mais - Cena Clin

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mais - Cena Clin
Ano 16
|
Número 06
|
Dezembro 2014/Janeiro 2015
Parte integrante da Revista Newslab edição 127
No Sol de
cada dia
é ciência
Aspectos práticos
e implicações laboratoriais
dos Marcadores Ósseos
FAZENDO A
DIFERENÇA
Testes eficazes para
detecção dos níveis de
Vitamina D e a influência
na qualidade de vida
dos pacientes
A Roche é líder do
setor de saúde no
Índice Dow Jones de
Sustentabilidade pelo
sexto ano consecutivo
Fonte: Roche
/// índice
04
fazendo
a diferença
Vitamina D e a importância
de testes eficazes na vida
das pessoas
10
14
16
é ciência
em foco
canal roche
Aspectos práticos e
ampliações laboratoriais
dos marcadores ósseos
Acompanhe os
principais acontecimentos
de clientes e parceiros
da Roche
Empresa é eleita
novamente líder
em saúde no Índice
Dow Jones de
Sustentabilidade
/// Editorial
Níveis de Vitamina D e os marcadores ósseos
A Vitamina D é essencial para o corpo, pois auxilia na
absorção intestinal de cálcio e fósforo. Por isso, sua
deficiência está direta e comprovadamente relacionada
a alguns problemas ósseos, como raquitismo (em crianças) e osteomalacia, osteoporose e riscos de fraturas (em
adultos). No entanto, começam a surgir pesquisas apontando que baixos níveis da substância no corpo humano
podem causar outras patologias, como diabetes, doenças
autoimunes, complicações cardiovasculares e diferentes
formas de câncer, além de relacioná-la à expressão de
aproximadamente 200 genes.
Roche News
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Dezembro 2014 / Janeiro 2015
Para analisar essas amostras de seus pacientes, o Albert
Einstein utiliza o Elecsys® Vitamina D Total, teste por eletroquimioluminescência lançado pela Roche Diagnóstica
em 2012. Trata-se de um teste inovador, comparável ao
método de cromatografia líquida associada à espectrometria de massas (LC-MS/MS), método internacional de
referência para a dosagem de Vitamina D. Confira essas
e outras informação na reportagem Fazendo a Diferença.
3
/// Fazendo
a diferença
Vitamina D e as
novas perspectivas
Lançado há cerca de dois anos, exame da
Roche Diagnóstica mede níveis de Vitamina D
e ganha destaque na comunidade médica
Por Renato Santana de Jesus
Fotos Thiago Teixeira
Ela estampa capas de revistas, é assunto
de programas de TV, mas não é celebridade. Cada vez mais popular, a Vitamina
D é a estrela de milhares de estudos
científicos ao redor do mundo, que buscam desvendar os novos mistérios que
surgem em relação a esse importante
nutriente. Uma simples consulta ao Portal
de Periódicos da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (Capes), por exemplo, aponta a
publicação, em 2012, de 2.065 artigos
que levam no título o nome da Vitamina
D. No ano seguinte, foram 2.532 - um
incremento de 22,6%.
A Vitamina D é essencial para o corpo,
pois auxilia na absorção intestinal de
cálcio e fósforo. Por isso, sua deficiência
está direta e comprovadamente relacionada a alguns problemas ósseos, como
raquitismo (em crianças) e osteomalacia,
osteoporose e riscos de fraturas (em
adultos). No entanto, começam a surgir
pesquisas apontando que baixos níveis
da substância no corpo humano podem
causar outras patologias, como diabetes,
doenças autoimunes, complicações car-
4
/// Fazendo
a diferença
diovasculares e diferentes formas de
câncer, além de relacioná-la à expressão
de aproximadamente 200 genes. “Há
artigos recentes envolvendo a Vitamina
D, um pró-hormônio, no metabolismo de
vários órgãos e tecidos importantes,
extrapolando um pouco sua função no
metabolismo ósseo”, explica o coordenador médico do Setor de Química do
Laboratório Clínico do Hospital Israelita
Albert Einstein, Carlos Eduardo dos
Santos Ferreira.
Em abril de 2014, por exemplo, a Nature
Reviews Cancer publicou um estudo de
pesquisadores das universidades de
Stanford e Harvard, nos Estados Unidos,
indicando que resultados de análises
recentes “sugerem fortemente que a deficiência de Vitamina D aumenta o risco de
desenvolver câncer” e que a ingestão de
suplementos seria uma solução econômica e segura de reduzir a incidência da
doença. Outra pesquisa, publicada em
maio de 2013 pela Diabetes Care, revista
da American Diabetes Association, conclui que existe “uma relação inversa e
significativa entre os níveis de Vitamina D
e o risco de diabetes tipo 2”.
Esse aumento na quantidade de pesquisas em torno da Vitamina D é estimulado,
em parte, pelo número cada vez maior de
pessoas que apresentam deficiência do
nutriente. Estimativas dão conta de que
um bilhão de indivíduos no mundo tenha
níveis de Vitamina D abaixo do ideal. A
razão disso tem a ver com o estilo de vida
moderno adotado por grande parte da
população, que fica em ambientes fechados, expondo-se menos à luz do sol,
principal fonte de Vitamina D. “Por que
esse assunto é tão atual? É porque realmente, com a vida moderna, nós ficamos
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/// Fazendo
a diferença
dentro de salas que têm pouca exposição solar, mesmo em um país tropical
como o Brasil. Consequentemente, em
latitudes maiores, onde há menos exposição ao sol, existe maior incidência de
indivíduos com deficiência de Vitamina D”,
afirma o endocrinologista Marcelo
Cidade Batista, consultor do Laboratório
Clínico do Albert Einstein.
De acordo com ele, a exposição ao sol
por curtos períodos de tempo é suficiente para atender às necessidades do
organismo. No entanto, a forma como o
corpo humano produz a Vitamina D a
partir dos raios ultravioletas é afetada por
fatores que podem dificultar o estabelecimento de um tempo ideal de exposição
ao sol. Dias nublados, uso de protetor
solar, pigmentação da pele e idade avan-
6
Carlos Eduardo dos Santos Ferreira e Marcelo
Cidade Batista, médicos do Albert Einstein,
no Laboratório Clínico do Hospital.
Ao lado, equipamento modular da Roche, onde
são processadas as amostras de Vitamina D
çada influenciam diretamente o processo.
Em pacientes com insuficiência renal ou
hepática, o que está comprometido não é
a produção ou absorção da Vitamina D,
mas sim sua conversão à forma ativa
1,25-dihidroxivitamina D. “Se você tem
uma síndrome de má absorção intestinal,
ou seja, o intestino não consegue absorver adequadamente alimentos, como
ocorre na doença celíaca ou na doença
de Crohn, isso também impacta a forma
como a Vitamina D é assimilada. Então,
nessa situação você pode ter uma defi-
Elecsys® Vitamina D Total – registro na ANVISA nº 10287410952
/// Fazendo
a diferença
Todos os pacientes se beneficiam
desse teste. Existem outros métodos,
mas o da Roche é diferencial
Marcelo Cidade Batista, consultor do Laboratório Clínico
do Hospital Israelita Albert Einstein
ciência, porque mesmo que ingira alimentos ricos em Vitamina D, você não
consegue absorvê-la corretamente”,
explica Batista.
Por causa de todos esses aspectos –
novas descobertas, taxas crescentes de
deficiência e alta variação sobre como
ela é absorvida –, está se tornando cada
vez mais necessário que os níveis de
Vitamina D sejam controlados e monitorados por médicos e pacientes, fenômeno que já ocorre no Brasil e em vários
outros países. A Vitamina D pode ser
obtida no organismo de duas formas:
produção endógena na pele por exposição à luz solar e absorção intestinal de
alimentos ingeridos (principalmente peixes gordurosos como salmão e bacalhau e vegetais como cogumelos shitake). Para exercer suas funções, a
Vitamina D precisa ser metabolizada,
primeiro no fígado a 25-hidroxivitamina
D e depois no rim a 1,25-dihidroxivitamina D (forma ativa). Para exemplificar,
Ferreira esclarece que o teste de
Vitamina D está entre os mais solicitados do laboratório: atualmente são feitas
cinco mil análises por mês. “Até mesmo
pela importância da vitamina, pacientes
e médicos pedem muito.”
Para analisar essas amostras de seus
pacientes, o Albert Einstein utiliza o
Elecsys® Vitamina D Total, teste por ele-
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troquimioluminescência lançado pela
Roche Diagnóstica em 2012. Trata-se de
um teste inovador, comparável ao método
de cromatografia líquida associada à
espectrometria de massas (LC-MS/MS),
método internacional de referência para a
dosagem de Vitamina D. “O LC-MS/MS
é um padrão ouro. Com essa padronização, fica bem mais fácil fazer a dosagem
no dia a dia. Com ele é possível colher a
amostra de sangue e separar o soro, e o
teste é feito em poucos minutos”, diz o
coordenador médico do Setor de
Química do Laboratório Clínico do
Hospital Israelita Albert Einstein.
O método de referência foi implementado
em 2009 pelo National Institute of
Standards and Technology (NIST) para
garantir parâmetros de comparabilidade
entre os diversos testes do mercado.
“Com a oferta cada vez maior de testes, a
grande dificuldade dos médicos tem sido
monitorar os pacientes. Como os testes
não são comparáveis entre si, dependendo do laboratório onde o paciente os realiza, os resultados podem ser diferentes.
Não porque ele tem mais ou menos
Vitamina D, mas por conta da diferença
na metodologia”, explica a gerente de
produtos da Roche, Ingrid Furlan.
Mais do que isso, o que é considerado
deficiência ou toxicidade em relação à
Vitamina D ainda é um assunto bastante
7
/// Fazendo
a diferença
controverso na literatura médica. Alguns
autores entendem que a suficiência da
vitamina encontra-se em níveis entre
30-60 ng/mL. Concentrações maiores
que essa, portanto, já significariam níveis
tóxicos ao indivíduo. Porém, há quem
diga que a toxicidade é atingida somente
em níveis superiores a 100 ng/mL ou até
mesmo 150 ng/mL. Uma das maneiras
de se contornar esse impasse, claro, é
justamente por meio da padronização.
“Há uma tendência, um esforço muito
grande, de algumas organizações em
padronizar esses testes. Contudo, ainda
Marcadores ósseos
No processo de remodelação óssea, existem biomarcadores tanto de formação quanto
de degradação óssea, que podem ser identificados por meio de testes laboratoriais, os
chamados marcadores ósseos. “Atuamos de maneira bastante focada em marcadores
ósseos. Atualmente, temos um amplo número de testes para essa indicação médica,
o que mostra nossa preocupação nesse campo”, diz Ingrid.
Veja abaixo todos os marcadores ósseos que compõem o portfólio da Roche Diagnóstica.
Elecsys® β-CrossLaps (CTx)
O que detecta: produtos de degradação do
colágeno tipo I durante a reabsorção óssea.
Valor clínico: auxilia na avaliação da taxa de
reabsorção óssea e monitoramento das terapias
antirreabsorção, como bisfosfonatos.
Elecsys® P1NP Total (Procolágeno1
N-terminal peptídeo)
O que detecta: degradação de produto de
colágeno tipo I durante a formação óssea.
Valor clínico: auxilia na avaliação da taxa
de formação óssea, monitoramento de terapia
anabólica para a osteoporose e doença de Paget.
Elecsys® N-MID Osteocalcina
O que detecta: proteína não colagenosa na
matriz óssea, sintetizada pelos osteoblastos
durante a formação óssea.
Valor clínico: auxilia na avaliação da
remodelação óssea e monitoramento de terapias
antirreabsorção na osteoporose.
8
Elecsys® Vitamina D Total
O que detecta: 25-hidroxivitamina D total
(D2 e D3).
Valor clínico: auxilia na avaliação da
suficiência de vitamina D.
Elecsys® PTH (hormônio de
paratireoide) e Elecsys® PTH STAT
O que detecta: hormônio de paratireoide
secretado pelas glândulas paratireoides.
A diferença entre os dois é que o primeiro
(PTH) libera o resultado em 18 minutos.
O segundo (PTH STAT), em apenas nove minutos.
Valor clínico: diagnóstico diferencial
de hipercalcemia/hipocalcemia e
hiperparatireoidismo.
Elecsys® PTH (1-84)
O que detecta: paratormônio biologicamente
intacto, secretado pelas glândulas paratireoides.
Valor clínico: ensaio de PTH de terceira
geração que auxilia no diagnóstico diferencial de
hipercalcemia/hipocalcemia - por medir o PTH
intacto, pode ser vantajoso para pacientes com
insuficiência renal crônica.
Elecsys® β-CrossLaps – registro na ANVISA nº 10287410303
Elecsys® P1NP Total – registro na ANVISA nº 10287410430
Elecsys® N-MID Osteocalcina – registro na ANVISA nº 10287410376
Elecsys® Vitamina D Total – registro na ANVISA nº 10287410952
Elecsys® PTH – registro na ANVISA nº 10287410305
Elecsys® PTH STAT – registro na ANVISA nº 10287410665
Elecsys® PTH – registro na ANVISA nº 10287410961
/// Fazendo
a diferença
não chegamos a um cenário de padronização completa. Apenas alguns testes
podem ser comparados hoje ao método
de referência”, conta o endocrinologista.
O Vitamin D External Quality Assessment
Scheme (DEQAS) é um programa de
referência mundial cujo objetivo é garantir
a confiabilidade dos testes de Vitamina D.
Periodicamente, são enviadas amostras
de controle a aproximadamente 1.200
laboratórios em 54 países, que analisam
essas amostras e enviam seus resultados
para o DEQAS. Este, por sua vez, os
compara com o resultado obtido por
meio do método de referência. De acordo com os relatórios enviados entre
janeiro de 2013 e janeiro de 2014, os
laboratórios que usam a metodologia da
Roche são os que apresentaram maior
grau de proximidade ao padrão ouro.
Outra constatação do alto grau de performance do Elecsys® Vitamina D Total
é apontada por um estudo multicêntrico
publicado neste ano no Journal of
Clinical Laboratory Analysis. A pesquisa
analisou os mais diferentes aspectos da
metodologia da Roche, tais como precisão, sensibilidade funcional, comparação soro-plasma, reprodutibilidade lote
a lote, correlações com métodos
LC-MS/MS padronizado ao NIST,
Liaison-DiaSorin e IDS-iSYS. O ensaio
do Elecsys® Vitamina D Total demonstra
bom desempenho global, fornecendo
dados clínicos confiáveis para a avaliação da suficiência de Vitamina D.
Além de ser pioneiro na padronização
junto ao método de referência padrão
ouro, o Elecsys® Vitamina D Total foi
desenhado para ser altamente sensível.
O teste começa a detectar os níveis séricos da substância já a partir de 3 ng/mL.
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Com isso, o médico consegue avaliar
com mais precisão eventuais níveis de
deficiência e toxicidade presentes na
amostra. “Todos os pacientes se beneficiam desse teste. Existem outros
métodos, mas o da Roche é diferencial,
pois permite dosar múltiplas amostras
por dia em um aparelho completamente automatizado. Isso significa pouca
mão de obra envolvida, o analista de
laboratório não tem muito trabalho,
permitindo o processo de um número
grande de amostras por dia, o que não
seria possível com o método de referência, muito mais complicado e demorado”, avalia Batista.
Batista e Ferreira afirmam que
a quantidade de testes feitos
para a medição dos níveis de
Vitamina D não para de crescer
9
/// É
Ciência
Marcadores Ósseos:
aspectos práticos e implicações laboratoriais
Dr. Guilherme Campos, Maíra Cristina Menezes Freire e Juliana Beaudette Drummond,
Pesquisa e Desenvolvimento Lab Hermes Pardini
Introdução
O tecido ósseo apresenta funções estruturais
bem conhecidas, tais como sustentação do
esqueleto, locomoção e proteção de órgãos
internos. Esse tecido consiste de células e uma
matriz extracelular contendo 35% de moléculas
orgânicas e 65% de moléculas inorgânicas. As
funções metabólicas do tecido ósseo têm sido
cada vez mais estudadas e hoje reconhecemos
que é um tecido metabolicamente ativo, sujeito
a contínuo processo de remodelação.
O processo de remodelação óssea envolve a
ação coordenada das células de reabsorção
óssea (osteoclastos) e células de formação
óssea (osteoblastos). Em condições normais,
reabsorção e formação são processos intimamente acoplados, assim a quantidade óssea
removida é sempre igual à quantidade óssea
recém-formada10. No entanto, o desequilíbrio
desses dois processos pode ocorrer, resultando
em doenças osteometabólicas como a doença
de Paget, a osteomalácia, o hiperparatireoidismo e a osteoporose.
A osteoporose, doença osteometabólica que
recebe maior enfoque na propedêutica laboratorial, é uma condição comum que afeta
mais de 30% das mulheres e cerca de 12% dos
homens em algum estágio da vida6. Essa condição, caracterizada pela redução da massa óssea
e consequente aumento na suscetibilidade a
fraturas, geralmente está relacionada ao desequilíbrio no processo de remodelação óssea.
10
O diagnóstico da osteoporose é realizado
principalmente através da medição da densidade mineral óssea (DMO)8. Entretanto, a
DMO é uma medida pontual estatística e não
reflete as alterações dinâmicas que esse tecido
ósseo está sofrendo na ocasião do exame9.
Para suprir essa limitação, uma variedade de
testes bioquímicos que refletem a atividade
de formação e reabsorção óssea estão sendo
desenvolvidos para uso clínico, sendo denominados marcadores de remodelação óssea
(MRO). Estes são usualmente classificados
de acordo com os processos metabólicos a
que estão relacionados, portanto, marcadores de formação óssea e marcadores de reabsorção óssea.
Marcadores de Formação Óssea
Fosfatase alcalina óssea específica
Enzima com importante função na mineralização óssea e formação de osteoide, a
fosfatase alcalina possui diversas isoformas
produzidas em diferentes tecidos do corpo3.
Na infância e adolescência, a isoforma óssea
predomina devido ao crescimento esquelético. Em adultos com função hepática normal, cerca de 50% da atividade provém do
fígado e 50% dos ossos9.
Imunoensaios específicos para fosfatase
alcalina óssea possuem melhor reprodutibilidade e precisão quando comparados a
outros métodos, porém, apresentam reação
/// é
Ciência
cruzada de aproximadamente 15% com a
isoforma hepática3. Esta enzima sofre menor
interferência das variações circadianas do que
outros marcadores, e quando comparada à
fosfatase alcalina total, a isoforma óssea é
mais indicada na avaliação dos distúrbios
ósseos por apresentar maior sensibilidade
e especificidade9.
Fragmentos do pró-colágeno tipo 1
(PINP e PICP)
Osteocalcina
Os pró-peptídeos N-terminais (PINP) são
produzidos primariamente no tecido ósseo,
sendo produzidos em menor quantidade na
pele, cartilagem e tendão3. O PINP pode se
apresentar de quatro formas distintas na
corrente sanguínea, sendo a forma intacta
instável a qual é clivada em moléculas mais
estáveis (formas monoméricas e degradadas). É considerado um real marcador de
formação óssea por representar a deposição do colágeno tipo I 7 . Sua dosagem
é realizada no soro, proporcionando boa
termoestabilidade, podendo ser armazenada por até cinco dias, respeitando-se a
faixa de temperatura de 4°C a 25°C3. Novos
testes analíticos têm sido desenvolvidos
para quantificação do PINP, com base na
eletroquimioluminescência.
Proteína não colágena mais abundante no
osso, sintetizada principalmente por osteoblastos diferenciados 9 . A osteocalcina
pode ser encontrada na circulação em sua
forma intacta, em fragmentos grandes (1-43)
N-terminais e em pequenos fragmentos
(20-40) C-terminais. Essa heterogeneidade
da osteocalcina na circulação pode levar a
resultados distintos quando diferentes ensaios
são utilizados3.
Devido a sua instabilidade, essas amostras perdem a imunorreatividade quando em temperatura ambiente por mais de uma hora. Por
esse motivo, após a coleta as amostras devem
ser processadas imediatamente, ou armazenadas em temperatura de congelamento (-20°C
a -70°C). Estudos recentes evidenciam que
ciclos repetidos de descongelamento e congelamento levam a uma degradação da osteocalcina em até 40%3. Outra variabilidade a
ser considerada na dosagem deste analito é o
ritmo circadiano, visto que possui pico às 4h e
nadir às 17h, sendo que a diferença entre estes
pode chegar a 15%9.
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O colágeno tipo I, derivado do pró-colágeno,
apresenta extensões carboxi (C) e amino (N)
terminais que são clivadas por pró-peptidases durante o metabolismo extracelular
resultando em pró-peptídeos N-terminais
(PINP) e pró-peptídeos C-terminais (PICP)3.
Os pró-peptídeos C-terminais (PICP) são
proteínas que apresentam cadeias laterais
ricas em manose inseridas por processos
pós-traducionais. Apesar da estabilidade
pré-analítica de até 15 dias em temperatura
ambiente, o PICP, se comparado ao PINP,
possui baixa sensibilidade analítica9.
11
/// É
Ciência
Marcadores de
Reabsorção Óssea
de ligação cruzada, fazendo deste um marcador menos específico10.
Telopeptídeos de ligação cruzada do
colágeno tipo I (NTX e CTX)
O cuidado com a temporização da coleta da
amostra é essencial devido às variações circadianas, mais pronunciadas para CTX3. De
fato, a quantidade de CTX no sangue pode
apresentar variação maior que 60% durante o
dia11. A Tabela 1 sumariza os principais marcadores ósseos e suas características analíticas.
As moléculas interligadoras do colágeno tipo I
podem ser dosadas na forma livre, PYD e DPD,
mas também nas formas ligadas a telopeptídeos aminoterminais (NTX) e carboxiterminais (CTX). Estes marcadores de reabsorção
óssea são os mais usados e estudados.
CTX sofre algumas modificações pós-traducionais conhecidas como isomerização e
racemização, resultando em quatro isômeros
diferentes para essa molécula: a forma nativa
(αCTX); a beta-isomerizada (βCTX); e as respectivas formas racemizadas α-D e β-D. O
aumento da razão de αCTX/ βCTX pode estar
relacionado com aceleração na remodelação
óssea. Esta característica tem sido observada
em pacientes com doença de Paget; com metástases ósseas; e em mulheres pós-menopausa
com rápida perda óssea3.
O NTX pode ter sua quantidade inferida
pela utilização de um anticorpo monoclonal contra um epítopo da cadeia alfa-2 do
colágeno tipo I. Entretanto, esse anticorpo
é capaz de reagir com outros componentes
Marcadores
Metabolismo
Tipo de
Amostra
Ritmo
Circadiano
Aspectos práticos da dosagem
dos marcadores ósseos
O uso dos MRO na osteoporose é alvo de inúmeros estudos e tem nos fornecido dados relevantes sobre o mecanismo de ação de vários agentes
terapêuticos. Entretanto, sua utilização na avaliação individual do paciente ainda é limitada pelas
grandes variabilidades analítica e biológica, além
da ausência de padronização de vários ensaios3.
O advento de imunoensaios automatizados
nos proporcionou melhor reprodutibilidade
e recomenda-se que a análise seriada dos
níveis de MRO em um mesmo paciente seja
realizada em um único laboratório. Soma-se
a esta variabilidade analítica a variabilidade
biológica que modula a reabsorção óssea, tal
Variabilidade
Instabilidade em temp.
ambiente
Método Diagnóstico
Osteocalcina
Formação
Soro; plasma
heparina;
plasma edta
Fosfatase alcalina
óssea
Formação
Soro
Não
Reação cruzada com
isoformas hepáticas (15%)
Imunoensaios
(radioimunoensaio; Elisa);
Colorimetria
Pró-peptídeo
n-terminal (PINP)
e pró-peptídeo
c-terminal (PICP)
Formação
Soro
Sim
Boa estabilidade pré
analítica das amostras
Elisa; radioimunoensaio;
eletroquimioluminescência
CTX e NTX
Reabsorção
Urina/Soro
Não
Sofre influência da dieta
Elisa; radioimunoensaio
Tabela 1. Marcadores de Remodelação Óssea
12
Sim
Estabilidade em temp. de
congelamento
Radioimunoensaio;
quimioluminescência; Elisa
/// é
Ciência
como o ritmo circadiano e estado alimentar, que devem ser também considerados na
interpretação dos resultados laboratoriais5.
Assim sendo, a padronização para a coleta
dos MRO, mensurados no sangue e na urina,
é de extrema relevância.
A Aliança Nacional da Saúde Óssea (NBHA,
sigla em inglês) iniciou um projeto em 2012
com o fim de padronizar a coleta de amostras
dos MRO e estabelecer valores de referência
para dois marcadores séricos - P1NP e CTX -,
por serem estes considerados pela Federação
Internacional de Osteoporose (IOF, sigla em
inglês) e Federação Internacional de Química
Clínica (IFCC, sigla em inglês)1 os MRO mais
promissores para a prática clínica.
Os MRO podem ser úteis na avaliação das taxas
de perda óssea e na predição de risco de fratura4,2. A utilização dos marcadores ósseos na
monitorização da terapia antifratura é respaldada
por diferentes ensaios clínicos que demonstraram uma associação entre a redução dos MRO
durante a utilização da terapia antireabsortiva
e a redução do risco de fratura a longo prazo.
Quando utilizados na monitorização do tratamento na osteoporose, os MRO devem ser
medidos antes do início do tratamento e após
3 a 6 meses. É importante reconhecer que cada
MRO apresenta diferentes percentuais de variação em resposta à terapêutica. Considera-se
variação clínica relevante para um marcador,
uma variação que seja superior à mínima variação significativa ( MVS), definida como o erro
de precisão do ensaio x 2,8. Em termos gerais,
considera-se significativa uma variação superior a 50% para os MRO urinários e superior a
30% para os MRO séricos11.
Entretanto, não se recomenda que sejam utilizados como ferramenta para selecionar os pacientes que necessitam se submeter à densitometria
óssea (DXA) nem para selecionar quais pacientes devem receber terapia antifratura.
A utilização clínica dos marcadores ósseos
não se restringe à osteoporose, sendo rotineiramente empregada em diversas doenças osteometabólicas, como doença de Paget, raquitismo, osteomalácia e doença óssea associada
à insuficiência renal crônica. Adicionalmente,
sua utilização no acompanhamento de indivíduos portadores de doenças inflamatórias
como doença de Crohn e artrite reumatoide
se mostra promissora12.
REFERÊNCIAS
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12. Singer FR, Eyre DR. Using biochemical markers of bone turnover in clinical practice. Cleveland Clinic Journal of Medicine 2008; 75/10: 739-750.
13
Foto: Lipase / Divulgação
/// EM
Foco
Grupo Lipase cresce em
parceria com a Roche
Com o objetivo de expandir a rede
de atendimento no estado do Rio de
Janeiro e oferecer ainda mais qualidade
para seus clientes, o Grupo Lipase firmou parceria com a Roche Diagnóstica.
Foram instalados dois módulos da linha
cobas® 6000 para os testes de imunologia, um Sysmex® XED 2100 para
hematologia e cobas® Integra 400 Plus
para os testes na área de bioquímica, e
há previsão de novas instalações para
o próximo semestre.
Com uma plataforma bem planejada,
foi possível internalizar muitos exames, oferecendo mais qualidade e
rapidez na liberação dos laudos para
médicos e pacientes.
“Desde o primeiro contato até a implantação dos equipamentos em nosso centro de
diagnósticos, contamos com todo o apoio
da equipe de profissionais da Roche, que
demonstraram, através de sua dedicação,
o interesse em desenvolver seus parceiros,
ajudando-os a satisfazer as necessidades
de seus clientes. Entendemos que para o
desenvolvimento de uma parceria de sucesso
é fundamental contar com uma empresa
confiável, com credibilidade no mercado
e que invista em inovação, requisitos que
encontramos na estrutura Roche”, afirma o
diretor comercial do Lipase, Dener Vieira.
Em virtude do sucesso da parceria, demonstrado através da satisfação e retornos dos
clientes, o grupo planeja atingir a marca
de 25 unidades no próximo ano. Com o
Dr. Paulo César da Costa e Dr. Guilherme Costa,
diretores do Grupo Lipase
processo de aumento da capilaridade,
seja na conquista de novos negócios ou
na aquisição de empresas menores, o
Lipase fortalece sua presença no cenário
da medicina diagnóstica.
O grupo acredita que com uma equipe bem
treinada e qualificada e as soluções e os
parceiros corretos, é possível crescer de
forma sustentável, oferecendo resultados
de qualidade para pacientes e profissionais de saúde.
Nos dias 17 e 18 de outubro, em São
Paulo, o Fleury promoveu, com patrocínio da Roche, o III Curso de Atualização
em Diabetes Mellitus, sob a coordenação de Milena Gurgel Teles Bezerra
(Fleury/HC-FMUSP). Em dois módulos,
o evento abordou temas como os diferentes tipos de diabetes, ferramentas
para monitorização da glicemia, prevenção e rastreamento das complicações,
assim como novidades no tratamento
e sua individualização. O curso teve a
participação de profissionais de renome
na área de endocrinologia e diabetes,
além de especialistas da Sociedade
Brasileira de Cardiologia.
14
Foto: Fleury / Divulgação
Fleury realiza curso de atualização em diabetes mellitus
Milena Gurgel
Teles Bezerra,
coordenadora do
evento e Fábio
Simões, gerente de
Produto-Bioquímica
da Roche
cobas® 6000 – registro na ANVISA nº 10287410597
cobas® Integra 400 Plus – registro na ANVISA nº 10287410320
Sysmex® XED 2100 – registro na ANVISA nº 80015490047
CoaguChek® – registro na ANVISA nº 10287410562
/// EM
Foco
Instituto de Cardiologia
Inaugura o 1º Polo de
Anticoagulados
O Instituto Nacional de Cardiologia (INC) iniciou o projeto de descentralização em parceria com o Hospital
Moacir do Carmo, em Caxias, no Rio de Janeiro, para
a inauguração do 1° Polo de Anticoagulados, serviço
que beneficiará os pacientes que residem na região,
facilitando o acesso ao tratamento.
Isso foi possível graças ao trabalho iniciado em 2012
com o CoaguChek® XS Pro, sistema Point of Care que
permite medir o INR em até um minuto.
Inicialmente, o instituto possuía uma rotina de oito
mil tiras e recentemente esse número aumentou para
30 mil. A Roche e o INC se orgulham do feito, que
significa melhor qualidade de vida para pacientes
anticoagulados.
“A descentralização do atendimento para controle
dos pacientes anticoagulados, na baixada fluminense,
começa a ser viabilizada através da parceria com a
empresa Roche, que proporciona a agilidade dos
resultados através do Point Of Care”, diz Lívia.
Dra. Lívia Frankenfeld de Mendonça, cardiologista Pediátrica
Foto: INC / Divulgação
e coordenadora Médica do INC de Laranjeiras
CoaguChek®:
20 anos de
liberdade e
independência
para pacientes
Em 2014, a Roche comemora
o aniversário de 20 anos do
CoaguChek®, monitor portátil de coagulação. Desde seu
lançamento, mais de 500 mil
usuários no mundo foram
beneficiados por sua praticidade e precisão no monitoramento do INR.
Atualmente, 152 testes são
feitos a cada minuto em todo
o planeta. No Brasil, o equipamento existe há 11 anos. Lançado em
2003, possui cerca de 600 pacientes cadastrados no Programa de Apoio ao Cliente e
pode ser encontrado em mais de 10 hospitais, como o da Unicamp, o Dante Pazzanese
e o Albert Einstein, para o atendimento de
pacientes em uso de anticoagulante oral.
O CoaguChek® garante autonomia aos pacientes, que podem fazer o teste de INR onde e
quando quiserem. Apenas uma gota de sangue
garante um resultado de alta qualidade, compatível com testes realizados em laboratório.
O tempo necessário é de apenas um minuto,
otimizando a rotina do paciente.
Roche News
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Dezembro 2014 / Janeiro 2015
15
/// canal
Roche
Roche Life
Science se
destaca no
mercado com
soluções para
PCR em
tempo real
Liderança em
sustentabilidade
A Roche acaba de ser classificada, pelo sexto ano consecutivo, como
líder do setor de saúde no Índice Dow Jones de Sustentabilidade, que
avalia e classifica as principais companhias do mundo a partir de uma
profunda análise de sua atuação sustentável.
“É com muito orgulho que recebemos mais esse reconhecimento. Pelo
sexto ano seguido, nossas práticas são premiadas e servem de exemplo para diversas outras companhias. Parabéns a todos os colaboradores que trabalham diariamente para fazer da Roche um lugar cada
vez melhor!”, comemora o diretor de RH & Comunicação da Roche
Diagnóstica Brasil, Adib Estefan.
Entre os meses de agosto e outubro, em parceria
com seus distribuidores, a equipe da Roche Life
Science participou dos congressos das sociedades
brasileiras de genética, biologia celular e virologia.
Os eventos foram destinados a pesquisadores e
cientistas de todo o País e receberam aproximadamente 2 mil participantes.
A Roche tem mantido sua posição de liderança no Índice Dow Jones
entre as indústrias farmacêuticas por meio de sua estratégia de sustentabilidade multifacetada, que informa sua abordagem para governança corporativa, suas necessidades operacionais e seu relacionamento com os diversos stakeholders.
“Nossa participação foi um sucesso. Conseguimos
reforçar junto aos congressistas que a Roche também possui soluções de qualidade para o desenvolvimento de pesquisas diversas”, exalta a assessora científica da Roche, Marli Foglietto.
Para mais informações,
entrar em contato
pelo e-mail:
[email protected]
Foto: Roche / Divulgação
O foco foi a promoção do equipamento LightCycler® 96,
que permite a aplicação da tecnologia PCR (reação em cadeia da polimerase) em tempo real em
pesquisas acadêmicas. O sistema oferece alta precisão na geração de dados, com reprodutibilidade
e fácil análise, para os pesquisadores que trabalham em diversas áreas, como expressão gênica,
pesquisas em variação genética ou aplicações quantitativas (relativa
ou absoluta).
Colaborações com universidades, institutos de pesquisa e empresas de
risco e de biotecnologia - mais de 150 parcerias ativas - têm impulsionado a Roche em sua ampla abordagem de inovação, ao mesmo tempo
em que a empresa realiza progressos consideráveis no acesso à saúde.
Por seus esforços em proporcionar o acesso a medicamentos e testes
ao longo do último ano, a Roche ganhou reconhecimento substancial
da mídia - incluindo prêmios da Thomson Reuters e The Economist como uma das empresas mais inovadoras.
A empresa também aproveitou sua presença global para contribuir no auxílio a
problemas de saúde e sociais por meio de
parcerias com organizações locais. Essas
iniciativas incluem o desenvolvimento de
projetos educacionais no Brasil e trabalhos
com a Fundação Transnet, na África do Sul,
para oferecer soluções locais de saúde para
comunidades remotas.
LightCycler® 96 permite a aplicação
da tecnologia PCR em tempo real
em pesquisas acadêmicas
* Produto para pesquisa, não
indicado para diagnóstico in vitro
16
cobas® h 232 – registro na ANVISA nº 10287410670
cobas® b 123 – registro na ANVISA nº 10287410948
/// canal
Roche
Empresa participa do Congresso
Brasileiro de Medicina Intensiva
entre médicos e profissionais da saúde.
O evento, considerado o mais importante
da especialidade em toda a América Latina,
foi realizado no Centro de Convenções
Goiânia e teve a participação de 19 convidados internacionais e cerca de 300
palestrantes nacionais.
Foto: Roche / Divulgação
Entre 6 e 8 de novembro, a Roche
Diagnóstica Brasil participou, com a parceria do distribuidor da região, Apijã, do
XIX Congresso Brasileiro de Medicina
Intensiva, realizado pela Associação de
Medicina Intensiva Brasileira (AMIB),
que recebeu mais de 4 mil participantes,
Durante o evento, a Roche Diagnóstica
Brasil contou com um estande para
divulgar alguns equipamentos da linha
de Point of Care, como o cobas® h 232,
cobas® b 123, CoaguChek®, Accu-Chek®
Inform II e algumas soluções de IT, como
o BGE link e IT1000.
“Foi uma oportunidade muito boa para
nos aproximar mais dos médicos intensivistas e usuários das UTIs. Conseguimos
mostrar para eles os benefícios dos novos
equipamentos mais modernos para POC,
assim como as soluções mais inovadoras de IT”, diz o gerente de Produto em
Gasometria, Jordi Lopez.
Foto: Thiago Teixeira / Roche Diagnóstica
Evento aconteceu no Centro de Convenções de Goiânia, nos dias 6 a 8 de outubro
Além de Jordi Lopez, também esteve
presente no evento o assessor científico
POC, Ailton Severo.
Nova estrutura comercial
da Roche Diagnóstica
Com o objetivo de atender cada vez melhor
seus clientes, a Roche Diagnóstica Brasil reforça
sua estrutura comercial com contratação de
Fábio Almeida, novo diretor Comercial da companhia. Formado em Engenharia Eletrônica
pela Universidade Presbiteriana Mackenzie
(UPM/São Paulo) tendo concluído um curso de
Marketing na Escola Superior de Propaganda
e Marketing (ESPM/São Paulo), Almeida
atuou nos últimos dez anos em empresas do
segmento HealthCare e possui experiência
nas áreas de Serviços, Vendas e Marketing.
Roche News
|
Dezembro 2014 / Janeiro 2015
“É com grande alegria que passo a fazer
parte da Roche Diagnóstica Brasil e a integrar um dos times comerciais mais fortes e
respeitados do mercado. Sempre tive admiração pela empresa e tenho agora a oportunidade de aplicar os conhecimentos de
mais de 20 anos de mercado em saúde no
Brasil. Concentrarei esforços em consolidar
ainda mais a nossa liderança no mercado,
buscando sempre a excelência comercial
em nossas práticas e a satisfação de nossos clientes”, comenta.
Fábio Almeida, novo diretor
Comercial da Roche Diagnóstica
CoaguChek® – registro na ANVISA nº 10287410562
Accu-Chek® Inform II – registro na ANVISA nº 10287410863
17
/// canal
Roche
Expediente
Roche Diagnóstica conquista
Recertificação ISO 9001:2008
Após dois dias de auditoria pela empresa certificadora SGS, a Roche Diagnóstica Brasil
conquistou a Recertificação ISO 9001:2008,
três anos depois da primeira certificação. Do
mesmo modo que nas inspeções anteriores,
nenhuma não conformidade foi apontada nos
processos auditados.
Os requisitos da norma ISO 9001 atendem a
especificações técnicas internacionais, o que
expande o mercado da empresa em outros países. Os principais benefícios de um Sistema de
Gestão da Qualidade baseado na norma ISO
9001:2008 são: sistema apoiado em processos e não em procedimentos, encorajamento
da melhoria contínua, uso da satisfação do
cliente como medida de desempenho, garantia
do atendimento aos requisitos legais, integração e motivação dos funcionários e estímulo
ao trabalho em equipe.
“A recertificação, com zero não conformidade
em todo o ciclo de certificação, demonstra a
qualidade e a padronização de nossos processos e principalmente nosso compromisso com
os clientes”, afirma o coordenador do Sistema
da Qualidade e Excelência de Processos e
representante da direção para o SGQ da Roche
Diagnóstica, Mauro Elster.
Gerente de Assuntos Legais e Regulatórios da
Roche Diagnóstica Brasil e Compliance Officer
LatAm, Ricardo Silva também comemora: “Esse
resultado demonstra o quanto estamos focados
na satisfação dos clientes, através da simplificação de processos, na melhoria contínua e no
atendimento aos requisitos legais”.
“Estou muito feliz por mais essa conquista. Mais
uma vez comprovamos o comprometimento
do nosso time com o Sistema de Gestão da
Qualidade e a boa condução de nossos processos auditados, com a garantia de estarmos
cada vez mais focados em nossos clientes”,
parabeniza o presidente da Divisão Diagnóstica
no Brasil, Christian Paetzke.
Reciclagem e Atualização em
Cardiologia Hospitalar (REACH)
Com o objetivo de divulgar as boas práticas
de interpretação clínica dos resultados de
NT-proBNP e Troponina, a Roche Diagnóstica
criou um programa de educação médica continuada – Reciclagem e Atualização em Cardiologia
Hospitalar (REACH) –, que prevê palestras
ministradas por renomados cardiologistas e formadores de opinião nacional: Múcio Tavares de
18
Oliveira Jr., Rui Fernando Ramos, Alexandre
de Matos Soeiro e Manoel Canesin. “Desde
a criação do programa, conseguimos aumentar a confiança do corpo clínico em relação
aos resultados gerados em nossa plataforma,
além de instrui-los sobre a correta interpretação dos resultados”, explica a gerente de
Produto Ingrid Furlan.
NT-proBNP – registro na ANVISA nº 10287410667
Troponina – registro na ANVISA nº 10287410818
Canais de comunicação
CEAC (Centro de Excelência
em Atendimento ao Cliente)
0800 77 20 295
Customer Service:
0800 77 28 868
Accu-chek Responde:
0800 77 20 126
Registro na ANVISA
Todos os equipamentos e reagentes comercializados no Brasil estão
devidamente registrados.
Para obter a relação completa desses parâmetros, favor
consultar nosso site:
www.roche.com.br
ou pelo telefone 0800 77 20 295
Roche News é uma
publicação bimestral da Roche
Diagnóstica Brasil,
Av. Eng. Billings, 1729
CEP: 05321-900 São Paulo-SP
Fone: (11) 3719-7881
Fax: (11) 3719-9492
Conselho Editorial:
Adib Estefan, Ana Falsetti,
Andrea Bredariol, Bárbara Oliveira,
Cláudia Kawakami, Claudia
Scordamaglia, Danilo Schiffini,
Fabio Almeida, Fábio Simões,
Fátima Pereira, Gabriela Baptista,
Ingrid Furlan, Jordi Lopez,
Juliana Inácio, Keith Garcia,
Leandro Nogueira, Luciana
Regattieri, Marina Bussing,
Marisa Dinnocenzo, Mauro Elster,
Patricia Ogochi, Regina Barros,
Ricardo Silva, Sandra Sampaio,
Talita Gonçalves e William Kuan
RS Press
Jornalista Responsável:
Roberto Souza (MTB: 11.408)
Editor: Rodrigo Moraes
Subeditora: Samantha Cerquetani
Reportagem: Renato Santana e
Vinicius Morais
Revisão: Paulo Furstenau
Projeto Gráfico: RS Press
Diagramação:
Leonardo Fial, Luiz Fernando
Almeida, Felipe Santiago
e Willian Fernandes
FSC
/// canal
Roche
Não importa o tamanho do seu laboratório,
o que importa é a inovação que o faz crescer.
Roche Diagnóstica e
distribuidores autorizados Roche
ROCHE DIAGNÓSTICA BRASIL
Av. Engenheiro Billings, 1729, Jaguaré | São Paulo | CEP 05321-900 | TEL: 0800 77 20 295 | www.roche.com.br
AMAZONAS
MINAS GERAIS
RIO GRANDE DO SUL
J.A.S Loureiro & Cia.
R. Monsenhor Coutinho, 519, Centro
Manaus | CEP 69010-110 | TEL (92) 3233-4799
[email protected]
CMG Conceito Diagnóstica
Rua Aquidaban, 385, Padre Eustáquio
Belo Horizonte | CEP 30720-420 | TEL (31) 3411-2484
www.conceitodiagnostica.com.br
Laborsys POA
R. Sergio Jungblut Dieterich, 820 - Pavilhão 18, São João
Porto Alegre | CEP 91060-410 | TEL (51) 3341-5142
www.laborsys.com.br
BAHIA
PARÁ
RONDÔNIA
Biotrade
Av. Antônio Carlos Magalhães, 4009, loja 10, Brotas
Salvador | CEP 40280- 000 | TEL (71) 3450-0546
www.biotrade.com.br
Biomédica
Rua Antônio Araújo, 400, Novo Horizonte
Marabá | CEP 68503-600
www.biomedica.bio.br
PH
Av. Jorge Amado, 961, Imbuí
Salvador | CEP 41720-040 | TEL (71) 3240-4520
www.ph-ba.com.br
Biomédica Belém
Trav. Djalma Dutra, 670, Telégrafo
Belém | CEP 66113-010 | TEL (91) 3233-0675
www.biomedica.bio.br
Real Diagnóstica Comércio de Produtos
e Equipamentos Laboratoriais Ltda
Rua Padre Moretti, 3076, Liberdade
Porto Velho | CEP: 76803-854 | TEL: (69) 3223-5602
www.realdiagnostica.com.br
CEARÁ
Esse Ene
Rua Alfeu Aboim, 738, Papicu
Fortaleza | CEP 60175-375 | TEL (85) 5331-8000
www.esse-ene.com.br
DISTRITO FEDERAL
Eletrospitalar
SEUP/SUL CJ.B I Loja 6 sala 110 712/ 912, Asa Sul
Brasília | CEP 70390-125 | TEL (62) 3346-1443
www.eletrospitalar.com.br
Vitalab Com Produtos
SHCG/Norte - CR Q 712/13 - Bloco C, Loja 12, Asa Norte
Brasília | CEP 70760-630 | TEL (61) 3349-3676
Goes Goes Dist. Imp. Exp Ltda
Trav. do Chaco, 688, Pedreira
Belém | CEP 66085-080 | TEL (91) 3233-0764
www.biomedica.bio.br
Laborsys CWB
Av das Torres, 824, Centro
S. J. dos Pinhais | CEP 83040-300 | TEL (41) 3302-9070
www.laborsys.com.br
PERNAMBUCO
Médica
Av. Manoel Borba, 837, Boa Vista
Recife | CEP 50070-000 | TEL (81) 9193-0120
www.medica-ne.com.br
UL Química
Rua Sertorio Franco, 38, Antônio Honório
Vitória | CEP 29070-835 | TEL (27) 2121-0750
www.unionlab.com.br
RIO DE JANEIRO
GOIÁS
Biodinâmica
Rua Carlos Costa, 10, Riachuelo
Rio de Janeiro | CEP 20970- 090 | TEL (21) 3578-0800
www.biodinamica-ltda.com.br
MATO GROSSO
MS Diagnóstica (Filial)
Av. João Eugênio Gonçalves Pinheiro, 284, Areão
Cuiabá | CEP 78010-308 | TEL (65) 3634-5170
www.msdiagnostica.com/Joomla
MATO GROSSO DO SUL
MS Diagnóstica (Sede)
Rua Alegria 129, Villa Maciel
Campo Grande | CEP 79070-305 | TEL (67) 3342-4430
Roche
News | Dezembro 2014 / Janeiro 2015
www.msdiagnostica.com/Joomla
Medtec Com e Rep Ltda
Rua Ajuricaba, 1553 B, Centro
Boa Vista | CEP 69301-070 | TEL (95) 3224-1156
www.medtechospitalar.com.br
SÃO PAULO
PARANÁ
ESPÍRITO SANTO
Apijã
Av. C 01, 786, Jd. América
Goiânia | CEP 74265-010 | TEL (62) 3086-5250
www.apija.com.br | [email protected]
RORAIMA
Art Lab
Rua Mariana Portela, 28, Sampaio
Rio de Janeiro | CEP 20970-600 | TEL (21) 2581-8644
www.artlabrio.com.br
Diagnóstica Sudeste
Av. das Américas, 7.899 - sl 104, bloco 2, Barra da Tijuca Rio de Janeiro | CEP 22793- 081 | TEL (21) 2137-5402
[email protected]
Biogenetix
Rua Manoel Francisco Mendes, 320, Jd. do Trevo
Campinas | CEP 13030-110 | TEL (19) 3734-5050
www.biogenetix.com.br
Byogene
Av. Humberto de Campos, 718 - Sala 01, Centro
Ribeirão Pires | CEP 09425-000 | TEL (11) 2595-3800
www.byogene.com.br
Dobber
Rua Francisco Glicério, 726/730, Centro
Valinhos | CEP 13271-200 | TEL (19) 3871-1302
www.dobber.com.br
Laborsys SP
Rua Dona Brígida, 180, Vila Mariana
São Paulo | CEP 04111-080 | TEL (11) 5102-2911
www.laborsys.com.br
Macromed Prod Hospitalares
Rua José Milton Espinha, 30, Santos Dumont
S. J. do Rio Preto | CEP 15020-205 | TEL (17) 3235-6655
[email protected]
Silva & Paganelli
Rua São Domingos, 441, Vila Nova Aparecida
S. J. do Rio Preto | CEP 15025-200 | TEL (17) 3222-1644
[email protected]
TOCANTINS
RIO GRANDE DO NORTE
RDF Distrib de Prod Saúde Ltda
Av. Invo. Mário Câmara, 2300, Ns. de Nazaré
C. da Esperança - Natal
CEP 59070-60 | TEL (91) 9101-2300
www.prontomedica.com.br
Apijã (filial)
Q ACSE 11 Conj 03 lt 11, Rua SE 11 Sl 210 Plano Diretor Sul
Palmas | CEP 77020-026 | TEL (63) 3026-3833
www.apija.com.br | [email protected]
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