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ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DA INFRA-ESTRUTURA
DEPARTAMENTO ESTADUAL DE INFRA-ESTRUTURA
DIRETORIA DE OBRAS CIVIS
GERÊNCIA DE OBRAS HIDRÁULICAS
GEROH: 001 / 09
TUBARÃO - SC
PROJETO MANUTENÇÃO DA CALHA
PERMANENTE DO RIO TUBARÃO
MUNICÍPIO DE TUBARÃO
Florianópolis
Setembro / 2009
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GEROH/DIOC/DEINFRA
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GERÊNCIA DE OBRAS HIDRÁULICAS
EQUIPE TÉCNICA
COORDENAÇÃO GERAL:
Engº Romualdo T. França Júnior
Diretor Presidente
COORDENAÇÃO TÉCNICA:
Eng° Luiz Carlos Marinho Cavalheiro
Diretor de Obras Civis
Tec.° Guilherme Rodolfo Bresciani
Gerente de Obras Hidráulicas
DESENVOLVIMENTO DO LEVANTAMENTO E PROJETO:
Top.° Roberto Carlos da Silva
Top. º Édio Valentim Silva
Top. º Antonio Honorato Gonçalves
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SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO
2 – DESCRIÇÃO DO PROJETO
3 – PARÂMETROS NATURAIS
3.1 – Estudos Topobatimétricos
3.2 – Estudos Geotécnicos
3.3 – Agentes Naturais
3.3.1 – Marés
3.3.2 – Ventos
3.3.3 – Correntes e Salinidade
4 – DIMENSIONAMENTOS E ESPECIFICAÇÕES
4.1 – Manutenção da Calha do Rio
4.1.1 – Metodologia de dragagem
4.1.2 – Descrição geométrica da calha a ser dragada
4.1.3 – Áreas de bota-fora
5 - QUANTITATIVOS DE MANUTENÇÃO DA CALHA
6 – MEMÓRIA DE CÁLCULO
7 – ANEXOS
7.1 – planta do projeto
2.2 – planta de seções
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1- INTRODUÇÃO
O Governo do Estado de Santa Catarina através da Secretaria Estadual de Infraestrutura, Departamento Estadual de Infra-estrutura – DEINFRA, Diretoria de Obras Civis,
realizou no período de 11/05/2009 a 14/06/2009 estudos topohidrográficos, para elaboração do
projeto executivo de manutenção da calha do Rio Tubarão – município de Tubarão, conforme
ofício nº 035/2007 de 11/10/2007.
Os resultados encontram-se descritos e apresentados neste relatório, provenientes de
estudos e simulações decorrentes da verificação dos fenômenos hidráulicos e
sedimentológicos no curso atual do Rio.
O presente relatório apresenta o projeto executivo e contém:
-Elementos e critérios utilizados para dimensionamentos das partes integrantes do projeto;
-Especificações, metodologia a ser empregada na execução da obra;
-Desenhos do projeto.
Localização da área de projeto
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2 – DESCRIÇÃO DO PROJETO
O objetivo do projeto executivo é realizar a manutenção da calha do Rio Tubarão,
obedecendo aos termos de referência que determinam:
-Não prejudicar a paisagem local;
-Permitir o uso da parte dragada como corredor de navegação, dando acesso as embarcações
aos seus atracadouros e galpões.
A extensão a ser efetuada a manutenção da calha perfaz um trecho de 29.700,00 m, devendo a
cava de projeto ficar com uma largura de 60,00m e taludes na ordem de 1/3.
Em razão dos valores do nível do mar obtidos nas preamares e perfil longitudinal do trecho em
manutenção da calha do rio, definiu-se a cota da cava de projeto em 8,00 m de lãmina dagua
em níveis (IBGE).
A dragagem de material de jazida de leito do rio deverá ser executada com draga de porte,
preferencialmente de sucção e armazenamento ou recalque.
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3 – PARÂMETROS NATURAIS
3.1- ESTUDOS TOPOBATIMÉTRICOS
Os estudos topobatimétricos foram conduzidos a partir do levantamento executado pelos
técnicos do DEINFRA/DIOC com equipamentos BATHY 500 MF – RECEPTORES GPSRTK R6 da trimble – software HIPACK e topoGRAPH, cartas da DHN e Cadastro Urbano
Digitalizado, executados no período de 11/05/09 a 14/06/09 que serviram de base para os
projetos hidráulicos na região.
3.2 – ESTUDOS GEOTÉCNICOS
Na ocasião em que o presente relatório foi redigido não estavam disponíveis os dados de
sondagem para determinação do material a ser retirado para execução da manutenção da calha
do Rio Tubarão. Quando essas informações estiverem disponíveis, sugere-se incorporá-las ao
presente relatório.
3.3 – AGENTES NATURAIS
3.3.1 – MARÉS
Para efeito de projeto e relacionamento com as marés devem ficar claros os conceitos dos
diversos ZEROS que poderão ser mencionados:
-Zero do IBGE representativo do nível médio do mar e que está amarrado ao longo do
nosso país a uma rede geodésica realizada pelo Inter American Geodetic Survey na
década de 60;
-Zero da DHN que é o representativo da média das marés mínimas de sigízias.
No presente projeto foi adotado como referência de nível o Zero do IBGE.
O nível Maximo adotado como parâmetro de projeto foi de +0,40m IBGE, conforme
esclarecido no item 3.1 do presente projeto.
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RÉGUA MAREMÉTRICA
régua
RN 2003-C (IBGE)
Altitude: +8,171m
8,171 m
Zero da régua (IBGE)
0,706 m
Zero DHN
As leituras dos níveis d’água na régua maremétrica foram efetuadas em intervalos determinados a cada 15 minutos.
3.3.2 – VENTOS
Os ventos reinantes na costa catarinense são do quadrante NE Variáveis de NNE até ENE,
soprando principalmente na primavera e verão. Sua intensidade aumenta no período da tarde
podendo atingir até 10 nós.
A mudança de ventos nesta região se dá de forma brusca passando de uma direção para outra
sem o período de calmaria.
Já a ocorrência de ventos provenientes dos quadrantes S e W, começam com velocidade
extraordinária durante três ou quatro dias chegando a atingir quase 50 nós.
Os piores ventos são de Leste, denominado “lestada” levantavam ondas altas e sempre
acompanhadas de prolongadas chuvas.
“Ventos atuantes sobre uma certa extensão de superfície liquida, geram vagas que,
a partir de um trecho litorâneo, denominado exposta (pista). A pista sujeita a ação dos ventos é
denominada FETCH”.
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Como a ação do vento depende de sua duração e do quadrado de sua velocidade, as
características das vagas locais (ondas), poderão ser determinadas em função da dominância
dos ventos e do relevo hidrográfico da região.
Com base na série continua ao longo de nove anos, verifica-se através da tabela abaixo o valor
Maximo representativo da região.
Direção
NE
SE
S
E
Freqüência (%)
38%
8%
10%
4%
Intensidade (nós)
12
11
48
10
3.3.3 – CORRENTES E SALINIDADE
As correntes litorâneas introduzidas pelas ondas foram determinadas pelo modelo matemático
usado. A salinidade não tem variações significativas capazes de provocar correntes de
densidade que possam influenciar o transporte de sedimentos.
4 – DIMENSIONAMENTOS E ESPECIFICAÇÕES
4.1 –MANUTENÇÃO DA CALHA DO RIO
4.1.1 – METODOLOGIA DE DRAGAGEM
O volume calculado para dragagem ao longo do trecho dos 29.700,00 metros foi de
6.831.455,075 m3.
A dragagem será executada na cota 8,00 m de lamina dagua (IBGE) no trecho
compreendido entre as seções S0 e S16, com taludes laterais de 1:3 com cava de projeto
medindo 60,00m de largura em sua base inferior entre as seções.
4.1.2 – DESCRIÇÃO GEOMÉTRICA DA CALHA A SER DRAGADA
partir de um trecho a jusante da ponte da BR-101, iniciou-se o estaqueamento das seções
transversais num intervalo de 50,00m entre elas, para determinação de sua cava (largura da
dragagem de fundo 60,00m), extenção da manutenção (29.700,00m) e sua área de corte com
volume (A=136.738,797m2 e V=6.831.455,075m3).
A
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Como base de verificação, todos os dados estarão determinados na memória de cálculo no
item 5.
4.1.3 – ÁREAS DE BOTA-FORA
O material dragado será transportado pelo equipamento de dragagem e acondicionado em
locais próximos as margens do rio, junto a faixa de domínio da união, para transporte posterior
via caminhões basculantes até seu destino final, não trazendo danos ao meio ambiente.
5 – QUANTITATIVOS DE MANUTENÇÃO DA CALHA
Apresentam-se aqui os quantitativos previstos no projeto de dragagem da calha de manutenção
do Rio Tubarão.
Corte
Aterro
Áreas
136.738,7970 m²
573,113 m²
Volumes
831.455,075 m3
28.655,650 m3
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6 – MEMÓRIA DE CÁLCULO
A memória de cálculo do projeto foi realizado no software topoGRAPH
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7 – ANEXOS - 7.1 – PLANTA DO PROJETO
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Calha do Rio
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Calha do Rio - Ampliada
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7 – ANEXOS - 7.2 – PLANTA DE SEÇÕES
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Seção da Calha do Rio
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Seção da Calha do Rio – Ampliada
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7 – ANEXOS - 7.3 – EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NOS
ESTUDOS TOPOBATIMÉTRICOS
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