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CADERNO DE ENCARGOS E ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS
CONSTRUÇÃO DO PRÉDIO DA JUSTIÇA DO
TRABALHO DE SÃO LEOPOLDO, RS
MARCELO VASQUEZ FERNANDEZ ARQUITETURA LTDA. CGC 01618142/0001-80
RUA SOUZA DOCA, 71 CONJ. 508 CEP 90.630-050 PORTO ALEGRE-RS BRASIL
TEL +55 51.3330.0173 +55 51.3333.2613 FAX +55 51.3332.6596
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Índice
0 DISPOSIÇÕES GERAIS .............................................................................................................................14
DISCRIMINAÇÕES TÉCNICAS .......................................................................................................................14
0.1.1 OBJETIVO
..................................................................................................................................14
0.1.2 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS .............................................................................................................14
0.1.3 ÁREA DE CONSTRUÇÃO .....................................................................................................................14
0.1.4 RELAÇÃO DE PRANCHAS DOS PROJETOS......................................................................................15
0.1.4.1
ARQUITETÔNICO ..................................................................................................................15
AUTORES ...........................................................................................................................................15
RELAÇÃO DE PRANCHAS ...................................................................................................................15
0.1.4.2
ESTRUTURA DE CONCRETO...............................................................................................15
AUTOR
...........................................................................................................................................15
RELAÇÃO DE PRANCHAS ...................................................................................................................15
0.1.4.3
ESTRUTURA METÁLICA .......................................................................................................16
AUTOR
...........................................................................................................................................16
RELAÇÃO DE PRANCHAS ...................................................................................................................16
0.1.4.4
FUNDAÇÕES..........................................................................................................................17
AUTOR
...........................................................................................................................................17
RELAÇÃO DE PRANCHAS ...................................................................................................................17
0.1.4.5
HIDROSSANITÁRIO ...............................................................................................................17
AUTOR
...........................................................................................................................................17
RELAÇÃO DE PRANCHAS ...................................................................................................................17
0.1.4.6
PPCI
..................................................................................................................................17
AUTOR
...........................................................................................................................................17
RELAÇÃO DE PRANCHAS ...................................................................................................................17
0.1.4.7
AR CONDICIONADO ..............................................................................................................17
AUTOR
...........................................................................................................................................17
RELAÇÃO DE PRANCHAS ...................................................................................................................17
0.1.5 PLANEJAMENTO DAS OBRAS ............................................................................................................18
0.1.6 ETAPAS DA OBRA ................................................................................................................................18
0.1.6.1
SEQÜÊNCIA DOS TRABALHOS ...........................................................................................18
0.1.7 ESPECIFICAÇÕES E NORMAS ...........................................................................................................18
0.1.8 DISCREPÂNCIAS, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÃO....................................................................19
0.1.9 MANUAL DA EDIFICAÇÃO ...................................................................................................................19
0.1.10 AMOSTRAS
..................................................................................................................................19
0.1.11 ENSAIOS
..................................................................................................................................19
0.1.12 ASSISTÊNCIA TÉCNICA.......................................................................................................................19
0.1.13 APROVAÇÃO DE PROJETOS ..............................................................................................................20
0.1.14 LICENÇA PARA EXECUÇÃO................................................................................................................20
0.1.15 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA DO CREA E REGISTRO DE
RESPONSABILIDADE TÉCNICA DO CAU...................................................................................................20
0.1.16 HABITE-SE
..................................................................................................................................20
0.1.17 LIGAÇÕES DEFINITIVAS......................................................................................................................20
0.1.18 IMPOSTOS
..................................................................................................................................20
0.1.19 SEGUROS
..................................................................................................................................20
0.1.20 TRANSPORTE DE MATERIAIS ............................................................................................................20
0.1.21 ARREMATES FINAIS ............................................................................................................................20
0.1.22 ESPECIFICAMENTE ÀS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TELEMÁTICAS ..........................................20
0.1.22.1 CONTATO COM AS CONCESSIONÁRIAS ...........................................................................20
0.1.22.2 EXECUÇÃO DE REDE DE DUTOS SUBTERRÂNEOS ........................................................21
0.1.22.3 IDENTIFICAÇÃO DE SETORES ATENDIDOS PELOS COMANDOS DE CD ......................21
0.1.22.4 FIXAÇÃO DAS LUMINÁRIAS .................................................................................................21
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INSTALAÇÃO E MOBILIZAÇÃO......................................................................................................................21
0.1.23 DEFINIÇÃO
..................................................................................................................................21
0.1.24 CONSTRUÇÕES PROVISÓRIAS .........................................................................................................21
0.1.24.1 BARRACÃO DO CONSTRUTOR ...........................................................................................21
0.1.24.2 SANITÁRIO DE OPERÁRIOS ................................................................................................22
0.1.24.3 EQUIPAMENTO SANITÁRIO .................................................................................................22
0.1.24.4 VESTIÁRIO DE OPERÁRIOS.................................................................................................22
0.1.25 LIGAÇÕES PROVISÓRIAS ...................................................................................................................22
0.1.25.1 INSTALAÇÃO PROVISÓRIA DE ÁGUA.................................................................................22
0.1.25.2 INSTALAÇÃO PROVISÓRIA DE ESGOTOS SANITÁRIOS ..................................................22
0.1.25.3 INSTALAÇÃO PROVISÓRIA DE ENERGIA ELÉTRICA ........................................................22
0.1.26 PROTEÇÃO E SINALIZAÇÃO ...............................................................................................................23
0.1.26.1 Tapumes .................................................................................................................................23
0.1.26.2 PLACAS DE OBRA .................................................................................................................23
0.1.26.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL .....................................................................23
0.1.26.4 EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA COLETIVA.....................................................................24
0.1.26.5 TRANSPORTE VERTICAL .....................................................................................................24
0.1.27 PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO...............................................................................................24
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS.............................................................................................................24
1 SERVIÇOS TÉCNICO PROFISSIONAIS ...................................................................................................25
TOPOGRAFIA
..................................................................................................................................25
ESTUDOS E PROJETOS ......................................................................................................................25
1.1.1 PROJETO EXECUTIVO.........................................................................................................................25
2 SERVIÇOS PRELIMINARES ......................................................................................................................25
DEMOLIÇÕES
..................................................................................................................................25
LOCAÇÃO DA OBRA
..................................................................................................................................25
TERRAPLENAGEM
..................................................................................................................................26
2.1.1 CONSTITUIÇÃO DOS CORTES E ATERROS .....................................................................................26
2.1.2 GENERALIDADES.................................................................................................................................26
2.1.2.1
ESCAVAÇÕES........................................................................................................................26
ESCAVAÇÕES TALUDADAS ................................................................................................................26
RESPONSABILIDADE ...........................................................................................................................26
2.1.2.2
TRANSPORTE........................................................................................................................26
2.1.2.3
ATERROS E COMPACTAÇÃO ..............................................................................................27
2.1.2.4
CONTROLE TECNOLÓGICO.................................................................................................27
2.1.2.5
CONTROLE GEOMÉTRICO...................................................................................................27
2.1.3 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS...............................................................................................................27
2.1.3.1
Preparação Do Terreno ..........................................................................................................27
LIMPEZA
...........................................................................................................................................28
2.1.3.2
Escavação...............................................................................................................................28
2.1.3.3
Carga e Transporte .................................................................................................................28
2.1.3.4
Construção dos Aterros ..........................................................................................................28
ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA ................................................................................................28
COMPACTAÇÃO ...................................................................................................................................28
2.1.3.5
Estabilidade Geotécnica .........................................................................................................28
ESGOTAMENTOS DE ÁGUAS........................................................................................................................28
3 FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS .................................................................................................................29
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FUNDAÇÕES
..................................................................................................................................29
3.1.1.1
OBJETIVO...............................................................................................................................29
3.1.1.2
DEFINIÇÃO.............................................................................................................................29
3.1.1.3
MATERIAIS .............................................................................................................................29
3.1.1.4
EQUIPAMENTOS ...................................................................................................................30
3.1.1.5
EXECUÇÃO ............................................................................................................................30
PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS DE CARÁTER GERAL..................................................................30
PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS DE CARÁTER ESPECÍFICO ........................................................30
3.1.1.6
CONTROLE ............................................................................................................................30
CONTROLE DOS MATERIAIS ..............................................................................................................30
3.1.1.6.1.1
CONCRETO................................................................................................................31
CONTROLE DE EXECUÇÃO ................................................................................................................31
3.1.1.7
ACEITAÇÃO............................................................................................................................31
MATERIAIS ...........................................................................................................................................31
EXECUÇÃO ...........................................................................................................................................31
3.1.1.8
CONTROLE AMBIENTAL.......................................................................................................32
3.1.1.9
CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO .........................................................................32
3.1.1.10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................32
ESTRUTURA DE CONCRETO ........................................................................................................................33
3.1.2 CONCEPÇÃO ESTRUTURAL ...............................................................................................................33
3.1.3 ARMADURAS
..................................................................................................................................33
3.1.4 AGREGADOS
..................................................................................................................................33
3.1.4.1
Areia
..................................................................................................................................33
3.1.4.2
Pedra britada...........................................................................................................................34
3.1.5 CIMENTO
..................................................................................................................................34
3.1.6 FORMAS E ESCORAMENTOS.............................................................................................................34
3.1.7 LASTRO DE CONCRETO .....................................................................................................................34
3.1.8 ADITIVOS
..................................................................................................................................34
3.1.9 EQUIPAMENTOS ..................................................................................................................................35
3.1.10 PLANEJAMENTO ..................................................................................................................................35
3.1.11 LIMPEZA DAS ARMADURAS ...............................................................................................................35
3.1.12 EMENDAS DAS ARMADURAS .............................................................................................................35
3.1.13 AFASTAMENTO ENTRE AS BARRAS DA ARMADURA......................................................................35
3.1.14 DOSAGEM
..................................................................................................................................35
3.1.15 RESISTÊNCIA DE DOSAGEM..............................................................................................................36
3.1.16 CONTROLE TECNOLÓGICO................................................................................................................36
3.1.17 CONTROLE DA RESISTÊNCIA DO CONCRETO ................................................................................36
3.1.18 TRANSPORTE DO CONCRETO...........................................................................................................36
3.1.19 LANÇAMENTO ..................................................................................................................................37
3.1.20 ADENSAMENTO ..................................................................................................................................37
3.1.21 JUNTAS DE CONCRETAGEM..............................................................................................................38
3.1.22 CURA DO CONCRETO .........................................................................................................................38
3.1.23 DESMOLDAGEM DE FORMAS E ESCORAMENTOS DE CONCRETO ARMADO ............................39
3.1.24 INSPEÇÃO DO CONCRETO.................................................................................................................39
3.1.25 VEDAÇÃO DE JUNTAS DE DILATAÇÃO .............................................................................................39
3.1.26 DISPOSIÇÕES DIVERSAS ...................................................................................................................40
3.1.27 PASSAGENS DAS TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS E ELÉTRICAS .....................................................40
3.1.28 FUNDAÇÕES
..................................................................................................................................40
3.1.28.1 Concretagem das fundações ..................................................................................................40
3.1.28.2 Desforma das fundações ........................................................................................................40
3.1.29 QUANTITATIVOS OBTIDOS .................................................................................................................40
3.1.30 INTERVENÇÕES NO PRÉDIO EXISTENTE.........................................................................................42
3.1.30.1 Fechamento de aberturas sobre vigas existentes. .................................................................42
3.1.30.2 Implementação de parede na divisa com o prédio a construir. ..............................................42
3.1.30.3 Fissuras nas muretas sobre laje em balanço. ........................................................................42
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3.1.30.4
Laje em balanço e beirais a demolir para implantação do prédio novo. ................................42
ESTRUTURA METÁLICA.................................................................................................................................43
3.1.30.5 Objetivo ..................................................................................................................................43
3.1.30.6 Características Básicas...........................................................................................................43
DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA METÁLICA..........................................................................................43
AÇÕES, COMBINAÇÕES E DEFORMAÇÃO .......................................................................................43
NORMAS UTILIZADAS..........................................................................................................................43
AÇOS UTILIZADOS ...............................................................................................................................43
LIGAÇÕES ...........................................................................................................................................43
PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE E PINTURA .....................................................................................43
4 ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO ...................................................................................44
ARQUITETURA
..................................................................................................................................44
4.1.1 PAREDES
..................................................................................................................................44
4.1.1.1
ALVENARIAS SEM FUNÇÃO ESTRUTURAL .......................................................................44
4.1.1.2
DIVISÓRIAS DE GESSO ACARTONADO .............................................................................45
PAREDE DE GESSO ACARTONADO ..................................................................................................45
ESTRUTURA .........................................................................................................................................45
PAINÉIS
...........................................................................................................................................46
ELEMENTOS E PROCESSOS OUTROS DE MONTAGEM .................................................................46
DESEMPENHO ACÚSTICO ..................................................................................................................46
4.1.1.3
DIVISÓRIAS INTERNAS LEVES............................................................................................46
DIVISÓRIAS MODULARES COM VIDRO .............................................................................................46
4.1.1.3.1.1
PAINÉIS DE VIDRO....................................................................................................46
4.1.1.3.1.2
PORTAS......................................................................................................................47
4.1.1.3.1.3
REFERÊNCIA .............................................................................................................47
4.1.1.3.1.4
GARANTIA DO PRODUTO ........................................................................................47
DIVISÓRIAS DE VESTIÁRIOS ..............................................................................................................47
4.1.1.3.1.5
DIVISÓRIA LEVE ........................................................................................................47
4.1.1.3.1.6
PORTA PARA DIVISÓRIA LEVE................................................................................47
4.1.1.3.1.7
DIMENSIONAMENTO PADRÃO DOS BOXES..........................................................47
4.1.1.3.1.8
GARANTIA DO PRODUTO ........................................................................................47
4.1.2 ESQUADRIAS
..................................................................................................................................47
4.1.2.1
ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO ................................................................................................48
BARRAS E PERFIS ...............................................................................................................................48
LIGAÇÕES ...........................................................................................................................................48
CONTRAMARCOS ................................................................................................................................48
FERRAGENS .........................................................................................................................................49
4.1.2.1.1.1
USO.............................................................................................................................49
4.1.2.1.1.2
REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO...................................................................49
LOCALIZAÇÃO ......................................................................................................................................49
PROJETO ...........................................................................................................................................49
DESEMPENHO DAS ESQUADRIAS EXTERNAS ................................................................................50
REFERÊNCIA DE PADRÃO DO SISTEMA DE VEDAÇÃO EXTERNA................................................50
GRADES
...........................................................................................................................................50
4.1.2.2
ESQUADRIAS DE MADEIRA .................................................................................................50
PORTAS INTERNAS .............................................................................................................................50
FERRAGENS .........................................................................................................................................51
4.1.2.2.1.1
PARA PORTAS DE ABRIR COMUNS E DUPLAS.....................................................51
4.1.2.2.1.2
REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO...................................................................51
4.1.2.2.1.3
PARA PORTAS DE DIVISÓRIAS ...............................................................................51
4.1.2.2.1.4
PARA PORTAS DE WCS DE PCD.............................................................................51
4.1.2.2.1.5
REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO...................................................................51
4.1.2.2.1.6
PORTAS DE DIVISÓRIAS DE SANITÁRIOS.............................................................52
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4.1.2.3
ESQUADRIAS METÁLICAS ...................................................................................................52
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES...........................................................................................................52
MATERIAL ...........................................................................................................................................52
COLOCAÇÃO ........................................................................................................................................52
EXIGÊNCIAS ESPECIAIS .....................................................................................................................52
ESQUADRIAS DE FERRO ....................................................................................................................52
4.1.2.3.1.1
CARACTERÍSTICAS GERAIS....................................................................................52
4.1.2.3.1.2
LOCALIZAÇÃO ...........................................................................................................53
4.1.2.3.1.3
ACABAMENTO ...........................................................................................................53
4.1.2.3.1.4
DIMENSIONAMENTO E QUANTIFICAÇÃO ..............................................................53
4.1.2.3.1.5
GRADIS E PORTÕES EXTERNOS............................................................................53
4.1.3 VIDROS
..................................................................................................................................54
4.1.3.1
ESPECIFICAÇÕES.................................................................................................................54
ESPELHOS ...........................................................................................................................................54
4.1.3.2
MANIPULAÇÃO ......................................................................................................................54
4.1.3.3
ARMAZENAMENTO ...............................................................................................................54
4.1.3.4
ASSENTAMENTO ..................................................................................................................54
4.1.4 COBERTURA
..................................................................................................................................54
4.1.4.1
TERRAÇOS IMPERMEABILIZADOS .....................................................................................54
4.1.4.2
TELHADOS .............................................................................................................................55
FIXAÇÃO ...........................................................................................................................................55
FIXAÇÃO LATERAL...............................................................................................................................55
VEDAÇÕES ...........................................................................................................................................55
CALHAS, RUFOS E CAPEAMENTOS ..................................................................................................55
4.1.5 REVESTIMENTOS.................................................................................................................................55
4.1.5.1
PISOS INTERNOS..................................................................................................................55
GENERALIDADES.................................................................................................................................55
LEITO PARA PISOS DIVERSOS ..........................................................................................................56
BASE CIMENTADA PARA PAVIMENTAÇÃO COLADA .......................................................................56
PISO VINÍLICO EM PLACAS.................................................................................................................56
4.1.5.1.1.1
CARACTERÍSTICAS ..................................................................................................56
4.1.5.1.1.2
LIMPEZA E PREPARO DA SUPERFÍCIE ..................................................................56
4.1.5.1.1.3
COLAGEM DAS PLACAS...........................................................................................57
4.1.5.1.1.4
RODAPÉ .....................................................................................................................57
PISOS CERÂMICOS..............................................................................................................................57
4.1.5.1.1.5
RODAPÉ .....................................................................................................................57
4.1.5.1.1.6
REJUNTE....................................................................................................................57
CIMENTADO SIMPLES .........................................................................................................................58
PISOS DE BASALTO.............................................................................................................................58
4.1.5.1.1.7
BASALTO POLIDO LUSTRADO ................................................................................58
4.1.5.1.1.8
BASALTO LIXADO......................................................................................................58
4.1.5.1.1.9
RODAPÉS...................................................................................................................58
PISO TÁCTIL .........................................................................................................................................59
4.1.5.1.1.10
MATERIAIS .................................................................................................................59
4.1.5.1.1.10.1 USO INTERNO.......................................................................................................59
4.1.5.1.1.10.2 USO EXTERNO......................................................................................................59
4.1.5.1.1.11
CORES........................................................................................................................59
4.1.5.1.1.11.1 REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO ..............................................................59
4.1.5.1.1.12
FINALIDADES.............................................................................................................59
4.1.5.1.1.12.1 PISO TÁTIL DIRECIONAL .....................................................................................59
4.1.5.1.1.12.2 REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO ..............................................................59
4.1.5.1.1.12.3 PISO TÁTIL DE ALERTA .......................................................................................60
4.1.5.1.1.12.4 REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO ..............................................................60
4.1.5.1.1.12.5 FITA ANTIDERRAPANTE ADESIVA .....................................................................60
4.1.5.2
REVESTIMENTOS DE PAREDES .........................................................................................60
ARGAMASSA.........................................................................................................................................60
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4.1.5.2.1.1
NÚMERO DE CAMADAS ...........................................................................................60
4.1.5.2.1.2
CHAPISCO..................................................................................................................60
4.1.5.2.1.3
REBOCO .....................................................................................................................61
4.1.5.2.1.3.1 PRELIMINARES .......................................................................................................61
4.1.5.2.1.3.2 APLICAÇÃO .............................................................................................................61
4.1.5.2.1.3.3 TEXTURA .................................................................................................................61
CERÂMICAS ..........................................................................................................................................61
4.1.5.2.1.4
PLAQUETAS CERÂMICAS EXTRUDADAS (USO EXTERNO).................................61
4.1.5.2.1.4.1 ASSENTAMENTO ....................................................................................................61
CERÂMICA EM PLACAS (USO INTERNO) ..........................................................................................62
4.1.5.2.1.5
PRELIMINARES..........................................................................................................62
4.1.5.2.1.6
COLOCAÇÃO .............................................................................................................62
4.1.5.2.1.7
JUNTAS ......................................................................................................................62
4.1.5.2.1.8
ASSENTAMENTO.......................................................................................................62
PAINÉIS DE ALUMÍNIO COMPOSTO...................................................................................................63
4.1.5.2.1.9
MATERIAIS .................................................................................................................63
4.1.5.2.1.10
EMPREGO ..................................................................................................................63
4.1.5.2.1.11
REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO...................................................................63
PEITORIS ...........................................................................................................................................63
CAPAS DE MUROS E PAREDES .........................................................................................................63
4.1.5.3
FORROS .................................................................................................................................63
GESSO ACARTONADO ........................................................................................................................63
4.1.5.3.1.1
ALÇAPÕES DE VISITA ..............................................................................................63
4.1.5.3.1.2
REFERÊNCIA DE PADRÃO E CORES......................................................................63
4.1.5.3.1.3
GARANTIA ..................................................................................................................63
MODULAR EM FIBRA MINERAL ..........................................................................................................64
4.1.5.3.1.4
ESTRUTURA ..............................................................................................................64
4.1.5.3.1.5
PAINÉIS ......................................................................................................................64
4.1.5.3.1.6
GARANTIA ..................................................................................................................64
4.1.5.3.1.7
OBSERVAÇÃO ...........................................................................................................64
4.1.5.3.1.8
REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO...................................................................64
4.1.5.4
SERVIÇOS DE PINTURA.......................................................................................................64
MATERIAIS ...........................................................................................................................................64
4.1.5.4.1.1
TINTA ACRÍLICA SEMIBRILHO .................................................................................65
4.1.5.4.1.1.1 REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO ................................................................65
4.1.5.4.1.2
ESMALTE SINTÉTICO PARA AÇO E MADEIRA:......................................................65
4.1.5.4.1.2.1 REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO ................................................................65
4.1.5.4.1.3
MASSA CORRIDA ......................................................................................................65
4.1.5.4.1.3.1 REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO ................................................................65
4.1.5.4.1.4
FUNDO ANTIÓXIDO...................................................................................................65
4.1.5.4.1.4.1 REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO ................................................................65
APLICAÇÃO ...........................................................................................................................................66
4.1.5.4.1.5
PINTURA ACRÍLICA INTERNA SOBRE REBOCO....................................................66
4.1.5.4.1.6
PINTURA ACRÍLICA EXTERNA SOBRE TEXTURA .................................................66
4.1.5.4.1.7
PINTURA ACRÍLICA SOBRE DIVISÓRIA E FORRO DE GESSO ............................66
4.1.5.4.1.8
PINTURA COM ESMALTE SINTÉTICO SOBRE AÇO ..............................................66
GENERALIDADES.................................................................................................................................66
RECOMENDAÇÕES..............................................................................................................................66
PROCEDIMENTOS................................................................................................................................66
4.1.6 IMPERMEABILIZAÇÕES E TRATAMENTOS ESPECIAIS ...................................................................67
4.1.6.1
IMPERMEABILIZAÇÕES........................................................................................................67
PREPARAÇÕES ....................................................................................................................................67
4.1.6.1.1.1
APARELHAMENTO PRÉVIO DA SUPERFÍCIE.........................................................67
EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO .................................................................67
4.1.6.1.1.2
EXECUÇÃO DE PRIMER ...........................................................................................67
4.1.6.1.1.2.1 REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO ................................................................67
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4.1.6.1.1.2.2 PROCEDIMENTOS..................................................................................................68
4.1.6.1.1.3
MANTA ASFÁLTICA COM ARMADURA DE POLIETILENO CENTRAL ...................68
4.1.6.1.1.3.1 REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO ................................................................68
4.1.6.1.1.3.2 PROCEDIMENTOS..................................................................................................68
EMPREGO ...........................................................................................................................................68
4.1.6.1.1.4
TERRAÇOS E LAJES DE COBERTURA ...................................................................68
4.1.6.1.1.4.1 REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO ................................................................68
4.1.6.1.1.4.2 PROCEDIMENTOS..................................................................................................69
4.1.6.1.1.5
VIGAS DE FUNDAÇÃO, CONTRAPISOS DE VESTIÁRIOS .....................................69
4.1.6.1.1.6
POÇOS DE ELEVADORES........................................................................................69
4.1.6.1.1.6.1 REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO ................................................................69
4.1.6.1.1.7
PROCEDIMENTOS.....................................................................................................69
4.1.6.1.1.7.1 APLICAÇÃO .............................................................................................................69
4.1.6.1.1.7.2 ENSAIO ....................................................................................................................70
4.1.7 ACABAMENTOS E ARREMATES.........................................................................................................70
4.1.7.1
RODAPÉS...............................................................................................................................70
ESPECIFICAÇÕES................................................................................................................................70
ASSENTAMENTO..................................................................................................................................70
4.1.7.2
SOLEIRAS ..............................................................................................................................70
ESPECIFICAÇÃO ..................................................................................................................................70
4.1.7.3
JUNTAS DE PISO E PAREDES .............................................................................................70
PISOS
...........................................................................................................................................70
PAREDES ...........................................................................................................................................70
4.1.8 EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS ......................................................................................................70
4.1.8.1
CORRIMÃOS ..........................................................................................................................70
ESPECIFICAÇÕES................................................................................................................................70
4.1.8.2
GUARDA CORPO...................................................................................................................71
ESPECIFICAÇÕES................................................................................................................................71
4.1.8.3
ESCADAS DE FERRO TIPO MARINHEIRO..........................................................................71
ESPECIFICAÇÕES................................................................................................................................71
4.1.9 EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS SANITÁRIOS ...............................................................................71
4.1.9.1
ACESSÓRIOS SANITÁRIOS..................................................................................................71
WCF e WCM, VESTIÁRIOS ..................................................................................................................71
4.1.9.1.1.1
LOUÇAS......................................................................................................................71
4.1.9.1.1.2
METAIS .......................................................................................................................72
4.1.9.1.1.3
ACESSÓRIOS.............................................................................................................72
BARRAS PARA PCD .............................................................................................................................72
4.1.10 ELEMENTOS DE ACESSIBILIDADE ....................................................................................................72
4.1.11 LETREIRO DE IDENTIFICAÇÃO DO PRÉDIO .....................................................................................73
PAVIMENTAÇÃO
..................................................................................................................................73
4.1.12 SERVIÇOS PRELIMINARES.................................................................................................................73
4.1.12.1 REMOÇÕES ...........................................................................................................................73
4.1.12.2 PREPARO DA CAIXA.............................................................................................................73
4.1.12.3 LEITOS ..................................................................................................................................73
GENERALIDADES.................................................................................................................................73
4.1.12.3.1.1
LEITO PARA PISOS DE BASALTO ...........................................................................73
4.1.12.4 REVESTIMENTOS .................................................................................................................73
BASALTO LIXADO.................................................................................................................................73
4.1.12.4.1.1
ESCOLHA DE PEÇAS ................................................................................................74
4.1.12.4.1.2
ACABAMENTOS.........................................................................................................74
4.1.12.4.1.3
ASSENTAMENTO.......................................................................................................74
4.1.12.4.1.4
PROTEÇÃO, VERIFICAÇÃO E ENSAIOS .................................................................75
PAVIMENTAÇÃO DE BLOCO INTERTRAVADO..................................................................................75
4.1.12.4.1.5
PAVIMENTAÇÃO DO PISO DE ROLAMENTO..........................................................75
4.1.12.4.1.6
PAVIMENTAÇÃO DAS ÁREAS VEGETADAS...........................................................75
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4.1.12.4.1.7
PROCESSO DE ASSENTAMENTO ...........................................................................75
4.1.12.4.1.7.1 RECOMENDAÇÕES ..............................................................................................76
4.1.12.4.1.7.2 ASSENTAMENTO EM RETA.................................................................................76
4.1.12.4.1.7.3 ASSENTAMENTO EM CURVA..............................................................................76
4.1.12.4.1.7.4 BUEIROS E POÇOS DE INSPEÇAO ....................................................................76
4.1.12.4.1.7.5 PADRÃO DE REFERÊNCIA ..................................................................................76
5 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS ........................................................................................77
APRESENTAÇÃO
..................................................................................................................................77
LEGISLAÇÃO
..................................................................................................................................77
NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA ........................................................................................................77
5.1.1 RESPONSABILIDADE TÉCNICA ..........................................................................................................77
5.1.2 DESCRIÇÃO DO PROJETO HIDROSSANITÁRIO...............................................................................77
5.1.2.1
ÁGUA DA REDE PÚBLICA.....................................................................................................77
ALIMENTAÇÃO......................................................................................................................................77
DETERMINAÇÃO DO CONSUMO ........................................................................................................77
RESERVATÓRIOS ................................................................................................................................78
DISTRIBUIÇÃO......................................................................................................................................78
BARRILETE ...........................................................................................................................................78
COLUNAS ...........................................................................................................................................78
SUB-RAMAIS .........................................................................................................................................79
5.1.3 APROVEITAMENTO ÁGUA DA CHUVA...............................................................................................79
5.1.4 ESGOTO SANITÁRIO............................................................................................................................79
RAMAIS DE DESCARGA ......................................................................................................................79
VENTILAÇÃO.........................................................................................................................................79
CAIXAS SIFONADAS ............................................................................................................................79
TUBOS DE QUEDA ...............................................................................................................................79
CAIXAS DE INSPEÇÃO.........................................................................................................................79
TANQUE SÉPTICO................................................................................................................................79
DIMENSIONAMENTO............................................................................................................................79
FILTRO ANAERÓBIO DE FLUXO ASCENDENTE ...............................................................................80
DIMENSIONAMENTO............................................................................................................................80
5.1.5 ESGOTO PLUVIAL ................................................................................................................................80
CAPTAÇÃO ...........................................................................................................................................80
TUBOS DE QUEDA ...............................................................................................................................80
CAIXAS DE INSPEÇÃO PLUVIAL.........................................................................................................81
5.1.6 ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL .........................................................................................................81
5.1.6.1
INSTALAÇÕES DE ÁGUA DA REDE.....................................................................................81
OBJETIVO ...........................................................................................................................................81
ESPECIFICAÇÕES................................................................................................................................81
5.1.6.1.1.1
TUBOS ........................................................................................................................81
5.1.6.1.1.2
SUPORTES.................................................................................................................81
5.1.6.1.1.3
CONEXÕES ................................................................................................................81
5.1.6.1.1.4
VÁLVULAS E REGISTROS ........................................................................................81
5.1.6.1.1.5
ACESSÓRIOS SANITÁRIOS......................................................................................82
5.1.6.2
INSTALAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIO ............................................................................82
OBJETIVO ...........................................................................................................................................82
ESPECIFICAÇÕES................................................................................................................................82
5.1.6.2.1.1
TUBOS ........................................................................................................................82
5.1.6.2.1.2
CONEXÕES ................................................................................................................82
5.1.6.2.1.3
SUPORTE ...................................................................................................................82
5.1.6.2.1.4
CAIXAS DE INSPEÇÃO SANITÁRIA .........................................................................82
5.1.6.2.1.5
CAIXAS DE GORDURA..............................................................................................82
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5.1.6.2.1.6
TUBOS DE QUEDA ....................................................................................................82
5.1.6.2.1.7
TUBULAÇÕES ENTERRADAS ..................................................................................83
5.1.6.2.1.8
VENTILAÇÃO..............................................................................................................83
5.1.6.3
INSTALAÇÕES PLUVIAIS......................................................................................................83
GENERALIDADES.................................................................................................................................83
CAPTAÇÃO DA ÁGUA ..........................................................................................................................83
TUBOS DE QUEDA ...............................................................................................................................83
CAIXAS DE INSPEÇÃO PLUVIAL.........................................................................................................83
6 INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES .....................................................................................83
AR CONDICIONADO E EXAUSTÃO ...............................................................................................................83
6.1.1 OBJETIVO
..................................................................................................................................84
6.1.2 NORMAS
..................................................................................................................................84
6.1.2.1
NORMAS NACIONAIS............................................................................................................84
6.1.2.2
NORMAS INTERNACIONAIS.................................................................................................84
6.1.3 DOCUMENTOS DO PROJETO.............................................................................................................84
6.1.4 RESPONSABILIDADES DO INSTALADOR ..........................................................................................84
6.1.5 GARANTIA
..................................................................................................................................85
6.1.6 ESCOPO DE FORNECIMENTO............................................................................................................85
6.1.7 CARGA TÉRMICA .................................................................................................................................85
6.1.7.1
CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE.....................................................................................85
CONDIÇÕES INTERNAS DE CÁLCULO ..............................................................................................85
CONDIÇÕES EXTERNAS DE CÁLCULO .............................................................................................85
6.1.7.2
CARACTERISTICAS DO PRÉDIO .........................................................................................85
6.1.7.3
CARGA TÉRMICA – MÉTODOLOGIA ...................................................................................85
MÉTODO DE CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA ..................................................................................86
RENOVAÇÃO DE AR ............................................................................................................................86
6.1.8 EQUIPAMENTOS ..................................................................................................................................86
6.1.8.1
UNIDADES INVERTER ..........................................................................................................86
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ..........................................................................................................86
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ................................................................................................86
COMPRESSORES.................................................................................................................................87
GÁS REFRIGERANTE...........................................................................................................................87
PAINEL ELÉTRICO................................................................................................................................87
CIRCUITO DE REFRIGERAÇÃO ..........................................................................................................87
NÍVEL SONORO ....................................................................................................................................87
DADOS DE SELEÇÃO...........................................................................................................................87
SELEÇÃO ...........................................................................................................................................87
NÍVEL DE EFICIÊNCIA..........................................................................................................................87
6.1.9 INSTALAÇÕES ..................................................................................................................................88
6.1.9.1
INTERLIGAÇÕES DE COBRE ...............................................................................................88
MATERIAL ...........................................................................................................................................88
ISOLAMENTO TÉRMICO ......................................................................................................................88
PROCEDIMENTOS DE SOLDA DA TUBULAÇÃO DE COBRE ...........................................................89
PROCEDIMENTOS DE TESTE DE VAZAMENTO ...............................................................................89
PROCEDIMENTO DE DESIDRATAÇÃO A VÁCUO DO SISTEMA......................................................89
CARGA DE REFRIGERANTE ADICIONAL...........................................................................................90
6.1.10 SISTEMA DE DRENAGEM....................................................................................................................90
6.1.10.1 Material ..................................................................................................................................90
6.1.10.2 Montagem ...............................................................................................................................90
6.1.11 INTERLIGAÇÕES ELÉTRICAS .............................................................................................................91
6.1.11.1 Material ..................................................................................................................................91
ELETROCALHAS...................................................................................................................................91
ELETRODUTOS ....................................................................................................................................91
CONDUTORES......................................................................................................................................91
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MONTAGEM ..........................................................................................................................................91
6.1.12 REDE DE DUTOS SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO ...............................................................................92
6.1.12.1 MATERIAL ..............................................................................................................................92
6.1.12.2 MONTAGEM ...........................................................................................................................92
6.1.12.3 TRAÇADO PREVISTO ...........................................................................................................92
6.1.13 DISPOSITIVOS DE INSUFLAMENTO, RETORNO, EXAUSTÃO E AR EXTERIOR............................92
6.1.14 ENSAIOS, INSPEÇÕES, TESTES E BALANCEAMENTO DOS SISTEMAS .......................................93
6.1.14.1 Testes e Inspeções .................................................................................................................93
6.1.14.2 Balanceamento dos Sistemas.................................................................................................93
6.1.14.3 Pré-Operação e Recebimento do Sistema .............................................................................94
6.1.14.4 Treinamento de Pessoal de Operação e Manutenção ...........................................................94
7 INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO .................................................................94
APRESENTAÇÃO
..................................................................................................................................94
LEGISLAÇÃO
..................................................................................................................................94
NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA ........................................................................................................94
RESPONSABILIDADE TÉCNICA ....................................................................................................................95
CLASSIFICAÇÃO
..................................................................................................................................95
7.1.1 EDIFÍCIO EXISTENTE...........................................................................................................................95
7.1.1.1
CARACTERÍSTICAS ..............................................................................................................95
7.1.1.2
EXIGÊNCIAS ..........................................................................................................................95
7.1.2 EDIFÍCIO A CONSTRUIR ......................................................................................................................95
7.1.2.1
CARACTERÍSTICAS ..............................................................................................................95
7.1.2.2
EXIGÊNCIAS ..........................................................................................................................95
7.1.2.3
DESOBRIGAÇÕES.................................................................................................................96
DESCRIÇÃO SISTEMAS DE COMBATE E PREVENÇÃO DE INCÊNDIO PREVISTOS ..............................96
7.1.3 PAREDE CORTA-FOGO .......................................................................................................................96
7.1.3.1
DETERMINAÇÃO DE RESISTÊNCIA AO FOGO ..................................................................96
7.1.4 EXTINTORES DE INCÊNDIO................................................................................................................96
7.1.5 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA..........................................................................................................96
7.1.5.1
BLOCOS AUTÔNOMOS.........................................................................................................96
7.1.5.2
BLOCOS AUTÔNOMOS COM FAROLETES.........................................................................96
7.1.5.3
INVERSORES DE EMERGÊNCIA .........................................................................................97
7.1.6 SINALIZAÇÃO
..................................................................................................................................97
7.1.6.1
SINALIZAÇÃO DE PROIBIÇÃO .............................................................................................97
7.1.6.2
SINALIZAÇÃO DE ORIENTAÇÃO E SALVAMENTO ............................................................97
7.1.6.3
SINALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE COMBATE AO INCÊNDIO ..................................97
7.1.6.4
DESCRIÇÃO DAS PLACAS DE SINALIZAÇÃO ....................................................................97
PLACA DE ''PROIBIDO FUMAR'' ..........................................................................................................97
PLACA DE "TIPOS DE EXTINTOR"......................................................................................................97
PLACA DE "ABRIGO DE MANGUEIRA E HIDRANTE" ........................................................................97
7.1.7 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS SOB COMANDO ................................................................................98
7.1.7.1
reserva de incêndio .................................................................................................................98
7.1.7.2
BOMBAS DE REFORÇO........................................................................................................98
7.1.7.3
tubulações ...............................................................................................................................98
7.1.7.4
Abrigos de mangueiras e hidrante ..........................................................................................98
REGISTROS E CONEXÕES .................................................................................................................98
MANGUEIRAS E ESGUICHOS .............................................................................................................98
7.1.7.5
Registro de recalque ...............................................................................................................98
7.1.8 ALARME DE INCÊNDIO ........................................................................................................................98
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7.1.8.1
Central de alarme....................................................................................................................99
7.1.8.2
Acionador manual ...................................................................................................................99
7.1.8.3
DETECTORES........................................................................................................................99
7.1.9 ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS........................................................................................................99
7.1.9.1
TUBOS E CONEXÕES ...........................................................................................................99
7.1.9.2
SUPORTE ...............................................................................................................................99
7.1.9.3
VÁLVULAS DE RETENÇÃO...................................................................................................99
7.1.9.4
REGISTRO DE ESFERA ......................................................................................................100
8 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TELECOMUNICAÇÕES.........................................................................100
8.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS ...................................................................................................................100
8.1.1 OBJETIVO
................................................................................................................................100
8.1.2 DOCUMENTAÇÃO ..............................................................................................................................100
8.2 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM BT .......................................................................................................101
8.2.1.2 NORMAS E DEFINIÇÕES..........................................................................................................102
8.2.1.2.1 NORMAS NACIONAIS..........................................................................................................102
8.3 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES..................................................................108
8.3.1 ENTRADA DE TELEFONIA ..................................................................................................................108
8.3.2 REDE PRIMÁRIA ................................................................................................................................108
8.3.3 ESPECIFICAÇÕES GERAIS ................................................................................................................108
8.3.4 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS..............................................................................................................108
8.4 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DE SEGURANÇA..................................................................................109
8.4.1 SISTEMA DE ALARME CONTRA INTRUSÃO .....................................................................................109
8.4.2 SISTEMA DE CIRCUITO FECHADO DE TV ........................................................................................109
8.5 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS .................................................110
8.5.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ................................................................................................................110
8.5.2 SISTEMA DE PROTEÇÃO ADOTADO.................................................................................................110
8.5.3 CAPTORES
................................................................................................................................110
8.5.4 SISTEMA DE DESCIDA........................................................................................................................110
8.5.5 SISTEMA DE ATERRAMENTO ............................................................................................................110
8.5.6 RESISTÊNCIA DA MALHA DE ATERRAMENTO ................................................................................111
8.5.7 OUTROS
................................................................................................................................111
8.6 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS .........................................................................................111
8.6.1 OBJETIVO
................................................................................................................................111
8.6.2 MATERIAL UTILIZADO PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ..............................................................111
8.6.3 MATERIAL UTILIZADO PARA TELECOMUNICAÇÕES......................................................................114
9 SERVIÇOS COMPLEMENTARES............................................................................................................117
ENSAIOS
................................................................................................................................117
TESTES
................................................................................................................................117
LIMPEZA DE OBRA
................................................................................................................................118
9.1.1 LIMPEZA PERMANENTE DO CANTEIRO..........................................................................................118
9.1.2 LIMPEZA FINAL DA OBRA .................................................................................................................118
LIGAÇÕES DEFINITIVAS ..............................................................................................................................118
REGISTRO DA OBRA E AS BUILT ...............................................................................................................118
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10 SERVIÇOS AUXILIARES E ADMINISTRATIVOS ....................................................................................118
PESSOAL
................................................................................................................................118
MATERIAIS
................................................................................................................................118
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS...................................................................................................................118
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0 DISPOSIÇÕES GERAIS
CONTRATANTE: TRT
LICITANTE: Empresa que apresentar proposta para a licitação da obra.
CONTRATADA ou CONSTRUTOR: Empresa que vier a executar a obra.
DISCRIMINAÇÕES TÉCNICAS
0.1.1 OBJETIVO
A presente Discriminação Técnica tem por objetivo estabelecer as normas e encargos que presidirão o
desenvolvimento da obra de construção do PRÉDIO DA JUSTIÇA DO TRABALHO EM SÃO LEOPOLDO RS, localizado à Av. João Correa, 656, em São Leopoldo, RS, fixando as obrigações das partes envolvidas
no empreendimento.
O projeto arquitetônico executivo compreende 910,32 m2 de área a reformar em prédio existente, mas que
não fará parte desta contratação, e 2.419,60 m2 de área nova a construir, ambos em terreno de 1.367,72
m2.
O prédio a construir possuirá seis pavimentos: térreo, seguindo, pavimentos-tipo 3º, 4º e 5º, e pavimento
técnico/reservatórios superiores. Os dois prédios estarão interligados no térreo e no 2º pavimento.
0.1.2 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS
A presente obra compreende somente a Construção de Prédio e complementos, com os seguintes serviços
principais:
Limpeza da área;
Demolição total do prédio residencial existente
Escavações, cortes e aterros.
Fundações;
Execução de estruturas em concreto armado;
Execução de paredes em alvenaria de tijolos furados e/ou maciços;
Execução de paredes em alvenaria de blocos de concreto leve autoclavados;
Fornecimento e instalação de divisórias de gesso acartonado de tipo comum e resistente à umidade.
Fornecimento e Instalação de divisórias leves;
Execução de impermeabilização com e sem proteção térmica para coberturas, terraços, baldrames, etc.
Fornecimento e instalação de reservatórios;
Fornecimento e Instalação de painéis de vidros laminados, de vidros temperados e vidros comuns;
Fornecimento completo de todas as esquadrias metálicas, janelas, portas, com vidros, ferragens,
automatismo (movimentadores) e acessórios;
Fornecimento de portas internas de madeira;
Fornecimento e instalação de gradis externos.
Execução de todos os revestimentos de paredes internos e externos;
Execução de forros diversos;
Execução de todos os pisos e pavimentos internos e externos;
Execução de toda a pintura interna, externa e revestimentos externos do prédio;
Execução das instalações hidrossanitárias;
Execução de todas as instalações elétricas, de iluminação, telefonia, lógica, CFTV, alarme, som e SPDA;
Execução de todas as instalações de prevenção contra incêndio;
Execução de instalações de ar condicionado e ventilação e exaustão;
Execução todos os serviços e obras correlatas e afins aos trabalhos de construção, conforme
detalhamentos constantes nestas discriminações técnicas e nos diversos projetos;
0.1.3 ÁREA DE CONSTRUÇÃO
A obra projetada e que será objeto de construção consiste de prédio com área de aproximadamente de
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RUA SOUZA DOCA, 71 CONJ. 508 CEP 90.630-050 PORTO ALEGRE-RS BRASIL
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2.419,60 m2 de área coberta.
A área citada tem por finalidade, apenas, caracterizar a magnitude da construção, sem que possa servir de
base para cobrança, por parte da CONTRATADA para execução, de serviços extraordinários.
0.1.4 RELAÇÃO DE PRANCHAS DOS PROJETOS
0.1.4.1 ARQUITETÔNICO
AUTORES
Marcelo Nunes Vasquez Fernandez
Arquiteto - CAU nº: 26.709-0
Telmo Teodoro Stensmann
Arquiteto - CAU nº: 24.244-6
RELAÇÃO DE PRANCHAS
PA01 - SITUAÇÃO, LOCALIZAÇÃO, IMPLANTAÇÃO, PLANILHA DE ÁREAS.
PA02 - PLANTA BAIXA PAVIMENTO TÉRREO
PA03 - PLANTA BAIXA SEGUNDO PAVIMENTO
PA04 - PLANTA BAIXA DO 3º AO 5º PAVIMENTO
PA05 - PLANTA BAIXA PAVIMENTO TÉCNICO E COBERTURA
PA06 – FACHADA NORTE
PA07 – FACHADAS LESTE E OESTE
PA08 – FACHADA SUL
PA09 – CORTE AA
PA10 – CORTE BB
PA11 – CORTE CC
DA01 – PLANTA DE FORRO TÉRREO
DA02 – PLANTA DE FORRO 2º PAVIMENTO
DA03 – PLANTA DE FORRO 3º AO 5º PAVIMENTO
DA04 – PROJETO DE ACESSIBILIDADE PAVIMENTO TÉRREO
DA05 – PROJETO DE ACESSIBILIDADE SEGUNDO PAVIMENTO
DA06 – PROJETO DE ACESSIBILIDADE 3º AO 5º PAVIMENTO
DA07 – PROJETO DE ACESSIBILIDADE MAPA TÁCTIL
DA08 – DETALHES ESCADAS E CORRIMÃOS
DA09 – DETALHES ÁREAS MOLHADAS
DA10 – DETALHES ÁREAS MOLHADAS
DA11 – DETALHES ÁREAS MOLHADAS
DA12 – DETALHES ÁREAS MOLHADAS
DE01 – VISTAS ESQUADRIAS
DE02 – VISTAS ESQUADRIAS FACHADAS
DE03 – GRADES DE SEGURANÇA
IMP01 – IMPERMEABILIZAÇÃO – LOCAIS E APLICAÇÃO
IMP02 – IMPERMEABILIZAÇÃO – DETALHES
0.1.4.2 ESTRUTURA DE CONCRETO
AUTOR
Solon Magrisso
Engenheiro Civil – CREA 4.043-D
RELAÇÃO DE PRANCHAS
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EC-01.LOCAÇÃO E CARGAS
EC-02.GEOMETRIA DO TÉRREO E 2º PAVIMENTO
EC-03.GEOMETRIA DO 3º PAVIMENTO AOS RESERVATÓRIOS
EC-04.CORTE AA
EC-05.CORTE BB
EC-06.GEOMETRIA DOS BLOCOS DE FUNDAÇÃO
EC-07.BLOCOS DE FUNDAÇÃO-FOLHA 1
EC-08.BLOCOS DE FUNDAÇÃO-FOLHA 2
EC-09.BLOCOS DE FUNDAÇÃO-FOLHA 3
EC-10.BLOCOS DE FUNDAÇÃO-FOLHA 4
EC-11.BLOCOS DE FUNDAÇÃO-FOLHA 5
EC-12.PILARES DO TÉRREO AO 2º PAVIMENTO-FOLHA 1
EC-13.PILARES DO TÉRREO AO 2º PAVIMENTO-FOLHA 2
EC-14.PILARES DO 2º AO 3º PAVIMENTO-FOLHA 1
EC-15.PILARES DO 2º AO 3º PAVIMENTO-FOLHA 2
EC-16.PILARES DO 3º AO 4º PAVIMENTO-FOLHA 1
EC-17.PILARES DO 3º AO 4º PAVIMENTO-FOLHA 2
EC-18.PILARES DO 4º AO 5º PAVIMENTO
EC-19.PILARES DO 5º AO 6º PAVIMENTO
EC-20.PILARES DO 6º PAVIMENTO AO APOIO DO RESERVATÓRIO
EC-21.VIGAS DO TÉRREO-FOLHA 1
EC-22.VIGAS DO TÉRREO-FOLHA 2
EC-23.VIGAS DO TÉRREO-FOLHA 3
EC-24.VIGAS DO 2º PAVIMENTO-FOLHA 1
EC-25.VIGAS DO 2º PAVIMENTO-FOLHA 2
EC-26.VIGAS DO 2º PAVIMENTO-FOLHA 3
EC-27.VIGAS DO 2º PAVIMENTO-FOLHA 4
EC-28.VIGAS DO 3º AO 5º PAVIMENTO-FOLHA 1
EC-29.VIGAS DO 3º AO 5º PAVIMENTO-FOLHA 2
EC-30.VIGAS DO 3º AO 5º PAVIMENTO-FOLHA 3
EC-31.VIGAS DO 3º AO 5º PAVIMENTO-FOLHA 4
EC-32.VIGAS DO 6º PAVIMENTO-FOLHA 1
EC-33.VIGAS DO 6º PAVIMENTO-FOLHA 2
EC-34.VIGAS DO 6º PAVIMENTO-FOLHA 3
EC-35.VIGAS LAJES E PLATIBANDAS DO APOIO DO RESERVATÓRIO
EC-36.LAJES DO 2º AO 5º PAVIMENTO
EC-37.LAJES E PLATIBANDAS DO 6º PAVIMENTO
EC-38.ESCADAS
DUTO DE CAPTAÇÃO DE AR
0.1.4.3 ESTRUTURA METÁLICA
AUTOR
Crestina Guerra
Engenheira Civil - CREA 72660
RELAÇÃO DE PRANCHAS
ES-01-Planta Baixa/Cortes
ES-01-Corte A-A Tip.
ES-03-TC-*/TCA-*/CT-*/CR-*/SP-*/CV-*/TR-*
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0.1.4.4 FUNDAÇÕES
AUTOR
Sandré Cyrre Lima
Engenheiro Civil - CREA 72660
RELAÇÃO DE PRANCHAS
PF02 - Fundações
0.1.4.5 HIDROSSANITÁRIO
AUTOR
Letícia Teixeira Rodrigues
Arquiteta e Urbanista – CAU A26.121-1
RELAÇÃO DE PRANCHAS
HID_01-Plantas de Situação e Localização
HID_02-Planta PavimentoTérreo
HID_03-Planta 2º Pavimento
HID_04-Planta Pavimento Tipo
HID_05-Planta Pavimento Técnico
HID_06-Esquema Vertical
HID_07-Detalhamento Unidades Sanitárias
HID_08-Detalhamento Estereogramas
0.1.4.6 PPCI
AUTOR
Letícia Teixeira Rodrigues
Arquiteta e Urbanista – CAU A26.121-1
RELAÇÃO DE PRANCHAS
INC_01-Plantas de Situação e Localização
INC_02-Planta Pavimento Térreo
INC_03-Planta 2º Pavimento
INC_04-Planta Pavimento Tipo
INC_05-Planta Pavimento Técnico
INC_06-Detalhamento Reserva de Incêndio e Bombas e Esquema Vertical
0.1.4.7 AR CONDICIONADO
AUTOR
Ricardo Albert
Engenheiro Mecânico – CREA 29.638-D
RELAÇÃO DE PRANCHAS
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AC01-Planta Baixa Térreo
AC02-Planta Baixa 2º Pavimento
AC03-Planta Baixa 3º Pavimento
AC04-Planta Baixa 4º Pavimento
AC05-Planta Baixa 5º Pavimento
AC06-Planta Baixa Cobertura
AC07-Cortes
AC08-Detalhes
AC09-Fluxogramas de Instalações
0.1.5 PLANEJAMENTO DAS OBRAS
A execução de todos os serviços contratados obedecerá, rigorosamente, os projetos fornecidos e as
especificações que complementam no que couber, o contido neste CADERNO DE ENCARGOS, em seu
poder e de seu conhecimento.
A CONTRATADA deverá atender toda e qualquer orientações técnicas e limitações impostas nos diversos
projetos relacionados à referida obra (arquitetônico, estrutural, elétrico, hidrossanitário, prevenção de
incêndio, ar condicionado, etc.). Em caso de dúvida consultar os autores dos projetos.
Deverão ser fornecidos pela CONTRATADA, todos os materiais, equipamentos, acessórios, mão de obra,
mesmo que não explicitamente descrito nas especificações e/ou projetos, porém indispensáveis à
conclusão e perfeito funcionamento de todas as instalações e obras executadas. Incluí-se também nos
serviços a serem contratados, a OBTENÇÃO de todas as LICENÇAS necessárias para a realização das
Obras, junto a Secretaria de Obras de SÃO LEOPOLDO, Órgãos Ambientais Estaduais e/ou Municipais e
de outros órgãos públicos da Administração Municipal, que eventualmente se tornem necessários, para a
execução dos serviços. Compete a Empresa proponente, fazer prévia visita ao local da obra para proceder
a minucioso exame das condições locais, averiguar os serviços e material a empregar antes da
apresentação da Proposta.
Quaisquer dúvidas referentes ao escopo dos fornecimentos e serviços e/ou nos projetos ou especificações,
deverão ser previamente esclarecidas junto ao TRT, visto que, após apresentada a proposta, o TRT não
acolherá nenhuma reivindicação.
Independente da carga horária a ser determinada, deverá obrigatoriamente atender a Legislação Municipal,
quanto à restrição dos horários de trabalho, se houver.
Todas as medidas deverão ser conferidas no local e nos projetos fornecidos, não cabendo nenhum serviço
extra por diferenças entre as medidas constantes no projeto e o existente.
A obra deverá ser entregue completamente limpa e desimpedida de todo e qualquer entulho ou pertence da
CONTRATADA, e com as instalações em perfeito funcionamento.
0.1.6 ETAPAS DA OBRA
0.1.6.1 SEQÜÊNCIA DOS TRABALHOS
- Obtenção de licenças para inicio dos trabalhos;
- Demolições;
- Limpeza da Área;
- Execução das instalações provisórias;
Execução dos serviços, conforme cronograma executivo;
0.1.7 ESPECIFICAÇÕES E NORMAS
Os serviços e obras serão realizados com rigorosa observância dos desenhos do projeto e respectivos
detalhes e estrita obediência às prescrições e exigências do Caderno de Encargos.
Em casos de divergências entre as especificações de projeto e normas estabelece-se o seguinte: os
conflitos ou dúvidas que eventualmente venham a ocorrer antes da contratação serão dirimidos pela
Comissão de Licitação. Os que venham a ocorrer após a contratação serão dirimidos pelo Fiscal do
contrato.
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0.1.8 DISCREPÂNCIAS, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÃO
Para solucionar divergências entre documentos contratuais, fica estabelecido que:
Em caso de divergência entre este Caderno de Encargos e os desenhos do Projeto Arquitetônico,
prevalecerá sempre o primeiro.
Em caso de divergência entre este Caderno de Encargos e os desenhos dos projetos especializados estrutural e instalações, prevalecerão sempre estes últimos.
Em caso de divergência entre as cotas dos desenhos e suas dimensões, medidas em escala, prevalecerão
sempre as primeiras.
Em caso de divergência entre os desenhos de escalas diferentes, prevalecerão sempre os de maior escala
(desenhos maiores).
Em caso de divergência entre os desenhos de datas diferentes, prevalecerão sempre os mais recentes.
Em caso de divergência entre planilha de esquadrias e as localizações destas nos desenhos, prevalecerão
sempre essas últimas.
Em caso de dúvida quanto à interpretação dos elementos de projeto será consultada a FISCALIZAÇÃO.
0.1.9 MANUAL DA EDIFICAÇÃO
Ao final da obra, antes da sua entrega provisória, a CONTRATADA deverá apresentar duas vias do Manual
de Manutenção e Conservação e as Instruções de Operação e Uso, sendo que a sua apresentação deverá
obedecer ao roteiro a seguir:
a) o Manual de Manutenção e Conservação deverá reunir as especificações dos fabricantes de todos os
equipamentos, as normas técnicas pertinentes, os termos de garantia, cópias xerox das notas fiscais e a
rede nacional de assistência técnica, bem como as recomendações de manutenção e conservação de tais
equipamentos;
b) as Instruções de Operação e Uso deverão reunir todas as recomendações fornecidas pelos fabricantes
dos equipamentos acerca de seu funcionamento e operação, a fim de permitir sua adequada utilização.
Serviços que deverão ser considerados:
instalações elétricas de iluminação e força;
instalações de ar condicionado, ventilação e exaustão;
instalações de alarme, de telefonia e de processamento de dados;
revestimentos de paredes, pisos e forros;
esquadrias de alumínio e vidros;
Catracas e Equipamentos de movimentação eletromecânica dos portões;
Instalações de prevenção e proteção contra incêndios;
sistemas de bombeamento, recalque e esgotamento das instalações d'água do sistema.
hidráulico de proteção contra incêndios;
metais sanitários – registros, válvulas e torneiras;
0.1.10 AMOSTRAS
A CONTRATADA deverá submeter à apreciação da Fiscalização amostras dos materiais e/ou acabamentos
a serem utilizados na obra, podendo ser danificadas no processo de verificação.
As despesas decorrentes de tal providência correrão por conta da CONTRATADA.
0.1.11 ENSAIOS
A CONTRATADA deverá contratar laboratório idôneo para execução de ensaios periódicos (corpos de
prova, módulo de elasticidade, dosagem, etc., em concreto), ou eventuais (novos materiais, equivalências
de materiais, etc.). O laboratório a ser contratado deverá ser apresentado para a CONTRATANTE para
concordância.
0.1.12 ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Após o recebimento provisório da obra ou serviço, e até o seu recebimento definitivo, a CONTRATADA
deverá fornecer toda a assistência técnica necessária à solução das imperfeições detectadas na vistoria
final, bem como as surgidas neste período, independente de sua responsabilidade civil.
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0.1.13 APROVAÇÃO DE PROJETOS
Em caso de necessidade de revalidação da aprovação dos projetos, esta será de responsabilidade da
CONTRATADA.
0.1.14 LICENÇA PARA EXECUÇÃO
A CONTRATADA será responsável pela OBTENÇÃO de todas as LICENÇAS necessárias para a realização
das Obras, junto a Secretaria de Obras da Prefeitura de SÃO LEOPOLDO e de outros órgãos públicos da
Administração Municipal, que eventualmente se tornem necessários, para a execução das Obras.
Todas as taxas necessárias para a obtenção das Licenças para a execução dos serviços serão de
responsabilidade da CONTRATADA.
0.1.15 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA DO CREA E
REGISTRO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA DO CAU
A CONTRATADA deverá apresentar ART do CREA ou RRT do CAU, referentes à execução de todas as
etapas da obra e de serviços específicos a serem executados com as respectivas taxas recolhidas no início
da obra e/ou dos serviços.
0.1.16 HABITE-SE
Será de responsabilidade da CONTRATADA, providenciar e obter o Habite-se do prédio novo, junto a todos
os Órgãos do Município e junto ao Corpo de Bombeiros. Os custos para a obtenção destes documentos são
também de responsabilidade da CONTRATADA.
0.1.17 LIGAÇÕES DEFINITIVAS
Após o término da obra ou serviço, a CONTRATADA deverá providenciar as ligações definitivas de água,
energia elétrica, telefone, esgoto e quaisquer outras que se fizerem necessárias.
0.1.18 IMPOSTOS
Correrão por conta da CONTRATADA as despesas referentes a impostos em geral.
0.1.19 SEGUROS
A CONTRATADA deverá providenciar, as suas expensas os seguros, conforme exigidos no Edital.
0.1.20 TRANSPORTE DE MATERIAIS
O transporte de materiais e equipamentos referentes à execução da obra ou serviço será de
responsabilidade da CONTRATADA.
0.1.21 ARREMATES FINAIS
Após a conclusão dos serviços de limpeza, a CONTRATADA se obrigará a executar todos os retoques e
arremates necessários, apontados pela Fiscalização do TRT.
0.1.22 ESPECIFICAMENTE ÀS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E
TELEMÁTICAS
0.1.22.1 CONTATO COM AS CONCESSIONÁRIAS
Caberá à empresa contratada para a execução da obra realizar os contatos com as concessionárias de
energia elétrica e de telefonia visando à ligação do prédio.
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0.1.22.2 EXECUÇÃO DE REDE DE DUTOS SUBTERRÂNEOS
Os dutos subterrâneos deverão ser assentados nas cavas sobre leito de areia. No caso de bancos de dutos,
os mesmos deverão ser dispostos em camadas com a utilização de espaçadores. Todos os dutos deverão
ser envelopados em concreto magro com um recobrimento mínimo de 5 cm. Após o envelopamento, as
cavas serão preenchidas com material do próprio solo.
0.1.22.3 IDENTIFICAÇÃO
COMANDOS DE CD
DE
SETORES
ATENDIDOS
PELOS
A empresa contratada para a execução das instalações elétricas deverá afixar do lado internos das portas
dos CDs uma planta esquemática em cores indicando os setores afetados pelos disjuntores. Estes
esquemas deverão ser fornecidos à fiscalização da contratante em meio magnético, em arquivo aberto (que
possa ser atualizado), na ocasião da entrega da obra.
0.1.22.4 FIXAÇÃO DAS LUMINÁRIAS
As luminárias deverão ser penduradas na laje de forro do pavimento, em cama de forro, ou nos perfilados
das instalações elétricas, de modo a não transmitirem esforços às estruturas de apoio do forro ou a este.
INSTALAÇÃO E MOBILIZAÇÃO
0.1.23 DEFINIÇÃO
Deverão ser considerados como despesas de instalação e mobilização os serviços cuja execução é
necessária logo nos primeiros dias do prazo de execução, para permitir a implantação do canteiro de obras
e para viabilizar o efetivo início da construção, e que não se constituem como parte integrante da
construção. Todos os materiais e equipamentos incluídos no item Instalação e Mobilização são de
propriedade do CONSTRUTOR, e deverão ser retirados da obra quando do Recebimento Provisório.
0.1.24 CONSTRUÇÕES PROVISÓRIAS
0.1.24.1 BARRACÃO DO CONSTRUTOR
O barracão será dimensionado pelo CONSTRUTOR para abrigar: escritórios, sanitários, vestiários,
refeitório, almoxarifado, depósitos e sanitários de operários. A localização do barracão, dentro do canteiro
da obra, bem como a distribuição dos outros elementos que compõem o Canteiro de Obras, tais como
vestiários, sanitários de obra, refeitório, centrais de aço, madeira e agregados, etc., será definido pelo
CONSTRUTOR. Após aprovado esse estudo pela FISCALIZAÇÃO, será executada a implantação do
Canteiro rigorosamente de acordo com as suas indicações.
Os barracos da residência da Construtora e da Fiscalização e outros serão executados em madeira,
dimensionada para suportar as respectivas cargas, e revestida de compensado pintado e recoberto
externamente por telha de fibrocimento, piso cimentado e forro em lambri de pinus. As esquadrias serão do
tipo basculante com vidro 3mm liso. Portas em madeira maciça, ferragem cromada.
O telhado será de telhas onduladas de fibrocimento com 6 mm de espessura. O barracão será dotado de
vãos de ventilação adequados. Serão admitidas esquadrias simples, confeccionadas na própria obra. O
barracão receberá, interna e externamente, pintura protetora, à base de resina alquídica, acabamento
brilhante. Todos os Barracos possuirão instalações elétricas e hidrossanitárias adequadas (quando
necessárias). O barraco da Fiscalização deverá ter instalações sanitárias completas, inclusive box com
chuveiro de água quente. Também deverá ter instalação de ar condicionado de potência compatível. Os
barracos da residência e da Fiscalização terão necessariamente linhas telefônicas diferentes e privativas.
Outras linhas telefônicas serão instaladas a critério da Construtora.
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0.1.24.2 SANITÁRIO DE OPERÁRIOS
Piso de cimentado simples desempenado, acabamento liso, com rebaixo de 5 cm nos boxes do chuveiro.
Paredes, forro e pintura de características idênticas às especificadas para o barracão, exceto nos boxes de
chuveiro, mictórios e lavatórios. As paredes dos boxes de chuveiro serão em alvenaria, com acabamento
em cimentado liso, e terão altura mínima de 1,80 metros. As paredes onde serão instalados os mictórios,
lavatórios e vasos sanitários serão idênticas às dos boxes dos chuveiros, com altura mínima de 2 metros. O
número de boxes de chuveiro será determinado pelo CONSTRUTOR, de modo que cada boxe atenda, no
máximo, 15 operários da obra. O mesmo critério será aplicado no dimensionamento dos boxes de vaso
sanitário, mictório e lavatórios. O boxe de vaso sanitário terá porta de madeira com dobradiças de ferro e
tranqueta. As instalações hidráulicas - água e esgoto serão aparentes em tubos de PVC rígido.
0.1.24.3 EQUIPAMENTO SANITÁRIO
Os boxes de vasos sanitários serão dotados de bacias turcas e caixas de descarga de sobrepor. O mictório
será do tipo "calha de piso" revestida de cimentado liso. O lavatório será do tipo coletivo, construído em
alvenaria revestida interna e externamente de cimentado liso. Serão obrigatoriamente instaladas torneiras
de lavagem com união para mangueira.
0.1.24.4 VESTIÁRIO DE OPERÁRIOS
Características: - Piso, paredes, forro e pintura de características idênticas às especificadas para o
Barracão. - As esquadrias dos vãos de ventilação serão do tipo basculante, de madeira, confeccionadas na
própria obra. - A porta de acesso receberá fechadura de cilindro - Deverá conter armários simples para
guarda de roupas e utensílios dos operários, confeccionados em chapas de madeira compensada de 6 mm
de espessura, dotados de portinholas guarnecidas por cadeados. Os armários serão identificados por
números para perfeito controle da administração da obra.
0.1.25 LIGAÇÕES PROVISÓRIAS
0.1.25.1 INSTALAÇÃO PROVISÓRIA DE ÁGUA
A ligação provisória de água obedecerá às prescrições e exigências da municipalidade local. Os
reservatórios serão de fibra de vidro, dotados de tampa, com capacidade dimensionada para atender, sem
interrupção de fornecimento, a todos os pontos previstos no canteiro de obras. Cuidado especial será
tomado pelo CONSTRUTOR quanto à previsão de consumo de água para confecção de concreto,
alvenaria, pavimentação e revestimento da obra. Os tubos e conexões serão do tipo soldáveis para
instalações prediais de água fria, em PVC rígido. O abastecimento de água ao canteiro será efetuado,
obrigatoriamente, sem interrupção, mesmo que o CONSTRUTOR tenha que se valer de "caminhão-pipa".
0.1.25.2 INSTALAÇÃO PROVISÓRIA DE ESGOTOS SANITÁRIOS
Caberá ao CONSTRUTOR a ligação provisória dos esgotos sanitários provenientes do canteiro de obras,
de acordo com as exigências da municipalidade local.
0.1.25.3 INSTALAÇÃO PROVISÓRIA DE ENERGIA ELÉTRICA
A ligação provisória de energia elétrica ao canteiro obedecerá, rigorosamente, às prescrições da
Concessionária local de energia elétrica. Os ramais e sub-ramais internos serão executados com
condutores isolados por camada termoplástica, devidamente dimensionados para atender às respectivas
demandas dos pontos de utilização. Os condutores aéreos serão fixados em postes de madeira com
isoladores de porcelana. As emendas de fios e cabos serão executadas com conectores apropriados e
guarnecidas com fita isolante. Não serão admitidos fios decapados. As descidas (prumadas) de condutores
para alimentação de máquinas e equipamentos serão protegidas por eletrodutos. Todos os circuitos serão
dotados de disjuntores termomagnéticos. Cada máquina e equipamento receberão proteção individual, de
acordo com a respectiva potência, por disjuntor termomagnético, fixado próximo ao local de operação do
equipamento, devidamente abrigado em caixa de madeira com portinhola. Caberá ao CONSTRUTOR,
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TEL +55 51.3330.0173 +55 51.3333.2613 FAX +55 51.3332.6596
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podendo a FISCALIZAÇÃO suplementarmente, exercer enérgica vigilância das instalações provisórias de
energia elétrica, a fim de evitar acidentes de trabalho e curtos-circuitos que venham prejudicar o andamento
normal dos trabalhos.
0.1.26 PROTEÇÃO E SINALIZAÇÃO
0.1.26.1 TAPUMES
A execução de tapume ocorrerá a critério do CONSTRUTOR.
Localizar-se-á no alinhamento frontal e ao redor de todo o perímetro do canteiro de obras onde for
considerado necessário. O tapume será executado em painel de compensado simples altura de 2,2m.,
estruturado com caibros de madeira e devidamente pintado com tinta PVA na cor branco. No tapume serão
pintados, a critério da FISCALIZAÇÃO, logotipos / logomarcas do TRT.
O tapume será executado de acordo com as normas apropriadas, e se necessário, respeitando a ocupação
máxima de passeio regulamentada pela Prefeitura de SÃO LEOPOLDO.
Deverá ser previsto dois acessos ao interior do canteiro, um para pessoal e outro exclusivo para
fornecedores (portão de acesso de materiais e veículos de carga).
0.1.26.2 PLACAS DE OBRA
Enquanto durar a execução de obras, instalações e serviços de qualquer natureza ficará a encargo do
CONSTRUTOR, a colocação e manutenção de placas de responsabilidade técnica por execução e projetos.
As placas serão visíveis e legíveis ao público, contendo o nome dos profissionais responsáveis pelos
projetos, assim como os dos responsáveis pela execução dos trabalhos. As placas deverão ter área mínima
igual a 1,00 metro quadrado, para cada item de projeto ou instalação. As placas de identificação do
exercício profissional deverão conter, obrigatoriamente, os seguintes elementos indicativos: - Nome dos
autores dos projeto ou projetos, de acordo com o seu registro no Conselho Regional, para: - Projeto
Arquitetônico; - Projetos Complementares. – Nome do responsável ou responsáveis técnicos pela execução
da obra – Nome do responsável ou responsáveis técnicos pela fiscalização da obra, instalação ou serviços,
de acordo com o seu registro no Conselho Regional; - Atividades específicas pelas quais o profissional ou
profissionais são responsáveis, - Título, número da carteira profissional e região do registro dos
profissionais - Nome da empresa executora da obra, instalação ou serviço, se houver, de acordo com o seu
registro no Conselho Regional. Observações: o nome da empresa que participar da obra, instalação ou
serviço não poderá constar da placa de identificação do exercício profissional em maior destaque que o
conferido aos autores do projeto ou responsáveis técnicos pela execução, tanto pelo tipo quanto pela cor e
tamanho das letras que a placa contiver. Materiais a empregar: - Placas em chapa galvanizada n.24,
estruturadas em cantoneiras de "ferro" e pintura em esmalte sintético, de base alquídica; - Cantoneiras de
ferro, de abas iguais, de 25,40 mm (1 ") x 3,17 mm (1/8"), no requadro do perímetro e, também,
internamente em travessas dispostas em cruz, de forma a conferir total rigidez ao conjunto e a permitir que
as emendas das chapas satisfaçam ao disposto no item seguinte - As emendas horizontais das chapas
serão cuidadosamente executadas e coincidirão com as linhas de separação dos campos em que a placa é
dividida - As chapas serão soldadas às travessas Internas - As placas serão executadas em obediência ao
disposto neste item e de acordo com os desenhos elaborados pelo CONSTRUTOR e aprovados pela
FISCALIZAÇÃO.
0.1.26.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Serão de uso obrigatório os seguintes equipamentos, obedecido ao disposto na Norma Regulamentadora
NR-6, "Equipamento de Proteção Individual - EPI".
Equipamentos para Proteção da Cabeça: - Capacetes de Segurança: para trabalhos em que haja o risco de
lesões decorrentes de queda ou projeção de objetos, impactos contra estruturas e de outros acidentes que
ponham em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados junto a equipamentos ou
circuitos elétricos será exigido o uso de capacete especial - Protetores Faciais: para trabalhos que ofereçam
perigo de lesão por projeção de fragmentos e respingos de líquidos, bem como por radiações nocivas Óculos de Segurança Contra Impactos: para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos - Óculos de
Segurança Contra Radiações: para trabalhos que possam causar irritação nos olhos e outras lesões
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decorrentes da ação de radiações - Óculos de Segurança Contra Respingos: para trabalhos que possam
causar irritações nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos.
Equipamentos para Proteção das Mãos e Braços: - Luvas e Mangas de Proteção: para trabalhos em que
haja possibilidade do contato com substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes,
equipamentos energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas, Conforme o caso, as
luvas serão de couro, de lona plastificada, de borracha ou de neoprene.
Equipamentos para Proteção dos Pés e Pernas: - Botas de Borracha ou de PVC: para trabalhos executados
em locais molhados ou lamacentos, especialmente quando na presença de substâncias tóxicas - Calçados
de Couro: para trabalhos em locais que apresentem riscos de lesão do pé.
Equipamentos para Proteção contra Quedas com Diferença de Nível: - Cintos de Segurança: para trabalhos
em que haja risco de queda
Equipamentos para Proteção Auditiva: - Protetores auriculares, para trabalhos realizados em locais em que
o nível do ruído seja superior ao estabelecido na NR-15, "Atividades e Operações Insalubres".
Equipamentos para Proteção Respiratória: - Respiradores Contra Poeira: para trabalhos que impliquem
produção de poeira - Máscaras para Jato de Areia: para trabalhos de limpeza por abrasão, através de jato
de areia - Respiradores e Máscaras de Filtro Químico: para trabalhos que ofereçam riscos provenientes de
ocorrência de poluentes atmosféricos em concentrações prejudiciais à saúde.
Equipamento para Proteção do Tronco: - Avental de raspa: para trabalhos de soldagem e corte a quente e
de dobragem e armação de ferros
0.1.26.4 EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA COLETIVA
Ficará a encargo do CONSTRUTOR o cumprimento da NB-252/1980 - Segurança na Execução de Obras e
Serviços de Construção- com especial atenção à execução de: - Andaimes; - Escadas; - Rampas; - Gaiolas
protetoras - Guarda-corpos - Cabos de segurança - Segurança de terceiros - Plataformas - Guinchos Elevadores provisórios.
0.1.26.5 TRANSPORTE VERTICAL
O transporte vertical de materiais e de pessoas, objeto de subtítulo específico na NR-18, será executado
com os equipamentos e as precauções ali preconizados. É terminantemente proibido o transporte
simultâneo de cargas e pessoas.
0.1.27 PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
Em locais determinados aprovados pela FISCALIZAÇÃO, serão colocados, pelo CONSTRUTOR, extintores
de incêndio para proteção das instalações do canteiro de obras. Serão instalados, no decorrer da obra, 20
extintores de água pressurizada 10L, 16 extintores de pó químico seco 4kg, e 8 extintores de CO2 6kg.
Eficiente e ininterrupta vigilância será exercida pelo CONSTRUTOR para prevenir riscos de incêndio ao
canteiro de obras. Poderá à FISCALIZAÇAO, sempre que julgar necessário, ordenar providências para
modificar hábitos de trabalhadores e depósitos de materiais que ofereçam riscos de incêndio às obras.
FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
Serão obedecidas todas as recomendações, com relação à segurança do trabalho, contidas na Norma
Regulamentadora NR-18, aprovada pela Portaria 3.214, de 8-6-78, do Ministério do Trabalho, publicada no
D.O.U., de 6-7-78 (Suplemento).
Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes móveis dos
equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas sobre passagens, escadas,
andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o respeito ao dispositivo que proíbe a ligação de mais
de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente.
As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de obras serão dimensionados, especificados e
fornecidos pelo CONSTRUTOR, de acordo com o seu plano de construção, observadas as especificações
estabelecidas, em cada caso, no Caderno de Encargos.
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1 SERVIÇOS TÉCNICO PROFISSIONAIS
TOPOGRAFIA
Deverá ser feito levantamento topográfico para o início das obras com o intuito de confirmação da
manutenção dos condicionantes existentes por ocasião do desenvolvimento do projeto Básico, bem como a
Referência de Nível e elementos urbanos condicionantes tais como vias, passeios, prédios, etc.
O serviço de topografia (equipamento e pessoal) deverá ser empregado continuamente pelo período de
obras em que estiverem sendo erigidos elementos estruturais significativos, bem como marcações e
locações específicas dos diversos projetos.
ESTUDOS E PROJETOS
1.1.1 PROJETO EXECUTIVO
O projeto fornecido pelo PROPRIETÁRIO deverá ser complementado sempre que necessário para a
perfeita execução dos Serviços no Canteiro. Estas complementações farão parte dos Projetos Executivos
[de fabricação].
O Projeto Executivo deverá apresentará todos os elementos necessários à realização do empreendimento.
Além dos desenhos que representem os detalhes construtivos elaborados com base no Projeto aprovado, o
Projeto Executivo será constituído por um relatório técnico, contendo a revisão e complementação do
memorial descritivo e do memorial de cálculo apresentados naquela etapa de desenvolvimento do projeto.
2 SERVIÇOS PRELIMINARES
DEMOLIÇÕES
Será completamente demolido o prédio residencial existente no lote com frente para a Rua Julio de
Castilhos, cuja área construída é de aproximadamente 140 m2 em um pavimento. Deverão ser retiradas
todas as instalações enterradas bem como demolidas e removidas as fundações e contrapisos deste
prédio.
LOCAÇÃO DA OBRA
A locação será executada com instrumentos topográficos. O CONSTRUTOR procederá à locação
planimétrica e altimétrica da obra de acordo com a planta de situação. O CONSTRUTOR procederá à
aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos ângulos e de quaisquer outras indicações constantes do
projeto com as reais condições encontradas no local. Havendo discrepância entre as reais condições
existentes no local e os elementos do projeto, a ocorrência será objeto de comunicação, por escrito, à
FISCALIZAÇAO, a quem competirá deliberar a respeito. Após a demarcação dos alinhamentos e pontos de
nível, o CONSTRUTOR fará comunicação à FISCALIZAÇÃO, a qual procederá às verificações e aferições
que julgar oportunas. Depois de atendidas, pelo CONSTRUTOR, todas as exigências formuladas pela
FISCALIZAÇÃO, o PROPRIETÁRIO dará por aprovada a locação, sem que tal aprovação prejudique, de
qualquer modo, o disposto a seguir. A ocorrência de erro na locação da obra projetada implicará, para o
CONSTRUTOR, a obrigação de proceder, por sua conta e nos prazos estipulados às modificações,
demolições e reposições que se tornarem necessárias, a juízo da FISCALIZAÇÃO, ficando, além disso,
sujeito às sanções, multas e penalidades aplicáveis em cada caso particular, de acordo com o Contrato e o
presente Caderno de Encargos. O CONSTRUTOR manterá, em perfeitas condições, toda e qualquer
referência de nível - RN - e de alinhamento, o que permitirá reconstituir ou aferir a locação em qualquer
tempo e oportunidade. Periodicamente, o CONSTRUTOR procederá à rigorosa verificação no sentido de
comprovar se a obra está sendo executada de acordo com a locação.
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TERRAPLENAGEM
2.1.1 CONSTITUIÇÃO DOS CORTES E ATERROS
Serão efetuados cortes e aterros para atender às movimentações de terra definidas pelo pavimento térreo,
conforme indicações e níveis de projeto. O material excedente da escavação deverá passar por ensaio e
será selecionado. Este material selecionado será utilizado como material de aterro.
O excedente será transportado para Bota-fora indicado pelo órgão municipal competente.
2.1.2 GENERALIDADES
2.1.2.1ESCAVAÇÕES
As escavações necessárias ao atendimento do projeto serão executadas de modo a não ocasionar danos à
vida, a propriedades ou a ambos.
Desde que atendidas às condições retro citadas, as escavações provisórias de até 1,5m não necessitam de
cuidados especiais.
As escavações além de 1,5m de profundidade serão taludadas ou protegidas com dispositivos adequados
de contenção.
As cavas para fundações e outras partes da obra abaixo do nível do terreno serão executadas de acordo
com as indicações constantes do projeto de fundações e demais projetos da obra, natureza do terreno
encontrado e volume de material a ser deslocado.
A execução dos trabalhos de escavações obedecerá, além do transcrito no presente capítulo, a todas as
prescrições da NB-51 85 (NBR 6122) concernentes ao assunto.
As escavações para execução de elementos estruturais serão levadas a efeito com a utilização de
escoramento e esgotamento d'água, se for o caso, de forma a permitir a execução, a céu aberto, daqueles
elementos estruturais e respectivas impermeabilizações.
Todas as escavações serão protegidas, quando for o caso, contra ação de água superficial ou profunda,
mediante drenagem, esgotamento ou rebaixamento do lençol freático.
O reaterro de escavações provisórias e o enchimento junto a muros de arrimo ou cortinas serão executados
com todos os cuidados necessários, de modo a impedir deslocamentos que afetem a própria estrutura,
edificações ou logradouros adjacentes.
ESCAVAÇÕES TALUDADAS
Os taludes serão executados de conformidade com as características reais do solo em cada ponto da obra,
obtidas, quando for o caso, através de ensaios adequados.
Cuidados especiais serão tomados de forma a evitar que a execução dos taludes possa afetar ou interferir
em vias públicas, construções adjacentes ou propriedades de terceiros.
Os taludes das escavações serão convenientemente protegidos, durante toda sua execução, contra os
efeitos de erosão interna e superficial. A FISCALIZAÇÃO admitirá, caso necessário, a criação de
patamares (bermas ou plataformas), objetivando conter erosão, bem como reduzir a velocidade de
escoamento superficial.
Os taludes definitivos, definidos no projeto arquitetônico e de paisagismo, receberão um capeamento
protetor, a fim de evitar futuras erosões, podendo ser utilizada grama ou outro material que a substitua.
Os taludes de aterro serão revestidos e protegidos contra a erosão, de conformidade com as especificações
de projeto.
RESPONSABILIDADE
A execução das escavações implicará responsabilidade integral do CONSTRUTOR pela sua resistência e
estabilidade.
2.1.2.2 TRANSPORTE
Ficam a cargo do CONSTRUTOR as despesas com os transportes decorrentes da execução dos serviços
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de Preparo do Terreno, Escavação e Aterro, seja qual for a distância média e o volume considerado, bem
como o tipo de veículo utilizado.
2.1.2.3 ATERROS E COMPACTAÇÃO
O lançamento será executado em camadas com espessuras não superiores a 30 cm, de material fofo,
incluída a parte superficial fofa da camada anterior (2 a 5 cm) - A espessura dessas camadas será
rigorosamente controlada por meio de pontaletes - As camadas depois de compactadas não terão mais que
20 cm de espessura média - A medida dessa espessura média será feita por nivelamentos sucessivos da
superfície do aterro, não se admitindo, entretanto, nivelamentos superiores a cinco camadas - A umidade do
solo será mantida próxima da "taxa ótima", por método manual, admitindo-se a variação de no máximo 3%
(curva de Proctor) - Será mantida homogeneidade das camadas a serem compactadas, tanto no que se
refere à umidade quanto ao material - Os materiais para composição do aterro serão convenientemente
escolhidos, devendo ser usada, de preferência, a areia - O referido material apresentará CBR (Califórnia
Bearing Ratio - índice de Suporte Califórnia) da ordem de 30% - O aterro será sempre compactado até
atingir um "grau de compactação" de no mínimo 95%, com referência ao ensaio de compactação normal de
solos - Método Brasileiro, conforme MB-33/84 (NBR 7182) - O controle tecnológico do aterro será procedido
de acordo com a NB-501 77 (NBR 5681) – A FISCALIZAÇÃO só admitirá a utilização de pilões manuais em
trabalhos secundários (como reaterro de valas) - As camadas do aterro serão horizontais, devendo ser
iniciadas nas cotas mais baixas - Os ensaios de caracterização compreenderão os seguintes serviços: a.
Compactação: método de acordo com o estabelecido acima b. Densidade "in situ": processo do frasco de
areia, segundo o método DNERDPTM-92-64 A compactação, de preferência, será executada do lado seco
da curva de Proctor, próxima da umidade ótima.
2.1.2.4 CONTROLE TECNOLÓGICO
Efetuar determinação do grau de compactação atingido e do respectivo desvio de umidade com relação à
umidade ótima para cada 1.000 m3 de cada tipo de material utilizado no corpo do aterro, e para cada 200
m3 de cada tipo de material utilizado na camada final do aterro, ou por trechos, a critério da Fiscalização.
- efetuar um ensaio de granulometria, do limite de liquidez, do limite de plasticidade e, sempre que
necessário, do índice de suporte Califórnia, com a energia especificada na compactação, para cada 1000m³
nas camadas finais de aterro, ou por trechos, a critério da Fiscalização.
2.1.2.5 CONTROLE GEOMÉTRICO
O controle geométrico da execução dos aterros será topográfico e deverá ser feito com cuidado especial,
para que seja atingida a conformação prevista no projeto de terraplenagem.
O acabamento, quanto à declividade transversal e inclinação dos taludes será verificado e deverá estar de
acordo com o previsto no projeto de terraplenagem.
As tolerâncias admitidas são as seguintes: planimetricamente - até + 0,20 m, não se admitindo variação
para menos; altimetricamente - até ± 0,05 m.
2.1.3 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
O CONSTRUTOR executará todo o movimento de terra necessário e indispensável para o nivelamento do
terreno nas cotas fixadas pelo projeto arquitetônico. Para isso deverá obedecer aos cortes e aterros
previstos no projeto. As áreas externas, serão regularizadas de forma a permitir, sempre, fácil acesso e
perfeito escoamento das águas superficiais.
Os serviços a serem executados para a terraplenagem da área terão a seguinte ordem de execução:
preparação do terreno, escavação, carga, transporte, construção dos aterros, compactação e acabamento.
2.1.3.1 PREPARAÇÃO DO TERRENO
Serão removidos da superfície de toda a área edificável do terreno todos os materiais indesejáveis à
terraplenagem, tendo por finalidade a completa exposição do solo livre de vegetação, tanto para
implantação de obras viárias como posterior execução de edificações.
O primeiro objetivo da preparação do terreno é fornecer o acesso para a equipe de topografia executar a
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locação do estaqueamento.
LIMPEZA
Estando o terreno livre, será removida a camada superficial do terreno, que eventualmente seja constituída
de matéria orgânica, pequenos arbustos e raízes soltas. Será empregado o trator de lâmina para o serviço,
assim como a pá-carregadeira e o caminhão basculante para a carga e o transporte respectivamente.
2.1.3.2 ESCAVAÇÃO
Seguindo-se o greide proposto pelo projeto e a orientação da equipe de topografia, será executada a
escavação nos trechos determinados com o emprego de tratores de lâmina e pás-carregadeira.
Tendo o material escavado condições de ser aproveitado para aterro, o mesmo será deslocado
imediatamente para os trechos determinados em projeto, com os mesmos equipamentos usados para
escavação. O material que não atender a categoria determinada para o aterro terá o mesmo destino que a
vegetação removida na limpeza do terreno.
O material escavado que, após análise, não tenha condições de aproveitamento como material de aterro,
será transportado para o bota fora.
As escavações devem seguir os preceitos anteriormente prescritos em 2.1.2.1ESCAVAÇÕES.
2.1.3.3 CARGA E TRANSPORTE
Para a carga serão utilizados pá carregadeiras e retro-escavadeiras, para o transporte, caminhões de
caçamba. Fica definido que, durante as obras de terraplenagem, não haverá invasão aos terrenos lindeiros,
pelos equipamentos de terraplenagem bem como do material a ser transportado para a construção do
pavimento.
2.1.3.4 CONSTRUÇÃO DOS ATERROS
Os trabalhos de aterro e reaterro serão executados com material de 1ª categoria (tanto para o material de
empréstimo como para o colhido no local quando da escavação).
ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA
Será executado o espalhamento do material em sucessivas camadas de altura máxima de 20 (vinte)
centímetros, com o destorroamento do material e colocação na umidade ótima, acompanhado de
compactação.
COMPACTAÇÃO
A compactação das camadas será executada com rolos compressores (rolos de pneus e rolos pé-decarneiro).
Será verificado, imediatamente antes da compactação de cada camada, o teor de umidade do terreno. A
compactação será realizada com um grau de compactação (GC) a 95% da umidade ótima para o solo
utilizado na terraplenagem. A operação de umedecimento do terreno deverá ser executada com o carropipa e, no caso de secagem, com grade de disco.
Com referência ao ensaio de compactação, o aterro será compactado no mínimo a 100% do resultado
obtido no ensaio.
2.1.3.5 ESTABILIDADE GEOTÉCNICA
Durante os trabalhos de terraplenagem, deverão ser observados os procedimentos para que não se
modifique a estabilidade geotécnica do terreno a ser trabalhado assim como a dos terrenos lindeiros.
ESGOTAMENTOS DE ÁGUAS
Competirá ao CONSTRUTOR a realização de trabalhos de rebaixamento do lençol d'água e de
esgotamento de águas superficiais impostos pelos serviços e obras contratados na eventualidade de sua
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necessidade.
Não está prevista a ocorrência de lençol freático no canteiro de obras, todavia, em função da
permeabilidade do solo, caso seja necessário, caberá ao CONSTRUTOR a elaboração do projeto de
rebaixamento de lençol d’água, ou esgotamento de águas superficiais, sendo indispensável a aprovação da
FISCALIZAÇAO a esse documento.
A instalação será dotada de todos os elementos necessários ao seu perfeito funcionamento, tais como
drenos, filtros, coletores, mangotes, conexões, válvulas, registros, bombas, dispositivos de condução de
água, etc.
A instalação possuirá, necessariamente, uma unidade sobressalente, para entrada imediata em serviço, em
casos de paralisação ou redução da capacidade do equipamento efetivo.
Haverá, no canteiro da obra, pessoal suficiente e capaz para fiscalizar e conservar em permanente
funcionamento - dia e noite - o sistema de rebaixamento ou esgotamento.
Objetivos Principais Do Rebaixamento
-Interceptar a percolação e rebaixar eventual lençol freático que se apresente.
- Melhorar as condições de estabilidade de taludes, evitando escorregamento e reduzindo as dimensões da
área requerida para a execução dos serviços.
- Evitar o levantamento do fundo da escavação ou liquefação do solo sob influência da percolação da água.
- Garantir que o solo, no fundo da escavação, mantenha sua densidade e características de compactação.
- Reduzir a umidade de solos em áreas de empréstimo, para garantir as suas condições de compactação no
aterro.
3 FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS
FUNDAÇÕES
As fundações foram projetadas para comportarem o acréscimo futuro de mais dois pavimentos ao prédio
novo (que serão o 6º e o 7º pavimentos-tipo) idênticos aos pavimentos-tipo 3º, 4º, e 5º, bem como o novo
pavimento técnico, reconstruído de forma idêntica ao atual.
3.1.1.1 OBJETIVO
Definir os critérios que orientam a execução, aceitação e medição da implantação de estacas hélices
contínuas e metálicas, em obra do TRT localizado no município de São Leopoldo (RS).
3.1.1.2 DEFINIÇÃO
Trata-se de estacas moldadas in-loco, para servirem como fundações profundas, escavadas por trado
mecânico contínuo, servindo como escoramento provisório do próprio furo. Junto ao eixo do trado encontrase a tubulação, que é utilizada para introdução do concreto dentro da escavação simultânea e
gradativamente à retirada do trado.
As estacas em questão podem ter diâmetro variando entre 60 cm e 70 cm, sendo o dimensionamento das
mesmas especificado em projeto adaptado às condições particulares da obra supracitada.
Já as estacas metálicas são compostas por perfis metálicos, inseridos no solo mediante a utilização de
bate-estacas equipado com pilão apresentando peso mínimo de 2.000 kg.
3.1.1.3 MATERIAIS
A empresa contratada para a execução das fundações deverá prever a utilização dos seguintes materiais,
a seguir:
O concreto deve ser bombeável, com fck = 25 MPa e slump test = 22 + 2 cm e fator água/cimento entre 0,53
e 0,56, com consumo mínimo de cimento de 350kg/m3;
O tempo de pega do cimento deve ser superior a 3 horas.
O agregado máximo a utilizar é o pedrisco, não se permitindo o emprego de pó de pedra;
O aço estrutural será tipo CA-50 ou CA-25, conforme especificado no projeto.
O perfil metálico padrão Gerdau, com geometria definida em projeto.
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3.1.1.4 EQUIPAMENTOS
A empresa Contratante deverá prever a utilização dos seguintes equipamentos:
Máquina perfuratriz de hélice contínua provida de trado mecânico de alto torque;
Bomba de injeção de concreto;
Computador acoplado ao trado, fornecendo dados de monitoramento da execução das estacas;
Guindaste para içamento da armadura;
Bate estacas com capacidade para cravação de perfil metálico definido em projeto
Pilão com peso mínimo de 2000 kg.
3.1.1.5 EXECUÇÃO
PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS DE CARÁTER GERAL
A Contratante deve proceder à locação das estacas no campo em atendimento ao projeto.
Em caso de eventuais dúvidas, ou problemas, os mesmos devem ser resolvidos com a equipe de campo da
Contratante antes do início da implantação das estacas.
Na implantação das estacas a empresa contratada para a execução deve atender às profundidades
previstas no projeto. De qualquer forma, as alterações das profundidades das estacas somente podem ser
processadas após autorização prévia, por escrito, por parte da Contratante e do Projetista.
As cabeças das estacas, caso seja necessário, devem ser cortadas com ponteiros até que se atinja a cota
de arrasamento prevista, não sendo admitida qualquer outra ferramenta para tal serviço.
Após a execução da estaca, a cabeça deve ser emparelhada para permitir a adequada ligação ao bloco de
coroamento, ou às vigas. Para tanto, devem ser tomadas as seguintes medidas:
a) o corte do concreto deve ser efetuado com ponteiros afiados, trabalhando horizontalmente com pequena
inclinação para cima. No caso de estacas metálicas, as mesmas deverão ser arrasadas mediante a
utilização de corte com oxigênio e, posterior a este, deverá ser soldada uma chapa conforme indicado em
projeto ;
b) o corte do concreto deve ser feito em camadas de pequena espessura iniciando da borda em direção ao
centro da estaca;
c) as cabeças das estacas devem ficar normais aos seus próprios eixos.
As estacas devem penetrar no bloco de coroamento em pelo menos 10 cm, salvo especificação de projeto.
PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS DE CARÁTER ESPECÍFICO
A empresa contratada para a execução das fundações deve executar as estacas em atendimento às seções
transversais indicadas no projeto e às especificações dos materiais.
O dimensionamento das estacas atende às normas NBR 6122(1) e NBR 6118(2).
O concreto, altamente plástico, deve ser colocado sob pressão e através de monitoramento específico
pode-se definir seu volume e pressão de colocação. A medida que o concreto é introduzido sob pressão no
furo, o trado vai sendo erguido gradativamente de forma a garantir a não ocorrência de solo na massa de
concreto. Este monitoramento, controlado por computador e posicionado na plataforma de operação do
trado, torna possível estabelecer o diâmetro específico da estaca concretada metro a metro.
Em condições normais o diâmetro efetivo da estaca é de ordem de 15% a 20% superior ao do furo,
acarretando aos volumes adicionais em torno de 20% a 30%, relativamente ao previsto no projeto.
O comprimento limite das estacas é de até 12,50 metros, compatível com a extensão do trado mecânico em
hélice contínua. Já as estacas metálicas deverão apresentar comprimento médio é de 14,00m.
As armaduras somente podem ser colocadas após a retirada do trado, tornando difícil a introdução dessas
dentro do concreto, portanto são restritas aos 6,00 metros superiores das estacas.
3.1.1.6 CONTROLE
CONTROLE DOS MATERIAIS
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3.1.1.6.1.1
CONCRETO
O controle das características do concreto deve abranger:
a) slump-test conforme NBR NM 67(3), de cada caminhão betoneira que chegar à obra, imediatamente
antes do lançamento; o material deve ser liberado para lançamento desde que o abatimento esteja
compreendido dentro da variação especificada na dosagem do concreto no projeto;
b) moldagem de 8 corpos-de-prova de todo o caminhão betoneira, conforme NBR 5738(4);
c) determinação das resistências à compressão simples, conforme NBR 5739(5), aos 3, 7, 14 e 28 dias de
cura. Na moldagem dos corpos-de-prova, para a determinação da resistência à compressão simples, cada
amostra é constituída por dois corpos-de-prova moldados na mesma amassada, no mesmo ato, para cada
idade de rompimento. Os corpos-de-prova devem estar correlacionados com as estacas e o caminhão
betoneira. Toma-se a resistência da amostra, na idade de rompimento, o maior dos dois valores obtidos no
ensaio de resistência à compressão simples.
CONTROLE DE EXECUÇÃO
A empresa contratada para a execução das fundações deve manter registro completo da execução de cada
estaca, em duas vias, uma destinada à fiscalização do Contratante e outra ao Projetista . Devem constar
neste registro os seguintes elementos:
a) número, a localização da estaca e data de execução;
b) dimensões da estaca;
c) cota do terreno no local da execução;
d) características dos equipamentos de execução;
e) duração de qualquer interrupção na execução e hora em que ela ocorreu;
f) cota final da ponta da estaca;
g) cota da cabeça da estaca, antes do arrasamento;
h) comprimento do pedaço cortado da estaca, após o arrasamento na cota de projeto;
i) desaprumo e desvio de locação;
j) anormalidade de execução;
k) comprimento real da estaca, abaixo do arrasamento.
l) anotação dos valores obtidos para a nega.
Não são aceitas estacas que não tenham sido completamente registradas pelo boletim de campo e pelo
sistema de monitoramento da máquina, contendo datas, volumes parciais, pressão, profundidades e outros
dados fornecidos pelo computador acoplado ao trado mecânico.
Ao final da obra deve ser emitido relatório com todos os dados e observações processadas, estaca por
estaca.
Não devem ser aceitas estacas sem o respectivo boletim de controle.
Sempre que houver dúvidas sobre uma estaca, a fiscalização deve exigir a comprovação de seu
comportamento. Se essa comprovação não for julgada suficiente e, dependendo da natureza da dúvida, a
estaca deve ser substituída, ou após seu comportamento comprovado por prova de carga. Todos estes
procedimentos não acarretam ter ônus para o Contratante.
Todas as estacas devem ser submetidas a testes de integridade (PIT). É prevista a execução de 06 provas
de carga, sendo 01 prova de carga estática (PCE) e 05 provas de carga dinâmica (PDA’s)
Deve ser constante a comparação dos comprimentos encontrados na obra com os previstos em projeto.
3.1.1.7 ACEITAÇÃO
Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam, simultaneamente, às exigências de
materiais e de execução estabelecidas nesta especificação.
MATERIAIS
A estaca é aceita se o concreto apresentar resistência característica à compressão simples determinada
conforme NBR 12655(6) , igual ou superior a 25 MPa, ou à especificada em projeto.
EXECUÇÃO
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A estaca é aceita desde que:
a) sua excentricidade, em relação ao projeto, seja de até 10% do diâmetro do circulo que
a inscreva;
b) o desaprumo seja no máximo de 1% de inclinação, do comprimento total;
c) seja fornecido boletim de monitoramento gerado pelo computador do equipamento ali utilizado.
Valores diferentes dos estabelecidos devem ser informados à projetista para verificação das novas
condições.
3.1.1.8 CONTROLE AMBIENTAL
Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da vegetação lindeira e
da segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e providências para proteção do meio
ambiente que devem ser observadas no decorrer da execução de estacas hélices continuas
Durante a execução devem ser conduzidos os seguintes procedimentos:
a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas
pertinentes aos serviços;
b) deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora da obra para evitar danos desnecessários à vegetação
e interferências na drenagem natural;
c) caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-se proceder à liberação
ambiental de acordo com a legislação vigente;
d) as áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser devidamente sinalizadas,
localizadas e operadas de forma que os resíduos de lubrificantes, ou combustíveis não sejam carreados
para os cursos d’água. As áreas devem ser recuperadas ao final das atividades;
e) todos os resíduos de materiais utilizados devem ser recolhidos e dada a destinação apropriada;
f) todos os resíduos de lubrificantes, ou combustíveis utilizados pelos equipamentos, seja na manutenção,
ou na operação dos equipamentos, devem ser recolhidos em recipientes adequados e dada a destinação
apropriada;
g) não pode ser efetuado o lançamento de refugo de materiais utilizados nas áreas lindeiras, no leito dos
rios e córregos e em qualquer outro lugar que possam causar prejuízos ambientais;
h) as áreas afetadas pela execução das obras devem ser recuperadas mediante a limpeza adequada do
local do canteiro de obras e a efetiva recomposição ambiental;
i) é obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.
3.1.1.9 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO
As estacas, executadas e recebidas na forma descrita, devem ser medidas por metro linear, entre as cotas
da ponta e a do seu arrasamento, para engastamento no bloco de coroamento.
Não devem ser computados, para efeito de medição os comprimentos correspondentes:
a) às estacas rejeitadas pela fiscalização;
b) às partes defeituosas, que foram cortadas;
As estacas são pagas conforme os respectivos preços unitários contratuais, nos quais estão inclusos:
transporte, materiais, perdas, abrangendo inclusive a mão-de-obra com encargos sociais, BDI e
equipamentos necessários aos serviços e outros recursos utilizados na execução dos serviços. Os blocos
de coroamento excluem-se destes, pois devem ser medidos e pagos a parte das estacas.
3.1.1.10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122. Projeto e execução
de fundações. Rio de Janeiro, 1996.
2 ____.NBR 6118. Projeto de estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro,
2004.
3 ____. NBR NM 67. Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco
de cone. Rio de Janeiro, 1996
4 ____.NBR 5738. Concreto-Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova.
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Rio de janeiro, 2003.
5 ____.NBR 5739. Concreto - Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos. Rio
de janeiro, 1994.
6____.NBR 12655. Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento Procedimento. Rio de
janeiro, 2006.
7. Manual de Especificações de Produtos e Procedimentos ABEF, Editora PINI, 2ª edição
ESTRUTURA DE CONCRETO
A estrutura de concreto foi projetada para comportar o acréscimo futuro de mais dois pavimentos ao prédio
novo (que serão o 6º e o 7º pavimentos-tipo) idênticos aos pavimentos-tipo 3º, 4º, e 5º, bem como o novo
pavimento técnico, reconstruído de forma idêntica ao atual.
3.1.2 CONCEPÇÃO ESTRUTURAL
A estrutura foi concebida com seis pavimentos e previsão para mais dois pavimentos tipo a serem
construídos em futura ampliação. As cargas de utilização (acidental) são de 300 kgf/m² conforme
determinação do cliente. No contorno das escadas e nas paredes de divisa com o prédio antigo no térreo e
2º pavimento foram previstas paredes de tijolos maciços (1800 kgf/m³), e nas demais alvenarias, tijolos
furados (1300 kgf/m²).
3.1.3 ARMADURAS
As diferentes partidas de aço serão depositadas e arrumadas de acordo com a bitola, em lotes
aproximadamente iguais, conforme a EB-3 85 (NBR 7480), separados uns dos outros, de modo a ser
estabelecida fácil correspondência entre os lotes e as amostras retiradas para ensaios.
Neste projeto está previsto o uso de aços CA-60 B e CA-50B.
De acordo com a Norma Brasileira, o diâmetro mínimo para estribos é 5 mm. A fixação das armaduras
superiores e verticais, bem como a suspenção das armaduras inferiores deve levar em consideração os
cobrimentos previstos para cada caso.
Armaduras em lajes, mesmo as negativas, deverão levar aços de distribuição. Quando não especificado
claramente, as armaduras de distribuição deverão ser de 5,0mm a cada 20 cm.
Cuidados especiais devem ser tomados no corte dos aços, especialmente os de maior diâmetro, com a
finalidade de evitar-se a perda das pontas. Para isto é fornecida a relação das barras a usar. Não foram
consideradas perdas no aço.
A substituição de bitolas pode ser feita, em casos especiais, com orientação do engenheiro responsável
pela execução, mantendo-se a equivalência de área, respeitados os comprimentos de transpasse e
ancoragem e o espaçamento entre as barras.
Para garantir os recobrimentos projetados serão empregados distanciadores de armadura do tipo "clips"
plásticos, cujo contato com as formas se reduz a um ponto, marca COPLAS ou similar.
O emprego de "clips" plásticos será objeto de exame prévio, caso o concreto venha a ser submetido a
tratamento de vapor, pois a elevada temperatura poderá acarretar a sua fusão.
Como os sinais de óxido de ferro, nas superfícies de concreto aparente, são de difícil remoção, as
armaduras serão recobertas com aguada de cimento ou protegidas com filme de polietileno, o que as
protegerá da ação atmosférica no período entre a sua colocação na forma e o lançamento do concreto.
3.1.4 AGREGADOS
Serão identificados por suas características, cabendo ao laboratório a modificação da dosagem quando um
novo material indicado tiver características diferentes do agregado inicialmente empregado.
3.1.4.1 AREIA
No caso de preparo do concreto no canteiro, a areia deve ser grossa, lavada e limpa, livre de torrões, argila
etc.
Para concreto aparente deve-se usar o mesmo tipo de areia para evitar mudança de coloração e aspecto do
concreto.
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3.1.4.2 PEDRA BRITADA
A granulação da pedra britada deve ser escolhida de acordo com as dimensões do elemento estrutural.
Para peças esbeltas ou com concentração elevada de armadura deve-se escolher a brita n.1.
3.1.5 CIMENTO
O armazenamento do cimento deve ser feito em local seco, em pilhas de menos de 10 sacos e protegidos
das intempéries de modo a permitir o uso do cimento mais antigo por primeiro e até o seu término antes de
usar o cimento mais novo.
Para concreto estrutural não deve ser usado cimento com mais de 30 dias de idade.
Deverá ser utilizado cimento CP-IV para os blocos e vigas de fundação.
3.1.6 FORMAS E ESCORAMENTOS
Ficará a encargo do CONSTRUTOR a elaboração do projeto de escoramentos, incluindo-se a Anotação de
Responsabilidade Técnica respectiva. No entanto, este projeto deverá receber a ciência do calculista da
estrutura.
O projeto das formas seguirá rigorosamente o projeto estrutural e suas especificações.
O projeto supra citado deverá ser apresentado à FISCALIZAÇÃO e ao CALCULISTA, no mínimo, 30 dias
antes do início de seu uso em obra.
O dimensionamento do escoramento será feito de forma a evitar possíveis deformações devidas a fatores
ambientais ou provocadas pelo adensamento do concreto fresco.
Nas peças de grandes vãos, sujeitas a deformações provocadas pelo material nelas introduzido, as formas
poderão ser dotadas das contraflechas estabelecidas no projeto estrutural.
Antes do início da concretagem, as formas estarão limpas e estanques, de modo a evitar eventuais fugas de
pasta.
Em peças estreitas e altas será necessária a abertura de pequenas janelas na parte inferior da forma, para
facilitar a limpeza.
As formas serão molhadas até a saturação, a fim de evitar-se a absorção da água de amassamento do
concreto.
Os produtos antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, serão aplicados na superfície da forma
antes da colocação da armadura.
Será objeto de particular cuidado a execução das formas das superfícies curvas.
As formas e escoramentos apresentarão resistência suficiente para não se deformarem sensivelmente sob
a ação das cargas e das variações de temperatura e umidade.
É vedado o emprego de óleo queimado como agente protetor, bem como o uso de outros produtos que,
posteriormente, venham a prejudicar a uniformidade de coloração do concreto aparente.
A aplicação do agente protetor de formas será efetuada antes da colocação das armaduras e precederá de
quatro horas, no mínimo, ao lançamento do concreto.
As precauções aludidas no item precedente têm por objetivo evitar que o agente protetor tenha contato com
a armadura.
A precisão de colocação das formas será de, mais ou menos, 5 milímetros.
3.1.7 LASTRO DE CONCRETO
As formas das lajes do subsolo não serão de madeira. Sob estas deverá ser feito lastro de concreto magro,
traço 1:3:5, com 5cm de espessura, coberto com lona plástica.
3.1.8 ADITIVOS
Aditivos com finalidade de modificação das condições de pega, endurecimento, resistência,
trabalhabilidade, durabilidade e permeabilidade do concreto só poderão ser usados após consentimento da
FISCALIZAÇÃO.
Só poderão ser utilizados os aditivos que tiverem suas propriedades atestadas por laboratório nacional
especializado e idôneo.
Os aditivos aprovados pela FISCALIZAÇÃO conterão indicações precisas de marca, procedência,
composição, não se admitindo emprego indiscriminado, mesmo que tenham iguais efeitos. O emprego de
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cada aditivo, mesmo os de idêntica ação, exigirá aprovação em separado. A autorização de utilização de
determinado aditivo será dada por marca e por quantidade em relação ao traço e para cada emprego.
3.1.9 EQUIPAMENTOS
O construtor manterá permanentemente na obra, como mínimo indispensável para execução do concreto,
dois vibradores.
Poderão ser empregados vibradores de imersão, vibradores de forma ou réguas vibradoras, de acordo com
a natureza dos serviços executados e desde que satisfaçam à condição de perfeito adensamento do
concreto.
3.1.10 PLANEJAMENTO
Todos os trabalhos relativos à execução da estrutura deverão ser analisados em suas etapas, com os
demais projetos complementares, face à necessidade de embutimento de eletrodutos, passagem de dutos e
elementos de ancoragem.
Recomenda-se especial cuidado com o aterramento elétrico do prédio, por serem utilizados elementos na
estrutura para o SPDA.
Os cobrimentos seguiram a NBR 6118-2003, adotando-se valores estabelecidos na tabela 6.1 da Norma e
considerando-se a estrutura como sendo de Classe II quanto à agressividade. Porém, como a estrutura toda
será revestida com argamassa e pintura, a NBR-6118 admite uma classe de agressividade mais branda,
como estabelece a nota 1) da Tabela 6.1, sendo então aceitos cobrimentos referentes à Classe I.
3.1.11 LIMPEZA DAS ARMADURAS
As barras de aço, antes de serem montadas, devem ser limpas, retirando-se qualquer substância prejudicial
à sua aderência ao concreto. Para a limpeza use uma escova de aço retirando o excesso de ferrugem,
barro, etc. antes da colocação na forma.
3.1.12 EMENDAS DAS ARMADURAS
A compra do aço pode ser feita diretamente de usinas produtoras ou de revendedores. No primeiro caso há
maior garantia da qualidade do produto, sendo possível a identificação da corrida, resultados de ensaios e
composição, o que, pode dispensar a realização de ensaios de recebimento. Caso contrário as
características devem ser determinadas conforme descrito abaixo:
Resistência ao escoamento e à tração – Os valores característicos da resistência ao escoamento fyk, e da
resistência à tração fstk deverão ser obtidos em ensaios de tração realizados segundo a ABNT NBR ISO
6892.
Ductilidade – Em ensaios de dobramento a 180°, realizados de acordo com a ABNT NBR 6153 e utilizando
os diâmetros de pino indicados na ABNT NBR 7480, não devem ocorrer ruptura ou fissuração.
3.1.13 AFASTAMENTO ENTRE AS BARRAS DA ARMADURA
As barras da armadura deverão estar afastadas entre si de uma distância mínima igual a um diâmetro da
barra ou 2 cm, a fim de permitir a penetração da massa do concreto em todos os pontos da forma. Como
mostra a figura, deve ser deixado um espaço no centro da seção para a introdução do mangote do vibrador.
As emendas das armaduras de tração deverão seguir os detalhes do projeto alternando-as em diversas
seções e com no máximo em 50% das barras de diâmetro maior que 1/2".
3.1.14 DOSAGEM
O estabelecimento do traço do concreto será função da dosagem experimental (racional), na forma
preconizada NBR 6118, de maneira que se obtenha, com os materiais disponíveis, um concreto que
satisfaça às exigências do projeto a que se destina (fck).
Antes do início da obra, a construtora deverá providenciar, por laboratório idôneo, a execução de dosagens
de concreto – pelo menos três – para estabelecimento de parâmetros e verificação de qual a melhor
dosagem a ser utilizada na obra. Destas dosagens deverão ser extraídos corpos de prova para ensaios de
resistência ao dia previsto pelo calculista para a desforma da peça e aos 28 dias, bem como para
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determinação do módulo de elasticidade para estes dias. Após isto, ficarão estabelecidos os critérios de
dosagem e uma das dosagens ensaiadas, considerada a mais adequada, deverá ser adotada ao longo da
obra. Baseado nas resistências obtidas nos ensaios dos corpos de prova, bem como no módulo de
elasticidade correspondente, o calculista estabelecerá as regras para a desforma e descimbramento de
cada peça concretada.
Estes procedimentos deverão ser repetidos por cada vez que houver alteração nos elementos da dosagem
do concreto, tais como: mudança de tipo ou marca de cimento; alteração no tipo de brita – basalto ou
granito, por exemplo, etc
3.1.15 RESISTÊNCIA DE DOSAGEM
A fixação da resistência de dosagem será estabelecida em função da resistência característica do concreto
2
(fck) estabelecida no projeto, fck=35MPa=350kg/cm obedecendo-se à NB-1/80 (NBR 6118).
3.1.16 CONTROLE TECNOLÓGICO
O controle tecnológico abrangerá as verificações da dosagem utilizada, da trabalhabilidade, das
características dos constituintes e da resistência mecânica. Tudo de conformidade com a NB-1/78 (NBR
6118).
3.1.17 CONTROLE DA RESISTÊNCIA DO CONCRETO
Ensaio para obtenção da resistência à compressão. Deverá ser obtida em ensaios cilíndricos moldados
segundo ABNT NBR 5738, realizados de acordo com a ABNT NBR 5739.
O concreto deverá ser ensaiado da seguinte forma: a definição do lote a ser considerado, seguindo a NBR
12655/06 leva em conta a solicitação principal da peça. Assim, os lotes serão separados em concretos que
serão empregados em pilares e concretos a serem empregados em lajes e vigas.
Quanto ao volume envolvido na concretagem, a norma admite, como limite para constituição de lotes, 100
m³ para lajes e vigas.
A produção do concreto que compõe um lote não deverá se estender por um período maior do que três
dias, podendo este período ser intercalado, não ultrapassando, entretanto, o prazo máximo de sete dias.
O lote deverá ser constituído pelo concreto a ser utilizado em não mais de um andar de um edifício.
Para pilares serão retirados corpos de prova por amostragem total, ou seja, a totalidade das unidades de
produto necessárias para a formação do lote será amostrada.
Para vigas e lajes, o concreto que compõe um lote terá apenas uma parcela da unidade de produto
amostrada, caracterizando uma amostragem parcial. O número de exemplares será n≥6 por lote.
Cada exemplar é um conjunto de 2 corpos de prova (CPs) da mesma betonada, moldados no mesmo ato,
para cada idade de rompimento. Devem ser consideradas 2 idades de rompimento: aos 7 e aos 28 dias.
Em resumo:
Para Pilares
Volume de concreto do pavimento dividido por 7 m³ (volume por caminhão) = ao número de caminhões = ao
número de lotes = nLT
2 CPs x 2 x nLT = 4nLT = n° de corpos de prova
Para Vigas e Lajes
Volume de concreto por pavimento dividido por 100m³ (volume de cada lote) = ao número de lotes = nLP
6 x 2 CPs x 2 x nLP = 24 x nLP = n° de corpos de prova.
Sem prejuízo do disposto no item precedente, serão necessariamente extraídos corpos-de-prova todas as
vezes que houver modificações nos materiais ou no traço.
3.1.18 TRANSPORTE DO CONCRETO
O transporte do concreto será efetuado de maneira que não haja segregação ou desagregação de seus
componentes nem perda sensível de quaisquer deles por vazamento ou evaporação.
No bombeamento de concreto deverá existir um dispositivo especial na saída do tubo para evitar a
segregação. O diâmetro interno do tubo será, no mínimo, três vezes o diâmetro máximo do agregado,
quando utilizada brita, e 2,5 vezes o diâmetro no caso de seixo rolado.
O transporte do concreto não excederá o tempo máximo permitido para seu lançamento.
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Sempre que possível será escolhido sistema de transporte que permita o lançamento direto nas formas.
Não sendo possível o lançamento direto, serão adotadas precauções para manuseio do concreto em
depósitos intermediários.
No caso de utilização de carrinhos ou padiolas (jericas), buscar-se-ão condições de percurso suave, tais
como rampas, aclives e declives, inclusive estrados.
Quando os aclives a vencer forem muito grandes - caso de um ou mais andares - recorrer-se-á ao
transporte vertical por meio de elevadores de obra (guinchos).
3.1.19 LANÇAMENTO
Competirá ao CONSTRUTOR informar, com oportuna antecedência, à FISCALIZAÇÃO e ao laboratório
encarregado do controle tecnológico, dia e hora do início das operações de concretagem estrutural, tempo
previsto para sua execução e elementos a serem concretados.
Os processos de lançamento do concreto serão determinados de acordo com- a natureza da obra, podendo
à FISCALIZAÇAO modificar ou impedir processo que acarrete segregação dos materiais.
Não será permitido o lançamento de concreto de altura superior a dois metros. Para evitar segregação em
quedas livres maiores que a mencionada, utilizar-se-ão calhas apropriadas. No caso de peças estreitas e
altas, o concreto será lançado por janelas abertas na parte lateral ou por meio de funis ou trombas.
Nas peças com altura superior a 2 m, com concentração de ferragem e de difícil lançamento, além dos
cuidados do item anterior será colocada no fundo da forma uma camada de argamassa com 5 a 10 cm de
espessura, feita com o mesmo traço do concreto que vai ser utilizado, evitando-se com isto a formação de
"ninhos de pedra".
O intervalo máximo de tempo permitido entre o término do amassamento do concreto e o seu lançamento
não excederá a uma hora.
Quando do uso de aditivos retardadores de pega, o prazo para lançamento poderá ser aumentado em
função das características do aditivo, a critério da FISCALIZAÇÃO.
Em nenhuma hipótese será permitido o lançamento após o início da pega.
Não será permitido o uso do concreto remisturado.
Nos lugares sujeitos a penetração de água, serão adotadas providências para que o concreto seja lançado
sem que haja água no local e ainda que, quando fresco, não possa ser levado pela água de infiltração.
Não será permitido o "arrastamento" do concreto a distâncias muito grandes, durante o espalhamento,
devido ao fato de que o deslocamento da mistura com enxada, sobre formas, ou mesmo sobre o concreto já
aplicado, poderá provocar perda da argamassa por adesão aos locais de passagem.
3.1.20 ADENSAMENTO
Não será permitido adensamento manual
O adensamento será cuidadoso, de forma que concreto ocupe todos os recantos da forma.
Serão adotadas devidas precauções para evitar vibração da armadura, de modo a não formar vazios ao seu
redor nem dificultar a aderência ao concreto.
Os vibradores de imersão não serão deslocados horizontalmente. A vibração será apenas a suficiente para
que apareçam bolhas de ar e uma fina película de água na superfície do concreto.
A agulha do vibrador jamais deverá ser encostada nas armaduras para acelerar seu efeito.
A vibração será feita a uma profundidade não superior à agulha do vibrador.
As camadas a serem vibradas preferencialmente terão espessura equivalente a 3/4 do comprimento da
agulha.
As distâncias entre os pontos de aplicação do vibrador serão da ordem de seis a dez vezes o diâmetro da
agulha (aproximadamente 1,5 vezes o raio de ação).
Será aconselhável a vibração por períodos curtos em pontos próximos, em vez de períodos longos num
único ponto ou em pontos distantes.
A vibração próxima às formas (menos de 100 mm) será evitada no caso de se utilizar vibrador de imersão.
Colocar-se-á a agulha na posição vertical ou, quando impossível, incliná-la até um ângulo máximo de 45º.
Introduzir-se-á a agulha na massa de concreto, retirando-a lentamente para evitar formação de buracos que
se enchem de pasta. O tempo de retirada da agulha pode estar compreendido entre 2 e 3 segundos ou até
10 a 15 segundos, admitindo-se, contudo, maiores intervalos para concretos mais secos.
Na vibração por camadas, far-se-á com que a agulha atinja a camada subjacente para assegurar a ligação
duas a duas.
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3.1.21 JUNTAS DE CONCRETAGEM
Durante a concretagem poderão ocorrer interrupções previstas ou imprevistas. Em qualquer caso, a junta,
então formada, denomina-se fria, se não for possível retomar a concretagem antes do início da pega do
concreto já lançado.
Cuidar-se-á para que as juntas não coincidam com os planos de cisalhamento.
As juntas serão localizadas onde forem menores os esforços de cisalhamento.
Quando não houver especificações em contrário, as juntas em vigas serão, preferencialmente, em posição
normal ao eixo longitudinal da peça (juntas verticais). Tal posição será assegurada através de forma de
madeira, devidamente fixada.
A concretagem das vigas atingirá o terço médio do vão, não sendo permitidas juntas próximas aos apoios.
As juntas verticais apresentam vantagens pela facilidade de compactação, pois é possível fazer-se formas
de sarrafos verticais que permitam a passagem dos ferros de armação e não do concreto, evitando a
formação da nata de cimento na superfície, que se verifica em juntas inclinadas.
Na ocorrência de juntas em lajes, a concretagem atingirá o terço médio do maior vão, localizando-se as
juntas paralelamente à armadura principal.
As juntas permitirão uma perfeita aderência entre o concreto já endurecido e o que vai ser lançado.
Para assegurar-se a condição do item precedente deverá a superfície das juntas, receber tratamento com
escova de aço, jateamento de areia ou qualquer outro processo que proporcione a formação de redentes,
ranhuras ou saliências.
Tal procedimento será efetuado após o início de pega e quando a peça apresentar resistência compatível
com o trabalho a ser executado.
Quando da retomada da concretagem, a superfície da junta concretada anteriormente será limpa, para
remoção de materiais pulverulentos, nata de cimento, graxa ou quaisquer outros prejudiciais à aderência.
Quando se tratar de junta entre concreto velho e concreto novo ou em elementos de grande
responsabilidade da estrutura, faz-se necessário o tratamento da superfície da junta com aditivo específico
à base de epóxi, seguindo-se as instruções do fabricante para o seu uso.
Os melhores locais para serem executadas juntas de concretagem situam-se aproximadamente a 1/5 do
vão de lajes e vigas, a partir dos apoios, ficando os restantes 4/5 do vão para a próxima etapa de
concretagem, verificar a Figura “Juntas de Concretagem”.
A junta de concretagem deve ser quase na vertical, executada com o auxílio de sarrafo ou tábua.
Juntas de Concretagem
3.1.22 CURA DO CONCRETO
Em função das profundas alterações a que se submeteu o concreto nos últimos tempos, a cura do concreto
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adquiriu uma importância vital.
A cura do concreto é o fenômeno de sua perda de água ao longo do tempo. Durante a concretagem, a
massa de concreto, escoando nas formas para adquirir sua forma que permanecerá quando sólido, já
estará perdendo água. Por isto, para que o concreto quando endurecido, tenha o melhor desempenho
possível, esta perda de água deverá ser minimizada ao máximo. Dessa forma, a cura deve ser iniciada
imediatamente após a formação da superfície horizontal do concreto exposto ao ar. A cura perfeita se dá,
portanto, com a permanência do concreto umedecido após o fim da concretagem.
Mesmo endurecido, o concreto continua a ganhar resistência e a evaporação prematura da água pode
provocar fissuras na superfície do concreto podendo reduzir significativamente sua resistência.
A fim de garantir uma boa resistência, o concreto deve manter-se úmido por pelo menos 7 dias após a
concretagem e ser protegido de mudanças bruscas de temperatura, incidência direta do sol e chuvas fortes,
vibrações e choques. A vibração de um bate-estacas próximo poderá prejudicar a pega do concreto.
A proteção da superfície do concreto, em fase de cura, poderá ser feita com serragem ou areia umedecida,
lona plástica ou mesmo sacos de cimento mantidos molhados ou ainda por uma lâmina d'água.
Quando no processo de cura for utilizada uma camada de pó de serragem, de areia ou qualquer outro
material adequado mantida permanentemente molhada, esta camada terá, no mínimo, 5 centímetros.
3.1.23 DESMOLDAGEM DE FORMAS E ESCORAMENTOS DE
CONCRETO ARMADO
A desforma e descimbramento ocorrerão sempre de acordo com o prescrito pelo calculista e baseado nas
resistências e módulo de elasticidade estabelecido conforme o item acima, “CONTROLE DA RESISTÊNCIA
DO CONCRETO”.
As fôrmas serão mantidas até que o concreto tenha adquirido resistência para suportar com segurança o
seu peso próprio, as demais cargas atuantes e as superfícies tenham adquirido suficiente dureza para não
sofrer danos durante a desforma.
A Contratada providenciará a retirada das fôrmas, obedecendo ao artigo 14.2 da Norma NBR 6118, de
modo a não prejudicar as peças executadas, ou a um cronograma acordado com a Fiscalização.
As pequenas cavidades, falhas ou imperfeições que eventualmente aparecerem nas superfícies serão
reparadas de modo a restabelecer as características do concreto. As rebarbas e saliências que
eventualmente ocorrerem serão reparadas.
A Contratada deverá apresentar o traço e a amostra da argamassa a ser utilizada no preenchimento de
eventuais falhas de concretagem.
Todos os serviços de reparos serão inspecionados e aprovados pela Fiscalização.
A retirada do escoramento de tetos será feita de maneira conveniente e progressiva, particularmente para
peças em balanço, o que impedirá o aparecimento de fissuras em decorrência de cargas diferenciais.
Importante levar em conta, nesta fase, é a ocorrência de esforços na estrutura, principalmente de
concretagem de pavimento superior ao considerado. A cura do concreto, após a concretagem, deve
merecer atenção do engenheiro responsável pela obra, no que tange à manutenção da umidade das
superfícies expostas.
3.1.24 INSPEÇÃO DO CONCRETO
Após a retirada das formas, o elemento concretado será exibido à FISCALIZAÇAO para exame - Somente
após este controle, e a critério da FISCALIZAÇÃO, poderá o construtor proceder à reparação de eventuais
lesões ("ninhos de pedra", vazios e demais imperfeições) e a remoção das rugosidades, estas no caso de
concreto aparente, a fim de que as superfícies internas e externas venham a se apresentar perfeitamente
lisas. - Em caso da não aceitação por parte da FISCALIZAÇÃO, do elemento concretado, o CONSTRUTOR
se obriga a demoli-lo imediatamente, procedendo a sua reconstrução, sem ônus para o PROPRIETÁRIO,
tantas vezes quantas sejam necessárias até aceitação final.
3.1.25 VEDAÇÃO DE JUNTAS DE DILATAÇÃO
No espaço vertical de 20 mm entre as vigas de setores estruturais distintos, deverá ser colocado elemento
sintético, como sistema Traflex ou similar.
Isto deve ser feito para evitar que fragmentos sólidos ocupem o espaço necessário para os deslocamentos
estruturais oriundos de dilatação e contração térmica.
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3.1.26 DISPOSIÇÕES DIVERSAS
Nenhum conjunto de elementos estruturais - vigas, montantes, lajes etc. - será concretado sem primordial e
minuciosa verificação, por parte do CONSTRUTOR e da FISCALIZAÇAO, da perfeita disposição,
dimensões, ligações e escoramentos das formas e armaduras correspondentes, bem como sem prévio
exame da correta colocação de canalizações elétricas, hidráulicas e outras, que devam ficar embutidas na
massa do concreto, - Todos os vãos de portas e janelas, cujas partes superiores não devam facear com as
lajes dos tetos e que não possuam vigas previstas nos projetos estruturais, ao nível das respectivas
padieiras, terão vergas de concreto convenientemente armadas, com comprimento tal que excedam no
mínimo 30 cm para cada lado do vão. - A mesma precaução será tomada com os peitoris de vãos de
janelas, os quais serão guarnecidos com contravergas de concreto armado. - As furações para passagem
de canalizações através de vigas ou outros elementos estruturais, quando inteiramente inevitáveis, serão
previstas com buchas ou caixas localizadas nas formas, de acordo com o projeto. A localização e
dimensões de tais furos serão objeto de atento estudo do CONSTRUTOR no sentido de evitar-se
enfraquecimento prejudicial à segurança da estrutura. - Como diretriz geral, nos casos em que não haja
indicação precisa no projeto estrutural, haverá a preocupação de situar-se os furos, tanto quanto possível,
na zona de tração de vigas ou outros elementos atravessados.
3.1.27 PASSAGENS DAS TUBULAÇÕES HIDRÁULICAS E ELÉTRICAS
Antes da concretagem, devem-se prever as passagens das tubulações de água, esgoto e eletricidade,
indicadas no projeto. Caso não existam indicações, o responsável deverá tomar providências no sentido de
deixar aquelas passagens, reforçando-as conforme detalhe a ser fornecido pelo calculista.
Recomenda-se também calçar os conduites de modo a permanecerem afastados do assoalho da forma,
evitando fissuras na face inferior da laje.
3.1.28 FUNDAÇÕES
3.1.28.1 CONCRETAGEM DAS FUNDAÇÕES
Existe grande perigo de falhas de concretagem de blocos e vigas de equilíbrio quando executados com
tempo chuvoso ou em terrenos alagados.
Por isso, é importante tomar todo cuidado na execução desse serviço, retirando toda a água que possa
prejudicar a concretagem e também promovendo uma limpeza geral antes do lançamento do concreto.
Recomenda-se executar um lastro de concreto magro na base dos blocos ou sapatas e com algum
caimento para possibilitar a sua lavagem antes da concretagem.
As cabeças das estacas deverão penetrar mais ou menos 5 cm no bloco ou seguir detalhe específico, no
caso de estacas metálicas.
3.1.28.2 DESFORMA DAS FUNDAÇÕES
Apesar de ser de uso corrente não retirar algumas fôrmas de blocos e vigas de equilíbrio quando são
usadas madeiras de menor qualidade, recomenda-se desformar esses elementos para verificação de
possíveis falhas na concretagem além de evitar que, com a decomposição venham a criar vazios que
possam ser prejudiciais à obra.
3.1.29 QUANTITATIVOS OBTIDOS
Pavimento
Térreo
Peso do aço
Volume de
concreto
(m³)
Blocos
7287.60
210.30
410.20
34.65
Dutos Ventilação
522.00
12.50
126.00
41.76
Escadas
Poços dos
Elevadores
129.60
2.10
21.00
61.71
130.20
4.50
42.50
28.93
Elemento
Área de
forma (m²)
Consumo de
aço (kg/m³)
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Vigas
3152.50
32.80
341.30
Total
11221.90
262.20
941.00
42.80
176.80
2.40
23.50
73.67
Escadas
2º Pavimento
Lajes
1971.90
51.30
384.40
38.44
Pilares
3494.90
14.60
169.30
239.38
Vigas
4401.50
44.90
421.80
98.03
Total
10045.10
113.20
999.00
88.74
176.80
2.40
23.50
73.67
Escadas
3º Pavimento
4º Pavimento
5º Pavimento
6º Pavimento
(Técnico)
Apoio do
Reservatório
96.11
Lajes
2101.90
52.50
388.70
40.04
Pilares
2916.70
15.60
179.90
186.97
Vigas
4206.20
39.90
478.20
105.42
Total
9401.60
110.40
1070.30
85.16
Escadas
176.80
2.40
23.50
73.67
Lajes
2101.90
52.50
388.70
40.04
Pilares
1903.30
15.60
179.90
122.01
Vigas
4206.20
39.90
478.20
105.42
Total
8388.20
110.40
1070.30
75.98
Escadas
176.80
2.40
23.50
73.67
Lajes
2101.90
52.50
388.70
40.04
Pilares
1290.40
15.60
179.90
82.72
Vigas
4206.20
39.90
478.20
105.42
Total
7775.30
110.40
1070.30
70.43
Lajes
2632.20
52.10
386.20
50.52
Pilares
1132.60
15.60
179.90
72.60
Platibandas
691.20
6.70
96.30
103.16
Vigas
4036.10
50.40
499.90
80.08
Total
8492.10
124.80
1162.30
68.05
Lajes
256.40
3.50
28.50
73.26
Pilares
263.80
3.60
48.90
73.28
Platibandas
247.80
2.00
28.00
123.90
Vigas
409.80
6.40
84.10
64.03
Total
1177.80
15.50
189.50
75.99
Peso (kg)
Diâmetro
Aço
5.0
6.3
Blocos
Dutos
Escadas
Lajes
Pilares
Platibandas
CA60
1137.30
372.00
13.20
3416.10
499.20
171.00
CA50
351.80
0.00
112.00
2183.70
1127.00
0.00
Poços dos
Elevadore
s
Vigas
Total
130.20
1363.80
7102.80
0.00
5978.40
9752.90
8.0
CA50
187.00
150.00
0.00
3780.40
0.00
768.00
0.00
93.80
4979.20
10.0
CA50
29.10
0.00
249.80
1490.40
0.00
0.00
0.00
1655.70
3425.00
12.5
CA50
106.90
0.00
461.80
295.60
780.70
0.00
0.00
3096.80
4741.80
16.0
CA50
4207.30
0.00
0.00
0.00
3953.60
0.00
0.00
3420.20 11581.10
20.0
CA50
1268.20
0.00
0.00
0.00
4641.20
0.00
0.00
9009.80 14919.20
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Blocos
Escadas
Lajes
Pilares
CA50
6150.30
150.00
823.60
CA60
1137.30
372.00
13.20
Total
7287.60
522.00
35 MPa
210.30
12.50
11.70
264.40
210.30
410.20
12.50
126.00
11.70
115.00
264.40
1965.20
34.65
41.76
71.52
42.23
136.50
Peso total
(kg)
Volume
concreto (m³)
Dutos
Total
Área de forma (m²)
Consumo de aço
(kg/m³)
Platibandas
Poços dos
Elevadore
s
Vigas
Total
0.00 23254.70 49399.20
7750.10 10502.50
768.00
3416.10
499.20
171.00
130.20
836.80 11166.20 11001.70
939.00
130.20 24618.50 56502.00
80.6
1363.80
7102.80
846.90
8.70
4.50
254.20
80.60
8.70
846.90
124.30
4.50
42.50
254.20
937.80
2781.70
6502.70
107.93
28.93
96.85
66.72
Obs: Não foram consideradas perdas nos quantitativos. Não inclui quantitativos da armadura de distribuição dos
negativos.
3.1.30 INTERVENÇÕES NO PRÉDIO EXISTENTE
No projeto estrutural da obra TRT São Leopoldo, no prédio existente, deverão ser consideradas algumas
intervenções:
3.1.30.1 FECHAMENTO DE ABERTURAS SOBRE VIGAS EXISTENTES.
Poderão ser realizados sem necessidade de qualquer providencia.
3.1.30.2 IMPLEMENTAÇÃO DE PAREDE NA DIVISA COM O PRÉDIO A
CONSTRUIR.
Deverá ser construída parede em alvenaria de blocos autoclavados com massa especifica 500kg/m³ sobre o
contrapiso existente no nível do térreo, idem no nível superior sobre a laje existente, com a finalidade de
compartimentação para fins de PPCI entre o prédio existente e o prédio a construir.
3.1.30.3 FISSURAS NAS MURETAS SOBRE LAJE EM BALANÇO.
A partir de verificação in loco das fissuras ocorridas na mureta da sacada do prédio existente, concluiu-se
que:
Tratam-se de fissuras, notadamente no reboco interno da mureta de concreto, no bordo da laje em balanço.
A inexistência de Projeto Estrutural do prédio existente, bem como o conserto efetuado junto à parede
visando impermeabilizar possível fissura, impede análise mais profunda das causas daquela patologia.
Pode ter ocorrido um cedimento na laje em balanço junto ao apoio.
Assim, foi detalhado procedimento para prospecção das causas e consequente determinação de
providências, a serem adotadas para a solução do problema. Es te detalhamento encontra-se no projeto de
estrutura de concreto.
3.1.30.4 LAJE EM BALANÇO E BEIRAIS
IMPLANTAÇÃO DO PRÉDIO NOVO.
A
DEMOLIR
PARA
A demolição destas lajes e beirais localizados na fachada sul não poderá ser realizada por impacto de
marretas e sim com equipamentos de corte, visando a integridade da parte remanescente Toda a técnica de
demolição inclusive equipamentos adequados deverá ser empregada nesta operação.
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ESTRUTURA METÁLICA
3.1.30.5 OBJETIVO
O objetivo desta especificação é descrever o conceito da estrutura metálica aplicada na cobertura da
cobertura sobre laje do prédio ampliado do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, localizado na Rua
João Correa,656 – São Leopoldo/RS, definindo suas características básicas e condições gerais para a sua
produção e entrega dos materiais a serem empregados na fabricação.
3.1.30.6 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA METÁLICA
A estrutura metálica de cobertura da cobertura do prédio é sobre a laje de concreto, formada por vigas
metálicas, pontaletes metálicos apoiados sobre a laje e terças metálicas de cobertura. A distância entre
vigas metálica de cobertura é em torno de 5,10 m.
AÇÕES, COMBINAÇÕES E DEFORMAÇÃO
Cobertura sobre laje do Prédio a ser ampliado:
- As ações consideradas são:
Carga permanente (CP)= 35 kgf/m²
Sobrecarga (SC) = 25 kgf/m²
Pressão dinâmica = 95 kgf/m²
(Vento Tansversal/Pressão Interna = 484,50 kgf/m)
- Combinações consideradas no cálculo:
1.4 CP + 1.5 SC
1,0 CP + 1.4VT/PI
- As deformações consideradas no cálculo são:
Viga cobertura = l/250
Pilar = l/300
NORMAS UTILIZADAS
NBR 8800/2008
NBR 14762/2001
NBR 6120/1980
AWS
AÇOS UTILIZADOS
Perfis laminados: ASTM A-588
Perfis formados a frio e chapas: ASTM SAC 300 ou COR 4220
Ferro redondo: ASTM A 588
Chumbadores: SAE 1010/1020 ou especificação do projeto
LIGAÇÕES
Parafusos e porcas: A325 e/ou A 307
Eletrodos: AWS E60XX/ E70XX e AWS E7053 (mig)
PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE E PINTURA
A preparação da superfície deve ser com jato de areia ao metal quase branco conforme padrão AS 21/2 da
norma SIS 05 5900/67
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A pintura deverá ser com uma demão de fundo anti-ferruginoso e o acabamento em duas demãos ou
quantas forem necessárias para o perfeito acabamento ( não menos que 35 microns por demão) de esmalte
sintético brilhante, na cor preta da marca Suvinil ou similar.
4 ARQUITETURA E ELEMENTOS DE URBANISMO
ARQUITETURA
4.1.1 PAREDES
4.1.1.1ALVENARIAS SEM FUNÇÃO ESTRUTURAL
A execução das alvenarias obedecerá às normas da ABNT atinentes ao assunto, particularmente a NB788/83 (NBR 8545), "Execução de Alvenaria Sem Função Estrutural de Tijolos e Blocos Cerâmicos"
(procedimento).
As alvenarias obedecerão às dimensões e aos alinhamentos determinados no Projeto de Arquitetura.
Os tijolos serão do tipo furado, com aproximadamente 11,5x19,0x29,0cm, nas alvenarias novas em geral.
Os tijolos serão do tipo maciço, com aproximadamente, com 11cm de largura, para todas alvenarias do
prédio indicadas como de tijolos maciços.
Os blocos serão do tipo de concreto leve autoclavado, na dimensão de 20x20x40, para as alvenarias assim
indicadas
As espessuras indicadas no Projeto de Arquitetura referem-se às paredes depois de revestidas. Admite-se,
no máximo, uma variação de 1cm em relação à espessura projetada.
Conforme indicações em planta, algumas alvenarias com 30cm de largura ou mais serão duplas do tipo
“eckert”.
Se as dimensões dos tijolos a empregar obrigarem a pequena alteração dessas espessuras, deverá ser
consultada a FISCALIZAÇAO.
Haverá o cuidado de não deixar panos soltos de alvenaria por longos períodos e nem executá-los muito alto
de uma só vez.
As alvenarias apoiadas em baldrames serão executadas, no mínimo, 24h após a impermeabilização desses
alicerces.
Nesses serviços de impermeabilização serão tomados todos os cuidados para garantir a estanqueidade da
alvenaria e, consequentemente, evitar o aparecimento de umidade ascendente.
Os componentes cerâmicos e de concreto serão abundantemente molhados antes de sua
colocação.
As fiadas de assentamento serão perfeitamente de nível, alinhadas e aprumadas.
Será utilizado escantilhão como guia das juntas. A marcação dos traços no escantilhão será efetuada
através de pequenos sulcos realizados com serrote.
Para o alinhamento vertical da alvenaria - prumada - será utilizado o prumo de pedreiro.
As juntas de argamassa terão, no máximo, 10mm. Serão alegradas ou rebaixadas, à ponta de colher, para
que o emboço adira fortemente.
Todas as saliências superiores a 40 mm serão construídas com componentes cerâmicos.
A execução da alvenaria será iniciada pelos cantos principais ou pelas ligações com quaisquer outros
componentes e elementos da edificação.
Após o levantamento dos cantos será utilizada como guia uma linha entre eles, fiada por fiada, para que o
prumo e a horizontalidade fiquem garantidos.
Nos locais com estrutura de concreto armado a alvenaria será interrompida abaixo das vigas e ou lajes.
Esse espaço será preenchido, após sete dias, de modo a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e
a estrutura. Isto também se aplica à alvenaria sob os balcões.
IMPORTANTE: O preenchimento do espaço aludido no item anterior far-se-á com argamassa com aditivo
expansor, com altura de 30 mm, aproximadamente.
Para o assentamento dos tijolos será utilizada argamassa com traço volumétrico 1:2:8, de cimento, cal em
pasta e areia média peneirada. Admite-se, após consulta à FISCALIZAÇAO, o emprego de argamassa préfabricada à base de cimento Portland, minerais pulverizados, cal hidratada, areia de quartzo termotratada e
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aditivos.
Os panos de alvenaria não poderão ter comprimento superior a 5 metros. Quando tal acontecer, serão
embutidos pilaretes, de concreto armado, para que essa exigência venha a ser atendida.
Os panos de alvenaria não poderão ter altura superior a 3,2 metros. Quando tal acontecer, serão
embutidas cintas de amarração, de concreto armado, para que essa exigência venha a ser atendida.
O dimensionamento dos pilaretes e das cintas de amarração será efetuado pelo CONSTRUTOR e
autenticado pela FISCALIZAÇÃO, antes da execução desses componentes estruturais.
Sobre o vão de portas e janelas sob alvenaria serão moldadas ou colocadas vergas.
Sob os vãos de janelas ou caixilhos serão moldados ou colocadas contravergas, quando, sob eles não
existirem elementos estruturais de concreto armado.
As vergas e contravergas excederão a largura do vão de, pelo menos, 30 cm em cada lado e terão altura
mínima de 10 centímetros.
A falta das contravergas acarretará o aparecimento de trincas na alvenaria e no revestimento.
As vergas dos vãos maiores do que 2,40 m serão calculadas como viga.
Para a perfeita aderência das alvenarias às superfícies de concreto, essas últimas serão chapiscadas com
argamassa de traço volumétrico I:3, de cimento e areia grossa.
Essa recomendação é válida para todas as superfícies de concreto em contato com as alvenarias, inclusive
o fundo de vigas, bem como para superfícies de contato entre alvenarias existentes e alvenarias novas.
No caso dos pilares e das junções alvenaria existente/alvenaria nova, além do chapisco, a ligação será
efetuada com o emprego de barras de aço (grampos), com diâmetro de 5 a 10 mm, distanciadas cerca de
60 cm e engastadas no pilar e na alvenaria.
A característica plana da parede será verificada, periodicamente, durante o levantamento da alvenaria e
comprovada após a alvenaria erguida, não devendo apresentar distorção maior do que 5 milímetros. A
verificação será procedida com régua, de metal ou de madeira, posicionando-a em diversos pontos da
parede
O prumo das paredes será verificado, periodicamente, durante o levantamento da alvenaria e comprovado
após a alvenaria erguida.
O nível do assentamento será verificado, periodicamente, durante o levantamento da alvenaria e
comprovado após a alvenaria erguida. Essa verificação será efetuada com mangueira plástica,
transparente, que tenha diâmetro maior ou igual a 13 milímetros.
Todos os vãos em alvenarias destinados à passagem de tubulações de projetos complementares deverão
ser acabados - emboçados e requadrados - antes da passagem dos dutos.
A superfície de contato entre dutos e tubulações do sistema de climatização e alvenarias, deverá ser forrada
com espuma de poliuretano.
Os vãos em alvenarias destinados à montagem de venezianas de ventilação ou exaustão serão alvo de
especial atenção a fim de que o acabamento (emboçamento e requadramento) não interfira no seu
funcionamento.
Os vão destinados à colocação de portas obedecerão aos detalhes do projeto arquitetônico.
As paredes interiores de todos os shafts deverão ser rebocadas e pintadas.
4.1.1.2DIVISÓRIAS DE GESSO ACARTONADO
Serão executadas paredes de gesso acartonado em todas as situações determinadas no projeto.
PAREDE DE GESSO ACARTONADO
Serão executadas paredes de gesso acartonado com espessuras de 12,0 cm.
Terão toda a altura do piso até a laje do pavimento, interrompendo o forro.
Deverão ser executadas furações acima do nível do forro para a passagem dos elementos de infraestrutura
tipo eletrocalhas, tubulações e outros, todas elas devidamente seladas.
ESTRUTURA
Perfis em aço galvanizado dotados de furações adequadas à passagem de tubulações/cabos e ao processo
de fixação, constituídos de montantes em forma de duplo "u" e guias de piso, intermediárias e coroamento.
As paredes de 20,0cm terrão estrutura independente de cada lado.
Deverão ser previstos montantes verticais no máximo a cada 600mm na estrutura das paredes a fim de
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facilitar a fixação de objetos nas paredes.
A estrutura será fixada nas lajes/vigas do teto e nos pisos.
PAINÉIS
Para as divisórias em geral, será utilizado sistema composto por 02 painéis de gesso acartonado de
12,5mm de espessura, aparafusados em perfilados metálicos de aço galvanizado.
Para as áreas molhadas, serão utilizadas onde indicado em projeto, placas de gesso acartonado resistente
à umidade.
ELEMENTOS E PROCESSOS OUTROS DE MONTAGEM
Deverão ser rigorosamente observadas todas as determinações do fornecedor do sistema de paredes de
gesso acartonado. Atenção especial para o acabamento que o montador das paredes de gesso deverá dar
nas juntas das placas de gesso. O processo se dará com o emprego de gesso natural calcinado e fita de
papel kraft e deverá atender a seguinte seqüência:
Na junta é aplicada uma camada de massa de gesso calcinado formando uma faixa mais larga que a junta,
sendo após seca lixada.
Sobre esta massa aplica-se a fita de papel kraft exatamente sobre o eixo da junta.
É aplicada mais uma camada de gesso calcinado, cerca de 10cm mais larga de cada lado que a faixa
anterior de massa. Novo lixamento.
É feita uma última aplicação de massa, novamente mais larga que a faixa anterior em cerca de 10cm de
cada lado. Lixamento final para acabamento e adequação para receber a massa corrida da pintura ou
cerâmica, de acordo com o projeto arquitetônico.
DESEMPENHO ACÚSTICO
Onde indicado no projeto executivo, as divisórias deverão conter em seu interior material isolante do tipo lãde-rocha, com 40kg/m3, espessura 50mm, em “s” por dentro da estrutura metálica. Neste caso,o
desempenho acústico das divisórias, índice R em db, não poderá ser inferior a 50.
4.1.1.3DIVISÓRIAS INTERNAS LEVES
Serão executadas divisórias internas leves, na altura do piso ao forro, conforme indicado e detalhado no
projeto executivo.
DIVISÓRIAS MODULARES COM VIDRO
Na conformação de espaços indicados em projeto arquitetônico, para divisão de algumas salas, deverão ser
fornecidas e instaladas divisórias leves moduladas tipo Divilux, formadas por painéis de fibra de madeira
prensada com acabamento alquidi-melamínico em ambas as faces, com estrutura interna celular e
requadros de madeira em seu perímetro, espessura de 35mm, na cor a ser definida pela fiscalização. A
modulação será conforme indicação do detalhamento de esquadrias.
As divisórias terão estrutura em perfis de alumínio anodizado na cor natural com montantes duplos e
rodapés duplos seccionados.
A altura das divisórias será até o forro.
A montagem das divisórias se revestirá de especial cuidado, especialmente quanto à vedação entre
estrutura e materiais de fechamento, tendo em vista a obtenção do melhor isolamento acústico possível no
sistema.
Verticalmente, as divisórias possuirão três divisões. Essas atenderão ao projeto de arquitetura,
4.1.1.3.1.1 PAINÉIS DE VIDRO
Conforme indicado no projeto básico, nas divisórias que terão vidro, o mesmo será: liso, incolor, com
espessura de 4mm, a partir das alturas de 1,05m e 2,10m; e as demais divisórias serão de painel, conforme
especificado no item acima.
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4.1.1.3.1.2 PORTAS
As portas das divisórias leves serão em chapas de fibra de madeira prensada protegida por verniz, com
acabamento alquidi-melamínico em ambas as faces, com estrutura interna celular e requadros de madeira
em seu perímetro, espessura de 35mm e altura 2,11m, na cor a ser definida pela fiscalização. Terão
fechaduras com maçaneta de tipo bola, conforme especificado no item “ferragens”.
Dobradiças: Em alumínio com sistema de anéis antirruído em nylon, encaixadas frontalmente ao batente e
fixadas a ele sob pressão através de parafusos allen em aço inoxidável sem perfuração no batente que
permita a regulagem da folha de porta no próprio batente.
Batentes: Totalmente em liga de alumínio anodizado acetinado com canal para encaixe de dobradiças e
chapa testa, acabamento de topo em todo o perímetro em PVC rígido de encaixe sob pressão. Fechaduras:
no padrão La Fonte 515 AEE ou equivalente.
Consultar o projeto arquitetônico para dimensionamento, quantificação e sentido de abertura das portas.
4.1.1.3.1.3 REFERÊNCIA
Serão aceitos os produtos equivalentes à:
PRODUTO: DIVISÓRIA DIVILUX, ou similar
MONTANTES: alumínio natural acetinado
4.1.1.3.1.4 GARANTIA DO PRODUTO
05 anos desde sua aplicação
DIVISÓRIAS DE VESTIÁRIOS
4.1.1.3.1.5 DIVISÓRIA LEVE
Serão utilizadas divisórias de mesmo padrão das descritas no ítem 4.1.1.3.1, retro.
Estão inclusos nesse fornecimento os materiais e serviços para garantir a perfeita fixação/ancoragem dos
elementos.
4.1.1.3.1.6 PORTA PARA DIVISÓRIA LEVE
Serão utilizadas divisórias de mesmo padrão das descritas no ítem 4.1.1.3.2, retro.
Estão inclusos nesse fornecimento os materiais e serviços para garantir a perfeita fixação/funcionalidade
dos elementos.
As portas dos sanitários deverão ter fechaduras com a indicação “livre/ocupado”.
4.1.1.3.1.7 DIMENSIONAMENTO PADRÃO DOS BOXES
Altura de 2,00 m com todos os painéis de divisórias e portas nivelados no topo superior. Portas e painéis
com 1,80m elevados 0,20m do piso:
Profundidade: conforme o caso, sem emenda vertical nos painéis transversais.
Será feita limpeza final das divisórias e lustro final em todas as bordas aparentes com silicone líquido.
Serão admitidos "in loco" somente os cortes não aparentes dos painéis frontais, com a utilização de serras
manuais em perfeitas condições de corte.
4.1.1.3.1.8 GARANTIA DO PRODUTO
05 anos desde sua aplicação
4.1.2 ESQUADRIAS
As esquadrias externas do prédio existente cujos vãos não forem fechados nem modificados serão
mantidas e reaproveitadas.
As esquadrias externas do prédio existente que corresponderem aos vãos criados ou modificados
(localizadas nos ambientes: central de mandados, res./bombas, mpt/mpu) serão novas e executadas no
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padrão das esquadrias existentes neste prédio, conforme detalhamento de esquadrias.
As esquadrias externas do prédio novo serão todas novas.
As esquadrias internas do prédio existente e do prédio novo serão todas novas.
4.1.2.1ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
Para efeito deste caderno, entende-se por serralharia anodizada aquela cujas barras ou perfis ou chapas
sejam submetidas a um processo de oxidação anódica que proporcione um recobrimento de óxido
decorativo e protetor na cor alumínio natural.
BARRAS E PERFIS
As barras e os perfis serão confeccionados com a liga de alumínio especificada nos detalhes.
Os perfis de alumínio serão dimensionados adequadamente, de forma a resistir às cargas verticais
resultantes de seu próprio peso e do peso dos vidros.
Os perfis resistirão a um esforço perpendicular de até 19 MPa, proporcional a ventos de 240 km/h, conforme
NB-606/80 (NBR 7202).
As barras e os perfis de alumínio serão extrudados e não apresentarão empenamento, defeitos de
superfície ou quaisquer outras falhas, devendo ter seções que satisfaçam, por um lado, ao coeficiente de
resistência requerida e atendam, por outro lado, ao efeito estético desejado.
Nenhum perfil estrutural ou de contra-Marcos apresentará espessura inferior a 2 milímetros.
O contato direto de elementos de cobre, metais pesados ou ligas - em que estes predominem - com peças
de ligas de alumínio será rigorosamente vedado.
O isolamento entre superfícies de liga de alumínio e metais pesados será obtido por meio de elastômero.
As serralharias serão dotadas de dispositivos que permitam jogo capaz de absorver flechas decorrentes de
eventuais movimentos da estrutura até o limite de 35 mm - de modo a assegurar a indeformabilidade e o
perfeito funcionamento das esquadrias.
LIGAÇÕES
Todas as ligações de quadros ou caixilhos, que possam ser transportadas inteiras, da oficina para o local de
assentamento, serão asseguradas por soldagem autógena, encaixe ou, ainda, por autorebitagem.
Entende-se por soldagem autógena a que resulta de fusão de metal das próprias peças a conjugar, sem
contribuição de elementos complementares provenientes de vareta de solda ou eletrodo.
Na zona de soldagem não será tolerada qualquer irregularidade no aspecto superficial, nem alteração das
características químicas e de resistência mecânica.
A costura de solda não apresentará poros ou rachaduras capazes de prejudicar a perfeita uniformidade da
superfície, mesmo em caso de ulterior anodização.
As ligações entre peças de alumínio por meio de parafusos só serão admitidas quando inevitáveis . Neste
caso, os parafusos serão constituído por liga do grupo AI-Mg-Si, endurecida por tratamento a temperatura
elevada.
Os parafusos para ligações entre alumínio e aço serão de aço cadmiado cromado.
Todos os parafusos e rebites, quando submetidos a esforços de cisalhamento serão, também, de aço
cadmiado cromado.
As emendas por meio de parafusos ou rebites apresentarão perfeito ajustamento, sem folgas, diferenças de
nível ou rebarbas nas linhas de junção. Os perfis que compõem os quadros das folhas móveis serão unidos
por cantilhões, internos, de alumínio extrudado, o que garantirá a amarração do quadro e vedação das
juntas de canto.
CONTRAMARCOS
As serralharias de alumínio serão assentes com a maior perfeição em contra-Marcos de alumínio extrudado,
com espessura compatível com os esforços atuantes e dimensionados, adequadamente, de forma a
garantir a fixação eficiente das esquadrias. Os perfis dos contra-Marcos serão tratados - para resistirem a
ataques de ácidos, álcalis e argamassas. Os chumbadores ou gadanhos dos contra-Marcos serão de aço
galvanizado. A galvanização - por processo "Fogal" ou similar - será por imersão em zinco fundido em
temperatura de 430 a 47OºC. O isolamento entre os perfis dos contra-Marcos, em alumínio, e os
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chumbadores se fará com elastômero. Os contra-Marcos ou chumbadores servirão de guia para os
arremates da obra. Tais arremates precederão à montagem das serralharias de alumínio. Será perfeita a
execução dos arremates seja qual for o tipo de revestimento - argamassa, cerâmica, etc. As precauções
especificadas nos itens precedentes têm por objetivo assegurar a maior proteção contra eventuais manchas
na superfície do alumínio, oriundas de salpicos de cimento, cal ou outras substâncias agressivas. Como
proteção temporária, poderá ser empregada película à base de resinas sintéticas (monocomponente).
FERRAGENS
As ferragens e artefatos similares, tais como fechos, comandos, alças etc., serão compatíveis com os
materiais empregados nas esquadrias, de primeira qualidade. Deverão ser apresentados modelos de
ferragens, para aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO. A localização das ferragens nas esquadrias será
medida com precisão, de modo a serem evitadas discrepâncias de posição ou diferenças de nível
perceptíveis à vista. O assentamento de ferragens será procedido com particular esmero pelo
CONSTRUTOR. Os rebaixos ou encaixes para dobradiças, fechaduras de embutir, chapas-testes etc. terão
a forma das ferragens, não sendo toleradas folgas que exijam emendas, taliscas de madeira etc. Para o
assentamento serão empregados parafusos de qualidade, acabamento e dimensões correspondentes aos
das peças que fixarem.
Todas as folhas maximar com largura superior a 80cm deverão apresentar dois pontos de fixação por
fechos, no mínimo.
4.1.2.1.1.1 USO
Nas portas de acesso externas serão empregadas molas hidráulicas de piso, puxadores tubulares e
fechaduras de cilindro apropriadas.
4.1.2.1.1.2 REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO
Serão aceitos os produtos equivalentes à:
Para fechaduras tipo cilindro sem maçanetas marca PAPAIZ.
Fechos Unha marca PAPAIZ.
Puxadores em latão cromado escovado tubular, diâmetro 7/16”, comprimento 60cm , colocado na vertical.
LOCALIZAÇÃO
Serão empregadas esquadrias de alumínio nos seguintes locais:
- Todas as esquadrias de vedação externa pertencentes ao sistema principal de vedação do prédio novo,
inclusive suas portas de abrir.
- Nos novos vãos criados no prédio existente.
- Nos demais elementos apontados no Projeto de Arquitetura.
PROJETO
Deverá haver atenção especial ao detalhamento de fabricação do projeto, com vistas a depreender todas as
situações e suas soluções previstas, mantendo sempre o atendimento ao sistema adotado no que concerne
às soluções técnicas e quando não explicitamente detalhado no projeto.
Será empregado sistema tipo “linha 30” da Alcoa, ou similar, para todas as esquadrias externas com vidro,
assim como em todos os quadros de vidros fixos externos, inclusive aqueles que revestem elementos
estruturais ou alvenarias.
O acabamento de todos os elementos externos (que entram em contato com o ambiente externo) e internos
de alumínio, de esquadrias que receberão vidros (caixilhos móveis e fixos) será em alumínio anodizado
natural.
O acabamento de todos os demais elementos de esquadrias (que não entram em contato com o ambiente
externo), tais como montantes, travessas, marcos e demais elementos estruturais será em alumínio
anodizado natural.
Observar com atenção as determinações do projeto de arquitetura para a correta aplicação dos elementos
de alumínio, principalmente no que tange ao local de uso das diversas peças.
Dúvidas deverão ser dirimidas com a Fiscalização.
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DESEMPENHO DAS ESQUADRIAS EXTERNAS
Cada tipo de esquadria externa será seu desempenho verificado.
Os métodos de ensaio para verificação de desempenho de esquadria, com respeito à penetração de água e
à resistência a carga de vento, são os seguintes:
MB-1226/89 (NBR 6486), "Janelas, Fachadas Cortina e Portas Externas em Edificações - Penetração de
Água".
MB-1227189 (NBR 6487), "Janelas, Fachadas Cortina e Portas Externas em Edificações: Resistência a
Carga de Vento".
O CONSTRUTOR comunicará à FISCALIZAÇAO, para devida aprovação, o local em que providenciará a
realização dos ensaios.
Os ensaios serão, de preferência, efetuados com a presença da FISCALIZAÇÃO. A presença da
FISCALIZAÇÃO só poderá ser dispensada por expressa manifestação própria
Na escolha do local, o CONSTRUTOR levará em consideração a idoneidade técnica do laboratório e os
recursos disponíveis para os ensaios da espécie, com particular atenção para as características da câmara
em que serão fixados os protótipos das esquadrias.
REFERÊNCIA DE PADRÃO DO SISTEMA DE VEDAÇÃO EXTERNA.
Serão aceitos os produtos equivalentes à:
Sistema Linha 30, da Alcoa ou similar, para todas as esquadrias de alumínio
Acabamento: alumínio anodizado natural.
GRADES
Todas as janelas do segundo pavimento do prédio novo deverão possuir, na face interna, grades em
alumínio, dotadas de alma de aço (barra de aço interna de, no mínimo 10mm de espessura), colocadas de
forma a permitir a abertura de todas as partes móveis das esquadrias, bem como permitir o fácil acesso e
manejo de maçanetas, fechaduras e demais mecanismos.
As grades das esquadrias existentes nos pavimentos térreo e segundo do prédio existente serão
preservadas.
As grades de alumínio serão em barras redondas com espessura que comporte a alma de aço (barra de
aço interno), conforme descrito acima, posicionadas verticalmente, com espaçamento de 15cm à eixo entre
as mesmas, devendo-se observar o espaçamento de 20x20cm nos locais das fechaduras ou trincos das
esquadrias.
4.1.2.2 ESQUADRIAS DE MADEIRA
PORTAS INTERNAS
As portas internas, instaladas junto às alvenarias (portas dos sanitários), as paredes de gesso acartonado
(portas dos gabinetes dos juízes, sala de audiências, e agência bancária), conforme indicado no projeto
básico, serão de compensado de cedro, semi-ocas, de 32mm (trinta e dois milímetros de espessura), sem
defeitos, de primeira qualidade, revestidas com lâmina de madeira natural, padrão louro freijó.
A esquadria do visor da sala de audiências também será em madeira louro freijó, com marcos e guarnições
conforme a seguir especificados.
As esquadrias serão fixadas através de espuma de poliuretano, aplicada no mínimo em seis pontos, sendo
três pontos de cada lado, entre o marco e a parede. A espuma deverá ser bem adensada. Os pontos de
aplicação na parede serão previamente umedecidos. O marco deverá ser encunhado e permanecer assim
até a completa cura da espuma de poliuretano.
Os marcos serão de madeira louro freijó ou similar, com espessura de 3,2cm (três centímetros e dois
milímetros).
As guarnições ou alisares serão também em madeira louro freijó, mesma madeira dos marcos e terão a
largura mínima de 5cm (cinco centímetros) e espessura de 15mm (15 milímetros).
Somente serão colocadas na obra as peças bem aparelhadas, rigorosamente planas e lixadas, com arestas
vivas e apresentando superfícies perfeitamente lisas. Não serão admitidas peças com nós, trincas ou
carunchadas, ou com defeitos emassados.
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As peças de madeira deverão ser tratadas com Jimo Cupim ou similar, aplicado conforme recomendações
do fabricante.
As peças serão encaixadas com cortes a 45° (quarenta e cinco graus). Os rebaixos, encaixes ou outros
entalhes feitos nas esquadrias para a fixação das ferragens deverão ser certos e sem rebarbas,
correspondendo exatamente às dimensões das ferragens.
Todas as peças que apresentarem quaisquer defeitos, como empenamento, descolamento, rachaduras,
lascas, desigualdade de madeira, serão sumariamente recusadas.
FERRAGENS
Todas as ferragens para esquadrias de madeira e do padrão das divisórias divilux, serão em latão cromado
ou aço inoxidável, Papaiz ou similar.
As ferragens e acessórios para esquadrias de alumínio serão também em alumínio, marca Udinese ou
similar.
Para a fixação, serão utilizados parafusos de aço inoxidável.
As fechaduras das portas deverão ser instaladas com as maçanetas a 1m (um metro) do piso pronto.
As dobradiças das portas serão “Papaiz” ou similar, de 3”x2½”, com um mínimo de 3 (três) unidades por
folha, de latão cromado ou aço inox.
4.1.2.2.1.1 PARA PORTAS DE ABRIR COMUNS E DUPLAS
As fechaduras serão com caixa e tampa em aço, cilindros em latão, testa cromada, Trinco, Lingueta e Cubo
em zamac (Liga de zinco, alumínio e cobre) com distância do eixo do trinco testa não inferior a 55mm.
Maçaneta tipo alavanca, pares de rosetas, pares de entradas, chapas-testa e contra-chapas, dobradiças
(mínimo de 2,5"x3").e fechos-unha (em portas duplas), todos os elementos com mesmo acabamento
cromado.
Para aplicação em sanitários com tranquetas internas e chaves de segurança externas com rosetas, trincos,
testas e contratestas de aço inoxidável, espelho Modelos a serem submetidos à fiscalização para aprovação
prévia antes da aquisição.
As portas de entrada principal do prédio serão dotadas de fechos na parte superior e inferior, em latão
cromado ou aço inoxidável e fechadura de segurança.
As fechaduras dos portões externos deverão ser de segurança, da marca La Fonte e o modelo deverá ser
submetido à fiscalização.
Todas as fechaduras que forem dotadas de chaves deverão ser entregues com um conjunto de duas
chaves para cada.
Marcas de primeira linha. Os cilindros serão entregues mestrados.
4.1.2.2.1.2 REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO
Serão aceitos os produtos equivalentes à
MZ180 Standard da PAPAIZ.
4.1.2.2.1.3 PARA PORTAS DE DIVISÓRIAS
As fechaduras das portas internas das divisórias divilux deverão ser da marca La Fonte, ref.: Conjunto 030,
Aplicação Externa e terão maçanetas ref: 030, tipo bola com tranquetas internas e chaves externas com
rosetas, trincos, testas e contratestas de aço inoxidável, espelho ref: 030, em latão, Fechadura (máquina)
ref.: 030-70/120, acabamento CR (cromado brilhante), ou similar.
4.1.2.2.1.4 PARA PORTAS DE WCS DE PCD
Seguem as especificações dos itens anteriores, porém a fechadura será apropriada ao uso, sendo de
acionamento por toque com alavanca especial. Também serão instalados puxadores tipo barra externos e
internos nos sanitários, em inox.
4.1.2.2.1.5 REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO
Serão aceitos os produtos equivalentes à
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FE88 da DORMA .
4.1.2.2.1.6 PORTAS DE DIVISÓRIAS DE SANITÁRIOS
As ferragens das portas das divisórias sanitárias seguem o padrão do sistema adotado, conforme indicado
em 4.1.1.2.2.3
4.1.2.3ESQUADRIAS METÁLICAS
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Todos os trabalhos de serralharia comum, ou especial serão realizados com a maior perfeição, mediante
emprego de mão de obra especializada, de primeira qualidade, e executados rigorosamente de acordo com
os respectivos desenhos de detalhes, indicações dos demais desenhos do projeto e o adiante especificado.
Levando em conta a particular vulnerabilidade das serralharias nas juntas entre os quadros ou marcos e a
alvenaria ou concreto, serão as ditas juntas cuidadosamente preenchidas com calafetador, de composição
que lhe assegure plasticidade permanente.
As partes móveis das serralharias serão dotadas de pingadeiras - tanto no sentido horizontal quanto no
vertical - de forma a garantir perfeita estanqueidade, evitando, dessa forma, penetração de água de chuva.
MATERIAL
O material a empregar será novo, limpo, perfeitamente desempenado e sem nenhum defeito de fabricação.
Só poderão ser utilizados perfis de materiais idênticos aos indicados nos desenhos e às amostras
apresentadas pelo CONSTRUTOR e aprovadas pelo PROPRIETÁRIO.
COLOCAÇÃO
As serralharias só poderão ser assentadas depois de aprovadas pela FISCALIZAÇÃO as amostras
apresentadas pelo CONSTRUTOR.
Todas as unidades de serralharia, uma vez armadas. serão marcadas com clareza. de modo a permitir a
fácil identificação e assentamento nos respectivos locais da construção.
Caberá ao CONSTRUTOR assentar as serralharias nos vãos respectivos, selando os respectivos
chumbadores e marcos.
Caberá ao CONSTRUTOR inteira responsabilidade pelo prumo e nível das serralharias e pelo seu
funcionamento perfeito, depois de definitivamente fixadas.
As serralharias não serão jamais forçadas em rasgos porventura fora do esquadro ou de escassas
dimensões.
Os chumbadores serão solidamente fixados à alvenaria ou ao concreto, com argamassa, a qual será
firmemente socada nos respectivos furos.
Deverá haver especial cuidado para que as armações não sofram qualquer distorção, quando parafusadas
aos chumbadores ou marcos.
EXIGÊNCIAS ESPECIAIS
Caberá ao CONSTRUTOR fornecer à FISCALIZAÇÃO para exame e aprovação, antes da fabricação das
esquadrias, os seguintes elementos:
Modelo completo, de um tipo de esquadria selecionado pela FISCALIZAÇÃO, inclusive montagem em local
previamente escolhido, na obra, pela FISCALIZAÇÃO.
ESQUADRIAS DE FERRO
4.1.2.3.1.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS
Os quadros serão perfeitamente esquadrejados, terão todos os ângulos ou linhas de emenda soldados bem
esmerilhados ou limados, de modo a desaparecerem as rebarbas e saliências de solda.
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Todos os furos dos rebites ou dos parafusos serão escareados, e as asperezas, limadas. Os furos
realizados no canteiro da obra serão executados com broca ou máquina de furar, sendo vedado o emprego
de furadores (punção).
As pequenas diferenças entre furos de peças a rebitar ou a aparafusar, desde que não perceptíveis,
poderão ser corrigidas com broca ou rasqueta, sendo, porém, terminantemente vedado forçar a
coincidência dos orifícios ou empregar lima redonda.
Todas as junções terão pontos de amarração intermediários, espaçados de, no máximo, 100mm , bem
como nas extremidades.
Todas as peças desmontáveis serão fixadas com parafusos de latão amarelo.
Os furos para rebites ou parafusos com porcas devem exceder de 1mm o diâmetro do rebite ou parafuso.
Todos os furos de rebites ou parafusos serão escariados e as asperezas limadas.
Na fabricação de grades de ferro ou aço comum serão empregados perfis singelos, do tipo barra chata.
Para os demais tipos de esquadrias serão usados perfilados, dobrados a frio.
As chapas - para a obtenção dos perfilados referidos no item precedente - terão, no mínimo, 2 mm de
espessura.
A confecção dos perfilados será esmerada, de forma a se obter seções padronizadas e de medidas
rigorosamente iguais.
4.1.2.3.1.2 LOCALIZAÇÃO
Serão empregadas esquadrias de ferro nos seguintes locais.
Esquadrias do qgbt e da subestação, conforme padrão da concessionária
Escadas tipo marinheiro.
Corrimãos e guarda corpos de escadas e rampas internas e externas.
Gradis e portões externos.
Demais esquadrias definidas como de aço em projeto.
4.1.2.3.1.3 ACABAMENTO
As peças empregadas serão tratadas em fábrica com tinta de fundo para proteção anti corrosiva.
Receberão acabamento em esmalte sintético a pistola.
Os elementos metálicos que são empregados no interior e exterior do prédio em alvenarias e divisórias
receberão acabamento na cor das paredes em que se encontrem.
4.1.2.3.1.4 DIMENSIONAMENTO E QUANTIFICAÇÃO
As peças empregadas estão detalhadas nos bonecos de esquadrias.
4.1.2.3.1.5 GRADIS E PORTÕES EXTERNOS
O gradil e os portões externos existentes no entorno do prédio existente serão preservados.
No acesso ao prédio novo será executado gradil conforme indicações do projeto arquitetônico e das
seguintes especificações
Em toda a fachada frontal lateral onde indicado em projeto deverá ser fornecida e instalada grade metálica,
com dimensionamento estabelecido no detalhamento específico.
Será composta por barras verticais quadradas, largura de 16mm, travadas por três barras horizontais
retangulares (dimensões 50x6,3mm), e na modulação definida a grade se fixará a tubos quadrados, de
acordo com o detalhamento anexo, com acabamento em tinta esmalte brilhante, cor preta, marca Suvinil, ou
similar.
A grade metálica deverá ser fixada sobre cinta de concreto armado, seção 20x30cm.
Para entrada de veículos no estacionamento, a grade deverá ser interrompida e deverá ser instalado um
portão metálico, no mesmo padrão da grade. O portão será de correr e deverá ser provido de movimentador
automático, tipo deslizante, para uso industrial, com motor de 1 HP de potência, para portão de até 2.000kg
(dois mil quilogramas), com velocidade de abertura de aproximadamente 25cm/s (vinte e cinco centímetros
por segundo), modelo “Veloz” marca “Unisystem”, ou similar. Deverão ser fornecidos 2 (dois) controles
remotos.
Nos acessos de pedestres ao prédio (acesso à escadaria e rampa de PCDs) a grade também deverá ser
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interrompida para a instalação de portões em tubos de aço galvanizado.
4.1.3 VIDROS
4.1.3.1ESPECIFICAÇÕES
Nas esquadrias existentes os vidros serão mantidos.
Nas esquadrias novas, será utilizado vidro com as seguintes características:
Nas janelas tipo maxim-ar, assim como nas bandeiras móveis e nos casos em que os vidros revestem
peitoris de alvenaria, os vidros serão lisos, incolores, de espessura 4mm (quatro milímetros) ou 6mm (seis
milímetros), conforme os vãos.
4mm (quatro milímetros).
Nas divisórias divilux internas, tipo AL2, deverão ser instalados vidros lisos, incolores, de espessura 4mm
(quatro milímetros).
Será empregado temperado incolor 8mm no vãos ao lado das portas dos PABs.
O vidro temperado em esquadrias, quando do tipo fixo, será aplicado em conjunto com sistema de fixação
com ferragens apropriadas em latão cromado.
ESPELHOS
Espelho cristal 6mm, com moldura em aço inoxidável, com dimensões e posicionamento definidas no
detalhamento de sanitários, e fundo em painel de mdf selado. O dimensionamento das peças deverá
atender os desenhos do Projeto de Detalhamento de Arquitetura.
4.1.3.2 MANIPULAÇÃO
As chapas de vidro serão manipuladas de maneira que não entrem em contato com materiais duros,
capazes de acarretar defeitos em suas superfícies e bordos.
A movimentação horizontal e vertical do vidro na obra será estudada adequadamente, de comum acordo
com o fornecedor e o CONSTRUTOR.
4.1.3.3 ARMAZENAMENTO
As chapas de vidro serão armazenadas em pilhas, apoiadas em material que não lhes danifique os bordos,
com uma inclinação em torno de 6% em relação à vertical.
O armazenamento será feito em local adequado, ao abrigo da umidade e de contatos que possam danificar
ou deteriorar as superfícies de vidro.
As condições do local serão tais que evitem condensação na superfície das chapas.
As pilhas serão cobertas para evitar infiltração de poeira entre as chapas.
Visando uma melhor preservação das chapas de vidro, o prazo máximo de armazenamento será
estabelecido de comum acordo entre o fornecedor e o CONSTRUTOR.
4.1.3.4 ASSENTAMENTO
Os vidros das esquadrias deverão repousar em leito elástico. As gaxetas para fixação dos vidros nas
esquadrias de alumínio serão em EPDM, de acordo com a espessura do vidro.
Os vidros serão, de preferência, fornecidos nas dimensões respectivas, procurando-se, sempre que
possível, evitar o corte no local da construção.
As bordas de corte serão esmerilhadas de forma a se apresentarem lisas e sem irregularidades, sendo
terminantemente vedado o emprego de chapas de vidro que apresentem arestas estilhaçadas.
4.1.4 COBERTURA
4.1.4.1TERRAÇOS IMPERMEABILIZADOS
O trecho de cobertura correspondentes ao “terraço técnico”, se constituirão de terraços impermeabilizados e
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pavimentados.
Especial cuidado deverá ser tomado na execução dos panos de piso, atendendo aos caimentos definidos
pelos ralos de coleta pluviais e o planejamento determinado pelo projeto de impermeabilização.
4.1.4.2 TELHADOS
A cobertura das áreas do prédio novo que não se constituírem em terraços ou lajes impermeabilizadas se
dará através de telhados executados com telhas de fibrocimento onduladas, espessura de 8mm, do tipo
Maxiplac ou similar, apoiadas em estruturas metálicas, por sua vez apoiadas nas lajes, confome projeto
específico.
O telhado do prédio existente será parcialmente removido para passagem de tubulações de ar
condicionado e ventilação, e após recomposto, inclusive com substituição de telhas “MAXIPLAC”
danificadas no processo ou anteriormente a ele.
FIXAÇÃO
As telhas serão fixadas atendendo-se ao projeto arquitetônico, ao detalhamento da estrutura metálica de
cobertura e às recomendações do fabricante. Ver memorial descritivo da estrutura metálica.
Seguir, em todas as etapas, as especificações e manuais técnicos do fabricante do sistema, de forma a que
seja assegurado o perfeito desempenho, a estanqueidade e a segurança do sistema.
FIXAÇÃO LATERAL
As telhas serão fixadas lateralmente entre si a cada metro no máximo, mediante parafusos galvanizados
completos diâmetro 5/16¨x 11/2¨.
VEDAÇÕES
Os vãos formados pelas ondas das telhas serão perfeitamente vedados por chapas de vedação de onda,
sem ventilação, no formato compatível (ver especificações do fabricante da telha), espessura mínima de
0,50mm, em chapa 26, fixadas com parafusos e com debrum de neoprene junto à telha, colado com cola
química.
CALHAS, RUFOS E CAPEAMENTOS
Nos locais indicados em projeto deverão ser instaladas calhas de chapa galvanizada. O caimento e
dimensionamento das calhas deverão ser projetados pela contratada e são parte integrante do projeto
hidrossanitárico.
Rufos laterais e rufos de topo (algerozes) serão fornecidos conforme indicado pelo fabricante do sistema de
telhamento, em geometria e dimensões adequadas ao acabamento longitudinal da telha contra paredes e
platibandas.
Sob os rufos, no caso dos inclinados, deverão estar localizadas topos de ondas e não suas calhas.
Todos os topos de muros e muretas em terraços, bem como os topos de platibandas serão guarnecidos de
capeamento em basalto tear.
4.1.5 REVESTIMENTOS
4.1.5.1PISOS INTERNOS
GENERALIDADES
Para efeito deste Procedimento, as camadas que constituem os pavimentos serão designadas leito, base e
pavimentação.- As pavimentações só poderão ser executadas depois do assentamento das canalizações
que devam passar sob elas, bem como, de completado o sistema de drenagem ou impermeabilização.- As
pavimentações de áreas destinadas a lavagem ou sujeitas a chuvas terão caimento necessário para perfeito
e rápido escoamento da água para os ralos. A declividade, quando não indicada em detalhe ou planta, será
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de 0,5%, no mínimo.
A colocação de todos os pisos será feita por pessoal especializado, de acordo com as recomendações dos
fabricantes.
Deverá ser tomado o cuidado para que todos os pisos de diferentes materiais fiquem no mesmo nível
acabado.
LEITO PARA PISOS DIVERSOS
Cimentado constituído por argamassa no traço 1:5, para assentamento de pisos, cuja função é dar
enchimento e sustentação para as tubulações de piso (dutos e caixas) e outros elementos de piso sobre as
lajes.
Mistura-se uma parte de cimento com cinco partes de areia média até que a mescla adquira coloração
uniforme.
No caso dos leitos para pisos de cerâmica esmaltada e sempre que houver a necessidade de
impermeabilização dos ambientes (sanitários, casas de máquinas de ar condicionado, etc.) os leitos
corresponderão à camada de regularização.
Os cimentados terão espessura variável em função do piso de acabamento que será utilizado, conforme
segue:
2cm para os pisos e soleiras de basalto tear.
4cm para os pisos cerâmicos esmaltados.
BASE CIMENTADA PARA PAVIMENTAÇÃO COLADA
Entende-se por cimentado constituído por argamassa no traço 1:3, na espessura de 4,5cm que será
executado após a instalação completa de tubulações de piso (dutos e caixas), sobre o leito para pisos
diversos
Mistura-se uma parte de cimento com três partes de areia média até que a mescla adquira coloração
uniforme.
Disposta a mistura referida no item retro, em forma de coroa, procede-se à adição da água com adjuvante,
o que será efetuado de forma progressiva.
Eventualmente, pode ser necessário adicionar mais água para que a argamassa adquira a plasticidade
adequada. Essa adição suplementar não poderá ultrapassar 50% do peso do cimento.
A argamassa preparada conforme retro descrito será lançada sobre o leito ou sobre o lastro. Essas
superfícies, leito ou lastro, estarão perfeitamente limpas e abundantemente lavadas antes de receber a
argamassa.
As superfícies dos cimentados serão cuidadosamente curadas, sendo, para tal fim, conservadas sob
permanente umidade durante os sete dias que sucederem sua execução.
Os cimentados terão espessura de cerca de 45 mm, a qual não poderá ser, em nenhum ponto, inferior a
15mm.
PISO VINÍLICO EM PLACAS
4.1.5.1.1.1 CARACTERÍSTICAS
Serão pisos vinílicos de 3,2mm (três milímetros e dois décimos) de espessura, em placas de 30x30cm
(trinta por trinta centímetros), tráfego pesado, linha “Dinamic Thru”, cor “Âmbar”, marca “Paviflex” ou similar.
Deverão atender a NBR 7385 (resistência a agentes químicos), a NBR 9442 (propagação superficial de
chama - classe A), a NBR 7375 (estabilidade da cor >4), e ASTM D 257/90 (resistência elétrica superficial
13
de 1,65 x 10 Ω ).
Apresentarão resistência à abrasão;
apresentarão resistência à manchas e ação de agentes químicos;
Terão em sua constituição agente fungicida.
Fabricante deverá fornecer garantia de no mínimo 5 anos ao produto.
4.1.5.1.1.2 LIMPEZA E PREPARO DA SUPERFÍCIE
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A regularização do contrapiso para o recebimento do piso vinílico será executada com argamassa de
cimento e areia, traço 1:3 e tratado com desempenadeira de aço. Posteriormente, a superfície deverá ser
lixada com pedra para perfeito acabamento.
A superfície deverá ser mantida seca, sendo vedado a limpeza com água.
Procede-se a aplicação de pasta de regularização para o melhor rendimento do produto e qualidade da
operação de colagem. A pasta será composta de adjuvante para argamassa, de base de PVA na proporção
de uma parte para dez (1:10) partes de cimento.
A instalação do piso vinílico poderá ser procedida somente após a vistoria da fiscalização. Não serão
aceitos defeitos no piso vinílico decorrentes da má preparação do contrapiso, como ondulações,
depressões, etc.
4.1.5.1.1.3 COLAGEM DAS PLACAS
O adesivo terá composição indicada pelo fabricante, sendo na falta de orientação específica, do tipo
contato.
Portas e janelas serão mantidos abertos durante a aplicação do produto, garantindo a ventilação, devendo
também ser tomados cuidados especiais com relação à segurança do trabalho, como a manutenção nas
proximidades de extintores de incêndio compatíveis.
A aplicação do adesivo se dará de forma a garantir uma película uniforme. O adesivo deverá ser aplicado
no verso, em área suficiente para cobrir a área da base que já recebeu o mesmo tratamento. A colocação
das placas se dará somente após o adesivo se encontrar seco.
A aplicação do adesivo e das placas se inicia obedecendo-se o ponto de início e o sentido da paginação
definidos no projeto arquitetônico.
A colocação será contínua, não sendo interrompida por divisórias de gesso acartonado ou divisórias leves.
Deverá ser dedicado especial cuidado à execução das juntas dos pisos vinílicos com os pisos de cerâmica
e de basalto, de modo a não resultarem frestas, desníveis ou imperfeições.
O piso vinílico deverá receber uma aplicação de impermeabilizante acrílico depois de colocado. A aplicação
deverá seguir as recomendações dos fabricantes do piso e do impermeabilizante.
4.1.5.1.1.4 RODAPÉ
O acabamento do piso vinílico com as paredes de alvenaria, com os pilares e com as paredes de gesso
acartonado será feito com rodapé de mdf 15mm, com altura de 6cm, revestido com laminado decorativo,
freijó pertech, referência PP-2110, marca Pertech, ou similar.
PISOS CERÂMICOS
Nos sanitários em geral, o piso será cerâmico, de dimensões 33x33cm (trinta e três por trinta e três
centímetros), marca “Cecrisa”, modelo “White Plain Matte”, ou similar.
As peças serão de primeira qualidade (extra), com superfícies perfeitamente planas, dimensões uniformes e
sem defeitos no esmalte.
A aplicação e paginação deverão atender o especificado no projeto de arquitetura.
Na sacada e no terraço do 2º pavimento do prédio existente o piso será cerâmico, de dimensões 45x45cm
(quarenta e cinco por quarenta e cinco centímetros), marca “Portobello”, modelo “Pietra di Vermont”, ou
similar
4.1.5.1.1.5 RODAPÉ
Não haverá rodapés quando as paredes forem igualmente revestidas com o mesmo material e paginação
dos pisos.
4.1.5.1.1.6 REJUNTE
Quando não especificado de forma diversa, as juntas serão corridas e rigorosamente de nível e prumo. A
espessura das juntas será de 2mm.
Deverá ser empregado rejunte epóxi industrializado com adição de resinas orgânicas. Deverá ser flexível,
impermeável, lavável, anti-fungo e com cor estável.
O rejunte será na mesma tonalidade do piso.
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Decorridos 72 horas do assentamento, inicia-se a operação de rejuntamento, executada com argamassa
pré-fabricada.
A colocação de peças com junta seca, não será admitida.
As juntas serão, inicialmente, escovadas e umedecidas, após o que receberão a argamassa de
rejuntamento.
Antes do completo endurecimento da pasta de rejuntamento, será procedida cuidadosa limpeza da
pavimentação, com serragem de madeira, a qual, depois de friccionada contra a superfície, será espalhada
por sobre ela para proteção e cura.
As juntas de expansão/contração serão sempre necessárias nos encontros com paredes, pisos, colunas,
vigas, saliências, reentrâncias etc.
As juntas de expansão/contração receberão, como material de enchimento, calafetadores selantes que
mantenham elasticidade permanente.
São os seguintes os aspectos a examinar por ocasião do recebimento do serviço de pavimentação de
cerâmica: - Limpeza - Rejuntamento - Juntas de dilatação - Elasticidade - Níveis - Caimentos - Acabamento
superficial
CIMENTADO SIMPLES
Serão constituídos de camada de cimentado plastificado com 3,5cm de espessura, regularizada com régua
de aço em quadros de 1,25mx1,25mm isolados com juntas plásticas.
Receberão acabamento de borracha clorada.
Serão empregados nos pisos do pavimento técnico, casa de máquinas dos elevadores, piso de salas de
shaft de SPK, depósitos, pavimento dos reservatórios, casas de máquinas de ar condicionado e áreas de
apoio conforme o projeto de arquitetura.
O traço empregado será de cimento e areia 1:4.
PISOS DE BASALTO
A escada do prédio existente possui pisos em basalto que serão preservados.
As calçadas públicas no entorno do prédio existente possuem pisos em basalto que serão preservados,
sendo apenas modificados para inclusão dos pisos tácteis.
Em todas as demais áreas externas e internas onde o projeto arquitetônico indica pisos de basalto eles
serão novos.
4.1.5.1.1.7 BASALTO POLIDO LUSTRADO
Serão utilizadas lâminas de pedra afeiçoadas por desbaste ou serragem mecânica, de forma regular e
delgada, com espessura de 30mm, para capeamento de superfícies internas (todas as áreas de acesso e
atendimento de público externo), sendo empregado também nos pisos e nas soleiras correspondentes,
conforme indicações do projeto arquitetônico.
Seu acabamento será polido e lustrado, dimensão 46x46cm, na cor cinza, e será assentado com juntas
secas e perfeitamente planas e niveladas.
Os espelhos serão em peça única ou dividida, espessura 2cm, acompanhando a paginação dos pisos, e
com dimensões em conformidade com o projeto Arquitetônico.
4.1.5.1.1.8 BASALTO LIXADO
Serão utilizadas lâminas de pedra afeiçoadas por desbaste ou serragem mecânica, de forma regular e
delgada, com espessura de 30mm, para capeamento das superfícies internas e externas, sendo empregado
nos pisos externos, calçadas, escadas enclausuradas e suas antecâmaras.
Serão placas regulares medindo 46x46cm ou em forma de soleiras e degraus, na cor cinza, e será
assentado com juntas secas e perfeitamente planas e niveladas.
Os espelhos serão em peça única ou dividida, espessura 2cm, acompanhando a paginação dos pisos, e
com dimensões em conformidade com o projeto Arquitetônico.
4.1.5.1.1.9 RODAPÉS
Os rodapés em ambientes internos serão de basalto, altura de 7cm e espessura de 2cm, com acabamento
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polido lustrado ou lixado, em acordo com o piso onde se encontre, e inclusive nas escadas.
PISO TÁCTIL
4.1.5.1.1.10 MATERIAIS
4.1.5.1.1.10.1 USO INTERNO
Constitui-se de placas de borracha sintética, composta por resinas de estireno, plastificantes, cargas
reforçastes e pigmentos.
Nas dimensões de 25x25cm e 50x50cm, conforme projeto.
A fixação do piso será feita com a utilização de argamassa especial para este fim, composta de cimento
CP2, areia média peneirada e cola branca, na proporção de:
-1 lata de cimento-2 latas de areia-1 litro de cola branca-4,5 litros de água.
4.1.5.1.1.10.2 USO EXTERNO
Constitui-se de placas obtidas por meio da mistura de cimento, areia, água, aditivos complementares e
pigmentação, formando uma massa para o molde das peças.
Nas dimensões de 25x25cm e 50x50cm, conforme projeto.
A fixação do piso será feita diretamente nos contrapisos da mesma forma que as placas de basalto.
4.1.5.1.1.11 CORES
O piso táctil interno será na cor cinza quando for aplicado sobre piso vinílico e na cor bege quando aplicado
sobre piso de basalto. O piso táctil externo será na cor amarela, mantendo-se assim a cromodiferenciação
em relação aos pisos adjacentes solicitada pela NBR 9050.
4.1.5.1.1.11.1 REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO
Serão aceitos os produtos equivalentes à:
Fabricante: ARCO, ou similar.
Produto: Piso tátil flexível, 25x25cm.
Produto: Piso tátil rígido, 25x25cm.
4.1.5.1.1.12 FINALIDADES
4.1.5.1.1.12.1 PISO TÁTIL DIRECIONAL
A sinalização tátil direcional deve ter textura composta por barras em um único sentido na superfície plana,
com seção trapezoidal, qualquer que seja o piso adjacente; deve ser instalada no sentido do deslocamento;
e ter largura de 25 cm. A textura da sinalização tátil direcional consiste em relevos lineares, regularmente
dispostos.
Dimensões
(mm) Especificação
250
Largura da placa
85
Distância horizontal entre centros de relevo
40
Distância do centro da 1ª linha de relevo à borda do piso.
2
Espessura da placa
3
Altura do relevo
30
Largura da base do relevo
25
Largura do topo do relevo
4.1.5.1.1.12.2 REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO
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Serão aceitos os produtos equivalentes à:
Fabricante: ARCO, ou similar.
Produto: Piso tátil flexível, 25x25cm.
Produto: Piso tátil rígido, 25x25cm.
4.1.5.1.1.12.3 PISO TÁTIL DE ALERTA
A textura da sinalização tátil de alerta consiste em um conjunto de relevos tronco-cônicos compostos na
superfície plana. A modulação do piso deve garantir a continuidade de textura e o padrão de informação.A
sinalização tátil de alerta deve ser instalada perpendicularmente ao sentido de deslocamento.
Dimensões
(mm) Especificação
250
Largura da placa
50
Distância horizontal entre centros de relevo
27
Distância do eixo da 1ª linha de relevo até a borda do piso
2
Espessura da placa
3
Altura do relevo
24
Largura da base do relevo tronco-cônico
14
Largura final do relevo tronco-cônico
4.1.5.1.1.12.4 REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO
Serão aceitos os produtos equivalentes à:
Fabricante: ARCO, ou similar.
Produto: Piso tátil flexível, 25x25cm.
Produto: Piso tátil rígido, 25x25cm.
4.1.5.1.1.12.5 FITA ANTIDERRAPANTE ADESIVA
O produto consiste de abrasivos artificiais de grãos (óxido de alumínio) aplicados sobre um filme de
poliéster. Possui um adesivo acrílico, também aplicado no filme de poliéster e protegido por um liner de
papel siliconizado. Largura de 5cm. Aplicado com cola de contato. Cor amarela.
4.1.5.2REVESTIMENTOS DE PAREDES
ARGAMASSA
4.1.5.2.1.1 NÚMERO DE CAMADAS
Os revestimentos de argamassa serão constituídos por massa única de cimento e areia fina, traço 1:6 e
aditivo impermeabilizante e plastificante, marca Morter ou similar, em dosagem recomendada pelo
fabricante.
Os revestimentos apresentarão paramentos perfeitamente desempenados e aprumados, e terão espessura
máxima de 15mm
4.1.5.2.1.2 CHAPISCO
Como pré-tratamento objetivando melhorar a aderência do emboço, será aplicado o chapisco, constituindo
uma camada irregular e descontínua de argamassa.
As superfícies destinadas a receber o chapisco serão limpas a vassoura e abundantemente molhadas antes
de receber a aplicação desse tipo de revestimento.
Considera-se insuficiente molhar a superfície projetando-se água com auxílio de vasilhames. A operação
terá de ser executada, para atingir o seu objetivo, com o emprego de esguicho de mangueira.
Será aplicado em todas as alvenarias de tijolos cerâmicos em toda a sua extensão e altura.
Alvenarias internas no traço 1:4 cimento e areia.
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Alvenarias externas no traço 1:3 cimento e areia.
4.1.5.2.1.3 REBOCO
4.1.5.2.1.3.1
PRELIMINARES
Antes da aplicação do reboco, a superfície será abundantemente molhada na forma preconizada
anteriormente.
Os rebocos só serão iniciados após completa pega de argamassa das alvenarias e chapiscos.
O reboco de cada pano de parede só será iniciado depois de embutidas todas as canalizações que por ele
devam passar, depois de colocados os marcos de madeira, os contramarcos de alumínio e, para tal, deverá
haver autorização da fiscalização e aceite dos serviços anteriores.
A superfície deve estar limpa, sem poeira, antes de receber o reboco. As impurezas visíveis, como pontas
de ferro da armação da estrutura, serão removidas.
Os rebocos só serão executados depois da colocação de peitoris de concreto e contra-Marcos; e antes da
colocação de marcos e rodapés.
Será aplicado em todas as alvenarias de tijolos cerâmicos e de blocos, e em toda a sua extensão e altura.
4.1.5.2.1.3.2
APLICAÇÃO
Os rebocos terão espessura máxima de 15mm (quinze milímetros).
Os revestimentos de argamassa serão constituídos por massa única de cimento e areia fina, traço 1:6 e
aditivo impermeabilizante e plastificante, marca Morter ou similar, em dosagem recomendada pelo
fabricante.
A masseira destinada ao preparo dos rebocos deve encontrar-se limpa, e bem vedada. A evasão de água
acarretaria a perda de aglutinantes, corantes e hidrofugantes, com prejuízos para a resistência, a aparência
e outras propriedades dos rebocos.
Na aplicação dos rebocos externos hidrófugos será evitado o aparecimento de fissuras que venham a
permitir que as águas pluviais atinjam o substrato.
Quando houver possibilidade de chuvas, a aplicação do reboco externo não será iniciada ou, caso já o
tenha sido, será ordenada a sua interrupção.
Na eventualidade da ocorrência de temperaturas elevadas, os rebocos externos executados em uma
jornada de trabalho terão as suas superfícies molhadas ao término dos trabalhos.
4.1.5.2.1.3.3
TEXTURA
Externamente, onde não estiver indicada a utilização de plaquetas cerâmicas nas fachadas, bem como nas
fachadas e muretas dos terraços e nos muros de divisa, as alvenarias e concretos serão rebocados e
levarão textura tipo riscado, realizada com massa acrílica apropriada para textura, da Suvinil, ou similar.
CERÂMICAS
4.1.5.2.1.4 PLAQUETAS CERÂMICAS EXTRUDADAS (USO EXTERNO)
Nas áreas identificadas no projeto executivo serão utilizadas plaquetas cerâmicas extrudadas, de
dimensões 240x54x9mm (código referência 2109), na cor cinza oliva flash (código referência 1055), da
Coleção Arquitetura Natural, Linha Arquitetura Natural, marca Gail, ou similar.
Seus locais de aplicação encontram-se definidos nas fachadas e nos cortes do projeto executivo.
4.1.5.2.1.4.1
ASSENTAMENTO
Será empregada argamassa específica para o assentamento de plaquetas cerâmicas extrudadas, própria
para uso externo em fachadas, conforme recomendações do fabricante (Manual de Assentamento Gail).
Nessas áreas, o reboco deverá apresentar traço de forma a obter a resistência recomendada pelo
fabricante para aplicação destes revestimentos.
Será observado o perfeito alinhamento entre as placas de pastilhas, sendo as juntas contínuas, aprumadas
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e niveladas. O rejunte será de cor similar à das plaquetas, e a largura das juntas deverá seguir a
recomendação do fabricante. A cada pavimento, ao nível do respectivo piso pronto, será executada junta de
expansão/contração. Tais juntas terão, no mínimo, 3 mm de largura e a sua profundidade deverá alcançar a
base.
CERÂMICA EM PLACAS (USO INTERNO)
As cerâmicas esmaltadas serão modelo “White Plain Matte” de dimensões 33x33cm (trinta e três por trinta e
três centímetros), marca “Cecrisa” ou similar. As peças serão de primeira qualidade (extra), com superfícies
perfeitamente planas, dimensões uniformes e sem defeitos no esmalte.
Será empregada com acabamento polido em sanitários e vestiários, em toda a altura até o forro, bem como
na copa atrás do balcão da pia, serão executadas três fiadas.
4.1.5.2.1.5 PRELIMINARES
Proceder-se-á a verificação do desempeno das superfícies, deixando "guias" para que se obtenha, após a
conclusão do revestimento cerâmico, superfície perfeitamente desempenada.
Molha-se, em seguida, a superfície dos tijolos, o que será efetuado com jato de mangueira, sendo julgado
insuficiente o umedecimento produzido por água contida em pequenos recipientes.
4.1.5.2.1.6 COLOCAÇÃO
Com a superfície ainda úmida, procede-se à execução do chapisco e, posteriormente, do emboço.
Após curado o emboço, cerca de dez dias, inicia-se a colocação da cerâmica, processada por painéis, na
forma seguinte:
Em superfícies internas, efetua-se a colocação a partir do forro, razão pela qual a concordância dessa
superfície com a parede deve se encontrar absolutamente em nível.
Quaisquer variações de altura devidas a inclinações de piso serão absorvidas pelos rodapés.
O assentamento será procedido a seco, com emprego de argamassa pré-fabricada de alta adesividade.
Adiciona-se água à argamassa de alta adesividade até obter-se consistência pastosa, ou seja, uma parte
de água para três a quatro partes de argamassa.
Deixa-se, em seguida, a argamassa assim preparada "descansar" por um período de 15 minutos, após o
que se executa novo amassamento.
O emprego da argamassa deverá ocorrer, no máximo, até duas horas após o seu preparo, sendo vedada
nova adição de água ou de outros produtos. A argamassa será estendida com o lado liso de uma
desempenadeira de aço, numa camada uniforme de 3 a 4 milímetros.
Com o lado denteado da mesma desempenadeira de aço formam-se cordões que possibilitarão o
nivelamento das cerâmicas.
Com esses cordões ainda frescos, efetua-se o assentamento, batendo-se um a um como no processo
tradicional. A espessura final da camada entre as peças e o emboço será de 1 a 2 milímetros.
Quando necessário, os cortes e os furos nas peças cerâmicas só poderão ser feitos com equipamento
próprio para essa finalidade, não se admitindo o processo manual.
4.1.5.2.1.7 JUNTAS
Quando não especificado de forma diversa, as juntas serão corridas e rigorosamente em nível e prumo.
A espessura das juntas será a determinada pelo fabricante, não menor que 2mm.
As quinas e arestas vivas em alvenarias, pilares e vigas onde o revestimento for de cerâmica serão
realizadas com peças de borda lixada, para perfeito acabamento da quina ou aresta. Decorridos sete dias
do assentamento, inicia-se a operação de rejuntamento, o que será efetuado com rejunte industrializado
sempre em cor igual à cor da cerâmica, no traço volumétrico determinado pelo fabricante.
É proibido o uso de corantes na pasta de rejuntamento.
4.1.5.2.1.8 ASSENTAMENTO
Será empregada argamassa específica para o assentamento de cerâmicas.
A cor da argamassa de assentamento deverá ser branca.
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PAINÉIS DE ALUMÍNIO COMPOSTO
4.1.5.2.1.9 MATERIAIS
Os revestimentos de painéis de alumínio composto terão espessura de 4mm, acabamento na cor prata,
acabamento escovado. Terão como estrutura cantoneiras de alumínio 15x35mm e demais estruturas
próprias do sistema.
Sua colocação obedecerá aos detalhes técnicos do projeto arquitetônico e à paginação definida nas
fachadas, com modulação horizontal básica dos painéis de 116 a 122cm. O espaço destinado pelo projeto à
sua colocação, incluídas as estruturas necessárias, será de 10cm, ou seja, o revestimento de alumínio se
projetará 10cm para fora em relação à face da alvenaria por ele revestida.
4.1.5.2.1.10 EMPREGO
Os revestimentos de painéis de alumínio composto serão empregados para revestimento vertical das
platibandas e horizontal dos beirais da cobertura do segundo pavimento do prédio existente, conforme
indicado nas Pranchas de Arquitetura, nas quatro fachadas.
4.1.5.2.1.11 REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO
Serão aceitos os produtos equivalentes à:
Fabricante: Alcoa
Produto: Alucobond
PEITORIS
Os peitoris serão executados em basalto tear, espessura 3cm, com pingadeiras.
CAPAS DE MUROS E PAREDES
Serão empregados capeamentos em basalto tear, espessura 3cm, com pingadeiras.
4.1.5.3 FORROS
Os tetos não descritos abaixo serão rebocados. Ver indicações nas plantas de forros do projeto executivo.
GESSO ACARTONADO
Serão utilizados painéis de gesso acartonado aparafusados em perfilados metálicos, tanto como único forro
de ambientes como em forma de tabeiras em conjunto com forros modulares de fibra mineral.
A suspensão do sistema será com pendurais reguladores e tirantes de arame galvanizado #10.
O resultado será um conjunto monolítico perfeito com densidade média de 16kg/m2,
Após acabamento superficial perfeitamente uniforme e liso, receberá lixamento e pintura.
O arremate perimetral será em negativo.
Os locais de aplicação estão definidos no projeto arquitetônico e nas plantas de forro.
4.1.5.3.1.1 ALÇAPÕES DE VISITA
Serão executados alçapões de visita onde necessário.
Serão redondos com diâmetro de 30 ou 50cm.
4.1.5.3.1.2
REFERÊNCIA DE PADRÃO E CORES
Serão aceitos produtos equivalentes à:
Forros de gesso acartonado Sistema PLACO.
4.1.5.3.1.3 GARANTIA
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Garantia de no mínimo 10 anos fornecida pela Fábrica através de Certificado de Garantia.
MODULAR EM FIBRA MINERAL
Forro modular em painéis de fibra mineral e estrutura em aço tipo "T" invertido, montagem convencional.
Os locais de aplicação estão definidos no projeto arquitetônico executivo e nas plantas de forro.
4.1.5.3.1.4 ESTRUTURA
A estrutura de apoio das placas de forro deverá ser executadas empregando-se perfis tipo Prelude "T"
invertido em aço galvanizado, 24mm, pintados com pintura epóxi pó, anti-corrosiva na cor branco,
perfeitamente nivelados e alinhados dentro de uma malha modular de 125mm x 625mm.
Os perfis "T" deverão ser suspensos, sendo usados para a sustentação destes perfis arame galvanizado nº
16. Os arames penderão da laje de forro, onde serão fixados através de peças de sustentação fixadas na
laje através de tiros específicos.
Haverá dois tipos de perfis: o principal, em peças de 3750mm de comprimento, o secundário com peças em
1250mm.
4.1.5.3.1.5 PAINÉIS
Deverão ser empregadas painéis em placas de 125mm x 625mm e 15mm de espessura (medidas nominais)
de fibra mineral, com acabamento da superfície exposta em pintura vinílica à base de látex (pintura BioBlock
aplicada na frente e verso das placas) na cor branco, processo desenvolvido em fábrica. Para referência de
refletância luminosa deve ser empregada a ASTM E 1477, e o desempenho deverá ter um índice de 0,83. O
peso das placas deverá ser de aproximadamente 3,7kg/m².
O desempenho acústico do forro deverá atender um índice NCR (absorção) de 0,50 e índice CAC
(isolamento) mínimo de 35. A superfície deverá apresentar características de combustibilidade CLASSE A,
isto é, fator de propagação de chama de 25 ou inferior, segundo os preceitos da ASTM E 1264. O material
empregado deverá garantir sua estabilidade dimensional, ficando livres de curvaturas ou deformações até
90% de umidade relativa do ar.
4.1.5.3.1.6 GARANTIA
Garantia de no mínimo 10 anos fornecida pela Fábrica através de Certificado de Garantia.
4.1.5.3.1.7 OBSERVAÇÃO
O sistema de forro modular é um sistema independente na obra, isto é não troca esforços de sustentação
com nenhum outro elemento.
Assim sendo, não poderão ser fixadas em seus perfis, ou placas, peças relativas a outros sistemas
independentes, tais como LUMINÁRIAS, DIVISÓRIAS E APARELHOS DE AR CONDICIONADO.
Todos estes elementos terão suas próprias soluções de fixação independentes das soluções de fixação do
forro.
É vedada a fixação com rebites, ou outros elementos de fixação, de qualquer peça estranha ao forro em
qualquer elemento do forro.
LUMINÁRIAS, e outros elementos usarão os perfis e painéis do forro como GUIAS de alinhamento e
nivelamento, apenas.
4.1.5.3.1.8 REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO
Serão aceitos os produtos equivalentes à:
Fabricante: Armstrong
Produto: Forro Georgian - 3422
4.1.5.4SERVIÇOS DE PINTURA
MATERIAIS
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4.1.5.4.1.1 TINTA ACRÍLICA SEMIBRILHO
Látex a base de resina acrílica, resistente à alcalinidade do substrato.
Cor branco neve: forros de gesso, tetos rebocados.
Cor “palha” padrão Suvinil ou similar nas alvenarias internas em geral.
Cores “gelo” e “H162” padrão Suvinil ou similar, aplicação conforme indicações nas pranchas de fachadas
do projeto executivo.
Cor “gelo” padrão Suvinil ou similar, em muros externos.
Cor cinza escuro fosco, em rebocos em áreas de fachada a serem revestidas por vidro.
4.1.5.4.1.1.1
REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO
Serão aceitos os produtos equivalentes à:
Fabricante: Suvinil
Produto: Suvinil Acrílico Premium
4.1.5.4.1.2 ESMALTE SINTÉTICO PARA AÇO E MADEIRA:
Esmalte sintético semifosco acetinado à base de resinas alquídicas.
Cor preto acetinado, uso externo, em gradis, grades de cercamento, portões de acesso, guarda-corpos,
corrimãos, escadas de marinheiro, mastros de bandeiras, venezianas e portas em aço, esquadrias da
subestação e de salas técnicas, estrutura metálica de cobertura, e demais elementos de aço não
especificados com cor própria.
Cor da parede (palha) tampas de quadros, elementos metálicos em paredes e divisórias
Cor palha para portas corta-fogo, guarda corpo e corrimão das escadas de incêndio, bem como suas
venezianas.
Selador acrílico para portas internas, marcos e guarnições. Estes elementos deverão também ser
encerados.
Todas as superfícies metálicas em ferro serão pintadas a pistola, sendo vedado o emprego de pincéis.
4.1.5.4.1.2.1
REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO
Serão aceitos os produtos equivalentes à:
Fabricante: Suvinil
Produto: Esmalte Semifosco Acetinado
4.1.5.4.1.3 MASSA CORRIDA
Massa à base de resina acrílica, de elevada consistência, grande poder de enchimento e resistente à
alcalinidade das superfícies.
Será empregada em regularização de superfícies para pintura.
4.1.5.4.1.3.1
REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO
Serão aceitos os produtos equivalentes à:
Fabricante: Suvinil
Produto: Massa acrílica
4.1.5.4.1.4 FUNDO ANTIÓXIDO
Fundo à base de resina alquídica fenolada, de alto poder anticorrosivo.
Em peças de aço.
4.1.5.4.1.4.1
REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO
Serão aceitos os produtos equivalentes à:
Fabricante: Suvinil
Produto: Fundo antióxido
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APLICAÇÃO
4.1.5.4.1.5 PINTURA ACRÍLICA INTERNA SOBRE REBOCO
Será aplicado primeiramente fundo selador incolor, em 1 demão. Após isto se aplicará duas demãos de
massa corrida e acabamento com tinta acrílica, também em duas demãos ou quantas forem necessárias
para um adequado cobrimento.
4.1.5.4.1.6 PINTURA ACRÍLICA EXTERNA SOBRE TEXTURA
Será aplicado primeiramente fundo selador incolor, em quantas demãos forem necessárias para o perfeito
acabamento.
. Após isto se aplicará duas demãos de tinta acrílica ou quantas forem necessárias para um adequado
cobrimento.
4.1.5.4.1.7 PINTURA ACRÍLICA SOBRE DIVISÓRIA E FORRO DE
GESSO
Após lixamento da superfície, será aplicado primeiramente quantas demãos forem necessárias para o
perfeito acabamento da massa corrida, seguida de uma demão de selador acrílico incolor.
O acabamento será com tinta acrílica, em duas demãos ou quantas forem necessárias para um adequado
cobrimento.
4.1.5.4.1.8 PINTURA COM ESMALTE SINTÉTICO SOBRE AÇO
As superfícies deverão receber uma demão de fundo sintético de óxido de ferro e, após, esmalte sintético
fosco, em 3 demãos ou quantas forem necessárias para um adequado cobrimento.
GENERALIDADES
Salvo autorização expressa da FISCALIZAÇÃO, serão empregadas, exclusivamente, tintas já preparadas
em equipamentos credenciados pela fábrica, entregues na obra com sua embalagem original intacta.
RECOMENDAÇÕES
Os serviços de pintura devem ser realizados em ambientes com temperatura variando entre 10ºC e 35ºC.
Em ambientes externos, não aplicar pintura quando da ocorrência de chuvas, condensação de vapor de
água na superfície da base e ocorrência de ventos fortes com transporte de partículas em suspensão no ar.
Pinturas, em ambientes internos, devem ser realizadas em condições climáticas que permitam manter
abertas as portas e janelas.
A tinta aplicada será bem espalhada sobre a superfície e a espessura da película, de cada demão, será a
mínima possível, obtendo-se o cobrimento através de demãos sucessivas.
A película de cada demão será contínua, com espessura uniforme e livre de escorrimentos.
Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, o que evitará
enrugamentos e deslocamentos.
Igual cuidado haverá entre demãos de tinta e de massa.
Serão adotadas precauções especiais no sentido de evitar salpicadas de tinta em superfícies não
destinadas a pinturas (concretos aparentes, esquadrias, granitos, vidros, ferragens), convindo prevenir a
grande dificuldade de ulterior remoção de tinta adesiva a superfícies rugosas.
A fim de proteger as superfícies acima referidas, serão tomadas precauções especiais, quais sejam:
isolamento com tiras de papel, cartolina, fita crepe, pano etc., separação com tapumes de madeira, chapas
metálicas ou de fibra de madeira comprimida etc.
PROCEDIMENTOS
Os salpicos que não puderem ser evitados serão removidos enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se
remover adequado sempre que necessário.
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Antes da execução de qualquer pintura será submetida à aprovação da FISCALIZAÇAO uma amostra, com
as dimensões mínimas de 2,0 x 2,0 m, sob iluminação semelhante e em superfície idêntica à do local a que
se destina.
4.1.6 IMPERMEABILIZAÇÕES E TRATAMENTOS ESPECIAIS
4.1.6.1IMPERMEABILIZAÇÕES
PREPARAÇÕES
Um dos principais elementos para o sucesso da impermeabilização é a qualidade da construção e a
preparação da estrutura para receber a impermeabilização.
4.1.6.1.1.1 APARELHAMENTO PRÉVIO DA SUPERFÍCIE
• Para a aplicação da impermeabilização a camada de regularização deverá ser executada sobre a estrutura
portante com o objetivo de fornecer uma superfície lisa, homogênea, firme e com os caimentos necessários.
• A regularização deverá ser constituída de uma camada de argamassa de cimento e areia média, lavada e
peneirada (4mm), no traço volumétrico 1:3, sem aditivo impermeabilizante, com espessura mínima de 2 cm
e caimento de no mínimo 1% em direção à coleta das águas pluviais.
• Na sequencia dos serviços, a superfície a ser tratada deverá ser cuidadosamente limpa, removendo-se
todos os elementos estranhos tais como: madeira, pontas de ferro, arames, etc. Também deverão ser
removidas as partes soltas e desagregadas. Ao final, a superfície deverá estar isenta de substâncias
oleosas e graxas.
• A tubulação emergente à laje deverá estar firmemente fixada nos seus locais e salientes à mesma num
mínimo de 10 cm.
• Para utilização de manta exige-se que todos os cantos e arestas vivas sejam arredondados com raio
mínimo de 4 cm; opcionalmente poder-se-á chanfrar os cantos em 45°.
• As guias deverão ser construídas com os caimentos especificados. A laje deverá ser molhada para
receber a aplicação da argamassa de cimento e areia.
• Nas superfícies verticais deverá ser aplicado um chapisco de cimento e areia, com traço volumétrico 1:3,
para melhor aderência da argamassa. Em superfícies de concreto com altura maior que 1 m dever-se-á
proceder a um apicoamento no mesmo antes da aplicação do chapisco. Em rodapés de concreto, de
pequena altura (até 50 cm), cuja superfície esteja bem homogênea, porém, não excessivamente lisa,
poderá ser suficiente a limpeza e arremate das imperfeições, desde que a superfície apresente boas
condições para a ancoragem da impermeabilização.
Caso não existam rebaixos na estrutura, na vertical, deverá ser aberta uma canaleta de 2,5 cm x 2,5 cm em
todos os rodapés, com altura de 20 cm acima do piso pronto. Quando da execução do revestimento deverá
ser utilizada desempenadeira de madeira, pois não deverá ser admitido o uso de feltro ou espuma.
• Nas soleiras de porta a impermeabilização deverá passar sob e por detrás dos batentes , adentrando, no
mínimo, 50 cm da área coberta. Nestes 50 cm a regularização deverá ser feita com caimento para fora,
observando-se um desnível mínimo de 10 cm entre o piso pronto externo e a impermeabilização dentro da
peça.
EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
4.1.6.1.1.2 EXECUÇÃO DE PRIMER
O sistema será pintura, e constituir-se-á de duas demãos de solução asfáltica para imprimação, à base de
asfalto oxidado diluído em solventes de aplicação à frio.
4.1.6.1.1.2.1
REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO
Serão aceitos os produtos equivalentes à:
Fabricante: Denver
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Produto: Denver Manta Primer
4.1.6.1.1.2.2
PROCEDIMENTOS
• O local para receber a impermeabilização deverá estar preparado e regularizado com todos os detalhes:
arredondamento de cantos, fixações de tubos, etc., conforme normas do projeto, referentes à áreas a serem
impermeabilizadas.
• Inicialmente, deverá ser aplicada uma demão sobre a superfície, aguardando-se a sua secagem.
• Após, deverá ser aplicada a 2ª demão de emulsão (ou solução) asfáltica.
Obs.: As aplicações das demãos deverão ser feita de forma cruzada, com o uso de brocha (escova de
pêlo), com a finalidade de obter-se uma superfície uniforme.
Recomenda-se a utilização de produtos à base de solvente em locais abertos e bem ventilados,
observando-se o tempo de secagem entre demãos de no mínimo 6 a 8 horas.
4.1.6.1.1.3 MANTA ASFÁLTICA COM ARMADURA DE POLIETILENO
CENTRAL
Será utilizado o sistema pré-fabricado, constituído por uma manta de asfalto modificado, com armadura não
tecida de filamentos de poliéster. Será vedado o emprego de sistemas flutuantes.
4.1.6.1.1.3.1
REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO
Serão aceitos os produtos equivalentes à:
Fabricante: Denver
Produto: Impermanta.
Espessura de 4mm.
4.1.6.1.1.3.2
PROCEDIMENTOS
• O substrato deverá ser imprimado na vertical. No piso, a imprimação deverá ocorrer somente numa faixa
de 10 cm. Nos ralos, soleiras de porta, canos emergentes, etc., o piso deverá estar seco, limpo, isento de
óleos, graxas ou partículas secas, conforme normas de preparação.
• Inicialmente, deverá ser aplicada uma demão de primer, adesivo asfáltico, utilizando-se brocha ou pincel.
• Após, dever-se-á aguardar a secagem por um período entre 3 e 6 horas, dependendo das condições
ambientais.
• Na sequencia, inicia-se a impermeabilização pelos pontos críticos: ralos, juntas de dilatação, etc.
Recomenda-se, antes da aplicação, proceder ao alinhamento das bobinas observando-se as declividades
do piso, de tal forma que a manta caia corretamente no sentido dos ralos.
• As soldas (autógenas) deverão ser executadas através do uso de maçarico a gás, permitindo uma
soldagem eficaz, segura e rápida.
• Proceder a colagem da manta na vertical, direcionando a chama do maçarico sobre o trespasse da manta,
de maneira a aquecer simultaneamente a parte inferior e a superior da manta.
• A sobreposição das mantas deverá ser de 10 cm, e esta área receberá acabamento com a ponta da
espátula (biselamento), para perfeita selagem.
EMPREGO
São os seguintes os empregos dos processos de impermeabilização:
4.1.6.1.1.4 TERRAÇOS E LAJES DE COBERTURA
Será empregada Manta Asfáltica com espessura de 4mm e Primer, além de Tela galvanizada
eletrossoldada. A impermeabilização estender-se-á pelas paredes até a altura mínima de 30cm acima do
piso pronto, onde será ancorada em rebaixo periférico feito na alvenaria.
4.1.6.1.1.4.1
REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO
Serão aceitos os produtos equivalentes à:
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TEL +55 51.3330.0173 +55 51.3333.2613 FAX +55 51.3332.6596
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Fabricante: Denver
Produto: Denver Manta Elastic AR
4.1.6.1.1.4.2
PROCEDIMENTOS
• Regularização conforme especificações, observando nos pisos um caimento mínimo de 1,0% em direção
ao pluvial.
• Aplicação inicial de imprimação.
• Impermeabilização com a manta asfáltica.
• Teste de estanqueidade
• Execução de camada separadora com papel betumado
• Execução de proteção mecânica armada com tela eletrossoldada, com espessura mínima de 5cm em
argamassa.
4.1.6.1.1.5 VIGAS DE FUNDAÇÃO, CONTRAPISOS DE VESTIÁRIOS
Será feita uma camada impermeabilizante de emulsão asfáltica com elastômeros, Vedapren ou similar,
aplicada em 4 (quatro) demãos, totalizando, no mínimo, 4mm (quatro milímetros) de espessura. A aplicação
deverá seguir as recomendações do fabricante.
As vigas de fundação serão impermeabilizadas em seu topo e em suas faces laterai sem toda sua altura.
Sobre a camada de emulsão, nas vigas de fundação, será executada uma camada de 2cm (dois
centímetros) de argamassa de cimento e areia 1:3, com adição de impermeabilizante de pega normal para
argamassas, Sika 1 ou similar, diluído na água de amassamento e aplicado conforme indicações do
fabricante.
Todos os contrapisos de concreto, executados sobre o solo, deverão conter impermeabilizante tipo Sika 1
ou similar em seu traço, nas proporções recomendadas pelo fabricante.
4.1.6.1.1.6 POÇOS DE ELEVADORES
Deverá ser empregado produto de características impermeável, semi-flexível, à base de dispersão acrílica,
cimentos especiais e aditivos minerais (argamassa polimérica impermeabilizante). Deverá apresentar
excelente aderência e resistência mecânica. Deverá permitir sua aplicação diretamente sobre o concreto ou
alvenaria argamassada, sem a necessidade de preparação que não a limpeza da superfície. Deverá Ter
elasticidade adequada para acompanhar eventuais trabalhos dimensionais do substratos. Deverá garantir a
aplicação com trincha, desempenadeira metálica ou vassoura de pelo. Deverá garantir estanqueidade a
pressões positivas e negativas.
Consumo 4kg/m2
Este procedimento inclui os poços dos elevadores.
Para a impermeabilização da laje da garagem, será empregada aplicando-se diretamente sobre a laje
estrutural na taxa de 3kg/m2. Posteriormente será executada a regularização e piso cimentado com
endurecedor.
4.1.6.1.1.6.1
REFERÊNCIA DE PADRÃO E MODELO
Serão aceitos os produtos equivalentes à:
Fabricante: Denver
Produto: Denvertec 100, da DENVER
4.1.6.1.1.7 PROCEDIMENTOS
4.1.6.1.1.7.1
APLICAÇÃO
Umedecer a superfície a ser tratada e aplicar o impermeabilizante com trincha ou vassoura de pelo, estando
na consistência adequada para a pintura. Deverão ser aplicadas 3 demãos (camadas), com sentidos
cruzados de aplicação e intervalo de no mínimo 2h e no máximo 6h, dependendo da temperatura (verificar
as instruções do fabricante). O produto aplicado deverá ser hidratado no mínimo por três dias consecutivos.
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4.1.6.1.1.7.2
ENSAIO
Deverá ser realizado teste de estanqueidade ao longo de 72h a fim de verificar a integridade do trabalho. A
forma de realizar o ensaio deverá ser apresentada e discutida com a fiscalização, levando-se em
consideração as condições para o mesmo na ocasião da execução da obra.
4.1.7 ACABAMENTOS E ARREMATES
4.1.7.1RODAPÉS
ESPECIFICAÇÕES
Os rodapés serão sempre do material indicado nas especificações de pisos, e com altura definida nestas
mesmas especificações, o que se aplica no caso aos pisos de basalto e vinílico em placas. Em pisos
cimentados e em paredes revestidas de cerâmica não haverá rodapés.
ASSENTAMENTO
O assentamento se fará de maneira análoga ao revestimento de piso com mesmo material.
4.1.7.2SOLEIRAS
ESPECIFICAÇÃO
As soleiras quando não especificadas, serão sempre do piso que ocupa sua área, isto é daquele que invade
o vão indo até a folha da porta, ou, em sua ausência, o que ocupa a área de soleira. As soleiras das porta
externas serão em basalto tear polido lustrado.
4.1.7.3JUNTAS DE PISO E PAREDES
PISOS
Juntas de piso para recobrimento de juntas de dilatação serão em mastique em cor a ser definida pela cor
do piso no local de aplicação.
Juntas de pisos cimentados, para execução, serão em PVC. Nestes casos haverá junta de PVC periférica
formando tabeira com largura de 20cm, e dentro da área delimitada pela tabeira haverá outras juntas nos
dois sentidos e a cada aproximadamente 2,5m. Aprovados previamente pela fiscalização da obra.
PAREDES
Juntas de paredes para recobrimento de juntas de dilatação serão em Perfil PVC tipo “T” em cor a ser
definida pelo local de aplicação: em rebocos pintados, cor marfim, em madeiras seladas, marrom. A Junta,
propriamente dita, será vedada com mastique apropriado. Aprovados previamente pela fiscalização da obra.
4.1.8 EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS
4.1.8.1CORRIMÃOS
ESPECIFICAÇÕES
Serão empregados elementos de aço para a confecção dos corrimãos. Seguirão as determinações e
detalhamento do projeto de arquitetura e os preceitos aplicáveis do ITEM 0 ESQUADRIAS DE FERRO.
Os corrimãos das escadas e das rampas serão em tubo de aço, com diâmetro externo igual a 50mm
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(cinqüenta milímetros), afastados 5cm (cinco centímetros) da lateral dos degraus e da borda da laje. As
terminações e dobras serão executadas com curvas de raio interno igual a 5cm (cinco centímetros). As
terminações serão em curva, em direção ao piso, obedecendo à curvatura interna de 5cm (cinco
centímetros) e prolongando-se 20cm (vinte centímetros) na vertical. Todos deverão atender às legislações
vigentes, notadamente no tocante às normas de acessibilidade a edificações (ABNT NBR 9050).
Os corrimãos da escada do prédio existente serão montados sobre guarda-corpo metálico, e ambos serão
novos e executados em substituição aos guarda-corpos e corrimãos existentes nesta escada.
Todos os corrimãos serão contínuos em toda a sua extensão e não serão aceitos defeitos salientes ou
reentrantes de qualquer tipo.
A pintura será em cor palha internamente e cor gelo externamente.
4.1.8.2GUARDA CORPO
ESPECIFICAÇÕES
Serão empregados elementos de Aço para a confecção dos Guarda corpos das escadas e diferenças de
níveis. Seguirão as determinações e detalhamento do projeto de arquitetura e os preceitos aplicáveis do
ITEM0ESQUADRIAS DE FERRO.
Os guarda-corpos serão em tubo de aço galvanizado. Os montantes verticais serão quadrados com bitola
25x25mm e serão fixados nas lajes, nos degraus ou nos patamares, através de parafusos tipo “parabolt”, ou
ainda fixados à estrutura metálica da escada [do prédio existente] mediante solda. Os elementos
transversais acompanharão as inclinações dos corrimãos e terão diâmetro externo de 50mm (cinquenta
milímetros). Todos os elementos (corrimão, montante vertical e elementos transversais) serão soldados
entre si.
4.1.8.3ESCADAS DE FERRO TIPO MARINHEIRO
ESPECIFICAÇÕES
Serão empregados elementos de ferro para a confecção das escadas de marinheiro que franquearão os
acessos aos reservatórios superiores.
As barras que comporão as escadas serão de aresta 25mm, ferro quadrado para os degraus, e CA-25,
diâmetro de 25mm para montantes e gaiola de proteção.
4.1.9 EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS SANITÁRIOS
4.1.9.1 ACESSÓRIOS SANITÁRIOS
As louças serão na cor branco gelo.
Os metais serão em latão em acabamento cromado.
Acessórios plásticos na cor branca.
WCF e WCM, VESTIÁRIOS
4.1.9.1.1.1 LOUÇAS
São considerados padrão de referência de qualidade, aceitando-se seus similares:
Os lavatórios em geral serão da linha Vogue Plus, referência L51+CS1V, na cor GE-17 (branco gelo), marca
Deca.
As bacias em geral serão de mesma linha e mesma cor dos lavatórios, referência P5.
Os vasos sanitários deverão vir completos, com anel de vedação, assentos na cor da louça, arruelas de
fixação, acabamento para válvula hidra modelo “Max” (referência 4900 CMAX da marca “Deca”) e demais
acessórios necessários para a montagem e perfeito funcionamento.
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Todos os acessórios e conexões serão da mesma marca do fabricante das louças.
4.1.9.1.1.2 METAIS
São considerados padrão de referência de qualidade, aceitando-se seus similares:
As torneiras dos lavatórios de sanitários serão de fechamento automático da linha “Decamatic”, marca
“Deca”, referência 1170 C, ou similar
As torneiras de copas serão para pia de cozinha com arejador, com acabamento cromado, linha “standard”,
código 1159 C 39, marca “Deca”, ou similar.
Para Válvulas de descarga para bacia convencional: válvula de duplo acionamento modelo Hydra Duo da
marca Deca
Torneiras para jardim: marca Deca, nos locais a serem definidos na realização do projeto hidrossanitário
4.1.9.1.1.3 ACESSÓRIOS
São considerados padrão de referência de qualidade, aceitando-se seus similares:
Os sanitários dos gabinetes e da secretaria serão providos de papeleira metálica, linha “Slim”, marca
“Deca”, referência 2020C SLM, uma para cada vaso sanitário.
Nos sanitários de público, as papeleiras serão de chapa de aço zincado, com pintura poliéster na cor branca
e fechamento com chave, para rolões de papel higiênico de 500m (quinhentos metros) e diâmetro até
220mm (duzentos e vinte milímetros). Referência linha “Epóxi”, marca “Jofel”, código AE12100.
Em todos os sanitários, junto aos vasos sanitários, a colocação das papeleiras deverá obedecer às
prescrições da NBR9050.
Todos os lavatórios serão providos de toalheiro, saboneteira e espelho.
Os toalheiros para papel toalha deverão comportar tanto papéis de 2 (duas), quanto de 3 (três) dobras.
Deverão ser em chapa de aço zincado, com pintura poliéster na cor branca e fechamento a chave.
Referência linha “Epóxi”, marca “Jofel”, código AH20000.
As saboneteiras serão para sabonete líquido, com capacidade mínima para 700ml (setecentos mililitros) e
botão dosador, com corpo de plástico e tampa metálica. Referência modelo “Popular”, marca “Jofel”, código
AC11100.
Os espelhos deverão ter dimensões de 40x60cm (quarenta por sessenta centímetros), espessura de 3mm
(três milímetros) e moldura de alumínio anodizado natural. Serão fixados com parafusos e buchas. Ao
menos um espelho por sanitário deverá obedecer às prescrições da NBR9050.
Deverá ser instalado, na copa, um balcão de madeira, padrão cerejeira, marca kochhann, ou similar, de
120cm de largura, com duas portas e quatro gavetas, com tampo de aço inox de 120x60cm (cento e vinte
por sessenta centímetros), largura e profundidade, respectivamente, marca Tramontina, ou similar. O tampo
deverá ter uma cuba centralizada.
BARRAS PARA PCD
Em todos os sanitários, junto aos vasos sanitários, haverá a colocação de barras de apoio, com 80cm
(oitenta centímetros) de comprimento, com acabamento cromado, conforme prescrições da NBR9050.
Marca referência “Jackwal”.
Nas portas dos sanitários deverá ser colocada uma barra de apoio, com 60cm (sessenta centímetros) de
comprimento, com acabamento cromado, conforme prescrições da NBR9050. Marca referência “Jackwal”. A
barra deverá ser fixada com parafusos passantes e porcas calota no lado contrário ao da barra.
4.1.10 ELEMENTOS DE ACESSIBILIDADE
Além das barras de apoio em sanitários PCD; das barras e proteções nas portas de sanitários PCD; e dos
pisos tácteis, já descritos neste Caderno de encargos, serão também elementos de acessibilidade a serem
fornecidos e instalados todos aqueles itens detalhados nas pranchas específicas do projeto executivo, DA04, DA-05, DA-06, DA-07, e DA-12, que são, pelo menos, os seguintes:
- alarme em sanitários PCD
- sinalização em corrimãos
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- fita antiderrapante em degraus
- placas indicativas de ambientes e placas nos batentes
- mesas com pedestais e respectivos mapas tácteis em cada pavimento
4.1.11 LETREIRO DE IDENTIFICAÇÃO DO PRÉDIO
Será fornecido e instalado na fachada principal do prédio, sobre o acesso principal, conforme indicações de
fachadas, letreiro de identificação do prédio com altura de 35 cm, em inox, cor natural , com o seguinte
texto: “JUSTIÇA DO TRABALHO” , fonte Arial.
PAVIMENTAÇÃO
4.1.12 SERVIÇOS PRELIMINARES
4.1.12.1 REMOÇÕES
No passeio haverá reaproveitamento dos elementos existentes de pavimentação.
No terreno haverá completa remoção dos elementos existentes de pavimentação, fazendo-se a remoção
dos excedentes de obra, tijolos, tocos etc.
4.1.12.2 PREPARO DA CAIXA
Toda a área de pavimentação obedecerá aos níveis e determinações do projeto arquitetônico.
A área deverá ser preparada para receber os leitos e adequadamente locada.
4.1.12.3 LEITOS
GENERALIDADES
Para efeito deste Procedimento, as camadas que constituem os pavimentos serão designadas leito, base e
pavimentação.- As pavimentações só poderão ser executadas depois do assentamento das canalizações
que devam passar sob elas, bem como, se for o caso, de completado o sistema de drenagem ou
impermeabilização.- As pavimentações de áreas destinadas a lavagem ou sujeitas a chuvas terão caimento
necessário para perfeito e rápido escoamento da água para os ralos. A declividade, quando não indicada
em detalhe ou planta, será de 1%, no mínimo.
As canalizações sujeitas ao trânsito de veículos serão envelopadas com concreto armado, com tela de aço
de diâmetro 4mm (quatro milímetros), malha 20x20cm (vinte por vinte centímetros) e largura mínima de 1m
(um metro) em toda a extensão da canalização.
4.1.12.3.1.1 LEITO PARA PISOS DE BASALTO
Inicialmente, sobre o terreno escavado conforme o greide de projeto e adequadamente apiloado, será
executado um leito de brita regular nº2. Esse leito terá 5cm de espessura uniforme.
Sobre este leito, serão assentadas as peças de basalto com argamassa apropriada.
4.1.12.4 REVESTIMENTOS
As calçadas públicas no entorno do prédio existente possuem pisos em basalto que serão preservados,
sendo apenas modificados para inclusão dos pisos tácteis e correção de imperfeições.
Em todas as demais áreas externas e internas onde o projeto arquitetônico indica pisos de basalto eles
serão novos.
BASALTO LIXADO
Serão utilizadas lâminas de pedra afeiçoadas por desbaste ou serragem mecânica, de forma regular e
delgada, com espessura de 30mm, para capeamento das superfícies internas e externas, sendo empregado
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nos pisos externos, calçadas, escadas enclausuradas e suas antecâmaras.
Serão placas regulares medindo 46x46cm ou em forma de soleiras e degraus, na cor cinza, e será
assentado com juntas secas e perfeitamente planas e niveladas.
Os espelhos serão em peça única ou dividida, espessura 2cm, acompanhando a paginação dos pisos, e
com dimensões em conformidade com o projeto Arquitetônico.
peças
4.1.12.4.1.1 ESCOLHA DE PEÇAS
Não será tolerado o assentamento de peças tendo veios capazes de comprometer seu aspecto,
durabilidade e resistência, ou com outros quaisquer defeitos. Não serão admitidas peças mescladas. Só
poderão ser utilizadas pedras de coloração uniforme e não destoantes entre si.
Amostras, de cada tipo de pedra especificada, serão previamente submetidas à aprovação da
FISCALIZAÇÃO.
O CONSTRUTOR executará todos os rebaixos, recortes ou furos que se façam necessários para
assentamento dos ralos de águas pluviais, de guarda-corpos de serralharias e de outros elementos
previstos para cada local.
4.1.12.4.1.2 ACABAMENTOS
Quanto ao aparelho, dimensões, disposição e conjugação geral
das peças de pedra, serão estritamente obedecidos os desenhos de detalhes de execução.
O pavimento apresentará juntas perfeitamente alinhadas e de espessuras uniformes.
A espessura das juntas não poderá exceder a 3 milímetros nos aparelhos internos e 8 mm nos externos.
Nos aparelhos externos, a junta não poderá ser inferior a 4mm.
As superfícies ficarão perfeitamente desempenadas e sem saliências apreciáveis entre as peças.
4.1.12.4.1.3 ASSENTAMENTO
Remover a poeira e partículas soltas existentes no substrato.
Umedecer a superfície do substrato e aplicar pó de cimento, o que implica a formação de pasta com a
finalidade de proporcionar melhor ligação entre a citada superfície e a argamassa de regularização.
A argamassa de regularização será constituída por argamassa no traço 1:3.
Para reduzir as tensões decorrentes da retração, a argamassa de regularização terá espessura de 20 mm
ou, no máximo, 25 milímetros.
Na hipótese de ser necessário espessura superior a 25 mm, a camada de regularização será executada em
duas etapas, A segunda etapa só poderá ser iniciada após cura completa da argamassa da primeira.
A quantidade de argamassa a preparar será tal que o início da pega do cimento - ou seja, de seu
endurecimento - venha a ocorrer posteriormente ao término do assentamento. Na prática, isso corresponde
a espalhar e sarrafear argamassa em área de cerca de 2m2 por vez.
A argamassa da camada de regularização será "apertada" firmemente com a colher e, depois, sarrafeada.
Entenda-se "apertar" como significando reduzir os vazios preenchidos de água, o que implica diminuir o
valor da retração e atenuar o risco de desprendimento dos ladrilhos.
Sobre a argamassa ainda fresca espalha-se pó de cimento de modo uniforme e na espessura de 1mm.
O pó não deverá ser atirado sobre a argamassa, pois a espessura resultante será irregular. O procedimento
correto consiste em deixá-lo cair por entre os dedos e a pequena distância da argamassa.
Esse pó de cimento será hidratado, exclusivamente, com a água existente na argamassa da camada de
regularização, constituindo, dessa forma, a pasta ideal.
Para auxiliar a formação da pasta, passar levemente a colher de pedreiro.
As peças serão imersas em água limpa e estarão apenas úmidas - e não encharcadas - quando da
colocação.
Após terem sido distribuídas sobre a área a pavimentar, as peças serão batidas com auxilio de bloco de
madeira de cerca de 12 x 20 x 6 cm - aparelhado - e martelo de pedreiro.
Terminada a pega da argamassa de regularização, será verificada a perfeita colocação das peças,
percutindo-as e substituindo-se aquelas que denotarem pouca segurança.
Antes do completo endurecimento da pasta de rejuntamento, será procedida cuidadosa limpeza da
pavimentação, com serragem de madeira, a qual, depois de friccionada contra a superfície, será espalhada
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por sobre ela para proteção e cura.
A colocação de peças com junta seca, não será admitida.
O rejuntamento será executado com argamassa pré-fabricada.
As juntas serão, inicialmente, escovadas e umedecidas, após o que receberão a argamassa de
rejuntamento.
Além das juntas entre peças, haverá as juntas de expansão/contração. Tais juntas, a cada 5 a 10 m, terão,
no mínimo, 3 mm de largura e a sua profundidade deverá alcançar o lastro.
As juntas de expansão/contração serão sempre necessárias nos encontros com paredes, pisos, colunas,
vigas, saliências, reentrâncias etc.
As juntas de expansão/contração receberão, como material de enchimento, calafetadores selantes que
mantenham elasticidade permanente.
São os seguintes os aspectos a examinar por ocasião do recebimento do serviço de pavimentação:
- Limpeza
- Rejuntamento
- Juntas de dilatação
- Elasticidade
- Níveis
- Caimentos
- Acabamento superficial
4.1.12.4.1.4 PROTEÇÃO, VERIFICAÇÃO E ENSAIOS
Não será permitida a passagem por sobre a pavimentação de pedra dentro de cinco dias do seu
assentamento.
Em áreas externas, a pavimentação será protegida com tábuas ou outro processo, durante a construção,
ficando garantida a qualidade do acabamento no momento da entrega da obra.
Além dos ensaios dos materiais empregados, da cuidadosa verificação da boa execução dos trabalhos e
dos níveis preestabelecidos, inclusive ensaio de declividade - com água -, os serviços de pavimentação
poderão ser submetidos, a critério da FISCALIZAÇAO, a outros testes e exames julgados necessários
PAVIMENTAÇÃO DE BLOCO INTERTRAVADO
O pavimento de rolamento será em Bloco de Concreto lntertravado (Bloco “I”) cor cinza claro.
O pavimento das áreas de piso vegetadas será em Bloco de Concreto Vazado cor cinza claro
4.1.12.4.1.5 PAVIMENTAÇÃO DO PISO DE ROLAMENTO
Será constituída por elementos intertravados, isto é elementos pré-fabricados, de concreto, com formatos
capazes de transmitir esforços aos elementos vizinhos e, através do intertravamento capaz de absorver
pelas faces laterais os esforços de torção.
Terão dimensão de 10x23, espessura de 80mm, e resistência de 35 Mpa.
O assentamento será em “espinha de peixe”, conforme indicações do projeto arquitetônico.
4.1.12.4.1.6 PAVIMENTAÇÃO DAS ÁREAS VEGETADAS
Será constituída por elementos pré-fabricados, de concreto, com formato em grade, dimensão da peça
60x50x8cm, vazados para permitir o escoamento das águas superficiais e o plantio conforme indicações do
projeto paisagístico. O assentamento será ortogonal, conforme indicações do projeto paisagístico, e será
utilizado no piso das vagas de estacionamento externas.
4.1.12.4.1.7 PROCESSO DE ASSENTAMENTO
Concluídas a execução da base, inclusive nivelamento e compactação, bem como todas as tubulações e
caixas necessárias, a pavimentação com os elementos intertravados será executada partindo-se de um
meio-fio lateral.
Para evitar irregularidades na superfície, não se deve transitar - após a compactação - sobre a base de
areia ou pó de pedra.
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4.1.12.4.1.7.1 RECOMENDAÇÕES
Com a finalidade de obter-se um ajustamento perfeito entre os elementos intertravados, serão observadas
as seguintes recomendações:
1. Os elementos serão dispostos em ângulo reto, relativamente ao eixo da pista, o que deve ser objeto de
verificações periódicas
2. O ajustamento entre os elementos será perfeito, com as quinas encaixando-se nas reentrâncias
angulares correspondentes. As juntas entre as unidades vizinhas não devem exceder de 2 a 3 milímetros
O assentador, ao colocar os elementos, deve movimentar a mão no seu sentido, estando ele de pé sobre a
área já pavimentada
Para a compactação final e definição do perfil da pavimentação será empregado compactador, do tipo
placas vibratórias portáteis.
As juntas da pavimentação serão tomadas com areia ou pó de pedra, utilizando-se a irrigação para obter-se
enchimento completo do vazio entre dois elementos vizinhos
4.1.12.4.1.7.2 ASSENTAMENTO EM RETA
No assentamento em reta serão utilizados elementos intertravados com os seguintes formatos,
Formato "standard"
Formato "beiral"
Formato "terminal"
O emprego de mais de um formato possibilita a obtenção de arremate perfeito e, inclusive, a execução de
sarjetas e de pavimentação com larguras variáveis.
Quando necessário ou na hipótese de o fabricante só produzir o formato "standard", o corte dos elementos
será executado com instrumento - serra, guilhotina etc. - que confira perfeito arremate nas bordas da peça
adaptada.
4.1.12.4.1.7.3 ASSENTAMENTO EM CURVA
Além dos elementos referidos no item anterior, será empregado no assentamento em curva o "conjuntosetor", caracterizado pela curvatura -em geral 2º - e por determinado número de peças - em geral 15.
Quando necessário ou na hipótese de o fabricante só produzir o formato "standard", o corte dos elementos
será executado com instrumento - serra, guilhotina etc. - que confira perfeito arremate nas bordas da peça
adaptada.
4.1.12.4.1.7.4 BUEIROS E POÇOS DE INSPEÇAO
Os arremates da pavimentação de elementos intertravados com os bueiros e poços de inspeção serão
definidos no Projeto Executivo, sendo submetidos à apreciação da FISCALIZAÇÃO, a quem competirá
autenticá-los antes de concretizada a sua execução.
Em poços de inspeção circulares, admite-se o emprego de concreto, no trecho circundante, de modo a
conferir ao conjunto uma forma geométrica que facilite o arremate com os elementos intertravados.
4.1.12.4.1.7.5 PADRÃO DE REFERÊNCIA
Fabricante GLASSER
BLOCO DE CONCRETO INTERTRAVADO
BLOCO G-16 10x23 - ESPESSURA 8cm TRÁFEGO MÉDIO CONCRETO 35 Mpa
COR: CINZA CLARO
BLOCO DE CONCRETO VAZADO
BLOCO CONCREGRAMA 60x50x8
COR: CINZA CLARO
MARCELO VASQUEZ FERNANDEZ ARQUITETURA LTDA. CGC 01618142/0001-80
RUA SOUZA DOCA, 71 CONJ. 508 CEP 90.630-050 PORTO ALEGRE-RS BRASIL
TEL +55 51.3330.0173 +55 51.3333.2613 FAX +55 51.3332.6596
[email protected]
76 de 119
5 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS
APRESENTAÇÃO
As instalações hidrossanitárias referem-se aos serviços de: água fria, água da chuva, esgoto sanitário e
esgoto pluvial.
LEGISLAÇÃO
O Código de Obras do Município de São Leopoldo, Lei Municipal 6.628/2008, estabelece requisitos mínimos
para instalações em edificações no município.
Orientações sobre projeto, dimensionamento e execução são descritos no Manual de Procedimento para
Aprovação, Fiscalização e Recebimento de Edificações, do Serviço Municipal de Água e Esgotos (SEMAE).
NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas:
NBR-05.626/1998 - Instalação Predial de Água Fria
NBR-08.160/1999 - Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário - Projeto e Execução
NBR-07.229/1993 - Projeto, Construção e Operação de Sistemas de Tanques Sépticos
NBR-10.844/1999 - Instalações Prediais de Águas Pluviais
NBR-13.969/1997 - Tanques Sépticos – Unidades de Tratamento Complementar e Disposição de Efluentes
Líquidos – Projeto, Construção e Operação
NBR-15.527/2007 – Água da Chuva – Aproveitamento de Coberturas em Áreas Urbanas
5.1.1 RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Projeto de Instalações Hidrossanitárias foi elaborado por Leticia Teixeira Rodrigues, arquiteta e urbanista,
CAU A26.121-1.
5.1.2 DESCRIÇÃO DO PROJETO HIDROSSANITÁRIO
O sistema de abastecimento será composto por reservatórios de água da rede pública e reservatórios de
aproveitamento de água da chuva.
5.1.2.1ÁGUA DA REDE PÚBLICA
ALIMENTAÇÃO
A alimentação de água da rede pública será usado tubo de PVC soldável com bitola de Ø20mm até os
reservatórios inferiores.
DETERMINAÇÃO DO CONSUMO
Para determinação do volume da reversa de consumo, foram considerados os cálculos conforme
apresentados nas tabelas seguintes.
número de pessoas em função da área
m²
pessoa/m²
pessoas
TÉRREO SAGUÃO
75,00
5
15
TÉRREO SEGURANÇA
12,44
7
2
TÉRREO ARQUIVO
38,96
7
6
TÉRREO OAB
28,50
7
4
número de pessoas no pavimento
2° PAV. ESCRI SECRETARIA
26
115,65
7
litros
litros
50
1.321
17
MARCELO VASQUEZ FERNANDEZ ARQUITETURA LTDA. CGC 01618142/0001-80
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2° PAV. ESCRI GAB. JT
26,71
7
4
2° PAV. ESCRI ASSESSORIA
17,76
7
3
2° PAV. ESCRI GAB. JT
26,71
7
4
2° PAV. ESCRI SALA AUDIÊNCIA
35,05
7
5
2° PAV. ESCRI SALA CONCILIAÇÃO
28,56
7
4
2° PAV. SAGUÃO ESPERA
64,50
5
13
2° PAV. APOIO DIREÇÃO
43,16
7
6
2° PAV. CENTRAL MANDADOS
35,51
7
5
2° PAV. SALA PERÍCIAS
15,62
7
2
2° PAV. SAGUÃO PÚBLICO
69,00
5
14
2° PAV. MPT/MPU
38,94
7
6
2° PAV. SALA CAPACITAÇÃO
85,55
7
número de pessoas no pavimento
12
94
TIPO ESCRI SECRETARIA
82,00
7
TIPO ESCRI GAB. JT
26,71
7
4
TIPO ESCRI ASSESSORIA
17,76
7
3
TIPO ESCRI GAB. JT
26,71
7
4
50
4.687
50
5.996
12
TIPO ESCRI SALA AUDIÊNCIA
35,05
7
5
TIPO ESCRI SALA CONCILIAÇÃO
28,56
7
4
TIPO SAGUÃO ESPERA
45,00
5
9
número de pessoas no pavimento
40
3º, 4º e 5º PAVIMENTOS
120
240
12.003
RESERVATÓRIO INFERIOR volume efetivo
8.000
REVERVATÓRIO SUPERIOR volume efetivo
4.400
litros
por dia
12.400
RESERVATÓRIOS
Serão um volume de 8.000 litros na reseva inferior, localizada no pavimento térreo, e 4.400 litros de reserva
superior, divida em dois volumes de 2.200 litros, em conjunto com reserva de incêndio. Serão dois
reservatórios de 10.000 cada, em fibra de vidro, interligados entre si por meio de tubos de PVC Ø60mm
dotados de registros que permitam isolamento em caso de limpeza ou manutenção, extravasores e
tubulação de limpeza encaminhados ao sistema pluvial.
DISTRIBUIÇÃO
A distribuição de água para consumo será feita a partir dos reservatórios, através de uma saída lateral em
cada reservatório, providas de registros independentes, sendo ambas ligadas ao tubo distribuidor geral das
colunas, em seguida aos pontos de consumo.
BARRILETE
O barrilete de distribuição será desenvolvido sob o piso técnico com tubos de PVC rígido classe 15
soldáveis nas bitolas descritas em planta, os tubos terão abraçadeiras para a fixação e nivelamento no
espaçamento conforme tabela anexa.
COLUNAS
As colunas gerais de água fria serão em tubos de PVC rígido classe 15 soldáveis nas bitolas indicadas em
planta serão dotados de registros gerais para caso de necessidade ou manutenção das redes.
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SUB-RAMAIS
A distribuição interna dos sanitários e copas será feita por meio de tubos de PVC soldável classe 15, e terão
registro geral de gaveta para o isolamento em caso de necessidade de limpeza ou manutenção.
5.1.3 APROVEITAMENTO ÁGUA DA CHUVA
A captação de águas pluviais para aproveitamento para utilização não potável será feita em parte da
cobertura do prédio existente. A água da chuva será aproveitada somente para limpeza e rega.
A água de chuva reservada será distribuída por rede pressurizada.
A rede de aproveitamento será executada com o mesmo tipo de tubulação utilizado na rede de água
potável, entretanto, para evitar interligação da tubulação e provável contaminação, terá uma identificação
feita por pintura na cor marrom, a tubulação de água potável será identificada por pintura na cor verde
conforme NBR 6493/1994.
5.1.4 ESGOTO SANITÁRIO
RAMAIS DE DESCARGA
Os vasos sanitários serão escoados com tubos PVC Ø100 mm ligados às respectivas caixas de inspeção;
os lavatórios serão ligados à caixas sifonadas, com tubos PVC Ø40 mm; as pias serão ligadas as
respectivas caixas de gordura com tubos PVC Ø50mm; as caixas sifonadas dos banheiros serão ligadas
aos respectivos ramais primários com tubos PVC Ø50mm; as caixas de gordura serão ligadas aos
respectivos tubos de queda com tubos PVCØ 75mm.
VENTILAÇÃO
Os ramais serão ventilados com tubos PVC Ø50 mm ligados aos respectivos tubos de ventilação vertical,
que serão de PVC Ø75 mm e PVCØ 50mm, a extremidade aberta do tubo ventilador primário deve situar-se
a uma altura mínima igual a 30 cm acima da cobertura e todas as saídas terão terminais de ventilação em
PVC.
CAIXAS SIFONADAS
As caixas sifonadas dos banheiros serão de PVC Ø150 mm, com grelha e saída Ø50 mm, as caixas de
gordura, serão de PVC Ø250mm, com tampa cega e saída Ø75mm.
TUBOS DE QUEDA
Os tubos de queda sanitários serão de PVC Ø100 mm com desvios sobre o forro do pavimento térreo,
fixados e alinhados por meio de braçadeiras de aço espaçadas conforme especificado em planilha anexa.
CAIXAS DE INSPEÇÃO
As caixas de inspeção sanitárias serão executadas em alvenaria de tijolos e revestida internamente com
reboco de cimento e areia alisado o fundo será em forma de meio tubo com inclinação direcionada para a
saída da caixa, nas dimensões internas mínimas de 600 x 600 mm providas de tampas de concreto.
TANQUE SÉPTICO
A fossa séptica constitui-se de unidade para a sedimentação e digestão de fluxo horizontal e contínuo. Será
retangular de concreto armado pré-moldado, conforme detalhamento específico de projeto. A câmara deve
ser absolutamente vedada.
DIMENSIONAMENTO
No dimensionamento da fossa séptica, o cálculo da contribuição considera a população correspondente à
futura amplianção de dois pavimentos com ocupação idêntica à população do pavimento tipo, ou seja, total
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de 320 pessoas.
número de pessoas em função da área
TIPO ESCRI SECRETARIA
82,00
7
12
TIPO ESCRI GAB. JT
26,71
7
4
TIPO ESCRI ASSESSORIA
17,76
7
3
TIPO ESCRI GAB. JT
26,71
7
4
TIPO ESCRI SALA AUDIÊNCIA
35,05
7
5
TIPO ESCRI SALA CONCILIAÇÃO
28,56
7
4
TIPO SAGUÃO ESPERA
45,00
5
9
número de pessoas no pavimento
40
AMPLIAÇÃO 6º e 7º PAVIMENTOS
80
PREVISÃO DE POPULAÇÃO TOTAL:
320
cálculo de dimensionamento de FOSSA, conforme NBR 7229:1993
nº pessoas N:
320
contribuição C:
50
tabela 1
período detenção T:
0,5
tabela 2
taxa acumulação K:
105
tabela 3
contribuição lodo Lf:
0,2
tabela 1
VOLUME:
15.719,80
litros
largura:
2,00
m
comprimento:
4,30
m
altura útil:
1,95
VOLUME EFETIVO: 17
m
m³
FILTRO ANAERÓBIO DE FLUXO ASCENDENTE
O filtro anaeróbio recebe o efluente da fossa séptica, que, chegando ao espaço existente abaixo do fundo
falso do filtro, é forçado a ascender lentamente pelos interstícios do leito filtrante (pedra britada nº 4), na
superfície das pedras onde, ao longo do tempo, deve formar-se um limo biológico.
A tampa do filtro será de concreto armado e deve ser calafetada.
DIMENSIONAMENTO
cálculo de dimensionamento de FILTRO, conforme NBR 13.969:1997
nº pessoas N:
320
contribuição C:
50
tabela 1
período detenção T:
0,5
tabela 2
VOLUME:
12.799,83
litros
largura:
2,00
m
comprimento:
4,00
m
altura útil:
1,75
VOLUME EFETIVO: 14
m
m³
5.1.5 ESGOTO PLUVIAL
CAPTAÇÃO
A captação das águas pluviais das coberturas e dos terraços será feita por meio de calhas e ralos ligados
aos respectivos tubos de queda.
As calhas e coletores de metade da cobertura do prédio existente serão mantidos.
TUBOS DE QUEDA
Os tubos de queda pluviais serão de PVC SR Ø100 com desvios horizontais apoiados e nivelados por meio
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TEL +55 51.3330.0173 +55 51.3333.2613 FAX +55 51.3332.6596
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de braçadeiras de aço espaçadas conforme especificado em planilha anexa. Os tubos descerão
verticalmente por meio de braçadeiras de aço espaçadas e serão ligados as respectivas caixas de inspeção
pluvial.
CAIXAS DE INSPEÇÃO PLUVIAL
As caixas de inspeção pluvial serão executadas em alvenaria de tijolos e revestidas internamente com
reboco de cimento e areia alisado, com fundo rebaixado com tampas de concreto.
A rede de coletores prediais será ligada à rede de drenagem pluvial viária através dos poços de visitas.
5.1.6 ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL
5.1.6.1INSTALAÇÕES DE ÁGUA DA REDE
OBJETIVO
Estabelecer as especificações técnicas de materiais, equipamentos e serviços referentes aos projetos e
instalações hidráulicas de água fria.
ESPECIFICAÇÕES
5.1.6.1.1.1 TUBOS
Os tubos de água fria serão de PVC marrom soldável classe 15, com a finalidade de abastecer copas e
sanitários. Os locais, diâmetros e comprimentos deverão seguir como previsto no projeto.
5.1.6.1.1.2 SUPORTES
Todos os tubos quando aparentes deverão serem fixos com braçadeiras, cintas ou tirantes metálico em
paredes, lajes ou vigas. A distancia entre apoios deverá respeitar as recomendações dos fabricantes sendo
vertical 2,00m e horizontal conforme tabela:
Diâmetro Nominal
"
¾"
1"
1 ¼"
1 ½"
2"
2 ½"
3"
4"
mm
25
32
40
50
60
75
90
110
Classe 15
m
1
1,1
1,3
1,5
1,7
1,9
2,1
2,5
Diâmetro PVC-R
mm
m
Classe 8
m
40
50
0,4
0,5
75
100
150
1,5
1,8
2,3
0,75
1
1,5
5.1.6.1.1.3 CONEXÕES
As conexões de água fria serão de PVC marrom soldável classe 15, quando para saída de consumo as
conexões serão de PVC azul com rosca de latão com a finalidade de abastecer copas e sanitários. Os
locais e diâmetros deverão seguir como previsto no projeto.
5.1.6.1.1.4 VÁLVULAS E REGISTROS
Os registros de gaveta ou pressão serão instalados nos locais previstos no projeto, terão a finalidade de
fechar o fluxo de água para a manutenção da instalação.
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5.1.6.1.1.5 ACESSÓRIOS SANITÁRIOS
As peças terminais para a ligação de aparelhos, tês ou joelhos serão sempre de PVC azul com bucha de
latão.
Os lavatórios serão ligados aos respectivos ramais de espéra com engates flexíveis com acabamento
cromado.
5.1.6.2INSTALAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIO
OBJETIVO
Estabelecer especificações técnicas de materiais, equipamentos e serviços referentes aos projetos e
instalações hidráulicas de esgoto sanitário.
ESPECIFICAÇÕES
5.1.6.2.1.1
TUBOS
Os tubos de esgoto sanitário serão de PVC branco soldável classe 8, e série R os quais tem a finalidade de
conduzir o esgoto sanitário da copas, sanitários e lavabos até a rede coletora existente no local. Os locais,
diâmetros e comprimentos deverão seguir como previsto no projeto.
5.1.6.2.1.2 CONEXÕES
As conexões de esgoto serão de PVC branco soldável classe 8, e série R os quais tem a finalidade de fazer
a ligação entre tubos para conduzir o esgoto sanitário da copas e sanitários até a rede coletora de esgoto.
Os locais e diâmetros deverão seguir como previsto no projeto.
5.1.6.2.1.3 SUPORTE
Todos os tubos quando não aparentes, deverão ser fixados com braçadeiras, cintas ou tirantes metálicos
em paredes, lajes ou vigas. A distancia entre apoios deverá respeitar as recomendações dos fabricantes
sendo vertical 2,00m e horizontal conforme tabela:
Classe 8
Diâmetro Nominal Classe 15 Diâmetr PVC-R
o
"
mm
m
mm
m
m
¾"
25
1
1"
32
1,1
1 ¼"
40
1,3
1 ½"
50
1,5
40
0,4
2"
60
1,7
50
0,5
2 ½"
75
1,9
3"
90
2,1
75
1,5
0,75
4"
110
2,5
100
1,8
1
150
2,3
1,5
5.1.6.2.1.4 CAIXAS DE INSPEÇÃO SANITÁRIA
Servirão para permitir inspeções e desobstruções, sendo instaladas externamente sempre que houver
mudança de direção nas canalizações dos coletores e sub-coletores, ou na junção de ramais.
5.1.6.2.1.5 CAIXAS DE GORDURA
As pias serão providas de caixas de gordura tipo pequena em PVC Ø250mm com saída de Ø75mm.
5.1.6.2.1.6 TUBOS DE QUEDA
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Os tubos de queda serão em PVC rígido soldável classe 8, ponta e bolsa com virola, série Reforçada até as
caixas de inspeção.
5.1.6.2.1.7 TUBULAÇÕES ENTERRADAS
As tubulações de PVC enterradas deverão ser envolvidas por camada de areia grossa, com espessura
mínima de 10cm, o restante da vala deve ser preenchida com solo destorroado e compactado, de modo a
não ficarem sujeitas a perfurações. O fundo da vala deve ser regularizado.
No caso de instalação em locais com carga de veículos, deverá ser realizado proteção da tubulação com
envelopamento de concreto, com aproximadamente 15cm de espessura.
5.1.6.2.1.8
VENTILAÇÃO
Foi projetada a fim de assegurar a estabilidade dos fechos hídricos dos diversos desconectores, e permitir o
fácil escapamento dos gases das tubulações de esgoto primário.
Será constituída por ramais de ventilação, tubos ventiladores e tubos primários de ventilação, que serão
conduzidos até acima das lajes de cobertura.
Os ramais de ventilação serão de PVC rígido soldável classe 8.
5.1.6.3INSTALAÇÕES PLUVIAIS
GENERALIDADES
Estas instalações se destinam a dar escoamento às águas pluviais caídas nas lajes impermeabilizadas e
nos telhados.
À rede pluvial também serão destinados os drenos dos aparelhos de climatização, que serão em PVC rígido
soldável classe 15.
CAPTAÇÃO DA ÁGUA
As águas caídas sobre os telhados serão coletadas em calhas de alumínio. As águas serão conduzidas em
ramais coletores constituídos por tubos em PVC até os tubos de queda, e deles às caixas de inspeção
pluvial.
TUBOS DE QUEDA
Os tubos de queda serão em PVC-SR rígido soldável classe 8, ponta e bolsa com virola. Quando sofrerem
desvios, terão curvas também PVC-SR e tês de inspeção série R, sendo suspensos com fitas metálicas
fixadas às lajes.
CAIXAS DE INSPEÇÃO PLUVIAL
Servirão para inspeções, desobstruções, e serão instaladas junto ao pé dos tubos de queda, quando houver
junção de coletores ou mudanças de direção dos mesmos.
As caixas serão de 60x60cm, dimensões internas.
6 INSTALAÇÕES MECÂNICAS E DE UTILIDADES
AR CONDICIONADO E EXAUSTÃO
Todos os ambientes que não possuem ventilação direta para o exterior serão dotados de sistema de
ventilação / exaustão mecânica ou de sistema de injeção de ar externo definido pelo projeto de ar
condicionado. Todos os ambientes de permanência prolongada serão condicionados termicamente.
Consultar memorial específico.
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6.1.1 OBJETIVO
Este documento tem como objetivo estabelecer os critérios para o fornecimento e instalação do sistema de
ar condicionado do Tribunal Regional do Trabalho da 4a Região, no Foro Trabalhista de São Leopoldo, RS.
6.1.2 NORMAS
O fornecimento e instalação dos equipamentos de ar condicionado, materiais, deverão obedecer às últimas
edições das seguintes normas técnicas e documentos:
6.1.2.1NORMAS NACIONAIS
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, concernentes aos diversos assuntos específicos, e,
principalmente,
NBR-16401-2008:
– Parte 1: Projetos das Instalações.
– Parte 2: Parâmetros de conforto térmico.
– Parte 3: Qualidade do ar interior.
NBR-5410-2004 Versão Corrigida 2008 - Instalações elétricas de baixa tensão.
Decreto 3523/98 do Ministério da Saúde.
6.1.2.2NORMAS INTERNACIONAIS
ARI-Air Conditioning and Refrigeration Institute.
ASHRAE-American Society of Heating, Refrigeration and Air Conditioning Engineers.
SMACNA-Sheet Metal and Air Conditioning Contractors National Association.
ANSI.AHRI Standard 1230 - 2010 with Addendum 1
6.1.3 DOCUMENTOS DO PROJETO
O fornecimento de equipamento e materiais deve ser de acordo com estas especificações e com os demais
documentos de projeto, planilhas de equipamento e projetos executivos.
6.1.4 RESPONSABILIDADES DO INSTALADOR
O objetivo final da instalação é que todos os equipamentos e sistemas especificados atendam as exigências
previstas por este projeto, inclusive às não mencionadas especificamente, mas necessário ao perfeito
funcionamento do sistema e equipamento.
Todos os fabricantes indicados em projeto dos diversos componentes são de fabricantes reconhecidos
nacionalmente. A similaridade só será aceita mediante a comprovação documentada das mesmas
características técnicas, devendo ser aprovada pelo projetista e/ou proprietário.
O instalador será responsável por todo o transporte de materiais e equipamentos, tanto horizontal como
vertical, bem como a sua armazenagem. Local.
Todo o equipamento deve ser de operação silenciosa, livre de vibrações em qualquer condição de
operação.
Exceto em caso de especificamente indicado, o nível de ruído deve ser de acordo com ASHRAE,
Applications 2003, cap. 47, pagina. 47.29, tab. 34.
Se os equipamentos apresentarem níveis de ruído e/ou vibração nas áreas atendidas, esta anormalidade
deverá ser corrigida para o aceite definitivo da obra.
Equipamentos tais como ventiladores bombas de circulação, exaustores instalados perto de locais
ocupados devem ser instalados com isoladores de vibração.
Os equipamentos devem possuir pelo menos os seguintes acessórios:
Registros de isolamento tendo em vista permitir a manutenção sem interrupção dos demais equipamentos
em operação;
Conexões desmontáveis para permitir a desmontagem do equipamento sem cortar dutos e /ou conexões;
Conexões desmontáveis (uniões) nas tubulações de drenagem para limpeza e manutenção;
Portas de acesso para todos os elementos de dutos ou equipamentos.
O Instalador deverá submeter à aprovação os desenhos de equipamentos seu desempenho técnico
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(baseado nos dados de seleção) bem como desenhos de detalhes de instalação.
6.1.5 GARANTIA
Todos os materiais e equipamentos deverão ter garantia mínima de 01 (um) ano a contar da data de
operação, ou 18 (dezoito) meses contando da data que o sistema esteja em condições de operação (No
caso do sistema não começar a operar imediatamente).
6.1.6 ESCOPO DE FORNECIMENTO
Conforme Carta Convite.
Em função das características do Projeto é obrigatória a apresentação de carta de Credenciamento para
instalação de Sistema VRF, do instalador Executante, pelo fabricante dos Equipamentos adquiridos.
6.1.7 CARGA TÉRMICA
Esta especificação tem como apresentar o relatório geral das condições calculadas para o sistema de ar
condicionado.
6.1.7.1CARACTERÍSTICAS DO AMBIENTE
CONDIÇÕES INTERNAS DE CÁLCULO
Temperatura de bulbo seco (TBS)
Umidade Relativa
23°C (+/- 1°C).
55% (Sem Controle)
CONDIÇÕES EXTERNAS DE CÁLCULO
6.1.7.2CARACTERISTICAS DO PRÉDIO
O ambiente a ser climatizado fica localizado na Cidade de São Leopoldo, RS.
6.1.7.3CARGA TÉRMICA – MÉTODOLOGIA
Para a elaboração da carga térmica adotamos os seguintes procedimentos:
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MÉTODO DE CÁLCULO DE CARGA TÉRMICA
Adotamos o método “RADIANT TIME SERIES (RTS)”, que é derivado do método “Heat Balance”, que foi
desenvolvido pela ASHRAE, e indicado pela nova norma ABNT 16.410, e leva em consideração o efeito da
massa da edificação sobre a carga térmica.
O Software utilizado é o da Elite Software – Chvac 7.01.168
RENOVAÇÃO DE AR
Adotamos como taxa de ar exterior o indicado pela ABNT-NBR-16401-3.
Esta taxa é classificada, segundo a Tabela 1 da ABNT-16401-3:2008 como Nível 3 os níveis de
classificação são os seguintes:
Nível 1 – Nível mínimo vazão de ar Exterior para ventilação.
Nível 2 – Nível intermediário da vazão de ar exterior para ventilação.
Nível 3 – Vazão de ar Exterior para ventilação que segundo estudos existem evidencias de redução de
reclamação e manifestações alérgicas. Conforme Tabela 1 (ABNT-16401-3:2008).
6.1.8 EQUIPAMENTOS
6.1.8.1UNIDADES INVERTER
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
O sistema a ser adotado é o de expansão direta do refrigerante com a utilização de equipamentos do tipo
Inverter, que possui tecnologia de Refrigerante Variável (VRF) e condensação a Ar, permitindo modulação
individual de capacidade em cada unidade interna, pela variação do fluxo de gás refrigerante.
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
Deverá ser construída em chapas e perfis de aço galvanizado com pintura eletrostática a base de
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poliuretano, após todos os processos fabris, para conferir alta resistência à corrosão e totalmente à prova
de tempo possuindo todos os painéis removíveis para o fácil acesso a todos os componentes internos.
COMPRESSORES
Do tipo Scroll, ou DC rotativos, de alta eficiência com baixos níveis de vibrações e ruídos, protegidos contra
sobrecarga elétrica por termistor, relê térmico, controle de inversão de fases e sobrecarga de pressão por
pressostatos, sistema de lubrificação com visor de óleo no Carter.
GÁS REFRIGERANTE
O Gás Refrigerante selecionado para este projeto é o R-410A.
PAINEL ELÉTRICO
Deverá ser fornecido, para montagem interna ao gabinete possuindo todos os elementos de acionamento,
contendo todos os componentes de proteção e comando necessários ao perfeito funcionamento, inclusive
prevendo o comando e a sinalização remotos.
CIRCUITO DE REFRIGERAÇÃO
Deverá ser completamente hermético e construído inteiramente em tubos de cobre sem costura interligando
todos os componentes internos, incluindo: registros de serviço com válvula de tomada de pressão, filtro
secador, visor de linha com detector de umidade, válvula de expansão termostática, preferencialmente
dotados de flanges para facilitar os serviços de reparos e, deverá ser incluído sistema de controle da
rotação dos ventiladores de condensação (Variador de Frequência), atuado pela pressão de descarga;
NÍVEL SONORO
O Equipamento deverá atender segundo a norma ARI-Standart 550/590-98 as seguintes características
sonoras:
Nível Sonoro a Plena carga (máximo)
65 dB (A)
DADOS DE SELEÇÃO
Temperatura de Entrada do Ar Externo (Verão)
Temperatura de Entrada do Ar Externo (Inverno)
Temperatura de Entrada do Ar Interno (Verão Bulbo seco)
Temperatura de Entrada do Ar Interno (Verão Bulbo Úmido)
Temperatura de Entrada do Ar Interno (Inverno Bulbo seco)
Faixa de Operação
35oC
5oC
23oC
18oC
20oC
+43oC /- 5oC
SELEÇÃO
A seleção dos Equipamentos deverá ser aprovada pelo projetista.
NÍVEL DE EFICIÊNCIA
Os sistemas deverão atingir as seguintes eficiências mínimas:
O Equipamento deverá ter a sua eficiência energética atestada pelo fabricante, com os seguintes
parâmetros mínimos:
Coeficiente de Eficiência Energética (Carga de 100%) (kW/kW)
3,70
*COP a 100% - Unidade Condensadora em kW / kW– conforme ANSI AHRI Performance Rating of Variable
Refrigerant Flow (VRF) Multi Split Air-Conditioning and Heat Pump Equipment.
COP da Condensadora com Temp. Interna de 19,4 0C, TU e temperatura externa 350C TBS.
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6.1.9 INSTALAÇÕES
6.1.9.1INTERLIGAÇÕES DE COBRE
MATERIAL
As interligações entre as unidades evaporadoras com as unidades condensadoras serão feitas através de
tubulação cobre fosforoso sem costura, desoxidados, recozidos e brilhantes com liga C-122 com 99% de
cobre, com características conforme norma ABNT-NBR 7541. A tubulação deverá ter especificação para
resistir a uma pressão limite de 50 kgf/cm² no mínimo.
Todas as tubulações deverão ser devidamente apoiadas ou suspensas em suportes e braçadeiras
apropriadas com pontos de sustentação e apoio espaçados a cada 1,5m.
Tipo:
A) Cobre flexível - (Tipo O) - Cobre macio, pode ser facilmente dobrado com as mãos.
B) Cobre rígido - (Tipo 1/2H) - Cobre duro, fornecidos em barras.
Pressão máxima admissível:
- R410A =
4.30Mpa
- 43 kg/cm²
- 624psi.
Espessuras mínimas recomendadas:
Ø
1/4”
Espessura (mm)
Tipo de Tubo
Flexível
3/8”
0.8
0.8
Flexível
1/2”
0.8
Flexível
3/4”
1.2
Flexível
3/4”
1.0
Rígido
7/8”
Rígido
1”
1.0
1.0
1.1/8”
1.0
Rígido
1.1/4"
1.1
Rígido
1.3/8"
1.5
Rígido
1.1/2"
1.5
Rígido
1.5/8"
1.5
Rígido
Rígido
Rígido
1.3/4"
1.5
Obs: (Não utilizar tubos com espessura inferior a 0.7mm).
Devendo respeitar as recomendações do fabricante dos equipamentos a serem interconectados.
ISOLAMENTO TÉRMICO
O isolamento deverá ser através de tubos de espuma elastomérica (temperatura 90oC), de cor preta
(Referência: Armaflex, Isoline e Vidoflex). As tubulações que ficarem expostas ao tempo deverão receber
proteção adicional aos raios solares, com revestimento em alumínio liso.
Tubo de
Cobre
Espessura (mm)
Ø
Líquido
1/4”
9 mm
3/8”
12 mm
18 mm
1/2”
13 mm
19 mm
Gás
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3/4”
14 mm
22 mm
7/8”
23 mm
1”
24 mm
1.1/8”
24 mm
1.1/4”
25 mm
1.1/2”
26 mm
1.3/4”
27 mm
PROCEDIMENTOS DE SOLDA DA TUBULAÇÃO DE COBRE
-Não deverão ser realizadas soldas em locais externos durante dias chuvosos.
-Aplicar solda não oxidante.
-Se a tubulação não for conectada imediatamente aos equipamentos as extremidades deverão ser seladas.
-Para evitar a formação de óxidos e fuligem no interior da tubulação, que se dissolvidos pelo refrigerante
irão provocar entupimento de orifícios, filtros, capilares e válvulas, é obrigatório injetar nitrogênio no interior
da tubulação durante o processo de solda. O nitrogênio substituirá o oxigênio no interior da tubulação
evitando a carbonização e ajudando a remover a umidade. Tampe todas as pontas da tubulação onde não
está sendo feito o serviço. Pressurize a tubulação com 0,02MPa (0,2kg/cm² - 3psi) tampando a ponta onde
se trabalhará com a mão. Quando a pressão atingir o ponto desejado remova a mão e inicie o trabalho.
Obs: A falta de atenção com a limpeza, teste de vazamentos, vácuo e carga adicional adequada, provocará
funcionamento irregular e danos ao compressor.
Deverão ser registrados em Planta (Projeto as built) os pontos de solda efetuados em obra.
PROCEDIMENTOS DE TESTE DE VAZAMENTO
Aplicar nitrogênio até que a pressão atinja 0,5MPa (5kg/cm² - 73psi), aguardar por 5 minutos verificando se
a pressão se mantém.
Elevar a pressão para 1,5MPa (15kg/cm² - 218psi), aguardar mais 5 minutos e verifique se a pressão se
mantém.
Elevar a pressão da tubulação com o nitrogênio até 4 MPa - 40kg/cm² - 580psi.
Levar em conta a temperatura na avaliação da pressão. Observar a temperatura ambiente neste instante e
anote.
A tubulação poderá ser aprovada se não houver queda de pressão em um período de 24h. Observe que a
variação da temperatura entre o momento de pressurização e verificação da pressão (intervalo de 24h)
pode provocar alteração da pressão por contração e expansão do nitrogênio, considere que cada 1ºC
equivale a uma variação de 0,01 MPa ( 0,1kg/cm² - 1,5psi) devendo ser levado em conta na verificação.
Se uma queda de pressão for verificada além da flutuação causada pela variação de temperatura, aplique o
teste de espuma nas conexões, soldas e flanges, realize a correção quando encontrado o vazamento e
proceda ao teste de vazamento padrão novamente.
PROCEDIMENTO DE DESIDRATAÇÃO A VÁCUO DO SISTEMA
Utilizar apenas bomba de vácuo com válvula de bloqueio contra refluxo em caso de desligamento. Caso
contrário o óleo da bomba de vácuo poderá ser succionado para o interior da tubulação provocando
contaminação.
A bomba deverá ser de boa qualidade e possuir manutenção adequada (verificar estado e nível do óleo). A
bomba deverá ser capaz de atingir vácuo de 65 Pa (500 micra) após 5 minutos de trabalho fechada no
manovacuômetro em teste.
O instalador deverá possuir e utilizar vacuômetro capaz de ler pressões absolutas inferiores à 650 Pa (5000
mícra) durante o processo de vácuo.
Não utilizar o manifold, pois ele não é capaz de medir o vácuo de 650 Pa (5000 mícron ou -755 mmHg) com
escala inferior a 130 Pa (1000 mícra ou 1mmHg).
Iniciar o vácuo e aguardar até atingir um nível inferior a 1000 mícra.
Manter o processo de vácuo por mais 1 h.(A esta pressão a água irá evaporar espontaneamente a
temperatura ambiente sendo removida da tubulação).
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Fechar o sistema e pare a bomba de vácuo, aguardando 1h, observar que a pressão não se eleve mais que
130 Pa (1000 mícra) acima do ponto em que estava no momento da parada da bomba de vácuo. A
elevação de 1000microns em uma hora será aceitável.
Se houver variação superior a 130 Pa (1000 mícra), realizar o procedimento de vácuo a seguir:
Quando a pressão de 1000 mícra não puder ser atingida após 3h de trabalho, ou houver variação maior que
130 Pa (1000 mícra) após 1h de espera com a bomba desligada após a obtenção de pressão inferior a
1000microns, é possível que água tenha se acumulado no interior da tubulação ou exista um vazamento.
Neste caso realize o processo de vácuo triplo.
1-Quando existir a suspeita de água quebre o vácuo com nitrogênio até a pressão de 0,05 MPa (0.5kg/cm² ,
400mmHg ou 7psi) e inicie o vácuo novamente até atingir (5000 mícra),
2- Quebre o vácuo com Nitrogênio até atingir 1atm.
3- Iniciar o vácuo até atingir 1000microns, aguarde 1h com a bomba operando, desligue a bomba e observe
se após 1h parado e verifique se não ocorre elevação da pressão superior a 130 Pa (1000 mícron) em
relação à pressão no instante do desligamento da bomba. Este procedimento deverá ser realizado até que
uma variação inferior a 130Pa (1000 mícron) seja obtida.
CARGA DE REFRIGERANTE ADICIONAL
Os condensadores serão fornecidos com uma carga de gás padrão de fábrica referente ao seu volume
interno. De acordo com o comprimento da tubulação e volume dos trocadores de calor dos evaporadores
deverá ser feita carga adicional de refrigerante calculada para cada sistema de acordo com as normas do
fabricante.
O instalador deverá prever em sua proposta o serviço de adição da carga de gás necessária para
compensar o comprimento de tubulação de cada sistema.
Uma vez que o vácuo desejado tenha sido obtido, conectar a garrafa de R410A a tubulação e libere o
refrigerante até que o peso calculado tenha sido inserido, ou a pressão da garrafa e tubulação tenham se
igualado. Não abrir as válvulas de serviço, caso contrário o refrigerante no interior do condensador irá fluir
para tubulação tornando mais difícil e demorada a inserção da carga adicional.
Caso não, seja possível injetar a carga completa na quebra do vácuo, marcar a quantidade faltante, abrir as
válvulas de serviço, acione o equipamento e realize o complemento da carga durante os primeiros 30
minutos de operação do sistema.
Embora a carga inicial tenha sido calculada, poderão existir variações de medidas entre a planta e obra que
provoque a necessidade de ajuste manual após o final do teste do sistema.
Ficar atento à ocorrência de superaquecimento elevado, ou sub-resfriamento insuficiente ajustando a carga
de gás conforme os critérios indicados pelo fabricante dos equipamentos.
A carga deverá ser realizada no estado liquido (garrafa virada de cabeça para baixo). Sempre utilizar
balança para carga de gás.
O instalador deverá anotar na etiqueta interna de cada condensador a carga de refrigerante adicionada para
facilitar a manutenção futura.
6.1.10 SISTEMA DE DRENAGEM
6.1.10.1 MATERIAL
As tubulações e conexões de drenagem dos equipamentos de ar-condicionado são de PVC rígido soldável
(linha água fria) de diâmetros indicados no projeto, e devem ser isolados com espuma elastomérica.
6.1.10.2 MONTAGEM
As tubulações de drenagem deverão ser dimensionadas de acordo com as normas vigentes e
recomendações dos fabricantes. Deverão ter caimento de pelo menos 1% na direção do deságue. Quando
transitando em locais quentes e úmidos na horizontal, deverão ser isoladas (espessura 9 mm ou maior)
para evitar danos ao forro em caso de condensação. Quando o evaporador, dispor de bomba de dreno, o
ponto mais alto da rede de drenagem deverá ser junto ao evaporador (distância máxima de 15 cm) com
caimento de 10 cm para o tubo coletor geral (caso existam mais de um evaporador conectado a mesma
rede de drenagem). A tubulação não deverá em hipótese nenhuma subir novamente no caminho para o
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ponto de deságue ou formar barrigas. O diâmetro mínimo individual para cada evaporador deverá ser de
3/4” e para o tubo coletor de 1.1/2”.
6.1.11 INTERLIGAÇÕES ELÉTRICAS
6.1.11.1 MATERIAL
ELETROCALHAS
Fabricadas em aço galvanizado a fogo, com tampa, fixado através de tirantes de aço.
ELETRODUTOS
Esmaltados, do tipo pesado para as instalações externas.
Flexíveis do tipo Seal tube, com alma de aço para as ligações imediatas.
CONDUTORES
Força: Cabo do tipo anti-chama, flexíveis, isolamento 70oC, classe 0,75 KV;
Comando: Cabo do tipo anti-chama flexíveis 1,5 mm2;
Lógica: Cabo de comunicação para sistema tipo RST – 485 cobre recozido e estanhado, isolação de
polietileno, seção 22 AWG, formação 02 pares trançados;
Cabo de Rede: Isolação 1.500 VAC, impedância de 135 a 165 ohms.
MONTAGEM
Toda instalação elétrica deverá atender as respectivas normas técnicas da ABNT/NBR-5410, e demais
normas relacionadas. Ver demais características e orientações técnicas no projeto elétrico do prédio.
Caberá ao instalador do sistema de ar condicionado e ventilação, fornecer, instalar e executar todas as
interligações elétricas necessárias a partir do ponto de força (A partir do ponto de força junto ao quadro
elétrico, entre equipamentos e painéis de comando, controladores, termostatos, e todas mais necessárias à
adequada montagem do sistema), fornecendo e instalando todo material elétrico (cabos, eletrodutos,
calhas, acessórios, etc.) necessário.
O encaminhamento e acabamento das interligações deverão seguir as recomendações de obra civil e
elétrica.
Todos os invólucros metálicos dos equipamentos elétricos (condicionadores, quadros de comando, etc.)
deverão ser devidamente aterrados. A ligação à terra de quaisquer dispositivos deverá ser feita por
conectores apropriados.
A conexão de aterramento dos invólucros metálicos poderá ser feita externamente.
Devem-se evitar emendas nos cabos e fios. Caso seja estritamente necessário, elas deverão manter
características similares ás dos condutores utilizados e estar localizada dentro de caixas de passagem,
feitas com solda após limpeza com lixa fina nas extremidades dos cabos e entrelaçamento dos mesmos. As
emendas deverão ser isoladas com fita antiaglomerante e revestidas externamente com fita plástica.
As ligações dos condutores aos bornes dos motores deverão ser executadas de modo a garantir a
resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito, sendo que:
Os bornes de seção menor ou igual a 4 mm² poderão ser ligados diretamente aos bornes, com as pontas
previamente endurecidas com solda estanho, ou através de terminais.
Os condutores com seção igual a 6 mm2 deverão ser ligados diretamente aos bornes sobre pressão de
parafuso.
Condutores com seção maior que 6 mm², deverão ser ligados por meio de terminais adequados.
Todos os condutores deverão ser identificados com anilhas, em ambas as extremidades.
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6.1.12 REDE DE DUTOS SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO
6.1.12.1 MATERIAL
Executados em chapa de aço galvanizada grau B, com revestimento de 250 g/m² de zinco, conforme ABNT
NBR 7008:2003. Deverá seguir o traçado e dimensionamento apresentado nas pranchas de projeto, as
espessuras das chapas serão de acordo com a ABNT NBR 16.401-1:2008.
6.1.12.2 MONTAGEM
O nível de selagem exigido deverá atender a Tabela 2 da ABNT NBR 16.401-1:2008 (Recomendação de
classe de vazamento de acordo com a aplicação).
Todas as derivações, conexões a equipamentos, caixas plenum, registros e terminais, tampas de acesso e
outras singularidades devem ter o mesmo tratamento de selagem.
Devem ser fabricadas em indústria especializada em flanges TDC (Parte 1 – Anexo B – Figura B.2 –
Detalhe T25a - ABNT NBR 16.401), a montagem deverá ser de acordo com o detalhe construtivo B.2.3,
Figura B.3. A classe de pressão adotada para estes dutos descritos será de ±250 Pa (Tabela B.8, NBR
16410), e fabricação de dutos circulares (Tabela B.9, NBR 16410). Deverão ser executado em chapa de aço
galvanizada nas bitolas prevista pela ABNT NBR 16401, para dutos de baixa pressão com velocidade
inferior a 20 m/s. Durante a montagem os dutos deverão ser mantidos fechados com sacos plásticos, para
evitar a entrada de poeira e sujeira nos interior dos mesmos. Todas as reduções ou ampliações deverão ter
um comprimento mínimo igual a 4 (quatro) vezes a diferença entre as dimensões maiores e menores para
reduções ou ampliações excêntricas e 2 (duas) vezes para reduções ou ampliações concêntricas. Deverão
ter veios defletores em todas as mudanças de direção do ar (curvas derivações e difusores). Toda e
qualquer alteração necessária no layout dos dutos deverá ser acertada previamente com a fiscalização da
obra.
Conexão flexível para eliminar ou atenuar vibrações dos equipamentos é constituída por uma fita de lona de
Vinil reforçada, cravada nos dois lados uma fita de chapa galvanizada com uma dupla cravação que dará
estanqueidade.
Todos os dutos deverão ser apoiados em suportes formados por perfilados galvanizados perfurados fixados
em barra roscada ajustáveis apoiados na estrutura do prédio (teto, piso ou paredes), executados conforme
o Detalhe constante do projeto, o distanciamento entre os suportes deverá obedecer ao Anexo B Tabelas
B1, B2 e B3 da ABNT NBR 16.401-1:2008.
Os dutos de insuflamento serão isolados com manta de lã de Vidro de 38 mm de espessura, Referencia
Isover RT 1,0 (Resistência térmica 1,0 m² ºC/W a 24ºC), classe A segundo NBR-9442.
Ref. Isoflex RT 1.0 (Isover).
6.1.12.3 TRAÇADO PREVISTO
Deverão seguir o percurso e acessórios previstos em planta. Quaisquer alterações de percurso deverão ser
comunicadas ao projetista para análise e aprovação.
6.1.13 DISPOSITIVOS DE INSUFLAMENTO, RETORNO, EXAUSTÃO E AR
EXTERIOR
Os difusores de ar deverão ser executados em perfis de alumínio extrudado, anodizado, na cor natural.
Partes posteriores em chapa de aço esmaltadas a fogo na cor preto fosco. Referência de fabricante: Trox
do Brasil.
As grelhas de ar deverão ser executadas em perfis de alumínio extrudado, anodizado, na cor natural. Partes
posteriores em chapa de aço esmaltadas a fogo na cor preto fosco. Serão do tipo aletas direcionáveis na
vertical. Referência de fabricante: Trox do Brasil.
As tomadas de ar deverão ser executadas em perfis de alumínio extrudado, anodizado, na cor natural.
Partes posteriores em chapa de aço esmaltadas a fogo na cor preto fosco. Deverá possuir registro e filtro do
tipo G1. Referência de fabricante: Trox do Brasil.
As grades de exaustão deverão ser executadas em perfis de alumínio extrudado, anodizado, na cor natural.
Aletas na horizontal para melhor exaustão dos gases. Referência de fabricante: Trox do Brasil.
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As venezianas de retorno deverão ser executadas em perfis de alumínio extrudado, anodizado, na cor
natural. Aletas na horizontal fixas. Referência de fabricante: Trox do Brasil.
Os registros de controle de retorno deverão ser executados em chapa de aço galvanizada, eixos em
mancais reforçados, de nylon. Laminas aerodinâmica em chapa de aço galvanizada # 16 com o corpo oco.
Deverão ser testadas para uma pressão de 60 mm.c.a. Referência de fabricante: Trox do Brasil.
6.1.14 ENSAIOS, INSPEÇÕES, TESTES E BALANCEAMENTO DOS
SISTEMAS
O objetivo dos testes e Balanceamento é ajustar as condições da instalação, de modo que sejam satisfeitas
dentro das tolerâncias permitidas, as especificações de um projeto.
O Balanceamento assim entendido deve estar presente na fase da instalação e em sua execução, sendo
crítico no início de operação do sistema:
6.1.14.1 TESTES E INSPEÇÕES
A Contratada providenciará equipamentos, sensores, medidores e acessórios para a realização de todos os
testes e inspeções nas redes de ar, nas redes elétricas, nas redes frigorígenas, e nos equipamentos e
componentes do sistema, conforme indicados nas especificações correspondentes e manuais de instalação,
operação e manutenção dos fabricantes. Todos os testes e ensaios deverão ser feitos conforme normas
pertinentes e orientações contidas nesta especificação.
Deverão ser registrados em Planta (Projeto as built) os pontos de solda efetuados em obra.
Todos os equipamentos, após a montagem definitiva na obra, serão submetidos a ensaios de
funcionamento, em vazio, com carga nominal e com sobrecarga.
Serão verificadas todas as características de funcionamento exigidas nas especificações técnicas e nos
catálogos dos equipamentos ou de seus componentes. Será verificado se todos os componentes
(mecânicos ou elétricos) dos equipamentos trabalham nas condições normais de operação, definidas
naqueles documentos ou em normas técnicas aplicáveis.
Será verificado o perfeito funcionamento de todos os dispositivos de comando, proteção, sinalização e
automatismo.
6.1.14.2 BALANCEAMENTO DOS SISTEMAS
Os serviços de Teste, Ajuste e Balanceamento (TAB) fazem parte dos fornecimentos da Contratada. Os
procedimentos de TAB devem seguir rigorosamente as sequências indicadas no “Procedural Standards for
Building Commissioning” publicado pela NEBB National Enviromental Balancing Bureau e no “HVAC
Systems, Testing, Adjusting and Balancing” publicado pela SMACNA, sendo que a empresa para as
atividades de TAB deverá possuir todos os instrumentos necessários e recomendados nas publicações
citadas.
Para o inicio dos procedimentos de TAB deverão ser fornecidos os seguintes documentos:
Memorial descritivo dos métodos em sequência de atividades necessárias ao balanceamento do sistema de
movimentação de ar, bem como a localização de todos os pontos de medição destes sistemas;
Memorial descritivo dos métodos em sequência de atividades necessários ao balanceamento e star-up do
sistema de climatização (VRF) contemplando todos os ajuste e testes indicados no manual de instalação,
operação e manutenção do fabricante.
Formulários desenvolvidos para o registro das atividades de TAB.
A substituição, revisão e/ou acréscimo de quaisquer elementos do sistema, para tornar a instalação
balanceável será efetuada sem qualquer custo adicional. Todos os instrumentos utilizados para os testes e
balanceamento dos sistemas serão calibrados e aferidos.
Os documentos resultantes dos processos de TAB deverão ser apresentados à Contratante para
conhecimento e aprovação, que farão parte do conjunto de documentos complementares ao projeto a
serem desenvolvidos pela Contratada.
A Contratada apresentará ao término destes serviços, os seguintes documentos:
- relatório completo dos testes;
- jogo completo dos desenhos (as built), assinalando os pontos onde foram efetuados os testes e
balanceamentos.
Estes documentos farão parte integrante dos exigidos para a emissão do termo de recebimento.
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6.1.14.3 PRÉ-OPERAÇÃO E RECEBIMENTO DO SISTEMA
A Contratada efetuará, na presença da Contratante, a pré-operação do sistema de ar condicionado, no
sentido de avaliar o seu desempenho e de seus componentes, como também simular todas as condições de
falhas, verificando inclusive a atuação dos sistemas de emergências. A Contratada providenciará todos os
materiais, equipamentos e acessórios necessários à condução da pré-operação.
Caso, por razões quaisquer, não existam condições na ocasião, de avaliação do desempenho, a Contratada
estabelecerá métodos para simulação das mesmas, ou estabelecerá outros parâmetros para avaliação dos
sistemas submetendo-se à aprovação da Contratante.
Após, encerrada a pré-operação, a Contratada corrigirá todos os defeitos que foram detectados durante a
mesma, limpará também todos os filtros das linhas de fluidos, substituindo-os caso necessário. Além disso,
todos os pré-filtros de ar dos ventiladores serão substituídos por novos.
Caso a instalação seja entregue em etapas, a pré-operação será executada para cada uma das etapas
entregues e abrangerá todos os componentes da mesma, nas condições descritas acima.
6.1.14.4 TREINAMENTO DE PESSOAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
A Contratada fornecerá o pessoal previamente designado pela Contratante, treinamento operacional e
técnico abrangendo o sistema de ar condicionado.
A Contratada proporcionará os elementos designados pela Contratante, elementos de operação e
manutenção preventiva e corretiva, dos equipamentos e do sistema como um todo.
O fornecimento do treinamento incluirá, para os alunos envolvidos, a distribuição de todo o material didático
necessário ao perfeito entendimento dos cursos, incluindo manuais e apostilas que serão suplementadas
por informações, desenhos, diagramas, etc.
A Contratada cotará em sua proposta, o preço unitário de cada módulo do curso e indicará também sua
duração.
Estas atividades de treinamento se desenvolverão em princípio, na própria obra.
A Contratada deverá 60 (sessenta) dias antes da entrega dos manuais de operação e de manutenção,
providenciar o envio à Contratante de um detalhado programa de treinamento do pessoal de operação e
manutenção, indicando no mínimo:
Período de treinamento, incluindo parciais das fases deste treinamento, teórico e prático;
Recursos audiovisuais que pretenda empregar;
Detalhamento da formação e instalação técnica sobre a operação do sistema de ar condicionado;
Particularização de todas as áreas de manutenção e operação, nas quais seja requerida uma completa e
específica formação;
A utilização de ferramentas e dispositivos necessários à manutenção.
7 INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
APRESENTAÇÃO
As instalações de prevenção e combate contra incêndio referem-se a um conjunto de equipamentos e
sistemas que protejam a edificação e seus usuários contra o fogo.
LEGISLAÇÃO
Os Decretos Estaduais 37.380/1997 e 38.273/1998 estabelecem requisitos mínimos exigidos para
edificações e exercício de atividades profissionais no sentido de prevenção e combate contra incêndio no
Estado do Rio Grande do Sul.
NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas:
NBR-09.077/2001 Saída de Emergência em Edifícios
NBR-12.693/1993 Sistema de Proteção Por Extintores de Incêndio
NBR-13.474-1/2004 Sinalização de Segurança Contra Incêndio e Pânico
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NBR-13.474-2/2004 Símbolos de Sinalização de Segurança Contra Incêndio e Pânico
NBR-10.898/1999 Sistema de Iluminação de Emergência
NBR-13.714/2000 Sistema de Hidrantes e de Mangotinhos Para Combate a Incêndio
NBR-10.636/1988 Divisórias Sem Função Estrutural – Determinação de resistência ao fogo
RESPONSABILIDADE TÉCNICA
Projeto de Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio foi elaborado por Leticia Teixeira Rodrigues,
arquiteta e urbanista, CAU A26.121-1.
CLASSIFICAÇÃO
Para fins de classificação, a edificação é considerada como duas partes independentes, sendo previsto
isolamento de risco por compartimentação, através de parede corta-fogo entre os volumes, entre o edifico
existente e o edifício a construir.
7.1.1 EDIFÍCIO EXISTENTE
7.1.1.1 CARACTERÍSTICAS
Ocupação: D-01 - escritório de repartição pública (Tab.1 NBR 9077)
Classe de risco: pequeno
Área construída: 898,28m²
Sistema construtivo: estrutura de concreto - difícil propagação do fogo
Área maior pavimento: 420,65m²
Altura: 3,78m – 2 pavimentos
7.1.1.2 EXIGÊNCIAS
Saídas de emergência e escada comum, conforme NBR-09.077/2001
Extintores de Incêndio, conforme NBR-12.693/1993
Iluminação de Emergência, conforme NBR-10.898/1999
Sinalização de saída, conforme NBR-13.474/2004
Detecção e Alarme de Incêndio, de acordo com Decreto Municipal 51.912/2008, conforme NBR13.474/2004
Sistema de Proteção Contra Discargas Atmosféricas, conforme NBR-05.419/2005
Saídas Alternativas, de acordo com Decreto Municipal 51.912/2008
7.1.2 EDIFÍCIO A CONSTRUIR
7.1.2.1 CARACTERÍSTICAS
Ocupação: D-01 - escritório de repartição pública (Tab.1 NBR 9077)
Classe de risco: pequeno
Área construída: 898,28m²
Características construtivas: estrutura de concreto - difícil propagação do fogo
Área maior pavimento: 422m²
Altura: 15,15m – 5 pavimentos
7.1.2.2 EXIGÊNCIAS
Saídas de emergência e escada enclausurada, conforme NBR-09.077/2001
Extintores de Incêndio, conforme NBR-12.693/1993
Iluminação de Emergência, conforme NBR-10.898/1999
Sinalização de saída, conforme NBR-13.474/2004
Detecção e Alarme de Incêndio, de acordo com Decreto Municipal 51.912/2008, conforme NBR-
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13.474/2004
Instalações Hidráulicas de Combate a Incêndio sob Comando (Hidrantes), conforme NBR- 13.714/2000
Sistema de Proteção Contra Discargas Atmosféricas
Saídas Alternativas, conforme Decreto Municipal 51.912/2008
7.1.2.3DESOBRIGAÇÕES
Não há obrigação da instalação de chuveiros automáticos (sprinklers), tendo em vista que a área total da
edificação, mesmo considerando a ampliação de mais dois pavimentos, não ultrapassa 5.000m², limite
indicado pelos Decreto Estadual Decretos Estaduais 37.380/1997 e 38.273/1998 para obrigação do uso em
edificações de risco pequeno.
DESCRIÇÃO SISTEMAS DE COMBATE E PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
PREVISTOS
7.1.3 PAREDE CORTA-FOGO
A parede corta-fogo será constituída pelas paredes de tijolo maciço com espessurra 25cm do prédio novo,
como as da escada enclausurada protegida e da subestação, e por paredes de blocos de concreto celular
autoclavado, com espessura de 10cm, construídas junto às paredes do edifício existente localizadas no
plano entre os dois edifícios.
7.1.3.1DETERMINAÇÃO DE RESISTÊNCIA AO FOGO
Testes realizados por instituições como o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT), seguindo
procedimento indicado na NBR-10.636/1988, certificam período de resistência ao fogo de 180min para
paredes de blocos de concreto celular autoclavado para blocos com espessura de 10cm.
7.1.4 EXTINTORES DE INCÊNDIO
Deverão estar fixados a 1,60m de altura do piso acabado, posicionamento e especificações conforme
projeto.
Os extintores deverão ser devidamente sinalizados, através de placas adequadas, com dimensões
conforme NBR 13.434-2, afixadas acima do extintor, de forma que permitam sua fácil visualização e
identificação.
Os extintores de deverão possuir lacre de inviolabilidade, segurança, certificação do Inmetro, e demais
especificações de acordo com a exigências das normas em vigor.
Com prazo de validade da manutenção da carga (no máximo 1 ano) e teste hidrostático (no máximo 5 anos)
atualizados.
7.1.5 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
O sistema de iliminação de emergência tem por objetivo garantir iluminação mínima das áreas que
constituem rota de fuga dos edifícios, em caso de falta de energia.
7.1.5.1BLOCOS AUTÔNOMOS
O sistema de iluminação de emergência é composto por blocos autônomos com duas lâmpadas
fluorescentes de 8W, ligados em rede elétrica com tensão de 110V e disjuntor 1x10A, instalado no Quadro
Serviço Geral do prédio.
7.1.5.2BLOCOS AUTÔNOMOS COM FAROLETES
Na área de estacionamento, serão utilizados blocos autômonos com dois faroletes de 55W, bateria livre de
manutenção, tensão de alimentação 110V e autonomia de 2 horas. O módulo com baterias deverão ser
instalados em suporte metálico em altura de 2,30 metros, posicionamento conforme apresentadas em
projeto.
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7.1.5.3INVERSORES DE EMERGÊNCIA
Reatores inversores com bateria serão instalados em luminárias de iluminação comum, com lâmpadas
flourescentes, tornando a iluminação comum em iluminação de emergência, no caso de falta de energia.
Atendem aos requesitos da NBR-10.898/1999. Posicionamento está descrito em projeto.
7.1.6 SINALIZAÇÃO
As formas geométricas, as dimensões e as simbologias das sinalizações de emergência devem seguir o
prescrito na NBR 13434-2 (tabela 1 - formas geométricas e dimensões / item 5 - Símbolos da Sinalização
Básica - para simbologias).
7.1.6.1SINALIZAÇÃO DE PROIBIÇÃO
A sinalização de proibição apropriada deve ser instalada em local visível e a uma altura de 1,80m medida
do piso acabado à base da sinalização, distribuída em mais de um ponto dentro da área de risco, de modo
que, pelo menos uma delas, possa ser claramente visível de qualquer posição dentro da área, distanciadas
em no máximo 15m entre si;
7.1.6.2SINALIZAÇÃO DE ORIENTAÇÃO E SALVAMENTO
Serão compostas por blocos autônomos com duas lâmpadas fluorescentes de 8W e adevisos com a
descrição “SAÍDA” ou símbolo de indicação de sentido , conforme NBR 13.434-2.
A sinalização de portas de saída de emergência deve ser localizada imediatamente acima das portas, no
máximo a 0,10m da verga.
7.1.6.3SINALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE COMBATE AO INCÊNDIO
A sinalização apropriada de equipamentos de combate a incêndios deve estar a uma altura de 1,80m,
medida do piso acabado à base da sinalização, e imediatamente acima do equipamento sinalizado.
As portas dos abrigos dos hidrantes devem ser pintadas de vermelho, com a inscrição “INCÊNDIO”, com
fundo vermelho com inscrição na cor branca ou amarela.
Os acessórios hidráulicos (válvulas de retenção, registros de paragem) devem receber pintura na cor
amarela. A tampa de abrigo do registro de recalque deve ser pintada na cor vermelha.
7.1.6.4DESCRIÇÃO DAS PLACAS DE SINALIZAÇÃO
PLACA DE ''PROIBIDO FUMAR''
- Forma: circular;
- Cor de contraste (fundo): branca;
- Barra diametral e faixa circular (cor de segurança): vermelha;
- Cor do símbolo: preta;
- Proporcionalidades paramétricas (NBR 13434-2.- Tabela 1)
PLACA DE "TIPOS DE EXTINTOR"
- Forma: retangular 22x22cm;
- Cor de fundo (cor de segurança): vermelha;
- Cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
PLACA DE "ABRIGO DE MANGUEIRA E HIDRANTE"
- Forma: retangular 22x22cm;
- Cor de fundo (cor de segurança): vermelha;
- Cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;
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7.1.7 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS SOB COMANDO
7.1.7.1 RESERVA DE INCÊNDIO
O sistema constará de uma reserva de água de 15.600 litros, em conjunto com reserva superior de
consumo, em dois reservatórios de 10.000 litros.
7.1.7.2 BOMBAS DE REFORÇO
Para atingir a pressão mínima de utilização de todos os hidrantes, a rede hidráulica de combate a incêndio
terá conjunto de bombas de reforço, uma em atividade e outra de reserva, potência 2,5cv e vazão de
16m³/h.
As bombas serão centrífugas, monoblocos, acionadas por motor elétrico, que entrará em operação
automaticamente, quando um ponto de tomada de incêndio for aberto.
A alimentação de energia será executada através de circuito especial derivado antes do disjuntor geral da
edificação, permitindo alimentação das bombas, mesmo que as chaves gerais do prédio tenham sido
desligadas.
A automatização da bomba de reforço deve ser executada de maneira que, após a partida do motor, seu
desligamento seja apenas manual.
7.1.7.3 TUBULAÇÕES
As tubulações serão de ferro galvanizado, no diâmetro 2.1/2''(65mm), com pintura com esmalte sintético na
cor vermelha sobre de fundo anticorrosivo epoxi à base de zinco bicomponente. As tubulações enterradas
receberão fita adesiva plástica anticorrosiva à base de cloreto polivinílico, com 50mm de largura.
7.1.7.4 ABRIGOS DE MANGUEIRAS E HIDRANTE
Os abrigos serão metálicos, com a inscrição INCÊNDIO em letras vermelhas e fundo branco. A dimensão
dos abrigos de mangueiras será de 45x75x18cm e conterá os seguintes itens em seu interior:
REGISTROS E CONEXÕES
1 registro de esfera de 2.1/2"
1 redução de 2.1/2" p/ 1.1/2"
MANGUEIRAS E ESGUICHOS
Dois lances de 15m de mangueira semirígida de 1.1/2” de diâmetro, esguicho regulável e uma chave de
mangueira 38mm. As mangueiras de incêndio devem ser acondicionadas dentro dos abrigos em
ziguezague ou aduchadas. O abrigo deverá conter chave de aperto para junta rápida.
7.1.7.5 REGISTRO DE RECALQUE
Um hidrante de recalque será instalado no passeio público, a 50cm do meio fio, em caixa de alvenaria
revestida, com tampa de ferro padronizada com a inscrição “INCÊNDIO”, sendo provido de registro de 2
1/2”, junta e tampão Storz.
7.1.8 ALARME DE INCÊNDIO
Quando a fonte de alimentação auxiliar for constituída por bateria de acumuladores, esta deve ter
autonomia mínima de 24 horas em regime de supervisão, sendo que no regime de alarme deve ser de no
mínimo 15 minutos, para suprimento das indicações sonoras e/ou visuais ou o tempo necessário para a
evacuação da edificação.
Os elementos de proteção contra calor que contenham a fiação do sistema deverão ter resistência mínima
de 60 minutos.
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7.1.8.1CENTRAL DE ALARME
A central de alarme está posicionada na sala de segurança no pavimento térreo. A central deverá ser
confeccionada em chapa de aço previamente tratado por processo de fosfatização (anti-ferrugem) pintado a
base de pó epóxi na cor bege. Deve permitir a fixação na parede através de parafusos e buchas, sendo que
após fixado forma um sistema basculante que facilita o acesso para manutenção e permite a retirada da
placa de montagem, onde esta fixado o conjunto eletrônico, possibilitando fácil manuseio em caso de
assistência técnica. Deverá ter capacidade mínima de 20 endereços, com laços de saída nas tensões
12Vcc ou 24Vcc.
Deverá apresentar o seguinte:
a) indicação visual individual de “fogo” para cada circuito de detecção;
b) indicação sonora e visual geral de “fogo”;
c) indicação visual individual de “defeito” para cada circuito de detecção, circuitos de alarme e circuitos
auxiliares quando supervisionados;
d) indicação sonora e visual de “defeito geral”;
e) indicação sonora e visual geral de “fuga ao terra”;
f) dispositivo de inibição do indicador sonoro da central, que possibilite, contudo, a atuação de qualquer
nova informação de fogo ou defeito, permitindo sucessivas inibições;
g) dispositivos de ensaios de funcionamento da central individual para cada elemento ou função, quando
existe a possibilidade do cruzamento de informações fora ou dentro da central;
h) meios destinados à supervisão da tensão e das correntes alternada e contínua.
i) a partir de 10 indicações deve ser previsto um tipo de teste dos indicadores luminosos e dos sinalizadores
acústicos;
j) fonte de alimentação constituída de unidade retificadora e bateria de acumuladores elétricos, ambos
compatíveis entre si, com o sistema e com o local de instalação.
A fonte de alimentação deve ser controlada e dimensionada para a capacidade instalada do sistema, tendo
a bateria autonomia de 24h de funcionamento do sistema, em regime de supervisão, incluídos neste
período, 15 minutos em regime de alarme de fogo, com acionamento simultâneo de todas as indicações
sonoras e visuais externas à central da maior área supervisionada até as saídas externas da edificação,
sem alimentação em corrente alternada na menor temperatura que a área pode atingir durante o ano.
7.1.8.2 ACIONADOR MANUAL
Será instalado a uma altura entre 1,20m do piso acabado do tipo sobrepor. Deverá conter dispositivo que
dificulte o acionamento acidental, porém facilmente destrutível no caso de operação intencional.
7.1.8.3 DETECTORES
7.1.9 ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAIS
7.1.9.1 TUBOS E CONEXÕES
Rosqueadas de ferro galvanizado maleável (DIN 2440), classe 10, para 25 kg/cm2 de pressão, com rosca
BSP, marca Tupy, ou similar. Serão empregados nas tubulações de incêndio.
7.1.9.2 SUPORTE
Serão de vergalhões roscados, com diâmetro de 10 mm para tubulações até 100 mm de diâmetro. A
distância máxima entre suportes não deve ser superior a 3,70 m para tubos até 32 mm e 4,60 m nos demais
casos.
7.1.9.3 VÁLVULAS DE RETENÇÃO
Possuirão corpo e bujão em liga de bronze, com retenção vertical (recalque) ou horizontal com portinhola
(incêndio), marca Docol, Deca, Dox, Niágara, Ciwal ou similar.
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7.1.9.4 REGISTRO DE ESFERA
Nos barriletes, alimentação e colunas de incêndio, de bronze bruto, reforçado, serão da marca Docol,
Deca, Dox, Niágara, Ciwal ou similar.
8 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TELECOMUNICAÇÕES
8.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
OBJETIVO
8.1.1
O presente projeto e memorial referem-se às ampliações das instalações Elétricas, Telecom e de
Segurança do prédio onde está instalado o TRT de São Leopoldo, localizado na Av. João Correa, nº 656 –
São Leopoldo /RS.
8.1.2
DOCUMENTAÇÃO
Consta o projeto de 21 (vinte e um) documentos, assim discriminados:
IE01
Instalações Elétricas
Planta Baixa Pavimento Térreo
Iluminação e Tomadas
IE02
Instalações Elétricas
Planta Baixa Pavimento Térreo
Energia de Informática
IE03
Instalações Elétricas
Planta Baixa Pavimento Térreo
Telecomunicações
IE04
Instalações Elétricas
Planta Baixa Pavimento Térreo
Segurança Eletrônica
IE05
Instalações Elétricas
Planta Baixa 2º Pavimento
Iluminação e Tomadas
IE06
Instalações Elétricas
Planta Baixa 2º Pavimento
Energia de Informática
IE07
Instalações Elétricas
Planta Baixa 2º Pavimento
Telecomunicações
IE08
Instalações Elétricas
Planta Baixa 2º Pavimento
Segurança Eletrônica
IE09
Instalações Elétricas
Planta Baixa Pavimento Tipo
Iluminação e Tomadas
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IE10
Instalações Elétricas
Planta Baixa Pavimento Tipo
Energia de Informática
IE11
Instalações Elétricas
Planta Baixa Pavimento Tipo
Telecomunicações
IE12
Instalações Elétricas
Planta Baixa 3º Pavimento
Segurança Eletrônica
IE13
Instalações Elétricas
Planta Baixa Tipo: 4º e 5º Pavimento
Segurança Eletrônica
IE14
Instalações Elétricas
Planta Baixas Pavimento Técnico e Cobertura
Iluminação e Tomadas
IE15
Instalações Elétricas
Plantas Baixas Pavimentos
Alimentadores e Quadros de Cargas
IE16
Instalações Elétricas
Planta Baixa Cobertura e Detalhes
Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
IE17
Instalações Elétricas
Planta Baixa 3º Pavimento e Detalhes
Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
IE18
Instalações Elétricas
Planta Baixa Térreo e Detalhes
Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
MD-01
Memorial Descritivo
Projeto de Ampliação das Instalações Elétricas, de Telecomunicações e Segurança
8.2 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM BT
8.2.1 CONSIDERAÇÕES DAS INSTALAÇÕES DE BT
8.2.1.1 CONSIDERAÇÕES DE ILUMINAÇÃO
A iluminação interna artificial do prédio foi projetada de forma a obter-se os níveis de iluminamento
exigidos por norma para cada ambiente de trabalho. Devido a estes níveis optou-se por um sistema de
iluminação fluorescente nos ambientes, pois teremos uma alta eficiência, boa reprodução de cores e um
baixo consumo de energia.
A distribuição das luminárias observa sempre a obtenção de máxima difusão e o mínimo de
ofuscamento.
Os níveis foram atingidos mediante cálculos de iluminação e dados técnicos do sistema de iluminação
e características dos ambientes, fornecidos pela área de arquitetura.
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O método de cálculo utilizado é o método dos lúmens, ou dos rendimentos, baseado nos fatores de
utilização das luminárias especificadas pelo TRT, e características de cada ambiente de trabalho:
dimensões da sala, nível de iluminamento desejado, coeficiente de reflexão e fator de manutenção (que foi
adotado um índice geral de 0,8 por tratar-se de um ambiente limpo).
Para efeito de cálculos adotamos como fator de depreciação um período de manutenção de 5.000
horas, tempo máximo.
8.2.1.2 NORMAS E DEFINIÇÕES
8.2.1.2.1 NORMAS NACIONAIS
Para a execução dos serviços devem ser seguidas as normas abaixo, sendo obrigatórias as da ABNT
e Manuais de Obras Públicas:
- Execução de Instalações Elétricas de Baixa Tensão ABNT. - NBR 5410,
- Iluminação de Interiores – NBR 5413,
- Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V em corrente alternada Padronização - NBR 14136,
- Instalações elétricas em locais de afluência de público - Requisitos específicos – NBR 13570,
- Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas – NBR 5419,
- Reg. de Instalações Consumidoras para Fornecimento em Tensões Secundárias – RIC,
- Proc. Básico / Elaboração de Projetos de Cabeamento de Telecomunicações – NBR 14565,
- SPT 235-510-602/RS - Projeto de Tubulações Telefônicas em Edificações,
- SPT 235-510-600/RS - Projeto de Redes Telefônicas em Edificações.
A construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas deverão obedecer
rigorosamente a NR-10. Esta Norma Regulamentadora estabelece princípios gerais de segurança ou
complementares às Normas Técnicas Brasileiras:
•
•
•
•
•
•
Segurança em Projetos;
Prontuário das Instalações Elétricas;
Relatório das Inspeções de conformidade das Instalações;
Tornam obrigatórias as medidas de proteção coletivas;
Novo conceito de instalações desenergizadas;
Proíbe o trabalho individual nas instalações de AT.
8.2.1.2.2 NORMAS INTERNACIONAIS
Este projeto segue as seguintes normas internacionais de cabeamento:
- Norma EIA/TIA 569 (Commercial Building Standard for Telecommunications Pathways and Spaces)
- define os aspectos de projeto da sala de equipamentos e armários de telecomunicações;
- Norma EIA/TIA 568-A (Commercial Building Telecommunications Wiring Standard) - específica:
•
os requisitos mínimos para cabeamento de telecomunicações dentro de um ambiente de
escritório;
• topologia e distâncias recomendadas;
• meios de transmissão, por parâmetros que determinam desempenho;
• designações de conectores e pinos, para garantir a interconectividade;
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- Padrão IEEE802.3 - define materiais utilizados no cabeamento tais como cabo par trançado,
conectores RJ-45, tomadas RJ-45, cabos de fibra óptica e conectores de fibra óptica;
- Norma ASA C. 83.9 - especifica os racks;
- Norma EIA/TIA 607 – (Commercial Building Grounding / Bonding Requirements) define os requisitos
de aterramento;
- Norma EIA/TIA Bulletin TSB-67 – detalha como testar e certificar cabeamentos UTP instalados;
- Norma ANSI/EIA/TIA 606 – define a codificação para determinar a função de cada conector do tipo
fêmea (telefonia, dados e imagem).
8.2.1.3 INTRODUÇÃO
O sistema considerado em BT para as instalações do prédio é de 380/220 V, em 60 Hz.
8.2.1.4 ENTRADA DE ENERGIA
A entrada de energia é em MT (23,1 kV), descrita em Memorial Descritivo específico.
8.2.1.5 MEDIÇÃO
Será instalado um sistema de medição em Média Tensão, conforme descrito no Memorial Descritivo
específico.
8.2.1.6 ATERRAMENTO
Haverá um aterramento da Subestação, e um sistema de aterramento do SPDA, ambos deverão
estar conectados ao terminal de aterramento principal (TAP) a ser instalado na Subestação. A instalação do
TAP não está no escopo dessa contratação. A partir desta barra sairão os cabos de terra (proteção) para o
QGBT, e a partir da barra de terra do QGBT sairão os condutores de proteção para todos os barramentos
de terra (proteção) dos quadros elétricos do prédio e a partir destes aos circuitos, tendo-se assim um
sistema TN-S.
A partir da barra de proteção do QDEE-2P sairá um cabo de terra (proteção) para o barramento a
instalar no DG-Telefonia, na posição indicada em planta.
8.2.1.7 CÁLCULO DE DEMANDA
8.2.1.7.1 CARGA INSTALADA
Descrição QGBT
Iluminação e Tomadas
Informática
Central de Ar Condicionado
Elevadores
Motores
TOTAL
Carga
Instalada
(kVA)
111,35
76,00
162,30
36,00
7,23
392,88
Previsão
futura (kVA)
14,23
14,50
71,00
00,00
00,00
99,73
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8.2.1.7.2 DEMANDA P/ QGBT
- Iluminação e tomadas: Conforme anexo D
- Informática: padrão do TRT (100%)
- Central de Ar Condicionado: Conforme anexo F
- Motores: Conforme Anexo G
8.2.1.8 QUADROS GERAL DE BAIXA TENSÃO E ALIMENTADORES
Será implantado o QGBT, instalado no shaft elétrico do Térreo, alimentado a partir dos bornes de
baixa do transformador, com alimentador composto por cabos EPR 0,6/1kV e percurso de acordo com
indicações em planta.
Todos os alimentadores que partem do QGBT deverão ser identificados por etiquetas acrílicas, da
seguinte forma:
- será instalada uma etiqueta ao lado de cada disjuntor identificando a finalidade deste.
O QGBT atenderá todos os quadros de força do prédio.
O QGBT terá as seguintes características:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Caracterização: de sobrepor, fabricado em chapa 16 USG, com acabamentos nas partes
aparentes, pintado com tinta epóxi na cor RAL 7032.
Deverá possuir previsão de disjuntor geral, e local para protetor de surtos, ligado após o
disjuntor geral.
As portas terão abertura através de dobradiças e ser dotadas de fechadura movimentada por
chave, permitindo a inversão do sentido de abertura da esquerda para direita e vice-versa.
Os equipamentos e componentes instalados no interior dos quadros deverão ser montados
sobre bandejas removíveis.
O quadro terá espelho metálico, que visa evitar o contato do usuário com partes vivas da
instalação, devendo ser articulado e dotado de fechadura com chave, para facilitar a
manutenção.
O espelho terá plaquetas identificando o número dos circuitos.
Os barramentos serão de cobre eletrolítico de teor de pureza maior que 99%, pintados nas
cores vermelha(fase A), amarela(fase B), violeta(fase C), azul claro(neutro) e verde(terra). Os
pontos de ligação receberão tratamento à base de estanho e prata.
Os barramentos, com capacidade compatível com disjuntor geral, deverão ser montados
sobre isoladores de epóxi ou premix, fixados por parafusos e arruelas zincados, de forma a
assegurar-se perfeita isolação e resistência aos esforços eletrodinâmicos, em caso de curtocircuito de nível mínimo de 25 kA. As interligações entre barramentos serão dotadas de
arruelas de pressão.
Disjuntor: O disjuntor geral do QGBT deverá ser em caixa moldada, dotado de elemento
térmico e magnético com capacidade de ruptura mínima de 36 Ka/380VAC e os parciais de
18kA / 380 VCA. Padrão de referência: Siemens, ABB ou Merlin Gerin.
Outros: Caberá à Contradada fornecer os projetos eletromecânicos destes quadros, para
apreciação da Fiscalização, antes de confeccioná-los.
Juntamente com o quadro à Contratada deverá apresentar documentação do Fabricante do mesmo
com relatórios dos seguintes itens:
•
•
•
Inspeção do QGBT, incluindo verificação de fiação e ensaios de operação elétrica e
mecânica;
Resistência de isolamento;
Verificação das medidas de proteção e da continuidade elétrica do circuito de proteção;
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•
•
Tensão suportável a freqüência industrial;
Proteção Contra-Surtos: Deverá ser instalado um protetor de surto de baixa tensão entre
todas as fases e o neutro, tipo não curto-circuitante (pára-raios secundários tipo varistor), com
capacidade máxima de 40kA (Corrente nominal de 15kA), onda de 8 x 20us.
Na parte interna dos QGBT´s deve-se isolar (separar) as partes vivas, que devem ser completamente
recobertas por isolação, que só possa ser removida com ajuda de chave ou ferramenta apropriada, através
de pessoa habilitada e autorizada. Essa isolação impedirá aproximação física intencional ou não das partes
que apresentam risco.
Deverão ser apresentados externamente, dizeres com as seguintes informações:
•
•
Plaqueta com as informações: “Perigo! Eletricidade!”;
Plaquetas com as informações da tensão de trabalho: “380 V (3F+N)”
8.2.1.9 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
Deverão ser fornecidos: QDIT-TE, QDIT-2P, QDIT-3P, QDIT-4P, QDIT-5P, QDEE-2P, QDEE-3P,
QDEE-4P, QDEE-5P, QFAC-TE, QFAC-2P, QFAC-COB, estes serão de sobrepor, de acordo com as
indicações do projeto e com as suas características indicadas nas especificações dos materiais.
Em todos os quadros deverão ser apresentados externamente, dizeres com as seguintes
informações:
•
•
Plaqueta com as informações: “Perigo! Eletricidade!”;
Plaquetas com as informações da tensão de trabalho: “380 V (3F+N)”
Não deverão ser fornecidos os quadros elétricos para QD-OAB, QD-PAB1, QD-PAB2 e QD-MP’S,
cabendo à Contratada apenas prever o alimentador, na altura 1,5m do piso acabado, com folga de 1,0m em
cada condutor destes alimentadores.
8.2.1.10 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
8.2.1.10.1 LUMINÁRIA DE EMBUTIR COM ALETAS COM 2X28W
Luminária de embutir em forro de gesso ou modulado com perfil "T" de aba 25mm. Corpo em chapa
de aço tratada com acabamento em pintura eletrostática na cor branca. Refletor e aletas parabólicas em
alumínio anodizado de alto brilho (reflexão total de 86%). Equipada com porta-lâmpada antivibratório em
policarbonato, com trava de segurança e proteção contra aquecimento nos contatos.
Como referência de padrão: ITAIM, modelo 2005, ou equivalente
8.2.1.10.2 LUMINÁRIA DE EMBUTIR SEM ALETAS COM 2X28W
Luminária de embutir em forro de gesso ou modulado com perfil "T" de aba 25mm. Corpo em chapa
de aço tratada com acabamento em pintura eletrostática na cor branca. Refletor em alumínio anodizado de
alto brilho (reflexão total de 86%). Equipada com porta-lâmpada antivibratório em policarbonato, com trava
de segurança e proteção contra aquecimento nos contatos
Como referência de padrão: ITAIM, modelo 2007, ou equivalente
8.2.1.10.3 LUMINÁRIA DE SOBREPOR SEM ALETAS COM 2X28W
Luminária de sobrepor. Corpo em chapa de aço tratada com acabamento em pintura eletrostática na
cor branca. Refletor em alumínio anodizado de alto brilho (reflexão total de 86%). Equipada com porta-
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lâmpada antivibratório em policarbonato, com trava de segurança e proteção contra aquecimento nos
contatos
Como referência de padrão: ITAIM, modelo 3007, ou equivalente
8.2.1.10.4 LUMINÁRIA DE EMBUTIR COM 2X18W
Luminária de embutir para duas lâmpadas fluorescentes compactas de 18W, duplas, 4 pinos. Com
corpo e aletas planas em chapa de aço tratada com acabamento em pintura eletrostática epóxi-pó na cor
branca. Refletor em alumínio anodizado de alto brilho. Equipada com porta-lâmpada antivibratório em
policarbonato, com trava de segurança e proteção contra aquecimento nos contatos. Com rendimento
mínimo 50%.
Como referência de padrão: ITAIM, modelo Safira, ou equivalente
8.2.1.10.5 LUMINÁRIA TIPO DROPS
Serão instaladas em ambientes onde não há necessidade de alto nível de iluminamento, sendo
instaladas junto à laje de teto ou em apliques, com vidros leitosos e arandela em alumínio, utilizando
lâmpada fluorescente compacta eletrônica de 23W, temperatura de cor 4100 K - uso interno, e 2700 K - uso
externo com reator incorporado, com base E27, fluxo luminoso médio de 1450 lúmens e IRC 78.
8.2.1.10.6 LUMINÁRIA EXTERNA COM LED
Luminária que utiliza sistemas ópticos com LED garantindo elevada uniformidade, excelente
iluminação vertical e reduzido índice de ofuscamento.
Corpo e base em alumínio fundido, com dissipador de calor incorporado à luminária de forma a
garantir o máximo de dissipação durante a vida dos LEDs.
Conjunto óptico com refletores direcionais concêntricos projetados para maximizar a eficiência e
reduzir o ofuscamento, do tipo Assimétrico Frente. Deve utilizar LEDs com alto brilho, IRC maior que 65 e
Tcc de 4100K.
Grau de proteção IP 65. Temperatura de operação entre -40ºC e 50ºC.
Acabamento em pintura anticorrosiva de poliéster em pó, na cor preta.
Sistema elétrico: driver de 120-277V, fator de potência >=0,92 e THD<20%; proteção de surto na
categoria B2 4kV/2kA – 120 eventos.
LED´s de 63W, 2.000 lúmens, com vida útil de 50.000h de utilização.
Garantia de 5 (cinco) anos, após instalação.
Fabricantes que informam atender à especificação: LED Evolve Duna A4 63W, da GE, ou
equivalente.
8.2.1.10.7 POSTE TELECÔNICO RETO
Poste telecônico reto, produzido em tubo de aço SAE 1010/20, flangeado com furo de passagem para
cabo de ligação, com altura útil 3,00 metros.
Fabricantes que informam atender à especificação: Repume, ref. DPT-RF-03-30, Metal Sinter, ref. PR
30 E ou equivalente.
8.2.1.10.8 SINALEIRO
Junto ao Acesso de veículos deverá ser instalado Sinaleiro de Indicação de Entrada e Saída de
Veículos, 220V, com iluminação própria para este tipo de indicação, automatizado pelo movimentador do
portão, em poste galvanizado do tipo flangeado, com altura de 2,50m.
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8.2.1.11 REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA
8.2.1.11.1 TUBULAÇÕES, ELETROCALHAS, PERFILADOS, DUTOS DE
ALUMÍNIO E CAIXAS
Existirão os seguintes sistemas e instalações, a saber: perfilados sem tampa sobre o forro,
eletrodutos aparentes sobre o forro, embutidos na parede e sobrepostos na parede, eletrocalhas perfuradas
sem tampa sobre o forro e dutos de alumínio.
Os perfilados e as eletrocalhas galvanizadas serão fixados à laje, através de suporte para perfilado
e/ou eletrocalhas e vergalhão com rosca total, a cada 1,5m.
Serão usados eletrodutos, curvas e luvas de aço galvanizado tipo médio (semi-pesado), quando
instalados aparente deverão ser pintados na mesma cor da parede em que se encontrarem. As curvas e
luvas deverão ser do mesmo material do eletroduto em uso.
As tubulações aparentes deverão ser fixadas por meio de braçadeiras tipo “D”, fecho em cunha, às
paredes e forros, sempre de maneira a não interferir na estética ou funcionalidade do local.
A conexão dos eletrodutos com as caixas e suportes adequados para derivação dos perfilados,
deverá ser feita com buchas e arruelas, com acabamento esmerado, sendo estas em liga Zamac.
Deverá ser observada a continuidade elétrica do sistema de tubulação e caixas.
A Contratada deverá fazer a identificação em todas as caixas terminais de todos os circuitos.
8.2.1.11.2 CONDUTORES ELÉTRICOS DOS CIRCUITOS
Nas instalações internas ao prédio os condutores serão de cobre eletrolítico, pureza mínima 99,9%,
série métrica, isolamento em poliolefina, tensão de isolamento de 450/750V, temperaturas máximas do
condutor: 70ºC em serviço contínuo, 100ºC em sobrecarga e 160ºC em curto-circuito, com bitola mínima 2,5
mm².
Os condutores dos alimentadores deverão ser cabos com isolação EPR, tensão de isolamento
0,6/1,0kV, temperaturas máximas dos condutores 90°C em serviço contínuo, 130ºC em sobrecarga e 250ºC
em curto-circuito.
Para o sistema de energia para iluminação/tomadas usar condutores com isolação em camada dupla,
com o seguinte encordoamento:
classe 2: condutores encordoados, de # 2,5 mm² em diante.
Sempre obedecendo, rigorosamente, o código de cores a seguir:
• fase....................cor preta
• neutro................cor azul claro
• retorno...............cor cinza
• proteção(terra)....cor verde.
Para o sistema de energia para informática usar condutores com isolação em camada dupla, com o
seguinte encordoamento:
classe 5: condutores encordoados, de # 2,5 mm² em diante.
Sempre obedecendo, rigorosamente, o código de cores a seguir:
• fase....................cor vermelha
• neutro................cor azul claro
• proteção(terra)....cor verde.
Para todos os sistemas de energia, os condutores deverão apresentar, após a enfiação, perfeita
integridade da isolação. Para facilitar a enfiação, poderá ser utilizado parafina ou talco industrial apropriado.
Não serão admitidas emendas desnecessárias, bem como emendas fora das caixas de passagem; e
as emendas necessárias deverão ser soldadas e isoladas com fita auto fusão e plástica, e as pontas
deverão ser estanhadas.
Todas as conexões dos condutores com barramentos, tomadas, interruptores e disjuntores deverão
ser feitas com terminais pré-isolados, tipo olhal.
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8.3 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES
8.3.1 ENTRADA DE TELEFONIA
A Entrada de Telefonia será aérea a partir do poste da Concessionária existente na rua em frente à
Unidade até o cachimbo que está sendo previsto junto à fachada do prédio, na posição indicada no projeto.
A partir deste, será lançado uma tubulação de ferro galvanizado Ø50mm sobre o forro até o DG-BrT
nº4 (600x600x120mm), a ser instalado aparente na CPD, conforme indicado em planta.
8.3.2 REDE PRIMÁRIA
No DG deverão ser instalados 2 blocos de corte de engate rápido tipo LSA PLUS da KRONE ou
similar, onde serão abertas as linhas externas. No mesmo DG deverão ser instalados 2 blocos de corte de
engate rápido tipo LSA PLUS da KRONE ou similar, com protetores contra surto. A partir deste deverá ser
lançado um cabo CI-50/20, troncos, para a Central Telefônica, a ser instalada no Painel Telecom.
Da Central Telefônica partirão três cabos CI-50/50 para os ramais telefônicos, em blocos de corte, e a
partir deste painel irão ser lançados os cabos de ramais CI-50/30 para os Voice Panel de cada Rack.
Para as agências bancárias, sala da OAB e MP’s deverão ser levados cabos CI-50/10, a partir deste
DG, onde serão instalados blocos de corte para sua origem.
8.3.3 ESPECIFICAÇÕES GERAIS
Este descritivo definirá os procedimentos para o sistema de cabos de comunicação, tubulação, caixas
de passagem e distribuição, tomadas e painéis de conexão para um sistema categoria 6. Os serviços de
INSTALAÇÃO do cabeamento deverão ser executados por firma especializada e com experiência
comprovada, com anuência da Fiscalização da obra.
A partir do rack, será feita a distribuição horizontal dos pontos de telecomunicações, conforme planta.
Os pontos de saída junto aos postos de trabalho serão formados por tomadas modulares de 8 (oito)
vias, com contatos banhados a ouro na espessura mínima de 1,27 mm, padrão RJ-45. Deverão obedecer às
características técnicas estabelecidas pela norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2 para categoria 6 (250 MHz).
A conexão de cada terminal/estação à tomada RJ45 deverá ser executada com a utilização de
cordões com o uso de plugues machos RJ45 nas extremidades (patch cords). Estes cordões devem ser
executados pelo fabricante dos produtos de cabeamento. Estes patch-cord’s deverão ter as características a
seguir definidas: Deverá ser feito o fornecimento de “Line Cord” manufaturados e testados de fábrica.
Os cabos a serem utilizados serão do tipo UTP, não blindados, 4 pares categoria 6, tipo CM.
A identificação das tomadas, painéis, portas dos painéis, cabos e adapter cables com etiquetas para
uso profissional em papel especial com proteção em vinil (BRADY, KRONE ou similar) ou em material
indelével tipo plaquetas de acrílico. Não serão aceitas etiquetadores para uso doméstico como os do tipo
ROTEX ou BROTHER. Para os patch-cords e adapter-cables, também serão aceitas anilhas de engate
rápido;
Deverá também ser feito o fornecimento de “adapter-cables” manufaturados e testados de fábrica.
8.3.4 EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
8.3.4.1 CABOS
O cabeamento a ser instalado constituir-se-á de cabos de pares trançados não blindados (UTP) com
classe de flamabilidade tipo CM, categoria 6, sólidos, entre os pontos de utilização e os Patch Panels
(distribuidor).
Todos os cabos serão lançados através de eletrocalhas metálicas, com tampa de encaixe, de onde
posteriormente serão derivados eletrodutos de ferro galvanizado, para interligação as caixas de passagem
que ficarão instaladas nas paredes ou no piso.
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8.3.4.2 DISTRIBUIDORES/PATCH PANEL, RACK E ACESSÓRIOS
Os cabos acima descritos partirão, sempre, de "distribuidores" - Patch Panels Categoria 6, com
tomadas do tipo RJ-45 - montados em rack’s nos pavimentos, chegando até os diversos pontos de
utilização.
Os Rack’s citados acima serão fornecidos pelo TRT, cabendo à Contratada instalá-los, juntamente
com os seus equipamentos internos (patch panel’s, guias horizontais, etc.).
No caso acima, deverão ser instalados organizadores de cabos, de forma que os cordões dos
distribuidores acima citados (Patch Cords) não venham a ficar soltos sobre o painel, obstruindo a visão das
plaquetas de identificação e o acesso às portas RJ-45.
8.3.4.3 IDENTIFICAÇÃO
Os cabos entre Patch Panel e tomadas (pontos de utilização) deverão receber identificação
permanente em cada uma das extremidades, conforme segue, utilizando-se anilhas plásticas:
Entre Patch Panel e as Tomadas de telecomunicações
XX-Rx-Lyy
onde :
XX - pavimento do ponto
Rx – número do rack
Lyy - que identifica o número da tomada de telecom
8.3.4.4 CERTIFICAÇÃO DO CABEAMENTO
1. Antes do recebimento da obra, à Contratada deverá proceder aos testes de performance de toda
a instalação executada (cabos, tomadas, painéis, patch-cords, patch-cables, etc.), com vistas à
comprovação da conformidade com a Norma ANSI/TIA/EIA-568-B.
2. Para tanto será exigida a utilização de testador de cabos UTP-Categoria 6, para o cabeamento
horizontal;
3. A Contratada apresentará os relatórios gerados pelo aparelho, devidamente datados (coincidente
com a data do teste) e firmados pelo Responsável Técnico da instalação;
4. Não serão aceitos testes por amostragem, devendo ser testados todos os cabos, tomadas e
painéis:
5. Efetuar o teste do cabeamento pela opção link.
8.4 DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS DE SEGURANÇA
8.4.1 SISTEMA DE ALARME CONTRA INTRUSÃO
A partir da Central de Alarme Contra Intrusão, instalada no CPD, será executada uma infraestrutura
indo até os pontos de Sensores, Sirene e teclado apresentados em planta, que foram posicionados pelo
Setor de Segurança do TRT.
Caberá a Contratada a instalação da infraestrutura, caixas, tubulações e cabeamento. Devendo haver
uma coordenação com o Setor de Segurança de forma que o prédio não fique nunca com o sistema
desativado.
8.4.2 SISTEMA DE CIRCUITO FECHADO DE TV
A partir da Central de CFTV, instalada no CPD, será executada uma infraestrutura indo até os pontos
das câmeras novas ou existentes, apresentados em planta, que foram posicionados pelo Setor de
Segurança do TRT.
Caberá a Contratada a instalação da infraestrutura, caixas, tubulações e cabeamento. Devendo haver
uma coordenação com o Setor de Segurança de forma que o prédio não fique nunca com o sistema
desativado.
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8.5 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
8.5.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
Conforme a NBR 5419/2005, em seu item 4.2, um sistema de proteção contra descarga atmosférica
(SPDA), projetado e instalado conforme a presente norma, não pode assegurar a proteção absoluta de uma
estrutura, de pessoas e objetos. Entretanto, a aplicação desta norma reduz de forma significativa os riscos
de danos devido à descarga atmosférica.
8.5.2 SISTEMA DE PROTEÇÃO ADOTADO
Pela NBR 5419/2001 e emenda 1 de 2005, poderíamos adotar como SPDA o método Franklin, porém
aspecto de ordem técnico e estético fez com que adotássemos o método de gaiola de Faraday conjugado
com Franklin (terminais e mastro).
É baseado na descoberta de Faraday, de que os corpos encerrados em uma caixa ou em uma gaiola
metálica ficam protegidos contra descargas externas. O campo elétrico é nulo, razão pela qual não
aparecem as diferenças de potencial entre dois pontos quaisquer no seu interior. Baseado na teoria
elaborada por Franklin, segundo a qual uma haste metálica com ligação contínua ao solo tem a propriedade
de atrair para si os raios que de outra forma cairiam em suas proximidades.
8.5.3 CAPTORES
Será instalado um mastro de 4,0 m de altura, com captor tipo Franklin, sobre a Cobertura; interligados
a cabos de cobre nu que serão instalados na platibanda, formando malhas de captação (anéis), sendo que
todas as interligações serão feitas por soldas exotérmicas, e desta forma atendemos o item 5.1.2.3.2 da
Norma. Estes anéis serão compostos por cabos de cobre nu #35 mm², sustentados por presilhas em latão
instaladas a cada 1,0 metro, nas platibandas. Tendo também com captores os rebares que irão aflorar 35cm
acima da platibanda, interligados a esta malha de captação. Deverão também ser instalado terminais aéreos
de 35cm, afastados entre si de aproximadamente 5,0m.
8.5.4 SISTEMA DE DESCIDA
Serão instaladas treze baixadas que deverão ser feitas em cabos de cobre nu #35 mm², em cada
posição indicada em planta. Estas baixadas serão protegidas por eletroduto de PVC Ø 32mm(1”) junto ao
solo, que deverá ser fixado junto à parede, devendo ser vedado após a passagem do cabo, a partir desta
altura até a cobertura o cabo deverá ser fixado por presilhas, conforme detalhe em planta. Junto ao solo o
cabo de cada baixada deverá ser interligado à hastes de aterramento.
8.5.5 SISTEMA DE ATERRAMENTO
As baixadas serão feitas pelas barras galvanizadas, nas posições indicadas por planta, que virão
desde a cobertura, onde serão conectadas aos anéis, até as fundações do prédio.
Na cobertura os Re Bares deverão aflorar no mínimo 35cm, para aí então serem conectados com os
anéis das coberturas.
Deverá ser instalado também um sistema de aterramento vertical composto por hastes de aço
cobreado Ø3/4"x3000mm de alta camada e estas hastes estarão interligadas entre si por cabos de cobre nu
#50 mm², aterramento horizontal, enterrado numa profundidade de 600mm.
Deverá ser instalada uma caixa de inspeção tipo solo com bojo em concreto e tampa de ferro em
cada haste, conforme detalhe em planta.
Esse sistema de aterramento deverá ser conectado ao TAP a ser instalado na Subestação.
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TEL +55 51.3330.0173 +55 51.3333.2613 FAX +55 51.3332.6596
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Caberá à Contratada a abertura e total recomposição do piso onde será instalada a malha de
aterramento.
8.5.6 RESISTÊNCIA DA MALHA DE ATERRAMENTO
A resistência do sistema de aterramento deverá ser inferior a 10,0 ohm em qualquer época do ano e
com qualquer condição de solo. Caberá à Contratada apresentar atestado de medição deste
aterramento.
8.5.7 OUTROS
Este projeto não poderá sofrer modificações sem a prévia autorização do projetista.
O sistema deverá ter uma manutenção preventiva anual e sempre que atingido por descargas
atmosféricas, para verificar eventuais irregularidades e garantir a eficiência do SPDA.
8.6 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE MATERIAIS
8.6.1 OBJETIVO
A presente especificação técnica tem com objetivo estabelecer os requisitos para fornecimento dos
materiais a serem utilizados nas instalações do prédio em questão.
8.6.2 MATERIAL UTILIZADO PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
8.6.2.1 QUADROS ELÉTRICOS
8.6.2.1.1 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
Os quadros de energia serão de sobrepor, de acordo com as indicações do projeto e com as
seguintes características:
• Fabricados em chapa 16 USG, com acabamentos nas partes aparentes, pintado com tinta epóxi
na cor RAL 7032.
• Porta externa com fecho rápido e porta interna com dobradiças e fecho tipo fenda.
• Barramento para três fases tipo espinha de peixe, neutro e terra, para 100A para os QD´s e 150A
para o QDAC, no mínimo, em cobre eletrolítico 99%, dimensionado com esforço nominal e curto-circuito.
• Os disjuntores a serem instalados serão termomagnéticos para proteção de todos os circuitos
terminais, tipo mini disjuntores, com capacidade de curto de 6kA/240V (disj. até 63A) e 10kA/240V (acima
de 63A) ou gerais.
• Deverão ainda conter porta etiquetas acrílicas auto-adesivas para identificação dos CD`s e
circuitos com fitas adesivas de PVC identificando o numero e descrição das salas.
• Os quadros deverão possuir isolamento entre as cargas e as partes metálicas através de
conectores isolantes, e seus barramentos deverão ter isolamento termorretrátil.
• Para proteção de pessoas contra choques nos ambientes exigidos pela NBR 5410/97 serão
instalados nos quadros um dispositivo DR bipolar, em caixa moldada, com fixação para trilho DIN EN 50022,
tensão nominal 220 V, corrente nominal indicado no quadro de cargas, corrente nominal diferencial-residual
de atuação 30 mA, tipo A, de acordo com a norma IEC 61008.
• A Contratada deverá apresentar o projeto eletromecânico de todos os Quadros de Distribuição
para a Fiscalização, para que a mesma os aprove;
• Fabricante de referência: Eletro Metalúrgica Atlanta Ltda.
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8.6.2.2 PROTEÇÕES
8.6.2.2.1 DISJUNTORES DOS QD’S
Os disjuntor gerais e parciais serão do tipo termomagnético, tipo mini-disjuntor, fabricado em
poliamida reforçada, com sistema de fixação através de garras (fixação bolt-on), com terminais protegidos
com aperto elástico para cabos até 50mm², ou barras até 12,7mm, identificação indelével da posição ligadesliga, corrente nominal e classificação de faixa de atuação do disparo magnético-tipo B ou C, conforme
indicado nos quadros de cargas, segundo a NBR NM 60898, com capacidade de curto conforme a corrente
de curto no barramento, em 60Hz.
Como referência de padrão: Siemens, ABB ou equivalente.
8.6.2.3 INFRAESTRUTURA
8.6.2.3.1 ELETRODUTOS
8.6.2.3.1.1 ELETRODUTOS RÍGIDOS DE FERRO GALVANIZADO
Eletroduto rígido de aço galvanizado tipo médio, em barras de 3 metros, com curvas e luvas de raio
longo (raio igual ou superior a dez vezes o seu diâmetro interno)
Aplicação; instalação aparente junto à laje, no entreforro e embutida na parede.
Fabricante de referência: Elecon ou equivalente.
8.6.2.3.1.2 ACESSÓRIOS PARA ELETRODUTOS
8.6.2.3.1.2.1 BUCHAS E ARRUELAS
Fabricadas em ferro galvanizado ou liga "Zamak", com bitolas correspondentes aos dos conectores
ou eletrodutos, isentas de rebarbas e com bordas arredondadas.
Fabricante de referência: Elecon ou equivalente.
8.6.2.3.1.2.2 BRAÇADEIRAS
Para fixação das tubulações aparentes diretamente às lajes, parede ou pendentes. Serão em ferro
galvanizado, do tipo ‘’D’’ com parafuso e porca.
Fabricante de referência: Elecon ou equivalente.
8.6.2.3.2 PERFILADOS
Serão do tipo perfurado, 38x38mm, fabricadas em chapa de aço n°16, com galvanização eletrolítica,
medindo 6 metros de comprimento, sem tampa.
Como referência de padrão: SALF, MOPA ou equivalentes.
8.6.2.3.2.1ACESSÓRIOS PARA PERFILADOS
8.6.2.3.2.1.1 EMENDAS PARA PERFILADOS
Em chapa de aço, obedecendo às especificações dos perfilados.
Como referência de padrão: SALF, MOPA ou equivalentes.
8.6.2.3.2.1.2 SUPORTES PARA PERFILADOS
Fabricado em chapa de aço 14, acabamento com galvanização eletrolítica.
Como referência de padrão: SALF, MOPA ou equivalentes.
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8.6.2.3.3 ELETROCALHAS
Do tipo perfurada, com tampa, em chapa de aço mínima MSG 22, galvanizada a fogo, com
dimensões indicadas em projeto.
Como referência de padrão: SALF, MOPA ou equivalentes.
8.6.2.3.3.1 ACESSÓRIOS PARA ELETROCALHAS
8.6.2.3.3.1.1 EMENDAS PARA ELETROCALHAS
Em chapa de aço, obedecendo às especificações das eletrocalhas.
Como referência de padrão: SALF, MOPA ou equivalentes.
8.6.2.3.3.1.2 SUPORTES PARA ELETROCALHAS
Fabricado em chapa de aço 14, acabamento com galvanização eletrolítica.
Como referência de padrão: SALF, MOPA ou equivalentes.
8.6.2.3.3.1.3 CANALETA DE ALUMÍNIO
8.6.2.3.3.1.3.1 CANALETA DE ALUMÍNIO 73 X 25 MM – DUPLO 25
Caracterização: Canaleta de perfil de alumínio pintada na cor creme ou definição da Fiscalização,
com dimensões externas de 73 mm de largura por 25 mm de altura, com divisória descentrada, conforme
indicado em planta, tampa fixável sem necessidade de parafusos.
Fabricantes que informam atender a especificação: Q & T Equipamentos (Distrito Industrial de
Cachoeirinha-RS). Produto: Duplo 25 “D”.
8.6.2.3.3.1.3.2 ACESSÓRIOS PARA CANALETAS
Acessórios para os Dutos de Alumínio: Luva de arremate, Adaptador para eletroduto, Tampa terminal
e Suporte para tomadas.
Fabricantes que informam atender a especificação: Q & T Equipamentos (Distrito Industrial de
Cachoeirinha-RS).
8.6.2.3.3.1.3.2.1 CAIXAS DE PASSAGEM APARENTES (CONDULETES)
Fabricadas em Alumínio Silício injetado, com tampa aparafusada, junta de vedação flexível, rosca de
conexão BSP, modelo conforme projeto.
Como referência de padrão: Daisa ou equivalentes.
8.6.2.3.2 TOMADAS
8.6.2.3.2.1 TOMADAS ELÉTRICAS
Caracterização: Tomada com dois pinos redondos mais terra, atendendo NBR 14136, com espelho
na cor branca, em ABS alto brilho. As tomadas deverão ser instaladas com seguinte padrão:
Tomadas de energia estabilizada, 10 A para estações de trabalho: espelho e módulo de tomada na
cor vermelha (tomada com fundo VERMELHO).
Tomadas de energia estabilizada, 20 A para impressoras: espelho e módulo de tomada na cor
vermelha (tomada com fundo VERMELHO).
Aplicação: Tomadas de energia para constituição de circuitos elétricos de baixa tensão.
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8.6.2.4 CONDUTORES
8.6.2.4.1 CABO COM ISOLAÇÃO POLIOLEFINA 450/750V, NBR-13570
Cabo indicado para instalações em locais que seja necessário maior segurança para as pessoas,
patrimônio e equipamentos. Estes possuem baixa emissão de fumaça de gases tóxicos, e zero gás
corrosivo em caso de incêndio. Com isolado LSOH, Tensão de isolamento: 450/750V, Temperaturas
máximas do condutor: 70°C em serviço contínuo, 100°C em sobrecarga e 160°C em curto-circuito.
Como referência de padrão: Prysmian, ou equivalente.
8.6.2.4.2 CABO COM ISOLAÇÃO EPR 0,6/1,0KV, NBR 7286
Cabo de cobre flexível, com isolação sólida extrudada de etileno-propileno (EPR), classe de isolação
0,6/1kV, antichama. Temperaturas máximas do condutor: 90ºC em serviço contínuo, 130ºC em sobrecarga
e 250ºC em curto-circuito. Deverão ser utilizadas anilhas em todos os cabos em ambas as extremidades.
Como referência de padrão: Prysmian, Ficap ou equivalente.
Aplicação: Alimentadores a partir do QGBT.
8.6.3 MATERIAL UTILIZADO PARA TELECOMUNICAÇÕES
8.6.3.1 CABO DE COMUNICAÇÕES UTP, 4 PARES, CATEGORIA 6 CM
OU CMR
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Caracterização: Cabo UTP(não-blindado), 4 pares trançados, fios sólidos, Categoria 6 (para 250
MHz), 100 ohms, taxa de transmissão de até 1Gbps, possuir certificado de performance elétrica
(Verified) pela UL ou ETL, conforme especificações da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 e ISO/IEC
11801 bem como certificado para flamabilidade (UL Listed) CM ou CMR conforme UL;
Classe de Flamabilidade: CM: norma UL 1581-Vertical tray Section 1160, CMR: norma UL 1666
(Riser);
Apresentar Certificação ETL ou UL em conformidade com a norma ANSI EIA/TIA 568B.2-1
impressa na capa;
Ser composto por condutores de cobre sólido; capa externa em PVC não propagante à chama, na
cor azul;
Possuir impresso na capa externa nome do fabricante, marca do produto, com gravação dia/mês/ano
- hora de fabricação para rastreamento de lote, deverá possuir também na capa externa gravação
seqüencial métrica decrescente de 305m a zero que permita o reconhecimento imediato pela capa,
do comprimento de cabo residual dentro da caixa;
O fabricante preferencialmente deverá possuir Certificado ISO 9001 e ISO 14001;
Ser certificado através do Teste de POWER SUM, comprovado através de catálogo e/ou folder do
fabricante;
Deverá ser apresentado através de catálogos, testes das principais características elétricas em
transmissões de altas velocidades (valores típicos) de ATENUAÇÃO (dB/100m), NEXT (dB),
PSNEXT(dB), SRL(dB), ACR(dB), para frequências de 100, 200, 350 e 550Mhz;
O cabo utilizado deverá possuir certificação Anatel impressa na capa externa;
Embalagem utilizada deve ser do tipo “Reel in a Box – RIB”, que garante que a desempenho elétrico
do cabo não será diminuída após instalação;
Normas Aplicáveis: ANSI/TIA/EIA-568B.2 Categoria 6
Fabricantes que informam atender à especificação: FURUKAWA ou equivalente.
Aplicação (CM): Cabeamento de comunicações de interligação entre o patch panel e as tomadas RJ45 (rede horizontal).
Aplicação (CMR): Cabeamento de comunicações de interligação entre os rack´s (backbone).
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8.6.3.2 PAINEL DE
DESCARREGADO
CONEXÃO
(PATCH
PANEL)
24
PORTAS
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Compatível com o Conector RJ-45 Fêmea Categoria 6 e Categoria 5e;
Identificação do fabricante no corpo do produto;
Ser disponibilizado com 24 portas (fornecido sem os conectores RJ-45 fêmea);
Produto com largura de 19”, conforme requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-310D, altura de 1U;
Deve ser fornecido com guia traseiro;
Deve ser fornecido com parafusos para fixação no rack;
Deve possuir pintura em epóxi de alta resistência a riscos;
Deve ser na cor preta;
Deve ser resistente a corrosão para aplicação interna;
O produto deve cumprir com os requisitos quanto a taxa máxima de compostos que não agridam ao
meio ambiente conforme a norma RoHS.
• O fabricante preferencialmente deverá apresentar certificação ISO 9001 e ISO 14001.
• O fabricante deve apresentar um Certificado de Conformidade de Testes elétricos de Canal CAT.6A
segundo a norma EIA/TIA 568.B 2-10 por laboratório independente ETL (incluídos os testes de Alien
Crosstalk);
• Fabricantes que informam atender à especificação: FURUKAWA ou equivalente.
8.6.3.3 PAINEL DE CONEXÃO (PATCH PANEL) COM TOMADAS RJ-45,
CATEGORIA 6
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Possuir Certificação UL LISTED ETL VERIFIED;O produto deve cumprir com os requisitos quanto a
taxa máxima de compostos que não agridam ao meio ambiente conforme a norma RoHS.
Possuir certificação de canal para 6 conexões por laboratório de 3a. Parte ETL;
Painel frontal em termoplástico de alto impacto, não propagante a chama que atenda a norma UL 94
V-0 (flamabilidade), com porta etiquetas de identificação em acrílico para proteção;
Apresentar largura de 19 “, e altura de 1 U ou 44,5mm para os Patch Panels de 24 portas.
Ser disponibilizado em 24 portas com conectores RJ-45 fêmea na parte frontal, estes devem ser
fixados a circuitos impressos (para proporcionar melhor performance elétrica);
Os conectores fêmea RJ-45 devem possuir as seguintes características: Atender a ANSI/TIA/EIA568-B.2-1 Categoria 6, possuir vias de contato produzidas em bronze fosforoso com camadas de 2,54
mm de níquel e 1,27 mm de ouro, possuir terminação do tipo 110 IDC (conexão traseira) estanhados
para a proteção contra oxidação, permitindo inserção de condutores de 22 AWG a 26 AWG;
Identificação do fabricante no corpo do produto;
Possuir local para aplicação de ícones de identificação (para codificação);
Fornecido de fábrica com ícones de identificação (nas cores azul e vermelha);
Ser fornecido com guia traseiro perfurado, em material termoplástico de alto impacto, não
propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade) com possibilidade fixação
individual dos cabos, proporcionando segurança, flexibilidade e rapidez na montagem;
Ser fornecido com acessórios para fixação dos cabos (velcros e cintas de amarração);
Possuir em sua estrutura, elementos laterais em material metálico, que eliminem o risco de torção do
corpo do Patch Panel;
Suportar ciclos de inserção, igual ou superior a 200 (duzentas) vezes com terminações 110 IDC;
Suportar ciclos de inserção, na parte frontal, igual ou superior a 750 (setecentas e cinqüenta) vezes
com conectores RJ-45 e 200 inserções com RJ11;
Ser fornecido em módulos de 8 posições;
Fornecido com instrução de montagem na língua Portuguesa;
Exceder as características elétricas contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 Categoria 6;
Compatível com as terminações T568A e T568B, segundo a norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2, sem a
necessidade de trocas de etiqueta;
O fabricante preferencialmente deverá apresentar certificação ISO 9001 e ISO 14001.
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Fabricantes que informam atender à especificação: FURUKAWA ou equivalente.
8.6.3.4 CONECTOR RJ-45 FÊMEA - CATEGORIA 6
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Possuir Certificação UL ou ETL LISTED
Possuir Certificação ETL VERIFIED;
Possuir certificação de canal para 6 conexões por laboratório de 3ª Parte ETL;
Ter corpo em material termoplástico de alto impacto não propagante à chama que atenda a norma
UL 94 V-0 (flamabilidade);
Possuir protetores 110IDC traseiros para as conexões e tampa de proteção frontal (dust cover)
removível e articulada com local para inserção, (na própria tampa), do ícone de identificação;
Possuir vias de contato produzidas em bronze fosforoso com camadas de 2,54 m de níquel e 1,27
m de ouro;
Apresentar disponibilidade de fornecimento nas cores (branca, bege, cinza, vermelha, azul, amarela,
marrom, laranja, verde e preta);
O keystone deve ser compatível para as terminações T-568A e T-568B, segundo a ANSI/TIA/EIA568-B.2;
Possuir terminação do tipo 110 IDC (conexão traseira) estanhados para a proteção contra oxidação
e permitir inserção de condutores de 22 AWG a 26 AWG, permitindo ângulos de conexão do cabo,
em até 180 graus;
O conector fêmea
deverá possibilitar a crimpagem dos 8 condutores ao mesmo tempo
proporcionando deste modo uma conectorização homogênea.
Suportar ciclos de inserção, na parte frontal, igual ou superior a 750 (setecentas e cinqüenta) vezes
com conectores RJ-45 e 200 inserções com RJ11;
Suportar ciclos de inserção, igual ou superior a 200 (duzentas) vezes com terminações 110 IDC;
Identificação do conector como Categoria 6, gravado na parte frontal do conector;
Exceder as características elétricas contidas na norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 Categoria 6;
O produto deve cumprir com os requisitos quanto a taxa máxima de compostos que não agridam ao
meio ambiente conforme a diretiva RoHS.
O fabricante preferencialmente deverá apresentar certificação ISO 9001 e ISO 14001.
Fabricantes que informam atender à especificação: FURUKAWA ou equivalente.
8.6.3.5 GUIA DE CABOS HORIZONTAL 1U
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Acabamento em pintura de epóxi pó de alta resistência à riscos, protegido contra corrosão, de
acordo com as condições indicadas para uso interno, pela EIA 569;
Confeccionado em aço SAE 1020;
Deverá ocupar 1 unidade de rack. 44mm;
Dimensões: Altura 44mm, Profundidade mínima 90 mm, Largura: 482mm;
Deverá ser fornecido na cor preta;
Espessura de chapa 1,2mm;
Possuir no mínimo, 7 guias aramados metálicos para organização dos cabos;
Fabricantes que informam atender à especificação: FURUKAWA ou equivalente.
8.6.3.6 VOICE PANEL 30 PORTAS, CATEGORIA 3
•
Caracterização: deverá exceder as características elétricas contidas na norma TIA/EIA-568B e seus
adendos;
• Possuir Certificação UL LISTED E173971, tendo o selo das mesmas impressas no produto;
• O fabricante preferencialmente deverá apresentar certificação ISO 9001 e ISO 14001 A1969 E
A10659;
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Painel frontal em material termoplástico, não propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0
(flamabilidade), com porta etiquetas de identificação em acrílico para proteção;
Apresentar largura de 19", conforme requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-310D e altura de 1 U ou 44,5
mm, para 30 portas;
Ser disponibilizado em 30 portas com conectores RJ-45 fêmea na parte frontal, estes devem ser
fixados a circuitos impressos (para proporcionar melhor performance elétrica);
Estes (circuitos impressos), devem ser totalmente protegidos (tampados) por um módulo em material
termoplástico de alto impacto, não propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0
(flamabilidade), para proteção contra sujeira e curto circuito;
Estes RJ-45 devem possuir as seguintes características: Atender a ANSI/TIA/EIA-568B.2 e a FCC
part. 68.5 (Interferência Eletromagnética), ter corpo em termoplástico de alto impacto não propagante
a chama que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), possuir vias de contato produzidas em
bronze fosforoso com camadas de 2,54 m de níquel e 1,27 m de ouro, possuir terminação do tipo 110
IDC (conexão traseira) estanhados para a proteção contra oxidação e permitir inserção de condutores
de 22 AWG a 26 AWG;
Identificação do fabricante no corpo do produto;
Possuir local para aplicação de ícones de identificação (para codificação), conforme requisitos da
norma ANSI TIA/EIA 606-A;
Ser fornecido com acessórios para fixação dos cabos (velcros e cintas de amarração);
Possuir identificação seqüencial das portas na parte traseira do Patch Panel, correspondente a
identificação das portas na parte frontal (facilitando manutenção e instalação);
Suportar ciclos de inserção, na parte frontal, igual ou superior a 750 (setecentas) vezes com
conectores RJ-45 e 200 inserções com RJ11;
Suportar ciclos de inserção, igual ou superior a 200 (duzentas) vezes com terminações 110 IDC;
Possuir em sua estrutura, elementos laterais em material metálico, que eliminem o risco de torção do
corpo do Patch Panel;
Ser compatível com conectores RJ11;
Permitir a instalação de sistemas de limitação de acesso físico, dispositivos do tipo trava de Patch
Cord;
Fornecido com instrução de montagem na língua Portuguesa;
Compatível com as terminações T568A e T568B, sem a necessidade de trocas de etiqueta;
Normas Aplicáveis: TIA/EIA-568-B.2
Fabricantes que informam atender à especificação: FURUKAWA ou equivalente.
Aplicação: No Rack para interligação dos cabos de distribuição horizontal
9 SERVIÇOS COMPLEMENTARES
ENSAIOS
Haverá, em conformidade com as normas específicas, ensaios para o Concreto, tubulações de, água e
esgotos.
As canalizações de água, antes de serem revestidas, serão submetidas a um teste de estanqueidade, sob
pressão 20% superior a máxima pressão estática prevista, durante um período de 6 horas.
TESTES
Em conformidade com as Especificações de Fundações, haverá Teste de Carga em fundação para
avaliação do sistema desenvolvido e comportamento do solo.
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LIMPEZA DE OBRA
9.1.1 LIMPEZA PERMANENTE DO CANTEIRO
O canteiro de obras sofrerá constante limpeza de detritos, entulhos, sobras e outros com o fim de manter os
campos de trabalho asseados, organizados e evitar eventuais acidentes.
9.1.2 LIMPEZA FINAL DA OBRA
Deverá ser executada uma limpeza final dos aparelhos sanitários. Este procedimento contará com limpeza
vigorosa e lavagem abundante, com o cuidado necessário para que este serviço não prejudique outros
serviços da obra já concluídos. Os detritos endurecidos de argamassa, ou salpicos, sobre as louças, vidros,
e superfícies deverão ser retirados com particular esmero.
O executante da obra verificará de forma cuidadosa e completa o funcionamento de todos os equipamentos
e aparelhos sanitários do prédio, corrigindo eventuais falhas ou disfunções.
Serão cuidadosamente limpos e varridos todos os acessos, corredores e espaços da obra além de
removidos em sua integralidade os resíduos de limpeza, caliças e entulhos amontoados ou não no prédio.
A obra será entregue com todas as luminárias, lâmpadas, chuveiros e extintores de incêndio instalados.
Todo e qualquer material, instalação ou equipamento, que após limpos, ainda apresentarem vestígios de
manchas ou danos serão substituídos, pelo CONSTRUTOR, às suas expensas.
Todos os equipamentos deverão estar em perfeitas condições de uso e funcionamento.
LIGAÇÕES DEFINITIVAS
Concluídas as obras, deverão Ter sido procedidos e concluídos todos os trâmites para que sejam
garantidas as Ligações Definitivas junto às concessionárias para as instalações diversas que assim o
necessitem.
REGISTRO DA OBRA E AS BUILT
Deverá ser registrado e entregue em mídia digital (CD-R) todo o andamento da obra, o início e a conclusão
de cada serviço. Quando do término da obra, a contratada entregará a este Tribunal no formato JPEG,
resolução mínima 1280 x 1024 pixels um jogo de fotografias, juntamente com o projeto "as built".
10 SERVIÇOS AUXILIARES E ADMINISTRATIVOS
PESSOAL
É de responsabilidade do CONSTRUTOR aportar à obra todo o efetivo humano necessário para a correta
condução dos trabalhos ao longo de todo o Contrato. Especificamente para o controle e andamento dos
serviços de canteiro o CONSTRUTOR deverá alocar o mínimo de um almoxarife, um apontador, um
contramestre e um mestre de obras pelo período completo das obras.
Haverá ainda residente no canteiro de Obras o Engenheiro Responsável Técnico pela Execução das Obras
pela integralidade do Contrato e, Engenheiros Eletricista e mecânico em períodos compatíveis com a
necessidade.
Será alocado Serviço de Vigilância para o Canteiro.
MATERIAIS
Todos os elementos de suprimentos necessários para a correta condução dos trabalhos ao longo de todo o
Contrato serão de Responsabilidade do CONSTRUTOR, suprimentos de ESCRITÓRIO, HIGIENE,
PRIMEIROS SOCORROS E FERRAMENTAS.
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Toda máquina e equipamento necessários para a correta condução dos trabalhos ao longo de todo o
MARCELO VASQUEZ FERNANDEZ ARQUITETURA LTDA. CGC 01618142/0001-80
RUA SOUZA DOCA, 71 CONJ. 508 CEP 90.630-050 PORTO ALEGRE-RS BRASIL
TEL +55 51.3330.0173 +55 51.3333.2613 FAX +55 51.3332.6596
[email protected]
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Contrato serão de Responsabilidade do CONSTRUTOR.
Porto Alegre, 05 de Setembro de 2013.
_____________________________
Marcelo Nunes Vasquez Fernandez
Arquiteto CAU A13761-8
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Telmo Teodoro Stensmann
Arquiteto CAU A12262-9
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TRT - RS
MARCELO VASQUEZ FERNANDEZ ARQUITETURA LTDA. CGC 01618142/0001-80
RUA SOUZA DOCA, 71 CONJ. 508 CEP 90.630-050 PORTO ALEGRE-RS BRASIL
TEL +55 51.3330.0173 +55 51.3333.2613 FAX +55 51.3332.6596
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