relatório de 2011 - DFA
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relatório de 2011 - DFA
DEPARTAMENTO DE FÍSICA E ASTRONOMIA 2011 01/04/2012 Relatório de Atividades Relatório de Atividades do Departamento de Física e Astronomia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Departamento de Física e Astronomia 2011 Relatório de Atividades Índice 1 ÍNDICE DE ANEXOS ................................................................................................. 5 2 ÓRGÃOS DE GESTÃO ............................................................................................... 6 2.1 Departamento de Física e Astronomia .............................................................. 6 2.2 Representação em Órgãos Externos.................................................................. 7 2.3 Colaboradores da Direção ..................................................................................... 7 2.4 Plano estratégico ..................................................................................................... 7 3 ENSINO E FORMAÇÃO............................................................................................. 8 3.1 Cursos do DFA .......................................................................................................... 8 3.2 Frequência, acesso e aproveitamento: resumo ........................................... 10 3.3 Alunos Inscritos nos Cursos ............................................................................... 11 3.4 Acesso aos Cursos de Licenciatura em Física, Licenciatura em Astronomia, e MIEF 12 3.5 Funcionamento dos cursos de Licenciatura em Física, Licenciatura em Astronomia, e MIEF 15 3.6 Funcionamento dos Mestrados .......................................................................... 20 3.6.1 Mestrado em Física (MF) ................................................................................ 20 3.6.2 Mestrado em Astronomia (MA)..................................................................... 21 3.6.3 Mestrado em Física Médica (MFM) .............................................................. 21 3.6.4 Mestrado em Ensino de Física e Química .................................................. 22 3.6.5 Mestrado em Física e Química em Contexto Escolar ............................. 23 3.6.6 Mestrado em Desenvolvimento Curricular em Astronomia ................. 23 3.7 Graduados em cursos de 1º e 2º Ciclo ........................................................... 24 3.8 Dissertações de Mestrado ................................................................................... 24 3.9 Programas doutorais............................................................................................. 24 3.9.1 MAP-fis ................................................................................................................. 25 3.9.2 Programa Doutoral de Astronomia .............................................................. 25 3.10 Reequipamento Laboratorial............................................................................ 26 3.11 Serviço docente para outros cursos .............................................................. 26 3.12 Serviço Docente ................................................................................................... 28 3.13 Colaboração Docente e Intercâmbio ............................................................. 28 3.13.1 Serviço externo ............................................................................................... 28 3.13.2 Programas de Mobilidade............................................................................. 28 3.14 Formação Contínua............................................................................................. 29 2 4 INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO........................................................ 31 4.1 Unidades de Investigação ................................................................................... 31 4.2 Produção Científica ................................................................................................ 31 4.2.1 Projetos................................................................................................................ 33 4.2.2 Reuniões Científicas ......................................................................................... 33 4.2.3 Cursos Breves .................................................................................................... 34 4.2.4 Palestras no DFA ............................................................................................... 34 4.3 Destaques ................................................................................................................ 34 4.3.1 CAUP ..................................................................................................................... 34 4.3.2 CFP ........................................................................................................................ 35 4.3.3 IFIMUP.................................................................................................................. 35 4.3.4 INESC-P (UOSE) ............................................................................................... 35 4.4 Unidade de Micro/Nanofabricação .................................................................... 36 5 DIVULGAÇÃO E OUTRAS ATIVIDADES ......................................................... 38 5.1 Escola de verão de Física .................................................................................... 38 5.2 Cern Master Class .................................................................................................. 40 5.3 Sala Eureka ............................................................................................................. 40 5.4 Dias Abertos ............................................................................................................ 41 5.5 Mostra da UP ........................................................................................................... 41 5.6 Divulgação do Curso de Astronomia ................................................................ 42 5.7 Palestras em Escolas ............................................................................................ 42 5.8 Olimpíadas de Física ............................................................................................. 42 5.9 Homenagem ao Engenheiro Eduardo Augusto Magalhães Paranhos .... 43 5.10 Novo Site do DFA ................................................................................................ 44 6 PESSOAL ...................................................................................................................... 46 6.1 Movimentos de Pessoal........................................................................................ 46 6.2 SIADAP ...................................................................................................................... 46 6.1 Rácios docentes...................................................................................................... 46 7 SERVIÇOS ................................................................................................................... 48 7.1 Biblioteca Professor J. Moreira de Araújo ...................................................... 48 7.1.1 Sistema Informático de Gestão de Bibliotecas – Aleph ........................ 48 7.1.2 Empréstimos ...................................................................................................... 48 7.1.3 Exposição bibliográfica .................................................................................... 48 7.1.4 Assinatura de Periódicos ................................................................................ 48 7.1.5 Execução do Legado Engenheiro Augusto Paranhos ............................. 48 7.1.6 Biblioteca FCUP ................................................................................................. 49 7.2 Oficina Geral do DFA ............................................................................................ 49 7.2.1 Aspetos Gerais................................................................................................... 49 7.2.2 Trabalhos realizados na Oficina Geral ........................................................ 50 7.2.3 Equipamentos, Ferramentas e Materiais ................................................... 52 7.3 Laboratório de Instrumentação ......................................................................... 52 7.4 Gestão de equipamentos..................................................................................... 52 3 7.4.1 Reequipamento Laboratorial ......................................................................... 52 4 1 Índice de Anexos Anexo A: Órgãos de Gestão http://dfa.fc.up.pt/departamento/relatorios/relatorio-2011/anexos/anexoa Anexo B: Plano Estratégico 2011 http://dfa.fc.up.pt/departamento/relatorios/relatorio-2011/anexos/anexob AnexoB1: Anexo do Plano estratégico: recursos docentes http://dfa.fc.up.pt/departamento/relatorios/relatorio-2011/anexos/anexob1 Anexo C: Teses de Mestrado e Doutoramento http://dfa.fc.up.pt/departamento/relatorios/relatorio-2011/anexos/anexoc Anexo D: Artigos e Comunicações http://dfa.fc.up.pt/departamento/relatorios/relatorio-2011/anexos/anexod Anexo E: Palestras e Seminários http://dfa.fc.up.pt/departamento/relatorios/relatorio-2011/anexos/anexoe Anexo F: Escola de verão http://dfa.fc.up.pt/departamento/relatorios/relatorio-2011/anexos/anexof Anexo G: Dia Aberto, Mostra da U. Porto e Sala Eureka http://dfa.fc.up.pt/departamento/relatorios/relatorio-2011/anexos/anexog Anexo H: Aquisições da Biblioteca http://dfa.fc.up.pt/departamento/relatorios/relatorio-2011/anexos/anexoh Anexo I: Relatório da Oficina Geral http://dfa.fc.up.pt/departamento/relatorios/relatorio-2011/anexos/anexoi Anexo J: Modernização do Ensino Laboratorial no DFA: proposta http://dfa.fc.up.pt/departamento/relatorios/relatorio-2011/anexos/anexoj Anexo K: Lista de equipamento (inclui reequipamento de laboratórios). http://dfa.fc.up.pt/departamento/relatorios/relatorio-2011/anexos/anexoj1 5 2 Órgãos de Gestão 2.1 Departamento de Física e Astronomia No ano de 2011, manteve-se, no essencial, a composição dos órgãos de gestão do DFA. A Comissão Científica Restrita foi constituída por 11 membros. Em dezembro, o Professor Luis Miguel Bernardo, que entrou em licença sabática, foi substituído pelo Professor Orfeu Bertolami. Comissão Científica (restrita) Presidente do Departamento de Física e Astronomia António Pereira Leite Carla Carmelo Rosa João Pedro Araújo Luis Miguel Bernardo até 7 de dezembro Orfeu Bertolami a partir de 7 de dezembro Manuel Joaquim Marques Maria de Fátima Mota Mário João Monteiro Miguel Sousa Costa Paulo Vicente Marques Pedro Viana Manteve-se a Comissão Executiva com a seguinte composição: Comissão Executiva Presidente do Departamento de Física e Astronomia António Pereira Leite (Vice-Presidente) Augusto da Silveira Rodrigues Joaquim Agostinho Moreira Maria de Fátima Mota Maria do Céu Marques Mário João Monteiro (Vice-Presidente) Os diretores de curso foram os mesmos que em 2012. O professor Orfeu Bertolami substituiu o Professor Miguel Costa na Comissão Científica do MAP-fis. Diretores de Cursos Licenciatura de Física Manuel Joaquim Bastos Marques Licenciatura em Astronomia João Lima Mestrado Integrado em Engenharia Física António Pereira Leite Mestrado em Física Maria Augusta Santos Mestrado em Astronomia Pedro Viana Mestrado em Ensino da Física e Química João Paiva (DQB) Mestrado em Física Médica Carla Carmelo Rosa Mestrado em Desenvolvimento Curricular e Astronomia Catarina Lobo Mestrado de Fisica e Química em Contexto Escolar Paulo Simeão Carvalho Programa Doutoral MAP-Fis David Schmool (representante do DFA) Programa Doutoral em Astronomia Mário João Monteiro O Anexo A contém as listas de composição dos órgãos do DFA e do pessoal ao serviço durante parte ou todo o ano de 2011. 6 2.2 Representação em Órgãos Externos Os seguintes membros do DFA integraram órgãos de gestão da FCUP: Conselho Científico FCUP Conselho Pedagógico FCUP Conselho de Representantes FCUP João Manuel Borregana Lopes dos Santos João Pedro Esteves de Araújo Maria do Céu Almeida Morais Marques Mário João Monteiro Pedro Pina Avelino Joaquim Agostinho Moreira António Manuel Pais Pereira Leite José Luis Campos de Oliveira Santos (até junho) O Professor José Luis Santos continuou como sub-Diretor e integra a Comissão Diretiva da FCUP, no mandato do atual Diretor, Professor António Fernando Silva. O Professor Luis Miguel Bernardo continuou a desempenhar, em 2011, o cargo de Diretor do Museu de Ciência. O Professor Manuel de Barros foi nomeado, pelo Reitor da UP, para coordenar um grupo de trabalho sobre a reestruturação do Instituto Geofísico. A Drª Maria Armanda Sá continuou a assegurar a ligação do DFA ao GIRE da FCUP. 2.3 Colaboradores da Direção Houve, da parte dos docentes e funcionários não docentes do DFA, uma grande disponibilidade para participar em tarefas de natureza organizativa e administrativa, em grupos de trabalho, ou atuando a nível individual. Algumas dessas tarefas foram organizadas por “pelouros”, conforme o quadro seguinte: Atividade Responsável Gestão de Equipamentos Maria Armanda Sá Planos de Estudos Fátima Mota/Diretores de Curso Sala Eureka Maria Armanda Sá Biblioteca António Manuel Pais Pereira Leite Maria do Céu Marques Coordenação da Sala de Projeto (Educ.) Paulo Simeão Ferreira de Carvalho Horários/Salas/Distribuição de Serviço Docente Maria de Fátima Gonçalves da Mota Limpeza Maria Manuela Lopes dos Santos/Armanda Silva Sócrates/Erasmus Armanda Silva Pereira dos Santos Maria Augusta Dia Aberto e Mostra UP Maria Armanda Sá Representante do DF no GIRE Oficina de Eletrónica Manuel Joaquim Marques Oficina de Mecânica Maria Armanda Sá Carlos Torres 2.4 Plano estratégico Em 1 de julho de 2011, o Conselho de Departamento aprovou o Plano Estratégico do DFA para o mandato da atual direção. Este documento estabelece as metas que o DFA pretende atingir, e constitui o Anexo B deste relatório. O Plano Estratégico foi enviado para o Conselho Científico, acompanhado de um documento de análise dos métodos de estimativa de recursos docentes (Anexo B1). 7 3 Ensino e Formação 3.1 Cursos do DFA Os seguintes ciclos de estudos (1º e 2º ciclos, segundo o modelo de Bolonha) estiveram em funcionamento em 2010-11 e 2011-12: Licenciatura em Física Licenciatura em Astronomia Mestrado Integrado em Engenharia Física Mestrado em Física Mestrado em Astronomia Mestrado em Física Médica Mestrado em Ensino da Física e Química no 3º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Mestrado em Física e Química em Contexto Escolar Mestrado em Desenvolvimento Curricular em Astronomia Nos anos letivos de 2010-11 e 2011-12 funcionaram dois programas doutorais: O programa doutoral em Física, MAP-Fis (colaboração entre as Universidades do Minho, Aveiro e Porto), teve a edição de 2010-2011 sediada na Universidade de Aveiro, e a edição de 2011-2012 sediada na Universidade do Porto. O Programa Doutoral em Astronomia funcionou nos moldes de anos anteriores. Os processos de acreditação de todos os ciclos de estudos acima referidos foram preparados e submetidos à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) durante o ano de 2010. Todos os cursos submetidos pela FCUP tiveram acreditação preliminar, comunicada em 7 de abril de 2011. Durante o ano de 2011, e no sentido de implementar a colaboração na lecionação dos respetivos cursos de 2º ciclo em Física, realizaram-se reuniões entre representantes dos departamentos de Física/Física e Astronomia das universidades do Minho, Aveiro e Porto. Tendo a Reitoria da U. Porto declarado, em julho, que a FCUP tinha plena capacidade para assinar o protocolo de colaboração, este foi novamente submetido, pelos presidentes dos três departamentos, às entidades com capacidade para o celebrar, em dezembro de 2011, de modo a permitir o funcionamento desta colaboração em 2012/2013. Infelizmente, até à data de elaboração deste relatório não temos informação de que o protocolo tenha sido assinado. Na sequência da aprovação de novas versões dos Regulamentos Gerais dos diversos ciclos de estudos da Universidade do Porto, em 2010, novos regulamentos de cada um dos cursos acima referidos foram aprovados pela Comissão Científica (plena) do DFA ainda em 2010. Após um processo de revisão jurídica pormenorizada, os regulamentos foram sendo homologados pelo Reitor da U. Porto no decorrer de 2011. 8 Como anteriormente, os ciclos de estudo foram geridos pelos respetivos Diretores de Curso, apoiados pelas respetivas Comissões Científicas, cuja composição se encontra no Anexo A. As Comissões de Acompanhamento dos cursos de 1º e 2º ciclos e Mestrado Integrado não funcionaram ainda em 2011. Diversas alterações a planos de estudos de cursos do DFA (introduzindo, nomeadamente, ajustes nas horas de contacto segundo as recomendações da UP, bem como procurando racionalizar a oferta de unidades curriculares lecionadas no DFA) foram preparadas em 2011. Estes novos planos de estudos dos cursos foram adotados em 2011-2012. Os planos de estudos dos vários ciclos de estudos referentes a 2010-11 e 2011-12 estão disponíveis no SIGARRA. O Prof. Manuel Joaquim Marques continuou a assegurar a coordenação geral dos laboratórios de ensino. Em 2010-11 (S2), a docência de Eletrónica Digital e Microprocessadores (MIEF) foi assegurada pelo DEEC da FEUP, com financiamento do DFA; um docente do DGAOT lecionou parcialmente Desenho/CAD/Oficinas. A mesma situação está prevista para o 2º semestre de 2011-12. Mas neste semestre está ainda prevista a lecionação de Tecnologia, Inovação e Gestão de Tecnologia em conjunto com uma unidade curricular do Mestrado em Inovação e Empreendedorismo Tecnológico, da FEUP. Foram organizadas visitas de estudo de estudantes do Mestrado em Física e MIEF a empresas de tecnologia avançada: FiberSensing (Pedras Rubras, 2011-03.18) e Multiwave Photonics (Maia, 2011.04.15). FIGURA 1: VISITA À FIBER SENSING Continuaram a registar-se diversos problemas com o sistema de informação SIGARRA, cuja origem fundamental se situa na desadaptação ao esquema de organização de cursos da FCUP (com sério impacto na organização de turmas e inscrições de alunos, bem como na gestão pelos diretores de curso). Manteve-se o sistema de registo e produção de termos de exame, ineficiente e inseguro. O PDFA produziu e enviou à Direção da FCUP, em 2011, um memorando detalhado sobre o assunto. Além disso, através da ação da Professora Fátima Mota, têm sido 9 continuada e sistematicamente apontados os problemas concretos que este sistema de informação tem acarretado (dificuldade de construção de horários, de inscrição em turmas, etc.). Refere-se e salienta-se, tal como em anos anteriores, a colaboração das Unidades de Investigação associadas ao DFA, bem como a do CEMUP, no funcionamento de certas unidades curriculares da Licenciatura em Física, do Mestrado em Física, e do MIEF. Regista-se, também, a colaboração do IPO-Porto, do Hospital Geral de Santo António e do ICBAS no Mestrado em Física Médica. 3.2 Frequência, acesso e aproveitamento: resumo O número de alunos dos cursos do DFA tem vindo a crescer ao longo dos anos, conforme se ilustra na Figura 2. 400 1º +2º ciclo 3º ciclo (FIS+AST) nº de alunos 350 300 250 200 150 100 50 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 ano FIGURA 2: EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS EM CURSOS DO DFA. Os dados de acesso aos cursos de primeiro ciclo têm-se mantido relativamente estáveis (Figura 3). 10 200 Classificação 180 160 Agregados-2009 Agregados-2010 Agregados-2011 140 120 100 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Ordem de seriação FIGURA 3: ACESSO AOS CURSOS DE PRIMEIRO CICLO O Departamento atrai cerca de 55~60 alunos com classificações superiores a 14 valores. O sucesso escolar dos alunos de LA e LF, medido em aprovados/inscritos, cresceu ligeiramente, aproximando-se dos valores de MIEF (~45%). Contudo, note-se que esta média usa o mesmo peso para todas as unidades curriculares, não levando em conta o número de alunos correspondente (Tabela 12 da página 15). Os números elevados de desistências continuam a ser um dos problemas mais sérios que o Departamento enfrenta. Em 2011/2012 contabilizamos 65 desistências no conjunto dos cursos LA, LF e MIEF (ver secção 3.5 na página 15). 3.3 Alunos Inscritos nos Cursos Os alunos inscritos nos 1º e 2º ciclos de estudos, nos anos letivos de 2007-08 a 2011-12, constam da Tabela 1. Ciclo de Estudos Licenciatura em Física Mestrado Integrado em Engenharia Física Licenciatura em Astronomia Mestrado em Física Mestrado em Astronomia Mestrado em Desenvolvimento Curricular em Astronomia Mestrado em Física Médica Mestrado em Ensino da Física e Química no 3º ciclo do Ensino Básico e e no Ensino Secundário Mestrado em Física e Química em Contexto Escolar Totais 2007-08 120 39 97 3 2008-09 113 62 73 10 2009-10 114 86 87 20 16 32 2010-11 98 94 61 17 9 1 20 36 2011-12 112 105 65 14 11 8 17 30 13 - 17 13 223 25 257 40 315 23 329 14 354 TABELA 1: NÚMEROS DE ALUNOS INSCRITOS EM CURSOS DE 1º E 2º CICLO DO DFA. No cálculo dos totais atribuiu-se um peso de ½ aos cursos partilhados (em 2010-11 e 2011-12, apenas MEFQ, MFQCE no DFA; em anos anteriores, também LA). 11 O Regime de prescrições começou a vigorar em 2010 e na Tabela 2 mostram-se os números totais da FCUP e dos cursos do DFA. Curso Licenciatura em Astronomia Licenciatura em Física MI Engenharia Física Licenciaturas FCUP 2010 8 16 - 2011 5 6 2 98 TABELA 2: PRESCRIÇÕES EM 2010 E 2011 (FONTE: SIGARRA) A Tabela 3 indica os alunos atualmente inscritos em programas de 3º ciclo. Em cada coluna indicam-se os números dos que já estavam inscritos nesse ano e entre parêntesis indicam-se alunos com o ano de matrícula igual ao da coluna. Dos 19 novos alunos inscritos no Map-fis em 2011, espera-se que 11 venham a realizar a tese na Universidade do Porto. Ciclo de Estudos 2007 2008 2009 2010 2011 Programa Doutoral MAP-fis Programa Doutoral em Astronomia 2 4 12(10) 6(2) 15(3) 10(4) 25(10) 13(3) 44(19) 16(3) TABELA 3: ALUNOS DE 3º CICLO A evolução dos números de alunos inscritos em programas doutorais está reproduzida nas Tabela 4. 05-06 Física MAP-fis Astronomia Total 24 6 30 06-07 07-08 08-09 09-10 10-11 11-12 27 4 31 26 2 28 33 8 2 43 17 20 7 44 32 15 47 44 16 60 TABELA 4: EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE INSCRITOS NO DOUTORAMENTO EM FÍSICA. PREVÊ-SE QUE 8 DOS ALUNOS DE 2011/2112 PROSSIGAM ESTUDOS NA U. AVEIRO OU U. MINHO. 3.4 Acesso aos Cursos de Licenciatura em Física, Licenciatura em Astronomia, e MIEF Os números de vagas fixados oficialmente, referentes ao acesso em 2008-09 a 2011-12, constam das Tabela 5 a 7. Vagas Nome Curso Astronomia Engenharia Física Física Matric_2F Matric_1F Iniciais Transf. 14 20 1 6 33 26 35 30 73 85 2 0 3 4 6 16 Req. Anulação matric Insc_FCUP Transf. M_3F 1ªF e 2ª F 0 2 21 2 1 3 2 0 4 35 31 87 TABELA 5: ACESSO AO ENSINO SUPERIOR: 2011/2012 12 Vagas Nome Curso Matric_1F Iniciais 2ª Fase Transf. N_INS_1F+ CE+Sobras 3ª fase Total_Vg Matric_2F 2ª Fase Vg_sobr Col VAGAS INSC Insc_FCUP 1ªF, 2ªF Astronomia Engenharia Física 15 20 7 1 8 4 4 0 18 32 35 5 3 8 2 6 0 31 Física 23 30 9 0 9 4 5 0 27 70 85 21 4 25 10 15 0 76 TABELA 6: ACESSO AO ENSINO SUPERIOR: 2010/2011 Nome Curso Vagas Matric_1F Iniciais 2ª Fase Coloc. % Coloc. Matric_2F Não_Matric % Matric. 1ªF, 2ªF e 3ªF 2ª Fase Transf. Insc_FCUP N_INS_1F+ CE Astronomia Engenharia Física 12 20 10 2 12 100,00% 10 2 25 25 3 4 7 100,00% 5 Física 27 30 5 3 8 100,00% 8 64 75 18 9 27 100,00% 23 83,33% 22 2 71,43% 26 0 100,00% 30 4 85,19% 78 TABELA 7: ACESSO AO ENSINO SUPERIOR: 2009/2010 Nome Curso Vagas Matric_1F Iniciais 2ª Fase Coloc. % Coloc. Transf. Matric_2F Req. % Insc_ Anulação Matric. FCUP matric 1ªF e 2ªF 2ª Fase N_INS_1F+CE Astronomia Engenharia Física 17 20 8 3 24 Física 20 61 11 100,00% 25 4 30 12 75 24 7 63,64% 21 0 4 1 13 100,00% 3 75,00% 27 100,00% 11 84,62% 4 28 30 100,00% 21 75,00% 78 TABELA 8: ACESSO AO ENSINO SUPERIOR 2008/2009 As“Provas de Acesso” de LA, LF e MIEF, desde 2007-08 até 2009-10, foram uma das seguintes: Biologia e Geologia (B), Biologia e Geologia (G), Física e Química (F), Matemática. Em 2010-11 e 2011-12, a LA exigiu Matemática (12º) ou Física e Química (11º), e LF e MIEF exigiram Matemática (12º) e Física e Química (11º). Em 2012-13, os três cursos requerem Matemática (12º) e Física e Química (11º). As Tabela 9 a 10 resumem os dados de acesso dos últimos três anos nos três cursos em que o DFA tem responsabilidade (fonte: portal da DGES, http://www.dges.mctes.pt/DGES/pt/Estudantes/Acesso/Genericos/IndicedeCursos/ . ) 13 Licenciatura em Astronomia Vagas Candidatos candidatos do sexo Feminino do sexo Masculino em 1ª Opção Colocados candidatos do Sexo Feminino do sexo Masculino em 1ª Opção Médias dos Colocados Nota de Candidatura Provas de Ingresso Notas do 12º Ano Notas do 11º Ano Nota de Candidatura do Último Colocado pelo Contingente Geral 2008 2009 2010 2011 1ª Fase 2ª Fase 1ª Fase 2ª Fase 1ª Fase 2ª Fase 1ª Fase 2ª Fase 20 8 20 10 20 7 20 9 100 48 52 13 47 24 23 5 136 59 77 11 40 14 26 3 121 47 74 12 23 5 18 1 107 40 67 12 26 3 23 4 20 7 13 12 11 3 8 2 20 8 12 9 12 4 8 1 20 4 16 12 8 3 5 1 20 6 14 11 9 0 9 4 141,8 142,9 140,6 140,6 128,1 121,4 134,8 134,8 141,5 133,7 149,3 149,3 126,2 117,5 134,8 134,8 136,3 127,1 145,6 145,6 113,6 100,9 126,4 126,4 138,2 127,5 148,9 148,9 120,8 105 136,6 136,6 127 122,5 125 120,5 111,5 110 113 108,5 TABELA 9: DADOS DE ACESSO DE LA Licenciatura em Física Vagas Candidatos candidatos do sexo Feminino do sexo Masculino em 1ª Opção Colocados candidatos do Sexo Feminino do sexoMasculino em 1ª Opção Médias dos Colocados Nota de Candidatura Provas de Ingresso Notas do 12º Ano Notas do 11º Ano Nota de Candidatura do Último Colocado pelo Contingente Geral 2008 2009 2010 2011 1ª Fase 2ª Fase 1ª Fase 2ª Fase 1ª Fase 2ª Fase 1ª Fase 2ª Fase 30 12 30 5 30 9 30 6 105 22 83 13 161 48 113 24 195 56 139 23 52 16 36 6 118 38 80 19 19 6 13 3 112 35 77 26 14 4 10 7 22 5 17 13 13 0 13 3 30 6 24 19 8 2 6 3 25 7 18 19 5 2 3 3 28 7 21 26 6 1 5 6 148,8 147,6 150 150 133 130,8 135,2 135,2 161,5 162 161 161 132,4 126,6 138,3 138,3 163,2 155,9 170,5 170,5 127,9 112,2 143,6 143,6 159,8 153,2 166,4 166,4 127,7 113,7 141,7 141,7 116,5 130,5 128,5 127,5 123 112 117,5 120 TABELA 10: DADOS DE ACESSO DE LF 14 Mestrado Integrado Engenharia Física Vagas Candidatos candidatos do sexo Feminino do sexo Masculino em 1ª Opção Colocados candidatos do sexo Feminino do sexo Masculino em 1ª Opção Médias dos Colocados Nota de Candidatura Provas de Ingresso Notas do 12º Ano Notas do 11º Ano Nota de Candidatura do Último Colocado pelo Contingente Geral 2008 2009 2010 2011 1ª Fase 2ª Fase 1ª Fase 2ª Fase 1ª Fase 2ª Fase 1ª Fase 2ª Fase 25 4 25 3 35 5 35 5 150 39 111 21 34 6 28 4 224 67 157 36 31 7 24 11 137 41 96 21 9 2 7 2 149 39 110 24 17 6 11 4 25 10 15 15 4 0 4 0 25 11 14 16 7 0 7 6 35 16 19 20 2 1 1 2 35 9 26 23 5 2 3 4 162,5 167,3 157,7 157,7 145,4 148,8 142 142 163,8 162,3 165,3 165,3 146,6 143 150,1 150,1 155,8 148,5 163 163 130,4 115,3 145,5 145,5 158,9 149,8 167,8 167,8 136,8 122,3 151,2 151,2 137,5 141 147 135,5 138 129,8 124 120 TABELA 11: DADOS DE ACESSO DE MIEF 3.5 Funcionamento dos cursos de Licenciatura em Física, Licenciatura em Astronomia, e MIEF O sistema de informação SIGARRA contém dados estatísticos sobre diversos aspetos de funcionamento dos cursos de LF, LA e MIEF, de onde se salientam os dados abaixo explicitados. A Tabela 12 sumaria os dados sobre o rendimento escolar dos alunos. LF MIEF LA 07-08 08-09 09-10 10-11 07-08 08-09 09-10 10-11 07-08 08-09 09-10 10-11 Avaliados/Inscr (%) Aprovados/Inscr (%) Aprovados/Aval (%) 51 39 76 55,8 38,1 68,2 62,9 46 73,2 68,8 51 74,2 69,5 56 80 70,1 55,2 79,9 64,2 48,1 74,8 68 48,5 71,3 51 34 61 60,1 32,5 54,2 59 35,4 60 66,5 46 69,2 TABELA 12: RENDIMENTO ESCOLAR DE CURSOS DE 1º CICLO E MESTRADO INTEGRADO (FONTE: SIGARRA) A Tabela 13 mostra a distribuição de estudantes de LA, LF e MIEF por número de anos de inscrição, tal como se apresenta no ano letivo de 2011-12. 15 Nº inscrições 5 4 3 2 1 Total LF 10 15 22 27 34 108 Nº de estudantes MIEF 13 8 19 32 36 108 LA 12 9 9 12 23 65 TABELA 13: DISTRIBUIÇÃO DOS ESTUDANTES DE LA, LF E MIEF POR ANOS DE INSCRIÇÃO NO CURSO EM 2011-2012 (FONTE: SIGARRA) Reproduzem-se a seguir alguns dados sobre ingresso e aproveitamento escolar de LA, LF e MIEF. Licenciatura em Astronomia Ingresso 2009-2011: LA 200 190 180 170 160 LA-2009 150 LA-2010 LA-2011 140 130 120 110 100 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 FIGURA 4: INGRESSO EM LA Regimes de Ingresso (RG: regime geral; MC/MCE/MCI: mudança de curso; TCS: titulares de cursos superiores; ERASM: Erasmus). Regime Ingresso RG MC/MCE/MCI TCS ERASM OUTROS Total Matrículas em LA 07-08 08-09 09-10 10-11 11-12 21 24 24 20 21 3 0 3 0 1 1 0 2 2 1 0 0 1 1 0 0 0 1 0 1 25 24 31 23 24 TABELA 14: REGIMES DE INGRESSO EM LA (FONTE SIGARRA) População do curso: 16 Ano letivo 2011/12 2010/11 2009/10 2008/09 2007/08 Matrículas Conclusões 24 23 8 31 9 24 5 25 22 Desistências 12 40 12 26 Inscrições 65 61 87 73 97 TABELA 15: POPULAÇÃO DE LA (FONTE: SIGARRA) Resultados Escolares: Licenciatura em Física (LF) Ingresso 2009-011 LF 200 190 180 170 160 LF-2009 150 LF-2010 LF-2011 140 130 120 110 29 27 25 23 21 19 17 15 13 9 11 7 5 3 1 100 FIGURA 5: RESULTADOS DO INGRESSO EM LF. Regimes de ingresso 17 (RG: regime geral; MC/MCE/MCI: mudança de curso; TCS: titulares de cursos superiores; ERASM: Erasmus). Matrículas em LF Regime Ingresso 07-08 08-09 09-10 10-11 11-12 RG 33 31 34 28 32 MC/MCE/MCI 22 5 3 6 7 TCS 2 0 1 0 0 ERASM 0 0 0 0 8 OUTROS 0 1 2 1 1 Total 57 37 40 35 48 TABELA 16: REGIMES DE INGRESSO EM LF (FONTE: SIGARRA). População do curso: Ano lectivo 2011/12 2010/11 2009/10 2008/09 2007/08 Matrículas 48 35 40 37 57 Conclusões 11 12 13 20 Desistências 23 39 26 24 Inscrições 112 98 114 113 120 TABELA 17: POPULAÇÃO DE LF (FONTE: SIGARRA) Resultados Escolares 18 Mestrado Integrado em Engenharia Física (MIEF) Ingresso 2009-2011 MIEF 200 190 180 170 160 MIEF-2009 150 MIEF-2010 MIEF-2011 140 130 120 110 35 33 31 29 27 25 23 21 19 17 15 13 9 11 7 5 3 1 100 FIGURA 6: RESULTADOS DE INGRESSO DE MIEF. Regimes de Ingresso (RG: regime geral; MC/MCE/MCI: mudança de curso; TCS: titulares de cursos superiores; ERASM: Erasmus). Matrículas em MIEF Regime Ingresso 07-08 08-09 09-10 10-11 11-12 RG 20 27 31 33 40 MC/MCE/MCI 18 4 6 4 4 TCS 1 0 0 1 0 ERASM 0 0 1 0 1 OUTROS 1 5 1 4 0 Total 40 36 39 42 45 TABELA 18: MATRÍCULAS EM MIEF POR REGIME DE INGRESSO (FONTE: SIGARRA) População do curso: Ano lectivo Matrículas Conclusões 2011/12 45 2010/11 42 4 2009/10 39 3 2008/09 36 1 2007/08 40 0 Desistências 30 31 14 13 Inscrições 105 94 86 62 39 TABELA 19: POPULAÇÃO DE MIEF (FONTE: SIGARRA) Resultados Escolares: 19 3.6 Funcionamento dos Mestrados Reproduzem-se a seguir alguns dados sobre o funcionamento dos vários mestrados do DFA, obtidos do sistema de Informação da U. Porto, Sigarra. A coluna “Desistências” nas Tabela 20 à Tabela 25, não é consistente com os restantes dados. O número de desistentes no ano n deve ser calculado como: Desistentes no ano n = nº de inscritos no ano n-1 + nº de matrículas no ano n – (nº de conclusões em n1+ nº de inscrições no ano n). Nestas tabelas indica-se entre parêntesis o valor obtido por esta fórmula, quando difere do valor indicado pelo sistema de informação. 3.6.1 Mestrado em Física (MF) Em 2010/11 houve 17 estudantes inscritos no MF (4 no perfil experimental e 13 no perfil teórico). É de notar a candidatura de um aluno estrangeiro, que frequentava um mestrado noutra universidade e se transferiu para a U. Porto onde se diplomou. Houve 6 novos estudantes em 2010/11. Houve um total de 11 candidatos, nas duas fases, mas alguns candidatos aceites condicionalmente não concluíram a licenciatura, pelo que não puderam matricularse, tendo alguns optado pela frequência de unidades curriculares singulares do MF. Ano 2011-12 2010-11 2009-10 2008-09 2007-08 Matrículas Conclusões 7 6 15 9 3 8 5 3 0 Desistências Inscrições 6 (3) 4 2 2 0 13 17 20 10 3 Ramo FE 3 1 4 3 2 FT 4 5 11 5 1 Nº Insc. Ucs 6.1 5.3 7.2 7.5 8.0 TABELA 20: ALUNOS DO MESTRADO EM FÍSICA (FONTE: SIGARRA) 20 Dois estudantes estrangeiros (Universidade de Würzburg) frequentaram UC do MF; quatro estudantes da U. Porto frequentaram parte do 1º ano em universidades parceiras: dois em Paris (École Polytechnique) e dois em Madrid (Universidade Complutense).; um estudante efetuou um Erasmus Estágio no Centro Leon Apostol (Bruxelas) onde realizou grande parte do seu trabalho de dissertação; dois estudantes da UP frequentaram o PSI do Perimeter Institute durante todo o ano letivo, ao abrigo do acordo celebrado com este Instituto. Sete estudantes (quatro de perfil teórico, três de perfil experimental) concluíram as UCs e defenderam a tese (dissertação/estágio) em 2010/11. As classificações atribuídas nas teses (dois 18 e cinco 19) confirmam a excelente qualidade desta coorte. O número de diplomados neste ano letivo no MF é de 9 (incluindo os 2 que frequentaram o PI onde realizaram e defenderam as respetivas teses). 3.6.2 Mestrado em Astronomia (MA) Ano 2011-12 2010-11 2009-10 2008-09 2007-08 Matrículas Conclusões 7 7 1 3 11 0 2 2 2 Desistências 6 (5) 0 2 4 (5) 0 Inscrições Nº Insc. Ucs 11 9 4 7 11 4.6 6.0 3.8 5.3 TABELA 21: ALUNOS DO MESTRADO EM ASTRONOMIA (FONTE: SIGARRA). O Mestrado em Astronomia, adaptado ao Processo de Bolonha, iniciou-se no ano letivo de 2007-2008, tendo estado em funcionamento desde então. O principal objetivo do Mestrado em Astronomia é complementar e aprofundar a formação de estudantes licenciados em Astronomia, Física, Matemática e áreas afins, melhorando a sua preparação tendo em vista o início de uma carreira de investigação em Astronomia, nomeadamente através do ingresso num Ciclo de Estudos de Doutoramento em Astronomia. Os planos de estudos foram atualizados de modo significativo no ano letivo de 2008/2009, tendo sido propostas novas alterações substanciais para o ano letivo de 2011/2012, incluindo a redução do número de horas de contacto com os alunos. Os planos de estudo que estiveram em vigor durante os anos letivos de 2009/2010 e 2010/2011 encontram-se no Sigarra: (http://sigarra.up.pt/fcup/planos_estudos_geral.formview?p_Pe=6815). As fichas das unidades curriculares que fazem parte do plano de estudos incluem informação detalhada sobre os seus objetivos, programa, planeamento letivo e bibliografia, podendo também ser encontradas no Sigarra. O número de alunos do Mestrado em Astronomia diminuiu desde a sua entrada em funcionamento até ao ano letivo de 2009/2010, tendo crescido novamente nos anos letivos de 2010/2011 e 2011/2012: 9 alunos em 2007/2008; 7 alunos em 2008/2009; 4 alunos em 2009/2010; 9 alunos em 2010/2011; 11 alunos em 2011/2012. Em cada um dos anos letivos de 2010/2011 e 2011/2012, houve um aluno a inscrever-se no 2º ano do Mestrado, ao abrigo do acordo de duplo-grau envolvendo o Mestrado em Astronomia e o Master Sciences, Technologie, Santé - mention Physique et Astrophysique da Université Paul Sabatier-Toulouse III. 3.6.3 Mestrado em Física Médica (MFM) No início do ano de 2011 a direcção do curso MFM apostou na divulgação do curso através da criação de uma página web mais apelativa, destacando os aspectos mais importantes da formação oferecida pelo DFA, e incluindo a divulgação dos trabalhos de tese já desenvolvidos nas edições anteriores do curso. A página foi lançada em Fevereiro de 2011 e parece ter tido impacto no número de candidaturas ao mestrado, tendo o número de candidaturas duplicado, relativamente ao ano anterior. Foram seriados 13 candidatos, resultando em 8 matrículas. O universo dos candidatos englobou licenciados em física, engenharia biomédica, e em outras engenharias. A 21 diferença entre alunos seriados e matriculados deve-se à perda de um candidato físico para um curso de mestrado em física médica em Inglaterra, e da preferência de outros alunos provenientes das áreas de engenharia por outros mestrados nacionais em Engenharia Biomédica. É de salientar que dos candidatos à edição de 2011/2012 apenas se apresentou um candidato licenciado num curso de Técnico Superior de Saúde, contrariando a tendência de anos anteriores. Desde as primeiras edições do MFM que o curso tem tido alguns candidatos e estudantes provenientes destes cursos. Salvo algumas excepções, são estudantes que revelam uma preparação deficiente em áreas de Física e Matemática, e que apresentam dificuldades adicionais na frequência do MFM, curso estruturado pressupondo conhecimentos sólidos em Física e Matemática. Por outro lado, estes candidatos já se encontram activos no mercado de trabalho (com estatuto de trabalhador-estudante na UC de Física das Radiações: 09/10: 2 em 12; 10/11: 5 em 10; 11/12: 4 em 13), o que lhes dificulta o aproveitamento no curso. Alguns deles optam por efectuar inscrição em tempo parcial. É também assinalável o pedido de informações sobre o curso por parte de estudantes brasileiros. A principal dificuldade sentida no MFM prende-se com a uniformização do nível de ensino das diferentes UCs, pois é de difícil conciliação a diferente preparação dos estudantes em Física e Matemática, ainda que apresentem classificações aceitáveis nas unidades curriculares por eles frequentadas nas suas licenciaturas. No ano escolar de 2010-2011 concluíram o MFM 5 estudantes, sendo que um dos trabalhos de dissertação foi desenvolvido em mobilidade programa Erasmus, no University College of London. Por outro lado, duas UCs do MFM foram frequentadas por um estudante da Universidade de São Paulo, no primeiro semestre do ano curricular 2011/2012. Todas as informações institucionais relevantes ao curso e suas unidades curriculares encontram-se disponíveis no Sigarra: https://sigarra.up.pt/fcup/CURSOS_GERAL.FORMVIEW?p_cur_sigla=M:FM e outras informações relevantes na página do curso, já incorporada no nova sítio do DFA na web, em: http://dfa.fc.up.pt/courses/mfm Ano Matrículas Conclusões 2011-12 2010-11 2009-10 2008-09 2007-08 8 10 11 10 14 5 6 5 1 Desistências 18 (5) 3 5 5 1 Inscrições Nº Insc. Ucs 17 19 18 17 13 6.3 5.8 6.9 5.1 TABELA 22: ALUNOS DO MESTRADO EM FÍSICA MÉDICA (FONTE: SIGARRA). 3.6.4 Mestrado em Ensino de Física e Química 22 Ano Matrículas Conclusões 2011-12 2010-11 2009-10 2008-09 2007-08 15 13 20 14 15 5 0 Desistências 20 (6) 4 1 1 Inscrições Nº Insc. Ucs 30 36 32 13 4.9 4.7 6.4 TABELA 23: ALUNOS DO MESTRADO DE ENSINO DA FÍSICA E QUÍMICA (FONTE SIGARRA). O ano de 2009/2010 foi o primeiro em que surgiram estudantes com formação em regime Major/Minor da reforma de Bolonha. A taxa de sucesso escolar (aprovados/avaliados) é superior de 70 %. A maior parte dos estudantes tem uma formação com predominância de Química sobre Física e revela mais dificuldades nas unidades da área de Física. Existem muitos estudantes trabalhadores no curso, sendo igualmente elevado o número de estudantes em regime de inscrição parcial. É um facto visível que a assiduidade às aulas é muito inferior ao desejável. 3.6.5 Mestrado em Física e Química em Contexto Escolar Ano 2011-12 2010-11 2009-10 2008-09 2007-08 Matrículas Conclusões 7 14 34 31 1 21 16 Desistências 15 10 2 (4) 5 Inscrições Nº Insc. Ucs 14 23 40 26 4.1 4.0 3.4 3.2 TABELA 24: ALUNOS DO MESTRADO DE FÍSICA E QUÍMICA EM CONTEXTO ESCOLAR (FONTE SIGARRA) A maior afluência a este curso de mestrado ocorreu no ano letivo 2009/2010, altura em que o curso teve 41 candidatos para 35 vagas (não houve segunda fase). A maioria dos candidatos tem uma formação com predominância de Química sobre Física. A taxa de sucesso escolar (aprovados/avaliados) é, em geral, superior a 75%. Todos os estudantes são trabalhadores, sendo elevado o número de estudantes em regime de inscrição parcial. As condições económicas atuais refletem-se no número de estudantes em regime parcial e no número de desistências. 3.6.6 Mestrado em Desenvolvimento Curricular em Astronomia Por falta de candidatos em número suficiente, a parte curricular deste Mestrado não funcionou nos anos letivos 2009/2010 e 2010/2011. O respetivo plano de estudos foi reformulado de modo a proporcionar unidades curriculares comuns a outros mestrados 23 Ano 2011-12 2010-11 2009-10 2008-09 2007-08 Matrículas Conclusões 7 0 2 7 12 Desistências Inscrições Nº Insc. Ucs 1 (0) 2 (3) 3 (2) 8 0 0 6 1 0 8 1 10 11 12 2.9 1.0 1.0 4.2 TABELA 25:ALUNOS DO MESTRADO DE DESEMVOLVIMENTO CURRICULAR PELA ASTRONOMIA (FONTE SIGARRA) 3.7 Graduados em cursos de 1º e 2º Ciclo A Tabela 26 mostra a evolução temporal de graduados de 1º e 2º ciclos e MIEF Curso LF LA Total ( 1º ciclo) 2007-08 2008-09 2009-10 2010-211 20 13 12 11 25 5 9 8 45 18 21 19 MIEF 0 1 3 4 MA MDCA MFM MF MEFQ MFQCE Total ( 2º ciclo) 3 0 1 0 2 1 5 3 4 18 29 2 7 6 5 5 20 45 0 0 5 9 16 3 33 TABELA 26: DIPLOMADOS DE PRIMEIROS E SEGUNDOS CICLOS No caso do MIEF, a primeira coorte do curso (2007-08) deverá graduar-se em 2011-12. As graduações já ocorridas respeitam a estudantes que transitaram de outros cursos em 2007-08. 3.8 Dissertações de Mestrado Foram concluídas 24 dissertações de Mestrado em 2011, assim distribuídas: MA 2 MF 7 MFM 4 MDCA 3 MEFQCE 4 MEFQ MIEF 4 Total 24 TABELA 27: NÚMERO DE DISSERTAÇÕES DE MESTRADO CONCLUÍDAS EM 2011. A lista de dissertações consta do Anexo C. 3.9 Programas doutorais Em 2011 terminaram as suas dissertações 8 alunos de doutoramento, 1 em Astronomia e 7 em Física. A lista de dissertações consta do Anexo C . A evolução do número de dissertações concluídas consta da Tabela 28 24 Física Astronomia 05-06 06-07 07-08 08-09 09-10 10-11 11-12 6 4 1 2 12 6 3 2 1 6 2 3 1 TABELA 28: DOUTORAMENTOS CONCLUÍDOS. 3.9.1 MAP-fis O MAP-Fis consiste num programa doutoral que envolve as Universidades do Minho, Aveiro e Porto. Esta parceria cobre um grande espectro de áreas e investigação, Matéria Condensada, Nanotecnologia, Ciência dos Materiais, Cosmologia, Gravitação, Física de Partículas, Ótica e Fotónica, Oceanografia e Metereologia, e Física Teórica. O programa teve início em 2008 e conta com cerca de 100 estudantes, envolve 90 investigadores, 9 centros de investigação e 5 laboratórios associados. Cerca de 20 estudantes já concluíram o seu doutoramento no contexto do programa MAP-Fis. Em 20 janeiro de 2012, teve lugar a quarta conferência MAP-Fis na Universidade do Minho, que contou com a participação da maior parte dos estudantes inscritos, investigadores e um conjunto extremamente interessante de seminários apresentados por investigadores e estudantes. A evolução temporal do número de candidatos ao programa MAP-Fis é apresentada na Figura 7. FIGURA 7: EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CANDIDATOS AO MAP-FIS 3.9.2 Programa Doutoral de Astronomia Em 2011, o PDA recebeu 2 novos estudantes, tendo sido completado 1 doutoramento e existindo duas teses cujo processo de avaliação está a decorrer. No processo anual de avaliação de progresso foram aprovados mais 3 alunos para inscrição definitiva. O PDA continua a incentivar que as teses tenham uma supervisão conjunta com investigadores externos (fora de Portugal, na maioria dos casos), o que tem contribuído para a internacionalização deste programa de doutoramento. Tal como em anos letivos anteriores, uma componente do curso de doutoramento foi assegurada por investigadores visitantes e investigadores seniores do CAUP. Tal é importante para assegurar que os alunos tenham uma formação inicial no doutoramento em áreas de relevo da Astronomia atual, mesmo quando o corpo docente da FCUP não dispõe de especialistas nessas áreas. 25 3.10 Reequipamento Laboratorial No ano de 2011, a Direção da FCUP aprovou uma proposta de reequipamento laboratorial, elaborada pelo DFA, que contemplou todos os laboratórios de ensino do 1º e 2º ciclo. A proposta foi preparada com as contribuições de muitos docentes do DFA associados a diversas vertentes do ensino experimental (1º e 2º ciclos). A proposta foi integralmente executada, tendo sido adquirido material no valor de 209 698 €. A proposta consta do Anexo J; o equipamento adquirido está incluído no Anexo K. As aquisições dos equipamentos correspondentes processaram-se entre o trimestre final de 2011 e o início de 2012. A coordenação do processo, incluindo a receção e verificação dos equipamentos e sua distribuição pelos diversos laboratórios, foi assegurada pelo Prof. Manuel Joaquim Marques, Antonio Pereira Leite, com colaboração da Dr.ª M. Armanda Sá. A implementação do plano de modernização do ensino experimental está em curso, sob responsabilidade de equipas e coordenadores identificados em cada laboratório, tal como consta da referida proposta. Os responsáveis das equipas dos vários laboratórios apresentarão, no final de julho de 2012, um relatório do estado de implementação da proposta. 3.11 Serviço docente para outros cursos O serviço docente prestado a outros cursos da FCUP é praticamente restrito a cursos de primeiro ciclo. De acordo com os cálculos do Conselho Científico da FCUP, este serviço representou em 2010 cerca de 42% do total (do serviço de 1º ciclo). Não foram divulgadas estimativas para 2011/2012. A Tabela 29 mostra as taxas de aproveitamento escolar nestas unidades curriculares. Assinalam-se algumas em que os resultados são particularmente baixos, a requererem uma atenção particular pelo DFA. 26 Unidade Curricular (S2) Elem Mec Electricidade L:CC, MI:ERSI (F152) Energia e Ambiente L:CTA (AMB240) Física I BOF (F116) Física Laboratorial BOF (F114) Introdução à Física II L:CTA (F156) Lab Int Instrumentação L::CE (ECE111) Unidade Curricular (S1) Aval Controlo Poluição L:CTA (AMB351) Compl Teor Relativ M:M (F410) Elect Digital Circuitos MI:ERS (F161) Elect Digital Circuitos L:CE (EF158) Física II L:CE (F205) Fís Proc Biológicos L:B (F151) Introdução à Física L:Q (F153) Introdução à Física I L:CE (F155) Mecânica e Ondas L:CE (EF159) Lab Ambiente L:CTA (AMB111) Laboratório de Física L:Q (F157) Lab Instrumentação II L:CE (ECE311) Nec Energ Implicações M:CTA (AMB452) Projecto Introdutório M:CE (EP101) Seg Biol Radiológica L:CTA, M:CTA (AMB370) Aprovados/Inscritos Aprovados/Avaliados Avaliados/Inscritos 08-09 09-10 10-11 08-09 09-10 10-11 08-09 09-10 10-11 9 12 20 21 27 41 43 45 49 41 67 49 54 76 63 77 88 78 - 25 18 - 50 33 - 50 55 50 100 75 100 100 100 50 100 75 54 49 56 73 69 79 74 71 71 35 35 65 89 53 71 39 65 90 Aprovados/Inscritos Aprovados/Avaliados Avaliados/Inscritos 09-10 10-11 11-12 09-10 10-11 11-12 09-10 10-11 11-12 - 65 100 - 24 39 8 69 78 100 83 98 100 - 100 - - 43 42 50 73 57 77 59 23 31 13 38 47 62 60 67 39 52 33 50 69 80 78 76 42 47 50 68 68 62 84 69 81 81 9 33 55 15 45 69 64 74 80 33 52 60 49 68 87 68 77 69 - 46 69 - 55 85 - 84 81 63 78 60 89 94 88 70 82 68 33 100 100 100 33 100 71 47 87 100 48 100 71 87 84 79 69 84 90 74 100 88 93 76 60 90 91 90 94 83 67 95 TABELA 29: TAXAS DE APROVEITAMENTO ESCOLAR DE UCS DE OUTROS CURSOS. . 27 3.12 Serviço Docente DE 2001 A 2011 O NÚMERO DE DOCENTES DAS ÁREAS DE FÍSICA E ASTRONOMIA DA FCUP PASSOU DE 54 PARA 35. A Tabela 30 mostra a evolução temporal do serviço docente do DF (2005-06 a 2009-10 (S1)), e a do DFA (2009-10 (S2), a 2011-12. 2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 S1 S2 S1 S2 S1 S2 S1 S2 S1 S2 S1 S2 S1 55 67 55 61 45 51 52 53 48 37 68 52 58 47 Nº Horas (S/Supervisão) 297 326 231 249 202 238 245 246 233 220 265 230 264 214 Nº Horas de Supervisão 22 19 29 34 33 34 40 27 38 27 40 40 26 24 Nº Docentes ao serviço 37 38 40 31 34 30 28 30 29 26 30 31 34 30 Docentes em Sabática 4 3 0 8 3 4 6 4 3 4 6 5 1 4 5 5 5 5 8 6 5 3 Nº de Disciplinas Investigadores 2011-2012 S2 TABELA 30: EVOLUÇÃO DO SERVIÇO DOCENTE. 3.13 Colaboração Docente e Intercâmbio 3.13.1 Serviço externo O Departamento prestou, pela última vez, serviço docente ao curso de Bioengenharia da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica (ESB-UCP). Foram lecionadas as disciplinas de Eletromagnetismo e Ondas (S1), Eletrónica (S1), e Física das Radiações (S2) Tem sido também prestado serviço docente na disciplina de Biofísica do Mestrado em Medicina Dentária da Faculdade de Medicina Dentária da UP, desde 2007-2008, e prevê-se a sua continuação. Este serviço é compensado financeiramente de acordo com o regulamento de prestação de serviço docente da UP funcionando como receita dos serviços centrais da FCUP. 3.13.2 Programas de Mobilidade Nas Tabelas seguintes reproduzem-se alguns dados de alunos de mobilidade dos cursos do DFA. No ano de 20112012 a situação global é de 7 alunos estrangeiros na U Porto e 14 alunos da U. Porto em Universidades Europeias. 28 2009-10 2010-11 Saídas U. Complutense de Madrid 4 1 École Polytechnique Radbound Universiteit Nijmegen 2011-12 11 3 1 U. Complutense de Madrid 8 3 Rheinische Friedrich-Wilhelms Universitat Bonn 2 St. Andrews University Lund University 1 University of Waterloo 1 University of Kent at Canterbury 1 Rheinische Friedrich-Wilhelms Universitat Bonn 1 Vrije Universiteit Brussel Entradas 3 ?? 1 Bayerische Julius - Maximilians Universitat Wurzburg 1 Bayerische Julius - Maximilians Universitat Wurzburg Universiteit Gent 1 1 Lund University 1 U. Complutense de Madrid 2 Radboud Universiteit Nijmegen 1 Max Planck Institute of Colloids and Interfaces Lund University 1 1 1 2 6 Universidade Federal de Santa Catarina 1 2 Gebze Yuksek Teknoloji Enstituisei 2 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Universidade de S. Paulo 2 1 TABELA 31: ALUNOS DE MOBILIDADE DE FÍSICA (MIEF, LA E MF) 2009-10 2010-11 Saídas U. Complutense de Madrid 2011-12 1 1 National University of Ireland, Galway Universiteit Utrecht Entradas 1 1 Universidade de Brasilia 1 Adiyaman Universitesi 1 3 2 1 TABELA 32: ALUNOS DE MOBILIDADE DE ASTRONOMIA. 2009-10 2010-11 2011-12 Saídas University College London 1 Entradas Universidade de São Paulo 1 TABELA 33: ALUNOS DE MOBILIDADE DE MFM. No ano letivo de 2010/2011, dois alunos de MF completaram com sucesso o Perimeter Scholar International no Perimeter Institute, tendo obtido o grau de Mestre pela Universidade do Porto e pela Universidade de Waterloo, no âmbito do acordo entre as duas instituições celebrado através do Centro de Física do Porto. Em 2011/2012 encontram-se no Perimeter mais dois alunos do MF. 3.14 Formação Contínua No ano de 2011, realizaram-se as seguintes ações de formação contínua, do programa FOCO. 29 Nome Acção Observação e Instrumentação em Astronomia Data de realização Responsável 27/07 a 8/08 Prof. Dr. Filipe Gameiro Form. aprovado s Formadores Horas Prof. Doutor Jorge Filipe da Silva Gameiro e Prof. Doutor Filipe Alexandre Lopes Pires 24 25 18 25 Comunicação de informação a curtas e longas distâncias 22/10 3/12 Prof. Dr. Joaquim Agostinho Gomes Prof. Dr. Joaquim Agostinho Moreira, Prof. Dr. Manuel Joaquim Moreira Bastos Marques e Prof. Dr. Abílio de Jesus Monteiro Almeida Actividades Laboratoriais para o 10º e 11º anos do Ensino Secundário 18/06 a 23/07 Prof. Dr. Paulo Simeão Carvalho Prof. Dr. Paulo Simeão Carvalho e Prof. Dr. Manuel Joaquim Bastos Marques 9 50 Actividades de sala de aula com a calculadora gráfica e sensores, para o 3º ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário 3/09 a 24/09 Prof. Dr. Paulo Simeão Carvalho Prof. Dr. Paulo Simeão Carvalho e Prof. Dr. Manuel Joaquim Bastos Marques 16 25 67 125 TOTAL TABELA 34: AÇÕES FOCO EM 2011 30 4 Investigação e Desenvolvimento 4.1 Unidades de Investigação Os docentes do Departamento de Física e Astronomia integram uma de quatro unidades de investigação: Centro de Astrofísica da UP (CAUP), Centro de Física do Porto (CFP), IFIMUP-IN (Laboratório Associado) e INESCTEC UOSE (Laboratório Associado). As áreas do edifício FC3 atribuídas a estas unidades são 48 m 2 (CFP), 1263 m2 (IFIMUP) e 392 m2 (INESCTEC-UOSE); o CAUP dispõe de instalações próprias. Unidade de Investigação Membros permanentes Investigadores Ciência Post-docs Alunos de Doutoramento DFA Outros CAUP 5 9 6 11 19 CFP 7 2 3 2 7 IFIMUP-IN 12 3 2 5,5 19 INESC-PUOSE 6 9 2 - 14 TABELA 35: RECURSOS HUMANOS DAS UNIDADES DE INVESTIGAÇÃO. Em 2010, os coordenadores científicos destas unidades foram: CAUP: Mário João Monteiro; CFP: Miguel Sousa Costa; IFIMUP-IN: João Pedro Araújo; INESCTEC-UOSE: Paulo Marques. 4.2 Produção Científica Os indicadores da atividade científica das instituições são hoje obtidos a partir das bases de dados bibliográficas. Contudo, a falta de consistência de endereços institucionais torna difícil encontrar pesquisas fiáveis. Foram estudados, em pormenor, critérios de pesquisa que permitissem obter, com razoável probabilidade, as publicações do Departamento de Física e Astronomia e das unidades que lhe estão associadas. Os critérios utilizados são os seguintes: a) São incluídas todas as publicações do ano 2011 referenciadas no ISI cujos endereços referem o Departamento de Física ou o Departamento de Física e Astronomia, ou qualquer das unidades de investigação acima referenciadas; b) As publicações incluem artigos regulares e artigos publicados em proceedings (in proceedings) Foi usado o seguinte critério de pesquisa, realizada em 28 de março de 2012: PY=(2011) AND AD=(((dept fis OR dept phys ) SAME (univ porto or univ oporto)) OR ((dept fis & astron OR dept phys & astron) SAME (univ porto or univ oporto)) OR ((dept fis & astron OR dept phys & astron) SAME (P-4169007)) OR IFIMUP OR (INESC SAME P-4169007) OR (Inst Syst Engn & Comp SAME P-4169007) OR (Unidade Optoelect & Sistemas Elect) OR (INESC Porto, Optoelect Unit) OR (CFP SAME univ porto) OR (CFP 31 SAME FCUP) OR (Ctr Fis Porto ) OR (Ctr Astrofis Same UNIV PORTO) OR (Ctr Astrofis Same UNIV OPORTO) OR (CAUP SAME PORTUGAL)) NOT AD=((DEPT FIS OR DEPT PHYS) SAME (FAC ENG OR FAC ENGN)) NOT AD=((dept phys chem or dept fis qui) SAME (univ porto or univ oporto)) Esta pesquisa detetou 254 publicações; após retirar algumas que não são do DFA (relativas a unidades do INESCTEC a funcionar noutros departamentos da FCUP) e juntar outras não detetadas nesta pesquisa, chegou-se a um total de 252 publicações em 2011, das quais 225 são artigos regulares e 27 publicações em atas de conferências. O gráfico da Figura 8 mostra a evolução do número de artigos publicados nos últimos 9 anos. Os valores ISI são obtidos por pesquisas idênticas à referida acima, apenas com alteração do campo PY e sem inclusão do CAUP, antes de 2010. Os valores “Relatório” foram obtidos do Relatório do Departamento de Física de 2007. A partir de 2008, apenas artigos ISI foram incluídos no Relatório. A lista de publicações consta do Anexo D, em pdf. Publicações DFA 270 nº artigos 220 170 Relatório ISI 120 70 20 2002 2004 2006 2008 2010 2012 Ano FIGURA 8: EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ARTIGOS DO DFA. Os indicadores de produtividade científica de 2009 a 2011 estão resumidos na Tabela 36. Ano Artigos Livros, Capítulos de Livros Comunicações convidadas Comunicações. Conf. Intern. Comunicações Conf. Nacion. Patentes 2009 100 2 s/info 118 34 2 2010 204 5 24 115 30 5 2011 252 25* 22 190 51 3 TABELA 36: INDICADORES DE PRODUTIVIDADE DE 2009 A 2011 (* 19 ARTIGOS EM ATAS DE CONFERÊNCIA). 32 As referências correspondentes constam do Anexo D. 4.2.1 Projetos As unidades de investigação em que participam os docentes do DFA tiveram em execução, no ano de 2011, um total de 71 projetos, distribuídos de acordo com a Tabela 37. Tipo CAUP CFP IFIMUP INESC TEC TOTAL UOSE Projetos Nacionais 11 4 14 12 41 Projetos Internacionais 9 1 6 14 30 TABELA 37: PROJETOS EM EXECUÇÃO EM 2011 O IFIMUP-IN participa na Rede Europeia: SILMI Network – Super intense laser matter interactions, European Science Foundation (início 2009; duração: 5 anos). 4.2.2 Reuniões Científicas No ano de 2011, por iniciativa das unidades de investigação associadas ao Departamento de Física e Astronomia, realizaram-se as seguintes Conferências e Encontros: 1. Planetary Systems with Gaia: Near and Far 24 a 25 novembro 2011 (CAUP) 2. Azores School on Observational Cosmology 31 agosto a 6 setembro 2011 (CAUP) 3. COSMO 11 - International Conference on Particle Physics and Cosmology 22 a 26 agosto 2011 (CAUP) 4. Waves and Physics 20 a 24 junho 2011 (CAUP) 5. Porto Dynamic Days 6 a 9 junho 2011 (CAUP) 6. Plato National Meeting 2 junho 2011 (CAUP) 7. A&A Board of Directors Meeting 2011 5 a 6 maio 2011 (CAUP) 8. ESPRESSO Technical Kick-Off Meeting 17 a 19 janeiro 2011 (CAUP) 9. UNIFY Workshop on Frontiers in Theoretical Physics Organization: CFP Porto, 21-23 June 2011 10. 3rd Mathematical Summer School - Scattering Amplitudes and AdS/CFT Organization: Perimeter Institute and CFP Waterloo, Canada, July 31 – August 6, 2011 11. SEON 2011 - IX Symposium on Enabling Optical Networks and Sensors, Universidade do Porto 2011. (INESCTEC) 33 12. Applications of Optics and Photonics (AOP'2011), Braga, 3-7 de maio 2011.(INESCTEC) 13. VI Jornadas do IFIMUP-IN: Departamento de Física e Astronomia/FCUP 4 de fevereiro 2011 (IFMUP-IN), 14. VII Jornadas do IFIMUP-IN: Departamento de Física e Astronomia/FCUP 19 de dezembro 2011 (IFMUP-IN). 4.2.3 Cursos Breves 1. Synthesis of Stellar Populations in Galaxies Jean Michel Gomes fevereiro/março 2011 (CAUP) 2. Impurity Effects in Low Dimensional Systems Dr. Yuriy Skrypnyk (Institute of Metal Physics, Kiev, Ukraine) 13 A 15 de julho (IFIMUP-IN) 3. X-Rays Diffractions by Silicates Structures Dennis D. Eberl (U.S.G.S. – Boulder, Colorado, USA) Organizing Committee: Iuliu Bobos, João Pedro Araújo, João ventura e Gleb Kakazei 15 e 16 abril 2011 (IFIMUP-IN) 4.2.4 Palestras no DFA O Anexo E contém uma lista das 54 palestras e seminários organizados pelo DFA, Sociedade Portuguesa de Física, CAUP, CFP, IFIMUP-IN e INESC TEC-UOSE e ao longo do ano de 2011, assim como a lista das 20 palestras dadas em Escolas Secundárias por membros do DFA e das unidades de investigação. 4.3 Destaques 4.3.1 CAUP O Centro de Astrofísica da Universidade do Porto é uma associação científica e técnica privada, sem fins lucrativos e reconhecida de utilidade pública. Inscreve entre os seus objetivos apoiar e promover a Astronomia, nomeadamente: a investigação científica; a formação ao nível pós-graduado e universitário; o ensino da Astronomia a nível não universitário (ensino básico e secundário); e a divulgação da ciência e promoção da cultura científica. A investigação científica organiza-se em duas grandes equipas, cuja atividade se centra nos seguintes tópicos: Origem e Evolução de Estrelas e Planetas, Galáxias e Cosmologia Observacional. O CAUP participa ainda no desenvolvimento de instrumentação para a Astronomia. Atualmente, o CAUP enquadra 31 investigadores doutorados. Durante o ano de 2011, foram publicados 1 livro, 89 artigos em revistas científicas indexadas no ISI, incluindo 1 artigo na Nature e 1 artigo na Science, 19 artigos em atas de conferências, tendo ainda tido lugar 81 comunicações científicas e 36 campanhas de observação por parte de investigadores do CAUP. Em 2011, o CAUP organizou 8 reuniões científicas internacionais, incluindo a XV edição da Conferência Internacional de Física de Partículas e Cosmologia (COSMO 11). O CAUP foi também instituição de acolhimento de 11 projetos de investigação nacionais e 9 projetos internacionais. O CAUP contribuiu ainda ativamente para a formação em Astronomia na FCUP, quer ao nível de licenciatura quer ao nível de mestrado e doutoramento. A divulgação científica é também uma aposta central do CAUP. Neste âmbito, e em 2011, as atividades mais importantes foram a gestão científica do Planetário do Porto, as visitas a escolas com o 34 planetário portátil Starlab, a gestão da Astroteca, e a organização de palestras e sessões de observação do céu noturno. Informação adicional sobre as atividades do CAUP poderá ser obtida no site do CAUP (http://www.astro.up.pt/). 4.3.2 CFP Durante o ano de 2011 o Centro de Física do Porto intensificou a sua atividade científica em várias áreas da Física Teórica. O maior destaque vai para o lançamento de duas redes internacionais onde se integra o grupo de Física de Altas Energias. Concretamente, sob a liderança do CFP, iniciaram-se as atividades da rede UNIFY de troca de investigadores financiada pelo programa Marie Curie da União Europeia. Iniciaram-se, também, as atividades da rede HoloGrav, financiada pela European Science Foundation e dedicada ao tema da dualidade AdS/CFT. Durante 2011, o Centro de Física do Porto prosseguiu com a renovação da sua equipa de investigação que, além de 9 membros doutorados permanentes, conta com 3 investigadores auxiliares e 2 pós-doutorados. 4.3.3 IFIMUP O Instituto de Física de Materiais da Universidade do Porto (IFIMUP) é, desde 2008, membro do laboratório associado IN-Instituto de Nanociências e Nanotecnologias. Do ponto de vista institucional, o ano de 2011 foi importante para o IFIMUP uma vez que foi concluído o processo de avaliação, que conduziu ao parecer positivo para a continuação do laboratório associado IN. Consequentemente, foi assinado um novo contrato entre o IN e a FCT, retroativo a 1 de janeiro de 2011 e com duração de 5 anos, renovável por mais 5 anos. No entanto, e tal como aconteceu com outras unidades de investigação e laboratórios associados, o montante de financiamento ficou idêntico ao de 31 de dezembro de 2009, tendo ficado apenas contratualizado financiamento até 31 de dezembro de 2012. No concurso para projetos da FCT 2010/11, um número significativo de projetos liderados por membros do IFIMUP foram aprovados para financiamento, em particular na área de lasers ultra rápidos, medida da dinâmica da magnetização, novas memórias resistivas e materiais nano-granulares. Em 2011 o número de publicações do IFIMUP aumentou significativamente, tendo-se consolidado a tendência de anos anteriores para um aumento da publicação de artigos regulares em revistas internacionais. Em particular, um dos trabalhos do IFIMUP em colaboração com a Universidade de Lovaina, no âmbito do doutoramento do estudante Lino Pereira, teve o destaque da revista Europhysics News. (Vol 42 nº 4, 2011). Este mesmo estudante recebeu o “Best student presentation award” da 57ª edição da conferência Magnetism and Magnetic Materials que se realizou Scottsdale, EUA em outubro de 2011. Outros trabalhos importantes do IFIMUP envolveram a geração de impulsos de femto-segundo na região do ultravioleta, o estudo do diagrama de fases do sistema magnetoelétrico EuMnO3 dopado com lutécio, e nanofabrição em alumina nanoporosa. Destaca-se, por último, a descoberta de efeito túnel ressonante através estados eletrónicos localizados na barreira de MgO em junções de efeito túnel, publicado na prestigiada revista Physical Review letters. [Phys. Rev. Lett. 106, 196601 (2011)]. 4.3.4 INESC-P (UOSE) A investigação no campo dos sensores em fibra ótica foi novamente a principal área de investigação no grupo, mas há a destacar a maior cooperação entre as diversas áreas de especialização. Os objetivos a médio prazo permanecem sensivelmente iguais, mas tem sido feito um esforço adicional para criar massa crítica em torno dos projetos considerados mais relevantes do ponto de vista estratégico. Os esforços efetuados para o desenvolvimento de bio-sensores mostram resultados consistentes, que derivam da aquisição de várias 35 competências multidisciplinares (fibras óticas e optoeletrónica, ciência dos materiais, química, microfabricação e instrumentação). No último par de anos, o grupo foi particularmente ativo na prossecução de outro objetivo importante que está relacionado com a intensificação das relações com a indústria local, seguindo a natureza da instituição centrada na interface entre a academia e a indústria. Durante 2011, vários projetos continuaram em execução, destacando-se o projeto de desenvolvimento de sistemas de sensores óticos de temperatura e inclinação para aplicação em cabos de muito alta tensão (projeto internacional no Brasil). Alguns destaques: Demonstração de cabeças sensoras de grande sensibilidade baseadas em fibras de núcleo suspenso Laser Raman ultralongo (recorde mundial) Sensores baseados em processamento hiperespectral Dosímetro em fibra ótica para aplicações de radioterapia Escrita direta de dispositivos integrados com lasers femtosegundo Preparação de camadas chave de células fotovoltaicas concentradoras por sputtering Sensor para deteção de hidrogénio e metano 4.4 Unidade de Micro/Nanofabricação Durante 2010 foi apresentado o projeto “Reforço e Requalificação da Infra-estrutura de Micro/Nanofabricação da Universidade do Porto”, no âmbito do definido na alínea b.2) do n.º 1 do Artigo 5.º do Regulamento Específico e no âmbito do Concurso “Sistema de Apoio a Infra-estruturas Científicas e Tecnológicas – Infra-estruturas Científicas - SAIECT – IEC /2/2010”, integrado no Objetivo Específico “Consolidação dos Serviços Coletivos Regionais de Suporte à Inovação e Promoção do Sistema Regional de Inovação” do Eixo Prioritário I “Competitividade, Inovação e Conhecimento” do Programa Operacional Regional do Norte 2007-2013. O projeto aprovado tem como objetivo dotar a U.PORTO de uma infraestrutura de Micro/Nanofabricação a associar ao CEMUP, e reforçar os recursos experimentais de caracterização avançada de materiais já existentes nesta Unidade, constituindo uma forte base operacional integrada na área das Micro/Nanotecnologias, que assegure o apoio à formação graduada e pós-graduada da Universidade, possibilite o suporte de atividades e projetos de I&DT em Micro/Nanotecnologias, e proporcione às empresas o acesso, em condições vantajosas, a uma estrutura organizada com capacidade de resposta a solicitações nestas áreas, que podem incluir investigação, desenvolvimento e validação de processos, consultadoria avançada e formação de quadros qualificados. Este projeto tira partido dos recursos humanos altamente qualificados de que já dispõe, nomeadamente no Departamento de Física e Astronomia, e consolidando as facilidades laboratoriais já existentes em instituições que se situam no espaço da DFA, nomeadamente as existentes no Instituto de Física dos Materiais da Universidade do Porto (IFIMUP-IN) e no Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores (INESC Porto). O projeto prevê as seguintes atividades de natureza maioritariamente infra-estrutural: Reconversão de espaços laboratoriais, criando-se, em especial, uma “Sala Limpa” que funcione em estrita integração com as facilidades já existentes na U. PORTO relativas à Micro/Nanofabricação e que consubstancie a nova Unidade de Micro/Nanofabricação da U.PORTO, a integrar no CEMUP. 36 Aquisição de equipamentos complementares, com vista ao reforço do grau de intervenção da U.PORTO no domínio da Micro/Nanofabricação, incluindo-se neste âmbito, em especial a renovação das facilidades analíticas existentes para análise de superfícies (XPS). Durante 2011 decorreu todo o processo de definição técnica da sala limpa, sistemas auxiliares e dos equipamentos a adquirir. Foi lançado o concurso e a execução da obra da sala limpa foi adjudicada. Neste momento está em curso a elaboração das plantas e esquemas técnicos finais; o lançamento das obras ocorrerá ainda durante o 1º semestre de 2012. Vários dos equipamentos previstos já foram entregues, nomeadamente o novo XPS que se encontra na fase final de instalação. 37 5 Divulgação e outras atividades 5.1 Escola de verão de Física A 7ª edição da Escola de verão de Física realizou-se de 28 de agosto a 2 de setembro de 2011, segundo o modelo geral aplicado em anteriores edições, e desenvolvido por João Viana Lopes, Miguel Sousa Costa e Florbela Martins. A edição deste ano foi coordenada pelo Professor Miguel Sousa Costa, coadjuvado pelos Professores Carla Rosa, Hélder Crespo, João Ventura e Paulo Marques, com a sempre decisiva contribuição da Dra. Florbela Martins. Contou com 78 participantes, dos quais 6 alunos da Galiza, 4 alunos dos PALOP (Moçambique (1), São Tomé e Príncipe (3) e ainda 2 alunos de Macau). Um relatório detalhado encontra-se no Anexo F. FIGURA 9: CARTAZ DA 7ª EDIÇÃO DA ESCOLA DE VERÃO: 2011 A Escola incluiu: 38 Dois mini-cursos: Relatividade (Carlos Guedes), Mecânica Quântica e Nanotecnologias (Bruno Amorim); Três Palestras: o o o “A visão científica do Universo no início do século XXI”, Orfeu Bertolami (Departamento de Física e Astronomia da FCUP); “Prémio Nobel da Física de 2010: o grafeno”, João Lopes dos Santos (CFP e Departamento de Física e Astronomia da FCUP); “Física, Físicos e Saúde”, Carla Carmelo Rosa (INESC TEC UOSE e Departamento de Física e Astronomia da FCUP) Visitas a laboratórios de investigação; Desenvolvimento de projetos (17) em trabalho de grupo (4 a 5 alunos/grupo), orientados por um monitor. Nesta edição foram estreados 6 novos projetos. Mais uma vez a participação de todas as Unidades de Investigação, muito particularmente através dos estudantes de doutoramento, e também de Mestrado e de Licenciatura, foi essencial para a concretização desta atividade. FIGURA 10: SESSÃO ESPECIAL COM O ARQUITETO NUNO PORTAS. A sessão especial foi conduzida pelo Arquiteto Nuno Portas, e versou temas de urbanismo, em particular, o novo conceito de cidade multicêntrica e multimunicípio. A Escola foi apoiada financeiramente pelo Programa Ciência Viva, Fundação Portugal África, Reitoria da UP e Fundação Jorge Álvares, assim como pelas Unidades de Investigação associadas ao DF, em termos de 39 equipamentos disponibilizados. O orçamento foi executado na totalidade; na Tabela 38 detalham-se as fontes de financiamento da 7ª Escola de verão. Entidade Valor (€) Programa Ciência Viva 2010 8 500 Fundação Portugal África 1 500 Fundação Jorge Álvares 1 683 Reitoria da UP 1 500 Propinas (66 alunos) 4 950 DFA 4 950 IFIMUP CFP 564 1 156 TABELA 38:ORÇAMENTO DA ESCOLA DE VERÃO DE FÍSICA 5.2 Cern Master Class FIGURA 11: MASTERCLASS DE FÍSICA DE PARTÍCULAS: REPRESENTAÇÃO DE UM EVENTO NO ATLAS. O DFA e o LIP, em colaboração com a Sociedade Portuguesa de Física e o CERN, voltaram a realizar a Master Class de Física de Partículas no dia 26 de março 2011, uma atividade que permitiu a 51 alunos de escolas secundárias serem Físicos de Partículas por um dia. Os alunos e seus professores (cerca de 66 pessoas ao todo) ouviram três palestras sobre as Relações entre Física de Partículas e o Universo em Larga Escala (Orfeu Bertolami), sobre o Modelo Padrão (Mário Pimenta) e Partículas e Detetores (Pedro Abreu). Depois do almoço, realizaram uma atividade de determinação da massa do W a partir de dados de decaimentos do W medidos no detetor ATLAS do LHC. Finalmente, reuniram-se para uma vídeo-conferência com o CERN, Paris, Lisboa (FCUL e IST), Aveiro e Rio de Janeiro. Mais uma vez foi preciosa a colaboração técnica de Pedro Cruz e Hernâni Marques, assim como dos alunos monitores (Manuel Marques, João Caetano, André Espinha e João Noronha). A iniciativa foi coordenada pelo Professor Ariel Guerreiro, com a ajuda das Professoras Carla Rosa e Fátima Mota. 5.3 Sala Eureka Em 2011 a Sala Eureka foi visitada por trezentos e três alunos (303) do 9º, 11º e 12º anos de escolaridade de nove escolas da área metropolitana do Porto: Afonso Sanches (Vª. do Conde), Águas Santas, Aurélia de Sousa, Cerco, Clara de Resende, Domingos Capela, Francisco Torrinha, Maia e Paredes. No âmbito de uma pequena workshop sobre Física e Poesia orientada pela Drª. Regina Gouveia foi, a seu pedido, facultada aos participantes interessados uma visita de estudo à Sala Eureka. Como resultado dessa visita foi realizado um vídeo que está disponível no site: 40 http://vivacidadeespacocriativo.wordpress.com/2011/02/28/amanha-termina-o-workshop-de-ciencia/ Nos Dias Abertos, as experiências existentes na Sala Eureka foram distribuídas por diversas salas do Departamento, de modo a permitir a formação de grupos de visitantes com menor dimensão. A despesa com os alunos do DFA, que durante este ano de 2010, asseguraram parcialmente as visitas guiadas à sala, foi de 245€. 5.4 Dias Abertos Os Dias Abertos da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto contaram com a participação conjunta dos Departamentos de Física e Astronomia (DFA) e Química e Bioquímica (DQBQ), coordenada pela Dra. Maria Armanda Sá e pela Profª. Ana Reis, e com sessões autónomas de Astronomia organizadas e coordenadas pelo Prof. João Lima e por Dr. Filipe Pires (Centro de Astrofísica da Universidade do Porto). As sessões realizadas nos DFA e DQBQ abrangeram um universo de 1232 alunos do ensino secundário dos distritos de Aveiro, Braga, Porto, Viana do Castelo e Viseu (568 alunos de 17 escolas no dia 10 de março, e 664 alunos de 18 escolas no dia 11 de março), acompanhados por 98 professores de vários grupos de disciplinas. As sessões de Astronomia tiveram a participação de 391 alunos do ensino secundário dos distritos de Aveiro, Braga, Guarda, Lisboa, Porto e Viseu (213 alunos de 7 escolas no dia 10 de março, e 178 alunos de 5 escolas no dia 11 de março), acompanhados por 32 professores de vários grupos de disciplinas. A todas as escolas participantes foi distribuída informação sobre as atividades do Departamento, do Centro de Astrofísica e do Planetário do Porto mais diretamente relacionadas com os interesses dos alunos do ensino básico e secundário. No Departamento de Física e Astronomia estiveram abertas 6 salas, sendo 3 da responsabilidade do Departamento, duas do INESC TEC e uma do IFIMUP-IN com um total de 43 experiências/demonstrações. As sessões de Astronomia constaram de uma palestra intitulada “Desvendando alguns mistérios do Sol” e de uma atividade experimental sobre “A impressão digital dos astros” em que os alunos puderam observar o espectro de emissão do átomo de Hidrogénio. Nos 4 turnos de 10 março e no 2º turno de 11 março as condições meteorológicas permitiram a observação do Sol usando um telescópio equipado com um filtro H . Um relatório mais detalhado encontra-se no Anexo F. 5.5 Mostra da UP O Departamento de Física e Astronomia participou, em colaboração com o IFIMUP- IN, na 9ª Mostra da UP, organizada pela Reitoria da Universidade do Porto, e que decorreu no Pavilhão Rosa Mota (Palácio de Cristal) de 17 a 20 de março de 2011, tendo sido coordenada conjuntamente por Paulo Simeão de Carvalho e Maria Armanda Sá, com o apoio de Joaquim Agostinho Moreira. A divulgação da área de Astronomia decorreu autonomamente, tendo sido coordenada e organizada por João Lima. No âmbito das atividades paralelas que decorreram no palco da Mostra, o Prof. Orfeu Bertolami proferiu, no dia 17, uma Lightning Talk intitulada Energia Escura, Matéria Escura e outros problemas de Física Fundamental. 41 No espaço disponibilizado para a divulgação do Departamento de Física e Astronomia, designado do nano ao cosmo, foram apresentadas várias aplicações de fibra ótica, como sensores de deformação e sensores de fluorescência. A divulgação na área de Astronomia, constou de: apresentação da licenciatura em Astronomia da FCUP em FlashPlayer; apresentação de “Eyes on the Skies”, uma série de episódios de divulgação de Astronomia produzidos pela ESA/Hubble para a celebração dos Ano Internacional da Astronomia, e vencedor de um Prémio Especial do Júri MEDEA 2009; As demonstrações experimentais, não só das experiências da responsabilidade do Departamento como das do IFIMUP-IN (comparação de espectros de lâmpadas de incandescência, lâmpadas economizadoras e de LEDs; cristais líquidos; levitação magnética - efeito diamagnético; levitação de um supercondutor e outras experiências a baixas temperaturas) foram asseguradas por alunos de licenciatura, de mestrado e de doutoramento, com a colaboração de alguns docentes e funcionários do Departamento, e de investigadores, bolseiros e colaboradores do IFIMUP-IN e do CFP. As atividades na área de Astronomia foram asseguradas por alunos da licenciatura em Astronomia da FCUP. O Anexo G contém informações mais detalhadas sobre a participação do DFA nesta atividade. 5.6 Divulgação do Curso de Astronomia O diretor de curso da licenciatura de Astronomia organizou uma atividade de divulgação do curso, destinada a alunos do ensino secundário, no dia 4 de maio, das 14h30 às 17h30. A sessão incluiu palestras, testemunhos de astrónomos, apresentação do curso e atividades de observação, além de uma sessão no Planetário. 5.7 Palestras em Escolas O Anexo E contém uma lista das 20 palestras dadas em Escolas Secundárias ou para estudantes do Secundário no DFA, por membros do DFA e das unidades de investigação. 5.8 Olimpíadas de Física O Departamento de Física e Astronomia associou-se mais uma vez à Sociedade Portuguesa de Física assegurando a realização da etapa regional das Olimpíadas de Física 2011. As provas realizaram-se no dia 7 de Maio de 2011. A iniciativa foi participada por 196 alunos de 9º ano provenientes de 66 escolas, e 163 alunos de 11º ano provenientes de 58 escolas, e os professores acompanhantes - mais de 400 participantes. Este evento contou com a colaboração de docentes do DFA, bem como de estudantes voluntários dos cursos do DFA. Os participantes e professores ouviram duas palestras: Da física de partículas à gravitação quântica, por Miguel Costa; Experiências de Electricidade e Magnetismo: dos problemas ao laboratório. Por Joaquim Agostinho Moreira. 42 FIGURA 12: OLIMPÍADAS DE FÍSICA- 2011 5.9 Homenagem ao Engenheiro Eduardo Augusto Magalhães Paranhos O Engenheiro Eduardo Augusto Paranhos, ex-docente do Departamento de Física, falecido em 1999, doou por testamento à Biblioteca do Departamento de Física a verba de 20 mil contos, para ser gasta em livros durante um período de 10 anos. Entre 2001 e 2010, o Departamento adquiriu 1766 monografias de todas as áreas de Física, com especial relevância para as áreas preferenciais mencionadas no próprio testamento: Física Experimental e História da Física. O Departamento, por ocasião do fim de execução deste legado, organizou uma exposição de livros que esteve patente na Biblioteca de 7 a 9 de junho. A inauguração contou com a presença do Vice-Reitor Professor Doutor Jorge Gonçalves, do sub-diretor da FCUP, professor José Luís Santos, e de numerosos membros da família do Engenheiro Paranhos. Foi descerrada uma lápide evocativa deste generoso ato de mecenato. Foi também editada uma brochura alusiva à figura do Engenheiro Paranhos, contendo testemunhos, textos e trabalhos do próprio, e a lista completa da obras adquiridas com este legado. 43 FIGURA 13: IMAGENS DA INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO EVOCATIVA DO ENG. PARANHOS. Durante esta cerimónia, o Dr. Manuel Ferreira da Silva, executor testamentário e sobrinho do Eng. Paranhos, revelou que existia uma quantia de 13700€ de juros na conta do legado, que por indicação do testamento faz parte do mesmo. O Departamento obteve autorização para gastar esta verba em duas tranches, em 2011 e 2012, que será assim o último ano do legado. A verba total do legado ascende, assim, a 113 459€. 5.10 Novo Site do DFA Durante o ano de 2011, decorreu a primeira fase de criação do novo site do Departamento de Física e Astronomia. Após algumas tentativas mal sucedidas de conseguir o apoio do Centro de Informática da FCUP para o seu desenvolvimento, a direção do Departamento entrou em acordo com a Direção do INESCTEC que, através da sua unidade de informação e computação gráfica, assumiu o desenvolvimento e manutenção do site do DFA. O Engº. José Carlos Sousa, com a colaboração dos Drs. Miguel Dias Costa e Rúben Amorim, foi o principal programador do site, seguindo um design inicial de Susana Fernando. 44 O site foi criado em Plone 4 e usa o sistema de autenticação federada, o que implica que as passwords de acesso estão sincronizadas com as de e-mail e do Sigarra. O site ficou público no início de 2012. O endereço oficial do DFA passou a ser http://dfa.fc.up.pt. FIGURA 14: IMAGEM DO NOVO SITE DO DFA 45 6 Pessoal 6.1 Movimentos de Pessoal No ano de 2011 registaram-se as seguintes alterações no pessoal do Departamento de Física e Astronomia: jubilação do Professor Doutor José Fernando Dias Montenegro; entrada ao serviço do Departamento de Ângela Margareta Almeida Cardoso, para substituir Susana Regal Teixeira dos Santos, que regressou aos Serviços Centrais, para o Gabinete de projetos. 6.2 SIADAP O processo de avaliação SIADAP de 2010 ainda não está concluído. A lista de avaliadores para o SIADAP 2011, nomeada pela Direção da Faculdade, está reproduzida na Tabela 21. Avaliado Avaliador Cristina Pinto da Silva Florbela Maria Martins Teixeira Florbela Maria Martins Teixeira João Lopes dos Santos Francisco Salgueiro Carpinteiro João Pedro Araújo Manuel Carlos Coelho Carvalho Torres Maria Armanda de Araújo Sá Maria Armanda de Araújo Sá João Lopes dos Santos Maria Armanda Pereira Monteiro Silva Florbela Maria Martins Teixeira Maria Filomena Silva Gomes Dara João Lopes dos Santos Rosalina Stela R. Cardoso Pinheiro Neves António Pereira Leite Ângela Margareta Almeida Cardoso João Lopes dos Santos TABELA 21: SIADAP 2010 6.1 Rácios docentes Em 2010, a Direção da Faculdade alterou os critérios de distribuição de verbas, e não apresentou cálculos de rácios docentes por departamento. Essa tarefa foi confiada ao Conselho Científico. As estimativas têm variado ao longo do ano. O Presidente do Conselho Científico apresentou estimativas com os seguintes critérios: a) O peso correspondente a um estudante de um dado curso é dividido por um dos seis departamentos de acordo com a fração de ECTS obrigatórios do seu plano de estudo que é lecionada por cada departamento; b) O número padrão de docentes da FCUP é 230 (o que corresponde a uma alocação de cerca de 80% das receitas a custos de pessoal docente). Não são conhecidas ainda, à data de publicação deste relatório, as estimativas de rácios docentes no final de 2011. De acordo com as estimativas do final de 2010, cabem ao DFA: a) 11,3% dos estudantes de licenciatura da FCUP (estudantes de licenciaturas não experimentais entram com peso 11/14 ); b) 12,95 dos estudantes de 2º ciclo (estudantes de áreas experimentais entram com peso 11/8); c) 14,4% dos estudantes de doutoramento (peso igual para todos os programas) d) 12,4% do esforço docente total da FCUP. Com estes valores e um número padrão total de docentes de 230, o Conselho Científico estima um número de docentes em excesso para o DFA de 6,8. Embora este número não tenha sido usado em critérios de distribuição de verbas (ao contrário de anos anteriores), tem consequências nas decisões de contratação de pessoal docente. É de salientar que o critério atualmente usado no Conselho Científico difere do que foi usado em 2009 pela Direção da Faculdade. Este último levava em conta o número real de estudantes de cada unidade curricular; o critério atual assume uma distribuição uniforme de estudantes por todas as unidades curriculares. A direção do DFA realizou um estudo preliminar, que foi apresentado ao Conselho Científico como anexo ao Plano Estratégico do DFA, em que utilizou os números do Conselho Científico, mas levou em conta os números reais de estudantes em cada unidade curricular; o valor de docentes em excesso do DFA foi estimado em 3,6. 47 7 Serviços 7.1 Biblioteca Professor J. Moreira de Araújo 7.1.1 Sistema Informático de Gestão de Bibliotecas – Aleph Foi concluída a tarefa de catalogação retrospetiva que vinha a ser desenvolvida nos últimos anos, e que abrangeu todas as monografias e periódicos existentes na Biblioteca do DFA. Foi concluído, também, o tratamento (registo, catalogação e colocação de etiquetas de cotas) das obras antigas depositadas, oferecidas pelos Profs. Álvaro Machado e Sousa Pinto. No total, foram introduzidos 639 novos registos bibliográficos (obras antigas: 118; outras obras oferecidas durante 2011: 363, destacando-se as 118 monografias oferecidas pelo Prof. J. Montenegro, e as 40 oferecidas pelo Prof. Nuno Peres (Dep. Física – U. Minho); foram adquiridas 158 obras através do Legado Engº Augusto Paranhos. O Anexo H contém a lista completa de aquisições de 2011. 7.1.2 Empréstimos Durante o ano de 2011, foram registados 2723 movimentos de empréstimo no Aleph, efetuados na Biblioteca do DFA. 7.1.3 Exposição bibliográfica Em junho de 2011, esteve patente nas vitrinas exteriores da biblioteca uma exposição de bibliografia adquirida através do Legado do Engenheiro Augusto Paranhos à Biblioteca do Departamento de Física, e onde se exibiram também documentos (didáticos, artigos científicos, e outros) de que o Engº A. Paranhos foi autor ou coautor. 7.1.4 Assinatura de Periódicos Em 2011, foram assinadas alguns periódicos por verbas do Departamento, totalizando um custo anual de € 1.672,08 (Tabela 39) AMERICAN JOURNAL OF PHYSICS (Papel+online) 842,50 NEW SCIENTIST 249,68 PHYSICS TEACHER, THE (Papel+online) 579,90 TOTAL 1.672,08 TABELA 39: PERIÓDICOS ASSINADOS PELO DFA. A assinatura combinada online “APS ALL”, que foi paga durante alguns anos pelo IFIMUP, foi assegurada em 2010 e 2011 pela Biblioteca Virtual da Universidade do Porto, com acesso eletrónico para toda a Universidade do Porto. A Biblioteca Virtual da Universidade do Porto não assegurará o pagamento desta assinatura em 2012. 7.1.5 Execução do Legado Engenheiro Augusto Paranhos Nos meses de janeiro e fevereiro de 2011, deram entrada na Biblioteca do DFA algumas obras adquiridas pela utilização da 10ª e última prestação do Legado Engº Augusto Paranhos. 48 No último trimestre de 2011, procedeu-se à aquisição de bibliografia, utilizando parte da verba correspondente ao rendimento do capital doado pelo Engº A. Paranhos. Em 2012 será utilizada a restante verba. Até ao fim do mês de dezembro de 2011, deram entrada na Biblioteca do DFA 1901 novos livros adquiridos através deste legado (1743: registados de 2001 a 2010; 158: registados em 2011), tendo sido gasto o valor total de € 106.713,26. 7.1.6 Biblioteca FCUP Durante o ano de 2011, ocorreram diversas reuniões do grupo de trabalho constituído na Faculdade de Ciências para planear a instalação da Biblioteca da FCUP (por integração das coleções departamentais e outras), em que a Biblioteca esteve representada. Nesse âmbito, foram prestadas diversas colaborações ao processo. Nomeadamente, foram elaboradas listas de periódicos da Biblioteca do DFA e do Observatório Astronómico, ordenadas pela classificação da Library of Congress, dando uma contribuição para a elaboração de uma lista geral integrada de títulos de periódicos a depositar na futura Biblioteca FCUP. Foram também dados contributos para a definição do modo de operação futuro, em termos de regulamentação técnica, bem como sobre informação organizada sobre existências bibliográficas e equipamentos. Em novembro de 2011 ficaram concluídas as obras nos pisos 0, 1 e 2 de uma alas do Edifício FC1 destinadas a instalar a Biblioteca da FCUP, e no início de 2012 ficou instalado o equipamento do Depósito. O processo de instalação da Biblioteca da FCUP seguir-se-á, a partir de meados de fevereiro de 2012. 7.2 Oficina Geral do DFA 7.2.1 Aspetos Gerais A Oficina Geral continuou a funcionar como um centro de custos do Departamento, estando a respetiva gestão a cargo da Drª Maria Armanda Sá. Mantiveram-se em vigor as normas anteriormente acordadas entre as direções do departamento de Física e do IFIMUP-IN para a utilização das instalações e equipamentos da oficina pelo técnico superior Engº. Francisco Carpinteiro. A execução de todos os trabalhos foi assegurada por Carlos Torres – Encarregado operacional da carreira – e por Fernando Silva –cujo contrato a termo certo, por três anos, passou a contrato a termo resolutivo incerto, por aditamento acordado entre a Reitoria da U. Porto e o próprio. O técnico Carlos Torres continuou a providenciar a formação de Fernando Silva e a colaborar na docência de Desenho, CAD e Oficinas. De salientar que, graças ao seu trabalho de apoio à investigação, é coautor de um artigo científico (JOURNAL OF CHEMICAL THERMODYNAMICS 43, 834, 2011). Carlos Torres frequentou duas ações de formação em Excel, nível I e nível II, num total de 40 horas 49 FIGURA 15: TRABALHOS DE ALUNOS DE DESENHO CAD E OFICINAS 7.2.2 Trabalhos realizados na Oficina Geral No âmbito das atividades do DFA, os técnicos realizaram trabalhos diversificados, que incluíram manutenção e reparação de equipamentos e construção de dispositivos para concretização de trabalho experimental em programas de doutoramentos. Foram utentes da Oficina Geral, além do DFA: o INESC TEC, o IFIMUP-IN, o Centro de Geologia, os departamentos de Biologia, Química e Bioquímica, e GAOT, o DIEM, e o GIRE (Gabinete de Imagem). FIGURA 16: TRABALHOS REALIZADOS NA OFICINA GERAL 50 Em 2011 foram concluídos dois trabalhos iniciados em 2010 e foram oficialmente requisitados à Oficina Geral 167 trabalhos. Apresenta-se, na Tabela 40, informação sobre as instituições que os solicitaram, o número de trabalhos executados para cada uma das instituições referidas, o número de horas e custo imputados, conforme documentação que pode ser consultada na direção do Departamento. % custo Entidade N. Nº. Horas Trabalhos imputadas Custo imputado % % horas total nº. trab 62 435.5 8 696.25 € 38.51% 38.34% 50.73% IFIMUP-IN* ** 51 397.5 5 017.40 € 31.68% 34.99% 29.27% INESC- Porto* 28 170.0 1 432.50 € 17.39% 14.96% 8.36% Dep. Biologia 2 3.5 52.50 € 1.24% 0.31% 0.31% Dep. GAOT 6 44.5 667.50 € 3.73% 3.92% 3.89% Dep. Química e Bioquímica 2 5.0 75.00 € 1.24% 0.44% 0.44% GIRE 1 3.00 45.00 € 0.62% 0.26% 0.26% DIEM 1 1.0 15.00 € 0.62% 0.09% 0.09% ADFCUP -CGUP 1 4.0 60.00 € 0.62% 0.35% 0.35% ADFCUP-CIQ 5 59.0 885.00 € 3.11% 5.19% 5.16% Museu de ciência 1 6.0 90.00 € 0.62% 0.53% 0.53% Outros 1 7.0 105.00 € 0.62% 0.62% 0.61% 161 1136.0 17 141.15 € 100.00% 100.00% 100.00% Dep. Física e Astronomia** , TOTAL TABELA 40: TRABALHOS REALIZADOS NA OFICINA GERAL EM 2011 * total de horas imputadas mas sem custos, suportados pelo DFA por se tratar de trabalhos para doutoramentos ** No nº. de trabalhos reportado está incluído um trabalho requisitado ainda em 2010 O tempo médio de conclusão dos trabalhos requisitados, não englobando neste cálculo os 10 trabalhos cuja execução esteve suspensa por motivos alheios aos técnicos da Oficina Geral e as aulas práticas de Desenho, CAD, e Oficinas foi de 5 dias. 51 Dos 71 trabalhos considerados prioritários - aulas de 1º e 2º ciclos e trabalhos para dissertações de mestrado e de doutoramento, Sala Eureka, Mostra UP e Escola de verão - e que não sofreram atrasos imputáveis à Oficina (2), o tempo médio de espera para conclusão dos mesmos foi de 6 dias, não tendo ultrapassado os 5 dias úteis em 68% dos casos, e em 32% dos casos o trabalho foi concluído no prazo de 2 dias. 7.2.3 Equipamentos, Ferramentas e Materiais Semanalmente foi dedicado um dia ou parte de dia à manutenção dos equipamentos existentes na Oficina Geral, tendo-se procedido às reparações consideradas necessárias e exequíveis com os meios humanos e materiais existentes. Foram reparadas pelos técnicos da oficina a máquina de jato de areia, a prensa, a máquina de serra de fita e a laminadora. A estas reparações foram imputadas 35 horas de trabalho. O custo em materiais para proceder a estas reparações foi de 887.36 € Também foi possível mandar afiar os discos da máquina de corte de madeira (49.20€), o que já não se verificava desde a aquisição dos mesmos em 2007. O estado operacional e de conservação da maquinaria existente na Oficina Geral é, atualmente, considerado bom. Apesar dos constrangimentos financeiros do Departamento, foi possível adquirir todos os materiais solicitados pelos técnicos da Oficina para reposição de stocks e para reparação/manutenção de equipamentos. O Anexo I contém um relatório detalhado da atividade da Oficina Geral. 7.3 Laboratório de Instrumentação Mantiveram-se as condições de utilização deste laboratório, que foi coordenado pelo Professor Manuel Joaquim Marques. O técnico Pedro Lemos Cruz passou a contrato a termo resolutivo incerto por aditamento do seu contrato anterior, acordado entre o próprio e a Reitoria da U. Porto. Continuou a assegurar todo o serviço deste laboratório, que incluiu sobretudo o apoio a aulas, assistência ao parque informático do Departamento (software e hardware), trabalhos para unidades de investigação, e apoio a equipamentos audiovisuais da Faculdade, no seu novo anfiteatro Professor Ferreira da Silva. 7.4 Gestão de equipamentos 7.4.1 Reequipamento Laboratorial No ano de 2011, a Direção da FCUP aprovou uma proposta de reequipamento laboratorial, elaborada pelo DFA, que contemplou todos os laboratórios de ensino do 1º e 2º ciclo. A proposta foi integralmente executada, tendo sido adquirido material no valor de 209 698 €. A proposta consta do Anexo J; o equipamento adquirido está listado no Anexo K. Este trabalho foi coordenado pelo Professores Manuel Joaquim Marques e António Pereira Leite com a colaboração preciosa da Dra. Maria Armanda Sá. A Dra. Maria Armanda Sá foi ainda responsável por toda a gestão de equipamentos e inventariação dos equipamentos adquiridos por verbas dos centros de custo do DFA e de projetos FCUP de docentes do DFA. O anexo Anexo K contém a listagem completa destes equipamentos. 52 53