Barragens movimentam a economia de Lagoa dos Gatos e

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Barragens movimentam a economia de Lagoa dos Gatos e
INFORMATIVO
Barragens movimentam a economia
de Lagoa dos Gatos e Cupira
As barragens Gatos e
Panelas II, localizadas nos
municípios de Lagoa dos
Gatos e Cupira, respectivamente, ainda não chegaram
à fase principal de construção dos paredões, mas
suas obras já mexem com
a economia dos dois municípios assistidos por estes
dois importantes empreendimentos, que vêm sendo
executados pelo Governo
Federal e pelo Governo do
Estado de Pernambuco. A
expectativa é de que exista
uma movimentação ainda
maior quando chegar o período de estiagem e o volume de serviço aumentar
nos canteiros.
“Já temos presenciado um crescimento nos
índices de emprego, com
a contratação de muitos
trabalhadores locais, e
um aumento geral na economia da região, como a
elevação na procura por
aluguéis de casas e no
consumo de produtos nos
estabelecimentos comerciais”, afirma o prefeito de
Cupira, Sandoval José de
Luna. “Já existe um reflexo grande da obra. Operários se hospedam na cidade e fazem a refeição em
nossos restaurantes. Tudo
isso melhora a economia
da cidade. Algumas pessoas daqui já estão empregadas na barragem, e torcemos que esses empregos
se multipliquem cada vez
Rio Panelas receberá a barragem Panelas II para garantir a
segurança da população contra enchentes na região.
Barragem Gatos, em construção no município de Lagoa dos
Gatos, poderá armazenar até 6,6 milhões m³ de água.
Barragem Panelas II, localizada no município de Cupira,
quando for concluída terá capacidade para armazenar 22,7
milhões m³ de água.
mais”, reforça a prefeita
de Lagoa dos Gatos, Verônica Soares.
As barragens Gatos, no
Riacho dos Gatos, e Panelas II, no Rio Panelas, terão
capacidade para armazenar,
juntas, 29,3 milhões m³ de
água. A área inundada será
de 329 hectares. Essas barragens geram influência
também nos municípios de
Belém de Maria, Catende,
Jaqueira, Maraial, Palmares, Quipapá, São Benedito
do Sul, Panelas, Canhotinho
e Jurema.
O investimento total do
Ministério da Integração
Nacional e do Governo de
Pernambuco nessas duas
obras é de aproximadamente
R$ 67 milhões. O Instituto
de Tecnologia de Pernambuco (ITEP), por meio de
contrato de gestão com
a Secretaria Estadual de
Recursos Hídricos e Energéticos (SRHE), realiza o
controle tecnológico e o
monitoramento do Plano
de Controle Ambiental das
construções.
Além de Gatos e Panelas
II, o Sistema de Contenção
de Enchentes da Zona da
Mata e do Agreste ainda é
formado pelas barragens
Serro Azul (Palmares, Catende e Bonito - Rio Una),
Barra de Guabiraba (município que leva o mes­mo
nome - Rio Sirinhaém) e
Igarapeba (São Benedito do
Sul - Rio Pirangi).
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PROJETO BARRAGENS | BREJÃO
Secretária afirma que ritmo de obras das
barragens está dentro do planejado
Mesmo com as chuvas deste inverno, o cronograma de
entrega das barragens que fazem parte do Sistema de Contenção de Enchentes da Zona
da Mata e do Agreste permanece inalterado. De acordo
com a secretária executiva de
Recursos Hídricos da Secretaria de Recursos Hídricos e
Energéticos (SRHE) do Estado
de Pernambuco, Débora Mendes, as obras seguem o planejamento proposto.
“Estamos no ritmo conforme o planejado. Temos reuniões semanais de monitoramento dessas obras e estamos
acompanhando o cronograma.
Apesar das chuvas, que pro-
“
Nesse período
que desenvolvemos as
barragens, há um
movimento grande da
economia local.
Isso garante uma melhor
qualidade de vida para
essas pessoas que hoje
se encontram um pouco
debilitadas por tudo que
passaram e perderam
”
“O cronograma
está dentro dos
conformes.
Estamos
conseguindo
vencer esse
período
chuvoso”.
(Débora Mendes)
vocaram diminuição do ritmo
em algumas das barragens, não
houve interferência no prazo
de entrega. O cronograma está
dentro dos conformes. Estamos conseguindo vencer esse
período chuvoso”, assegura.
A secretária executiva ressalta ainda a importância dessas construções para a vida dos
moradores das cidades atingidas pelas enchentes. “Esse
complexo de barragens é vital
para toda a região. Nós tratamos com vidas e não queremos
que aquelas calamidades que
aconteceram em 2010 e 2011
se repitam. Esse projeto é de
suma importância para todas
as pessoas que vivem em torno do Rio Una, do Rio Pirangi,
do Rio Panelas e os outros rios
desta região. Para elas, é uma
questão de vida”, salienta.
“Também tem a questão
econômica. Nesse período que
desenvolvemos as barragens,
há um movimento grande da
economia local. Isso garante
uma melhor qualidade de vida
para essas pessoas que hoje se
encontram um pouco debilitas
por tudo que passaram e perderam. Muitas pessoas perderam
todas as suas histórias de vida,
como observamos naqueles
momentos. Só não perderam
as próprias vidas”, completa,
bastante emocionada.
Além de servirem para a
contenção de enchentes, as
barragens que estão sendo
construídas na Zona da Mata
e no Agreste poderão ser utilizadas para o abastecimento
de água dos municípios, caso
ocorra alguma grande estiagem. “A intenção é essa. Estamos construindo essas barragens com tomadas d’água para
que no futuro, se realmente
existir necessidade, possamos
fazer integração no sistema de
água. As barragens poderão
ajudar no reforço para o abastecimento dos municípios vizinhos que precisarem”, completa Débora Mendes.
“
Esse é um programa
que é bastante importante
não só nessa questão da
contratação da mão de
obra local e na contenção
da cheia, mas também
no abastecimento, na
piscicultura e até no
turismo
”
Empresas são orientadas a dar prioridade à mão de obra local
As empresas contratadas
para a construção das barragens que integram o Sistema
de Contenção de Enchentes da Zona da Mata e do
Agreste foram orientadas a
dar prioridade à contratação
de mão de obra local para a
execução dos serviços, principalmente na parte que não
requer tanta qualificação e
experiência. Dessa maneira, o Governo do Estado de
Pernambuco movimenta a
economia das cidades envolvidas e dá oportunidades
para muitos trabalhadores
que estavam desempregados
ou na informalidade.
“O Governo do Estado
nos orienta para que seja
contratada mão de obra local. Serro Azul é um bom
exemplo, onde temos mais
de 400 funcionários da própria região. O que podemos
aproveitar de trabalhadores
dessas localidades, aproveitamos. Isso também é muito
importante para movimentar
a economia do município”,
afirma a secretária executiva de Recursos Hídricos da
SRHE, Débora Mendes, que
ainda destaca outras consequências importantes fruto
da construção das barragens.
“Esse é um programa que é
bastante importante não só
nessa questão e na contenção da cheia, mas também
no abastecimento, na piscicultura e até no turismo. O
turismo na região de Serro
Azul, por exemplo, que já
existe, será potencializado”,
comenta.
Ela também frisa a receptividade dos moradores
das áreas diretamente atingidas pelas cheias e que serão
beneficiados pela construção
das barragens. “Apesar de
precisarmos fazer a desapropriação, quando chegamos
nessas áreas a receptividade da população, realmente,
tem sido muito boa. Eles
ajudam bastante,procurando
nos auxiliar no que for possível. Mesmo tendo aquela
coisa de mexer nos sentimentos ao precisar sair do
seu terreno, deixar as suas
casas, as pessoas entendem a
necessidade de que seja feita alguma coisa pela região,
pelo bem coletivo”.
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PROJETO BARRAGENS | BREJÃO
Indenização gera novos investimentos
para famílias desapropriadas
As famílias que foram desapropriadas no entorno das
barragens Gatos e Panelas II,
em Lagoa dos Gatos e Cupira,
respectivamente, já estão sendo indenizadas pelo Governo
do Estado de Pernambuco e
fazendo novos investimentos
com os recursos adquiridos.
Há gente que comprou imóvel
e que reformou a casa, mas há
pessoas também que deixaram
o dinheiro no banco ou que
montaram seu próprio negócio, como foi o caso da agricultora Maria das Neves Silva,
de 48 anos, mais conhecida entre os vizinhos como Perpétua.
Ela tinha uma propriedade,
herdada da avó, onde cultivava frutas. Com o dinheiro da
desapropriação, montou uma
mercearia na beira da estrada,
em Belém de Maria, que dá
acesso à barragem de Gatos.
“O pessoal da obra sempre
passa aqui e ajuda. Eles compram refrigerante, bolacha,
doce e outras coisas. Graças
a Deus, estamos com saúde e
vida. E estou feliz com o meu
comércio”, comenta Perpétua.
A vizinha de Maria das Neves, a dona de casa Gracineide
Galindo de Almeida, 39 anos,
ficou com parte do terreno para
construir uma casa no futuro. A
indenização paga foi distribuída entre os herdeiros do antigo
proprietário. Ela diz que está
muito contente com o acordo e
com a chegada do empreendimento na região. “Fiquei feliz
com a barragem porque estaremos mais protegidos contra as
cheias. Quando tinha enchente,
ficávamos sem teto, sem nada”,
relata Gracineide. “Ainda por
cima, a barragem agora está
valorizando as nossas casas”,
acrescenta ela, revelando ainda
que irá trabalhar na construção
como cozinheira. “Esse negócio está gerando muitos empregos”, comemora.
Perto de Panelas II, a agricultora Maria das Dores da
Silva, 51 anos, também esbanja alegria. “Fiquei muito alegre
com a construção da barragem.
Nos últimos tempos, estava
muito esquisito ir ao terreno,
perto do rio. Dava medo de
Maria das Neves investiu a quantia
que recebeu da indenização em uma
mercearia.
chegar lá. Além do mais, essa
obra vai acabar com as enchentes, que destroem tudo na
parte baixa, onde o povo sofria
muito”, diz. Empolgada, conta
que, com o dinheiro que recebeu, reformou a casa e comprou móveis e eletroeletrônicos, como a televisão nova,
que ela mostra com orgulho.
Quem também faz questão
de destacar a importância dessas barragens para as vítimas
das cheias é a agente de saúde
e agricultora Maria do Socorro da Silva Barros, 48 anos.
“Fiquei feliz porque não podemos pensar somente na gente.
Temos que pensar nos colegas
e nas cidades vizinhas, que foram atingidas. Não queríamos
nos desafazer dos terrenos,
mas pensamos na situação das
outras pessoas que sofreram
com as enchentes e aceita-
Maria das Dores reformou e mobiliou a casa com o dinheiro da
desapropriação.
mos”, afirma, revelando, em
seguida, que o dinheiro que recebeu está guardado no banco
para investimentos no futuro.
Prefeitos acreditam no aumento do turismo
por causa das barragens
Divulgação
Além da importância
para a contenção de cheias
e a possibilidade de abastecimento de água para a região no futuro, caso exista
necessidade, os prefeitos de
Lagoa dos Gatos, Verônica
Soares, e de Cupira, Sandoval José de Luna, acreditam
que as barragens Gatos e
Panelas II também poderão
fortalecer o turismo nesses
municípios. Por isso, projetam melhorias na infraestrutura da região para receber os visitantes e prevêem
investimentos da iniciativa
privada para explorar esse
segmento.
“Atualmente,
temos
apenas um evento grande no
nosso município, o Enduro
das Águas, uma competição de moto que movimenta
bastante a região uma vez
por ano. Com a construção
dessa barragem de Panelas II, vamos trabalhar para
promover outras atrações.
Estamos visualizando algumas possibilidades e nos
preparando para esse novo
momento”, afirma Sandoval
Luna.
Prefeita de Lagoa dos Gatos, Verônica
Soares, acredita na melhoria dos serviços
oferecidos pelas pousadas da cidade
“Temos uma cachoeira perto da barragem que o pessoal
da cidade já conhece. Pretendemos trabalhar para que ali
seja um dos pontos turísticos
de Lagoa dos Gatos. Vamos
fazer uma divulgação no eixo
que liga os municípios vizinhos de Belém de Maria,
Cupira e Panelas, para mostrar
aos moradores de outras localidades que temos algo a mais
para oferecer”, frisa Verônica
Soares. “Temos pousadas, mas
estamos conversando com os
proprietários para que possam
fornecer café da manhã e tenham melhores condições de
oferecer conforto para os turistas”, acrescenta.
O secretário de Turismo de
Prefeito
de Cupira,
Sandoval
José de
Luna, já
pensa
em várias
atrações
turísticas
para o
município
Lagoa dos Gatos, Adeilson
Soares, ainda conta que o
interesse da Prefeitura é fazer com o que os visitantes
deixem recursos financeiros no município durante a
passagem ou estadia. “Não
queremos um turista que
chegue aqui e não compre
nada, aquele que já traz o
que vai consumir e só nos
deixa o lixo. A nossa ideia é
que o turista venha para cá e
consuma produtos e serviços
na própria cidade”, defende.
Ele também comenta que
irá buscar uma parceria com
a Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE) para a
sinalização dos pontos turísticos nos acessos da região.
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PROJETO BARRAGENS | BREJÃO
Engenheiros garantem que barragens Gatos e
Panelas II vão conter as enchentes na região
“É garantido. Esses problemas de cheia dificilmente voltarão a se repetir”, assegura o engenheiro civil Luiz Carlos Silva
Fernandes, gerente de obras e saneamento da Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos (SRHE) do Estado de Pernambuco.
“É por isso que é tão importante que essas obras sejam concluídas. Estamos correndo para entregá-las o quanto antes”,
acrescenta o engenheiro fiscal de Gatos e Panelas II, Raimundo Patriota. Eles contam que as chuvas deste inverno atrapalharam
a execução dos serviços, mas há um esforço de todas as partes para que essas barragens sejam entregues dentro dos prazos
acordados, ou seja, até abril (Panelas II) e maio (Gatos) do próximo ano.
Informativo Projeto Barragens - Como está o andamento das obras de Gatos e
Panelas II?
Luiz Carlos – Em Gatos,
estamos terminando de montar
o canteiro de obras. Já fizemos
50% das estradas de serviço,
que ficaram complicadas para
transitar por causa das chuvas
deste inverno. Fizemos um milagre em avançar tanto. Teve
dia em que os caminhões não
conseguiram subir por causa
da lama. Também em Panelas
II, a chuva complicou. Estávamos conseguindo escavar
as ombreiras de terra. Ainda
fizemos 70% da escavação
da fundação e quase 100% da
chaveta (remoção do material
da terceira camada do solo,
com uso de dinamite).
Raimundo Patriota –Já
temos os desvios dos rios nas
duas obras, início da escavação da fundação e da ombreira. Quando acabarmos a escavação da fundação, vamos
poder lançar o concreto sobre
a barragem. A partir daí vai começar a correr rápido.
IPB – Qual são as previsões para o término das
obras dessas barragens?
Luiz Carlos - O término
previsto para Panelas II é abril
de 2014. Já Gatos deverá ser
entregue em maio de 2014.
IPB – Quais são os desafios de seguir com as obras
na época das chuvas?
Luiz Carlos –É muita dificuldade cumprir o prazo com
todo mundo trabalhando na
chuva. Mas tanto a construtora
contratada como nós estamos
tentando conseguir fazer algu-
mas coisas e superar os obstáculos, que poderiam deixar
qualquer obra parada, o que
não é o nosso caso.
Raimundo Patriota – O
acesso está ruim, mas continuamos escavando rocha, que
é o único material que conseguimos tirar nesse período. Estamos avançando na rocha de
fundação.
Raimundo Patriota (E) e Luiz Carlos (D) revelam os desafios de vencer o período chuvoso para poder entregar as barragens nos prazos acordados.
A Barragem Gatos em números
• Capacidade de armazenamento de água – 6,6 milhões m³
• Investimento - R$ 20.599.431,83
• Tamanho da área que será inundada – 95 hectares
• Altura do paredão – 44,4 metros
• Comprimento – 242 metros
• Propriedades atingidas – 71
• Vazão de água regularizada – 100 l/s (litros por segundo)
• Rio que será represado - Riacho dos Gatos
• Município – Lagoa dos Gatos
• Região – Agreste Central
A Barragem Panelas II em números
• Capacidade de armazenamento de água – 22,7 milhões m³
• Investimento - R$ 46.490.781,34
• Tamanho da área que será inundada – 234 hectares
• Altura do paredão – 55 metros
• Comprimento – 310 metros
• Propriedades atingidas – 100
• Vazão de água regularizada – 98,76 l/s (litros por segundo)
• Rio que será represado - Rio Panelas
• Município – Cupira
• Região – Agreste Central
Fonte: Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos (SRHE)
E
IPB – Qual é a importância dessas barragens para as
pessoas que moram nessas
regiões?
Luiz Carlos – A maior
importância é a contenção de
cheias. As barragens darão
uma segurança nas enchentes,
que arrasaram aquelas regiões.
A barragem de Gatos é para
conter o excesso de Panelas
II. O que sobrar de Panelas II,
Gatos segura. É a segurança da
segurança.
IPB – Então, os moradores dessas regiões não terão
novamente problemas com
enchentes?
Luiz Carlos – É garantido.
Esses problemas de cheia dificilmente voltarão a se repetir.
Raimundo Patriota – É
por isso que é tão importante essas obras serem concluídas. Estamos correndo para
entregá-las o quanto antes. E
não só essas duas, mas todas
as barragens que formam o
conjunto. Uma só não atua
sozinha. Os estudos foram
feitos para que todas as cinco
(barragens de Barra de Guabiraba, Serro Azul, Panelas
II, Gatos e Igarapeba) atuem
juntas nas bacias do Una e do
Sirinhaém para que toda a bacia esteja segura.
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Informativo Projeto Barragens
Edição e Redação: Rossini Barreira (Jornalista DRT 1.547 – PE)
Textos e fotos: Frederico Kataoka (DRT 3.328 – PE)
Diagramação: Ral ([email protected])
Impressão: Gráfica FacForm
ATENDIMENTO À POPULAÇÃO: 0800-286-3272

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