Total
5.05
5.05.02.04
Opções Outorgadas Reconhecidas
5.04.03
Lucro Líquido do Período
Transações de Capital com os Sócios
5.04
Outros Resultados Abrangentes
Saldos Iniciais Ajustados
5.03
5.05.01
Saldos Iniciais
5.01
5.05.02
Descrição da Conta
Código da
Conta
(Reais Mil)
289.080
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
289.080
289.080
Capital Social
Integralizado
9.103
0
0
0
0
0
0
0
0
2.146
2.146
6.957
6.957
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Reservas de Lucro
-33.525
0
-3.550
10.497
6.947
0
0
9.151
9.151
10
10
-49.633
-49.633
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
1.103
-38.140
3.550
-10.497
-45.087
-2.343
-2.343
0
-2.343
0
0
48.533
48.533
Outros Resultados
Abrangentes
265.761
-38.140
0
0
-38.140
-2.343
-2.343
9.151
6.808
2.156
2.156
294.937
294.937
Patrimônio Líquido
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2010 à 31/12/2010
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
482
-53
0
0
-53
-39
-39
24
-15
2
2
548
548
Participação dos Não
Controladores
PÁGINA: 20 de 105
266.243
-38.193
0
0
-38.193
-2.382
-2.382
9.175
6.793
2.158
2.158
295.485
295.485
Patrimônio Líquido
Consolidado
Versão : 1
Outros
Valor Adicionado Bruto
Retenções
Depreciação, Amortização e Exaustão
Valor Adicionado Líquido Produzido
7.02.04
7.03
7.04
7.04.01
7.05
Remuneração de Capitais de Terceiros
Juros
Aluguéis
Remuneração de Capitais Próprios
7.08.03.02
7.08.04
Municipais
7.08.02.03
7.08.03.01
Estaduais
7.08.02.02
7.08.03
Federais
7.08.02.01
-57.560
19.814
69.189
89.003
1.637
48.932
79.090
129.659
106.017
165.822
106.017
7.08.01.04
Impostos, Taxas e Contribuições
Outros
7.08.01.01
271.839
432.941
7.08.02
Remuneração Direta
7.08.01
432.941
0
5.242
5.242
427.699
-43.807
-43.807
471.506
149
-140.996
-476.317
-617.164
-1.313
4.067
1.085.916
1.088.670
Último Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
7.08.01.04.01 Encargos sociais
Distribuição do Valor Adicionado
Pessoal
7.08
Valor Adicionado Total a Distribuir
Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros
7.02.02
Outros
Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos
7.02.01
7.07
Insumos Adquiridos de Terceiros
7.02
7.06.03
Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa
7.01.04
Vlr Adicionado Recebido em Transferência
Outras Receitas
7.01.02
Receitas Financeiras
Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços
7.01.01
7.06.02
Receitas
7.01
7.06
Descrição da Conta
Código da
Conta
(Reais Mil)
DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
11.548
8.375
75.253
83.628
2.496
72.852
96.425
171.773
110.358
110.358
174.551
284.909
551.858
551.858
0
5.262
5.262
546.596
-37.654
-37.654
584.250
245
-281.301
-491.073
-772.129
-2.087
127.555
1.230.911
1.356.379
Penúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
PÁGINA: 21 de 105
9.175
3.585
51.099
54.684
2.793
86.868
64.565
154.226
76.802
76.802
136.367
213.169
431.254
431.254
263
3.485
3.748
427.506
-32.977
-32.977
460.483
-521
-217.237
-378.626
-596.384
-120
4.866
1.052.121
1.056.867
Antepenúltimo Exercício
01/01/2010 à 31/12/2010
Versão : 1
Descrição da Conta
Dividendos
Lucros Retidos / Prejuízo do Período
Part. Não Controladores nos Lucros Retidos
Código da
Conta
7.08.04.02
7.08.04.03
7.08.04.04
(Reais Mil)
DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
54
-57.614
0
Último Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
38
8.932
2.578
Penúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
PÁGINA: 22 de 105
24
9.151
0
Antepenúltimo Exercício
01/01/2010 à 31/12/2010
Versão : 1
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
Versão : 1
Relatório da Administração
Relatório da administração
Perfil
Plascar S.A.
A Plascar Participações Industriais S.A. (Bovespa: PLAS3), é líder no mercado brasileiro de partes e
peças relacionadas ao acabamento interno e externo de veículos automotores, atuando nos mercados
originais e de reposição para montadoras da América Latina e Mercosul, com exportações para
Argentina, México, EUA, Austrália e Europa. Em 12 de abril de 2006 o controle acionário da
Permali do Brasil Ind. e Com. Ltda., controladora da Plascar, foi adquirido pela International
Automotive Components Group Brazil, LLC (IAC Group Brazil, LLC), com sede em Delaware,
Estados Unidos.
IAC - International Automotive Components Group Brazil, LLC
Fundada em Outubro de 2005, a IAC é uma joint venture entre WL Ross & Co. LLC e Franklin
Mutual Advisers, LLC. A IAC é uma companhia que atua dentro do segmento de peças para
interiores e exteriores de veículos.
Desempenho Econômico – Financeiro
No Brasil, verificou-se uma queda na produção de veículos em 2012 em relação a 2011. Foram
produzidos no ano passado 3,343 milhões de veículos, uma queda de 1,9% em relação ao ano de
2011 (3,408 milhões de veículos).
Na Argentina a redução na produção foi mais acentuada, de 7,8%, conforme quadro abaixo:
FONTE: ANFÁVEA – BRASIL
FONTE: ADEFA – ARGENTINA
Cenário Automotivo
2011
2012
VAR. %
2011
2012
VAR. %
PRODUÇÃO DE VEÍCULOS
3.408
3.343
-1,9%
829
764
-7,8%
VENDAS DE VEÍCULOS
3.633
3.802
4,7%
883
830
-6,0%
PÁGINA: 23 de 105
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
Versão : 1
Relatório da Administração
Apresentamos a evolução dos nossos resultados financeiros:
*
*
*Está incluso R$ 279.152 (R$ 282.363 em 2011) da Plascar Argentina S.A.
*
*
*Está incluso R$ 30.929 (R$ 35.695 em 2011) da Plascar Argentina S.A.
PÁGINA: 24 de 105
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
Versão : 1
Relatório da Administração
*
*
*Está incluso R$ 17.993 (R$ 21.090 em 2011) da Plascar Argentina S.A.
*
*
*Está incluso prejuízo de R$ 3.137 (lucro de R$ 2.787 em 2011) da Plascar Argentina S.A.
PÁGINA: 25 de 105
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
Versão : 1
Relatório da Administração
Investimentos
A Companhia vem mantendo os investimentos necessários para atender os novos contratos,
buscando a melhoria da produtividade e redução de custos, totalizando “CAPEX”, em 2012, de R$
111 milhões (R$ 175 milhões em 2011).
Recursos Humanos
A despeito das adversidades econômicas no País, a Companhia continuou investindo no
desenvolvimento profissional de seus colaboradores, com aproximadamente 272 horas de ensino e
treinamento por colaborador (nos últimos 12 meses), focados em aprendizagem do Senai, estágios,
supletivo, além do treinamento, desenvolvimento técnico e operacional.
Quadro de colaboradores em 2012 encerrou com 4.767 (4.796 em 2011).
Relacionamento com os Auditores Externos Independentes
Os trabalhos de auditoria das demonstrações financeiras elaboradas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil foram realizados pela Ernst & Young. Os serviços não relacionados à
auditoria realizados pela Ernst & Young referem-se principalmente a trabalhos de revisão da
preparação das declarações de imposto de renda, cujos honorários totalizaram R$ 33 mil, ou 6,9%
dos honorários correspondentes aos serviços de auditoria das demonstrações financeiras em 2012.
Os serviços não relacionados à auditoria foram realizados em prazo inferior a um ano por equipes
especializadas e totalmente distintas da equipe responsável pela realização dos serviços de auditoria
das demonstrações financeiras, conforme procedimento adotado pela Companhia para garantir a
objetividade e independência dos auditores externos.
Os Diretores qualificados declaram que:
a) Reviram, discutiram e concordam com as opiniões expressas no parecer dos auditores
independentes.
b) Reviram, discutiram e concordam com as demonstrações financeiras.
Agradecimentos
Uma vez mais agradecemos a todos aqueles que estiveram presentes e nos apoiaram durante o
transcorrer do exercício de 2012, dentre os quais, os nossos Colaboradores, Clientes, Fornecedores,
Acionistas, Instituições financeiras, Membros do Conselho de Administração e Conselho Fiscal da
Companhia.
O EBITDA e as informações não financeiras incluídas neste relatório, assim como os
percentuais derivados, não foram auditados pelos nossos auditores independentes.
Jundiaí, 28 de fevereiro de 2013.
A Administração
PÁGINA: 26 de 105
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
Versão : 1
Notas Explicativas
1.
Contexto operacional
A Plascar Participações Industriais S.A. (“Plascar S.A.” ou “Companhia”), com sede na
cidade de Campinas, no Estado de São Paulo, é uma sociedade anônima de capital
aberto, tendo suas ações negociadas na BM&FBOVESPA (PLAS3). A atividade da
Companhia está representada pela participação como sócia majoritária da controlada
Plascar Indústria de Componentes Plásticos Ltda. (“Plascar Ltda.”), que atua no setor
automotivo e tem como atividade operacional a industrialização e comercialização de
peças e partes relacionadas com o acabamento interno e externo de veículos
automotores.
A Plascar Ltda. detém 100% das ações da Plascar Argentina S.A. (“Plascar
Argentina”), localizada na Argentina, com plantas nas cidades de Tortuguitas, Córdoba
e Rosário que, por sua vez, é a controladora da Ristolsur S.A. (“Ristolsur”), localizada
no Uruguai, que não possui operações relevantes. A Plascar Ltda., também controla a
Plascar Indústria de Componentes Plásticos S.A., estabelecida na cidade de
Tortuguitas, Argentina, sem operações relevantes.
A Plascar Ltda. possui 4 plantas industriais, localizadas nas cidades de Jundiaí e
Pindamonhangaba, no Estado de São Paulo, e Varginha e Betim, no Estado de Minas
Gerais.
Em 23 de setembro de 2011, a Companhia concluiu a mudança de endereço de sua
sede social, de Jundiaí, no Estado de São Paulo, para Campinas, no Estado de São
Paulo, no Km 104,5 da Rodovia Anhanguera, Techno Park Campinas, Avenida Pierre
Simon de Laplace, 965, módulos B1, B2, B3, B4, C1 e C2 do Condomínio Industrial
Unic, Sala 2 do módulo B1.
Visando redução de custos e maior produtividade, a planta de Camanducaia foi
consolidada na planta de Varginha-MG em dezembro de 2012. Esta operação é
destinada à produção de produtos não automotivos, com foco na injeção e montagem
de carrinhos de supermercado, caixas multiuso, pallets e móveis ecológicos. Esse
segmento operacional, ainda em fase de desenvolvimento, representa menos de 10%
do total de ativos, receita liquida e lucro líquido consolidados da Companhia.
As demais plantas industriais, incluindo as plantas das controladas, atuam
exclusivamente no setor automotivo, com foco exclusivo no atendimento a montadoras
de veículos, fornecendo, principalmente, para-choques, painéis de instrumentos,
difusores de ar, porta copos, laterais de porta, porta pacotes, carpetes, acionadores de
vidro e outros componentes menores.
O controle acionário da Permali do Brasil Indústria e Comércio Ltda., que detém
47,76% do capital social e controla a Plascar Participações Industriais S.A., pertence
ao IAC - International Automotive Components Group Brazil, LLC, joint venture
fundada em 2005 entre WL Ross & Co. LLC e Franklin Mutual Advisers LLC, com sede
em Delaware, Estados Unidos.
PÁGINA: 27 de 105
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
Versão : 1
Notas Explicativas
1.
Contexto operacional--Continuação
Transação de Sale & Leaseback
Em 15 de setembro de 2011, a Plascar Ltda. assinou Compromissos Particulares de
Venda e Compra de Imóveis com a Savoy Imobiliária Construtora Ltda. (“Savoy”)
referente a uma transação de Sale & Leaseback dos prédios e terrenos situados em
três unidades industriais de sua propriedade, localizadas nas cidades de Betim/MG,
Varginha/MG e Jundiaí/SP, além do imóvel da antiga sede social da Companhia,
localizado na cidade de Jundiaí/SP.
Essa operação faz parte da estratégia de desmobilização da Companhia para redução
de seu endividamento de curto, médio e longo prazo, possibilitando mais
investimentos em máquinas e equipamentos para modernização e ampliação de seu
parque industrial e em desenvolvimento de produtos. Ainda em decorrência dessa
operação, a “Savoy”, assumiu contratualmente o compromisso de parceiro imobiliário
investidor que irá garantir o financiamento de futuras novas unidades industriais e
também expansões das já existentes.
Em 15 de setembro de 2011, a Plascar Ltda. concluiu a primeira parte da referida
operação, sendo concretizada a venda dos prédios e terrenos das plantas industriais
de Jundiaí e Varginha. O valor de venda dos ativos destas duas unidades foi de R$
98.350, tendo sido apurado um lucro na venda dos imóveis de R$ 33.472, registrado
na rubrica Outras receitas operacionais, na demonstração do resultado. Desse
montante, R$ 24.587 foi recebido à vista e o restante, R$ 73.763, foi integralmente
recebido em dezembro de 2011.
Em 14 de dezembro de 2011, a Plascar Ltda. concluiu a segunda parte da operação,
sendo concretizada a venda do prédio e terreno da planta industrial de Betim. O valor
de venda dos ativos desta unidade foi de R$ 24.100, tendo sido apurado um lucro na
venda do imóvel de R$ 4.058, registrado na rubrica Outras receitas operacionais, na
demonstração do resultado. Desse montante, R$ 4.820 foi recebido à vista e o
restante, R$ 19.280, foi recebido em 10 de fevereiro de 2012.
Vide detalhes nas notas explicativas nº 10 e 14.a.
Situação Financeira
O resultado da Companhia em 2012 foi afetado pela queda acentuada da demanda
do setor, iniciada em outubro de 2011, que durou até junho de 2012, impactando
diretamente na queda da receita líquida, em torno de 10,7% em relação a 2011, em
função da redução na produção de veículos, notadamente no setor de caminhões com
redução de 40%, resultando assim no aumento do endividamento, em função da
necessidade de capital de giro, e em prejuízo no exercício. A perspectiva é a de que,
a partir de 2013, devido às medidas de incentivo tomadas pelo Governo, em conjunto
com a melhora na oferta de crédito para compra de automóveis e
caminhões/comerciais leves, ocorra a reversão do prejuízo gerado no exercício de
2012.
PÁGINA: 28 de 105
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
Versão : 1
Notas Explicativas
1.
Contexto operacional--Continuação
Situação Financeira--Continuação
O mercado em 2013 pode chegar a 4 milhões de unidades comercializadas de acordo
com as projeções da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores
(ANFAVEA). A produção de caminhões em janeiro de 2013 triplicou quando
comparada com o mesmo período de 2012, sinalizando uma consistente retomada do
setor. Nos próximos anos, com as boas perspectivas com relação às vendas de
produtos não automotivos e a chegada das montadoras chinesas e coreanas,
iniciando a produção de veículos no Brasil, temos expectativa de uma recuperação
gradativa do resultado da Companhia iniciando-se já em 2013, com previsão de lucro
a partir de 2014.
2.
A Companhia vem acompanhando o crescimento do mercado automotivo Brasileiro e
Argentino e, para isso, tem investido de forma efetiva na melhoria e expansão das
suas instalações industriais, visando atender com mais qualidade e custos
competitivos às montadoras atualmente instaladas e aquelas que estão em fase de
instalação nesses países.
Políticas contábeis
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas e estão
sendo apresentadas de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil, que
compreendem as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e os
pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Adicionalmente,
as demonstrações financeiras consolidadas estão de acordo com as normas
internacionais de contabilidade (“International Financial Reporting Standards – IFRS”)
emitidas pelo “International Accounting Standards Board – IASB”.
A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas
pelo CPC, CVM, IASB e demais órgãos reguladores que estavam em vigor em 31 de
dezembro de 2012. As demonstrações financeiras foram preparadas utilizando o custo
histórico como base de valor, exceto pela valorização de certos ativos e passivos,
como instrumentos financeiros, os quais são mensurados pelo valor justo.
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Notas Explicativas
2.
Políticas contábeis--Continuação
As demonstrações financeiras individuais da Companhia, somente diferem das
práticas do IFRS no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas pelo
método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou
valor justo. Além disso, a legislação societária brasileira requer que as companhias
abertas apresentem a demonstração de valor adicionado – DVA em suas
demonstrações financeiras individuais e consolidadas, enquanto que para fins de
IFRS, tais demonstrações são apresentadas como informações suplementares.
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas com base
em diversas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação
das demonstrações financeiras foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com
base no julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser
registrado nas demonstrações financeiras. A liquidação das transações envolvendo
essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos
registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico
inerente ao processo de estimativa. A Companhia e suas controladas revisam suas
estimativas e premissas pelo menos trimestralmente.
A autorização para a conclusão destas demonstrações financeiras ocorreu na reunião
do Conselho Fiscal realizada em 28 de fevereiro de 2013.
2.1 Bases de consolidação
As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da
Plascar Participações Industriais S.A e das empresas nas quais a Companhia mantém
o controle acionário, direta ou indiretamente, detalhadas abaixo:
Plascar Indústria de Componentes Plásticos Ltda.
Plascar Indústria de Componentes Plásticos S.A.
Plascar Argentina S.A.
Ristolsur S.A.
31/12/2012
Direta
Indireta
99,89%
99,89%
99,89%
99,89%
Participação em
31/12/2011
1/01/2011
Direta
Indireta
Direta Indireta
99,89%
99,88%
99,89%
99,88%
99,89%
99,88%
99,89%
99,88%
As controladas são integralmente consolidadas a partir da data de aquisição, sendo
esta a data na qual a Companhia obtém controle, e continuam a ser consolidadas até
a data em que esse controle deixe de existir. Os exercícios sociais das controladas
são coincidentes com o da Companhia, e as demonstrações financeiras são
elaboradas para o mesmo período de divulgação que o da Controladora, utilizando
políticas contábeis consistentes. Todos os saldos intragrupo, receitas e despesas e
ganhos e perdas não realizados, oriundos de transações intragrupo, são eliminados
por completo.
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Versão : 1
Notas Explicativas
2.
Políticas contábeis--Continuação
2.1 Bases de consolidação--Continuação
Uma mudança na participação sobre uma controlada que não resulta em perda de
controle é contabilizada como uma transação entre acionistas, no patrimônio líquido.
O resultado do período e cada componente dos outros resultados abrangentes são
atribuídos aos proprietários da Companhia e à participação dos não controladores.
Perdas são atribuídas à participação de não controladores, mesmo que resultem em
um saldo negativo.
2.2 Reapresentação da demonstração dos fluxos de caixa de 2011
No encerramento do exercício de 2012, a administração da Companhia observou que
no exercício findo em 31 de dezembro de 2011, os adiantamentos de clientes foram
apresentados na demonstração dos fluxos de nas atividades de financiamento ao
invés de serem classificados nas atividades operacionais, por representarem recursos
aplicados nas operações da Companhia. A tabela abaixo apresenta um sumário dos
saldos originalmente apresentados e os montantes reapresentados no exercício findo
em 31 de dezembro de 2011:
2011
Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais
Caixa líquido usado nas atividades de investimento
Caixa líquido gerado pelas atividades de
financiamento
Acréscimo líquido no caixa e equivalentes de caixa
Originalmente
apresentado
37.741
(52.925)
Ajuste (a)
(13.383)
-
Reapresentado
24.358
(52.925)
15.872
688
13.383
-
29.255
688
(a) Adiantamentos de clientes reclassificados das atividades de financiamento para as atividades
operacionais em virtude de sua natureza operacional.
As demonstrações financeiras de 2011 foram alteradas para proporcionar uma
apresentação mais adequada dos fluxos de caixa em relação às práticas contábeis
adotadas no Brasil, conforme descrito acima e estão sendo reapresentadas.
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Notas Explicativas
2.
Políticas contábeis--Continuação
2.3 Conversão de moeda estrangeira
i) Moeda funcional e de apresentação das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em reais (R$), que é a
moeda funcional da controladora. Cada entidade do Grupo determina sua própria
moeda funcional e, naquelas cujas moedas funcionais são diferentes do real, as
demonstrações financeiras são traduzidas para o real, que é a moeda de apresentação
das demonstrações financeiras, na data do fechamento.
ii) Transações e saldos
As transações em moeda estrangeira são inicialmente registradas à taxa de câmbio da
moeda funcional em vigor na data da transação.
Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são
reconvertidos à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data do balanço. Os
ganhos e perdas resultantes da diferença entre a conversão dos saldos ativos e
passivos, em moeda estrangeira, no encerramento do exercício, e a conversão inicial
dos valores das transações, são reconhecidos na demonstração do resultado.
Itens não monetários mensurados com base no custo histórico em moeda estrangeira
são convertidos utilizando a taxa de câmbio em vigor nas datas das transações iniciais.
Itens não monetários mensurados ao valor justo em moeda estrangeira são
convertidos utilizando as taxas de câmbio em vigor na data em que o valor justo foi
determinado.
iii) Controladas
Os ativos e passivos das controladas no exterior são convertidos para reais pela taxa
de câmbio da data do balanço, e as correspondentes demonstrações do resultado são
convertidas pela taxa de câmbio da data das transações. As diferenças cambiais
resultantes da referida conversão são contabilizadas separadamente no patrimônio
líquido. No momento da venda de uma controlada no exterior, o valor diferido
acumulado reconhecido no patrimônio líquido, referente a essa controlada no exterior,
é reconhecido na demonstração do resultado.
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Notas Explicativas
2.
Políticas contábeis--Continuação
2.4 Reconhecimento de receita
A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos
serão gerados para a Companhia e suas controladas quando possa ser mensurada de
forma confiável. A receita é mensurada com base no valor justo da contraprestação
recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. A
Companhia e suas controladas avaliam as transações de receita de acordo com os
critérios específicos para determinar se está atuando como agente ou principal e, ao
final, concluiu que está atuando como principal em todos os seus contratos de receita.
A receita de venda de produtos é reconhecida quando os riscos e benefícios
significativos da propriedade dos produtos são transferidos ao comprador, o que
geralmente ocorre na sua entrega.
2.5 Impostos
Imposto de renda e contribuição social correntes
Ativos e passivos tributários correntes do último exercício e de anos anteriores são
mensurados ao valor recuperável esperado ou a pagar para as autoridades fiscais. As
alíquotas de imposto e as leis tributárias usadas para calcular o montante são aquelas
que estão em vigor ou substancialmente em vigor na data do balanço nos países em
que a Companhia opera e gera receita tributável.
Imposto de renda e contribuição social correntes relativos a itens reconhecidos
diretamente no patrimônio líquido são reconhecidos no patrimônio líquido. A
administração periodicamente avalia a posição fiscal das situações nas quais a
regulamentação fiscal requer interpretação e estabelece provisões quando apropriado.
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as
bases fiscais de ativos e passivos e seus valores contábeis. Impostos diferidos
passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias, exceto:
(1) quando o imposto diferido passivo surge do reconhecimento inicial de ágio ou de
um ativo ou passivo em uma transação que não for uma combinação de negócios e,
na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e (2)
sobre as diferenças temporárias tributárias relacionadas com investimentos em
controladas, em que o período da reversão das diferenças temporárias pode ser
controlado e é provável que as diferenças temporárias não sejam revertidas no futuro
próximo.
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Notas Explicativas
2.
Políticas contábeis--Continuação
2.5 Impostos--Continuação
Imposto de renda e contribuição social diferidos--Continuação
Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias
dedutíveis, créditos e perdas tributários não utilizados, na extensão em que seja
provável que o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias
dedutíveis possam ser realizadas, e créditos e perdas tributários não utilizados
possam ser utilizados, exceto: (1) quando o imposto diferido ativo relacionado com a
diferença temporária dedutível é gerado no reconhecimento inicial do ativo ou passivo
em uma transação que não é uma combinação de negócios e, na data da transação,
não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e (2) sobre as diferenças
temporárias dedutíveis associadas com investimentos em controladas, impostos
diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão em que for provável que as
diferenças temporárias sejam revertidas no futuro próximo e o lucro tributável esteja
disponível para que as diferenças temporárias possam ser utilizadas.
O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e
baixado na extensão em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão
disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo tributário diferido venha a ser
utilizado. Impostos diferidos ativos baixados são revisados a cada data do balanço e
são reconhecidos na extensão em que se torna provável que lucros tributáveis futuros
permitirão que os ativos tributários diferidos sejam recuperados.
Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto que é
esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado ou o passivo liquidado,
com base nas taxas de imposto (e lei tributária) que foram promulgadas na data do
balanço.
Imposto diferido relacionado a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido
também é reconhecido no patrimônio líquido, e não na demonstração do resultado.
Itens de imposto diferido são reconhecidos de acordo com a transação que originou o
imposto diferido, no resultado abrangente ou diretamente no patrimônio líquido.
Impostos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos se existe um direito
legal ou contratual para compensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal e os impostos
diferidos são relacionados à mesma entidade tributada e sujeitos à mesma autoridade
tributária.
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Notas Explicativas
2.
Políticas contábeis--Continuação
2.5 Impostos--Continuação
Imposto sobre vendas
Receitas, despesas e ativos são reconhecidos líquidos dos impostos sobre vendas,
exceto: (1) quando os impostos sobre vendas incorridos na compra de bens ou
serviços não for recuperável junto às autoridades fiscais, hipótese em que o imposto
sobre vendas é reconhecido como parte do custo de aquisição do ativo ou do item de
despesa, conforme o caso; (2) quando os valores a receber e a pagar forem
apresentados juntos com o valor dos impostos sobre vendas; e (3) o valor líquido dos
impostos sobre vendas, recuperável ou a pagar, é incluído como componente dos
valores a receber ou a pagar no balanço patrimonial.
2.6 Plano de pagamento baseado em ações
Os principais executivos e administradores da Companhia recebem parcela de sua
remuneração em forma de pagamento baseado em ações, em que os serviços são
prestados em troca de títulos patrimoniais. O custo dessas transações é mensurado
com base no valor justo na data em que foram outorgados, por especialista de
precificação externo, o qual utiliza um método de valorização apropriado (vide nota
explicativa nº 16).
O custo de transações liquidadas com títulos patrimoniais é reconhecido, em conjunto
com um correspondente aumento no patrimônio líquido, ao longo do período em que a
performance e/ou condição de serviço são cumpridos, com término na data em que o
funcionário adquire o direito completo ao prêmio (data de aquisição). A despesa
acumulada reconhecida para as transações liquidadas com instrumentos patrimoniais
em cada data-base até a data de aquisição reflete a extensão em que o período de
aquisição tenha expirado e a melhor estimativa da Companhia do número de títulos
patrimoniais que serão adquiridos.
A despesa ou crédito na demonstração do resultado do período representa a
movimentação em despesa acumulada reconhecida no início e fim daquele período.
Nenhuma despesa é reconhecida por prêmios que não completam o seu período de
aquisição, exceto prêmios em que a aquisição é condicional a uma condição do
mercado (condição conectada ao preço das ações da Companhia), a qual é tratada
como adquirida, independentemente se as condições do mercado são satisfeitas ou
não, desde que todas as outras condições de aquisição forem satisfeitas.
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Notas Explicativas
2.
Políticas contábeis--Continuação
2.6 Plano de pagamento baseado em ações--Continuação
Em uma transação liquidada com títulos patrimoniais em que o plano é modificado, a
despesa mínima reconhecida correspondente às despesas como se os termos não
tivessem sido alterados. Uma despesa adicional é reconhecida para qualquer
modificação que aumenta o valor justo total do contrato de pagamentos liquidados
com títulos patrimoniais, ou que de outra forma beneficia o funcionário, mensurada na
data da modificação.
Quando um prêmio de liquidação com instrumentos patrimoniais é cancelado, o
mesmo é tratado como se tivesse sido adquirido na data do cancelamento, e qualquer
despesa não reconhecida do prêmio é reconhecida imediatamente. Isto inclui qualquer
prêmio em que as condições de não aquisição dentro do controle da Companhia ou da
contraparte não são cumpridas. Porém, se um novo plano substitui o plano cancelado,
e é designado como plano substituto na data de outorga, o plano cancelado e o novo
plano são tratados como se fosse uma modificação ao plano original, conforme
descrito no parágrafo anterior. Todos os cancelamentos de transações liquidadas com
títulos patrimoniais são tratados da mesma forma.
O efeito de diluição das opções em aberto é refletido como diluição de ação adicional
no cálculo do resultado por ação diluído, quando aplicável (vide nota explicativa nº 17).
2.7 Instrumentos financeiros
(i)
Ativos Financeiros
Reconhecimento inicial e mensuração
Os ativos financeiros são classificados como ativos financeiros a valor justo por
meio do resultado, empréstimos e recebíveis, investimentos mantidos até o
vencimento ou ativos financeiros disponíveis para venda, conforme a situação. A
Companhia determina a classificação dos seus ativos financeiros no momento do
seu reconhecimento inicial, quando ele se torna parte das disposições contratuais
do instrumento.
Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo, acrescidos, no
caso de investimentos não designados a valor justo por meio do resultado, dos
custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à aquisição do ativo
financeiro.
Vendas e compras de ativos financeiros que requerem a entrega de bens dentro
de um cronograma estabelecido por regulamento ou convenção no mercado
(compras regulares) são reconhecidas na data da operação, ou seja, a data em
que a Companhia se compromete a comprar ou vender o bem.
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Notas Explicativas
2.
Políticas contábeis--Continuação
2.7 Instrumentos financeiros--Continuação
(i)
Ativos Financeiros
Reconhecimento inicial e mensuração
Os ativos financeiros da Companhia incluem caixa e equivalentes de caixa, contas
a receber de clientes, contas a receber de partes relacionadas, contas a receber
de venda de imóvel e depósitos judiciais.
Mensuração subsequente
A mensuração subsequente de ativos financeiros depende da sua classificação,
que pode ser da seguinte forma:
Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado
Incluem ativos financeiros mantidos para negociação e ativos financeiros
designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. Ativos
financeiros são classificados como mantidos para negociação se forem adquiridos
com o objetivo de venda no curto prazo. Ativos financeiros a valor justo por meio
do resultado são apresentados no balanço patrimonial a valor justo, com os
correspondentes ganhos ou perdas reconhecidas na demonstração do resultado.
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e em 1 de janeiro de 2011, a Companhia
classificou os equivalentes de caixa como ativos financeiros a valor justo por meio
do resultado.
A Companhia avaliou seus ativos financeiros a valor justo por meio do resultado,
pois pretende negociá-los em um curto espaço de tempo. Quando a Companhia
não estiver em condições de negociar esses ativos financeiros em decorrência de
mercados inativos, e a intenção da administração em vendê-los no futuro próximo
sofrer mudanças significativas, a Companhia pode optar por reclassificar esses
ativos financeiros em determinadas circunstâncias. A reclassificação para
empréstimos e contas a receber, disponíveis para venda ou mantidos até o
vencimento, depende da natureza do ativo. Essa avaliação não afeta quaisquer
ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado utilizando a
opção de valor justo no momento da apresentação.
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Notas Explicativas
2.
Políticas contábeis--Continuação
2.7 Instrumentos financeiros--Continuação
(i)
Ativos Financeiros--Continuação
Mensuração subsequente--Continuação
Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado--Continuação
Derivativos embutidos em contratos principais são contabilizados como derivativos
separados quando os seus riscos e características econômicas não são
intimamente relacionados com aqueles dos contratos principais e os contratos
principais não forem contabilizados a valor justo por meio do resultado. Esses
derivativos embutidos são mensurados a valor justo, com os correspondentes
ganhos ou perdas resultantes de variações no valor justo reconhecidos na
demonstração do resultado. Uma nova revisão somente ocorre quando houver
uma mudança nos termos do contrato que significativamente altere os fluxos de
caixa que, de outra forma, seriam requeridos. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011
e em 1 de janeiro de 2011, a Companhia não fazia parte de contratos com
derivativos embutidos.
Empréstimos e recebíveis
São ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis,
não cotados em um mercado ativo. Após a mensuração inicial, esses ativos
financeiros são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o método de juros
efetivos (taxa efetiva de juros), menos perda por redução ao valor recuperável. O
custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou
“prêmio” na aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização do método de
juros efetivos é incluída na linha de receita financeira na demonstração de
resultado. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas como
despesa financeira no resultado.
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e em 1 de janeiro de 2011, a Companhia
classificou as contas a receber de clientes, as contas a receber de partes
relacionadas, as contas a receber de venda de imóvel e os depósitos judiciais
como empréstimos e recebíveis.
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Notas Explicativas
2.
Políticas contábeis--Continuação
2.7 Instrumentos financeiros--Continuação
(i)
Ativos Financeiros--Continuação
Mensuração subsequente--Continuação
Investimentos mantidos até o vencimento
Ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e
vencimentos fixos são classificados como mantidos até o vencimento quando a
Companhia tiver manifestado intenção e capacidade financeira para mantê-los até
o vencimento. Após a avaliação inicial, os investimentos mantidos até o
vencimento são avaliados ao custo amortizado utilizando o método da taxa de
juros efetiva, menos perdas por redução ao valor recuperável. O custo amortizado
é calculado levando em consideração qualquer desconto ou prêmio sobre a
aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização dos juros efetivos é incluída
na rubrica receitas financeira, na demonstração do resultado. As perdas
originadas da redução ao valor recuperável são reconhecidas como despesa
financeira no resultado. Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e em 1 de janeiro de
2011, a Companhia não possuía ativos financeiros mantidos até o vencimento.
Ativos financeiros disponíveis para venda
São aqueles ativos financeiros não derivativos que não são classificados como (i)
empréstimos e recebíveis, (ii) investimentos mantidos até o vencimento ou (iii)
ativos financeiros pelo valor justo por meio do resultado. Estes ativos financeiros
incluem instrumentos patrimoniais e de títulos de dívida. Títulos de dívida nessa
categoria são aqueles que se pretende manter por um período indefinido e que
podem ser vendidos para atender às necessidades de liquidez ou em resposta às
mudanças nas condições de mercado.
Após mensuração inicial, ativos financeiros disponíveis para venda são
mensurados a valor justo, com ganhos e perdas não realizados reconhecidos
diretamente na reserva de disponíveis para venda dentro dos outros resultados
abrangentes até a baixa do investimento, com exceção das perdas por redução ao
valor recuperável, dos juros calculados utilizando o método de juros efetivos e dos
ganhos ou perdas com variação cambial sobre ativos monetários que são
reconhecidos diretamente no resultado do período.
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Notas Explicativas
2.
Políticas contábeis--Continuação
2.7 Instrumentos financeiros--Continuação
(i) Ativos Financeiros--Continuação
Mensuração subsequente--Continuação
Ativos financeiros disponíveis para venda--Continuação
Quando o investimento é desreconhecido ou quando for determinada perda por
redução ao valor recuperável, os ganhos ou as perdas cumulativos anteriormente
reconhecidos em outros resultados abrangentes devem ser reconhecidos no
resultado.
Dividendos sobre instrumentos patrimoniais disponíveis para a venda são
reconhecidos no resultado quando o direito de recebimento da Companhia for
estabelecido.
O valor justo de ativos monetários disponíveis para a venda denominados em
moeda estrangeira é mensurado nessa moeda estrangeira e convertido utilizandose a taxa de câmbio à vista vigente na data de reporte das demonstrações
financeiras. As variações do valor justo atribuíveis a diferenças de conversão que
resultam de uma mudança do custo amortizado do ativo são reconhecidas no
resultado, e as demais variações são reconhecidas diretamente no patrimônio
liquido.
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e em 1 de janeiro de 2011, a Companhia não
possuía ativos financeiros disponíveis para venda.
Desreconhecimento (baixa)
Um ativo financeiro (ou, quando for o caso, uma parte de um ativo financeiro ou
parte de um grupo de ativos financeiros semelhantes) é baixado quando:
Os direitos de receber fluxos de caixa dos ativos expirarem; e
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Notas Explicativas
2.
Políticas contábeis--Continuação
2.7 Instrumentos financeiros--Continuação
(i) Ativos Financeiros--Continuação
Desreconhecimento (baixa)--Continuação
A Companhia transferiu os seus direitos de receber fluxos de caixa do ativo ou
assumiu uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem
demora significativa, a um terceiro por força de um acordo de “repasse”; e (a) a
Companhia transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, ou
(b) a Companhia não transferiu nem reteve substancialmente todos os riscos e
benefícios relativos ao ativo, mas transferiu o controle sobre o ativo.
Quando a Companhia tiver transferido seus direitos de receber fluxos de caixa de
um ativo ou tiver executado um acordo de repasse, e não tiver transferido ou
retido substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, um ativo é
reconhecido na extensão do envolvimento contínuo da Companhia com o ativo.
Nesse caso, a Companhia também reconhece um passivo associado. O ativo
transferido e o passivo associado são mensurados com base nos direitos e
obrigações que a Companhia manteve. O envolvimento contínuo na forma de uma
garantia sobre o ativo transferido é mensurado pelo valor contábil original do ativo
ou pela máxima contraprestação que puder ser exigida da Companhia, dos dois o
menor.
(ii) Redução do valor recuperável de ativos financeiros
A Companhia avalia nas datas do balanço se há alguma evidência objetiva que
determine se o ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros não é recuperável.
Um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros é considerado como não
recuperável se, e somente se, houver evidência objetiva de ausência de
recuperabilidade como resultado de um ou mais eventos que tenham acontecido
depois do reconhecimento inicial do ativo (“um evento de perda” incorrido) e este
evento de perda tenha impacto no fluxo de caixa futuro estimado do ativo
financeiro ou do grupo de ativos financeiros que possa ser razoavelmente
estimado. Evidência de perda por redução ao valor recuperável pode incluir
indicadores de que as partes tomadoras do empréstimo estão passando por um
momento de dificuldade financeira relevante. A probabilidade de que as mesmas
irão entrar em falência ou outro tipo de reorganização financeira, default ou atraso
de pagamento de juros ou principal pode ser indicada por uma queda mensurável
do fluxo de caixa futuro estimado, como mudanças em vencimento ou condição
econômica relacionados com defaults.
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Notas Explicativas
2.
Políticas contábeis--Continuação
2.7 Instrumentos financeiros--Continuação
(ii) Redução do valor recuperável de ativos financeiros--Continuação
Ativos financeiros ao custo amortizado
Em relação aos ativos financeiros ao custo amortizado, a Companhia inicialmente
avalia individualmente se existe evidência clara de perda por redução ao valor
recuperável de cada ativo financeiro que seja individualmente significativa, ou em
conjunto para ativos financeiros que não sejam individualmente significativos. Se a
Companhia concluir que não existe evidência de perda por redução ao valor
recuperável para um ativo financeiro individualmente avaliado, quer significativo
ou não, o ativo é incluído em um grupo de ativos financeiros com características
de risco de crédito semelhantes e é avaliado em conjunto em relação à perda por
redução ao valor recuperável. Ativos que são avaliados individualmente para fins
de perda por redução ao valor recuperável e para os quais uma perda por redução
ao valor recuperável seja ou continue a ser reconhecida não são incluídos em
uma avaliação conjunta de perda por redução ao valor recuperável.
Quando houver evidência clara da ocorrência de redução do valor recuperável, o
valor da perda é mensurado como a diferença entre o valor contábil do ativo e o
valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo perdas de crédito
futuras esperadas ainda não incorridas). O valor presente dos fluxos de caixa
futuros estimados é descontado pela taxa de juros efetiva original para o ativo
financeiro. Quando o empréstimo apresentar taxa de juros variáveis, a taxa de
desconto para a mensuração de qualquer perda por redução ao valor recuperável
será a taxa de juros efetiva corrente.
O valor contábil do ativo é reduzido por meio de uma provisão, e o valor da perda
é reconhecido na demonstração do resultado. Receita de juros continua a ser
computada sobre o valor contábil reduzido com base na taxa de juros efetiva
original para o ativo. Os empréstimos, juntamente com a correspondente provisão,
são baixados quando não há perspectiva realista de sua recuperação futura e
todas as garantias tenham sido realizadas ou transferidas para a Companhia. Se,
em um exercício subsequente, o valor da perda estimada de valor recuperável
aumentar ou diminuir devido a um evento ocorrido após o reconhecimento da
perda por redução ao valor recuperável, a perda anteriormente reconhecida é
aumentada ou reduzida ajustando-se a provisão. Em caso de eventual
recuperação futura de um valor baixado, essa recuperação é reconhecida na
demonstração do resultado.
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Notas Explicativas
2.
Políticas contábeis--Continuação
2.7 Instrumentos financeiros--Continuação
(iii) Passivos financeiros
Reconhecimento inicial e mensuração
Os passivos financeiros da Companhia são classificados como passivos
financeiros a valor justo por meio do resultado ou como empréstimos e
financiamentos, conforme o caso. A Companhia determina a classificação dos
seus passivos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial.
Passivos financeiros são inicialmente reconhecidos a valor justo e, no caso de
empréstimos e financiamentos, são acrescidos do custo da transação diretamente
associado.
Os passivos financeiros da Companhia incluem contas a pagar a fornecedores,
contas a pagar a partes relacionadas, empréstimos e financiamentos, debêntures
e dividendos a pagar.
Mensuração subsequente
A mensuração dos passivos financeiros depende da sua classificação, que pode
ser da seguinte forma:
Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado
Incluem os passivos financeiros para negociação e passivos financeiros
designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado.
Passivos financeiros são classificados como mantidos para negociação quando
forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo. Ganhos e perdas de
passivos para negociação são reconhecidos na demonstração do resultado. Em
31 de dezembro de 2012 e 2011 e em 1 de janeiro de 2011, a Companhia não
possuía passivos financeiros a valor justo por meio do resultado.
Empréstimos e financiamentos
Após reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentos sujeitos a juros são
mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da
taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do
resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de
amortização pelo método da taxa de juros efetivos. Em 31 de dezembro de 2012 e
2011 e em 1 de janeiro de 2011, os passivos financeiros classificados como
empréstimos e financiamentos referem-se às contas a pagar a fornecedores,
contas a pagar a partes relacionadas, empréstimos e financiamentos, debêntures
e dividendos a pagar.
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Notas Explicativas
2.
Políticas contábeis--Continuação
2.7 Instrumentos financeiros--Continuação
(iii) Passivos financeiros--Continuação
Desreconhecimento (baixa)
Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação for revogada, cancelada ou
expirar.
Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo
mutuante com termos substancialmente diferentes, ou os termos de um passivo
existente forem significativamente alterados, essa substituição ou alteração é
tratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo passivo,
sendo a diferença nos correspondentes valores contábeis reconhecida na
demonstração do resultado.
(iv) Instrumentos financeiros – apresentação líquida
Ativos e passivos financeiros são apresentados líquidos no balanço patrimonial
se, e somente se, houver um direito legal corrente e executável de compensar os
montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de realizar o
ativo e liquidar o passivo simultaneamente.
(v) Valor justo de instrumentos financeiros
O valor justo de instrumentos financeiros ativamente negociados em mercados
financeiros organizados é determinado com base nos preços de compra cotados
no mercado no fechamento dos negócios na data do balanço, sem dedução dos
custos de transação.
O valor justo de instrumentos financeiros para os quais não haja mercado ativo é
determinado utilizando técnicas de avaliação. Essas técnicas podem incluir o uso
de transações recentes de mercado (com isenção de interesses); referência ao
valor justo corrente de outro instrumento similar; análise de fluxo de caixa
descontado ou outros modelos de avaliação.
Uma análise do valor justo de instrumentos financeiros e mais detalhes sobre
como eles são calculados estão na nota explicativa nº 25.
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Notas Explicativas
2.
Políticas contábeis--Continuação
2.8 Estoques
Os estoques são avaliados ao custo ou valor líquido realizável, dos dois o menor.
Os custos incorridos para levar cada produto à sua atual localização e condição são
contabilizados da seguinte forma:
i) Matérias-primas - custo de aquisição segundo o custo médio; e
ii) Ferramentais, produtos acabados e em elaboração - custo dos materiais diretos,
mão de obra e uma parcela proporcional das despesas gerais indiretas de fabricação
com base na capacidade operacional normal, mas excluindo custos de empréstimos.
O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda no curso normal dos
negócios, menos os custos estimados de conclusão e as despesas e impostos
estimados necessários para a realização da venda.
2.9 Caixa e equivalentes de caixa
Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos
de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins. A Companhia
considera equivalentes de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata
em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de
mudança de valor. Por conseguinte, um investimento, normalmente, se qualifica como
equivalente de caixa quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses
ou menos, a contar da data da contratação.
2.10 Contas a receber de clientes
Estão apresentadas a valores de realização, sendo que as contas a receber de
clientes no mercado externo estão atualizadas com base nas taxas de câmbio
vigentes na data das demonstrações financeiras.
Foi constituída provisão em montante considerado suficiente pela administração para
os créditos cuja recuperação é considerada duvidosa.
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Notas Explicativas
2.
Políticas contábeis--Continuação
2.11 Imobilizado
Ativos imobilizados são apresentados ao custo, líquido de depreciação acumulada
e/ou perdas acumuladas por redução ao valor recuperável, se for o caso. O referido
custo inclui o custo de reposição de parte do imobilizado e custos de empréstimo de
projetos de construção de longo prazo, quando os critérios de reconhecimento forem
satisfeitos. Quando partes significativas do ativo imobilizado são substituídas, a
Companhia reconhece essas partes como ativo individual com vida útil e depreciação
específica. Da mesma forma, quando uma reforma relevante for feita, o seu custo é
reconhecido no valor contábil do imobilizado, se os critérios de reconhecimento forem
satisfeitos. Todos os demais custos de reparos e manutenção são reconhecidos na
demonstração do resultado, quando incorridos. O valor presente do custo esperado da
desativação do ativo após a sua utilização é incluído no custo do correspondente ativo
se os critérios do reconhecimento para uma provisão forem satisfeitos. O valor residual
e a vida útil estimada dos bens são revisados e ajustados, se necessário, na data de
encerramento do exercício.
Depreciação é calculada de forma linear ao longo da vida útil do ativo, a taxas que
levam em consideração a vida útil estimada dos bens. Vide as taxas de depreciações
utilizadas na nota explicativa nº 10.
Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício
econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda
resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido da
venda e o valor contábil do ativo) é incluído na demonstração do resultado no
exercício em que o ativo for baixado.
O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos no
encerramento de cada exercício, e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso.
2.12 Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros
A administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo
de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou
tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável.
Sendo tais evidências identificadas e o valor contábil líquido exceder o valor
recuperável, é constituída provisão para desvalorização ajustando o valor contábil
líquido ao valor recuperável.
O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é
definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda.
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Notas Explicativas
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Políticas contábeis--Continuação
2.12 Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros-Continuação
Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são
descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos
impostos que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera
a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre que
possível, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases
comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas
atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no
preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com
ativos semelhantes.
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e em 1 de janeiro de 2011, não foram apuradas
perdas a serem contabilizadas.
2.13 Investimentos em controladas
Investimentos em empresas controladas são contabilizados com base no método da
equivalência patrimonial, conforme CPC 18 (IAS 28), para fins de demonstrações
financeiras individuais da controladora.
Com base no método da equivalência patrimonial, os investimentos em controladas
são contabilizados no balanço patrimonial ao custo, adicionado das mudanças após a
aquisição da participação societária nas controladas.
A demonstração do resultado reflete a parcela dos resultados das operações das
controladas. Quando uma mudança for diretamente reconhecida no patrimônio da
controlada, a Companhia reconhecerá sua parcela nas variações ocorridas e divulgará
esse fato, quando aplicável, na demonstração das mutações do patrimônio líquido. Os
ganhos e perdas não realizados, resultantes de transações entre a Controladora e
suas controladas (direta e indireta), são eliminados de acordo com a participação
mantida nas controladas.
A participação societária nas controladas é demonstrada na demonstração no
resultado como equivalência patrimonial, representando o lucro atribuível à
controladora.
As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo período
de divulgação que o da Companhia. Quando necessário, são efetuados ajustes para
que as políticas contábeis estejam de acordo com as adotadas pela Companhia.
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Notas Explicativas
2.
Políticas contábeis--Continuação
2.13 Investimentos em controladas--Continuação
Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a Companhia determina se é
necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre o investimento da
Companhia em suas controladas. A Companhia determina, em cada data de
fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que os investimentos
nas controladas sofreram perdas por redução ao valor recuperável. Se assim for, a
Companhia calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a
diferença entre o valor recuperável da controlada e o valor contábil e reconhece o
montante na demonstração do resultado.
2.14 Arrendamentos mercantis
A caracterização de um contrato como arrendamento mercantil está baseada em
aspectos substantivos relativos ao uso de um ativo ou ativos específicos ou, ainda, ao
direito de uso de um determinado ativo, na data do início da sua execução.
Arrendamentos mercantis financeiros que transferem à Companhia basicamente todos
os riscos e benefícios relativos à propriedade do item arrendado são capitalizados no
início do arrendamento mercantil pelo valor justo do bem arrendado ou, se inferior,
pelo valor presente dos pagamentos mínimos de arrendamento mercantil. Sobre o
custo são acrescidos, quando aplicável, os custos iniciais diretos incorridos na
transação. Os pagamentos de arrendamento mercantil financeiro são alocados a
encargos financeiros e redução de passivo de arrendamentos mercantis financeiros,
de forma a obter taxa de juros constantes sobre o saldo remanescente do passivo. Os
encargos financeiros são reconhecidos na demonstração do resultado.
Os bens arrendados são depreciados ao longo da sua vida útil. Contudo, quando não
houver razoável certeza de que a Companhia obterá a propriedade ao final do prazo
do arrendamento mercantil, o ativo é depreciado ao longo da sua vida útil estimada ou
no prazo do arrendamento mercantil, dos dois o menor.
Os pagamentos de arrendamento mercantil operacional são reconhecidos como
despesa na demonstração do resultado de forma linear ao longo do prazo do
arrendamento mercantil.
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Notas Explicativas
2.
Políticas contábeis--Continuação
2.15 Custos de empréstimos
Custos de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou
produção de um ativo que necessariamente requer um tempo significativo para ser
concluído para fins de uso ou venda são capitalizados como parte do custo do
correspondente ativo.
Custo de empréstimos sem destinação específica, mas utilizados na aquisição,
construção ou produção de um ativo, são capitalizados mediante a aplicação de uma
taxa de capitalização aos gastos com tal ativo. A taxa de capitalização é a média
ponderada dos custos dos empréstimos vigentes durante o período, diferentemente
dos empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou produção
de um ativo imobilizado.
O montante do custo de empréstimos capitalizados não excede o montante do custo
de empréstimo incorrido durante o período.
Todos os demais custos de empréstimos são registrados como despesa no período
em que são incorridos. Custos de empréstimo compreendem juros e outros custos
incorridos relativos ao empréstimo.
2.16 Provisões
Geral
Provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal
ou não formalizada) em consequência de um evento passado, é provável que
benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa
confiável do valor da obrigação possa ser feita. Quando a Companhia espera que o
valor de uma provisão seja reembolsado, no todo ou em parte, por exemplo, por força
de um contrato de seguro, o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas
apenas quando o reembolso for praticamente certo. A despesa relativa a qualquer
provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso.
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Notas Explicativas
2.
Políticas contábeis--Continuação
2.16 Provisões--Continuação
Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas
A Companhia é parte de diversos processos judiciais e administrativos. Provisões são
constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais para os quais
é provável que uma saída de recursos seja feita para liquidar a contingência/obrigação
e uma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui
a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências
disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento
jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e
ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de
prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais
identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.
2.17 Ajuste a valor presente de ativos e passivos
Os ativos e passivos monetários de longo prazo são atualizados monetariamente e,
portanto, estão ajustados pelo seu valor presente. O ajuste a valor presente de ativos
e passivos monetários de curto prazo é calculado, e somente registrado, se
considerado relevante em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Para fins de registro e determinação de relevância, o ajuste a valor presente é
calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros
explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Com base
nas análises efetuadas e na melhor estimativa da administração, a Companhia
concluiu que o ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários circulantes é
irrelevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto e, dessa
forma, não registrou nenhum ajuste.
2.18 Outros ativos e passivos
Um ativo é reconhecido no balanço quando se trata de recurso controlado pela
Companhia decorrente de eventos passados e do qual se espera que resultem em
benefícios econômicos futuros.
Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação
legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um
recurso econômico seja requerido para liquidá-lo.
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Notas Explicativas
2.
Políticas contábeis--Continuação
2.19 Resultado por ação
A Companhia efetua os cálculos do lucro por Lote de mil ações, utilizando o número
médio ponderado de ações ordinárias totais em circulação durante o período
correspondente ao resultado, conforme pronunciamento técnico CPC 41 (IAS 33).
2.20 Segmento de negócios
Segmentos operacionais são definidos como componentes de um empreendimento
para os quais informações financeiras separadas estão disponíveis e são avaliadas de
forma regular pelo principal tomador de decisões operacionais na decisão sobre como
alocar recursos para um segmento individual e na avaliação do desempenho do
segmento. A Companhia concluiu que tem somente um segmento passível de reporte.
2.21 Pronunciamentos novos ou revisados aplicados pela primeira vez em 2012
As políticas contábeis adotadas em 2012 são consistentes com as adotadas nas
demonstrações financeiras do ano anterior, exceto pelas seguintes revisões ao IFRS
em vigor a partir de 1º de janeiro de 2012:
• IAS 12 Impostos de Renda (Revisão) – Impostos Diferidos – Recuperação de Ativos
Subjacentes
A revisão esclarece a determinação de cálculo de impostos diferidos sobre
propriedade para investimento mensurados a valor justo. Introduz a presunção
refutável de que o imposto diferido sobre as propriedades de investimento
mensurado pelo modelo de valor justo no IAS 40 (CPC 31) deve ser definido com
base no fato de que seu valor contábil será recuperado por meio da venda.
Adicionalmente, introduz a exigência de que o imposto diferido sobre ativos não
sujeitos à depreciação que são mensurados usando o modelo de reavaliação da
IAS 16 (CPC 27) sempre sejam mensurados com base na venda do ativo. Esta
revisão entrou em vigor em 1º de janeiro de 2012, porém não gerou um impacto
sobre a posição financeira, desempenho ou divulgações da Companhia.
• IFRS 1 Adoção Inicial das IFRS (Revisão) - Hiperinflação e Remoção de Datas
Fixas para Primeira Adoção (Revisão)
O IASB forneceu orientações sobre como uma entidade deve retomar a
apresentação de demonstrações financeiras com base nas IFRS quando sua
moeda funcional deixa de estar sujeita à hiperinflação. A revisão entrou em vigor
em 1º de julho de 2011, porém não gerou nenhum impacto sobre a Companhia.
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2.
Apresentação das demonstrações financeiras e práticas contábeis-Continuação
2.21 Pronunciamentos novos ou revisados aplicados pela primeira vez em 2012-Continuação
• IFRS 7 Instrumentos financeiros - Divulgação — Exigências Maiores para
Divulgação de desreconhecimentos
A revisão exige divulgação adicional sobre ativos financeiros que foram
transferidos, porém não desreconhecidos para permitir que o usuário das
demonstrações financeiras entenda a relação entre os ativos que não foram
desreconhecidos e os passivos correspondentes. Adicionalmente, a revisão exige a
divulgação sobre o envolvimento contínuo da entidade com os ativos
desreconhecidos, para permitir que os usuários avaliem a natureza do envolvimento
e os riscos relacionados. A norma revisada entrou em vigor em 1º de julho de 2011,
porém não houve impacto sobre suas demonstrações financeiras.
2.22 Pronunciamentos do IFRS ainda não em vigor em 31 de dezembro de 2012
Listamos a seguir as normas emitidas que ainda não haviam entrado em vigor até a
data de emissão das demonstrações financeiras da Companhia. A Companhia
pretende adotar as normas aplicáveis, quando as mesmas entrarem em vigor.
• IAS 1 Apresentação das Demonstrações Financeiras – Apresentação de Itens de
Outros Resultados Abrangentes
As revisões do IAS 1 alteraram o agrupamento dos itens apresentados em outros
resultados abrangentes. Itens que poderiam ser reclassificados ao resultado em
certo período no futuro deveriam ser apresentados separadamente dos itens que
nunca serão reclassificados. Estas revisões passam a vigorar para exercícios
fiscais iniciados em ou a partir de 1º de janeiro de 2013, porém não terá impacto
sobre as demonstrações financeiras da Companhia.
• IAS 19 Benefícios aos Empregados (Emenda)
O IASB emitiu várias emendas ao IAS 19. Tais emendas englobam desde
alterações fundamentais, como a remoção do mecanismo do corredor e o conceito
de retornos esperados sobre ativos do plano, até simples esclarecimentos sobre
valorizações e desvalorizações e reformulação. A Companhia está atualmente
avaliando o impacto completo das emendas, as quais não devem produzir efeitos
relevantes sobre a posição financeira, desempenho ou divulgações da Companhia.
Esta emenda entrará em vigor para os períodos anuais iniciando em ou após 1º de
janeiro de 2013.
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2.
Apresentação das demonstrações financeiras e práticas contábeis-Continuação
2.22 Pronunciamentos do IFRS ainda não em vigor em 31 de dezembro de 2012-Continuação
• IAS 28 Contabilização de Investimentos em Associadas e Joint Ventures (revisado
em 2011)
Como consequência dos recentes IFRS 11 e IFRS 12, o IAS 28 passa a ser IAS 28
Investimentos em Associadas e Joint Ventures, e descreve a aplicação do método
patrimonial para investimentos em joint ventures, além do investimento em
associadas. Esta emenda entrará em vigor para os períodos anuais iniciandos em
ou a partir de 1º de janeiro de 2013. Esta nova norma não trará impacto sobre a
posição financeira, desempenho ou divulgações da Companhia.
• IAS 32 Compensação entre Ativos Financeiros e Passivos Financeiros – Revisões
da IAS 32
Estas revisões explicam o significado de “atualmente tem o direito legal de
compensação”. As revisões também esclarecem a adoção dos critérios de
compensação da IAS 32 para os sistemas de liquidação (como os sistemas de
câmaras de liquidação) que aplicam mecanismos brutos de liquidação que não são
simultâneos. Estas revisões, com vigência para os períodos anuais iniciados em ou
após 1º de janeiro de 2014, não deverão ter um impacto sobre a posição financeira,
desempenho ou divulgações da Companhia.
• IFRS 1 – Empréstimos do Governo – Revisões da IFRS 1
Estas revisões estabelecem a primeira aplicação das exigências da IAS 20
Contabilização de Subvenção e Assistências Governamentais, prospectivamente a
empréstimos governamentais existentes na data de transição para as IFRS. As
entidades podem optar por aplicar as exigências da IFRS 9 (ou IAS 39, conforme o
caso) e IAS 20 a empréstimos do governo retrospectivamente, se a informação
necessária para isso tinha sido obtida no momento da contabilização inicial desse
empréstimo. A exceção dispensaria as entidades que estejam adotando a norma
pela primeira vez da mensuração retrospectiva de empréstimos do governo com
uma taxa de juros inferior à do mercado. A revisão terá vigência para períodos
anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2013 e não terá impacto sobre a
Companhia.
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2.
Políticas contábeis--Continuação
2.22 Pronunciamentos do IFRS ainda não em vigor em 31 de dezembro de 2012-Continuação
• IFRS 7 – Divulgações - Compensação entre Ativos Financeiros e Passivos
Financeiros – Revisões da IFRS 7
Estas revisões exigem que uma entidade divulgue informações sobre os direitos à
compensação e acordos relacionados (por exemplo, acordos de garantia). As
divulgações fornecem informações úteis aos usuários para avaliar o efeito de
acordos de compensação sobre a posição financeira de uma entidade. As novas
divulgações são necessárias para todos os instrumentos financeiros reconhecidos
que são compensados de acordo com a IAS 32 Instrumentos Financeiros:
Apresentação.
• IFRS 7 – Divulgações - Compensação entre Ativos Financeiros e Passivos
Financeiros – Revisões da IFRS 7--Continuação
As divulgações também se aplicam a instrumentos financeiros reconhecidos que
estão sujeitos a um contrato principal de compensação ou acordo semelhante,
independentemente de serem ou não compensados de acordo com a IAS 32. As
revisões entrarão em vigor para os períodos anuais em ou após 1º de janeiro de
2013 e não trarão impacto sobre a posição financeira, desempenho ou divulgações
da Companhia.
• IFRS 9 Instrumentos Financeiros: Classificação e Mensuração
A norma IFRS 9, conforme emitida, reflete a primeira fase dos trabalhos do IASB
referentes à substituição da norma IAS 39 e aplica-se à classificação e mensuração
de ativos financeiros e passivos financeiros, tal como definido na IAS 39. A norma
inicialmente vigorou para períodos anuais iniciados a partir de 1º de janeiro de
2013, contudo, a norma Alterações à IFRS9 - Data Efetiva da IFRS 9 e Divulgações
para Transição, emitida em dezembro de 2011, alterou a data efetiva obrigatória
para 1º de janeiro de 2015. Em fases posteriores, o IASB abordará a contabilidade
de instrumentos de hedge e a redução ao valor recuperável de ativos financeiros. A
Companhia quantificará o efeito em conjunto com as outras fases, quando for
emitida a norma final, compreendendo todas as fases.
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2.
Políticas contábeis--Continuação
2.22 Pronunciamentos do IFRS ainda não em vigor em 31 de dezembro de 2012-Continuação
• IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas, IAS 27 Demonstrações
Financeiras Separadas
A norma IFRS 10 substitui a parte do IAS 27 Demonstrações Financeiras
Consolidadas e Separadas, que trata da contabilização das demonstrações
financeiras consolidadas. Também aborda as questões suscitadas na SIC-12
Consolidação - Entidades de Propósito Específico. O IFRS 10 estabelece um
modelo único de controle que se aplica a todas as entidades, inclusive entidades de
propósito específico. As mudanças introduzidas pelo IFRS 10 exigirão que a
Administração exerça julgamento significativo para determinar quais entidades são
controladas e, portanto, obrigadas a serem consolidadas por uma controladora,
comparativamente aos requisitos que estavam na IAS 27.
• IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas, IAS 27 Demonstrações
Financeiras Separadas--Continuação
Esta norma entra em vigor para períodos anuais iniciados a partir de 1º de janeiro
de 2013 e não terá impacto sobre a Companhia.
• IFRS 11 Empreendimentos Conjuntos
O IFRS 11 substitui o IAS 31, Interesses em Empreendimentos Conjuntos e a SIC13, Entidades Controladas em Conjunto - Contribuições Não Monetárias por
Empreendedores. O IFRS 11 elimina a opção de contabilização de entidades
controladas em conjunto (ECC) com base na consolidação proporcional. Em vez
disso, as ECC que se enquadrarem na definição de empreendimento conjunto (joint
venture) deverão ser contabilizadas com base no método da equivalência
patrimonial. Esta norma entra em vigor para períodos anuais com início a partir 1º
de janeiro de 2013, e deverá ser aplicada retrospectivamente a empreendimentos
conjuntos mantidos na data da aplicação inicial, porém não terá impacto sobre a
Companhia.
• IFRS 12 Divulgação de Participações em Outras Entidades
A IFRS 12 inclui todas as divulgações anteriormente incluídas na IAS 27
relacionadas às demonstrações financeiras consolidadas, bem como todas as
divulgações que foram previamente incluídas na IAS 31 e IAS 28. Estas
divulgações são relacionadas às participações de uma entidade em controladas,
empreendimentos conjuntos, associadas e entidades estruturadas. Uma série de
novas divulgações também são necessárias. Esta nova norma não trará impacto
sobre a posição financeira, desempenho ou divulgações da Companhia. Esta
norma terá vigência para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de
2013.
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Versão : 1
Notas Explicativas
2.
Políticas contábeis--Continuação
2.22 Pronunciamentos do IFRS ainda não em vigor em 31 de dezembro de 2012-Continuação
• IFRS 13 Mensuração do Valor Justo
A IFRS 13 estabelece uma única fonte de orientação nas IFRS para todas as
mensurações do valor justo. A IFRS 13 não muda a determinação de quando uma
entidade é obrigada a utilizar o valor justo, mas fornece orientação sobre como
mensurar o valor justo de acordo com as IFRS, quando o valor justo é exigido ou
permitido. Esta norma terá vigência para períodos anuais com início em ou após 1º
de janeiro de 2013. A Companhia não espera impacto significativo em suas
demonstrações financeiras decorrente da adoção desta norma.
• IFRIC 20 Custos de Remoção de Resíduos na Fase de Produção de uma Mina de
Superfície
Esta interpretação é aplicável aos custos de remoção dos resíduos (stripping costs)
incorridos na atividade de mineração de superfície, durante a fase de produção da
mina. A interpretação aborda a contabilização do benefício da atividade de remoção
de resíduos. A interpretação terá vigência para períodos anuais com início em ou
após 1º de janeiro de 2013. A nova interpretação não terá impacto sobre a
Companhia.
Melhorias anuais – maio 2012
As melhorias apresentadas abaixo, as quais terão vigência para os períodos anuais
iniciados em ou após 1º. de janeiro de 2013, não terão impacto sobre a
Companhia:
• IFRS 1 Adoção Inicial das IFRS - esta melhoria explica que uma entidade que
deixou de adotar as IFRS no passado e optou por, ou foi obrigada a adotar as
IFRS, poderá re-adotar a IFRS 1. Se a IFRS 1 não for re-adotada, a entidade
deverá reapresentar retrospectivamente suas demonstrações financeiras como se
nunca tivesse deixado de adotar as IFRS.
• IAS 1 Apresentação das Demonstrações Financeiras - esta melhoria esclarece a
diferença entre a informação comparativa adicional voluntária e a informação
comparativa mínima necessária. Geralmente, a informação comparativa mínima
necessária refere-se ao período anterior.
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Versão : 1
Notas Explicativas
2.
Políticas contábeis--Continuação
2.22 Pronunciamentos do IFRS ainda não em vigor em 31 de dezembro de 2012-Continuação
Melhorias anuais – maio 2012--Continuação
• IAS 16 Imobilizado - esta melhoria explica que as principais peças de reposição e
equipamentos de prestação de serviços que satisfazem a definição de imobilizado
não fazem parte dos estoques.
• IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação - esta melhoria esclarece que os
impostos de renda decorrentes de distribuições a acionistas são contabilizados em
conformidade com a IAS 12 Impostos de Renda.
• IAS 34 Demonstrações Financeiras Intermediárias - a revisão apresenta um
alinhamento das exigências de divulgação para ativos totais do segmento com os
passivos totais do segmento nas demonstrações financeiras intermediárias. Este
esclarecimento também garante que as divulgações intermediárias estejam
alinhadas com as divulgações anuais.
3.
Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas
Julgamentos
A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas da
Companhia requer que a administração faça julgamentos e estimativas e adote
premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e
passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data-base das
demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e
estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor
contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros.
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Versão : 1
Notas Explicativas
3.
Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas-Continuação
Estimativas e premissas
As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras
importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco
significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ativos e passivos no
próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir:
Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros
Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um
ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior
entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso. O cálculo do valor justo
menos custos de vendas é baseado em informações disponíveis de transações de
venda de ativos similares ou preços de mercado menos custos adicionais para
descartar o ativo. O cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxo de caixa
descontado. Os fluxos de caixa derivam do orçamento para os próximos dez anos e
não incluem atividades de reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha
se comprometido ou investimentos futuros significativos que melhorarão a base de
ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível à
taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como aos
recebimentos de caixa futuros esperados e à taxa de crescimento utilizada para fins de
extrapolação.
Transações com pagamentos baseados em ações
A Companhia mensura o custo de transações liquidadas com ações com funcionários
baseado no valor justo dos instrumentos patrimoniais na data da sua outorga. A
estimativa do valor justo dos pagamentos com base em ações requer a determinação
do modelo de avaliação mais adequado para a concessão de instrumentos
patrimoniais, o que depende dos termos e condições da concessão. Isso requer
também a determinação dos dados mais adequados para o modelo de avaliação,
incluindo a vida esperada da opção, volatilidade e rendimento de dividendos e
correspondentes premissas.
As premissas e modelos utilizados para estimar o valor justo dos pagamentos
baseados em ações são divulgados na nota explicativa nº 16.
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Versão : 1
Notas Explicativas
3.
Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas-Continuação
Estimativas e premissas--Continuação
Impostos
Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos
e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. Dado o amplo aspecto de
relacionamentos de negócios internacionais, bem como a natureza de longo prazo e a
complexidade dos instrumentos contratuais existentes, diferenças entre os resultados
reais e as premissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam
exigir ajustes futuros na receita e despesa de impostos já registrada. A Companhia
constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis consequências
de auditorias por parte das autoridades fiscais das respectivas jurisdições em que
opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de
auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários
pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de
interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das
condições vigentes no respectivo domicílio das companhias incluídas nas
demonstrações financeiras consolidadas.
Imposto diferido ativo é reconhecido para todos os prejuízos fiscais não utilizados na
extensão em que seja provável que haja lucro tributável disponível para permitir a
utilização dos referidos prejuízos. Julgamento significativo da administração é
requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido,
com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com
estratégias de planejamento fiscal futuras.
Para mais detalhes sobre impostos diferidos, vide nota explicativa nº 7.
Benefícios de aposentadoria
O custo de planos de aposentadoria com benefícios definidos e de outros benefícios
de assistência médica pós-emprego e o valor presente da obrigação de aposentadoria
são determinados utilizando métodos de avaliação atuarial. A avaliação atuarial
envolve o uso de premissas sobre as taxas de desconto, taxas de retorno de ativos
esperadas, aumentos salariais futuros, taxas de mortalidade e aumentos futuros de
benefícios de aposentadorias e pensões. A obrigação de benefício definido é
altamente sensível a mudanças nessas premissas. Todas as premissas são revisadas
a cada data-base.
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Versão : 1
Notas Explicativas
3.
Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas-Continuação
Estimativas e premissas--Continuação
Benefícios de aposentadoria--Continuação
Ao determinar a taxa de desconto adequada, a administração considera as taxas de
juros de títulos do Tesouro Nacional com vencimento correspondente à duração da
obrigação do beneficio definido. A qualidade dos títulos é revisada, e aqueles com um
spread de crédito excessivo são excluídos da população de títulos que são utilizados
para identificar a taxa de juros.
A taxa de mortalidade se baseia em tábuas de mortalidade disponíveis no país.
Aumentos futuros de salários e de benefícios de aposentadoria e de pensão se
baseiam nas taxas de inflação futuras esperadas para o país.
Para mais detalhes sobre as premissas utilizadas, vide nota explicativa nº 18.
Valor justo de instrumentos financeiros
Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço
patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando
técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os dados
para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível,
contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido
para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados
utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade.
Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo
apresentado dos instrumentos financeiros.
Provisão para demandas judiciais
A Companhia reconhece provisão para causas cíveis, tributárias e trabalhistas. A
avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a
hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos
tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos
advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta
alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de
inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos
ou decisões de tribunais.
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Versão : 1
Notas Explicativas
4.
Contas a receber de clientes
Terceiros no país
Terceiros no exterior (Nota 25)
Contas a receber de ferramental (país)
Provisão para créditos duvidosos
2012
105.893
41.776
5.234
(3.661)
149.242
Consolidado
2011
78.335
47.620
11.419
(2.348)
135.026
1/1/2011
87.780
25.071
38.296
(261)
150.886
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de 2011, a abertura das contas a
receber por idade de vencimento, líquida da provisão para créditos duvidosos, era
como segue:
A vencer
Vencidas:
De 1 a 30 dias
De 31 a 60 dias
De 61 a 90 dias
Há mais de 90 dias
Total
2012
137.302
Consolidado
2011
114.848
1/1/2011
134.895
6.314
2.054
2.718
854
11.940
149.242
13.544
2.102
1.538
2.994
20.178
135.026
8.729
4.593
1.850
819
15.991
150.886
Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de
2011, a movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa foi como
segue:
Saldo inicial
Aumento da provisão (Nota 21)
Saldo final
2012
(2.348)
(1.313)
(3.661)
Consolidado
2011
(261)
(2.087)
(2.348)
1/1/2011
(141)
(120)
(261)
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Versão : 1
Notas Explicativas
5.
Estoques
Produtos acabados
Produtos em elaboração
Matérias-primas
Importação em andamento
Materiais de manutenção e auxiliares
Ferramentas e moldes em desenvolvimento
destinados à venda
Adiantamentos a fornecedores
Provisão para ajuste a valor de mercado e
obsolescência
2012
5.848
19.057
42.124
2.797
5.290
Consolidado
2011
6.554
17.808
44.206
2.390
4.426
1/1/2011
5.210
13.430
37.189
2.160
3.681
51.145
14.016
83.969
13.172
67.869
12.832
(3.011)
137.266
(3.160)
169.365
(3.405)
138.966
Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de
2011, a movimentação da provisão para ajuste a valor de mercado e obsolescência foi
como segue:
Saldo inicial
Reversão da provisão
Aumento da provisão
Redução (aumento), líquido (Notas 20 e 21)
Saldo final
6.
2012
(3.160)
1.713
(1.564)
149
(3.011)
Consolidado
2011
(3.405)
756
(511)
245
(3.160)
1/1/2011
(2.884)
1.175
(1.696)
(521)
(3.405)
Consolidado
2011
9.790
2.675
10.065
4.126
3.444
30.100
(22.478)
7.622
1/1/2011
7.791
598
17.850
3.775
3.280
33.294
(25.851)
7.443
Tributos a recuperar
ICMS sobre ativo imobilizado – CIAP
Imposto de renda e contribuição social antecipado
Imposto sobre valor agregado – IVA – Argentina
COFINS a recuperar – PAES (1)
Outros
Circulante
Não circulante
2012
9.360
11.492
4.397
3.173
28.422
(20.505)
7.917
(1) Refere-se ao saldo de COFINS incluído no PAES. Em anos anteriores a Plascar Ltda. aderiu ao
parcelamento especial, todavia a receita federal não homologou os cálculos e excluiu a Plascar do
referido parcelamento. A administração, orientada por seus assessores jurídicos, continuou a efetuar
o pagamento das parcelas e impetrou ação judicial para homologação dos cálculos. Com a adesão
o
ao parcelamento da Lei n 11.941/09, em 2009, e desistência do referido processo judicial, a Plascar
Ltda. registrou o montante de R$ 3.178 (R$ 4.126 atualizados em 31 de dezembro de 2011 e R$
4.397 atualizados em 31 de dezembro de 2012), referente aos pagamentos efetuados, e solicitou à
receita federal a restituição desses valores, considerada pelos assessores jurídicos da Plascar Ltda.
como líquida e certa.
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Versão : 1
Notas Explicativas
7.
Imposto de renda e contribuição social
a) Composição do imposto de renda e da contribuição social diferidos
2012
Ativo:
Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição
social (1)
Provisão para demandas judiciais e outras
diferenças temporárias
Passivo:
Imobilizado - custo atribuído (2)
Depreciação – revisão da vida útil – econômica (3)
Líquido
Consolidado
2011
1/1/2011
67.416
47.700
52.199
5.101
72.517
4.371
52.071
3.751
55.950
(13.006)
(16.671)
(29.765)
(15.048)
(28.054)
44.463
(7.190)
(23.861)
28.210
(29.765)
26.185
(1) Referem-se aos saldos das controladas Plascar Ltda. e da Plascar Argentina S.A. no montante
de R$ 66.112 e R$ 1.304, respectivamente (R$ 45.488 e R$ 2.212 em 31 de dezembro de 2011 e
R$ 48.224 e R$ 3.975 em 1 de janeiro de 2011, respectivamente). A Plascar S.A., controladora
da Plascar Ltda., possui saldos de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social de R$
47.544 e R$ 58.546, respectivamente (R$ 39.170 e R$ 50.172 em 31 de dezembro de 2011 e R$
16.061 e R$ 27.063 em 1 de janeiro de 2011, respectivamente), sobre os quais não foram
constituídos tributos diferidos ativos por não haver perspectiva de realização através de lucros
tributáveis futuros.
(2) Refere-se aos tributos diferidos calculados sobre o custo atribuído ao ativo imobilizado
decorrente da contabilização do seu valor justo na adoção inicial do CPC 27 (IAS 16).
(3) Refere-se aos tributos diferidos calculados sobre a diferença de depreciação do ativo imobilizado
gerado após revisão da vida útil – econômica dos bens. Até 31 de dezembro de 2010, a
Companhia, conforme permitido pela legislação tributária, considerou também para fins fiscais a
depreciação calculada com base nas novas vidas útil-econômicas dos bens. A partir de setembro
de 2011, a Companhia passou a utilizar para fins fiscais a depreciação calculada com base na
vida útil permitida pela legislação fiscal e, consequentemente, reconheceu os correspondentes
efeitos tributários diferidos.
A controlada Plascar Ltda. contabilizou os créditos tributários sobre saldo de
prejuízo fiscal, base negativa de contribuição social e diferenças temporárias, com
base em estudo técnico que evidencia a geração de lucros tributáveis futuros
suficientes para a compensação desses créditos tributários em prazo inferior a 10
anos. O prejuízo fiscal e a base negativa de contribuição social não possuem prazo
prescricional e a sua compensação está limitada a 30% do lucro tributável anual.
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Notas Explicativas
7.
Imposto de renda e contribuição social--Continuação
a) Composição do imposto de renda e da contribuição social diferidos--Continuação
Baseada em estudo técnico, a Companhia estima recuperar a totalidade dos
créditos tributários nos seguintes exercícios sociais:
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
Consolidado
2012
8.079
3.658
6.279
8.986
11.811
15.081
18.623
72.517
As estimativas de recuperação dos créditos tributários foram baseadas nas
projeções dos lucros tributáveis levando em consideração diversas premissas
financeiras e de negócios consideradas no encerramento do exercício findo em 31
de dezembro de 2012. Essas estimativas estão sujeitas a não se concretizarem no
futuro tendo em vista as incertezas inerentes às previsões.
A Administração considera que os ativos fiscais diferidos decorrentes das
diferenças temporárias serão realizados na proporção da solução final das
respectivas demandas judiciais e outros eventos, cuja perspectiva de realização é
de longo prazo.
b) Conciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social
Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social
Imposto de renda e contribuição social às alíquotas vigentes (34%)
Ajustes para demonstração de taxa efetiva:
Créditos fiscais – Inovação tecnológica (1)
Plano de pagamento baseado em ações
Efeito tributário sobre prejuízo fiscal e base negativa do exercício não
reconhecido (2)
Outras diferenças permanentes
Despesa de Imposto de renda e contribuição social corrente
Corrente
Diferido
2012
(73.707)
25.060
Consolidado
2011
24.864
(8.454)
(4.190)
7.676
(3.680)
(2.847)
(1.984)
16.039
(7.857)
(1.001)
(13.316)
(214)
16.253
16.039
(12.686)
(630)
(13.316)
(1) Refere-se aos créditos tributários apurados com base na Lei 11.196/05, artigo17 - Decreto 5.798/06, sobre
dispêndios realizados com pesquisa e desenvolvimento tecnológico.
(2) Efeito tributário sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social da Controladora, o qual não é
registrado em função de não haver expectativa de lucros tributáveis futuros.
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Versão : 1
Notas Explicativas
7.
Imposto de renda e contribuição social--Continuação
c) Movimentação do ativo e passivo fiscal diferidos
Saldo em 31 de dezembro de 2009
Tributos diferidos sobre a realização do custo atribuído ao ativo
imobilizado decorrente da depreciação e baixa desses ativos
Efeito tributário sobre movimentação das diferenças temporárias
Efeito cambial sobre impostos diferidos registrados em controlada no
exterior
Liquidação de juros - Lei 11.941 (*)
Saldo de tributos diferidos registrado na Plastal na data base de
aquisição (Nota 9)
Reversão de tributos diferidos sobre diferença de depreciação
Saldo em 1 de janeiro de 2011
Tributos diferidos sobre a realização do custo atribuído ao ativo
imobilizado decorrente da depreciação e baixa desses ativos
Efeito tributário sobre movimentação das diferenças temporárias
Efeito cambial sobre impostos diferidos registrados em controlada no
exterior
Tributos diferidos sobre diferença de depreciação
Ativo
52.129
(1.372)
(465)
(1.135)
Consolidado
Passivo
(30.779)
3.554
-
Líquido
21.350
3.554
(1.372)
(67)
-
(532)
(1.135)
6.793
-
(6.000)
3.527
793
3.527
55.950
(29.765)
26.185
545
13.321
-
13.321
545
109
-
(227)
(7.190)
(118)
(7.190)
Recomposição de prejuízo fiscal e base negativa – Lei 11.941 (*)
Efeito tributário sobre a compensação de prejuízo fiscal e base
negativa de contribuição social com lucro tributável do exercício
2.773
-
2.773
(7.306)
-
(7.306)
Saldo em 31 de dezembro de 2011
52.071
(23.861)
28.210
2.542
1.123
(7.858)
2.542
165
780
(7.858)
Tributos diferidos sobre a realização do custo atribuído ao ativo
imobilizado decorrente da depreciação e baixa desses ativos
Efeito tributário sobre movimentação das diferenças temporárias
Impostos diferidos registrados em controlada no exterior
Tributos diferidos sobre diferença de depreciação
Constituição de impostos diferidos sobre prejuízo fiscal e base
negativa da contribuição social.
20.624
-
20.624
Saldo em 31 de dezembro de 2012
72.517
(28.054)
44.463
165
(343)
-
(*) Vide nota explicativa nº 13.
8.
Partes relacionadas
a) Remuneração aos Administradores
A remuneração do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal é composta de
remuneração fixa aprovada em Assembleia Geral, paga mensalmente.
A remuneração dos principais executivos e administradores da Companhia e de
suas controladas são compostos de remuneração fixa, variável com base em metas
estabelecidas e benefícios complementares.
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Versão : 1
Notas Explicativas
8.
Partes relacionadas--Continuação
a) Remuneração aos Administradores--Continuação
Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o total de remuneração
dos Administradores foi como segue:
Remuneração fixa anual (1)
Remuneração variável (2)
Honorários da administração (Nota 20)
Plano de pagamento baseado em ações (Nota 16)
2012
(7.612)
(1.216)
(8.828)
(12.323)
(21.151)
Consolidado
2011
(7.254)
(3.594)
(10.848)
(10.824)
(21.672)
1/1/2011
(6.724)
(3.314)
(10.038)
(2.156)
(12.194)
(1) Refere-se a salários e honorários da administração, férias, 13º salário, previdência privada e
encargos sociais (contribuições para a seguridade social - INSS, FGTS e outros).
(2) Refere-se à participação nos resultados e bônus.
b) Empresas ligadas
A Companhia realiza operações mercantis e transações de mútuo com suas
controladas e outras partes relacionadas, de acordo com os critérios definidos
abaixo:
As transações mercantis realizadas entre a Companhia e suas controladas referemse à compra e venda de insumos e peças, para complemento dos produtos
vendidos a montadoras por partes relacionadas da Companhia. Tais operações
mercantis ocorrem mediante regular tomada de preços, sendo que as cotações,
condições e prazos de pagamento são semelhantes aos praticados com terceiros
em prazo não superior a 90 dias, sem atribuição de juros ou encargos.
Historicamente, os saldos (contas a receber) de referidas operações mercantis têm
sido pontualmente liquidados de acordo com as datas fixadas nas respectivas
ordens de compra, mediante fechamento de contratos de câmbio.
Consequentemente, não foi contabilizada, em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1
de janeiro de 2011, qualquer perda por redução ao valor recuperável das contas a
receber relacionada com os valores devidos por partes relacionadas.
A Companhia e suas controladas celebram contratos de mútuo com partes
relacionadas, a fim de que necessidades de caixa sejam supridas imediatamente,
com a dispensa de processos de aprovação exigidos por instituições financeiras.
Tais contratações estão condicionadas à disponibilidade de recursos e ao não
comprometimento do fluxo de caixa da mutuante. Referidos contratos de mútuo são
firmados de acordo com taxas acordadas entre as partes.
PÁGINA: 66 de 105
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
Versão : 1
Notas Explicativas
8.
Partes relacionadas--Continuação
b) Empresas ligadas--Continuação
Seguem os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2012 e
2011 e 1 de janeiro de 2011, bem como as transações que influenciaram o
resultado dos exercícios:
Controladora
2011
1/1/2011
2012
Ativo circulante (Nota 25.a)
Contas a receber:
IAC NA Warren – USA
IAC Madsnvil – USA
Outras
-
-
-
131
171
302
131
129
2
262
655
108
10
773
-
566
566
20.468
20.468
-
-
-
2.930
2.930
-
-
2.273
2.273
1.920
1.920
1.712
655
Ativo não circulante
Contrato de mútuo:
Plascar Ltda.
Passivo circulante
Contrato de mútuo:
Permali do Brasil Ind. e Com. Ltda.
Consolidado
2011
1/1/2011
2012
Consolidado
2012
2011
Resultado
Receita de vendas
IAC NA Warren – USA
IAC Madsnvil – USA
Outras
1
217
218
376
153
529
As contas a receber referem-se às vendas de produtos, denominados em moedas
estrangeiras, sobre as quais não incidem remuneração.
O contrato de mútuo entre a Companhia (mutuante) e a Plascar Ltda. (mutuaria)
não está sujeito, excepcionalmente, a encargos financeiros, em função de a
Companhia ser detentora direta de 99,89% do capital social da Plascar Ltda.. Tratase do único contrato de mútuo em que a mutuante é sociedade não operacional e
detentora de participação direta de aproximadamente 100% do capital social da
mutuaria, circunstância que justificava a não incidência de juros. Esse contrato foi
firmado, em 31 de maio de 2000, para adequação do fluxo de caixa da Plascar
Ltda.. Em 25 de maio de 2011, a Companhia converteu parte substancial do mútuo
em aumento de capital de R$ 19.000 na Plascar Ltda..
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
Versão : 1
Notas Explicativas
8.
Partes relacionadas--Continuação
b) Empresas ligadas--Continuação
O contrato de mútuo entre a Permali do Brasil Indústria e Comércio Ltda.
(mutuante) e a Plascar Ltda. (mutuaria) está sujeito à incidência de juros mensais
de 1,0% e tem vencimento indeterminado. Referido contrato foi celebrado em 31 de
março de 2009 para adequação do fluxo de caixa da Plascar Ltda..
9.
Investimentos
2012
Em controlada:
Plascar Ltda.
424.305
424.305
Controladora
2011
462.816
462.816
1/1/2011
400.915
400.915
As informações relevantes referentes à Plascar Ltda., estão apresentadas a seguir:
Capital social
Quotas totais
Quotas possuídas (1)
Participação
Patrimônio líquido da controlada
Investimento registrado na Plascar S.A.
Lucro (prejuízo) líquido do período
Resultado da equivalência patrimonial
2012
389.082
389.082.159
388.654.169
99,89%
424.772
424.305
(49.295)
(49.240)
2011
1/1/2011
389.082
370.082
389.082.159 370.082.159
388.654.169 369.636.115
99,89%
99,88%
463.326
401.396
462.816
400.915
34.657
19.476
34.619
19.452
(1) Conforme comentado na nota explicativa nº 8, em 25 de maio de 2011, a Plascar S.A. aumentou o
capital social da Plascar Ltda. em R$ 19.000, através da subscrição de 19.018.054 novas quotas,
integralizadas mediante a conversão parcial do saldo do mútuo a receber da controlada. Em 30 de
junho de 2010 e 30 de julho de 2010, a Plascar S.A. aumentou o capital da Plascar Ltda. em R$
103.338 e R$ 43.097, respectivamente, através da subscrição de 103.338.375 e 43.096.784 novas
quotas, respectivamente, integralizadas na mesma data.
A Plascar Ltda. possui participação integral na Plascar Indústria de Componentes
Plásticos S.A. (Argentina), cujas informações estão apresentadas a seguir:
Capital social
Ações totais
Ações possuídas
Participação
Patrimônio líquido da controlada
Investimento registrado na Plascar Ltda.
Lucro líquido do período
Resultado da equivalência patrimonial
2012
19.256
6.012
6.012
100,00%
9.135
9.135
333
333
2011
20.182
6.012
6.012
100,00%
9.284
9.284
392
392
1/1/2011
19.414
6.012
6.012
100,00%
8.522
8.522
433
433
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
Versão : 1
Notas Explicativas
9.
Investimentos--Continuação
Conforme aprovado em Assembleia Geral Extraordinária, realizada no dia 08 de julho
de 2010, os acionistas aprovaram, por unanimidade de votos, a aquisição pela Plascar
Ltda., de 100% das ações da Plascar Argentina S.A. (anteriormente denominada
Plastal S.A.), controlada anteriormente pela Permali do Brasil Indústria e Comércio
Ltda. (controladora da Companhia).
O preço total de aquisição foi de R$ 60.000, inferior ao valor de avaliação econômica
de US$ 58.274 mil. Por ter sido uma aquisição de entidade sob controle comum, foi
registrada a valor de livros. Na data de aquisição, o patrimônio líquido da Plascar
Argentina S.A. era de R$ 21.860, gerando um ágio de R$ 38.140, o qual foi registrado
na rubrica Ágio em transações de capital com entidade sob controle comum, no
patrimônio líquido.
O objetivo do negócio foi alavancar a posição da Companhia no mercado
automobilístico e centralizar as operações do Grupo no MERCOSUL.
Em 30 de junho de 2010 (data base da aquisição), o balanço patrimonial consolidado
da Plascar Argentina S.A. e de sua controlada Ristolsur estava compostos como
segue:
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber de clientes
Estoques
Impostos diferidos (Nota 7.c)
Imobilizado – custo (Nota 10)
Imobilizado – depreciação acumulada (Nota 10)
Outros ativos
Fornecedores
Empréstimos e financiamentos
Provisões para demandas judiciais (Nota 14.b)
Adiantamentos de clientes
Partes relacionadas
Outros passivos
Acervo líquido adquirido
Preço total de compra liquidado em caixa
Caixa líquido adquirido com a controlada
Fluxo de saída de caixa, líquido
Valor contábil
234
18.643
64.315
793
72.894
(28.995)
9.860
137.744
(37.764)
(17.382)
(869)
(39.286)
(8.143)
(12.440)
(115.884)
21.860
60.000
(234)
59.766
As demonstrações financeiras consolidadas de 2010 incluem os resultados da Plascar
Argentina S.A. e de sua controlada para o período de seis meses findos em 31 de
dezembro de 2010.
PÁGINA: 69 de 105
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
Versão : 1
Notas Explicativas
9.
Investimentos--Continuação
Em 1º de dezembro de 2010, a Plascar Ltda. transferiu 5% da participação no capital
social da Plascar Argentina S.A. para a Plascar Indústria de Componentes Plásticos
S.A..
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de 2011, as informações
relevantes referentes à Plascar Argentina S.A. estão apresentadas a seguir:
Capital social
Ações totais
Ações possuídas
Participação consolidada
Patrimônio líquido da controlada
Investimento registrado na Plascar Ltda.
Lucro líquido (prejuízo) do período (1)
Resultado da equivalência patrimonial
2012
27.609
66.367
63.049
95%
21.068
20.015
(3.137)
(2.980)
2011
28.935
66.367
63.049
95%
25.381
24.112
2.787
2.648
1/1/2011
27.834
66.367
63.049
95%
21.490
20.416
607
576
10. Imobilizado
a) Composição
Edificações
Máquinas e equipamentos
Moldes
Móveis e utensílios
Veículos
Equipamentos de computação
Terrenos
Peças e materiais de reposição
Obras em andamento
Adiantamentos a fornecedores
Taxa anual de
depreciação %
2a4
4 a 13,79 (1)
6a9
6 a 10
18,57 a 20
15 a 16,81
-
Custo
29.018
773.945
40.580
22.145
7.673
8.943
3.319
4.987
14.117
77.962
982.689
Consolidado
2012
Depreciação Líquido
(5.329)
23.689
(330.434)
443.511
(22.610)
17.970
(14.807)
7.338
(4.451)
3.222
(8.313)
630
3.319
4.987
14.117
77.962
(385.944)
596.745
2011
1/1/2011
Líquido
21.468
374.180
15.909
7.674
3.511
844
3.492
4.525
13.906
91.409
536.918
Líquido
89.834
291.541
15.180
5.975
4.212
780
13.615
2.754
29.709
22.989
476.589
(1) Taxa média ponderada de 5,82%.
Os adiantamentos a fornecedores registrados em 31 de dezembro de 2012 e 2011
e 1 de janeiro de 2011 referem-se à aquisição de máquinas e equipamentos para
ampliação das unidades fabris da Companhia. Do montante registrado em 31 de
dezembro de 2012, R$ 47.733 refere-se à compra de injetoras, ainda em
construção, financiadas pelo programa FINAME (vide nota explicativa nº 11).
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Versão : 1
Notas Explicativas
10. Imobilizado--Continuação
a) Composição--Continuação
Conforme contrato assinado em 15 de setembro de 2011, a Savoy Imobiliária
Construtora Ltda. (“Savoy”), assumiu contratualmente o compromisso de parceiro
imobiliário investidor que irá garantir o financiamento de futuras novas unidades
industriais da Companhia e também expansões das já existentes. A Companhia
incorreu em gastos no montante de R$ 9.066 em edificações na Planta de Betim-MG
(arrendada da Savoy), em 2012, que foram integralmente reembolsados pela Savoy.
b) Movimentação do custo
Edificações
Máquinas e equipamentos
Moldes
Móveis e utensílios
Veículos
Equipamentos de computação
Terrenos
Peças e materiais de reposição
Obras em andamento
Adiantamentos a fornecedores
Edificações
Máquinas e equipamentos
Moldes
Móveis e utensílios
Veículos
Equipamentos de computação
Terrenos
Peças e materiais de reposição
Obras em andamento
Adiantamentos a fornecedores
Saldo
inicial
25.655
681.289
37.051
21.723
7.721
9.614
3.492
4.525
13.906
91.409
896.385
Saldo
inicial
138.014
590.529
34.343
19.120
7.999
8.992
13.615
2.754
29.709
22.989
868.064
Consolidado
Exercício findo em 31 de dezembro de 2012
Variação
cambial sobre
controladas no
exterior
Adições
Baixas Transferências
(398)
12.571
(8.738)
(72)
(2.455)
74.114
(12.155)
33.152
4.797
(7)
(1.261)
(872)
1.416
(173)
51
(23)
1.253
(861)
(417)
(66)
313
(953)
35
(86)
(87)
462
211
(428)
18.469
(31.488)
(4.328)
113.606
(22.974)
-
Saldo
final
29.018
773.945
40.580
22.145
7.673
8.943
3.319
4.987
14.117
77.962
982.689
Consolidado
Exercício findo em 31 de dezembro de 2011
Variação
cambial sobre
controladas no
Saldo
exterior
Final
Adições
Baixas
Transferências
378
2.945 (115.446)
(236)
25.655
2.950
94.325 (22.123)
15.608
681.289
2.709
(13)
12
37.051
337
3.233
(51)
(916)
21.723
2.161
(1.982)
(457)
7.721
67
798
(263)
20
9.614
129
14 (10.267)
1
3.492
1.771
4.525
(15.803)
13.906
68.420
91.409
3.861
174.605
(150,145)
896.385
PÁGINA: 71 de 105
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Versão : 1
Notas Explicativas
10. Imobilizado--Continuação
a) Movimentação do custo --Continuação
Edificações
Máquinas e equipamentos
Moldes
Móveis e utensílios
Veículos
Equipamentos de computação
Terrenos
Peças e materiais de reposição
Obras em andamento
Adiantamentos a fornecedores
Saldo
inicial
124.317
506.734
31.092
14.571
6.457
7.767
10.267
2.980
24.992
1.744
730.921
Consolidado
Exercício findo em 1 de janeiro de 2011
Ativos da
Variação
Plascar
cambial
Agentina
sobre
S.A. na data controladas
Saldo
da aquisição no exterior
final
Adições
Baixas
Transferências
10.633
(873)
3.411
526
138.014
47.962
(3.628)
49.025
(9.322)
(242)
590.529
4.190
(879)
(60)
34.343
3.830
(345)
1.309
(93)
(152)
19.120
187
(18)
2.241
(982)
114
7.999
1.139
(108)
376
(222)
40
8.992
3.513
(165)
13.615
(226)
2.754
4.717
29.709
913
(91)
20.423
22.989
72.894
(5.228)
80.975 (11.498)
868.064
c) Movimentação da depreciação
Edificações
Máquinas e equipamentos
Moldes
Móveis e utensílios
Veículos
Equipamentos de computação
Edificações
Máquinas e equipamentos
Moldes
Móveis e utensílios
Veículos
Equipamentos de computação
Saldo
inicial
(4.187)
(307.109)
(21.142)
(14.049)
(4.210)
(8.770)
(359.467)
Consolidado
Exercício findo em 31 de dezembro de 2012
Variação
cambial sobre
controladas
no exterior Adições Baixas Transferências
120
(1.238)
(27)
3
1.451
(31.946)
8.145
(975)
(2.405)
7
930
134
(988)
102
(6)
43
(921)
595
42
61
(553)
943
6
1.809
(38.051)
9.765
-
Saldo
final
(5.329)
(330.434)
(22.610)
(14.807)
(4.451)
(8.313)
(385.944)
Saldo
inicial
(48.180)
(298.988)
(19.163)
(13.145)
(3.787)
(8.212)
(391.475)
Consolidado
Exercício findo em 31 de dezembro de 2011
Variação
cambial sobre
controladas
no exterior Adições Baixas Transferências
(145)
(2.351) 46.575
(86)
(2.787)
(24.882) 19.499
49
(1.992)
11
2
(113)
(835)
41
3
(1.416)
961
32
(48)
(772)
262
(3.093)
(32.248) 67.349
-
Saldo
Final
(4.187)
(307.109)
(21.142)
(14.049)
(4.210)
(8.770)
(359.467)
PÁGINA: 72 de 105
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S.A
Versão : 1
Notas Explicativas
10.
Imobilizado--Continuação
c) Movimentação da depreciação--Continuação
Edificações
Máquinas e equipamentos
Moldes
Móveis e utensílios
Veículos
Equipamentos de computação
Saldo
Inicial
(43.419)
(262.899)
(18.597)
(10.529)
(2.883)
(6.304)
(344.631)
Consolidado
Exercício findo em 1 de janeiro de 2011
Ativos da
Plascar
Variação
Agentina S.A. cambial sobre
controladas
na data
no exterior
da aquisição
Adições
Baixas
(2.368)
201
(2.594)
(23.209)
2.034
(23.194)
8.280
(1.443)
877
(2.299)
197
(583)
69
(113)
10
(1.292)
491
(1.006)
88
(1.219)
229
(28.995)
2.530
(30.325)
9.946
Saldo
Final
(48.180)
(298.988)
(19.163)
(13.145)
(3.787)
(8.212)
(391.475)
d) Custo de empréstimos capitalizados
O valor dos custos capitalizados durante o exercício findo em 31 de dezembro de
2012 foi de R$ 8.723 (R$ 3.476 em 31 de dezembro de 2011 e R$ 4.989 em 1 de
janeiro de 2011).
e) Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de 2011, não foram apuradas
perdas do valor recuperável do ativo imobilizado a serem contabilizadas.
f) Bens em garantia
A Companhia possui bens do ativo imobilizado arrolados em processos
administrativos tributários. Em 31 de dezembro de 2012, o valor residual desses
bens era de R$ 315 (R$ 334 e R$ 59.286 em 31 de dezembro de 2011 e 1 de
janeiro de 2011, respectivamente).
g) Arrendamentos mercantis financeiros (Leasing)
Em 31 de dezembro de 2012, a Plascar Ltda. e a Plascar Argentina S.A. possuem
15 contratos de arrendamento mercantil financeiro de máquinas, equipamentos,
prédio e veículos.
O valor contábil do imobilizado mantido sob compromissos de arrendamento
mercantil financeiro em 31 de dezembro de 2012 foi de R$ 34.981 (R$ 36.893 e R$
42.939 em 31 de dezembro de 2011 e 1 de janeiro de 2011, respectivamente). Não
houve adições ao imobilizado durante o exercício de 2012. Os itens sob
compromissos de arrendamento mercantil financeiro são garantidos pelos próprios
objetos dos contratos.
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Versão : 1
Notas Explicativas
10. Imobilizado--Continuação
h) Transação de Sale & Leaseback
Conforme comentado no tópico Contexto Operacional, a Plascar Ltda. realizou
durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 transações de Sale &
Leaseback dos prédios e terrenos das unidades industriais de Varginha, Jundiaí e
Betim. O valor líquido contábil dos bens baixados, registrado em Outras receitas
operacionais líquidas, foi de R$ 78.862.
11. Empréstimos e financiamentos
Consolidado
Modalidade/finalidade
Capital de giro – moeda nacional
Notas de crédito à exportação
“Leasing”
Cheques descontados
Finame
Encargos financeiros em 31/12/2012
CDI + juros de 0,19% a 0,49% a.m.
CDI + juros de 0,46% a.m.
Juros de 1,12% a 1,80% a.m.
Juros de 1,38% a.m.
Juros de 0,37% a.m. a 0,73% a.m.
Total (em 31/12/12 R$ 383.161 Brasil e R$ 45.293 Argentina)
Circulante
Não circulante
1/1/2011
2012
256.832
21.063
20.416
9.456
120.687
2011
160.972
15.532
28.749
14.820
104.731
428.454
324.804
167.908
23.989
43.335
13.618
248.850
(226.419)
(176.861)
(147.504)
202.035
147.943
101.346
Os saldos referentes ao passivo não circulante possuem o seguinte cronograma de
pagamentos:
24 meses
36 meses
48 meses
60 meses
72 meses
84 meses
96 meses
2012
46.617
24.253
22.046
19.177
22.727
20.233
46.982
202.035
Consolidado
2011
30.009
29.170
22.503
14.069
13.135
13.135
25.922
147.943
1/1/2011
40.445
33.637
23.802
1.129
1.000
1.000
333
101.346
Dos empréstimos para capital de giro e notas de crédito à exportação contratados pela
Plascar Ltda., R$ 31.832 são garantidos por máquinas e equipamentos e o saldo
restante é garantido por recebíveis e aval da Controladora.
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Versão : 1
Notas Explicativas
11. Empréstimos e financiamentos--Continuação
Os cheques descontados referem-se a cheques pré-datados recebidos de montadoras
pela Plascar Argentina S.A.
Os financiamentos FINAME são garantidos por alienação fiduciária dos bens
financiados. Do montante total registrado em 31 de dezembro de 2012, R$ 47.733
refere-se a contratos para aquisição de injetoras, ainda em construção pelos
fornecedores, registrado em contrapartida de adiantamentos a fornecedores, no ativo
imobilizado.
Os contratos de “leasing” são garantidos pelos próprios bens objeto dos
financiamentos.
12. Debêntures
Conforme aprovada, por maioria de votos, em assembleia geral extraordinária,
realizada no dia 7 de abril de 2010, a Companhia aprovou uma emissão privada, em
série única, de 40.000 (quarenta mil) debêntures subordinadas, obrigatoriamente
conversíveis em ações de emissão da Companhia, com valor nominal de R$ 10 cada.
As debêntures possuíam vencimento de dois anos, contados da data de emissão,
vencida, portanto, em 07 de maio de 2012, e eram remuneradas por taxa equivalente
a 110% da variação do CDI.
Em 8 de dezembro de 2011, a Companhia obteve aprovação da CVM para realizar o
leilão das sobras de debêntures. Todavia, conforme comunicação enviada à CVM,
protocolada no dia 28 de março de 2012, a Companhia decidiu por não mais
prosseguir com o processo de leilão das sobras, que se daria por meio de oferta
pública de distribuição primária. Consequentemente, não houve novas subscrições.
Até 31 de dezembro de 2011, foram subscritas 14.756 debêntures, totalizando R$
177.823 (R$ 155.615 em 1 de janeiro de 2011) com juros remuneratórios, registrados
na rubrica “Debêntures”, no passivo circulante em 31 de dezembro de 2011, e no
passivo não circulante em 1 de janeiro de 2011. A operação se caracterizou como um
instrumento financeiro composto, que contém tanto um passivo financeiro quanto um
componente de patrimônio. A Administração da Companhia avaliou o componente
patrimonial e concluiu que ele não era relevante, portanto, não foi classificado
separadamente no reconhecimento inicial da operação.
Em 07 de maio de 2012, foi convertida a totalidade das 14.756 debêntures ao preço de
emissão R$ 2,60 por ação com consequente aumento do capital social da Companhia
em R$ 185.276 equivalente a 71.260.040 novas ações. Os juros remuneratórios foram
pagos na data de vencimento, de forma compulsória, mediante dação em pagamento
com as ações de emissão da Companhia.
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Versão : 1
Notas Explicativas
13. Parcelamentos de impostos (REFIS)
o
Parcelamento – Lei n . 11.941/09
Circulante (1)
Não circulante
Consolidado
1/1/2011
11.898
11.898
(827)
11.071
(1) Registrado na rubrica de Impostos e contribuições a recolher.
Em 25 de setembro de 2009, a Plascar Ltda. aderiu ao parcelamento de tributos e
contribuições federais instituído pela Lei no 11.941, de 27 de maio de 2009, que
dispunha sobre o pagamento e o parcelamento de débitos em até 180 meses (15
anos) com reduções que variam de 20% a 100% da multa de mora e ofício, multas
isoladas, juros de mora e encargo legal, de acordo com o prazo e modalidade de
parcelamento vigente.
A Plascar Ltda. liquidou os valores correspondentes a multas de mora ou de ofício e a
juros moratórios com a utilização de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base
negativa da contribuição social sobre lucro líquido.
Adicionalmente, a Plascar Ltda., em seu melhor entendimento, liquidou os juros
moratórios, calculados após a data da adesão ao parcelamento com a utilização de
créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base negativa da contribuição social sobre
lucro líquido.
Em 2011, os valores parcelados foram homologados, entretanto, a Receita Federal
considerou que os juros moratórios não deveriam ser liquidados com a utilização de
créditos decorrentes de prejuízo fiscal e de base negativa da contribuição social sobre
lucro líquido. Consequentemente, a Companhia recompôs o saldo de prejuízo fiscal e
base negativa de contribuição social no montante dos créditos utilizados e registrou o
imposto de renda e contribuição social diferidos ativos, no ativo não circulante, em
contrapartida ao saldo a pagar de juros, decorrente do parcelamento, no montante de
R$ 2.773.
Em 14 de dezembro de 2011, a Plascar Ltda. quitou antecipadamente o parcelamento
com os recursos obtidos em transação de Sale & Leaseback.
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Versão : 1
Notas Explicativas
14. Compromissos e contingências
a) Arrendamento mercantil operacional (transação de Sale & Leaseback)
Conforme comentado no tópico “Contexto Operacional”, durante o exercício findo
em 31 de dezembro de 2011, a Plascar Ltda. realizou transações de Sale &
Leaseback dos prédios e terrenos das unidades industriais de Varginha, Jundiaí e
Betim. Os contratos de locação dos imóveis são válidos pelo período de 10 anos,
podendo ser renovados por um período adicional de 10 anos, após manifestação
expressa da Plascar Ltda., não existindo opção de compra dos imóveis ao final dos
contratos.
O valor do aluguel mensal inicial dos imóveis foi estipulado em R$ 1.193 (R$ 703
para Jundiaí, R$ 245 para Varginha e R$ 245 para Betim), sendo reajustado pela
inflação positiva apurada no próprio mês, de acordo com o IGP-M ou na sua falta o
IGP-DI, ambos apurados pela F.G.V. (Fundação Getulio Vargas).
Em 31 de dezembro de 2012, o valor do aluguel mensal dos imóveis era de R$
1.366, o qual é reajustado pela inflação positiva apurada no próprio mês, de acordo
com o IGP-M ou na sua falta o IGP-DI, ambos apurados pela F.G.V. (Fundação
Getúlio Vargas). Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2012, a Plascar
Ltda. reconheceu despesa de aluguel, referente aos contratos supracitados, de R$
14.577 (R$ 1.940 em 2011).
Os aluguéis mínimos futuros a pagar em 31 de dezembro de 2012 são os
seguintes:
Dentro de um ano
Após um ano, mas menos de cinco anos
Mais de cinco anos
Valores
nominais
16.396
65.584
63.644
145.624
b) Processos judiciais
A Companhia e suas controladas são parte em ações judiciais e processos
administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do
curso normal das operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, de
aspectos cíveis e outros assuntos.
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Versão : 1
Notas Explicativas
14. Compromissos e contingências
b) Processos judiciais--Continuação
A Administração da Companhia, com base em informações de seus assessores
jurídicos internos e externos e na análise das demandas judiciais pendentes,
constituiu provisão em montante considerado suficiente para cobrir as perdas com
as ações em curso, como segue:
Consolidado
2012
2011
1.850
2.018
1.850
2.018
Trabalhistas
1/1/2011
2.785
2.785
A movimentação da provisão para demandas judiciais nos exercícios findos em 31
de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de 2011 foi como segue:
Exercício findo em 31 de dezembro de 2012
Saldo
Saldo
inicial
Adição
Pagamentos
final
5.904
(6.072)
1.850
2.018
5.904
(6.072)
1.850
2.018
Trabalhistas
Exercício findo em 31 de dezembro de 2011
Saldo
Saldo
inicial
Adição
Pagamentos
final
5.326
(6.093)
2.018
2.785
5.326
(6.093)
2.018
2.785
Trabalhistas
Tributárias
Trabalhistas
Saldo
inicial
1.182
3.111
4.293
Exercício findo em 1 de janeiro de 2011
Saldo registrado
na Plascar
Argentina S.A.
Atualização
na data base da
aquisição
Adição
monetária Pagamentos Reversão
14
(1.196)
869
3.194
(4.389)
869
3.194
14
(4.389)
(1.196)
Saldo
final
2.785
2.785
Tributárias
Em 31 de dezembro de 2012, a Plascar Ltda. possui 9 processos tributários,
avaliados pelos assessores jurídicos como risco de perda possível, no montante de
R$ 9.049 (R$ 8.808 e R$ 10.580 em 31 de dezembro de 2011 e 1 de janeiro de
2011), para os quais nenhuma provisão foi constituída.
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Versão : 1
Notas Explicativas
14. Compromissos e contingências--Continuação
b) Processos judiciais--Continuação
Trabalhistas
A provisão para ações trabalhistas consiste, principalmente, de reclamações de
empregados vinculadas a verbas decorrentes da relação de emprego e foi
constituída considerando a estimativa feita pelos assessores jurídicos para os
processos cuja probabilidade de perda nos respectivos desfechos foi avaliada como
provável.
A Plascar Ltda. possui outros 366 processos trabalhistas, avaliados pelos
assessores jurídicos como risco de perda possível, no montante de R$ 42.934
(R$32.374 e R$ 28.274 em 31 de dezembro de 2011 e 1 de janeiro de 2011), para
os quais nenhuma provisão foi constituída de acordo com o critério adotado pela
empresa.
15. Patrimônio líquido
a) Capital social
O capital autorizado é de 1.000.000.000 de ações, e dentro desse limite, o
Conselho de Administração é o órgão competente para deliberar sobre a emissão,
seu valor e quantidade de novas ações, bem como fixar as condições de subscrição
e integralização das mesmas. Ainda, dentro do limite do capital autorizado e de
acordo com o plano aprovado pela Assembleia Geral, poderá ser outorgada opção
de compra de ações aos conselheiros e diretores da Companhia ou de Sociedade
sob seu controle. Em 31 de dezembro de 2012, o capital subscrito e integralizado
está composto por 239.853.980 ações ordinárias nominativas e escriturais, sem
valor nominal (166.430.346 ações em 31 de dezembro 2011 e 1 de janeiro de
2011).
b) Reservas
• Reserva legal
A reserva legal é constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido do
exercício social, nos termos do art. 193 da Lei 6.404/76, até o limite de 20% do
capital social.
• Reserva de capital – Opções e Ações outorgadas reconhecidas
Constituída pelo registro contábil do plano de pagamento baseado em ações.
(nota explicativa nº 16).
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Versão : 1
Notas Explicativas
15. Patrimônio líquido--Continuação
b) Reservas--Continuação
• Reserva de lucros para expansão
Composto pelo lucro líquido do exercício, após destinação da reserva legal e
distribuição de lucros, destinados a investimentos futuros em projetos de
expansão, de acordo com o orçamento de capital submetido à assembleia geral
ordinária.
c) Remuneração aos acionistas
De acordo com o Estatuto da Companhia, aos acionistas é assegurado o direito ao
recebimento de dividendo mínimo anual de 25% do lucro líquido do exercício
ajustado na forma dos artigos 189 e 202 da Lei nº 6.404/76. Para o exercício findo
em 31 de dezembro de 2011, a remuneração aos acionistas foi apurada da
seguinte forma:
Lucro líquido do exercício
Absorção de prejuízos gerados em exercícios anteriores
Base de cálculo para constituição de reserva legal
Reserva legal
Base de cálculo para distribuição de dividendos
2011
11.510
(654)
10.856
(543)
10.313
Dividendos propostos em 31 de dezembro de 2011
2.578
Percentual em relação a base de cálculo
Dividendos por lote de mil ações em reais
25%
15,49
d) Outros componentes do patrimônio líquido
• Ágio em transações de capital com entidade sob controle comum
Refere-se ao ágio pago na aquisição da Plascar Argentina S.A. (anteriormente
denominada Plastal S.A.), conforme comentado na nota explicativa nº 9,
fundamentado em rentabilidade futura. Esse ágio não foi reconhecido no ativo da
Plascar Ltda., visto tratar-se de uma transação dentro do mesmo grupo
econômico.
• Ajuste de avaliação patrimonial
Refere-se ao custo atribuído dos ativos imobilizados da Plascar Ltda. em
decorrência da adoção inicial do CPC 27 (IAS 16), o qual está sendo realizado
através da depreciação ou baixa dos bens em contrapartida à rubrica lucros
acumulados, líquida dos encargos tributários.
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Versão : 1
Notas Explicativas
15. Patrimônio líquido--Continuação
d) Outros componentes do patrimônio líquido--Continuação
• Ajuste acumulado de conversão
Refere-se a diferenças cambiais resultantes da conversão das demonstrações
financeiras das controladas no exterior, conforme comentado na nota explicativa
nº 2.3.
No período findo em 31 de dezembro de 2012, ocorreram alterações no capital da
Companhia, como segue:
Em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 27 de abril de 2012
foi homologado o aumento de capital social da Companhia no valor de R$ 4.068 de
R$ 289.080 para R$ 293.148, conforme aprovado pelo Conselho de Administração
em reunião realizada em 16 de abril de 2012, em razão da outorga de ações aos
administradores da Companhia.
Em reunião do conselho de administração realizada em 07 de maio de 2012 foi
convertida a totalidade das 14.756 debêntures emitidas e aprovada à emissão de
71.260.040 ações ordinárias ao preço de emissão de R$ 2,60 por ação, com o
consequente aumento de Capital Social da Companhia no valor de R$ 185.276.
Desta forma, o capital social da Companhia passou a ser de R$ 487.424.
Em Assembleia Geral Ordinária realizada no dia 27 de abril de 2012, foi aprovada a
retenção de parcela do lucro liquido do exercício de 2011, registrada na rubrica
reserva de lucros para expansão, no valor de R$ 7.735, para que sejam utilizados
para investimentos futuros em projetos de expansão, conforme orçamento de
capital da Companhia.
Os dividendos mínimos obrigatórios, no valor de R$ 2.578, registrados em 31 de
dezembro de 2011 sobre o lucro liquido do exercício findo naquela data, foram
pagos em 27 de junho de 2012.
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Versão : 1
Notas Explicativas
16. Plano de pagamento baseado em ações
Com o objetivo de estimular a permanência dos administradores-chave da Companhia
e de suas controladas, foi aprovado em Assembleia Geral Extraordinária realizada no
dia 5 de junho de 2007, um plano de remuneração baseado em ações (“Plano de
Outorga”).
Como parte da remuneração desses executivos, adicionalmente ao salário e outros
benefícios concedidos, o Plano de Outorga determinava a entrega de instrumentos de
capital da Companhia (546.150 ações e 1.092.280 opções de compra de ações ao
preço de subscrição de R$ 8,65) a esses executivos. Durante o exercício findo em 31
de dezembro de 2009, houve um cancelamento de ações e opções de compra por
desligamento de administrador. Após esse cancelamento, as ações e opções
remanescentes totalizavam 483.899 e 967.780, respectivamente.
O direito de outorga das ações era adquirido pelos beneficiários após um período de 4
anos (vesting period), contados a partir da assinatura de cada contrato. Com relação à
outorga de opção de compra, o beneficiário adquiria o direito na proporção de 25% a
cada ano que permanecesse na Companhia ou em alguma de suas controladas,
atingindo 100% ao término de 4 anos da assinatura do contrato.
A despesa com remuneração foi mensurada pelo valor justo dos instrumentos de
capital outorgados, na data de aprovação do plano, de R$ 10,25 para cada ação e R$
6,01 para cada opção, adotando-se o Black & Scholes Call Model.
Em 14 de abril de 2011, foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária uma
modificação no Plano de Outorga, com a conversão das opções, previstas nesse
plano, em ações. Assim sendo, o total de ações a serem outorgadas aos beneficiários
passou a corresponder a 1.451.679 ações ordinárias de emissão da Companhia, após
a conversão das 967.780 opções em ações, adicionados às 483.899 ações já
previstas no Plano de Outorga. Não houve alteração no período de aquisição (vesting
period).
A Companhia mensurou o valor justo incremental da modificação do Plano de Outorga
pela diferença entre o valor justo das ações concedidas em substituição às opções e o
valor justo das opções canceladas, adotando o Black & Scholes Call Model, com as
seguintes premissas:
Valor justo da ação – R$
Taxa de juros livre de risco
Volatilidade
Dividendos esperados
Valor justo da opção – R$
Valor justo incremental da outorga das novas ações – R$
Valor justo da
opção em 14 de
abril de 2011
2,54
12,53%
50,95%
1,15%
0,02
2,52
Valor justo da ação - refere-se ao preço de fechamento da ação da Companhia
(PLAS3), negociado na BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo) do dia 14 de abril
de 2011.
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16. Plano de pagamento baseado em ações--Continuação
Tempo a decorrer até o vencimento da opção - tempo a decorrer desde a data base
da avaliação das opções, 14 de abril de 2011, até o dia em que a opção será exercida.
Considerando que não houve, desde a aprovação do plano, exercício da opção, foi
considerado o prazo médio de exercício, compreendido entre o início do período de
elegibilidade e o vencimento das opções.
Taxa de juros livre de risco - representa a remuneração mínima exigida por um
investidor ao aplicar em algum ativo. Para o cálculo da taxa livre de risco empregada
no modelo Black & Scholes recorremos a curva de juros de DI futuro verificada na
Bolsa de Mercadoria e Futuros (BM&F) no dia 14 de abril de 2011. O contrato de DI
futuro é referenciado nas taxas médias de juros calculadas pela CETIP (Central de
Custódia e Liquidação Financeira de Títulos). Estas taxas refletem o custo médio
praticado nas operações de troca de disponibilidades de recursos entre instituições
financeiras para curtíssimo prazo.
Volatilidade - é a medida de incerteza sobre os retornos proporcionados pela ação.
Para o cálculo da volatilidade, consideramos a variação diária do preço de fechamento
das ações negociadas na BOVESPA desde o IPO (Initial Public Offering) da
Companhia em 05 de junho de 2006 até 14 de abril de 2011.
Dividendos esperados - foram calculados com base expectativa de distribuição até a
data do exercício da opção.
Em função da modificação do plano, o saldo remanescente de despesa do Plano de
Outorga, em 14 de abril de 2011, no montante de R$ 2.102 foi integralmente
reconhecido no resultado. Adicionalmente, o diferencial de valor em função da
conversão das opções em ações para os participantes do plano, sem custo, no
montante de R$2,52 por ação, foi reconhecido como despesa no montante de R$
1.568, em Abril de 2011.
O vesting period terminou em 04 de junho de 2011. Em 30 de junho de 2011, a
Companhia, com base em aprovação do Conselho de Administração, liquidou o Plano
de Outorga através da compra de 1.451.679 ações ordinárias negociadas na
BOVESPA, ao preço total de R$ 3.965, utilizando da Reserva de Capital constituída
anteriormente. Essas ações foram transferidas para os executivos na mesma data. O
saldo remanescente da Reserva de Capital, relativo ao referido plano, no montante de
R$ 7.803, foi transferido para Prejuízos acumulados.
Novo plano de outorga de ações
Além da mudança acima mencionada, na Assembleia Geral Extraordinária realizada
em 14 de abril de 2011, os acionistas da Companhia também deliberaram a instituição
de um novo plano (“Novo Plano de Outorga”) para outorga de 10.817.972 ações
ordinárias de emissão da Companhia, de acordo com os termos principais que se
seguem:
(a) Foram indicados como beneficiários do Novo Plano de Outorga os seguintes
executivos, bem como definido o total de ações a lhes serem outorgadas, a saber:
(i) André Cambauva do Nascimento – 8.321.517 ações; (ii) Gordiano Pessoa Filho
– 1.664.303 ações; e (iii) José Donizeti da Silva – 832.152 ações;
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Versão : 1
Notas Explicativas
16. Plano de pagamento baseado em ações--Continuação
(b) A outorga das ações ficará condicionada a um período de carência total de 5
anos, contados a partir da data da assinatura de cada contrato e observada as
seguintes proporções para a outorga efetiva das ações aos beneficiários:
Prazo de carência
1º aniversário da data do contrato
2º aniversário da data do contrato
3º aniversário da data do contrato
4º aniversário da data do contrato
5º aniversário da data do contrato
Percentual das ações a serem transferidas
20% do número total de ações objeto da outorga
20% do número total de ações objeto da outorga
20% do número total de ações objeto da outorga
20% do número total de ações objeto da outorga
20% do número total de ações objeto da outorga
(c) Transcorrido cada prazo de carência, o Conselho de Administração da Companhia
tomará as providências para que o percentual correspondente às ações objeto da
outorga seja transferido para os beneficiários nas proporções acima indicadas;
(d) As ações poderão ser negociadas pelos beneficiários assim que lhes forem
transferidas pela Companhia, desde que os Beneficiários observem as restrições
previstas na legislação em vigor e na Política de Divulgação da Companhia;
(e) Em caso de desligamento da Companhia antes do decurso do prazo de carência
de 5 anos e proporções previstas no item (b), o beneficiário perderá os direitos
decorrentes da outorga conferidos pelo plano, entendendo-se “desligamento” como
qualquer ato ou fato, justificado ou não, que ponha fim à relação jurídica do
beneficiário com a Companhia ou suas subsidiárias, abrangendo, dentre outras
hipóteses, a destituição, substituição ou não reeleição como administrador,
rescisão do contrato de trabalho ou aposentadoria, seja a que título for; e
(f) As ações transferidas aos beneficiários, depois de esgotado cada prazo de
carência, conferirão aos beneficiários o direito ao recebimento de dividendos
respectivos.
A Companhia, na valorização do plano e reconhecimento da despesa, considerou 5
vesting periods e respectivos valores justos da ação, conforme previsto na norma
internacional (IFRS 2) e CPC10, como demonstrado abaixo:
Períodos
1o. Aniversário (20%)
2o. Aniversário (20%)
3o. Aniversário (20%)
4o. Aniversário (20%)
5o. Aniversário (20%)
Valor justo
da ação
2,54
2,54
2,51
2,48
2,45
Total de ações a
serem transferidas
2.163.594
2.163.594
2.163.594
2.163.595
2.163.595
10.817.972
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Versão : 1
Notas Explicativas
16. Plano de pagamento baseado em ações--Continuação
Em reunião do conselho de administração realizada em 16 de abril de 2012 foi
autorizada a subscrição de 2.163.594 novas ações da Companhia ao preço de
emissão de R$ 1,88 (preço de mercado), o que gerou um aumento de capital de R$
4.068. A outorga das ações aos administradores deu-se na assembleia geral ordinária
realizada em 27 de abril de 2012. Dessa forma, o total das ações a serem transferidas
aos participantes do plano em 31 de dezembro de 2012 somam 8.654.378.
Em 31 de dezembro de 2012, o resultado do exercício foi reduzido em R$ 12.323 (R$
10.824 em 31 de dezembro de 2011), como resultado do reconhecimento de despesas
relativas aos planos de outorga.
Em 31 de dezembro de 2012, o saldo de despesa não reconhecida relativa ao plano
de ações é de R$ 9.413, que será reconhecida no patrimônio liquido, em contrapartida
do resultado do exercício, proporcionalmente a cada vesting period, até o final do
plano.
Abaixo, segue a movimentação das opções e ações durante os exercícios:
Saldo no início do exercício
Movimentações:
Conversão de opções em ações
Liquidação de plano
Outorga de novo plano
Outorga de ações
Saldo no fim do exercício
Consolidado
31 de dezembro de 2012
31 de dezembro de 2011
Ações
Opções
Ações
Opções
10.817.972
483.899
967.780
(2.163.594)
8.654.378
-
967.780
(1.451.679)
10.817.972
10.817.972
(967.780)
-
A Companhia não possui ações em tesouraria.
17. Resultado por ação
O calculo básico de lucro por ação é feito através da divisão do lucro líquido do
exercício, atribuído aos detentores de ações ordinárias da controladora, pela
quantidade média ponderada de ações ordinárias disponíveis durante o exercício.
O lucro diluído por ação é calculado através da divisão do lucro líquido atribuído aos
detentores de ações ordinárias da controladora pela quantidade média ponderada de
ações ordinárias disponíveis durante o exercício, mais a quantidade média ponderada
de ações ordinárias que seriam emitidas na conversão de todas as ações ordinárias
potenciais diluídas em ações ordinárias.
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Notas Explicativas
17. Resultado por ação--Continuação
O quadro abaixo apresenta os dados de resultado e ações utilizados no cálculo dos
lucros ou prejuízos básico e diluído por ação para os exercícios findos em 31 de
dezembro de 2012 e 2011 (em milhares, exceto valores por ação):
2012
Numerador:
Lucro (prejuízo) líquido do exercício
Denominados:
Média ponderada do número de ações
Lucro (prejuízo) líquido básico e diluído por ação - R$
2011
(57.614)
11.510
237.690.386
237.690.386
(0,24239)
0,04842
Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, não ocorreram transações
envolvendo ações ordinárias ou potenciais ações ordinárias, assim como não
ocorreram transações que gerassem efeito de diluição do lucro por ação.
Não houve outras transações envolvendo ações ordinárias ou potenciais ações
ordinárias entre a data do balanço patrimonial e a data de conclusão destas
demonstrações financeiras.
Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o preço de exercício das
opções de ações previstas no plano de remuneração baseado em ações ficou acima
do valor de mercado da ação da Companhia e, portanto, não gerou efeito de diluição
do lucro por ação. Adicionalmente, nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012
e 2011, as debêntures conversíveis não apresentaram efeito de diluição do lucro por
ação e também não geraram efeitos no cálculo do lucro por ação diluído, uma vez que
a despesa de juros por ações potenciais apresentou um resultado superior ao lucro
por ação básico.
18. Plano de pensão
A Plascar Ltda. possui um plano de previdência privada denominado Plano de
Aposentadoria PlascarPrev, constituído na modalidade de contribuição variável, cujas
principais características encontram-se descritas a seguir:
i)
Plano de contribuição variável, custeado pelos participantes e pela patrocinadora:
•
Contribuição básica: o participante poderá efetuar contribuições iguais a
percentuais inteiros de 1% a 5% do seu salário aplicável, à sua escolha,
desde que a contribuição resultante respeite o limite mínimo, estabelecido no
regulamento;
•
Contribuição voluntária: desde que o participante efetue contribuição básica
poderá optar em efetuar contribuição voluntária nas condições a serem
fixadas pela patrocinadora;
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Notas Explicativas
18. Plano de pensão—Continuação
ii)
•
Contribuição normal: a patrocinadora efetuará um crédito para todos os
participantes ativos cujo salário aplicável seja superior a 20 UP (Unidade
Previdenciária), apurado de acordo com a fórmula do crédito prevista em
regulamento; e
•
Contribuição suplementar: a patrocinadora efetuará um crédito para os
participantes ativos que efetuem contribuições básicas, calculadas com base
em um percentual que poderá variar entre 50% e 100% da contribuição
básica. Atualmente este crédito corresponde a 50% da contribuição básica.
Para os Participantes ativos na data da alteração, foi calculado um Crédito de
Migração, correspondente aos direitos acumulados no Plano Básico anterior, além
da garantia de benefício para Participantes com direito a recebimento de renda
mensal no plano básico anterior, conforme definições previstas no regulamento
deste novo plano.
iii) Para os Participantes inativos e vinculados (aguardando o prazo para início do
recebimento do benefício) foram garantidas as mesmas condições dos planos
anteriores.
iv) Os componentes de benefício definido do plano são os seguintes:
• Benefícios concedidos sob a forma de renda mensal vitalícia;
• Benefício garantido (grupo de fundadores), avaliado em excesso aos saldos de
conta de contribuição normal e crédito individual;
• Projeção de contribuições normais nos casos de incapacidade total e morte; e
• Benefício mínimo de 6 salários proporcionais à carreira de 30 anos na empresa
nos casos de incapacidade total e morte (avaliado em excesso aos saldos de
conta de contribuição normal e do crédito de migração).
O valor presente das obrigações e os custos do serviço corrente relativos a parcela de
beneficio definido do plano, foram apurados pelo Método de Crédito Unitário Projetado
e foi determinado por atuário técnico especializado, utilizando as seguintes premissas
(taxas nominais incluindo a taxa de inflação de longo prazo):
1.
2.
3.
4.
8,68% como taxa de ajuste a valor presente (taxa de desconto);
7,63% como índice de aumentos salariais estimados;
4,50% como taxa de reajuste de benefícios; e
4,50% como taxa de inflação de longo prazo.
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Notas Explicativas
18. Plano de pensão--Continuação
As normas contábeis brasileiras e internacionais estabelecem que a taxa de desconto
deva ser obtida com base nas taxas de retorno praticadas pelo mercado para papéis
de primeira linha na data do balanço. Alternativamente, e na falta desta categoria de
papéis no mercado, é indicado o uso das taxas de retorno oferecidas pelos títulos do
governo. Nos últimos anos, o mercado tem adotado como base para definição da taxa
de desconto para planos de aposentadoria as NTN-B emitidas pelo Governo. Este
papel foi escolhido pela sua característica de longo prazo, que é semelhante aos
vencimentos das obrigações assumidas pelas empresas com os benefícios de pósemprego, e dada a sua indexação ao IPCA, que é próximo do INPC, índice que vem
sendo adotado nos acordos coletivos de dissídio pelas empresas.
Com base nas NTN-B (fonte Anbima) registradas na posição de 4 de dezembro de
2012 (data mais atual disponível na data dos cálculos), bem como na maturidade dos
compromissos com o Plano de Aposentadoria da Plascar (“duration” aproximado de 15
anos), a taxa de desconto considerada é de 4,00% a.a. (mais inflação pelo INPC).
Essas premissas são consideradas adequadas pelo atuário assim como pela
administração da Patrocinadora.
O valor justo dos ativos do plano representa o valor de mercado que esses ativos
podem ser negociados em condições normais.
Para apuração do rendimento esperado dos ativos do plano foi considerada a hipótese
de 8,68% (10,25% em 2011) como taxa de rendimento esperado sobre os ativos do
plano;
Em 31 de dezembro de 2012, o Plano de Aposentadoria contava com 3.769
participantes ativos (4.315 e 4.019 em 31 de dezembro de 2011 e 1 de janeiro de
2011, respectivamente).
De acordo com a opinião do atuário responsável pelo plano, o plano está equilibrado,
com o passivo atuarial devidamente lastreado pelo ativo do plano.
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Notas Explicativas
18. Plano de pensão--Continuação
Apresentamos a seguir a conciliação dos ativos e passivos reconhecidos no balanço
da Companhia:
2012
Composição do ativo atuarial
Valor presente das obrigações atuariais
Valor justo dos ativos do plano
Efeito da limitação decorrente do parágrafo 58(b) da
Deliberação CVM 600
Ativo atuarial líquido
2011
1/12011
14.239
(22.884)
11.187
(26.447)
10.113
(24.048)
3.458
(5.187)
3.339
(11.921)
434
(13.501)
Conciliação do valor presente das obrigações
Valor das obrigações no inicio do ano
Custo do serviço corrente bruto
Juros sobre obrigação atuarial
Benefícios pagos no ano
Obrigações - (ganho) ou perda
Valor das obrigações no final do ano
11.187
272
1.110
(621)
2.290
14.238
10.113
232
1.028
(580)
394
11.187
8.055
154
886
(530)
1.548
10.113
Conciliação do valor justo dos ativos
Valor justo dos ativos no inicio do ano
Benefícios pagos no ano
Rendimento efetivo dos ativos no ano
Valor justo dos ativos no final do ano
26.447
(621)
(2.942)
22.884
24.048
(580)
2.979
26.447
24.434
(530)
144
24.048
Cálculo dos (ganhos) e perdas
Amortização no ano
(Ganho) perda nas obrigações atuariais
(Ganho) perda nos ativos do plano
Ganho no final do ano
(7.907)
2.290
5.617
-
92
394
(486)
-
4.157
(1.548)
(2.609)
-
Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia reconheceu em suas demonstrações
financeiras o ativo líquido de R$ 5.187 (R$ 11.921 e R$ 13.501 em 31 de dezembro
2011 e 1 de janeiro de 2011, respectivamente) na rubrica ativo atuarial a realizar, no
ativo não circulante, em função da perspectiva de realização do saldo com
contribuições futuras do plano. No exercício findo em 31 de dezembro de 2012, foi
apurada uma perda de R$ 6.734 (perda de R$ 1.580 em 2011), a qual foi registrada
em contrapartida das rubricas Outras receitas operacionais líquidas e Despesas
financeiras, na demonstração do resultado.
Com relação à variação do ativo observada entre 31/12/2011 (R$ 11.921 mil) e o valor
apurado para 31/12/2012 (R$ 5.187 mil), os principais fatores que influenciaram na
redução foram:
•
•
Redução da taxa de desconto nominal no período, de 10,25% para 8,68%, que
ocasionou no aumento do valor das obrigações atuariais além do esperado para o
exercício 2012.
Utilização dos recursos alocados no Fundo Previdencial do Plano de Benefícios
denominado “Fundo de Revisão de Plano” em 31/12/2011, no montante de R$
3.822 mil, com o objetivo de recompor a Reserva de Contingência do Plano de
Benefícios no patamar de 25% das Reservas Matemáticas de Benefícios
Concedidos (em atendimento a Resolução CGPC nº 26/2008).
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Notas Explicativas
18. Plano de pensão--Continuação
Esta operação teve efeito na redução do Valor Justo dos Ativos do Plano usado na
apuração do “superávit” do Plano em 31/12/2012, já que este fundo previdencial
compunha o Total dos Ativos Garantidores do Plano.
19. Receita operacional líquida
Receita bruta de vendas
Impostos incidentes sobre vendas
Devoluções e abatimentos sobre vendas
Consolidado
2012
2011
1.115.755
1.250.176
(175.101)
(210.800)
(29.839)
(19.265)
910.815
1.020.111
Impostos incidentes sobre vendas consistem principalmente de Imposto sobre
circulação de mercadorias e serviços – ICMS (alíquotas de 7%, 12 e 18%), Imposto
sobre produtos industrializados – IPI (alíquotas de 5% e 15%), Programa de integração
social – PIS (alíquotas de 1,65% e 2,30%), Contribuição para financiamento
seguridade social – COFINS (alíquotas de 7,60% e 10,80%) e Contribuição
previdenciária sobre faturamento (alíquota de 1%).
20. Custo dos produtos vendidos
Matéria prima, insumos e materiais de uso e consumo
Gastos com pessoal
Depreciação e amortização
Serviços de terceiros
Energia elétrica, água e telefone
Provisão para ajuste a valor de mercado e obsolescência
nos estoques (Nota 5)
Outros
Consolidado
2012
2011
(428.288)
(483.418)
(224.215)
(213.019)
(39.772)
(34.260)
(21.327)
(18.246)
(34.931)
(35.724)
149
(39.810)
(788.194)
245
(30.304)
(814.726)
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Notas Explicativas
21. Custos e despesas por natureza
A Companhia optou por apresentar a demonstração do resultado por função e
apresenta, a seguir, o detalhamento por natureza:
Matéria prima, insumos e materiais de uso e consumo
Gastos com pessoal (Nota 24)
Fretes sobre vendas
Depreciação e amortização
Energia elétrica, água e telefone
Serviços de terceiros
Honorários da Administração (Nota 8.a)
Plano de pagamento baseado em ações (Nota 16)
Comissões sobre vendas
Aluguéis de imóveis
Provisão para créditos duvidosos (Nota 4)
Provisão para ajuste a valor de mercado e
obsolescência nos estoques (Nota 5)
Outros
Classificados como
Custos dos produtos vendidos
Despesas com vendas
Despesas administrativas e gerais
Consolidado
2012
2011
(425.283)
(485.077)
(271.839)
(272.505)
(26.945)
(39.145)
(43.807)
(37.654)
(36.503)
(37.062)
(28.360)
(23.587)
(8.828)
(10.848)
(12.323)
(10.824)
(1.063)
(1.534)
(17.300)
(1.313)
(2.087)
149
(45.087)
(918.502)
(788.194)
(43.861)
(86.447)
(918.502)
245
(39.153)
(959.231)
(814.726)
(59.691)
(84.814)
(959.231)
22. Resultado financeiro
Consolidado
2012
2011
Despesas financeiras
Juros
Juros sobre debêntures (Nota 12)
Variações cambiais passivas
IOF
Ativo Atuarial (Nota 18)
Outros
Receitas financeiras
Juros
Variações monetárias ativas
Variações cambiais ativas
Outros
Resultado financeiro
(52.214)
(7.495)
(3.854)
(2.468)
(4.053)
(1.573)
(71.657)
(46.699)
(22.254)
(4.463)
(2.002)
(1.837)
(77.255)
1.278
367
3.573
24
5.242
(66.415)
1.564
429
3.253
16
5.262
(71.993)
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Notas Explicativas
23. Outras receitas operacionais, líquidas
Ativo atuarial (Nota 18)
Receita de venda de imobilizado
Valor líquido contábil dos bens do imobilizado vendidos
Comissão sobre venda de imobilizado (1)
Outros
Consolidado
2012
2011
(2.681)
(1.580)
4.067
124.610
(4.143)
(82.796)
(6.059)
3.152
1.802
395
35.977
(1) Refere-se à comissão paga sobre venda dos imóveis na operação de Sale & Leaseback.
24. Benefícios a empregados
As despesas com salários, benefícios e encargos sociais estão demonstradas a
seguir:
Salários e encargos sociais
Plano de participação nos resultados
Benefícios previstos em Lei
Benefícios adicionais
Consolidado
2012
2011
228.443
223.178
10.101
15.625
32.600
33.196
695
506
271.839
272.505
Benefícios adicionais
Além dos benefícios usuais previstos pela legislação trabalhista, a Companhia e suas
controladas têm como prática conceder a seus empregados benefícios adicionais
contratados de terceiros, tais como: assistência média, seguro de vida, transporte
coletivo e alimentação, reembolso escolar, auxílio creche e reembolso de
treinamentos.
Plano de participação nos resultados
A Companhia e suas controladas possuem planos complementares de remuneração
variável que considera o atendimento das metas estabelecidas:
(i)
Plano de participação nos resultados (PPR): a Companhia remunera seus
colaboradores mediante participação nos resultados conforme acordo coletivo
estabelecido entre a Companhia, comissão de empregados e o sindicato da
categoria, que estabelece metas que são mensalmente aferidas e divulgadas.
Este plano visa estimular o desenvolvimento e a produtividade, fornecendo
oportunidades de ganhos financeiros e condições de efetiva participação nos
resultados da Companhia.
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Versão : 1
Notas Explicativas
24. Benefícios a empregados--Continuação
Plano de participação nos resultados--Continuação
(ii) Plano de bônus adicional de participação nos resultados (PPR curto prazo): a
Companhia bonifica ainda com quantidade de salários diferenciada os gestores e
diretores da Companhia. A participação nos resultados devida aos colaboradores
ocupantes destas funções é baseada em desempenhos (individual e da
Companhia), de acordo com metas pré-estabelecidas.
Além dos benefícios mencionados acima, os benefícios a empregados também
incluem plano de previdência privada (como mencionado na nota explicativa nº 18).
25. Objetivos e políticas para gestão do risco financeiro
Os principais passivos financeiros da Companhia e de suas controladas referem-se a
fornecedores, empréstimos e financiamentos, debêntures, adiantamentos de clientes e
contas a pagar a partes relacionadas.
Os principais ativos financeiros da Companhia e suas controladas referem-se a caixa e
equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, contas a receber de partes
relacionadas, contas a receber de imóvel e depósitos judiciais, que resultam
diretamente de suas operações.
A Companhia e suas controladas estão expostas a risco de mercado, risco de crédito
e risco de liquidez.
A alta administração da Companhia supervisiona a gestão desses riscos. O Conselho
de Administração revisa e estabelece políticas para gestão de cada um desses riscos,
os quais são resumidos abaixo:
a. Risco de mercado
O risco de mercado é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um
instrumento financeiro flutue devido a variações nos preços de mercado. Os preços
de mercado, para a Companhia e suas controladas, englobam dois tipos de risco:
risco de taxa de juros e risco de taxa de câmbio.
Instrumentos financeiros afetados pelo risco de mercado incluem empréstimos e
financiamentos, debêntures, valores a receber e a pagar denominados em moeda
estrangeira e os investimentos líquidos em controladas no exterior. Em 31 de
dezembro de 2012 e 2011 e em 1º. de janeiro de 2011, a Companhia e suas
controladas não possuem instrumentos financeiros disponíveis para venda e
mensurados ao valor justo através do resultado.
As análises de sensibilidade foram preparadas com base no valor da dívida líquida
e o índice de taxas de juros fixas em relação a taxas de juros variáveis da dívida em
31 de dezembro de 2012.
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Notas Explicativas
25. Objetivos e políticas para gestão do risco financeiro--Continuação
a. Risco de mercado--Continuação
As análises excluem as movimentações do impacto nas variáveis de mercado sobre
o valor contábil de obrigações de aposentadoria e pós-aposentadoria, provisões e
ativos e passivos não financeiros das operações no exterior.
•
Risco de taxa de juros
Risco de taxas de juros é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa
futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nas taxas de
juros de mercado. A exposição da Companhia ao risco de mudanças nas taxas
de juros de mercado refere-se, principalmente, aos empréstimos e
financiamentos e debêntures sujeitos a taxas de juros variáveis.
A Companhia monitora as flutuações das diversas taxas de juros atreladas aos
seus ativos e passivos monetários e, em caso de aumento da volatilidade
dessas taxas, pode vir a operar com derivativos com o objetivo de minimizar
estes riscos, instrumento este normalmente não utilizado pela administração
face aos riscos inerentes.
A tabela abaixo demonstra a sensibilidade a uma possível mudança nas taxas
de juros, mantendo-se todas as outras variáveis constantes, no lucro da
Companhia antes da tributação (é afetado pelo impacto dos empréstimos a
pagar sujeitos a taxas variáveis).
Passivo financeiro
CDI
Impacto no resultado do período (1)
Cenário I
Cenário II
Cenário III
Provável
+25%
+50%
7,25%
9,06%
10,88%
Empréstimos e financiamentos
(28.971)
(31.972)
(34.952)
(1) Refere-se ao cenário hipotético de juros a incorrer para os próximos 12 meses ou até a
data do vencimento dos contratos, o que for menor.
Na análise de sensibilidade, a taxa de juros é baseada nas taxas atualmente
praticadas no ambiente de mercado.
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Notas Explicativas
25. Objetivos e políticas para gestão do risco financeiro--Continuação
• Risco de taxa de câmbio
O risco de câmbio é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um
instrumento financeiro flutue devido a variações nas taxas de câmbio. A exposição
da Companhia ao risco de variações nas taxas de câmbio refere-se principalmente
às suas atividades operacionais (quando receitas ou despesas são denominadas
em uma moeda diferente da moeda funcional da Companhia) e aos investimentos
líquidos em controladas no exterior.
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de 2011, a Companhia
apresenta ativos e passivos em moeda estrangeira decorrentes de operações de
importação, exportação e mútuo com partes relacionadas, nos montantes
demonstrados abaixo:
Contas a receber (Nota 4)
Contas a receber - partes relacionadas (Nota 8.b)
Fornecedores
Exposição líquida
2012
41.776
302
(273)
41.805
Consolidado
2011
47.620
262
(298)
47.584
1/1/2011
25.071
773
(1.338)
24.506
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de 2011, a Companhia não
possuía operações com instrumentos financeiros derivativos para gerenciar o
risco de taxa de câmbio.
b. Risco de crédito
O risco de crédito é o risco de a contraparte de um negócio não cumprir uma
obrigação prevista em um instrumento financeiro ou contrato com cliente, o que
levaria ao prejuízo financeiro. Os instrumentos financeiros que sujeitam a
Companhia a riscos de crédito são representados, principalmente, pelo caixa e
equivalentes de caixa e contas a receber.
Contas a receber
O risco de crédito do cliente está sujeito aos procedimentos, controles e políticas
estabelecidas pela administração da Companhia em relação a esse risco. Os
limites de crédito são estabelecidos para todos os clientes com base em critérios
internos de classificação. A qualidade do crédito do cliente é avaliada com base em
um sistema interno de classificação de crédito extensivo.
A Companhia e suas controladas operam em dois mercados distintos, quais sejam
equipamentos originais (“OEM”) e reposição/concessionárias (“DSH”).
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Notas Explicativas
25. Objetivos e políticas para gestão do risco financeiro--Continuação
Contas a receber--Continuação
A possibilidade de a Companhia e suas controladas virem a incorrer em perdas por
conta de problemas financeiros com seus clientes OEM é reduzido em função do perfil
desses clientes (montadoras e outras empresas de atuação mundial). Em 31 de
dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de 2011, a Companhia e suas controladas
não possuem saldos significativos a receber de clientes DSH.
A necessidade de uma provisão para perda por redução ao valor recuperável é
analisada mensalmente em base individual para os principais clientes.
Caixa e equivalentes de caixa
O risco de crédito de saldos com instituições financeiras é administrado pela tesouraria
da Companhia, de acordo com a política por este estabelecida. Os recursos
excedentes são investidos apenas em contrapartes aprovadas e dentro do limite
estabelecido a cada uma. O limite de crédito das contrapartes é revisado anualmente
pelo Conselho de Administração e pode ser atualizado ao longo do ano, o que está
sujeito à aprovação da Diretoria Financeira. Esses limites são estabelecidos a fim de
minimizar a concentração de riscos e, assim, mitigar o prejuízo financeiro no caso de
potencial falência de uma contraparte. A exposição máxima da Companhia e suas
controladas ao risco de crédito em relação aos componentes do balanço patrimonial
em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de 2011 é o valor registrado na
rubrica Caixas e equivalentes de caixa, no balanço patrimonial.
c. Risco de liquidez
Risco de liquidez representa o risco de encurtamento nos recursos destinados para
pagamento de dívidas.
O quadro abaixo resume o perfil do vencimento do passivo financeiro da
Companhia em 31 de dezembro de 2012, com base nos pagamentos contratuais
não descontados.
Empréstimos e financiamentos (Nota 11)
Fornecedores
Obrigações fiscais
Provisões para salários e encargos
Adiantamentos de clientes
Passivos com partes relacionadas
Outras contas a pagar
Total
Menos de 3
meses
81.833
7.834
18.607
12.295
2.273
4.430
127.272
De 04 a 12
meses
226.419
14.037
3.074
243.530
Consolidado
De 01 a 05
anos
112.093
112.093
Mais de
05 anos
89.942
89.942
Total
428.454
81.833
7.834
32.644
15.369
2.273
4.430
572.837
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Notas Explicativas
25. Objetivos e políticas para gestão do risco financeiro--Continuação
d. Valores justos dos ativos e passivos financeiros
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011 e 1 de janeiro de 2011, exceto pelos
empréstimos e debêntures, os demais ativos e passivos financeiros não diferem
dos seus valores de mercado, devido à sua natureza de curto prazo e, quando
aplicável, incidência de juros de mercado.
Abaixo demonstramos uma tabela de comparação dos valores justos e contábil dos
empréstimos e financiamentos e debêntures:
Consolidado
2011
Valor
Valor
contábil
justo
2012
Valor
contábil
Empréstimos e financiamentos (Nota 11)
Capital de giro – moeda nacional
Notas de crédito à exportação
“Leasing”
Cheques descontados
Finame
Debêntures (Nota 12)
Valor
justo
1/1/2011
Valor
Valor
contábil
justo
256.832
21.063
20.416
9.456
120.687
428.454
252.359
21.365
20.353
9.456
120.687
424.220
160.972
15.532
28.749
14.820
104.731
324.804
158.380
15.704
27.863
14.820
104.731
321.498
167.908
23.989
43.335
13.618
248.850
166.617
24.673
40.266
13.618
245.174
-
-
177.823
177.493
155.615
154.517
O valor justo dos empréstimos e financiamentos, assim como das debêntures, foi
estimado através dos fluxos de caixa futuros descontados utilizando taxas
atualmente disponíveis para dívidas ou prazos semelhantes e remanescentes.
e. Gestão do capital social
O objetivo da gestão de capital da Companhia é assegurar que se mantenha um
rating de crédito forte perante as instituições e uma relação de capital ótima, a fim
de suportar os negócios da Companhia e maximizar o valor aos acionistas.
A Companhia inclui dentro da estrutura de dívida líquida: empréstimos e
financiamentos e debêntures, menos caixa e equivalentes de caixa.
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
(-) Caixa e equivalente de caixa
Dívida líquida
Patrimônio líquido
Patrimônio líquido e dívida líquida
2012
428.454
(2.063)
426.391
421.834
848.225
Consolidado
2011
324.804
177.823
(2.831)
499.796
283.486
783.282
1/1/2011
248.850
155.615
(2.143)
402.322
266.243
668.565
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Versão : 1
Notas Explicativas
26. Informações complementares dos fluxos de caixa
Consolidado
2012
Pagamentos durante os exercícios
Imposto de renda e contribuição social
Juros
Transações que não envolvem desembolsos de caixa
Adições ao imobilizado com capitalização de juros
2011
45.181
15.280
45.899
8.723
3.476
A Companhia classifica os juros pagos como fluxo de caixa da atividade de
financiamento.
27. Seguros
A Companhia e suas controladas mantêm apólices de seguro de naturezas diversas,
contratados com uma das principais seguradoras do país. Essas apólices foram
definidas conforme o programa do grupo e levaram em consideração a natureza e o
grau de risco envolvido.
Em 31 de dezembro de 2012, a cobertura de seguros contra riscos operacionais
combinado com lucros cessantes, era R$ 567.848 (R$ 567.848 e R$ 519.299 em 31 de
dezembro de 2011 e 1 de janeiro de 2011, respectivamente), e R$ 2.170 (R$ 2.170 em
31 de dezembro de 2011 e 1 de janeiro de 2011) para responsabilidade civil.
A Companhia não está prevendo ter quaisquer dificuldades para renovar nenhuma das
apólices de seguro e acredita que a cobertura seja razoável em termos de valor e
compatível com os padrões do setor no Brasil.
O escopo dos trabalhos de nossos auditores não inclui a emissão de opinião sobre a
suficiência da cobertura de seguros, a qual foi determinada pela Administração.
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Comentário Sobre o Comportamento das Projeções Empresariais
Comportamento das projeções empresariais
A administração da Companhia estima que os investimentos realizados
na melhoria e ampliação de sua capacidade produtiva e aquisição da
Plascar Argentina S.A (Plastal), aliados ao crescimento do mercado, o
qual se estima que a produção crescerá em torno de 5% em 2013
(conforme dados do Sindipeças).
Ano
2013
2014
2015
Projeção da Evolução do Faturamento Anual da Companhia
(Exclusivamente por Crescimento Orgânico)
Variação Percentual (com
Variação em Reais (com Faturamento Líquido Anual
relação ao ano anterior)
relação ao ano anterior)
Projetado
1,0%
R$ 10,9 milhões
R$ 921,7 milhões
15,7%
R$ 145,0 milhões
R$ 1.066,7 milhões
10,1%
R$ 107,8 milhões
R$ 1.174,5 milhões
As projeções acima incluem apenas pedidos firmes, tanto em produção
como em desenvolvimento, recebidos pela Companhia até a presente
data. As projeções acima poderão ainda ser acrescidas caso a Companhia
tenha sucesso em processos de concorrência realizados pelos seus
clientes, processos estes que não foram incluídos nas projeções acima em
função de seu elevado grau de incerteza.
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Versão : 1
Proposta de Orçamento de Capital
Orçamento de capital
Tendo em vista as perspectivas de crescimento do mercado, a Companhia
pretende investir nos próximos anos, na melhoria e aumento de sua
capacidade produtiva, com base nos pedidos em que já foi nomeada e
contratada como produtora do ferramental e fornecedora da peça até a
presente data, aproximadamente:
•
•
•
2013: R$ 66,9 milhões
2014: R$ 20,0 milhões
2015: R$ 20,0 milhões
Obs: Não consideramos aqui investimentos que ainda estão em estudo, tais
como: inovação tecnológica e engenharia avançada, pois requerem
elevados níveis de recursos financeiros de longo prazo, que a Companhia
esta buscando junto ao mercado financeiro. A Companhia contratou para
aquisição de máquinas, equipamentos e instalações industriais, linha de
crédito FINAME (BNDES-PSI), com prazo de 10 anos, com 2 anos de
carência e taxas de 4,5% a.a e 5,5% a.a.
Por fim, destaca-se que as projeções aqui apresentadas dependem da
ocorrência de diversos eventos cuja concretização não pode ser
assegurada pela Companhia, inclusive a manutenção da perspectiva de
melhoria do cenário macroeconômico.
As informações não financeiras incluídas nas projeções, assim como os
percentuais derivados, não foram revisadas pelos nossos auditores
independentes.
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Versão : 1
Pareceres e Declarações / Parecer dos Auditores Independentes - Sem Ressalva
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras
Ao
Conselho de Administração e aos Acionistas da
Plascar Participações Industriais S.A.
Jundiaí - SP
Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Plascar Participações Industriais S.A. (“Companhia”),
identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de
2012 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de
caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas
internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB, e de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a
elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria,
conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências
éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as
demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Responsabilidade dos auditores independentes--Continuação
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações
apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a
avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa
avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das
demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas
não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a
avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem
como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira da Plascar Participações Industriais S.A. em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de
suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Plascar Participações Industriais S.A. em 31 de dezembro de 2012, o
desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo
com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitido pelo International Accounting Standards Board – IASB e as
práticas contábeis adotadas no Brasil.
Ênfase
Conforme descrito na nota explicativa nº 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil. No caso da Plascar Participações Industriais S.A. essas práticas diferem das IFRS, aplicáveis às
demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas pelo método de
equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não está ressalvada em função
desse assunto.
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Versão : 1
Outros Assuntos
Demonstrações do valor adicionado
Examinamos, também, as demonstrações individuais e consolidadas do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de
dezembro de 2012, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação
societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA.
Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão
adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em
conjunto.
Reapresentação da demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de dezembro de 2011
Em 29 de fevereiro de 2012, emitimos originalmente nosso relatório de auditoria com opinião sem modificação sobre as
demonstrações financeiras da Companhia relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011. Conforme descrito na Nota 2.2,
essas demonstrações financeiras foram alteradas para proporcionar uma apresentação mais adequada dos fluxos de caixa em relação
às práticas contábeis adotadas no Brasil. Consequentemente, nossa opinião considera essas alterações e substitui a opinião
anteriormente emitida.
Campinas, 28 de fevereiro de 2013.
ERNST & YOUNG TERCO
Auditores Independentes S.S.
CRC-2SP015199/O-6
B. Alfredo Baddini Blanc
Contador CRC 1SP126402/O-8
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Pareceres e Declarações / Parecer do Conselho Fiscal ou Órgão Equivalente
PARACER DO CONSELHO FISCAL
O Conselho Fiscal da PLASCAR PARTICIPAÇÕES INDUSTRIAIS S/A, em reunião realizada no dia 28 de fevereiro de 2013, no
exercício de suas funções legais e estatutárias, examinou, relativamente ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2012, o
relatório anual da administração e as demonstrações contábeis da companhia, compreendendo: Balanço Patrimonial, Demonstrações
de Resultados, Demonstrações das Mutações do Patrimônio Liquido, Demonstrações de Fluxo de Caixa de Valor Adicionado, Notas
Explicativas às Demonstrações Financeiras e Parecer dos Auditores Independentes. O Conselho Fiscal, baseado nos exames
efetuados e no parecer da Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S., recomenda que o relatório anual da administração e as
demonstrações contábeis referidas acima sejam submetidas à aprovação dos Senhores Acionistas, na Assembléia Geral Ordinária a
ser oportunamente realizada.
Jundiaí, 28 de fevereiro de 2013.
ADAUTO MARTINS COSTA
MAURO CESAR LESCHZINER
ALCIDES MORALES FILHO
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Versão : 1
Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras
Os Diretores qualificados, declaram que:
Reviram, discutiram e concordam com as demonstrações financeiras.
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Versão : 1
Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores
Independentes
Os Diretores qualificados, declaram que:
Reviram, discutiram e concordam com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes.
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