Avaliação Institucional USP 2010 - 2014

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Avaliação Institucional USP 2010 - 2014
Universidade de São Paulo
Avaliação Institucional USP
2010 - 2014
Avaliação Institucional USP
2010 - 2014
CONJUNTO DE INTENÇÕES
Missão
1.1.1 Qual é a missão do Departamento?
(Botânica - IB)
R: O Departamento de Botânica (DB) visa ao progresso da ciência e tecnologia e do ensino, bem como a
formação de recursos humanos de alta qualidade para atuar em pesquisas nas fronteiras do
conhecimento. Além disso, o DB também tem como objetivo o atendimento de demandas da sociedade e
empresas interessadas em aplicar o conhecimento científico gerado. O Departamento é reconhecido
agente formador de opinião, tendo liderado a implantação de pesquisas em Biomas Brasileiros, inclusive
no ambiente marinho. O Departamento foi pioneiro nos estudos de biologia molecular e filogenia de
plantas e algas e nos estudos de respostas de plantas às mudanças climáticas, participando ativamente
do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas. Ainda no contexto internacional, participou da
elaboração do relatório SCOPE sobre Bioenergia e Sustentabilidade. É ativo também na área de
biotecnologia vegetal, produzindo a ciência básica necessária para que a indústria de biotecnologia
avance. Detém a sede do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol, que congrega 33
laboratórios em seis estados do Brasil. Docentes do Departamento lideram projetos de pesquisa em três
áreas principais: (i) diversificação e evolução dos grandes grupos de seres vivos; (ii) desenvolvimento
vegetal; (iii) diferenciação e adaptação da célula/organismo em resposta à estímulos internos e ao
ambiente em modificação. O Departamento também tem atuado no ensino fundamental, médio e
superior, na difusão dos conhecimentos recém gerados para a sociedade, bem como na capacitação
técnica e científica para assessorias em empresas e para a sociedade de uma forma ampla. A articulação
das atividades do Departamento com a missão geral do Instituto de Biociências é fundamental, uma vez
que, a maior parte das pesquisas desenvolvidas no DB, ensino e demais atividades têm um caráter
integrativo, promovido pela constante cooperação dos docentes, discentes e técnicos administrativos de
diversas áreas.
(Ecologia - IB)
R: A missão do Departamento associa-se a um compromisso com a sociedade, que vem sendo
consolidado por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão de forma integrada, articulando o
conhecimento produzido em prol da ciência e da sociedade que nos mantém.
Contribuímos para a formação de profissionais com sólido conhecimento multidisciplinar para atuar no
ensino básico e superior, bem como em instituições de pesquisa, indústrias e empresas de consultoria,
entre outras atividades. O perfil destes profissionais relaciona-se à complexidade das relações que o
homem estabelece com o ambiente e à demanda crescente de produção de conhecimento que possa ser
direcionado ao uso dos recursos naturais de modo sustentável. Além do conhecimento específico em
Ecologia, procuramos formar profissionais pautados por princípios éticos de responsabilidade social e
ambiental, dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade,
diálogo e solidariedade, competências e habilidades que constam no perfil profissiográfico do biólogo
formado pelo IBUSP e que, segundo nosso entendimento, se aplicam também aos pós-graduandos.
Docentes e alunos realizam pesquisas que englobam os diversos níveis de organização biológica, visando
obter conhecimentos sobre as estratégias de vida e a distribuição espacial e temporal das espécies e suas
relações com processos, que regem a estrutura e a dinâmica de comunidades e ecossistemas tropicais e
subtropicais. A articulação deste conhecimento resulta na formulação de estratégias de planejamento e
conservação biológica, com atividades voltadas ao manejo, à recuperação de áreas degradadas e à gestão
ambiental. Além disso, como fruto de uma recente medida de valorização do Ensino de Graduação, por
parte da USP, um dos últimos docentes contratados dedica-se especificamente a questões envolvendo o
Ensino de Ecologia, tornando o compromisso com a sociedade ainda mais robusto.
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Há um grande engajamento em atividades de Cultura e Extensão por meio do oferecimento de cursos,
participação em eventos institucionais, disponibilização de material didático por vários meios, participação
em órgãos governamentais decisórios, principalmente aqueles relacionados à conservação da
biodiversidade, que envolvem avaliação, propostas de novas técnicas de manejo, restauração e
conservação.
A efetiva atuação e excelência do Departamento, na busca de atender à nossa missão, podem ser
avaliadas pelo número médio de profissionais formados no período 20102014: 120 alunos/ano na
Graduação, e 9,0 Mestrados/ano e 10,2 Doutorados/ano na Pós Graduação. Adicionalmente, temos
publicado uma média anual de 50 artigos, capítulos em livros ou livros, emitido pareceres técnicos para
órgãos ambientais, governamentais ou não, nacionais e internacionais (mais de 100 pareceres/ano), e
angariado recursos financeiros da ordem de R$ 1.106.000,00/ano, que representam uma parcela
significativa da verba captada pelo IBUSP.
(Fisiologia - IB)
R: O Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências tem como missão a busca de conhecimentos
e a formação de profissionais dentro da área das Ciências Biológicas. Esta missão ganha importância
renovada na era pós-genômica porque o entendimento funcional e integrativo dos organismos passa a ser
buscado a partir das interações moleculares e sistematizado em nível celular, tecidual e organísmico. A
excelência na formação de cientistas e de docentes tem sido a base da missão do Departamento de
Fisiologia.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: A missão do Departamento é realizar atividades acadêmicas relacionadas a processos de transmissão
da informação genética em diferentes organismos, sob uma perspectiva evolutiva. Como a Teoria da
Evolução é o grande eixo integrador das Ciências Biológicas, inclusive quando estudada em âmbito
molecular, as atividades de geração e divulgação dos conhecimentos científicos do Instituto de Biociências
estão inseridas nesse contexto. O Departamento é referência nacional e internacional nas áreas de
genética, genômica, biologia celular e biologia evolutiva.
A pesquisa e o ensino em genética e genômica, incluindo estudos com células tronco, têm despertado
interesse crescente da sociedade devido às descobertas contínuas na área, o que demanda também a
atividade de extensão para o esclarecimento da população a respeito do significado e das implicações
práticas e éticas de tais descobertas. A pesquisa e o ensino em biologia evolutiva atuam nesse contexto
como elementos integradores de conceitos inovadores.
As pesquisas no Departamento de Genética e Biologia Evolutiva estão associadas uso de tecnologias de
ponta e de equipamentos de última geração. Temos como meta estabelecer laboratórios multiusuários
(facilities) que centralizem o uso de equipamentos, particularmente aqueles de grande porte, de forma
que possam atender à demanda dos pesquisadores do Departamento e de outras instituições. Um
exemplo é o que já ocorre no âmbito do Centro de Estudos sobre o Genoma Humano e Células-Tronco
(CEGH-CEL; CEPID-FAPESP).
Em relação às atividades de extensão, cabe destacar que, desde 1968, por iniciativa do Prof. Oswaldo
Frota Pessoa, funciona no Departamento de Genética e Biologia Evolutiva serviço de aconselhamento
genético, que atende a população de São Paulo e de outras regiões do país. Atualmente alocado no CEGHCEL, esse serviço, além de pioneiro no país, é centro de referência na área. O CEGH-CEL é hoje o maior
centro de atendimento em doenças genéticas na América Latina.
O Departamento também tem destaque em atividades de extensão relacionadas à disseminação de
conhecimentos gerados sobre evolução humana e sobre o povoamento das Américas pelo homem.
Vários docentes do Departamento prestam assessoria para órgãos da administração pública desde a
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esfera municipal à federal.
(Zoologia - IB)
R: As principais missões do departamento são a pesquisa, ensino e divulgação da Zoologia em seus mais
distintos aspectos, provendo subsídios para uma visão integrada da diversidade biológica buscando
alavancar o desenvolvimento do país. Para tanto, nos valemos de uma sólida formação em Zoologia
através do estudo comparado da diversidade e da evolução dos grupos animais no intuito de formarmos
recursos humanos altamente qualificados que atuarão na formação das futuras gerações do país. No
campo do ensino, esperamos que nossos egressos estejam aptos a multiplicar esta visão, despertando o
interesse de seus próprios alunos pela pesquisa zoológica, que se refletirá na melhoria do conhecimento
sobre a diversidade biológica, no planejamento e na implementação de estratégias de conservação. No
campo da pesquisa, nossa tarefa mestra é o estudo da diversidade zoológica, por meio da descrição
comparada e do estudo das relações de parentesco de espécies, da história natural (comportamento, ciclo
de vida, estratégias reprodutivas), da anatomia comparada e da biogeografia. Um dos nossos grandes
enfoques está centrado na pesquisa de campo, que fornece subsídios de pesquisa básica e avançada, que
de maneira articulada culminam com informações indispensáveis para decisões na área de conservação.
No campo da divulgação, buscamos difundir os conhecimentos científicos gerados transformando-os
através de uma linguagem acessível e de fácil compreensão para as diferentes esferas da sociedade. Isso
ocorre de diferentes maneiras (cursos, palestras, entrevistas, textos em jornais e revistas, páginas na
internet, etc.).
1.1.2 A missão é difundida aos docentes, servidores e estudantes e aplicada no Departamento?
(Botânica - IB)
R: Sim, a missão do DB é difundida para seus membros e é discutida em algumas instâncias do
Departamento, especialmente em reuniões plenárias temáticas e reuniões do Conselho Departamental. As
reuniões plenárias são realizadas ao longo do ano e visam discutir grandes questões relativas ao pleno
desenvolvimento do departamento e pertinentes à pesquisa, ensino e extensão. Estas reuniões contam
com a presença dos docentes, dos servidores técnico-administrativos, e do corpo discente. Entretanto,
consideramos que essas atividades de discussões devem ser mais frequentes, especialmente envolvendo
mais os alunos de graduação e pós-graduação e o corpo técnico-administrativo. Em 2014 fizemos uma
apresentação dos projetos desenvolvidos em cada grupo de pesquisa, e neste ano fizemos um evento
científico onde cada docente apresentou seus resultados de pesquisa. Também, recentemente foi
realizada uma plenária que visou a discutir temas associados à pós-graduação. Essas atividades são
importantes, pois asseguram um constante diálogo entre os membros ativos do DB, o fluxo de ideias e de
novos paradigmas, levando ao aprimoramento e intercâmbios constantes.
(Ecologia - IB)
R: De um modo geral, a missão do Departamento de Ecologia não é formalmente difundida aos docentes,
servidores e estudantes, a não ser em determinadas ocasiões, como na discussão de alterações no
currículo de Graduação e Pós-Graduação e, especificamente, das disciplinas oferecidas pelo
Departamento. No entanto, é frequentemente citada em nossas conversas cotidianas. Além disso, mesmo
que não sejam formalmente apontados, os princípios citados no item anterior fazem parte de nossas
atividades rotineiras. Deste modo, vislumbramos que a missão do Departamento seja conhecida e
partilhada pela comunidade que o compõe.
(Fisiologia - IB)
R: A vivencia do Departamento e suas atividades diárias levam em conta a sua missão. A interação entre
grupos de pesquisa e docência e a relevância do trabalho de cada um têm sido essencial para o
atendimento das funções do Departamento. As atividades do Departamento estão organizadas em
Comissões onde há a presença de discentes. A relação com os funcionários é feita através de reuniões
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com a chefia departamental e chefes imediatos.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: A missão do Departamento orienta as discussões nas reuniões regulares do Conselho do Departamento
(CD), que conta com a participação de docentes e discentes. Também é difundida quando da elaboração
de planos de metas e ações em outras instâncias do IB, que contam com a participação de seus docentes
como: (1) Comissão de Graduação (CG) e Comissão Organizadora do Currículo (CoC) da Licenciatura do
IB-USP; (2) Comissão de Pesquisa; (3) Comissão Coordenadora do Programa (CCP) de Biologia
(Genética); (4) Comissão de Cultura e Extensão, (5) Comissão de Pós-graduação e (6) Comissões de
Ética em Pesquisa em seres humanos e em animais. Em atividades rotineiras em laboratórios, salas de
aula e em secretarias administrativas, a missão do Departamento é também difundida a servidores e
estudantes.
Há nove anos o Departamento possui uma série de seminários semanais regulares, cerca de 20 por ano,
que tem papel importante para difundir sua missão. Além de convidados externos, pesquisadores do
Departamento, incluindo pós-doutores ministram palestras.
Além disso, tem sido organizado evento anual, o Simpósio Anual de Atividades Acadêmicas, para discutir
a missão do Departamento. Esse Simpósio acontece em dias de semanas-santa, quando não existem
atividades letivas, possibilitando a participação dos docentes. Em exposições de 10 minutos, seguidas de
5 minutos de discussões, cada docente apresenta suas contribuições acadêmicas. Dessa forma, é possível
apreciar de forma global como o Departamento tem atuado em atividades de ensino, pesquisa e
extensão.
Outro instrumento importante para difundir a missão do Departamento junto aos alunos é o Simpósio dos
Alunos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado. Inicialmente, esse simpósio contava com a
participação somente de alunos de Iniciação Cientifica, porém, mais recentemente, foi incorporada a
participação de alunos de pós-graduação, com o envolvimento de docentes da CCP Biologia (Genética).
No modelo atual, os alunos inscritos concorrem ao Prêmio Oswaldo Frota-Pessoa de Incentivo à Pesquisa,
para cada uma das categorias (Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado).
Finalmente, cabe destacar que uma parte significativa dos docentes do Departamento está diretamente
engajada nas atividades de extensão, o que vale também para os servidores não docentes. Nessas
atividades, a missão do Departamento é difundida a vários setores da sociedade, incluindo estudantes e o
público em geral. De fato, o Departamento tem vocação forte em extensão, atuando ativamente com a
realização de programas de formação/atualização de professores do ensino fundamental e médio, a
produção de materiais didáticos, incluindo livros e a montagem de exposições museológicas.
(Zoologia - IB)
R: A missão do Departamento não é completamente difundida entre os docentes, servidores e estudantes.
As missões relativas a pesquisa, ensino e divulgação encontram-se intuitivamente disseminadas entre os
docentes, mas não existe uma política institucional clara e definida de propagação destes tópicos entre os
servidores e estudantes. Elas são transmitidas no âmbito dos diferentes laboratórios.
Visão
1.2.1 Qual é a visão do Departamento?
(Botânica - IB)
R: O Departamento Botânica (DB) almeja uma excelência científica e do ensino crescentes, visando
contribuições da mais elevada qualidade, bem como visa a atender, de forma eficiente, os anseios da
sociedade. O DB almeja incrementar sua atuação no desenvolvimento de novas abordagens da biologia,
as quais permitirão avanços científicos e aumentarão o impacto das descobertas feitas em seus
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laboratórios. O desenvolvimento de abordagens integradas e inovadoras permitirá um aprofundamento
das pesquisas realizadas no DB e uma aplicação dos conhecimentos obtidos em diferentes escalas e
dimensões da Botânica. As inovações científicas e tecnológicas obtidas deverão também beneficiar
diferentes setores da sociedade. A excelência é buscada de forma contínua; no ensino, são testadas novas
formas de ensinar, com o conteúdo sempre atualizado, avaliação e transferência do conhecimento para
alunos de graduação e pós-graduação; na pesquisa, além de seguir intensificando e aprimorando os
estudos básicos sobre a diversidade biológica, fundamentais num país de megadiversidade como o Brasil,
o DB busca implementar novos métodos e novos equipamentos, procurando manter-se em sintonia com
as abordagens mais modernas, ao mesmo tempo que permanece sempre analisando tendências, de forma
a também ser um criador de novos paradigmas e abordagens, pelos quais tem sido seguido por
numerosos departamentos no Brasil; na extensão o DB se sobressai tanto pela quantidade de pessoas da
sociedade atendidas diretamente (centenas por ano), quanto pela diversidade de assistências que exerce,
aplicando os métodos e abordagens mais recentes disponíveis. O Departamento de Botânica tem a visão
de que uma sociedade que se baseie em conhecimento científico de alta qualidade será uma sociedade
mais justa, mais saudável e mais competitiva. Estando no Estado de São Paulo, onde as questões
ambientais e de empreendedorismo são notórias perante o país e o mundo, o DB acredita que a ciência
básica, produzida sobre as plantas nativas e cultivadas, sirva como alicerce para o desenvolvimento de
estratégias sofisticadas de conservação ambiental e para o desenvolvimento de novas abordagens
experimentais que coloquem o Estado na vanguarda da tecnologia moderna. A produção e transferência
dos conhecimentos gerados no DB, assim como o treinamento de recursos humanos de alta qualidade
resultarão numa maior competitividade do setor produtivo paulista, mantendo ao mesmo tempo a
sustentabilidade ambiental. Neste sentido, o DB contribui para a qualidade de vida da população paulista
e do Brasil.
(Ecologia - IB)
R: Os esforços do Departamento de Ecologia para os próximos anos, em direção à excelência, dizem
respeito à mobilização dos docentes, funcionários técnico-administrativos e alunos em todas as atividades
nas quais estejam envolvidos, ensino, pesquisa e extensão universitária. Dentro dessa ideia, o contínuo
aprimoramento das disciplinas oferecidas tanto para a Graduação, como para a Pós-Graduação, o
estímulo à oferta de cursos de extensão universitária e da divulgação em vários tipos de mídias do
conhecimento aqui gerado, o fortalecimento das linhas de pesquisa desenvolvidas pelos docentes ou
grupos de docentes (nesse item, entram o estímulo à elaboração de convênios nacionais e internacionais),
todos eles, juntos, conduzirão ao aprimoramento e trânsito de ideias para a discussão de questões
relevantes à Ecologia e sua interface com a sociedade.
(Fisiologia - IB)
R: A formação inicial do Departamento salientava a abordagem em Fisiologia Comparativa clássica, tendo
como eixos centrais as seguintes perguntas: quais são os mecanismos associados às diversas funções
animais e como esses mecanismos evoluíram. Ao longo dos anos, a Fisiologia Comparativa clássica
derivou em inúmeras vertentes e passou a ser uma das disciplinas mais integrativas das Ciências
Biológicas. Novas abordagens, interações disciplinares, objetivos e modelos foram incorporados, e o
Departamento de Fisiologia acompanhou essas mudanças. Sua abordagem tradicional continua vigente,
sendo uma característica atual do Departamento e um dos seus diferenciais. Atualmente, seus integrantes
atuam tanto na pesquisa em Fisiologia Comparativa quanto na convergência disciplinar da Fisiologia com
outras áreas do conhecimento. Como descrito nos próximos itens, as pesquisas realizadas pelo
Departamento de Fisiologia incorporam a investigação dos mecanismos celulares, sistêmicos e ecológicos
que permitem aos diferentes organismos perceber e ajustar sua fisiologia autonômica e comportamental
às variações recorrentes ou não dos ambientes externos e internos. A crescente integração entre os
pesquisadores do Departamento de Fisiologia permite que os pontos fortes de cada um sejam associados
de forma benéfica na pesquisa realizada como um todo, resultando na geração de conhecimentos mais
amplos e integrados. Nesse sentido, as pesquisas realizadas no Departamento relacionadas com o Ensino
em Ciências, ganharam força recentemente e focam o desenvolvimento de estratégias de ensino e
aprendizagem de Fisiologia. Deste modo, a pesquisa do Departamento de Fisiologia vem ampliando suas
abordagens em harmonia com o ensejo de excelência buscado pelo Instituto de Biociências e pela
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(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Como mencionado acima, a missão do Departamento envolve atividades acadêmicas relacionadas com
os mecanismos de transmissão da informação genética em diferentes organismos sob a perspectiva
evolutiva. O ensino da Teoria da Evolução tem relevância especial neste momento, diante dos ataques à
Ciência por seguidores de seitas fundamentalistas, que se tornam cada vez mais frequentes. Nesse
sentido, as ações de extensão e de ensino que têm sido desenvolvidas por docentes do Departamento
deverão se tornar ainda mais relevantes nos próximos anos.
Por outro lado, as ciências biológicas como um todo e especialmente as áreas de genética, genômica e
biologia evolutiva têm gerado grande volume de informações e, assim, um desafio nesse campo é que
pesquisadores e estudantes estejam capacitados para extrair dados e gerar novos conceitos nesse
cenário. Torna-se necessária a capacitação de pesquisadores na teoria quantitativa necessária para tratar
de dados com alta complexidade e dimensionalidade, incluindo aspectos genéticos e fenotípicos. Tal tarefa
exige o desenvolvimento de habilidades estatísticas e bioinformáticas, necessárias para manipular os
dados e elaborar hipóteses testáveis, com potencial de gerar conhecimento inovador.Além disso, rápidos
avanços na área de biotecnologia também requerem que pesquisadores e docentes estejam com domínio
de abordagens modernas na área.
Na área de genômica, o Departamento tem desenvolvido pesquisas importantes, na identificação de
novos genes humanos, e em genômica funcional, utilizando diferentes estratégias e modelos (drosófila,
levedura, paulistinha [zebra fish; Danio rerio], modelos murinos e caninos). Mais recentemente o
Departamento tem atuado em genômica populacional, interagindo com grupos nacionais e internacionais.
As células-tronco têm sido pesquisadas como ferramenta para a compreensão do genoma funcional,
principalmente em doenças genéticas, e como potencial para tratamento, em medicina regenerativa.
Há ainda, como perspectiva e desafio, aproveitando-se da multidisciplinaridade departamental (Biologia
Celular e Molecular, Genética, Evolução, Antropologia Biológica, História e Ensino de Biologia), de
encontrar sinergias que resultem em saltos qualitativos.
(Zoologia - IB)
R: A visão que o Departamento possui confunde-se em parte com suas missões. Entendemos que através
da pesquisa, ensino e divulgação da Zoologia é possível criar uma visão integrada da diversidade
zoológica, e que este conhecimento permite um desenvolvimento mais crítico sobre as políticas
ambientais e de ciência do país. Em nossa visão, através de nossas atividades que compõem o tripé da
universidade, é possível revelar e entender a diversidade da fauna brasileira e da América do Sul (e em
alguns casos mundial) utilizando subsídios da taxonomia, história natural, evolução e filogenia de grupos
recentes e fósseis.
1.2.2 A visão é difundida aos docentes, servidores e estudantes e aplicada no Departamento?
(Botânica - IB)
R: A visão do DB é difundida através dos mesmos meios utilizados para a difusão da sua missão (ver item
1.1.2). Discussões sobre o rumo do DB, especialmente visando incrementar sua excelência e o impacto de
suas atividades, tem contribuído para o crescimento do departamento, bem como para a implementação
de sua missão e visão. Essas atividades devem ser intensificadas com um maior envolvimento da
comunidade interna e externa, com ênfase aos alunos e ao corpo técnico administrativo.
(Ecologia - IB)
R: Assim como no caso da missão, a visão do Departamento não é formalmente difundida aos docentes,
servidores e estudantes, mas em reuniões marcadas especificamente para discutir as metas relacionadas
às diversas atividades fim da universidade. Além disso, assim como no caso da missão, a visão é
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informalmente apresentada em conversas cotidianas com a comunidade que compõe o Departamento.
(Fisiologia - IB)
R: Esta visão tem sido vivenciada e aplicada por docentes de diferentes grupos. Seminários semanais que
integram as diferentes abordagens abrem um espaço integrador para institucionalizar esta visão.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Os desafios e perspectivas a serem enfrentados pelo Departamento de Genética e Biologia Evolutiva
são discutidos regularmente nos diferentes órgãos colegiados, especialmente nas reuniões regulares do
Conselho do Departamento (CD), que contam com a participação de docentes e discentes.
Como descrito no item 1.1.2, o Departamento possui uma série de seminários regulares, nos quais a
visão do Departamento é debatida também com pesquisadores externos.
O Simpósio Anual de Atividades Acadêmicas é um importante fórum para os docentes planejarem o futuro
do Departamento. Neste ano, o V Simpósio de Atividades Acadêmicas contou com a participação de
consultor internacional, o Dr. Marcelo Nobrega da Universidade de Chicago. Em seu parecer, ao final do
Simpósio, o Dr. Nobrega relatou ter ficado impressionado com a qualidade dos trabalhos apresentados,
observando que a heterogeneidade de áreas é muito grande. Considerou que um dos desafios do
Departamento será capacitar profissionais para explorar informações na área de "Big Data". Considerou
que seria importante para o Departamento atrair profissionais das áreas de genômica funcional e
biotecnologia.
Pretendemos continuar organizando esses Simpósios de Atividades Acadêmicas, contando com a
participação de consultores internacionais, que permitem uma perspectiva não enviesada sobre as ações
do Departamento.
Em relação à difusão da visão aos alunos, o Simpósio dos Alunos de Iniciação Científica, Mestrado e
Doutorado é ferramenta importante. O engajamento dos alunos nas discussões sobre o planejamento
estratégico do Departamento é incentivada.
O planejamento de estratégias do Departamento também é difundido, quando da elaboração de planos de
metas e ações em outras instâncias do IB, que contam com a participação de docentes do Departamento,
como: (1) Comissão de Graduação (CG) e Comissão Organizadora do Currículo (CoC) da Licenciatura do
IB-USP; (2) Comissão de Pesquisa; (3) Comissão Coordenadora do Programa (CCP) de Biologia
(Genética); (4) Comissão de Pós Graduação; (5) Comissão de Cultura e Extensão; (6) Comissões de Ética
em Pesquisa em seres humanos e em animais.
(Zoologia - IB)
R: Da mesma forma que a missão do Departamento, a nossa visão não é totalmente difundida entre os
docentes, servidores e estudantes. Novamente, intuitivamente ela encontra-se dispersa entre os
docentes, mas sem nenhuma política de propagação entre os servidores e estudantes, quando muito
ocorrendo no âmbito dos diferentes laboratórios.
Proposta Educacional
1.3.1 Qual é a proposta educacional do Departamento?
(Botânica - IB)
R: A proposta educacional do Departamento de Botânica está em sintonia com o PPP (Projeto Político
Pedagógico) do IBUSP, o qual busca a formação de um biólogo e professor de qualidade, bem como a
formação de um cidadão crítico e autônomo, capaz de transformar a si e à sociedade. Buscamos a
formação de um profissional apto a utilizar o conhecimento acumulado, produzir novos conhecimentos,
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estabelecer relações entre ciência, tecnologia, sociedade & ambiente (CTSA), e atender ao mercado de
trabalho com visão ética e humanística. Depois de realizar um núcleo básico comum, cujo objetivo geral é
garantir a aprendizagem de um conteúdo mínimo em biologia e iniciação à docência e pesquisa, o
graduando está apto para escolher entre Licenciatura, Bacharelado, ou ambos. Visamos formar biólogos
com sólido conhecimento conceitual (ex. princípios, teorias, conceitos), procedimental (ex. práticas,
técnicas, procedimentos) e atitudinal (ex. postura, ética, civilidade, comportamento crítico e reflexivo).
Para tanto, buscamos adotar estratégias variadas de ensino-aprendizagem, adequando-as ao conteúdo
abordado. Por exemplo, usamos aulas teóricas dialogadas subsidiadas por imagens, modelos e
animações; aulas práticas em laboratórios de bioquímica e microscopia, experimentação, discussões de
textos com base em guias e instrumentos de verificação de leitura; atividades de campo curtas (ca. um
período ou de um dia) ou longas (ca. de quatro dias). Adicionalmente o DB conta com o Fitotério, uma
coleção de plantas vivas, numa área de dois hectares, contendo nove casas de vegetação e diversos
ambientes (ex. paludoso, aquático, ciófilo, xérico, rupestre) disponíveis para visitas e atividades dos
alunos, inclusive noturnas. Esta variedade de estratégias busca familiarizar o graduando com o trabalho
do botânico (aproximando-o da prática científica), e com os principais temas da botânica e suas
implicações para a sociedade. A interação entre a botânica e demais áreas da biologia, apresentando-a
como um conjunto de conhecimentos dinâmicos e unificados, tem sido almejada e consolidada por meio
de discussões mais abrangentes e interação com docentes de diversos departamentos do IBUSP. A
interdisciplinaridade é outro nível de abrangência pretendido, buscando integrar a Botânica não só com a
Biologia, mas também com outras áreas do conhecimento. As interfaces com a sociedade por meio das
plantas no cotidiano, bioenergia, biotecnologia e aspectos da biodiversidade terrestre e marinha são
tratadas em todas as disciplinas oferecidas pelo Departamento. As formas de avaliação têm sido
coerentes com os objetivos e metodologias aqui explicitadas (provas teóricas, provas práticas, portfolios,
resenhas, ensaios, roteiros de aula e de práticas, relatórios de experimentos e de trabalho de campo).
Entendemos que nossa proposta pedagógica engloba a formação tanto do bacharel, quando do
licenciando, dando atenção às peculiaridades desejadas para cada um desses perfis de profissional.
(Ecologia - IB)
R: As disciplinas oferecidas para a Graduação estão inseridas em uma proposta educacional mais ampla,
que envolve todo o Instituto. Depois de muito tempo de discussões, foram feitas alterações relevantes na
grade curricular, na qual a Licenciatura ganhou um destaque há muito pleiteado. Os alunos passam
primeiramente por um Núcleo Básico, no qual o Departamento de Ecologia, em consonância com a
proposta educacional do IBUSP, participa com o oferecimento de duas disciplinas, Ecologia dos Indivíduos
às Populações e Ecologia de Comunidades e Ecossistemas, além de participar de uma disciplina
interdepartamental, Fauna, Flora e Ambiente, oferecida no primeiro semestre do curso, na qual o aluno é
induzido à compreensão de conceitos básicos de Ecologia. A seguir, cursam disciplinas do Núcleo
Avançado, quando têm que optar pela Licenciatura ou Bacharelado. Em relação à Licenciatura, o
Departamento contribui com disciplinas que permitem a inserção de conceitos básicos de Ecologia na
formação de alunos que atuarão no ensino básico, participando das disciplinas interdepartamentais
Instrumentação para o Ensino de Ciências Biológicas (atualmente desativada) e Estágio Supervisionado
em Ensino de Biologia, além de oferecer a disciplina Indagações Ecológicas no Ambiente Escolar: ensino e
aprendizagem e disciplinas optativas livres exclusivas para a Licenciatura. Com relação ao Bacharelado, o
Departamento oferece todos os anos a disciplina Pesquisa em Biologia e quatro disciplinas optativas
eletivas: Ecologia Animal, Conservação da Biodiversidade, AutoEcologia Vegetal e Ecologia de Populações
e Comunidades Vegetais. Além destas, também são oferecidas diversas disciplinas optativas livres
relacionadas principalmente às diferentes linhas de pesquisa do Departamento.
Com relação à Pós-Graduação, o Programa de Pós-Graduação em Ecologia da USP (PPGE-USP) prima pela
excelência da formação oferecida aos seus alunos. Procuramos formar pesquisadores e profissionais para
enfrentar os desafios da pesquisa, inovação e da aproximação da pesquisa com a prática, num contexto
crescente de complexidade e globalização. Buscamos propiciar um ambiente estimulante e favorável ao
aprendizado, oferecendo ao aluno oportunidades de interação com um amplo corpo de docentes, pósdoutorandos e colaboradores, no Brasil e no exterior, e estimulando o aluno a sair de sua zona de
conforto e a aceitar novos desafios. Mais especificamente, queremos formar mestres e doutores em
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Ecologia com ampla visão dos diversos níveis de organização, tanto em ambientes terrestres quanto
aquáticos, e que estejam adequadamente instrumentados para a condução, com qualidade, dos
procedimentos científicos. Com o intuito de alcançar tal objetivo, as disciplinas do Programa passaram por
uma ampla estruturação nos últimos anos, o que resultou em uma grade curricular sólida e diversificada,
composta por disciplinas básicas, instrumentais e específicas.
(Fisiologia - IB)
R: O Departamento visa a formação do biólogo para exercer atividades de investigação científica e de
docência. A formação pós-graduanda tem como linha mestra permitir ao aluno uma visão integrativa dos
processos funcionais, com enfoque em processos evolutivos e comparativos. A formação de profissionais
que possam transitar do molecular ao funcional têm sido uma meta importante. Na proposta para a
licenciatura foi introduzido o conceito que o professor de Biologia é um importante agente de saúde no
país, visto que atinge a todos os brasileiros em idade de formação. Um conhecimento de fisiologia geral e
de fisiologia ligada ao homem foi introduzida nos últimos anos. O objetivo tem sido mantido como meta, e
é sabido que esta visão deve ser compartilhado com outras instancias, universidades e com as sociedades
científicas, de forma a propiciar uma ampliação do conhecimento da fisiologia animal e humana e da
fisiopatologia pela população brasileira. A proposta geral do departamento para a formação nos diferentes
níveis é temática de reuniões especificas.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: A proposta educacional do Departamento segue o que foi estabelecido no Projeto Pedagógico do Curso
de Ciências Biológicas, habilitações Bacharelado e/ou Licenciatura do Instituto de Biociências, de 2007. O
Departamento visa à formação sólida, ampla e histórica nos conceitos, princípios e teorias da Biologia,
procurando capacitar o graduando a desenvolver ações estratégicas, diagnosticar e resolver problemas,
elaborar e executar projetos relacionados à sua área de formação. O graduando deverá estar apto a
utilizar o conhecimento acumulado e a produzir novos conhecimentos, estabelecer relações entre ciência,
tecnologia e sociedade e atender o mercado de trabalho com visão ética e humanística. Deverá ter
consciência da realidade em que vai atuar e da necessidade de se tornar agente transformador dessa
realidade, compreendendo a sua responsabilidade na preservação da biodiversidade como patrimônio da
humanidade.
A estrutura curricular, organizada de maneira a respeitar esses princípios gerais, valoriza a compreensão
de que a vida se organizou ao longo do tempo, sob a ação de processos evolutivos, tendo resultado numa
diversidade de formas sobre as quais os fatores evolutivos continuam atuando. Nessa concepção, os seres
vivos devem ser compreendidos como sistemas não isolados do meio e que estabelecem complexas
relações de interdependência entre si e com o ambiente. O entendimento dessas interações envolve a
compreensão das condições físicas e químicas do meio, do modo de vida e das organizações funcionais
internas próprios das diferentes espécies. Além disso, a abordagem dos conhecimentos biológicos não
deve estar dissociada das questões sociais, políticas, econômicas e culturais. Depois de realizar um núcleo
básico comum, cujo objetivo geral é garantir a aprendizagem de um conteúdo mínimo em biologia e
iniciação à docência e à pesquisa, o graduando deverá estar preparado para escolher uma ou outra
modalidade, Licenciatura e Bacharelado.
Em relação às onze disciplinas ministradas para outras unidades, vários dos princípios mencionados acima
também são aplicados, guardadas as especificidades de cada curso. Por outro lado, dentro da missão do
Departamento, os conceitos apresentados têm como eixo integrador a Teoria da Evolução.
(Zoologia - IB)
R: Ver item 2.6.1. Mas o Departamento de Zoologia não possui uma proposta própria, apenas seguindo o
que é estabelecido para o curso de Ciências Biológicas.
1.3.2 A proposta educacional é difundida aos docentes, servidores e estudantes e aplicada no
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Departamento?
(Botânica - IB)
R: As formas mais explícitas de difusão junto aos docentes dizem respeito às reflexões coletivas
realizadas sobre ensino em nosso departamento. Temos reuniões plenárias periódicas com o intuito de
discutir o ensino na graduação e na pós-graduação. Além disso, as equipes docentes (de disciplinas
específicas) fazem reuniões semanais para a preparação de aulas e avaliação. Em tais reuniões, os
elementos da proposta pedagógica são constantemente discutidos. Funcionários diretamente envolvidos
nas disciplinas também participam destas reuniões, juntamente com os monitores (estudantes de
graduação e de pós-graduação) de cada disciplina. Buscamos sempre apresentar com clareza os objetivos
e propostas das disciplinas na aula de abertura, retomando as informações iniciais sempre que
necessário. Formas tácitas de difusão da proposta também ocorrem, por meio da própria vivência entre
docentes, funcionários e estudantes, uma vez que procuramos colocar a proposta pedagógica em prática
nas diferentes instâncias do departamento. A Proposta Pedagógica geral do Instituto de Biociências está
disponível no site http://graduacao.ib.usp.br/images/arquivos/ANEXO_1_Projeto_Pedagogico_2011.pdf
(Ecologia - IB)
R: Sim. Essa difusão é realizada pela Comissão de Graduação, que conta com um docente de cada um
dos cinco Departamentos do IB, e pela Comissão Coordenadora de Curso do Programa de Pós-Graduação
em Ecologia.
(Fisiologia - IB)
R: A proposta vem sendo difundida a partir de atuações das Comissões de Graduação, Pós-graduação,
Pesquisa e Extensão.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: A proposta educacional contida no Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas do IB-USP está
disponível na página do IB na internet. Portanto, docentes, servidores e estudantes têm amplo acesso à
proposta educacional do Departamento. A proposta orienta as discussões e decisões nas reuniões
regulares da CG e CCC (Course Coordination Committee), como também nas reuniões extraordinárias
promovidas nos Departamentos e entre o corpo discente, particularmente nos momentos de discussão da
atualização anual da estrutura curricular do curso, que inclui reformulação, criação e exclusão de
disciplinas.
(Zoologia - IB)
R: Não existe a difusão explícita da proposta, apesar de a mesma encontrar-se disponível na página web
institucional.
AUTOAVALIAÇÃO
Gestão
2.1.1 Avalie a organização acadêmico-administrativa do Departamento.
(Botânica - IB)
R: Em 2013 o DB passou por um processo de reorganização, visando uma maior integração e atualização
de suas áreas de pesquisa. Atualmente o DB está organizado em oito áreas de pesquisa que incluem um
ou mais laboratórios (http://www.ib.usp.br/pesquisa-botanica.html): 1. Anatomia de Plantas Vasculares
(Laboratório de Anatomia Vegetal, 4 docentes); 2. Biologia de Algas (LAM, Lab. de Algas Marinhas Édison
José de Paula, 5 docentes); 3. Biologia do Desenvolvimento Vegetal (Lab. de Fisiologia do
Desenvolvimento Vegetal, 2 docentes); 4. Biologia Integrativa (GateLab e Lafieco, 3 docentes); 5. Ensino
de Botânica (BOTED, 1 docente); 6. Recursos Econômicos Vegetais (Lab. de Fitoquímica, 4 docentes); 7.
Sinalização de Redes Regulatórias de Plantas (Biocel e Lab. de Genética Molecular de Plantas, 2
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docentes); 8. Sistemática, Evolução e Biogeografia de Plantas Vasculares (Lab. de Sistemática Vegetal, 4
docentes). A equipe de cada laboratório é formada por um ou mais docentes, corpo técnico e demais
pesquisadores (estudantes de graduação e pós-graduação, pós-doutorandos e outros colaboradores).
Contamos com 17 técnicos de laboratório (sendo 1 técnico proveniente do progama Procontes), alguns
dos quais são compartilhados entre laboratórios, três técnicos que atuam no Fitotério, e três técnicos
administrativos, os quais trabalham em conjunto na secretaria do Departamento. O DB possui ainda um
Fitotério, o edifício UNEXPLANT (Unidade Experimental de Plantas e coleções), o Herbário SPF e a xiloteca
SPFw. O Fitotério é um biotério que ocupa uma área verde de cerca de dois hectares, cerca de 1000
espécies de plantas, nove casas de vegetação (CV) e contém, ainda outras sub-coleções e biotérios de
importância para pesquisa, como o bromeliário, o orquidário, a CV de contenção para organismos
geneticamente modificados (OGMs), a CV de suculentas, a bancada de plantas xerófitas, os canteiros de
plantas rupestres, 11 lagos com algas e plantas aquáticas. O edifício UNEXPLANT, situado no espaço do
Fitotério, contém oito salas de trabalho associadas a seis laboratórios e uma da xiloteca. O Herbário SPF
possui cerca de 300.000 exemplares de algas e plantas vasculares a ele estão associadas outras coleções
de importância, como a carpoteca, coleção de DNAs e a xiloteca SPFw, com cerca de 6.100 amostras de
madeiras, sendo esse conjunto de coleções uma importante referência internacional de pesquisas. Essa
organização em áreas e laboratórios que agregam diferentes docentes e suas equipes é uma tradição do
Departamento que favorece a integração entre docentes e seus grupos de pesquisa, permitindo o
compartilhamento de equipamentos e infraestrutura entre docentes com interesses afins, de forma
otimizar recursos, infraestrutura e pessoal.
(Ecologia - IB)
R: O Conselho Departamental, órgão máximo administrativo na esfera do Departamento, é composto pelo
chefe, vice-chefe (eleitos entre os componentes do conselho), por representantes docentes de todas as
categorias, doutores (eleitos por seus pares; no nosso caso, 4), associados e titulares, e por um
representante de alunos. Há renovação do conselho a cada dois anos, com eleição de nova chefia e da
representação de doutores, a única categoria com número de docentes superior ao de vagas para
representantes no conselho. Há muitos anos permitimos que um representante de funcionários participe
do conselho, com direito à palavra mas sem direito a voto.
Existem atribuições comuns aos docentes, seja nas atividades administrativas como nas de ensino,
pesquisa e extensão. Há uma política de rodízio no que se refere à participação dos docentes no conselho
e nas comissões regimentais e nas demais comissões. Todas as decisões são tomadas por deliberação do
Conselho Departamental, ao qual todas as comissões obrigatoriamente se reportam. Temas polêmicos são
previamente discutidos em reuniões plenárias, cabendo ao Conselho a sistematização da deliberação final.
De uma forma geral, o Departamento possui uma boa estrutura básica para o desenvolvimento de suas
atividades. Entretanto, alguns problemas devem ser apontados, tais como o espaço limitado para a
ampliação do corpo docente e de seus laboratórios, o número de técnicos insuficiente para o pleno
funcionamento dos diferentes laboratórios, o que impossibilita que tenhamos técnicos dedicados
exclusivamente a tarefas que deveriam ser realizadas rotineiramente, como análises químicas de
amostras de água e manutenção de biotérios, da coleção de abelhas e da casa de vegetação. A
manutenção de um técnico fixo em uma determinada atividade ou laboratório é muito positiva. O
Laboratório de Ecologia da Paisagem e Conservação conta com um técnico de geoprocessamento que
monta banco de dados e trabalha ativamente com imagens, entre outras atividades, o que tem se
refletido na qualidade e quantidade da produção científica de docentes e alunos.
A baixa frequência de manutenção de equipamentos e da estrutura de prédios, além da instabilidade da
internet no Instituto são outros problemas enfrentados pelo Departamento. Além disso, como toda a
comunidade da USP, estamos sujeitos à falta de segurança nas dependências do campus.
Cabe salientar que parte dos problemas enfrentados na administração do Departamento se deve à pouca
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liberdade que temos diante das regras institucionais e do rigor orçamentário.
(Fisiologia - IB)
R: O Departamento mantém uma organização acadêmica-administrativa clássica de acordo com os
padrões da universidade. O Conselho de Departamento além de seus membros regulares tem a prática de
convidar docentes que possam contribuir de forma pontual à apresentação de propostas e enriquecimento
de debates. A autonomia das Comissões de Pesquisa, Pós-graduação e Graduação tem sido preservadas e
ações complementares entre estas tem sido altamente positivas. Neste período foram propostas
importantes mudanças na formação pós-graduanda e correções de rotas no bacharelado e licenciatura
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: A administração de atividades especificamente relacionada a ensino, pesquisa e extensão fica sob a
responsabilidade dos docentes e respectivos suplentes que são representantes do Departamento nos
órgãos colegiados correspondentes do IB. Em reuniões do Conselho de Departamento, ocorrem interações
entre as diferentes atividades acadêmicas realizadas no Departamento. Essa organização acadêmicoadministrativa tem funcionado relativamente bem.
A infraestrutura administrativa é deficitária e os docentes realizam várias atividades administrativas,
desviando-os de suas atividades fins. Esse aparece como um obstáculo a desafios como aquele de
publicar mais artigos de maior impacto na fronteira do conhecimento.
Cabe destacar que, no último ano, o Departamento perdeu três funcionários que atuavam em sua
Secretaria. Esse problema é especialmente grave no Departamento que tem o maior número de docentes
do IBUSP, com alta carga didática (com disciplinas oferecidas ao IB e a outras unidades da USP) e forte
atuação em extensão, principalmente no aconselhamento genético.
(Zoologia - IB)
R: Todas as decisões relativas ao Departamento são tomadas no âmbito do Conselho Departamental. O
Conselho é composto por todos os professores titulares (5) e livre-docentes (4), representantes dos profs
Doutores (3) e um representante discente. Existem diferentes comissões, mas seus representantes se
reportam à Chefia e Conselho.
2.1.2 Descreva as políticas administrativas e o modelo de gestão (metas, padrões e
indicadores) do Departamento.
(Botânica - IB)
R: A chefia e vice-chefia atuam em conjunto com os representantes das comissões (Pós-Graduação,
Pesquisa, Graduação etc.). Informes regulares sobre as atividades das comissões são enviados por email
a todos os docentes e levados para as reuniões do Conselho e plenárias, onde são discutidos e as decisões
são tomadas em conjunto. Diversos indicadores são considerados para analisar o andamento das
atividades do DB, especialmente as informações contidas no relatório CAPES, e informações provenientes
da CERT, CPA-USP, SIGA, entre outros. Frente a problemas e dificuldades, reuniões são feitas
regularmente com as partes interessadas para obter uma resolução adequada em curto prazo. Por
exemplo, recentemente foi feita uma reunião entre servidores técnicos-administrativos, chefes imediatos
e representantes da sessão pessoal, os quais nos auxiliaram a sanar problemas recorrentes associados à
folha de frequência dos funcionários. Nessa reunião foram sanadas dúvidas e propostas medidas para a
solução de diversos outros problemas. Reuniões nesses moldes são feitas sempre que necessário.
Atualmente a secretaria do DB conta com três funcionários administrativos, um quarto funcionário da
secretaria saiu no início de 2015 no PIDV (Programa de Incentivo à Demissão Voluntária da USP) o que
motivou um processo recente de reorganização das atividades da secretaria. A eficiência da nova grade
de atividades ainda está sendo avaliada. A carência de pessoal de apoio qualificado para atuar junto aos
laboratórios tem afetado negativamente muitas das metas de pesquisa. A falta de pessoal de apoio nos
laboratórios e no fitotério, faz com que equipamentos caros e complexos não sejam operados
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adequadamente, prejudicando sua manutenção e uso. Este fato fica explicito quando se analisa os
pedidos de auxílio junto a FAPESP onde temos 57 bolsas outorgadas entre 2009-2015 aos 54 projetos de
auxílio à pesquisa (6 Temáticos, 44 Apoios Regulares, 2 PITEs, e 1 Infra-Museu) em andamento no DB. A
carência de pessoal e problemas associados à recorrente quebra de equipamentos tem dificultado o
andamento de todos os projetos de pesquisa. No entanto, temos buscado soluções para esses problemas
bem como temos buscado aprimorar o funcionamento das diversas atividades administrativas e de gestão
no DB. As seguintes metas foram estabelecidas para o próximo ano: 1. Reorganizar e tornar mais
eficiente as atividades da secretaria do DB, frente à saída recente de um dos servidores; 2. Convocar três
ou quatro plenárias temáticas por ano visando discutir as atividades do DB; 3. Otimizar a captação de
dados a partir da plataforma Lattes, de forma que as demandas administrativas (e.g., relatório CAPES)
sejam atendidas da forma mais eficiente possível.
(Ecologia - IB)
R: Na realidade, por causa do modelo de gestão da Universidade, a gestão administrativa do
Departamento fica condicionada à própria gestão administrativa do IB, que, por sua vez, depende das
políticas administrativas adotadas pela reitoria. Por exemplo, dependemos da criação de novas vagas para
podermos solicitar novos técnicos que poderiam nos ajudar a atender às metas que gostaríamos de atingir
no futuro. No nosso caso, o ideal seria que tivéssemos mais técnicos de laboratório para suprir as
demandas existentes. O mesmo se dá com relação aos docentes. Dependemos da criação de novas vagas,
ou da reativação de vagas deixadas por docentes decorrentes de sua aposentadoria, para aumentar ou
renovar nossos quadros a fim de atender aos padrões de excelência relativos à nossa Missão. O que
podemos definir, e isso é feito no Conselho Departamental, com consulta anterior a todos os docentes, é,
por exemplo, o perfil de docente mais necessário ao Departamento em um dado momento: se queremos
escolher o melhor dentre os candidatos, independentemente de sua linha de pesquisa, ou se queremos
fortalecer linhas de pesquisa já existentes. Em questões de maior abrangência, os representantes nas
diversas comissões estatutárias realizam plenárias a fim de levar as opiniões e propostas do
Departamento para discussão em órgãos superiores.
Nossos indicadores têm demonstrado que o modelo de gestão seguido pelo Departamento tem tido
sucesso no atendimento às metas estabelecidas no ciclo anterior de avaliação, visto que, no último
quinquênio, houve um incremento significativo no número de docentes (passando gradativamente de 19
em 2009 para 23 em 2014), pós-doutorandos (passando de 6 em 2009 para 21 em 2014), pósgraduandos (aumento de cerca de 20 matriculados entre 2009 e 2014) e estagiários (passando de 5 em
2009 para 30 em 2014), todos envolvidos profundamente em atividades de campo e laboratório
referentes a projetos de pesquisa, além da orientação de teses e dissertações de alunos e atividades
didáticas por parte dos docentes. O envolvimento dos docentes e alunos em atividades de Cultura e
Extensão também mostrou tendência de aumento no último quinquênio, demonstrando que o progresso
nas demais atividades não se fez às custas da diminuição do investimento em nossa missão social, um
dos pontos fortes do Departamento, segundo os assessores da avaliação institucional anterior.
(Fisiologia - IB)
R: As políticas administrativas têm visado facilitar o desenvolvimento do trabalho de investigação
científica com a manutenção de infraestrutura necessária. Os grupos de pesquisa têm atuado de forma
independente para a produção de conhecimento, abrindo um importante leque de oportunidades para
colaborações internas. Esta diversidade é resultado da própria heterogeneidade dos objetos de pesquisa.
Nos últimos anos houve uma política de aproximação de grupos com aproveitamento de tecnologias e
focos diferenciados na abordagem fisiológica. Há várias grupos que já se beneficiam desta interação e
esta política já resulta em uma maior integração entre discentes. No que tange aos equipamentos e a
facilidades como biotérios e salas específicas, o departamento mantém sala de uso comum de
equipamentos e de material radiativo, bem como biotério de roedores, outros vertebrados e
invertebrados. A gestão destas unidades facilitadoras tem sido realizada pelo departamento e conta com a
colaboração imprescindível de todos os funcionários.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
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R: A Chefia de Departamento conta com a assessoria da Secretaria do Departamento, a qual possui no
momento duas funcionárias, nenhuma com nível superior. As políticas administrativas relacionadas a
atividades de ensino, pesquisa e extensão são definidas pelo Conselho Departamental, assessorado pelos
docentes e respectivos suplentes, que são representantes do Departamento nos órgãos colegiados
correspondentes do IB.
Em relação à Graduação, os representantes do Departamento na Comissão de Graduação fazem
acompanhamento e discussão da distribuição da carga horária de cada docente, de modo a atender à
demanda de disciplinas obrigatórias e optativas do curso de Ciências Biológicas (Bacharelado e
Licenciatura), bem como de disciplinas oferecidas a outras unidades da USP. São contabilizadas as horas
docentes em função do número de créditos em cada disciplina e do número de docentes por disciplina. O
número de alunos em sala de aula também é considerado. A contabilidade da distribuição da carga
horária em disciplinas é disponibilizada, anualmente, a todos os docentes do Departamento (em reunião
presencial ou por mensagens eletrônicas).
No caso particular da Licenciatura, entre outras ações, a representação do Departamento na Comissão
Organizadora de Currículo (CoC) da Licenciatura promove a implementação das metas do Programa de
Formação de Professores da USP (2004), incluindo a recente adequação das disciplinas às Deliberações
111/2012 e 126/2014 do Conselho Estadual de Educação.
Quanto à Cultura e Extensão, as atividades do Departamento são realizadas em sistema de fluxo
contínuo, a partir de ações individuais de docentes. Nenhuma ação indutora é considerada necessária
aqui, diante da atuação docente nesse campo, como descrito a seguir. Cabe ressaltar nesse tópico que é
necessária forte infraestrutura para o funcionamento do serviço de aconselhamento genético, que inclui
secretárias e técnicos de laboratório, no atendimento a mais de 1.000 famílias e a realização de
aproximadamente 1.000 testes diagnósticos por ano. Essas atividades institucionais são de atribuição do
CEGH-CEL, que as gerencia de forma autônoma, mas com apoio do IB e da USP.
Os docentes que representam o Departamento junto à Comissão de Pesquisa do Instituto de Biociências
são responsáveis pelo gerenciamento de recursos oriundos da Reserva Técnica Institucional (RTI) da
FAPESP. As propostas de gastos referentes ao saldo da RTI que compete ao Departamento são sempre
submetidas à aprovação pelo Conselho Departamental.
Em relação à pós-graduação, os docentes do Departamento, representantes na comissão de Pósgraduação do IB, são também membros da CCP Biologia (Genética). Como a maioria dos docentes dessa
CCP está vinculada a nosso Departamento, faz sentido articular os gastos do PROEX-CAPES aos gastos da
Reserva Técnica Institucional da FAPESP que compete ao Departamento. Dessa forma, o uso dessas
verbas é discutido nos âmbitos do Conselho Departamental e da CCP.
(Zoologia - IB)
R: Não existem políticas diferenciadas por cada departamento. As metas são promover o avanço da
Zoologia através da qualidade do ensino e pesquisa. São seguidos os indicadores usuais para a parte de
pesquisa e Pós-graduação. As linhas gerais da política administrativa do Instituto são traçadas por sua
Diretoria, ouvidos os representantes docentes, discentes e de funcionários. As decisões administrativas
tomadas são discutidas e referendadas pelo CTA e Congregação do IB.
2.1.3 Relacione novas práticas de gestão eventualmente implantadas no Departamento nos
últimos anos e analise o impacto dessas práticas sobre as atividades-fim e sobre as atividades
administrativas.
(Botânica - IB)
R: Entre as práticas implantadas (ou intensificadas) nos últimos anos, resultantes de diversas
autoavaliações realizadas no período, podemos citar: 1) a reorganização das áreas de pesquisa, que
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embora seja ainda recente, tem se mostrado acertada, aumentando a interação entre os laboratórios e
permitindo um uso mais eficiente dos espaços e da infraestrutura; 2) a realização de plenárias que tem
permitido ao DB discutir profundamente e de forma transparente várias questões pertinentes às suas
atividades; 3) a reorganização da secretaria ainda é bastante recente, mas esperamos que com o tempo
os processos se tornem mais eficientes e menos burocráticos; 4) no período anterior uma rede interna
com sistema de backup foi instalada na secretaria de modo que as informações não sejam perdidas. Do
mesmo modo, havendo um equipamento central a informação pode ser acessada por diferentes usurários.
O ambiente administrativo em rede garante um melhor acesso as informações do DB; 5) a maior parte
das atividades burocráticas do IB está passando por um processo de digitalização, diminuindo a
necessidade de cópias em papel; ainda assim, é necessário intensificar esse processo, que além da
economia de material gera desoneração de tempo tanto para a secretaria quanto para os docentes.
(Ecologia - IB)
R: Nos últimos anos, a decisão da distribuição semestral dos técnicos de laboratório entre os diferentes
laboratórios tem sido tomada com uma maior participação destes funcionários. A elaboração da escala de
técnicos tem procurado, na medida do possível, atender ao seu anseio no que diz respeito aos seus
interesses e aptidões. Esta prática tem se refletido em um espírito mais colaborativo por parte dos
técnicos e em um ambiente de trabalho mais tranquilo.
(Fisiologia - IB)
R: Não se aplica
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Como mencionado acima, no período de um ano, três funcionárias foram desligadas da Secretaria do
Departamento. Foi, assim, necessário reorganizar as quatro funcionárias remanescentes para amenizar os
impactos. Em dezembro de 2014, as atividades exercidas por cada secretaria foram divididas em duas
categorias: (1) Atribuições comuns para cada secretária a docentes; e (2) Atribuições específicas para
cada funcionária (assessoria a Chefia, Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão e Cultura). Em
relação ao item (1), cada uma das quatro secretarias atende a um grupo em que foram reunidos nove
docentes e as atribuições incluem serviços rotineiros, como preenchimento de formulários, reservas,
agendamentos e cadastro de requisições via Sistema Mercúrio.
Apesar dessa reorganização, há sobrecarga de trabalho administrativo, que acaba sendo executada por
docentes, afastando esses profissionais das atividades fins (ensino, pesquisa e extensão).
No âmbito da representação da Comissão de Graduação, a disponibilização anual da contabilidade da
carga horária de disciplinas do Departamento ofereceu transparência de informações, otimizando os
momentos de distribuição de disciplinas e respectivas cargas didáticas. No âmbito da CoC, a adequação
do currículo à Deliberação CEE 111-2012 e à Deliberação CEE 126-2014 permitiu o encaminhamento do
processo de renovação do reconhecimento do Curso de Ciências Biológicas ao Conselho Estadual de
Educação, em dezembro de 2014. A partir de 2014 a CoC passou a ser integralmente constituída por
docentes vinculados primariamente à Licenciatura; e as reuniões mensais regulares costumam contar com
a presença de membros suplentes.
No âmbito do Instituto Biociências, neste ano foi reativada a Comissão de Gerenciamento do Centro
Didático, cuja presidência é exercida por docente deste Departamento - a Dra. Denise Selivon. A
expectativa é que a gestão da infraestrutura de ensino deverá ser melhorada com essa iniciativa.
(Zoologia - IB)
R: Nenhuma nova prática foi estabelecida.
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2.1.4 Como o Departamento gerencia os recursos orçamentários e os extra-orçamentários?
(Botânica - IB)
R: O DB não possui recursos orçamentários próprios, sendo que as necessidades do Departamento são
atendidas dentro dos recursos do Instituto de Biociências (IB) via requisições no sistema Mercúrio. Entre
os recursos extra-orçamentários, o DB tem administrado, através do seu Conselho, uma parcela da RTIFAPESP recebida pelo IB. O valor desses recursos varia de ano a ano e são utilizados na manutenção da
infraestrutura de pesquisa, principalmente na reforma de casas de vegetação, laboratórios e reparo de
equipamentos. Em 2014, quase a totalidade dos recursos foi utilizado para a compra de armários
padronizados para o herbário e para os diferentes laboratórios. Neste último caso, foram instalados ao
longo dos corredores do DB o que permitiu uma maior eficiência e organização na ocupação desse espaço
e liberação de espaços internos dos laboratórios para ampliar áreas para bancadas e equipamentos. O DB
tem sido bastante eficiente na utilização dos recursos de RTI-FAPESP, fazendo um planejamento prévio
discutido em Conselho e usando os recursos ao longo do ano correspondente. Além disso, a Comissão
Coordenadora de Programa de Pós-graduação repassa aos docentes anualmente a verba recebida da
CAPES (PROEX). A divisão desse orçamento entre os professores é feita de forma meritocrática colocando
dados fornecidos pelos docentes em uma planilha e usando critérios previamente acordados. No período
de 2009-2015 o DB captou R$ 7.378.126,07 e USD 1.508.626,35 a partir da concessão de diferentes
modalidades de auxílio a pesquisa da FAPESP. Além da captação de recursos para a realização de projetos
de pesquisa. 96 bolsistas, 23 pesquisadores em PD e 57 bolsistas em Treinamento Técnico realizaram
suas atividades de pesquisa com bolsa FAPESP no DB.
(Ecologia - IB)
R: Os recursos orçamentários são geridos pela Diretoria do Instituto. Todos os itens básicos (papel para
impressão, cartuchos, toners, pilhas, etc.) necessários para o andamento de atividades no Departamento
são requisitados no sistema próprio para esse fim (Mercúrio) pela secretaria do Departamento.
Os únicos recursos extra-orçamentários provêm da Reserva Técnica Institucional da FAPESP, cuja
aplicação, a cada ano, é primeiramente discutida na Comissão de Pesquisa do IB. Geralmente, após a
destinação de verba que atenda a todo o Instituto, cada Departamento recebe parte da verba restante.
No nosso Departamento, o gerenciamento da verba recebida está a cargo da chefia, mas sua destinação é
decidida no Conselho de Departamento. Após essa etapa, todos os docentes tomam, então, ciência do
montante disponível, e podem requisitar parte da verba para uso em seus laboratórios.
(Fisiologia - IB)
R: No quinquenio o Departamento recebeu uma funcionária que está dedicada ao gerenciamento e
utilização de recursos orçamentários e extra-orçamentários. Esta funcionária está à disposição para
gerenciamento de projetos individuais, mas esta prática ainda não tem sido utilizada pelos docentes. É
preciso salientar que as rotinas implantadas neste setor têm facilitado os trâmites de manutenção
necessários para as áreas comuns e para cada um dos laboratórios de pesquisa.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Quanto aos recursos orçamentários, o gerenciamento é realizado primariamente pela Administração do
Instituto de Biociências USP. Solicitações de uso de verbas específicas são encaminhadas via Secretaria
do Departamento à Administração.
Em relação a recursos extra-orçamentários, muitos docentes do Departamento possuem recursos
originados de editais da USP como o Projeto 1 Apoio a Pesquisa e NAP, que foram contingenciados em
2014. Esses recursos são também administrados pelo Instituto de Biociências.
Em relação às verbas de docentes do Departamento que participaram do edital Pró-Inovalab 2011, da
Pró-Reitoria de Graduação da USP, referente à manutenção de laboratórios que atendem disciplinas da
Licenciatura e do Bacharelado do IB-USP, e do edital Inovalab 2012, da Pró-Reitoria de Graduação da
USP, referente à aquisição de equipamentos novos para laboratórios já existentes, que atendem
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disciplinas do curso, todas são administrados pelo IB.
Orçamentos de agências financiadoras externas à USP (como FAPESP e CNPq) em geral são administrados
pelos próprios docentes coordenadores de grupos de pesquisa. Com a criação do Escritório de Apoio à
Pesquisa, alguns projetos mais recentes começaram a ter apoio administrativo do IB.
O Departamento gerencia parte da Reserva Técnica Institucional da FAPESP. Inicialmente, a destinação
dessas verbas é elaborada entre o CTA e a Comissão de Pesquisa do IB. O saldo que não é gasto em
infraestrutura comum do IB é destinado a cada Departamento para que o utilize como considera mais
apropriado.
O Departamento ainda abriga um programa de pós-graduação Biologia (Genética), cuja CCP administra o
uso das verbas oriundas do PRONEX CAPES.
(Zoologia - IB)
R: Conforme mencionado, as decisões se dão através do Conselho Departamental, que decide quais são
as prioridades, geralmente na ordem ensino, pesquisa e extensão. Não existe um orçamento específico
para o departamento. Os itens orçamentários são claramente dependentes da demanda e gerenciados a
nível do Instituto mediante requisições. Itens extra-orçamentários são advindos de recursos adicionais de
projetos de pesquisa (Reserva técnica Institucional) cujas parcelas de cada departamento são definidas
pela comissão de pesquisa do Instituto. Melhorias e demandas individuais, geralmente são cobertas com
recursos de projetos.
2.1.5 Comente sobre as políticas de racionalização/otimização dos recursos existentes
(redução de custos e geração de recursos) do Departamento.
(Botânica - IB)
R: O DB não gera recursos próprios. Em relação aos recursos provenientes do IB está ocorrendo uma
alteração na dinâmica de compras, as quais serão realizadas de forma mais racional com uma previsão
anual das necessidades. O DB está empenhado nessa reorganização junto com o setor financeiro do IB,
fazendo os levantamentos necessários e instruindo os técnicos e secretários para seguir os novos
procedimentos. Uma das metas para o próximo ano é estabelecer um sistema integrado para uso de uma
impressora central e minimizar o uso de impressoras menores em cada sala e laboratório.
(Ecologia - IB)
R: O Departamento não é responsável pela gestão de recursos, que está a cargo inteiramente do
Instituto.
(Fisiologia - IB)
R: No momento, estas atividades estão ligadas mais ao Instituto do que ao Departamento. A busca do
menor preço, sempre é acompanhada de uma análise de qualidade, para impedir que tenhamos compras
inadequadas.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O uso de recursos oriundos da Reserva Técnica Institucional e do PROEX tem sido priorizado para
destinações relacionadas a equipamentos e infraestrutura compartilhados por vários docentes, não só do
Departamento, como também do IB e da USP. Equipamentos como centrífugas e incubadoras estão em
espaços abertos, acessíveis a qualquer grupo de pesquisa. A manutenção desses equipamentos é
priorizada.
Outros equipamentos mais sofisticados têm acesso mais restrito e estão sob supervisão de docente do
Departamento - por exemplo, FACS (Oswaldo Okamoto), sequenciador de última geração (miSEq, HiSeq
Illumina 2500;Mayana Zatz e Maria Rita dos Passos-Bueno), PCR em tempo real (Maria Vibranovski/
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Tatiana Torres), equipamentos relacionados à obtenção de cultura primária de células (Merari
Ferrari),Servidor IBM (Gabriel Marroig), espectrômetros/cromatógrafos (Luis Netto), microscópios de
fluorescência (vários docentes), incluindo confocal (Alberto Ribeiro).
Nessa categoria está o micro-tomógrafo (micro CT adquirido com verba FAPESP - multiusuário em projeto
organizado por docentes do IB, tendo a parte do projeto relacionada ao uso desse equipamento sido
elaborada por docentes do Departamento (Gabriel Marroig/ Maria Rita dos Passos-Bueno). Esse
equipamento faz parte do CAIMi-IB, central de equipamentos multiusuários, para a geração de imagens.
O agendamento de uso e manutenção do microCT é supervisionado pelo grupo de Dra. Passos-Bueno com
apoio do técnico Marcio Valentim Cruz.
O IB conta ainda com um centro de microscopia eletrônica que opera com equipamentos cujo uso e
manutenção são supervisionados pelo Dr. Alberto Ribeiro, docente do Departamento. Esses serviços são
realizados há décadas, apoiando grupos do IB e de outras unidades da USP
Além de equipamentos, o Departamento implantou infraestrutura para uso de organismos modelo em
ensino, pesquisa e extensão. Serviços de extensão coordenados pelo Dr. Carlos Vilela relacionados à
doação de diferentes mutantes de Drosophila melanogaster para escolas de ensino fundamental e médio
vem sendo realizados há muito anos. Mais recentemente, esses organismos têm sido aproveitados
também como modelo para estudo de doenças genéticas. O laboratório do Dr. Luis Netto conta com
coleções de milhares de linhagens do organismo modelo Saccharomyces cerevisiae, cujas modificações
genéticas permitem abordagens de genética reversa e o estudo de interação entre proteínas. O CEGHCEL mantém um biotério de roedores, como modelos para doenças genéticas, sob a coordenação da Dra.
Mariz Vainzof. Finalmente, neste ano foi criada infraestrutura para estudos funcionais, utilizando o peixe
paulistinha (Danio rerio) sob supervisão da Dr. Maria Rita dos Passos Bueno.
A expectativa para este ano é destacar em nossa página na internet a descrição e localização desses
equipamentos e infraestruturas para facilitar seu uso por toda a comunidade do Departamento e do IB.
(Zoologia - IB)
R: Não existe uma politica departamental para racionalizar/otimizar os recursos. Isso é feito
pontualmente em alguns laboratórios por iniciativa de seus docentes, servidores e alunos.
2.1.6 Identifique as ações de sustentabilidade ambiental do Departamento para a
racionalização do uso de bens de consumo e de recursos naturais (por exemplo, água e
energia), bem como do gerenciamento e tratamento de efluentes e resíduos (químicos,
biológicos, radioativos e recicláveis, entre outros).
(Botânica - IB)
R: Os docentes do DB sempre estiveram bastante preocupados e discutem com frequência possíveis
soluções para minimizar o uso de recursos naturais, além de buscar financiamentos para implantar
medidas com esse fim. Nos processos seletivos mais recentes para a contratação de técnicos, questões
referentes à segurança laboratorial contidas na NR-32 assim como manuseio e descarte de rejeitos
químicos e radioativos foram listados como conhecimento necessário no exame de ingresso. As soluções
atualmente em prática são: 1. Em anos anteriores foram feitos estudos e orçamentos para implementação
de um poço artesiano de forma a fornecer a água necessária para o Fitotério. Esses estudos estão sendo
bastante úteis atualmente e estão servindo de base para o IB buscar recursos e permissão junto a
Prefeitura do Campus para a implementação de um poço para o IB; 2. Estudos para a instalação de um
sistema de captação de chuva e irrigação para o Fitotério e para os jardins ao redor do DB, captando água
dos telhados e lajes do prédio principal; 3. Compra de uma cisterna (que está em vias de ser instalada)
para atender às casas de vegetação do Fitotério; 4. Troca de equipamentos de destilação por
equipamentos que consomem menos água e eletricidade. O DB segue as normas vigentes para o
gerenciamento e tratamento de efluentes e resíduos (químicos, biológicos, radioativos e recicláveis).
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Rejeitos radioativos são recolhidos por um funcionário da administração (originalmente treinado em curso
sobre manuseio e rejeitos radioativos organizado por uma docente do DB) e armazenados em uma sala
apropriada até a sua destinação final. Rejeitos químicos são armazenados de forma adequada em cada
laboratório gerador e são recolhidos periodicamente em campanhas realizadas pelo IB. A questão dos
rejeitos químicos têm sido um problema, especialmente em alguns laboratórios, uma vez que o IB não
tem recolhido e destinado esses rejeitos numa frequência adequada. Lixo reciclável também é recolhido
no âmbito do Instituto, que possui lixeiras apropriadas para os diferentes tipos de recicláveis em vários
locais, incluindo laboratórios e salas de docentes. O lixo orgânico é recolhido e encaminhado para uma
composteira (que fica no Fitotério) por grupo de estudantes de graduação, denominado CAM-Bio.
(Ecologia - IB)
R: O Departamento de Ecologia segue, na medida do possível, as recomendações do Programa de Uso
Racional da Água (PURA) e do Programa Permanente para o Uso Eficiente de Energia (PURE). Quanto ao
PURA, nas reformas dos banheiros, por exemplo, as válvulas hidra foram retiradas e foram instaladas
bacias sanitárias com caixas acopladas de 6 litros e torneiras com acionamento por pressão e fechamento
automático. No final de 2009, o destilador de água do Laboratório de Fisioecologia Vegetal, que consumia
dez litros de água por cada litro de água destilada produzida foi substituído por um deionizador, de forma
que o desperdício de água foi eliminado, resultando em economia de 2.000 litros por mês.
Existem mais dificuldades para seguir o PURE, uma vez que as instalações elétricas do edifício no qual se
encontra o Departamento são muito antigas, o que, de certa forma, limita o bom funcionamento dos
aparelhos existentes e, inclusive, a aquisição de novos equipamentos. No entanto, já existe um
planejamento de substituição da rede elétrica por parte do IBUSP, de forma que esta questão está sendo
equacionada. De qualquer modo, nos preocupamos em adquirir aparelhos certificados quanto à economia
de energia. Além disso, também no Laboratório de Fisioecologia Vegetal, o método de análise de matéria
orgânica do solo foi substituído, resultando em redução do consumo de energia, uma vez que o forno
mufla deixou de ser utilizado. Esta alteração de metodologia também resultou na geração de um resíduo
de solução sulfocrômica, que é encaminhado para descarte. Na verdade, o volume de resíduos líquidos
gerado no Departamento é muito baixo, sendo que alguns solventes são reaproveitados e o restante dos
resíduos químicos é descartado de acordo com as recomendações da Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes (CIPA) do IBUSP. Não geramos resíduos biológicos, nem radiativos. Embora haja recipientes
para coleta seletiva de lixo no IBUSP, a reciclagem de papéis é a mais eficiente, uma vez que a USP tem
apenas um programa institucional de reciclagem, o USP Recicla, que se limita aos papéis. O
Departamento participa ainda de programas de reciclagem desenvolvidos pelos alunos de graduação,
guardando restos de alimentos, que são destinados a uma composteira, e esponjas de cozinha, que são
enviadas para uma entidade que promove sua reciclagem.
(Fisiologia - IB)
R: O Departamento segue as orientações gerais do Instituto.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Essas ações são realizadas no âmbito do IB. De qualquer forma, docentes e funcionários do
Departamento têm atuação destacada em comissões e órgãos colegiados do IB que realizam ações de
sustentabilidade.
O Departamento apoia iniciativas, como as ações realizadas pela Comissão Ambiental da Biologia
(CAMBIO), criada em 2009, e formada por alunos do IB-USP, com a finalidade de discutir tópicos e
praticar ações relativas à questão ambiental no IB.
O docente do Departamento Dr. Carlos Ribeiro Vilela tem atuação destacada na Comissão de
Gerenciamento da Reserva Florestal.
O Departamento apoia iniciativas de uso racional de recursos naturais, como água e energia, no IB. Cabe
destacar a iniciativa do Dr. João S. Morgante (quando Diretor do IB - período 2003-2007) de substituir
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destiladores tracionais (que consomem muita água e energia) por sistemas de colunas de filtração, o que
resultou em grande economia de recursos naturais. O Departamento continua dando suporte a essas
ações de sustentabilidade fornecendo a manutenção a esses equipamentos de filtração de água e
comprando cartuchos de filtração, usando verba de reserva técnica FAPESP institucional e do PRONEX.
O servidor Waldir Caldeira foi presidente da CIPA e tem atuação importante em políticas de descarte de
lixo o químico e de resíduos sólidos no IB.
(Zoologia - IB)
R: Não existem ações diretas e exclusivas do Departamento. As ações existentes são decorrentes de
atividades e demandas do próprio Instituto ou da USP. Existe a coleta seletiva de papel, resíduos químicos
são descartados adequadamente porém a coleta é uma contra-partida do Instituto, resíduos biológicos
são descartados seguindo as especificações. Recursos naturais (água e energia) são racionalizados no
âmbito de cada laboratório.
2.1.7 Comente a adequação dos sistemas de informação acadêmicos e administrativos do
Departamento.
(Botânica - IB)
R: Como já mencionado, muitas das atividades burocráticas do IB estão passando por um processo de
digitalização (ex. reserva de veículos, requisições e acompanhamento dos serviços de manutenção), o que
agiliza os procedimentos e evita trabalho extra de intermediários (ex. funcionários da secretaria).
Entretanto, ainda é necessário intensificar esse processo. Além disso, o portal Sistemas USP congrega
uma série de ferramentas de apoio às atividades-fim da Universidade. As dependências do Departamento
estão plenamente conectadas a pontos de rede física de internet. Entretanto, o sistema de wireless tanto
da USP como do IB, não atinge todo o Departamento e Fitotério (onde também existem laboratórios) de
forma adequada e eficiente. O IB tem dado apoio, embora ainda um pouco limitado, à montagem e
manutenção de páginas de internet. Em 2013 a página do DB foi completamente reformulada e
padronizada de acordo com a identidade visual do Instituto e da USP. Muitas das disciplinas ministradas
por docentes do DB contam com páginas próprias ou com o uso da ferramenta Moodle, o que tem sido
incentivado pelo IB, minimizando a necessidade dos alunos de fazer cópias em papel dos textos usados
em aula e possibilitando o uso de outras ferramentas (ex. filmes, fotografias, bancos de dados etc.).
(Ecologia - IB)
R: O Departamento utiliza os sistemas de informação acadêmicos e administrativos gerenciados pela USP.
Apesar destes sistemas representarem um avanço para o bom andamento das atividades da
Universidade, nem todos estes sistemas funcionam adequadamente. Exemplificaremos alguns dos
problemas encontrados em alguns dos sistemas. No caso do Sistema Júpiter, que integra as informações
relacionadas à graduação, apontam-se a disponibilização de informações incorretas sobre as disciplinas,
contagem equivocada de carga horária docente no ensino de graduação e impossibilidade de
preenchimento de notas online, para o caso de disciplinas ministradas fora dos períodos letivos
convencionais. O Sistema Janus, que integra as informações sobre Pós-Graduação, solicita
constantemente que o usuário entre com a senha durante o processo de cadastro de dados; ocorre
também de solicitar que o usuário entre novamente no sistema no momento de salvar os dados
cadastrados e neste processo se perde a informação lançada. Além disso, nem todas as listas de dados
são contempladas com a opção de imprimir. Já o Sistema Mercúrio, por meio do qual são solicitadas
compras de materiais e equipamentos, nem sempre é amigável, pela burocracia do preenchimento de
formulários online e dificuldade de cadastramento de novos itens. Parte dos problemas citados pode estar
associada a falhas do usuário relativas à alimentação do sistema, mas parte é visivelmente relacionada ao
funcionamento do próprio sistema.
(Fisiologia - IB)
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R: O Departamento está em um processo de mudança em virtude da recente aposentadoria de sua
secretaria efetiva. A nova titular da secretaria tem incrementado processos de sistematização e de
comunicação entre os diferentes setores.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Devido a deficiências no apoio técnico e administrativo mencionadas anteriormente, o Departamento
não possui sistemas modernos de informação acadêmico-administrativos.
Algumas ações esporádicas, como a realizada pela Comissão de Cultura e Extensão vêm sendo divulgadas
e registradas de forma experimental, nos últimos anos, com o emprego intensivo das redes sociais, em
especial o Facebook. Essa iniciativa conseguiu aproximar ações de cultura e extensão do público
interessado.
Essa ferramenta também vem sendo utilizada para viabilizar comunicação mais ágil com os estudantes
das outras unidades para as quais o Departamento oferece disciplinas de graduação.
(Zoologia - IB)
R: Não existe uma centralização das informações em um sistema único. De maneira geral as informações
administrativas concentram-se na secretaria e as acadêmicas na pós-graduação mediante relatórios
anuais. Estamos buscando aprimorar a transparência nas decisões e permitir uma melhor visualização das
mesmas pela comunidade do departamento.
Articulação
2.2.1 Analise as articulações do Departamento, internas e externas, para a consecução de suas
metas acadêmicas, considerando os diferentes níveis:
a) entre Departamentos, comissões acadêmicas e órgãos de apoio acadêmico (centros, núcleos
e outros) do Departamento e da Unidade;
(Botânica - IB)
R: Com a mudança do currículo da graduação em 2007, o DB passou por um processo mais intenso de
articulação com os outros Departamentos do IB para implementar o novo currículo e para ministrar
disciplinas interdepartamentais, o que vem sendo realizado com sucesso desde então. O trabalho
conjunto de docentes de especialidades distintas também merece destaque nesse processo de mudança
curricular, feito na intenção de fornecer aos alunos uma visão menos compartimentalizada da Biologia. O
DB mantém representantes em todas as comissões do IB, sendo que esses representantes encaminham
relatos das atividades dessas comissões para todo o Departamento, mantendo os docentes do DB
informados do que está em andamento.
(Ecologia - IB)
R: Nossa articulação com os demais Departamentos do IBUSP ocorre via participação em disciplinas
interdepartamentais e em órgãos colegiados e comissões estatutárias ou estabelecidas pela Diretoria.
Além disso, tem aumentado a parceria de docentes com colegas de outros departamentos para o
desenvolvimento de projetos de pesquisa. Articulações entre docentes no âmbito do próprio departamento
têm aumentado também via projetos de pesquisas. Este é um indicativo de que estamos superando um
dos pontos frágeis apontados pelos assessores na última avaliação institucional, que considerava
necessidade de maior interação entre as linhas de pesquisa do Departamento.
(Fisiologia - IB)
R: O Departamento entende que o cumprimento da missão inclui as atividades internas e também a
contribuição à comunidade científica em geral. A busca da excelência acadêmica e a possibilidade de
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compartilhamento desta com a comunidade mais ampla têm permitido ao Departamento de Fisiologia do
IB manter-se em um processo de evolução. O Departamento tem mantido interação e participado de
Núcleos de Apio à Pesquisa e relação com outros Departamentos e Unidades. Esta mobilidade externa tem
permitido o desenvolvimento de grupos de pesquisa de inserção nacional e internacional, mantendo
características básicas importantes.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Os representantes do Departamento nas diversas Comissões do IB articulam ações
interdepartamentais e planejamentos estratégicos. Docentes do Departamento são presidentes ou vicepresidentes das Comissões de Graduação (Maria Elice Brzezinski Prestes, vice-presidente), Cultura e
Extensão (Sérgio Russo Matioli, presidente), Licenciatura (Maria Elice Brzezinski Prestes, presidente),
Ética em Pesquisa Seres Humanos (Célia P. Koiffmann, presidente: Angela M. Vianna-Morgante, vicepresidente), Ética no Uso de Animais (Mariz Vainzof, presidente), Gerenciamento do Centro Didático
(Denise Selivon) e Gerenciamento da Reserva Florestal (Carlos R. Vilela, presidente).
Na Congregação e no CTA também são articuladas ações interdepartamentais.
Existem diversas atividades de extensão que são essencialmente interdepartamentais e que são
articuladas pela COCEX-IB (Comissão de Cultura e Extensão do IB), comissão institucional que se reúne
regularmente com esse propósito, além de fazer as adequações conforme a regulamentação pertinente.
(Zoologia - IB)
R: Como será explicitado no decorrer do relatório, não existe uma política direcionada para articulações. O
que acontece são atividades que demandam a participação coletiva e assim a contribuição conjunta. No
Instituto todas as comissões possuem representantes de todos os departamentos, permitindo assim que
todos sejam ouvidos e suas considerações levadas em conta para as decisões a serem tomadas.
b) entre as atividades-fim (Ensino de Graduação, Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa, Cultura e
Extensão);
(Botânica - IB)
R: No DB as atividades-fim são bastante articuladas, isto é, todo o corpo docente atua tanto na graduação
quanto na pós-graduação e mantêm atividades intensas de pesquisa. Atividades de extensão também
contam com o envolvimento de grande parte do corpo docente, entre as quais destaca-se: 1. Curso anual
que promove o ensino de Botânica para professores do ensino fundamental e médio; 2. Atividades de
educação ambiental; 3. Diversas iniciativas de ensino a distância; 4. Identificação de material Botânico; 5.
Divulgação científica, entre outras atividades. Alunos de graduação e pós-graduação ligados ao
Departamento atuam de forma regular nas pesquisas, extensão e como monitores de disciplinas,
favorecendo a sua integração no DB.
(Ecologia - IB)
R: Como esperado, as atividades de pesquisa têm repercutido tanto nas atividades de ensino (ex.:
utilização de artigos dos docentes em atividades das disciplinas), como nas de extensão (ex.:
atendimento à imprensa sobre assuntos relacionados às diversas linhas de pesquisa; convite para
participação de docentes em Conselhos Consultivos de unidades de conservação, oferecimento de cursos
de difusão cultural, entre outros). As atividades de ensino, por sua vez, também têm se articulado à
extensão, como por exemplo, pelo desenvolvimento de atividades de determinadas disciplinas em
parcerias com escolas públicas, pela produção de e-aulas disponibilizadas no portal e-aulas da USP. A
articulação entre a Pós-Graduação e a Graduação ocorre por meio do Programa PAE de Monitoria, no qual
os alunos de Pós-Graduação auxiliam nas disciplinas de graduação, e no oferecimento de disciplinas que
disponibilizam vagas tanto aos alunos de graduação como aos de pós-graduação, estimulando o trânsito
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de ideias entre eles.
(Fisiologia - IB)
R: Na condução das atividades fins, docentes do Departamento passaram a atuar de forma mais
integrativa. Este processo desencadeado em período mais recente é reflexo de uma mudança importante
na condução da pós-graduação. Chama atenção a integração de pesquisadores visando a orientação de
pós-graduandos de forma a aproveitar a expertise dos diferentes grupos de pesquisa do Departamento.
Especialistas em biologia celular e biologia molecular tem colaborado e co-orientado teses e dissertações
com foco maior em fisiologia comparada. Por outro lado, modelos envolvendo diferentes animais têm
propiciado interessantes aboradagens no caso de grupos que focam uma fisiologia sistêmica. Estas
atitudes positivas devem ser estimuladas para que se encontre reflexos positivos em futuro breve. Tendo
a pós-graduação como um polo de transformação será possível fazer o avanço almejado na investigação
científica. No ensino de graduação foi iniciada um programa visando a melhoria do ensino de Fisiologia
Humana no Ensino Fundamental e Médio. Este foco atinge os alunos de licenciatura, permitindo que cada
professor de Biologia seja um Agente de Saúde no país. Os grupos de pesquisa do Departamento têm
uma longa tradição de nteração com grupos nacionais e internacionais - estas articulações foram
continuadas no período.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: As articulações entre as atividades fim ocorrem principalmente nas reuniões regulares do Conselho
Departamental. .
Como mencionado nos itens 1.1.2 e 1.2.2 , nos últimos cinco anos, estão sendo organizados eventos
anuais (Simpósio Anual de Atividades Acadêmicas), para discutir a visão do Departamento nos próximos
anos.
(Zoologia - IB)
R: Muitos docentes participam de disciplinas de Grad e PG em colaboração com colegas de outros
departamentos. A pesquisa possui um caráter muito mais integrativo, mas não há uma política de
estímulo, o que ocorre é a liberdade individual e nesse sentido cada docente busca as parcerias
adequadas para a solução de suas demandas. Em Cultura e Extensão existe também a colaboração
interdepartamental, principalmente nas atividades liberadas pelo próprio Instituto e pelos alunos.
c) com outros Departamentos de Ensino e Pesquisa, Institutos Especializados, Órgãos
Complementares e/ou Entidades Associadas à Universidade, se for o caso;
(Botânica - IB)
R: O DB tem historicamente uma ligação bastante grande com o Instituto de Botânica de São Paulo
(órgão de pesquisa da Secretaria do Meio Ambiente do estado de São Paulo), mantendo colaborações
tanto na área de pesquisa, quanto na graduação e na pós-graduação. Vários egressos do DB foram
contratados pela UFABC, o que levou a um forte elo entre USP e essa nova Universidade. Como a
infraestrutura da UFABC não está completamente construída, vários docentes retornam ao DB para
pesquisas em colaboração. Docentes do DB mantêm um elevado número de colaborações com outros
institutos e departamentos da USP, em especial com o IQ, ESALQ, CEBIMar, entre outros.
(Ecologia - IB)
R: No último quinquênio, além do aumento da colaboração dos docentes do Departamento de Ecologia
com colegas de outros Departamentos (via disciplinas interdepartamentais e projetos de pesquisa), houve
um progresso também nas relações com outras unidades. Como exemplos, citam-se a participação em
um dos Núcleos de Pesquisa (NAPs), apoiados pela Pró-Reitoria de Pesquisa, BioComp - Biodiversidade e
Computação, coordenado pela Escola Politécnica da USP, em projetos temáticos, que envolvem outros
Institutos da USP, em projetos de pesquisa conjuntos com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Ribeirão Preto, com a Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), com o Instituto de Matemática e
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Estatística e com o Instituto de Botânica. O Programa de Pós-Graduação em Ecologia ampliou a
participação de docentes de outros Institutos da USP, e conta, atualmente, nos seus quadros, com
docentes da Escola Superior de Agricultura (ESALq), da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH),
da Escola Politécnica (EP) e do Centro de Biologia Marinha (CEBIMar). A Superintendência de Gestão
Ambiental, criada pela reitoria anterior, teve por quatro anos, como seu primeiro titular, um docente do
Departamento (aposentado neste ano), assessorado por uma de nossas docentes, responsáveis pela
elaboração de uma série de projetos relevantes relacionados a práticas de gestão ambiental em todos os
campi da USP.
(Fisiologia - IB)
R: Os docentes e discentes do Departamento mantém uma grande interação com outras unidades da
Universidade. No que se refere à pesquisa e pós-graduação vários docentes do Departamento colaboram
com outros programas de pós-graduação e realizam pesquisa integrativa com outras Unidades da USP. Há
a participação Conselhos e Coordenadorias. Estas atividades envolvem cursos de graduação, programas
de pós-graduação, pesquisa e extensão, bem como a participação em Conselhos e Coordenadorias. Esta é
um atividade positiva e reflete o engajamento de docentes na vida acadêmica brasileira.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: No Instituto, este Departamento é o que mais consolida articulações com outras unidades da USP, uma
vez que é responsável pelo oferecimento de 11 disciplinas obrigatórias para outros cursos.
Outras articulações são iniciativas individuais de docentes do Departamento, buscando maior eficiência na
realização das atividades fim.
Por outro lado, como será descrito em mais detalhes adiante, muitos dos docentes atuam em redes de
pesquisadores que ultrapassam os limites do Departamento e do IB.
Nesse contexto, cabe ressaltar as atividades de ensino, pesquisa e difusão do CEGH- CEL.
De forma a criar sinergias com pesquisadores da área de terapia celular, o grupo da Profa. Lygia V Pereira
integra o CEPID Centro de Terapia Celular do Hemocentro da FM-USP de Ribeirão Preto.
O grupo do Prof. Luis Netto atua no CEPID Processos Redox em Biomedicina, sediado no IQ USP.
Existem vários outros projetos em rede, alguns descritos em 2.9.2.1.
(Zoologia - IB)
R: Da mesma forma como ocorre a colaboração dentro do instituto, isso também ocorre com outras
unidades dependendo das afinidades nas atividades realizadas (exemplos: CEBIMar, ICB, IO, IQ, IP, MZ,
FE, etc).
d) com outras instituições do país e do exterior (por exemplo, Mestrado/Doutorado
interinstitucional, duplo diploma de Graduação e de Pós-Graduação, mobilidade de estudantes
e docentes, convênios, redes temáticas, projetos integrados de pesquisa, entre outros).
(Botânica - IB)
R: Vários docentes do DB atuam nos programas Interunidades de Pós-Graduação, sendo eles: Ensino,
Bioinformatica, Biotecnologia, Biologia Vegetal Internacional. Pontualmente, temos alguns casos de dupla
titulação na Pós-Graduação com universidades do exterior (como ex de uma aluna com dupla titulação
USP/MUSEUM NATIONAL D'HISTORIE NATURALLE, França). Em relação à mobilidade de estudantes de
Graduação, desde 2012 quando se iniciou o Programa Ciências Sem Fronteiras 109 alunos de graduação
do IB foram cursar um ano em universidades do exterior. Em relação a projetos integrados de pesquisa
com o exterior nos últimos 5 anos (ver item 2.8.1.5 para uma listagem completa de financiamentos),
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dentre vários outros projetos menores, temos seis grandes projetos integrados com parceiros da União
Europeia e dos USA, totalizando um financiamento de cerca de E$ 280.000,00 e US$1.500.000,00.
Estamos aumentando o número de convênios internacionais gradativamente, uma vez que a USP tem se
empenhado para desburocratizar os mecanismos de convênio. Atualmente convênios específicos com o
DB foram estabelecidos com CNRS (França), Universidade de La Laguna (Espanha), Univ Autonoma
Metropolitana (México) e Univ de Açores (Portugal). Existe ainda uma intensa mobilidade de alunos de
pós-graduação e de docentes para o exterior (ver itens (2.8.1.5; 2.8.1.7 e 2.11).
(Ecologia - IB)
R: Na Graduação, todas as iniciativas são consolidadas pela Comissão de Graduação (formada por um
docente/departamento) e enviadas à Pró-Reitoria de Graduação, para discussão em seus conselhos.
Nessa instância é que se decidem os convênios internacionais, que possibilitam, por exemplo, a dupla
titulação (a USP tem já alguns convênios firmados nesse sentido). Programas externos ao Departamento
também são responsáveis pela mobilidade estudantil, como o Ciência sem Fronteiras (CNPq e CAPES),
além de iniciativas isoladas de convênios estabelecidos há muitos anos (ex.: USP-Universidade de
Tübingen).
Na Pós-Graduação, os Programas de Mestrado e Doutorado possibilitam e estimulam a participação dos
alunos em disciplinas oferecidas por outros Institutos e Universidades no país. Da mesma forma que na
Graduação, convênios bilaterais para dupla titulação podem ter origem nos Programas, mas a instância de
decisão ocorre na Pró-Reitoria de Pós-Graduação, onde já existem convênios firmados com algumas
Universidades do exterior. A participação dos alunos em programas de mobilidade estudantil, como o
Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior da CAPES (PDSE), no qual os alunos se engajam nas
atividades de laboratórios no exterior, por um período de quatro meses a um ano durante seu Doutorado,
é estimulada pelo Programa de Pós-Graduação, e conta com a participação crescente de alunos nos
últimos anos.
Os docentes do Departamento são responsáveis por convênios nacionais e internacionais, como também
mantêm colaborações informais com docentes e laboratórios no país e no exterior. Projetos integrados de
pesquisa resultam dessas colaborações. A título de exemplo, cita-se a participação de um docente na
criação do ICTP South American Institute for Fundamental Research (ICTP-SAIFR), em parceria com o
Instituto de Física Teórica da UNESP, em 2012.
A participação em redes temáticas nacionais e internacionais tem se intensificado nos últimos anos.
Destacam-se as participações de docentes do Departamento na Iniciativa Brasileira de Polinizadores
(IBP), ligada à Iniciativa Internacional para Conservação e Uso Sustentável de Polinizadores (IPI),
estabelecida pela Convenção sobre Diversidade Biológica em sua Decisão V/5, na Rede Temática de
Polinizadores (IABIN PTN) - uma das seis redes temáticas da Inter-American Biodiversity Information
Network (IABIN), e no Painel Intergovernamental para a Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos
(IPBES).
O Departamento também estimula a mobilidade de docentes, não colocando empecilhos para estadias no
exterior.
(Fisiologia - IB)
R: O intercâmbio com outras instituições no país e no exterior é uma meta de longa data e ganhou novo
impulso no últimos anos, acompanhando os processos de internacionalização nacionais. Estágios no
exterior que permitem a ampliação da formação pós-graduanda e de redes de pesquisa é uma importante
tônica do Departamento. Além disso, a vinda de professores e pesquisadores do exterior e de outras
instituições nacionais para visitas curtas e para estágios mais prolongados têm propiciado um
aproveitamento maior desta interação. Estas atividades têm resultado em publicação conjunto e também
no desenvolvimento de processos e metodologias diagnósticas. O convite destes profissionais para
participar do Seminário Departamental tem sido feita de forma esporádica e deve ser ampliada.
As atividades de colaboração têm sido financiadas por convênios bilaterais e por entidades financiadoras
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estrangeiras. Docentes do Departamento de Fisiologia têm participado de editorias de revistas científicas,
coordenado congressos internacionais no Brasil e no Exterior e participado de comitês de avaliações no
exterior.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Existem várias colaborações de docentes do Departamento com instituições do país, cujas limitações
de espaço não permitem a descrição.
Em relação às interações internacionais têm sido feitas principalmente por: a) bolsas sanduiche (FAPESP,
CAPES ou CNPq); b) vinda de pesquisadores internacionais para ministrar cursos de pós-graduação; c)
colaborações não formais entre pesquisadores do Departamento e instituições no exterior.
Exemplos:
Projeto Integrado Evolução Cultural Hominínia no Vale do Rio Zarqa, Jordânia: numa abordagem
paleoantropológica, é o primeiro projeto latino-americano a buscar fósseis Pliopleistocênicos no Velho
Mundo (Financiamento: FAPESP, Wenner-Gren Foundation for Anthropological Research; Evolução Social
no Vale do Lambayeque, Peru Financiamento: CNPq, Consulado do Peru-; Complexificação Social nas
costas Sul-Americanas (Financiamento: FAPESP). Coordenação: Dr. Walter Neves.
Vários projetos colaborativos internacionais estão em andamento alguns citados em 2.11.1.
Exemplos de articulações com governos e sociedades científicas internacionais
Membro Academy of Sciences for the Third World (Mayana Zatz)
Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências (Angela Vianna-Morgante, Mayana Zatz)
Membro Titular da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Alberto Ribeiro; André Perondini;
Angela Vianna-Morgante, João Morgante; Lygia Pereira; Mayana Zatz; Paulo Otto; Yatiyo Yassuda)
Membro do Júri- do Programa de Bolsa/Grant ABC/LÓreal/UNESCO para Mulheres na Ciência (Angela
Vianna-Morgante; Mayana Zatz)
Membro Júri internacional para mulheres na ciência prêmio L'Oreal/Unesco(Mayana Zatz)
Membro da International Society for Stem-Cell Research, ISSCR (Mayana Zatz)
Membro do Conselho Científico da ANVISA (Mayana Zatz)
Membro do Comitê Coordenador da Rede Nacional de Terapia Celular (Lygia Pereira)
Membro do Comitê Coordenador do Programa Binacional de Terapia Celular Brasil-Argentina do M. Saúde
e MCT (Lygia Pereira)
Consultora para a ANVISA - Centros de Terapia Celular (Lygia Pereira)
Consultora - Agencia Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) na elaboração do Plano Brasil Maior
na área de Saúde - Medicina Regenerativa e Terapia Genica. (Lygia Pereira)
Membro do Conselho do Latin American Scholarship Program of American Universities, Harvard
University.(Lygia Pereira)
Membro da Comissão de Genética Humana da Sociedade Brasileira de Genética (Angela Vianna-Morgante)
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Membro (suplente) do Grupo de Trabalho para Construção da Política de Atenção a Doenças Raras
Ministério da Saúde Representante de Especialidades (Angela Vianna-Morgante)
Membro da Acad. Holandesa Ciências (Peter Pearson)
Assessora de genética para grupos de trabalho que estudam a conservação de espécies ameacadas ICMbio do Ministério Meio Ambiente (Cristina Miyaki)
Membro Conselho Consultivo Society Free Radical Biology Medicine (Luis Netto)
(Zoologia - IB)
R: Novamente no que tange a pesquisa existe sim muita colaboração, vide item sobre internacionalização.
Programas relacionados a dupla titulação ficam a cargo do instituto.
Infraestrutura
2.3.1 Comente sumariamente o desenvolvimento da infraestrutura nos últimos anos,
identificando, se houver, dificuldades que limitam a elevação dos padrões acadêmicos do
Departamento (por exemplo, em relação a: espaço físico; salas de aula; salas de estudos; salas
de docentes; bibliotecas; laboratórios específicos e multiusuários; acesso à informática; áreas
de convivência, de lazer e de alimentação; entre outros).
(Botânica - IB)
R: A infraestrutura do DB é satisfatória nos aspectos essenciais e tem sido aprimorada por meio do apoio
da Diretoria do Instituto e pela captação de recursos de agências externas, incluindo a RTI FAPESP. Um
aspecto importante é que o DB ocupa áreas em dois edifícios diferentes (1º e 3º pisos do Ed. A. Dreyfus e
toda a área do Ed. A.B. Joly), além de contar com um conjunto de laboratórios (UNEXPLANT) e casas de
vegetação situadas no Fitotério (área de dois hectares). É evidente no DB a capacidade e agilidade com
que os laboratórios estão sendo reformados e adaptados, acompanhando os avanços mundiais que
ocorrem nas diversas áreas de pesquisa em Botânica. Nos últimos anos praticamente todos os
laboratórios fizeram algum tipo de adequação na sua infraestrutura. Podemos citar ainda: 1. reforma da
sala de seminários, com a instalação de uma lousa eletrônica, ; 2. reforma da copa de uso comum; 3.
instalação de armários de metal padronizados ao longo de todo corredor do DB, o liberou espaço em
laboratórios e salas, permitindo um ganho de espaço considerável em termos de área para armazenagem
; 4. instalação de armários no Herbário SPF para abrigar a coleção de cerca de 23.000 exsicatas da
coleção de algas; 5. reforma de casa de vegetação para adequação ao Nível de Biossegurança 1 ; 6.
instalação de um sistema de alarmes contra incêndio; 7. Instalação de salas de biologia molecular e de
dendrocronologia no laboratório de Anatomia Vegetal; 8. Instalação de arquivos compactados para a
xiloteca e nova sala de discos de madeira; 9. Iluminação externa (200 postes) na área do Fitotério,
melhorando o acesso durante as aulas noturnas. Em relação a limitações podemos citar: 1. dificuldades
de mobilidade de pessoal e de equipamentos entre edificações distintas, especialmente no Fitotério e a
necessidade de adequação das interligações entre esses espaços (por ex. piso e rampas); 2.
infraestrutura elétrica está defasada e com isso equipamentos de valor vultoso sofrem frequentemente
com oscilações da energia elétrica; 3. infraestrutura de informática é razoável, embora precise melhorar,
pois é necessário acompanhar os avanços em pesquisa, especialmente na questão de armazenamento
seguro de grandes quantidades de dados; 4. a segurança também tem sido uma preocupação com a
ocorrência de furtos; 5. necessidade de maior agilidade nos serviços de manutenção pelos setores
competentes do Instituto e da USP; 6. necessidade de contratação de técnicos especialistas para atuarem
junto aos laboratórios. Isso seria importante para que haja adequado controle dos equipamentos cada vez
mais refinados e complexos que estão sendo adquiridos e não contam com técnico para operá-los. Tais
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equipamentos, muitas vezes ficam sob a responsabilidade de alunos de pós-graduação que ao se
formarem, deixam o laboratório e o equipamento muitas vezes fica sem ser operado até que outro aluno
possa assumir essa responsabilidade por mais um tempo.
(Ecologia - IB)
R: O Departamento de Ecologia tem enfrentado certa dificuldade para expansão de laboratórios, por
causa da impossibilidade atual de aumentar o espaço existente, o que pode ser um fator limitante para o
desenvolvimento qualitativo e quantitativo das pesquisas. Parte deste problema seria resolvido com a
construção de um novo prédio de pesquisa, para o qual já havia verba aprovada. No entanto, em função
da conjuntura econômica da USP, em primeiro lugar, o projeto foi suspenso. Além disso, o espaço restrito
também dificulta a vinda de novos docentes para o Departamento, pois mesmo que sejam incorporados
em um dos laboratórios já existentes, está praticamente impossível viabilizar novas salas de docentes.
Outra dificuldade se refere à necessidade de termos mais salas multiusuários com acesso à informática no
IBUSP. A demanda por salas deste tipo para o desenvolvimento de atividades didáticas aumenta
crescentemente, tanto na Graduação, como na Pós-Graduação e, por uma série de motivos (limitações de
espaço e verbas, por exemplo), a infraestrutura disponível não tem acompanhado este aumento. Ainda no
que diz respeito ao acesso à informática, de um modo geral, a rede de internet do Instituto está
desatualizada. A Universidade iniciou um grande projeto de substituição da rede de internet e telefonia,
que foi parcialmente interrompido em função da necessidade de ajustes econômicos pela USP, como
citado anteriormente.
Com relação às salas de aula do IBUSP, começamos a enfrentar problemas para a execução de aulas que
utilizam recursos computacionais, uma tendência crescente em todos os departamentos. No caso do
Departamento de Ecologia, a introdução de novas disciplinas de graduação na área de Ecologia Teórica
aumentou ainda mais a demanda por aqueles recursos em sala de aula.
Em função da natureza de nossas pesquisas e disciplinas, realizamos muitas viagens a campo,
dependendo, na maioria das vezes, de veículos e motoristas disponibilizados pelo Instituto, para realizálas. Em função do número relativamente baixo de motoristas e da insuficiência das verbas destinadas à
manutenção dos veículos, nem sempre conseguimos viajar nas datas pré-agendadas, o que acaba
trazendo graves limitações ao nosso trabalho.
(Fisiologia - IB)
R: A política das chefias de Departamento dos últimos 5 anos privilegiou a formação de áreas comuns
para equipamentos, sala de radiativo, sala de freezers e uma área de convivência que dispõe de
computadores que podem ser usados de forma eventual por membros do departamento ou por visitantes.
Está programada uma reformulação da área de atendimento da secretaria, que permitirá um melhor fluxo
das atividades administrativas. Os equipamentos multiusuário ficam em sala que está disponibilizada para
todos os docentes e sua manutenção fica a cargo da Chefia do Departamento. Há alguns equipamentos
que deveriam ter uma ala reservada, tais como liofilizadores e máquinas de gelo, mas até o momento não
foi possível viabilizar essa demanda. O Departamento conta com área para criação e manutenção de
animais. Estas áreas estão sob manutenção constante, de forma a permitir o bom andamento das
pesquisas. Há uma área de alimentação, que também serve como centro de convivência e atende a todos
os que frequentam o Departamento. Esta é uma área equipada e que têm sido aproveitada por alunos,
docentes e funcionários. O Departamento sedia um dos equipamento do Centro de Aquisição de Imagem
e Microscopia - IBUSP. Deve haver incentivos para proliferar estas iniciativas, incluindo pessoal técnico
com treinamento específico.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Apesar das limitações de espaço e de financiamento da USP, o Departamento melhorou parte de sua
infraestrutura laboratorial, graças principalmente a verba atraída por docentes de fontes externas à USP,
como FAPESP e FINEP:
(1) No edifício Felix Kurt Rawitscher (Minas) foi criado um novo espaço que abriga os grupos dos Drs.
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Diogo Meyer; Gabriel Marroig e Tatiana Torres e, provisoriamente, o escritório da Dra. Tábita Hunemeier
que congrega docentes com interesse comum no uso de ferramentas de bioinformática para seus estudos
evolutivos; (2) está em andamento a reforma de salas e laboratórios existentes para a criação do
LaNCE;(3) foi criada uma sala limpa para produção de células tronco; (4) foi criada sala para estudos com
peixe paulistinha (Danio rerio), como organismo modelo e (5) está em andamento a expansão do prédio
do CEGH-CEL para abrigar salas de cultura de células-tronco.
Além disso, o Departamento mantem coleções osteológicas humanas de grande importância para a préhistória do Brasil, sob curadoria do Dr Walter Neves e da Dra. Sabine Eggers. Também abriga vasta
coleção de réplicas de fósseis hominíneos e de paleopatologias humanas Essas coleções estão, em parte,
expostas nos corredores do próprio Departamento e, em parte, arquivadas em reservas técnicas. São
usadas em sala de aula e em projetos de pesquisa colaborativa.
Coleções de amostras de animais (por exemplo, insetos e aves), utilizadas em análises genéticas são
mantidas em laboratórios do Departamento.
Um grande problema nos edifícios do IB está na instabilidade e na insuficiência da rede elétrica, o que
traz danos a equipamentos sofisticados. Prevê-se o uso de reserva técnica institucional para melhora
dessa situação, grande parte proveniente da contrapartida do CEPID-FAPESP CEGH-CEL.
O relatório de acessibilidade no IB, realizado pelo programa USP Legal em 2003, indica a necessidade de
adequação, no acesso, a partir do estacionamento, ao prédio André Dreyfus, onde está localizada a maior
parte dos laboratórios do Departamento, bem como na passagem entre os prédios André Dreyfus e Felix
Kurt Rawitscher (Minas). Neste último, estão, além de salas de aula, outros laboratórios do
Departamento. Os problemas dizem respeito especialmente à ausência de rampas ou inclinação de
rampas superior aos 8,33% estipulados pela NBR 9050. O relatório também sugere melhoria na
sinalização desses acessos. Nos dois edifícios faltam bebedouros em altura adequada para cadeirantes e
corrimãos nas rampas e escadas.
O sinal para uso de internet via wi-fi pelo USP-NET é desigual no interior desses edifícios. A instalação de
nova rede de internet com fibras ópticas está atrasada por mais de 8 anos.
O Departamento tem escassez de espaço físico, fator limitante ao pleno desenvolvimento de linhas de
pesquisa e a guarda de acervos.
(Zoologia - IB)
R: O limitante histórico no Departamento é o espaço físico. As alterações realizadas internamente ao
longo dos anos permitiram que se acomodassem algumas linhas de pesquisa e laboratórios. No entanto,
com a contratação de novos docentes nos últimos anos isso não está sendo possível. Comparativamente
com outros departamentos, temos uma área menor. Mesmo assim, mantivemos e até incrementamos a
produtividade em pesquisa e a qualidade tem crescido. Espaços comuns (salas de aulas, biblioteca)
poderiam ser melhorados, mas são adequados à demanda atual. A estrutura elétrica e de informática
também pode ser otimizada e ampliada. Mais espaço é solicitação de todos e uma demanda que deve ser
resolvida no âmbito institucional e da universidade.
Servidores Técnicos e Administrativos
2.4.1 Além dos processos institucionalizados de avaliação de servidores técnicos e
administrativos externos ao Departamento, há sistemática específica do Departamento para
avaliação das atividades desses servidores (metas, indicadores, padrões de desempenho)?
(Botânica - IB)
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R: O DB teve um crescimento significativo de seu corpo técnico e administrativo desde 2009, quando
contava com 15 funcionários e até 2014 aumentou para 24 funcionários (um funcionário da secretaria
saiu em 2015 no Programa de Incentivo à Demissão Voluntária da USP). Esse avanço permitiu que o DB
pudesse incrementar suas atividades como um todo. O corpo técnico e administrativo tem sido avaliado
nos últimos anos conforme os diversos processos da Instituição, incluindo os planos de progressão na
carreira que a USP promoveu nos últimos anos e contou com a participação dos docentes do DB nessas
avaliações. Particularmente no DB, cada funcionário tem um chefe imediato que acompanha o seu
desempenho. Quando são detectadas falhas ou problemas a Chefia tem participado de reuniões entre o
chefe imediato e o funcionário, para mediar desentendimentos e achar resoluções para os problemas
apresentados. No caso da secretaria, são feitas reuniões periódicas com a Chefia e o Coordenador do
Programa de Pós-Graduação para dar diretrizes, avaliar e reorganizar tarefas.
(Ecologia - IB)
R: Não há uma sistemática específica do Departamento para avaliação dos servidores técnicos e
administrativos. Os processos de avaliação são institucionais, envolvendo todos os servidores técnicos e
administrativos e suas chefias imediatas. Durante estes processos, as chefias imediatas e do
Departamento conversam e avaliam individualmente cada servidor sobre o seu desempenho, tanto sobre
os aspectos negativos como os positivos. Desta forma, colaboramos para que reveja seu desempenho, se
for o caso, visando novas avaliações.
(Fisiologia - IB)
R: Não, o Departamento usa o sistema de avaliação externo. No entanto, há um processo de avaliação
por trabalho em cada laboratório, e a Chefia do Departamento supervisona as atividades gerais.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: As atividades realizadas por muitos servidores técnicos são muito especializadas e vinculadas aos
laboratórios em que atuam. As metas e indicadores estão relacionados a indicadores usuais de medição
das atividades fins.
No caso de servidores técnicos cujas atividades estão diretamente relacionadas à pesquisa, a avaliação
está relacionada a índices de cientometria.
No caso de servidores administrativos, essas metas estão relacionadas, por exemplo, à realização de
relatórios, preenchimento de formulário de serviços e outras atividades similares.
Cabe destacar, que há um déficit muito grande de funcionários. Consequentemente, um parâmetro
considerado é a capacidade demonstrada pelo servidor para atuar junto a diferentes grupos e de
operar/gerenciar equipamentos na forma de multiusuário.
(Zoologia - IB)
R: Não existem metas ou indicadores específicos do padrão de desempenho. Acreditamos na qualidade do
cumprimento das tarefas designadas e isso é avaliado individualmente em geral pelo docente solicitante.
Semestralmente os servidores elaboram um relatório de atividades e que passa pelo crivo de docentes e
do Conselho Departamental. Temos buscado aprimorar estes relatórios tornando-os um canal
documentado das demandas e realização das atividades seguindo a designação/atribuição de cada
servidor.
2.4.2 Informe as políticas do Departamento para o aperfeiçoamento dos servidores técnicos e
administrativos no que se refere a:
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a) Integração dos servidores recém-contratados;
(Botânica - IB)
R: Servidores recém-contratados passam por uma entrevista inicial de orientação com a chefia do DB e,
em seguida, com o chefe(s) imediato(s) que junto com outros funcionários mais experientes se
encarregam da orientação e acompanhamento das atividades do recém-chegado. Nos últimos anos, a
maioria dos funcionários novos tem sido compartilhada entre dois laboratórios, o que envolve reuniões
iniciais para a organização do tempo entre as equipes de cada laboratório atendido. Reuniões periódicas
entre os funcionários e o chefe imediato acontecem frequentemente nos laboratórios (incluindo o
Fitotério) e servem para dar novas diretrizes de atividades a serem desenvolvidas e também para que
críticas e elogios em relação ao desempenho de suas tarefas possam ser feitos.
(Ecologia - IB)
R: Ultimamente, os servidores técnicos recém-contratados têm, primeiramente, passado por todos os
laboratórios, em esquema de rodízio, de modo a se familiarizar com os tipos de pesquisa e rotinas de
cada laboratório. Assim, o recém-contratado se integra não só com os docentes, como com os demais
servidores do Departamento.
(Fisiologia - IB)
R: Os funcionários que ingressaram no Departamento nos últimos 5 anos foram aprovados em concursos
com foco na atividade fim. Quando necessário foi dado treinamento técnico visando a realização de
tarefas específicas. No caso de funcionário técnico de laboratório houve um treinamento supervisionado
pelo docente responsável. O treinamento dos funcionários foi feito por docente capacitado na área e
visando não apenas o desenvolvimento de técnicas como também a apresentação de relatórios de
finalização de avaliações. Esta nova sistemática adotada tem permitido que docentes de diferentes
laboratórios utilizem técnicas usuais a outros grupos com maior acurácia. Esta providencia fez parte de
uma política que visa a integração científica aproveitando as competências de cada grupo.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Novamente, nesse item a atuação varia muito para diferentes funcionários que realizam diferentes
atividades no Departamento. Em geral, a integração dos recém-contratados fica sob responsabilidade da
chefia imediata.
Além disso, como citado nos itens 1.1.2 e 1.2.2, eventos acadêmicos (como os Seminários
Departamentais; o Simpósio Anual de Atividades Acadêmicas e o Simpósio de Iniciação Cientifica,
Mestrado e Doutorado) são espaços abertos aos servidores que podem ser utilizados para integração.
(Zoologia - IB)
R: Não ocorreram contratações recentes. Mas nas últimas os servidores recém chegados foram
apresentados aos colegas e permitiu-se que eles se manifestassem quanto às suas habilidades individuais
dentro de cada função específica. A participação em diferentes atividades, sob a tutela dos mais antigos,
permitiu um maior conhecimento da dinâmica departamental e interação com os colegas.
b) Estímulo ao aprimoramento profissional;
(Botânica - IB)
R: O DB considera importante e estimula o aprimoramento profissional de seus servidores técnicos e
administrativos. Os funcionários são sempre liberados para participação nas palestras organizadas pela
CIPA e para o Curso Socioambiental para Servidores técnico-administrativos da USP (20 horas de enfoque
teórico-conceitual). Cursos pagos que visam o aprimoramento do funcionário nas suas atividades
profissionais têm sido financiados pelo IB-USP sempre que possível. Até recentemente funcionários do IB
tinham a disposição um curso de Inglês realizado no próprio Instituto, atualmente, alguns funcionários
tem feito curso de Inglês pago pelo IB na Faculdade de Letras da USP. Um funcionário da secretaria
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participou de curso oferecido pela FAPESP para treinamento em prestação de contas em projetos dessa
agência. Em 2014, uma especialista em laboratório foi para o Reino Unido realizar um curso na área de
técnicas de biologia molecular. A Especialista em Museu e uma técnica, ambas ligadas ao Herbário do DB,
fizeram cursos em 2013 e 2014, sobre informatização (especialmente usando o sistema BRAHMS),
digitalização de exsicatas e manejo e gerenciamento geral de coleções científicas. Uma técnica fez um
MBA na Poli paga pelo instituto e q tratava sobre gerenciamento de resíduos. Especialistas cursaram na
Agilent os cursos sobre cromatografia.
(Ecologia - IB)
R: O Departamento de Ecologia tem como política não colocar empecilhos ao aprimoramento profissional
e pessoal dos servidores e, ao contrário, o estimula. Em virtude, inclusive, da avaliação institucional para
progressão na carreira, vários servidores têm solicitado autorização para a participação em cursos e
eventos. Para melhor julgamento desta demanda, acabamos de aprovar, na reunião do Conselho
Departamental de maio de 2015, critérios de liberação para participação nestas atividades, contemplando
prioridades de atendimento às solicitações, de acordo com a natureza da atividade, a necessidade ou não
de reposição de horas e os casos em que a chefia tem total autonomia para decidir sobre a liberação do
servidor.
(Fisiologia - IB)
R: O estímulo ao aprimoramento profissional é feito a partir de cursos específicos, e também a partir de
acompanhamento no desenvolvimento de introdução de novas técnicas.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O Departamento incentiva o aprimoramento profissional de seus servidores entre outras ações, por
meio da liberação e mesmo financiamento para participação em cursos e congressos inclusive no exterior,
como nos exemplos descritos abaixo.
AFASTAMENTOS FUNCIONÁRIOS EXTERIOR
2011
Débora Romeo Bertola 25/05 a 01/06/2011 Amsterdan, Holanda. Participação no II PESHG 2011
European Human Genetics Conference.
2012
Débora Romeo Bertola 23 a 28/6/2012 Nuremberg, Alemanha. European Human Genetics
Conference ESHG 2012 e European Meeting of Phycoshocial Aspectos of Genetics EMPAG.
Débora Romeo Bertola 05 a 12/11/2012 San Francisco, EUA. ASHG 62nd Annual Meeting.
Mariana Morato Marques 09 a 15/09/2012 Buenos Aires, Argentina. Curso Cultivo e Diferenciação
de Células-Tronco Pluripotentes, com verba do Programa Bionacional de Terapia Celular da Secretaria de
Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.
Patricia Semedo Kuriki 24/11 a 01/12/2012 Chicago, EUA. RSNA 2012 Patients First Radiolocal
Society of North America 98 Scientifc Assembly and Annual Meeting.
2013
Mariana Morato Marques 30/06 (70 dias) Baltimore, EUA. Estágio para aprendizagem de
metodologia em larga escala para estabelecer linhagens de células-tronco pluripotentes induzidas
humanas, no Laboratório do Prof. Cheng Linzhao,Institute for Cell Engineering Stem Cell, Johns Hopskins
University School for Medicine, a serem aplicados em amostras de pacientes atendidos pelo Projeto ELSA.
Débora Romeo Bertola 26 a 31/08/2013 Bologna, Itália. Participação no Congresso Skeletal
Dysplasy Society Meeting, Bologna 2013 .
Mariana Morato Marques 11 a 23/11/2013 Baltimore e Boston, EUA. Realização de treinamento
técnico no Laboratório do Prof. Cheng Linzhao, Institute for Cell Engineering Stem Cell, Johns Hopkins
University School for Medicine e no Laboratório da Dra. Laurence Daheron, Harvard Stem Cell Institute.
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2010 - 2014
2014
Andressa Goes Morales 30/05 a 30/06/2014 Paris, França. Estágio de aperfeiçoamento no Instituto
I- Stem Genople Campus 1, sob responsabilidade do Dr. Mare Peschovski.
Silvia Souza da Costa17 a 24/10/2014 San Diego, EUA. ASHG 64nd Annual Meeting
Débora Romeo Bertola - 17 a 24/10/2014 San Diego, EUA. ASHG 64nd Annual Meeting .
Monize Lazar Magalhães- 17 a 24/10/2014 San Diego, EUA. ASHG 64nd Annual Meeting
2015
Débora Romeo Bertola 29/07 a 01/08/2015 Istambul, Turquia. 12º Congresso da Sociedade
Internacional de Displasias Esqueléticas ISDS.
(Zoologia - IB)
R: O aprimoramento profissional é feito de acordo com as habilidades específicas e funções de cada
servidor. O Departamento estimula que cursos sejam realizados, buscando melhorar seu desempenho ou
atualizar técnicas e metodologias.
c) Critérios para evolução na carreira;
(Botânica - IB)
R: Conforme mencionado acima o corpo técnico e administrativo tem sido avaliado nos últimos anos
conforme os diversos planos e critérios estabelecidos pela USP. Os processos de progressão na carreira
que ocorreram nos últimos anos abrangeram todos os tipos de funcionários. As atividades técnicas no DB
variam de acordo com a área, incluindo técnicas e equipamentos de análise bastante sofisticados,
atividades de jardinagem, técnicas agrícolas entre outras. Cada chefe imediato fez uma avaliação do
desempenho do(s) funcionário(s), levando em conta as diferenças inerentes de cada atividade. Além
disso, cada funcionário fez uma autoavaliação do seu desempenho. A Diretoria do IB promoveu várias
reuniões com as Chefias de Departamento e com os próprios funcionários para explicar e esclarecer
dúvidas de preenchimento de formulários. Criou também uma comissão com representantes de docentes
e funcionários para realizar a avaliação final, considerando todos os formulários preenchidos pelo
funcionário e o chefe imediato.
(Ecologia - IB)
R: Os critérios para evolução na carreira são determinados pela Universidade e, portanto, seguidos pelo
Departamento. No entanto, como dito no item anterior, não colocamos impedimento ao aprimoramento
profissional dos servidores, o que pode ter consequências positivas em sua carreira.
(Fisiologia - IB)
R: Para os critérios de evolução na carreira segue-se os critérios gerais da Universidade. Prontidão e a
participação são fatores altamente relevantes na apreciação.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Os critérios para ascensão na carreira dos servidores técnicos e administrativos independem de
políticas do Departamento. Na verdade são definidos pela USP, de forma bem engessada, analisando
igualmente funcionários técnicos e administrativos.
Seria importante ter espaço para a evolução vertical (por exemplo, de técnicos de nível básico para
médio; ou de médio para superior), para funcionários com atuação destacada.
(Zoologia - IB)
R: Nos períodos de avaliação para evolução na carreira, foram considerados o tempo de cada servidor na
função e seu desempenho de acordo com os relatórios semestrais. Além disso, consideramos a motivação
de cada um na busca de aprimoramento profissional e resolução de problemas e capacidade de liderança
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e potencial colaborativo.
d) Engajamento institucional.
(Botânica - IB)
R: Quanto ao engajamento Institucional, os funcionários são sempre estimulados por seus chefes
imediatos e por todos os docentes do Departamento a compreenderem a importância de seu trabalho no
contexto geral das atividades-fim do DB. O apoio do técnico é mencionado nas publicações que foram
geradas com a participação de seu trabalho. Isso normalmente motiva bastante os funcionários e faz com
que enxerguem a cadeia de atividades que são necessárias para que se produza ciência de boa qualidade.
Os funcionários técnico-administrativos são chamados periodicamente para participar de reuniões
plenárias do DB ou focadas em assuntos específicos de sua atividade.
(Ecologia - IB)
R: O Departamento de Ecologia estimula o engajamento institucional dos servidores, liberando-os para
participarem de atividades que envolvam as questões institucionais. Apresentamos, como exemplo, o caso
de uma técnica que há dois anos participa de um projeto sobre sustentabilidade ambiental na USP, junto
à Superintendência de Gestão Ambiental. A servidora tem sido liberada para participar de reuniões e
eventos relacionados ao programa e à sua temática. Como resultado, tornou-se uma das lideranças na
formação socioambiental dos servidores da USP.
(Fisiologia - IB)
R: Um dos pontos altos do nosso corpo de funcionários, de forma geral, é o engajamento institucional. A
preocupação e o atendimento às necessidades básicas de animais envolve o corpo de funcionários e a
resposta em situações de emergência é sempre exemplar. Os servidores de carreira e os mais jovens
colaboram em atividades departamentais gerais - e nestas horas que pode ser notado o engajamento
institucional. Por outro lado, há alguns servidores que participam de atividades ligadas à Universidade.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Não existem muitos instrumentos para estimular o engajamento institucional dos servidores técnicos e
administrativos, além dos processos institucionalizados de avaliação definidos pela administração central
da USP.
De qualquer forma, por meio de ações informais, com conversas e elogios, tentamos estimular o maior
engajamento possível dos servidores.
(Zoologia - IB)
R: O Departamento espera que todos os servidores estejam engajados com as atividades de ensino,
pesquisa e extensão de acordo com suas funções, habilidades individuais e capacidades. Não existe uma
política específica, mas se valoriza mais os servidores que acabam desempenhando suas atividades com
maior afinco; e isso reflete na avaliação para progressão na carreira.
Docentes
2.5.1 Analise a evolução do perfil dos docentes do Departamento em função das atividades-fim
desenvolvidas nos últimos 5 anos (contratações, progressão na carreira, regime de trabalho,
aposentadoria, entre outras).
(Botânica - IB)
R: Em 2009 o DB contava com 21 docentes ativos, nesses últimos 5 anos, 2 docentes se aposentaram e 6
foram contratados. No total, 11 docentes foram contratados na última década. Todos os 25 docentes são
contratados em RDIDP, sendo 3 Titulares (1 associado deve assumir em breve a vaga de Titular referente
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a um concurso realizado em abril de 2015 e mais uma vaga de Titular deve ser aberta para concurso
ainda nesse ano), 6 Professores Associados (mais 3 docentes da categoria Dr estão inscritos em
concursos para Livre-Docente nesse semestre) e 16 Professores Doutores. Além disso, o DB atualmente
conta com 3 docentes aposentados e que permanecem como colaboradores no DB. O processo de
progressão horizontal para os docentes (exceto para os Titulares) se iniciou em 2012, e 14 docentes do
DB efetivaram sua progressão na carreira. Em relação à bolsa de Produtividade em Pesquisa do CNPq dos
25 docentes ativos, 16 tem bolsa de produtividade do CNPq, nove no nível 1, além de dois docentes
aposentados que têm bolsa 1A. Cinco docentes são membros ativos da Academia de Ciências do Estado
de São Paulo, sendo um deles o atual Diretor Executivo da ACIESP. Dentro das linhas de pesquisa atual,
todas contam com docentes que foram contratados na última década, assegurando sua continuidade.
(Ecologia - IB)
R: No último quinquênio, o número de docentes do Departamento passou de 19 para 23, sendo que um
docente se aposentou em maio de 2015. Este docente, assim como um outro aposentado há mais tempo,
mantém vínculo formal com o Departamento por meio do Programa de Professor Sênior da USP, o que
permite que continue desenvolvendo atividades de ensino, pesquisa e extensão. Além disso, contamos
com um professor visitante trabalhando ativamente no Departamento. Neste período, houve progressão
horizontal de sete doutores para o nível 2 e de um associado para o nível 3. Quanto à progressão vertical,
um docente passou a titular e um a associado. Assim, atualmente, contamos com 9 doutores nível 1, 7
doutores nível 2, 2 associados nível 1, 1 associado nível 3 e 3 titulares, todos em RDIDP, além dos dois
Seniores e do visitante. O aumento no número de docentes e a progressão na carreira se refletiram no
avanço do Departamento em todas as atividades-fim e, em parte, é fruto das metas estabelecidas no
plano institucional anterior, que considerava a necessidade de expansão e consolidação de um grupo de
docentes e pesquisadores comprometidos com essas atividades.
(Fisiologia - IB)
R: O Departamento é formado por 19 docentes, sendo 5 professores titulares, 4 professores associados,
10 professores doutores. Conta ainda com uma professora sênior. Foram contratados neste período três
professores doutores (2010) em vagas destinadas a promover a licenciatura, e as áreas de Fisiologia
Integrativa e Fisiologia Comparativa. Estes docentes receberam salas e foram incorporados às atividades
didáticas de graduação e pós-graduação, bem como em atividade de pesquisa. No período 4 professores
doutores ascenderam para nível 2 e 2 professores associados foram promovidos para nível 3. A
contratação de um docente na área de licenciatura tem permitido melhorar de forma sensível a politica de
licenciatura. Neste período três docentes foram eleitas para a Academia de Ciências do Estado de São
Paulo (ACIESP) e uma docente foi eleita para a Academia Brasileira de Ciências.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Atualmente, o Departamento conta com trinta docentes na ativa, sendo sete professores-titulares, seis
professores- associados e dezessete professores-doutores; aproximadamente 70% possuem bolsa de
Produtividade em Pesquisa CNPq, das quais 55% são nível 2, 15% são 1D, 15% são 1C e 15% são 1A.
No último quinquênio, quatro docentes se aposentaram compulsoriamente e outros dois estão próximos
dessa aposentadoria. Por outro lado, nesse mesmo período, foram realizados sete concursos que
resultaram na contratação de quatro docentes na área de biologia evolutiva (um deles com atuação em
bioantropologia); dois, na área de biologia celular e um, na área de genética humana (detalhes abaixo).
Uma dessas contratações está ainda em fase final de tramitação.
Dos quatro professores aposentados dois atuavam na área de genética humana (Angela M. ViannaMorgante e Paulo A. Otto) e dois na área de Biologia Evolutiva (João S. Morgante e Lurdes F. Toledo).
Dos 16 professores doutores existentes no Departamento em 2010, quatro (25%) ascenderam à
categoria de professores-associados em concursos de livre-docência. Dos quatro professores associados
existentes em 2010, dois (50%) ascenderam à categoria de professores-titulares, em concursos públicos.
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Atualmente, o Departamento conta com oito professores aposentados. A atuação desses docentes é
regulada pelo Termo de Permissão de Uso de Espaço, sendo avaliados bianualmente pelo Conselho
Departamental. Para que o Termo seja aprovado é necessário que o docente tenha contribuição
significativa em pelo menos uma das atividades fins (ensino, pesquisa, cultura e extensão).
O Departamento ainda conta com o apoio do Dr. Peter Lees Pearson, na categoria de Professor Visitante
Aposentado. O Dr. Pearson é membro do Comitê Gestor do CEGH-CEL e ministra disciplina de pósgraduação.
(Zoologia - IB)
R: Por ocasião da última Avaliação Institucional realizada no quinquênio passado (2005-2009), dentre as
metas acadêmicas que o Departamento estabeleceu como meta futura estava Ampliar as linhas de
pesquisa do departamento de modo a cobrir um espectro cada vez mais amplo da biodiversidade,
atendendo às necessidades do país. Este objetivo foi perseguido e, de forma bastante construtiva, pode
se considerar que houve avanços significativos neste sentido. Atualmente o departamento de Zoologia
conta hoje com 23 docentes ativos. As novas linhas de pesquisas iniciadas no departamento neste
quinquênio (2010-2014) são: Protistologia Amoebozoa (Prof. Daniel Lahr); Biologia do Desenvolvimento
(Prof. Federico Brown); Biologia e Evolução de Mollusca (Prof. José Eduardo Marian) e Estudo de Anfíbios
(Prof. Taran Grant). Ainda em 2014 o departamento iniciou processo de contratação do Prof. Eduardo
Santos, o qual foi concluído no ano seguinte (2015). O referido docente dará início a uma nova linha de
pesquisa na área de Comportamento Animal. Também neste mesmo período, o departamento contratou
duas pesquisadoras, Dras. Alessandra Bizerra e Rosana Silva, para iniciar linha de trabalho na área da
Licenciatura (Ensino de Biologia). Os 23 docentes ativos estão divididos em 6 (26,1%) professores
doutores nível 1; 8 (34,8%) professores doutores nível 2; 2 (8,7%) professores associados nível 1; 2
(8,7%) professores associados nível 3 e 5 (21,7%) professores titulares. Dois professor-doutores (Prof.
Fábio Lang da Silveira e Profa. Eudoxia Froehlich) e uma professora-titular (Prof. Eleonora Trajano)
aposentaram-se noste último quinquênio.
2.5.2 Há no Departamento alguma política de ingresso na carreira docente (por exemplo,
editais divulgados internacionalmente)? Comente sua adequação ao perfil do Departamento e
aos seus projetos de desenvolvimento, incluindo novas áreas de atuação como fator de atração
de novos talentos para a carreira acadêmica.
(Botânica - IB)
R: A definição das aéreas de pesquisa quando da existência de uma vaga, seja decorrente de
aposentadoria ou nova, são discutidas amplamente no departamento, especialmente no Conselho onde
são feitas a priorizações levando-se em conta diversos critérios (ex. a carga didática, a manutenção e
expansão de áreas, a criação de novas frentes de pesquisa, a interação entre grupos existentes). Os
editais de concurso no DB têm sido amplamente divulgados, entretanto, nenhum dos últimos concursos
foi realizado em Inglês. Além disso, o DB tem estado bastante atento à introdução de novas áreas e o
último concurso realizado foi justamente de uma vaga para a área de Produção de Biomassa para
Bioenergia dentro do Centro de Biologia Sintética e Sistemas para Biomassa (BSSB) associado ao Centro
de Bioenergia Paulista. O reconhecimento do potencial bioenergético produzido no estado e a necessidade
de aumentar a produção com sustentabilidade levou a criação do programa BIOEN pela FAPESP com a
participação ativa de dois membros do DB. A partir deste programa de pesquisa o Centro de Bioenergia
Paulista organizou as ações nas três universidades paulistas levando a proposta do BSSB.
(Ecologia - IB)
R: Com o objetivo de alcançar a excelência, conforme estabelecido em nosso plano de metas, o
Departamento tem investido na contratação de profissionais altamente qualificados por meio de editais
que não estabelecem uma linha específica de pesquisa, de modo a poder selecionar os melhores
profissionais disponíveis no mercado, propiciando, inclusive, a implantação de linhas de pesquisas
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emergentes. Nos últimos concursos, os editais foram divulgados internacionalmente.
(Fisiologia - IB)
R: Uma política que atendeu a um anseio do Departamento e também da Instituição foi abrir vaga
específica para a área de licenciatura. O último concurso, que foi realizado com propósitos bem definidos,
permitiu o ingresso de docentes vocacionados, que estão implementando suas respectivas áreas. O
Departamento ainda não fez uma política efetiva para contratação de docentes sediados no exterior.
Foram abertos concursos especificando novas áreas, mas esta tem que ser uma política trabalhada com
mais foco nas próximas oportunidades.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Como mencionado anteriormente, o Departamento apresenta grande multidisciplinaridade de áreas e
um dos desafios é aumentar a sinergia entre elas. Recentemente, foi criada a área de pesquisa em ensino
de biologia que atua mais diretamente com o curso de licenciatura. As contratações devem refletir as
responsabilidades do Departamento com Graduação, Pós-Graduação e Pesquisa.
Nos últimos cinco anos, foram realizados sete concursos, cujos aprovados foram:
Sónia Cristina da Silva Andrade (2014)- Atua na área de biologia evolutiva, principalmente nos seguintes
temas: genética de populações, sistemática molecular e filogenômica. Sua contratação está em fase final
de tramitação.
Tabita Hünemeier (2014) - atua na área de evolução e bioantropologia, com ênfase em genética de
populações humanas.
Ana C. V. Krepischi (2013)- bolsista de produtividade em pesquisa 2 CNPq, atua na área de genética
humana, com ênfase em câncer. Relação entre rearranjos cromossômicos e fenótipos em humanos;
microarranjos genômicos e sua utilização em diagnóstico e pesquisa; estudo de fatores genéticos de
predisposição em síndromes de câncer hereditário; investigação de mutações genéticas e epigenéticas em
câncer.
Maria D. Vibranovski (2012) - bolsista de produtividade em pesquisa 2 CNPq, atua na área de biologia
evolutiva, com ênfase no estudo de cromossomos sexuais, expressão gênica na gametogênese, evolução
de genes novos e bioinformática.
Merari de Fátima Ramires Ferrari (2011) - bolsista de produtividade em pesquisa 2 CNPq, atua na área de
biologia celular. Tem experiência em neurofisiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura
de células nervosas, biologia molecular e celular, análise da expressão gênica, neurodegeneração,
comunicação celular, transporte de mitocôndrias, tráfego intracelular e formação de agregados proteicos.
Tatiana Texeira Torres (2010) - bolsista de produtividade em pesquisa 2 CNPq, atua na área de biologia
evolutiva, com ênfase em evolução da expressão gênica, tendo também atuado principalmente nos
seguintes temas: genética de populações, evolução molecular e genômica funcional.
Oswaldo Keith Okamoto (2010) - bolsista de produtividade em pesquisa 1D CNPq, atua na área de
biologia celular, com ênfase em genômica, atuando principalmente nos seguintes temas: células-tronco,
expressão gênica, genômica e tumores.
Por vários parâmetros, como bolsa de produtividade em pesquisa CNPq e capacidade de atração de
recursos é possível aferir que os docentes novos têm conseguido manter boa produtividade.
Temos interesse na atração de docentes atuando em universidades no exterior, mas devido a entraves
burocráticos isso não foi possível. Por exemplo, para a inscrição de candidatos nesses editais, é necessária
a apresentação de documentos em português e o diploma de doutorado precisa ser reconhecido pela USP.
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De qualquer forma, procuramos divulgar nossos editais por meio de colaboradores internacionais.
(Zoologia - IB)
R: Sim. Os últimos concursos para ingresso na carreira docente foram divulgados internacionalmente em
listas de discussão. Compreendemos que esta divulgação foi adequada uma vez que recebemos inscrições
de candidatos estrangeiros, inclusive um deles tendo sido aprovado e contratado. Em razão da política da
USP de criar novas vagas para áreas não contempladas pelos departamentos, foi possível abrir concursos
nas áreas de Ensino de Zoologia (2), Diversidade e Conservação (1) e Biologia do Desenvolvimento (1). A
ampla divulgação permitiu que candidatos de fora do Brasil participassem do processo; para uma dessas
vagas existe carência de pesquisadores no Brasil e acreditamos que estamos em uma situação favorável e
que no futuro breve estaremos formando alunos com este viés.
2.5.3 Descreva os principais indicadores individuais da qualidade do trabalho dos docentes
para o Departamento.
(Botânica - IB)
R: Os docentes do DB são frequentemente avaliados. Anualmente são recolhidos os dados de produção e
de outras atividades para o relatório CAPES que inclui diversos indicadores de ensino, pesquisa e
extensão. Esses dados são comparados em planilhas e são utilizados para a distribuição dos recursos do
PROEX. Todos os 25 docentes do DB estão cadastrados no Programa de Pós-Graduação. Os docentes do
DB também estão cadastrados na CERT e tem que apresentar relatórios a cada 2 anos e tem seus CVs
avaliados por meio de assessoria externa. A produção científica (incluindo trabalhos, resumos, livros,
capítulos, etc) e de extensão é cadastrada anualmente pelo serviço de biblioteca e reflete em parte do
orçamento recebido pelo IB. Além disso, 16 docentes tem bolsa de produtividade do CNPq, nove no nível
1. Todos os docentes do DB coordenam ao menos um auxílio a pesquisa (FAPESP ou CNPq).
(Ecologia - IB)
R: Entre os principais indicadores individuais da qualidade de trabalho dos docentes são considerados a
publicação em periódicos de alto impacto, verbas obtidas junto a diversas agências de fomento, a
avaliação discente das disciplinas ministradas, convites para participação em bancas de conclusão de
curso e de ingresso ou progressão na carreira docente, palestras e congressos.
(Fisiologia - IB)
R: Os indicadores de qualidade estão baseados na produção científica, formação de pessoal e atividade
junto à graduação. Por um longo período o primeiro item foi questionado, mas há no momento, em todos
as comissões uma certeza de que docentes do programa de Fisiologia têm que manter uma produção
científica regular. Esta deve se estender aos alunos envolvidos nos projetos de pesquisa. Por outro lado, o
Departamento tem dado apoio e incentivado as atividades docentes, voltadas à extensão. Esta atividade
também pode resultar em reflexões e publicações.
Entre os indicadores de produção também são consideradas atividades junto a Sociedades Científicas,
participação e organização de Congressos. São considerados indicadores de atividades a participação em
Agências de Fomento e Conselhos de Regulamentação de Atividade Científica Nacional.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Em relação ao ensino de graduação é difícil encontrar indicadores individuais para aferir a qualidade do
docente. A qualidade do trabalho dos docentes do Departamento é avaliada em conjunto com os demais
docentes do IB, por meio de processo de avaliação organizado pela Comissão de Graduação e com dados
tabulados pela FUVEST. A atuação docente é avaliada por: a) integração à equipe docente da disciplina;
b) capacidade de esclarecer dúvidas do aluno; c) tratamento respeitoso ao aluno; d) didática para se a
didática do docente auxiliou no entendimento do tema da aula.
Com relação à pesquisa, o Departamento prioriza índices qualitativos, sendo importante também a
regularidade de publicações ao longo dos anos. Cabe destacar que pesquisadores do Departamento têm
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publicado com regularidade em periódicos de prestigio como Nature Structural Biology, Nature
Biotechnology, Nature Genetics, Proc Natl Acad Sci , Mol Cell, Am J Hum Genet. e J Biol Chem, entre
outros.
Quanto à pós-graduação, espera-se que os docentes publiquem artigos em periódicos de alto prestigio e
rígida política editorial, com a coautoria de seus alunos. Também devem ministrar disciplinas de pósgraduação.
A obtenção de prêmios é importante e vários deles estão relacionados no item 2.8.1.5.
Outras descrições de indicadores usados, em 2.9.1.4.
(Zoologia - IB)
R: Não existem indicadores específicos do Departamento para avaliar a qualidade de nossos docentes.
Nos valemos dos processos indiretos externos (fomento a projetos, avaliação da pós-graduação) e
também de processos internos (avaliação FUVEST das disciplinas de Graduação). Os processos externos
estão basicamente conectados com a produção científica e capacidade argumentativa dos docentes; já os
processos internos estão mais ligados com a dinâmica em sala de aula de cada um dos docentes.
2.5.4 Além dos processos institucionalizados de avaliação externos ao Departamento (CPA,
CAPES, CNPq, Pró-Reitorias, CERT), há sistemática específica do Departamento para avaliação
das atividades dos docentes?
(Botânica - IB)
R: Não, o DB se baseia nas diversas avaliações já realizadas internamente pela USP ou externamente por
outras agências.
(Ecologia - IB)
R: O Departamento não conta com uma sistemática específica para avaliação das atividades docentes. No
caso específico da Pós-Graduação, esta avaliação é realizada, indiretamente, no período de
credenciamento ou recredenciamento do docente como orientador do Programa de Ecologia, pois para a
aprovação de sua solicitação, o docente deve apresentar, dentre outros critérios, uma pontuação mínima
em publicações, que recebem pontos de acordo com os critérios Qualis da CAPES, para a área de
Biodiversidade.
(Fisiologia - IB)
R: Não
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Além da avaliação em conjunto com a CG, mencionada em 2.5.3, a representação da Graduação no
Departamento realiza análise anual da distribuição da carga didática, contabilizando cada disciplina
ministrada (obrigatórias, eletivas e livres), o período e horas-aula somadas às horas-trabalho, o número
de alunos, o número de docentes na equipe, a carga didática da disciplina (em horas-aula) e as horas de
cada docente em sala de aula. Essa avaliação, somada a demais atividades desenvolvidas no
Departamento, subsidia decisões da representação da CG e da Chefia de Departamento sobre atribuição
de disciplinas e estímulo à criação de disciplinas optativas novas.
(Zoologia - IB)
R: Não existe nenhum processo de avaliação adicional aos processos externos.
2.5.5 O Departamento possui um Grupo de Apoio Pedagógico (GAP) ou algum tipo de
assessoria pedagógica para apoiar o trabalho docente? Em caso afirmativo, qual é o trabalho
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desenvolvido? Como se dá a adesão dos professores às atividades propostas?
(Botânica - IB)
R: Não possuímos um GAP propriamente dito. No entanto, existe um apoio mutuo concretizado
principalmente nas reuniões de departamento: plenárias sobre ensino e reuniões em grupos docentes
menores, referentes às equipes das diferentes disciplinas. As primeiras tem o intuito de integrar os
conhecimentos abordados nas diferentes disciplinas, trocar ideias sobre prática docente e discutir
currículo. Já as segundas são mais específicas e focadas na realidade de cada disciplina. Todos os
docentes do departamento participam das reuniões em grupos menores e as plenárias também tem tido a
participação de grande parte dos docentes, além da participação de parte do corpo discente e alguns
funcionários. Algumas iniciativas gerais do IB também têm contribuído no apoio pedagógico. Um exemplo
são aquelas vinculadas ao projeto INOVABIO (financiado pela Pró-Reitoria de Graduação, que visa o
aprimoramento do ensino de graduação). As palestras organizadas no IB, vinculadas a tal projeto, tem
participação de alguns docentes do Departamento de Botânica.
(Ecologia - IB)
R: O Departamento não conta com um Grupo de Apoio Pedagógico ou qualquer tipo de assessoria para
apoiar o trabalho docente.
(Fisiologia - IB)
R: Não
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O Departamento não possui um GAP.
(Zoologia - IB)
R: Não existe nenhum grupo específico para o apoio a atividades pedagógicas.
2.5.6 Informe se o Departamento oferece condições para o aperfeiçoamento didático do corpo
docente, analisando sua importância em relação à proposta educacional existente. Em caso
afirmativo, quais as atividades desenvolvidas? Comente os avanços e dificuldades
identificados.
(Botânica - IB)
R: Conforme, destacado no item 2.5.5., as reuniões de departamento para a discussão de ensino de
graduação e pós-graduação são as principais iniciativas coletivas de incentivo ao aprimoramento didático.
Muitas vezes, o agendamento de reuniões plenárias e a participação são prejudicados pelas agendas
bastante comprometidas dos docentes, o que pode ser apontado como nossa principal dificuldade. No
entanto, recentemente, está ocorrendo um movimento de valorização do ensino de graduação e tais
plenárias têm sido consideradas atividades cada vez mais centrais e prioritárias para o departamento.
Isso faz com que a audiência seja maior e as discussões mais interessantes. Além das reuniões, o DB
sempre incentiva a participação de docentes em eventos voltados ao aprimoramento didático, como
encontros e congressos alguns dos quais promovidos pela USP. No entanto, a participação ainda é uma
iniciativa mais individual do que uma articulação do departamento.
(Ecologia - IB)
R: O Departamento não tem uma política relacionada ao aperfeiçoamento didático do corpo docente, mas
logicamente apoia iniciativas individuais em busca de aperfeiçoamento, como a participação em edições
do Curso de Pedagogia Universitária, organizado pela Pró-Reitoria de Graduação da USP, entre outros. A
contratação de uma docente para a área de educação, em 2012, potencialmente pode resultar em
avanços no futuro, pois já começam a surgir projetos de cooperação entre esta docente e os colegas do
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Departamento.
(Fisiologia - IB)
R: Não
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: As descrições abaixo ilustram ações do Departamento no sentido de aperfeiçoar práticas didáticas.
A representação da CG promoveu em 2012 encontros específicos para troca de experiências e discussão
sobre conteúdos e estratégias de ensino adotadas nas disciplinas oferecidas para outras unidades da USP
e nas disciplinas do núcleo básico do curso de Ciências Biológicas. As discussões permitiram identificar,
principalmente, os melhores resultados alcançados, mediante a adoção de diferentes estratégias de
ensino.
Docentes do Departamento participaram do edital Pró-Inovalab 2011, da Pró-Reitoria de Graduação da
USP. O projeto intitulado iNovaBio: por um ensino-aprendizagem novo na Biologia coordenado pelo Dr
Paulo T. Sano (Departamento de Botânica), objetivou avançar no ensino-aprendizagem na graduação do
IB, estimulando a curiosidade e o raciocínio dos alunos do curso de Graduação em Ciências Biológicas, por
meio de seu engajamento na formulação, planejamento e execução de projetos de pesquisa em biologia e
em práticas de ensino de biologia. O caráter inovador do Projeto reside em ações focadas em três dos
principais elementos da graduação: a relação professor-aluno, que se dá no contexto de disciplinas
específicas (no caso, as disciplinas de Biologia Molecular e de Fisiologia Animal); a relação aluno-material
didático, meio que facilita o aprendizado e permite o desenvolvimento de habilidades e competências
específicas (no caso, utilizando o acervo didático de Metazoa do Departamento de Zoologia); e a relação
do professor com seu fazer pedagógico, ou seja, sua formação continuada e a reflexão contínua acerca do
aprimoramento de sua docência (no caso, palestras sobre temas interdisciplinares voltadas aos docentes
do IB, como ocorreu durante o V ENEBIO, realizado no IB em 2014, uso de novas tecnologias nas
disciplinas da Licenciatura e alimentação do site do LabLic). O projeto é abrigado no Laboratório de
Licenciatura (LabLic), localizado no Edifício Felix Kurt Rawitscher.
Docentes do Departamento também participaram do edital Pró-Inovalab 2012, da Pró-Reitoria de
Graduação da USP, referente a aquisição de equipamentos novos para laboratórios já existentes que
atendem disciplinas do curso. O projeto intitulado
Inovabi: valorização e inovação nas práticas de
ensino de Biologia, coordenado por Ricardo Pinto da Rocha (Departamento de Zoologia), objetivou
capacitar e instrumentalizar o aluno de licenciatura a realizar, nas escolas-campo de estágio, intervenções
didáticas inovadoras com uso de equipamentos ópticos de boa qualidade, em disciplinas obrigatórias e
optativas da Licenciatura; o material também foi usado em aulas de campo de disciplinas do bacharelado.
(Zoologia - IB)
R: A proposta educacional do Departamento é bem definida e está totalmente integrada ao currículo
vigente no Instituto de Biociências. Anualmente, porém, as disciplinas oferecidas pelo departamento são
discutidas por todos os professores para definir carga didática, eventuais alterações de conteúdo das
disciplinas que constarão do calendário do ano seguinte. O Departamento não interfere diretamente na
concepção das disciplinas, função esta que cabe à equipe de docentes. O Departamento e a própria
Instituição, porém, não se isentam de procurar fornecer todas as condições necessárias para o bom
desenvolvimento do ano-letivo.
2.5.7 Informe a política do Departamento para valorização e desenvolvimento da carreira
docente no que se refere a:
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a) Integração dos docentes recém-concursados;
(Botânica - IB)
R: Pela própria estruturação do DB em laboratórios junto dos quais se agregam equipes de docentes,
técnicos e seus alunos, compartilhando espaços e equipamentos , novos docentes são facilmente
integrados tanto nas equipes de pesquisa, podendo usufruir de uma infraestrutura já montada. Além
disso, a maior parte das disciplinas também é ministrada em equipe o que também facilita a integração e
adaptação de um novo membro. O DB valoriza muito a introdução de novas abordagens de pesquisa e
ensino que um novo docente muitas vezes agrega às equipes na qual ele está se integrando. Em termos
de sala para docentes, estamos na ocupação máxima e para facilitar a chegada das últimas contratações
docentes aposentados têm gentilmente concordado em dividir salas com docentes ativos. Nos últimos
anos, obras de adequação de salas têm facilitado essa divisão de espaços. Até 2013, a USP oferecia ao
novo docente a possibilidade de verbas para instalação.
(Ecologia - IB)
R: O Departamento, na medida do possível, não sobrecarrega os docentes com atividades obrigatórias
assim que são contratados, dando-lhes alguns meses para que a sua integração no novo ambiente de
trabalhos ocorra tranquilamente. A Comissão de Pesquisa do IB realiza regularmente um simpósio, onde
os novos docentes são convidados a dar uma palestra sobre sua linha de pesquisa e projetos que
pretende desenvolver agora como parte da comunidade acadêmica do IB.
(Fisiologia - IB)
R: O Departamento propiciou aos novos docentes o espaço físico e as condições laboratoriais necessárias
para o seu desenvolvimento. Também tem havido um investimento na disponibilidade de material e
equipamentos de uso comum. Os novos docentes tem sido estimulados a colaborarem com os outros
docentes do Departamento. Esta iniciativa tem sido muito interessante, visto que docentes que têm
campos de trabalho muito diferentes, passaram a usar técnicas comuns. Este processo, que é realizado
pela primeira vez em nosso Departamento deve ser continuado.
Os docentes recém-contratados já tem experiências no exterior. O incentivo para viagens e recebimento
de colaboradores estrangeiros é sistemático e atende a todo o Departamento. Os novos docentes têm
mantido um intercâmbio internacional ativo e em franca expansão. Isto tem incrementado o número de
alunos, que durante a formação pós-graduanda, têm oportunidade de realizar parte de seu trabalho no
exterior.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Uma das atividades facilitadoras para a integração de docentes recém-contratados são os Seminários
semanais do Departamento. Além disso, durante a realização dos eventos anuais mencionados nos itens
1.1.2 e 1.2.2 (Simpósio Anual de Atividades Acadêmicas e Simpósio de Iniciação Científica, Mestrado e
Doutorado-Premio Oswaldo Frota Pessoa) é possível a integração não só dos docentes recém-contratados,
mas também de alunos de seus grupos de pesquisa.
Recentemente, sob iniciativa das representantes do Departamento na Comissão de Graduação, os
docentes recém-concursados foram acolhidos em reunião de boas-vindas com a Chefia do Departamento.
Nessa ocasião, representantes da Comissão de Graduação apresentaram o Plano Pedagógico do Curso de
Ciências Biológicas e atendimento às Deliberações do Conselho Estadual de Educação, com relação à
formação de licenciandos.
Apesar de problemas de espaço do Departamento, rearranjos têm sido promovidos para permitir
acomodação de novos docentes. Seria desejável maior agilidade na realização de obras. De qualquer
forma, prioridade no uso de Reserva Técnica institucional tem sido para acomodação de docentes recémconcursados.nos itens 1.1.2 e 1.2.2
(Zoologia - IB)
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R: A política do Departamento voltada para a valorização e desenvolvimento da carreira dos docentes
recém-concursados é muito construtiva. Dentre as ações que o Departamento oferece ao recémconcursado podemos citar.
Acompanhamento e auxílio na tramitação de todo o processo de contratação, incluindo apoio jurídico,
auxílio na obtenção e encaminhamento dos documentos necessários.
Oferecimento de espaço de trabalho para que o docente, mesmo estando em período de aguardo da
conclusão de sua contratação, já possa organizar o seu local de trabalho, tanto o seu escritório como
espaço para montagem de seu próprio laboratório. Quando este último não for possível, acertos internos e
de caráter temporário são feitos para atender a necessidade laboratorial mediante compartilhamento com
outros laboratórios de pesquisa de outros colegas.
Por ocasião da conclusão do processo de contratação, o novo docente é formalmente apresentado aos
demais colegas do departamento, momento este em que o mesmo profere uma breve apresentação de
sua linha de pesquisa.
b) Estímulo ao aprimoramento e pós-doutoramento;
(Botânica - IB)
R: O DB sempre valorizou o aprimoramento de seus docentes e tem incentivado que docentes saiam para
pós-doutorados ou atividades de pesquisa no exterior por períodos mais prolongados. No presente
contamos com docentes em meio a estágio ou em preparativos para estágio no exterior: 1) a Profa. Dra
Gladys Flávia M.A. de Pinna em afastamento de um ano no Jardin des Plantes em Paris, França, iniciado
em julho de 2014; 2) o Prof. Dr Gregório Ceccantini, com programa de estágio aprovado para a University
of Harvard, Cambridge, Estados Unidos, por um ano a partir de julho de 2015; 3) a Profa. Magdalena
Rossi, programando estágio para University of Cornell, Estados Unidos, ao final de 2016, por seis meses.
(Ecologia - IB)
R: O aprimoramento dos docentes e realização de pós-doutoramento é incentivado e, uma vez
manifestado interesse por parte do docente, não são colocados impedimentos para que se afaste
temporariamente de suas atividades junto ao Departamento, se for o caso.
(Fisiologia - IB)
R: Os novos docentes contratados já tinham experiência no exterior - e a continuidade, e diversificação da
mesma tem sido observada.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Considerando as limitações impostas pela sua carga didática, o Departamento procura incentivar
estágios de pós-doutoramento, especialmente no exterior.
Os docentes são regularmente liberados para participar em congressos no exterior e para realizar
intercâmbios de curta ou média duração em laboratórios do exterior, visando ao aprimoramento e ao
estabelecimento de parcerias científicas.
Mesmo estágios de mais longa duração são também incentivados dentro de limitações. De fato,
recentemente o Dr. Diogo Meyer e a Dra. Maria Elice Prestes realizaram programas de aprimoramento no
exterior com duração superior a dois meses.
(Zoologia - IB)
R: A busca pelo docente por aprimoramento profissional e a realização de pós-doutoramento encontram
total apoio dentro do Departamento. Estes aprimoramentos podem ser feitos na forma de participação em
eventos científicos de nível internacional, estabelecimento de programas de pesquisa em colaboração com
outras Instituições, ou mesmo na forma de um pós-doutoramento, seja em território nacional ou no
exterior. A demonstração inicial de interesse cabe ao docente e, uma vez oficializada e aprovada a
solicitação nas instâncias pertinentes, o departamento procura promover as alterações internas
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necessárias para manter em bom andamento das atividades relacionadas com a graduação durante o
período de ausência do solicitante.
c) Engajamento institucional.
(Botânica - IB)
R: Docentes do DB tem uma tradição de grande engajamento institucional, tanto em órgãos da USP,
quanto em agências de financiamento externas como FAPESP, CNPq, além de participar em sociedades
científicas, editorias de revistas científicas entre outros. Docentes do DB participam em iniciativas da PróReitoria de Pesquisa no sentido de consolidar projetos institucionais (ex. Projetos FINEP), tanto para a
aquisição de equipamentos de grande porte para pesquisa como para projetos científicos
interdisciplinares. Docentes do DB participam em atividades do Instituto de Estudos Avançados que
englobam toda a universidade. Um grupo, por exemplo, está montando um Livro Branco da Água em São
Paulo, um documento que visa orientar o governo nas principais decisões sobre a questão hídrica no
Estado. Docentes do DB colaboram com a Superintendência de Gestão Ambiental da USP, em várias
instâncias; por exemplo, participaram da elaboração de um livro sobre as Reservas Biológicas da USP, em
processo de editoração com previsão de lançamento no segundo semestre de 2015. Atualmente docentes
do DB presidem a Comissão de Pós-Graduação e a de Relações Internacionais (CRInt), um docente é vicepresidente da Comissão de Pesquisa do IB. Dois docentes do DB estão atuando em coordenações na
FAPESP e um docente foi recentemente indicado para o CA de Botânica do CNPq.
(Ecologia - IB)
R: O Departamento procura estimular o engajamento institucional, encorajando o docente a participar em
disciplinas pré-existentes, além de criar suas próprias disciplinas e fazer parte de comissões e órgãos
colegiados. No entanto, há que se considerar que neste engajamento há também um componente pessoal
sobre o qual o Departamento não tem controle.
(Fisiologia - IB)
R: Os docentes contratados no período já estão engajados nas Comissões de Pesquisa, Pós-Graduação,
Graduação e Extensão. Há docentes que participam da Comissão de Ética no Uso de Animais de
Laboratório do IB. Inicialmente estas atividades foram na qualidade de suplente, e mais recentemente
muitos já assumem a titularidade das comissões.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Não existe politica oficial que estimule os docentes a ter maior engajamento institucional, o que ocorre
voluntariamente.
(Zoologia - IB)
R: O Departamento estimula o engajamento institucional de cada docente no sentido de atuar
efetivamente nas vertentes que constituem os pilares fundamentais de ação da Universidade de São
Paulo: Docência, Pesquisa e Extensão Universitária. Isto é feito por todos os docentes do departamento, O
Departamento reconhece, entretanto, que a dedicação de cada docente em cada pilar não é
necessariamente equilibrada, mas reflete a uma maior inclinação e maior desempenho que um docente
pode ter por uma destas áreas, sem detrimento das outras.
2.5.8 Informe como tem sido a participação de docentes em núcleos/centros de apoio, órgãos
complementares ou institutos especializados para consecução das metas do Departamento?
(Botânica - IB)
R: Docentes do DB participam de alguns dos Núcleos de Apoio a Pesquisa, NAPs (Diversidade molecular e
produtos naturais, eScience, Biodiversidade Marinha, NAP BioComp Núcleo de Apoio à Pesquisa em
Biodiversidade e Computação) da USP. Um dos docentes do IB foi Diretor Científico do Laboratório
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Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), ajudando a montar um dos principais laboratórios
de bioenergia do país. Além disto, dois membros do departamento ajudaram a fundar o Bioen (Programa
de Bioenergia da FAPESP), tendo sido seus primeiros coordenadores e ajudando a implantar o programa.
Outro docente atua na coordenação do Programa Biota-FAPESP. Todas estas participações mostram que
docentes do DB têm atuado em posição de liderança e que várias das linhas de pesquisa desenvolvidas no
IB são abrangentes e de grande importância científica, uma vez que são consideradas em iniciativas no
âmbito da universidade como um todo, do Estado de São Paulo e do País. Essa participação ativa dos
docentes do DB são muito relevantes para atingir metas de excelência em pesquisa e ensino, além de
permitir ao Departamento manter um fluxo intenso de colaborações em diferentes áreas e com
pesquisadores de outros locais e áreas.
(Ecologia - IB)
R: A participação dos docentes nestas instâncias ainda é bastante incipiente. No entanto, acredita-se que
em virtude do reconhecimento cada vez maior do Departamento, tanto no nível nacional como no
internacional, essa participação tenderá a aumentar nos próximos anos, refletindo positivamente na
consecução das metas no Departamento, no que diz respeito a todas as atividades-fim.
(Fisiologia - IB)
R: Docentes do Departamento participam de Núcleos de Apio à Pesquisa (NAPs), e do Instituto de Estudos
Avançados da Universidade e de CEPIDs e INCTs. Estas participações são de alta relevância para atingir
as metas ligadas a pesquisa e pós-graduação.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O Departamento abriga um dos nove CEPIDs - FAPESP (Centro de Estudos do Genoma Humano e
Células- Tronco CEGH-CEL) da USP e também um INCT ( Instituto Nacional de células-tronco em doenças
genéticas), ambos coordenados pela Profa. Mayana Zatz, que contam com a participação de nove
docentes do Departamento como pesquisadores principais (Angela Vianna-Morgante, Celia Koifmann,
Carla Rosenberg, Mariz Vainzof, Maria Rita Passos-Bueno, Oswaldo Okamoto, Regina Mingroni-Netto,
Peter Pearson, Eliana Dessen) e cinco docentes como pesquisadores associados.
O Departamento também sedia um projeto FINEP "Centro de Terapia Celular - Terapia Celular em
Ciências Genéticas: Neuromuscular, Neuro-degenerativas e Craniofaciais", para o desenvolvimento de um
centro de terapia celular, coordenado pela Profa. Maria Rita Passos-Bueno.
Além disso, docentes do Departamento são membros de Comitês gestores de núcleos/centros de apoio
complementares:
Cristina Miyaki - Vice-Coordenadora Núcleo de Apoio Pesquisa (NAP) em Biodiversidade e
Computação
Luis Netto - Membro Comite Gestor e Pesquisador Principal do CEPID Processos Redox em
Biomedicina; Vice - coordenador Núcleo de Pesquisa em Processos (NAP) Redox em Biomedicina
Maria Elice de Brzezinski Prestes - Núcleo de Pesquisa em Educação, Divulgação e Epistemologia da
Evolução (EDEVO-Darwin), da Pró-Reitoria de Pesquisa da USP, coordenado pelo Prof. Dr. Nelio Bizzo (FEUSP).
(Zoologia - IB)
R: Até o ano de 2012, um dos docentes do Departamento de Zoologia, Prof. Fábio Lang da Silveira, agora
professor aposentado, foi Gestor de um dos 15 nodos do OBIS (Sistema de Informações Biogeográficas
dos Oceanos www.iobis.org), além de, a partir de 2007, ser o Presidente do Comitê de Gestores do OBIS
e, assim, membro efetivo do Conselho de Governo do OBIS. Este projeto tinha como objetivo geral criar
condições adequadas para a expansão e a continuidade do provimento do banco de dados internacional
OBIS, com registros de biodiversidade marinha ao longo da costa do Atlântico tropical e subtropical da
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América do Sul, por meio do OBIS - ATLÂNTICO SUDOESTE TROPICAL e SUBTROPICAL, nó sediado no
Brasil e sob a coordenação da Universidade de São Paulo (vide http://obisbr.cria.org.br). Infelizmente
este projeto foi descontinuado. Para mais detalhes ver o item sobre Pesquisa.
Processos de ensino e aprendizagem
2.6.1 Avalie os processos de ensino e aprendizagem do Departamento, incluindo os meios e
técnicas de ensino, e sua coerência com a proposta educacional.
(Botânica - IB)
R: Acreditamos que no processo educacional é necessário manter a coerência entre objetivos, estratégias
e avaliação. Assim, nossas ações são pautadas no perfil dos graduandos que pretendemos formar
(explicitado no item 1.3.1): um profissional biólogo bem qualificado (bacharel ou licenciando), bem como
um cidadão crítico e autônomo, capaz de transformar a si e a sociedade. Buscamos estratégias que nos
permitam formar estudantes com sólidos conhecimentos conceituais, procedimentais e atitudinais.
Partimos do princípio de que a variação de estratégias sempre é o melhor caminho metodológico, visto
que é favorecida a possibilidade de motivar e estimular a aprendizagem de um perfil mais amplo de
graduandos. Utilizamos aulas teóricas subsidiadas por diversos recursos, como imagens (muitas delas
originais, produzidas a partir das pesquisas dos docentes), animações e outros materiais multimídia
(atualmente, contamos com um centro de produção no IB que tem auxiliado muito no processo de autoria
também desse tipo de material); aulas práticas de microscopia, bioquímica, fisiologia, etc; discussões de
textos, artigos, trechos de livros; debates; atividades de campo muito variadas (para estudos de meio,
observação de biodiversidade, execução de projetos de curta duração); diferentes estratégias promotoras
de apresentação oral pelos estudantes (seminários, miniaulas etc.). As avaliações são compatíveis com as
estratégias didáticas e abrangem provas escritas, provas práticas, relatórios (de laboratório e de campo),
portfólios, etc.Na pós-graduação as é facultado a cada docente aplicar as técnicas que julga as mais
adequadas à aprendizagem. Aulas expositivas, aulas práticas, leitura e interpretação de textos, grupos de
discussão, seminários, apresentações individuais de temas, realização e redação dos resultados de
pequenos projetos são práticas comuns no processo de ensino e aprendizagem do programa. Outra
característica do Programa, e do DB, é que os estudantes estão agrupados em laboratórios que, mais ou
menos, correspondem às linhas de pesquisa do programa. Assim, a convivência diária com docentes e
discentes destas linhas constitui, por si, um ótimo processo de aprendizagem não-formal, mas que exerce
profunda influência no desenrolar das atividades do mestrado e doutorado. Ainda alunos de graduação e
pós-graduação têm possibilidade de assistir seminários e ter contato direto com pesquisadores visitantes
nacionais e internacionais quase que semanalmente.
(Ecologia - IB)
R: A proposta educacional do Departamento é constantemente reavaliada, e alterada, se necessário, visto
que o conhecimento, assim como o alunato, não é estático. Uma vez que a proposta educacional é o pilar
em torno do qual se organizam os processos de ensino e aprendizagem, e os meios e técnicas de ensino
associados, estes também sofrem adaptações em consonância com aquela.
(Fisiologia - IB)
R: Os docentes da Fisiologia utilizam diferentes técnicas de ensino visando a aprendizagem de conteúdo,
a possibilidade de formação de um espirito crítico e o treinamento de técnicas específicas. Há um grande
número de seminários e discussões, que permitem aos alunos não apenas demonstrarem aprendizado de
conteúdo, mas também a coerência e o embasamento nos tópicos escolhidos. Esta variedade de formas
educacionais ganha um tópico a mais em cursos de licenciatura, onde o Departamento reúne professores
do ensino médio para apreciarem seminários e aulas dados pelos alunos de graduação. Esta nova forma
de interação tem-se mostrado muito produtiva. Nos últimos três anos o Departamento oferece um ciclo de
seminários semestrais (FISIOemFOCO) onde convidados especialistas em áreas de conhecimento afim
apresentam o estado da arte para alunos de graduação (primeiro semestre) e pós-graduação (segundo
semestre). Para a pós-graduação esta é uma atividade normal, mas a graduação tem surpreeendido e
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demonstrando grande interesse. Os alunos são, nesta oportunidade, estimulados a questionar o
palestrante, reforçando a formação crítica.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O Departamento de Genética e Biologia Evolutiva tem tradição de inovar em processos de ensino e
aprendizagem. Dentre as metodologias de ensino, disciplinas do IB apresentam aulas práticas de
laboratório e de campo (incluindo visitas a instituições como museus de ciências e parques); ensino com
pesquisa (usando modalidade de pesquisa-ação); ensino por investigação; uso de Tecnologias da
Comunicação e Informação (TICs) como as duas plataformas Moodle da USP (TecnoEdu e Stoa) e outros
recursos multimídia (ppts, animações, podcasts, audiovisuais, etc.); diferentes estratégias promotoras de
apresentação oral pelos estudantes (seminários, miniaulas etc.); diferentes estratégias de produção de
texto pelos estudantes (sínteses, portfolios, pôsteres, resenhas, relatórios, artigos científicos e de
divulgação científica); diferentes estratégias para debate, discussão em grupo, leitura e interpretação de
diferentes gêneros de texto (científicos, didáticos, de divulgação científica, literários); aulas
expositivas,expositivas-dialogadas e de mapeamento conceitual.
Esses processos oferecem formação centrada no aluno, tomado como agente ativo do processo de ensinoaprendizagem. No caso particular dos futuros licenciados, esses processos ainda permitem o rompimento
com a tradicional justaposição entre formação específica e pedagógica, garantindo que o estudante tenha
bases teórico-práticas para articular os conteúdos específicos da sua área de conhecimento com as
questões relativas ao ensino e a problemática da escola, desde o seu ingresso no curso de graduação.
(Zoologia - IB)
R: O Departamento não possui proposta própria, seguindo Projeto Pedagógico do Curso. Assim, a
proposta educacional institucional visa formação sólida, ampla e histórica dos conceitos, princípios e
teorias da Biologia, capacitados a desenvolver ações estratégicas, diagnosticar e resolver problemas,
elaborar e executar projetos relacionados à sua área de formação. Espera-se que o graduado esteja apto
a utilizar o conhecimento acumulado e a produzir novos conhecimentos, estabelecer relações entre
ciência, tecnologia e sociedade e atender o mercado de trabalho com visão ética e humanística,
compreendendo sua responsabilidade na preservação da biodiversidade como patrimônio da humanidade.
O Instituto realizou modificações na estrutura curricular, implementadas e avaliadas desde 2007,
buscando criar maior integração entre pesquisa, docência e extensão, para formação de estudantes
generalistas, críticos e éticos, com adequada fundamentação teórica, como base para uma ação
competente.
Para garantir essa formação, espera-se que o desenvolvimento das disciplinas esteja afinado com
aspectos gerais da proposta e que sejam utilizados processos adequados.
Em geral, os docentes consideram que suas disciplinas conferem formação sólida, ampla e histórica dos
conceitos, princípios e teorias da Zoologia (ou do Ensino de), capacitando o graduando a desenvolver
ações estratégicas, diagnosticar e resolver problemas, elaborar e executar projetos relacionados à sua
área de formação, atendendo o mercado de trabalho com visão ética e humanística. Consideram, ainda,
como pontos positivos das disciplinas ministradas a promoção da utilização do conhecimento construído e
da produção de novos conhecimentos pelos graduandos, bem como da compreensão do processo histórico
de produção do conhecimento das ciências biológicas referente a conceitos, princípios e teorias. Existe a
preocupação com a formação de graduados atuantes em prol da conservação da biodiversidade.
Outros elementos também são considerados pelos docentes: integração entre pesquisa, docência e
extensão, formação de profissionais aptos a atuarem interdisciplinarmente, adaptáveis à dinâmica do
mercado e às situações de mudança do mesmo e o estabelecimento de relações entre conhecimentos
biológicos e questões sociais, políticas, econômicas e culturais.
Entre os processos considerados observam-se duas perspectivas: 1) incentivo à capacidade de retenção
de informações relevantes, ênfase nos conteúdos curriculares e conceitos, foco na fala do professor, apoio
à neutralidade da ciência, luz no rigor conceitual e temas integradores, valorizando o método científico e
raciocínio conceitual; 2) professor é considerado mediador entre alunos e situações de
ensino/aprendizagem, aprendizagem corresponde à significação de conceitos, há priorização de trabalhos
em grupo e resolução de problemas, ciência é considerada como resultante de contextos sociais, políticos
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e econômicos, bem como de movimentos intrínsecos.
2.6.2 O perfil dos egressos de Graduação e Pós-Graduação é utilizado pelo Departamento como
referência para definir os processos de ensino e aprendizagem? De que forma?
(Botânica - IB)
R: O IB não possui um sistema formal de cadastro e acompanhamento dos egressos da graduação.
Entretanto temos indicadores informais de que a maioria dos profissionais está inserida no ensino e
pesquisa em universidades públicas e privadas, centros de pesquisa, empresas de consultoria ambiental,
empresas de biotecnologia, ensino fundamental e médio, e órgãos ambientais federais, estaduais e
municipais (veja resposta da Comissão de Graduação do IB).Na pós-graduação a grande maioria dos
egressos, 78% do total detectado, é de pesquisadores ligados ao ensino superior; 17% são pesquisadores
de instituições diversas. Assim as atividades da pós-graduação são ligadas à formação do melhor
profissional pesquisador possível, com incentivo à publicação dos resultados das pesquisas. Ter o perfil de
egresso de uma forma mais sistematizada, especialmente na graduação, seria importante para o
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.
(Ecologia - IB)
R: O perfil dos alunos que o Departamento de Ecologia se propõe a formar, explicitado anteriormente no
item relativo à nossa Missão, é o norteador dos processos de ensino e aprendizagem, e seria interessante
avaliar em que medida estes influenciam o sucesso profissional dos egressos. No entanto, a ausência de
um sistema institucional de acompanhamento dos egressos da Graduação impossibilita tal avaliação. Já
no caso dos egressos de Pós-Graduação é possível observar que são bastante efetivos, em função dos
postos que ocupam (vide itens 2.8.2.8 e 2.8.2.9).
(Fisiologia - IB)
R: No curso de licenciatura, após debate realizado durante a reformulação do curso de graduação de
2007, foi decidido implementar uma disciplina de Fisiologia para o Ensino Médio. Esta iniciativa foi
baseada na necessidade de preparar os alunos da licenciatura para transmitirem conceitos básicos de
Fisiologia que são essenciais na vida em geral e que ficam em segundo plano quando comparados com os
conteúdos de Ecologia, Genética e Bologia Geral. O encerramento deste curso tem sido feito com a
presença de docentes do Ensino Médio, e muitos deles são ex-alunos da casa. O debate anual feito na
oportunidade é usado para o repensar da disciplina. No perído de reformulação de 2007 também foi
levada em consideração a demanda da importância dos cursos de Física para o ensino de algumas das
áreas de Fisiologia.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O Departamento considera que o perfil dos egressos é um importante aspecto a ser considerado em
processos de avaliação e planejamento de ensino e aprendizagem. Porém, a USP e o IB não contam com
infraestrutura formal capaz de acompanhar o destino dos profissionais formados. Esse levantamento é
realizado de forma pelos próprios docentes. Apesar dessas limitações, há indicadores informais de que a
maioria dos profissionais está inserida no sistema de ensino/pesquisa, em universidades públicas e
privadas, centros de pesquisa, no ensino fundamental e médio de excelência. Nos anos mais recentes, já
é perceptível a inserção de egressos em empresas privadas de biotecnologia e de prestação de serviços
em tecnologia e saúde.
Em relação à Pós-Graduação, uma análise parcial dos egressos é possível com bases nos relatórios
apresentados a CAPES, e será descrita no item 2.8.2.8.
(Zoologia - IB)
R: Não; não há processos institucionalizados de acompanhamento de egressos, uma vez que o curso de
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graduação que o departamento participa é responsabilidade do Instituto de Biociências.
2.6.3 Descreva a política de incentivo à produção e utilização de material didático (livros,
filmes, vídeos, material on-line, software, protótipos, simuladores e outros) direcionada ao
ensino de Graduação e Pós-Graduação do Departamento.
(Botânica - IB)
R: O Departamento é conhecido por sua atuação intensa e já tradicional na produção de materiais
didáticos. Atualmente, com a maior discussão de ferramentas digitais, muitos docentes têm elaborado
vídeo-aulas, vídeos e animações para suas aulas. Na Licenciatura, os alunos de graduação também têm
sido bastante estimulados a produzirem recursos didáticos, como parte de seu aprimoramento para uma
futura carreira docente. Praticamente todas as disciplinas do Departamento utilizam o sistema Moodle
como apoio, disponibilizando aulas e diferentes tipos de materiais. Tais atividades são incentivadas pelo
departamento e pelo IB, especialmente através de infraestrutura e algum apoio técnico disponibilizados
no Centro Didático. Os docentes são estimulados por meio de incentivo de pontos na tabela PROEX, à
produção, que inclui livros didáticos.
(Ecologia - IB)
R: Não existe uma política de incentivo à produção e utilização de material didático direcionada ao ensino,
ficando a cargo dos docentes a decisão sobre a produção destes materiais e a melhor forma de utilizá-los.
(Fisiologia - IB)
R: Alguns docentes do Departamento têm produzido material que pode ser aplicado ao ensino de
graduação e pós-graduação. Destaca-se a patente registrada em 2010 - Maquetes anatômicas do sistema
nervoso e respectivo processo de fabricação. Apesar de não haver uma política específica, estas
atividades são sempre apoiadas quando solicitado.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Os docentes do Departamento hospedam materiais didáticos (apostilas, vídeos, e-aulas) produzidos
para ensino fundamental, médio e superior no sítio do IB-USP (
http://www2.ib.usp.br/index.php?option=com_docman&Itemid=98).
Docentes do Departamento utilizam o Centro de Produção Digital do IB-USP, com estúdio audiovisual e
equipamentos voltados à produção e difusão de materiais didáticos.
(Zoologia - IB)
R: O Departamento não possui uma política de incentivo à produção e utilização de material didático
institucionalizada, mas seus docentes, funcionários e alunos o fazem de forma bastante ampla. Desde
2012, o Departamento participa, por exemplo, do InovaBio, um projeto interdepartamental vinculado ao
Programa InovaLab, da PRG, em que são desenvolvidos materiais didáticos para a graduação (softwares,
maletas de objetos educativos, equipamentos interativos, materiais para elaboração de réplicas etc), bem
como ações de formação continuada de docentes.
Há variadas disciplinas que promovem a produção de materiais didáticos pelos alunos, passíveis de serem
utilizados por licenciandos e professores em exercício, como roteiros de aula, jogos, simulações, podcasts
e audiovisuais. Estes materiais foram, em geral, disponibilizados em sites, como o do Instituto de
Biociências e o do LabLic (Laboratório de Licenciatura do IBUSP). Para a elaboração de objetos virtuais de
aprendizagem, o Departamento conta com a boa parceria estabelecida com o Centro de Produção Digital
(CPD) do IBUSP.
A produção de guias de leitura crítica e de protocolos de aulas práticas também são materiais elaborados
por docentes do Departamento, haja vista que a estratégia didática mais utilizada pelos docentes do
departamento é a observação orientada.
Em relação à utilização de materiais didáticos, é importante ressaltar que as outras estratégias mais
utilizadas pelos docentes demandam o uso de variados instrumentos, como TICs, textos, imagens, vídeos
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e mapas conceituais. Entre essas estratégias, citamos: aula expositiva dialogada; Ensino com pesquisa;
Debates; Seminários; Estudos de campo; Estudos de texto; Solução de problemas; Estudo de caso;
Tempestade cerebral e Experimentos.
2.6.4 Indique as principais formas de avaliação acadêmica dos Cursos de Graduação e
Programas de Pós-Graduação sob responsabilidade do Departamento.
(Botânica - IB)
R: O IB possui uma avaliação institucional para todas as disciplinas do curso de Graduação. Os dados são
analisados pela FUVEST e disponibilizados a todos os docentes. Além disso, muitas das disciplinas do
departamento promovem uma discussão de autoavaliação ao final do curso e algumas passam
questionários próprios com a mesma intenção de se aprimorar. O curso de Pós-Graduação é avaliado
anualmente pelo relatório CAPES/SUCUPIRA e pela avaliação anual interna promovida pela Universidade
de São Paulo. Temos também um acompanhamento da qualidade dos trabalhos de conclusão produzidos
no instituto, que é feito por meio de questionário qualitativo respondido pelos membros das bancas
avaliadoras de mestrados e doutorados. Indiretamente, uma tabela de pontuação para distribuição da
verba PROEX funciona como balizadora da produção intelectual dos membros do programa, e é utilizada
também na avaliação da admissão de novos membros.
(Ecologia - IB)
R: O Departamento de Ecologia não tem um Curso de Graduação inteiramente sob sua responsabilidade.
No que concerne ao Programa de Pós-Graduação em Ecologia, a principal avaliação é aquela realizada
pela CAPES, antes trienalmente, agora a cada quatro anos, embora avaliações periódicas, resultantes de
plenárias decisórias, se reflitam em mudanças, tanto na estrutura do curso, como na sua gestão.
(Fisiologia - IB)
R: Os docentes da pós-graduação são avaliados de forma periódica para manterem o seu
credenciamento. Esta avaliação está sob a responsabilidade da Comissão de Pós-Graduação e não do
Departamento propriamente dito. As avaliações dos recém-ingressos é feita pela CERT.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: A avaliação das disciplinas de Graduação do Departamento é realizada em conjunto com a avaliação
das demais disciplinas do IB. Os critérios de análise são: a) se os objetivos e cronograma da disciplina
foram informados aos alunos; b) acesso à bibliografia recomendada; c) se os métodos de ensino
facilitaram a aprendizagem; d) coerência entre o conteúdo ministrado e as avaliações; e) se as aulas
práticas complementaram as teóricas; f) disponibilidade do material de apoio; g) infraestrutura de aulas
teóricas e práticas; h) integração com as demais disciplinas do curso; i) se houve repetição de assuntos
de outras disciplinas; j) se o horário atribuído às aulas foi utilizado adequadamente; k) se a formação do
espírito crítico foi estimulada; l) se os objetivos foram alcançados; m) no caso de optativas, se a matrícula
foi motivada pelos créditos ou por interesse no assunto; n) contribuição dos monitores de graduação e de
pós-graduação; o) interesse inicial e final pela disciplina; p) empenho dos alunos na disciplina.
Sobre a Pós-graduação favor ver resposta a item 2.8.1.3
(Zoologia - IB)
R: O departamento não é responsável por todo um curso de graduação; portanto não avalia
academicamente nenhum curso de graduação. Veja a avaliação do curso de Ciências Biológicas do qual o
departamento participa no formulário de avaliação do Instituto de Biociências.
2.6.5 Há no Departamento algum programa de estímulo à inovação tecnológica,
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empreendedorismo, empresas júnior? Analise os seus resultados.
(Botânica - IB)
R: Não existe um programa oficial do departamento, embora as iniciativas individuais sejam valorizadas.
Os alunos do IB montaram o BioJrUSP (http://www.biojr.ib.usp.br). Em 2013 a BioJr participou da
Olimpíada USP do Conhecimento com a coordenação de uma docente do DB do projeto: Mitigação da
Emissão de Gases do Efeito dos Circulares do Campus Cidade Universitária Armando Salles de Oliveira. O
projeto foi selecionado e recebeu R$ 5 mil para realização sendo implementado com um evento de plantio
de arvores acompanhada pelo prefeito do campus e o diretor do IB.
(Ecologia - IB)
R: Não há no Departamento programas de estímulo à inovação tecnológica, empreendedorismo e
empresas júnior. Essa ausência pode ser explicada, em parte, pelo fato de a maior parte das linhas de
pesquisa dos docentes não estar diretamente ligada ao desenvolvimento de tecnologias.
(Fisiologia - IB)
R: Não se aplica
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Há um programa de empresas júniores, a Bio-júnior que está implementado no nível de Instituto de
Biociências.
(Zoologia - IB)
R: Não há. Apoiamos o programa institucional do Instituto de Biociências, a Bio-Junior.
Graduação
2.7.1.1 Descreva os principais avanços no ensino de Graduação do Departamento e as
dificuldades encontradas nos últimos 5 anos.
(Botânica - IB)
R: A nova grade curricular de Ciências Biológicas iniciada em 2007 teve como proposta flexibilizar o curso
e possibilitar o aprofundamento e/ou ampliação de conteúdos após um período de dois anos (Núcleo
Básico, NB); visava também a atender o Programa de Formação de Professores da USP. Dessa forma
após cumprirem os créditos obrigatórios do NB, os alunos tornam-se aptos a cursar o Núcleo Avançado
ambos para a turma do Integral e do Noturno. O DB oferece sete disciplinas no NB. O NA abrange as
modalidades Bacharelado e/ou Licenciatura, e visa propiciar ao aluno eleger disciplinas de seu interesse e
complementares à sua formação. O DB tem um elenco de cinco disciplinas eletivas e 11 disciplinas
optativas livres. Ainda no Bacharelado, a disciplina Pesquisa em Biologia é obrigatória e visa desenvolver
a observação, a experimentação e o raciocínio indutivo e dedutivo, bem como contemplar a redação do
trabalho científico e os deveres do pesquisador como mestre, formando vários alunos na área de pesquisa
em Botânica. O DB também oferece mais duas disciplinas para outros Cursos: Ciências Farmacêuticas e
Ciências Moleculares (veja mesmo item no formulário da Comissão de Graduação). Um grande destaque
de nosso departamento refere-se à discussão curricular. Neste sentido, o DB após análise e discussão nos
últimos cinco anos, propôs uma reestruturação da Nova Grade Curricular do IB, visando melhor atender
as necessidade de transmissão de conteúdo da disciplina Forma e Função. Esta disciplina engloba de
forma integrada duas áreas da Botânica da antiga Grade: Anatomia e Fisiologia Vegetal, que eram
ministradas em separado e somavam 16 horas/aula. A atual disciplina, Forma e Função, conta com
somente quatro horas/aula, horas que se mostraram insuficientes para atender o conteúdo básico a ser
ministrado. Assim, o DB propôs a subdivisão de Forma e Função em duas novas disciplinas de quatro
horas cada: Forma e Função do Desenvolvimento e Forma e Função do Metabolismo. Para adequar as
duas novas disciplinas na Grade Curricular, outra disciplina do DB Plantas e a Sociedade, ministrada no
final da Grade, foi realocada para o início, o que modificará o conteúdo da disciplina. Tal proposta,
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discutida na plenária no DB de 2014, foi aprovada pela Comissão de Graduação e será implantada em
2016. A integração entre docentes do DB com docentes de outros departamentos está permitindo uma
abordagem mais integrada da biologia, permitindo aos estudantes uma visão mais ampla e atual da área.
Como dificuldades encontradas, temos: 1) Recentemente tem havido atraso e falta de verbas para
excursões didáticas, que são fundamentais para a formação do biólogo; 2) Falta de educador no
Laboratório de Licenciatura para coordenar os estágios curriculares em escolas; 3) Perda do serviço de
Xerox; 4) A utilização dos créditos trabalhos necessita ser revista no curso de graduação, em relação ao
cômputo da carga horária dos alunos; 5) a falta de um técnico didático para auxilio nas disciplinas.
(Ecologia - IB)
R: A última avaliação institucional ocorreu em um momento de transição, no qual ainda estavam sendo
implantadas alterações na grade curricular decorrentes da aprovação de um Projeto Político Pedagógico,
em 2007. Como resultado, houve alterações nas disciplinas oferecidas para a Graduação, pelo
Departamento de Ecologia. Foi notável, no período, a resposta positiva do Departamento ao aumento da
demanda por disciplinas optativas livres, tanto no período Integral, quanto no Noturno. Como resultado,
houve aumento da oferta de créditos por parte de docentes. Outro ponto interessante foi o aumento no
número de créditos-trabalho que, embora discreto (21 em 2010 e 31 em 2014), sugere aumento da
incidência de atividades extra-classe solicitadas aos alunos, como resultado da implementação de
mudanças nas estratégias de ensino. Os laboratórios didáticos foram muito aprimorados como resultado
do programa RENOVALAB, da Pró-Reitoria de Graduação e da disponibilização de outras verbas. Com isso,
os graduandos, inclusive do núcleo básico, puderam tomar contato com novos equipamentos e técnicas
essenciais em sua futura atuação profissional na área ecológica.
Durante o último quinquênio, o perfil dos docentes selecionados nos concursos trouxe um aumento da
diversidade de temas trabalhados, com forte ênfase em Ecologia Teórica. Com a introdução de novas
disciplinas na área de Ecologia Teórica, aumentou bastante a demanda por recursos computacionais em
sala de aula. As atividades práticas de campo foram também muito favorecidas ao longo de quase todo o
quinquênio, muito embora os cortes de verbas no final do período tenham produzido um recuo palpável
em 2014.
Nos últimos cinco anos, as melhorias e adaptações que estavam contempladas no plano de metas, foram
colocadas em prática, com sucesso, como se verá mais à frente.
(Fisiologia - IB)
R: O Departamento de Fisiologia IBUSP participa na capacitação do biólogo através do oferecimento de
Disciplinas Obrigatórias, Optativas Eletivas e Optativas Livres que compõem a estrutura curricular do
Núcleo Básico e do Núcleo Avançado do Curso de Ciências Biológicas nas modalidades Bacharelado e
Licenciatura.
O Departamento de Fisiologia tem por responsabilidade o oferecimento anual de Disciplinas Obrigatórias
(4), além da participação em Disciplinas Obrigatórias Interdepartamentais (8). As Disciplinas Optativas
Eletivas (3) são também oferecidas anualmente nos períodos integral e noturno, enquanto as Disciplinas
Optativas Livres (6) são ministradas em anos alternados nos períodos integral e noturno.
O ensino de graduação no Departamento de Fisiologia envolve a participação de todos os seus docentes
na ministração das Disciplinas elencadas abaixo com suas respectivas cargas horárias. Soma-se ainda a
participação de docentes do Departamento junto ao Curso de Ciências Moleculares, um curso
Interunidades ligado à Pró-Reitoria de Graduação e no Curso de Licenciatura em Ciências, primeiro curso
de graduação semi-presencial da Universidade de São Paulo.
DIFICULDADES ENCONTRADAS NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS
Adequação da estrutura curricular vigente.
Nosso Departamento participou ativamente em discussões para adequações da grade curricular.
Entendemos que algumas Disciplinas deveriam anteceder a ministração das Disciplinas de Fisiologia,
citando entre estas a Disciplina Física para Ciências Biológicas e as Disciplinas Invertebrados e
Vertebrados, favorecendo uma melhor integração de conteúdos e conceitos básicos para a Fisiologia. Os
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docentes do Departamento discutiram também o conteúdo do programa apresentado na Disciplina Física
para Ciências Biológicas criando um grupo de trabalho que resultou em propostas para adequação de
conteúdos conceituais e procedimentais visando uma formação mais prática para o biólogo.
A tentativa de atender à demanda de adequação da grade curricular, levou à reestruturação do Núcleo
Básico, com a flexibilização do número de créditos necessários para sua conclusão e início do Núcleo
Avançado. Esta reestruturação teve também como base a observação de que apenas 30% dos alunos
ingressantes concluíam o Núcleo Básico no tempo ideal (Integral - 2 anos; noturno 3 anos).
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O Departamento, assim como todo o IB, representa um dos principais centros de referência na
formação de recursos humanos e de geração e difusão de novos conhecimentos em ciências biológicas. A
estrutura curricular vigente foi implantada em 2007 e caracteriza-se por flexibilização da grade, em
núcleo básico, composto exclusivamente de disciplinas obrigatórias, e núcleo avançado composto por
optativas eletivas e livres destinadas ao aprofundamento e ampliação de conteúdos. Os núcleos básico e
avançado correspondem, cada um, a quatro semestres no período integral e seis semestres no noturno.
Nessa estrutura geral, o Departamento oferece sete disciplinas obrigatórias para o curso de Ciências
Biológicas: Genética; Fundamentos de Biologia Molecular; Antropologia: Biologia e Cultura; Biologia
Celular; Processos Evolutivos; Estágio Supervisionado em Ensino de Biologia; Pesquisa em Biologia. O
Departamento oferece ainda três disciplinas optativas eletivas e 13 optativas livres, das quais 10 foram
criadas nos últimos cinco anos ( item 2.7.1.3). Nessas disciplinas obrigatórias e optativas, são atendidos
aproximadamente 1.200 alunos.
Além do curso de Ciências Biológicas, o Departamento tem significativa carga didática relacionada a
outros cursos. Docentes do Departamento ministram 11 disciplinas obrigatórias para outras unidades da
USP: Biologia Evolutiva (para a Geologia); Biologia (para a Psicologia); Biologia (para a Odontologia);
Biologia Humana (para a Fonoaudiologia); Genética Humana (para a Medicina); Biologia Humana (para
Fisioterapia e Terapia Ocupacional); Genética e Evolução Humana (para a Enfermagem); Genética e
Evolução (para Medicina Veterinária); Biologia IV (para Ciências Moleculares); Genética Humana (para
Farmácia); Genética e Evolução (para o ICB). Nessas disciplinas para outras unidades, são atendidos
cerca de 1.250 alunos.
Uma das dificuldades enfrentadas diz respeito às disciplinas oferecidas a outras unidades da USP, devido
a alterações curriculares repentinas e nem sempre acompanhadas de discussões aprofundadas em
colaboração com os docentes do Departamento.
Outra dificuldade relacionada a todas as disciplinas ministradas pelo Departamento decorre da carência de
apoio técnico e de recursos de informática para as aulas práticas.
(Zoologia - IB)
R: AVANÇOS
Nesses 5 anos, a nova estrutura curricular foi implementada de 2007-2012, e vem sendo avaliada.
Contratação de dois docentes para atuar prioritariamente na Licenciatura, além de quatro outros
docentes.
Criação de novas disciplinas eletivas e livres e reformulação das obrigatórias do núcleo básico,
relacionadas a mudança curricular, na qual o núcleo básico foi reduzido e o núcleo avançado sub-dividido
em duas vertentes: bacharelado e licenciatura.
Adequação da licenciatura ao PFP Programa de Formação de Professores da USP, com a
contratação de docentes da área de ensino de Biologia, alocação de espaço físico para o desenvolvimento
dessa área e participação de docentes do departamento em duas disciplinas obrigatórias da licenciatura,
incluindo o acompanhamento e supervisão do estágio em escolas da educação básica. O oferecimento de
disciplina de ensino no núcleo básico e de eletivas e livres no próprio instituto tem possibilitado um
aumento da demanda pelo curso de licenciatura.
Grande parte das disciplinas oferecidas pelo Departamento passaram por inovações no período,
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incluindo renovação e atualização da metodologia de ensino, e mais de um terço produziram materiais
didáticos no período.
DIFICULDADES
Falta de discussão entre os professores e de articulação entre as disciplinas, que busque promover
maior interdisciplinaridade e implantação de novos processos de ensino e aprendizagem.
Necessidade de uma maior articulação entre pesquisa, docência e extensão.
Há necessidade de um maior número de disciplinas optativas livres, especialmente para a
licenciatura.
Recentemente tem havido atraso e falta de verbas para excursões didáticas, que são fundamentais
para a formação de zoólogo.
Falta de educador no Laboratório de Licenciatura para coordenar os estágios curriculares em escolas.
2.7.1.2 Como se dá a articulação entre a Comissão de Graduação e as Comissões de
Coordenação de Cursos com o Departamento?
(Botânica - IB)
R: Um docente do departamento é suplente nas duas comissões. Este docente tem participado
ativamente junto com os titulares, fazendo uma ligação direta entre as comissões. Além disso, as
reuniões plenárias de departamento sempre abrem espaço para as discussões mais específicas que são
realizadas na COC. Atualmente, estamos discutindo formas de quebrar a lógica departamental nas
disciplinas de licenciatura (que atualmente são mais delimitadas pelo conteúdo conceitual, ex. Ensino de
Botânica, Ensino de Fisiologia) buscando abordar grandes temáticas do ensino de ciências, porém sempre
ancoradas nos saberes disciplinares. Teríamos disciplinas como: Ensino por Investigação; Uso de
Tecnologias no Ensino de Ciências; Educação em Espaço não formais; Filosofia e história da Ciências no
Ensino. A CG tem acompanhado atentamente este movimento.
(Ecologia - IB)
R: O Departamento conta com um representante (e respectivo suplente) na Comissão de Graduação (CG)
e um representante (e respectivo suplente) na Comissão de Coordenação de Curso (COC), voltada para a
licenciatura e subordinada à CG. Um membro da CG é membro também da COC, fazendo a ponte entre os
dois grupos.
(Fisiologia - IB)
R: O Departamento de Fisiologia dispõe de dois representantes junto à Comissão de Graduação (Titular e
Suplente) responsáveis por articular as demandas e/ou decisões que são discutidas e apresentadas nas
Reuniões mensais do Conselho do Departamento ou através de comunicações por e-mail a todos os
decentes do Departamento. Reuniões extraordinárias do Conselho do Departamento são realizadas para
tratar de questões específicas, quando necessário.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: A articulação se dá principalmente em reuniões de órgão colegiados como Conselho do Departamento,
nos quais existem representantes da Comissão de Graduação. Dois docentes do Departamento que
participam como coordenador titular e suplente, simultaneamente das duas comissões (CG e CoCLicenciatura), buscam a integração de metas e ações voltadas, especialmente, à equiparação das
habilitações em bacharelado e licenciatura. A docente representante titular do Departamento na CG é
atual Vice-Coordenadora dessa comissão. A Comissão Coordenadora de Curso de Licenciatura do IB foi
criada em 2010 com um representante e respectivo suplente de cada um dos cinco departamentos, um
representante e respectivo suplente da Comissão de Graduação e um representante discente e respectivo
suplente. Posteriormente, foi incluído um representante e respectivo suplente da Faculdade de Educação.
A docente representante do Departamento é atual Coordenadora da CoC.
(Zoologia - IB)
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R: O departamento possui um representante na CG (Comissão de Graduação) e na COC-Licenciatura
(Comissão Coordenadora de Curso). Não existe COC especifica ao Bacharelado. O representante da
Zoologia na CG é atualmente seu presidente. O representante relata as principais mudanças e novidades
a cada reunião do CD (Conselho Departamental) e promove reuniões internas quando necessário.
2.7.1.3 Relacione as inovações, iniciativas e tendências relevantes no ensino de Graduação do
Departamento no que se refere a:
a) Novos Cursos e disciplinas;
(Botânica - IB)
R: As disciplinas abaixo foram implantadas junto com a mudança curricular (iniciada em 2007 com um
núcleo básico de dois anos, logo essa grade de disciplinas começaram a ser ministradas em 2009:
Optativas Eletivas do Bacharelado: BIB0306 Metabolismo Vegetal e Biotecnologia; BIB0307 Projetos e
Aplicações da Fisiologia do Desenvolvimento Vegetal; BIB0311 Diversidade e Evolução das Plantas
Vasculares (Tracheophyta); BIB0313 Morfologia e Anatomia Comparada de Plantas Vasculares; BIB0315
Metabólitos Vegetais: Origem, Diversidade e Aplicações;
Optativas Eletivas da Licenciatura - BIB0317 Ensino e Aprendizagem de Botânica no Ensino Médio;
Optativas Livres - BIB0439 - Anatomia e Ultraestrutura de Plantas Vasculares; BIB0442 - Tópicos em
Biotecnologia Vegetal; BIB0443 - Teoria e Prática de Educação Ambiental em Unidades de Conservação
Marinha; BIB0444 - Glândulas Vegetais e sua Interação com o Ambiente: Estrutura, Desenvolvimento e
Análise da Secreção; BIB0446 - Biologia e Evolução em Procariotos; BIB0448 - Análise de Extratos de
Espécie Medicinais; BIB0456 - Desenvolvimento Primário do Sistema Caulinar em Plantas Vasculares;
BIB0443 Teoria e Prática de Educação Ambiental em Unidades de Conservação Marinha; BIB0449 Biologia
das Algas Marinhas Bentônicas.
(Ecologia - IB)
R: Nesse quinquênio, foram criadas duas novas disciplinas optativas eletivas em substituição à Ecologia
Vegetal, a saber, AutoEcologia Vegetal e Ecologia de Populações e Comunidades Vegetais. Além disso
foram criadas dez disciplinas optativas livres:
Biologia de Campo
Biologia e Cidadania
Ecologia Virtual: Simulação Computacional de Modelos em Ecologia
Ecovol: Fundamentos de Evolução para Estudos Ecológicos
Interações Inseto-Planta
Limnologia Aplicada ao Estudo de Reservatórios Urbanos Tropicais
Microclimatologia para Biólogos
Práticas de Análise Multivariada de Dados Biológicos (única que ainda não foi ministrada)
Risco de Extinção e Conservação
Trabalhos Práticos com Populações de Crustáceos Decápodes
(Fisiologia - IB)
R:
Curso de Licenciatura em Ciências
Curso semi-presencial implantado em 2010 contando com atividades online e presenciais, estas com
carga horária de 8 h semanais. São oferecidas 320 vagas anuais. Docentes do Departamento de Fisiologia
tiveram uma participação ativa na criação das Disciplinas de Fisiologia e, atualmente, uma das docentes
do Departamento atua na Coordenação do Curso.
Novas Disciplinas
o
Optativas Eletivas
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Bacharelado (BIF0303 Fisiologia Celular; BIF0304 Fisiologia, Animais e Ambientes)
Licenciatura (0410111 Estratégias e Instrumentos Educacionais para o Ensino de Ciências e
Biologia; BIF0443 Fisiologia para o Ensino Médio).
o
Optativas Livres
Bacharelado / Licenciatura: (BIF0440 - Bases Fisiológicas e Evolução do Comportamento Animal";
BIF0441 Neuroimunoendocrinologia; BIF0442 - Fundamentos de Termodinâmica para Biologia; BIF0445 Seminários em Fisiologia)
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Não foram criados novos cursos.
Em relação ao curso de Ciências Biológicas foram criadas, no período, novas disciplinas optativas eletivas
sob responsabilidade de docentes do Departamento, a saber:
BIO 0312 Biologia Evolutiva
- Diogo Meyer, Gabriel Marroig
BIO 0300 Abordagens Multidisciplinares em Genética
- Carla Rosenberg, Merari de Fatima Ramires Ferrari, Oswaldo Keith Okamoto, Sergio Russo Matioli.
Também foram criadas novas disciplinas optativas livres:
BIO 0455 Genética Prática para aos Ensinos Fundamental e Médio
- Carlos Ribeiro Vilela, Denise Selivon Scheepmaker
BIO 0454 Introdução à Programação de Computadores em Biologia
- Maria D. Vibranovski, Tatiana Teixeira Torres
BIO 0442 História da Biologia e Ensino
- Mariz Elice de Brzezinki Prestes
BIO 0438 Evolução Humana: aspectos bioculturais.
- Rui Sergio Murrieta, Walter Alves Neves
041.0402 Risco de Extinção e Conservação
- Cristina Yumi Miyaki, Maria Cristina Arias e Marcio RC Martins (Depto Ecologia)
BIO 0456 Introdução à Bioinformática
- Sergio Russo Matioli
BIO 0440 Tópicos Avançados de Genética Humana
- Lygia da Veiga Pereira Carramaschi
BIO 0452 Bases Moleculares da Função da Célula Animal
- Luciana Amaral Haddad , Luis Eduardo Soares Netto
Em relação às disciplinas ministradas para outras unidades, foi criado, em 2012, a disciplina:
BIO0230 Genética e Evolução para Ciências Biomédicas (40 alunos): 120 horas , sob responsabilidade da
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Dra. Maria Vibranovski
(Zoologia - IB)
R: Com a modificação na estrutura curricular implementada de 2007 a 2012 (ver item 2.7.1.1), o número
de créditos em disciplinas ofertadas no departamento aumentou em 65% (54 créditos aula ofertados em
2006 e 90 em 2014) e o número de disciplinas em 100% (10 disciplinas em 2006 e 20 em 2014). Abaixo
são listadas as novas disciplinas criadas:
4 disciplinas optativas eletivas para o Bacharelado (0410301 Diversidade e Biogeografia da Biota
Neotropical; BIZ0302 Macroevolução e Diversidade de Metazoa; BIZ0304 Diversidade, História Natural e
Conservação de Vertebrados da América do Sul; BIZ0305 Biologia do Desenvolvimento)
2 disciplinas optativas eletivas para a Licenciatura (0410111 Estratégias e Instrumentos
Educacionais para o Ensino de Ciências e Biologia; BIZ0306 Contexto e Práticas no Ensino de Zoologia)
6 disciplinas optativas livres (0410401 - Trabalhos Práticos com Populações de Crustáceos Decápodes;
BIZ0433 - Inferência Filogenética: Filosofia, Método e Aplicações; BIZ0437 - Principais Tendências
Evolutivas nos Organismos Eucariontes; BIZ0438 - Ética e Conservação; BIZ0440 Herpetologia)
b) Aumento do número de vagas;
(Botânica - IB)
R: Não houve
(Ecologia - IB)
R: Ao longo do quinquênio, o número total de vagas oferecidas manteve-se aproximadamente estável. No
quinquênio, disciplinas com envolvimento de docentes do Departamento abriram em conjunto 5319 vagas
(1064 em média, por ano).
(Fisiologia - IB)
R: A criação de novas disciplinas (listadas no item a) permitiu ao Departamento de Fisiologia atender a
um número maior de alunos de graduação. Foram criadas neste quinquenio 375 vagas somando diurno e
integral, em matérias novas ministradas por docentes da Fisiologia.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Não houve aumento do número de vagas. O curso de Ciências Biológicas continua a oferecer 60 vagas
para o período integral e 60 vagas para o período noturno. Além dos docentes do Departamento
ministrarem disciplinas do curso de Ciências Biológicas, também são responsáveis por disciplinas de
outras unidades.
Dessa forma, devido a limitações de recursos humanos e materiais (principalmente relacionados a aulas
práticas), não é possível aumentar o numero de vagas, já que temos como objetivo manter a excelência
no ensino.
(Zoologia - IB)
R: O departamento participa com outros 4 do curso de Ciências Biológicas. A definição de vagas é do
Instituto e não do departamento.
c) Atração de estudantes talentosos;
(Botânica - IB)
R: A participação do IB-USP nos eventos Feira das profissões e USP e as Profissões tem divulgado o Curso
de Biociências, e indiretamente o DB, pois o mesmo participa desses eventos. Os alunos do IB também
participam do programa de internacionalização (Ciência sem Fronteiras tem atendido grande número de
alunos), bastante atrativo como via de realização profissional dos alunos mais talentosos. O próprio
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convívio com docentes que realizam pesquisas de ponta já tem sido um atrativo suficiente para tornar
nosso departamento um dos mais procurados para estágio e pós-graduação entre os estudantes do IB. No
caso daqueles que têm a perspectiva da carreira acadêmica, o alto conceito (6) do nosso programa de
pós-graduação é certamente também um atrativo a ser levado em conta. Além disso, a iniciativa do curso
Botânica no Inverno também tem atraído estudantes de outras localidades. O curso Botânica no Inverno é
ministrado anualmente por alunos de Pós-Graduação em 2 a 3 semanas no mês de Julho e subsidia o
custo de viagem e estadia de alunos de graduação vindos de todo o país. O curso permite a realização de
um projeto de pesquisa nos laboratórios do DB e tem tido uma alta procura.
(Ecologia - IB)
R: O Programa de Iniciação Científica, a cargo da Comissão de Pesquisa do IB, que concede bolsas a
estudantes selecionados de graduação, é uma fonte de potenciais talentos. Muitas vezes, esses
estudantes continuam sua formação nos cursos de Mestrado e Doutorado.
O Programa de Monitoria de Graduação, no qual estudantes são selecionados para atuar em disciplinas
básicas e eletivas do curso de graduação, representa também uma das formas de atração de novos
talentos, pois, muitas vezes, estes estudantes acabam se integrando aos laboratórios dos professores da
disciplina.
O Programa EcoEncontros, sob responsabilidade dos alunos de Pós-Graduação, e voltado para graduandos
e pós-graduandos, também representa uma iniciativa importante como atrativo e como meio de
aperfeiçoamento técnico para os alunos, além de estímulo ao contato com profissionais atuantes na área.
(Fisiologia - IB)
R: A atração de estudantes talentosos, entendida como fruto de esforços inovadores que ofereçam aos
alunos a oportunidade de desenvolverem seus talentos junto às Disciplinas e Laboratórios do
Departamento envolve várias iniciativas. O Curso de Inverno em Fisiologia Comparativa tem sido uma
forma de captar bons alunos. Destacaríamos a participação do Departamento em diversos Projetos de
programas de incentivo, como por exemplo, Programa Aprender com Cultura e Extensão, Programa
Ensinar com Pesquisa e Ciências sem Fronteiras.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O curso tem sido reconhecido como um dos melhores do país por vários indicadores e essa informação
atua como elemento de atração de estudantes talentosos. Além disso, eventos como Feira das profissões
e USP e as Profissões também permitem a divulgação do curso de Ciências Biológicas, atraindo
estudantes talentosos.
(Zoologia - IB)
R: O departamento procura atrair alunos talentosos através da solicitação de bolsas de iniciação cientifica,
de treinamento técnico e de cultura e extensão pelos docentes; oferecimento de várias optativas eletivas
e livres.
d) Mudanças e flexibilização da estrutura curricular;
(Botânica - IB)
R: A nova grade curricular de Ciências Biológicas iniciada em 2007 teve como uma das propostas
flexibilizar o curso de Ciências Biológicas, estabelecendo um Núcleo Básico de dois anos, seguido por mais
dois anos de Núcleo Avançado, atendendo o Bacharelado/Licenciatura com disciplinas optativas eletivas e
livres, sendo que os alunos tem liberdade para escolher entre o conjunto de disciplinas (que pode incluir
disciplinas de outras unidades da USP) quais eles querem cursar. O DB é um dos Departamentos que mais
oferece essas disciplinas no IB (cinco disciplinas eletivas e oito disciplinas livres para Bacharelado e uma
disciplina para Licenciatura), sendo muito reconhecido por parte dos alunos. As disciplinas optativas têm
metodologias mais dinâmicas e interativas se comparadas às obrigatórias (Núcleo Básico), o que é
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esperado devido ao número relativamente menor de estudantes envolvidos. São realizadas muitas aulas
práticas e estudos de campo. Como um dos exemplos tem-se a disciplina Optativa Eletiva BIB 0313:
Morfologia e anatomia comparada de plantas vasculares, onde os alunos: i) executam trabalhos práticos
extra-classe em grupo, com material coletado nas excursões onde são executadas atividades de campo
em diferentes vegetações: mata, cerrado e campo rupestre; ii) leitura dirigida de artigos científicos
pertinentes; iii) debate e discussão de temas de interesse; iv) desenvolvimento de trabalho prático e
teórico escrito, com apresentação final por meio de seminários.
(Ecologia - IB)
R: A estrutura curricular do Departamento como um todo, foi mantida ao longo do quinquênio. As
disciplinas obrigatórias do Núcleo Básico não mudaram e entre as optativas eletivas houve a substituição
da antiga disciplina Ecologia Vegetal por duas novas disciplinas, como citado anteriormente. No que se
refere às optativas livres, houve o natural turnover ao longo do quinquênio, porém com aumento da
oferta de disciplinas.
(Fisiologia - IB)
R: No contexto das discussões que tem ocorrido na CG, não houve grandes mudanças após a última
reforma neste período. As alterações e flexibilização da estrutura curricular acima descritas serão
implantadas à partir de 2016.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Devido à estrutura curricular do Curso de Ciências Biológicas ter sido implantada em 2007, as
disciplinas do núcleo avançado tiveram início em 2009, no período Integral, e em 2010, no período
Noturno. A partir desses momentos, portanto, foram criadas todas as disciplinas optativas oferecidas pelo
Departamento, sendo atualmente três eletivas e 13 optativas livres.
As maiores alterações no período 2010-2014 ocorreram na habilitação em Licenciatura, em que as
disciplinas procuraram romper a tradicional justaposição da formação específica e pedagógica, garantindo
que o estudante tenha bases teórico-práticas para articular os conteúdos específicos da sua área de
conhecimento com as questões relativas ao ensino e à problemática da escola, desde o seu ingresso no
curso de graduação. O Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Biológicas do IB-USP de 2007 incluiu a
criação da disciplina de Ensino de Biologia (0410515), com o objetivo de propiciar vivência prática
necessária para a formação de um professor, tendo por enfoque os conteúdos e procedimentos próprios
da área biológica. Para salientar a natureza da disciplina, em 2013, o nome foi alterado para Estágio
Supervisionado em Ensino de Biologia, ESEB, (0410515). Em 2014, a disciplina foi desmembrada em
duas, Estágio Supervisionado em Ensino de Biologia I, ESEB I, (0410515). Estágio Supervisionado em
Ensino de Biologia II, ESEB II, (0410514), cada uma responsável pela supervisão de 50 horas de estágio
em escola, otimizando o tempo de permanência dos licenciandos na escola. Os objetivos gerais das duas
disciplinas são os de subsidiar o aluno na reflexão sobre as necessidades e os desafios da realidade
escolar, aproximando-o de referenciais teóricos sobre tal temática e promovendo sua capacitação em
serviço, e oportunizar experiências de estágio supervisionado em instituições da educação básica,
preferencialmente públicas. Tal estágio é entendido como a imersão no cotidiano escolar, acompanhando
as atividades docentes, bem como planejando e executando intervenções educacionais por meio de
estratégias focadas no aluno e baseadas no ensino por investigação. O enfoque particular de ESEB I é
sobre o planejamento e implementação de intervenções de estágio, ressaltando os processos de avaliação
escolar. O enfoque particular de ESEB II é o planejamento e a implementação de intervenções de estágio
com pesquisa, levando em conta a formação do licenciando como pesquisador de ensino de ciências,
desenvolvendo postura investigativa sobre sua proposta pedagógica, problematizada à luz da realidade
escolar. Além disso, em ESEB II o licenciando também realiza visita a espaço de educação não formal,
investigando e propondo atividades de parceria entre a escola e esses espaços educadores.
(Zoologia - IB)
R: A grande mudança ocorreu em 2007, quando o curso foi dividido em dois núcleos, básico e avançado.
O Núcleo básico contempla Bacharelado e Licenciatura, que estão individualizados no Avançado. O Núcleo
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Avançado apresenta menor carga horária e grande oferta de optativas eletivas e livres. Durante o Núcleo
Avançado os alunos têm tempo para realizar estágios e treinamentos.
e) Renovação, atualização e utilização de novas metodologias de ensino.
(Botânica - IB)
R: Como indicado no formulário da Comissão de Graduação, dentre as metodologias de ensino, as
disciplinas do DB apresentam aulas práticas de laboratório e de campo (excursões a diferentes tipos de
vegetação terrestre e aquática); ensino com pesquisa (usando modalidade de pesquisa-ação); ensino por
investigação; uso de Tecnologias da Comunicação e Informação (TICs) como as duas plataformas Moodle
da USP (TecnoEdu e Stoa) e outros recursos multimídia (como ppts, animações, audiovisuais.);
estratégias promotoras de apresentação oral pelos estudantes (seminários); diferentes estratégias de
produção de texto pelos estudantes (sínteses, portfolios, pôsteres, resenhas, relatórios, artigos
científicos); diferentes estratégias para debate, discussão em grupo, leitura e interpretação de diferentes
gêneros de texto (científicos, didáticos, de divulgação científica); aulas expositivas e expositivasdialogadas.
(Ecologia - IB)
R: Tem havido bastante dinamismo nesse sentido, porém não como diretriz geral do Departamento, e sim
por iniciativa das equipes docentes em suas disciplinas. Com relação a novas metodologias de ensino,
destaca-se a criação da disciplina optativa livre Ecologia Virtual: Simulação Computacional de Modelos em
Ecologia, que visa estudar os modelos matemáticos clássicos da Ecologia, por meio de simulações
computacionais.
(Fisiologia - IB)
R: Dentre as metodologias de ensino, as Disciplinas do Departamento de Fisiologia apresentam aulas
expositivas com a aplicação de Exercícios Teórico-Práticos como complementação; ensino com pesquisa
(desenvolvimento de modelos anatômicos e funcionais do sistema nervoso e sensorial); ensino por
investigação; uso de Tecnologias da Comunicação e Informação como as duas plataformas Moodle da USP
e outros recursos multimídia (animações, podcasts, audiovisuais, etc.); diferentes estratégias promotoras
de apresentação oral pelos estudantes; diferentes estratégias de produção de texto (sínteses, painéis,
resenhas, relatórios, artigos científicos); diferentes estratégias para debate, discussão em grupo, leitura e
interpretação de textos.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Dentre as disciplinas oferecidas pelo Departamento, as metodologias de ensino compreendem: aulas
práticas de laboratório; aulas práticas in silico; ensino com pesquisa (usando modalidade de pesquisaação); ensino por investigação; uso de Tecnologias da Comunicação e Informação (TIC) como as duas
plataformas Moodle da USP (TecnoEdu e Stoa) e outros recursos multimídia (ppts, animações, podcasts,
audiovisuais); diferentes estratégias promotoras de apresentação oral pelos estudantes (seminários,
miniaulas); diferentes estratégias de produção de texto pelos estudantes (sínteses, mapas conceituais,
portfolios, pôsteres, resenhas, relatórios, artigos científicos e de divulgação científica); diferentes
estratégias para debate, discussão em grupo, leitura e interpretação de diferentes gêneros de texto
(científicos, didáticos, de divulgação científica, literários); aulas expositivas e expositivas dialogadas.
(Zoologia - IB)
R: Várias disciplinas oferecidas por docentes do Departamento apresentaram renovação e atualização das
metodologias de ensino no período. Estas vão desde um ensino mais pautado nas demandas dos alunos,
em que os estudantes possam se expressar por diferentes linguagens e ser avaliados ao longo de todas as
aulas, até a utilização de estratégias didáticas variadas, como painéis integrados, debates, simpósios,
seminários, produção de jogos e sequências didáticas, análise de mídias e resolução de problemas, que
ocorreram principalmente nas disciplinas ligadas ao ensino de Biologia/Zoologia. Outros exemplos incluem
estratégias para estimular a leitura e discussão crítica de artigos científicos em disciplina eletiva do
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bacharelado; e atividades em grupo de observação orientada, incorporação de experimentos e atividades
no campo, e integração entre exercícios de simulação em sala de aula e atividades de campo em
disciplinas livres do bacharelado.
2.7.1.4 Como se dá o processo de acompanhamento do ensino de Graduação no Departamento?
Descreva os procedimentos e os indicadores usados nesse processo.
(Botânica - IB)
R: Como mencionado no formulário da Comissão de Graduação, a avaliação se dá pelo questionário
padrão da CG que é tabulado pela FUVEST e através de conversas com alunos no último dia de aula. Os
resultados do questionário FUVEST são tabulados e devolvidos aos departamentos para ciência no
semestre subsequente ao oferecimento das disciplinas. As sugestões apresentadas são analisadas pelas
equipes das disciplinas para o planejamento futuro das disciplinas.
(Ecologia - IB)
R: O acompanhamento das disciplinas de graduação é feito dentro de cada uma delas, por meio de
discussões entre os componentes da equipe docente, e destes com os alunos durante e/ou no final do
período em que cada disciplina é ministrada. No caso específico de uma das disciplinas, além destas
discussões, foi introduzida uma inovação, sendo também utilizado um memorial de cada aluno, no qual,
ao longo do tempo, este registra suas sensações sobre o conteúdo, aprendizado e interesse quanto aos
temas estudados, entre outros. Em todos estes casos, os indicadores são as próprias opiniões (positivas e
negativas) e sugestões dos alunos, além de suas médias finais. Além disso, há o questionário de avaliação
utilizado por todas as disciplinas do IBUSP, que é preenchido pelos alunos ao término de cada disciplina, e
que vem sendo tabulado pela FUVEST desde 2010.
Considerando que vários dos itens do questionário de avaliação apresentam respostas duvidosas ou não
pertinentes a esta avaliação, foram selecionados alguns de maior interesse para serem aqui
apresentados:
4 Os métodos de ensino facilitaram a aprendizagem?
8 A infraestrutura nas aulas teóricas foi adequada?
9 A infraestrutura nas aulas práticas foi adequada?
13 A formação de espírito crítico foi estimulada?
20 Avalie seu interesse ao final do semestre pelos assuntos discutidos na disciplina
Em uma escala de 1 a 5, a nota média do conjunto inteiro de disciplinas avaliadas no quinquênio, com
relação aos quesitos enumerados acima foi 4.15, com variação entre os itens muito pequena em torno
desse valor. Considerando as avaliações das disciplinas, por ano, observa-se uma melhora em todos os
itens selecionados, refletindo-se na melhora gradual da média destes. Como resultado da avaliação, a
atualização de disciplinas acontece a cada ano, tendo em vista os avanços que ocorrem na Ecologia,
principalmente por meio de revisão da literatura na área. As metodologias de ensino são discutidas em
todas as disciplinas, havendo, quando necessário, mudanças no conteúdo ou integração de um novo
docente para aperfeiçoar a qualidade do ensino. A utilização de softwares úteis, como forma de
instrumentalização dos alunos, tem sido constante, a fim de modernizar as técnicas de ensino e
aprendizagem e facilitar a futura atuação do aluno no mercado de trabalho.
(Fisiologia - IB)
R: A aplicação de questionários padronizados oferecem a oportunidade de acompanhar o impacto das
iniciativas, planejar as ações futuras e gerar indicadores confiáveis e de qualidade do ensino oferecido.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Esse processo é igual ao empregado para o restante do Instituto: A avaliação se dá por questionário
padrão da Comissão de Graduação que é tabulado pela FUVEST e por meio de conversas com alunos no
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último dia de aula. Os resultados do questionário FUVEST são tabulados e devolvidos aos Departamentos
para ciência, no semestre subsequente ao oferecimento das disciplinas. As sugestões apresentadas são
analisadas pelas equipes das disciplinas. Representantes da Comissão de Graduação atuam com as
equipes das disciplinas, quando são detectados problemas comuns por parte dos alunos. Os
representantes discentes na CG e COC promovem reuniões para discutir dificuldades encontradas em
disciplinas específicas.
(Zoologia - IB)
R:
A avaliação se dá pelo questionário padrão da CG que é tabulado pela FUVEST e através de
conversas com alunos no último dia de aula. Os resultados do questionário FUVEST são tabulados e
devolvidos aos departamentos para ciência no semestre subsequente ao oferecimento das disciplinas. As
sugestões apresentadas são analisadas pelas equipes das disciplinas. O representante da CG atua com as
equipes das disciplinas quando são detectados problemas comuns por parte dos alunos.
Demos início em 2014 a um processo de discussão interna entre os docentes do departamento
sobre o ensino da graduação.
2.7.2.1 Qual o perfil dos egressos de Graduação almejado pelo Departamento?
(Botânica - IB)
R: A proposta educacional do DB está em sintonia com o PPP (Projeto Político Pedagógico) do IBUSP.
Assim, nosso perfil de egresso reflete aspectos desse documento. Buscamos a formação do profissional
biólogo de qualidade, mas também do cidadão crítico e autônomo, capaz de transformar a si e a
sociedade. Entendemos que devemos formar tanto o bacharel, quando do licenciando, dando atenção às
peculiaridades desejadas para cada um desses perfis de profissional. Assim, visamos prioritariamente
formar estudantes com sólidos conhecimentos conceituais (ex. princípios, teorias, conceitos),
procedimentais (ex. práticas, técnicas, procedimentos) e atitudinais (ex. postura em geral,
comportamento crítico e reflexivo). Como participamos de um todo, a definição do egresso dada pela
Comissão de Graduação traduz o pensamento do DB (um maior detalhamento está descrito no formulário
do IB na parte da Comissão de Graduação). O DB possui disciplinas que dão embasamento aos
estudantes para atuar em vários setores. Há uma disciplina exclusivamente dedicada à licenciatura, em
que alunos prestes a completar o curso desenvolvem projetos pedagógicos em diferentes áreas da
botânica. Outras disciplinas são de ciência básica em aspectos funcionais, estruturais e de biodiversidade
relacionados à botânica. Estas disciplinas são formativas tanto para que o aluno possa se engajar em
pesquisa, realizando iniciação científica em laboratórios do departamento, como para a formação de
professores que atuarão em vários níveis. Outras disciplinas ainda têm enfoque mais aplicado, informando
e treinando os alunos a atuarem em empresas e também em órgãos do governo.
(Ecologia - IB)
R: O Departamento mantém o perfil almejado para os alunos, em consonância com o Projeto Político
Pedagógico do IBUSP, considerando que, neste aspecto, é missão do Departamento a formação de
pessoas altamente qualificadas e prontas para o mercado de trabalho, nas diversas áreas atuação de um
ecólogo, além da geração de conhecimento relevante à sociedade, bem como sua divulgação com valores
e espírito crítico.
(Fisiologia - IB)
R: Almejamos para os egressos do Departamento uma formação sólida em três vertentes:
1.
Conceitual: conteúdos de Fisiologia Básica e Comparativa;
2.
Procedimental: ser capaz de pensar e produzir conhecimento na área de Fisiologia com a utilização
de técnicas e habilidades condizentes com a pesquisa contemporânea. Exemplo: Idealização, formalização
(levantamento de hipóteses e métodos) e realização (coleta, análise e interpretação de dados) de um
projeto acadêmico;
3.
Atitudinal: ser capaz de compreender, ensinar e por em prática os conceitos e procedimentos
condizentes com a fisiologia contemporânea nas áreas de meio ambiente e biodiversidade, saúde,
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biotecnologia e produção e outras como desenvolvimento tecnológico, patentes, etc.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Como mencionado anteriormente, o Departamento e o IB não possuem estrutura para acompanhar os
egressos.
De qualquer forma, o perfil dos egressos almejado pelos docentes do Departamento é igual àquele
esperado pelo Instituto de Biociências, pois almejamos formar profissionais:
Generalistas, críticos, éticos, e cidadãos com espírito de solidariedade;
Detentores de adequada fundamentação teórica, como base para uma ação competente, que
inclua o conhecimento profundo da diversidade dos seres vivos, bem como sua organização e
funcionamento em diferentes níveis, suas relações filogenéticas, suas respectivas relações com o meio em
que vivem;
Comprometidos com os resultados de sua atuação, pautando sua conduta profissional por critérios
humanísticos, compromisso com a cidadania e rigor científico, bem como por referenciais éticos legais;
Aptos a atuarem interdisciplinarmente, adaptáveis à dinâmica do mercado de trabalho e às
situações de mudança contínua do mesmo;
Preparados para desenvolver ideias inovadoras e ações estratégicas, capazes de ampliar e
aperfeiçoar sua área de atuação.
Agentes transformadores da realidade presente, na busca de melhoria da qualidade de vida.
O LICENCIADO em Ciências Biológicas deverá também ser: Consciente de sua responsabilidade
como educador, nos vários contextos de atuação. Profissional; um educador capaz de intervir no processo
de ensino aprendizagem consciente de seu papel na formação de cidadãos.
- O BACHAREL em Ciências Biológicas deverá também ser: Consciente da necessidade de atuar com
qualidade e responsabilidade em prol da conservação e manejo da biodiversidade, políticas de saúde,
meio ambiente, biotecnologia, bioprospecção, biossegurança, na gestão ambiental, tanto nos aspectos
técnico-científicos, quanto na formulação de políticas; agente transformador da realidade presente, na
busca de melhoria da qualidade de vida.
(Zoologia - IB)
R: O Departamento de Zoologia não possui curso próprio de graduação e participa dos cursos de
Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas do Instituto de Biociências. Esses cursos tem o seguinte
perfil de egressos:
Generalistas, críticos, éticos, e cidadãos com espírito de solidariedade;
Detentores de adequada fundamentação teórica, como base para uma ação competente, que
inclua o conhecimento profundo da diversidade dos seres vivos, bem como sua organização e
funcionamento em diferentes níveis, suas relações filogenéticas, suas respectivas relações com o meio em
que vivem;
Comprometidos com os resultados de sua atuação, pautando sua conduta profissional por critérios
humanísticos, compromisso com a cidadania e rigor científico, bem como por referenciais éticos legais;
Aptos a atuarem interdisciplinarmente, adaptáveis à dinâmica do mercado de trabalho e às
situações de mudança contínua do mesmo;
Preparados para desenvolver ideias inovadoras e ações estratégicas, capazes de ampliar e
aperfeiçoar sua área de atuação.
Agentes transformadores da realidade presente, na busca de melhoria da qualidade de vida.
O LICENCIADO em Ciências Biológicas deverá também ser: Consciente de sua responsabilidade
como educador, nos vários contextos de atuação profissional; Um educador capaz de intervir no processo
de ensino aprendizagem consciente de seu papel na formação de cidadãos.
O BACHAREL em Ciências Biológicas deverá também ser: Consciente da necessidade de atuar com
qualidade e responsabilidade em prol da conservação e manejo da biodiversidade, políticas de saúde,
meio ambiente, biotecnologia, bioprospecção, biossegurança, na gestão ambiental, tanto nos aspectos
técnico-científicos, quanto na formulação de políticas; Agente transformador da realidade presente, na
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busca de melhoria da qualidade de vida.
2.7.2.2 O currículo e as ementas das disciplinas de Graduação do Departamento são
consistentes com esse perfil?
(Botânica - IB)
R: Conforme orientação da Comissão de Graduação, do ponto de vista formal, as ementas das disciplinas
da Licenciatura e do Bacharelado necessitam reformulações no sentido de explicitar exigências
mencionadas nas Deliberações CEE 111/2012 e 126/2014 do Conselho Estadual de Educação, que já são,
em grande parte, contempladas nas disciplinas. Veja mais detalhes no formulário da Comissão de
Graduação.
(Ecologia - IB)
R: Sim. As disciplinas do núcleo básico abordam todo o conteúdo de Ecologia essencial para atuação de
um ótimo professor do ensino médio, tal como reza o Projeto Político Pedagógico do IBUSP. As disciplinas
optativas eletivas do bacharelado e da licenciatura complementam esse quadro com tópicos mais
avançados. Finalmente, as disciplinas optativas livres formam um elenco muito diversificado, destinado a
tratar de temas mais especializados ainda na graduação. Entre as obrigatórias do bacharelado, destaca-se
a disciplina Pesquisa em Biologia, importante via de profissionalização.
(Fisiologia - IB)
R: Sim. O conjunto das Disciplinas Obrigatórias (4) oferece os conceitos básicos em todas as áreas da
Fisiologia. Além disso, uma marca do Departamento é a preocupação com a oferta de espaços para
vivenciar a produção ativa do conhecimento em Fisiologia (ver ítem 2.7.1.3.e).
Os conteúdos atitudinais almejados envolvem tanto aqueles diretamente decorrentes da aplicação dos
conteúdos conceituais na vida diária quanto àqueles tratados em algumas Disciplinas Optativas Eletivas e
Livres que oferecem oportunidade de aprofundamento e vivência em determinados aspectos.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Do ponto de vista formal, as ementas das disciplinas da Licenciatura e do Bacharelado necessitam
reformulações no sentido de explicitar exigências mencionadas nas Deliberações CEE 111/2012 e
126/2014 do Conselho Estadual de Educação, que já são, em grande parte, contempladas nas disciplinas.
Esse é o caso da inclusão de créditos referentes à Prática como Componente Curricular, que corresponde
a um número de horas que um docente emprega para atividades formativas que proporcionam
experiências de aplicação de conhecimentos ou de desenvolvimento de procedimentos próprios ao
exercício da docência (Parecer CNE/CES No. 15/2005). Disciplinas da Licenciatura devem explicitar
objetivos, que já são contemplados na prática, tais como: 1) promover a formação científico-cultural do
licenciando, abordando conteúdos que serão objeto de ensino do futuro docente ao: a) desenvolver a fala
e a escrita, a leitura, a produção e utilização de diferentes gêneros de textos, indispensáveis ao trabalho
em sala de aula e ao registro e comunicação de sua experiência docente; b) utilizar as Tecnologias da
Comunicação e Informação (TICs) como recurso pedagógico e para o desenvolvimento pessoal e
profissional; 2) promover análise crítica e comparativa da educação escolar no país e no restante do
mundo, bem como entender o contexto no qual o licenciando vai exercer sua prática docente. Esse
processo de adequação das ementas teve início em final de 2014 no IBUSP.
(Zoologia - IB)
R: As ementas das disciplinas pouco explicitam suas relações com o perfil de aluno detalhado no projeto
pedagógico institucional. Entretanto, como apontado no item 2.6.1, os docentes consideram que as
disciplinas ministradas contribuem consistentemente para o desenvolvimento deste perfil.
2.7.2.3 Os processos de ensino e aprendizagem do Departamento são consistentes com esse
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perfil?
(Botânica - IB)
R: Sim
(Ecologia - IB)
R: Esta análise é um tanto complicada pelo fato de as estratégias de ensino e aprendizagem serem
decididas no âmbito das disciplinas e apresentarem ampla variação. Além disso, a forma ideal de
avaliação seria aquela que abrangesse o conteúdo e também as habilidades necessárias para o exercício
profissional. As notas finais poderiam ser um caminho, mas de qualquer modo geralmente não traduzem
muitas habilidades, enfatizando o conteúdo. E, ainda assim, as disciplinas não seriam comparáveis. Por
isso, será usada aqui apenas a visão dos alunos, traduzida por sua opinião quanto aos seguintes itens do
Questionário de Avaliação de Disciplinas, referentes ao quadriênio 2011-2014:
4 Os métodos de ensino facilitaram a aprendizagem?
13 A formação de espírito crítico foi estimulada?
De modo geral, a avaliação dos alunos quanto a estes dois quesitos foi melhor para as disciplinas
optativas eletivas do Núcleo Avançado, do que para as básicas. De certa forma, este é um resultado
esperado, visto que os alunos que cursam as eletivas são os que têm maior interesse pela disciplina,
entre os cerca de 60 alunos que cursam as básicas.
(Fisiologia - IB)
R: Sim, o Departamento tem uma gama diferenciada de processos de ensino e aprendizagem que envolve
a transmissão de informação e o processamento e obtenção desta informação. Os alunos são expostos a
situações experimentais e também participam de seminários e grupos de trabalho que visam tanto a
formação conceitual quanto a formação de espírito crítico.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Várias disciplinas oferecidas pelo Departamento fazem uso de abordagens multidisciplinares e
interdisciplinares, bem como de metodologias diversificadas de ensino alinhadas com o modelo de
formação centrado no aluno como agente ativo do seu processo de aprendizagem. Como exemplo, podem
ser citadas, entre outras, BIO0300: Abordagens multidisciplinares em Genética; BIO0455: Genética
Prática para a Educação Básica; BIO0441: Biologia Molecular para a Licenciatura; BIO0225: Genética e
Evolução; 041.0402: Risco de Extinção e Conservação; 0410514: Estágio Supervisionado em Ensino de
Biologia; BIO0454: Introdução à Programação de Computadores em Biologia; BIO0450: Estratégias para
o Ensino de Genética e Evolução no Ensino Médio; BIO0442: História da Biologia e Ensino; BIO0456:
Introdução à Bioinformática. Essas abordagens e metodologias contribuem para a formação de um
profissional preparado para integrar equipes interdisciplinares no mercado de trabalho, desenvolver ideias
inovadoras e social e eticamente responsáveis, o que os caracterizam como agentes transformadores da
realidade.
(Zoologia - IB)
R: Os docentes do Departamento utilizam diferentes modelos de ensino/aprendizagem. Se por um lado,
há um foco na transmissão de conhecimentos e no rigor do método científico, por outro, há uma
construção coletiva de conhecimentos e a reflexão sobre a não neutralidade das ciências, suas incertezas
e subjetividades. Essa gama de ferramentas metodológicas, quando bem orquestrada, torna-se
importante para a formação de graduados críticos, com ampla formação conceitual e aptos a estabelecer
relações entre ciência, tecnologia e sociedade (perfil este apontado no Projeto Pedagógico do IBUSP).
Cabe ao Departamento, entretanto aprofundar as reflexões neste campo, a fim de aprimorar as relações
interdisciplinares.
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2.7.2.4 Relacione os serviços de apoio oferecidos pelo Departamento ao corpo discente.
(Botânica - IB)
R: O Instituto oferece o apoio como Sala Pró-Aluno com espaço físico, computadores, impressoras e
acesso a internet, além de Laboratório de Licenciatura. O DB oferece seus Laboratórios para preparo de
material didático e atendimento dos alunos na disciplinado Bacharelado intitulada Pesquisa em Biologia.
(Ecologia - IB)
R: Não há serviços formais de apoio, embora, no âmbito das disciplinas, os docentes disponibilizem tempo
e recursos diversos (textos, vídeos, sites específicos da Internet, etc.) para os alunos.
(Fisiologia - IB)
R: Além dos serviços oferecidos pelo Instituto, os alunos têm amplo acesso aos docentes e laboratórios do
Departamento para discussões, resolução de dúvidas e vivência em diferentes áreas de pesquisa.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Trata-se de tarefa primordial do IB e não do Departamento. De qualquer forma, podemos destacar que
entre os serviços oferecidos existe uma biblioteca com livros e periódicos atualizados e sala de alunos com
computadores conectados à internet.
Além disso, os docentes do Departamento estão fortemente inseridos em programas de iniciação científica
que proporcionam a experiência com pesquisa que, por sua vez, motiva o processo de aprendizagem,
formando um ciclo virtuoso.
(Zoologia - IB)
R: Os serviços formais de apoio ao corpo discente são do instituto e não do departamento. Os docentes
do departamento oferecem aos alunos de graduação estágios e projetos de iniciação científica,
treinamento técnico e cultura-extensão em seus laboratórios, e vagas de monitoria em suas disciplinas.
Além disso, ficam à disposição dos alunos de graduação, fora do horário de aula, para atender a dúvidas
relacionadas às disciplinas que ministram, e para consultas sobre interesses profissionais, escolha de
temas de pesquisa, ou orientações sobre atuação no mercado de trabalho em geral ou no meio acadêmico
em particular. Muitos fornecem literatura específica, equipamentos, materiais ou espécimes de seus
laboratórios para as aulas e/ou para os estudantes matriculados nas disciplinas.
2.7.2.5 O Departamento possui algum sistema de acompanhamento do processo formativo dos
estudantes de Graduação? Comente.
(Botânica - IB)
R: O DB faz o acompanhamento do processo formativo dos estudantes, conforme o mencionado no
formulário da Comissão de Graduação.
(Ecologia - IB)
R: Não há nenhum sistema formal, a não ser os Questionários de Avaliação de Disciplinas. Um bom
trabalho nesse sentido exigiria aplicar, ao final do Núcleo Básico, uma avaliação cuidadosamente
preparada com a participação de docentes da área de educação, contemplando os conteúdos (lato sensu)
e habilidades alvos propostos pelos docentes das disciplinas.
(Fisiologia - IB)
R: O acompanhamento do processo formativo se dá através de diferentes avaliações realizadas dentro de
cada Disciplina, envolvendo provas e diversos tipos de trabalhos em grupo (seminários, exercícios teóricopráticos, roda de discussões, etc.).
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
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R: Não existe avaliação ao longo de todo o curso. As avaliações são feitas dentro de cada disciplina. Os
três tipos de sistemas de avaliação, diagnóstica, somativa e formativa, estão presentes nas disciplinas do
IB. Avaliação diagnóstica é aquela efetuada no início do curso para levantar concepções e conhecimentos
prévios dos alunos com o objetivo de identificar pré-requisitos necessários de conhecimento ou
habilidades imprescindíveis para as novas aprendizagens. Avaliação somativa é aquela realizada ao final
de um curso ou unidade de ensino e é destinada, basicamente, à classificação dos alunos de acordo com
os níveis de aproveitamento previamente estabelecidos. A avaliação formativa é aquela realizada durante
o decorrer do curso, com o objetivo de verificar se os alunos estão atingindo os objetivos previstos de
modo gradativo, em cada etapa da aprendizagem, antes de prosseguir para etapa subsequente. A
avaliação formativa permite que o professor redimensione a etapa seguinte, bem como dá conhecimento
ao aluno de seu processo de aprendizagem, estimulando e orientando seus estudos.
(Zoologia - IB)
R: Não.
2.7.2.6 Indique as ações de incentivo do Departamento para a formação dos estudantes de
Graduação em Iniciação Científica, participação em pesquisas e grupos de pesquisa e outros.
(Botânica - IB)
R: A disciplina Pesquisa em Biologia no Bacharelado; estágios nos Laboratórios; participação dos alunos
em congressos nacionais e internacional como o SIICUSP (Simpósio Internacional de Iniciação Científica
da USP); seminários no Departamento; curso de inverno do departamento intitulado Botânica no Inverno;
O DB e parte de seus laboratórios possuem sítios na internet divulgando suas linhas de pesquisa,
projetos, equipe e publicações. Os alunos de graduação do IB são fortemente incentivados a realizar
iniciação científica. O DB participa ativamente de atividades em que os alunos do Instituto visitam os
diversos laboratórios para se inteirarem sobre as pesquisas em andamento. O resultado é que há um
grande número de alunos de Iniciação Científica no DB, que têm se colocado de forma a continuarem na
pós-graduação em Botânica.
(Ecologia - IB)
R: A principal via de incentivo aos graduandos, tendo em vista a pesquisa, é a disciplina
interdepartamental "Pesquisa em Biologia". Outra via corresponde aos projetos desenvolvidos em
disciplinas, como por exemplo, Conservação da Biodiversidade; essas atividades podem ser continuadas
pelos alunos em trabalhos de Iniciação Cientifica. Além disso, independentemente das oportunidades
relacionadas às disciplinas, muitos docentes orientam alunos em estágios e Iniciação Científica, bolsistas
ou não. Ao longo dos últimos cinco anos, o envolvimento do Departamento na formação dos graduandos,
no que diz respeito à pesquisa, aumentou intensamente, mostrando inequívoca tendência de evolução.
Esse resultado, fruto do engajamento de diversos docentes, pode ser considerado altamente satisfatório e
essencial para a profissionalização dos futuros bacharéis."
(Fisiologia - IB)
R: Como comentado, os docentes do Departamento incentivam o ingresso de alunos em seus grupos de
pesquisa para estágios nos Laboratórios; a participação em Seminários do Departamento, Congressos e
Simpósios; orientação de trabalhos de conclusão de Curso (Disciplina Pesquisa em Biologia) e participação
no Curso de Inverno promovido pelos alunos de Pós-Graduação do Departamento. O Departamento
também participa da Semana de Iniciação Científica do IB, evento promovido pela Comissão de Pesquisa
do Instituto com o objetivo de aproximar e incentivar os alunos da graduação a desenvolverem iniciação
científica e, assim, aprimorar sua formação.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Como mencionado acima, como a maioria dos grupos do Departamento está fortemente inserida em
programa de pesquisa muito bem avaliado, é natural que tenham condições de absorver muitos
estudantes de graduação em Programas de Iniciação Científica, com capacidade de atrair recursos para
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bolsas em agencias como FAPESP e CNPq. A maioria dos laboratórios do Departamento possui sítios na
internet divulgando suas linhas de pesquisa, projetos, equipe e publicações. Como consequência, é
comum a participação de estudantes em congressos nacionais e mesmo internacionais, com apresentação
de trabalhos.
A disciplina BIO 0440 Tópicos Avançados em Genética Humana tem como objetivo expor os alunos ao
vários grupos de pesquisa trabalhando na área de genética humana, e assim atraí-los para essa área de
pesquisa.
É comum nos grupos de pesquisa que os alunos participem de seminários internos e existe a possibilidade
de participarem também dos Seminários Departamentais.
Como etapa final de muitos desses programas de Iniciação Cientifica, os alunos apresentam trabalhos de
conclusão da graduação na disciplina Pesquisa em Biologia no Bacharelado.
(Zoologia - IB)
R:
Durante os anos de 2013 e 2014, alunos de graduação e pós-graduação do departamento
organizaram o seminário Zoo em debate, em que docentes do departamento apresentaram suas linhas de
pesquisa; e desde 2014 é organizado por docentes do departamento o seminário semanal denominado
Novas abordagens em pesquisas biológicas, em que pesquisadores de diferentes áreas apresentam
inovações teóricas e metodológicas. Ambos os seminários são abertos aos alunos de graduação.
Há apoio do Departamento para a inclusão de alunos de graduação na organização do Curso de
Verão em Zoologia. Com três edições até 2014, este curso, organizado por graduandos e pós-graduandos
do Departamento, visa divulgar as linhas de pesquisa em Zoologia, a fim de atrair mais estudantes para o
Programa de Pós-Graduação do IBUSP.
A maioria dos laboratórios do departamento possui sítios na internet divulgando suas linhas de
pesquisa, projetos, equipe e publicações.
Durante o período o departamento solicitou bolsas para alunos de graduação na linha Ensinar com
Pesquisa da Pró Reitoria de Graduação.
2.7.2.7 O Departamento m,antém algum relacionamento formal com os ex-estudantes da
Graduação? Há algum sistema de acompanhamento de egressos da Graduação?
(Botânica - IB)
R: Não há um relacionamento formal com os ex-estudantes da graduação, a não ser aqueles que seguem
posteriormente na pós-graduação onde o DB mantem um registro dos egressos. Entretanto, isso pode
mudar uma vez que desde o ano passado os alunos da USP podem manter seus emails acadêmicos após o
término dos seus cursos.
(Ecologia - IB)
R: O Departamento não mantém relacionamento formal com os ex-alunos de Graduação, não havendo
acompanhamento de egressos.
(Fisiologia - IB)
R: Não
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Não.
(Zoologia - IB)
R: O departamento participa, com os outros quatro, do curso de Ciências Biológicas, e não realiza
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acompanhamento dos egressos da Graduação do Instituto.
2.7.2.8 Comente as áreas profissionais de atuação e as habilidades requeridas dos egressos do
Departamento.
(Botânica - IB)
R: São os mesmos mencionados no formulário da Comissão de Graduação. Há egressos do DB
trabalhando em grandes empresas (Monsanto, Natura por exemplo), no governo do Estado de São Paulo
(Secretaria de Meio Ambiente), no governo federal (ICMBio) e em editoras (Moderna). Muitos se tornaram
professores em universidades públicas e particulares em São Paulo e outros estados do Brasil. Alguns
realizam pós-doutorado em renomados laboratórios no exterior.
(Ecologia - IB)
R: Em consonância com o Projeto Político Pedagógico do IBUSP, o Departamento visa a formação sólida,
ampla e histórica dos conceitos, princípios e teorias da Ecologia, procurando capacitar o graduando a
desenvolver ações estratégicas, diagnosticar e resolver problemas, elaborar e executar projetos
relacionados com essa área. O graduando deverá estar apto a utilizar o conhecimento acumulado e a
produzir novos conhecimentos, estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade e atender ao
mercado de trabalho com visão ética e humanística. Deverá ter consciência da realidade em que vai atuar
e da necessidade de se tornar agente transformador desta realidade, compreendendo a sua
responsabilidade na preservação da biodiversidade como patrimônio da humanidade. A estrutura
curricular, organizada de maneira a respeitar esses princípios gerais, valoriza a compreensão de que a
vida se organizou ao longo do tempo, sob a ação de processos evolutivos, tendo resultado numa
diversidade de formas sobre as quais continuam atuando os fatores evolutivos. Dentro dessa concepção,
os seres vivos devem ser compreendidos como sistemas não isolados do meio e que estabelecem
complexas relações de interdependência entre si e com o ambiente. O entendimento dessas interações
envolve a compreensão das condições físicas e químicas do meio, do modo de vida e das organizações
funcionais internas próprios das diferentes espécies. Além disso, a abordagem dos conhecimentos
biológicos não deve estar dissociada das questões sociais, políticas, econômicas e culturais. Este perfil de
profissional é consequência da complexidade das relações que a espécie humana estabelece com as
demais espécies e o meio ambiente, havendo demanda crescente para a produção de conhecimento que
possa ser utilizado para o uso dos recursos naturais de modo sustentável. Assumindo esse compromisso
com a sociedade, o Departamento enfatiza a formulação de estratégias de planejamento e conservação
biológica, com atividades voltadas ao manejo, à recuperação de áreas degradadas e à gestão ambiental.
(Fisiologia - IB)
R: Conforme o Projeto Pedagógico do curso:
O Licenciado deverá:
Atuar em pesquisa básica e aplicada relacionada ao ensino de Ciências e Biologia;
Atuar nos programas educacionais relacionados às Ciências Biológicas, nos diferentes níveis de
ensino: lecionar Ciências no Ensino Fundamental e de Biologia no Ensino Médio. Com o título de Mestre ou
Doutor, que complementa sua graduação, o Biólogo Licenciado pode atuar na área biológica do Ensino
Superior
O Bacharel deverá:
Atuar em pesquisa básica e aplicada nas diferentes áreas das Ciências Biológicas, comprometendose com a divulgação dos resultados das pesquisas em veículos adequados para ampliar a difusão e
ampliação do conhecimento;
Utilizar conhecimentos biológicos para planejar, gerenciar e executar processos e técnicas visando
o desenvolvimento de projetos, perícias, consultorias, emissão de laudos, pareceres etc. em diferentes
contextos;
Atuar em programas de pesquisa científica básica e aplicada das Ciências Biológicas, elaborando e
executando projetos.
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Organizar, conduzir e participar de equipes multidisciplinares de modo a atuar em instituições de
pesquisa.
Atuar na indústria, integrando ou coordenando laboratórios ligados às áreas de biotecnologia,
biologia molecular e saúde.
Prestar consultorias e perícias, dar pareceres e fiscalizar o cumprimento das regulamentações das
áreas das Ciências Biológicas no âmbito de sua formação e competência:
Com o título de Mestre ou Doutor, que complementa sua graduação, o Biólogo Bacharel poderá
atuar na área biológica do Ensino Superior.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Conforme o Projeto Pedagógico do curso:
O Licenciado deverá:
a)
atuar em pesquisa básica e aplicada relacionada ao ensino de Ciências e Biologia;
b)
atuar nos programas educacionais relacionados às Ciências Biológicas, nos diferentes níveis de
ensino: lecionar Ciências no Ensino Fundamental e Biologia no Ensino Médio. Com o título de Mestre ou
Doutor, que complementa sua graduação, o Biólogo Licenciado pode atuar na área biológica do Ensino
Superior.
O Bacharel deverá:
a)
atuar em pesquisa básica e aplicada nas diferentes áreas das Ciências Biológicas, comprometendose com a divulgação dos resultados das pesquisas em veículos adequados para ampliar a difusão e
ampliação do conhecimento;
b)
utilizar conhecimentos biológicos para planejar, gerenciar e executar processos e técnicas, visando
o desenvolvimento de projetos, perícias, consultorias, emissão de laudos, pareceres, em diferentes
contextos;
c)
atuar em programas de pesquisa científica básica e aplicada das Ciências Biológicas, elaborando e
executando projetos;
d)
organizar e conduzir equipes multidisciplinares, delas participando, de modo a atuar em
instituições de pesquisa;
e)
atuar na indústria, integrando ou coordenando laboratórios ligados às áreas de biotecnologia,
biologia molecular e saúde;
f)
prestar consultorias e perícias, dar pareceres e fiscalizar o cumprimento das regulamentações das
áreas das Ciências Biológicas, no âmbito de sua formação e competência;
g)
com o título de Mestre ou Doutor, que complementa sua graduação, o Biólogo Bacharel poderá
atuar na área biológica do Ensino Superior.
(Zoologia - IB)
R: O curso de Ciências Biológicas é de responsabilidade do Instituto de Biociências e não apenas do
Departamento de Zoologia. Assim, os egressos do Instituto, licenciados e bacharéis em Ciências
Biológicas, têm como áreas de atuação profissional a pesquisa, projetos, análises, perícias, fiscalização,
emissão de laudos, pareceres e outros serviços nas áreas de meio ambiente e biodiversidade, saúde e
biotecnologia e produção, assim como a docência de Ciências e Biologia no ensino fundamental, médio e
superior, e em atividades correlatas à docência relativas ao ensino formal e informal.
2.7.2.9 Comente o desempenho dos egressos do Departamento nos exames de classes
profissionias, residências médicas e correlatos.
(Botânica - IB)
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R: Não se aplica
(Ecologia - IB)
R: Em função do tipo de atividade profissional que os alunos graduados pelo IBUSP desempenham, os
egressos não passam por exames de classe e correlatos.
(Fisiologia - IB)
R: Não se aplica
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Não se aplica. De qualquer forma, cabe destacar que somente uma fração pequena dos egressos
realiza exame de ingresso em programas de pós-graduação.
(Zoologia - IB)
R: Não se aplica.
2.7.3.1 Indique se há iniciativas para a realização de Cursos não presenciais no Departamento.
(Botânica - IB)
R: O IBUSP participa do curso de Licenciatura em Ciências da Universidade Virtual do Estado de São Paulo
(Univesp) desde 2009.
(Ecologia - IB)
R: Ainda não existem iniciativas formalizadas para a realização de cursos não presenciais no
Departamento. No entanto, já se está construindo experiência neste sentido, podendo-se citar a
participação ativa de docentes na criação de material didático (textos, exercícios e e-aulas entre outros)
para o Curso de Graduação de Licenciatura Semipresencial em Ciências da USP e para o RedeFor Programa Rede São Paulo de Formação Docente, um curso de especialização para docentes da rede
estadual de ensino público, fortemente baseado em atividades online.
(Fisiologia - IB)
R: Docentes do Departamento de Fisiologia participam do Curso de Licenciatura em Ciências, semipresencial. Neste são elaborados textos, vídeo-aulas e exercícios. Há ainda a participação de alunos como
tutores nesse curso.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Houve iniciativas no nível institucional e não departamental.
Houve cursos não completamente presenciais, nos quais diversos docentes do Departamento
participaram, dentro do programa REDEFOR, que teve a finalidade de aprimorar professores da rede
pública do Estado de São Paulo. Fora desse programa, não houve quaisquer outras iniciativas.
(Zoologia - IB)
R: O departamento participa do curso semi-presencial de Licenciatura em Ciências dentro do convênio
USP/UNIVESP.
2.7.3.2 Descreva as principais atividades extracurriculares para a Graduação no Departamento.
(Botânica - IB)
R: Conforme mencionado no formulário preenchido pela Comissão de Graduação, o DB, representado por
Suzana Ursi, participa de projeto PIBID/CAPES, como transcrito abaixo:
PIBID/CAPES Daniela Lopes Scarpa e Suzana Ursi: Projeto de Incentivo à Docência da CAPES. As
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docentes Daniela Lopes Scarpa (Depto. de Ecologia) e Suzana Ursi (Depto. de Botânica) coordenam em
conjunto o Subprojeto PIBID IB-USP, que congrega 28 licenciandos e 4 professores supervisores de
escolas da rede pública de São Paulo, iniciado em 2014 até o momento. A temática central é a abordagem
de questões ecológicas e socioambientais por meio do Ensino por Investigação. Até o momento, foram
produzidas quatro sequências didáticas completas, mais de 10 roteiros de aulas, dois roteiros de trabalho
de campo, quatro bancos de imagens, dois jogos didáticos, entre outros recursos e estratégias didáticas
para o Ensino Básico. Um trabalho científico foi apresentado na V Jornada das Licenciaturas da USP, São
Carlos, 23 e 24 de outubro de 2014: "Como a matéria orgânica se transforma? Um relato de experiência
didática investigativa", de autoria de Marcelo Sato, Adriana Rachel Crété, Daniela Scarpa, Suzana Ursi,
Jeniffer Kim, Lucas Andrade, Marina Murúa, Mario Albino e Yuri Kavalciuki. Veja mais detalhes no
formulário preenchido pela CG.
(Ecologia - IB)
R: As atividades extracurriculares para a Graduação estão a cargo do IBUSP, contando, muitas vezes,
com a participação de docentes do Departamento.
(Fisiologia - IB)
R: 1 - Semana Temática da Biologia, organizada todos os anos no segundo semestre pelos alunos de
Ciências Biológicas do IBUSP.
2 - Estação Biologia. Projeto de extensão do IB que recebe visitas de Educação Infantil ao Ensino Médio. É
desenvolvida pelos próprios alunos do Instituto aplicando atividades lúdicas e divertidas, centradas em
conceitos biológicos.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Projeto de Incentivo à Docência da CAPES (PIBID/CAPES). A docente do programa de Licenciatura do
Departamento, Maria Elice B. Prestes, coordenou Subprojeto PIBID IB-USP, que congregou 10
licenciandos e 2 professores supervisores de escola-campo de estágio, durante os anos de 2012 e 2013. A
partir do projeto intitulado "Sequências didáticas voltadas à replicação de experimentos históricos,
modelos e simulações em intervenções de estágio de formação de professores de ciências e biologia",
foram produzidos trabalhos apresentados em congressos científicos e um capítulo de livro, já aprovado
para publicação, em obra sobre o PIBID-USP (BOZZO, Marcel V.; DEL CORSO, Thiago M.; PRESTES, Maria
Elice B. "História da Ciência na formação docente: estudo de caso junto a supervisor e educador do PIBID,
subprojeto IBUSP". Aceito para publicação, em novembro de 2014, como capítulo de livro sobre o PIBIDUSP, editado por Emerson de Pietri).
Além disso, os estudantes de graduação do IB, com o apoio de docentes do Departamento, participam das
seguintes atividades extracurriculares:
1.
Estação Biologia. Programa permanente de visitas monitoradas de escolas públicas e privadas ao
IB.
2.
Semana Temática de Biologia. Evento regular, atualmente em sua 18a edição, organizado
anualmente por estudantes de graduação, atraindo visitantes e participantes de todo o país.
3. Bio na rua. Evento regular, no qual a cada ano, em uma praça ou local público diferente de São Paulo,
é feita uma mostra sobre a natureza da pesquisa e do ensino em Biologia.
(Zoologia - IB)
R:
Como já citado, o departamento apoia os alunos de graduação e de pós-graduação na realização
do Curso de Verão em Zoologia, que é oferecido para graduandos e graduados de outras instituições de
dentro e fora do país. O evento teve início em 2012.
Docentes do departamento participam de ações de extensão do Instituto, como a estação Biologia
(em que alunos da graduação atendem alunos da educação básica e público espontâneo)
Docentes do departamento participam de ações de ensino, pesquisa e extensão relacionadas à
sustentabilidade na universidade da Superintendência de Gestão ambiental da USP, o que tem
possibilitado o oferecimento de duas bolsas de estágio para alunos de graduação;
Outra forma de apoio tem sido a submissão de projetos para editais de monitoria, Aprender com
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Cultura e Extensão e Ensinar com pesquisa
São oferecidas vagas para monitoria em congressos realizados sob responsabilidade de docentes
do departamento, como o V Encontro Nacional de Ensino de Biologia, que ocorreu em 2014;
As AACCs (Atividades acadêmicos científicos culturais da licenciatura) tornam obrigatórias a
participação em atividades extracurriculares de cursos de licenciatura.
2.7.3.3 Comente o impacto, para a Graduação, referente a convênios acadêmicos, programas
de estágio e convênios com os setores público e privado, mantidos pelo Departamento.
(Botânica - IB)
R: Alguns docentes do DB mantêm intercâmbio com alunos de graduação de Universidades do Brasil e do
exterior. Porém, esse intercâmbio não é formal na instituição, o que dificulta a avaliação do impacto.
(Ecologia - IB)
R: Da mesma forma, os convênios acadêmicos e programas de estágio estão sob responsabilidade do
IBUSP.
(Fisiologia - IB)
R: Diversos docentes do Departamento participam de convênios e estágios firmados pelo IBUSP com
Instituições de Ensino no Brasil e no exterior (UNESP, UNIFIEO, UNIVESP, Universidade Vanderbilt),
Associações de Pesquisa (Rede Lucy Montoro) e Fundações (FUNDAP, FUNDUSP). Estes estágios têm
propiciado o desenvolvimento de abordagem de ensino interativos, bem como um balizamento em relação
ao que é feito em outras instituições.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Não se aplica; os convênios são firmados pelo Instituto.
(Zoologia - IB)
R: O departamento não possui este tipo de convênios e programas de estágios.
2.7.3.4 Relacione os principais projetos interdisciplinares do Departamento.
(Botânica - IB)
R: O DB participa de disciplinas interdepartamentais, como: 0410107 Princípios de Sistemática e
Biogeografia; 0410109 Fauna, Flora e Ambiente; 0410113 Diversidade Biológica e Filogenia; 0411204 Atividades Acadêmico-Científico-Culturais IV.
(Ecologia - IB)
R: Não há projetos interdisciplinares, mas o Departamento atua nesse sentido participando em disciplinas
interdepartamentais, incluindo obrigatórias, optativas eletivas e optativas livres, a saber:
Biologia de Campo
Biologia e Cidadania
Estágio Supervisionado em Ensino de Biologia I
Fauna, Flora e Ambiente
Introdução ao Ensino de Biologia
Instrumentação para o Ensino de Ciências Biológicas (até 2010)
Risco de Extinção e Conservação
Trabalhos Práticos com Populações de Crustáceos Decápodes
(Fisiologia - IB)
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R: Docentes do Departamento participaram do edital Pró-Inovalab 2011, da Pró-Reitoria de Graduação da
USP, referente a manutenção de laboratórios que atendem disciplinas da Licenciatura do IB-USP. O
projeto intitulado iNovaBio: por um ensino-aprendizagem novo na Biologia, coordenado pelo Prof. Dr.
Paulo T. Sano, objetivou avançar no ensino-aprendizagem na graduação do IB, estimulando a curiosidade
e o raciocínio dos alunos do curso de Graduação em Ciências Biológicas, por meio de seu engajamento na
formulação, planejamento e execução de projetos de pesquisa em biologia e em práticas de ensino de
biologia. O caráter inovador do Projeto reside em ações focadas em três dos principais elementos da
graduação: a relação professor-aluno, que se dá no contexto de disciplinas específicas (no caso, as
disciplinas de Biologia Molecular e de Fisiologia Animal); a relação aluno-material didático, meio que
facilita o aprendizado e permite o desenvolvimento de habilidades e competências específicas; e a relação
do professor com seu fazer pedagógico, ou seja, sua formação continuada e a reflexão contínua acerca do
aprimoramento de sua docência (no caso, palestras sobre temas interdisciplinares voltados aos docentes
do IB, como ocorreu durante o V ENEBIO, realizado no IB em 2014, uso de novas tecnologias nas
disciplinas da Licenciatura e alimentação do site do LabLic). O projeto é abrigado no Laboratório de
Licenciatura (LabLic), localizado no Edifício Felix Kurt Rawitscher (conhecido como Minas).
Docentes do Departamento participaram também do edital Pró-Inovalab 2012, da Pró-Reitoria de
Graduação da USP, referente a aquisição de equipamentos novos para laboratórios já existentes que
atendem disciplinas da Licenciatura do IB-USP. O projeto intitulado Inovabio II: valorização e inovação
nas práticas de ensino de Biologia, coordenado pelo Prof. Dr. Ricardo Pinto da Rocha, objetivou capacitar
e instrumentalizar o aluno de licenciatura a realizar nas escolas-campo de estágio intervenções didáticas
inovadoras com uso de equipamentos óticos de boa qualidade, em disciplinas obrigatórias e optativas da
Licenciatura.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Ver seção 2.5 acima: Docentes do Departamento participaram do edital Pró-Inovalab 2011, da PróReitoria de Graduação da USP, referente à manutenção de laboratórios que atendem disciplinas da
Licenciatura do IB-USP, e do edital Inovalab 2012, da Pró-Reitoria de Graduação da USP, referente a
aquisição de equipamentos novos para laboratórios já existentes que atendem disciplinas da Licenciatura
do IB-USP.
Além disso, a Dra. Maria Elice de Brzezinski Prestes participa do projeto interdisciplinar coordenado pelo
Dr. Nelio Bizzo da Faculdade de Educação, Núcleo de Pesquisa em Educação, Divulgação e Epistemologia
da Evolução (EDEVO-Darwin), financiado pela Pró-Reitoria de Pesquisa da USP
(Zoologia - IB)
R: O Departamento participa de sete disciplinas interdepartamentais, e uma interunidades, que
representam importantes loci de integração entre diferentes conteúdos disciplinares.
Desde 2013, o Departamento coordena uma interação entre docentes, funcionários e alunos envolvidos
com a elaboração de uma exposição institucional, que represente a comunidade interna do IBUSP.
Representantes dos cinco departamentos elaboraram coletivamente o projeto expográfico, considerando
elementos comuns e específicos a cada área. Atualmente, a exposição encontra-se em fase de elaboração
de seu projeto executivo.
Além disso, docentes do departamento coordenam e organizam os seminários semanais Novas
abordagens em pesquisas biológicas, em que pesquisadores de diferentes áreas apresentam inovações
teóricas e metodológicas da pesquisa em biologia.
2.7.3.5 Descreva os programas de monitorias e tutorias do Departamento.
(Botânica - IB)
R: IBUSP oferece bolsas de monitoria para alunos da graduação para atuarem nas disciplinas ministradas
pelo Instituto. Alguns docentes do DB participaram do Programa de pré-iniciação científica da USP,
voltado à orientação de alunos do ensino médio para desenvolvimento de projetos e do programa de
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tutoria para alunos de graduação (Programa da Pró-Reitoria de Graduação).
(Ecologia - IB)
R: Não há programas específicos do Departamento. A atividade de monitoria fica por conta de monitores
de disciplinas de Graduação, selecionados pelos docentes através de provas específicas. Na falta de outros
dados, será considerada aqui a avaliação dos alunos quanto ao item 6 do Questionário de Avaliação de
Disciplinas. A monitoria de Graduação tem sido muito bem recebida pelos alunos no tocante às disciplinas
do Núcleo Básico, e isso é um dado importante exatamente pelo papel intermediador inerente aos
monitores. Ao longo dos anos, é marcada a estabilidade da nota atribuída pelos alunos, com média geral
bastante satisfatória.
(Fisiologia - IB)
R: Docentes do Departamento participam dos programas da Pró-Reitoria de Graduação (PEEG- Programa
de Estímulo à Graduação, Tutoria Científica-Acadêmica e Bolsa Trabalho). Além destes, o Departamento
dispõe de monitores bolsista que atuam nas diversas disciplinas ministradas sob sua responsabilidade.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: São os mesmo do IB como um todo, que participa dos programas da Reitoria (PEEG- Programa de
Estímulo à Graduação, Tutoria Científica-Acadêmica e Bolsa Trabalho). Além desses, o Departamento
utiliza bolsas de monitoria oferecidas pelo IB para as disciplinas ministradas no Instituto.
(Zoologia - IB)
R: O departamento não apresenta programas de monitorias e tutorias além daqueles do instituto.
Pós-Graduação
2.8.1.1 Comente as inovações, iniciativas e tendências relevantes dos Programas de PósGraduação do Departamento no que se refere a:
a) Novos Programas, fusão ou divisão de antigos Programas;
(Botânica - IB)
R: Entre 2010 e 2014 o programa de pós-graduação sofreu inovações, principalmente em relação às
linhas de pesquisa, que se reorganizaram, e aos docentes, hoje todos plenos, não havendo mais
orientadores pontuais. As seis linhas de pesquisa do programa, Anatomia de Plantas Vasculares, Biologia
de Sistemas, Biologia de Algas, Biologia do Desenvolvimento Vegetal, Recursos Econômicos Vegetais e
Sistemática, Evolução e Biogeografia de Plantas Vasculares foram reorganizadas e atualizadas de modo a
melhor corresponder as especificidades de seus orientadores. O número de orientadores do programa foi,
nos últimos quatro anos, 26, 28, 30 e 32, respectivamente, mostrando aumento gradual. Em 2014 o
programa aumentou o foco na captação de mais alunos estrangeiros, de forma que foram realizadas
várias ações: elaborados exames de ingresso também em inglês; passaram a ser aceitas respostas das
provas em português, espanhol ou inglês; foram elaborados exames por mídia digital, online, e testado
com sucesso o exame inteiramente digital internacional, tendo ingressado assim um aluno da Colômbia,
em abril de 2015. Para os próximos exames essa rotina irá se repetir, visando aumentar o percentual de
alunos de outros países no programa.
(Ecologia - IB)
R: Nos últimos cinco anos não houve fusão, divisão ou criação de novos programas de Pós-Graduação.
(Fisiologia - IB)
R: O Programa de Pós Graduação em Ciências (Fisiologia Geral), abreviado neste documento como PPGFG
foi fundado no início dos anos 70 por pesquisadores de realce nas Biociências do país, como os
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Professores Paulo Sawaya e Erasmo Garcia Mendes. A esse programa pioneiro na área de Fisiologia,
agregou-se o Programa de Pós-Graduação em Fisiologia e Biofísica, do Instituto de Ciências Biomédicas,
do qual se separou somente em 1994. Desde então não há fusões a serem mencionadas.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O Departamento de Genética e Biologia Evolutiva abriga, desde 1970, o programa de Pós-Graduação
em Biologia/Genética, um dos mais tradicionais no país, na formação de geneticistas. Em sua maioria, os
docentes do Departamento são credenciados como orientadores permanentes nesse programa. Em 2014,
foi criado e credenciado pela CAPES um programa de Mestrado Profissional (Mestrado Profissional em
Aconselhamento Genético e Genômica Humana), que terá início no segundo semestre de 2015.
(Zoologia - IB)
R: Não há inovações neste sentido a reportar. Mencionamos apenas a saída de alguns docentes que
passaram a integrar a PG do Museu de Zoologia, sem onerar a qualidade e desempenho da PG em
Zoologia.
b) Programas de Mestrado Profissional;
(Botânica - IB)
R: Não há programas de mestrado profissional no Departamento.
(Ecologia - IB)
R: Não há no momento um Mestrado profissional no Departamento, porém alguns docentes da casa, em
colaboração com pesquisadores de outras Instituições, estão planejando implementar um Mestrado
profissional na área de Conservação Biológica. Essa iniciativa é motivada pela: i) grande demanda de
atualização e capacitação de profissionais já inseridos no mercado de trabalho, particularmente em ONGs
de atuação ambiental, em órgãos governamentais, como Secretarias Estaduais de Meio Ambiente ou
Ministério de Meio Ambiente, e em algumas empresas que necessitam mitigar ou gerenciar o impacto
produzido no ambiente (por exemplo, Petrobrás, Vale do Rio Doce); e ii) pela necessidade de implementar
algumas políticas ambientais em âmbito nacional, como a regularização das propriedades rurais às
recentes mudanças na legislação ambiental, como no caso do Novo Código Florestal.
(Fisiologia - IB)
R: Não se aplica
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O programa de Mestrado Profissional em Aconselhamento Genético e Genômica foi implantado
recentemente. O objetivo desse curso é aprimorar a formação de profissionais para que atuem em
aconselhamento genético e em laboratórios de análises moleculares e cromossômicas humanas,
prestando serviços na área da saúde. O curso conta com 10 docentes do Departamento, especializados na
área de genética humana, muitos com vasta experiência em prestação de serviços laboratoriais na área
de genética humana e também em aconselhamento genético (serviços de extensão praticados no
Departamento desde 1968). Também conta com três professores colaboradores, um do Instituto de
Psicologia da USP e dois da Faculdade de Medicina da USP. O curso, além das disciplinas e da dissertação,
prevê a realização de estágios práticos em ambulatórios de aconselhamento genético. A criação desse
curso visou atender à demanda de profissionais nessa área da saúde, principalmente depois da publicação
da portaria do Ministério da Saúde sobre atenção integral às doenças raras, que ocorreu no ano de 2014.
(Zoologia - IB)
R: Não há Mestrado Profissional na PG de Zoologia.
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c) Aumento do número de vagas;
(Botânica - IB)
R: O aumento do número de vagas dá-se proporcionalmente ao aumento do número de docentes
credenciados. Nos últimos quatro anos os orientadores passaram de 26 para 32. Cada orientador tem,
atualmente, o direito de orientar até oito estudantes na pós-graduação. Assim, houve um aumento
potencial de 48 vagas. A média de alunos por docente do programa, nestes quatro anos, tem se mantido
em torno de 3,5.
(Ecologia - IB)
R: Atualmente, o PPGE-USP conta com cerca 75-80 alunos matriculados, distribuídos de forma equilibrada
entre mestrandos e doutorandos. Esse número oscila ao longo do ano (30-40 mestrandos; 42-44
doutorandos), em função das defesas e dos exames de ingressos. O número de discentes do programa
vem aumentando progressivamente desde 2010. Considerando os alunos matriculados no dia 31 de
dezembro de cada ano, houve uma expansão no número de alunos matriculados de 55 em 2010 para 76
em 2014. Esta expansão se deu principalmente pelo ingresso de um maior número de doutorandos no
Programa, uma vez que o número de mestrandos permaneceu relativamente estável, em torno de 28-32
alunos, enquanto o número de doutorandos subiu de 27 para 44 ao longo dos últimos cinco anos. Esta
expansão do número de alunos é consequência de uma política mais ativa de obtenção de bolsas de
Doutorado, para além da cota do CNPq e da CAPES alocada ao programa, e devido a uma mudança no
perfil do exame de ingresso, que busca agora valorizar mais a capacidade analítica do candidato (em vez
do domínio de conceitos ecológicos).
(Fisiologia - IB)
R: As titulações do PPGFG se mantem em torno a 20, com a expectativa da Comissão de Coordenação de
Programa (CCP) de que o número estabilize em 25. Essa tendência é realista porque o número de alunos
do programa está aumentando, mesmo se não de maneira homogênea entre os docentes. Portanto, neste
momento, não é necessária uma política de aumento de vagas, mas de captação de alunos.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O ingresso se faz mediante aprovação com notas mínimas estabelecidas nos exames. O número de
alunos matriculados no mestrado e no doutorado do Programa de Biologia/Genética tem-se mantido
constante, ou seja, de 40 a 70 alunos no curso de mestrado e também 40 a 70 alunos no curso de
doutorado. Não se detecta a necessidade de expansão do numero de formados, mas sim da manutenção
ou mesmo melhora de sua qualificação. Aproximadamente 15 mestres e 15 doutores são formados por
ano.
(Zoologia - IB)
R: O programa não conta com número específico de vagas, tendo bolsas para todos os discentes que
passarem pelo processo seletivo.
d) Mudanças e flexibilização na estrutura curricular;
(Botânica - IB)
R: São incentivadas a diversificação curricular, a adoção do inglês nas disciplinas de pós-graduação e a
vinda de professores externos, principalmente do exterior para ministrar novas disciplinas em nossa
grade. Temos atualmente um elenco de 63 disciplinas, das quais 14 são ministradas em inglês e uma em
espanhol. São aceitos até sete créditos como créditos especiais em atividades como publicação de artigos,
livros, capítulos de livros, resumos de trabalhos apresentados em congressos e participação no Programa
de Aperfeiçoamento de Ensino (PAE).
(Ecologia - IB)
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2010 - 2014
R: O programa conseguiu estruturar nos últimos anos uma grade curricular sólida e diversificada,
composta por três grandes grupos de disciplinas: i) básicas; ii) instrumentais; e iii) específicas. As
disciplinas básicas e instrumentais são oferecidas regularmente pelo programa, e em geral contam com
vários docentes. Dentre as disciplinas básicas, que têm cunho mais teórico, estão Ecologia de Populações
e Ecologia de Comunidades. As instrumentais incluem Planejamento e Análise de Pesquisas Ecológicas,
Uso da Linguagem R para Análise de Dados em Ecologia, Modelagem Estatística Aplicada a Ecologia e
Recursos Naturais, Ecologia de Campo e Redação de Textos Científicos em Ecologia. Estas disciplinas
procuram trabalhar com um amplo espectro de questões relacionadas ao planejamento de uma
investigação científica, análise de dados, modelagem e comunicação científica. As específicas incluem um
amplo leque de disciplinas, que incluem aspectos de Ecologia da restauração, Ecologia de paisagens,
sociobiologia, extinção e conservação, ecotoxicologia, planejamento ambiental, Ecologia evolutiva, dentre
outros. No total, são cerca de 25-30 disciplinas específicas oferecidas com uma periodicidade de dois
anos. Ademais, professores visitantes são também estimulados a oferecerem disciplinas condensadas,
dentro do que chamamos Tópicos Especiais em Ecologia. Esse quadro de disciplinas deverá ser ainda mais
ampliado ao longo dos próximos anos, em parte pelo credenciamento de novos docentes, mas também
por uma busca ativa do programa em preencher algumas lacunas. A enorme procura que temos recebido
de alunos de outros programas matriculados nas nossas disciplinas mostra que as mudanças
implementadas na nossa grade fizeram de nosso programa um polo de atração de alunos de outros
programas do país. Em 2014, as 18 disciplinas oferecidas pelo PPGE-USP foram cursadas por 377 alunos,
dos quais 218 (58%) eram externos ao programa. Essa porcentagem de alunos externos vem
aumentando ao longo dos anos.
(Fisiologia - IB)
R: Dadas as recomendações recebidas a partir do relatório CAPES correspondente ao trienio 2010-2012, o
programa foi reestruturado em torno de quatro principais linhas de pesquisa, com a expectativa de
fortalecer sua identidade. Além disso, foi reativada pela sua importância a disciplina Fundamentos de
Fisiologia Comparativa, que não é obrigatória mas que fornece, aos alunos interessados, um
embasamento integrado das diversas áreas da Fisiologia. Além disso, e dada a ênfase institucional ao
desenvolvimento da Licenciatura na USP, a relação entre Fisiologia e Ensino apresenta-se como uma linha
de pesquisa emergente. De acordo com a reestruturação, o PPGFG passa a ter as seguintes linhas de
pesquisa: 1) Neurociências, Cronobiologia e Comportamento; 2) Fisiologia Celular; 3) Fisiologia Ecológica
e Evolutiva e 4) Ensino em Ciências Fisiológicas. Alguns orientadores do Programa atuam em uma ou
mais dessas linhas, que são descritas a seguir juntamente com as disciplinas atreladas a cada linha.
1)
2)
3)
4)
Neurociências, Cronobiologia e Comportamento
Fisiologia Celular
Fisiologia Ecológica e Evolutiva
Ensino em Ciências Fisiológicas
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: A estrutura curricular do programa de Biologia/Genética sempre foi flexível. Os alunos de mestrado e
doutorado podem escolher todas as disciplinas que cursam e têm liberdade para cursar parte de seus
créditos fora do programa. Há apenas uma única disciplina obrigatória ao mestrado e ao doutorado: tratase de disciplina sobre tópicos recentes de Biologia, apresentada na forma de seminários, da qual
participam inúmeros convidados do IBUSP e de diversos outros centros de ensino e pesquisa no país. O
elenco de disciplinas também sofre renovação constante, com o credenciamento de novas disciplinas.
(Zoologia - IB)
R: Ao longo dos últimos anos vários cursos ministrados por professores estrangeiros de renome foram
oferecidos na PF Zoologia. Ademais, temos flexibilização suficiente para inserir cursos na matéria Tópicos
Especiais em Zoologia. Segue uma lista de cursos adicionados à PG em anos recentes oferecidos por
estrangeiros em parceria com docentes do programa:
-Tópicos Especiais em Zoologia - Análises Ecológica e Biogeográfica de Comunidades Marinhas;
Anatomia Comparada de Peixes: Um Enfoque Evolutivo; -Biogeografia Comparativa: Descobrindo e
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2010 - 2014
Classificando Padrões Biogeográficos de uma Terra Dinâmica; -Ciclos de Vida e Sistemática de Cnidários;
-Tópicos Especiais em Zoologia: Biomecânica do Zooplâncton; -Tópicos Especiais em Zoologia:
Foraminíferos Planctônicos e sua Utilização na Pesquisa Biológica e Oceanográfica; -A Filosofia da
Sistemática Biológica; -Sistemática e Biogeografia; -Tópicos Especiais em Zoologia Análises de
Comunidades Microbianas Utilizando Dados NGS (QIIME) e Microscopia; -Seminários: Novas Abordagens
na Pesquisa Biológica; -Reprodução e Desenvolvimento Larval em Crustáceos Decápodes; -Embriologia
Comparativa de Invertebrados Marinhos; -Sistemática e Evolução dos Tetrápodas (Módulo 1): Conceitos e
Métodos; -Tópicos Especiais em Zoologia: Tópicos em Conservação da Biodiversidade Marinha
(Invertebrados)
e) Flexibilização e incentivo à articulação dos seus Programas de Pós-Graduação com outros
Departamentos, Unidades, Instituições e setores produtivos da sociedade;
(Botânica - IB)
R: Atualmente o programa conta com quatro docentes externos ao Departamento e com diversos
docentes e pesquisadores de outros programas e instituições que interagem com a pesquisa de docentes
e alunos do programa, inclusive como co-orientadores. Por exemplo, dos 145 artigos publicados em 2014
pelos membros do programa, 103 artigos contavam com coautores externos ao programa, dentre eles 41
com coautores estrangeiros. Há inúmeros intercâmbios nacionais e internacionais praticados por membros
do programa, como participação em comitês e associações científicas; oferecimento de disciplinas em
outros programas e instituições; organização e participação em diversos eventos e congressos, a maioria
internacional; estágios de alunos e docentes em outras instituições, a maioria internacional; recebimento
de pesquisadores e alunos de outras instituições; convênios, principalmente internacionais; identificação
de material biológico; missões de estudo; diversas palestras de docentes e alunos em outras instituições e
de pesquisadores externos em nosso programa; participação de docentes em bancas diversas em outras
instituições e programas, principalmente de mestrado e doutorado, bem como recebimento de membros
externos para participação em nossas bancas; editoria e assessoria a periódicos, etc. Tudo isso demonstra
uma intensa articulação do programa com agentes externos.
(Ecologia - IB)
R: O programa tem hoje 32 orientadores, sendo 25 permanentes e 7 colaboradores. Em comparação com
2010, houve uma expansão do número de docentes, em particular do número de permanentes, que
passou de 21 para 25. No total, são 19 docentes da casa (59%), além de três outros docentes vinculados
ao Departamento de diversas formas (e.g. professores aposentados ou transferidos temporariamente de
outra Unidade). Considerando estes três docentes, cerca de 2/3 dos orientadores estão vinculados ao
Departamento e 1/3 são professores de outros Departamentos ou Instituições. Dentre os docentes de fora
do Departamento, contamos com dois orientadores do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva,
além de docentes de outras Instituições de pesquisa do Brasil (UNESP, UNICAMP, Museu Emilio Goeldi) e
do exterior (Imperial College, Swarthmore College). O programa deseja ampliar o leque de pesquisadores,
em particular da USP, dada a facilidade, qualidade e diversidade de opções existentes, e de Instituições
do exterior, como forma de promover uma internacionalização ainda maior no grupo. Desta forma,
consideramos que o programa tem tido sucesso na sua estratégia de estabelecer uma rede nacional e
internacional de colaboração junto com os docentes da casa.
(Fisiologia - IB)
R: Por iniciativa dos docentes envolvidos no Ensino de Biologia foi aprovado projeto no edital Pró-Inovalab
para financiar laboratórios nos quais alunos da Graduação possam desenvolver projetos de pesquisa. O
objetivo é consolidar o conhecimento teórico adquirido em disciplinas regulares. No projeto, intitulado
iNovaBio por um ensino-aprendizagem novos na Biologia, participam, entre outras, as disciplinas de
Fisiologia. A proposta é fomentar a elaboração de perguntas a partir de uma inquietação intelectual do
próprio aluno, que é seguida de levantamento de hipóteses e proposta de métodos para a sua avaliação
experimental. A Comissão de Pesquisa tem promovido ações como a Semana da Pesquisa em Biologia, na
que alunos da graduação poderão visitar os laboratórios de pesquisa dos docentes de diferentes
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departamentos. O PPGFG participa ativamente desta iniciativa abrindo as portas dos laboratórios aos
alunos interessados. Docentes do programa estão envolvidos de forma expressiva na divulgação popular
da ciência e em programas de cursos para a terceira idade na USP e SESC. Há também uma participação
efetiva e continuada no Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal, do MCTI e geração de
conhecimentos e produtos aplicados à piscicultura.O programa recebe alunos de aprimoramento,
pertencentes à Secretaria de Saúde do Estado que frequentam laboratórios em curso de especialização.
Orientadores do programa têm produzido material didático principalmente para o Ensino Médio. O
programa, com a nova linha de pesquisa ENSINO DE FISIOLOGIA, passou a trabalhar em iniciativas
visando aprimorar a formação de professores em iniciativas como a UNIVESP e REDEFOR. Orientadores do
programa também coordenam e ministram regularmente cursos gratuitos de extensão e difusão para
professores do ensino básico. Entre esses cursos estão o de Neurociências e Educação, oferecido no
programa USP-Escola, e o Tópicos Atuais de Fisiologia Humana e Saúde, vinculado à disciplina de
licenciatura Fisiologia para o Ensino Médio. Centenas de professores da rede pública já participaram
desses cursos e acreditamos no efeito multiplicador desse tipo de atividade.A maioria dos docentes
permanentes do PPGFG atua como assessor ad hoc de agências de fomento, entre elas o CNPq, a CAPES,
a FAPESP e Fundações de Amparo à Pesquisa de outros estados da federação, e de Prefeituras Municipais
que concedem apoio à pesquisa. Orientadores do programa atuam também como assessores para
agências de outros países, por exemplo, as agências nacionais de apoio à pesquisa dos EUA, da
Comunidade Europeia, Chile, Argentina e Portugal. Orientadores do programa participam com diferentes
tipos de vínculo no corpo editorial de revistas científicas internacionais e nacionais. A participação de
docentes como conferencistas em eventos internacionais é bastante expressiva. Orientadores participam
de entrevistas, reportagens, e apoiam veículos de divulgação do conhecimento científico.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O programa em Biologia (Genética) teve nos últimos cinco anos o PROCAD (CAPES), envolvendo
docentes do Departamento e de Universidades do Nordeste. Em 2009, foi aprovado o primeiro PROCAD,
em parceria com o programa de Pós-Graduação da Universidade Federal da Bahia. O título do projeto é
Conectividade Funcional: Ferramentas moleculares na análise de Processos Ecológicos e Evolutivos.
Atualmente, ainda atuam a docente do Departamento Dra. Maria Cristina Arias, do e Dr. Mauro Ramalho,
da UFBA. A parceria incluiu outros orientadores e a interação entre corpo docente e pós-graduandos das
duas equipes, com disciplinas no IB e na UFBA em 2010, 2011 e 2012.
Em 2011, tivemos novo PROCAD (ação transversal número 6/2011), aprovado em parceria com a
Universidade Federal do Espírito Santo, com o curso de Pós-Graduação em Biotecnologia, do Centro de
Ciências da Saúde. O título do projeto é Desenvolvimento de estratégias de obtenção e caracterização de
células-tronco para compreensão dos mecanismos etiológicos de doenças raras e comuns e de diagnóstico
molecular de doenças humanas. Embora inclua diversos docentes das duas instituições, os esforços de
organização do PROCAD foram dirigidos principalmente pela Dra. Maria Rita Passos e Bueno, da USP, e a
Dra. Flávia Imbrosi Valle Errera, da UFES. Docentes ministraram disciplinas e alunos estagiaram em
laboratórios do IB e da UFES.
Outros convênios formais foram estabelecidos no programa Biologia (Genética):
Análise molecular da doença de Gaucher no Brasil.
Convênio USP-Genzyme, coordenado pela Prof. Lygia da Veiga Pereira Carramaschi;
Encomenda vertical de projeto de pesquisa BCTDG Banco de Células-tronco de Pacientes com
Doenças Genéticas, CEGH-CEL, coordenado pela Prof. Mayana Zatz.
Convênio Acadêmico Internacional, visando a dupla titulação entre a Université Paris Sud e a
Universidade de São Paulo: o convênio foi estabelecido para permitir a dupla titulação da aluna de
Doutorado Aurea Beatriz Martins Bach, orientada pela Prof. Mariz Vainzof, em 2012;
Carta Acordo Internacional entre IB-USP e Faculdade de Ciências Veterinárias da Universidad
Nacional de Rosario, coordenado pelo Prof. Gabriel Henrique Marroig Zambonato;
Convênio Acadêmico Internacional de Cooperação Tecno-Científica entre Departamento de
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2010 - 2014
Genética e biologia Evolutiva do Instituto de Biociências-USP e Omstotip Gulbenkian de Ciências, de
Oieras, da Fundação Calouste Gulbenkian, Portugal. Coordenado pelo Prof. Alberto Augusto Gonçalves de
Castro e Freitas Ribeiro.
-Convênio CNPq entre o I-stem, na França (Prof. Marc Pechanski) e o CEGH-CEL
(Zoologia - IB)
R: A relação entre a PG em Zoologia com outros programas do IB e com a PG do Museu de Zoologia é
forte quanto à cursos oferecidos conjuntamente e em relação aos alunos que realizam matérias de outros
programas. O nosso forte é a evolução dos animais e a sistemática zoológica e suas aplicações, mas
cursos em ecologia, ciclos de vida, embriologia, etc. são oferecidos e contam com a participação de alunos
de outros cursos. Fomentamos esta interação permitindo aos docentes do programa a oportunidade de
oferecer cursos conjuntamente com professores de outras PGs. Ademais, docentes do programa
frequentemente são chamados para participarem de reunião de conselhos técnicos do governo Federal e
Estadual relacionados ao meio-ambiente. Docentes do programa oferecem consultoria externa, apoiada
pela CERT, para projetos de desenvolvimento que possuem impactos ambientais. Dessa forma, os
docentes do programa são muito importantes como líderes em suas áreas de pesquisa. Também
destacamos que vários docentes do programa são editores de periódicos científicos nacionais e
internacionais.
f) Readequação de linhas e projetos de pesquisa, de forma a acompanhar ou induzir os avanços
na área;
(Botânica - IB)
R: Entre 2010 e 2014 o programa de pós-graduação sofreu inovações, principalmente no tangente às
linhas de pesquisa, que se reorganizaram. As seis linhas de pesquisa do programa, Anatomia de Plantas
Vasculares, Biologia de Sistemas, Biologia de Algas, Biologia do Desenvolvimento Vegetal, Recursos
Econômicos Vegetais e Sistemática, Evolução e Biogeografia de Plantas Vasculares foram reorganizadas e
atualizadas. Estamos avaliando a possibilidade de inclusão de uma nova linha, relacionada ao ensino de
botânica, de modo a melhor estruturar o recebimento de alunos ligados a esta linha específica.
(Ecologia - IB)
R: Há dois anos foi feita uma readequação das linhas de pesquisa (sensu CAPES) do programa. As antigas
linhas do programa (Conservação Biológica, Ecologia de Paisagens e Planejamento Ambiental; Ecologia de
Ecossistemas Aquáticos; Ecologia de Populações, Comunidades e Ecossistemas Terrestres; Ecologia
Evolutiva e Comportamental) misturavam diferentes tipos de ambientes, níveis de organização e tipos de
abordagem. Ademais, esta divisão não permitia uma divisão equilibrada dos docentes e da produção.
Desta forma, optamos por uma nova divisão que condiz melhor com as colaborações e interações entre os
docentes, além de ser mais harmônica na sua subdivisão, pautada no tipo de abordagem. As novas linhas
de pesquisa são: Ecologia Aplicada (Conservação, Restauração e Educação); Ecologia de Populações,
Comunidades e Ecossistemas; Ecologia Evolutiva e Comportamental. Esta divisão traz um melhor
equilíbrio na produção do grupo de docentes permanentes do programa, em particular no número de
artigos A1 (ca. 18/linha de pesquisa/ano), A2 (ca. 4/ linha de pesquisa /ano) e na pontuação total (ca.
2800 pontos/ linha de pesquisa /ano).
(Fisiologia - IB)
R: Neste contexto, vale a pena citar a transformação do programa ao longo do tempo. O programa
originalmente concebido salientava a abordagem em Fisiologia Comparativa clássica e tinha como eixos
centrais as seguintes perguntas: quais são os mecanismos associados às diversas funções animais e como
esses mecanismos evoluíram. Essa abordagem tradicional continua vigente, sendo tanto uma
característica atual do programa, quanto um grande diferencial histórico. Contudo, a Fisiologia
Comparativa clássica derivou em inúmeras vertentes ao longo dos anos e passou a ser uma das
disciplinas mais integrativas das ciências biológicas. Novas abordagens, interações disciplinares, objetivos
e modelos foram incorporados, e o PPGFG acompanhou essas mudanças adquirindo características únicas.
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2010 - 2014
Atualmente, o programa favorece tanto a pesquisa em Fisiologia Comparativa quanto a convergência
disciplinar da Fisiologia com outras áreas do conhecimento.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Linhas de pesquisa envolvendo células-tronco e células iPSC cresceram significativamente, sendo
financiados por verbas estaduais e federais e têm atraído muitos estudantes.
Linhas de pesquisa relacionadas com o uso de ferramentas de bioinformática também têm crescido no
Departamento e atraído estudantes.
(Zoologia - IB)
R: Os docentes do programa possuem linhas de pesquisa que constituem o "estado da arte" em pesquisa
zoológica no que se refere a evolução e sistemática animal. Nesse sentido, cabe aos docentes adequarem
suas linhas de pesquisa de modo a manter a competividade em suas respectivas áreas. O que o programa
tem feito é cadastrar docentes novos cujas linhas de pesquisa não estavam representadas na PG.
Destacamos as seguintes linhas adicionadas nos últimos dois anos: evolução de Turbellaria, biologia
evolutiva do desenvolvimento, evolução do comportamento em Arachnida, evolução molecular sensu lato,
evolução e morfologia aplicada em Mollusca, e diversidade e evolução de Amoeba e Protozoa. Assim,
estamos sempre buscando aumentar a atuação da PG no que se refere a áreas novas do conhecimento
zoológico.
g) Renovação, reformulação de disciplinas (objetivos, conteúdo programático, avaliação,
língua, ministrantes) e utilização de novas metodologias de ensino;
(Botânica - IB)
R: Nossas disciplinas passam por renovação constante, segundo as inovações teórico-operacionais de
cada disciplina e linha de pesquisa. Recursos computacionais também têm sido crescentemente utilizados
e inovados, segundo estas necessidades específicas. Diversos ministrantes, principalmente pesquisadores
estrangeiros de renome, mas também pós-doutorandos, têm colaborado intensamente no
estabelecimento de novas disciplinas e na renovação das existentes, com ênfase na adoção do inglês nas
disciplinas.
(Ecologia - IB)
R: Conforme dito anteriormente, o programa conseguiu estruturar nos últimos anos uma grade curricular
sólida e diversificada, composta por três grandes grupos de disciplinas: i) básicas; ii) instrumentais; e iii)
específicas. O programa se propõe neste momento a ampliar o grupo básico de disciplinas teóricas e
instrumentais. Em particular, no grupo de disciplinas básicas, devemos implementar uma disciplina em
Ecologia e Evolução e outra de Ecologia de Ecossistemas. Nas disciplinas instrumentais, a disciplina de
Redação de Textos Científicos em Ecologia, oferecida pela primeira vez em 2014, deverá ser ministrada
regularmente. Esperamos também que a disciplina de Estatística Bayesiana entre na nossa grade e seja
oferecida regulamente. Desde 2013, o programa conta no seu quadro de docentes com a Profa. Daniela
Scarpa, docente recentemente contratada pelo Departamento de Ecologia da USP. Ela traz uma nova linha
de pesquisa em Ensino de Ciências Baseado na Investigação, abordando a importância da linguagem e da
argumentação na alfabetização científica. Sua linha de pesquisa está fortemente relacionada à PósGraduação, em particular na avaliação do uso de habilidades argumentativas na disciplina de Ecologia de
Campo do programa. Acreditamos que sua participação no programa possa promover, ao longo do tempo,
uma mudança na metodologia de ensino, que deverá ser cada vez mais pautada na aprendizagem através
da investigação e da resolução de problemas. Notamos ainda que, nos últimos 2-3 anos, são oferecidas
cerca de 3-4 disciplinas em inglês por ano, por professores visitantes estrangeiros, possibilitando aos
nossos alunos o contato mais estreito com esses pesquisadores e uma ampliação do leque de
conhecimento e oportunidades para colaborações internacionais.
(Fisiologia - IB)
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R: Informações sobre a estrutura curricular do programa foram citadas em seção anterior (2.8.1.1-a).
Sobre disciplinas e metodologias de ensino, a principal inovação diretamente implementada pela CCP visa
o aumento do papel dos alunos no gerenciamento de recursos derivados do PROAP, e a implementação de
um valor anual especificamente direcionado para viabilizar uma palestra, disciplina, workshop ou
atividade que vise à própria formação. Esta iniciativa estimula a discussão entre os alunos sobre sua
própria formação, e sobre os conhecimentos, competências ou habilidades nos que exista potencial para
aprimoramento. Além disso, há a iniciativa de implementar uma disciplina nova, institucional, que visa
fomentar o espírito crítico dos alunos com relação à sua própria formação. Outra iniciativa inovadora no
contexto do programa foi associada à visita do Prof. Charles Loren Buck (University of Alaska Anchorage,
EUA). Em cada um dos 5 dias do curso um grupo de alunos diferente teve a oportunidade de almoçar com
o visitante e trocar ideias sobre seus projetos, tendo cada grupo recebido ajuda de custo para o almoço.
Este tipo de experiência, bem sucedida, será mantida em futuras ocasiões.
Finalmente, salientamos que no passado recente o programa tem oferecido disciplinas em inglês com a
colaboração e docentes estrangeiros, incluindo as disciplinas BIF 5787 NEUROENDOCRINOLOGIA E
COMPORTAMENTO REPRODUTIVO EM PEIXES (Inglês). Profs. Drs. Renata Guimarães Moreira, Fabiana
Laura Lo Nostro e Matias Pandolfi (CONICET - Argentina). BIF 5788 ERGONOMIA COGNITIVA (Inglês).
Profs. Drs. Gilberto Fernando Xavier, Ronald Dennis Paul Kenneth Clive Ranvaud (ICB/USP) e Fabio
Ferlazzo (Universitá di Roma La Sapienza- Itália). BIF 5789 NEUROCIÊNCIA DOS COMPORTAMENTOS
IMITATIVOS (Inglês). Profs. Drs. Gilberto Fernando Xavier, Ronald Dennis Paul Kenneth Clive Ranvaud
(ICB/USP) e Stefan Reinhold Vogt (Lancaster University - Inglaterra). BIF 5796 FISIOLOGIA ECOLÓGICA
AO LONGO DO INVERNO E HIBERNAÇÃO: UMA PERSPECTIVA DO ÁRTICO (Inglês). Profs. Drs. Gisele
Akemi Oda e Charles Loren Buck (University of Alaska Anchorage, EUA). Adicionalmente, em 2014, os
docentes do programa CA Navas e FR Gomes ministraram um curso de Pós-Graduação na Argentina
intitulado Herpetología Ecofisiológica: Historia Paradigmas y Procedimientos. Este curso foi ministrado no
Departamento de Biología da Universidad Nacional de San Juan. Em paralelo, a orientadora G. Oda
passou a atuar como Investigador Correspondiente do CONICET (Consejo Nacional de Investigaciones
Científicas y Técnicas, Argentina). Assim, progressivamente o programa aumenta sua inserção
internacional, não só como receptor de cursos com colaboração de docentes estrangeiros, quanto na
atuação em termos de pesquisa e pós-graduação em universidades no exterior.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Dada à renovação do corpo docente, tem havido renovação também do elenco de disciplinas da pósgraduação. Algumas disciplinas clássicas ainda são regularmente ministradas, mas os docentes recémcontratados têm contribuído com novos assuntos relacionados principalmente à genômica, células-tronco
e informática. O credenciamento de várias disciplinas foi realizado nos últimos cinco anos que foram
ministradas com a participação de professores estrangeiros, a maioria das quais em inglês. O objetivo
dessa iniciativa é aumentar o uso da língua inglesa no programa de pós-graduação, preparando nossos
alunos para cursos e estágios no exterior, visando à maior internacionalização do programa.
(Zoologia - IB)
R: Não há nenhuma diretriz específica da Coordenação da PG em Zoologia para os docentes atualizarem
seus cursos ou a metodologia de ensino destes. As atualizações ocorrem naturalmente através da
atualização em pesquisa. Como relatado anteriormente, a PG em Zoologia incorporou novos docentes com
a visão de aumentar as áreas em que a PG atua. Neste sentido, tem ocorrido uma renovação natural no
programa. Ademais, outros docentes saíram da PG de Zoologia, seja por aposentadoria, falta de interesse
em continuar ou porque não foram considerados produtivos para a PG.
h) Atenção à inserção dos docentes no período de experimentação, especialmente daqueles
que precisaram estender seus estágios de experimentação;
(Botânica - IB)
R: Os docentes do departamento são incluídos no programa de pós-graduação desde que manifestem
interesse, sendo que atualmente todos os docentes do DB estão credenciados no Programa. Nossa verba
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2010 - 2014
Proex é distribuída de acordo com o desempenho acadêmico de cada um, mas parte dela é reservada
para distribuição equitativa entre os membros do programa, garantindo recursos mínimos disponíveis a
cada um para suas atividades de orientação e pesquisa.
(Ecologia - IB)
R: A política de credenciamento e recredenciamento no programa de pós-graduação foi recentemente
debatida entre os docentes e alterada, procurando ser, em relação às normas anteriores, mais restritiva.
Atualmente, pede-se para um docente se credenciar no programa um mínimo de duas publicações nível
A1 (ou uma somatória de pontos equivalentes) nos últimos três anos.
Todos os recém docentes do Departamento são estimulados a se vincularem rapidamente ao Programa de
Pós-Graduação. No entanto, não há uma política especial para a inserção destes jovens docentes no
programa. Isto se deve, em grande parte, pelo fato dos jovens doutores, recém-contratados pelo
Departamento, terem um perfil de publicação relativamente elevado, acima do mínimo exigido para o
credenciamento.
Vale ressaltar que o programa reconhece que o perfil de publicação de alguns de seus docentes é
essencialmente composto por capítulos de livros ou redação/organização de livros, e por isso decidiu
pontuar também esse tipo de publicação. Desta forma, pesquisadores da área de antropologia, Ecologia
humana ou ensino e educação, por exemplo, têm os seus trabalhos valorizados e considerados no
processo de ingresso.
(Fisiologia - IB)
R: Aproveitando a revisão da Pós-Graduação realizada na USP, o programa fez uma revisão profunda do
seu regulamento. O novo regulamento aumenta as exigências para os novos credenciamentos, diminui o
tempo de credenciamento de cinco para três anos, e define metas de desempenho superiores às
anteriores para os recredenciamentos, inclusive levando em consideração a ação integral dos orientadores
no programa, além da produção científica. Neste contexto, a CCP considerou ideal que os orientadores
tivessem a oportunidade de solicitar mais um credenciamento nos moldes antigos com o intuito de
promover mudanças graduais, todavia definitivas. O programa conta com uma linha de pesquisa
emergente (Ensino em Fisiologia) que está sendo valorizada pela CCP, mas que possui docentes em fase
inicial de carreira. Com o intuito de incentivar esta linha, e no geral, favorecer novos credenciamentos, o
novo regulamento apresenta explicitamente normas especiais para o primeiro credenciamento, válido por
três anos. Essas normas forma cuidadosamente analisadas para ser tanto exigentes quanto realistas para
docentes interessados e motivados para orientar na pós-graduação.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Os docentes que são contratados no Departamento passam por rigorosas provas de seleção e em geral
já contam com experiência de orientação.
Para os docentes recém-contratados que estavam alocados em outros centros, a transição para nosso
Departamento implica em que alunos defendam suas dissertações/teses nas instituições de origem. Por
outro lado, no início da carreira é mais difícil atrair e treinar novos alunos. Esse processo inicial envolve
também a instalação do novo docente, incluindo escritório e laboratório. Apesar das limitações de
infraestrutura e dificuldades burocráticas, tem sido dada atenção especial aos novos docentes.
De qualquer forma, para estar apto a orientar e ser credenciado no Programa de Pós Graduação Biologia
(Genética), o docente tem que cumprir requisitos mínimos que incluem a produção científica, de
preferência com a participação de alunos. É desejável também que o docente ministre disciplinas de pósgraduação.
(Zoologia - IB)
R: O programa de PG em Zoologia conta com vários docentes recém contratados que ainda estão no
período probatório. Acreditamos que incentivar docentes novos a participarem da PG fundamental para
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seus desenvolvimentos. Apenas através da participação efetiva e PG o docente formará os recursos
humanos importantes a longo prazo para a manutenção e expansão de suas linhas de pesquisa.
Atualmente cerca de 5 docentes do programa se encontram no período probatório.
i) Outras.
(Botânica - IB)
R: Nada a declarar
(Ecologia - IB)
R: Uma experiência inovadora e bem sucedida na formação dos alunos foi a implementação dos Comitês
de Acompanhamento, que funcionam de forma similar aos committee meetings de universidades norteamericanas e européias. Porém no contexto do nosso programa, o comitê é uma instância de apoio aos
alunos para a execução dos seus projetos, não tendo um caráter de avaliação e, portanto não há
aprovações ou reprovações, conferindo-lhe um caráter puramente colaborativo.
O objetivo principal dos comitês é auxiliar os alunos em todas as etapas da realização do trabalho a fim
de: minimizar problemas que comprometam o andamento do trabalho, contribuindo para reduzir o tempo
de titulação; maximizar a obtenção de informações úteis, diante do tempo e verba disponíveis ao aluno;
maximizar seu aprendizado; treinar habilidades essenciais para sua formação científica quanto à
estruturação de raciocínio lógico, capacidade de argumentação e visão crítica associada ao seu estudo,
além de estimular a atitude colaborativa e integrativa; e aumentar a qualidade das dissertações e teses, e
a inserção e impacto dos artigos publicados.
Cada comitê é composto pelo orientador e por mais dois ou três profissionais escolhidos pelo aluno e seu
orientador. Cabe aos membros do comitê opinar sobre o plano de trabalho, a coleta de dados, formas de
análise e redação do(s) trabalho(s). Fora do âmbito do projeto, podem também sugerir que o aluno faça
disciplinas que preencham eventuais lacunas teóricas e/ou analíticas na sua formação como pesquisador.
Ao todo, cada aluno realiza três reuniões oficiais com seu comitê no Mestrado e quatro no Doutorado. A
primeira reunião é realizada até 6 meses após o ingresso, com o objetivo de discutir as bases teóricas, o
delineamento amostral ou experimental do estudo, o cronograma de atividades, além de orientar o aluno
na escolha das disciplinas a serem cursadas. A segunda é realizada entre 8 e 16 meses após o ingresso no
Mestrado ou ao longo do segundo ano do Doutorado, com o objetivo principal de discutir o andamento da
coleta de dados, eventuais dificuldades encontradas, possíveis alterações no plano original e/ou no
cronograma e as análises preliminares de dados. Estes são também os objetivos da terceira reunião no
Doutorado. A última reunião é realizada entre 18 e 26 meses após o ingresso no Mestrado ou no quarto
ano do Doutorado, e tem como foco discutir o conteúdo, forma e estruturação final da dissertação ou da
tese, assim como sugestões diretas aos manuscritos já redigidos.
Os comitês foram implementados para o Mestrado, em 2011, e avaliações preliminares permitem dizer
que têm sido eficientes na adequação dos trabalhos de campo, no aprimoramento das dissertações e
artigos preparados, e na detecção antecipada de problemas, permitindo uma maior exequibilidade do
trabalho como um todo. Diante do impacto positivo dos comitês, os próprios alunos solicitaram a
expansão desta iniciativa para o Doutorado, o que foi feito no início de 2013.
(Fisiologia - IB)
R: O programa tem como atual tendência projetos que comportem focos diversos, permitindo a formação
de alunos com perfil competitivo, por envolver temática multidisciplinar. Projetos de pesquisa nas
convergências disciplinares da Fisiologia envolve áreas como Matemática, Ecologia, Farmacologia,
Evolução, Conservação Biológica, Comportamento Animal, Educação, Biologia Molecular, Microbiologia e
Parasitologia. Juntamente tem sido usados vários modelos de pesquisa, que incluem humanos, modelos
tradicionais de laboratório, linhagens celulares e exemplos da fauna silvestre. Existe o interesse explícito
de trabalhar perguntas de maneira interdisciplinar, e inclusive transdisciplinar para desenvolver
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abordagens genuinamente originais tanto no âmbito conceitual quanto no metodológico. Por exemplo,
alguns dos projetos em curso, que já vinculam uma significativa fração dos alunos do programa,
envolvem convergências entre Cronobiologia e Ecologia; Fisiologia do Estresse e Conservação; Fisiologia
Reprodutiva, Ecologia e Conservação; Microbiologia, Ecologia da paisagem e Fisiologia; Etologia, Ecologia
e Fisiologia; e Fisiologia e Climatologia. Essas interfaces requerem diálogo entre disciplinas, entendimento
do jargão mútuo, e diversos outros desafios, mas levam à resolução integrada de problemas por abordar
padrões, processos e mecanismos. Além disso, os objetivos das pesquisas em curso envolvem tanto o
entendimento de processos fisiológicos per se, quanto o desenvolvimento de novas técnicas, a melhoria
do Ensino em Fisiologia, a solução de problemas biomédicos, e a aplicação da Fisiologia à produção (e.g.
em piscicultura) e à conservação biológica.
Outra importante tendência, incentivada pela CCP via diversas iniciativas que incluem a possibilidade de
realizar exame de ingresso a distância, visam a promover a presença de estudantes estrangeiros no
programa e atrair docentes do exterior para ministrar disciplinas, tal como citado em outras partes deste
informe. O PPGFG passa por um processo gradual, mas muito firme de consolidação no cenário
internacional, e neste contexto a CCP considera essencial aumentar as redes de contatos dos estudantes,
promover novas parcerias e aprimorar sua formação como pesquisadores. Esta tendência sinaliza
aumento do reconhecimento da comunidade internacional quanto à atuação de diversos orientadores, o
que envolve também o aumento do número de estudantes estrangeiros que cursam integralmente
estudos de pós-graduação no nosso programa, principalmente da América do Sul. Atualmente o programa
conta com 8 pós-graduandos, a saber, da Índia, Espanha, Chile, Argentina, Colômbia e Uruguai.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: nada a acrescentar
(Zoologia - IB)
R: Nada a acrescentar.
2.8.1.2 Qual a porcentagem de docentes do Departamento vinculados aos Programas de PósGraduação?
(Botânica - IB)
R: 100%. Todos os docentes do departamento, inclusive os 3 aposentados ativos e os recém contratados,
estão vinculados ao programa de pós-graduação.
(Ecologia - IB)
R: O Departamento sedia apenas um programa de Pós-Graduação, apesar de alguns de seus docentes
participarem de mais de um programa. O Programa vinculado ao Departamento, conta, atualmente, com
60% do corpo docente ativo. Essa porcentagem decaiu um pouco recentemente, em função da saída de
alguns colegas que estão próximos da aposentadoria e, numa escala menor, dado ao fato que alguns
docentes da casa não atingem mais o limite mínimo dos critérios exigidos para o recredenciamento.
(Fisiologia - IB)
R: O Departamento é constituído de 19 docentes, sendo que 17 dos docentes são orientadores plenos.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Noventa por cento (90%) dos docentes do Departamento estão vinculados ao Programa Biologia
(Genética). Os poucos docentes do Departamento não vinculados ao programa, estão credenciados em
outros programas de PG da USP como, por exemplo, Bioinformática, Ecologia e Arqueologia.
Ainda, alguns docentes do Departamento estão vinculados a mais de um programa, com o Programa
Interunidades em Biotecnologia USP , Interunidades em Ensino USP e o Programa de Pós-Graduação em
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Oncologia Clínica, Células-Tronco e Terapia Celular da FM-USP-RP.
(Zoologia - IB)
R: Apenas dois docentes ativos contratados pela Licenciatura não participam da PG em Zoologia. Acima
de 90% dos docentes são vinculados à PG em Zoologia.
2.8.1.3 Como se dá a avaliação das disciplinas e dos Programas de Pós-Graduação do
Departamento?
(Botânica - IB)
R: A avaliação das disciplinas é feita, no momento de sua instalação, por um parecer de assessor
especialista na área e analisada pelos membros da Comissão Coordenadora do programa. Avaliações
solicitadas aos alunos ao fim de cada curso são frequentes. O curso de Pós-Graduação é avaliado
anualmente pelo relatório CAPES/SUCUPIRA e pela avaliação anual interna promovida pela Universidade
de São Paulo. Temos também um acompanhamento da qualidade dos trabalhos de conclusão produzidos
no instituto, que é feito por meio de questionário qualitativo respondido pelos membros das bancas
avaliadoras de mestrados e doutorados. Indiretamente, uma tabela de pontuação para distribuição da
verba PROEX funciona como balizadora da produção intelectual dos membros do programa, e é utilizada
também na avaliação da admissão de novos membros. Quanto aos alunos, há avaliação proporcionada
pelo exame de qualificação e por relatório anual apresentado ao orientador e à comissão coordenadora do
programa. As observações do orientador e as conclusões da comissão são relatadas aos alunos.
(Ecologia - IB)
R: Não há avaliação formal das disciplinas, sendo que o Programa é periodicamente avaliado pela CAPES.
A reitoria da USP não avalia o programa, mas realiza um acompanhamento, visando uma avaliação geral
dos programas da USP.
(Fisiologia - IB)
R: Não existe uma avaliação direta e individualizada das disciplinas da Pós-Graduação. Entretanto, a CCP
tem promovido um intenso programa de autoavaliação com questionários respondidos por considerável
parte dos alunos. Nesse contexto, a CCP visa a entender qual a percepção dos alunos com relação ao
conjunto de disciplinas da Pós-Graduação. Informes detalhados estão a disposição da CCP e têm sido
usados para sugerir novas disciplinas, workshops e atividades.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: As disciplinas são avaliadas de forma pouco sistemática pelos alunos. Docentes, informalmente, ao
final da disciplina solicitam sugestões e críticas dos alunos. Por outro lado, os programas são
regularmente avaliados pela CAPES. Por iniciativa do Prof. Carlos Navas, do Departamento de Fisiologia,
foi criado e aplicado um questionário aos alunos dos programas do IB-USP, que poderá nortear no futuro
a avaliação dos programas, particularmente quanto a aspectos de orientação, redação final de
teses/dissertações e dificuldades encontradas.
(Zoologia - IB)
R: As disciplinas não passam por uma avaliação centralizada pela Coordenação ou pela CCP. Os docentes
são responsáveis por atualizarem suas próprias disciplinas. Os alunos trocam muitas informações sobre os
cursos,e se um curso for mal avaliado pelos alunos não haverá nova procura.
2.8.1.4 Analise o desempenho dos Programas de Pós-Graduação do Departamento
considerando as duas últimas avaliações da CAPES.
(Botânica - IB)
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R: O programa foi avaliado com nota 6 na CAPES nas três últimas avaliações, sendo que na segunda foi
classificado como tendo excelência (PROEX), passando a receber mais recursos financeiros e a ter mais
liberdade. Na última avaliação recebeu avaliação MUITO BOM em todos os quesitos, exceto no item
Tempo de formação de mestres e doutores e percentual de bolsistas titulados, onde recebeu BOM, por
causa do tempo para titulação principalmente de mestres, acima da mediana da Área. Estamos acertando
esta discrepância incentivando a diminuição dos tempos de titulação, inclusive com premiação. No novo
regulamento, aprovado em 2014, reduzimos o tempo regulamentar do mestrado, de 36 para 30 meses, e
equiparamos o tempo regulamentar do doutorado direto ao do doutorado. Estamos também
desencorajando a concessão de prorrogações no mestrado e no doutorado.
(Ecologia - IB)
R: O desempenho do programa veio aumentando significativamente, como retrata a promoção do
programa nas duas últimas avaliações da CAPES para o nível 5 e, posteriormente, 6. Os principais
problemas do programa, para os quais os assessores envolvidos na última avaliação institucional
chamaram atenção, foram resolvidos ao longo do último triênio. Em particular, o tempo de titulação, que
era um dos mais altos da área de Ecologia, está atualmente dentro dos limites considerados pela CAPES
como muito bom. A produção científica, que era deficiente e irregular, é atualmente altamente qualificada
e abundante. O programa também não depende mais demasiadamente dos colaboradores, tendo no
momento uma proporção de permanentes de 77%, o que é considerado muito bom. Desta forma, o
programa se posiciona atualmente como um dos 15% melhores cursos na grande área de biodiversidade
da CAPES (que é composta de 124 programas, sendo 18 nota 6 e um nota 7).
Os principais pontos fortes do programa são: sólida e diversificada estrutura curricular; alto grau de
internacionalização; produção altamente qualificada (segundo critérios Qualis da CAPES) e com alta taxa
(45-50%) de participação de alunos e egressos.
(Fisiologia - IB)
R: O Programa de Pós Graduação em Ciências (Fisiologia Geral) teve nota 5 da CAPES até 2012. O
resultado da avaliação 2010-2012 foi o rebaixamento da nota do programa de 5 para 4, com críticas a
diversos indicadores de desempenho. Desde o final de 2012, uma nova comissão passou a coordenar o
PPGFG e teve como primeira iniciativa a convocação de uma reunião para a revisão do gerenciamento e
identificação de pontos concretos do programa que podem melhorar. Essa comissão (Profs. Carlos A.
Navas, Coordenador; e Fernando Gomes, vice coordenador, Novembro 2011- presente), recebeu com
enorme preocupação a diminuição da nota do programa, situação que aumentou o senso de urgência em
desenvolver e aplicar ajustes sequenciais tendendo a melhorar os indicadores do programa, entretanto
preservando sua identidade. Embora diversos pontos para melhorar tivessem sido identificados antes do
resultado da avaliação, e a CCP elaborava uma proposta de reforma, a redução da nota foi determinante
nos rumos propostos. A preocupação com a situação se manifestou em diversas ações de planejamento e
gestão que são apresentadas neste informe. As ações foram originalmente fundamentadas na discussão
realizada ao longo dos anos 2013 e 2014 no contexto de reuniões extraordinárias da CCP que
aconteceram quinzenalmente, de modo a tratar exclusivamente a pauta acadêmica uma vez por mês. No
contexto desta iniciativa, a CCP fez uma profunda revisão do regulamento do programa, estabeleceu
novos patamares de desempenho para o credenciamento, diminuiu o tempo de credenciamento,
reestruturou a proposta curricular do programa, modificou o exame de ingresso, modernizou a página do
programa, chamou os alunos à responsabilidade na participação de sua formação, e aplicou diversas
outras iniciativas que, se espera, melhorem os indicadores do programa, com impactos em curto, médio e
longo prazo. Não existe qualquer conformismo com a situação porque a CCP considera firmemente que o
programa possui potencial para voltar ao conceito nota cinco, e ainda progredir a partir desse patamar.
A CCP estabeleceu um programa de gestão com objetivos de curto, médio e longo prazo. O plano envolve
todos os quesitos nos quais o programa deve melhorar.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Muito bom se considerarmos a manutenção da nota 6 (seis) do Programa de Biologia-Genética por
quatro avaliações consecutivas. Podemos afirmar que, se comparados aos programas de Genética com
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nota sete, nosso programa não deixa a desejar, particularmente na produção científica qualitativa e
quantitativamente. O programa conta com razoável nível de recursos financeiros advindos do PROEX da
CAPES, que têm sido aplicados para melhorar a estrutura de pesquisa (equipamentos e material de
consumo, mas, sobretudo, para financiar viagens de alunos a congressos e cursos de curta duração,
realizados no país e no exterior). Os recursos do PROEX permitiram aumento significativo do número de
estudantes que apresentam trabalhos em congressos no exterior. Já o programa de Mestrado Profissional
em Aconselhamento Genético foi recomendado em 2014 pela CAPES e, como com qualquer curso recém
implantado, abre com nota 4.
(Zoologia - IB)
R: O programa de PG em Zoologia fora avaliado consecutivamente pela Capes com nota 6, de modo que o
programa está inserido no Proex. Os relatórios da nossa PG foram muito bem avaliados pela Capes, que
elogiou nas últimas avaliações a produção intelectual do programa (docentes e discentes), as suas
numerosas linhas de pesquisa, e sua inserção internacional. As críticas da Capes dizem respeito a dois
aspectos: elevada quantidade de alunos por docente (em alguns casos no passado, mais do que 8 por
docente, o que reparamos é permitido pela USP), e um elevado tempo médio de titulação. As críticas não
procedem. Como a USP permite até 10 orientandos por orientador, a norma da Capes é injusta. A PG em
Zoologia atrai muito alunos. O tempo médio de titulação, um critério absolutamente relativo, é abaixo de
30 meses no Mestrado e 52 meses no Doutorado, o que consideramos relativamente bom. A qualidade
das teses e dissertações aumentou com a procura pela bolsa BEPE da Fapesp (que financia viagens ao
exterior), o que aumentou os pedidos de prorrogação por parte dos alunos. Mesmo assim, consideramos
bons os tempos médios de titulação. Reparamos que programas com conceito 7 possuem tempos mais
altos que os nossos.
2.8.1.5 Mencione os prêmios nacionais e internacionais e outros indicativos de qualidade
recebidos pelos Programas de Pós-Graduação do Departamento nos últimos 5 anos.
(Botânica - IB)
R: Listamos abaixo prêmios, financiamentos internacionais e grandes financiamentos nacionais que
atestam a qualidade do programa de Pós-graduação.
Prêmios
2010. Prêmio Univ. Britsh Columbia melhor trabalho de estudante (J Barufi)
2010. Soc. Study of Evolution International Travel Award (S Alcantara)
2011. Menção Honrosa do Prêmio CAPES Teses Edição 2010 (T Balbuena)
2013. Premio no Programa Tutoria Científico-Acadêmica (M Oliveira; L Freschi)
2013. Medalha de Prata iGEM Am. Latina (MA Van Sluys, A Ochoa)
2014. Medalha de Prata iGEM Am. Latina (MA Van Sluys, A Ochoa)
2014. Prêmio Joly Soc Bras Ficologia melhor trabalho de pós-graduação (B Torrano-Silva).
2014. Prêmio SOFILAC melhor trabalho de pós-graduação, Soc. Ficológica de Am. Lat. y El Caribe (B
Torrano-Silva)
Financiamentos do Exterior
2006-11. EU-SOL (M Rossi, MA Van Sluys). E$148.500,00
2010. Harris World Ecology Center (L Lohmann). U$2.500,00
2010 & 12. Mellon Foundation, EUA, Global Plants Initiative (R Mello-Silva). U$7.000,00
2010-13. Ministerio de Ciencia e Innvación, Espanha. CGL2010-14881. (V Cassano). E$ 80.000,00
2012-17. FAPESP & NSF (L Lohmann & J Cracraft. R$ 2.974.606,54 + US$ 461.132,00
2013. Cuatrecasas Fellowship Award. Smithsonian, (C Oliveira). US$ 2.500,00
2013. Dois doutorandos contemplados com bolsa IAPT de US$ 1.000,00 cada
2013. Instituto de Ecología (INECOL, México) (V Angyalossy)
2013. Universidade de Zurich. Suíça. Workshop e-FLOWER (J El Ottra)
2013-15 FAPESP & DFG (G Ceccantini & D Anhuf). R$ 186.014,75+ US$. 24.380,74
2013-16. Unilever Research. (M Buckeridge). US$ 338,025.00
2013-16. GDRI network, CNRS France (M Oliveira). $ 20.000,00/ano
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2013-16. USP/COFECUB. (E Plastino & C Destombe, France)
2014-17. CAPES/COFECUB. (L Freschi & M Bouzayen, France)
2014. Royal Botanic Gardens, Sydney. (P Souza)
2014. IAPT Research Grant Award (L Fonseca). US$ 1.000,00
2014. Cuatrecasas Fellowship Award Smithsonian (C Siniscalchi) US$ 2.500,00
2014-15. Alberta Mennega Stichting (J Lopes) $ 1.250,00
Grandes Financiamentos Nacionais (+ de R$ 500.000,00):
2008-12. PETROBRAS E Floh R$ 621.693,55.
2008-12. Temático FAPESP 07/51270-7 M Oliveira R$ 353.782,00+US$ 157.266,88
2009-15: Temático FAPESP 08/52074-0 MA Van Sluys R$ 2.771.789,56+USD 879.727,67
2010-15. REFLORA. CNPq 564922/2010-2 R Forzza R$ 3.929.676,80
2010-15. INCT Bioetanol FAPESP/CNPq M Buckeridge R$ 8.997.191,57
2011-12. FAPESP, 2009/54902-0 R Mello-Silva R$ 737.501,04+US$ 55.269,10
2011-16. Temático FAPESP processo: 2011/50637-0 H Mercier R$: 1.600.000,00
2012-14. FAPESP 11/50859-2 L Lohmann R$539.980,86+US$ 113.068,74
2012-17. Temático FAPESP - NSF/USA. 12/50260-6 L Lohmann R$ 2.974.606,54+US$ 461.132,00
2013-16. CEF-Bio FINEP. M Buckeridge R$ 2.802.789,22
2013-16. CTBiotecnologia CNPq 402432/2013-4 M Buckeridge. R$ 548.000,00
2014-16. CNPq 401607/2014-3. R Forzza R$ 703.200,00
2014-16. MCTI/PNUMA. R Forzza R$ 2.232.800,00
2014-19. Temático FAPESP. 2014/18002-2. J Pirani. R$ 514.666,96 + US$ 165.888,11
(Ecologia - IB)
R: No último triênio de avaliação da CAPES, egressos do PPGE-USP foram contemplados por três vezes no
Prêmio CAPES de Teses em Biodiversidade. Na edição de 2010, a aluna Cristina Banks-Leite, orientada
pelo Prof. Jean Paul Metzger, foi a ganhadora do prêmio. Em 2011, a aluna Denise Alves, orientada pela
Profa. Vera Lúcia Imperatriz Fonseca, recebeu menção honrosa. Por fim, em 2012, a aluna Tereza Cristina
Giannini, orientada pela Profa. Isabel Alves dos Santos e co-orientada pelo Prof. Antônio Mauro Saraiva
(ambos docentes permanentes do PPGE-USP), também recebeu a menção honrosa. Essas premiações
representam um importante reconhecimento nacional pelo trabalho que vem sendo feito pelo programa,
seus orientadores e alunos. Elas também sugerem que a qualidade da formação acadêmica dada aos
alunos vem se incrementando e que este incremento tem se revertido em teses de melhor qualidade e
publicações em periódicos de destaque internacional.
Além do Prêmio CAPES, que é um reconhecimento ao programa como um todo, os docentes e discentes
do PPGE-USP também tiveram destaques em diferentes áreas de pesquisa ao longo dos últimos cinco
anos, como por exemplo: prêmio de autor mais citado de 2007 a 2010 do periódico Biological
Conservation (docentes Jean Paul Metzger e Renata Pardini; egresso Milton Cezar Ribeiro); Prêmio Jabuti
- menção honrosa para o livro Polinizadores no Brasil, organizado pela Profa. Vera Lúcia ImperatrizFonseca, dentre outros.
(Fisiologia - IB)
R: - O programa inclui vários projetos de pesquisa de grande porte. Embora seja um programa de pósgraduação relativamente pequeno, desde 2010 alberga entre 3 e 5 projetos temáticos (FAPESP), tem
atuação em CEPID (FAPESP) vigente e NAP (Núcleo de Apoio à Pesquisa da USP). Esses projetos e
iniciativas atuam como centros de colaboração com convergência em temas de pesquisa em que cabe
ampla discussão interdisciplinar. Além disso, como indicado com maior detalhe em outro aparte deste
relatório (INTERNACIONAL), o programa é competitivo na captação de recursos de agências
internacionais. A enorme maioria dos orientadores do programa coordena projeto de pesquisa do CNPq ou
FAPESP.
- Há entre os orientadores do programa diversos e relevantes indicadores de reconhecimento por pares na
comunidade nacional e internacional, como indicado pela presença em projetos de grande porte, corpo
editorial de revistas científicas, revisão de artigos, participação em projetos internacionais e outros, o que
sinaliza reconhecimento pela comunidade científica. Além disso, duas orientadoras do Programa ocupam
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cadeira na Academia Brasileira de Ciências.
- Acrescentando ao item anterior o programa tem no seu quadro docente 8 pesquisadores com bolsa PQ
do CNPq, sendo 6 bolsas nível 1 (B (2), C (3) e D(1)) e duas bolsas nível 2. Os trabalhos publicados por
orientadores do programa são reconhecidos pelos seus pares mediante citação. No Web of Science, que é
uma base de dados conservadora em termos de índices, os três orientadores mais citados do programa
acumulam mais de 1300 citações cada um e 13 foram citados mais de 200 vezes. Levando em
consideração que há bastante diversidade no momento da carreira, esses números são expressivos, com
mediana de 465 citações para o programa. Com relação ao índice h, também usando como referência os
valores do Web of Science, o quadro docente do programa inclui 5 pesquisadores com h acima de 15 e
mediana de 13,5. Entre os professores titulares, quatro orientadores do programa apresentam índice h
após de 2010 superior a 20, sinalizando a aceitação pelos pares do seu trabalho mais recente.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Dada a limitação de espaço, não é possível descrever todos os prêmios.
I - Orientadores
Lygia Pereira
Prêmio Revista Isto É, 2010
Medalha Tirandentes, Ass. Leg. Rio de Janeiro, 2013
Maria R. Passos e Bueno
Ordem Nacional de Mérito Científico, na classe Grã Cruz da Ordem, 2010.
Saúde é Vital, Editora Abril, 2010.
Prêmio CAPES-Elsevier de Mulheres Cientistas, 2014.
Mayana Zatz
Prêmio 45 Anos de Revista EXAME, 2012.
Homenagem do IBRADD (Instituto Brasileiro do Direito da Defesa), 2012. Doutor Honoris Causa,
Universidade Autônoma do México, 2011.
Prêmio G. Conte Mediterranean Society of Biology Itália, 2011. Prêmio Editora Abril, Saúde da Mulher,
2010
Oswaldo K. Okamoto:
Prêmio Octavio Frias de Oliveira, Inovação Tecnológica em Oncologia, 2014. Instituto do Câncer do Estado
de São Paulo e Grupo Folha de S. Paulo.
Yatiyo Yassuda:
Homenageada na Reunião Brasileira de Citogenética (RBC) 2013.
Walter Neves:
Homenageado no Annual Meeting of the American Association of Physical Anthropologists. Calgary,
Canada, 2014.
II - Alunos PG
Ana C. S. Fonseca (Dra. Angela M. Vianna Morgante) -Prêmio Angela M. Vianna Morgante, melhor
trabalho na área de Citogenética Humana - 2ª Reunião Bras. de Citogenética, 2011.
Felipe B. Oliveira (Dr. Gabriel Marroig)
Menção Honrosa do Prêmio Capes de Teses 2010.
Prêmio Educador Nota 10, da Fundação Victor Civita.
Gisele A. Cardoso (Dra. Tatiana Torres)
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-
Prêmio Uriel Franco Rocha 2014 - XVIII Congresso Bras. Parasitol. Veterinária.
Henrique B. Filho (Dra. Cristina Miyaki)
Menção Honrosa no Prêmio CAPES de Tese, 2013
José R. Cussiol (Dr. Luis Netto)
Travel Award - Society Free Rad, Biol Med. 2010
Juliana E. Carnavalli (Dra. Regina Mingroni-Netto)
- Menção Honrosa - Prêmio Newton Freire Maia - 2014 do Congresso da SBG.
Lilian Kimura (Dra. Regina Mingroni-Netto)
3º lugar. XVII Congresso da Soc. Bras. Hipertensão. Goiânia, 2010.
Menção Honrosa no Prêmio Francisco Salzano (como egressa)- 2013 do Congresso da SBG.
Miguel Mitne-Neto (Dra. Mayana Zatz) Menção Honrosa Prêmio Capes de Teses,2012
Natália de S. Araujo (Dra. Maria C. Arias)
Poster premiado como o terceiro melhor do International Union for the Study of Social Insects), Cairns,
Austrália, 2014.
Riviane G. Silva (Dra. Lurdes Foresti)
Joint Meeting of Ichtyologists and Herpetologists, Best Student Presentation da Neotropical Ichtyology
Association.
Rodrigo S. Francisco (Dr. Diogo Meyer) Menção Honrosa 56º Congresso Brasileiro de Genética.
III. Outros
Prêmio SAÚDE DA MULHER, Editora Abril, 2010. Tatiana J. C. Silva, Daniela F. Bueno, Carlos E. Czeresnia,
Paulo M. Perin, M. Maluf, Silvio Halpern, Maria Rita Passos Bueno e Mayana Zatz.
A revista Pesquisa FAPESP 2014 edição comemorativa aos 80 anos da USP. Mereceu destaque: Mayana
Zatz, Lygia V. Pereira e Angela M. Vianna Morgante, pp 28-31; Walter Neves e Sabine Eggers, p 82.
Elaine Aparecida Françoso (Dra. Maria C. Arias)
Artigo como destaque da capa da revista
(Zoologia - IB)
R: O maior indicativo de qualidade é a produção intelectual do programa, em que acima de 80% da
produção dos docentes ocorre nos extratos B1-A1 do ranqueamento Qualis da Capes. Números
semelhantes existem em relação a produção dos alunos. Ressaltamos este aspecto com números relativos
ao ano de 2014 (os últimos 5 anos demonstram uma produção anual semelhante ao ano de 2014):
Em termos de qualidade, a produção do programa está nitidamente mais concentrada em revistas Qualis
B1-A1, com fatores de impacto (FI) acima da mediana proposta para a subárea. Em termos numéricos,
para o ano de 2014, o total de artigos dos docentes do programa listados com Qualis somou 133, com a
seguinte distribuição nos estratos Qualis: A1 = 24 (18,2%); A2 = 21 (15,7%); B1 = 64 (48,1%); B2 = 22
(16,5%); B4 = 2 (1,5%). É notório que 82% da produção de artigos com Qualis em 2014 foi publicada
em revistas B1-A1 (proporção esta que aumenta anualmente), sendo que 34% destas no extrato A (outra
proporção que cresce anualmente). Destacamos que estes números não refletem outros tipos de
produção intelectual, como capítulos de livros editados (que consideramos muito importantes, pois em
algumas áreas específicas a publicação em certos volumes é indicador de elevada qualidade [e.g. a série
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Avaliação Institucional USP
2010 - 2014
Mesozoic Fishes] e estão entre os meios mais fortes de divulgação científica), livros etc.
2.8.1.6 Comente o impacto nacional e internacional do conhecimento científico e tecnológico
gerado pelas teses e disserações.
(Botânica - IB)
R: Grande parte de nossas dissertações e teses, senão quase todas, são publicadas sob a forma de
artigos científicos e também divulgadas de várias outras formas como livros, capítulos, publicações
técnicas de divulgação, etc. Ainda todas as dissertações e teses ficam disponíveis em pdf no banco da
USP. Parte significativa dos artigos é publicada em revistas de bom impacto, levando-se em conta a
heterogeneidade de nosso programa neste item. Cerca de 1/3 dos artigos são publicados em periódicos
Qualis A da CAPES, e outros 1/3 em periódicos B1.
(Ecologia - IB)
R: Na área acadêmica, o programa destaca-se por uma sólida produção, altamente qualificada, com cerca
de 45% de artigos em revistas Qualis A1 ou A2 que são revistas internacionais com fator de impacto
superior a cerca de 2. Na área de biodiversidade da CAPES, o PPGE-USP foi o programa com maior
proporção de artigos nestas revistas de alto impacto. Essa produção inclui artigos em revistas
internacionais de grande impacto e abrangência, como a Science (6 artigos publicados nos últimos dois
anos), Nature (1), PNAS (4) e Nature Communications (2). Docentes e discentes do programa publicam
também em importantes revistas de Ecologia teórica, como a Ecology Letters, Ecology, Evolution e
American Naturalist, além de artigos em revistas de Ecologia aplicada e conservação, como a Journal of
Applied Ecology, Biological Conservation e Ecography.
Outro indicador de qualidade e de impacto do PPGE-USP é o índice H dos nossos docentes. O índice H
mediano do programa é 12 e nove dos docentes têm H igual ou superior a 15, o que é equivalente ou
superior aos melhores programas da área de biodiversidade, segundo dados da última avaliação da
CAPES.
Ademais, mais da metade dos docentes permanentes (em 2014, 14 docentes num total de 25) têm bolsa
de produtividade, três dos quais atualmente com bolsa de Pesquisa 1A do CNPq. Cinco docentes são
editores de seis revistas A1 ou A2 (Oikos, Ecography, Landscape Ecology, Behavioral Ecology, Journal of
Applied Ecology, Journal of Plant Ecology), e um docente é vice-presidente de uma associação
internacional. Os vínculos dos nossos docentes incluem universidades de altíssima reputação
internacional, tais como Stanford University, University of Cambridge, Imperial College e University of
California Berkley, Santa Cruz, Columbia University (Nova York). No cenário nacional, os docentes do
programa mantêm uma ampla rede de colaboração com pesquisadores de diferentes Instituições de
Ensino e Pesquisa. Este conjunto de dados demonstra o reconhecimento cientifico destes pesquisadores
no cenário mundial e nacional.
Na área não-acadêmica, temos contribuído substancialmente numa grande variedade de assuntos,
citando-se, a título de exemplo: estudos relacionados aos riscos de uso de pesticidas para a
biodiversidade e na recomendação de melhores práticas agrícolas para evitar danos à biodiversidade na
produção de soja; no suporte para a restauração de ambientes de restinga em áreas de Mata Atlântica do
litoral de São Paulo; no subsídio para definição de estratégias de restauração em larga escala no Brasil;
na discussão sobre a revisão do Novo Código Florestal Brasileiro; na avaliação do estado de conservação
das espécies ameaçadas de extinção no Brasil e no mundo; na formulação dos documentos do
Intergovernmental Platform on Biodiversity and Ecosystem Services (IPBES); na divulgação do
conhecimento através de exposições, como no caso do exposição permanente Do Macaco ao Homem, em
exibição no museu Catavento Cultural e Educacional.
(Fisiologia - IB)
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Avaliação Institucional USP
2010 - 2014
R: Existe apoio direto do PPGFG a laboratórios em universidades públicas emergentes, e em geral, com
diversos programas e grupos de pesquisa congêneres em fase de consolidação. O programa participa de
iniciativas visando a descentralização da formação de novos quadros para a pesquisa científica,
participando como Instituição Nucleadora do Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências
Fisiológicas, no que um orientador faz parte da Comissão (não estatuária) de Avaliação de Disciplinas.
Neste programa os membros das Instituições Nucleadoras participam preferencialmente nas bancas de
defesa. Além disso, o Programa recebe alunos de graduação de outros centros, incluindo alguns nos quais
existem poucos recursos para a realização de estágios de Iniciação Científica. Com relação aos eventos de
nucleação, o PPGFG dá continuidade a uma tendência histórica.
Continuando com a tradição de nucleação em universidades e inserção no sistema público de ensino e
pesquisa, pelo menos um egresso do programa tem cargo administrativo, ensina ou mantém linha de
pesquisa nas seguintes instituições: Escola Cooperativa de São Roque, São Roque; Faculdade Renascença
UNIESP; Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro; Instituto Federal de São Paulo IFSP;
Instituto Florestal SP; UNESP-Ilha Solteira; UNIFESP; UNIOESTE, Presidente Prudente;Universidade do
Vale do Itajaí, SC; Universidade Estadual de Londrina, PA; Universidade Federal da Bahia; Universidade
Federal de Ouro Preto; Universidade Federal de Paraná; Universidade Federal de Uberlândia; Universidade
Federal do ABC; Universidade Federal do Amapá; Universidade Federal do Ceará; Universidade Federal do
Vale do São Francisco, Petrolina; Universidade Positivo, Curitiba; USP, Instituto de Ciências Biomédicas,
SP.
Essa contribuição é significativa pela difusão da pesquisa em Fisiologia Comparada e Integrativa, que é
importante em um país megadiverso como o Brasil, mas ainda levando em consideração a abrangência
geográfica da distribuição dos egressos que atuam como pesquisadores. Além disso, egressos do
programa tem contribuído à nucleação de novos programas de Pós-Graduação de cunho comparativo,
como é o caso da UNIFESP, Campus Diadema.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O impacto do conhecimento gerado pelas teses e dissertações produzidas pelo programa pode ser
medido pelo índice de impacto das revistas nas quais tal conhecimento é publicado. Parte significativa da
produção aparece em boas revistas cujo impacto pode ser considerado médio. Numa parte menor,
trabalhos são publicados em revistas nacionais, mas que são importantes porque algumas delas (por
exemplo, Genetics and Molecular Biology) são criteriosas e não publicam artigos sem seleção por
revisores competentes. Parcela importante dos artigos publicados em coautoria com estudantes ocorre em
revistas de alto impacto como PNAS, Nature Struct Mol Biol, Nature Genetics, Molecular Cell, American
Journal of Human Genetics, Molecular Biology and Evolution, Human Molecular Genetics, demonstrando
que, a despeito das dificuldades estruturais e de pessoal, é possível fazer pesquisa de alto nível com
alunos da PG.
(Zoologia - IB)
R: A maioria das dissertações e teses é publicada em periódicos científicos reconhecidos
internacionalmente. Também são produzidos livros, capítulos, publicações técnicas de divulgação, etc.
Parte significativa dos artigos é publicada em revistas de bom impacto, levando-se em conta a
heterogeneidade de nosso programa neste item. Em 2014, cerca de 82% dos artigos foram publicados em
periódicos Qualis B1 ou melhor, sendo 34% no extrato A, proporções que crescem anualmente.
2.8.1.7 Comente o impacto da mobilidade nacional e internacional dos docentes e discentes do
Departamento no âmbito da Pós-Graduação.
(Botânica - IB)
R: A mobilidade de discentes e docentes é alta e contribui muito para a pós-graduação, sendo a
mobilidade internacional mais expressiva que a nacional. A cada ano, cerca de 25% dos discentes do
curso vão ao exterior para estágios de duração variada, mas geralmente longos. Os conhecimentos
adquiridos são diretamente introduzidos nas próprias pesquisas de mestrado e doutorado e,
indiretamente, nos laboratórios e grupos associados, até atingir o programa como um todo. A mobilidade
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Avaliação Institucional USP
2010 - 2014
de docentes em geral leva ao estabelecimento de contatos que terminam por impactar a pós-graduação,
seja pelo estabelecimento de novos projetos, que terminam retroalimentando o ciclo de saída de
discentes, seja por permitir a vinda de pesquisadores ao programa para pesquisas e/ou oferecimento de
disciplinas.
(Ecologia - IB)
R: É difícil avaliar esse impacto, pois ele pode ocorrer a longo prazo, ao longo das carreiras dos nossos
egressos, e se manifestar de forma difusa em diferentes aspectos, como na qualidade das aulas, na
postura do profissional, na sua habilidade de estabelecer futuras redes de colaborações, etc.
No entanto, está claro que o processo de geração de conhecimento ocorre cada vez mais através de redes
de pesquisadores, e neste sentido, a mobilidade é o principal fator facilitador na formação destas
parcerias.
Um indicador claro que o nosso programa tem tido sucesso em fomentar essas parcerias e redes de
colaboração, está na proporção de artigos publicados com colaboradores externos. Em 2014, dos 122
artigos publicados pelos docentes, discentes e egressos (últimos 5 anos) do programa, 50 (41%) foram
publicados em co-autoria com pesquisadores estrangeiros, e 81 (67%) em co-autoria com pesquisadores
brasileiros não vinculados ao programa de pós-graduação em Ecologia da USP.
(Fisiologia - IB)
R: O programa visa estender sua participação no cenário nacional para a pesquisa e o Ensino de Fisiologia
Comparativa. Há estímulo para estabelecimento de intercâmbios. Orientadores do Programa mantêm
intensa colaboração com outros grupos de pesquisa, o que necessariamente envolve não só a realização
da pesquisa proposta, mas interações com os pesquisadores e estudantes desses centros, com benefícios
bidirecionais em termos de aperfeiçoamento e atualização. Orientadores do programa colaboram
nacionalmente via grandes projetos incluindo temáticos da FAPESP coordenados por orientadores do
programa. Principalmente no contexto desses projetos existem parcerias com colegas de diversas
instituições sendo que iniciativas sólidas e duradoras incluem as instituições CAUNESP, CESP, FCF-USP,
FFCLRP-USP, FMVZ-USP, IB-USP, ICB, USP, ICB, USP, ICB-UFMG, ICB-USP, ICB-USP, Instituto Butantan,
IPEN/CNEN, IP-FMUSP, UEM-PR, UFPR, UFRJ, UEL, UMC, UNIFESP-Diadema, UNIFESP-EPM, USP-RP.
Com relação ao cenário internacional, o programa se consolidou no que se refere a importantes
sinalizadores de inserção internacional. Uma parte dessas interações são aquelas relativas a intercâmbios,
tanto de estudantes quanto de docentes. Diversas iniciativas podem ser citadas para o passado recente.
Alunos do programa orientados por vários docentes fizeram estágios em Instituições Estrangeiras. O
programa recebeu visitas que geraram propostas de colaboração, oportunidades para alunos no contexto
do programa Ciência sem Fronteiras e FAPESP/sandwich, colaborações efetivas de pesquisa, seminários e
discussão dos projetos em curso, inclusive para alunos do programa. Tanto em 2013 quanto em 2014,
pelo menos 8 docentes do programa participaram em eventos científicos internacionais com participações
de destaque, incluindo conferências plenárias, participação como Chair de sessão, ou participações a
convite da organização.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Embora sejam poucos os convênios formalmente estabelecidos com outras instituições, os docentes
mantêm parcerias regulares de pesquisa tanto com instituições no país como no exterior. Além disso, os
docentes frequentam regularmente (praticamente anualmente) congressos no exterior. Essas viagens
ajudaram muito a contatar grupos no exterior que receberam nossos alunos em estágios do tipo
sanduíche.
De fato, de acordo com dados extraídos dos relatórios CAPES do quinquênio avaliado, os números de
alunos que estagiaram no exterior foram:
2010 6 (sendo 4 com bolsa FAPESP-BEPE) 2011 - 7 (sendo 2 com bolsa FAPESP-BEPE)
2012 - 6 (sendo 1 com bolsa FAPESP-BEPE)
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2010 - 2014
2013 - 12 (não há dados sobre tipo de bolsas utilizadas nesse ano) 2014 - 13 (sendo 1 com bolsa
FAPESP-BEPE)
Esses estágios, sem dúvida contribuíram para a internacionalização do Programa Biologia (Genética).
Cabe ressaltar também que o Departamento tem recebido vários alunos de Pós Graduação de outros
países, principalmente da América Latina.
(Zoologia - IB)
R: Os docentes e discentes da PG em Zoologia rotineiramente viajam para o exterior e pelo Brasil
realizando estágios de pesquisa, interagindo com pesquisadores renomados, realizando trabalhos de
campo, e participando de workshops e congressos nacionais e internacionais. A PG em Zoologia incentiva
ao máximo a mobilidade dos seus integrantes, financiando vários tipos de viagens de docentes e
discentes. Através dos estágios Bepe da Fapesp, o número de alunos que passam prolongados períodos
no exterior aumentou muito. Essa mobilidade nitidamente melhorou a qualidade da produção científica do
programa.
2.8.2.1 Descreva a política de distribuição de bolsas do Programa de Aperfeiçoamento de
Ensino (PAE) para estudantes de Pós-Graduação do Departamento.
(Botânica - IB)
R: A política de distribuição de bolsas no Departamento segue a do Instituto e procura priorizar os
bolsistas da CAPES, que têm obrigatoriedade de realização do estágio. Os critérios para seleção e
priorização dos bolsistas são:
1. Alunos de Doutorado bolsistas do Programa de Demanda Social da CAPES que estejam solicitando o
estágio pela primeira vez;
2. Demais alunos de Doutorado que estejam solicitando o estágio pela primeira vez;
3. Alunos de Mestrado que estejam solicitando o estágio pela primeira vez;
4. Alunos de Doutorado com participação anterior no PAE, com prioridade aos que tiverem tido o menor
número de participações com bolsa;
5. Alunos de Mestrado com participação anterior no PAE com bolsa.
Dentro de cada grupo (1 a 5) A ordem de prioridade é definida em função da disciplina requisitada, com a
seguinte ordem de preferência: I) disciplina obrigatória do núcleo básico do IB com aula prática; II)
disciplina obrigatória do núcleo básico do IB sem aula prática; III) disciplina obrigatória oferecida a outras
unidades; IV) disciplina optativa eletiva do IB; V) disciplina optativa livre do IB. Não pode haver mais de
quatro estagiários com auxílio financeiro por disciplina, exceto se houver sobra de bolsas. Os alunos
pertencentes a outras CPGs e a Programas Interunidades não concorrem às bolsas do IB, mas podem
receber cotas de empréstimo ou bolsas específicas, a critério da Pró-Reitoria de Pós-Graduação.
(Ecologia - IB)
R: A distribuição de bolsas PAE é definida pela Comissão de Pós-Graduação (CPG) do Instituto, não
havendo assim uma política departamental. Os critérios usados pela CPG foram debatidos com todos os
coordenadores de cursos, que estão assim de acordo com esse procedimento.
(Fisiologia - IB)
R: A Comissão Central distribui as cotas para as Unidades seguindo uma fórmula: 40% segundo número
de alunos de Pós-Graduação, 40% segundo alunos de Graduação, 10% pelo número de bolsistas CAPES e
10% segundo o número de estagiários PAE dos últimos 4 semestre. Eventuais "sobras" da fórmula são
distribuídas conforme o mérito do desenvolvimento do PAE nas Unidades ou demais critérios que a
Comissão julga pertinente no momento da distribuição. No Departamento, o aluno é selecionado a partir
de avaliação feita pelo coordenador da Disciplina.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
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2010 - 2014
R: O Departamento segue as Diretrizes estabelecidas pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação da USP. A
seleção dos candidatos é feita segundo critérios estabelecidos pela Comissão Coordenadora do PAE da
Unidade (no IB é composta pelo Vice-Coordenador da Comissão de Pós-Graduação e Vice-Coordenador da
Comissão de Graduação), com aprovação da CPG. A distribuição das bolsas é realizada de acordo com as
seguintes prioridades: 1) alunos de Doutorado bolsistas do Programa de Demanda Social da CAPES que
estejam solicitando o estágio pela primeira vez; 2) demais alunos de Doutorado que estejam solicitando o
estágio pela primeira vez; 3) alunos de Mestrado que estejam solicitando o estágio pela primeira vez; 4)
alunos de Doutorado com participação anterior no PAE, com prioridade aos que tiverem tido o menor
número de participações com bolsa; 5) alunos de Mestrado com participação anterior no PAE com bolsa.
Além disso, a ordem de prioridade em cada grupo é definida em função das seguintes características da
disciplina: I) obrigatória do IB com aula prática; II) obrigatória do IB sem prática; III) obrigatória de
outras Unidades; IV) eletiva do IB; V) livre do IB; VI) em caso de empate, tem prioridade o candidato
com o menor tempo para depósito de dissertação ou tese; persistindo empate, o candidato de maior
idade. Não pode haver mais de quatro estagiários com bolsa por disciplina, exceto se houver sobra de
bolsas. Alunos de outras CPG não concorrem às bolsas do IB.
(Zoologia - IB)
R: A política de distribuição de bolsas aos inscritos do Departamento é definida pelos critérios aprovados
pela CPG do Instituto e procura priorizar os alunos bolsistas da CAPES de doutorado, que têm
obrigatoriedade de realização do estágio e que estão se inscrevendo pela primeira vez. A prioridade é
contemplar os alunos em sua primeira participação. Os critérios para seleção e priorização dos bolsistas,
aprovados pela CPG, são:
1. Alunos de Doutorado bolsistas do Programa de Demanda Social da CAPES que estejam solicitando o
estágio pela primeira vez;
2. Demais alunos de Doutorado que estejam solicitando o estágio pela primeira vez;
3. Alunos de Mestrado que estejam solicitando o estágio pela primeira vez;
4. Alunos de Doutorado com participação anterior no PAE, com prioridade aos que tiverem tido o menor
número de participações com bolsa;
5. Alunos de Mestrado com participação anterior no PAE com bolsa.
Dentro de cada grupo (1 a 5) A ordem de prioridade é definida em função da disciplina requisitada, com a
seguinte ordem de preferência: I) disciplina obrigatória do núcleo básico do IB com aula prática; II)
disciplina obrigatória do núcleo básico do IB sem aula prática; III) disciplina obrigatória oferecida a outras
unidades; IV) disciplina optativa eletiva do IB; V) disciplina optativa livre do IB. Não pode haver mais de
quatro estagiários com auxílio financeiro por disciplina, exceto se houver sobra de bolsas. Os alunos
pertencentes a outras CPGs e a Programas Interunidades não concorrem às bolsas do IB, mas podem
receber cotas de empréstimo ou bolsas específicas, a critério da Pró-Reitoria de Pós-Graduação.
2.8.2.2 Qual é a relação entre a demanda e as cotas disponíveis para Bolsas do Programa de
Aperfeiçoamento do Ensino (PAE) no Departamento?
(Botânica - IB)
R: São contemplados com bolsa cerca de 72% dos inscritos no programa PAE. Esta relação varia, ano a
ano, de 40 a 100%, dependendo da adequação dos inscritos aos critérios acima e também do número de
bolsas disponíveis para o Instituto de Biociências.
Ano
2010
2011
2012
2013
Semestre
1º
8
2º
18
1º
13
2º
14
1º
14
2º
13
1º
16
Inscritos
Bolsistas
8
100%
16
89%
9
69%
12
86%
8
57%
11
85%
13
81%
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Porcentagem
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2010 - 2014
2014
2015
TOTAL
2º
1º
2º
1º
15
10
18
12
151
6
8
8
9
108
40%
80%
44%
75%
72%
(Ecologia - IB)
R: Em todo o quinquênio, a demanda por bolsas PAE superou a cota disponível para o Departamento de
Ecologia. As relações anuais entre a demanda e a cota foram as seguintes: 17/13 em 2010 (demanda
atendida de 76,5%), 11/8 em 2011 (demanda atendida de 72,7%), 17/13 em 2012 (demanda atendida
de 76,5%), 24/18 em 2013 (demanda atendida de 75,0%) e 22/14 (demanda atendida de 63,6%) em
2014.
(Fisiologia - IB)
R: No último quinquênio houve uma grande participação dos alunos no programa PAE. Os dados mostram
que 70,4 % (variando de 57 a 100% nos diferentes anos) dos alunos inscritos nos pedidos de Bolsas PAE
foram atendidos. Os estagiários atuam em 07 disciplinas oferecidas pelos docentes do Departamento: 1)
Fisiologia Animal: Controle Interno e Reprodução; 2) Fisiologia Animal: Nutrição, Movimento e
Osmorregulação; 3) Fisiologia, Animais e Ambientes; 4) Fundamentos de Termodinâmica para Biologia; 5)
Mecanismos e Adaptação da Respiração, Circulação e Energética; 6) Comunicação e Integração; 7)
Fisiologia para o Ensino Médio.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: A relação entre a demanda e as cotas disponíveis do PAE no Departamento é equivalente ao IB como
um todo. Para o Departamento de Genética, a relação demanda/cotas disponibilizadas e respectivos
percentuais nos últimos cinco anos por semestre foram:
Genética Demanda/cota
1º/2010 15/13 (86%)
2º/2010 12/11 (91%)
1º/2011 11/11 (100%)
2º/2011
7/6 (85%)
1º/2012 17/17 (100%)
2º/2012 10/9 (90%)
1º/2013
16/13(81%)
2º/2013 13/10 (76%)
1º/2014
16/16 (100%)
2º/2014
12/5 (41%)
(Zoologia - IB)
R: Inscritos Bolsistas
1º/2010
10
9
2º/2010
9
8
1º/2011
8
8
2º/2011
6
5
1º/2012
9
9
2º/2012
8
7
1º/2013
8
3
2º/2013
6
5
1º/2014
4
4
2º/2014
3
1
2.8.2.3 Informe a evasão dos estudantes nos Programas de Pós-Graduação do Departamento
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2010 - 2014
nos últimos 5 anos. Há políticas para evitar a evasão nesses Programas? Comente.
(Botânica - IB)
R: A evasão no programa é pequena. Nos últimos cinco anos, entre os 132 matriculados, houve seis
desligamentos (4,5%), dois associados a doenças e dois para assumir empregos. Os orientadores estão
em contato permanente com seus alunos e esforços são feitos no acompanhamento dos trabalhos para
evitar interrupções. O relatório anual dos discentes também é uma ferramenta de alerta sobre o
andamento dos trabalhos.
(Ecologia - IB)
R: Do início de 2010 ao início de 2015, foram outorgados 102 títulos (ca. 20 títulos por ano), sendo 69 de
Mestrado e 33 de Doutorado. Neste período, tivemos sete desligamentos, por diferentes razões:
reprovação por duas vezes no exame de qualificação (e neste caso são automaticamente desligados do
programa); retorno ao país de origem por motivos pessoais; problemas de saúde; ou desistências sem
motivação explícita. A evasão é assim baixa (< 7%) e não preocupa o programa.
(Fisiologia - IB)
R: A taxa de evasão de alunos no Programa de Pós Graduação em Fisiologia Geral é muito baixa, 3%, o
que correspondeu a 4 alunos no quinquênio. Este não é considerado um ponto frágil do Departamento,
desta forma nenhuma política foi considerada até o momento.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: A evasão é pequena. Há casos excepcionais de abandono do curso ou da tese, que ocorreram na
maioria das vezes por problemas de saúde do pós-graduando ou de seus familiares. A frequência de
evasão não inspira preocupação e não requer políticas especiais.
(Zoologia - IB)
R: A evasão no Programa é muito baixa: apenas quatro alunos desligados no período. A coordenação
procura estar inteirada dos eventuais problemas nos projetos e dá apoio aos alunos em suas
necessidades, como auxílio para viagens de campo, apoio institucional para viagens de intercâmbio,
sempre visando o pleno desenvolvimento da pesquisa do aluno do Programa.
2.8.2.4 Relacione os serviços de apoio oferecidos pelo Departamento ao corpo discente da PósGraduação (sem considerar aqueles oferecidos pela Administração Central).
(Botânica - IB)
R: O Departamento de Botânica apresenta elevada capacidade de captação de recursos na forma de
bolsas de agências de fomento nacional CAPES, CNPq e FAPESP. As bolsas do CNPq e FAPESP são
diretamente solicitadas pelos orientadores, enquanto que as bolsas CAPES vem para o Programa.
Portanto, todos os alunos do programa recebem bolsas ou de mestrado ou de doutorado. Há secretarias
de pós-graduação no programa e no Instituto, que oferecem todo o apoio solicitado. Os estudantes são
alocados em laboratórios ligados a cada uma das linhas de pesquisa e todos têm espaço reservado e
condições de trabalho muito satisfatórias. Praticamente todo o tempo de sua pós-graduação é despendido
nas dependências do próprio departamento ou das instituições-parceiras.
(Ecologia - IB)
R: O programa oferece uma ampla diversidade de informações aos pós-graduandos, tanto na internet
quanto num Manual do Pós-Graduando, que a Comissão de Coordenação do Programa (CCP) redigiu. No
início das aulas para as turmas de Mestrado (em geral, no mês de março), há um evento chamado aula
inaugural, que conta com um palestrante externo e com as apresentações das melhores teses e
dissertações do ano anterior. Neste evento, há ainda uma reunião entre antigos e novos alunos para
esclarecer diversos aspectos da pós-graduação e para apresentar o manual acima citado.
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Avaliação Institucional USP
2010 - 2014
Ao longo de todo o percurso do aluno, a secretaria do programa e a CCP estão a disposição dos alunos
para auxiliar em diversos aspectos, como por exemplo, no uso da verba PROAP, na formação de Comitês
de Acompanhamento ou de qualificação, no acompanhamento de processos de pedidos de bolsas no Brasil
ou para estágios sanduiches, no suporte para toda a burocracia relacionada com a instalação de alunos
estrangeiros, entre outros.
A CCP também faz um acompanhamento semestral dos seus alunos, pedindo tanto para o aluno quanto
para o orientador opinarem sobre o processo de orientação (de forma independente e sigilosa), e
relatarem as atividades realizadas e publicações alcançadas no período. Este acompanhamento do
programa permite complementar o papel do orientador e do Comitê de Acompanhamento para que o
aluno tenha uma trajetória bem sucedida no seu percurso ao longo das diferentes etapas da pósgraduação.
(Fisiologia - IB)
R: Os alunos do PPGFG se beneficiam da infraestrutura do Departamento com apoio técnico direto nos
seus laboratórios, seja com funcionários dedicados em tempo integral ou serviço compartilhado entre
laboratórios. Os laboratórios dirigidos pelos orientadores do programa se beneficiam da infraestrutura
colocada à disposição pelo Instituto de Biociências, que conta com auditório, apoio em informática com
possibilidade de videoconferência e acesso ao portal CAPES de literatura científica, veículos para trabalhos
de campo além de um laboratório móvel, dentre outros. Conta também com diversas dependências de
apoio multiusuário, por exemplo, sala de criogenia, sala de microscopia eletrônica de varredura e
confocal, laboratório de licenciatura, estúdio digital para projetos em docência e outros. Os alunos contam
ainda com dois biotérios do Departamento, sendo um deles dedicado exclusivamente a roedores de
laboratório e outro apropriado para a manutenção de modelos experimentais não tradicionais,
principalmente anfíbios, répteis, peixes e artrópodes. Em conjunto, os laboratórios contam com a
infraestrutura necessária para fazer pesquisa de qualidade contando com apoio de diversas fontes, entre
elas a reserva técnica de projetos financiados pela FAPESP, incluindo a fração institucional dessas verbas.
Além de dispor de equipamentos básicos para as diversas linhas de pesquisa, o Departamento conta com
alguns equipamentos de grande porte que necessariamente tem característica multiusuário, entre eles
espectrômetro de cintilação líquida, microscópio confocal, sistema de cromatografia líquida de alta
performance (HPLC), sistema para cromatografia de gases (GC), espectrofotômetro de placa (ELISA) e
entre outros. Neste contexto, os projetos temáticos (desde 2010 o programa mantém entre quatro e cinco
projetos temáticos coordenados por orientadores), assim como a participação de orientadores em projetos
de grande porte (p. ex. CEPID e INCT), têm sido particularmente importantes para a obtenção de
equipamentos de alta tecnologia, com importante participação também dos auxílios individuais à pesquisa
e dos outros projetos sediados no Departamento. Dado que muitos docentes do PPGFG e do IB pleiteiam
com sucesso financiamento de projetos de pesquisa, essas verbas permitem a manutenção de
equipamentos e adequação de infraestrutura. Por outra parte, as verbas do PROAP são essenciais em
diversos contextos, entre outros a aquisição de insumos, manutenção de equipamentos, viagens de
campo e aquisição de novas tecnologias de informática. Isso representa um benefício direto para os
bolsistas da CAPES e também, indiretamente, para os demais pós-graduandos.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O apoio principal vem da verba do Proex CAPES, com a qual são apoiados todos os estudantes do
programa, no que se refere a cursos realizados fora do IB, participação em congressos nacionais e
internacionais, pagamento de serviços e de bens de consumo necessários aos projetos de pesquisa que
não contam com auxílio da FAPESP.
Além disso, uma secretária do Departamento está dedicada parcialmente a atividades da pós-graduação.
Como no último ano, três funcionárias foram desligadas da Secretaria, o apoio administrativo foi muito
inferior ao de outros anos.
(Zoologia - IB)
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R: O Departamento conta com uma secretária composta por duas servidoras que auxiliam os alunos em
necessidades administrativas. Também é importante destacar que o Departamento conta com 7 técnicos
de laboratório para dar o suporte necessário para o bom andamento das pesquisas realizadas pelos
alunos. Os laboratórios individuais apresentam estrutura necessária para o pleno desenvolvimento das
dissertações e teses dos alunos. Além dos laboratórios individuais, o Departamento conta com um
laboratório multi-usuário de histologia e um laboratório multi-usuário de biologia molecular.
2.8.2.5
Qual o perfil dos egressos de Pós-Graduação almejado pelo Departamento?
(Botânica - IB)
R: As linhas do programa são diversificadas e os egressos têm um leque de opções de carreira após a
pós-graduação. O programa procura, em cada linha, a melhor formação científica e pedagógica dos
egressos para que não tenham dificuldade em se estabelecer.
(Ecologia - IB)
R: O principal compromisso do Programa de Pós-Graduação em Ecologia da USP (PPGE-USP) está na
excelência da formação oferecida aos seus alunos. Queremos formar pesquisadores e profissionais de alta
qualidade, para enfrentar os desafios da pesquisa, inovação e da aproximação da pesquisa com a prática,
num contexto crescente de complexidade e globalização, que requer abordagens interdisciplinares.
Em particular, queremos formar mestres e doutores em Ecologia com ampla visão dos diversos níveis de
organização, tanto em ambientes terrestres quanto aquáticos, e que estejam adequadamente
instrumentados para a condução, com qualidade, dos procedimentos científicos. Para tanto, centramos a
capacitação dos alunos nos seguintes pontos: (1) formulação de perguntas e hipóteses de relevante
interesse na área; (2) sólida formação teórica e analítica; e (3) independência, rigor e senso crítico para a
interpretação e extrapolação dos resultados.
(Fisiologia - IB)
R: O PPGFG busca fornecer aos alunos condições favoráveis ao entendimento: i) da Fisiologia como
disciplina integrativa; ii) das convergências da Fisiologia com outras áreas do conhecimento; iii) da
diversidade de abordagens e dos objetivos da Fisiologia contemporânea; iv) da multiplicidade de modelos
e técnicas; e v) do papel da Fisiologia no contexto da biodiversidade brasileira. Entre suas quatro linhas
de pesquisa o PPGFG abriga múltiplas abordagens, objetivos e modelos de pesquisa, e portanto oferece
oportunidades muito valiosas e pouco comuns para a formação de recursos humanos e permite aos
egressos adquirir um perfil altamente integrativo. Graças a essa formação os egressos adquirem
conhecimento, competências e habilidades que os capacitam para a atuação em diversas áreas, e em
diferentes setores da sociedade.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O perfil almejado é o de bons profissionais, não importa em que área irá atuar depois de formados.
Tradicionalmente, nossos egressos atuavam em instituições de ensino ou pesquisa. Recentemente,
observamos que aumenta o número deles que se destina à pesquisa em empresas privadas e a ocupações
de assessoria científica em empresas de vendas de equipamentos de tecnologia avançada em genômica, e
prestação de serviços em análises genéticas, genômicas e de biologia celular, também em empresas
privadas. Também há egressos atuando em ensino e pesquisa em Museus.
Essa relação recentemente ampliada com o mercado privado de trabalho é indicativa de que o programa
está formando profissionais versáteis.
(Zoologia - IB)
R: As linhas do programa são diversificadas e os egressos têm diversas opções no mercado. O programa
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procura, em cada linha, a melhor formação científica e pedagógica dos egressos.
2.8.2.6
As ementas e os processos de ensino e aprendizagem das disciplinas de
Pós_Graduação do Departamento são consistentes com esse perfil? Comente.
(Botânica - IB)
R: São consistentes. Ao lado de uma sólida formação científica, os discentes são estimulados a atividades
didáticas como seminários, apresentações, aula de qualificação e participação no programa de monitoria
PAE, com uma disciplina associada.
(Ecologia - IB)
R: O PPGE-USP propicia um ambiente estimulante e favorável ao aprendizado, oferecendo ao aluno
oportunidades de interação com um amplo corpo de docentes, pós-doutorandos e colaboradores, no Brasil
e no exterior, e estimulando o aluno a sair de sua zona de conforto e a aceitar novos desafios.
Além de uma grade curricular sólida e diversificada, onde o aluno adquire nas disciplinas básica uma
bagagem teórica e instrumental consistente para lidar com a pesquisa na área de Ecologia, o programa
proporciona amplas condições para o debate e a divulgação dos trabalhos científicos, tanto dentro da
nossa instituição quanto fora dela, em particular pensando nas implicações dos resultados científicos para
a construção de novos marcos teóricos e na definição de políticas públicas nas áreas de conservação da
biodiversidade, planejamento territorial e gestão ambiental.
(Fisiologia - IB)
R: Sim. A estruturação das linhas de pesquisa, as disciplinas oferecidas e a forte relação entre
laboratórios de atuações nas distintas áreas da fisiologia permitem que o egresso tenha este perfil.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Em parte. Em relação aos formados que seguiram em pesquisa, as ementas e processos de ensino são
consistentes com a área de atuação. O mesmo pode ser dito sobre aqueles que optaram pelo ensino, já
que a variabilidade de ementas e processos de ensino permite que os egressos possam desenvolver boas
estratégias de ensino. Obviamente, não se pode falar ainda em adequação no caso de egressos que
optaram por áreas administrativas e comerciais. No entanto, o aumento da empregabilidade nessas áreas
pode ser indicador de que nossos egressos são valorizados também nesses tipos de trabalhos.
(Zoologia - IB)
R: São consistentes. Proporcionam uma sólida formação científica e incluem atividades didáticas como
seminários, apresentações, aula de qualificação e participação no programa de monitoria PAE, com uma
disciplina associada. Além das disciplinas, o programa também incentiva a participação em congressos,
estágios, colaborações internacionais e produção científica para garantir a melhor preparação possível.
2.8.2.7 O Departamento mantém algum relacionamento formal com os egressos da PósGraduação? Há algum sistema de acompanhamento desses egressos no âmbito do
Departamento?
(Botânica - IB)
R: Nossos mais de 660 egressos são acompanhados de diversas maneiras e os dados reunidos em nossa
árvore genealógica disponível no site do programa (http://felix.ib.usp.br/posbotanica/index.php/uspinstitucional/geracoes). Na página há informação sobre o nome dos egressos, ano de conclusão das
teses/dissertações e vínculo empregatício atual. Esta base de dados é atualizada constantemente. A
própria Universidade de São Paulo iniciou em 2013 um programa de acompanhamento voluntário dos
egressos de toda sua pós-graduação, que já conta com a inscrição de mais de 4.000 titulados. Os exalunos da USP podem manter seus emails institucionais, mesmo após a conclusão de seu vínculo com a
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universidade, o que facilita a manutenção de contato com os egressos.
(Ecologia - IB)
R: Não há nenhum vínculo formal entre os egressos e o Departamento, porém mantemos um
acompanhamento contínuo do destino de nossos egressos, auxiliado pela base institucional da USP de
egressos (Sistema Janus; http://sistemas.usp.br/egressos-pos/). No momento, recuperamos informações
sobre 324 (90%) deles. Uma planilha com os dados detalhados (nome, ano de titulação, ocupação atual e
endereço profissional) está disponível em nossa página na internet (http://Ecologia.ib.usp.br/pos, opção
Alunos > Egressos).
(Fisiologia - IB)
R: O acompanhamento dos egressos do PPGFG é realizado em diversas instâncias. Por uma parte, e no
nível institucional, a USP realiza censos sobre a área de atuação dos alunos egressos e trabalha no
aprimoramento de ferramentas informáticas de acompanhamento. A CCP pretende fazer um levantamento
mais completo da situação dos egressos, usando as ferramentas que vêm sendo implementadas na
própria USP. De fato, o ponto central é incentivar os egressos a manter atualizados seus dados no
sistema Janus, que no seu link Egressos permite a entrada de dados básicos neste contexto.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O sistema de acompanhamento não é formal, mas é possível uma análise parcial usando informações
dos relatórios apresentados a CAPES. Há situações em que os egressos continuam colaborando com os
laboratórios de origem. É frequente a ocorrência de publicações dos docentes do programa
Biologia/Genética com seus egressos.
(Zoologia - IB)
R: A própria Universidade de São Paulo iniciou em 2013 um programa de acompanhamento voluntário dos
egressos de toda sua pós-graduação, que já conta com a inscrição de mais de 4.000 titulados. Os exalunos da USP podem manter seus emails institucionais, mesmo após a conclusão de seu vínculo com a
universidade, o que facilita a manutenção de contato com os egressos.
2.8.2.8 Comente as áreas e locais de atuação profissional dos egressos dos Programas de PósGraduação do Departamento (atuação no ambiente acadêmico e não acadêmico).
(Botânica - IB)
R: Atualmente estão detectados 424 egressos do programa nucleados. Estão alocados nas mais diversas
instituições publicas e particulares do Brasil e do mundo. 41% do total de egressos nucleados são
docentes de Universidades Federais, 27%, docentes de Universidades Estaduais e 11% de Universidades
Particulares. Assim 79% dos egressos são docentes em nível superior. O segundo conjunto de egressos
mais numeroso é o de pesquisadores de instituições de pesquisa e serviços do Brasil, que somam 16%,
seguido de egressos em instituições internacionais, sejam como pesquisadores (maioria) ou pós-docs, que
somam 5%. Professores de Ensino Fundamental a Médio perfazem 4%.
O número de egressos detectados por categoria e instituições encontra-se discriminado abaixo.
Docentes em Universidades: 330
172 em Universidades Federais; 113 em Universidades Estaduais, dos quais 56 em São Paulo: 28 na USP,
15 na UNESP e 14 na UNICAMP, e 45 em Universidades Particulares.
Em Instituições diversas: 71.
Instituto de Botânica de São Paulo: 9
Instituto Biológico de São Paulo: 9
Instituto Florestal de São Paulo: 2
Instituto Agronômico de Campinas: 1
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais: 1
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Instituto Butantã: 1
Jardim Botânico do Rio de Janeiro: 5
Museu Nacional do Rio de Janeiro: 3
Museu Paraense Emílio Goeldi: 3
Editora Moderna: 3
Embrapa: 5
CENARGEN, Brasília: 2
Professores de Ensino Fundamental a Médio: 16
ONGs: 2
BMS Consulting, BMS, Brasil: 1
Econsult Estudos Ambientais Ltda. (ECONSULT) Brasil: 1
Empresa BIORAD Brasil: 1
Empresa Natura: 1
Gusmão & Labrunie Propriedade Intelectual: 1
Mosanto: 3
Minergeo Ass e Projetos em Geologia e Mineração: 1
Instituições de ensino e pesquisa no exterior: 23
Academy of Natural Sciences, Philadelphia, EUA.
Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Tecnicas (CONICET), Argentina.
Royal Botanic Gardens, Kew, Inglaterra.
Umeå Universitet, Suécia. (pós-doc)
Universdidad de Antioquia, Colômbia.
Universidad Andrés Bello, Chile.
Universidad Catolica del Norte, Chile
Universidad de Cali, Colômbia.
Universidad de Cali, Colômbia.
Universidad de Cumaná, Venezuela.
Universidad de la República Oriental del Uruguay, Uruguai.
Universidad de Los Andes, Mérida, Venezuela.
Universidad de Los Andes, Mérida.
Universidad de Los Andes, Venezuela.
Universidad de Tarapacá, Chile.
Universidad del Norte, Coquimbo, Chile.
Universidad Nacional de Colombia.
Universidad Pedro Ruiz Galio, Peru.
Universidade de Magalhães, Chile.
Universidade de Yale, EUA. (doutorado)
University of Illinois, EUA. (pós-doc)
University of Saskatchewan, Canadá. (doutorado)
University of Tokyo, Japão. (doutorado)
Total de pesquisadores nucleados no Brasil: 401
Total de pesquisadores nucleados no exterior: 23
(Ecologia - IB)
R: O PPGE-USP se diferencia de outros programas em Ecologia brasileiros por formar profissionais com
um perfil de atuação bastante amplo, com um bom equilíbrio entre profissionais acadêmicos
(pesquisadores e professores universitários) e não acadêmicos (e.g., consultores e analistas ambientais
em órgãos governamentais ou não-governamentais). Do total de egressos, 40% exerce uma função
acadêmica, 31% atua na área de consultoria ou gestão ambiental, 12% está no Doutorado, 6% é
professor na Educação Básica e 10% exerce outras atividades não ligadas à área biológica ou não foi
possível resgatar informações sobre sua atuação profissional.
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Os professores universitários e pesquisadores estão majoritariamente (77%) em instituições públicas,
onde se concentram as ofertas de empregos. A inserção na área acadêmica abrange instituições de ensino
e pesquisa em todas as regiões do país, como está detalhado na seção sobre nucleação.
Para as outras ocupações, temos uma boa distribuição pelos setores produtivos: 45% trabalham na
iniciativa privada (incluindo autônomos), 44% em órgãos públicos e 11% em organizações nãogovernamentais. Dos empregadores não-acadêmicos de nossos egressos, os quatro principais são
secretarias municipais e estaduais, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo
(CETESB), o Ministério do Meio Ambiente (incluindo IBAMA e ICMBio) e a WWF Brasil.
Atribuímos esse perfil bastante diversificado do egresso, ao histórico da construção do programa, com
linhas de pesquisa diversas, e à ênfase em formar profissionais de alto nível acadêmico, mas também
capazes de ocupar cargos de relevância em órgãos responsáveis pela definição ou aplicação de políticas
públicas de conservação da biodiversidade, planejamento territorial e gestão ambiental.
(Fisiologia - IB)
R: Os egressos do programa tem atuação profissional na comunicação profissional da ciência, ensino e
docência em diversos níveis incluindo médio e superior (público e privado), produção de material didático
pesquisa científica básica nos setores público e privado, aplicação do conhecimento fisiológico na
produção animal, a conservação biológica, o conhecimento da biodiversidade e as doenças tropicais. Em
detalhe, como já abordado anteriormente, alguns egressos do PPGFG foram contratados nas seguintes
instituições:
Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro, RJ; Instituto Federal de São Paulo - IFSP;
UNESP; UNIFESP; UNIOESTE; Universidade Federal do Amapá, Macapá, AP;
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O mercado tem absorvido os egressos do Programa de Pós-graduação Biologia (Genética) na área
educacional do ensino médio e superior. É importante lembrar que o quadro atual de docentes conta com
número significativo de egressos do Programa Biologia (Genética) e também outras universidades
estaduais, federais e particulares os têm contratado. Além disso, empresas da iniciativa privada têm
mostrado interesse pelos nossos egressos. Essas empresas são majoritariamente da área de saúde e
biotecnologia.
Com base nos dados dos relatórios CAPES 2010-2014 sobre egressos do Programa Biologia (Genética), os
principais tipos de destinação identificados foram:
Egressos contratados por instituições nacionais: 32
(16 em instituições acadêmicas e 16 em instituições não acadêmicas)
Egressos contratados por instituições internacionais: 2
(1 em instituição acadêmica e 1 em instituição não acadêmica) Egressos em pós-doutorado no exterior: 9
Egressos em pós-doutorado no programa: 17 Egressos em doutorado no exterior: 4 Egressos em
doutorado no programa: 22
(Zoologia - IB)
R: De forma geral, os egressos do Programa de PG-Zoologia tem sido contratados em universidades
(públicas e privadas) e institutos de pesquisa nacionais e internacionais, atuando nas áreas de ensino
médio, superior e de pesquisa. Outros desenvolvem pós-doutoramento usufruindo de bolsas de
programas diversos, tais como Jovem Pesquisador e Pós-Doutorado da FAPESP, PRODOC-CAPES, entre
outros. Alguns egressos atuam ainda na área ambiental em agências governamentais (e.g., IBAMA), em
ONGs ou em empresas de consultoria ambiental. Há também egressos atuando na área de Saúde, entre
outras. Desde sua criação em 1970 até o ano de 2009, o programa já formou um total de 349 doutores,
que posteriormente foram ocupar posições em universidades públicas (61,3%), universidades privadas
(11%), e institutos de pesquisa (11,5%). Os primeiros egressos ocuparam posições em universidades
públicas paulistas, muitos deles na própria USP. Atualmente, nossos egressos doutores estão dispersos
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em 116 universidades públicas, privadas ou institutos de pesquisa em 23 estados e no Distrito Federal, ou
seja, em quase todos os estados da federação (as exceções são Amapá, Maranhão, Piauí e Rondônia).
Tais números evidenciam o poder nucleador que o programa tem exercido em toda sua história, e
exaltam a importância do programa para o desenvolvimento científico e tecnológico no cenário nacional.
Além disso, nossos egressos estão presentes em 37 programas de pós-graduação nacionais, mostrando
assim a importância deste programa para a criação e consolidação de novos programas de PG ou para o
fortalecimento de programas de PG já existentes. O programa também se destaca em atrair estudantes
estrangeiros, com número crescente de estrangeiros matriculados na última década: no período 20062007, houve 01 estrangeiro matriculado; em 2008-2009, 05 estrangeiros; em 2010-2011, 07; em 20122013, 11; em 2014, 10; e neste 1o semestre de 2015, há 8 estrangeiros inscritos na seleção. Por outro
lado, ainda é cedo para quantificar o efeito nucleador do programa em outros países, pois não temos
estes dados consolidados pela CAPES ou qualquer outra agência/instituição. O acompanhamento de
egressos tem sido feito de forma mais satisfatória e plena naqueles que atuam no setor acadêmico, pois
este rastreamento é permanentemente atualizado pelo usuário (via Plataforma Lattes) ou pelo sistema
governamental (via CAPES-MEC, dados até o ano de 2012).
2.8.2.9 Mencione atuações de destaque de egressos dos Programas de Pós-Graduação do
Departamento.
(Botânica - IB)
R: O maior destaque são os números. Praticamente todo programa de pós-graduação em Botânica do país
tem em seu corpo docente um egresso do nosso programa. São 330 docentes egressos trabalhando em
centenas de universidades do país. Há também mais de 70 em outras instituições no Brasil e mais de 20
em universidades e instituições estrangeiras.
(Ecologia - IB)
R: Apresentamos exemplos representativos da diversidade e relevância de destinos de nossos egressos.
Acadêmico
Alexandre Uezu, pesquisador do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), Nazaré Paulista
Ana Lúcia Brandimarte, docente do Departamento de Ecologia da USP, atual Chefe de Departamento
Blandina Felipe Viana, docente da Universidade Federal da Bahia, membro atual do grupo de avaliação do
Painel Intergovernamental para a Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos da ONU; pesquisadora 1D do
CNPq
Cristina Adams, docente da Universidade de São Paulo
Cristina Banks-Leite, docente do Imperial College, UK
Danilo Boscolo, docente da Universidade de São Paulo;
Eduardo Mariano Neto, docente da Universidade Federal da Bahia
Geraldo Kuntschik, docente da Universidade de São Paulo
Giorgio Venturieri, pesquisador da EMBRAPA em Belém
Luciano Elsinor Lopes, docente da Universidade Federal de São Carlos, São Carlos
Marcelo Tabarelli, docente da Universidade Federal de Pernambuco, ex-coordenador da área de
Biodiversidade da CAPES; Pesquisador 1A do CNPq
Marisa Domingos, pesquisadora do Instituto de Botânica de São Paulo, pesquisadora 2 do CNPq
Milton Cezar Ribeiro, docente da UNESP, campus de Rio Claro; pesquisador 2 do CNPq
Tereza Cristina Giannini, pesquisadora do Instituto Tecnológico Vale, em Belém
Roberto Shimizu, docente do Departamento de Ecologia da USP
Não-Acadêmico
Adriano Jerozolimski, Superintendente Geral, Associação Floresta Protegida, PA
Alejandro Alvaro Peccini, Gestor de Recursos Naturais do Ministério Público de Goiás, GO
Andrea Leme da Silva, Coordenadora do Programa de Povos Indígenas e Tradicionais, Conservação
Internacional, DF
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Bruno Pastrelli Kamada, Analista Ambiental, Empresa Brasileira de Terminais Portuários EMBRAPORT- S/A,
SP
Cristina Aparício, Analista Ambiental, Prefeitura Municipal de São Paulo, SP
Cristina Farah de Tófoli, Coordenadora de Projetos, Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ), AM
Francisco Barbosa Oliveira-Filho, Diretor do Departamento de Políticas para o Combate ao Desmatamento
do Ministério do Meio Ambiente, DF
Marcelo Pires da Costa, Analista, Agência Nacional de Águas, DF
Márcia Gonçalves Rodrigues, Analista Ambiental, Centro Nacional de Pesquisas e Conservação de
Carnívoros ICMBio, SP
Maria Emília Morete, Gerente de Meio Ambiente, ARIM Metalúrgica, SP
Mariana Napolitano Ferreira, Analista Ambiental, WWF, DF
Mario Barroso Ramos Neto, Especialista Senior, WWF, DF
Norberto Lopes Hulle, Consultor ARCADIS-Tetraplan, SP
Pedro Ferreira Develey, Diretor de Conservação, Bird Life International, SP
Pedro Umberto Romanini, Técnico Ambiental, Secretaria dos Transportes do Estado de São Paulo, SP
Roberto Varjabedian, Assistente Técnico da Promotoria do Ministério Público do Estado, SP
Rosemarie Souza Oliveira Rodrigues, Técnica Ambiental, SYNGENTA Proteção de Cultivos Ltda, SP
Sidney Tadeu Rodrigues, Coordenador do Laboratório de Ecologia Paisagem, WWF, DF
(Fisiologia - IB)
R: Destaca-se que no último quinquênio 3 egressos do PPGFG tornaram-se docentes do Departamento de
Fisiologia e orientadores do PPGFG, sendo um dos docentes inclusive vice coordenador da CCP. Destacase também para aluna egressa do PPGFG que foi aprovada em concurso e contratada, em 2014, na área
de Fisiologia em concurso na UNESP.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Egressos do Programa Biologia (Genética) têm publicado artigos de alto impacto, muitos deles em
laboratórios do exterior. Vale ressaltar também a atuação de alguns egressos como professores do ensino
médio que desenvolvem projetos extremamente interessantes nas escolas onde trabalham, tendo sido
inclusive premiados por isso. É uma realidade a absorção de número considerável de egressos por
empresas nacionais e multinacionais, atuando particularmente nas áreas de saúde e biotecnologia. É
interessante notar que alguns se destacam não apenas em áreas mais técnicas, mas também em áreas
administrativas e comerciais.
Constitui um desafio destacar egressos individualmente, pois existe grande chance de inadvertidamente
omitir algum mestre/doutor injustamente. De qualquer forma, como exemplos, podem ser destacados:
Felipe Bandoni de Oliveira (Orientador Dr. Gabriel Marroig - Menção Honrosa do Prêmio Capes de Teses
2010). Como professor, trabalha no Ensino Fundamental há dez anos e seu foco atual é a Educação de
Jovens e Adultos. Recebeu em 2012 o prêmio de Educador do Ano da Fundação Victor Civita, pela
excelência do trabalho desenvolvido com esse público. É um dos autores da proposta curricular de
Biologia seguida pelas escolas estaduais de São Paulo. É coautor de duas coleções de livros didáticos de
Ciências para o Ensino Fundamental.
Gustavo Monteiro Silva (Orientador Dr. Luis Netto). Atualmente, pós-doutor New York University. Tem
onze publicações , sendo uma como primeiro autor na Nat. Struct. Molec. Biol.
Henrique Batalha Filho (Orientadora Dra. Cristina Miyaki- Menção Honrosa no Prêmio CAPES de Tese de
2013).Atualmente é professor Adjunto do Universidade Federal da Bahia.
Juliana Forte Mazzeo (Orientadora Dra. Regina Mingroni Netto). Atualmente, professora na Universidade
Federal de Brasília.
Karen Ventura (Orientada Dra. Yatiyo Yassuda). Universidade Federal de Itajubá.
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2010 - 2014
Maria Mercedes Okumura (Orientador Dr. Walter Neves). Atualmente, atualmente professor na
Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Mark Hubbe (Orientador Dr. Walter Neves). Atualmente, professor na The Ohio State University.
Miguel Mitne-Neto (Orientadora Dra. Mayana Zatz -Menção Honrosa Prêmio Capes de Teses 2012) é
atualmente Assessor Científico Senior - Pesquisa e Desenvolvimento junto do Grupo Fleury.
Nádia M. Barros (Orientada Dr. João Morgante). Atualmente, professora na Universidade do Porto,
Portugal.
Rafaella Maria Pessutti Nascimento (Orientadora Dra. Angela Vianna-Morgante). É especialista de
aplicações técnicas da Perkin-Elmer, tendo recentemente publicado artigo no Mol Cell em colaboração com
a Dra. Vianna-Morgante.
Rodrigo dos Santos Francisco (Orientador Dr. Diogo Meyer - Menção Honrosa 56º Congresso Brasileiro de
Genética). Atualmente, trabalha no setor de Genética Molecular do Hospital Albert Einstein.
(Zoologia - IB)
R: O principal destaque com relação às atuações de egressos de nosso Programa de PG-Zoologia centrase na criação de novos programas de pós-graduação. Com o aumento na criação de programas de pósgraduação na década passada e na atual (período 2001-2015), ficou evidente a participação de muitos de
nossos egressos doutores na criação e consolidação destes novos programas em todo o país. Um
excelente exemplo é o Programa de PG em Sistemática, Taxonomia Animal e Biodiversidade do Museu de
Zoologia da USP (MZUSP), criado em 2011, onde 70% do corpo docente possui título de Doutor pelo
nosso programa. Há diversos outros exemplos pelo país de novos programas criados com a participação
direta de nossos egressos, sejam eles recentes, como o Programa de PG Diversidade Biológica e
Conservação nos Trópicos da UFAL (Alagoas), criado em 2009, ou mais antigos, como o Programa de PGZoologia da UFPB (Paraíba), criado em 1980.
Nossos egressos também se destacam atuando como editores de importantes periódicos nacionais
e internacionais, como Zootaxa, Papéis Avulsos de Zoologia, Revista Brasileira de Entomologia, Zoologia
(ex-RBZ), Studies on Neotropical Fauna and Environment, Insectes Sociaux, Acta Amazonica,
Phyllomedusa, Annales de la Société Entomologique de France, Revista de la Sociedad Entomológica
Argentina, Latin American Journal of Aquatic Research, Journal of Natural History, entre outros.
Diversos egressos têm sido condecorados com prêmios e títulos, como reconhecimento de suas
contribuições em suas áreas de pesquisa e atuação, alguns deles sendo: Comenda da Ordem do Mérito
Cultural (MEC); Prêmio Henry Ford de Conservação Ambiental; Medalha Comemorativa dos 30 anos do
CNPq; Prêmio Jabuti de Literatura; Marinha do Brasil; Banco Sumitomo & Sociedade Brasileira de Cultura
Japonesa; Smithsonian Institution Science Achievement Award; prêmios e homenagens diversos das
Sociedades Brasileiras de Zoologia, Entomologia, Herpetologia, Mastozoologia, Ornitologia, Carcinologia,
Malacologia, Protozoologia; prêmios e homenagens diversos de sociedades internacionais, como Willi
Hennig Society, International Society for Chronobiology, American Malacological Society, International
Bryozoology Association, International Society of Protistologists, and American Association for the
Advancement of Science.
2.8.3.1 Na contratação de novos docentes é também levado em consideração a capacitação
para atuação na Pós-Graduação? Comente.
(Botânica - IB)
R: Sim, todos os docentes do departamento sempre estiveram ligados à pós-graduação e isto é levado
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em conta em nossos processos seletivos.
(Ecologia - IB)
R: As contratações feitas nos últimos anos pelo Departamento de Ecologia sempre tiveram por objetivo
escolher o melhor candidato disponível, independentemente de sua área de pesquisa (salvo para uma
vaga especial, volta para o ensino de ciências), considerado um amplo leque de habilidades. Dentro os
principais critérios de escolha, está a capacidade do candidato realizar pesquisa e comunicar de forma
clara, por escrito e oralmente, os seus resultados. É claro que há um peso grande na capacidade dos
candidatos serem bem sucedidos na publicação de artigos científicos.
Muito mais difícil é julgar a sua capacidade de orientar alunos, tanto de um ponto de vista técnico, quanto
pessoal. Porém, outros atributos do pesquisador são avaliados, como a sua experiência de trabalhar numa
rede de pesquisadores, sua habilidade na comunicação oral, sua capacidade de arguição ou de
ponderação. Esse conjunto de elementos habilita a banca a avaliar o potencial do candidato como futuro
orientador, o que certamente tem sido levado em conta nas contratações feitas pelo Departamento.
(Fisiologia - IB)
R: Sim, em todos os concursos que têm ocorrido no Departamento, a capacitação dos candidatos para
atuação na Pós-Graduação tem sido considerada um quesito fundamental para a indicação às vagas, em
conjunto com o potencial para o desenvolvimento de uma linha de pesquisa relevante no contexto do
programa de Pós-Graduação, sólida e produtiva. Dentro deste aspecto, é considerada a avaliação do
potencial para a criação e condução de disciplinas pertinentes, de orientação de alunos de Mestrado e
Doutorado, bem como de captação de recursos e de gestão laboratorial.
Dos últimos seis docentes contratados no Departamento, desde 2007, todos se encontram inseridos no
Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Geral. Em conjunto estes docentes concluíram a orientação de
22 alunos de Mestrado e 8 alunos de doutorado, atualmente orientam 10 alunos de Mestrado e 14 alunos
de Doutorado. Em conjunto, estes seis docentes produziram, desde 2010, 63 artigos científicos completos
em periódicos, coordenaram 13 projetos com auxílios financeiros da FAPESP e do CNPq, e integraram o
corpo de pesquisadores principais de outros 6 auxílios financeiros de grande porte na FAPESP. Estes
indicadores demonstram que a política de contratação de docentes no Departamento tem sido eficiente na
indicação de candidatos com potencial para atuação na Pós-Graduação.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Os docentes que foram contratados nos últimos anos passaram por concursos rigorosos, em que, entre
outros pontos, foi analisado o número de orientados e se publicou junto com aluno. Também é analisado
se o docente já tem experiência didática em disciplinas de pós-graduação.
Outros aspectos indiretamente relacionados com a capacidade de orientação analisados são: supervisão
de pós-doutores; número e qualidade de publicações; e estágios de pós-doutoramento em pesquisa,
especialmente no exterior.
De fato, como mencionado anteriormente, dois terços dos docentes do Departamento são pesquisadores
bolsistas do CNPq e são capazes de atrair recursos financeiros em editais altamente competitivos, fatores
que indicam que estão plenamente capacitados a serem credenciados no Programa Biologia (Genética).
(Zoologia - IB)
R: Certamente. A PG em Zoologia é parte integral do departamento desde sua formação em 1970.
Nenhum programa de PG em Zoologia no país formou mais alunos e com a qualidade do nosso programa
de PG; logo, o perfil do docente novo é importante para a PG e isso é levado em conta em concursos.
2.8.3.2 Indique as iniciativas para fortalecimento da internacionalização dos Programas de
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Pós-Graduação do Departamento.
(Botânica - IB)
R: A Internacionalização do programa é intensa. Mesmo assim, estamos empreendendo medidas para
aumentar ainda mais a internacionalização do nosso ambiente acadêmico, como as recentes mudanças no
regulamento, que permitem a apresentação de dissertações e teses em inglês. Incentivamos também a
adoção do idioma inglês em disciplinas regulares do curso por meio de maior pontuação desses itens em
nossa tabela de distribuição de verba Proex. Medidas para internacionalizar os exames de ingresso estão
sendo adotadas. As provas já são bilíngues (português/inglês) e provas feitas à distância, com a prova de
entrevista por vídeo-conferência, já têm sido realizadas desde 2012. Em breve realizaremos exames
inteiramente não presenciais, que poderão ser acessados de qualquer parte do mundo. A nossa
internacionalização atual é patente nas inúmeras atividades internacionais do programa, tanto
presenciais, como associações científicas, comitês, convênios, disciplinas, eventos e congressos, estágios,
financiamentos do exterior, identificação de material biológico, missões, palestras e cursos e ida e
recebimento de alunos e estagiários, quanto através de atividades de extensão, como assessorias,
editorias e pareceres ad hoc.
(Ecologia - IB)
R: Ao longo dos últimos anos, o PPGE-USP promoveu a internacionalização do ensino e da pesquisa
através de duas ações principais: i) incentivo e apoio financeiro aos estudantes para fazer estágios
sanduíches no exterior e participar de Congressos internacionais; ii) organização de Simpósios
internacionais no Brasil, com convite a professores estrangeiros para vir e interagir com os alunos. Vários
alunos fizeram estágio sanduíche no exterior e outros participaram de Congressos Internacionais, em
geral com financiamento FAPESP, do Programa Ciência Sem Fronteiras ou com apoio do PROAP.
Recebemos ainda professores visitantes de outros países, sendo que a maioria dos convidados deu
palestras ou aulas abertas a todos os alunos do programa. O programa conta ainda com três bolsistas do
Programa Ciência sem Fronteiras dentro da modalidade Pesquisador Visitante Especial (PVE): Maria
Uriarte, da Columbia University; Marie-Pierre Ledru, do Institut de Recherche pour le Développment,
Montpellier, França; e o Prof. Ramón Vallejo Calzada da Universidade de Barcelona, Espanha.
A internacionalização também é dada pelo forte envolvimento de alguns dos docentes com grupos de
pesquisa internacionais, conforme mencionado anteriormente. As colaborações internacionais envolvem
grupos de pesquisa dos Estados Unidos, Canada, Inglaterra, França, Espanha, Alemanha, Finlândia,
Dinamarca, Bélgica, Austrália, Argentina e México.
Esta forte internacionalização se reflete numa intensa publicação em co-autoria com pesquisadores
estrangeiros. Dos 122 artigos publicados em 2014, 50 (41%) contam com colaborações internacionais.
Além destas atividades, buscamos ativamente novos orientadores que possam trazer uma experiência
internacional para o programa. Procuramos convidar docentes estrangeiros ou brasileiros que trabalham
em instituições estrangeiras, que tenham colaboração sólida com grupos de pesquisa do Brasil, em
particular com docentes de nosso programa, e que estejam atualmente com trabalho de campo em
desenvolvimento no país. Após ampla consulta aos orientadores do programa e a possíveis candidatos no
exterior, obtivemos respostas positivas das professoras Cristina Banks-Leite (Imperial College, Londres),
Elizabeth Nichols (Swarthmore College) e Marie-Pierre Ledru (Institut de Recherche pour le
Développment, Montpellier, França; paleoEcologia).
Com a possibilidade de fazer exame de ingresso no exterior e com a maior visibilidade e reconhecimento
do programa, temos também atraído mais alunos estrangeiros, em particular da América Latina
(Colômbia, Argentina e Chile). Em 2014, tivemos 6 alunos estrangeiros matriculados no Mestrado (19%
do total) e três no Doutorado (7%), além de termos recebido 10 alunos estrangeiros, que vieram fazer
estágios com docentes do programa. Dentre os 31 pós-doutorandos associados ao programa, em 2014, 8
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são estrangeiros, vindos da Espanha (2), Argentina (2), Bélgica, Venezuela, Portugal e Estados Unidos.
(Fisiologia - IB)
R: O PPGFG passa por um processo de internacionalização, incentivado pela CCP, que visa aumentar
redes de contatos de estudantes, promover novas parcerias e aprimorar sua formação como
pesquisadores. Estudantes do Programa têm realizado estágios e cursos no exterior, bem como o
Programa tem recebido estudantes estrangeiros em estágios complementares ou como estudantes
permanentes. Durante os anos 2013 (22 alunos) e 2014 (20 alunos), diversos alunos atenderam a
reuniões internacionais usando diversas fontes de recursos, principalmente FAPESP e CNPq, bem como
travel awards concedidos pelos organizadores. Estas iniciativas levaram a desdobramentos concretos
como, por exemplo, o estabelecimento de parcerias para pesquisa, elaboração de artigos científicos,
convites para estágio ou pós-doutorado no exterior, entrevistas, distinções com ajuda para custos de
participação, doutorado-sanduíche e outros.
Oito docentes do programa tiveram participação de destaque em eventos internacionais. Ministração de
Conferências Plenas, Coordenação de Workshops e Simpósios e ministração de palestras. Docentes do
Programa (3) foram os coordenadores de eventos internacionais realizados no Brasil e no Exterior. Em
2014 destacamos atuação dos docentes nos contextos de participação na diretoria científica do evento
Congreso Latinoamericano de Herpetologia e Coordenação Brasileira da International Academy of the
University based Advance Studies Institutes.
No final de 2014, o Programa também contou com a aprovação de um projeto no Programa SPRINT da
FAPESP, que promoverá em 2015, visitas de intercâmbio e estabelecimento de colaboração entre os
pesquisadores Inna Sokolova (UNC Charlotte, USA) e Fernando Ribeiro Gomes, deste Departamento.
Outro aspecto do programa que merece destaque é o aumento do número de projetos de pesquisa no
marco de opções de financiamento internacional. Em 2013 houve no programa 8 projetos de pesquisa
internacionais, nos quais cinco orientadores têm ou tiveram atuação como coordenadores no Brasil ou
como pesquisadores, fazendo parte da equipe de projetos sediados em outros países. O primeiro caso
envolveu projetos co-financiados pelos programas CNPq/CONICET (Argentina) e CAPES/MINCYT
(Argentina). O segundo, projetos financiados pelo CONICET, Argentina; IBRO, Internacional; Colciencias,
Colombia; NSF (EUA); e CNRS, INSERM, França. Esses projetos todos finalizaram em 2014 ou estão ainda
vigentes, incluindo dois projetos no convenio FAPESP-CONICET. Orientadores são revisores de mais de 56
periódicos internacionais e cinco membros do corpo editorial de 8 revistas estrangeiras.
Reforçando a inserção internacional do corpo docente, três orientadores assessoram no julgamento de
projetos em agências de fomento estrangeiras: National Geographic Foundation (USA), Instituto
Venezuelano de Investigaciones Científicas/ IVIC (Venezuela), Foncyt (Argentina), Polish Academy of
Sciences (Polônia), Czech Science Foundation (Checoslováquia).
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Além do incentivo à participação dos estudantes em eventos internacionais, busca-se aumentar o
oferecimento de disciplinas ministradas em inglês, por docentes do programa e também via convite a
professores estrangeiros para ministrar cursos. O número de seminários ministrados em inglês aumentou
consideravelmente.
O uso de verbas PROEX CAPES para financiar a participação de alunos em congressos internacionais
também progride nessa direção.
O Dr. Peter Lees Pearson, Professor Visitante Aposentado do Departamento, ministra regularmente a
disciplina BIO5788-1 Inglês em Ciência, que tem como objetivo melhorar o uso da língua inglesa no diadia das atividades científicas dos estudantes.
(Zoologia - IB)
R: A internacionalização do programa é expressiva. As provas e entrevistas de inscrição no programa são
oferecidas tanto em português como em inglês e espanhol. Em 2013 foi oferecida uma disciplina virtual
em colaboração com o Richard Gilder Graduate School do American Museum of Natural History em NY, e
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várias disciplinas são ministradas em inglês. Contabilizando as atividades internacionais totais (docentes,
participantes estrangeiros e discentes), constatamos que o PPG em Zoologia teve relação com 30 países.
Em termos das atividades realizadas (i.e., contando o número total de trabalhos, intercâmbios ou de
pareceres, etc., para um dado país), a listagem de países ficou como dado abaixo.
Números totais para 2014 (atividades de docentes + de estrangeiros + de alunos = atividades): 302.
Docentes (= 171 atividades)
EUA 82
Colombia 14
Reino Unido 11
França 11
Japão, Austrália, Espanha, Argentina 7
Alemanha, Taiwan 6
Suiça 4
Chile, Ecuador 3
Áustria 2
Portugal, Canadá, Costa Rica 1
Estrangeiros (= 40 atividades):
EUA 13
Colombia 7
Argentina 3
França, Áustria 3
Espanha, Reino Unido 2
Alemanha, Cuba, Japão, Chile, Paraguai 1
Discentes (= 91 atividades)
Colombia, Alemanha 16
EUA, México 12
Argentina, Reino Unido 7
França 6
Itália 4
Rep. Tcheca 3
Peru, Áustria, Bélgica, Holanda, Canadá 2
Panamá, Paraguai, Slovênia, Suécia, Rep. Dominicana, Dinamarca 1
Destaca-se o fato de que os nossos discentes continuam realizando muitas atividades internacionais: 31
dos 120 alunos matriculados em 2011 e 38 de 123 matriculados em 2012, incluindo mestrandos, para os
quais as possibilidades de financiamento de atividades internacionais são muito reduzidas na Capes,
mesmo no Proex. Essa tendência continuou em 2013, com ligeiro aumento: 42 discentes de um total de
111 alunos. Em 2014, um número proporcionalmente maior de discentes viajaram internacionalmente: 42
de quase 100 alunos matriculados.
2.8.3.3 Indique os projetos e programas do Departamento em colaboração entre si e/ou com
outras Unidades da USP, e também com outras instituições públicas ou privadas.
(Botânica - IB)
R: Anatomia de hemiparasitas e hospedeiras
Asteraceae e seu potencial farmacológico
Atividade pesticida de Annonaceae
Avanços em Malpighiales
Biodiversidade marinha
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2010 - 2014
Biodiversity in the Atlantic forest
Biologia celular e molecular na fisiologia vegetal
Biologia de sistemas e o funcionamento de plantas
Biotecnologia e fisiologia da morfogênese vegetal
CAM em bromélia
Câmbio em traqueófitas
CAPES-COFECUB: hormônios e desenvolvimento de frutos
Citogenética, biologia e farmacologia de Hyptis (Lamiaceae)
CO2 and drought on Sorghum
CO2 e metabólitos secundários
Coleções do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Cooperação internacional Brasil-França
Cooperação na Pós-graduação de Botânica da UFMS e UFES
Digitalização do herbário SPF
Diversidade de angiospermas basais
Diversidade de montanhas Amazônicas
Diversidade e filogenia de Rhodophyta
Diversificação de Anemopaegma (Bignoniaceae)
Diversificação de Velloziaceae
Diversity of Marine Algae
Educação ambiental
Embriogênese de árvores
Ensino de Biologia
Epistemologia da Evolução Biológica
Estudos populacionais em Gracilaria birdiae (Rhodophyta)
Evolução da biota Amazônica
Evolução da vascularização de lianas
Evolução floral em Croton (Euphorbiaceae)
Evolution des feuilles cylindriques et fenêtrées
Expansão do herbário SPF
Extratos de Eriocaulaceae
Filogenia de Anemopaegma (Bignoniaceae)
Filogenia de Bromelia (Bromeliaceae)
Filogenia de Metrodorea (Rutaceae)
Filogenia de Pitcairnioideae (Bromeliaceae)
Filogenia de Pteris (Pteridaceae)
Filogenia de Sapindales
Flora do Brasil online
Flora marinha de Tamoios, RJ
Funções de Biomoléculas
Genes e a vitamina E em tomate
Germoplasma de gracilarióides
INCT Bioetanol
INCT Herbário Virtual
INCT-CARBOM
Luz, hormônios e óxido nítrico no tomate
Macroalgas da Antártica
Macroalgas e fungos algícolas
Macroalgas e o ambiente marinho
Macroalgas econômicas
Metabólitos secundários de Croton (Euphorbiaceae)
Mudanças climáticas e a soja
NAP-PGeoTur
Núcleo de Pesquisa em Biodiversidade Marinha
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2010 - 2014
O Cowpea aphid-borne virus em maracujá
O JBRJ e a implementação do SiBBr
OFMOVEL-USP: Digitalização da Produção Científica
Ortólogo de AP1 em Passiflora (Passifloraceae)
Os táxons reófitos de Dyckia (Bromeliaceae)
Percepção da biodiversidade em mar e costa
Plantas do Brasil - REFLORA
Plantas e conservação no Rio de Janeiro
ProDocênciaUSP
Própolis e isolados por biomonitoramento
Proteção anti-incêndio do herbário SPF
ReBentos
Recursos biogênicos oceânicos brasileiros
Reguladores vegetais e o aroma de frutos
Senescência foliar, clorofila e qualidade nutricional
Sinalização celular em Araucaria angustifolia
Sinalização e regulação da embriogênese
Sistemática de Baccharis e Mikania (Asteraceae)
Sistemática de Bignonieae (Bignoniaceae)
Sistemática de Halimeda e Udotea (Chlorophyta)
Sistemática de Laurencia (Rhodophyta)
Systematics of Marine Benthic Macroalgae
Tree ring isotopes in Brazilian forests
Trilha interpretativa subaquática
Urbanização e diversidade marinha
(Ecologia - IB)
R: Ao longo dos últimos cinco anos, o programa teve (e continua tendo) vários convênios formais de
colaboração científica. O mais antigo deles é o convênio com o Center for Environmental Research
(Leipzig, Alemanha), envolvendo dois departamentos do IB-USP, a Universidade de Hamburgo e a
Universidade de Freiburg (ambas na Alemanha). Da parte brasileira, a coordenação do convênio está sob
responsabilidade dos Profs. Jean Paul Metzger e Renata Pardini, ambos do PPGE-USP. O financiamento
para este convênio, que foi do CNPq e do Federal Ministry of Education and Research (BMBF, 690144/016) dentro do Programa Brasil-Alemanha para a Mata Atlântica, foi finalizado, porém o grupo ainda
interage e publica conjuntamente.
A Profa. Marisa Dantas Bitencourt estabeleceu, em março de 2013, um convênio entre o IBUSP e Japan
Aerospace Exploration Agency (JAXA), por 3 anos, com o programa intitulado: The landscape effects on
water quality parameters: understanding relationships to improve water resources management planning
within the São Paulo City Green Belt Biosphere Reserve Brazil.
A Profa. Renata Pardini participa, desde 2010, de uma rede de pesquisa com colaboradores de diversas
partes do Brasil e do mundo, chamada Rede Amazônia Sustentável, coordenada pela Dra. Joice Ferreira
(EMBRAPA), Dr. Toby Gardner (University of Cambridge), Dr. Jos Barlow e Dr. Luke Parry (Lancaster
University). As agências financiadoras são: Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Biodiversidade e
Uso da Terra na Amazônia (CNPq 574008/2008-0), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa
(SEG: 02.08.06.005.00), the UK government Darwin Initiative (17-023), The Nature Conservancy, and
Natural Environment Research Council (NERC) (NE/F01614X/1 and NE/G000816/1). O projeto coordenado
pela Profa. Renata intitula-se: Determinantes da atividade e consumo de caça em região de fronteira
agrícola na Amazônia Oriental (FAPESP -2011/19108-0).
A Profa. Vânia Pivello estabeleceu um convênio (CAPES-DGU) com a Universidade de Alicante, Espanha; o
Prof. Alexandre Adalardo de Oliveira tem convênio com a Smithsonian Tropical Research Institute e com o
Centre de Recherche National da França; e o Prof. Jean Paul Metzger estabeleceu um convênio de
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pesquisa com a Columbia University, através de uma bolsa de Pesquisador Visitante Especial para a Profa.
Maria Uriarte.
Nos últimos anos, o Prof. Marcio Martins tem participado de comissões internacionais da União
Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), como membro do Amphibian Specialist Group e
representante para a América do Sul do Viper Specialist Group, além de fazer parte da rede de
pesquisadores "Global Assessment of Reptile Distributions", com participantes de todos os continentes.
Os docentes do programa também mantêm uma série de colaborações não-formais com profissionais em
diversas instituições nacionais e internacionais, muitos dos quais visitam nosso programa em algum
momento.
(Fisiologia - IB)
R: Colaborações nacionais tem sido executadas via grandes projetos, incluindo temáticos da FAPESP
coordenados por orientadores do programa. Dentre estes projetos, estão: 1) Bioquímica, fisiologia e
genômica funcional da relação Leishmania-macrófago; 2) P. falciparum: Marcadores moleculares de
resistência, 3) Mecanismos de ajuste do relógio biológico por luz e temperatura: aspectos filogenéticos, e
4) Bases Moleculares que Coordenam o Eixo Imune Pineal. Este último projeto temático conta com a
Coordenação de um dos docentes do Programa e a participação de outros três docentes do Programa.
Uma continuação de um dos projetos de grande porte vigente nos últimos 5 anos, Effects of Global
Climate Change of The Brazilian Fauna: A Conservation Physiology Approach está em processo de análise
pela FAPESP com a inclusão de três orientadores como Pesquisador Principal (PI) ou colaborador.
Portanto, o programa continua seu longo histórico de participação de orientadores como coordenadores
ou pesquisadores principais em projetos de grande porte. Reiteramos a atuação em NAPs (Núcleo de
Apoio à Pesquisa); CEPID e INCT. Além disso, continuam as parcerias com colegas de diversas instituições
sendo que iniciativas sólidas e duradoras incluem as instituições CAUNESP, CESP, UEM-PR, ICB-UFMG,
Instituto Butantan, IPEN/CNEN, UFPR, UFRJ, UEL, UMC, UNIFESP e várias unidades da USP. Finalmente,
cabe ressaltar a atuação de docentes em bancas, comitês e diversas instancias de avaliação que, junto
com outras atividades, envolvem interação acadêmica e promovem intercâmbios em diversos níveis.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O programa Biologia/Genética conta com diversos colaboradores de outras instituições da USP e fora
dela (Faculdade de Medicina - USP, UNAERP, Instituto Butantã). O Mestrado Profissional em
Aconselhamento Genético conta com docentes colaboradores do Instituto de Psicologia da USP e da
Faculdade de Medicina - USP.
Essa rede de colaborações tem sido muito importante para o estabelecimento de projetos de grande porte
do qual docentes do Departamento fazem parte como NAP, INCT e CEPID, além de projetos temáticos. De
fato, a capacidade de docentes do Departamento de atrair recursos externos à USP é impressionante a
ser mencionado em outros tópicos.
(Zoologia - IB)
R: Nota: Isto se sobrepõe à pergunta para a parte de Pesquisa.
2.8.3.4 Os Programas de Pós-Graduação do Departamento estão preparados para receber
estudantes estrangeiros? Quais as iniciativas e dificuldades existentes?
(Botânica - IB)
R: Temos expandido o alcance de nossos exames de ingresso para permitir a seleção de estudantes
estrangeiros e tornamos o exame bilíngue, português/inglês. Até o momento temos atraído
principalmente estudantes latino-americanos. Os estudantes estrangeiros lusófonos e hispanófonos não
têm dificuldades em acompanhar os cursos e demais atividades. Estudantes de outras línguas dispõem no
momento de poucas opções, embora das 63 disciplinas oferecidas pelo programa, 14 sejam ministradas
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2010 - 2014
em inglês. Incentivamos monetariamente a vinda de professores estrangeiros, a grande maioria de língua
inglesa, para ministrar disciplinas e temos discutido a adoção da língua inglesa como meta a médio prazo
do programa. A principal dificuldade é a capacitação do corpo docente e administrativo na língua inglesa.
Há também, por parte de alguns alunos e docentes, uma reação contrária por motivos práticos e também
patrióticos.
(Ecologia - IB)
R: Conforme dito anteriormente, o PPGE-USP tem feito regularmente exames de ingresso no exterior, e
com isso temos atraído mais alunos estrangeiros, em particular da América Latina. Em 2014, tivemos 6
alunos estrangeiros matriculados no Mestrado (19% do total) e três no Doutorado (7%), além de termos
recebido 10 alunos estrangeiros, que vieram fazer estágios com docentes do programa.
É claro que há uma série de dificuldades para a instalação destes alunos, em particular relacionadas com
a burocracia da chegada (obter CPF, conta no Banco do Brasil, aluguel de apartamento, que em alguns
casos requer um fiador) e com o alto custo de vida de São Paulo (que se torna ainda mais limitante diante
do valor moderado das bolsas). No entanto, consideramos que temos tido sucesso na recepção destes
alunos. A Secretaria da pós, assim como a Comissão de Internacionalização do IBUSP, propiciam
informações e ajuda a estes alunos ao longo de toda a estadia, mas particularmente no momento da
instalação. Ademais, os alunos estrangeiros recebem também ajuda informal dos seus colegas de curso, e
muitas vezes acabam dividindo um apartamento ou morando juntos em repúblicas, o que reduz
substancialmente os custos de estadia.
(Fisiologia - IB)
R: Além das disciplinas que foram ministradas em inglês nos últimos anos, que foram mencionadas no
item 2.8.3.2, o PPGFG realizou recentemente modificações nas normas do exame de ingresso,
possibilitando e facilitando a realização deste à distância. Dentre estas modificações, encontram-se a
possibilidade de realizar prova de conhecimentos específicos tutoreada à distância e a realização de prova
de arguição por vídeo-conferência. Tais modificações, aliadas ao crescente reconhecimento internacional
do corpo docente, tem resultado em um crescimento dos alunos estrangeiros que cursam integralmente
estudos de pós-graduação no nosso programa, principalmente oriundos da América do Sul. Atualmente,
este conta com 8 pós-graduandos de Índia, Espanha, Chile, Argentina, Colômbia e Uruguai.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Parcialmente. Tem sido crescente a procura de estudantes latino-americanos pelo Programa de
Biologia/Genética. As dificuldades encontradas por eles não são distintas às dos estudantes brasileiros que
não estão suficientemente bem preparados para o exame de ingresso. O idioma não é o maior empecilho,
porque os estudantes podem usar o espanhol ou o inglês nas respostas, no exame de ingresso. Se
solicitado, as questões da prova podem ser traduzidas para o inglês. De um modo geral, ainda é problema
o fato de que poucas disciplinas sejam oferecidas em inglês, mas há esforços para aumentar essa fração.
Quanto ao interesse de estudantes não latino- americanos, são basicamente indianos, paquistaneses e
iranianos que procuram o Programa. A maior dificuldade na sua aceitação é a falta de referências
confiáveis para admissão nos laboratórios e, por isso, a maioria deles não tem sido aceita.
(Zoologia - IB)
R: Para facilitar o ingresso de alunos estrangeiros, os exames de ingresso podem ser aplicados em inglês
ou espanhol, além de português. Além disso, as teses e dissertações podem ser escritos em inglês,
apenas com uma breve introdução e conclusão em português, e os exames de qualificação e a defesa de
dissertação ou tese podem ser realizados em inglês. Incentivamos a vinda de professores estrangeiros,
cujas disciplinas normalmente são proferidas em inglês. A principal dificuldade existente é a falta de
disciplinas oferecidas em inglês, o que reflete a capacitação do corpo docente e administrativo (mesmo as
disciplinas oferecidas em inglês devem ser registradas e ter ementas em português) na língua inglesa.
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2010 - 2014
2.8.3.5 O Departamento promove ações de estímulo à realização de estágio no Brasil e no
exterior por estudantes de seus Programas?
(Botânica - IB)
R: Os estudantes são extremamente estimulados a realizar parte de seus estudos no exterior e as ações
partem de cada orientador ou laboratório. As opções de financiamento são variadas e abundantes.
Estágios no Brasil são menos frequentes, mas existem quando há grupos interagindo com a pesquisa de
discentes, da mesma maneira que os grupos internacionais.
(Ecologia - IB)
R: Conforme dito acima, o PPGE-USP tem uma sólida política de fomentar os intercâmbios internacionais,
principalmente através dos estágios sanduiches no exterior.
No âmbito nacional, o PPGE-USP mantém uma extensa rede de colaborações, por meio de convênios
formais, colaborações com projetos de pesquisa de nossos professores e pela participação de convidados
em atividades do programa, como bancas, comitês de acompanhamento e seminários.
Os intercâmbios de alunos são promovidos através de uso da verba PROAP, na qual é reservada uma
alíquota para esse tipo de financiamento. Esta verba pode atender a pedidos pontuais dos alunos ou
docentes, ou também pode ser usada para fomentar alguns convênios mais estreitos que o programa
mantém com os programas de Ecologia da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Universidade Federal
da Bahia (UFBA) para troca de alunos, principalmente de Mestrado. Em 2013, também iniciamos um
convênio com a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), que está voltado especificamente para a
disciplina Ecologia de Campo. Nosso programa reserva três vagas para o PPG em Ecologia e Evolução da
UNIFESP que, por sua vez, auxilia na organização do curso e também com o envio de professores
colaboradores.
(Fisiologia - IB)
R: O programa vem consolidando importantes sinalizadores de inserção internacional nos últimos anos.
Foram feitos intercâmbios com estudantes que estagiaram em Instituições na Grécia, Argentina, Espanha,
França, Noruega e Estados Unidos. Orientadores do programa visitaram universidades da Colômbia e
Estados Unidos, e pesquisadores estrangeiros dos Estados Unidos, Israel, França, Dinamarca, Alemanha,
Noruega e Argentina estiveram no Brasil. Estas visitas foram vinculadas à ida de estudantes para os
respectivos laboratórios.
O programa também deu um importante passo no contexto de visitas de estudantes de instituição
estrangeira que fizeram estágios de curta duração e/ou pesquisa em colaboração. Estudantes visitantes
vieram das seguintes instituições: Universidade do Mexico (México); City College of New York (EUA); Área
de Herpetología, Colección Boliviana de Fauna (Bolivia); Universidade de los Andes (Colômbia); e
Universidad de Chile (Chile). Esses intercâmbios dos alunos, mais ainda sendo bidirecionais, tem sido
excelente em termos da formação dos discentes do programa, principalmente pela expansão de suas
redes de contatos acadêmicos, a exposição a novos modelos e abordagens, o que certamente reflete em
aprimoramento profissional. O intercâmbio internacional foi intenso e resultado de um grupo de docentes
com alto índice de internacionalização.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: A quase totalidade dos estudantes do programa é estimulada pelos orientadores a realizarem
Programa Sanduíche. Todas as solicitações de bolsas do tipo sanduíche feitas à CAPES pelo programa
PDSE nos últimos cinco anos foram atendidas, o que indica que nossos alunos têm atingido os requisitos
para serem beneficiados por esse tipo de programa. Mais recentemente, a criação do programa BEPE pela
FAPESP ( Bolsa Estágio de Pesquisa no Exterior) facilitou a ida dos alunos ao exterior e vários estudantes
já foram beneficiados.
Outra modalidade de financiamento é o Programa Ciência Sem Fronteiras Modalidade Pesquisador
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Visitante Especial. Nesse programa, além de bolsa para atrair pesquisadores internacionais renomados do
exterior, existe bolsa sanduiche para aluno de doutorado. Nesse contexto, o Dr. Luis Netto conseguiu
bolsa para o Dr. Francisco Cejudo (Universidad de Sevilha Espanha), que ministrou disciplina de pósgraduação em inglês. Por outro lado, em setembro deste ano, o Dr. Cejudo receberá em seu laboratório a
aluna de doutorado Valesca Anschau para estágio de seis meses.
Outro exemplo de intercambio de estudantes é o que envolve a CAPES-COFECUB, Brasil - França. Este
ano, houve a finalização do doutorado da aluna Aurea Martins-Bach, em cotutela entre a USP
(orientadora: Mariz Vainzof) e a Universidade Paris-Sud (orientador: Pierre Carlier).
(Zoologia - IB)
R: Todos os docentes e técnicos do departamento estimulam a realização de estágios fora da USP. Em
termos práticos, o apoio principal é oferecido pelo próprio PG e a administração central do IB, mas na
medida que é possível o departamento oferece apoio também (e.g., administrativo).
2.8.3.6 Há nos Programas de Pós-Graduação do Departamento política de incentivo ao
empreendedorismo? Comente.
(Botânica - IB)
R: Não há uma política expressa, mas alguns grupos desenvolvem pesquisas de cunho aplicado e
procuram transformar os resultados em, por exemplo, patentes ou produtos para venda. Mas são poucas
as iniciativas.
(Ecologia - IB)
R: Essa questão ou necessidade ainda não foi levantada no âmbito do nosso programa.
(Fisiologia - IB)
R: Embora o Programa se caracterize por centrar suas atividades em pesquisa básica, eventuais
oportunidades de expansão em empreendedorismo são bem recebidas e incentivadas. Dentre estas
destacamos as patentes de orientadores do Programa: 1) Programa de Computador. Número do registro:
00055694, data de registro: 10/11/2003, título: "A.R. - Análise Respirométrica (Chaui-Berlinck, JG;
Martins, R.)" e 2) Desenho Industrial. Número do registro: P19906090-6, título: "Synthesis of a potent
paramagnetic agonist (EPM-3) of the melanocyte stimulating hormone containing amino acid-type stable
free radical. European Patent Office, number 00989769.5-2402-BR0000161" . Instituição(ões)
financiadora(s): FAPESP/CNPq (Castrucci, AML).
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Não temos tradição nesse aspecto. Na verdade, as características de nosso curso de pós-graduação
estão mais relacionadas a aspectos de ciência básica e fogem do escopo treinar alunos em
empreendedorismo. Poderia ser uma meta a ser obtida no futuro, mas acreditamos que no momento
temos outras prioridades como aumentar a internacionalização e melhorar a qualificação dos alunos
formados.
Apesar disso, no quinquenio em questão foram geradas quatro patentes com o envolvimento de alunos.
(Zoologia - IB)
R: Não há uma política expressa para incentivar o empreendedorismo.
Pesquisa
2.9.1.1 Trace um perfil das atividades de Pesquisa do Departamento, descrevendo as principais
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áreas de atuação, os grupos e as principais linhas de pesquisa.
(Botânica - IB)
R: As atividades de pesquisa do DB apresentam enfoque em áreas que podem ser agrupadas da seguinte
forma: 1) Biodiversidade e Evolução, 2) Biologia estrutural, 3) Biologia Funcional e 4) Educação e Políticas
Públicas.
Biodiversidade e Evolução: vem aprofundando o conhecimento sobre a composição, evolução e
distribuição da biodiversidade na Região Neotropical, incluindo o ambiente terrestre e marinho. Os grupos
têm atuado na resolução de questões taxonômicas e evolutivas fundamentais que permitem compreender
aspectos da distribuição e conservação da biodiversidade nos Neotrópicos. São utilizadas ferramentas
morfológicas, anatômicas, químicas e moleculares, aplicando técnicas modernas e sofisticadas para a
resolução de problemas taxonômicos, biogeográficos, evolutivos e a prospecção de metabólitos
secundários em espécies nativas.
Biologia Estrutural: visa compreender a estrutura interna (anatomia) de plantas contribuindo: a) à
taxonomia, sistemática e evolução dos organismos fotossintetizantes e b) na compreensão dos processos
de desenvolvimento e crescimento vegetal. A Biologia Estrutural tem tido forte conexão com o grupo de
Biodiversidade e Evolução. Novos estudos relacionados ao desenvolvimento e fisiologia foram iniciados
para compreender elementos estruturais e ultraestruturais que determinam a formação de órgãos, o
parasitismo entre espécies vegetais e a condução de água nas plantas.
Biologia Funcional: as linhas de pesquisa que vão desde estudos de química de macro- e micromoléculas,
passando pelo funcionamento de genomas, estudos bioquímicos do metabolismo primário e secundário
(metabolômica), proteômica e transcriptômica, chegando até o comportamento ecofisiológico de plantas e
algas. A área visa compreender cinco questões principais: a) o papel dos hormônios vegetais em diversos
processos de crescimento e desenvolvimento de plantas; b) o comportamento fisiológico e metabólico de
plantas frente às variáveis bióticas e abióticas; c) o metabolismo vegetal com foco na relação fonte-dreno
e na integração metabólica da planta como um todo; d) como os processos de expressão gênica são
controlados através de mecanismos epigenéticos; e) o papel de múltiplos genes em processos de
desenvolvimento e crescimento vegetal.
Educação e Políticas Públicas: visa compreender e subsidiar os processos de aprendizado de botânica,
bem como os impactos das pesquisas realizadas no próprio departamento na definição de políticas
públicas, principalmente as de ciência e tecnologia. Pesquisas educacionais foram intensificadas com a
contratação de uma nova professora na área de educação em botânica. Além disto, outros membros do
DB vêm também abrindo espaço em suas abordagens intelectuais no sentido de compreender aspectos
educacionais e de políticas públicas relacionados às mudanças climáticas globais e á bioenergia.
(Ecologia - IB)
R: O Departamento tem se destacado pela multiplicidade de atuações em diferentes áreas da Ecologia,
tanto aplicada, como teórica. Há grupos de pesquisa de destaque nas áreas de Ecologia Evolutiva e
Comportamental e Ecologia de Populações, Comunidades e Ecossistemas; Na área aplicada, nos
destacamos como referência em Ecologia de Paisagem e Conservação, Limnologia Aplicada e Restauração
Ambiental. Além disso, tem aumentado a interação entre os docentes dos diferentes laboratórios no
desenvolvimento de projetos de pesquisa, uma lacuna apontada na avaliação institucional anterior.
(Fisiologia - IB)
R: A formação inicial do Departamento salientava a abordagem em Fisiologia Comparativa clássica, tendo
como eixos centrais as seguintes perguntas: quais são os mecanismos associados às diversas funções
animais e como esses mecanismos evoluíram . Ao longo dos anos, a Fisiologia Comparativa clássica
derivou em inúmeras vertentes e passou a ser uma das disciplinas mais integrativas das Ciências
Biológicas. Novas abordagens, interações disciplinares, objetivos e modelos foram incorporados, e o
Departamento de Fisiologia Geral acompanhou essas mudanças. Sua abordagem tradicional continua
vigente, sendo uma característica atual do Departamento e um dos seus diferenciais. Atualmente, seus
integrantes atuam tanto na pesquisa em Fisiologia Comparativa quanto na convergência disciplinar da
Fisiologia com outras áreas do conhecimento. Como descrito nos próximos itens, as pesquisas realizadas
pelo Departamento de Fisiologia Geral incorporam a investigação dos mecanismos celulares, sistêmicos e
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ecológicos que permitem aos diferentes organismos perceber e ajustar sua fisiologia autonômica e
comportamental às variações recorrentes ou não dos ambientes externos e internos. A crescente
integração entre os pesquisadores do Departamento de Fisiologia Geral permite que os pontos fortes de
cada um sejam associados de forma benéfica na pesquisa realizada como um todo, resultando na geração
de conhecimentos mais amplos e integrados. Nesse sentido, as pesquisas realizadas no Departamento
relacionadas com o Ensino em Ciências, ganharam força recentemente e focam o desenvolvimento de
estratégias de ensino e aprendizagem de Fisiologia. Deste modo, a pesquisa do Departamento de
Fisiologia Geral vem ampliando suas abordagens em harmonia com o ensejo de excelência buscado pelo
Instituto de Biociências e pela Universidade de São Paulo.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Uma característica marcante do Departamento é a sua diversidade de linhas de pesquisa, que vão
desde a citogenética clássica e molecular, genética humana e animal, biologia celular, evolução,
antropologia biológica, arqueologia até o ensino de Biologia. Em todas essas áreas contamos com
orientadores renomados tanto no país como fora dele.
Segue abaixo as linhas de pesquisa existentes no programa de Pós-graduação Biologia/Genética, seguida
de respectiva descrição:
Antropologia Biológica
Estudos baseados em arcabouços das humanidades (arqueologia, antropologia, evolução cultural) e
empregam métodos das mais variadas áreas biológicas (morfologia, patologia, genética de populações,
bio-distância, ecologia, odontologia, nutrição, microbiologia, filogenética) e exatas (química, geoquímica,
geologia).
Biologia Celular
Aspectos citológicos e evolutivos abordados do ponto de vista histológico e ultra-estrutural.
Citogenética, Genética Clínica e Molecular de Doenças
Estudos cromossômicos, clínicos e moleculares em indivíduos portadores de doenças hereditárias,
procurando identificar novos genes e estabelecer correlações entre as alterações gênicas e cromossômicas
e os quadros clínicos apresentados.
Estratégias de Ensino e Aprendizado em Biologia
Biologia Educacional
Genética, Citogenética, Evolução Molecular e Conservação dos Vertebrados
Estudos de variabilidade genética inter e intraespecífica, cromossômica, morfológica e molecular, visando
estudar aspectos da evolução dos vertebrados e aplicar conhecimentos na área de conservação.
Genética de Populações Humanas
Desenvolvimento de modelos em Genética de Populações visando à estimativa de parâmetros genéticopopulacionais e sua aplicação no cálculo de risco genético; análise de caracteres quantitativos em estudos
epidemiológicos.
Genética e Câncer
Os objetivos dos projetos a serem desenvolvidos incluem a identificação de marcadores moleculares de
susceptibilidade, diagnóstico e prognóstico do câncer. As análises são realizadas com técnicas de biologia
molecular.
Genética e Evolução (incluindo Molecular) dos Invertebrados
Estudos de variabilidade genética, clássica, cromossômica e molecular visando investigar processos de
natureza evolutiva e ecológica que atuam sobre as populações.
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Genética Molecular de Microorganismos
Estudo da resposta de leveduras e bactérias ao estresse oxidativo, envolvendo analise da expressão
gênica e elucidação da estrutura de proteínas.
Genômica
Estudos de identificação de novos genes, transcriptoma e proteoma, utilizando resultados de projetos
sobre genomas já concluídos ou em andamento.
(Zoologia - IB)
R: O Departamento de Zoologia realiza principalmente pesquisa de base na descrição da biodiversidade
animal, assim como a compreensão das relações históricas evolutivas (sistemática), biogeografia, e em
menor extensão ecologia. Cada pesquisador é responsável por seu próprio grupo de pesquisa. Como
resultado, o departamento conta com cerca de 20 grupos de pesquisa distintos, cada um especializado em
linhagens diferentes de animais. Alguns dos laboratórios mais produtivas incluem pesquisa em:
aracnídeos, cnidários, répteis, arraias e pequenos mamíferos.
2.9.1.2 Destaque de três a cinco atividades de pesquisa que melhor representem este
Departamento. Comente o impacto relativo de três a cinco principais produtos de pesquisa
(manuscritos, patentes e políticas públicas) do Departamento no período.
(Botânica - IB)
R: Biodiversidade e Evolução: Membros do DB fazem parte do grupo de pesquisadores que produz as
listas de espécies ameaçadas de extinção no Brasil, por exemplo, ajudando a formar a base para as
políticas nacionais de conservação da biodiversidade. A produção das informações científicas nesta área
tem um papel importante em nortear políticas públicas de biodiversidade e meio ambiente no Brasil.
Biologia Estrutural: recentemente, no laboratório de Anatomia de Plantas Vasculares, vêm sendo
padronizadas técnicas de imunofluorescência para localização de compostos da parede celular vegetal e
também hibridização in situ, que permitem avaliar expressão gênica utilizando microscopia confocal. Os
conhecimentos técnicos de pesquisadores e funcionários do Laboratório de Anatomia de Plantas
Vasculares têm sido valiosos e em conjunto produzem pesquisas originais e também interagem com as
demais linhas do departamento. Por sua característica de integração esta grande área de pesquisa do DB
serve ao departamento como um elemento integrador estratégico.
Biologia Funcional: A abordagem sistêmica vem sendo gradativamente adotada por todos os grupos que
abordam questões científicas utilizando um leque de técnicas ao invés de técnicas isoladas. Os grupos
nesta área têm interagido com outros laboratórios no Brasil e no exterior, o que vem complementando
com sucesso as abordagens e permitindo a publicação de trabalhos de maior abrangência. Os impactos
principais destas linhas de pesquisa são a compreensão de processos que resultam na conservação da
biodiversidade e na produção e uso de recursos econômicos vegetais. As pesquisas realizadas nesta linha
têm potencial impacto tanto no âmbito local, como regional e mundial. A produção científica tem
avançado significativamente na compreensão da composição química de plantas nativas e cultivadas e no
desvendamento de mecanismos de ação hormonal e seu papel nas relações fonte-dreno em plantas.
Avançamos o conhecimento sobre como espécies nativas se adaptam ao seu ambiente natural bem como
sobre estratégias de plantas cultivadas (cana-de-açúcar, soja, tomate) nas respostas às mudanças
climáticas globais. Houve avanço nos estudos de estrutura do genoma da cana-de-açúcar, bem como na
composição de sua parede celular e respostas fisiológicas, o que tem contribuído significativamente para
produção de energias renováveis no Brasil.
Educação e Políticas Públicas: Estas novas linhas de pesquisa, com alto conteúdo de abordagens inter- e
transdisciplinares, se apresentam como uma inovação no DB e se coadunam com as mais modernas
demandas da sociedade que requerem que o conhecimento científico seja transmitido mais rápida e
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eficientemente à sociedade na forma de benefícios tecnológicos, sociais e ambientais.
(Ecologia - IB)
R: Dentre as atividades de pesquisa, destacamos os projetos que envolvem parcerias entre a
Universidade e empresas governamentais, os projetos temáticos, que envolvem parcerias com docentes
de outros Departamentos, Institutos ou Centros de Pesquisa e Instituições, e os projetos de grupos de
pesquisa, que envolvem não somente docentes do Departamento, como de outras Instituições, sem se
qualificar como um projeto temático.
Os docentes vinculados ao Departamento produziram muitos artigos importantes nos últimos anos em
diferentes temas da Ecologia. Podemos destacar, por exemplo, a produção nas três principais revistas
científicas do mundo. Nos últimos cinco anos, foram oito publicações na Science e três na Nature e dois
artigos na PNAS. Uma média de quase três (2,8) artigos por ano nestas que estão entre as mais
prestigiadas revistas científicas. As questões abordadas nos artigos mostram a diversidade de atuação do
Departamento: conservação, diversidade nos trópicos, coevolução, Ecologia evolutiva, entre outros.
(Fisiologia - IB)
R: As características do Departamento são bem representadas por suas quatro vertentes principais de
pesquisa descritas no item anterior. O Departamento tem gerado impactos marcantes, e não restritos
apenas à produção de conhecimento básico. Além dos dois exemplos citados no item anterior, i.e.
abordagens integrativa em mudanças climáticas e a investigação de processos fisiológicos englobando
vertebrados basais e derivados, outras três iniciativas podem ilustrar este fato:
Centro de Capacitação e Pesquisa em Meio Ambiente (CEPEMA). Projeto temático desenvolvido na
Escola Politécnica-USP e incluindo ainda diversos outros institutos de pesquisa (FAPESP 13/50218-2). Um
dos objetivos da iniciativa é sistematizar a busca de micro-organismos adaptados à contaminação do
solo/água por metais pesados, visando novas formas de biorremediação e recuperação. Uma das fontes
destes novos micro-organismos são as esponjas marinhas (filo Porifera), animais hiperacumuladores de
metais pesados, em parte devido à presença de uma microbiota pouco conhecida capaz de metabolizar
estes componentes.
Estudos com Doenças Tropicais (malária e leishmaniose). O estudo de doenças tropicais
negligenciadas é fundamental no contexto brasileiro e internacional, e trabalhos relacionados à malária e
leishmaniose têm um potencial claro na geração de resultados benéficos diretos para a sociedade. A partir
do entendimento mais aprofundado da fisiologia destes parasitas e das suas interações com os
hospedeiros, novas abordagens terapêuticas podem ser propostas. O laboratório de fisiologia de
tripanosomatídeos é referência na identificação de Leishmania tanto em amostras clínicas como em
hospedeiros reservatório (cães e roedores) e no hospedeiro invertebrado (flebotomíneo).
Estudos de Cronobiologia e Cronofarmacologia. O estudas das interações temporais, com enfoque
na regulação neural e hormonal de processos de mobilidade e proliferação celular permitiram estabelecer
a existência de um eixo entre a glândula pineal e células imune-competentes. Este eixo é responsável por
monitoramento em estado de higidez e montagem de uma rápida e eficaz resposta de defesa. Também
foram caracterizadas as bases para a volta à situação original. Este conceito integrativo tem sido aplicado
em estudos de inflamação crônica clássicas e em doenças que cursam a partir de respostas inflamatórias,
como doenças neurodegenerativas e câncer.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O conjunto de atividades de pesquisa do Departamento pode ser resumido nas seguintes áreas:
pesquisa em Genética básica e evolução de insetos iniciadas pelos Profs. C. Pavan e A.B da Cunha
(drosofilídeos, sciarídeos e tefritídeos); pesquisa em células-tronco; pesquisa em diversidade genética e
evolução; e pesquisa em evolução humana. No período, foram publicados mais de 500 artigos científicos
em revistas com seletiva política editorial. Boa parte dessas publicações ocorreu em revistas de alto
impacto, como será detalhado abaixo (item 2.9.1.4). Foram depositadas quatro solicitações de patentes,
número maior que no período anterior. Houve participação de docentes do Departamento em
comissões/comitês recrutados pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, bem como pelo
Ministério da Saúde, para nortear editais de fomento a pesquisa. Docentes participaram na elaboração de
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diretrizes em terapia celular pela ANVISA (Resolução RDC n° 9, 14 de março de 2011 ) e na discussão do
projeto de lei 4411/12 que visa desburocratizar a importação de material científico no país. Docentes do
Departamento também contribuem significativamente na regulamentação da pesquisa feita no IB-USP
como um todo, por meio da coordenação das Comissões de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP)
e de Ética no Uso de Animais (CEUA). Baseado em trabalhos realizados com moscas de frutas (tefritídeos)
no Departamento, foi instituído um consórcio com a International Atomic Energy Agency, visando
métodos de controle desses insetos-praga. Finalmente, cabe destacar que docentes do Departamento são
membros de conselhos editorias de importantes periódicos, como Science, Evolution, Stem Cell Reviews
and Reports, Human Mutation, Neuromuscular Disorders, Human Immunology, Plos One, entre outros.
(Zoologia - IB)
R: Como uma instituição de pesquisa básica, a principal produção do departamento está sob a forma de
artigos publicados em revistas científicas indexadas, com revisão por pares. Como demonstrado a seguir,
o departamento produziu um número estimado de 400 artigos que foram publicados em revistas
científicas conceituadas. Algumas das produções mais significativas incluem: mais de 40 trabalhos pelo
Laboratório de Evolução Marinha (AC Marques), 5 deles em revistas de primeira linha; 90 artigos do
laboratório de herpetologia (M Trefaut), incluindo 10 em revistas de primeira linha; 30 pelo laboratório de
aracnologia (R Pinto-da-Rocha); 30 pelo laboratório de ecologia de pequenos mamíferos (R. Pardini) e 27
pelo laboratório de arraias (M. Carvalho); bem como numerosos outros em diversas áreas de taxonomia e
sistemática. Assim, com diversidade de linhas de pesquisa e impacto relativamente alto, o departamento
está entre as principais referências em Zoologia da América Latina.
2.9.1.3 Descreva a evolução da produção científica, tecnológica e artística do Departamento
nos últimos 5 anos (artigos, livros, patentes, curadorias, exposições e outras).
(Botânica - IB)
R: Se examinarmos o grupo hoje ativo no DB ao longo de todas as carreiras foram publicados 1584
trabalhos, com 491 teses de mestrado e doutorado concluídas, 373 alunos de iniciação científica e 47 pósdoutorandos supervisionados. Com isto, em maio de 2015 o número total de citações de trabalhos do
departamento era de 14.934 e o índice H do DB em 2015 é de 12. Entre 2009 e 2015, o grupo constituído
hoje por 28 professores (25 ativos e 3 aposentados em atividade) do DB publicou em conjunto 589
trabalhos científicos em periódicos nacionais e internacionais. Além disto, foram publicados 100 capítulos
de livros, 11 livros e 5 patentes. Considerando as médias de produtividade por professor, são 21
trabalhos, 3,6 capítulos de livros e 0,4 livros. Quando se examinam os fatores de impacto das revistas em
que professores do DB publicaram nos últimos 5 anos, foi obtida uma média do departamento de 2,39, o
que pode ser considerado um impacto intermediário na Botânica em geral. Examinando as grandes áreas
descritas acima, em Biodiversidade e Evolução, com 7 professores, foram publicados nos últimos 5 anos
219 (37.2%) trabalhos, 45 (45%) capítulos de livro e 4 (36%) livros. O impacto médio dos trabalhos
publicados foi de 1,93 (ISI). Já na área de Biologia Estrutural, com 5 professores, foram publicados 61
(10,3%) trabalhos e 8 (8%) capítulos de livros nos últimos 5 anos. O impacto medido das publicações foi
de 1,51 (ISI). Na área de Biologia Funcional, com 15 professores, foram publicados 286 (48,6%)
trabalhos, 47 (47%) capítulos de livros e 5 (45,5%) livros nos últimos 5 anos. O impacto medido das
publicações foi de 2,95 (ISI). A produção científica tem sido estável nos últimos 5 anos, mas a qualidade
em termos de impacto e citações está começando a aumentar por conta de jovens professores que vêm
estabelecendo linhas de pesquisa em plantas modelo e com isto obtendo maior impacto.
(Ecologia - IB)
R: Há uma evolução na produção científica na história recente do Departamento muito significativa, tanto
nos indicadores de quantidade, quanto de qualidade. Desta forma, a necessidade de aumentar
qualitativamente e quantitativamente a produção científica dos docentes e discentes, salientada pelos
assessores na última avaliação institucional, tem sido equacionada com sucesso. Para o período, temos
uma certa estabilização no número de artigos produzidos por ano (2010 = 51; 2011 = 53; 2012 = 52;
2013 = 60; 2014 =52), com uma média de 11,6 artigos por docente. Para o número de livros, houve uma
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discreta tendência de aumento no período (2010 = 3; 2011 = 0; 2012 = 3; 2013 = 3; 2014 =6). Já para
capítulos de livros, observou-se um incremento significativo (2010 = 3; 2011 = 4; 2012 = 12; 2013 =
12; 2014 =17).
(Fisiologia - IB)
R: No período de 2010-2014, os docentes do Departamento publicaram 176 artigos científicos em revistas
indexadas, 9 capítulos de livros, editaram 8 livros (Editoras Oxford, Springer, EDUSP e Editora UNESP) e
obtiveram 3 patentes (privilégio de inovação, desenho industrial e modelo industrial). A boa produção do
Departamento manteve-se similar à observada no relatório anterior, contudo, novas estratégias vêm
sendo pensadas para melhorar ainda mais a produtividade do Departamento.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: No período de 2010-2014 foram publicados 513 artigos científicos, 12 livros e 51 capítulos de livros,
seguindo a média histórica de produção deste Departamento. Foram depositadas quatro solicitações de
patentes, aumento significativo em relação ao período anterior, o qual registrou apenas uma solicitação.
Merece ser salientada a criação, em 2013, da exposição permanente Do Macaco ao Homem, no espaço
Catavento Cultura, coordenada pelo Dr. Walter Neves.
Livros publicados no período por docentes do Departamento:
Ades, C (in memoriam); Sabadini, AAZP; Vilela, CR; Carvalho, NG; Osorio, VKL A Glette, o Palacete e a
Universidade de São Paulo, EDUSP, 2014.
Araújo, AGM; Neves, WA Lapa das Boleiras: um sítio paleoíndio do Carste de Lagoa Santa, MG, Brasil.
Annablume Editora, 2010.
Bernardo, DV; Strauss, A; Okumura, MMM; Neves, WA. Peuplements et Pre histoire de la Amerique. 28.
ed. Paris: , 2011.
Lanfranco LP; Petronilho C e Eggers S. Descobrindo a arqueologia - o que os mortos podem nos contar
sobre a vida? Editora Cortez Editora, 2014.
Matioli, SR e Fernandes, FMC Biologia molecular e evolução. SBG e Holos, 2012.
Neves W Um esqueleto incomoda muita gente, pela Editora UNICAMP, 2013.
Otto PA, Mingroni - Netto, RC, Otto PG. Genética Médica. Editora: ROCA BRASIL, 2013.
Pereira L. Células-tronco Promessas e Realidades. Editora Moderna, 2013.
Roksandic, M; Souza, SM; Eggers, S; Burchell, M; Klokler, D.; The Cultural Dynamics of Shell-Matrix
Sites. University New Mexico Press, 2013.
Secco M ; Zatz M, Vieira N. Regenerative Medicine Using Pregnancy-Specific Biological Substances.
Springer London, 2011.
Zatz M. Genética - Escolhas Que Nossos Avós Não Faziam. Editora Globo, 2012.
Em relação a patentes:
1. Oiticica J, Bento RF, Lezirovitz K, Batissoco AC, Vasques LR; Salomone R. Retrovírus recombinante
compreendendo um vetor para a transcrição de um shRNA no interior de uma célula, no qual o shRNA
substancialmente inibe a expressão de um gene-alvo, uma composição compreendendo o retrovírus
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2010 - 2014
recombinante e o método de inibição da expressão de um gene-alvo em uma célula". Número do registro:
BR1020140199292, data de depósito: 12/08/2014.
2. Okamoto OK, Rodini CO, Silva PBG, Furukawa G. Método De Prognóstico Da Agressividade De Tumores
E Kit. 2014, Brasil. Número do registro: BR1020140155775, data de depósito: 17/06/2014. Instituição
financiadora: Fapesp.
3. Ribeiro CM, Passos-Bueno MR. Sequência para detecção de mutações associadas a Transtornos do
Espectro Autista e lâmina de microarranjo. 2013, Brasil. Número do registro: BR10201301319, data de
depósito: 28/05/2013, Instituição financiadora: FAPESP.
4. Zatz, M. ; Secco, M. ; Okamoto, O. K. Patente: Privilégio de Inovação. Número do registro: P.I.
1.105.041-1, data de depósito: 30/11/2011, título: Processo de diferenciação miogênica, meio de cultura
para diferenciação miogênica e uso das células miogênicas. Instituição financiadora: USP.
(Zoologia - IB)
R: O Departamento de Zoologia essencialmente realiza pesquisa básica. Assim, as principais saídas para a
produção científica são artigos revisados por pares, e, em menor medida, livros e capítulos de livros.
Durante o período avaliado (2010-15), a produção de artigos por professores foi cerca de 80 artigos por
ano, num total de cerca de 400 artigos. Esta média não difere do período anterior (2007-09). Embora não
houve nenhum aumento visível na quantidade, há um esforço claro no aumento da qualidade. Uma
grande parte das publicações do departamento são nas áreas de taxonomia/morfologia (em torno de
50%); há também uma quantidade significativa de revisões sistemáticas (~ 20%); e os outros ~ 30%
compreendem vários outros tipos de publicações (a maioria relacionada com a ecologia, anatomia e
evolução). A maioria das publicações foram em revistas indexadas, e reconhecidas internacionalmente.
Apenas uma pequena porcentagem (~ 7%) foi publicada em revistas nacionais. Como um reflexo direto
das principais áreas de pesquisa, a maioria das publicações em revistas são taxonômicas. Por exemplo,
cerca de 20% de todos os trabalhos foram publicados na revista Zootaxa. Outra parte significativa da
produção, que compreende estudos sistemáticos maiores que englobam árvores filogenéticas abrangentes
(que recebem mais citações), são publicados em revistas com maiores fatores de impacto, como um
exemplo, estima-se que cerca de 10% da produção é em periódicos com número de leitores mais amplo,
como Cladistics, Molecular Phylogenetics and Evolution, PLoS ONE, Proceedings of the Royal Society B e
Bioessays. Outra parte menor, mas relevante da produção foi feita em revistas de primeira linha: um total
de 7 contribuições foram publicados nas revistas Science e Trends in Ecology and Evolution - 1,4 por ano.
O restante da produção é difícil de categorizar, por causa da diversidade intrínseca do departamento: a
título de exemplo, em 2014 os cerca de 90 artigos foram publicados em mais de 40 revistas distintas.
Outros anos mostram valores semelhantes.
2.9.1.4 Quais os indicadores utilizados pelo Departamento para avaliação da relevância da
produção científica e tecnológica (número de citações no ISI, SCImago, Scopus, impacto das
revistas e outros, patentes depositadas e licenciadas)? Descreva a evolução dos principais
indicadores neste período.
(Botânica - IB)
R: Vários indicadores são utilizados para acompanhar o desempenho científico do DB. No entanto, como
será discutido em seguida, nenhum deles isoladamente permite comparações justas do desempenho de
áreas, grupos ou professores. O índice H do DB como um todo é, em 2015, igual a 12, variando entre 3 e
23, sendo que cerca de metade dos professores hoje tem índice H acima de 10. O fator de impacto médio
do departamento (a contar pelos fatores de impactos das revistas em que foram publicados) foi de 2,39,
sendo o mínimo médio por professor de 1,29 e o máximo de 5,76. A distribuição dos fatores de impacto
médios entre os professores reflete diretamente a área de atividade e a estratégia de publicações de cada
um. Enquanto alguns professores adotaram estratégias de publicação mais diversificada, publicando em
revistas de impactos distintos, mas com um grande número de trabalhos publicados no período, outros
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adotaram uma estratégia em que publicam um menor número de trabalhos, mas todos em revistas de
maior impacto. Com isto, o impacto médio é relativamente maior para os que publicam menos em revista
de maior impacto ou menor para os que publicam mais em revistas de impacto menor. Desta forma, a
variabilidade aumenta para os que adotam a estratégia mais abrangente e diversificada de fatores de
impacto. Devido à diversidade de áreas e às grandes diferenças de intervalos de fator de impacto (em
taxonomia e anatomia as melhores revistas têm impacto ao redor de 2, enquanto as de fisiologia estão ao
redor de 7) no caso do DB não é possível utilizar o fator de impacto ou o número de trabalhos como
parâmetros comparativos de produtividade. Isto porque os trabalhos publicados atingem públicos bem
diferentes. Um número expressivo - que não se refere aos últimos 5 anos, mas à toda a carreira dos
professores em atividade - é a soma do número total de citações de todos os professores do
departamento. Este remontava, em abril de 2015, em 14.934 citações. Considerando que estas citações
se referem a 1.584 trabalhos, chegamos a 9,5 citações por trabalho publicado.
(Ecologia - IB)
R: O Departamento de Ecologia produziu 268 artigos científicos completos no período de 2010 a 2014,
mantendo uma média de produção de artigos acima de 50 nos últimos cinco anos, grande parte deles
(49,8%) em revistas de alto impacto, classificadas com A (A1+A2) na lista da área de Biodiversidade da
Capes. Houve uma evolução na produção científica na história recente do Departamento muito
significativa, tanto nos indicadores de quantidade, quanto de qualidade. O número de artigos classificados
no conceito Qualis A mostra um incremento nos últimos dois anos, passando de uma média de 25,5/ano
no biênio 2010-2011, para 30,5/ano no biênio 2013-2014.
(Fisiologia - IB)
R: O Departamento de Fisiologia avalia o desempenho da pesquisa gerada por meio das metodologias
atualmente utilizadas pelos principais órgãos públicos estaduais, federais e internacionais. Nesse sentido,
o Departamento considera muito positivo o fato do índice h médio dos docentes ter subido de 7,75 em
2009 para 15,12 ao final de 2014 e o fator de impacto médio das revistas onde os artigos foram
publicados ser de 2,997. Os 176 artigos publicados pelos docentes do Departamento nos últimos 5 anos já
apresentam 1045 citações, segundo o Google Scholar. Desse modo, verificamos que o Departamento
produz, em média, 35 artigos por ano com bom índice de citações. Como indicador expressivo da
qualidade da pesquisa realizada pelo Departamento vale mencionar que, no período referente ao presente
relatório, houve a nomeação de um dos docentes do Departamento de Fisiologia do IBUSP como membro
da Academia Brasileira de Ciências.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Apesar do Departamento considerar mais adequada a análise de parâmetros qualitativos, também
utilizamos alguns critérios quantitativos para avaliar a evolução do nosso desempenho cientifico. Um
aspecto qualitativo da produção cientifica do Departamento é que muitos artigos foram publicados em
periódicos de altíssimo prestígio junto à comunidade científica, como Nature Communications, Nature
Biotechnology, Nature Structural & Molecular Biology, Nature Genetics, Molecular Cell, Proc. Natl. Acad.
Sci (USA), AM J Hum Genet., Mutation Research, Annual Review of Genetics, Human Molecular Genetics,
American Journal of Physical Anthropolgy e J. Biol. Chemistry, entre outros.
Em relação a índices quantitativos, é cada vez mais fica evidente que o sistema Qualis da CAPES não
parece ser uma ferramenta adequada, pois nivela periódicos muitos distintos. Embora controverso, o fator
de impacto de revistas e o número de citações ISI no período são exemplos de indicadores utilizados
internacionalmente e bem estabelecidos como entidades de cientometria.
O número total de citações ISI do Departamento, compilado a partir de artigos do seu corpo
docente, saltou de cerca de 10.613 para 12.121, um aumento de aproximadamente 14% em relação ao
período passado. Outro indicador interessante é o índice h dos docentes do Departamento com base em
artigos indexados na base ISI, que varia de h=2 a h=55, sendo que 14 docentes possuem um índice h
igual ou maior que 14. Nossos docentes publicaram em media nestes últimos 4 anos 3,3 artigos por ano
com fator de impacto médio 2,9 (mediana 2.5). Nosso objetivo tem sido e vai continuar sendo cada vez
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mais incentivar e promover a qualidade dos artigos mais do que a quantidade e estes parâmetros junto
com análises qualitativas são ferramentas importantes neste processo.
(Zoologia - IB)
R: A estrutura hierárquica do departamento, e do instituto, estimula a liberdade individual para prosseguir
a investigação. É consenso entre nosso grupo de pesquisadores que a cienciometria, embora importante,
não pode ditar qual a caminho a Ciência deve seguir afinal, somos parte de um país megadiverso, e a
pesquisa básica que deve ser feita é, fundamentalmente, de baixo impacto relativo (taxonomia,
morfologia). Pesquisadores e grupos de pesquisadores do departamento são incentivados a realizar a sua
própria avaliação sobre como fazer sua própria pesquisa mais impactante. Neste quadro, Fatores de
Impacto e índices H são os meios mais difundidos para avaliação da pesquisa. Os dados são obtidos da
plataforma ISI para uma estimativa conservadora, e Google Scholar (GS) para uma abrangência maior.
Devido à diversidade das revistas e áreas, o departamento contém uma interessante mistura de
importantes contribuições taxonômicas e sínteses do conhecimento para um público mais amplo, gerando
um fator de impacto médio estimado de 1,5 por artigo (ISI). No entanto, a distribuição dos artigos é
ampla: como relatado anteriormente, a grande maioria dos trabalhos são publicados em revistas
especializadas com fatores de baixo impacto (por exemplo Zootaxa, IF 0.97.); uma porcentagem menor
em revistas de IF relativamente maior (IF: 2-5, PLoS ONE, PRSB, Cladistics) e, finalmente, o período tem
um total de 6 contribuições na revista Science (IF ~ 31). A incorporação de publicações de maior impacto
junto às publicações tradicionais em revistas especializadas se intensificou significativamente no período
2010-14, quando comparado com a década anterior. O departamento também tem uma combinação de
investigadores de alto impacto, tal como medido pelo índice de H. O índice H médio para o Departamento
é de 9 (calculado através da base ISI), que é relativamente alta para os padrões nacionais. Como reflexo,
temos 6 PIs do ranking entre os top 3.000 pesquisadores do país para todas as áreas (com base na
pontuação GS, publicados pelo site webometrics.info: Tréfaut, Pardini, Marques, Gnaspini, Grant, Pintoda-Rocha).
2.9.1.5 Descreva a evolução de artigos científicos publicados no período, pelo Departamento,
com colaborações de pesquisadores de Universidades do Exterior. Qual o percentual desses
trabalhos em relação ao total publicado no Departamento?
(Botânica - IB)
R: Do total de trabalhos publicados nos últimos 5 anos pelos professores do DB, 17,3% tiveram
estrangeiros como coautores. O departamento vem aumentando significativamente o intercâmbio com
pesquisadores estrangeiros, atraindo vários deles para oferecerem cursos na pós-graduação e também na
participação em projetos de pesquisa. Houve ainda atração de alguns pesquisadores como visitantes por
alguns meses no DB. Estas visitas permitiram a introdução de novas metodologias e abordagens além
favorecer a discussão em contexto mais amplo dos projetos de pesquisa realizados. Porém, a interação
internacional vista pelas publicações ainda é relativamente pequena se comparada com o grande número
de visitas de pesquisadores estrangeiros ao departamento. Assim, uma das metas de longo prazo do DB é
a de alinhar melhor a estratégia e a política de atração de pesquisadores visitantes estrangeiros ao DB e
de projetos com colaboradores do exterior para que no futuro o número de publicações com estrangeiros
aumente significativamente. Isto é importante, pois tais publicações tendem a ocorrer em revistas de
maior impacto e produzir mais citações.
(Ecologia - IB)
R: O Departamento de Ecologia tem uma forte colaboração internacional, cerca da metade dos artigos
(49%) publicados apresentam co-autores de universidade estrangeiras. Quando analisados apenas os
artigos A1, esse valor aumenta para quase 75% (72 de 97 artigos A1 apresentam autores baseados em
universidades estrangeiras). As universidades dos EUA aparecem como as principais parceiras (28
publicações), da Inglaterra em segundo, com 17, Alemanha em terceiro, com 13, seguida de Canadá (11)
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e Espanha (9).
(Fisiologia - IB)
R: Neste quinquênio, 28,40% (50) dos artigos científicos publicados resultaram de colaborações
internacionais. Destacamos algumas colaborações que ilustram a abrangência dessa interação, com
centros de pesquisa do mundo: América Latina como Universidad de Buenos Aires, Universidad Nacional
Autonoma de Mexico, Universidad Austral de Chile, National University of Colombia, Universidad Central
de Venezuela, Universidad Nacional de San Martin, Universidad Nacional del Comahue, Universidad de
Quilmes, Centro CONICET-CRILAR; América do Norte como University of California, Washington
University, University of Virginia, Brown University, Arizona State University, Vanderbilt University,
University of Texas, The City University of New York; Europa como Universite Louis Pasteur, Institut
Cochin, Paris, Liverpool School of Tropical Medicine, MRC National Institute for Medical Research
(London), Museo Nacional de Ciencias Naturales de Madrid, University of Copenhagen, Johannes
Gutenberg-Universität, University of Tartu, Estación Biológica de Doñana, Seville; Ásia como National
Research Institute of Fisheries Sciences, Japan; e Oceania University of Queensland e Macfarlane Burnet
Institute of Medical Research and Public Health, entre outros. Estes dados mostram a vocação do
Departamento pela internacionalização, na busca de colaborações com centros de pesquisas
internacionais de qualidade. As políticas efetivas de aproximação entre o Departamento de Fisiologia Geral
e a comunidade científica internacional ampliarão ainda mais a qualidade e relevância da pesquisa
realizada pelo Instituto de Biociências.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O Departamento tem publicado regularmente artigos em colaboração com pesquisadores estrangeiros.
De acordo com dados extraídos do relatório CAPES, os números de artigos publicados com colaboradores
estrangeiros em cada ano do quinquênio avaliado foram:
2010
2011
2012
2013
2014
-
de
de
de
de
de
117 artigos , 36 foram em colaboração com pesquisadores estrangeiros = 31%
99 artigos , 29 foram em colaboração com pesquisadores estrangeiros = 29%
96 artigos , 25 foram em colaboração com pesquisadores estrangeiros = 26%
159 artigos , 66 foram em colaboração com pesquisadores estrangeiros = 42%
103 artigos , 29 foram em colaboração com pesquisadores estrangeiros = 28%
Portanto, ao longo dos anos, de 25% a 40% dos artigos publicados por docentes do Departamento,
contaram com colaboradores internacionais. Tal percentual parece indicar um Departamento ativo e
produtivo, que por um lado tem grande número de colaboradores internacionais, mas por outro lado, é
independente já que tem artigos que são realizados totalmente no Departamento ou com colaborações
nacionais, indicando autossuficiência em várias abordagens experimentais.
(Zoologia - IB)
R: A grande maioria dos professores do departamento teve vários projetos financiados em colaboração
com pesquisadores internacionais durante o período. Mais de 70% dos trabalhos publicados incluem
pesquisadores de instituições internacionais, e este número chega a 100% para vários docentes. Destes,
mais de 50% são colaborações com investigadores dos EUA, seguido por cerca de 20% europeus e 20%
de colaboradores latino-americanos. Esta extensa internacionalização foi uma das realizações mais
significativas do departamento, e começou antes de existir pressão externa para o fazer. O atual alto nível
de colaboração internacional no departamento é o resultado de mais de uma década de esforços nesta
direção, e consideramos que este objetivo foi completamente cumprido.
2.9.1.6 Qual é a política científica do Departamento?
(Botânica - IB)
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R: O DB tem como principal política a preservação da liberdade de criação de seus professores. Para
tanto, a administração tenta facilitar ao máximo o tramite de documentos e solicitações de viagens,
convênios e pedidos de auxílio e ainda procura estimular a submissão de propostas para agências
financiadoras. O Departamento se preocupa em acomodar as linhas de pesquisa em padrões com a
máxima possibilidade de interações internas e externas. Os professores têm total liberdade de criar novas
linhas e acompanhar a vanguarda da ciência e ao mesmo tempo é respeitada a manutenção de linhas de
pesquisas mais clássicas de grande importância sendo reconhecidas como um diferencial do DB. Com isto,
o DB acaba tendo características peculiares se comparado com outros Departamentos de Botânica no
Brasil e no mundo, mantendo atividades que estão praticamente extintas em universidades de países
desenvolvidos (anatomia, taxonomia e fisiologia clássicas) e ao mesmo tempo avançando no uso das
técnicas mais sofisticadas disponíveis (sequenciamento de última geração, análises bioquímicas por
espectrometria de massas, técnicas de microscopia de vanguarda, como a microscopia confocal e de
super-resolução). Esta política permite, ao mesmo tempo, continuar avançando na aquisição de
conhecimento científico sobre espécies nativas e avançar o conhecimento de mecanismos fisiológicos
utilizando espécies modelo, tudo isto sem perder importantes facetas da tradição botânica. A interação
entre essas duas vertentes tem sido um ponto forte do DB. Uma forma que o DB tem usado para
comparar e premiar o desempenho de pesquisadores é através da distribuição meritória das verbas
PROEX proveniente da CAPES. Por termos um programa de pós-graduação bem conceituado (nota 6 na
CAPES), a verba PROEX tem um valor significativo para os grupos de pesquisa. A Comissão de Pósgraduação do DB criou uma planilha de comparação embasada fortemente em mérito científico. Estudos
deverão ser feitos no futuro para avaliar o impacto que esta política tem provocado desde que foi
implantada.
(Ecologia - IB)
R: Não somente reforçar as linhas de pesquisa já existentes, como também fomentar a criação de novas
linhas, tanto pelo quadro já existente, como através da contratação de novos docentes.
(Fisiologia - IB)
R: Tendo em vista o caráter plural das pesquisas desenvolvidas, o Departamento de Fisiologia do IBUSP
não impõe um direcionamento único aos pesquisadores. O Departamento incentiva constantemente o
desenvolvimento de pesquisa de qualidade que se reflete diretamente na qualidade dos cursos de
graduação e pós-graduação aqui ministrados, bem como no retorno de benefícios à sociedade, seja na
forma de profissionais bem formados, seja através da aplicação do conhecimento, por exemplo nas áreas
da saúde e meio ambiente. Busca-se o fortalecimento constante das diferentes linhas de investigação do
Departamento, assim como a integração de seus pesquisadores, que proporciona cada vez mais o
desenvolvimento de grandes projetos conjuntos, que têm aumentado nos últimos anos.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O Departamento continua com o desafio de realizar pesquisa em áreas de fronteira e que, portanto,
exigem a interação de pesquisadores que possuem diferentes competências. Novos docentes com
expertise em biologia evolutiva e bioinformática foram recentemente contratados, fortalecendo o potencial
de estudos genômicos que já vêm sendo realizados no Departamento.
(Zoologia - IB)
R: A política do departamento é estimular professores e pesquisadores associados para desenvolver
projetos individuais e reunir financiamentos extra-muros por si mesmos, respeitando a liberdade de cada
pesquisador para realizar projetos de acordo com o seu interesse e disponibilidade. Todos os nossos
professores sabem que a melhor maneira de manter seus projetos de pesquisa aprovados, bem como
subvenções e bolsas, para si e para seus alunos é mantendo um nível elevado de investigação e
produtividade. O Departamento de Zoologia fornece suporte para todas as linhas de investigação
realizadas no departamento, por meio dos laboratórios multiusuário: o Laboratório de Biologia Molecular e
o Laboratório de Histologia. Além disso, a produtividade individual é altamente estimulada, o único
objetivo global é descrever a biodiversidade. A pesquisa de alta qualidade realizada pelo Departamento de
Zoologia como um todo é devido a essa liberdade individual de pesquisa, com nossos professores e
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pesquisadores abrangendo a maioria das áreas de Zoologia e ser um centro de referência para a maioria
dos campos de Zoologia.
2.9.2.1 Comente a participação do Departamento em redes temáticas e projetos acadêmicos
(CEPIDs, INCTs, Temáticos, Pronex, e Projetos Integrados do CNPq, Projetos do PADCT, FINEP
etc.) e a sua interação com os setores público e privado.
(Botânica - IB)
R: O DB tem se engajado em iniciativas integradas em vários níveis. Detém a coordenação do INCT do
Bioetanol, que congrega 33 laboratórios e 6 estados brasileiros e atraiu, até agora, mais de R$ 12
milhões. O DB obteve aprovação de 6 projetos temáticos entre 2009 e 2015. Isto é importante, pois
temáticos FAPESP trazem uma série de benefícios para a captação de bolsas na própria FAPESP e ainda
ajudam fortemente nas interações com outros grupos nacionais e internacionais. O DB coordenou a rede
de identificação molecular de organismos marinhos dentro do BR-BOL do CNPq. Da FINEP, o DB detém a
coordenação de um projeto aprovado para a compra de grandes equipamentos no valor de R$ 3 milhões.
Esta verba será usada para a compra de equipamentos multiusuários, dentre eles um microscópio de
super-resolução. Além disso, professores do DB participam de vários projetos temáticos, INCTs, PRONEX
e CEPIDs coordenados por professores externos em suas respectivas áreas de atuação. Assim,
professores do DB não só tem idealizado e administrado grandes projetos nacionais e internacionais nas
grandes áreas de bioenergia e biodiversidade, como participado de grandes projetos iniciados em outras
instituições. O departamento marca assim um posicionamento ao mesmo tempo de liderança e de
contribuição para lideranças nacionais em áreas estratégicas para o Brasil.
(Ecologia - IB)
R: Nos anos de 2010 a 2014, o Departamento iniciou a participação em 27 projetos de pesquisa, sendo
12 deles de auxílios à pesquisa, um PNADB (Programa Nacional de Apoio e Desenvolvimento da Botânica)
e um projeto temático, financiado pela Petrobrás, e coordenado por pesquisadores do Departamento.
Também coordena, através de seus docentes, um projeto Capes Pró-Integração/USP-UFERSA e participa
do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Biodiversidade e Computação (BioComp).
(Fisiologia - IB)
R: Embora seja relativamente pequeno, tendo atingido apenas no último quinquênio o número de 19
docentes, o Departamento é ativo na captação de recursos e na participação em projetos. A maioria dos
docentes tem financiamentos vigentes e vários têm atuação em iniciativas integradas de maior porte. Nos
últimos cinco anos, o Departamento elenca cerca de 40 projetos individuais financiados (encerrados ou
vigentes) e oito Temáticos, além da participação em dois INCTs, dois CEPIDs e dois Núcleos de Apoio à
Pesquisa (NAP-USP).
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Muitos docentes do Departamento participam de grandes redes temáticas, como:
a)
CEPID/FAPESP (CEGH_CEL), coordenado pela Profa. Mayana Zatz e com a participação de outros
outros nove docentes do Departamento como pesquisadores principais (Angela Vianna-Morgante, Celia
Koiffman, Carla Rosenberg, Mariz Vainzof, Maria Rita Passos- Bueno, Oswaldo Okamoto, Regina MIngroni
Netto, Peter Pearson, Eliana Dessen). Além de colaborações com INCT nacionais e internacionais, esse
CEPID tem parceria com a AACD para aconselhamento de pacientes e com a Companhia do Metrô de SP,
para difusão de conhecimento à população;
b)
LANCE/ Convenio FINEP-USP, que visa produção e pesquisa em células tronco embrionárias,
coordenado pela Profa. Lygia da Veiga Pereira e interação com a Universidade Federal do Rio de Janeiro;
c)
Centro de Terapia Celular para Doenças Neurodegenerativas, Neuromusculares e
Craniofaciais/Convenio FINEP-USP, que visa produção e pesquisa de células tronco adultas para terapia
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celular; Coordenado pela Profa. Maria Rita Passos Bueno, conta com a colaboração com cinco outros
docentes deste Departamento;
d)
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Células-Tronco em Doenças Genéticas Humanas,
INCT- CNPq, coordenado pela Profa. Mayana Zatz , tem a participação de outros sete docentes do
Departamento, quatro outros coordenadores de laboratórios em Vitoria (ES), Curitiba (PA) e Belo
Horizonte (MG) e dois pesquisadores internacionais; trata-se, assim, de rede temática internacional;
e)
CEPID/FAPESP (Centro de Terapia Celular), no qual a docente Lygia da Veiga Pereira é um dos
pesquisadores principais.
f)
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Terapia Celular (INCT /CNPq) no qual a docente Lygia
da Veiga Pereira é um dos pesquisadores principais.
g)
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT/CNPq) de Processos Redox em Biomedicina
Redoxoma, do qual o Prof. Luis Netto é um dos pesquisadores principais;
h)
CEPID/FAPESP (Centro de Pesquisa em Processos Redox em Biomedicina), do qual o Prof. Luis
Netto é um dos pesquisadores principais;
i)
Núcleo de Apoio a Pesquisa (NAP) de Processos Redox em Biomedicina Redoxoma , do qual o Prof.
Luis Netto é vice-coordenador;
j)
Núcleo de Apoio a Pesquisa (NAP) em Biodiversidade e Computação (BioComp) financiado pela PróReitoria de Pesquisa da USP, que conta com a participação de três docentes do Depto e que tem por
missão aumentar o conhecimento sobre a biodiversidade neotropical, as formas de preservá-la e usá-la de
modo sustentável.
k)
Projeto Temático Dimensions US- Biota São Paulo: integrando disciplinas para a predição da
biodiversidade da Floresta Atlântica no Brasil. Coordenadora: Cristina Yumi Miyaki. Agência financiadora:
FAPESP. Coordenadora pelo NSF: Ana Carolina Carnaval;
l)
Nucleo de Apoio a Pesquisa (NAP) em Ciências Genômicas do qual o Dr. Diogo Meyer é membro.
Existem também projetos temáticos que não foram incluídos por limitação de espaço.
(Zoologia - IB)
R: O Departamento de Zoologia se envolve ativamente na formação de redes de pesquisa, que pode ser
evidenciado pela grande quantidade de projetos colaborativos que aumentou significativamente durante o
período de avaliação passado (2010-14). O corpo docente se envolveu, quer como coordenadores ou
participantes, em cerca de 60 projetos de pesquisa que incluem equipes de colaboração de três ou mais
laboratórios. Entre estes alguns projetos colaborativos de grande magnitude (atualmente ativos ou foram
concluídos):
CEPID: Bizerra (Participante) - Centro de toxinas, Imune-resposta e de sinalização celular (FAPESP 2013 /
07467-1);
INCT: Bizerra (Participante) - Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Toxinas, que visa o
desenvolvimento de imunobiológicos e biofármacos no Brasil e Ações em Comunicação em Ciência (INCT;
2009-2014);
Projectos temáticos (Temáticos):
1) AC Marques (Coordenador) Dimensões da vida marinha - Padrões e Processos de Diversificação em
cnidários planctônicos e bentônicos (Programa Biota 2011 / 50242-5; 2011-2016)
2) Trefaut (Coordenador) Sistemática e Evolução de Répteis e Anfíbios Neotropicais (2004-2011)
3) Pardini (Participante) Projeto de Interface: Relações Entre Estrutura da Paisagem, Processos
Ecológicos, Biodiversidade e Serviços ecossistêmicos
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(2014-2019)
PROCAD:
1) AC Marques (Coordenador) Bentos em Regiões Portuárias Ao Longo da costa brasileira: biodiversidade,
filogeografia e Aspectos de bioinvasão POR biofouling (2008-2013)
PRONEX:
1) Pardini (Participante) Respostas ecológicas e evolutivas à fragmentação da Mata Atlântica (Processo
52.274.322 PRONEX - FAPES / CNPQ; 2011-2016)
2) Pardini (Participante) Integrando níveis de Organização em modelos preditivos ecológicos: aportes da
epistemologia, Modelagem e Investigação Empirica PRONEX - FAPESB / CNPQ (PNX 0016/2009; 20112016). Este projeto inclui interações com os setores público e privado para o desenvolvimento de
estratégias de avaliação e protocolos ambientais para o Ministério Público da Bahia e órgãos ambientais.
2.9.2.2 Informe os Núcleos e/ou Centros vinculados ao Departamento. Qual é a contribuição
dos mesmos para o desenvolvimento acadêmico do Departamento?
(Botânica - IB)
R: Docentes do DB tem papel atuante nos seguintes Núcleos de Pesquisa (NAPs): BioComp, Núcleo de
Apoio à Pesquisa em Biodiversidade e Computação; NAP-PN, Núcleo de Pesquisa em Diversidade
Molecular de Produtos Naturais; NP-BioMar, Núcleo de Pesquisa em Biodiversidade Marinha;
GeoHereditas, Núcleo de Apoio à Pesquisa em Patrimônio Geológico e Geoturismo; USP-eScience, Núcleo
de Pesquisa em eScience da USP. Esses núcleos apresentam uma abordagem interdisciplinar e congregam
pesquisadores de várias áreas e institutos o que está promovendo uma maior integração dos docentes do
DB participantes e a utilização de abordagens e estratégias inovadoras de pesquisa. Em todos os casos, a
participação de professores do DB em NAPs nucleados em outras unidades da USP vem trazendo inovação
na visão intelectual no departamento. A abordagem de "big-data" é um dos pontos centrais, pois os NAPs
em que o DB participa são de larga amplitude em termos de produção de dados. Com isto, não somente
novas abordagens são trazidas para o DB, como a possibilidade de participar na catalogação e análise de
dados produzidos sobre plantas brasileiras ou cultivadas no Brasil.
(Ecologia - IB)
R: Como dito anteriormente, o Departamento participa do NAP BioComp Biodiversidade e Computação,
coordenado pela Escola Politécnica, com a participação também de docentes de outros Departamentos do
IB, de outras unidades da USP e de outras instituições. O desenvolvimento acadêmico do Departamento é
favorecido pelo intercâmbio de conhecimentos e discussão de ideias que se dá pelo contato com
pesquisadores de outras áreas, voltados todos para um objetivo comum de aumentar o conhecimento
sobre a biodiversidade neotropical, sua preservação e utilização sustentável.
(Fisiologia - IB)
R: O Departamento de Fisiologia está integrado em dois Núcleos de Apoio de Pesquisa (NAP) da USP
sendo um (Núcleo de Pesquisa em Sinalização Celular na Interação Patógeno-Hospedeiro; NUSCEP)
coordenado por uma docente do Departamento e outro (Núcleo para Convergência das Ciências da Vida,
Física e Engenharia para Inovação em Diagnósticos e Terapias; IDx&T), baseado na Faculdade de
Medicina da USP, integrado por dois docentes do Departamento. A partir da pesquisa realizada no Núcleo
NUSCEP, foi demonstrado, dentre outros achados, que em hemácias humanas a utilização de
nanocápsulas poliméricas contendo metaloporfirinas é eficaz no redução do número de parasitas
causadores da malária humana (Plasmodium falciparum). Devido a relevância da pesquisa, o método foi
submetido a patente. A participação dos docentes no NAP IDx&T também tem sido muito proveitosa para
o desenvolvimento acadêmico do Departamento. Deste núcleo surgiram colaborações que visam, por
exemplo, desenvolver um sensor de detecção de melatonina e metabólitos em sangue e urina, o
entendimento do papel de microRNAs na diferenciação de células progenitoras de endotélio vascular e o
estudo do sistema melatonérgico como fator prognóstico da agressividade de gliomas humanos.
Além disso, docentes do Departamento de Fisiologia têm ativa participação na gestão (uma docente do
Departamento de Fisiologia faz parte da coordenadoria) e aquisição de equipamentos da Central de
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Aquisição de Imagens e Microscopia do Instituto de Biociências (CAIMi-IB). Esta é uma central de
facilidades na geração de imagens de alta qualidade de diferentes organismos e células que busca atender
pesquisadores do IB e de outras Unidades da USP. Este Centro está atualmente adquirindo e
implementando equipamentos de última geração em Microscopia Eletrônica (Sigma VP; Carl Zeiss),
Confocal (LSM710; Carl Zeiss) e de Microdissecção a Laser (Carl Zeiss). Mais ainda, recentemente foi
obtido por meio de projeto multiusuário financiado pela FAPESP (obtido por docentes do Departamento de
Fisiologia) um Citômetro de Fluxo Acoplado a Microscopia (FlowSight, Amnis) que integra as tecnologias
de imagens e de identificação de populações celulares específicas. Este último equipamento foi adquirido
via Projeto Equipamento Multi-usuário FAPESP a um dos docentes do departamento, e já está em
funcionamento. Apesar de estar em fase de implementação, a central CAIMi-IB certamente fortalecerá a
pesquisa acadêmica realizada pelo Departamento de Fisiologia, do Instituto de Biociências e da USP como
um todo.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Centro de Estudos sobre o Genoma Humano e Células-tronco (CEPID- CEGH-CEL), coordenado pela
Dra. Mayana Zatz. Nos últimos cinco anos, pesquisadores do Centro publicaram 242 artigos em revistas
indexadas de bom impacto. Além disso, os trabalhos foram apresentados em diversos congressos
nacionais e internacionais. Foram finalizadas no período 58 teses de doutorado e dissertações de
mestrado . É importante mencionar que o CEPID- CEGH-CEL, o INCT: células-tronco em doenças
genéticas e o projeto FINEP em Terapia Celular atuam por meio de uma rede de pesquisadores que inclui
vários docentes do Departamento e tem contribuído de maneira significativa para seu desenvolvimento
acadêmico.
Há também dois Centros de Tecnologia Celular, fomentado pela FINEP: (a) um coordenado pela Dra.
Maria Rita Passos Bueno e vice-coordenado pelo Dr. Oswaldo Keith Okamoto; e (b) outro pela Dra. Lygia
Pereira. Há no país apenas oito Centros de Tecnologia Celular localizados em cinco estados brasileiros.
Estes CTC e mais 52 laboratórios selecionados pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico) e pelo Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) do Ministério da Saúde,
formam a Rede Nacional de Terapia Celular (RNTC). A RNTC tem como principal objetivo aumentar a
integração entre pesquisadores de todo o Brasil e facilitar a troca de informações em relação às pesquisas
com células- tronco que vêm sendo feitas no país, gerando conhecimento científico e competência
tecnológica na área da medicina regenerativa.
O CEPID e o Núcleo de Apoio a Pesquisas (NAP) de Processos Redox em Biomedicina, têm o Dr. Luis
Eduardo Soares Netto de nosso Departamento como pesquisador principal. Esse NAP investiga processos
redox, que são mecanismos subjacentes a vários fenômenos fisiológicos e patológicos, inclusive doenças
genéticas, amplamente estudadas no Departamento.
Há a um Núcleo de Pesquisa em Biodiversidade e Computação (NAP BioComp) que é coordenado pelo Dr.
Antônio Saraiva da EPUSP e tem comovice-coordenadora a Dra. Cristina Yumi Miyaki docente do
Departamento. Esse Núcleo de Pesquisa, financiado pela Pró-Reitoria de Pesquisa da USP, usa a
convergência de áreas complementares para o desenvolvimento de pesquisas abrangentes e que
oferecem conhecimento, soluções e propostas para um amplo leque de demandas, desde políticas
públicas, tomada de decisão até a educação e a disseminação do conhecimento. Toda essa atividade é
permeada pela formação de recursos humanos com visão aberta e transdisciplinar.
(Zoologia - IB)
R: O DZoo conta com dois laboratórios Multiusuário: Laboratório de Biologia Molecular e Laboratório de
Histologia. Além disso, o Laboratório de Biologia Celular e Microscopia Eletrônica e Confocal, embora não
pertencente ao DZoo, é também usado por nossos alunos, docentes e pesquisadores associados de outras
instituições, com os nossos técnicos que operam o Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) e o Micro
CT. Este último só foi adquirido há 3 anos. Nos últimos cinco anos, o Laboratório de Biologia Molecular
tem sido usado por 89 pessoas, entre alunos formados, nossos professores e pesquisadores associados,
incluindo pessoas de oito outras instituições nacionais (EACH, ICB, MZUSP, UFABC, UFMG, UFSCAR,
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UNESP, e UNIFESP), e um internacional (Universidad de Chile). O Laboratório de Histologia foi usado por
32 pesquisadores do IB, 2 dos quais pertencentes a outro departamento, e 5 pertencentes a 2 outras
instituições (EACH e MZUSP), ao longo dos últimos cinco anos. Além disso, nossos técnicos operaram o
MEV para 49 pesquisadores do DZoo e 10 pertencentes a 3 outras instituições (EACH, Instituto Butantã, e
MZUSP) de 2010-2014, e o Micro CT por 20 pesquisadores do DZoo e 4 de outra instituição (MZUSP) uma
vez que o equipamento foi adquirido, em 2012. Todos estes laboratórios são essenciais para o aumento
da qualidade dos artigos publicados, apoiando a investigação de alto nível realizada pelo DZoo. Além
disso, em muitos casos, os pesquisadores de outras instituições que usaram nossos laboratórios foram
treinados nas mais recentes técnicas de estudos moleculares e histológicos pelos nossos técnicos, e por
isso o Dzoo mantém a tradição de ser um centro de investigação de topo, e divulgação de conhecimentos
para o país.
2.9.2.3 Qual a política para captação de recursos do Departamento? Quais os indicadores de
sucesso?
(Botânica - IB)
R: Exceto pela captação dos recursos PROEX da CAPES, já descrito na parte de Pós-Graduação, o DB
ainda não possui uma política conjunta específica de captação de recursos. O princípio tem sido dar
liberdade e apoio aos professores para buscarem financiamento de agências nacionais e internacionais e
empresas. Esta estratégia tem tido bastante sucesso, uma vez que o Departamento de Botânica é
considerando um dos grandes captadores de financiamento da FAPESP. Nos últimos cinco anos foram
captados, somente desta agência, R$ 7,5 milhões e aproximadamente o mesmo valor foi obtido a partir
do CNPq. Na interação com empresas, um projeto recente com a Unilever Research captou R$ 1 milhão e
um projeto com a Petrobrás captou cerca de R$ 700.000,00. Os indicadores de sucesso têm sido os
valores aprovados em si. Além dos projetos internacionais listados no item 2.8.1.5. Pretende-se no futuro
avaliar a produção científica em relação ao montante de verbas captado pelo departamento através de um
banco de dados que está sendo montado no DB. Este poderá ser um parâmetro interessante para avaliar
o sucesso de toda a operação, isto é, da formulação do projeto à produção da publicação e/ou patente. O
DB recentemente adotou a estratégia de realizar plenárias sobre temas estratégicos (neste ano já
ocorreram pesquisa e pós-graduação e pretende-se realizar outras sobre graduação e extensão no
segundo semestre) e com isto vem sendo possível examinar em conjunto os dados de produtividade do
conjunto do departamento. Acreditamos que ao completar o ciclo, teremos como realizar uma ou mais
plenária para integrar todos os dados e consolidar estratégias mais sólidas e baseadas em dados para o
futuro.
(Ecologia - IB)
R: A captação de recursos é realizada individualmente por docentes ou grupos de docentes.
(Fisiologia - IB)
R: Como apontado anteriormente, a política de captação de recursos do Departamento de Fisiologia é
abrangente e efetiva, buscando e obtendo recursos de diferentes modalidades e agências financiadoras
existentes, sendo o principal indicador de sucesso a concretização das demandas propostas pelos
docentes/pesquisadores do Departamento.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Os recursos para pesquisa são fundamentalmente captados junto a agências de fomento,
principalmente FAPESP e CNPq. Há também convênios de projetos com a FINEP e captação de recursos da
própria USP. Recursos de grande monta foram obtidos por ocasião da aprovação de INCTs (INCT Célulastronco em Doenças Genéticas Humanas e INCT Processos Redox em Biomedicina), dois CEPID (Centro de
Estudos sobre o Genoma Humano e Células-tronco e Processos Redox em Biomedicina), dois CTC (Centro
de Tecnologia Celular) e dois NAP (NAP BioComp e NAP redoxoma), descritos acima.
Ressalta-se que esses editais foram altamente competitivos e julgados por comitês internacionais de
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avaliação. Há também aprovações regulares de projetos financiados pelo CNPq, bem como de projetos
temáticos e auxílios individuais da FAPESP. Somente da FAPESP, o Departamento obteve mais de R$ 45
milhões em recursos para pesquisa no período, sendo aproximadamente 50% desses recursos
correspondentes a aprovação do CEPID- Centro de Estudos sobre o Genoma Humano e Células-tronco
(CEGH-CEL).
(Zoologia - IB)
R: A política do DZoo é preservar e estimular docentes e pesquisadores associados a desenvolverem
projetos individuais e obterem financiamentos extra-muros por si mesmos. Desta forma, o departamento
estimula a liberdade individual de pesquisa. O DZoo prevê claramente suporte para todas as linhas de
pesquisa desenvolvidas no departamento, por meio dos laboratórios Multiusuário associados, do
Laboratório de Biologia Molecular e do Laboratório de Histologia. A pesquisa de alta qualidade realizada
pelo DZoo como um todo é devido a essa liberdade individual de pesquisa, com nossos docentes e
pesquisadores que abrange a maioria das áreas de Zoologia e ser um centro de referência para a maioria
dos campos da Zoologia no nosso departamento.
2.9.2.4 Quais as políticas do Departamento para apoio às atividades-fim (editoração de livros
ou capítulos, artigos, patentes, outras publicações de pesquisa e criação de políticas públicas)?
(Botânica - IB)
R: Não há uma política consolidada neste sentido, mas a verba PROEX da pós-graduação tem funcionado
como uma base financeira para que as publicações em open-access possam ser pagas, assim como
traduções e revisões de texto. Oficinas de escrita científica são realizadas periodicamente na USP e alguns
alunos e docentes do DB têm participado das mesmas. O processo recente de realização de plenárias de
discussão setorial, culminando com uma plenária final consolidando estratégias, deve permitir desenhar
no futuro breve estratégias baseadas em dados de desempenho passado. Em discussões recentes do
grupo de professores do DB algumas estratégias estão se tornando aparentes. Por exemplo, a importância
da pós-graduação e da avaliação CAPES no processo tem sido uma força motriz para elevar a qualidade
das publicações Uma estratégia potencial neste item é atrair jovens pesquisadores para estágios de pósdoutoramento. O aumento da relação doutorandos em relação aos mestrandos também objetivo do DB.
Para tanto, o grupo sabe que deverá trabalhar mais intensamente com os alunos de Iniciação Científica,
preparando estes alunos para realizarem doutorados diretamente. Ao mesmo tempo, teremos que
estimular a vinda e também a permanência de nossos próprios alunos como pós-doutores. Com isto, os
projetos poderão ter maior tempo de dedicação de equipes com melhor formação e com isto almejar
publicações de maior impacto. Sobre a criação de políticas públicas, é importante salientar que em alguns
casos o avanço nesta área pode ser incompatível com a elevação do impacto internacional das pesquisas.
Isto porque o Brasil tem necessidade premente de formulação de políticas públicas cientificamente
embasadas e isto requer que as pesquisas se conectem fortemente com impactos locais, o que
naturalmente terá menor impacto nacional e internacional. Em suas estratégias, o DB se preocupa com a
manutenção de um equilíbrio entre estas duas forças, isto é, as publicações internacionais de alto impacto
e a produção de ciência capaz de impactar as formulações de políticas públicas locais. A manutenção de
um equilíbrio que seja de 70% no primeiro caso e 30% no segundo pode ser um caminho a seguir.
Porém, para estabelecer uma estratégia mais sólida e caminhar neste sentido, teremos que analisar em
conjunto os dados que estão sendo produzidos e a partir deles determinar políticas claras e bem
embasadas, acordadas entre os professores.
(Ecologia - IB)
R: Não existem verbas geridas pelo próprio Departamento para apoiar essas atividades-fim. O Programa
de Pós-Graduação em Ecologia destina parte de suas verbas para revisão de textos produzidos pelos
alunos em língua inglesa, com finalidade de publicação em periódicos.
(Fisiologia - IB)
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R: O Departamento não tem nenhuma política específica para esse tipo de apoio.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: A USP, o IB e mais especificamente os Departamentos têm pouco poder para apoio financeiro a
atividades de pesquisa na atual conjuntura. Os pesquisadores dependem fundamentalmente de agências
de financiamento externas.
De qualquer forma, recentemente, foi implantado o Escritório de Apoio ao Pesquisador do IB que tem
ajudado pesquisadores em atividades administrativas, como orçamentos e prestação de contas.
(Zoologia - IB)
R: Suporte para publicações e assistência editorial não é jurisdição departamental na Universidade de São
Paulo.
2.9.2.5 Descreva o número e a evolução de pós-doutorandos e jovens pesquisadores apoiados
por agências de fomento no período. Comente a evolução em relação ao período anterior.
(Botânica - IB)
R: Apesar do departamento não ter adotado uma política específica para a atração de pós-doutorandos,
um número expressivo atuou junto aos grupos de pesquisa do DB. Somente com bolsa FAPESP foram 23
pós-doutorandos o que corresponde a aproximadamente 1 pós-doutorando por professor ao longo de 5
anos. A contribuição destes tem sido expressiva, uma vez que participaram de 12,7% das publicações do
DB no período. Além disto, eles não atuaram somente em seus próprios projetos, mas se envolveram com
outros projetos dos laboratórios e auxiliaram na orientação de alunos mais jovens. Em alguns casos pósdoutorandos têm tido a oportunidade de contribuir de modo significativo em disciplinas de graduação e
pós-graduação. Acreditamos que, os pós-docs têm um potencial muito maior, ainda não atingido, de
participação na produção e no ensino no departamento. Isto se deve a fatores relacionados às regras para
as bolsas e da própria universidade. Por um lado, a política de bolsas das agências de fomento não
favorece a permanência de pós-doc no mesmo grupo em que atuaram durante o doutorado (chamado de
inbreeding). Como o período médio de bolsa de pós-doc é de apenas dois anos, o tempo de adaptação a
uma nova linha de pesquisa suprime fortemente a possibilidade de obter uma publicação relevante,
mesmo no segundo ano de bolsa. A consequência é que a produtividade, no longo prazo, é relativamente
baixa. Na área de ensino, a Universidade de São Paulo não permite que um pós-doutorando se envolva
oficialmente em disciplinas, ganhando créditos que lhe possam valer, por exemplo, em futuros concursos.
Com isto, há pouco interesse em participar de disciplinas, pois não há como estabelecer uma política mais
sólida de atração e permanência dos pós-docs no departamento. É importante salientar que a USP teria
um potencial muito maior de atrair pós-docs em relação a outras universidades, dada a importância que
adquire no curriculum de um pós-doc um reconhecimento oficial com comprovação de ter lecionado na
Universidade de São Paulo.
(Ecologia - IB)
R: Houve um aumento considerável no número de pós-doutorandos supervisionados por docentes do
Departamento, que passou de 6 em 2009, para 21 em 2014, a maior parte dos quais apoiados por bolsas
de agências de fomento. Tomando o ano de 2014, a título de exemplo, dos 21 pós-doutorandos, 18
(86%) eram bolsistas, sendo 3 da CAPES e 15 da FAPESP.
(Fisiologia - IB)
R: O Departamento possui 18 pós-doutorandos financiados por agências de fomento, número que tem se
mantido estável nos últimos 10 anos. O Departamento participa de iniciativas da Comissão de Pesquisa
para divulgação e incentivo da atividade dos pós-docs no Instituto, atividade que deve ser sempre
fomentada.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
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R: O número de pós-doutores no Departamento aumentou de 33 no período passado para 58 neste último
período. Ressalta-se que a maior parte desses pós-doutores obteve bolsa da FAPESP.
(Zoologia - IB)
R: Durante o último período de avaliação (2004-2008), a produção científica de pós-docs foi globalmente
satisfatória (veja a próxima pergunta), mas observou-se que o departamento poderia acomodar um
número maior de pós-docs. Nos últimos cinco anos, os pós-doutorandos do Departamento não só
melhoraram seus índices de produção científica (veja a próxima pergunta), mas dobraram em número.
Considerando que, durante o último período de avaliação (2004-2008) 17 pós-doutorados foram
associados ao Departamento de Zoologia, durante os últimos cinco anos (2010-2014) Departamento de
Zoologia tem acomodado 32 pós-doutorados e 4 Jovens Pesquisadores. Suporte para 27 posições de pósdoutorado da FAPESP veio, 6 do CNPq, da CAPES e 2 (nota: o maior número de posições é porque quatro
postdocs obtiveram o apoio de várias agências de financiamento); todos os Jovens Pesquisadores foram
financiados pela FAPESP. Em resumo, o Departamento de Zoologia moveu na direção certa. No entanto, a
razão pós-doutorado / docente teve apenas um aumento de 0,35 em 2008 (6 postdocs: 17 professores)
para 0,5 em 2014 (12 postdcos: 24 professores); daí, o Departamento atualmente acolhe um pósdoutorado para cada dois professores. Como consequência, o Departamento poderia continuar a fortalecer
e acomodar um número maior de pós-doutorados nos próximos cinco anos.
2.9.2.6 Analise as atividades de pós-doutorado no Departamento, ou a perspectiva de
implementá-las, bem como o impacto da produção científica dos pós-doutorandos no
Departamento.
(Botânica - IB)
R: A despeito dos problemas nas políticas externas, o DB já vem discutindo perspectivas e estratégias
sobre uma política mais consolidada para os pós-doutorandos. Os principais sistemas de adoção de pósdocs pelo departamento, que são via bolsas de agências financiadoras, projetos de empresas e em alguns
casos de professores de universidades de outros estados. Na maioria, os pós-docs são financiados pela
FAPESP, CNPq ou CAPES e nestes casos o foco principal tem sido o de pesquisa. Com isto, o pósdoutorando acaba não se envolvendo profundamente com o departamento. Mas mesmo assim, alguns
atuam em disciplinas e auxiliam na orientação de alunos de iniciação e pós-graduação. Uma possibilidade
de política para prover um treinamento mais profundo e uma experiência diferenciada de pós-doutorandos
no DB seria: 1) incentivar a orientação em nível de iniciação científica (PIBIC e FAPESP); 2) possibilitar a
abertura de disciplinas optativas na graduação em conjunto com os supervisores; 3) credenciar pósdoutorandos na pós-graduação para orientação em nível de mestrado. Porém, para que tais políticas
possam ser adotadas, algumas mudanças em instâncias mais amplas têm que ser feitas. Por exemplo, o
período de concessão de bolsas pelas agências financiadoras. O prazo das bolsas FAPESP, por exemplo, é
muito curto para permitir que um pós-doutorando atue efetivamente na pós-graduação. Há outras opções
do CNPq e da CAPES que permitem um prazo mais longo, mas os valores de bolsas são mais baixos e
menos atrativos devido ao alto custo de vida na cidade de São Paulo. Seria necessário que as agências
financiadoras adotassem políticas de complementação do valor da bolsa para que o campus de São Paulo
pudesse se tornar mais atrativo para pós-doutorandos.
(Ecologia - IB)
R: Os pós-doutorandos do Departamento participam ativamente das atividades dos laboratórios aos quais
estão vinculados, e interagem com seus pares de outros laboratórios em projetos comuns e nos
seminários do EcoEncontros. O impacto de sua produção científica no Departamento pode ser
evidenciado, a título de exemplo, pelos 26 artigos publicados em 2014, 24 (92%) dos quais em periódicos
internacionais de renome.
(Fisiologia - IB)
R: Os pós-doutorandos do departamento estão focados no desenvolvimento de projetos de pesquisa. No
quinquênio anterior, os pós-doutores participaram de 77 publicações do departamento. Referente a este
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quinquênio, ainda são 37 publicações. No entanto, este número tende a se assemelhar ao anterior, já que
muitos pós-doutorandos ingressaram em 2013/2014 e suas publicações ainda não se consolidaram. Os
pós-doutorandos têm sido atuantes no processo de formação de pesquisadores, e o Departamento tem
todo interesse em aumentar o número destes colaboradores.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Os pós-doutorandos têm participado mais ativamente da avaliação de projetos internos, co-supervisão
de alunos de IC, participação em bancas de qualificação e colaboração pontual em certas disciplinas de
pós-graduação. Os pós-doutores do Departamento participam ativamente das pesquisas dos grupos em
que estão inseridos e possuem autorias/co-autorias em inúmeras publicações científicas.
Em 2012, foi realizado workshop, no qual pós-doutores do IB apresentaram seus trabalhos, possibilitando
a interação de grupos de pesquisa de diferentes Departamentos.
(Zoologia - IB)
R: A tabela que compara a produção científica de pós-doutorados nos últimos dois períodos de avaliação é
mostrada a seguir:
2004-2008
2010-2014
Nº de pós-doutorados (total)
17
artigos publicados (total)
32
60
147
fator de impacto médio (todas as publicações)
ND
1.9
# média de pós-docs / ano
3
6
# média de artigos totais / ano
12
29
# média de artigos / ano / postdoc
4
5
posições acadêmicas após postdoc
11
16
segundo postdocs
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2010 - 2014
0
3
bolsista Desenvolvimento Científico Regional
0
1
permanecendo até o final do período de avaliação
6
12
Após a conclusão, dezesseis pós-doutorados (de 20) continuaram carreiras acadêmicas e obtiveram
posições em corpo docente de universidades federais (por exemplo, UFPR, UFSCAR, UFAL, UNIFESP,
UFMT, UFPE, UFMG, UFPB, Fapp-UEMG), estaduais (por exemplo USP, UESC, UNESP ), e (por exemplo,
PUC-Rio) universidades privadas; três pós-doutorandos continuaram uma segunda posição de pós-doc em
institutos de investigação de ponta no exterior (por exemplo, California Academy of Sciences, Instituto
Max Planck de Biologia Molecular e Genética) ou no Brasil (por exemplo INPA); e um pós-doc continuou
com uma posição de desenvolvimento regional de pesquisa da UFMS.
2.9.2.7 Além das atividades de pesquisa, o Departamento possui políticas de inclusão dos pósdoutorandos e jovens pesquisadores em atividades didáticas de Graduação e Pós-Graduação?
Comente o impacto dessas atividades na produção científica dos pós-doutorandos.
(Botânica - IB)
R: Pós-doutorandos podem orientar oficialmente pela USP iniciação científica, inclusive pedindo bolsa
PIBIC, desde que a está esteja compreendida dentro do prazo do pós-doc, mas em função, especialmente
da curta duração da bolsa de pós-doc mencionada anteriormente, são poucos os que o fazem
efetivamente. Alguns pós-doutorandos participam como monitores em disciplinas tanto na graduação
como na pós-graduação. Mas em geral os pós-doutorandos do DB dedicam a maior parte de seu tempo às
atividades de pesquisa no laboratório e/ou no campo. Com isto, há poucos impactos significativos de
atividades didáticas sobre a produtividade científica de pós-doutorandos.
(Ecologia - IB)
R: Essa inclusão é feita a partir da participação de pós-doutorandos em bancas de exames de
qualificação, palestras em disciplinas e eventos organizados pelos pós-graduandos. Além disso, os pósdoutorandos podem orientar alunos de Iniciação Científica e solicitar para eles bolsas em agências de
fomento.
(Fisiologia - IB)
R: Os pós-doutorandos são incentivados a participar de atividades didáticas na graduação juntamente
com o docente responsável, além da orientação de alunos de iniciação cientifica e de pós-graduação.
Essas ações poderiam ser melhor desenvolvidas com ações institucionais na USP como um todo. Essas
ações ainda tem um impacto pequeno na produção cientifica dos pós-doutorandos.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Há a colaboração pontual em certas disciplinas de pós-graduação e colaboração voluntária, pontual,
em certas disciplinas de graduação, especialmente em aulas práticas. Tais participações têm sido muito
positivas, inclusive com elogios dos alunos de graduação e pós-graduação e não impactam negativamente
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2010 - 2014
a produção científica dos pós-doutorandos.
(Zoologia - IB)
R: Ensino e atividades acadêmicas para alunos de graduação e pós-graduação são de competência
estritamente institucional, pelo Comissão de Graduação ou Comissão de Pós-Graduação. Todos os
projetos JPs concedidos (3) durante este período se iniciaram depois que eles foram contratados como
professores. Embora a maioria dos pós-docs não se envolvem em funções docentes ativas, suas bolsas de
estudo e avaliações são baseadas unicamente no desempenho da pesquisa. No entanto pelo menos, três
pós-doutorados (3/34) mostraram interesse em ensino e envolveram-se em pelo menos cinco cursos.
Post-docs não são permitidos pela USP para a coordenação de cursos de forma independente. No entanto,
o Departamento e CPG permitem a participação ativa e envolvimento dos interessados no ensino de PG
em disciplinas oferecidas pelos professores.
2.9.2.8 Indique as principais reuniões científicas organizadas pelo Departamento.
(Botânica - IB)
R: Os principais eventos coordenados por membros do DB no período foram:
2009, Simpósio Internacional de DNA Barcoding, Biota-FAPESP, SP.
2010, 3rd Congress on Plants and Bioenergy, Piracicaba, SP.
2010, UK-Brazil Frontiers of Science Symposium, Itatiba, SP, FAPESP e Royal Society (UK).
2010, Workshop on Marine Biodiversity. Current advances on bioprospecting, biogeography and
phylogeography. São Paulo, SP. Biota FAPESP.
2010, Simpósio Integrating evolution, ecology & biodiversity science.
2011, BBEST, Brazilian Bioenergy Science and Technology Conference
2012, 49th Annual meeting of the ATBC. (Congresso Internacional), Bonito, MS.
2012, Sensitivity of Central and South American benthic communities to global climate changes.
2012, Marine Data Management: Perspectives and Research. Biota-FAPESP, SP.
2012, BioGENESIS_ATBC training workshop on evolutionary approaches to biodiversity science.
2012, The Assembly & Evolution of the Amazonian Biota.
2012, BIOEN: International Workshop about the Ethanol Combustion Engines
2013, BIOEN: USP Conference on Synthetic Biology for Biomass and Biofuels Production
2013, Workshop sobre Bioenergia com foco na colaboração científica entre a USP e a Michigan State
University.
2013, Marine algae from biodiversity to biotechnology. Ilhabela, SP.
2013, BioGENESIS_ATBC training workshop on evolutionary approaches to biodiversity science.
2013, The assembly and evolution of the Amazonian biota and its environment.
2013, Workshop: Evolutionary Approaches to Biodiversity Science.
2014, BIOEN: Trans-Atlantic Partnership Workshop on Synthetic Biology
2014, Workshop para Colaboração Científica realizado com pesquisadores da Universidade de Warwick
(Reino Unido).
2014, Simpósio Emerging trends in systematics and biogeography.
2014, Simpósio The evolution of South American Biomes: An integrative approach.
2014, The origin and future of Tropical biodiversity: An evolutionary perspective.
2014, Assembly and evolution of the Amazonian biota and its environment.
2015, Workshop sobre Biologia de Sistemas e Biologia Sintética da parede celular vegetal, financiado pelo
British Council-FAPESP.
2015, Ciência na Botânica, evento de pesquisa do Departamento de Botânica, USP.
2015, IPMB, International Plant Molecular Biology Conference
(Ecologia - IB)
R: 2014
1. V Encontro Nacional de Ensino de Biologia e II Encontro Regional de Ensino de Biologia 1.
2. III Southern-Summer School on Mathematical Biology.
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2010 - 2014
3. Workshop Argumentação e Ensino de Ciências.
4. Encontro do Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ensino de Ciências.
2013
1. Workshop Construção da Política de Gestão de Resíduos da USP.
2. Southern-Summer School on Mathematical Biology.
3. Minicourse "Energetic Approaches for food webs".
4. XI Congresso de Ecologia do Brasil e I Congresso Internacional de Ecologia.
5. EMAPI 2013 - 12 th International Conference - Ecology and management of Alien Plant Invasions.
2012
1. Workshop Binacional - Restauração em Ecossistemas Savânicos e Florestais: Princípios e práticas.
2. Capivaras - Carrapato - Febre Maculosa.
3. Southern-Summer School on Mathematical Biology.
4. Symposium: Management of tropical protected areas: responses to current and future threats.
5. 1a Feira de Ciências e Tecnologia de Santo André.
6. Symposium: Trophic niche and bee plant interaction
2011
1. Seminário Internacional de Sustentabilidade na Universidade no campus da USP em São Carlos.
2. Escola São Paulo de Redes Ecológicas.
3. IV Curso de Verão em Métodos Matemáticos em Biologia de Populações.
4. São Paulo Advanced Science School on Ecological Networks.
5. Ciclo de Palestras Proteção à Biodiversidade no Campus da Capital USP: Manejo de Palmeiras Invasoras
na Reserva Florestal do IB-USP.
6. X Congresso de Ecologia I Simpósio de Sustentabilidade - Simpósio Different fire-prone ecosystems of
the world: fire behavior, fire effects on biodiversity and fire-human relations.
(Fisiologia - IB)
R: A participação dos membros do Departamento na organização de reuniões científicas nacionais e
internacionais foi intensa no quinquênio referente ao presente ralatório. A seguir, a lista dos principais
eventos nacionais e internacionais organizados pelos membros do Departamento:
2014 Markus, RP . Comitê organizador e comissão científica da 66a Reunião Anual da Sociedade Brasileira
para o Progresso da Ciências, SBPC, realizada em Rio Branco, Acre, Brasil.
2014 Floeter-Winter, LM - XXIX Reunião Anual da Sociedade de Protozoologia.
2014 Navas, C.A. Simpósio Impacts of Climate Change on the Herpetofauna - South American Congresso
of Herpetology. Realizado em Cartagena, Colômbia.
2013 Floeter-Winter, LM - XXVIII Reunião Anual da Sociedade de Protozoologia.
2013 Markus, RP . Comité organizador e comissão científica da 65a Reunião Anual da Sociedade Brasileira
para o Progresso da Ciências, SBPC, realizada em Recife, Pernambuco, Brasil.
2013 Markus, R.P . 3rd Summer FASEB CONFERENCE on Melatonin Biology, Niagara Falls, NY, 2011USA,
Reunião de Especialistas na área Regina P Markus foi coordenadora geral.
2012 Floeter-Winter, LM - XXVII Reunião Anual da Sociedade de Protozoologia.
2012 Haddad, Hamilton . Encontro de História e Filosofia da Neurociência. 2012.
2012 MARKUS, RP . Comité organizador e comissão científica da 64a Reunião Anual da Sociedade
Brasileira para o Progresso da Ciências, SBPC, realizada em São Luiz, Maranhão,
2011 Floeter-Winter, LM - XXVI Reunião Anual da Sociedade de Protozoologia.
2011 Markus, R.P.Summer FASEB CONFERENCE on Melatonin Biology, Snowmass, Colorado, USA,
Reunião de Especialistas na área Regina P Markus vice-coordenadora.
2011 Gomes, FR.. Simpósio Relações entre o Meio Biótico e a Diversidade Comportamental e Fisiológica
de Anfíbios Anuros 2011 Haddad, H. I Encontro de Neurociências e Educação da USP.
2011 Garcia, CRS - International Meeting on Cell Biology of Pathogens. , Guarujá, Brasil
2011 Navas, Carlos . Mudanças climáticas, Ecofisiologia e distribuição de Anuros.
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Avaliação Institucional USP
2010 - 2014
2010 Xavier, GF. Comemoração dos 40 anos da Pós-Graduação no Instituto de Biociências da USP.
2010 Floeter-Winter, LM - XXV Reunião Anual da Sociedade de Protozoologia.
2010 Navas, CA. ; Carvalho, Jose Eduardo. Simpósio Ajustes fisiológicos em ambientes desafiadores: o
que podemos aprender com a fauna brasileira.
2010 Navas, CA. Simpósio Evaluating the Effects of Global Climate Change to the Fauna of South
American Biomes: Consequences to Diversity from a Physiological Perspective.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O Departamento organiza semanalmente às sextas feiras, os seminários regulares para os quais são
convidados palestrantes externos ao Departamento e também pesquisadores do Departamento, incluindo
pós-doutores. Dessa forma, é possível discutir em detalhes diferentes linhas de pesquisa, inclusive do
Departamento.
No último quinquênio, tem sido organizado o Simpósio Anual de Atividades Acadêmicas, tendo lugar em
dias de semanas santas, quando não existem atividades letivas, possibilitando a participação dos
docentes. Em exposições de 10 minutos, seguidas de 5 minutos de discussões, cada docente apresenta
suas contribuições acadêmicas. Dessa forma, é possível apreciar de forma mais global como o
Departamento tem atuado em atividades de ensino, pesquisa e extensão. Neste ano, o V Simpósio de
Atividades Acadêmicas contou com a participação de um consultor internacional, o Dr. Marcelo Nobrega
(Universidade de Chicago EUA), como detalhado acima (item 1.1.2 e 1.2.2).
Anualmente, no último quinquênio, o Departamento realiza o Simpósio dos Alunos de Iniciação Científica,
Mestrado e Doutorado que tem o objetivo de aumentar a exposição dos trabalhos realizados no
Departamento e incentivar a interação entre os grupos de pesquisa, como detalhado acima (item 1.1.2 e
1.2.2).
Os grupos de pesquisa individualmente ou por meio de redes organizadas com financiamento de CEPID,
INCT e NAP, também mantêm seu ciclo de seminários.
Esforço crescente tem sido exercido para que as apresentações sejam em inglês.
(Zoologia - IB)
R: Durante os últimos cinco anos, o corpo docente Departamental esteve envolvido na organização de 26
eventos científicos. Assim, em média, cada membro do corpo docente organizou cerca de um evento,
como no último período (2004-2008; mais de 20 reuniões foram organizadas por 17 membros do corpo
docente). Em média, o Departamento organizou cinco eventos por ano.
2010
1) Workshop sobre Biodiversidade Marinha
2) Ciclo de Palestras em Biologia evolutiva e Biodiversidade
3) VI Congresso Brasileiro Sobre Crustáceos
4) 5º Congresso Internacional de Ornitologia
5) V Congresso Brasileiro de Mastozoologia
6) XVIII Congresso Internacional de Arachnology
2011
1) Oficina Sisbiota-Mar
2) XXIX Congresso Brasileiro de Zoologia
3) 3º Congresso Brasileiro de Biologia Marinha.
4) Simpósio: Defesa Química nos Anfíbios
2012
1) São Escola de Ciência Avançada Paulo Evolução
2) Conferências USP Sobre o Mar
3) Workshop sobre Gestão de Dados Marine: Perspectivas e Investigação
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2010 - 2014
4)
5)
6)
7)
Mesa Redonda-: Rã-Touro no Brasil
Cefalópode Internacional Conselho Consultivo Simpósio
Workshop: Biologia, ecologia e biodiversidade de cefalópodes de águas profundas
Conselho Consultivo Cefalópode Simpósio Internacional
2013
1) NONATObase: um banco de dados oeste do Atlântico Sul e perto da Antártida Polychaeta
2) I Workshop de biogeografia
3) X Semana Nacional de Ciência e Tecnologia Evento Integrado
4) Mini Simpósio: Emergentes sistemas modelo em biologia do desenvolvimento
2014
1) Mesa Redonda Sobre Mudanças-taxonômicas
2) II Oficina de biogeografia
3) V Encontro Nacional de Ensino de Biologia e II Encontro Regional de Ensino de Biologia da Regional
4) 8º Workshop Internacional para Cestóides Sistemática e filogenia
5) Associação para Biologia Tropical e Conservação
2.9.2.9 Há alguma iniciativa para aperfeiçoar e expandir o programa de iniciação científica no
Departamento?
(Botânica - IB)
R: O Departamento tem se engajado fortemente em programas de iniciação científica como PIBIC do
CNPq, atraindo um grande número de alunos. Além disto, foram 24 bolsistas da FAPESP nos últimos 5
anos. Muitos destes bolsistas vêm ajudando de forma impactante no desenvolvimento das linhas de
pesquisa do DB. Alunos de IC acabam se engajando na pós-graduação do próprio DB e ficando no
departamento para realizar o mestrado e muitas vezes também o doutorado. Esta continuidade tem sido
benéfica para o Departamento, uma vez que o aluno já entra na PG treinado nas técnicas básicas, o que
leva a obtenção de em resultados científicos de forma mais rápida e maior impacto devido ao treinamento
contínuo dos alunos. O DB tem se esforçado no sentido de divulgar vagas para iniciação científica e
tentado utilizar a oportunidade do ensino de graduação para mostrar aos alunos a importância da
pesquisa realizada em nossos laboratórios. Os alunos de iniciação científica do departamento têm tido a
oportunidade de utilizar toda a infraestrutura de pesquisa existente e têm sido submetidos a intenso
treinamento em técnicas que lhes permitirá iniciar um bom projeto de doutorado
(Ecologia - IB)
R: Não há um programa de iniciação científica exclusivo do Departamento, e a concessão da maior parte
das bolsas institucionais de iniciação científica está a cargo da Comissão de Pesquisa do IBUSP. Por outro
lado, o corpo docente está sempre empenhado em aumentar a participação de graduandos nos projetos
de pesquisa, com apoio das agências de fomento para a concessão de bolsas.
(Fisiologia - IB)
R: O Departamento sempre teve uma grande abertura para a iniciação científica. Ao longo dos últimos
cinco anos, foram realizadas, entre projetos financiados por agências de fomento ou desenvolvidos sem
financiamentos específicos 82 ICs. Dentre os projetos financiados, cinco foram contemplados com bolsa
Institucional, 17 com bolsa PIBIC, cinco com bolsa Santander e 17 com bolsa FAPESP. A meta do
Departamento de Fisiologia é ampliar ainda mais o número de projetos de IC financiados por meio do
esclarecimento junto aos alunos da importância curricular da realização de projetos de ICs financiados.
Neste sentido, com o objetivo de aumentar ainda mais o interesse dos alunos do IBUSP, os orientadores
do Departamento participaram ativamente do programa IB OPEN LAB, no contexto da I Semana de
Iniciação Científica do IB organizado pela Comissão de Pesquisado IBUSP. Nesse programa, os estudantes
ingressantes foram apresentados às linhas de pesquisa do IB e realizaram visitas monitoradas nos
diversos laboratórios de pesquisa. Com esta iniciativa, criou-se oportunidades de contato visando
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despertar o interesse dos alunos da graduação do IBUSP.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Além do incentivo à captação de bolsas PIBIC, o Departamento promove anualmente o Simpósio dos
Alunos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado; nesse Simpósio alunos de iniciação científica
concorrem ao Prêmio Oswaldo Frota Pessoa de Incentivo à Pesquisa.
A Comissão de Pesquisa do IB também instituiu recentemente a "Semana de Iniciação Científica do IB",
que promove palestras aos estudantes e proporciona visitas aos diferentes laboratórios da instituição para
incentivar a participação de alunos de graduação em atividades de iniciação científica.
(Zoologia - IB)
R: A "Iniciação Científica (IC)" no Instituto de Biociências não está sob a jurisdição do departamento. Em
vez disso, o financiamento institucional é regulado pelo Comissão de Pesquisa e o aspecto acadêmico é
regulamentado pela Comissão de Graduação, uma vez que este é um requisito para a concessão de
diploma de graduação neste Instituto. Assim, os pesquisadores individuais e laboratórios são livres para
decidir quantas posições IC estarão disponível e como irão conseguir financiamento (institucional ou
extra-mural). O departamento fornece feedback para as comissões competentes sobre eventuais
problemas com programas de IC.
Cultura e Extensão
2.10.1.1 Qual é a política de Cultura e Extensão do Departamento?
(Botânica - IB)
R: O Departamento de Botânica (DB) vem atuando em diversas frentes da Cultura e Extensão, através de
atividades desempenhadas pelos docentes e também pelos discentes de pós-graduação. Com isso, o DB
apoia e estimula ações individuais e coletivas, fornecendo apoio de infraestrutura e de recursos humanos
para o desenvolvimento dos projetos que visem atender a comunidade em diversos níveis.
(Ecologia - IB)
R: O Departamento incentiva e apoia a participação de docentes e alunos em atividades de Cultura e
Extensão, sem que haja uma política departamental com essa finalidade.
(Fisiologia - IB)
R: O Departamento de Fisiologia tem, como uma de suas preocupações, a difusão do conhecimento
científico contemporâneo, resultado de pesquisa realizada no departamento, dentro do contexto global em
que trabalham seus diferentes pesquisadores. O conhecimento de fisiologia é um instrumento
fundamental para a compreensão do funcionamento de organismos vivos, portanto a difusão das
informações é também fundamental para a formação de professores da rede de ensino e de alunos, que
se tornam, assim, mais conscientes de questões de saúde e de cidadania.
O Departamento de Fisiologia reconhece, ainda, a importância das atividades de Cultura e Extensão na
formação de seus alunos de graduação e de pós-graduação, estimulando a participação dos mesmos em
projetos da área.
Nesse sentido, o Departamento de Fisiologia atua em diferentes frentes de difusão do conhecimento
através do oferecimento de cursos de difusão, projetos de Cultura e Extensão envolvendo alunos de
graduação e pós-graduação, atividades com alunos e professores do ensino básico e exposições didáticas,
entre outros.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: As atividades de cultura e extensão do Departamento podem ser classificadas em três categorias
quanto ao envolvimento do próprio Departamento. No âmbito institucional, há o serviço de
aconselhamento genético que existe desde 1968 e que que, além de prover serviços à população,
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proporciona material biológico para pesquisas científicas e possibilita treinamento de técnicos, estudantes
de graduação e de pós-graduação e profissionais da área da saúde.O CEGH-CEL coordena os serviços de
aconselhamento genético, além de manter programa de difusão cultural. No âmbito individual da iniciativa
de cada docente, há cursos, palestras e eventos, organizados ou ministrados por docentes, com a
contribuição de sociedades científicas ou não. Nesse caso, o Departamento não interfere diretamente nas
demandas de Cultura e Extensão, mas apoia integralmente as iniciativas. O outro âmbito é a atuação de
docentes sob demanda de órgãos governamentais, não governamentais e da mídia. Nesse caso, a política
do Departamento é assegurar total liberdade aos docentes que desejem participar dessas atividades.
Os docentes do Departamento tem forte vocação para atividades de extensão relacionadas à divulgação,
para o público leigo, de aspectos da genética humana da evolução humana e do povoamento das
Américas pelo homem. Essa atuação, como descrito em diferentes partes deste relatório, se evidencia
pela produção de material didático, inclusive livros e também pelo empréstimo de amostras para análises
genéticas (por exemplo, da coleção de tecidos de Aves) e de fósseis para instituições no país e no
exterior.
(Zoologia - IB)
R: O primeiro artigo da Resolução 5940/2011, que trata sobre o Regimento de Cultura e Extensão da
Universidade de São Paulo, define que as atividades de cultura e extensão são concebidas como processo
educativo, cultural e científico que integra o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a
relação transformadora entre a Universidade e a sociedade. Juntamente com a Pesquisa e a Docência, a
Cultura e Extensão Universitária representa, portanto, um dos três pilares fundamentais que norteiam as
ações da Universidade de São Paulo em sua inexorável missão na busca da excelência do pensamento
crítico, da produção de conhecimento científico e desenvolvimento artístico nas suas mais diversas áreas e
modalidades, contribuindo para que a própria universidade participe efetivamente como agente
transformador do desenvolvimento humano e da sociedade.
Neste sentido, as ações de Cultura e Extensão Universitária viabiliza o estabelecimento de mecanismos
permanentes e eficientes de interação da universidade e a sociedade. Como estas ações serão concebidas
e tornadas acessíveis dependem, naturalmente, da natureza e das particularidades das atividades-fim que
são desenvolvidas em cada unidade de ensino e pesquisa da Universidade.
Em consonância com as diretrizes que norteiam o regimento de Cultura e Extensão Universitária da USP
(Res. nº 4940/2002 e nº 5940/2011), o Departamento de Zoologia, representado pelo seu corpo docente,
alunos e funcionários, vem prestando serviços relevantes de extensão de maneira crescente. O referido
departamento é reconhecido pelo nível de excelência da pesquisa científica realizada nas diversas áreas
zoológicas e pela qualidade dos cursos de graduação e de pósgraduação que são oferecidos anualmente
pelo seu corpo docente. Estas atividades de pesquisa e docência resultam em patrimônios intelectual e
material que são direcionados e compartilhados com a sociedade, em caráter permanente ou eventual,
mediante a realização de ações culturais e de extensão universitária específicas.
Como poderá ser atestado com a leitura do presente documento, o Departamento de Zoologia tem
proporcionado apoio constante e valorizado as atividades de extensão universitária que são desenvolvidas
por seu quadro de docentes, técnicos e funcionários. Algumas destas ações têm sido originadas de
iniciativas concebidas no próprio departamento, porém, outras são estimuladas por meio de programas
específicos da Pró-reitoria de Cultura e Extensão Universitária, ou mesmo mediante o apoio de agências
de fomento. Independente de como a ação é iniciada, a execução destes projetos de extensão tem sido
sempre caracterizada pela articulação indissociável da pesquisa e docência, nos moldes preconizados da
almejada integração dos três pilares que caracterizam e justificam a essência do espírito universitário.
2.10.1.2 Descreva as principais atividades, programas e projetos de Cultura e Extensão do
Departamento e sua evolução nos últimos 5 anos.
(Botânica - IB)
R: O DB mantém o oferecimento anual de cursos de atualização para professores da educação básica
desde 2004, nos quais conceitos básicos da Botânica são revistos com o olhar moderno da ciência e
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outros, mais atuais, são trabalhados de maneira a transpor o conhecimento acadêmico/científico para um
saber escolar. Uma das produções é o livro A Botânica no Cotidiano publicado em 2012. O Grupo de
Pesquisa e Extensão Botânica na Educação -BOTED vem trabalhando com professores da educação básica
no aprimoramento das suas atividades em sala de aula, além de manter mantém uma página online com
a disponibilização de materiais didáticos (http://botanicaonline.com.br/). Outra importante iniciativa é o
Projeto Ecossistemas Costeiros (http://www.ib.usp.br/ecosteiros2/), que tem foco na educação ambiental
usando como instrumento a prática de atividades em trilhas marinhas (Projeto Trilha Subaquática) e
terrestres (Projeto Trilhas Terrestres como Instrumento de Educação Ambiental), em andamento desde
2002, com número vultoso de participantes (média de 600/ano). Desde 2014 vem sendo implementado,
junto com o Parque de Ciências e Tecnologia da USP (Cientec) um modelo de educação transdisciplinar
para o Ensino Médio e Fundamental II, visando substituir ou apoiar as tradicionais aulas em sala por
estudos de campo, realizados em unidades de conservação ou outras áreas naturais, terrestres ou
marinhas. Desde 2011, os pós-graduandos do DB organizam o curso Botânica no Inverno, destinado a
recém-graduados e/ou alunos de último ano de cursos de Ciências Biológicas, com o objetivo de divulgar
as linhas de pesquisa desenvolvidas no DB e atrair novos alunos ao programa de pós-graduação. A
produção de materiais didáticos de acesso livre também tem sido um foco do corpo docente do DB
(http://www2.ib.usp.br/index.php?option=com_docman&Itemid=98). Em 2014 foi iniciado o projeto
intitulado Botânica sem Fronteiras que visa a divulgação do conhecimento botânico para a sociedade em
geral através de uma página online. Docentes do DB estiveram envolvidos na produção de materiais,
incluindo vídeo aulas, destinadas ao curso semi-presencial de Licenciatura em Ciências (UNIVESP) e que
estão disponíveis à comunidade no portal http://eaulas.usp.br/portal/home. Outro diferencial do DB é a
disponibilidade do Fitotério, que funciona como um laboratório natural ao ar livre, com intenso uso
didático, incluindo atividades de Cultura e Extensão. O Herbário SPF funciona como uma importante
referência nacional e internacional e recebe cerca de 100 visitantes anualmente para consulta dessas
coleções. Em 2015, foi lançada a página eletrônica sobre o projeto de Flora da Serra do Cipó, Minas
Gerais (www.ib.usp.br/botanica/serradocipo), com dados desse projeto de longa duração, coordenado
pelo DB desde meados dos anos 70; como a região tem flora muito rica, um parque nacional e é
intensamente visitada pelo público em geral, é muito relevante a disponibilização dos dados no site do IB.
(Ecologia - IB)
R: O Departamento não possui projetos específicos de Cultura e Extensão, mas participa, por meio de
seus docentes e alunos, de uma série de atividades extracurriculares institucionais (como Bio na Rua,
Semana do Meio Ambiente, Semana de Tecnologia e Semana Temática da Biologia), em cursos de
extensão universitária, tanto no âmbito do Instituto, como de outras instituições, acadêmicas ou não, em
projetos voltados a professores de primeiro e segundo graus, dentre outras atividades. No último
quinquênio, o número de eventos e de docentes engajados em atividades de Cultura e Extensão
apresentou um incremento significativo, como pode ser visto nos itens abaixo.
(Fisiologia - IB)
R: Curso Tópicos Atuais em Fisiologia (2012 e 2013) curso de difusão/atualização para professores do
Ensino Médio, ministrado por quatro docentes do Departamento e alunos de graduação: anual, 60 vagas;
Curso de Inverno em Fisiologia (2010 a 2014); Curso de extensão para graduandos em Ciências
Biológicas de outras instituições de ensino, ministrado por alunos de pós-graduação em Fisiologia e
coordenado por um docente do Departamento: anual, 30 vagas.
Programa Aprender com cultura e extensão Nos últimos cinco anos, 15 projetos, sob a coordenação de
dois docentes do Departamento, foram aprovados e 23 bolsas concedidas. Os resultados foram
apresentados nos Simpósios Aprender com Cultura e Extensão, organizados pela PRCEU anualmente.
Textos de divulgação Textos, entrevistas e participação em artigos de difusão do conhecimento de
fisiologia na mídia impressa, televisão ou rádio: 20 eventos no Brasil e 1 um no exterior (Grã-Bretanha).
Trabalhos publicados Sete artigos foram publicados nas áreas de divulgação científica e educação no
período, sendo três em periódicos nacionais e quatro internacionais.
Programas interdepartamentais e interunidades: Uma docente do Departamento foi presidente da
Comissão de Cultura e Extensão do Instituto (2010-2013). Nesse período foram fomentadas atividades de
extensão no Instituto: Ciclos de debates e palestras da Semana do Meio Ambiente em 2010, 2011 e 2012,
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2010 - 2014
com palestrantes do porte do Prof. José Goldemberg e do secretário de Estado José Aníbal; o projeto Bio
na Rua, executado em conjunto com alunos de graduação e desenvolvido em praças públicas, Ciência no
Cinema, ciclo de filmes acompanhados de debates, realizado em conjunto com alunos de graduação e
com um docente do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva; e, projetos relacionados à Estação
Biologia, detalhado a seguir. Desde 2010, uma docente do Departamento vem coordenando a Estação
Biologia. Nesse período, fez esforços no sentido de melhor integrar as ações da Estação Biologia com
programas da Pró-Reitoria que englobam toda a Universidade, como a Feira de Profissões USP e Visitas
Monitoradas às Unidades, ambos voltados para alunos do 3º. Ano do Ensino Médio. Além disso, a docente
desenvolveu nove projetos entre 2010 e 2014, aprovados por mérito, com um total de 15 bolsistas do
programa Aprender com Cultura e Extensão. Em 2011, uma docente do Departamento foi nomeada viceDiretora do Monumento Nacional Ruínas do Engenho São Jorge dos Erasmos (RESJE), órgão da PróReitoria de Cultura e Extensão Universitária, localizado em Santos, SP. O RESJE, localizado no sopé da
Mata Atlânfica, é a evidência física mais antiga da colonização portuguesa, tombado a nível municipal,
estadual e federal como patrimônio histórico. Em 2013 foi aprovado projeto junto ao BNDES para a
adequação da visitação ao sítio arqueológico, produção de material vídeo-mapeado e desenvolvimento de
roteiros históricos/culturais/ ambientais da Baixada Santista.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Com relação ao último período de avaliação (2006-2009), o Departamento não apenas manteve o
ritmo intenso de atividades de Cultura e Extensão universitária, como também ampliou esse tipo de
atividade. As áreas do conhecimento abrangidas pelo Departamento têm sido objeto de progressos
estonteantes nas últimas décadas. Isso tem fomentado uma enorme demanda por parte da mídia por
esclarecimentos direcionados à população, tanto no público leigo como também em meios mais
intelectualizados. Por exemplo, aquilo que era de conhecimento somente de profissionais especializados
há poucas décadas, como a identificação ou teste de paternidade por DNA passou a fazer parte do dia a
dia de todos, como se pode verificar em assuntos recorrentes de telenovelas e noticiários. O
Departamento tem atendido a essa demanda de forma intensiva, como pode ser atestado pela
participação de docentes na mídia em mais de 200 textos publicados na mídia, mais que o dobro do que
foi relatado no período anterior. Um aspecto que se destaca nesse tipo de atividade é que o número de
docentes que têm atuado nesse tipo de divulgação tem aumentado significativamente. Outra atividade
que teve início no quinquênio anterior e que foi incrementado significativamente foi a intervenção direta
no ensino fundamental e médio de escolas públicas do estado de São Paulo, com a continuidade ou
implementação dos programas "Aulas práticas em escolas públicas da Cidade de São Paulo", "A USP vai à
sua escola" e "Capacitação de docentes para uso de kits educacionais", com destaque para a dedicação da
Profa. Dra. Eliana Maria Beluzzo Dessen. Enquanto no quinquênio 2006-2009 houve 72 visitas, no
quinquênio atual houve 223 visitas, mais que o triplo. O importante serviço de aconselhamento genético
propiciado pelo Centro de pesquisa do genoma humano e de células tronco tem continuado e
incrementado quantitativamente e qualitativamente o atendimento de famílias e execução de testes
genéticos, continuando a ser um centro de referência no nível nacional e continental. Na atuação em
políticas públicas, docentes do Departamento têm se destacado nas questões de conservação da
natureza, com destaque para a Profa. Dra. Cristina Yumi Miyaki e na questão de participação de biólogos
em serviços de aconselhamento genético, com as importantes contribuições das Profas. Dras. Mayana
Zatz, Regina Célia Mingroni Netto, Dr. Maria Rita Passos-Bueno,Dr Angela Morgante e Dr Paulo Otto .
Como ações culturais, docentes do departamento organizaram exposicões de natureza científica e
artística, promoveram oficinas artísticas, contribuíram com a organização de recitais de música, além dos
eventos mais característicos, como participação e organização de eventos científicos com apresentação de
palestras.
Como destacado em outros pontos a exposição "Do Macaco ao Homem", coordenada pelo Dr. Walter
Neves em parceria com o Catavento Cultural, foi a exibição cientifica mais visitada em 2014.
(Zoologia - IB)
R: Os docentes do Departamento de Zoologia desempenham um leque bastante diversificado de ações de
extensão que estão diretamente integradas às atividades de pesquisa e docência. Dentre as principais
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linhas de ações, destacam-se:
Serviço de curadoria, visando à organização, preservação/manutenção de registro de coleções biológicas
mantidos no próprio departamento ou em outras instituições (ex: Museu de Zoologia da USP). Este
serviço de curadoria é estendido à coleções denominadas acervo didático destinadas a atender nas aulas
práticas de disciplinas oferecidas pelos docentes do departamento em nível de graduação e pósgraduação.
Prestação permanente de serviço de atendimento especializado ao público, notadamente na forma de
identificação de material zoológico..
Paticipação em conselhos editoriais de revistas científicas nacionais e internacionais.
Assessoria a revistas científicas, na forma de emissão de parecer de mérito de manuscritos submetidos
para publicação.
Assessoria na forma de serviços de emissão de pareceres de mérito de propostas e pesquisas submetidas
a agências de fomento à pesquisa estaduais, federais, entidades jurídicas ou mesmo para agências
internacionais.
Participação em Comissões, Conselhos ou colegiados externos à USP, com importante participação
deliberativa em questões de interesse zoológico em órgãos estaduais e federais.
Ações de formação e atualização profissional de docentes do ensino do 1º e 2º graus e educação
continuada. Isto tem sido realizado mediante o oferecimento de cursos de extensão, notadamente nas
modalidades de Atualização e de Difusão.
Participação, na qualidade de Professsor Visitante em diversas instituições de ensino e pesquisa em
território nacional, seja ministrando aulas e cursos em nível de pós-graduação, seja participando da
orientação e co-orientação de alunos em projetos de pesquisa em nível de pós-graduação.
Produção de materiais educativos. Exemplo: produção de materiais didáticos e instrucional, na forma de
vídeo-aula para o Curso de Licenciatura em Ciências da UNIVESP. Projeto InovaBio, voltado para a
produção de ações e materiais para a graduação do Instituto de Biociências com foco aos futuros
professores de Ciências e Biologia.
Serviço de divulgação científica, técnica, tecnológica. Os veículos de divulgação utilizados incluem a mídia
escrita (imprensa) falada (rádio e televisão) e digital (internet).
Para finalizar, outras ações de extensão que são praticadas pelos docentes do departamento fora da
Universidade de São Paulo, para as quais são frequentemente solicitados são: participação em bancas
examinadoras (qualificação, mestrado e doutorado) fora da USP, participação em bancas julgadoras de
concursos de ingresso ou de progressão na carreira; organização de eventos científicos, participação em
eventos científicos (apresentação de palestras, participação em mesas-redondas e ministrando minicursos), elaboração de pareceres e laudos técnicos e perícias judiciais.
2.10.1.3 O Departamento se utiliza de indicadores para avaliação das atividades de Cultura e
Extensão?
(Botânica - IB)
R: A Universidade de São Paulo (USP) possui um sistema geral de indicadores para avaliação das
atividades de Cultura e Extensão, através do registro de todas as atividades no portal Sistemas USP
(https://uspdigital.usp.br/wsusuario/). Adicionalmente, as atividades de cursos possuem seus próprios
indicadores de avaliação. Estes indicadores são obtidos mediante um questionário final preenchido pelos
participantes, que visa obter informações sobre seu aprendizado e aproveitamento, além de reunir
sugestões para aprimoramento das atividades. No caso dos materiais didáticos disponíveis on-line na
página do IB, o indicador utilizado é o número de acesso de cada item. Esse número é um indicativo da
relevância, do alcance e do impacto dos materiais disponibilizados. O mesmo pode ser aplicado às vídeoaulas disponibilizadas no portal eAulas.
(Ecologia - IB)
R: Não, pois essa avaliação está a cargo da Comissão de Cultura e Extensão do IB.
(Fisiologia - IB)
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R: Os indicadores para avaliação das atividades de Cultura e Extensão ainda estão sendo elaborados pela
Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade de São Paulo, e devem se basear em fatores como
abrangência do projeto dentro e fora da universidade, integração das diferentes competências do corpo
docente, corpo discente e funcionários, contribuição na formação do alunos e relevância à sociedade.
O Departamento de Fisiologia não se utiliza de indicadores próprios.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O Departamento se utiliza de indicadores quantitativos (contagens simples) e qualitivos (por exemplo
público alcançado) quando possível.
(Zoologia - IB)
R: Não há indicadores de avaliação das atividades de Cultura e Extensão específicas do Departamento. As
atividades de extensão universitária porém, são consideradas importantes na carreira profissional dos
docentes, uma vez que, juntamento com a Pesquisa e a Docência, a Cultura e Extensão Universitária
representa um dos três pilares fundamentais que norteiam as ações da Universidade de São Paulo, como
agente transformador do desenvolvimento humano e da sociedade. Esta importância é revelada não só na
contínua cobrança do desempenho profissional do docente, tanto em nível individual como coletivo, mas
também é claramente utilizada como um dos critérios da avaliação do docente por ocasião de avaliação
de ascensão horizontal ou vertical na carreira.
2.10.1.4 Indique qual o impacto das atividades de Cultura e Extensão realizadas no
Departamento, em termos de benefícios efetivos ou potenciais.
(Botânica - IB)
R: As atividades de Cultura e Extensão desenvolvidas no DB têm contribuído diretamente na formação
continuada de diversos professores dos ensinos fundamental e médio, tanto com o oferecimento de cursos
(presenciais e semi-presenciais), como com a divulgação de material didático. A divulgação de
informações científicas relacionadas à ciência botânica através da publicação de artigos de divulgação em
vários meios, como sites, livros, revistas de divulgação, exposições, entrevistas em jornais, rádio e TV é
parte importante dos benefícios gerados pelo DB. O atendimento a pesquisadores, professores e alunos
de diversas regiões do país na consulta das coleções do Herbário SPF (de plantas vasculares e ficológico),
além da xiloteca, é outro ponto de destaque nas atividades desenvolvidas no DB. A disponibilidade do
Fitotério também contribui com as diversas atividades de Cultura e Extensão do DB, contribuindo com a
manutenção de materiais botânicos vivos em ambientes diversos para complementar nas atividades
teórico-práticas de Cultura e Extensão. Além disso, há a contribuição na formação do corpo discente, que
participam ativamente nas diversas atividades como monitores, agentes de educação ambiental e mesmo
na preparação dos materiais didáticos. Na graduação, há participação de alunos bolsistas em editais
lançados pela Pró-reitoria de Cultura e Extensão Universitária, ligados ao programa Aprender com Cultura
e Extensão e ao programa de Fomento de Cultura e Extensão; o projeto Ecossistemas Costeiros conta
também com o apoio da ONG Ecosteiros e do Cientec; em nível de pós-graduação, há a participação de
alunos no curso Botânica no Inverno, que já está na sua quinta edição. As atividades de Educação
Ambiental desempenham papel fundamental na divulgação científica, possibilitando mudança de hábito e
sensibilização da sociedade sobre o meio ambiente como um todo. Assim, as diversas atividades de
Cultura e Extensão têm permitido a aproximação de professores do ensino básico da rede municipal e
privada e alunos de Ciências Biológicas de outros estados à USP, possibilitando um maior contato com o
DB e com a atualização de conhecimento científico/acadêmico.
(Ecologia - IB)
R: O engajamento de graduandos e pós-graduandos em atividades de Cultura e Extensão é um dos
benefícios efetivos auferidos por essas atividades, além da divulgação do conhecimento gerado na
Universidade ao público, em geral, um dos compromissos assumidos por uma Universidade pública.
(Fisiologia - IB)
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2010 - 2014
R: O curso de atualização/difusão Tópicos Atuais em Fisiologia é elaborado, planejado e ministrado por
alunos de graduação que cursam a disciplina BIF-0305 do ciclo avançado de Licenciatura em Ciências
Biológicas. Com isso, os alunos adquirem habilidades para transpor o conhecimento mais contemporâneo
de fisiologia para a sala de aula, com um enfoque muito forte em saúde. Além disso, os alunos colaboram
na elaboração do curso, resultado dos temas de fisiologia trabalhados ao longo do semestre e, por fim,
apresentam o curso para um público de professores do Ensino Médio. O curso vem tendo grande demanda
e, como cada edição é diferente, muitos professores vêm todos os anos.
O curso de Inverno é desenvolvido quase em sua totalidade por alunos de pós-graduação. Isso envolve
várias etapas como planejamento do curso (aulas, seminários e atividades de laboratório), ministrar aulas
e palestras, divulgação em todo o País e arrecadação de recursos. São várias as habilidades que são
desenvolvidas nesse processo, tais como trabalho em grupo, planejamento e exposição de aulas e
palestras, trato com o público externo à universidade e organização orçamentária. Além disso, este curso
propicia a atração de alunos para a pós-graduação.
Os projetos Aprender com Cultura e Extensão são desenvolvidos por docentes do Departamento, dentro
de suas áreas de conhecimento e atuação, em conjunto com alunos de graduação, bolsistas do programa
Aprender com Cultura e Extensão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP. O desenvolvimento de
tais trabalhos favorece a difusão do conhecimento em fisiologia, bem como as linhas de pesquisa
envolvidas. Além disso, ajuda a criar uma cultura na pesquisa em extensão, pois o programa da PRCEU
beneficia projetos que tem mérito, metodologia clara e conteúdo relevante à sociedade.
As exposições realizadas refletem os resultados efetivos de pesquisa em extensão, impactando não só os
docentes e alunos envolvidos, que promovem a difusão do conhecimento de ponta em fisiologia, como
também o público.
A produção de textos de divulgação, livros e artigos é de enorme relevância na divulgação científica e
coloca o Departamento e suas linhas de pesquisa em evidência, informando a sociedade acerca de temas
contemporâneos da fisiologia, que é o retorno do grande investimento público na Universidade.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: A contribuição mais impactante do Departamento em extensão está relacionada com os serviços de
aconselhamento e exames genéticos atualmente centralizados no CEGH-CEL Além de produzir
atendimento diretamente para a população, é um centro de referência nos níveis nacional e continental,
tendo servido de exemplo para a implantação de serviços semelhantes em outros lugares. As
contribuições dos docentes no esclarecimento da população de temas pertinentes que despertam
curiosidade e preocupação, tais como uso de organismos geneticamente modificados, emprego
terapêuticos de células tronco, terapia genética, evolução em geral e humana em particular têm sido
marcantes no desenvolvimento de uma sociedade mais informada e atualizada.
Como destacado anteriormente, a exposição "Do Macaco ao Homem", coordenada pelo Dr. Walter Neves
em parceria com o Catavento Cultural, foi a exibição cientifica mais visitada em 2014.
(Zoologia - IB)
R: Os cursos de extensão oferecidos pelo Departamento foram importantes para a atualização profissional
de professores da Educação Básica. Os cursos foram avaliados como muito positivos em relação aos
objetivos e atendimento das expectativas. Docentes do Departamento estiveram na
coordenação/participação do REDEFOR e UNIVESP. No primeiro caso foram formados mais de 2800
professores de Ciências e de Biologia, em um curso de especialização em ensino, com grande impacto na
rede pública estadual. No segundo caso, docentes e funcionários do Departamento participaram do Curso
de Licenciatura em Ciências, um convênio entre USP e UNIVESP. O curso teve nota máxima (5), sendo
classificado pelo Ministério da Educação entre os 13 cursos de excelência em Educação a Distância no
país.
Docentes do Departamento realizaram assessorias a agências de fomento, editorias de publicações
científicas e órgãos de pesquisa e ensino, atuaram junto a associações e entidades científicas ou órgãos
que definem/exercem políticas científicas, ambientais e de ensino, dentro e fora do país.
Muitos docentes participaram de comissões, conselhos ou colegiados externos à USP, com participação
deliberativa em questões de interesse zoológico e de ensino, em órgãos estaduais e federais. A
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Avaliação Institucional USP
2010 - 2014
participação dentro da própria USP também é intensa, demonstrando o comprometimento de seus
membros com a dinâmica organizacional das ações de pesquisa, ensino e extensão.
Um docente do Departamento produziu livros didáticos para a Educação Básica, que integram a seleção
de obras do Programa Nacional do Livro Didático. Vale ressaltar também a ampliação da divulgação dos
materiais didáticos produzidos para professores da Educação Básica por docentes, funcionários e alunos,
disponibilizados via internet, feita integradamente com outros departamentos.
O Departamento identifica material zoológico e esclarece dúvidas de cunho biológico em diferentes níveis
e mídias para o público geral. Além disso, docentes e funcionários são acionados para participarem de
entrevistas, artigos de jornais e revistas de divulgação científica, programas de rádios. Ressalta-se a
entrevista em rádio de um docente veiculada 184 vezes em 180 rádios, com potencial de mais de 38
milhões de ouvintes de 175 cidades.
A organização de eventos científicos também deve ser ressaltada. Eles são importantes para o
fortalecimento da pesquisa, bem como para a disseminação entre pares do conhecimento produzido. Os
eventos são espaços de disseminação e divulgação científica, como o V Encontro Nacional de Ensino de
Biologia, coordenado por docentes do Departamento e ocorrido no próprio Instituto, com mais de 1000
participantes.
Outra linha de atuação do Departamento é a organização de feiras e exposições. Entre 2010 e 2014,
participamos/organizamos diversos eventos incluindo a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia da USP,
com 12000 visitantes em 2013.
2.10.1.5 O Departamento possui uma política de valorização das ações de Cultura e Extensão
no cômputo das atividades docentes? Comente.
(Botânica - IB)
R: Apesar do DB estar engajado em diversas atividades de Cultura e Extensão, a produção, aplicação e
execução dessas atividades estão fundamentadas em iniciativas individuais dos seus organizadores
(discentes e docentes). O DB valoriza as ações de Cultura de Extensão mediante o apoio de
infraestrutura, divulgação, incentivo de discentes e docentes e disponibilização de apoio de funcionários
não-docentes. No entanto, a valorização das ações em atividades de Cultura e Extensão na universidade
não atinge a mesma expressão daquela voltada às atividades de ensino e pesquisa. Consequentemente, a
visibilidade das atividades de Cultura e Extensão do DB ainda é reduzida e requer uma política mais
sistemática para esclarecer a sociedade sobre o papel da Botânica no cotidiano do cidadão.
(Ecologia - IB)
R: O Departamento valoriza a dedicação dos docentes e alunos às atividades de extensão. No entanto, a
avaliação final dos docentes quanto ao seu desempenho em atividades-fim está a cargo de instâncias
superiores, que geralmente não valorizam estas atividades como deveriam, fazendo com que muitos
docentes se sintam desestimulados a delas participar.
(Fisiologia - IB)
R: Sim. O Departamento de Fisiologia tem dado apoio e incentivado as diferentes ações de Cultura e
Extensão. Estas ações passam pelo Conselho do Departamento e são por este avaliadas e aprovadas.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O Departamento têm valorizado cada vez mais as ações de cultura e extensão, em consonância com as
diretrizes que vem sendo propagadas pela pró-reitoria de cultura e extensão universitária, no nível da
Universidade e também pela comissão de cultura e extensão no nível do Instituto.
As atividades de extensão constituem vocação natural do Departamento de tal forma que rio politicas de
incentivo não se mostram necessárias.
1) Cursos Extracurriculares
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Avaliação Institucional USP
2010 - 2014
16 Cursos extracurriculares de curta duração
06 Cursos à distância
2) Desenvolvimento e distribuição de material educacional
01 Textos e apostilas
03 Artigos didáticos
07 Capítulos de livros didáticos, sobre ensino ou aprendizagem
04 Materiais educacionais (outra produção)
Fornecimento de linhagens de Drosophila com finalidade didática para:
12 estabelecimentos de ensino de nível superior
05 Para educação básica
3) Atuação de docentes em reuniões científicas
25 Organizações de reuniões e outros eventos
Palestras proferidas por docentes
103 em eventos Nacionais
49 em eventos Internacionais
4) Divulgação científica para público leigo
06 Artigos de divulgação científica em periódicos
222 Textos de divulgação científica em jornais e revistas
08 Livros de divulgação científica
01 Capítulo de livros de divulgação científica
25 Entrevistas concedidas por docentes em rádio/TV
16 Organização de mostras e exposições
5) Prestação direta de serviços à comunidade
50 Aulas práticas em escolas públicas da Cidade de São Paulo
28 Sessões Programa "A USP vai à sua escola"
40 Atividades do Programa Capacitação de docentes para uso de kits educacionais
59 Identificações de espécimes de Drosophila
5,000 indivíduos (aproximadamente) receberam aconselhamento genético
130.000 (aproximadamente) exames de Sequenciamento e genotipagem
4 Atuações em políticas públicas
(Zoologia - IB)
R: Sim, o Departamento apoia, estimula e cria condições de trabalho para que cada docente possa se
desenvolver plenamente a sua carreira científica dentro da concepção dos três pilares fundamentais
(Pesquisa, Docência e Extensão Universitária) que norteiam as ações da Universidade de São Paulo. Com
este foco em mente, o departamento valoriza igualmente todas as ações derivadas deste tripé,
respeitando a diversidade e inclinação preferencial de cada docente no sentido de produzir uma
combinação harmoniosa e sólida em sua missão educadora e como produtora de conhecimento científico.
2.10.2.1 Relacione as principais atividades de formação profissional e educação continuada do
Departamento, informando a quantidade de edições e número de participantes (informe os
valores quando houver captação de recursos):
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Avaliação Institucional USP
2010 - 2014
a) Curso de Especialização
(Botânica - IB)
R: Não se aplica
(Ecologia - IB)
R: Programa Rede São Paulo de Formação Docente - Redefor - cursos semipresenciais, voltados a
professores da rede pública do estado de São Paulo, contou com a participação de docentes (3) do
Departamento no curso Ensino de Biologia nas suas edições de 2010/2011 e 2012/2013.
(Fisiologia - IB)
R: Não se aplica
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: não houve.
(Zoologia - IB)
R: No que diz respeito aos cursos de especialização. Os docentes do Departamento de Zoologia fizeram
parte da Rede São Paulo de Formação Docente RedeFor, caracterizado como curso de especialização para
professores da rede pública do Estado de São Paulo. Esse programa foi fruto de parceria entre a
Universidade de São Paulo e a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Ocorreram duas edições
de cada: a) Ensino de Biologia. Curso destinado a PCOPs e professores de Biologia (Ensino Médio), contou
com 1700 vagas (curso atingiu um público de 320 professores inscritos em 2010 e 700 em 2011). Nesse
curso, com duração de dois anos em cada edição, os membros do departamento atuaram como assistente
de coordenação, gerenciando, principalmente, o desenvolvimento dos Trabalhos de Conclusão de Curso e
a formação dos tutores. b) Ensino de Ciências. Curso destinado a PCOPs e professores de Ciências (Ensino
Fundamental II), contou, com 1700 vagas. Nesse curso, com duração de dois anos em cada edição,
docentes atuaram na disciplina Vida e Educação em Ciências. Também tivemos a participação de uma
docente no curso de Especialização em Educação Infantil, desenvolvido pela Faculdade de Educação da
USP, juntamente com a Secretaria Municipal de Educação de São Bernardo do Campo.
b) Curso de Aperfeiçoamento
(Botânica - IB)
R: Não se aplica
(Ecologia - IB)
R: O Departamento não ofereceu cursos de aperfeiçoamento no último quinquênio.
(Fisiologia - IB)
R: Não se aplica
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: não houve.
(Zoologia - IB)
R: Ver item anterior 2.10.2.1.a
c) Curso de Atualização
(Botânica - IB)
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Avaliação Institucional USP
2010 - 2014
R: Teoria e prática de educação ambiental em unidades de conservação marinhas + Princípios e técnicas
de educação ambiental aplicados à atividade de caminhada em trilha e montanhismo em unidades de
conservação.
15ª edição - 2015.
Número de participantes: variável média de 600/ano
Valores: 6200,00 e financiamento do NAP-USP GeoHereditas .
Ensino de Ciências por investigação
1º edição.
Número de participantes: 20
Valores: R$ 400,00
Biodiversidade contextualizada
1º edição.
Número de participantes: 18
Valores: gratuito
Curso de difusão para professores de Educação Básica Curso de Botânica.
12º edição.
Número de participantes: 40/edição
Valores: R$ 5.000,00 (total das últimas 2 edições)
Botânica no Inverno
5ª edição
Número de participantes: 30/edição
Valores: R$ 39.500, 00 (valor total até 4ª edição)
(Ecologia - IB)
R: Prestes, M.E.B.; Scarpa, D.L. Elaboração de estratégias de ensino de Ciências e Biologia por
professores e licenciandos. Curso de Atualização realizado em 2013. 10 participantes professores da
Educação Básica.
(Fisiologia - IB)
R: (i) Biologia do Câncer: abordagens para o ensino
(ii) Curso Básico Intensivo de Análise Comparativa na Linguagem R
(iv) Curso de Inverno: Tópicos em Fisiologia Comparada
(iv) Tópicos Atuais de Fisiologia Humana e Saúde
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: 1. Arias, M. C.; Torres, T.T.; Francisco, F.O. Marcadores Moleculares. 2011. (Curso de curta duração
ministrado/Outra).
2.
Dessen, E.M.B. Projeto Novos Talentos da USP 6º Encontro USP Escola, 15 a 20 de julho de 2013 .
3.
Ishiy, Felipe A. A.; Passos-Bueno, M R . Gene Expression Analysis of Mesenchymalstem Cells
During Early Osteoblastogenic Differentiation. 2012. (Curso de curta duração ministrado/Extensão).
4.
Koiffmann, C. P. Aconselhamento Genético. 2012. (Curso de curta duração ministrado/Outra).
5.
Koiffmann, C. P. Síndrome de Prader-Willi e Angelman: TUDO E NADA EM COMUM. 2012. (Curso
de curta duração ministrado/Extensão).
6.
6.Vianna-Morgante, AM -Aconselhamento Genético. 21º Congresso de Biólogos do CRBio-01
(Conselho Regional de Biologia-1, SP, MT, MS), Santos, SP, 14 a 17/07/2013.
7.
7. Vianna-Morgante, AM Aconselhamento Genético. 20º Congresso de Biólogos do CRBio-01
(Conselho Regional de Biologia-1, SP, MT, MS), Corumbá, MS, 17 a 20/07/2011.
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2010 - 2014
8.
Mingroni-Netto, R.C. Análise Moleculares em Doenças Genéticas Humanas. 2011. (Curso de curta
duração ministrado/Extensão).
9.
Miyaki, C; CAPARROZ, R. Conservação da avifauna: uma abordagem molecular. 2013. (Curso de
curta duração ministrado/Outra).
10.
Miyaki, C. Y.; Caballero, S.; Maldonado, J.; Solé-Cava, A. Secuenciación de próxima generación y
su uso en la genética para la conservación. 2014. (Curso de curta duração ministrado/Outra).
11.
Miyaki, C.Y. Genética e evolução de aves. 2011. (Curso de curta duração ministrado/Outra).
12.
Miyaki, C.Y. Recent Advances in Conservation Genetics. 2011. (Curso de curta duração
ministrado/Outra).
13.
Miyaki, C.Y. VI Taller de Genética para la Conservación. 2010. (Curso de curta duração
ministrado/Outra).
14.
Miyaki, Cristina Y. Disciplina BIO-B77 - Marcadores Moleculares. 2012. (Curso de curta duração
ministrado/Extensão).
15.
Ribeiro, A.F. Coordenador do Curso de Difusão Cultural, Origens O: Universo, a Vida e o Humano ,
ministrado na Associação Palas Athena (São Paulo, SP), de 27/05 a 01/06/2013.
16.
Rosenberg, C. O uso de ferramentas moleculares parea diagnóstico genético de deficiência
intelectual. 2013. (Curso de curta duração ministrado/Extensão).
17.
Vianna-Morgante, AM -Aconselhamento Genético. 21º Congresso de Biólogos do CRBio-01
(Conselho Regional de Biologia-1, SP, MT, MS), Santos, SP, 14 a 17/07/2013.
18.
Vianna-Morgante, AM Aconselhamento Genético. 20º Congresso de Biólogos do CRBio-01
(Conselho Regional de Biologia-1, SP, MT, MS), Corumbá, MS, 17 a 20/07/2011.
19.
Vainzof, M. IV Escuela de Verano Eurolationamericana de Miologia. 2011. (Curso de curta duração
ministrado/Especialização).
20.
Vainzof, M. Seminário: Modelos animais para doenças neuromusculares ajudando a entender
mecanismos e testar terapias. 2010. (Curso de curta duração ministrado/Outra).
(Zoologia - IB)
R: Ver item anterior 2.10.2.1.a
d) Atividade de Residência
(Botânica - IB)
R: Não se aplica
(Ecologia - IB)
R: Este tipo de atividade não se aplica ao Departamento de Ecologia.
(Fisiologia - IB)
R: Não se aplica.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Dra. Regina Célia MIngroni Netto é Membro da Câmara Técnica da Comissão Nacional de Residência
Multiprofissional representando o Conselho Federal de Biologia, Ministério da Educação, Brasília, DF desde
08/2010 até o presente.
(Zoologia - IB)
R: Não se aplica.
e) Prática Profissionalizante
(Botânica - IB)
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2010 - 2014
R: Não se aplica
(Ecologia - IB)
R: Desde o início de 2014, a Profa. Daniela Scarpa coordena, juntamente com a Profa. Suzana Ursi, o
subprojeto de Biologia do PIBID USP. Com o projeto PIBID USP, pretende-se promover uma dinâmica
interativa entre os atores envolvidos no processo de formação, na universidade e na unidade escolar do
sistema público de ensino, em que o apoio e incentivo à docência do futuro professor, na sua dimensão
prática, seja objeto de ação e reflexão teórica, em concordância com os princípios do Programa de
Formação de Professores da Universidade de São Paulo (PFP/USP). Há 28 bolsistas alunos da licenciatura
do IBUSP, 4 professores da escola básica de ciências e biologia e 4 de escolas da rede municipal e
estadual de São Paulo. Além das 34 bolsas, o Programa conta com R$125.000,00 de orçamento para
custeio. São realizadas uma reunião mensal, com os professores supervisores, e reuniões com os alunos
bolsistas, para organizar o trabalho de análise da realidade escolar e planejar atividades de ensino
diferenciadas e inovadoras.
Apesar do objetivo do projeto ser a formação de professores, as reflexões produzidas no desenvolvimento
do programa possibilitam a integração entre a pesquisa da área em ensino de ciências e a prática de sala
de aula, de maneira a aproximar escola e universidade. Há uma aluna de Mestrado acompanhando e
investigando as ações do PIBID.
(Fisiologia - IB)
R: Atividades ligadas à área de licenciatura, que são realizadas em conjunto com os demais
departamentos do Instituto.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Docentes do Departamento tem forte atuação dentro do Conselho Regional de Biologia.
A Dra. Regina Celia Mingroni Netto é Conselheira Suplente do Conselho Regional de Biologia, 1a região
(SP, MT, MS), mandato desde 05/2007 até o presente.
A Dra. Regina Celia Mingroni Netto é Membro da Comissão de Formação e Aperfeiçoamento Profissional do
Conselho Regional de Biologia, 1a região (SP, MT, MS), mandato desde 05/2007 até o presente.
A Dra. Regina Celia Mingroni Netto é Membro da Comissão de Saúde do Conselho Regional de Biologia, 1a
região (SP, MT, MS), mandato desde 05/2007 até o presente.
A Dra. Regina Celia Mingroni Netto é Membro de Grupo Executivo do Ministério da Saúde para elaboração
de proposta de formação de profissionais em Aconselhamento Genético Membro de Grupo Executivo do
Ministério da Saúde para elaboração de proposta de formação de profissionais em Aconselhamento
Genético.
O Dr. João Morgante acabou de ser eleito Conselheiro Titular do Conselho Regional de Biologia, 1a
regiãoDocentes do Departamento tem forte atuação no Conselho Regional de Biologia.
(Zoologia - IB)
R: De acordo com o artigo 29 da Resolução nº 5940/2011, a Prática Profissionalizante oferecida pela
Universidade de São Paulo visa aprimorar o exercício da atividade profissional. Durante o período foram
ministradas centenas de palestras, oficinas e minicursos destinadas a profissionais, como professores da
Educação Básica, profissionais da área das Ciências Biológicas, particularmente da área ambiental,
educadores de museus, biológica. Alguns exemplos de atividades desenvolvidas por docentes do
departamento de Zoologia são listados a seguir: colaboração em curso de extensão para técnicos de
órgãos ambientais do Estado da Bahia; palestra em curso de extensão para técnicos da CETESB/ SEMA
sobre Métodos de captura e marcação de pequenos mamíferos; palestra ministrada como apoio científico
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2010 - 2014
para técnicos de empresa de consultoria ambiental e de produção de papel e celulose, participação em
série de oficinas para interação e compartilhamento de conhecimentos teóricos e práticos entre
pesquisadores e representantes da promotoria de justiça e da área técnica do Ministério Público da Bahia;
palestra em Workshop Internacional de Pesquisa em Educação em Museus sobre Educação e Cultura como
ferramentas de auxílio à conservação; participação em Curso de Formação de Mediadores Museais do
Instituto de Butantan; organização de "Workshop de Biogeografia" para formação e treinamento de
pesquisadores e pós-graduandos na área de Biogeografia; Palestras de atualização conceitual em Biologia
para professores do ensino médio; Atividades para professores de diferentes segmentos da educação
básica e educadores de espaços não formais em eventos organizados pela Secretaria do Meio Ambiente
de Santo André: palestras sobre Educação Ambiental Crítica na escola: limites e possibilidades; oficina
Uso de jogos como recurso pedagógico nos processos de educação ambiental na escola com foco em
recursos hídricos; palestra Metodologias em Educação Ambiental.
2.10.2.2 Qual é a importância e quais são as consequências/impactos da participação do
Departamento em assessorias, consultorias e prestação de serviços especializados a
instituições públicas, privadas, entidades científicas e outras organizações da sociedade?
Relacione os convênios e contratos geridos pelo Departamento nos últimos anos (com escopo,
prazo e valor).
(Botânica - IB)
R: O corpo docente do DB possui uma vasta participação em assessorias, consultorias e prestação de
serviços especializados no âmbito de ações de Cultura e Extensão para instituições públicas e privadas,
entidades científicas e outras organizações da sociedade. A abrangência e as consequências/impactos da
participação do DB são imensuráveis, tendo visibilidade nacional e internacional. Os docentes do DB são
membros de corpo editorial de revistas científicas nacionais e/ou internacionais, atuam como revisores de
manuscritos e pareceristas ad hoc para instituições de fomento, além de terem ampla participação em
comitês e sociedades científicas. O DB participou ativamente no convênio entre a USP e a Universidade
Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e
Tecnologia do Estado de São Paulo, através de participação dos seus docentes como professores autores e
convênio assinado entre a USP e a Univesp. Além disso, participou no desenvolvimento de materiais
didáticos junto ao Programa RedeFor (Rede São Paulo de Formação Docente) com convênio entre USP e a
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Outras ações de pareceria de destaque são os projetos
Cientec/Ecosteiros, Ecosteiros/ONG Ecosteiros, Ecosteiros/ Parque Estadual da Ilha Anchieta e Fundação
Florestal do Estado de São Paulo, BOTED/Febrace, BOTED/Redefor, O corpo docente do DB possui uma
vasta participação em assessorias, consultorias e prestação de serviços especializados no âmbito de ações
de Cultura e Extensão para instituições públicas e privadas, entidades científicas e outras organizações da
sociedade. A abrangência e as consequências/impactos da participação do DB são imensuráveis, tendo
visibilidade nacional e internacional. Os docentes do DB são membros de corpo editorial de revistas
científicas nacionais e/ou internacionais, atuam como revisores de manuscritos e pareceristas ad hoc para
instituições de fomento, além de terem ampla participação em comitês e sociedades científicas. O DB
participou ativamente no convênio entre a USP e a Universidade Virtual do Estado de São Paulo
(Univesp), da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo,
através de participação dos seus docentes como professores autores e convênio assinado entre a USP e a
Univesp. Além disso, participou no desenvolvimento de materiais didáticos junto ao Programa RedeFor
(Rede São Paulo de Formação Docente) com convênio entre USP e a Secretaria da Educação do Estado de
São Paulo. Outras ações de pareceria de destaque são os projetos Cientec/Ecosteiros, Ecosteiros/ONG
Ecosteiros, Ecosteiros/ Parque Estadual da Ilha Anchieta e Fundação Florestal do Estado de São Paulo,
BOTED/Febrace, BOTED/Redefor, INEP/MEC (avaliações institucionais).
(Ecologia - IB)
R: Não existem convênios e contratos geridos pelo Departamento, visando apenas a extensão, mas nossa
atividade na área traz resultados relevantes, como se depreende dos exemplos aqui apresentados.
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2010 - 2014
A Profa Daniela Lopes Scarpa participa de um grupo de trabalho, organizado pelo MEC e formado por
docentes de universidades públicas e da educação básica e representantes do INEP, CAPES e MEC, que
está elaborando um documento para explicitar os direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento e propor
a base nacional curricular comum para a Educação Básica. O documento representará um avanço no
ensino de ciências e biologia e está passando por um amplo debate nacional em diversas instâncias. O
trabalho tem levado a uma profunda reflexão sobre os currículos na educação básica e sobre a formação
de professores, aproximando a docência e a pesquisa em ensino às políticas públicas sobre educação.
Em função de pesquisas realizadas em ambientes aquáticos do Parque Estadual do Jaraguá, a docente
Ana Lúcia Brandimarte foi convidada a participar na elaboração do plano de manejo e a compor o
conselho consultivo desta unidade de conservação.
O Laboratório de Abelhas, há anos, desenvolve um trabalho de extensão junto a entidades não
governamentais, relativo ao manejo e criação de abelhas sem ferrão. Uma colaboração recente, com o
grupo SOS resgate de abelhas sem ferrão, visa divulgar a relevância dessas abelhas, principalmente para
a polinização, e sua preservação. Por meio de um aluno egresso do IBUSP, a interação se dá por projetos
conjuntos visando incrementar o conhecimento dos meliponicultores em boas práticas de manejo. Devido
à participação de docentes do Laboratório em iniciativas brasileiras e internacionais de polinizadores,
muito do conhecimento gerado em pesquisas foi transposto para a divulgação ao público, em geral, sob a
forma de material didático relacionado à manutenção da biodiversidade de abelhas e seu uso na
polinização.
Os professores Adriana Maria Zanfortin Martini e Alexandre Adalardo de Oliveira desenvolvem projetos de
pesquisa financiados pela Petrobrás que trazem resultados relevantes. Em um dos projetos, foi
desenvolvido material didático junto a professores da rede pública de ensino e está sendo publicado um
roteiro didático de atividades para o ensino de procedimento científico relacionado à conservação de áreas
de restinga. O outro projeto apresenta uma nova proposta de parceria entre a universidade e empresas,
visando agregar conhecimento científico a projetos de restauração ecológica realizados por empresas.
O projeto Gerenciamento das Reservas Ecológicas da Universidade de São Paulo, que agrega ensino e
extensão, com assessoria dos professores Vânia Regina Pivello e Wellington Delitti iniciou-se em 2012. No
mesmo ano, a USP criou 23 novas Reservas Ecológicas em seus campi e os dois docentes se envolveram
na escolha destas áreas, bem como na sua regulamentação legal, avaliação da condição ambiental e
medidas de manejo.
(Fisiologia - IB)
R: Docentes do Departamento participam de várias atividades junto às sociedades científicas. Estas
atividades são gerenciadas fora do escopo da Universidade e já foram listadas anteriormente.
Destaca-se participação nas organização de Congressos da seguintes sociedades.
1 - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
2 - Sociedade de Neurociência e Comportamento
3 - Sociedade Brasileira de Fisiologia
4 - Sociedade Brasileira de Farmacologia e Terapêutica Experimental
5 - Federation of the American Societies for Experimental Biology - coordination of a Scientific Researach
Conference
Docentes do Departamente têm participado de iniciativas de ensino à distância junto à USP e UNIVESP.
O Departamento não gere recursos provenientes de contratos ou convênios.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Alguns exemplos:
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2010 - 2014
A Dra. Mayana Zatz fundou a Associação Brasileira de Distrofia Muscular (ABDIM) em 1981. O objetivo do
ABDIM é dar suporte aos pacientes com doenças musculares, principalmente os de baixa renda,
melhorando o convívio social e a expectativa de uma melhor qualidade de vida. Em ação continuada,
recentemente ações coordenadas pela Dra. Mayana Zatz permitiu que a ABDIN estabelecesse convênio
com a Associação de Assistência à Criança Defeituosa (AACD), possibilitando apoio mais mais efetivo aos
pacientes.
Dra. Regina Mingroni Netto e Dr. João S. Morgante prestam assessoria ao Conselho Regional de Biologia.
A atuação dos docentes no Conselho Profissional tem vários impactos no exercício da profissão de
Biólogo: A Dra. Regina participou de importantes discussões junto ao Ministério da Saúde sobre atuação
do biólogo em aconselhamento genético e tem opinado regularmente sobre projetos de lei que afetam o
exercício profissional do biólogo na área da saúde.
Docentes do Departamento ao longo dos anos mostraram participação ativa na Sociedade Brasileira de
Genética, como membros de sua Diretoria e fazendo parte do corpo editorial da revista cientifica dessa
entidade (Genetics Molecular Biology).
Lygia Pereira assessora o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos na elaboração da Agenda Tecnológica
Setorial do setor de Saúde para o Governo Federal. É membro coordenador da rede acional de pesquisa
em Célula-Tronco.
Outras assessorias da Dra. Lygia Pereira (já mencionadas anteriormente):
Membro do Comitê Internacional da International Society for Stem Cell Research Membro do Comitê
Coordenador da Rede Nacional de Terapia Celular
Membro do Comitê Coordenador do Programa Binacional de Terapia Celular (PROBITEC) Brasil-Argentina MS e MCT
Consultora para a ANVISA para o estabelecimento de um arcabouço legal e sanitário para a produção de
células para terapia - Centros de Terapia Celular
Consultora para a Agencia Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) na elaboração do Plano Brasil
Maior na área de Saúde - Medicina Regenerativa e Terapia Genica.
Membro do Conselho do Latin American Scholarship Program of American Universities, Harvard University
(Zoologia - IB)
R: Docentes do Departamento de Zoologia envolveram-se na organização dos módulos 3 e 4 que se
referem à BIOLOGIA do curso de Licenciatura em Ciências, semi-presencial, dentro do convênio
USP/Univesp. Além da organização, esses docentes produziram materiais didáticos como textos, que
geraram livros, e vídeo-aulas. Essa participação trouxe impactos positivos diretamente na formação de
professores e indiretamente na disponibilização das vídeo aulas que acabam por atingir um público
externo à Universidade.
Vários docentes do departamento que dão assessorias a revistas científicas (nacionais e estrangeiras),
atuam com editores de área e revisores de periódicos científicos, emitindo pareceres de avaliação de
projetos científicos e relatórios de pesquisa para os principais órgãos de fomento à pesquisa nacionais,
como FAPESP, CNPQ, FAPEPI e emitindo pareceres para departamentos e institutos de universidades
brasileiras em diversos assuntos acadêmicos. Um docente atua como assessor em órgãos de fomento
internacional (FONDECYT-Chile). Essas atividades são fundamentais, pois são a base da avaliação pelos
pares na ciência, que é fundamental na construção do conhecimento científico nas áreas de atuação do
departamento.
Há um docente que atou em diversas avaliações da CAPES (Comitê de Avaliação C.Biológicas [2005-2010]
, Biotecnologia [2008-10]) e da FAPERJ (avaliações diversas, 2008-2012).
Há docentes que atuam fornecendo informações a órgãos que realizam serviços de divulgação (televisão,
jornal, revista), o que é fundamental para levar ao público em geral os conhecimentos científicos de forma
adequada.
Uma das docentes é diretora da Regional I da Associação Brasileira de ensino de Biologia, atuação
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2010 - 2014
importante para discussões políticas e ações no âmbito do ensino de biologia e no fortalecimento da área.
Uma docente participou como assessora científica do Catavento Cultural e Educacional e desenvolveu
projeto para esse Museu de ciências em parceira com a Caverna digital da POLI-USP na elaboração de
uma nova sala com atividades interativas abordando uma viagem ao fundo do mar. Esse Museu tem
público médio diário de cerca de 2 mil pessoas.
Uma docente participou do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD/2015, Biologia), organizado pelo
MEC. Esse programa tem importância nacional, já que seleciona e avalia os livros didáticos que serão
utilizados pelo professor de Biologia no Ensino Médio público.
Um dos docentes atua como curador de coleção de Arachnida do Museu de Zoologia desde 1991.
2.10.2.3 Qual produção docente do Departamento no tocante às atividade de educação e
divulgação científica, artística, cultural, técnica ou tecnológica, informando a quantidade de
edições e número de participantes:
a) Curso de Difusão
(Botânica - IB)
R: Além dos citados anteriormente (ver 2.10.2.1c), foram produzidos os seguintes materiais:
2014, Publicação online do projeto Mapeamento das árvores da Praça Província de Saitama junto a
Associação dos Amigos do Alto de Pinheiros (https://saapblog.wordpress.com/2014/02/17/mapeamentodas-arvores-da-praca-provincia-de-saitama/). O projeto visa aproximar os moradores e frequentadores
do bairro da praça e de sua vegetação. A identificação das árvores e seu mapeamento conta com a
contribuição de um docente do DB e seus alunos.
2014, Material didático Apostila Botânica No Inverno, 40 autores entre pós-graduandos e pós-doutorandos
(http://www.ib.usp.br/botanica/botanicanoinverno/material-didatico.html).
2013, Material didático Apostila Botânica No Inverno, 54 autores entre pós-graduandos e pós-doutorandos
(http://www.ib.usp.br/botanica/botanicanoinverno/material-didatico.html).
2012, Material didático Apostila Botânica No Inverno, 42 autores entre pós-graduandos e pós-doutorandos
(criado em 17/10/2012 e 25663 acessos).
2012, Livro - A Botânica no cotidiano. Holos Editora
2012, Livro Guia para educação ambiental em costões rochosos. 2. ed. Porto Alegre: Artmed.
2008, Material didático A Botânica no Cotidiano Curso de atualização de professores (12243 acessos).
2008, Material didático Protocolo DNA Vegetal na Sala de Aula (25571 acessos).
2008, Material didático Propostas para o ensino de Botânica - Manual do curso de atualização de
professores (12112 acessos).
(Ecologia - IB)
R: 2014
Motta, J.C., Jr. Introdução ao estudo de ecologia trófica de corujas (Strigiformes). Curta duração. XXI
Congresso Brasileiro de Ornitologia.
Scarpa, D.L.; Azevedo, N.H. Argumentação no ensino de ciências e biologia. Curta duração. Semana
Temática de Biologia do IBUSP.
Scarpa, D.L.; Azevedo, N.H. Argumentação no ensino de ciências e biologia. Curta duração. Semana de
Licenciatura da UNIFESP.
Scarpa, D.L.; Azevedo, N.H. Argumentação no ensino de ciências e biologia. Curta duração. Encontro
Nacional de Ensino de Biologia.
Scarpa, D.L. (Coord.). 1ª Ecoescola: escola de ecologia da USP Curta duração. Ministrado por alunos do
PPG em Ecologia do IBUSP.
2013
Bitencourt, M.D. Sensoriamento remoto aplicado à ecologia de ecossistemas terrestres e aquáticos. Curta
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Avaliação Institucional USP
2010 - 2014
duração. XI Congresso Brasileiro de Ecologia.
Machado, G. Redação científica. Curta duração. Instituto de Pesquisa Ecológica.
Raimundo, R.L.G.; Guimarães, P.R, Jr. Ecologia evolutiva. Curta duração. Semana Temática de Biologia do
IBUSP.
Rosso, S. Introdução à Análise Multivariada. Curta duração. XI Congresso Brasileiro de Ecologia.
Prestes, M.E.B; Scarpa, D.L. Elaboração de estratégias de ensino de ciências e biologia por professores e
licenciandos. Atualização. IBUSP.
2012
Machado, G. Comportamento sexual. Curta duração. Semana Temática da Biologia do IBUSP.
Machado, G. Redação científica. Curta duração. Instituto de Pesquisa Ecológica. (2 edições)
Machado, G. Redação científica. Curta duração. IX Seminário da Pós-graduação em Zoologia da
Universidade Federal do Pará e Museu Paraense Emílio Goeldi.
Rosso, S. Introdução à Análise Multivariada. Curta duração. Projeto Ecossistemas Costeiros.
2011
Bitencourt, M.D. Sensoriamento Remoto aplicado a Ecologia. Curta duração. X Congresso de Ecologia do
Brasil.
Granzinolli, M. A. M.; Motta, J.C., Jr. Levantamento, seleção de habitat e dieta em aves de rapina diurnas
e noturnas. Curta duração. XVIII Congresso Brasileiro de Ornitologia.
Helene, A.F.; Giorgi, A.P.; Kleinert, A.M.P.; Ades, C.; Ribeiro, F.R.; Jorge, M.L.S.P.; Rbeiro, P.L. Fisiologia
e Ecologia Comportamental. Curta duração. IBUSP.
Machado, G. Redação científica. Curta duração. Instituto de Pesquisa Ecológica.
Motta, J.C., Jr. Métodos de estudo de dieta/ecologia trófica em aves de rapina diurnas e noturnas. Curta
duração. XVIII Congresso Brasileiro de Ornitologia.
Oliveira, A. A. EcoVirtual: simulação como instrumento para o entendimento de teoria e modelos em
Ecologia. Curta duração. IBUSP.
Pivello, V.R. Invasões biológicas. Curta duração. Petrobrás.
Shimizu, R.M. Ecologia Marinha. Especialização em Biologia Marinha da Universidade de Taubaté.
2010
Machado, G. Redação científica. Curta duração. Instituto de Pesquisa Ecológica.
Machado, G. Seleção sexual. Curta duração. XXVIII Encontro Anual de Etologia, em Alfenas, MG.
Machado, G. Veja o mundo com ciência. Curta duração. Diretoria de Ensino de Registro, S
(Fisiologia - IB)
R: Programas interdepartamentais e interunidades: Uma docente do Departamento foi presidente da
Comissão de Cultura e Extensão do Instituto (2010-2013). Nesse período foram fomentadas atividades de
extensão no Instituto: Ciclos de debates e palestras da Semana do Meio Ambiente em 2010, 2011 e 2012,
com palestrantes do porte do Prof. José Goldemberg e do secretário de Estado José Aníbal; o projeto Bio
na Rua, executado em conjunto com alunos de graduação e desenvolvido em praças públicas, Ciência no
Cinema, ciclo de filmes acompanhados de debates, realizado em conjunto com alunos de graduação e
com um docente do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva; e, projetos relacionados à Estação
Biologia, detalhado a seguir. Desde 2010, uma docente do Departamento vem coordenando a Estação
Biologia. Nesse período, fez esforços no sentido de melhor integrar as ações da Estação Biologia com
programas da Pró-Reitoria que englobam toda a Universidade, como a Feira de Profissões USP e Visitas
Monitoradas às Unidades, ambos voltados para alunos do 3º. Ano do Ensino Médio. Além disso, a docente
desenvolveu nove projetos entre 2010 e 2014, aprovados por mérito, com um total de 15 bolsistas do
programa Aprender com Cultura e Extensão. Em 2011, uma docente do Departamento foi nomeada viceDiretora do Monumento Nacional Ruínas do Engenho São Jorge dos Erasmos (RESJE), órgão da PróReitoria de Cultura e Extensão Universitária, localizado em Santos, SP. O RESJE, localizado no sopé da
Mata Atlânfica, é a evidência física mais antiga da colonização portuguesa, tombado a nível municipal,
estadual e federal como patrimônio histórico. Em 2013 foi aprovado projeto junto ao BNDES para a
adequação da visitação ao sítio arqueológico, produção de material vídeo-mapeado e desenvolvimento de
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2010 - 2014
roteiros históricos/culturais/ ambientais da Baixada Santista.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Curso de extensão - Projeto Novos Talentos da USP (organizado Eliana Dessen) - 6º Encontro USP
Escola, 15 a 20 de julho de 2013 - 40 horas presenciais: Desvendando de modo prazeroso o DNA e os
fundamentos da hereditariedade público 34 professores de Biologia do Ensino Médio
Filogenética: entendendo as relações de parentesco entre os seres vivos -6 horas - Ministrado 2 vezes em
2010 e uma vez em 2011
Oficina Material Didático - IV Encontro de Ensino-aprendizagem de Ciências e Biologia 11/dezembro de
2014 Natal, RN
(Zoologia - IB)
R: Curso de Difusão: No ano de 2013 foi oferecido o curso de Aracnologia, com a participação de 5
inscritos. Durante o período também foi concebido e oferecido o Curso de Verão de Zoologia: Forma,
tempo e espaço. O curso tem edição anual e é oferecido para um público de graduandos e graduados em
Ciências Biológicas. Em 2012 o curso contou com 30 inscritos, em 2013 com 30 e em 2014 com 35 alunos
inscritos. Durante a realização das edições anuais das Semanas Temáticas de Biologia, vários minicursos
têm sido oferecidos por docentes do departamento de Zoologia.
b) Programa de Atualização
(Botânica - IB)
R: Nada a declarar
(Ecologia - IB)
R: O Departamento tem um programa de atualização, denominado ECOESCOLA, de 92 horas, organizado
pelos alunos de Pós-Graduação, voltado para alunos dos anos finais de graduação e recém-formados em
Ciências Biológicas, com o objetivo de aprofundar conceitos em Ecologia e apresentar as linhas de
pesquisa do Departamento de Ecologia. A primeira edição ocorreu em julho de 2014, sendo previsto que
ocorra todos os anos com o orçamento de R$ 20.000,00. São 40 vagas para participantes em cada
edição.
(Fisiologia - IB)
R: Curso Tópicos Atuais em Fisiologia (2012 e 2013) Curso de difusão/atualização para professores do
Ensino Médio, ministrado por quatro docentes do Departamento e alunos de graduação: anual, 60 vagas e
envolve 4 docentes. Curso de Inverno em Fisiologia (2010 a 2014) Curso de extensão para graduandos
em Ciências Biológicas de outras instituições de ensino, ministrado por alunos de pós-graduação em
Fisiologia e coordenado por um docente do Departamento: anual, 30 vagas. Envolve todos os docentes do
programa de pós-graduação sediados no Departamento e estudantes de pós-graduação. Programa
Aprender com cultura e extensão Nos últimos cinco anos, 15 projetos, sob a coordenação de dois
docentes do Departamento, foram aprovados e 23 bolsas concedidas. Os resultados foram apresentados
nos Simpósios Aprender com Cultura e Extensão, organizados pela PRCEU anualmente.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: PROJETO CÉLULA GIGANTE (http://www.genoma.ib.usp.br/educacao-e-difusao/nossos-projetos/celulagigante)
Ensinar, e também aprender, como funciona a célula, como está estruturada, quais funções exerce e a
importância que ela tem para a vida? Esses ainda são os desafios para professores e pesquisadores em
ensino de ciências. Estruturado nesses desafios, em 2006, nasceu o programa de exposições itinerantes
que levou às escolas um modelo de célula gigante, uma estrutura de 40m3, representando o interior da
célula amplificado em 130 mil vezes, no qual professores e alunos podem caminhar por dentro da célula,
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2010 - 2014
receber informações sobre seu funcionamento e visualizar estruturas como ribossomos, mitocôndrias,
complexo golgi e núcleo celular (onde estão as moléculas de DNA do genoma).
Participações da Célula Gigante:
2010 34º Encontro anual da ANPOCS - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências
Sociais, Caxambú, MG - 1.600 visitantes
56º Congresso Brasileiro de Genética, Guarujá, SP 400 visitantes Feira das Profissões da UNIP - Santos,
SP - 700 visitantes
2011 Genética na Praça, atividade educacional do 57º. Congresso Brasileiro de Genética, Praça Adhemar
de Barros em Águas de Lindóia, SP - 500 visitantes
Semana de Ciência e Tecnologia PUC Goiânia, GO
730 visitantes
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia - Universidade Estadual de Goiás - Palmares de Goiás, GO - 651
visitantes
Praça de Eventos do Osasco Plaza Shopping. Organizado pela Diretoria Reginal de Educação de Osasco Osasco, SP - 2.272 visitantes
Projeto Vivendo a USP IB - São Paulo, SP 100 visitantes
2012 Osasco Plaza Shopping- Osasco, SP - 3.204 visitantes
VI Congresso de Ciências da Saúde e V Mostra de Ciências da Saúde "Emescan" Vitória, ES - 1.101
visitantes
Câmara Municipal de São José do Rio Pardo-SP 500 visitantes Casa da Cultura Rogério Cardoso Mococa
SP
500 visitantes
Centro Cultural Luiz Gama- São João da Boa Vista-SP 500 visitantes 2013 Osasco Plaza Shopping - São
Paulo, SP
3.000 visitantes
Feira das Profissões UNIP Santos, SP
1.003 visitantes
2014 Virada Científica da USP, Saguão do Edifício André Dreyfus, USP, São Paulo 650 visitantes
III
Feira de Ciências do Colégio Caiçara/SESC Bertioga,SP. Visitação de estudantes de escolas públicas
da região
1.000 visitantes
(Zoologia - IB)
R: Programa de Atualização: Houve a participação de docente do departamento no programa de
Formação socioambiental de servidores da USP, iniciado em 2013, coordenado pela Superintendência de
Gestão Ambiental da universidade. O programa tem uma perspectiva da emancipação, da formação crítica
e da participação na busca pela constituição de uma universidade sustentável. A partir de um sistema de
capilaridade e do método da pesquisa-ação-participante, busca-se atingir a totalidade de servidores dos 7
campi da USP (cerca de 16.000). O processo de formação inclui i) repertórios conceituais (nos eixos de
gestão ambiental, sustentabilidade, educação ambiental e educomunicação), ii) diagnósticos prévios
socioambientais e iii) uma prática educativa que cada participante deve desenvolver junto a outros
servidores do seu local de trabalho. No campus São Paulo, o programa já atingiu em torno de 300
inscritos e os cursos estão acontecendo nas diferentes unidades.
c) Projetos dirigidos à educação básica
(Botânica - IB)
R: Material didático Biodiversidade: Estratégias Para Ensino, Material Para Ensino Básico e Formação de
Professores (criado em 18/06/2012 e 4405 acessos).
Material didático Jogo: Que caule é Este Material Para Ensino Básico (criado em 18/06/2012 e 3636
acessos).
Material didático Plantas Parasitas, Material Para Ensino Básico e Formação de Professores (criado em
28/05/2012 e 9019).
Material didático Filogenética Para Professores, Material Para Ensino Básico e Formação de Professores
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2010 - 2014
(criado em 28/05/2012 e 13286 acessos),
Material didático - Planta sem clorofila é planta?
(Ecologia - IB)
R: O PIBID Biologia, citado anteriormente, é um dos projetos direcionados à educação básica.
(Fisiologia - IB)
R: não se aplica.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: PROJETO A USP VAI A SUA ESCOLA (http://www.genoma.ib.usp.br/educacao-e-difusao/nossosprojetos/parcerias-com-diretorias-de-ensino/usp-vai-a-sua-escola)
A USP vai à sua Escola é um projeto que leva exposições científicas até as escolas ou a lugares públicos.
Idealizada pelo Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células-tronco (CEGH) em parceria Grupo
de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF) do Instituto de Física de São Carlos, ela reproduz no espaço
escolar a situação de museus de ciência.
2010* 26 escolas DA Diretoria Norte 2
21.000 visitantes
2011**
Feira de Ciência da USP, na Escola Álvaro Guião, São Carlos, SP
Semóptica, Shopping Center Iguatemi de São Carlos, SP
2012***
XXXV Encontro Nacional de Física da Matéria Condensada, Águas de Lindóia-SP 1.650
visitantes
IV ENGEMIG Encontro de Genética de Minas Gerais, Uberlândia-MG
400 visitantes
Osasco Plaza Shopping
4.500 visitantes
Câmara Municipal de São José do Rio Pardo-SP 500 visitantes
Casa da Cultura Rogério Cardoso Mococa SP 500 visitantes
Centro Cultural Luiz Gama- São João da Boa Vista-SP 500 visitantes
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia: Parque Cientec
3.000 visitantes
Semóptica 2012: Semana do Grupo de Óptica- São Carlos 400 visitantes
2013 Osasco Plaza Shopping, SP 2.000 visitantes
Total
34.550 visitantes
PROJETO AULAS PRÁTICAS NAS ESCOLAS (http://www.genoma.ib.usp.br/educacao-e-difusao/nossosprojetos/parcerias-com-diretorias-de-ensino/aulas-praticas-nas-escolas
as tabelas com os participantes, por ano, estão no site
Nos laboratórios das escolas parceiras são instalados 10 microscópios e seis diferentes kits para o
desenvolvimento de aulas práticas (ver Protocolos de Aulas Práticas em Material Didático). Os professores
das escolas participantes são previamente capacitados para manusear os kits enviados e cabe a eles
decidirem quais as turmas que serão atendidas.
O material permanece na escola durante três semanas. No final deste período uma equipe vai até a escola
e faz a sua retirada. Atualmente, seis escolas são atendidas simultaneamente, sendo quatro da Diretoria
de Ensino de Osasco e duas da Diretoria de Ensino de Itapecerica da Serra.
Ano Escolas Professores Estudantes
Estudantes
atendidas capacitadoS capacitados* beneficiados
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2010 - 2014
(número médio de
estudantes/professor =700)
2010
26
36
18 mil
2011 40
56
28 mil
2012 40
96
28 mil
2013 39
53
66
27 mil
2014 48
70
68
33,5 mil
TOTAL 193
321
134
134,5mil
Empréstimo de réplicas de hominínios fósseis de coleçõesa escolas do ensino fundamental.
Dra. Sabine Eggers liderou grupo que ofereceu de oficinas de escavação arqueologica a escolas
particulares e às Diretorias de Ensino de Osasco e Itapecerica.
(Zoologia - IB)
R: Docentes do departamento têm sistematicamente se envolvido com projetos dirigidos à educação
básica, como a publicação de livros didáticos destinados ao ensino médio, totalizando no período desses 5
anos, 16 livros e várias atividades interativas disponibilizadas em cd-rom como parte desses livros, para
os estudantes e professores.
d) Exposições e feiras
(Botânica - IB)
R: Exposição didática do Workshop BIOTA-FAPESP Biodiversidade, Educação e Divulgação.
(Ecologia - IB)
R: Oficina "Abelhas na Conservação da Biodiversidade" - realizada durante a Semana do Meio Ambiente
(29/05 a 01/06/2012), organizada pela Comissão de Cultura e Extensão Universitária IB, com apoio da
Pró-Reitoria de Cultura e Extensão. Responsável: Profa Dra Astrid de M.P. Kleinert. Participantes: Dra
Fabiana Pioker-Hara, Biólogo Vanderson Cristiano de Sousa e técnico Paulo César Fernandes.
Oficina "Abelhas brasileiras: conhecer para preservar" - realizada durante a Semana do Meio Ambiente
(04 a 06/06/2013), organizada pela Comissão de Cultura e Extensão Universitária IB, com apoio da PróReitoria de Cultura e Extensão. Responsável: Profa Dra Astrid de M.P. Kleinert. Participantes: Dra Fabiana
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2010 - 2014
Pioker-Hara, Biólogo Vanderson Cristiano de Sousa e técnico Paulo César Fernandes.
Exposição de fotografias de aves brasileiras, especialmente do cerrado, realizada durante a Semana do
Meio Ambiente (04 a 06/06/2013), organizada pela Comissão de Cultura e Extensão Universitária IB, com
apoio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão. Responsável: Prof. Dr. José Carlos Motta Jr.
Oficina "Abelhas sem ferrão no dia-a-dia: uma visita aos seus ninhos", 09/11/2013, com o apoio do
Parque CienTec. Responsável: Profa Dra Astrid de M.P. Kleinert. Participantes: Biólogo Vanderson
Cristiano de Sousa.
(Fisiologia - IB)
R: A exposição "O que esperar em nossas cabeças" é composta de peças anatômicas de encéfalos de
diferentes animais, em resina, organizadas na forma de exposição didática, apresentada em diferentes
ocasiões, como na Universidade Federal do Espírito Santo e no Museu de Anatomia Veterinária da USP. O
trabalho é resultado do projeto "Peças anatômicas de encéfalos, em resina, para criação de uma coleção
acerca da evolução e fisiologia comparativa do sistema nervoso de vertebrados" que, entre 2011 e 2013
foi contemplado com um total de 6 bolsas no programa Aprender com Cultura e Extensão.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Concepção e montagem da exposição Do macaco ao homem, coordenada pelo Dr. Walter Neves no
Catavento Cultural, em parceria com aquela instituição.
Financiamento: CNPq, Secretaria de Estado da Cultura-SP
PROJETO SEMEAR CIÊNCIA campanha de educação/difusão do projeto: Diferentes mais semelhantes para
o Metrô e todas as 3.775 escolas com ensino médio do estado de São Paulo. Três tipos de cartazes foram
distribuídos nas estações e no interior dos trens do metrô. A apresentação da exposição para os
professores de Biologia coordenadores dos núcleos pedagógicos (PCNPs) do estado de São Paulo foi feita
por meio de vídeo conferência. Os PCNP fizeram a distribuição dos cartazes para as 3.775 escolas de
ensino médio do estado. O conteúdo da exposição
(http://www.ib.usp.br/biologia/projetosemear/diferentes/) pode ser acessado via computador ou celular.
A avaliação do efeito desse projeto dentro das escolas está sendo avaliado em 116 escolas pertencentes a
quatro Diretorias de Ensino: Guarulhos-1, Zona Leste-4, Osasco e Itapecerica da Serra.
A nova campanha Está no DNA? está pronta para ser lançada
http://www.ib.usp.br/biologia/projetosemear
(Zoologia - IB)
R: Docentes do Departamento organizaram e participaram de feiras e exposições, desenvolvidas no
próprio Instituto ou em eventos externos. No âmbito interno, cita-se uma exposição de longa-duração
elaborada coletivamente entre docentes, funcionários e alunos representantes dos cinco departamentos
do IBUSP. Seu projeto executivo encontra-se em fase de finalização. No âmbito externo, o Departamento
vem participando das ações integradas promovidas pelo Instituto e pela Universidade, como a Semana
Nacional de Ciência e Tecnologia da Universidade de São Paulo (organização), o Bio na Rua (empréstimo
de materiais) e Feira das Profissões (mediação).
e) Textos, material didático ou outros produtos voltados para a comunidade externa à
Universidade.
(Botânica - IB)
R: Docentes do DB estão envolvidos com produção de material digital de acesso livre, como por exemplo,
vídeo-aulas disponível no portal eAulas nos seguintes temas: Sistemática Filogenética: 3 vídeos,
Abordagens Experimentais sobre Fisiologia de Algas Marinhas Bentônicas: 14 vídeos, Diversidade e
Evolução de Fungos e Animais Invertebrados: 33 vídeos, Bioenergética e Ciclos da Natureza: 3 vídeos,
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Avaliação Institucional USP
2010 - 2014
Diversidade e Evolução das Plantas: 13 vídeos, Diversidade Biológica e Filogenia: 23 vídeos, História da
Vida na Terra e Distribuição Atual da Vida no Planeta: 4 vídeos. Além disso, a participação de docentes no
atendimento a imprensa através da produção de textos e/ou entrevistas tem sido bastante intensa. Com
isso, docentes e discentes do DB atuam na divulgação do conhecimento produzido na Universidade, bem
como auxiliam a responder questões levantadas pela população em geral frente aos acontecimentos
climáticos recentes que acometeram nosso estado.
(Ecologia - IB)
R: Exemplos:
Azevedo, N.H.; Martini, A.M.Z.; Oliveira, A.A.; Scarpa, D.L. Ecologia na restinga: uma sequência didática
argumentativa. São Paulo: Ed. dos autores, 2014.
Brandimarte, A.L. Invertebrados bentônicos: o que acontece sob nossos pés. Saneas, 12:22-24, 2011.
Brandimarte, A.L. E-aulas: Nicho ecológico; Gradiente e zonação; Fluxo de energia; Apresentação;
Agroecossistemas e os desafios de alimentar a população humana; A água como recurso cada vez mais
limitante; Cidades como ambientes heterotróficos; Desenvolvimento sustentável.
http://eaulas.usp.br/portal/home. 2012.
Lopes, S.; Rosso, S. BIO. São Paulo: Saraiva, 2010 (3 vol.) e 2013 (vol. único).
Maia-Silva, C.; Silva, C.I.; Hrncir, M.; Queiroz, R.T.; Imperatriz-Fonseca, V.L. Guia de plantas visitadas
por abelhas na caatinga. Fortaleza: Fund. Brasil Cidadão, 2012
Nicoletti, A.; Boccuzzi, C.; Rossi, K.D.; Miranda, A.; Nascimento, A.; Souza, R. C.; Scarpa, D.L.; GuilardiLopes, N.P. Experiência investigativa do PIBID/UFABC - subprojeto biologia - utilizando simulação na EE
Visconde de Taunay (Santo André, SP). In: Silva, M.P. et al. (Orgs). PIBID/UFABC e o processo ensinoaprendizagem em ciências e matemática. Jundiaí: Paco, p. 11-18, 2014.
Pompêo, M. et al. Banco de dados de macrófitas aquáticas, 2010.
Pompêo, M. Home Page: Portal de Ecologia Aquática, 2010.
Pompêo, M. et al. Plantas aquáticas: represa do Guarapiranga, São Paulo, SP, 2010.
Pompêo, M. et al. CD-Rom: Plantas aquáticas: represa do Guarapiranga. São Paulo: IBUSP, 2011
Pompêo, M. et al. Exposição fotográfica: Represa do Guarapiranga: seus problemas, suas flores e suas
cores, 2011.
Rosso, S. E-aula: Zonação.http://eaulas.usp.br/home. 2012.
Scarpa, D.L.; Silva, M.B. A biologia e o ensino de ciências por investigação: dificuldades e possibilidades.
In: Carvalho, A.M.P. (Org.). Ensino de Ciências por investigação: condições para implementação em sala
de aula. São Paulo: Cengage Learning, p. 129-152, 2013.
Scarpa, D.L. et al. Formação de professores do ensino médio, etapa II - Caderno III: Ciências da
Natureza. Curitiba: UFPR: setor de educação, 2014.
Silva, C.I.; Marchi, P.; Aleixo, K.P.; Silva, B.N.; Freitas, B.M.; Garófalo, C.A.; Imperatriz-Fonseca, V.L.;
Oliveira, P.E.A.M.; Alves-Dos-Santos, I. Manejo dos polinizadores e polinização de flores do
maracujazeiro. Fortaleza: Fund. Brasil Cidadão, 2014.
Silva, C.I.; Aleixo, K.P.; Silva, B.N.; Freitas, B.M.; Imperatriz-Fonseca, V.L. Guia ilustrado das abelhas
polinizadoras do Brasil. São Paulo: Ed. Instituto de Estudos Avançados da USP, 2014
Vinturi, E.F.; Melo, S.S.; Abrahao, A.L. ; Vitorino, D.A.; Vecchi, R.O.; Petagna, M.; Vieira, P.; Scarpa,
D.L.; Guilardi-Lopes, N.P. Ensino por meio da investigação científica: sequência didática "a caixa de
pandora" aplicada por alunos do PIBID-Biologia da UFABC na EE Amaral Wagner (Santo André-SP). In:
Silva. M.P. et al. (Orgs). PIBID/UFABC e o processo de ensino-aprendizagem em ciências e matemática.
Jundiaí: Paco, p. 51-61, 2014.
(Fisiologia - IB)
R: Textos de divulgação Textos, entrevistas e participação em artigos de difusão do conhecimento de
fisiologia na mídia impressa, televisão ou rádio: 20 eventos no Brasil e 1 um no exterior (Grã-Bretanha).
Trabalhos publicados Sete artigos foram publicados nas áreas de divulgação científica e educação no
período, sendo três em periódicos nacionais e quatro internacionais.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
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Avaliação Institucional USP
2010 - 2014
R: Programas coordenados pela Dra. Eliana Dessen
PROJETO AVENTURAS NA CIÊNCIA (http://www.aventurasnaciencia.com.br/)
5.000 kits de 5 áreas do conhecimento (Astronomia, Biologia, Física, Química e Matemática - Projeto
Aventuras na Ciência) foram testados por docentes de universidade, professores e estudantes de ensino
básico pertencentes a diferentes instituições no Brasil, durante o ano de 2013, subvencionado pela Capes.
A análise da avaliação foi realizada sob minha coordenação. O MEC irá distribuir os kits para 22.000
escolas em todo o Brasil (convenio com a USP já foi assinado).
PARCERIA COM A ESTAÇÃO CIÊNCIA E O PARQUE CIENTEC
São objetivos deste projeto:
Inserir em espaços de Museus de Ciência um laboratório equipado para o desenvolvimento de um
programa sobre o estudo da célula e sua diversidade
Criar condições para que os visitantes desenvolvam a habilidade da observação com o uso de
equipamentos ópticos como lupas e microscópios
Motivar o visitante para a compreensão do conceito de célula, sua diversidade e importância para a
compreensão dos processos biológicos que ocorrem na natureza.
2010 a 2013 Laboratório funcionou na Estação Ciência e em 2014 foi instalado no Parque Cientec
O Departamento publicou quase 250 artigos e textos de divulgação científica em periódicos especializados
e também órgãos da grande imprensa.
(Zoologia - IB)
R: Docentes do Departamento participaram da elaboração de livros-texto para a graduação, como
historicamente ocorre. Exemplifica-se a produção de material didático, como vídeo-aulas e textos, para o
curso de graduação semipresencial Licenciatura em Ciências da USP, dentro do Programa Universidade
Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP), para as disciplinas Introdução aos Estudos da Educação,
Ensino de Ciências, Invertebrados e Diversidade Biológica e Filogenia. Parte desse material foi publicada
como livros-texto para o referido curso. Em relação ao Ensino Médio, foram produzidas três coleções
didáticas de Biologia, cada uma delas com 3 volumes, além de um livro didático volume único. Uma
dessas coleções integra o Programa Nacional do Livro Didático 2015.
Para o público em geral, foram elaborados ou assessorados centenas de textos, softwares e vídeos para
mídias diversificadas (sites, expografias, Wikipedia, YouTube, programas de rádio, revistas de divulgação
científica), o que demonstra a participação intensa de representantes do departamento na comunicação
com a comunidade externa.
As participações em entrevistas também foram constantes, como a de 30 minutos no Repórter Eco (TV
Cultura), sobre Conservação, e na TV UNIVESP, sobre Ensino de Biologia.
2.10.2.4 Qual é a participação dos estudantes de Graduação e Pós-Graduação nos programas
de extensão do Departamento?
(Botânica - IB)
R: Estudantes de graduação e pós-graduação têm ativa participação em todas as atividades de Cultura e
Extensão do DB. O curso Botânica no Inverno está em sua 5ª edição e é organizado e conduzido por
alunos de pós-graduação do DB. Há vários alunos de pós-graduação e graduação que atuam como
monitores nas atividades do curso anual para professores de Ciências e Biologia que está na 12ª edição. O
Projeto Ecossistemas Costeiros tem participação fundamental do corpo discente ligado ao DB, o que
viabiliza o atendimento do grande número de pessoas nas atividades em campo e também acarreta
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Avaliação Institucional USP
2010 - 2014
grande acréscimo na experiência profissional desses alunos.
(Ecologia - IB)
R: Em 2014, alunos da pós-graduação e da graduação participaram como monitores no V Encontro
Nacional de Ensino de Biologia e II Encontro Regional de Ensino de Biologia.
Os alunos de pós-graduação são os organizadores da Ecoescola. Os estudantes tiveram oportunidade de
dar palestras sobre o seu tema de pesquisa, ministrar aulas sobre método científico, delineamento
experimental e análise de dados, e orientar pequenos projetos, além de experimentarem a organização,
planejamento e execução de um curso de atualização.
(Fisiologia - IB)
R: A participação de alunos de graduação e pós-graduação nos programas de extensão é intensa, dada a
natureza dos projetos de extensão do Departamento. Os cursos mencionados no item 2.10.1.2 são
planejados e executados em conjunto com os alunos de graduação e pós-graduação, fazendo um
importante papel na formação dos mesmos. Os projetos contemplados com bolsas do programa Aprender
com Cultura e Extensão são desenvolvidos, obrigatoriamente, com a participação de alunos de graduação.
Tais projetos apresentam objetivos e metodologia claras, servindo como uma iniciação ao trabalho de
extensão para os alunos de graduação. Os alunos de graduação e de pós-graduação participam, ainda, de
programas regidos pela própria Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, tais como as Visitas
Monitoradas às Unidades, onde apresentam o Instituto e a carreira de biólogo para alunos dos anos finais
do Ensino Médio, auxiliando-os na escolha da carreira profissional a ser seguida.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Os estudantes de graduação participam intensamente dos programes de extensão, em programas
como Estação Biologia, Bio na Rua e Semana Temática.
Os estudantes de pós-graduação envolvem-se mais nos cursos de curta duração oferecidos, e nos
programas especiais, como aquele da Redefor.
Em várias das atividades coordenadas pela Dra. Eliana Dessem, alunos de pós-graduação também atuam,
especialmente os estudantes que participam do CEPID CEGH-CEL
(Zoologia - IB)
R: Estudantes de graduação e pós-graduação participam dos projetos de extensão do Departamento tanto
como organizadores como integrantes da equipe executora. Nos últimos três anos, pós-graduandos do
Departamento elaboraram e implementaram o Curso de Verão em Zoologia, voltado para graduandos e
graduados interessados na pesquisa zoológica. Esse curso vem estimulando o ingresso de estudantes de
diferentes regiões brasileiras (bem como da América do Sul) no Programa de Pós-Graduação ao qual o
Departamento está vinculado. Em geral, os eventos organizados pelo Departamento, como workshops,
congressos e feiras, buscam envolver alunos de graduação e pós-graduação na sua execução e, sempre
que possível, em sua organização. Durante o V Encontro Nacional de Ensino de Biologia, organizado por
docentes do Departamento, houve a participação de mais de 70 alunos de graduação, dos quais 48 eram
estudantes do IBUSP. Esses alunos participaram do evento de diferentes formas, como a criação da
identidade visual, apoio a palestrantes e acompanhamento de sessões de comunicação oral.
2.10.2.5 Informe os Núcleos e Centros de Cultura e Extensão vinculados ao Departamento e
qual a sua contribuição para o seu desenvolvimento acadêmico.
(Botânica - IB)
R: Nada a declarar
(Ecologia - IB)
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Avaliação Institucional USP
2010 - 2014
R: Não existem núcleos e centros de Cultura e Extensão vinculados ao Departamento.
(Fisiologia - IB)
R: Não se aplica
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: A Dra. Eliana Dessen coordena atividades de divulgação cientifica e extensão no CEGH
(Zoologia - IB)
R: O Instituto de Biociências conta com a Estação Biologia (inicialmente denominada Comissão de
Visitas), um núcleo de atendimento a visitantes escolares e espontâneos, coordenados por docentes dos
departamentos de Zoologia e Fisiologia. A Estação Biologia recebe anualmente cerca de 2000 estudantes
da Educação Básica. Este projeto visa desenvolver a autonomia dos estudantes de graduação na gestão
de ações de extensão, articuladas com ações de pesquisa. Os alunos de graduação envolvidos
estabelecem seus próprios critérios de organização de atividades, divisão de tarefas, seleção de bolsistas,
acompanhados periodicamente pelos docentes responsáveis. Neste projeto, além de ações de gestão, os
alunos desenvolvem materiais didáticos, realizam monitorias e implementam ações de pesquisa na área
de Educação Não Formal. É possível perceber a importância desse projeto no desenvolvimento acadêmico
dos alunos participantes, não somente pelo maior grau de envolvimento nas disciplinas do curso de
licenciatura em Ciências Biológicas, mas ainda pelo comprometimento e responsabilidade com que
conduzem o projeto.
Internacionalização
2.11.1 Analise as atividades da internacionalização para as atividades-fim e o impacto sobre o
desempenho do Departamento nos últimos 5 anos.
(Botânica - IB)
R: A Internacionalização do DB é intensa e vem crescendo nos últimos anos, como demonstram as
inúmeras atividades internacionais dos membros do Departamento incluindo a participação em
associações científicas, comitês, convênios, disciplinas, eventos e congressos, estágios, captação de
financiamentos do exterior, identificação de material biológico, missões, palestras e cursos e ida e
recebimento de alunos e estagiários, quanto através de atividades de extensão, como assessorias,
editorias e pareceres ad hoc. Docentes do DB tem participação de destaque em muitas comissões e
sociedades internacionais, incluindo a presidência de associações internacionais de destaque (ATBC,
Association for Tropical Biology and Conservation). Docentes do DB são pesquisadores associados a
instituições norte-americanas (como Missouri Botanical Garden e New York Botanical Garden). Docentes
do DB participaram em 2014 de 12 Associações científicas internacionais distintas; 13 comitês; quatro
convênios; ministraram duas disciplinas; receberam seis docentes do exterior que ministraram disciplinas
no Programa PG da Botânica, sendo que no total 15 disciplinas foram ministradas em Inglês; participaram
da organização de cinco eventos internacionais; participaram de 24 congressos internacionais; contam
com sete projetos com financiamento internacional; 27 pós-graduandos estiveram no exterior para
atividades de pesquisa, cursos e congressos; 17 pesquisadores e nove alunos estrangeiros estiveram no
DB com duração de alguns dias até alguns meses; docentes do DB são editores de seis revistas
internacionais e membros do corpo editorial de oito revistas; foram dados pareceres para 44 revistas
internacionais diferentes.
(Ecologia - IB)
R: O Departamento de Ecologia mantém múltiplas atividades de internacionalização, caracterizadas por
convênios formais ou convites a pesquisadores estrangeiros para ministrar cursos e/ou palestras. Tais
atividades beneficiam diretamente alunos de graduação e pós-graduação, bem como os
docentes/pesquisadores.
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Avaliação Institucional USP
2010 - 2014
Em comparação à última avaliação, houve um aumento dos convênios firmados pelo Departamento. De
2010 a 2014, foram mantidos oito convênios formais envolvendo uma ou mais instituições internacionais
de renome, entre as quais o Instituto de Ecologia do México e as Universidades de Barcelona, California
Berkeley, California Los Angeles; Idaho, Gothenburg, Southampton, Lund e Salzburg.
O Departamento mantém um ciclo de palestras semanais (EcoEncontros), que conta frequentemente com
a participação de palestrantes de instituições estrangeiras, que ministraram 34 palestras entre 2010 e
2014.
A partir de 2013, temos organizado o Fritz Muller Seminar Series, um evento que mescla conhecimento de
ponta produzido no Brasil e no exterior por meio de palestras de renomados pesquisadores de instituições
brasileiras e estrangeiras de excelência. Visa apresentar abordagens integrativas em Ecologia e Evolução,
promover a internacionalização da ciência e despertar o encantamento pela natureza nos estudantes. Em
2013, os palestrantes foram: Rodolfo Dirzo (Stanford University), Mauro Galetti (Unesp - Rio Claro), Pedro
Jordano (Estacion Biologica de Donana), Jens M. Olesen (Aarhus Universitet), e John N. Thompson (UCSanta Cruz). Em 2014: Judith L. Bronstein (University of Arizona), Luke Harmon (University of Idaho),
Paulo S. Oliveira (Unicamp), Santiago Ramirez (UC-Davis), e Robert E. Ricklefs (University of Missouri at
St. Louis). Em 2015, o evento deve ocorrer em julho, e contará com a participação de John N. Thompson
(UC-Santa Cruz), Douglas Futuyma (Stony Brook University), Thomas Lewinsohn (Unicamp), e Thomas
Mitchell-Olds (Duke University).
Como citado anteriormente, nosso programa de Pós-Graduação tem fortes vínculos internacionais. Cerca
de 50% dos docentes permanentes colaboram com pesquisadores de fora do país, havendo vínculos com
universidades de altíssima reputação, como Stanford University, University of Cambridge, Imperial
College e University of California Berkley, Santa Cruz. Atualmente, os docentes do programa colaboram
com 37 pesquisadores de 10 países, incluindo Estados Unidos, Inglaterra, Espanha, Dinamarca, Bélgica,
Alemanha, França, México, Austrália, Canadá. Outras informações relevantes a respeito da
internacionalização no Programa de Pós-Graduação em Ecologia estão apresentadas no item 2.8.3.2.
(Fisiologia - IB)
R: Como já explicitado em cada um dos tópicos relacionados diretamente à graduação, pós-graduação,
pesquisa e extensão cultural, o Departamento apresenta um engajamento crescente em atividades de
internacionalização. Foram estabelecidos programas de cooperação internacional, em pelo menos três
situações distintas. Alunos do Programa de Pós-Graduação participaram de programas de intercâmbio,
desenvolvendo parte de seus projetos de pesquisa em laboratórios no exterior. Por outro lado, foram
recebidos alunos de Instituições Estrangeiras tanto para estágios de curta duração, ou como parte da
estratégia do Programa de Pós-Graduação em atrair novos estudantes, aceitos como alunos de Mestrado
ou Doutorado.
O ponto mais forte em que pode ser notado um forte engajamento, tanto de discentes como de docentes,
é na participação de Reuniões Científicas Internacionais, tanto apresentando seus resultados como
organizando Mesas Redondas ou Conferencias em que o estado da arte de objetos de pesquisa do
Departamento puderam ser postos em discussão juntamente com outros participantes que atuam em
áreas correlatas, permitindo uma troca de informações e experiências de maneira contundente.
Reitera-se que tais atividades, em seu conjunto, permitem desdobramentos concretos com o
estabelecimento de parcerias para pesquisa, elaboração de artigos científicos, convites para estágio ou
pós-doutorado no exterior, entrevistas, distinções com ajuda para custos de participação, doutoradosanduíche e outros.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Como mencionado em itens anteriores, docentes do Departamento interagem com grupos
internacionais em diferentes aspectos. Muitas dessas interações resultaram em publicações de em
periódicos de alto índice de impacto, cursos de pós-graduação ministrados em conjunto e
aperfeiçoamento científico de docentes e discentes. Diversos alunos de pós-graduação e docentes tiveram
treinamento no exterior, bem como foram recebidos alunos e pesquisadores estrangeiros. Há também
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2010 - 2014
projetos desenvolvidos no Departamento que receberam financiamento de agências de fomento
internacionais.
A quantificação destas colaborações e a identificação de algumas das instituições colaboradoras serão
detalhadas a seguir:
Nos últimos cinco anos, houve colaboração dos docentes do departamento com 55 Instituições ao redor
do mundo:
Estados Unidos: Harvard University, Johns Hopkins University, University of North Carolina, University of
California, City University of New York, New York Botanical Garden, National Cancer Institute, Childrens
Cancer Research Institute, University of Washington, Ludwig Institute, University of Chicago, New York
State Institute for Basic Research in Developmental Disabilities, Indiana University, University of
Minnesota, The Jackson Laboratory, National Institutes of Health, University of Connecticut, Drexel
University
Canadá: University of British Columbia Mexico: Instituto de Ecologia (Veracruz)
Espanha: Universidade de Sevila, Biodonostia Health Research Institute, Centro de Investigaciones
Biologicas
Portugal: Universidade do Porto, Universidade de Coimbra, Instituto Gulbenkian
Inglaterra: University of Birmingham, University of Bath, University College London, Imperial College,
University of South Hampton, Oxford University, Queen Mary University of London
Holanda: Universidade de Groningen, Erasmus MC, Leiden University Suíca: Universite de Lausanne,
Universite de Geneve
Dinamarca: University of Copenhagen Escócia: University of Edinburgh
Itália: Seconda Universitá degli studi di Napoli Suécia: University of Gothenburg
França: Universidade de Paris VII, Centre Alexandre Koyré, Centre de Recherche en Histoire des Sciences
et des Techniques, Groupe Hospitalier Pitié-Salpêtrière, iSTEM
Alemanha: Universidade de Ulm, Max Planck Institute Jordânia: Hachemite University
Peru: Museo Tumba Reales de Sipan
Uruguai: Universidade de la Republica Uruguai
Chile: Universidade de Valparaíso, Universidad Católica del Maule, Universidade de Tolima Argentina:
Universidad de Buenos Aires, Universidade do Rosario, Universidade de Tucuman China: Institute of
Zoology
Austrália: CSIRO
Colômbia: Universidad del Tolima
Várias destas colaborações são financiadas por editais específicos, inclusive internacionais, como:
CAPES-COFECUB (França)
CAPES-UDELAR (Uruguai)
NIH-CNPq: doenças infecciosas
USP- Universidade do Porto
Programa CBAB - CNPq
Biota (FAPESP)-Dimensions on Biodiversity (NSF EUA)
Pew Charitable Trust, USA
Programa Ciências sem fronteira
(Zoologia - IB)
R: A internacionalização do departamento continua refletindo-se principalmente no âmbito da pósgraduação e das pesquisas desenvolvidas pelos seus docentes em diversas áreas da Zoologia.
Ênfase dada à internacionalização no período anterior resultou num significativo aumento de atividades
internacionais. Essas foram realizadas com 40 países, além da Antártica.
Os dados mostram que a internacionalização no departamento se dá, principalmente através de iniciativas
desenvolvidas por docentes/laboratórios, individualmente.
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2010 - 2014
2.11.2 Indique e analise as modalidades discente, docente e administrativa.
(Botânica - IB)
R: Discente: Alunos de pós-graduação e de graduação têm se beneficiado da intensa internacionalização
do DB, tendo contato frequente com pesquisadores e alunos estrangeiros que visitam o Departamento.
Diversos alunos da PG possuem coorientadores ou colaboradores do exterior em suas Teses e
Dissertações e muitos têm aproveitado as várias oportunidades de financiamento (inclusive o PROEXCAPES e BEPE-FAPESP) para ir ao exterior para estágios, visitas à herbários, congressos e cursos.
Docente: A maioria dos docentes do DB tem intensa colaboração internacional e exercem funções e
atividades em sociedades, comitês e revistas de ponta em suas áreas de pesquisa. Vários docentes têm
também captado recursos de pesquisa no exterior e estabelecido convênios. Essas atividades têm
ajudando a posicionar a USP no cenário internacional.
Técnica-administrativa: Em 2014, uma especialista em laboratório foi para o Reino Unido realizar um
curso na área de técnicas de biologia molecular.
(Ecologia - IB)
R: Todas as atividades descritas acima envolvem discentes e docentes do Departamento, contando,
quando necessário, com apoio dos servidores técnicos e administrativos.
(Fisiologia - IB)
R: A participação de discentes de graduação ainda é incipiente, mas a possibilidade de ministrar aulas em
inglês certamente atrairá mais estudantes estrangeiros. Em nível de pós-graduação, existem disciplinas
que vem sendo oferecidas regularmente em outro idioma (preferencialmente inglês); há a participação de
alunos em estágios no exterior; e o recebimento de alunos de outros países em laboratórios do
Departamento, com o enriquecimento do ambiente do Departamento nesse intercâmbio.
Administrativamente, a ação desencadeada para a Internacionalização se constituiu na abertura do
Programa de Pós-Graduação para que o Exame de Ingresso possa ser realizado por Vídeo-Conferencia,
facilitador de aproximações com a Pós-Graduação, uma vez que o aluno interessado pode avaliar e ser
avaliado sem a necessidade de trâmites de Relações Internacionais, antes de que efetivamente aconteça
a ligação entre aluno e programa. O Departamento ainda busca desenvolver estratégias facilitadoras na
vinda de Pesquisadores Visitantes, tais como contato com os programas de Agencia Nacionais (FAPESP,
CAPES e CNPq) bem como de Agencias de Fomento Internacionais que buscam colaboração em
Programas com Agencias Locais, tanto na divulgação desses programas entre seus docentes como no
aprimoramento para a emissão de documentos necessários para as visitas ou mesmo no estabelecimento
das colaborações.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Devido ao fato dos docentes do Departamento estarem fortemente inseridos no sistema internacional
de pesquisa, é natural que várias modalidades de internacionalização estejam presentes.
No quinquênio 2010-2014 houve entre 25 a 35 afastamentos anuais de docentes do Departamento para o
exterior para missões científicas, como participação em congressos, simpósios, visitas e outros eventos
científicos. Portanto, em média, aproximadamente cada docente realiza uma viagem ao exterior por ano,
sugerindo um bom grau de internacionalização.
Como mencionado na parte de pesquisa, vários docentes são membros de corpos editoriais de periódicos
de alto prestígio, indicando boa inserção em poderes decisórios de colegiados internacionais. Nesse
contexto, cabe também destacar a participação de docentes em conselhos de sociedades científicas
internacionais. Por exemplo: o Dr. Luis Netto participa do conselho da Society for Free Radical Biology and
Medicine, sociedade mais relevante na área redox, e a Dra. Luciana Amaral Haddad é membro da
Tuberous Sclerosis Alliance International Scientific Advisory Board e é representante no Brasil da
Tuberous Sclerosis Complex International (A Worldwide Association of Tuberous Sclerosis Complex
Organizations)
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Avaliação Institucional USP
2010 - 2014
No período, houve visitas, treinamentos e estágios de alunos de IC, pós-graduandos e pós- doutorandos
do Departamento a Universidades estrangeiras. Tais atividades foram custeadas por meio de bolsas do
programa Ciências sem Fronteiras do CNPq, bolsas da FAPESP da modalidade BEPE e recursos de reserva
técnica. Nesses cinco anos 19 doutorandos, oito mestrandos, três pós-doutorandos e um aluno de
iniciação científica do departamento desenvolveram estágio no exterior.
Com relação à graduação, durante os quatro anos de vigência do Programa Ciência sem Fronteiras, o IB
enviou 109 alunos para missões acadêmicas no exterior, com bolsa do CNPq, distribuídos da seguinte
forma: 2º semestre de 2012 = 11 alunos; 1º de 2013 = 14 alunos; 2º de 2013 = 26 alunos; 1º de 2014
= 12 alunos; 2º de 2014 = 26 alunos; 1º de 2015 = 20 alunos.
Professores e pesquisadores estrangeiros também visitaram o Departamento para participação em
reuniões científicas e treinamento. Foram recebidos um aluno de iniciação científica, dois mestrandos, três
doutorandos, um pós-doutorando e 14 pesquisadores sêniores.
Cabe destacar que o Dr. Peter L. Pearson é Pesquisador Visitante Aposentado no Departamento, atuando
como Membro do Comite Gestor do CEGH CEL e lecionando disciplinas de pós-graduação em inglês.
Em relação à internacionalização de pessoal administrativo, não temos muita tradição tanto no
Departamento como no Instituto. Estamos programando a realização de cursos de inglês para secretárias
do Departamento, usando verbas institucionais.
(Zoologia - IB)
R: Os países com os quais o departamento realizou atividades foram: África do Sul, Alemanha, Angola,
Argentina, Austrália, Áustria, Belize, Bolívia, Bulgária, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coréia do Sul,
Costa Rica, Dinamarca, Equador, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Holanda,
Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Oman, Panamá, Paraguai, Peru, Polônia, Portugal, República Tcheca,
Rússia, Uruguai, Suécia, Suiça, Taiwan e Venezuela.
Com relação às atividades do curso de pós-graduação, nas quais docentes do departamento estiveram
envolvidos: 1) houve um aumento no número de alunos estrangeiros em relação ao período anterior: 18
alunos, quatro dos quais ingressantes através do Programa PEC-PG (Programa de Estudantes-Convênio de
Pós-Graduação - PEC-PG, administrado conjuntamente pelo Departamento Cultural (DC) do Ministério das
Relações Exteriores MRE, pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES e
pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq). Os alunos estrangeiros são
provenientes de sete países: Angola, Argentina (3), Colômbia (9), Espanha, México, Paraguai e Suiça; 2)
o programa contou com a participação de muitos professores visitantes estrangeiros (28 de 11 países) no
seu rol de disciplinas, alguns dos quais têm colaborado regularmente; 3) um grande número de alunos e
pós-doutorandos participou de atividades de intercâmbio no exterior (70 em 29 países). Além disso,
vários alunos estrangeiros participaram de atividades de campo coordenadas por docentes do
departamento e realizaram visitas de curta duração aos laboratórios desses docentes.
Os docentes do departamento realizaram atividades acadêmicas no exterior, totalizando 174 registros em
35 países, incluindo, desenvolvimento de projetos de pesquisa (116 registros), palestras, aulas,
participação em workshops, expedições de campo e visitas a laboratórios e coleções (58 registros).
Cinquenta e três pesquisadores de 15 países visitaram o departamento com o objetivo de desenvolver
projetos de pesquisa. Muitos desses intercâmbios foram realizados mais de uma vez no período. Um
grande número de publicações resultantes de colaborações internacionais foi produzido pelos docentes do
departamento (232).
Os docentes do departamento também estão envolvidos com outras atividades internacionais incluindo:
emissão de pareceres em revistas estrangeiras: (mais de 200 registros); membros de corpo editorial de
revistas estrangeiras; membros de sociedades científicas; emissão de pareceres para agências de
fomento estrangeiras; participação em projetos de pesquisa internacionais; pesquisador associado em
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instituições estrangeiras; comitê científico organizador de congresso internacional ou workshop.
2.11.3 Identifique os desdobramentos das iniciativas (workshops, missões, mobilidades,
acordos) internacionais.
(Botânica - IB)
R: O DB tem uma intensa atividade internacional nos mais diferentes níveis conforme descrito em vários
itens, entretanto ainda tem poucos convênios internacionais formalmente assinados, em parte pelo
grande entrave burocrático existente na USP. Entretanto, esse cenário está se alterando, estamos
gradativamente aumentando o número de convênios internacionais, uma vez que a USP tem se
empenhado para desburocratizar os mecanismos para tal. Docentes e alunos de pós-graduação do DB
estiveram em centenas de missões ao exterior e receberam também centenas de pesquisadores aqui em
São Paulo. A grande inserção internacional dos docentes, e o fluxo grande e contínuo de visitas para o
exterior e do exterior tem entre seus desdobramentos: a) docentes do DB tem ocupado posição de
destaque em sociedades e editorias internacionais; b) docentes do DB estiveram envolvidos na
organização de dezenas de eventos científicos com a presença de estrangeiros (ver item 2.9.2.8); c)
projetos científicos com cooperação internacional, alguns em redes envolvendo diversos pesquisadores,
têm sido estabelecidos (item 2.8.1.5); d) está crescendo o número de publicações com pesquisadores do
exterior, o que aumenta a visibilidade e o impacto da pesquisa realizada no DB (2.9.1.5).
(Ecologia - IB)
R: As iniciativas internacionais têm resultado em um contato constante entre os docentes e alunos do
Departamento com pesquisadores do exterior, auxiliando na formação de alunos da graduação e pósgraduação. Além disso, as têm resultado em diversas publicações em colaboração com pesquisadores de
outros países.
(Fisiologia - IB)
R: O Departamento tem como uma iniciativa já clássica, o oferecimento do Curso de Inverno, que nos
últimos anos vivenciaram a experiência de receber alunos, ainda em graduação, de países vizinhos, na
busca de um lugar para desenvolverem sua Pós-Graduação.
Não há ainda participação do Departamento, na função de host de workshops ou outras atividades.
Sempre que solicitado, o Departamento está aberto para receber missões estrangeiras, e o tem feito em
medida de duas a três vezes por anos, mostrando o que é realizado aqui em relação ao ensino e à
pesquisa. O Departamento nunca saiu em missões de apresentação em outros países.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: As iniciativas no período incentivaram o intercâmbio com Instituições com as quais o Departamento
possui acordos de cooperação. Foram realizados cursos de pós-graduação, simpósios e workshops
envolvendo professores convidados que participam de projetos em colaboração. Alguns dos
desdobramentos estão relacionados a seguir:
1)
Workshop organizado pelo CEGH-CEL -tronco com uma comitiva de pesquisadores e o Diretor do
iSTEM da França, em que houve estreitamento da colaboração em pesquisa na área de células-tronco.
2)
Visita do Dr. Philip L. Newland, Associate Dean for Internationalization of the University of
Southampton, estabeleceu colaboração em pesquisa na área de biologia molecular de tumores.
3)
Visita do Dr. Alejandro Rodríguez Musso, Director de Vínculos y Cooperación Internacional
Universidad de Valparaíso, possibilitou o treinamento de estudantes do Departamento em pesquisa na
área de genética do desenvolvimento na Universidade de Val Paraíso.
4)
No âmbito do do projeto CAPES-COFECUB, foi realizado um simpósio internacional sobre
"Ressonância Magnética Nuclear (RMN) e técnicas de imagem para avaliação funcional de modelos
animais em protocolos terapêuticos",
5)
A disciplina de pós-graduação BIO5715 - Estudo de Proteínas em doenças genéticas, sob
responsabilidade da Dra. Mariz Vainzof contou com a participação de colaborador estrangeiro.
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6)
Douglas Allchin, da Minnesota Center for Philosophy of Science, University of Minnesota, virá ao
Brasil para ministrar conjuntamente com Maria Elice B. Prestes, docente do Departamento, o curso de
pós- graduação "Teaching History and Nature of Science", no Programa de Pós-Graduação Interunidades
em Ensino de Ciências, e frequentar os Seminários de História da Biologia e Ensino do Departamento, no
período de 20 de julho a 27 de novembro de 2015.
7) Dr. Cejudo (Universidade de Sevilha) já veio ao Brasil duas vezes, onde participou de workshops e
ministrou disciplinas de graduação, e propiciará estágio da aluna Valesca Anschau em seu laboratório.
Essas iniciativas (e outras não relacionadas aqui) contribuem positivamente para a melhor formação dos
alunos em abordagens experimentais relacionadas com seus projetos de pesquisa, estimulando
pensamento crítico, troca de experiências com pesquisadores sêniores e jovens estrangeiros, e levando à
identificação de possíveis colaborações.
(Zoologia - IB)
R: Observamos que o incremento das colaborações internacionais dos membros do departamento, muitas
dos quais envolvem projetos financiados por agências de fomento internacionais (p. ex. National Science
Foundation), tem se refletido no aumento de publicações de cunho colaborativo com profissionais no
exterior. Adicionalmente, o aumento da participação de estudantes estrangeiros orientados por membros
de nosso departamento, tem a expectativa de projetar nossa instituição nos países de origem destes pósgraduandos na medida em que eles deverão retornar aos seus países de origem e atuar
profissionalmente.
Da mesma forma, a organização de congressos e workshops internacionais por docentes do
departamento, promoveu o contato de pesquisadores estrangeiros com docentes e estudantes brasileiros,
possibilitando o estabelecimento de colaborações de diversas naturezas (p. ex: estágios no exterior,
desenvolvimento de projetos de pesquisa e/ou orientações acadêmicas)
2.11.4 Identifique a existência de estratégias internacionais.
(Botânica - IB)
R: Na pós-graduação estamos empreendendo medidas para a internacionalização do programa, como
recentes mudanças no regulamento, que permitem a apresentação de dissertações e teses em inglês.
Também incentivamos a adoção do idioma inglês em disciplinas regulares do curso por meio de maior
pontuação desses itens em nossa tabela de distribuição de verba Proex. Medidas para internacionalizar os
exames de ingresso estão sendo adotadas. As provas já são bilíngues (português/inglês) e provas feitas à
distância, com a prova de entrevista por vídeo-conferência, já têm sido realizadas desde 2012. Em breve
realizaremos exames inteiramente não presenciais, que poderão ser acessados de qualquer parte do
mundo. A Comissão de Relações Internacionais (CRInt) foi criada no IB-USP pela portaria no 18 em
15/06/2010. Esta Comissão foi um passo importante para facilitar e aumentar o estabelecimento de
convênios internacionais, além de apoiar alunos e pesquisadores estrangeiros que vem para o IB e
também alunos nossos que se dirigem ao exterior.
(Ecologia - IB)
R: As estratégias fomentadas no momento são de busca de projetos e parcerias internacionais que
propiciem o trânsito de pessoas entre o Departamento de Ecologia e as instituições estrangeiras, visando,
a curto prazo, aprimoramento na formação de recursos humanos e, a médio e longo prazos, produção
intelectual de qualidade vinculada a revistas internacionais bem conceituadas, ou conhecimento aplicado
que auxilie na solução de problemas relacionados à biodiversidade.
(Fisiologia - IB)
R: Sim, como descritas nos itens anteriores, há esforços em diferentes linhas de atuação para que ações
que visem a internacionalização sejam implementadas e fortalecidas. Estas ações são tradicionais no
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âmbito da pesquisa e pós-graduação.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O Departamento, por meio de seus representantes na Comissão de Relações Internacionais e na
Comissão de Pesquisa do IB-USP, tem procurado mapear e facilitar o estabelecimento de acordos de
cooperação com Universidades estrangeiras. No período, foi criado um manual com informações sobre
internacionalização para a comunidade do IBUSP.
O programa de pós-graduação em Genética está estimulando muito a vinda de professores convidados
para participar em cursos e workshops.
Os docentes do Departamento também são convidados para fazer parte de comitês de julgamento de
entidades internacionais de fomento à pesquisa, como os exemplos abaixo.
1.
Assessoria Internacional para revisão de projetos da Italian Telethon Foundation.
2.
Assessoria internacional AFM Strategic and Therapeutic Development Committee (COSET) Associassion Francaise de Myopathies. França.
3.
Assessoria Internacional Grant Application Duchenne Parent Project, Holanda.
4.
Assessoria Internacional Muscular Dystrophy Campaign Grant Application.
5.
Assesoria Internacional para revisão de projetos da FWO Research Foundation Flanders, Bélgica
Além disso, temos intensa participação de docentes do Departamento em consórcios internacionais que
estudam doenças raras, representando o Brasil nas seguintes instituições: International Consortium on
Nemaline Myopathy, European Center of Neuromuscular Diseases; Committee for Standard of Care for
Nemaline and other Congenital Myopathies; Executive Board da World Muscle Society SOLANE Sociedade Lationamericana de Enfermidades Neuromusculares; Tuberous Sclerosis Alliance International
Scientific Advisory Board; Tuberous Sclerosis Complex International ( A Worldwide Association of
Tuberous Sclerosis Complex Organizations)
Docentes do Departamento também participaram da organização de cursos internacionais sediados no
Brasil, como "Escola Ibero-americana de Miologia", EVELAM , sediada em Sao Paulo em 2011, e em
Salvador, em 2014.
(Zoologia - IB)
R: As estratégias mais evidentes de internacionalização do departamento referem-se às modificações
implementadas no processo de ingresso de candidatos estrangeiros no programa de pós-graduação. Estas
estratégias incluíram 1) a possibilidade de realizar todas as etapas do processo de ingresso (prova de
conhecimentos; prova de inglês e entrevista do projeto) em instituições fora do Brasil -- via de regra
contando com a colaboração de docentes em suas respectivas instituições estrangeiras e 2) mudanças
regimentais que foram implementadas visando o ingresso específico de candidatos estrangeiros
provenientes do programa CAPES/PEC-PG. Ainda no âmbito da pós-graduação, uma estratégia que
possibilitou uma maior participação de professores estrangeiros em disciplinas foi ministrá-las através de
videoconferência.
A divulgação dos últimos concursos para a carreira docente em sites internacionais, também constituiu
uma estratégia para o aumento da internacionalização do departamento.
2.11.5 Identifique as principais demandas de gestão e infraestrutura para atender às
estratégias de internacionalização do Departamento.
(Botânica - IB)
R: A vinda de pesquisadores e alunos estrangeiros ainda requer um grande esforço dos docentes em
termos burocráticos e apoio direto (como ajudar na busca de uma moradia ou alojamento, ajuda com
documentação, transporte, etc.). O auxílio de servidores técnicos-administrativos que falem Inglês ainda
é bastante escasso. Embora exista financiamento disponível para trazer professores para cursos,
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dependendo da fonte de financiamento, o valor da diária é insuficiente para a manutenção mínima dessa
pessoa (em São Paulo a diária da CAPES, por exemplo, mal dá para pagar o hotel). A USP não possui
alojamentos adequados, mesmo que temporários, para alunos e pesquisadores visitantes, o que
frequentemente acontece em outras Universidades no exterior. Ou seja, de modo geral, o apoio para a
recepção de um estrangeiro pela USP é ainda muito limitado o que dificulta esse processo.
(Ecologia - IB)
R: Identificamos os seguintes gargalos para atender às estratégias de internacionalização do
Departamento:
1.Acesso à literatura especializada - muitos periódicos não são de livre acesso (p.e. American Naturalist e
Heredity)
2.Internet lenta
3.Suporte do IB para transporte de visitantes (aeroporto Instituição)
4.Suporte do IB para gestão dos recursos financeiros aprovados
5.Suporte do IB para liberação de licenças de coleta e remessa de material biológico para o exterior
(Fisiologia - IB)
R: A principal demanda de gestão e desafio de infraestrutura para ter sucesso em estratégias de
internacionalização, sem dúvida esbarram no limite da língua. O oferecimento de Cursos de Lingua, e um
concomitante oferecimento de disciplinas de graduação e pós-graduação são o desafio administrativo para
romper essa barreira. As demais estratégias que já vem sendo aplicadas, devem ser administrativamente
reforçadas e apoiadas para que sejam estabelecidas como rotina de atividades do Departamento.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Existe falta de assessoramento para questões administrativas/burocráticas relacionadas, por exemplo,
a obtenção de vistos como preenchimento de formularios que muitas vezes devem ser em português e
isso fica sob responsabilidade dos docentes que recebem os pesquisadores estrangeiros.
A viabilização dos convênios internacionais é algo que ainda está incipiente no Departamento e no
Instituto de Biociências, apesar do grande angajamento da comissão de relações internacionais, há muita
burocracia da USP para firmar os acordos e para validação das atividades realizadas no exterior, ou
mesmo com relação à dupla titulação. Ressalta-se que as comissões de relações internacionais da USP
estão sob a égide da pró-reitoria de graduação, portanto, as colaborações de pesquisa e pós-graduação
podem ser levadas à CRInt, que dão suporte, mas podem não conseguir attender a todas as questões.
É desejável também acordo de cooperação entre a USP e a policia federal para facilitar esses trâmites e
evitar constragimentos a que o pesquisador estrangeiro tenha que passar por vários entraves
burocráticos. Além disso, muitas das colaborações envolvem envio e recebimento de amostras para
pesquisas, entretanto encontra-se dificuldade para essas remessas, uma vez que não são tratadas de
forma diferenciada.
(Zoologia - IB)
R: Uma vez que iniciativas e esforços de docentes ou laboratórios, individualmente, constituem a base da
internacionalização do departamento, acreditamos que deva haver um empenho institucional visando
facilitar aos docentes (e laboratórios) todos os procedimentos envolvidos no estabelecimento dessas
atividades internacionais, incluindo melhor preparo técnico e maior apoio dos setores administrativo,
acadêmico e financeiro.
De modo mais abrangente, com relação às demandas de gestão ressaltamos a necessidade de
desburocratização e agilização de processos internos à instituição, tais como equivalências e/ou
reconhecimentos de diplomas e títulos estrangeiros para alunos e professores ingressantes; além de
facilitação e simplificação dos processos de inscrição para candidatos internacionais nos concursos de
docentes e desburocratização, facilitação e simplificação de processos de dupla titulação e co-tutela. Com
relação às demandas de infraestrutura poderia se pensar na criação de um escritório de auxílio à língua
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inglesa para aperfeiçoar as publicações dos estudantes de pós-graduação; no estabelecimento de vínculo
e, eventualmente, um escritório da Polícia Federal e principais consulados para atender a comunidade de
alunos estrangeiros e brasileiros de graduação e pós-graduação da USP; e instalação de escritórios que
efetivamente auxiliem no estabelecimento de cooperações e convênios internacionais.
PLANO INSTITUCIONAL (METAS E AÇÕES)
Plano Institucional (Metas e Ações)
3.1.1 Relacione e comente as principais metas e ações propostas pelo Departamento para
períodos de médio e longo prazos (5 e 10 anos) referentes a:
a) Gestão;
(Botânica - IB)
R: 5 anos:
O Departamento de Botânica tem atuado no seu sistema de gestão no decorrer dos últimos anos de modo
a facilitar e oferecer condições de eficiência para as atividades fins: pesquisa, ensino e extensão. Com
base nas atividades de pesquisa sólida e reconhecida no país e no exterior, as atividades de ensino e
extensão frutificam. As reuniões plenárias periódicas que tratam de temas específicos têm promovido
maior integração e pretendemos manter e intensificar esses momentos de discussão. A comunicação
interna no DB deverá ser beneficiada pela maior funcionalidade da secretaria e a retomada da divisão
clara de tarefas entre os funcionários administrativos. Pretende-se consolidar na secretaria o apoio a
gestão de projetos sendo que um dos funcionários já foi treinado junto à FAPESP. Além disso, um maior
envolvimento de técnicos dos laboratórios no apoio à gestão de projetos é fundamental neste processo. A
criação de um banco de dados junto à secretaria que armazena as atividades docentes (pesquisa,
extensão e ensino) será baseada em informações obtidas do Currículo Lattes, Biblioteca Virtual FAPESP,
Relatório CAPES e outras fontes de dados. Prosseguir no processo de digitalização de processos
administrativos (documentação, formulários, bancos de dados online para acesso dos docentes,
funcionários e alunos) de modo a unificar e melhorar a gestão de dados será uma de nossas metas. Para
a obtenção destas, será necessário que nos próximos 5 anos seja intensificado o diálogo entre chefia,
chefes imediatos e funcionários administrativos e técnicos, além do aprimoramento das habilidades
através de treinamentos e cursos de especialização.
10 anos:
A partir da realização dos objetivos e metas acima, espera-se que em 10 anos o DB tenha alcançado o
pleno funcionamento do apoio e gestão de suas atividades-fim, com a plena digitalização dos serviços e
dados. A concretização da meta de ter um corpo técnico e administrativo ciente da importância de sua
contribuição para o alcance das atividades fim também já deverá ter sido alcançada. Esperamos ter
também a identificação clara das competências tecnológicas do Departamento, contando com banco de
dados plenamente operacional que permita o acompanhamento e visualização das atividades do DB ao
longo do tempo, e a organização de um organograma na forma de equipamentos e responsáveis técnicos.
(Ecologia - IB)
R: A principal meta em termos de gestão é continuar criando condições, no que estiver ao alcance do
Departamento, para que as atividades de ensino, pesquisa e extensão sejam realizadas da melhor forma
possível, rumo à excelência explicitada em nossa Missão. Para tanto, é fundamental a continuidade da
disponibilidade de todos em ouvir as necessidades dos servidores docentes e não docentes, como também
dos alunos. Assim, continuaremos a discutir os assuntos mais relevantes por meio de plenárias, o que tem
contribuído para a crescente consecução das atividades-fim no nível departamental, sem deixar de prestar
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atenção às demandas e particularidades de cada indivíduo ou laboratório.
(Fisiologia - IB)
R: Metas:
1 - suporte administrativo: processo facilitador de aquisição de materiais via projetos de pesquisa;
2 - suporte à docência: pessoal habilitado para executar burocracia ligada às atividades didáticas (notas,
presença, relatórios, etc).
3 - suporte à pesquisa: habilitação para prestação de contas a diferentes instituições; manutenção de CV
Lattes e outros instrumentos de automação de informação.
4 - gerenciamento dos lançamento das atividades docentres e discentes para os relatórios USP.
5 - ações integradoras: criar mecanismos para informar a todo o departamento a presença de
estrangeiros, possibilitando a ministração de seminários coletivos.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: As práticas de gestão devem ter como meta principal aliviar o docente /pesquisador de atividades
administrativas burocráticas para que possa concentrar-se em suas atividades fins de ensino/pesquisa /
extensão.
No caso do Departamento, muitas dificuldades decorrem do baixo número de funcionários administrativos
e, especialmente, de técnicos de laboratório. Técnicos de laboratório são elementos importantes para
articular ações entre diferentes grupos do Departamento, manter a "memória" de protocolos e outras
atividades experimentais.
Diante da grave situação financeira da USP, o Departamento tentou aliviar o problema da carência de
funcionários investindo no aprimoramento de sua formação por meio de cursos e estágios, inclusive no
exterior. Essa deve ser uma ação continuada para o próximo quinquênio.
Em termos de práticas administrativas, deve-se informatizar processos e centralizar em um banco de
dados informações que frequentemente são levantadas por ocasião de avaliações como a presente.
(Zoologia - IB)
R: As metas indicadas do Departamento continuam de certa forma com o apresentado no plano anterior,
elas compreendem metas gerais de ações continuadas (estimulando iniciativas de internacionalização;
ampliando o escopo de nossas linhas de pesquisa e fornecendo condições para que aconteçam;
incentivando o uso de técnicas e metodologias de ponta; investindo na qualidade de nossas atividades de
pesquisa, docência e extensão; divulgando mais amplamente o conhecimento gerado; defendendo e
valorizando a Zoologia). No que se refere à gestão pretendemos manter a sinergia entre as atividades-fim
e entre as pessoas envolvidas (docentes, servidores, discentes de graduação e pós-graduação),
enfatizando os aspectos que nos permitiram alcançar a qualidade que temos e buscar patamares mais
altos. Administrativamente queremos prover uma maior transparência nas atividades e utilização de
recursos, disponibilizando as informações para todos os docentes. Continuaremos a tomar nossas
decisões de maneira consensual, ouvindo todos os interessados ampliando as discussões sobre os temas
de importância no e para o Departamento.
b) Infraestrutura;
(Botânica - IB)
R: 5 anos:
O DB tem uma organização particular quando comparada aos demais Departamentos do IB. Em seu
organograma existem laboratórios com competências científicas distintas (maioria congregando mais de
um docente); um Fitotério que abriga coleções para uso no ensino e casas de vegetação para realização
de experimentos em pesquisa e ensino; um Herbário que está em fase de unificação (algas, xiloteca,
plantas terrestres). Para o conjunto destes espaços é premente a modernização e adequação da rede
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elétrica, instalação de mecanismos de segurança física, contra incêndio e raios. Particularmente no edifício
Aylthon B. Joly (Sobre as Ondas), onde está o Herbário SFP visamos à reforma e impermeabilização do
telhado e do encanamento. Pretendemos elaborar uma avaliação crítica da infraestrutura laboratorial do
DB e fazer um planejamento visando à otimização e unificação de espaços adequados a várias
metodologias de uso comum (ex. biologia molecular, microscopia, bioquímica), isso permitirá um uso
mais racional dos equipamentos e das atividades de técnicos especializados. Em consonância com o IB e
USP, pretendemos modernizar e melhorar a infraestrutura de informática e o uso da nuvem USP em
diversos projetos de pesquisa o que permitirá uma redução do ônus da compra e instalação de servidores
locais ou mesmo de clusters para processamento de dados. No Fitotério planeja-se uma série de
melhorias como, por exemplo, a instalação de piso na trilha de circulação adequando para deficientes e
transporte de carrinhos, adequação das casas de vegetação, incluindo a transformação da casa vegetação
existente dedicada ao cultivo de OGM, para uma casa de vegetação de fenotipagem de alta resolução.
10 anos:
Em 10 anos pretendemos ter concluído esse processo maior de modernização da infraestrutura que vem
sendo implementado ao longo de muitos anos. Queremos ter avançado na implantação de laboratórios e
equipamentos multiusuários e ter as diferentes áreas do Departamento trabalhando de forma mais
integrada e eficiente. Pretendemos ter no Fitotério um sistema de captação e armazenamento de água de
chuva implantado, melhorando a racionalização dos recursos hídricos.
(Ecologia - IB)
R: Como citado anteriormente, temos limitações de espaço que inviabilizam o aumento de áreas dos
laboratórios já existentes e a acomodação de novos docentes ou laboratórios. Buscando minimizar este
problema, pretendemos, a médio prazo, encontrar formas de rearranjar o espaço existente a fim de criar
mais espaços de uso comum, como os que temos atualmente na Sala de Microscopia e no Laboratório de
Ecofisiologia Vegetal. Neste último, podem ser realizadas análises químicas relacionadas a outras linhas
de pesquisa desenvolvidas no Departamento. Tínhamos previsão e verba para construção de dois novos
prédios no IB, um dos quais destinado à pesquisa e que poderia acomodar parte de nossa demanda por
espaço. No entanto, em função da necessidade de ajustes financeiros pela reitoria, a verba existente foi
recolhida e não podemos contar, pelo menos a médio prazo, com esta possibilidade. De qualquer modo,
estamos prontos a auxiliar a Direção do IBUSP a reverter esta situação.
A casa de vegetação do Departamento de Ecologia está se tornando pequena para atender a demanda
dos quatro laboratórios que a utilizam, limitando o desenvolvimento de determinados projetos de
pesquisa. Assim, a médio prazo pretendemos envidar esforços junto à Direção do Instituto a fim de
obtermos um espaço que permita que, a longo prazo, a construção de uma nova casa de vegetação, a ser
financiada com verbas de projetos de pesquisa.
(Fisiologia - IB)
R: 1 - melhoria das redes de condução de dados - via cabo e via wireless - acompanhamento de acordo
com o desenvolvimento no próximo decênio
2 - acompanhamento e melhoria da infraestrutura necessária para armazenamento de amostras a baixa
temperatura - sala de freezers
3 - rede elétrica - adequação a cada quinquênio
4 - serviços de limpeza - melhoria e acompanhamento contimuo
5 - equipamentos multiusuários: apoio técnico, de manutenção e novas aquisições
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Ao longo deste texto, fica evidente a política adotada de compartilhamento de equipamentos e
infraestrutura, por vários grupos. Essas ações devem expandir-se nos próximos cinco anos.
Um dos gargalos nessa política é a necessidade de técnicos especializados para operar esses
equipamentos e gerenciar o agendamento. De qualquer forma, essas ações se justificam pelo uso racional
de verbas publicas.
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Além disso, interações entre diferentes grupos, que compartilham abordagens experimentais
semelhantes, podem como efeito lateral gerar protocolos experimentais mais amplamente discutidos e
aperfeiçoados.
No próximo quinquênio páginas de internet deverão ser elaboradas, descrevendo equipamentos e
infraestrutura que operam na modalidade multiusuária para conhecimento e agendamento de uso por
docentes do Departamento, do IB, da USP e externos.
(Zoologia - IB)
R: Em termos de infraestrutura, enfrentamos um problema de limitação espacial. No entanto, acreditamos
que readequações laboratoriais possam auxiliar em uma melhor dinâmica interna e de trabalho. Para
tanto pretendemos buscar recursos que permitam a realização destas adequações e também pleitear
novas áreas com a Diretoria do Instituto e diferentes órgãos da própria USP. No entanto, essas
modificações espaciais também demandam mudanças de hábitos e de como utilizamos os espaços já
existentes.
c) Servidores técnicos e administrativos;
(Botânica - IB)
R: 5 anos:
Atualmente o DB está com uma deficiência no seu quadro de técnicos, limitando que o Departamento
possa atingir todo o seu potencial. Portanto, temos como meta a ampliação do número de técnicos,
particularmente do grupo Superior (especialistas), através da obtenção de 4 a 6 claros de servidores
laboratoriais para suprir a atual demanda do DB. Visamos também promover um maior engajamento,
interação e eficiência dos funcionários nas várias atividades do DB (ex. em programa de reuso de água,
acomodação e destino a descartes químicos, medidas de segurança preventivas e medidas de prevenção
de acidentes) através de treinamentos (ex. cursos de formação sobre NR32, de língua inglesa, de
bioinformática, de manuseio de equipamentos multiusuários e de criação e manutenção de banco de
dados), além de intensificar a realização de reuniões plenárias e setoriais.
10 anos:
Em 10 anos pretendemos ter conseguido sanar a deficiência no quadro técnico e almejamos ter em cada
área de pesquisa (ou laboratório multiusuário) do DB ao menos 1 servidor do grupo especialista, 1 do
grupo técnico e 1 do básico. Além de obter mais 2 claros (jardineiro e técnico agrícola) para atuar na
manutenção do Fitotério, um técnico especialista em bioinformática e um técnico especialista para apoiar
iniciativas de uso de novas metodologias de ensino. Com o quadro técnico completo, e trabalhando de
forma integrada e eficiente, acreditamos que o DB poderá atingir seu potencial pleno nas suas atividadesfins: pesquisa, ensino e extensão.
(Ecologia - IB)
R: No que se refere aos servidores administrativos, pretendemos garantir, a médio e longo prazo, a
manutenção de, no mínimo, dois cargos de secretário no Departamento. Atualmente, contamos com duas
secretárias, sendo que uma delas dedica-se exclusivamente a atender às inúmeras demandas do
Programa de Pós-Graduação em Ecologia. Portanto, a perda de uma secretária teria reflexos bastante
negativos sobre todas as atividades desenvolvidas no Departamento, visto que uma única pessoa não
daria conta da carga de trabalho existente na secretaria do Departamento.
Todas as disciplinas do Departamento de Ecologia oferecidas para a graduação, e algumas oferecidas para
a pósgraduação, têm aulas práticas e/ou atividades de campo que necessitam do apoio de servidores
técnicos, cujo nível varia entre as disciplinas. Além disso, é crescente a demanda de técnicos para apoiar
as atividades de pesquisa tanto em campo como em laboratório. Dado esse contexto, a presente situação
não permite que técnicos, por mais que se esforcem, possam atender adequadamente a tão grande
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demanda de atividades. Um agravante é que temos um número reduzido de técnicos diante da demanda,
de forma que é montado um esquema semestral de rodízio entre os laboratórios, o que não atende
plenamente as necessidades da maioria dos laboratórios. Deste modo, pretendemos, no mínimo, manter
o número atual de técnicos, mas o ideal seria contratar mais três funcionários técnicos, a fim de
atendermos a demanda por pessoas dedicadas exclusivamente a tarefas que deveriam ser realizadas
rotineiramente, ou seja, análises químicas de amostras de água e manutenção de biotérios, da coleção de
abelhas e da casa de vegetação. Além disso, em função da relevância do técnico em geoprocessamento
para o bom andamento das atividades do Laboratório de Ecologia da Paisagem e Conservação,
pretendemos manter um profissional com este perfil a médio e longo prazos.
Temos ciência que a demanda de aumento do número de técnicos está na contramão da política de corte
de gastos da Universidade, que impede novas contratações a curto prazo e, recentemente, estimulou a
saída de pessoal técnico-administrativo por meio de um programa de incentivo à demissão voluntária.
Nossa expectativa é que, a médio prazo, possamos retomar as contratações, de modo a chegar a uma
situação confortável a longo prazo.
(Fisiologia - IB)
R: 1- Secretaria - A secretaria do Departamento tem que ser formada por uma secretaria que atenda as
atividades burocráticas de pessoal e de vida diária do departamento, e de uma que possa atender a pósgraduação. Ambas são atividades que demandam um grande tempo de serviço.
2 - Técnico de laboratório. O Departamento tem uma grande deficiência em técnicos de laboratório. Há
necessiade de contratação de 6 técnicos para atender minimamente a todos os docentes.
3 - Técnicos Especializados em equipamentos de alta performance. O departamento possui equipamentos
que deveriam ser manuseados e gerenciados por técnicos específicos. Um número mínimo de 3 técnicos
poderia de forma otimizada agilizar e disponibilizar para todos os docentes técnicas complexas que têm
que ser executadas por docentes e pós-graduandos.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Os servidores técnicos e administrativos são elementos fundamentais para o pleno desenvolvimento de
atividades de ensino, pesquisa e extensão no Departamento.
Como mencionado acima, foram perdidos servidores que realizavam atividades especializadas, e sua
reposição não tem ocorrido como esperado.
Dentro dos limites impostos, o Departamento tem tentado compartilhar servidores entre grupos, no
sentido de melhor eficiência de processos técnicos.
Para melhorar a capacitação dos servidores técnicos e administrativos, para o próximo período temos
como meta manter a liberação desses funcionários para a realização de estágio e cursos, inclusive no
exterior.
Todos os esforços serão realizados para obtenção de verbas para viabilizar esses treinamentos.
(Zoologia - IB)
R: A relação entre o número de servidores técnicos (8) e docentes (23) é a mais baixa do instituto. A
perspectiva de uma aposentadoria ainda em 2014 será ainda mais danosa para o apoio às atividades de
docência, pesquisa e extensão do Departamento. Esperamos que essa relação possa melhorar nos
próximos anos. Possuímos servidores bastante qualificados e que desempenham suas funções com
dedicação e propriedade, porém como carecemos de pessoal os funcionários atuantes acabam
sobrecarregados e suas atividades podem ficar prejudicadas. Entendemos que na atual conjuntura
político-financeira da USP e do país devemos melhorar nossa eficiência individual, porém vamos continuar
pleiteando novas vagas.
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d) Corpo docente;
(Botânica - IB)
R: 5 anos:
De 2009 a 2014 o DB passou de 21 para 25 docentes, entretanto cerca de metade dos docentes atuais
terá tempo e idade mínimos para se aposentar nos próximos 10 anos e, portanto, o DB pretende que seja
feita a reposição dos claros decorrentes de aposentadorias, sendo que já existe um claro a ser reposto por
aposentadoria recente de docente na compulsória. O DB almeja também a obtenção de dois novos claros
ampliando o quadro docente em áreas com maior carga didática e/ou implantação de novas linhas de
pesquisa e que promovam a integração das diferentes áreas de pesquisa do DB. Para esses concursos, o
DB pretende preparar os editais de modo que possam atrair também docentes do exterior (atualmente o
DB conta com dois docentes vindos de outros países da América Latina). Visamos aumentar ainda mais a
integração entre docentes de áreas de pesquisa distintas, por meio de oferecimento de disciplinas novas
com temas integradores, no bacharelado e na pós-graduação, coorientação de alunos de pós-graduação,
seminários de pesquisa anuais com a participação de todos os docentes, alunos e técnicos e o
planejamento de infraestrutura o mais unificada possível de pesquisa.
10 anos:
Em uma década esperamos contar com uma política continuada de reposição e ampliação de vagas de
docentes para que o DB tenha sempre um equilíbrio entre docentes em diferentes estágios da carreira e
possibilidade de atuar em novas frentes de pesquisa. Almejamos contar com um corpo docente
trabalhando de forma integrada na fronteira do conhecimento e com um reconhecimento nacional e
internacional de sua excelência de pesquisa, ensino e extensão.
(Ecologia - IB)
R: Como dito anteriormente, um de nossos professores titulares acaba de se aposentar e, de imediato,
estamos nos preparando para solicitar a manutenção do cargo de titular no Departamento de Ecologia,
pois temos professores associados com condições de ocupá-lo. A contratação de novos docentes, por
enquanto, está suspensa pela Reitoria. Há uma possibilidade de os concursos serem reabertos em 2016,
mas provavelmente a prioridade será a substituição dos docentes aposentados e, fora o caso de professor
titular, não nos enquadraremos nessa situação. No entanto, a médio prazo, teremos quatro docentes em
condições de se aposentar e, deste modo, devemos nos preparar para garantir sua substituição. Se
conseguirmos esses cargos, no momento oportuno, em face às demandas criadas, avaliaremos se será
melhor optar por editais abertos quanto à área de pesquisa dos docentes a serem contratados ou por
reforçar áreas já existentes.
(Fisiologia - IB)
R: 1 - contratação de um docente com sólida formação científica, e vivência internacional para implantar
linha de pesquisa diferenciada.
2 - contratação de um docente com sólida formação e experiência internacional para ampliar a atuação na
licenciatura
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O corpo docente do Departamento é multidisciplinar, destacando-se profissionais nas áreas de genética
e evolução animal e humana, biologia molecular e celular, antropologia biológica e pesquisa em ensino. O
desafio para o próximo ano é continuar a manter o equilíbrio de profissionais nessas distintas áreas, que
tenha paralelo com as disciplinas ministradas e também com as atividades de pesquisa e extensão. Ações
já existentes serão continuadas para encontrar sinergias e, dentro do possível, serão incentivados novos
programas que possibilitem integração das linhas de pesquisa.
Essa tarefa exige muita discussão, já que as aposentadorias e contratações são dinâmicas e os
profissionais contratados, em geral, podem atuar em mais de uma das áreas do Departamento.
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Uma das necessidades de contratação é na área de bioinformática, dado que os desafios futuros em
Biologia envolvem analises quantitativas de bancos de dados cada vez maiores e mais complexos. Outra
necessidade é na área de biotecnologia, com o rápido avanço tecnológico.
O Departamento tem carência de docentes em várias áreas, entre outros motivos em decorrência de
aposentadorias e para dar conta de compromissos assumidos com novas disciplinas, inclusive aquelas
criadas no Curso de Ciências Biológicas - Modalidade Licenciatura.
(Zoologia - IB)
R: O Departamento é composto atualmente por 23 docentes: 5 titulares, 4 livre-docentes e 14 doutores.
Temos a perspectiva de pelos menos 3 titulares se aposentarem nos próximos 5 anos e isso é
preocupante pois reduziria bastante a nossa atuação. Nosso planejamento é almejar vagas para repor a
saída destes docentes (para que não ocorram prejuízos nas atividades didáticas) e eventualmente pleitear
novas posições buscando sempre a excelência nas contratações e permitindo que novas linhas de
pesquisa sejam criadas ou que ocorra o fortalecimento de linhas ora existentes. Também estamos
incentivando que os doutores almejem novas posições através dos concursos de livre-docentes.
e) Processos de ensino e aprendizagem;
(Botânica - IB)
R: O DB sempre teve uma grande preocupação com o ensino, tanto na graduação, quanto na pósgraduação, e também um papel atuante na proposta de melhorias para o ensino fora da USP, tanto
gerando materiais que são usados em outras universidades quanto para com o ensino fundamental e
médio. Dando continuidade a esse esforço, o DB tem como metas: discutir e testar modelos alternativos
ao tradicional (aula teórica seguida de aula prática) visando à diversificação de estratégias de processos
de ensino; organizar dois workshops sobre ensino de graduação no DB ; fazer oficinas e treinamentos dos
docentes no usos das novas tecnologias de ensino (ex. o uso da plataforma Moodle do Stoa-USP, aulas
em vídeo); fazer uma análise transversal do conteúdo das disciplinas da graduação, procurando temas
que promovam maior integração entre elas; criar maneiras de apoiar o docente para que possa produzir
material digitalizado (ex. vídeo aulas, questionários, estabelecimento de páginas na internet para as
disciplinas) e montar um plano de atuação do DB para inserção de aulas no sistema Coursera.
10 anos:
Dentro das metas em 10 anos está previsto ter um servidor do grupo especialista para apoiar e
intensificar as iniciativas de uso de novas metodologias de ensino. Além disso, ampliar e aprimorar o
enfoque atitudinal das disciplinas; ter um conjunto de disciplinas plenamente estabelecido no sistema
Coursera; e o acesso dos alunos do IB ao livro eletrônico Nature: Principles of Biology. Esse livro permite
assinatura vitalícia, sendo atualizado constantemente.
(Ecologia - IB)
R: Os processos de ensino e aprendizagem não são estanques e é primordial que os docentes
acompanhem as mudanças nestes processos. Neste sentido, o Departamento incentivará continuamente
os docentes a se atualizarem. A médio prazo, pretendemos investir no incremento da disponibilização de
materiais online e à utilização de novas mídias no ensino, de modo a nos adequarmos cada vez mais ao
perfil de nossos alunos, que já não se adequa ao ensino baseado apenas em aulas expositivas.
(Fisiologia - IB)
R: 1 - reforço no uso de técnicas de informática no ensino de fisiologia
2 - ampliação das bases para seminários e discussão tanto na graduação como pós-graduação
3 - incremento do uso de ferramentas de informática para ensino e comunicação docente-discente
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
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R: A meta do Departamento é aprofundar o uso competente de novas Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC) na perspectiva do aprimoramento da prática pedagógica, voltado à ampliação do
capital científico cultural dos docentes e estudantes. Cabe desenvolver diferentes práticas e estratégias de
ensino voltadas a tornar o estudante um agente ativo do seu processo de aprendizagem. Cabe ao
Departamento incentivar e contribuir com o aprimoramento de abordagens já utilizadas em algumas
disciplinas, tais como ensino por resolução de problemas, ensino por investigação, entre outras. O
Departamento estará atento também à consolidação da educação inclusiva.
(Zoologia - IB)
R: O Departamento pretende fomentar as atividades já em curso relacionadas com os processos de
ensino e aprendizagem; continuando e ampliando a produção de material didático, colaborando com
projetos mais amplos dentro da universidade, e sugerindo que os docentes ampliem o uso de ferramentas
alternativas.
f) Corpo discente;
(Botânica - IB)
R: 5 anos:
A meta principal é manter uma alta qualidade do treinamento dos nossos alunos e estimular a
participação de alunos, particularmente os de iniciação em eventos científicos com possíveis publicações
dos resultados originados a partir dessas iniciações científicas. Além disso, o DB pretende continuar e
intensificar as ações para estimular o maior envolvimento dos estagiários em atividades gerais do DB,
sobretudo a participação em seminários, em auxílio às atividades de rotina dos laboratórios e em apoio às
atividades de extensão; estimular a ida de alunos de graduação para o exterior, aproveitando as várias
oportunidades, como o Programa Ciências Sem fronteiras, de forma integrada com projetos de pesquisa
do Departamento; aumentar o número de estagiários, promovendo também uma maior interação dos
mesmos com os pós-graduandos e pós-doutores.
10 anos:
Em uma década esperamos ter um corpo discente estimulado para trabalhar em um ambiente
internacional (com um fluxo constante de alunos e professores estrangeiros) e de excelência em pesquisa,
ensino e extensão. Pretendemos que esses alunos tenham uma maior participação em atividades de
cultura e extensão, promovendo o ensino e a pesquisa em Botânica. E que tenham possibilidade de ir ao
exterior para desenvolvimento de estágios de curta duração e cursos, para tanto pretendemos apoiar o IB
para que firme convênios com universidades de ponta para dupla titulação.
(Ecologia - IB)
R: No que concerne ao Departamento de Ecologia, podemos intervir junto ao corpo discente da
Graduação, sobretudo, por meio das disciplinas ministradas. A médio prazo, contamos com aumento
qualitativo das obrigatórias e eletivas, pois proximamente será realizada uma plenária para rediscutirmos
essas disciplinas. Embora sejamos um dos departamentos que mais oferece optativas, seria desejável
aumentar o número dessas disciplinas não apenas no âmbito do Departamento. Os alunos se ressentem
da dificuldade de se matricular em disciplinas da área ambiental oferecidas por outras unidades da USP.
Como uma forma de minimizar este problema, pretendemos investir, a médio prazo, no oferecimento de
optativas em parceria com docentes de outras unidades. Este fato redundando não apenas no
oferecimento de mais vagas, mas também no aumento da interdisciplinaridade, representará um
diferencial na formação de nossos alunos. Visando a área científica, pretendemos estudar formas de
aumentar nossa capacidade de atrair os melhores alunos para o Departamento, por meio do oferecimento
de estágios, iniciação científica e da disciplina "Pesquisa em Biologia". Finalmente, as metas que
pretendemos alcançar no que diz respeito à Pesquisa e Internacionalização também trarão novas
oportunidades para estes alunos.
Os alunos de Pós-Graduação serão diretamente e positivamente impactados pelos avanços pretendidos
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para as áreas de Pós-Graduação, Pesquisa e Internacionalização. Além disso, como as normas do
programa tendem a ser continuamente aperfeiçoadas, o corpo discente é beneficiado.
(Fisiologia - IB)
R: 1 - busca da excelência e da capacidade crítica e arguitiva.
2 - estimulo de atividades de iniação científica, visando produtos mensuráveis como participação em
congressos e elaboração de trabalho científicos.
3 - estímulo de atividades de iniciação à docência
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: A meta é de promover ações voltadas ao incentivo contínuo da participação discente nos órgãos
colegiados, comissões e atividades desenvolvidas no Departamento. A participação do estudante será
incentivada com base no mérito de suas atividades. Serão também envidados esforços para aumentar a
inclusão, desenvolvendo os quesitos de acessibilidade que ainda faltam nas instalações do Departamento.
(Zoologia - IB)
R: Em relação ao corpo discente, pretendemos continuar com a participação dos alunos de Graduação e
Pós-Graduação nas diferentes esferas administrativas cabíveis. Aumentar a atração de alunos para o
desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão com propostas inovadoras e divulgação dos
projetos.
g) Graduação;
(Botânica - IB)
R: 5 anos:
O DB sempre foi muito atento à sua grade de disciplinas e à demanda dos alunos da graduação. O DB tem
sido um Departamento-chave nessa busca por uma contínua melhoria do curso de Ciências Biológicas do
IB, e tem servido como modelo para cursos similares em outras Instituições do país. Pretendemos manter
o nosso destaque e posição inovadora no cenário nacional e internacional. Neste ano o IB iniciou uma
avaliação e uma integração transversal das disciplinas do Núcleo Básico. O DB tem como meta para os
próximos 5 anos avaliar as disciplinas com conteúdo de Botânica implantadas na grade curricular do IB
desde 2008, tanto no Núcleo Básico como no Núcleo Avançado (licenciatura e Bacharelado), visando ao
aprimoramento e complementação.
10 anos:
Em uma década o DB almeja participar de uma graduação de alta qualidade e plenamente inserida na
vanguarda mundial da época, utilizando metodologias integradas do ensino com a pesquisa de forma a
criar uma agenda que influencie ainda mais os demais cursos de Botânica do país. Para tanto, será
necessário desenvolver novas técnicas de integração.
(Ecologia - IB)
R: Continuaremos, a curto, médio e longo prazo, a nos empenhar em oferecer disciplinas de Graduação
que atendam às demandas decorrentes de avanços científicos, instâncias superiores e do mercado de
trabalho, avançando assim rumo à excelência no ensino de Ecologia. No entanto, como as metas para a
Graduação são estabelecidas pelo Instituto, não temos autonomia para fazer reestruturações que
impliquem em alteração da grade curricular. Assim, para as disciplinas obrigatórias, só podemos alterar o
conteúdo. No entanto, as optativas, tanto as eletivas, como as livres, poderão ser criadas e/ou
modificadas, ou suprimidas. Como as disciplinas eletivas fazem parte de um conjunto de disciplinas que
têm que ser oferecidas anualmente pelo Departamento, sua inclusão ou supressão deverá ser alvo de
discussões entre os docentes.
(Fisiologia - IB)
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R: 1 - reavaliação do projeto político pedagógico do núcleo básico = avaliar a pertinência da sequencia de
temas e do preparo para as atividades científicas e de docências
2 - ampliação do uso de métodos de ensino que fomentem a atuação em linhas de pesquisa do
Departamento
3 - ampliação da formação acadêmica através da iniciação científica e iniciação à docência
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: A meta da Graduação é de promover o aprimoramento constante das disciplinas que o Departamento
oferece na grade curricular do curso de Ciências Biológicas, nas habilitações Bacharelado e Licenciatura,
bem como nas disciplinas oferecidas para outras unidades da USP. Dentre as metas previstas estão ações
transversais que intensifiquem a articulação entre as disciplinas (de um semestre, de um ano, de uma
habilitação) levando em conta seus conteúdos teóricos e práticos, bem como as diferentes estratégias de
ensino empregadas.
Além disso, nós pretendemos manter e até aumentar programas de iniciação científica em laboratórios do
Departamento o que propicia
experiência com pesquisa que acaba motiviando o processo de aprendizagem, em um círculo virtuoso.
(Zoologia - IB)
R: As metas do Departamento relacionadas à Graduação dizem respeito a aumentar a qualidade das
disciplinas e os materiais disponíveis para aulas. Além disso, aumentar o quadro de disciplinas oferecidas
e a diversidade de temas é um tópico muito relevante.
h) Pós-graduação;
(Botânica - IB)
R: 5 anos:
Nos últimos anos a PG em Botânica atingiu a nota 6 na avaliação da CAPES (a nota máxima alcançada
entre os cursos de Botânica no país) e temos atuado de forma a melhorar ainda mais a qualidade do
nosso programa e torná-lo mais internacional. Para tanto, conferiremos um incentivo ainda maior à
internacionalização do ambiente acadêmico, aumentando as interações com pesquisadores estrangeiros,
cursos em colaboração, intercâmbio de alunos e atração de pós-graduandos estrangeiros; teremos em
breve a página do programa disponibilizada em Inglês; estamos incentivando à adoção do Inglês como
língua rotineira do programa e a redação de teses e dissertações em Inglês. O DB não só atrai candidatos
ao Programa de PG em Botânica como também candidatos aos Programas Interunidades em
Bioinformática, Biotecnologia e Biologia Vegetal (primeiro programa tripartite internacional). Pretendemos
que o corpo de pós-graduandos atuantes no DB interaja mais intensamente e aproveitem de um ambiente
multidisciplinar. Daremos um incentivo ainda maior à publicação dos trabalhos de alta qualidade, gerados
a partir de dissertações e teses. Pretendemos nos próximos dois anos completar a implantação de exame
de ingresso online à distância de maneira que todos, brasileiros e estrangeiros, possam fazer as provas
em seus próprios locais de origem, aumentando a atração de alunos de outros pontos do país e do
exterior. Faremos a alteração do regulamento do Programa de Pós-Graduação em Botânica de forma a
permitir que a prova de Inglês seja aplicada pela FFLCH, além de incluir outras agências de certificação,
permitindo uma seleção de candidatos com um conhecimento da língua inglesa adequado ao programa.
Pretendemos ainda manter a interação externa (nacional e internacional) e aumentar a interação interna
entre os docentes do programa. E, por fim, colocar todo o sistema de captação de dados para os
relatórios em formulários online e recuperar de forma mais eficiente os dados obtidos do Lattes e do
banco de dados do DB.
10 anos:
Em uma década esperamos melhorar a nossa inserção nacional na CAPES, atingindo a nota 7 no
Programa de Pós-Graduação. Para tanto pretendemos melhorar o impacto das nossas publicações (Qualis
B1+), aumentar o número de publicações com os alunos; que a maioria (90%) dos alunos de doutorado
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faça um estágio de pesquisa no exterior; e aumentar o impacto do programa nos ensinos fundamental e
médio, estabelecendo a área de ensino de Botânica dentro do programa em acordo com as resoluções e
incentivos que a CAPES pretende dar para essa área.
(Ecologia - IB)
R: Embora o estabelecimento de metas para a Pós-Graduação esteja fora do nosso alcance, pois está a
cargo da Comissão Coordenadora do Programa de Ecologia, nos propomos a estimular e dar condições
para que os docentes do Departamento, que orientam neste programa, trabalhem a fim de colaborar para
que as metas estabelecidas no último relatório apresentado à CAPES sejam concretizadas.
(Fisiologia - IB)
R: 1 - aumento da produção científica qualificada
2 - treinamento no Brasil e no exterior
3 - facilitação do uso de equipamentos e materiais dos diferentes grupos de pesquisa
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: É a meta principal do programa de Pós-Graduação em Biologia-Genética incrementar o processo de
internacionalização; pretende-se estimular o aumento do uso do inglês nas atividades do programa, como
disciplinas e simpósios, visando aumentar o número de estudantes que realizam estágios no exterior e
aumentar também sua colocação em instituições de pesquisa no exterior, por meio de estágios de pósdoutoramento. A meta é também contribuir para sua melhor colocação no mercado de trabalho em geral.
O programa de Mestrado Profissional em Aconselhamento Genético e Genômica iniciará suas atividades
em agosto de 2015. A meta principal é conseguir atrair alunos para o novo curso (por meio de divulgação
em vários meios) e manter fluxo regular de entrada (pelo menos de 10 a 13 estudantes novos a cada
ano). Espera-se que o novo curso aumente a integração dos egressos com o mercado de trabalho,
especialmente na área de saúde pública, na qual a genética tem tido cada vez maior importância.
(Zoologia - IB)
R: As metas do Departamento de Zoologia relacionadas à PG são produtos de um contínuo processo de
auto-avaliação e de incentivo à qualidade. Os principais pontos abordados são (1) produção intelectual,
(2) internacionalização/intercâmbio e (3) novas disciplinas e áreas de pesquisa. O tempo médio de
titulação, um dos pontos que precisávamos melhorar de acordo com a Capes, foram muito reduzidos
(atualmente com 28 meses no Mestrado e 51 no Doutorado, aproximando ao ideal).
1. Produção intelectual. A nossa produção é elevada e de destaque internacional, mas acreditamos que
ainda pode ser melhorada e incentivamos a melhoria da sua qualidade. Aumentar a quantidade também é
benéfico, desde que não comprometa a qualidade da produção dos docentes e discentes do Programa.
Ressaltamos que focamos mais na qualidade e menos na quantidade da produção intelectual.
2. Relevância internacional/intercâmbio. Nossa proposta é de aumentar a inserção e melhorar o perfil do
nosso Programa no cenário internacional da pesquisa e formação de alunos de pós-graduação em
Zoologia. Incentivamos sobremaneira o intercâmbio internacional, focando em atividades de ensino via
cursos com ministrantes estrangeiros, atividades de pesquisa (projetos em colaboração e co-orientações)
e participação em eventos (workshops, congressos, simpósios). Procuramos parcerias com professores e
pesquisadores estrangeiros consideradas fortes em áreas específicas da Zoologia e estudos relacionados à
biodiversidade zoológica. Podemos destacar neste contexo a University of New South Wales (Sydney), o
American Museum of Natural History (Nova York) e várias instituições argentinas e espanholas.
Pesquisadores destes institutos nos visitam regularmente, co-orientando alunos, publicando com docentes
e alunos, e oferecendo palestras e cursos.
3. Novas disciplinas e áreas de pesquisa. Continuaremos mantendo o alto nível das disciplinas já
existentes, mas cadastramos novas disciplinas relevantes para a formação dos alunos. O Programa traz
regularmente pesquisadores de fora do país para atividades de ensino, mas estamos intensificando isso
levando em conta áreas de ponta que são impactantes para a Zoologia no cenário internacional.
Credenciamos 5 orientadores novos em 2013 na tentativa de aumentar a produção científica, orientação e
oferecimento de cursos em áreas inovadoras ("evo-devo", protozoologia, helmintologia). As nossas metas
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de maior relevância internacional funciona nas duas direções, ou seja, acreditamos que o nosso Programa
também tem muito a oferecer a programas, pesquisadores e alunos estrangeiros. Acreditamos ser este o
caso especialmente em países onde os estudos de Zoologia, em seu escopo mais amplo incluindo
taxonomia, sistemática, anatomia comparada, biogeografia, têm sido impactados de forma negativa (o
impedimento taxonômico). Acreditamos que podemos exercer um papel de liderança maior para aliviar
este cenário negativo, pois algumas dessas áreas constituem pontos fortes do nosso quadro.
i) Pesquisa;
(Botânica - IB)
R: 5 anos:
Dentro das metas de pesquisa para os próximos 5 anos, nosso principal objetivo é estimular uma maior
integração entre pesquisadores (docentes e pós-doutorandos) de áreas distintas, identificando as
interfaces que permitam projetos mais integrados, de forma a responder perguntas científicas de grande
impacto e ao mesmo tempo manter a característica do DB de gerar conhecimento básico em Botânica,
abordando de modo holístico a biodiversidade brasileira. Para atingir essa meta, pretendemos manter as
reuniões anuais de pesquisa no DB, dinamizando as interações das pesquisas em andamento no DB;
discutindo e elaborando uma estratégia para aprimorar a infraestrutura de pesquisa, visando à criação de
espaços comuns multiusuários e com técnicos especializados na execução de métodos de interesse geral
e, ou ao menos de início, promovendo compartilhamento de equipamentos e técnicas; criando modelos
para interpretação da biodiversidade neotropical, sobretudo a brasileira, integrando aspectos fisiológicos,
taxonômicos, químicos, anatômicos, moleculares. Além disso, pretendemos estimular o incremento de
projetos temáticos FAPESP coordenados por professores do Departamento; aumentar o número de Jovens
Pesquisadores-FAPESP e pós-doutores, também objetivando incrementar a integração das diferentes
áreas do DB. Para tanto, estimular-se-á a busca mais ativa desses jovens profissionais no Brasil e no
exterior, além de manter um ambiente de inserção internacional estimulante, dinâmico e de infraestrutura
excelente para pesquisa.
10 anos
Em uma década pretendemos incrementar a qualidade da pesquisa realizada no DB , o que pode ser
acompanhado pelos seguintes indicadores: aumentar o percentual de participação de pós-docs nas
publicações de 13% (atual) para 25%; aumentar a participação de autores estrangeiros nas publicações
do Departamento de Botânica de 17% (atual) para 30%; aumentar o índice de impacto médio (referente
aos 5 anos precedentes) de 2,39 (atual) para 3,5; e aumentar o fator índice H do Departamento de para
valores superiores a 12 (atual). Entretanto, não podemos deixar de mencionar que a pesquisa no DB tem
uma série de outros impactos, não menos importantes, que não podem ser medidos diretamente por
esses índices e que também esperamos incrementar ao longo dos anos, como, por exemplo, gerar dados
de pesquisa básica (ex. listas de flora e revisões taxonômicas) essenciais para uso em políticas públicas e
em ações de conservação; gerar dados de pesquisa que apoiem a indústria, comércio e agricultura e que
em última instância levem à geração de renda local, regional e até mesmo no país; e gerar pesquisa na
área do ensino com transferência desse conhecimento, que tem impacto na educação, de forma mais
ampla.
(Ecologia - IB)
R: A médio prazo, pretendemos aumentar as parcerias entre os pesquisadores do próprio Departamento e
destes com pesquisadores de outras instituições de ensino e pesquisa, por meio de projetos conjuntos. A
médio e longo prazos, realizaremos eventos periódicos, na linha do Fritz Muller Seminar Series, que
propiciem conhecimento sobre os avanços em diferentes áreas da Ecologia, além de facilitar o surgimento
de novas colaborações com pesquisadores brasileiros e estrangeiros. Promoveremos, ainda, discussões
sobre as dificuldades encontradas para atingirmos a excelência em pesquisa. Deste modo, a longo prazo,
esperamos estar em nível similar ao de nossos congêneres internacionais.
(Fisiologia - IB)
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R: 1 - a atividade de investigação científica deverá se prestar à integração entre os diferentes grupos de
pesquisa - esta é uma meta que pode ser atingida através de integração de projetos ou colaboração
técnica.
2 - aumento do plantel de equipamentos de uso comum
3 - montagem de bancos de dados contendo insumos de cada laboratório, aumentando assim a
otimização de seu uso.
4 - troca de informações técnicas entre docentes
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Em médio prazo, é importante a renovação de grandes projetos em rede (a exemplo do CEPID, cuja
continuidade depende de avaliação periódica pela FAPESP), bem como a captação de novos recursos para
pesquisa junto às agências de fomento, visto que a atual conjuntura econômica do país projeta
diminuição de recursos disponíveis para CT&I e aumento de competitividade nos editais e chamadas de
fomento. No longo prazo, almeja-se, entre outros, o aumento paulatino do impacto científico dos estudos
conduzidos no Departamento. Para tanto, é importante manter as atividades de pesquisa em áreas de
fronteira do conhecimento, adensar massa crítica e intensificar a interação com pesquisadores nacionais e
internacionais com diferentes competências.
Outro desafio será manter atual o domínio de tecnologias, incluindo aquelas da área de biotecnologia.
Como mencionado nas metas de corpo docente, será importante também o domínio de abordagens que
possibilitem extrair informações do grande número de banco de dados disponíveis, que tendem a
aumentar cada vez mais.
(Zoologia - IB)
R: O Departamento de Zoologia está certamente entre os melhores centros de pesquisa zoológica do país.
Assim sendo, planejamos manter nossa força, e expandí-la em direções específicas de pesquisa
estreitamente associadas com a construção de uma infraestrutura atualizada e que vão de encontra às
demandas de nossos docentes. Em geral, continuaremos mantendo o apoio ao desenvolvimento da linha
de pesquisa individual de cada docentes,estimulando linhas exploratórias e inivadoras em um país mega
diverso como o Brasil. Nos acreditamos fortemente que a liberdade em manter estudos básicos em
Zoologia tem sido uma de nossas forças motrizes e que isso tem gerado importantes contribuições para
nosso conhecimento zoológico atual. Ao mesmo tempo, os recentes avanços da ciência demandam maior
integração e trans-disciplinaridade para responder questões mais abrangentes em Biologia. No curto
prazo (5 anos) pretendemos focar em mudanças estruturais importantes, o Departamento passará por
alterações relevantes em seu quadro de servidores, coleções e laboratórios de pesquisa comuns para
poder executar as demandas crescentes de espaço e infraestrutura. Nosso planejamento é continuar
criando instalações comuns que beneficiarão a maioria dos grupos de pesquisa, incluindo laboratórios de
imagem/microscopia e laboratórios de cultivos. A longo prazo (10 anos) nosso departamento também
passará por alterações importantes, uma vez que muitos docentes com linhas de pesquisa que se
destacam irão se aposentar. Dessa forma, o Departamento planeja criar vagas em posições estratégicas
que preencherão esses nichos deixados com a atração de pesquisadores diferenciados. Estes terão que
apresentar abordagens integrativas que contribuam para novas linhas de pesquisa mas que ao mesmo
tempo se beneficiem da experiência dos atuais grupos de pesquisa existentes.
j) Cultura e extensão;
(Botânica - IB)
R: 5 anos
O DB irá realizar uma plenária de discussão sobre as formas de atuação na área de extensão. A partir
desta plenária ficarão evidenciadas as diversas formas de atuação e contribuição do DB. O curso de
atualização de professores do ensino médio e fundamental já é atividade consolidada no Departamento.
Do mesmo modo, continuaremos a oferecer o ciclo de palestras para a terceira idade sobre a importância
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das plantas para a humanidade. A partir destas atividades, pretende-se gerar material a ser
disponibilizado online e em plataformas de ensino a distância em língua portuguesa. Recrutar um
estagiário de jornalismo científico para elaborar notas sobre os trabalhos publicados ou materiais de
ensino produzidos para que atue como agente facilitador da divulgação do nosso trabalho. Estimular a
participação dos integrantes do DB em atividades e programas de pesquisa dentro e fora da USP que
visem dimensionar políticas públicas em que a Botânica seja fundamental, como, por exemplo, na
conservação da biodiversidade, na produção de alimentos e bioenergia e na manutenção do clima e
recursos hídricos.
10 anos
O DB deseja ser reconhecido como agente participativo e produtor de conhecimento que contribua no
planejamento da cidade, do estado e da nação em seus aspectos botânicos. Consolidar a participação de
professores do DB em relatórios mundiais, nacionais e estaduais que norteiem as políticas públicas, como
já ocorrido no último período para o IPCC, SCOPE on Bioenergy and sustainability, Flora do Estado de São
Paulo, DNA barcoding, Algaebase, entre outros.
(Ecologia - IB)
R: O Departamento de Ecologia já possui uma tradição na área de Cultura e Extensão, sendo que seu alto
desempenho foi salientado pelos assessores da ultima avaliação institucional. No futuro, continuaremos a
zelar pelo nosso compromisso com a sociedade e, a se julgar pelas tendências observadas no último
quinquênio, nossas atividades devem aumentar a médio e longo prazo. A médio prazo, buscaremos meios
de aumentar nossa visibilidade nas mídias sociais e na imprensa, de modo a incrementar o alcance de
nossas atividades de extensão.
(Fisiologia - IB)
R: 1 - valorização das atividades de cultura e extensão. Seria importante ter índices de avaliação destas
atividades, que na maioria das vezes atende anseios da comunidade maior.
2 - valorizar a participação em eventos que aproximam a Universidade da Sociedade - exemplo - Bio na
Rua.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O Departamento pretende continuar a exercer as diversas e numerosas atividades de extensão. Cabe
atualizar, por exemplo, algumas abordagens relacionadas aos serviços de diagnósticos de doenças
moleculares.
Quanto à divulgação cientificas, as práticas lideradas pela Dra. Eliana Dessen devem continuar a ter
grande repercussão junto ao grande publico, com a divulgação do SEMEAR CIENCIA.
Espera-se incorporar práticas de informática e tecnologia avançada nas atividades de cultura e extensão.
(Zoologia - IB)
R: Como metas do Departamento voltadas para Cultura e Extensão Universitária continuaremos a
promover a divulgação do conhecimento acumulado através das atividades de pesquisa do em diferentes
mídias de forma que o público geral e especializado tenha acesso a essas informações de maneira
irrestrita e universal.
k) Internacionalização.
(Botânica - IB)
R: 5 anos;
Nosso Departamento mantém intensa atividade de colaboração internacional através de convênios com
Instituições de pesquisa no exterior e ainda projetos de pesquisa conjuntos financiados por agências de
fomento à pesquisa como NSF, RC-UK e ainda Comunidade Europeia. Muito destas parcerias são
fomentadas por acordos de cooperação entre a FAPESP e as referidas instituições. Esperamos ampliar
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essas parcerias e estimular os jovens docentes que considerem essas iniciativas relevantes para sua
atuação profissional. Como ação de curto prazo, pretendemos disponibilizar um site em inglês do
Departamento e do programa em PG-Botânica. Como a Ciência em qualquer área é realizada através da
continua troca de informações entre especialistas, outra meta de curto prazo é aumentar a vinda de
pesquisadores visitantes, reconhecidos em sua área de especialização, para promover o intercâmbio
científico, debates e troca de experiências. Do mesmo modo, incentivar que alunos de PG e pesquisadores
em estágio PD realizem estágios de curta ou longa duração no exterior inseridos em colaboração efetiva
entre grupos. Como resultado espera-se que haja uma maior visualização do conhecimento gerado no DB
e que possamos atrair jovens talentos para o nosso Departamento.
10 anos:
A meta do DB é que a partir de sua pesquisa e rede de colaborações haja o reconhecimento internacional
da qualidade do conhecimento gerado na área de Botânica. Que sejamos reconhecidos como agente
formador de recursos humanos de excelência na área e que nossas estratégias de ensino subsidiem novos
cursos na área no Brasil e no exterior.
(Ecologia - IB)
R: A médio prazo, buscaremos meios para incrementar as parcerias com pesquisadores e instituições do
exterior, como as já existentes com o Instituto de Ecologia do México e as Universidades de Barcelona,
California Berkeley, California Los Angeles; Idaho, Gothenburg, Southampton, Lund e Salzburg, além de
favorecer novas parcerias. Continuaremos investindo na promoção de palestras de cientistas estrangeiros
de renome, um investimento com alto potencial de refletir positivamente na qualidade da pesquisa
realizada no Departamento. Além disso, procuraremos atrair alunos estrangeiros para as disciplinas de
Pós-Graduação, além de continuar a estimular nossos alunos a realizarem estágios no exterior durante
seu curso. Além disso, pretendemos estimular também parcerias com Universidades do exterior em
relação à Graduação, como feito há alguns anos (2011) com a Universidade Vanderbilt, dos EUA.
(Fisiologia - IB)
R: 1 - ampliação de recursos para intercâmbio discente e docente
2 - cursos de inglês para técnicos, a fim de facilitar o acolhimento de profissionais estrangeiros
3 - sistematizar a ministração de seminários por visitantes estrangeiros
4 - estimular a ministração de disciplinas em lingua estrangeira
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: A meta é aumentar o número de disciplinas de graduação e pós graduação ministradas em inglês,
como forma de permitir maior intercâmbio com alunos estrangeiros .
Funcionários técnicos e administrativos serão incentivados para que realizem disciplinas para aprimorar o
domínio da língua inglesa
Pretende-se aumentar os intercâmbios de estudantes, docentes e funcionários com grupos do exterior.
(Zoologia - IB)
R: Nossa apreciação sobre o tema indica que a internacionalização do departamento é resultado
principalmente de nossas atividades na pós-graduação, além participação profissional de docentes e os
memobros de seus laboratórios. Constatando isso, as metas visam reforçar essas atividades seriam: 1)
aperfeiçoar o processo de ingresso de alunos estrangeiros no programa de pós-graduação; 2) incentivar à
participação de professores estrangeiros em disciplinas de pós-graduação; 3) e o intercâmbio e atividades
internacionais dos alunos de pós-graduação do programa; 4) apoiar às inciativas de docentes e
laboratórios na concretização de colaborações e atividades internacionais.
3.2 Explicite os principais indicadores que devem ser utilizados para o acompanhamento das
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metas e ações propostas pelo Departamento.
(Botânica - IB)
R: O Departamento utilizará as métricas estabelecidas e usuais nos processos de avaliação da atividade
de pesquisa e ensino. Pretendemos, a partir do banco de dados, estabelecer com maior precisão a
contribuição e impacto do DB na pesquisa, ensino e extensão. Como exemplo de métricas podemos citar a
evolução do corpo docente na carreira institucional, concessão de bolsas de produtividade pelo CNPq,
captação de recursos financeiros que apoiem as diferentes atividades como projetos de apoio à pesquisa,
captação de recursos institucionais da Pró-Reitoria de Graduação como os programas institucionais
INOVALAB ou RENOVALB e ainda recursos da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão que subsidiam os cursos
de atualização de professores da rede pública de ensino.
(Ecologia - IB)
R: Quanto ao ensino de Graduação, os principais indicadores a serem utilizados são a atração de alunos
por docentes do Departamento para orientação na disciplina Pesquisa em Biologia, estágios e iniciação
científica, visto que a procura pelos alunos é bastante influenciada pela qualidade das disciplinas
ministradas; e os resultados das avaliações formais sobre as disciplinas, por meio de questionários
preenchidos pelos alunos, ressaltando-se que tais questionários necessitam ser continuamente
aprimorados.
A avaliação da CAPES é o principal indicador sobre o sucesso das metas e ações propostas para a PósGraduação. Diretamente relacionada àquela avaliação, está um segundo indicador que é a procura por
candidatos aos cursos oferecidos pelo Programa. O aumento das parcerias internacionais a médio prazo é
outro ponto relevante.
No que se refere à Pesquisa, os principais indicadores a serem utilizados referem-se ao aumento de
publicações em revistas de alto impacto e da cooperação com pesquisadores de instituições internacionais
de pesquisa.
Finalmente, indicadores sobre Cultura e Extensão referem-se ao incremento de cursos de difusão cultural,
tanto no âmbito do Instituto, como de outras Instituições, participação e assessorias em órgãos
governamentais decisórios, tanto nacionais como internacionais, organização de eventos científicos,
participação em bancas e assessorias a periódicos e órgãos de fomento.
(Fisiologia - IB)
R: 1 - indicadores temporais para ações específicas
2 - indicadores de acompanhamento longitudinal para atividades que devam ser continuas. Este
procedimento facilitaria a detecção de problemas de percurso.
3 - indicadores quantitativos para a produção científica
4 - indicadores qualitativos - para as atividades de transmissão de conhecimento -toda avaliação discente
deveria ser acompanhada de uma apreciação docente - para evitar distorções.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: Os indicadores a serem empregados no acompanhamento das metas e ações de cultura e extensão
serão de natureza qualitativa, com descritores apropriados ou de natureza quantitativa, podendo ser,
nesse caso, primários, tais como levantamentos e contagens, ou secundários, tais como incrementos
proporcionais ou parametrizados.
Em pesquisa, o desafio é aumentar o impacto e a inovação da produção. Para aferir esse ponto será
importante verificar se artigos são publicados em periódicos de maior impacto e prestígio, além dos
indicadores descritos no item 2.9.1.4.
(Zoologia - IB)
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R: Continuamos acreditando e respeitando os indicadores usuais de qualidade, apesar de algumas
discordâncias pontuais. O que se poderá utilizar como critérios são: verificação dos montantes financeiros
recebidos pelos projetos vinculados ao departamento; verificação da inserção internacional através de
colaborações, visitas feitas e recebidas, número de alunos estrangeiros, participações em projetos
internacionais; qualidade e quantidade das publicações (produtividade) nos conceitos CAPES Qualis;
avaliação das disciplinas ministradas e da atuação de cada docente; participações em projetos de
extensão e sua amplitude em número de pessoas atingidas; atuações em atividades administrativas
dentro e fora da USP; qualidade do trabalho dos servidores através de suas avaliações individuais e
progressão na carreira.
OUTROS COMENTÁRIOS
Comentários e considerações finais sobre a Avaliação Institucional USP 2010-2014 do
Departamento
(Botânica - IB)
R: Nada a declarar
(Ecologia - IB)
R: Os avanços do Departamento de Ecologia no último quinquênio, no que diz respeito ao ensino,
pesquisa e extensão, demonstram claramente que estamos obtendo sucesso na busca por excelência.
Como se vê, os aspectos a serem aprimorados, de acordo com os assessores responsáveis pela avaliação
institucional anterior, foram enfrentados, levando a resultados muito positivos. Deste modo, embora
ainda haja aspectos a serem aprimorados, e estes sempre existirão em função das peculiaridades de cada
momento, estamos atendendo ao conteúdo expresso em nossa Missão e no caminho correto para
consecução de nossas metas.
(Fisiologia - IB)
R: A reflexão propiciada por este processo de avaliação é de grande importância e qualquer dificuldade
que possa decorrer da informática ou do excesso de carga de trabalho está compensada.
(Genética e Biologia Evolutiva - IB)
R: O presente relatório constitui ferramenta relevante para analisar a produção acadêmica de
Departamentos e Institutos nas três atividades fins (ensino; pesquisa e cultura e extensão). Todavia
muitas das informações são solicitadas de forma repetitiva. Assim, fica a sugestão para que, em futuras
edições, o formato do formulário seja mais objetivo.
De qualquer forma, após a análise global das atividades realizadas por docentes e funcionários no
quinquênio 2010-2014, fica evidente que o Departamento tem contribuído intensamente em Ensino,
Pesquisa e Cultura e Extensão. Fica cumprido o dever constitucional de prestar contas à sociedade, que
proporciona apoio financeiro à USP.
(Zoologia - IB)
R: Nada a acrescentar.
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