Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e

Transcrição

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE RIO POMBA
PLANO DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
Vigência: 2005 a 2009
Novembro/ 2007
Presidente da República Federativa do Brasil
Luiz Inácio Lula da Silva
Ministro de Estado da Educação
Fernando Haddad
Secretário de Educação Superior
Nelson Maculan Filho
Secretário de Educação Profissional e Tecnológica
Eliezer Moreira Pacheco
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE RIO POMBA – MG
Diretor-Geral
Mário Sérgio Costa Vieira
Comissão de elaboração
Bruno Gaudereto Soares
Eniete de Oliveira Campos Furtado
Márcia Peluzo
Mário Sérgio Costa Vieira
Maurício Henriques Louzada Silva
Roselir Ribeiro da Silva
Vanessa Riani Olmi Silva
Comissão de revisão
Brasilina Elisete Reis de Oliveira
Bruno Gaudereto Soares
Cristina Thielmann Martins
Elzimar de Oliveira Gonçalves
Maria de Fátima Furtado Lima
Maurício Henriques Louzada Silva
Nilva Celestina do Carmo
Revisão lingüística
APRESENTAÇÃO
O Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI – constitui importante
instrumento para o aprimoramento das Instituições de Ensino, pois as reflete de
modo completo, abrangendo seu eixo ideológico, o planejamento para a práxis
da sua filosofia, seu desenvolvimento e aperfeiçoamento, os recursos materiais
e humanos requeridos nos diferentes níveis da organização e estrutura
educacional, o atendimento ao discente e a todo cidadão que necessite dos
serviços Institucionais, a avaliação e seu retorno efetivo em ações de
realinhamento ou reestruturantes. Permite deste modo, perceber a Instituição
integralmente, para que seu desenvolvimento, em todas as suas instâncias,
seja planejado em função das demandas que emanam da sociedade, para que
se cumpra a missão transformadora e libertadora da educação.
O Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba é uma
Instituição de base agrária, que se desenvolveu e hoje oferece formação
media, técnica, superior e pós-graduação, além da pesquisa e extensão, em
cursos que corroboram a sua origem na produção agropecuária e também nos
setores de industrialização, comércio e serviços, tendo no eixo de formação o
compromisso de disseminar conhecimento e práticas que reduzam o impacto
das ações humanas, promovam a conservação ambiental e sustentem a
formação de uma sociedade mais justa, tolerante, igualitária, solidária, mais
fraterna.
Este plano foi elaborado por uma equipe composta por servidores
técnico-administrativos e docentes preparada e experiente em educação, a
qual se dedicou de modo incondicional para que este instrumento reflita a
realidade da Instituição e seu compromisso com a promoção humana e social,
propiciando o auto-conhecimento e oferecendo base para planejar o seu
contínuo aprimoramento. É produto do esforço desprendido em estudos,
reuniões, revisões e avaliações constantes. Foi submetido e aprovado pelo
Conselho Diretor, cumprindo a necessária prestação a este órgão de
representação da sociedade.
Bruno Gaudereto Soares
CONTEÚDO
1.
PERFIL INSTITUCIONAL .................................................................................................... 11
1.1.
MISSÃO ..................................................................................................................... 11
1.2.
HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO ....... 11
1.3.
OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO ................................................................ 15
1.3.1. Características Básicas e Objetivos ....................................................................... 15
1.3.2. Descrição dos Objetivos e Quantificação das Metas ............................................. 17
1.4.
2.
ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA ........................................................................ 20
PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL...................................................................... 21
2.1.
Inserção Regional ...................................................................................................... 21
2.2.
Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas
acadêmicas da instituição ....................................................................................................... 23
2.3.
Políticas de Ensino .................................................................................................... 25
2.4.
Políticas de Pesquisa ................................................................................................. 27
2.5.
Políticas de Extensão ................................................................................................ 28
2.6.
Políticas de Gestão .................................................................................................... 28
2.7.
Responsabilidade social da instituição ...................................................................... 29
2.7.1. Inclusão Social ........................................................................................................ 30
2.7.2. Ação Afirmativa ....................................................................................................... 30
2.7.3. Inclusão Digital ........................................................................................................ 31
2.7.4. Relações do CEFET-RP com o setor produtivo, o mercado de trabalho e a
sociedade ................................................................................................................ 31
3.
IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA .......................... 33
3.1.
Cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição para o período de
vigência do PDI ....................................................................................................................... 33
3.1.1. Programação de abertura de cursos ...................................................................... 33
3.1.2. Programas de pesquisa .......................................................................................... 33
3.2.
Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas ................................................... 38
3.2.1. Perfil de egresso ..................................................................................................... 38
3.2.2. Seleção de conteúdos ............................................................................................ 38
3.2.3. Princípios metodológicos ........................................................................................ 39
3.2.4. Processo de Avaliação ........................................................................................... 40
3.2.5. Atividade prática profissional, complementares e de estágios ............................... 42
3.2.6. Inovações consideradas significativas.................................................................... 43
3.2.7. Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos no ensino médio e
técnico ..................................................................................................................... 44
3.2.8. Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos de ensino superior .... 44
3.3.
Avanços tecnológicos ................................................................................................ 46
4.
5.
6.
CORPO DOCENTE ............................................................................................................. 47
4.1.
Requisitos de Titulação .............................................................................................. 47
4.2.
Critérios de seleção e contratação ............................................................................ 47
4.3.
Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho ............................. 47
4.4.
Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro .................... 48
4.5.
Cronograma de expansão do corpo docente ............................................................ 48
CORPO TÉCNICO - ADMINISTRATIVO ............................................................................ 49
5.1.
Critérios de seleção e contratação ............................................................................ 49
5.2.
Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho ............................. 49
5.3.
Cronograma de expansão do corpo técnico/administrativo ...................................... 50
CORPO DISCENTE ............................................................................................................ 51
6.1.
Formas de acesso ..................................................................................................... 51
6.1.1. Ingresso no ensino médio integrado e ensino profissionalizante técnico de nível
médio ...................................................................................................................... 52
6.1.2. Ingresso no ensino de nível superior ...................................................................... 52
7.
6.2.
Programas de apoio pedagógico e financeiro ........................................................... 52
6.3.
Estímulos à permanência .......................................................................................... 54
6.4.
Organização estudantil .............................................................................................. 55
6.5.
Acompanhamento dos egressos ............................................................................... 55
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ..................................................................................... 56
7.1.
Estrutura organizacional com as instâncias de decisão ............................................ 56
7.2.
Organograma ............................................................................................................. 57
7.3.
Órgãos colegiados: competências e composição ..................................................... 59
7.3.1. Conselho Diretor ..................................................................................................... 59
7.3.2. Colegiados dos Cursos Superiores ........................................................................ 59
7.3.3. Conselho Técnico de Professores .......................................................................... 60
7.3.4. Comissão de ética .................................................................................................. 60
7.4.
Órgãos de apóio às atividades acadêmicas .............................................................. 61
7.4.1. Empresa Júnior ....................................................................................................... 61
7.4.2. Fundação de Apoio ao Ensino Tecnológico e Profissionalizante de Rio Pomba
(FUNDEP-RP) ......................................................................................................... 62
7.4.3. Diretórios Acadêmicos (D.A) e Diretório Central dos Estudantes (DCE) ............... 62
7.5.
8.
Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas .......................... 63
AUTO-AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESEMPENHO INSTITUCIONAL ...... 63
8.1.
Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de autoavaliação ................................................................................................................... 64
8.2.
Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa,
incluindo a atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA ............................................. 65
8.3.
9.
Formas de utilização dos resultados das avaliações ................................................ 66
INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS ....................................... 66
9.1.
Características gerais ................................................................................................ 66
9.2.
Biblioteca .................................................................................................................... 67
9.3.
Unidades educativas de produção............................................................................. 68
9.4.
Laboratórios ............................................................................................................... 79
10. ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS
ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA. .............................................................. 84
11. DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA................ 85
TABELAS
Tabela 1. Gestão Integrada ......................................................................................................... 17
Tabela 2. Ensino.......................................................................................................................... 18
Tabela 3. Pesquisa ...................................................................................................................... 18
Tabela 4. Inovações Pedagógicas .............................................................................................. 19
Tabela 5. Integração com a comunidade .................................................................................... 19
Tabela 6. Estrutura Organizacional ............................................................................................. 19
Tabela 7. Recursos Humanos ..................................................................................................... 20
Tabela 8. Extensão ..................................................................................................................... 20
Tabela 9. Programação de Abertura de Cursos Técnicos (integrado, concomitante,
subseqüente, PROEJA). ............................................................................................. 35
Tabela 10. Programação de abertura de cursos de Graduação (Bacharelado, Licenciatura e
Tecnólogo) ................................................................................................................ 36
Tabela 11. Programação de abertura de cursos de Pós-graduação (Lato e Stricto Sensu) ...... 37
Tabela 12. Programação de abertura de Cursos Seqüenciais ................................................... 37
Tabela 13. Programação de abertura de cursos à Distância ...................................................... 37
Tabela 14. Cronograma de expansão – Professores Efetivos ................................................... 48
Tabela 15. Cronograma de expansão do corpo técnico-administrativo...................................... 50
Tabela 16. Infra-estrutura física geral ......................................................................................... 67
Tabela 17. Setor de Mecanização Agrícola ................................................................................ 69
Tabela 18. Setor de Zootecnia. ................................................................................................... 71
Tabela 19. Setor de Engenharia Rural e Topografia .................................................................. 73
Tabela 20. Unidade de processamento de carnes e derivados .................................................. 75
Tabela 21. Unidade de processamento de leite e derivados ...................................................... 76
Tabela 22. Unidade de processamento de vegetais ................................................................... 78
Tabela 23. Laboratório de análise de solos ................................................................................ 79
Tabela 24. Laboratório de biologia vegetal e cultura de tecidos................................................. 80
Tabela 25. Laboratório de análises microbiológicas ................................................................... 81
Tabela 26. Laboratório de análises fisico-químicas .................................................................... 82
Tabela 27. Laboratório de análise sensorial e bromatologia ...................................................... 82
Tabela 28. Laboratórios de informática ....................................................................................... 83
Tabela 29. Planejamento econômico financeiro ......................................................................... 85
FIGURAS
Figura 1: Mapa de Minas Gerais, indicando a distância entre os principais municípios e a cidade
de Rio Pomba. ............................................................................................................ 21
Figura 2: Organograma do CEFET-RP. ..................................................................................... 58
SIGLAS
CACDT - Comissão de Avaliação para Capacitação de Docentes e Técnicosadministrativos
CCG - Coordenação de Cursos de Graduação
CCPG - Coordenação de Cursos de Pós-graduação e Pesquisa
CEFET-RP - Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba
CGAE - Coordenação Geral de Assistência ao Educando
CGAF - Coordenação Geral de Administração e Finanças
CGE - Coordenação Geral de Ensino
CGPP - Coordenação Geral de Produção e Pesquisa
CGRH - Coordenação Geral de Recursos Humanos
CIEC - Coordenação de Integração Escola-Comunidade
CIS - Comissão Interna de Supervisão
COAGRI - Coordenadoria Nacional do Ensino Agropecuário
CPPD - Comissão Permanente de Pessoal Docente
DAP - Departamento de Administração e Planejamento
DDE - Departamento de Desenvolvimento Educacional
DDI - Departamento de Desenvolvimento Institucional
FUNDEP - Fundação
GPI - Gerência de Pesquisa Institucional
GTI - Gerência de Tecnologia da Informação
SELA - Setor de Esporte, Lazer e Arte
UEP - Unidades Educativas de Produção
1. PERFIL INSTITUCIONAL
1.1.
MISSÃO
Promover a formação humana, social e tecnológica por meio do ensino
pluricurricular, contemplando a educação básica e profissional, a graduação,
pós-graduação, pesquisa e extensão, buscando dotar o profissional de
pensamento
crítico,
ético
e
transformador,
comprometido
com
o
desenvolvimento de uma sociedade mais justa e solidária.
1.2.
HISTÓRICO DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA
INSTITUIÇÃO
O Centro Federal de Educação Tecnológico de Rio Pomba (CEFET-RP)
está situado na Zona da Mata de Minas Gerais. É uma região formada por 142
municípios agrupados em sete microrregiões geográficas, abrangendo uma
área de 35.726 km², com uma população estimada em 1.971.000 habitantes,
11,4% da população total do estado e densidade de 55,2 hab/km², 9% de
participação no PIB estadual, estando a pequenas distâncias dos municípios
que compõem os grandes centros consumidores do país. Está localizada no
centro de gravidade do triângulo formado por São Paulo, Rio de Janeiro e Belo
Horizonte e sofre, portanto, as influências econômicas e sociais do processo
evolutivo dessas metrópoles.
O CEFET-RP, antiga Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba foi
criado atendendo aos anseios políticos, econômicos e sociais da região da
Zona da Mata de Minas Gerais, idealizando-se uma escola voltada para as
necessidades do meio rural.
Pautado no Plano de Metas do governo do então Presidente Juscelino
K. de Oliveira, esses anseios foram conquistados pelo líder regional, Deputado
Último de Carvalho, concretizando o sonho da sociedade regional.
Na época, o acesso à educação era difícil e oneroso, e muitos
almejavam fazer o antigo ginasial. Na zona rural, esse grau de ensino era
representado por poucas escolas, localizadas geralmente em cidades-pólo. Os
filhos de pequenos proprietários e de trabalhadores rurais não tinham
11
condições financeiras para realizar esses estudos. A criação desta Instituição
veio justamente preencher essa lacuna, proporcionando a esses indivíduos a
escolarização tão sonhada.
A Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba foi criada pela Lei 3092/56,
de 29 de dezembro de 1956, publicada no DOU de 02 de janeiro de 1957, com
a denominação de “Escola Agrícola de Rio Pomba”, subordinada ao Ministério
da Agricultura, utilizando as terras e benfeitorias do Departamento Nacional de
Produção Animal e da Estação Experimental de Fumo do Serviço Nacional de
Pesquisas Agronômicas, mantidos pelo Ministério da Agricultura no Município
de Rio Pomba – Minas Gerais.
Ao longo de sua trajetória, a Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba
passou pelas seguintes transformações:
∗ 13 de Dezembro de 1964: passa a denominar-se Ginásio Agrícola de
Rio Pomba pelo Decreto N°53.558/64;
∗ 19 de maio de 1967: O Decreto N° 60.731 transfere o Ginásio Agrícola
de Rio Pomba para a esfera administrativa do Ministério da Educação
e Cultura;
∗ 25 de Janeiro de 1968: O Decreto N° 62.178 autoriza o Ginásio
Agrícola de Rio Pomba a extinguir gradativamente o Curso Ginasial, e
passa a denominar-se Colégio Agrícola de Rio Pomba;
∗ 14 de Outubro de 1975: é criada a Coordenadoria Nacional do Ensino
Agropecuário –COAGRI– Órgão Central de Direção Superior do MEC,
que subordina todos os Colégios Agrícolas Federais existentes;
∗ 04 de Setembro de 1979: O Decreto N° 83.935 altera a denominação
do Colégio Agrícola de Rio Pomba para Escola Agrotécnica Federal de
Rio Pomba-MG;
∗ 03 de Dezembro de 1980: A Portaria N° 106 reconhece o Curso
Técnico em Agropecuária;
∗ 16 de Novembro de 1993: Pela N°8731, a Escola Agrotécnica Federal
de Rio Pomba é transformada em autarquia, vinculada ao Ministério da
Educação e do Desporto nos termos do Art 2° do Anexo I do Decreto
N° 2147 de 14 de Fevereiro de 1997;
12
∗ 13 de Fevereiro de 1997: A Portaria N° 25 reconhece o Curso Técnico
em Processamento de Dados;
∗ 19 de Dezembro de 1997: A Portaria N° 185 autoriza em caráter
experimental, a Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba a ministrar
Cursos Técnicos da Área de Agropecuária, com habilitação em:
Agropecuária, Agricultura, Agroindústria e Zootecnia;
∗ A partir do ano letivo de 1998 (em consonância com Lei N° 9394/97
(LDB), como preconizado no Decreto N° 2208/97 e na Portaria N°
646/97): Separação das matrículas do Ensino Médio da Educação
Profissional, adotando-se, nas habilitações, o sistema de módulos em
todos os seus cursos;
∗ 03 de novembro de 1998: A Portaria N° 1235/98, publicada no DOU,
reconhece o Programa Emergencial de Licenciatura Plena para
Graduação de Professores da Parte Especial do Currículo de 2° Grau Esquema I-, realizado em Convênio com o Centro Federal de
Educação Tecnológica do Paraná, curso que matemos até hoje em
conformidade com a Resolução 02/97-CNE;
∗ 05 de janeiro de 2001: A Resolução nº 01, do Conselho Diretor da
Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba, publicada no DOU de 26
de fevereiro de 2001, aprova os cursos técnicos de Contabilidade e
Gestão do Agronegócio;
∗ 05 de janeiro de 2001: A Resolução nº 03, do Conselho Diretor da
Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba, publicada no DOU de 26
de fevereiro de 2001, aprova a criação do curso técnico em
informática;
∗ 05 de janeiro de 2001: A Resolução nº 04, do Conselho Diretor da
Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba, publicada no DOU de 26
de fevereiro de 2001, aprova os cursos técnicos da área de
agropecuária, habilitação em Agricultura, Agroindústria, Agropecuária
e Zootecnia;
∗ 14 de novembro de 2002: O Decreto Ministerial, publicado no Diário
oficial da União implanta o Centro Federal de Educação Tecnológica
13
de Rio Pomba, mediantfe transformação e mudança de denominação
da autarquia Escola Agrotécnica Federal de Rio Pomba;
∗ 19 de dezembro de 2002: A Portaria Ministerial nº 3.613 autoriza o
funcionamento do curso superior de Tecnologia em Laticínios;
∗ 14 de fevereiro de 2005: A Resolução nº 01, do Conselho Diretor do
CEFET-RP,
aprova
a
criação
do
curso
de
Tecnologia
em
Agroecologia;
∗ 07 de julho de 2006: A Resolução nº 04 do Conselho Diretor do
CEFET-RP, aprova a implantação do curso Bacharelado em Ciência e
Tecnologia de Alimentos;
∗ 13 de julho de 2006: O decreto 5840, implanta o PROEJA (Programa
de Integração da Educação Profisional ao Ensino Médio na
modalidade de Educação de Jovens e Adultos), em parceria com a
Secretaria de Estado da Educação de MG, através da Escola Estadual
Adalgisa de Paula Duque, no município de Lima Duarte;
∗ 29 de setembro de 2006: A Resolução nº 06 do Conselho Diretor do
CEFET-RP, aprova a implantação do Curso Bacharelado em Ciência
da Computação a implantação do Curso Técnico em Segurança do
Trabalho.
∗ Novembro de 2006: O MEC através da SETEC, autoriza o CEFET-RP
a ministrar o Curso de Pós Graduação “Lato-Sensu” em Agroecologia
e Desenvolvimento Sustentável, na modalidade à distância.
∗ 23 de maio de 2007: A Resolução nº 02 do Conselho Diretor do
CEFET-RP, aprova a implantação do Cursinho Preparatório para
Vestibular,
Curso
Técnico
em
Florestas,
Bacharelado
em
Administração de Empresas e Curso de Licenciatura em Matemática;
Ao concluir o histórico e desenvolvimento do CEFET-RP, fica
consolidada sua postura participativa e correspondente aos ideais de cada
época, na busca de modelos educacionais eficientes para a formação plena
dos seus alunos. Pretendendo continuar a exercer um importante papel no
cenário educacional do país e principalmente na região da zona da mata
mineira o CEFET-RP não pode abrir mão de unir a competência educacional à
constituição de um espaço democrático e rico em experiências que possibilitem
14
ao aluno construir sua identidade pessoal, suas relações sociais e apropriar-se
do saber historicamente construído.
Para tanto, o CEFET-RP, preocupa-se em formar jovens ativos e
criativos, autônomos e autores, providos de competências e valores éticos que
os tornem responsáveis, atuantes e transformadores.
1.3.
OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO
1.3.1.
Características Básicas e Objetivos
O CEFET-RP a exemplo das demais instituições de ensino que integram
a rede federal de educação tecnológica cumpre as características básicas
determinadas no art. 3º do Decreto nº 5.224/2004:
∗ ofertar educação tecnológica, levando em conta o avanço do
conhecimento tecnológico e a incorporação crescente de novos
métodos e processos de produção e distribuição de bens e serviços;
∗ conjugar ensino, teoria e prática;
∗ articular, verticalizar
e integrar a educação tecnológica aos
diferentes níveis e modalidades de ensino, ao trabalho, a ciência, a
tecnologia e a melhoria da qualidade de vida da população;
∗ ofertar ensino superior de graduação e de pós-graduação na área
tecnológica;
∗ ofertar formação especializada em todos os níveis de ensino,
levando em consideração as tendências do setor produtivo e do
desenvolvimento tecnológico;
∗ realizar pesquisas aplicadas, prestação de serviços e melhoria das
condições ambientais;
∗ desenvolver atividade docente, abrangendo os diferentes níveis e
modalidades de ensino, observada a qualificação exigida em cada
caso;
∗ utilizar de forma compartilhada os laboratórios e os recursos
humanos pelos diferentes níveis e modalidades de ensino;
15
∗ desenvolver um processo educacional que favoreça, de modo
permanente, a transformação do conhecimento em bens e serviços,
em benefício da sociedade;
∗ oferecer uma estrutura organizacional flexível, racional e adequada
às suas peculiaridades e objetivos;
∗ integrar ações educacionais com as expectativas do aluno, da
sociedade e das tendências do setor produtivo.
O CEFET-RP tem por finalidade oferecer educação em diversos níveis e
modalidades. Verificado o interesse social e as demandas de âmbito local e
regional, poderá, mediante autorização do Ministério da Educação, ofertar os
cursos previstos no inciso V fora da área tecnológica.
Observadas as características definidas no item anterior, ainda em
conformidade com o Decreto n° 5.224/2004, o CEFET-RP tem por objetivos:
∗ ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores,
incluídos a iniciação, o aperfeiçoamento e a atualização, em todos os
níveis e modalidades de ensino;
∗ ministrar educação de jovens e adultos, contemplando os princípios e
práticas inerentes à educação profissional e tecnológica;
∗ ministrar ensino médio de forma integrada com o ensino técnico, de
modo a conduzir o aluno à habilitação técnica de nível médio;
∗ ministrar educação técnica de nível médio, de forma concomitante
e/ou subseqüente ao ensino médio, destinada a proporcionar
habilitação profissional para os diferentes setores da economia;
∗ ministrar ensino superior de graduação e de pós-graduação lato
sensu e stricto sensu, visando à formação de profissionais e
especialistas na área ciência e tecnológica;
∗ ofertar educação continuada, por diferentes mecanismos, visando à
atualização, ao aperfeiçoamento e à especialização de profissionais
na área tecnológica;
∗ ministrar cursos de licenciatura, bem como programas especiais de
formação pedagógica, nas áreas científica e tecnológica;
16
∗ realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de
soluções tecnológicas de forma criativa e estendendo seus
benefícios à comunidade;
∗ estimular
a
produção
cultural,
o
empreendedorismo,
o
desenvolvimento científico e tecnológico e o pensamento reflexivo;
∗ estimular e apoiar a geração de trabalho e renda, especialmente a
partir de processos de autogestão, identificados com os potenciais de
desenvolvimento local e regional;
∗ promover a integração com a comunidade, contribuindo para o seu
desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida, mediante ações
interativas que concorram para a transferência e aprimoramento dos
benefícios e conquistas auferidos na atividade acadêmica e na
pesquisa aplicada.
O ensino ministrado no CEFET-RP, além das características e objetivos
propostos, observará os ideais e fins da educação, previstos na Constituição
Federal e na Lei nº 9.394/96 que fixa as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional e suas regulamentações.
1.3.2.
Descrição dos Objetivos e Quantificação das Metas
Tabela 1. Gestão Integrada
Meta
Implantar e assegurar uma gestão
participativa e democrática
Incrementar a captação de recursos
Incrementar o programa de marketing e
comunicação
Otimizar os recursos infra-estruturais,
materiais e financeiros, implementando
estratégias para utilização plena da
capacidade instalada do CEFET-RP
Realizar o planejamento estratégico do
futuro do CEFET-RP, de modo a
assegurar o seu desenvolvimento e
contemporaneidade, com o envolvimento
da comunidade
Garantir o caráter público de todos os
procedimentos e ações
Instituir linhas de ação por meio de
2005
X
2006
X
2007
X
2008
X
2009
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
17
Meta
debates com a comunidade interna e
externa, de forma a buscar a sintonia e
integração,
visando
soluções
e
alternativas para os problemas de gestão
e administração da Instituição
Readequar o Plano de Desenvolvimento
Institucional – PDI
Elaborar anualmente o Planejamento
Estratégico alinhado ao PDI
Elaborar
e
implantar
o
Projeto
Pedagógico Institucional (PPI) articulado
com o PDI
2005
2006
2007
2008
2009
X
X
X
X
X
X
X
2007
X
X
2008
X
X
2009
X
X
X
X
X
X
X
X
Tabela 2. Ensino
Meta
Redimensionar a oferta de cursos
Desenvolver e manter um quadro de
pessoal altamente qualificado e motivado
Ampliar a Pós-Graduação
Readequar
o
Projeto
Pedagógico
Institucional do CEFET-RP
Readequar o regulamento do ensino
técnico
Estruturar os colegiados dos cursos
superiores
Implantar
unidades
de
ensino
descentralizadas
2005
X
X
2006
X
X
X
X
X
X
Tabela 3. Pesquisa
Meta
2005
Promover a produção de pesquisa
científica e tecnológica em parcerias com
as empresas, setor público e profissionais
liberais, voltadas à melhoria do ensino e
atendimento das necessidades regionais
Criar a política institucional de pesquisa
Estimular a produção acadêmica
X
Criar grupos consolidados no Diretório de
Grupos de Pesquisa do CNPq;
Criar política institucional de propriedade
intelectual
2006
X
2007
X
2008
X
2009
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
18
Tabela 4. Inovações Pedagógicas
Meta
Criar o curso pré-vestibular, para atender
aos alunos matriculados na 3ª série do
ensino médio
Adotar sistema de monitoria
Implantar cursos regulares à distância
Oferecer cursos de formação de docentes
para atuarem na educação profissional
2005
2006
2007
X
2008
X
2009
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
2005
X
2006
X
2007
X
2008
X
2009
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
2005
2006
2007
X
2008
X
2009
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Tabela 5. Integração com a comunidade
Meta
Intensificar
a
integração
com
a
comunidade
Buscar novas parcerias
Ampliar programas de intercâmbio com
instituições nacionais e estrangeiras
Intensificar os convênios de cooperação
técnica com empresas e instituições
governamentais e não governamentais
Oferecer cursos de extensão mediante as
necessidades da comunidade
Tabela 6. Estrutura Organizacional
Meta
Adequar as instalações e equipamentos
para atender as necessidades e
exigências legais
Aumentar a estrutura física da instituição
Modernizar os laboratórios
Ampliar o acervo bibliográfico
Ampliar a estrutura de redes de
comunicação de dados, voz e imagem
Ampliar o quadro de pessoal permanente
(técnicos e docentes), de modo a atender
a demanda dos novos cursos previstos
Reformular/criar o regulamento dos
setores
X
19
Tabela 7. Recursos Humanos
Meta
Promover a integração e motivação da
comunidade
Criar programas e projetos que priorizem
a qualidade de vida dos servidores e
alunos
Criar
programas
de
capacitação,
avaliação
de
desempenho
e
dimensionamento institucional
2005
X
2006
X
2007
X
2008
X
2009
X
X
X
X
X
X
X
2007
X
2008
X
2009
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Tabela 8. Extensão
Meta
Ampliar
as
ações
de
extensão
financiadas por órgãos governamentais,
fundações e segmentos organizados da
sociedade civil
Criar agenda anual de Eventos do
CEFET –RP
Ampliar eventos anuais sobre áreas
temáticas da extensão e culturais em
suas diversas formas de expressão
Viabilizar incorporação de atividades de
pesquisa e de extensão nos currículos
dos cursos de graduação
Estabelecer
critérios
para
a
disponibilização de apoio a atividades de
extensão
2005
X
2006
X
X
Ações já executadas
Ações a executar
1.4.
ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA
∗ Formação inicial e continuada de trabalhadores;
∗ Ensino Técnico integrado, concomitante e subseqüente;
∗ Educação Profissional Técnica de Nível Médio (presencial e à distância);
∗ PROEJA - Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino
Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos;
∗ Graduação – Tecnologia, Bacharelado e Licenciatura;
∗ Pós-Graduação Lato sensu, na modalidade à distância;
∗ Programa Especial de Formação Pedagógica.
20
2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
2.1.
Inserção Regional
O Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba – CEFET-RP
está situado na Zona da Mata de Minas Gerais, no município de Rio Pomba.
Sua área de abrangência alcança em média 45 municípios da zona da mata
mineira.
O município onde o CEFET-RP está inserido situa-se à margem
esquerda do rio Pomba, num vasto planalto de 273 km², com predominância de
terras humosas, apropriadas à pecuária. Conta com uma população
aproximada de 19 mil habitantes, um clima ameno com temperaturas máxima e
mínima em torno de 36 a 13°C respectivamente.
É beneficiado por várias rodovias, como a BR 116 e 267 e conforme
mostra o mapa abaixo apresenta as seguintes distâncias em km dos principais
centros: 250 km de Belo Horizonte, 250 km da cidade do Rio de Janeiro e a 72
km de Juiz de Fora. Localizada no centro de gravidade do triângulo formado
por São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, a região sofre as influências
econômicas e sociais do processo evolutivo dessas metrópoles.
Figura 1.
Mapa de minas gerais, indicando a distância entre os principais
municípios e a cidade de rio pomba.
21
Segundo dados de 2002 divulgados pelo IBGE1, a zona da mata mineira,
hoje com sua floresta tropical praticamente devastada, revela vales e encostas
ocupados por pequenos e médios proprietários rurais praticando a agricultura
de subsistência, num cenário de solo empobrecido, despido do manto florestal
e tendo na pecuária leiteira ou na agroindústria sua principal atividade.
Porém, a região vem passando por transformações socioeconômicas
significativas e inserindo-se no mundo globalizado pelos investimentos em
infra-estrutura,
qualificação
de
mão-de-obra,
práticas
empresariais,
diversificação da produção pelo incentivo ao empreendedorismo e busca ao
atendimento das necessidades e anseios do mercado consumidor (produtos e
trabalho).
Sabe-se que o mercado atual aponta a necessidade de se formar um
trabalhador não mais especializado, mas multifuncional, capaz de realizar
várias tarefas, fazendo com que a educação no interior das escolas enfatize,
além da formação profissional, a formação geral dentro do contexto social,
econômico e ambiental.
É neste contexto que o CEFET-RP está inserido, participando de forma
ativa das mudanças, introduzindo um novo modelo de formação profissional
com ênfase no homem integral, oferecendo educação profissional (nos níveis
médio, técnico, graduação e pós-graduação) e servindo de elo entre o homem
e o conhecimento, contribuindo com o desenvolvimento social, econômico e
cultural de forma sustentável.
1
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
22
2.2.
Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que
norteiam as práticas acadêmicas da instituição
O CEFET-RP apresenta uma concepção pedagógica que objetiva a
articulação das ações educativas com as atividades de proteção, recuperação
e melhoria sócio-econômica-ambiental, potencializando o papel da educação
para as necessidades e inadiáveis mudanças culturais e sociais de transição
societária em direção a sustentabilidade.
Por se tratar de um novo paradigma, a visão sócio-econômica-ambiental
na educação, abrange o comprometimento de todos os profissionais da
educação, cientistas ou não, pessoas da sociedade interessadas em conhecer
mais sobre o homem e o meio ambiente, abrindo espaço para outras formas de
conhecimento, sem subestimar ou superestimar o científico-tecnológico. Todos
têm o direito de compor esse novo conjunto para a reconstrução do
conhecimento, pois quando se trata de questões sócio-econômicas-ambientais,
nunca haverá uma solução técnica, apenas.
Na política do desenvolvimento sustentado e regionalizado, a educação
tecnológica assume papel decisivo, ou seja, a inovação tecnológica precisa
necessariamente produzir inclusão, renda, emprego e melhoria da qualidade de
vida das populações locais, sem desprezar o cuidado com o meio ambiente.
Debater e repensar valores para sociedades que sejam sustentáveis,
social, ambiental e economicamente, é missão inadiável a que os educadores e
formadores de opinião não podem se omitir. Segundo o educador Paulo Freire,
esta é a melhor forma de entendimento para aquelas pessoas que buscam
transformações para o mundo. O pensamento crítico se apresenta como
condição para o diálogo e, ao mesmo tempo, o diálogo aparece como único
capaz de gerar o pensamento crítico promovendo a comunicação e a
verdadeira educação.
A proposta educacional desta instituição é a busca de novos valores e
práticas baseados em uma postura ética que, aliados à sabedoria acumulada
pela humanidade e aos conhecimentos científicos, perpassem todas as ações
23
das comunidades, de órgãos governamentais, partidos políticos e ONGs2. É
uma educação democrática que propicia oportunidades para que as pessoas e
grupos desenvolvam sua criatividade, reaprendendo o mundo sem estabelecer
separações artificiais entre mestres e aprendizes, entre sexos e idades, e entre
saberes.
Os processos de ensino-aprendizagem desenvolvidos no CEFET-RP,
baseiam-se em metodologias que atentam para o fato de que o aluno é o
agente da construção do conhecimento. Desta forma são definidos um conjunto
de atividades realizadas coletiva e socialmente a partir dos conceitos,
experiências e sentimentos que os alunos já possuem, levando-os a incorporar,
por processos de reflexão-ação, a assimilação ativa de novas interpretações e
concepções mais complexas. Pelas conexões estabelecidas entre seu
conhecimento anterior, suas curiosidades, seus questionamentos, interação
com o outro, desafios e investigações, o aluno constroi novos conhecimentos.
Neste sentido, é tarefa principal do educador facilitar a construção consciente
do pensamento e ação do indivíduo por meio de um processo coletivo de
descentralização e reflexão sobre a própria experiência e a dos demais, tendo
autonomia intelectual para analisar criticamente os processos e os conteúdos
socializadores recebidos e ser capaz de articulá-los em um âmbito totalizador.
Numa perspectiva dialógica, a Instituição tem como princípio e
compromisso a formação de cidadãos críticos, que saibam buscar e encontrar
soluções direcionadas para o desenvolvimento de tecnologias e métodos que
tenham como meta o paradigma da sustentabilidade da vida, e não o modelo
vigente de submeter e exaurir. O fazer torna-se responsabilidade com as
presentes e futuras gerações de todas as espécies vivas.
O CEFET-RP, diante das novas exigências do mundo do trabalho e do
processo de globalização oferece uma educação empreendedora capaz de
desenvolver o potencial criador do jovem e não mais a mera formação de mãode-obra.
2
Organizações não governamentais.
24
Entende-se que, cabe a esta instituição, desempenhar com qualidade
seu papel na criação de situações de aprendizagem que permitam ao aluno
desenvolver as capacidades cognitivas, afetivas e psicomotoras relativas ao
trabalho intelectual, sempre articulado, mas não reduzido, ao mundo do
trabalho. Os conhecimentos aprendidos devem ser funcionais, isto é, poder ser
usado pelo aluno quando as circunstâncias o exigirem.
Em síntese, as práticas acadêmicas desenvolvidas no CEFET-RP têm
por finalidade construir uma cultura orientada para o pensamento crítico que
pretenda dotar o sujeito individual de um sentido mais profundo de seu lugar no
sistema global e de seu papel de protagonista na construção da história.
2.3.
Políticas de Ensino
As políticas educacionais são diretrizes ou linhas de ação que definem
ou norteiam o trabalho educacional e lhe dão sentido. É entender o imenso
valor do ensino de qualidade que deve ser desenvolvido na educação, como
fundamental instrumento que habilite o aluno à conquista da cidadania. Pensar
em políticas de ensino significa pensar em como, através do ensino, pode-se
intervir na realidade em que vivemos e efetivamente buscar transformá-la,
tornando-a mais humana, através do acesso de todas as pessoas aos seus
direitos de cidadania.
Assim sendo, o CEFET-RP adota como política de ensino, a formação
de profissionais e cidadãos para este mundo globalizado, através de uma
educação comprometida com a “sabedoria” de viver junto, respeitando-se as
diferenças. É uma política que não reduz de forma restrita, específica e isolada
o ensino, mas que prescreve todas as diretrizes e bases que garantem um
ensino de qualidade, o exercício pleno da cidadania e a qualificação para o
trabalho, tendo como base a ética e o compromisso social, econômico e
ambiental.
Nesse sentido, o CEFET-RP, preocupado com a construção do
conhecimento e com a formação de valores, como sinalizou anteriormente,
estabelece sua política de ensino pautada em procedimentos metodológicos
comuns, tais como:
25
∗ fundamentar as competências e as habilidades do planejamento
pedagógico, conjugando teoria e prática, por meio de atividades que
ofereçam aos alunos oportunidades de vivências pessoais únicas.
Experiências capazes de lhes permitir o desenvolvimento de atitudes
originais, ao observarem e colocarem em prática os referenciais de
aprendizagem assimilados, no contexto escolar, com vistas a criarem
ou redimensionarem novos comportamentos;
∗ partir do interesse do aluno, de sua vontade de conhecer e descobrir
os segredos do mundo natural e social onde se insere, oferecendo-lhe
oportunidades de desvendá-los e com eles estabelecer novas
relações;
∗ considerar o conhecimento já possuído pelo aluno, construído a partir
de sua própria prática social;
∗ atualizar-se, constantemente, quanto à utilização e implantação de
novas tecnologias e inovações educacionais;
∗ instituir programas para que os alunos comecem a desenvolver seu
potencial empreendedor, ou seja, uma postura mais independente e
crítica diante da realidade do trabalho, não se prendendo a idéias préconcebidas ou rotinas que não repercutem em resultados satisfatórios
ou produtivos;
∗ ampliar os canais de intercâmbio na área da Educação Técnica e
Superior junto à comunidade, aos órgãos públicos e privados em
âmbito nacional e internacional;
∗ atender a comunidade externa implementando programas de
extensão
e
ação
comunitária,
proporcionando
aos
alunos
desenvolverem uma atitude de busca e constante reavaliação de seus
conhecimentos e ações, a partir das experiências vividas, seja no
trabalho ou na vida em sociedade;
∗ propor situações desafiadoras que sejam significativas para os alunos;
∗ desenvolver a capacidade crítica e de reflexão do aluno de forma
interativa e dinâmica;
∗ adotar a concepção de avaliação como processo contínuo, formativo,
predominantemente qualitativo, permeado por relações democráticas
26
em que as partes envolvidas sejam, simultaneamente, sujeitos e
objetos da avaliação;
∗ manter uma política de formação continuada de professores e de
profissionais da educação, oferecendo oportunidades para o ingresso
em cursos de formação pedagógica e/ou pós-graduação.
2.4.
Políticas de Pesquisa
O CEFET-RP busca criar e consolidar atividades de pesquisa entre
docentes e discentes, estreitando as relações entre ensino, pesquisa e
extensão, a fim de gerar, fortalecer e ampliar o conhecimento a serviço do
desenvolvimento tecnológico e da melhoria da qualidade de vida da sociedade,
com ênfase nas comunidades local e regional. Sendo, assim, o CEFET-RP se
propõe a desenvolver tal atividade por meio de:
∗ concessão de bolsas de pesquisa nas categorias de iniciação
científica e tecnológica, permitindo o desenvolvimento do espírito
científico e investigativo;
∗ formação de pessoal em cursos de pós-graduação, próprios ou de
outras instituições nacionais e estrangeiras, capacitando-o ao
desenvolvimento adequado do ensino e da pesquisa;
∗ intercâmbio com instituições científicas e tecnológicas, nacionais e
estrangeiras estimulando parcerias, na elaboração e execução de
projetos;
∗ promoção de congressos, simpósios e seminários para estudo e
debate de temas científicos e tecnológicos, bem como participação
em iniciativas semelhantes de outras instituições, como forma de
divulgação dos resultados das pesquisas realizadas, proporcionando
o enriquecimento profissional e da instituição;
∗ criação de uma revista científica da instituição, estimulando a
produção científica e tecnológica ;
∗ implementação e ampliação dos laboratório, para atender as
demandas propostas anteriormente;
27
2.5.
Políticas de Extensão
Na constante busca do cumprimento de seu papel social e na
consolidação das ações que caracterizam o CEFET-RP como referência no
ensino técnico, tecnológico, bacharelado, educação continuada e pósgraduação a instituição se propõe à:
∗
promover, de forma articulada com as atividades de ensino e
pesquisa, cursos e/ou seminários de atualização para discentes,
docentes, técnicos, egressos e para a comunidade, com a
participação dos profissionais do CEFET-RP e/ou de outras
Instituições de Ensino, nacional e/ou internacional;
∗
oferecer cursos de qualificação e requalificação profissional para
alunos egressos e comunidade;
∗
divulgar e promover eventos;
∗
colaborar no estudo, equacionamento e solução de problemas da
comunidade, ligados às áreas de abrangência dos cursos mantidos
pelo CEFET-RP;
∗
assessorar tecnicamente instituições e órgãos públicos ou privados;
∗
manter intercâmbio com outras instituições ligadas à educação e
tecnologia, com áreas de atuação do CEFET-RP;
∗
divulgar conhecimentos e técnicas de trabalho, por meio de cursos,
serviços e produtos ofertados à comunidade;
∗
atender às exigências do contínuo desenvolvimento, do interesse e
das necessidades locais e regionais, dentro da sua área de
abrangência.
2.6.
Políticas de Gestão
O planejamento, decisões e ações, construídos coletivamente pelos
integrantes da comunidade precisa levar em conta a otimização dos recursos
orçamentários, transparência, maior esforço na captação de recursos, busca de
parcerias,
o
aperfeiçoamento
dos
processos
administrativos
e
o
28
estabelecimento de prioridades, com o objetivo de continuar cumprindo com
competência a sua função social.
O processo de gestão deve objetivar a melhoria do sistema de ensino e
da escola, servindo-se de meio para atingir objetivos, avaliar processos e
resultados, ajustando-se às demandas locais e regionais.
Por meio das Políticas Públicas, uma instituição de ensino viabiliza seu
processo de gerenciamento e a qualidade educacional, promovendo parcerias
com todos que, direta ou indiretamente, promovem a educação na escola.
A Gestão democrática e participativa se consolida pela integração de
toda comunidade escolar, construindo ações pautadas na transparência e
otimização dos recursos, reconhecendo e aceitando os diversos valores,
hábitos, atitudes e conhecimentos de cada um.
É
indispensável,
para
consolidação
da
gestão
democrática
e
participativa, a criação do espírito de equipe, com envolvimento e
comprometimento de toda comunidade escolar para que seja respeitada a
autonomia pedagógica, administrativa e gestão financeira, precisando planejar
a partir de sua realidade e estabelecendo prioridades.
2.7.
Responsabilidade social da instituição
Os programas de responsabilidade social e comunitária devem ir além
de sua compreensão tradicional de extensão como fonte de disseminação de
conhecimentos, prestação de serviços, difusão cultural e desportiva. Devem
refletir o compromisso do CEFET-RP com a transformação da sociedade em
direção à justiça, à solidariedade e à democracia.
Estas ações devem ser capazes de imprimir um novo rumo e contribuir
significativamente para a melhoria da sociedade. Consciente de seu papel, a
instituição tem uma contribuição decisiva a dar no processo de construção da
cidadania.
Neste contexto, os programas de desenvolvimento social e comunitário
do CEFET-RP, se firmam no propósito de tornar possível a inclusão social,
bem como direcionar suas ações para uma atuação autônoma e cidadã dos
indivíduos e segmentos da sociedade atendidos.
29
2.7.1.
Inclusão Social
O paradigma da inclusão social consiste em tornar toda a sociedade um
lugar viável para a convivência entre pessoas de todos os tipos e inteligências
na realização de seus direitos, necessidades e potencialidades.
Imbuindo neste contexto, o CEFET-RP, está se estruturando para criar
até ao final de 2007, o Núcleo de Apoio a Pessoas Portadoras de
Necessidades Educacionais Especiais, em cumprimento ao "Programa
Educação, Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades
Especiais na Rede Federal de Educação Tecnológica (Tec Nep)", da Secretaria
de Educação Profissional e Tecnológica – SETEC.
Professores
e técnicos
administrativos
desta instituição
estarão
participando de ações como; seminário, painéis, debates e oficinas de trabalho,
com o intuito de se prepararem para receber estas pessoas portadoras de
necessidades educacionais especiais e promover sua educação profissional e
tecnológica inclusiva.
2.7.2.
Ação Afirmativa
É uma medida especial e temporária, promovida pelo Estado, cujo
objetivo é eliminar as desigualdades existentes entre grupos ou parcelas da
sociedade que em razão da discriminação sofrida, se encontram em situação
desvantajosa na distribuição das oportunidades.
O CEFET-RP, no sentido de minimizar essas desigualdades adota e
busca ampliar, para alunos carentes, as seguintes ações:
∗ Sistema de cotas;
∗ Sistema de bolsas;
∗ Monitorias;
∗ Ampliação de convênios e parcerias com entidades e ONGs que
atendem jovens oriundos de baixa renda familiar.
∗ Criação do Cursinho pré-vestibular, gratuito, para os alunos que estão
cursando o terceiro ano do ensino médio.
30
2.7.3.
Inclusão Digital
As iniciativas de inclusão digital devem proporcionar a inclusão social
ampliando seus objetivos além da limitação de conceituar a informática.
A principal meta a ser alcançada até 2009 é buscar condições para que
os discentes e a comunidade aprendam a utilizar a informática como
facilitadora da sua inserção no mercado de trabalho e como meio de criar
impactos positivos à sua volta, ajudando assim a transformar realidades.
A proposta do CEFET-RP é realizar oficinas de reciclagem de
computadores abertas ao público, seminários e palestras.
2.7.4.
Relações do CEFET-RP com o setor produtivo, o mercado
de trabalho e a sociedade
Para desenvolver essas relações, foram estabelecidas ações a serem
realizadas a partir de 2006. São elas:
∗ elaborar e executar projetos de recuperação e preservação ambiental,
com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas;
∗ reestruturar o programa de incubação de empresas do CEFET-RP,
com
a
finalidade
de
fornecer
oportunidades
na
formação
complementar dos alunos, dentro de uma visão empreendedora e ao
mesmo tempo em que atenda as demandas regionais;
∗ executar projetos paisagísticos elaborados e executados por alunos
orientados pelos docentes, com o objetivo de proporcionar a melhoria
dos ambientes públicos;
∗ ceder espaço para acampamentos e treinamentos;
∗ desenvolver projetos esportivos nas diversas modalidades tais como:
futebol de campo, salão e societ, atletismo, campeonatos envolvendo
alunos e servidores da instituição, e também outras instituições de
ensino da rede pública e privada desta e de cidades vizinhas,
fortalecendo os laços de sociabilidade e promovendo a formação
integral do aluno;
∗ oferecer aos alunos, assistência religiosa, respeitando as crenças
individuais;
31
∗ oferecer assistência técnica e consultoria a pequenos e médios
produtores, por meio de Empresas Juniores do CEFET- RP;
∗ realizar eventos em parceria com a FUNDEP (Fundação do CEFETRP), o IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária) e Emater-MG
oferecendo cursos na área agrícola para alunos, servidores e
produtores;
∗ disponibilizar espaço físico (anfiteatros) a empresas locais e órgãos
públicos para realização de treinamentos operacionais, palestras e
seminários;
∗ elaborar e executar projetos comunitários, tais como: workshop,
semana técnica, palestras informativas, tendo como público alvo os
produtores rurais da comunidade e região, com objetivo de esclarecer
e orientá-los na elaboração de projetos técnicos e parcerias.
∗ facilitar e ampliar a participação de empresários e agentes da
comunidade na gestão do ensino público;
∗ captar recursos financeiros e aprimorar seu gerenciamento em
benefício da escola pública;
∗ regionalizar ações e desenvolver mecanismos que facilitem a
interação escola- comunidade.
O fortalecimento da cooperação escola-comunidade fazer-se-à criandose as seguintes oportunidades:
∗ formação no contexto de trabalho em diferentes modalidades,
oportunizando, inclusive as empresas neste processo;
∗ visitas às empresas;
∗ co-financiamento de bolsas para a formação em outros países de
acordo com os programas Comunitários de estágios ou intercâmbios
no exterior;
∗ realização, pelos professores, de estágio em empresas com a
finalidade de conhecerem a realidade empresarial;
∗ participação de empresas na modernização dos equipamentos da
instituição;
∗ realização de dias de informação com a participação das empresas;
32
∗ cooperação técnica em matéria de inovação tecnológica, controle de
qualidade, estudos de mercado, numa linha mais global de prestação
de serviços às empresas por parte das escolas;
∗ contribuição
das
empresas
na
atualização
de
conteúdos
programáticos (documentação técnica, exemplos de aplicações,
estudos de prospectiva de materiais, entre outros);
∗ apoio à orientação escolar e profissional dos alunos facilitando o
conhecimento dos setores, das empresas e das profissões, por parte
destes;
∗ apoio à aprendizagem de realização de entrevistas na procura de
emprego.
3. IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA
3.1.
Cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição
para o período de vigência do PDI
3.1.1.
Programação de abertura de cursos
As tabelas 9 a 13 apresentam a programação de abertura de cursos, em
conformidade com as resoluções do Conselho Diretor ou por prévia solicitação
do Poder Executivo.
3.1.2.
Programas de pesquisa
Os programas de pesquisa do CEFET-RP serão implantados através
dos Programas Institucionais de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica
(PIBICT) e dos Programas Voluntários de Iniciação Científica e Tecnológica
(PIVICT), sendo o primeiro com bolsas contempladas tanto pela Instituição
quanto pelos órgãos de fomento de pesquisa no país, como o Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação
de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG). O PIBICT e o
PIVICT terão como principais objetivos:
33
∗ Propiciar à instituição um instrumento de formulação de política de
iniciação à pesquisa para alunos de graduação e ensino técnico;
∗ Contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa,
desenvolvimento tecnológico e inovação;
∗ Contribuir para a formação de recursos humanos que se dedicarão ao
fortalecimento da capacidade inovadora das empresas no País;
∗ Qualificar alunos de graduação para sua inserção em programas de
pós-graduação, bem como aprimorar o processo de formação de
profissionais para o mercado de trabalho;
∗ Estimular
pesquisadores
produtivos
a
envolverem
alunos
de
graduação e técnicos nas atividades científicas e tecnológicas;
∗ Proporcionar ao estudante bolsista ou voluntário, orientado por
pesquisador qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos de
pesquisa
científica
ou
tecnológica,
bem
como
estimular
o
desenvolvimento do pensar cientificamente e da criatividade,
decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os
problemas de pesquisa.
34
Tabela 9. Programação de Abertura de Cursos Técnicos (integrado,
concomitante, subseqüente, PROEJA).
Nome do curso Habilitação
Técnico em
Informática
Técnico em
Segurança no
Trabalho
Técnico em
Florestas
Técnico em
Vendas
Técnico em
Agroecologia
Técnico em
Agropecuária
Modalidade
Turno(s)
Nº de
Ano previsto
Nº
de
Local de
alunos
para a
turmas Funciona- Funcionamento
por turma
implantação
mento
E.E. Adalgisa
de Paula
45
01
Noturno
2006
Duque- Lima
Duarte
Técnico
PROEJA
Técnico
Subseqüente
45
01
Noturno
Técnico
Integrado
45
01
Diurno
Técnico
PROEJA
45
01
Noturno
60
01
Diurno
45
01
Diurno
45
01
Tarde
Campus
Muriaé
2008
Técnico
Técnico
Integrado por
alternância
Concomitant
e
Concomitant
e ou
Subsequente
Campus do
CEFET-RP
Campus do
CEFET-RP
Campus do
CEFET-RP
Campus
Cataguases
Campus Lima
Duarte
2007
2008
2008
2008
2009
Técnico em
Agroecologia
Técnico
Técnico em
Confecção
Industrial
Técnico
Concomitant
e ou
Subseqüente
40
02
Tarde e
Noite
Campus
Muriaé
2008
Técnico em
Segurança do
Trabalho
Técnico
Subsequente
45
01
Noite
Campus
Muriaé
2008
Técnico em
Informática
Técnico
Concomitant
e ou
Subsequente
45
03
Campus
Muriaé
2008
Técnico em
Mineração
Técnico
Integrado
45
01
Campus
Araçuaí
2008
Técnico em
Agroecologia
Técnico
45
01
Tarde
Campus
Araçuaí
2008
Técnico em
Informática
Técnico
45
03
Manhã,
Tarde e
Noite
Campus
Araçuaí
2008
Concomitant
e ou
Subsequente
Concomitant
e ou
Subsequente
Manhã,
Tarde e
Noite
Manhã e
Tarde
35
Tabela 10. Programação de abertura de cursos
(Bacharelado, Licenciatura e Tecnólogo)
Nome do curso
Tecnologia em
Agroecologia
Ciência e
Tecnologia em
Alimentos
Agroecologia
Licenciatura
Plena em
Matemática
Administração
de Empresas
Tecnologia em
Gestão de
Segurança,
Saúde e Meio
Ambiente
Desing de
Modas
Tecnologia em
Gestão
Ambiental
Tecnologia em
Gestão
Ambiental
Zootecnia
Licenciatura
Plena em
Química
Habilitação
Tecnólogo em
Agroecologia
Bacharel em
Ciência e
Tecnologia em
Alimentos
Modalidade
Nº de
alunos
por
turma
Turno(s) de
Nº
Funcionaturmas
mento
de
Graduação
Local de
Funcionamento
Ano
previsto
para a
solicitação
Tecnólogo
35
01
Diurno
Campus do
CEFET-RP
2006
Bacharelado
35
01
Diurno
Campus do
CEFET-RP
2007
Agroecólogo
Bacharelado
35
01
Diurno
Campus do
CEFET-RP
2008
Licenciado em
Matemática
Bacharelado
35
01
Noturno
Campus do
CEFET-RP
2008
Bacharelado
35
01
Noturno
Campos do
CEFET-RP
2008
Tecnólogo
45
01
Noturno
Campus
Cataguases
2008
Bacharelado
35
01
Diurno
Campus
Muriaé
2009
Tecnólogo
45
01
Diurno
Campus de
Muriaé
2009
Tecnólogo
45
01
Diurno
Campus do
CEFET-RP
2009
Bacharelado
40
01
Diurno
Campus do
CEFET-RP
2009
35
01
Noturno
Campus do
CEFET-RP
2009
Administração
de Empresas
Tecnólogo em
Gestão de
Segurança,
Saúde e Meio
Ambiente
Modas
Tecnólogo em
Gestão
Ambiental
Tecnólogo em
Gestão
Ambiental
Bacharel em
Zootecnia
Licenciado em
Química
Bacharelado
36
Tabela 11. Programação de abertura de cursos de Pós-graduação (Lato e
Stricto Sensu)
Nº de
Nº
Turno(s) de
Local de
Nome do curso Modalidade alunos/turm
turmas Funcionamento Funcionamento
a
Especialização
em Agroecologia
e
Desenvolvimento
Sustentável
Especialização
em Agroecologia
e
Desenvolvimento
Sustentável
Especialização
em Docência do
Ensino
Fundamental e
Médio
Especialização
em Ciências e
Tecnologia de
Alimentos
Especialização
em Controle de
Qualidade
Ano
previsto
para a
solicitação
Lato Sensu
à distancia
70
01
Diurno / noturno
Campus do
CEFET-RP
2006
Lato Sensu
à distancia
70
01
Diurno / noturno
Campus do
CEFET-RP
2008
Lato Sensu
à distancia
35
01
Diurno / noturno
Campus do
CEFET-RP
2008
Lato
Sensu à
distancia
35
01
Diurno / noturno
Campus do
CEFET-RP
2008
Lato Sensu
à distancia
35
01
Diurno / noturno
Campus do
CEFET-RP
2008
Tabela 12. Programação de abertura de Cursos Seqüenciais
Nome do curso
Área correpondente
Programa
Especial de
Formação
Pedagógica
Programa
Especial de
Formação
Pedagógica
Nº de
Turno(s) de
Nº turmas
alunos/turma
Funcionamento
Local de
Funcionamento
Ano previsto
para a
solicitação
Educação
45
01
Diurno
Campus do
CEFET-RP
2007
Educação
45
01
Diurno
Campus do
CEFET-RP
2009
Tabela 13. Programação de abertura de cursos à Distância
Nome do curso
Habilitação
Modalidade
Técnico em
Gestão Ambiental
Técnico em
Gestão Ambiental
Técnico em
Gestão Ambiental
Técnico
À distância
Abrangência
geográfica
Lima Duarte
Técnico
À distância
Cataguases
Técnico
À distância
Virgem da
Lapa
Pólos de apoio
presencial
Campus
CEFET-RP
Campus
CEFET-RP
Campus
CEFET-RP
Ano previsto para a
solicitação
2007
2007
2007
37
3.2.
Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas
3.2.1.
Perfil de egresso
Partindo do pressuposto de que a análise do profissional a ser inserido
no mercado de trabalho, as diretrizes curriculares nacionais, a missão da
Instituição e os objetivos do curso devem subsidiar a definição do perfil dos
egressos dos diversos cursos oferecidos pelo CEFET-RP, propõe-se que
sejam contemplados, ao se efetivar tal definição, os seguintes aspectos:
∗ Capacidade criativa;
∗ Responsabilidade e comprometimento;
∗ Capacidade de exercer funções relacionadas à sua área de formação;
∗ Capacidade de resolver problemas;
∗ Princípios da ética profissional;
∗ Conhecimento do contexto sócio-econômico.
∗ O perfil profissional deve estar de acordo com a denominação dada
ao curso, bem como, estar coerente com o currículo, os objetivos e
as justificativas da formação de recursos humanos de cada área.
3.2.2.
Seleção de conteúdos
As Diretrizes Curriculares Nacionais, estabelecidas de acordo com cada
área de formação humana em nível médio, técnico, de graduação e pósgraduação, subsidiam a equipe de docentes e pedagogos do Centro Federal de
Educação Tecnológica de Rio Pomba na elaboração dos currículos dos cursos,
servindo de referencial para reestruturação curricular de cursos existentes e
permitindo a construção de currículos de referência, que podem constar dos
padrões de qualidade de cada área. Portanto, as diretrizes constituem a
“âncora” para a seleção dos conteúdos curriculares a serem trabalhados por
alunos e professores.
A distribuição das áreas de conhecimento em disciplinas, deve
estabelecer um seqüenciamento e, quando possível, um paralelismo entre elas.
38
Os conteúdos serão concebidos como meios e suportes para a
constituição das competências dos egressos.
Considerando, portanto, o grau de importância de cada área na
composição curricular plena, e estando em concordâncias com as Diretrizes
Curriculares Nacionais, os conteúdos curriculares do CEFET-RP oferecerão:
∗ formação básica permitindo estabelecer uma relação com outras
áreas de formação;
∗ formação profissional voltada para o ensino de métodos, técnicas,
procedimentos ou serviços a serem executados no exercício
profissional;
∗ formação teórico-prática possibilitando a participação dos alunos em
situações concretas do mundo do trabalho;
Os conteúdos são elaborados de forma a contemplar as diversas
correntes
do
pensamento
científico,
sendo,
ainda
observadas
as
especificidades da área de formação de recursos humanos e estando em
consonância com a realidade do mundo contemporâneo, em particular com as
realidades nacionais e regionais.
A definição da carga horária de cada conteúdo leva em conta o tempo
necessário para maturação dos conhecimentos a serem trabalhados com os
alunos.
3.2.3.
Princípios metodológicos
O Centro Federal de Educação Tecnológica de Rio Pomba tem como
fundamento de sua prática pedagógica a aprendizagem como um processo
contínuo de construção de conhecimentos, habilidades e valores pelo
educando.
Assim sendo, a Instituição tem como meta a adoção de uma postura
metodológica fundamentada na concepção de que a formação do aluno não
pode ser pensada apenas como uma atividade intelectual e técnica. Ela se
apresenta como um processo global e complexo e, nesse processo, respostas
prontas e conteúdos repassados alienadamente não constituem o caminho.
Aprende-se, principalmente pelas experiências vivenciadas, pelas atitudes
tomadas, pelos problemas solucionados.
39
Neste contexto a Instituição orienta que os Projetos Pedagógicos dos
Cursos devem zelar pelos seguintes princípios metodológicos:
∗ articulação entre ensino, pesquisa e extensão;
∗ ênfase nas atividades que estejam voltadas para a formação de
sujeitos ativos, reflexivos e atuantes como, por exemplo, à elaboração
e execução de projetos de trabalhos e de pesquisas, ao uso de
tecnologias de informação e comunicação, ao desenvolvimento de
trabalhos em equipe, ao aprimoramento das práticas específicas dos
diversos cursos, aos trabalhos de campo, à realização de palestras e
seminários;
∗ promoção de trabalhos interdisciplinares;
∗ alternância, pluralismo e flexibilidade das atividades pedagógicas.
3.2.4.
Processo de Avaliação
Nos Projetos Pedagógicos dos cursos oferecidos pelo CEFET-RP e suas
futuras UNEDs devem estar explícitos os critérios e procedimentos de
avaliação do processo ensino-aprendizagem, bem como aqueles que visam à
avaliação do Curso como um todo (avaliação interna e externa).
A proposta Institucional, que deve subsidiar o planejamento e a
execução das avaliações segue as seguintes orientações:
∗ a avaliação deve ter como objetivo primordial orientar e reorientar o
processo ensino-aprendizagem. Ela deve ser concebida como parte
integrante do processo de formação que oportuniza o diagnóstico de
possíveis falhas no processo e que possibilita a aferição dos
resultados alcançados;
∗ os procedimentos e processos avaliativos devem ser realizados
periodicamente e de forma contínua, buscando construir e reconstruir
o conhecimento e desenvolver e hábitos e atitudes coerentes com a
formação integral do profissional-cidadão;
∗ os instrumentos devem ser diversificados e devem incluir os conteúdos
trabalhados nas disciplinas que compõem matriz curricular do curso;
40
∗ devem ser elaborados de forma que possibilite ao educando a
oportunidade de desenvolvimento da capacidade de raciocínio, de
interpretação e de articulação entre a teoria e a prática.
No que se refere à auto-avaliação interna dos cursos oferecidos
propõem-se os seguintes critérios e procedimentos:
∗ aplicação de instrumento avaliativo por meio de formulários,
questionários, entrevistas nos diversos segmentos envolvidos com o
curso
(alunos,
professores,
servidores
técnico-administrativos,
direção/coordenação);
∗ acompanhamento de informações sobre a relação entre o nº de
alunos X nº de docentes, sobre a gestão escolar e sobre infraestrutura;
∗ análise do material didático e bibliográfico utilizado no curso;
∗ verificação das produções acadêmicas dos alunos e professores;
∗ levantamento e análise do número de alunos evadidos, transferidos e
reprovados;
∗ acompanhamento de políticas Institucionais de capacitação contínua
para os docentes, permitindo-lhe o acesso a novas concepções
educacionais e tecnológicas.
No que se refere à avaliação externa dos cursos, propõem-se que os
seguintes aspectos devam constar do processo:
∗ acompanhar as atividades dos egressos (aprovações em concursos,
ingresso em cursos de pós-graduação, ingresso no mercado de
trabalho);
∗ levantar a demanda do curso;
∗ viabilizar a oferta do curso no universo laboral (comunidade
local/regional/nacional).
41
3.2.5.
Atividade prática profissional, complementares e de
estágios
As profundas e aceleradas transformações no universo laboral,
impulsionadas pelo intenso desenvolvimento científico e tecnológico das
últimas décadas, vem exigindo novas demandas para a produção e para o
exercício das profissões, desafiando a educação sistematizada e levando-a a
refletir e a reavaliar seu processo de formação, uma vez que esse novo mundo
do trabalho não mais comporta profissionais de horizontes restritos e limitados
em sua área de atuação. A cada dia exige-se do profissional uma maior
capacidade de resolução de problemas, de raciocínio, de autonomia intelectual
e de iniciativa própria.
O desenvolvimento de todos esses atributos passa por processos
educativos de alto grau de complexidade e que, assim sendo, não podem se
apresentar dissociados da convivência com o mundo real da laboralidade. O
ensino
institucionalizado
deve
comportar
estratégias
que
visem
o
desenvolvimento significativo das ações profissionais.
Dessa forma as atividades práticas profissionais, as atividades
complementares e de estágio dos diversos cursos se configuram como
situações que muito tem a contribuir nesse processo. Elas devem visar à
possibilidade do exercício profissional dos alunos durante o curso por sua
participação em situações reais de vida e trabalho;
No entanto, não se deve pensar essas atividades como um “treinamento
em serviço”, uma vez que elas possibilitam não somente o “saber fazer”, como
também oportunizam a integração do aluno com o universo laboral em um
sentido mais amplo. Sentido esse que envolve a troca de experiência e o
convívio sócio-profissional. As práticas profissionais, complementares e de
estágio devem ser pensadas como atividades essencialmente pedagógicas,
capazes de estimular o conhecimento crítico e sensibilizar os estudantes para o
atendimento das necessidades sociais a partir dos valores éticos que devem
orientar a prática profissional.
Assim sendo, recomenda-se que alguns princípios e critérios sejam
observados na elaboração e na execução das propostas de criação e
atualização dos cursos oferecidos pela Instituição:
42
∗ reforçar as práticas profissionais, complementares e de estágio
definindo carga horária tendo em vista o perfil profissional do egresso
e as legislações pertinentes;
∗ prever existência de salas, ambientes ou laboratórios para a utilização
de tecnologias específicas de cada curso;
∗ definir uma sistemática de organização que contemple a orientação, a
supervisão e a avaliação dessas atividades;
∗ garantir a consonância das atividades desenvolvidas com as
competências estabelecidas no Projeto do Curso, como sendo de
competência dos egressos.
Ações
Implantar um sistema informatizado para:
∗ cadastro dos egressos,
∗ cadastro dos empregadores dos egressos,
∗ avaliação dos egressos no mercado de trabalho,
∗ avaliação e adequação dos currículos dos cursos, e
∗
avaliação dos métodos, técnicas didáticas e conteúdos utilizados pela
instituição de ensino.
3.2.6.
Inovações consideradas significativas
Com o intuito de assegurar que os currículos dos cursos oferecidos pela
Instituição estejam em sintonia com as diretrizes curriculares e com as metas
propostas em âmbito nacional, como também com os princípios que subsidiam
o trabalho educativo desenvolvido pelo CEFET-RP, ambos ancorados não
somente na questão da flexibilização, como também na interdisciplinaridade,
na articulação entre teoria e prática, na indissociabilidade do ensino, pesquisa
e extensão, apresenta-se algumas inovações curriculares consideradas
substancialmente significativas e que por isso devem constar das propostas
curriculares dos cursos:
∗ Criar e oferecer disciplinas eletivas nos Cursos Superiores, para que
cada aluno possa ter oportunidades de acesso à conhecimentos de
seu interesse, específicos de sua área de estudos.
43
∗ Desenvolver atividades complementares, entendidas como práticas
acadêmicas que podem ser desenvolvidas sobre múltiplos formatos,
tais como cursos, palestras, oficinas, visitas técnicas, estágio
extracurriculares, grupos de pesquisa, publicações, monitoria, entre
outras.
Tais inovações devem visar:
∗ enriquecer o processo ensino-aprendizagem;
∗ ampliar dos horizontes do conhecimento e das atividades acadêmicas
para além da sala de aula;
∗ ampliar das perspectivas dos educandos em relação ao contexto
social, econômico, técnico e cultural de sua área de formação;
∗ possibilitar a tomada de iniciativa, de desenvolvimento da autonomia
do aluno.
3.2.7.
Oportunidades diferenciadas de
cursos no ensino médio e técnico
integralização
dos
Nos cursos técnicos subsequentes ou concomitantes serão dadas
oportunidades de integralização conforme o Regulamento dos Cursos
Técnicos.
3.2.8.
Oportunidades diferenciadas
cursos de ensino superior
de
integralização
dos
Independentemente da forma de ingresso nos cursos superiores do
CEFET-RP, toda a vida acadêmica dos alunos será regida pelo Regulamento
Acadêmico dos Cursos Superiores do CEFET-RP, tomando conhecimento de
seus direitos e deveres como aluno e das oportunidades de crescimento que o
CEFET-RP lhe oferece durante sua permanência na instituição.
Os projetos dos cursos superiores do Centro Federal de Educação
Tecnológica de Rio Pomba devem oportunizar a seus alunos diversas formas
de integralização nos cursos de Graduação e Pós-Graduação, com o intuito e
viabilizar a conclusão dos cursos, oferecendo as seguintes opções:
44
3.2.8.1. Vagas remanescentes
O número de vagas remanescentes não é pré-determinado, uma vez
que elas são oriundas de transferências, mudanças de cursos, desistências
formais, desligamentos e abandonos, sendo calculadas até 40 (quarenta dias)
após o início de cada período letivo, a partir do segundo período e publicada,
semestralmente, pela Secretaria de Curso de Nível Superior. Tais vagas serão
ocupadas observando os critérios de seleção de cada curso, aprovados pela
Coordenação de Curso ou Gerência educacional da área. Vagas geradas por
mudança de curso, na própria instituição, serão acrescidas ao quantitativo de
vagas dos cursos de origem e preenchidas mediante processo seletivo.
3.2.8.2. Transferências
Alunos matriculados em outras instituições de ensino superior nacionais
ou estrangeiras, em curso similar ou área afim, poderão solicitar transferência
para o CEFET-RP, desde que haja disponibilidade de vaga; o aluno tenha
cursado, pelo menos o primeiro período na instituição de origem e seja
aprovado em processo seletivo; o curso de origem apresente compatibilidade
curricular com o pretendido e processo seletivo, salvo nos casos previstos em
lei.
3.2.8.3. Disciplina Isolada
Será permitida a qualquer pessoa não pertencente ao corpo discente do
CEFET-RP, integrantes dos currículos dos cursos de graduação e pósgraduação, para complementação ou atualização de conhecimento, desde que
tenha vaga para a disciplina pretendida, podendo ser cursadas, no máximo,
três disciplinas. A matrícula será realizada na Secretaria de Curso de Nível
Superior e aluno receberá uma declaração de conclusão acompanhada dos
conteúdos programáticos estudados.
45
3.3.
Avanços tecnológicos
Como metas a alcançar, em relação aos avanços tecnológicos, a
proposta Institucional apresenta como diretrizes:
∗ capacitar continuamente os professores, com o intuito de que não se
tornem alheios aos avanços das tecnologias de informação, como
também daquelas específicas de sua área de atuação;
∗ adotar estratégias de superação da chamada “divisão e exclusão
digital” entre os alunos, esta entendida como o marco que divide e
exclui aqueles que têm acesso à tecnologia da informação daqueles
que não têm;
∗ conscientizar os docentes sobre a necessidade de utilização de
metodologias de trabalho acadêmico, que envolvam a utilização de
novas tecnologias, considerando seus benefícios na formação do
profissional que, certamente, encontrará um ambiente de trabalho que
exige habilidades cognitivas para utilização dessas novas tecnologias
e para o acesso à informação;
∗ desenvolver
estratégias
e
ações
que
possibilitem
o
gradual
crescimento de atividades práticas, que possam ser executadas pelos
alunos em ambientes virtuais e que sejam congêneres àquelas que
estes encontrarão no seu futuro ambiente de trabalho;
∗ expandir novas tecnologias com a criação/adoção de novos produtos
e serviços educacionais que proporcionam a utilização de novos
“espaços” de aprendizagem.
46
4. CORPO DOCENTE
4.1.
Requisitos de Titulação
Os docentes do CEFET-RP são integrantes das carreiras de magistério
de 1º e 2º graus, sendo exigida como titulação mínima a graduação na área da
vaga disponibilizada. No entanto, para atender às necessidades dos cursos o
CEFET-RP seleciona, também, profissionais especializados em determinada
área, que apresentam titulação Lato sensu (especialização) e/ou Stricto sensu
(mestrado e/ou doutorado).
4.2.
Critérios de seleção e contratação
O ingresso na carreira docente dar-se-á por concurso público de provas
e títulos, conforme legislação vigente.
Para a seleção de professor substituto é realizado o concurso
simplificado tendo como exigência mínima, a graduação na área da vaga
disponibilizada, podendo, quando necessário, ser exigida maior titulação.
O ingresso na carreira docente dar-se-á por concurso público de provas
e títulos, conforme legislação vigente.
Para a seleção de professor substituto é realizado o concurso
simplificado tendo como exigência mínima, a graduação na área da vaga
disponibilizada, podendo, quando necessário, ser exigida maior titulação.
4.3.
Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho
A política de qualificação do CEFET-RP tem como meta oportunizar, no
mínimo 65% do corpo docente, com capacitação ao nível de mestrado e
doutorado.
O plano de carreira docente é assessorado, acompanhado e
supervisionado pela Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD),
regulamentado pelo Decreto – 94.664/87, normatizado pela Portaria nº 475/87
47
de 26 de agosto de 1987, e pela Lei 11344/2006, que dispõe sobre a
reestruturação do Magistério de Ensino Superior e de Magistério de 1° e 2°
graus e da remuneração dessas carreiras, e pela Resolução do Conselho
Diretor do CEFET-RP Nº 001/2006, de 31 de janeiro de 2006, que aprova as
normas que regulamentam a participação e/ou afastamento do docente para
realizar atividades de capacitação ou qualificação.
Os docentes do CEFET-RP cumprem um dos três regimes de trabalho:
20 horas, 40 horas e dedicação exclusiva.
4.4.
Procedimentos para substituição eventual dos professores do
quadro
Para proceder à substituição eventual dos professores do quadro,
atende-se ao disposto na legislação vigente.
4.5.
Cronograma de expansão do corpo docente
Tabela 14. Cronograma de expansão – Professores Efetivos
Titulação
2005
2006
2007
2008
2009
Graduação
1
2
3
1
0
Aperfeiçoamento
0
0
0
0
Especialista
25
24
20
19
34
Mestre
6
22
26
24
27
Doutor
2
4
12
18
20
Pós-Doutor
0
0
0
1
1
Total de docentes
34
52
61
63
82
Dados CGRH outubro/2007
Consta no sistema SIAPE, que o CEFET-RP possui 82 vagas de
docentes, sendo que destas, somente 54 estão ocupadas por professores
efetivos e 24 por professores substitutos, sendo 18 professores com regime de
48
trabalho de 20 horas semanais e 15 com regime de trabalho de 40 horas
semanais.
Para atender as metas constantes no PDI de criação de novos cursos,
faz-se necessária e urgente para a Instituição, não só a autorização de
concurso público buscando o preenchimento dessas vagas disponíveis, mas
também a ampliação do quadro de docentes através de solicitação de novas
vagas.
5. CORPO TÉCNICO - ADMINISTRATIVO
5.1.
Critérios de seleção e contratação
Os servidores técnico-administrativos se enquadram no plano de
classificação de cargos e empregos das demais instituições federais de ensino,
sendo que seu ingresso dar-se-á por concurso público de provas e títulos,
conforme legislação vigente.
5.2.
Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho
O CEFET-RP incentiva a qualificação e capacitação dos servidores por
meio de programas desenvolvidos em convênio com outras instituições, com o
intuito de qualificar/capacitar os servidores de modo que não atrapalhe o
funcionamento da Instituição. Cita-se como exemplo o convênio firmado com a
Universidade Federal de Juiz de Fora que oferece 30 vagas para realização do
curso de Pedagogia à distância, no qual as aulas de tutoria e avaliação são
realizadas nas dependências do CEFET-RP.
O regime de trabalho de cada cargo está de acordo com a legislação
vigente.
49
5.3.
Cronograma de expansão do corpo técnico/administrativo
Tabela 15. Cronograma de expansão do corpo técnico-administrativo
Titulação
2005
2006
2007
2008
2009
Ensino Médio
53
50
50
54
14
Graduação
11
11
11
15
45
Aperfeiçoamento
2
2
2
2
2
Especialista
15
16
16
19
22
Mestre
3
5
5
7
8
Doutor
0
0
0
0
2
Total de Servidores
84
84
84
97
97
Dados CGRH outubro/2007
Segundo
dados
de
outubro
de
2007,
disponibilizados
pela
Coordenadoria-Geral de Recursos Humanos, o CEFET-RP conta com 84
(oitenta e quatro) servidores técnico-administrativos. De 2005 para 2006, houve
uma redução de 7,69%, em virtude de: uma (1) aposentadoria, duas (2)
transferências e quatro (4) vacâncias.
O quadro de servidores técnico-administrativos do CEFET-RP, também
apresenta-se
insuficiente
para
responder
a
todos
os
compromissos
institucionais.
O sistema SIAPE registra 183 vagas, das quais 84 encontram-se
ocupadas.
O
CEFET-RP
apresenta
insuficiência
ou
inexistência
de
determinados cargos, tanto em nível de apoio, que hoje é um serviço
terceirizado, quanto ao atendimento dos setores de biblioteca, secretaria,
laboratórios,
informática,
vigilância,
saúde,
administração,
pedagógico,
transporte, dentre outros.
Para além da recomposição do quadro de pessoal, a Instituição deverá
investir em oportunidades efetivas de consideração e valorização do exercício
funcional do corpo técnico-administrativo, com vistas a enfrentar, de um lado, a
falta de perspectivas do servidor diante da política governamental para o
serviço público nos últimos anos e, de outro, as dificuldades internas de
realização do intenso e dinâmico conjunto de atividades da competência
50
institucional. Nesse sentido, o CEFET-RP terá de atuar com uma política de
pessoal que, a partir do diagnóstico das atividades e competências essenciais,
proceda as mudanças necessárias no campo da alocação de servidores e da
efetivação de planos de trabalho, potencializando talentos e promovendo o
desenvolvimento coletivo e individual.
6. CORPO DISCENTE
6.1.
Formas de acesso
A Política de atendimento aos discentes do CEFET-RP estimula a
democratização do acesso e a permanência de estudantes de baixa renda e de
segmentos sociais excluídos da sociedade. Este público constitui a clientela
predominante e prioritária da instituição, à qual se destina a grande maioria das
ações aqui desenvolvidas.
O ingresso ocorrerá por meio de exame de seleção, para os cursos
técnicos integrados, concomitantes e subseqüentes e através do vestibular
para os cursos superiores de tecnologia, licenciatura e bacharelado. Em termos
da logística envolvida, as inscrições podem ser feitas por via eletrônica, no sítio
do CEFET-RP.
As ações sociais se concretizam pela:
∗ solicitação de redução em 50% da taxa de inscrição, para o ensino
técnico e superior. Para tanto há a publicação do Edital do Vestibular
e Exame de Seleção, onde são explicitados os procedimentos e
documentos necessários à solicitação e os critérios a serem adotados
para análise do pedido. Em geral, estima-se que sejam atendidos
aproximadamente, 80% do número de solicitações;
∗ convênio com entidades que abrigam menores carentes, destinando
10% das vagas oferecidas para o ingresso nos cursos técnicos,
objetivando oportunizar o acesso destes jovens ao ensino público de
qualidade;
∗ oferta de pontuação extra para os candidatos aos cursos técnicos e
superiores do CEFET-RP, que obtiveram premiação na OBMEP
(Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas).
51
6.1.1.
Ingresso no ensino técnico integrado, concomitante e
subseqüente
O ingresso dos discentes é realizado mediante Exame de Seleção, por
meio de convênios com outras instituições ou sistemas de ensino, ou qualquer
outra forma que o CEFET-RP venha adotar, desde que em conformidade com
a legislação vigente.
O deferimento de matrícula por transferência ficará condicionado à
análise da matriz curricular do curso de origem e à critério da instituição, por
aprovação em processo seletivo, no caso de um número maior de candidatos
por vaga.
6.1.2.
Ingresso no ensino de nível superior
A seleção de candidatos aos cursos superiores da Instituição é realizada
mediante Exame de classificação por meio de vestibular, ou qualquer outra
forma que o CEFET-RP venha a adotar, desde que em conformidade com a
legislação vigente.
A aceitação de transferências de alunos de instituições, em curso similar
ou área afim estará condicionada a disponibilidade de vagas, análise de
compatibilidade curricular e realização de processo de seleção, salvo nos
casos previstos em lei.
Os portadores de diploma de nível superior poderão ingressar nos
cursos superiores mediante vaga disponível, ou por seleção caso a procura
exceda ao número das vagas remanescentes.
6.2.
Programas de apoio pedagógico e financeiro
A análise de carência será observada pela Comissão de Avaliação
Socioeconômica, dentro do prazo estipulado e a partir da entrega dos
52
documentos exigidos e da “Ficha Socioeconômica” do aluno devidamente
preenchida.
Os alunos comprovadamente carentes, terão o benefício da gratuidade
total ou parcial na alimentação e/ou moradia no alojamento e/ou nas Unidades
Educativas de Produção (UEPs) do CEFET-RP, respeitando os critérios
exigidos para concessão do benefício.
O critério de distribuição anual das vagas para o alojamento, constante
no Manual do Aluno, são:
∗ 50% das vagas oferecidas pelo CEFET-RP são para alunos
aprovados no exame de seleção para os cursos da modalidade
integrada e à distância, que comprovarem junto a Comissão de
Avaliação Socioeconômica a condição de carente, cujas vagas serão
preenchidas observando-se o maior grau de carência, e serão
distribuídas da seguinte forma: ¼ para alunos do Curso Técnico em
Alimentos, ¼ para os alunos do Curso Técnico em Zootecnia e ¼ para
os alunos do Curso Técnico em Agropecuária e ¼ para os alunos do
Curso Técnico em Floresta, que será oferecido a partir de 2008.
∗ 50% das vagas oferecidas pelo CEFET-RP são para os alunos
aprovados no exame de seleção e que obtiverem as melhores
classificações. Serão distribuídas da seguinte forma: ¼ para alunos do
Curso Técnico em Alimentos, ¼ para os alunos do Curso Técnico em
Zootecnia e ¼ para os alunos do Curso Técnico em Agropecuária e ¼
para os alunos do Curso Técnico em Floresta, que será oferecido a
partir de 2008.
∗ concede-se “bolsa moradia”, para os alunos comprovadamente
carentes, que já tenham concluído o Ensino Médio e que estejam
regularmente matriculados em um dos cursos do CEFET-RP e que
possam no período da manhã ou da tarde exercer atividades que
venham colaborar com a conservação e manutenção da UEP, na qual
está alojado;
Os alunos de cursos superiores que exercem atividade de monitoria
recebem, gratuitamente, apostilas das disciplinas que estão cursando.
53
6.3.
Estímulos à permanência
A Política de Assuntos Estudantis é concretizada por programas,
projetos e ações, centralizadas em três eixos: o socioeconômico, o psicossocial
e o educacional, que contribuem para:
∗ permanência do aluno na escola;
∗ bem estar físico, moral e social
∗ onclusão de sua formação com qualidade e,
∗ apoio necessário para o prosseguimento de seus estudos ou a sua
inserção no mercado de trabalho.
Visando o cumprimento destes objetivos o CEFET-RP oferece:
∗ programa de nivelamento (aulas de reforço), em todas as disciplinas
que se fizerem necessárias, para os alunos do ensino médio e
técnico. Esse programa é desenvolvido, envolvendo os alunos dos
cursos superiores, no regime de monitoria;
∗ atendimento médico, odontológico e psicológico de forma a atender
gratuitamente todos os estudantes regularmente matriculados;
∗ serviço de orientação educacional que acompanha a vida escolar do
aluno, de modo a investigar e buscar soluções às suas necessidades,
angustias e decepções que possam contribuir com a evasão escolar;
∗ restaurante estudantil com programa de bolsa alimentação, para
alunos carentes ou que prestam serviços de monitoria.
∗ programa de moradia estudantil
∗ palestras de prevenção ao uso/abuso de álcool e outras drogas
∗ programa de bolsas de iniciação científica, como incentivo à
participação dos estudantes em atividades de pesquisa e extensão;
∗ cursinho preparatório para o vestibulares e concursos
∗ atividades esportivas de musculação, futebol de campo e society,
vôlei, basquete e etc, todas monitoradas com professores.
54
6.4.
Organização estudantil
O Setor de Esporte Lazer e Arte (SELA), com o objetivo de estimular nos
jovens a prática de esportes, promove entre os alunos competições, que
incentivam o convívio social entre a comunidade escolar.
Espaços como a Cooperativa Escola dos Alunos, Empresa Júnior,
Diretório Acadêmico, tem total apoio por parte da comunidade acadêmica do
CEFET-RP, tendo por meta oferecer infra-estrutura e apoio, de modo a
viabilizar o funcionamento destas entidades que são organizadas e conduzidas
pelos discentes.
6.5.
Acompanhamento dos egressos
O encaminhamento dos egressos para o mercado de trabalho é feito
pela Coordenadoria de Integração Escola Comunidade (CIEC) que, quando
procurado, busca encaminhá-los para empregos ofertados pelas empresas que
disponibilizam vagas em seus quadros.
Está
disponível
na
página
www.cefetrp.edu.br
um
link
para
acompanhamento dos egressos, coordenado pela Associação de Ex-alunos.
De dois em dois anos é realizado, pela associação de ex-alunos, o
Encontro de Ex-alunos, que visa reunir os colegas para maior integração com a
Instituição.
Cadastro realizado junto à CIEC, com informações do egresso para
acompanhamento da vida profissional.
55
7. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
7.1.
Estrutura organizacional com as instâncias de decisão
A estrutura organizacional do CEFET-RP é composta por quatro órgãos:
executivos, colegiados, representativos e de controle.
Aos órgãos executivos competem coordenar, fiscalizar e superintender
as atividades da instituição, sendo dirigidos pela Diretoria-Geral, função
exercida por membro nomeado na forma da legislação em vigor, para um
mandato de quatro anos e eleito pela comunidade escolar. Assessorando à
Diretoria-Geral estão o Gabinete, a Secretaria do Gabinete, a Assessoria, a
Procuradoria Jurídica.
Subordinados
à
Diretoria-Geral
estão
os
Departamentos
de
Desenvolvimento Institucional - DDI, Educacional - DDE, de Administração e
Planejamento – DAP, cujos diretores são nomeados e terão a responsabilidade
de
coordenar,
respectivamente,
planejar,
organizar,
programas
e
supervisionar,
projetos
executar
institucionais,
e
avaliar,
educacionais
e
administrativos.
O Departamento de Desenvolvimento Institucional conta com a
colaboração de duas gerências: Gerência de Pesquisa Institucional – GPI e
Gerência de Tecnologia da Informação – GTI.
O Departamento de Desenvolvimento Educacional conta com a
colaboração de 6 (seis) coordenações, a saber: Coordenação Geral de Ensino
– CGE, Coordenação Geral de Produção e Pesquisa – CGPP, Coordenação
Geral de Assistência ao Educando – CGAE, Coordenação de Integração
Escola-Comunidade – CIEC, Coordenação de Cursos de Graduação – CCG e
Coordenação de Cursos de Pós-graduação e Pesquisa (CCPG) estes integram
8 (oito) gerências, 13 (treze) seções e 2 (dois) setores conforme demonstrado
no organograma do CEFET-RP.
O Departamento de Administração e Planejamento conta com a
colaboração de duas coordenações e duas seções, citam-se: Coordenação
Geral de Administração e Finanças – CGAF, Coordenação Geral de Recursos
Humanos – CGRH, Seção de Protocolo e Seção de Telefonia.
56
Os diretores dos departamentos, coordenadores, gerentes e chefes de
seção são nomeados pela Diretoria-Geral sendo sua nomeação publicada na
forma de Portaria Interna.
Compõem os órgãos colegiados do CEFET-RP, o Conselho Diretor,
responsável pela deliberação das ações administrativas, financeiras, de ensino,
pesquisa e extensão, os Colegiados dos Cursos Superiores e o Conselho
Técnico de Professores, responsáveis pela deliberação das ações didáticopedagógicas e a Comissão de ética responsável pelos assuntos relativos ao
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal.
A representação dos docentes, técnico-administrativos e discentes, fazse por meio de 5 (cinco) dos seguintes órgãos: Comissão Permanente de
Pessoal Docente – CPPD, Comissão Interna de Supervisão – CIS, Comissão
de Avaliação para Capacitação de Docentes e Técnicos Administrativos –
CACDT, Grêmio Estudantil e Diretório Acadêmico.
Ao órgão de controle está vinculada a auditoria interna responsável
pelas atividades de orientação, controle e fiscalização dos atos e fatos
administrativos do CEFET-RP.
As atribuições dos órgãos executivos, colegiados, representativos e de
controle estão descritas, detalhadamente, no Regimento Interno do CEFET-RP.
7.2.
Organograma
A figura 2 representa o organograma do CEFET-RP e demonstrando
suas subordinações.
57
Figura 2: Organograma institucional
58
7.3.
Órgãos colegiados: competências e composição
7.3.1.
Conselho Diretor
O Conselho Diretor como órgão deliberativo e administrativo do CEFETRP é responsável pela definição e controle da política da Instituição nos planos
administrativos, econômico-financeiro, de ensino, pesquisa e extensão tendo
seus membros eleitos e sendo composto, de acordo com o artigo 5º da Lei nº
8.948/1994 e o parágrafo único do artigo 56 da Lei nº 9.394/1996, pelo DiretorGeral, um representante de cada um dos seguintes órgãos: Ministério da
Educação, Federação da Agricultura, do Comércio e da Indústria do Estado de
Minas Gerais, um representante dos alunos egressos, um representante do
corpo discente, um representante do corpo técnico-administrativo e dois
representantes do corpo docente efetivo, totalizando dez membros.
7.3.2.
Colegiados dos Cursos Superiores
O Colegiado dos Cursos Superiores como órgão deliberativo em matéria
didático-pedagógica é responsável pela apreciação e homologação do projeto
pedagógico, aprovação e supervisão da execução dos planos de atividades de
cursos, aprovação das alterações curriculares e apreciação dos programas das
disciplinas.
É
constituído
pelo
coordenador
de
cada
curso,
quatro
representantes docentes integrantes da Carreira do Magistério Superior, eleitos
por seus pares, assim entendidos os professores que ministram disciplinas do
Curso afeto a cada Colegiado, com mandato de 02 (dois) anos, permitida a
recondução e dois representantes discentes do Curso, eleitos por seus pares,
com mandato de 01 (um) ano, permitida a recondução.
59
7.3.3.
Conselho Técnico de Professores
O Conselho Técnico de Professores como órgão deliberativo em matéria
didático-pedagógica é responsável pela apreciação, homologação e supervisão
dos Planos de Curso, aprovação e alterações nas matrizes curriculares e
apreciação de programas das disciplinas.
O Conselho Técnico de Professores, formado pelo DDE, CGE, CGAE,
CIEC e Coordenações dos Cursos Técnicos, reunirá, em caráter preventivo,
com os professores do Ensino Técnico, ao final de cada período, para discutir
assuntos pertinentes ao processo ensino-aprendizagem e, bimestralmente,
reunirá com os líderes de turma de todos os cursos técnicos (integrado,
concomitante e subseqüente).
7.3.4.
Comissão de ética
A Comissão de Ética é o órgão que atua como instância consultiva de
dirigentes e servidores do CEFET-RP, sendo responsável por aplicar o Código
de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal,
representar o CEFET-RP na Rede de Ética Pública do Poder Executivo
Federal, supervisionar a observância do Código de Conduta da Alta
Administração Federal e comunicar à Comissão de Ética Pública situações que
possam configurar descumprimento de suas normas. É composta por três
membros titulares e três suplentes, escolhidos entre servidores e empregados
do seu quadro permanente, e designados pelo diretor-geral, para mandatos
não coincidentes de três anos, permitida uma única recondução.
60
7.4.
Órgãos de apóio às atividades acadêmicas
No CEFET-RP os órgãos de apoio às atividades acadêmicas, atuam
como suporte para realização de ações técnico-profissionais ou políticoestudantil e ainda pesquisa, ensino e extensão.
Pode-se assim relacionar:
7.4.1.
Empresa Júnior
O CEFET-RP apóia as Empresas Juniores dos cursos técnicos e
superiores.
À Empresa Júnior de Assistência aos Cursos Técnicos (ATEC) possui as
seguintes atribuições:
∗ prestar assistência técnica aos produtores rurais;
∗ dar consultorias às empresas relacionadas à área de atuação do
CEFET;
∗ organizar eventos dentro e fora da instituição em prol dos discentes
∗ dar assessoria às empresas e produtores quando solicitada.
Atualmente, o CEFET-RP apóia a Empresa Júnior de Assistência ao
Curso Superior de Tecnologia em Laticínios – PROLACTIS, cujas atribuições
são:
∗ prestar assistência técnica aos produtores de leite e derivados;
∗ dar consultorias a Laticínios de pequeno, médio e grande porte;
∗ organizar eventos dentro da área de laticínios em prol de discente;
∗ promover participação em congressos, seminários e correlatos
referentes à área de produtos lácteos;
∗ dar assessoria a projetos.
61
7.4.2.
Fundação de Apoio ao Ensino Tecnológico
Profissionalizante de Rio Pomba (FUNDEP-RP)
e
A Fundação de Apoio ao Ensino Tecnológico e Profissionalizante do
CEFET-RP (FUNDEP-RP) é um órgão de direito privado, sem fins lucrativos,
cuja Assembléia, que sugeriu e aprovou a sua criação, realizou-se no dia 06 de
setembro de 2000, sendo a sua existência legal datada de 21 de junho de
2001. Possui personalidade jurídica própria, sendo regida pelo Estatuto de
Títulos registrado no Cartório de Registro de Títulos, Documentos e Registro
Cível da Comarca de Rio Pomba.
O Estatuto Social da FUNDEP de Rio Pomba tem por objetivos:
∗
promover e apoiar pesquisa, ensino e extensão;
∗
realizar serviços técnico-científicos para instituições interessadas e
para a comunidade;
∗ apoiar as atividades educacionais e sócio-culturais do Centro Federal
de Educação Tecnológica de Rio Pomba;
∗ exercer atividades científicas e culturais;
∗ conceder bolsas de pesquisas e estudos a nível de graduação, pós
graduação, extensão e outros;
∗ divulgar dados científicos através de publicações especializadas;
∗
promover e apoiar atividades de qualificação profissional.
7.4.3.
Diretórios Acadêmicos (D.A) e Diretório Central dos
Estudantes (DCE)
Os Diretórios Acadêmicos do CEFET-RP apresentam composição e
atuação regidas por regulamento próprio aprovado pelos alunos deste nível de
ensino e homologado pela Coordenação de Graduação.
É pretensão da instituição incentivar a implantação do Diretório Central
dos Estudantes (DCE) do CEFET-RP que juntamente com os Diretórios
acadêmicos será responsável por:
62
∗ organizar politicamente atividades relacionadas aos alunos;
∗ apoiar atividades institucionais em prol da comunidade estudantil;
∗ participar de decisões que envolvam os alunos;
∗ reivindicar direitos atribuídos aos discentes do respectivo curso.
7.5.
Relações e parcerias com a comunidade, instituições e
empresas
As parcerias com a comunidade se dão através da Coordenadoria de
Integração Escola-comunidade. Esta Coordenadoria articula programas de
inclusão social, com os conselhos comunitários, prefeituras, e entidades da
sociedade civil organizada.
A cooperação com as instituições públicas e privadas e o mundo do
trabalho se dá através da Coordenadoria de Integração Escola-comunidade
através de convênios, contratos, seja na forma de prestação de serviços e de
assessoria técnica e científica, seja a oferta de atividades de extensão.
8. AUTO-AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL
E
ACOMPANHAMENTO
DO
DESEMPENHO
O CEFET-RP instituiu pela Portaria nº 214 de 03 de agosto de 2005 a
Comissão Permanente de Avaliação (CPA), cujas responsabilidades são:
∗ conduzir e coordenar os trabalhos de avaliação institucional, visando
formar
e
aperfeiçoar
agentes
da
comunidade
acadêmica
e
institucional e,
∗ construir uma cultura de avaliação que possibilite uma permanente
atitude de tomada de consciência sobre a missão e finalidades
acadêmica e social da instituição.
A CPA do CEFET-RP é formada por 02 (dois) representantes do corpo
docente, 02 (dois) representantes do corpo técnico-administrativo, 02 (dois)
representantes do corpo discente e 05 (cinco) representantes da sociedade
63
civil organizada, com mandato de 02 (dois) anos podendo ser prorrogado por
igual período, tendo seus membros indicados nesta primeira composição.
8.1.
Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no
processo de auto-avaliação
O processo de auto-avaliação do CEFET-RP foi construído de forma
integrada
e
participativa,
atendendo
aos
princípios
da
globalidade,
continuidade, legitimidade e do respeito à identidade institucional, a fim de que
se possam estimular os atores – docentes, técnico-administrativos, discentes e
comunidade,
a
estarem
efetivamente
participando.
Sendo
assim,
foi
fundamental promover um processo de sensibilização da comunidade
enfocando a avaliação como oportunidade de desenvolvimento pessoal e
institucional.
A auto-avaliação realizará uma retrospectiva crítica, configurando um
diagnóstico para explicitação dos vários propósitos institucionais e assim
realizar uma avaliação, através de uma abordagem qualitativa e quantitativa,
que proporcione a melhoria e o fortalecimento institucional. Concluído esse
diagnóstico se construirá a base de dados necessários ao estabelecimento dos
indicadores e variáveis específicas levando-se em consideração as dimensões
que são o foco da avaliação, que se encontram explicitados no Art. 3º da Lei
10.861, conforme reprodução abaixo e tendo como parâmetros as diretrizes,
critérios e estratégias para o processo de avaliação, em conformidade os
princípios e indicadores estabelecidos pela CONAES.
As dimensões trabalhadas são aquelas descritas no artigo 3º da Lei n.
10.861 de 14 de abril de 2004 e seguindo as orientações apresentadas no
Roteiro da Auto-Avaliação Institucional 2004 do SINAES, passando pelas
etapas de planejamento, desenvolvimento, consolidação e redirecionamento.
Os indicadores definidos em cada dimensão foram considerados na elaboração
dos questionários, no roteiro das entrevistas e, também, na análise
documental. Os instrumentos a serem utilizados nas diferentes dimensões são
definidos juntamente com as sub-comissões.
64
Durante o processo de avaliação, as sub-comissões reúnem-se diversas
vezes com seus membros e presidentes para elaboração dos relatórios
parciais, que subsidiam a elaboração do relatório final.
Como não cabe a esta CPA, pelo menos no contexto de suas
responsabilidades, apresentar soluções, proposições ou encaminhamentos dos
diversos temas e questões abordadas, os resultados da auto-avaliação são
tratados de forma concisa para facilitar o seu entendimento e análise por parte
dos consultores da CONAES, assim como orientá-los para a visita “in loco” e
no suporte para quaisquer decisões ou orientações subseqüentes.
8.2.
Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e
administrativa, incluindo a atuação da Comissão Própria de
Avaliação – CPA
Objetivando divulgar o processo de auto-avaliação alcançando toda a
comunidade acadêmica a CPA se propõe a executar as seguintes ações:
1. Disponibilizar
link
permanente
da
Comissão
no
Sitio:
www.cefetrp.edu.br do CEFET-RP, contendo o regulamento da
Comissão, projeto de auto-avaliação, documentos e legislação
editados pela CONAES e pelo INEP que tratam do assunto;
2. Designar, em concordância com Direção e Coordenação da
Instituição, as subcomissões para trabalhar cada dimensão da Autoavaliação, por Ordem de Serviço.
3. Realizar reuniões para elaborar os documentos necessários a autoavaliação; pré-organizar as Oficinas de Trabalho e os Seminários.
4. Divulgar as Oficinas, acompanhando-se os trabalhos das Subcomissões;
5. Distribuir caixas para sugestões da comunidade acadêmica;
6. Elaborar material de divulgação e material de consulta (folders,
cartazes, panfletos, leis, normas, projetos, PDI, etc.).
7. Construir os questionários "on line" e escrito.
8. Coletar e tabular os dados pela CPA e Sub-comissões.
9. Acompanhar o trabalho com cada Subcomissão para elaboração dos
relatórios parciais.
65
10. Realizar as oficinas com as Subcomissões para discussão e
deliberação a elaboração dos realatórios parciais;
11. Convocar a comunidade acadêmica, para os Seminários sobre Autoavaliação do CEFET-RP, com divulgação e realização dos mesmos.
12. Finalizar os relatórios das subcomissões e entrega a CPA para
elaboração do relatório final.
13. Produzir o relatório final.
14. Encaminhar o relatório ao SINAES/INEP.
8.3.
Formas de utilização dos resultados das avaliações
Pretende-se com os resultados coletados e analisados apresentar uma
visão geral da instituição, identificando suas potencialidades e necessidades de
mudanças/reformulações que melhor atendam aos anseios da comunidade
acadêmica. Assim, o resultado da auto-avaliação deverá oferecer dados para
subsidiar o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do CEFET-RP, bem
como, juntamente com os dados das avaliações externas, constituírem-se um
referencial básico na implementação de políticas educacionais e no
cumprimento de seus compromissos e sua responsabilidade social.
9. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS
9.1.
Características gerais
O Centro Federal de Educação Tecnologia de Rio Pomba está situado
em uma estrutura de fazenda, constituindo um Campus com cerca de
2.183.592 m2 de área total e aproximadamente 32.498 m2 de área construída,
sendo 9.929 m2, 11.911 m2 e 5.811 m2 ocupados, respectivamente, pelas áreas
administrativa, pedagógica e esportiva.
A taxa de ocupação média de 1,49% do terreno está distribuída entre
estruturas de ensino (salas de aula, biblioteca e unidades de produção),
suporte (estruturas administrativas, refeitório, ambulatório, consultório dentário,
66
mecanografia)
e
áreas
desportivas
(ginásios
poliesportivos,
sala
de
musculação, campos de futebol), cujas características estão representadas
pela tabela 16.
Tabela 16. Infra-estrutura física geral
ITEM
DESCRIÇÃO
QUANTIDADE
01
Auditórios
03
02
Sala de Professores
08
03
Salas de aula
26
04
Salas ambiente (agrotécnicas)
14
05
Salas de vídeo-conferência
00
06
Salas de tele-conferência
01
07
Bibliotecas
01
08
Videotecas
01
09
Cantinas
02
10
Refeitórios
02
11
Alojamentos
03
12
Unidades de Assistência Médico-Odontológicas
01
13
Unidades de Acompanhamento Psicológico
01
14
Unidades Educativas de Produção
19
15
Área de lazer e circulação
-
Sua área é arborizada, propiciando um ambiente saudável e tranqüilo,
ideal para a atividade que se destina.
Adicionalmente, o abastecimento de energia elétrica é feito pela rede
pública e energia solar. O abastecimento de água por poço artesiano e
fonte/rio/iguarapé e córrego, o esgoto sanitário em rede pública e fossa. O lixo
produzido é coletado periodicamente pela rede municipal de coleta, mas
também recicla-se.
9.2.
Biblioteca
A Biblioteca Central do CEFET-RP “Jofre Moreira” ocupa um espaço
físico total de 378 m2 e possui áreas específicas para acomodação dos livros,
67
suporte para a administração da biblioteca, sala de leitura, sala de vídeo e
espaço para computadores para execução de trabalhos acadêmicos e acesso
à Internet.
A catalogação dos livros é feita de acordo com as normas brasileiras.
Todo o sistema é informatizado, utilizando a rede de comunicação de dados
interna (intranet) que já mantém o cadastro e todas as informações dos
usuários.
O acervo total estimado é de 7.158 títulos distribuídos em 100 áreas e
12.735 livros. A instituição mantém a assinatura de 10 periódicos. Possui um
acervo de fitas de vídeo abrangendo 50 áreas e um total de 144 fitas. Os
conteúdos multimídia estão em fase de aquisição, contando atualmente com 10
unidades de CDs e 16 unidades de DVDs.
9.3.
Unidades educativas de produção
O CEFET-RP possui seis setores destinados à prática pedagógica,
citam-se: setor de agricultura, setor de zootecnia e setor de agroindústria
abringando os equipamentos conforme demonstrado nas tabelas 17 a 22.
68
Tabela 17. Setor de Mecanização Agrícola
ITEM
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
DESCRIÇÃO
polia de tomada de força
arado massey ferguson c/ 3 discos 26"
arado 4 discos confina
arado m f 4 discos 26"
carreta ensiladeira basculante vme 3 tc
carreta basculante graneleira marca mecampo
conjunto perfurador de solo p/acoplamento a trator
distribuidor de esterco liquido bauer-macowel
grade marca dedin cor vermelha 28 discos
grade tatu 28 discos lisos e recortados 18"
guincho m f
micro-trator tc 11 motor diesel 13 hp
micro-trator yammar tc 11
distribuidor de calcário capac 750 kgs jumil
plaina niveladora frontal acionamento hidraulico
plaina terraceadora baldan
plantadeira e adubadeira jumil mod. 32
roçadeira de pasto icma
roçadeira de pasto para trator m f
roçadeira de pasto m f mod. 680
rotovator para trator m f 265 mod. e 50
rotovator fni howard mod. e-70
subsolador lav romec levante hidraulico
sulcador levromec para trator m f 2-174
trator agrale 416 c/motor diesel 16 cv.
trator agricola m f mod. 50x
trator m f 65 x
trator agricola 61 cv m f 265
trator agricola tração nas quatros rodas m f 290
trilhadeira para acoplamento ao trator m f 265
carreta 4 rodas 4000 kgs
roçadeira universal rodas para adaptar em trator
grade aradora grp 14/24
plantadeira adubadeira 3 linhas
pulverizador trapp
pulverizador marca jacto 400 litros c/bomba 38 litros
pulverizador costal
QUANTIDADE
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
02
01
01
01
01
01
02
69
Tabela 17. continuação.
ITEM
DESCRIÇÃO
QUANTIDADE
38
Trator com motor de 100 cv, seis cilindros, injeção direta, refrigerado
a água com sistema pressurizado, resfriador de óleo incorporado ao
radiador , filtro de ar seco com ciclonizador de ar, elemento de
segurança, extrator de poeira e indicador de restrição; transmissão
sincronizada com 12 velocidades à frente e 5 à ré; sistema de direção
hidrostática;freio a disco com acionamento hidráulico e freio de mão
mecânico com acionamento por cabo; barra de tração reforçada
oscilante, estabilizadores de corrente, painel de instrumentos
completo, luzes especiais para trabalho noturno, luzes de fareios,
acelerador de pé, bloqueio do diferencial, luz trazeira de trabalho,
assento ergonomatic, toldo refletivo, caixas de ferramentas com
chave de roda e bomba manual de engraxar dispositivo auxiliar de
partida em clima frio, cilindro auxiliar de levante hidráulico, iluminação
trazeira com pisca e seta direcional, estrutura de proteção contra
capotagem, suporte e pesos dianteiros, com arado de aiveca em viga
tubular
01
39
Semeadeira e adubadeira de plantio direto, em vigas tubulares com
caixa distribuidora de sementes com rotor de aço nodular tratado,
resistente a sementes abrasivas, distribuidor de adubo tipo rosetas
helicoidais, depósito de adubo e sementes em chapa de aço
protegido por tratamento anticorrosivo, transmissão feitas através de
correntes industriais e engrenagens, duas catracas para
levantamento dos discos, disco simples para adubação na mesma
linha ou em separado, disco duplo ou sugadores para adubo e
semente com colocação do adubo abaixo ou ao lado da semente,
engate de arrasto, sulcadores para adubação profunda, caixa de
semente fina, sistema de transporte lateral.
01
40
Segadeira com sistema de tambores rotativos, providos de navalhas
reversíveis, retráteis e substituíveis com rendimento de 8 a 10
hectares diários, possuindo engrenagens cônicas de dentes
helicoidais, dispositivo contra impacto e sistema de roda-livre, para
acoplamento em tratores de 540 ou 1000rpm com engate hidráulico
de 3 pontos e enfardadeira manual para fardos com tamanho mínimo
de 40x40x30cm e peso mínimo de 10Kg.
01
41
Micro trator com potência mínima de 12 cv com 04 cilindros, injeção
direta, arrefecimento a água, sistema elétrico em 12V, capacidade do
alternador 35A, barra de tração, estabilizadores de corrente, painel de
instrumentos completo, luzes especiais para trabalho noturno, luz de
freio, luz traseira de trabalho.
01
42
Pulverizador costal manual em material anti-corrosivo, com bico tipo
cone para pulverização de culturas, com capacidade mínima de 18
litros.
02
70
Tabela 17. continuação.
ITEM
DESCRIÇÃO
QUANTIDADE
43
Roçadeira hidráulica redutor com giro livre, aletas para refrigeração,
coroa e pinhão com dentes helicoidais. Facas reversíveis com duplo
corte de aço especial SAE 5160. Estrutura reforçada com vigas
tubulares, regulagem das sapatas laterais, e engate do terceiro ponto
oscilante.
01
44
Furadeira manual de impacto reversível industrial com mandril com
capacidade de (3/8)", dupla velocidade, com aletas de refrigeração
110V 60Hz,
01
45
Transformador para solda elétrica, variando de 25 a 250A,
alimentação 220V 60Hz
Serra tico-tico industrial, capacidade 3100 golapes/min, comprimento
de golpe: 25mm, mancais com rolamento de esfera e agulha,dupla
isolação, 11V, 60Hz.
01
46
01
Tabela 18. Setor de Zootecnia.
ITEM
01
02
03
04
05
DESCRIÇÃO
SUINOCULTURA
Balança de pratos capacidade 15kg
Balança tipo plataforma filizola capacidade 200kg
Caixa de inseminacao com especulo
Tronco para parto de suíno com capacidade para um animal em
madeira de lei ou em tubos galvanizados com tratamento antiferrugem e pintura epoxi com abertura e trancamentos laterais e
frontais, sendo as portas do mesmo material.
Refrigerador com capacidade mínima de 340l, congelador interno,
descongelamento automático construído em material metálico a prova
de corrosão 100V 60Hz
QUANTIDADE
01
01
01
01
01
AVICULTURA
01
Comedouro automático com 3 linhas de 50m cada
01
02
02
03
Silo seg diam. 2890 / 01 anel / 9,1 t
Caixa ração moega simples d44,45
04
Prato p45-e cone esp. c/ grade int
200
05
Prato p45-e cone esp. s/ grade int
200
06
I de ração pvc d75,5 p/ 3I
02
07
Conjunto tração c/ red d75.5mm - s/ motor
02
08
Conjunto motriz c/ red d44.45mm - s/ motor
06
09
motor 0,5 cavalo t220v/380v 60hz ip55-red
08
10
linha dist ração d44,45 - 0,744m (p/m)
300
11
Conjunto elétrico Idr d44,45 t220v 60hz
06
12
Guincho levant. Automático até 80m
06
13
Conjunto moega silo 2890 c/ micro I. 75,5
02
06
71
Tabela 18. continuação...
DESCRIÇÃO
ITEM
QUANTIDADE
14
Prato comando intermediário até 100m
06
15
Conjunto elétrico Idr d55/75,5 t220v 60hz 0,5cv
02
16
Sist. Lev Aviflex (p/m) - estr. mat conc
300
17
Bebedouro automático com 4 linhas de 50m cada
18
Kit regulador de pressão c/ mangueira
08
19
Regulador de desnível
16
20
Kit com filtro dosador
02
21
Carretel levantamento import. avedrink
08
22
Sist. Lev. Avedrink (/m) - estr. met/conc
400
23
Beb. Avedrink I0,262m (p/m) - m vazão s/lev
400
24
Aquecedores à gás com 8 ca
25
Campânula globaltermp/ tubulação
16
26
Controlador automático avetronic
02
27
Tubulação 8 campânulas/ 12 botijões p13
02
28
Ventilação Forçada Com 5 Ventiladores
29
Vent. 50’’ t 220/380V 60hz
10
30
Persiana vent. 50”
10
31
Refrigeração Via Pad Cooling Com 22 Placas Evaporativas
333
Placa evaporativa 1830x610x150mm nunters
44
34
Kit básico p/ evaporador 6”-1,83m altura
04
35
Sist. Distrib. Pvc p/ evaporador 6”
44
36
Bomba para sist. Evap. 50/60hz mono 220v
04
37
Suporte de evaporador 6”
44
38
Sistema auto contenido de evaporação
04
39
Controle de Ambiente e Umidade com Sondas
40
Sonda de temperatura
06
41
Sonda de umidade relativa
02
42
Controlador EGG (vent. Min. por túnel )
02
72
Tabela 19. Setor de Engenharia Rural e Topografia
ITEM
DESCRIÇÃO
QUANTIDADE
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
Bussola ushikata c/tripe mod. 5/27
Mira falante direta bandeirante
Mira falante de dobrar c/nivel
Mira telescopca leitura direta marca desetec
Nivel warzawa c/tripe mod. n1n374
Fenolite preto arquimedes de 2 fases
Teodolito marca daido
Teodolito marca word mod. bd3
Teodolito mod. b43
Tripé
Planimetro c/zerador manual koizumi kp27
Nivel automatico completo c/tripe k002 mod.ni c4
Nivel automatico completo c/tripe ni c4
Teodolito de nivelar tipo te-ni3 completo
Planimetro c/zerador manual koizumi kp 27
Baliza de metal com rosca
01
01
07
01
01
15
02
01
01
01
01
03
06
03
03
12
17
Balança analítica eletrônica digital, mostrador LCD, prato de 90 mm de
diâmetro, altura livre acima do prato de no mínimo 190 mm,
temperatura de operação de 5 a 40 graus C, carcaça de metal pintada
e vidro (capela de proteção), 04 niveladores, nível para estabilização,
calibragem automática, pesagem com 04 casas decimais (0,1 mg),
capacidade de 200 g, reprodutibilidade de 0,1 mg, linearidade de
=_0,2 mg, tempo de estabilização de 4s, capacidade de subtração
(tara) e voltagem de 110 ou 220V e 60 Hz.
Hidrômetro de Boyocos com medição de 0% a 100 % de água
disponível, com blocos em gesso para serem enterrados no solo,
medidor de corrente alternada, calibrado para leituras diretas de
pergentagem d'agua no solo.
Conjunto para retirada de amostras indeformadas de solos
(amostragem), composto de mínimo 3 cilindros bizetados em aço inox,
tipo rosca com capacidade de 1 litro.
Medidor de pH portátil, de bolso, com medição direta e resultados
instantâneos. Digital, com medidor automático de lilivoltagem e
temperatura. pH de 0 a 14, com resolução de 0,01 e compensação
automática da faixa de temperatura de 0 a 70 graus
Planímetro polar, com zeragem automática, acondicionado em estojo.
01
18
19
20
21
22
23
24
Pantógrafo em material resistente, articulado e preciso para copias em
papeis até A1, com lixador em mesa.
GPS portátil com coletor de dados alfanuméricos com doze canais
com 40 cm de precisão submétrica e decimal < 20 cm
Trena com capacidade mínima de medição de 50 metros
01
01
02
05
30
01
05
73
Tabela 19. contunuação...
ITEM
DESCRIÇÃO
QUANTIDADE
25
Nível digital erro médio por quilômetro de nivelamento duplo de 2
mm (medição ótica) e de 1,5 mm ( na medição com mira de código
de barras normal) e 0,9 mm na medição eletrônica com mira invar,
precisão linear de 3 a 5 mm em 10 m, círculo horizontal de 360
gruas, compartimento para receber unidade de registro de dados,
com capacidade para armazenar até 2400 pontos, acondicionado
em estojo e acompanhado de pelo menos 1 mira de encaixe de 4m
com código de barra, duas baterias com autonomia mínima de 8
horas de serviço cada, 1 carregador de bateriais, 1 tripé extesível
em alunímnio, u1 cartão de memória para coleta de 2000 pontos,
dois cartões de memória PCMCIA de 2 Mb, 1 cabo para
transmissão de dados, 1 software para processamento de dados e
todos os demais acessórios para manutenção e operação (usuário),
completo.
Régua paralela com 60cm para adaptação em mesa de desenho,
com fixador ajustável.
Distanciômetro infravermelho, alcance de 1 prisma = 700m,
precisão de (+5 + 5 ppm x D) mm, leitura de medida reduzida e
inclinada,
medição direta com estojo e tripé compernas
extensíveis.
Teodolito eletrônico com compensador de 5" possuindo bússola
declinatória e painel de controle em cristal líquido. Imagem direta,
prumo ótico, leitura digital no display de cristal líquido, leitura
angular de 20" (vinte segundos), alimentado através de pilhas
comuns, com teclado de leitura de ângulos, percentagem, leitura
direta ou esquerda e zeragem do ângulo horizontal, incluindo
estojo, tripé, mira e manual em português.
05
26
27
28
30
01
05
74
Tabela 20. Unidade de processamento de carnes e derivados
UNIDADE DE PROCESSAMENTO
DE CARNES E DERIVADOS
ITEM
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
Área (m2)
Capacidade (Alunos)
DESCRIÇÃO
Amarradeira para lingüiça semi-automática em aço inox
Câmara de defumagem completa com gerador de fumaça
Carrinho estruturado em tubo ind. 200 kg
Conjunto para ar comprimido
Cortina ar
Cuter CS-40
Embutideira com modelador de hambúrguer
Esterilizador de facas elétrico
Fatiador aço inox
Lava botas
Lavatório em aço inox
Lavatório tipo parede
Mesa em aço inox
Mesa para preparo de mistura
Misturadeira 140 L
Modelador hambúrguer
Picador boca 22
Plug-in com termômetro digital motor 5cv
Serra fita
Sistema completo resfriamento
Sistema de exaustão em aço carbono
Tanque para salga cap. 300 litros em aço inox
m2 por aluno
QUANTIDADE
01
01
02
01
02
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
02
01
01
01
01
01
01
75
Tabela 21. Unidade de processamento de leite e derivados
Capacidade (Alunos)
m2 por aluno
250
15
DESCRIÇÃO
Caldeira geradora de vapor
Tanque simples inox 300 litros para recepção de leite
Conjunto de tubulação inox 1,5 c/ válvula para leite
Bomba mono hx 30 sanitária
Tanque de fabricação de queijo com parede dupla de 300 L e 1.000 L
Prateleira fibra p/ queijo
Tanque para salga 2x1 em fibra
Mesa aço inox 1.85x0.85
Conjunto prateleiras p/ escorrer queijo
Datador bancada
Conjunto liras, pá e garfo para fabricação de queijo
Conjunto cubas com cinco unidades
Conjunto prateleiras em fibras
Tacho a vapor para fabricação de doce de leite
Conjunto prateleira em fibras p/ câmaras frias
Bomba helicoidal para fabricação de iogurte
Tanque de fermentação para iogurte com agitador 300 e 500 L
Termo-regulador gráfico
Centrífuga padronizadora leite
Suporte p/ tanque recepção
Fermenteira para preparo de fermento 50 L
Máquina dosar / datar e selar para iogurte
Mesa aço inox 1.85x0.85 com rodas
Cortina ar
Seladora manual para copos de 140 e 200 gramas
Dosador p/ doce de leite
Máquina p/ filar massa mussarela c/ tacho garfos
Envazadeira p/ leite pateurizado eletrônica
Pasteurizador de leite composto 1 bomba 1 filtro 1 valvetc
Kit transformação para vapor
Compressor de alta pressão
Bomba sanitária em aço inox
Tanque equilíbrio do pasteurizador de leite
Mangueira p/ vapor
Válvula de retorno de fluxo CIP
Prensa para queijo
Balança digital de precisão 5g a 5Kg
Balança digital 300Kg
Lavador com pedal para higienização das mãos
Seladora a vácuo mod. 5300 c/barras de selagem
Filtro de água industrial com reversão de fluxo para limpeza
Câmara para armazenamento de produto acabado, rotulado e pronto
para comercialização
Filtro inox de linha de leite para o pasteurizador
Batedeira de manteiga
Moldadeira de manteiga 200g aço inox AISI 304, c/rosca sem fim
Balde inox graduado de 10 litros com bico em aço inoxidável tipo AISI
304
16,7
QUANTIDADE
01
01
01
01
03
01
01
01
01
01
01
01
01
02
01
01
02
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
02
01
01
03
01
01
02
01
01
01
UNIDADE DE PROCESSAMENTO
DE LEITE E DERIVADOS
ITEM
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
Área (m2)
01
01
01
03
76
Tabela 21. continuação...
ITEM
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
DESCRIÇÃO
Banco de frios construído em chapa de aço carbono e cantoneira com
tratamento anti-ferrugem com revestimento interno em aço carbônico e
pintura epoxi. Isolação com placa de isopor de 10cm, tubulação em
cobre com o diâmetro de 0,5". Unidade de refrigeração ermético com
painel de controle elétrico, filtro de óleo, secador, valvula de expansão
ou tubo capilar com capacidade para resfriar 10000l de água
Câmara frigorífica em poliestireno expandido para produtos acabados
Medindo 3,45x4,60x2,90. Temperatura de 0 a 5ºC
Câmara frigorífica em para salga de queijos. Medindo 3,45x4,60x2,90.
Temperatura de 4 a 12ºC
Câmara frigorífica para cura de queijos Medindo 3,45x4,60x2,90.
Temperatura de 10 a 12ºC
Câmara frigorífica em poliestireno expandido para estocagem de
iogurte. Medindo 3,45x4,60x2,90. Temperatura de 0 a 5ºC
Relógio de parede para controle de horário e tempos de
processamento
Extintor de incêndio
Mesa de fibra 2,0 m x 1,0 m x 0,30 m
Tanque de aço inox 200 L
Mesa Parati 0,72 m x 1,20 m
Painel elétrico
Prensa para grade de leite
Carro de mão
Kit tubulação aço inox
Tanque formato cilíndrico vertical em aço inox 150 L
Tanque formato cilíndrico para encolhimento 120 L
Mesa em aço inox
Chave seccionadora blindada (padrão de luz)
Equipamentos para ampliação do pasteurizador de 500L/h para 1.000
L/h
Tanque inox AISI 304, cilíndrico , 100 L, suporte, tubulação e registro
Carrinho estruturado em tubo industrial para transporte de latão de
60 Kg
Lava botas
QUANTIDADE
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
02
01
01
01
01
77
Tabela 22. Unidade de processamento de vegetais
UNIDADE DE
DE VEGETAIS
ITEM
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
PROCESSAMENTO
2
Área (m )
Capacidade (Alunos)
DESCRIÇÃO
Bomba mono HX 30
Bule 500 litros
Câmara frigorífica 0 a10ºC
Câmara frigorífica 0 a20ºC
Carrinho com rodas
Conjunto de equipamento de vapor para agroindústria
Conjunto de manômetro válvula de segurança e purgador pra tacho
Conjunto de tubulações inox
Cortador para mariola
Cortina ar
Despalpadeira multi-estágio motor 3 cv peneiras
Elevador talisca
Embaladeira automática aço inox
Esteira automática
Esteira para resíduo
Esteira para seleção com sistema de lavagem e aspiração
Exaustor de teto
Extrator maracujá/manga
Lavador rotativo
Lavador talisca
Lavatório em aço inox
Lote de equioamento para refrigeração
Mesa de aço inox para recepção
Mesa fibra
Mesa inox com rodas
Motor 2 cv trif. 2 polos
Pasteurizador tubular com controle temperatura manual
Recravadeira de latas
Refratômetro portátil escala de 0 a 50
Sistema de lavagem tipo turbo jato
Tacho basculante com mexedor capacidade 250 litros
Tanque formato cilíndrico vertical em aço inox 1000 litros
Tanque de resfriamento
Tanque 150 L com bomba AHX 20 e motor 1 cv
Tanque simples inox 300 litros
Triturador em aço inox com motor de 3 cv
2
m por aluno
QUANTIDADE
02
01
01
01
01
01
01
01
01
02
01
01
01
01
01
01
02
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
02
01
01
01
78
9.4.
Laboratórios
O CEFET-RP conta com as estruturas dos laboratórios análises de solo,
biologia vegetal e cultura de tecidos,
análises de alimentos e água e
informática, cujas características e equipamentos disponíveis são apresentados
nas tabelas 23 a 28.
Tabela 23. Laboratório de análise de solos
LABORATÓRIO DE ANÁLISE DE
SOLOS
ITEM
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
Área (m2)
Capacidade (Alunos)
m2 por aluno
50
15
3,2
QUANTIDADE
DESCRIÇÃO
Agitador de peneiras
Amostrador de solos do tipo “trado”
Balança digital analítica com precisão de 0,0001g
Balança mecânica com capacidade para até 5,0 kg
Bomba de vácuo conjugada a bureta automática, p/ titulação
Colher de solos
Densímetro de bulbo simétrico
Dessecador de vidro com placa de porcelana
Destilador com deionizador com capacidade de 10 l
Estufa elétrica c/ circulação de ar, p/ secagem de amostras
pHmetro digital de bancada
Agitador de peneiras
Aparelho Ultra purificador de água “USF-Elga”
Dispensadores de solução
Espectrofotômetro de absorção atômica p/ análise de nutrientes
minerais em solos
Fotômetro de chama p/ determinação de potássio
Instalação para gases combustíveis, para o espectrofotômetro
Moinho de solo
Conjunto de peneiras de várias aberturas, para a análise da
granulometria do solo
Capela de exaustão de gases c/ iluminação interna, para uso de
bloco digestor
Capela de exaustão p/ manipulação de gases tóxicos
Prensa de adensamento
Termômetros químicos
Titulador manual
Suporte de ferro para buretas de bancada
Agitador elétrico com controle de velocidade
Chapa aquecedora com eletromagneto
Chuveiro p/ emergência em laboratório, c/ lavador de rosto
01
01
01
01
01
05
10
02
01
01
01
01
01
05
01
01
01
01
02
01
01
01
05
20
08
01
02
01
79
Tabela 24. Laboratório de biologia vegetal e cultura de tecidos
2
LABORATÓRIO:
Área (m )
Capacidade (Alunos)
BIOLOGIA
VEGETAL
E
120
15
CULTURA DE TECIDOS
ITEM
DESCRIÇÃO
1
Capela de fluxo laminar horizontal
2
Capela de fluxo laminar de segurança biológica
3
Geladeira 360L
4
Freezer vertical 260L
5
Forno de microondas 30L
6
Câmara de Germinação Microprocessada (B.O.D)
7
Bomba de vácuo de laboratório
8
Balança analítica – Uso Laboratório
9
Balança MOD. BD -140 digital faixa de 0 a 5000g
10
Balança MOD. AG200 Analítica
11
pHmetro DIG. MOD. 108
12
Interruptor de função ativa sist. elet. - Timer
13
Autoclave
14
Banho Maria de Bocas
15
Estufa de secagem e esterilização
16
Aparelho Agitador Orbital
17
Destilador de água e Deionizador
18
Agitador Magnético sem aquecimento capac. 2000 ml
19
Micropipeta vol. Var. - 0100 a 1000 UL
20
Microscópio Mod. MBB-200 Binocular Biológico
21
Ar condicionado inverno/verão
22
Microcomputador
2
m por aluno
8
QUANTIDADE
02
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
02
01
01
01
01
01
01
01
01
02
02
80
Tabela 25. Laboratório de análises microbiológicas
LABORATÓRIO:
ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS
ITEM
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
2
Área (m )
2
Capacidade (Alunos)
m por aluno
48
15
DESCRIÇÃO
Agitador mecânico Quimis
Ar condicionado 1000 BTUS 220 controle de velocidade do ar marca
Cônsul
Autoclave Vertical
Balança eletrônica de precisão carga máxima de 200 g
Banho Maria com agitação modelo MDT 100
Banho Maria para 80 tubos
Câmara de fluxo laminar vertical
Caneca inox cabo curto (para liquidificador)
Conjunto lavador de pipetas
Contador de colônias
Destilador de água capacidade de 5 L/h
Estojo inox para esterilizar placas de Petri
Estufa a vácuo com bomba de vácuo MOD. 099
Estufa de esterilização e secagem
Estufa de laboratório bacteriológico
Estufa de laboratório para uso em baixas temperaturas
Forno de microondas Brastemp
Geladeira electrolux com capacidade de 280 litros
Liquidificador Walita
Microscópio biológico trinocular com sistema de acoplamento de
câmara
Microscópio estereoscópio binocular com sistema de acoplamento de
câmara
Microscópio modelo MBB 200 binocular biológico
Relógio minuteiro
3,2
QUANTIDADE
01
01
02
01
01
01
02
05
01
02
01
04
01
01
03
01
01
02
01
01
01
01
01
81
Tabela 26. Laboratório de análises fisico-químicas
LABORATÓRIO:
ANÁLISES FÍSICO - QUÍMICAS
ITEM
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
2
Área (m )
2
Capacidade (Alunos)
m por aluno
48
15
DESCRIÇÃO
Agitador magnético
Aparelho extrator de Soxlet contendo conjunto de 12 placas
aquecedoras
Balança digital analítica com precisão de 4 casas capacidade máxima
de 210g
Banho Maria de 3 bocas
Banho Maria marca Quimis
Bomba de vácuo
Microcomputador com impressora matricial
Medidor de pH Digimed
Câmara de germinação microprocessada BOD
Capela de exaustão
Centrífuga elétrica para análise de gordura
Centrífuga excelsa
Chuveiro para segurança em laboratório com lavador de rosto
Colorímetro fotoelétrico MOD. C-150 analógico faixa de 420 a 660 nm
Condutivímetro de mesa
Crioscópio eletrônico digital MOD MK540
Destilador de água cap 10 L Quimis
Disco de Ackeman
Espectrofotômetro UV/Visível duplo feixe leitura digital
Estufa elétrica com circulação de ar
Evaporador com banho-maria rotacional
Geladeira marca electrolux com capacidade de 280 L
Lavador automático de pipetas
Luminômetro Lightining portátil
Processador Walita
Refratômetro MOD. RT-30ATC portátil
3,2
QUANTIDADE
02
01
01
01
01
02
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
01
03
01
01
01
01
01
02
Tabela 27. Laboratório de análise sensorial e bromatologia
2
LABORATÓRIO:
Área (m )
Capacidade (Alunos)
ANÁLISE
SENSORIAL
E
48
15
BROMATOLOGIA
ITEM
DESCRIÇÃO
01
Agitador mecânico com controle de velocidade
02
Aparelho digestor e destilador de Kjeldhal
03
Bancada com pia para preparação de amostras
Bloco digestor de alimentos, com termostato com capacidade para 40
04
tubos
05
Cabines de prova com lâmpadas
06
Capela de exaustão de gases
07
Fogão industrial em aço com duas bocas
08
Forno Mufla temperatura máxima de 1200oC
09
Geladeira Eletrolux 280 litros
Termorreator para desagregação de amostras e demanda química de
10
oxigênio
2
m por aluno
3,2
QUANTIDADE
01
01
01
01
05
01
01
01
01
01
82
Tabela 28. Laboratórios de informática
ITEM
1
2
3
m2 por aluno
80
46
DESCRIÇÃO
Microcomputador, processador Pentium IV clock de 2.4 GHz, Cache
1024 83achêemória RAM 512 MB, Capacidade de disco de 40 GB,
Rede IEEE 802.11g Wireless, CD-RW, teclado, mouse, monitor 17 pol.
Syncmaster 793 Sansung.
Estabilizador de tensão, entrada de 220 VCA, saída de 110 VCA e
potência 1.0 Kva, com 04 tomadas de saída;
Software’s Instalados: Windows XP, Linux Curimim, Pacote OFFICE,
Delphi, Easy PHP, C ++, PASCAL ZIM.
1,74
QUANTIDADE
LABORATÓRIO INFORMÁTICA 02
ITEM
1
2
3
1
2
3
1
2
3
4
Capacidade (Alunos)
64
36
Área (m2)
Capacidade (Alunos)
23
23
23
m2 por aluno
1,77
QUANTIDADE
18
18
18
m2 por aluno
36
DESCRIÇÃO
Microcomputadores Processador INTEL PENTIUM IV, clock de 1.60
GHz, HD 20.0 GB, Memória RAM 256 MB, placa de rede 10/100,
teclado, mouse, Monitor 15 pol. SyncMaster 551 Sansung
Estabilizador de tensão, entrada de 220 VCA, saída de 110 VCA com
04 tomadas de saída;
Software’s Instalados: Windows XP com pacote OFFICE
LABORATÓRIO INFORMÁTICA:
Montagem e Manutenção de Micros
ITEM
Área (m2)
DESCRIÇÃO
Microcomputadores com Processador AMD K6 2, clock de 450 GHz, HD
4.03 GB, Memória RAM 64 MB, placa de rede 10/100, teclado, mouse,
Monitor 15 pol. ProView.
Estabilizador de tensão, entrada de 220 VCA, saída de 110 VCA com
04 tomadas de saída;
Softwares Instalados: Windows 98, Pacote OFFICE, C ++.
LABORATÓRIO INFORMÁTICA 03
ITEM
Área (m2)
Capacidade (Alunos)
LABORATÓRIO INFORMÁTICA 01
Área (m2)
Capacidade (Alunos)
40
15
DESCRIÇÃO
Microcomputadores: (Variados)
Processador: 486 e 586;
HD: 3.0 GB ou 4.0 GB
Memória RAM: 16 MB, 32 MB ou 64 MB
Teclado
Mouse
Monitores Diversos
Softwares Instalados:
Windows 95 ou Windows 98
Pacote OFFICE
Pastas de ferramentas diversificadas, próprias para manutenção de
micros.
Placas diversas, Cabos diversos, fontes, gabinetes diversos para
utilização durante as aulas.
QUANTIDADE
18
18
18
m2 por aluno
2,66
QUANTIDADE
10
10
10
83
10. ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES
EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA.
O
planejamento
para
atendimento
às
pessoas
portadoras
de
necessidades educacionais especiais ou com mobilidade reduzida tem por
objetivo proporcionar o exercício da cidadania a todas as pessoas da
comunidade da Instituição, e quaisquer outros cidadãos que venham utilizar
suas instalações e serviços. Estes direitos estão previstos na Constituição
Brasileira, sob a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989 e regulamentada no
Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999.
As ações de adequação da infra-estrutura física serão realizadas tendo
em vista as normas da NBR 9050 da Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT, no qual será trabalhada a acessibilidade de pessoas
portadoras de deficiências a edificações, espaço mobiliário e equipamentos
urbanos, conforme previsto no Decreto nº 3.298, levando-se em conta a
proporção e distribuição dos recursos, bem como as adaptações às respectivas
áreas.
Considerando a necessidade de constante aprimoramento dos serviços
propõem-se a criação de novos espaços especiais para atendimento,
alterações nos regulamentos e sistemas de acesso em vestibulares e
concursos,
desenvolvimento
das
políticas
de
integração,
divulgação,
socialização e participação, inclusive para iniciativas de reivindicação, suporte
e acompanhamento acadêmico voltados para a educação especial, ampliação
dos recursos para acessibilidade e eliminação de barreiras físicas e/ou de
comunicação, proporcionando ainda os cursos que se fizerem necessários a
formação e/ou aprimoramento dos recursos humanos envolvidos nas
iniciativas.
Atualmente, as edificações onde são desenvolvidos os cursos oferecem
condições de acesso aos espaços e aos sistemas e recursos de comunicação.
Para tanto existe no espaço urbano a delimitação das áreas específicas para
estacionamento, próximas às áreas de circulação de pedestres e/ou rampas de
acesso; as rampas possuem vãos e inclinação construídas segundo as normas
da NBR 9050/ABNT; sanitários acessíveis para cada gênero; bebedouros
84
acessíveis. As salas de aula possuem portas que atendem ao requisito mínimo
de largura de 0,8 m, havendo um consenso para a adoção de portas com 0,9 a
1 m (ou maiores com duas “bandeiras”) de largura, nas novas construções e/ou
reformas. A biblioteca, embora possua dois pavimentos, apresenta no piso
inferior todos os elementos de infra-estrutura e serviços necessários ao
atendimento dos educandos e usuários portadores de deficiências, não
havendo imediata necessidade de construção de rampa de acesso ao segundo
piso. Os anfiteatros do Prédio Central e Centro de Treinamento possuem
rampas de acesso e espaços reservados.
11. DEMONSTRATIVO
FINANCEIRA
DE
CAPACIDADE
E
SUSTENTABILIDADE
Tabela 29. Planejamento econômico financeiro
Receita Própria
Diversos
Receita Bruta
Receita
Operacional
2006
284.904,00
10.100.763,15
10.385.667.15
10.385.667,15
271.426,00
13.317.790,00
13.589.216,00
13.589.216,00
2005
1- Pessoal
Folha
de
Pagamento
Encargos
Subtotal 1
2- Manutenção
Consumo
Benefícios
Subtotal 2
3- Investimentos
Mobília
Salas de Aula
Reformas
Equi. Informática
Diversos
Subtotal 3
4- Outros
Treinamento
Subtotal 4
TOTAL
RECEITAS
2005
2007
2008
2009
292.422,00
15.270.037,00
15.562.459,00
15.562.459,00
321.165,00
16.797.040,00
17.118.205,00
17.118.205,00
369.340,00
19.316.596,00
19.685.936,00
19.685.936,00
DESPESAS
2006
2007
2008
2009
7.962.313,20
9.569.368,15
11.051.808,00
12.156.989,00
13.980.538,00
58.044,02
8.020.357,22
1.017.528,51
10.586.896,66
1.299.128,00
12.350.936,00
1.429.040,00
13.586.029,00
1.500.492,00
15.481.030,00
1.948.887,98
356.007,05
2.304.895,03
2.230.100,92
318.555,14
2.548.656,06
2.770.243,00
326.280,00
3.096.523,00
3.047.268,00
358.908,00
3.406.176,00
3.504.358,00
412.744,00
3.917.236,00
2.734,20
7.122,13
3.805,00
19.460,70
23.265,70
67.450,45
6.795,00
19.618,40
100.985,98
10.000,00
30.000,00
30.000,00
20.000,00
10.000,00
100.000,00
11.000,00
33.000,00
33.000,00
22.000,00
11.000,00
110.000,00
13.000,00
37.000,00
37.000,00
25.000,00
13.000,00
125.000,00
34.415,00
34.415,00
1.0382.932,95
3.759,18
3.759,18
13.240.297,88
15.000,00
15.000,00
15.562.459,00
16.500,00
16.500,00
17.118.705,00
18.000,00
18.000,00
19.541.266,00
85