Mujeres y Criados - Mostra Espanha 2015

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Mujeres y Criados - Mostra Espanha 2015
Mujeres y Criados
Obra inédita de Lope de Vega
25 e 26 setembro 2015
Pequeno Auditório, 21h
Duração 1h40 s/intervalo
Coprodução: CCB/Fundación Siglo de Oro no âmbito da Mostra Espanha 2015
Espetáculo em espanhol com legendagem em português
M/12
Encenação: Rodrigo Arribas / Laurence Boswell
Produção: Fundación Siglo de Oro, Teatro Español, Pentación Espectáculos
Produção executiva: Fundación Siglo de Oro
Coordenação de produção: Alejandro Librero
Adjunta de encenação: Verónica Clausich
Direção técnica: Karmen Abarca
Figurinos e Caracterização: Susana Moreno
Cenografia: Karmen Abarca (AAPEE).
Iluminação: Alberto Yagüe
Composição musical: Xavier Díaz Latorre
Coreografia: Patricia Ruz
Mestre de armas: Javier Mejía
Fotografia: Javier Naval / Coral
Designer: Redbility
Serviço educativo: Marta Cobos
Imprensa: Silvia Espallargas (ASÍ COMUNICA)
ELENCO
VIOLANTE: Montse Díez
LUCIANA: Alejandra Mayo
CLARIDÁN: Rodrigo Arribas
TEODORO: Julio Hidalgo
CONDE PRÓSPERO: Pablo Vázquez
INÉS: Alicia Garau
DON PEDRO: Jesús Teyssiere
LOPE: José Ramón Iglesias
FLORENCIO: Jesús Fuente
EMILIANO: Mario Vedoya
MARTES: Jorge Gurpegui
MULHERES E CRIADOS
Obra inédita de Lope de Vega
Encenação RODRIGO ARRIBAS /LAURENCE BOSWELL
Adaptação ALEJANDRO GARCÍA REIDY, RODRIGO ARRIBAS E JESÚS FUENTE
ESTREIA 29 de abril de 2015 Teatro Espanhol | Sala Principal
A DESCOBERTA
Comédia Urbana Inédita de Lope de Vega
O novo texto de Lope de Vega é uma comédia urbana escrita entre 1613-1614, uma
época de plena maturidade criativa, em que o êxito da Fénix dos Engenhos estava no
seu máximo esplendor. São os anos em que escreve peças como La dama boba, El
perro del hortelano ou De cuándo acá nos vino, verdadeiras obras-primas da comédia.
A elas pode agora acrescentar-se o texto encontrado, onde Lope de Vega nos oferece
um delicioso jogo de enganos, em que as mulheres têm a voz dominante e as
perceções mais tradicionais sobre a honra são alteradas.
A atribuição desta obra a Lope de Vega é confirmada pelo facto de o dramaturgo a ter
incluído na sua lista de comédias autênticas que fazia parte da edição de 1618 de El
peregrino en su patria.
Até então, os catálogos davam esta comédia como perdida, uma vez que não tinha
sido publicada em nenhuma das “partes” de comédias da Fénix, nem em nenhum
outro volume espúrio. Contudo, o texto foi preservado numa cópia manuscrita, que
até agora não tinha sido relacionada com esta obra de Lope de Vega, mas não restam
dúvidas de que se trata de uma comédia saída da sua pluma: a análise métrica ajustase perfeitamente aos usos do dramaturgo nos anos 1613-1614 e o copista que fez esta
cópia, em 1631, foi identificado como sendo Pedro de Valdés que, graças a
documentos da época, sabemos ter estreado a obra deste autor espanhol.
A localização deste texto e a sua restituição ao público contemporâneo representam,
por conseguinte, uma contribuição para o conhecimento e a divulgação da obra de
Lope de Vega e do património do teatro clássico espanhol.
SINOPSE
A comédia situa-se em Madrid e tem como protagonistas duas irmãs e os seus
amantes, o camareiro e o secretário de um conde. Estes dois casais, cujos amores se
tinham mantido em segredo até então, vêem-se comprometidos com o aparecimento
de dois novos pretendentes: o próprio conde, que deseja uma delas, e um rico
cavalheiro, que galanteia a outra com o beneplácito do pai da pretendida. A situação
inicial transforma-se num jogo de equívocos e de identidades confundidas a partir do
momento em que a primeira das irmãs tem de agir para poder permanecer ao lado do
seu amado.
Quando o conde descobre que o seu secretário ama a mesma mulher que ele corteja
tenta afastá-lo da corte, mas a dama urde um estratagema com o qual consegue
enganar o seu pai e persuadi-lo a acolher o jovem criado, convencendo-o de que é um
parente do conde.
A outra irmã, pelo seu lado, recusa habilmente as contínuas investidas amorosas do
rico cavalheiro, que insiste uma e outra vez convencido de que está a ser favorecido
pelo conde.
O enredo urdido pela primeira das irmãs dá lugar a várias cenas de grande comicidade,
com a casa delas transformada num local onde todas as personagens se encontram à
mercê dos enganos das duas mulheres e dos seus amados.
A história termina quando a situação atinge o seu limite e a imediatez de um
casamento obriga as personagens envolvidas a revelar toda a verdade e a procurar
uma solução para o conflito que culmine num final feliz para os dois casais
protagonistas.
MULHERES E CRIADOS
Um Novo Lope de Vega no Século XXI
Encontrar uma comédia inédita de Lope de Vega, que justamente estava dada como
perdida, é um acontecimento que nenhum especialista em teatro do Século de Ouro
pode prever.
Afinal, foi uma feliz coincidência do acaso e do meu trabalho de investigação que
tornou possível ter encontrado e reunido as peças de um quebra-cabeças que, qual
mapa do tesouro, apontou inequivocamente na direção que eu deveria seguir para
resgatar do esquecimento esta deliciosa comédia Mulheres e Criados.
Embora o único testemunho que se conserva desta obra (um manuscrito copiado em
1631 pelo diretor da companhia teatral que estreou a comédia) figure entre as
reservas da Biblioteca Nacional de Espanha há mais de um século, a inexistência de
qualquer indicação da sua autoria fez com que passasse desapercebido entre muitos
outros manuscritos anónimos.
Foi somente depois de cruzar a informação proveniente de diversos documentos do
século XVII, com a ajuda de várias bases de dados e ferramentas digitais, e de analisar
o texto do manuscrito, segundo critérios científicos para determinar a sua autoria, que
pude assegurar que Mulheres e Criados era, sem qualquer dúvida, uma comédia de
Lope de Vega composta por volta de 1613-1614.
Mulheres e Criados é um magnífico exemplo da mestria dramática que a Fénix dos
engenhos desenvolveu no seu período de maturidade. Quando escreveu esta comédia
tinha pouco mais de cinquenta anos e contava já com três décadas de experiência
como dramaturgo.
Conhecia a fundo o seu ofício e, embora da sua pluma já tivessem saído cerca de
trezentas obras para os teatros, o facto não impedia que continuasse a escrever, com
imaginação e habilidade poética, joias imortais como La dama boba, Peribáñez e el
comendador de Ocaña, El perro del hortelano ou Fuente Ovejuna, sem esquecer um
número considerável de outras peças não tão recordadas hoje pelo público, mas que
transbordam qualidade e paixão teatral.
Mulheres e Criados insere-se facilmente nesta etapa de esplendor do dramaturgo
madrileno, e fá-lo com a frescura, graça e desenvoltura do melhor de Lope de Vega.
Esta comédia tem um pouco de tudo: enredo, triângulos amorosos, diálogos sagazes,
criados divertidos, ritmo ágil... tudo isto condimentado com uns protagonistas que se
movem com desenvoltura pelas ruas e campos de Madrid e espaços domésticos onde
se desenrolam os acontecimentos mais relevantes da história.
Como indica o título da comédia, Mulheres e Criados tem como protagonistas dois
grupos de pessoas que, na sociedade do século XVII, ocupavam uma posição
secundária nas relações interpessoais, tanto por questões de sexo como de estrato
social.
Contra as convenções sociais e as restrições da época, erguem-se os dois casais
protagonistas: os criados Teodoro e Claridán, e as suas damas, as irmãs Luciana e
Violante.
São principalmente elas que seguram as rédeas, são elas que enfrentam e enganam
com sagacidade, dois pretendentes mais ricos e poderosos (o conde Próspero e o
fidalgo D. Pedro), e um pai, Emiliano, que deseja o melhor para as filhas sem se
aperceber do que elas realmente querem.
O protagonismo de Luciana e Violante, com a defesa da liberdade do desejo feminino
que o seu comportamento envolve, e os engenhosos enganos que tecem ao longo da
peça para atingir os seus objetivos amorosos é, de longe, uma dos aspetos mais
memoráveis com que ficamos no final de Mulheres e Criados.
A peça Mulheres e Criados foi apresentada pela última vez em palcos espanhóis
algures na primeira metade do século XVII. Esquecida durante quase quatro séculos,
ganha nova vida no século XXI graças às vozes, aos gestos e aos movimentos dos
elementos da companhia Fundación Siglo de Oro.
Aproveitemos, pois, a fortuna que representa poder ver Mulheres e Criados tal como
Lope de Vega a concebeu: como uma comédia de palavra e ação.
ALEJANDRO GARCÍA REIDY
Syracuse, Nova Iorque, outubro de 2014
Tradução: Carmo Calheiros
LAURENCE BOSWELL coencenação
É diretor associado da Royal Shakespeare Company desde 2004. Obteve os prémios
Time Out, Charrington Fringe e Lawrence Olivier pelo seu trabalho em obras clássicas
do Século de Ouro como El castigo sin venganza, Don Gil de las calzas verdes e o Ciclo
do Século de Ouro respetivamente. Foi considerado o ‘Encenador do ano’ pela Elle
Style 2002.
Laurence Boswell encenou na Broadway Un día en la muerte de Joe Egg de Peter
Nicholls (2003) com Clive Owen e Up for grabs com Ana Paquin e Madonna.
Como diretor associado da RSC encenou as peças Women beware women de
Thomas Middleton (2006), o ciclo Spanish Golden Age (2004), no qual se inclui El
perro del hortelano, La Bella y la Bestia (2003-2005) e El pintor de su deshonra de
Calderón.
Foi também diretor associado e diretor artístico do Gate Theatre entre 1990 e
1995, onde dedicou grande parte da sua produção aos clássicos do Século de Ouro,
com espetáculos como Los locos de Valencia, El castigo sin venganza, El Caballero de
Olmedo, Pedro de Urdemalas e Don Gil de las calzas verdes.
É atualmente diretor artístico do Ustinov Studio no Theatre Royal Bath, onde
dá a conhecer ao público britânico obras singulares do repertório do Século de Ouro
espanhol. Colaborou com a Fundação Siglo de Oro com a encenação de El Perro del
Hortelano e Fuenteovejuna.
RODRIGO ARRIBAS coencenação e Claridán
Estudou Direito na Universidade Complutense de Madrid e licenciou-se em Arte
Dramática pela RESAD (Real Escuela Superior de Arte Dramatica), em 2002. Participou
na peça La isla, encenada por Luis Moreno, El perro de hortelano e Fuenteovejuna,
ambas encenadas por Laurence Boswell, diretor associado da Royal Shakespeare
Company.
Com encenação de Ernesto Arias participou nas peças de Rakatá El castigo sin
venganza e Enrique VIII. Colaborou com a Compañía Nacional de Teatro Clásico desde
2004 até 2007, onde teve a oportunidade de trabalhar com encenadores como
Eduardo Vasco em Amar después de la muerte, Don gil de las calzas verdes e com
Helena Pimenta em La entretenida.
Trabalhou com encenadores como Juan Pastor em Proceso por la sombra de un burro,
Gerardo Malla em El hijo fingido, e Ernesto Caballero em Nuevas noches de amor
efímero.
Em 2012, participou na versão de Enrique VIII apresentada no Shakespeare’s Globe
com a Fundación Siglo de Oro, na qual participa desde o seu início como RAKATá nos
processos criativos e de formação.
Em 2013, integrou o elenco do Ciclo do Século de Ouro no qual, após a digressão
internacional, integrou o elenco apresentando El Castigo sin venganza no Shakespeare
Globe Theatre, em setembro de 2014. Além da sua carreira como ator, participou na
produção e na equipa de encenação de todas as peças da Fundación Siglo de Oro. Foi
também responsável pela encenação de Entre Marta y Lope para a digressão desta
peça pelos EUA.
JESÚS FUENTE Apoio à dramaturgia e Florencio
Nasceu em Valladolid em 1957 e desde muito jovem que se dedicou às artes. Com a
companhia Rakatá colaborou como ator em quatro das suas últimas produções:
Enrique VIII de Shakespeare e El castigo sin venganza, Fuenteovejuna, El perro del
hortelano de Lope de Vega.
Trabalhou principalmente em teatro com várias companhias e encenadores de
reconhecido prestígio, e também de forma vinculada em diversas produções do
projeto da Compañía Nacional de Teatro Clásico, em que se destacam: La noche
toledana de Lope de Vega, Entre bobos anda el juego de Rojas Zorrilla encenada por
Gerardo Malla, Maravillas de Cervantes dirigida por Joan Font de Els Comediants,
Peribáñez y el comendador de Ocaña, encenada por J.L. de Santos, Tragicomedia de
Don Duardos, encenada por Ana Zamora, Don Juan Tenorio, El castigo sin venganza
encenadas por Eduardo Vasco.
Trabalhou em outras peças como o Coriolano de William Shakespeare, encenada por
Tobby Robertson no Old Vic Theatre e El Pícaro de Fernando Fernán Gómez encenada
por Gerardo Malla, Don Juan, príncipe de las tinieblass de Josep Palau i Fabre
encenada por Herman Bonín no Teatro Español e La fuerza lastimosa e Hamlet para o
Noviembre Teatro. Para o CND participou nas peças Los vivos y los muertos de
Ignacio García May. Colabora desde 2004 com Jordi Savall e a sua orquestra
Hesperión XXI-La Capella Real de Cataluña. A sua atividade pedagógica inclui diversos
seminários: em Buenos Aires, outubro de 2010, em março no Festival de las Dos
Orillas; workshops de poesia na Unión de Actores de Madrid durante 2011 e 2012;
cursos de poesia na Unión de Actores de Málaga, também em 2012.
XAVIER DÍAZ-LATORRE composição musical
Xavier Díaz Latorre fez os estudos superiores de guitarra com Oscar Ghiglia na
Musikhochschule de Basileia, onde obteve o diploma em 1993. Realizou diversos
cursos de direção coral e uma pós-graduação em direção de orquestra.
Foi galardoado com diversos prémios internacionais de interpretação em Espanha e
França.
Participa habitualmente nos festivais internacionais mais importantes da Europa, EUA,
América do Sul e Ásia. Integra desde 1997 prestigiados grupos de câmara e orquestras
como a Hesperion XXI, a Capella Reial de Catalunya, o Concert des Nations (dir.Jordi
Savall).
É membro fundador de La Terza Prattica, e fundador e diretor de Laberintos
Ingeniosos, dedicado à interpretação da música espanhola do Século de Ouro.
Desde 1995 dedica-se à ópera barroca, com colaborações com os mais importantes
agrupamentos especializados, trabalhando com diretores como René Jacobs, Jordi
Savall, Attilio Cremonesi, e muitos outros nos mais emblemáticos e prestigiados
teatros do mundo.
Participou em mais de 30 gravações para as etiquetas Alia-Vox, Deutsche Harmonia
Mundi, Alpha e ainda para diversos canais de TV e rádios europeias, asiáticas e
americanas.
Em 2007 iniciou gravações com o seu grupo Laberintos Ingeniosos para a etiqueta
francesa Zig-Zag Territoires. Em 2013, a editora belga Passacaille publicou a sua
gravação da Obra Completa de Francisco Guerau, álbum que obteve o Prémio de
Melhor Disco de Música Clássica dos Prémios Enderrock 2013. A editora espanhola
Cantus Records publicou o seu disco dedicado a Gaspar Sanz, que obteve o prémio
mais prestigiado da crítica francesa, um CHOC de Clássica- Le Monde de la Musique.
É professor titular de instrumentos históricos de corda, baixo contínuo e música de
câmara na Escola Superior de Música da Catalunha (ESMUC).
VERÓNICA CLAUSICH assistente de encenação
Verónica Clausich inciou os cursos de teatro e cinema com prestigiados profissionais
de Valência. A sua paixão pelo teatro leva-a a mudar-se para Barcelona para continuar
sua formacão. O interesse pelo teatro corporal fê-la matricular-se nos Estudos de
Teatro, de Berty Tovias, onde se licenciou, tendo como professor Jacques Lecoq.
Enquanto estudava, formou com outros colegas a companhia “t-arto” realizando
produções de criação coletiva. Participou também em peças, curtas-metragens e
filmes em Espanha e França, das quais se destaca 72h avant la plage e el Pensamiento
atmosférico de Aymeric Rollet. Foi então que iniciou uma colaboração constante com
Rollet e mais tarde com a companhia Los corpuscules ondulatoires.
Em Valencia reparte-se em cursos e oficinas regulares de interpretação, criação e
movimento, teatro internacional e trabalha com Olivier Caudron e Pepa Gómez, entre
outros.
Em 2011, muda-se para Madrid onde prossegue a sua formação na Real Escuela
Superior de Arte Dramático (RESAD) na especialidade de encenação. Com Raoul
Polar encena várias produções como a estreia em Espanha de Purgatorio
en Ingolstadt de Marie Luisse Fleisser e Borrón y Cuenta Vieja projeto sobre a memória
histórica selecionado para a Quatrienal de Praga 2015. Fez estágios no CDN como
assistente de direção na peça de Rinoceronte encenada por Ernesto Caballero.
Atualmente reparte os seus estudos com projetos pessoais como diretora, com o
ensino na escola Berlín Teatro e com o seu trabalho como assistente de encenação.
Intérpretes
MONTSE DÍEZ Violante
Montse Díez é licenciada pela RESAD (Real Escuela Superior de Arte Dramatica). Foi
atriz residente da Compañía Nacional de Teatro Clásico, tendo participado em estreias
como atriz nalgumas peças como Don Gil de las calzas verdes de Tirso de Molina,
Amar después de la muerte e Las manos blancas de Calderón, encenadas por Eduardo
Vasco, La entretenida de Cervantes, encenada por Elena Pimenta, Del rey abajo
ninguno de Rojas Zorrilla, encenada por Laila Ripoll e La celosa de sí misma de Tirso de
Molina, encenada por Luis Olmos.
Além do seu trabalho para a companhia participa em numerosas peças como Antígona
del siglo XXI, encenada por Emilio del Valle para o Festival de Mérida e na sala
Matadero de Madrid, Titus Andrónicus com os La Fura dels Baus, El sueño de una
noche de verano de Shakespeare encenada por Elena Pimenta, Entre Marta y Lope com
Gerardo Malla, entre outras.
Na televisão participou em séries como Frágiles, Hospital Central e Mir, para a
Telecinco, La pecera de Eva para La Cuatro e La memoria del agua para a TVE.
ALEJANDRA MAYO Luciana
Nasceu em Madrid e iniciou a sua carreira teatral em 1990, na Companhia Muñoz Seca
da sua cidade, Majadahonda. Licenciou-se na Real Escuela Superior de Arte Dramático
de Madrid (RESAD) em 2002, encenada por Juan Pastor. A sua trajetória no teatro
inclui outras duas peças encenadas por Nacho Sánchez Pascual, Vuelo sobre el océano
em 2002 e El servir con mala estrella , em 2003.
Com a companhia Rakatá e a Fundación Siglo de Oro, de que é membro fundador,
participou em peças como Enrique VIII, de Shakespeare, encenada por
Ernesto Arias, El Castigo Sin Venganza, de Lope de Vega, encenada por Ernesto Arias,
Fuenteovejuna de Lope de Vega, e encenada por Laurence Boswell (Diretor associado
da Royal Shakespeare Company), El perro del hortelano de Lope de Vega, também
encenada por Laurence Boswell, em 2007, Desde Toledo a Madrid, de Tirso de Molina,
encenada por Carlos Aladro, e El enfermo imaginario, encenada por Rafael Cea.
Trabalhou para a Publiespaña fazendo anúncios de televisão e foi a imagem de
algumas marcas como a Vodafone Espanha, Nivea Soft, Canal + e Volumax.
JULIO HIDALGO Teodoro
Julio Hidalgo nasceu em 1983 e é membro fundador de Teatro-Saraband. Licenciado
em interpretação de texto pela Real Escuela Superior de Arte Dramático, colaborou
com o laboratório teatral ESPACIO-C na investigação da ciência cognitiva aplicada ao
psíquico do ator.
Trabalhou para a Compañía Nacional de Teatro Clásico destacando-se o seu trabalho
em La Moza de Cántaro encenada por Eduardo Vasco, Todo es enredos amor encenada
por Alvaro Lavín, Entremeses Barrocos encenada por Pilar Valenciano, Elisa Marinas,
Héctor del Saz e Aitana Galán. No Centro Dramático Nacional podemos destacar o seu
papel de Merenciano em Sobre algunas especies en vías de extición, encenada por
Aitana Galán.
Da sua carreira como ator destacam-se interpretações em La Hostería de la Posta com
Venecia teatro. Fragmentos de Teatro-Saraband encenada por Francesco Carril, Amar
en tempos de guerra encenada por Francesco Carril, Fedra do Teatro-Saraband com
encenação de Francesco Carril, Historias para ser contadas de Oswaldo Dragún
encenada por Blanca L. Baltés, Soñando com Mouline Rouge de Luz Cabrero,
Fuenteovejuna en llamas de Fassbinder encenada por Mariano Gracia. Trabalhou no
Canal 8 Madrid no projeto El polemicón produzido por Kybalyon. Desde 2004 colabora
com o Torreón Teatro com o qual participou em diversas peças. Na área do audiovisual
podemos destacar El próximo oriente dirigida por Fernando Colomo e Miguel Ángel
Blanco, El día que me mataron e com a Fundación Siglo de Oro participou em Enrique
VIII, e El castigo sin venganza de Lope de Vega dirigido por Ernesto Arias, e ainda El
perro del hortelano dirigido por Laurence Boswell.
PABLO VÁZQUEZ Conde Próspero
Nasceu em Ourense em 1976. É licenciado em interpretação pela Real Escuela Superior
de Arte Dramático. Trabalhou com diversos encenadores: Ernesto Caballero, Gerardo
Vera, Salva Bolta, Ramón Simó, Gustavo Tambascio, Esteve Ferrer, Tamzin Townsend,
Alfredo Sanzol, entre outros.
A sua carreira desenvolveu-se no Centro Dramático Nacional com títulos como Cara de
Plata (Valle Inclán), Divinas Palabras (Valle Inclán), Un enemigo del Pueblo (Ibsen),
Retablo de la avaricia, lujuria y muerte (Valle Inclán), Si, pero no lo soy (Alfredo Sanzol),
Días estupendos (Alfredo Sanzol), Esperando a Godot (Samuel Beckett), entre outros.
Os seus últimos trabalhos em teatro foram encenados por Gustavo Tambascio em Si el
Español nos contase (Teatro Español) Pinnochio, el musical, e com encenação de
Esteve Ferrer em Toc Toc (Teatro Príncipe Gran Vía).
Em televisão participou em séries como El comisario, Los Serrano, Con el culo al
aire, La que se avecina, Amar en tiempos revueltos, Aída, Un paso adelante, Rías
Baixas, Amar es para siempre, Brigada Policial.
No cinema participou em: Xxl dirigido por Julio Escalante, Reinas dirigido por Manuel
Gómez Pereira e nas curtas-metragens: Amor lácteo, Wwc, Tercera Oportunidad.
Recebeu o prémio como melhor ator secundário por Esperando a Godot no festival
internacional de Casablanca.
ALICIA GARAU Inés
Alicia Garau é atriz licenciada pela RESAD em 2002. Após a licenciatura prosseguiu a
sua formação com diversos cursos, destacando-se o treino em Técnica Chejov com
Carlos Aladro, workshop de interpretação com Lidia Otón e dramaturgia com Ernesto
Arias. Participou também em seminários de Shakespeare repartidos por Will Keen, voz,
expressão oral e, canto com Jesús Aladren, e tem conhecimentos de dança e esgrima.
Dos seus trabalhos na área do teatro destaca-se a participação na Fundación Siglo de
Oro com peças como Fuenteovejuna encenada por Laurence Bosswell, e El Castigo Sin
Venganza encenada por Ernesto Arias e ainda Doctor Faustus, com encenação de
Simon Breden, La mujer de ojos tristes, encenada por Andrés Lima e Celia León no
âmbito do projeto Mihura x4 do Teatro Español. Com a companhia Teatro al Vuelo
participou em obras como Palabras para Ofelia e Después de la lluvia, ambas
encenadas por Celia León. Sempre repartiu os seus trabalhos em teatro com
participações na televisão, das quais as séries Mossen Capella e Laberint de Passions
na IB3, e personagens em Con dos tacones, El comisario e Hospital, entre outras. Além
de algumas intervenções no cinema, participou como monologuista permanente no
programa as Noches de Cómicos organizadas pela Paramount Comedy.
JESÚS TEYSSIERE Don Pedro
Jesús Teyssiere licenciou-se como ator na Real Escuela Superior de Arte Dramático de
Madrid em 2001. A sua carreira está em consonância com a própria carreira da
Fundación Siglo de Oro. Com Mujeres y Criados participa na sua 7.ª peça para a
Companhia, com encenadores como Laurence Boswell em El perro del hortelano
(2007) e Fuenteovejuna (2009), El castigo sin venganza (2010) e Enrique VIII (2012),
encenadas por Ernesto Arias, e esta última teve estreia no Shakespeare’s Globe
Theatre de Londres. Trabalha também para a Metatarso na peça Ice-cream, de Caryl
Churchill, encenada por Darío Facal, em Antígona o la felicidad, encenada por Pedro
Casablanc, e em Los escándalos de un pueblo, de Carlo Goldoni, encenada por Angel
Gutiérrez, para o Teatro Chéjov. Em Granada participou no XIV Festival Internacional
de Teatro com os Fura dels Baus em Ritualidad. Trasgresión. Diversificación, encenado
por Pep Gatel e Urgen Müler, e em Barcelona em Onceania com Els Comedians, no
âmbito da V Muestra Estatal de Teatro da O.N.C.E. Na televisão trabalhou para Antena
3 em No es programa para viejos e em Aquí no hay quien viva. Com a Telemadrid e em
conjunto com Pusoka participa em Living Lavapiés. Com a Globomedia, para o canal
Cuatro em Brigada policial e SMS para La Sexta. Na Telecinco, com Bocaboca, em El
comisario e Los 80. Así éramos. Em 2014 integrou o elenco de Ensayando Don Juan,
encenada por Albert Boadella.
JOSÉ RAMÓN IGLESIAS Lope
Formou-se como ator no Instituto del Teatro y de las Artes Escénicas de Asturias
(ITAE). Inciou a sua carreira profissional em 1993 participando em mais de 40
espetáculos, dez deles na Compañía Nacional de Teatro Clásico destacando-se: El
anzuelo de Fenisa; Enc: Pilar Miró, La Venganza de Tamar; Enc: José Carlos Plaza, El
Castigo sin Venganza, El Pintor de su Deshonra, La Estrella de Sevilla; Enc: Eduardo
Vasco, Un Bobo hace ciento; Enc: J.C Pérz de la Fuente e Entremeses Barrocos; Enc:
Elisa Marinas. Além das peças na CNTC trabalhou com encenadores tão diversos como
Jaroslaw Bielski (RÉPLIKA, Muerte Joven), David Ottone (YLLANA, Muú), Gustavo
Tambascio (SMEDIA, Las Alegres Comadres de Windsor, El Burgués Gentilhombre,
Zorba "el musica"...), Eduardo Vasco (NOVIEMBRE TEATRO, Hamlet, Noche deReyes,
Otelo). Atualmente participa na peça El Caballero de Olmedo, com encenação de Julián
Ortega. Para a televisão fez trabalhos em diversas séries como personagem de caráter
episódico em El Secreto de Puente Viejo, Aída, Física o Química, Con el culo al aire,
Águila Roja... e como personagem fixa em: Impares, Padres, Bicho Malo, La Gira e el
Ministerio del Tiempo. Participou também como apresentador de eventos culturais
(Disco para Disney Channel, TIVO (TV por cabo))... e Humorista: Sabor a ti (na 3) e El
Club de la Comedia (Canal Sur).
MARIO VEDOYA Emiliano
Ator argentino radicado em Espanha desde 1988. Formou-se na Escuela de Teatro de
La Plata e completou a sua formação em Buenos Aires. Saiu da Argentina rumo à
América Latina em 1982 onde desenvolveu uma intensa carreira pedagógica
paralelamente ao seu trabalho como ator e encenador na sua própria companhia,
Teatro de la Huella.
Na Colômbia conheceu José Sanchís Sinisterra, que considera o seu mestre.
A sua primeira participação no Teatro Clásico foi com a Companhia Urok
interpretando peças clássicas encenado por Juan Margallo. Com esta companhia
obteve um grande reconhecimento profissional pelo seu trabalho em La tuerta suerte
de Perico Galápago.
Deixa a companhia Urok para integrar a Companhía Nacional de Teatro Clásico,
participando em La Estrella de Sevilla com encenação de Miguel Narros. Com a
Fundación Siglo de Oro trabalhou em El Perro del Hortelano, Fuenteovejuna, El Castigo
sin Venganza e Fausto. Segue fazendo trabalhos próprios com o seu grupo, Segundo
Viento, com quem desenvolve paralelamente trabalho pedagógico na América Latina
principalmente no Brasil.
JORGE GURPEGUI Martes
Ator e pedagogo, licenciado pela Resad na especialidade de interpretação de texto.
Como ator iniciou-se na Companhia de Teatro da Zarzuela na peça El hijo Fingido,
encenado por Gerardo Malla. Na Companhia de Teatro da Guindalera trabalhou com o
encenador Juan Pastor em El sueño de una noche de verano. Participou em diversas
produções da Compañía Nacional de Teatro Clásico; Amar después de la muerte e Don
Gil de las calzas verdes encenadas por Eduardo Vasco e La entretenida de Cervantes,
encenada por Helena Pimenta. Integrou o elenco da Companhia de Teatro de la Abadía
na obra La ilusión com encenação de Carlos Aladro.
Na coprodução franco-espanhola, Ifigenia o el pecado de los dioses, trabalhou com a
encenadora francesa Veronique Nordey. Com a Fundación Siglo de Oro participou
em peças como de El enfermo imaginario, encenada por Rafael Céa e Faustus com
encenação de Simon Bredem.
Nomeado diretor académico da escola de atores Teatro Calderón de Madrid,
leciona em cursos de formação de atores por todo o território nacional, desde 2009.
Fundou em Paris o Centro internacional de la Palabra juntamente com a encenadora
francesa Veronique Nordey. Atualmente coordena a formação de atoresl e faz parte,
como docente, do Centro de Investigação de Artes Cénicas Fuso negro.
Como ator de televisão participou em mais de 20 produções, tais como El Comisario,
Aida, Águila roja, Los hombres de Paco, Cuéntame como pasó e Un paso adelante.
Logótipos: SEC de Portugal, Fundacion Siglo d’Oro, Mostra Espanha, Acion Cultural e
Gobierno Espanhol, Ministério da Cultura…..
Créditos: nas fotos
A SEGUIR
Festival
mala voadora
2 a 8 outubro
Pequeno Auditório
Dias 2, 3, 5, 7 e 8 às 21h; dia 4 às 16h
Coprodução: CCB/ Mala Voadora
M/16
Direção Jorge Andrade com assistência de David Cabecinha
Com Anabela Almeida, David Cabecinha, Jorge Andrade e Maria Ana Filipe
Coprodução CCB, CCVF e mala voadora
As narrativas melodramáticas culminam com um juízo final: o momento em que os
bons, postos a sofrer pelos maus, encontram a felicidade que merecem. O destino
confere-lhes essa felicidade.

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