o programa completo - Centro de Relações Internacionais / CPDOC
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o programa completo - Centro de Relações Internacionais / CPDOC
Métodos e Técnicas de Pesquisa em História Global e Relações Internacionais OFICINA de TRABALHO 27-28-29 de maio de 2015 São Paulo Professores: Alexandre Moreli, doutor em História das Relações Internacionais pela Université Paris I Panthéon-Sorbonne. Matias Spektor, doutor em Relações Internacionais pela Universidade de Oxford. Oliver Stuenkel, doutor em Ciência Política pela Universidade Duisburg-Essen. Convidado especial: Embaixador Osmar Chohfi, ex-Secretário-Geral do Itamaraty e embaixador em Madri, Quito e perante a OEA. O perfil completo dos professores e suas publicações podem ser encontrados em nosso site: http://ri.fgv.br/ Local da Oficina: EAESP/FGV - Escola de Administração de Empresas de São Paulo | Rua Itapeva, 432, 10ºAndar, Sala 1006. 27 de maio de 2015 9:00 – 10:30: Apresentação dos professores, dos alunos e de seus projetos 10:30 – 10:45 Coffee-break 10:45– 13:00 Sessão 1: Arquitetura do projeto de pesquisa Matias Spektor O que é um projeto de pesquisa, para que serve e como se faz? Implicações práticas. Stephen van Evera, Guide to Methods for Students of Political Science (Cornell, 1997), caps. 1, 2 e 3. Marc Trachtenberg, The Craft of International History: a Guide to Method (Princeton, 2006), caps. 2, 6 e Appendix I. Alexander L. George and Andrew Bennett, Case Studies and Theory Development in the Social Sciences (MIT, 2005), cap. 1 13:00 – 14:30 Almoço (Restaurante Getulinho, EAESP/FGV | Rua Itapeva, 432, 1ºAndar) 14:30 – 16:00 Sessão 2: O uso de conceitos e teorias no tratamento de fontes primárias Matias Spektor Qual o papel dos conceitos e da teoria na seleção e interpretação de fontes? De que forma a empiria permite avaliar conceitos e teorias? O que é um trabalho de História Internacional conceitualmente informado, e o que é um trabalho de Relações Internacionais embasado historicamente? Quais as diferenças entre os dois modelos e quais os custos embutidos em cada um? George and Bennett, Case Studies and Theory Development …, cap. 10. Marc Trachtenberg, The Craft of International History…, caps. 3, 5 e Appendix II. Andrew Bennett and Alexander George, Case Study Methods in History and Political Science: Similar Strokes for Different Foci. In Colin Elman and Miriam Fendius Elman, ed., Bridges and Boundaries: Historians, Political Scientists, and the Study of International Relations (Cambridge, MA.: MIT Press, 2001). Ian Lustick, ‘History, Historiography, and Political Science: Multiple Historical Records and the Problem of Selection Bias’, APSR September 1996, 605-618. Cameron Thies, ‘A pragmatic guide to qualitative historical analysis in the study of international relations’, International Studies Perspectives 3 (4) November 2002, 351-72. 16:00 – 16:15: Coffee-break 16:15 – 18:00: Sessão 3: Para além dos arquivos. O uso da História Oral na pesquisa em RI através das experiências do projeto O Brasil em Crises Internacionais Oliver Stuenkel Introdução ao método da História Oral e discussão utilizando a experiência do desenvolvimento do projeto O Brasil em Crises Internacionais, que estuda a atuação do Brasil em crises internacionais desde o estabelecimento da Nova República, em 1985, e busca formar um banco de depoimentos de acesso público. James Blight, Revisiting the Brink: The Architect of ‘Critical Oral History’ Sheads New Light on the Cold War, The Chronicle of Higher Education, 2002. Leitura recomendada: Verena Alberti, Manual de História Oral (Rio de Janeiro, FGV).* * Encontra-se disponível na biblioteca da FGV. 28 de maio de 2015 09:00 – 10:45 Sessão 4: Hands on. Oficina de leitura, interpretação e debate sobre documentos Alexandre Moreli Esta será uma oportunidade para os participantes lerem, interpretarem e debaterem documentos históricos sobre relações internacionais. Serão distribuídas cópias de arquivos conservados em arquivos estrangeiros e no CPDOC e discutidos os problemas de interpretação. Jussi M. Hanhimäki e Odd Arne Westad, The Cold War. A History in Documents… New York, Oxford UP, 2003, Introdução. William McAllister, The Documentary Big Bang, the Digital Records Revolution, and the Future of the Historical Profession, Passport, v.41, n.2, setembro 2010, p. 12-19. Jean-Claude Allain, Les sources de l’historien, In: Robert Frank, Pour l’histoire des relations internationales, Paris, PUF, 2012, p.83-104. 10:45 – 11:00 Coffee-break 11:00– 13:00 Sessão 5: Para que servem e como são escritos documentos oficiais e notas pessoais? Perspectivas de um tomador de decisões. Com participação especial de Osmar Chohfi, que foi Secretário Geral do Itamaraty e embaixador em Quito, Madri e perante a OEA, além de ter servido em numerosas embaixadas ao longo da carreira. Nesta sessão, ele discutirá os bastidores da elaboração de documentos oficiais com os quais os pesquisadores trabalham. Utilizará, para tanto, materiais dos acervos depositados no CPDOC/FGV. 13:00 – 14:30 Almoço (Restaurante Getulinho, EAESP/FGV | Rua Itapeva, 432, 1ºAndar) 14:30 – 16:00 Sessão 6: Construindo narrativas sobre os BRICS e sobre o mundo pósocidental Oliver Stuenkel Esta sessão utiliza os grupos BRICS e IBAS como estudos de caso para analisar os obstáculos que o pesquisador deve superar ao trabalhar com temas mais contemporâneos. Entre as dificuldades a serem examinadas, encontra-se o desafio das fontes, sobretudo porque é preciso trabalhar com coleta de depoimentos de atores que ainda ocupam cargos políticos ao mesmo tempo em que há uma escassez de documentação histórica em comparação com outros temas de estudo examinados neste workshop. Outra questão desafiadora, e que será aqui examinada, reside no fato de que o trabalho com o grupo BRICS demanda entrevistas com responsáveis de países com estruturas institucionais pouco transparentes, como Rússia e China, o que requer uma preparação mais elaborada da coleta de depoimentos e informações por parte do pesquisador e diferente da aplicada nos casos do Brasil, Índia ou África do Sul. Finalmente, a sessão incluirá um breve debate sobre teorias de RI não-tradicionais (às vezes chamadas “não-ocidentais”) no contexto da pesquisa, usando como exemplo dois projetos de livro do professor. Oliver Stuenkel. The BRICS and the Future of Global Order. Lexington, 2015, (trechos selecionados). Amitav Acharya. Global International Relations (IR) and Regional Worlds: A New Agenda for International Studies. International Studies Quarterly, 2014 Amitav Acharya and Barry Buzan (eds.). Non-Western International Perspectives on and beyond Asia. Routledge, 2010, p. 1-26, 221-239. Relations Theory. 16:00 – 16:15: Coffee-break 16:15 – 18:00: Sessão 07: Uma jornada nos arquivos brasileiros e estrangeiros Alexandre Moreli Esta sessão oferece dicas práticas para o trabalho com fontes brasileiras e estrangeiras. Serão abordados: a preparação da visita de vários arquivos mantidos no Brasil e no exterior, o trabalho de seleção de materiais relevantes, os meios de financiamento possíveis, entre outros. 29 de maio de 2015 09:00 – 10:30 Sessão 08: Debate sobre metodologias de trabalho na História das Relações Internacionais Alexandre Moreli Qual o atual estado do campo de estudo da História sobre as relações internacionais modernas e contemporâneas? Quais as diferenças entre História Diplomática, História das Relações Internacionais e História Global? Como selecionar as ferramentas metodológicas mais pertinentes para cada tema? Alexandre Moreli, Robert Frank e a História das Relações Internacionais. Balanço e manifesto, Revista Tempo UFF, vol.19, n. 35 (2013), p. 255-260. Bruce Mazlish. The New Global History. Nova Iorque, Routledge, 2006, p. 7-22 (“1. Globalization without end: a framing”, “2. Onwards and outwards: a kind of revolution”) Akira Iriye. Global and Transnational History: The Past, Present, and Future. Nova Iorque, Palgrave MacMillan, 2013, p. 1-18 (« 1. The Rise of Global and Transnational History »). Thomas W. Zeiler, The diplomatic history bandwagon: a state of the field, The Journal of American History, março 2009. “AHR Conversation: On Transnational History,” The American Historical Review, 111 (December 2006), p. 1440-1464. Choé Maurel, La World/Global History. Questions et débats, Vingtième siècle, 2009/4, n°104, p. 153-166. Pierre Grosser, L’histoire mondial/globale, une jeunesse exubérante mais difficile, Vingtième siècle, 2011/2, n° 110, p. 3-18. 10:30 – 10:45 Coffee-break 10:45– 13:00 Sessão de encerramento: Entre Teoria e História, um balanço dos projetos de pesquisa dos participantes Matias Spektor e Alexandre Moreli 13:00 – 14:30 Almoço de encerramento (Restaurante Le Jady’s | Rua Pamplona, 83)
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