Barroso - A Outravoz

Transcrição

Barroso - A Outravoz
Director: Carvalho de Moura
Ano XXX, Nº 452
Montalegre, 16.07.2014
Quinzenário
E-mail:[email protected]
0,90 € (IVA incluído)
Barroso
Noticias de
Tudo indica que a próxima
semana seja de grande sucesso
para a grande freguesia de Salto.
Uma aposta forte do Presidente da
Câmara, Orlando Alves, pretende
fazer da sua terra natal um ponto
Sistema Eletroprodutor do Tâmega vai criar
13.500 empregos
As três barragens que a Iberdrola vai construir no
rio Tâmega vão trazer para a região alguns benefícios.
P2
de referência a nível regional. E
com razão porque, sendo Salto o
solar do gado barrosão, o enfoque
nesta espécie autóctone vale bem
Festival de Música Júnior
De 26 de Julho a 3 de Agosto
P2
a pena o investimento realizado.
Para já, é de salientar a
vinda do Ministro Adjunto e
do Desenvolvimento Regional,
Poiares
Maduro,
que
honra
e engrandece a «Semana do
Gado
em
Barrosão»,
patamares
colocando-a
nunca
antes
alcançados. No dia 25, pelas
13,00 horas, procederá à abertura
Frei Bartolomeu dos Mártires
No ano em que se celebram os 500 anos do
nascimento de Frei Bartolomeu dos Mártires as
Câmaras de Montalegre e Boticas deveriam ter
uma iniciativa conjunta para lembrar o arcebispo
de Braga que se preocupou com o “rude povo” das
Terras de Barroso.
P7
da «Feira dos Produtos Locais» e
inaugura o «Espaço do Cidadão»
da vila de Salto.
Do programa, ambicioso e
rico de novidades, destacam-se
as actividades do dia 26, sábado,
com um colóquio sobre a «Raça
Barrosã» onde vários especialistas
Culpa e Castigo
O Pe Victor Pereira, na sua habitual crónica,
aborda uma questão pertinente: os sentimentos de
culpa que acompanham as pessoas durante toda a
vida. A análise realista, muito bem elaborada, vale
uma tese. Ninguém deixe de ler.
P11
na matéria intervêm nos dois
painéis referidos (Ver PROGRAMA
na página 16).
A animação está bem à altura
dos
grandes
acontecimentos
festivos da região nele tomando
parte diversos grupos do concelho
e outros.
Uma nação que se levanta depois do apagão
Lita Moniz, ainda em fase de recuperação, volta
às páginas do nosso jornal. O Brasil, o futebol tão mal
tratado pela selecção brasileira, é o tema abordado
pela nossa correspondente em S. Paulo.
P13
2
Barroso
Noticias de
MONTALEGRE
Sistema Eletroprodutor do Tâmega vai criar 13.500 empregos
O presidente da Câmara Municipal de Montalegre, Orlando Alves, esteve em
Vila Pouca de Aguiar onde assistiu ao lançamento dos trabalhos de implementação
do Sistema Eletroprodutor do Tâmega. Trata-se de um investimento na ordem dos
1.200 milhões de euros que irá produzir 13.500 empregos (10.000 indiretos) e
com contrapartidas de 50 milhões para os municípios envolvidos para «projetos de
desenvolvimento regional».
A sessão foi presidida
pelo Ministro do Ambiente,
Ordenamento do Território
e Energia, Jorge Moreira
da Silva, e as explicações
do futuro Sistema
Eletroprodutor do Tâmega
(inclui as barragens de
Gouvães, Alto Tâmega e
Daivões) ocorreram em
Vila Pouca de Aguiar.
O lançamento do
projeto, concessionado
à empresa espanhola Iberdrola, foi possível depois de o Ministério ter conseguido
que os cinco municípios afetados pelo empreendimento e a empresa chegassem a
acordo sobre as contrapartidas para as populações pondo fim a um impasse de três
anos. Na sessão ficou a saber-se que as três barragens vão contribuir para a promoção
das energias renováveis «para que Portugal possa cumprir as suas metas para 2020 e
cada vez mais possa criar condições de atingir metas mais exigentes para 2030 e até
posicionar-se como abastecedor de energias renováveis na Europa, numa altura em
que mais países europeus terão de aceitar metas mais exigentes e terão dificuldade em
atingir essas metas a um custo mais baixo», salientou Moreira da Silva.
As obras das três barragens iniciam em 2015 e deverão estar concluídas
em 2023, com o maior volume de trabalhos a decorrer entre 2018 e 2020. Este
empreendimento hidroelétrico vai ter uma potência total instalada de 1.158
megawatts e produzir 1.766 gigawatts por hora. Refira-se que este é o último projeto
do Plano Nacional de Barragens, lançado em 2007, cujo contrato faltava lançar, uma
vez que as três barragens do Alto Tâmega, a do Tua e a de Girabolhos já estão em
andamento.
A sessão contou ainda com a presença na mesa de Javier Palacios, diretor-geral
da Iberdrola, que apresentou o plano de trabalhos da empresa para a implementação
do Sistema Eletroprodutor do Tâmega, Nuno Lacasta, presidente da APA (Agência
Portuguesa do Ambiente), Álvaro de Sousa, que preside à Assembleia Municipal,
e de Álvaro Carvalho, vice-presidente da CCDR-N (Comissão de Coordenação e
Desenvolvimento Regional do Norte).
III Festival de Música Júnior
A edição deste ano terá como título – BANDAS SONORAS DE HOLLYWOOD
– em que MÁRIO AUGUSTO nos guiará por uma viagem comentada a algumas
das mais marcantes músicas da Sétima Arte e com participação especial de SOFIA
ESCOBAR.
Tendo MONTALEGRE como epicentro, a iniciativa estendeu pela primeira vez as
suas actividades aos Municípios de BOTICAS,
CHAVES, RIBEIRA DE PENA e VALPAÇOS,
que irão acolher vários concertos de
descentralização em que os professores e os
alunos do FMJ serão os principais artistas.
Para descontrair após os ensaios,
supervisionados por professores e sempre
em segurança, haverá inúmeras actividades
ao ar livre, jogos tradicionais, campeonatos
de futebol, kayak, BTT, rappel, escalada, a
piscina e banhos em cascatas naturais, entre
tantas outras.
O convite estende-se igualmente a toda
a família para passar férias no decorrer do
Festival, usufruindo dos alojamentos e do
potencial turístico da região do Alto Tâmega.
Uma zona de uma pureza quase intocável que oferece aos visitantes paisagens de um
colorido intenso, a rudeza das suas montanhas, o esplendor dos seus carvalhais, os
rios – Cávado e Rabagão - e as extensas albufeiras que oferecem excelentes espaços
de desporto e lazer.
Apresentação da Toponímia de Barroso
A “Toponímia de Barroso”, resultado de mais de 40 anos de investigação, nasceu
da necessidade sentida pelo autor «de corrigir alguns erros» que foi «observando
ao longo da vida». Um estudo intenso, «baseado na leitura de documento antigos,
na sabedoria popular e na evolução fonética do termo», que foi apresentado no
Ecomuseu de Barroso – espaço padre Fontes.
Perto de uma centena de pessoas marcou presença em mais uma noite. Orlando
Alves, presidente da Câmara Municipal de Montalegre, abriu a sessão. Para o autarca,
este livro «é um marco importante no concelho, tal como o autor José Dias Baptista».
Ciente do trabalho apresentado, referiu que «este livro, de todos aqueles que já
foram editados, é o que mais falta fazia ao Ecomuseu, ao concelho e a toda a gente».
Nessa linha, acrescentou que «estão aqui as nossas origens, a nossa ancestralidade e
16 de Julho de 2014
o conteúdo que nos deve encher o espírito para
sabermos mais sobre a nossa verdadeira história».
Orlando Alves acredita que «este livro vem ajudar
a refazer a história, a rebatizar as coisas como
devem ser batizadas e está aqui o ponto de partida
para corrigir os erros que vemos espalhados por
aí». Por sua vez, José Dias Baptista, mostrou-se
com a sensação de dever cumprido: «sinto que
estão terminados mais de 40 anos de trabalho».
Com consciência plena do trabalho desenvolvido,
salientou que «esta é uma obra inédita em todo o
país, porque não há toponímias escritas em lado
nenhum».
FIÃES DO RIO
Nomad Planet - Stress Free Zone
CORTEJO CELESTIAL
FERNANDO DAMAS
ALVES, de 55 anos, casado,
empresário, natural de
Covelães e residente em
Paris, França, onde faleceu
em 4 de Julho, sendo o
corpo transportado para
Portugal e enterrado
em jazigo de família no
cemitério de Covelães.
JORGE TEIXEIRA LOPES,
de 49 anos, casado,
empreiteiro, natural e
residente em Pedrário,
freguesia de Sarraquinhos,
faleceu no Hospital no Porto
no passado dia 9 de Julho.
LUISA DIAS DA SILVA,
de 91 anos, solteira,
natural e residente em
Ladrugães, da freguesia
de Reigoso, faleceu no Lar
de Montalegre no dia 6 de
Julho.
LUISA AFONSO, de 86
anos, natural e residente
em Codeçoso, freguesia
da Venda Nova, faleceu
no Hospital de Chaves, no
passado dia 9 de Julho.
Há um novo e singular projeto turístico no
concelho de Montalegre. Falamos do “Nomad
PAZ ÀS SUAS ALMAS!
Planet - Stress Free Zone”, erguido em Fiães do
Rio. Tem quatro yurts (habitação da Mongólia) e
uma tipi (casa dos índios da América do Norte),
o que é uma oferta incomum
que promete provocar um outro
olhar na proposta turística da
região. 50 mil euros foi quanto
um jovem casal investiu neste
curioso conceito.
A pensar num público
citadino, farto da pressão diária,
estão instaladas em Fiães do Rio,
concelho de Montalegre, quatro
yurts (habitações tradicionais
da Mongólia) e uma tipi
(habitação tradicional dos índios
da América do Norte) à luz de
um projeto turístico «atípico»,
assim o define Vítor Afonso, 39
anos, barrosão de gema, um
dos proprietários deste singular
espaço. Casado com a francesa
Marie Marchand, 32 anos, este
jovem casal oferece, a 900
metros de altitude, uma lufada
de ar fresco na arte de «fazer
silêncio».
Emigrante até Maio último
e depois de muita viagem pelo
Mundo, o jovem empresário explica o porquê deste investimento: «sou barrosão
e estive muitos anos em França. Adoro a nossa terra e tive sempre intenção de
cá investir. O meu sonho era viver aqui. O problema era saber como se podia
aqui viver. Pensei neste projeto como uma oportunidade. Espero que tudo corra
bem». Concretizar o sonho custou 50 mil euros, verba que ainda não encontrou
financiamento comunitário. Para já, foram as economias familiares, de ambos, que
fizeram criação. Uma aposta que tem provocado «curiosidade», desde logo nas
pessoas que rondam o espaço: «apesar de ser uma coisa atípica, cada pessoa que veio
cá adorou. Todos gostaram. Para já só críticas positivas (risos)».
Vítor Afonso refere que «dentro de uma yurt encontramos uma cama grande
de casal e uma cama sofá. Pode acolher até quatro pessoas. O espaço tem móveis
tradicionais da Mongólia». A ideia é «funcionar o ano inteiro» por isso «vão ser
instalados aquecimentos elétricos em cada yurt que já tem isolamento com lã de
ovelha, uma lona com dois
centímetros de espessura, sendo
uma espécie de capa de burel».
MEIXEDO
Visita do Presidente da
Câmara
O presidente da autarquia,
Orlando Alves, acompanhado
pelo vice-presidente, David
Barroso
Noticias de
16 de Julho de 2014
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Era Transmontano o soldado Milhões
Herói Nacional da I guerra Mundial há um século
Barroso da Fonte
Nasceu em Valongo de Milhais, concelho de Murça, em 9
de Julho de 1895. Faleceu em 3
de Junho de 1970. Fez, em 9
deste mês, 119 anos que veio
ao mundo. E, em 9 de Abril último, completou cem anos que,
sozinho, com a sua «luisinha»,
(a arma), na Batalha de La Lys,
na Flandres, quando a derrota
das tropas pelas quais combatia, poderia ser mais desastrosa.
O heróico soldado, gastando as
suas munições e aquelas que os
seus camaradas iam deixando à
medida que tombavam, manteve os alemães em respeito, o
que facilitou a retirada aos fugitivos. Esse gesto que contrariava as ordens do seu comandante, evitou a carnificina humana
que seria muito mais castratrófica do que foi. Aníbal Augusto
Milhais, seu verdadeiro nome,
regressou ao seu batalhão, depois de vaguear sozinho, à de-
riva, facto que mais enobreceu
a sua clarividência, lealdade e
bravura. Logo aí foi condecorado com a Ordem de Torre e
Espada do seu comando e, ainda em França, é-lhe conferida a
mais alta condecoração a que
um soldado raso pode aspirar.
Em 1919 regressa a Portugal, passa pelos quartéis onde
prestara serviço (Bragança,
Chaves e Tomar) e recolhe a
Valongo que deixou de ser de
Milhães para ser reconhecido,
mais tarde, como Valongo de
Milhões. Esse topónimo foi-lhe
imposto pelo seu Comandante, Major Ferreira do Amaral,
quando lhe disse, perante os
seus camaradas: «Tu és Milhais,
mas superaste Milhões».
O destemido soldado
Transmontano – protótipo perfeito do carácter do seu povo
– reintegrou-se entre os seus
conterrâneos, com a simplicidade que o caracterizou em
toda a vida. Só o baralhavam
as sucessivas manifestações de
alto apreço, ora nas estações
do comboio que o trouxe de
Tomar, ora
nos governos civis que dele
se serviam para campanhas
partidárias, ora, mais tarde, em
pleno Estado Novo, quando, a
troco de uma pensão mensal
de 15 escudos, era convocado
para fazer fretes aos políticos
do tempo. Para receber essa
pensão de 15 escudos, tinha
que gastar 30 para ir a Murça recebê-la. Tal incoerência
durou até 1952, ano em que,
após tantas reclamações, de
entidades públicas e manifestações privadas, o ministério do
exército passou a dar-lhe 480
escudos mensais.
Milhões partira com 20
anos. Passou à disponibilidade
com 24. Casou com a Teresa
de quem teve onze filhos dos
quais apenas vingaram oito.
Jaime, o mais velho quis seguir
as forças armadas. Ingressou na
Força Aérea. Mas faleceu dia
20 de Junho de 1950, numa
viagem entre Sintra e Lisboa,
onde fora tratar da papelada
que tinha a ver com a sua mobilização para o Ultramar Português. Deslocara-se de moto.
Foi abalroado por um camião.
Faleceu com 24 anos. Os restantes sete filhos tiveram vida
normal, nunca beneficiando
do facto do Pai ter sido o Herói
mais decisivo da Batalha de La
Lys em 9 de Abril de 1918.
O que é facto é que esse
herói, ao regressar da guerra
teve que emigrar para o Brasil.
Correra uma subscrição pública
a favor do pobre de bens terrenos que regressara pobre como
Teixeira, e pela vereadora da educação, Fátima Fernandes, tomou notas sobre
algumas solicitações que lhe foram comunicadas pelo autarca, Paulo Barros . Uma
observação resumida na aldeia de Meixedo assim explicada pelo autarca: «esta visita
ficou pela localidade de Meixedo. Não fomos a Codeçoso porque a representante
local está fora do país. Seria deselegante da nossa parte estarmos a fazer incursões
num território onde temos que ser devidamente acompanhados pelo autarca que
representa os interesses e anseios da localidade que visitamos. Fica Padornelos e
Sendim para uma segunda oportunidade.
SIDRÓS DE FERRAL
A Festa da Ponte da Misarela
partira. A colecta rendeu vinte
e tal mil escudos que não davam para a casita que Milhões
ansiava para acolher a mulher e
filhos. Entendeu emigrar para o
Brasil. Mas nessa altura, como
hoje, a imprensa trouxe a notícia às primeiras páginas. Como é possível o soldado português mais medalhado do país
ter de procurar no estrangeiro a
sua sobrevivência?
Aí chegado entendeu a comunidade Portuguesa assumir
o papel do poder republicano
que governava o país: recolher
o dinheiro possível para entregar ao valente herói Milhões
que dessa forma regressaria a
Valongo de Milhais para concluir a sua casita. Com a família a aumentar e a simplicidade
do heróico Transmontano a saber gerir o que a benemerência e o trabalho de campo lhe
permitiam, resultou na melhor
habitação de Valongo que foi
também a primeira a ter luz
eléctrica.
Em 1938 abriu uma delegação da Legião Portuguesa que
fora fundada dois anos antes.
Ao soldado Milhões coube o
nº 125 dessa Agência. A nível
nacional teve o nº 54.029. A
partir dessa data, ele que até aí,
ia sempre que convocado, vestido com a farda militar, passou
a ir às unidades militares a que
pertencera: o RI 30, de Bragança,o RI 19 de Chaves e ao 13
de Vila Real. E levava a farda
da legião. Essas unidades comemoravam rotativamente, o
9 de Abril, onde Milhões nunca
faltava, como símbolo máximo.
Dele falou mais a voz do povo
do que os jornais e os livros.
Nunca enriqueceu com os proventos da sua heroicidade. Ao
contrário do que hoje acontece. Há heróis fáceis em todas
as esquinas e quase todos escrevem a sua própria epopeia.
Dinheiro não lhes falta.
A Câmara de Murça presidida por José Gomes, assinalou
os cem anos do nascimento
deste herói, com uma cerimónia condigna, em 9 de Julho de
1995. Lá continua a bem merecida prova no Largo. O autor
deste apontamento teve o privilégio de ser o orador convidado
para essa homenagem.
Em Junho último adquiri
a obra do Jornalista Francisco
Galope, a que chamou O Herói
Português – da I Guerra Mundial - De anónimo nas trincheiras a herói nacional, a história
de Aníbal Milhais.
Livro interessante, pecando por não referir essa honrosa homenagem da Câmara de
Murça.
Ferral voltou a organizar a mítica ‘Festa da Ponte da Misarela’.
David Teixeira, vice-presidente da Câmara Municipal de Montalegre, disse
que “foi um momento com grande sentido no concelho de Montalegre, onde a
preservação do património imaterial se fez ao mais alto nível”.
O vice presidente sublinhou ainda a parceria estabelecida com a câmara de Vieira
do Minho, o que segundo David Teixeira, só vem reforçar a dimensão da festa. “Está
lançada a raiz de uma grande festa, que tem muito para crescer e continuar”.
Por sua vez, António Cardoso, presidente da Câmara Municipal de Vieira do
Minho, deixou a garantia que “no futuro, a colaboração do município com esta festa
está plenamente assegurada».
Visivelmente entusiasmado, Aníbal Ferreira, presidente da Junta de Freguesia
de Ferral, agradeceu “a todos os resistentes que acreditaram no nosso trabalho e
aguentaram à chuva para ver o espectáculo”.
O encantamento retornou a um dos locais mais míticos do concelho barrosão e
com ele levou muitos curiosos, apesar do mau tempo que se fez sentir. Com o apoio
da Câmara Municipal de Montalegre e Ecomuseu de Barroso, a Junta de Freguesia de
Fonte: cmm-gabinete de imprensa
SALTO
Militares de 1964
Os “valorosos” amigos incorporados ou não no exército em 1964, da freguesia de
Salto, vão ter mais um almoço de confraternização.
Antes, será celebrada uma missa por alma daqueles que já partiram. A
organização apela a que todos compareçam acompanhados das suas «carasmetades».
É no dia (9) nove de Agosto.
Nuno Soqueiro
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Barroso
Noticias de
16 de Julho de 2014
A Semana do Barrosão
No ‘Setentrião de Salto’,
como outrora lhe chamou um
grupo de caçadores convidados
do alcaide do Castelo de Celorico de Basto, vai realizar-se um
evento que esperamos fique para
a posteridade.
É altura de nos afirmarmos,
e principalmente os nossos criadores de gado barrosão, de cujas
explorações saem os belos exemplares que passeiam, de feira em
feira, a sua beleza e a sua altivez.
É a expressiva alegria com que
pressentem a chegada da Primavera, e a soberba escolha que
fazem dos outeiros para desfrutar
de uma boa sesta, que fornece a
qualidade incomparável da sua
carne.
Porque não dizemos, e mos-
Fernando Alves
Um amigo que nos deixa
Fernando Damas Alves faleceu, no passado dia 4 de Julho, no
Hospital em Paris. A notícia colheu de surpresa toda gente que o
conhecia porque o Fernando parece que vendia saúde. Sempre
alegre e bem disposto, ele era uma cara de sorrisos para todos.
É um amigo que nos deixa, um homem inteligente, simples mas
determinado, um emigrante como tantos outros mas que singrou
como empresário de grande sucesso.
Estava no escritório da empresa que criou e desenvolveu
quando uma fortíssima dor tomou conta dele e com tal violência
que logo foi chamada uma ambulância para seguir direitinho ao
Hospital, de resto situado bem perto do local onde se encontrava.
As dores persistiam com tal violência que os médicos optaram
por o meter em coma induzido, única forma de o afastar do sofrimento de que padecia. Tendo-lhe sido detectado uma pancreatite
aguda no pâncreas e num estado de desenvolvimento tal que não
deu azo a qualquer tipo de intervenção e infelizmente, não mais
acordou
O Fernando “Tintureiro”, alcunha de família, morreu com 55
anos feitos em Abril passado. Filho de João Alves e de Ana Gonçalves Damas, é natural de Covelães, onde tem a casa dos pais
(sua mãe ainda viva) e passava grande parte do seu tempo com a
restante família e vizinhos.
Muito novo, com apenas 18 anos, emigrou para França e radicou-se em Paris. Poucos anos depois, regressou a Portugal para
cumprir o serviço militar. Logo de seguida, de volta a França retoma a sua vida pessoal e profissional na “cidade luz”. Entretanto,
casa com Maria da Conceição Sargento Andrade Alves, natural
de Idanha-a-Nova, também emigrante em Paris. Tem 3 filhos, a
Elodie, o Marc e a Lidy. Apesar de muito jovens, lançou os dois
primeiros nas empresas que criou, «Agências Funerárias Fernando
Alves», e apenas a Lidy, com 18 anos, ainda estuda.
Investiu muito na compra de imóveis em Montalegre e noutras
localidades, trouxe a empresa para a cidade de Braga onde tem
uma agência, bem no centro da cidade, na avenida João XXI, n.º
477.
As honras fúnebres foram-lhe prestadas primeiro em Paris por
cerca de quatro centenas de pessoas e, depois, em Covelães, no
passado dia 9 de Julho, onde compareceu, além dos familiares,
muita gente das aldeias do Rio, muitos amigos e também gente
de Idanha, terra da esposa, que se fez transportar num autocarro
fretado para o efeito.
O corpo foi sepultado no jazigo de família do cemitério de
Covelães.
Que o Fernando descanse em paz!
CM
tramos com orgulho aquilo que
temos? Os gados de raça barrosã
existentes na nossa freguesia, são
portentosas figuras de modelos
magníficos. Esta é a altura de dar
as mãos, de deixar para trás a
mesquinhez de certos preconceitos, e de nos sacrificarmos todos
um pouquinho, pela nossa terra.
O Presidente da Câmara de
Montalegre, que é um cidadão de
Barroso, e filho de Salto, resolveu
em boa hora criar um evento que
nos fará sair do anonimato, dando ainda mais expressão à nossa
agricultura, muito especificamente à nossa raça barrosã. A raça
barrosã pertence ao ‘Setentrião
de Salto’. É preciso combater interesses e acima de tudo lutar por
aquilo que é nosso. Temos uma
série de jovens criadores já inseridos nesta temática, e são eles que
preparam o futuro, para o qual
olhamos com confiança.
É preciso que todos os criadores, mas todos, acima de tudo
se unam neste esforço colectivo,
com ânimo, pois não será por
certo um esforço exorbitante. Um
por todos, todos por um.
A vaidade e o orgulho que
nos caracterizam, serão expressos
naquilo que de bom temos para
mostrar. Vamos ter muitos olhos
em cima de nós. Saibamos, na
hora da verdade, mostrar aquilo
que temos e valemos.
Nuno Barroso
EXTRATO
Certifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada no dia 16 de julho de 2014, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório
Notarial de Montalegre, a cargo de Maria Carla de Morais Barros Fernandes, Adjunta da Conservadora, em exercício de funções notariais, exarada
a folhas 9 e seguintes do livro 979-A, DOMINGOS LOPES e mulher MARIA DA GLÓRIA GONÇALVES DA SILVA, casados em comunhão
de adquiridos, naturais da freguesia de Tourém, deste concelho, onde residem na Rua Direita, n.º 39, com os NIF 161 130 240 e 143 626 314,
declararam:
Que são donos, com exclusão de outrém, do seguinte bem imóvel, situado na freguesia de Tourém, concelho de Montalegre:
- Prédio rústico situado em GUMARINS, composto de cultura arvense de sequeiro, com a área de duzentos e quarenta metros quadrados, a
confrontar do norte e poente com António Vila Gonçalves, sul com o caminho e nascente com José Rodrigues Alves, inscrito na respectiva matriz
sob o artigo 1021.
Que este prédio estave inscrito na anterior matriz sob o artigo 2779, apesar de pesquisas efectuadas, desconhecem qual o artigo matricial que lhe
correspondia na matriz antes de mil novecentos e noventa e sete e encontra.se ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial de Montalegre.
Que não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade do prédio, mas iniciaram a sua posse em mil novecentos e
oitenta e nove, já no estado de casados, por doação meramente verbal de sua mãe e sogra Ludovina de Jesus Lopes, solteira, maior, residente que foi
em Tourém e em mil novecentos e noventa, por compra meramente verbal a sua irmã e cunhada Teresa Lopes, casada com Miguel Lerena, residente
em Espanha.
Que, desde essas datas, sempre têm usado e fruído o indicado prédio, cultivando-o e colhendo os seus frutos, pagando todas as contribuições por
ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de
oposição, há mais de vinte anos o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriram o direito de
propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial.
Cartório Notarial de Montalegre, 16 de julho de 2014.
O 1.º Ajudante,
(Assinatura ilegível)
Conta:
Emol: Art.º 20.4.5) ------------ 23,00 €
São: vinte e três euros
Registado sob o n.º 348
Notícias de Barroso, n.º 452, de 16 de julho de 2014
AGRADECIMENTO
FERNANDO DAMAS ALVES
COVELÃES (09-04-1959 - 04-07-2014)
Sua Esposa, Filhos e demais família vem por este
meio, muito sensibilizados e na impossibilidade de o
fazer pessoalmente, agradecer a todas as pessoas das suas relações e amizade que se associaram
à dor pelas provas de carinho e amizade que lhes foram endereçadas aquando do falecimento do
seu ente querido Sr. FERNANDO DAMAS ALVES.
A todos o nosso muito OBRIGADO.
A FAMILIA
Paris, 16 de Julho de 2014
Barroso
Noticias de
16 de Julho de 2014
5
A Assembleia Municipal de
Torre de Moncorvo
Somos um povo engraçado,
que a toda a hora gosta de
recordar a velha máxima de
que “nem nos governamos,
nem nos deixamos governar”.
Gostamos de nos pôr “de bicos
em pé”, fazendo-nos passar,
demasiadas vezes, por aquilo
que não somos. Exemplo disso
é a adoração saloia pelo uso dos
“dr”, “prof” ou “eng”, usado “a
torto e a direito”, até por aqueles
que não passaram do ensino
secundário. Mas, diga-se em
abono da verdade que, com
a democratização do ensino,
o uso desta terminologia se
generalizou, deixando de ser
uma menção elitista.
Não sei o que é mais
pindérico: se o tratamento por
“dr” ou o pretender-se acabar
com ele, com o argumento
esfarrapado
de
que,
no
estrangeiro, ninguém o usa. Com
efeito, o que faz Portugal ser uma
nação distinta é precisamente ter
uma identidade cultural própria,
não tendo, por isso mesmo, de
se “estrangeirar”. Além disso, era
bom não esquecer que o “you”
inglês não corresponde ao “tu”
em Português e que, nas nossas
escolas, os professores estão a
pagar uma fatura muito elevada
pelos facilitismos de linguagem
em que se deixaram enredar no
pós-25 de Abril, em que era tudo
“tu cá, tu lá”.
O que me escandaliza na
deliberação da Assembleia
Municipal de Torre de Moncorvo
de acabar com o tratamento
por “dr”, “prof” ou “eng”, não é
propriamente o fim deste tipo de
tratamento, mas sim a invocação
do princípio republicano da
igualdade para fundamentar
a deliberação e a pretensão
de a estender a toda a área do
município. Todos sabemos que
a grande maioria das autarquias
se transformaram em “pequenas
Quintas”, ferozes opositoras
da implantação do princípio
republicano da não perpetuação
das mesmas pessoas no poder.
Também não posso ficar
indiferente ao tratamento dado
pela imprensa de referência, em
especial das televisões, em tão
medíocre decisão.
Se nos debruçarmos sobre
o que se passa em cada um dos
308 municípios, facilmente se
constará que em quase todos
eles “existe um manda chuva”
que gere como bem lhe apetece
toda a vida da autarquia, não
se dando sequer ao trabalho de
informar os colegas de equipa
que vai de férias, quanto mais
pedir-lhes uma opinião que seja
sobre os destinos do Concelho.
E já agora, não me venham
com a cantilena de que a
perpetuação monárquica dos
autarcas no poleiro decorre do
voto popular. Todos conhecemos
“a democracia interna” dos
partidos políticos! Não tarda
nada, e até os nossos netos serão
impedidos de nos tratar por avô,
por imposição do dito princípio
republicano da igualdade, que
ao que parece apenas admite
três
exceções:
“presidente
da câmara”, “vereadores” e
“deputados municipais”. Pelos
vistos, em Torre de Moncorvo,
há pessoas mais iguais do que
outras…
Em Portugal, poucas são
as autarquias que se podem
vangloriar de ter uma democracia
consolidada. E não a têm porque
o presidente da câmara, salvo
honrosas exceções, controla a
grande maioria dos munícipes
através de emprego público,
subsídios, contratação pública,
colocação de pessoas de
confiança nas associações,
controlo da comunicação social
local, dos bombeiros, dos clubes
de futebol, etc. Como diz o povo,
“Bem prega Frei Tomás…”
Não sei se se recordam da
manifestação que os advogados
de Montalegre, acompanhados
de colegas de outras comarcas,
além de várias autoridades e
um número considerável de cidadãos, fizemos à porta do Tribunal, no dia 13 de Dezembro
passado:
Debaixo da água-neve que
caía com fúria, puxada pelo
vento gélido do Larouco que
tornava inúteis os guarda-chuvas, as togas e os abrigos, e na
frente das câmaras de televisão
e os microfones da rádio, pusemo-nos a pedir que o Governo
mantivesse as valências em funcionamento no nosso Tribunal;
que não nos levassem grande
parte dos processos para Vila
Real, Chaves, ou outros locais;
fartámo-nos de gritar que Cabril,
Covêlo, Salto, Tourém e Pitões,
ficam a três horas de caminho
de Vila Real; cansámo-nos de repetir que não há transportes públicos que, de maneira eficiente e eficaz, resultem úteis para
quem se veja obrigado a acudir
à Justiça, nessas circunstâncias
que se pretendem implementar;
suplicámos que alguém do Governo viesse cá acima, para cá
do Marão, que cá estão mas que
nada mandam, para verificar
que as distâncias são, com efeito, enormes, que as estradas são
más, que a gente é idosa, que a
gente é pobre...
Outras medidas se levaram
a cabo: manifestações nas comarcas próximas, comunicados
às autoridades locais, regionais
e nacionais, cartas e mais cartas, deslocações ao Parlamento,
onde os que lá foram, após se
exprimirem perante quem aparentou escutá-los, regressaram
com a sensação de que só faltou
aos Senhores Deputados atirarem-lhes com umas moeditas
para uma sandes, e que ficaram
deveras aliviados quando viram
pelas costas aqueles serranos,
ousados mas inócuos, que lá se
atreveram a ir perturbar-lhes a
quotidiana paz.
De que serviu tudo isto?
De pouco, ao que parece.
Agora já começam, como
acima se comprova, a assomar
as primeiras consequências, aí,
pretinho no branco:
Meus senhores, diz o Ministério, peguem no carro, nos seus
processos, nos seus clientes, e
estes nas suas testemunhas e na
sua carteira bem recheada, que
há que tocar para Vila Real! E
se os clientes não têm dinheiro para os novos custos, que
peçam emprestado. E se não,
que não acudam à Justiça, que
é coisa pra ricos! (Como daqui
a nada a saúde, a educação, a
própria informação, e tantos outros direitos até agora considerados inatingíveis...)
Bento Monteiro
Valerá a pena Protestar?
(NOVO MAPA JUDICIÁRIO)
Os advogados da Comarca
de Montalegre, assim como os
do resto do país, fomos convocados para assistir, no próximo
dia 15 de Julho, a um protesto
nacional contra o Novo Mapa
Judiciário, junto à escadaria da
Assembleia da República.
Os motivos alegados na convocatória são, em síntese, que a
entrada em vigor do Novo Mapa
Judiciário vem coartar direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos.
Afoita todos os advogados
a nos unir “neste combate, em
defesa do Estado de Direito e a
dizer NÃO ao encerramento e
desqualificação dos Tribunais, o
que constitui um ataque feroz,
nunca visto, ao acesso ao Direito
e à Justiça”.
Por outro lado, a respeito de
alteração de datas marcadas para
a celebração de audiências de
discussão e julgamento, os advogados temos vindo a receber, do
Tribunal, notas explicativas do
seguinte teor:
«Estando prevista para o próximo dia 1 de Setembro de 2014
a implementação do novo mapa
judiciário, impõe-se a adaptação
deste Tribunal a essa realidade,
designadamente no que toca
a uma organização da agenda
compatível com tal reforma.
Na verdade, a reforma judiciária tal como se encontra prevista e que já se conhece implica
o encerramento de tribunais, a
movimentação de processos, a
alteração das competências de
cada um dos tribunais, etc.
No caso concreto deste Tribunal Judicial de Montalegre, várias implicações se vão verificar:
...
- as acções cíveis comuns de
valor superior a 50.000,00€ passarão a ser tramitadas e julgadas
na Instância Central de Vila Real,
estando previsto que, por regra
os julgamentos se realizem em
Vila Real, a menos que se revele
necessária a deslocação ao local
ou que se entenda por conveniente a realização do julgamento na comarca;
...
- as acções executivas e todos
os seus apensos serão movimentados para o Tribunal Judicial de
Chaves, pelo que os julgamentos
já agendados e a agendar serão
realizados nesse tribunal. »
Existem ainda outros tipos de
processos que foram transferidos
também para Vila Real, como é
o caso dos relativos a crimes que
careçam da intervenção do Coletivo ou de Júri.
E eu pergunto: a estes cidadãos do interior norte, que
tiraram estes serviços públicos,
que privaram destes direitos, aos
quais querem levar também para
fora outras repartições, como
sabemos, a estes cidadãos, em
contrapartida, reduziram-lhes os
impostos que pagam? Aumentaram-lhes os subsídios que recebem? Ou aí – na parte que diz
respeito não aos direitos mas aos
deveres - já são considerados
em pé de igualdade com os cidadãos do Porto ou de Lisboa!?
Por estas e por outras, prevejo que é capaz de o Protesto de
dia 15 não vir a acarretar grandes mudanças...
De qualquer maneira, enquanto nos deixam, cada um
que se vá exprimindo e revoltando à medida das suas possibilidades. Fique aqui este pequeno
contributo para, pelo menos,
uma reflexão.
José Manuel Rodríguez
6
Barroso
Noticias de
16 de Julho de 2014
Os perigos da inactividade física
A partir dos 30 anos, a ausência de exercício físico é o factor
que mais tem impacto no desenvolvido de doença cardíaca nas
mulheres.
Neste estudo, os investigadores da Universidade de Queensland, na Austrália, decidiram quantificar a contribuição que quatro
dos fatores de risco associados ao desenvolvimento de doença cardíaca tinham no desenvolvimento desta condição, ao longo da vida
das mulheres.
Os cálculos das estimativas da prevalência dos quatros fatores
de risco (excesso de peso, tabagismo, elevada pressão arterial e inatividade física) foram realizados em 32.154 mulheres australianas.
O estudo apurou que a prevalência do tabagismo tinha diminuído de 28% nas mulheres entre os 22 e os 27 anos para o 5% nas
mulheres entre os 73 e os 78. Contudo, a prevalência da inactividade física e a pressão arterial elevada aumentou de forma constante
entre 22 e os 90 anos. O excesso de peso aumentou a partir dos 22
até aos 64 anos e diminui em idades mais avançadas.
Ao combinarmos a prevalência dos factores de risco com os dados de risco relativo, constatamos que até aos 30 anos o tabagismo
era o factor que mais contribuía para o desenvolvimento da doença
cardíaca. Contudo, a partir dos 30 e até ao final dos 80 anos, os
níveis baixos de actividade física foram responsáveis pelos níveis
mais elevados de risco de desenvolvimento da doença cardíaca.
Podemos assim concluir que a contribuição dos diferentes fatores de risco associados ao desenvolvimento das doenças cardíacas
varia ao longo da vida e que deve ser dada mais ênfase à promoção
da actividade física, a qual é muitas vezes ofuscada pelo foco actual
no excesso de peso e obesidade.
Estes dados sugerem que os programas nacionais para a promoção e manutenção da actividade física, ao longo da vida adulta,
mas especialmente na idade adulta jovem, merecem ter, por parte
da saúde pública, uma maior prioridade para as mulheres em particular e para toda a população em geral.
Rui Relvas, médico
UM PARÁGRAFO
CARTÓRIO NOTARIAL DE VIEIRA DO MINHO
NOTÁRIA SUSANA SOUSA
CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia dez de Julho de dois mil e catorze, lavrada a folhas quarenta e duas
do livro Sessenta e dois-A, deste Cartório, que:
ANTÓNIO JOSÉ LOURENÇO GOMES e mulher ANA MARIA PORTELADA ROCHA GOMES, casados sob o regime da comunhão
de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Covelães e ela da freguesia de Sezelhe, ambas do concelho de Montalegre, na primeira residentes
na Rua da Portela da Poça, nº 18, contribuintes 191659363 e 228968224,
São donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do seguinte imóvel: Prédio urbano composto de corte, sito na Travessa da
Igreja, lugar de Paredes do Rio, freguesia de Covelães, concelho de Montalegre, com a área coberta de quarenta e cinco metros quadrados,
a confrontar de norte com Paulino Gomes Pires e António Gonçalves Caselas, sul e poente com António Gonçalves e de nascente com rua
pública, inscrito na respectiva matriz predial, sob o artigo 624 da união das freguesias de Sezelhe e Covelães e omisso na anterior,
não descrito na competente conservatória do registo predial de Montalegre.
Prédio que veio à posse dos justificantes por volta de meados do ano de 1989, em consequência de compra meramente verbal a António Rodrigues Velho, solteiro, maior, residente que foi no citado lugar de Paredes do Rio, não sendo reduzida contudo a escritura pública.
Que, desde a referida data têm possuído o dito prédio em nome próprio e sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu
início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a gente traduzindo-se na recolha
de animais, bem como todos os produtos e alfaias agrícolas, fazendo todas as obras de reconstrução necessárias e em todos os demais atos
materiais de fruição, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque exercida sem violência, contínua e pública.
Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, acabaram por adquirir o
prédio por usucapião, o que invocam para justificar o direito de propriedade para fins de registo predial, dado que este modo de aquisição
não pode ser comprovado extrajudicialmente de outra forma.
Declarações estas confirmadas por três testemunhas.
ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.
Vieira do Minho, dez de Julho de 2014
A Notária,
Fatura/registo nº 867/002/2014
Um Parágrafo # 32 – Espaço
Notícias de Barroso, n.º 452, de 16 de julho de 2014
Por muito que nos aflijamos com as condicionantes que
vão moldando todo o percurso existencial e por muito que
consideremos as suas variantes, acabamos sempre por eleger o
tempo como sendo a condicionante máxima. O tempo em que
nascemos, o tempo em que vivemos, o tempo em que morremos…
Quando? É sempre a questão mister que nos vai envolvendo.
Até neste contexto a utilização do gerúndio, modificando o
infinitivo do verbo, nos indica isso, transmitindo uma ideia
temporal e de movimento (como, aliás, qualquer utilização
verbal está dependente do tempo). Um tempo que teima em fugir,
dissolvendo-se nos interstícios de uma fugaz existência. Mas será
que é mesmo assim? Será mesmo que a maior condicionante
é temporal? Não será, por outro lado, que estejamos a dedicar
demasiada atenção a um factor que só nos condiciona pela
sua inevitabilidade e marcha inexorável? Bem vistas as coisas, a
questão cronológica é algo que escapa completamente ao nosso
controlo, pelo menos no nosso tempo… Não seria mais produtivo
(lógico, até) direcionar as nossas atenções e energias para algo
sobre o qual possamos, efectivamente, ter algum tipo de domínio,
ainda que relativo? Algo sobre o qual não tenhamos domínio
absoluto (assumindo que o conceito é efectivo) mas acerca do qual
possamos ter alguma influência, apesar da nossa condição finita
e de mobilidade relativamente reduzida, escolhendo o espaço de
acção e ir melhorando esse espaço com as nossas acções?
João Nuno Gusmão
EXTRATO
Certifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada em 14 de Julho de 2014, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e
Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da Dra Maria Carla de Morais Barros Fernandes, exarada a folhas 5 e seguintes, do livro 979-A, na
Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da Dra Maria Carla de Morais Barros Fernandes, José
Manuel Rodriguez, casado, advogado, com escritório na Rua da Corujeira, n.º 40 – 1.º, nesta vila, freguesia e concelho de Montalegre, que
outorga na qualidade de procurador de JOSÉ MAGALHÃES GOMES e mulher CELINA PADRÃO FERNANDES, casados em comunhão
geral, naturais da freguesia de Vilar de Perdizes (São Miguel), concelho de Montalegre, onde residem na Rua do Forno, declarou:
Que os seus representados são donos, com exclusão de outrém, do seguinte bem imóvel, situado na União das Freguesias de Vilar de
Perdizes e Meixide, concelho de Montalegre:
Prédio urbano situado na RUA DO FORNO, no lugar de Vilar de Perdizes, composto de casa de habitação de rés-do-chão e primeiro
andar, com a superfície coberta de sessenta e sete, vírgula, vinte metros quadrados e logradouro com a área de treze, vírgula, oitenta metros
quadrados, a confrontar do norte e sul com rua pública, nascente com Armando Magalhães Martins e poente com Manuel Parada dos Santos,
inscrito na respectiva matriz sob o artigo 471, (que corresponde ao artigo 281 da freguesia de Vilar de Perdizes (São Miguel), (Extinta).
Que, apesar das pesquisas efectuadas, desconhecem se o prédio alguma vez esteve inscrito na matriz rústica, encontra-se ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial de Montalegre e está inscrito na respectiva matriz em nome do justificante marido.
Que os seus representados não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade do prédio, mas iniciaram a
sua posse em mil novecentos e oitenta, ano em que o adquiriram por partilha meramente verbal de seu pai e sogro, João Gomes, falecido no
estado de casado com Palmira Magalhães, residente que foi na indicada freguesia de Vilar de Perdizes (São Miguel).
Que desde essa data, sempre têm usado e fruído o indicado prédio, procedendo a todas as obras de conservação e restauração, habitando-o e nele guardando os seus haveres, pagando todas as contribuições por ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de serem
os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere à posse a
natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO, que
expressamente invocam para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial.
Está conforme.
Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, 14 de Julho 2014.
O 1.º Ajudante,
(Assinatura ilegível)
Conta:
Emol: Art.º 20.4.5) ------------ 23,00 €
São: vinte e três euros
Registado sob o n.º 341
Notícias de Barroso, n.º 452, de 16 de julho de 2014
MAPC
Barroso
Noticias de
16 de Julho de 2014
7
Frei Bartolomeu dos Mártires nasceu há 500 anos
Estão
a
decorrer
as
celebrações dos 500 anos
do nascimento do beato Frei
Bartolomeu dos Mártires que
ocorreu em 1514, em Lisboa.
No dia 18 de Julho as dioceses
do norte (Braga, Bragança,
Viana do Castelo e Vila Real)
reuniram em Braga a que se
seguiu a Eucaristia em Viana do
Castelo, onde se encontram os
restos mortais. Foi beatificado
em 2001 pelo Papa João Paulo
II. Ao longo de todo o ano
várias iniciativas ainda terão
lugar para se dar a conhecer o
seu legado e promover a causa
da canonização.
É de referir que Frei
Bartolomeu dos Mártires é uma
figura fascinante da história da
Igreja e do mundo ocidental. Foi
um dos mais prestigiados bispos
de Portugal. No Concílio de
Trento, teve uma participação
notável apresentando 268
petições. Defendeu que o
arcebispado de Braga deveria
ser o Primaz das Espanhas
em oposição ao de Toledo
necessidade de abrir uma nova
porta no edifício para que
os dois arcebispos pudessem
que reivindicava semelhante
honraria. Esta reivindicação
marcou o concílio de tal
forma que, para se remediar
a situação de impasse, houve
entrar ao mesmo tempo.
Como
arcebispo
de
Braga, ele era muito popular
e passava a maior parte do
tempo em visita pastoral na sua
arquidiocese.
Preocupou-se
muito com a formação do clero,
tendo fundado um seminário, e
com várias questões sociais.
Faleceu em Viana do
Castelo, no convento de Santa
Cruz, e com tal fama de homem
santo (Arcebispo Santo, pai dos
pobres e dos enfermos) que os
vianenses tiveram de proteger
o seu cadáver dos bracarenses
que o reivindicavam.
Montalegre
e
Boticas
deviam associar-se a estas
manifestações porque, segundo
um testemunho que se encontra
na parede lateral interior da
Igreja do Castelo e que não há
razões para se duvidar da sua
autenticidade, visitou as terras
de Barroso e preocupou-se com
a vida social dos barrosões.
As Câmaras de Montalegre
e Boticas poderiam fazer uma
manifestação conjunta em
homenagem a esta grande
figura do século XVI.
A lápide diz o seguinte:
A primeira visita Pastoral
a Barroso foi a de D. Frei
Bartolomeu
dos
Mártires,
arcebispo de Braga, em 1564.
Sofreu inclemências da
chuva, do frio e da neve pelas
veredas abruptas, tortuosas
da Serra e das Alturas e o
desconforto de pousadas.
Nas igrejas viu só pobresa.
Em muitas substituiu cálices que
eram de chumbo. Deu esmolas,
e dorido da mísera vida social
do rude povo, levou rapazes
pobres e na Arquidiocese os
manteve e ordenou para virem
ensinar a vida cristã e rasgar a
treva do espírito inculto.
Nasceu em 1514. Morreu
em 1590, pobre, porque dava
tudo aos pobres.
Of.ta dum nativo 1943»
Carvalho de Moura
Da Austrália
Dia de Portugal de Camões e Das Comunidades Portuguesas
No passado dia 8 de Junho de 2014, foi celebrado
no Queen Victória Market,em
Melbourne, mais uma vez
,o Dia de Portugal.O festival
“Sabores de Portugal”,com as
actuações da banda portuguesa- Gen Mix com a jovem Sara
Menezes, banda brasileira-Mel
Samba, banda timorense- Kore-An , cantora brasileira- Dany
Maia, Capoeira Angola, Zumba com Marta Rodrigues, o
fado com Carolina Cordeiro e
o folclore português pelo Grupo Folclórico dos Seniores da
APV, todos contribuiram para
um dia cheio de alegria , bom
ambiente português e convivio
entre os povos dos varios paises de expressão portuguesa.
A abertura do festival esteve a
cargo da Presidente das Comunidades de Língua Portuguesa,
Alda Pereira Retre,de seguida
os hinos tocados e cantados
pelos jovens e alunos da escola de Língua Portuguesa do VSL
,com a presença de individualidades Portuguesas e Australianas, do City of Melbourne Mr.
Ken Ong, Victorian Multicultural Commission Ms.Maryum
Chaudry, Consul Honorário de
Portugal em Melbourne Dr.
Carlos Pereira de Lemos, e da
Conselheira das Comunidades
Portuguesas CCP, Ana de Moura Gonçalves Pereira.
O local continua a ser apelativo ,agregando um número
consideravel de pessoas, por
volta de 20.000, o que superou
todas as nossas expectativas.
Durante o dia, o festival contou
guns tinham até conhecimento
dos nossos feitos marítimos e
do nosso querido Luis de Camões.Os visitantes do festival
comentavam com graciosidade, a simpatia e hospitalidade
dos portugueses como também
das pessoas que estavam nas
barracas do comer e nas tendas
com a presença de pessoas de
várias nacionalidades, destacando-se a presença de portugueses, brasileiros, timorenses
e a comunidade Australiana em
geral, os quais demostravam interesse pela cultura história e
gastronomia Portuguesas. Al-
do turismo que davam informações sobre Portugal, nas tendas
de mercadoria típica portuguesa, incluindo artigos de cortica,
artigos desportivos e artesanato, nas exibições de fotografia e cultura, na exposição de
trabalhos dos alunos da escola
de língua portuguesa do VSL,
e também na tenda do Grupo
Infantil Português(GIP) com
actividades para crianças - incluindo teatro de fantoches, leitura e cantigas de roda, trabalhos manuais e pinturas faciais,
tudo com um tema português e
muito especialmente este ano
celebrando a Copa do Mundo.
É de louvar estas atitudes da comunidade portuguesa que através do relacionamento com o
público Australiano, contribui
para a divulgação da cultura do
povo português.
Os sabores bem portugueses foram confecionados pelo
Grupo Cultural e Folclórico
«Sol de Portugal» e pela Associação Portuguesa de Victória e
o Brasil BBQ Copacabana, que
com a comida típica brasileira cativou bastante público. O
cheirinho a sardinhas assadas
e o frango no churrasco, caraterizavam desde logo a festa,
e remetiam-nos à lembrança
das nossas feiras populares. No
entanto, também se podia optar por outras ligeirezas, como
bifanas, pastéis de bacalhau,
rissóis ou até provar a feijoada
brasileira e carne de picanha.
Para a sobremesa não faltaram
as farturas e os deliciosos e bem
conhecidos pastéis de nata.
A Organização do C. L.
P.Victória vem por este meio
agradecer a todos os presentes e salientar,em especial, um
agradecimento profundo aos
patrocinadores que monitáriamente ajudaram para que se
concretizasse este evento. Um
bem-haja a todos os patrocinadores. A Presidente da C. L.
P. Alda Pereira Retre, agradece
também a presença das organizações comunitárias locais
e da rádio SBS, bem como os
voluntários no dia, a nossa artista gráfica que desenhou os
programas escritos e toda a
publicidade do evento gratuitamente e a todos os que disponibilizaram o seu tempo, para
que este festival tivesse cor e
sabor. Agradece também a todos os artistas, grupo folclórico
e bandas musicais que colaboraram com o evento, pois sem
eles não seria possível a realização deste festival. Um bem-haja a todos!....
A Bem das Comunidades
Ana de Moura Gonçalves
Pereira
Conselheira das CP pela Ásia
e Ocêania, Austrália, Timor e
Filipinas
8
Barroso
Noticias de
16 de Julho de 2014
VIADE DE BAIXO e FERVIDELAS
Passeio a Fátima
Nos dias 5 e 6 de Julho, a Junta de Freguesia da União das Freguesias de Viade de Baixo e Fervidelas organizou uma excursão a Fátima que juntou cerca de uma centena de pessoas. O passeio que era restrito às pessoas das referidas freguesias de Viade e de Fervidelas, tendo como objectivo a romagem ao Santuário de Nossa Senhora
de Fátima, ainda deu para ver e apreciar outras paragens, tais como uma breve passagem pelo Alto Minho, a praia da Figueira da Foz, as Casas dos Pescadores de
Aveiro e a paragem num dos célebres restaurantes da Mealhada para degustar as iguarias da região da Bairrada.
Dois dias de confraternização, de visitas de muito interesse e sobretudo de oração no Santuário de Fátima, altar do mundo cristão.
Barroso

Noticias de
16 de Julho de 2014
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Tito Cruz Gonçalves de Freitas
EXTRACTO
Certifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada em 07 de Julho de 2014, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e
Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da adjunta da Conservadora Maria Carla de Morais Barros Fernandes, exarada a folhas 96 e seguintes,
do livro 978-A, José Júlio Pires Batista dos Santos, casado, natural da freguesia e concelho de Montalegre, advogado, com escritório na Rua do
Polo Norte, n.º 3, lugar de Montalegre, União das Freguesias de Montalegre e Padroso, concelho de Montalegre, na qualidade de procurador de
MARIA DE LURDES PEREIRA, com o NIF 219 063 206, solteira, maior, natural da freguesia de Meixedo, deste concelho, residente na Rua
do Campo, n.º 19, lugar de Meixedo, União das Freguesias de Meixedo e Padornelos,deste concelho, declarou:
Que a sua representada é dona, com exclusão de outrém, do seguinte bem imóvel, situado na União das Freguesias de Meixedo e Padornelos,
concelho de Montalegre:
Prédio urbano situado na Rua do Campo, no lugar de Meixedo, composto de casa de habitação de rés-do-chão e primeiro andar, com a
superfície coberta de trinta e seis metros quadrados, a confrontar do norte com Virgínia Garcia, sul com Manuel Alves Crespo, nascente com
Manuel Alves Branco e poente com rua pública, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 649, (que corresponde ao artigo 421 da freguesia de
Meixedo (Extinta).
Que, apesar das pesquisas efectuadas, desconhece se o prédio alguma vez esteve inscrito na matriz rústica, encontra-se ainda por descrever
na Conservatória do Registo Predial de Montalegre e está inscrito na respectiva matriz em nome do justificante.
Que a sua representada não tem qualquer título de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade do prédio, mas iniciou a sua posse
em mil novecentos cinquenta e dois, ainda enquanto menor, ano em que o adquiriu por doação meramente verbal de sua madrinha Ana Pereira
Delgado, solteira, maior, residente em Meixedo referido.
Que desde essa data, sempre tem usado e fruído o indicado prédio, nele guardando os seus haveres, pagando todas as contribuições por
ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de ser a sua única dona, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de
oposição, há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriu o direito de
propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invoca para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial.
Está conforme.
Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, 7 de Julho de dois mil e catorze.
24.05.1948 - 25.02.2008
“Bom filho, bom marido, doença que o obrigou a deixar e coração, ao seu marido Tito.
Asua esposa Mariana e as
excelente pai, bom amigo e colega” o emprego com 54 anos de
Vítima
de
doença idade, passou a viver na sua casa filhas Alexandra e Ana Maria e
prolongada desde o dia 5 de de Vila da Ponte sob os restante família vêm por este
Junho de 2002 faleceu no cuidados da extremosa esposa, meio agradecera todos quantos
passado dia 25 de Fevereiro o Mariana, funcionária da Zona se dignaram assistir ao funeral
Tito. Tina 59 anos de idade. Agrária de Barroso que, por sua e missa de sétimo dia ou que de
outra forma lhe manifestaram
Funcionário das Finanças de
o seu pesar e solidariedad.
Montalegre, por isso conhecido
Agradecem de modo especial
em todo o concelho, o Tito era
aos seus dois médicos de
natural de Sabuzedo. Casou
O 1.º Ajudante,
família, Drs António Sousa e
com
Mariana Francisca Anjo
(Assinatura ilegível)
Carlos Reis, pessoas muito
Afonso
Freitas, da Vila da
Conta:
Emol: Art.º
20.4.5) -----------23,00
€
humanas, dedicadas e sempre
Ponte,
de quem
teve duas
filhas,
São: vinte e três euros
disponíveis, bem como aos
Registado sob oen.º
a Alexandra
a 328
Ana Margarida
senhores enfermeiros e pessoal
que
ajudou
a criar
educou
Notícias
de Barroso,
n.º 452, e
de 16
de julho de 2014
auxiliar do Centro de Saúde que
com muita dedicação, não se
com carinho o trataram durante
poupando a sacrifícios para que
EXTRACTO
os últimos 5 dias da sua vida.
nada lhes faltasse. Conseguiu
Certifico para efeitos de publicação que, por escritura outorgada hoje, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de
bomPedreira
filho,
bom
darMontalegre,
a cada
uma
um
a cargo
da Dradelas
Maria Carla
de Morais Barros Fernandes, exarada a folhas 2 e seguintes, do O
livroTito
979-A,foi
Anabela
Bernardes
Portelada, casada, natural da freguesia de Covelães, deste concelh, onde reside na Rua do Casal do Barreiro na qualidade de procuradora de MARIA
excelente
pai, naturais
bom
estatuto
social
para enfrentarem
FERNANDA
PEDREIRA
BERNARDES RAMOS e marido JOSÉ MARIA DE CASTRO RAMOS,marido,
casados em comunhão
de adquiridos,
da indicada freguesia de Covelães e residentes na Rua do Barreiro, n.º 19, no lugar de Covelães, União das Freguesias de Sezelhe e Covelães,
amigo e colega.
a vida
com
mais facilidade,
concelho
de Montalegre,
declarou: uma
Que a sua representada mulher é dona, com exclusão de outrém, dos seguintes bens imóveis, situados na União das Freguesias de Sezelhe e
vez, se viu obrigada a pedir a
enfermeira
e a outra
analista.
Covelães, concelho
de Montalegre:
Um - Prédio rústico situado em CORNEDA, composto de pastagem de sequeiro e mata, com a área de oito mil metros
quadrados, a confrontar
do
norte comàs
Domingos
Gonçalves com
Ramos, sulreforma
com António antecipada
Gonçalves Pedreira,para
nascente
e do poente com baldio da
secom José Outão Alves
Devido
fragilidades
freguesia de Covelães, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 257, (que corresponde ao artigo 262 da freguesia de Covelães (Extinta).

Dois - Prédio
rústico situado no TERREIRO,
composto
de culturainteiro,
arvense de
e quarenta metros
a tempo
desequeiro,
alma com a área de mil seiscentos
que vivia
em consequência
da dedicar
quadrados, a confrontar do norte com João Rodrigues Gonçalves Pedreira, sul e poente com o caminho público e do nascente com Júlio Rodrigues
Pedreira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 444, (que corresponde ao artigo 454 da freguesia de Covelães (Extinta).
Três - Prédio rústico situado no REGO, composto de combarro, com a área de trinta metros quadrados, a confrontar do norte e nascente com
caminho público, sul com Manuel Gonçalves Branco e do poente com António Gonçalves Ramos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3259,
(que corresponde ao artigo 2035 da freguesia de Covelães (Extinta).
Quatro - Prédio urbano situado na Rua do Cruzeiro, no lugar de Covelães, composto de casa de morada de rés-do-chão e primeiro andar, com a
superfície coberta de quarenta, vírgula, setenta
metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Gonçalves Portelada e do sul, nascente e poente
com caminho público, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 77, (que corresponde ao artigo 48 da freguesia de Covelães (Extinta).
Que, apesar das pesquisas efectuadas, não foi possível identificar os artigos dos prédios rústicos na matriz anterior a mil novecentos e noventa e
sete, desconhece se o prédio urbano alguma vez esteve inscrito 
na matriz rústica, todos eles se encontram ainda por descrever na Conservatória do
Registo Predial de Montalegre e estão inscritos na respectiva matriz em nome de quem a justificante os adquiriu.
Que a sua representada não tem qualquer título de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade dos prédios, mas iniciou a sua posse da
forma seguinte:
GABINETE DE APOIO AO EMIGRANTE
Quanto aos das verbas números uma e duas, em mil novecentos e noventa e três, ano em que os adquiriu no estado de solteira, por doação
meramente verbal de seu avô Alfredo Augusto Bernardes, viúvo, já falecido, residente que foi no mencionado lugar de Covelães.
Relativamente aos das verbas três e quatro, em mil novecentos e noventa e três, ano em que os adquiriu por doação meramente verbal de seus
pais José Gonçalves Bernardes e mulher Ana Rodrigues Pedreira, residentes no indicado lugar de Covelães.
Que desde essa data, sempre tem usado e fruído os indicados prédios, apascentando o gado, roçando o mato, cultivando-os e colhendo os seus
frutos e guardando lenhas quanto aos prédios rústicos e procedendo a todas as obras de conservação e restauração, habitando-o e nele guardando os
seus haveres, quanto ao prédio urbano, pagando todas as contribuições por eles devidas e fazendo essa exploração com a consciência de ser a sua
única dona, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública,

pacífica,
contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriu o direito de propriedade sob os prédios por USUCAPIÃO, que expressamente invoca para

efeitos de ingresso dos mesmos no registo predial.
Está conforme.
Cartório Notarial de Montalegre, 10 de Julho de 2014.
16 de Julho de 2014

NOTARIADO PORTUGUÊS
NOTÁRIA






 
   
MARIA CRISTINA DOS
REIS
SANTOS





      
EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

    
Certifico
para
efeitos de 
publicação que por 
escritura outorgada em sete de Julho de



dois mil e catorze,
Cartório

no

Notarial
  sito na Praça do Brasil, Edifício Praça do Brasil,
Loja 17, cidade de Chaves, a cargo da Notaria Maria
Cristina dos Reis Santos, exarada a


folhas
39,
do
respectivo
Livro
240-A,
ANTÓNIO
JOSÉ
ALVES DIAS, N.I.F. 213 176 262,


devidamente autorizado por sua muher, Ana Maria Pereira de Oliveira Dias, N.I.F. 228


418 160, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de

     
Paranhos, concelho do Porto, ela, da freguesia Ferral, concelho de Montalegre, residentes






no Largo do Penedo, n.º 2, lugar de Parafita, freguesia de União das freguesias de Viade de


Baixo e Fervidelas, concelho de Montalegre. .

DECLAROU: Que é dono e legítimo possuidor,
com exclusão de outrem, do prédio

urbano,
situado em Raposeira, lugar de Parafita,
freguesia de “União das Freguesias de


Viade de Baixo e Fervidelas”, concelho de Montalegre,
composto de um piso, destinado a
arrecadações e arrumos, com a superfície coberta 
de cento e dezanove metros quadrados e
superfície
descoberta com duzentos e setenta metros
quadrados, a confrontar do norte e do


nascente 
com António
Rodrigues
Dias, do sul com
Ana Sofia Alves Dias e do poente com o

 

caminho público, não descrito na Conservatória do
Registo Predial de Montalegre, inscrito


na respectiva matriz predial, em nome do justificante,
sob o artigo 1394, (anteriormente


inscrito
na
respectiva
matriz
predial
sob
o
artigo
urbano
1274, da freguesia de Viade de
      

Baixo (Extinta), concelho de Montalegre.

      
Que não tem qualquer título formal de onde resulte pertencer-lhe o direito de pro

priedade do referido prédio, mas iniciou a sua posse em mil novecentos e noventa e dois,

quando ainda era solteiro, maior, ano em que o adquiriu por doação meramente verbal que


lhe foi feita por sua avó, Olímpia Dias, que também usava Olímpia Alves, viúva, residente


  

que foi
no referido
lugar deParafita.

Que, desde aquela data, sempre tem usado e
fruido o prédio, ocupando-o com per
 efectuando
 

tences seus,
a sua
limpeza, fazendo obras de conservação, pagando todas as


essa exploração

contribuições
por 
ele 
devidas, fazendo
com a consciência de ser o seu


único dono, à vista de todo e qualquer interessado, sem
qualquer tipo de oposição há mais
de vinte anos, o que confere à posse a natureza de
pública, pacífica, contínua e de boa fé,
razão
pelaqual
adquiriu
o direito
de propriedade
sob
o prédio por USUCAPIÃO, que ex




pressamente invoca
para efeitos
de ingresso
no registo predial.

 

 do mesmo

Está
conforme
certidão
do
respectivo
original.

Chaves, 07 de Julho de 2014

     
A Notária,
Maria Cristina dos Reis Santos


Notícias de Barroso, n.º 452, de 16 de julho de 2014
Vendem-se
Apartamentos T3 e Lojas Comerciais


O 1.º Ajudante,
(Assinatura ilegível)

Conta:
Artigos:

“ 20.4.5) ------------ 23,00 €
São: vinte e três euros

Registado sob o n.º 335

Notícias
de Barroso, n.º 452, de 16 de julho de 2014



AGRADECIMENTO
JORGE TEIXEIRA LOPES
(Pedrário, 49 anos)
A família de Jorge Teixeira Lopes, de Pedrário, vem
por este único meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram assistir às cerimónias fúnebres do funeral e à Santa Missa de 7.º dia na última homenagem ao seu ente querido falecido no
Porto.
Quer
ainda agradecer a todos aqueles que, não podendo estar presentes, se lhe dirigiram a ma
nifestar
duma ou doutra forma toda a sua solidariedade, carinho e amizade.




A Família do Jorge





A todos MUITO OBRIGADO!
Rua do Salgado, s/n 5470-239 Montalegre
Contactos:
0034 – 988 460 425
0034 – 66 416 6214
Barroso
Noticias de
16 de Julho de 2014
11
Culpa e Castigo
Pe Vítor Pereira
A
cantora
americana
Toni Braxton, no seu livro de
memórias, “Unbreak My Heart”,
afirma que, possivelmente, o
facto de ter um filho autista foi
uma vingança de Deus, porque
em 2001 fez um aborto. Escreve
a cantora: «No meu coração,
eu acredito que tenha tirado
a afirmação gerou polémica,
porque de facto é polémica. Foi
comentada por todas as redes
socias, com comentários para
todos os gostos, não faltando,
claro, os insultos e os mais
ignóbeis que se possa imaginar.
Em muitas pessoas, há uma
falta de ética e de respeito
pelos outros, que nos deixam
nas fronteiras do desespero.
Interessantes foram alguns
escritos por algumas mães que
têm filhos com autismo.
Não sei se a cantora
escreveu este desabafo para dar
visibilidade ao livro e obter mais
uns dividendos. Estamos fartos
destas cenas e destas jogadas
dos «famosos». E também
não sei se a cantora escreve
este desafogo com verdadeira
Desengane-se quem pensa que pode afastar ou
silenciar a voz da consciência e passar levemente pelas
coisas e pelos acontecimentos, sem juízo, critério e
exigência moral. Tudo na vida deixa marcas e traz
consequências, para o bem e para o mal...
uma vida – uma ação pela qual
eu achava que Deus um dia
me puniria. Acredito que Deus
me tenha dado o troco, dandome um filho com autismo».
Como não podia deixar de ser,
convicção, sem se deixar
enredar na velha interpretação
justiceira das surpresas menos
agradáveis da vida. Uma coisa
parece clara: o sentimento
de culpa acompanha-nos por
Boticas
Exposição de Nadir
Afonso “3 Sequenzas” no
Centro de Artes
portuguesa no séc. XX e que
aguarda uma atenção que,
na minha perspectiva – é
imperativa. A obrigatoriedade
em assumir a consciência da
arte global de um artista/autor
como património da cultura
e das artes é uma directriz
que pautará uma acção e
pensamento a inscrever no
A mostra a inaugurar no
Centro de Artes Nadir Afonso
em Boticas, na próxima sextafeira, dia 18 de Julho, ficará
patente ao público até 19 de
Outubro.
Reúnem-se nesta curadoria
algumas
centenas
(dos
milhares) de estudos que
integram um dos espólios
mais significativos da pintura
que seja uma cartografia
do pensamento e criação
portuguesas do séc. XX.
A obra de Nadir Afonso
deve ser abordada com a maior
responsabilidade
estética,
muito tempo, senão até toda
uma vida, e é difícil geri-lo.
Desengane-se quem pensa
que pode afastar ou silenciar
a voz da consciência e passar
levemente pelas coisas e pelos
acontecimentos, sem juízo,
critério e exigência moral. Tudo
na vida deixa marcas e traz
consequências, para o bem
e para o mal, neste caso uma
difícil gestão de um sentimento
de culpa por uma decisão
errada.
Humanamente, a afirmação
da cantora é incompreensível.
Que culpa tem a criança que
nasceu que a sua mãe tenha
tomado uma má decisão
noutros tempos? Os erros de uns
são pagos por outros que nada
têm a ver com isso, sendo-lhes
à partida, sem mais nem menos,
negada uma vida normal, feliz
e realizada? Religiosamente,
o desabafo da artista não tem
qualquer sustentação e merece
todo o repúdio. Deus está a ser
chamado para onde não deve
ser chamado. Infelizmente, esta
interpretação justiceira da vida,
que tem como principal ator
um deus vingativo e castigador,
anda excessivamente por aí
no espírito de muitas pessoas,
sem qualquer fundamento.
Escutamos com muita facilidade
afirmações como «que mal fiz
a Deus para ter este castigo»,
«aceito isto porque tinha de
as pagar mais tarde ou mais
cedo», «Deus é grande e não
dorme, espera pela desforra»,
«está a pagá-las», entre outras.
E fico espantado com o requinte
sádico com que algumas
pessoas as proferem. O que
nos acontece na vida é fruto
das fragilidades da condição
humana e das más opções e
decisões que tomamos e não
ações de um deus que se deleita
em fazer ajustes de contas e
em esmagar as pessoas. Muito
pelo contrário, em Cristo, Deus
não mostra senão que quer
uma vida em plenitude para
todos, feliz e realizada, liberta
de todos os males e escolhos
que a destruam e oprimam. É
inaceitável que crentes em Deus
alimentem a convicção de que
a vida tem de ter uma desforra
e que Deus pague o mal com
mais mal ainda. Nada disto tem
a ver com a atuação de Jesus
Cristo e com o seu Evangelho,
logo é uma atribuição abusiva
que fazemos a Deus. Deus está
sempre do lado do bem, da
vida e da felicidade. E se há
dado que Jesus Cristo deixou
bem claro é que o mal que o
mal causa já é mais do que
suficiente e penoso, sendo
necessário vencê-lo com a
força da conversão e do bem.
O que o desabafo da cantora
americana deixa transparecer é
que ainda estamos ferreamente
agarrados ao velho esquema
moral de que todo o bem
tem de ter uma recompensa
e todo o mal tem de ter um
castigo e uma redenção. E não
tem de ser exatamente assim.
Relativamente ao bem, Jesus
lembrou-nos a gratuidade. Em
relação ao mal, Jesus lembrounos o perdão e a misericórdia.
Na escritura, sobretudo no
Antigo Testamento, percebese que, durante algum tempo,
no povo judeu imperou a
ideia de que Deus retribui
imediatamente a cada um
conforme as suas obras. Mas
com o tempo começou-se a
pôr em causa esta convicção
porque aquele que era temente
a Deus, por vezes, enfrentava
mais males do que aquele
que não era temente a Deus.
Com Jesus Cristo, sanou-se
definitivamente esta velha
crença da retribuição. Deus
é amor e é amigo da vida e
não quer senão a vida em
abundância daqueles que criou
e salvou e que continuamente
sustenta. Arrumemos de uma
vez por todas o deus vingativo
e castigador, que nós criámos,
porque não tem nada a ver com
a identidade e a verdade de
Deus, tal como Jesus Cristo nola revelou.
antropológica e historiográfica.
A
responsabilidade
sociocultural
aglutina,
seguindo o meu raciocínio, as
demais antes referidas. Ou seja,
a dimensão estética coabita
com áreas concomitantes de
conhecimento,
persistindo
numa perspectiva que se
ramifica,
estabelecendo
tipologias, em termos de
triádicos:
- A estética implícita
que elucida a natureza e
características
da
pintura
produzida;
- A estética filosófica que,
por sua vez, lhe subjaz – em
termos conceituais e fundantes;
- A estética argumentativa que
o pintor como autor expandiu,
extrapolou e que, expande
(em exigência e lucidez) a
plataforma
poiética:
será
também uma meta-estética,
desdobrando paradigmas.
A
estética
institui-se
em tipologias individuadas
- assumidas consoante as
circunstâncias e escopos dos
seus autores. No caso do pintor
português, as 3 tipologias da
estética subsistem e implicamse, garantido que a obra
prevaleça sempre íntegra,
atendendo à coerência que
lhes é outorgada pelo fato do
denominador comum residir,
exactamente, na confluência
singular da sua unidade triádica
= pintor + teorizador + autor.
As sucessivas publicações
de livros e manifestos – e
também os textos inéditos organizam um corpus teórico
que urge analisar, posicionando
Nadir Afonso na cartografia do
pensamento português no séc.
XX.
Este
Simpósio
surge
na sequência do programa
de “Conservação, Estudo,
Valorização e Divulgação do
Complexo Mineiro Antigo do
Vale Superior do Rio Terva,
Boticas”, iniciado em 2006,
em que o Município de Boticas
e a Universidade do Minho
convergiram
no
interesse
mútuo de promover a criação
do Parque Arqueológico do Vale
do Terva/PAVT, através do qual
se assegura o estudo, proteção,
valorização e difusão alargada
do seu valioso património
histórico
e
arqueológico,
pretendendo-se que o mesmo
se constitua como um agente de
desenvolvimento sustentável
do território e da região, quer
em termos de conhecimento,
quer em termos económicos e
de promoção turística nacional
e internacional.
O Simpósio estrutura-se
em dois temas, Investigação e
Valorização, através dos quais
se pretende dar a conhecer o
estado da arte, no ocidente
europeu, das investigações
das paisagens mineiras antigas
em particular e dos projetos
de valorização das paisagens
culturais em geral.
O programa terá lugar
no Auditório Municipal de
Boticas e no Auditório do
Centro Interpretativo do PAVT
(Bobadela).
Mais
informações
e
inscrições em http://www.
pmaeo2014boticas.com.
simpósio Internacional
“PAISAGENS MINEIRAS
ANTIGAS NA
EUROPA OCIDENTAL.
INVESTIGAÇÃO
E VALORIZAÇÃO
CULTURAL”
dias 25, 26 e 27 de julho
Nos próximos dias 25, 26
e 27 de julho, Boticas acolhe
o O Simpósio Internacional
“PAISAGENS
MINEIRAS
ANTIGAS
NA
EUROPA
OCIDENTAL. INVESTIGAÇÃO
E VALORIZAÇÃO CULTURAL”,
organizado pela Universidade
do
Minho/Unidade
de
Arqueologia e pelo Município
de Boticas, que reunirá
um
vasto
conjunto
de
especialistas
internacionais,
que apresentarão conferências
de grande síntese relativamente
ao tema da investigação e
conferências
monográficas
sobre projetos de valorização de
paisagens culturais. Através de
candidatura para apresentação
de Posters, na modalidade de
‘revisão por pares’, será dada
a oportunidade de participação
a todos os investigadores e
interessados que se debruçam
sobre estas temáticas.
12
Barroso
Noticias de
16 de Julho de 2014
Barroso
Noticias de
16 de Julho de 2014
13
Uma Nação que se Levanta depois do Apagão
Lita Moniz
Derrota ou catástrofe, 7 a
1, um apagão? Talvez se pareça mais com um tsunami. Tirar
da cabeça, impossível, aceitar, nunca. O país do futebol
tem que achar possibilidades
que lhe garantam a continui-
dade da marca registrada. A
torcida manteve-se fiel até aos
5 a 0, mas a partir daí, depois
de esporádicos sentimentos
de raiva, de dor, o Brasil ali
mesmo começava a mostrar
a sua nova cara. Aplaudia o
bom futebol da Alemanha, um
futebol levado a sério, disciplina, coragem, organização,
enfim uma equipa com requisitos necessários para um jogo
de Copa do Mundo.
A derrota esmagadora
frente à Alemanha é muito
mais do que futebol, esporte. É uma derrota muito mais
dolorida, sofrida. O país do
futebol perdia para a Alemanha, um país arrasado pela
Primeira Guerra Mundial,
(1914-1918). Destruído pelo
nazismo da Segunda Guerra
Mundial, (1939-1945). Perdemos para uma nação que
soube como nenhuma outra
sair de crises, de catástrofes.
Perdemos para a nação economicamente mais forte da
Europa. Uma nação que, em
poucas décadas, alcançou um
nível excelente de qualidade
de vida, avanços tecnológicos, técnica, planejamento,
organização, dedicação, empenho, qualidades que os jogadores alemães orgulhosamente ostentaram durante a
partida.
Poderiam, se quisessem,
chegar aos 8 ou 9 a um. Optaram por deixar o Brasil jo-
gar, sem agressões, violência,
como a que tirou o Neymar
da Copa. Ainda falta mais um
jogo, ainda não são campeões
consagrados pela FIFA. Para o
Brasil já são campeões, perderam para uma equipa que joga
limpo, que joga bem.
O terceiro ou quarto lugar
tanto faz, ou melhor, vai piorar , a decepção será imensa.
Rios de dinheiro gastos para
prepararmos uma festa milionária. É como um pobre
gastando o que tem, e o que
tanta falta lhe fazia para receber bem o rico que nos vem
visitar.
Fica a pergunta: Derrota
ou uma boa lição para o Brasil, um país com dimensões
continentais, com recursos
naturais de riqueza infinita,
um povo generoso, acolhedor, de bem com a vida, que
só quer ser feliz, se orgulhar
de seu país, ter boas escolas
para os seus filhos, sair à rua
sem medo, contar com redes
hospitalares e serviços, não
deprimentes, mas eficientes
neste setor. Erradicar a pobreza, sair da condição de país
em fase de crescimento e passar a ser conhecido no mundo
não como o país do samba e
do futebol, mas um país que
tem tudo para crescer, para
oferecer a este povo uma vida
melhor.
DOS ESTADOS UNIDOS
Campeonato Mundial de Futebol
Grande Audiência nos Estados Unidos
Domingos Dias
O povo dos Estados Unidos
seguiu com muito entusiasmo o
campeonato mundial de futebol
realizado no Brasil, desde 12
de Junho a 13 de Julho, 2014.
Quando Portugal jogou com
os Estados Unidos, o jogo foi
visto na televisão por cerca
de 25 milhões de pessoas. O
resultado de 2 a 2 teve como
consequência que Portugal
perdesse a oportunidade de
passar à fase seguinte.
Na área metropolitana
de Bridgeport, Connecticut,
existe uma grande comunidade
portuguesa,
que
ficou
dececionada com os resultados
da seleção portuguesa, mas nem
por isso deixou de acompanhar
todos os jogos do campeonato,
vistos em casa, nos bares ou no
Clube Português Vasco da Gama.
Há aqui também um
grande número de brasileiros,
os quais celebraram cada jogo
que o Brasil ganhou, indo
para a rua com bandeiras nos
carros , buzinando e fazendo
cortejo na Madison Avenue,
congestinonando o tráfego.
Portugal e Brasil não tiveram
seleções à altura de competir
com outras equipas mais fortes,
principalmente com a Alemanha,
que ganhou a Portugal 4-0 e ao
Brasil 7-1. A seleção germânica
mostrou ser a mais forte e veio a
sagrar-se campeã.
A seleção dos Estados
Unidos, embora não fosse
das mais fortes, mostrou estar
bem preparada, conseguindo
o segundo lugar no grupo, do
qual fizeram parte Alemanha,
Gana e Portugal. Foi eliminada
pela Bélgica nos oitvos de final
por 2-1. Os adeptos americanos
foram o segundo maior grupo
a marcar presença nos jogos
realizados no Brasil.
filhas Maria Teixeira, Luisa Dias,
Elizabee Teixeira, e os filhos
António, José e Armando.
O sr. Pereira foi operário
uma trombose que o deixou
paralizado do lado direito.
Encontra-se na sua residência
onde é bem cuidado pela
Emigrante de Trumbull, CT,
completou 91 anos
O sr. Domingos Pereira,
natural de Negrões, concelho
de Montalegre, completou
91 anos, no passado 20 de
Abril. Encontra-se nos Estados
Unidos desde 1958. Viveu em
Bridgeport até 1986, passando
depois a residir em Trumbull,
Connecticut. A esposa, sra.
Lucinda Teixeira Pereira, de
Morgade, faleceu aqui em 1992.
O sr. Domingos Pereira tem as
Domingos Dias, correspondente do Notícias de Barroso em
Bridgeport, CT, USA, com o sogro e a família
da construção civil durante 28
anos, até se reformar em 1986.
Em 2011 foi acometido por
família.
Parabéns pela sua longa vida
ao completar 91 anos.
14
Barroso
Noticias de
16 de Julho de 2014
Informações úteis
SOS - Número nacional 112
Protecção à Floresta117
Protecção Civil118
Câmara Municipal de Boticas
276 410200
Câmara Municipal de Montalegre
276 510200
Junta de Freguesia de Boticas
Junta de Freguesia de Montalegre
276 512831
Junta de Freguesia de Salto
253 750082
Bombeiros Voluntários de Boticas
276 415291
Bombeiros Voluntários de Montalegre
276 512301
Bombeiros Voluntários de Salto
253 659444
GNR de Boticas
276 510540
GNR de Montalegre
276 510300
GNR de Venda Nova
253 659490
Centro de Saúde de Boticas
276 410140
Centro de Saúde de Montalegre
276 510160
Extensão de Saúde de Cabril
253 652152
Extensão de Saúde de Covelães
276 536164
Extensão de saúde de Ferral
253 659419
Extensão de Saúde de Salto
253 659283
Extensão de Saúde de Solveira
276 536183
Extensão de Saúde de Tourém
276 579163
Extensão de Saúde de Venda Nova
253 659243
Extensão de saúde de Viade de Baixo
276 556130
Extensão de saúde de Vilar de Perdizes
276 536169
Hospital Distrital de Chaves
Agrupamento de Escolas G. M. de Boticas
Agrupamento de Escolas de Montalegre
Agrupamento de Escolas do Baixo Barroso
Escola Profissional de Chaves
Centro de Formação Profissional de Chaves
Tribunal Judicial de Boticas
Tribunal Judicial de Montalegre
Instituto de Emprego de Chaves
Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso
ADRAT (Chaves)
ACISAT (Chaves) Direcção Regional de Agricultura (Chaves)
EDP - Electricidade de Portugal
Cruz Vermelha Portuguesa Boticas
Cruz Vermelha Portuguesa Montalegre
APAV - Apoio à Vítima
SOS - Criança
SOS - Grávidas
SOS - Deixe de Fumar SOS - Voz Amiga
Linha SIDA
Intoxicações
NOTÍCIAS DE BARROSO NOTÍCIAS DE BARROSO
276 300900
276 415245
276 510240
253 659000
276 340420
276 340290
276 510520
276 090000
276 340330
276 340660
276 340 920
276 332579
276 334359
276 333225
276 410200
276 518050
707 200077
800 202651
800 201139
808 208888
800 202669
800 266666
808 250143
91 4521740
276 512285
16 de Julho de 2014
DESPORTO
PARAPENTE
Campeonato Nacional
de Parapente na Serra do
Larouco
Em simultâneo com o Open
Ibérico, realizou-se na serra do
Larouco mais um Campeonato
Nacional de Parapente. Um
evento de onde saiu o campeão
nacional e o campeão ibérico nas
várias classes em competição. A
organização, a cargo do WIND Centro de Atividades de Montanha
e do Papaventos - Clube de
Desportos de Montanha, contou
com alguns apoios, entre eles a
Barroso
Noticias de
Câmara Municipal de Montalegre
e a Federação Portuguesa de Voo
Livre.
O Presidente da Câmara
de Montalegre ficou satisfeito e
declarou: «Foi mais uma grande
iniciativa com repercussões,
porventura, maiores fora do nosso
espaço territorial. Os atletas partem
de Montalegre mas vão à procura
de outros destinos. Têm as metas
longe daqui e, muitas vezes, a
população de Montalegre nem se
apercebe que há um campeonato
aqui a decorrer. De toda a forma,
o município está satisfeito pela
oportunidade de trazermos, mais
uma vez, muita gente à nossa
terra e pela forma brilhante como
os atletas se souberam comportar.
Ficamos com o caminho aberto,
agora com uma acessibilidade
mais fácil a partir do Larouco,
para que estas provas tenham
continuidade e um impacto maior
no nosso dia a dia.
Samuel
FUTSAL
IX Torneio de Futsal arranca
dia 20
pelas 17h30.
Torneio de Futsal - CAMPEÕES
- 2013 (Auto Afonso)
- 2012 (Auto Pires/Restaurante
Diabo)
- 2011 (Construções Minhoto)
- 2010 (Pedro Fernandes/Seguros
Boticas)
- 2009 (Talho Adérito)
- 2008 (Mapfre/P Guedes)
- 2007 (Café Barroso)
2006 (GDC Salto)
MOTOR
Inicia dia 20, a 9.ª edição do
Torneio de Futsal que decorre no
pavilhão desportivo de Montalegre.
As inscrições estão abertas até
dia 15. O sorteio realiza-se, no
dia seguinte, pelas 17h30, nas
instalações do Ecomuseu de
Barroso.
O valor da inscrição continua
nos 150 euros para um prémio
máximo que atinge os mil euros.
O sorteio tem lugar na sede do
Ecomuseu de Barroso no dia 16,
Nacional de Rallycross
regressa a Montalegre
O circuito automóvel de
Montalegre recebe no fim de
semana de 26 e 27 de julho a
primeira prova do Nacional de
Rallycross deste ano, quinta do
campeonato.
A organização é do Clube
Automóvel de Vila Real em estreita
colaboração com a Câmara
15
Municipal de Montalegre.
CHEGAS DE BOIS
No próximo dia 20 de Julho,
têm lugar as meias finais do
Torneio das Chegas dos Bois de
Raça Barrosã. Primeiro, os bois do
Tó do Lano, da Aldeia Nova e do
António João, da Borda dÁgua e
depois, os bois do Manuel Santos,
de Medeiros, e o do Zé Silva, de
Montalegre, vão apurar os finalistas
que vão liar no dia 14 de Agosto.
No dia 27, como já aqui foi
noticiado, os bois do João Luís
Mano e o do António do Antigo de
Sarraquinhos vão turrar no Campo
do Santuário do Sr da Piedade.
No dia 3 de Agosto, Festa
do Senhor da Piedade, duas
Chegas: Os barrosos do Augusto,
do Telhado contra o “Xerife”,
do António, de Bagulhão e, de
seguida, o arouquês do Paulo
Viage/Zé Augusto contra o
“Americano”, dos Padeiros de Vilar
de Perdizes.
As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para
Alerta-se
para
a
possibilidade
de
ocorrência
de
situações em que a oferta de emprego publicada já foi
preenchida
devido
ao
tempo
que
medeia
a
sua
disponibilização e a sua publicação.
Nome do Centro de Emprego
Nome da Profissão
50/54
5400 303 Chaves
Telefone: 276340330
E-mail: [email protected]
Nome da Freguesia/Concelho a que
respeita o Posto Trabalho a ser
preenchido
588409507
CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO
COMPLETO)
MOTORISTA DE VEÍCULOS PESADOS DE
MERCADORIAS
588428051
CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO
COMPLETO)
VILA VERDE DA RAIA/CHAVES
COZINHEIRO
588421772
CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO
COMPLETO)
SANTA MARIA MAIOR / CHAVES
VENDEDOR EM LOJA(ESTABELECIMENTO)
588421788
CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO
COMPLETO)
SANTA MARIA MAIOR / CHAVES
VIDAGO /CHAVES
CABELEIREIRO
CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO
PROFISSIONAL DE ALTO TRÁS-OSMONTES SERVIÇO DE EMPREGO DE
Rua Bispo Idácio nº
CHAVES
Indicação do Regime de Trabalho ( a tempo parcial ou
completo) e Informações Complementares
Nº Oferta
MOTORISTA DE VEÍCULOS PESADOS DE
MERCADORIAS
VALPAÇOS / SANFINS
588421532
CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO
COMPLETO)
ESPECIALISTA EM VENDAS DE TECNOLOGIAS
DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
588421567
CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO
COMPLETO)
SANTA MARIA MAIOR / CHAVES
OPERADOR DE CAIXA
588424394
CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO
COMPLETO)
SANTA MARIA MAIOR / CHAVES
588411118
CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO
COMPLETO)
MADALENA/CHAVES
PINTOR À PISTOLA DE SUPERFÍCIES
OPERADOR CONTROLO DE EXPLORAÇÃO DE
TELECOMUNICAÇÕES
ORGANIZADO(A) E COM ESPÍRITO DE EQUIPA. FLUENTE
EM FRANCÊS ESCRITO E ORAL (FATOR ELIMINATÓRIO).
AMPLITUDE HORÁRIA: DE SEGUNDA A SÁBADO , DAS
7H00 ÀS 22H00
588143172
PORTO (TRINDADE)
Barroso
1
Noticias de
Sede: Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tel: +351 276 512 285 e 91 452 1740 email: [email protected] http://omontalegrense.blogspot.com
Propriedade: José António Carvalho de Moura, Contribuinte nº 131 503 324, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tels: +351 276 512 285 e 91 452 1740 FAX: +351 276 512 281 Email: [email protected]
Editor: Nuno Moura, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre, email: [email protected]
Administradora: Maria de Lourdes Afonso Fernandes Moura
Paginação e composição: [email protected], Rua Miguel Torga, 492 5470-211 Montalegre
Registo no ICS: 108495
Impressão: Empresa Diário do Minho, Lda Rua de Santa Margarida, 4 A, 4710-306 Braga email: [email protected] http://www.diariodominho.pt
Colaboradores: António Chaves, António Pereira Alves, Barroso da Fonte, Carlos Branco, Custódio Montes, Dias Vieira, Domingos Cabeças (Inglaterra), Domingos Dias (USA), Duarte Gonçalves, Fernando Moura,
Fernando Rosa (USA), Francisco Laranjeira, João Soares Tavares, José dos Reis Moura, José Manuel Vaz, José João Moura, Hélder Alvar, Lita Moniz (Brasil), João Adegas, José Duarte (França), José Rodrigues (USA), Lobo
Sentado, Manuel Machado, Maria José Afonso, Norberto Moura, Nuno Carvalho, Ricardo Moura, Sérgio Mota e Victor Pereira
Assinaturas: Nacionais: 20,00 € Estrangeiros: 35,00 €
Tiragem: 2.000 exemplares por edição
(Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a orientação do jornal ou da sua direcção)
SEMANA DO BARROSÃO
SALTO, 25, 26 E 27 DE JULHO
25 de Julho (sexta-feira)
13:00 – Abertura da Feira de Produtos Locais
15.00 – Inauguração “Espaço do Cidadão” pelo Sr. Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Prof.
Doutor Miguel Poiares Maduro.
Sessão de boas vindas no Ecomuseu;
Visita ao Ecomuseu de Barroso – Casa do Capitão
Animação de rua com Quinteto Reis 84
17:00 – Inauguração do Mural
17:30 - Atuação do Grupo “ Jogo do Pau”
Degustação de produtos Locais
18.00 - Chega de bois no Campo de Futebol
21:00 – Animação com grupo “Ús sai de Gatas”
26 de Julho (sábado)
9:30 – Abertura da Feira de produtos Locais
9:30 - Auditório do Ecomuseu – Receção dos participantes no Colóquio “A RAÇA BARROSÔ
10:00 – Abertura - Sr. Secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, Prof.
Doutor Nuno Vieira e Brito;
- Sr. Presidente da Câmara Municipal de Montalegre;
- Sr. Diretor Geral de Alimentação e Veterinária;
10:15 – 1º Painel
– A Raça Barrosã – Dr. Nuno Vieira e Brito (Secretário de Estado da Alimentação e Investigação
Agroalimentar)
- As Origens do Barrosão - Eng. Albano Beja Pereira (ICETA) ;
- A Avaliação genética da Raça Barrosã - Prof. Doutor Nuno Carolino (INIAV) ;
- A raça Barrosã no contexto das raças do Norte - Prof. Doutor José Carlos Almeida (UTAD) ;
- A qualidade da Carne Barrosã – Prof. José Prates (FMV Lisboa)
11:30 – 2º Painel – Nova Política Agrícola Comum (PAC) 2014-2020
- Implicações e Oportunidades para a região (CONFAGRI)
- Apoios no Programa de desenvolvimento rural e importância das Organizações de
Produtores/Agrupamentos de Produtores na comercialização de produtos – Engenheiro
Augusto Ferreira ( CONFAGRI )
- Pagamentos diretos aos agricultores (engº Pedro Pinto – CONFAGRI)
12:15 – Debate
12:30 – Assinatura dos contratos de adesão da marca “Portugal sou Eu…”
- Assinatura de contratos de revendedores da marca “Carne Barrosã DOP” e atribuição de placa
identificativa
13:00-20:00 – “Show cooking” com o Chef Nuno Diniz e Escola de Hotelaria de Lisboa
16:00-20.00 – Animação
- Os corajosos de Salto
- Os rapazões da Venda Nova
- Os Lordes de Montalegre
- Rancho Folclórico da Venda Nova
20:00 – Jantar nos restaurantes da Vila - “Carne no pote”
21:00 – Animação com o grupo “Sol Nascente”
27 de Julho (domingo)
10:00 – Passeio “Rota do Barrosão” – visita a explorações da raça Barrosã
Percurso pedestre / BTT
10:30 – Concurso de manteiga caseira de leite de vaca Barrosã
11:00 – Capítulo Geral da Confraria Gastronómica da Carne Barrosã
Entronização de confrades
15:00 – Encontro de Folclore e Música Tradicional
Grupo de Cantares de Salto
Rancho da Casa do Concelho de Ponte de Lima
Rancho Folclórico de Beça
18:00 – Chegas de Bois
19:00 - Encerramento

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