Escola e Sexualidade: Perfil e Concepções de adolescentes do

Transcrição

Escola e Sexualidade: Perfil e Concepções de adolescentes do
Escola e Sexualidade: Perfil e Concepções de adolescentes do ensino
médio
Lauro Tozetto Neto (Universidade Estadual de Ponta Grossa) [email protected]
Marcela Teixeira Godoy (Universidade Estadual de Ponta Grossa) [email protected]
Resumo:
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência PIBID é um programa ligado à
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, e responde ao
compromisso de investir na valorização do magistério e na melhoria da qualidade da educação
brasileira. A atividade descrita é resultante de uma das ações desenvolvidas na escola participante do
PIBID por um acadêmico do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UEPG. Trata-se de um
levantamento comportamental dos alunos do terceiro ano do ensino médio, por meio de um
questionário aplicado por um dos alunos do PIBID. O objetivo do presente trabalho foi delimitar um
perfil sexual desses alunos para entender como a educação sexual influencia no modo de pensar e
viver a sexualidade bem como o assunto é abordado erroneamente ou de forma defasada na rede de
educação pública. As questões abordadas envolvem assuntos como: diferenciação de termos (sexo,
gênero, orientação sexual), homofobia e preconceito na escola, uso de drogas e álcool como
facilitadores e/ou incentivadores da relação sexual e assuntos pertinentes à sexualidade. As
observações das turmas para escolher qual seria a ideal de trabalhar começaram em março de 2012 e
os questionários foram aplicados em maio do mesmo ano. A educação sexual é a chave para o
entendimento das mudanças que acontecem no corpo e de como o adolescente deve-se portar frente as
suas dúvidas e desejos.
Palavras chave: Educação Sexual, sexualidade, comportamento, homofobia, ensino.
School and Sexuality: Profile and Conceptions of high school adolescents
Abstract
The Institutional Bursary for New Teachers PIBID is a program on the Coordination of Improvement
of Higher Education Personnel - CAPES, and fulfills the commitment to invest in the enhancement of
teaching and improving the quality of Brazilian education. The activity described is a result of the
actions developed in the participating school's academic PIBID for a Degree in Biological Sciences
UEPG. It is a behavioral survey of students in third year of high school, through a questionnaire
administered by one of the students PIBID. The aim of this study was to define a sexual profile of these
students to understand how sexuality education influences the way we think and live sexuality as well
as the subject is addressed incorrectly or outdated form the network of public education. The issues
raised involve matters such as: differentiation of terms (sex, gender, sexual orientation), homophobia
and prejudice in school, use drugs and alcohol as facilitators and / or encouraging sexual intercourse
and matters pertaining to sexuality. Observations of classes to choose what would be the ideal work
began in March 2012 and were administered in May of that year. Sex education is the key to
understanding the changes occurring in the body and how the adolescent should carry forward your
questions and desires.
Key-words: Sexual Education, sexuality, behavior, homophobia, education.
1 Introdução
O assunto sexualidade, e mais especificamente a Educação Sexual, sempre foi tratado
com um tabu pela sociedade. Foi somente a partir da década de 50 que pode-se tratar o tema
com um pouco menos de preconceito e mais naturalidade. Isso ocorreu principalmente pelo
advento da pílula anticoncepcional, que permitiu à mulher tornar-se “dona” de sua
sexualidade e decidir quando gerar seus filhos, ou quando ter uma relação sexual por prazer.
Dados apontam que a taxa de fecundidade em 1970 era de 6,16 filhos por família, já
em 2010 o número de filhos passou para 1,86 (IBGE, 2010). É provável que esse novo
planejamento familiar esteja ligado a essa nova perspectiva sobre a sexualidade feminina.
Na escola, observa-se que o tema sexualidade e todos os outros que advêm deste são
muitas vezes evitados ou tratados de forma medicalizada, com uma abordagem estritamente
biológica. Temas como homofobia, gênero, diversidade sexual são raramente tratados, e
quando o são é de forma superficial e inexperiente. Como consequência disso, os alunos sem
entender sua própria sexualidade propagam um discurso baseado no senso-comum, muitas
vezes vindo das próprias famílias e reproduzindo comportamentos preconceituosos que
infelizmente são valorizados numa sociedade heteronormativa como a que vivemos.
Neste artigo, trabalhamos com a perspectiva de que a sexualidade deve ser abordada
em sala, a fim de promover uma educação sexual que supra as dúvidas dos adolescentes e
com isso forneça ferramentas que auxiliem no entendimento do próprio corpo para entender e
respeitar o corpo do próximo. Além disso, acreditamos que a homofobia não só pode como
deve ser combatida primeiramente dentro da escola, começando com a erradicação de
comportamentos homofóbicos por parte dos educadores.
2 Orientação Sexual na Infância
O desenvolvimento sexual infantil está voltado para o desenvolvimento corporal,
social e psicológico tendo início no nascimento e se desenvolvendo por toda a vida.
Até os 3 anos de idade, a busca é pelo prazer, por o que lhe é agradável. Sua
sexualidade, e consequentemente o que lhe provocar prazer, é expressa no ato de comer,
dormir e brincar.
A partir dos 4 até os 7 anos de idade, a criança entra na “fase dos porquês”, é quando
quer descobrir seu próprio corpo e ás vezes o corpo dos amigos. É dessa forma que a criança
irá identificar as diferenças entre o corpo do sexo masculino e do feminino e afeiçoar-se como
menino ou menina. É nessa fase também que costumam reproduzir os comportamentos
observados em casa ou na televisão e outras mídias. Assim, a orientação sexual infantil tornase indispensável para que as crianças não reproduzam ou antecipem comportamentos e
momentos não condizentes com a sua idade.
Segundo o ECA (Estatuto da criança e do adolescente), a orientação sexual é um
direito da criança e do adolescente. Também observa-se nos PCNs (Parâmetros curriculares
nacionais) a inclusão da orientação sexual para as crianças e adolescentes, entendendo que
além da família a escola também é responsável pelo desenvolvimento integral da criança.
Por isso, é necessário que haja uma educação e orientação sexual desde a infância,
para que a criança receba as informações corretas, tenha incentivo a ter o autoconhecimento,
possa desenvolver respeito por si, por seu corpo e pelo do outro. É sabido que crianças
orientadas sexualmente desde cedo iniciam sua vida sexual mais tarde e protegem-se mais.
2.2 Orientação Sexual na Adolescência
A adolescência é idealizada como um período de auto-afirmação da identidade
própria, experimentação e busca pela vocação profissional. São vários os fatores que
determinam o início e o fim da adolescência, aqui nesse trabalho entendemos como
adolescente a pessoa entre os 13 até os 20 anos de idade. Entre os adolescentes a duas
principais perguntas que norteiam sua vida nesse memento: Quem sou eu e qual profissão
devo seguir? Essa é uma visão hegemônica inserida na sociedade que prevê que os estudos e a
capacitação para o mercado de trabalho devem ser as preocupações prioritárias do
adolescente. Nesse contexto, a gravidez (e a possível maternidade) e a iniciação sexual são
socialmente indesejáveis.
Estudos mostram que apesar de não ser desejável, a gravidez na adolescência tem
crescido exponencialmente nos últimos anos. Uma análise exploratória dos dados do PNDS
2006 revelou que 23,2% das adolescentes brasileiras de 15-19 anos já iniciaram sua vida
reprodutiva- 16,2% são mães; 5,5% encontravam-se grávidas pela primeira vez na época da
entrevista e 1,5% haviam presenciado gravidez sem que tenha resultado em um filho nascido
vivo. Dez anos antes esses índices eram mais baixos, com 18% das adolescentes tendo
iniciado sua vida reprodutiva- 14% eram mães e 4% encontravam-se grávidas (BRANDÃO,
2006: 64).
Quanto à orientação sexual, é muito comum que o adolescente tenha dúvidas sobre sua
orientação. Se descobrem desejos homossexuais podem sentir uma profunda angústia. É
importante que o professor ou educador sexual tenha papel ativo explicando que a identidade
sexual é composta de muitas camadas, o simples desejo e atração não é o suficiente para
caracterizá-lo como homossexual, e mesmo as práticas não bastam para isso. O adolescente
deve entender que os desejos homossexuais são comuns e até esperados para sua idade
(mesmo que na maior parte reprimidos). Mais que isso, devem entender que a adolescência é
justamente um período para explorar e desenvolver sua sexualidade. A sexualidade é tão
complexa pelas inúmeras facetas que possui, sendo uma delas a imaginação que vem para
enriquecê-la. As fantasias por mais bizarras que possam parecer são como janelas que abrem a
nossa imaginação e revelam partes desconhecidas do nosso inconsciente até para nós mesmos.
É preciso entender que não pode-se limitar o nosso inconsciente, o que limita-se é a nossa
conduta. É preciso que os adolescentes saibam que podem transitar pela homossexualidade,
como um caminho do conhecimento, e se não for satisfatório abandoná-lo. O contrário
também pode ocorrer, pode-se transitar pela heterossexualidade (prevenindo-se de obrigações
permanentes) e depois abandoná-la se não lhe servir. O adolescente deve sempre receber a
orientação de que justamente por nada ser irremediável e irreversível nesse campo, deve ser
prudente, sem a urgência típica da idade.
3 A Sexualidade Na Escola
A sexualidade humana apesar de ser um dos temas mais inquietantes é também um dos
mais evitados no âmbito escolar.
Para Goldenberg (1988), a educação sexual “é um caminho para preparar o educando
para viver a sexualidade de forma positiva, saudável e feliz e, sobretudo, para formá-lo como
cidadão consciente, crítico e engajado nas transformações de todas as questões sócias, ligadas
direta ou indiretamente à sexualidade”.
É evidente que todos passamos por um processo de educação sexual formal ou não, até
mesmo numa família, escola ou grupo de amigos que nunca trata sobre o assunto. Para Egyto
(2003) a escola via de regra, nega-se a discutir essa questão por incapacidade ou por
dificuldade de lidar com o assunto. Essa negação leva muito mais a uma educação anti-sexual
do que uma forma autoconhecimento da sexualidade saudável, agregando valores que não se
enquadram dentro do ideal do conhecimento da sexualidade humana. Isso impede uma maior
abrangência de todos os aspectos da sexualidade e contribuem para a formação de cidadãos
preconceituosos, carregados de tabus e resistentes a novas informações.
O professor entra nesse panorama como agente social no processo de aprendizado dos
alunos, transformando a realidade na qual estão inseridos. Essa possibilidade é reafirmada nos
PCNs:
O professor transmite valores com relação à sexualidade no seu
trabalho cotidiano, na forma de responder ou não às questões mais simples
trazidas pelos alunos. É necessário que o educador tenha acesso à formação
específica para tratar de sexualidade com crianças e jovens na escola,
possibilitando a construção de uma postura profissional e consciente no trato
desse tema. O professor deve entrar em contato com questões teóricas,
leituras e discussões sobre as temáticas específicas de sexualidade e suas
diferentes abordagens; preparar-se para a intervenção prática junto aos
alunos e ter acesso a um espaço grupal de supervisão dessa prática, o qual
deve ocorrer de forma continuada e sistemática, constituindo, portanto, um
espaço de reflexão sobre valores e preconceitos dos próprios educadores
envolvidos no trabalho de Orientação Sexual (BRASIL, 2000, p.123).
Desde a Lei 5.692/71, a educação é proposta como um processo global que visa à
formação integral do educando, devendo incluir, portanto, a Educação Sexual como parte de
um processo intencional, mesmo que os valores sociais, éticos e políticos relacionados com a
sexualidade estejam presentes nas relações interpessoais de forma não intencional. Portando,
escolas privadas, principalmente as religiosas, não devem privar os alunos de tal educação.
A LDB/96 e os PCNs consideram a sexualidade humana como um tema de suma
importância para a formação dos alunos.
Assim, a educação sexual tratada na escola, propicia ao aluno um melhor equilíbrio
entre o seu mundo interior, repleto de desejos e vontades, e o mundo exterior, vivenciado nas
diversas relações sociais.
4 Metodologia
No presente trabalho, optamos pela utilização de um questionário composto por 37
perguntas, algumas de múltipla escolha, outras abertas e outras, ainda, dicotômicas.
O uso de questionários é útil para delimitar o perfil comportamental dos adolescentes
quando expostos a questões específicas sobre Educação Sexual, e questões mais abrangentes
presentes no cotidiano das relações sexuais do ser humano. Essas questões não restringem-se
apenas ao ato da relação sexual em si, mas compreendem todo o universo da sexualidade que
está presente nos comportamentos mais corriqueiros da vida.
Em março de 2012 iniciaram-se as observações em todas as turmas do ensino médio
do colégio estadual General Osório. Em maio do mesmo ano foi aplicado em todas as séries
um questionário com trinta e sete perguntas com o objetivo de delimitar um perfil sexual e
comportamental desses alunos. Neste trabalho, faremos uma análise dos resultados obtidos
somente com os alunos do terceiro ano do ensino médio.
No terceiro ano, sessenta e sete alunos responderam os questionários. Para analisar as
porcentagens, utilizou-se o programa Microsoft Excel, por meio de tabelas e gráficos. Aqui
trataremos das questões chave para o entendimento do perfil sexual dos alunos.
5 Resultados e Discussões
O questionário inicia-se com a pergunta “Você sabe explicar a diferença entre sexo,
gênero e orientação sexual?” e em seguida é solicitado ao aluno que defina sua orientação
sexual com base nas seguintes alternativas: Feminino, masculino, homossexual, heterossexual
e bissexual.
Na primeira questão, 49% responderam afirmativamente. Em contrapartida, na
segunda questão alguns alunos assinalaram alternativas com termos de significado errado para
“orientação sexual”. Os resultados foram: 28% assinalaram “heterossexual”, 10%
“masculino”, 6% “feminino, 3% não assinalou nenhuma das alternativas e apenas uma pessoa
marcou “Bissexual”.
Isso mostra, que mesmo dizendo-se saber a diferença entre os termos propostos na
questão, ainda há dúvida na ora de definir sua orientação sexual por falta de conhecer os
termos e saber diferenciá-los.
Quando questionados se há preconceito contra homossexuais na escola, a maioria
marcou positivamente (76%), e quando perguntado da parte de quem vinha esse preconceito,
as respostas mais marcadas foram respectivamente: Por parte de colegas meninos, por parte
dos colegas e por parte dos professores. No espaço “outros” alguns alunos escreveram que
havia preconceito por parte da direção da escola. Acreditamos a grande proporção que o
espaço “colegas” teve foi devido a um mal entendido nas respostas, pois os alunos que
assinalassem colegas deveriam marcar entre meninos ou entre meninas. Devido a isso grande
parte marcou apenas “colegas” ou apenas “meninos”. Para não interferir nos resultados, foram
analisadas as duas variáveis separadamente “colegas” e “meninos”.
Uma variável que merece atenção, ainda neste pergunta, foi a dos professores. Um
número expressivo de alunos acha que há preconceito por parte dos professores com alunos
homossexuais. Outros alunos escreveram no espaço “outros” que havia preconceito por parte
da direção da escola.
Também foi perguntado para o aluno se ele sente preconceito em relação aso
homossexuais e 25% respondeu positivamente, inclusive alguns fizeram comentários
ofensivos aos homossexuais. Um dado interessante foi que os alunos que responderam que
sentem preconceito contra homossexuais também afirmaram não perceber preconceito dentro
da escola.
Quando questionados se a educação familiar influenciou a sua forma de viver a
sexualidade, 49% responderam afirmativamente dizendo que os pais falam abertamente sobre
sexo contra 37% que dizem que a educação familiar não teve importância.
Esse dado se fez presente no momento em que perguntamos onde o aluno buscava
informações sobre a sexualidade. A variável “Família” ficou atrás somente de “Amigos” e
“Internet”. Outras variáveis também foram assinaladas, como “Revistas”, “Escola” e
“Parceiro (a)”, porém não tiveram grande expressão.
Os alunos também foram questionados sobre com que idade tiveram sua primeira
relação sexual. Os resultados foram bastante contrastantes, visto que 49% disse ainda não ter
tido nenhuma relação sexual, em contrapartida 22% tiveram sua primeira relação entre os 13 e
o s 15 anos e 21% entre os 15 e os 18 anos. Isso mostra o paradoxo dentro da mesma sala,
com próximo da metade da turma ainda não ter iniciado sua vida sexual, mas em
contrapartida outra parcela significativa está sexualmente ativa desde os 13 anos de idade.
Quatro alunos também disseram ter sua primeira relação sexual antes dos dez anos de idade.
Na pergunta “Você já se masturbou? Como se sente me relação a isso?” 43% dos
alunos responderam afirmativamente e acham que é algo normal e prazeroso. 10% disse já ter
se masturbado porém acha errado e 31% afirmou não ter se masturbado porém acho algo
normal. 11% dos alunos disse nunca ter se masturbado por achar a prática errada.
O aborto é outra questão que parece dividir as opiniões dos adolescentes. 62% dos
alunos pe totalmente contra, 13% é a favor e 22% disse ainda não ter uma opinião formada
sobre o assunto. No espaço deixado para dúvidas, alguns alunos escreveram que apesar de se
dizerem contra o aborto, são favoráveis em caso de estupro. Ainda relacionado a questão do
estupro, perguntamos: “Se você ou sua parceira engravidasse, você assumiria?”. 53% disse
que assumiria o filho. Porém 9% faria o aborto.
Também questionamos se todos sabiam os riscos de fazer sexo sem camisinha. Apenas
um aluno marcou que não conhecia todos os riscos. Mesmo com a maioria afirmando saber os
riscos de não usar camisinha durante o sexo, 13% disseram usar preservativo só às vezes, 9%
nunca usam camisinha. Apesar dessa porcentagem de alunos que não utilizam o preservativo,
58% afirmou utilizar em todas as relações o preservativo.
Quando perguntado se o sexo oral pode transmitir algum tipo de DST, 14% afirmou
que não há riscos de contrair doenças sexualmente transmissíveis durante a prática. Também
perguntamos se caso o aluno se descobrisse portador de algum tipo de DST contaria ao
parceiro. A grande maioria afirmou que revelaria, porém 4% não contaria.
5 Considerações Finais
Com os presentes resultados, fica evidente a necessidade de trabalhar a educação
sexual em sala de aula. Esse tema, não é de exclusividade do professor de ciências ou
biologia, já que está amparado nos temas tranasversais dos PCNs (Parâmetros Curriculares
Nacionais). Portanto, todo professor está apto a trabalhar o assunto com seus alunos. Mas para
isso é preciso preparo, pois uma educação superficial ou tratada com preconceito pode levar a
um entendimento errado e ter como consequência resultados insatisfatórios.
6 Agradecimentos
Agradeço primeiramente à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior CAPES por financiar nossos projetos e ao Colégio General Osório, por receber o
PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) com toda sua disposição.
Agradecemos à Professora Marcela Teixeira Godoy pelo valioso auxílio durante a pesquisa e
apoio e incentivo. Obrigado também Gabriel Mayer Wagner pela revisão dos textos e apoio
incondicional em todos os aspectos da vida.
Agradeço também a participação e dos acadêmicos do PIBID Mayara Müller, Nayara
Martins, Keli Cristina Voanka, Kelin Jaine Daga e Bernardo Ozorio Iurk pela parceria nos
trabalhos e auxílio na aplicação dos questionários.
Referências (abaixo alguns exemplos, no entanto, consultar as Normas da ABNT para
sanar as suas dúvidas).
LORENCINI JÚNIOR Á. Os sentidos da sexualidade: natureza, cultura e educação. In: AQUINO, J. G.
(Org.). Sexualidade na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1997.
RIBEIRO. P. R. M. Educação sexual além da informação. São Paulo: EPU. 1990.
BIANCON, M. L. A educação sexual na escola e as tendências da prática pedagógica dos professores.
Disponível em:
< http://www.dtp.uem.br/sies/anais/trabalhos/100.pdf> Acesso em: 08 maio. 2012
FAGUNDES, T.C.P.C. Pais conscientes, educadores capacitados – Educação Sexual para crianças e
adolescentes- Disponível em:
< http://www.sbrash.org.br/portal/images/stories/sbrash/pdf/paisconscientes.pdf> Acesso em: 12 abril. 2012
MAISTRO, V. I. de A. Abordagem da educação sexual nas escolas – um projeto urgente. Disponível em:
< http://www.dtp.uem.br/sies/anais/trabalhos/107.pdf> Acesso em: 08 maio. 2012
RIBEIRO, P.R.C. Sexualidade na sala de aula: Pedagogias escolares de professoras das séries iniciais do Ensino
Fundamental. Disponível em:
< http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-026X2004000100006&script=sci_arttext> Acesso em: 13 abril.
2012
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações
em documentos – apresentação. Rio de janeiro, 2006.
CAPRA, F. A teia viva: Uma nova compreensão dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 1997.
CAVALCANTE, Ruth. Et al., Um movimento de Construção Dialógica. Fortaleza: Edicções CDH, 2001.
_________. A Educação Biocêntrica: A pedagogia do Encontro. Educación Biocêntrica: Um movimiento de
Educación dialógica. 3. ed. Fortaleza: CDH, 2004.
_________. Educação Biocêntrica e as palavras geradoras de vida. Educación Biocêntrica: Um movimiento
de Educación dialógica. 3. ed. Fortaleza: CDH, 2004.
DALLA VECCHIA, Agostinho Mario. Ética: afetividade e cuidado pela vida. Pelotas: Editora da Ufpel, 2000.
FLORES, Feliciano. Por uma educação centrada na vida. Revista Pensamento Biocêntrico, p. 41-58
www.biodanza.com.br/revista
FREIRE, Paulo - "Pedagogia da autonomia - Saberes necessários à prática educativa". Rio de Janeiro - Paz
e Terra - 1997.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2006.
LAKATOS, Eva M. Fundamentos de Metodologia Científica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico. 4 ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
MATURANA, Humberto e VARELA, Francisco. A árvore do conhecimento - as bases biológicas do
entendimento humano. Campinas, Editorial PSY 11, 1995.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à Educação do Futuro. São Paulo: Cortez Editoras, 2002.
_________. A Cabeça Bem-Feita. Repensar a reforma – reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil. JACOBINA, Eloá (trad.), 2000.
SERAPIONI, Mauro. Métodos qualitativos e quantitativos na pesquisa social em saúde: algumas estratégias
para a integração. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1, p. 01-10, 2000.
SEVERINO, Antônio J.Filosofia da educação: construindo a cidadania. São Paulo, FTD, 1994.

Documentos relacionados