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Edição Número 214
Terça-feira, 5 de Maio de 2009
2
www.venuscreations.ca/flashnews
Terça-feira 5 de Maio de 2009
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Este fim-de-semana foi de grandes
emoções no escalão secundário inglês
porque se disputava uma jornada
importante tanto nos lugares cimeiros
como nos de despromoção.
O
Wolverhampton já tinha garantido a
subida à Premier Division mas, nesta
ronda, Reading e Birmingham jogavam
entre si a possibilidade de alcançar a
segunda vaga de subida ao escalão maior
do futebol britânico. O Birmingham –
onde já actuou o português Dominguez
– venceu por sofridos 2-1 e carimbou a
sua presença na próxima edição da
Premier League. Assim, o Aston Villa já vai ter rival na cidade de Birmingham. Sheffield
United, Reading, Burnley, e Preston North End – antiga equipa de Danny Dichio do
Toronto FC – irão disputar o playoff para determinar quem irá acompanhar
Wolverhampton e Birmingham na subida de divisão.
No fundo da tabela, três equipas que ainda há muito pouco tempo competiram na Premier
League já carimbaram o passaporte para a descida de divisão. O Charlton Athletic –
onde actuou Jorge Costa – foi último classificado, seguido de perto pelo Southampton, e
depois pelo Norwich City que deve ter protagonizado uma das quedas mais vertiginosas
na história do futebol inglês depois de ainda há duas épocas ter disputado a Premier
League.
Entretanto, na Premiership, outro gigante parece estar a tombar para o escalão secundário
depois de uma derrota pesada perante o Liverpool (3-0) este fim-de-semana. Trata-se do
Newcastle de Michael Owen e companhia que está no antepenúltimo lugar da tabela a
quatro pontos de distância do Hull City quando faltam apenas três jornadas para o
campeonato terminar.
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Depois da novela do ano passado que apontava Cristiano
Ronaldo como certo no Real Madrid, o melhor jogador
do mundo quer evitar que a história se repita. Ramon
Calderon tentou relançar o rumor de que o português já
tinha um pré-acordo com os madrilenos, algo que
Ronaldo nega. “O sonho de jogar no Real Madrid acabouse. Agora o meu sonho é o Manchester United e vencer
de novo a Champions League em Roma”, revelou
Ronaldo, pondo um ponto final – mesmo que temporário
– na novela.
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A imprensa italiana lançou, nos últimos dias, a noticia de um
alegado interessa do Manchester United no milanês Kaká.
Alex Ferguson desmentiu essa possibilidade e aproveitou
ainda para ironizar ao lembrar que eram os rivais do
Manchester City que tinham oferecido 100 milhões de libras
pelo jogador. “Acham que algum dia eu ofereceria esse tipo
de dinheiro por um jogador? Ponto encerrado”, revelou o
técnico escocês. Entretanto, caso Cristiano Ronaldo acaba
mesmo por rumar a Madrid, Kaká pode muito bem ser uma
opção para colmatar a saida do português.
passou para a frente do
marcador com golos de
Henry e Puyol. Ainda antes
do
intervalo,
Messi
aumentou a conta para 1-3.
No segundo tempo, o Real
até chegou a fazer os seus
adeptos sonhar quando
Sérgio Ramos reduziu para
2-3... mas este havia mesmo
de ser a última graça dos
madrilenos já que as portas
do dilúvio se abriram junto
da baliza de Casillas. Primeiro, Thierry Henry fez o 2-4, depois Messi fez o quinto, e
quando os jogadores e adeptos rezavam pelo apito final, Pique deu o último golpe ao
apontar o sexto golo do Barcelona. Com este resultado volumoso, Guardiola teve ainda
a oportunidade de retirar do campo alguns dos seus jogadores mais influentes para que
estes possam estar aptos a dar o seu máximo contributo no jogo da Liga dos Campeões
frente ao Arsenal.
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O Toronto FC manteve a sua boa forma no BMO Field ao arrecadar o sétimo ponto em
três jogos depoi s do empate a um golo frente ao campeão Columbus Crew. Num dia
muito chuvoso e frio, o estádio voltou a encher para ver uma primeira parte morna e sem
golos. No segundo tempo, a equipa visitante colocou-se na frente do marcador mas
Chad Barrett conseguiu igualar a partida com um golpe de cabeça. Uma das novidades
agradáveis para os adeptos do Toronto FC foi o regresso de Dwayne De Rosario à
competição depois de uma curta paragem devido a lesão.
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MLS
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CL
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Eastern Conference
1.
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D.C. United
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Western Conference
1.
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Chivas USA
Seattle Sounders
Colorado Rapids
Real Salt Lake
Houston Dynamo
Los Angeles Galaxy
San Jose Earthquakes
FC Dallas
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O espanhol Rafael Nadal continua na senda das vitórias depois
de vencer o Rome Masters, arrebatando o título ao rival Novak
Djokovic numa final com os parciais de 7-6 e 6-2. “Estou
feliz por vencer em Roma perante um público maravilhoso.
Dou os meus parabéns ao Novak Djokovic por ter sido um
excelente adversário. Estarei de regresso no ano que vem”,
revelou Nadal. Por seu lado, Djokovic admitiu que os 40
erros que fez durante a partida lhe custaram o título mas nem
por isso deixou de dar os parabéns ao espanhol: “Parabéns ao Nadal. Ele fez um grande
jogo.”
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O Real Madrid foi completamente humilhado no seu próprio terreno pelos eternos rivais
de Barcelona, perdendo por expressivos 2-6. Este resultado coloca os catalães a sete
pontos de vantagem sobre os merengues quando faltam apenas quatro jornadas para o
final de La Liga. Apesar de humilhante, o resultado nem foi a pior notícia já que a
derrota quase afasta o Real da possibilidade de ainda chegar o primeiro lugar.
As coisas até começaram bem para os homens da casa quando, aos 14 minutos, Iguain
inaugurou o marcador. Mas o Barcelona não demorou a acordar e, em apenas três minutos,
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Terça-feira 5 de Maio de 2009
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POR MANUEL
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A HISTÓRIA VOLTOU A REPETIR-SE. TAL COMO
ACONTECEU NA ÉPOCA PASSADA, O SPORTING
NÃO VENCEU EM COIMBRA E PRATICAMENTE
DISSE ADEUS AO TÍTULO DE CAMPEÃO
NACIONAL.
ACADÉMICA 0
SPORTING 0
Caso o FC Porto vença [o próximo jogos na
recepção ao Nacional, os dragões fazem a festa].
Para evitar as comemorações antecipadas dos
dragões, a equipa de Paulo Bento sabia que tinha
obrigatoriamente de vencer ontem, mas pouco
fez para regressar a Lisboa com os três pontos.
Domingos Paciência, que nunca perdeu com o
Sporting enquanto treinador da Académica,
voltou a dar uma preciosa ajuda ao seu clube
do coração, montando bem a equipa. Deixou
no banco um ponta-de-lança (o ex-sportinguista
Saleiro) e apostou em Miguel Pedro como
médio-ofensivo, no apoio a Sougou e Lito, uma
dupla muito veloz, bem acompanhada ainda por
Tiero, um jogador que apostou nos remates de
meia distância para tentar surpreender Rui
Patrício. Com a Académica bem organizada na
defesa e no seu meio-campo, e com queda para
sair bem para o contra-ataque, o Sporting sentiu
inúmeras dificuldades para chegar à baliza de
Peskovic, que ontem teve muito menos trabalho
do que aconteceu em Avalade, na primeira volta,
e até do que sucedeu segunda-feira, diante da
Paços de Ferreira. Isso demonstra bem os
problemas que a equipa leonina sentiu. João
Moutinho não conseguiu imprimir velocidde ao
jogo, o mesmo acontecendo na primeira parte
com Miguel Veloso e Pereirinha, e dessa forma
a Académica teve tempo para recuar, organizarse defensivamente e fechar as linhas de passe.
Nessa primeira parte apenas os milhares de
adeptos do Sporting bem puxaram pela equipa,
mas pareciam os únicos a jogar para o título,
tal a passividade de algumas acções da equipa.
O Sporting regressou do balneário com alguns
minutos de atraso, não sendo de estranhar que
Paulo Bento tenha dito das boas aos jogadores
ao intervalo. Inconformado, o treinador da
equipa leonina trocou Adrien por Izmailov, e
nos primeiros dez minutos ganhou a aposta,
porque a equipa passou a jogar com mais
velocidade, maior capacidade de choque e outra
vontade. A Académica não se assustou, voltou
a demonstrar coesão na defesa e no meiocampo. Paulo Bento voltou a mexer. Desta vez
trocou Pereirinha por Yannick Djaló, e mexeu
no sistema táctico. João Moutinho passou a
jogar ao lado de Miguel Veloso, Djaló e
Izmailov abriram o jogo nas alas, enquanto no
ataque continuaram Liedson e Derlei. Este
último, que tinha cometido a proeza de marcar
em todas as jornadas ímpares da segunda volta,
desta vez não conseguiu bater Peskovic, apesar
de ter estado quase a consegui-lo, aos 73
minutos, mas o eslovaco confirmou que se trata
de um dos bons guarda-redes deste campeonato.
E como as coisas não iam a bem, Paulo Bento
tentou à força. Ronny, o bombardeiro de serviço,
entrou para o lugar de Caneira e o Sporting
deixou bem claro que ia apostar nos livres para
criar perigo, mas poucas foram as ocasiões que
o brasileiro teve para criar perigo. Nessa altura
já os academistas eram obrigados a recuar no
terreno e a apostar ainda mais no contra-ataque.
Domingos Paciência estava tão satisfeito com
o rendimento dos seus jogadores que só mexeu
na equipa à passagem dos 90 minutos. As três
substituições que fez não foram mais do que
um prémio para quem entrou, permitindo ainda
a ovação aos três jogadores que saíram,
concretamente Miguel Pedro, Lito e Sougou.
Três jogadores que criaram muitos problemas
à defensiva do Sporting. O golo não aconteceu,
mas se o empate para a Académica significou a
permanência na Liga Sagres, para o Sporting
praticamente foi o adeus ao título.
TROCA DE BOLA
Domingos Paciência, treinador da Académica:
“Assistimos a um bom jogo. Com publico fantástico e
quando assim é o espectáculo só sai beneficiado. O
Sporting entrou melhor e até podia ter chegado ao golo,
a Académica depois acertou e fez 35 minutos sem
grande brilhantismo mas muito organizada. Na segunda
parte, a equipa conseguiu estender se mais no campo
e ter situações para chegar ao golo. Fizemos um
belíssimo jogo. Não é só demérito do Sporting, mas
também houve mérito nosso. Da forma como a equipa
se expos também tem mérito”.
ELHOS
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POR JOÃO SANCHES
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[DEPOIS DE SABER QUE O SPORTING TINHA EMPATADO
EM COIMBRA, O BENFICA NÃO CONSEGUIU ARRANJAR
FORÇAS E TALENTO PARA VENCER NA CHOUPANA. O
NACIONAL, COM ENORME ACERTO, DEU UM
«BAILINHO» E MERECEU A VITÓRIA ]
Terça-feira 5 de Maio de 2009
NACIONAL3
BENFICA 1
Quando Quique Flores abandonou a estratégia
conservadora que servira de molde à concepção
do meio-campo do Benfica para esta visita à
Choupana, a equipa encarnada depressa se
tornou mais agressiva. Com Katsouranis fora
do palco e Di María lançado para embalar no
corredor esquerdo e ajudar o colectivo a
conjugar a profundidade que poucas vezes se
lhe vira na primeira parte, o último ocupante
do pódio da Liga Sagres parecia estar, enfim,
munido das ferramentas necessárias para cavar
a vitória, ou melhor, esburacar na demanda do
único resultado que permitiria encurtar para dois
pontos o atraso em relação ao Sporting e manter
em aberto a qualificação para as préeliminatórias da Liga dos Campeões. Mas,
apenas um minuto depois de o espanhol ter
recorrido à solução alternativa para combater o
desaparecimento de Aimar da lista de
disponíveis - lesionado, ficou em Lisboa -, o
jogo virou-se do avesso pela força da
contradição, esse fenómeno, por vezes difícil
de explicar, que fura lógicas aparentes. Sidnei
perdeu na marcação a Nené e o goleador-mor
do campeonato voou de cabeça para a bola, para
o golo, para a valorização do cruzamento sacado
pelo pé esquerdo de Alonso. E os encarnados,
aos 56', começavam a ver fugir as últimas
esperanças nesta competição. Entre os
benfiquistas, o nervosismo cresceu e misturouse com a adrenalina, produzindo uma ansiedade
geral. Ao contrário do que se lhe vira na etapa
inicial, onde teve apenas dois momentos quentes
- tiros de meia-distância de David Luiz e
Cardozo -, a equipa encarnada tinha mais ideias
no miolo: Rúben Amorim, ao lado de Carlos
Martins, contribuía para a melhoria dos passes
para a dupla de ataque, e a baliza guardada por
Bracalli era mais ameaçada do que nunca! O
Nacional, que até teve a primeira grande
oportunidade da partida - aos 11', Alonso
desperdiçou um descuido de… Sidnei -,
aguentou o impacto de um adversário ferido.
E, do ponto de vista táctico, até estava bem
preparado para resistir. Desde o primeiro
minuto, bem dizendo. É que Manuel Machado
surpreendeu ao montar uma linha de três
defesas, estendendo os laterais (Patacas e
Alonso) nos corredores e enriquecendo os
recursos no meio-campo a pensar no bloqueio
à arrumação mais ofensiva que Quique poderia
ter dado logo de início, mas a que deitaria a
mão só aos 55'. Nesta fase, a equipa insular
aguentava o choque e dedicava-se a uma acção
que interpreta de forma competente: o contraataque. Rendeu o 2-0, aos 64', num tiro frontal
de Rúben Micael. O segundo golpe foi violento.
Ou parecia ser, porque gerou aliás um bate-boca
entre Reyes e David Luiz. Nenhum deles se
escondeu: o primeiro reduziu a diferença, o
segundo fez rebentar na trave o pontapé que
daria a igualdade. Mas depois não houve
discernimento para mais - e o árbitro Jorge
Sousa, ao ignorar um penálti por mão marota
de Cléber, também atrapalhou. O 3-1 final,
conseguido ao quarto minuto do tempo de
compensação, confirmaria a mestria do anfitrião
no desenvolvimento dos ataques rápidos. E
serviu para lançar pressão e descrença sobre um
Benfica que não perdia fora de casa há mais de
dois meses. Agora, o Nacional está “apenas” a
três pontos de assaltar a terceira posição…
TROCA DE BOLA
Manuel Machado, treinador do Nacional: “Já no
primeiro tempo tínhamos tido capacidade para conter
o jogo ofensivo do Benfica e tínhamos criado um ou
dois momentos passíveis de fazer golo. Não aconteceu,
mas a persistência acabou por nos dar, no segundo
tempo, vantagem de dois golos. Sofremos um.
Suportámos alguma reacção do Benfica, embora sem
grandes momentos de finalização, e acabámos por, no
momento final, ter alguma felicidade e matar o jogo. A
equipa com este resultado faz seis jogos consecutivos
sem perder. Ganhou quatro e empatou dois. Pelo meio
teve aquela pequena escorregadela da Taça de
Portugal, mas é uma equipa consistente... “.
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PERSONALIZADA
E PERCURSO
ENCURTADO PARA O PRINCIPAL OBJECTIVO DA
ÉPOCA .
A GOLEADA , POR 0-3, SOBRE O
M ARÍTIMO
SOMADA NA M ADEIRA , NO
DOMINGO
COLOCA NA POSSE DO F.C. P ORTO
A CHAVE PARA A REVALIDAÇÃO DO TÍTULO. A
PORTA DO «TETRA» PODE SER ABERTA JÁ NO
PRÓXIMO FIM-DE-SEMANA, EM PLENO ESTÁDIO
DO DRAGÃO.
MARÍTIMO
0
PORTO 3
Raul Meireles, logo aos três minutos, conferiu
firmeza às aspirações azuis e brancas, ao
apontar o primeiro golo da partida, que viria a
conhecer definições mais exactas já no decurso
da etapa complementar, após um cabeceamento
de Rolando, aos 64 minutos, que ampliou a
vantagem para 0-2, e um remate colocado de
Tomás Costa, aos 83, que sentenciou de vez o
resultado. Face ao que produziu – não só neste
desafio, mas ao longo de toda a temporada –, o
grupo de Jesualdo Ferreira só pode sentir-se
orgulhoso do trajecto que vem desenhando no
campeonato. Acumula sete vitórias seguidas no
total e 10 fora de casa, segue na liderança e,
com nove pontos ainda em disputa na prova,
encontra-se a apenas três de se sagrar Campeão
Nacional pelo quarto ano desportivo
consecutivo. O cenário não deixa margem para
dúvidas em relação à valia do plantel –
composto, recorde-se, por muitos elementos
novos – e o desafio desta noite, realizado no
Estádio dos Barreiros, também não. A
disposição para ganhar dos Dragões revelou-se
bem cedo, com Bruno Alves a acertar no poste
esquerdo quando o cronómetro assinalava ainda
somente dois minutos. Logo de seguida, aos 3,
Raul Meireles, que acabou por ser substituído
a meio da primeira parte, por lesão, alvejou com
plena pontaria a baliza defendida por Marcos.
O período inicial ficou ainda marcado por outros
dois lances de extremo perigo azul e branco,
protagonizados por Lisandro, primeiro, e
Rodríguez, mais tarde. Ambos os remates
esbarraram no guardião da equipa da casa, uma
das grandes figuras, de resto, do encontro. O
Marítimo regressou do intervalo com vontade
de dar a volta ao marcador, mas viria a ser o
F.C. Porto, que nunca perdeu o controlo do jogo,
a facturar novamente, fechando em definitivo
as contas da partida. Rolando, aos 64 minutos,
desviou da melhor forma um livre directo batido
a meia altura por Rodríguez no vértice direito
da grande área adversária; Tomás Costa, aos 83,
finalizou com classe uma jogada de forte
entendimento com Mariano e Rodríguez.
TROCA DE BOLA
Jesualdo Ferreira, treinador do F.C. Porto: “Entrámos
bem e fomos felizes ao marcar um golo aos três minutos.
Mas quem o marcou teve a infelicidade de sair depois.
E o Raúl Meireles era um jogador importante num jogo
destes. Toda a gente percebeu que as indicações que
tinha eram de fazer a ligação com o ataque. Pela sua
qualidade e experiência, a sua saída tirou nos a
possibilidade de filtrar melhor o jogo a meio campo,
atendendo à forma de jogar do Marítimo. Tivemos de
alterar o próprio sistema e a estrutura do meio campo.
Mesmo perante um maior domínio na primeira parte,
com mais posse e mais tempo no nosso meio campo,
o Marítimo não se deu muito bem com o nosso ataque
rápido, pois as grandes ocasiões foram do F.C. Porto.
Marcámos três golos, mas o resultado acho que
também foi gordo de mais, pelo que o Marítimo
produziu... “
CLASSIFICAÇÃO
Lugar
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10 º
11 º
12 º
13 º
14 º
15 º
16 º
Equipa
F.C. Porto
Sporting
Benfica
Nacional
Sp. Braga
Leixões
Marítimo
V. Guimarães
Académica
E. Amadora
P. Ferreira
Naval
V. Setúbal
Rio Ave
Belenenses
Trofense
J
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27
27
27
27
27
27
27
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27
27
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26
26
V
19
17
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D G
2
55 - 16
4
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5
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5
31 - 17
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28 - 30
8
33 - 31
10 29 - 32
10 22 - 28
11 23 - 35
13 34 – 40
14 22 - 34
16 18 - 41
15 17 - 33
13 25 - 42
15 19 - 33
Pts
63
57
52
49
46
39
37
35
33
30
28
27
25
24
21
19
(nao inclui o jogo de Segunda Feira, pois o nosso jornal fecha pela 1Pm de Segunda)
Proxima jornada
Sexta-feira (08 Mai)
V. Guimarães-Rio Ave
20:30
Sábado (09 Mai)
Benfica-Trofense
Sporting-V. Setúbal
19:00
21:00
Domingo (10 Mai)
Naval-E. Amadora
P. Ferreira-Marítimo
Leixões-Académica
FC Porto-Nacional
16:00
16:00
18:00
20:15
Segunda-feira (11 Mai)
Belenenses-Sp. Braga
19:45
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BRUNO SENNA E NELSINHO PIQUET FICARAM CHOCADOS COM A MORTE DE AYRTON
SENNA, TAL COMO MILHÕES DE PESSOAS EM TODO O MUNDO, HÁ 15 ANOS . COM
DEZ ANOS , O SOBRINHO DE AYRTON VIVEU , NATURALMENTE , AQUELE DIA DE FORMA
MAIS INTENSA DO QUE O PILOTO DA R ENAULT.
«Estava em casa, a ver a
corrida, ao lado dos meus
pais (Flávio e Viviane) e
das minhas irmãs (Bianca
e Paula). Percebi que o
acidente era grave, mas
não imaginava que ele iria
falecer. Naqueles tempos,
os acidentes eram, até,
rotineiros e, geralmente,
os pilotos sobreviviam. O
telefone de casa passou a tocar sem parar, pois as pessoas ligavam à procura de
mais informações. De imediato, a minha mãe começou a procurar um voo para a
Itália, onde pretendia ficar com o Ayrton, no hospital, enquanto recuperava, mas
nem chegou a embarcar, porque a notícia da morte do Ayrton chegou antes. Além
disso, o tio Leo (irmão mais novo de Ayrton e de Viviane, mãe de Bruno), estava
em Imola. Os meus pais mandaram-me para a casa de um amigo, enquanto a
minha mãe resolvia as coisas. Nem me lembro onde as minhas irmãs ficaram.
Não fiquei muito tempo fora. Julgo que voltei dois dias depois. Não me lembro
de ter chorado. Acho que fiquei meio em estado de choque e demorei um tempo
para absorver a informação, tanto que nem quis ir ao enterro do Ayrton. Também
não fui no do meu pai, que morreu dois anos depois», afirma Senna, em declarações
à Globo.
O brasileiro defende que o destino justifica a morte do tio: «Considero que a
morte do Ayrton foi coisa do destino. Acidentes assim acontecem e os pilotos
sobrevivem em 99 por cento das vezes. No caso, teve o azar de a suspensão
acertar no capacete».
Nelsinho Piquet tinha oito anos quando Senna faleceu, já era piloto, e ficou
perturbado com as notícias do acidente, porque as recordações sobre como viveu
o dia do acidente são reduzidas: «Confesso que não tenho a menor ideia de onde
estava, pois não tinha feito nove anos de idade quando Ayrton Senna faleceu, mas
lembro bem das notícias sobre o acidente do Senna, que foi muito marcante. Já
tinha começado a correr nos «karts», aos oito anos, mas ainda não tinha muita
referência de pilotos naquela época, excepto o meu pai. Apenas muito tempo
depois é que pude ver algumas corridas de Senna, gravadas por alguém. Da mesma
forma, aconteceu com as provas do meu pai. Só fui vê-las muito tempo depois.O
Senna, assim como o Emerson (Fitipaldi) e o meu pai, foi importante para
consolidar a posição de destaque dos pilotos brasileiros na Fórmula 1. Acabam
por ser referência para todos os outros pilotos.
Ayrton Senna da Silva
21 de Marco de 1960 – 1 de Maio de 1994
15 Anos de Saudade.
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Terça-feira 5 de Maio de 2009
7
8
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Terça-feira 5 de Maio de 2009
TABELAS – FUTEBOL INTERNACIONAL
ESPANHA
JORNADA 34
Visitado
Real Madrid
Villarreal
Mallorca
Osasuna
Deportivo
Numancia
Racing Santander
Sporting Gijón
Real Betis
Espanyol
2009-05-03
Visitante
2-6 Barcelona
0-2 Sevilla
2-1 Getafe
1-2 Recreativo
1-0 Valladolid
2-0 Málaga
0-2 Almería
1-1 Athletic
0-2 Atlético Madrid
3-0 Valencia
CLASSIFICAÇÃO
Pos. Equipa
Barcelona
1
2
Real Madrid
3
Sevilla
4
Valencia
5
Atlético Madrid
6
Villarreal
7
Deportivo
8
Málaga
9
Mallorca
10
Almería
11
Athletic
12
Valladolid
13
Racing Sant.
14
Espanyol
15
Real Betis
16
Osasuna
17
Getafe
18
Sporting Gijón
19
Recreativo
20
Numancia
P
85
78
60
56
55
55
53
51
45
43
41
41
39
38
37
36
34
34
33
31
PRÓXIMA JORNADA
JORNADA 35
Visitado
Valencia
Barcelona
Sevilla
Getafe
Recreativo
Valladolid
Málaga
Almería
Athletic
Atlético Madrid
J
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
V E D GM GS
27 4 3 100 28
25 3 6 79 41
18 6 10 48 38
16 8 10 62 50
16 7 11 69 54
15 10 9 49 46
15 8 11 44 43
14 9 11 52 53
12 9 13 45 52
12 7 15 42 52
11 8 15 45 55
12 5 17 42 52
10 9 15 44 44
9
11 14 37 46
9
10 15 47 55
8
12 14 38 43
8
10 16 44 54
11 1 22 40 73
8
9 17 32 51
9
4 21 37 66
2009-05-10
Visitante
10/05
Real Madrid
10/05
Villarreal
10/05
Mallorca
10/05
Osasuna
10/05
Deportivo
10/05
Numancia
10/05
Racing Santander
10/05
Sporting Gijón
10/05
Real Betis
10/05
Espanyo
INGLATERRA
JORNADA 35
Visitado
Chelsea
Liverpool
Man. City
Middlesbrough
Portsmouth
Stoke City
Sunderland
Tottenham
Wigan Athletic
2009-05-02
Visitante
3-1 Fulham
3-0 Newcastle
3-1 Blackburn
0-2 Man. United
0-3 Arsenal
0-1 West Ham
0-2 Everton
1-0 WBA
0-0 Bolton
CLASSIFICAÇÃO
Pos. Equipa
Man. United
1
2
Liverpool
3
Chelsea
4
Arsenal
5
Everton
6
Aston Villa
7
West Ham
8
Man. City
9
Fulham
10
Tottenham
11
Wigan Athletic
12
Bolton
13
Stoke City
14
Portsmouth
15
Blackburn
16
Sunderland
17
Hull City
18
Newcastle
19
Middlesbrough
20
WBA
P
80
77
74
68
56
55
48
47
47
47
42
39
39
38
37
35
34
31
31
28
J
34
35
35
35
35
34
35
35
35
35
34
35
35
35
35
35
34
35
35
35
V
25
22
22
19
15
15
13
14
12
13
11
11
10
9
9
9
8
6
7
7
PRÓXIMA JORNADA
Inglaterra - 36ª jornada
Fulham
Everton
Newcastle
Hull
W. Bromwich Albion
Manchester United
Blackburn Rovers
West Ham
Arsenal
Bolton
-
-
Aston Villa
Tottenham
Middlesbrough
Stoke City
Wigan
Manchester City
Portsmouth
Liverpool
Chelsea
Sunderland
E D GM GS
5 4 63 23
11 2 69 26
8 5 59 21
11 5 63 32
11 9 50 36
10 9 50 44
9 13 39 38
5 16 56 46
11 12 35 31
8 14 42 41
9 14 31 38
6 18 40 51
9 16 33 50
11 15 35 53
10 16 38 58
8 18 31 48
10 16 37 59
13 16 37 56
10 18 25 51
7 21 33 64
ITÁLIA
JORNADA 34
Visitado
Udinese
Palermo
Roma
Internazionale
Juventus
Catania
Siena
Bologna
Genoa
Fiorentina
2009-05-03
Visitante
3-0 Atalanta
5-1 Cagliari
0-0 Chievo
2-0 Lazio
2-2 Lecce
0-2 Milan
2-1 Napoli
1-2 Reggina
3-1 Sampdoria
1-0 Torino
CLASSIFICAÇÃO
Pos. Equipa
1
Internazionale
2
Milan
3
Juventus
4
Fiorentina
5
Genoa
6
Roma
7
Palermo
8
Cagliari
9
Udinese
10
Lazio
11
Atalanta
12
Napoli
13
Sampdoria
14
Siena
15
Catania
16
Chievo
17
Torino
18
Bologna
19
Lecce
20
Reggina
PRÓXIMA JORNADA
JORNADA 35
Visitado
Torino
Catania
Atalanta
Chievo
Milan
Lecce
Siena
Sampdoria
Cagliari
Lazio
P
77
70
66
61
60
53
52
49
48
47
44
42
41
40
40
35
30
29
28
27
J
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
V
23
21
19
19
17
15
16
14
13
14
13
11
10
11
11
8
7
7
5
5
E D GM GS
8 3 60 25
7 6 64 29
9 6 61 34
4 11 49 35
9 8 46 33
8 11 52 52
4 14 51 45
7 13 42 39
9 12 48 44
5 15 44 48
5 16 37 39
9 14 37 39
11 13 40 47
7 16 31 37
7 16 34 41
11 15 31 42
9 18 30 53
8 19 37 59
13 16 33 59
12 17 27 54
2009-05-10
Visitante
10/05
Bologna
10/05
Fiorentina
10/05
Genoa
10/05
Internazionale
10/05
Juventus
10/05
Napoli
10/05
Palermo
10/05
Reggina
10/05
Roma
10/05
Udinese
CLASSIFICAÇÃO
Pos. Equipa
P
60
1
Wolfsburg
2
Bayern Munich 57
3
Hertha Berlin 56
4
Stuttgart
55
5
Hamburg
55
6
Borussia Dort. 52
7
Schalke 04
49
8
Bayer Lever.n 45
9
TSG Hoffenheim45
10
Werder Bremen 39
11
1. FC Köln
35
12
Hannover 96
35
13
Eintracht Fr.
32
14
VfL Bochum
28
15
E. Cottbus
27
16
Arminia Biel.
26
17
B.M´gladbach 24
18
Karlsruher SC 23
PRÓXIMA JORNADA
JORNADA 31
Visitado
E. Cottbus
B.M´gladbach
Werder Bremen
Stuttgart
Hannover 96
Borussia Dortmund
Hertha Berlin
Bayer Leverkusen
TSG Hoffenheim
CLASSIFICAÇÃO
J
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
30
V
18
17
17
16
17
13
14
13
12
10
10
9
8
6
7
4
6
6
E D GM GS
6 6 66 36
6 7 61 38
5 8 44 36
7 7 54 39
4 9 43 41
13 4 49 33
7 9 44 29
6 11 52 38
9 9 54 45
9 11 55 42
5 15 32 45
8 13 43 59
8 14 36 49
10 14 35 49
6 17 26 51
14 12 25 44
6 18 36 56
5 19 21 46
RESULTADOS
JORNADA 34
Visitado
Bordeaux
Caen
Grenoble
Lorient
Marseille
Monaco
Nantes
Paris SG
Saint-Étienne
Valenciennes
2009-05-02
Visitante
3-0 Sochaux
3-1 Le Mans
0-0 Nice
3-1 Lille
2-2 Toulouse
0-1 Auxerre
1-2 Le Havre
0-1 Rennes
0-0 Nancy
2-0 Lyon
CLASSIFICAÇÃO
Pos. Equipa
Marseille
1
2
Bordeaux
3
Lyon
4
Paris SG
5
Toulouse
6
Lille
7
Rennes
8
Nice
9
Auxerre
10
Monaco
11
Lorient
12
Grenoble
13
Valenciennes
14
Nancy
15
Le Mans
16
Caen
17
Sochaux
18
Nantes
19
Saint-Étienne
20
Le Havre
P
68
68
61
60
58
56
54
48
46
43
42
42
40
40
38
34
33
33
33
24
PRÓXIMA JORNADA
JORNADA 35
Visitado
Auxerre
Le Havre
Le Mans
Lyon
Nancy
Nice
Rennes
Sochaux
Toulouse
Valenciennes
2009-05-13
Visitante
13/05
Grenoble
13/05
Saint-Étienne
13/05
Paris SG
13/05
Nantes
13/05
Lorient
13/05
Marseille
13/05
Caen
13/05
Monaco
13/05
Lille
13/05
Bordeaux
J
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
34
V E D GM GS
19 11 4 58 31
20 8 6 57 31
17 10 7 43 27
18 6 10 46 34
15 13 6 41 25
15 11 8 46 36
13 15 6 37 28
13 9 12 39 36
13 7 14 29 32
11 10 13 40 40
10 12 12 42 40
10 12 12 23 33
9
13 12 31 34
10 10 14 33 40
10 8 16 39 48
7
13 14 39 44
7
12 15 34 45
8
9 17 29 47
9
6 19 30 51
7
3 24 27 61
ALEMANHA
RESULTADOS
JORNADA 30
Visitado
1. FC Köln
Arminia Bielefeld
Schalke 04
VfL Bochum
Hamburg
Eintracht Frankfurt
Karlsruher SC
Bayern Munich
Wolfsburg
2009-05-02
Visitante
1-0 Werder Bremen
2-2 Stuttgart
1-2 Bayer Leverkusen
0-2 Hannover 96
1-1 Hertha Berlin
0-2 Borussia Dortmund
0-0 E. Cottbus
2-1 B.M´gladbach
4-0 TSG Hoffenheim
FLASH
QUER ANUNCIAR CONNOSCO?
416-656-5291
JORNADA 33
Visitado
Roda
Vitesse
PSV
FC Twente
Sparta Rotterdam
NAC Breda
FC Utrecht
FC Volendam
Heerenveen
PSV
Equipa
P
AZ Alkmaar
77
FC Twente
69
Ajax
65
PSV
62
Heerenveen
60
FC Groningen 53
Feyenoord
45
NAC Breda
45
Vitesse
43
FC Utrecht
43
NEC
41
Willem II
37
Sparta Rotte. 34
Heracles Almelo 31
De Graafschap 29
ADO Den Haag 29
FC Volendam 28
Roda
27
J
33
33
33
33
33
33
33
33
33
33
33
33
33
33
33
33
33
33
V
24
20
20
18
17
16
12
13
11
11
9
10
9
7
7
7
7
6
E D GM GS
5 4 63 21
9 4 62 30
5 8 73 41
8 7 68 33
9 7 65 54
5 12 52 36
9 12 52 43
6 14 44 53
10 12 40 45
10 12 40 43
14 10 40 39
7 16 35 55
7 17 45 65
10 16 34 52
8 18 22 56
8 18 38 57
7 19 36 65
9 18 35 56
PRÓXIMA JORNADA
2009-05-08
Visitante
Bayern Munich
08/05
08/05
Schalke 04
08/05
Hamburg
08/05
Wolfsburg
08/05
Eintracht Frankfurt
08/05
Karlsruher SC
08/05
VfL Bochum
08/05
Arminia Bielefeld
08/05
1. FC Köln
HOLANDA
FRANÇA
Pos.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
2009-05-03
Visitante
0-1 Willem II
1-0 Heracles Almelo
1-1 NEC
3-0 AZ Alkmaar
4-0 Ajax
0-1 De Graafschap
2-2 Feyenoord
0-1 FC Groningen
2-2 ADO Den Haag
6-2 Ajax
JORNADA 34
Visitado
Heracles Almelo
Ajax
ADO Den Haag
FC Groningen
AZ Alkmaar
De Graafschap
NEC
Willem II
Feyenoord
2009-05-10
Visitante
FC Utrecht
10/05
10/05
FC Twente
10/05
Vitesse
10/05
NAC Breda
10/05
Heerenveen
10/05
FC Volendam
10/05
Sparta Rotterdam
10/05
PSV
10/05
Roda
Flash e Venuscreations de
mãos dadas na internet
Agora já pode ler o nosso jornal
na internet graças à colaboração
e bom entendimento entre o portal
Venuscreations e o jornal Flash.
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o seu comentário.
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Terça-feira 5 de Maio de 2009
TORONTO
M LUF
FAD
RF
A MÚSIC
S
A DIÁ
PO A
UFA
DA
FRE
ES CO N
NA
DA
DIÁSPORA
UMA
A DE AR
FR
SII A D
DIÁSPOR
PO
M A ICOS” DE
DE A
ND É C
RO
“MOSAICOS”
ANDRÉ
CARN
ARNEI RO
SA DA MA
EIRA
MADEIR
A
FEZ FUR
UROR NA CA
ASA
Um lançamento de um disco pode até nem ser
novidade. E boa música…claro que temos óptimos
compositores e grandes interpretes na nossa
comunidade. Mas se vos disser que o primeiro disco
apresentado na Casa da Madeira teve como actor
principal um miúdo de 13 anos que fez a maior parte
do seu cd e que acompanha as suas músicas, tocando
uma grande variedade de instrumentos, desde bateria,
guitarra acústica, guitarra eléctrica e piano,
possivelmente o caso muda de figura. E o Flash teve
o previlégio de assistir a este espectáculo. O miúdo
de que vos falo chama-se André Carneiro. Foi uma
noite de enorme talento e magia. Mas, possivelmente
teremos de começar do principio. Tudo começou pelo
Concurso de Cantores Amadores, quando João Santos
e Lisa Santos idealizaram uma competição que
pretendia dar oportunidades às grandes vozes
anónimas da nosssa comunidade. E os objectivos do
concurso foram conseguidos. Ano após ano
desfilaram pelo palco vozes maravilhosas e os
prémios distribuídos eram deveras aliciantes. No
segundo ano deste Concurso dos Cantores Amadores
o vencedor da categoria juvenil foi o jovem André
Carneiro. Pedro Alegre ofereceu a gravação do disco
no seu estúdio em Cambridge e o projecto dava os
primeiros passos. A tarefa não se previa fácil e
conciliar a escola com viagens a Cambridge,
limitavam o tempo livre para os fins de semana, mas
a enorme força de vontade e talento deste jovem
fizeram o resto. Apoiado pelos conhecimentos
musicais adquiridos pela prestigiosa escola de St.
Michaels’s Choir School desenvolveu um trabalho de
uma beleza extraordinária e com uma mensagem
acutilante e perturbante. O album chama-se
“Mosaicos” e abrange uma variedade enorme de
géneros musicais. Rock, soft rock, fado e pop levaram
ao rubro os espectadores presentes na casa da
Madeira. Solos de guitarra percorreram os quatro
cantos da sala e a voz fresca e afinada do André
deliciaram todos os presentes. Outros orgãos da
comunicação social estiveram presentes e a
apresentadora principal do mesmo foi Lídia Ferreira,
a representar a OMNI television.
Mas falemos agora dos mosaicos do André. O disco é
composto por 10 músicas das quais 7 são originais. Dos
temas não
originais,
constam “A
m i n h a
música” do
José Cid a
“Rosinha”
do grupo
C a b o
Ve r d i a n o
Levity e a
única música
em inglês
pertence à
b a n d a
canadiana Rush, “Closer to the Heart”. Dos temas
originais um pertence ao Pedro alegre, chamado “Nos
tempos do Vasco da Gama” e os restantes temas
pertencem ao André e ao seu pai Mário Carneiro. O tema
campo Harmónico teve a participação especial das amigas
do André, Nancy Marques, Kayla de Brito e Sandra
Nogueira. O design foi feito pela mãe do André, Paula
Carneiro onde constam as letras de todas as canções.
Parabéns André por este teu primeiro cd e o Flash aguarda
com espectativa pelo teu segundo trabalho discográfico.
EDIÇÃO 214
COMPLEMENTO DE CULTURA
TERÇA-FEIRA, 5 DE MAIO DE 2009
S CLUBE
L
ALIANÇA DOS
S E ASSOC
CIAÇÕES
TUGUE
O ON
O
POR
PORT
DO
ONTÁR
TÁRIIIO
UG SAS D
NTÁR
5 de Maio pelas 19h30 - reunião do Conselho de Presidentes - na Associação Cultural
do Minho de Toronto, no 165 Dynevor Rd, Toronto
THE
ST
ANIS
SA
G
ES - BOR
S
FINES
SPANI
SAUSA
USAG
GE
BORGE
E FINE
T & SP
SPANISH
S S
O GES
31 de Maio – 27o Aniversário - BBQ Anual com início às 13:00h nas Instalações do
Borges Foods, 1831 Matawa Ave, Mississauga (Dixie & Dundas-dois semáforos a
Este da Dixie)
Festival de Folclore com os ranchos do Arsenal do Minho, Académico de Viseu, Raízes
das Beiras, Clube de Mississauga, e o Grupo das concertinas do Arsenal do Minho.
Actuação dos artistas Profírio Ribeiro, Otilia Jesus, Claudio Ferreira, o Palhaço Diego,
e o Carteiro “o Rei das anedotas”
Som a cargo do DJ Blue Star “Carlos Silva:
Nota: os donativos angariados durante este evento reverterão a favor da Society of
Portuguese Disabled persons Building Fund
905-277-0677
M
CMI
S
B
SCB
O ARSENAL DO MINHO
Festa do Dia da Mãe – 9 de Maio- 7:30 jantar e variedades com Mano Belmonte.
Especial menção para todas as mães presentes, com especial menção para a mãe mais
idosa e a mais jovem.
9
10
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Terça-feira 5 de Maio de 2009
TORONTO
OR PAULO
L AL
LVES
V
RL
O RE A
POR:
& CARLOS
MOREIRA
B
A L AO RU
R BR
RO
RASIL
BR
RUBR
Realizou-se na passada sexta-feira no
LULA LOUNGE, com o patrocínio
exclusivo da cerveja Brahma, uma noite
de folia, como os Brasileiros sabem
proporcionar.
Gustavo, o representante da cerveja do
Brasil Brahma, reuniu um grupo de
artistas Brasileiros: Cibelle Iglesias e
Rodrigo, Grupo Simpatia, com o
convidado especial, Maninho
(Batucada Carioca) e o DJ Marco
Tellez.
Com uma casa cheia, com cerca de 300
pessoas, levaram o Lula lounge ao
rubro, até cerca das 2 da madrugada.
A noite abriu com Cibelle Iglesias e
Rodrigo, que durante uma hora deliciou
os presentes com a sua magnífica voz e
presença em palco. Mas a euforia surgiu
com a entrada em palco do Grupo
Simpatia, aí sim, a explosão foi total.
Cibelle e Maninho também entraram
em cena, acompanhados pelo Grupo
Simpatia em alguns temas, como
também algum público presente pode
subir ao palco e dançar junto dos
artistas.
Parabéns Gustavo, uma noite de alto
astral.
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TORONTO
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CULTURA POR
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2º FES
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No passado dia 21 de Abril, Hollywood Productions – Sports & Entertainment
promoveu uma conferência de imprensa para dar a conhecer o programa do segundo
Festival da Cultura Portuguesa, que vai acontecer nas dependências do Ontario
Place no dia 27 de Junho. Sonia Ribeiro deu as boas vindas aos presentes e traçou
em linhas geria um panorama de como vai decorrer o evento. “Para além dos
entretenimentos já existentes no parque, constam no programa actividades tais como
gastronomia tipica portuguesa, danças folclóricas, exposição de artesanatos e outros
productos, jogos, comédia e um grande espectáculo com artistas locais e artistas
vindos de Portugal... Para encerrar as actividades, o público terá o privilégio de dar
as boas vindas à estação de Verão e assistir à sessão de fogos de artíficio, ao som da
música portuguesa, diante da beleza do Onatário”. De seguida, o presidente de
Hollywod Productions – Sports & Entertainment revelou quais os artistas de fora
que vêm dar outro colorido ao Festival. “ Posso dizer-vos que vamos ter o Fernando
Pereira, mais conhecido como o homem das 1001 vozes, Patrícia Cruz e a sua
banda, e o Zé do Pipo e as suas bailarinas, que vão encantar todo o mundo”. Eduardo
Vieira aproveitou para informar que irão estar presentes convidados do governo
loca e de Portugal “ Vamos ter connosco como convidados representantes do governo
do Canadá e de Portugal Continental e Ilhas. Trata-se de uma manifestação cultural
e artística, onde vão estar milhares de portugueses, e como tal os governos fazem
questão de estarem representados, e é para nós também uma honra”. Eduardo Vieira
agradeceu a presen-ça da Imprensa e dos representantes do Ontario Place, que fizeram
questão de participar na conferência, e deu de seguida o programa.
“Segundo Festival da Cultura Portuguesa
Dia de Portugal – 27 de Junho
12H
- Cerimónia de abertura – Içar das bandeiras do Canadá e Portugal.
Convidados de Honra do governo local e Portugal – Intervenção do Presidente do
Onatrio Place e convidados – Abertura do Festival – secção de gastronomia com
comida tipica regional portuguesa, bebidas, artesanato, jogos, comédia, artes, turismo,
etc...
13H15 – 16H15 – Actuaçãos dos Grupos Folclóricos.
17H00 – 22H00 – Actuação de artistas locais e internacionais
22H00 – Fogo de artíficio”
* Bilhetes à venda nos seguintes locais:
Toronto, nas Padarias Nova Era – Dundas St., Rogers Rd., e St. Clair Ave
Mississauga: Nova Bakery
London: Padaria Nova Era
Maple: Padaria Nova Era
Bradford: Padaria Portugalia
Brampton: Padaria Lisboa
Hamilton: Alves Meat
Oakville: GeGe’s Pizza
Ticket Master 416 870 8000 (www.ticketmaster.ca)
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TORONTO
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Com o palco de seu salão principal decorado com flores de variadas cores
e espécies, a Casa do Alentejo celebrou o início da estação com a Festa da
Primavera, no Sábado 02 de Maio, quando os sócios e amigos deixaram
aquela casa completamente lotada, como a declarar que os tempos de
crise estão a ficar cada vez mais distantes daquela agremiação.
A primavera marca o renascer da vida, quando a natureza adormecida
durante o inverno ressuscita com todo o vigor. Assim também fez a velha
Casa do Alentejo de Toronto, que apresentou um espetáculo cheio de
vida e alegria, juntando crianças, jovens e adultos em uma noite de
extraordinária criatividade, dirigida por Joaquim Silva e executada por
POR
R
GR A FROTA
F
GRAÇA
A membros da casa, que desde a mais tenra idade mostraram talento e arte.
Eram aproximadamente 10 horas, quando terminou o jantar e começou o
espetáculo. A presença dos cerimonialistas já dava o tom de brincadeira
da noite, entre o traje elegante de Laurentino Esteves e a descontraídal Mariana Fernandes, que
fizeram desfilar pelo palco da Casa do Alentejo um misto de arte de todos os tempos, do presente
ao passado nada ficou a desejar.
Entre os números apresentados, o primeiro da noite foi um grupo de adultos, com o “Line
Dancing à Alentejana”, como uma “maneira de fazer tributo a este país que nos deixa sermos
nós próprios”, como falou Mariana Fernandes.
Passaram ainda pelo palco, o pequeno André Pereira no Acordion, com o mesmo grupo do
Line Dancing, interpretando “Os Olhos da Marianita”; Maria Lima, representando a marcha
“O Balãozinho”, como Gina Maria em 1934; O pianista mais que estranho o alentejano
“mariscosque” por Sergios Dias;
A platéia aplaudiu o jovem Carlos Sousa Junior que interpretou “Don’t Give Up” como Josh
Groban; Joaquim Silva e Manuela Brito mostrou “Camisas por Cordeis” com Artur Garcia de
1977; João Duarte e sua esposa relembraram “Os Taratas”, criada por Artur Garcia, como na
Revista Bola de 1967.
Uma pequena homenagem as mães, com as jovens Mariana e Rafaela apresentando a música
“Mãe”, de Gilda Odete 1981 e Joaquim Silva com “Diolinda de Jesus que António Variações
escreveu para sua mãe.
Os jovens Carlos Junior, Marta Oliveira, Pedro, Sonia e Filipa apresentaram o teatro “noiva e
viúva”; Fernanda Rodrigues apresentou “Costureirinhas de Mariette Pessanha; o número “High
School Musical” veio ao palco com um grupo de crianças da casa do Alentejo com a ensaiadora
Stefany Furtado.
Depois de um pequeno intervalo, a animação continuou. Um grupo de jovens composto por
David Miguel, Samantha, Carla, Stephanie Cunha e Isabel interpretaram “Man! I Feel Like a
Woman” de Shania Twain; Joaquim da Silva com “Uma Porta e Uma Janela”, de Fernando
Madeira em 1971; João Duarte, com “Fado do 31”, de Carlos Bastos 1969 ; Mariana Raposo
com “Marujinho” lembrando Mariana Mota na revista Pão Pão Queijo Queijo em 1967 e Teresa
de Sousa veio com “Burrie” lembrando a criação de Beatriz Costa da Revista O Mechilão.
Steven interpretou Amália Rodrigues,com as músicas Coimbra e Casa Portuguesa e também
“Go Where Love Goes”, juntamente com Joaquim Silva representaram Andrea Boucelli e
Sofia Latorre.
Joaquim Silva ainda apresentou “Meu Barquinho”, de Virgílio Servantes em 1966; Erminda e
Duarte com “Festa dos Aventais” de Maria de Lourdes Resendes em 1971.
Uma divertida apresentação foi o “Will Follow Him”, com Bruno, Miguel, João, Carlos, Carlos
Junior, Sr. Folhas, Sr. Vitor, Pedro e David que mostraram o sacro e irreverente sister act de
Whoopi Goldberg.
No final da noite, foi a vez de homenagear Joaquim Silva, o responsável por todo o espetáculo,
que como falou o Presidente da Direcção, Armando Viegas, “quando se empenha sempre se
ver algo extradordinário como foi esta noite”.
Um trabalho descontraido, quando aqueles que actuavam deixavam fluir seu talento natural,
sem perder a graça, trazendo para a Casa do Alentejo na Noite de Primavera o verdadeiro
espírito de alegria e vida que esta estação do ano representa.
”MAN FEEL LIKE WOMAN”-DAVID,SAMANTHA,CARLA,STEPHANIE E ISABEL
CARLOS SOUSA JUNIOR
INTERPRETANDO
HOMENAGEM A JOAQUIM SILVA-RESPONSÁVEL
PELO ESPETÁCULO
INTERPRETAÇÃO DE “WILL FALLOW HIM”
“DON’T GIVE UP
STEVEN REPRESENTANDO AMÁLIA RODRIGUES
MÃE - INTERPRETADO POR MARIANA RODRIGUES E RAFAELA
REPRESENTAÇÃO DA NOIVA E A VIÚVA
AS
CRIANÇAS EM
“HIGH SCOOL MUSICAL”
”UMA PORTA E UMA JANELA” REPRESENTADO POR JOAQUIM SILVA
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TORONTO
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A voz bonita, doce e
maviosa de Inês
Henriques agora pode
ser ouvida sempre que
queiramos porque o
seu primeiro trabalho
discográfico a solo já
está disponível nas
casas da especialidade
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e foi apresentado na
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AVELINO
Casa do Alentejo
TEIXEIRA
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Community Centre no
passado Domingo dia 3 de Maio de 2009.
Nascida em Peniche a 7 de Junho de 1986
com três anos de idade imigra para o
Canadá. Neste País, enquanto frequenta a
escola primária participa em diversos
eventos, envolve-se em grupos de folclore
português e dança moderna embora a sua
paixão artística fosse o Canto. E é neste
campo que quando frequenta o grau escolar
doze da escola Bishop Marocco-Thomas
Merton lhe surge a sua primeira
oportunidade: é convidada para participar
na peça musical Tecknicolor Dreamcoat.
Mais tarde, novamente frequentando o
programa COUP da mesma escola, presta
provas para participar numa gravação
musical que iria ser produzida pela
Direcção Escolar. É Aceite, e juntamente
com outros alunos grava Lending a Hand
da autoria de Paulo Pereira. A canção
circula por todas as escolas do distrito
escolar e é aceite de bom agrado.
Entusiasmada com a experiência que lhe
fôra dada reconhece então que é tempo para
iniciar uma carreira de cantora. Pela mão
do do apreciado Liricista e Cantor, Paulo
Pereira, e o produtor Nelson Câmara, grava
Agora é o Fim escrita pelo próprio Paulo
Pereira. As rádios locais dão-lhe o
merecido destaque e uma enorme
divulgação simultaneamente abrindo-lhe as
portas para uma carreira que já se
adivinhava promissora. Com a referida
canção, em 2006 participa no projecto
Amor de Artista da Venus Creations.
Torna-se mundialmene conhecida através
do sítio www.venuscreations.ca e
reconhecida como um grande potencial
artístico. Feliz pelo sucedido, em 2007
volta a participar no mesmo projecto mas
desta feita com a canção O Mais Íntimo
Momento da atoria de Paulo Pereira e
Nelson Câmara. Em 2008 é tempo para
uma nova esperiência: concorre ao Festival
da Canção Cirv com a canção Meu Amor
Eu Não Sei Quando escrita e musicada pelo
famoso Zé da Vesga e obtém o segundo
lugar. No ano seguinte volta a fazer parte
do elenco artístico do projecto Amor De
Artista da Venus Creations, organização
pela qual ela tem um considerado apreço,
com a canção Eu Quero Ser o Seu Amor,
de Cesar Lemos e Karla Aponte. Para além
de todas estas actividades artísticas e
frequentes actuações nos clubes e
associações portuguesas espalhadas por
toda a Província do Ontário, Inês Henriques
frequenta ainda a universidade para tirar o
curso de Rádio, Televisão e Artes.
Inês Henriques também é título do seu
primeiro trabalho discográfico com treze
canções: uma totalmente da sua autoria, três
dela e de Mark Câmara, duas de Paulo
Pereira, uma de Ricardo Inglês e João T.
Silva, uma de Evandro Costa Silva, uma de
Zé da Vesga, uma de Kiko, Faghali e Nandro
e outra de Cesar Lemos e Karla Aponte. Os
arranjos musicais das faixas 6, 9, 11, 12 e
13 são de Nelson Câmara, 5 de Hernani
Raposo, 3 de Maurício Antunes, 1 e 4 de
Mark Câmara e seu pai Nelson Câmara. Um
precioso trabalho discográfico que
indubitavelmente vai enriquecer as
discotecas de qualquer estação de rádio que
se digne transmitir boa música e a de
qualquer português que se orgulhe do talento
dos artistas que vivem entre nós. Tem arte
gráfica da nossa Inês Henriques que também
faz parte dos coros com as vozes
inconfundíveis de Mark Câmara e sua irmã
Lindsey Câmara. Tem fotografia de Tânia
Almeida, e a execussão musical de Hernani
Raposo na faixa 5, Maurício Antunes na
faixa 3 e de Nelson Câmara nas restantes
faixas que constituêm o primeiríssimo
album de uma jovem Senhora que muito nos
orgulha pela sua potencialidade artística,
amabilidade, educação e, sobretudo, pelo
seu apego à Comunidade Portuguesa e
dedicação à música de cariz português que
há-de perseverar entre nós. O trabalho foi
apresentado a uma numerosa atenciosa e
silenciosa audiência, que acorreu à Casa do
Alentejo, com a Mestria de António César
que mais uma vez, como sempre cabalmente
o faz, soube criar uma espectativa da parte
da mesma que nunca se cansou de aplaudir
os intervenientes da tarde: Inês Henriques,
Paulo Pereira, Marcelo Neves e Nelson
Câmara. Quatro artistas com talento para dar
e vender. E que gigantes musicais!!! É um
pesar que não tenhamos oportunidades para
de uma forma assim tão profissional juntarmos o talento que abunda na Comunidade
Portuguesa e dar-lhe o merecido
reconhecimento e lugar, em vez de apenas
o rotular-mos de Prata Da Casa.
Convençamo-nos que é muito mais preciosa
do que isso se a comparar-mos com a prata
que
importamos
por
preços
exorbitantes…segundo se afirma por aí…
Foi um espectáculo variadíssimo com
canções para todos os gostos, muita luz, cor
e dinamismo. Inês Henriques teve a
preocupação de numa forma bem conjugada
cantar em dueto com Paulo Pereira e
Marcelo Neves, e
acompanhada por
Nelson Câmara. Três
quadros maravilhosos
e amorosos que por
certo
deixaram
transparecer na sua
tela a amizade,
compreensão,
respeito
e
colaboração
que
existe entre aristas
que valorizam de uma
forma extraordinária
a Comunidade em
que vivemos.
Uma nota desagradável no meio de tanto
positivismo que eu, infelizmente, não posso
deixar de escrever: a presença de crianças
em frente do palco pulando como
ovelhinhas no prado. Faziam-no tão
naturalmente, como crianças, claro, e
alheias ao distúrbio que causavam a quem
vivia intensamente o espectáculo. Onde
estariam seus irresponsáveis familiares???
Teria sido necessário que o encarregado/a
da sala tivesse chamado a atenção dos
discuidados papás já que os mesmos
dsconhecem as regras de como se deve
proceder quando estamos em público. Mas
claro, ninguém quer ofender ninguém e
estas coisas vão acontecendo cada vez com
mais frequência nos nossos clubes e
associações. Tenhamos em mente que o
vime se dobra enquanto é tenro…
Apraz-me terminar esta minha reportagem
em tom bem positivo e convincente: Inês
Henriques vai ir longe porque tem voz,
presença e sabe cativar o público que nutre
por ela respeito, consideração e lhe deseja,
tal como Venus Creations, uma carreira de
muito sucesso.
[email protected]
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Comunicado da Semana
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TORONTO
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TEIXEIRA
António Amaro, o guitarrista que o tempo institucionalizou, nascido a 8 de Janeiro
de 1926 na Algarvia, Concelho do Nordeste, tendo vivido em Ponta Delgada até
completar 25 anos de idade altura em que vai de abalada até à Ilha Terceira onde
viveu até imigrar para o Canadá a 12 de Junho de 1964, acaba de gravar o seu mais
recente trabalho discográfico. Mas decidiu não faze-lo só. Para tal preparou um
grupo de pessoas, considerados seus alunos, que se dedicam à aprendizagem da
Guitarra Portuguesa, Guitarra Clásica e do Canto, se bem que este último não seja
da sua especialidade, pois apenas tenta dar uma ajuda a quem gosta de cantar e fálo apenas para a família. Mas porque o entusiasmo por vezes é predominante alguns
acabam mesmo por se expor ao público em noites fadistas como é o caso de António
Castro e Maria Julieta. Junto a estes está a jovem Tânia Costa que começara a
cantar no grupo Coral da sua igreja, mas, por ser descendente de terceirenses, e
estes adorarem o Fado, com a ajuda de António Amaro actualmente já é vedeta da
Canção Nacional entre nós. Os outros participantes no referido trabalho discográfico
dão pelo nome de Danny Santos e Dylan Pereira na Guitarra Portuguesa, Anthony
Santos na Viola e Victor Pimentel, também estudante da Guitarra Clássica, no
Saxofone e Clarinete. Ao lado destes está o produtor do CD em questão, Hernani
Raposo, na execussão do Baixo. A arte gráfica é de Edna Guimarães e a fotografia
de Eduardo Martins. É um trabalho discográfico bem concebido, pois outra coisa
não seria de esperar das mãos de Hernani Raposo um dos maiores amigos de António
Amaro, e por certo, regosijosamente, um admirador e seguidor dos seus hábitos
como Mago da Guitarra Portuguesa. Este CD com doze faixas, uma fina mistura de
Fado com Folclore e Balada, será apresentado ao público no dia 23 de Maio no
Sport Clube Angrense de Toronto sito no 1195 da Bloor St West com o telephone
416-537-1555 pelo qual se poderão fazer marcações, ou então pelo 905-672-7840.
Será de facto uma festa a não perder perseguida de um jantar cuja ementa consta de
Caldo Verde, Filetes de peixe com Arroz e Batas à Parisiense e de uma sbremesa de
Arroz Doce. Estou convencido de que uma grande multidão de adimradores e
exalunos ( mais de uma meia centena ) de António Amaro acorrerão ao Sport Clube
Angrense de Toronto para apoiar o nosso simpático Amigo que apesar dos muitos
anos vividos não perdeu a execussão da sua inseparável companheira, a estremosa
simpatia para com o seu público, nem a disponibilidade para com a Comunidade
Portuguesa com a qual tem vindo a colaborar beneficamente sempre que é solicitado.
Now it is payback time!!! Vamos todos caminhar pela Estrada Para o Fado com
António Amaro e seus discípulos…
[email protected]
www.venuscreations.ca
Ontário
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da Ria, com as redes proibidas e a pesca exaustiva, mesmo nas
épocas do defeso. É como eles mesmo dizem e eu concordo, os
filhos querem pão na mesa todos os dias e a “necessidade não
tem lei”...
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à HÁ PÃO...
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EM TERRA ONDE
Mais uma das muitas tradições que se perderam na nossa terra.
As Novenas ao S. Gonçalo do Bunheiro.
Santo evocado, entre outras maleitas, para a cura de cravos e
verrugas que aparecem no corpo e que hoje são motivo de
cirurgias e outros tratamentos. Noutros tempos bastava uma
promessa ao S. Gonçalo para que as mesmas desaparecessem
quase de imediato.
Quase sempre as promessas passavam por levar uma novena
(nove rapazes e nove raparigas) a pé, até à capela e pela pessoa
que tinha sido agraciada mostrar ao santo a parte do corpo que
tinha sido “curada”. Por causa deste ultimo ritual, foi o santinho
apelidado de “maroto”, uma vez que “curava” os tais sinais do
corpo com a intenção de que lhe fossem mostrar à capela, por
vezes as partes mais intimas.
As novenas eram organizadas pela pessoa que fazia o pedido
ao Santo. Juntavam-se nove rapazes e nove raparigas solteiras
que rumavam até à capela, normalmente aos Domingos depois
do almoço. Os rapazes levavam uma vara ao ombro com uma
chouriça ou uma garrafa de vinho pendurada. As raparigas
levavam à cabeça uma rodilha onde sustentavam uma pada (pão
de trigo), ou uma regueifa doce e um “cartuxo’ de tremoços.
Na ida rezava-se o terço, em sinal de devoção e agradecimento
e no regresso cantava-se e dançava-se. Depois de cumprida a
promessa, iam visitar a fonte do S. Gonçalo onde comiam as
merendas e os “casais” mais afoitos aproveitavam para namorar
um pouco, longe dos olhares mais indiscretos.
A festa ao S. Gonçalo era feita na primeira semana de Janeiro,
mas as novenas realizavam-se em qualquer época do ano.
P ESCA NA R
A
RIIIA
Tive a sorte de pertencer a uma família de pescadores. Digo
sorte, porque estou a falar de uma profissão que acredito
caminhar a passos largos para a extinção. O meu Pai, hoje com
setenta e sete anos, ainda pesca na Ria de Aveiro. Enguias,
Chocos, Linguados, Taínhas e Lampreias no Vouga. Pertence à
terceira geração dos Vieiras, mais conhecidos por “Ritos”, que
por muitos anos arrancaram destas águas o sustento para si e
para os seus. Todos os seus irmãos e primos foram pescadores.
Esta corrente foi quebrada na minha geração. Dos filhos do meu
Pai e dos meus Tios, nenhum pesca na Ria. A Ria em si também
já não é o que era. Ainda me lembro do tempo (não há muitos
anos) em que um pescador podia apanhar trinta ou quarenta
quilos de enguias numa só maré.
Hoje para pescarem cinco quilos precisam de andar toda a
semana, por vezes. Dizem o meu Pai e os amigos do seu tempo,
que foram os próprios pescadores que acabaram com o peixe
Perde-se no tempo a arte da apanha de bivalves na Ria de Aveiro.
Conheço pessoalmente famílias inteiras e para além das que
conheço, haverá centenas por essas terras da borda d’agua que
desde há décadas vivem disso. Da apanha de burrié, berbigão e
amêijoa no leito destas águas. Uma vida ingrata, difícil e
perigosa, que está constantemente à mercê das condições
climatéricas, dos ventos, das marés e também das “caçadas”
furtivas da Policia Marítima.
De há uns anos a esta parte, descobriram as toxinas nas águas
da Ria, o que provoca várias épocas de proibição na apanha
destas espécies.
Começa então nessas fases “o jogo do gato e do rato” entre os
Pescadores e os Marinheiros.
A forma de apanha dos bivalves alterou-se na última década. O
que era antes feito apenas nas horas de Baixa-mar, caminhando
e cavando nas praias e areais, agora passou a ser feito no leito
da Ria, mesmo nas zonas mais profundas, com equipamentos
sofisticados de mergulho.
Muito se tem escrito sobre este tema . Fala-se na questão da
saúde pública, consequência da contaminação das toxinas. Falase na provável extinção das espécies, por as irem apanhar aos
fundões onde criam (antes eram apanhados apenas quando
subiam às praias, já na idade adulta). Se os pescam no fundo,
não chegam nunca a procriar...
Diz-se também (os próprios pescadores) que as lamas que são
calcadas, acabam por apodrecer, o que impossibilita o
crescimento das especies por algum tempo.
Com tudo isso concordo. Aceito que se previnam doenças, que
se estabeleçam épocas de defeso. Que se proíba a apanha
submarina dos bivalves, como forma de preservação do seu
habitat natural e da sua procriação, mas há um tema sobre o
qual ainda não li em lugar nenhum. A outra face da moeda, os
Pescadores, as suas famílias e a sua subsistência...
Esses milhares de bocas que dependem desta actividade.
Que alternativas tem esses homens, mulheres, adolescentes e
jovens, nas épocas em que não podem trabalhar na Ria???...
Não nos podemos esquecer que estamos a falar de pessoas, na
sua esmagadora maioria, com pouca ou nenhuma preparação,
quase todas a viver no limiar da pobreza. A conjuntura actual
do país e do mundo ainda veio agravar a sua já precária situação,
porque muitas que encontravam sustento noutras áreas, agora
não tem outro remédio do que se aventurarem neste trabalho.
Muitos trabalhavam na construção civil, que está praticamente
parada, outros em várias empresas da zona que foram fechando.
A maioria eram Pescadores nas muitas frotas bacalhoeiras de
Aveiro, que nas últimas duas décadas foram abatendo os barcos,
um a atrás do outro e os foi atirando para o desemprego e para
uma crise social profunda e irreversível.
Visto isto, que moral tem o Governo, a policia marítima e outras
entidades para criticarem e perseguirem esta gente? Para lhe
aplicarem coimas que chegam a atingir os 4000 (quatro mil)
euros? Estão errados os Pescadores? Concordo. Desobedecem à
lei? Acredito. Mas se não o fizerem, como conseguem manter os
filhos? Que alternativas lhes dá este Governo? Será que os
recursos materiais e humanos que dispendem para perseguir
diariamente esta gente, não deveriam ser utilizados na criação de
formações e de postos de trabalho para quem os quiser? Ou
acreditará alguém, que estes homens e mulheres vão para a Ria
por gosto ou prazer? Será que estes jovens não anseiam um futuro
melhor, que os livre deste “destino” a que já os seus pais estiveram
condenados, estão eles agora e estarão seguramente os seus filhos?
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Quer se goste, quer não, os Americanos continuam a influenciar
o mundo (para o bem e para o mal), em várias vertentes.
O nosso cão de água Português nunca foi tão falado
mundialmente e talvez não chegasse a sê-lo, se não existisse um
homem chamado Barack Obama que o levasse consigo para o
600 da Pennsylvania Avenue.
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Fez 25 anos esta semana que “caiu” um Gigante.
Quarteira, 30 de Abril de 1984. Décima edição da volta ao Algarve.
Marco Chagas ganha a etapa. Pouco depois, com o pelotão a chegar
em revoadas, dois cães atravessam a estrada. Um deles provoca a
queda do camisola amarela, Joaquim Agostinho.
Embate com a cabeça no chão, mas levanta-se rapidamente.
Insiste que está bem e recusa ir ao hospital (segreda ao treinador
Manuel Graça que não quer perder a etapa da tarde, para manter
a camisola amarela).
Uma atitude que não surpreendeu ninguém. Quem o conhecia
tinha-o por um homem teimoso, obstinado, um poço de força e
de espírito de sacrifício. Retira-se da meta e dirige-se ao quarto
da residencial onde está hospedada a equipa. Nem chega a retirar
o equipamento. Deitado na cama, conversa ainda por um tempo
com o colega Carlos Mata. De repente pede-lhe que o ajude a ir
à casa de banho, porque ao tentar levantar-se, não consegue
manter o equilíbrio. Pede ainda que chame alguém, porque acha
que está pior do que pensava.
Foram as suas ultimas palavras. Segue-se o transporte para o
hospital de Loulé (cuja maquina de raio x se encontra avariada),
de lá para o de Faro, onde lhe identificam uma fractura do crânio,
com o afundamento do osso parietal direito e a consequente
formação de um enorme coágulo.
À falta de um serviço de neurocirurgia e de um helicóptero que
o transportasse, trouxeram-no de ambulância até Lisboa. Foi
operado no hospital da CUF, pelo neurocirurgião João Lobo
Antunes, que escreveu no seu relatório “executaram-se todos os
procedimentos apropriados e a operação poderia ser considerada
um êxito, se tivesse sido feita a tempo...”
Resistiu ainda 10 dias em coma, mas acabou por sucumbir à
lesão, no dia 10 de Maio. Perdeu-se assim o melhor ciclista
português, um grande homem.
Não resisto a deixar aqui duas perguntas: Será que Joaquim
Agostinho não teria sido salvo, se aquela queda tivesse
acontecido na volta à Franca, por exemplo? E será que hoje,
passados 25 anos, os meios disponíveis no nosso país seriam
suficientes para salvar alguém nas mesmas circunstancias?
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Terça-feira 5 de Maio de 2009
19
TORONTO
AL 506
50 6 C
ELEBR
90 ANOS
AN OS D
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O
CEL
BRA
LOCAL
CE
A 90
DE
UNIÃO
IÃO
F
O RÇ E L
I DER
DERA
ÇA
LIDE
FORÇA
FORÇ
IDE
ANÇA
Ç FROTA
POR GRAÇA
A
CARMEN PRINCIPATO (GERENTE DE NEGÓCIOS DO LOCAL 506)
E PETER FONSECA (MINISTRO DO TRABALHO)
DAVID MILLER-PRESIDENTE
GEORGE SMITHERMAN
CÂMARA
DA
PHIL FONTAINE
CRISTOPHER BENTLY
DOS
TORONTO
ROLY A. BERNARDINI,
PRES. DO LOCAL 506
BRAD DUGUID
PREMIAÇÃO
DE
PROFISSIONAIS
JOHN BLAIR
DO
ANO-JOE MEDEIROS
“Noventa anos de justiça, honra e força”. Esta foi a frase marcante
durante o Seminário Anual para Capatazes e Auxiliares, realizado
pelo Local 506 em Toronto, no Sábado 25 de Abril, quando também
celebrava o seu 90º aniversário.
Uma celebração com aproximadamente 500 membros, entre
empresários, dirigentes sindicais, dignitários e personalidades
ligadas aos governos municipal, provincial e federal e ainda contou
com a presença do Presidente Geral da LIUNA, Terence M.
O’Sullivan, o Secretário-Tesoureiro da LIUNA, Armand E.
Sabitoni, e do Vice-Presidente Internacional, Joseph S. Mancinelli,
que se juntaram a todos, dando um verdadeiro exemplo de liderança
e união.
Esta história começou em 14 de Novembro de 1919, quando um
grupo de trabalhadores fundou o Local 506 com o nome de
International Hod Carriers Building and Common Laborers Union
of América”, e Samuel Tiller Garland foi eleito seu primeiro
presidente e John York o vice presidente.
Desde o início o executivo do Local 506 sabia da necessidade de
adquirir forças através da união. Nos anos de 1950 e 1960, com a
chegada de novos imigrantes vindos da Itália, e em 1960 a 1970,
com a vinda dos imigrantes portugueses, mudou a composição
étnica. Nos anos de 1980 e 1990, novos imigrantes vieram da
Polónia, África e América do Sul, participando deste sindicato,
que se orgulha de ser agora um dos mais multiculturais da América
do Norte.
Dando início à programação do dia, o Presidente do Local 506,
Roly Bernardini, destacou a importância do trabalho do imigrante
durante estes anos e introduziu o Secretário-Tesoureiro, Tony do
Vale, que também enalteceu o trabalho do Local 506 durante estes
anos.
Carmem Principato, Gerente de Negócios, disse-se orgulhoso da
“contribuição dos nossos membros, na construção da CN Tower e
do Air Canada Centre”, completando que é importante fazer que
“nossas vozes sejam ouvidas”.
Joseph S, Mancinelli, Vice-Presidente e Gerente Regional do
Canadá Central e do Leste, falou da recessão actual, e disse que
muitos estão apavorados como se fosse a pior recessão global.
Mas lembrou que, nestes 90 anos, muitas recessões aconteceram,
inclusivé na Segunda Guerra, e “ultrapassámos todas. Nós não
tivemos medo do que aconteceria hoje. Sou orgulhoso de servir a
uma instituição com a liderança que temos”. Acrescentando ainda,
a necessidade de se trabalhar junto do governo para proteger os
membros e assim sair da recessão em condições melhores do que
nunca nos próximos anos.
O Ministro das Relações Aborígenes, Brad Duguid, falou das
parcerias que tem realizado com os aborígenes,”O governo
provincial apoia-os nestes tempos económicos difícieis”. Brad
finalizou falando do seu reconhecimento pelo apoio do sindicato
e colocando-se à disposição do mesmo.
Christopher Bentley, Procurador Geral e Deputado Provincial
(MPP); George Smitherman, Ministro da Energia; John Blair,
Director Executivo da Associação dos Empreiteiros do Ontário e
Julian Fantino, Chefe da Polícia Provincial, também estiveram
presentes e enalteceram o trabalho de organização, união e
liderança do Local 506.
Peter Fonseca, Ministro do Trabalho, entregou um certificado de
reconhecimento do Governo Provincial ao Gerente de Negócios
do sindicato, e aproveitou a ocasião para celebrar o sucesso dos
90 anos de trabalho duro, usando a expressão: “Construir a
província com o seu coração”. Falou também da importância em
reduzir as mortes no trabalho, lembrando que o valor mais
importante é o valor humano.
Michael Ignatieff, Lider Oficial do Partido Liberal, referiu-se à
LIUNA como um exemplo de liderança, enaltecendo o trabalho
de acolher o imigrante, dando uma chance de trabalho, uma
oportunidade, uma qualificação. Lembrou da necessidade se
reconstruir a parceria entre trabalhadores e governo para que assim
o trabalhador pare de ficar sempre renunciando. Ignatieff ainda
prometeu formar um governo a favor dos sindicatos.
Phil Fontaine, Chefe da Assembleia dos Aborígenes, deu os
parabéns à comunidade, agradeceu a parceria e lembrou que os
aborígenes nunca tiveram trabalho suficiente. Lembrou que no
passado tinham todas as terras do Canadá, e que hoje possuem
menos de meio por cento, mas que não querem as terras de volta:
“queremos apenas respeito”, assim completou.
David Miller, Presidente da Câmara de Toronto, destacou a
qualidade daquilo que tem sido construído e falou da dificuldade
de parceria entre a província do Ontário e Toronto, citando a
dificuldade maior na provincia do Ontário de se qualificar para o
seguro-desemprego do que qualquer outra província, considerando
isto uma “discriminação injusta”.
Uma observação interessante foi a de Armand E. Sabatoni,
Secretario-Tesoureiro Geral da LIUNA, que lembrou que com
sangue, suor e lágrimas a LIUNA resistiu a bons e maus tempos,
mas que os princípios de justiça e benefícios ainda persistem.
“Nada mais, nada menos que salários decentes e um ambiente de
trabalho seguro, aposentadoria segura, unidos e solidários”,
completando que não se deve esquecer de onde vieram e que
permaneçam unidos e solidários com a mesma determinação pelos
princípios de justiça, honra e força.
O Presidente Geral da LIUNA, Terence M. O’Sullivan, citou o fato
de terem conseguido eleger nos EUA um presidente a favor dos
trabalhadores e convocou o Local 506, um dos maiores e mais fortes
sindicatos, a continuara a fazer o mesmo, seguindo com coragem e
confiança. “Celebrar o passado é ir rumo a mais 90 anos”.
Terence alertou para a necessidade de as aposentadorias contarem
com fundos para continuarem por muitos anos, lembrando que os
trabalhadores não devem recuar nem se render. “Os políticos vão
sentir a fúria da LIUNA”, completou. arrancando aplausos da
público.
No encerramento do seminário, foram premiados os Operários do
Ano 2009: Joe Medeiros na categoria capataz; Robert James, na
categoria auxiliar na construção, e Joe Soares na categoria auxiliar
industrial.
O almoço foi servido no Montecassino Banquet and Convention,
onde a celebração continuou em um convívio agradável, com a união
peculiar daqueles que fazem a força através da qualidade de liderar.
MICHAEL IGNATIEFF
CARMEM PRINCIPATO,DURVAL TERCEIRA,ARMAND E. SABITONI,
PETER FONSECA E TERENCE M. O’SULLIVAN
JULIAN FANTINO-CHEFE DA POLÍCIA PROVINCIAL DO ONTÁRIO
JOSEPH S.MANCINELLI
BRIAN FOOT-SECÇÃO GERAL DE EMPREITEIROS
TONY DO VALE -SECRETÁRIO/TESOUREIRO DO LOCAL 506
20
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Terça-feira 5 de Maio de 2009
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874 Bloor St. e 1300 St. Clair Ave
W- 416-535 2886 – 416-656-3590
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1608 Dundas St. W.,Toronto, ON
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Ti Carlos Sports Bar
1384 St. Clair Ave West, Toronto, ON
416-653-2093
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Sapateiro Português
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416-931-1661
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das Ganadarias -Elio Leal
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Toronto, Ontario M9N 2L6
Terça-feira 5 de Maio de 2009
21
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Sata Express
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Vinhos e equipamentos
Macedo Wine
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416-535-0416
Napa Valey Wines Inc.,
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226 Christie St.-Toronto On
M6G 3B7 416- 820. 9333
COMUNIDADE
ST
Y ’S CH
MARY
T MAR
C UR
RCH
H
Festa do Senhor Santo Cristo dos Milagres – 16 e
17 de Maio
Dia 16 Maio - Tridio de preparação para as Festa,
Mudança da Imagem às 5:30 com Missa solene e
sermão à entrada da Procissão.
Arraial – tocam as Bandas de Satna Inês & santo
Cristo – 7:00 às 9:00 Pm
Show com os artistas Marcelo Neves e Décio
Gonçalves das 9:00 às 11:00
Dia 17 de Maio – Procissão solene às 3:00 , com
Missa campal e sermão ao recolher
Arraial – Bandas de Santa Helena & London das
7:00 às 9:00 PM
Show com os artistas Marcelo Neves & Tony
Camara das 9:00 às 11:00 Pm
Os shows serão apresentados por José Lima (O
Carteiro)
Dia 18 de Maio – Missa De acção de Graça
22
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Terça-feira 5 de Maio de 2009
LONDON
ON CAMPOS
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TONY
O – CUR
C RTAS E BR
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NDO
CURT
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EV ES NOTÍCIAS...
LOND
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FU
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A QUE
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IO AM...
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A cidade de London, Ontário, na última década viu o seu parque recreativocultural-associativo crescer de forma desmesurada. Acreditar em diversidade,
quantidade e qualidade será um desafio que se poderá colocar nas grandes cidades
como por exemplo Toronto, mas relativamente a esta cidade, o panorama muda
de figura, pois o volume populacional de ambas as cidades são totalmente diferentes
onde London fica no lugar do meio da tabela, colocando assim uma natural
desvantagem para esta princesa do Sudoeste do Ontário que comporta apenas
350 mil habitantes. Sendo assim, os clubes e associações, falamos de origem
portuguesa, que actualmente existem encontram uma natural barreira e até se
poderá dizer crise directiva. Pois, nos dias de hoje, o voluntariado tem os dias
contados e quando ainda são exigidas grandes e sérias responsabilidades aos
possíveis membros destes executivos, então ainda se torna mais doloroso ouvir
um SIM,,, aceito ser director, presidente, etc... Perguntamos porquê? Não porque
existe desmotivação, mas talvez porque já existem em demasia organizações muito
semelhantes.
Claro que depois da criação do Clube Português de London, e já lá vão cerca de 4
décadas, surgiram os sportinguistas que criaram o seu próprio clube, os
benfiquistas, os portistas e ultimamente os açorianos que simultaneamente servem
de sede para a Banda Filarmónica Santa Cecília de London. Uma vez mais,
diversidade sim, mas divisão não... Mas o tema deste pequeno artigo prende-se
com a dificuldade de se encontraram responsáveis para dirigir estes clubes, tarefa
que num passado mais remoto não era difícil e que até dava azo a alguma
competição com a existência de mais de uma lista em altura de eleições.
Enfim, primeiramente resta-nos aguardar quando será que iremos conhecer um
executivo para o ninho da águia que neste momento se encontra a ser dirigido por
uma comissão administrativa; os sportinguistas que aparecem com uma senhora
a presidir, Fátima Margarido; os azuis-e-brancos que se encontram com a chama
do dragão um pouco apagada; o Centro Cultural Açoriano aparece com Marcelino
Resendes cheio de optimismo para seguir em frente um projecto bem audacioso;
o Clube Português de London surje com um panorama jamais observado desde a
sua fundação, ou seja sem presidente da Direcção mas que tem na pessoa de
Filipe Abrantes, presidente da Assembleia Geral, um elemento que trouxe a esta
casa uma dinâmica, com justiça se diga, de franco progresso e quanto a nós com
objectivos futuros bem prometedores, claro que ao ser vencido este protocolo de
não ter aquele figura de presidente, porém é evidente que o grupo de homens e
mulheres que dirige o PCLondon parece estar a implementar uma atmosfera social
bem diferente... Aguardemos que sigam e que sejam suportados e compreendidos
neste seu trajecto...
A temporada futebolística está há porta, por isso será importante que a comunidade
se una e participe na vida destas colectividades que são fundadas para minimizar
a saudade e a solidão neste caso dos luso-canadianos....
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Terça-feira 5 de Maio de 2009
23
RAÇÃO…
O…
PELA IIMIGR
OR JOEL
L & JENNIFER
E IF R DANAIAAN A
C
I - LICENCIADOS
E IA
D
POR
A-- CSIC/CMI
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CON
MAD
MA NO CR
AN
AF
FE
ADU
A!..
OU
TR
OUTR
TRA
NA
FER
ERRADUR
AD U A!...
A
!..
Amigos leitores, isto dá para irritar!
Quantas vezes aqui temos aconselhado as pessoas, para não
entrarem com processos na Imigração, quando os mesmos, não
obedecem ao processo de lei?
Esta pessoa, que vamos aqui relatar, sem, como é óbvio,
mencionar a sua verdadeira identidade, e ao qual iremos
“baptizar” com o nome de Carlos, veio ao nosso escritório o
ano passado, para nos pedir um conselho. Naquela altura, vinha
P OR
L DA N
JOEL
NAIA do escritório do seu advogado, que lhe disse para entrar com o
L
CE C
LICENCIADO
PELA processo de imigrante através da Classe de Experiência
CSIC/CMI
Canadiana. Nesta classe, todo o candidato terá de ter pelo menos
2 anos de contrato válido e não estar ilegal e saber pelo menos falar e escrever o
Inglês or Francês básico. A razão de nos visitar, assim o admitiu, foi apenas para
ter uma segunda opinião, o que mereceu de nós o respeito adequado.
O Carlos, começou por nos dizer, que naquela altura, estava a trabalhar legalmente,
desde há 3 anos, mas com uma Autorização de Trabalho que tinha recebido da
Imigração, através de um pedido de refúgio. Quando veio para nos consultar,
dissemos ao Carlos que o seu advogado estava a cometer um erro, em o aconselhar
a entrar com documentação para ficar imigrante, porque a Imigração iria recusar
o seu pedido, devido ao facto, que apenas pessoas com Permite de Trabalho na
condição de Trabalhador Estrangeiro, iriam ser aceites e que a sua iria ser rejeitada
porque o seu Permite de Trabalho, não lhe dá estatuto legal.
Isto fez uma confusão tremenda na cabeça do Carlos! Ele teimava em dizer que
“Uma vez que tenho uma Autorização de Trabalho, dada pela Imigração, como
é que eu posso estar ilegal? Isto não faz sentido!”.
Bem, ele tinha um ponto bastante válido. Talvez nós, com quase 40 anos de
Canadá e com um Português já um pouco ferrugento, não conseguíamos fazer
entender o nosso amigo Carlos, que trabalhar debaixo de um processo de refugio,
não era a mesma coisa que trabalhar debaixo dum processo de contrato de
trabalho. O primeiro, assim dissémos, não lhe confere estatuto legal, mas o
segundo, esse sim, dá-lhe um estatuto legal como trabalhador estrangeiro
enquanto o outro está legal mas à espera de uma decisão do Tribunal de
Refugiados.
Como Trabalhador Estrangeiro, o Carlos podia fazer pedidos sucessivos para renovar
o seu contrato e depois de dois anos de trabalho, poderia entrar com o seu processo
para ficar imigrante. Como pediu refugio, a uma certa altura, vai ser deportado e,
para poder reentrar no Canadá, terá de pedir uma autorização ao Ministro da Imigração
e só com esta autorização, o Carlos poderá regressar ao Canadá.
Depois de tanta explicação, ficámos com a impressão que tinhamos conseguido o
nosso objectivo. Ou seja, o Carlos parece ter entendido o que lhe dissémos e não iria
meter os seus papéis na Imigração! Ou, possivelmente, apenas nos quis dar essa
impressão, porque tão confuso ficou, que desistiu de fazer mais perguntas. Foi o que
pensámos depois de ele ter saído do nosso escritório.
Quase um ano depois, o Carlos, voltou. Mas desta vez triste, com as mãos em posição
de lutador derrotado! O seu processo tinha sido recusado, pelas razões que acima
descrevemos. Quando lhe perguntámos, porquê é que entrou com essa documentação,
ao contrário do conselho que lhe démos? A resposta foi imediata: “O que o advogado
me disse foi que se eu não o fizesse, que iria dentro em breve ser deportado. Com
medo, fiz o que ele me disse”.
Mas o Carlos não só cometeu o erro de entrar com a documentação, porque o seu
estatuto não o permitia, como também mandou um teste de Inglês, tirado numa
escola que não é reconhecida pela Imigração, como entidade competente para o
fazer. E com isso, amigos leitores, vai haver muita gente que vai vêr os seus processos
a serem recusados, como foi o caso do nosso amigo Carlos, porque muitos usaram
este processo ou por outra, a mesma professor/a.
Para finalizar, perguntamos: Que adianta vocês virem pedir conselhos, quando saiem
do nosso escritório vão fazer precisamente o contrário daquilo que por nós vos foi
aconselhado? Foi o que aconteceu com o Carlos e, só agora ele parece ter
compreendido, que estar a trabalhar com um Permite de Trabalho de Refugiado não
é a mesma coisa que ter um contrato de trabalho.
Esperamos que esta lição sirva de exemplo e de guia para milhares de trabalhadores,
que se encontram nesta mesma situação, do nosso amigo Carlos!
Joel & Jennifer da Naia, são licenciados pela Sociedade dos Consultores de Imigração
do Canadá e assiduos colaborados do Jornal Flash. Para qualquer consulta sobre
casos de Imigração, podem entrar em contacto com o Joel através do 416-654-5229.
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Terça-feira 5 de Maio de 2009

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