BOLETIM INFORMATIVO UNIVERSIDADE LUSÍADA DO PORTO

Transcrição

BOLETIM INFORMATIVO UNIVERSIDADE LUSÍADA DO PORTO
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As Universidades Lusíada de Lisboa e do Porto levaram a cabo, em Portugal, a comemoração do
Bicentenário do Código Civil Francês, à semelhança de um grande número de universidades e
organismos da maior parte dos países europeus.
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“Na sequência de uma proposta dos Alunos do
“Quando o tema é a reciclagem, muitos
Lusíada do Porto foi visitar as
1º Master em Gestão dos Serviços de Saúde, da
obstáculos se colocam. PORQUÊ?
comemorações da semana académica,
Universidade Lusíada, organizou-se uma visita
Na verdade, vivemos numa sociedade
aproveitando para ficar a conhecer alguns
de estudo ao Hospital de La Ribera, em Alzira,
habituada a conviver com a INÉRCIA:
dos desejos e ambições que acompanham
na Autonomia de Valência. Por se tratar de uma
nada ouve; nada diz; nada faz, enfim, uma
os alunos, no início desta nova e importante
experiência inovadora pareceu-nos dever dar
figura vegetativa onde impera a
fase da sua vida.” pag. 4
público testemunho da mesma...” pag. 10
INCULTURA AMBIENTAL.” pag. 21
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CONSELHO DE VETERANOS
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UNIVERSIDADE LUSÍADA DO PORTO
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FACULDADE DE ARQUITECTURAE ARTES
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FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÓMICAS E DE EMPRESA
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FACULDADE DE DIREITO
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UNIVERSIDADES LUSÍADA
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FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
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INSTITUTO LUSÍADA DO DIREITO DO AMBIENTE - [ILDA]
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UNIVERSIDADE LUSÍADA EDITORA
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UNIVERSIDADE LUSÍADA DO PORTO
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AGENDA JANEIRO / FEVEREIRO
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Será impossível falar sobre a semana da praxe sem relembrar algumas das muitas cartas de agradecimento, enviadas ao Conselho de Veteranos
por parte dos caloiros. Também me vêm à memória reportagens televisivas vazias de verdade e de conteúdo impróprio quando falamos de praxe.
Assim, nada melhor que serem os próprios caloiros a dizerem de sua justiça o que sentiram, viveram e sobretudo aprenderam…
Semana de Recepção ao Caloiro – 18 a 21 de Outubro 2004
Para mim, a semana de recepção ao caloiro foi sinónimo de diversão, alegria, de conhecer, de me integrar num mundo
completamente desconhecido!
Foi uma Semana para esquecer todos os problemas e tristezas que me rodeiam, com a ajuda e mão amiga de muitos “senhores
vestidos de preto”. Fizeram-se amizades que espero sejam eternas, conheci pessoas espectaculares, entre doutores e caloiros, que deixaram em
mim, dia após dia, uma enorme vontade de que todas as semanas fossem “semana da praxe”.
Entre a Universidade, o Vitinho, a Vogue, a rua… gritei, cantei, fiquei sem voz, chorei, caí, levei com ovos e farinha! Dancei todas as
noites e ás 8.01 do dia seguinte lá estava eu para mais um dia de praxe. Esqueci por momentos as dores do joelho, a cabeça quase a explodir,
as ressacas, só para aproveitar 100% uma semana única na minha vida!
As lágrimas encheram os meus olhos quando aqueles “senhores de preto” diziam que podíamos sempre contar com eles, que acima
de tudo eram nossos amigos para o que der e vier…
Chorei quando me apercebi que a semana estava no seu fim, mas afinal de contas e como bem me disseram, este é o início da nossa
praxe, e AINDA BEM!
Ser caloiro foi uma das melhores experiências da minha vida, foi simplesmente espectacular. Ser caloiro é gritar até não poder mais
na rua para que todos percebam que és da Lusíada. É entrar numa discoteca em pijama e não sentires a mínima vergonha, é ires de bar em
bar e beber SÓ um “bocadinho”, é ser uma bola, uma baliza, um relógio, uma coluna, uma aparelhagem, um serviço de bar, um cão, um
burro, um coelho, um cavalo… é ser uma BESTA, mal cheirosa!
Obrigada DUX, Veteranorums, Doutores, pela semana inesquecível que nos ofereceram, obrigada também pela doutrina em que os
princípios fundamentais são o Respeito e a Solidariedade, mas sobretudo pela Amizade com que ficamos, que é para mim o mais Importante.
SOU CALOIRO E QUERO SER DA LUSÍADA ATÉ MORRER.
Carta de agradecimento da uma Caloira 2004/2005
Na nossa universidade existem princípios de
Porto. É ao saber que os caloiros se integram
e papeladas. Sem conhecimento de
praxe baseados no humanismo e bom senso,
e vestem a camisola da Universidade Lusíada
estatísticas ou resultados da avaliação do
faz-se praxe sem atentados à integridade física
do Porto, é saber que formamos futuros
ensino superior Particular e Cooperativo, nós
e psicológica dos caloiros, não impomos as
embaixadores da Universidade Lusíada do
ensinamos que a “Lusíada” é a Maior, tendo
tradições e costumes desta casa e da
Porto que amanhã ou depois em qualquer
por base um sentimento que um dia alguém
academia, aliás é gratificante verificar que nos
canto do mundo gritam juntamente connosco
também nos transmitiu ao sermos recebidos
últimos 3 anos não houve lugar a nenhum
“Lusíada”, e gritam porque um dia alguém os
de braços abertos… Sejam bem vindos
caloiro anti-praxe na Universidade Lusíada do
recebeu de Braços abertos, sem burocracias
O Conselho de Veteranos
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O Boletim Informativo da Universidade Lusíada do Porto foi visitar as comemorações da semana académica, aproveitando para
ficar a conhecer alguns dos desejos e ambições que acompanham os alunos, no início desta nova e importante fase da sua vida.
6%U<'B$;B<%Jorge Fernando Lopes Maia
18 anos
Matosinhos
Quero ser... Arquitecto / Professor do Curso de Artes
A Universidade Lusíada é ... A minha segunda opção de escolha. Está a surpreender-me pela positiva, pois é um espaço acolhedor, ao
contrário do que esperava. Apesar de ter sido a minha segunda escolha, estou muito contente por frequentar este estabelecimento.
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Joana Pereira da Silva Bessa
19 anos
Porto
Quero ser... Futuramente designer de mobiliário
A Universidade Lusíada é ... Uma nova etapa na minha vida. Design Industrial foi a minha primeira opção, na medida em que estou super
feliz por estar neste Curso.
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2;*A*?'Luís Carlos Amorim de Sá
18 anos
Santa Maria da Feira
Quero ser ... Bancário
A Universidade Lusíada é ... Uma Universidade com boas perspectivas de futuro.
Sara Raquel Pires Gonçalves
18 anos
Venezuela
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Quero ser... Alguém que, para além de psicóloga, consiga ajudar a todos que precisem. Quero ser uma mão amiga. Quero ser feliz com
o meu Curso e conseguir todos os meus objectivos.
A Universidade Lusíada é ... Um novo mundo, onde, além de aprender, se fazem amizades que espero nunca esquecer e que nunca me
esqueçam. A Lusíada é uma oportunidade de expandir horizontes, conhecer gente espectacular e, sobretudo, a oportunidade de ter os
melhores conhecimentos sobre o curso escolhido e assim conseguir triunfar.
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Marisa Raquel Moreira de Castro
19 anos
Baguim do Monte
Quero ser ... Gestora
A Universidade Lusíada é ... Um lugar onde me ensinam a ser alguém na vida, a ter futuro.
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)$"2?#%$+Tânia Margarida Soares Castro Silva
18 anos
Naturalidade
Quero ser ... Uma gestora para gerir uma empresa e levá-la a uma boa gestão empresarial, para obter os máximos lucros.
A Universidade Lusíada é ... Para mim a possibilidade de tirar um curso e ter uma carreira profissional.
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José A. Serôdio da Gama Lobo Xavier
22 anos
Porto
Quero ser... Político
A Universidade Lusíada é ... Uma universidade conceituada, com excelentes docentes, boas instalações e com boas perspectivas de
futuro para os alunos.
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Ricardo Fernando Moinho Melo
18 anos
Porto
Quero ser ... Inspector da Polícia Judiciária
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A Universidade Lusíada é ... Um espectáculo! Eu sempre quis entrar na Universidade Lusíada porque era um dos meus sonhos, uma vez
que esta Universidade é uma das melhores do país
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Prof. Doutor Manuel Diogo
Director da Faculdade de Arquitectura e Artes
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A integração do Sistema Universitário Português
no Espaço Europeu de Ensino Superior, para
além de ser uma exigência nacional, abre antes
de mais a oportunidade ao debate e à reflexão
que se devem fazer face aos novos desafios
que a sociedade do conhecimento requer nos
domínios da inovação.
A formação científica, humanística, artística e
técnica adquirem uma grande relevância social,
não só pelo facto de constituírem em conjunto
o suporte do itinerário da aprendizagem para a
actividade profissional, mas porque assumem
a essência do processo de construção de uma
comunidade europeia de cidadãos.
Neste contexto, à instituição universitária que
ao longo da sua história sempre encarnou um
papel de primordial importância no
desenvolvimento cultural, económico e social
das comunidades, cabe-lhe agora
desempenhar uma função decisiva neste novo
cenário europeu, tendo em conta que o
desenvolvimento da sociedade do
conhecimento precisará de estruturas cada vez
mais flexíveis no domínio da educação superior.
Contudo, para levar por diante esse desafio é
necessária não só uma nova concepção de
formação académica, centrada na aprendizagem
do aluno, mas principalmente proceder a uma
revalorização da função do professor
universitário, tendente a melhorar a qualidade
da sua prestação, condição indispensável à
valorização e inovação educativas.
A construção do Espaço Europeu de
Educação Superior é, pois, um processo que
a Declaração de Bolonha pretende consolidar
ao estabelecer um sistema de diplomas
baseado em dois níveis principais: no primeiro
os objectivos tenderão para uma orientação
profissional, proporcionando uma formação
superior que harmonize as competências
genéricas básicas, as relacionadas com a
formação integral e as que permitem uma
melhor integração no mercado de trabalho
europeu; e, no segundo, os objectivos
formativos serão mais específicos e
possibilitarão um desenvolvimento de
especialização científica pós-graduada, ou de
formação
profissional
avançada,
considerando as exigências dum maior
aprofundamento intelectual.
A vantagem deste modelo de ensino reside na
versatilidade do sistema comum de créditos,
na medida em que ao fomentar a
comparabilidade
dos
conteúdos
programáticos e promover a mobilidade dos
estudantes e dos licenciados, estimula o
desenvolvimento curricular, a cooperação
institucional, a programação integrada de
formação e de investigação.
A Declaração de Bolonha corporiza, por isso
mesmo, o princípio da aprendizagem ao logo
da vida enquanto factor de competitividade,
de coesão social, de igualdade de
oportunidades e melhoria da qualidade de vida
dos cidadãos. Aliás o papel das actuais
universidades e dos estudantes no
desenvolvimento do processo de
convergência é decisivo à promoção do Espaço
Europeu de Educação Superior mediante o
desenvolvimento e a garantia da qualidade
formativa, assente em mecanismos de
certificação e de acreditação.
Por isso, o ajustamento do ensino superior
português a estas directivas requer propostas
concretas que transmitam confiança à
comunidade universitária e definam com clareza
os critérios de adaptação do ensino e dos títulos
oficiais, tendo em conta que o sistema de
créditos europeu surge para dar resposta à
ausência de mecanismos de equivalência e de
reconhecimento dos estudos alcançados nos
diversos países da Comunidade Europeia, e
nos de outros que aos princípios da Declaração
possam vir a aderir
.
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I6,.75652"52"63X.0:2,:.36"2"63:24
Profª. Doutora Maria do Nascimento Xavier Diogo
Coordenadora do Curso de Design Industrial
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Os modos de ver, de pensar, de representar
e de viver o mundo, tiveram profundas
implicações na evolução e na
transformação do design. Isto é, as
transformações do gosto, dos sistemas de
valores e da significação envolvem não só
a dimensão artística, técnica e social –
vertentes sobre as quais se organizam e
aprofundam os sistemas de pensamento –
como consolidam as bases culturais que
permitem
operar,
profunda
e
significativamente, sobre o conhecimento
do design. Nesse sentido, essa
multiplicidade de conceitos que informam
os sistemas de invenção e fundamentam as
diferentes metamorfoses da vida das
formas, as categorias poéticas e críticas
subjacentes aos diferentes modelos de
investigação, permitem clarificar valores e
métodos que estruturam os processos
criativos. Esta ênfase dominantemente
operativa, não prescinde porém do processo
de investigação, na medida em que ela é
essencial à conjugação estabelecida entre
a génese morfológica dos objectos e das
imagens, com as aberturas conceptuais que
estruturam o processo criativo.
Na verdade, a conquista da ideia e a sua
representação, apoiam-se cada vez mais nas
componentes estética, filosófica, científica
ou ideológica, influências que enquadram
as sínteses necessárias entre os sistemas
conceptuais e estruturam o acto de
projectar, a partir da relação que se
estabelece entre o produto, a inovação, a
técnica e o utilizador. Aliás, tendo em conta
que a componente analítica possui um
peso significativo na compreensão do
fenómeno do design, especialmente na
incidência conceptual, ela deverá estar
presente na parametrização de forma
racional e imaginativa, a que não será
alheia a concepção dos objectos de design
para os vários públicos possíveis.
Subjacente a esta linha de pensamento,
ganham por isso importância os materiais
e os sistemas construtivos enquanto
manifestações de referência poética e
factores integrantes do processo de
concepção e de construção do objecto.
Em suma o produto constitui a síntese final
de um percurso, materializado através das
imagens que se consolidam nas resoluções
construtivas, enquadradas nas diversas
tradições culturais que coexistem e
configuram hoje o design
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Prof. Doutor Fernando de Almeida
Director da Faculdade de Ciências Económicas e de Empresa
Nome: Fernando Mário Teixeira de Almeida
com tudo o que tem de ecléctico e de místico
Origem: Porto
Música preferida: Vivaldi e, quando
Formação Académica: Doutor em Economia
nostálgico, ouvir Jacques Brel
pela Universidade de Santiago de Compostela
Filme: De um modo geral os do “007”
Livro de cabeceira: ‘Bíblia’, sempre, e
Pensamento ou Conselho aos alunos: Se
neste momento a biografia de Alfredo da
nos mantivermos calados ninguém dá por
Silva e ‘Os Espanhóis e Portugal’ de José
nós, mas ter presente que Confúcio aconselha
Freire Antunes
que se o que temos para dizer não é preferível
Figura de referência: Leonardo da Vinci,
ao silêncio devemos ficar calados.
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D"E*+#'B-("9F@(';*";*?"G$+B>*"9%'H-)Na sequência de uma proposta dos Alunos
O modelo de financiamento consiste na
que está a merecer particular atenção no país
do 1º Master em Gestão dos Serviços de
atribuição de uma verba ao hospital de La
vizinho, responderam às questões que lhes
Saúde, da Universidade Lusíada, organizou-
Ribera, com base na capitação dos seus
colocamos com a tranquilidade que gerem um
se uma visita de estudo ao Hospital de La
habitantes e que varia anualmente em função
projecto de sucesso. O hospital segue os
Ribera, em Alzira, na Autonomia de Valência.
das verbas que o orçamento estado
planos de melhoria e autoavaliação segundo
Por se tratar de uma experiência inovadora
consigna à saúde.
o modelo europeu de qualidade EFQM, e
pareceu-nos dever dar público testemunho
O Hospital de La Ribera é um hospital público,
utilizou a normalização e certificação segundo
da mesma, não obstante estarmos
construído sob solo público e pertencente à
o modelo ISO 9001:2000. De entre o
conscientes da dificuldade em transmitir em
rede de hospitais públicos da Conselharia de
reconhecimento público obteve vários
poucas linhas um modelo que dá os primeiros
Saúde da Comunidade Valenciana. O Hospital
prémios, parecendo-nos merecer especial
passos e é visto por uns como muito positivo
será gerido por uma empresa privada durante
destaque o ter sido classificado 2000, 2001 e
e por outros como um exemplo de sucesso
o período de concessão de 15 anos,
2002 como o melhor hospital de Espanha na
mas incapaz de ser transferido para toda a
prorrogáveis até 20. O capital desta empresa
categoria de Grandes Hospitais Gerais.
rede hospitalar.
pertence em 51% a seguradoras, 45% a
Em Espanha, o cidadão tem liberdade de
A Comunidade Valenciana está dividida em
entidades bancárias e 4% a outros privados.
escolha de médico e hospital. Assim, a
20 áreas sanitárias, tendo sido entregue ao
A delegação da Universidade foi recebida
população abrangida pelo acordo com o
Hospital de La Ribera a cobertura sanitária da
Manuel Marin Ferrer, Comissionat de la
hospital de La Ribera pode escolher médico e
Área 10, que genericamente podemos
Consellaria de Sanitat (Área 10), da Generalitat
hospital onde quer ser tratado, dentro ou fora
caracterizar como tendo uma população de
Valenciana, pelo Director Gerente de La Ribera
do âmbito concessionado a La Ribera.
235.000 habitantes, distribuídos por 29
Alberto de Rosa Torner, que se fez acompanhar
Quanto ao médico é-lhe facultada a escolha,
núcleos habitacionais com alguma expressão,
de outros elementos da sua Direcção.
podendo acontecer que a sua opção possa
além de outros mais pequenos.
Para além da visita e apresentação do projecto,
não ter satisfação dentro do prazo ideal,
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podendo o doente escolher outro clínico, ou
disponíveis em tempo real nos centros de
não demonstraram que desse facto
aguardar pela data na qual o médico escolhido
saúde e hospital, e bem assim, a ter uma lista
resultasse qualquer inconveniente, ainda
tem vaga. Se isto é válido para a escolha do
de espera sempre inferior a todos os
que teoricamente se possa falar em salário
médico, por maioria de razão também o é para
hospitais, que por várias razões possam
diferente para igual função. Negoceiam
a escolha do hospital onde quer ser tratado
merecer a procura dos residentes na área, quer
anualmente
ou operado. Se a opção do doente recair sobre
por razões de distância ou qualidade.
profissionais, dependendo os incentivos
outro hospital, o Hospital de La Ribera pagará
O hospital dispõe de 240 quartos, não tendo
das metas fixadas e atingidas. Há objectivos
os serviços prestados com base nos GDHs
a tradicional enfermaria, sendo a dormida do
qualitativos e quantitativos
(modelo internacional de valorização de actos
acompanhante oferecida pelo hospital, que
Se uma opinião podemos avançar, ficamos
médicos) na base dos 100% do valor
deste modo pode economizar recursos e
com o sentimento, que em Portugal se ganhou
publicamente fixado. Se os doentes de outras
proporcionar ao doente melhores cuidados.
maior eficiência com a experiência da
zonas escolheram o Hospital de La Ribera,
O hospital emprega 1.112 pessoas, 75% das
transformação de alguns hospitais em
este receberá com base nos mesmos GDHs,
quais contratadas pela empresa gestora,
sociedades anónimas, mas admitimos poder
mas apenas 80%.
tendo as restantes vínculo à função pública,
potenciar esse ganho de eficiência e
Este modelo de financiamento leva a que o
já que trabalhavam no hospital antes da
complementá-lo com maior eficácia, se a gestão
Hospital de La Ribera tente oferecer os
adopção deste modelo de gestão. Tal como
não ficasse tanto na dependência de opções
melhores cuidados primários, em plena
em Portugal, não podem dar incentivos
políticas, por vezes ditadas por apelo a votos
articulação com os centros de saúde, estando
financeiros aos funcionários que optaram
e clientelas, mas mais fundamentadas em
os processos clínicos de toda a população
pelo vínculo à função pública, mas também
razões de eficiência e eficácia
objectivos
.
com
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CICLO DE CONFERÊNCIAS
no âmbito das comemorações do Ano Mundial da Física em 2005
No ano corrente completam-se 100 anos
maçã à viperina bomba atómica, ajudando-
Produto Interno”, pelo Doutor José Vitória,
sobre o annus mirabilis em que Albert
nos a olhar para além de nós até, pelo
em 2004.11.24
Einstein publicou os fundamentos da Teoria
menos, ao limite do Universo visível. Deste
“O Papel das Constantes Fundamentais
da Relatividade, da Teoria Quântica e da
modo, o curso de Matemáticas Aplicadas
nas Ciências da Natureza”, pelo Doutor
Física Atómica e Molecular. Por esta razão,
não pode deixar de se associar às
Rui Vilela Mendes, em 2005.01.12
2005 foi eleito Ano Mundial da Física.
comemorações do Ano Mundial da Física,
“Local/Global: uma viagem com história
Longe do tempo em que os povos falavam
dedicando à Astronomia o habitual ciclo
pelas formas do Universo”, pelo Doutor
todos a mesma língua, estima-se que
de conferências integrado na disciplina de
Eduardo Rêgo, em 2005.03.09
existam neste momento cerca de 1500
línguas faladas, número verdadeiramente
Colóquio de Natal
excessivo e apontado como factor de
Como é tradição, o Curso de Matemática
influência negativa no tocante à
trouxe a esta Universidade mais um
cooperação entre os povos.
colóquio de Natal, desta vez dedicado à
Ao longo da História, foram centenas as
apresentação de áreas importantes de
tentativas de inventar e implementar uma
investigação e de problemas em aberto. A
linguagem universal. De todas, a mais bem
este colóquio seguiu-se um jantar convívio
sucedida foi sem dúvida a Matemática.
com professores, ex-alunos e alunos.
Embora não nos tenha permitido construir
Seguem-se os oradores convidados e os
uma Torre de Babel, a simbiose com a Física
títulos das respectivas exposições:
tornou possível feitos notáveis como a
Dr. Lino M. Figueiredo
electricidade, o avião, a ida do Homem à
História e Filosofia da Matemática da qual
‘Sistemas Inteligentes de Transporte’
Lua e, em última análise, a compreensão da
é responsável o Prof. Dr. Joaquim Baldaia.
Dr. Manuel F. Silva
natureza da vida e da morte.
O ciclo que tem como título “Matemática e
‘Sistemas Robóticos de Locomoção’
Cosmologia” é constituído pelas seguintes
Professor Doutor Pedro Ventura Silva
palestras:
‘Dar o dito por não dito: Novas Fronteiras
“História do Universo”, pelo Doutor
para a Teoria das Linguagens’
com uma precisão única, qual poesia bela
Alexandre Canavezes, em 2004.11.03
Professor Doutor Tenreiro Machado
e sublime que nos conduz da inocente
“Soluções de Equações de Sistemas com
‘Sistemas Dinâmicos Fraccionários’
A linguagem matemática, expressa em
equações como
ou
E
F Ј Gѝ M ѝ mѡ d
2
2
m u c , estabelece as verdades
.
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grande parte, da influência da Docente de
Estatística, Dra. Fátima Vale, na época e ainda
hoje responsável por disciplinas da área.
Adequação do curso ao mercado de trabalho
Parte da conversa centrou-se na adequação
do Curso ao mercado de trabalho. A este
propósito foi referido como óbice um estudo
Dr. Pedro Macedo
demasiado teórico em detrimento de uma
Dr. Patrício Costa
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utilização e aplicação de programas
(graduados e pós-graduados) adequados às
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informáticos específicos. Frisaram, contudo,
necessidades da sociedade.
)*"3-?*"2)<;-;'*A-(_"%$?$B$A)*"para segundo
que o Curso lhes proporcionou as bases
Mercado de trabalho em expansão
plano o Ramo Científico da licenciatura em
necessárias para o seu desempenho
De salientar nesta conversa, foi o facto
Matemáticas Aplicadas. Procurando inverter
profissional, o qual incluiu o trabalho em
de ambos sentirem que o mercado de
esta tendência, dedicaremos estas e outras
empresas antes de enveredarem pela
trabalho se encontra já sensibilizado
páginas ao testemunho de licenciados no Ramo
docência. Um dos aspectos mencionados
para aceitar os estatísticos e que esta é
Científico, revelando as potencialidades
como factor indutor de integração
uma tendência crescente, tendo em conta
crescentes que esta área confere no que
profissional foi a existência de um estágio
o aumento de competitividade inter-
respeita à integração no mercado de trabalho.
integrado no Curso. Este estágio permitiu,
empresarial.
Começamos com um résumé de uma entrevista
também, que as próprias empresas sentissem,
importância de toda a Matemática no
conduzida, em Novembro de 2004, pela Dra.
daí em diante, a necessidade de recorrer
mundo contemporâneo, considerando-a
Fátima Rodrigues aos Dr. Patrício Costa e Dr.
sistematicamente aos serviços prestados por
um dos seus pilares fundamentais.
Pedro Macedo.
estes profissionais.
Antes de concluir, deixamos aqui o nosso
Situação actual
Importância da Estatística
profundo agradecimento ao Dr. Patrício e
Ambos estão actualmente a frequentar cursos
Realçaram a importância da estatística no
ao Dr. Pedro pela sua disponibilidade e
de mestrado e são docentes, o primeiro na
mundo empresarial quanto à sua aplicação
pelas sugestões avançadas que serão
faculdade de Psicologia da Universidade do
às valências que se seguem: controlo de
motivo de consideração.
Porto e o segundo no Departamento de
qualidade; estudos de mercado e de imagem
Para terminar, podemos adiantar que o actual
Matemática da Universidade de Aveiro.
e sondagens. Enunciaram ainda outros
Curso de Matemáticas Aplicadas - Ramo
Escolha da Lusíada
domínios nos quais a utilização da
Científico inclui uma dimensão prática mais
O curso de Matemáticas Aplicadas da
estatística parece hoje incontornável,
acentuada comparativamente ao Curso
Universidade Lusíada constituiu a primeira
nomeadamente em estudos pós-graduados
frequentado por ambos. Esta nova vertente
escolha destes nossos ex-alunos, sem no
que recorrem a metodologias de amostragem
visa corresponder mais eficazmente às
entanto terem decidido a especialização que
e a técnicas de recolha, tratamento e análise
necessidades do tecido empresarial,
iriam escolher, tendo como única certeza a
de dados. Sugeriram mesmo que as
possibilitando, em última análise, a tão
exclusão do Ramo Educacional. A opção pela
Universidades fizessem estudos de mercado
desejada integração no mercado de trabalho
especialização em estatística decorreu, em
de modo a poderem oferecer cursos
dos recém-licenciados
Aliás,
.
realçaram
a
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Prof. Doutor Rogério Soares
Director da Faculdade de Direito
Nome: Rogério Guilherme Ehrhardt Soares
Naturalidade: Porto
Formação Académica: Licenciatura em Direito
(Ciências Histórico-Jurídicas), Coimbra, 1947
– 18 valores | Licenciatura em Direito (Ciências
Jurídico – Económicas), Coimbra, 1949 – 18
valores | Bolseiro na Alemanha – 1954-55 |
Doutoramento em Direito, Coimbra, 1956 – 18
valores | Provas para professor extraordinário,
1970 | Provas para professor catedrático, 1971
Livro de cabeceira: Não leio na cama. Creio
que o autor que mais me impressionou foi
Miguel Unamuno, tanto nos ensaios como nas
novelas.
Música preferida: Sonatas para piano de
Beethoven
Filme: De juventude – King Kong e de
maturidade – O Carteiro
Figura de referência: O meu avô Guilherme
Frederico, que manteve até ao fim da vida uma
ilimitada capacidade de sonhar.
Pensamento ou Conselho aos alunos: Que
todos os dias cumpram o seu dever de estudar,
com serenidade e inteligência.
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Cumpre-se este ano o segundo centenário da
constituições,
particularmente
as
fim da 2ª Guerra Mundial a consciência política
publicação do Code Civil des Français, o
revolucionárias, omite que o entendimento do
europeia se recusa a aceitar que as constituições
Código Napoleão.
fenómeno constitucional é completamente
possam ter qualquer coisa a dizer sobre o sentido
Neste começo do terceiro milénio é difícil não
diferente no fim da Idade Moderna e nos nossos
e organização da sociedade. As constituições
voltarmos à interrogação sobre o mistério quer
dias. Para o homem do Século das Luzes, a luta
referem-se ao Estado, e ele, apesar de contido
encerra esse venerando monumento legislativo,
por uma constituição escrita significa a
ou domesticado pela sociedade dos homens,
que ao longo de duzentos anos conviveu com
reclamação duma carta de garantias, em que o
continua a recordar os ressentimentos do
profundas transformações na França e na
soberano promete respeitar direitos
despotismo. Então as constituições carecem de
Europa e conseguiu garantir um respeito sacral,
fundamentais dos súbditos ou actuar segundo
sacralidade; fornecem apenas um expediente
enquanto constituições políticas, umas atrás de
certas regras. Desse modo não há qualquer ideia
técnico, que deve alterar-se ou substituir-se
outras, se dissolviam no esquecimento. Poderá
de que a constituição seja um texto fundante do
todas as vezes que as circunstâncias políticas
efectivamente parecer que um código de direito
Estado – ela é apenas um instrumento de
se modificarem. Diferentemente se passam as
privado estaria sujeito a sofrer o desgaste da lei
contenção dos governantes.
coisas quando o que está em causa são os
fundamental e a acompanhar a sua sorte. Razões
Na lógica das monarquias esclarecidas a base
interesses diários dos homens que querem
particulares impedem, todavia, que assim
de legitimidade da constituição reside na
comprar ou vender, arrendar prédios, decidir
aconteça e justificam a duradoura devoção ao
vontade do príncipe, quando, por prudência ou
questões de família, concorrer a heranças, viver,
Código de 1804.
liberalidade, acede em limitar o aparelho do seu
em suma; e que esperam ter a adequada cobertura
Tudo tem a ver com o facto de que ele mantém
Estado. Porém, quando a Revolução operou a
jurídica para as suas necessidades. E ela tem de
uma estreita relação com a Revolução Francesa
transferência da soberania para o povo, isso
ser certa, compreensível e estável.
e com o mundo cultural em que ela se
não vai alterar o entendimento do que seja uma
É por aqui que vão encontrar-se o destino do
desenrolou.
constituição – apenas muda o responsável
Código e a vida da Revolução.
Em primeiro lugar parece-nos dever acentuar-
político pelo texto. Podemos então perceber
Até ao fim do século XVIII os países europeus
se que qualquer confronto entre o Código e as
como é que durante todo o século XIX e até ao
apresentam um direito que exprime uma
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desnorteante multiplicidade de fontes. São
autênticas, um fenómeno cheio de contradições.
campanha napoleónica de Itália e que as
manifestações de direito costumeiro, onde se
Ela aparece desfraldando a bandeira das
preciosidades expostas sejam mais apreciadas
descobrem frequentemente vestígios do
utopias. Se o não tivesse feito não poderia ter
como um acto de cultura enciclopédica do que
elemento germânico das invasões bárbaras, são
passado dum motim ou dum pronunciamento,
como um hino às vitórias militares. É a
fórmulas recebidas do direito romano ou do
condenados a dissipar-se rapidamente como
Revolução a lembrar a sua dimensão
direito canónico, ou são decretos dos príncipes,
um fogacho. Mas, de modo diverso, a
esclarecida.
cada vez mais numerosos, à medida em que se
Revolução afirmou-se como uma obra da razão,
O contrapolo milenarista irá surgir um ano e meio
desenvolve a construção do Estado – e tudo
como o desejo de contruir um Estado obediente
mais tarde: a batalha de marengo, perdida de
isto numa amálgama pastosa e sem sistema.
às Luzes. O que quer dizer que nasce pelo
manhã e miraculosamente ganha pela tarde,
Compreende-se assim que já no século XVI se
mesmo sopro que já tinha dado vida ao Estado
confirma em Napoleão a auréola do Herói
encontrem tentativas de codificação, que,
dos déspotas esclarecidos. Tal como ele,
Salvador. Ele será, a partir de agora o homem do
todavia, a incúria ou a resistência de vários
promete um prodígio de medida e de contenção,
destino a quem o povo entrega, jubiloso, o
Prof. Doutor António José Moreira, Vice-Presidente do Conselho de Administração da Fundação Minerva; Prof. Doutor Jean Louis Halperin, École Supérieur de Paris; Prof. Doutor Luís
Adão da Fonseca, Vice-Reitor da Universidade Lusíada do Porto; Prof. Doutor Rogério Ehrhardt Soares, Director da Faculdade de Direito da Universidade Lusíada do Porto; Prof. Doutor
Gonçalves de Proença, Universidade Lusíada de Lisboa.
interesses vão fazer abortar.
um edifício clássico. Mas a verdade é que
encargo de construir o Estado Moderno em
Quando chega a Revolução Francesa o problema
continua a recordar a crítica que Mme de Staël
França, apoiado numa sociedade de homens
torna-se cada vez mais premente. A venda dos
voltou contra a Prússia de Frederico, o Grande:
iguais, “reunidos pelas Luzes”, a Propriedade e
bens eclesiásticos e dos emigrantes foi
a de ter, à semelhança de Jano, duas faces, uma
o Comércio”. Tudo isto significa refundar a
constituindo uma nova classe média que
iluminada e outra guerreira e absolutista. Isto
Administração Pública. E, mais do que tudo,
reclamava sobretudo segurança jurídica. Por
vem a traduzir-se em que a Revolução, sem
promulgar o código civil. Com profunda
outro lado, é o próprio sentido do
rasgar o pano de fundo do “esclarecimento”,
consciência do sentido desse monumento, ele
empreendimento revolucionário que tornava
consegue encontrar forças para sobreviver
é designado por Code Civil des Français. Mas
escandalosa a manutenção dum direito
através da conversão a um universo mítico e
logo em 1807 passará a ser conhecido por Code
medieval, “gótico”, impermeável às Luzes.
do apelo a quadros escatológicos de luta entre
Napoleon, para indicar à História o entusiasmo
Por via disto surgem tentativas de elaboração
as “forças do mal” – aqui representadas, na
e a dedicação com que o 1º Cônsul se entregou
dum código, que, todavia, há-de demorar a
cartilha de Sieyès, pelos aristocratas,
àquela que considerava a obra da sua vida.
concretizar-se. Só uma feliz conjunção de
descendentes dos francos, os Capetos – e as
Aqui fica um tosco bosquejo da
circunstâncias do processo revolucionário
“forças do bem” – a Nação gaulesa.
circunstância do nascimento do Código. Já
poderá oferecer a segurança e a tranquilidade
Mas, amortecidos os frenesins jacobinos, é
é tempo de pedir aos oradores da sessão
necessárias para a feitura do desejado código.
significativo que em 1798, na festa do 4º
que nos digam como é o Código
Para o percebermos não podemos omitir que a
aniversário do 9 Thermidor, se organize uma
Porto, 3 de Dezembro de 2004
Revolução foi, como todas as revoluções
exposição com o resultado dos saques na
Prof. Doutor Rogério Ehrhardt Soares
.
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As Universidades Lusíada de Lisboa e do
Doutor Manuel Gomes da Silva, na qual
XIX, relacionadas com o Código Civil
Porto levaram a cabo, em Portugal, a
participaram o Embaixador de França em
Francês, promulgado a 21 de Março de
comemoração do Bicentenário do Código
Portugal, Patrick Gautrat e teve como
1804, mostra essa que ficou patente no
Civil Francês, à semelhança de um grande
oradores o Prof. Doutor Jean Louis
átrio dos auditórios até ao dia 17 do
número de universidades e organismos da
Halperin, da École Normal Superieur de
mesmo mês. Em simultâneo, foi lançada
maior parte dos países europeus. Tratou-
Paris, o Prof. Doutor Diogo Leite de
uma edição fac-similada do texto original
se de uma iniciativa da Faculdade de Direito
Campos, da Universidade de Coimbra, o
do Código.
desta Universidade, organizada pelos Prof.
Prof. Doutor António Menezes Cordeiro, da
Os oradores foram o Prof. Doutor Jean Louis
Doutor Manuel Pires, Director da
Universidade de Lisboa, o Prof. Doutor
Halperin, o Prof. Doutor Rogério Ehrhardt
Faculdade, Prof. Doutor José João
Inocêncio Galvão Telles e o Prof. Doutor
Soares, Director da Faculdade de Direito
Gonçalves de Proença e Prof. Doutor José
José João Gonçalves de Proença, da
da Universidade Lusíada do Porto, e o Prof.
Artur Duarte Nogueira.
Universidade Lusíada.
Doutor José João Gonçalves de Proença da
Na capital, o programa do evento
Universidade Lusíada de Lisboa.
compreendeu uma sessão solene, no dia 2
Seguiu-se a inauguração da exposição
A sessão foi aberta com o Hino Académico
de Dezembro, às 15h.30, no Auditório Prof.
bibliográfica de obras jurídicas do século
entoado
pela
Tuna
Feminina
da
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Universidade Lusíada do Porto. De seguida,
Doutor Jean Louis Halperin, da École
repertório. Após a cerimónia, e à
o Vice-Reitor da Universidade Lusíada do
Supérieur de Paris, e do Prof. Doutor José
semelhança de Lisboa, procedeu-se ao
Porto, Prof. Doutor Luís Adão da Fonseca,
João Gonçalves de Proença, o qual
lançamento da edição fac-similada do texto
deu início à sessão passando a palavra ao.
encerrou os discursos. Nesse momento,
original do Code Civil des Français.
Prof. Doutor Rogério Ehrhardt Soares, que
todos os presentes foram mais uma vez
Estiveram presentes cerca de 90 pessoas,
começou fazendo uma introdução ao tema.
presenteados pelas belas vozes da Tuna
num Auditório com capacidade para 80
Seguiram-se as intervenções do Prof.
Feminina com dois temas do seu habitual
lugares sentados
.
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FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
9$%&'(
Prof. Doutor Adriano de Carvalho
Director da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais
Nome: José Adriano de Freitas Carvalho
Formação Académica: Doutor em Letras
Livro de cabeceira: J. Huizinga, ‘El Otoño de
la Edad Media’
Música preferida: ‘Concertos de
Brandeburgo’, de J. S. Bach
Filme: ‘La grande illusion’, de J. Renoir
Pensamento ou Conselho aos alunos: As
Ciências Humanas e Sociais serão tanto mais
sociais e mais humanas se o seu estudo
representar um esforço de “actualização” da
sua distância erudita no nosso dia a dia. De
outro modo, talvez não passem de simples e,
por vezes, velhas histórias.
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Em Outubro de 2004, a Faculdade de Ciências
Humanas e Sociais da Universidade Lusíada
do Porto passou a ter como Director, o
Professor Doutor José Adriano de Freitas
Carvalho e como Secretária, a Professora
Doutora Teresa Cierco Gomes. A Faculdade
agrupa os cursos de Relações Internacionais
e de Psicologia, cujos Coordenadores são,
respectivamente, o Professor Doutor Fernando
Sousa e o Professor Doutor Carlos Barracho.
Para além destes, a Faculdade proporá o
funcionamento, este ano lectivo, dos cursos
de Pós-Graduação em Negócios e Marketing
Internacionais, Intervenção Familiar, Psicologia
do Desporto e Neuropsicologia Clínica.
A Licenciatura em Relações Internacionais tem
um plano curricular de quatro anos, sendo o
último ano dividido em dois ramos distintos: o
Ramo Político-Económico e o Ramo de
Cooperação e Desenvolvimento, procurandose, assim, que os licenciados em Relações
Internacionais da Universidade Lusíada
adquiram as bases suficientes para o
desempenho de funções na carreira diplomática,
nos organismos internacionais, quer
universais, quer regionais, nos quadros
superiores da Administração Pública, nas
empresas, na comunicação social, nas relações
públicas e, mesmo, no ensino. A Licenciatura
em Psicologia tem por objectivo a promoção
de quadros dotados dos conhecimentos
necessários a uma análise, a uma interpretação
e a uma perspectiva tão específicos quanto
globalizantes da realidade. Com efeito, dada a
universalização do sistema, a tendência para a
multipolaridade, a complexidade crescente da
vida, procurou-se que os licenciados em
Psicologia da Universidade Lusíada tenham
as bases suficientes para o desempenho de
funções na carreira, nos quadros superiores
da Administração Pública, nas empresas, na
comunicação social, saúde, clínica, e mesmo
no ensino. E é tendo em conta este mundo em
mudança que vem delimitado este curso, sem
esquecer a constante preocupação de
aprofundamento do estudo e da investigação.
E desde este último ponto de vista, não deixará
de ser importante realçar o apoio interdisciplinar
– o termo em desuso pelo seu mau desgaste
não deixa, contudo, de ser válido – que se
manifesta entre dois cursos, aparentemente,
tão diversos. Com efeito, entre a visão do mundo
e a visão da pessoa no mundo há, obviamente,
pontes que um curso como Relações
Internacionais – desde a sua história e dos seus
regimes, passando pelas técnicas de negociação
internacional e pelas «políticas» (várias e
variáveis) – e a de outro como o de Psicologia –
atendendo agora ao mercado e publicidade, à
negociação e decisão, às estratégias e
intervenção organizacional, à economia e
relações internacionais e aos diversos
«direitos» (do trabalho, do consumidor...) e às
diversas «psicologias» (do lazer, do ambiente,
do consumo, económica, comunicação...) –
tornam evidentes e que serão sempre um dos
primeiros modos – e um exemplo – das
potencialidades a desenvolver para manter e
aprofundar o que, há falta de melhor, poderemos
chamar a coerência interna de uma Faculdade.
O curso de Psicologia tem um plano curricular
de quatro anos, sendo este último dividido em
três ramos distintos: Psicologia da Saúde,
Psicologia Económica e do Consumo e
Psicologia do Trabalho e Organizações
.
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Curso
de Psicologia
9$%&'(
Prof. Doutor Carlos Barracho
Coordenador do Curso de Psicologia
Nome: Carlos José Bernardo da Silva Barracho
Origem: Lobito (porto de mar mais importante da
África Ocidental até à independência de Angola)
Formação Académica: 2003/04 - Doutorando em
Ciências Política em Santiago de Compostela
1990 – Doutor em Psicologia Social pela U.L.P. de
Estrasburgo
1984 – D. E. A. Em Comunicação e Informação
pela U.L.P. de Estrasburgo
1984 – Licenciatura em Psicologia, ramo
Organizacional pelo ISPA
Curso
de Relações Internacionais
9$%&'(
Prof. Doutor Fernando de Sousa
Coordenador do Curso de Relações Internacionais
Nome: Fernando Alberto Pereira de Sousa
Naturalidade: Vila Nova de Gaia
Formação Académica: Professor
Catedrático de História Contemporânea
Livro de cabeceira: O ‘Diário’ de
Miguel Torga; a obra de Eça de Queirós
e ‘The Wealth and Poverty of Nations,.
Why Some are so Rich and Some so
Poor’, de David Landes.
Música preferida: Clássica, Beatles e Moody
Blues
Filme: ‘O Último dos Moicanos’ e ‘Cid o
Campeador’
Figura de referência: Mário Soares; Vitorino
Magalhães Godinho e Churchill
Pensamento ou Conselho aos alunos: A
primeira coisa a saber é sabermos o que
queremos saber/fazer
1978 – Curso Superior de Psicologia Aplicada, ramo
Clínica pelo ISPA
Livro de Cabeceira: Vários
Música preferida: Clássica: Ravel e Rossini
Outras: Mornas e Coladeras (Cabo Verde); Soul e
Blues
Filme: ‘Out of Africa’ e ‘Dersu Ozala’
Figura de Referência: Pais
Pensamento ou Conselho aos alunos:
Desenvolvam a amizade como valor fundamental
e leiam muito.
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3$;';(-C$?
Quando o tema é a reciclagem, muitos
de 2004, sob o tema: “Reciclagem. Reflexo
permitiu aumentar em larga escala os
obstáculos se colocam. PORQUÊ?
de cidadania. Tratamento de Resíduos e
resíduos separados de modo a estarem
Na verdade, vivemos numa sociedade
Agricultura Biológica.”
aptos a serem reaproveitados, quer como
habituada a conviver com a INÉRCIA:
Neste evento, a intervenção conjunta de
matérias-primas, quer como combustível
nada ouve; nada diz; nada faz, enfim, uma
dois economistas perspectivou-nos a
para a produção de energia eléctrica.
figura vegetativa onde impera a
O colóquio terminou com a exposição da
INCULTURA AMBIENTAL.
Vice-presidente do Instituto dos
Será um problema de FALTAde INCENTIVOS?
Resíduos, na qual ficou demonstrado que
Por muitos incentivos colocados ao dispor
a actuação conjunta de vários agentes tem
do consumidor no sentido de separar os lixos,
reduzido drasticamente os resíduos não
transformando o velho em novo, contribuindo
aproveitáveis, o que nos deixa a
para o processo de recolha e reciclagem, a
esperança de que um novo caminho está
tarefa apresenta-se-lhe INATINGÍVEL!
aberto e que sem dúvida é mais verde e
Há que colmatar o ANALFABETISMO
agradável, que aquele que ultimamente
AMBIENTAL, informando mais e mais,
temos percorrido.
porque nunca será tarde para aprender a lidar
com a nossa cidadania, cumprindo com os
Apesar de Portugal ainda estar atrasado
deveres a ela inerentes. Tem que ser dado o
face ao resto da Europa comunitária, no
primeiro passo, temos que tomar a iniciativa!
que toca ao sector dos resíduos sólidos,
“ Onde há uma vontade, há um caminho “
o que nos apraz dizer é que temos
(provérbio chinês).
possibilidade concreta e viável de conciliar
vontade de crescer, de traçar caminhos
um comportamento ecológico com um lucro
tendentes
Nós, o N.E.D.A. (Núcleo de Estudantes para
económico acrescido. No que concerne à
preocupação ambiental.
o Direito do Ambiente) tivemos essa mesma
intervenção da Lipor, também convidada, o
Respeitar o ambiente é respeitarmo-nos a
vontade. Vontade que serviu de mote à
seu representante demonstrou-nos que
nós próprios!
realização de um colóquio, no dia 29 de Abril
uma proposta diversificada e personalizada
N.E.D.A.
a
.
cessar
com
esta
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http://editora.lis.ulusiada.pt
DIREITO DA FAMÍLIA - 3.ª Edição
Autor: José João Gonçalves de Proença
Título: Direito da família
Local: Lisboa
Edição: 3.ª
Ano: 2004
Colecção: Manuais
Páginas: 305
ISBN: 972-8397-98-4
Depósito Legal: 215354/04
Dimensões: 24x17 cm
Encadernação: Brochado
Peso: 530 gr
Preço: 17,00
Sumário:1. Noções gerais | 2. O direito da
a família preexiste ao direito dimanado das fontes
ou modelam a força anímica das relações
família como sistema normativo | 3. O direito da
estaduais. A instituição familiar como que gera
conjugais. Tais normas e regras nasceram e
família como ramo da ciência jurídica | 4. Evolução
o seu próprio direito, limitando-se muitas vezes
formaram-se no seio do próprio agregado familiar
histórica da “sociedade familiar” | 5. As fontes
o legislador a dar força imperativa, às normas e
sob o impulso de sentimentos e necessidades
do direito da família | 6. Fontes das relações
preceitos assim criadas institucionalmente. Não
que são simultaneamente causa e efeito das mais
jurídicas familiares | 7. Direito matrimonial | 8.
foi o legislador estadual, certamente, que
profundas exigências da natureza humana. Daí a
A filiação | 9. Adopção | 10. Alimentos
concebeu os vínculos sentimentais que
sua importância e perenidade que nenhum poder
Resumo: Mais antiga do que o próprio Estado,
estruturam os direitos e deveres de país e filhos
civil conseguirá afectar ou destruir
.
ALTAR CRISTÃO: EVOLUÇÃO ATÉ À REFORMA CATÓLICA
Autora: Maria Isabel Rocha Roque
Título: Altar cristão : Evolução até à Reforma
Católica
Local: Lisboa
Ano: 2004
Colecção: Teses
Páginas: 295
ISBN: 972-8883-05-6
Depósito Legal: 213211/04
Dimensões: 24x17 cm
Encadernação: Brochado
Peso: 510 gr
Preço: 22,00
Sumário:1. O altar cristão | 2. Evolução do altar
retábulo e a iconografia sobre o altar | 4. O altar
superfície oblonga, integrada numa complexa
cristão até ao Concílio de Trento | 2.1. O altar
da Reforma católica | 4.1. Aplicação dos modelos
estrutura que incluía relicários, tabernáculos,
primitivo | 2.2. O altar das primeiras basílicas |
tridentinos pela Companhia de Jesus | 4.2. Altar-
retábulo e um conjunto cada vez mais numeroso
2.3. O altar retabular da Idade Média à Renascença
mor da Igreja de S. Roque
de alfaias em exposição.Estas alterações
| 2.4. O altar da igreja reformada | 3. O altar cristão
Resumo: O altar, ponto de ligação entre o
correspondem simbolicamente à progressiva
em espaço português até à Reforma católica | 3.1.
humano e o divino, situa-se no local mais sagrado
ocultação do sacrifício eucarístico, cujo mistério
O altar na basílica paleocriostã | 3.2. O altar no
do templo. Da época paleocristã à reforma
era justificado e definido por normas litúrgicas e
tempo de S. Martinho de Dume | 3.3. A liturgia
católica, o altar deslocou-se do centro da igreja ao
materializado nos elementos arquitectónicos e
visigótica-moçárabe e o espaço hierarquizado da
fundo da abside, enquanto a mesa simples e de
decorativos, objecto da história da arte que se
igreja | 3.4. O aparecimento do altar-mor | 3.5. O
pequenas dimensões se transformava numa
ilustra neste estudo com casos portugueses
.
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LUSÍADA: ECONOMIA E EMPRESA
Título: Lusíada. Economia e Empresa
Director: José Eduardo Soares de Carvalho
Série: 2
Número: 4
Local: Lisboa
Ano: 2004
Páginas: 186
ISSN: 1645-6750
Depósito Legal: 192013/03
Periodicidade: Anual
Dimensões: 24x16,5 cm
Encadernação: Brochado
Peso: 340 gr
Preço: 13,00
Sumário:
crédito soberano nos países em vias de
Manuela Sarmento e Manuela Duarte
José Eduardo Carvalho
desenvolvimento
Inovação para a sustentabilidade de empresas
Nota de abertura
António Rebelo de Sousa
portuguesas num ambiente limpo
Anabela Sérgio
Das economias em transição aos novos desafios
César Madureira
A regime switching model of risk for the
da integração
A avaliação da formação na Administração
banking system
Mário Alexandre Antão
Pública portuguesa
Marta Loff de Sousa Mendes
Estratégia empresarial - da diferenciação à
José Eduardo Carvalho
Uma perspective microeconómica do risco de
sobrevivência
Observatório da produtividade empresarial
.
DA TEORIA DA RELATIVIDADE ECONÓMICA APLICADA À
ECONOMIA INTERNACIONAL E ÀS POLÍTICAS DE COOPERAÇÃO
Autor: António Rebelo de Sousa
Título: Da teoria da relatividade económica
aplicada à economia internacional e às políticas
de cooperação
Local: Lisboa
Ano: 2004
Colecção: Teses
Páginas: 485
ISBN: 972-8883-18-8
Depósito Legal: 218283/04
Dimensões: 24x17 cm
Encadernação: Brochado
Peso: 825 gr Preço: 25,00
Sumário:1. Introdução | I. A economia
três diamantes do bem estar | 6. Da tipificação das
enveredar por uma análise inovadora.Apresenta-
internacional | 2. Das limitações das análise
políticas de cooperação | 7. Das vantagens
se um novo conceito de índice de desenvolvimento
convencionais | II. Desenvolvimento e bem-estar |
competitivas dinâmicas aplicadas à economia
humano-dinâmico, defende-se uma nova
3. A evolução das economias subdesenvolvidas no
portuguesa | 8. Das conclusões
concepção de política de desenvolvimento
quadro da economia internacional | III.
Resumo:O presente livro corresponde à tese de
(conciliando-se a aposta no sector de bens
Condicionantes externas das políticas de
doutoramento apresentada pelo autor.Pretende-
transaccionáveis com a concomitante expansão do
cooperação: da globalização à integração | 4. A
se definir um novo conceito de vantagens
sector de economia doméstica) e de política de
questão da globalização | 5. Blocos de integração
competitivas dinâmicas, bem como ligar a Teoria
cooperação, enunciando-se, simultaneamente,
económica: da teoria a algumas experiências
da Relatividade Económica à Teoria dos Três
algumas propostas concretas para o caso particular
concretas | IV. Das políticas de cooperação aos
Diamantes do Bem-Estar, procurando-se
de Portugal
.
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ESTUDOS COMEMORATIVOS DOS 15 ANOS DA LICENCIATURA
EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Coordenação: Carlos C.L. Silva Motta
José de Matos Correia
Título: Estudos comemorativos dos 15 anos da
licenciatura em Relações Internacionais
Volume: 2
Local: Lisboa
Ano: 2004
Páginas: 362
ISBN: 972-8397-99-2
Depósito Legal: 201120/03
Dimensões: 24x17 cm
Encadernação: Brochado
Peso: 620 gr Preço: 20,00
Sumário: Gonçalo Correia d’Oliveira A
Mozambique’s peace negotiations (analytical
Daenhardt A Alemanha entre o multilateralismo
conjunturalidade da UEO José Francisco Pavia
explanation of the outcome) Miguel Metelo de Seixas
europeu e o multilateralismo transatlântico Maria
Moçambique: um caso de sucessos nas transições
Peregrinação heráldica ao túmulo de Cecília Metela
José Stock e Filipe Montargil Spill-over: um novo
democráticas em África?Jorge Flores Burghers e
na Via Ápia Luís Adão da Fonseca A soberania
quadro estratégico para a política da língua
identidade: sobrevivência(s) da cultura portuguesa
portuguesa no final da Idade Média: génese da noção
portuguesa no mundo Pedro Raposo de Medeiros
no Sri Lanka (séculos XIX-XX) Humberto Nuno
de espaço contínuo descontínuo Marta Loff A
Carvalho Five decades of Japanese foreign direct
Lopes Mendes de Oliveira A demanda do Brasil e o
evolução histórica dos incumprimentos sobre a dívida
investment Rui Paula de Matos Quinze anos da
seu valor estratégico para Portugal Vicente Paiva
soberana Raúl Moreira Rato O positivismo e a
licenciatura em Relações Internacionais: um
Brandão Alguns aspectos da política externa do
República no Brasil Manuel Martins Lopes Evolução
testemunho pessoal Lista dos licenciados em Relações
Estado Novo (1936-1961) Pedro Perestrelo Pinto
histórica das relações sino-brasileiras Patrícia
Internacionais na Universidade Lusíada (Lisboa)
.
TRATADO ELEMENTAR DE DIREITO INTERNACIONAL
PRIVADO : PARTE GERAL
Autor: José João Gonçalves de Proença
Título: Tratado elementar de direito
internacional privado : parte geral
Volume: 1
Local: Lisboa
Ano: 2004
Colecção: Manuais
Páginas: 353
ISBN: 972-8883-11-0
Depósito Legal: 217428/2002
Dimensões: 24x17 cm
Encadernação: Brochado
Peso: 625 gr Preço: 25,00
Sumário: 1. Noções gerais 2. Evolução histórica
no direito internacional privado 16. Limites
frequente de relações jurídicas conectadas, pelos
do D.I.P. 3. Doutrina actual 4. Condição dos
temporais das normas de conflitos 17. Limites
seus elementos estruturais, com mais do que uma
estrangeiros e regime da nacionalidade 5. O D.I.P.
espaciais das normas de conflitos 18. A questão
ordem jurídica estadual. Fenómeno que se verifica
e os ramos de direito afins 6. O D.I.P. e outros
prévia 19. O reenvio 20. Excepções à aplicação
tanto no domínio das relações pessoais como no
ramos do direito 7. Objectivos e princípios
do direito material estrangeiro 21. Aplicação do
das relações patrimoniais, como é o caso dos
fundamentais do D.I.P. 8. Âmbito do D.I.P. 9.
direito estrangeiro.
casamentos entre cidadãos de diferente
Fundamento do D.I.P. 10. Natureza das normas
Resumo: Uma das características mais salientes
nacionalidade ou dos contratos de prestação de
de D.I.P. 11. Estrutura das normas de D.I.P. 12.
da nossa época é, sem sombra de dúvida, a
serviços ou de alienação de bens, envolvendo
O conceito-quadro 13. E elemento de conexão
aceleração da vida privada internacional,
comportamentos ou coisas localizadas em países
14. O problemas das qualificações 15. Lacunas
determinando a constituição cada vez mais
diferentes.(...)
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Como é tradição, a Universidade Lusíada
com motivos natalícios, e acompanhado
Faculdades, Coordenadores dos Cursos
do Porto realizou no dia 22 de Dezembro
por música ambiente tocada ao vivo. Além
e Secretários das Faculdades. No final do
um almoço de Natal para os seus
dos funcionários e respectivos filhos,
almoço, as crianças cantaram algumas
funcionários e respectivos filhos. Foi um
estiveram também presentes o Sr. Vice-
canções acompanhadas pelo músico. De
agradável convívio, que teve lugar na
Reitor, todos os membros do Conselho
seguida, foram distribuídos os presentes aos
cantina da nossa universidade, decorada
de Administração, Directores das
funcionários e seus filhos
.
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