FORMAÇÃO DOS CATEQUISTAS ESQUEMA DO ANO LITÚRGICO

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FORMAÇÃO DOS CATEQUISTAS ESQUEMA DO ANO LITÚRGICO
Instituto de Filosofia e Teologia João XXIII
Av. São José, 921 – Centro
São José dos Campos – SP
CEP 12.209-621
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FORMAÇÃO DOS CATEQUISTAS
ESQUEMA DO ANO LITÚRGICO

O ano litúrgico, o que é?

Qual a diferença do ano civil para o ano litúrgico?

A importância do ano litúrgico na vida do cristão.
É o tempo no qual a igreja revive celebrando, no decurso de cada ano, a obra salvífica de Deus, levada à
plenitude no Cristo. O momento mais alto do nosso ano litúrgico é a celebração da páscoa da paixão, morte e
ressurreição do Senhor. A páscoa de Cristo é celebrada pela igreja em três situações bem determinadas:
anualmente, na semana santa; semanalmente, no domingo; diariamente, em cada eucaristia.
O Ano Litúrgico é o tempo que marca as datas dos acontecimentos da História da Salvação. Não é como o
ano civil, que começa em 1º de janeiro e termina em 31 de dezembro, mas começa no 1º domingo do Advento
(preparação para o Natal) e termina no último sábado do tempo comum, que é na véspera do 1º domingo do
Advento.
CICLO DO NATAL
ADVENTO
O Advento é o tempo litúrgico que antecede o Natal. São quatro semanas nas quais somos convidados a
esperar Jesus que vem. Por isso é um tempo de preparação e de alegre espera do Senhor. Nas duas primeiras
semanas do advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador.
Nas duas últimas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nos preparamos mais especialmente para
celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Até um tempo atrás se associava o advento com o tempo da quaresma,
tempo de jejum e penitência. Mas na verdade, o advento é um tempo de alegre esperança da chegada do Senhor.
Jesus vem e isso é motivo de muita alegria.
Na verdade, Jesus já veio e virá uma segunda vez. Esse é o ensinamento da Igreja. Mas nosso encontro com
Jesus que vem, acontece todos os dias. Jesus vem até nós na pessoa dos nossos irmãos e irmãs, de um modo
especial os mais sofredores. Ou mesmo em tantas formas de presença onde o Cristo ressuscitado vem até nós: na
oração, na celebração litúrgica ou quando nos reunimos em sue nome.
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Nosso encontro definitivo com Jesus se dará quando morrermos e participarmos com ele de sua glória, no
seio da Santíssima Trindade. Por isso, os cristãos são convidados a viver num constante advento, antecipando, na
nossa frágil e muitas vezes debilitada história, esse encontro definitivo. Com o advento inauguramos o "ciclo do
Natal" que se estende até a festa do Batismo de Jesus em janeiro.Um símbolo que pode nos ajudar a tornar mais
celebrativas nossas liturgias no advento é a grinalda, ou coroa do advento. Ela é feita de um círculo de galhos
sempre verdes para simbolizar a natureza infinita do amor do Deus para com todos os povos. Quatro velas são
acesas e colocadas no círculo uma a cada semana do advento.
A grinalda tradicional traz três velas roxas e uma quarta, à vela da "alegria" é cor-de-rosa, que é a cor
litúrgica da quarta semana desse tempo. Podem também ser usada vela azul para enfatizar nossa esperança na
promessa de Deus cumprida no nascimento de Jesus. As velas nos lembram a luz de Deus que vem ao mundo para
iluminar a nossa existência. Elas podem ser trazidas, uma a uma em procissão a cada semana durante a celebração,
no início ou na liturgia da Palavra, por exemplo. Ou simplesmente poder ser acesas antes da proclamação do
Evangelho. Uma pessoa pode segurar uma das velas enquanto o Evangelho é proclamado, e depois colocá-la na
grinalda, antes da homilia. Inclusive o presidente da celebração pode fazer referência a esse gesto no início da
homilia, sem se deter em muita explicação, pois a grinalda é um símbolo e todo símbolo não precisa de muitas
palavras para ser compreendido, pois muitas vezes "fala" por si e diferentemente a cada pessoa em particular.
INÍCIO: 4 domingos antes do Natal
TÉRMINO: 24 de dezembro à tarde
ESPIRITUALIDADE: Esperança e purificação da vida
ENSINAMENTO: Anúncio da vinda do Messias
COR: Roxa
NATAL
Natal é festa de criança! Cheio de luzes, de cantos, de dança, de muita comida, de encontro... Vamos
aprofundar hoje a importância da festa do Natal para a comunidade cristã. Antes de tudo é preciso saber que a festa
do Natal começou a ser celebrada pelas comunidades cristãs depois do século IV. Quando o cristianismo entra em
contato com a cultura e a religião romana. Encontra aí uma festa religiosa para o "Sol Invicto", que era celebrada
no dia 25 de dezembro.
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Os cristãos, ao lerem os profetas encontravam textos que falavam da "luz radiante que brilhará nas trevas",
"luz do alto céu que nos veio iluminar". Não foi difícil associar e substituir a festa do Sol pela comemoração do
nascimento de Jesus. Daí em diante, todos os anos, havia uma festa grande chamada Natal. Muito mais tarde é que
associam o símbolo do pinheiro e da estrela à festa do Natal. Hoje, infelizmente, a mídia usa o Natal para vender,
vender, vender.
Não se imagina uma festa de Natal sem um presente. Até São Nicolau, o bom velhinho, vai sendo utilizado
sempre mais para despertar a fantasia das crianças. As comunidades cristãs devem estar atentas para não entrarem
na dança simbólica do comércio e revestir os locais da celebração com os mesmos símbolos que não significam
nada mais, a não ser para vender algum produto. Podemos nos perguntar porque é importante celebrar o
nascimento de Jesus.
Vejam bem: alguns escritores dos Evangelhos criaram relatos para falar do nascimento do filho de Deus,
porque todo grande personagem devia haver nascido de uma família importante. Jesus é filho de Maria e José, da
descendência de Davi, aquele rei famoso. Lucas e Mateus se preocupam com este detalhe no seu Evangelho. Claro
que eles não estavam lá para contemplar as cenas que narram. É um relato pedagógico, para alimentar e fortalecer a
fé das comunidades a quem os Evangelhos foram escritos.
No século XII há um fato que dá novo impulso à festa do Natal. São Francisco de Assis faz uma
experiência mística do nascimento de Jesus. Ele então organiza, pela primeira vez, a reconstituição do nascimento
de Jesus conforme a narração dos Evangelhos. Nasceu o presépio! Daí em diante, os povos cristãos de todas as
culturas repetem a cada ano este fato. O importante é perceber que no presépio está simbolizado toda a ação da
encarnação do Filho de Deus em nossa história.
A tradição religiosa de vários povos foi incorporando várias outras manifestações para festejar o nascimento
do Menino Deus. No Brasil temos, por herança dos evangelizadores e colonizadores, as "pastorinhas", os
"reisados", que a cada ano, por ocasião do Natal, promovem momentos belíssimos de danças, festas populares.
Temos muito que aprender com este povo simples que celebra com sua simplicidade a festa do Natal.
O Natal se estende, como festa, até a Epifania (festa da manifestação de Jesus ao mundo!). Os reis do
oriente representam toda a humanidade que reconhece, adora e oferece presente ao Filho de Deus. São presentes
simbólicos: ouro (Jesus é rei), incenso (Jesus é divino) e mirra (Jesus é humano).
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O presente que somos chamados a ofertar hoje em dia é o nosso coração convertido, preocupado com os
meninos e meninas que sofrem para sobreviver. Não podemos celebrar plenamente o Natal de Jesus enquanto
convivemos com crianças abandonadas nas ruas, sendo espancadas dentro de casa, sofrendo violência sexual,
sendo obrigadas ao trabalho escravo e à mão-de-obra barata em todo o mundo.
INÍCIO: 25 de dezembro
TÉRMINO: Na festa do Batismo de Jesus
ESPIRITUALIDADE: Fé, alegria e acolhimento
ENSINAMENTO: O filho de Deus se fez Homem
COR: Branca
* ADVENTO: Inicia-se o ano litúrgico. Compõe-se de 4 semanas. Começa 4 domingos antes do Natal e termina
no dia 24 de dezembro. Não é um tempo de festas, mas de alegria moderada e preparação para receber Jesus.
* NATAL: 25 de dezembro. É comemorado com alegria, pois é a festa do Nascimento do Salvador.
* EPIFANIA: É uma festa que lembra a manifestação de Jesus como Filho de Deus. No ciclo de Natal também
são celebradas as festas da Apresentação do Senhor no dia 02 de fevereiro, da Sagrada Família, de Santa Maria
Mãe de Deus e do Batismo de Jesus.
TEMPO COMUM
TEMPO COMUM – 1ª PARTE
Todo o ano litúrgico gira em torno de um único mistério: a morte e ressurreição de Jesus em sua plenitude.
No tempo comum, como nos demais tempos litúrgicos, damos continuidade à celebração desse mistério de Cristo.
Em cada domingo, fazemos memória dos relatos da vida pública de Jesus. Celebrando diferentes acontecimentos
narrados na Sagrada Escritura, vamos nos aproximando mais e mais do mistério de amor de Deus pela
humanidade.
Tendo como ponto de referência a Páscoa, cada domingo é o fundamento e o núcleo do próprio ano
litúrgico (Cf. SC 106). Até porque de acordo com o testemunho das Escrituras, a assembléia cristã de culto
acontece no primeiro dia da semana (1Cor 16,2; At 20,7). Falar do tempo comum, é na verdade ressaltar cada
domingo como memorial da ressurreição. Reunindo-se no primeiro dia da semana para celebrar o Mistério Pascal,
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a comunidade expressa a essência da sua fé e a certeza de sua esperança. Por isso, o “domingo é dia de festa
primordial que deve ser lembrado e inculcado à piedade dos fiéis” (SC 106).
Atualizando o mistério, a comunidade celebra sua própria ressurreição na vida nova que o Senhor lhe
comunica, através da Palavra e do Sacramento do Sacrifício do seu corpo e Sangue. O primeiro dia da semana é
também o oitavo (SC 106) porque antecipa o último, a ressurreição definitiva, colocando-nos na tensão para o
futuro do Reino e do retorno do Senhor.
INÍCIO: 2ª feira após o Batismo de Jesus
TÉRMINO: Véspera da Quarta-feira das Cinzas
ESPIRITUALIDADE: Esperança e escuta da Palavra
ENSINAMENTO: Anúncio do Reino de Deus
COR: Verde
* 1ª PARTE: Começa após o batismo de Jesus e acaba na Véspera da Quarta-feira das Cinzas.
CICLO DA PÁSCOA
QUARESMA
A quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja marca para nos preparar para a grande festa da
Páscoa. É tempo para nos arrepender de nossos pecados e de mudar algo de nós para sermos melhores e poder
viver mais próximos de Cristo. A Quaresma dura 40 dias; começa na Quarta-feira de Cinzas e termina na QuartaFeira Santa, com a Missa vespertina.
Ao longo deste tempo, sobretudo na liturgia do domingo, fazemos um esforço para recuperar o ritmo e
estilo de verdadeiros fiéis que devemos viver como filhos de Deus. A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que
significa luto e penitência. É um tempo de reflexão, de penitência, de conversão espiritual; tempo e preparação para
o mistério pascal.
Na Quaresma, Cristo nos convida a mudar de vida. A Igreja nos convida a viver a Quaresma como um
caminho a Jesus Cristo, escutando a Palavra de Deus, orando, compartilhando com o próximo e praticando boas
obras; nos convida a viver uma série de atitudes cristãs que nos ajudam a parecer mais com Jesus Cristo, já que por
ação do pecado, nos afastamos mais de Deus. Por isso, a Quaresma é o tempo do perdão e da reconciliação
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fraterna. Cada dia, durante a vida, devemos retirar de nossos corações: o ódio, o rancor, a inveja, os zelos que se
opõem a nosso amor a Deus e aos irmãos.
Na Quaresma, aprendemos a conhecer e apreciar a Cruz de Jesus. Com isto aprendemos também a tomar
nossa cruz com alegria para alcançar a glória da ressurreição.
OS 40 DIAS
A duração da Quaresma está baseada no símbolo do número quarenta na Bíblia. Nesta, é falada dos
quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de
Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública,
dos 400 anos que durou o exílio dos judeus no Egito.
Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material, seguido de zeros significa o tempo de nossa vida
na terra, seguido de provações e dificuldades. A prática da Quaresma é datado desde o século IV, quando se dá à
tendência a constituí-la em tempo de penitência e de renovação para toda a Igreja, com a prática do jejum e da
abstinência. Conservada com bastante vigor, ao menos em um princípio, nas Igrejas do oriente, a prática
penitencial da Quaresma tem sido cada vez mais abrandada no ocidente, mas deve-se observar um espírito
penitencial e de conversão.
INÍCIO: Quarta-Feira das Cinzas
TÉRMINO: Quarta-feira da Semana Santa
ESPIRITUALIDADE: Penitência e conversão
ENSINAMENTO: A misericórdia de Deus
COR: Roxa
PÁSCOA
Este tempo é caracterizado pela presença constante do aleluia em todas as nossas celebrações. Todos os
domingos deste tempo são chamados de domingos de páscoa. Como tudo se inicia com o domingo da ressurreição,
os demais domingos deste tempo são chamados: II, III, IV, V, VI e VII de páscoa. Na conclusão destes cinqüenta
dias de festa, está a festa de Pentecostes. Os primeiros 8 dias deste tempo são chamados de oitava da páscoa.
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Todos os anos festejamos a Páscoa. Páscoa provém do dialeto hebraico que significa passagem de Deus. A
ressurreição de Jesus é o mistério central de nossa fé. Páscoa é a libertação do pecado e a passagem para uma vida
nova, na caridade e na sinceridade. É clima de alegria, com base na vitória de Cristo sobre a morte.
INÍCIO: Quinta-feira Santa (Tríduo Pascal)
TÉRMINO: Em Pentecostes
ESPIRITUALIDADE: Alegria em Cristo Ressuscitado
ENSINAMENTO: Ressurreição e vida eterna
COR: Branca
* QUARESMA: Começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da semana santa. Tempo forte de
conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de 5 semanas em que nos preparamos para a Páscoa.
Não se diz "Aleluia", nem se colocam flores na igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o
Hino de Louvor. É um tempo de sacrifício e penitências, não de louvor.
* PÁSCOA: Começa com a ceia do Senhor na quinta-feira santa. Neste dia é celebrada a Instituição da
Eucaristia, do serviço ao próximo e do ministério ordenado. Na sexta-feira celebra-se a paixão e morte de Jesus.
É o único dia do ano que não tem missa. Acontece apenas uma Celebração da Palavra. No sábado acontece a
solene Vigília Pascal. Forma-se então o Tríduo Pascal que prepara o ponto máximo da páscoa: o Domingo da
Ressurreição. A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo da Ressurreição. Ela se estende até a Festa de
Pentecostes.
* PENTECOSTES: É celebrado 50 dias após a Páscoa. Jesus ressuscitado volta ao Pai e nos envia o Paráclito.
TEMPO COMUM
TEMPO COMUM - 2ª PARTE
Ao todo são 34 semanas. É um período sem grandes acontecimentos. É um tempo que nos mostra que Deus
se fez presente nas coisas mais simples. É um tempo de esperança e acolhimento da Palavra de Deus."O Tempo
comum não é tempo vazio. É tempo de a Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e nos trabalhos pelo Reino."
(CNBB - Documento 43,132).
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INÍCIO: Segunda-feira após o Pentecostes
TÉRMINO: Véspera do 1º Domingo do Advento
ESPIRITUALIDADE: Vivência do Reino de Deus
ENSINAMENTO: Os Cristãos são o sinal do Reino
COR: Verde
* 2ª PARTE: Começa na segunda após Pentecostes e vai até o sábado anterior ao 1º Domingo do advento
OUTRAS FESTAS
 CONVERSÃO DE SÃO PAULO: 25 de janeiro
 SÃO JOSÉ: 19 de março
 NATIVIDADE DE JOÃO BATISTA: 24 de junho
 SÃO PEDRO E SÃO PAULO: 29 de Junho
 ASSUNÇÃO DE MARIA: 15 de agosto
FESTA DOS
SANTOS
 NOSSA SENHORA APARECIDA: 12 de outubro
 TODOS OS SANTOS: 1º domingo depois de 1º de novembro
 IMACULADA CONCEIÇÃO: 08 de dezembro
 ASCENSÃO: 7º domingo da páscoa
 PENTECOSTES: 50 dias após a páscoa
 SS. TRINDADE: 10º domingo do tempo comum
 CORPO DE DEUS: 5ª feira após a SS. Trindade.
 CRISTO REI: Ultimo domingo do tempo comum.
CORES LITÚRGICAS
As diferentes cores das vestes litúrgicas visam manifestar externamente o caráter dos mistérios celebrados,
e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do ano litúrgico. No princípio havia
uma certa preferência pelo branco. Não existiam ainda as chamadas "cores litúrgicas".
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Estas cores foram fixadas em Roma no século XII. Em pouco tempo os cristãos do mundo inteiro aderiram
a este costume.
Branco
Vermelho
Verde
Roxo
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Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor, nas Festas de Nossa Senhora e
dos Santos, exceto dos mártires. Simboliza alegria, ressurreição, vitória, pureza e
alegria.
Lembra o fogo do Espírito Santo. Por isso é a cor de Pentecostes. Lembra também
o sangue. É a cor dos mártires e da sexta-feira da Paixão.
Se usa nos domingos do Tempo Comum e nos dias da semana. Está ligado ao
crescimento, à esperança.
Usado no Advento e na Quaresma. É símbolo da penitência e da serenidade.
Também pode ser usado nas missas dos defuntos e na confissão.
Preto
É sinal de tristeza e luto. Hoje é pouco usado na liturgia.
Rosa
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O rosa pode ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e 4º domingo da
Quaresma (Laetare).
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O Ano Litúrgico passa por três ciclos, também chamado de anos A, B, C. A cada ano tem uma seqüência de
leituras próprias, ou seja, leituras para o ano A, ano B e para o ano C. Você já imaginou a gente escutar as mesmas
leituras todos os anos? Assim a Igreja, sabiamente, escolheu para cada ano litúrgico, uma série de leituras.
Portanto, não há repetição e sim ciclos.
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