LINUX para Concurso Publico

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LINUX para Concurso Publico
INFORMÁTICA PARA
CONCURSOS
LINUX
Professor
Mauricio Franceschini Duarte
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PROF. MAURICIO FRANCESCHINI
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SOFTWARE LIVRE
É todo software sobre o qual o usuário tem o livre direito de instalar,
usar, estudar, modificar e redistribuir.
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FSF
FREE SOFTWARE FOUNDATION (FUNDAÇÃO DO SOFTWARE LIVRE)
 É uma organização sem fins lucrativos, que defende a idéia
do Software Livre e que se dedica à eliminação de restrições
sobre cópia, entendimento, modificação e redistribuição de
programas de computadores.
 Iniciou um projeto de criação de um Sistema Operacional
(SO) que se aproxima do UNIX, porém gratuito, que se chama
GNU (GNU’S NOT UNIX – reparem a recursividade do nome).
 Como reguladora, criou a GPL, um tipo de licença pública.
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GPL
GENERAL PUBLIC LICENSE (LICENÇA PÚBLICA GERAL)
 A GPL é um tipo de classificação criada pela FSF para determinar o que
é software livre.
 Na GPL, quatro direitos são garantidos aos usuários dos programas
regidos por ela (os chamados software livre).
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QUATRO DIREITOS DA GPL
1.
2.
3.
4.
Um Software Livre poderá ser usado para qualquer finalidade.
Um Software Livre poderá ser estudado plenamente (para isso é
necessário possuir o código-fonte do programa).
Um Software Livre poderá ser alterado em sua totalidade (para isso
é necessário possuir o código-fonte do programa).
Um Software Livre poderá ser distribuído (copiado) livremente, sem
restrições de licença.
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O LINUX
 Sistema Operacional considerado um Software Livre.
 Sua distribuição é gratuita e seu código-fonte é aberto (Open Source)
 Porém, algumas empresas lançam distribuições que são cobradas
apenas a sua venda e não sua utilização/instalação.
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HISTÓRICO

Idealizado pelo finlandês Linus Torvalds.

Baseou-se no UNIX, (que era OpenSource, porém licenciado para uso
comercial) tendo como base a linguagem de programação C.

Primeira versão foi lançada em 1994.
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CARACTERÍSTICAS
Multitarefa: capaz de executar mais de uma tarefa ao mesmo tempo.
Preemptivo: o SO gerencia o processamento de tarefa, podendo fazer o escalonamento
arbitrário.
Multiusuário: capaz de atender a vários terminais (processamento centralizado)
estabelecendo um sistema de prioridade entre cada um deles (semelhante ao
Windows 2000).
Multi-sessão: permite vários usuários logados ao mesmo tempo.
Portabilidade: código fonte aberto permite alterações para possíveis adaptações ao
hardware (mainframes, pc’s).
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ESTRUTURA DO LINUX
Kernel:



É o próprio sistema operacional – é o núcleo essencial do sistema (o restante é
acessório).
É a parte mais próxima do nível físico.
Composta de chamadas ao sistema, de acesso aos dispositivos E/S e gerência dos
recursos da máquina
Shell:


Representa uma camada entre o kernel do sistema operacional e o usuário.
É o interpretador de comandos digitados que passa para o kernel e vice-versa. Os
mais conhecidos são o Bourne Shell (bsh), o C Shell (csh), o Korn Shell (ksh) e o
Bourne Again Shell - bash (nova versão do Bourne Shell).
HARDWARE
KERNEL
SHELL
APLICATIVOS
Aplicativos: demais recursos de software que compõem a distribuição do Linux.
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INTERFACES GRÁFICAS
Para utilizar o Linux de maneira gráfica, assim como o Windows, são disponibilizadas algumas
interfaces gráficas, porém, não são nativas do Linux, ou seja, não fazem parte do seu Kernel.
Podem ser chamadas de gerenciadores de janelas.
Rodam sobre o Shell do Linux, que por sua vez utiliza uma camada antes da interface gráfica,
chamada de servidor X.
As interfaces mais comentadas em provas são KDE e GNOME, compatíveis entre si, ou seja, os
programas que rodam em uma também rodam na outra.
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INTERFACES GRÁFICAS - KDE
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INTERFACES GRÁFICAS - GNOME
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DISTRIBUIÇÕES DO LINUX
Uma distribuição é a junção do Kernel com a inclusão de programas auxiliares (aplicativos e
acessórios). Toda elas possuem um Kernel e um Shell.
Em alguns casos a distribuição pode ter uma pequena alteração no kernel.
Algumas distribuições são bem pequenas (cabendo em um disquete ou em um CD) e outras
já são bem maiores (com centenas de programas juntos)
O que diferencia uma da outra é maneira como são organizados e pré-configurados os
aplicativos e como será feita a instalação do sistema.
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GERENCIADORES DE INICIALIZAÇÃO
São programas que permitem ao usuário gerenciar a inicialização dos SO’s, podendo
escolher qual deles carregar, caso haja mais de um em sua máquina.
LILO: Linux LOader é um gerenciador modo texto, que gerencia o setor de Boot da
MBR (Master Boot Record - primeiro setor de um HD que é lido na inicialização
para dar a partida no computador) do HD permitindo a inicialização seletiva do
sistema operacional, ou seja, ele apresenta um menu de opções para que o
usuário possa escolher um entre os sistemas operacionais disponíveis para aquela
inicialização.
GRUB: GRand Unified Bootloader é um loader que trabalha com interface gráfica, logo na
inicialização do computador, antes de carregar o SO.
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GERENCIADORES DE INICIALIZAÇÃO - LILO
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GERENCIADORES DE INICIALIZAÇÃO - GRUB
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CONTAS DE USUÁRIOS
Por ser um sistema multi-sessão e multiusuário, permite o cadastro de contas
de usuários com diferentes níveis de permissão de acesso, sendo os principais:
Usuários comuns: possuem restrições aos recursos do SO, não podendo
configurar, instalar ou alterar programas, a não ser que seja dada permissão pelo
administrador.
Super usuário: conhecido como usuário root (raiz), possui privilégio total sobre a
máquina, sendo responsável pela administração de configurações, outras contas
de usuários, instalação de programas, etc.
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ESTRUTURA DE DIRETÓRIOS
É a forma como são organizados os arquivos e as pastas no SO. No Linux, o diretório raiz
está tomado pelas pastas de sistemas, enquanto as pastas e arquivos pessoais devem ficar
armazenadas no diretório /home.
Há uma padronização para os diretórios Linux, o Filesystem Hierarchy Standard - FHS
(http://www.pathname.com/fhs/), que especifica como é a organização de arquivos e
diretórios em sistemas Unix/Linux. O Linux segue o padrão Unix System V
/
Este é o diretório raiz do sistema (no DOS o diretório raiz era “C:\”). É chamado
de raiz porque dele serão originados todos os outros diretórios e subdiretórios,
por isso a estrutura criada será semelhante a uma raiz.
Todos os subdiretórios diretos do diretório / são diretórios do sistema e
seguem uma estrutura peculiar, que deve ser mantida igual nos sistemas
Linux. Ou seja, embora seja possível criar outros diretórios no diretório raiz, já
existem alguns diretórios criados durante a instalação padrão do Linux, e estes
diretórios “padrão” é que serão importantes de se conhecer.
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ESTRUTURA DE DIRETÓRIOS
/bin
No diretório “bin” (de binários) ficam os programas para a interface ou
operações básicas com o Linux no modo texto. É o diretório que possui
o maior número de arquivos em qualquer distribuição Linux
justamente por conter executáveis e bibliotecas dos principais
programas que são usados com freqüência.
No “bin” estão os principais comandos que o usuário irá utilizar
durante a interação com o sistema por meio do prompt (interação –
shell – em modo texto), exemplos: cat, cp, ls, mv, rm, su, tar, pwd; Por
exemplo o comando ls que permite exibir a lista de arquivos e
diretórios do diretório atual.
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ESTRUTURA DE DIRETÓRIOS
/boot
Boot, como já sabemos, significa inicialização, sendo assim, neste
diretório localizam-se todos os arquivos essenciais que o Linux utiliza
para inicializar, para dar a partida assim que o computador é ligado.
/dev
É um diretório muito cobrado em provas de concursos. Neste diretório
encontram-se os arquivos relacionados aos dispositivos de hardware
(partes físicas do computador). Os arquivos essenciais para o
funcionamento do hardware, que no Windows são chamados de
drivers, no Linux são conhecidos como devices – por isso o nome do
diretório /dev.
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ESTRUTURA DE DIRETÓRIOS
/etc
Também muito lembrando em provas de concursos, aqui são
encontrados os arquivos de configuração do sistema (como o inittab),
úteis para se fazerem determinadas modificações na interface (como
carregar um ambiente gráfico).
Também é importante ressaltar que o arquivo “passwd”, que é a base
de dados dos usuários do sistema, se localiza neste diretório.
O diretório /etc pode ser comparado ao registro do Windows, porque
faz o papel de ser o “esqueleto” de configuração do Linux.
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ESTRUTURA DE DIRETÓRIOS
/home
Este diretório é muito lembrando em provas porque é o diretório
padrão para cada usuário, ou seja, cada usuário cadastrado no sistema
Linux possui, usualmente, um diretório com seu respectivo login dentro
do diretório /home, por exemplo: /home/profmaudua.
O diretório /home é, no Linux, equivalente ao diretório “Documents
and Settings” que o Windows 2000 e XP utilizam para armazenar as
opções e configurações de cada usuário.
No entanto, no Linux, cada usuário (que não seja administrador) só
pode criar outros diretórios dentro do /home, ao contrário do Windows
que o usuário cria diretórios (ou pastas) em qualquer lugar – salvo se o
root der permissões diferenciadas.
Neste diretório é possível criar e salvar arquivos já que aqui o usuário
comum tem permissão de leitura e gravação.
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ESTRUTURA DE DIRETÓRIOS
/mnt
Diretório utilizado para conexão (montagem) de volumes ou drives
(acionadores de disco) presentes em outros computadores da rede ou
para acessar dispositivos removíveis, ou seja, para montar um
dispositivo e seu sistema de arquivos temporariamente, como é o caso
do CD/DVD ou ainda das modernas pen drives (memórias removíveis
de conexão USB).
/proc
Diretório virtual de informações do sistema. Este diretório contém
arquivos especiais que recebem e enviam informações ao kernel. Estes
arquivos mostram informação dos programas ou processos que estão
se executando em um momento dado.
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ESTRUTURA DE DIRETÓRIOS
/tmp
Diretório que armazena os arquivos temporários do sistema. Arquivos
temporários são os arquivos que são usados pelo sistema para armazenar
informações apenas por um curto período de tempo e depois poderão ser
removidos sem nenhum prejuízo ao sistema.
/usr
Os arquivos importantes para os usuários se encontram neste diretório.
Neste diretório são encontrados: editores de texto, ferramentas,
navegadores, ambientes gráficos e etc. No /usr ficam os executáveis e
bibliotecas dos principais programas.
/var
Neste diretório se encontram informações variáveis do sistema – contém
diretórios de spool (mail, news, impressoras), arquivos de log, manuais...
Neste diretório é possível acessar os arquivos que contém informações dos
usuários e os últimos logins efetuados na máquina. Há um subdiretório
chamado log (/var/log) que armazena diversas informações sobre o sistema
Linux (eventos do sistema) por meio do arquivo messages.
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PROMPT (TERMINAL DE COMANDOS SHELL)
Execução: O terminal é a tela do Linux que permite a execução de comandos.
Comandos são programas: Os comandos são pequenos programas, que já fazem parte
do próprio sistema operacional e que podem ser executados para realizar tarefas.
Ponto de inserção: O prompt apresenta um “traço” que pisca intermitentemente, este
“traço” pode ser chamado de ponto de inserção.
Nível de acesso: Há diferenças entre usar o prompt como usuário comum e como
usuário root (administrador), para o Linux mostrar esta diferença ao usuário será
apresentada uma # (tralha) para representar que se está usando o prompt como root. E
para identificar o usuário comum o Linux apresenta o $ (cifrão).
Pipe “|”: É usado para direcionar a saída de um comando para outro comando.
Ex: man ls | col-b > profmaudua.txt – Envia a saída da ajuda do comando ls, separada
por coluna para o arquivo profmaudua.txt.
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PROMPT (TERMINAL DE COMANDOS SHELL)
PID: O programa/comando, ao ser executado, receberá um número de identificação
(chamado de PID – Process Identification), este número é útil para identificar o processo
no sistema e assim ter um controle sobre sua execução (querer finalizar o processo, por
exemplo).
Scripts: São conjuntos de comandos que serão executados na ordem em que foram
escritos no arquivos script. É utilizado para se evitar a digitação pro várias vezes
consecutivas de um mesmo comando ou até para se compilar programas mais
complexos.
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TIPOS DE COMANDOS
Comandos para aplicativos: Para os usuários que fazem uso da interface texto, alguns
comandos servem para chamar os principais softwares do Linux pelo shell (lembrando
que os comandos a seguir não executam uma tarefa específica no Linux, apenas abrem
um aplicativo) :
Ex:
gedit - Editor de texto simples do Gnome.
konqueror - Gerencia arquivos e navega na Web pelo KDE.
kwrite - Editor de textos sem formatação do KDE, semelhante ao Bloco de Notas do
Windows .
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COMANDOS DO LINUX
Para executar ações no Linux, por meio da linha de comandos, é possível usar centenas
de comandos, em geral o formato de um comando é:
comando -opções parâmetros
As opções são usadas para controlar como o comando será executado. Também são
chamadas de flag.
Exemplo: ls -a: o "-a" representa uma opção (exibir arquivos ocultos).
Um parâmetro identifica o caminho, origem, destino, entrada padrão ou saída padrão
que será passada ao comando.
Exemplo: ls /usr/doc: "/usr/doc" representa o parâmetro.
Exemplo completo: ls -a /usr/doc: irá listar todos os arquivos (incluídos os ocultos) do
diretório doc que está dentro do diretório usr que está na raiz /.
É sabido que a linha de comandos do Linux é muito poderosa, pode-se comandar todo
o sistema sem a necessidade de uma interface gráfica, para facilitar o acesso aos
comandos o Linux permite que sejam executados dois comandos em uma mesma linha,
separando-os por um “;” (ponto-e-vírgula), exemplo: ls; man ls.
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COMANDOS RELACIONADOS À AJUDA
apropos: Permite localizar programas por assunto;
info: É um sistema mais moderno de obtenção de ajuda sobre um comando, permite
navegar por entre os hyperlinks da documentação - não é tão técnico como as
informações do comando man;
help: Permite obter uma lista dos principais comandos suportados diretamente pelo
shell.
locate: Localiza arquivos;
man: Mostra uma ajuda de um comando;
whatis: Exibe o que é determinado comando;
whereis: Utilizado para se localizar um programa;
xman: Mostra ajuda, porém, mostra as páginas man no XWindow;
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COMANDOS RELACIONADOS À ADMINISTRAÇÃO, INICIALIZAÇÃO E DESLIGAMENTO
adduser: Permite a criação de novas contas de usuário;
alt f1: Alterna entre “áreas de trabalho”;
arch: Informa a arquitetura do computador;
chfn: Muda os dados do usuário;
exit: Finaliza sessão atual;
free: Informa a utilização da memória;
halt: Utilizado pelo usuário root para desligar o sistema imediatamente;
id: Mostra identificação do usuário atual;
init: Pode ser usado para desligar (0) ou reiniciar (6).
last: Informa o histórico de logs do usuário atual;
login: Inicializa uma sessão;
logname: Mostra o login de um usuário;
logout: Finaliza a sessão atual (equivale a exit ou a Ctrl+d);
mkbootdisk: Cria um disco de boot do sistema;
netconfig: Permite modificar as configurações de rede;
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COMANDOS RELACIONADOS À ADMINISTRAÇÃO, INICIALIZAÇÃO E DESLIGAMENTO
passwd: Utilizado para alterar a senha. O root pode alterar de outros usuários e um usuário
limitado só pode utilizá-lo para alterar sua própria senha; Parâmetros:
-e: Faz com que a senha do usuário expire, forçando-o a fornecer uma nova senha no
próximo login;
-k: Permite a alteração da senha somente se esta estiver expirada;
-x dias: Faz com que a senha funcione apenas pela quantidade de dias informada. Depois
disso, a senha expira e o usuário deve trocá-la;
-n dias: Indica a quantidade mínima de dias que o usuário deve aguardar para trocar a
senha;
-w dias: Define a quantidade mínima de dias em que o usuário receberá o aviso de que sua
senha precisa ser alterada;
-i: Deixa a conta inativa, caso a senha tenha expirado;
-l: Bloqueia a conta do usuário;
-u: Desbloqueia uma conta;
-S: Exibe o status da conta.
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COMANDOS RELACIONADOS À ADMINISTRAÇÃO, INICIALIZAÇÃO E DESLIGAMENTO
shutdown: Também é útil para desligar o sistema.
Parâmetros:
-r: Reinicializa o computador (dependendo da distribuição, também pode ser usada a
combinação de teclas ctrl+alt+del);
-h now: Utilizado pelo usuário root para desligar o sistema imediatamente. Ao invés de
usar o “now” pode-se, também, configurar um tempo X, exemplo:
-r +15: Reiniciar em 15 minutos;
-h +60: Desligar em 60 minutos;
-h +00:00: Desligar à 0h;
whoami
useradd
userdel
Mostra o login do usuário atual;
Adiciona usuários ao sistema;
Apaga usuários no sistema; se for usada a tag -f até mesmo a pasta do
usuário será removida.
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OUTROS COMANDOS IMPORTANTES
&
Envia o comando a ser executado (a estrutura é comando_qualquer &) para
o segundo plano, ou seja, permite que sejam executados outros comandos
enquanto o comando atual continua sua execução, o terminal fica livre para
outros comandos; Acrescentar o & deixa o terminal desocupado e cria uma
espécie de "multitarefa" dentro do sistema.
alias
Possibilita a criação de apelidos para os comandos desejados;
cal
Exibe o calendário;
Exemplos:
cal 01 2000: Exibe o calendário do mês de Janeiro no ano 2000
cal MM YYYY: Exibe a data no formato especificado
cat
Concatena ou mostra o conteúdo de pequenos arquivos de texto, equivalente
ao Type do DOS;
Exemplo:
cat profmaudua.txt: Exibe o texto do arquivo profmaudua.txt no console. 33
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OUTROS COMANDOS IMPORTANTES
cd
Mudar o diretório (se não for especificado o diretório este comando acessa o
diretório raiz do usuário logado);
chown
Permite alterar o dono e o grupo de um determinado arquivo, a tag (-R)
permite a aplicação em todos os arquivos e subdiretórios;
cp
cron
Copia arquivos e diretórios;
executar comandos agendados;
du
Informa o espaço ocupado pelos arquivos ou diretórios;
find
Procura arquivo;
Exemplo: find /diretoriox -name profmaudua
Procura no “diretoriox” por arquivo com o nome “profmaudua”;
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OUTROS COMANDOS IMPORTANTES
chmod
Altera as permissões de acesso de arquivos ou diretórios, o "+" acrescenta
uma permissão e o "-" tira uma permissão. Lembre-se que apenas o root
pode alterar as permissões de pastas do sistema ou de outros usuários.
Parâmetros:
u: referente ao dono
g: referente ao grupo
o: referente a outros
a: referente a todos
Como identificar:
r ou 4: Leitura
w ou 2: Escrita/gravação
x ou 1: Execução
0: Sem permissão alguma
6 (4+2): Leitura e gravação;
7 (4+2+1): Controle total, leitura, gravação e execução;
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OUTROS COMANDOS IMPORTANTES
chmod
Exemplo:
chmod u=rwx, g=x, o=x profmaudua
chmod a+rwx, g-rw, o-rw profmaudua
Na primeira linha está se dizendo que as permissões do dono (u) devem ser
totais (rwx), do grupo (g) e outros (o) apenas execução (x).
Na segunda linha, está se permitindo que todos tenham todas as permissões
(a+rwx). Após retira-se as permissões de escrita e leitura do grupo e outros
(g-rw e o-rw).
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OUTROS COMANDOS IMPORTANTES
df
Informa os dados de ocupação do sistema de arquivo, mostra as partições
usadas ou livres do HD. Pode ser utilizado junto com várias opções, Exemplo:
# df –a
Opções:
-a - inclui sistema de arquivos com 0 blocos
-h - mostra o espaço livre/ocupado em MB, KB, GB em vez de bloco.
-k - lista em Kbytes
-l - somente lista sistema de arquivos locais
-m - lista em Mbytes
-T - lista o tipo de sistema de arquivos de cada partição.
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OUTROS COMANDOS IMPORTANTES
history
Mostra os comandos que o usuário já digitou; O linux guarda até os últimos
500 comandos – existe um arquivo (.bash_history) no diretório /home do
usuário que guarda tais informações;
kill
Encerra um ou mais processos em andamento;
ln
Conecta arquivos e diretórios, ou seja, cria links (ou atalhos) para arquivos
ou diretórios;
mkdir
Cria diretório;
more
Mostra conteúdo de um arquivo de texto;
mount
Permite a ―montagem‖ dos dispositivos (discos) no Linux.
Exemplo:
mount /mnt/floppy
Permite montar o disquete de 3,5‖ no Linux. É igual ao A: do Windows. Para
desmontá-lo, execute umount: umount /mnt/floppy (O sistema não deixa38
desmontar se o usuário estiver acessando-o).
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OUTROS COMANDOS IMPORTANTES
mv
Move arquivos ou renomeia arquivos.
Exemplo: mv profmaudua.doc /home/profmaudua irá mover o arquivo do
diretório atual para o diretório /home/profmaudua. Já o comando
mv profmaudua.doc profmaudua2.doc irá mudar o nome do arquivo de
profmaudua.doc para profmaudua2.doc;
ps
Exibe os processos em execução;
pwd
rm
rmdir
whoami
Mostra o diretório atual;
Apaga arquivos.
Opções:
-r - apaga diretórios não vazios se utilizar;
-rf - apaga o diretório sem mostrar as confirmações de exclusão de
arquivos;
Remove diretórios vazios;
Mostra o login do usuário atual;
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Gabarito dos Exercícios
1 b
2 e
3 a
4 e
5 e
6 c
7 d
8 a
9 d
40
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CRÉDITOS
“SOBRE OS OMBROS DE GIGANTES”
ESTE MATERIAL FOI PRODUZIDO COM A AJUDA DAS FONTES ABAIXO.
1
Apostila de Linux do professor Léo Matos.
2
Apostila de Linux do professor André Alencar.
3
Site de pesquisa Wikipédia.
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