Manual E-mail.cdr

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Manual E-mail.cdr
Índice
1. Arquivos Digitais
2. Rip e Retículas
3. Ajustes de Layout
4. Cores
5. Imagens
6. Ajuste de Registro
7. Fontes
8. PDF/X
9. Check List
10. Instalando impressora PS
11. Gerando PS e PDF
11.1 Gerando PostScript no CorelDraw X5
11.2 Gerando PDF no CorelDraw
11.3 Gerando PostScript no PageMaker
11.4 Gerando PDF no PageMaker
11.5 Gerando PostScript no Illustrator
11.6 Gerando PDF no Illustrator
11.7 Gerando PostScript no InDesign
11.8 Gerando PDF no InDesign
12. Acrobat Distiller
Informações importantes
Alguns símbolos foram usados nesse manual para ajudar
na identificação das informações. São eles:
Atenção
Contém informações importantes que poderão
comprometer a execução do procedimento com
relação ao item em questão.
Informação
Contém informações complementares importantes
sobre o item abordado.
Nota
Contém informações explicativas.
1. Arquivos Digitais
1.1 Arquivo Aberto
O arquivo aberto é aquele em seu programa de criação nativo, como por exemplo,
CorelDRAW, PageMaker, Illustrator, etc.
Esse arquivo é dependente de todo o conteúdo usado na elaboração do projeto gráfico, tal
como, fontes, imagens (vínculos), ilustrações, etc. Esse tipo de arquivo é definido como aberto
por estes motivos, ou seja, é um arquivo dependente de todas as partes que o compõem,
possibilitando, assim, que o bureau possa editá-lo sem nenhum problema.
Em geral, esses arquivos são mais complexos para os mesmos (bureau), pois como eles são
transferidos para outro sistema, mesmo sendo para o mesmo sistema como
Windows/Windows, por exemplo, correm um sério risco de sofrer algum tipo de alteração
involuntária, sendo o mais comum deles o problema com fontes. A explicação para isso se dá
pelo fato de existirem inúmeros fabricantes de fontes, sendo que desses fabricantes poucos
são confiáveis, o que será visto com mais detalhes logo adiante.
Um outro problema é no que diz respeito aos vínculos do arquivo (tif’s, eps, jpg, etc). O que
ocorre freqüentemente é o esquecimento do envio dos mesmos, causando um transtorno,
pois haverá um atraso na execução do material, sendo assim, o arquivo ficará parado até a
chegada dos vínculos faltantes.
Em outras palavras, um arquivo aberto é todo aquele que pode ser manipulado, alterado e/ou
modificado por estar no formato em que o mesmo foi criado.
1.2 Arquivo Fechado
Entende-se por arquivo fechado os arquivos com extensões do tipo PRN, PS e EPS, que são
arquivos gerados em uma linguagem de impressora muito avançada chamada Postscript
(serão explicadas mais adiante), e possui em um único arquivo digital todos os elementos e
informações necessárias para impressão remota, ou seja, informações suficientes para gerar
um fotolito ou uma impressão direto na chapa, por exemplo.
Esses tipos de arquivos são chamados PostScript pelo fato de estarem totalmente fechados e
protegidos de qualquer modificação não intencional por parte do Bureau, pois esses arquivos
são escritos em uma linguagem de códigos que somente os softwares específicos podem lêlos, como é o caso do RIP (Rasterizador e Processador de Imagem), tornando-os mais seguros,
pois uma vez fechados fica impossibilitado qualquer problema de fontes ou vínculos, por
Arquivos fechados são documentos contendo todos os
dados necessários para a impressão de um trabalho
em um determinado dispositivo de saída, dados como:
fontes, imagens e todas as informações de vetor.
VOLTAR
exemplo. Porém, vale ressaltar que tudo gira em torno do modo em que foi fechado esse
arquivo. Sendo assim, para quem se preocupa com segurança em seu arquivo digital e tem
um conhecimento mais amplo sobre este assunto, pode-se afirmar que esse é o melhor
formato indicado.
As únicas desvantagens em enviar um arquivo fechado para o Bureau é pelo fato de não ser
possível a realização de correções em textos e imagens, e o profissional que fechou o arquivo
assume toda a responsabilidade sobre o material, já que o Bureau não esteve a par de todos os
procedimentos usados para seu fechamento.
Segundo levantamento feito, hoje no Brasil, apenas cerca de 20% dos arquivos digitais
enviados aos Bureaus estão em regime fechado. As causas disso são:
1) Falta de conhecimento para gerar arquivo fechado;
2) Expectativa de que o Bureau corrija os problemas existentes;
3) Dificuldade em visualizar o arquivo após seu fechamento;
4) Medo da responsabilidade de gerar tal arquivo;
5) Medo de que o Bureau não verifique o arquivo no *RIP da Imagesetter ou Platesetter;
6) Tamanho do arquivo fechado, já que este ocupa grande espaço, entre outros.
1.3 Arquivo PDF
O formato PDF (Portable Document Format), criado pelo Adobe Acrobat, vem se tornando o
sucessor do arquivo fechado. No Brasil, ele está tomando seu espaço rapidamente.
Assim como o arquivo fechado, o PDF reúne em um só arquivo digital todas as informações e
elementos (fontes, imagens, etc.) necessários para impressão remota do mesmo. O PDF reúne
todas as vantagens dos arquivos fechados além de acrescentar mais algumas.
O PDF mantém toda diagramação, cores e fontes que estavam presentes no software de sua
criação, sendo também um formato multiplataforma, ou seja, pode ser gerado na plataforma
Macintosh e lido plenamente na plataforma Windows e vice-versa. Além de multiplataforma,
ele também pode ser importado pelos principais aplicativos, tais como:
InDesign, QuarkXPress, FreeHand e Illustrator, diferente do arquivo fechado, que não permite
tal recurso.
Em geral, um arquivo PDF possui cerca de 10% do tamanho de um arquivo fechado, graças a
algorítimos de compactação muito eficazes e confiáveis acima de tudo, sendo viável não só
para quem o gera como também para o Bureau que diminui o fluxo interno em sua rede e
servidores.
O PDF, além de tudo, pode ser editado para serem feitas pequenas alterações e, para isso, usase o Adobe Acrobat.
Um arquivo PDF contém as informações divididas em
camadas, estando todas as informações acessíveis,
porém cada uma delas colocada em uma camada
individual.
Este arquivo também precisa de cuidados no momento da impressão, pois ele só pode ser
lido em software que já possuem Linguagem PostScript nível 3. Assim, é preciso certificar-se
de que o Bureau possui um RIP que interprete PostScript nível 3, podendo garantir o melhor
resultado final do material.
1.4 Linguagem de Descrição de Página
1.4.1 PDL
Todos os meios utilizados pelos dispositivos de saída para a reprodução das imagens geradas
no computador têm sua linguagem de descrição de página — PDL (Page Description
Language).
Em sua essência, a linguagem constitui um conjunto de códigos que possibilitam ao
dispositivo desempenhar suas funções (centralizar a composição, trocar o tamanho do corpo,
avançar o papel, etc). Quando as páginas são reunidas na estação de trabalho, a imagem na
tela é traduzida para a linguagem da impressora por meio de um driver/gerenciador de
impressoras.
Os printer drivers são programas especiais criados para estabelecer a comunicação entre o
computador e as impressoras, traduzindo o mapa de bits (bitmap) das imagens armazenadas
na memória para sua representação e visualização correspondente nos diversos dispositivos
de saída. O bitmap, ou mapa binário, é um agregado de informações elementares dispostas
sob forma de matriz de pixels, mediante a qual se forma um desenho, geralmente em preto-ebranco. O termo mapa de bits ou gráfico de varredura (rasterização) refere-se aos bits (binary
digits/dígitos binários ou algarismos), que são as menores unidades de armazenamento de
dados ou informações digitais num computador.
Atualmente, a tendência é padronizar os PDLs para permitir que uma variedade de
impressoras aceite a informação de um único driver.
1.4.2 Postscript
Essa linguagem permite a elaboração de uma página que possa ser reproduzida tanto pelos
vários tipos de impressoras agregadas aos micro-computadores quanto pelos sistemas mais
avançados, engajados na produção de filmes de seleção para mídia impressa. Os dispositivos
de saída interpretam a definição da página na linguagem PostScript, adaptando-a para sua
capacidade de resolução. A página digitalizada na tela é traduzida para um conjunto de
instruções que compõem o código PostScript de definição de página.
A seguir, essas instruções são decifradas e convertidas em uma imagem rasterizada por meio
de um mapeamento que determina os pontos do gabarito que serão impressos e os que
PPD tem a função de descrever para o driver e
complementá-lo, de maneira específica, as
características da impressora, tais como, resolução
máxima, formatos de impressão, etc.
Uma impressora PostScript sempre necessita de um
PPD (PostScript Printer Descrtiption).
Caso necessite de um PPD, peça ao departamento de
arte final o recomendado.
serão deixados em branco.
Em suma, trata-se dos pontos que deverão ser definidos um a um (aceso ou apagado) pelo
feixe de raios laser. A densidade (pontos por polegada) da imagem depende do dispositivo de
saída que será utilizado. Podemos originar rascunhos de páginas numa impressora a laser de
300 dpi e ter confiança de que o filme negativo, produzido numa imagesetter de alta
resolução com 2.540 dpi, constitui-se-á numa réplica fiel, em condições de mostrar detalhes
ainda mais sutis.
Portanto, pode-se afirmar que PostScript é uma linguagem de programação assim como o
BASIC, Fortran, ou C++. Mas, ao contrário dessas outras linguagens aqui citadas, PostScript é
uma linguagem projetada para fazer uma coisa apenas: descrever de forma extremamente
apurada todo o conteúdo de uma página.
2. Rip e Retículas
2.1 Retícula
A reticulagem é um processo que transforma imagens - fotografias, por exemplo - em pontos
para que sejam reproduzidas em offset de maneira perfeita, sendo essas divididas em três
grupos: AM (convencional), FM (estocástica) e Híbrida.
2.1.1 Retícula AM - Amplitude Modulation
Na retícula AM, os pontos estão alinhados regularmente, formando uma estrutura de
distribuição uniforme, sendo a distância entre os pontos de centro a centro constante para
qualquer área da imagem.
d1
d2
d1=d2
Para formar as tonalidades, os pontos variam em tamanho. Nas áreas escuras, os pontos são
de dimensões maiores e, nas áreas claras, menores.
A resolução da imagem reticulada é expressa em linhas por polegadas - LPI (ou LPC). O termo
linhas é uma referência à distribuição regular da retícula e corresponde, exatamente, à
quantidade de pontos em uma unidade de comprimento linear da imagem. Desta maneira,
quanto maior a lineatura empregada maior é a quantidade dos pontos que formam a imagem
sendo maior sua resolução.
Para uma impressão com as cores básicas, fazem parte do
processo a preta, cyan, magenta e amarela. Além de
reticulada, cada tonalidade possui uma inclinação específica
e, neste caso, é de obrigatoriamente 30° de uma cor a outra,
exceto o amarelo, que é de 15°. Quando se imprimem uma
sobreposição de retículas, podem surgir manchas
distribuídas uniformemente, resultado da repetição de um
padrão de interferência entre as linhas de retículas
sobrepostas. Esse efeito é conhecido como moiré.
90º amarelo
75º amarelo
45º amarelo
15º amarelo
Os pontos de retícula podem variar ainda quanto à forma: quadrados, elípticos ou redondos.
A retícula mais clássica é a de pontos quadrados. São utilizadas quando não existem
necessidades particulares de impressão.
VOLTAR
Retículas de pontos elípticos têm a característica de restituir melhor as transições
progressivas nos tons médios do que uma retícula de pontos quadrados.
Já as retículas de pontos redondos evitam a tendência de “acabamento” ou suavidade da
imagem, o que aumenta um pouco o contraste dos trabalhos.
Lineatura
150 a 200 lpi
120 a 133 lpi
80 a 100 lpi
papel/máquina
papel couché em máquina plana;
papel offset em máquina plana;
papel jornal em máquina rotativa.
2.1.2 Retícula FM - Frequency Modulation
Também conhecida como retículas estocástica. Na retícula FM os pontos estão distribuídos
de forma aparentemente aleatória, sem nenhum tipo de alinhamento, e basicamente
apresentam pontos de mesmo tamanho. A
reprodução das tonalidades é obtida pela
variação na concentração dos pontos por
área da imagem. A lineatura na retícula
estocástica é algo inexistente por causa de
sua distribuição aleatória.
Com relação à retícula AM, a retícula estocástica apresenta algumas vantagens, tais como:
•Elimina totalmente o moiré;
•Equilíbra as cores, principalmente de tons neutros;
•Melhora substancialmente a reprodução de detalhes.
Porém, não possui somente vantagens, existem debilidades nessa retícula:
•Dificuldade em reproduzir sobre as matrizes de impressão;
•Os pontos são extremamente finos, o que caracteriza esse tipo de retícula;
•Dificuldade em imprimí-los dentro de limites aceitáveis de ganho de ponto.
2.1.3 Retícula Híbrida - Spekta
Com o poder das novas tecnologias na área gráfica, foi possível unir as melhores
características das retículas AM/FM.
Empresas como Screen e Agfa, líderes no
mercado, investem pesado na melhoria da
geração de pontos para impressão, que
conhecemos como retículas híbridas, Spekta
e Sublima.
A variação das tonalidades dá-se pela aglomeração
ou não dos pontos, ao contrário da AM em que se dá
pelo tamanho dos mesmos.
Destacar-se-á a retícula híbrida Spekta da Screen. Vejamos suas características:
•Elimina o moiré;
•Melhora a qualidade de impressão;
•Detalhe comparável com resoluções de 300 lpi ou maior, com relação às retículas
convencionais;
•Não necessita controles de impressão, normalmente associado com resoluções mais
altas, para retículas convencionais.
•A substituição dos pontos normais pelo Spekta, como retícula FM, significa o fim do
problema com angulação;
•Spekta evita o moiré que são o resultados de padrões de interferência entre ângulos e
linhas;
•Também elimina o moiré de roseta que pode acontecer em áreas de sombra;
•Melhores resultados em áreas de meio tom:
Spekta faz um trabalho melhor de tirar a interferência nos meio tons para cores de pele e
outras áreas onde a cor verdadeira é requerida.
•Reprodução superior de detalhes:
Spekta demonstra sua superioridade reproduzindo bons detalhes. Melhoram a formação de
linhas que são criadas em meio-tons, porque com 175lpi AM a retícula tende a deixar linhas
claras coloridas, denteadas e quebradas.
2.2 RIP - Rasterizador e Processador de Imagem
Toda linguagem de programação necessita de um processador para rodar ou executar o
código. No caso do PostScript, o processador é uma combinação de Hardware e Software os
quais tipicamente vivem em uma impressora e que chamamos de RIP - ou Rasterizador e
Processador de Imagem. Um RIP recebe o código PostScript e o transforma em pontos em
uma página. Assim, uma impressora PostScript é um equipamento que lê e interpreta
programas PostScript, produzindo informações gráficas, mais especificamente um Bitmap
que pode chegar a 3600dpi, dependendo do equipamento, que são compostas em papel,
filme ou chapas.
Essa é a função de um RIP: ler, interpretar e transformar toda uma página PostScript em uma
imagem em altíssima resolução. É também através deste software que é gerado todas as
retículas, configuradas lineaturas desejadas, assim como camada, etc.
A Editora Gráfica Everest conta com profissionais treinados e capacitados para este tipo de
tecnologia. Todo o fluxo de trabalho é baseado em PDF, sendo os arquivos PostScript e EPS
aceitos.
A retícula híbrida tem característica AM/FM, fazendo
tanto a dispersão aleatória quanto a variação no
tamanho dos pontos de retícula.
3. Ajuste de Layout
3.1 Ajuste de página
1) Logicamente, seu material possui um formato. Digamos que seu trabalho seja um papel
carta 21x29,7 cm, a página deverá ser ajustada para esse tamanho.
2) A margem de segurança consiste em um espaço entre a marca de corte e o início ou final da
arte propriamente dita. Isso ajuda no acabamento do material, uma vez que o corte varia,
podendo, assim, cortar elementos muito
4 - Marcas
próximos ao corte final. Para evitar tais
de corte
problemas, recomenda-se deixar uma área de
1 - Página
3 a 5mm.
3) Sangrias, ao contrário das margens de
segurança, são objetos (imagens, fios,
molduras, etc) que, por medida de segurança,
devem ultrapassar os limites da página para
evitar possíveis filetes brancos ao redor desses
objetos. Para evitar tais problemas,
recomenda-se deixar uma área de 3 a 5mm.
2 - Margem
de segurança
3 - Sangria
4) As marcas de corte representam ao cortador o ponto real onde deverá ser executado o
corte, além de permitir ao operador de pré-impressão uma melhor precisão na imposição no
caso de arquivos fechados (ps, pdf ).
3.2 Ajuste de dobras
Para arquivos com dobra, deve-se ter um cuidado extra, além de todos os cuidados já citados:
1) Sempre colocar no arquivo indicação de dobra (linhas tracejadas), visando facilitar o
acabamento;
2) Deverá ser feito uma compensação das
dobras para evitar que, no momento da
dobra, não ocorra o que conhecemos
como “encavalamento da última página”.
A figura ao lado ilustra uma situação: tem-se
um folder com 2 dobras; a página da capa (1)
deverá ser igual à segunda (2), sendo que a
terceira (3) deverá ter, pelo menos, 2mm
menor que as demais (exemplo 1=100, 2=100
e 3=98);
1 - Marcas de
dobra
VOLTAR
3) O verso deverá ser o oposto, visto que, na impressão do verso, há um espelhamento das
dobras, ou seja, iniciará pela terceira, com relação à parte da frente.
3.3 Facas
Ao contrário do que muitos profissionais imaginam, o processo de confecção de facas
especiais é, de certa forma, artesanal.
A confecção das facas tradicionais, utilizadas para cortar a madeira da base, é a serra “TicoTico”, o que dá uma certa limitação em determinadas formas que a faca poderá ter.
As facas a laser utilizam uma tecnologia moderna com relação ao corte da base,
possibilitando o corte de formas mais complexas.
Apesar de poder optar por uma tecnologia ou outra, a confecção de facas especiais é limitada
no que diz respeito à montagem das lâminas de corte, vincos e serrilhas, pois este processo só
permite uma maneira de fazê-lo: artesanalmente. Então, surgem complicações e limitações
na criação e construção das mesmas.
Ao criar suas facas, tome alguns cuidados para não ter decepção ao receber seu trabalho
pronto:
• Detalhes muito pequenos poderão não ser reproduzidos na faca;
• Cortes muito próximos uns aos outros poderão comprometer a qualidade da faca.
3.3.1 Faca Simples
1) Como padrão adotado, a marcação de dobra do material deverá ser assinalada com um fio
tracejados, essa marcação é entendida por todas as empresas que confeccionam facas
especiais;
2) A marcação de corte será representada por uma
linha contínua;
1 - Dobra
3) A faca deverá estar centralizada na arte e por sua
vez, arte deverá estar centralizada na página;
4) Marcações de microserrilhas ou picote deverão ser
indicadas para não se confundir com os vincos
(dobras). O padrão para essa indicação são linhas
pontilhadas;
2 - Corte
3 - Página
3.3.2 Facas Complexas
Muitas facas exigem um esforço extra, e os detalhes são cruciais ao criar um layout e sua faca.
Muitos detalhes, as vezes, passam despercebidos, mas o resultado dessa distração não são
muito agradáveis, e esses não passarão despercebidos.
Um caso especial e que deve ser levado em conta são
as facas com lombada, por exemplo, algumas pastas.
Sempre quando usamos uma gramatura de papel
maior do que a normal que serão encartadas dentro
de uma pasta ou outro tipo de material, temos que
levar em consideração a espessura dessas lâminas
juntas. Isso será refletido na maneira pela qual
criaremos a faca. Quando fazemos uso dessa técnica,
temos que tomar cuidado com alguns detalhes:
1) Deverá ser criada lombada sempre que existir uma
quantidade relevante de folhas encartadas no layout,
e a lombada, por sua vez, deverá ter uma medida que
não fuja muito da espessura da quantidade de
lâminas;
2) Quando houver uma lombada dentro de outra, como é o caso de algumas pastas, a
lombada interna deverá ser menor que a externa. Isso deve ser feito para evitar que haja o que
conhecemos como “encavalamento entre as dobras”;
3) Caso haja abas de cola, estas deverão ter de 1 a 1,5cm, dependendo do material.
3.4 Verniz Localizado
1) O arquivo do verniz deverá ser feito a partir do arquivo finalizado;
2) A página deverá ser mantida como a do documento original, sem haver deslocamento
algum, evitando, assim, que o verniz saia descentralizado;
3) As cores que representarão o verniz deverão ser chapadas, ou seja, tinta 100%;
4) As imagens que tiverem verniz localizado deverão estar em grayscale 0. Qualquer valor
acima ocasionará reticulagem do verniz, ou pode-se usar outro canal de cor CMYK 100% para
representá-lo.
Caso o material venha a ter mais de um tipo de verniz(textura, aroma, etc), esses deverão ser
feitos em máscaras separadas, ou seja, cada verniz necessita de uma máscara distinta.
3.5 Verniz Total
1) Para verniz UV Total, deve-se criar sangria como se
fosse uma arte normal, pois, após a aplicação do verniz,
o material será refilado, valendo a mesma regra do
ajuste do layout;
2) Quando se aplica verniz em um material que terá
dobras, deve -se reser var um espaço de
aproximadamente 3mm (1,5mm para cada lado da
dobra). Esse espaço é conhecido como reserva e sua
função é evitar que o verniz quebre-se ao dobrar.
1 - Sangria
2 - Reserva na dobra
3.6 Verniz Texturizado
1) Para verniz texturizado, deve-se eliminar a sangria
e adicionar um degradê nas bordas e nas dobras
para que não haja risco de quebrar ao cortar ou
dobrar;
1 - Degradê na
borda da página
2) Esse degradê deverá ter aproximadamente 5mm
começando em 100% até 0%.
3.7 Caderno para livro
O perfect binding é o que conhecemos como cadernos para livros. As
páginas são montadas em cadernos de 8, 16, 32 ou mais, dispostos um sobre
o outro onde os mesmos passarão por acabamento, tal como, costura, cola
e/ou grampo.
Para uma maior agilidade, as páginas do documento devem ser dispostas
consecutivamente, incluindo as páginas em branco. A definição de
casamento entre as páginas será feita na gráfica.
Nunca envie páginas casadas, por exemplo, página 1 e 2, 3 e 4 e assim por
diante, nem páginas casadas primeira com última, porque poderá acarretar
muitos transtornos no momento da montagem dos cadernos, já que
páginas casadas limitarão o trabalho do imposicionador.
3.8 Caderno para revista
O Saddle Stitching é o que conhecemos como cadernos para
revistas. As páginas são montadas em cadernos de 8, 16, 32
ou mais, dispostos um dentro do outro onde os mesmos
passarão por acabamento, tal como, grampo a cavalo
(grampo sobre a lombada central).
Para uma maior agilidade, as páginas do documento, assim
2 - Degradê naa
dobras
como no perfect binding, devem ser dispostas consecutivamente, incluindo as páginas em
branco. A definição de casamento entre as páginas será definida na gráfica.
A principal regra para esse tipo de material é quanto ao número de páginas.
Obrigatoriamente, deverá ser múltiplo de quatro, pois só dessa forma será possível o
acabamento com grampo a cavalo. O não seguimento dessa regra poderá causar um
problema que é a intercalação de uma folha solta ao material.
3.9 Tabela de Formatos
Ao planejar um material que será impresso na gráfica, é muito importante ter em mente os
formatos de papéis existentes e a melhor forma de aproveitar esses formatos. Por
que é importante saber isso? Simples, a compra do papel pela gráfica é feita por peso, sendo
assim, um material mal planejado acarretará num desperdício de papel, tornando o
custo do material impresso alto.
Conhecendo os formatos, é possível fazer a melhor escolha quanto ao formato final do
impresso, possibilitando menores custos e maior satisfação por parte do cliente final. A seguir,
temos uma tabela contendo os principais formatos. Para melhor utilização dos formatos,
precisamos de alguns cálculos.
Temos, por exemplo, o papel 66x96 cm, que é o mais usado na indústria gráfica. Digamos que
a impressora offset que imprimirá o material será uma meia folha (folha inteira / 2 ou F2).
Então, algumas margens deverão ser descontadas desse papel, já que essas são de uso das
impressoras, tais como, pinça, sangrias e aberturas.
1) Para pinça, devemos descontar do papel aproximadamente 1,5 cm, dependendo do caso,
pois em alguns podem ir até 3 cm;
2) Para as aberturas, devemos descontar pelo menos 5 mm cada;
3) As sangrias devem ter de 3 a 5 mm para cada lado.
abertura 1cm
Frente
Verso
42cm
sangria
0,5cm
31cm
pinça
1,5cm
3.10 Tipos de Dobras mais comuns
Uma dobra
Simples
4 págs.
Duas dobras
Zig-zag
6 págs.
Duas dobras
Carteira
6 págs.
Duas dobras
Cruzadas
8 págs.
Três dobras
Zig-zag
8 págs.
Duas dobras
Paralelas
8 págs.
Quatro dobras
Carteira
10 págs.
Quatro dobras
Zig-zag
10 págs.
Três dobras
Cruzadas
8 págs.
Três dobras
Carteira
8 págs.
4. Cores
4.1 O que é Cor?
A cor existe por causa de três entidades: a luz, o objeto visualizado e o observador. Os físicos já
provaram que a luz branca é composta pelos comprimentos de onda vermelha, verde e azul.
O olho humano percebe as cores como sendo vários comprimentos de onda do vermelho, do
verde e do azul, que são absorvidas ou refletidas pelos objetos. Por exemplo, suponha que
você esteja fazendo um piquenique em um dia ensolarado, prestes a apanhar uma maçã
vermelha. A luz do sol brilha na maçã e o comprimento de onda de vermelho da luz reflete-se
da maçã para seus olhos. Os comprimentos de onda do azul e do verde são absorvidos pela
maçã. Sensores em seus olhos reagem à luz refletida, enviando uma mensagem que é
interpretada pelo seu cérebro como sendo a cor vermelha.
Sua percepção da cor vermelha depende da maçã, da luz e de você. Uma maçã absorverá mais
verde e azul do que outra, assim a sua cor aparecerá avermelhada. Se nuvens encobrirem o
sol, o vermelho da maçã aparecerá mais escuro. Sua interpretação da maçã também será
afetada por sua própria fisiologia, por sua experiência em consumir essa fruta ou pelo fato de
você não ter comido nada naquele dia.
e
Luz branca
Lu
z
azu
l
ver
d
Lu
z
Lu
z
ver
m
elh
a
Fonte de Luz
Os comprimentos de onda do vermelho, do verde e do
azul que lhe permitem enxergar a maçã são a base para
todas as cores da natureza. É por isso que o vermelho, o
verde e o azul são freqüentemente chamados de cores
primárias. Todas as cores do espectro são criadas por
diferentes intensidades desses comprimentos de onda da
luz. Quando as três cores primárias se sobrepõem, elas
criam as cores secundárias: ciano, magenta e amarelo. As
primárias e secundárias são complementos umas das
outras. As cores complementares são as cores que mais se
diferem umas das outras.
Luz vermelha
Cor refletida
Objeto visualizado
Observador
4.2 Reprodução e visualização de cores
Um grande problema com relação à reprodução de cores é o fato de a exibição da mesma
poder variar de um dispositivo para outro, como é o caso dos monitores, que por mais
calibrados que possam estar, sempre dependem de muitos fatores de interferência.
Por melhor que sejam os monitores atuais, eles jamais reproduzirão corretamente as cores
que serão visualizadas no impresso em uma gráfica. Sendo assim, é possível afirmar que não
há como ter um controle visual do material com relação ao monitor do produto final.
“Para o artista gráfico, pintor ou produtor de vídeo, a
criação da cor perfeita é essencial. Quando as cores
não estão corretas, o conceito torna-se incompleto; a
imagem talvez não consiga transmitir a informação; e
a experiência artística pode ser perdida.”
VOLTAR
A reprodução das cores tem sua limitação em relação ao meio físico, tanto as cores aditivas
quantos as subtrativas, ou seja, as cores que o olho humano capta têm uma gama muito
maior do que as reproduzidas pelos impressos e fotografias; por exemplo, essas limitações
podem ser expressas por seus “gamuts” específicos.
4.3 Diagrama de cromaticidade ou Gamuts
Olho humano
Monitor RGB
Filme fotográfico
São faixas de cores que podem ser realmente exibidas,
visualizadas ou impressas por um sistema de cor. O olho
humano tem a capacidade de visualização muito mais
ampla que os outros meios. A reprodução fotográfica, pos
sua vez, possui um gamut muito maior que o de um
monitor RGB ou uma câmera digital. Já o sistema de
reprodução CMYK baseado em tintas compostas tem um
menor número de cores possíveis de serem reproduzidas
que as demais.
Quando se faz um planejamento gráfico profissional,
esses
parâmetros devem ser levados em consideração
Tintas process (CMYK)
para que o resultado final não venha a surpreender nas
diversas mídias, ou seja, a escolha da cor deve estar dentro de todos os gamuts para que não
haja variações finais.
Método
Olho Humano
Monitor
Filme
Impressão
Gama de cor
Bilhões
6 Milhões
10 a 15 Milhões
5 a 6 Mil
4.4 Modelos de Cores
4.4.1 RGB
O modelo RGB (Red, Green, Blue) é um modelo de cor
aditivo, no qual são combinadas três cores claras
principais (RGB), em várias intensidades, para produzir
as demais cores. Duas cores principais, quando
misturadas, produzem cores secundárias. É
considerado um modelo aditivo, porque, ao adicionar
as três cores primárias, cria o branco. Os modelos
aditivos são utilizados em televisão, monitores de
vídeo, digitalizadores, filmadoras e outros sistemas
Vermelho
Magenta
Amarelo
Azul
Ciano
Verde
Não é possível reproduzir todas as cores visíveis. Cada processo de
reprodução abrange uma área limitada de cores. A cor que vemos na
natureza representa a máxima faixa da cores. No entanto, nenhum
método de reprodução de cores consegue mostrar essa gama de cores.
que geram cores por mistura de luz com comprimentos de onda diferentes. A tela do monitor
é revestida de pontos de fósforo vermelho, verde e azul. Cada ponto pode ter um brilho
diferente. Como os pontos estão muito próximos, o efeito visual é de um único ponto com a
mistura da luz desses três pontos.
4.4.2 CMYK
O modelo de cor CMYK é um modelo subtrativo. Esse sistema produz cor quando a luz é
refletida de um objeto ou de sua superfície. A cor vista é o resultado dessa luz refletida. A visão
da luz branca ocorre quando o objeto está refletindo
todos os comprimentos de onda de luz. Quando uma
cor vermelha é visualizada, significa que o objeto ou
Azul
Ciano
Magenta
super fície reflete o comprimento de onda
correspondente ao vermelho e absorve todas as
outras. As três cores principais do modelo subtrativo
são cian, magenta e amarelo. Duas cores principais
Vermelho
Verde
misturadas produzem cores secundárias verde,
vermelho e azul (o oposto do RGB). A combinação
dessas três cores principais produz o preto. O Modelo
CMYK é utilizado em imagens para impressão
Amarelo
profissional.
4.5 Gerenciamento de cores
Para geração de mapas de cores para impressão (Desktop Mapping), é oferecido inúmeros
modelos, tais como CMYK, RGB, HSB, HLS, etc. Quando se pretende usar um mapa de cores
para visualização em um monitor, a mais recomendada é a paleta RGB, mas, para impressão, a
mais recomendada é a CMYK. Com a utilização de paletas de fabricantes, é possível
programar o código da cor de fabricantes a ser utilizada na impressão, através de sistema de
correspondência de cores, implementados nos sistemas de edição de cartas. Quando valores
são passados para as gráficas, consegue-se reproduzir a cor escolhida e manter a cor em
impressões futuras. Os bons produtos oferecem tabelas de correspondência de cores que
permitem gerar produtos com boa visualização de tela e com boa programação visual na
impressão.
A reprodução das cores em muitos ambientes serão feitas com uma certa variação, já que tem
que ser levado em conta as diferentes tecnologias de fabricação de tintas, pigmentos e
equipamentos. Então, faz-se necessário o uso de perfis de cores específicos.
Devido às impurezas dos pigmentos utilizados na fabricação das tintas, o preto
puro não pode ser conseguido, na natureza, pela mistura de percentagens
iguais de cian (C), magenta (M), e amarelo (Y), como pode, teoricamente, em
experimentos com a própria luz. Para solucionar o problema, o preto puro (K) é
adicionado ao modelo de três cores. No processo de impressão, o preto é
impresso como uma só cor separadamente.
4.6 Perfil de dispositivo
Antes da programação visual do produto, é necessário imprimir a paleta de cores e escolher as
cores pela paleta impressa. Essa escolha só trará resultados válidos para o dispositivo de saída
testado - uma determinada impressora, plotter jato de tinta, etc. Muitos sistemas oferecem
recursos de gerenciamento de cores e facilitam o trabalho de calibragem do sistema. Antes de
iniciar um trabalho, deve ser gerado um perfil de sistema para cada dispositivo de saída que
será utilizado na cadeia técnica adotada. Os sistemas periféricos, como digitalizador, monitor
de vídeo, dispositivos de impressão e plotagem, devem ter seu perfil levantado.
4.7 Sistemas de correspondência de cores
A utilização de um sistema de correspondência de cores de marca assegura o uso de padrões.
Os sistemas de correspondência podem ser divididos em dois tipos:
• cores exatas;
• cores compostas.
As cores exatas são criadas por fabricantes de tintas. Um exemplo é o sistema de cores exatas
Pantone.As cores compostas são bastante transparentes. Essa transparência torna previsível
o efeito da mistura de tintas como ciano, amarelo, magenta e preto - CMYK.
4.8 Separação de cores
Quando existe a necessidade de imprimir um material, o arquivo precisa sofrer uma
separação de acordo com as respectivas cores existentes nele, pois cada cor será impressa por
uma tinta diferente. Sendo assim, cada cor irá gerar uma chapa independente contendotodas
as informações necessárias para a sua reprodução. Ao imprimirmos o material, estaremos
colocando cada chapa uma sobre a outra, dando o efeito colorido que desejamos em nosso
material. Toda essa separação é feita pelo RIP, não tendo interferência direta dos operadores.
A grande importância de compreender a separação de cores é poder evitar alguns problemas
relacionados com os modos de cores existentes e a forma com que eles serão separados, Por
exemplo, uma imagem em RGB terá que sofrer uma transformação para que possa ser
separada em chapas CMYK, sendo assim o resultado poderá não ser o desejado. É importante
que todos os elementos estejam no modo de cor que ele será reproduzido para evitar
possíveis transtornos, sendo o modo de cor RGB excluído de nosso trabalho.
4.9 O uso de cores pantones
Muitas vezes utilizamos em nossos materiais cores exatas, sendo que a separação será em
cores compostas (CMYK). Isso poderá causar transtornos, pois uma cor exata não terá a
mesma representação visual quando impressa em CMYK. Para evitar aborrecimentos com
relação à conversão das cores exatas:• Use cores especiais somente se elas forem realmente
necessárias em seu documento;
• Procure saber previamente como será o resultado da cor convertida em CMYK, evitando
assim surpresas ao receber o impresso final;
• Evite usar facas em cores especiais sobrepostas no arquivo, pois isso poderá causar
inconvenientes, tal como, por algum descuido, a faca ser convertida em CMYK e impressa
junto com material;
• Quando utilizar somente cores especiais, procure verificar se algum objeto ainda esteja na
cor CMYK para evitar que esse mesmo não seja ignorado na saída da chapa.
Conversão
PANTONE 286C
CMYK
5. Imagens
5.1 Imagem Vetorial
Uma imagem vetorial é descrita por linhas plotadas numsistema de coordenadas cartesianas
(equações matemáticas). Elas permitem redimensionamento em qualquer escala semperda
de qualidade, pois somente no momento da impressão ela é convertida em um bitmap
adequado às características do equipamento - impressoras jato de tintas, laser e outras
imprimem bitmaps, porque imprimem seqüências de pontos dispostos em linhas e colunas,
cuja freqüência, por sua vez, define a resolução da impressora. A este processo de conversão
de vetorial para bitmap chamamos de rasterização e é executado por um RIP – Raster Image
Processor.
5.2 Imagem Bitmap ou Raster
A imagem obtida por fotografia digital ou
escaneada é um bitmap, ou seja, mapeada por
bits. Quer dizer que a imagem está organizada
em uma série de linhas e colunas formadas por
pixels. Cada pixel (picture element) possui
apenas uma cor e não possui uma dimensão
fixa: o tamanho será atribuído ao pixel no
momento da impressão.
Vetor
Imagem
5.3 Métodos de codificação de imagem
Também conhecidos como modos da imagem, descrevem como os pixeis são organizados e
representados dentro da memória do computador.
RGB (24 bits): sistema que usa três cores por pixel. Cada cor é representada em 8 bits (1 byte),
permitindo 256 níveis ou valores por cor.
CMYK (32 bits): sistema que usa quatro cores por pixel. Cada cor é representada em 8 bits,
permitindo 256 níveis de cor. O sistema CMYK baseia-se na qualidade da luz absorvida por
uma tinta impressa sobre papel. Como o modo CMYK usa 4 bytes por pixel, ele ocupa 33%
mais espaço em memória e em disco do que o modo RGB. É o modelo indicado para a
indústria gráfica.
Escala de Cinza (8 bits): sistema que usa 256 níveis de cinza por pixel, ou um byte por pixel. Este
modo é o recomendado para armazenar imagens em preto e branco, guardando tons
contínuos.
Preto e Branco (1 bit): também conhecido como Bitmap, pois cada pixel é representado por
um único bit. Programas de manipulação costumam oferecer 4 modos de conversão para
VOLTAR
preto e branco: linha artística (50% Threshold), ordenado, difusão de erro e meio-tom. Dentre
todos os modos, o Bitmap é o que resulta em imagem com menor tamanho. Este modo é
usado para dar saída em duas cores.
Cor Indexada (de 1 a 8 bits): também conhecido como 256 cores. Neste modo, cada pixel
assume um valor presente numa paleta de 256 cores. Existem vários tipos de paletas.
Programas de manipulação permitem customizar uma paleta e criar uma nova, fazendo uma
amostragem da imagem a ser convertida. Este modo é útil para aplicações multimídia e para
publicar na Web.
5.4 Métodos de compressão de dados
São algoritmos matemáticos (concretizados na forma de programas) que visam reduzir o
tamanho original de uma imagem, usando alguma forma de codificação/decodificação.
LZW (Lempel-Ziv-Welch): foi desenvolvido em 1984 para compactar dados em discos
magnéticos. Hoje em dia, métodos como este tornaram-se populares pelo seu uso em
programas de microcomputadores (Doublespace, Zip, etc). O LZW funciona muito bem com
imagens gráficas, em que a quantidade de cores é discreta e em que existem muitas áreas
com tons constantes. Esse método de compactação visa exclusivamente a qualidade.
JPEG (Joint Photographic Experts Group): foi criado em 1990 pelo comitê que deu o nome a
este método de compressão. O JPEG foi projetado para comprimir imagens de sujeitos reais
(tais como fotos) tanto coloridas quanto em escala de cinza. O JPEG tem como característica
intrínseca a perda de qualidade da imagem, ou seja, uma imagem descomprimida não é
exatamente igual à original. Por outro lado, permite taxas de compressão muito mais
elevadas do que métodos sem perda. No JPEG, o grau de compressão pode ser controlado e
quanto mais compressão menor o tamanho do arquivo. Porém, quanto maior a compressão
maior será a perda de informação. O JPEG é muito eficiente em imagem de tons contínuos,
tais como, fotografias, e menos eficiente em gráficos ou line art, em que a quantidade de tons
diferentes é menor.
5.5 Formatos de Imagens
Quando imagens são capturadas eletronicamente por câmaras digitais, scanners, etc, ou
geradas por programas, elas são sempre transferidas para um computador, onde ficam
armazenadas em arquivos. Diferentes fabricantes de equipamentos digitais e programas de
computador desenvolveram uma grande quantidade de formatos de arquivos. Os formatos
de arquivos descrevem como as imagens são organizadas dentro do disco ou da memória do
computador.
GIF (Graphics Interchange Format): É, provavelmente, o formato de arquivos gráficos mais
popular. Foi criado pela Compuserve para a transmissão de imagens do tipo bitmap pela
Internet.
TIFF (Tagged Image File Format): É um formato de arquivos que praticamente todos os
programas de imagem aceitam. Foi desenvolvido em 1986 pela Aldus e pela Microsoft numa
tentativa de criar um padrão para imagens geradas por equipamentos digital. O TIFF é capaz
de armazenar imagens true color (24 ou 32 bits) e é um formato muito popular para
transporte de imagens do desktop para bureaus, para saídas de scanners e separação de
cores. O TIFF permite que imagens sejam comprimidas usando o método LZW e permite
salvar campos informativos (caption) dentro do arquivo.
EPS (Encapsulated Postscript): Desenvolvido pela Adobe, o Postscript é uma linguagem de
descrição de páginas. Ao invés de definir pixeis, o Postscript é composto por um conjunto de
comandos que são interpretados por um dispositivo de saída (impressoras, por exemplo). Ele
pode ser usado para armazenar gráficos (vetores), imagens raster (bitmap) ou ambos.
JPEG: Estritamente falando, o JPEG especifica apenas um método de compactação de
imagens. O método de compressão usado pelo JPEG acarreta em perda da qualidade da
imagem, ou seja, uma imagem comprimida em JPEG, quando descomprimida, nunca será
igual à original. Por outro lado, o método de compressão do JPEG permite taxas de
compressão mais altas do que o LZW (usado pelo GIF e pelo TIFF), usando um mecanismo que
permite ao usuário alterar um nível de qualidade.
5.6 Resolução
Resolução pode significar duas coisas:
1. A capacidade que um sistema de captura/reprodução de imagens tem para reproduzir
detalhes. Quanto maior a resolução mais pormenores podem ser reproduzidos por um
determinado sistema de captura da imagem: ccd, lentes, software, etc.
2. A segunda definição é a que nos interessa. A resolução de uma imagem é o número de
pixels impressos ou exibidos por unidade de medida, sendo a polegada utilizada com mais
freqüência. A fórmula da resolução é:
Resolução = pixels/largura de impressão.
5.7 Interpolação
Quando possuímos uma imagem com uma resolução abaixo do ideal, podemos usar um
recurso para aumentar sua resolução, o que ameniza o serrilhado decorrente da pouca
quantidade de pixel existente na imagem. A isso damos o nome de interpolação.
O modo mais elegante de interpolação chama-se Bicúbica, que é feita de forma suave, em que
o redimensionamento da imagem faz com que o software faça uma média dos pixels
adjacentes, criando, assim, pixels intermediários, dando uma amenizada nos degraus criados
pela mudança no tamanho da imagem. Esse método de interpolação é o mais usado por sua
qualidade, porém é o mais custoso devido aos cálculos realizados.
Já o método Bilinear realiza a média apenas dos pixels vizinhos da vertical e horizontal, dando
uma visível diferença do método anterior (para pior).
A interpolação Nearest Neighbor é o modo mais grosso e rápido de reduzir ou ampliar uma
imagem. Esse método não realiza qualquer cálculo ou média, mas simplesmente repete a cor
de pixel na borda do original. Ele pode ser de alguma utilidade apenas quando você está
aumentando o tamanho de uma imagem por uma proporção exata, como quatro vezes ou 16
vezes o tamanho original.
5.8 Melhor formato de imagem
Com as tecnologias existentes hoje na área gráfica, existem inúmeros formatos de imagem
para escolher. Certamente, cada um se encaixará perfeitamente em um determinado
trabalho, porém a melhor escolha dará ao seu material resultados mais satisfatórios:
EPS: Utilizado quando tenho imagens em duotone (em cores especiais), por exemplo, e devo
dar saída nas respectivas cores, pois esse formato aceita tal recurso. Geralmente, necessitam
estar encapsulado em PostScript para poder dar saída. É muito problemático quando é salvo
usando a codificação JPG. Então, recomenda-se a codificação binária.
PSD: Empregado quando tenho que trabalhar com camadas (layers) ou fundo transparente. O
uso desse formato nem sempre é o mais satisfatório em determinados softwares,
principalmente quando tem que rotacioná-los.
JPG: Muito utilizado quando requer o uso de pouco espaço em disco. Esse tipo de imagem
não preza qualidade do seu arquivo, portanto sua utilização deve ser limitada para alguns
fins, por exemplo, envio pela internet.
TIFF: Atualmente, esse formato de imagem está muito avançado e suas versões mais recentes
já permitem o uso de camadas. É muito confiável e pouquíssimos problemas ocorrem com
seu uso, sendo recomendado em quase todos os tipos de materiais. Ele suporta também
máscaras (canal alfa) e clipping path, possibilitando, assim, que suas imagens sejam
importadas com fundo transparente.
5.9 Quando usar Vetor e quando usar Bitmap
5.9.1 Usando Vetor
Os gráficos vetoriais são utilizados em impressões, arte para revistas, folders, web. Uma área
em que se utiliza muito as ferramentas vetoriais é a da ilustração, tanto para quadrinhos
quanto para publicidade. Com a ferramenta de ilustração vetorial, cria-se o croqui que mais
tarde é trabalhado em programas de edição bitmaps para aplicação de detalhes, ou seja, para
dar vida. Para utilizar seus vetores com maior qualidade em programas de paginação,
exporte-os em EPS, pois esse formato permite que todas as características de sua ilustração
ou gráfico sejam mantidas inalteradas.
Para o PageMaker a extenção PSD
não tem o mesmo resultado, o melhor
formato neste caso é o EPS DCS2.
5.9.2 Usando Bitmap
Os gráficos bitmaps são amplamente utilizados na Web, impressões, cinema, TV, CD-ROMS,
Games, etc. Usa-se imagens baseadas em pixels quando se deseja uma maior profundidade,
algo que transmita mais “vida” para o usuário/observador. Usamos o bitmap em muitos casos,
mas nem por isso o vetor deve ser banalizado, pois muitos ilustradores, com certeza, utilizam
ferramentas vetoriais para criar suas obras, seja o croqui ou a arte final. Enfim, tanto os
programas Vetoriais quanto os Bitmaps são importantíssimos e, certamente, foram
revolucionários e responsáveis pela explosão da arte digital nos dias de hoje.
5.10 Gerando imagem com cor especial do Photoshop
5.10.1 Duotone
Certos materiais fazem necessário o uso de cores especiais em suas imagens. Por exemplo, se
temos uma imagem que será impressa em duas cores especiais juntamente em um arquivo
que contenha cores escalas (CMYK), isso lhe forçará a convertêlas (imagens) em cores
especiais. Porém, a conversão para esse modo cor não pode ser encarada de uma forma
qualquer. É muito importante seguir alguns prosseguimentos para que seu trabalho tenha o
resultado desejado. Siga os seguintes passos:
1) Converta a imagem em Grayscale
(Image>>mode>>grayscale);
2) Em Image>>mode escolha duotone;
3) Na janela duotone options, escolha
duotone;
4) Defina os pantones clicando sobre as
indicações de cores;
5) Clique sobre a opção curvas para ajustá-la;
6)Vá ao menu image>>mode e escolha
multichannel .
5.10.2 CMYK com cor especial
Determinadas imagens necessitamos criar juntamente com os canais CMYK um quinto canal
PANTONE. Para executar essa tarefa no Photoshop veja os procedimentos a seguir:
1) Abra a janela Channels;
2) Abra o sub-menu e escolha a opção New Spot Channel;
3) Escolha a cor especial que será usada na imagem;
5.10.3 Salvando imagens com cores epeciais
Após a imagem ser criada, precisamos escolher o melhor formato e sua configuração para
podermos salvar essa imagem. O formato PSD é o que melhor se adapta a essa característica
de trabalho, visto que ele é importável por todos os softwares, além de aceitar, obviamente,
esse recurso, além de permitir salvar a imagem com fundo transparente.
5.11 Comparativo entre os formatos
Formato
PSD
PDF
JPEG
TIFF
EPS
Características
Suporta camadas
Textos Editáveis
Compressão
Suporta camadas
Textos Editáveis
Compressão Zip
Compressão Jpeg
Não suporta camadas
Textos não editáveis
Compressão com
perda de qualidade
Suporta camadas
Textos editáveis
Compressão
Não suporta camadas
Textos não editáveis
Exige impressora PS
% com Rel. ao TIFF
100 % maior
40% a 11% menor
66% a 90% menor
(JPEG) 60% menor
(ASCII) >178% maior
(BINÁRIO) 14% maior
5.12 Convertendo imagem de RGB para CMYK
A conversão de uma imagem do mode de cor RGB para CMYK, sempre é um processo
delicado. Dependendo do modo como é realizada essa conversão o resultado final na
impressão pode não ser o esperado.
Para realizar tal conversão de forma mais satisfatória, siga
os seguintes passos:
1) Vá ao menu Edit>>Color settings;
2) No campo Working Spaces, selecione Custom CMYK;
3) Em Black Generation escolha Light.
Modelo 1
Modelo 2
C
M
C
M
Y
Y
K
K
No modelo 1 todas as cores estão desenhado a imagem deixando a mesma com mais contraste.
No modelo 2 só o black está fazendo o desenho, deixando as outras cores saturadas,sendo assim a imagem
fica sem desenho nos outros canais, criando uma barreira quando as cores chegam no black, dependendo da
imagem falta até cores, ocasionando e resultado ruim na impressão.
5.13 Recorte de imagem
Todo o recorte de imagem depende de alguns truques para que o resultado seja satisfatório
no final.
O recorte realizado com a utilização da ferramenta MAGIC WAND (varinha mágica) deixará a
imagem com as bordas toda serrilhada, como imagem abaixo.
Siga o seguintes passos para realizar o recorte:
1) Selecione a ferramenta Pen Tool e recorte a imagem;
2) Na aba Paths clique sobre o recorte;
3) No sub-menu da aba Paths, selecione a opção Make Selection;
4) Em Feather Radius defina 1 pixel e marque a opcção Anti-aliased.
A imagem recortada com Paths e
utilizando a opção Make Selection
deixa o recorte mais suave.
5.14 Canal Alpha
Essa técnica é usada para aplicar fundo transparente em imagens, principalmente para
usuários do CorelDraw.
Siga os passos a seguir:
1) Recorte a imagem utilizando a
ferramenta Pen Tool;
2) Na aba Paths clique sobre o
recorte;
3) No sub-menu da aba Paths,
s e l e c i o n e a o p ç ã o M a ke
Selection;
4) Em Feather Radius defina 1
pixel e marque a opcção Antialiased;
5) No menu Select escolha a
opção Save selection;
6) Salvar a imagem em TIFF com
opção ALPHA CHANNELS
ativada.
Quando utilizamos a ferramenta forma no CorelDraw, em imagens
com Canal Alpha e não aparamos o a sobra da imagem, corremos
o sério risco de que a mesma saia cortada na impressão.
5.15 Sangrias em imagens
Para realizar sangrias em imagens nem sempre é uma tarefa fácil. Dependendo da
complexidade da mesma podemos gastar muito tempo para realizar essa tarefa.
Para criar sangrias mais facilmente em
diveros tipos de imagem siga os passos
a seguir:
1) Vá ao menu Image e selecione
Canvas Size, e aumente a imagem em
1cm, ficando assim a imagem com
5mm a mais para cada lado;
Ex: 10x20 ficará 11x21
A imagem ficará com uma borda
brancaao redor.
2) Copiar parte da imagem em uma das
extremidades e criar um novo Layer
para a margem que será sangrada;
3) Vá ao menu Edit>>Free Transform,
clique com botão direito do mouse no
Windows ou comand+clique no System
X, em seguida escolha a opção Flip
(Horizontal ou vertical)
4) Distorcer a imagem para os lados ou
para baixo, somente nos layers da
sangra, dependendo da posição da
mesma.
6. Ajustes de Registro
6.1 Overprint
Quando temos uma sobreposição de um objeto com relação a outro, damos o nome de
“overprint”.
Essa técnica é utilizada largamente, por ser de grande valia para os impressores, pois auxiliam
nos inconvenientes e esforços para registro de determinadas cores.
Um padrão da indústria gráfica é a sobreposição (overprint) por default da tinta preta (black).
Levando-se em conta a densidade da cor, pode-se configurá-la perfeitamente para sobrepor
todas as outras, salvo algumas exceções.
Em áreas e textos pretos muito grandes, onde a cor sobrepõe apenas em uma parte de um
outro objeto, aconselha-se a não usar overprint, evitando efeitos indesejados, tal como, parte
do objeto ou texto preto com uma tonalidade da cor preta diferente do restante.
Outra utilização muito freqüente do
overprint é no que se refere a sombras.
A sobreposição nesses efeitos ajudam
a evitar sombras esbranquiçadas,
assim como em fios muito finos e
textos muito pequenos.
6.2 Knockout
Ao contrário do overprint, quando temos uma reserva dos objetos ou textos com relação ao
fundo, damos o nome de “knockout” (vazar, furar).
Em determinadas situações, o overprint não é uma boa escolha, por exemplo, imagine um
layuot qualquer onde sua metade vertical seja coberta por um retângulo laranja e a outra
parte pela cor branca (papel), agora imagine um texto preto no corpo 50 em bold,
ultrapassando de uma extremidade a outra do layout (da parte branca até a laranja). A parte
onde o preto cair sobreposto no
branco do fundo ficará um preto 100%,
enquanto a outra metade cairá sobre o
laranja, dando um aspecto preto
alaranjado por adicionar ao preto o
laranja do fundo.
Esse problema é comumente encontrado em inúmeros trabalhos impressos, sendo possível
sua correção se verificado a tempo. Em casos como esse é que devemos usar o recurso
Knockout e não o overprint.
VOLTAR
6.3 Trapping
Muitas vezes, deparamo-nos com problemas de filetes brancos em materiais impressos,
problemas esses denominados de registro de impressão.
Ao longo da evolução dos softwares de editoração gráfica, muito foi feito com relação a esse
problema. Hoje, todos os programas possuem recursos para corrigir esse problema de
encaixe. Existem até programas específicos para trabalhar com isso.
Para corrigir tal problema, usamos a técnica conhecida como “trapping”, que consiste em
invadir os contornos das cores de primeiro plano sobre as cores de segundo plano, causando
uma pequena sobre-impressão, evitando, assim, o problema citado acima. Quando usamos a
técnica knockout, quase sempre devemos utilizar o trapping, salvo alguns casos.
O exemplo mostra um objeto sem o
trapping, podendo ser visto claramente o
filete por falta de registro na impressão.
20% M 100% Y
60% C 20% M 100% Y 20% K
60% C 20% Y 20% K
A figura abaixo mostra o mesmo objeto com
trapping aplicado.
Papel
40% C
40% C 100% K
Texto vazado em uma superfície preta sem trapping.
Papel
100% K
40% C 100% K
Texto vazado em uma superfície preta com trapping.
20% M 100% Y
Papel
60% C 20% Y 20% K
O trapping também pode ajudar quando usamos um texto vazado sobre uma superfície
preta calçada. Isso evita que surjam sombras nos textos por causa do registro. Essa técnica
consiste em reservar uma área ao redor do texto onde o cian do calço não possa avançar, ou
seja, em um contorno ao redor do texto somente a cor preta se faz presente.
6.4 Calço
Na indústria gráfica, algumas técnicas são empregadas para que o resultado final de um
material impresso seja o melhor possível. O calço nada mais é que uma dessas técnicas
empregadas. Quando uma arte possui uma superfície muito grande, coberta pela cor preta
100%, devemos ter alguns cuidados quanto a isso. No momento da impressão, essa superfície
tem que sofrer uma pressão muito maior para haver uma cobertura total, mas isso muitas
vezes não é possível, visto que poderá conter na página algumas porcentagens da cor que, ao
forçar o preto 100%, poderá influenciar diretamente nelas. Por exemplo, um preto 90%, ao
forçar o chapado (100%), poderá haver um ganho de ponto e entupimento da retícula.
Sendo assim, o recurso para corrigir esse problema e deixar o
preto com uma aparência mais intensa é o calço, Como usar essa
técnica? Simples, em toda a superfície 100% de preto, adicione
40% de cian.
Essas porcentagens são usadas pelo seguinte motivo: ao adicionar cian, a impressão é de que
o preto fique com uma intensidade muito maior, dando um poder de cobertura também
maior do que somente a cor mencionada. Dessa forma, quando um objeto preto cair sobre
um objeto vermelho, por exemplo, poderá haver uma marcação na superfície, deixando a
área de sobreposição mais escura, mesmo tendo cian como calço.
7. Fontes
7.1 O que são Fontes
Fontes são arquivos que contêm informações para que o servidor gráfico exiba o texto na tela
e para que o servidor de impressão imprima o seu texto. Cada arquivo de fonte contém,
portanto, uma família tipográfica inteira (maiúsculas, minúsculas, algarismos, pontuação,
alguns símbolos e letras acentuadas).
7.2 Fontes Bitmap (Raster)
Também conhecidas como “mapa de bits’’, trata-se de um tipo de imagem formada pela
alternância entre pontos iluminados (branco) e escuros (preto). Em uma fonte do tipo bitmap,
cada um dos caracteres corresponde a uma imagem monocromática. Para cada tamanho de
letra, é necessário um conjunto completo de caracteres.
Para economizar espaço no sistema de arquivos, as fontes bitmap contêm só os tamanhos
mais usados. O que gera o principal problema destas fontes: quando se tenta usar um
tamanho inexistente no arquivo, o tamanho imediatamente menor é “esticado”, produzindo
imperfeições. Apesar da desvantagem, as fontes bitmap ainda são úteis porque seu uso
implica em ganho de performance do sistema: elas consomem menos memória que as fontes
vetoriais.
7.3 Fontes Vetoriais
Enquanto uma imagem raster contém uma alternância de pontos pretos e brancos, uma
imagem vetorial não é formada por pontos, mas por fórmulas matemáticas que descrevem a
localização e o formato das retas e curvas do desenho. O processo de exibição destas fontes
(renderização) é mais lento, mas a qualidade gráfica é melhor, já que as fontes do tipo vetorial
podem ser ampliadas em qualquer tamanho sem apresentarem deformações.
7.4 Fontes PostScript
Criado pela Adobe nos anos 80, as fontes são compostas por dois arquivos: um para
visualização na tela (bitmap) e outro que vai para a impressora (outline). Os dois precisam
estar instalados juntos para funcionarem corretamente.
As fontes Postscript merecem destaque devido à sua qualidade. Dê preferência a elas, pois
consomem menos memória e imprimem melhor. Há vários tipos de fontes Postscript, mas o
formato Type1 é o mais usado, a ponto de ter se tornado, praticamente, sinônimo das fontes
da Adobe. As fontes OpenType são também baseadas na tecnologia Postscript.
Uma fonte Type1 consiste em um arquivo que contém a fonte propriamente dita (outline),
outro contendo as medidas (metrics) e outras instruções destinadas a facilitar a exibição da
VOLTAR
fonte na tela. O arquivo de fonte pode ser um arquivo de texto com a extensão “pfa” (Postscript
Font ASCII) ou um binário, nesse caso com a extensão “pfb” (Postscript Font Binary). O arquivo
de métrica é um arquivo texto com a extensão “afm” (ASCII Font Metrics).
7.5 Fontes TrueType
Formato criado em conjunto pela Apple e Microsoft para driblar os custos (caríssimos) de
licenciamento do padrão PostScript, o objetivo era oferecer aos seus sistemas operacionais
(Macintosh e Windows) fontes escalonáveis sem terem que pagar uma fortuna pelo
licenciamento da tecnologia da Adobe.
Existem dois tipos distintos, o “de PC” (com extensão TTF) e o “de Mac”. Antigamente, as fontes
TTF de PC não funcionavam no Mac e vice-versa. Mas o OS X aceita qualquer fonte TTF de
Windows. Os PCs ainda não conseguem usar TrueType de Mac sem conversão.
A principal vantagem das fontes TrueType é que todos os dados estão armazenados em um
único arquivo, de extensão *.ttf.
A principal desvantagem apresentada pelo sistema TrueType é que ele oferece menos
detalhes sobre cada glifo, tridimensional em Postscript e bidimensional em TrueType, e por
causa disso não imprimem tão bem.
7.6 Fontes OpenType
Padrão criado pela Microsoft e Adobe, combinando características dos dois anteriores. É
multiplataforma: os mesmos arquivos funcionam no Mac e no Windows. Vem se difundindo
ligeiramente por estas características.
7.7 Problemas com as fontes
Um dos maiores obstáculos para pré-impressão, hoje em dia, com certeza, são as fontes. A
proliferação de fontes customizadas e não padrão tem sido uma dádiva para os designers e
uma maldição para os operadores de pré-impressão [Publish – A sutileza da fonte].
Fontes problemáticas têm provocado cada vez mais dor de cabeça para muitos profissionais.
Embora muitos pensem que a fonte que está usando é perfeitamente “saudável”, enganam-se
e muito. Com o número de fontes disponíveis no mercado hoje, sem o mínimo de controle de
qualidade, aumentam as estatísticas de erros causados pelas fontes problemáticas.
Muitas vezes tais problemas só são vistos ao final de todo o processo (impressão
propriamente dita). Podemos definir como sendo grandes problemas os seguintes:
1) Arquivos de fontes corrompidos, principalmente fontes PostScript, por terem arquivos para
visualização e impressão separados. A falta de um deles acarretará sérios problemas;
2) Fontes sem procedência: não espere muita coisa adquirindo um cd de fontes na banca da
esquina. Fontes de qualidade e com padrão custam caro, mas ajudam seu material a custar
mais barato;
3) Por mais absurdo que possa parecer, as fontes “apodrecem” com o tempo, e ninguém sabe
explicar o porquê. É como se o Windows ou o Macintosh OS “cansassem” das fontes instaladas
e passassem a substituí-las por outras, ou até mesmo por nenhuma, dando, assim, sérios
problemas de impressão. Para isso, deve-se, de tempo em tempo, desinstalar e instalar as
fontes novamente;
4) Evite usar fontes iguais de padrões diferentes, ou seja, uma fonte PostScript com uma
TrueType ou OpenType. Isso poderá gerar conflitos entre elas, ocasionando muitos
problemas, como por exemplo, textos normais ficarem itálicos, ou até mesmo não
aparecerem na tela e nem na impressão;
5) Evite usar mais de um gerenciador, o que, com certeza, poderá gerar conflitos;
6) Ao instalar uma fonte, tome o cuidado de verificar se toda a família foi instalada
corretamente. Muitos aplicativos têm a característica de italizar ou negritar as fontes, mesmo
se essas não estejam com a família completa. Nas impressoras a jato de tinta e laser, poderão
ser impressas normalmente, mas, em impressoras profissionais, elas sairão normais de acordo
como estão instaladas;
7) No Macintosh, evite jogar as fontes diretamente no diretório fonts do sistema, pois poderá
gerar alguns problemas, já que elas não estão tendo gerenciamento algum;
8) Evite usar o “boldfique” e o “italize” pelas paletas de controles ou menus. Use sempre as
fontes que contenham esse estilo em sua família.
9) Por mais prático que possa ser, evite usar muitas fontes instaladas em seu sistema, por mais
que isso possa facilitar sua vida, porque, por outro lado, pode complicá-la. O recomendado é
ter, no máximo, dezenas. No Windows, isso pode chegar até 400 fontes sem ter muitos riscos.
No Macintosh, um pouco menos, lembrando que o recomendado seria dezenas e não
centenas. Você pode ter milhares de fontes disponíveis em seu computador, mas não
instadas. Faça isso apenas quando for usá-las;
10) No Windows, quando o número de fontes ultrapassarem as 400, procure desinstalar
todas, se possível até mesmo deletar os atalhos que se encontram na pasta fontes do painel
de controle, mas cuidado para não deletar as fontes de sistema.
8. PDF/X
8.1 Introdução
Portátil, o formato PDF (Portable Document Format) é uma evolução do formato PostScript
desenvolvido pela Adobe Systems Incorporated no início da década de 80 e, provavelmente,
será o seu sucessor no fluxo de trabalho digital da indústria gráfica. Graças à sua estabilidade,
confiabilidade e tamanho compacto, o PDF é hoje o formato mais moderno, prático e
eficiente para envio de arquivos eletrônicos para uso gráfico, um padrão adotado pela
maioria dos sistemas de fluxo de trabalho dos principais fabricantes mundiais.
O PDF traz todas as informações de página contidas no PostScript. Mas, ao contrário deste,
pode ser aberto e visualizado para conferência e até mesmo sofrer pequenas edições e
modificações sem que seja necessário recorrer ao aplicativo original. Além disso, o PDF
independe do sistema operacional no qual foi gerado (Mac, PC, Unix, etc), inclui todos os
elementos vetoriais, imagens e fontes usados no documento e é um formato extremamente
compacto. Na sua evolução, o PDF incorporou recursos específicos para uso gráfico
profissional e diversos aplicativos novos surgiram para aproveitar e estender sua
funcionalidade.
Existem diversas maneiras de produzir arquivos PDF. As versões mais modernas dos
aplicativos de editoração eletrônica oferecem a opção salvar ou exportar as páginas em PDF.
Há ainda sistemas baseados em impressoras virtuais que possuem o recurso de imprimir para
arquivo (print to file) no formato PDF. Esses sistemas, no entanto, não apresentam a
confiabilidade e a precisão necessárias para a criação de um arquivo PDF destinado ao uso
gráfico profissional.
Também, dada a sua versatilidade de uso, o PDF tem capacidade de incorporar elementos
multimídia (sons, filmes, animações, etc), funções de formulários (menus automáticos,
campos para preenchimento, etc.), recursos de internet e bancos de dados (hiperlinks e
catalogação automática), sem contar anotações e comentários de revisão. Todas essas
ferramentas são desnecessárias em um PDF destinado à impressão e podem causar erros no
processamento dos arquivos. Por isso, foram definidos alguns padrões restritivos (subsets),
específicos para uso gráfico (conhecidos como PDF/X), no qual esses recursos são eliminados
e os arquivos são construídos conforme normas rígidas.
O subset PDF/X-1a é um desses padrões internacionais, normalizado pela ISO. No momento, o
Organismo de Normalização Setorial de Tecnologia Gráfica, ONS27, no âmbito da Associação
Brasileira de Tecnologia Gráfica, está preparando a tradução da norma para sua aprovação no
Brasil.
O padrão PDF/X-1a prevê arquivos seguros e confiáveis, montados a partir de informações
genéricas e universais, permitindo seu uso por todos os sistemas de fluxo de trabalho gráfico
que suportam o formato PDF, independente do aplicativo e da plataforma em que os
VOLTAR
documentos originais foram criados. O objetivo final é garantir um intercâmbio de arquivos
no modo conhecido como “troca cega” (blind exchange): O criador do arquivo não precisa
obter nenhuma informação sobre o sistema de trabalho do fornecedor destinatário (bureau
de serviços, gráfica, editora, etc), e este também não necessita de informações adicionais
sobre o processo de geração do arquivo PDF/X-1a.
8.2 Criação de arquivos PDF-X/1a
Para que possam ser adequadamente convertidos para PDF/X-1a, os arquivos PostScript
necessariamente devem possuir algumas características particulares. As informações abaixo
são genéricas. Eventualmente, alguns valores podem ser modificados conforme instruções
específicas do fornecedor destinatário do arquivo (bureau de serviços, gráfica, editora, etc).
8.2.1 Características que os arquivos Postscript devem ter
1) Devem ser do tipo composto (composite).
2) Devem ser criados usando a descrição de impressora (PPD) do Acrobat Distiller, versão 4 ou
5, do tipo genérico (não vinculado a dispositivo).
3) Documentos com mais de uma página podem ser salvos em arquivos individuais para cada
página, ou em um único arquivo PostScript, com as múltiplas páginas incluídas na seqüência
direta da numeração. No segundo caso, as páginas em branco (blank pages) devem ser
colocadas no documento de paginação da obra e incluídas no arquivo PostScript.
4) Todos os elementos das páginas (inclusive imagens e ilustrações) devem utilizar somente
cores CMYK.
5) Versões definitivas de alta resolução (hires) das imagens devem ser incorporadas
integralmente aos arquivos PS.
6) As marcas de corte (crop marks ou trim marks) devem necessariamente ser incorporadas no
arquivo. Em programas que ofereçam opção de personalização das marcas, elas devem estar
posicionadas, no mínimo, 10 pontos tipográficos (3,5 mm) da borda do documento.
7) O formato do papel (paper size ou media size), definido na saída do PostScript, deve ter, no
mínimo, uma polegada (2,54 cm) maior que o tamanho de corte do documento nas duas
dimensões a fim de abrir espaço para as marcas de corte e informações de página. Por
exemplo: documentos com 21 X 28 cm podem ser fechados em papéis 23,54 X 30,54 cm ou
maiores. O documento e as marcas de corte devem estar centralizados no papel (horizontal e
verticalmente).
8) Elementos gráficos posicionados junto às bordas do documento devem possuir sangria
(bleed) de, no mínimo, 3mm para além da linha de corte. Nos aplicativos em que a extensão
da sangria precisa ser definida no fechamento do arquivo, a mesma deve ser acertada para, no
mínimo, 3mm.
9) Os documentos devem ser fechados com marcas de corte completas nos quatro cantos,
sem o uso de páginas faceadas (spreads).
Os ajustes de encaixe entre as tintas (trapping), definidos nos
aplicativos de paginação, são desconsiderados na geração do
PDF do tipo composto (composite). No entanto, as informações
de sobreposição de cor (overprint) são preservadas e devem
ser especificadas pelo criador do arquivo.
10) Todas as fontes tipográficas utilizadas no documento – preferencialmente do padrão
PostScript Nível 1 – devem ser incorporadas no arquivo PostScript. Fontes especiais (True
Type, Open Type, etc) podem ser convertidas para curvas ou incorporadas ao PostScript
conforme instruções do fornecedor.
8.2.2 Características que os arquivos Postscript não podem ter
1) Separação prévia de cores (PostScript pré-separado).
2) Descrições de impressora (PPD) de dispositivos específicos (imagesetters, platesetters ou
RIPs).
3) Elementos com cores RGB, CIE-Lab ou cores indexadas (indexed colors), como as
encontradas em imagens do tipo GIF. Essas imagens devem ser convertidas para CMYK antes
do fechamento.
4) Cores especiais (spot colors) ou cores Pantone, ainda que na forma de cores adicionais ao
CMYK (quinta cor).
5) Imagens do tipo duotone, criadas no Photoshop, com uso de cores especiais. Duotones
elaborados com uso de cores CMYK são aceitos desde que criados em Photoshop versão 5.5
ou mais recente.
6) Imagens pré-separadas, salvas no formato EPS DCS 1 ou DCS 2.
7) Imagens de baixa resolução para posterior substituição em sistemas de OPI.
8) Perfis de cor (ICC Profiles) incorporados. Tanto as imagens CMYK incluídas no documento
quanto o próprio arquivo PS não devem possuir perfis incorporados (embeded).
9) Divisão de páginas em múltiplas folhas de papel. A opção de uso de ladrilhos (tiling) deve
ser desabilitada no fechamento.
10) Páginas posicionadas lado a lado (facing pages) unidas numa única folha (spread), exceto
se o material for destinado à montagem em formato revista ou a ser impresso explicitamente
dessa maneira.
11) Marcas de sangria (bleed marks) junto das marcas de corte.
Nos aplicativos que oferecem essa opção no fechamento, as marcas de sangria não devem ser
incorporadas.
12) Fontes tipográficas padrão PostScript Tipo 3, mesmo que incorporadas ao PS.
(Textos Retirado do Guia Como produzir arquivos PDF/X-1a da revista Professional Publish.)
Comparação PDF/X-1a x PDF/X-3
Característica
PDF/X-1a
Arquivo construído como arquivo “troca cega”
sim
Arquivo baseado em PDF 1.3
sim
Todas as fontes e imagens embutidas
sim
Todo os elementos coloridos codificados como
CMYK, spot color ou DeviceN
sim
MediaBox, TrimBox e ArtBox definidos
sim
Indicação se o arquivo tem ou não trapping aplicado
sim
Intenção de impressão definida
sim
Elementos CMYK ou baseado em perfil ICC
não
Transparências
não
Imagens com máscara
não
Layers
não
PDF/X-3
sim
sim
sim
suporta
sim
sim
sim
sim
sim
sim
sim
9. Check List
9.1 CorelDraw
1) Verificar sempre os textos em parágrafos, pois estes podem se omitir atrás da moldura;
2) Verificar sangrias;
3) Verificar se existem imagens com crop (corte) do próprio Corel, que pode implicar em
problemas seríssimos no momento do fechamento do arquivo, como por exemplo, imagens
faltando pedaços, etc;
4) Checar os copy/paste, no Corel. Eles também têm grande importância no fechamento de
arquivo, e objetos incorporados de outros programas através do copiar e colar podem
apresentar certos problemas, sendo um deles a “não impressão” correta do objeto em
questão;
5) Verificar a resolução das imagens. Dependendo do tipo e detalhamento da imagem, até
220 DPI é tolerável;
6) Checar as imegens e verificar se alguma possa estar em RGB (ou em outra paleta diferente
da CMYK ou GRAYSCALE). Assim como qualquer outro software gráfico, o Corel também pode
vir a apresentar resultados indesejáveis no momento da conversão para CMYK. Um exemplo
disso é que, algumas vezes, as imagens podem sair lavadas, sem vida, em outros casos pode
até vir a sair P/B;
7) Cuidado ao converter textos em curvas. Bloco de textos muito grande, quando convertido
em curvas, gera um número de pontos demasiadamente grande, tendo problemas no
momento em que o arquivo PostScript é enviado para o RIP, problemas estes que podem
ocasionar linhas indesejáveis, por exemplo;
8) Lentes, quando falamos em lentes, devemos ter muito cuidado. Além de deixar o arquivo
quase que impossível de se trabalhar, elas causam problemas sérios quando aplicadas sobre
textos, por exemplo, podendo vir a deixar os textos serrilhados. Nas quatro cores, tal
conseqüêcia deve-se ao fato de que a lente converte tudo o que está por baixo em uma
imagem;
9) Cuidado com as Sombras, procure sempre colocar um calço nas sombras em preto (C 50, M
50,Y 50, K 100), evitando, assim, que elas fiquem esbranquiçadas, dando um aspecto pálido ao
material;
10) Degradês, o Corel não trabalha muito bem com degradês, possivelmente esse efeito
criado no Corel pode apresentar estrias no material impresso;
11) Cuidado com PSD (extenção do Adobe PhotoShop), imagens com essa extenção, com
fundo transparente e rotacionadas no Corel, podem sofrer sérios problemas, tais como,
apresentar detalhes serrilados e faltar pedaços da imagem são os mais comuns;
12) Cuidado também com Overprint (impressão sobreposta). Ela é muito útil quando bem
usada, porém, ao contrário, pode causar danos gigantescos. Por exemplo, um objeto ou um
texto configurado com overprint de contorno ou preenchimento tende a sobrepor a tudo o
que está por baixo. Agora, imagine que o objeto que está por cima esteja na cor banca com
overprint e por baixo esteja um objeto na cor preta; quando o objeto branco sobrepor o preto,
ele desaparecerá, por isso todo o cuidado é pouco com essa opção;
13) Procurar sempre calçar com cian uma superfície muito grande que esteja em preto (C 40, K
VOLTAR
100), pois, na gráfica, o preto puro pode ficar um pouco lavado sem o calço. Assim, se o preto
estiver caindo por cima de um objeto com outra cor, ele poderá marcar na impressão;
14) Cuidado com o uso de texturas e padrão duas cores, pois esses efeitos não podem ser
considerados nem bitmap nem vetor. Na realidade, eles misturam as características de ambos
(bitmap e vetor), por isso seu resultado final nem sempre são os desejados e esperados;
9.1.1Corrigindo problemas
1) Comumente, quando se usa texto em parágrafo do Corel e
posteriormente é acrescentado mais textos ou feito algumas
correções, ele algumas vezes se omite atrás da moldura. Isso é possível
verificar no próprio bloco de texto, pois a parte inferior fica marcada
em preto com uma seta indicando que há mais texto para baixo, e
basta puxar a parte vermelha para baixo que o texto irá aparecer
novamente;
2) Deixar de 3 mm a 5 mm de sangria, pois esta evita filetes brancos nas bordas do material;
3) O problema do crop pode ser resolvido de duas maneira: uma delas é converter a imagem
em um bitmap e a outra é aparar a área da imagem que está cortada;
4) O copy/paste pode ser facilmente resolvido. Para evitar transtornos com esse recurso,
podemos utilizar um recurso similar, o colar especial, que nos permite especificar qual o
melhor modo que o arquivo copiado deverá ser incluído no Corel. Para isso, vá até o menu
editar e no sub-menu colar especial e cole como meta arquivo avançado;
5) Para uma saída a 175 lpi (lineatura offset normal), uma resolução de 220 dpi é tolerável.
Imagens com uma resolução inferior poderão vir a apresentar uma definição não muito boa,
além de começar a aparecer quadrados na imagem conhecidos como pixel. Quando a
imagem encontrar-se em baixa resolução, não haverá muito o que fazer. Então, poderemos
usar a interpolação para aumentar o número de pixel e posteriormente aplicar o filtro do
Photoshop conhecido como UnSharpMask, restaurando, assim, um pouco do contraste.
6) Para evitar problemas com imagens em uma outra paleta que não as recomendadas para a
reprodução em offset, podemos usar o recurso de converter em bitmap do próprio Corel (o
recomendado é converter no PhotoShop), obedecendo algumas regras:
a) manter a mesma resolução da imagem original;
b) ativar a opção Apply ICC Profile somente se a imagem estiver
em RGB. Isso evitará problemas, como por exemplo, imagens
coloridas tornarem grayscale no momento da saída para fotolito
ou chapa.
9.2 PageMaker
1) Verifique, primeiramente, os links (imagens, figuras inclusas no arquivo) e certifique-se de
que todos estão vinculados corretamente;
2) Verifique se as imagens, assim como os textos, não estão em “RGB” (modo de cor do
monitor), pois, se estiverem, o resultado final poderá não ser o esperado;
3) Nunca use o copy/paste de um programa para outro. Isso vale também para o PageMaker,
da mesma forma que uma imagem sem vínculo é a maneira que irá se comportar os arquivos
de um outro Software colados no PageMaker. No momento da impressão para arquivo
(fechamento de arquivo) não haverá informações para gerá-lo corretamente.
Para verificar esses itens, vá até o menu
Arquivo>gerenciador de vínculos.
Com a janela aberta, é possível
verificar todos os objetos externos
usados no arquivo, tendo um total
controle do modo de cor e localização
dos mesmos. Assim, é possível corrigir
alguns problemas antes do
fechamento de arquivo. Os arquivos
que estão marcados com “?”, no lado direito ou esquerdo ou em ambos, significa que o mesmo
não foi localizado pelo PageMaker. Dessa forma, no momento em que estiver sendo gerado o
arquivo de descrição de página, (PostScript) ele não terá informações suficientes para gerar o
arquivo fechado corretamente. Imagens marcadas na coluna TIPO com uma paleta de cor
diferente de CMYK ou GRAYSCALE, tal como RGB ou LAB, implicará na saída de uma imagem
P/B. Por isso, muita atenção nesse detalhe.
Se os arquivos estiverem na coluna TIPO especificados como “NA”, significa que o arquivo foi
copiado de um outro programa e colado no PageMaker e pode dar problema no momento do
fechamento de arquivo.
4) Verifique as sangrias do documento e procure deixar uma sangria considerável com
aproximadamente 5mm;
5) Verifique as margens do documento. Não deixe textos ou outros objetos muito próximos à
margem de corte, pois pode causar alguns males indesejáveis, sendo um deles o
degolamento de textos, por exemplo;
6) Procure não usar EPS do PhotoShop codificação JPG. No momento da decodificação no RIP,
pode ocorrer imprevistos, como por exemplo, o RIP não conseguir realizar tal tarefa,
implicando, assim, na saída de uma imagem P/B ou até mesmo com falhas. Aconselha-se usar
codificação Binária.
7) Fique atento nos materiais em que poderão ocorrer filetes indesejados nos encaixes de
objetos e textos.
9.2.1Corrigindo problemas
1) Para não haver problema com os links, procure deixá-los no mesmo diretório em que se
encontra o arquivo do PageMaker;
2) Abra as imagens no PhotoShop, configure
corretamente a opção de conversão e a converta
para CMYK. Já os textos de um duplo clique sobre a
cor na paleta de cor e no campo Tipo, escolha
escala e em Modelo CMYK;
3) Quanto ao copy/paste, só existe uma alternativa:
exportar o arquivo como EPS. Todos os programas
de editoração têm essa opção, mas, se por uma
eventualidade, o objeto estiver no Word, por exemplo, copie e cole especial no Corel e repita o
procedimento de exportá-lo;
4) Se por um acaso existir imagens a serem sagradas, procure criar seu layout já pensando se
há possibilidade de sangria nos objetos que nela contém;
5) As margens são importantíssimas na hora do acabamento (refile), pois uma margem
pequena não dá segurança suficiente ao cortador, até porque a guilhotina é mecânica e não
tem uma grande precisão;
6) É mais aconselhável usar TIFF para construção do arquivo. Porém, visando economizar
espaço em disco, alguns preferem salvar imagens com extenção EPS. Se essa for a escolha,
procure salvar com a codificação Binária. Como dito acima, alguns softwares não conseguem
decodificar corretamente, causando alguns erros, sendo o mais comum a saída P/B da
imagem;
7) É possível corrigir os filetes indesejados nos encaixes dos
objetos da página. Para isso, basta ir até o menu Arquivo>>
preferências>> trapping e ajustar como está especificado
na janela ao lado.
9.3 InDesign e Illustrator
1) Imagens EPS deverão ser salvas com codificação Binária e não em JPG;
2) Evitar o uso de PSD no documento: embora na tela fique correto, quando gerado arquivo
PostScript, é extremamente problemático, podendo ocorrer problemas, tais como, filites
sobre as imagens de fundo. Para contornar esse problema, tente fazer toda a fusão no
PhotoShop e envie para o software somente o TIFF ou EPS;
3) Não importar arquivos “.AI” no InDesign. Assim como o “.PSD”, os documentos “.AI”, mesmo
sendo compatíveis com o InDesgin, não são apropriados para tal fim. Para isso, salve-os em
EPS;
4) Evitar o uso de imagens muito grandes (em tamanho e resolução) sem necessidade. Isso
dará ao arquivo maior probabilidade de erro na geração do PostScript ou PDF, além do tempo
de processamento ser maior;
5) Tomar muito cuidado com as fontes. Antes de salvar o arquivo, certifique-se de que estão
todas instaladas e que as fontes instaladas estão corretas, evitando, assim, problemas como
substituição indesejada no momento em que for aberto o arquivo no bureau;
6) Cuidado com Overprint, só utilize este recurso caso tenha certeza do que está fazendo. É
muito comum objetos importados de outros aplicativos estarem com Overprint. Certifiquese de que todos os objetos importados estejam sem essa opção ativada (incluindo arquivos
do Illustrator);
7) Spot Colors: quando fizer uso de tal paleta de cor, procure certificar-se de que todas a cores
iguais estão usando a mesma cor da paleta. Muitas vezes, existem duas cores com nomes
similares, pantone 130C e pantone 130CV, por exemplo, causando grande confusão na
finalização e saída, podendo até mesmo ser ignorada alguma das cores;
Quando utilizar o Swatches para criar suas cores padronizadas, e essas cores forem especiais,
ouro, prata, etc, por exemplo, não se esqueça de configurar o New Colour Swatch como colour
type Spot.
8) Transparências: evite usá-las. As transparências são extremamente complexas. Sendo
assim, abre uma possibilidade extra de problemas com seu arquivo. Procure trabalhar com
porcentagens para realizar alteração nas tonalidades das cores, o que lhe garante uma maior
confiabilidade no arquivo a ser finalizado.
9) Verifique as sangrias, é muito importante que elas estejam prontas no documento.
10) Um outro problema são imagens PSD sobre fundo usando cores especiais (Spot colors).
Toda a cor especial tende a transformar-se em CMYK, ou até mesmo desaparecer, quando
gerado o arquivo PostScript. Quando usar imagens com fundo transparente, procure salválas em EPS com clipping path.
9.4 Check List para envio de arquivos abertos
O envio de arquivos abertos ainda é muito comum, porém sempre é preciso tomar alguns
cuidados para não ter nenhum transtorno quando esse arquivo for aberto no bureau de
serviços.
Geralmente, alguns problemas estão relacionados com esse tipo de arquivo, problemas esses
que, às vezes, podem comprometer a qualidade do impresso final, assim como o prazo de
entrega do mesmo.Para evitar certos aborrecimentos, é sempre importante fazer uma préchecagem em seu arquivo para tentar minimizar as chances de ter algum problema futuro.
Para isso, siga o check-list de verificação da tabela abaixo. Alguns itens mais críticos foram
abordados:
1) Páginas em ordem seqüencial lógica?
2) Tamanho do documento correto?
3) Sangrias de 3 a 5 mm?
4) Nenhum objeto copy/paste?
5) Todas as fontes instaladas estão ok?
6) Todas as imagens estão incluídas?
7) Todas as imagens estão em CMYK nas extensões TIFF ou EPS?
8) Todas as imagens estão com resolução acima de 220 dpi?
9) Existem objetos em RGB?
10) Existem textos em preto RGB?
11) Existem lentes sobre textos?
12) Todas as fontes foram copiadas para o diretório do arquivo?
13) Existem imagens com fundo transparente sobre textos?
14) O número de cores do documento está certo?
15) Existem imagens com fundo transparente sobre pantones?
16) Existem sobras sobre cores especiais?
10. Instalando Impressora PS (Windows XP)
1 - Execute o arquivo “winstbrz.exe”, após a descompactação na tela de “Bem Vindo” clique em
avançar e na tela de “Contrato de licença de usuário final” clique em “ACEITAR”;
2 - Em “Tipo de conexão de impressora” marque a opção “Conectada diretamente ao
computador (impressora local)”. Pressione o botão Avanças>;
3 - Selecione “FILE” em Selecionar porta local . Pressione o botão Avanças>;
4 - No Modelo de impressora clique em “Procurar”, selecione e pasta C:\Windows\System 32
e selecione a impressora Acrobat Distiler. Pressione o botão Avanças>;
VOLTAR
5 - Em Compartilhamento escolha a opção Não compartilhada. Pressione o botão Avanças>,
6 - Nas informações da impressora coloque o Nome da impressora como “Impressora PS”,
escolha Não para a opção de definir essa impressora como padrão e Não para impressão de
página de teste. Pressione o botão Avançar>;
7 - Nas informções de instalação clique em Instalar.
No Corel Draw quando for mandar imprimir usando esta
impressora pela primeira vez deverá ser marcado a opção Usar
PPD e escolher o arquivo “Adist5.ppd” que esta salvo na pasta
“C:\Windows\System 32”. Nas próximas vezes que usar esta
impressora não precisará fazer isto novamente.
11. Gerando PS e PDF
A geração de arquivos fechados e PDF não é mágica. Para se ter um arquivo de confiança,
basta seguir um procedimento que lhe garantirá isso.
O capítulo, a seguir, mostrará todos os passos de como configurar seus aplicativos para que
seu arquivo digital seja enviado para nosso setor de pré-impressão.
11.1 Gerando PostScript no CorelDraw X5
Geral
1 - Em Nome especifique a impressora a ser usada;
2 - Em propriedades escolher o tamanho do papel com 1cm maior que o tamanho final do
impresso para cada lado.
Cor
1 - Em saída de cores marcar CMYK
Composição
1 - Em Impressões sobrepostas do documeto marcar preservar.
O PPD “Adist5” não deve ser mudado a
orientação do papel, pois acarretará em
uma impressão indesejada, podendo até
sair cortado o material. Colocar sempre as
medidas manualmente.
VOLTAR
Layout
1 - Marcar a opção Como no Documento;
2 - Se possuir sangria, especificar em Limites de sangramento o tamanho de 3 mm;
3 - As demais opções deixar destivadas;
Pré-impressão
1 - Marcar a opção Cortar/dobrar marcas;
PostScript
1 - Caso você tenha total confiança sobre as fontes que estão instaladas em seu computador,
mantenha as opções Carregar fontes Type 1 e Connverter True Type em Type 1, caso contrário
desative essas opções. Isso fará com que, no momento da impressão, as fontes sejam
convertidas em curva;
2 - As demais opções, manter como da janela anterior; não são tão relevantes quanto à citada
anteriormente;
Questões
Fique atento com essa opção, pois ela se torna muito importante quando se trata de
fechamento de arquivo. Essa aba realiza testes de compatibilidade, verificando a situação do
arquivo e lhe avisando de eventuais problemas que poderão ocorrer.
Analise de forma cautelosa cada informação que nela contiver, procurando resolver todos os
problemas antes do envio do arquivo fechado para a Gráfica.
11.2 Gerando PDF no CorelDraw
Salvar como PDF
1 - No menu arquivo, escolha a opção Publicar em PDF;
2 - Escolha o botão Configur...;
Geral
1 - Em faixa de exportação, escolha Documento atual;
2 - Em compatibilidade, escolha Acrobat 4.0;
VOLTAR
Cor
1 - Em Gerenciamento de cores marcar a opção Usar gerenciamento de cores do documento;
2 - Saída de Cores marcar a opção Nativo para manter as cores especiais do seu documento e
Incorpocar perfil de cores;
3 - Em Outros controles de cor marcar a opção Preservar impressões sobrepostas do
documento.
Documento
1 - Em Documento deixar como na janela ao abaixo, mudando somente o Autor do arquivo.
Objetos
1 - Em compactação do bitmap, escolha Nenhum;
2 - Reamostragem de bitmap determinará a resolução que os bitmaps do documento serão
exportados. Caso não seja desejado alterar a resolução das imagens, desmarque essas
opções;
3 - Em Textos e fontes, por garantia de não haver alterações das fontes, marque a opção
Exportar todo o texto como curvas (essa opção sendo marcada não permitirá que os textos
sejam editados, nem no Adobe Acrobat).
4 - Arquivo EPS marcar a opção PostScript o que irá garantir a compatibilidade com quase
todos os software existentes no mercado.
Pré-impressão
1 - Marque a opção incluir sangramento e defina uma sangria de 3 mm;
2 - Em marcas de impressão, marque a opção Marcas de corte. Isso ajuda ao bureau saber
precisamente aonde serão os cortes do documento;
3) Nas demais opções, deixe-as como os da janela ao abaixo.
Segurança
Deixe a aba Segurnça toda desmarcada para que não haja problemas com senhas
Questões
Fique atento com essa opção, pois ela se torna muito importante quando se trata de
fechamento de arquivo. Essa aba realiza testes de compatibilidade, verificando a situação do
arquivo e lhe avisando de eventuais problemas que poderão ocorrer.
Analise de forma cautelosa cada informação que nela contiver, procurando resolver todos os
problemas antes do envio do arquivo fechado para a Gráfica.
11.3 Gerando PostScript no PageMaker
Documento
1 - Em Impressora, escolha a Impressora PS em FILE:;
2 - Em PPD, Acrobat Distiller 3011.104;
3) Checar a Orientação, ver se está correta;
4) As demais opções serão marcadas em ocasiões especiais, como por exemplo, fechar
páginas agrupadas (Reader´s spreads), etc.
Papel
1 - Em Tamanho, escolher Personalizar e colocar o tamanho 1 cm maior para cada lado;
2 - Origem escolher OnluOne;
3 - Marcar as opções Marcas de impressão e Centralizar na área de impressão;
4 - Em Escala sempre, deixar 100%;
Opções
1 - No campo Enviar dados de imagem, escolher Normal;
2 - Em Codificação de dados, escolher Enviar dados de imagem binários;
3 - No campo Incluir fontes não residentes, escolher a opção PostScript e TrueType;
4 - Marcar a opção Gravar o PostScript em file;
5 - Marcar a opção Normal;
6 - Em Salvar como..., especifique o local aonde será salvo o arquivo;
VOLTAR
Cor
1 - Marque a opção Boneca / Cor;
2 - As demais opções deixar como as do exemplo ao abaixo;
Recursos
Em algumas saídas, a opção Resolução terá que ser marcada com a resolução da saída, por
exemplo, 2400, 1200, etc. Em uma grande parte definindo como Padrão da impressora,
automaticamente o dispositivo interpretará como a sua resolução padrão.
11.4 Gerando PDF no PageMaker
Printer Styles
1 - Vá até o menu Arquivo>>Estilos de Impressora>>Definir...;
2 - Clique sobre o botão Novo... e dê um nome para seu estilo;
3 - Selecione seu estilo e Clique em Editar...;
4 - Configure a janela de impressão exatamente como se fosse Gerar um PS, conforme citado
anteriormente.
General
1 - Clique no menu Arquivo>> Exportar...>>Adobe Pdf;
2 - Em seguida, escolha em Job Name o Joboptions em que será gerado o arquivo;
3 - Em Style, escolha o estilo que foi criado anteriormente.
As demais janelas, a seguir, não exigem configuração alguma. Portanto, continuarão com as
configurações padrões.
Para gerar um arquivo PDF diretamente do
PageMaker, é necessário ter instalado, em
seu computador, o Acrobat Distiller.
11.5 Gerando PostScript no Illustrator
General
1 - Em printer, selecione a impressora PS instalada anteriormente;
2 - Em PPD, selecione Default (Acrobat Distiller);
3 - Na área correspondente à Midia Size, escolha Custom (ao ser configurado as marcas de
corte e sangrias, essa opção deverá ser selecionada novamente para que o tamanho da midia
seja alterado de acordo com as marcas de corte);
4 - Em Midia Orientation, procure sempre deixar selecionado a orientação retrato;
5 - Em Placement, deixe selecionado pelo meio.
6 - Cuidado com o tamanho do arquivo. Nunca esqueça de marcar a opção Do Not Scale, a
menos que seu material deva ser redimencionado propositalmente.
Após feitas todas as configurações você pode salvar
o estilo criado em Print Preset. O que irá facilitar e
muito em futuras gerações de arquivos PS.
VOLTAR
Marks and Bleed
1 - Marque apenas a opção Trim Marks;
2 - Em Offset, configure para 3mm (determina a distância da marca de corte com relação ao corte
final do material);
3 - Em Bleeds, configure todas com a medida 3mm.
Output
1 - Em Mode, escolha Composite;
2 - As outras opções podem ser deixadas sem alteração.
Graphics
1 - Em Fonts Download, escolha Complete;
2 - Para a opção Optios, escolha LanguageLevel 3 em PostScript®.
Color Management
Deixar a configuração padrão.
Advanced
1 - Deixe a opção Overprints como Preserve;
2 - Em Preset, escolha [High Resolution].
Summary
Fique atento com essa opção, pois ela se torna muito importante quando se trata de
fechamento de arquivo. Essa aba realiza testes de compatibilidade, verificando a situação do
arquivo e lhe avisando de eventuais problemas que poderão ocorrer.
Analise de forma cautelosa cada informação que nela contiver, procurando resolver todos os
problemas antes do envio do arquivo fechado para a Gráfica.
11.6 Gerando PDF no Illustrator
Save As PDF
1 - Vá em menu File e escolha Save as;
2 - Em Save as, escolha o tipo de arquivo PDF.
General
1 - Escolha como padrão a opção Illustrator Default.
Compression
1 - Configure todos os tipos de imagem como Do Not Downsample para evitar que haja
algum tipo de alteração na mesma;
2 - Em Compression, escolha ZIP;
3 - Marque a opção Compress Text and Line Art.
VOLTAR
Marks and Bleeds
1 - Marque apenas a opção Trim Marks;
2 - Em Offset, configure para 3mm (determina a distância da marca de corte com relação ao
corte final do material);
3 - Em Bleeds, configure todas com a medida de 3mm.
Output
Não alterar as configurações padrões.
Advanced
1 - Em Fonts Subset fonts, ajustar para 100%.
Security
Não alterar as configurações padrões.
Summary
Fique atento com essa opção, pois ela se torna muito importante quando se trata de
fechamento de arquivo. Essa aba realiza testes de compatibilidade, verificando a situação do
arquivo e lhe avisando de eventuais problemas que poderão ocorrer.Analise de forma
cautelosa cada informação que nela contiver, procurando resolver todos os problemas antes
do envio do arquivo fechado para a Gráfica.
11.7 Gerando PostScript no InDesign
General
1 - Em printer, selecione Adobe PostScrip File;
2 - Em PPD, selecione o PPD recomendado.
Setup
1 - Na área correspondente a Paper Size, escolha Custom (ao ser configurado as marcas de
corte e sangrias, essa opção deverá ser selecionada novamente para que o tamanho da midia
seja alterado de acordo com as marcas de corte);
2 - Em Midia Orientation procure sempre deixar selecionada a orientação retrato;
3 - Cuidado com o tamanho do arquivo. Nunca esqueça de deixar Scale como 100% para
largura e altura, a menos que seu material deva ser redimencionado propositalmente.;
4 - Em Page Position, escolha a opção Centered.
VOLTAR
Marks and Bleed
1 - Marque apenas a opção Trim Marks;
2 - Em Offset, configure para 3mm (determina a distância da marca de corte com relação ao
corte do material);
3 - Desmarque a opção Use Document Bleed Settings e configure todas manualmente com a
medida de 3mm.
Output
1 - Em Colour, escolha Composite Leave Unchange;
Graphics
1 - Em Images Send Data, escolha All;
2 - Em Fonts Download, escolha Complete;
3 - Para a opção PostScript®, escolha Level 3.
Color Management
1 - Em Color Handling, escolha a opção No Color Management.
Advanced
1) Desmarcar a opção OPI Image Replacement;
2) Em Preset, escolha [High Resolution].
Summary
Fique atento com essa opção, pois ela se torna muito importante quando se trata de
fechamento de arquivo. Essa aba realiza testes de compatibilidade, verificando a situação do
arquivo e lhe avisando de eventuais problemas que poderão ocorrer. Analise de forma
cautelosa cada informação que nela contiver, procurando resolver todos os problemas antes
do envio do arquivo fechado para a Gráfica.
11.8 Gerando PDF no InDesign
Vá em “File/Adobe PDF Presets/[PDF/X1-a:2001]” escolha o nome e o local onde será salvo o
arquivo e então siga os passos abaixo para a configuração do arquivo:
General
1 - Escolha como padrão a opção PDF/X-1-a:2001
(Standard);
2 - Em Compatibility, escolha Acrobat 4 (PDF 1.3).
Compression
1 - Configure todos os tipos de imagem como Bicubic
Downsample to e coloque os valores de resolução em
2.400; for images above: 24.000.
2 - Em Compression, escolha JPEG;
3 - Em Image Quality: High
Marks and Bleeds
1 - Marque apenas a opção Trim Marks;
2 - Em Offset, configure para 3mm (determina a distância
da marca de corte com relação ao corte do material);
3 - Em Bleeds, configure todas com a medida de 3mm.
VOLTAR
Output
1 - Em Color Conversion marque a opção No Color
Conversion.
2 - Em Profile Inclusion Policy marque a opção Include
Tagged Source Profiles
Advanced
1 - Em Fonts Subset fonts, ajuste para 100%.
2 - Escolha, para Preset, a opção [High Resolution].
Security
Não alterar as configurações padrões.
Summary
Fique atento com essa opção, pois ela se torna muito
importante quando se trata de fechamento de arquivo.
Essa aba realiza testes de compatibilidade, verificando a
situação do arquivo e lhe avisando de eventuais
problemas que poderão ocorrer.
Analise de forma cautelosa cada informação que nela
contiver, procurando resolver todos os problemas antes
do envio do arquivo fechado para a Gráfica.
12. Acrobat Distiller
Principal
É possível criar vários Job Options de acordo com sua necessidade como, por exemplo, criar
um PDF para edição na internet ou para saída de filmes em alta resolução. Para isso, basta
apenas ser configurado as opções para cada tipo de trabalho, salvá-las e, posteriormente,
ativadas para seu determinado trabalho, como será visto neste capítulo.
As opções de trabalho (job options) do Acrobat Distiller são os ajustes mais importantes do
aplicativo e definem a qualidade e a adequação dos PDFs para uso gráfico.
Para gerar um PDF/X-1a, o usuário deverá ajustar essas opções conforme as instruções que se
seguem:
1 - No menu Settings, escolha Edit Adobe PDF Settings...;
General
1 - Em Compatibility, deve ser ajustada para PDF versão Acrobat 4.0 (PDF 1.3). Essa é a versão
do PDF usada no padrão PDF/X-1a. Versões mais recentes possuem recursos que não são
compreendidos pelos sistemas de fluxo de trabalho;
2 - A resolução deve ser igual a que será usada no dispositivo de saída final (2400 dpi ou 2540
dpi, na maioria dos casos).
3 - Em Bilding, configure para Left;
4 - O ajuste de tamanho da página padrão (Default PageSize) não tem importância prática.
Estas configurações são as usadas pela Gráfica
Everest, você pode salvar este setting para
posteriores arquivos enviados para a gráfica.
VOLTAR
Images
Os ajustes de compressão têm relação direta com a qualidade das imagens e o tamanho final
dos arquivos PDF.
1 - Em Color Image Downsample, escolha Bicubic Downsampling to e coloque o valor em
2.400 dpi (automaticamente em for images above: ficará com 24.000), em Compression
selecione JPEG e em Image Quality selecione High;
2 - Em Grayscale Downsample, escolha Bicubic Downsampling to e coloque o valor em 2.400
dpi (automaticamente em for images above: ficará com 24.000), em Compression selecione
JPEG e em Image Quality selecione High;
3 - Em Monocrome Downsample, escolha Bicubic Downsampling to e coloque o valor em
2.400 dpi (automaticamente em for images above: ficará com 3.600), em compression
selecione CCITT Group 4 que é um tipo especial de compactação para imagens de 1bit e em
Anti-alias to gray selecione 8 bit.
Fonts
1 - Todas as fontes usadas no documento devem ser incorporadas no PDF. Sendo assim,
selecione a opção Embed All Fonts;
2 - Marque a opção de subset em 100%, pois permite ao Distiller incluir no PDF apenas a parte
da fonte que está sendo realmente utilizada.
3 - No campo When Embedding Fails, escolha a opção Warn and Continue.
Esse recurso (Subset Embedded), embora reduza
ligeiramente o tamanho dos arquivos para pré-impressão,
impede que o mesmo sofra alterações de texto. Por isso, é
recomendável que ele não seja habilitado.
Color
1 - Em Adobe Color Settings, escolha None;
2 - Em Color Management Policies escolha a opção Leave Color Unchanged (deixar as cores
inalteradas);
3 - Eventuais curvas de transferência do arquivo, aplique-as, marcando a opção Apply em
When Transfer Functions are founds;
4 -Informações de meio-tons não devem ser incluídas no PDF, portanto desmarque a opção
Preserve Halftone Information.
Advanced
1 - A permissão para que PostScript sobrescreva as instruções das opções de tarefa (Job
Options) só tem utilidade em alguns aplicativos de paginação e dentro de fluxos de trabalho
muito específicos ele deve ser desabilitada;
2 - Convert gradients to smooth shades, presente apenas no Distiller 5, evita o surgimento de
faixas de transição visíveis nos arquivos vetoriais, essa opção deve ser desmarcada;
3 - Preserve Level 2 Copypage Semantics deve ser mantida, garantindo que os PDFs gerados
funcionem em um maior número de RIPs;
4 - Marque a opção Preserve Overprint Settings;
5 - A inclusão de Job Tickets Portáteis no arquivo PDF só tem utilidade em sistemas de
trabalho que utilizem esse recurso, mas, por via das dúvidas, deixe habilitada;
6 - As opções de convenções de estruturação dos documentos (DSC - Document Structuring
Conventions) não têm grande influência no sistema de geração de PDF/X-1a, no qual não são
utilizados sistemas de OPI e nem se permitem a geração direta de PDFs a partir de arquivos
EPS. Apenas a primeira (Processar DSC – Process DSC comments), a terceira (Preserve EPS
information form DSC) e a última (Resize page and center artwork for EPS files) das opções
devem ser ativadas.
Standards
É possível especificar como padrão para o seu PDF, porém recomendamos que, para essas
configurações, a opção None seja a escolhida.
Após todas as configurações terem sido feitas, pode-se salvar o Job Option, clicando sobre o
botão Save as...
Na pasta Settings, especifique um nome para o Job e clique no botão salvar.
Add PDF Settings
Para adicionar um Joboption.

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