Barroso - A Outravoz
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Barroso - A Outravoz
Director: Carvalho de Moura Ano XXX, Nº 452 Montalegre, 16.07.2014 Quinzenário E-mail:[email protected] 0,90 € (IVA incluído) Barroso Noticias de Tudo indica que a próxima semana seja de grande sucesso para a grande freguesia de Salto. Uma aposta forte do Presidente da Câmara, Orlando Alves, pretende fazer da sua terra natal um ponto Sistema Eletroprodutor do Tâmega vai criar 13.500 empregos As três barragens que a Iberdrola vai construir no rio Tâmega vão trazer para a região alguns benefícios. P2 de referência a nível regional. E com razão porque, sendo Salto o solar do gado barrosão, o enfoque nesta espécie autóctone vale bem Festival de Música Júnior De 26 de Julho a 3 de Agosto P2 a pena o investimento realizado. Para já, é de salientar a vinda do Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Poiares Maduro, que honra e engrandece a «Semana do Gado em Barrosão», patamares colocando-a nunca antes alcançados. No dia 25, pelas 13,00 horas, procederá à abertura Frei Bartolomeu dos Mártires No ano em que se celebram os 500 anos do nascimento de Frei Bartolomeu dos Mártires as Câmaras de Montalegre e Boticas deveriam ter uma iniciativa conjunta para lembrar o arcebispo de Braga que se preocupou com o “rude povo” das Terras de Barroso. P7 da «Feira dos Produtos Locais» e inaugura o «Espaço do Cidadão» da vila de Salto. Do programa, ambicioso e rico de novidades, destacam-se as actividades do dia 26, sábado, com um colóquio sobre a «Raça Barrosã» onde vários especialistas Culpa e Castigo O Pe Victor Pereira, na sua habitual crónica, aborda uma questão pertinente: os sentimentos de culpa que acompanham as pessoas durante toda a vida. A análise realista, muito bem elaborada, vale uma tese. Ninguém deixe de ler. P11 na matéria intervêm nos dois painéis referidos (Ver PROGRAMA na página 16). A animação está bem à altura dos grandes acontecimentos festivos da região nele tomando parte diversos grupos do concelho e outros. Uma nação que se levanta depois do apagão Lita Moniz, ainda em fase de recuperação, volta às páginas do nosso jornal. O Brasil, o futebol tão mal tratado pela selecção brasileira, é o tema abordado pela nossa correspondente em S. Paulo. P13 2 Barroso Noticias de MONTALEGRE Sistema Eletroprodutor do Tâmega vai criar 13.500 empregos O presidente da Câmara Municipal de Montalegre, Orlando Alves, esteve em Vila Pouca de Aguiar onde assistiu ao lançamento dos trabalhos de implementação do Sistema Eletroprodutor do Tâmega. Trata-se de um investimento na ordem dos 1.200 milhões de euros que irá produzir 13.500 empregos (10.000 indiretos) e com contrapartidas de 50 milhões para os municípios envolvidos para «projetos de desenvolvimento regional». A sessão foi presidida pelo Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, e as explicações do futuro Sistema Eletroprodutor do Tâmega (inclui as barragens de Gouvães, Alto Tâmega e Daivões) ocorreram em Vila Pouca de Aguiar. O lançamento do projeto, concessionado à empresa espanhola Iberdrola, foi possível depois de o Ministério ter conseguido que os cinco municípios afetados pelo empreendimento e a empresa chegassem a acordo sobre as contrapartidas para as populações pondo fim a um impasse de três anos. Na sessão ficou a saber-se que as três barragens vão contribuir para a promoção das energias renováveis «para que Portugal possa cumprir as suas metas para 2020 e cada vez mais possa criar condições de atingir metas mais exigentes para 2030 e até posicionar-se como abastecedor de energias renováveis na Europa, numa altura em que mais países europeus terão de aceitar metas mais exigentes e terão dificuldade em atingir essas metas a um custo mais baixo», salientou Moreira da Silva. As obras das três barragens iniciam em 2015 e deverão estar concluídas em 2023, com o maior volume de trabalhos a decorrer entre 2018 e 2020. Este empreendimento hidroelétrico vai ter uma potência total instalada de 1.158 megawatts e produzir 1.766 gigawatts por hora. Refira-se que este é o último projeto do Plano Nacional de Barragens, lançado em 2007, cujo contrato faltava lançar, uma vez que as três barragens do Alto Tâmega, a do Tua e a de Girabolhos já estão em andamento. A sessão contou ainda com a presença na mesa de Javier Palacios, diretor-geral da Iberdrola, que apresentou o plano de trabalhos da empresa para a implementação do Sistema Eletroprodutor do Tâmega, Nuno Lacasta, presidente da APA (Agência Portuguesa do Ambiente), Álvaro de Sousa, que preside à Assembleia Municipal, e de Álvaro Carvalho, vice-presidente da CCDR-N (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte). III Festival de Música Júnior A edição deste ano terá como título – BANDAS SONORAS DE HOLLYWOOD – em que MÁRIO AUGUSTO nos guiará por uma viagem comentada a algumas das mais marcantes músicas da Sétima Arte e com participação especial de SOFIA ESCOBAR. Tendo MONTALEGRE como epicentro, a iniciativa estendeu pela primeira vez as suas actividades aos Municípios de BOTICAS, CHAVES, RIBEIRA DE PENA e VALPAÇOS, que irão acolher vários concertos de descentralização em que os professores e os alunos do FMJ serão os principais artistas. Para descontrair após os ensaios, supervisionados por professores e sempre em segurança, haverá inúmeras actividades ao ar livre, jogos tradicionais, campeonatos de futebol, kayak, BTT, rappel, escalada, a piscina e banhos em cascatas naturais, entre tantas outras. O convite estende-se igualmente a toda a família para passar férias no decorrer do Festival, usufruindo dos alojamentos e do potencial turístico da região do Alto Tâmega. Uma zona de uma pureza quase intocável que oferece aos visitantes paisagens de um colorido intenso, a rudeza das suas montanhas, o esplendor dos seus carvalhais, os rios – Cávado e Rabagão - e as extensas albufeiras que oferecem excelentes espaços de desporto e lazer. Apresentação da Toponímia de Barroso A “Toponímia de Barroso”, resultado de mais de 40 anos de investigação, nasceu da necessidade sentida pelo autor «de corrigir alguns erros» que foi «observando ao longo da vida». Um estudo intenso, «baseado na leitura de documento antigos, na sabedoria popular e na evolução fonética do termo», que foi apresentado no Ecomuseu de Barroso – espaço padre Fontes. Perto de uma centena de pessoas marcou presença em mais uma noite. Orlando Alves, presidente da Câmara Municipal de Montalegre, abriu a sessão. Para o autarca, este livro «é um marco importante no concelho, tal como o autor José Dias Baptista». Ciente do trabalho apresentado, referiu que «este livro, de todos aqueles que já foram editados, é o que mais falta fazia ao Ecomuseu, ao concelho e a toda a gente». Nessa linha, acrescentou que «estão aqui as nossas origens, a nossa ancestralidade e 16 de Julho de 2014 o conteúdo que nos deve encher o espírito para sabermos mais sobre a nossa verdadeira história». Orlando Alves acredita que «este livro vem ajudar a refazer a história, a rebatizar as coisas como devem ser batizadas e está aqui o ponto de partida para corrigir os erros que vemos espalhados por aí». Por sua vez, José Dias Baptista, mostrou-se com a sensação de dever cumprido: «sinto que estão terminados mais de 40 anos de trabalho». Com consciência plena do trabalho desenvolvido, salientou que «esta é uma obra inédita em todo o país, porque não há toponímias escritas em lado nenhum». FIÃES DO RIO Nomad Planet - Stress Free Zone CORTEJO CELESTIAL FERNANDO DAMAS ALVES, de 55 anos, casado, empresário, natural de Covelães e residente em Paris, França, onde faleceu em 4 de Julho, sendo o corpo transportado para Portugal e enterrado em jazigo de família no cemitério de Covelães. JORGE TEIXEIRA LOPES, de 49 anos, casado, empreiteiro, natural e residente em Pedrário, freguesia de Sarraquinhos, faleceu no Hospital no Porto no passado dia 9 de Julho. LUISA DIAS DA SILVA, de 91 anos, solteira, natural e residente em Ladrugães, da freguesia de Reigoso, faleceu no Lar de Montalegre no dia 6 de Julho. LUISA AFONSO, de 86 anos, natural e residente em Codeçoso, freguesia da Venda Nova, faleceu no Hospital de Chaves, no passado dia 9 de Julho. Há um novo e singular projeto turístico no concelho de Montalegre. Falamos do “Nomad PAZ ÀS SUAS ALMAS! Planet - Stress Free Zone”, erguido em Fiães do Rio. Tem quatro yurts (habitação da Mongólia) e uma tipi (casa dos índios da América do Norte), o que é uma oferta incomum que promete provocar um outro olhar na proposta turística da região. 50 mil euros foi quanto um jovem casal investiu neste curioso conceito. A pensar num público citadino, farto da pressão diária, estão instaladas em Fiães do Rio, concelho de Montalegre, quatro yurts (habitações tradicionais da Mongólia) e uma tipi (habitação tradicional dos índios da América do Norte) à luz de um projeto turístico «atípico», assim o define Vítor Afonso, 39 anos, barrosão de gema, um dos proprietários deste singular espaço. Casado com a francesa Marie Marchand, 32 anos, este jovem casal oferece, a 900 metros de altitude, uma lufada de ar fresco na arte de «fazer silêncio». Emigrante até Maio último e depois de muita viagem pelo Mundo, o jovem empresário explica o porquê deste investimento: «sou barrosão e estive muitos anos em França. Adoro a nossa terra e tive sempre intenção de cá investir. O meu sonho era viver aqui. O problema era saber como se podia aqui viver. Pensei neste projeto como uma oportunidade. Espero que tudo corra bem». Concretizar o sonho custou 50 mil euros, verba que ainda não encontrou financiamento comunitário. Para já, foram as economias familiares, de ambos, que fizeram criação. Uma aposta que tem provocado «curiosidade», desde logo nas pessoas que rondam o espaço: «apesar de ser uma coisa atípica, cada pessoa que veio cá adorou. Todos gostaram. Para já só críticas positivas (risos)». Vítor Afonso refere que «dentro de uma yurt encontramos uma cama grande de casal e uma cama sofá. Pode acolher até quatro pessoas. O espaço tem móveis tradicionais da Mongólia». A ideia é «funcionar o ano inteiro» por isso «vão ser instalados aquecimentos elétricos em cada yurt que já tem isolamento com lã de ovelha, uma lona com dois centímetros de espessura, sendo uma espécie de capa de burel». MEIXEDO Visita do Presidente da Câmara O presidente da autarquia, Orlando Alves, acompanhado pelo vice-presidente, David Barroso Noticias de 16 de Julho de 2014 3 Era Transmontano o soldado Milhões Herói Nacional da I guerra Mundial há um século Barroso da Fonte Nasceu em Valongo de Milhais, concelho de Murça, em 9 de Julho de 1895. Faleceu em 3 de Junho de 1970. Fez, em 9 deste mês, 119 anos que veio ao mundo. E, em 9 de Abril último, completou cem anos que, sozinho, com a sua «luisinha», (a arma), na Batalha de La Lys, na Flandres, quando a derrota das tropas pelas quais combatia, poderia ser mais desastrosa. O heróico soldado, gastando as suas munições e aquelas que os seus camaradas iam deixando à medida que tombavam, manteve os alemães em respeito, o que facilitou a retirada aos fugitivos. Esse gesto que contrariava as ordens do seu comandante, evitou a carnificina humana que seria muito mais castratrófica do que foi. Aníbal Augusto Milhais, seu verdadeiro nome, regressou ao seu batalhão, depois de vaguear sozinho, à de- riva, facto que mais enobreceu a sua clarividência, lealdade e bravura. Logo aí foi condecorado com a Ordem de Torre e Espada do seu comando e, ainda em França, é-lhe conferida a mais alta condecoração a que um soldado raso pode aspirar. Em 1919 regressa a Portugal, passa pelos quartéis onde prestara serviço (Bragança, Chaves e Tomar) e recolhe a Valongo que deixou de ser de Milhães para ser reconhecido, mais tarde, como Valongo de Milhões. Esse topónimo foi-lhe imposto pelo seu Comandante, Major Ferreira do Amaral, quando lhe disse, perante os seus camaradas: «Tu és Milhais, mas superaste Milhões». O destemido soldado Transmontano – protótipo perfeito do carácter do seu povo – reintegrou-se entre os seus conterrâneos, com a simplicidade que o caracterizou em toda a vida. Só o baralhavam as sucessivas manifestações de alto apreço, ora nas estações do comboio que o trouxe de Tomar, ora nos governos civis que dele se serviam para campanhas partidárias, ora, mais tarde, em pleno Estado Novo, quando, a troco de uma pensão mensal de 15 escudos, era convocado para fazer fretes aos políticos do tempo. Para receber essa pensão de 15 escudos, tinha que gastar 30 para ir a Murça recebê-la. Tal incoerência durou até 1952, ano em que, após tantas reclamações, de entidades públicas e manifestações privadas, o ministério do exército passou a dar-lhe 480 escudos mensais. Milhões partira com 20 anos. Passou à disponibilidade com 24. Casou com a Teresa de quem teve onze filhos dos quais apenas vingaram oito. Jaime, o mais velho quis seguir as forças armadas. Ingressou na Força Aérea. Mas faleceu dia 20 de Junho de 1950, numa viagem entre Sintra e Lisboa, onde fora tratar da papelada que tinha a ver com a sua mobilização para o Ultramar Português. Deslocara-se de moto. Foi abalroado por um camião. Faleceu com 24 anos. Os restantes sete filhos tiveram vida normal, nunca beneficiando do facto do Pai ter sido o Herói mais decisivo da Batalha de La Lys em 9 de Abril de 1918. O que é facto é que esse herói, ao regressar da guerra teve que emigrar para o Brasil. Correra uma subscrição pública a favor do pobre de bens terrenos que regressara pobre como Teixeira, e pela vereadora da educação, Fátima Fernandes, tomou notas sobre algumas solicitações que lhe foram comunicadas pelo autarca, Paulo Barros . Uma observação resumida na aldeia de Meixedo assim explicada pelo autarca: «esta visita ficou pela localidade de Meixedo. Não fomos a Codeçoso porque a representante local está fora do país. Seria deselegante da nossa parte estarmos a fazer incursões num território onde temos que ser devidamente acompanhados pelo autarca que representa os interesses e anseios da localidade que visitamos. Fica Padornelos e Sendim para uma segunda oportunidade. SIDRÓS DE FERRAL A Festa da Ponte da Misarela partira. A colecta rendeu vinte e tal mil escudos que não davam para a casita que Milhões ansiava para acolher a mulher e filhos. Entendeu emigrar para o Brasil. Mas nessa altura, como hoje, a imprensa trouxe a notícia às primeiras páginas. Como é possível o soldado português mais medalhado do país ter de procurar no estrangeiro a sua sobrevivência? Aí chegado entendeu a comunidade Portuguesa assumir o papel do poder republicano que governava o país: recolher o dinheiro possível para entregar ao valente herói Milhões que dessa forma regressaria a Valongo de Milhais para concluir a sua casita. Com a família a aumentar e a simplicidade do heróico Transmontano a saber gerir o que a benemerência e o trabalho de campo lhe permitiam, resultou na melhor habitação de Valongo que foi também a primeira a ter luz eléctrica. Em 1938 abriu uma delegação da Legião Portuguesa que fora fundada dois anos antes. Ao soldado Milhões coube o nº 125 dessa Agência. A nível nacional teve o nº 54.029. A partir dessa data, ele que até aí, ia sempre que convocado, vestido com a farda militar, passou a ir às unidades militares a que pertencera: o RI 30, de Bragança,o RI 19 de Chaves e ao 13 de Vila Real. E levava a farda da legião. Essas unidades comemoravam rotativamente, o 9 de Abril, onde Milhões nunca faltava, como símbolo máximo. Dele falou mais a voz do povo do que os jornais e os livros. Nunca enriqueceu com os proventos da sua heroicidade. Ao contrário do que hoje acontece. Há heróis fáceis em todas as esquinas e quase todos escrevem a sua própria epopeia. Dinheiro não lhes falta. A Câmara de Murça presidida por José Gomes, assinalou os cem anos do nascimento deste herói, com uma cerimónia condigna, em 9 de Julho de 1995. Lá continua a bem merecida prova no Largo. O autor deste apontamento teve o privilégio de ser o orador convidado para essa homenagem. Em Junho último adquiri a obra do Jornalista Francisco Galope, a que chamou O Herói Português – da I Guerra Mundial - De anónimo nas trincheiras a herói nacional, a história de Aníbal Milhais. Livro interessante, pecando por não referir essa honrosa homenagem da Câmara de Murça. Ferral voltou a organizar a mítica ‘Festa da Ponte da Misarela’. David Teixeira, vice-presidente da Câmara Municipal de Montalegre, disse que “foi um momento com grande sentido no concelho de Montalegre, onde a preservação do património imaterial se fez ao mais alto nível”. O vice presidente sublinhou ainda a parceria estabelecida com a câmara de Vieira do Minho, o que segundo David Teixeira, só vem reforçar a dimensão da festa. “Está lançada a raiz de uma grande festa, que tem muito para crescer e continuar”. Por sua vez, António Cardoso, presidente da Câmara Municipal de Vieira do Minho, deixou a garantia que “no futuro, a colaboração do município com esta festa está plenamente assegurada». Visivelmente entusiasmado, Aníbal Ferreira, presidente da Junta de Freguesia de Ferral, agradeceu “a todos os resistentes que acreditaram no nosso trabalho e aguentaram à chuva para ver o espectáculo”. O encantamento retornou a um dos locais mais míticos do concelho barrosão e com ele levou muitos curiosos, apesar do mau tempo que se fez sentir. Com o apoio da Câmara Municipal de Montalegre e Ecomuseu de Barroso, a Junta de Freguesia de Fonte: cmm-gabinete de imprensa SALTO Militares de 1964 Os “valorosos” amigos incorporados ou não no exército em 1964, da freguesia de Salto, vão ter mais um almoço de confraternização. Antes, será celebrada uma missa por alma daqueles que já partiram. A organização apela a que todos compareçam acompanhados das suas «carasmetades». É no dia (9) nove de Agosto. Nuno Soqueiro 4 Barroso Noticias de 16 de Julho de 2014 A Semana do Barrosão No ‘Setentrião de Salto’, como outrora lhe chamou um grupo de caçadores convidados do alcaide do Castelo de Celorico de Basto, vai realizar-se um evento que esperamos fique para a posteridade. É altura de nos afirmarmos, e principalmente os nossos criadores de gado barrosão, de cujas explorações saem os belos exemplares que passeiam, de feira em feira, a sua beleza e a sua altivez. É a expressiva alegria com que pressentem a chegada da Primavera, e a soberba escolha que fazem dos outeiros para desfrutar de uma boa sesta, que fornece a qualidade incomparável da sua carne. Porque não dizemos, e mos- Fernando Alves Um amigo que nos deixa Fernando Damas Alves faleceu, no passado dia 4 de Julho, no Hospital em Paris. A notícia colheu de surpresa toda gente que o conhecia porque o Fernando parece que vendia saúde. Sempre alegre e bem disposto, ele era uma cara de sorrisos para todos. É um amigo que nos deixa, um homem inteligente, simples mas determinado, um emigrante como tantos outros mas que singrou como empresário de grande sucesso. Estava no escritório da empresa que criou e desenvolveu quando uma fortíssima dor tomou conta dele e com tal violência que logo foi chamada uma ambulância para seguir direitinho ao Hospital, de resto situado bem perto do local onde se encontrava. As dores persistiam com tal violência que os médicos optaram por o meter em coma induzido, única forma de o afastar do sofrimento de que padecia. Tendo-lhe sido detectado uma pancreatite aguda no pâncreas e num estado de desenvolvimento tal que não deu azo a qualquer tipo de intervenção e infelizmente, não mais acordou O Fernando “Tintureiro”, alcunha de família, morreu com 55 anos feitos em Abril passado. Filho de João Alves e de Ana Gonçalves Damas, é natural de Covelães, onde tem a casa dos pais (sua mãe ainda viva) e passava grande parte do seu tempo com a restante família e vizinhos. Muito novo, com apenas 18 anos, emigrou para França e radicou-se em Paris. Poucos anos depois, regressou a Portugal para cumprir o serviço militar. Logo de seguida, de volta a França retoma a sua vida pessoal e profissional na “cidade luz”. Entretanto, casa com Maria da Conceição Sargento Andrade Alves, natural de Idanha-a-Nova, também emigrante em Paris. Tem 3 filhos, a Elodie, o Marc e a Lidy. Apesar de muito jovens, lançou os dois primeiros nas empresas que criou, «Agências Funerárias Fernando Alves», e apenas a Lidy, com 18 anos, ainda estuda. Investiu muito na compra de imóveis em Montalegre e noutras localidades, trouxe a empresa para a cidade de Braga onde tem uma agência, bem no centro da cidade, na avenida João XXI, n.º 477. As honras fúnebres foram-lhe prestadas primeiro em Paris por cerca de quatro centenas de pessoas e, depois, em Covelães, no passado dia 9 de Julho, onde compareceu, além dos familiares, muita gente das aldeias do Rio, muitos amigos e também gente de Idanha, terra da esposa, que se fez transportar num autocarro fretado para o efeito. O corpo foi sepultado no jazigo de família do cemitério de Covelães. Que o Fernando descanse em paz! CM tramos com orgulho aquilo que temos? Os gados de raça barrosã existentes na nossa freguesia, são portentosas figuras de modelos magníficos. Esta é a altura de dar as mãos, de deixar para trás a mesquinhez de certos preconceitos, e de nos sacrificarmos todos um pouquinho, pela nossa terra. O Presidente da Câmara de Montalegre, que é um cidadão de Barroso, e filho de Salto, resolveu em boa hora criar um evento que nos fará sair do anonimato, dando ainda mais expressão à nossa agricultura, muito especificamente à nossa raça barrosã. A raça barrosã pertence ao ‘Setentrião de Salto’. É preciso combater interesses e acima de tudo lutar por aquilo que é nosso. Temos uma série de jovens criadores já inseridos nesta temática, e são eles que preparam o futuro, para o qual olhamos com confiança. É preciso que todos os criadores, mas todos, acima de tudo se unam neste esforço colectivo, com ânimo, pois não será por certo um esforço exorbitante. Um por todos, todos por um. A vaidade e o orgulho que nos caracterizam, serão expressos naquilo que de bom temos para mostrar. Vamos ter muitos olhos em cima de nós. Saibamos, na hora da verdade, mostrar aquilo que temos e valemos. Nuno Barroso EXTRATO Certifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada no dia 16 de julho de 2014, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo de Maria Carla de Morais Barros Fernandes, Adjunta da Conservadora, em exercício de funções notariais, exarada a folhas 9 e seguintes do livro 979-A, DOMINGOS LOPES e mulher MARIA DA GLÓRIA GONÇALVES DA SILVA, casados em comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Tourém, deste concelho, onde residem na Rua Direita, n.º 39, com os NIF 161 130 240 e 143 626 314, declararam: Que são donos, com exclusão de outrém, do seguinte bem imóvel, situado na freguesia de Tourém, concelho de Montalegre: - Prédio rústico situado em GUMARINS, composto de cultura arvense de sequeiro, com a área de duzentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte e poente com António Vila Gonçalves, sul com o caminho e nascente com José Rodrigues Alves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1021. Que este prédio estave inscrito na anterior matriz sob o artigo 2779, apesar de pesquisas efectuadas, desconhecem qual o artigo matricial que lhe correspondia na matriz antes de mil novecentos e noventa e sete e encontra.se ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial de Montalegre. Que não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade do prédio, mas iniciaram a sua posse em mil novecentos e oitenta e nove, já no estado de casados, por doação meramente verbal de sua mãe e sogra Ludovina de Jesus Lopes, solteira, maior, residente que foi em Tourém e em mil novecentos e noventa, por compra meramente verbal a sua irmã e cunhada Teresa Lopes, casada com Miguel Lerena, residente em Espanha. Que, desde essas datas, sempre têm usado e fruído o indicado prédio, cultivando-o e colhendo os seus frutos, pagando todas as contribuições por ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial. Cartório Notarial de Montalegre, 16 de julho de 2014. O 1.º Ajudante, (Assinatura ilegível) Conta: Emol: Art.º 20.4.5) ------------ 23,00 € São: vinte e três euros Registado sob o n.º 348 Notícias de Barroso, n.º 452, de 16 de julho de 2014 AGRADECIMENTO FERNANDO DAMAS ALVES COVELÃES (09-04-1959 - 04-07-2014) Sua Esposa, Filhos e demais família vem por este meio, muito sensibilizados e na impossibilidade de o fazer pessoalmente, agradecer a todas as pessoas das suas relações e amizade que se associaram à dor pelas provas de carinho e amizade que lhes foram endereçadas aquando do falecimento do seu ente querido Sr. FERNANDO DAMAS ALVES. A todos o nosso muito OBRIGADO. A FAMILIA Paris, 16 de Julho de 2014 Barroso Noticias de 16 de Julho de 2014 5 A Assembleia Municipal de Torre de Moncorvo Somos um povo engraçado, que a toda a hora gosta de recordar a velha máxima de que “nem nos governamos, nem nos deixamos governar”. Gostamos de nos pôr “de bicos em pé”, fazendo-nos passar, demasiadas vezes, por aquilo que não somos. Exemplo disso é a adoração saloia pelo uso dos “dr”, “prof” ou “eng”, usado “a torto e a direito”, até por aqueles que não passaram do ensino secundário. Mas, diga-se em abono da verdade que, com a democratização do ensino, o uso desta terminologia se generalizou, deixando de ser uma menção elitista. Não sei o que é mais pindérico: se o tratamento por “dr” ou o pretender-se acabar com ele, com o argumento esfarrapado de que, no estrangeiro, ninguém o usa. Com efeito, o que faz Portugal ser uma nação distinta é precisamente ter uma identidade cultural própria, não tendo, por isso mesmo, de se “estrangeirar”. Além disso, era bom não esquecer que o “you” inglês não corresponde ao “tu” em Português e que, nas nossas escolas, os professores estão a pagar uma fatura muito elevada pelos facilitismos de linguagem em que se deixaram enredar no pós-25 de Abril, em que era tudo “tu cá, tu lá”. O que me escandaliza na deliberação da Assembleia Municipal de Torre de Moncorvo de acabar com o tratamento por “dr”, “prof” ou “eng”, não é propriamente o fim deste tipo de tratamento, mas sim a invocação do princípio republicano da igualdade para fundamentar a deliberação e a pretensão de a estender a toda a área do município. Todos sabemos que a grande maioria das autarquias se transformaram em “pequenas Quintas”, ferozes opositoras da implantação do princípio republicano da não perpetuação das mesmas pessoas no poder. Também não posso ficar indiferente ao tratamento dado pela imprensa de referência, em especial das televisões, em tão medíocre decisão. Se nos debruçarmos sobre o que se passa em cada um dos 308 municípios, facilmente se constará que em quase todos eles “existe um manda chuva” que gere como bem lhe apetece toda a vida da autarquia, não se dando sequer ao trabalho de informar os colegas de equipa que vai de férias, quanto mais pedir-lhes uma opinião que seja sobre os destinos do Concelho. E já agora, não me venham com a cantilena de que a perpetuação monárquica dos autarcas no poleiro decorre do voto popular. Todos conhecemos “a democracia interna” dos partidos políticos! Não tarda nada, e até os nossos netos serão impedidos de nos tratar por avô, por imposição do dito princípio republicano da igualdade, que ao que parece apenas admite três exceções: “presidente da câmara”, “vereadores” e “deputados municipais”. Pelos vistos, em Torre de Moncorvo, há pessoas mais iguais do que outras… Em Portugal, poucas são as autarquias que se podem vangloriar de ter uma democracia consolidada. E não a têm porque o presidente da câmara, salvo honrosas exceções, controla a grande maioria dos munícipes através de emprego público, subsídios, contratação pública, colocação de pessoas de confiança nas associações, controlo da comunicação social local, dos bombeiros, dos clubes de futebol, etc. Como diz o povo, “Bem prega Frei Tomás…” Não sei se se recordam da manifestação que os advogados de Montalegre, acompanhados de colegas de outras comarcas, além de várias autoridades e um número considerável de cidadãos, fizemos à porta do Tribunal, no dia 13 de Dezembro passado: Debaixo da água-neve que caía com fúria, puxada pelo vento gélido do Larouco que tornava inúteis os guarda-chuvas, as togas e os abrigos, e na frente das câmaras de televisão e os microfones da rádio, pusemo-nos a pedir que o Governo mantivesse as valências em funcionamento no nosso Tribunal; que não nos levassem grande parte dos processos para Vila Real, Chaves, ou outros locais; fartámo-nos de gritar que Cabril, Covêlo, Salto, Tourém e Pitões, ficam a três horas de caminho de Vila Real; cansámo-nos de repetir que não há transportes públicos que, de maneira eficiente e eficaz, resultem úteis para quem se veja obrigado a acudir à Justiça, nessas circunstâncias que se pretendem implementar; suplicámos que alguém do Governo viesse cá acima, para cá do Marão, que cá estão mas que nada mandam, para verificar que as distâncias são, com efeito, enormes, que as estradas são más, que a gente é idosa, que a gente é pobre... Outras medidas se levaram a cabo: manifestações nas comarcas próximas, comunicados às autoridades locais, regionais e nacionais, cartas e mais cartas, deslocações ao Parlamento, onde os que lá foram, após se exprimirem perante quem aparentou escutá-los, regressaram com a sensação de que só faltou aos Senhores Deputados atirarem-lhes com umas moeditas para uma sandes, e que ficaram deveras aliviados quando viram pelas costas aqueles serranos, ousados mas inócuos, que lá se atreveram a ir perturbar-lhes a quotidiana paz. De que serviu tudo isto? De pouco, ao que parece. Agora já começam, como acima se comprova, a assomar as primeiras consequências, aí, pretinho no branco: Meus senhores, diz o Ministério, peguem no carro, nos seus processos, nos seus clientes, e estes nas suas testemunhas e na sua carteira bem recheada, que há que tocar para Vila Real! E se os clientes não têm dinheiro para os novos custos, que peçam emprestado. E se não, que não acudam à Justiça, que é coisa pra ricos! (Como daqui a nada a saúde, a educação, a própria informação, e tantos outros direitos até agora considerados inatingíveis...) Bento Monteiro Valerá a pena Protestar? (NOVO MAPA JUDICIÁRIO) Os advogados da Comarca de Montalegre, assim como os do resto do país, fomos convocados para assistir, no próximo dia 15 de Julho, a um protesto nacional contra o Novo Mapa Judiciário, junto à escadaria da Assembleia da República. Os motivos alegados na convocatória são, em síntese, que a entrada em vigor do Novo Mapa Judiciário vem coartar direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos. Afoita todos os advogados a nos unir “neste combate, em defesa do Estado de Direito e a dizer NÃO ao encerramento e desqualificação dos Tribunais, o que constitui um ataque feroz, nunca visto, ao acesso ao Direito e à Justiça”. Por outro lado, a respeito de alteração de datas marcadas para a celebração de audiências de discussão e julgamento, os advogados temos vindo a receber, do Tribunal, notas explicativas do seguinte teor: «Estando prevista para o próximo dia 1 de Setembro de 2014 a implementação do novo mapa judiciário, impõe-se a adaptação deste Tribunal a essa realidade, designadamente no que toca a uma organização da agenda compatível com tal reforma. Na verdade, a reforma judiciária tal como se encontra prevista e que já se conhece implica o encerramento de tribunais, a movimentação de processos, a alteração das competências de cada um dos tribunais, etc. No caso concreto deste Tribunal Judicial de Montalegre, várias implicações se vão verificar: ... - as acções cíveis comuns de valor superior a 50.000,00€ passarão a ser tramitadas e julgadas na Instância Central de Vila Real, estando previsto que, por regra os julgamentos se realizem em Vila Real, a menos que se revele necessária a deslocação ao local ou que se entenda por conveniente a realização do julgamento na comarca; ... - as acções executivas e todos os seus apensos serão movimentados para o Tribunal Judicial de Chaves, pelo que os julgamentos já agendados e a agendar serão realizados nesse tribunal. » Existem ainda outros tipos de processos que foram transferidos também para Vila Real, como é o caso dos relativos a crimes que careçam da intervenção do Coletivo ou de Júri. E eu pergunto: a estes cidadãos do interior norte, que tiraram estes serviços públicos, que privaram destes direitos, aos quais querem levar também para fora outras repartições, como sabemos, a estes cidadãos, em contrapartida, reduziram-lhes os impostos que pagam? Aumentaram-lhes os subsídios que recebem? Ou aí – na parte que diz respeito não aos direitos mas aos deveres - já são considerados em pé de igualdade com os cidadãos do Porto ou de Lisboa!? Por estas e por outras, prevejo que é capaz de o Protesto de dia 15 não vir a acarretar grandes mudanças... De qualquer maneira, enquanto nos deixam, cada um que se vá exprimindo e revoltando à medida das suas possibilidades. Fique aqui este pequeno contributo para, pelo menos, uma reflexão. José Manuel Rodríguez 6 Barroso Noticias de 16 de Julho de 2014 Os perigos da inactividade física A partir dos 30 anos, a ausência de exercício físico é o factor que mais tem impacto no desenvolvido de doença cardíaca nas mulheres. Neste estudo, os investigadores da Universidade de Queensland, na Austrália, decidiram quantificar a contribuição que quatro dos fatores de risco associados ao desenvolvimento de doença cardíaca tinham no desenvolvimento desta condição, ao longo da vida das mulheres. Os cálculos das estimativas da prevalência dos quatros fatores de risco (excesso de peso, tabagismo, elevada pressão arterial e inatividade física) foram realizados em 32.154 mulheres australianas. O estudo apurou que a prevalência do tabagismo tinha diminuído de 28% nas mulheres entre os 22 e os 27 anos para o 5% nas mulheres entre os 73 e os 78. Contudo, a prevalência da inactividade física e a pressão arterial elevada aumentou de forma constante entre 22 e os 90 anos. O excesso de peso aumentou a partir dos 22 até aos 64 anos e diminui em idades mais avançadas. Ao combinarmos a prevalência dos factores de risco com os dados de risco relativo, constatamos que até aos 30 anos o tabagismo era o factor que mais contribuía para o desenvolvimento da doença cardíaca. Contudo, a partir dos 30 e até ao final dos 80 anos, os níveis baixos de actividade física foram responsáveis pelos níveis mais elevados de risco de desenvolvimento da doença cardíaca. Podemos assim concluir que a contribuição dos diferentes fatores de risco associados ao desenvolvimento das doenças cardíacas varia ao longo da vida e que deve ser dada mais ênfase à promoção da actividade física, a qual é muitas vezes ofuscada pelo foco actual no excesso de peso e obesidade. Estes dados sugerem que os programas nacionais para a promoção e manutenção da actividade física, ao longo da vida adulta, mas especialmente na idade adulta jovem, merecem ter, por parte da saúde pública, uma maior prioridade para as mulheres em particular e para toda a população em geral. Rui Relvas, médico UM PARÁGRAFO CARTÓRIO NOTARIAL DE VIEIRA DO MINHO NOTÁRIA SUSANA SOUSA CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia dez de Julho de dois mil e catorze, lavrada a folhas quarenta e duas do livro Sessenta e dois-A, deste Cartório, que: ANTÓNIO JOSÉ LOURENÇO GOMES e mulher ANA MARIA PORTELADA ROCHA GOMES, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Covelães e ela da freguesia de Sezelhe, ambas do concelho de Montalegre, na primeira residentes na Rua da Portela da Poça, nº 18, contribuintes 191659363 e 228968224, São donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do seguinte imóvel: Prédio urbano composto de corte, sito na Travessa da Igreja, lugar de Paredes do Rio, freguesia de Covelães, concelho de Montalegre, com a área coberta de quarenta e cinco metros quadrados, a confrontar de norte com Paulino Gomes Pires e António Gonçalves Caselas, sul e poente com António Gonçalves e de nascente com rua pública, inscrito na respectiva matriz predial, sob o artigo 624 da união das freguesias de Sezelhe e Covelães e omisso na anterior, não descrito na competente conservatória do registo predial de Montalegre. Prédio que veio à posse dos justificantes por volta de meados do ano de 1989, em consequência de compra meramente verbal a António Rodrigues Velho, solteiro, maior, residente que foi no citado lugar de Paredes do Rio, não sendo reduzida contudo a escritura pública. Que, desde a referida data têm possuído o dito prédio em nome próprio e sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a gente traduzindo-se na recolha de animais, bem como todos os produtos e alfaias agrícolas, fazendo todas as obras de reconstrução necessárias e em todos os demais atos materiais de fruição, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque exercida sem violência, contínua e pública. Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, acabaram por adquirir o prédio por usucapião, o que invocam para justificar o direito de propriedade para fins de registo predial, dado que este modo de aquisição não pode ser comprovado extrajudicialmente de outra forma. Declarações estas confirmadas por três testemunhas. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Vieira do Minho, dez de Julho de 2014 A Notária, Fatura/registo nº 867/002/2014 Um Parágrafo # 32 – Espaço Notícias de Barroso, n.º 452, de 16 de julho de 2014 Por muito que nos aflijamos com as condicionantes que vão moldando todo o percurso existencial e por muito que consideremos as suas variantes, acabamos sempre por eleger o tempo como sendo a condicionante máxima. O tempo em que nascemos, o tempo em que vivemos, o tempo em que morremos… Quando? É sempre a questão mister que nos vai envolvendo. Até neste contexto a utilização do gerúndio, modificando o infinitivo do verbo, nos indica isso, transmitindo uma ideia temporal e de movimento (como, aliás, qualquer utilização verbal está dependente do tempo). Um tempo que teima em fugir, dissolvendo-se nos interstícios de uma fugaz existência. Mas será que é mesmo assim? Será mesmo que a maior condicionante é temporal? Não será, por outro lado, que estejamos a dedicar demasiada atenção a um factor que só nos condiciona pela sua inevitabilidade e marcha inexorável? Bem vistas as coisas, a questão cronológica é algo que escapa completamente ao nosso controlo, pelo menos no nosso tempo… Não seria mais produtivo (lógico, até) direcionar as nossas atenções e energias para algo sobre o qual possamos, efectivamente, ter algum tipo de domínio, ainda que relativo? Algo sobre o qual não tenhamos domínio absoluto (assumindo que o conceito é efectivo) mas acerca do qual possamos ter alguma influência, apesar da nossa condição finita e de mobilidade relativamente reduzida, escolhendo o espaço de acção e ir melhorando esse espaço com as nossas acções? João Nuno Gusmão EXTRATO Certifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada em 14 de Julho de 2014, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da Dra Maria Carla de Morais Barros Fernandes, exarada a folhas 5 e seguintes, do livro 979-A, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da Dra Maria Carla de Morais Barros Fernandes, José Manuel Rodriguez, casado, advogado, com escritório na Rua da Corujeira, n.º 40 – 1.º, nesta vila, freguesia e concelho de Montalegre, que outorga na qualidade de procurador de JOSÉ MAGALHÃES GOMES e mulher CELINA PADRÃO FERNANDES, casados em comunhão geral, naturais da freguesia de Vilar de Perdizes (São Miguel), concelho de Montalegre, onde residem na Rua do Forno, declarou: Que os seus representados são donos, com exclusão de outrém, do seguinte bem imóvel, situado na União das Freguesias de Vilar de Perdizes e Meixide, concelho de Montalegre: Prédio urbano situado na RUA DO FORNO, no lugar de Vilar de Perdizes, composto de casa de habitação de rés-do-chão e primeiro andar, com a superfície coberta de sessenta e sete, vírgula, vinte metros quadrados e logradouro com a área de treze, vírgula, oitenta metros quadrados, a confrontar do norte e sul com rua pública, nascente com Armando Magalhães Martins e poente com Manuel Parada dos Santos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 471, (que corresponde ao artigo 281 da freguesia de Vilar de Perdizes (São Miguel), (Extinta). Que, apesar das pesquisas efectuadas, desconhecem se o prédio alguma vez esteve inscrito na matriz rústica, encontra-se ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial de Montalegre e está inscrito na respectiva matriz em nome do justificante marido. Que os seus representados não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade do prédio, mas iniciaram a sua posse em mil novecentos e oitenta, ano em que o adquiriram por partilha meramente verbal de seu pai e sogro, João Gomes, falecido no estado de casado com Palmira Magalhães, residente que foi na indicada freguesia de Vilar de Perdizes (São Miguel). Que desde essa data, sempre têm usado e fruído o indicado prédio, procedendo a todas as obras de conservação e restauração, habitando-o e nele guardando os seus haveres, pagando todas as contribuições por ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial. Está conforme. Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, 14 de Julho 2014. O 1.º Ajudante, (Assinatura ilegível) Conta: Emol: Art.º 20.4.5) ------------ 23,00 € São: vinte e três euros Registado sob o n.º 341 Notícias de Barroso, n.º 452, de 16 de julho de 2014 MAPC Barroso Noticias de 16 de Julho de 2014 7 Frei Bartolomeu dos Mártires nasceu há 500 anos Estão a decorrer as celebrações dos 500 anos do nascimento do beato Frei Bartolomeu dos Mártires que ocorreu em 1514, em Lisboa. No dia 18 de Julho as dioceses do norte (Braga, Bragança, Viana do Castelo e Vila Real) reuniram em Braga a que se seguiu a Eucaristia em Viana do Castelo, onde se encontram os restos mortais. Foi beatificado em 2001 pelo Papa João Paulo II. Ao longo de todo o ano várias iniciativas ainda terão lugar para se dar a conhecer o seu legado e promover a causa da canonização. É de referir que Frei Bartolomeu dos Mártires é uma figura fascinante da história da Igreja e do mundo ocidental. Foi um dos mais prestigiados bispos de Portugal. No Concílio de Trento, teve uma participação notável apresentando 268 petições. Defendeu que o arcebispado de Braga deveria ser o Primaz das Espanhas em oposição ao de Toledo necessidade de abrir uma nova porta no edifício para que os dois arcebispos pudessem que reivindicava semelhante honraria. Esta reivindicação marcou o concílio de tal forma que, para se remediar a situação de impasse, houve entrar ao mesmo tempo. Como arcebispo de Braga, ele era muito popular e passava a maior parte do tempo em visita pastoral na sua arquidiocese. Preocupou-se muito com a formação do clero, tendo fundado um seminário, e com várias questões sociais. Faleceu em Viana do Castelo, no convento de Santa Cruz, e com tal fama de homem santo (Arcebispo Santo, pai dos pobres e dos enfermos) que os vianenses tiveram de proteger o seu cadáver dos bracarenses que o reivindicavam. Montalegre e Boticas deviam associar-se a estas manifestações porque, segundo um testemunho que se encontra na parede lateral interior da Igreja do Castelo e que não há razões para se duvidar da sua autenticidade, visitou as terras de Barroso e preocupou-se com a vida social dos barrosões. As Câmaras de Montalegre e Boticas poderiam fazer uma manifestação conjunta em homenagem a esta grande figura do século XVI. A lápide diz o seguinte: A primeira visita Pastoral a Barroso foi a de D. Frei Bartolomeu dos Mártires, arcebispo de Braga, em 1564. Sofreu inclemências da chuva, do frio e da neve pelas veredas abruptas, tortuosas da Serra e das Alturas e o desconforto de pousadas. Nas igrejas viu só pobresa. Em muitas substituiu cálices que eram de chumbo. Deu esmolas, e dorido da mísera vida social do rude povo, levou rapazes pobres e na Arquidiocese os manteve e ordenou para virem ensinar a vida cristã e rasgar a treva do espírito inculto. Nasceu em 1514. Morreu em 1590, pobre, porque dava tudo aos pobres. Of.ta dum nativo 1943» Carvalho de Moura Da Austrália Dia de Portugal de Camões e Das Comunidades Portuguesas No passado dia 8 de Junho de 2014, foi celebrado no Queen Victória Market,em Melbourne, mais uma vez ,o Dia de Portugal.O festival “Sabores de Portugal”,com as actuações da banda portuguesa- Gen Mix com a jovem Sara Menezes, banda brasileira-Mel Samba, banda timorense- Kore-An , cantora brasileira- Dany Maia, Capoeira Angola, Zumba com Marta Rodrigues, o fado com Carolina Cordeiro e o folclore português pelo Grupo Folclórico dos Seniores da APV, todos contribuiram para um dia cheio de alegria , bom ambiente português e convivio entre os povos dos varios paises de expressão portuguesa. A abertura do festival esteve a cargo da Presidente das Comunidades de Língua Portuguesa, Alda Pereira Retre,de seguida os hinos tocados e cantados pelos jovens e alunos da escola de Língua Portuguesa do VSL ,com a presença de individualidades Portuguesas e Australianas, do City of Melbourne Mr. Ken Ong, Victorian Multicultural Commission Ms.Maryum Chaudry, Consul Honorário de Portugal em Melbourne Dr. Carlos Pereira de Lemos, e da Conselheira das Comunidades Portuguesas CCP, Ana de Moura Gonçalves Pereira. O local continua a ser apelativo ,agregando um número consideravel de pessoas, por volta de 20.000, o que superou todas as nossas expectativas. Durante o dia, o festival contou guns tinham até conhecimento dos nossos feitos marítimos e do nosso querido Luis de Camões.Os visitantes do festival comentavam com graciosidade, a simpatia e hospitalidade dos portugueses como também das pessoas que estavam nas barracas do comer e nas tendas com a presença de pessoas de várias nacionalidades, destacando-se a presença de portugueses, brasileiros, timorenses e a comunidade Australiana em geral, os quais demostravam interesse pela cultura história e gastronomia Portuguesas. Al- do turismo que davam informações sobre Portugal, nas tendas de mercadoria típica portuguesa, incluindo artigos de cortica, artigos desportivos e artesanato, nas exibições de fotografia e cultura, na exposição de trabalhos dos alunos da escola de língua portuguesa do VSL, e também na tenda do Grupo Infantil Português(GIP) com actividades para crianças - incluindo teatro de fantoches, leitura e cantigas de roda, trabalhos manuais e pinturas faciais, tudo com um tema português e muito especialmente este ano celebrando a Copa do Mundo. É de louvar estas atitudes da comunidade portuguesa que através do relacionamento com o público Australiano, contribui para a divulgação da cultura do povo português. Os sabores bem portugueses foram confecionados pelo Grupo Cultural e Folclórico «Sol de Portugal» e pela Associação Portuguesa de Victória e o Brasil BBQ Copacabana, que com a comida típica brasileira cativou bastante público. O cheirinho a sardinhas assadas e o frango no churrasco, caraterizavam desde logo a festa, e remetiam-nos à lembrança das nossas feiras populares. No entanto, também se podia optar por outras ligeirezas, como bifanas, pastéis de bacalhau, rissóis ou até provar a feijoada brasileira e carne de picanha. Para a sobremesa não faltaram as farturas e os deliciosos e bem conhecidos pastéis de nata. A Organização do C. L. P.Victória vem por este meio agradecer a todos os presentes e salientar,em especial, um agradecimento profundo aos patrocinadores que monitáriamente ajudaram para que se concretizasse este evento. Um bem-haja a todos os patrocinadores. A Presidente da C. L. P. Alda Pereira Retre, agradece também a presença das organizações comunitárias locais e da rádio SBS, bem como os voluntários no dia, a nossa artista gráfica que desenhou os programas escritos e toda a publicidade do evento gratuitamente e a todos os que disponibilizaram o seu tempo, para que este festival tivesse cor e sabor. Agradece também a todos os artistas, grupo folclórico e bandas musicais que colaboraram com o evento, pois sem eles não seria possível a realização deste festival. Um bem-haja a todos!.... A Bem das Comunidades Ana de Moura Gonçalves Pereira Conselheira das CP pela Ásia e Ocêania, Austrália, Timor e Filipinas 8 Barroso Noticias de 16 de Julho de 2014 VIADE DE BAIXO e FERVIDELAS Passeio a Fátima Nos dias 5 e 6 de Julho, a Junta de Freguesia da União das Freguesias de Viade de Baixo e Fervidelas organizou uma excursão a Fátima que juntou cerca de uma centena de pessoas. O passeio que era restrito às pessoas das referidas freguesias de Viade e de Fervidelas, tendo como objectivo a romagem ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima, ainda deu para ver e apreciar outras paragens, tais como uma breve passagem pelo Alto Minho, a praia da Figueira da Foz, as Casas dos Pescadores de Aveiro e a paragem num dos célebres restaurantes da Mealhada para degustar as iguarias da região da Bairrada. Dois dias de confraternização, de visitas de muito interesse e sobretudo de oração no Santuário de Fátima, altar do mundo cristão. Barroso Noticias de 16 de Julho de 2014 O Super de Montalegre com promoções todas 9 ENCHIDOS, FUMADOS E PRESUNTOS TRADICIONAIS TEL: 0034 988 46 65 28 as semanas VENDA DE PORCOS DE CRIAÇÂO E QUALIDADE TEL: 0034 609 82 69 66 Rua da Portela, nº 3 5470-229 Montalegre BALTAR , Sede: Lugar do Barreiro rua 1 4730-450 Vila do Prado Portugal Quality Inn AGENCIAS FUNERARIAS Fernando ALVES E.F.G INTERNACIONAL Construção Civil e Obras Públicas Carpintaria Construção Civil Lavandaria e Obras Públicas Funerária Carpintaria Lavandaria Funerária Rua Central, 32 5470-430 SALTO - Casamentos; Baptizados; Aniversários; Congressos e todos os Eventos - Quartos com promoções durante todo o ano AGÊNCIA FUNERÁRIA INTERNACIONAL LDa POMPES FUNEBRES E.F.G Restaurante: Além dos pratos (nacionais e estrangeiros) constantes Av. 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Projectos, Fiscalização e Direcção Técnica Tel. 253 659897 Fax: 253 659927 e Telem: 96 657 2973 Paula Cunha, Lda.Paula Cunha, Lda A Empresa doLda concelho de Montalegre que Paula Cunha, procura servir os seus clientes com eficiência e A empresa do concelho de Montalegre que procura servir os seus clientes com eficiência e qualidade qualidade. 10 Barroso Noticias de Tito Cruz Gonçalves de Freitas EXTRACTO Certifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada em 07 de Julho de 2014, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da adjunta da Conservadora Maria Carla de Morais Barros Fernandes, exarada a folhas 96 e seguintes, do livro 978-A, José Júlio Pires Batista dos Santos, casado, natural da freguesia e concelho de Montalegre, advogado, com escritório na Rua do Polo Norte, n.º 3, lugar de Montalegre, União das Freguesias de Montalegre e Padroso, concelho de Montalegre, na qualidade de procurador de MARIA DE LURDES PEREIRA, com o NIF 219 063 206, solteira, maior, natural da freguesia de Meixedo, deste concelho, residente na Rua do Campo, n.º 19, lugar de Meixedo, União das Freguesias de Meixedo e Padornelos,deste concelho, declarou: Que a sua representada é dona, com exclusão de outrém, do seguinte bem imóvel, situado na União das Freguesias de Meixedo e Padornelos, concelho de Montalegre: Prédio urbano situado na Rua do Campo, no lugar de Meixedo, composto de casa de habitação de rés-do-chão e primeiro andar, com a superfície coberta de trinta e seis metros quadrados, a confrontar do norte com Virgínia Garcia, sul com Manuel Alves Crespo, nascente com Manuel Alves Branco e poente com rua pública, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 649, (que corresponde ao artigo 421 da freguesia de Meixedo (Extinta). Que, apesar das pesquisas efectuadas, desconhece se o prédio alguma vez esteve inscrito na matriz rústica, encontra-se ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial de Montalegre e está inscrito na respectiva matriz em nome do justificante. Que a sua representada não tem qualquer título de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade do prédio, mas iniciou a sua posse em mil novecentos cinquenta e dois, ainda enquanto menor, ano em que o adquiriu por doação meramente verbal de sua madrinha Ana Pereira Delgado, solteira, maior, residente em Meixedo referido. Que desde essa data, sempre tem usado e fruído o indicado prédio, nele guardando os seus haveres, pagando todas as contribuições por ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de ser a sua única dona, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriu o direito de propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invoca para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial. Está conforme. Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, 7 de Julho de dois mil e catorze. 24.05.1948 - 25.02.2008 “Bom filho, bom marido, doença que o obrigou a deixar e coração, ao seu marido Tito. Asua esposa Mariana e as excelente pai, bom amigo e colega” o emprego com 54 anos de Vítima de doença idade, passou a viver na sua casa filhas Alexandra e Ana Maria e prolongada desde o dia 5 de de Vila da Ponte sob os restante família vêm por este Junho de 2002 faleceu no cuidados da extremosa esposa, meio agradecera todos quantos passado dia 25 de Fevereiro o Mariana, funcionária da Zona se dignaram assistir ao funeral Tito. Tina 59 anos de idade. Agrária de Barroso que, por sua e missa de sétimo dia ou que de outra forma lhe manifestaram Funcionário das Finanças de o seu pesar e solidariedad. Montalegre, por isso conhecido Agradecem de modo especial em todo o concelho, o Tito era aos seus dois médicos de natural de Sabuzedo. Casou O 1.º Ajudante, família, Drs António Sousa e com Mariana Francisca Anjo (Assinatura ilegível) Carlos Reis, pessoas muito Afonso Freitas, da Vila da Conta: Emol: Art.º 20.4.5) -----------23,00 € humanas, dedicadas e sempre Ponte, de quem teve duas filhas, São: vinte e três euros disponíveis, bem como aos Registado sob oen.º a Alexandra a 328 Ana Margarida senhores enfermeiros e pessoal que ajudou a criar educou Notícias de Barroso, n.º 452, e de 16 de julho de 2014 auxiliar do Centro de Saúde que com muita dedicação, não se com carinho o trataram durante poupando a sacrifícios para que EXTRACTO os últimos 5 dias da sua vida. nada lhes faltasse. Conseguiu Certifico para efeitos de publicação que, por escritura outorgada hoje, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de bomPedreira filho, bom darMontalegre, a cada uma um a cargo da Dradelas Maria Carla de Morais Barros Fernandes, exarada a folhas 2 e seguintes, do O livroTito 979-A,foi Anabela Bernardes Portelada, casada, natural da freguesia de Covelães, deste concelh, onde reside na Rua do Casal do Barreiro na qualidade de procuradora de MARIA excelente pai, naturais bom estatuto social para enfrentarem FERNANDA PEDREIRA BERNARDES RAMOS e marido JOSÉ MARIA DE CASTRO RAMOS,marido, casados em comunhão de adquiridos, da indicada freguesia de Covelães e residentes na Rua do Barreiro, n.º 19, no lugar de Covelães, União das Freguesias de Sezelhe e Covelães, amigo e colega. a vida com mais facilidade, concelho de Montalegre, declarou: uma Que a sua representada mulher é dona, com exclusão de outrém, dos seguintes bens imóveis, situados na União das Freguesias de Sezelhe e vez, se viu obrigada a pedir a enfermeira e a outra analista. Covelães, concelho de Montalegre: Um - Prédio rústico situado em CORNEDA, composto de pastagem de sequeiro e mata, com a área de oito mil metros quadrados, a confrontar do norte comàs Domingos Gonçalves com Ramos, sulreforma com António antecipada Gonçalves Pedreira,para nascente e do poente com baldio da secom José Outão Alves Devido fragilidades freguesia de Covelães, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 257, (que corresponde ao artigo 262 da freguesia de Covelães (Extinta). Dois - Prédio rústico situado no TERREIRO, composto de culturainteiro, arvense de e quarenta metros a tempo desequeiro, alma com a área de mil seiscentos que vivia em consequência da dedicar quadrados, a confrontar do norte com João Rodrigues Gonçalves Pedreira, sul e poente com o caminho público e do nascente com Júlio Rodrigues Pedreira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 444, (que corresponde ao artigo 454 da freguesia de Covelães (Extinta). Três - Prédio rústico situado no REGO, composto de combarro, com a área de trinta metros quadrados, a confrontar do norte e nascente com caminho público, sul com Manuel Gonçalves Branco e do poente com António Gonçalves Ramos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3259, (que corresponde ao artigo 2035 da freguesia de Covelães (Extinta). Quatro - Prédio urbano situado na Rua do Cruzeiro, no lugar de Covelães, composto de casa de morada de rés-do-chão e primeiro andar, com a superfície coberta de quarenta, vírgula, setenta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Gonçalves Portelada e do sul, nascente e poente com caminho público, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 77, (que corresponde ao artigo 48 da freguesia de Covelães (Extinta). Que, apesar das pesquisas efectuadas, não foi possível identificar os artigos dos prédios rústicos na matriz anterior a mil novecentos e noventa e sete, desconhece se o prédio urbano alguma vez esteve inscrito na matriz rústica, todos eles se encontram ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial de Montalegre e estão inscritos na respectiva matriz em nome de quem a justificante os adquiriu. Que a sua representada não tem qualquer título de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade dos prédios, mas iniciou a sua posse da forma seguinte: GABINETE DE APOIO AO EMIGRANTE Quanto aos das verbas números uma e duas, em mil novecentos e noventa e três, ano em que os adquiriu no estado de solteira, por doação meramente verbal de seu avô Alfredo Augusto Bernardes, viúvo, já falecido, residente que foi no mencionado lugar de Covelães. Relativamente aos das verbas três e quatro, em mil novecentos e noventa e três, ano em que os adquiriu por doação meramente verbal de seus pais José Gonçalves Bernardes e mulher Ana Rodrigues Pedreira, residentes no indicado lugar de Covelães. Que desde essa data, sempre tem usado e fruído os indicados prédios, apascentando o gado, roçando o mato, cultivando-os e colhendo os seus frutos e guardando lenhas quanto aos prédios rústicos e procedendo a todas as obras de conservação e restauração, habitando-o e nele guardando os seus haveres, quanto ao prédio urbano, pagando todas as contribuições por eles devidas e fazendo essa exploração com a consciência de ser a sua única dona, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriu o direito de propriedade sob os prédios por USUCAPIÃO, que expressamente invoca para efeitos de ingresso dos mesmos no registo predial. Está conforme. Cartório Notarial de Montalegre, 10 de Julho de 2014. 16 de Julho de 2014 NOTARIADO PORTUGUÊS NOTÁRIA MARIA CRISTINA DOS REIS SANTOS EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO Certifico para efeitos de publicação que por escritura outorgada em sete de Julho de dois mil e catorze, Cartório no Notarial sito na Praça do Brasil, Edifício Praça do Brasil, Loja 17, cidade de Chaves, a cargo da Notaria Maria Cristina dos Reis Santos, exarada a folhas 39, do respectivo Livro 240-A, ANTÓNIO JOSÉ ALVES DIAS, N.I.F. 213 176 262, devidamente autorizado por sua muher, Ana Maria Pereira de Oliveira Dias, N.I.F. 228 418 160, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Paranhos, concelho do Porto, ela, da freguesia Ferral, concelho de Montalegre, residentes no Largo do Penedo, n.º 2, lugar de Parafita, freguesia de União das freguesias de Viade de Baixo e Fervidelas, concelho de Montalegre. . DECLAROU: Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio urbano, situado em Raposeira, lugar de Parafita, freguesia de “União das Freguesias de Viade de Baixo e Fervidelas”, concelho de Montalegre, composto de um piso, destinado a arrecadações e arrumos, com a superfície coberta de cento e dezanove metros quadrados e superfície descoberta com duzentos e setenta metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com António Rodrigues Dias, do sul com Ana Sofia Alves Dias e do poente com o caminho público, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre, inscrito na respectiva matriz predial, em nome do justificante, sob o artigo 1394, (anteriormente inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo urbano 1274, da freguesia de Viade de Baixo (Extinta), concelho de Montalegre. Que não tem qualquer título formal de onde resulte pertencer-lhe o direito de pro priedade do referido prédio, mas iniciou a sua posse em mil novecentos e noventa e dois, quando ainda era solteiro, maior, ano em que o adquiriu por doação meramente verbal que lhe foi feita por sua avó, Olímpia Dias, que também usava Olímpia Alves, viúva, residente que foi no referido lugar deParafita. Que, desde aquela data, sempre tem usado e fruido o prédio, ocupando-o com per efectuando tences seus, a sua limpeza, fazendo obras de conservação, pagando todas as essa exploração contribuições por ele devidas, fazendo com a consciência de ser o seu único dono, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pelaqual adquiriu o direito de propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO, que ex pressamente invoca para efeitos de ingresso no registo predial. do mesmo Está conforme certidão do respectivo original. Chaves, 07 de Julho de 2014 A Notária, Maria Cristina dos Reis Santos Notícias de Barroso, n.º 452, de 16 de julho de 2014 Vendem-se Apartamentos T3 e Lojas Comerciais O 1.º Ajudante, (Assinatura ilegível) Conta: Artigos: “ 20.4.5) ------------ 23,00 € São: vinte e três euros Registado sob o n.º 335 Notícias de Barroso, n.º 452, de 16 de julho de 2014 AGRADECIMENTO JORGE TEIXEIRA LOPES (Pedrário, 49 anos) A família de Jorge Teixeira Lopes, de Pedrário, vem por este único meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram assistir às cerimónias fúnebres do funeral e à Santa Missa de 7.º dia na última homenagem ao seu ente querido falecido no Porto. Quer ainda agradecer a todos aqueles que, não podendo estar presentes, se lhe dirigiram a ma nifestar duma ou doutra forma toda a sua solidariedade, carinho e amizade. A Família do Jorge A todos MUITO OBRIGADO! Rua do Salgado, s/n 5470-239 Montalegre Contactos: 0034 – 988 460 425 0034 – 66 416 6214 Barroso Noticias de 16 de Julho de 2014 11 Culpa e Castigo Pe Vítor Pereira A cantora americana Toni Braxton, no seu livro de memórias, “Unbreak My Heart”, afirma que, possivelmente, o facto de ter um filho autista foi uma vingança de Deus, porque em 2001 fez um aborto. Escreve a cantora: «No meu coração, eu acredito que tenha tirado a afirmação gerou polémica, porque de facto é polémica. Foi comentada por todas as redes socias, com comentários para todos os gostos, não faltando, claro, os insultos e os mais ignóbeis que se possa imaginar. Em muitas pessoas, há uma falta de ética e de respeito pelos outros, que nos deixam nas fronteiras do desespero. Interessantes foram alguns escritos por algumas mães que têm filhos com autismo. Não sei se a cantora escreveu este desabafo para dar visibilidade ao livro e obter mais uns dividendos. Estamos fartos destas cenas e destas jogadas dos «famosos». E também não sei se a cantora escreve este desafogo com verdadeira Desengane-se quem pensa que pode afastar ou silenciar a voz da consciência e passar levemente pelas coisas e pelos acontecimentos, sem juízo, critério e exigência moral. Tudo na vida deixa marcas e traz consequências, para o bem e para o mal... uma vida – uma ação pela qual eu achava que Deus um dia me puniria. Acredito que Deus me tenha dado o troco, dandome um filho com autismo». Como não podia deixar de ser, convicção, sem se deixar enredar na velha interpretação justiceira das surpresas menos agradáveis da vida. Uma coisa parece clara: o sentimento de culpa acompanha-nos por Boticas Exposição de Nadir Afonso “3 Sequenzas” no Centro de Artes portuguesa no séc. XX e que aguarda uma atenção que, na minha perspectiva – é imperativa. A obrigatoriedade em assumir a consciência da arte global de um artista/autor como património da cultura e das artes é uma directriz que pautará uma acção e pensamento a inscrever no A mostra a inaugurar no Centro de Artes Nadir Afonso em Boticas, na próxima sextafeira, dia 18 de Julho, ficará patente ao público até 19 de Outubro. Reúnem-se nesta curadoria algumas centenas (dos milhares) de estudos que integram um dos espólios mais significativos da pintura que seja uma cartografia do pensamento e criação portuguesas do séc. XX. A obra de Nadir Afonso deve ser abordada com a maior responsabilidade estética, muito tempo, senão até toda uma vida, e é difícil geri-lo. Desengane-se quem pensa que pode afastar ou silenciar a voz da consciência e passar levemente pelas coisas e pelos acontecimentos, sem juízo, critério e exigência moral. Tudo na vida deixa marcas e traz consequências, para o bem e para o mal, neste caso uma difícil gestão de um sentimento de culpa por uma decisão errada. Humanamente, a afirmação da cantora é incompreensível. Que culpa tem a criança que nasceu que a sua mãe tenha tomado uma má decisão noutros tempos? Os erros de uns são pagos por outros que nada têm a ver com isso, sendo-lhes à partida, sem mais nem menos, negada uma vida normal, feliz e realizada? Religiosamente, o desabafo da artista não tem qualquer sustentação e merece todo o repúdio. Deus está a ser chamado para onde não deve ser chamado. Infelizmente, esta interpretação justiceira da vida, que tem como principal ator um deus vingativo e castigador, anda excessivamente por aí no espírito de muitas pessoas, sem qualquer fundamento. Escutamos com muita facilidade afirmações como «que mal fiz a Deus para ter este castigo», «aceito isto porque tinha de as pagar mais tarde ou mais cedo», «Deus é grande e não dorme, espera pela desforra», «está a pagá-las», entre outras. E fico espantado com o requinte sádico com que algumas pessoas as proferem. O que nos acontece na vida é fruto das fragilidades da condição humana e das más opções e decisões que tomamos e não ações de um deus que se deleita em fazer ajustes de contas e em esmagar as pessoas. Muito pelo contrário, em Cristo, Deus não mostra senão que quer uma vida em plenitude para todos, feliz e realizada, liberta de todos os males e escolhos que a destruam e oprimam. É inaceitável que crentes em Deus alimentem a convicção de que a vida tem de ter uma desforra e que Deus pague o mal com mais mal ainda. Nada disto tem a ver com a atuação de Jesus Cristo e com o seu Evangelho, logo é uma atribuição abusiva que fazemos a Deus. Deus está sempre do lado do bem, da vida e da felicidade. E se há dado que Jesus Cristo deixou bem claro é que o mal que o mal causa já é mais do que suficiente e penoso, sendo necessário vencê-lo com a força da conversão e do bem. O que o desabafo da cantora americana deixa transparecer é que ainda estamos ferreamente agarrados ao velho esquema moral de que todo o bem tem de ter uma recompensa e todo o mal tem de ter um castigo e uma redenção. E não tem de ser exatamente assim. Relativamente ao bem, Jesus lembrou-nos a gratuidade. Em relação ao mal, Jesus lembrounos o perdão e a misericórdia. Na escritura, sobretudo no Antigo Testamento, percebese que, durante algum tempo, no povo judeu imperou a ideia de que Deus retribui imediatamente a cada um conforme as suas obras. Mas com o tempo começou-se a pôr em causa esta convicção porque aquele que era temente a Deus, por vezes, enfrentava mais males do que aquele que não era temente a Deus. Com Jesus Cristo, sanou-se definitivamente esta velha crença da retribuição. Deus é amor e é amigo da vida e não quer senão a vida em abundância daqueles que criou e salvou e que continuamente sustenta. Arrumemos de uma vez por todas o deus vingativo e castigador, que nós criámos, porque não tem nada a ver com a identidade e a verdade de Deus, tal como Jesus Cristo nola revelou. antropológica e historiográfica. A responsabilidade sociocultural aglutina, seguindo o meu raciocínio, as demais antes referidas. Ou seja, a dimensão estética coabita com áreas concomitantes de conhecimento, persistindo numa perspectiva que se ramifica, estabelecendo tipologias, em termos de triádicos: - A estética implícita que elucida a natureza e características da pintura produzida; - A estética filosófica que, por sua vez, lhe subjaz – em termos conceituais e fundantes; - A estética argumentativa que o pintor como autor expandiu, extrapolou e que, expande (em exigência e lucidez) a plataforma poiética: será também uma meta-estética, desdobrando paradigmas. A estética institui-se em tipologias individuadas - assumidas consoante as circunstâncias e escopos dos seus autores. No caso do pintor português, as 3 tipologias da estética subsistem e implicamse, garantido que a obra prevaleça sempre íntegra, atendendo à coerência que lhes é outorgada pelo fato do denominador comum residir, exactamente, na confluência singular da sua unidade triádica = pintor + teorizador + autor. As sucessivas publicações de livros e manifestos – e também os textos inéditos organizam um corpus teórico que urge analisar, posicionando Nadir Afonso na cartografia do pensamento português no séc. XX. Este Simpósio surge na sequência do programa de “Conservação, Estudo, Valorização e Divulgação do Complexo Mineiro Antigo do Vale Superior do Rio Terva, Boticas”, iniciado em 2006, em que o Município de Boticas e a Universidade do Minho convergiram no interesse mútuo de promover a criação do Parque Arqueológico do Vale do Terva/PAVT, através do qual se assegura o estudo, proteção, valorização e difusão alargada do seu valioso património histórico e arqueológico, pretendendo-se que o mesmo se constitua como um agente de desenvolvimento sustentável do território e da região, quer em termos de conhecimento, quer em termos económicos e de promoção turística nacional e internacional. O Simpósio estrutura-se em dois temas, Investigação e Valorização, através dos quais se pretende dar a conhecer o estado da arte, no ocidente europeu, das investigações das paisagens mineiras antigas em particular e dos projetos de valorização das paisagens culturais em geral. O programa terá lugar no Auditório Municipal de Boticas e no Auditório do Centro Interpretativo do PAVT (Bobadela). Mais informações e inscrições em http://www. pmaeo2014boticas.com. simpósio Internacional “PAISAGENS MINEIRAS ANTIGAS NA EUROPA OCIDENTAL. INVESTIGAÇÃO E VALORIZAÇÃO CULTURAL” dias 25, 26 e 27 de julho Nos próximos dias 25, 26 e 27 de julho, Boticas acolhe o O Simpósio Internacional “PAISAGENS MINEIRAS ANTIGAS NA EUROPA OCIDENTAL. INVESTIGAÇÃO E VALORIZAÇÃO CULTURAL”, organizado pela Universidade do Minho/Unidade de Arqueologia e pelo Município de Boticas, que reunirá um vasto conjunto de especialistas internacionais, que apresentarão conferências de grande síntese relativamente ao tema da investigação e conferências monográficas sobre projetos de valorização de paisagens culturais. Através de candidatura para apresentação de Posters, na modalidade de ‘revisão por pares’, será dada a oportunidade de participação a todos os investigadores e interessados que se debruçam sobre estas temáticas. 12 Barroso Noticias de 16 de Julho de 2014 Barroso Noticias de 16 de Julho de 2014 13 Uma Nação que se Levanta depois do Apagão Lita Moniz Derrota ou catástrofe, 7 a 1, um apagão? Talvez se pareça mais com um tsunami. Tirar da cabeça, impossível, aceitar, nunca. O país do futebol tem que achar possibilidades que lhe garantam a continui- dade da marca registrada. A torcida manteve-se fiel até aos 5 a 0, mas a partir daí, depois de esporádicos sentimentos de raiva, de dor, o Brasil ali mesmo começava a mostrar a sua nova cara. Aplaudia o bom futebol da Alemanha, um futebol levado a sério, disciplina, coragem, organização, enfim uma equipa com requisitos necessários para um jogo de Copa do Mundo. A derrota esmagadora frente à Alemanha é muito mais do que futebol, esporte. É uma derrota muito mais dolorida, sofrida. O país do futebol perdia para a Alemanha, um país arrasado pela Primeira Guerra Mundial, (1914-1918). Destruído pelo nazismo da Segunda Guerra Mundial, (1939-1945). Perdemos para uma nação que soube como nenhuma outra sair de crises, de catástrofes. Perdemos para a nação economicamente mais forte da Europa. Uma nação que, em poucas décadas, alcançou um nível excelente de qualidade de vida, avanços tecnológicos, técnica, planejamento, organização, dedicação, empenho, qualidades que os jogadores alemães orgulhosamente ostentaram durante a partida. Poderiam, se quisessem, chegar aos 8 ou 9 a um. Optaram por deixar o Brasil jo- gar, sem agressões, violência, como a que tirou o Neymar da Copa. Ainda falta mais um jogo, ainda não são campeões consagrados pela FIFA. Para o Brasil já são campeões, perderam para uma equipa que joga limpo, que joga bem. O terceiro ou quarto lugar tanto faz, ou melhor, vai piorar , a decepção será imensa. Rios de dinheiro gastos para prepararmos uma festa milionária. É como um pobre gastando o que tem, e o que tanta falta lhe fazia para receber bem o rico que nos vem visitar. Fica a pergunta: Derrota ou uma boa lição para o Brasil, um país com dimensões continentais, com recursos naturais de riqueza infinita, um povo generoso, acolhedor, de bem com a vida, que só quer ser feliz, se orgulhar de seu país, ter boas escolas para os seus filhos, sair à rua sem medo, contar com redes hospitalares e serviços, não deprimentes, mas eficientes neste setor. Erradicar a pobreza, sair da condição de país em fase de crescimento e passar a ser conhecido no mundo não como o país do samba e do futebol, mas um país que tem tudo para crescer, para oferecer a este povo uma vida melhor. DOS ESTADOS UNIDOS Campeonato Mundial de Futebol Grande Audiência nos Estados Unidos Domingos Dias O povo dos Estados Unidos seguiu com muito entusiasmo o campeonato mundial de futebol realizado no Brasil, desde 12 de Junho a 13 de Julho, 2014. Quando Portugal jogou com os Estados Unidos, o jogo foi visto na televisão por cerca de 25 milhões de pessoas. O resultado de 2 a 2 teve como consequência que Portugal perdesse a oportunidade de passar à fase seguinte. Na área metropolitana de Bridgeport, Connecticut, existe uma grande comunidade portuguesa, que ficou dececionada com os resultados da seleção portuguesa, mas nem por isso deixou de acompanhar todos os jogos do campeonato, vistos em casa, nos bares ou no Clube Português Vasco da Gama. Há aqui também um grande número de brasileiros, os quais celebraram cada jogo que o Brasil ganhou, indo para a rua com bandeiras nos carros , buzinando e fazendo cortejo na Madison Avenue, congestinonando o tráfego. Portugal e Brasil não tiveram seleções à altura de competir com outras equipas mais fortes, principalmente com a Alemanha, que ganhou a Portugal 4-0 e ao Brasil 7-1. A seleção germânica mostrou ser a mais forte e veio a sagrar-se campeã. A seleção dos Estados Unidos, embora não fosse das mais fortes, mostrou estar bem preparada, conseguindo o segundo lugar no grupo, do qual fizeram parte Alemanha, Gana e Portugal. Foi eliminada pela Bélgica nos oitvos de final por 2-1. Os adeptos americanos foram o segundo maior grupo a marcar presença nos jogos realizados no Brasil. filhas Maria Teixeira, Luisa Dias, Elizabee Teixeira, e os filhos António, José e Armando. O sr. Pereira foi operário uma trombose que o deixou paralizado do lado direito. Encontra-se na sua residência onde é bem cuidado pela Emigrante de Trumbull, CT, completou 91 anos O sr. Domingos Pereira, natural de Negrões, concelho de Montalegre, completou 91 anos, no passado 20 de Abril. Encontra-se nos Estados Unidos desde 1958. Viveu em Bridgeport até 1986, passando depois a residir em Trumbull, Connecticut. A esposa, sra. Lucinda Teixeira Pereira, de Morgade, faleceu aqui em 1992. O sr. Domingos Pereira tem as Domingos Dias, correspondente do Notícias de Barroso em Bridgeport, CT, USA, com o sogro e a família da construção civil durante 28 anos, até se reformar em 1986. Em 2011 foi acometido por família. Parabéns pela sua longa vida ao completar 91 anos. 14 Barroso Noticias de 16 de Julho de 2014 Informações úteis SOS - Número nacional 112 Protecção à Floresta117 Protecção Civil118 Câmara Municipal de Boticas 276 410200 Câmara Municipal de Montalegre 276 510200 Junta de Freguesia de Boticas Junta de Freguesia de Montalegre 276 512831 Junta de Freguesia de Salto 253 750082 Bombeiros Voluntários de Boticas 276 415291 Bombeiros Voluntários de Montalegre 276 512301 Bombeiros Voluntários de Salto 253 659444 GNR de Boticas 276 510540 GNR de Montalegre 276 510300 GNR de Venda Nova 253 659490 Centro de Saúde de Boticas 276 410140 Centro de Saúde de Montalegre 276 510160 Extensão de Saúde de Cabril 253 652152 Extensão de Saúde de Covelães 276 536164 Extensão de saúde de Ferral 253 659419 Extensão de Saúde de Salto 253 659283 Extensão de Saúde de Solveira 276 536183 Extensão de Saúde de Tourém 276 579163 Extensão de Saúde de Venda Nova 253 659243 Extensão de saúde de Viade de Baixo 276 556130 Extensão de saúde de Vilar de Perdizes 276 536169 Hospital Distrital de Chaves Agrupamento de Escolas G. M. de Boticas Agrupamento de Escolas de Montalegre Agrupamento de Escolas do Baixo Barroso Escola Profissional de Chaves Centro de Formação Profissional de Chaves Tribunal Judicial de Boticas Tribunal Judicial de Montalegre Instituto de Emprego de Chaves Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso ADRAT (Chaves) ACISAT (Chaves) Direcção Regional de Agricultura (Chaves) EDP - Electricidade de Portugal Cruz Vermelha Portuguesa Boticas Cruz Vermelha Portuguesa Montalegre APAV - Apoio à Vítima SOS - Criança SOS - Grávidas SOS - Deixe de Fumar SOS - Voz Amiga Linha SIDA Intoxicações NOTÍCIAS DE BARROSO NOTÍCIAS DE BARROSO 276 300900 276 415245 276 510240 253 659000 276 340420 276 340290 276 510520 276 090000 276 340330 276 340660 276 340 920 276 332579 276 334359 276 333225 276 410200 276 518050 707 200077 800 202651 800 201139 808 208888 800 202669 800 266666 808 250143 91 4521740 276 512285 16 de Julho de 2014 DESPORTO PARAPENTE Campeonato Nacional de Parapente na Serra do Larouco Em simultâneo com o Open Ibérico, realizou-se na serra do Larouco mais um Campeonato Nacional de Parapente. Um evento de onde saiu o campeão nacional e o campeão ibérico nas várias classes em competição. A organização, a cargo do WIND Centro de Atividades de Montanha e do Papaventos - Clube de Desportos de Montanha, contou com alguns apoios, entre eles a Barroso Noticias de Câmara Municipal de Montalegre e a Federação Portuguesa de Voo Livre. O Presidente da Câmara de Montalegre ficou satisfeito e declarou: «Foi mais uma grande iniciativa com repercussões, porventura, maiores fora do nosso espaço territorial. Os atletas partem de Montalegre mas vão à procura de outros destinos. Têm as metas longe daqui e, muitas vezes, a população de Montalegre nem se apercebe que há um campeonato aqui a decorrer. De toda a forma, o município está satisfeito pela oportunidade de trazermos, mais uma vez, muita gente à nossa terra e pela forma brilhante como os atletas se souberam comportar. Ficamos com o caminho aberto, agora com uma acessibilidade mais fácil a partir do Larouco, para que estas provas tenham continuidade e um impacto maior no nosso dia a dia. Samuel FUTSAL IX Torneio de Futsal arranca dia 20 pelas 17h30. Torneio de Futsal - CAMPEÕES - 2013 (Auto Afonso) - 2012 (Auto Pires/Restaurante Diabo) - 2011 (Construções Minhoto) - 2010 (Pedro Fernandes/Seguros Boticas) - 2009 (Talho Adérito) - 2008 (Mapfre/P Guedes) - 2007 (Café Barroso) 2006 (GDC Salto) MOTOR Inicia dia 20, a 9.ª edição do Torneio de Futsal que decorre no pavilhão desportivo de Montalegre. As inscrições estão abertas até dia 15. O sorteio realiza-se, no dia seguinte, pelas 17h30, nas instalações do Ecomuseu de Barroso. O valor da inscrição continua nos 150 euros para um prémio máximo que atinge os mil euros. O sorteio tem lugar na sede do Ecomuseu de Barroso no dia 16, Nacional de Rallycross regressa a Montalegre O circuito automóvel de Montalegre recebe no fim de semana de 26 e 27 de julho a primeira prova do Nacional de Rallycross deste ano, quinta do campeonato. A organização é do Clube Automóvel de Vila Real em estreita colaboração com a Câmara 15 Municipal de Montalegre. CHEGAS DE BOIS No próximo dia 20 de Julho, têm lugar as meias finais do Torneio das Chegas dos Bois de Raça Barrosã. Primeiro, os bois do Tó do Lano, da Aldeia Nova e do António João, da Borda dÁgua e depois, os bois do Manuel Santos, de Medeiros, e o do Zé Silva, de Montalegre, vão apurar os finalistas que vão liar no dia 14 de Agosto. No dia 27, como já aqui foi noticiado, os bois do João Luís Mano e o do António do Antigo de Sarraquinhos vão turrar no Campo do Santuário do Sr da Piedade. No dia 3 de Agosto, Festa do Senhor da Piedade, duas Chegas: Os barrosos do Augusto, do Telhado contra o “Xerife”, do António, de Bagulhão e, de seguida, o arouquês do Paulo Viage/Zé Augusto contra o “Americano”, dos Padeiros de Vilar de Perdizes. As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação. Nome do Centro de Emprego Nome da Profissão 50/54 5400 303 Chaves Telefone: 276340330 E-mail: [email protected] Nome da Freguesia/Concelho a que respeita o Posto Trabalho a ser preenchido 588409507 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) MOTORISTA DE VEÍCULOS PESADOS DE MERCADORIAS 588428051 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) VILA VERDE DA RAIA/CHAVES COZINHEIRO 588421772 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) SANTA MARIA MAIOR / CHAVES VENDEDOR EM LOJA(ESTABELECIMENTO) 588421788 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) SANTA MARIA MAIOR / CHAVES VIDAGO /CHAVES CABELEIREIRO CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ALTO TRÁS-OSMONTES SERVIÇO DE EMPREGO DE Rua Bispo Idácio nº CHAVES Indicação do Regime de Trabalho ( a tempo parcial ou completo) e Informações Complementares Nº Oferta MOTORISTA DE VEÍCULOS PESADOS DE MERCADORIAS VALPAÇOS / SANFINS 588421532 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) ESPECIALISTA EM VENDAS DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO 588421567 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) SANTA MARIA MAIOR / CHAVES OPERADOR DE CAIXA 588424394 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) SANTA MARIA MAIOR / CHAVES 588411118 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) MADALENA/CHAVES PINTOR À PISTOLA DE SUPERFÍCIES OPERADOR CONTROLO DE EXPLORAÇÃO DE TELECOMUNICAÇÕES ORGANIZADO(A) E COM ESPÍRITO DE EQUIPA. FLUENTE EM FRANCÊS ESCRITO E ORAL (FATOR ELIMINATÓRIO). AMPLITUDE HORÁRIA: DE SEGUNDA A SÁBADO , DAS 7H00 ÀS 22H00 588143172 PORTO (TRINDADE) Barroso 1 Noticias de Sede: Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tel: +351 276 512 285 e 91 452 1740 email: [email protected] http://omontalegrense.blogspot.com Propriedade: José António Carvalho de Moura, Contribuinte nº 131 503 324, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tels: +351 276 512 285 e 91 452 1740 FAX: +351 276 512 281 Email: [email protected] Editor: Nuno Moura, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre, email: [email protected] Administradora: Maria de Lourdes Afonso Fernandes Moura Paginação e composição: [email protected], Rua Miguel Torga, 492 5470-211 Montalegre Registo no ICS: 108495 Impressão: Empresa Diário do Minho, Lda Rua de Santa Margarida, 4 A, 4710-306 Braga email: [email protected] http://www.diariodominho.pt Colaboradores: António Chaves, António Pereira Alves, Barroso da Fonte, Carlos Branco, Custódio Montes, Dias Vieira, Domingos Cabeças (Inglaterra), Domingos Dias (USA), Duarte Gonçalves, Fernando Moura, Fernando Rosa (USA), Francisco Laranjeira, João Soares Tavares, José dos Reis Moura, José Manuel Vaz, José João Moura, Hélder Alvar, Lita Moniz (Brasil), João Adegas, José Duarte (França), José Rodrigues (USA), Lobo Sentado, Manuel Machado, Maria José Afonso, Norberto Moura, Nuno Carvalho, Ricardo Moura, Sérgio Mota e Victor Pereira Assinaturas: Nacionais: 20,00 € Estrangeiros: 35,00 € Tiragem: 2.000 exemplares por edição (Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a orientação do jornal ou da sua direcção) SEMANA DO BARROSÃO SALTO, 25, 26 E 27 DE JULHO 25 de Julho (sexta-feira) 13:00 – Abertura da Feira de Produtos Locais 15.00 – Inauguração “Espaço do Cidadão” pelo Sr. Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Prof. Doutor Miguel Poiares Maduro. Sessão de boas vindas no Ecomuseu; Visita ao Ecomuseu de Barroso – Casa do Capitão Animação de rua com Quinteto Reis 84 17:00 – Inauguração do Mural 17:30 - Atuação do Grupo “ Jogo do Pau” Degustação de produtos Locais 18.00 - Chega de bois no Campo de Futebol 21:00 – Animação com grupo “Ús sai de Gatas” 26 de Julho (sábado) 9:30 – Abertura da Feira de produtos Locais 9:30 - Auditório do Ecomuseu – Receção dos participantes no Colóquio “A RAÇA BARROSÔ 10:00 – Abertura - Sr. Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, Prof. Doutor Nuno Vieira e Brito; - Sr. Presidente da Câmara Municipal de Montalegre; - Sr. Diretor Geral de Alimentação e Veterinária; 10:15 – 1º Painel – A Raça Barrosã – Dr. Nuno Vieira e Brito (Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar) - As Origens do Barrosão - Eng. Albano Beja Pereira (ICETA) ; - A Avaliação genética da Raça Barrosã - Prof. Doutor Nuno Carolino (INIAV) ; - A raça Barrosã no contexto das raças do Norte - Prof. Doutor José Carlos Almeida (UTAD) ; - A qualidade da Carne Barrosã – Prof. José Prates (FMV Lisboa) 11:30 – 2º Painel – Nova Política Agrícola Comum (PAC) 2014-2020 - Implicações e Oportunidades para a região (CONFAGRI) - Apoios no Programa de desenvolvimento rural e importância das Organizações de Produtores/Agrupamentos de Produtores na comercialização de produtos – Engenheiro Augusto Ferreira ( CONFAGRI ) - Pagamentos diretos aos agricultores (engº Pedro Pinto – CONFAGRI) 12:15 – Debate 12:30 – Assinatura dos contratos de adesão da marca “Portugal sou Eu…” - Assinatura de contratos de revendedores da marca “Carne Barrosã DOP” e atribuição de placa identificativa 13:00-20:00 – “Show cooking” com o Chef Nuno Diniz e Escola de Hotelaria de Lisboa 16:00-20.00 – Animação - Os corajosos de Salto - Os rapazões da Venda Nova - Os Lordes de Montalegre - Rancho Folclórico da Venda Nova 20:00 – Jantar nos restaurantes da Vila - “Carne no pote” 21:00 – Animação com o grupo “Sol Nascente” 27 de Julho (domingo) 10:00 – Passeio “Rota do Barrosão” – visita a explorações da raça Barrosã Percurso pedestre / BTT 10:30 – Concurso de manteiga caseira de leite de vaca Barrosã 11:00 – Capítulo Geral da Confraria Gastronómica da Carne Barrosã Entronização de confrades 15:00 – Encontro de Folclore e Música Tradicional Grupo de Cantares de Salto Rancho da Casa do Concelho de Ponte de Lima Rancho Folclórico de Beça 18:00 – Chegas de Bois 19:00 - Encerramento