lekach tob-n23-vaiêtse5768
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BS “D ע ֽ ֹזבּו׃ ֲ ַֹור ִ תי ַ ֽאל־ּת ָ ִּכ !י ֶל קַ ח טֹוב נ ַָת ִּתי לָ ֶכ ם ֽ ּת Pois eu vos dou boa doutrina (conhecimento); não abandonem a minha Torah (ensino)! Mishlei (provérbios) 4,2 Shabat Shalom! Par. Vaiêtse – 7 de Kislev de 5768 / 17 de Novembro de 2007 Fez também Jacó um voto, dizendo: ... (Bereshit 25,21) N-23 ע ֹ'קב נֶ ֶ דר לֵ א ֹמר ֲ ֽ ַּדר י ( ַ ִוַּי Sempre que é usada a palavra “Lemor – dizendo”, está implícito o sentido de “dizer para outros”, dizer algo a alguém. A quem Yaakob estava se referindo ao dizer Lemor? Sobre o passuc nos salmos está escrito (salmo 20): “Yaanchá Hashem beyom tsará, yesaguebcha shem elokei Yaakob - O Senhor te responda no dia da angústia; o nome do D-us de Jacó te proteja”, traz o Midrash Shochar: Disse Reish Lakish um exemplo sobre uma mulher que estava com dificuldades de dar à luz o seu filho e os que estavam à sua volta não sabiam mais o que fazer. Então disseram a ela: Nós não sabemos o que fazer a você, então Aquele (Hashem) que respondeu à sua mãe na hora da dificuldade dela (quando ela foi dar à luz), Ele te responda na hora da sua dificuldade. Encontramos mais adiante que disse Yaakob: ali farei um altar ao Deus que me respondeu no dia da minha angústia, e que foi comigo no caminho por onde andei (Bereshit 35,3). Por isso disse o Rei David a Israel: “O Senhor te responda no dia da angústia; o nome do D-us de Jacó te proteja”, isto é, quem respondeu a Yaakob na dificuldade dele (Yaakob), Ele (Hashem) responderá a vocês em suas angústias! Até aqui palavras do Midrash. Mas ainda fica confuso o porquê da promessa e para quem ela estava destinada, uma vez que Yaakob a fez após ter sonhado com a escada e no alto dela viu Hashem, que lhe falou que seria seu auxílio e proteção. Logo ele despertou e fez a promessa e rezou. Mas ele era um justo, uma pessoa completa e de ações perfeitas. Fora isso, Hashem garantiu ajudá-lo e protegê-lo. Qual o sentido da promessa? Logo vemos que a oração e a promessa não eram necessidades dele, mas necessidades das gerações futuras! Quando estivermos em dificuldades devemos lembrar de quem respondeu a Yaakob, pois Ele (Hashem) nos responderá, assim como consta no Midrash e nos salmos acima. Adaptado do Livro “BEN ISH CHAI – DRUSHIM” Do Chacham BEN ISH CHAI (Adaptado por Jaime Boukai) Resumo da Parashá – Vaiêtse (Bereshit 28:10-32:3) Yaakob deixa sua terra natal Beer-Sheba e viaja para Charan. No caminho, ele encontra “o lugar” e dorme lá. Ele sonha com uma escada conectando o céu e a terra e com anjos subindo e descendo sobre ela; D'us aparece e promete que a terra sobre a qual ele repousa será dada a seus descendentes. Logo ao acordar, ele faz uma promessa, reza e faz um altar com a pedra na qual apoiou sua cabeça durante o sono, jurando que ela se transformará na casa de D'us. Em Charan, Yaakob mora e trabalha para seu tio Laban, pastoreando suas ovelhas. Laban concorda em dar-lhe em casamento sua filha mais nova Rachel – a quem Yaakob muito ama – como pagamento pelos sete anos de trabalho. Porém, na noite de núpcias, Laban lhe dá sua filha mais velha, Lea – um embuste que Yaakob só descobre pela manhã. Yaakob também se casa com Rachel uma semana depois, após concordar em trabalhar mais sete anos para Laban. Lea dá à luz seis filhos – Reuben, Shim’ón, Levi, Yehudah, Issachar e Zebulun – e uma filha – Dina – enquanto Rachel permanece estéril. Rachel entrega a Yaakob sua serva Bil’há como esposa para que possa ter filhos em seu lugar e lhe nascem dois outros filhos – Dan e Naftali. Lea faz o mesmo com sua serva Zilpa, que dá à luz Gad e Asher. Finalmente, as rezas de Rachel são atendidas e ela dá à luz Yossef. Yaakob morou em Charan por quatorze anos e deseja voltar para casa, mas Laban o convence a permanecer, oferecendo-lhe ovelhas em pagamento por seu trabalho. Yaakob prospera apesar das repetidas tentativas de Laban de enganá-lo. Depois de seis anos, Yaakob sai às escondidas de Charan temendo que Laban o impeça de viajar com sua família e seus bens pelos quais ele trabalhou. Laban persegue Yaakob, mas é advertido por D'us em um sonho para que não lhe faça mal. Laban e Yaakob fazem um pacto sobre o Monte Gal-Ed, atestado por um pilar de pedras, e Yaakob se dirige à Terra Santa onde é recebido por anjos. (Adaptado do “A Parashá em uma casca de noz” por Jaime Boukai). Curiosidade da Semana: As “Dimensões” da Escada do Sonho de Yaakob No início da Parashá de Vaietze, lemos sobre o sonho profético de Yaakob: “E sonhou, e eis que uma escada estava apoiada na terra, e seu topo chegava aos céus; e eis que anjos de D-us subiam e desciam por ela” (Bereshit, XXVIII – 12). De acordo com Rashi, com base no dito de Rabi Eleazar em nome de Rabi Yossei ben Zimrá, a base desta escada encontrava-se em Beer-Sheba, ao sul do território de Judá, e seu topo em Bet-E-l, ao norte das terras de Benjamim; deste modo, a metade de sua inclinação alcançava a frente de Jerusalém, localizada no limite entre Judá e Benjamim. Esta seria, portanto, a extensão da escada na visão profética de Yaakob... Exemplar gratuito! Este folheto contém palavras de Torah, Favor tratar com respeito! Não transportar em Shabat e Yom Tob! Sugestões? Críticas? Quer receber este informativo por E-mail ou em sua sinagoga? [email protected] ! BS “D Por outro lado, Rambam (Maimônides) cita, em seu Moreh Nebuchim (Parte 2, cap. X), a seguinte passagem do Midrash Tanhhumá: “Quantos degraus havia na escada de Yaakob? – Quatro”, embora mencione também que alguns sábios consideram que havia sete degraus. Não obstante, independente do número de degraus da escada, todos Midrashim e leituras concordam que havia apenas quatro anjos, dois dos quais subiam e dois desciam. Segundo Rambam, este quatro anjos ocupavam todos um mesmo degrau, um ao lado do outro, e, deste modo, inferiu-se que a largura da escada representava quatro terços do mundo. Isto se baseia em um dito dos nossos hhachamim, segundo o qual a largura de cada anjo em uma visão profética equivale a um terço do mundo (Bereshit Rabbá, cap. X), opinião que, segundo Rambam, pode ser deduzida da seguinte passagem: “E seu corpo era como tarshish (dois sextos)” (Daniel, X – 6). Por Maurício Cagy (Chazak Ubaruch) O significado dos nomes dos filhos de Yaakob REUBEN - Lea afirmou: "D'us viu minha aflição, pois agora meu marido me amará." (Reuben deriva da palavra reê / ver). SHIM´ÓN - Lea disse: "D'us ouviu que sou odiada, e assim também me deu este." (O nome Shim´ón deriva do radical shamá / ouviu). Quando o terceiro filho de Lea nasce, uma voz celestial proclamou: "O nome dele será LEVI!". Levi significa: "Seus descendentes serão premiados por D'us com os vinte e quatro presentes do sacerdócio!" Lea, porém, explicou o nome como significando: "Agora meu marido ligar-se-á a mim." (Levi é aqui derivado de liva / ligado.) YEHUDÁ - Quando Lea deu à luz seu quarto filho, exclamou: "Agora devo louvar D'us!". Sabia que Yaakob geraria doze tribos. Acreditava que cada uma das quatro esposas tinha uma cota equivalente, e lhe daria três filhos. "Agora, contudo, D'us me deu um quarto filho, o que é mais que minha cota!" Assim, ela chamou-o de Yehudá, que demonstra gratidão: "Agora louvarei e agradecerei D'us!" (Yehudá vem do radical hodaá / agradecimento.) DAN - filho de Bil’há recebeu seu nome de Rachel, que afirmou: "D'us julgou-me (dan significa julgar) e achou que não sou merecedora de filhos; porém agora Ele ouviu-me e deu-me um filho através de minha criada!". NAFTALI - filho de Bil’há também recebeu seu nome de Rachel, que disse: "Ofereci preces a D'us (Naftali vem do radical tefilá / prece), que agradaram-No. Minhas orações foram aceitas e respondidas como as de minha irmã". Rachel proclamou que foi agraciada com este filho (através de Bil'há) por causa de suas preces constantes. GAD - filho de Zilpa foi chamado assim por Lea, que afirmou: "Boa sorte veio ao mundo!" (gad significa mazal, sorte). Ela viu profeticamente que Gad terá êxito em assuntos bélicos, e assim ajudaria todas as outras tribos. Zilpa deu à luz mais um filho, que recebeu o nome ASHER, pois Lea exclamou: "Afortunado é aquele que tem um filho como este!" (Asher vem da raiz ashrê / afortunado). Apesar de todas as matriarcas terem vivido em prol da construção das tribos de Israel, Lea demonstrou uma vontade grande para contribuir com seu máximo e empenhou-se em aumentar o número de filhos a nascerem dela. Como recompensa, D'us deu-lhe mais dois filhos. ISSACHAR - significa: "D'us recompensou-me por ter dado minha criada a meu marido." (Issachar vem de sachar / recompensa) e ZEBULUN, que significa: "De agora em diante, o lar de meu marido será comigo, uma vez que tenho tantos filhos quanto as outras esposas juntas!" (Zebulun deriva de zebul / local de moradia.). Quando Yossef nasceu, Rachel afirmou: "D'us removeu minha desgraça. Até agora, as pessoas insultavam-me, dizendo: 'Se ela fosse realmente virtuosa, teria filhos!". Chamou-o de Yossef, pois sabia, através de profecia, que mais um filho nasceria para completar o número de tribos. Portanto, exclamou: “Possa o último a ser acrescido nascer de mim”! (Yossef vem do radical hossif / acrescentar.). Rachel deu à luz um segundo filho, Bin´yamin. Inicialmente, Rachel o chamou 'Ben Oni', que significa 'filho de minha dor', pois sentira que estava para morrer. Mas Yaakob trocou o nome do bebê para 'Bin´yamin', que significa 'filho da direita'. Queria dizer com isso: "este filho apoiará minha mão direita na minha velhice." Por Mair Haim Nigri (Chazak Ubaruch) Pérolas da Parashá Na Parashá Vaiêtse, encontramos uma promessa de Yaakob dizendo: "Se D´us me acompanhar e me guardar neste caminho que vou seguindo, e me der pão para comer e roupa para vestir, e eu voltar em paz para casa de meu pai, então esta pedra que coloquei como monumento será Casa de D´us, e de tudo que me deres dar-Te-ei o dízimo". Quando Yaakob fala "me der pão e roupa", nos ensina que os bens materiais dependem do Criador. E quando fala "em voltar em paz (isto quer dizer no mesmo nível espiritual que saiu, sem pecados), a linguagem deve ser "e eu voltar em paz", e não, "e D´us me fizer voltar em paz", pois, não cair nas tentações do pecado depende de nós e não de D´us. Geralmente pensamos ao contrário, ou seja, que o sustento e as aquisições materiais dependem de nossa capacidade e o crescimento espiritual "cai dos Céus" sem o nosso esforço. Nossos sábios disseram no Talmud: "Tudo está nas mãos de D´us menos o temor a D´us". (Baseado nos ensinamentos de palestras gravadas em CD do Rav. Shaul Maleh). Por Hazan Mair Simantob Nigri (Chazak Ubaruch) Em memória e elevação das almas de Simchá Levi Nigri bat Massouda, Habibe Beniste bat Miriam, Haim Moussa Cohen ben Amalie, Salomão Mansur ben hissen e Luna David Cohen bat Jamile. O LekachTob e colaboradores agradecem o apoio do TEMPLO SIDON na distribuição para outras sinagogas e ao público! Tizku Lamitsvot! Revisão Maurício Cagy. Exemplar gratuito! Este folheto contém palavras de Torah, Favor tratar com respeito! Não transportar em Shabat e Yom Tob! Sugestões? Críticas? Quer receber este informativo por E-mail ou em sua sinagoga? [email protected] !
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