Lâmina _ Intolerância à Lactose

Transcrição

Lâmina _ Intolerância à Lactose
INTOLERÂNCIA À
LACTOSE
A lactose é um açúcar presente no leite e seus derivados, e sua absorção requer a clivagem pela enzima lactase na mucosa intestinal. Na
maioria dos indivíduos, essa enzima encontra-se em quantidade suficiente no organismo durante o período de amamentação, declinando
na fase adulta. Uma minoria de indivíduos é beneficiada com níveis elevados de lactase na vida adulta (lactase persistência).
A diminuição da produção da lactase é conhecida como hipolactasia e pode manifestar-se sob três
formas: congênita, primária e secundária. A forma congênita é uma desordem autossômica
recessiva, rara, decorrente de alterações no gene lct que codifica a enzima lactase, resultando em
uma atividade diminuída da lactase ou mesmo em sua inativação e/ou ausência no organismo. Está
associada à diarréia infantil após a primeira exposição ao leite materno.
A hipolactasia primária do adulto (também conhecida como não
persistência da lactase ou má absorção primária da lactose) é uma
desordem autossômica recessiva resultante do declínio fisiológico da
atividade da enzima lactase. É a causa mais comum de deficiência da
enzima lactase no mundo, e os sintomas de desordens abdominais são
diarréia, flatulência, distensão e dor abdominal. A forma secundária
manifesta-se em uma minoria de indivíduos e resulta de patologias
distintas, tais como a doença celíaca, gastroenterites e doença de Crohn,
podendo levar à deficiência transiente da lactase e o surgimento dos
sintomas citados anteriormente.
Os polimorfismos C/T13910 e G/A22018 apresentam forte correlação com a persistência ou não
da lactase em várias populações. Essas variações genéticas podem ser identificadas por meio de
métodos moleculares avançados de análise do DNA, caracterizando a intolerância ao consumo de
lactose.
O exame conhecido como Teste Genético de Intolerância à Lactose (LACTG) pesquisa, por meio
do sequenciamento de nucleotídeos, a presença das variações genéticas que determinam a
atividade da enzima lactase, responsável pela digestão desse açúcar.
Quando comparado a outros testes para diagnóstico da intolerância à lactose, a análise molecular possui elevadas sensibilidade e
especifidade ao predizer com alta probabilidade se um indíviduo é intolerante à lactose ou não. O teste é realizado com uma única
coleta de sangue periférico do paciente, não necessita de jejum, não causa desconforto de uma sobrecarga de lactose,
consequentemente não provoca sintomas durante e após o exame.
Diagnóstico laboratorial
O DB – Diagnósticos do Brasil oferece a seus clientes uma estrutura de última geração em testes de biologia molecular. Com
equipamentos modernos e uma equipe altamente especializada, o DB disponibiliza o Teste Genético de Intolerância à Lactose
(LACTG), pela metodologia de sequenciamento de nucleotídeos.
NOME DO EXAME
TESTE GENÉTICO DE INTOLERÂNCIA A LACTOSE
CÓDIGO DB
LACTG
Para maiores informações acesse
o Guia de Exames em nosso site:
www.diagnosticosdobrasil.com.br
Referências
1. Bulhões, A.C. et al. Braz J Med Biol Res, 40(11), 2007.
2. Mattar, R. et al. Clinical Biochemistry, (41) 628-630, 2008.
3. Khabarova, Y. et al. World J Gastroenterol, 15(15): 1849-1853, 2009.
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