News setembro.cdr - Nativa
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Setembro 2016 Abradigue recebe prêmio “Associação de Marca do Ano” durante o 26º Congresso & ExpoFenabrave Pela primeira vez, a Fenabrave Nacional realizou a entrega do prêmio “Associação de Marca do Ano” . O evento ocorreu durante o 26º Congresso & ExpoFenabrave, que aconteceu em São Paulo/SP, no Expo Center Norte. A melhor associação de marca do segmento de implementos rodoviários foi a Abradigue. Os contemplados eram das cinco categorias (“Automóveis e Comerciais Leves”, “Caminhões e Ônibus”, “Motocicletas”, “Tratores e Máquinas Agrícolas”, e “Implementos Rodoviários”) e teve, como base, a participação online das Redes de Concessionárias do Brasil, que responderam à 21ª Pesquisa Fenabrave de Relacionamento com o Mercado. A Associação vencedora, de cada categoria, foi a que obteve a melhor média das notas. A Abradigue já figurou por sete vezes como a Associação com maior pontuação e consequentemente, reconhecida como a melhor Associação de Marca de Implementos Rodoviários do Brasil. Porém em 2016, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores decidiu premiar com troféu a melhor Associação de cada setor e, mais uma vez, a Abradigue recebeu destaque na sua atuação junto à rede. “Obter pela sétima vez consecutiva este reconhecimento de melhor Associação de Marca na linha de implementos rodoviários, é uma demonstração clara da importância do trabalho feito pela ABRADIGUE, para valorizar sua rede. É um trabalho serio e responsável, que é feito no elo de ligação entre fabrica e rede. O troféu recebido este ano, além de valorizar os profissionais que trabalham e se dedicam de maneira especial, - onde aproveito neste momento para parabeniza-los e agradecer por tanto empenho, dedicação e profissionalismo - , valoriza nossa rede como força de manutenção e valorização de nossa marca no mercado. Cabe a todos analisarmos a importância deste destaque, por isso, divido e agradeço a Guerra, pela parceria de tantos anos e, em especial, a nossa rede que se mantêm unida, comprometida, sendo merecedora desta distinção”. Arquimedes Picolotto “A Associação figurar como a melhor Associação de Marca do segmento mostra que as diretrizes adotadas estão alinhadas com as expectativas dos associados. Também mostra o profissionalismo, união e maturidade da rede Guerra que, por sua vez, tem participado ativamente das pesquisas anuais da Fenabrave bem como, tem tido discernimento para realizar as avaliações referentes a montadora e associação”. Rogério H. Mallmann Resultado do Congresso da Fenabrave Determinação foi o tema do evento para este ano, que aconteceu em meio à expectativa de que a queda nas vendas tenha enfim parado de se aprofundar para dar espaço à retomada do mercado. No discurso de abertura o presidente falou das consequências dos meses de contração com o fechamento de 1,3 mil concessionárias no País em pouco mais de um ano. Hoje a cadeia automotiva responde por 4,5% do PIB brasileiro. 2 Entre as conquistas do ano destacadas pelo executivo está o registro de veículos usados feito pela internet de forma simplificada e a chamada autoregulamentação do setor para vendas diretas. Fenabrave e Anfavea chegaram a um acordo para evitar a concorrência com frotistas que compram direto das montadoras com grandes descontos e revendem estes veículos em seguida. Antonio Megale, presidente da Anfavea, aproveitou sua apresentação no evento para traçar perspectiva de aumento do patamar dos negócios nos próximos meses. “O medo do consumidor de perder o emprego começa a ser revertido com melhora da economia. As vendas de veículos vão crescer de forma gradual, com retomada expressiva em 2017”, destaca. Para ele, há demanda reprimida por veículos no Brasil. Um dos sinais que o executivo dá para isso são as vendas de carros usados, que já cresceram 22% em 2016. “As montadoras não estão no Brasil por acaso. Temos convicção de que o País tem um futuro brilhante no setor automotivo”, reforça. O evento contou com a palestra do presidente da GM para a América do Sul, Barry Engle. A liderança acredita que a confiança do consumidor está aumentando desde maio deste ano. Com isso, economia e indústria tendem a melhorar. Ele acredita que o mercado pode alcançar expansão de 12% em 2017, para 2,4 milhões de veículos. Em cinco anos as vendas podem chegar a 3,4 milhões de unidades para, em 10 anos, subir ao patamar de 4,2 milhões. Engle lembrou que, por mais que a crise atual assuste, o mercado automotivo brasileiro teve crescimento médio anual de 5% nos últimos 30 anos. Segundo o executivo, poucos países do mundo têm números tão positivos, porém o grande erro das empresas no Brasil foi programar os negócios sem levar em consideração a característica volatilidade da economia local, o que gerou a atual capacidade ociosa na indústria e fez fornecedores de autopeças fecharem as portas. Em especial, o Congresso também destacou aspectos muito importantes como o melhor aproveitamento das mídias e como reconhecer as reais necessidades de cada cliente. Para isso trouxe para o evento palestras com os executivos do Google e do Facebook que deram relevantes dicas digitais. Atualmente são mais de três trilhões de imagens postadas diariamente. A conclusão é que a comunicação através de imagens será cada vez mais freqüente já que precisa só 13 milésimos de segundo para entender uma imagem. O cérebro processa 60 mil vezes mais rápido uma imagem do que uma palavra e neste sentido o Instragran passa a ser uma importante ferramenta para marcas no varejo. Porém, para isso, é preciso ter seus canais cada vez mais responsivos, ou seja capazes de serem abertos em qualquer plataforma, seja num smartphone, ou um desktop. A palestra, Incremente seus resultados com o Google lembrou que o mais importante é a experiência do cliente com a sua marca, vídeos no Youtube com depoimentos de 15 a 30 segundos são uma boa opção de material institucional. Vale lembrar que, 20% do tempo que as pessoas passam em ambientes digital é assistindo vídeos. Para Marcelo Peruzzo que falou sobre neuromarketing no Congresso, o empresariado não deve acreditar que apenas boa vontade, fé e perseverança são suficientes para ter sucesso em um empreendimento, em uma empresa com mais de 25 pessoas se não houver planejamento estratégico não haverá controle. As pesquisas mostram que 95% das decisões na hora da compra são emocionais, desde a simples aquisição de um pão, até um carro de luxo. Graças às pesquisas neurocientíficas de vanguarda, hoje é possível entender o comportamento de compra do consumidor e os reais motivos que os levam a comprar veículos. Peruzzo apresentou pesquisas sobre a atenção de um cliente frente a um produto, a opacidade deste produto, ou seja, o primeiro local que um cliente olha quando deseja um produto. Segundo o cientista as pessoas decidem sobre uma compra em 2,5 segundos, o que significa que a primeira impressão é de grande valia. Quando aplicada a ferramenta em um carro modelo HB20, 73% das pessoas olharam direto para o farol e 18% olharam para o logo da marca. No exemplo do Onix 73% olharam para o farol e 0% olharam para o logo da marca. Uma informação como esta pode ser decisiva na hora da venda. Se o vendedor sabe onde os olhos do consumidor irão reter sua primeira impressão, parece lógico valorizar esta parte do produto, seja colocando ao alcance dos olhos ou destacando com palavras diferenciadas. Novos Ganhadores da Campanha 2x2 do Consórcio Guerra No dia 18 de agosto, na sede da Administradora de Consórcios em São Paulo, foram sorteados os ganhadores da promoção 2x2 do Consórcio Guerra Brasil. O primeiro Sorteio contemplou Nilso Trevizol da cidade de Xanxerê em Santa Catarina. O cliente Seraglio levou um Semirreboque marca Guerra, modelo Graneleiro Standard, 3 Eixos, com pneus. A cota sorteada foi a de número 044. 3 O segundo Sorteio de outro Semirreboque da marca Guerra, modelo Carga Seca Standard, 3 Eixos, com pneus teve como ganhador a cota 094 de propriedade de Sérgio dos Santos Pires da cidade de Vilhena em Rondônia, o distribuidor responsável pela venda do consórcio foi a Rondonina. Também foram sorteadas duas viagens no valor de 1º mil reais cada, o primeiro vale viagem foi para a cota 74 e o ganhador foi Edson Custódio Ferreira da cidade de Porto Velho de Rondônia, também distribuidor Rondonina. O segundo vale viagem foi para a cota 41 e quem levou a premiação foi Matheus Ciniava Gunha da cidade de Reserva no Paraná, cliente do distribuidor Coroa. Representaram a Associação o Presidente da entidade, Sr. Arquimedes Picolotto, o Vice-Presidente Angelo Rampazzo e o Diretor Executivo Rogério H. Mallmann. O processo sucessório na empresa familiar A empresa familiar é provavelmente uma das mais antigas formas de negócio surgidas ao longo da evolução da humanidade e têm sido de grande importância para a economia e a geração de empregos no Brasil e no mundo, pois explicam sua longevidade, sob a perspectiva do processo sucessório. O processo sucessório passa necessariamente pela estruturação de um bom plano, que permita a continuidade dos negócios, com sucesso. Para se alcançar tal objetivo, é necessário detectar quem está disposto a ser o sucessor, qual sua competência em gestão empresarial e até que ponto está preparado para assumir o comando da empresa. Desta análise sairá, então, um plano de preparação do potencial sucessor, tendo em vista seu pressuposto básico: a continuidade, que passa a ter relação direta com a sobrevivência e a expansão do próprio negócio. Este Processo pode torna-se extremamente difícil, apresentar desafios, pois a transferência do poder não transfere a intuição gerencial ou espírito empreendedor que são próprios do fundador para seus sucessores. O setor de implementos rodoviários tanto na indústria quanto na distribuição tem se revelado como um dos segmentos onde as empresas familiares se consolidam cada vez mais no mercado. Para valorizar estes exemplos positivos, a Abradigue decidiu elaborar para a nosso Informativo mensal entrevistas sobre a sucessão na Rede Guerra. Em breve estaremos contando histórias e destacando a gestão dos empresários que passam suas empresas de geração em geração superando desafios neste país continental. F&I e internet: alavancas de lucro para o concessionário A comercialização da venda de serviços adicionais para veículos só faz aumentar no dia a dia das concessionárias. A venda de financiamentos e seguros, os chamados F&I devem continuar a representar parte fundamental do caixa das lojas de veículos. 4 Pesquisa apontam que a margem do Brasil em F&I fica entre 1,5 e 2,5%. Nos EUA, as concessionárias têm entre 3,5% e 4,5%. Isto significa que o mercado brasileiro ainda tem muito a crescer no aproveitamento desta opção de negócio. Os produtos são variados, interessam de maneira diferente a cada cliente e os concessionários precisam entender deles para saber o que oferecer e qual faz mais sentido para o seu cliente. As concessionárias já recapturaram algumas fontes de receita como despachante e venda de seguro de casco, mas ainda há muito espaço para avançar. Para isso é preciso focar em estratégia e ampliar a oferta desses produtos, com gente especializada nisso. O conselho dos especialistas, portanto, é investir nas vendas de agregados e no pós-venda, porque são pilares sobre os quais não há influência externa. O investimento, passa necessariamente pela adoção de estratégias de fidelização de clientes, para que eles continuem vindo à concessionária depois da compra do carro e do término da garantia. A perspectiva para a venda de agregados é de estabilidade. A expectativa é de alta dos serviços de pós-venda, incluindo não só manutenção, mas também seguros, tanto de casco como de extensão de garantia. Muitos veículos passam pelas oficinas das distribuidora em atendimentos. Essa é a hora de vender vários acessórios e serviços. No trabalho da Abradigue , a associação tem voltado sua atenção para agregar negócios para as distribuidoras Guerra e potencializar a sustentabilidade da rede Guerra. A distribuidora Forlan Ford Caminhões de Contagem em Minas Gerais tráz bom exemplo no setor de pósvendas direcionando a área para ser um sustentáculo importante da operação. O gerente geral responsável pela distribuidora, Flávio Martins vê o setor de pós venda como uma divisão independente na geração de recursos, porém vinculado ao negócio como um todo. “A participação do setor de pós-venda, o F&I como um todo é responsável por 35% das vendas da distribuidora, porém só o setor de peças abraça 50% das vendas. Cientes deste valor montamos uma equipe específica par a venda de peças no atacado e varejo. Temos um callcenter com recepção de demanda e um forte trabalho de telemarketing, mas investimos na venda pela internet também”, comenta Flávio. A Forlan tem 15 mil cliente na carteira, e apesar da queda nas vendas, mantém uma média de 3 mil ativos e fieis em 2016. A empresa promove frequentemente treinamentos de F&I com professores da área e principalmente oferece palestras motivacionais para a equipe. Para o gerente, o diferencial ainda está no tratamento do cliente e na busca de nichos específicos. “Investimos nosso foco no frotista e passamos a oferecer atendimento na garagem do próprio cliente e reduzimos o valor da nossa mão de obra para fidelizar o cliente”, acrescenta. A Forlan Ford Caminhões tem 46 funcionários e uma estrutura com 16 box de atendimento na empresa.