Portugal e a Ásia: Relações Interculturais

Transcrição

Portugal e a Ásia: Relações Interculturais
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
Licenciatura em Estudos Asiáticos
Portugal e a Ásia: Relações Interculturais
Ano letivo 2014/2015 (cadeira obrigatória. 2º semestre)
Docente: Luís Urbano Afonso
Email: [email protected]
Site: http://luisurbanoafonso.weebly.com/
OBJECTIVOS
Desenvolver competências na análise das relações interculturais entre Portugal e a Ásia,
sobretudo a partir das obras de arte produzidas entre os séculos XVI e XVIII. Discutir o
potencial dessas relações na atualidade, de forma fundamentada, crítica e criativa.
PROGRAMA
I. QUESTÕES INTRODUTÓRIAS

Tempos e espaços.

Culturas e relações interculturais: Portugal/Portugueses nas Ásias da Ásia e as Ásias da
Ásia/Asiáticos em Portugal.

As Ásias de relacionamento intercultural intenso com Portugal: Ásia do Sul (ÍndiaÍndico); Ásia Oriental (China, Japão).

As Ásias de relacionamento menos intenso com Portugal: Ásia do Sueste, PérsiaArábia.
II. INTERAÇÕES ARTÍSTICAS: TEORIAS, PADRÕES, ESPECIFICIDADES

Padrões de hibridização artística nos primórdios do processo de mundialização: a)
minorias culturais; b) parcerias culturais; c) contactos culturais controlados; d) colisões
culturais; e) núcleos da globalização (metrópoles cosmopolitas e cidades portuárias
intercontinentais).

A apropriação simbólica do mundo através dos objetos exóticos: a) a dimensão política
da dádiva e da circulação destes objetos no palco da diplomacia europeia; b) a
dimensão cultural e científica destes objetos nas cortes humanistas. Dos tesouros
1
medievais
às
Kunstkammern
e
Wunderkammern.
O
mundo
num
gabinete:
continentes/oceanos, orgânico/mineral, natural/artificial.

Arte, civilização e eurocentrismo: para uma revisão do conceito de “arte do
renascimento” (H. Belting, Florenz und Bagdad, 2008). A mimetização pictórica do real
na tradição europeia e na tradição da Ásia oriental. Cânones europeus e cânones
chineses no domínio da pintura e da caligrafia.

A divergência europeia em relação às imagens: iconoclastia protestante e reação
católica (H. Belting, Bild und Kult, 1990). Implicações do modelo católico ibérico sobre
os espaços ultramarinos.
 A obra de arte total no “mundo português”: dos primórdios do modelo na época
manuelina (Charola de Tomar) às igrejas chãs barrocas (igreja do Convento dos Cardais,
igreja de S. Roque, capela do Palácio de Santos) e sua transplantação intercontinental.
Integração das artes, das geografias e das iconografias.
III.
ÁREAS-CHAVE
DAS
RELAÇÕES
INTERCULTURAIS
PORTUGAL-
CHINA/JAPÃO/ÍNDIA

Cultura intelectual: livros/tradução-interpretação, geografia-cartografia, religião; ideias
político-sociais, ciência e técnica, etc.

Cultura material: mercadorias de exótico e luxo (sedas, têxteis, veludos, porcelanas,
especiarias, mobiliário, papel, escultura, pintura, moeda, plantas e alimentos).
IV. O IMPACTO DAS ARTES ASIÁTICAS NA CULTURA MATERIAL E
ARTÍSTICA DO “MUNDO PORTUGUÊS” DURANTE O PERÍODO MODERNO

As porcelanas chinesas das dinastias Ming e Qing: características técnicas, tipologias,
estilos, mercados. As primeiras porcelanas de encomenda europeia personalizada (os
casos de Jorge Álvares e Pero de Faria). Porcelanas imperiais Ming em Santa Clara-aVelha. Os grandes volumes de importação no reinado Qianlong. O impacto das
porcelanas chinesas na produção cerâmica portuguesa de faiança e azulejos (1600-1750).

O mobiliário luso-asiático. A chegada dos europeus e as novas tipologias de mobiliário
de produção asiática. Tipologias orientais desconhecidas na Europa: o exemplo dos
biombos. Os materiais exóticos e o seu impacto na Europa: embutidos (marfim,
madrepérola), lacados, tartaruga.
2

Os marfins. Modelos autóctones e modelos de interação euro-asiática. Objetos de
prestígio e de aparato, objetos devocionais, objetos litúrgicos. Tipologias e iconografias.
O caso do Ceilão.

As sedas. A multiplicação da paramentaria em seda. Produto final e produto para
incorporação na manufatura europeia. Colchas, panos de armar e frontais de altar.

A ourivesaria. Filigranas. Montagens e combinações de materiais. Cofres e crucifixos.

Materiais exóticos, preciosos e semipreciosos: jade, coral, conchas, cocos, cristal rocha,
pedras preciosas.
V. ESTUDOS DE CASO NAS RELAÇÕES INTERCULTURAIS

Cidades-chave: Lisboa, Goa, Cochim, Malaca, Macau, Nagasaki.

Tipologias de aculturação mútua: asiatizados, aportuguesados, mestiços.

Os dicionários.

A evolução da Ásia na cartografia portuguesa.

A missionação jesuíta e os caminhos da proto-sinologia, da proto-indianologia e da
proto-japonologia.
VI. PASSADO E PRESENTE: OS PROCESSOS DE RELACIONAMENTO
INTERCULTURAL NA LONGA DURAÇÃO (SÉCULOS XV/XVI A XXI)

Património cultural/intercultural comum (material e imaterial).

Museus,
paisagens
(urbanas,
jardins,
etc)
com
interesse
para
investigação/conhecimentos divulgativos, turismo cultural - indústrias culturais.

A(s) Ásia(s) apresentada(s) pelos portugueses.

Representações asiáticas dos portugueses.
3
a
BIBLIOGRAFIA ESSENCIAL
BARRETO, L. F., 2008. “A aculturação portuguesa na expansão e o luso-tropicalismo”, in
Artur T. Matos and Mário F. Lages (eds.), Portugal: percursos de interculturalidade, vol. 1,
Raízes e estruturas, Lisboa, pp. 477-503.
BURKE, P., 2011. Cultural Hybridity, Cambridge, Polity (1ª ed. 2009).
CRESPO, H., 2014. Jóias da Carreira da Índia, Lisboa, Fundação Oriente.
CURVELO, A. (ed.), 2013. O Exótico nunca está em Casa? A China na faiança e no azulejo portugueses
(séculos XVII-XVIII), Lisboa, MNAz.
DIAS, P., 2008. História da Arte Portuguesa no Mundo, 3 vols., Lisboa, Círculo de Leitores (1ª ed.
1999).
JACKSON, A., JAFFER, A. (eds.), 2004. Encounters: the meeting of Asia and Europe, 1500-1800,
Londres, Victoria and Albert Museum.
LEVENSON, A., et. al. (eds.), 2009. Portugal e o Mundo nos Séculos XVI e XVII, Lisboa, MNAA.
MUNGELLO, D., 2009. The Great Encounter of China and the West, 1500-1800, Lanham,
Rowman & Littlefield (1ª ed. 1999).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AFONSO, L., 2014. “As porcelanas «primeiras encomendas» da coleção Medeiros e Almeida”,
Artis. Revista de História da Arte e Ciências do Património, 2 (2014), pp.186-193.
______, 2015a. “Os marfins afro-portugueses e a circulação de gravuras e incunábulos tardomedievais de origem francesa na Serra Leoa”, A. Bilotta e A. Miguélez Cavero (eds.),
Medieval Europe in Motion, Palermo, Officina di Studi Medievali (no prelo).
______, 2015b. “A China e o mercado da arte português na atualidade”. In L. F. Barreto (ed.).
Património Cultural Chinês em Portugal, Lisboa, CCCM (no prelo).
AFONSO, L., HORTA, J., 2013. “Olifantes afro-portugueses com cenas de caça, c.1490c.1540”, Artis. Revista de História da Arte e Ciências do Património, 1, pp. 20-29.
AFONSO, L.; MOITA, T.; MATOS, D., 2015. “La Biblia de Coimbra y la «Escuela Andaluza»
de miniatura hebraica”, Archivo Español de Arte, vol. 88, n. 349 (2015), pp. 55-70.
BAILEY, G., 2012. Art on the Jesuit Missions in Asia and Latin America. 1542-1773, Toronto,
University of Toronto Press (1ª ed. 1999).
BARRETO, L. F., 2000. Lavrar o Mar. Os Portugueses e a Ásia, c. 1480 - c. 1630, Lisboa, CNCDP.
______, 2006. Macau: Poder e Saber. Séculos XVI e XVII, Lisboa, Editorial Presença.
4
______, 2008. “A aculturação portuguesa na expansão e o luso-tropicalismo”, in Artur T.
Matos and Mário F. Lages (eds.), Portugal: percursos de interculturalidade, vol. 1, Raízes e
estruturas, Lisboa, pp. 477-503.
______ (ed.), 2012. Europe – China. Intercultural Encounters (16th-18th Centuries), Lisboa, Centro
Científico e Cultural de Macau.
BELTING, H., 1994. Likeness and Presence. A History of the Image Before the Era of Art, Chicago,
University of Chicago Press (1ª ed. Munique, 1990).
______, 2011. Florence and Baghdad. Renaissance art and Arab science, Cambridge, Harvard
University Press (1ª ed. Munique, 2008).
BITTERLI, U., 1993. Cultures in Conflict. Encounters between European and Non-Euroepan cultures,
1492-1800, Cambridge, Polity Press (1ª ed. Munique, 1986).
BROOK, T., 1999. The Confusions of Pleasure: Commerce and culture in Ming China, Los Angeles,
University of California Press.
______, 2010. The Troubled Empire. China in the Yuan and Ming dynasties, Cambridge (Mass.), The
Belknap Press of Harvard University Press.
______, 2011. O Chapéu de Vermeer. O século XVII e o nascimento do mundo global, Lisboa, Gradiva.
BOXER, C. R., 1992. O Império Marítimo Português, 1415-1825, Lisboa, Edições 70.
______, 1990. Fidalgos no Extremo Oriente, 1550-1570, Macau, Fundação Oriente-Museu e
Centro de Estudos Marítimos de Macau.
______, 1989. O Grande Navio de Amacau, 4ª edição, Macau, Fundação Oriente-Museu e Centro
de Estudos Marítimos de Macau.
BURKE, P., 2004. What is Cultural History?, Cambridge, Polity Press.
______, 2011. Cultural Hybridity, Cambridge, Polity (1ª ed. 2009).
BURKE, P. & R. HSIA (eds.), Cultural Translation in Early Modern Europe, Cambridge,
Cambridge University Press.
CARVALHO, P., 2008. Luxury for Export. Artistic exchange between India and Portugal around 1600,
Boston, Isabella Stewart Gardner Museum.
CASIMIRO, T., 2013. “Faiança portuguesa: datação e evolução crono-estilística,” Revista
Portuguesa de Arqueologia, 16, pp. 351-367.
CHAUDHURI, K. N., 1990. Asia before Europe, Economy and civilisation of the Indian Ocean from the
rise of Islam to 1750, Cambridge, Cambridge University Press.
CLUNAS, C. (ed.), 1987. Chinese Export Art and Design, Londres, Victoria and Albert Museum.
______, 2004. Superfluous Things. Material culture and social status in Early Modern China, Honolulu,
University of Hawai’i Press (1ª ed. 1991).
5
______, 2008. Empire of Great Brightness. Visual and material cultures of Ming China, 1368-1644,
Londres, Reaktion Books.
______, 2009. Art in China, Oxford, Oxford University Press (1ª ed. 1997).
______, 2013. Screen of Kings. Royal art and power in Ming China, Londres, Reaktion Books.
CLUNAS, C.; HARRISON-HALL, J. (eds.), 2014. Ming: 50 years that changed China, Londres,
British Museum.
COOPER, M., S.J., 1994. Rodrigues, O Intérprete, Um Jesuíta no Japão e na China, Lisboa, Quetzal
Editores (1ª ed. 1974).
CURVELO, A. (ed.), 2010. Encomendas Namban: Os Portugueses no Japão da Idade Moderna, Lisboa,
Fundação Oriente.
DELANTY, G. (ed.), 2006. Europe and Asia beyond East and West, Londres, Routledge.
DIAS, P., 2004. Arte Indo-Portuguesa. Capítulos da História, Coimbra, Almedina.
______, 2010. Heráldica Portuguesa na Porcelana da Dinastia Ming, Porto, VOC Antiguidades.
ELISON, G., 1973. Deus Destroyed: The Image of Christianity in Early Modern Japan, Cambridge
(Mass.), Harvard University Press.
ELKINS, J. (ed.), 2007. Is Art History Global?, Nova Iorque, Routledge.
ELKINS, J., VALIAVICHARSKA, Z., KIM, A. (eds.), 2010. Art and Globalization, University
Park, Pennsylvania State University Press.
ERLL, A., 2014. – “Circulating art and material culture. A model of transcultural mediation,”
in Mediating Netherlandish Art and Material Culture in Asia, T. Kaufmann, M. North (eds.),
Amsterdão, Amsterdam University Press, pp. 321-328.
FERNANDES, A., AFONSO, L. U. (eds.), 2012. Os Leilões e o Mercado da Arte em Portugal,
Lisboa, Scribe.
FLORES, J., 2007. O Espelho Invertido. Imagens Asiáticas dos Europeus 1500-1800, Lisboa, Centro
Científico e Cultural de Macau.
GERNET, J., 1982. Chine et Christianisme. Action et réaction, Paris, Gallimard.
GIPOULOUX, F., 2009. La Méditerranée Asiatique. Villes portuaires et réseaux marchands en Chine,
au Japon et en Asie du Sud-Est (XVIe-XXIe siècle), Paris, CNRS.
GOMES, M., CASIMIRO, T. (eds.), 2013. – On the World’s Routes: Portuguese faience (16th-18th
centuries), Lisboa, Instituto de Arqueologia e Paleociências.
GOODY, Jack, 1996. The East in the West, Cambridge, Cambridge University Press.
______, 2010. The Theft of History, Cambridge, Cambridge University Press (1ª ed. 2006).
GRUZINSKI, S., 2004. Les quatre parties du monde. Histoire d’une mondialisation, Paris, Éditions de
La Martinière.
6
HALLETT, J., PEREIRA, T., 2007. O Tapete Oriental em Portugal. Tapete e pintura. Séculos XVXVIII, Lisboa, MNAA.
HARRISON-HALL, J., 2001. Ming Ceramics: a catalogue of late Yuan and Ming ceramics in the British
Museum, Londres, British Museum.
HSIA, R., 2010. A Jesuit in the Forbidden City: Matteo Ricci, 1552-1610, Oxford, Oxford
University Press.
IMPEY, O., MACGREGOR, A. (eds.), 1985. The Origins of Museums. The Cabinet of Curiosities in
Sixteenth and Seventeenth-century Europe, Oxford.
KAUFMANN, T., 1994. “From treasure to museum: the collections of the Austrian
Habsburgs”, J. Elsner e R. Cardinal (eds.). The Cultures of Collecting, Londres, Reaktion
Books, pp. 137-154.
______, 2004. Toward a Geography of Art, Chicago, The University of Chicago Press.
KAUFMANN, T.; NORTH, M. (eds.), 2014. Mediating Netherlandish Art and Material Culture in
Asia, Amesterdão, Amsterdam University Press.
LACH, D., 1965-1993. Asia in the Making of Europe, Chicago, Chicago University Press, 9 vols.
LEVENSON, A. (ed.), 2007. Encompassing the Globe. Portugal and the World in the sixteenth and
seventeenth centuries, Washington, Smithsonian.
LOPES, R. O., 2011. Arte e Alteridade. Confluências da Arte Crista na India, na China e no
Japão, séc. XVI a XVIII, Tese de Doutoramento em Belas Artes, Universidade de
Lisboa.
LOUREIRO, R. M., 2007. Na Companhia dos Livros, Manuscritos e Impressos nas Missões Jesuítas da
Ásia Oriental, 1540-1620, Macau, Universidade de Macau.
MADDISON, A., 2006. “Asia in the World Economy 1500-2030 AD” in Asian-Pacific Economic
Literature, vol. 20, pp. 1-37 (http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.14678411.2005.00164.x-i1/pdf).
MATOS, M., 1996. Chinese Export Porcelain from the Museum of Anastácio Gonçalves, Lisbon,
London, Philip Wilson.
______, 2011. Cerâmica da China. Coleção RA, Lisboa, Jorge Welsh Books, 3 vols.
MENDONÇA, I., CORREIA, A. (eds.), 2010. As Artes Decorativas e a Expansão Portuguesa.
Imaginário e viagem. Actas do II colóquio de artes decorativas, Lisboa, Fundação Espírito Santo
Silva / Centro Científico e Cultural de Macau.
MENDONÇA, I., SALDANHA, S. (eds.), 2008. Mobiliário Português. Actas do I colóquio de artes
decorativas, Lisboa, Fundação Espírito Santo Silva.
MONCADA, M., 2008. Faiança Portuguesa. Séc. XVI a séc. XVIII, Lisboa, Scribe.
7
MUNGELLO, D., 1989. Curious Land: Jesuit Accommodation and the Origin of Sinology, Honolulu,
University of Hawaii Press (1ª ed. 1985).
NORTH, M. (ed.), 2010. Artistic and Cultural Exchanges between Europe and Asia, 1400-1900,
Aldershott, Ashgate.
O'MALLEY, J. et al. (eds.), 2000. The Jesuits: cultures, Sciences, and the Arts, 1540-1773, Toronto,
University of Toronto Press (1ª ed. 1999).
PARKER, C., 2010. Global Interactions in the Early Modern Age, 1400-1800, Cambridge University
Press.
PINA, I., 2011. Jesuítas chineses e mestiços da missão da China (1589-1699), Lisboa, Centro
Científico e Cultural de Macau.
POMERANZ, K., TOPIK, S., 2005. The World that Trade Created: Society, Culture, and the World
Economy 1400 to the present, Nova Iorque, Sharpe.
POMIAN, Krystzoff, 1987. Collectionneurs, amateurs et curieux. Paris, Venise: XVIe-XVIIIe siècle,
Paris, Gallimard.
______, 2003. Des saintes reliques à l’art moderne. Venise-Chicago. XIIIe-XXe siècle, Paris, Gallimard.
ROQUE, M. et al. (eds.), 2012. São Roque. Antiguidades & Galeria de Arte, Lisboa, São Roque.
SACHSENMAIER, D., 2011. Global Perspectives on Global History. Theories and approaches in a
connected world, Cambridge, Cambridge University Press.
SCHÄFER, W., 2007. “Global history,” Encyclopedia of Globalization, R. Robertson e J. A.
Scholte (eds.), Nova Iorque, Routledge, vol. 2, pp. 516-521.
SCHIMMEL, A., 2010. The Empire of the Great Mughals: History, Art and Culture, Reaktion Books.
SCHWARTZ, S. B. (ed.), 2004. Implicit understandings. Observing, reporting, and reflecting on the
encounters between Europeans and other peoples in the early modern era, Cambridge, Cambridge
University Press (1ª ed. 1994).
SERRÃO, V., 2003. História da Arte em Portugal, vol. 4, O Barroco, Lisboa, Presença.
______, 2011. “Painting and worship in Goa during the period of Iberian union: the Santa
Mónica monastery at ‘Monte Santo’ (c. 1606-1639) and its artists,” Oriente, 20, pp. 11-50.
SILVA, N. V., 2003. As Colecções de D. João IV no Paço da Ribeira, Lisboa.
SILVA, N. V. (ed.), 1996. A Herança de Rauluchantim, Lisboa, Museu de S. Roque.
SILVA, N. V., FLORES, J. (eds.), 2004. Goa and the Great Mughal, Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian.
SOBRAL, L., 1994. Pintura e Poesia na Época Barroca. A homenagem da Academia dos Singulares a
Bento Coelho da Silveira, Lisboa, Editorial Estampa.
8
STANDAERT, N., 2002. Methodology in View of Contact Between Cultures: The China Case in the
17th Century, Hong Kong, Centre for the Study of Religion and Chinese Society.
STEARNS, P., 2010. Globalization in World History, Londres, Routledge.
SUBRAHMANYAM, S., 1993. O Império Asiático Português, 1500-1700. Uma história política e
económica, Linda-a-Velha, Difel.
______, 2012. Courtly Encounters. Translating courtliness and violence in Early Modern Eurasia,
Cambridge (Mass.), Harvard University Press.
SULLIVAN, M., 1989. The meeting of Eastern and Western art, 1989 (1ª ed. 1973).
THOMAZ, L. F., 1997. De Ceuta a Timor, Lisboa, Difel.
TRNEK, H., SILVA, N. V., 2001 (eds.). Exotica: The Portuguese Discoveries and the Renaissance
Kunstkammer, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.
WELSH, J. e VINHAIS, L., 2009. Arte expansionista: Objectos contemporâneos e posteriores, Londres,
Jorge Welsh Books.
WIMMER, A., 2001. “Globalizations Avant la Lettre: a comparative view of isomorphization
and heteromorphization in an Inter-Connecting World,” Comparative Studies in Society and
History 43:3 (2001): 435-466.
ZÜRCHER, E., 1990. Bouddhisme, Christianisme et société chinoise, Paris, Julliard.
AVALIAÇÃO
A avaliação consiste em dois testes presenciais (50% x 2). Cada teste é constituído por várias
perguntas de desenvolvimento abrangendo toda a matéria lecionada até ao momento do
mesmo. Os testes serão realizados dias 16 de Abril e 8 de Junho, das 16h-18h.
HORAS de CONTACTO
As reuniões com o docente têm lugar na sala de aula, nos trinta minutos finais da aula. Sempre
que necessário, poderá combinar-se outro horário de atendimento.
VISITAS DE ESTUDO
12 de Fevereiro – visita à exposição “Paz e Serenidade. Cerâmicas Song da coleção
Qingjingtang”, patente no Centro Científico e Cultural de Macau, das 16h00 às 17h30.
9
26 de Fevereiro – assistência ao colóquio “Sephardic book art of the 15th century” (todo o
dia) e à exposição “O livro e a iluminura judaica em Portugal no final da Idade Média” (às
17h00), na Biblioteca Nacional de Portugal.
10 de Março – visita à exposição “Jóias da Carreira da Índia”, patente no Museu do Oriente,
das 10h00 às 11h00.
26 de Março – visita ao museu do Centro Científico e Cultural de Macau, das 16h00 às 17h30.
Entre outras, a agendar oportunamente.
10

Documentos relacionados