do Folheto

Transcrição

do Folheto
Apresentação dos Dons (Guiné-Bissau)
Sinhor no Deus, ali no corson / Sinhor ceta.
Sinhor no Deus, ali no fé / Sinhoe ceta.
Suma ki Abel patiu si corson / Pape bu cetal.
Ali no carnel, ali no sperança / Ali cetal.
Ali no bida, ali no força / Ali cetal.
Santo
/28: | Missa com Universitários | V Domingo Quaresma | 6 Abr. 2014
Cordeiro de Deus (Cabo Verde)
Jesus cordeiro di nhor Dés
Anhô qui ta tra pecado di mundo
Nhu tem pena di nós (bis)
Jesus cordeiro de nhor Dés
Anhó qui tra pecado di mundo
Nhu trazenu paz.
Trazeno pa, paz, paz, paz…paz pa tudo alguem. (bis)
Jesus Cordeiro de Deus
Tu que tiras o pecado do mundo
Tem piedade de nós (bis)
Jesus Cordeiro de Deus
Tu que tiras o pecado do mundo
Dai-nos a Paz
Dai-nos a paz, paz para todos (bis)
Entrada (Cabo Verde)
Na casa na trabadju, / Na ôcupaçon di cada dia
Na gupo ô el só / Criston ká ta larga Jesus Cristo (bis)
Comunhão (Cabo Verde)
Du djobê pon qui bem di céu / É Jesus Cristo salvador (bis)
É Jesus Cristo qui flanu um dia / Ami é pon qui bem di céu
Quem qui come sé coraçon / Ta fica cheio di alegria.
Jesus Cristo um dia disse:
Eu sou o pão do céu
Quem se alimentar do seu
coração
Viverá na alegria.
Igreja é um povo reunido
Seguidores de Cristo
Sempre e em todo o lugar
Igreja ê povo reunido
Ê guentis qui ta sigui Cristo
Sempre na tudo lugar (bis)
Em casa, no trabalho.
Nas ocupações de cada dia
Em grupo ou a sós um Cristão
Está sempre com Jesus Cristo
Kyrie (Moçambique)
Nwyuo apuya munimorele ikarari
Yesu Cristu munimorele ikarari
Nwyuo apuya munimorele ikarari
Senhor tende piedade de nós
Cristo tende piedade de nós
Senhor tende piedade de nós
Final (Gana)
1.Te wan bola a Yesu tooma (gurune) / Toma a Yesu
Te wan bola a Yesu tooma / Toma a Jesu
2.Te wan bola a Yesu fará / Fará a Jesu
3. Ye nyinaa bo mu da wase oo (twi) / Yeda wase oo
Ye nyinaa bo mu da wase oo (bis)
Leitura I | Ez 37, 12-14
Juntamente damos graças e
louvamos Jesus.
________________________________________________________________
Assim fala o Senhor Deus: «Vou abrir os vossos túmulos e deles vos farei ressuscitar, ó meu
povo, para vos reconduzir à terra de Israel. Haveis de reconhecer que Eu sou o Senhor,
quando abrir os vossos túmulos e deles vos fizer ressuscitar, ó meu povo. Infundirei em vós
o meu espírito e revivereis. Hei-de fixar-vos na vossa terra e reconhecereis que Eu, o
Senhor, digo e faço».
e 7 dias a partir de 1.:
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seg. 7 abr. / 17h00 (ESTSP) – encontro de preparação da BENÇÃO
(e qua. 9 / 15h30 – FPCEUP; qui. 10 / 15h – ISMAI)
ter. 8 abr. / 18h30 – ENCONTRO DE PREPARAÇÃO DE PÁSCOANDANTE
(os dias centrais, no ano litúrgico, da celebração da fé cristã vividos em caminho,
a pé e entre Porto e… Mosteiros: qui. 17 a Dom. 20 abr.)
ter. 8 e qui. 10 abr / 21h15 – ENSAIO Coro da Bênção 2014
qua. 9 abr. / 18h30 – reunião geral (de “representantes” das Faculdades)
de preparação da BÊNÇÃO 2014
qua. 9 abr. / 18h30 – reunião geral (de “representantes” das Faculdades)
qua. 16 abr. / 21h30 (igreja Taipas) – com Taizé… oração e celebração da Reconciliação
PRÓXIMAS MISSAS COM UNIVERSITÁRIOS: 27 abr., 11 mai. (e Domingos seguintes)
www.puporto.org
Salmo Responsorial | Salmo 129 (130)
Refrão: No Senhor está a misericórdia e a abundância da redenção.
Leitura II | Rom 8, 8-11
Irmãos: Os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus. Vós não estais sob o
domínio da carne, mas do Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém
não tem o Espírito de Cristo, não Lhe pertence. Se Cristo está em vós, embora o vosso corpo
seja mortal por causa do pecado, o espírito permanece vivo por causa da justiça. E se o
Espírito d’Aquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós, Ele, que
ressuscitou Cristo Jesus de entre os mortos, também dará vida aos vossos corpos mortais,
pelo seu Espírito que habita em vós.
Evangelho | Jo 11, 1-45
Naquele tempo, estava doente certo homem, Lázaro de Betânia, aldeia de Marta e de Maria, sua
irmã. Maria era aquela que tinha ungido o Senhor com perfume e Lhe tinha enxugado os pés com
os cabelos. Era seu irmão Lázaro que estava doente. As irmãs mandaram então dizer a Jesus:
«Senhor, o teu amigo está doente». Ouvindo isto, Jesus disse: «Essa doença não é mortal, mas é
para a glória de Deus, para que por ela seja glorificado o Filho do homem». Jesus era amigo de
Marta, de sua irmã e de Lázaro. Entretanto, depois de ouvir dizer que ele estava doente, ficou
ainda dois dias no local onde Se encontrava. Depois disse aos discípulos: «Vamos de novo para a
Judeia». Os discípulos disseram-Lhe: «Mestre, ainda há pouco os judeus procuravam apedrejar-Te
e voltas para lá?». Jesus respondeu: «Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não
tropeça, porque vê a luz deste mundo. Mas, se andar de noite, tropeça, porque não tem luz
consigo». Dito isto, acrescentou: «O nosso amigo Lázaro dorme, mas Eu vou despertá-lo».
Disseram então os discípulos: «Senhor, se dorme, estará salvo». Jesus referia-se à morte de Lázaro,
mas eles entenderam que falava do sono natural. Disse-lhes então Jesus abertamente: «Lázaro
morreu; por vossa causa, alegro-Me de não ter estado lá, para que acrediteis. Mas, vamos ter com
ele». Tomé, chamado Dídimo, disse aos companheiros: «Vamos nós também, para morrermos com
Ele». Ao chegar, Jesus encontrou o amigo sepultado havia quatro dias. Betânia distava de
Jerusalém cerca de três quilómetros. Muitos judeus tinham ido visitar Marta e Maria, para lhes
apresentar condolências pela morte do irmão. Quando ouviu dizer que Jesus estava a chegar,
Marta saiu ao seu encontro, enquanto Maria ficou sentada em casa. Marta disse a Jesus: «Senhor,
se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas sei que, mesmo agora, tudo o que
pedires a Deus, Deus To concederá». Disse-lhe Jesus: «Teu irmão ressuscitará». Marta respondeu:
«Eu sei que há-de ressuscitar na ressurreição do último dia». Disse-lhe Jesus: «Eu sou a
ressurreição e a vida. Quem acredita em Mim, ainda que tenha morrido, viverá; e todo aquele que
vive e acredita em Mim, nunca morrerá. Acreditas nisto?». Disse-Lhe Marta: «Acredito, Senhor,
que Tu és o Messias, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo». Dito isto, retirou-se e foi
chamar Maria, a quem disse em segredo: «O Mestre está ali e manda-te chamar». Logo que ouviu
isto, Maria levantou-se e foi ter com Jesus. Jesus ainda não tinha chegado à aldeia, mas estava no
lugar em que Marta viera ao seu encontro. Então os judeus que estavam com Maria em casa para
lhe apresentar condolências, ao verem-na levantar-se e sair rapidamente, seguiram-na, pensando
que se dirigia ao túmulo para chorar. Quando chegou aonde estava Jesus, Maria, logo que O viu,
caiu-Lhe aos pés e disse-Lhe: «Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido».
Jesus, ao vê-la chorar, e vendo chorar também os judeus que vinham com ela, comoveu-Se
profundamente e perturbou-Se. Depois perguntou: «Onde o pusestes?». Responderam-Lhe: «Vem
ver, Senhor». E Jesus chorou. Diziam então os judeus: «Vede como era seu amigo». Mas alguns
deles observaram: «Então Ele, que abriu os olhos ao cego, não podia também ter feito que este
homem não morresse?». Entretanto, Jesus, intimamente comovido, chegou ao túmulo. Era uma
gruta, com uma pedra posta à entrada. Disse Jesus: «Tirai a pedra». Respondeu Marta, irmã do
morto: «Já cheira mal, Senhor, pois morreu há quatro dias». Disse Jesus: «Eu não te disse que, se
acreditasses, verias a glória de Deus?». Tiraram então a pedra. Jesus, levantando os olhos ao Céu,
disse: «Pai, dou-Te graças por Me teres ouvido. Eu bem sei que sempre Me ouves, mas falei assim
por causa da multidão que nos cerca, para acreditarem que Tu Me enviaste». Dito isto, bradou
com voz forte: «Lázaro, sai para fora». O morto saiu, de mãos e pés enfaixados com ligaduras e o
rosto envolvido num sudário. Disse-lhes Jesus: «Desligai-o e deixai-o ir». Então muitos judeus, que
tinham ido visitar Maria, ao verem o que Jesus fizera, acreditaram n’Ele.
HOMILIA
.
Chegamos (sempre para partir…) à última etapa do caminho que em quarta-feira de cinzas
decidimos e arriscamos juntos.
As primeiras três etapas (dessa quarta-feira e dos dois primeiros Domingos) ficaram
marcadas, ainda que de modos diferentes, pela tríade (ou tripé…) Deus – os irmãos – eu… conjugados
nas variantes (variações ou andamentos) ora da oração – esmola – jejum, ora das próprias tentações e
ainda da Transfiguração.
E este agora é o terceiro Domingo em que o Evangelho atualiza o encontro de Jesus
connosco nos sucessivos contextos de um poço e da fonte da água viva, de um caminho e da luz
para o percorrer e, hoje, de um caminho, de uma casa, de um túmulo…
1.
E, antes de mais, talvez não seja demasiado arriscar afirmar que aquelas três fundamentais
dimensões da nossa existência as encontramos profundamente realizadas (e unidas) em Jesus: Ele é
máxima unidade com o Pai, a total doação e entrega aos irmãos, a plena realização de si mesmo. Será
(é) o mistério da Sua Paixão, Morte e Ressurreição a desvelar (e a permitir-nos balbuciar) esse seu ser
para que assim o possamos reconhecer e fazer nosso.
2.
Também este, então, é um Domingo de chegada e de partida: de reconhecimento do sentido
que até aqui nos conduziu, de abertura para o sentido ainda maior para que o próximo Domingo da
Paixão nos abrirá em semana com o mesmo nome.
3.
E se até aqui, os dois encontros precedentes nos haviam feito encontrar Jesus capaz de
sentir sede e de pedir (para suscitar em nós sedes e pedidos ainda mais profundos) ou de tomar a
iniciativa para abrir naquele cego (e em cada um de nós que lhe podemos dar o nosso próprio nome) a
luz de um caminho… nota dominante de hoje é, talvez, a de um Deus que em Jesus é capaz de se
comover!
Sim, Jesus… chora!
Convulsivamente, poderíamos até dizer, em soluços que esmagam o peito, como certamente a
nós já aconteceu. Chora como nós choramos, porque chora por amor verdadeiro, sincero, com o
coração. Antecipa também assim a perturbação e angústia que sentirá perante a própria morte: e não há
amor sem lágrimas!
E nas lágrimas de Jesus encontrarão Marta e Maria – como poderemos encontrar nós – o
sentido (e também a fonte… porque, por vezes, elas secam…) das suas próprias lágrimas! Sem a luz
que Jesus lhes dá elas seriam vãs, mas sem elas também a luz não seriam… arco-íris!
4.
Recomecei por estes dias a ler a Alegria do Evangelho, a belíssima e programática Exortação
Apostólica do Papa Francisco. E de novo, como na leitura precedente, entre tantas outras impressões,
ressalta a recorrência do verbo porventura mais usado e repetido: sair!
Pareceu-me que tal convite e desafio pudesse também ser eco do que hoje ouvimos da boca
de Jesus, com voz forte: Lázaro, sai para fora!
A nós – que, desta vez, podemos ter aquele seu único nome - talvez a pergunta sobre que
ligaduras nos tolhem os passos e a consequente libertação das mesmas para que seja mesmo
realizado esse verbo sair: de nós mesmos e do nosso próprio pecado, dos círculos relacionais em que
nos encerramos, dos por vezes poucos e reduzidos âmbitos a que restringimos a luz do Evangelho!
E não será por falta de “instrumentos”, tais mãos dadas por Jesus – dos sacramentos como
o da Reconciliação à Palavra, ao silêncio e à oração e à dádiva concreta aos outros – que deixaremos
de o fazer! Porque só em saída O poderemos seguir: na Paixão e Morte, sem dúvida, mas para que
nossa seja também a Sua Ressurreição!

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