ilhas e praias - Revista Náutica
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ilhas e praias - Revista Náutica
são paulo rio de janeiro minas gerais espírito santo 250 classificados para você comprar um barco usado edição nº 2 | dezembro 2013 | r$ 12,00 Ilhas e PraIas de AVARÉ São Sebastião O EndErEçO CErtO dO VErãO A represa de que todo mundo gosta NOVOS BARCOS Os lançamentos do São Paulo Boat Show SOL DE VERÃO O que fazer para se proteger bem PESCA DE PRAIA 11 dicas para se dar bem com os peixes na areia Editorial NESTA SEGUNDA EDIÇÃO... Aconteceu... Por jorge de souza Por jorge de souza Nos passeios de barco, o sol queima bem mais, mas as pessoas não sentem isso porque o vento mascara os efeitos. O remédio? Protetor solar e bom senso doce rotina Vila de Picinguaba, a meio caminho entre Ubatuba e Paraty. Aqui, todos os dias são assim donde menos quem esperar da frente fria ideal N pai e filho João Luiz Demantova, Agnaldo Hilton dos Santos e Célio José Bernardino (à esq.) e José Alcides Munhoz com seu filho (à dir.) A represA surpresA NáUTicA SUdeSTe O Daniela e Marcio Nunciaroni tem um lindo barco e um objetivo de vida ainda mais bonito: usá-lo para chegar até os povoados mais remotos, a fim de ajudar as pessoas carentes. Para eles, navegar tem outro sentido, além do prazer de estar no mar POr Rosângela oliveiRa cenário era simplesmente paradisíaco: lua de mel num bangalô de uma linda ilha da Polinésia Francesa. Tudo tão perfeito que os recém-casados Daniela e Marcio Nunciaroni resolveram achar um jeito de retribuir a felicidade daquele momento. Foi quando olharam para aquele mar cor de cinema e decidiram que usariam a água e o pequeno veleiro que então possuíam como meio de encurtar distâncias e viabilizar ajuda às pessoas mais necessitadas — muitas vezes pela própria dificuldade em chegar auxílio até certas ilhas e comunidades costeiras. Nascia ali, daquele plano conjunto e aparentemente maluco, a união ainda mais forte entre aqueles dois apaixonados — pelo mar, pelos barcos, um pelo outro e, principalmente, por ajudar os outros. Melhor ainda: fariam tudo aquilo junto, navegando e ajudando, o que passou a nortear os fundamentos do Projeto Velejando com Deus, hoje rebatizado de Ventos de Transformação, que já ajudou muita gente e segue ajudando outros. praias e ilhas Visual de Boiçucanga, com algumas ilhas ao fundo. Ao pôr do sol fica ainda mais lindo o veleiro de deus Para comprar um barco maior para o projeto, Daniela e Marcio, já com os pequenos Gabriel e Júlia incluídos na tripulação, usaram o dinheiro da venda da própria casa onde moravam 56 Náutica SudeSte 43 Náutica SudeSte O SHOPPING DOS BARCOS Na beleza de Angra dos Reis, o tradicional Piratas acaba de ganhar uma nova leva de lojas e empresas do setor de barcos e consagrase de vez como um verdadeiro polo náutico — além de continuar sendo um agradável shopping center Náutica SudeSte Náutica SudeSte 57 49 Náutica SudeSte ruy varella 3 Camarão também é bom O bom e velho camarão sete-barbas, já morto, também vai muito bem como isca para pescarias de praia. E com a vantagem de que é mais fácil de encontrar do que os seres que habitam as areias — basta ir até qualquer peixaria. 5 Com qual linha eu vou? As linhas de monofilamento são as mais indicadas para pesca de praia. Elas devem ter bitolas entre 0,15 a 0,35 mm e, no caso da pesca com varinha lisa, o mesmo comprimento da vara. Já a sua resistência depende do local da pescaria, do tipo de praia, e dos peixes que se pretende fisgar. 6 Os macetes do chicote Os chicotes podem levar um, dois ou até três anzóis, mas cada pernada ou rabicho (linha que, por meio de um nó, liga a principal ao anzol) deve ter, no mínimo, 20 cm. 7 Os anzóis mais corretos O tamanho e o modelo do anzol dependerão dos peixes mais comuns da praia e da isca usada. No caso de se tentar robalos, use anzóis maiores (modelo Wide Gap, n o 3), com corruptos ou camarões iscados vivos. Já para pequenos pampos e carapebas, anzóis pequenos, com olhos ou patinhas, mosquitinhos ou anzóis número 2, iscados com pequenos pedaços de camarão morto sem casca. 8 Não pegue pesado na chumbada O peso e o formato das chumbadas dependerão das condições da praia. Em geral, chumbadas com formato “oliva” ou “gota”, entre 5 e 10 gramas, são suficientes para fazer com que a isca permaneça no fundo. E um nó de parada, ou “oito”, na ponta da linha, suficiente para prender o chumbinho. 9 Boias? Nem precisa Boias são desnecessárias, porque a grande maioria dos peixes é capturada junto à areia. Mas, se usar três anzóis, o de cima deve permanecer a aproximadamente 30 cm do anzol de baixo, que estará mais próximo do chumbo, sendo que a distância entre os rabichos deve ser de cerca de 10 cm. 10 Onde é melhor? A escolha do local da pesca é fundamental. Na pesca com vara lisa, é possível fisgar pequenos pampos, xereletes e betaras nos bancos de areia e nas áreas mais rasas, com cerca de um metro de profundidade, onde há intenso revolvimento do fundo e formação de espuma das ondas. Mas, se o mar estiver calmo, tente pescar em um dos canais da praia, onde a profundidade é maior e há possibilidade de captura até de robalos. Você e seu barco o caminho de cananéia Entrar ou sair de Cananéia, no Litoral Sul de São Paulo, nem sempre é fácil. Mas com estas coordenadas de um especialista da cidade, tudo fica mais tranquilo. Desde que o mar permita C ananéia, na divisa de São Paulo com o Paraná, é uma cidadezinha histórica, sede de um dos primeiros povoados do Brasil, mas bem mais famosa entre os navegantes por abrigar uma das barras mais tensas do litoral sul do país. Ali, as ondulações do mar, algumas chegando mesmo a quebrar, costumam assustar quem chega ou sai de barco e não tem muita afinidade com a região. Mas, para o comandante Marcos Bernauer, do Centro Náutico de Cananéia, a má fama que a entrada do porto da cidade tem não passa de exagero. “Em dias de mar calmo, não têm o menor problema e eles representam 80% do perar o mar melhorar) e a completa falta de sinalização do canal, que já perdeu todas as boias que tinha. Por isso, ele levantou os principais waypoints que sinalizam o canal e indicam o rumo que os barcos devem seguir, e os disponibilizou no site do seu centro náutico (dono, por sinal, do principal posto de abastecimento de combustível para barcos da cidade), o www.nauticocananeia.com.br — e aqui reproduzi- dicas de quem sabe O comandante Marcos Bernauer, do Centro Náutico de Cananéia, garante que o canal de acesso à sua cidade não é o bicho feio que todo mundo fala e ensina o caminho Novos barcos 8 7 CaNaNéia ilha do Bom Abrigo (quase em frente à barra e que não tem este nome por acaso) e ficam esperando o mar acalmar, o que não é má ideia, nos piores dias. Ou, então, seguem os rastros dos maiores barcos de pesca da cidade, o que é outra boa alternativa. “Mas, quem seguir a minha rota no gps não pegará ondas, porque elas não quebram na faixa do canal, onde é mais fundo — só nos dois lados dele”, assegura o comandante, que é uma espécie de anjo da guarda dos barcos de passeio que chegam a Cananéia e até se dispõe a ajudar, pelos telefones 13/3851-1848 e 13/9777-5500 ou canal 88 do vhf. “E não há pedras no fundo do canal; só lodo e areia”, completa. Claro que tudo seria bem mais fácil se as boias que a Marinha colocou no local tivessem sido mantidas. Mas como isso não aconteceu, todas se perderam, alimentando ainda mais a má fama que a barra da cidade tem. Segundo o comandante Marcos, injustamente. Na duvida, guarde esta revista e confira na sua próxima ida para lá. 5 4 3 2 1 Onde a barra é mansa Com estes waypoints, o comandante Marcos Bernauer garante que entrar e sair de Cananéia deixa de ser sufoco, apesar das ondas e da ausência de boias no canalo 1 Boia de fora 25º 04.500’ S 47º 50.953’ W 2 Boia do meio 25º 04.329’ S 47º 51.380’ W 3 Boia de dentro 25º 03.763’ S 47º 52.757’ W 4 Começo do Canal 25º 03.400’ S 47º 53.580’ W 5 Náutica SudeSte náutica SudeSte O mais famoso estaleiro brasileiro traz de volta o fascínio das lanchas esportivas Para o ano que vem A nova Offshore 48, a ser lançada no final de 2014, usará o mesmo casco da extinta 46 pés, mas com estilo e interior completamente diferentes. Fazia tempo que uma grande marca demonstrava interesse nas lanchas esportivas 6 7 sessa fly 42 Balsa de Ilha Comprida 25º 01.216’ S 47º 55.133’ W 8 solara 520 ht Mais uma (boa) opção de lancha com flybridge, agora feita aqui mesmo náutica SudeSte 97 104 melhor que a imPortada A Sessa Fly 42 nacional é melhor do que a original italiana, porque tem cozinha também externa, vem bem equipada, com motor IPS e plataforma de popa submergível de série, e tem bom preço: cerca de R$ 1,9 milhão Grande só no tamanho A nova Solara é bem larga e maior até que os 52 pés que a batizam. Por dentro, tem o tamanho de um apartamento, com 80m2 de área útil. Mesmo assim, custa bem menos do que a média do mercado: cerca de R$ 1,7 milhão A maior e mais nova lancha da marca Solara tem ainda um tremendo atrativo: o preço dúvidas na hora de comprar um barco O que convém saber antes de escolher náutIca sudeste náutIca sudeste pág. 104 publicidade DIRETOR COmERCIAl Afonso Palomares [email protected] DIRETORA DE mERCADO náuTICO mariangela bontempo [email protected] DIRETOR DE REDAÇÃO Jorge de Souza [email protected] COlAbORARAm nESTA EDIÇÃO: Haroldo Rodrigues (arte), Homero letonai (imagens), maitê Ribeiro (revisão) 250 os adrar ssificcomp cla o para vocêo usad santo a Operação Verão, que começa este mês, em todo o país N este mês de dezembro, começa em todo o país a Operação Verão, da Marinha Brasileira, que praticamente duplica as ações de inspeções nos barcos de lazer — especialmente nos fins de semana e nos locais mais movimentados do litoral e das águas interiores. O objetivo é nobre: educar os donos brasília 32 1990. Motor Volvo Penta, 18 hp. R$ 115.000,00. São Paulo, SP. Tel. 12/8179-0707 c/ Rogerio. Pomar 26 Motor Mercury 8 hp. R$ 40.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/9846-0009 c/ Roberto Rodrigues. 105 114 1 Fast 395 R$ 250.000,00. Angra dos Reis, RJ, Tel. 24/9982-8144 c/ José Luiz. Comprar antes ou depois do verão? Após o verão, os preços dos barcos usados tendem a baixar um pouco. Mas você perderá a melhor época para usá-lo. Nem sempre vale a pena esperar. 2 Pomar 18 1984. R$ 11.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/9975-6540 c/ Otavio. bruCe Farr 38 Motor 36 hp. R$ 180.000,00. Angra dos Reis, RJ, Tel. 21/9604-7674 c/ Renan Com broker ou diretamente? Os brokers têm conhecimento do mercado náutico e podem apresentar boas opções, além de dar orientação para a compra. Mas se você prefere agir sozinho, frequente marinas e clubes náuticos e converse bastante com marinheiros e donos de outros barcos, antes de escolher. 3 Novo ou usado? Um barco novo você pode montar da maneira que quiser, escolhendo o motor e os equipamentos. Também terá a certeza da procedência, garantia e ainda pode pagar a prazo. Já a principal vantagem do barco usado é o preço (bem) mais acessível. E na hora de revender você não perde tanto dinheiro. No entanto, quase sempre tem que pagar à vista. 4 A vela ou a motor? brasília 23 R$ 36.000.00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/9987-6022 c/ Luís Fernando. brasília 32 1980. Motor Volvo, 17 hp. R$ 90.000,00. Ubatuba, SP. Tel. 11/7683-1385 c/ Luis. prazerosa, porém são também mais lentos, impossibilitando visitar vários lugares no mesmo passeio. Já com os barcos a motor o custo é mais alto, tanto para comprar quanto para manter. 5 À vista ou parcelado? Não empate todo o seu dinheiro na compra de um barco. Até porque você terá que gastar com equipamentos (no caso de modelos novos) ou com Veleiros exigem muito mais conhecimento, ou seja, será necessário pequenas reformas (no caso dos usados). A maioria dos estaleiros oferecem opção de parcelamento, com taxas especiais. Mas aprender a velejar. Eles não fazem barulho, tornando a navegação mais se for um usado, compre à vista, já que, parcelado, os juros são altos. 6 atoll 23 Motor Marine 5 hp. R$ 25.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/98175-6947 c/ Paulo. Proa aberta ou fechada? A maioria das lanchas pequenas, de até 23 pés, tem a proa aberta. Com elas, os passeios ficam bem mais ao ar livre, mas não podem ser muito longos. Já as lanchas com cabine, ou de proa fechada, permitem até dormir a bordo e tendem a 1 2 3 Qual a infração mais comum nesse tipo de inspeção? atracações de popa, dá mais estabilidade ao casco, além de valorizar o barco. Mas custa mais caro, embora parte do que você paga a mais, recupera na hora de 8 de barcos sobre a importância da segurança na navegação. Mas muitos proprietários de barcos ainda veem ações desse tipo como um sinal de multas à vista, o que vai de encontro ao propósito principal da Operação, como conta o Capitão dos Portos da Capitania Fluvial do Tietê-Paraná, Marcio Costa Lima. Os donos de barcos devem temer a Operação Verão? “As duas mais frequentes são documen- tação, tanto do barco quanto habilitação do piloto, e material de salvatagem, este geral- mente em número insuficiente para a quanti- Quais conselhos o senhor daria aos donos de barcos? “Não, de maneira alguma. Nossa ins- peção é muito mais educativa do que punitiva, embora, infelizmente, muitas vezes multar seja a única maneira de fazer “Que zelem pela segurança, acima de tudo. Quem segue à risca as regras náuticas não se expõe a riscos desnecessários — nem a multas nas inspeções da Opera- vender o barco dade de ocupantes do barco. Exceder a capacidade máxima de pessoas a bordo também as pessoas aprenderem e não repetirem os erros. O ideal seria não precisar mul- ção Verão. Navegar não é perigoso, mas exige atenção e responsabilidade. Na nave- A diesel ou a gasolina? é comum, porque os proprietários tendem a tar ninguém, mas o ser humano parece gação amadora de esporte e recreio, a fal- achar que criança não conta. E muitos, como Se a lancha for usada para esquiar, o motor deve ser a gasolina para dar que só aprende quando é atingido na par- ta de vigilância permanente do comandan- arrancadas mais rápidas. Por outro lado, o consumo e a autonomia são bem não têm o barco registrado, sequer sabem para quantas pessoas ele está capacitado. En- te mais sensível do corpo, que é o bolso. Nas inspeções, seguimos um protocolo de te da embarcação é a principal causa de acidentes, juntamente com a falta de expe- quanto houver espaço, vão pondo gente. Isso abordagens e deixamos claro que elas vi- riência na função e a velocidade excessiva. Motor de popa é mais barato, não ocupa espaço a bordo e tem manutenção mais melhores com diesel. No momento da compra, o motor a gasolina leva vantagem, pois é mais barato. Em é um perigo, porque está provado que botes superlotados são uma das principais causas sam unicamente a segurança dos próprios usuários dos barcos. Muitos proprietários Outro conselho é não executar manobras radicais. A segurança da navegação de- de acidentes na água. Além disso, há também já compreendem isso e, mesmo que sejam pende da previsibilidade de movimentos. fácil. Já o motor de centro-rabeta é mais econômico, mais silencioso, facilita as compensação, na manutenção, os motores a diesel são melhores. ser mais confortáveis. 7 Motor de popa ou de centro-rabeta? Náutica sudeste Náutica sudeste a questão das bebidas alcoólicas. Por isso, nas inspeções da Operação Verão sempre usa- eventualmente notificados, não ficam bravos. Quando isso acontece, sentimos que A ingestão de bebidas alcoólicas também está entre as cinco causas mais frequentes mos um etilômetro ou bafômetro, como é atingimos nosso objetivo, que é zelar pela de acidentes na água. E isso é bem fácil de mais conhecido este aparelho.” segurança da navegação.” evitar: basta não beber ao pilotar.” 115 pág. 114 Náutica SudeSte pág. 130 ...E O QUE FALARAM DA PRIMEIRA REDAÇÃO E ADmInISTRAÇÃO Av. brigadeiro Faria lima, 3 064, 10o andar, CEP 01451-000, São Paulo, SP. Tel. 11/2186-1000 VICE-PRESIDEnTE Denise Godoy espírito Cal 9.2 1987. 28 hp. R$ 90.000,00. São Paulo, Tel. 13/9751-9640 c/ Carlos. 130 pág. 96 PRESIDEnTE E EDITOR Ernani Paciornik gerais 8 .à Centro Náutico 25º 00.460’ S 47º 55.378’ W Jorge de Souza Editor minas O Capitão dos Portos da Capitania de Barra Bonita, Marcio costa LiMa, diz por que os donos de barcos não devem temer Fast 230 1981. Motor Evinrude 8 hp. R$ 33.000,00. Campinas, SP, Tel. 19/8177-0885 c/ Jorge alaDin 30 1997. Motor Yanmar, 21 hp. R$ 200.000,00. Guarujá, SP. Tel. 13/8125-0404 c/ Manoel. Caribe 16 Motor Mercury 3.6 hp. R$ 10.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/7877-3593 c/ Rodrigo. Passar entre boia e praia 25º 02.963’ S 47º 55.080’ W Se não souber responder, esta edição ajudará a escolher. ExECuTIVOS DE COnTAS Eduardo Santoro [email protected] Eduardo Saad [email protected] Glauce Gonçalez [email protected] Comprei a nova NÁUTICA SUDESTE e comecei a ler. Mas numa velocidade espantosamente lenta. Quando me dei conta, estava há duas horas lendo, sem parar. Esqueci até do jantar. Tamanho tempo de leitura só com livros. E dos bons. A reportagem de capa sobre o rio Tietê é um primor, daquelas que dá vontade de sair correndo para lá. Meus parabéns! Henrique Vandeursen Parabéns pela belíssima reportagem de capa da primeira edição de NÁUTICA SUDESTE. Detalhada, esclarecedora, educativa. Me fez recordar a viagem que fiz naquele rio, com dois amigos, a bordo de um veleirinho de 19 pés, em 1991. Muito obrigado por trazer de volta tão boas lembranças. Wando Cardim Filho lucyla Garrido [email protected] leide Ortega [email protected] PARA AnunCIAR [email protected] Tel. 11/2186-1022 NÁuTica SudeSTe é uma publicação da G.R. um Editora ltda. — ISSn 1413-1412. Dezembro 2013. Jorn. resp: Denise Godoy (mTb 14037). Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião da revista. Direitos reservados. CAPA Foto leandro Saadi CTP, Impressão e Acabamento — IBEP Gráfica um barc janeiro são paulo 2013 | r$ “Verão é tempo de operação” Dakini R$ 90.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/9125-7209 c/ José Soares. Meio da praia da Trincheira O litoral que banha São Sebastião, no Litoral Norte de São Paulo, tem pouco mais de 50 quilômetros de extensão e umas 40 praias, o que dá a formidável média de quase uma praia a cada quilômetro de asfalto da Rio–Santos. Para quem está de barco, a conta fica melhor ainda: uma praia a cada cerca de meia milha, também na média — ok, ok, na prática não é bem assim, mas é quase. E o melhor de tudo é que uma praia é completamente diferente da outra — no tamanho, no formato, no estilo, até no tipo de areia. Nem parecem fazer parte do mesmo naco de litoral. No entanto, estão ali, lado a lado, separadas por migalhas de distância, como um cardápio condensado da natureza. Daí vem a dúvida: qual delas tem mais a sua cara? rio de bb 36 1999. Motor Yanmar 3JH4SD. R$ 205.000,00. Niterói, RJ, 21/8667-9853 c/ Alexandre. 25º 03.300’ S 47º 55.030’ W Qual é a sua praia? nº 2 | dezembro 3 perguntas magnum 595 1995, 19 pés, motor 85 hp, R$ 14.000,00, Igaratá, SP, Tel. 11/99573-1310 c/Isaac. bb 35 1999. Motor Yanmar, 27 hp. R$ 180.000,00. Santana de Parnaíba, SP. Tel. 11/99934-0389 c/ Leonel. atoll 23 Motor Mercury, 15 hp. R$ 36.000,00. São Paulo, Tel. 12/8100-2755 c/ Ricardo. Drakkar Viking R$ 59.000,00. Vitória, ES, Tel. 27/92970282 c/ Rodrigo Silva. Grandes ou pequenos, o que não faltou foram novidades no maior e mais recente salão de barcos do país. Como estas aqui 95 pág. 94 edição veleiros alaDin 30 2012. Motor Yanmar 3ym20, 21 hp. R$ 190.000,00. São José dos Campos, SP. Tel. 12/9723-0626 c/ Walter. Meio do can al da Trincheira Quando? Os melhores horários para a pesca de praia quase sempre coincidem com a subida da maré. Quanto mais água, maior a chance de pegar um peixe. Náutica SudeSte Classificados IntermarIne offshore 48 lançamentos do são Paulo Boat show 6 11 96 94 calendário”, garante. “A coisa só fica realmente feia quando entra o vento Sul e o mar vira ressaca”, diz. “E quando isso acontece, nem os pescadores da cidade saem de casa, porque sabem que da barra ninguém passa”. É verdade. Do lado de fora, as ondas chegam bem perto dos barcos e, nos dias errados, engolem até o canal que serve de caminho para quem entra ou sai da cidade. Muita gente já passou grandes sustos ali e alguns chegaram mesmo a perder seus barcos. Mas, para o comandante Marcos, isso só acontece por dois motivos: a imprudência dos que desrespeitam as leis da natureza (entre elas, evitar as noites e es- dos. São apenas sete coordenadas que garantem o acesso tranquilo ao porto da cidade e, também, ao Canal do Varadouro, principal atrativo da região para os barcos de passeio. “Quem seguir os meus waypoints não terá problema, desde que o mar não esteja virado”, garante o experiente comandante. “Até porque o canal é bem largo e fundo, com cerca de 300 metros na parte mais estreita e 4 metros de profundidade, mesmo na maré baixa”, explica. Mesmo assim, para não correr nenhum risco, ele sugere que os veleiros esperem até que a maré esteja cheia ou comece a encher, por conta do maior calado. E aconselha que o timoneiro vá acompanhando a profundidade pela sonda. “Se baixar de 3,5 metros, é porque o barco saiu do canal”, ensina. Mesmo assim, nos cruzeiros entre as regiões Sul e Sudeste, muitos velejadores preferem passar reto pela cidade, só para não ter que enfrentar os humores da barra de Cananéia. Quando muito, param na 12,00 raIas as eSePbastião Ilh o de Sã O ende reço certo NOVOS AVARÉde A represa mundo que todo gosta S BARCO ntos Os lançame Paulo do São Boat Show do verão VERÃO SOL DE fazer O que para se r bem protege PESCA VERSÃO ELETRÔNICA GRÁTIS DE PRAIA para 11 dicas com bem se dar areia os peixes 89 pág. 89 jorge de souza Quase sempre, a melhor isca está enterrada na própria areia da praia fotos Marcos finotti 2 É preciso manter as iscas As iscas capturadas na praia devem permanecer vivas. A opção mais simples é mantê-las em um balde com água do mar. Mas é importante não deixar a temperatura da água elevar, porque elas são sensíveis. A água deve ser constantemente renovada e, de preferência, mantida à sombra. De olho no cheiro das mãos Antes de manusear as iscas lave bem as mãos, porque isso interfere na aproximação dos peixes. Muito cuidado com os protetores solares e repelentes de insetos, que deixam aromas fortes. pág. 56 pág. 49 Mozart Latorre Pescar da areia ou com a água pelos joelhos pode ser bem divertido e proveitoso. E nem exige grandes equipamentos. Com uma varinha lisa e seguindo estas dicas, sua diversão já está garantida 4 RODRIGO ZORZI 11pesca de praia Iscas ali mesmo Para muitas espécies, as melhores iscas estão na própria praia. Como as conchas, os corruptos e as minhocas de praia, todas enterradas na areia. Cave bem próximo à água, de preferência na maré baixa, ou leve uma bomba de sucção. Para capturar as minhocas, nem sempre fáceis, arraste lentamente pedaços de peixe na areia porque ajuda a atraí-las para perto da superfície. aRq. pessOal 1 dicas para uma boa pág. 43 pág. 24 pág. 8 Acesse www.nautica.com.br/nauticasudeste e baixe, de graça, esta edição de NÁUTICA SUdeSTe aMPro4 10 salão cheio Paulo Saad e Lionel Chulam (ao lado) estiveram entre as milhares de pessoas que visitaram o São Paulo Boat Show este ano jorge de souza todo, foram mostrados 240 barcos, “ Aonacionais entre e importados M elhor, só mesmo se houvessem mais marinas e com acesso fácil pela água, para facilitar a vida dos donos de barcos. Mas, como o mundo ideal não existe, o que os frequentadores habituais de São Sebastião, no Litoral Norte de São Paulo, costumam encontrar já é bom demais. Uma empolgante sucessão de praias completamente diferentes entre si, um punhado de ilhas diante delas, o verde da Serra do Mar logo atrás e um astral cada vez mais chique-rústico, que mistura a singeleza caiçara com o bem-bom da vida, que chega cada vez mais de São Paulo — e que tem resultado em coisas como restaurantes estrelados, pousadas invocadas, carrões importados e endinheirados andando de pés descalços, feito caiçaras. Com cerca de 40 praias em pouco mais de 50 quilômetros, o trecho do Litoral Norte de São Sebastião é a Angra dos Reis de São Paulo. Os velejadores do bem O jovem casal paulista inguém deixa de abastecer um barco com combustível, lanches e bebidas antes dos passeios. Mas ainda são poucos os que incluem o protetor solar entre os itens obrigatórios a bordo. É um esquecimento frequente, fruto de um ambiente que enxerga o sol como um amigo — mas não é bem assim. Sol é bom e até necessário. Mas só até certo ponto. Assim como os remédios, deve ser tomado na dose certa. Caso contrário, pode se transformar numa espécie de veneno para quem fica tempo demais debaixo dele e sem a proteção adequada. Especialmente na água, onde o ambiente, por si só, parece refrescante. Mas só parece... Segundo os médicos, os banhos de sol devem se resumir a duas sessões-relâmpago por semana, de cinco a 30 minutos cada, conforme o tipo de pele de cada pessoa. É tudo o que o corpo humano precisa para produzir vitamina D, a chamada “vitamina do sol”, que tem papel decisivo no fortalecimento dos ossos e na prevenção de certas doenças. Mais do que isso, torna-se desnecessário e até perigoso. Mas não é o que a grande maioria das pessoas pensa, especialmente quando sai para passear de barco. fotos divulgação barcos e música Acima, o músico Derico, que fez show ao vivo em um dos dias. Ao lado, Markus Schmitt, Sylvia Coutinho e Axel Schroeder fotos arquivo pessoal Só na medida certa “ Até o governador de São Paulo esteve presente, na abertura do salão Jorge de Souza presenças ilustres Acima, Rodrigo Garcia, Ernani Paciornik, Marco Antonio Castello Branco, Suzana Costa, Alencar Burti e Eduardo Colunna recepcionam o governador Geraldo Alckmin, que também prestigiou o salão de São Paulo. No alto à esquerda, a equipe do estaleiro Sedna Yachts, comemorando os bons resultados num salão que teve bastante movimento (ao lado) em família No alto, os amigos Manoel Carlos Maia, Jetro Barbosa e Luiz Rosenfeld. Acima, a família Martolio, Thomas, Edgardo e Gabriela O trecho entre Barra do Una e São Sebastião não é apenas o mais badalado do Litoral Norte de São Paulo. É, também, um dos mais bonitos do país SOL Joel dasso Este ano, o maior salão náutico do país reuniu muitos barcos, muitas novidades e muitos visitantes As prAiAs dourAdAs por nenhuma outra. E quem a descobre, sempre leva um choque fotos arquivo pessoal Quem conhece, não troca as águas limpas da represa de Avaré SÃO PAULO BOAT SHOW Aconteceu... Este ano, o maior salão náutico do país reuniu muitos barcos, muitas novidades e muitos visitantes Joel dasso SÃO PAULO BOAT SHOW presenças ilustres Acima, Rodrigo Garcia, Ernani Paciornik, Marco Antonio Castello Branco, Suzana Costa, Alencar Burti e Eduardo Colunna recepcionam o governador Geraldo Alckmin, que também prestigiou o salão de São Paulo. No alto à esquerda, a equipe do estaleiro Sedna Yachts, comemorando os bons resultados num salão que teve bastante movimento (ao lado) “ Até o governador de São Paulo esteve presente na abertura do salão fotos divulgação barcos e música Acima, o músico Derico, que fez show ao vivo em um dos dias. Ao lado, Markus Schmitt, Sylvia Coutinho e Axel Schroeder em família No alto, os amigos Manoel Carlos Maia, Jetro Barbosa e Luiz Rosenfeld. Acima, a família Martolio, Thomas, Edgardo e Gabriela 8 NáUTicA SUdeSTe “ Ao todo, foram mostrados 240 barcos, entre nacionais e importados salão cheio Paulo Saad e Lionel Chulam (ao lado) estiveram entre as milhares de pessoas que visitaram o São Paulo Boat Show este ano pai e filho João Luiz Demantova, Agnaldo Hilton dos Santos e Célio José Bernardino (à esq.) e José Alcides Munhoz com seu filho (à dir.) fotos divulgação Aconteceu... encontro de amigos Ernani Paciornik, organizador do São Paulo Boat Show, com o empresário e velejador Eduardo Souza Ramos “ Nos corredores, bastante movimento. Nos estandes, muitas novidades gente do mercado No canto, Vasco Trindade e equipe Princess, acima Marcos Soares e Bruno Cathelinais da Beneteau e, ao lado, Francesco Caputo, Davide Breviglieri e José Moura, da Azimut No salão “ deste ano, o tamanho médio dos barcos cresceu ainda mais visitantes e expositores No alto, João, Fernanda e Mário Simonsen; acima, Luís Cavalca com Adalberto Bueno Netto; ao lado, Guarter Pizzi e Allysson Yamamoto, do estaleiro Intermarine; e abaixo, Roberto Pujalte, Javier Sanchez, Flávia Viana, Rodrigo Castro e Marcus Viana muita gente À esquerda, Cristiane Gonçalves e Fernando Filie. À direita, a família que dirige o estaleiro Ventura, André, José Luiz e Carlos Mota com o apresentador e cliente da marca, Ratinho. Abaixo, Claudia Fusco e Marcelo Galvão, Rafael Correa, Paulo Veloso e Carla Fleck fotos divulgação do clube para o salão O casal Berardino e Manuela Fanganiello, ele comodoro do Iate Clube de Santos, também estiveram presentes no salão de São Paulo 10 Náutica SudeSte Aconteceu... Paixão e Confiança 4º REAL DAY SEU SEGURO NAS MÃOS DE QUEM VOCÊ CONFIA Evento da Real Power Boats em Ubatuba permitiu testar seis modelos diferentes de lanchas do estaleiro carioca Contrate a empresa referência em seguros náuticos no mercado e descubra que dedicação, atendimento especializado, conhecimento e paixão pelo mar são marcas registradas nos 15 anos de atuação de nossa corretora. O Real Day “aconteceu na Marina Assim é a Safe Boat. Empresa inovadora, que busca a solução ideal para cada um de seus clientes. Ubatuba, que também foi promotora do evento Parceria Safe Boat & Multiplus Ao contratar o seguro da sua embarcação, o valor é revertido em pontos. Também foi apresentado o projeto da nova lancha “da marca, a Real 520 Fly, que sai no ano que vem 12 NáuticA SuDEStE FOtOs divulgaçãO equipe completa A equipe da Real Power Boats, liderada por Paulo Renha (à esq.) e Paulo Thadeu (de óculos), com José Eduardo Guedes, da Marina Ubatuba (ao centro) testes e piloto de verdade Os clientes também puderam experimentar as lanchas na água. E a piloto da Fórmula Indy, Bia Figueiredo (acima), não perdeu a oportunidade Guarujá . SP . 13 3354 5540 Rua Francesca Sapochetti Castrucci, 805 . Marina Astúrias São Paulo . SP . 11 3672 6060 Rua Vergueiro, 2.045 . 5º andar - Conjs. 504/505/506 . Vila Mariana NáuticA SuDEStE 13 www.safegroup.com.br Aconteceu... 1º OPEN LAKE Represa Jurumirim, no interior de São Paulo, sediou a primeira corrida de longa distância para jets em água doce “ A vitória na principal categoria foi de Umberto Brito, com um Yamaha Waverunner pai e filho na mesma raia Denísio e Deninho Casarini, da equipe Sea Doo, competiram em categorias diferentes. O pai só queria completar o percurso. Já o filho perdeu as chances de vitória porque soltou a mangueira do escapamento do seu jet (ao lado) fotos IdárIo café/dIvulgação e Jorge de souza até ela O percurso levou os concorrentes a atravessar quase metade da represa, com largada e chegada na Marina Tahiti, em Avaré. Acima, Brunna Luz, que também competiu. Os demais vencedores foram Helison Vianna (GP Aspirado) e Reinaldo Cangueiro (Sênior) Aconteceu... 3º ENCONTRO ABVC Encontro anual da vela do interior paulista teve palestras, cursos, dicas para velejadores e, principalmente, muita festa programa completo Os participantes assistiram a muitas palestras, inclusive sobre culinária a bordo (no canto) A Marina Sunset, em “Pederneiras, foi a sede do evento A tradicional marina do Guarujá entrou na seleta lista das melhores do mundo fotos divulGação MarinaS nacionaiS ganha Bandeira azul festa no hasteamento Para comemorar o hasteamento da Bandeira Azul, muita gente. Como o gerente-geral da Marinas Nacionais, Alejandro Rodrigues, a gestora ambiental da marina, Leila Pio, a consultora de gestão, Daniela da Silva, a coordenadora do programa Bandeira Azul, Leana Bernardi, e o sócio administrativo, Juan Rodriguez Aconteceu... VOCæÊPODEÊNAVEGARÊMAISÊLONGEÊ COMÊ AÊ INTERYACHTSÊ fotos divulgação NOVA LOJA BORDADO A BORDO inauguração Na cerimônia de abertura da nova loja, Karla Bretas e o comodoro do Iate Clube de Santos, Berardino Fanganiello, dividiram a festa Loja de decoração náutica ganha filial dentro do Iate Clube de Santos CONFRATERNIZAÇÃO PESCAÇA A tradicional loja do interior de São Paulo reuniu clientes INTERMARINE 380 FULL 2001Ê C/2Ê VOLVOÊ 370HP SINALÊ +Ê 4Ê PARCELASÊ FIXAS EXCALIBUR 39 2000Ê C/2Ê VOLVOÊ KAD44 SINALÊ +Ê 4Ê PARCELASÊ FIXAS INTERMARINE 440 FULL 1998 C/2Ê VOLVOÊ 370HP OPORTUNIDADE INTERMARINE 430 FULL 2009 C/2Ê VOLVOÊ IPSÊ 600 ESTOQUEÊ INTERYACHTS NOVA INTERMARINE 75 2012 C/2Ê MANÊ 1550HP SINALÊ +Ê 4Ê PARCELASÊ FIXAS INTERMARINEÊ480ÊFULLÊ2007Ê C/2Ê VOLVOÊ IPSÊ 600 OPORTUNIDADE PRINCESSÊVÊ58Ê2002 C/2Ê MANÊ 1050HP OPORTUNIDADE INTERMARINEÊ55Ê2000 C/3Ê MERCEDESÊ 720HP OPORTUNIDADE NOVA INTERMARINE 42 ZERO C/2Ê VOLVOÊ 435HP SINALÊ +Ê 4Ê PARCELASÊ FIXAS INTERMARINEÊ600ÊFULLÊ2009Ê C/2Ê VOLVOÊ 800HP OPORTUNIDADE INTERMARINEÊ500ÊFULLÊ2000 C/2Ê MERCEDESÊ 720HP OPORTUNIDADE RIOSTARÊ28Ê2002 C/1Ê MERCEDESÊ 400HP OPORTUNIDADE na TErra E na Água No gramado, barracas e atrações para as famílias. Na água, lanchas e jets para test drive Mais de 200 caiaqueiros se reuniram em Boiçucanga, no litoral paulista, para conhecer as novidades e trocar experiências TEndas na praia Barracas foram montadas para abrigar os estandes dos expositores, a maioria fabricante de caiaques e acessórios a Sujeito a aprovação de crédito 3º ENCONTRO DE CAIAQUES Com uma equipe de profissionais e consultores treinados, Interyachts é hoje a empresa de maior prestígio na comercialização de barcos de luxo. Representante licenciada das marcas Intermarine, Carbrasmar e SanLorenzo no Brasil, a Interyachts se diferencia por oferecer a seus clientes ferramentas inovadoras para a venda de barcos seminovos. Interyachts, você pode navegar mais longe. O F F I C I A L ÊD E A L E R ffotos divulgação “ O encontro reuniu canoístas de vários estados e culminou com uma saída coletiva para a água RIO DE JANEIRO/RJ: (21) 3439.5225 VEROLME/RJ: (24) 3361.0281 GUARUJÁ/SP: (13) 3354.5861 PIRATA’S/RJ: (24) 3377.4785 SÃO PAULO/SP: (11) 3071.2252 FLORIANÓPOLIS/SC: (48) 3238.5976 WWW.INTERYACHTS.COM.BR Aconteceu... Loja paulista recebeu prêmio como melhor revenda Bayliner da América Latina NOVA EDIÇÃO DE CAPITÃO AMADOR Terceira edição O lançamento, na escola de vela CL, do Rio de Janeiro, reuniu muitos amigos e alunos do autor, cujo livro virou referência também para as provas da Marinha FOTOS DIVULGAÇÃO Premiados e Premiadores Jorge Valdes, diretor da Brunswick Brasil, e Brad Anderson, vice-presidente de marketing da Brunswick Recreational Boats, com os premiados, Marco e Paulo Kinoshita, da All Flags. “ A entrega do prêmio aconteceu no São Paulo Boat Show Livro que se tornou referência para navegadores em geral ganhou nova edição, revisada e ampliada “ O autor é o comandante Jaime Felipe, também professor da escola de vela CL LANÇAMENTO PONTOON BOAT PRELÚDIO FOTOS DIVULGAÇÃO PRÊMIO PARA A ALL FLAGS O primeiro barco do gênero produzido no Brasil foi lançado pela loja Quebramar Náutica “ O Prelúdio tem 25 pés de comprimento, mas espaço de barcos bem maiores Primeiro nacional O fabricante é a VCat Boats e o revendedor autorizado Benedito Neto, (acima), da Quebramar, de São Paulo ! s a c n a b s a n á J A melhor maneira de acertar na compra do seu barco. Adquira Adquira no no site: site: Guia de Barcos 2013 A mais completa publicação sobre barcos nacionais e estrangeiros disponíveis no mercado brasileiro. Todas as informações sobre cada modelo, estaleiro, marinas, equipamentos e matérias que vão ajudá-lo a comprar o barco certo para você e aproveitar tudo o que ele pode oferecer. www.shoppingnautica.com.br/guiadebarcos www.shoppingnautica.com.br/guiadebarcos Por jorge de souza Quem conhece, não troca as águas limpas da represa de Avaré por nenhuma outra. E quem a descobre, fica de boca aberta MARCOS OGASAWARA Sup ao Sol Os passeios de sup são a nova onda na represa mais famosa do interior de São Paulo. Sozinho ou acompanhado A represA surpresA avaré A banho a bordo A cachoeira desagua nas águas da represa e permite deliciosos banhos, sem sair de dentro do barco. Ou do jet A represa é enorme. Mas, o show diário do sol se pondo na água é maior ainda A represa Jurumirim, muito mais conhecida pelo nome da principal cidade que ela banha, passeio obrigatório A Ilha das Couves fica bem diante de Picinguaba e tem perde o melhor passeio da vila ca bem diante de Picinguaba e tem duas prainhas. Quem não vai até lá, perde o melhor passeio da vila a simpática Avaré, a 280 quilômetros da capital paulista, é um ótimo exemplo de que não é preciso ter um oceano inteiro pela frente para se divertir com um barco. Também ilustra bem um hábito que, a princípio, pode parecer estranho para quem vive perto do litoral: o de tomar Pois é exatamente isso o que muitos paulistanos fazem quando optam por ir quatro vezes mais longe, e no sentido contrário ao do litoral, para curtir o prazer de passear de barco entre fazendas, colinas e cavalos — uma paisagem, no mínimo, incomum para uma lancha ou veleiro. Mas é justamente este inusitado casamento de água e campo e paisagens rurais e náuticas ao mesmo tempo (além de lindas casas nas margens), que torna a grande represa Jurumirim tão procurada nos fins de semana. Sem falar em outras atrações surpreendentes que suas águas escondem, como a deliciosa cachoeira ao lado, que — sim! — desagua na própria represa. 26 Náutica SudeSte Fotos Jorge de souza e MarCos ogasaWara o rumo oposto ao do mar quando bate a vontade de navegar. avaré cachoeira da página anterior é o maior tesouro da represa de Avaré. Fica escondidinha ao final do último braço de água no sentido da barragem de Itaí (outra cidade que vem crescendo bastante por conta dos condomínios luxuosos na beira da represa) e tem altura suficiente para entrar com o barco debaixo dela e tomar um inusitado banho de cachoeira a bordo. O volume de água que cai também é intenso e proporciona uma espécie de massagem natural, sem que ninguém precise sair de dentro do barco ou jet ski para isso. Mas não é muito fácil achá-la, porque ela fica camuflada ao final de um lago e após uma curva que, quem olha de fora, não vê. É preciso acreditar que continuará havendo água à frente para seguir adiante com o barco e, finalmente, encontrar 28 Náutica SudeSte Sobre aS águaS A ponte Carvalho Pinto, que cruza de uma margem a outra, é o símbolo da represa. Fica na parte mais estreita e, mesmo assim, tem um quilômetro de extensão Jorge de Souza A a cachoeira, que, tal qual nos filmes americanos, se descortina de uma só vez, no meio da mata — o que sempre arranca empolgantes “Ooohs!” da plateia. É um passeio empolgante. E o banho, delicioso. A represa de Avaré é grande. Muito grande mesmo. Banha nada menos que dez municípios do centro sul paulista e tem um volume de água equivalente ao de quatro baías de Guanabara. Tem, também, mais de 1 500 quilômetros contínuos de margens (repetindo: mais de 1 500 quilômetros de margens!) e, de uma ponta a outra, passa dos 100 quilômetros de extensão. É quase um pequeno mar de água doce, formado artificialmente nos anos 60, com o represamento do rio Paranapanema, para gerar energia elétrica para a região. Tem braços que se ramificam em tranquilos lagos, mas, em certas partes, é tão lar- É uma represa. Mas suas lanchas não são tão pequenas Náutica SudeSte 29 AvAré Nas margens, muitos condomínios. Com casas de cinema ga que, do meio, não se veem as margens. Só água. Dos dois lados. E uma água tão pura, livre de esgotos, fertilizantes, resíduos industriais e outras porcarias urbanas, que quem quiser pode até bebê-la. Que dirá nadar, esquiar, enfim, aproveitar. Pois é justamente isso o que os privilegiados donos de fazendas, ranchos, condomínios e suntuosas casas às margens desta represa fazem nos fins de semana. Partem com suas lanchas (nem todas de pequeno porte, como seria de se esperar numa represa, já que dinheiro ali não chega a ser propriamente um problema) e curtem prainhas de areia amarelada mas águas lisas, perfeitas para deslizar de esqui ou wakeboard — duas das principais atividades da represa, que, no entanto, tem também muitos veleiros, porque também é brindada com bons ventos. Ali, veleja-se com bucólicas vaquinhas no horizonte o que, convenhamos, não é nada frequente. A relação de Avaré com os barcos é tão estreita que a cidade sempre teve seus próprios estaleiros. Atualmente, há dois fabricantes de lanchas na cidade: a tradicional Magnum e a mais recente Maxmarine, ambas produzindo modelos de 41 pés de comprimento o que, por si só, dá uma ideia do tipo de barco que costuma circular pela represa. Fotos Jorge de souza Alto nível Píers particulares e gramados a perder de vista. Em algumas partes, a represa lembra as melhores ilhas 30 Náutica SudeSte E m geral, os passeios começam tarde, quase por volta da hora do almoço, e são retomados ao final do dia, quando todos voltam para os barcos, a fim de assistir ao pôr do sol, no melhor local para isso: no meio da represa, já que em certas partes dela o sol se põe dentro d’água. É um Náutica SudeSte 31 AvAré espetáculo emocionante. Quando aquela gigantesca bola alaranjada começa a afundar na linha do horizonte, tingindo de dourado as águas verdes de Jurumirim, os visitantes da represa compreendem bem por que, quem tem um show náutico desses todos os dias, não sente a menor falta de um mar por perto. Barcos e cavalos Avaré é famosa também pelos seus haras. Alguns ficam nas margens da represa e os animais podem ser vistos até de barco, dos alagados A represa também é linda nas margens, por conta das casas de cinema que decoram a beira d’água. “Ilha de Caras” é o apelido, meio debochado e bem brincalhão, de uma elegante concentração de grandes casas num dos braços da represa, nos arredores de Avaré. É, também, uma referência direta ao fato de a represa ser considerada uma espécie de paraíso milionário do interior paulista, com uma das maiores concentrações de mansões à beira d’água do país. Mas, acima de tudo, é a constatação de que nada é mais surpreendente naquelas águas do que o porte das casas que as margeiam. Por fora, no entanto, elas nada têm de extravagantes ou espalhafatosas. São apenas enormes e quase sempre, de muito bom gosto, com gramadões a perder de vista e, invariavelmente, um píer na beira d’água e uma garagem náutica particular no jardim — razão pela qual, apesar da quantidade expressiva de lanchas na região (segundo cálculos, há mais de 2 000 na represa e uns 1 000 jets), Jurumirim some apenas uma dezena de marinas. Não precisa mais do que isso. Cada casa tem a sua própria marina. Na maioria delas, 32 Náutica SudeSte Jorge de Souza FotoS Jorge de Souza A represa é enorme. De uma ponta a outra são cerca de 100 km Náutica SudeSte 33 AvAré espetáculo emocionante. Quando aquela gigantesca bola alaranjada começa a afundar na linha do horizonte, tingindo de dourado as águas verdes de Jurumirim, os visitantes da represa compreendem bem por que, quem tem um show náutico desses todos os dias, não sente a menor falta de um mar por perto. Barcos e cavalos Avaré é famosa também pelos seus haras. Alguns ficam nas margens da represa e os animais podem ser vistos até de barco, dos alagados A represa também é linda nas margens, por conta das casas de cinema que decoram a beira d’água. “Ilha de Caras” é o apelido, meio debochado e bem brincalhão, de uma elegante concentração de grandes casas num dos braços da represa, nos arredores de Avaré. É, também, uma referência direta ao fato de a represa ser considerada uma espécie de paraíso milionário do interior paulista, com uma das maiores concentrações de mansões à beira d’água do país. Mas, acima de tudo, é a constatação de que nada é mais surpreendente naquelas águas do que o porte das casas que as margeiam. Por fora, no entanto, elas nada têm de extravagantes ou espalhafatosas. São apenas enormes e quase sempre, de muito bom gosto, com gramadões a perder de vista e, invariavelmente, um píer na beira d’água e uma garagem náutica particular no jardim — razão pela qual, apesar da quantidade expressiva de lanchas na região (segundo cálculos, há mais de 2 000 na represa e uns 1 000 jets), Jurumirim some apenas uma dezena de marinas. Não precisa mais do que isso. Cada casa tem a sua própria marina. Na maioria delas, 32 Náutica SudeSte Jorge de Souza FotoS Jorge de Souza A represa é enorme. De uma ponta a outra são cerca de 100 km Náutica SudeSte 33 AvAré quem as vê de fora não imagina o que há por dentro. Até porque a discrição faz parte da filosofia reinante entre a maioria dos proprietários e quase todas só são usadas nos fins de semana, quando tudo o que se quer é um esconderijo para descanso. O hoje empresário e primeiro velejador brasileiro a ganhar uma medalha olímpica, Peter Ficker, tem casa lá há muito tempo. O piloto Felipe Massa terminou a sua, recentemente. N uma destas fabulosas casas que podem ser vistas da água, o teto — escamoteável! — de um hangar (que, de tão bonito, mais parece ser a própria casa) abre, embute e esconde o helicóptero que o dono de ambos usa para chegar às sextas e partir aos domingos. Noutra, uma pista de pouso — asfaltada — lambe as margens e começa rente à água, convidando os aviões dos amigos que a visitam a, primeiro, fazerem um sobrevoo na represa, a fim de admirá-la. É a primeira surpresa que terão naquele dia Fotos Jorge de souza e marcos ogasawara Navegar e voar Flying boats, os botes que voam e permitem decolar e pousar na água, também fazem parte da paisagem da represa 34 Náutica SudeSte — antes da casa do próprio anfitrião... Perto dali, mas providencialmente distante da propriedade ao lado, para não haver vizinhos tão à vista, outra casa oferece um completo campo de golfe, também às margens da represa, com carrinhos elétricos circulando o green e onde um dos buracos fica numa espécie de península, que avança água adentro. De lancha, é perfeitamente possível acompanhar as tacadas, ou — quem sabe? — levar uma bolada. E não para por aí. Nas imediações da Ilha Verde (a tal “Ilha de Caras”, da brincadeira de parágrafos antes), uma fazenda inteira ganhou ruas impecavelmente asfaltadas, para unir o píer à casa, feito uma metáfora da própria represa. Que hoje vive entre a náutica e a roça, num híbrido e maravilhoso dia a dia. Cavalos também fazem parte da paisagem frequente da represa, porque Avaré é Na água e No ar Na represa, voar é quase tão comum quanto navegar. Às vezes, as duas coisas juntas A represa é uma espécie de playground náutico do interior paulista Náutica SudeSte 35 A COMPRA INTELIGENTE AvAré D CIMITARRA urante a temporada de competições e leilões, a cidade fica ainda mais equestre, com pequenas multidões de milionários de todo o país A3 RR TA MI em busca de emoções sofisticadas nos impecáveis gramados que imitam partidas de futebol equestre, ou de bons negócios nos arremates de garanhões premiados. Quando isso acontece, nem parece uma pacata cidade do interior. Mas é. No dia a dia rotineiro de Avaré, cavalos finos pastando às margens da grande represa são cenas tão corriqueiras quanto as cavalgadas matinais que antecedem os passeios de lancha dos frequentadores de fins de semana. Ali, trocar a sela pelo timão, ou os cavalos de quatro patas pelos que estão dentro dos motores dos barcos, nada tem de curioso. É apenas a prazerosa rotina de um lugar que se divide mesmo entre a água e o campo. O tempo todo. 40 Segundo cálculos, a represa tem cerca de 2 000 barcos CI famosa pelos seus haras e belos campos de polo. A cidade é considerada a “Capital Brasileira do Cavalo” e não se trata apenas de um slogan vago. Segundo os últimos levantamentos, Avaré soma mais de 100 haras de raças nobres e bem mais de uma dúzia de finos campos de polo, onde, a despeito do calor senegalês, os jogadores vestemse como lordes ingleses — e não raro descem dos barcos direto para os cavalos, ou vice-versa. Bem grande A represa banha nada menos que dez municípios e tem volume d´água equivalente a quatro baías de Guanabara Jorge de Souza ANOS DE 7 GARANTIA NO CASCO 36 Náutica SudeSte UNIVERSO NÁUTICO / SP - Av. dos Bandeirantes, 4065 - São Paulo - SP / CEP 04071-010 (11) 5093-1124 / (11) 99617-6035 / ID 80*4653 TEDESCO MARINA - Av. Norman do Tedesco, 1350 / Sala 4 Balneário Camboriú - SC / CEP 88330-123 / (48) 9111-1040 CONTATO DA FÁBRICA - (51) 3718-4044 / 9618-3500 / universonautico universonautico.com.br EXCELENTE NAVEGABILIDADE AvAré Onde os barcos se encontram O Toa Toa é para onde todo mundo vai, quando quer se divertir fora da água da represa Q Jeito de praia O Toa Toa é um legítimo bar de praia a centenas de quilômetros do mar e tem uma frequentadora famosa: a garça Xuxa, que chega junto com os barcos 38 uando saem para passear, os donos de barcos se espalham por todos os cantos da represa de Avaré — e o que não falta é lugar por lá. Mas quando o objetivo é almoçar, encontrar os amigos ou apenas parar o barco e sentar numa mesa para papear, o endereço é um só: este aqui, o Toa Toa, o mais famoso e agradável “restaurante náutico” de todo o interior de São Paulo. O Toa Toa é uma espécie de bar de praia longe do mar. Tem quiosques espalhados por um grande gramado à beira da represa e fica colado a uma das sedes da principal marina da região, a Tahiti, que não por acaso é do mesmo dono, o paulista Glauco Lo Giudice, e é também a maior do interior paulista, com nada menos que quatro sedes, só naquela represa. No Toa Toa, tal qual acontece nos melhores points náuticos de Angra dos Reis, os donos de barcos chegam e ficam boa parte do dia, comendo, bebendo e conversando com os amigos — que invariavelmente também possuem barcos. “Se eu não colocar o barco na água só para vir para cá, sempre dou um jeito de dar uma passadinha, na volta dos passeios”, diz um deles. Nas tardes de sábado, o Toa Toa ferve de gente — e de barcos. E segue assim até o fim do dia, com as mesas ao ar livre dos seus pergolados sendo mais disputadas do que convite para camarote vip no carnaval carioca. Quase sempre a espera Náutica SudeSte passa de uma hora (geralmente, duas...), mas ninguém arreda o pé, porque estar ali é o que importa. Além disso, sempre se encontra alguém conhecido e dividir a mesa não só incrementa o bate-papo como fomenta novas amizades. “O pessoal nem reclama de ter que esperar, porque comer é apenas um dos objetivos deles virem até aqui”, diz Glauco. “O que o pessoal mais quer é ver e ser visto e mostrar seu novo barco”, completa. Os barcos ficam parados na prainha diante do restaurante e chegam trazendo famílias inteiras, porque até as crianças curtem o ambiente descontraído e ao ar livre do bar-restaurante. Também vibram com uma frequentadora assídua, que não falta um só dia: a garça Xuxa, que chega todas as tardes, vinda não se sabe de onde, pousa no telhado da casa principal e fica aguardando a sua parcela de peixes, já que o forte do Toa Toa, como todo bom bar de praia, são os frutos do mar. Quando o pai de Glauco, que cuida mais diretamente do restaurante, acena com um pratinho de peixes na mão, Xuxa voa, sem a menor cerimônia, até uma das mesas e ali se farta, para a alegria das crianças e as fotos dos adultos. “Aqui, nem a Xuxa em pessoa é mais famosa do que esta garça”, brinca um dos garçons. Apesar do sucesso, que já dura anos, o Toa Toa vive inovando. A mais recente novidade são os cursos e o aluguel de pranchas de stand up paddle no próprio local do restaurante, o Tahiti Paddle Club (tel. 14/99134-6737). “O sup é a mais nova onda da represa e do Toa Toa”, diz o encarregado das pranchas, Marcos Ogasawara, que também oferece empolgantes voos panorâmicos com um veículo bem mais curioso: um Flying Boat, misto de paraglider com bote inflável, que permite decolar e pousar na água. “Você curte a represa de cima e dentro d’ água”, resume Marcos. CONHEÇA NOSSA COLEÇÃO 2014 AvAré Avaré ll ã o Rod. João Me Onde fica? Avaré Piraju Piraju A represa Jurumirim fica no centro sul do estado Paranapanema de São Paulo, a cerca de 250 quilômetros da capital Itaí paulista, mas se estende Taquarituba por outros 100 quilômetros, entre os municípios de Paranapanema e Itaí, passando por Avaré e outras sete cidades. O principal acesso a Avaré é pela rodovia Castelo Branco (são 280 quilômetros desde São Paulo), mas a represa também pode ser acessada pela Raposo Tavares, que inclusive a cruza, em dois trechos. od .R R A represa aluga barcos e tem boas opções de hospedagem Para quando você for ap os oT avares Rod . Ra poso Tav are Rod. Ed ua rdo S aigh s Paranapanema Itaí Rod. Raposo Tavares Taquarituba Onde ficar? A represa de Avaré ainda não é um polo turístico consagrado, mas já oferece boas hospedagens para quem se dispuser a conhecê-la de perto — e com grande risco de, depois, querer trocar o quarto de hotel por uma casa na beira d´água, o que acontece com frequência. Até lá, contudo, convém experimentar algumas boas camas de frente para a represa, como as que oferecem quatro diferentes tipos de acomodações na região de Avaré: o bem localizado Hotel Península (www.hotelpeninsula.com.br), os familiares resorts Berro D´Água (www.hotelberrodagua.com.br), Ibiquá (www.ibiqua.com.br) e Acquaville (www.acquaville.com.br), a elegante guest house La Laguna (www.lalaguna.com.br) e também a bonita e agradável pousada Villa Porto Vita (www. villaportovita.com.br), que tem confortáveis chalés num ponto particularmente lindo da represa e cujo proprietário, o paulistano Ricardo Ruiz, que se cansou da cidade grande, adora levar os hóspedes para passear de barco naquelas águas, que já conhece como poucos. “Meu maior prazer é ver o pessoal que chega aqui pela primeira vez se surpreender com esta represa”, diz ele, que, certo dia, viveu a mesma experiência. Já em Itaí, na parte mais tranquila da represa, a melhor opção é o confortável, interessante e bem localizado Hotel do Farol do Lago (www.hotelfaroldolago.com.br), que tem também uma pequena marina. para ficar bem O Hotel do Farol, em Itaí (acima), e a pousada Villa Porto Vita, em Avaré (ao lado), são boas alternativas para ficar bem hospedado 40 Náutica SudeSte cOmO passear? É perfeitamente possível alugar uma lanchinha, jet, canoa ou mesmo uma simples prancha de sup para passear pela represa. E o melhor lugar para isso é na maior marina da região, a Tahiti, que tem quatro sedes em Jurumirim, mas todas próximas entre si. Para os barcos, ligue 14/3731-9124 e fale com Glauco, proprietário da marina. Já para as pranchas e outros brinquedos náuticos (inclusive agendar voos de flying boat), procure Marcos, no tel. 14/99134-6737. Nos passeios de barco, o sol queima bem mais, mas as pessoas não sentem isso porque o vento mascara os efeitos. O remédio? Protetor solar e bom senso SOL Só na medida certa jorge de souza N inguém deixa de abastecer um barco com combustível, lanches e bebidas antes dos passeios. Mas ainda são poucos os que incluem o protetor solar entre os itens obrigatórios a bordo. É um esquecimento frequente, fruto de um ambiente que enxerga o sol como um amigo — mas não é bem assim. Sol é bom e até necessário. Mas só até certo ponto. Assim como os remédios, deve ser tomado na dose certa. Caso contrário, pode se transformar numa espécie de veneno para quem fica tempo demais debaixo dele e sem a proteção adequada. Especialmente na água, onde o ambiente, por si só, parece refrescante. Mas só parece... Segundo os médicos, os banhos de sol devem se resumir a duas sessões-relâmpago por semana, de cinco a 30 minutos cada, conforme o tipo de pele de cada pessoa. É tudo o que o corpo humano precisa para produzir vitamina D, a chamada “vitamina do sol”, que tem papel decisivo no fortalecimento dos ossos e na prevenção de certas doenças. Mais do que isso, torna-se desnecessário e até perigoso. Mas não é o que a grande maioria das pessoas pensa, especialmente quando sai para passear de barco. Náutica SudeSte 43 sol Os buracos na camada de ozônio 44 Náutica SudeSte 7 Onde mora o perigo Os mandamentos dos (bons) banhos de sol 1 2 3 4 5 6 7 Sentir os reflexos do sol na água Respeite os horários. Os raios solares só são benéficos antes das 10 da manhã e após as quatro da tarde. Especialmente no mar. protetor solar é lei. Nem pense em não usar. Escolha um produto com FPS a partir de 15 para peles morenas e a Tomar sol sem protetor Achar que a capota basta Mesmo que o objetivo seja o bronzeamento, deve-se passar um protetor solar, ainda que de fator baixo, para proteger um pouco a pele. Nos barcos, isso é ainda mais sério, porque os solários não oferecem proteção alguma e a única saída é aplicar o bom senso, evitando as horas mais quentes do dia. Ainda que possa amenizar os efeitos do sol, uma cobertura de lona no barco não livra ninguém do excesso de radiação solar — você acha que está protegido, mas não está! Por isso, é importante usar filtro solar mesmo em barcos com cobertura. Até porque o mormaço também queima. A superfície da água aumenta a intensidade dos raios UV porque funciona como um espelho, refletindo cerca de 30% mais da sua radiação. Ou seja, na água, o sol age mais. E mais forte. partir de 30 para as claras. tome muito líquido. Mas dê preferência à água, mesmo que não esteja com sede. Cuidado também porque a brisa marinha disfarça a desidratação. não use perfumes. Produtos químicos em contato com o sol direto podem Vestir pouca roupa ou molhada provocar queimaduras ou manchas na pele. Vista roupas claras e secas. O branco reflete a luz. Já a roupa úmida deixa os raios UV ultrapassarem o tecido e não protege como deveria a pele. Não usar chapéu use chapéu. Boné ou chapéu é tão necessário num barco quanto óculos escuros. Mas deixe-o bem preso, para não perdê-lo com o vento. passe hidratante depois. Na volta dos passeios, aplique algum hidratante na pele. Xampus com filtro solar também ajudam bastante os cabelos. RepRodução e luiS quinta D entro de um barco, a questão da exposição excessiva ao sol torna-se ainda mais crítica porque os raios chegam potencializados pelos reflexos (o sol na água queima bem mais) e mascarados pelo vento, que tira a percepção de calor e, portanto, impede a pessoa de sentir o desconforto que serviria como sinal de alerta. Com um barco em movimento, a sensação é a de que está fresquinho, por causa do vento, mas a pele está queimando. E muito. Para complicar ainda mais, na água não existem sombras naturais, como árvores, o que praticamente expõe os ocupantes de um barco ao sol o tempo todo. Mesmo a capota, quando há, pode trazer algum alívio mas não total proteção porque os raios UV continuam agindo mesmo debaixo dela — você acha que está protegido, mas não está. Por isso, é importante usar filtro solar mesmo em barcos com capota. Junte-se a isso os refrescantes respingos de água no corpo e tem-se a receita completa de um ataque impiedoso à pele, que geralmente só se manifesta à noite ou no dia seguinte. Mesmo que o objetivo seja o bronzeamento, convém passar um protetor solar, ainda que de fator baixo, para proteger um pouco a pele. Como regra geral, os dermatologistas recomendam usar filtros solares com, no mínimo, fator 15 de proteção e reaplicá-los de duas em duas horas — ou sempre que cair na água, mesmo que os produtos afirmem ser à prova d’água. E não só isso. É preciso também vestir alguma roupa, porque ela protege mais do que qualquer produto químico, especialmente aquelas com tratamento contra os raios ultravioleta. Qualquer camiseta e chapéu será sempre mais eficaz do que cremes e bloqueadores, mesmo que eles sejam de qualidade comprovada. Para piorar a situação, quem anda de barco costuma vestir pouca roupa, especialmente as mulheres, que adoram tomar banhos de sol no convés — o que é, de fato, gostoso, mas bem perigoso, sobretudo nos horários de pico do sol, entre dez da manhã e três da tarde, quando os raios UV são ainda mais intensos. Mas, o que fazer se ter a pele bronzeada faz parte da nossa cultura e andar de barco pressupõe um contato bem próximo com o sol? Simples: não abusar. Portanto, da próxima vez que reunir os amigos e a família num passeio de barco, não se preocupe apenas em abastecêlo com combustível e petiscos. Protetor ou bloqueador solar deve fazer parte do arsenal de bordo tanto quanto os coletes salva-vidas. Exagero? Pergunte a qualquer dermatologista. O ozônio forma um escudo natural que filtra os raios UVA e UVB. Mas a sua camada vem sendo continuamente enfraquecida pelos gases do chamado efeito estufa — calculase que o planeta já tenha perdido 4% do seu volume de ozônio, abrindo brechas para a livre passagem dos raios solares. Não é por acaso que o sol parece cada vez mais ardido. Em certos lugares, ele está mesmo. Não sentir o calor por causa do vento A bordo de um barco em movimento, a ação do sol é mascarada pelo vento, que tira a percepção de calor e, portanto, impede a pessoa de sentir o desconforto que serviria como alerta. A sensação é a de que está fresquinho, mas a sua pele está queimando. E muito. O ataque do sol começa sempre pela cabeça. E causa os maiores danos justamente. Vestir boné ou chapéu (de preferência com abas largas) é obrigatório. O calor e a água convidam a usar o mínimo de roupa possível — o que pode ser um perigo. Quando estiver navegando, vista no mínimo uma camiseta, de preferência com proteção UV, que é mais adequada e não esquenta. Já roupas molhadas deixam os raios ultrapassar o tecido e não protegem como deveriam. Embora pareçam refrescantes. Náutica SudeSte 45 sol Protetor solar. Tem que usar! mas qual? cada tipo de pele exige um protetor solar. Veja como descobrir o ideal para você À medida que se tornaram mais eficientes, os protetores solares passaram a ser identificados por números, que indicam o alcance da sua proteção. Um produto com Fator de Proteção Solar (FPS) 30, por exemplo, multiplica por 30 a resistência da pessoa ao sol. Ou seja, se você levaria cinco minutos para ficar com a pele avermelhada, passará a levar duas horas e meia para se queimar da mesma maneira. Mas — atenção! — nenhum filtro é capaz de barrar 100% dos raios solares. Pesquisas indicam que produtos com FPS 15 absorvem 93% dos raios ultravioleta do tipo B, enquanto os FPS 30 chegam a 97% e os FPS 50 a 98% — e a partir disso a capacidade de proteção dos filtros é praticamente a mesma. Como a variação de preço entre um protetor e outro costuma ser grande, qualquer economista diria que não vale a pena pagar bem mais caro por um protetor 50. Mas não é bem assim, porque o que está em jogo é a saúde e não apenas o bolso. Já os dermatologistas, de maneira geral, indicam produtos com FPS 30 para peles morenas claras e 50 para as mais brancas. Mas — de novo, atenção! — não importa qual seja o FPS ou tom da sua pele, reaplique o produto a cada duas horas, para estar devidamente protegido. Ou quase isso. Confira abaixo o tempo que deve ser tomado como referência para cada pessoa, na hora de escolher o FPS correto. o limite de cada um Tempo máximo que uma pessoa pode ficar ao sol sem nenhum tipo de proteção Pele bem branca 11 10 12 1 9 8 2 3 7 6 5 4 Pele morena clara 11 10 11 10 1 9 8 2 3 7 6 5 4 1 2 9 3 8 7 6 5 4 Pele negra Pele morena escura 12 12 11 10 12 1 9 8 2 3 7 6 5 4 Isso quer dizer que... Com a aplicação de um protetor solar, a resistência natural ao sol será multiplicada pelo número do FPS do produto. Ou seja, alguém de pele clara, ao usar um filtro com FPS 15, poderá ficar até duas horas e meia (ou 15 x 10 minutos = 150 minutos) debaixo do sol, sem grandes danos à saúde. Já depois disso... Tudo para WAKEBOARD www.wakenaveiaboats.com.br • www.wakenaveia.com.br • 11 5506.5860 • 11 5507.3307 fotos arquivo pessoal betônico DESIGN PARA QUEM QUER IMPRESSIONAR. NAVEGABILIDADE DESEMPENHO PARA QUEM QUER IR ALÉM. PARA QUEM QUER SE AVENTURAR. Os velejadores do bem O jovem casal paulista Daniela e Marcio Nunciaroni tem Venda e Assistência Técnica especializada. Lanchas Ventura Waverunners Yamaha Barcos de alumínio Levefort Conheça todos produtos em nosso site www.vsnautica.com.br Ribeirão Preto - Av. Maurilio Biagi, 3156 City Ribeirão - Fone: (16) 3877-5694 um lindo barco e um objetivo de vida ainda mais bonito: usá-lo para chegar até os povoados mais remotos, a fim de ajudar as pessoas carentes. Para eles, navegar tem outro sentido, além do prazer de estar no mar POr Rosângela oliveiRa Uberlândia - Av.: João Naves de Avila, 2010 - Cazeca - Fone: (34) 3231.6307 Rifaina- Rua: Visconde de Ouro Preto, 358 - Centro - Fone: (16) 3135.1212 O cenário era simplesmente paradisíaco: lua de mel num bangalô de uma linda ilha da Polinésia Francesa. Tudo tão perfeito que os recém-casados Daniela e Marcio Nunciaroni resolveram achar um jeito de retribuir a felicidade daquele momento. Foi quando olharam para aquele mar cor de cinema e decidiram que usariam a água e o pequeno veleiro que então possuíam como meio de encurtar distâncias e viabilizar ajuda às pessoas mais necessitadas — muitas vezes pela própria dificuldade em chegar auxílio até certas ilhas e comunidades costeiras. Nascia ali, daquele plano conjunto e aparentemente maluco, a união ainda mais forte entre aqueles dois apaixonados — pelo mar, pelos barcos, um pelo outro e, principalmente, por ajudar os outros. Melhor ainda: fariam tudo aquilo junto, navegando e ajudando, o que passou a nortear os fundamentos do Projeto Velejando com Deus, hoje rebatizado de Ventos de Transformação, que já ajudou muita gente e segue ajudando outros. o veleiro de deus Para comprar um barco maior para o projeto, Daniela e Marcio, já com os pequenos Gabriel e Júlia incluídos na tripulação, usaram o dinheiro da venda da própria casa onde moravam Náutica SudeSte 49 velejadores do bem H oje, o lindo catamarã Bora Bora (o nome é uma homenagem à maravilhosa ilha onde toda essa história começou) é uma espécie de base avançada do projeto Velejando — Ventos de Transformação, que segue de vento em popa, sete anos e dois filhos depois: os pequenos Gabriel, de quatro anos, e Júlia, de apenas meses de idade. É com ele (e, agora, também com “eles”...) que a família Nunciaroni e os demais voluntários do projeto chegam às comunidades isoladas pela água e ali praticam o bem, pelo simples prazer de ajudar. Mesmo assim, apesar do nome do projeto que ilustra o casco do bonito barco, um catamarã de 42 pés, eles não pregam nenhuma religião — apenas praticam o que aprenderam nos princípios do cristianismo: amar ao próximo como a si mesmo. E é levando ajuda material e espiritual a populações carentes do Brasil (e, agora, também do exterior), que Daniela e Marcio praticam este ensinamento. Eles se conheceram ainda adolescentes, mas só se uniram de vez aos vinte e poucos anos, por conta de um passeio de barco, que por pouco não virou tragédia. Daniela resolveu dar um mergulho, mas não percebeu a forte correnteza e foi arrastada. Marcio pulou na água para ajudá-la, mas quase se afogou também. Um teve que ajudar o outro e veio daí a mútua descoberta de algo bem mais forte do que a simples amizade. Depois disso, os dois não se desgrudaram mais. Em 2006, se casaram numa cerimônia na praia, na qual Daniela chegou de canoa, vestida de noiva. Para dois apaixonados pelo mar, nada mais apropriado. 50 Náutica SudeSte Depois da lua de mel e da decisão pelo projeto, eles logo arregaçaram as mangas. Primeira providência: vender o pequeno veleiro Fast 23 e encomendar um maior, de 33 pés. O barco levou mais de um ano para ficar pronto e Marcio e Daniela aproveitaram o tempo para se preparar para a primeira missão do Velejando com Deus: subir quase toda a costa brasileira, até o Nordeste, mas sem um roteiro rigidamente definido, porque o objetivo era justamente ir descobrindo onde havia mais gente necessitada no litoral. Coletaram donativos (escovas de dente, material escolar, roupas, etc.) e foram estocando tudo, para encher o barco depois. Que, por isso mesmo, lotou de coisas logo na sua primeira empreitada do bem. O saldo daquela primeira viagem foi bem positivo: 40 comunidades ribeirinhas e litorâneas visitadas, em 11 estados. A bordo, eles levaram, além de doações, também ensinamentos e o que consideram a mais valiosa das missões: espalhar palavra de amor e esperança. “Para nós, só é possível mostrar tudo o que Deus ensinou com práticas concretas, ou seja, fazendo o bem”, explica Márcio. Para as crianças, prepararam até teatrinhos de fantoches e jogos esportivos. No caminho, Marcio também percebeu que muitos moradores tinham outro problema em comum: casas em péssimas condições. Então, na volta, começou a juntar material reciclável a fim de gerar placas que pudessem ser usadas para reconstruir casas — o que hoje também vem sendo feito. O s dois também logo perceberam que o “novo” barco, de 33 pés, já estava pequeno para o tamanho da vontade deles de ajudar todo mundo. Foi quando tomaram uma decisão ainda mais radical — trocar a própria casa em que moravam, em Jundiaí, por um veleiro maior. “Foi a maior loucura que já tínhamos feito, mas estávamos tão determinados que não pensamos muito nas consequências”, conta Marcio. “A ficha só caiu, quando, semanas depois, descobrimos que iríamos ter um filho. Entrei em pânico. Mas nossa fé no projeto falou mais alto e, mesmo com tantas incertezas, não voltamos atrás”, completa Daniela, hoje já com o segundo filho no colo. Ações mares afora Por onde Daniela e Marcio já andaram — e navegaram —, ajudando o próximo fotos arquivo pessoal “ Atualmente, eles se dedicam a montar um centro comunitário na Ilha Montão de Trigo cuidando da saúde Dentistas e médicos voluntários também vão no barco, como fizeram na expedição ao Sul (no alto e ao lado). Acima e à esquerda, a primeira investida internacional do projeto, em Barbados mutirões da boa vontade Na Ilha Montão de Trigo, mutirão para construir algumas casas (acima). Na África (à esq.), e no quilombo na divisa São Paulo-Rio (à dir.), ações para alegrar e educar as crianças Náutica SudeSte 51 fotos arquivo pessoal velejadores do bem sempre na água Daniela e Marcio se descobriram um para o outro no mar, casaram na praia e hoje navegam com a família completa, a bordo do barco do Projeto Velejando Ventos de Transformação E les venderam a casa, se mudaram para um apartamento bem pequeno e, com a diferença, compraram o atual barco, o catamarã Bora Bora. Logo depois, veio a primeira missão: ajudar os moradores das áreas atingidas pelos desabamentos na Ilha Grande, no verão de 2010. A bordo do novíssimo veleiro, que qualquer um ficaria louco para estrear navegando de férias, eles partiram para distribuir mais de uma tonelada de alimentos e levando um pouco de conforto para famílias devastadas pelas perdas. “Foi uma viagem difícil em todos os aspectos, porque, além da tragédia, sofremos bastante para chegar com o barco até as comunidades que estavam isoladas na ilha, por causa das fortes tempestades que caíam a todo momento”, recorda Marcio. Em seguida, Marcio e Daniela tomaram o rumo oposto da primeira expedição e foram para o Sul do país. A viagem durou mais de 40 dias e resultou em paradas em outras 15 comunidades, especialmente do litoral sul de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. “Aquela viagem foi marcada pela dúvida se o que estávamos fazendo era certo também para o nosso filho, então um quase recém-nascido”, con- “ Uma das primeiras saídas com o novo barco foi para ajudar as vítimas dos desabamentos na Ilha Grande, em 2010 52 Náutica SudeSte ta Marcio. Com apenas seis meses de vida, Gabriel já estava a bordo e acabou ficando doente várias vezes ao longo do caminho. “Nossos parentes passaram a nos questionar se não estávamos indo longe demais naquilo e se era preciso mesmo sacrificar nossa família daquela forma. Com isso, eu e Daniela passamos a nos perguntar se valia mesmo a pena. Mas nossas dúvidas sempre desapareciam quando o rosto de alguma criança caiçara se iluminava ao avistar o nosso barco”, recorda ele. “E mantivemos o Projeto”. A pós a viagem ao Sul, Marcio e Daniela resolveram que era hora de mudar um pouco o foco do trabalho. A melhor maneira de fazer isso, pensaram, seria adotar uma comunidade para um trabalho de longo prazo. O quilombo Jambeiro, lar de descendentes de escravos, na divisa entre São Paulo e Rio de Janeiro, foi a primeira comunidade a receber ajuda constante do Velejando com Deus — embora não ficasse exatamente à beira-mar. “Na experiência do quilombo, vimos o quanto as pessoas precisam de apoio e o quanto elas podem fazer por elas mesmas quando há oportunidades”, diz Daniela. “Nosso maior prêmio foi ver a mensagem de solidariedade se estabelecer dentro da comunidade. Um dos moradores até resolveu fazer um curso de agente de saúde e passou a ser um elo importante entre a comunidade e o serviço público local. Coisas assim nos deram a certeza de que estamos navegando no rumo certo”, completa Marcio. Hoje, o Projeto já não está mais presente no quilombo, mas os moradores seguem recebendo visitas esporádicas dos voluntários e aprenderam bastante a cuidar uns dos outros. fOtOs arquivO pessOal A O barcO da ajuda Quando o veleiro do Projeto aponta no horizonte, os mais necessitados sabem que terão alguma ajuda. No Caribe (acima), até o pequeno Gabriel ganhou carteirinha de membro pesar de ter raízes, por assim dizer, na água, o Velejando - Ventos de Transformação logo estendeu ainda mais seu trabalho para a terra firme. Eles já atenderam comunidades tanto no sertão nordestino quanto na região metropolitana de São Paulo. No ano passado, decidiram ir mais longe. Desta vez, fora do Brasil. E lá foram eles buscar aprendizados que pudessem aplicar nas comunidades brasileiras — mas, por questões logísticas, sem o barco, porque levaria muito tempo para navegar até lá. A primeira missão internacional foi em Barbados, no Caribe, uma ilha-país com sérios problemas de desigualdade social. Lá, ajudaram e, principalmente, aprenderam com as ONGs locais. Logo depois, foram a Londres, onde ajudaram comunidades de imigrantes que vivem em situação de pobreza em plena capital da Inglaterra. “Foi um período de muito aprendizado, porque eu não esperava encontrar pessoas passando fome em um país tão desenvolvido”, conta Marcio. “Foi lá, também, que aprendi sobre a real importância dos centros comunitários”. Depois, passaram pela África do Sul, onde conheceram voluntários do projeto português Mãos Estendidas, com quem atualmente participam de uma missão em Moçambique. “ Eles raramente saem para navegar pelo simples prazer de passear. “O que gostamos mesmo é de ajudar”, 54 Náutica SudeSte Na missão da África do Sul e Moçambique, Marcio perdeu a companhia de Daniela, mas por um bom motivo: o casal esperava seu segundo filho, a pequena Júlia, que nasceu este ano. Atualmente o Velejando - Ventos de Transformação está à frente de duas missões. Uma delas é a de Moçambique, onde formam líderes nas aldeias e ajudam um abrigo onde vivem mais de 100 crianças, a maioria órfãs. Já a segunda é aqui mesmo no litoral norte de São Paulo, na comunidade da ilha Montão de Trigo. Lá, Marcio, Daniela e os demais voluntários do projeto, desenvolvem seu maior trabalho: a construção de um centro comunitário. A ilha, de acesso meio complicado, não tem nenhum posto médico e a escola, apenas de ensino primário, se resume a uma sala. A professora não mora na ilha e depende das condições do mar para chegar lá. Em dias de mar mais agitado, não há aulas. “O que queremos com o centro comunitário é dar oportunidades para crianças e adultos que queiram continuar seus estudos”, explica Marcio. O projeto consiste em uma biblioteca e salas de estudos, com computadores, onde serão ministrados cursos a distância, alimentados por energia solar. “Eles farão com que as crianças não percam o interesse pelos estudos”, diz Daniela. Lá, também estão formando líderes comunitários, para administrar tudo após a saída do projeto. É o que gostam de fazer: plantar as sementes e ensinar a pessoas a fazê-las crescer. Hoje, o projeto Velejando cresceu tanto que Márcio e Daniela tiveram que “aprender a navegar em outras águas”, como costumam dizer. Agora, um dos desafios do casal é conscientizar as pessoas que elas também podem ajudar, seja aderindo ao Projeto ou apenas praticando o bem aos seus semelhantes, “algo tão simples e humano que qualquer um pode fazer”, diz Marcio. “Basta querer”. Por jorge de souza As prAiAs dourAdAs O trecho entre Barra do Una e São Sebastião não é apenas o mais badalado do Litoral Norte de São Paulo. É, também, um dos mais bonitos do país Jorge de Souza M praias e ilhas Visual de Boiçucanga, com algumas ilhas ao fundo. Ao pôr do sol fica ainda mais lindo 56 Náutica SudeSte elhor, só mesmo se houvessem mais marinas e com acesso fácil pela água, para facilitar a vida dos donos de barcos. Mas, como o mundo ideal não existe, o que os frequentadores habituais de São Sebastião, no Litoral Norte de São Paulo, costumam encontrar já é bom demais. Uma empolgante sucessão de praias completamente diferentes entre si, um punhado de ilhas diante delas, o verde da Serra do Mar logo atrás e um astral cada vez mais chique-rústico, que mistura a singeleza caiçara com o bem-bom da vida, que chega cada vez mais de São Paulo — e que tem resultado em coisas como restaurantes estrelados, pousadas invocadas, carrões importados e endinheirados andando de pés descalços, feito caiçaras. Com cerca de 40 praias em pouco mais de 50 quilômetros, o trecho do Litoral Norte de São Sebastião é a Angra dos Reis de São Paulo. Náutica SudeSte 57 litoral norte “ É o trecho mais bonito do litoral de São Paulo Leandro saadi A o contrário das ilhas de Angra dos Reis, o litoral de São Sebastião é bem mais democrático, porque permite ser curtido também de carro, embora de barco seja bem mais fácil chegar a algumas de suas praias mais preservadas. Mesmo assim, sobram praias e mais praias para quem rodar os poucos mais de 50 quilômetros da parte mais bonita e que realmente conta no litoral de São Sebastião: a que vai de Barra do Una à cidade propriamente dita. É uma praia depois da outra, cada uma com seu estilo e vila — que, em alguns casos, já viraram pequenas cidades, como Juquehy e Boiçucanga. Além disso, a própria geografia das praias muda tanto que nem parece que fazem parte do mesmo litoral. Um trecho pequeno, mas absolutamente surpreendente. A começar pelo que você verá na página seguinte. Vire e veja. só sua Quando a maré baixa, surgem outras prainhas, entre o verde do mar e o da Mata Atlântica, que em São Sebastião ainda ocupa 70% da área do município litoral norte A AngrA de São SebAStião Apesar do nome no plural, “As Ilhas” são uma só. Mas valem por muitas S e há um local para onde todos os barcos de São Sebastião e região vão é para esta linda ilha, que apesar de ser apenas uma é chamada de “As Ilhas”, no plural. Mas não se trata de nenhuma lambança gramatical caiçara, tão comum por estas bandas. No passado, As Ilhas eram realmente duas, divididas por um filete d´água que cortava a praia. Hoje, isso não só desapareceu, unificando este naco de paraíso, como a praia cresceu. E segue aumentando, para delírio dos visitantes, mas deixando intrigados os pesquisadores, que têm atribuído o fenômeno às correntes marítimas. Mas ainda bem que a estupenda praia principal das Ilhas só faz aumentar (há outra, menor e quase ao lado, dona de uma água tão transparente que dá a sensação de que os barcos estão flutu- ando no ar). Não fosse isso, não caberiam tantos barcos ali, como geralmente acontece nos fins de semana. “As Ilhas são a nossa Praia do Dentista”, brinca um dos frequentadores assíduos, fazendo comparação com a praia mais famosa e bonita de Angra dos Reis. Nas Ilhas, o mar é ainda mais verdinho, a areia branquinha, não há nenhuma casa à vista e, na parte de trás da principal praia, as ondas que estouram na costeira espirram para o alto, gerando um delicioso turbilhão, que vale por uma massagem em quem ficar do outro lado. E o que é ainda melhor: a ilha fica quase colada ao continente e bem diante de Barra do Sahy, de onde partem barquinhos de caiçaras que levam os turistas até lá. Você nem precisa ter o seu próprio barco para aproveitar a ilha mais bonita do Litoral Norte paulista. “ Nas Ilhas, o mar é ainda mais verdinho 60 Náutica SudeSte fotos Leandro saadi paraíso caiçara As duas praias das “Ilhas”, que, apesar do nome, são uma só: água transparente e quase colada ao continente Náutica SudeSte 61 litoral norte difícil não se apaixonar 62 Náutica SudeSte N os próximos meses, a região de São Sebastião sediará dois ralis náuticos, voltados para lanchas de todos os tamanhos: o do Iate Clube de Ilhabela, no dia 25 de janeiro, e o do congênere Iate Clube de Barra do Una, em 2 de março, domingo de Carnaval. O primeiro fará um roteiro por algumas praias de Ilhabela e o outro pelas ilhas Montão de Trigo (geralmente com desembarque) e As Ilhas, onde haverá outra parada. São duas ótimas oportunidades para conhecer ainda melhor esta região, usar o seu barco de uma maneira diferente e empolgante e se divertir levando a família inteira a bordo, porque ralis náuticos nada têm de arriscados. Qualquer lancha, de qualquer tamanho, pode participar. E, quem sabe, até ganhar, já que nos ralis o que importa não é a velocidade e sim a obediência ao roteiro e às médias horárias estipuladas. Gostou da ideia? Então, entre em contato com os dois clubes e faça a sua inscrição. Até porque, depois das provas, rolam boas festas. Fotos adrian FUHrHaUssEr Vêm aí, dois ralis lEandro saadi B arra do Una tem um daqueles visuais que ninguém cansa de olhar: uma praia de areias branquinhas em forma de meia lua, que avança até uma restinga, onde um caprichoso rio de águas escuras, porém limpíssimas, desagua no mar, depois de correr paralelo à praia no seu trecho final, dando aos banhistas a opção de banhos de água doce ou salgada, praticamente no mesmo local. Tem, também, ainda um quê de vila caiçara, com poucas ruas que nem chegam até a praia e, para os donos de barcos, uma posição estratégica, porque fica na metade do caminho entre Bertioga e Ilhabela e bem próximo às duas principais ilhas da região: Montão de Trigo e As Ilhas. Por isso mesmo, abriga a principal estrutura náutica do litoral de São Sebastião, se bem que, para isso, seja preciso vencer a barra do tal caprichoso rio, o que nem sempre é fácil e proibitivo aos maiores barcos. Além disso, Barra do Una ainda permite passeios de caiaque ou pranchas de sup rio adentro, no sentido oposto ao do mar, uma tranquilidade já rara de encontrar nas praias vizinhas e mais movimentadas. Como se tudo não bastasse, ainda tem um pôr do sol que avermelha o céu e a água. E água ali é o que não falta. lEandro saadi Barra do Una tem uma praia diferente, com água doce e salgada quase ao mesmo tempo, e um visual que arrebata a gente centro náutico No seu trecho final, o rio Una corre paralelo à praia e desenha uma restinga de areia que deixa tudo ainda mais bonito — especialmente ao pôr do sol. Barra do Una é o principal reduto de marinas deste trecho do litoral, apesar da barra nem sempre fácil do seu rio Náutica SudeSte 63 LITORAL NORTE boa e bonita Apenas um riozinho separa Cambury de Camburizinho e as boas camas e mesas se espalham entre as duas praias. Como os hotéis Nau Royal (ao lado) e Villa Bebek (foto menor) e o premiado restaurante Manacá (ao centro) EntrE camas E mEsas Não bastasse a beleza de suas duas praias, Cambury virou reduto da boa hospedagem e gastronomia melhor ainda 64 Náutica SudeSte fotos jorge de souza Leandro saadi D e tempos para cá, Cambury passou a rivalizar com Juquehy no quesito bem-bom da vida. As outroras quase desertas praias siamesas de Cambury e Camburizinho, separadas apenas por um riozinho e uma espécie de ilha que não é ilha, foram ganhando pousadas transadas, casas com personalidade, gente de alto nível e, como consequência disso tudo, algumas ótimas opções de hospedagens e restaurantes. O premiado Manacá, da imagem acima, é por si só um ótimo motivo para ir até Cambury. Ou ficar por lá. De preferência, hospedado no charmoso Villa Bebek ou nos quartos imaculadamente brancos e de frente para o mar da Nau Royal, onde outro restaurante oferece uma “gastronomia sensorial”, à base de pratos da “cozinha contemporânea-caiçara”, seja lá o que for isso. No mínimo, chique. Náutica SudeSte 65 AF_Anuncio_nautica_Camargo.pdf COMÉRCIO E GARAGEM NÁUTICA LTDA. Sã oS ebas 007 tião - SP - F. 3862 4 C M Y GUARDA DE EMBARCAÇÕES COMPRA E VENDA FRETAMENTO DE EMBARCAÇÕES PARA PASSEIOS CM MY CY CMY K Av. Manoel Hipólito do Rêgo, 1386 - Pontal da Cruz São Sebastião - SP - Telefax: (12) 3862-0074 www.keymarine.com.br 1 22/11/13 14:17 litoral norte Fotos divulgação E praia e balada O mar de guarda-sóis do Os Alemão e as baladas noturnas da eterna Sirena: o surf fez a fama desta praia que nunca mais saiu da onda m Maresias, o verão é sempre assim: praia cheia de dia e baladas lotadas à noite. Seja no mar de guarda-sóis do desencanado Os Alemão (nada tem mais a cara de Maresia do que este bar-restaurante-sushi-pizzaria-e o que mais der vontade de comer com um pé na areia — e nada é mais tipicamente caiçara do que a mistura de singular e plural do seu nome...) ou na pista de dança da icônica Sirena (que nunca sai de moda), a paisagem sempre embute muita gente. E gente jovem, se divertindo tanto quanto os surfistas nas ondas perfeitas de uma praia que, além de tudo, é linda — razão pela qual, também é curtida por todo mundo. Lá, o surf, que plantou a semente da fama desta praia nos anos 80 e que dita o estilo da vila até hoje, virou até nome de praça. De frente para o mar, é lógico. Maresias, noite e dia Quando praia vira altar Casar na praia é a mais nova onda do Litoral Norte paulista. Difícil é conseguir vaga no calendário N “ ão posso mais abrir aos sábados, porque todos os fins de semana já estão reservados para casamentos”. A frase, dita em tom meio de surpresa, meio de indignação, por não poder mais atender aos seus clientes habituais, é do dono do restaurante pé na areia Barracuda, na praia de Toque-Toque Pequeno, Renato Krunfli. E ele vai mais longe: “Se eu tivesse dez restaurantes como este e o ano tivesse 100 fins de semana, eles também já estariam cheios!”. O movimento espantoso que vem assolando um dos mais rústicos e agradáveis restaurantes da região (onde também há outros na mesma situação) é fruto da mais nova onda que tomou conta do Litoral Norte paulista: ca- sar na praia — mas com todo o conforto e infraestrutura de um casamento de verdade. Nada de noivas ripongas vestidas com saiões ou noivos sem camisa. O que impera agora é um casamento de fato, com ternos, padrinhos, vestidos de noiva e convidados, só que na areia da praia. Alguns chegam até de barco, razão pela qual o Barracuda, assim com outros locais onde essas cerimônias inovadoras na forma, mas algo conservadoras no formato, acontecem. “É a tropicalização dos casamentos”, define Renato. “Os noivos mantêm algumas tradições, como a do altar e do vestuário, mas optam por trocar a austeridade das igrejas pela descontração da praia. E algumas festas até acabam em banhos de mar”, completa. danilo siqueira O ponto preferido da moçada mistura praia com balada e garante diversão 24 horas comer e casar O Barracuda, na praia de ToqueToque Pequeno: aos sábados, o restaurante fecha, para os casamentos na praia 68 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 69 Leandro saadi AvAré Uma ilha cheia de histórias fernando monteiro e jorge de souza A ilha dos Gatos, pertinho de Boiçucanga, já deu muito o que falar. E nem tudo é lenda R eza a lenda que, na década de 1950, o bilionário americano Nelson Rockfeller, que chegaria a ser vice-presidente dos Estados Unidos, passou a procurar um lugar para se abrigar no caso de um eventual conflito nuclear. E escolheu — vejam só! — esta insólita ilha: a pequena Ilha dos Gatos, bem diante de Boiçucanga, que, por sua vez, na época, não passava de um povoado ignorado até pelos mapas. A ilha, em seguida, ganhou uma gigantesca casa, que tinha até biblioteca. Mentira? Só em parte... A tal casa existiu de fato, como comprovam suas ruínas, no topo da ilha. Mas ela jamais pertenceu a Rockfeller. Pelo menos não ao famoso figurão, que jamais esteve lá. Já sua filha... Daisy Rockfeller foi casada com o americano Richard Aldricht, que tinha negócios no Brasil e foi para ele que o arquiteto Julian Penrose construiu aquela grande casa, que, no entanto, pouco foi usada pelo casal — e jamais visitada pelo famoso sogro. Contudo, com as mutações das versões, ele acabou virando o principal personagem de uma história que ganhou contornos ainda mais enigmáticos quando um acidente num dos desembarques na ilha custou a vida do próprio arquiteto que construiu a casa. Reza outra lenda que, depois disso, desgostoso pela perda do amigo, a ilha teria sido abandonada pela família. Pelo menos é o que conta o único “morador” da Ilha dos Gatos, que, por sinal, jamais teve gato algum, o que contraria outra lenda, a de que ela se- 70 Náutica SudeSte a ilha e o caseiro A Ilha dos Gatos jamais pertenceu a Nelson Rockfeller, mas o caseiro Caio (acima), que até hoje é o único morador da ilha, conta uma história parecida ria infestada de felinos. “O nome certo é ‘Ilha do Gato’, por causa do seu formato”, diz Caio Rodrigues Rego, de 60 anos, que foi caseiro original da ilha e até hoje passa mais tempo nela do que em Boiçucanga, porque gosta de ficar sozinho naquele pedaço de mata cercado de água por todos os lados, que ele chama de “paraíso”. “A ilha nada tem de misteriosa ou maldita, como o pessoal fala por aí. Pelo contrário, ela é linda”, diz. Trata-se de outra meia verdade sobre a Ilha dos Gatos, que tem apenas uma prainha com pedras quebradas, porque, no passado, elas foram dinamitadas para serem usadas na construção da tal casa — não, a ilha não chega a ser um espetáculo na natureza, mas tampouco é feia. “O que eu mais gosto é da natureza e, como vivo nela há tanto tempo, acho que tenho direito de pleitear que seja minha”, diz Caio, que vem tentando isso há tempos, depois que uma tentativa frustrada de leilão, promovido por um procurador de Aldricht, resultou na volta da ilha à União. Mas se o apego àquele naco de terra contar mesmo, quem tem mais direito talvez seja um dos filhos da ex-mulher de Caio (“fruto do relacionamento dela com um amigo meu, que é amigo até hoje”, explica ele, sem o menor ressentimento), que nasceu acidentalmente na ilha, durante uma visita da mãe ao ex-marido — e com isso se tornou o único cidadão conhecido que sabidamente nasceu na Ilha dos Gatos. O menino nasceu praticamente sozinho, porque veio à luz durante a noite, sem nenhum médico por perto e com a ajuda de apenas duas meninas que acompanharam a parturiente, já que Caio, naquela noite, resolveu visitar o continente, o que faz com certa frequência. Mas isso já é outra história e, pelo menos esta, nada tem de lenda. A Ilha dos Gatos continua rendendo boas conversas. Náutica SudeSte 71 LITORAL NORTE S pela água é melhor Tanto a praia Brava de Boiçucanga (à esquerda) quanto a Brava de Guaecá (ao lado) só podem ser acessadas por trilhas na mata. Mas quem chega de barco não sofre nada Leandro saadi e há um nome de praia que aparece em qualquer canto é “Brava”. Praticamente, todo município litorâneo das regiões Sul e Sudeste tem uma. Pois São Sebastião tem duas: a Brava de Boiçucanga (esta aqui) e a Brava de Guaecá (ao lado). E ambas lindas e preservadas, justamente porque, por serem “bravas” (o que pressupõe áreas de mar não abrigado), acabaram poupadas do crescimento urbano. No caso de São Sebastião, no entanto, a razão da preservação (que torna estas duas praias ainda mais preciosas, além da natural beleza de ambas) é outra: as duas Bravas ficam em áreas de difícil acesso — pelo menos por terra. É preciso não se importar com trilhas íngremes, estar com uma incontrolável vontade de conhecer uma praia linda ou apenas ser surfista para encarar a descida — e, depois, a subida... — até a Brava de Boiçucanga, considerada a mais bela deste trecho do litoral paulista e que, só por isso, vale o esforço. Já quem vem pelo mar não sofre nada e ainda tem o melhor visual destas duas praias com o verde intocado da Mata Atlântica ao fundo e que, a despeito do nome temeroso, nem sempre estão impraticáveis para os barcos. Muitas vezes, nem sequer “bravas” de fato. “ Para chegar nelas, só por trilhas. Ou de barco Leandro saadi Brava de cá e de lá 72 Náutica SudeSte Náutica SudeSte 73 litorAl norte AvAré a ilha dos “Monteiros” com o molhe ficou mole Com a construção de um molhe de pedras, o rio Boiçucanga deixou de ser um desafio aos barcos e virou opção para os passeios Leandro saadi Não é só o formato de pirâmide que torna a ilha Montão de Trigo curiosa, mas também as pessoas que vivem lá A ilha Montão de Trigo não é curiosa só no nome e no formato, que lembra uma pirâmide, mas também no que ela esconde: uma comunidade de cerca de 40 pessoas, que vivem isoladas, a cerca de dez quilômetros do continente, mais ou menos na altura de Barra do Una. São os “monteiros”, designação que parece sobrenome, mas que tem a ver “com os que vivem na ilha do Depois do molhe de pedras, a Barra do Rio Boiçucanga não assusta mais os barcos D urante muito tempo, os barcos sofreram horrores para entrar ou sair do rio Boiçucanga, na vila homônima, que junto com o rio Una, em Barra do Una, formam os dois únicos acessos neste trecho do litoral — e, portanto, base de todas as marinas e portinhos naturais da região. O rio era muito estreito, raso, traiçoeiro e ainda tinha uma grande pedra na união com o mar, que aterrorizava os donos de barcos. Mas hoje tudo isso é passado. A construção de um molhe de pedras na foz do Boiçucanga (uma velha reivindicação dos pescadores da vila) mudou por completo o cenário, alargou e aprofundou o curso d´água e, com isso, entrar e sair da barra passou a ser uma moleza — tanto que uma das marinas da vila hoje abriga até uma lancha de 50 pés. “É só ficar no meio do canal e seguir em frente”, resume um velho marinheiro, que garante não ter saudade alguma do rio de antigamente. “Podia ser mais bonito, mas beleza não pode ser tudo.” 74 Náutica SudeSte Fotos Fernando monteiro A barra pesada que ficou mansa praia vazia A Ilha Montão de Trigo fica próxima a Barra da Una e abriga uma comunidade de cerca de 40 pessoas, entre elas Dona Conceição (foto à esquerda), a mais antiga moradora da ilha, que é rodeada por uma água bem clarinha (ao lado) Montão”. São meia dúzia de famílias, quase todas mais ou menos descendentes dos sobreviventes de um antigo naufrágio nas imediações da ilha, séculos atrás (que ninguém lá se lembra mais), e que vivem basicamente da pesca. Até porque peixe é o que não falta nas águas ao redor da ilha. Sempre que o mar permite, alguns “monteiros” vêm vender o fruto das pescarias para os restaurantes de Juquehy e Barra do Una, mas as mulheres e as crianças da ilha (onde há até uma escolinha improvisada na sala de uma das casas) raramente saem da lá. Nem sentem falta da vida na cidade. “A vida na ilha é tranquila, então, por que sair?”, questiona Dona Conceição, a atual mais antiga moradora do Montão de Trigo e figura famosa na região. Embora não fique distante e seja bastante visitada pelos barcos de passeio (até por conta da água incrivelmente clara que a rodeia), raríssimos são os visitantes que desembarcam na ilha. Por um bom motivo: não há praias e não há como fazer isso sem passar algum susto no seu “portinho”, que não passa de uma série de troncos na beira d’água, por sobre os quais os botes devem deslizar, desde que alguém em terra firme esteja a postos para segurar. Não é muito fácil. Menos para os “monteiros”, é claro. Em compensação, a parte de dentro da ilha é bem abrigada dos ventos e muito útil quando o mar vira ou para o pernoite de veleiros, que, por causa do maior calado, não conseguem entrar em nenhuma marina deste trecho do litoral. Para eles, o Montão é sempre a solução. E uma ótima opção. Náutica SudeSte 75 Leandro saadi litoral norte “ Algumas praias são bonitas por si só. Outras, pelo que mostram jorge de souza duas praias A pequena Calhetas (acima) e a visão das Ilhas, a partir da Praia Preta (ao lado): algumas praias são menos conhecidas, mas ainda assim lindíssimas 76 Náutica SudeSte litoral norte A prAiA que AgrAdA todo mundo Juquehy é uma espécie de capital deste trecho do litoral. Mas seu crescimento não aconteceu por acaso S 78 Náutica SudeSte Afinal, como se escreve Juquehy? praia mutante Os caiçaras dizem que Juquehy muda todos os dias. E quase sempre reserva surpresas, como esta deliciosa piscininha na areia O s visitantes mais atentos hão de notar que as grafias dos nomes de algumas praias de São Sebastião variam de acordo com a situação — ou com quem os escreve. É o caso de Barra do Sahy (que também costuma ser grafada como “Barra do Sahi” ou “Barra do Saí”) e Cambury (com frequência escrita com “i” no lugar do “y”). Mas nenhum outro nome causa mais confusão do que da própria praia mais famosa da região: Juquehy, que tanto aparece assim, com a grafia original, baseada na linguagem indígena, como “Juquey” (como surge nos letreiros dos ônibus municipais) ou apenas “Juqueí” (como preferem os adeptos da simplificação dos processos). Qual o certo? Pelas regras do município, “Juquehy, como diziam os índios”, explica um funcionário da prefeitura. Mas quem disse que índio sabia escrever? Leandro saadi urfistas, famílias, casais, adultos ou crianças. Todo mundo gosta de Juquehy. Em parte, por coisas assim: uma deliciosa piscininha natural formada na generosa faixa de areia clara pelo mar, que ora está verde, ora azul, mas sempre limpíssimo — e este é outro motivo. E não são os únicos. Juquehy foi a primeira praia deste trecho do litoral a ser urbanizada, a ganhar bonitas casas, hotéis confortáveis, lojas de grifes, restaurantes de qualidade, frequentadores endinheirados e assumir ares de cidade, como uma espécie de sucursal praiana de São Paulo — embora o calçamento de sua rua principal continue sendo uma calamidade, para desespero dos donos dos carrões importados que tentam circular por ela, nos fins de semana. Foi, também, a primeira a sofrer com os congestionamentos — tanto de carros quanto de pessoas —, que só pioram a cada ano. Mesmo assim, não perde o seu fascínio. Por quê? Entre outras razões, por coisas assim... “ Em Juquehy, o mar ora está verde, ora azul Náutica SudeSte 79 AvAré litorAl norte Leandro saadi Entre o rio, o mar e a montanha... um paraíso para você descobrir! mar e asfalto, lado a lado U ma das grandes virtudes do trecho do litoral de São Sebastião é que, nele, o mar e a estrada correm lado a lado. É muito prático — e lindo! —, especialmente para quem vem de carro, já que as praias vão desfilando diante dos olhos. Nem todas, é verdade, mas, de tempos em tempos, sempre dá para olhar para o lado e ver o azul do mar da janela. Pena que a Rio–Santos seja uma estrada relativamente estreita, de mão dupla (embora em ótimo estado) e nem sempre com acostamentos que permitam parar o carro e descer para apreciar a paisagem. De Boracéia em diante, a estrada vai ficando cada vez mais bonita, justamente porque se aproxima do mar. Mas o trecho mais cinematográfico é o que antecede a chegada a São Sebastião, após Toque-Toque Pequeno, onde uma serrinha cheia de curvas permite vistas deslumbrantes de praias e ilhas. Mas ali não se pode parar, muito menos estacionar (o que também impede o acesso, para quem vem de carro, a uma das praias mais lindas da região, a estupenda Calhetas, que fica ao final de um caminho que só pode ser feito a pé. Outra mácula é que, ao longo de todo este trecho, a Rio–Santos não tem nenhum mirante. Quer dizer, tem, e bem diante do estupendo visual das Ilhas. Mas não é bem um mirante e sim o estacionamento de um restaurante. A mais cênica estrada costeira brasileira desperdiça oportunidades de ser ainda mais estupenda. 80 Náutica SudeSte jorge de souza No trecho de São Sebastião, o mar corre ao lado da Rio–Santos. Pena que nem sempre pode ser visto Cada praia, uma igrejinha igreja e estrada Em boa parte do trecho, o asfalto da Rio–Santos avança paralelo ao mar, mas infelizmente não permite paradas para apreciar a paisagem. Já as capelas caiçaras das vilas são facilmente visitadas A lém de praia, cada vila (hoje tecnicamente “bairro”) de São Sebastião tem uma igrejinha — sempre simples e singela, mas impecavelmente pintadinha. São as “capelas caiçaras”, que remetem ao tempo em que as comunidades de pescadores ficavam tão isoladas que não havia como ir até a cidade para praticar a fé nos padroeiros, sendo que um deles até batiza a própria São Sebastião — assim chamada porque foi fundada pelos portugueses no dia consagrado ao santo, como era costume na época. Hoje, muitas destas igrejinhas quase foram engolidas pelas casas de veraneio e outras foram parar nas margens de movimentados caminhos, como a de Boiçucanga, que fica na beira da Santos–Rio. Mas continuam sendo frequentadas pelos moradores locais. Como esta, dedicada a Santa Ana, em Barra do Sahy. Coordenadas da Marina: S 23o45’49.0” W045o45’32.9” •Vagas na água e no seco•Píer para pernoite•Serviço de rampa•Rádio VHF canal 74•Hotel •Restaurante•Bar e café•Clínica de shiatsu •Locação de lancha•Garagem náutica Av. Magno Passos Bittencourt, 326 - Barra do Una – São Sebastião /SP Tel: (12) 3867-1313 / 3867-2200 - www.canoa.com.br Náutica SudeSte 81 AvAré tupicomunicacao.com.br TRAGAÊ AÊ FAMêLIAÊ EÊ OSÊ AMIGOS, DOÊ SEUÊ BARCOÊ AÊ GENTEÊ CUIDA,Ê EÊ MUITOÊ BEM! O maiOr tesOurO dO litOral A fotos adrian fuhrhausser O arquipélago dos Alcatrazes é uma reserva ambiental, com visitação proibida. Mas, agora, há uma alternativa ainda mais bonito O arquipélago dos Alcatrazes (no alto) tem acesso proibido aos barcos na maior parte da ilha principal, mas também costuma ser visitado pelas orcas (acima), agora, no verão 82 Golfinhos, baleias e até orcas! G olfinhos são presença constante nas águas do Litoral Norte paulista — vê-los, acompanhando os barcos, é algo fácil, fácil, o ano inteiro. Já as baleias, especialmente da espécie jubarte, começam a chegar ao final do outono e ficam por ali até setembro, outubro ou um pouco mais, dependendo da vontade de cada animal — avistagens também são frequentes na região. Mas, os encontros mais preciosos nas águas de São Sebastião e não tão raros quanto possam parecer são com as orcas, aqueles magníficos seres marinhos erroneamente taxados de assassinos e que viram estrelas nos shows da Disney. E elas chegam justamente agora, nos meses de verão. “Até março, sempre costumo encontrar orcas bem pertinho da costa”, garante o comandante Adrian Fuhrhausser, dono do hotel e marina Canoa, em Barra do Una, que de tanto ver golfinhos, baleias e congêneres nas águas da região, se tornou um quase especialista nesse tipo de avistagem. “No caso das baleias, o ideal é ficar com o barco paralelo a ela, no mínimo, a cinco metros de distância, mas longe da cauda”, ensina. “Já com os golfinhos não precisa fazer nada, porque são eles que vêm na direção dos barcos.” Náutica SudeSte ilha principal do arquipélago dos Alcatrazes é um magnífico maciço de rocha, com paredões que descem quase na vertical até o mar e cujo ponto mais alto passa dos 300 metros de altura – o equivalente a um hipotético prédio de 100 andares, fincado no meio de um mar intensamente azul. Tem, também, muitas partes revestidas com o verde de árvores e palmeiras coalhadas de ninhos e filhotes, já que também abriga o maior berçário de aves marinhas da região Sudeste do país, com uma população estimada de 20 000 fragatas, atobás e outras tantas mais. Quem se emociona com a simples visão de uma gaivota no mar custa a acreditar que possa haver tantas aves marinhas juntas, num só lugar — e tão pertinho assim do trecho mais movimentado do litoral paulista, já que o arquipélago fica a cerca de 20 milhas náuticas (ou menos de uma hora de lancha) de Barra do Una, por exemplo. Mesmo assim, quase ninguém vai até lá, porque a maior parte do arquipélago faz parte de uma reserva ambiental, onde é proibido navegar, ancorar, pescar, mergulhar, que dirá desembarcar. E o que ficava fora desta área protegida vinha sendo usado pela Marinha para exercícios de tiros. Mas isso está por mudar. A reserva está em vias de virar Parque Marinho (o que, pelo menos em tese, afrouxaria um pouco as restrições) e a Marinha não só parou com a artilharia como liberou sua parte aos barcos de passeios — em termos práticos, apenas a área conhecida como Saco do Funil, onde, mesmo assim, os fiscais do meio ambiente costumam abordar os barcos (para evitar problemas, nem pense em pescar por lá!). Mas, passar também é permitido, desde que a mais de um quilômetro da área protegida. É o passeio náutico mais precioso do litoral paulista. C M Y CM MY CY CMY K Av. Magno dos Passos Bittencourt, 779 Barra do Una - S‹ o Sebasti‹ o - SP tel.: (12) 3867-1464 - s 23¼ 45Õ 619Õ Õ w 45¼ 45Õ 525Õ Õ litoral norte Para quando você for A confusão dos sorvetes P oucas coisas têm mais a cara do Litoral Norte de São Paulo do que os sorvetes da sorveteria Rocha, com cinco sedes, sendo duas delas em São Sebastião. São 110 sabores (45 deles em forma de picolés), incluindo opções curiosas como jaca e abacaxi ao vinho. Quem experimenta, logo fica fã. Mas o problema é que muita gente acaba chupando gato por lebre, porque há outra marca, com nome bem parecido, na mesma região: a Rochinha. “Já fomos da mesma família, mas hoje são empresas distintas, com sorvetes diferentes”, não se cansam de explicar os herdeiros da Rocha original, que existe desde 1948 e que está para São Sebastião assim como os biscoitos Globo para o Rio de Janeiro. Não tem barco? Alugue Em Barra do Una: Hotel Canoa (tel. 12/3867-1313), com spa e travessia de barco para a praia. O melhor local para alugar uma lancha e aproveitar também as ilhas de São Sebastião é em Barra do Una, que ainda por cima fica bem perto de duas delas: Montão de Trigo, a seis milhas náuticas de distância, e As Ilhas, a menos de duas milhas. E o melhor lugar para fazer isso é na Marina Canoa (tel. 12/3867-1313), que tem duas lanchas para locação: uma Phantom 290 e uma Fishing 26. A primeira custa R$ 500 a hora, a outra R$ 450. Se quiser, a marina também providencia um marinheiro para ir junto e até prepara o churrasco a bordo (foto) — ambos pagos à parte. Mas, se pilotar não for a sua praia ou o seu bolso não permitir isso, uma alternativa é embarcar num dos passeios particulares com pequenas lanchinhas, que partem tanto de Barra do Sahy quanto de Camburi — neste caso, procure o Zigomar (foto), que fica sempre no canal entre as duas praias e atende pelo tel. 12/99206-4405. moderno e de frente para o mar. Villa Manakás (tel. 12/38654248), para quem não quer só praia. Paradiso Al Mare (tel. 12/38652557), para poucos hóspedes. Pousada Villa Camboa (tel. 12/3865-4920), em frente à praia. Em Baleia: Pousada Azul Maria (tel. 12/3863-6454), onde a piscina é vermelha. Em Maresias: Beach Hotel Maresias (tel. 12/3891-7500), ótimo para famílias. Coconut´s (tel. 12/3865-7875), com extensão na areia da praia. Villa Al Mare Hotel (tel. 12/3865-6744), bem agradável. Em Juquehy: Hotel Juquehy Praia (tel. 12/3891-1000), perfeito para famílias. Pousada Alcatrazes (tel. 12/3863-1135), charmosa e com sala de cinema. Juquehy La Plage (tel. 12/38633434), com o tal menu de travesseiros. Pousada Chez Louise et Louis (tel. 12/3863-1103), com até chá da tarde. Em Barra do Sahy: Pousada Aldeia de Sahy (tel. 12/3863-6366), em local muito agradável. Pousada Tié Sahy (tel. 12/38636369), com bom restaurante. Em Juquehy: Onde cOmer Os frutos do mar predominam — claro —, bem como (infelizmente) os preços meio salgados das melhores mesas, que podem ser encontradas nestes restaurantes: Em Barra do Una: Canoa (no hotel homônimo). Badauê, Chapéu de Sol, Gulero. Em Barra do Sahy: Tiê Sahy (pousada homônima). Em Cambury: JorgE dE SoUza Manacá, Acqua, Ogan. 84 Náutica SudeSte Anuncio_Brudden_Hunter segunda-feira, 11 de novembro de 2013 13:46:26 Em São Sebastião: Pousada do Fort (tel. 12/38621800), simples mas honesta Em Cambury: Villa Bebek Hotel (tel. 12/38653320), charmoso e muito confortável. Nau Royal (tel. 12/3865-4485), .com.br Onde ficar? Salvo nas datas especiais (Réveillon, Carnaval, etc.) e feriados prolongados (quando São Paulo inteira desce para o litoral e tudo lota), seu maior problema de hospedagem neste trecho do Litoral Norte será escolher em qual hotel ou pousada ficar, porque, felizmente, ótimas opções é o que não faltam. Alguns oferecem amenidades como spas e piscinas aquecidas, outros mimos como menus de travesseiros e chás da tarde. Na dúvida, fique com um desses: Em Maresias: Badauê, Mergellina. Em Toque-Toque Pequeno: Barracuda. Fone:: +55.19.3515-5500 / Fax: +55.19.3856-4279 D E S P A C H A N T E N A V A L C M Y CM Inscrição e Transferência de Embarcações. Registro de Rádio, Epirb e AIS junto a Anatel. Seguros para Embarcações. Registro para Pesca Amadora no Ministério da Pesca. tupicomunicacao.com.br SUA EMBARCAÇÃO SEM DOCUMENTO VIRA ENFEITE 78 TRADIÇÃO anos de MY CY CMY K Santos (13) 3261-7797 São Sebastião (12) 3892-1406 Nextel 90 * 5225 Vivo (13) 99711-1087 www.joaogalante.com.br Barracuda.indd 1 11/26/13 4:10 PM Praia sol e mar Chalés com serviço de hotelaria,150m da praia, restaurante, spa zen,piscina aquecida, serviço de praia Barra do Sahy reservas: (12) 3863-6366 www.sahy.tur.br fotos divulgação O SHOPPING DOS BARCOS Na beleza de Angra dos Reis, o tradicional Piratas acaba de ganhar uma nova leva de lojas e empresas do setor de barcos e consagra-se de vez como um verdadeiro polo náutico — além de continuar sendo um agradável shopping center Náutica SudeSte 89 shopping dos barcos O Q U E Quiosque Brahma Onde muitos donos de barcos param para molhar a garganta, antes de irem às compras. Paragon Oficina de motores autorizada BRP, atende também em domicílio. Tel. 24/3367-2038 e 24/99977-1262 (plantão) É Vip Marine Representante Real Power Boats, vende lanchas novas e usadas da marca e presta assistência pós-venda. Tel. 24/3361-1594 e 21/994497666 (plantão) Q U E Ferretti Group Escritório para venda de lanchas. Tel. 11/3552-4000 e 21/7883-2470 (plantão) Interyachts Quiosque representante Intermarine e venda de novos e seminovos Carbrasmar, com assistência técnica pós-venda. Tel. 24/3377-4785 O P I R A T A S Grupo Andrade Oficina autorizada e loja de peças para motores Volvo Penta. Tel. 24/3365-4322 e 24/7834-0529 (plantão) Ello Náutico Representante Intermarine, vende barcos novos da marca, seminovos de várias marcas, além de pranchas de sup Kaneca. Também aluga barcos. Tel. 24/3369-2062 e 24/99277-1052 (plantão) Dieselmar Oficina e loja de peças para motores a diesel multimarca. Tel. 24/3367-1090 e 24/7834-1000 (plantão) T E M ? Regatta Acessórios para barcos e produtos náuticos, além de venda de lanchas novas da Sessa Marine e seminovas de várias marcas. Tel. 24/3377-4745 Capotaria Piratas Capotas, carpetes e estofamentos para barcos. Tel. 24/3365-3378 “ No Piratas, dá para comprar, consertar, reformar, equipar e regularizar um barco, num só lugar Zi Marine Executa serviços com madeira teca em barcos. Tel. 11/7854-1467 LF Náutica Acessórios para barcos e produtos esportivos náuticos. Tel. 24/3365-3653 90 Náutica SudeSte Unionmarine Quiosque representante Segue, Victory e Force 1, com venda de novos, seminovos e assistência técnica pós-venda. Tel. 24/3367-2167 Kadu Marine Mais nova filial da tradicional loja náutica carioca, representante Schaefer e BRP, vende lanchas, motores e jets dessas marcas, novos ou usados. Tel. 24/3361-2229 e 21/99983-1366 (plantão) Setesmar Oficina autorizada para motores Mercury e Mercruiser. Tel. 24/3367-6362 e 21/99968-5756 (emergências) Posto de combustível Ipiranga Exclusivo para abastecimento de barcos. Alex Zenatti Despachante náutico. Tel. 24/3367-1784 Cleber Despachante náutico. Tel. 24/3367-1903 Armazém Náutico Loja náutica que segue o mesmo padrão da unidade da Verolme. Tel. 24/7812-7310 Celso Batista Despachante marítimo. Tel. 21/7812-7608 Heliponto Para pouso de aeronaves de até três toneladas. Coordenadas: 23 00 13S e 44 00 57W. Evolve Boats Loja de fábrica, vende lanchas da marca e presta assistência técnica. Tel. 24/3367-1562 Herculano Oficina de motores autorizada Mercruiser e Cummins e venda de peças Mercury. Tel. 24/3367-1986 YCG - Yacht Center Group Representante Prestige e Segue, vende lanchas novas e usadas e presta assistência técnica pós-venda. Tel. 24/3365-3880 Náutica SudeSte 91 shopping dos barcos Outras atrações de angra Além do seu “Shopping Náutico”, Angra dos Reis está reservando algumas novidades neste verão. Confira n A famosa Praia do Dentista deve passar a ficar bem agitada também à noite, porque as baladas noturnas nos barcos ancorados lado a lado, que já aconteceram no feriado de 15 de novembro, devem se tornar frequentes nos fins de semana mais quentes. n O simpático Quiosque do Lelé, no Sítio Forte, também na Ilha Grande, passará a oferecer serviços de pousada, para quem dormir na ilha, mas não no barco. n A Ilha Itanhangá voltou às mãos do seu tradicional proprietário, que promete novidades. n No Carnaval, uma grande balsa levará a folia para dentro d´água, possivelmente nas imediações da Ilha da Gipóia. Será o 1º Carnaval no Mar de Angra. n O restaurante Reis e Magos, no Saco do Céu, na Ilha Grande, apresentará shows de música ao vivo e será sede da famosa balada Pink Elephant Cool Island, a partir de 28 de dezembro. n Também em 28 de dezembro, acontecerá o pré-Reveillon de Angra, com uma festança-balada no Canto das Canoas, na Ilha da Gipóia. Financiamento sujeito a aprovação de crédito | Fotos meramente ilustrativas | Valores promocionais, sujeitos a alteração | 92 O SHOPPING DO PESCADOR Náutica SudeSte n No mesmo período, de 27 de dezembro a 4 de janeiro, acontecerá, no Cais de Santa Luzia, no centro de Angra, o evento Eletronic Píer, com som eletrônico todas as noites. n A Praia do Anil, em Angra, sediará vários shows de música ao vivo a partir do dia 28 de dezembro, até 6 de janeiro, aniversário da cidade. Na programação rock, samba, pagode, funk, forró e música dos anos 80. n A tradicional e divertidíssima procissão de barcos do Ano Novo, no primeiro dia do ano, terá animação da bateria da escola de samba Império Serrano, cujo tema para o carnaval 2014 é Angra dos Reis. 1 11pesca de praia dicas para uma boa Iscas ali mesmo Para muitas espécies, as melhores iscas estão na própria praia. Como as conchas, os corruptos e as minhocas de praia, todas enterradas na areia. Cave bem próximo à água, de preferência na maré baixa, ou leve uma bomba de sucção. Para capturar as minhocas, nem sempre fáceis, arraste lentamente pedaços de peixe na areia porque ajuda a atraí-las para perto da superfície. Pescar da areia ou com a água pelos joelhos pode ser bem divertido e proveitoso. E nem exige grandes equipamentos. Com uma varinha lisa e seguindo estas dicas, sua diversão já está garantida 2 É preciso manter as iscas As iscas capturadas na praia devem permanecer vivas. A opção mais simples é mantê-las em um balde com água do mar. Mas é importante não deixar a temperatura da água elevar, porque elas são sensíveis. A água deve ser constantemente renovada e, de preferência, mantida à sombra. ruy varella 3 Camarão também é bom O bom e velho camarão sete-barbas, já morto, também vai muito bem como isca para pescarias de praia. E com a vantagem de que é mais fácil de encontrar do que os seres que habitam as areias — basta ir até qualquer peixaria. 4 De olho no cheiro das mãos Antes de manusear as iscas lave bem as mãos, porque isso interfere na aproximação dos peixes. Muito cuidado com os protetores solares e repelentes de insetos, que deixam aromas fortes. 5 Com qual linha eu vou? As linhas de monofilamento são as mais indicadas para pesca de praia. Elas devem ter bitolas entre 0,15 a 0,35 mm e, no caso da pesca com varinha lisa, o mesmo comprimento da vara. Já a sua resistência depende do local da pescaria, do tipo de praia, e dos peixes que se pretende fisgar. 6 Os macetes do chicote Os chicotes podem levar um, dois ou até três anzóis, mas cada pernada ou rabicho (linha que, por meio de um nó, liga a principal ao anzol) deve ter, no mínimo, 20 cm. 7 Os anzóis mais corretos O tamanho e o modelo do anzol dependerão dos peixes mais comuns da praia e da isca usada. No Quase sempre, a melhor isca está enterrada na própria areia da praia caso de se tentar robalos, use anzóis maiores (modelo Wide Gap, n o 3), com corruptos ou camarões iscados vivos. Já para pequenos pampos e carapebas, anzóis pequenos, com olhos ou patinhas, mosquitinhos ou anzóis número 2, iscados com pequenos pedaços de camarão morto sem casca. 8 Não pegue pesado na chumbada O peso e o formato das chumbadas dependerão das condições da praia. Em geral, chumbadas com formato “oliva” ou “gota”, entre 5 e 10 gramas, são suficientes para fazer com que a isca permaneça no fundo. E um nó de parada, ou “oito”, na ponta da linha, suficiente para prender o chumbinho. 9 Boias? Nem precisa Boias são desnecessárias, porque a grande maioria dos peixes é capturada junto à areia. Mas, se usar três anzóis, o de cima deve permanecer a aproximadamente 30 cm do anzol de baixo, que estará mais próximo do chumbo, sendo que a distância entre os rabichos deve ser de cerca de 10 cm. 10 Onde é melhor? A escolha do local da pesca é fundamental. Na pesca com vara lisa, é possível fisgar pequenos pampos, xereletes e betaras nos bancos de areia e nas áreas mais rasas, com cerca de um metro de profundidade, onde há intenso revolvimento do fundo e formação de espuma das ondas. Mas, se o mar estiver calmo, tente pescar em um dos canais da praia, onde a profundidade é maior e há possibilidade de captura até de robalos. 11 Quando? Os melhores horários para a pesca de praia quase sempre coincidem com a subida da maré. Quanto mais água, maior a chance de pegar um peixe. Náutica SudeSte 95 Você e seu barco o caminho de cananéia C calendário”, garante. “A coisa só fica realmente feia quando entra o vento Sul e o mar vira ressaca”, diz. “E quando isso acontece, nem os pescadores da cidade saem de casa, porque sabem que da barra ninguém passa”. É verdade. Do lado de fora, as ondas chegam bem perto dos barcos e, nos dias errados, engolem até o canal que serve de caminho para quem entra ou sai da cidade. Muita gente já passou grandes sustos ali e alguns chegaram mesmo a perder seus barcos. Mas, para o comandante Marcos, isso só acontece por dois motivos: a imprudência dos que desrespeitam as leis da natureza (entre elas, evitar as noites e es- perar o mar melhorar) e a completa falta de sinalização do canal, que já perdeu todas as boias que tinha. Por isso, ele levantou os principais waypoints que sinalizam o canal e indicam o rumo que os barcos devem seguir, e os disponibilizou no site do seu centro náutico (dono, por sinal, do principal posto de abastecimento de combustível para barcos da cidade), o www.nauticocananeia.com.br — e aqui reproduzi- dicas de quem sabe O comandante Marcos Bernauer, do Centro Náutico de Cananéia, garante que o canal de acesso à sua cidade não é o bicho feio que todo mundo fala e ensina o caminho 7 CaNaNéia ilha do Bom Abrigo (quase em frente à barra e que não tem este nome por acaso) e ficam esperando o mar acalmar, o que não é má ideia, nos piores dias. Ou, então, seguem os rastros dos maiores barcos de pesca da cidade, o que é outra boa alternativa. “Mas, quem seguir a minha rota no gps não pegará ondas, porque elas não quebram na faixa do canal, onde é mais fundo — só nos dois lados dele”, assegura o comandante, que é uma espécie de anjo da guarda dos barcos de passeio que chegam a Cananéia e até se dispõe a ajudar, pelos telefones 13/3851-1848 e 13/9777-5500 ou canal 88 do vhf. “E não há pedras no fundo do canal; só lodo e areia”, completa. Claro que tudo seria bem mais fácil se as boias que a Marinha colocou no local tivessem sido mantidas. Mas como isso não aconteceu, todas se perderam, alimentando ainda mais a má fama que a barra da cidade tem. Segundo o comandante Marcos, injustamente. Na duvida, guarde esta revista e confira na sua próxima ida para lá. 6 5 4 3 2 1 Onde a barra é mansa Com estes waypoints, o comandante Marcos Bernauer garante que entrar e sair de Cananéia deixa de ser sufoco, apesar das ondas e da ausência de boias no canalo 1 Boia de fora 25º 04.500’ S 47º 50.953’ W 2 Boia do meio 3 Boia de dentro 25º 04.329’ S 47º 51.380’ W 25º 03.763’ S 47º 52.757’ W 4 Começo do Canal 25º 03.400’ S 47º 53.580’ W 5 Meio do can al da Trincheira 25º 03.300’ S 47º 55.030’ W 6 Meio da praia da Trincheira Passar entre boia e praia 25º 02.963’ S 47º 55.080’ W 7 Balsa de Ilha Comprida 25º 01.216’ S 47º 55.133’ W 8 Centro Náutico 25º 00.460’ S 47º 55.378’ W RODRIGO ZORZI ananéia, na divisa de São Paulo com o Paraná, é uma cidadezinha histórica, sede de um dos primeiros povoados do Brasil, mas bem mais famosa entre os navegantes por abrigar uma das barras mais tensas do litoral sul do país. Ali, as ondulações do mar, algumas chegando mesmo a quebrar, costumam assustar quem chega ou sai de barco e não tem muita afinidade com a região. Mas, para o comandante Marcos Bernauer, do Centro Náutico de Cananéia, a má fama que a entrada do porto da cidade tem não passa de exagero. “Em dias de mar calmo, não têm o menor problema e eles representam 80% do aRq. pessOal Entrar ou sair de Cananéia, no Litoral Sul de São Paulo, nem sempre é fácil. Mas com estas coordenadas de um especialista da cidade, tudo fica mais tranquilo. Desde que o mar permita dos. São apenas sete coordenadas que garantem o acesso tranquilo ao porto da cidade e, também, ao Canal do Varadouro, principal atrativo da região para os barcos de passeio. “Quem seguir os meus waypoints não terá problema, desde que o mar não esteja virado”, garante o experiente comandante. “Até porque o canal é bem largo e fundo, com cerca de 300 metros na parte mais estreita e 4 metros de profundidade, mesmo na maré baixa”, explica. Mesmo assim, para não correr nenhum risco, ele sugere que os veleiros esperem até que a maré esteja cheia ou comece a encher, por conta do maior calado. E aconselha que o timoneiro vá acompanhando a profundidade pela sonda. “Se baixar de 3,5 metros, é porque o barco saiu do canal”, ensina. Mesmo assim, nos cruzeiros entre as regiões Sul e Sudeste, muitos velejadores preferem passar reto pela cidade, só para não ter que enfrentar os humores da barra de Cananéia. Quando muito, param na 8 96 náutica SudeSte náutica SudeSte 97 Você e seu barco 3 DE OlhO NElE vícios que prejudicam os motores Como o seu jeito de pilotar pode afetar a durabilidade do motor da sua lancha 1 S 98 Náutica SudeSte E não afeta só o motor A Jorge de souza e a forma como você pilota sua lancha for sempre agressiva e “radical”, pode apostar que, a médio prazo, sua conta na oficina também será. Mas isso não quer dizer que você esteja proibido de acelerá-lo, nem explorar a agilidade que ele oferece — basta não exagerar. Como tudo na vida, há uma medida certa. A motorização é a parte mais diretamente afetada pelo jeito de pilotar. Por isso, a primeira providência, antes mesmo de sair com o barco, é deixar o motor funcionando por cerca de cinco minutos. Isso fará o óleo lubrificante aquecer até a temperatura correta de funcionamento. Na volta, faça o mesmo: pare o barco e deixe o motor funcionando por outros cinco minutos, em marcha lenta, antes de desligálo. Assim, todo o sistema voltará à temperatura normal de uso, preservando as propriedades lubrificantes do óleo. Outro cuidado deve ser com o regime de uso: evite altos e baixos frequentes na aceleração ou longos trechos em velocidade máxima, porque isso causa desgaste prematuro nos componentes internos dos motores, além de aumentar barbaramente o consumo. Mas poupar um motor não significa usar a lancha só em baixas velocidades. Até porque elas precisam planar e, para planar, um casco precisa atingir certa velocidade. Quando isso pilotagem abusiva afeta também — e principalmente! — o sistema de propulsão, que tem engrenagens e eixos muito bem sincronizados. Por isso, bruscas alternâncias de aceleração ou esforços contínuos em regime máximo causam desgastes acentuados. Também a cabine e os porões sofrem uma barbaridade quando o casco é submetido a uma pilotagem mais “agressiva”, especialmente em dias de mar picado. As conexões elétricas e hidráulicas tornam-se vítimas frequentes. Fios e conduítes se soltam, parafusos afrouxam e costumam surgir danos até em vasos sanitários. No porão, o problema é ainda mais sério. Com os solavancos, braçadeiras e conexões podem se soltar, gerando vazamentos e panes elétricas, assim como as baterias — o que é um risco ainda maior. E o pior é que os donos de lanchas raramente costumam examinar o porão de seus barcos para ver se algo soltou — ou está se soltando... — lá dentro. E, quando descobrem, já é tarde demais. Navegar a toda durante muito tempo Todo motor está preparado para funcionar em altas rotações, mas não por longos períodos. Quando exigido demais sem interrupção, ele pode superaquecer. 2 Arrancar rápido demais Isso gera esforço no motor, já que, antes de colocar o casco em planeio, ele precisará vencer a resistência da água. Que não é pouca. 3 Desacelerar sempre bruscamente A redução abrupta da rotação desgasta componentes e provoca queda na pressão do óleo. O correto é desacelerar gradualmente. não acontece (ou seja, quando a velocidade fica abaixo do necessário para o planeio), o casco se arrasta na água, forçando demais o motor, apesar da baixa rotação. O correto é fazer o casco “descolar” da água de maneira gradual, mas o mais rápido possível. Para atingir o planeio com mais facilidade, alguns barcos — especial- 3 conselhos para usar bem os reversores 1 Execute ações firmes, mas não com força A força demasiada nos manete do motor causa danos,, especialmente nos motores de popa. 2 Aguarde alguns segundos para mudar o reversor O ideal é que o propulsor pare de girar num determinado sentido, antes de engatá-lo no sentido contrário, porque isso força as engrenagens do reversor. 3 Evite navegar com os manetes em posições diferentes Em barcos com dois motores, isso gera esforços e desgastes diferentes. mente os menores — necessitam de flapes. Use-os. Eles permitem chegar às velocidades de planeio e cruzeiro mais rapidamente. Já o trim só deve ser acionado depois que o casco “desgrudar” da água. Do contrário, fará com que a popa navegue muito enfiada, dificultando o planeio e gerando esforço desnecessário no motor. Náutica SudeSte 99 Você e seu barco A T 100 NáuticA sudeste Cabe, então, ao dono do barco comprar e mandar instalar. Mas qual a melhor bomba para cada barco? A resposta é: depende do tamanho dele (veja quadro). Mas é um erro achar que quanto mais forte a bomba for mais seguro será para o barco, porque quanto maior a bomba mais energia da bateria ela consome — e ficar sem bateria é ainda mais perigoso do que ficar sem bomba. Portanto, de nada adianta equipar seu barco com uma bomba superpotente se a energia disponível não for suficiente para fazê-la funcionar por um bom tempo. Por outro lado, bombas de porão não exigem muita manu- tenção, a não ser a limpeza frequente do fundo do casco, para não entupi-las com sujeiras, o que afeta sobremaneira o seu funcionamento. Mas algumas atitudes podem reduzir bastante sua vida útil. Um dos erros mais comuns é ligar a bomba a seco, ou seja, sem que haja água no porão para bombear. Quando isso acontece, as vedações de borracha do eixo da bomba perdem eficiência e também pode haver superaquecimento do motor da bomba. Portanto, fique atento. vazão das bombas de porão é dada em galões por hora (gph), medida americana que equivale a quase quatro vezes um litro (um galão corresponde a exatos 3,785 litros). Mesmo no caso das bombas nacionais, usase este padrão. Descobrir qual a potência da bomba ideal para um barco é algo, aparentemente, simples, apesar da medida pouco usual para nós, brasileiros. Basta medir o comprimento da linha d’água (mas só a linha d’água; não o casco inteiro!) e aplicá-lo na tabela abaixo. Exemplo: uma lancha de 30 pés, que tem cerca de 8 metros de linha d’água, exige uma bomba de, no mínimo, 1 500 gph. O problema é que há uma grande diferença entre a vazão nominal, fornecida pelos fabricantes de bombas, e a vazão real delas. Em alguns casos, esta diferença pode chegar a 40% menos, quando as bombas são submetidas aos seus limites máximos de funcionamento. Assim sendo, para garantir total segurança, o mais prudente é usar uma bomba de 20% a 30% mais potente do que valor nominal indicado pelo fabricante. Com isso, no caso do mesmo exemplo da hipotética lancha de 30 pés, a bomba mais indicada seria uma de 2 000 gph — e não apenas de 1 500 gph, apesar do gráfico. Fique atento. E, na dúvida, aumente a potência da bomba — mas não muito, para não comprometer o consumo de energia do barco, que é ainda mais importante. 2100 gph 1 2 3 4 5 A mangueira da bomba deve ser flexível, para acompanhar as curvas do casco. Mas quanto menos curvas entre a bomba e a saída de água no casco houver, mais eficiente será o esgotamento da água.. O alerta luminoso da bomba costuma se perder no meio de tantas outras luzes no painel. Por isso, instale também um sinal sonoro e bem alto. Com bombas de porão todo cuidado é pouco. Instale uma válvula de contenção na mangueira, antes da saída no casco, para evitar que a água de fora entre tubulação adentro. Dobras ou amassados são proibidos nas mangueiras porque diminuem a vazão e podem interromper a saída de água. Para economizar bateria, instale uma segunda bomba extra um pouco mais alta do que a primeira, de forma que ela só passe a funcionar se a mais baixa ficar entupida e o nível da água subir. Assim, ela só consumirá energia se for necessário. 6 7 2000 A bitola do fio varia em função de cada bomba. 1900 Deve ser de 1 mm (para bombas de até 600 gph), 1800 1,5 mm (de 800 a 2 000 gph) ou 2,5 mm 1700 (para bombas acima de 2 200 gph). gph VAzãO DA BOMBA A bomba de porão, que serve para não deixar empoçar água no fundo dos cascos, é um dos principais equipamentos a bordo de qualquer barco. Você costuma conferir a sua? odo barco precisa ter uma bomba de porão. De preferência, duas, para o caso de a primeira falhar. Mesmo assim, poucos proprietários dão a devida importância a este equipamento de segurança, responsável por não deixar empoçar água no fundo do casco e de bombear para fora toda a água que entra — e sempre entra... É normal. Bem mais do que um mero acessório, a bomba de porão é tão importante para a segurança a bordo quanto, por exemplo, os coletes salva-vidas, porque impede inundações e panes elétricas causadas pelo contato de fios com a água. Mesmo assim, nem todos os barcos saem de fábrica com uma instalada e, às vezes, a oferecem como simples equipamento opcional. conselhos para ter o porão sempre seco gph gph gph 1600 gph 1500 gph 1400 Periodicamente, vasculhe o porão, em busca 1300 de objetos soltos, que possam tapar e impedir a 1200 aspiração da água pela bomba. Até acúmulo de cabelos gph gph gph 1200 shutterstock A bombA que sAlvA os bArcos 7 A fórmula da bomba certa para o seu barco causam esse tipo de problema. gph 2m 4m 6m 8m 10 m 12 m 14 m 16 m COMPRIMENTO DA LINHA D’áGUA NáuticA sudeste 101 Você e seu barco Água só do lado de fora Barcos foram feitos para ficar na água, mas sofrem um bocado com a umidade a bordo. Veja aqui o que fazer para tentar driblar este eterno problema O QUE VOCÊ PODE FAZER PARA NÃO SOFRER Isole o fundo dos armários do casco com cortiça ou outro isolante térmico. E dê preferência aos armários com portas furadinhas, para ventilação. Não deixe nenhum objeto molhado dentro do barco, mesmo que esteja apenas úmido. Toalhas e material de mergulho, só se estiverem completamente secos. Evite os carpetes a bordo: eles acumulam umidade. O barco pode até ficar mais bonito, mas o risco de mofo dispara. Lave periodicamente as roupas de cama, cortinas e outros tecidos internos da cabine, porque eles retêm umidade. De vez em quando, retire as almofadas e os colchões das camas e coloque-os ao sol. Sempre esgote toda a água do porão, após cada passeio. Água parada cheira mal e gera umidade em todo o barco. Instale um ventilador na cabine. Ar-refrigerado é melhor ainda, porque gera ar seco e tira a umidade do ambiente. 102 NÁutica sudeste B arcos foram feitos para a água, mas a recíproca está longe de ser verdadeira. O excesso de umidade a bordo causa mau cheiro, mofo e incômodos. E a umidade não dá trégua, nunca! Atua o tempo todo, faça sol ou — principalmente — chuva, quando fica pior ainda. Para evitar que ela tome conta do interior do seu barco (cabines, principalmente), há duas providências básicas: ventilar bastante e impedir que molhe por dentro. Fácil? Nem tanto. Uma boa ventilação controla naturalmente a umidade do ambiente e previne contra a proliferação dos micro-organismos responsáveis pelo mofo ou bolor. Cabines escuras também são convites aos fungos, essas criaturas microscópicas que não sabem distinguir entre um galho de árvore e o barco que você acabou de comprar. No combate à umidade, o sol é o maior aliado. Sempre que puder, abra todo o barco e coloque os estofados para fora, para arejar. Se possível, uma vez por semana. Dá trabalho? Dá! Mas, acredite, ainda é o jeito mais simples de evitar incômodos maiores. Outro recurso é ter um desumidificador a bordo, aparelho que diminui a umidade dos ambientes fechados. É uma boa solução para evitar não só os fungos como também a corrosão e a ferrugem. Sachês de sílica, um material sintético que retém as moléculas de água presentes no ar, também são muito eficientes, bem como espalhar potinhos de sal grosso pelo interior do barco, porque eles “sugam” a água do ar. Vale ainda fazer pequenos orifícios nas portas dos armários (ou instalar lâmpadas dentro deles), de forma a ventilar e aquecer os compartimentos. Vale tudo, enfim, para ganhar a guerra contra a umidade. Afinal, barco parado estraga. E se, além de parado, ele ficar fechado, irá estragar mais rápido ainda. Novos barcos IntermarIne offshore 48 O mais famoso estaleiro brasileiro traz de volta o fascínio das lanchas esportivas Para o ano que vem A nova Offshore 48, a ser lançada no final de 2014, usará o mesmo casco da extinta 46 pés, mas com estilo e interior completamente diferentes. Fazia tempo que uma grande marca demonstrava interesse nas lanchas esportivas lançamentos do são Paulo Boat show Grandes ou pequenos, o que não faltou foram novidades no maior e mais recente salão de barcos do país. Como estas aqui sessa fly 42 náutIca sudeste melhor que a imPortada A Sessa Fly 42 nacional é melhor do que a original italiana, porque tem cozinha também externa, vem bem equipada, com motor IPS e plataforma de popa submergível de série, e tem bom preço: cerca de R$ 1,9 milhão Grande só no tamanho A nova Solara é bem larga e maior até que os 52 pés que a batizam. Por dentro, tem o tamanho de um apartamento, com 80m2 de área útil. Mesmo assim, custa bem menos do que a média do mercado: cerca de R$ 1,7 milhão A maior e mais nova lancha da marca Solara tem ainda um tremendo atrativo: o preço fotos Marcos finotti Mozart Latorre 104 solara 520 ht Mais uma (boa) opção de lancha com flybridge, agora feita aqui mesmo náutIca sudeste 105 Novos barcos muito Por Pouco A cabine da nova Arth 415 tem 2 m de altura e duas camas de casal. A maior delas chega a ter 2 m x 2 m, se unida à de solteiro, que há ao lado. Mesmo assim, custa pouco: a partir de R$ 590 mil Beneteau gt 35 Uma lancha feita para o mercado brasileiro 106 Casco e solário são destaques no novo barco de uma marca que sempre agrada náutIca sudeste fIshIng 34 wa Lancha para pescar com os amigos ou apenas passear com a família divuLgação Marcos finotti Padrão americano A Sea Ray é uma das marcas mais famosas do mundo e segue o padrão americano de estilo, qualidade e engenhosidade. Um bom exemplo disso é o banco do piloto, que gira e vira mais um sofá na sala, para quando o barco estiver parado Para a família inteira O tamanho pra lá de generoso do solário da nova Real 35 é ótimo para a família curtir banhos de sol nas paradas e o casco, com um desenho que facilita o planeio, mantém a fama da marca de navegar com qualidade Barco versátil A Fishing 34 WA pode usar tanto motor de popa quanto de centro e, embora sua vocação seja a pescaria oceânica, tem boa cabine, com curiosos beliches laterais sobre a cama principal sea ray 510 divuLgação Uma grande lancha importada, tanto no tamanho quanto na qualidade da marca real toP 355 Marcos finotti mais esPaço Um dos truques para aumentar a largura do cockpit foi eliminar as passagens laterais para a proa, que passou a ser acessada pelo centro do para-brisa. Com isso, aumentou o espaço onde realmente importa: dentro do barco fotos Mozart Latorre arth 415 Cabine grande e custo pequeno BavarIa 420 fly Esta tradicional marca alemã agora também vende lanchas no Brasil. E das boas. Especialmente no preço nova oPção A 420 é a primeira lancha com flybridge da Bavária e tem outras soluções interessantes, como um sofá na popa que desliza sobre trilhos, para aumentar o espaço a bordo. Mas, bom mesmo é o seu preço: cerca de R$ 1,8 milhão, pouco para uma importada de 42 pés náutIca sudeste 107 Novos barcos coral 24l sala ao ar livre A entrada é central. Mas, quando fechada, permite ter sofás por toda a volta do casco. E a cabine também não decepciona, bem como o preço: cerca de R$ 199 mil Marcos finotti Como as demais lanchas Coral, a nova 24L tem proa aberta, mas com cama e banheiro Marcos finotti deBaixo dos sofás Quando se ergue as espreguiçadeiras da proa, surgem um banheiro e uma cama de solteiro, que também pode servir de depósito. Vantagem que as demais lanchas do gênero não têm focker 265 oPen four wInns 230 Esta marca americana chega ao Brasil com bons barcos e bons preços aBerta e confortável Como não tem cabine, a nova 265 Open oferece bons sofás a bordo e confortáveis apoiadores de braços nas duas espreguiçadeiras da proa, o que poucas lanchas oferecem. Além disso, é possível transformar tudo em um solário O maior fabricante de lanchas pequenas do país lança mais um modelo, para passeios durante o dia não é a única A 230, de 23 pés, é o menor barco que a Four Winns está trazendo para o país e, mesmo sendo importada e com motor de centrorabeta, tem preço atraente: a partir de R$ 140 mil fotos Mozart Latorre divuLgação fs 275 Casco alto e um cockpit muito bem aproveitado são duas marcas deste novo barco PhoenIx 225 Espaçosa, tanto na frente quanto atrás nova linha A Phoenix mudou a sua linha de lanchas e a 225 ganhou proa e popa arredondadas, o que gera mais espaço a bordo. Na popa, cabe até um guarda-sol ventura 350 ht Mais uma novidade do estaleiro que mais vem lançando barcos no país aGora, tamBém 35 Pés A nova 35 pés da Ventura tem proa e casco mais largo, o que resulta em mais espaço, e algumas soluções inteligentes, como uma “garagem” para o bote inflável na popa. Foi o terceiro lançamento da marca, só este ano Novos barcos mestra 21.0 Marcos finotti A menor lancha com motor de centro do país tem, também, ótimo custobenefício max 250 motor de centro Quase sempre, lanchas de 21 pés usam motor de popa. Mas a nova Mestra oferece motor de centro, o que deixa livre a plataforma e ainda gera um solário. Mas o melhor de tudo é o preço: cerca de R$ 75 mil Esta pequena lancha tem um estilo bem diferente, mas pode ser o que você tanto procura muda quase tudo Nesta lancha importada, a mesinha de centro pode mudar de lugar, bem como a configuração dos sofás — você decide. E ainda tem um banheirinho escondido debaixo da proa fotos Mozart Latorre cockPit fechado A principal característica da Max 250 é ter uma pequena cabine, que inclui o posto de comando — que, por isso mesmo, é fechado. Boa para pilotar em dias frios ou no mar agitado, já que sua vocação natural são as pescarias Boston whaler 230 Uma lanchinha americana cheia de bons truques Novos barcos fotos Mozart Latorre LINHA NÁUTICA esPaço é o que não falta Como são retangulares, os pontoons, como são chamados estes barcos para águas paradas, oferecem muito mais espaço a bordo do que qualquer lancha convencional do mesmo tamanho. O preço? Cerca de R$ 150 mil Pontoon 23 Nos EUA, os barcos que imitam píers são uma mania, que está chegando aqui também mastercraft x-star O desumidificador de ar é responsável por proteger os equipamentos eletroeletrônicos e instrumentos, reduzindo a umidade. Minimiza a formação de zintabre (oxidação) nas conexões em geral. Além disso, evita a formação de bolor nos estofados, carpetes e outros utensílios no interior da embarcação. Você vai gostar. E seus filhos, adorar feita Para wakeBoard A proa desta lancha importada de 24 pés para esqui e wakeboard lembra a frente do Batmóvel, mas o que mais desperta euforia é mesmo a qualidade perfeita das marolas que ela gera. A garotada adora 112 náutIca sudeste 11 5681-8000 www.thermomatic.com.br Classificados veleiros alaDin 30 2012. Motor Yanmar 3ym20, 21 hp. R$ 190.000,00. São José dos Campos, SP. Tel. 12/9723-0626 c/ Walter. magnum 595 1995, 19 pés, motor 85 hp, R$ 14.000,00, Igaratá, SP, Tel. 11/99573-1310 c/Isaac. bb 36 1999. Motor Yanmar 3JH4SD. R$ 205.000,00. Niterói, RJ, 21/8667-9853 c/ Alexandre. bb 35 1999. Motor Yanmar, 27 hp. R$ 180.000,00. Santana de Parnaíba, SP. Tel. 11/99934-0389 c/ Leonel. Dakini R$ 90.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/9125-7209 c/ José Soares. Fast 230 1981. Motor Evinrude 8 hp. R$ 33.000,00. Campinas, SP, Tel. 19/8177-0885 c/ Jorge atoll 23 Motor Mercury, 15 hp. R$ 36.000,00. São Paulo, Tel. 12/8100-2755 c/ Ricardo. alaDin 30 1997. Motor Yanmar, 21 hp. R$ 200.000,00. Guarujá, SP. Tel. 13/8125-0404 c/ Manoel. Drakkar Viking R$ 59.000,00. Vitória, ES, Tel. 27/92970282 c/ Rodrigo Silva. Caribe 16 Motor Mercury 3.6 hp. R$ 10.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/7877-3593 c/ Rodrigo. 8 dúvidas na hora de comprar um barco O que convém saber antes de escolher 114 Náutica sudeste 1 brasília 32 1990. Motor Volvo Penta, 18 hp. R$ 115.000,00. São Paulo, SP. Tel. 12/8179-0707 c/ Rogerio. Pomar 26 Motor Mercury 8 hp. R$ 40.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/9846-0009 c/ Roberto Rodrigues. Fast 395 R$ 250.000,00. Angra dos Reis, RJ, Tel. 24/9982-8144 c/ José Luiz. Pomar 18 1984. R$ 11.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/9975-6540 c/ Otavio. bruCe Farr 38 Motor 36 hp. R$ 180.000,00. Angra dos Reis, RJ, Tel. 21/9604-7674 c/ Renan Comprar antes ou depois do verão? Após o verão, os preços dos barcos usados tendem a baixar um pouco. Mas você perderá a melhor época para usá-lo. Nem sempre vale a pena esperar. 2 Cal 9.2 1987. 28 hp. R$ 90.000,00. São Paulo, Tel. 13/9751-9640 c/ Carlos. Com broker ou diretamente? Os brokers têm conhecimento do mercado náutico e podem apresentar boas opções, além de dar orientação para a compra. Mas se você prefere agir sozinho, frequente marinas e clubes náuticos e converse bastante com marinheiros e donos de outros barcos, antes de escolher. 3 Novo ou usado? Um barco novo você pode montar da maneira que quiser, escolhendo o motor e os equipamentos. Também terá a certeza da procedência, garantia e ainda pode pagar a prazo. Já a principal vantagem do barco usado é o preço (bem) mais acessível. E na hora de revender você não perde tanto dinheiro. No entanto, quase sempre tem que pagar à vista. 4 A vela ou a motor? Veleiros exigem muito mais conhecimento, ou seja, será necessário aprender a velejar. Eles não fazem barulho, tornando a navegação mais brasília 23 R$ 36.000.00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/9987-6022 c/ Luís Fernando. brasília 32 1980. Motor Volvo, 17 hp. R$ 90.000,00. Ubatuba, SP. Tel. 11/7683-1385 c/ Luis. prazerosa, porém são também mais lentos, impossibilitando visitar vários lugares no mesmo passeio. Já com os barcos a motor o custo é mais alto, tanto para comprar quanto para manter. 5 À vista ou parcelado? Não empate todo o seu dinheiro na compra de um barco. Até porque você terá que gastar com equipamentos (no caso de modelos novos) ou com pequenas reformas (no caso dos usados). A maioria dos estaleiros oferecem opção de parcelamento, com taxas especiais. Mas se for um usado, compre à vista, já que, parcelado, os juros são altos. 6 atoll 23 Motor Marine 5 hp. R$ 25.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/98175-6947 c/ Paulo. Proa aberta ou fechada? A maioria das lanchas pequenas, de até 23 pés, tem a proa aberta. Com elas, os passeios ficam bem mais ao ar livre, mas não podem ser muito longos. Já as lanchas com cabine, ou de proa fechada, permitem até dormir a bordo e tendem a ser mais confortáveis. 7 Motor de popa ou de centro-rabeta? Motor de popa é mais barato, não ocupa espaço a bordo e tem manutenção mais fácil. Já o motor de centro-rabeta é mais econômico, mais silencioso, facilita as atracações de popa, dá mais estabilidade ao casco, além de valorizar o barco. Mas custa mais caro, embora parte do que você paga a mais, recupera na hora de vender o barco 8 A diesel ou a gasolina? Se a lancha for usada para esquiar, o motor deve ser a gasolina para dar arrancadas mais rápidas. Por outro lado, o consumo e a autonomia são bem melhores com diesel. No momento da compra, o motor a gasolina leva vantagem, pois é mais barato. Em compensação, na manutenção, os motores a diesel são melhores. Náutica sudeste 115 Classificados Catamarã 53 Pés 2008. Motor Yanmar , 2 x 75 hp. R$ 389.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/38366533 c/ Armando. bruCe roberts 45 m 2000. Motor Yanmar 4JH2E. R$ 450.000,00. Santos, SP, Tel. 13/3224-1426 c/ Meire. beneteau First 47.7 2001. Motor 75 hp. R$ 640.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/9828-5968 c/ Rocco. Delta 26 1994. Motor Volvo série 2000. R$ 98.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/993626000 c/ Adilson. mJ 33 2003, motor 20 hp, R$ 170.000,00, São Paulo, SP, Tel. 11/99937-6043 c/ José Luiz. Paturi 16 1988. Motor Suzuki 6 hp. R$ 15.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/99525-2350 c/ Idemir. Carabelli 32 1999. Motor Yanmar 2gm20 SD, 20 hp. R$ 130.000,00. Barueri, SP. Tel. 11/4195-4847 c/ Fernando. Delta 26 1994. Motor Volvo Penta. R$ 100.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/8223-3334 c/ Dariel. Veleiro 20 Pés 1989. Sem motor. R$ 23.900,00. São Paulo, SP, Tel. 11/99190-2318 c/ Rafael. J/24 1978. Motor Mariner, 8 hp. R$ 48.000,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/8766-4512 c/ Roberto. Delta 32 2007. Motor Yanmar. R$ 100.000,00. São Paulo, Tel. 12/9738-6667 c/ Amador. bimini 16 2000. Motor Johnson 70 hp. R$ 19.500,00. São Paulo, SP, Tel. 11/98565-7777 c/ Roberto. Velamar 34 1988. Motor 40 hp. R$ 125.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/99181-9383 c/ Andre. main 35 1993. Motor Volvo Penta, 28 hp. R$ 170.000,00. Sao Paulo, SP. Tel. 11/985362204 c/ Gianfranco. Catamarã 37 Pés em Construção 1980. Motor Control, 45 hp. R$ 120.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/8294-4558 c/ Ricardo. kalmar k8 2010. Motor Yanmar 15 hp. R$ 160.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/8833-3001 c/ Luís Carlos. triniDaD 37 1986. Motor Yanmar 33 hp. R$ 155.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/9989-5154 c/ Marcello. Fast 29,5 1999. Motor Mariner 175 hp. R$ 70.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/7887-7958 c/ Genival. Fast 345 1985. Motor Volvo, 29 hp. R$ 135.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/98518-0357 c/ Marcos. Fibramar 30 1983. 20 hp. R$ 50.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/7890-8654 c/ Walmir. Quanto custa cada pé? Preços médios para lanchas nacionais com pouco tempo de uso e motorização padrão alaDim 30 2004. Yanmar 27 hp. R$ 170.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/98354-3254 c/ Ricardo. Velamar 26 2013. Motor Mercury 8 hp. R$ 45.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/9794-9990 c/ Arthur. 16 a 19 pés Lanchinha de proa aberta, sem maiores luxos Até 60 R$ mil 116 Náutica sudeste moD YaCHt 30 1989. Motor 29 hp. R$ 110.000,00. São Paulo, Tel. 12/9708-9133 c/ Dorval Antonio. Hobie Cat 16 2006. R$ 12.000,00. Vila Velha, ES. Tel. 27/8135-8766 c/ Gunter. Cal 9.2 1987. Motor Mold 22 hp. R$ 75.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/5517-8282 c/ Viau. new ZellanD 24 1993, motor 5 hp, R$ 38.000,00, Vitória, ES, Tel. 27/9874-2610, c/ Luiz Henrique Paturi 28 Motor Suzuki 8 hp. R$ 58.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/99984-6827 c/ Paulo Barros. 20 a 22 pés Lancha de proa aberta ou fechada, com banheiro Até 80 R$ mil ranger 22 1980. Motor Mercury 5 hp. R$ 25.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/6885-4049 c/ Benedito. 23 a 25 pés Proa aberta ou com pequena cabine e banheiro Até R$ 110 mil Veleiro transoCeÂniCo 37 Pés 1973. 30 hp. R$ 110.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/98444-7780 c/ Gabriel. 26 a 28 pés Com cabine para pernoite de duas pessoas Até 29 a 31 pés Cockpit e cabine já de tamanho médio Até R$ R$ 200 mil 300 mil 32 a 34 pés Cabine completa, com pernoite para quatro pessoas Até R$ 390 mil main 35 1992. Motor Volvo , 36 hp. R$ 145.000,00. Santos, SP. Tel. 13/3273-9467 c/ Paulo. 35 a 37 pés Camas para quatro pessoas e demais cômodos Até R$ 500 mil 38 a 40 pés Com ou sem flybridge e cabine já espaçosa Até R$ 690 mil Fast 260 1998. Motor Mercury 15 hp. R$ 68.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/97236-0156 c/ Mauricio. 41 a 43 pés Com flybridge e camarotes para seis pessoas Até R$ 850 mil 44 a 46 pés Com flybridge e cabine completa, com dois banheiros Até 47 a 49 pés Com flybridge, cabine completa e mais espaço a bordo Até R$ milhões R$ milhões 1,5 2,5 Náutica sudeste 117 Classificados laNchas skiPPer 21 2001. Motor Mercury, 5 hp. R$ 65.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/97242-4669 c/ Bernardo. As lanchas usadas mais procuradas (em ordem de tamanho) brasília 23 1981. Motor Mariner 8 hp. R$ 36.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/2490-1684 c/ Luís Fernando. bb 36 2003. Motor Yanmar 27 hp. R$ 290.000,00. Angra dos Reis, RJ, Tel. 24/9651-3198 c/ Arnaldo Turtelli. MODELO Velamar 33 1979. Motor 46 hp. R$ 100.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/99948-5892 c/ José Carlos. lanCHa 30 Pés R$ 45.000,00. São Paulo, SP, Tel. 13/91730161 c/ Angelo Santos. Catamarã 26 Pés 2012. Motor Mariner 75 hp. R$ 100.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/3848-1510 c/ Yamandu. Carabelli 32 1999. Motor Yanmar 2gm20 SD, 20 hp. R$ 130.000,00. Barueri, SP. Tel. 11/4195-4847 c/ Fernando. PanDa 34 1980. Motor Volvo. R$ 100.000,00. São Paulo, Tel. 13/3222-8664 c/ Ronei. trimarã 24 Pés 2001. Motor Yamaha, 4 hp. R$ 19.100,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/6872-6200 c/ Henrique. Velamar 31 1986. Motor Yanmar, 28 hp. R$ 99.000,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/8895-6577 c/ Carlos. Catamarã 30 Pés 2007. Motor Evinrude 75 hp. R$ 290.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/88127656 c/ Mauricio. lanCHa HD 24 2002. Mercury 200 Optimax. R$ 55.000,00. Cabo Frio, RJ, Tel. 21/9186-2446 c/ Priscilla. Carbrasmar 32 1987. Motor Volvo, 27 hp. R$ 110.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/7717-5814 c/ Andrea Intermarine 440 Full R$ 500 000 DM 38 R$ 200 000 Magnum 39 R$ 200 000 Oceanic 36 R$ 300 000 Runner 330 R$ 150 000 Carbrasmar 32 R$ 170 000 Phantom 290 R$ 240 000 Cimitarra 270 R$ 130 000 Focker 255 R$ 100 000 Real Summer 22 R$ 40 000 Ventura 230 R$ 50 000 Focker 222 R$ 60 000 alFa 300 2010. Motor Volvo Penta, 300 hp. R$ 230.000,00. Campinas, SP. Tel. 19/37053000 c/ Francisco. 42 oFFsHore 2013. Motor Cummins, 2 x 350 hp. R$ 650.000,00. São Bernardo do Campo, SP. Tel. 11/9953-23436 c/ Ademar. Veleiro 20 Pés 2012. Motor Mercury 8 hp. R$ 22.900,00. São Paulo, Tel. 12/9703-5011 c/ Anderson. real 26 Class 2011. Motor Mercury, 225 hp. R$ 135.000,00. Niterói, RJ, Tel. 21/8420-5898 c/ Michelle. magnum 39 sPort 2013. R$ 180.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/98501-1369 c/ Angelo. Cruiser 24 1985. Motor Yamaha 8 hp. R$ 35.000,00. São Paulo, Tel. 12/8231-3200 c/ Marcos Dertinati. Velamar 32 1986. Motor Volkswagen, 48 hp. R$ 90.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/7717-5814 c/ Andrea. o’ DaY 23 1985. Motor Yamaha 8 hp. R$ 35.000,00. São Paulo, Tel. 14/3354-9600 c/ Maurício. Velamar 29 1983. Motor Volvo Penta 2002, 18 hp. R$ 85.000,00. Vitória, ES. Tel. 27/9932-9417 c/ Péricles. 118 Náutica sudeste PREÇO MÉDIO Fast 395 1991. Motor Yanmar, 40 hp. R$ 250.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/7717-5814 c/ Andrea. PHantom 260 2008. Motor Mercury, 260 hp. R$ 125.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/982025184 c/ Luís Fernando. braVa 35 2008. Motor Mercury, 300 hp. R$ 290.000,00. Barueri, SP. Tel. 11/987680000 c/ Cleomar. rio 20 1995, motor 5 hp, R$ 18.000,00, São Paulo, SP, Tel. 11/3297-7024 c/ Carlos PHantom 500 FlY 2009. R$ a combinar. Bauru, SP, Tel. 14/8144-8793 c/ Airton. roC 129 1977, motor 56 hp, R$ 160.000,00, São Paulo, SP, Tel. 11/98556-8242 c/ Ana Velamar 26 1987. Motor 15 hp. R$ 40.500,00. São Paulo, SP, Tel. 11/99408-5912 c/ Augusto. Cobra link 2004. Motor MWM Sprint, 260 hp. R$ 100,000.00. Ubatuba, SP, Tel. 12/7816-7341 c/ Antonio. brasília 32 1980, motor 110 hp, R$ 80.000,00, Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/7740-2165 c/ Hallan FliPPer 18 2012. Motor de popa 60 hp. R$ 19.800,00. São Paulo, SP, Tel. 11/7901-3722 c/ Ronaldo. baYliner CaPri 2252 1997. Motor Mercruiser, 210 hp. R$ 49.000,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/91049209 c/ Reynaldo. Carbrasmar DouraDo 1998. Motor 2 x 85 hp. R$ 51.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/99707-8737 c/ Albano. Náutica sudeste 119 Classificados 5 mandamentos do bom comprador Carbrasmar ub 25 original 1991. Motor Evinrude E-tec, 250 hp. R$ 70.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/7806-5101 c/ Vinicius . intermarine 55s 1999. Motor Mercedes, 720 hp. R$ 990.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/975990790 c/ Marcello. Cabrasmar 30 2003. Motor Mercedes-Benz, 2 x 320 hp. R$ 275.000,00. Barueri, SP. Tel. 11/999994796 c/ Thomas. rinker 190 mtX 2011. Motor Mercury, 190 hp. R$ 75.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/99420-9924 c/ Armindo. 1 Ventura 190 2006. Motor Yamaha, 115 hp. R$ 41.000,00. Minas Gerais, Tel. 34/9117-8283 c/ Ismael. se for um mecânico) para fazer uma avaliação do barco. Mas não o critique na frente do dono. 3 o real Power 29 2009. Motor Mercruiser, 260 hp. R$ 100.000,00. Taubaté, SP, Tel. 12/9132-1999 c/ Ricardo. Carbrasmar Xaréu 22 1978. Motor Mercury, 200 hp. R$ 40.000,00. Curitiba, PR. Tel. 41/9974-6886 c/ Hamilton. luna 200 Motor Johnson, 175 hp. R$ 41.000,00. São Paulo, Tel. 14/9701-7575 c/ Claudis Luiz. Cigarette 1992. Motor Volvo, 2 x 210 hp. R$ a combinar. Santos, SP, Tel. 13/9764-2626 c/ Roberto. o Faça contrapropostas, se for o caso, mas não pechinche demasiadamente nem desmereça o real valor do barco. PHantom 300 2010. Motor 150 hp. R$ 340.000,00. Caraguatatuba, SP, Tel. 12/3886-6100 c/ Marcos. 5 CorisCo 20 1996. Motor Mercury,135 hp. R$ 16.000,00. Angra dos Reis, RJ, Tel. 21/9806-5485 c/ Pedro. FoCker 200 2008. Motor Fibrafort, 150 hp. R$ 59.000,00 São Paulo, SP, Tel. 11/981824030 c/ João. Cobra marbella 22 2011. Motor Etec BRP, 150 hp. R$ 42.000,00. Suzano, SP. Tel. 11/7867-4022 c/ Sergio. FisHing 21 2001. Motor Evinrude, 175 hp. R$ 45.000,00. São Paulo, Tel. 12/9191-7570 c/ Walter Laterza. Carbrasmar 32 2013. Motor Mercedes-Benz, 2 x 250 hp. R$ 650.000,00. Vinhedo, SP. Tel. 13/9139-3198 c/ Jorge. Ao navegar, preste bastante atenção ao desempenho, mas não exija demais do barco, porque — de novo! — ele ainda não é seu. 4 Cigarette 36 1990. Motor 200 hp. R$ 120.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/99916-9141 c/ Pascoal. Ventura 265 ComFort 2010. R$ 140.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/98208-5378 c/ Gustavo. o Leve alguém de sua confiança (especialmente Cigarette 36 1991. Motor Volvo Penta, 2 x 200 hp. R$ 105.000,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/7888-1968 c/ André. Carbrasmar 1980. Motor 875 hp. R$ 950.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/3812-5353 c/ Ronald. Deixe a família em casa na hora de fazer o test drive. Lembre-se de que não é um passeio e que o barco ainda não é seu! 2 luna 200 1997. Motor Mercury,150 hp. R$ 40.000,00. São Paulo, Tel. 16/9704-2225 c/ Dante. Fast 27,5 Motor Yamaha 4 tempos, 2 x 150 hp. R$ 90.000,00. Angra dos Reis, RJ. Tel. 21/2422-0425 c/ Roberto. Dm 28 2008. Motor Mercury, 315 hp. R$ 132.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/87644482 c/ Luciano. O que fazer na hora de comprar um bom barco, sem desrespeitar quem o está vendendo o Ferretti 60 2009. Motor MAN, 2 x 900 hp. R$ 2.950.000,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/9757-4104 c/ José. temPest 270 2008. Motor Yamaha, 275 hp. R$ 190.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/78740644 c/ José Henrique. Ferretti 500 2008. Motor MAN, 800 hp. R$ 1.890.000,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/9965-1602 c/ Marcio. eVolVe 225 2011. Motor Mercury ,175 hp. R$ 89.990,00. São Paulo, Tel. 13/7810-0920 c/ Tiago. Cimitarra 340s 2013. 2 x 220 hp. R$ 350.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/99449-2927 c/ Mauricio. magnum 28 1986. Motor 250 hp. R$ 38.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/7883-5090 c/ Raphael. Fórmula 2011. Motor Johnson, 30 hp. R$ 10.000,00. Santos, SP, Tel. 13/9766-2161 c/ Junior. Coral 15 2001. Motor Suzuki, 65 hp. R$ 23.000,00. Santos, SP. Tel. 13/7803-5782 c/ Edler. o lanCHa 16 Pés 1990. Motor Johnson, 35 hp. R$ 11.999,00. Minas Gerais, Tel. 35/8898-1377 c/ Silberth. Todo acordo feito deve ser cumprido. Nada de mudar de ideia depois de já ter fechado negócio, porque o vendedor pode ter aberto mão de outros interessados. 120 Náutica sudeste maestrale 300 2007. Motor Mercruiser, 220 hp. R$ 210.000,00. Praia Grande, SP, Tel. 13/78076700 c/ José Carlos. tHoP Cat 180 2007. Motor Yamaha 4T, 60 hp. R$ 70.000,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/78395270 c/ Augusto. Ventura 190 2006. Motor 115 hp. R$ 36.000,00. Santos, SP, Tel. 13/9768-2318 c/ Julio. PHantom 300 2010. Motor 2 x 220 hp. R$ 350.000,00. Angra dos Reis, RJ, Tel. 31/8744-3743 c/ Mária de Fatima. FoCker 220 2008. Motor Mercury, 150 hp. R$ 68.000,00. São Paulo, Tel. 17/9777-4333 c/ João Afonso. Náutica sudeste 121 Classificados FoCker 255 2009. Motor Yamaha, 225 hp. R$ 109.000,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/32117474 c/ Ildemar. Center marine 1998. Motor Johnson, 50 hp. R$ 20.000,00 São Paulo, Tel. 13/9163-2935 c/ João Gabriel. FoCker 190 eXtreme 2010. Motor Mercury, 90 hp. R$ 54.000,00. Jundiaí, SP. 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São Paulo, SP, Tel. 11/4640-3302 c/ Ronaldo. intermarine eXCalibur 39 2002. Motor Volvo Penta, 2 x 300 hp. R$ 300.000,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/7883-3413 c/ Leonardo. eVolVe 265 2012. Motor Mercury, 260 hp. R$ 160.000,00. São Paulo, Tel. 19/9726-6582 c/ Luciano. Cabrasmar 1998. Motor Suzuki, 40 hp. R$ 13.800,00. São Paulo, Tel. 13/7817-7460 c/ Carlos. eXCalibur 39 2003. Motor Volvo, 300 hp. R$ 290.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/999817679 c/ Fábio. runner 330 2000. Motor Volvo Penta, 320 hp. R$ 120.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/98111-3330 c/ Marcel. 122 Náutica sudeste oCeaniC 36 1996. Motor Mercedes-Benz 366, 300 hp. R$ 290.000,00. Americana, SP. Tel. 19/9260-0445 c/ Jefferson. Ao contrário do que se imagina, o estado do casco não é o mais importante em uma lancha usada. Confira o que mais conta de fato: magnum 28 1993. Motor MWM, 230 hp. R$ 59.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/7814-6431 c/ Marcio. magnum 23 1987. 160 hp. R$ 39.500,00. São Paulo, SP, Tel. 11/98424-5780 c/ Eloi. oCeaniC 32 1991. Motor MWM VPI Intercooler, 250 hp. R$ 180.000,00. Suzano, SP. Tel. 11/981868715 c/ Clarice. mares 45 1989. Motor Cummins, 2 x 500 hp. R$ 350.000,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/2220-9808 c/ Luiz. HalleY 17 2008. Motor Mercury, 75 hp. R$ 21.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/99634-1730 c/ Luiz Carlos. intermarine PantHer 33 1991. Motor Volvo Aqad 40, 2 x 200 hp. R$ 110.000,00. Belo Horizonte, MG. Tel. 31/8588-0000 c/ Robert. alternatiVa 630 1993. Motor Johnson, 175 hp. R$ 29.500,00. Minas Gerais, Tel. 31/9981-0134 c/ Paulo. O que mais pesa no preço? Cobra marbella 22 1986. Motor Centro,170 hp. R$ 33.200,00. São Paulo, SP, Tel. 11/98471-8560 c/ Marcos. FoCker 160 2012. Motor Yamaha, 60 hp. R$ 32.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/7831-4560 c/ Cesar. regal lsr 1997. R$ 39.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/7820-4223 c/ Eduardo. magna 30.5 2003. Motor Mercruiser, 120 hp. R$ 159.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/996332477 c/ Flavio. Coral 16 2010 Motor Mercury, 60 hp. R$ 37.500,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/7817-8466 c/ Miriane. triton 260 2007. Motor Evinrude, 225 hp. R$ 120.000,00. São Paulo, Tel. 12/9728-5589 c/ Renata. FoCker 215 2005. Motor Mercury, 200 hp. R$ 68.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/982824400 c/ Flavio. FoCker eleganCe 255 2008. Motor Mercury Optimax, 225 hp. R$ 107.000,00. São Paulo, Tel. 19/9745-7192 c/ Walter. mestra 18.0 Plus 2012. Motor Mercury Optimax, 90 hp. R$ 51.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/97999-3574 c/ Maria De Lourdes. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Ano de fabricação do conjunto casco-motor Número de horas de uso do motor Revisões feitas e conservação do motor Estado geral e conservação do casco Quantidade de novos equipamentos Instalações elétricas em bom estado Gerador e ar-refrigerado, se houver Instalações hidráulicas sem vazamentos Pintura com gelcoat ainda original Acessórios não essenciais à navegação Classificados santana 37 FlY 2003. Motor Volvo Penta Ad 41, 2 x 210 hp. R$ 290.000,00. Guarulhos, SP. Tel. 11/78792314 c/ Rafael. raCer 26 2002. Motor Mercruiser, 425 hp. R$ 100.000,00. Nova Lima, MG. Tel. 31/99577454 c/ Ethevaldo. baYliner CaPri 1998. Motor Mercury, 220 hp. R$ 55.000,00. São Paulo, Tel. 13/3821-4218 c/ Jovino André. runner 260 eCliPse 2013. Motor Mercury, 225 hp. R$ 85.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/981222560 c/ Rubens. PHantom 375 2007. Motor Volvo D6, 2 x 370 hp. R$ 890.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/30545700 c/ Renato.. PHantom 290 2007. Motor Mercury, 200 hp. R$ 280.000. São Paulo, Tel. 15/8116-0126 c/ Everaldo. FoCker 200 2010. Motor Yamaha, 115 hp . R$ 75.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/99540-5760 c/ Jeferson. runner 290 2002. Motor Mercruiser MPFI, 290 hp. R$ 130.000,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/78931837 c/ Antonio. Cimitarra 260 Full 2000. Motor 200 hp. R$ 99.000,00. Minas Gerais, Tel. 35/9108-9484 c/ Jean Paul. oFFsHore intermarine sCarab 38 1994. Motor Volvo, 2 x 220 hp. R$ 160.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/975988066 c/ Olavo. real 16 1995. Motor Mercury, 75 hp. R$ 25.000,00. São Paulo, Tel. 16/9751-9644 c/ Plinio. Fs 230 sirena Motor Mercruiser, 220 hp. R$ 110.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/7835-8743 c/ Rodrigo. oCeaniC 36 1991. Motor 366 hp. R$ 240.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/7833-3708 c/ Diogo. riVal 30 1997. Motor Mercruiser, 360 hp. R$ 79.900,00. São Paulo, SP, Tel. 11/4148-6681 c/ Walter. PHantom 300 2011. Motor Mercury, 2 x 150 hp. R$ 360.000,00. Guarulhos, SP. Tel. 11/981937910 c/ Sergio. aXtor marine 46 2006. 310 hp. R$ 650.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/99701-1261 c/ Adriano. 124 Náutica sudeste Ventura 175 2011. Motor Yamaha, 90 hp. R$ 50.000,00. Minas Gerais, Tel. 35/8857-0818 c/ Expedito. runner 330 1995. Motor Mariner, 2 x 225 hp. R$ 58.000,00. Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/97681468 c/ Miguel. Ventura 175 2010. R$ 38.000,00. São Paulo, Tel. 16/9223-6852 c/ Mauricio. regal 1900 2007. Motor 220 hp. R$ 85.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/99948-3333 c/ Rubens. triton 200 2010. Motor Mercury Verado, 150 hp. R$ 73.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/975528780 c/ Neto. intermarine PantHer 33 1985. Motor Volvo Penta, 170 hp. R$ 69.900,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 11/96440056 c/ Jose. real eagle 18 1998. Motor Mariner, 135 hp. R$ 29.000,00. São Paulo, Tel. 19/3242-0441 c/ Tercio. real Class 24 2008. Motor Mercury, 220 hp. R$ 75.000,00. Espírito Santo, Tel. 27/99832516 c/ Yure. PHoeniX 290 2010. Motor Mercruiser 5.7, 300 hp. R$ 150.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/78666533 c/ Marcelo. intermarine 440 Full 1996. Motor 420 hp. R$ 540.000,00. São Paulo, Tel. 13/7850-7407 c/ André Neiva. tHoP Cat 180 2010. Motor Yamaha 4t, 2 x 60 hp. R$ 72.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/3141-1042 c/ Shuji. regal 2400 lsr 2001. Motor Volvo 5,7 GXI, 320 hp. R$ 95.000,00. Caraguatatuba, SP. Tel. 12/38843474 c/ Nicola. magnum 29 1997. Motor 230 hp. R$ 65.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/4686-1280 c/ Victor. Fast 34.5 1988. Motor Volvo, 27 hp. R$ 130.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 11/99453-9782 c/ Bruno. wCoPlam 55 1977. Motor Evinrude, 55 hp. R$ 11.500,00. São Paulo, Tel. 12/9726-8784 c/ Lucelia. trawler 55 Pés 2004. Motor Mercedes-Benz, 330 hp. R$ 195.000,00. Resende, RJ. Tel. 24/3359-0291 c/ Germano. magnum 595 1983. R$ 14.000,00. São Paulo, Tel. 14/97475357 c/ Luiz Fernando. Dm 28 2002. Motor MWM Sprinter, 260 hp. R$ 45.000,00. Angra dos Reis, RJ, Tel. 24/92215566 c/ Walace. trawler 80 Pés R$ 840.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/96538510 c/ Alberto . esquimar Fase i 1991. Motor 300 hp. R$ 43.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/97144-9359 c/ Edmundo. runner 290 CabinaDa 2004. Motor Mercruiser, 330 hp. R$ 175.000,00. São José dos Campos, SP. Tel. 12/3941-7338 c/ Denílson. Ventura 215 2011. Motor Mercury, 150 hp. R$ 92.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/99295- 8308 c/ Marcelo. Coral 16 2010. Motor Mercury, 90 hp. R$ 39.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/98561-5141 c/ Fernando. aDVenture 22 2008. Motor Mercury, 135 hp. R$ 68.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/981495448 c/ Luiz. triton 280 2010. Motor Mercruiser, 220 hp. R$ 188.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/5182-7981 c/ Ricardo. Coral 29 Full 2006. Motor Mercury, 2 x 120 hp. R$ 172.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/98136-4132 c/ Paulo. Colunna 235 2012. Motor Mercury, 220 hp. R$ 115.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/99968-0309 c/ Vicente. real 19 2008. Motor Mercury, 90 hp. R$ 43.000,00. Espírito Santo, Tel. 31/84638304 c/ Amanda Job. Náutica sudeste 125 Classificados nautika 3.60 1998. Rio de Janeiro, RJ. Tel. 21/2455-7016 c/ Ricardo. triton 280 2009. Motor Cummins Mercruiser, 230 hp. R$ 190.000,00. Niterói, RJ. Tel. 21/26228534 c/ Alberto. Cimitarra 25 1990. Motor 75 hp. R$ 45.000,00. São Paulo, Tel. 12/8135-9808 c/ Luís. Fs 210 2004. Motor Johnson, 175 hp. R$ 45.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/992186454 c/ Luís Rogério. wellCraFt 599 1997. Motor Yamaha, 115 hp. R$ 26.000,00. Angra dos Reis, RJ. 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São Paulo, SP, Tel. 12/9191-7570 c/ Walter Laterza. Ventura 23 1996. 250 hp. R$ 35.000,00. Ubatuba, SP. Tel. 12/97427351/38424408 c/ Enrique. 180-PantHer 33 1981. Motor Volvo 280, 200 hp. R$ 79.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/99354-5123 c/ Antonio. FleXboat sr-550 2013. Motor Mercury Optimax, 150 hp. R$ 110.000,00. Atibaia, SP. Tel. 11/98511-6105 c/ Thiago. angra 25 1999. Motor Mercury, 260 hp. R$ 54.900,00. Angra dos Reis, RJ, Tel. 21/25919700 c/ Aldrey. FoCker 255 2008. Motor Mercury , 250 hp. R$110.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/7853-3139 c/ João Carlos. Ventura 190 2004. Motor Mercury, 115 hp. R$ 38.000,00. São Paulo, Tel. 16/7812 3817 c/ Leonardo. Diamar gueParDo 1987. Motor Evinrude, 90 hp. R$ 15.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/5575-5746 c/ Danilo. náutika targa sr 4.5 2008. Motor Mercury 4T, 50 hp. R$ 29.900,00. Rio das Ostras, RJ. Tel. 22/2760-7083 c/ Charles. FoCker stYle 190 2009. Motor Mercury 90 Optimax, 90 hp. R$ 47.900,00. São Paulo, Tel. 13/8135-3088 c/ Alcidesa. Ventura 250 2012. Motor Mercuiser, 260 hp. R$ 130.000,00. São José do Rio Preto, SP. Tel. 17/9757-5501 c/ José. Coral 28 Full 2009. Motor Mercury, 260 hp. R$ 150.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/78553420 c/ Guilherme. 126 Náutica sudeste esquimar Fase i 1987. Motor Dodge, 220 hp. R$ 21.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/98510-3963 c/ Gustavo. sea Doo rXt 2005. 215 hp, 3,33 m. R$ 25.000,00. São Paulo, SP, Tel. 13/7802-4760 c/ Carlos. sunnY siDe 25 1985. Motor MWM, 230 hp. R$ 40.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/7885-4115 c/ Carlos Eduardo. intermarine 460 Full 2005. Motor Volvo Penta D9, 500 hp. R$ 1.400,000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/7817-5841 c/ Luiz . jets sea-Doo gti 2007. 130 hp, 3,34 m. R$ 25.000,00. São Paulo, SP, Tel. 13/7803-8347 c/ Thyago. magnum 39 2000. Motor Volvo Penta, 200 hp. R$ 260.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/956176005 c/ Henrique. Diamar Cimitarra 25 1987. Volvo 275, 170 hp. R$ 53.000,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 21/7822-3576 c/ Carlos Henrique. Carbrasmar Xareu 22 2013. Motor Volvo Penta, 220 hp. R$ 65.000,00. Angra dos Reis, RJ, Tel. 24/7835-8939 c/ Edielson. Coral 20 2007. Motor Mercury, 115 hp. R$ 30.000,00. Rio de Janeiro, Tel. 22/7812-4606 c/ Leonardo. mestra 25.2 2012. Motor Mercury, 220 hp. R$ 116.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/973590021 c/ Giuliano. FleXboat sr-550 lX mP 2008. Motor Mercury Optimax, 150 hp. R$ 90.000,00. São Paulo, SP. Tel. 11/2027-0777 c/ Samir. malibu 2011. Motor 400 hp. R$ 170.000,00. São Paulo, Tel. 12/7813-0945 c/ Rodrigo Martins. sea Doo gti 130 2007. BRP, R$ 23.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/7918-2492 c/ Marcos Paulo. sea Doo 1998. 110 hp, R$ 28.000,00. São Paulo, SP, Tel. 14/9741-7230 c/ Renan. YamaHa FX Cruiser Ho 2008. 160 hp, 3,30 m. R$ 33.000,00. São Paulo, SP, Tel. 13/7812-7003 c/ André. YamaHa VX 2007. 110 hp, 3,3 m. R$ 23.000,00. São Paulo, SP, Tel. 013/9741-4242 c/ Luciano A. Náutica sudeste 127 Classificados sea Doo gti 2008. 115 hp, 3.40 m. R$ 27.500,00. São Paulo, SP, Tel. 11/98211-9337 c/ Edilson. sea Doo gti 2009. 130 hp, 3,32 m. R$ 29.900,00. São Paulo, SP, Tel. 11/7821-3311 c/ Maurício. YamaHa VX Cruiser 2013. 3 m. R$ 4.500,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 22/2645-6878 c/ Leonardo. sea Doo gti 2009. 130 hp, 3,80 m, R$ 26.999,00. São Paulo, SP, Tel. 11/99790-0019 c/ Roberto. sea Doo 1998. Motor Bombardier, 3 m. R$ 19.500,00. São Paulo, SP, Tel. 11/7771-5098 c/ Willians. sea Doo rXP 2007. 215 hp, 3,15 m. R$ 42.000,00. São Paulo, SP, Tel. 16/7814-1718 c/ Alex. YamaHa gPr 1200r 2002. R$ 19.200,00. Rio de Janeiro, RJ, Tel. 22/8811-9600 c/ Rodrigo Digão. HonDa 2006. 3,30 m. R$ 29.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/7853-2687 c/ Karen. sea Doo gts 2012. 130 hp, 3,58 m. R$ 32.000,00. São Paulo, SP, Tel. 11/7860-0272 c/ Alexandre. YamaHa VX Cruiser 2011. 110 hp. R$ 37.500,00. Sete Lagoas, MG, Tel. 31/9609-4400 c/ Rafael. sea Doo 3D Di 2008. Motor Rotax DI, 130 hp. R$ 17.500,00. Niterói, RJ, Tel. 21/9999-8481 c/ Marcuso. sea Doo rXt is 260 2010. 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Náutica sudeste 129 3 perguntas jorge de souza F20 Yamaha R$ 8.990,00 “Verão é tempo de operação” 3an0os Ventura V 230 GII R$ 119.000,00 O Capitão dos Portos da Capitania de Barra Bonita, Marcio costa LiMa, diz por que os donos de barcos não devem temer a Operação Verão, que começa este mês, em todo o país Ventura V 160 N este mês de dezembro, começa em todo o país a Operação Verão, da Marinha Brasileira, que praticamente duplica as ações de inspeções nos barcos de lazer — especialmente nos fins de semana e nos locais mais movimentados do litoral e das águas interiores. O objetivo é nobre: educar os donos R$ 30.900,00 de barcos sobre a importância da segurança na navegação. Mas muitos proprietários de barcos ainda veem ações desse tipo como um sinal de multas à vista, o que vai de encontro ao propósito principal da Operação, como conta o Capitão dos Portos da Capitania Fluvial do Tietê-Paraná, Marcio Costa Lima. Ventura V 210 Open 1 2 3 Qual a infração mais comum nesse tipo de inspeção? Os donos de barcos devem temer a Operação Verão? Quais conselhos o senhor daria aos donos de barcos? “As duas mais frequentes são documentação, tanto do barco quanto habilitação do piloto, e material de salvatagem, este geralmente em número insuficiente para a quantidade de ocupantes do barco. Exceder a capacidade máxima de pessoas a bordo também é comum, porque os proprietários tendem a achar que criança não conta. E muitos, como não têm o barco registrado, sequer sabem para quantas pessoas ele está capacitado. Enquanto houver espaço, vão pondo gente. Isso é um perigo, porque está provado que botes superlotados são uma das principais causas de acidentes na água. Além disso, há também a questão das bebidas alcoólicas. Por isso, nas inspeções da Operação Verão sempre usamos um etilômetro ou bafômetro, como é mais conhecido este aparelho.” “Não, de maneira alguma. Nossa inspeção é muito mais educativa do que punitiva, embora, infelizmente, muitas vezes multar seja a única maneira de fazer as pessoas aprenderem e não repetirem os erros. O ideal seria não precisar multar ninguém, mas o ser humano parece que só aprende quando é atingido na parte mais sensível do corpo, que é o bolso. Nas inspeções, seguimos um protocolo de abordagens e deixamos claro que elas visam unicamente a segurança dos próprios usuários dos barcos. Muitos proprietários já compreendem isso e, mesmo que sejam eventualmente notificados, não ficam bravos. Quando isso acontece, sentimos que atingimos nosso objetivo, que é zelar pela segurança da navegação.” “Que zelem pela segurança, acima de tudo. Quem segue à risca as regras náuticas não se expõe a riscos desnecessários — nem a multas nas inspeções da Operação Verão. Navegar não é perigoso, mas exige atenção e responsabilidade. Na navegação amadora de esporte e recreio, a falta de vigilância permanente do comandante da embarcação é a principal causa de acidentes, juntamente com a falta de experiência na função e a velocidade excessiva. Outro conselho é não executar manobras radicais. A segurança da navegação depende da previsibilidade de movimentos. A ingestão de bebidas alcoólicas também está entre as cinco causas mais frequentes de acidentes na água. E isso é bem fácil de evitar: basta não beber ao pilotar.” 130 Náutica SudeSte Lançamento Faça sua Reserva Leve Fort Marajó 177 LO SÃO PAUO W H S BOAT 3 1 0 2 No Stand da Ventura Marine 17 3234-3266 www.castrosport.com.br Av. Bady Bassit, 4319 - São José do Rio Preto-SP Contato: [email protected] Lançamento Consulte-nos Ventura V265 A partir de R$ 175.000,00