GOV) Política de Governação Clínica
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GOV) Política de Governação Clínica
(S) CENTRO HOSPITALAR POLITICA DE GOVERNA<;Ao DE L1SBOA G> CLiNICA 0 < CENTRALEPE 1. FINALIDADE 0 artigo 10° do Regulamento do CHLC, pretende-se definir um modele de Governa<;ao Clfnica atraves do qual 0 LC De acordo com Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE promova a abordagem integrada dos factores que sac determinantes para a qualidade clfnica, designadamente, 0 desempenho profissional (eficacia), a H da actividade utiliza<;ao eficiente dos recursos existentes e a seguran<;a do doente, com vista a C obten<;ao dos melhores resultados na presta<;ao de cuidados de saude. 2. DEFINICOES Clfnica - Gestao partilhada das responsabilidades do Governaq8o dentro de uma organiza<;ao de saude, por defini<;ao complexa, tendente a garantir uma melhoria continuada da qualidade dos servi<;os e cuidados prestados, a caminho da Excelemcia, criando um ambiente seguro que propicie as melhores condi<;oes para moderna, centrada exercfcio de no bem estar do Doente e na satisfa<;ao dos o uma Medicina 0 o modele requer Iideran<;as motivadas e dedicadas desenvolvendo actividades e integradoras na procura da melhoria da qualidade dos cuidados, cl us multidisciplinares iv Profissionais, partilhando as boas praticas e aprendendo com os erros. envolvendo os profissionais de saude, os doentes e os cuidadores. 3. SIGLAS E ABREVIATURAS CA - Conselho de Administra<;ao ex CHLC -Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE GC -Governa<;ao Clinica NOC - Normas de orienta<;ao clfnica U so COSD - Comissao da Oualidade e da Seguran<;a do Doente AGSTI - Area de Gestao de Sistemas e Tecnologias de informa<;ao 4. DESCRICAO o grande desafio da Governacao Clinica consiste na constru<;ao de uma nova cultura organizacional. Esta cultura de parceria sistematica monitoriza<;ao e avalia<;ao do exercfcio profissional para a qualidade, baseia-se na e de responsabiliza<;ao pelas N° PAGS. /7 (S) G) CENTRO HOSPITALAR DE L1SBOA POLITICA DE GOVERNA<;Ao CLiNICA 0 < CENTRALEPE praticas pessoais, motivando 0 empenho de todos num compromisso de actualizay80 permanente e de fOrmay80 continuada. coordenados, na pratica tornando-os baseada na evidemcia e na utilizay80 de processos LC Fundamenta-se mais simples, mais eficientes e associ ados a melhores resultados. Suporta-se em principios de procura do rigor na pratica c1inica, abertura e para a melhoria continuada dos cuidados e de transparencia C resultados, metodos de trabalho e de auto-avaliay80. o CHLC trabalha no sentido da Criay80, implementay80 orientay80 de H disponibilidade e avaliay80 de linhas de clinica baseadas na melhor evidencia cientifica correspondendo a uma do constante actualizay80, de acordo com 0 estado da arte. o Estruturas Clinicas - A analise e a abordagem sistematica de indicadores clinicos nivel local, procurando identificar procedimentos cl us resultados. iv devem ser feitas de uma forma regular e 0 seu resultado comunicado e discutido a o Gabinete de Indicadores Clinicos centralizara para a continua melhoria dos e analisara os dados obtidos at raves dos indicadores usados no CHLC, identificando valores padr80 para 0 hospital e os eventuais desvios em relay80 ao esperado. A SeleCy80 dos Indicadores a utilizar obedecera a estrategia definida pela GC e sera ex previa mente aprovada pelo CA. Auditoria Clinica - As auditorias c1inicas S80 um instrumento fundamental na melhoria continua da qualidade clinica e tem como objectivo avaliar 0 desempenho, compara-Io U so com padr6es estabelecidos (benchmarking) e, se necessario, redefinir a pratica c1inica de acordo com as norm as de boa pratica. As auditorias dever80 propiciar a necessidade e a elaboray80 de novas normas de orientay80 clinica ou de protocolos. o Gabinete de Auditoria Clinica do CHLC incluira no seu plano de actividades anual e em colaboray80 com a DireCy80 Clinica a abordagem de temas estrategicos para a Governay80 Clinica do CHLC. Gestao do Risco - destina-se a garantir um ambiente seguro na prestay80 de cuidados. Baseia-se na identificay80, analise, tratamento e cOrreCy80 de factores de NO PAGS. /7 (S) CENTRO HOSPITALAR POLiTICA DE L1SBOA DE GOVERNA<;Ao G) CLiNICA 0 < CENTRAUPE risco, atraves de um sistema de indicadores objectivos de performance e seguran<;a e da implementa<;ao de politicas e procedimentos especfficos. A estrategia sera definida estruturas dos P610s Hospitalares. LC pelo CA e em articula<;ao com 0 Gabinete de Gestao de Risco, implementada pelas Devera ser implementado um modele de monitoriza<;ao continua de eventos adversos H e implementada uma cultura de comunica<;ao e avalia<;ao dos resultados. Protocolos Clinicos e NOC - sac instrumentos fundamentais para 0 desenvolvimento variabilidade C uniforme de uma cultura de boa pratica c1fnica no CHLC. Tem como objectivo reduzir a dos cuidados prestados evitando a aleatoriza<;ao e implementando de forma normalizada a pratica c1fnica expectavel para todos os doentes. Suportam-se na da institui<;ao. a seu desenvolvimento pares e multidisciplinar, do medicina baseada na evidencia e devem ser influenciados pela experiencia e cultura deve ser baseado num debate cientifico inter- que envolva as lideran<;as tecnicas, academicas e cientlficas do hospital de modo a produzir documentos de elevada qualidade. e as NaC devem conter, sempre que indicado, uma avalia<;ao o Estes protocolos iv econ6mica da sua implementa<;ao e devem ser elaborados de acordo com as regras da COSO, a qual coordenara 0 seu desenvolvimento. devendo cl us Uma vez validados pela Direc<;ao Clinica constituem instrumentos essenciais da GC ser implementados em todo 0 CHLC, monitorizado e auditado 0 seu cumprimento e reportados e justificados os seus desvios. Investigac;ao clinica - e um valor acrescentado para a qualidade assistencial e a capacidade de inova<;ao, pelo que deve ser reconhecida como uma das fun<;oes e dos tecnicos de saude na Institui<;ao. a desenvolvimento da Politica ex responsabilidades de Investiga<;ao esta a cargo do Centro de Investiga<;ao do CHLC em estreita rela<;ao com os seus objectivos estrategicos. U so Formac;ao e Desenvolvimento - A forma<;ao continua permanente tem que ser um compromisso Institui<;ao. As necessidades de e 0 desenvolvimento assumido por cada colaborador forma<;ao serao identificadas e pela pelas Areas/ Especialidades em articula<;ao com a Area de Gestao de Forma<;ao. Gestao de Informac;ao - Gestao de sistemas e tecnologias de informa<;ao - assegura o tratamento necessario da informa<;ao imprescindivel tecnologias a de informa<;ao e comunica<;ao adequados. GC baseado em sistemas e Compete-I he a avalia<;ao N° PAGS. /7 (S) CENTRO HOSPITALAR POLITICA DE L1SBOA DE GOVERNACAo G) 0 CLINICA < CENTRAL.EPE peri6dica da sua efectiva utilizayao e do seu impacto no processo dos cuidados de saude e nos seus resultados. dos doentes - os cuidados devem ser centrados nas necessidades dos Doentes e das suas familias, mantendo-os informados e criando oportunidades para participarem activamente no seu plano terapeutico e de reabilitayao. CHLC deve adoptar uma estrategia de permanente auscultayao dos doentes e/ou H o LC Envolvimento C seus representantes incorporando essa informayao na sua concepyao de Hospital. Estrutura Organizacional A Governayao Clinica e liderada por uma Direcyao da Governayao Clinica composta do pelo Director Clinico e pel a Enfermeira Directora a quem compete a coordenayao das diversas componentes da Governayao Clinica. Reporta regularmente ao Conselho de Administrayao do CHLC as diversas actividades em curso, devendo elaborar um relat6rio anual, a ser difundido em toda a Instituiyao. o A direcyao da GC coordena um Gabinete da Governayao Clinica integrado por todos da iv os adjuntos do Director Clinico e da Enfermeira Directora e pelos representantes Comissao da Qualidade e da Seguranya do Doente, Gabinete de Auditoria Clinica, cl us Gabinete de Gestao do Risco e Gabinete de Indicadores Clinicos. A estrutura de Governayao Clinica devera ainda agregar um Gabinete de Apoio Tecnico destinado a assessorar nas areas das suas competencias aquela direcyao de GC: Este Gabinete de Apoio compoe-se de representantes nomeados das seguintes ex estruturas: - Comissoes de Controlo da Infecyao; - Comissao de Etica para a Saude; U so - Comissao de Coordenayao Oncol6gica; - Tecnicos Diagn6stico e Terapeutica - Area de Gestao de Formayao; - Area de Gestao de Sistemas e tecnologias de Informayao; - Centro de Investigayao; - Centro de Ensino; - Gabinete do Utente; - Gestao de Altas; N° PAGS. /7 (S) CENTRO HOSPITALAR DE L1SBOA G> POLiTICA DE GOVERNACAo CLiNICA 0 < CENTRALEPE - Cuidados Paliativos; - Area de Farmacia; Sempre que for considerado necessario LC - Area de Apoio Social; para a prossecuC;:80 das suas tarefas 0 gabinete de GovernaC;:80 Clinica convocara os peritos da area c1inica que entender H necessarios. - Manuallnternacional da Qualidade CHKS/HAQU, 2006: CRITERIOS do TITULO NORMA 3.1 a 3.34 AdministraC;:80 Clinica 3 C 5. REFERENCIAS o Politica de AdministraC;:80 Clinica do Hospital de Santa Marta Estrategia de GovernaC;:80Clinica no Hospital de Dona Estefania : Quality in the New NHS. Health Service Circular, NHS iv Clinical Governance Executive, March 1999 Strategy 2nd Edition April 2006. Aintree Hospitals NHS cl us Clinical Governance Trust. April 2006. Clinical Governance Strategy 2009 - 2012. Alison Dickinson, NHS Leeds Community Healthcare. Jan 2010. What is clinical governance? Nigel Starey Vol 1, number 12. www.evidence- ex based-medicine.co.uk GovernaC;:80 dos Hospitais -Conclus6es de um grupo de trabalho da ARSL VT, U so 2009 6. PROCEDIMENTOS A presente politica implementaC;:80 dos do CHLC sera procedimentos operacionalizada multissectoriais atraves ou da elaboraC;:80 e sectoriais considerados necessarios. Nessa elaboraC;:80 devera ser considerada, revis80 de procedimentos ab initio, a necessidade de proceder a previamente existentes nos diversos hospitais do CHLC, N° PAGS. /7 (S) CENTRO HOSPITALAR DE L1SBOA POLITICA DE GOVERNACAo CLiNICA < LC CENTRAL.EPE G) 0 H Direc~ao da Governa~ao Clinica cl us iv o do C • Director Clinico • Enfermeira Directora Gabinete de Governa~ao Clinica U so ex • Adjuntos do Director Clinico e da Enfermeira Directora • Comissao da Qualidade e da Seguranc;a do Doente • Gabinete de Auditoria Clinica • Gabinete de Gestao do Risco • Gabinete de Indicadores Clinicos Gabinete de Apoio Tecnico ·Comiss5es de Contralo da InfecC;ao • Comissao de Etica para a Saude; • Comissao de CoordenaC;ao Oncol6gica; ·Tecnicos Diagn6stico e Terapeutica • Gestao de Formac;ao; • AGSTI; • Centra de InvestigaC;ao; • Centra de Ensino; • Gabinete do Utente • Gestao de Altas • Cuidados Paliativos; • Area de Farmacia; • Area de Aooio Social: N° PAGS. /7 (S) CENTRO HOSPITALAR POLITICA DE L1SBOA DE GOVERNACAO G) CLiNICA 0 < CENTRALEPE com a finalidade de assegurar a sua uniformiza<;ao e actualiza<;ao, de modo a maximizar os respectivos campos de aplica<;ao. relacionados com a presente politica cabera a LC A concep<;ao e promo<;ao do programa de elabora<;ao e/ou revisao de procedimentos Comissao de Qualidade e Seguran<;a do Doente, nos termos do Procedimento multissectorial QUA.1 01, com a colabora<;ao H activa de entidades competentes do CHLC em cada uma das materias a abordar. C o CONSELHO DE ADMINISTRA<;Ao ~~60C.d\J j _Q{l;2~L\J do Bessao da23 ..em Consalho da Adminlstra~ao do Centro Hospitalar de Lisboa U so ex cl us iv o Central, EP E N° PAGS. /7