Exposição de Fundamentos do BIM - sinduscon-rio
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BIM: Fundamentos básicos e processo de implantação Apresentador: Sergio Leusin, Arqtº, D.Sc. A GDP, Gerenciamento e Desenvolvimento de Projetos Ltdª , nasceu da convicção de que o projeto deve ser o protagonista da obra. Trazemos a experiência de quarenta anos de projetos, estudos e pesquisas com foco na melhoria do produto-edifícação, desde sua concepção a seu processo de produção. Através da aplicação de tecnologias de informação, com destaque para o BIM — Building Information Modelling, nossa metodologia de trabalho articula os requisitos a serem atendidos com os recursos disponíveis e a participação de todos os agentes envolvidos no processo de projeto e na produção, visando a garantir a otimização de resultados e do produto final. GDP – Acervo técnico Clientes: • Aproximadamente 120.000 m² de projetos executivos realizados em 8 diferentes projetos. • Dezenas de estudos de viabilidade baseados na criação de cenários diferenciados, com metodologia BIM. • Consultorias para empresas e órgãos públicos; • Uso de simulações de desempenho alumínio, acústico, energético etc. para a otimização de projetos. • Acervo técnico de 38 anos de prática de projetos de grande porte – METRO, Estações ferroviárias, vilas de mineração, laboratórios de segurança biológica , fábricas de vacinas, empreendimentos imobiliários etc. 3 O que é BIM? • Building Information Modelling – Modelagem da Informação para a construção. • Uma nova tecnologia para todo o processo de projeto , baseada em uma representação conceitual integrada da edificação. Processo de projeto anterior: Representação 2D ou 3D da geometria + descrição de processos (raramente com simulações) Processo de projeto BIM: Banco de dados 4 Múltiplas visões a partir do mesmo modelo Global V6 engine plant for General Motors – Flint, MI (Courtesy: GHAFARI Associates) Normas e aplicativos Existem centenas de aplicativos BIM, todos baseados em Normas ISO. Mais comuns: Revit, Archicad, Magicad, Solibri, Navisworks, Bentley, Vectorworks... Lista de cerca de 150 softwares compatíveis: http://www.buildingsmart-tech.org/implementation/implementations 6 Impactos do BIM na organização • Novos processos de comunicação entre agentes do projeto; • Reorganização de fases, agentes e produtos no projeto; • Visão de ciclo de vida da construção: 70% do custo da construção ocorre ao longo de sua vida útil... • Novas exigências de conteúdo nos documentos de projeto BIM é uma inovação tecnológica radical e não apenas uma evolução incremental do CAD. Mudança de cultura: ntecipação , planejamento ao invés do “deixa que isso a obra resolve” 7 BIM: Visão integrada do empreendimento 8 Recursos aplicados RECICLAGEM DECOMISSIONAMEN. MANUTENÇÃO OPERAÇÃO COMISSIONAMENTO EXECUÇÃO PLANEJAMENTO CONTRATAÇÃO PROJ EXEC. LICENCIAMENTO PROJ BÁSICO VIABILIDADE INCEPÇÃO BIM e ciclo de vida da construção BIM: BASE DE DADOS COMUM CONCEPÇÃO 5% CONSTRUÇÃO 25% USO 70% 9 LOD: Level Of Development • AIA estabeleceu critérios para o desenvolvimento do projeto conforme seu nível de detalhamento. • LOD 100, 200, 300, 400 e 500 LOD 100: corresponde ao projeto conceitual / estudo de viabilidade e permite análises gerais de volume e custos de construção, orientação solar , cargas gerais de energia etc. 10 LOD 200 e LOD 300 LOD 200: Projeto esquemático, com soluções gerais de encaminhamento, fluxos. Permite análise gerais de cada sistema. LOD 300: Projeto básico (ou legal) com extração da documentação “clássica” Quantitativos básicos de revestimentos, estrutura etc. 11 LOD 400 e LOD 500 LOD 400: Projeto “para produção”, voltado aos sistemas especializados LOD 500: Projeto “as built”, com informações específicas dos equipamentos e soluções adotados Quantitativos específicos (impermeabilização, p.e.) dependem deste nível de detalhe 12 Um modelo virtual adequado ao processo de projeto • A integração no processo de projeto, por exemplo entre um modelo virtual criado no Revit e as ferramentas de planejamento e controle de obra, tal como o Project, Primavera ou Navisworks, se inicia com um cuidadoso planejamento da estrutura dos componentes BIM inseridos no modelo. • Esta estrutura deve contemplar todas as dimensões a serem acompanhadas ao longo do ciclo de projeto, até o “as built”. • A estratégia de execução da obra vai se refletir na organização de dados no modelo e na nomenclatura de componentes. • O modelo deve atender às necessidades de dados das diversas fases a serem integradas. Estrutura dos componentes no modelo Aplicativo de Orçamento argamassa Produtos Serviço Definido por Material Equipamentos e RH Aplicativo de Planejamento Atividade (s) Múltiplas informações de cada elemento ou componente 15 O podemos fazer? • Hoje temos projetistas capacitados a desenvolver projetos de arquitetura, estrutura e, em menor disponibilidade, instalações. • A base para todos os projetos e serviços é o projeto de arquitetura. 16 Projetos modelados Visualização de componentes e análise de conflitos com todas as disciplinas, arquitetura, estrututura, instalações, A.C. etc. (clash detection) 17 GDP Gerenciamento e Desenvolvimento de Projetos Montagem imediata de variantes de quantitativos 18 Integração nD • O modelo nD pode ser integrado com: – Aplicativos de orçamentos (VOLARE etc.) – Aplicativos de planejamento (PROJECT, PRIMAVERA etc); – Bases de dados externas (ERP). – Sistemas de suprimentos e logística. – Simuladores de desempenho acústico, energético, de sustentabilidade etc. 19 Apoio a suprimentos e a logística • Os modelos 3D fornecem quantitativos precisos, que podem ser vinculados a especificações e cronograma de compras, facilitando a tarefa de suprimentos. • Permitem imprimir etiquetas de identificação de componentes, facilitando o transporte, almoxarifado e posicionamento na obra. 22 Usos no controle de obra A partir do modelo 4D é possível termos sistemas de acompanhamento e controle de obra mais apurados e com interfaces gráficas amigáveis, inclusive com uso de tablets na obra. O modelo pode ainda ser base para sistemas de controle por realidade aumentada, que permitem visualizar as diferenças entre o planejado e o realizado. 23 Mitos e falácias... e verdades! • Não podemos trabalhar em BIM porque não existem bibliotecas de componentes adequadas.... • Os aplicativos são complicados... • Resultados não são precisos... • O investimento em treinamento, equipamentos e licenças é elevado. • É preciso tempo para maturação. • Mas os resultados de custos e prazos são bons! 24 E como implantar a tecnologia BIM??? Um plano de inovação para cada organização 25 Planejar a mudança... • Cada organização tem suas peculiaridades, interesses e recursos e a implantação do BIM deve refletir estas características. • Deve ser preparado um roteiro para a implantação, com definição de metas e Quantitativos? recursos. Clash detection? – O que é prioritário? – Que recursos posso utilizar? Verba? Pessoal? 26 Um roteiro básico • A implantação sempre se inicia pelo projeto de arquitetura... Vantagens imediatas: • Simulações de alternativas de solução construtiva, • Extração de quantitativos de materiais e componentes de arquitetura detalhados e precisos, • Avaliação básica de desempenho energético, ambiental, lumínico e acústico. • Integração básica com orçamento e planejamento. Limitações: Clash detection limitado no máximo a verificação da estrutura... 27 Questões básicas... • A empresa desenvolve os projetos? Sim • Apenas coordena? Subcontrata • Treinar equipe em projeto, • Adquirir softwares • Adquirir equipamentos, • Desenvolver templates e famílias de componentes. • Identificar e capacitar parceiros, • Treinar equipe de coordenação, • Adquirir softwares e equip. (poucos..), • Subcontratar templates e famílias de componentes. 28 Outras questões frequentes... • Projetos complementares; – Estrutura é mais fácil de integrar. – Mas há poucos projetistas de instalações capacitados ou interessados... – Necessidade de maior esforço junto a estes parceiros! • Controle de arquivos – novo sistema, acessos etc. • Integração com ERP da organização. 29 Ações - resumos Arquitetura • Identificar e motivar parceiros • Capacitar parceiros • Desenv. Familias e templates Softwares Básicos: • Revit - Building Design Suite ou Archicad • Design Review Coordenação • Treinar equipe • Desenv. Familias e templates Softwares: • Navisworks ou SOLIBRI • Poucas licenças REVIT ou Archcad • Design Review Estrutura Complementares • Identificar e motivar parceiros • Capacitar parceiros • Desenv. Familias e templates • Identificar e motivar parceiros • Capacitar parceiros • Desenv. Familias e templates Softwares Básicos: • Revit -Structure • TQS / SAP 2000 • Design Review Softwares Básicos: • Revit – MEP OU MAGICAD • Design Review 30 Obrigado! Contatos: [email protected] www.gdp.arq.br
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