Explicações das obras: Salvador Dalí

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Explicações das obras: Salvador Dalí
Explicações das obras:
Salvador Dalí
Persistência a memória - 1931
A persistência da memória, o mais conhecido dos quadros, é um quadro pequeno (24x33cm), Dalí levou apenas 2 horas para
realiza-lo.
A flacidez dos relógios dependurados e escorrendo mostram uma preocupação humana com o tempo e a memória. A cabeça
adormecida que aparece nesse quadro, em muitos outros também, é o próprio Dalí presente.
O Sono - 1937
Em sono, Dali recriou o tipo de cabeça grande e mole e o corpo inexistente que aparecia com tanta frequência nos seus quadros
por volta de 1929. Neste caso, entretanto, o rosto não é um autorretrato. Sono e sonhos são temas comuns aos surrealistas, uma
vez que é dormindo e sonhando que temos o domínio do inconsciente. O homem adormecido de Dali está dormindo
precariamente sobre muletas. Muletas sempre foram a marca registrada de Dali, sugerindo a fragilidade em que nossa realidade
se apoia. Até o cachorro está sustentado por ela. Toda a luz desta obra, mostra a ideia de fuga do mundo real.
O Grande masturbador - 1929
Grande Masturbador é uma obra de Salvador Dalí, pintada em 1929, durante o período do surrealismo. Encontra-se atualmente
exposta no Museu Nacional Centro de Arte Moderna e Contemporânea Reina Sofia, em Madrid.
A porção central da pintura possui um perfil de cabeça humana olhando para baixo. A figura tem por base a formação rochosa em
Creus, no litoral da Catalunha. Um perfil similar pode ser visto em A Persistência da Memória, de Dalí, pintada em 1931.
Uma figura feminina desnuda (que se assemelha à Gala Éluard, musa de Dali à época) surge na parte posterior da cabeça, o que
pode significar a fantasia erótica sugerida pelo título da obra. A boca da figura feminina se encontra próxima ao saco escrotal de
uma figura masculina pintada (da cintura para baixo) na parte superior esquerda da tela, o que sugere a possibilidade de sexo oral.
Abaixo do perfil da cabeça, próximo à boca, há um grande gafanhoto, inseto temido pelo pintor.
A pintura representa as atitudes conflituosas do pintor em relação ao ato sexual. Em sua juventude, seu pai lhe deu um livro com
fotos de pessoas sofrendo estágios avançados de doenças venéreas como forma de educá-lo. As fotos tanto o fascinaram quanto o
assombraram e o pintor continuou associando o sexo à purificação e à decadência ao longo de sua fase adulta.
Foi pintada no contexto do seu encontro com Gala Éluard, então esposa de Paul Éluard, e que se tornaria, posteriormente, sua
amante, esposa e musa inspiradora.
Espanha - 1938
Espanha, pátria de Dalí, devastada pela guerra, está representada por uma mulher cuja cabeça e dorso superior podem também
ser percebidos como grupos de homens lutando; os lábios dela correspondem a túnica vermelha de um dos combatentes, os
seios, as cabeças de dois cavaleiros. Tanto o rosto, quanto os combatentes estão pintados no estilo de Leonardo da Vinci.
A Última ceia - 1955
Como os outros quadros de Dalí, 'A última ceia' provoca amplas reações: alguns críticos a denunciaram como banal, enquanto
outros acreditam que Dalí conseguiu dar mais vida à imagem da Santa Ceia.
Jesus e os 12 apóstolos, com as cabeças baixas, ajoelham em torno de uma grande mesa de pedra, suas formas sólidas
contrastam com a transparência de Cristo. Dalí construiu este quadro baseando-se nos estudos de Leonardo da Vinci, que
pintou a mais famosa das Santas Ceias.
1937 – Metamorfose de Narciso
O mito grego de Narciso, o jovem belo que viu sua imagem refletida em uma fonte e se apaixonou por ela. Segundo uma das
versões, incapaz de satisfazer seus desejos ele se transformou em árvore; em uma outra alternativa dramática, ele se inclinou para
frente até abraçar a imagem, caiu de cabeça dentro d'água e se afogou. Depois os deuses o transformaram em flor, Dali mostra
Narciso sentado à beira de um lago, olhando para baixo, enquanto, próximo, uma figura de pedra se decompondo se parece
bastante com ele. No fundo, um grupo de figuras nuas faz poses, enquanto uma figura semelhante a um narciso aparece no
horizonte.
Metamorfose de Narciso é um quadro do pintor espanhol Salvador Dalí. Ele representa o mito de Narciso, vindo da mitologia
grega, sendo uma obra ambigua. Ao mesmo tempo que vemos Narciso, ele aparenta ser várias rochas uma em cima da outra. Na
mão que segura o ovo, simbolo da vida, vemos algumas marcas, como se fossem formigas. Dali tinha pavor de formigas, pois na
sua infância as viu devorar uma lagartixa ferida.
1937 – Girafa em Chamas
A imagem é ajustada em uma atmosfera crepuscular com o céu azul profundo. Há duas figuras fêmeas, uma com as gavetas que
abrem de seu lado como uma caixa. Ambos indefinidos as formas que se projetam de suas partes traseiras que são suportadas
muletas - como objetos. As mãos, os antebraços e a cara da figura a mais próxima são listrados para baixo ao tecido muscular
abaixo da pele. Uma figura está prendendo uma tira da carne. Ambas as figuras do ser humano que dobram porque uma caixa de
gavetas assim como as muletas e formas, é original no trabalho de Salvador Dalí.
1940 – A Face da Guerra
A Face da Guerra é uma obra de Salvador Dalí, foi feita no final de 1940 na Califórnia, Estados Unidos, em plena Segunda Guerra
Mundial. Aparentemente o quadro demonstra toda a repulsa de Dalí pela guerra civil, demonstrando que a guerra traz
unicamente a destruição.
Mostrando a horrível face da guerra, Dalí estava tentando demonstrar através do quadro todo o terror que cercava a Segunda
Guerra Mundial. Nele há um rosto marcado pela destruição, nos seus olhos e na sua boca há faces iguais a da face principal,
mostrando a continua destruição causada pela guerra. Um detalhe a ser observado é a primeira face, a que carrega todas as
outras, que possivelmente pode ser entendido como o princípio da guerra pelos olhos de Dalí, é cercada por serpentes em
posição de ataque. Outro detalhe interessante é uma sombra feita por um objeto fora do quadro, no canto inferior direito, no
qual a marcas de mão, além da aparente falta de assinatura de Dalí no quadro.
Esse quadro é mais um exemplo da genialidade do maior pintor surrealista do século XX, é o surreal mostrando o real,
originalidade e genialidade caminhando juntas com a sua percepção sobre os excessos da guerra, para muitos as coisas até
podiam ser consideradas mais bonitas no quadro.
Título em inglês: The Visage of War
Crianças Geopolíticas Assistindo ao Nascimento do Novo Homem - 1943
Após a segunda guerra mundial, imaginava-se que o mundo seria outro e que nasceria um novo homem dessa experiência
traumática que é a guerra. Mas a visão de Dalí não demonstra este otimismo. A criança que assiste ao nascimento está assustada
e a mulher que aponta para o acontecimento, a saída do homem do ovo - mundo, é ao mesmo tempo esquelética e musculosa. É
uma atmosfera de ameaça e não de alegria. O ovo é o próprio mundo, com uma casca mole, onde os continentes são moles e
estão derretendo: misteriosamente, a África ocidental deixou cair uma lágrima. Há uma gota de sangue escorrendo da abertura de
onde sai o homem
Explicações das obras de René Magritte
Os Amantes - 1928
A origem do casal retratado vem, provavelmente, da imaginação de Magritte. Perturbadora, misteriosa, intrigante. Todos esses
são adjetivos cabíveis à obra surrealista “Os Amantes”, feita no ano de 1928 pelo pintor Rene Magritte. Desvendaremos agora
no Um Pouco de Arte para a sua Vida alguns dos mistérios que estão sob os seus panos. A origem do casal retratado vem,
provavelmente, da imaginação de Magritte, inspirada por um personagem francês. Como a maioria dos pintores surrealistas, o
criador da obra era fascinado pelo Fantôma, uma espécie de vilão da literatura francesa. Esse personagem ficou tão conhecido
que foi adaptado para o cinema, onde aparecia sempre com o rosto coberto por uma meia ou por um pano branco. Você pode
ver uma imagem dele no final da página.
Outra possível causa para as faces ocultas está na morte da mãe do pintor, que cometeu suicídio e foi encontrada no Rio
Sambre, no norte da França. A cabeça da mulher estava enrolada no vestido que ela usava, o que pode ter inspirado Magritte
na execução de Os Amantes.
Agora, vamos às características da obra: aparentemente, trata-se de uma fotografia de um casal que está viajando ou a passeio,
já que o plano de fundo é formado por montanhas, e não por prédios e elementos comuns em temas urbanos.
Você provavelmente sente uma espécie de inquietação ao observar a obra. Esse desespero não é causado pelo tecido que cobre
os rostos em si, mas sim pela forma como eles estão posicionados. Perceba que eles embarram contra as faces e se enrolam nos
pescoços, e é como se nós, espectadores, pudéssemos sentir um pouco do sufocamento do casal. Assim, do que a princípio
seria uma simples fotografia de namorados, Magritte fez uma obra que consegue causar uma imagem mental arrepiante.
Isso não é um cachimbo
Entre 1928 e 1929, o belga René Magritte (1898-1967) produziu uma série de pinturas intitulada A Traição das Imagens
(La Trahison des Images). A mais famosa delas é a que está reproduzida acima, Isto não é um Cachimbo (Ceci n’est pas une Pipe),
que surpreendentemente causou muita polêmica desde então, principalmente em razão de seu aparente nonsense: vê-se um
cachimbo e afirma-se que não se trata de tal.
Na verdade, essa obra se presta a uma excelente reflexão sobre o papel da arte. Inicialmente, deve-se lembrar que o nome
do trabalho do belga não é um contrassenso, já que, óbvio, ninguém fumaria o quadro. Então, algo extremamente lógico – mas
pouco lembrado – vem à tona: o que temos diante de nós é apenas uma imagem que representa um cachimbo e não o próprio
utensílio para fumar. Em suma, não temos o objeto, mas uma imagem dele.
Essa pintura tem parentesco com um famoso poema de Fernando Pessoa, “Autopsicografia”, do qual destacamos a
primeira estrofe:
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
O grande mestre da heteronímia nos informa que um poeta, ao construir seu texto, na verdade não coloca suas emoções
no papel, mas apenas finge, ou seja, cria uma outra realidade, feita de palavras. Torna-se, portanto, indiferente para a apreciação de
sua peça o que a inspirou ou se de fato se baseia em elementos que fazem parte da biografia do artista.
Tanto Pessoa quanto Magritte nos mostram, então, que a arte precisa ser entendida não como a realidade em que estamos,
mas como uma representação desta, como um universo paralelo. E funcionando assim, acaba tendo seus próprios mecanismos, que
não necessariamente são iguais aos do ambiente em que vivemos. Portanto, é errado exigirmos de um trabalho estético uma
conformidade com o nosso universo imediato.
Feitas essas reflexões preliminares, algumas considerações podem ser feitas. Quando no post anterior se mencionou que
o estupro praticado por Pedro Bala fazia parte da crise em que a personagem se encontrava, já deve ter ficado claro que tal ação
deve ser entendida dentro da lógica de construção de Capitães da Areia. O livro não deve ser condenado por apresentar esse valor
antiético deplorável, mas por não saber manipular adequadamente os elementos que fazem parte de sua narrativa. Da mesma forma,
quando em Til, de José de Alencar, Jão Fera salta no lombo de vários queixadas para resgatar Berta, ou quando esta consegue
dominar uma cobra apenas com a força do olhar, não se deve atirar pedras contra o romance, pois esses fatos são extremamente
coerentes com a lógica de construção do texto, mesmo não tendo relação plausível nenhuma com o nosso mundo.
Em suma, devemos analisar uma obra pelo que está nela e saber que se trata de uma representação apenas. Ceci n’est pas
une pipe. Não ter isso em mente é cair na zona de erro primário em que também se encontram aqueles que querem bater em atores
só porque estes interpretam o papel de vilão de uma novela.
A queda – Chuva de Homens - 1953
"A queda" é um dos quadros mais famosos do pintor surrealista belga René Magritte Ele expressa o espírito travesso
do trabalho do artista: uma chuva de bizarros homens de chapéu-coco, que despencam do céu absolutamente
serenos, expressando nossa compreensão oculta da esquisitice terrena. Pintor de imagens insólitas, mas com
tratamento rigorosamente realista, Magritte ultilizou-se de processos ilusionistas, sempre à procura do contraste entre o
real dos objetos e a atmosfera irreal dos conjuntos. Suas obras são metáforas que se apresentam como
representações realistas, através da justaposição de objetos comuns, porém de um modo impossível de ser
encontrado na vida real.
O Terapeuta
O terapeuta, na realidade, aparecia em suas obras desde 1936; em 37, o próprio artista se fez fotografar, na mesma
pose, com um cobertor em cima da cabeça e uma tela junto ao peito, no lugar da gaiola.
A imagem à esquerda mostra a pintura em guache, de 1936, tida como a primeira tela com esse tema; foi um de seus
temas mais copiados em anúncios, sendo que Magritte uma vez reagiu irritado contra o “o hábito de plagiarem o
terapeuta”. O guache pertence a uma coleção particular.
"O Terapeuta", com sua maleta de médico, a bengala, a manta para se proteger do frio, não tem rosto, o que não era
raro nas obras do artista, e nem possui alguma marca que revele quem era o modelo. É possível que Magritte se
identificasse com essa figura, pois acreditava nos poderes restauradores da arte.
Em agosto de 1967, Magritte faleceu, aos 69 anos. Deixou o molde de sua obra inteiramente pronto, mas não chegou a
vê-la em bronze.
Madame Recamier - 1951
Um século e meio depois da pintura de David - que permaneceu inacabada -, um artista belga a retoma:
René Magritte (1898-1967). Primeiramente, acontece a recriação em suporte bidimensional, e Magritte oferece-nos
uma Perspectiva. Madame Récamier de David, título dado à tela. Nesta imagem, retomados todos os dados cênicos,
apenas a bela personagem vem substituída por um esquife dobrado em ângulo reto, refazendo a posição do corpo que
o artista neoclássico pintara. Saindo por debaixo do ataúde, um pedaço do tecido branco escorre até o chão:
lembrança imprecisa e inanimada da belle Juliette. Magritte trabalha a persistência da memória da personagem
justamente pela acentuação do vazio, da não-presença.
É evidente, ainda, que Magritte está interessado no tom de necrofilia que parece residir no retrato de
Madame Récamier de David. Muito já foi dito a propósito do aspecto fúnebre transmitido pela célebre tela neoclássica,
e, nesta, tal aspecto poderia vir, talvez, tanto da relação da figura com o espaço abstrato e vazio que a circunda,
quanto da relação da figura com os objetos. Poderia vir, também, da tensão resultante da apresentação simultânea de
um tratamento descritivo-linear das formas (percebido ainda que a obra não tenha sido concluída), criador de uma
realidade plausível - e até super-acabada -, e a estaticidade da pose e o inacabamento do fundo. O aspecto de
descrição que se apresenta em David é acentuado por Magritte através da escolha formal deste último: domina, outra
vez e ainda mais marcadamente, a linha que separa as superfícies, impedindo a fusão das figuras no espaço. Tal
linearidade igualmente contribui para o desconforto do espectador e, como já se pressentia em David, faz pensar numa
transfiguração da realidade que chamava à lembrança um certo surrealismo. Quanto aos objetos, se, em David, eles já
ganhavam em presença e significado - por causa de sua relação com o espaço -, em Magritte, de modo similar, isso se
mostra e se intensifica; e não deve ter havido pintor na História da Arte até então para quem os objetos tiveram maior
importância.
Giorgio Chirico
Influenciado por textos de filósofos como Nietzsche e Schopenhauer De Chirico retrata os conflitos da existência
humana sob uma ótica melancolicamente enigmática, construindo paisagens oníricas e desprovidas de vida,
carregadas de solidão e silêncio, onde o ser humano aparece sempre deslocado e perdido. Essa idéia de
desclocamento e sensação de irrealidade moldam o caráter de sua obra metafísica. Os enigmas visuais que De Chirico
propõe e descreve através de suas pinturas, nos remetem à instigantes jornadas rumo aos paraísos da reflexão, onde
nos deparamos com conflitantes choques entre as teorias da civilização e existência humana. As atmosferas de calor e
sol azul que permeiam grande parte das paisagens de suas pinturas, são típicas do verão mediterrâneo da costa leste
Italiana, onde De Chirico viveu boa parte de sua vida. Os quadros de Giorgio De Chirico sãs repletos de figuras e
sombras deslocadas que enchem a cena de mistério e sentidos ocultos, obrigando o observador a uma análise perene
e profunda. Um simples olhar, não basta, para penetrar no abismo mental de De Chirico. O pintor criou uma corrente
surrealista antes mesmo do manifesto surrealista, influenciando artistas como Max max Ernst, Salvador Dalí e René
Magrite.
Joan Miró
O carnaval de Arlequim- 1924- 1925
Informação da Imagem 'Carnaval de Arlequim. Joan Miró. 1924-1925 '• Telhado: Simboliza o vôo. É um elemento que começa a
usar aqui, mas usado em muitas de suas obras.
• Insetos: Outros elementos que se repetem em sua obra são os insetos que lhe interessavam muito.
• Globe: A representação do mundo, uma idéia que o perseguia na época Miró.
• Triângulo: O triângulo preto representa a Torre Eiffel.
• Metamorfose: Miró observou elementos da natureza, mas não a plasma em suas pinturas como elas são, não como ele mesmo
vê-los. O que ele faz é um processo de metamorfose para formar diferentes formas. Assim, suas obras sempre têm elementos
semelhantes que se tornaram o ponto de referência para a sua arte.
• Harlequin: Embora não tenhamos encontrado nenhuma hierarquia na caixa, o título, sabemos que Harlequin é o protagonista.
Porta chapéu, bigode ...
• Carnaval: A cena é um carnaval, onde as aparências podem ser transformadas para ver otrsa por baixo. Portanto, as formas tão
estranho ter um simbolismo particular. A imagem, como o próprio Miró, foi feita quando ele estava sofrendo alucinações de fome.
Interior Holandês - 1928
Uma. Dados importantes. O trabalho e do Interior holandês pintou Joan Miró (1893-1983), em 1928. O autor utiliza a técnica de
óleo sobre tela. Mede 92x73 cm. É surreal estilo e tema é uma versão da obra do banheiro alaúde pintor holandês Hendrick Sorgh.
MoMA é o Museu de Nova York.
Dois. Técnica Formal descrição e análise. Interior holandês é pintada sobre tela pelo procedimento técnico do petróleo. Use uma
gama limitada de cores brilhantes, pura e planos: azul, vermelho, amarelo, verde e preto. As formas são distorcidas para adquirir
olhar como amebas de linhas amorfas conectar os vários personagens e objetos.
A luz é neutro e uniforme. O artista aplica as leis da perspectiva, mas brinca com a teoria da cor, de acordo com o que as cores
quentes trazer objetos para o espectador, eo frio de distância. Seguindo essa regra, chegar a uma certa profundidade ocre
contraste espacial e verde. Miró colocado Higiene Pessoal alaúde no centro de um turbilhão e dá a composição de um movimento
de dança.
O universo de signos arbitrários, destacados por seu referente normal, criado por Joan Miró é parte do movimento surrealista,
que nega a validade de uma razão objetiva universal e alegou vez experimentando universo psíquico através inconsciente.
Três. Tema, função e significado. Na pintura destaca a figura de um guitarrista, cuja cabeça, simplificar, rodeado por um halo
branco onde eles deixam um pequeno bigode e deslocou uma mecha de cabelo que parecem cercar uma pequena orelha.
Sorgh. Os serviços e comodidades alaúde
Olhos, nariz e boca permanecer dentro de um ocre círculo. A guitarra tem o instrumento, talvez o mais reconhecível de toda a
composição, enquanto é rodeado por uma multidão de animais, plantas e pequenos itens que parecem dançar ao som da música.
Uma janela do lado esquerdo revela uma paisagem igualmente surpreendente que o interior da sala. Tudo é dotado de uma
grande imaginação e criatividade das crianças e, como um resumo da pintura Miró.
A arte de Miró é o resultado de um processo de simplificação da pintura tende a reduzi-la a seus elementos essenciais: linha, cor e
composição. A partir deles construir suas próprias cosmos em que os objetos aparecem como sinais de seu universo interior muito
simples.
O interior holandesa é uma das obras mais representativas do período na história da central de Joan Miró. Como parte das
influências fauvista e cubista, de 1925 é finalmente próprio universo, uma forma de pintura em que é definitivamente confortável.
Encontre purificação essencial vocabulário cada vez mais expressiva. É como se ele tivesse sofrido após o período da juventude,
um "desaprender", a partir dos ideogramas e símbolos figuras; um acidente vascular cerebral sábio e adulto sério para outra
criança, ingênuo e divertido.
Para a realização da obra, Miró foi inspirado amenidades Lute Hendrick Sorgh Martensz. Os pintores holandeses como Vermeer e
os mestres do século XVII, causou um grande impacto sobre o artista.
Números e constelações em Amor com uma Mulher
Sua obra mais importante foi, "Números e constelações em Amor com uma Mulher", 1941, foi pintada a aquarelas e gouches
sobre papel
Uma obra que reflete, além de um sentimento amoroso e envolvente, a simplicidade adquirida pela arte e pelo design nos durante
e pós guerra, já que na época em que foi pintada, decorria a Segunda Guerra Mundial. Essa obra está no ranking das obras de arte
mais famosas do mundo.
A Fazenda, 1921-1922
Pintada em estilo “naif”, um tipo de arte popular espontânea e autodidata, esta obra representa a visão mais íntima e pessoal de
Miró sobre o mundo que melhor conhecia.
A precisão do detalhismo oriental é evidente. Detectam-se as influências de Modest Urgell e de Aduaneiro Rousseau no brilhante
astro no céu; e de Galí no cuidadoso desenho das superfícies: o tronco do eucalipto e a textura e as falhas da parede da
construção. Também se nota a estilização dos afrescos românicos que Miró tanto admirava.
“A fazenda” mescla diversos modelos de composição. Além da publicação de diferentes perspectivas, a simultaneidade de pontos
de vista cubistas pode ser vista em alguns elementos: o grande círculo negro central, o pavimento de ladrilhos, a sombra
trapezoidal em primeiro plano, fragmentos de chão onde estão depositados os recipientes e o bebedouro dos animais do
galinheiro, entre outros. A ordem compositiva também é sustentada pelas rítmicas formas geométricas ao fundo.
A linha do horizonte divide o quadro entre céu e terra. De um lado, a simplicidade de um céu nu, onde brilha um astro solitário. De
outro, a terra repleta de objetos, exuberante como um retábulo barroco, em que cada elemento é importante em si mesmo.
Apesar do detalhismo realista, a cor branca do astro sobre um céu homogeneamente azul cria paradoxalmente um ambiente
onírico e irreal.
O eucalipto, bem arraigado a terra, é o único elo entre o chão e o firmamento.
A árvore e o ponto negro que serve de base ao os elementos centrais do plano terreno, representado pela fazenda e parece
proteger sob seus galhos o pacífico e monótono mundo rural da propriedade de Mont-roig. Foi o elemento mais trabalhado por
Miró. Sua figura reúne algumas das obsessões do pintor. A base branca reproduz o fetiche do artista pelos pés, a extremidade por
onde se recebe a energia da terra. O tronco rugoso ilustra a fascinação de Miró pelos acidentes das superfícies. O artista
acreditava que a superfície viva revelava sua substância e sua realidade interna. Sustentava que era necessário tocá-las para
penetrar em seus segredos.
A porção esquerda da tela é reservada ao mundo domesticado: a granjeira e seu filho, a seara e as pegadas, os cavalos, a
carruagem, o cachorro e as ferramentas.
A figura feminina ocupa a posição central da tela, o que dá ideia da relevância da mulher na obra do pintor. Miró a apresenta
lavando roupas, enquanto a seus pés aparece a imagem de um menino nu. Desse modo, o pintor resume as duas condições
fundamentais da mulher camponesa: trabalho e maternidade.
Frida Kahlo
Henry Ford Hospital, (La cama volando) - 1932
Em julho de 1932 Frida sofre um aborto natural no hospital Henry Ford em Detroit. Neste quadro perturbador, pinta a si mesma
deitada numa cama de hospital após o aborto. A figura no retrato está nua, os lençóis que são vistos atrás dela estão
ensanguentados e uma lágrima escorre de seu olho esquerdo. A cama está cercada por seis imagens: um feto masculino, o
pequeno "Dieguito" que ela tanto desejava; a orquídea que foi um presente do Diego, o caracol, que alude ao lento aborto; o
torso feminino de gesso e finalmente, no canto inferior direito su própria pélvis.
As duas Fridas, 1939
O céu escuro e tempestuoso dá a ideia de que a artista não vislumbrava um horizonte claro, ou seja, o seu futuro lhe parecia uma
tempestade. Além disso, o piso da obra parece sem vida, sendo somente areia. As duas mulheres lançam um olhar altivo,
concentrado e enigmático na mesma direção. Suas peles são diferenciadas pela tonalidade. Uma delas é mais clara do que a outra,
e suas expressões faciais também são diferentes.
2 detalhes de As Duas Fridas se destacam:
1. As roupas
Uma das mulheres usa um vestido branco, com detalhes florais em vermelho, gota alta e mangas trabalhadas. Essa roupa pode ter
sido influenciada por uma viagem que Frida fez à Paris. A outra mulher usa roupas com cores fortes, poucos detalhes e barra
enfeitada, características das roupas cotidianas da artista.
2. Os corações
Os corações das duas Fridas se interligam por uma artéria. O coração da Frida tipicamente vestida está inteiro, porém fora do
corpo. A outra tem o coração partido. Suas mãos dadas sugerem que a Frida de coração inteiro toma conta da outra.
O veado ferido, 1946
A obra retrata um veado surpreendido na floresta por caçadores invisíveis. Frida pintou esse quadro após mais uma dolorosa
operação em sua coluna e retratou-se como um veado trespassado por nove flechas. Sangue jorra em abundância da flecha que
machuca o seu pescoço, mas o fato não parece impedir o animal em continuar a sua fuga. Para garantir a dramaticidade do
quadro, existe um relâmpago ao fundo e um galho quebrado em primeiro plano. A obra pode ser relacionada com o martírio de
São Sebastião, que é representado com flechas em todo o seu corpo e preso a uma coluna. Ao contrário disso, o veado/Frida
aparenta estar livre, mesmo que essa liberdade não seja verdadeira
Meu Nascimento- 1932
Como a deusa pré-colombiana Frida Kahlo pintou o momento do nascimento. Não permitem, no entanto, para revelar a expressão
da mãe, que coberto com uma folha como mortos. É a expressão máxima da reencarnação, a perpetuação da vida: um corpo
inerte que dá à luz. Incentivado por Rivera, o pintor mexicano decidiu capturar todas as fases de sua vida, e começou a partir do
momento do nascimento. A morte de sua mãe coincidiu com a conclusão desta pintura e, ao contrário do que ele sempre fez, ele
deixou a bandeira vazia que fica ao pé do palco, talvez chocado com o evento, e cobriu o rosto de sua mãe com uma folha da
mesma maneira que abrange os mortos. Sem dúvida, o impacto causado pela presença de sangue nesta foto. Eli Bartra destaca a
coragem de representar Frida Kahlo há situações sangrentas trabalho estético, como é o caso do meu nascimento.
Sem esperança - 1945
5 detalhes que se destacam no quadro:
. Uma expressão de dor:
Frida lança o espectador um olhar suplicante, enquanto a de lágrimas seurosto escorrer. Somente a cabeça e os ombros estão fora
para as capas, o que ajuda a passar o sentimento deconstrição. Naquela época, Frida foi realmente forçado a gastar muito de seu
tempo na cama com um colete ortopédico. O artista passou por 30 operações ao longo da vida.
. 2 Feast of the Dead:
A enorme funil usado para alimentar o pintor repleto de uma mistura nauseante de carne, peixese aves. A idéia do funil como um
instrumento de tortura (como ele é retratado na pintura) foi, provavelmente, tirada de um livro sobre a Inquisição Espanhola. No
topo do Monte cruaencontra alimentar-se de um crânio do açúcar mexicana com o nome do artista. Estes crânios foram Nodia
comum dos mortos e seu papel na pintura é fazer uma referência à morte, enquanto ela éfeita açúcar representa a doçura da vida.
. 3 Fundo estéril:
O cenário da paisagem retratada na foto é um deserto ressequido interpretado comouma referência para a esterilidade do artista.
Feridas que tinha aos 18 anos de um terfilhos impedido.
. Quatro Lua:
No lado da caixa são imagens da lua e do sol. Uma interpretação para estes símbolos apresença é a dor implacável do pintor, que
persistiu durante todo o dia. Em outro AVPO, a auto Frida luasimboliza.
. 5 Sol:
Neste trabalho, o sol pode ser uma referência específica ao seu marido, Diego Rivera. Outros interpretaçõesdão perceber que o
sol é uma referência para os cravos de-defunto festasmexicanas laranja comuns em Dia dos Mortos.