Concerto Harpa In Spiritum

Transcrição

Concerto Harpa In Spiritum
SPI
RI
TUM
II FESTIVAL INTERNACIONAL
Música e Contemplação
na cidade do
PORTO
02
ABRIL
/inspiritum
IN
www.festivalinspiritum.com
2015
CONCURSO DE COMPOSIÇÃO
FESTIVAL INTERNACIONAL IN SPIRITUM
02
ABRIL
Paços do Concelho
Entrega do Prémio
Joaquim Simões da Hora
Organização:
Apoio:
Parceiro:
Entrega do Prémio de Composição
Joaquim Simões da Hora
Com a conclusão do restauro de alguns conjuntos de órgãos duplos em
ambos os países ibéricos, vem renascendo igualmente a prática de
concertar música a dois órgãos. A recente restauração do conjunto de
órgãos duplos da Igreja dos Clérigos do Porto, executada pelo Taller de
Organería Acitores de Palencia (Espanha), vem abrir uma nova e
importantíssima via para a interpretação tanto do repertório histórico
original para órgãos duplos como para a composição de novas obras que
venham vivificar contemporaneamente o paradigma de simetria visual e
sonora intrínseco aos órgãos duplos, revitalizando uma tradição de
exceção que se confunde com a própria história e evolução do órgão
barroco ibérico, da qual representa, indubitavelmente, o máximo apogeu.
O I Concurso de Composição Festival Internacional IN SPIRITUM é
plenamente integrado na orgánica do mesmo. Organizado pela ACIS –
Associação Cultural IN SPIRITUM em parceria com a ARTWAY –
Management & Artistic Productions, o concurso tem por objetivo
estimular a criação artística musical; alargar o repertório contemporâneo e
a sua circulação; contribuir para a dinâmica viva do património (material e
imaterial) inerente ao Festival Internacional IN SPIRITUM através da
apresentação da obra premiada, colocando todo o processo de
composição, interpretação e performance em perfeita harmonia,
disponível ao público.
Um prestigiado júri, composto pelo compositor Nuno Côrte-Real e pelos
organistas João Vaz e Javier Artigas, atribuiu o Prémio “Joaquim Simões da
Hora” à obra original para o conjunto histórico de órgãos duplos dos
Clérigos intitulada Cantate Domino Canticum Novum, de autoria do jovem
compositor Daniel Bondaczuk de Castro Lobo. Para além de um prémio em
dinheiro e da edição da partitura em papel, a mesma terá a sua estreia
mundial no concerto de encerramento da presente edição do festival, cujo
programa fará, igualmente, o objeto de uma edição fonográfica profissional.
Marco Brescia,
diretor artístico do Festival Internacional IN SPIRITUM
Joaquim Simões da Hora
Joaquim Simões da Hora (1941-1996) destacou-se durante o último
quartel do século XX como o maior intérprete português de Música Antiga
ibérica para órgão. Neste domínio estendeu também as suas qualidades
de grande intérprete em diversos países europeus e até nos Estados
Unidos da América. Inserido na corrente da “nova” Música Antiga que
surgiu na segunda metade do século XX, faz parte de uma geração de
intérpretes que assentam as suas interpretações em técnicas e
instrumentos históricos, tais como Jordi Savall, Ton Koopman ou José Luís
Uriol. As suas interpretações encontram-se registadas em cinco álbuns que
demonstram as suas grandes capacidades como intérprete.
A actividade profissional de Joaquim Simões da Hora estendeu-se também
ao domínio da pedagogia, onde constituiu uma reformulação da classe de
órgão do Conservatório Nacional, no qual foi professor entre 1977 e 1995.
Para além das actividades de intérprete e pedagogo, desenvolveu ao
longo de toda a sua carreira um profundo trabalho na divulgação do
património musical nacional, sobretudo organístico, bem como na
produção e supervisão musical de grande parte das edições de música
erudita feitas em Portugal nas três últimas décadas do século XX.
Joaquim Simões da Hora deixou o mundo dos mortais em Abril de 1996.
No entanto, permanece como um dos grandes organistas da nossa
história recente. O seu legado repercute-se no impulso que deu ao
despoletar de novos intérpretes de Música Antiga para órgão, nos seus
registos fonográficos e numa nova dinamização de vida musical
organística em Portugal desde meados da década de 90, através da
criação sistemática de festivais de música para órgão.
Tiago Manuel da Hora (UNL-FCSH/CESEM)
in "Joaquim Simões da Hora: Intérprete, Pedagogo e Divulgador"
(Tese de Mestrado em Musicologia Histórica, 2010)
CONCERTO
02
ABRIL
Paços do
Concelho
Veronica Febbi
harpa barroca
italiana
Concerto de Harpa Barroca
PROGRAMA
Lucas Ruiz de Ribayaz
Luz y Norte musical (Madrid, 1677)
Gaita
Xácaras
Chaconas
Marionas
Achas y buelta del hacha
Españoletas
Diego Fernando de Huete
Compendio Numeroso de Zifra Armonica (Madrid, 1704)
Canzion Alemana
Canzion Ytaliana
Anónimo
Musicalische Rustkammer (Leipzig, 1719)
Menuet
Bourrée
Air Lady Laetitia Burke
Menuet
Francis Cutting
(c.1550-1595/96)
Pavana Bray (1583)
Robert De Visée
(c.1655-1732/33)
Três danças da Suite Royale
Veronica Febbi
harpa barroca
Iniciou os seus estudos de harpa no Conservatorio Ottorino Respighi da
sua cidade natal, Latina (Itália). Obteve o diploma di secondo livello em
harpa barroca junto ao Conservatorio di Verona, aperfeiçoando-se
posteriormente com Mara Galassi na Escola Superior de Música de
Catalunya, Barcelona. Em 2013 participou do projeto europeu Leonardo
como professora de harpa antiga na Escola Superior de Música, Artes e
Espectáculo do Porto, lecionando igualmente nos Cursos Internacionais de
Música Antiga da ESMAE/ESML no Palácio de Mafra. É professora de harpa
de pedais do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro.
Gravou para o label Stradivarius.
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