principais cientistas que atuam na área da paleoantropologia
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principais cientistas que atuam na área da paleoantropologia
PRINCIPAIS CIENTISTAS QUE ATUAM NA ÁREA DA PALEOANTROPOLOGIA 1. Craig B. Stanford Stanford é Antropólogo e Biólogo, co-diretor do Centro de Pesquisas Jane Goodhall e professor de Biologia e Antropologia da Universidade da Califórnia do Sul. Conhecido por suas pesquisas com antropóides na África, este respeitado antropólogo já publicou centenas de artigos e mais de dez livros, dentre eles “Como nos Tornamos Humanos”, de 2003 (edição em português em 2004). Nesse livro, Stanford elabora uma interessante teoria sobre as origens do bipedalismo em humanos, além de vários outros temas ligados à paleoantropologia. Mais informações em: http://dornsife.usc.edu/faculty/faculty1003727.html. 2. Robert A. Foley Robert Foley é professor de Evolução Humana na Universidade de Cambridge e membro da Academia Britânica. Ele é um co-fundador, com Marta Mirazon Lahr, do Centro de Leverhulme de Estudos sobre Evolução Humana na Universidade de Cambridge, um centro de investigação inter-disciplinar. Sua pesquisa centrou-se sobre a evolução e ecologia dos seres humanos, especialmente seu comportamento e adaptações.Muito desse trabalho tem se concentrado na compreensão dos termos gerais propostos por Darwin, relacionando a evolução humana a modelos mais gerais da evolução. Essa pesquisa incluiu os primeiros homininos africanos, a evolução dos humanos modernos, a pré-história mais recente e a antropologia. Ele realiza projetos de campo na África e Melanésia. Seus livros incluem “Outra espécie única: padrões em Ecologia Evolutiva Humana”, “Os Humanos antes da Humanidade” e “Princípios da Evolução”. Mais informações em: http://www.britac.ac.uk/fellowship/elections/2007/foley.cfm. 3. Richard G. Klein Klein é professor de Paleoantropologia na Universidade de Stanford, com pesquisas sobre evidências fósseis e arqueológicas da evolução humana, em particular sobre a origem dos seres humanos modernos. É autor de diversos livros, dentre os quais, o magnífico “Human Career”, um livro-texto muito completo, infelizmente, sem edição em português. Também escreveu o livro “O Despertar da Cultura”, em 2002 (publicado em 2004 no Brasil). “O Despertar da Cultura” é um livro imperdível! 4. Blake Edgar Blake Edgar é editor sênior para as Ciências Naturais, tem graduação em Antropologia e Zoologia pela Universidade de Berkeley e pós-graduação em ciência da comunicação da UC Santa Cruz. Antes de ingressar na Imprensa em 2000, ele trabalhou por 12 anos como editor de uma revista da Academia de Ciências da Califórnia, como um escritor “freelance”, e editor. Ele tem co-autoria de três livros sobre Paleoantropologia, incluindo “The Dawn of Human Culture” e “De Lucy à Linguagem”, além de escrever para as revistas “Scientific American”, “Discover”, e “Archaeology”. Edgar também colaborou na elaboração do livro “O Despertar da Cultura”, de Richard G. Klein. 5. Pascal Picq Pascal Picq, paleoantropólogo francês, é conferencista sênior no Collège de France , onde trabalhou com o Professor Yves Coppens . Ele é o autor de vários livros e artigos científicos sobre a questão de "o que é humano?". Escreveu vários livros sobre Paleoantropologia, dentre os quais:”Les origines de l’Homme” e “Nova História do Homeme”. Esse último, ganhou o prêmio Moron de Filosofia e Ética da Academia Francesa. Trata-se de uma magnífica obra em que o autor analisa a Paleoantropologia sob a luz da Filosofia. 6. Stephen Jay Gould Stephen Jay Gould é um dos cientistas mais conhecidos e amplamente lidos de nossa época. Um paleontólogo, Gould é talvez mais reconhecido por suas contribuições à teoria da evolução, à Filosofia e à história da ciência. Ele atualmente ocupa os cargos de Professor de Zoologia e de Geologia da Universidade de Harvard. É também curador do Museu de Zoologia de Harvard. Autor de 300 ensaios consecutivos para sua coluna mensal na revista História Natural, Gould também escreveu mais de 20 best-sellers, e mais de mil artigos científicos. Além disso, ele recebeu inúmeros prêmios, incluindo a prestigiada Medalha de Edimburgo. Para saber mais: http://www.stephenjaygould.org/original.html. 7. Juan Luis Arsuaga Arsuaga é professor de paleontologia da Universidade Complutense de Madri, cidade onde nasceu em 1959. É autor de diversos livros, dentro os quais “O Colar do Neandertal”, de 1991 (publicado no Brasil em 2005, a edição em português traz comentários em rodapé do Dr. Walter Alves Neves). É também co-diretor do grupo que investiga o sítio de Atapuerca. 8. Walter Alves Neves Neves é biólogo e antropólogo físico, com doutoramento pela USP e pós-doutoramento pelo Center for American Archaelogy, em Campsville (Estado de Illinois, EUA). Atua como professor e pesquisador do Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos do Instituto de Biociências da USP.Autor de vários livros, dentre os quais "Antropologia Ecológica: um Olhar Materialista sobre as Sociedades Humanas" (Cortez, 1996); "Ecologia Humana" (Atheneu São Paulo, 2002) e “O Povo de Luzia: em busca dos primeiros americanos” (Globo, 2008). 9. Louis Leakey Louis Leakey Seymour Bazett (07 de agosto de 1903 - 1 de Outubro de 1972) foi um arqueólogo e naturalista britânico, cujo trabalho, na África, foi muito importante no campo da evolução humana. Ele também desempenhou um papel importante na criação de organizações para futuras pesquisas na África e para a proteção da vida selvagem lá. Tendo sido uma força motriz na criação de uma tradição de antropológica, ele foi capaz de motivar a próxima geração para continuar seu trabalho, inclusive no âmbito de sua própria família, constituída por muitos paleoantropólogos proeminentes. Leakey foi bastante ativo durante os anos 1950, escrevendo muitos livros importantes. Fonte: Wikipedia (tradução livre). 10. Mary Leakey Mary Leakey (06 de fevereiro de 1913 - 9 de Dezembro de 1996) foi uma arqueóloga e antropóloga britânica,, que descobriu o crânio fossilizado do primeiro Proconsul, um macaco extinto que, hoje, acredita-se ser um ancestral dos seres humanos. Ela também descobriu o crânio do Paranthropus robustus em Olduvai. Durante grande parte da sua carreira, ela trabalhou junto com seu marido, Louis Leakey, na Garganta de Olduvai, descobrindo as ferramentas e os fósseis de antigos hominíneos. Ela desenvolveu um sistema para classificar os instrumentos de pedra encontrados em Olduvai. Descobriu também as famosas pegadas de Laetoli, produzidas por uma família de Australopithecus afarensis. Em 1960 ela tornou-se diretora das escavações em Olduvai e, posteriormente, instituiu o seu próprio pessoal. Após a morte de seu marido, tornou-se uma líder na Paleoantropologia, ajudando a estabelecer a tradição dos Leakey, treinando seu filho, Richard, no campo. Fonte: Wikipedia (tradução livre) 11. Richard Leakey Richard Leakey, por meio de seus pais, desde criança teve contato intenso com o meio Paleoantropológico. Continuo o trabalho de seus pais na garganta de Olduvai, na África e contribuiu muito para promover a divulgação dessa ciência na África e no mundo, além de ter investido em melhorias no museu nacional do Quênia, onde estão expostos vários achados. Autor de vários livros, dentre os quais “O Povo do Lago”, é um dos mais importantes Paleoantropólogos do mundo. 12. João Zilhão Nascido em 1957, João Zilhão é professor de Arqueologia Pré-histórica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Obteve os títulos de Doutor, em 1995 (na Universidade de Lisboa), e de Agregado, em 2004 (na Universidade do Algarve). Em Janeiro de 1996, foi nomeado pelo governo português para coordenar o projeto de criação do Parque Arqueológico do Vale do Côa, incluindo a direção da investigação científica realizada para estabelecer a cronologia da arte paleolítica do vale e a preparação do dossiê de candidatura do sítio à Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO, que viria a ser aprovada em Dezembro de 1998. Entre Maio de 1997 e Maio de 2002, criou e dirigiu o Instituto Português de Arqueologia (IPA), direção-geral do Ministério da Cultura com funções de supervisão da atividade arqueológica no país. Tem desenvolvido investigação nos domínios das sociedades do Paleolítico Superior e das origens da agricultura na Europa, mas o seu principal objeto de trabalho é atualmente a questão da extinção dos Neandertais. Em 1998-99 dirigiu a escavação de emergência do abrigo do Lagar Velho e da sua sepultura infantil do Paleolítico Superior inicial. Dirige desde 1988 a escavação arqueológica da rede cársica do Almonda (com ocupação paleolítica contínua desde cerca de 300 000 AP). É membro da Reial Acadèmia de Bones Lletres (Barcelona) e do Deutsches Archäologisches Institut (Berlim). Em 2003, recebeu um Forschungspreis da Fundação Humboldt em reconhecimento de sua carreira como docente e investigador e foi eleito para o Executive Board da EAA. Em 2004, foi-lhe comunicada a atribuição do Europa Prize 2005 da Prehistoric Society de Londres. Áreas de especialização: Origem do homem moderno e extinção dos Neandertais; Arte e cultura do Paleolítico Superior; Transicão Mesolítico-Neolítico na Europa. Fonte: Universidade de Lisboa 13. Roger Lewin Roger Lewin é um antropólogo britânico, cientista e autor de mais de 20 livros. Lewin era um membro do pessoal da New Scientist em Londres há nove anos. Ele foi para Washington, DC para escrever para Revista Science por dez anos, como editor de notícias. Um exemplo foi o artigo "Teoria Evolutiva Sobre o Fogo", 21, Novembro de 1980, vol. 210, pp 883-887. Lewin escreveu três livros com Richard Leakey . Ele se tornou um escritor em tempo integral free lance em 1989, e se concentrou em escrever livros. Em 1989, Roger Lewin ganhou o Prêmio Sociedade Real para livros de ciência, pelo livro “Bones of Contention” Ele é membro do Grupo de Pesquisa Complexidade na London School of Economics. Fonte: Wikipedia (tradução livre) 14. Eugene Dubois O elo perdido entre o homem e o macaco quase ficou realmente perdido. Ele passou décadas trancafiado em um cofre do Museu Teyler, em Harleem, Holanda. Seu guardião, o médico holandês Eugene Dubois, colocou-o lá em 1900 e só deixou alguém vê-lo mais de 20 anos depois. Nascido em Eijdsen, Holanda, em 1858, Dubois foi o primeiro homem a procurar fósseis humanos. Com talento, persistência e sorte, ele achou o primeiro fóssil do Homo erectus, na época chamado por ele de Pithecanthropus erectus (pithekos significa “macaco” em grego, e anthropos, “homem”). Cavando nas margens do Rio Solo, em Java, na Ásia, Dubois encontrou um crânio, um dente e um fêmur do que considerou ser o elo perdido entre o macaco e o homem. Mas pagou tão caro pelo feito que talvez tivesse preferido nunca ter saído de sua cidade natal. Dubois nasceu em uma sociedade em que dizer que o homem era parente do macaco era heresia. A Origem das Espécies, de Charles Darwin, foi lançado um ano depois de seu nascimento e aceito como verdade apenas no século seguinte. Ou seja, ele não tinha nenhuma base científica para apoiá-lo em sua tese do elo perdido. Foi a vontade de comprovar a Teoria da Evolução de Darwin que o levou a abandonar, em 1887, uma promissora carreira acadêmica na Universidade de Amsterdã, onde se formara médico, para aventurar-se pela Indonésia. O cientista levou sua mulher Anna e a filha Eugène na viagem e, durante a estada de oito anos, teve mais dois meninos. Em 1893, a morte da caçula, ao nascer, abalou os alicerces da família. O casal nunca mais foi o mesmo. Anna vivia acusando Dubois de colocar o trabalho acima da saúde da família. E, para piorar a relação já crítica entre um pesquisador obcecado pelo trabalho e uma dama européia que não tinha muito o que fazer no meio da Ásia, Dubois pegou malária e ficou várias vezes à beira da morte. Mas, se as coisas iam mal em casa, o trabalho no campo dava frutos. Em 1891, Dubois encontrou um pedaço do crânio do sonhado elo perdido. Em 1894, publicou uma descrição do fóssil e concluiu que não era de um macaco nem de um homem, mas de um ser intermediário. Certo de que iria finalmente encontrar admiração e reconhecimento por seu trabalho, voltou para casa. Ao chegar na cidade natal, o cientista foi encontrar com a mãe e mostrou a ela, orgulhoso, o fruto de suas buscas. Recebeu um olhar desconfiado como resposta. Estava claro que a própria mãe não o apoiaria. E, mais claro ainda, que muito menos aprovação angariaria junto aos colegas. Quase todos duvidaram do achado. Dubois, já bastante neurótico devido às seguidas rejeições, ficou paranóico. Passou a trancar seus fósseis num cofre. Tinha medo que alguém tentasse roubar para si as glórias da descoberta. Os ossos raramente viram a luz do Sol durante mais de 20 anos – o cofre só era aberto nos dias em que Dubois se sentia “excessivamente melancólico”. Aos 70 anos, separado de Anna, o cientista foi morar sozinho. Boa-pinta, apesar da idade, teve várias namoradas entre as empregadas até que os vizinhos começaram a falar mal da constante troca de ajudantes na casa. Na mesma época, sua teoria do elo perdido começou a ser aceita com a descoberta de outros fósseis de Homo erectus pelo alemão Ralph Von Koenisgad. Isso enfureceu o holandês e ele dedicou os últimos anos da carreira tentando refutar as evidências de que Koenisgad havia achado fósseis semelhantes aos seus. Dubois morreu em 1940, de ataque cardíaco, e sua história permaneceu obscura por mais de meio século. Somente este ano, com o livro The Man Who Found the Missing Link (O Homem que Achou o Elo Perdido), a escritora americana Pat Shipman trouxe à tona a memória do primeiro caçador de fósseis humanos da história com uma bem acabada biografia. Demorou, mas finalmente Dubois, tão azarado quanto visionário, teve seu merecido reconhecimento. Fonte: Revista Superinteressante (Junho de 2001). 15. Raymond Dart Raymond Dart (4 de Fevereiro de 1893 — 22 de Novembro de 1988) foi um anatomista e antropologista australiano que descreveu, em 1924uma nova espécie de hominídeo, o Australopithecus africanus, a partir dum crânio fóssil encontrado em Taung na Bechuanalândia (antigo nome do actual Botswana). Nascido em Toowong, Brisbane, na Austrália, ele estudou nas universidades de Queensland, Sydney e no University College de Londres. Em 1922 Dart foi nomeado chefe do novo departamento de anatomia da Universidade de Witwatersrand em Johannesburg, na África do Sul. Em 1924, um aluno trouxe-lhe o crânio fossilizado de um babuíno descoberto numa pedreira perto da Universidade, em Taung. Isto despertou o interesse de Dart que solicitou que novas descobertas similares lhe fossem trazidas. A primeira a chegar foi o rosto e um maxilar de um crânio fossilizado cravado na rocha. Inicialmente pensou que os ossos pertencessem a um símio mas depois concluiu que os dentes e o maxilar pareciam humanos. Dart demorou 73 dias a remover os ossos incrustados na rocha. Um exame mais minucioso levou-o a concluir que se tratava de um jovem. Dart atribuiu ao fóssil o nome Australopithecus africanus, que significa "macaco do Sul da África" e alcunhou-o de "Rapaz de Taung". Embora o cranêo tivesse o tamanho do de um macaco, Dart estava convencido, pela forma como este assentava sobre a coluna vertebral, que a criatura deveria ter caminhado sobre duas pernas, sendo assim um hominídeo. Portanto, Dart considerou o Australopithecus africanusuma espécie nova e, possivelmente o "elo perdido" da evolução entre os símios e os seres humanos, devido ao pequeno volume do seu crânio, mas com uma dentição relativamente próxima dos humanos e por ter provavelmente uma postura vertical. Esta revelação foi muito criticada pelos cientistas da época, entre os quais Sir Arthur Keith, que postulava que o “crânio Infantil de Taung” não passava do crânio de um pequeno gorila. Como o crânio era realmente dum jovem, havia espaço para várias interpretações e, mais importante, nessa altura não se acreditava que o "berço da humanidade" pudesse estar em África. As descobertas de Robert Broom em Swartkrans, na década de 1930 corroboraram a conclusão de Dart, mas algumas das suas ideias continuam a ser contestadas, nomeadamente a de que os ossos de gazela encontrados junto com o crânio podiam ser instrumentos daquela espécie. Raymond Dart continuou como director da Escola de Anatomia da Universide de Witwatersrand, até 1958 e, em 1959 escreveu a suas memórias, a que chamou “Aventuras com o Elo Perdido”. O Instituto para o Estudo do Homem em África foi fundado na Wits em sua honra. Fonte: Wikipedia 16. Robert Broom Robert Broom (Paisley, Escócia, 30 de novembro de 1866 – 6 de abril de 1951) foi ummédico e paleontólogo sul-africano. Tornou-se famoso pela descoberta do Paranthropus robustus, em 1937. Foi professor de zoologia e geologia na Universidade de Stellenbosch, África do Sul, de 1903 a 1910, e conservador de paleontologia dos vertebrados no Museu Sul Africano da Cidade do Cabo. Assumiu como membro da Royal Society em 1920 e foi laureado com a medalha Wollastonpela Sociedade Geológica de Londres em 1949. Fonte: Wikipedia. 17. Tim White Tim D. White é um paleoantropologia e professor de Biologia Integrativa na Universidade da Califórnia, Berkeley .Ele é mais famoso por seu trabalho sobre “Lucy”, um Australopithecus afarensis descoberto por Donald Johanson . White nasceu em Los Angeles County , na Califórnia. Ele se formou em Biologia e Antropologia na Universidade da Califórnia, Riverside . Ele recebeu seu Ph.D. em antropologia física na Universidade de Michigan . White ocupou uma posição no Departamento de Antropologia na University of California, em 1977, depois migrou para o Departamento da universidade de Biologia Integrativa. Atualmente, White ensina cursos sobre paleontologia humana e osteologia humana. Ele é diretor do Human Evolution Research Center e co-diretor, com Berhane Asfaw , Beyene Yonas , e WoldeGabriel Giday , do Projeto Middle Awash Research (um gigantesto projeto de pesquisas paleoantropológicas no Vale Rift, na África oriental: http://middleawash.berkeley.edu/middle_awash/history.php) White foi mentor de uma série de paleoantropólogos proeminentes, como Susan Antón , Berhane Asfaw, Gilbert Henry, David h Degusta ,Yohannes Haile-Selassie , e Gen Suwa. (Fonte: Wikipedia) 18. Donald C. Johanson Donald C. Johanson é o diretor do Instituto de Origens Humanas. Durante os últimos 30 anos, ele realizou pesquisas de campo e laboratório em Paleoantropologia. Mais notavelmente, ele descobriu um dos mais famosos esqueleto de hominídeo, conhecido popularmente como "Lucy", com 3,18 milhões de anos de idade. Através de bolsas do National Science Foundation, da LSB Leakey Foundation e da National Geographic Society, Johanson tem realizado pesquisas de campo na Etiópia, Iêmen, Arábia Saudita, Egito, Jordânia e na Tanzânia. Ele é um membro do Conselho Honorário do Explorers Club, membro da Royal Geographical Society, e membro de muitas outras organizações profissionais. Já recebeu vários prêmios internacionais. Em 1975, Dr. Johanson foi nomeado curador de antropologia física no Museu de História Natural de Cleveland e, a partir de 1976, desenvolveu um laboratório de antropologia física que atraiu estudiosos de todo o mundo. Escreveu, dentre outros livros, o amplamente conhecido “Lucy: Os Primórdios da Humanidade” (com Maitland Edey) em 1991, e inúmeros artigos científicos e populares. Em 1994, ele co-escreveu “Antepassados: Em Busca das Origens Humanas” e narrou uma série de televisão (“Nova”) vista por mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo. Ele também publicou “De Lucy à Linguagem” (com Blake Edgar), de 1996, e, mais recentemente, “Lucy’s Legacy: The Quest for Human Origins” (com Kate Wong), 2009. Johanson é um palestrante freqüente em universidades e outros fóruns nos Estados Unidos e no exterior. Mais informações em: http://fora.tv/speaker/11774/Donald_C_Johanson 19. Meave Leakey Meave Epps (nome de solteira) nasceu em Londres, na Inglaterra, a mais velha de três filhos. Desde cedo ela estava fascinada pela vida animal. Ela coletou insetos e com o incentivo de seu pai médico, fez fotografias de animais selvagens. Na Universidade de North Wales, ela pós graduou-se em Zoologia. Ela planejava seguir a carreira de zoologia marinha, mas na década de 1960, não havia empregos abertas às mulheres nas expedições marítimas. Um dia, em 1965, um amigo da universidade chamou a sua atenção para um pequeno anúncio no jornal The Times de Londres. O renomado paleontólogo Louis Leakey estava procurando uma pós-graduada em Zoologia jovem para trabalhar em Tigoni, um Centro de Pesquisa Primata perto de Nairobi, no Quênia. Meave dirigiu-se para a cabine de telefone mais próximo para responder o anúncio. Ela conseguiu o emprego, e não muito tempo depois, foi transferida para a África Oriental. Desde os anos 1930, Louis Leakey estava procurando, na África Oriental, os mais antigos vestígios do passado humano. Descobertas feitas por membros da família Leakey - Louis, sua esposa Maria, e seu filho Richard - já haviam revolucionado a nossa compreensão sobre as origens da espécie humana. Enquanto trabalhava na Tigoni, Meave coletava dados para uma tese de doutorado sobre o esqueletos de macacos modernos. Ela foi premiada por seu doutorado pela Universidade de North Wales em 1968. Naqueles dias, as mulheres eram ainda freqüentemente recusadas em expedições científicas, mas em 1969, Richard Leakey convidou Meave para integrar sua equipe de campo em Koobi Fora, na costa leste do lago Turkana, no norte do Quênia. Isso marcaria o início de seu envolvimento ao longo da vida com a Bacia Turkana, que contém fósseis de 27 milhões de anos atrás até o passado recente. Ela visitou Turkana a cada ano desde então. Richard e Meave se casaram em 1970. Nos primeiros anos de escavação em Turkana, Richard e Meave Leakey estava achando um hominídeo novo continuamente a cada semana. As primeiras pesquisas de Meave Leakey em Turkana estavam focadas em encontrar restos fósseis dos ancestrais mais antigos, entre oito e quatro milhões de anos. Em 1994, sua equipe descobriu restos fósseis de alguns dos primeiros hominídeos conhecidos, com cerca de 4,1 milhões de anos, em Kanapoi, a sudoeste do Lago Turkana. Esses fósseis revelaram a existência de uma espécie desconhecida, com andar ereto meio milhão de anos mais antiga do que qualquer espécime conhecido anteriormente. Meave Leakey identificou a espécie como Australopithecus anamensis , possivelmente uma espécie ancestral do Australopithecus afarensis ("Lucy"). Na época, o anamensis era o mais antigo espécime conhecido de um primata bípede. Meave Leakey ganhou reputação internacional em Paleoantropologia, uma especialidade dominada por homens. Quando Richard Leakey deixou seu trabalho como diretor do Museu Nacional em 1989 para assumir o Quênia Wildlife Service, Meave tornou-se o coordenador da pesquisa de campo na Bacia de Turkana. No ano seguinte, sua equipe descobriu um crânio 3,5 milhões de anos hominídeo em Turkana.Depois de passar mais de um ano de limpeza e análise do crânio e uma mandíbula parcial superior, ela classificou os restos de uma espécie previamente não identificados hominídeos, platyops Kenyanthropus (flat-faced homem Quénia). Ela propôs que pertencia a um gênero totalmente diferente do Australopithecus . Seu achado sugere a existência de duas distintas linhagens de hominídeos - Kenyanthropus e Australopithecus simultâneas. Essa descoberta notável, publicada na revista Nature em 2001, fez manchetes em todo o mundo, uma vez que implicou em uma linha evolutiva muito mais complexa do que a da concepção anterior, de uma linha reta correndo do Australopithecus para o Homo . Descobertas subseqüentes Meave Leakey têm levantado dúvidas sobre as etapas mais recentes da evolução humana também. Por muito tempo, imaginou-se que o gênero Homo evoluiu em linha reta a partir do Homo habilis, passando pelo Homo erectus, até o homem moderno. Em 2000, ela encontrou um crânio de Homo erectus perto de uma mandíbula superior de Homo habilis, ambas de aproximadamente o mesmo período, 1,5 milhões de anos atrás. Isso sugere que as duas espécies diferentes de Homo viveram lado a lado, embora seja pouco provável que eles interagiam. Eles, evidentemente, compartilharam um ancestral comum, que pode ter vivido dois a três milhões de anos atrás, num período em que o registro fóssil é escasso. A mandíbula é a amostra mais recente do habilis já encontrada, que data de uma época em que se pensava que o habilis tinha dado lugar ao Homo erectus . "Se você olhar para o que sabíamos em 1969 em comparação com o que sabemos agora, é absolutamente incrível", diz ela. Grande parte da pesquisa Meave Leakey ao longo dos anos tem se concentrado em reexaminar locais previamente escavados para coletar dados adicionais sobre o meio ambiente que moldou a evolução das espécies. Ela propõe que a evolução das plantas nos últimos sete milhões de anos para entender o habitat pré-histórico. Os comedores de insetos e outros pequenos animais teriam atraído predadores das florestas para as pastagens. A mudança na dieta pode ter levado para o bipedalismo, porque uma criatura mais ereta teria uma vantagem na coleta de insetos, frutos e ovos de aves. Permanecem em aberto as explicações sobre a origem do bipedalismo, porque nota-se que o Australopithecus anamensis, descoberto por ela, andava eretos nas mata e florestas. Além de sua pesquisa sobre a origem do bipedalismo, ela está explorou a evolução da destreza manual, o que ela considera o próximo grande passo na evolução humana, após o bipedalismo. Hoje, Meave Leakey faz parte da Divisão de Paleontologia do Museu Nacional do Quênia. Como um explorador da National Geographic, ela faz viagens anuais aos Estados Unidos para projetos de pesquisa adicionais. Juntamente com sua filha, Dra. Louise Leakey, ela continua a investigar as origens do nosso próprio gênero, Homo, e a emergência do Homo erectus, os primeiros ancestrais humanos a migrar da África. Fonte: http://www.achievement.org/autodoc/page/lea1bio-1 20. Outros paleoantropólogos famosos: 20. Yves Coppens 20.1. Maurice Taieb 20.3 Ian Tattersall 20.2. Esteban Sarmiento 20.3. Erik Trinkaus 20.4. Otto Zdansky 20.5. Davidson Black 20.6. Michel Brunet
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