Revista - Visão Grupo

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Revista - Visão Grupo
Revista
Maio • 2008 • edição 201
ABCFARMA
Publicação Dirigida aos Médicos, Farmacêuticos, Odontólogos, Profissionais de Saúde e Proprietários de Farmácias e Drogarias
SEMPRE A MELHOR INFORMAÇÃO
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EDITORIAL
NOSSA
FEIRA DE SAÚDE
As farmácias e drogarias brasileiPara não cometermos injustiças, ou
ras estão, cada vez mais, ocupando espaços pecarmos por omissão, lembramos que a Resociais junto à comunidade onde estão vista ABCFARMA divulga constantemente os
trabalhos sociais das empresas que realizam
localizadas.
Temos conhecimento de relevantes alguma atividade que mereça destaque.
serviços prestados por inúmeros estabelecimentos que dispensam e comercializam
medicamentos, principalmente junto aos
mais carentes, que têm pouco acesso à informação e orientação sobre saúde, em todos os
rincões deste país.
Como exemplo, podemos citar, entre
tantas que realizam trabalhos maravilhosos,
a Pharmativa de Conselheiro Lafaiete –
MG, que recebeu o Prêmio ABCFARMA
e o Prêmio GV de Responsabilidade Social,
pelo projeto de combate à verminose em sua
cidade; a Farmacolândia de Bagé – RS, que
também recebeu o Prêmio ABCFARMA
de Incentivo Empresarial pela organização
do projeto Doce Carinho, dirigido aos
diabéticos, e pela Blitz do Dia Mundial de
Combate ao Câncer de Mama; e a Drogal
de São Bernardo do Campo – SP, que
também oferece um serviço diferenciado
no atendimento aos diabéticos.
A ABCFARMA participou do evento, como faz todos os anos, com um stand
onde nosso diretor, o farmacêutico Dr.Juan
Carlos Becerra Ligos, e sua equipe atenderam
inúmeras pessoas, dando orientações sobre
A Associação Comercial de São Pau- medicamentos e saúde.
Desde seu início, a ABCFARMA
lo – ACSP realizou, no dia 7 de abril último,
Dia Mundial da Saúde, no Pateo do Collegio, apóia e participa da Feira da Saúde, além de
local da fundação da cidade de São Paulo, a outros eventos similares que são promovidos
pelas distritais da ACSP.
sua 8ª Feira da Saúde.
Foi neste local, Pateo do Collegio,
que o beato José de Anchieta deu aulas aos
índios e os socorreu, com medicamentos
que vinham da Europa. E aprendeu com os
nativos a elaborar remédios que eram extraídos de plantas, a partir de matérias-primas
existentes na região.
Neste berço da saúde da cidade de
São Paulo, a Feira da Saúde 2008 contou
com a participação de um grande número
de empresas e entidades que ali prestaram
serviços gratuitos à população.
Fazemos questão de registrar aqui
que, além da ABCFARMA, muitas farmácias
e drogarias também estão contribuindo com
a qualidade de vida da população e realizando
sua parte dentro do contexto social.
Julgar que as empresas que a
ABCFARMA representa, antes de trabalharem para a saúde da população brasileira,
apenas objetivam ganhos financeiros, é no
mínimo alimentar má-fé ou desconhecer suas
atividades, sendo uma flagrante injustiça
com este imprescindível setor da saúde.
Passaram por esta 8ª edição da
Feira da Saúde da ACSP mais de 27 mil
pessoas, que foram atendidas por profissionais de saúde.
Bons empreendedores têm a consciência de sua
responsabilidade social e estes representam a grande
maioria do quadro associativo da ABCFARMA.
Pedro Zidoi
03
Revista ABCFARMA • Maio/08
íNDICE
03 EDITORIAL
Neste mês, o presidente da
ABCFARMA, Pedro Zidoi,
escreve sobre o relevante
papel das farmácias para a
saúde da comunidade
06 PÁGINAS AZUIS
Pesquisando o futuro
O Dr. Ricardo Brentani,
diretor do Hospital do Câncer
de São Paulo, fala sobre
alguns grandes feitos da
ciência brasileira – como o
Projeto Genoma
14 INFECTOLOGIA
Guerra à dengue
O Dr. Eduardo de Medeiros
faz um raio-x da epidemia
provocada pelo mosquito
Aedes – e diz como a
sociedade deve se mobilizar
para o combate
20 INFÂNCIA
Uma dor que cala fundo
O psicólogo Helder Delena, da Fundação
Abrinq, fala sobre a mais absurda das
violências: contra crianças e adolescentes
EXPEDIENTE
DIRETOR PRESIDENTE
Pedro Zidoi
DIRETOR FINANCEIRO
Sétimo Gonnelli
GESTÃO DE
24 NEGÓCIOS
Acreditar e Agir
Nosso consultor Américo José,
em mais uma de suas fabulosas
fábulas, escreve sobre a
importância se unir idéias
e ação nos negócios
28 VIDA MODERNA
Lesões que se repetem
A Dra. Maria Aparecida Rocha
diz o que é preciso fazer nas
empresas para se evitar
doenças relacionadas a
má-posturas e movimentos
repedos
34 TECNOLOGIA
Dr. Robô
Começa uma nova era
na medicina brasileira: a
cirurgia robóca, em que
o homem é assessorado
por uma supermáquina
38 OFTALMOLOGIA
Lágrimas secas
O Dr. José Alvaro Gomes
fala sobre uma doença
pouco divulgada, que
provoca a secura do olho e
pode até cegar
JORNALISTA RESPONSÁVEL
Celso Arnaldo Araujo
Mtb 13.064
REPÓRTER
60 CONHEÇA O BRASIL
Descobrindo o Piauí
O terceiro maior estado
nordesno tem um
magnífico potencial
turísco
Leia também
Graacc .................... 42
Evento L´oreal ............. 44
O que há de novo ...... 46
Educação Sescon ........ 48
Empresa Bayer ........... 52
Educação Farmácia Escola .. 56
Evento Abradilan.......... 58
Evento Feira de Saúde .... 64
Reunião CNC ............... 66
Notas ........................ 68
Encontros Cebrasse..... 72
O arsta do mês .... 74
Portal ABCFARMA ... 76
Semana Racine....... 78
Universidade do
Contestado ................ 81
AACD ......................... 82
Econofarma ............ 83
Prêmio FGV ............. 84
IMPRESSÃO
Gráfica Prol
PERIODICIDADE
Mensal
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Francisco Colombo
Mtb 18.640
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Lúcia
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deOliveira
Oliveira
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ANALISTA E PROGRAMADOR
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E PRODUÇÃO GRÁFICA
Vanusa Assis
Sergio Bichara
Thiago Miqueias
Marcelo Quiñónez
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Revista ABCFARMA • Edição 201 • Maio/08
DIRETORIA: TRIÊNIO 2007 A 2010
DIRETOR PRESIDENTE
PEDRO ZIDOI SDOIA
DIRETORES VICES-PRESIDENTES
1º ADELMIR ARAÚJO SANTANA (DF)
2º LÁZARO LUIZ GONZAGA (MG)
3º PAULO SÉRGIO NAVARRO DE SOUZA (PB)
4º JOSÉ RAIMUNDO DOS SANTOS (SE)
5º PEDRO DE ARAÚJO BRAZ (Niterói-RJ)
6º EDENIR ZANDONÁ JÚNIOR (PR)
7º PAULO ROBERTO KOPSCHINA (RS)
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9º JOAQUIM TADEU PEREIRA (PA)
10º VOLLRAD LAEMMEL (Vale do Itajaí-SC)
11º MODESTO CARVALHO DE ARAÚJO NETO (MG)
12º EDIMAR PEREIRA LIMA (RR)
13º VAGNER ALONSO GUTIERREZ (SP)
14º MAURÍCIO CAVALCANTE FILIZOLA (CE)
15º DIOCESMAR FELIPE DE FARIA (DF)
16º NELCIR ANTÔNIO FERRO (Cascavel – PR)
17º WAGNER JACOME PATRIOTA (RN)
18º ALVARO SILVEIRA JUNIOR (DF)
DIRETORES SECRETÁRIOS
1º ARMÊNIO RODRIGUES ALVES (SP)
2º WAGNER FERREIRA GIFFONI (DF)
3º LUIS CARLOS CASPARY MARINS (RJ)
4º DAVID GUNTOWSKI (PR)
5º JORGE FERNANDO DE A. TRINDADE (Campos– RJ)
6º JOSÉ CLÁUDIO ALMEIDA (AL)
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1º SÉTIMO GONNELLI (SP)
2º PHILADELPHO LOPES (SP)
3º NERY WANDERLEY DE OLIVEIRA (RS)
4º CLAUDISNEI MACHADO CONSTANTE (SC)
5º CARLOS DE SOUZA ANDRADE (BA)
6º JUAN CARLOS BECERRA LIGOS (SP)
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1º JAIME NUNES MOREIRA (Pelotas – RS)
2º NATANAEL AGUIAR COSTA (SP)
3º EVERTON LUIZ ILHA MAHFUZ (RS)
4º ROMILDO MARCOS LETZNER (Joinville – SC)
5º JOÃO GILBERTO SERRATT (RS)
6º JEFFERSON PROENÇA TESTA (Londrina – PR)
SUPLENTES
1º HENRIQUE ANGELO DENICOLLI (ES)
2º SEBASTIÃO PAULINO BORGES (MS)
3º RICARDO RAMÃO CRISTALDO (MT)
4º BENILTON GONÇALVES DINIZ (MA)
5º DOMINGOS TAVARES DE SOUZA (TO)
6º RAIMUNDO NONATO DE ARAÚJO (AM)
DIRETORES CONSELHEIROS
ADEMAR FERREIRA PINTO (RS)
ÂNGELO TRENTO (PR)
ADEMIR TOMAZONI (Itajaí – SC)
ANTÔNIO WALMIR NOLA (Criciúma – SC)
ÁLVARO JOSÉ DA SILVEIRA (DF)
ANTONIO JOSÉ BELTRAME (SC)
ALEX CAVALCANTE GARCEZ (SE)
BENONES VIEIRA DE ARAÚJO (MA)
BEN HUR JESUS DE OLIVEIRA
(Vale do Rio dos Sinos – RS)
CADRI SALEH (GO)
CARLOS GONÇALVES PEREIRA (GO)
CELSO FLÁVIO DA SILVA (GO)
DANILO CASER (GO)
EDSON SILVEIRA (Uberaba – MG)
EDEM A BORGES (Uberaba - MG)
EDIVALDO FRANCISCO DA CUNHA (SE)
ELIAS GOMES DE SOUZA (SUL-MA)
ERNANDO PEREIRA (Araxá – MG)
EVANDRO TOKARSKI (Goiânia – GO)
FELIPE ANTÔNIO TERREZO (RJ)
FERNANDO JOSÉ LUCAS (Uberaba – MG)
FRANCISCO BRÍGIDO DA COSTA (AC)
FRANCISCO MARINHO DE MOURA FILHO (CE)
FREDERICO ABRANCHES QUINTÃO (MG)
GILSON G. FIGUEIREDO TERRA
(Governador Valadares–MG)
GLADSTONE NOGUEIRA FROTA (RO)
HELDER MAGALHÃES MARINHO (AP)
IRENE PRIEVE DO NASCIMENTO (MT)
JOÃO ANDRADE (PR)
JOÃO FÉLIX DE MAJELA FILHO (CE)
JOÃO GARCIA GALVÃO (Guarulhos – SP)
JOÃO LEVY NAVARRO JR (Adamantina – SP)
JOÃO LUCIANO (Florianópolis – SC)
JOÃO MARTINS DA SILVA (BA)
JOAREZ DA SILVA MACEDO (Osasco – SP)
JOSÉ ALVES DO NASCIMENTO (PI)
JOSÉ EUSTÁQUIO DE FREITAS (ES)
JOSÉ RICARDO NOGARED CARDOSO (Tubarão – SC)
JUAREZ BARROS DOS SANTOS (TO)
JULIO CESAR PEDRONI (JUNDIAÍ-SP)
JÚLIO CESAR RESENDE DE FREITAS (TRÊS RIOS)
JURACI RIBEIRO DA SILVA (RO)
KLEBER SAMPAIO SANTIAGO (PB)
LUIS GUSTAVO TRIERWEILER (RS)
MANOEL VIGUINI (ES)
MARCELO FERNANDES DE QUEIROZ (RN)
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MARIA DE LOURDES PEREIRA (PA)
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MAURO M. MARINHO (MG)
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PAULO LUIZ ZIDOI (SP)
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ROBERTO DE SOUZA LEÃO (PE)
ROGÉRIO TOKARSKI (DF)
ROMUALDO CONSTANTINO MAGRO (Santo André-SP)
RUBENS FERNANDO S. ANDRADE (Florianópolis – SC)
SAMUEL BRASIL BUENO (Araraquara – SP)
SÉRGIO AMARAL CORRÊA (Tubarão – SC)
SÉRGIO DE GIACOMETTI (Herval D’oeste – SC)
SERGIO PEREIRA (DF)
VIDELINA ELOY GERALDO (SP)
WALTER LUIZ MACHADO (MG)
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CONSELHEIROS NATOS
DIRETORES VITALÍCIOS
RUY DE CAMPOS MARINS (RJ)
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IVANILDO MARINHO GUEDES (AL)
NELSON FRAIDE NUNES (MS)
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ALFREDO ROBERTO BASTOS DE SOUZA (PE)
HORST SCHOENFELDER (SC)
HUMBERTO VALENÇA - in memorian (PE)
GILBERTO DAVID CUNHA DA SILVA (RS)
JARBAS DE SOUZA CUNHA (AL)
JAIR BORGES TAQUARY (GO)
JOSÉ APARECIDO JUNQUEIRA
GUIMARÃES (DF)
JOÃO AZEVEDO DANTAS (PB)
JOSÉ DE ASSIS LIMA (PB)
ISAAC ELIAS ISRAEL (PA)
JOSÉ ABELARDO TORRES VERAS (CE)
ARMANDO ZONTA (SC)
ALGACIR PORTES (Cascavel – PR)
JOSÉ MARIA DE FREITAS MOREIRA (AC)
WALDOMIR ARENO CARDOSO (Criciúma – SC)
MAURO ANTONIO MURARA (SC)
MILTON ANTONIO ARAÚJO DOS SANTOS (RS)
RONCALI COELHO SOARES (MG)
CARLOS EDUARDO WRONSKI (RR)
ANDERSON CARLOS AMORIM (AC)
JULIO AUGUSTO DE MORAES RÊGO (BA)
FRIDOLINO DE MORAES RÊGO (BA)
JOSÉ CLÁUDIO SOARES (PE)
HERMES MARTINS DA CUNHA (MT)
JANILSON AZEVEDO DANTAS (PE)
PAULO SÉRGIO FERREIRA LOPES (MS)
NELSON FRANKLIN BRANSON CLEMENT
- in memorian (BA)
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ANTONIO THOMÁZ MONDINI (Rio Claro – SP)
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BENJAMIN RODRIGUES (DF)
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DALL’AGNOS (Foz do Iguaçu – PR)
ELZA DE GODOY FARIAS (SC)
ERONIDES STORCH (PA)
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JOSÉ PEDRO FERNANDES (Araras – SP)
IVAN PEDRO MARTINS VERONEZI (Fernandópolis – SP)
LUIZ ANTONIO PAIVA (Frutal – MG)
ROBERTO MASSATOSHI BABA (Birigui – SP)
RONALDO FERNANDES PEREIRA (Uberlândia – MG)
RONALDO DE OLIVEIRA CARVALHO (Lins – SP)
VITOR FERNANDES (Americana – SP)
WILSON ROSSI (Tupâ-SP)
LUIS CARLOS GARDINI (Lins-SP)
Páginas azuis
Por Celso Arnaldo Araujo
Foto: Celso Arnaldo e arquivo
DR. RICARDO BRENTANI
NA LINHA
DE FRENTE
Ele é um médico diferente.Trabalha em
pesquisas de ponta que eventualmente podem
resultar em terapias que só serão usadas daqui a
décadas. O Dr. Ricardo Renzo Brentani é um médico
interessado por laboratórios desde os tempos de
faculdade – hoje, aos 70 anos, é um dos principais
cientistas brasileiros na área da oncologia. Mas
sua dedicação à ciência é tão intensa e produtiva
que ele tem sido convocado para exercer cargos
de comando em importantes centros médicos e
de pesquisa. Primeiro presidente da filial brasileira
do Instituto Ludwig de Pesquisas sobre o Câncer,
ele hoje é diretor-presidente da Fundação A. C.
Camargo, mantenedora do célebre Hospital do
Câncer de São Paulo. E, nessa qualidade, liderou
o Projeto Genoma do Câncer – um dos mais
completos estudos do mundo no seqüenciamento
genético de tumores. Casado com a bioquímica
Maria Mitzi, que conheceu num laboratório, já
publicou com ela diversos estudos nas mais
importantes revistas científicas do mundo. Nesta
entrevista à Revista ABCFARMA, ele fala sobre o
futuro da medicina e os rumos da ciência brasileira
Enquanto aqui vocês desvendam o genoma do câncer,
uma epidemia de dengue assusta os brasileiros.
O Brasil será sempre o país dos contrastes?
Acho que sim. Em pleno 2008, ainda existe índio bravo na Amazônia que
nunca viu homem branco – e somos um país que fabrica aviões. A epidemia da
dengue é um fracasso da prevenção. A doença havia sido extinta 50 anos atrás. Mas
a comunidade científica brasileira tem que seguir seu caminho. Não vejo razão para
que o cientista brasileiro não procure a vanguarda do conhecimento.
06
Revista ABCFARMA • Maio/08
Forte amostragem na classe médica.
Intensa propaganda aos
especialistas prescritores.
Mais de 3.500 otorrinos
s
Mais de 3.000 pneumologistas
e alergologistas
Fonte: Data on file, Glenmark Farmacêutica Ltda.
AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
Páginas azuis
Se não fosse o cientista
de ponta que é, o sr. pode
se imaginar hoje como um
médico atendendo doentes
de dengue num prontosocorro?
Olha, eu comecei a trabalhar em
laboratório de pesquisa ainda como calouro
da faculdade. Tive sorte. Publiquei meu
primeiro trabalho na revista Nature, sobre
fisiologia renal, quando estava no terceiro
ano. Decidi que iria ser cientista no sexto ano
da faculdade, quando se faz um rodízio pelas
várias clínicas. Não me imagino atendendo
doentes. Pessoalmente, sou muito atraído
pelo laboratório e pelas pesquisas.
Para ser um cientista de
seu nível, que pesquisa a
própria origem das doenças,
é preciso ter, antes de mais
nada, paciência?
Antes de mais nada, é preciso ter
sorte. Fritz Lipman, que ganhou o Nobel
em 1953, disse que para ganhar esse prêmio
era preciso ter sorte – e saber o momento
dessa sorte. E por que isso? O que é atraente
e desafiador na atividade científica é imaginar hipóteses que tenham mais de 50% de
chance de estarem erradas. Do contrário,
você apenas confirmará o óbvio. O desafio é
descobrir coisas novas. Precisa ter paciência,
evidentemente, mas também acreditar em
sua hipótese de trabalho e ter capacidade
de planejar os experimentos corretos para
confirmá-la ou não.
Na prática, o sr. destacaria
alguma pesquisa sua que
resultou num grande avanço
da ciência?
Dr. Ricardo Brentani,
presidente do Hospital do
Câncer de São Paulo:
“O maior desafio da ciência
é imaginar hipóteses que
tenham pelo menos 50% de
chance de estarem erradas.
Do contrário, você apenas
confirmará o óbvio”
Na primeira década científica, como
assistente do professor Isaias Raw, hoje presidente da Fundação Butantan, eu me pus a
provar que o nucléolo – uma organela dentro
do núcleo das células – tinha um papel no
processamento do RNA mensageiro e portanto estava ligada ao processo reprodutivo
das células. Na época, eu e minha mulher
publicamos dois trabalhos sobre isso, mas foi
um descrédito geral. Só há cinco anos, usando novas tecnologias, um grupo americano
comprovou minha tese – mas esqueceram de
creditar a fonte... Escrevi a eles e um dos autores me respondeu: “Desculpe, mas eu ainda
nem tinha nascido em sua época...”. Quando
começou o Instituto Ludwig no Brasil, mostramos que o mecanismo de invasão do corpo
humano pela bactéria stafilococus aureus era
o mesmo das células cancerosas. E desta vez
tivemos reconhecimento. Muitos outros autores comprovaram depois que muitas outras
bactérias usam o mesmo mecanismo.
Por que a pesquisa do
câncer despertou sua
atenção desde o começo?
Alguém disse que existem quatro
problemas biológicos que vale a pena estudar.
Um é a base molecular da diferenciação do
embrião: como uma célula única, que resulta
da fusão de um óvulo com um espermatozóide, dá origem a um organismo completo?
Mas já havia muita gente estudando isso.
Outro é a base molecular da imortalidade:
genes que prolongam ou encurtam a vida
de determinados seres vivos. Já se sabe que
seres humanos também têm genes desse tipo.
E que a lesão de um desses genes é a causa
da leucemia linfóide aguda, por exemplo. É
um assunto fascinante. E eu, com 70 anos,
me interesso cada vez mais pela imortalidade... Mas, de novo, a competição nesse
campo é ferrenha. O câncer me pareceu um
problema tão complexo que achei que valia a
pena arriscar, apesar da concorrência. Criei
o laboratório de oncologia experimental na
Faculdade de Medicina da USP e fui seu
primeiro professor titular de Oncologia Clínica. Quando fui convidado a estabelecer no
Brasil uma filial do Instituto Ludwig dentro
do Hospital do Câncer, em 1983, a oportunidade de investigar o assunto cresceu muito.
Este é o maior hospital privado de câncer do
país e, com os recursos do Ludwig, deu para
fazer muita coisa – como o projeto genoma
do câncer. Só os americanos produziram
mais do que nós nessa área – o que mostra,
cabalmente, que dá para fazer.
“Alguém disse que existem quatro
problemas biológicos que vale a pena
estudar. Um deles é o câncer (na foto,
uma célula malignizada), um problema
altamente complexo. Mas procuro enfatizar
sempre que o câncer é uma doença mais
prevenível do que curável”
08
Revista ABCFARMA • Maio/08
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Páginas azuis
Faltou o quarto problema que
vale a pena estudar...
O professor Ivan defende a
tese de que o único remédio
Não esqueci... É a base molecular da contra a perda de memória é
ler, ler, ler. É por aí?
memória. Há uns 10 anos, Wilma Martins e
eu começamos a estudar o príon, a proteína
que causa a Doença da Vaca Louca e uma
série de moléstias humanas, como provavelmente o Alzheimer, e nos demos conta de que
todos os pesquisadores estavam estudando
as doenças provocadas por ela – mas não a
função dessa proteína em condições normais.
O príon é uma molécula normal, mais abundante no sistema nervoso – mas para que ela
serve? Só para causar doença? Não podia ser.
Vimos aí uma janela de oportunidade. E foi
curioso porque minha filha fazia mestrado de
Psiquiatria na Escola Paulista de Medicina
e, estudando a esquizofrenia, o professor
queria que ela descobrisse mutações de uma
molécula tal. Como não tinha a mais vaga
idéia de como fazer isso, ela veio aprender
aqui conosco. Eu disse a ela: “Pegue o gene
do príon, que é pequeno e fácil de manusear,
e procure mutações desse gene, por exemplo,
numa família de esquizofrênicos. Provavelmente, você não vai encontrar, mas vai
aprender como se faz”. Mas ela achou... Isso
valeu um trabalho publicado na revista Nature. Eu sou um camarada sortudo: tenho dois
estudos publicados na Nature com minha
mulher e outro com minha filha... Voltando
ao príon, eu e a Wilma mostramos que essa
molécula tinha um papel importante na
diferenciação dos neurônios. Nós nascemos
com um número de neurônios muito superior
ao que vamos efetivamente precisar – porque
os neurônios não sabem quais deles farão as
conexões certas. Em parceria com alguns estudiosos da memória, como o professor Ivan
Izquierdo, de Porto Alegre, demonstramos,
por exemplo, que os neurônios que fazem
as conexões certas emitem um sinal que
inibe a morte celular. Baseado em tudo isso,
chegamos a criar um peptídeo, uma pequena
molécula, que chamei de “Viagra mental” –
porque mostramos que, injetado no cérebro
de camundongos antes do aprendizado, o
aprendizado se torna mais rápido. Só que no
dia seguinte, esse efeito acabava. Diante de
um fenômeno tão efêmero, desistimos.
Sem dúvida. Aliás, o Arnold
Schwarzenegger, já provou que, para ficar
com aquela massa toda de músculos, é preciso exercitar sem parar. Mas, a esta altura
da vida, se não me lembro de alguma coisa,
não desisto até lembrar.
Falando agora de sua
especialidade: por que,
com tantos avanços da
ciência, o câncer ainda é tão
destrutivo?
Uma das razões é que uma parcela
significativa dos pacientes procura um serviço especializado com a doença já avançada.
E é preciso bater sempre na tecla de que boa
parte dos casos são preveníveis. Noventa e
oito por cento das pessoas que procuram
este hospital com câncer de pulmão fumam.
Tenho enfatizado, sempre que posso, que o
câncer é uma doença mais prevenível do que
curável. E como se previne? O mandamento
número 1 é não fumar. Não entendo como
ainda deixam plantar fumo e produzir cigarro. E por que o MST não ocupa fazendas que
plantam fumo em vez de invadir fazendas
que produzem comida? O cigarro é responsável por 35% de todos os tumores humanos.
O alcoolismo, por 15%. Vírus, 10%. Vê-se aí
que 60% dos cânceres seriam evitáveis. E
o que não puder ser prevenido tem que ser
diagnosticado cedo.
paciente você descobre muita coisa. Os exames de imagens só servem para confirmar
uma hipótese clínica. Aprendi medicina
assim: conversar e examinar com a mão,
não só buscando a tosse de que o paciente
se queixa, mas tudo o mais. Só então você
pede alguns exames para distinguir entre
hipótese A e B. Cinqüenta por cento dos pacientes que são enviados para o Hospital do
Câncer trazem diagnósticos falso-positivos
ou falso-negativos.
O Projeto Genoma, que
vocês desenvolveram aqui,
chegou até o fim?
Sim. Geramos um milhão de seqüências genéticas de vários tumores. E
fizemos isso com o câncer porque muitos
genes que foram utilizados na vida embrionária são expressos de novo na vida adulta
na ocorrência do câncer. Quem tem câncer
de cólon, por exemplo, pode ter um marcador
no sangue chamado CEA, Antígeno CárcinoEmbrionário. De fato, pudemos alcançar
uma representação de cerca de 75% dos genes
conhecidos.
Mas isso não depende de
um sistema de saúde com
mais recursos tecnológicos?
Só existem 50 mamógrafos
ativos em todo o pais...
Faltam mamógrafos, mas falta muito mais. Temos no Brasil cerca de 170 faculdades de medicina, metade não tem hospital
universitário, três quartos não têm residência
médica. Não adianta ter mais mamógrafos se
o sujeito não sabe usar. Conversando com o
10
Revista ABCFARMA • Maio/08
Células-tronco embrionárias,
uma polêmica que chegou até o
Supremo Tribunal: “Depois que
a única utilidade prevista em lei
(fertilização in vitro) se extinguiu,
ou você guarda os embriões para
sempre ou os joga fora. Por que
não utilizá-los com fins de pesquisa
científica?”
Páginas azuis
E o que isso pode repercutir
na terapia do câncer?
O que f izemos foi usar essas
seqüências do DNA de células tumorais para
produzir chips, com os quais se mede o nível de
expressão deste ou daquele gene, num tumor
qualquer, comparado à expressão do mesmo
gene na célula normal correspondente. Com
isso, demonstra-se que alguns genes são mais
expressos e, com essa definição, podemos
fazer perguntas relevantes: consigo com isso
melhorar o diagnóstico melhor do que um bom
patologista? Sim. A distinção entre adenoma e
adenocarcinoma da tireóide, por exemplo, não
pode ser feita por biópsia com agulha em 20%
dos casos. Estamos estudando agora uma série
maior, de dois mil casos, para colocar a expressão genética como rotina para esses casos de
diagnóstico inconclusivo. Outra pergunta que
o seqüenciamento genético pode nos ajudar a
responder: o tumor vai responder ou não ao
tratamento? Em câncer de mama e de laringe,
pelo menos, já temos a resposta.
A polêmica sobre o
uso de células-tronco
embrionárias pelos
cientistas chegou até o
Supremo Tribunal. Qual
é sua visão sobre esse
tipo de pesquisa?
Sou completamente a favor
do uso de células-tronco pela ciência.
A lei brasileira de biossegurança, que
é de 1995, é muito clara: os embriões
só podem ser obtidos com o objetivo
de fertilização in vitro; e só podem ser
usados até três anos após seu congelamento. E que você faz com eles depois
disso? Depois que a única utilidade
prevista em lei se extinguiu, ou você
guarda os embriões para sempre, o que
não tem sentido, ou joga fora. Por que
não utilizá-los com fins de pesquisa
científica?
“Noventa e oito por cento
das pessoas que procuram
este hospital com câncer
de pulmão fumam. Não
entendo como ainda deixam
plantar fumo e produzir
cigarros”
12
Revista ABCFARMA • Maio/08
O sr. está no auge de sua
capacidade de pesquisa e
mantém o entusiasmo dos
primeiros anos de carreira.
O que ainda espera ver como
avanço da ciência?
Eu acho que estou no lugar certo,
na hora certa. Depois do sucesso do Projeto
Genoma do Câncer, demonstramos a competência do Brasil no seqüenciamento genético.
Mas os seqüenciadores que usamos já ficaram
obsoletos. Hoje há uma nova geração de seqüenciadores, capaz de fazer uma seqüência
de bactéria a cada três horas – e um genoma
humano em um mês. Essa tecnologia ainda
será substituída por outra geração, porque
estou convencido de que, quando conseguirmos seqüenciar um genoma humano
em meia hora por 200 reais, nós vamos poder
estudar milhares de pessoas e descobrir a
base genética da susceptibilidade ao câncer.
Eu espero ainda ver isso.
Infectologia
Por Celso Arnaldo Araujo
Foto: Divulgação
DENGUE
UM MOSQUITO AMEAÇA O BRASIL
Centenas de milhares de
infectados. Quase cem mortos.
A epidemia de dengue no Rio
de Janeiro é o retrato dramático
de uma realidade que a saúde
pública brasileira não gostaria de
admitir: a doença causada pelo
vírus Flaviviridae, transmitido
pelo mosquito Aedes aegypti,
que tinha sido extinta no País
há 50 anos, continua fazendo
vítimas. De quem é a culpa?
Do mosquito, do governo ou
de todos nós? Para o Prof.
Dr. Eduardo Alexandrino
Servolo de Medeiros,
responsável pelo Serviço de
Infectologia e pela Comissão
de Controle de Infecção
Hospitalar do Hospital
Unimed Santa Helena,
em São Paulo, não haverá
como vencer a luta contra a
dengue sem a participação
efetiva da comunidade e
sem a integração dos órgãos
governamentais envolvidos
no combate e prevenção da
doença. Nesta matéria, ele e
outros especialistas falam sobre
o recrudescimento dessa velha
moléstia infecciosa – e o modo
pela qual ela poderia ser evitada
Dr. Eduardo Alexandrino de
Medeiros, do Hospital Unimed
Santa Helena: o quadro é
muito semelhante ao de
outras viroses e a forma
clássica em geral é benigna,
com uma recuperação entre
7 a 10 dias. Mas a dengue
hemorrágica é bem mais
grave - e exige internação.
A prevenção mais eficiente
é tentar evitar a picada,
afastando os focos do
mosquito de perto das casas
14
Revista ABCFARMA • Maio/08
Se o Rio vive uma epidemia de
dengue, em São Paulo a situação é endêmica.
“Mesmo não havendo razões para alarme, é
necessário redobrar os cuidados para evitar
um possível quadro de descontrole”. A dengue – lembra o infectologista - está presente
em quase todo o mundo. O Dr. Eduardo
Medeiros lembra que “a doença atinge mais
de 100 países em todos os continentes, com
exceção da Europa”. Ele observa que existem
quatro tipos diferentes de vírus da dengue:
Den-1, Den-2, Den-3, e Den-4. Atualmente,
no Brasil, a maior parte das infecções é
causada pelos tipos Den-2 e Den-3. “Após
ser picada pelo mosquito transmissor do
vírus da dengue, uma pessoa manifesta os
primeiros sintomas num período de 3 a 10
dias. Em média, cinco”. No início, o quadro
é muito semelhante ao de outras viroses,
inclusive a gripe. Só um exame de sangue,
que pode ficar pronto em 40 minutos,
comprova a doença – através sobretudo da
Infectologia
análise das hemácias, que costumam ficar
mais concentradas na presença da infecção,
e da contagem de plaquetas, que se reduzem.
Existem duas formas de evolução da dengue:
a clássica e a hemorrágica. A clássica, diz o
Dr. Eduardo, “se inicia de maneira súbita,
com febre alta, dor de cabeça, dor no corpo,
podendo apresentar manchas vermelhas
pelo corpo, vômitos e diarréia e, em geral,
é benigna, com recuperação em um período
de 7 a 10 dias. Já a dengue hemorrágica é
uma forma grave, sendo mais freqüente na
segunda vez em que a pessoa é infectada
por um tipo de vírus diferente da primeira
infecção. No começo, os sintomas são iguais
ao da dengue clássica e depois de cinco dias
alguns pacientes apresentam desidratação,
sangramento, hipotensão (pressão arterial
baixa), tonturas e podem evoluir para um
estado de choque. Os casos mais graves da
doença exigem internação. Nos casos comuns – a maioria – o tratamento é simples:
o indivíduo infectado deve ser hidratado,
beber muito líquido e, assim como ocorre
nos quadros de gripe, tratar os sintomas
que mais incomodam. Mas uma recomendação é fundamental: em hipótese alguma
uma pessoa infectada com o vírus da dengue deve tomar antiinflamatórios à base
de ácido acetilsalisílico, como a aspirina
– daí a importância de não se automedicar
quando surgem os sintomas descritos.
Uma ressalva que vale a pena ser feita: o
único transmissor da dengue é o Aedes.
Não há contágio entre pessoas.
INIMIGO A SER COMBATIDO:
O AEDES
Na verdade, já que não existem vacinas nem tratamento específico contra a
doença, a terapia realmente efetiva contra a dengue deveria ser preventiva e mobilizar
toda a sociedade, não apenas as autoridades de saúde. O superintendente de vigilância
da secretaria de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, Dr. Victor Augusto Louro
Berbara, diz que o combate à epidemia da dengue só será bem-sucedido quando as
ações institucionais promovidas em conjunto pelos governos municipais, estaduais
e federal se associarem à mobilização da sociedade, para a eliminação de poças e
reservatórios de água, nos quais os insetos se reproduzem. “Temos que estimular a
mobilização social contra a dengue. A melhor forma de proteção coletiva é aquela que
consegue reduzir a possibilidade de ter o mosquito perto da gente”. Segundo o epidemiologista carioca, a estratégia principal de combate à transmissão da dengue tem
como objetivo eliminar os focos de procriação do mosquito, os criadouros de Aedes
aegypti. “Temos que mudar estratégias, respeitando especificidades das comunidades
e aumentando a cobertura de atenção básica. Dessa maneira, 80% dos casos são solucionados com tratamento
doméstico e promoção de
ações de educação e práticas preventivas. A maneira como os governos vêm
combatendo as epidemias
nos últimos 15 anos tem se
mostrado ineficiente, por
falta da participação das comunidades. São programas
verticalizados, nos quais os
agentes visitam as residências, colocam remédios nos
focos de procriação de vetores, mas não conseguem
educar a população para
que ela mesma se previna
da picada do mosquito pela
eliminação dos focos”.
“
Não adianta os agentes sanitários
visitarem as casas nas regiões endêmicas
e epidêmicas, em busca de focos do
mosquito, se não conseguem educar a
população para que ela mesma se previna
da picada pela eliminação dos focos
ltimo carta da campanha do Ministério
da Sa de contra a dengue é simples e
direto: a dengue mata. S este ano, foram
registradas quase cem mortes pela doença
no munic pio do io de aneiro, que vive
uma epidemia de dengue - por falhas
evidentes na prevenção
“
16
Revista ABCFARMA • Maio/08
O relaxante muscular de múltipla ação(1)
Forte
rte amostragem na classe m
médica;
édica;
Intensa
prescritores;
ensa propaganda aos especialistas pres
Mais de 3.000 ortopedistas;
Mais de 10.000 médicos.
Fonte: Data on file, Glenmark Farmacêutica Ltda.
AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
Infectologia
ADAPTAÇÃO DO MOSQUITO
A capacidade de adaptação do mosquito da dengue é um complicador que burla os
cuidados promovidos individualmente. O Aedes aegypti se caracteriza por gostar de temperatura elevada e por voar baixo, numa altura de até um metro, percorrendo diariamente
distâncias de 800 metros a um quilômetro, em busca de alimento, ou seja, sangue humano,
picando normalmente as pernas das pessoas adultas – ou as crianças à altura do rosto.
“O mosquito da dengue não zumbe. Mas um mesmo inseto pode atacar várias pessoas num
só dia, preferindo agir pela manhã ou ao final da tarde, enquanto houver luz natural, entre
8h e 10h, e entre 17h e 18h. Essa picada não deixará marcas visíveis, a não ser em pessoas
alérgicas. À noite, o inseto se esconderá, mas o risco de atacar o ser humano persistirá
sempre que ele sentir que esteja perto do sangue.”
REFORÇO CONTRA A
DENGUE
Para a Dra. Jocelem Salgado, presidente da Sociedade Brasileira de
Alimentos Funcionais (SBAF), hidratação e alimentação rica em ferro são
fundamentais para a recuperação dos pacientes contaminados.
1) A dieta deve ser leve e de fácil digestão e absorção, uma vez que os pacientes
apresentam mudança em sua flora intestinal, com o crescimento de organismos
patogênicos, devido ao estado febril
EM BUSCA DOS
OVOS
O mosquito da dengue tem capacidade de se manter como espécie de várias
formas. Por isso, uma fêmea deposita ovos em
vários locais. São milhares de ovos depositados diariamente nas bordas de recipientes
que contenham água para receber a larva
que vive cinco ou seis dias e se transforma
em mosquito adulto. Um ovo poderá durar
até um ano e meio antes de eclodir. Por isso,
o Dr. Berbara aconselha que reservatórios,
caixas de água e piscinas sejam limpos com
sabão, detergente, sapólio ou cloro, sistematicamente, com escovação, até que se apague
a marca da linha d´água onde as larvas se
desenvolvem. O mosquito da dengue não se
desenvolve em água contaminada de esgoto,
preferindo água considerada limpa e que se
acumula em poços de elevadores, tampos de
caixa d´água, calhas, poças, piscinas, potes,
vasos, reservatórios, garrafas, latas, pneus
velhos e lodo.
2) Uma boa alimentação à base de frutas e hortaliças variadas e carnes magras é
imprescindível para aumentar a resistência imunológica e manter o organismo nutrido
3) O consumo de alimentos ricos em ferro (carne vermelha magra, por exemplo),
além de frutas e sucos ricos em vitamina C (acerola, laranja, limão etc) são importantes
para aumentar a absorção de ferro pelo organismo, caso o doente esteja com um quadro
de anemia
4) Hidratação é fundamental: além do soro aplicado ambulatorialmente, é preciso
beber muita água para hidratar o corpo e fazer repouso. Recomendam-se também a ingestão
regular de soro caseiro, sucos de frutas, chás em geral e água de coco
5) Pessoas sem apetite devem ser estimuladas a ingerir muito líquido e consumir
pequenas porções de alimentos a cada 2 a 3 horas.
impar constantemente
reservat rios naturais de água,
como piscinas, pneus velhos,
caixas d água, é tarefa da
comunidade
Uma mesma fêmea do mosquito Aedes deposita ovos em vários locais - e
geralmente nas bordas de recipientes que contenham água para receber
a larva. Um ovo pode durar até um ano e meio, antes de eclodir - é tempo
mais do que suficiente para que seja eliminado
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Revista ABCFARMA • Maio/08
NOVa
Gotas
Chegou
Gotas
A medida
a
m
certa1, com
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praticidade
o
tamanho
Marca líder no mercado de corticóides
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tanto em demanda quanto em receituário
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especialidades visitadas pela Mantecorp4
Único corticótide oral de média
a
potência2 em apresentação gotass1
Referências bibliográficas: 1. Bula do produto. 2. Schimmer BP, Parker KL. Adrenocorticotrophic hormone; adrenocortical steroids and their synthetic analogs; inhibitors of the synthesis
is and actions of adrenocortical hormones. In: Hardman JG, Limbird LE (ed.), Goodman and Gilman’s The Pharm
Pharmacological Basis o
Therapeutics. 19 ed. New York: McGraw Hill; 1996. p. 1459-87. 3. PMB,IMS, Close-UP (Fev/08) 4. Dados internos.
PREDSIM* gotas (fosfato sódico de prednisolona). INDICAÇÕES: PREDSIM é indicado para o tratamento de doenças endócrinas, osteoarticulares e osteomusculares, reumáticas, do colágeno, dermatológicas, alérgicas, oftálmicas, respiratórias, hematológicas, neoplásicas, e outras, que respondam
respond à terapia com
corticosteróides. A terapia corticosteróide hormonal é complementar à terapia convencional. CONTRA-INDICAÇÕES: PREDSIM é contra-indicado em pacientes com infecções não controladas,
adas, infecções sistêmicas por fungos, hipersensibilidade à prednisolona ou a outros corticosteróides ou a qualquer ccomponente de sua
órmula. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: Poderão ser necessários ajustes posológicos durante remissões ou exacerbações da doença em tratamento, resposta individual ao tratamento
nto e exposição do paciente a situações de estresse emocional ou físico, tais como infecção grave, cirurgia ou traum
traumatismo. Poderá se
necessário monitoramento por período de até um ano após o término de tratamento prolongado ou com doses altas de corticosteróides. Insuficiência secundária do córtex supra-renal, induzida por medicamento, pode ser resultante de retirada rápida do corticosteróide, podendo ser evitada mediante redução gradativa da dose
O efeito dos corticosteróides é aumentado em pacientes com hipotireoidismo e cirrose. Recomenda-se uso cauteloso em pacientes com herpes simples oftálmico pelo risco de perfuração da córnea. É aconselhável cautela em relação a: colite ulcerativa inespecífica, quando houver possibilidade de perfuração; abscesso ou
outra infecção piogênica; diverticulite; anastomose intestinal recente; úlcera péptica; insuficiência renal; hipertensão; osteoporose, e miastenia gravis. Altas doses de corticosteróides, bem como doses habituais, podem causar elevação da pressão arterial, retenção de sal e água e aumento da excreção de potássio. Estes efeitos
ocorrem menos com os derivados sintéticos, exceto quando em altas doses. Todos os corticosteróides aumentam a excreção de cálcio. Considerar a possibilidade de dieta hipossódica e suplementação de potássio, quando os corticosteróides forem utilizados. Os pacientes não deverão ser vacinados contra varíola durante
erapia com corticosteróides. O tratamento com corticosteróides na tuberculose ativa deve estar restrito aos casos de tuberculose fulminante ou disseminada, nos quais o corticosteróide é usado associadamente ao esquema antituberculoso adequado. A corticoterapia pode alterar a motilidade e o número de espermatozóides
O fármaco é excretado no leite materno; portanto, a administração a lactantes não é recomendada. É recomendada cautela em pacientes idosos, pois eles são mais suscetíveis às reações adversas. As crianças que utilizam esteróides em longo prazo devem ser cuidadosamente observadas em relação ao aparecimento de
reações adversas graves potenciais. Nos pacientes com insuficiência hepática, pode ser necessária uma redução da dose. Pacientes com tuberculose ativa ou quiescenteduvidosa, não devem utilizar PREDSIM, exceto como adjuvante ao tratamento com fármacos tuberculostáticos, pois pode ocorrer recidiva da doença
NTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: O uso concomitante de fenobarbital, fenitoína, rifampicina ou efedrina pode aumentar o metabolismo dos corticosteróides, reduzindo seus efeitos terapêuticos. O uso concomitante de corticosteróides com diuréticos depletores de potássio pode intensificar a hipocalemia. O uso dos
corticosteróides com glicósidos cardíacos pode aumentar a possibilidade de arritmias ou intoxicação digitálica associada à hipocalemia. Os corticosteróides podem potencializar a depleção de potássio causada pela anfotericina B. O uso de corticosteróides com anticoagulantes cumarínicos pode aumentar ou diminuir os efeitos
anti-coagulantes, podendo haver necessidade de ajustes posológicos. Os efeitos dos antiinflamatórios não-esteróides ou do álcool, somados aos dos glicocorticóides podem resultar em aumento da incidência ou gravidade de úlceras gastrintestinais. Os corticosteróides podem reduzir as concentrações plasmáticas de salicilato
Quando os corticosteróides são indicados em diabéticos, pode ser necessário ajuste no hipoglicemiante oral ou na insulina. Tratamento com glicocorticóides pode inibir a resposta à somatotropina. REAÇÕES ADVERSAS: As reações adversas a PREDSIM têm sido do mesmo tipo das relatadas para outros corticosteróides e
normalmente podem ser revertidas ou minimizadas com a redução da dose, sendo isto preferível à interrupção do tratamento com o fármaco. Estas incluem: Alterações hidroeletrolíticas; alterações osteoarticulares e osteomusculares; alterações gastrintestinais; alterações dermatológicas; alterações neurológicas; alterações
endócrinas: alterações oftálmicas; alterações metabólicas; alterações psiquiátricas; Alterações em exames laboratoriais. POSOLOGIA: Adultos: A dose inicial de PREDSIM para adultos pode variar de 5 a 60 mg diários, dependendo da doença em tratamento. Crianças: A dose pediátrica inicial pode variar de 0,14 a 2 mg/kg
de peso por dia, ou de 4 a 60 mg por metro quadrado de superfície corporal por dia, administrados de 1 a 4 vezes por dia. Posologias para recém-nascidos e crianças devem ser orientadas segundo as mesmas considerações feitas para adultos, ao invés de se adotar rigidez estrita aos índices para idade ou peso corporal
A dose média inicial de prednisolona para crianças é de 1 mg/kg/dia, o que corresponde a 2 gotas/kg/dia, podendo ser tomada em dose única ou ser dividida em até 4 doses. MS 1.0093.0207. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Mais
nformações à disposição da classe médica no departamento científico da Mantecorp.
Infância
Celso Arnaldo Araujo
Divulgação
Violência doméstica
Não bata. Eduque.
O
mundo “lá fora” é cada vez mais
perigoso. A violência espreita nas ruas, em
e início,
cada esquina. Mas para milhares de crianças
Helder la ment a a
e adolescentes – o número é sempre impreciso,
mencionada “rede de
sobretudo pela “rede de silêncio” que se forma em
silêncio” que impede que a
torno do assunto – a violência está mesmo dentro
maior parte dos casos seja
de casa. O caso da menina Isabella, que mobiliza
denunciada, para as devidas
o Brasil há dois meses, é um exemplo extremo
do nível a que podem chegar as agressões
providências de punição
físicas, psicológicas – e até sexuais – dentro
ocorrências mais graves, os funcionários
e prevenção. “Mesmo em
da própria família. Essa é uma das bandeiras
das organizações também acompanham
hospitais, quando a criança
da Fundação Abrinq pelos Direitos das
os casos de suspeita de violência, realizam
é internada, não há garantia
Crianças
e
dos
Adolescentes.
Nesta
reuniões
e encontros com as famílias para
de registro”. Mas a Abrinq,
matéria, o psicólogo Helder Delena,
compreender
os motivos da violência
bem como outras entidades que
coordenador de Programas de
doméstica
e
as
orientam ou encaminham
defendem os direitos infantis, estão
Políticas Públicas da fundação,
para
órgãos
e
entidades
competentes. No ano
cada vez mais vigilantes. O Artigo 15
diz que a luta contra esse
passado,
as
organizações
fizeram mais de 300
do Estatuto da Criança e do Adolescente
tipo de violência pode ser
encaminhamentos
para
hospitais,
Centro de
resume muito bem como a infância precisa
resumida num lema:
Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente,
ser tratada: sem espaço para a violência
“Não bata.
atendimento psicológico, programa de
doméstica. Infelizmente, a realidade é outra
Eduque”.
nutrição, alcoólicos anônimos, entre outros.
e são comuns os casos de maus tratos em que
O mito de que violência doméstica é um
as vítimas levam as seqüelas por toda a vida.
assunto interno de cada família é apenas
Para tentar erradicar esse tipo de violência,
isso: um mito. “A comunidade tem o direito
a Abrinq tem programas específicos e
e o dever de denunciar casos suspeitos, pois
participa de campanhas para incentivar as
deixar de fazer uma denúncia pode resultar
denúncias e punir os responsáveis. Um desses
programas é a criação de Pólos de Prevenção sobre proteção à criança, encaminhar na perda de uma vida. Vemos desde casos
e Erradicação da Violência Doméstica, ocorrências mais graves aos Conselhos de crianças no trabalho doméstico até bebês
nos quais profissionais são treinados para Tutelares ou à Vara da Infância e acompanhar que foram atirados contra a parede porque
transmitir conceitos para a comunidade casos de suspeita de violência. Além das não paravam de chorar”.
D
20
Revista ABCFARMA • Maio/08
Infância
O QUE É VIOLÊNCIA?
Aliás, o conceito de violência doméstica é bem mais abrangente do que a mera
agressão física (ver quadro). Do uso da força
que pode causar lesões e/ou levar à morte,
até os atos contra a criança e o adolescente
que causem dor ou dano de natureza física,
sexual ou psicológica. No caso do abuso
físico, se usa a força física com a intenção de
ferir; o sexual é quando se obriga a criança
ou se utiliza da relação de poder que se tem
com ela para ter relações. Já o psicológico é
menos visível e inclui a rejeição, depreciação
ou constrangimento. E existe também a negligência, que é muito comum e consiste na
omissão do responsável em prover as necessidades básicas, como alimentação, educação
e higiene, por exemplo.
UM TAPINHA
NÃO DÓI?
Nesse ponto, vale uma pergunta
inevitável ao psicólogo Helder Delena: uma
simples palmada, com o suposto intuito de
educar, pode? Ele é categórico: “O eventual
efeito pedagógico de um tapa dura cinco
minutos. Educar é para sempre”. Ele reconhece que certos pais, sob a pressão de uma
sociedade que vive sob um clima latente
de violência, tendem a ter cada vez menos
tolerância diante dos filhos – mesmo os mais
pequenos. “Mas todos devem ter em mente
que uma criança precisa aprender milhões
de coisas e elas nem sempre assimilam os
ensinamentos rapidamente – daí a necessidade de tolerância e do diálogo permanente.
O lar deveria ser sempre acolhedor e os pais,
facilitadores do desenvolvimento da criança.
Até palavras duras podem deixar marcas para
sempre. Sem falar que um adulto bater numa
criança é um ato de enorme covardia”.
AS MARCAS
QUE FICAM
Por falar em marcas, os psicólogos
conhecem bem os riscos do desenvolvimento
de crianças criadas sob o signo da violência.
Até o noticiário massacrante da TV sob o
caso Isabella, por exemplo, pode ter conseqüências. “Para crianças, uma menina
jogada da janela é um fato bem concreto.
Vendo isso, algumas podem até questionar
se isso não acontecerá com elas”. A figura
da madrasta, envolvida no caso, já tem uma
conotação maligna nas fábulas infantis, a
saudável do ser humano. “Colocar um filho
no mundo é assumir a responsabilidade de
educá-lo. Não há nada mais rico do que
a educação e os valores familiares que
permitem um convívio social saudável da
criança com o mundo”.
OS NÚMEROS
NO BRASIL
Uma criança que tenha tido uma
inf ncia de agress es pode vir a
ter uma relação violenta com o
mundo, quando ficar adulto
começar pela Branca de Neve – embora
seja, evidentemente, apenas uma imagem
simbólica. E para uma criança efetivamente
agredida, as marcas podem ser indeléveis.
“Há uma grande possibilidade de que ela
venha a ter uma relação violenta com o
mundo na idade adulta”. É um processo
cíclico e a maioria das pessoas que sofreu
maus tratos também será violenta com
seus filhos. Por isso, é importante romper
esse ciclo de violência. E entre vítimas de
violência sexual a relação de causa e efeito
pode ser ainda mais profunda: “Há estudos
nos Estados Unidos mostrando que muitas
crianças abusadas sexualmente tendem a
fazer o mesmo quando adultos”. Por isso, o
psicólogo volta a bater na tecla da educação
como a única forma de desenvolvimento
O universo da violência contra
crianças e adolescentes retratado no
levantamento feitos pelos Pólos em São
Paulo é uma pequena mostra do que ocorre
em outras regiões do Brasil, como revelado
em pesquisa do Laboratório de Estudos da
Criança (Lacri) do Instituto de Psicologia da
Universidade de São Paulo. De acordo com
o Lacri, de 1996 a 2004, foram registrados
110.250 casos de violência doméstica. A
modalidade de violência doméstica a que as
crianças e adolescentes estão mais sujeitos
é a negligência (44.890 casos), seguida da
violência física (36.478) e da psicológica
(17.171). Foram registrados 11.238 casos de
violência sexual nesse período. É importante
salientar que a violência doméstica não
está presente apenas nas famílias de baixa
renda, mas em toda a sociedade. No Brasil,
entre os casos notificados, de cada dez
crianças três sofrem algum desses abusos
dentro da própria casa, principalmente
na faixa etária de zero a 12 anos. De que
forma a comunidade pode colaborar para
a erradicação da violência doméstica?
Segundo os especialistas, é necessário e
até obrigatório denunciar quando a criança
está sendo vítima de violência doméstica.
O papel de todos nós é proteger esses
pequenos cidadãos.
Tipos de Violência Doméstica
Física
Caracteriza-se pelo emprego da força física e é usada como método
educativo para resolução de conflitos ou para subjugação. Pode ser do tapa
ao espancamento.
Negligência Quando há omissão dos responsáveis que deixam de prover necessidades
físicas e emocionais das crianças e adolescentes.
Sexual
Usar a criança e o adolescente como objeto de gratificação sexual. Há a forma
sem contato físico: exposição a telefonemas, filmes obscenos, exibicionismo
ou voyeurismo. Chegando até ao estupro e atentado violento ao pudor.
Presente em todas as outras formas, mas pode aparecer separadamente
Psicológica quando são usados termos que inferiorizam, humilham e desvalorizam a
criança e o adolescente.
22
Revista ABCFARMA • Maio/08
TECNOLOGIA CONTRACEPTIVA
COM PREÇO ACESSÍVEL
(2)
(1)
ESTE MATERIAL DESTINA-SE EXCLUSIVAMENTE À PROFISSIONAIS DE SAÚDE 03/08
OS
D
I
M
I
R
P
M
21 CO
(1)
POSOLOGIA: 1 COMPRIMIDO POR DIA, POR 21 DIAS COM INTERVALO DE 7 DIAS PARA O REINÍCIO DO TRATAMENTO
ELANI CICLO drospirenona 3 mg etinilestradiol 0,03 mg Comprimidos revestidos Uso oral Uso adulto Indicações: Contraceptivo oral. Contra-indicações: trombose venosa profunda, embolia pulmonar, infarto do miocárdio; acidente vascular cerebral; ataque isquêmico
transitório, angina pectoris; enxaqueca com sintomas neurológicos focais; diabetes mellitus com alterações vasculares; pancreatite associada a hipertrigliceridemia grave; doença hepática grave, insuficiência renal grave ou falência renal aguda; tumores hepáticos benignos ou malignos;
neoplasias dependentes de esteróides sexuais; sangramento vaginal não-diagnosticado; suspeita ou diagnóstico de gravidez; hipersensibilidade a qualquer um dos componentes do medicamento. Precauções e Advertências: fumo; diabetes; excesso de peso; hipertensão; alterações
cardíacas; distúrbios tromboembólicos; ataque cardíaco ou derrame; enxaqueca; epilepsia; hiperpotassemia; distúrbios metabólicos como hipercolesterolemia; histórico ou suspeita de câncer de mama; distúrbios hepáticos; doença de Crohn ou colite ulcerativa; lupus eritematoso
sistêmico;síndrome hemolítico-urêmica, anemia falciforme; perda de audição, porfiria, herpes gestacional e coréia de Sydenham, cloasma, evitar a exposição excessiva ao sol ou à radiação ultravioleta. Gravidez e lactação: Este medicamento não deve ser utilizado durante o período
da gravidez ou amamentação. Interações medicamentosas: fenitoínas, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina e oxcarbazepina, topiramato, felbamato, ritonavir, griseofulvina e produtos contendo Erva de São João; certos antibióticos, como as penicilinas e tetraciclinas;
inibidores da enzima conversora de angiotensina (ACE), antagonistas do receptor de angiotensina II, indometacina, diuréticos poupadores de potássio e antagonistas da aldosterona. Reações Adversas/ e alterações de exames laboratoriais: dor abdominal repentina, severa ou
contínua; cefaléia severa ou repentina; perda de coordenação; dor no peito, dor nas pernas; respiração ofegante inexplicada; alterações repentinas da visão, fraqueza; intolerância a lentes de contato; náusea, vômito, dor abdominal, diarréia; hipersensibilidade; retenção de líquido, aumento
ou diminuição de peso corporal; cefaléia, enxaqueca, alterações da libido, estados depressivos, alterações de humor; hipersensibilidade, dor, hipertrofia ou secreção nas mamas, secreção vaginal; erupção cutânea, urticária, eritema nodoso ou multiforme. Alguns testes de função hepática e
endócrina podem ser afetados pelos contraceptivos orais: aumento de protrombina e de fatores VII, VIII e IX; aumento da TBG e redução da captação de T3 livre; hormônios sexuais ligados às proteínas elevadas; HDL-C e triglicérides aumentados; diminuição da tolerância à glicose e níveis
de folatos séricos deprimidos. Posologia: No primeiro ciclo a paciente deve ingerir um comprimido por dia durante 21 dias consecutivos, sempre no mesmo horário, iniciando no primeiro dia de sangramento. Nos ciclos subseqüentes deverá ser observado um intervalo de 7 dias entre o último
comprimido do ciclo que termina e o primeiro comprimido do ciclo que se inicia. Se não ocorrer o sangramento por privação neste intervalo, o tratamento não deverá ser continuado até que seja excluída a possibilidade de gravidez. Venda sob Prescrição Médica M.S. 1.0033.0144 Farm.
Resp.: Cintia Delphino de Andrade- CRF-SP nº 25.125 A persistirem os sintomas, o médico deve ser consultado. Documentação Científica e informações adicionais estão a disposição da classe médica, mediante solicitação.
Referências Bibliográficas: (1) ELANI CICLO®. São Paulo: Libbs Farmacêutica Ltda. Bula do medicamento. (2) Elani ciclo®. Revista ABCFARMA, v.16, n.4, p.81, 2008. Anexo.
Gestão de Negócios
Por Américo José da Silva Filho
r
a
t
i
d
e
r
c
A
Agir
Um viajante caminhava pelas margens de um grande
lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até
o outro lado, seu destino.
Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar
no horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou
o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era
um barqueiro.
O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria
realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho.
O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser
letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do
barco, observou que eram mesmo duas palavras. Num dos remos estava entalhada a palavra acreditar e no outro, agir.
Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão
daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro pegou
o remo no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força.
O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que
estava. Em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir
e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido
oposto, sem ir adiante.
Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos,
movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por
ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando
calmamente à outra margem.
Então o barqueiro disse ao viajante:
- Este barco pode ser chamado de autoconfiança. E a
margem é a meta que desejamos atingir. Para que o barco da
autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é
preciso que utilizemos os dois remos ao mesmo tempo e com
a mesma intensidade agir e acreditar.
Autor desconhecido
Deve acontecer a mesma coisa nas farmácias, pois se o
empresário é otimista e cheio de
idéias, mas não age, fará muita
agitação e a empresa não sairá do
lugar. Da mesma maneira, se ele
estiver a todo instante mudando
algo dentro da farmácia (layout,
mix de produtos, funcionários,
etc.), sem planejamento e sem
esperar que a última alteração
produza os resultados esperados, também não sairá do lugar.
Muito esforço será empreendido
sem qualquer resultado.
Acreditar
Agir
Refere-se ao estudo
antecipado e ao planejamento sobre o que se pretende
fazer:
Esta é a parte
mais difícil: trans-
Objetivos
O que será feito
Com quais recursos
Quando
Quem fará
E naturalmente acreditar no que está fazendo,
pois é sempre bom lembrar
O desenvolvimento que o empresário é o líder e,
de um negócio depende de como tal, deve transmitir à
atuarmos nos dois aspectos, equipe a confiança naquilo
mencionados na história:
que está fazendo.
formar o planejamento
e as crenças em ações
efetivas.
Muitos planejamentos e grandes idéias
não se concretizam por
falta de ações. Algo é iniciado, mas logo deixado
de lado assim que surgem
dificuldades ou outras
prioridades
Américo osé da Silva ilho: ação com
plane amento, uma dupla perfeita para
seus neg cios decolarem
24
Revista ABCFARMA • Maio/08
Gestão de Negócios
Todas estas datas podem ser
trabalhadas com ações como:
Para vencer esta
dificuldade é preciso:
• Definir datas e responsáveis por uma tarefa
• Fazer o acompanhamento para se certificar de
que foi executada
• Motivar as pessoas para a execução da tarefa,
mostrando os benefícios que ela trará
• Persistir no planejamento e na execução
A propósito destas questões de
acreditar, agir, planejar e persistir, em nossa
edição de janeiro (Ano Novo, Farmácia Nova),
convidamos os leitores a fazerem um planejamento de ações sobre como desejavam que
suas farmácias estivessem no final de 2008.
Passados alguns meses, é momento
de voltarmos àquele planejamento e
fazermos um balanço:
1. O que foi realizado?
2. Os resultados foram os esperados?
Se não foram, quais os motivos?
3. O que não foi possível realizar?
Por que não?
Ainda não chegamos ao meio do
ano. Portanto é possível recuperar aquele
planejamento e, se necessário, adequá-lo,
para que em dezembro a farmácia esteja de
acordo com o que foi pensado em janeiro.
Naquela mesma edição também
apresentamos um calendário promocional,
com as principais datas comemorativas importantes para o varejo farmacêutico.
Decoração especial da farmácia
Cartas de cumprimento pela data.
Exposição de produtos sazonais ou Exemplo: enviar uma carta aos seus clientes de origem japonesa, cumprimentando
para presentes
Promoções especiais: por exemplo, pelo centésimo aniversário da imigração
para todos os advogados que comprarem no e mencionando a importância deles para a
comunidade.
dia 11 de agosto.
ara estas aç es e outras que dese e implantar na farmácia,
voc pode utili ar o modelo abaixo, definindo ob etivos, pra os,
responsáveis e prioridade das aç es alta, média ou baixa .
Ações
Objetivos
Prazo Prioridade
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Vamos relembrar de algumas datas que acontecerão nos
próximos meses e que merecem uma atenção especial
Dia das Mães
Dia do Enfermeiro
Festas juninas
Dia dos Namorados
Imigração japonesa
Inverno
Dia dos Pais
Dia do Advogado
Dia do Professor
Dia do Médico
Responsável
11 de maio
12 de maio
Junho
12 de junho
18 de junho
Início em 21 de junho
10 de agosto
11 de agosto
15 de outubro
18 de outubro
26
Revista ABCFARMA • Maio/08
É importante que este roteiro
seja acompanhado constantemente e
ajustado de acordo com as necessidades
que surgirem, mas sem perder o objetivo e,
principalmente, não alterá-lo sem motivos
justificados.
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Vida moderna
Jornalista Celso Arnaldo Araujo
Foto: Divulgação
QUANDO O TRABALHO
MACHUCA
Quando se fizer o inventário das doenças
diretamente relacionadas à vida moderna, as
chamadas LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e
DORT (Distúrbios Osteomoleculares Relacionados
ao Trabalho) talvez encabecem a lista. Hoje, as duas
síndromes já representam quase 70% do conjunto
das doenças profissionais registradas no Brasil.
A prevenção foi e continua sendo a melhor forma
de combate a este tipo de patologia. A adoção de
posturas e ritmos de trabalho mais adequados,
com a adoção de pausas ao longo da jornada
de trabalho, são fundamentais. Nesta matéria, a
engenheira Maria Aparecida Frediani
Rocha, especialista em Ergonomia
– a ciência que visa a adaptar as condições de
trabalho às características do trabalhador – dá dicas
às empresas que querem se adaptar às melhores
normas do mercado e prevenir essas patologias que
podem dar tanta dor de cabeça
Engenheira Maria Aparecida
rediani ocha, especialista
em Ergonomia a ci ncia que
tenta adaptar o trabalhador ao
ambiente de trabalho
A
té quem não está sujeito a elas,
porque não trabalha com movimentos repetitivos, já ouviu falar em
LER ou DORT – termos que englobam
um conjunto de patologias que atacam os
nervos, músculos e tendões, especialmente
dos membros superiores e do pescoço. São
síndromes degenerativas e cumulativas e
sempre acompanhadas de dor ou incômodo,
provenientes não somente da atividade ocupacional intensiva, mas também de atividades realizadas sob intenso stress. O termo
LER é coletivo e utilizado para denominar
uma síndrome da atividade ocupacional excessiva, que abrange uma gama de condições
caracterizadas por desconforto ou dor persis-
28
Revista ABCFARMA • Maio/08
tente nos músculos, tendões etc. Entretanto,
sabidamente, nem todas as patologias estão
relacionadas aos movimentos repetitivos,
pois existem outros fatores biomecânicos
causais – como esforço físico proveniente
de levantamento constante de peso –, além
dos fatores psicofísicos e sociológicos, que
atuam sobre o problema. “Infelizmente, o
termo LER passou a ser utilizado de forma
indistinta como nome de uma doença. Mas
Vida moderna
é simplesmente uma denominação de um
mecanismo de lesão e não pode ser utilizado
como um diagnóstico”, explica a engenheira
Maria Aparecida. Por tais razões, estudiosos
recomendaram que este termo fosse abandonado e se passasse a usar o termo DORT
– Distúrbios Osteosmusculares Relacionados ao Trabalho, pois, numa primeira fase,
ocorrem esses distúrbios, através de sintomas
como fadiga, peso e dor nos membros, e somente depois aparecem as lesões. Em geral,
qualquer trabalhador pode estar sujeito aos
DORT, não apenas os que trabalham com
digitação, condição normalmente associada
aos esforços de repetição. “Percebemos que
quem sofre muita pressão psicológica no
trabalho está predisposto ao desconforto
ou dor persistente nos músculos, tendões e
outras partes do corpo. Mas com tratamento
adequado, muitas das condições da síndrome
são reversíveis”, comenta a especialista.
MODERNA,
MAS REPETIDA
Lesões similares às LER
foram relatadas desde 1700 quando
Ramazzini - o pai da medicina do
trabalho - a descreve como “doença
dos escribas e notários”. Mais tarde
aparece como “doença das tecelãs”
(1920) ou “doença das lavadeiras”
(1965). O problema se amplia a
partir de 1980, quando a doença
- que atinge várias profissões que
envolvem movimentos repetitivos
ou grande imobilização postural – se
torna um fenômeno mundial, devido
à grande evolução do trabalho
humano e o aumento do ritmo na
vida diária.
Algumas das patologias mais freqüentemente associadas ao
trabalho informatizado são:
Síndrome do Túnel do Carpo - Compressão do nervo mediano no túnel do carpo. As causas
mais comuns deste tipo de lesão são a exigência de flexão do punho, a extensão do punho e a tenossinovite
a nível do tendão dos flexores - neste caso, os tendões inflamados levam a uma compressão crônica e
intermitente da estrutura mais sensível do conjunto que compõe o túnel do carpo: o nervo mediano.
Síndrome de DeQuervain - Constrição dolorosa da bainha comum dos tendões do longo abdutor
do polegar e do extensor curto do polegar. Estes dois tendões têm uma característica anatômica interessante:
correm dentro da mesma bainha; quando friccionados, costumam se inflamar. O principal sintoma é a dor
muito forte, no dorso do polegar. Um dos principais fatores causadores deste tipo de lesão está no ato de fazer
força torcendo o punho.
J
J
J
J
Tendinite - Inflamação aguda ou crônica dos tendões, que se manifesta
com mais freqüência nos músculos flexores dos dedos, e geralmente é provocada por
dois fatores; movimentação freqüente e período de repouso insuficiente. Manifesta-se
principalmente através de dor na região, agravada por movimentos voluntários. Junto
com a dor, manifestam-se também edema e crepitação na região.
Tenossinovite - Inflamação aguda ou crônica das bainhas dos tendões. Assim como
a tendinite, os dois principais fatores causadores da lesão são movimentação freqüente e período
de repouso insuficiente.
30
Revista ABCFARMA • Maio/08
Vida moderna
CONDIÇÕES
Prevenção é o melhor remédio:
IDEAIS
dicas para melhorar o ambiente de trabalho
As empresas devem fazer sua parte
para assegurar aos trabalhadores condições ideais de trabalho. “Toda e qualquer
intervenção ergonômica realizada em uma
empresa é difícil e deve ser aplicada com
a participação dos profissionais da CIPA,
do SESMT e, para ter abrangência sobre
os colaboradores, deve necessariamente
ter a participação efetiva da chefia, direta
e indireta”, ensina a consultora. Cada um
desses elementos tem um peso significativo
para o resultado positivo. “Os colaboradores
têm suas queixas, as quais podem ou não
ter fundamento, porém deverão ser ouvidas
e estudadas. A demanda deve ser checada
com a eventual incidência dos casos de
LER/DORT apresentados ao Médico do
Trabalho da empresa e os Engenheiros e
Técnicos de Segurança do Trabalho devem
realizar a análise ergonômica da atividade,
levando em consideração os fatores de risco
de tarefas no local de trabalho, identificando
posturas, esforços e freqüência e também as
características pessoais dos colaboradores.”
Não existe, porém, uma determinação específica para cada empresa. “O que as normas
exigem é que as empresas se enquadrem nas
categorias e façam o que for necessário para
assegurar a saúde do trabalhador. E, assim,
cada tipo de trabalho merece a análise de
um especialista em segurança do trabalho
para ser adequado às funções exercidas.
Para as LER/DORT, vale o ditado: ‘é melhor prevenir do que remediar’”, ensina a
Dra. Maria Aparecida. Mesmo porque, afastamentos do trabalhador de seu ambiente
de trabalho crescem constantemente por
conta das LER/DORT.
As posturas inadequadas, que advêm de um posto de trabalho mal dimensionado,
ou que não se ajuste às medidas físicas de cada indivíduo, e os movimentos repetitivos
são os fatores que mais predispõem ao aparecimento das LER/DORT. No entanto, não
se deve esquecer da organização do trabalho, que eventualmente pode estar por trás desta
patologia. Os ritmos excessivos, a postura rígida, a ausência de pausas, a pouca liberdade
do trabalhador, além da pressão pelos superiores, são contribuições para o surgimento das
LER/DORT. A título de exemplo, num posto de trabalho com computador, devem ser
observados os seguintes aspectos:
Cadeira
a altura ideal deve ser de 48 a 58cm
o encosto deve estar a 110° do assento e possuir apoio para
a região lombar e dorsal
os pés do trabalhador devem ter contato completo com o chão ou apoiados
em suporte específico
as coxas do trabalhador devem permanecer paralelas ao piso
os braços do trabalhador devem ficar apoiados.
Monitor
a altura ideal da 1ª linha escrita deve ser de 155cm
a tela deve estar ao nível do horizonte ou levemente abaixo
o trabalhador deve localizar-se frontalmente
a iluminação deve ser adequada
usar filtro no caso de brilho excessivo
Teclado e mouse
a altura ideal deve ser de 110cm
devem localizar-se próximos e na frente do trabalhador
os cotovelos do trabalhador devem permanecer em ângulo de 90°
os punhos devem ficar retos.
Uma eficiente forma de prevenção
Realizar pequenas pausas rápidas em qualquer atividade que se exerça com repetitividade excessiva ou postura inadequada por tempo prolongado. Intervalos breves e freqüentes
são mais eficazes para a recuperação do que um período de descanso igual, tomado de uma só
vez. Durante essas pausas, faça alguns alongamentos para as áreas de seu corpo que estiverem
executando a tarefa. A ABCFARMA há muito adotou essas práticas – inclusive com a realização de uma sessão semanal de ginástica laboral com a terapeuta Wilma Hiromi, aberta a
todos os seus colaboradores. Wilma é uma das mais requisitadas profissionais de São Paulo na
área de ginástica postural - e os resultados de seus exercícios, em termos de alívio de tensão
muscular, têm sido notáveis
Não há dúvida de que as LER/DORT sejam curáveis, principalmente nos
primeiros estágios. Portanto, procure ajuda nos primeiros sintomas.
31
Revista ABCFARMA • Maio/08
Tecnologia
Celso Arnaldo Araujo
Foto: arquivo médico e divulgação
O Brasil na era do
cirurgião-robô
No final de março último, o Brasil entrou para o seleto time de países que
praticam a cirurgia robótica – ou seja, cirurgias com o auxílio de robôs
especialmente criados para facilitar e aperfeiçoar os procedimentos e os
resultados das intervenções. Quase simultaneamente, os hospitais Albert
Einstein e o Sirio-Libanês, ambos em São Paulo, realizaram as primeiras
cirurgias brasileiras com o sistema robótico da Vinci. Na verdade, o robô não
substitui o homem. É o próprio cirurgião quem continua operando. O robô faz
as vezes das mãos dos médicos, mas não do cérebro. Só faz o que o médico
planeja e determina. Durante a operação, o médico controla os braços robóticos
por meio de um console, cujos dedais ele manipula, e é “imitado” pelo aparelho
dentro do paciente. Para guiar o cirurgião pelo corpo, o robô usa uma câmera
com capacidade de produzir imagens da área a ser operada em três dimensões
e ampliadas em até dez vezes. Isso significa mais precisão, menor trauma e uma
capacidade de trabalho imensamente maior: os braços do robô não cansam,
não tremem e cumprem suas tarefas com uma mínima margem de erro. O robô
já está revolucionando, por exemplo, a cirurgia do câncer de próstata. O Dr.
José Roberto Kauffman, urologista brasileiro treinado nos Estados em cirurgia
robótica, fala sobre essa nova era da medicina
34
Revista ABCFARMA • Maio/08
O supercomputador robótico se
compõe de duas máquinas. A primeira é o
robô propriamente dito, com quatro braços
finos e longos. Na ponta de um deles, há uma
câmera. Na ponta dos outros três, as pinças
cirúrgicas. No corpo do paciente são abertas
minúsculas incisões, de cerca de 1 cm, por
onde entram esses braços. A segunda máquina é uma espécie de controle remoto, operado
pelo cirurgião, que pode ficar confortavelmente sentado enquanto o robô “opera”.
O médico vê o interior do corpo do paciente
numa tela, que amplia as imagens em 10
vezes, e comanda o robô usando uma luva
especial – e as imagens são tridimensionais,
facilitando a visão. Cada movimento seu é
fielmente imitado pelo computador.
Tecnologia
À primeira vista, parece uma videolaparoscopia com auxílio de computador. De
fato, a operação robótica tem todas as vantagens das cirurgias minimamente invasivas.
Como o bisturi não faz grandes cortes, a perda de sangue é menor, o organismo fica menos exposto a bactérias que causam infecções
e a recuperação é rápida e menos traumática.
Mas o robô-cirurgião tem outras vantagens.
Como diz o Dr. José Roberto Kauffmann,
médico dos hospitais Albert Einstein e SirioLibanês que fez treinamento nos EUA para se
familiarizar com a tecnologia, “é um sistema
incansável, sem tremores, capaz de repetir
tarefas precisas com uma grande ampliação
visual. Essa precisão e magnificação de imagens são tão decisivas que hoje, nos Estados
Unidos, 60% das cirurgias para o tratamento
do câncer de próstata são feitas com esse
robô”. E qual seria a vantagem do aparelho
nesse tipo de aparelho sobre a cirurgia tradicional? Diz o médico: “A utilização do robô
permite reduzir os índices de impotência
sexual, que giram em torno de 40-50% dos
homens operados pela cirurgia tradicional,
para índices entre 10 a 20%. Além disso,
permite reduzir o período de internação do
paciente para um dia apenas, com o retorno
AINDA
PARA
POUCOS
s braços do rob reprodu em os
movimentos plane ados pelo
cirurgião no console do aparelho.
As pinças rob ticas abaixo fa em
incis es delicadas, redu indo o
risco de sangramento
mais rápido à vida normal”. O zoom do robô
permite ao médico enxergar melhor os nervos
ligados à ereção e evitar que sejam extirpados
juntamente com o órgão – como normalmente
ocorre na cirurgia tradicional.
A tecnologia, porém, tem
seus inconvenientes. O primeiro é
o preço. Cada robô custa perto de
US$ 1,8 milhão, sem contar o material descartável e a manutenção
do aparelho. Segundo o Dr. José
Roberto Kauffmann, cada pinça
do aparelho custa 1.500 dólares e
só pode ser usada dez vezes. Mas,
segundo o médico, os hospitais que
importaram os primeiros aparelhos
irão certamente subsidiar os custos,
para que a técnica não se torne
proibitiva. Calcula-se que, para o
paciente, o custo não seja muito
mais alto do que o das videolaparoscopias, que custam em média de
15 a 20% a mais do que os procedimentos convencionais.
Outras aplicações
Se o uso do robô da Vinci na cirurgia urológica já está consagrado pela experiência de 300 hospitais americanos, e agora começa a mostrar resultados no Brasil,
outros campos da cirurgia já se beneficiam da nova tecnologia. O robô da Vinci foi
aprovado pelo FDA americano e pela ANVISA, no Brasil, para cirurgias urológicas,
cardíacas, gerais e ginecológicas. O equipamento deve ser utilizado prioritariamente
em intervenções que necessitam de grande detalhamento, pois a câmera do sistema
guia o ato cirúrgico dentro de pequenos espaços e cavidades, eliminado a necessidade
de abertura do abdômen ou do tórax. Com o robô, por exemplo, o médico consegue
chegar ao coração para fazer uma ponte de safena sem necessidade de serrar o osso
esterno do paciente, como normalmente acontece. Na correção de um estreitamento
de ureter - canal que liga o rim à bexiga -, o cirurgião retira o pedaço com defeito e
“costura” uma ponta normal à outra. O zoom do robô permite que isso seja feito com
fios extremamente finos, o que a laparoscopia não consegue. É um avanço importante,
pois uma sutura mal feita pode permitir a saída de urina e levar a um novo estreitamento
do ureter. O Dr. Kauffmann, um dos pioneiros da técnica no Brasil, aposta suas fichas
na cirurgia robótica: “Essa nova forma de cirurgia mudará definitivamente a técnica
cirúrgica. Embora ela esteja em sua infância, a rápida proliferação do sistema atesta
o fato de que a cirurgia robótica veio para ficar. Para o futuro esperamos máquinas e
instrumentos menores, além de telecomando remoto e sensação tátil”
Não é máquina substituindo o homem,
e sim uma parceira perfeita
35
Revista ABCFARMA • Maio/08
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Oftalmologia
Celso Arnaldo Araújo
Foto: Arquivo do médico e divulgação
Uma doença sem lágrimas
Uma moléstia ainda pouco divulgada e
freqüentemente confundida com alergias
e conjuntivites representa a segunda
causa de consultas ao oftalmologista,
depois dos defeitos de refração:
a chamada Síndrome do Olho Seco atinge
cerca de 10% da população acima dos
50 anos e se caracteriza pela redução na
quantidade ou na qualidade das nossas
lágrimas – que, ao contrário do que
possa pensar, não existem apenas para
o choro, mas para lubrificar a superfície
da córnea, protegendo-a de agressões e
lesões. Cerca de 90% dos casos dessa
síndrome são considerados leves e
podem ter como sintomas a sensação
de areia nos olhos e sensibilidade à
luz. Mas os outros 10%, os mais graves,
podem levar até a perda da visão. Daí
a preocupação dos especialistas em
divulgar a doença. O Dr. José Álvaro
Pereira Gomes, professor da Escola de
Medicina da Universidade Federal de
São Paulo, preside a APOS, Associação
dos Portadores de Olho Seco – uma
entidade que oferece apoio, educação
e informação para portadores e suas
famílias. Aqui, ele explica a doença –
e como ela pode ser evitada,
identificada e tratada
Olho gordo existe? Dizem
que sim, mas esse conceito fica no
terreno das crendices. Já o olho
seco é uma realidade – que pode
ser dramática. A síndrome do olho
seco, como o próprio nome indica, significa que os olhos não são
umedecidos de forma adequada.
Esse termo pegou, mas o Dr. José
38
Revista ABCFARMA • Maio/08
Álvaro diz que o mais adequado
seria chamar a doença de Disfunção
Lacrimal. Seja como for, neste caso
os olhos produzem pouco fluido
lacrimal ou o produzem de forma
deficiente, com pouca qualidade.
Para quem associa lágrimas ao
choro, é bom saber que as lágrimas,
além de expressarem fisicamente
nossa tristeza ou emoção, são o
mecanismo natural do organismo
para proteger a superfície ocular
contra infecções e efeitos nocivos
da sujeira e da poeira. Produzidas
permanentemente, elas ajudam a
“estabilizar” a superfície da córnea
para que a visão permaneça clara e
sem distorções. “São as lágrimas que
mantêm a transparência da córnea”.
E não são uma substância simples,
como pode parecer. Segundo o
Dr. osé lvaro
ereira omes,
professor da Escola
aulista de Medicina:
a disfunção lacrimal,
popularmente
conhecida como olho
seco, pode levar
cegueira quando não
tratada
Oftalmologia
problema já de esgotaram. Daí o surgimento
da APOS – a associação dos portadores da
doença. “Essas pessoas precisam de informação e apoio psicológico, porque são muito
sofridas”. Também os médicos, que nem
sempre estão familiarizados com o problema,
recebem apoio da associação. Três mil kits
de diagnóstico, capazes de medir a produção,
a qualidade e o tempo de evaporação das
lágrimas, estão sendo disponibilizados para
facilitar a identificação da síndrome.
SINTOMAS E
TRATAMENTO
ágrima não é s para chorar. erca de 0 de
sua composição são constitu dos de água. Mas ela
contém pelo menos 100 componentes fundamentais
sa de do olho, como sais minerais, prote nas e
antibi ticos naturais, que protegem a c rnea das
agress es externas e a mantém transparente
Dr. José Álvaro, 90% de sua composição
é água, mas os outros 10% são formados
por mais de cem componentes, entre sais
minerais, proteínas e antibióticos naturais.
Na Síndrome do Olho Seco, não só o fluxo
como a própria fórmula do líquido lacrimal
produzido estão alterados. E por que isso
ocorre? Portadores de doenças auto-imunes,
como artrite reumatóide, têm predisposição
à síndrome. Outro tipo de olho seco está
ligado a alterações das glândulas palpebrais, produtoras do componente oleoso da
lágrima,fundamental para a sua estabilidade.
O abuso do ar-condicionado é outra importante causa da secura ocular em pessoas saudáveis. Não só a redução da umidade relativa
do ar produzida pelos aparelhos como a má
manutenção dos filtros, que permitem a disseminação de cargas bacterianas no ambiente,
potencializam o olho seco. O uso de alguns
medicamentos, como antidepressivos, antihistamínicos e alguns anti-hipertensivos,
podem também alterar a fisiologia lacrimal.
O mau uso de lentes de contato é outro fator
que piora a lubrificação ocular. Mas a maior
parte dos casos está relacionada ao processo
natural de envelhecimento, sobretudo nas
mulheres após a menopausa, já que alterações hormonais interferem no processo. Só
isso justificaria, segundo o Dr. José Álvaro,
visitas periódicas ao oftalmologista após os
50 anos – não só na detecção precoce do olho
seco como das demais alterações oculares.
Dez por cento dos casos da síndrome, como
já se disse, podem evoluir mal, tornando-se
uma ameaça à visão. “A qualidade de vida
nos casos graves é péssima, já que as pessoas
enxergam mal e têm ardor permanente nos
olhos”. A cegueira é o fim da linha – quando
todas as medidas preventivas e de correção do
Os principais sintomas dos portadores da síndrome são ardor, irritação, sensação
de areia nos olhos, dificuldade para ficar em
lugares com ar-condicionado ou em frente
ao computador e olhos embaçados ao final
do dia. A visão turva que melhora depois de
piscar é um sinal característico. O tratamento mais indicado pelos especialistas é o uso
de "lágrimas artificiais" com a finalidade de
manter o olho permanentemente umedecido.
Mas o oftalmologista ressalta que a indicação
desses colírios deve ser exclusivamente médica – nunca por automedicação.
GLAUCOMA
A HIPERTENSÃO DO OLHO
Sempre que se fala em doenças oculares que podem conduzir à perda de visão, é bom
mencionar o glaucoma, uma importante causa de cegueira no Brasil. “O aumento da pressão
dentro do olho produz dano ao nervo óptico, que é muito sensível ao aumento da pressão”, explica
o Dr. José Álvaro. Há dois tipos de glaucoma: o agudo, que geralmente acomete pessoas com
olhos muito pequenos e dá muita dor, e o crônico, mais comum na meia-idade, que progride
lentamente, sem nenhum sintoma –
o que, de novo, recomenda visitas
periódicas ao especialista depois dos
40 anos, principalmente para pessoas
com histórico familiar da doença. “O
glaucoma crônico é uma moléstia
traiçoeira”. Uma vez feito o diagnóstico,
o paciente precisa se convencer de que
se trata de uma doença que merecerá
cuidados por toda a vida, tal como uma
hipertensão arterial. Colírios especiais
terão que ser usados indefinidamente
para manter a pressão – sob pena de
cegueira, se a doença evoluir. Em casos
muito bem selecionados, indica-se uma
cirurgia.
40
Revista ABCFARMA • Maio/08
Chegou
Prepare o estoque.
Aumentar as vendas
nunca foi tão simples.
250 mg
500 mg
Mais de 30.000 médicos visitados.
Custo acessível: preço 64% menor que o genérico mais vendido da classe.
Ciprofloxacino: mais de 3 milhões de unidades vendidas com crescimento
superior a 10% em 2007.
Embalagens com 6 e 14 comprimidos
PROCSIM* (cloridrato de ciprofloxacino). INDICAÇÕES: Adultos: Infecções causadas por microorganismos sensíveis ao cloridrato de ciprofloxacino. Crianças: No tratamento da exacerbação pulmonar aguda de fibrose cística associada à infecção por Pseudomonas aeruginosa em pacientes pediátricos de 5 a 17 anos de idade.
CONTRA-INDICAÇÕES: não deve ser usado em casos de hipersensibilidade ao cloridrato de ciprofloxacino, aos derivados quinolônicos ou a qualquer um dos excipientes. É contra-indicada a administração concomitante de cloridrato de ciprofloxacino e tizanidina. Não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou lactantes.
PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: Deve-se ter cuidado quando outros medicamentos metabolizados pela via enzimática do CYP 450 1A2 são administrados concomitantemente. Se ocorrer diarréia grave e persistente durante ou após o tratamento, a administração deve ser interrompida. Medicamentos que inibem o peristaltismo
são contra-indicados. Pode ocorrer um aumento temporário das transaminases, de fosfatase alcalina ou icterícia colestática, especialmente em pacientes com doença hepática precedente. Em pacientes portadores de epilepsia ou com distúrbios do sistema nervoso central deve ser administrado somente se os benefícios do
tratamento forem superiores aos possíveis riscos. Podem ocorrer reações alérgicas e de hipersensibilidade. Ao primeiro sinal de tendinite a administração deve ser suspensa e evitados os exercícios físicos. Pode induzir reações de fotossensibilidade na pele. Pode comprometer a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: A administração concomitante com medicamentos contendo cátions polivalentes, suplementos minerais, polímeros captadores de fosfato, sucralfato ou antiácidos e medicamentos tamponados contendo magnésio, alumínio, ferro ou cálcio reduz a absorção do cloridrato de ciprofloxacino. Essa
restrição não se aplica aos antiácidos da categoria dos bloqueadores do receptor H2. A administração concomitante com laticínios ou bebidas enriquecidas com minerais deve ser evitada. A administração concomitante com teofilina pode produzir aumento das concentrações séricas de teofilina. O uso concomitante com varfarina
pode intensificar a ação da mesma. A administração concomitante com glibenclamida pode intensificar a ação da mesma. A probenecida interfere na secreção renal do cloridrato de ciprofloxacino causando aumento da concentração sérica dele. A administração concomitante com metotrexato pode levar ao aumento dos níveis
plasmáticos de metotrexato. A metoclopramida acelera a absorção de cloridrato de ciprofloxacino (oral), fazendo com que as concentrações plasmáticas máximas sejam atingidas em menos tempo. A tizanidina não deve ser administrada com cloridrato de ciprofloxacino. A adminstração concomitante de duloxetina com fortes
inibidores da isoenzima CYP450 1A2 pode resultar em um aumento de AUC e Cmáx da duloxetina. REAÇÕES ADVERSAS: Infecções por Cândida; colite associada a antibiótico; ;eosinofilia, leucopenia, anemia, neutropenia, leucocitose, trombocitopenia, trombocitemia, anemia hemolítica, agranulocitose, pancitopenia (potencialmente
fatal) e depressão da medula óssea (potencialmente fatal); reação alérgica e edema alérgico/angioedema, reação anafilática, choque anafilático (potencialmente fatal) e reações similares à doença do soro; anorexia hiperglicemia; hiperatividade psicomotora/agitação, confusão e desorientação, reação de ansiedade, sonhos
anormais, depressão e alucinações, reações psicóticas; cefaléia, tontura, distúrbios do sono e alteração do paladar, parestesia e disestesia, hipoestesia, tremores, convulsões e vertigem, enxaqueca, transtornos da coordenação, alterações do olfato, hiperestesia e hipertensão craniana; distúrbios visuais, distorção visual das cores;
zumbido e perda da audição, alteração da audição; taquicardia; dispnéia (incluindo condições asmáticas); náusea, diarréia, vômito, dores gastrintestinais e abdominais, dispepsia e flatulência, pancreatite; aumento transitório das transaminases e aumento da bilirrubina, transtorno hepático transitório, icterícia e hepatite (não
infecciosa), necrose hepática; exantema, prurido e urticária, reações de fotossensibilidade e vesículas inespecíficas, petéquias, eritema multiforme leve, eritema nodoso, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica; artralgia, mialgia, artrite, aumento do tônus muscular e cãibras, debilidade muscular, tendinite,
ruptura de tendão (predominantemente do tendão de Aquiles) e exacerbação dos sintomas de miastenia grave alterações da função renal, insuficiência renal, hematúria, cristalúria e nefrite túbulo-intersticial; dor inespecífica, mal estar grave e febre, edema e sudorese (hiperidrose), alteração da marcha; Exames Laboratoriais:
aumento transitório da fosfatase alcalina no sangue, nível anormal de protrombina e aumento da amilase. POSOLOGIA: Adultos: Infecção do trato respiratório, de acordo com a gravidade e o agente etiológico; 250 mg a 500 mg, duas vezes por dia. Infecção do trato urinário: aguda, não complicada, 250 mg uma a duas vezes
por dia; cistite em mulheres antes da menopausa, dose única 250 mg; complicada, 250 mg a 500 mg, duas vezes por dia. Gonorréia: dose única de 250 mg. Diarréia: 500 mg, uma a duas vezes por dia. Outras indicações (vide indicações): 500 mg, duas vezes por dia. Infecções graves, com risco de morte pneumonia streptocóccica;
infecções recorrentes, em fibrose cística; infecções ósseas e das articulações; septicemia; peritonites (principalmente as causadas por Pseudomonas, Staphylococcus ou Streptococcus): 750 mg, duas vezes por dia. Idosos: pacientes idosos devem receber doses tão reduzidas quanto possíveis, dependendo da gravidade da
doença e da depuração de creatinina. Crianças e Adolescentes: fibrose cística (idade entre 5 e 17 anos) e com exacerbação pulmonar aguda associada à infecção por Pseudomonas aeruginosa, na dose oral de 20 mg/kg, duas vezes por dia (dose máxima diária de 1.500 mg).. Duração do Tratamento A duração do tratamento
depende da gravidade da doença e do curso clínico e bacteriológico. É essencial manter-se o tratamento, durante pelo menos 3 dias, após o desaparecimento da febre e dos sintomas clínicos. Duração média do tratamento: 1 dia, nos casos de gonorréia e cistite agudas não complicadas; até 7 dias, nos casos de infecção renal,
trato urinário e cavidade abdominal; durante todo o período neutropênico, em pacientes com defesas orgânicas debilitadas; máximo de 2 meses, nos casos de osteomielite; e 7 a 14 dias, em todas as outras infecções. Nas infecções estreptocóccicas, o tratamento deve durar pelo menos 10 dias, pelo risco de complicações
posteriores. As infecções causadas por Chlamydia também devem ser tratadas durante um período mínimo de 10 dias. A duração total do tratamento de antraz por inalação (pós-exposição) com cloridrato de ciprofloxacino é de 60 dias. Crianças Nos casos de exacerbação pulmonar aguda de fibrose cística, associada à infecção
por Pseudomonas aeruginosa, em pacientes pediátricos com idade entre 5 e 17 anos, a duração do tratamento deve ser de 10 a 14 dias. Posologia na Insuficiência Renal ou Hepática Adultos: Insuficiência renal: depuração de creatinina entre 31 e 60 ml/min/1,73 m2 ou concentração de creatinina sérica entre 1,4 e 1,9 mg/100
ml: a dose máxima diária deverá ser de 1000 mg/dia. Depuração de creatinina igual ou inferior a 30 ml/min/1,73 m2 ou concentração de creatinina sérica igual ou superior a 2,0 mg/100 ml: a dose máxima diária deverá ser de 500 mg/dia. Insuficiência renal + hemodiálise: Nos dias de diálise, administrar conforme Depuração de
creatinina igual ou inferior a 30 ml/min/1,73 m2 ou concentração de creatinina sérica igual ou superior a 2,0 mg/100 m após o procedimento. Insuficiência renal + DPAC (diálise peritonial ambulatorial contínua): Administrar 1 comprimido de 500 mg ou 2 comprimidos de 250 mg. Insuficiência hepática: Não há necessidade de
ajuste de dose. Insuficiência renal e hepática: O ajuste de dose deve ser feito de acordo com indicado para insuficiência renal. Crianças e Adolescentes Doses em crianças e adolescentes com função renal e/ou hepática alteradas não foram estudadas. MS 1.0093.0255. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. AO PERSISTIREM OS
SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Mais informações à disposição da classe médica no departamento científico da Mantecorp. Distribuição exclusiva à classe médica. (MB-PCS3). MEDICAMENTOS DE VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
Distribuição exclusiva a profissionais de saúde.
Produzido em Abr /08
Qualidade Mantecorp.
Responsabilidade Social
Por: Francisco Colombo
Foto: André Stéfano
Revista
Sorria
dedicada às obras do
A partir da esquerda, Ant nio
arlos ippon i presidente da Droga
aia , odrigo ippon i diretor
executivo da editora Mol , Daniella
icarelli, oberta aria diretora editorial
da Mol , ernando de astro Marques
diretor vice-presidente do
AA
e
Dr. Sérgio etrilli, superintendente geral
do
AA
Foram dois anos de incubação até
que a idéia tomasse forma e se concretizasse
em um projeto que, segundo o diretor da
editora Mol, Rodrigo Piponzzi, irá evoluir e
durar por muito tempo.
Para a madrinha do projeto, a apresentadora Daniella Cicarelli, a revista Sorria
é uma publicação de exemplos, com histórias
reais, que fazem bem para todo mundo
Numa estratégia criativa e inovadora, a revista Sorria será vendida nas mais
de 200 lojas da Droga Raia, a R$ 2,50. E este
valor, descontados os impostos, será 100%
revertido para o GRAACC, e empregado
no aumento da capacidade e na qualidade
de atendimento gratuito a crianças e jovens
pacientes de câncer.
O superintendente geral e fundador
do GRAACC, Dr. Sergio Petrilli, lembra que,
desde a sua fundação, em 1991, o GRAACC
evoluiu muito, mas ainda há muito para ser
feito.
Hoje o GRAACC faz uma média
mensal de 1.496 consultas médicas, 1.531
atendimentos, 3.776 procedimentois ambulatoriais e 97 procedimentos cirúrgicos.
Com a arrecadação da venda da
revista Sorria, o GRAACC pretende concluir
as obras de seu novo hospital e a Casa de
Apoio, ampliando assim o atendimento baseado no conceito de desospitalização, que dá
prioridade para o atendimento ambulatorial,
permitindo que o paciente se recupere ao lado
de seus familiares.
A revista Sorria tem o patrocínio
dos laboratórios União Química e Biolab
e pode ser adquirida em qualquer loja da
Droga Raia.
A Editora Mol lançou, no
último dia 17 de março,
em São Paulo, a revista
Sorria, cuja venda será
revertida, descontados
os impostos, para o
Grupo de Apoio ao
Adolescente e à
Criança com Câncer –
o que contribuirá para
a construção do novo
hospital do GRAACC
42
Revista ABCFARMA • Maio/08
EVENTO
Por: Francisco Colombo
Foto: La Roche Posay
III Encontro
Cosmética Ativa
A L’OREAL Brasil reuniu, no dia
16 de fevereiro, num dos principais hotéis
de São Paulo, seus principais clientes para
a realização da terceira edição do Encontro
Cosmética Ativa, um evento da divisão de
dermocosméticos da empresa, responsável
pelas marcas Vichy e La Roche Posay.
da Pesquisa Qualidade do Conselho da
Farmácia, que a divisão promove junto
com o instituto POPAI e o Senac Rio, para
reconhecer o bom desempenho das empresas
do varejo farmacêutico, com relação à
assessoria dermocosmética dada aos clientes.
E a grande vencedora deste ano foi a rede
Drogão. Em segundo lugar, ficou a Drogasil
e em terceiro a Drogasmil.
Além da apresentação de sua linha
de produtos, o evento adiantou as novidades
que serão lançadas pela L’Oreal ainda este
ano. Em 2008, a L’Oreal irá reforçar ainda
mais a sua estratégia de visitação médica
a dermatologistas e seu trabalho junto às
farmácias e drogarias no treinamento de
consultoras atendentes.
Após o almoço, os presentes
puderam assitir à apresentação da recente
pesquisa realizada pela POPAI Brasil sob o
título “O novo consumidor farma”, trabalho
que a Revista ABCFARMA já adiantou,
em detalhes, na nossa edição anterior. Para
encerrar o evento, foi entregue o prêmio
diretor geral da osmética Ativa, Henric Sar , ui
unes, gerente
de compras da rede de farmácias Drogão, e Délio liveira, diretor
comercial da osmética Ativa
Tem novos conselheiros e novo presidente do conselho diretor
Não há mudanças nos cargos executivos
A Federação Brasileira da Indústria
Farmacêutica (Febrafarma) informa que da entidade, ocupados por Ciro Mortella
Alexander Triebnigg assumiu, no último (presidente-executivo) e Jorge Dias (diretordia 8 de abril, a presidência do Conse- executivo de Administração).
lho Diretor da entidade para o período
A nova composição do
2008-2010.
Conselho Diretor da Febrafarma
é a seguinte:
Triebnigg é presidente do laboratório
Novartis e representa a Associação dos
Titulares
Laboratórios Farmacêuticos de Pesquisa
Alexander Triebnigg
(Interfarma).
(Interfarma,
Novartis)
Josimar Henrique da Silva assumiu a
vice-presidência do Conselho. Ele é presidente do laboratório Hebron e representa a
Associação dos Laboratórios Farmacêuticos
Nacionais (Alanac).
Josimar Henrique da Silva
(Alanac, Hebron)
Luiz E. Violland (Interfarma, Nycomed)
Maurizio Billi (Sindusfarma, Eurofarma)
Nelson Naim Libbos (Sindusfarma, Teva)
Omilton Visconde Júnior
(Sindusfarma, Glicolabor)
Philippe Crettex (Interfarma, Pfizer)
Philippe Olivier Boutaud
(Sindusfarma, Cristália)
Carlos Alexandre Geyer
(Alanac, Geyer Medicamentos)
Rubens M. Pedrosa
(Interfarma, Astrazeneca)
Gaetano Crupi (Interfarma, Lilly)
Volker Bargon (Interfarma, Boehringer)
44
Revista ABCFARMA • Maio/08
O QUE HÁ DE NOVO NA PRAÇA
Doraliv, aintitérmico e analgésico
O Aché Laboratórios acaba de lançar o antitérmico e analgésico Doraliv (ibuprofeno), nova opção para um
tratamento da febre e da dor. O medicamento pode ser utilizado por crianças a partir de seis meses de idade e tem início de
ação entre 15 a 30 minutos. Ele chega ao mercado em fracos de 30ml (50mg) e com sabor morango. O lançamento de Doraliv
marca a entrada do Aché no mercado de ibuprofeno, a molécula que mais cresce na indicação para febre e dores infantis.
Registro M.S.: 1.0573.0370
Contra-indicação: Hipersensibilidade prévia ao ibuprofeno ou a qualquer componente da formulação
CAC: 08007016900
Dexametasona, antiinflamatório
Antiinflamatório e antipruriginoso tópico da Teuto utilizado no tratamento de muitas formas de dermatoses, prurido anogenital,
dermatoses alérgicas tais como as dermatites de contato, dermatite atópica e reumatismo nas suas formas inflamatório-degenerativas agudas
e crônicas, inclusive exacerbações agudas de artrite reumatóide. Dexametasona combate a dor e inflamação
através da inibição da formação da prostaglandina e através do relaxamento muscular e sedação.
Contra-Indicação: Este medicamento só deve ser utilizado por mulheres grávidas, após avaliação do risco x benefício potencial
pelo médico.
SAC: 0800621800
Clopidogrel, nova opção cardiovascular
Indicado ao paciente acometido de infarto ou derrame, o Clopidogrel auxilia no tratamento para evitar a
reincidência das duas doenças que mais matam no Brasil. O produto genérico, lançado pela Medley, chega ao mercado
farmacêutico com preço reduzido em mais da metade do valor praticado pelos de referência Plavix, o que favorece a
adesão ao tratamento. Na literatura científica mundial existem trabalhos comprovando a superioridade terapêutica
do clopidogrel com relação ao agente antiplaquetário ticlopidina e até a outros produtos substitutivos. Quando o
tratamento é realizado em conjunto com a aspirina (ácido acetilsalicílico), a eficácia da molécula é ainda mais alta.
Registro M.S.: 1.0181.0552.
Contra-indicações: hipersensibilidade à substância ou a qualquer um dos componentes do produto e em sangramento
patológico ativo, como úlcera péptica ou hemorragia intracraniana.
SAC: 0800-7298000
Ureativ, linha de hidratantes
A uréia possui propriedades umectantes e hidratantes. Além disso, penetra facilmente na pele,
auxiliando a manutenção da umidade e proporcionando uma hidratação profunda. Baseada nisso, a
Glenmark acaba de lançar Ureativ, uma completa linha de hidratantes sem fragrância e com uréia nas
concentrações 3%, 5%, 10% e 20%. As embalagens contêm, respectivamente, 150 ml, 50 ml (gel creme
com FPS 30), 150 ml e 50 g.
Registro M.S.: Ureativ 3: 2.3726.0030.001-0; Ureativ 5: 2.3726.0033.001-7; Ureativ 10: 2.3726.0024.001-8; Ureativ 20: 1.013.0255.003-8.
Contra-Indicação: PESSOAS COM ANTECEDENTES DE HIPERSENSIBILIDADE AOS COMPONENTES DA FÓRMULA.
SAC: 0800 7730130
Novo ANTIMOFO elimina fungos e bactérias
A Total Química, indústria química nacional com mais de 15 anos de existência, inova o conceito de antimofo no
mercado lançando o ‘SANOL TF’ - um produto que acaba com fungos, bactérias e ácaros, além de eliminar o odor do objeto,
da mobília ou até mesmo de todo o ambiente contaminado. Sua ação é extraordinária no combate ao mofo e ao mal cheiro,
comprovada cientificamente através de diversos laudos emitidos pela ANVISA. O produto é apresentado em embalagem de
250 ml. com válvula gatilho, que facilita a sua aplicação.
Registro M.S.: 3.1594.0065
Contra-Indicação: Deve-se evitar a inalação ou aspiração, o contato com os olhos e com a pele.
SAC: 0800 550767
A PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO
46
Revista ABCFARMA • Maio/08
Clopidogrel Medley
Grandes vantagens dentro de um produto.
E um grande lançamento dentro da farmácia.
Renove seu estoque com clopidogrel Medley e comprove as
vantagens de trabalhar com mais um grande lançamento.
Peça já clopidogrel Medley.
EDUCAÇÃO
Por: Francisco Colombo
Foto: Francisco Colombo e SESCON
lança novo modelo de
UNIVERSIDADE CORPORATIVA
presidente do Sescon, osé Maria hapina
Alca ar, o secretário estadual do rabalho,
uilherme Afif Domingos e o professor
aulo athanael, fa em uso da palavra durante
o lançamento da nova universidade
Criado nos Estados Unidos, quando as grandes corporações detectaram a
necessidade de levar conhecimentos mais
específicos para os seus colaboradores, frente ao generalismo normalmente praticado
pelas instituições de ensino convencionais,
o conceito de Universidade Corporativa não
concorre com a atividade acadêmica, mas
sim assume um papel complementar na
qualidade de pólo de educação continuada,
visando ao aprimoramento profissional de
determinadas categorias.
A velocidade das transformações
tecnológicas, sociais e econômicas exige um
aperfeiçoamento constante dos profissionais,
e para suprir essa demanda, o Sindicato das
Empresas Contábeis e de Assessoramento no
Estado de São Paulo - SESCON-SP apresentou dia 25 de março, a nova estrutura de sua
universidade corporativa, a Unisescon.
Dr. oberto rdine, presidente da Anabel, professor aulo athanael,
reitor da Unisescon, e edro idoi, presidente da A
A MA, durante a
cerim nia de lançamento da nova universidade corporativa
48
Revista ABCFARMA • Maio/08
EDUCAÇÃO
tradicionais, da realidade verificada nos
mais diversos segmentos de atuação. Por
isso, a proposta básica da Unisescon é
complementar, com informação atualizada, a sempre importante e fundamental
formação oferecida pelos cursos técnicos
e superiores”, justifica o presidente do
SESCON-SP e chanceler da Unisescon,
José Maria Chapina Alcazar.
presidente da A
A MA, edro idoi, assiste cerim nia
de lançamento da Unisescon ao lado do ornalista Mauro haves
O presidente da ABCFARMA,
Pedro Zidoi, esteve presente à cerimônia de
instalação da UNISESCON atendendo ao
convite do Dr. José Maria Chapina Alcazar,
presidente do SESCON. Para o secretário do
trabalho do Estado de São Paulo, Guilherme
Afif Domingos, também presente à cerimônia,
“
esta é uma bandeira fundamental e seu papel é
o de atualização permanente dos profissionais
do setor que são os orientadores das micro e
epequenas empresas.
“Toda essa dinâmica, típica da economia global, acabou distanciando o que se
aprende exclusivamente nas universidades
A reestruturação da Universidade
Corporativa – criada pelo SESCON-SP em
dezembro de 2005, oferecendo, desde então,
mais de 18 mil vagas em cerca de 150 cursos
– ficou a cargo do reitor da Unisescon, Paulo
Nathanael Pereira de Souza, educador há
mais de seis décadas e atual presidente do
Conselho de Administração do CIEE.
Para o professor Paulo Nathanael,
a grande inovação desse conceito é o foco
no empreendedorismo. “A Universidade
Corporativa formula alternativas para a
própria defesa dos trabalhadores, para que
eles não sejam amanhã surpreendidos pela
falta de trabalho. Não havendo emprego,
empreende-se”, destaca o educador.
A Universidade Corporativa cumpre seu papel
de educar através de uma nova pedagogia,
metodologia e didática, para enfrentar o grande
desafio de se viver com sucesso nos próximos
tempos, uma vez que o processo de conhecimento
adquiriu uma velocidade incrível e fez com que
se acabassem os saberes definitivos e estáveis.
Trata-se de um novo instrumento de educação para
suprir as falhas do ensino moderno e inserir o aluno
na era do conhecimento e na realidade de seu
dia-a-dia de trabalho profissional.
rofessor
50
Revista ABCFARMA • Maio/08
aulo
athanael
INFORME APSEN
“NÃO ESTAR BEM
INFORMADO, É
UMA FORMA
MODERNA DE
INCOMPETÊNCIA”
A afirmativa acima já foi dita por alguém com muita
propriedade nestes tempos de concorrência acirrada.
Estamos passando por um momento de mudanças significativas e
quem permanecer insistindo na mesmice, estará fadado ao insucesso.
A comunicação é sem dúvida a palavra chave para o sucesso de
qualquer negócio onde existam compradores e vendedores.
A Apsen a cada dia está inovando e buscando novas alternativas
que possibilitem uma melhor qualificação e capacitação profissional.
Desse modo, disponibiliza para seus parceiros, um calendário
de palestras interativas ministradas por consultores de vendas
com larga experiência na área comercial e temas atuais, como:
“Qualidade no Atendimento”, “Motivação para o Sucesso”,
“Escalada para o Sucesso”, “Vendas Consultivas”,
“Planejamento e Controle”, dentre outros, já tendo
realizado de Janeiro/2006 a Dezembro/2007 mais
de 360 palestras onde se beneficiaram cerca
de 35.000 profissionais (Farmacêuticos,
Balconistas, Estoquistas, Caixas, Televendas,
Atendentes, etc).
“A COMUNICAÇÃO
É SEM DÚVIDA A
PALAVRA-CHAVE
PARA O SUCESSO”
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informações sobre este
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EMPRESA
Por: Francisco Colombo
Foto: Francisco Colombo e BAYER
FAZ BALANÇO
DE ATIVIDADES
A Bayer reuniu,
no último dia 26 de
março, profissionais
de imprensa para
apresentar um balanço
de suas atividades no
Brasil e no mundo.
Com um faturamento
de R$ 3,3 bilhões
em 2007, incluindo,
pela primeira vez, os
negócios referentes à
aquisição da Schering,
o que representou 25%
a mais em termos de
vendas comparadas
com as do ano
passado, o grupo
Bayer Brasil ocupa a
sétima posição
no ranking interno
da empresa em
escala global
Em 2006, a Bayer adquiriu o Laboratório Schering por 17 bilhões de euros.
A Bayer Brasil conta com três unidades de
negócios no país: Bayer Halth Care – Cuidados com a saúde, Bayer CropScience (Agronegócios) e Bayer Material Science (Materiais
Inovadores). Somente a Bayer HealthCare,
Divisão de cuidados coma saúde apresentou,
em 2007, um crescimento em vendas de 50%,
totalizando R$ 1,3 bilhão, o que corresponde a 39% do total do grupo no país. Este
desempenho foi conseguido, em parte, pelo
fortalecimento do grupo na área de produtos
farmacêuticos, na qual a Bayer Schering
Pharma ocupa a oitava posição em valores e
a quinta posição no mercado brasileiro, em
unidades, com 6% de market share.
“Hoje a BSP já está liderando as
áreas de Saúde Feminina, Diagnósticos por
Imagem e algumas indicações de Oncologia
e esperamos lançar de dois a três produtos
inovadores por ano”, diz ele.
DESTAQUES
PARA 2008
Segundo o presidente do Grupo
Bayer e porta-voz da Bayer no Brasil,
Horstfried Laepple, 2008 será marcado por
investimentos na planta de Cancioneiro, localizada no bairro de Santo Amaro, em São
Paulo, considerado o segundo maior produtor
de medicamentos hormonais sólidos da Bayer
HealthCare no mundo, e que este ano deverá
produzir e exportar para países como a TaiSegundo o diretor geral da Bayer lândia, Cingapura e Indonésia, além dos locais
Schering Pharma no Brasil, Rainer Krause, em que a empresa já realiza negócios, como a
em 2007 sua divisão teve um crescimento de América Latina, América Central e México,
aumentando a sua produção em 15%.
vendas de cerca de 6%.
a apresentação do balanço do grupo a er, os diretores da empresa
Ulrich stertag, erhard ohne, ainer rause e dr. Horstfried aepple
52
Revista ABCFARMA • Maio/08
EMPRESA
Outro destaque deste ano é o lançameto da área de Diabetes Care, que chega
ao mercado brasileiro com um produto
inovador para o monitoramento da doença.
Já a unidade de Belford Roxo, no Rio de
Janeiro, completa 50 anos de inauguração
com grandes eventos programados.
Um novo aliado no
controle de glicemia
PROJETOS
SOCIAIS
paciente reduz o volume de produtos transportados, já que ele não precisará mais
carregar o tubo de tiras junto ao aparelho
para realizar a medição”, afirma Carla Weiss,
gerente do produto
E ADUCATIVOS
Em 2008 a Bayer pretende destinar
sete milhões de reais a 17 projetos diferentes, que vão desde iniciativas relacionadas à
cultura e esportes, até alguns que atendem
às necessidades básicas da população. Entre eles destacam-se o “Projeto Cão Guia”,
localizado em Brasília, que treina cães para
atuarem como guias de deficientes visuais, o
“Programa ATO” de Atenção e Orientação
à Saúde Sexual e Reprodutiva e o “Prêmio
Bayer Jovem Farmacêutico”, só para ficar
nos projetos relacionados à Bayer HalthCare.
Este último foi criado em parceria com o
Conselho Regional de Farmácia do Estado
de São Paulo e tem o apoio da Faculdade de
Ciências Farmacêuticas da Universidade São
Paulo e do Centro Brasileiro de Informações
sobre Drogas Psicotrópicas do Departamento de Psicofarmacologia da Universidade
Federal de São Paulo, com o principal objetivo de estimular a pesquisa e revelar jovens
talentos. O tema do primeiro “Premio Bayer
Jovem Farmacêutico”, realizado em 2007
- “Farmacovigilância: dever de todos” - recebeu dezenas de inscrições e premiou três
jovens estudantes de Farmácia. Na edição de
2008, o tema será “Atenção Farmacêutica e
Uso Racional de Medicamentos”.
Q
uase um mês após ter apresentado o seu relatório à imprensa, a Bayer
Health Care, por sua divisão de Diabetes
Care, lança no mercado um produto com
características inovadoras.
Segundo o diretor da Diabetes Care
da Bayer para a América Latina, Antonio
Cardone, Breeze 2 é o que há de mais moderno em monitoramento da doença e vai
facilitar a vida dos portadores de diabetes,
uma vez que os usuários do produto não
precisarão mais codificar o equipamento,
eliminando uma etapa no processo de monitoramento de glicose.
O Breeze 2 é um medidor de glicemia que já vem codificado, dispensando o
ajuste manual, com capacidade para armazenar 420 resultados em sua memória.
Outra vantagem inédita do Breeze
2 é o fato de vir com um blister – disco com
10 tiras reagentes descartáveis, embaladas
individualmente e ajustáveis ao próprio
aparelho, evitando a contaminação das
não-utilizadas e garantindo mais precisão
e segurança aos resultados.
“Este é mais um diferencial do
Bayer Breeze 2, pois, com este disco, o
“Na Bayer, economia, ecologia
e responsabilidade social têm a mesma
importância e caminham sempre lado a
lado”, completa o presidente da Bayer S.A
Horstfried Laepple.
54
Revista ABCFARMA • Maio/08
ree e vem com
um blister disco com
10 tiras reagentes
descartáveis, embaladas
individualmente e a ustáveis
ao pr prio aparelho, evitando
a contaminação das nãoutili adas e garantindo
mais precisão e segurança
aos resultados
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Por: Francisco Colombo
Fotos: Francisco Colombo e Revista “Drogaria Econômica”
Rondonia dá exemplo
para o Brasil
Idealizada por Valdeci Cavalcante Machado, presidente do Grupo Machado e
proprietário da Rede Econômica de Drogarias, o Projeto Farmácia Escola inova
ao capacitar profissionais para o mercado de trabalho, sem custo para o aluno
Assim, criou a Farmácia Escola, que qualifica pessoas de 16 a
30 anos para atuarem no mercado de trabalho, mais especificamente
no varejo farmacêutico.
“A Farmácia Escola foi a concretização de um sonho que
se tornou realidade” , afirma, orgulhoso, o presidente do Grupo
Machado, Valdeci Machado.
Para a coordenadora do Projeto, Cristiane Farias, este tipo
de formação profissional torna as pessoas melhores do que elas
são, em todos os sentidos, e as prepara para a inclusão no mercado
de trabalho. São seis meses de curso, certificados pela Faculdade
Católica de Rondônia, apoiadora do projeto, onde os alunos têm
aulas de direitos fundamentaios de cidadania, técnicas de venda,
empreendedorismo, ética e comportamento profissional, história
da farmácia e legislação farmacêutica, entre outras matérias que
enriquecem o seu conteúdo programático.
A primeira turma da Farmácia Escola já formou 64 jovens,
dos quais a maioria já está colocada no mercado de trabalho. A atual
turma conta com cerca de 100 alunos.
aldeci avalcante Machado, presidente do rupo
Machado, com o presidente da A
A MA, edro
idoi, e a coordenadora do ro eto, ristiane arias
E
m 1985 chegava à cidade de Porto Velho, em Rondônia,
um jovem idealista, que, com muita luta e espírito empreendedor,
conseguiu construir um dos maiores grupos empresariais daquele
estado – que hoje inclui, além da Rede Econômica de Drogarias,
com 10 lojas na capital Porto Velho, a Brasilmed, distribuidora
de medicamentos, a JSM empresa de alimentação e o Pré-Análise
Laboratório de Análises Clínicas.
Uma curiosidade: o idealizador do Projeto Farmácia Escola é assinante da Revista ABCFARMA e participante cativo das
CONVENFARMAS. Na edição de 2003, realizada em Santos, ele
foi o ganhador da passagem para Buenos Aires
A idéia do Projeto Farmácia Escola surgiu do Projeto Super
Ação, desenvolvido por colaboradores do Grupo Machado, no segundo semestre de 2006. No ano passado, Valdeci Machado, sempre
um empreendedor, sentiu a necessidade de capacitar elementos para
trabalhar nas empresas de seu grupo.
ormandos da primeira turma do
ro eto
armácia Escola
Mais informações sobre o Projeto Farmácia Escola pelo
telefone (69) 3217-9363 ou pelo e-mail [email protected]
56
Revista ABCFARMA • Maio/08
EVENTO
Jornalista Francisco Colombo
Foto: Francisco Colombo | Vanessa Cáceres
NA TERRA DA GAROA, UMA CHUVA DE GRANDES NEGÓCIOS
ABRADILAN
FARMA 2008
A Associaç ão Brasileira dos
Distribuidores de Laboratórios Nacionais
promoveu a ABRADILAN FARMA 2008,
de 26 a 28 de março, no Transamérica
Expo Center de São Paulo. O evento reuniu
representantes de indústrias nacionais
farmacêuticas, de cosméticos, perfumaria,
higiene pessoal, aparelhos e equipamentos
médicos e distribuidoras. Com cerca de
10 mil visitantes, muitos dos quais vindos
de vários estados do país, convidados
pelas distribuidoras, a Abradilan Farma
2008 ofereceu a oportunidade de ótimos
negócios, além de um ciclo de palestras que
acrescentaram informações e conhecimento
aos participantes.
Audit rio lotado para as palestras
da Abradilan 00 . Acima,
o palestrante prof. osé . upoli
r, que falou sobre as tend ncias
e desafios do vare o farma
Foram cinco conferências em três
dias de evento, ministradas por renomados
profissionais para uma platéia que lotou o
auditório do Transamérica Expo Center.
Palestrantes:
Daniel Godri
Conquistar e manter clientes
Estevan Duarte de Assis
A importância do amor na
estrutura da empresa
Prof. dr. José G. Lupoli Jr.
Tendências e desafios do Varejo Farma
Cristiane de Farias Alves
Responsabilidade Social no
segmento Farmacêutico
Eduardo Shinyashiki
Voando com as Águias
A ABCFARMA participou com um
movimentado stand, onde foram prestadas
informações sobre mercado, legislação, gestão de negócios e, principalmente, sobre a
Revista ABCFARMA, muito procurada por
todos os visitantes. Para o encontro de 2009,
a ABRADILAN já escolheu a cidade-sede:
Florianópolis, Santa Catarina.
stand da A
A MA foi um ponto de encontro na A
AD A
00 ,
com informaç es abali adas sobre vários temas relacionados ao mercado
farmac utico. s visitantes puderam obter informaç es e trocar idéias
com o presidente da A
A MA, edro idoi
58
Revista ABCFARMA • Maio/08
A nossa
especialidade é
fazer crescer...
seus negócios.
ART-UVF-HEL-Maio/2008
Selo Holográfico e Embalagem Fracionada
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carbonato de lodenafila
INDICAÇÕES: é indicado para homens com dificuldade para obter ou manter ereções adequadas ao bom desempenho sexual. Este medicamento não aumenta o desejo sexual nem provoca ereções, apenas facilita o aparecimento da ereção após o
estímulo sexual. CONTRA-INDICAÇÕES: É contra-indicado sua administração concomitante com nitratos; em pacientes com conhecida hipersensibilidade ao carbonato de lodenafila ou aos outros inibidores de PDE-5 ou a quaisquer componentes
da fórmula; e pacientes portadores de retinite pigmentosa. Não deve ser utilizado por pacientes para os quais a atividade sexual esteja contra-indicada. CUIDADOS E ADVERTÊNCIAS: A atividade sexual aumenta o trabalho cardíaco e pode trazer
riscos para pacientes cardiopatas e vasculopatas. O carbonato de lodenafila pode provocar uma diminuição discreta e transitória da pressão arterial. Por isso, é importante avaliar o risco cardiovascular antes de iniciar o tratamento. Pacientes com
predisposição ao priapismo como portadores de anemia falciforme, mieloma múltiplo ou leucemia devem buscar aconselhamento médico antes de fazer uso de Helleva®. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Inibidores do citocromo P450 nas
isoformas 3A4 (tais como o cetoconazol, eritromicina ou cimetidina) e 2C9 (tais como tolbutamida e varfarina) podem retardar o metabolismo do carbonato de lodenafila. Helleva® também não deve ser associado a nitratos orgânicos pelo risco de
potenciação farmacodinâmica e hipotensão severa. SEGURANÇA CARDIOVASCULAR: A associação de nitratos orgânicos e inibidores de PDE 5 é absolutamente contra-indicada. Se um paciente apresentar quadro de angina durante relação sexual,
após ter feito uso de inibidor de PDE 5, as orientações são de cessar imediatamente o ato sexual e aguardar alguns minutos. Se a dor persistir, o mesmo deve ser encaminhado a um serviço de emergência. É extremamente importante que o paciente
comunique o uso de inibidor de PDE 5 para que a equipe médica não faça uso de nitroglicerina ou outros nitratos. O uso de alfa-bloqueadores e Helleva® deverá ser supervisionado pelo médico. Os inibidores de PDE 5 devem ser administrados
inicialmente em doses baixas e em pacientes que estejam em uso de dose estável do alfa-bloqueador. Os estudos dos inibidores de PDE 5, até o lançamento do carbonato de lodenafila, demonstraram alterações do espaçamento do intervalo QT
abaixo dos valores de 10msec que são considerados seguros. A vardenafila, dentre os medicamentos desta classe, foi o que apresentou maior aumento no intervalo QT corrigido (QTc) de 6 a 9 msec. Por este motivo a vardenafila não é recomendada
para pacientes que façam uso de antiarritmicos tipo 1A (p.e. quinidina) ou antiarritmicos tipo 3 (p.e. amiodarona, cloridrato de sotalol) ou com alargamento congênito do espaço QT. NÃO DEVE SER USADO POR MULHERES E CRIANÇAS. REAÇÕES
ADVERSAS: O estudo clínico fase III (pré-comercialização) avaliou comparativamente reações adversas entre o carbonato de lodenafila (80mg) e placebo, em estudo duplo cego. As reações adversas que apresentaram incidência significativas e
consideradas muito comuns (r 10%) foram cefaléia, rinite e rubor; e comuns (r1% eb10%) a tontura, sendo que em nenhum paciente foi caracterizado quadro de síncope. Outras reações adversas relatadas e que não foram estatisticamente
significativas foram: dispepsia, distúrbio visual, dor lombar, boca seca, cãimbra, fadiga, náusea, sensação de calor, agitação, hiperemia de conjuntiva, dispnéia, dor articular, dor no peito, dor ocular, gastrenterite, lacrimejamento, outros sintomas
urinários. Todas as reações adversas descritas apresentaram resolução satisfatória, não incorrendo em risco de morte para qualquer dos pacientes deste estudo. POSOLOGIA: administração de 80mg por via oral, uma hora antes da relação sexual,
com intervalo mínimo, entre as tomadas, de 24 horas. Pode ser tomado em jejum ou com alimento. O fato de o comprimido ser sulcado permite administração de metade do comprimido, caso haja indicação médica. CRISTÁLIA Produtos Químicos
Farmacêuticos LTDA. Farm. Resp.: Dr. Joaquim A. dos Reis – CRF-SP Nº 5061. Rodovia Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira – SP. CNPJ Nº 44.734.671/0001-51. SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): 0800 701 19 18. CLASSIFICAÇÃO: VENDA SOB
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distribuidores em condições especiais.
TURISMO
Por Celso Arnaldo Araujo
Foto: Secretaria de Turismo/PI
OS ENCANTOS DO
É o terceiro maior Estado
nordestino, menor apenas do
que a Bahia e ao Maranhão
– mas ainda está para ser
descoberto pelos turistas
brasileiros e estrangeiros.
Potencial para isso não falta.
Entre muitas outras atrações
turísticas do estado, destacase o Delta do rio Parnaíba,
um santuário ecoturístico
a despertar o interesse do
mundo - o único em mar
aberto das Américas, com
suas mais de 70 ilhas,
suas dunas fascinantes,
sua fauna e sua flora. Sem
falar nas fascinantes Sete
Cidades, em Piracuruca, sitio
arqueológico que desafia
cientistas e pesquisadores,
com incontáveis monumentos
edificados pela força da
natureza e inscrições
rupestres ainda indecifráveis.
Uma visita ao Piauí começa,
obrigatoriamente, por
Teresina, uma capital
moderna e atraente,
a primeira cidade planejada
do país.
PIAUÍ
Com um verde exuberante e uma
impressionante luminosidade que torna
seus dias mais brilhantes e as suas manhãs
mais azuis, Teresina (acima), uma cidade
jovem e encantadora, transforma-se cada
vez mais em uma capital moderna e atraente, onde o progresso acontece de forma
planejada, respeitando principalmente as
riquezas naturais e humanas. A primeira
cidade planejada do país nasceu de um
espetacular encontro da natureza, a união
dos rios Parnaíba e Poty – o que compensa
o fato de que Teresina é a única capital
nordestina não banhada pelo mar. A cidade
verde, como também é conhecida, é especialmente marcada pela presença de inúmeros parques ambienteis e aconchegantes
praças sempre arborizadas e sombreadas.
Os novos horizontes da qualidade de vida
do município estão estampados nas ruas
de arquitetura tradicional com edifícios
modernos e sofisticados. Uma das maiores
características e fonte de orgulho da cidade são as pessoas simples, acolhedoras e
tranqüilas que adoram trocar informações,
experiências e emoções.
alácio
de arna
sede do
governo
estadual,
em eresina
60
Revista ABCFARMA • Maio/08
TURISMO
Delta do
Parnaíba
O Estado do Piauí possui um dos mais belos destinos do
país, o Delta do Parnaíba, que, associado a outros dois paraísos, a
praia de Jericoacora (CE) e Lençóis Maranhenses (MS), formam
a Rota das Emoções. Para chegar ao Delta a porta de entrada é a
cidade de Parnaíba (PI), pelo Aeroporto Internacional de Parnaíba
ou saindo de Teresina, pela BR 316. O Delta do Parnaíba banha
os Estados do Piauí, Ceará e Maranhão. No Piauí ele está situado
no município de Parnaíba, com lagoas, areia branca e dunas que
cortam toda a região. Possui uma fauna e flora praticamente
intactas. A região, que abriga colônias de pescadores, é ponto ideal
para a prática de esportes náuticos, passeios de barco e caminhadas.
Em lanças rápidas, ou embarcações que levam grupos de 30
pessoas é possível fazer passeios pelo Delta através de igarapés e
ilhas, apreciando a fauna e floras ainda intactas. Nesse passeio o
turista pode acompanhar os catadores de caranguejos e apreciar a
preparação desse crustáceo e outros pratos típicos do litoral.
Ilha do
Caju
No centro da Ilha estão os campos com os cajueiros, em
parte naturais e em parte plantadas. Daí veio o nome: Ilha do Caju.
Os jesuítas antes de abandonarem a Ilha, teriam enterrado ali um
magnífico tesouro, que até hoje ninguém conseguiu encontrar. Mas,
sumiu o ouro, ficou a natureza majestosa da Ilha do Caju, que vem
sendo mantida como um santuário ecológico pelo esforço e dedicação
de uma família de origem
inglesa, que detém a posse da
Ilha desde 1847, preservando
ali um rico tesouro natural.
Cinco ecossistemas completos integram a ecologia da
ilha: mangues, dunas, matas,
campos e alagados de água
salgada.
Artesanato
Na cidade de Parnaíba, a sede do Prodart (Programa do
Desenvolvimento do Artesanato Piauiense) fica no Porto das Barcas
e reúne trabalhos de artistas de todo o estado, sendo uma ótima
referência para compras. Entre os produtos de artesanato mais procurados pelos turistas estão as toalhas das rendeiras do Morro da
Mariana, que conheceram a fama em 2001, quando o estilista Walter
Rodrigues apresentou o trabalho delas no São Paulo Fashion Week.
A arte que passa de mãe para filha há décadas continua encantando
o mundo. A delicadeza de toalhas de mesa, tecidas com linhas coloridas, guardanapos e varandas de rede enche os olhos.
Pedro II: a Suíça piauiense
Um estado com tantas belezas naturais e
um povo tão acolhedor vale a visita
62
Revista ABCFARMA • Maio/08
Foto : Mirante do Gritador
Fundada em 11 de agosto de 1854, a cidade de Pedro II, carinhosa homenagem ao imperador do Brasil,
Dom Pedro II, com pouco mais de 30 mil habitantes, localiza-se a 195 quilômetros ao norte de Teresina. Famosa
pelo clima de montanha, a “Suíça piauiense” é também conhecida pelas minas de opala, uma raríssima pedra
preciosa que reflete as cores do arco-íris, fascinando as grandes joalherias
internacionais. Pedro II ainda mantém o sossego provinciano em suas praças e
ruas, de onde se avistam belos horizontes montanhosos, e convidam o visitante
para caminhadas sob agradável temperatura. O Festival de Inverno de Pedro
II é um evento que vem progressivamente atraindo mais visitantes, ganhando
destaque no circuito nacional de música de boa qualidade. Sua quinta edição
vai acontecer entre os dias 22 a 25 de maio.
sibutramina
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1 - Revista KAIROS 231 / FEVEREIRO 2008
SLENFIG (cloridrato monoidratado de sibutramina). USO ADULTO. Registro MS: 1.0525.0026. Apresentações e Composições: SLENFIG 10 mg: embalagem com 10 ou 30 cápsulas. Cada cápsula contém: 10 mg de cloridrato monoidratado de sibutr
(equivalente a 8,37 mg de sibutramina). SLENFIG 15 mg: embalagem com 10 ou 30 cápsulas. Cada cápsula contém: 15 mg de cloridrato monoidratado de sibutramina (equivalente a 12,55 mg de sibutramina). Indicações: no tratamento da obes
ou quando a perda de peso está clinicamente indicada; deve ser usado em conjunto com dieta hipocalórica e exercícios, como parte de um programa de gerenciamento de peso, quando somente a dieta e exercícios se comprovarem ineficientes. C
indicações: pacientes com história ou presença de transtornos alimentares; com hipersensibilidade conhecida à sibutramina ou a qualquer outro componente da fórmula; em caso de conhecimento ou suspeita de gravidez e durante a lactação; pac
recebendo IMAOs; pacientes recebendo outros medicamentos supressores do apetite de ação central. Precauções e Advertências: deve ser utilizado com cautela por pacientes com epilepsia. Não deve ser administrado em pacientes com insufic
hepática ou renal graves. Recomenda-se cautela em pacientes predispostos a apresentarem episódios de sangramento e naqueles em uso de medicamentos que sabidamente afetam a hemostasia ou a função plaquetária. Durante o tratam
paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas. Os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente quanto a antecedentes de abuso de drogas e observados quanto a sinais d
inadequado ou abuso. Durante o tratamento a pressão arterial (PA) e a freqüência cardíaca (FC) devem ser medidas antes de iniciar o tratamento e devem ser monitoradas durante o mesmo. Para pacientes que apresentarem aumentos signific
constantes da PA ou da FC durante o tratamento, a redução da dose ou descontinuação do tratamento devem ser consideradas. A sibutramina deve ser administrada com cautela em pacientes com hipertensão não controlada adequadamente. Nã
ser utilizado por pacientes com história de doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca congestiva, arritmias ou acidente vascular cerebral. Deve ser utilizado com cautela por pacientes com glaucoma de ângulo fechado. Hipotiroidismo não t
deve ser excluído antes do início do tratamento. Gravidez: a segurança do uso da sibutramina durante a gestação humana não foi estabelecida e, por esta razão, não é recomendada durante a gestação. Mulheres com potencial para engravidar d
empregar medidas de contracepção adequadas durante o tratamento. As pacientes devem ser advertidas a notificar o médico se engravidarem ou se pretenderem engravidar durante o tratamento. Categoria de risco na gravidez: C - Este medicam
não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Lactação: sibutramina não é recomendada. A paciente deverá notificar seu médico se estiver amamentando. Pediatria: a segurança e eficácia da sibutramina em crianças com m
de 16 anos de idade ainda não foi determinada. Interações Medicamentosas: É aconselhável cautela se a sibutramina for administrada com outras drogas de ação central. O uso concomitante de sibutramina com IMAOs é contra-indicado. Deve hav
intervalo mínimo de 2 semanas após a interrupção dos IMAOs antes de iniciar o tratamento com a sibutramina. Deve-se ter cautela também com inibidores seletivos da recaptação da serotonina, agentes terapêuticos da enxaqueca, descongestion
antitussígenos, antigripais e antialérgicos, que contêm substâncias como efedrina ou pseudo-efedrina, com outros agentes serotoninérgicos, agentes que podem aumentar a PA e/ou FC, cetoconazol, eritromicina, cimetidina. O uso concomita
excesso de álcool com sibutramina não é recomendado. A sibutramina não afeta a eficácia dos contraceptivos orais. Reações Adversas/ Colaterais: a maior parte ocorre no início do tratamento com a sibutramina (as primeiras 4 semanas); sua grav
e freqüência geralmente diminuem no decorrer do tempo. As mais comuns foram: taquicardia, palpitações, aumento da PA e FC, ondas de calor, constipação, náuseas, boca seca, insônia, delírios, parestesia, cefaléia, ansiedade, sudorese, alteraçõ
paladar, trombocitopenia, visão borrada, diarréia, vômitos, alopecia, aumentos reversíveis das enzimas hepáticas, erupções cutâneas e ejaculação anormal. Pode ocorrer também reações de hipersensibilidade, depressão, idéias suicidas e alte
reversíveis das enzimas hepáticas. Posologia e Administração: A dose inicial recomendada é de 1 cápsula de 10 mg/dia, pela manhã, com ou sem alimentação. Se o paciente não perder pelo menos 2 kg nas primeiras 4 semanas de tratamento, o m
pode aumentar a dose para 15 mg/dia ou a descontinuação da sibutramina. Doses acima de 15mg/dia não são recomendadas. Para pacientes idosos a escolha da dose diária deve ser cautelosa, considerando a maior freqüência de redução das fu
hepática, renal e cardíaca e da concomitância de outras doenças e medicamentos nestes pacientes. Superdosagem: O tratamento deve consistir no emprego de medidas gerais para o manuseio da superdosagem: monitoração respiratória, card
dos sinais vitais, além das medidas gerais de suporte. (Nov 07). Venda Sob Prescrição Médica - Só pode ser vendido com retenção de receita. Produto de Controle Especial C1. “AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.”
EVENTO
Por: Francisco Colombo
Foto: Francisco Colombo
FE
A Associação Comercial de São Paulo
realizou no dia 7 de abril, Dia Mundial
da Saúde, a oitava edição da Feira
da Saúde no Pateo do Collegio, berço
da cidade e um dos principais pontos
turísticos de São Paulo
A
FEIRA DA SAÚDE
IRA D
É CIDADANIA
O presidente das FACESP – Federação das Associações
Comerciais do estado de São Paulo e da ACSP – Associação Comercial
de São Paulo, Alencar Burti, lembrou, na abertura do evento, que aquele
era um dia muito especial e que esta iniciativa da Associação Comercial
de São Paulo em oferecer serviços gratuitos de saúde à população não
poderia acontecer em dia e local melhores, uma vez que se tratava do
Dia Mundial da Saúde e justamente no local da Fundação
da Cidade de São Paulo, onde o beato José de Anchieta dedicou boa
parte de sua vida ao atendimento à saúde da população.
Como acontece todos os anos, a ABCFARMA participou da
Feira da Saúde com um stand onde seu diretor, o farmacêutico dr.
Juan Carlos Becerra Ligos, forneceu orientações farmacêuticas e deu
explicações sobre o uso correto de medicamentos.
presidente da A ES e da A S , Alencar
abre a oitava edição da eira da Sa de
urti,
Empreendedor do setor, proprietário de duas farmácias na
cidade de São Paulo, o Dr. Juan ofereceu um dia de seu trabalho para
prestar serviços de orientação farmacêutica no espaço ABCFARMA
na Feira da Saúde. Aqui ficam nossos agradecimentos.
Várias outras entidades também prestaram serviços de saúde
gratuitos à população, como medição de glicemia (teste de diabetes),
medição de pressão, teste de colesterol, eletrocardiograma, atendimento
odontológico, orientações sobre a saúde feminina e masculina e testes
de visão.
Durante o dia foram apresentadas atrações no palco montado
no Pateo do Collegio. E cada pessoa que passou pelos stands da Feira
da Saúde recebeu uma carteirinha na qual registrou os resultados dos
exames ali realizados.
presidente da A
A MA, edro idoi, entre
aetano rancati uigi, ideali ador da feira, e o
Dr. uan arlos ecerra igos
farmac utico e diretor da A
A MA
Dr. uan arlos ecerra igos presta assist ncia
farmac utica aos visitantes da eira
aetano rancati, ao lado do vereador icardo
Montoro, com médicos que prestaram
serviços durante a eira
64
Revista ABCFARMA • Maio/08
REUNIÃO
Jornalista Francico Colombo
Foto: CNC
REUNIÕES DA
CBFARMA E DA ABCFARMA
Representantes do setor farmacêutico reuniram-se, em 26 de março, na sede
da Confederação Nacional do Comércio, no Rio de Janeiro, para o encontro da
Câmara Brasileira de Farmácias, coordenada por José Raimundo dos Santos.
A ABCFARMA aproveitou a ocasião para realizar sua Assembléia Ordinária
A partir da esquerda, oão Arthur
go, presidente
do S
A
A, Dr. ássito Esteves, assessor
ur dico da
A MA, Dra. enata anto a,
assessora ur dica da coordenação das
maras
da
, edro idoi, presidente da A
A MA,
e osé aimundo dos Santos, coordenador da
A MA e vice-presidente da A
A MA
A Câmara Brasileira de Medicamentos realizou
reunião com seus membros efetivos, no dia 26 de março, para
discutir o seu planejamento estratégico para este ano.
O encontro contou com a presença, entre outros
representantes, de presidentes de sindicatos do comércio
varejista de produtos farmacêuticos de todo o Brasil.
No período da manhã foram discutidas as propostas e projetos que deverão ser trabalhados ainda este ano.
Logo após o almoço, a CNC e o coordenador da Câmara de
Medicamentos, José Raimundo dos Santos, cedeu espaço
para a realização da Assembléia Ordinária da ABCFARMA, com a finalidade de apresentação e aprovação das
contas de exercício de 2007 da entidade.
O presidente da ABCFARMA, Pedro Zidoi, abriu
a reunião e Paulo Sergio Navarro de Souza foi eleito para
presidir e dirigir os trabalhos. Após a apresentação detalhada de José Carolino de Campos, contador da ABCFARMA,
foi apresentado o parecer favorável do Conselho Consultivo
da entidade com relação às contas de 2007, e as mesmas
foram aprovadas por unanimidade pelos presentes.
Ter mi nad a a reu nião d a A BCFA R M A ,
a CBFARMA retomou suas atividades com pronunciamentos de vários de seus representantes, que debateram
assuntos gerais de interesse do setor e mais propostas para
o planejamento estratégico da Câmara para este ano.
A ABCFARMA, agradece à CNC e ao coordenador da Câmara de Medicamentos, José Raimundo,
pelo espaço cedido para a realização de sua Assembléia
Ordinária.
Diretores da A
A MA e membros da
A MA
posam para foto num intervalo da reunião do io de
aneiro, que discutiu os atuais problemas do comércio
farmac utico. Durante o encontro, a A
A MA
reali ou sua Assembléia rdinária, em espaço
gentilmente cedido pela
e pela
A MA
66
Revista ABCFARMA • Maio/08
contador da
A
A MA,
osé arolino
de ampos,
apresentou
as contas
do exerc cio
de 007 da
entidade,
aprovadas por
unanimidade
PARA SEU CONHECIMENTO
O saque de
efeito da CIMED
Grupo contrata
novos craques
O time seleto do Grupo Cimed,
que fez a empresa multiplicar a produção e a
estrutura nos últimos quatro anos, recebeu
o reforço de mais três craques do segmento. Consolidada no mercado farmacêutico
como a quinta maior empresa em unidades
vendidas no Brasil e a que mais cresce no
setor, o Grupo Cimed atrai olhares da elite
de profissionais da área. “Um especialista
renomado e no auge da carreira tem as portas
abertas para escolher em qual empresa deseja
trabalhar e a questão financeira não é o item
decisivo. É um privilégio poder agregar estes
profissionais à escalação do nosso time”,
diz João Adibe, diretor comercial do Grupo
Cimed. O trio formado por Afonso Maria de
Almeida Moreira (ex-Medley), Guilherme
Kruguer Junior (ex-EMS) e José Ribeiro
Suso Junior (ex-EMS) chegou aquecido e
assumiu, respectivamente, a direção administrativa e financeira, a direção industrial
e a gerência de novos negócios. “Somos uma
empresa em constante mutação rumo ao crescimento. Nossa característica de solucionar
rapidamente os problemas vem da gestão
familiar que agora começa um processo
mais aprofundado de profissionalização, com
executivos qualificados para assumir postos
de confiança”, argumentou Adibe.
GLICOSAMINA: NÚMERO 1 CONTRA A OSTEOARTRITE
Pesquisadores da Universidade Creighton, em Omaha, Nebraska, concluíram que
apenas a glicosamina – substância derivada
de crustáceos, como o camarão – mostrou
eficácia no tratamento da osteoartrite. Segundo os especialistas, outras substâncias e
formulações combinadas não apresentaram
resultados consistentes. O estudo teve como
objetivo apontar os tratamentos mais eficazes
à base de glicosamina para uma doença que
atinge mais de 350 milhões de pessoas, em
todo o mundo. No Brasil, cerca de 15 milhões
de pessoas são afetadas pela osteoartrite, tam-
COMUNICADO
Presidente
agner Alonso utierre ,
por motivos particulares,
renunciou ao cargo
de presidente do
S
A MA-S
O vice-presidente eleito na chapa, Philadelpho Lopes, por motivos de
saúde, informou que no momento não
tinha condições de assumir a presidência
e também apresentou sua carta de renúncia. Considerando os fatos acima relatados, e de conformidade com as normas
estatutárias, os cargos em vacância foram
preenchidos e houve remanejamento de
diretores.
Foi re a liz ad a Assembléia
Extraordinária, que aprovou o afastamento solicitado pelos diretores e homologou
a posse da atual Diretoria.
Da esquerda para a direita,
ruguer, Afonso e osé ibeiro
bém conhecida como doença degenerativa
das articulações, caracterizada pelo desgaste
da cartilagem articular que reveste os ossos.
Essa alteração pode causar dor, inchaço,
rigidez e deformidade, chegando à paralisia
do membro afetado, em determinados casos.
As conclusões apontam que a glicosamina
como princípio ativo apresenta mais eficácia
na redução da dor e dos sintomas, com possibilidade de diminuição lenta da progressão
da doença. Já existe a glicosamina sintética
disponível como medicamento no Brasil, distribuída sob licença exclusiva da Zambon.
Informamos que também fazem
parte da atual Diretoria os antigos membros do Conselho Consultivo e demais
Diretores adjuntos.
68
Revista ABCFARMA • Maio/08
Natanael Aguiar Costa
Vice-Presidentes
1º - Luiz Francisco Moretti
2º- Sétimo Gonnelli
Secretários
1º - Aparecido Donizetti S. Mendonça
2º - Luiz Marcos Caramanti
Tesoureiros
1º - Armênio Rodrigues Alves (capital)
2º - Antonio Menezes de Araújo (capital)
Suplentes de Diretoria
1 Rubens Romanini Júnior
(S.J.Rio Preto)
2 Ébio Sebastião Pedroza (Franca)
Conselho Fiscal
1º Antonio Augusto Vianna (capital)
2º João Luiz dos Santos (capital)
3º Álvaro Augusto Franco (capital)
Suplentes Conselho Fiscal
1º Iolanda Navarro (capital)
2º Joarez da Silva Macedo (Osasco)
3º Lenito Carlos Mendes (Taubaté)
Representantes Fecomércio
1º Natanael Aguiar Costa
2º Paulo Luis Zidoi
Suplentes
1º João Antonio B. de Camargo
(Jaguariúna)
2º Daniel Cadena de Freitas (Itapeva)
PARA SEU CONHECIMENTO
SANOFI PASTEUR
LANÇA VACINA contra DIARRÉIA PARA VIAJANTES
Antes de passar uma temporada
fora a turismo ou a trabalho, o brasileiro
agora pode se proteger contra duas doenças
típicas de viajantes: o cólera e a diarréia
causada pela bactéria Escherichia coli enterotoxigênica, também chamada de ETEC,
responsável por até 50% dos desarranjos
intestinais de quem viaja. Conhecida internacionalmente por Dukoral, esta vacina
oral efervescente, com sabor framboesa,
estimula as defesas imunológicas intestinais
e é produzida pela Sanofi Pasteur, divisão de
vacinas do grupo Sanofi-Aventis.
A ingestão de alimentos e água
contaminados é a fonte de contágio do
cólera e do ETEC no organismo humano.
“Para se evitar essas doenças é preciso tomar
cuidado com o que consome numa viagem.
Mas, como está fora de seu meio ambiente,
o viajante nem sempre encontra água e
alimento de qualidade. Por isso é melhor
tomar a vacina para se proteger”, afirma
o pediatra e infectologista José Geraldo
Ribeiro, professor de Medicina Preventiva
da Faculdade de Ciências Médicas de Minas
Gerais, médico responsável pelo setor de
vacinação do Instituto Hermes Pardim, em
Belo Horizonte.
A vacina da Sanofi Pasteur é a única
existente contra o ETEC e é indicada para
quem vai viajar para qualquer lugar do mundo
onde há problemas de saneamento básico.
Asma e crianças
cuidado redobrado com a limpeza
de preferência ao ar livre, com liberdade”,
sugere o dr. Bernardo Kiertsman, diretor
da Sociedade Paulista de Pneumologia e
Tisiologia e Chefe do Serviço de Pneumologia Pediátrica da FCM da Santa Casa de
São Paulo.
A asma, doença inflamatória crônica das vias aéreas, ataca principalmente as
crianças. Muitos fatores podem desencadear
uma crise, entre eles: mudanças climáticas,
baixa umidade do ar, fumaça de cigarro,
poeira, mofo e pêlos de animais. Em casa
a limpeza deve ser redobrada, pois é lá que
as crianças passam a maior parte do tempo. “Agora nas férias, é importante que as
crianças brinquem em ambiente saudável,
O quarto dos pequenos e, se possível, os demais ambientes da casa devem ser
bem arejados, sem carpetes ou tapetes, com
móveis não-estofados, e cortinas laminadas
ou painéis plastificados, facilmente laváveis.
Prateleiras devem ser sempre muito bem
limpas, e os armários e estantes, de preferência embutidos, protegidos da poeira. Não
se deve usar espanador ou vassoura. Locais
atingidos por mofo devem ser tratados com
uma solução de ácido fênico a 5%, borrifado,
uma ou duas vezes ao mês. Ainda de acordo
com o dr. Bernardo, é necessário evitar
ursos de pelúcia e aqueles “cobertorzinhos”
pendurados na chupeta, pois eles funcionam
como coletores de pó.
69
Revista ABCFARMA • Maio/08
Delboni Auriemo
parceria por bebês
prematuros
O laboratório Delboni Auriemo, uma
das 17 marcas da Diagnósticos da América –
DASA, firmou parceria com a ONG Viver e
Sorrir – Grupo de Apoio ao Prematuro para
ajudar crianças prematuras do Hospital São
Paulo, ligado à Universidade Federal de São
Paulo – Escola Paulista de Medicina. De acordo com o hospital, por volta de 15% dos bebês
nascidos no local são prematuros, 11% nascem
com peso inferior a 2 kg e 5% com menos de
1,5 kg. Para comprovar a importância da parceria, dados publicados por Hogan DP e Park JM,
em 2000 no Clinics in Perinatology, apontam que
17% das crianças que nascem com peso inferior
a 1,5 kg evoluem com atraso do desenvolvimento e 33% apresentam problemas respiratórios.
Além disso, o déficit motor está presente em
12% delas, 21% tem déficit de linguagem,
6% problemas de audição e 10% problemas
visuais. O acordo entre o Delboni Auriemo
e a ONG possibilita que os recém-nascidos
realizem exames de análises clínicas e de
imagem (Raio X, Ultrassonografia, Tomografia
Computadorizada, Ressonância Magnética
e Ecocardiograma) em todas as unidades da
marca e ainda disponibiliza sua completa estrutura durante o tratamento do indivíduo, que
pode prosseguir até a adolescência. “A nossa
intenção é propiciar melhor acompanhamento
e permitir um diagnóstico precoce das alterações e a instituição do tratamento adequado”,
afirma a Prof. Dra. Ana Lucia Goulart, Chefe
de Disciplina de Pediatria Neonatal da Universidade Federal de São Paulo e Diretora da
ONG Viver e Sorrir.
PARA SEU CONHECIMENTO
SANOFI PASTEUR
LANÇA VACINA contra DIARRÉIA PARA VIAJANTES
Antes de passar uma temporada
fora a turismo ou a trabalho, o brasileiro
agora pode se proteger contra duas doenças
típicas de viajantes: o cólera e a diarréia
causada pela bactéria Escherichia coli enterotoxigênica, também chamada de ETEC,
responsável por até 50% dos desarranjos
intestinais de quem viaja. Conhecida internacionalmente por Dukoral, esta vacina
oral efervescente, com sabor framboesa,
estimula as defesas imunológicas intestinais
e é produzida pela Sanofi Pasteur, divisão de
vacinas do grupo Sanofi-Aventis.
A ingestão de alimentos e água
contaminados é a fonte de contágio do
cólera e do ETEC no organismo humano.
“Para se evitar essas doenças é preciso tomar
cuidado com o que consome numa viagem.
Mas, como está fora de seu meio ambiente,
o viajante nem sempre encontra água e
alimento de qualidade. Por isso é melhor
tomar a vacina para se proteger”, afirma
o pediatra e infectologista José Geraldo
Ribeiro, professor de Medicina Preventiva
da Faculdade de Ciências Médicas de Minas
Gerais, médico responsável pelo setor de
vacinação do Instituto Hermes Pardim, em
Belo Horizonte.
A vacina da Sanofi Pasteur é a única
existente contra o ETEC e é indicada para
quem vai viajar para qualquer lugar do mundo
onde há problemas de saneamento básico.
Asma e crianças
cuidado redobrado com a limpeza
de preferência ao ar livre, com liberdade”,
sugere o dr. Bernardo Kiertsman, diretor
da Sociedade Paulista de Pneumologia e
Tisiologia e Chefe do Serviço de Pneumologia Pediátrica da FCM da Santa Casa de
São Paulo.
A asma, doença inflamatória crônica das vias aéreas, ataca principalmente as
crianças. Muitos fatores podem desencadear
uma crise, entre eles: mudanças climáticas,
baixa umidade do ar, fumaça de cigarro,
poeira, mofo e pêlos de animais. Em casa
a limpeza deve ser redobrada, pois é lá que
as crianças passam a maior parte do tempo. “Agora nas férias, é importante que as
crianças brinquem em ambiente saudável,
O quarto dos pequenos e, se possível, os demais ambientes da casa devem ser
bem arejados, sem carpetes ou tapetes, com
móveis não-estofados, e cortinas laminadas
ou painéis plastificados, facilmente laváveis.
Prateleiras devem ser sempre muito bem
limpas, e os armários e estantes, de preferência embutidos, protegidos da poeira. Não
se deve usar espanador ou vassoura. Locais
atingidos por mofo devem ser tratados com
uma solução de ácido fênico a 5%, borrifado,
uma ou duas vezes ao mês. Ainda de acordo
com o dr. Bernardo, é necessário evitar
ursos de pelúcia e aqueles “cobertorzinhos”
pendurados na chupeta, pois eles funcionam
como coletores de pó.
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Revista ABCFARMA • Maio/08
Delboni Auriemo
parceria por bebês
prematuros
O laboratório Delboni Auriemo, uma
das 17 marcas da Diagnósticos da América –
DASA, firmou parceria com a ONG Viver e
Sorrir – Grupo de Apoio ao Prematuro para
ajudar crianças prematuras do Hospital São
Paulo, ligado à Universidade Federal de São
Paulo – Escola Paulista de Medicina. De acordo com o hospital, por volta de 15% dos bebês
nascidos no local são prematuros, 11% nascem
com peso inferior a 2 kg e 5% com menos de
1,5 kg. Para comprovar a importância da parceria, dados publicados por Hogan DP e Park JM,
em 2000 no Clinics in Perinatology, apontam que
17% das crianças que nascem com peso inferior
a 1,5 kg evoluem com atraso do desenvolvimento e 33% apresentam problemas respiratórios.
Além disso, o déficit motor está presente em
12% delas, 21% tem déficit de linguagem,
6% problemas de audição e 10% problemas
visuais. O acordo entre o Delboni Auriemo
e a ONG possibilita que os recém-nascidos
realizem exames de análises clínicas e de
imagem (Raio X, Ultrassonografia, Tomografia
Computadorizada, Ressonância Magnética
e Ecocardiograma) em todas as unidades da
marca e ainda disponibiliza sua completa estrutura durante o tratamento do indivíduo, que
pode prosseguir até a adolescência. “A nossa
intenção é propiciar melhor acompanhamento
e permitir um diagnóstico precoce das alterações e a instituição do tratamento adequado”,
afirma a Prof. Dra. Ana Lucia Goulart, Chefe
de Disciplina de Pediatria Neonatal da Universidade Federal de São Paulo e Diretora da
ONG Viver e Sorrir.
ENCONTROS
Texto e Fotos: Francisco Colombo
EMPRESAS PRESTADORAS DE
SERVIÇO ORGANIZAM ALMOÇO
COM PRESIDENTE DO SENADO
presidente do Senado,
aribaldi Alves
ilho, ao centro da mesa, em almoço organi ado pela
E
ASSE
O presidente da Associação Comercial de São Paulo e da
A CEBRASSE, Central Brasileira de Empresas
de Serviço organizou um almoço, em São Paulo, em torno do pre- Federação das Associações Comerciais do estado de São Paulo, Alensidente do Senado, senador Garibaldi Alves Filho, e que teve, entre car Burti, também presente no almoço, ressaltou a importância da
conscientização dos empreendedores do setor de serviço, com vistas
outros convidados, o presidente da ABCFARMA, Pedro Zidoi.
A CEBRASSE representa 60 mil empresas em todo o país, à união que gerará a força suficiente para fazer com que a burocracia
seja eliminada, dando lugar ao estritamente necessário.
num mercado que gera cerca de 8 milhões de empregos diretos.
Paulo Lofreta, presidente nacional da CEBRASSE, destacou
a importância de uma legislação própria para a terceirização de serviços, um dos setores mais onerados do país, e lembrou que aquele
almoço servia para homenagear o senador Garibaldi Alves Filho, que
prontamente aceitou o convite para participar do evento da Central
e ouvir os anseios dos empresários do setor de serviços.
Medidas provisórias
Em sua fala, durante o almoço, o presidente do Senado,
ressaltou o seu esforço em recuperar a credibilidade daquela casa
legislativa, tanto interna como externamente. Salientou ainda os
efeitos maléficos das Medidas Provisórias que, entre outroas consequências práticas, “trancam” a pauta do governo, impedindo que
Para o atual secretário do Trabalho e Emprego do Estado leis importantes sejam aprovadas, além de limitarem o poder de veto
de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, o Congresso Nacional do presidente às leis aprovadas.
não pode ficar de joelhos, à mercê das medidas provisórias editadas
“É necessário lutar-se por um Congresso mais forte e
pelo Poder Executivo.
mais valorizado, para que ele possa representar o nosso povo
condignamente”, concluiu o senador Garibaldi Alves Filho.
a foto, a partir da esquerda, o presidente da A ES e
da A ES , Alencar urti, o presidente da E
ASSE,
aulo ofreta, o Secretário de Emprego e rabalho do
Estado de São aulo, uilherme Afif Domingue e o
presidente do SES
, osé Maria hapina Alca ar.
Acima, o presidente do Senado, aribaldi
Alves ilho, com o presidente da
A
A MA, edro idoi
72
Revista ABCFARMA • Maio/08
OS ARTISTAS DO MÊS
Iniciamos no mês passado a seção Você é um arsta?, em que destacamos os dons arscos de
profissionais de farmácia de todo o país. Nesta edição, dois desses profissionais-arstas.
MEIRE CARDOSO FERREIRA JUARA
DANIEL MARX
POETA, MATO GROSSO
ATOR E ESCRITOR, SÃO PAULO
Meire Cardoso Ferreira é balconista da Drogaria Lisboa,
em Juara –MT, há dez anos. A empresa em que trabalha foi fundada em
16 de agosto de 1989, por intermédio de um sonho do proprietário, Walter
Dias do Nascimento, que acreditou no desenvolvimento da cidade de
Juara, através da assistência farmacêutica em pleno sentido, e na melhoria
da qualidade de vida da sua população.
Meire Cardoso Ferreira é poeta e este é um de seus trabalhos
Caminho Dez
Dez são os dedos das mãos e dez os dedos dos pés.
Dez é a base do nosso sistema numérico.
Dez são os mandamentos de Deus.
Dez são as normas de cuidado de qualquer empresa, simples que seja. O sonho de
sobreviver persiste, por dez vezes.
Ninguém quer deixar de existir.
A morte assusta até mesmo a empresa.
Dez lágrimas de mães, mais dez lágrimas de pais, no momento da notícia avassaladora, já temos milhões de lágrimas, lágrimas humanas que rolam, pela falta de contar até dez.
Zero é a prudência, a paciência, entretanto, o descuido.A fé na sorte, o torna indisciplinado. Fere corações, mata, despedaça sonhos.
Dez é a nota da ignorância, da maldade.
Dez rios jorram de corações deprimidos e água salgada que rolam em meio ao deserto,
de uma vida vazia. Sem compromisso com a paz interior. Aqui começa uma esperança...
Aprender a respirar. A vida bela, o lado belo da vida.
Seja ofegante ou em busca da serenidade. A respiração leve, momento a momento,
mas como vale a pena perder o fôlego; são instantes de pura emoção. Vivendo, respirando,
conversando até com quem já se foi. Ou com quem nem chegou.
E o dom do diálogo. Perde-se a voz, o fôlego. Um arrepio chega, é o aviso que algo
mexeu com você. O coração acelera. Que vontade de parar o tempo... Esse caminho é dez.’
( Meire, abril 2008)
Daniel Marx trabalha há oito anos
como balconista na Drogaria São Paulo da Av.
Brigadeiro Luiz Antônio-SP, e procura levar
sua vida artística paralelamente, dando aulas
de teatro nos fins de semana em uma produtora
e atuando como ator profissional. Além de ator
profissional, é também escritor e roteirista.
Atua na área há cerca de 10 anos e já trabalhou
com grandes nomes como Bruno Barreto, no
filme O Casamento de Romeu e Julieta, ao lado
de Luana Piovani e Marco Ricca, e com Hector
Babenco no filme Carandiru, onde atuou com
Lázaro Ramos, Vagner Moura e Rodrigo Santoro. Já atuou em mais de 18 peças de teatro,
entre elas À Beira da Loucura, de sua autoria,
e Médico à força, de Molière. A diretoria da
Drogaria São Paulo já incentivou o trabalho
de Daniel Marx em um dos seus espetáculos,
tanto financeiramente, através de patrocínio,
como incentivando os funcionários a irem ao
teatro, inclusive disponibilizando um carro
para trazê-los do litoral e do interior para
assistirem ao espetáculo. Daniel está trabalhando atualmente em dois longas-metragens,
uma peça de teatro, um livro e um programa esportivo via internet, além de batalhar
para colocar uma peça de teatro em cartaz:
Nem só de herança vive o homem, além de um
curta-metragem, Marcas da maldade.
ABCFARMA E VOCÊ
UM SHOW DE SUCESSO
Rua Santa Isabel, 160 - 5º andar cj 51 Vila Buarque - São Paulo/SP - CEP: 01221-010
Fone: (11) 3223-8677 - Fax: (11) 3331-2088
Site: www.abcfarma.org.br | E-mail: [email protected]
INFORMAÇÕES PARA PRESCRIÇÃO: PRELONE®. fosfato sódico de prednisolona. MS - 1.0573.0330. Indicações: 1. Distúrbios Endócrinos: Insuficiência adrenocortical; hiperplasia adrenal congênita; tireoidite não-supurativa; hipercalcemia associada ao câncer. 2- Distúrbios
Reumáticos: Artrite psoriática, artrite reumatóide, incluindo artrite reumatóide juvenil (em casos particulares serão utilizadas terapias de manutenção de baixas doses); espondilite anquilosante; bursite aguda e subaguda; tenossinovite aguda inespecífica; artrite gotosa aguda;
osteoartrite pós-traumática; sinovites osteoartríticas; epicondilites. 3- Colagenoses: Em casos particulares de lúpus eritematoso sistêmico, cardite reumática aguda. 4- Doenças Dermatológicas: Pênfigo; dermatite herpetiforme bolhosa; eritema multiforme grave; dermatite
esfoliativa; micoses fungóides; psoríase grave; dermatite seborréica grave. 5- Estados Alérgicos: Condições alérgicas graves ou incapacitantes refratárias aos meios adequados de tratamentos convencionais; rinite alérgica perene ou sazonal; asma brônquica; dermatite de
contato; dermatite atópica; doenças do soro; hipersensibilidade a drogas. 6- Doenças Oftálmicas: Processos inflamatórios e alérgicos graves: envolvendo oolho e seus anexos como úlceras marginais alérgicas da córnea; herpes zoster oftálmico; inflamação do segmento anterior;
coroidite e uveíte posterior difusa; oftalmia simpática; conjuntivite alérgica; ceratite; coriorretinite; neurite óptica; irites e iridociclites. 7- Doenças Respiratórias: Sarcoidose sintomática; Síndrome de Löefler não-tratável por outros meios; beriliose; tuberculose pulmonar fulminante
ou disseminada; pneumonite por aspiração. 8- Distúrbios Hematológicos: Púrpura trombocitopênica idiopática em adultos; trombocitopenia secundária em adultos; anemia hemolítica adquirida (auto-imune); eritroblastopenia; anemia hipoplásica congênita (eritróide). 9- Doenças
Neoplásicas: Leucemia e linfomas em adultos; leucemia aguda infantil. 10- Estados Edematosos: Para indução de diurese ou remissão da proteinúria na síndrome nefrótica idiopática ou por lúpus eritematoso, sem uremia. 11- Doenças Gastrintestinais: Colite ulcerativa e enterite
regional. 12- Doenças Neurológicas: Exacerbações agudas da esclerose múltipla. 13- Outros: Meningite tuberculosa com bloqueio subaracnóide ou bloqueio iminente, quando utilizado concomitantemente a quimioterápicos antituberculosos apropriados. Triquinose com
envolvimento neurológico ou do miocárdio. Também para dermatomiosite sistêmica (polimiosite). Contra-indicações: INFECÇÕES FÚNGICAS SISTÊMICAS; HIPERSENSIBLIDADE À PREDNISOLONA E A QUALQUER OUTRO COMPONENTE DA FÓRMULA. Precauções e Advertências:
EM CASOS DE INSUFICIÊNCIA ADRENOCORTICAL INDUZIDA POR PREDNISOLONA, PODE-SE MINIMIZAR O QUADRO POR REDUÇÃO GRADUAL DA DOSAGEM. DEVIDO À POSSIBILIDADE DE PERSISTÊNCIA DESSE QUADRO APÓS A INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO POR
ALGUM TEMPO, PODE SER NECESSÁRIO REINICIAR A CORTICOTERAPIA EM SITUAÇÕES DE ESTRESSE. EM PACIENTES PORTADORES DE HIPOTIREOIDISMO OU COM CIRROSE, EXISTE AUMENTO DO EFEITO DO CORTICOSTERÓIDE. PACIENTES PORTADORES DE HERPES
SIMPLES OCULAR DEVEM UTILIZAR CORTICOSTERÓIDES COM CAUTELA POIS PODE HAVER POSSÍVEL PERFURAÇÃO DE CÓRNEA. A MENOR DOSE POSSÍVEL DE CORTICOSTERÓIDE DEVE SER UTILIZADA A FIM DE SE CONTROLAR AS CONDIÇÕES SOB TRATAMENTO.
QUANDO A REDUÇÃO DA DOSAGEM FOR POSSÍVEL, ESTA DEVE SER FEITA GRADUALMENTE. PODEM APARECER DISTÚRBIOS PSÍQUICOS QUANDO DO USO DE CORTICOSTERÓIDES, VARIANDO DESDE EUFORIA, INSÔNIA, ALTERAÇÃO DO HUMOR, ALTERAÇÃO DE
PERSONALIDADE, DEPRESSÃO GRAVE ATÉ MANIFESTAÇÕES DE PSICOSE OU INSTABILIDADE EMOCIONAL. TENDÊNCIAS PSICÓTICAS PREEXISTENTES PODEM SER AGRAVADAS PELOS CORTICOSTERÓIDES. DEVE HAVER CUIDADO NA UTILIZAÇÃO DE ESTERÓIDES EM
CASOS DE COLITE ULCERATIVA NÃO-ESPECÍFICA CASO HAJA POSSIBILIDADE DE PERFURAÇÃO IMINENTE, ABSCESSO OU OUTRAS INFECÇÕES PIOGÊNICAS; DIVERTICULITE; ANASTOMOSES DE INTESTINO; ÚLCERA PÉPTICA ATIVA OU LATENTE; INSUFICIÊNCIA RENAL;
HIPERTENSÃO; OSTEOPOROSE E MIASTENIA GRAVIS. O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS SOB CORTICOTERAPIA PROLONGADA DEVEM SER OBSERVADOS CUIDADOSAMENTE. EMBORA ESTUDOS CLÍNICOS CONTROLADOS TENHAM DEMONSTRADO A
EFETIVIDADE DOS CORTICOSTERÓIDES EM AUMENTAR A RAPIDEZ DA RESOLUÇÃO DO PROBLEMA DAS EXACERBAÇÕES AGUDAS DA ESCLEROSE MÚLTIPLA, ELES NÃO DEMONSTRARAM QUE OS CORTICOSTERÓIDES AFETAM O RESULTADO FINAL DO HISTÓRICO NATURAL
DA DOENÇA. OS ESTUDOS MOSTRAM QUE DOSES RELATIVAMENTE MAIORES DE CORTICOSTERÓIDES SÃO NECESSÁRIAS PARA ALCANÇAR UM EFEITO SIGNIFICATIVO. PRESSÃO ARTERIAL, PESO CORPORAL, DADOS ROTINEIROS DE LABORATÓRIO, INCLUINDO GLICOSE
PÓS-PRANDIAL DE 2 HORAS E POTÁSSIO SÉRICO, RAIO X DE TÓRAX E PARTES SUPERIORES DEVEM SER OBTIDOS A INTERVALOS REGULARES. EM PACIENTES SOB TERAPIA COM CORTICOSTERÓIDES SUBMETIDOS A SITUAÇÕES INCOMUNS DE ESTRESSE, RECOMENDASE QUE A DOSAGEM DE CORTICOSTERÓIDES SEJA AUMENTADA RAPIDAMENTE, ANTES, DURANTE E APÓS A SITUAÇÃO ESTRESSANTE. OS CORTICOSTERÓIDES PODEM MASCARAR ALGUNS SINAIS DE INFECÇÃO E NOVAS INFECÇÕES PODEM APARECER DURANTE O
TRATAMENTO. O USO PROLONGADO DE CORTICOSTERÓIDES PODE PRODUZIR CATARATA SUBCAPSULAR POSTERIOR, GLAUCOMA COM POSSÍVEL LESÃO DOS NERVOS ÓPTICOS E PODE AUMENTAR A OCORRÊNCIA DE INFECÇÕES SECUNDÁRIAS OCULARES DEVIDO A
FUNGOS E VIROSES. DOSES MÉDIAS E ELEVADAS DE HIDROCORTISONA E CORTISONA PODEM CAUSAR ELEVAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL, RETENÇÃO DE SÓDIO E ÁGUA E AUMENTO DA EXCREÇÃO DE POTÁSSIO. ESSES EFEITOS OCORREM MENOS FREQÜENTEMENTE
COM OS DERIVADOS SINTÉTICOS, A NÃO SER QUANDO UTILIZADOS EM ALTAS DOSES. TODOS OS CORTICOSTERÓIDES AUMENTAM A EXCREÇÃO DE CÁLCIO. QUANDO EM TERAPIA COM CORTICOSTERÓIDES OS PACIENTES NÃO DEVEM SER VACINADOS CONTRA VARÍOLA.
OUTRAS IMUNIZAÇÕES NÃO DEVEM SER FEITAS EM PACIENTES SOB CORTICOTERAPIA, ESPECIALMENTE EM ALTAS DOSES, DEVIDO AOS POSSÍVEIS RISCOS DE COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS E A AUSÊNCIA DE RESPOSTA IMUNE. CRIANÇAS E ADULTOS SOB TERAPIA
IMUNOSSUPRESSORA SÃO MAIS SENSÍVEIS A INFECÇÕES DO QUE INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS. VARICELA E SARAMPO, POR EXEMPLO, PODEM TER UM CURSO MAIS GRAVE E ATÉ FATAL EM CRIANÇAS E ADULTOS NÃO-IMUNES SOB CORTICOTERAPIA. EM CRIANÇAS E
ADULTOS QUE NÃO TIVERAM INFECÇÕES CAUSADAS POR ESSES AGENTES, DEVE-SE TER O CUIDADO ESPECIAL DE EVITAR A EXPOSIÇÃO AOS MESMOS. DESCONHECE-SE COMO A DOSE, VIA E DURAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO DE CORTICOSTERÓIDES PODEM AFETAR O
RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE INFECÇÃO DISSEMINADA. A CONTRIBUIÇÃO DA CAUSA DA DOENÇA E/OU TRATAMENTO PRÉVIO COM CORTICOSTERÓIDES A ESTE RISCO TAMBÉM É DESCONHECIDA. MEDICAMENTOS IMUNOSSUPRESSORES PODEM ATIVAR FOCOS
PRIMÁRIOS DE TUBERCULOSE. OS MÉDICOS QUE ACOMPANHAM PACIENTES SOB IMUNOSSUPRESSÃO DEVEM ESTAR ALERTAS QUANTO À POSSIBILIDADE DE SURGIMENTO DE DOENÇA ATIVA, TOMANDO, ASSIM TODOS OS CUIDADOS PARA O DIAGNÓSTICO PRECOCE
E TRATAMENTO. O USO DE PREDNISOLONA EM TUBERCULOSE ATIVA DEVE SER RESTRITO A CASOS DE TUBERCULOSE FULMINANTE OU DISSEMINADA, NAS QUAIS O CORTICOSTERÓIDE É USADO PARA O CONTROLE DA DOENÇA ASSOCIADO A UM REGIME ANTITUBERCULOSO
APROPRIADO. QUANDO OS CORTICOSTERÓIDES FOREM INDICADOS A PACIENTES COM TUBERCULOSE LATENTE OU COM REATIVIDADE À TUBERCULINA É NECESSÁRIA RIGOROSA OBSERVAÇÃO, POIS PODE HAVER REATIVAÇÃO DA DOENÇA. DURANTE CORTICOTERAPIA
PROLONGADA, ESTES PACIENTES DEVEM RECEBER QUIMIOPROFILAXIA. USO NA GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: COMO ESTUDOS ADEQUADOS DE REPRODUÇÃO HUMANA NÃO FORAM FEITOS COM CORTICOSTERÓIDES, O USO DE PREDNISOLONA NA GRAVIDEZ, LACTAÇÃO
OU EM MULHERES COM POTENCIAL DE ENGRAVIDAR, REQUER QUE OS POSSÍVEIS BENEFÍCIOS DA DROGA JUSTIFIQUEM O RISCO POTENCIAL PARA A MÃE, EMBRIÃO OU FETO. LACTAÇÃO: A PREDNISOLONA É EXCRETADA NO LEITE MATERNO EM BAIXOS NÍVEIS. MEDIDAS
DE CAUTELA DEVEM SER TOMADAS QUANDO A PREDNISOLONA É ADMINISTRADA A LACTANTES. CRIANÇAS NASCIDAS DE MÃES QUE RECEBERAM CORTICOSTERÓIDES DURANTE A GRAVIDEZ, DEVEM SER CUIDADOSAMENTE OBSERVADAS QUANTO AO SURGIMENTO
DE HIPOADRENALISMO. Interações medicamentosas: Drogas como os barbituratos, que induzem a atividade das enzimas metabólicas hepáticas da fração microssomal, podem aumentar o metabolismo da prednisolona, requerendo, em terapias concomitantes, o aumento da
dosagem de prednisolona. Reações adversas:ÊUÊ 1,"$
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"°ÊPOSOLOGIA: ATENÇÃO: UTILIZAR A PIPETA EXCLUSIVA QUE ACOMPANHA O PRODUTO. ESTA
PIPETA ESTÁ GRADUADA DE ML EM ML. EM CASO DE DÚVIDA CONSULTE SEU MÉDICO (1 ML DE SOLUÇÃO EQUIVALE A 3 MG PREDNISOLONA. CADA MG DE PREDNISOLONA EQUIVALE A 1,34 MG DE FOSFATO SÓDICO DE PREDNISOLONA). A dosagem inicial de PRELONE®
pode variar de 5 a 60 mg por dia, dependendo da doença específica que está sendo tratada. As doses de PRELONE® requeridas são variáveis e devem ser individualizadas de acordo com a doença em tratamento e a resposta do paciente. Para bebês e crianças, a dosagem
recomendada deve ser controlada pela resposta clínica e não pela adesão estrita ao valor indicado pelos fatores idade e peso corporal. Iniciar a terapia com a menor dose da posologia em idosos. A dosagem deve ser reduzida ou descontinuada gradualmente quando a droga for
administrada por mais do que alguns dias. Crianças: A dose pediátrica inicial pode variar de 0,14 a 2 mg/kg de peso por dia, ou de 4 a 60 mg por metro quadrado de superfície corporal por dia, administrados de 3 a 4 vezes por dia. Posologias para recém-nascidos e crianças
devem ser orientadas segundo as mesmas considerações feitas para adultos, ao invés de se adotar rigidez estrita aos índices para idade ou peso corporal. Na Síndrome Nefrótica utiliza-se 60mg/m2/dia em 3 vezes ao dia por 4 semanas, seguidas de 40mg/m2 em dias alternados,
por 4 semanas. Em situações de menor gravidade, doses mais baixas, geralmente, são suficientes, enquanto que para alguns pacientes, altas doses iniciais podem ser necessárias. A dose inicial deve ser mantida ou ajustada até que a resposta satisfatória seja notada. Depois
disso deve-se determinar a dose de manutenção por pequenos decréscimos da dose inicial a intervalos de tempo determinados, até que se alcance a dose mais baixa para se obter uma resposta clínica adequada. Deve-se ter em mente que é necessária uma constante observação
em relação à dosagem de PRELONE®. Se por um período razoável de tempo não ocorrer resposta clínica satisfatória, o tratamento com PRELONE® deve ser interrompido e o paciente transferido para outra terapia apropriada. Incluem-se as situações nas quais pode ser
necessário ajuste na dose: mudança no estado clínico secundário por remissão ou exacerbação no processo da doença, a suscetibilidade individual do paciente à droga e o efeito da exposição do paciente a situações estressantes não-diretamente relacionadas à doença em
tratamento; se for necessário que o tratamento seja interrompido, é recomendado que a retirada seja gradual e nunca abrupta. SUPERDOSAGEM: Não há relatos da ingestão acidental de grandes quantidades de prednisolona em período de tempo curto. O tratamento da
superdosagem aguda é por lavagem gástrica imediata ou indução de vômito. O uso prolongado de corticosteróides pode produzir sintomas psíquicos; face de lua cheia; depósitos anormais de gordura; retenção de líquido; aumento do apetite; ganho de peso; hipertricose; acne;
estrias; equimoses; sudorese aumentada; pigmentação; pele seca e descamativa; perda de cabelo; aumento da pressão arterial; taquicardia; tromboflebite; resistência diminuída às infecções; balanço negativo de nitrogênio com retardo da cicatrização; cefaléia; fraqueza; distúrbios
menstruais; sintomas acentuados da menopausa; neuropatias; distúrbios psíquicos; fraturas; osteoporose; úlcera péptica; tolerância diminuída à glicose; hipocalemia e insuficiência adrenal. Em crianças observou-se hepatomegalia e distensão abdominal. Nos casos de
superdosagem crônica em pacientes portadores de doença grave que necessitem de corticoterapia contínua, deve-se reduzir a dose de prednisolona, por um período de tempo, ou deve-se introduzir o tratamento em dias alternados.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
A PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
Prelone sol or_MB_02
CPD 2561703 08/07 BU 03
CLOPIVIX (bissulfato de clopidogrel) - USO ADULTO - Via oral - Na forma de comprimidos revestidos contendo 97,875 mg de clopidogrel, correspondendo a 75 mg de clopidogrel base. CONTRA-INDICAÇÕES: Clopidogrel é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade
conhecida ao clopidogrel ou a qualquer dos componentes do produto; Pacientes com sangramento patológico ativo, com úlcera péptica ou hemorragia intracraniana. Não há experiência suficiente de uso de clopidogrel em grávidas ou lactantes e o medicamento deve ser evitado
nessas condições. A segurança e a eficácia em crianças ainda não foram estabelecidas. ATENÇÃO: ESTE MEDICAMENTO É UM SIMILAR QUE PASSOU POR TESTES E ESTUDOS QUE COMPROVAM A SUA EFICÁCIA, QUALIDADE E SEGURANÇA, CONFORME LEGISLAÇÃO
VIGENTE. ADVERTÊNCIAS: Este medicamento é de uso exclusivo via oral. Não deve ser administrado por outra via. Usar com cautela em pacientes com risco de sangramento por trauma, cirurgia ou outras condições, tais como uso de substâncias que possam provocar lesões
gastrintestinais. Ainda há pouca experiência com CLOPIVIX em pacientes com distúrbios hepáticos e possibilidade de diáteses hemorrágicas. ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DO CIRURGIÃODENTISTA. USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO. Pacientes idosos: Não há necessidade de ajuste de dose em idosos com insuficiência renal ou com insuficiência hepática leve a moderada. Gravidez e lactação: Não há experiência suficiente de uso de
CLOPIVIX em grávidas ou lactantes e o medicamento deve ser evitado nessas condições. A segurança e a eficácia em crianças ainda não foram estabelecidas. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Administração concomitante com ácido acetilsalicílico, antiinflamatórios nãohormonais, heparina ou varfarina deve ser feita com cautela. Não há interação clinicamente importante entre clopidogrel e atenolol, nifedipino, fenobarbital, cimetidina, estrogênios, digoxina e teofilina. Interações Farmacocinéticas e Farmacodinâmicas: Interações com agentes
antitrombóticos: Em estudo controlado com placebo, a administração concomitante de ácido acetilsalicílico 500 mg duas vezes ao dia por 1 dia durante a administração repetida de clopidogrel uma vez ao dia, levou a um aumento não significativo do tempo de sangramento no
estado de equilíbrio de 2,3 para 3,6 vezes, comparado com a administração de placebo e clopidogrel. A agregação plaquetária induzida pelo ADP não foi afetada pela administração concomitante do ácido acetilsalicílico. Estes resultados indicam que o uso ocasional de ácido
acetilsalicílico é permissível, com cautela, durante o uso de clopidogrel. A segurança da administração concomitante crônica de ácido acetilsalicílico e clopidogrel ainda não foi estabelecida. Não foi demonstrada interação farmacológica entre clopidogrel e heparina quando as
duas drogas foram administradas concomitantemente em indivíduos sadios. A segurança desta associação não está ainda estabelecida e, portanto, deverá ser realizada com precaução. Agentes Trombolíticos: A segurança da administração concomitante de clopidogrel e do
agente trombolítico Ativador Recombinante do Plasminogênio Tecidual (rTPA) foi avaliada em pacientes com infarto do miocárdio recente não complicado. A incidência de sangramento foi similar àquela observada quando o rt-PA e a heparina são co-administrados com ácido
acetilsalicílico. A segurança da administração concomitante do clopidogrel com o outro agente trombolítico não foi formalmente estabelecida e deve ser realizada com cuidado. Antiinflamatórios Não-Hormonais: Em um estudo clinico conduzido em voluntários saudáveis, a
administração concomitante de clopidogrel e naproxeno aumentou a perda de sangue gastrintestinal oculto. Entretanto, devido à falta de estudos da interação com outros antiinflamatórios não-hormonais não está claro se há aumento de risco do sangramento gastrintestinal
com todos antiinflamatórios não-hormonais. Conseqüentemente, antiinflamatórios não-hormonais e clopidogrel devem ser co-administrados com cautela. Heparina: Em um estudo clínico conduzido com sujeitos saudáveis, o clopidogrel não necessitou de modificação da dose
de heparina nem alterou o efeito da heparina na coagulação. A co-administração da heparina não teve nenhum efeito na inibição da agregação plaquetária induzida pelo clopidogrel. A interação farmacodinâmica entre o clopidogrel e a heparina é possível, conduzindo ao risco
aumentado do sangramento, conseqüentemente, o uso concomitante deve ser realizado com cuidado. Outra terapia concomitante: Um número de outros estudos clínicos foram conduzidos com o clopidogrel e outros medicamentos concomitantes para investigar o potencial de
interações farmacodinâmicas e farmacocinéticas. Nenhuma interação clinica significativa foi observada quando o clopidogrel foi co-administrado com atenolol, nifedipino, ou atenolol e nifedipino. Além disso, a atividade farmacodinâmica do clopidogrel não foi influenciada
significativamente pela co-administração de fenobarbital, cimetidina, ou estrógeno. A farmacocinética da digoxina ou teofilina não foi modificada pela co-administração de clopidogrel. Antiácidos não modificam a extensão de absorção de clopidogrel. Os dados dos estudos com
os microssomos hepáticos humanos indicaram que o ácido carboxílico, metabólito do clopidogrel pode inibir a atividade do Citocromo P4502C9. Isto poderia potencialmente levar a níveis aumentados no plasma de drogas como a fenitoína e a tolbutamida e os antiinflamatórios
não-hormonais, que são metabolizados pelo Citocromo P4502C9. Dados do estudo de CAPRIE indicam que a fenitoína e a tolbutamida podem ser co-administradas com segurança com clopidogrel. Estudos da interação com clopidogrel e algumas drogas administradas geralmente
nos pacientes com doença aterotrombótica não foram realizados. Entretanto, os pacientes que participaram de estudos clínicos com clopidogrel receberam uma variedade de medicações concomitantes incluindo diuréticos, beta bloqueadores, IECA, antagonistas de calcio,
agentes redutores de colesterol, vasodilatadores coronarianos, antidiabéticos (incluindo insulina), antiepiléticos, terapia de reposição hormonal e antagonistas de GPIIb/IIIa sem evidência de interações significativas. Não foram demonstradas interações clinicamente significativas
com medicações concomitantes como: diuréticos, IECA, antagonistas do cálcio, agentes redutores do colesterol, vasodilatadores coronários, antidiabéticos, antiepilépticos e terapia de reposição hormonal. REAÇÕES ADVERSAS: Estudos mostram que a tolerabilidade do
clopidogrel foi similar à do ácido acetilsalicílico. Os efeitos mais comumente observados são: cefaléias, tonturas e parestesias, vertigens (raros), diarréia, dor abdominal, dispepsia, úlcera gástrica e duodenal, gastrite, vômitos, náusea, constipação, flatulência, aumento do tempo
de hemorragia e plaquetopenia, erupção cutânea, prurido, neutropenia, leucopenia e eosinofilia. Outros efeitos raros encontrados: Síndromes hemorrágicas (hemorragia intracraniana, gastrintestinal e retroperitonea); foram reportados casos graves de síndrome hemorrágica
cutânea (púrpura), músculo-esquelética (hemartrose, hematoma), hemorragia ocular (conjuntival, intra-ocular, retiniana), epístaxis, síndrome hemorrágica do trato respiratório (hemoptise, hemorragia pulmonar), hematúria e hemorragia de feridas cirúrgicas; Doenças do sangue
e do sistema linfático: - Muito raros: Púrpura Trombocitopénica Trombótica (PTT), Trombocitopenia grave, Agranulocitose, Granulocitopenia, Anemia aplástica/Pancitopenia, Anemia. Doenças do sistema imunitário: - Muito raros: Reações anafiláticas; Perturbações do foro
psiquiátrico: Muito raros: Estados confusionais e Alucinações; Doenças do sistema nervoso: - Muito raros: Alterações gustativas; Vasculopatias: - Muito raros: Vasculite, Hipotensão; Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino: - Muito raros: Broncoespasmo, Pneumonia
intersticial. Doenças grastrointestinais: - Muito raros: Pancreatite, colite (incluindo colite ulcerosa ou linfocítica), Estomatite; Afecções hepatobiliares: - Muito raros: Insuficiência hepática aguda, Hepatite; Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas: - Muito raros: Angioedema,
Dermatite bolhosa (eritema multiforme, Síndrome de Stevens-Johnson, Necrólise epidérmica tóxica), Rash eritematoso, Urticária, Eczema e Líquen plano; Afecções musculo-esqueléticas, dos tecidos conjuntivos e dos ossos: - Muito raros: Artralgia, Artrite, Mialgia; Doenças
renais e urinárias: - Muito raros: Glomerulonefrite Perturbações gerais e alterações no local de administração: - Muito raros: Febre. Exames complementares de diagnóstico: - Muito raros: Alterações dos parâmetros laboratoriais da função hepática, Aumento da creatinina
sanguínea. SUPERDOSAGEM: A superdosagem após a administração de clopidogrel pode conduzir ao prolongamento do tempo de hemorragia e a complicações hemorrágicas subseqüentes. Se ocorrer hemorragia deve ser considerada a terapêutica apropriada. Não foi encontrado
nenhum antídoto da atividade farmacológica do clopidogrel. Se for necessária uma correção imediata do tempo de hemorragia (que se encontra prolongado), deverá ser feita uma transfusão de plaquetas, que poderá reverter os efeitos do clopidogrel. ARMAZENAGEM: Conservar
em temperatura ambiente. Proteger da luz e umidade. M.S.: 1.5143.0013.004-7 (28 cpr rev). M.S.: 1.5143.0013.006-3 (14 cpr rev). Farmacêutico Responsável: Erisson Renato Jara Jerola - CRF/SP-16.445. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
CLISTIN: USO ORAL, USO ADULTO E PEDIÁTRICO (acima de 2 anos).Comprimidos: caixas com 12 comprimidos de 10 mg. Xarope: frascos com 100 ml. INDICAÇÕES: Clistin está indicado para o alívio dos sintomas associados com rinite alérgica como: coriza, espirros e prurido
nasal, ardor e prurido ocular. Os sinais e sintomas oculares e nasais são rapidamente aliviados após a administração oral do produto. Clistin está também indicado para o alívio dos sinais e sintomas de urticária e outras afecções dermatológicas alérgicas. CONTRA-INDICAÇÕES:
Clistin está contra-indicado em pacientes que tenham demonstrado hipersensibilidade ou idiossincrasia a seus componentes. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: Pacientes com doença no fígado ou insuficiência renal, a dose inicial deverá ser diminuída para um comprimido ou
10 ml (10mg) em dias alternados. Neste caso, procure seu médico. Este medicamento não deve ser utilizado por crianças menores de 2 anos de idade. Informe ao médico ou cirurgião dentista o aparecimento de reações indesejáveis. Uso durante a gravidez e lactação Não está
estabelecido se o uso de Clistin pode acarretar riscos durante a gravidez ou lactação. Portanto, o medicamento só deverá ser utilizado se os benefícios potenciais para a mãe justificarem o risco potencial para o feto. Considerando que a loratadina é excretada no leite materno
e devido ao aumento de risco do uso de anti-histamínicos por crianças, particularmente por recém- nascidos e prematuros, deve-se optar ou pela descontinuação da lactação ou pela interrupção do uso do produto. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Clistin não tem mostrado
efeito aditivo com bebidas alcoólicas. Alterações em exames laboratoriais: Comunique seu médico se você for fazer algum teste de pele para detectar alergia. O tratamento com Clistin deverá ser suspenso dois dias antes da execução do teste, pois este medicamento poderá
afetar os resultados. REAÇÕES ADVERSAS: Junto com efeitos necessários para o seu tratamento, os medicamentos podem causar efeitos não desejados. Apesar de nem todos os efeitos colaterais ocorrerem, você deve procurar atendimento médico caso algum deles ocorra.
Clistin geralmente não causa secura na boca ou sonolência. Os efeitos mais comuns são: dor de cabeça, cansaço, perturbação estomacal, nervosismo e erupções da pele. Em casos raros, perda de cabelo, reações alérgicas severas e problemas de fígado foram relatados.
POSOLOGIA: Adultos e crianças acima de 12 anos Um comprimido ou 10 ml de Clistin (10 mg), uma vez por dia. Crianças de 2 a 12 anos Peso corporal abaixo de 30 kg: 5 ml (5 mg) de Clistin Xarope, uma vez por dia. Peso corporal acima de 30 kg: 10 ml (10 mg) ou 1 comprimido
de Clistin (10 mg), uma vez por dia. SUPERDOSAGEM: Se você utilizar grande quantidade deste medicamento, procure imediatamente socorro médico levando a bula do produto. Deve-se evitar a provocação de vômitos e a ingestão de alimentos ou bebidas. O mais indicado é
procurar um serviço médico, portando a embalagem do produto e, de preferência, sabendo-se a quantidade exata de medicamento ingerida pelo paciente. PACIENTES IDOSOS: Devem-se seguir as mesmas orientações dadas aos adultos. SIGA CORRETAMENTE O MODO DE
USAR. NÃO DESAPARECENDO OS SINTOMAS, PROCURE ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DE SEU CIRURGIÃO-DENTISTA. Nº do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide cartucho. Farmacêutica Responsável Luciana Righetto - CRF/SP 32.968 MS 1.1013.0032.001-9 - Clistin
Comprimidos MS 1.1013.0032.002-7 - Clistin Xarope.
Referência: 1) Revista ABCFARMA, Março/2008. Conta de rentabilidade se comparado ao medicamento de referência. 2)PMB / Close Up IMS – Health, Fevereiro/2008.
cloridrato de sibutramina monoidratado. Apresentações: cápsulas de 10 mg e 15 mg. Indicações: tratamento da obesidade ou quando a perda de peso está clinicamente indicada. Contra-indicações: hipersensibilidade conhecida à sibutramina ou a qualquer outro componente da
fórmula; anorexia nervosa, bulimia nervosa; pacientes com história de doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca congestiva, arritmias ou acidente vascular cerebral, insuficiência renal grave e insuficiência hepática. Não deve ser usado concomitantemente com inibidores
da MAO e outros medicamentos supressores do apetite de ação central; conhecimento ou suspeita de gravidez e durante a lactação. Precauções e Advertências: não é recomendado para menores de 16 anos. Mulheres com potencial de engravidar devem empregar medidas de
contracepção. Cautela em pacientes com: hipertensão não controlada adequadamente, aumentos significativos constantes da freqüência cardíaca, insuficiência renal leve a moderada, epilepsia, convulsão e glaucoma de ângulo fechado. Durante o tratamento o paciente não deve
dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas. Interações Medicamentosas: não deve ser administrado juntamente com outros agentes serotoninérgicos; cetoconazol, eritromicina e cimetidina podem aumentar as concentrações
plasmáticas de sibutramina; não é recomendado o uso concomitante com excesso de álcool; cautela em pacientes que utilizam medicamentos que contêm efedrina e pseudoefedrina. Reações Adversas: muito comuns – constipação, boca seca, insônia; comuns – taquicardia,
palpitações, aumento da pressão arterial sistólica e diastólica de repouso (variação entre 1-3 mmHg), vasodilatação, náuseas, piora da hemorróida, delírios, parestesia, cefaléia, ansiedade, sudorese e alterações do paladar; outras: trombocitopenia, transtornos psiquiátricos,
turvação visual, fibrilação atrial, diarréia e vômitos, retenção urinária e nefrite intersticial aguda, alterações da pele, sistema imunológico, reprodutor, sistema nervoso e laboratoriais. Posologia: recomenda-se a dose inicial de 1 cápsula de 10 mg por dia, pela manhã, com ou
sem alimentação. Em paciente com resposta inadequada, o médico pode aumentar a dose para 15 mg ao dia. Doses acima de 15 mg por dia não são recomendadas. Os estudos demonstraram que o uso da sibutramina é seguro e efetivo por até 24 meses. USO ADULTO. Registro
no MS: 1.0181.0516. Referência: Reductil® | Abbott. O cloridrato de sibutramina monoidratado é fabricado pelo Laboratório Abbott do Brasil Ltda. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. SÓ PODE SER
VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA. Material destinado aos profissionais de saúde habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos. Medicamento Genérico – Lei 9.787/99.
Referências bibliográficas:
1. Sharma S, Godatwar P, Kulkarni L. R. Salbutamol and/or Beclomethasone Dipropionate in Asthma. Indian J Pediatr 2003; 70(2):129-132. 2. Mulrennan S., Wright C., Thompson R., Goustas P., Marice A. Effect of salbutamol on smoking related cough (2004) Pulmonary
Pharmacology & Therapeutics 17:127-131. 3. Bula do produto.
Informações para prescrição:
Flutican®. USO NASAL. USO ADULTO E PEDIÁTRICO (acima de 4 anos). Composição e apresentação: frasco com 10 mL de suspensão aquosa na forma de spray nasal; cada dose contém 50 mcg de propionato de fluticasona. Excipientes: dextrose anidra, celulose microcristalina,
carboximetil celulose sódica, polissorbato 80, cloreto de benzalcônio, álcool feniletílico, hidróxido de sódio e água para injeção. Indicações: profilaxia e tratamento da rinite alérgica sazonal e perene. Contra-indicações: hipersensibilidade a quaisquer componentes da fórmula.
Precauções e advertências: tratar adequadamente as infecções das vias nasais concomitantes; o benefício total do produto poderá surgir somente após alguns dias; cautela na transição de esteróides sistêmicos para o tratamento com Flutican®, em caso de suspeita de comprometimento adrenal; um estímulo anormal de alérgenos poderá levar à necessidade de terapia adicional apropriada, particularmente para reduzir sintomas oculares. Pacientes idosos: não existem contra-indicações ou precauções específicas. Gravidez e lactação: só deve ser
usado se os potenciais benefícios justificarem os potenciais riscos. Interações medicamentosas: cautela com o uso concomitante de inibidores da CYP3A4 como ritonavir e cetoconazol (podem aumentar a exposição sistêmica da fluticasona). Reações adversas: secura e irritação
do nariz e da garganta, olfato e paladar desagradáveis, dor de cabeça e epistaxe; reações de hipersensibilidade, incluindo rash e edemas na face ou na língua; reações anafilactóides e broncoespasmo; extremamente raro: perfuração de septo nasal. Posologia: adultos e crianças
com mais de 12 anos: 2 doses em cada narina, 1 vez ao dia, de preferência pela manhã; em alguns casos, podem ser necessárias 2 doses por narina, 2 vezes ao dia; a dose diária não deve exceder 4 doses por narina; crianças de 4 a 11 anos: 1 dose em cada narina, 1 vez ao dia, de
preferência pela manhã; em alguns casos, pode ser necessária 1 dose por narina, 2 vezes ao dia; a dose diária não deve exceder 2 doses por narina. Superdoses: não existem dados disponíveis de superdoses. ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E, EMBORA
AS PESQUISAS REALIZADAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES ADVERSAS IMPREVISÍVEIS AINDA NÃO DESCRITAS OU CONHECIDAS. EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA O MÉDICO
RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. - Farmacêutica Responsável: Luciana Righetto CRF/SP 32.968. MS 1.1013.0227.002-7. Fabricado e embalado por: Cipla Ltd. Verna, Goa, Índia. Importado e distribuído por: Glenmark Farmacêutica Ltda.
Rua Assahí, 33 - São Bernardo do Campo - SP. CNPJ 44.363.661/0001-57 Indústria Brasileira.
Beclort®. USO INALATÓRIO ORAL. USO ADULTO E PEDIÁTRICO. Composição e apresentação: frascos contendo 200 doses de solução com propelente aerossol dosimetrado; cada frasco contém 50 mg e cada dose contém 250 mcg de dipropionato de beclometasona. Excipientes:
ácido oléico, diclorodifluorometano, triclorofluorometano. Indicações: prevenção e tratamento da asma brônquica e bronquite e processos inflamatórios das vias aéreas superiores. Contra-indicações: tuberculose pulmonar ativa ou inativa; herpes simples; hipersensibilidade
aos derivados da cortisona. Precauções e advertências: informar os pacientes sobre a forma correta de uso do inalador; o produto não é eficaz em crises de asma já instaladas; precauções em pacientes com tratamento sistêmico prévio com corticosteróides, pois a reativação
da função supra-renal suprimida é lenta; no início, administrar juntamente com a corticoterapia sistêmica, reduzindo progressivamente o tratamento, de acordo com os resultados obtidos (aconselham-se exames periódicos da função supra-renal); durante fases de estresse ou
crises asmáticas graves, administrar tratamento suplementar com corticosteróides sistêmicos. Pacientes idosos: recomenda-se atenção especial. Gravidez e lactação: utilizar apenas em caso de necessidade absoluta e sob supervisão intensa; crianças cujas mães receberam
doses elevadas de corticosteróides inalatórios deverão ser rigorosamente observadas (risco de insuficiência supra-renal). Interações medicamentosas: levar em consideração o uso concomitante de corticosteróides sistêmicos, para possibilitar o ajuste das doses. Reações
adversas: risco eventual de infecções localizadas (candidíase) na cavidade orofaríngea; em geral, regridem rapidamente com tratamento antimicótico local, não sendo necessário interromper o tratamento (lavagem bucal com água após cada inalação pode reduzir ou prevenir tal
evento); ressecamento da cavidade oral; tratamentos prolongados podem potencialmente causar osteoporose, úlcera péptica, insuficiência supra-renal secundária (hipotensão e perda de peso); doses superiores a 1500 mcg/dia por período prolongado poderão causar depressão
supra-renal. Posologia: adultos: em geral, 2 inalações-dose, 2 vezes ao dia ou a critério médico; pode-se aumentar para 2 inalações-dose, 3 a 4 vezes ao dia; não interromper bruscamente o tratamento (reduzir progressivamente até a suspensão completa); crianças menores
de 5 anos com asma moderada ou grave: recomenda-se iniciar com 200 a 500 mcg/dia ou a critério médico; crianças maiores de 5 anos com asma moderada ou grave: recomenda-se iniciar com 500 a 1000 mcg/dia ou a critério médico. Superdoses: pode haver supressão
adrenal temporária, porém não necessitando de ação emergencial (função recupera-se em alguns dias); se doses mais altas forem usadas por períodos prolongados, poderá haver algum grau de supressão adrenal, devendo ser monitorado. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
Farmacêutica Responsável: Luciana Righetto CRF/SP 32.968 MS 1.1013.0229.001-1. Fabricado e embalado por: Medispray Laboratories Private Ltd. Kundaim, Goa, Índia. Sob licença de: Cipla Ltd., Índia. Importado e distribuído por: Glenmark Farmacêutica Ltda. Rua Assahí,
33 - São Bernardo do Campo - SP. CNPJ 44.363.661/0001-57 - Indústria Brasileira.
Aerocort® S. USO INALATÓRIO ORAL. USO ADULTO E PEDIÁTRICO. Composição e apresentação: frascos com 200 doses de solução com propelente aerossol dosimetrado; cada dose contém 50 mcg de dipropionato de beclometasona e 100 mcg de salbutamol. Excipientes: ácido
oléico, triclorofluorometano e diclorodifluorometano. Indicações: em pacientes asmáticos que requeiram o uso de corticosteróide inalatório associado a um broncodilatador para manutenção de longo prazo. Contra-indicações: hipersensibilidade a quaisquer componentes da
fórmula; salbutamol inalatório não é apropriado na condução de parto prematuro ou ameaça de aborto. Precauções e advertências: checar a técnica de inalação do paciente, para se certificar que o disparo do aerossol esteja sincronizado com a inspiração; monitorar diariamente os
pacientes de risco; o produto não deve ser usado para crises agudas; se o alívio fornecido por Aerocort® S durar menos de 3 horas, pode ser que a asma esteja se agravando; monitorar a altura das crianças em tratamento prolongado; alguns indivíduos podem ser mais suscetíveis
aos efeitos do produto; monitorar a função adrenocortical durante a transição entre a terapia esteróide oral para a inalada; após o início deste produto, a retirada da terapia sistêmica deverá ser gradual (embora raramente possam surgir condições como a Síndrome de Churg
Strauss; não interromper o tratamento abruptamente; cuidado especial em pacientes com tuberculose pulmonar quiescente ou ativa ou tireotoxicose; pode surgir hipocalemia, potencializada pelo uso concomitante de derivados de xantina, esteróides, diuréticos e pela hipóxia
(monitorar níveis plasmáticos de potássio). Gravidez e lactação: só deve ser usado se os potenciais benefícios justificarem os potenciais riscos para o feto ou a criança. Pacientes idosos: não existem contra-indicações ou precauções específicas. Interações medicamentosas:
salbutamol e ß-bloqueadores não seletivos, como o propranolol, não devem ser prescritos juntos. Reações adversas: broncoespasmo paradoxal (tratar imediatamente com broncodilatador inalatório de ação rápida); irritação da boca e garganta (enxaguar a boca com água,
imediatamente após a inalação); muito raramente, reações de hipersensibilidade, incluindo rashes, urticária, prurido, eritema, hipotensão, angioedema, edema de olhos, face, lábios e garganta; o salbutamol pode causar leve tremor muscular dose-dependente, normalmente nas
mãos; ocasionalmente, dores de cabeça; agonistas ß2 podem causar hipocalemia potencialmente séria e, raramente, hiperreatividade em crianças; pode haver taquicardia ou vasodilatação periférica com pequeno aumento compensatório dos batimentos cardíacos; arritmias
cardíacas (incluindo fibrilação atrial, taquicardia supraventricular e extra-sístoles) foram relatadas em pacientes susceptíveis; muito raramente, cãibras musculares; candidíase da boca e garganta (fazer bochecho com água após o uso; tratar topicamente, se necessário, durante
o uso do produto); possíveis efeitos sistêmicos: supressão adrenal, retardo no crescimento em crianças e adolescentes, diminuição da densidade óssea, catarata e glaucoma. Posologia: adultos e crianças acima de 12 anos: 2 inalações (200 mcg de salbutamol e 100 mcg de
beclometasona), 3 ou 4 vezes ao dia; crianças abaixo de 12 anos: 1 ou 2 inalações (100 mcg a 200 mcg de salbutamol e 50 mcg e 100 mcg de beclometasona), 2 a 4 vezes ao dia. Superdoses: o antídoto preferível para o salbutamol é um agente-bloqueador cárdio-seletivo, devendo
ser administrado com precaução; após superdose de salbutamol, monitorar os níveis de potássio séricos; superdoses de beclometasona podem resultar em supressão adrenal temporária, porém não necessitando de ação emergencial (função recupera-se em alguns dias); se
doses mais altas forem usadas por períodos prolongados, poderá haver algum grau de supressão adrenal, devendo ser monitorado. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Farmacêutica Responsável: Luciana Righetto CRF/SP 32.968 MS 1.1013.0041.150-2. Fabricado e embalado
por: Medispray Laboratories Private Ltd. Kundaim, Goa, Índia - Sob licença de: Cipla Ltd, Índia. Importado e distribuido por: Glenmark Farmacêutica Ltda. Rua Assahí, 33 - São Bernardo do Campo SP . CNPJ 44.363.661/0001-57 - Indústria Brasileira.
Aerogold®. USO INALATÓRIO ORAL. USO ADULTO E PEDIÁTRICO. Composição e apresentação: frascos com 200 doses de solução com propelente aerossol dosimetrado; cada dose contém 120 mcg de sulfato de salbutamol (equivalentes a 100 mcg de salbutamol). Excipientes:
tetrafluoroetano - HFA134a. Indicações: pelo rápido início de ação, é adequado para o tratamento e prevenção de crises na asma leve e para o tratamento de exacerbações agudas na asma moderada a grave. Contra-indicações: hipersensibilidade a quaisquer componentes da
fórmula; salbutamol inalatório não é apropriado na condução de parto prematuro ou ameaça de aborto. Precauções e advertências: checar a técnica de inalação do paciente, para se certificar que o disparo do aerossol esteja sincronizado com a inspiração; monitorar diariamente
os pacientes de risco; se o alívio fornecido durar menos de 3 horas, pode ser que a asma esteja se agravando; cuidado especial em pacientes com tireotoxicose; pode surgir hipocalemia, potencializada pelo uso concomitante de derivados de xantina, esteróides, diuréticos e
pela hipóxia (monitorar níveis plasmáticos de potássio). Gravidez e lactação: só deve ser usado se os potenciais benefícios justificarem os potenciais riscos para o feto ou a criança. Pacientes idosos: não existem contra-indicações ou precauções específicas. Interações medicamentosas: salbutamol e ß-bloqueadores não seletivos, como o propranolol, não devem ser prescritos juntos. Reações adversas: broncoespasmo paradoxal (tratar imediatamente com broncodilatador inalatório de ação rápida); irritação da boca e garganta (enxaguar a boca
com água, imediatamente após a inalação); muito raramente, reações de hipersensibilidade, incluindo angioedema, exantema, urticária, broncoespasmo, edema de faringe, hipotensão e colapso; o salbutamol pode causar leve tremor muscular dose-dependente, normalmente
nas mãos; ocasionalmente, dores de cabeça; pode haver hipocalemia potencialmente séria e, raramente, hiperreatividade em crianças; pode haver taquicardia ou vasodilatação periférica com pequeno aumento compensatório dos batimentos cardíacos; muito raramente, cãibras
musculares; angina, vômito, tontura, estimulação do SNC, gosto incomum, secura e irritação da orofaringe, palpitações e aumento da pressão arterial. Posologia: alívio do broncoespasmo agudo ou crises de asma: adultos: 100 ou 200 mcg (1 ou 2 inalações); crianças: 100 mcg,
podendo chegar a 200 mcg, se necessário; prevenção da alergia ou broncoespasmo provocado por exercícios: adultos: 200 mcg (2 inalações), antes do exercício; crianças: 100 mcg (1 inalação), antes do exercício, podendo chegar para 200 mcg, se necessário; terapia crônica:
adultos: até 200 mcg (2 inalações), 4 vezes ao dia; crianças: até 200 mcg, 4 vezes ao dia; não exceder 4 inalações diárias. Superdoses: o antídoto preferível para o salbutamol é um agente-bloqueador cárdio-seletivo, devendo ser administrado com precaução; após superdose de
salbutamol, monitorar os níveis de potássio séricos. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. Farmacêutica Responsável: Luciana Righetto CRF/SP 32.968 MS 1.1013.0043.001-9. Fabricado e embalado por: Medispray Laboratories Private Ltd. Kubaim, Goa, Índia - Sob licença de:
Cipla Ltd., Índia. Importado e distribuído por: Glenmark Farmacêutica Ltda. Rua Assahí, 33 - São Bernardo do Campo SP. CNPJ 44.363.661/0001-57 - Indústria Brasileira
Fluicis® - USO ORAL - USO ADULTO E PEDIÁTRICO. FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES: Xarope 20 mg/ml: frascos com 100ml acompanhado de copo medida. Granulado Efervescente 100 mg: embalagens com 16 envelopes. USO ORAL – USO ADULTO. INDICAÇÕES:
Tratamento de afecções respiratórias caracterizadas por hipersecreção densa e viscosa, tais como bronquite aguda, bronquite crônica e suas exacerbações, bronquitetabágica, enfisemapulmonar, broncopneumonia, abscessos pulmonares, atelectasias pulmonares, mucoviscidose
(fibrose cística) e outros. Tratamento antídoto: intoxicação acidental ou voluntária por paracetamol. CONTRA-INDICAÇÕES: Hipersensibilidade aos componentes da fórmula. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: Pacientes portadores de asma brônquica devem ser rigorosamente
controlados durante o tratamento; se ocorrer broncoespasmo, o tratamento deverá ser suspenso imediatamente. A presença eventual de odor sulfuroso não indica alteração no preparado, pois é própria do princípio ativo contido no mesmo. Especialmente no início do tratamento,
a acetilcisteína é capaz de fluidificar as secreções brônquicas, ao mesmo tempo em que aumenta o volume das mesmas. Se o paciente não conseguir expectorar com eficiência, será necessário recorrer à drenagem postural e à broncoaspiração, a fim de evitar retenção das
secreções. Atenção: este medicamento somente deve ser utilizado por via oral. Gravidez e lactação: O medicamento está enquadrado na categoria B de risco na gravidez. Este medicamento não dever ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião
dentista. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Fluicis® pode ser administrado concomitantemente com broncodilatadores comuns, vasoconstritores e assim por diante. Para satisfazer os requisitos de uma terapia local mucolítica e antibiótica, aconselha-se dar separadamente os
diversos medicamentos, visto que alguns antibióticos são incompatíveis com uso concomitante. A administração concomitante da NAC em aerossol e de isoproterenol melhorou a função pulmonar, além de ter reduzido a viscosidade das expectorações. A NAC administrada por
via oral aumentou a biodisponibilidade de amoxicilina, não alterou a da doxiciclina e reduziu a absorção da cefalexina. Quando administrado concomitantemente com a NAC, não foram detectadas alterações da biodisponibilidade da ampicilina, por via oral, mas houve um pequeno
aumento não significativo na concentração sérica da eritromicina. Aconselha-se não misturar outros medicamentos na solução de Fluicis®. REAÇÕES ADVERSAS: O uso do medicamento por via sistêmica pode ser seguido ocasionalmente por reações de hipersensibilidade
como náusea e vômito e, raramente, reações como urticária e broncoespasmo. Ao persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado. Fluicis® Xarope 100 ml - MS 1.1013.0050.001-7 - Fluicis® Granulado Efervescente 100mg - MS 1.1013.0050.003-3 Fluicis® Granulado
Efervescente 200mg - MS 1.1013.0050.004-1 - Fluicis® Granulado Efervescente 600mg - MS 1.1013.0050.005-1.
Flutican®. USO NASAL. USO ADULTO E PEDIÁTRICO (acima de 4 anos). Composição e apresentação: frasco com 10 mL de suspensão aquosa na forma de spray nasal; cada dose contém 50 mcg de propionato de fluticasona. Excipientes: dextrose anidra, celulose microcristalina, carboximetil celulose sódica, polissorbato 80, cloreto de benzalcônio, álcool feniletílico, hidróxido de sódio e água para injeção. Indicações: profilaxia e tratamento da rinite alérgica sazonal e
perene. Contra-indicações: hipersensibilidade a quaisquer componentes da fórmula. Precauções e advertências: tratar adequadamente as infecções das vias nasais concomitantes; o benefício total do produto poderá surgir somente após
alguns dias; cautela na transição de esteróides sistêmicos para o tratamento com Flutican®, em caso de suspeita de comprometimento adrenal; um estímulo anormal de alérgenos poderá levar à necessidade de terapia adicional apropriada,
particularmente para reduzir sintomas oculares. Pacientes idosos: não existem contra-indicações ou precauções específicas. Gravidez e lactação: só deve ser usado se os potenciais benefícios justificarem os potenciais riscos. Interações
medicamentosas: cautela com o uso concomitante de inibidores da CYP3A4 como ritonavir e cetoconazol (podem aumentar a exposição sistêmica da fluticasona). Reações adversas: secura e irritação do nariz e da garganta, olfato e paladar
desagradáveis, dor de cabeça e epistaxe; reações de hipersensibilidade, incluindo rash e edemas na face ou na língua; reações anafilactóides e broncoespasmo; extremamente raro: perfuração de septo nasal. Posologia: adultos e crianças com
mais de 12 anos: 2 doses em cada narina, 1 vez ao dia, de preferência pela manhã; em alguns casos, podem ser necessárias 2 doses por narina, 2 vezes ao dia; a dose diária não deve exceder 4 doses por narina; crianças de 4 a 11 anos: 1 dose
em cada narina, 1 vez ao dia, de preferência pela manhã; em alguns casos, pode ser necessária 1 dose por narina, 2 vezes ao dia; a dose diária não deve exceder 2 doses por narina. Superdoses: não existem dados disponíveis de superdoses.
ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É UM NOVO MEDICAMENTO E, EMBORA AS PESQUISAS REALIZADAS TENHAM INDICADO EFICÁCIA E SEGURANÇA QUANDO CORRETAMENTE INDICADO, PODEM OCORRER REAÇÕES
ADVERSAS IMPREVISÍVEIS AINDA NÃO DESCRITAS OU CONHECIDAS. EM CASO DE SUSPEITA DE REAÇÃO ADVERSA O MÉDICO RESPONSÁVEL DEVE SER NOTIFICADO. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
Farmacêutica Responsável: Luciana Righetto CRF/SP 32.968. MS 1.1013.0227.002-7. Fabricado e embalado por: Cipla Ltd. Verna, Goa, Índia. Importado e distribuído por: Glenmark Farmacêutica Ltda. Rua Alexandre Dumas, 1711, Ed.
Birmann 11, 3º andar - São Paulo – SP. CNPJ 44.363.661/0001-57 Indústria Brasileira.
Algi-Tanderil®. USO ORAL. USO ADULTO (acima de 14 anos). Composição e apresentações: embalagens com 12 e 30 comprimidos; cada comprimido contém diclofenaco sódico 50 mg, paracetamol 300 mg, carisoprodol 125
mg, cafeína 30 mg. Excipientes: álcool 70, celulose microcristalina, povidona, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, dióxido de titânio e composto PVA/PEG F007. Indicações: formas inflamatórias e degenerativas, agudas
e crônicas, de doenças reumáticas; crises agudas de gota; estados inflamatórios agudos, pós-traumáticos e pós-cirúrgicos; exacerbações agudas de artrite reumatóide e osteoartrose; processos reumáticos agudos extra-articulares;
coadjuvante em processos inflamatórios graves decorrentes de infecções. Contra-indicações: úlcera péptica ativa; hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula; discrasias sanguíneas; trombocitopenia, distúrbios da coagulação; porfiria; insuficiência cardíaca, hepática ou renal graves; hipertensão grave; pacientes cujas crises de asma, urticária ou rinite são desencadeadas pelo ácido acetil-salicílico e outros inibidores da via da ciclo-oxigenase. Crianças
abaixo de 14 anos, com exceção dos casos de artrite juvenil crônica. Precauções e advertências: cautela em pacientes idosos; desaconselha-se o uso na gravidez e lactação; observar possibilidade de reativação de úlceras pépticas;
uso acima de 10 dias requer hemograma e provas de função hepática antes do início e periodicamente; a diminuição da contagem de leucócitos, plaquetas e/ou hematócrito requer a suspensão do uso; cuidado em portadores de
doenças cardiovasculares, pela possibilidade de retenção de sódio e edema; suspender o uso em caso de reações alérgicas, febre, icterícia, cianose ou sangue nas fezes; não usar outro produto à base de paracetamol. Interações
medicamentosas: risco de aumento da concentração plasmática de lítio e digoxina, da inibição da ação da furosemida e da potencialização de diuréticos poupadores de potássio (fazer controle periódico dos níveis séricos de potássio); uso concomitante de corticóides e outros antiinflamatórios não hormonais podem agravar reações adversas gastrintestinais; a biodisponibilidade do produto é alterada pelo ácido acetil-salicílico; recomenda-se controle periódico da
coagulação quando usado junto com anticoagulantes; não usar o produto nas 24 horas anteriores ao uso de metotrexato, pelo risco de aumento da toxicidade deste. Reações adversas: pode ocorrer dispepsia, dor epigástrica, recorrência de úlcera péptica, náuseas, vômitos e diarréia; ocasionalmente: cefaléia, sonolência, confusão mental, tonturas, distúrbios da visão, edema, hepatite, pancreatite, nefrite intersticial; raramente: reações anafilactóides urticariformes
ou asmatiformes, Síndrome de Stevens-Johnson, Síndrome de Lyell, leucopenia, trombocitopenia, pancitopenia, agranulocitose e anemia aplástica; uso prolongado pode provocar necrose papilar renal. Posologia: recomenda-se dose
mínima diária de um comprimido a cada 12 horas; duração do tratamento, a critério médico, sempre que possível não ultrapassando 10 dias. Aconselha-se individualizar a posologia segundo quadro clínico, idade e condições gerais.
Ingerir os comprimidos inteiros, durante as refeições, com auxílio de líquido. Superdoses: a possibilidade de toxicidade significativa pela cafeína é muito improvável; os efeitos tóxicos do carisoprodol podem ser torpor, coma, choque
e depressão respiratória; os efeitos tóxicos do diclofenaco/paracetamol podem ser hipotensão, insuficiência renal, convulsões, irritação gastrintestinal, depressão respiratória e hepatotoxicidade (que pode não se manifestar em até 48
a 72 horas). O tratamento consiste essencialmente em medidas sintomáticas e de suporte. Na suspeita de uma superdose, fazer esvaziamento gástrico por lavagem ou indução do vômito. Monitorar o débito urinário. Diurese forçada
pode teoricamente ser benéfica. Diálise ou hemoperfusão são duvidosas. O antídoto para superdoses de paracetamol é a N-acetilcisteína, que deve ser administrada o mais precocemente possível e dentro de até 10 horas da ingestão,
para maior eficácia. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
Nº. do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide cartucho.
Farmacêutica Responsável: Luciana Righetto - CRF/SP 32.968
Algi Tanderil 30 cpr -MS 1.1013.0057.004-1 / Algi Tanderil 12 cpr -MS 1.1013.0057.002-3
Referências Bibliográficas: 1) Bula do produto.
Ronda Propaganda
Observe sempre na receita se a prescrição médica está em “ml” ou “mg”.
Caso esteja em “mg”, oriente seu cliente a entrar em contato com o médico.
A minibula do produto consta no corpo desta edição. PRELONE®. fosfato sódico de prednisolona. MS - 1.0573.0330.
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Tratamento profundo
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Celamina® Solução Tópica
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Celamina® Creme
Bisnaga de 20g
Referência Bibliográfica: 1. Minibula do Produto Celamina.
Minibula: CELAMINA - ciclopirox olamina 10mg/ml - Uso tópico - Uso adulto e pediátrico (crianças acima de 6 anos de idade). FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES: Solução tópica: frascos com 15 ml. COMPOSIÇÃO: Cada ml contém: ciclopirox olamina 10 mg. Veículo: álcool isopropílico,
polietilenoglicol-400 e água purificada. INDICAÇÕES: Antimicótico tópico. CONTRA-INDICAÇÕES: CELAMINA não deve ser aplicado na região ocular e em casos de hipersensibilidade conhecida ao ciclopirox ou a qualquer componente da fórmula. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: O uso em
crianças abaixo de 6 anos deve ser restrito a indicações absolutamente necessárias e a critério médico. As medidas adicionais de higiene recomendadas pelo médico devem ser cuidadosamente seguidas. Gravidez e lactação: A aplicação de CELAMINA só deverá ser considerada durante a gravidez ou
lactação se absolutamente essencial. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Não há relato até o momento. REAÇÕES ADVERSAS: Em casos isolados, reações locais transitórias podem ocorrer, tais como: prurido ou uma leve sensação de queimação e raramente dermatite alérgica de contato. POSOLOGIA:
Aplicar CELAMINA creme dermatológico 2 vezes ao dia sobre a região cutânea afetada friccionando suavemente. O tratamento deve prosseguir até o desaparecimento da sintomatologia (geralmente 2 semanas) e para prevenir uma recidiva, recomenda-se a aplicação por 1 a 2 semanas adicionais após o
desaparecimento dos sintomas. SUPERDOSAGEM: Não há experiência de superdosagem com preparações contendo ciclopirox. Contudo, não se espera que ocorram efeitos sistêmicos relevantes se CELAMINA for aplicado a grandes áreas ou usado muito freqüentemente. PACIENTES IDOSOS: Não há
advertências e recomendações especiais sobre o uso adequado desse medicamento por pacientes idosos. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - Farmacêutica Responsável: Luciana Righetto - CRF/SP 32.968 – MS nº 1.1013.0254.001-6 - GLENMARK FARMACÊUTICA LTDA.
Rua: Alexandre Dumas, 1.711 – São Paulo – SP
CNPJ 44.363.661/0001-57- Indústria Brasileira
CELAMINA - ciclopirox olamina 10mg/g - Uso tópico - Uso adulto e pediátrico
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES: Creme dermatológico: bisnagas com 20 g. COMPOSIÇÃO: Cada grama contém: ciclopirox olamina 10 mg. Excipientes: octildodecanol, álcool estearílico, álcool cetílico, álcool miristílico, sorbitam monoestearato, óleo mineral leve (parafina líquida leve),
polissorbato 60, álcool benzílico, ácido láctico, água purificada. INDICAÇÕES: Antimicótico tópico. CONTRA-INDICAÇÕES: CELAMINA não deve ser aplicado na região ocular e em casos de hipersensibilidade conhecida ao ciclopirox ou a qualquer componente da fórmula. CELAMINA contém uma
parafina que pode causar rompimento ou vazamento de preservativos de látex, portanto, o contato entre CELAMINA e preservativos de látex deve ser evitado, pois a proteção proporcionada pelos preservativos pode ser perdida. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: Crianças menores de 6 anos de idade só
devem utilizar CELAMINA se estritamente indicado pelo médico. As medidas adicionais de higiene recomendadas pelo médico devem ser cuidadosamente seguidas. Não foram realizados estudos em dermatite seborréicas. Gravidez e lactação: A aplicação de CELAMINA só deverá ser considerada durante
a gravidez ou lactação se absolutamente essencial. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Não há relato até o momento. REAÇÕES ADVERSAS: Em raros casos, reações locais transitórias, como sensação de queimação ou prurido podem ocorrer, assim como dermatite alérgica de contato. POSOLOGIA:
Aplicar CELAMINA creme dermatológico 2 vezes ao dia sobre a região cutânea afetada friccionando suavemente. O tratamento deve prosseguir até o desaparecimento da sintomatologia (geralmente 2 semanas) e para prevenir uma recidiva, recomenda-se a aplicação por 1 a 2 semanas adicionais após o
desaparecimento dos sintomas. SUPERDOSAGEM: Não há experiência de superdosagem com preparações contendo ciclopirox. Contudo, não se espera que ocorram efeitos sistêmicos relevantes se CELAMINA for aplicado a grandes áreas ou usado muito freqüentemente. PACIENTES IDOSOS: Não
há advertências e recomendações especiais sobre o uso adequado desse medicamento por pacientes idosos. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - Farmacêutica Responsável: Luciana Righetto - CRF/SP 32.968 – MS1.1013.0254.005-9 - Fabricado e embalado por: Glenmark Pharmaceuticals Ltd. Nasik,
Maharashtra, Índia. Importado e distribuído por:
GLENMARK FARMACÊUTICA LTDA.
Rua: Alexandre Dumas, 1.711 – São Paulo – SP
CNPJ 44.363.661/0001-57- Indústria Brasileira

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