Cantata Programa - Companhia Nacional de Bailado

Transcrição

Cantata Programa - Companhia Nacional de Bailado
Digressão Nacional
Abril a Julho 08
FRONT LINE
Henri Oguike
pausa
Portimão, Auditório Municipal - 27 Abril 2008
Almada, Teatro Municipal - 3 Maio 2008
Guimarães, Centro Cultural Vila Flor - 8 Maio 2008
Torres Novas, Teatro Virgínia - 10 Maio 2008
Aveiro, Teatro Aveirense - 17 Maio 2008
Açores, Teatro Micaelense - 31 Maio 2008
Vila Real, Teatro Municipal - 6 Junho 2008
Ílhavo, Centro Cultural - 10 Junho 2008
Calheta, Casa das Mudas - 20 e 21 Junho 2008
Guarda, Teatro Municipal - 28 Junho 2008
Sintra, Centro Cultural Olga Cadaval - 4 e 5 Julho 2008
Lagos, Centro Cultural - 11 e 12 Julho 2008
Figueira da Foz, Centro de Artes e Espectáculos - 26 Julho 2008
Lento para
Quarteto
de Cordas
Vasco Wellenkamp
intervalo
CANTATA
Mauro Bigonzetti
Abril 08
Lisboa, Teatro Camões
3,4,5,11,12 às 21:00
5,6 e 13 às 16:00
Fundação EDP / Companhia Nacional de Bailado: uma parceria de referência
Num tempo em que a sociedade e
as suas organizações estão cada vez
mais conscientes do mérito da iniciativa e do valor da responsabilidade
social, as políticas de desenvolvimento sustentável das grandes empresas
tornam-se decisivas para a afirmação de uma cidadania empresarial
contemporânea e para uma maior
ligação à comunidade, em geral, e,
em particular, aos seus clientes.
Com a criação da sua Fundação
em 2005, a EDP assumiu um exigente
projecto de intervenção, participação
e apoio nos campos artístico, cultural,
social, científico e ambiental. Fê-lo
numa perspectiva de criatividade,
inovação e solidariedade, contribuindo empenhadamente para o
desenvolvimento do país, o acesso à
cultura e à educação, a qualificação
dos portugueses. São quatro as suas
grandes áreas de actividade: Energia, Ambiente, Ciência e Tecnologia;
Património, História e Museologia;
Promoção Artística e Cultural; Programas Sociais e de Saúde.
Sedeada na antiga Central Tejo,
em Belém, junto ao rio, onde está
instalado o Museu da Electricidade
-ex-libris da Fundação –, esse amplo
campus é o lugar privilegiado para
uma intervenção activa nestas áreas,
visando constituir-se em pólo cientí-
fico e cultural de referência da cidade
de Lisboa e do País.
Ao exercer uma prática mecenática consequente, a Fundação EDP
contribui para garantir a sustentabilidade de múltiplos projectos, nomeadamente nos domínios da Dança,
da Música, das Artes Plásticas, do
Teatro, da Literatura, quer revelando
novos valores, quer divulgando, com
uma preocupação descentralizadora,
autores, intérpretes e obras.
Como mecenas exclusivo da
Companhia Nacional de Bailado e
do Teatro Camões, a Fundação EDP
orgulha-se de apoiar a mais im-
portante instituição portuguesa de
dança e um palco que acolhe muitos
espectáculos e artistas, tornando-se
uma referência nesta área, através
da criação de novos públicos e de
estímulo a novos projectos.
O Museu da Electricidade, repositório de um património histórico
e tecnológico único, é também um
lugar de conhecimento do presente e
de debate do futuro. Assume-se ainda como edifício classificado de valor
arquitectónico ímpar e espaço de
características originais para a criação
e representação artísticas. A cooperação com a Companhia Nacional de
Bailado, que prevê a apresentação no
Museu de produções pensadas para
esse espaço, consagra o espírito de
parceria que a Fundação EDP quer
desenvolver com todos aqueles que
apoia.
No ano em que a CNB comemora
o seu 30º aniversário, a Fundação
EDP associa-se a esta data de tão
grande relevo, saudando todos os
que trabalham na instituição e desejando que a sua actividade se renove
e enriqueça. É sempre esta a melhor
forma de celebrar o que se fez: olhar
o futuro com confiança na experiência adquirida e com ambição de fazer
mais.
Fiel à sua vocação e aos grandes
objectivos que presidiram à sua
criação, a Fundação EDP quer dar um
contributo activo para que sejamos
cada vez mais um país moderno e
coeso, com cidadãos mais cultos,
informados, responsáveis, solidários
e despertos para as grandes causas
do nosso tempo.
FRONT LINE
Coreografia de Henri Oguike
2008
O coreógrafo galês Henri Oguike
foi um dos fundadores da Richard
Alston Dance Company. Fiel às suas
origens, Oguike apresenta uma
clareza do movimento e um apurado
gosto musical, mas o seu estilo é
normalmente considerado mais vivaz,
mais colorido e muitas vezes mais
divertido.
FRONT LINE
LENTO...
CANTATA
04
Front Line estreou em Birmingham,
pela British Dance Edition em 2002. A
peça, inspirada no Quarteto de Cordas nº 9, de Chostakovich, é agora
interpretada ao vivo pelo Quarteto
Vianna da Motta. Para este bailado
foram utilizados três dos cinco
andamentos que compõem a obra:
Allegretto, Adágio e Allegro.
Na coreografia – frequentemente
considerada como uma das mais representativas da sua carreira – Oguike
combina de maneira brilhante a a
escrita do movimento com a música.
O ritmo ‘ostinati’, a cadência de
repetições de padrões sonoros que
Chostakovich utiliza em muitas das
suas composições, concede a pulsação da própria sequência coreográfica. A peça do compositor soviético
parece pois ser a escolha acertada
para Front Line. Os bailarinos acompanham a truculência musical com
uma bateria de batidas dos pés, ora
em concordância, ora em oposição
aos ritmos sonoros.
Ao longo da peça, os estados de
espírito alteram-se constantemente,
os instrumentos soltam gritos agudos como animais e os bailarinos
empreendem danças selvagens e
ritmadas. Os movimentos e as sonoridades confluem na construção de
um ambiente, ora de uma densidade
telúrica, ora de uma leve delicadeza.
O espectador reconhece súbitos e
amplos abraços e vacilantes desmaios, saltos impetuosos e delicados
frémitos.
Formando uma linha frontal, os
bailarinos interpelam cineticamente o
auditório, criando assim um impacto
assinalável a que ninguém pode ficar
indiferente. Regularmente e de maneira inesperada caem de joelhos no
chão, como se sucumbissem à violência rítmica de uma guerra passada
(talvez a Segunda Grande Guerra
que Chostakovich tão bem conheceu), abatidos na linha da frente. Ou
então tais quedas são simplesmente
momentos de descompressão após o
frenesim dos movimentos.
Front Line inscreve-se pois na
mais forte tradição da dança teatral,
ao combinar as raízes populares dos
movimento dos corpos, o formalismo
estético, uma impressiva dinâmica
emocional e uma ligação dialogante
com a estrutura da música.
CANTATA
Coreografia de Mauro Bigonzetti
O italiano Mauro Bigonzetti esteve desde cedo ligado à companhia
Aterballetto, primeiro como bailarino
e, desde 1997, como seu director e
coreógrafo principal. Trabalhou também com diversas outras companhias, entre as quais o Ballet Gulbenkian para o qual coreografou Cantata,
em 2001. A Companhia Nacional de
Bailado, que tem apresentado obras
deste coreógrafo, revisita agora a
peça, pela mão de Carlos Prado,
segundo a versão revista para o Aterballetto.
Cantata é uma coreografia plena
das cores vibrantes típicas do Sul de
Itália, em que a dança e a música se
misturam e interligam na exaltação
de um tipo de beleza mediterrânica e
selvagem. Bigonzetti define esta peça
como uma homenagem à cultura e à
música tradicionais de Itália, um trabalho popular no sentido mais nobre
do termo.
Na génese de Cantata está a
colaboração com o grupo de música
tradicional “Gruppo Musicale Assurd”, que interpreta canções italianas dos séculos XVIII e XIX, desde
as melodias de embalar à pizzica de
Salento e às serenatas napolitanas.
As melodias são belíssimas e os cantores excelentes intérpretes.
A relação entre homens e mulheres constitui o tema principal da
peça. O amor, a raiva, o ciúme e as
querelas por vezes violentas são
apresentados como representações
de um intenso ambiente emocional.
Algumas das sequências coreográficas mostram os movimentos rudes
dos homens; assim é quando carregam violentamente as bailarinas
para o centro do palco. Mas este é
apenas um dos aspectos da sequência dramática e as mulheres reagem
batendo as palmas, num gesto que
faz adivinhar sarilhos para os agressores. Numa passagem divertida,
duas delas ridicularizam os homens
pelo seu mau cheiro. Na estrutura
coreográfica, torna-se esta um ponto
de viragem. Música e coreografia
acertam entre si e a batalha entre
sexos transforma-se numa agradável
sequência de dança.
Mais do que uma representação de
agressões entre homens e mulheres
e de uma certa representação sexista,
Cantata pode ser apreciada como
a encenação de uma afectividade
de exteriores tão própria da Europa
mediterrânica. A estrutura coreográfica apresenta uma atraente envolvência, que não deixa indiferente
os espectadores.
Em Cantata, os bailarinos cantam,
falam em diferentes línguas e dançam
sequências frenéticas, sublinhadas
por antigas canções como a pizzica
de Salento, cantiga e dança de efeitos
catárticos similar à tarantela. O resultado é uma festa para o auditório,
uma celebração que alcança o ponto
mais alto nos últimos minutos. Enfim,
uma coreografia de forte cromatismo
transportada pelas melodias apaixonadas de Itália.
Daniel Tércio
FRONT LINE
Estreia Mundial, Birmingham, British Dance Edition, 31 de Janeiro 2002
Estreia na CNB, 3 de Abril de 2008
coreografia
remontagem coreográfica
música
HENRI OGUIKE
NUNO SILVA
DMITRI CHOSTAKOVICH, Quarteto
de Cordas nº 9 EB major op.117
desenho de luz
figurinos
interpretação musical
ensaiadores
GUY HOARE
LILIANA MENDONÇA
QUARTETO VIANNA DA MOTTA
JUNKO HIKASA
ISABEL FERNANDES
ALISTAR MAIN
Front Line, de Henri Oguike, foi
inspirado no Quarteto de Cordas
nº 9, de Chostakovich. Para este
bailado foram utilizados três dos
cinco andamentos que compõem
esta peça: o Allegretto, o Adagio e o
Allegro.
Os estados de espírito alteram-se
constantemente, os instrumentos
soltam gritos agudos como animais
e empreendem danças selvagens e
ritmadas. Por todo o lado se faz sentir
a ira seguida de indiferença.
Oguike cria esta estupenda peça com
pinceladas densas e leves. Enormes
pés barulhentos alternam com
breves salpicos de pulso: há súbitos
e amplos abraços e vacilantes desmaios, saltos impetuosos e delicados
arrepios.
Dancing Times
Tal como a música, esta coreografia expressa emoção, sem cair no
sentimentalismo. Há um sentido de
luta e de um espírito vivo. Periódica
e inesperadamente os bailarinos
sucumbem em grupo, no chão.
Abatidos na linha da frente? Derrotados pelas suas vicissitudes? Ou
em termos de puro movimento, o
completo desprendimento relativamente a anteriores situações frenéticas e de tensão.
Lynsey Winship
Henri Oguike
LENTO...
Henri Oguike leccionou, dançou
e coreografou extensivamente no
Reino Unido e noutros países como
Israel, Mónaco, Holanda, Alemanha,
remontagem coreográfica
Dançou na Companhia de Henri
Oguike (HODC) até 2007 onde foi
Bailarino e Assistente do Director
Artístico.
Hoje em dia é freelancer nas áreas
da Dança, Canto e Teatro.
Terminou com distinção os seus
cursos de Teatro (Escola Superior de
Teatro e Cinema em Lisboa) e Dança
(London Studio Centre).
Na área da dança trabalhou com
Rafael Bonachella, Akram Khan, Darshan Singh Bhuller e Kerry Nicholls
entre outros.
Para o Teatro trabalhou com João
Brites, João Mota, Fernanda Lapa e
Glória de Matos.
Do seu trabalho coreográfico
destaca O Ritmo das Estações com
música de Vivaldi, As Quatro Estações com a colaboração de 150
bailarinos e da Orquestra do Algarve,
In C com música de Terry Riley, a Cerimónia de Encerramento do II Festival Internacional de Percussão em
Faro, M´Água no Teatro das Figuras.
Lecciona dança regularmente a
estudantes e profissionais no The
Medalha da Ordem de Lenine, além
do Prémio Lenine de Composição
em 1958 e 1966; ainda em 1958
o título de Dr. Honoris Causa pela
Universidade de Oxford e o mesmo
título honorífico pela Universidade de
Dublin em 1968. Em 1966 obteve a
medalha de ouro da Real Sociedade
Filarmónica de Londres. Em 1948
viajou para os Estados Unidos como
delegado soviético na Conferência
Mundial da Paz e pôde observar o
sucesso que as suas obras tinham no
exterior, principalmente a sua Sinfonia n. 5.
A sua música costuma ser bastante
envolvente, com forte uso de temas
militares, comuns à época em que
viveu (regime Comunista, Segunda
Guerra Mundial, entre outros). Além
disso, ao compor quinze sinfonias, foi
um dos maiores sinfonistas do século
XX. Escreveu ainda uma suíte para
orquestra de jazz, dois concertos para
piano e orquestra, concertos para
violino e violoncelo e diversos quartetos de cordas, além de duas óperas
e outras obras para piano a solo.
Dmitri Chostakovitch (1906 — 1975) considerado o mais
humano dos compositores do século XX. Misto de rebeldia e de
musicista oficial, lutou pela independência da criação artística
até o fim de sua vida.
Quarteto Vianna da Motta
interpretação musical
Place, Greenwich Dance Agency,
London Studio Centre em Londres
e em vários estúdios de escolas em
Portugal.
Nuno Silva repõe o bailado Front
Line pela primeira vez na Companhia
Nacional de Bailado.
António Figueiredo 1º violino
Rodrigo Gomes 2º violino
Hugo Diogo viola
Irene Lima violoncelo
09
CANTATA
FRONT LINE
França, Portugal e China. Oguike
e a sua Companhia têm sido alvo
de diversas distinções, tais como a
nomeação para “Notável Reportório”
atribuído pelo Círculo de Críticos
do National Dance Awards e mais
recentemente o Aoc Gold Award for
Further Education Alumni em reconhecimento pelas realizações obtidas
ao longo da sua carreira.
Aos nove anos começou os seus
estudos de piano com sua mãe, intérprete oficial deste instrumento. Em
1919 ingressa no Conservatório de
São Petersburgo, onde estuda piano
com Leonid Nikolayev e composição
com Maximilian Steinberg. Os estudos de piano prolongaram-se até
1923 e os de composição até 1925.
Em 1926, a sua Sinfonia nº1, peça de
formatura da classe de composição,
é bem recebida. Recebeu menção
honorífica em piano no prestigiado
Concurso Chopin de Varsóvia, na
edição de 1927. Escreveu bandas
sonoras para filmes e chegou a trabalhar no teatro com Meyerhold.
Recebeu várias distinções, em 1954
a de Artista do Povo da URSS e de
Membro Honorário da Real Academia
Sueca de Composição; em 1956 a
música
LENTO...
Nuno Silva
Para além de coreógrafo marcante
na sua própria Companhia, Oguike
foi convidado a criar para o Phoenix
Dance Theatre, Festival de Dança da
Holanda, South Bank Centre, Transitions Dance Company, Companhia
Portuguesa de Bailado Contemporâneo e National Youth Dance Wales,
no qual é Director Artístico há quatro
anos.
Dmitri Chostakovich
FRONT LINE
CANTATA
08
Oguike é um apaixonado da relação
entre a música ao vivo e a dança. Nas
suas criações utiliza frequentemente
música e compositores de diversos
estilos musicais, desde o barroco ao
contemporâneo – nos seus trabalhos
recentes realçam as composições de
Handel, Vivaldi, Steve Martland e Iain
Ballamy. Em 2005 uma comissão do
Festival Bury St Edmunds e DanceEast deram origem a uma célebre
colaboração com a Britten Sinfonia,
cuja criação daí resultante estreou
na Catedral de St Edmundsbury, no
Reino Unido.
2008
2008
Nasceu no País de Gales e estudou
música, expressão dramática e dança
no Colégio Swansea. Posteriormente
frequentou a Escola de Dança Contemporânea de Londres.
Em 1994 foi membro fundador da
Companhia de Dança Richard Alston,
onde dançou até 1998.
Em 1999 formou a Companhia de
Dança Henri Oguike cujo impacto
se fez sentir de imediato, tendo sido
galardoada com o prémio Time Out
Live Award como “A Mais Relevante
Companhia Emergente” em 2001.
coreografia
Em 2003 cria os figurinos das
coreografias: Missa e A Lua vai no
Céu com um Menino pela mão de
Vasco Wallenkamp; High Octane de
David Fielding e Honori Perpatimatta
de Rita Judas. Neste mesmo ano
colaborou ainda como figurinista no
LENTO...
FRONT LINE
11
Em 2004 desenha os figurinos da
coreografia Amar Amália de Vasco
Wallenkamp, para a CPBC.
No ano de 2005 é convidada
para criar os figurinos do bailado
Gestos de Filigrana de Vasco Wallenkamp para a Companhia Nacional
de Bailado. Ainda no mesmo ano
para a CPBC cria os figurinos para
os trabalhos Dois Tempos de Vasco
Wellenkamp e Família Tavares de Jan
Linkens.
Em 2006 criou os figurinos dos
bailados, Do Outro Lado de Rui Lopes
Graça e Eurídice e o Instante de
Vasco Wallenkamp.
Em 2007 desenha os figurinos do
bailado Sete Sonhos de Pássaros de
Vasco wallenkamp para a CPBC com
estreia em Nova Iorque.
Guy Hoare
desenho de luz
Guy Hoare foi autor dos desenhos
de luz para as coreografias de Henri
Oguike desde o início da sua Companhia, em 1999. Os seus últimos
trabalhos para aquela Companhia incluem Little Red, Green in Blue, Tiger
Dancing, Expression Lines, Second
Signal e Front Line.
Trabalhos mais recentes da sua
autoria incluem My Fair Lady em Singapura, City of Angels em Frankfurt,
O Anel dos Nibelungos de Wagner,
para o Festival de Ópera de Longborough, e Tosca, Cosi Fan Tutte, The
Merry Widow e Simon Boccanegra
em Londres.
Guy concebeu igualmente desenhos de luz para outros criadores de
dança, como Mark Bruce, Shobana
Jeyasingh, Ben Wright, The Snag
Project, e Igloo.
Inclui ainda no seu currículo a
concepção de luzes para Assassins
em Sheffield, Season’s Greetings em
Liverpool, How Many Miles to Basra?
em West Yorkshire, Of Mice And Men
CANTATA
Em 2001 desenha os figurinos para
as seguintes coreografias; Sinfonia
Em 2002 criou figurinos para os
seguintes trabalhos; Devaneios Flutuantes de Ana Rita Barata e Trio Luisa
Amaro, Duo Apassionato de Vasco
Wallenkamp, Source de Darshan
Singh Bhull , Misterioso de Vasco
Wallenkamp e D.Quixote (extractos)
para a Escola de Dança do Conservatório Nacional.
projecto; Um Corpo que Dança de
Sofia Silva.
LENTO...
Em 1999 faz a sua primeira criação
de figurinos para a coreografia – Tempo Suspenso de Vasco Wallenkamp.
No ano 2000 cria os figurinos para
duas estreias mundiais Seen of Angels dos coreógrafos Henry Oguike
e Vozes de Criança de Vasco Wallenkamp .
de Requiem, Preludio à Sesta de
um Fauno e Labirinto de Vasco Wallenkamp. Of Death and Stillness de
Henri Oguike, Cidades Invisíveis de
Jean Paul Bucchieri, Arena de Rui
Lopes Graça, Imaginário de Sofia
Silva, Zin de Nils Christe, Capricho
de Tíndaro Silvano; Cenas Infantis e
Azul de Rita Judas .
FRONT LINE
CANTATA
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Natural do Estoril, formou-se como
bailarina na Escola de Dança do Conservatório Nacional de Lisboa.
Posteriormente, ingressou na Escola
Superior de Dança onde conclui os
estudos no Ramo de Espectáculo.
A partir de 1998 integra o elenco da
Companhia Portuguesa de Bailado
Contemporâneo, onde dança
coreografias de: Gagik Ismalian, Rita
Judas, Nathaly Bar, Nils Christe,
Henri Oguike, Darshan Singh Buhll,
Rui Lopes Graça, Barbara Griggi e
todo o repertório coreográfico de
Vasco Wallenkamp para a CPBC.
figurinos
2008
2008
Liliana Mendonça
em Colchester, A Streetcar Named
Desire no Teatro Clwyd, e efectuou
digressões pelo Reino Unido com Old
Times, Closer e The Caretaker.
coreografia
música
VASCO WELLENKAMP
ANTON WEBERN
Movimento lento para quarteto de cordas
desenho de Luz
Vasco Wellenkamp
e Cristina Piedade
figurinos
cenário
ensaiadora
Liliana Mendonça
Ricardo Vaz
MARIA PALMEIRIM
2008
Lento
para
Quarteto
de Cordas
Estreia absoluta, CNB, 3 de Abril de 2008
13
Foi o que procuramos movendo-nos dentro do seu canto e das imagens que a Dança nos ofereceu.
Lisboa, Março 2008
Vasco Wellenkamp
biografia vidé pag 26
CANTATA
Viver fisicamente a música pode
ser a mais sublime das emoções.
coreografia
LENTO...
O registo Lírico da Langsamer Satz
für Streichquartett (movimento lento
para quarteto de cordas) de Anton
Webern e as emoções que nos transmitiu, a mim e aos bailarinos Peggy
Konic e Rui Alexandre conduziu-nos
na totalidade do acto criativo.
FRONT LINE
Vasco
Wellenkamp
2008
FRONT LINE
LENTO...
CANTATA
Webern é justamente considerado
um clássico da música do século XX.
A profunda originalidade da sua arte,
a grande resolução com que termi-
Nasceu em Lisboa, em 1967.
Estudou iluminação em Portugal,
Espanha e Estados Unidos. Leccionou
em Portugal, Inglaterra e Finlândia.
Directora técnica, programadora,
operadora, colaboradora técnica e
desenhadora de luz, de inúmeros espectáculos e festivais, desde o teatro
à dança, passando pela música, os
quais foram apresentados em toda
a Europa, Brasil, Estados Unidos, e
Austrália.
Desde 1988, que colaborou com
os mais diversos coreógrafos e encenadores, entre os quais se destacam, Clara Andermatt, Vera Mantero,
António Feio, José Laginha, João
Fiadeiro, Sílvia Real, Sofia Neuphard,
Rui Nunes, Madalena Vitorino, Fiona
Wright, Howard Sonenklar, Jessica
Levy, Joana Providência, João Fiadeiro, Margarida Bettencourt, Nigel
Chernock, Miguel Pereira, Filipa Francisco, Paula Castro, Carlota Lagido,
Teresa Prima, João Galante, Paulo
Henrique, Lúcia Sigalho, Rui Lopes
Graça, Paulo Ribeiro, Aldara Bizarro,
Francisco Camacho, Olga Roriz, entre
outros.
Das criações de luz para dança e
teatro destacam-se: O Cansaço dos
Santos de Clara Andermatt, O Sorriso da Gioconda, Leonardo, Puro
Sangue/Mulheres e Realidade Real
de Lúcia Sigalho, Encaramelado de
Aldara Bizarro, Um golpe de sorte
numa mera crise não é suficiente,
Babilónia de Teresa Prima/João
Galante, Espiões Agentes Duplos e
outros carácteres suspeitos de João
Galante, Carlota Lagido e Filipa Francisco, Ever Wanting de Paula Castro,
Terra Plana e Minimally Invasive de
Paulo Henrique, Primeiro nome, Le
(baseado no desenho original de
Miran Sustersic), D.São Sebastião,
Gust, More, e À Força de Francisco
Camacho, e em co-criação, Apetite,
Pop Corn de António Feio, Conversas
da treta de António Feio e José Pedro
Gomes, Ao Vivo e Comédia Off de
Paulo Ribeiro, Jump-up-and-Kiss-me,
Confidencial, O Amor ao canto do bar
vestido de negro e Pedro e Inês de
Olga Roriz, entre outros.
É actualmente Directora Técnica da
Companhia Nacional de Bailado
CANTATA
Enquanto intérprete iniciou-se
como maestro em Viena e, posteriormente a 1911, trabalhou frequentemente na Alemanha e na Áustria.
nava cada uma das novas obras deu
um forte impulso à música do nosso
tempo. O seu génio é reconhecido
até pelos detractores do dodecafonismo. Stravinski, numa fase final,
por exemplo, estava preparado para
aceitar Webern e a ele devemos a
célebre frase «Condenado a um fracasso total por um mundo surdo de
ignorância e indiferença ele (Webern)
continuou a lapidar os seus diamantes, os seus diamantes brilhantes, de
cujas minas ele detinha o conhecimento máximo.»
15
desenho de luz
LENTO...
Nasceu em 1883 em Viena. Entre
1902 e 1906 estudou Musicologia em
Viena. Em 1904 estudou Composição
com Arnold Schönberg, terminando o
estudo regular em 1908, mas mantendo-se em contacto com o seu antigo
professor e com Alban Berg.
Depois de servir militarmente na
Primeira Guerra como voluntário,
integrou o agrupamento Verein für
Musikalische Privataufführungen fundado por Schönberg. Em 1922 dirigiu
os Concertos Sinfónicos para Trabalhadores em Viena e, mais tarde,
o Coro da Sociedade Coral para
Trabalhadores da mesma cidade.
Depois de 1935, quando foi proibido
de exercer quaisquer actividades,
exilou-se em Mödling. Com o fim
da Segunda Guerra mudou-se para
Mittersill, a Oeste da Áustria, onde
foi acidentalmente morto por um
soldado americano a 15 de Setembro
de 1945.
Cristina Piedade
música
FRONT LINE
Anton Webern
2008
14
2008
FRONT LINE
LENTO...
CANTATA
16
Liliana Mendonça
biografia vidé pag 10
figurinos
2008
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FRONT LINE
LENTO...
Estreia Mundial, Ballet Gulbenkian, 2001
Estreia na CNB, 3 de Abril de 2008
arranjo musical
MAURO BIGONZETTI
CARLOS PRADO
GRUPPO MUSICALE ASSURD
canções tradicionais do sul de Itália
figurinos
desenho de luz
ensaiadores
HELENA MEDEIROS
CARLO CERRI
JUNKO HIKASA
ALISTAIR MAIN
Cantata é uma coreografia plena
das cores vibrantes, típicas do Sul
de Itália. Os gestos apaixonados e
viscerais evocam um tipo de beleza
mediterrânica e selvagem. Uma
dança instintiva e vigorosa explora
as várias facetas da relação entre
homem e mulher: sedução, paixão,
querelas, ciúme.
Cantata rende homenagem à
cultura e tradição musical italianas,
uma criação popular, no sentido mais
elevado do termo. Utiliza música italiana dos séculos XVIII e XIX, desde
as canções de embalar ao Salentine
pizziche e às serenatas napolitanas.
Neste bailado, criado a partir de um
encontro inesperado com um grupo
de músicos de Nápoles e Puglia, a
dança e a música misturam-se e
interligam-se.
Mauro Bigonzetti
(...) Fala do amor, Cantata , criada
ao som de canções tradicionais
napolitanas (interpretadas ao vivo),
música que poderia ser originária
de uma qualquer aldeia do Portugal
profundo?
Claro que sim. Fala do amor e desse
poder sobre as coisas, na cadeia do
tempo, que faz ganhar volume no
corpo(...)
In Notas Soltas
03 de Março 2002
Ana Marques Gastão
CANTATA
CANTATA
coreografia
remontagem coreográfica
A Companhia Nacional de Bailado
apresenta a versão revista por Mauro
Bigonzetti para o Aterballetto, depois
da estreia mundial no Ballet Gulbenkian, em 2001.
2008
FRONT LINE
LENTO...
CANTATA
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Mauro Bigonzetti
Nasceu em Roma e completou
a sua formação como bailarino na
Ópera de Roma, tendo ingressado
directamente nessa Companhia.
Na temporada 82-83, depois de 10
anos de experiência na Ópera de
Roma, juntou-se à companhia Aterballetto, sob a Direcção Artística de
Amedeo Amodio, onde dançou todo
o repertório. Durante este período
trabalhou com vários coreógrafos,
nomeadamente Alvin Ailey, Glen
Tetley, William Forsythe e Jennifer
Muller. Participou ainda em inúmeras
coreografias de George Balanchine e
Leonide Massine.
Carlos Prado
coreografia
Em 1990 criou a sua primeira obra
coreográfica, Sei in Movimento, com
música de Bach, que apresentou em
estreia no Teatro Sociale em Grassina.
Na temporada 92-93 Mauro Bigonzetti deixou o Aterballetto e desenvolveu trabalho a nível internacional
como coreógrafo free-lancer para
companhias como o English National
Ballet, o Ballet Nacional de Marselha,
o Ballet de Estugarda, a Ópera de
Berlim, a Ópera Estatal de Dresden,
New York City Ballet e o Ballet Gulbenkian.
Em 1997 foi nomeado Director
Artístico e Coreógrafo Principal da
Companhia Aterballetto, sob a Direcção de Federico Grilli, com quem
colaborou no sentido de construir um
novo repertório e uma nova companhia.
As suas criações mais importantes
para o Aterballetto são Songs, Persephassa, Furia Corporis, Comoedia
Canti, Sogno, Cantata, Rossini Cards,
Vespro, Les Noces, Psappha e WAM,
apresentadas nos mais importantes
teatros do mundo.
Foi aluno do Curso intensivo
ministrado pela Academia de Dança
Contemporânea de Setúbal (ADC)
de 1982 a 1984, tendo obtido a sua
graduação em 1986.
Veio a integrar a Companhia Nacional de Bailado a convite de Armando
Jorge em 1984. Foi solista desta
companhia até 1990.
Em 1990 é convidado por Jorge
Salavisa a integrar o elenco do Ballet
Gulbenkian, onde trabalhou sobre
a sua direcção assim como sob a
direcção de Iracity Cardoso e Paulo
Ribeiro até 2005 na categoria de
primeiro bailarino.
remontagem coreográfica
Desde 1990 a convite da direcção
da ADC começou a ensinar nesta
escola vocacional, onde se mantém
até à data. Desde 2002 para além
da actividade docente, é também
presidente do conselho pedagógico e
faz parte da direcção colegial da ADC
Setúbal. Tem colaborado enquanto
coreografo com diversos encenadores, dos quais destaca João Lourenço, Maria Emília Correia, Fernando
Heitor e Fernando Gomes.
Em 2007 concluiu a pós-graduação
em Educação pela Arte da Universidade Moderna. Mantém ainda actividade regular de professor convidado
em companhias de dança nacionais
e estrangeiras das quais destaca Ballet
Gulbenkian, Ballet de Lorraine e Aterballetto
2008
23
FRONT LINE
LENTO...
desenho de luz
Nasceu em Roma, em 1957. Após
uma breve passagem pelo mundo
da ópera, a partir de 1987 Carlo Ceri
encetou a sua colaboração com o
coreógrafo romano Fabrizio Monteverde, criando os desenhos de luz de
todo o seu reportório, e ainda com
o Ballet da Toscana, Maggio Danza,
Teatro da Ópera de Roma e Arena de
Verona.
Entre 1989 e 1999 foi criador
residente para a concepção dos
desenhos de luz do Ballet da Toscana,
nomeadamente para as produções
coreográficas de Fabrizio Monteverde, Mauro Bigonzetti, Virgilio
Sieni, Vasco Wellenkamp, Cesc Gelabert e Stephan Toss.
Para além do Ballet da Toscana,
Carlo Cerri colaborou com Mauro
Bigonzetti nas suas criações para
o English National Ballet, Teatro do
Capitólio em Toulouse, Ballet de
Estugarda, Ópera de Berlim, Ballet
Estatal de Ankara, Ballet Nacional de
Marselha, Ballet Gulbenkian, Teatro
Nacional de Dresden, Aterballetto de
Reggio Emilia, Ballet de São Paulo,
Semperoper Tallin na Estónia, Les
Grands Ballets Canadiens.
Carlo Cerri colaborou também
com Luciano Cannito para o Teatro S.
Carlos de Nápoles, Bat-Dor Tel Aviv e
Semperoper Tallin na Estónia.
Desde 2001 que é o responsável
pelos desenhos de luz do Aterballetto.
Helena de Medeiros
Helena de Medeiros é natural do
Porto, onde nasceu em 1954. Estudou
Desenho de Moda, em Londres, e na
Escola Superior de Artes e Design,
em Matosinhos. Possui o curso de
Psicologia da Faculdade de Psicologia
do Porto. Concebeu colecções de
Moda – vestuário do quotidiano – e
desenhou figurinos para a Compa-
CANTATA
Carlo Cerri
figurinos
nhia Nacional de Bailado, a Companhia de Dança do Tejo, para o Teatro
Ensemble, para o Balleteatro Companhia e para o filme Dupla Viagem
de Teresa Garcia. Os figurinos do
bailado Cantata de Mauro Bigonzetti,
constituem a sua primeira colaboração com o Ballet Gulbenkian.
ASSURD
arranjo/interpretação musical
ASSURD foi fundado em 1993 e
é composto por Cristina Vetrone,
Lorella Monti, Enza Prestia e Enza
Pagliara.
Desde cedo se torna reconhecido
como entre os melhores intérpretes
de música tradicional e popular
italiana. Na realidade esta música é
o fruto de uma vivacidade típica do
mundo rural do Sul de Itália e dos
trabalhadores dos velhos bairros da
cidade de Nápoles: reúnem-se, tocam, cantam e festejam! O essencial
está representado no espirito carnal
destes cantos e desta música que
transportam naturalmente a gestualidade do corpo, a dança.
O grupo ASSURD tem participado
em numerosos festivais internacionais tais como o Festival Quasimodo
de Berlim, Festival de Goerlitz, os Encontros Internacionais de Saint-Cartier, Les Nuits de Nacre di Limoges, Le
Festival des Musiques et Danses du
Monde di Ris-Orangis, Les Rencontres de Chants Polyphonique de Calvi
et Festivoce, o Festival Internacional
de Música Tradicional de Neuchatel,
o Festival de Música do Mediterrâneo
em Samos, o Festival do Sintonia di
Bologna, o Carnevale di Venezia e o
Festival Internacional de Palau.
Os membros do grupo têm colaborado também, e entre outros, com a
Nuova Compagnia di Canto Popolare,
Daniele Sepe, Beppe Barra, Giovanna
Marini, Nando Citarella, e o Gruppo
Operaio E. Zezi di Pomigliano d’Arco.
Em 1991 ASSURD gravou o CD Cantata, a partir do qual Mauro Bigonzetti
coreografou para o Ballet Gulbenkian
o bailado com o mesmo título.
SERENATA
SERENATA
é mezzanotte e cu sta bella luna
nisciuno sape la ‘ntenziona mia
a sape sulo chi s’addaffaccià
a sape sulo chi vo bbene a me
é meia-noite e com esta bela lua
ninguém sabe as minhas intenções
só saberá aquela que à janela se debruçar
só saberá aquela que me quer bem
nun t’affaccià si siente a voce mia
nun t’affaccià si siente a serenata
não te debruces se ouvires a minha voz
não te debruces se ouvires uma serenata
io mo nun canto pe tè canto per n’ata
ca nun s’affaccià si t’affacci tu
não canto para ti agora, mas canto para ela
que não se debruçará à janela, se tu o fizeres
parole doce e ffronne de suspire
è na catena e vase long assaie
chis è l’ammore ca me ‘ncatenaie
chist è l’ammore ca suspire e chiagne
palavras doces e plenas de suspiros
uma cadeia de beijos, uma longa cadeia
este é o amor que me tem cativo
este é o amor que suspira e chora
nun t’affaccià si siente a voce mia
nun t’affaccià si siente a serenata
não te debruces se ouvires a minha voz
não te debruces se ouvires uma serenata
2008
FRONT LINE
LENTO...
CANTATA
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Vasco Wellenkamp
Vasco Wellenkamp iniciou os estudos de bailado em 1961 com Margarida de Abreu e Fernando Lima, no
Grupo Verde Gaio. Em 1968, ingressou no Ballet Gulbenkian. De 1973
a 1975 foi bolseiro do Ministério da
Educação em Nova Iorque, na Escola
de Dança Contemporânea de Martha
Graham, onde se formou em Dança
Moderna. Ainda em Nova Iorque,
frequentou o curso de composição
coreográfica de Merce Cunningham
e trabalhou com Valentina Perey-
slavec no American Ballet Theatre.
Em 1978, como bolseiro da Fundação
Gulbenkian, frequentou o curso para
coreógrafos e compositores da Universidade de Surrey em Inglaterra.
De 1977 a 1996 desempenhou as
funções de coreógrafo residente, professor de Dança Moderna e ensaiador do Ballet Gulbenkian. Em 1975
foi nomeado professor de Dança
Moderna da Escola de Dança do
Conservatório Nacional e em 1983,
director artístico
professor coordenador da Escola
Superior de Dança de Lisboa. Vasco
Wellenkamp tem sido convidado por
várias companhias estrangeiras a
criar novas obras coreográficas: no
Brasil coreografou para o Ballet do
Teatro Municipal de São Paulo, o Ballet de Niterói, a CIA Cisne Negro e o
Ballet Guaíra, na Argentina coreografou para o Ballet Contemporâneo
do Teatro San Martin, na Inglaterra,
para o Extemporary Dance Theater, o
Dance Theater Comune e a Compa-
nhia Focus On, na Suiça para o Ballet
du Grand Theatre de Gèneve, em
Itália para o Balleto di Toscana e na
Croácia para a Companhia de Bailado
do Teatro de Zagreb, entre outras. Em
Janeiro de 1999 criou a Companhia
Portuguesa de Bailado Contemporâneo que dirigiu até Outubro de 2007,
data em que assumiu a Direcção
Artística da Companhia Nacional de
Bailado e do Teatro Camões. Foi nomeado Director Artístico do Festival
de Sintra em Setembro de 2003.
Vasco Wellenkamp recebeu por
duas vezes o Prémio de Imprensa
(1974 e 1981). Foram-lhe ainda
atribuídos os Prémios do Semanário
Sete (1982), da Revista Nova Gente
(1985 e 1987) e da Rádio Antena 1
(1982). Em 1996, foi galardoado com
a medalha de ouro e o prémio para o
melhor coreógrafo, no II Concurso Internacional de Dança do Japão, com
a obra A Voz e a Paixão. Em 1994,
a 10 de Junho, dia de Portugal de
Camões e das Comunidades Portu-
guesas, foi condecorado com o grau
de Comendador da Ordem do Infante
D. Henrique, por sua Excelência o
Senhor Presidente da República, Dr.
Mário Soares.
Cria em 2005 a sua primeira
coreografia para a Companhia Nacional de Bailado e é seu Director
Artístico desde Outubro de 2007.
bailarinos
bailarinos
principais
Companhia Nacional de Bailado
02
03
04
05
16
17
06
07
08
09
10
21
22
13
14
15
26
27
19
20
23
24
25
28
29
30
18
solistas
corifeus
01
12
11
01 INÊS AMARAL
02 Adeline Charpentier
03 Barbora Hruskova
06 Peggy Konik
07 Didier Chazeau
08 Fernando Duarte
11 Carlos Pinillos
12 Fátima Brito
13 Filipa de Castro
04 Ana Lacerda
05 Filomena Pinto
09 Alexandre Fernandes 10 Mário Franco
14 Isabel Galriça
15 Mariana Paz
16 Solange Melo
17 Paulina Santos
18 Rui Lopes Graça
19 Luís d’Albergaria
20 Brent Williamson
21 Rui Alexandre
22 Tomislav Petranovic
23 Annabel Barnes
24 Catarina Lourenço
25 Maria João Pinto
26 Xavier Carmo
27 Tom Colin
28 Carlos Labiós*
29 Armando Maciel
30 Pedro Mascarenhas
bailarinos
corpo de baile
bailarinos
31
32
33
34
35
46
47
48
49
50
36
37
38
39
40
51
52
53
54
55
41
42
43
44
45
56
57
58
59
60
31 Ana Campos
32 Marina Figueiredo
33 Isabel Frederico
34 Clare Figgins
35 Mónica García
46 Filipa Pinhão
47 Andreia Pinho
48 Sílvia Santos
49 Anabel Segura
50 Florência Siciliano
36 Catarina Grilo
37 Charlotte Ingleson
38 Elsa Madeira
39 Helena Marques
40 Susana Matos
51 Marta Sobreira
52 África Sobrino
53 Denise Rezende
54 Alba Tapia*
55 Can Arslan
41 Victoria Monge
42 Charmaine du Mont
43 Irina de Oliveira
44 Carla Pereira
45 Margarida Pimenta
56 Angel Blanco
57 Freek Damen
58 Nuno Fernandes
59 Frederico Gameiro
60 Andrus Laur
bailarinos
62
63
64
66
67
68
69
71
72
73
65
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
estagiários
61
70
74
75 Assistente do
76 Mestra de Bailado
Director Artístico
Maria Palmeirim
78 Mestre de Bailado
Kimberley Ribeiro
81 Ensaiador
Alistair Main
82 Professora
62 Álvaro Santos
66 Alfonso Palencia
67 João Carlos Petrucci 68 Juan Torres
71 Ana Luísa Ferreira
72 Ágata Roque
70 Vera Alves
63 Julien Schittenhelm
64 Christian Schwarm
65 José Carlos Oliveira
69 Kelvin Au
73 Maria Santos
74 Ricardo Limão
Isabel Fernandes
Cristina Maciel
83 Coordenadora
84 Pianista
Musical
acompanhador
Alexey Shakitko
61 Filipe Macedo
João Miranda
79 Ensaiadora
Junko Hikasa
80 Ensaiadora
Maria José Branco
77 Mestra de Bailado
Coordenadora
Professores Convidados
Pianistas Convidados
Artística Executiva
Jan Linkens
Mercedes Cabanach
Filipa Rola
Carlos Prado
João Paulo Soares
Pascale Mosselmans
Ana Paula Ferreira
Conselho de Administração do
OPART E.P.E.
Presidente Pedro Moreira
Vogal Carlos Vargas
Vogal Henrique Ferreira
2008
Direcção de Espectáculos da
CNB
Directora Margarida Mendes
Carla Almeida
Natacha Fernandes
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CANTATA
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Direcção Técnica da CNB
Directora Cristina Piedade
Direcção de Cena:
Henrique Andrade
Vanda França
Maquinaria:
Alves Forte
Vítor Osório
Som:
Bruno Gonçalves
Paulo Fernandes
Luzes:
Vítor José
Pedro Mendes
Ricardo Alegria
Guarda-Roupa:
Adelaide Marinho, Maria José Pardal
Costureiras:
Carla Cruz, Alexandrina Conde,
Antónia Costa, Paula Marinho,
Conceição Miranda, Helena Freitas,
Adelaide Pedro Paulo, Glória Bento
Direcção de Marketing
Director Mário Gaspar
Bruno Silva
Cristina de Jesus
João Mendonça
Laura Pinto
Marco Arantes
Bilheteira:
Luísa Lourenço
Rita Martins
Direcção de Recursos Humanos
Directora Sofia Dias
Egídio Heitor**
Lurdes Almeida
Manuel Alves
Marisa Leitão
Teresa Serradas Duarte
Direcção Financeira
Directora Sónia Teixeira
Albano Pais
Ana Maria Peixeiro
António Pinheiro
Fátima Ramos
João Pereira
Rui Amado
Gabinete Juridico
Coordenadora Fernanda Rodrigues
Juliana Mimoso**
Osteopata José Campos**
Massoterapeuta Paulo Pavão
Gabinete de Sistemas de
Informação
Coordenador Pedro Penedo
Rui Martins**
Directora de Produção
Maria Luísa Carles
Coordenador Técnico do Teatro
Camões João Carlos Andrade
Gabinete de Gestão do
Património
João Alegria
Manuel Carvalho
* Licença sem vencimento
** Colaborador
COORDENAÇÃO EDITORIAL
Direcção de Marketing
DESIGN
Malgorzata Fürst
FOTOGRAFIAS
Rodrigo de Souza
CONTACTOS
Teatro Camões
Passeio do Neptuno
Parque das Nações
1990 -185 Lisboa
Tel. 21 892 34 70
WWW.CNB.PT
Tel. Bilheteira 21 892 34 77
INFORMAÇÕES AO PÚBLICO
Não é permitida a entrada na sala
enquanto o evento está a decorrer,
salvo indicações dos assistentes.
O programa pode ser alterado por
motivos imprevistos.
È proibido fumar.
Não é permitida a entrada de objectos que possam se considerados
perigosos, sendo também proibido
trazer máquinas fotográficas, de
vídeo, ou gravadores de som para
dentro do recinto.
Por favor, desligue o alarme do seu
relógio, pager ou telemóvel antes do
início do espectáculo.
TIRAGEM 1000 Ex.
Preço de venda ao público 5,00 €
FRONT LINE
Lento para
Quarteto
de Cordas
CANTATA

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