A diversidade em forma de plumagens
Transcrição
A diversidade em forma de plumagens
www.usp.br/jorusp Publicação da Coordenadoria de Comunicação Social – Ano XXV, nº 874, de 5 a 11 de outubro de 2009 A diversidade em forma de plumagens Os índios do Brasil não constituem um todo homogêneo. Há etnias em que predominam indivíduos altos, como os bororos de Mato Grosso, e outras em que a estatura baixa é mais comum, como os grupos tupis. Existem pelo menos 180 línguas indígenas e há diferenças também em relação à cor da pele, à forma do nariz, à textura do cabelo e aos traços fisionômicos. As características próprias dos vários povos indígenas brasileiros são mostradas na exposição “Beleza e Saber: Plumária Indígena”, que o Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP apresenta na Caixa Cultural do Conjunto Nacional, na avenida Paulista. O evento traz mais de 200 peças que revelam aspectos da cultura dos primitivos habitantes do Brasil. Páginas 10 e 11 Cátedra coroa três décadas de estudos irlandeses Depois de 29 anos de pesquisas dedicadas à literatura da Irlanda na USP, a professora Munira Mutran assistiu emocionada, no dia 29 de setembro, à assinatura do convênio que formalizou a criação da Cátedra de Estudos Irlandeses William Butler Yeats no Departamento de Letras Modernas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Estavam presentes na cerimônia o vice-reitor Franco Maria Lajolo e o embaixador da Irlanda no Brasil, Michael Hoey. A cátedra deverá oferecer cursos, discussões interdisciplinares e mostras de cinema e música da Irlanda. “É um momento que eu esperava muito”, disse Munira. Página 4 Polos já sentem efeitos do clima Os efeitos do aquecimento global já se fazem sentir nos polos Ártico e Antártico. Com o derretimento das plataformas de gelo, que usam para se locomover e buscar seu alimento habitual – as focas –, os ursos polares acabam procurando comida nos acampamentos de cientistas. Os airos são aves que sofrem com a diminuição do bacalhau do Ártico: não encontrando o peixe, eles trazem para seus filhotes o peixe-escorpião, que é rejeitado por não prover a gordura necessária. Esses relatos dramáticos foram feitos por pesquisadores do Brasil e do exterior que participam do Projeto Polar Palooza de divulgação do Ártico e do Antártico, em encontro no dia 28 de setembro, no Instituto Oceanográfico da USP. Página 7 Um avanço contra a Aids, mas ainda insuficiente Uma vacina contra a Aids testada em 16 mil voluntários na Tailândia obteve 31% de eficácia, de acordo com resultados divulgados no dia 24 de setembro pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos e o Ministério da Saúde Pública tailandês. Pesquisadores da USP consideram a vacina um avanço positivo, mas insuficiente. Para Edécio Cunha Neto, da Faculdade de Medicina, a proteção verificada nos voluntários tailandeses pode não ser a mesma em pessoas de outras regiões do planeta, em razão dos diferentes subtipos do HIV em circulação. Segundo Esper Kallas, também da Faculdade de Medicina, a modificação contínua do HIV é um dos grandes desafios para se desenvolver uma vacina eficaz. Página 3