Relatório Gestão e Contas 2013

Transcrição

REDEFINIMOS PROTECÇÃO
RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS
AXA PORTUGAL
Sumário
PARTE I - SOBRE A AXA
PARTE II - ENQUADRAMENTO ECONÓMICO
PARTE III - SOCIEDADE NÃO VIDA
SECTOR SEGURADOR
ACTIVIDADE DA COMPANHIA
PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO
ANÁLISE ECONÓMICA
ANÁLISE FINANCEIRA
RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO
PERSPECTIVAS DA COMPANHIA PARA 2014
ESTRUTURAS E PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ANEXO NÃO VIDA
PARTE IV - SOCIEDADE VIDA
ANÁLISE ECONÓMICA
ANÁLISE FINANCEIRA
ESTRUTURAS E PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO
COMPOSIÇÃO DOS ÓRGÃOS SOCIAIS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ANEXO VIDA
Relatório e Contas - AXA Portugal
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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS DA AXA PORTUGAL 2013
Violeta Ciurel
Presidente do Conselho Executivo
CEO AXA Portugal
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EDITORIAL
AXA é sinónimo de confiança, desde há cinco anos é considerada a Melhor Marca Seguradora
do Mundo.*
Dos factores que geram um impacto positivo na percepção da marca e no sucesso do negócio
da AXA, o estudo da Interbrand, destaca o elevado nível de envolvimento dos colaboradores
com a qualidade de serviço e com a satisfação dos clientes, bem como a estratégia de
expansão internacional, a aposta no negócio digital e a política de responsabilidade
corporativa.
Em Portugal, são mais de 700 mil Clientes a confiar em nós.
E é a pensar em si, e em cada momento importante da sua vida, que definimos como missão
proteger os seus bens, a sua saúde, a sua família, o seu negócio e o seu futuro.
Falamos, por isso, de compromisso, de construir relações que perduram no tempo, de
estarmos presentes e disponíveis, onde e quando precisa de nós. Disponibilizamos produtos
simples, apresentamos soluções e serviços adaptados às suas necessidades, inovamos,
trabalhamos diariamente para conquistar a sua preferência e satisfação.
Tenha confiança no seu futuro e conte connosco para assegurar a sua protecção.
Violeta Ciurel
Presidente do Conselho Executivo da AXA Portugal
*ranking Best Global Brands 2013 da Interbrand
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PARTE I
SOBRE A AXA
O NOSSO
NEGÓCIO
Na AXA trabalhamos em equipa as
melhores soluções e aconselhamento a
famílias e empresas. Orgulhamo-nos da
nossa missão, de “proteger” e exercemos
o nosso negócio de forma responsável.
Tudo para garantir a satisfação e
preferência dos nossos clientes.
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SOBRE A AXA
SOBRE A AXA
O Nosso Negócio
O nosso negócio é a Protecção Financeira. O nosso compromisso é responder às necessidades de protecção
dos nossos Clientes – particulares e t empresas - em todos os seus ciclos de vida, através dos nossos
serviços e soluções de seguros: de vida, saúde, família, poupança, património e do negócio.
Pela natureza da nossa actividade, estabelecemos relações de longo prazo baseadas na transparência e na
confiança.
Tendo em conta o propósito nobre da nossa actividade “proteger”, respeitamos, no mundo inteiro, os mesmos
valores e os mesmos compromissos para com os nossos Clientes, Distribuidores, Colaboradores, Accionistas
e Sociedade, conscientes da nossa contribuição para o desenvolvimento económico e social.
A Nossa Ambição
Ser a empresa preferida de Clientes, Colaboradores e Accionistas, no nosso negócio – a Protecção
Financeira – pela qualidade dos nossos produtos e serviços e pela nossa performance.
Os Nossos Valores
Os nossos valores regem-se pelo Profissionalismo, Inovação, Realismo, Espírito de equipa e
Respeito pela palavra.
As nossas atitudes-chave
Disponibilidade
Estamos disponíveis quando os nossos Clientes precisam de nós e ouvimo-los, verdadeiramente.
Fiabilidade
Dizemos o que fazemos e fazemos o que dizemos, concretizamos as nossas promessas e mantemos
os nossos Clientes informados, para que possam confiar em nós.
Dedicação
Tratamos os nossos Clientes com compreensão e consideração, oferecemos aconselhamento
personalizado em cada etapa das suas vidas e recompensamos a sua lealdade.
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SOBRE A AXA
A nossa estratégia de Responsabilidade Corporativa e os nossos compromissos
Agir como empresa responsável e construir uma relação de confiança com os nossos parceiros.
A AXA é a marca seguradora mais valiosa a nível mundial
A AXA foi considerada a primeira marca seguradora mundial pelo 5.º ano consecutivo no ranking da Best
Global Brands, desenvolvido pela Interbrand.
A nossa assinatura de marca é sinónimo da determinação contínua em redefinir a relação com os nossos
Clientes.
A AXA no mundo em números
A AXA está presente em 56 países, com 157.000 colaboradores, 102 milhões de Clientes (particulares e
empresas) e ainda 91 mil milhões de euros de volume de negócios.
O Grupo AXA encontra-se organizado por regiões, sendo uma delas a Região Mediterrânea e América
Latina, da qual Portugal faz parte.
727.594
AXA Portugal em números
Clientes
7,5%
Quota de mercado Não Vida
1,3%
Quota de mercado Vida
663
Colaboradores
416
92,6% Clientes muito satisfeitos
(resultados do questionário aos Clientes AXA, realizado
anualmente pela Nielsen)
92%
Clientes satisfeitos após o serviço
prestado na regularização de um sinistro
automóvel
88%
Clientes satisfeitos após o serviço
prestado na regularização de um sinistro
multirriscos
(resultados questionário AXA)
Milhões de euros em volume de negócios
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SOBRE A AXA
Abril
Seguro de Saúde para Séniores
Foi desenvolvido o Saúde AXA
Sénior comercializado em parceria
com a Médis, concebido
especificamente para pessoas
entre os 55 e 75 anos e que
disponibiliza 2 opções de
coberturas.
Destaques 2013
Janeiro
AXA Innovation Awards
Foi a 5.ª edição deste programa,
cujo objectivo é agregar provas
inovadoras que tenham sido
produzidos internamente e ainda
premiar as melhores equipas de
colaboradores e os respectivos
projectos, fomentando a inovação
na organização.
Fevereiro
AXA distinguida com o Programa
Terra à Vista
A distinção decorreu no ISEG, no
terceiro evento do ciclo de
conferências "Excelência SEDES
2012", onde a AXA partilhou o
Programa "Terra à Vista", que se
distinguiu pelo apoio da empresa
na preparação para a Reforma.
Segurtrade: Protecção Jurídica
Mais
É relançado o Segurtrade, um
plano multirriscos que responde às
necessidades das PME, em
diferentes áreas e actividades de
Comércio e Serviços. Entre as
diversas coberturas, destacam-se a
Responsabilidade Civil, o
Equipamento Eletrónico e
Acidentes Pessoais e, mais
recentemente a nova opção
Protecção Jurídica Mais.
Março
2.ª Conferência AXA Quercus
Esta conferência teve como
objectivo promover a adopção de
políticas de sustentabilidade
ambiental junto da comunidade
empresarial e do público em geral.
A conferência-debate foi dedicada
ao tema “eco-transformação” e
juntou mais de 70 participantes.
Protocolo AXA e Ordem dos
Psicólogos
O protocolo com a Ordem dos
Psicólogos Portugueses (OPP)
permite que os nossos Clientes
tenham acesso a consultas de
psicologia comparticipadas pelos
pacotes de seguros de Saúde,
desde que contratada a respectiva
cobertura.
Feira de Artes e Antiguidades de
Lisboa
A AXA Portugal integrou a Feira de
Artes e Antiguidades de Lisboa,
que ocorreu na Cordoaria Nacional.
Uma equipa de consultores
especializados prestou
aconselhamento no local quanto à
protecção de obras de arte e
objectos de colecção.
Maio
AXA Saúde Família
O AXA Saúde Família é uma
solução que apresenta opções à
medida de cada família. Este novo
seguro vem complementar a oferta
de Seguro de Saúde, em parceria
com a Médis.
Junho
Semana da Responsabilidade
Corporativa
Uma semana inteiramente
dedicada a iniciativas de precaução
e voluntariado com forte
envolvimento de colaboradores e
mediadores.
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SOBRE A AXA
Junho, o mês do Cartão Clube
AXA!
Com o objectivo de potenciar ainda
mais a utilização do Cartão Clube
AXA, os Clientes obtiveram
vantagens adicionais. Foi
desenvolvida uma campanha global
de comunicação, que inclui rádio e
TV.
AXA distinguida com prémio
Empregabilidade
AXA tem marcado uma presença
forte junto dos jovens e do mundo
académico, através de parcerias de
grande valor com diversas
instituições, nomeadamente o
IPAM, que distinguiu a AXA com
este prémio.
AXA recebe prémio na área de
Call Center
A Associação Portuguesa de Call
Center APCC, distinguiu a AXA
com o prémio Silver (2º lugar) na
categoria Seguros. A atribuição
deste prémio teve por base um
estudo de benchmarking seguido
de uma auditoria aprofundada em
que o serviço prestado obteve uma
classificação bastante elevada.
Protocolo AXA e Câmara dos
Solicitadores
A
AXA e a Câmara dos Solicitadores
- Conselho Regional Norte e Sul,
assinaram um protocolo que
disponibiliza aos membros desta
classe um conjunto alargado de
seguros adequados às suas
necessidades.
Nova Oferta de Seguros para
PME - AXA Ensino
Trata-se de uma nova solução de
seguros, desenhada para as
necessidades do segmento de
Ensino. Esta oferta é composta por
4 produtos: Acidentes Pessoais
Escolares, Acidentes de Trabalho
Conta de Outrem,
Responsabilidade Civil
(Estabelecimentos de Ensino) e
Segurtrade.
Julho
AXA Portugal premiada pela
excelência em Comunicação
Na Gala do Grande Prémio APCE
2013, a AXA Portugal foi
distinguida como vencedora na
categoria Webletter, com a IN AXA,
que chega ao e-mail de todos os
Colaboradores AXA.
5.º Festival das Artes “Natureza”
A AXA Portugal é mecenas do
Festival das Artes que em 2013
teve como tema central a Natureza.
O evento decorre na Quinta das
Lágrimas e outros locais de
Coimbra, trazendo à cidade uma
programação cultural de
excelência.
Nova Homepage em axa.pt
A AXA Portugal reformulou a
homepage do seu site, dando maior
foco à simulação e aquisição online
de produtos, em linha com a sua
estratégia Multiacesso.
Agosto
AXA é cultura na 1.ª Avenida
O edifício AXA na Avenida dos
Aliados, Porto, acolheu o projecto
"1.ª Avenida - Dinamização
Económica e Social da Baixa do
Porto". Este projecto tem um
enorme sucesso, onde se realiza
diversas acções culturais, eventos,
tertúlias, espectáculos, exposições
e workshops.
Academia de Verão
A Academia de Verão é uma
iniciativa que convida todos os
colaboradores a partilhar os seus
talentos, de forma informal e
descontraída, durante os meses de
Verão na AXA. O objectivo é
conhecer os dotes e
especializações num determinado
tema ou actividade, ou mesmo
hobbies que se transformaram em
talento, e partilhar os mesmos
através desta Academia.
AXA apoia Movimento ECO
contra Fogos!
A AXA Portugal tem um
compromisso de sensibilizar os
públicos internos e externos
associando-se ao Movimento ECO
- Empresas Contra os Fogos,
sendo potenciada a Prevenção dos
incêndios florestais.
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SOBRE A AXA
Setembro
Campanha "Regresso às Aulas"
Com o objectivo de perpetuar as
boas recordações das férias de
verão, convidámos as famílias
nossas Clientes a partilharem o
melhor das suas férias, enviando
uma frase ou fotografia que
ilustrasse o momento. O
passatempo “Regresso às Aulas”
permitiu oferecer mil prémios, TAIS
como anuidades do seguro dentário
Vitalplan Smile, vouchers
MultiOpticas e oferta de consultas
de optometria.
Outubro
A AXA é a 1.ª Marca Seguradora
Mundial
A AXA posicionou-se no ranking
global da Interbrand na 59.ª
posição, com um aumento do valor
da marca de 5% relativamente a
2012. Ser a 1.ª marca seguradora a
nível mundial pelo 5.º ano
consecutivo. É o reflexo de uma
estratégia de marca forte e de
modelo de governo sólido.
AXA Portugal promove rastreios
gratuitos
Avaliámos a saúde dos
portugueses com dezenas de
rastreios gratuitos que decorreram
numa primeira fase nos espaços
AXA em Lisboa, Porto e Funchal e
numa segunda fase nos espaços
dos Agentes Gerais Exclusivos
AXA e Mediadores Principais.
Cartão Clube AXA: mais
vantagens!
Relançámos o Cartão Clube AXA
com mais vantagens associadas:
mais descontos e mais parcerias.
Temos agora ao serviço dos
nossos clientes 12 categorias com
mais 100 parceiros e 1800 lojas em
todo o país (Continente e ilhas Madeira e Açores).
AXA no ranking "Universum's
Global Top 100 "
O Grupo AXA entrou no
"Universum's Global Top 100 most
attractive employers", sendo a 1.ª
seguradora no ranking e ocupando
a 71.ª posição a nível global. A
Universum é uma organização
internacional que actua ao nível da
investigação, consultoria
estratégica e soluções de
comunicação que permitem aos
empregadores atrair e reter
talentos.
Dezembro
15 anos a partilhar solidariedade!
A Fundação AXA Corações em
Acção comemorou os seus 15 anos
de existência. O envolvimento dos
colaboradores e agentes da AXA
Portugal, bem como dos seus
familiares, é a prova incontestável
de que a partilha e o apoio humano
são essenciais para assumirmos os
compromissos de natureza social.
Lançamento da app MyAXA
A aplicação MY AXA é uma
aplicação gratuita que permite aos
utilizadores o acesso a
funcionalidades que simplificam o
dia-a-dia, Espaços AXA, Oficinas
Auto, Participação de sinistro
automóvel e habitação entre outros.
Com a app MyAXA, os utilizadores
têm acesso rápido e directo a
informação útil e relevante na
relação com a AXA.
Novembro
Ciclo de Conferências
AXA/Quercus
A Quercus e a AXA Portugal
lançaram um ciclo de 4
conferências-debate sobre
responsabilidade ambiental na
sociedade. Esta conferência foi
sobre o tema ‘Desafios presentes e
futuros’ com o objectivo de
promover a adopção de políticas de
sustentabilidade ambiental junto da
comunidade empresarial e do
público em geral.
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PARTE II
ENQUADRAMENTO ECONÓMICO
REDEFINIMOS
O CONCEITO
DE VIVER A
VIDA
Enquadramento da Económico
11
Mercado Segurador
12
ENQUADRAMENTO ECONÓMICO (1)
Em 2013 assistimos a um ligeiro abrandamento da economia mundial, a qual deverá registar
um crescimento do PIB na ordem dos 2,9%. Esta evolução é essencialmente explicada pelo
fraco crescimento da economia europeia, em particular a área do euro, bem como pelo menor
dinamismo das economias dos países emergentes. A incerteza e os riscos associados à crise
da dívida soberana dos países da Europa do Sul ainda persistiram, embora se tenham
reduzido ao longo do ano devido aos progressos alcançados nessas economias, bem como na
construção da união bancária europeia. Igualmente as economias emergentes registaram
crescimentos menos acentuados: a China deverá registar um crescimento do PIB de 7,7%
igual ao de 2012 e a economia americana manteve um ritmo de crescimento moderado (1,9%
em 2013 contra 2,8% em 2012), com a taxa de desemprego a diminuir (7,4% em 2013 contra
8,1% em 2012) e a procura interna privada a aumentar.
A economia europeia, e em concreto a área do euro, estagnou face ao ano anterior, situandose em -0,4%. A taxa de desemprego manteve-se na área do euro nos 12%. Já a taxa de
inflação média diminuiu de 2,5% em 2012 para 1,4% em 2013. A taxa de câmbio do euro face
ao dólar registou 1,379 dólares em Dezembro, valores no final do período (contra 1,319 dólares
em 2012).
O desempenho da economia portuguesa continuou, em 2013, condicionado pelas medidas
restritivas do programa de assistência internacional, pelo que se estima uma quebra do produto
interno bruto na ordem dos 1,5% contra -3,2% em 2012. Os indicadores de confiança
melhoraram na segunda metade do ano (o indicador da construção passou de -71 em 2012
para -59 em 2013; na indústria de -21 para -15). A taxa de variação média do IHPC registou
0,4% em 2013, contra 2,8% em 2012. Assistimos ainda a uma redução lenta mas continuada
da taxa de desemprego (15,4% em Dezembro 2013 contra 17,4% no mesmo período de 2012).
De registar ainda o incremento verificado na venda de veículos novos (+11,7% acumulado a
Dezembro 2013, contra -40,7% no período homólogo) e das vendas de cimento (-1,5% em
Dezembro 2013, contra -37.3% no período homólogo). O indicador do Clima económico
melhora de -3,7% para -2,5%.
Ao nível dos mercados financeiros, assistimos à recuperação dos principais indicadores
bolsistas. O principal índice bolsista europeu, o Euro-Stoxx 50, apresentou uma valorização de
17,9% (13,8% em 2012). O índice nacional PSI-20 registou valorizações ao longo do ano
fechando em +16% (+2,9% em 2012). Por fim, o índice bolsista norte-americano Dow Jones
apresentou uma valorização de 26,5% (contra 7,3% em 2012).
As taxas de juros das obrigações de tesouro portugueses registaram uma baixa no final de
2013, fixando-se nas OT 5 anos em 4,8% e nas OT 10 anos em 6,0%.
(1) Fontes: Banco de Portugal, Eurostat e FMI.
”De facto, o que diferencia esta crise de outras é que as outras eram tipicamente crises dos
mercados financeiros…. Mas esta crise é muito diferente, é uma crise estrutural do sistema... “
João Leandro – CEO AXA Portugal (até inicio de 2014)
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(2)
MERCADO
SEGURADOR
2. MERCADO SEGURADOR
(2)
Em 2013 a actividade seguradora inverteu a tendência de queda verificada desde 2011 tendo
alcançado um volume de Prémios de Seguro Directo de 13,1 mil milhões de euros, mais 20,1%
face ao ano anterior. Para esta evolução contribuiu a expansão do ramo Vida, cujo aumento foi
de 33,5% para 9,2 mil milhões de euros. Já Não Vida continuou em queda para 3,9 mil milhões
de euros (-3,2%), redução verificada na generalidade dos ramos.
O contributo dos seguros para o PIB aumentou 1,36 p.p. em termos totais para 7,7%. Em Vida
a penetração alcançou 5,46% (mais 1,41 p.p.) e em Não Vida reduziu 0.05 p.p. para 2,28%. O
prémio per capita acompanhou esta evolução passando de 1.039 euros em 2012 para 1.254
euros em 2013.
9,5%
8,6%
7,0%
7,1%
6,2%
2009
6,4%
5,5%
4,6%
2,5%
7,7%
2,4%
2010
Não Vida
4,1%
2,3%
2,5%
2011
Vida
2012
2,3%
2013
Total
O segmento Não Vida continuou a ser altamente penalizado pelo contexto macroeconómico
desfavorável, não obstante alguns sinais de retoma económica manifestados na segunda
metade do ano; de facto, o número de novos veículos vendidos inverteu a tendência de
redução ao crescer 11,7% em 2013 mantendo-se, contudo, ao nível das vendas verificadas em
1985. Também a taxa de desemprego apresentou uma tendência decrescente, embora
situando-se em níveis muito elevados (acima dos 15%). Adicionalmente verificou-se uma baixa
generalizada da massa salarial segurável bem como um aumento da concorrência, com
implicações ao nível da redução dos preços.
Em face disto, os ramos mais penalizados continuaram a ser o Automóvel e o Acidentes de
Trabalho com quedas de -5,8% e -8%, respectivamente.
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Nos restantes ramos de Não Vida, assinalam-se as seguintes trajectórias:
•
O ramo Doença prosseguiu com evoluções positivas (+3,2%);
•
O ramo Incêndio e Outros Danos assinalou um decréscimo ligeiro (-0,9%), embora o
ramo riscos de habitação tenha tido uma evolução positiva (+1,5%);
•
Os ramos Transportes registaram uma queda de -2,4%.
•
Por fim, o ramo Diversos variou positivamente (+4,0%), onde se destacaram os
seguros de Perdas Pecuniárias diversas (+18,8%) e Caução (+4,6%).
O crescimento do ramo Vida (+33,5%) foi fortemente impulsionado pela venda de produtos de
poupança, muito procurados em períodos de contração económica, tendo os PPRs
apresentado um crescimento de 39%.
Crescimentos anuais
33,5%
20,1%
12,6%
17,2%
0,9%
-0,9%
-4,4% -5,6%
-5,3%
-3,5%
-6,5%
-8,1%
-3,2%
-28,6%
-38,1%
2009
2010
2011
Não Vida
2012
Vida
2013
Total
Relativamente à concorrência, os 5 primeiros grupos de Não Vida detêm mais de 50% do
mercado (55,7%): Caixa Seguros, Tranquilidade, Allianz, AXA e Açoreana. Já em Vida, cerca
de 78,7% do mercado é detido pelas companhias dos principais Grupos bancários: Caixa
Seguros, BES, AGEAS, BPI Vida e Santander. O Grupo Caixa Seguros continua com uma
parcela considerável do mercado, representando 24,9% do segmento Não Vida e 27,2% do
mercado Vida, pese embora o decréscimo assinalado na produção deste grupo nos últimos
anos e respectiva perda de quota relativa.
A AXA ocupava em final de 2013 a 4ª posição no ranking de prémios de Não Vida com uma
quota de 7,5% (7,6% em 2012) e a 11ª posição em Vida com uma quota de 1,3% (1,7% em
2012).
(2) Fonte: APS - Associação Portuguesa de Seguradores, informação disponibilizada em Janeiro 2014
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SOCIEDADE NÃO VIDA
AXA Portugal
14
SOCIEDADE NÃO VIDA
PARTE III
SOCIEDADE NÃO VIDA
REDEFINIMOS
A PROTECÇÃO
DA SUA
SAÚDE E DOS
SEUS BENS
Actividade da Companhia
16
Principais Indicadores de Gestão
18
Análise Económica
19
Análise Financeira
24
Resultados e a Sua Aplicação
29
Perspectivas da Companhia para 2014
30
Estruturas Práticas de Governo Societário
31
Considerações Finais
32
Composição dos Orgãos Sociais
33
Demonstrações Financeiras
34
Anexo Não Vida
47
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SOCIEDADE NÃO VIDA
3. ACTIVIDADE DA COMPANHIA
ACTIVIDADE
DA COMPANHIA
O ano 2013 ficou marcado pela consolidação de um importante processo de transformação da
companhia em resposta a um contexto de crise económica e social e a um enquadramento legal
cada vez mais exigente, cujos reflexos no mercado segurador também se fizeram sentir.
Desde logo, é de realçar o programa Eficiência +, que actuando em três áreas chave da empresa Operações, Distribuição e Sistemas de Informação – permitiu a obtenção de ganhos consideráveis
de eficiência e produtividade, factores essenciais para a sustentabilidade da empresa.
“Procuramos uma melhor eficácia económica com foco na eficiência
operacional/ processos, associada à redução de custos, vital para um
futuro sustentável.”
Beatriz Aguiar – Directora Geral Financeira
Ao nível da actividade de Não Vida foi ainda marcante em 2013:
•
O elevado nível de notoriedade da marca AXA: 3.º lugar nos indicadores “Notoriedade Top
of Mind” e “Intenção de Compra” (Fonte: Marktest / Basef Seguros 2013);
•
O lançamento de dois produtos de Saúde – AXA Saúde Família e AXA Saúde Sénior em
resposta a crescente procura deste tipo de produtos, fortes alternativas ao Sistema
Nacional de Saúde;
•
O reforço da qualidade de serviço prestada aos clientes e manutenção de um elevado
nível de satisfação (Scope Cliente com um índice global de 92,6%);
•
Serviços diferenciadores – alargamento do leque de parceiros do Cartão Clube AXA, um
cartão que permite obter descontos directos em combustíveis, hotéis e pousadas, entre
outros;
•
A consolidação do modelo da distribuição, consubstanciado na conversão da rede de lojas
em agentes exclusivos, com excepção das lojas dos grandes centros (Lisboa, Porto e
Funchal);
•
A articulação da distribuição tradicional com o conceito de multicanal, assente num
modelo colaborativo de maior proximidade ao cliente e flexibilidade da força de vendas;
presença no mobile, lançamento da app MyAXA e investimento em novos suportes de
comunicação online e offline evidenciando a forte aposta no negócio digital;
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SOCIEDADE NÃO VIDA
•
A consolidação da implementação da estratégia PME através de agentes certificados e
especializados na oferta de novas soluções: Protecção Jurídica + e AXA Ensino bem
como o lançamento do Barómetro PME;
•
A Convenção de Mediadores AXA 2013, um evento que reuniu cerca de 800 mediadores
AXA, num conceito totalmente inovador onde o digital e a força da marca AXA estiveram
em destaque;
•
Reforço da relação com os distribuidores tendo o inquérito de satisfação realizado
revelado uma evolução positiva;
•
A continuação do programa de rentabilidade Não Vida, focalizado na retenção dos bons
clientes e nas políticas de vigilância da carteira;
•
O índice global de satisfação dos colaboradores manteve-se a um nível elevado, de
acordo com os resultados obtidos no inquérito de satisfação ao clima social realizado pelo
Grupo AXA (Scope); de facto, os resultados ascendem a um índice de 85 no indicador
“Engagement” (+2pts face a 2012) e 82 no indicador Confiança e Concretização (+2pts
face a 2012);
•
A disseminação de uma cultura baseada na confiança e concretização, internamente
apelidada de “Cultura Azul” (construtiva), através de um forte programa de formação e
comunicação;
•
Conciliação de forma serena dos interesses da empresa e dos colaboradores com um
correto e ajustado dimensionamento face ao mercado;
•
A consolidação da aplicação de uma metodologia de gestão (Lean management) que visa
a obtenção de ganhos de produtividade.
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SOCIEDADE NÃO VIDA
4. PRINCIPAIS INDICADORES
DE GESTÃO
PRINCIPAIS
INDICADORES
DE GESTÃO
AXA Não Vida
Prémios Emitidos
2012
2013
Variação
308.492
295.452
-4,20%
Resultado Operacional (incluindo custos de reestruturação)
-44.394
-35.787
19,40%
Resultado Operacional (excluindo custos de reestruturação)
-32.478
-24.351
25,00%
Resultado Líquido
-33.129
-28.787
13,10%
77.206
59.044
-23,50%
Activo Líquido Total
685.014
664.734
-3,00%
Provisões Técnicas
521.237
514.532
-1,30%
1.138.638
1.128.455
-0,90%
465
403
-13,30%
(1)
Capital Próprio
Nº de Contratos em Carteira
Nº de Colaboradores
Rácios Produtividade
Prémios Emitidos (1) / Nº Colaboradores
663
733
10,50%
2.449
2.800
14,40%
-14,4%
-12,1%
2,3 pts
-10,7%
-9,7%
1,0 pts
Resultado Líquido / Activo Líquido
-4,8%
-4,3%
0,5 pts
Resultado Líquido / Capital Próprio
Rácios de Eficiência (3)
-42,9%
-48,8%
-5,8 pts
84,7%
84,5%
-0,2 pts
-1,3 pts
Nº Contratos em Vigor / Nº Colaboradores
Rácios de Rendibilidade
Resultado Operacional (2) / Prémios Emitidos
Resultado Líquido / Prémios Emitidos
Rácio de Sinistralidade
(1)
(1)
(4)
Rácio de Despesa (incluindo custos de reestuturação)
36,4%
35,1%
Rácio de Despesa (excluindo custos de reestuturação)
Rácio Combinado (4) (5)
32,3%
30,9%
-1,4 pts
121,1%
119,5%
-1,6 pts
132,8%
101,2%
-31,6 pts
Rácios de Solvência
Margem de Solvência (%)
Unidade: Milhares de Euros
(1) Seguro
Directo e Resseguro Aceite
(2)
Resultado antes de mais e menos valias, bruto de imposto
(3)
Sobre Prémios Adquiridos
(4)
Líquido de Resseguro Cedido
(5)
Inclui custos de reestruturação
18 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
ANÁLISE
ECONÓMICA
5. ANÁLISE ECONÓMICA
Produção
Prémios Emitidos SD
Acidentes de Trabalho
Acidentes Pessoais
2012
2013
54.168
50.773
7.551
7.546
Saúde
20.443
20.978
Incêncio e Outros Danos
52.803
50.633
153.393
145.907
2.709
2.246
12.844
11.437
929
1.090
304.840
290.610
7,6%
7,5%
Automóvel
Transportes
Diversos
Total
Quota Mercado
Unidade: Milhares de euros
Os Prémios Emitidos de Seguro Directo atingiram, em 2013, 291 milhões de euros, o que se
traduziu numa diminuição de 4,7% (14,2 milhões de euros) face ao ano anterior, em resultado da
conjuntura do mercado mas também de uma política agressiva de saneamento dos maus riscos
em carteira ocorrido no ano anterior.
Ao nível dos principais ramos destacou-se:
•
O ramo Automóvel que continuou em queda (redução de 4,9%), embora menos acentuada
que no ano anterior (-11,4%), apesar do forte crescimento verificado no negócio novo,
quer em termos de contratos quer em termos de volume de negócios;
•
O ramo Acidentes de Trabalho, o segundo ramo mais representativo da carteira de
prémios, que registou uma quebra de 6,3%, embora inferior à verificada no ano passado
(-23,1%). Continuou, assim, a ser penalizado pelo contexto económico, em virtude da
elevada da taxa de desemprego e da deterioração das condições do mercado de trabalho
em geral que tem afectado a massa salarial;
•
Estes dois ramos (Automóvel e Acidentes de Trabalho) foram os mais impactados, quer
pela crise económica, quer pelo saneamento da carteira efectuado;
•
O ramo Incêndio e Outros Danos decresceu 4,1%, essencialmente devido à diminuição do
número de contratos de Multirriscos Comércio (-3,5%).
•
O ramo Saúde, devido ao crescimento verificado no negócio novo, em particular no ramo
empresas, que registou um aumento de 2,6%, mantendo a tendência de crescimento
verificada no ano anterior (+11,8%).
19 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
Prémios Emitidos SD (var. homóloga)
11,8%
2,6%
-4,9%
-6,3%
-3,9% -4,1%
-4,7%
-10,9%
-11,4%
Automóvel
-23,1%
Acidentes de
Trabalho
Incêndio e Outros
Danos
12/11
Saúde
TOTAL
13/12
A AXA ficou, em 2013, em 4º lugar no ranking de prémios de seguro directo, apresentando uma
descida da quota de mercado de 0,1 p.p. face a 2012, alcançando assim 7,5%.
Os principais ramos assinalaram as seguintes evoluções em termos de quotas de mercado:
•
O ramo Automóvel, que representava, no final de 2013, 50,2% da carteira, continuou a
manter a quota superior à de Não Vida, aumentando 0,7 p.p. face ao ano anterior,
fixando-se em 9,6%;
•
Em Acidentes de Trabalho, o segundo ramo mais representativo com 17,5% dos
prémios de seguro directo, aumentou ligeiramente (0,1p.p.) face ao ano anterior,
fixando-se em 9,9%;
•
No ramo Incêndio e Outros Danos a quota desceu ligeiramente 0,2 p.p. para 6,7%;
•
Por fim, o ramo Saúde manteve a sua quota de mercado em 3,7%.
(nota: valores das quotas de mercado apurados em amostras comparáveis extrapoladas, dados APS relativos a 2013).
20 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
Estrutura Carteira 2013
Responsabilidade
Civil
Diversos
3,9%
0,4%
Transportes
0,8%
Acidentes de
Trabalho
17,5%
Acidentes Pessoais
2,6%
Saúde
7,2%
Automóvel
50,2%
Incêndio e Outros
Danos
17,4%
A produção de Resseguro Aceite ascendeu a 4.842 milhares de euros, registando um aumento de
32,6% face ao ano anterior.
Custos com Sinistros
Custos com sinistros SD
2012
2013
64.329
57.570
4.352
3.986
Saúde
18.133
18.823
Incêncio e Outros Danos
35.588
45.256
Acidentes Pessoais
Automóvel
108.191
99.975
Transportes
2.344
1.044
4.829
4.684
Diversos
Total Não Vida
273
431
238.040
231.769
Nota: Os valores dos custos com sinistros de seguro directo não incluem os custos por natureza a imputar.
21 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
Evolução da taxa sinistralidade
S/PE
118,8%
113,4%
89,4%
78,1%
70,5%
68,5%
Automóvel
79,8%
67,4%
2012
Incêndio e Outros Danos
TOTAL NÃO VIDA
2013
Nota: S/PE = Custos com sinistros seguro direto / Prémios emitidos seguros directo
Os Custos com Sinistros de Seguro Directo reduziram 2,6% face a 2012 para um montante de 232
milhões de euros, apesar do efeito extraordinário do fenómeno climático que representou 8.791
milhares de euros. Não considerando esta ocorrência, a redução dos custos com sinistros teria
sido de 6,3%. Os resultados do ano foram conseguidos por força da continuação da aplicação de
políticas e procedimentos de selecção e gestão da carteira e pela melhoria de gestão das
operações de sinistros.
A taxa de sinistralidade (medida pelo rácio custos com sinistros SD / prémios emitidos SD)
aumentou 1,7 p.p. para um rácio de 79,8%, impactada pela quebra verificada na produção e pelo
fenómeno extraordinário referido no ponto anterior. No que concerne os principais ramos
assinalou-se:
•
No ramo Automóvel a taxa de sinistralidade situou-se nos 68,5%, reduzindo 2,0 p.p., tendo
sido negativamente influenciada pela redução dos prémios.
•
No ramo Acidentes de Trabalho, o decréscimo dos prémios emitidos impactou
negativamente na taxa de sinistralidade fazendo com que esta se mantivesse acima dos
100% (113,4%);
•
O ramo Incêndio e Outros Danos apresentou um aumento do rácio de 67,4% para 89,4%,
devido ao temporal registado em Janeiro 2013 que gerou um elevado número de sinistros
(cerca de 4.000);
Os custos com sinistros de resseguro aceite atingiram 3.955 milhares de euros, representando um
aumento de 109,2% face a 2012.
22 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
Resseguro Cedido
O saldo de Resseguro Cedido registou uma melhoria de 9.917 milhares de euros para 11.251
milhares de euros. O aumento da carga de sinistros recuperada no montante de 8.287 milhares de
euros (influenciada pelo fenómeno climático atrás referido em 5.117 milhares de euros), bem como
a redução dos prémios cedidos em 1.762 milhares de euros contribuíram para esta evolução.
A taxa de cedência atingiu 9,9%, uma ligeira redução de 0,2 p.p. face ao ano anterior
Custos Administrativos
O total dos Custos Administrativos atingiu 38.641 milhares de euros em 2013, dos quais 34.937
corresponderam ao montante de custos indirectos e 3.704 a comissões de cobrança. Se
excluirmos os custos com saídas de colaboradores por Rescisões e Pré-Reforma, os custos
administrativos tiveram uma redução de 6%.
Custos de Aquisição
Os custos de Aquisição representaram 19,8% do total de prémios emitidos, tendo atingido 57.477
milhares de euros, dos quais:
•
As Comissões de Mediação, corretagem e restantes custos de aquisição diretos
ascenderam a 36.793 milhares de euros, representando 12,7% do total de prémios
emitidos (13,2% em 2012).
•
As Despesas de Aquisição imputadas atingiram 20.684 milhares de euros, representando
7,1% do total de prémios emitidos (contra 7,8% em 2012).
23 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
•
As Despesas de Aquisição
imputadas atingiram 20.684 milhares de euros, representando 7,1% do
ANÁLISE
FINANCEIRA
total de prémios emitidos (contra 7,8% em 2012). 6. ANÁLISE FINANCEIRA
Investimentos
Carteira de Investimentos Não Vida
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem
Investimentos em filiais, associadas e
empreendimentos conjuntos
2012
8.766
14.352
895
1.049
655
64
883
6.044
434.681
415.372
38.095
37.206
483.976
474.087
Activos financeitos detidos para negociação
Activos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas
Activos disponíveis para venda
Terrenos e edíficios
Carteira de Investimentos
2013
A carteira de investimentos reduziu em 2013, face ao período homólogo, em 9.889 milhares de
euros atingindo o montante de 474.087 milhares de euros, reflectindo o decréscimo da actividade.
A evolução do negócio teve reflexos na rubrica Activos Disponíveis para Venda cuja redução foi de
19.309 milhares de euros, reduzindo o peso relativo na carteira (-2,2p.p para 87,6%).
2012
0,5%
7,9%
1,5%
7,8%
89,8%
87,6%
1,8%
3,0%
2013
Outros activos
24 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
Resultado de Investimentos
Resultado de Investimentos Não Vida
Rendimentos
Ganhos Líquidos de Activos e Passivos Financeiros
2012
2013
18.887
17.814
3.085
779
Perdas de Imparidade
-1.511
-558
Total
20.462
18.035
O Resultado de Investimentos atingiu 18.035 milhares de euros registando uma diminuição de
2.427 milhares de euros (12%).
Os Rendimentos Financeiros Líquidos (de custos com investimentos) reduziram 1.073 milhares de
euros atingindo 17.814 milhares de euros.
As Perdas de Imparidade ascenderam a 558 milhares de euros, representando uma redução de
953 milhares de euros em relação ao ano anterior (265 milhares de euros em acções e 688
milhares de euros em imóveis).
No total das Provisões Técnicas, considerando a necessária prudência, nas responsabilidades
futuras da empresa, ascendeu a 514.532 milhares de euros em 2013.
O valor das provisões representou 174% dos prémios emitidos (seguro directo e resseguro aceite),
correspondendo a um aumento de 5,2 p.p. face ao ano anterior, mantendo-se a empresa dentro
dos parâmetros europeus, com uma posição relevante e consolidada no mercado português.
Capitais Próprios
Os Capitais Próprios atingiram 59.044 milhares de euros, apresentando um decréscimo de 23,5%
face ao ano anterior. Esse decréscimo é justificado:
•
pelo resultado negativo do exercício (-28.797 milhares de euros);
•
pela valorização dos activos - as reservas de reavaliação, em resultado da melhor
performance dos mercados financeiros, totalizaram 47.556 milhares de euros, um
aumento de 11.102 milhares de euros face a 2012.
•
Pela valorização da reserva por impostos diferidos, que registou -12.757 milhares de
euros (uma variação de -2.274 milhares de euros).
Margem de Solvência e Fundo de Garantia
A margem de solvência exigível nos termos legais é de 57.375 milhares de euros. O fundo de
garantia exigível é de cerca de 19.125 milhares de euros.
Os capitais próprios elegíveis asseguram a cobertura da margem de solvência em 101,2%.
25 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
Gestão de Riscos
A Directiva Comunitária sobre Solvency II e as Normas 14/2005-R e 8/2009-R emitidas pelo
regulador Português - Instituto de Seguros Portugal (ISP) - sobre Sistemas de Gestão de Risco e
Controlo Interno levaram a que a função de Gestão de Risco assumisse uma relevância
significativa. A AXA Portugal fortaleceu a função de gestão de riscos através da criação de uma
área específica de Risk Management, com a nomeação do Chief Risk Officer e gestores de risco
com incumbência de monitorizar:
•
•
•
•
Seguros Vida;
Seguros Não Vida;
Financeiros;
Operacional.
O Risk Management tem como objectivos principais a optimização da relação entre o risco e a
rentabilidade e reduzir a volatilidade dos resultados do negócio da empresa face ao risco de
movimentação dos mercados financeiros, ao risco de contraparte, ao risco de seguros e ao risco
operacional.
Para suportar o cumprimento dos objectivos enumerados foram implementados os seguintes
comités de risco:
•
•
•
•
Comité de Risco e Compliance;
Comité Gestão Activos-Passivos;
Comité de Risco de Seguros Vida e Não Vida;
Comité Risco Operacional e Controlo Interno.
A divulgação e a apropriação da cultura de risco em toda a empresa tem sido, de forma
permanente, outro objectivo prosseguido e já com bons resultados.
Tipologias de risco
A gestão de riscos focaliza-se nas seguintes tipologias:
•
•
•
Financeiros, que inclui: risco de taxa de juro, risco de acções, riscos de volatilidade, risco
imobiliário, risco de crédito (spread; risco de concentração), risco cambial, risco de
liquidez;
Risco de seguros relacionados com o desenho e pricing do produto, política de
provisionamento, política de subscrição, política de gestão de sinistros e resseguro;
Risco operacional baseado nos princípios definidos na Solvency II.
26 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
A política de riscos da entidade aplica-se no negócio através do estabelecimento de limites de
tolerância para a gestão dos riscos, de acordo com regulamentações aplicáveis e/ou de acordo
com decisões estratégicas da AXA, nomeadamente:
•
Riscos financeiros:

Lista de activos elegíveis para investimento, definidos na política de investimentos;

Limites definidos na política de investimentos em termos de exposição às várias
classes de activos – Risk apetite;

Risco da taxa de juro mediante a existência de limites ao nível do gap de duração do
activo vs passivo;

Risco de crédito, através de limites de concentração em termos de emitente, em
função do tipo de activo e seu rating;

Risco de volatilidade do mercado de capitais, limitando o universo de activos em que a
entidade pode investir;

Regras de utilização de Hedge Funds;

Limites para a utilização de produtos derivados;

Risco de liquidez, que consiste no controlo sobre um mínimo de liquidez disponível
para fazer face às necessidades para períodos de 3 e 12 meses;

Limites definidos na política de investimentos em termos de exposição às várias
classes de activos.
•
Risco de seguros:

Existência de um processo para a aprovação de produtos;

Existência de limites de subscrição e sua revisão periódica;

Delegação de limites para gestão de sinistros conforme tipologia dos mesmos;

A existência de um processo de provisionamento;

Limites estabelecidos no âmbito do resseguro, bem como identificação das entidades
que podem ser contratadas para colocação do risco.
•
Risco operacional:

Politica/procedimentos
estabelecidos em matéria de
continuidade de negócio,
segurança IT, procurement,
branqueamento de capitais,
controlo interno, combate à fraude.
O controlo e monitorização dos riscos assenta em vários indicadores seguidos nos comités
supracitados e que são os seguintes:
• Risco de seguros:

Seguimento do valor intrínseco do negócio;

Monitorização do Capital Económico (CE) em relação a riscos técnicos;

Monitorização das contas técnicas dos produtos e do resseguro;

Monitorização do processo de provisionamento onde se efectua também um teste
sobre a adequação das provisões constituídas denominado por LAT (Liability
Adequacy Test).
27 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
•
Riscos financeiros:
Monitorização do risco de taxa de juro, do risco de crédito / spread, do risco de
concentração, do risco de volatilidade / mercados de capitais, risco de liquidez e risco
imobiliário, através de análises de sensibilidade;

Análises de impacto sobre a margem de solvência e sobre a cobertura de provisões
técnicas em termos de variações do mercado de capitais e curva da taxa de juro.

•
Risco operacional:
Estabelecimento de indicadores para medir a exposição da entidade ao risco em
processos core e de suporte da entidade, nomeadamente, produção, sinistros,
cobranças, subscrição, actividades em outsourcing, pagamentos/recebimentos, entre
outras;

Quantificação das perdas reais relativas aos riscos que se materializam na entidade;

Implementação de acções de mitigação.

Cálculo das exigências de capital regulatório
No âmbito das exigências internacionais definidas na Directiva Comunitária de Solvência II
(2009/138/CE) de aplicação obrigatória para todas as entidades de seguros a partir de 2016, para
apurar os fundos próprios inerentes à garantia de solvência, está em curso desde 2009 o projecto
Solvency II, existindo um Project Manager Officer (PMO) local para gerir este projecto ao nível de
Portugal e para submeter à aprovação do modelo interno junto do regulador nacional em
coordenação com o regulador do país da sede dos nossos accionistas.
A implementação do modelo interno, bem como a sua divulgação aos órgãos supervisores local e
francês, estão em curso. Em simultâneo, continua a ser fortalecida a Governance e a cultura de
risco na gestão diário conforme já salientado.
28 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
7. RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO
Os resultados apurados, líquidos de imposto, atingiram -28.787.055 euros:
2013
Reserva Legal
0
Resultados transitados
-28.787.055
Total
-28.787.055
Unidade: euros
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SOCIEDADE NÃO VIDA
PERSPECTIVAS
DA COMPANHIA PARA 2014
8. PERSPECTIVAS DA COMPANHIA PARA 2014
Com o objectivo de garantir a rentabilidade da empresa e de alargar a nossa presença no negócio
digital, em 2014 daremos enfoque ao crescimento / retenção, rentabilidade e eficiência. Deste
modo será prioritário:
•
Alcançar melhorias significativas de produtividade através da simplificação do modelo
operacional e dos processos de negócio, de forma a suportar a aposta crescente no
negócio digital e a necessária integração dos canais directos com os canais tradicionais
(aumento da eficiência das vendas).
•
Focalizar na implementação de serviços diferenciados na AXAnet.pt;
•
Reforçar as políticas de rentabilidade, com especial destaque para o ramo Acidentes de
Trabalho e as linhas empresariais em geral; conquista e retenção de bons clientes ao nível
das linhas particulares;
•
Crescer com rentabilidade em Saúde, ramo com elevado potencial de crescimento;
•
Continuar a abordagem segmentada de clientes, em particular nos segmentos
estratégicos PMEs, Mass Market e Professionals;
•
Reforçar a formação dos colaboradores e das redes de distribuição;
•
Desenvolver e reter os talentos e foco na chamada “Cultura Azul”, que se traduz por uma
empresa em que se desenvolve um clima de confiança e concretização.
•
Dar continuidade às políticas de redução de custos de exploração.
A revolução digital oferece-nos
oportunidades de melhoria nunca antes vistas na
história do nosso negócio.”
Henri de Castries – Chairman & CEO Grupo AXA
30 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
ESTRUTURAS
E PRÁTICAS DE GOVERNO
9. ESTRUTURAS E PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO
SOCIETÁRIO
A estrutura de Administração e Fiscalização da sociedade é composta por um Conselho de
Administração, um Conselho Fiscal e um Revisor Oficial de Contas, sendo os respectivos
membros eleitos para mandatos de 4 anos, encontrando-se em curso o quadriénio 2013-2016.
A gestão da sociedade é assegurada por um Conselho de Administração, eleito em Assembleia
Geral e que presentemente é composto por 5 membros. O Conselho de Administração delega a
gestão corrente num Administrador Delegado, existindo ainda um Conselho Executivo, composto
pelos Directores de topo, para assessorar o Administrador Delegado.
A fiscalização interna da sociedade é feita pelo Conselho Fiscal, composto por membros
independentes, três efectivos e um suplente, sendo a fiscalização externa exercida por uma
sociedade de Revisores Oficiais de Contas, com nomeação de um Revisor Oficial de Contas
suplente, ambos independentes.
A Assembleia Geral de Accionistas reúne, pelo menos, uma vez por ano, sendo a mesa composta
por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário.
A estrutura desta entidade compreende ainda a figura do Secretário da Sociedade, encontrandose nomeado um membro efectivo e outro suplente.
Os membros dos órgãos acima mencionados encontram-se melhor identificados mais à frente
neste relatório.
31 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em observação do Decreto-Lei 543/80 de 7 de Novembro, informamos que não existem dívidas
em mora ao Sector Público Estatal; de igual forma, e de acordo com o Artigo 21º do Decreto-Lei
411/91 de 17 Outubro, informamos que não se registam quaisquer dívidas vencidas a favor da
segurança social.
No decurso de 2013 foram eleitos os órgãos sociais para o novo quadriénio de 2013-2016.
É lavrado um agradecimento aos Administradores pela mandato cessado e um voto de
acolhimento nesta nova eleição, agradecendo terem aceitado o convite para, com a sua
experiência e conhecimento, valorizar o Conselho de Administração.
32 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
Composição dos Órgãos Sociais
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
PRESIDENTE:
VICE-PRESIDENTE:
SECRETÁRIO:
CARLOS MARIA DA ROCHA PINHEIRO TORRES
MARIA INÊS PALHA MOREIRA DE ARAÚJO SOUSA E SILVA
RICARDO AUGUSTO DE CASTILHO GERSÃO GARÇÃO SOARES
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
PRESIDENTE E
ADMINISTRADOR-DELEGADO:
VOGAIS:
JOÃO MÁRIO BASTO FERREIRA LEANDRO
JEAN-LAURENT RAYMIND MARIE GRANIER
JEAN PAUL FRANÇOIS RIGNAULT
FABIAN JOACHIM RUPPRECHT
CHRISTOPHE LEON HENRY GHISLAIN MARIE DUPONT MADINIER
CONSELHO FISCAL
PRESIDENTE:
VOGAIS:
SUPLENTE:
RUI MANUEL FERREIRA DE OLIVEIRA
MANUEL JOSÉ MOREIRA
ELISA MARIA CALADO PEDRO GOUVEIA
MARTA ISABEL GUARDALINO DA SILVA PENETRA
REVISOR OFICIAL DE CONTAS
EFECTIVO
MAZARS & ASSOCIADOS, SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS, S.A. REPRESENTADA
POR FERNANDO JORGE MARQUES VIEIRA
SUPLENTE
LUÍS FILIPE SOAES GASPAR
SECRETÁRIO DA SOCIEDADE
LUCIANA GUEDES PEREIRA DA SILVA E DUARTE TORRES
SECRETÁRIO DA SOCIEDADE SUPLENTE
MARIA INÊS GAMBOA DE CARVALHO MARTINS RODRIGUES GONZALEZ PEREIRA
COMISSÃO DE REMUNERAÇÕES E PREVIDÊNCIA
AXA SA
AXA FRANCE VIE
AXA PORTUGAL Companhia de Seguros de Vida S. A.
33 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
Balanço Não Vida – Activo
Balanço Não Vida – Passivo e Capital Próprio
Conta de Ganhos e Perdas – Não Vida (1)
Conta de Ganhos e Perdas – Não Vida (2)
Demonstração do Rendimento Integral – Não Vida
Demonstração de Variações de Capital Próprio 2013
Demonstração de Variações de Capital Próprio 2012
Demonstração de Fluxos de Caixa – Não Vida
35
36
37
38
39
40
41
42
34 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
Balanço Não Vida – Activo
Valores em euros
Demonstração da posição financeira
Notas do Anexo
18
19
20
20
21
22
23
24
24
25
26
31
27
28
29
Valor bruto
ACTIVO
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
Activos financeiros detidos para negociação
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de
ganhos e perdas
Derivados de cobertura
Empréstimos e contas a receber
Depósitos junto de empresas cedentes
Outros depósitos
Empréstimos concedidos
Contas a receber
Outros
Investimentos a deter até à maturidade
Terrenos e edíficios de uso próprio
Terrenos e edifícios de rendimento
Outros activos tangíveis
Inventários
Goodwill
Outros activos intangíveis
Provisões técnicas de resseguro cedido
Provisão para prémios não adquiridos
Provisão matemática do ramo vida
Provisão para sinistros
Provisão para participação nos resultados
Provisão para compromissos de taxa
Provisão para estabilização de carteira
Outras provisões técnicas
Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo
Outros devedores por operações de seguros e outras operações
Contas a receber por operações de seguro directo
Contas a receber por outras operações de resseguro
Contas a receber por outras operações
Activos por impostos
Activos por impostos correntes
Activos por impostos diferidos
Acréscimos e diferimentos
Outros elementos do activo
Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas
TOTAL ACTIVO
Exercício
Imparidade,
depreciações /
amortizações ou
ajustamentos
Valor Líquido
Exercício anterior
14.351.935
1.048.845
64.379
14.351.935
1.048.845
64.379
8.766.384
895.442
654.837
6.043.766
6.043.766
883.230
415.371.576
7.554.396
7.505.366
415.371.576
7.554.396
7.505.366
434.681.251
6.871.368
6.833.130
49.030
49.030
38.238
46.493.033
9.286.964
37.206.069
38.094.593
46.493.033
10.873.661
77.516
9.286.964
6.882.091
37.206.069
3.991.570
77.516
38.094.593
4.738.843
77.516
14.136.325
18.504.523
2.499.694
10.265.117
3.871.208
18.504.523
2.499.694
4.264.854
19.516.709
2.754.477
16.004.829
16.762.232
223.707
1.879.176
123.742.412
72.411.088
11.908.740
39.422.584
30.033.753
451.968
29.581.785
992.466
0
0
140.113.842
81.397.037
13.703.064
45.013.742
24.734.398
296.882
24.437.516
720.867
0
42.587.644
664.733.590
685.014.134
16.004.829
1.879.176
139.672.176
87.295.299
11.942.944
40.433.933
30.033.753
451.968
29.581.785
992.466
223.707
707.321.234
15.929.765
14.884.211
34.204
1.011.350
35 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
Balanço Não Vida – Passivo e Capital Próprio
Notas do Anexo
26
30
31
32
28
29
33
34
Demonstração da posição financeira
PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO
PASSIVO
Provisões técnicas
De vida
De acidentes de trabalho
De outros ramos
Provisão para desvios de sinistralidade
Provisão para riscos em curso
Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro
e operações considerados para efeitos contabilisticos como contratos de investimento
Outros passivos financeiros
Passivos subordinados
Depósitos recebidos de resseguradores
Outros
Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo
Outros credores por operações de seguros e outras operações
Contas a pagar por operações de seguro directo
Contas a pagar por outras operações de resseguro
Contas a pagar por outras operações
Passivos por impostos
Passivos por impostos correntes
Passivos por impostos diferidos
Outras Provisões
Outros elementos do passivos
Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda
TOTAL PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital
(Acções Próprias)
Outros instrumentos de capital
Reservas de reavaliação
Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros
Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio
Por revalorização de activos intangíveis
Por revalorização de outros activos tangíveis
Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa
Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio
Reserva por impostos diferidos
Outras reservas
Resultado do exercício
TOTAL CAPITAL PRÓPRIO
TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO
Valores em euros
Exercício
Exercício anterior
514.532.226
77.575.208
521.236.879
83.115.366
205.572.583
208.186.415
457.018
203.881.120
211.295.622
649.169
10.908.677
11.832.325
10.154.753
12.140.850
14.057.531
15.473.403
13.097.069
960.462
0
35.342.160
26.439.895
2.311.569
6.590.696
23.152.843
10.396.132
12.756.710
17.432.314
1.172.278
15.294.737
178.665
253.445
32.773.112
24.977.151
2.143.689
5.652.272
21.792.571
11.310.398
10.482.173
15.077.593
1.200.863
605.689.352
607.807.866
36.670.805
36.670.805
47.555.518
47.247.076
36.453.865
36.145.423
308.442
308.442
-12.756.710
16.965.492
-603.811
-28.787.055
59.044.238
664.733.590
-10.482.173
15.167.581
32.525.322
-33.129.133
77.206.267
685.014.134
36 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
Conta de Ganhos e Perdas - Não Vida (1)
Valores em euros
Notas do Anexo
5
6
7
8
9 e 17
10
11
Conta de Ganhos e Perdas
Prémios adquiridos líquidos de resseguro
Prémios brutos emitidos
Prémios de resseguro cedido
Provisão para prémios não adquiridos (variação)
Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação)
Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos
de investimento ou como contratos de prestação de serviços
Custos com sinistros, líquidos de resseguro
Montantes pagos
Montantes brutos
Parte dos resseguradores
Provisão para sinistros (variação)
Montante bruto
Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro
Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro
Montante bruto
Participação nos resultados, líquida de resseguro
Custos e gastos de exploração líquidos
Custos de aquisição
Custos de aquisição diferidos (variação)
Gastos administrativos
Comissões e participação nos resultados de resseguro
Rendimentos
De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
Outros
Gastos financeiros
Outros
Técnica
Vida
Exercício
Técnica
Não
Não Vida
Técnica
Total
Exercício
anterior
273.320.924
295.452.051
28.898.988
-7.022.645
-254.783
273.320.924
295.452.051
28.898.988
-7.022.645
-254.783
288.547.322
308.492.032
30.660.793
-10.872.208
-156.125
229.226.275
246.836.182
17.609.908
1.640.576
134.040
-1.506.536
445.400
229.226.275
246.836.182
17.609.908
1.640.576
134.040
-1.506.536
445.400
240.202.844
246.128.730
5.925.886
4.213.320
6.103.592
1.890.272
2.603.493
-192.151
95.801.620
57.476.958
1.482.488
38.641.092
1.798.919
19.835.272
16.281.925
-192.151
95.801.620
57.476.958
1.482.488
38.641.092
1.798.919
19.951.602
16.374.698
-220.226
105.028.850
63.971.242
2.016.817
40.873.284
1.832.492
20.749.683
17.369.461
116.330
92.773
3.553.347
2.085.368
-1.085.444
23.558
52.095
3.576.904
2.137.462
-1.085.444
3.380.221
1.862.425
-1.256.341
3.170.812
52.095
3.222.907
3.118.765
37 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
Conta de Ganhos e Perdas - Não Vida (2)
Valores em euros
Notas do Anexo
12
13
Conta de ganhos e perdas
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas
De activos disponíveis para venda
De empréstimos e contas a receber
De investimentos a deter até à maturidade
De passivos financeiros valorizados a custo amortizado
De outros
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e
perdas
Diferenças de câmbio
12
14
15
16
28
28
34
Ganhos líquidos de activos não financeiros que não estejam classificados como activos não correntes detidos para venda e
unidades operacionais descontinuadas
Perdas de imparidade (líquidas reversão)
De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado
De outros
Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro
Outras provisões (variação)
Outros rendimentos/gastos
Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas
Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial
Ganhos e perdas de activos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda
RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS
Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes
Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
Técnica
Vida
Exercício
Técnica
Não Técnica
Não Vida
2.521.401
0
2.521.401
Total
Exercício
anterior
2.521.401
2.521.401
6.991.135
6.991.135
-2.290.400
-2.341.421
547.530
-1.742.870
-2.341.421
0
-3.828.817
-3.828.817
51.021
547.530
598.551
0
0
557.636
336.037
0
557.636
336.037
-76.830
1.511.154
601.693
221.599
0
909.461
2.278.967
2.009.078
-43.089.256
401.126
-10.361.250
-33.129.133
274.610
-361.442
485.756
221.599
0
-361.442
760.365
-35.902.915
372.087
-6.268.596
-30.006.406
1.458.963
-15.120
254.733
1.219.351
-34.443.952
356.966
-6.013.863
-28.787.055
38 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
Demonstração do Rendimento Integral – Não Vida
Notas do Anexo
34
34
14
12
28
31
Dem onstração do rendim ento integral
Resultado líquido do exercício
Outro rendimento integral do exercício
Ganhos e perdas líquidos
Reclassificação de ganhos e perdas em resultados do exercício
Imparidade
Alienação
Impostos
Ganhos e perdas líquidos em diferenças cambiais
Benefícios pós-emprego
Outros movimentos
Total do Rendim ento Integral Líquido de Im postos
31-Dez-13
-28.787.055
10.625.026
11.101.653
8.244.215
2.857.438
336.037
2.521.401
-2.274.538
31-Dez-12
-33.129.133
18.371.329
25.802.818
18.209.990
7.592.828
601.693
6.991.135
-7.482.817
1.797.912
51.328
-18.162.029
-14.757.804
39 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
Demonstração de Variações do Capital Próprio 2013
Valores em Euros
Valores em euros
Outros instrum entos de capital
Notas do
Anexo
34
34
21
Demonstração de Variações do Capital Próprio
Acções
próprias
Capital
Balanço a 31 de Dezem bro de 2012 (balanço de abertura)
Correcções de erros (IAS 8)
Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)
Balanço de abertura alterado
Aumentos de reservas por aplicação de resultados (1)
Resultado líquido do período (2)
Outro rendim ento integral do período, líquido de im posto (3)
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis
para venda
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso
próprio
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis
Instrum entos
financeiros
com postos
Prestações
suplem entares
Por ajustam entos
no justo valor de
investim entos em
filiais, associadas e
em preendim entos
conjuntos
Outros
Reservas de Reavaliação
Por
Por
Por
ajustam entos
Por
De instrum entos
revalorização revalorização
no justo valor
revalorização de cobertura em
de terrenos e
de outros
de activos
de activos
coberturas de
edifícios de
activos
financeiros
intangíveis
fluxos de caixa
uso próprio
tangíveis
disponíveis
para venda
36.145.423
0
308.442
0
0
36.670.805
0
0
0
0
0
36.670.805
0
0
0
0
0
36.145.423
0
308.442
0
0
0
0
0
0
0
11.101.653
0
0
0
Outras reservas
De cobertura de
investim entos
líquidos em
m oeda
estrangeira
Reserva por
im postos
diferidos
De
diferenças
de câm bio
Reserva
legal
Prém ios
de
em issão
Reserva
estatutária
Outras
reservas
Resultados
transitados
Resultado
do exercício
0
0
-10.482.173
15.896.012
0
3.100.366
-3.828.798
32.525.322
-33.129.133
0
0
0
-10.482.173
15.896.012
0
3.100.366
-3.828.798
32.525.322
-33.129.133
0
0
0
-2.274.538
0
0
0
1.797.912
0
-33.129.133
33.129.133
-28.787.055
0
-2.274.538
8.827.115
0
0
34
0
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de
fluxos de caixa
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos
líquidos em moeda estrangeira
Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos
Diferimento de ganhos e perdas actuariais (IAS 19)
Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio
Total de rendim ento integral do período, líquido de im posto (4) = (2)+ (3)
Operações com detentores de capital (5)
Aumentos/reduções de capital
Transacção de acções próprias
Distribuição de reservas
Distribuição de lucros/prejuízos
Distribuição antecipadas de lucros
Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5)
77.206.267
0
0
77.206.267
0
-28.787.055
10.625.026
0
11.101.653
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis
31
TOTAL
0
0
0
0
1.797.912
0
1.797.912
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
11.101.653
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-2.274.538
0
0
0
0
0
0
0
1.797.912
0
0
0
-28.787.055
0
0
0
0
0
0
0
11.101.653
0
0
0
0
0
0
-2.274.538
0
0
0
1.797.912
-33.129.133
4.342.077
40 / 233
-18.162.029
0
0
0
0
0
0
-18.162.029
SOCIEDADE NÃO VIDA
Valores em euros
Notas do
Anexo
34
34
Balanço a 31 de Dezem bro de 2011 (balanço de abertura)
36.670.805
0
0
0
0
Por
ajustam entos
Por revalorização
Por
De instrum entos
De cobertura de
Por revalorização
no justo valor
de terrenos e
revalorização de de cobertura em
investim entos
de outros activos
de activos
edifícios de uso
activos
coberturas de
líquidos em
tangíveis
financeiros
próprio
intangíveis
fluxos de caixa
m oeda estrangeira
disponíveis
para venda
0
10.342.606
0
308.442
0
0
0
0
-2.999.356
15.653.372
0
3.100.366
-3.880.126
30.341.562
2.426.400
36.670.805
0
0
0
0
0
10.342.606
0
308.442
0
0
0
0
-2.999.356
15.653.372
242.640
0
3.100.366
-3.880.126
30.341.562
2.183.760
0
0
0
0
0
0
25.802.818
0
0
0
0
0
0
-7.482.817
0
0
0
51.328
0
2.426.400
-2.426.400
-33.129.133
0
Acções
próprias
Capital
Instrum entos
financeiros
com postos
Prestações
suplem entares
Por ajustam entos
no justo valor de
investim entos em
em preendim entos
conjuntos
Outros
Outras reservas
Reserva por
im postos
diferidos
De
diferenças
de câm bio
Reserva
legal
Reserva
estatutária
Prém ios de
em issão
Outras
reservas
Resultados
transitados
Resultado
do exercício
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
21
25.802.818
-7.482.817
18.320.001
0
0
0
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa
31
34
34
91.964.071
0
0
91.964.071
0
-33.129.133
18.371.329
0
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda
estrangeira
Balanço a 31 de Dezem bro de 2012
TOTAL
0
51.328
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25.802.818
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-7.482.817
0
0
0
0
0
0
0
51.328
0
0
0
-33.129.133
0
0
36.670.805
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25.802.818
36.145.423
0
0
0
308.442
0
0
0
0
0
0
0
0
-7.482.817
-10.482.173
242.640
15.896.012
0
0
0
3.100.366
51.328
-3.828.798
2.183.760
32.525.322
-35.555.533
-33.129.133
41 / 233
0
0
0
51.328
0
-14.757.804
0
0
0
0
0
0
-14.757.804
77.206.267
SOCIEDADE NÃO VIDA
Demonstração de Fluxos de Caixa – Não Vida
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Resultado antes de imposto
Amortizações e alisamento
Despesas de aquisição diferidas
Imparidade líquida de reversões
Impacto de variações de justo valor em ganhos e perdas
Variação líquidas das provisões técnicas
Variação líquida de outras provisões não técnicas
Ganhos realizados de investimentos
Variação do juro decorrido
Variação líquida de outros devedores e credores operacionais
Variação líquida de outros activos e passivos
Impostos pagos
Outras despesas sem impacto financeiros
Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais
Vendas de activos financeiros
Compras de activos financeiros
Fluxo líquido proveniente de compra e venda de activos tangíveis
Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento
Dividendos pagos
Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiamento
Caixa e seus equivalentes no início do exercício
Caixa e seus equivalentes no final do exercício
Valores em euros
2013
2012
-34.444
3.045
1.482
395
685
-9.326
1.752
-1.275
8
22.719
-15.612
-471
8.247
-43.089
2.332
2.017
1.512
-58
-9.731
1.943
-3.015
28
22.532
1.665
-593
6.231
-22.795
-18.226
208.831
-180.823
-56
27.952
65.873
-49.759
-195
15.919
0
0
0
0
10.575
-22.795
27.952
0
15.732
12.882
-18.226
15.919
0
10.575
42 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
ANEXOS NÃO VIDA
43 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
ANEXO NÃO VIDA
Notas explicativas integrantes das Demonstrações Financeiras
(Montantes expressos em euros, excepto quando indicado)
Nota 1 - Informação Geral
A Aliança UAP - Companhia de Seguros, SA (“Companhia”) resultou da fusão das seguradoras
Aliança Seguradora, SA, Companhia de Seguros Garantia, SA e UAP Portugal - Companhia de
Seguros, SA cuja escritura pública de fusão foi outorgada em 8 de Junho de 1995, tendo todas
as operações destas sociedades passado a estar contabilisticamente registadas nas contas da
Companhia a partir de 1 de Janeiro de 1995 e para a qual se transferiram globalmente os
patrimónios das sociedades acima referidas, com referência a esta última data.
A Companhia, em Dezembro de 1997, alterou a sua designação para AXA Portugal Companhia de Seguros, S.A., dedicando-se ao exercício da actividade de seguro e resseguro
para todos os ramos técnicos, excluindo o ramo "Vida".
Em 2000 a AXA Portugal – Companhia de Seguros S.A aumentou o seu capital social por
entrada em espécie - incorporação dos activos e passivos da Royal Exchange – Agência em
Portugal com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro de 2000. Na mesma escritura pública foi
realizada a redenominação do capital social para EURO. Em 31 de Dezembro de 2013 o
capital social encontrava-se totalmente realizado, totalizando 36.670.805 euros.
A AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A. é uma sociedade anónima de direito Português
com sede na Rua Gonçalo Sampaio, n.º 39, Porto e opera em todo o território nacional,
explorando todos os seguros dos ramos não vida.
As demonstrações financeiras agora apresentadas, foram aprovadas pelo Conselho de
Administração em 24 de Fevereiro de 2014.
Descrição da natureza do negócio da empresa de seguros e do ambiente externo em que
opera
alcançado um volume de prémios de seguro direto de 13,1 mil milhões de euros, mais 20,1%
de 33,5% para 9,2 mil milhões de euros. Já o ramo Não Vida continuou em queda para 3,9 mil
milhões de euros (-3,2%), redução verificada na generalidade dos ramos.
a penetração alcançou 5,46% (mais 1,41 p.p.) e em Não Vida reduziu 0,05 p.p. para 2,28%. O
euros em 2013.
44 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
O segmento Não Vida continuou a ser altamente penalizado pelo contexto macroeconómico
desfavorável, não obstante alguns sinais de retoma económica manifestados na segunda
metade do ano; de facto, o número de novos veículos vendidos inverteu a tendência de
redução ao crescer 11,7% em 2013 mantendo-se, contudo, ao nível das vendas verificadas em
1985. Também a taxa de desemprego apresentou uma tendência decrescente, embora
situando-se em níveis muito elevados (acima dos 15%). Adicionalmente verificou-se uma baixa
generalizada da massa salarial segurável bem como um aumento da concorrência, com
implicações ao nível da redução dos preços.
Em face disto, os ramos mais penalizados continuaram a ser o Automóvel e o Acidentes de
Trabalho com quedas de -5,8% e -8%, respetivamente.
Nos restantes ramos de Não Vida, assinalam-se as seguintes trajetórias:
O ramo Doença prosseguiu com evoluções positivas (+3,2%);
O ramo Incêndio e Outros Danos assinalou um decréscimo ligeiro (-0,9%), embora o ramo
riscos de habitação tenha tido uma evolução positiva (+1,5%);
Os ramos Transportes registaram uma queda de -2,4%.
Por fim, o ramo Diversos variou positivamente (+4,0%), onde se destacaram os seguros de
Perdas Pecuniárias diversas (+18,8%) e Caução (+4,6%).
No que respeita a concorrência, os 5 primeiros grupos de Não Vida detêm mais de 50% do
parcela considerável do mercado, representando 24,9% do segmento Não Vida, pese embora
o decréscimo assinalado na produção deste grupo nos últimos anos e respetiva perda de quota
relativa.
2012).
Nota 2 - Bases de apresentação das demonstrações financeiras e principais
políticas contabilísticas adoptadas
•
Bases de apresentação
As demonstrações financeiras apresentadas reportam-se ao exercício findo em 31 de
Dezembro de 2013 e foram preparadas de acordo com o Plano de Contas para as Empresas
de Seguros, emitido pelo ISP e aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de
Abril, e subsequentemente alterado pelas Normas n.º 20/2007-R de 31 de Dezembro e n.º
22/2010-R de 16 de Dezembro, e ainda de acordo com as normas relativas à contabilização
das operações das empresas de seguros estabelecidas pelo ISP.
Este Plano de Contas, actualmente em vigor, introduziu os International Financial Accounting
Standards (IFRS) em vigor tal como adoptados na União Europeia, excepto a IFRS 4 Contratos de Seguro, relativamente à qual apenas são adoptados os princípios de classificação
do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros. As IFRS incluem as normas
contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as
interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC),
e pelos respectivos órgãos antecessores.
45 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Tal como descrito abaixo, sob o título Normas contabilísticas e interpretações recentemente
emitidas, a Companhia adoptou na preparação destas demonstrações financeiras, as normas
interpretações do Internacional Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) de
aplicação obrigatória desde 1 de Janeiro de 2011. Esta adopção teve impacto em termos de
apresentação das demonstrações financeiras e das divulgações, não originando alterações de
políticas contabilísticas, nem afectando a posição financeira da Companhia.
As demonstrações financeiras estão expressas em euros e estão preparadas de acordo com o
princípio do custo histórico, com excepção dos activos e passivos registados ao justo valor,
nomeadamente, os activos financeiros. Os restantes activos e passivos são registados ao
custo amortizado ou ao custo histórico.
A preparação de demonstrações financeiras requer que a Companhia efectue julgamentos e
estimativas e utilize pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e os
montantes de rendimentos, gastos, activos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou
diferenças destes face à realidade poderão ter impactos sobre as actuais estimativas e
julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade ou onde
são utilizados pressupostos e estimativas significativas na preparação das demonstrações
financeiras encontram-se analisadas na Nota 3.
Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas
Em resultado do endosso por parte da União Europeia (EU), ocorreram as seguintes emissões,
alterações e melhorias nas Normas e Interpretações no ano de 2013:
•
IAS 36 – Imparidade de activos – O objectivo destas emendas é esclarecer que o
âmbito das divulgações da informação sobre a quantia recuperável de activos, quando
essa quantia se basear no justo valor menos os custos de alienação, se limita aos
activos depreciados.
Esta emenda deve ser aplicável, o mais tardar, a partir da data início do primeiro
exercício financeiro que comece em ou após 1 de Janeiro de 2014.
•
IAS 39 – Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração, intitulada Novation
of Derivates and Continuation of Helge Accounting – O objectivo desta emenda é
resolver as situações em que um derivado designado como instrumento de cobertura é
objecto de novação entre uma contraparte e uma contraparte central por razões legais
ou regulamentares. A solução prevista permitirá a continuação da contabilidade de
cobertura independentemente da novação, o que não seria permitido na ausência
desta emenda.
Esta emenda devede ser aplicável, o mais tardar, a partir da data início do primeiro
•
Emendas à IFRS 10, Demonstrações Financeiras Consolidadas, à IFRS 12, Divulgação
de Interesses noutras Entidades e à IAS 27, Demonstrações Financeiras Separadas.
A IFRS 10 foi emendada com o intuito de melhor reflectir o modelo de negócio das
entidades de investimento. Exige que essas entidades mensurem as suas filiais pelo
justo valor através de resultados, em vez de procederem à respectiva consolidação.
A IFRS 12 foi emendada para exigir uma divulgação específica sobre filiais das
entidades de investimento.
46 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
•
As emendas à IAS 27 eliminaram a opção que era dada às entidades de investimento
no sentido de mensurarem os seus investimentos em determinadas filiais pelo custo ou
pelo justo valor nas suas demonstrações financeiras separadas.
As emendas à IFRS 10, à IFRS 12 e à IAS 27 implicam, por conseguinte, emendas à
IFRS 1, IFRS, 3, IFRS 7, IAS 7, IAS 12, IAS 24, IAS 32, IAS 34 e IAS 39, a fim de
assegurar a coerência entre as normas internacionais de contabilidade.
•
Emendas à IFRS 10, Demonstrações Financeiras Consolidadas, à IFRS 11, Acordos
Conjuntos e à IFRS 12, Divulgação de interesses noutras entidades. O objectivo destas
emendas, consiste em clarificar a intenção do IASB quando emitiu pela primeira vez as
orientações de transição relativas à IFRS 10. As emendas proporcionam também uma
flexibilidade de transição suplementar relativamente à IFRS 10, IFRS 11 e à IFRS 12,
limitando o requisito de prestação de informações comparativas ajustadas apenas ao
período comparativo precedente. Além disso, para as divulgações relativas a entidades
estruturadas não consolidadas, as emendas suprimem a obrigação de apresentar
informações comparativas para os periodos anteriores à aplicação pela primeira vez da
IFRS 12.
•
Publicação do documento “Melhorias anuais introduzidas nas normas internacionais de
relato financeiro, ciclo de 2009-2011, no âmbito do seu processo regular de
aperfeiçoamento, que visa simplificar e clarificar as normas. O objectivo das referidas
melhorias consiste em dar resposta às questões, não urgentes mas necessárias,
debatidas pelo IASB durante o ciclo iniciado em 2009, relativamente aos domínios em
que se verificam incoerências nas normas internacionais de relato financeiro (IFRS) ou
em que é necessário uma clarificação ao nível da sua redacção. Três das melhorias,
nomeadamente as emendas ao Apêndice D da IFRS 1, à IAS 16 e à IAS 34, consistem
em clarificações ou correcções das normas correspondentes. As Outras três melhorias,
nomeadamente as emendas à IFRS 1, a IAS 1 e à IAS 32, implicam alterações aos
requisitos vigentes ou orientações adicionais sobre a forma de aplicar esses requisitos.
•
IFRS 1 – Adopção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro,
Emprestimos Governamentais – Esta emenda trata os empréstimos recebidos de
Governos a uma taxa de juro inferior à do mercado e tem por objectivo conceder aos
adoptantes pela primeirra vez das IFRS uma dispensa de aplicação total e
retrospectiva na transição para as IFRS. Assim, as emendas à IFRS 1 acrescentam
uma excepção à aplicação retrospectiva das IFRS que exigiria que os adoptantes pela
primeira vez aplicassem os requisitos definidos nas IAS 39 – Instrumentos Financeiros:
Reconhecimento e Mensuração; IAS 20 – Contabilização dos subsídios
Governamentais e Divulgação de Apoios Governamentais, propsectivamente aos
empréstimos governamentais existentes à data da transição para as IFRS.
47 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Principais políticas contabilísticas adoptadas
As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras
são as descritas abaixo e foram aplicadas de forma consistente para os períodos apresentados
nas demonstrações financeiras:
a) Caixa e equivalentes de caixa
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes
engloba os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da
data de balanço, prontamente convertíveis em dinheiro e com risco reduzido de alteração de
valor, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito.
b) Investimentos em Filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
São classificadas como filiais as empresas sobre as quais a Companhia exerce controlo. O
controlo normalmente é presumido quando a Companhia detém o poder de exercer a maioria
dos direitos de voto. Poderá ainda existir controlo quando a Companhia detém o poder, directa
ou indirectamente, de gerir a política financeira e operacional de determinada empresa de
forma a obter benefícios das suas actividades, mesmo que a percentagem que detém sobre os
seus capitais próprios seja inferior a 50%.
São classificadas como associadas as empresas sobre as quais a Companhia exerce
influência significativa. Influência significativa é presumida, quando a Companhia detém poder
de participar nas decisões relativas às políticas financeiras e operacionais da empresa, não
tendo o controlo dessas políticas.
São classificados como empreendimentos conjuntos (entidades conjuntamente controladas),
todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a capacidade para controlar
conjuntamente com outros empreendedores (accionistas) a política operacional e financeira do
empreendimento. Nesta categoria, incluem-se as participações da Companhia em
Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE) e Agrupamentos Europeus de Interesse
Económico (AEIE).
As participações em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos são registadas ao custo
de aquisição, uma vez que não estão cotadas, sendo sujeitas a testes de imparidade.
c) Activos financeiros
(i)
Classificação
A Companhia classifica os seus activos financeiros no momento da sua aquisição
considerando a intenção que lhes está subjacente, de acordo com as seguintes categorias:

Aqueles adquiridos com o objectivo principal de gerarem valias no curto prazo, incluindo os
produtos derivados que não sejam designados instrumentos de cobertura ou de gestão eficaz
da carteira.
48 / 233
ANEXOS NÃO VIDA

Activos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas
Esta categoria inclui os activos financeiros com derivados embutidos, designados no momento
do seu reconhecimento inicial ao justo valor com as variações subsequentes reconhecidas em
resultados.

Activos financeiros disponíveis para venda
Os activos disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que (i) a Companhia
tem intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) são designados como disponíveis para
venda no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) que não se enquadrem nas categorias
anteriormente referidas.

São os activos financeiros sobre os quais exista a intenção e a capacidade de detenção até à
maturidade, apresentando uma maturidade e fluxos de caixa fixos ou determináveis. Em caso
de venda antecipada, a classe considera-se contaminada e todos os activos da classe têm de
ser reclassificados para a classe, disponíveis para venda.

Empréstimos concedidos e contas a receber
Inclui activos financeiros, excepto derivados, com pagamentos fixos ou determináveis que não
sejam cotados num mercado activo e cuja finalidade não é a negociação.
(ii)
Reconhecimento, mensuração inicial e desreconhecimento
Aquisições e alienações: Os activos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo
valor adicionado dos custos de transacção, excepto nos casos de activos financeiros detidos
para negociação ou ao justo valor através de resultados, caso em que estes custos de
transacção são directamente registados em resultados.
Os activos financeiros são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais da
Companhia ao recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) a Seguradora tenha transferido
substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou (iii) não obstante
retenha parte, mas não substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua
detenção, a Companhia tenha transferido o controlo sobre os activos.
(iii)
Mensuração subsequente
Após o seu reconhecimento inicial, os activos financeiros detidos para negociação e os activos
financeiros ao justo valor com reconhecimento em ganhos e perdas são valorizados ao justo
valor, sendo as suas variações reconhecidas em ganhos e perdas.
Os investimentos disponíveis para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no
entanto, as respectivas variações reconhecidas em reservas, até que os investimentos sejam
desreconhecidos, ou seja, o momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas
potenciais registados em reservas é transferido para resultados.
Ainda relativamente aos activos financeiros disponíveis para venda, o ajustamento ao valor de
balanço compreende a separação entre (i) as amortizações segundo a taxa efectiva, (ii) as
variações cambiais (no caso de denominação em moeda estrangeira de activos monetários) –
49 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
ambas por contrapartida de resultados e (iii) as variações no justo valor (excepto risco cambial)
– conforme descrito acima.
Os investimentos a deter até à maturidade são mensurados em balanço ao custo amortizado,
de acordo com o método da taxa efectiva, com as amortizações (juros, valores incrementais e
prémios e descontos) a serem registados na conta de ganhos e perdas.
O justo valor dos activos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente (“bid-price”). Na
ausência de cotação, a Companhia estima o justo valor utilizando (i) metodologias de
avaliação, tais como, a utilização de preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas
em condições de mercado, técnicas de fluxos de caixa descontados e modelos de avaliação de
opções parametrizados de modo a reflectir as particularidades e circunstâncias do instrumento,
e (ii) pressupostos de avaliação baseados em informações de mercado.
Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade o justo
valor são registados ao custo de aquisição.
(iv)
Transferências entre categorias de activos financeiros
Em Outubro de 2008 o IASB emitiu a revisão da norma IAS 39 - Reclassificação de
instrumentos financeiros (Amendements to IAS 39 Financial Instruments: Recognition and
Measurement and IFRS 7: Financial Instruments Disclosures). Esta alteração veio permitir que
uma entidade transfira de activos financeiros detidos para negociação para as carteiras de
activos financeiros disponíveis para venda, empréstimos concedidos e contas a receber ou
para activos financeiros detidos até à maturidade, desde que esses activos financeiros
obedeçam às características de cada categoria.
As transferências de activos financeiros disponíveis para venda para as categorias de
empréstimos concedidos e contas a receber e activos financeiros detidos até à maturidade, são
também permitidas.
(v)
Imparidade
Imparidade de títulos:
A Companhia avalia regularmente, por carteira de títulos, se existe evidência objectiva de que
um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros apresentam sinais de imparidade. Para os
activos financeiros que apresentam sinais de imparidade, é determinado o respectivo valor
recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas por contrapartida da conta de ganhos
e perdas.
Um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, encontra-se em imparidade sempre que
exista evidência objectiva de imparidade resultante de um ou mais eventos que ocorreram após
o seu reconhecimento inicial, tais como: (i) para os instrumentos de capital cotados, uma
desvalorização continuada ou de valor significativo na sua cotação e (ii) para títulos de dívida,
quando esse evento (ou eventos) tenha um impacto no valor estimado dos fluxos de caixa
futuros do activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, que possa ser estimado com
razoabilidade.
A Companhia considera que um activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, se encontra
em imparidade sempre que, após o seu reconhecimento inicial, exista evidência objectiva de:
50 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
(i)
para os títulos de rendimento variável cotados:
1) O seu justo valor esteja abaixo do custo de aquisição durante 6 meses consecutivos
(desvalorização de carácter duradouro);
ou
2) Uma desvalorização significativa de 20% ou mais face ao valor de aquisição à data de fecho
das contas.
3) Deve ser reconhecida imparidade para todos os títulos que tenham sido objecto de
imparidade anteriormente, sempre que se verifique uma quebra relativamente ao seu valor de
custo, desde a última data de imparidade.
4) Adicionalmente, é elaborada uma lista de análise qualitativa baseada em outros indicadores
de imparidade, com o objectivo de identificar declínios de valor que não sejam capturados pela
aplicação dos limites de imparidade referidos em 1) e 2).
(ii)
para os títulos de rendimento fixo e para títulos não cotados:
1) Existência de um evento (ou eventos) que tenha impacto no valor estimado dos fluxos de
caixa futuros do activo financeiro, ou grupo de activos financeiros, que possa ser estimado com
razoabilidade.
Quando existe evidência de imparidade nos activos financeiros disponíveis para venda, a perda
potencial acumulada em reservas, correspondente à diferença entre o custo de aquisição e o
justo valor actual, deduzida de qualquer perda de imparidade no activo anteriormente
reconhecida em resultados, é transferida para resultados. Se num período subsequente o
montante da perda de imparidade diminui, a perda de imparidade anteriormente reconhecida é
revertida por contrapartida de resultados do exercício até à reposição do custo de aquisição se
o aumento for objectivamente relacionado com um evento ocorrido após o reconhecimento da
perda de imparidade, excepto no que se refere a acções ou outros instrumentos de capital,
para os quais não é possível reconhecer qualquer reversão de imparidade. As valorizações
subsequentes de acções e outros instrumentos de capital são reconhecidas em reservas.
No que se refere aos investimentos detidos até à maturidade, as perdas por imparidade
correspondem à diferença entre o valor contabilístico do activo e o valor actual dos fluxos de
caixa futuros estimados (considerando o período de recuperação) descontados à taxa de juro
efectiva original do activo financeiro. Estes activos são apresentados no activo, líquidos de
imparidade. Caso estejamos perante um activo com taxa de juro variável, a taxa de juro a
utilizar para a determinação da respectiva perda de imparidade é a taxa de juro efectiva actual,
determinada com base nas regras de cada contrato. Em relação aos investimentos detidos até
à maturidade, se num período subsequente o montante de perda por imparidade diminui, e
essa diminuição pode ser objectivamente relacionada com um evento que ocorreu após o
reconhecimento da imparidade, esta é revertida por contrapartida de resultados do exercício.
51 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
(vi)
Ajustamentos de recibos de prémios por cobrar e de créditos de
cobrança duvidosa:
Os ajustamentos de recibos por cobrar têm por objectivo reduzir o montante dos prémios em
cobrança ao seu valor estimado de realização. O cálculo destes ajustamentos é efectuado com
base nos valores dos prémios por cobrar, aplicando os critérios definidos pelo ISP, em
particular, o estabelecido na circular n.º 9/2008, de 27 de Novembro (análise de base
económica).
Este ajustamento é apresentado no balanço como dedução aos devedores por operações de
seguro directo. Este ajustamento destina-se a reconhecer nos resultados da Companhia o
impacto da potencial não cobrança dos recibos de prémios emitidos.
Os ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa destinam-se a reduzir o montante dos
saldos a receber resultantes de operações de seguro directo, de resseguro ou outras, à
excepção dos recibos por cobrar, ao seu valor provável de realização, sendo calculados em
função da antiguidade dos referidos saldos, tendo por base uma análise económica.
A Companhia realiza iniciativas para a regularização dos montantes em dívida, quer através da
área de assistência jurídica, quer recorrendo posteriormente à via judicial.
d) Outros activos financeiros – derivados embutidos
Os instrumentos financeiros com derivados embutidos são reconhecidos inicialmente ao justo
valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado
numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados
directamente em resultados do período, nos casos em que o derivado não está intimamente
relacionado com o activo base, e na reserva de reavaliação nos restantes casos.
O justo valor é baseado em preços de cotação em mercado, quando disponíveis, e na ausência
de cotação (inexistência de mercado activo) é determinado com base na utilização de preços
de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em
metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades especializadas, baseadas em
técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o
efeito do tempo, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade.
Os derivados que estão embutidos em outros instrumentos financeiros são tratados
separadamente quando as suas características económicas e os seus riscos não estão
relacionados com o instrumento principal e o instrumento principal não está contabilizado ao
seu justo valor através de resultados. Estes derivados embutidos são registados ao justo valor
com as variações reconhecidas em resultados.
e) Reconhecimento de juros e dividendos
Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros são reconhecidos nas rubricas de
juros e proveitos similares utilizando o método da taxa efectiva.
A taxa de juro efectiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros
estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um
período mais curto, para o valor líquido actual de balanço do activo ou passivo financeiro.
52 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Para o cálculo da taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando
todos os termos contratuais do instrumento financeiro, não considerando, no entanto, eventuais
perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte integrante da taxa de
juro efectiva, custos de transacção e todos os prémios e descontos directamente relacionados
com a transacção.
No caso de activos financeiros ou grupos de activos financeiros semelhantes para os quais
foram reconhecidas perdas por imparidade, os juros registados em resultados são
determinados com base na taxa de juro utilizada na mensuração da perda por imparidade.
No que se refere aos instrumentos financeiros derivados, a componente de juro inerente à
variação de justo valor não é separada e é classificada na rubrica de resultados de activos e
passivos ao justo valor através de resultados.
Relativamente aos rendimentos de instrumentos de capital (dividendos), são reconhecidos
quando estabelecido o direito ao seu reconhecimento.
f) Terrenos e edifícios de uso próprio e de rendimento
A Companhia classifica como imóveis de uso próprio, os imóveis cujo principal fim seja o seu
uso continuado, aplicando-se os critérios de mensuração que constam da IAS 16.
Como imóveis de rendimento, são classificados pela Companhia os imóveis cuja
recuperabilidade seja por via da obtenção de rendas ao invés do seu uso continuado, utilizando
os critérios de mensuração da IAS 40.
Tanto os terrenos e edifícios de uso próprio e como as propriedades de investimento são
reconhecidas inicialmente ao custo de aquisição, incluindo os custos de transacção
directamente relacionados, e subsequentemente o modelo de valorização é o modelo
alternativo do custo, deduzido de depreciações e sujeito a testes de imparidade, previsto nas
IAS 16 e 40.
As depreciações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o
número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a
imóvel, por perito independente. Estas vidas úteis variam entre 20 e 50 anos, conforme o
imóvel em causa.
Dispêndios subsequentes relacionados, são capitalizados quando for provável que a
Companhia venha a obter benefícios económicos futuros em excesso do nível de desempenho
inicialmente estimado.
Imparidade de terrenos e edifícios:
De acordo com o estabelecido na IAS 36, o cálculo da imparidade deste tipo de activos, é
baseado num valor recuperável o qual é medido pelo valor mais alto entre o valor de venda e
seu valor de uso.
De acordo com o Guidance da Axa, o valor de venda deste tipo de activos é obtido por uma
avaliação independente, geralmente construído por dois métodos:
a) Cash flows descontados (o qual representa também o valor de uso);
b) Valores comparáveis de mercado.
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ANEXOS NÃO VIDA
Os quais não apresentam geralmente, uma diferença significativa entre o valor final de
mercado e o valor obtido pelo método dos cash flows descontados.
Assim, a cada data de reporte, o valor de custo, líquido de depreciações acumuladas, deve de
ser comparado com o valor da avaliação efectuada, determinado por um avaliador
independente, baseado no método dos cash flows descontados futuros. Se, para cada imóvel,
o valor de avaliação representar menos de 85% do que o valor de custo líquido de
depreciações e de valores já existentes de imparidade, há uma indicação de que um valor de
imparidade deve de ser registado, sendo registado um valor de imparidade pela diferença entre
o valor de custo líquido de depreciações e de imparidades anteriores e o valor obtido pela
avaliação independente.
Como já referido, todos os anos, estes testes são efectuados para verificar se existe lugar a
constituição de imparidade, mas também, se existe lugar à reversão da imparidade.
Esta reversão verifica-se quando, após as depreciações do ano (já actualizadas face ao calculo
de imparidade), a menos valia potencial já seja inferior a 15%.
g) Outros activos fixos tangíveis
Estes bens estão contabilizados ao respectivo custo histórico de aquisição sujeito a
depreciação e testes de imparidade, conforme estabelecido na IAS 16. As suas depreciações
foram calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, com base nas
seguintes taxas anuais, as quais reflectem, de forma razoável, a vida útil estimada dos bens:
Taxas Anuais de depreciação
Equipamento Administrativo
10% a 12,5%
Máquinas, aparelhos e ferramentas
12,5% a 20%
Equipamento informático
20% a 33,33%
Instalações Interiores
5% a 10%
Material de transporte
25%
Outros equipamentos
10% a 12,5%
No reconhecimento inicial dos valores dos outros activos tangíveis, a Companhia capitaliza o
valor de aquisição adicionado de quaisquer encargos necessários para o funcionamento de um
dado activo, de acordo com o disposto na IAS 16. Ao nível da mensuração subsequente, a
Companhia opta pelo estabelecimento de uma vida útil que seja capaz de espelhar o tempo
estimado de obtenção de benefícios económicos, depreciando o bem por esse período. A vida
útil de cada bem é revista a cada data de relato financeiro.
Os custos subsequentes com os activos tangíveis são capitalizados no activo apenas se for
provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Companhia. Todas as
despesas com manutenção e reparação são reconhecidas como gasto, de acordo com o
princípio da especialização dos exercícios.
Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade o seu valor recuperável
é estimado, devendo ser reconhecida uma perda de imparidade sempre que o valor líquido de
um activo exceda o seu valor recuperável, conforme estabelecido na IAS 36. As perdas por
imparidade são reconhecidas em resultados.
O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o
seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa estimados
futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da
sua vida útil.
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ANEXOS NÃO VIDA
h) Outros activos intangíveis
Os custos incorridos com a aquisição de aplicações informáticas são capitalizados como
activos intangíveis, assim como as despesas adicionais necessárias à sua implementação.
Os custos directamente relacionados com o desenvolvimento de aplicações informáticas, sobre
os quais seja expectável que estes venham a gerar benefícios económicos futuros para além
de um exercício, são reconhecidos e registados como activos intangíveis.
Os activos intangíveis estão contabilizados ao respectivo custo histórico de aquisição sujeito a
amortização e testes de imparidade, conforme estabelecido na IAS 38. As suas amortizações
são calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, com base nas
seguintes taxas anuais, as quais reflectem, de forma razoável, a vida útil estimada dos
intangíveis:
Activos intangíveis gerados
internamente
Vida útil
Taxa anual
N
3 anos
33,33%
Software
Os custos com a manutenção de programas informáticos são reconhecidos como custos
quando incorridos.
Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade o seu valor recuperável
é estimado, devendo ser reconhecida uma perda de imparidade sempre que o valor líquido de
um activo exceda o seu valor recuperável, conforme estabelecido na IAS 36. As perdas por
imparidade são reconhecidas em resultados.
O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o preço de venda líquido e o
valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa estimados
futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da
vida útil.
i) Contratos de seguro
A Companhia apenas comercializa contratos que incluem risco de seguro. Um contrato em que
a Companhia aceita um risco de seguro significativo de outra parte, aceitando compensar o
beneficiário no caso de um acontecimento futuro incerto específico que possa afectar
adversamente o segurado é classificado como um contrato de seguro.
Os contractos de Seguro Directo e de Resseguro Aceite são reconhecidos e mensurados como
segue:
(i)
Prémios
Os prémios brutos emitidos de Seguro Directo e Resseguro Aceite são registados como
rendimentos no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento
ou recebimento.
Os prémios de resseguro cedido são registados como gastos no exercício a que respeitam da
mesma forma que os prémios brutos emitidos.
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ANEXOS NÃO VIDA
(ii)
Os custos de aquisição correspondem à remuneração contratualmente atribuída aos
mediadores pela angariação de contratos de seguro e aos custos indirectos imputados a esta
função.
As comissões contratadas são registadas como gastos no momento da emissão dos
respectivos prémios ou renovação das respectivas apólices.
(iii) Provisão para prémios não adquiridos
A provisão para prémios não adquiridos é baseada na avaliação dos prémios emitidos antes do
final do exercício, mas com vigência após essa data. A sua determinação é efectuada mediante
a aplicação do método “pro-rata temporis”, por cada contrato em vigor. Este método é aplicado
sobre os prémios brutos emitidos, deduzidos dos respectivos custos de aquisição.
(iv) Provisão para sinistros
A provisão para sinistros corresponde ao valor previsível dos encargos com sinistros ainda não
regularizados ou já regularizados mas ainda não liquidados no final do exercício.
Esta provisão foi determinada como segue:
•
a partir da análise dos sinistros pendentes no final do exercício e da consequente
estimativa da responsabilidade existente nessa data; e
•
pela provisão, fundamentada em bases estatísticas, para fazer face às
responsabilidades que possam ocorrer consequentemente dos sinistros ocorridos e
ainda não declarados na data de fecho do exercício (IBNR).
A reserva matemática do ramo acidentes de trabalho é calculada sinistro a sinistro, mediante
tabelas e fórmulas actuariais estabelecidas pelo ISP, Ministério do Trabalho e legislação laboral
em vigor.
(v) Provisão para participação nos resultados
Destina-se a fazer face à restituição, por ausência de sinistralidade, dos prémios cobrados,
relativos a agravamentos, do ramo automóvel - modalidade Protec - sub 25.
(vi) Provisão para desvios de sinistralidade
A provisão para desvios de sinistralidade é constituída quando o resultado técnico dos ramos
de seguros de caução e risco atómico é positivo. Esta provisão é calculada com base em taxas
específicas estabelecidas pelo Instituto de Seguros de Portugal aplicadas ao resultado técnico.
Esta provisão é também constituída para o risco de fenómenos sísmicos, sendo neste caso
calculada através da aplicação de um factor de risco, definido pelo Instituto de Seguros de
Portugal para cada zona sísmica, ao capital retido pela Companhia.
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ANEXOS NÃO VIDA
(vii) Provisão para riscos em curso
A provisão para risco em curso corresponde ao montante estimado para fazer face a prováveis
indemnizações e encargos a suportar após o termo do exercício e que excedam o valor dos
prémios não adquiridos, dos prémios exigíveis relativos aos contratos em vigor e dos prémios
que se renovam em Janeiro do ano seguinte.
De acordo com o estipulado pelo Instituto de Seguros de Portugal, a provisão para riscos em
curso é constituída/reforçada sempre que a soma dos rácios de sinistralidade, de despesa e de
cedência, deduzida do rácio de rentabilidade dos investimentos, seja superior a 1. O montante
desta provisão é igual ao produto da soma dos prémios brutos emitidos imputáveis a exercícios
seguintes e dos prémios exigíveis ainda não emitidos relativos a contratos em vigor pela soma
dos rácios deduzida de 1.
(viii) Provisões técnicas de resseguro cedido
As provisões técnicas de resseguro cedido são determinadas através da aplicação dos critérios
acima descritos para o seguro directo, tendo em atenção as percentagens de cessão, bem
como outras cláusulas existentes nos tratados em vigor.
(ix) Outros devedores/credores por operações de seguros e outras operações
Os devedores/credores por operações de seguros e outras operações encontram-se
valorizados ao custo histórico líquido dos ajustamentos efectuados em conformidade com o
normativo específico do ISP sobre recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosa –
créditos já vencidos e em mora relevados em contas de terceiros e sem garantia real
adequada.
j) Passivos financeiros
Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual
da sua liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro,
independentemente da sua forma legal.
l) Benefícios concedidos aos empregados
i)
Plano de benefícios pós-emprego (benefício pós-emprego)
Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho (CCT) vigente para o sector segurador
cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) nº32, de 29 de Agosto de
2008, com alterações posteriores publicadas no BTE nº 29, de 8 de Agosto de 2009, a
Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados admitidos no sector
até 22 de Junho de 1995, prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas
pela Segurança Social. Estas prestações consistem numa percentagem, crescente com o
número de anos de serviço do trabalhador, aplicada à tabela salarial em vigor à data da
reforma.
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ANEXOS NÃO VIDA
As contribuições para o Fundo são determinadas de acordo com o respectivo plano técnico actuarial e financeiro, a qual é revisto anualmente, de acordo com a técnica actuarial, e
ajustado em função da actualização das pensões, da evolução do grupo de participantes e das
responsabilidades a garantir, e, ainda, com a política prosseguida pela Companhia de
cobertura total das responsabilidades actuarialmente determinadas, de acordo com o
estabelecido na Norma n.º 5/2007 de 27 de Abril. Ainda de acordo com a IAS 19, a Companhia
reconhece em Capitais Próprios, os ganhos e perdas actuariais resultantes das
responsabilidades calculadas.
Contudo, no dia 23 de Dezembro de 2011, foi assinado um novo contrato colectivo de trabalho
(novo CCT) entre a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e dois sindicatos
representativos da classe profissional (STAS e SISEP). Este novo CCT foi posteriormente
publicado no Boletim do Trabalho e Emprego n.º 2, de 15 de Janeiro de 2012.
O novo CCT veio, entre outros aspectos, alterar o plano de benefícios de reforma do anterior
CCT, passando o mesmo para um plano de contribuição definida. De acordo com o n.º 1 da
cláusula 48º do novo CCT, “todos os trabalhadores no activo em efectividade de funções, com
contratos de trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual de reforma,
em caso de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual
substitui o sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato colectivo de trabalho”.
Ainda de acordo com o novo CCT no n.º 2 da clausula 48º “o valor integralmente financiado
das responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de Dezembro de 2011, relativo
às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no activo, admitidos até 22 de
Junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do CCT, cujo
texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de Agosto de
2008, foi convertido em contas individuais desses trabalhadores, nos termos e de acordo com
os critérios que estiverem previstos no respectivo fundo de pensões ou seguro de vida,
integrando o respectivo plano individual de reforma”. Face ao exposto, o plano de benefícios
definidos foi liquidado e o saldo das responsabilidades integralmente financiadas a 31 de
Dezembro de 2011 foi transferido para um plano individual de reforma, em 2012, para os
trabalhadores que optaram por esta solução.
As responsabilidades da Companhia com pensões de reforma são calculadas anualmente, na
data de fecho de contas, com base no Método da Unidade de Crédito Projectada. A taxa de
desconto utilizada neste cálculo é determinada com base nas taxas de mercado associadas a
obrigações de empresas de rating elevado, denominadas na moeda em que os benefícios
serão pagos e com maturidade semelhante à data do termo das obrigações do fundo de
pensões.
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ANEXOS NÃO VIDA
Os ganhos e perdas actuariais determinados anualmente, até 31 de Dezembro de 2012,
resultantes (i) das diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros utilizados e os
valores efectivamente verificados e (ii) das alterações de pressupostos actuariais, são
reconhecidos em rubrica específica do capital próprio, em conformidade com o método do
”SORIE“.
Tendo em conta o disposto na cláusula 49ª do novo CCT, a Companhia efectuará anualmente
contribuições para o Plano Individual de Reforma (PIR) de valor correspondente às
percentagens indicadas na tabela seguinte, aplicadas sobre o ordenado base anual do
trabalhador.
2012
Contribuição para o
PIR (%)
1
2013
2,25
Ano Civil
2014
2,5
2015
2,75
2016
3
2017 e seguintes
ii)
3,25
Prémio de permanência (Outros benefícios de longo prazo)
Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41ª contempla a obrigação de a Companhia atribuir aos
colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma
cláusula, prémios de permanência pecuniários (colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou
a concessão de dias de licença com retribuição (colaboradores com idade superior ou igual a
50 anos).
Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na
Companhia terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado
efectivo mensal. Após o trabalhador completar 50 anos de idade e logo que verificados os
períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o prémio pecuniário é
substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com o
esquema seguinte:
a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Companhia;
b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na Companhia;
c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Companhia.
iii) Seguro de saúde (benefício de curto prazo)
A Companhia concede um benefício de assistência médica anual aos colaboradores no activo.
iv) Bónus de desempenho (benefício de curto prazo)
As remunerações variáveis dos colaboradores são contabilizadas nos resultados do exercício a
que respeitam. Os bónus são calculados de acordo com os resultados da empresa e dos
departamentos organizacionais que a constituem.
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ANEXOS NÃO VIDA
v) Estimativa para férias e subsídio de férias (benefício de curto prazo)
Os encargos com férias e subsídio de férias dos empregados são registados quando se vence
o direito aos mesmos e correspondem a 2 meses de remunerações e respectivos encargos,
baseados nos valores do respectivo exercício. A respectiva estimativa encontra-se registada na
rubrica "Acréscimos e diferimentos" do passivo.
m) Impostos sobre o rendimento
Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os
impostos sobre lucros são reconhecidos em resultados, excepto quando estão relacionados
com itens que são reconhecidos directamente nos capitais próprios, caso em que são também
registados por contrapartida dos capitais próprios. Os impostos diferidos reconhecidos nos
capitais próprios decorrentes da reavaliação de investimentos disponíveis para venda são
posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em
resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem.
Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado
tributável apurado de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto
aprovada ou substancialmente aprovada em cada jurisdição.
Os impostos diferidos são calculados sobre a diferença existente entre os valores
contabilísticos dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto
aprovadas ou substancialmente aprovadas à data de balanço em cada jurisdição e que se
espera virem a ser aplicadas quando estas diferenças se reverterem.
Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todos os ajustamentos fiscais
tributáveis.
Os impostos diferidos activos são reconhecidos para todos os ajustamentos fiscais dedutíveis,
apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de
absorver os referidos ajustamentos.
n) Provisões, passivos e activos contingentes
São reconhecidas provisões quando (i) a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou
construtiva, resultante de eventos passados, (ii) seja provável que o seu pagamento venha a
ser exigido e (iii) possa ser feita uma estimativa fiável do seu valor. O montante da provisão
deve corresponder à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade
à data de balanço.
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente,
não necessitando de se constituir a respectiva provisão, mas apenas ser objecto de divulgação,
a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo
divulgados quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos.
A esta data não existem activos e passivos contingentes.
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ANEXOS NÃO VIDA
o) Capital social
As acções são classificadas como capital próprio quando não há obrigação de transferir
dinheiro ou outros activos. Os custos incrementais directamente atribuíveis à emissão de
instrumentos de capital são apresentados no capital próprio como dedução dos proventos,
líquidos de imposto.
p) Resultados por acção
Os resultados por acção básicos são calculados dividindo o resultado líquido da Companhia
pelo número médio ponderado de acções ordinárias emitidas.
q) Locações
A Companhia classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações
operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal cumprindo os critérios
definidos na IAS 17 – Locações. São classificadas como locações financeiras as operações em
que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um activo são transferidos para o
locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações
operacionais.
Locações operacionais
Os pagamentos efectuados à luz dos contratos de locação operacional são registados em
gastos nos períodos a que dizem respeito.
Locações financeiras:
Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no activo e no passivo,
pelo custo de aquisição do locado, que é equivalente ao valor actual das rendas de locação
vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados
e (ii) pela amortização financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos
financeiros são reconhecidos como gastos ao longo do período da locação, a fim de
produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em
cada período.
A Companhia apenas tem registado contratos de locação operacional, relacionados com
aluguer de automóveis. Ver adicionalmente a Nota 38.
r) Activos não correntes detidos para venda
Activos não correntes são classificados como detidos para venda quando o seu valor de
balanço for recuperado principalmente através de uma transacção de venda (incluindo os
adquiridos exclusivamente com o objectivo da sua venda) e a venda for altamente provável.
Imediatamente antes da classificação inicial do activo como detido para venda, a mensuração
dos activos não correntes é efectuada de acordo com as IFRS aplicáveis. Subsequentemente,
estes activos para alienação são mensurados ao menor valor entre o valor de reconhecimento
inicial e o justo valor deduzido dos custos de venda.
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ANEXOS NÃO VIDA
s) Reporte por segmentos
Um segmento de negócio é um conjunto de activos e operações que estão sujeitos a riscos e
proveitos específicos diferentes de outros segmentos de negócio.
Um segmento geográfico é um conjunto de activos e operações localizados num ambiente
económico específico, que está sujeito a riscos e proveitos que são diferentes de outros
segmentos que operam em outros ambientes económicos.
A Companhia determina e apresenta segmentos operacionais baseados na informação de
gestão produzida internamente.
t) Transacções em moeda estrangeira
As conversões para euros das transacções em moeda estrangeira são efectuadas ao câmbio
em vigor na data em que ocorrem.
As diferenças de câmbio entre as taxas em vigor na data da contratação e as vigentes na data
de balanço, relativamente aos activos/passivos monetários, são contabilizadas na conta de
ganhos e perdas do exercício.
Os activos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda
estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio à data da transacção. Activos e passivos não
monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa
de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As diferenças cambiais
resultantes são reconhecidas em resultados, excepto no que diz respeito às diferenças
relacionadas com acções classificadas como activos financeiros disponíveis para venda, as
quais são registadas em reservas.
Nota 3 - Principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes
utilizados na elaboração das demonstrações financeiras
As IAS/IFRS estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos que requerem julgamentos
para determinar as estimativas necessárias por forma a decidir qual o tratamento contabilístico
mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação
dos princípios contabilísticos pela Companhia são divulgadas abaixo, no sentido de melhorar o
entendimento de como a sua aplicação afecta os resultados reportados da Companhia. Uma
descrição alargada das principais políticas contabilísticas utilizadas pela Companhia é
apresentada na Nota 2.
A Companhia entende que os julgamentos e as estimativas aplicadas são apropriados pelo que
as demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada a posição
financeira da Companhia e das suas operações em todos os aspectos materialmente
relevantes.
Os considerandos efectuados em seguida são apresentados apenas para assistir o leitor no
entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras
alternativas ou estimativas são mais apropriadas.
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ANEXOS NÃO VIDA
a) Provisões técnicas relativas a contratos de seguro
As responsabilidades presentes decorrentes de obrigações emanadas de contratos de seguro
são registadas na rubrica provisões técnicas. Os pressupostos utilizados foram baseados na
experiência passada da Companhia e do mercado.
As provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro incluem (1) provisão para sinistros
(reportados e não reportados, incluindo as despesas de regularização respectivas), (2)
provisão para prémios não adquiridos, (3) provisão para riscos em curso e (4) provisão para
desvios de sinistralidade.
Quando existem sinistros, qualquer montante pago ou que se estima vir a ser pago pela
Companhia é reconhecido como perda nos resultados. A Companhia estabelece provisões
para pagamento de sinistros decorrentes dos contratos de seguro.
Na determinação das provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro a Companhia
avalia periodicamente as suas responsabilidades utilizando metodologias actuariais e tomando
em consideração as coberturas de resseguro respectivas. As provisões são revistas
periodicamente pelo actuário responsável.
Qualquer eventual alteração de critérios (nomeadamente alterações nos processos de gestão
de sinistros, inflação e alterações legais) é devidamente avaliada para quantificação dos seus
impactos financeiros.
Adicionalmente, poderá existir uma diferença temporal significativa entre o momento da
ocorrência do evento seguro (sinistro) e o momento em que este evento é reportado à
Companhia. As provisões são revistas regularmente através de um processo contínuo à
medida que informação adicional é recebida e as responsabilidades vão sendo liquidadas.
Ver adicionalmente a Nota 26.
b) Justo valor dos instrumentos financeiros
O justo valor é baseado em cotações de mercado, quando disponíveis, e na ausência de
cotação é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes,
semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de
avaliação, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as
condições de mercado, o valor temporal, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade.
Estas metodologias podem requerer a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa
do justo valor.
c) Imparidade dos activos financeiros disponíveis para venda (acções e unidades de
participação)
A Companhia determina que existe imparidade nas acções e unidades de participação
disponíveis para venda quando existe uma desvalorização prolongada (6 meses) ou de valor
significativo no seu justo valor (20%). Essas avaliações são obtidas através de preços de
mercado ou de modelos de avaliação os quais requerem a utilização de determinados
pressupostos ou julgamento no estabelecimento de estimativas de justo valor.
Ver adicionalmente as Notas 2.c), (v) e 14.
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ANEXOS NÃO VIDA
d) Responsabilidades por pensões de reforma
A determinação das responsabilidades por pensões de reforma requer a utilização de
pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projecções actuariais, rentabilidade
estimada dos investimentos e outros factores que podem ter impacto nos gastos e nas
responsabilidades do plano de pensões.
e) Impostos sobre os rendimentos
A determinação dos impostos sobre os lucros requer determinadas estimativas.
De acordo com a legislação fiscal em vigor, as Autoridades Fiscais têm a possibilidade de rever
o cálculo da matéria colectável determinada pela Companhia durante um período de quatro
anos.
Desta forma, poderão ocorrer correcções à matéria colectável, resultantes de diferenças na
interpretação da legislação fiscal. Contudo, é convicção da Administração da Companhia, que
não haverá correcções significativas aos impostos sobre lucros registados nas demonstrações
financeiras.
Nota 4 -
Reporte por segmentos
A Companhia considera como segmento principal o segmento de negócio. Relativamente a
este segmento, efectuar-se-á o relato da informação por ramo, dividindo entre Acidentes de
trabalho, Acidentes pessoais, Saúde, Incêndio e outros danos, Automóvel, Transportes,
Responsabilidade civil (Resp. civil) e Diversos.
No que concerne ao segmento geográfico, a totalidade dos contratos são celebrados em
Portugal, pelo que existe apenas um segmento.
Reporte por segmentos de negócio – resultado técnico (com inclusão de custos de
reestruturação), em 31 de Dezembro de 2013:
2013
Prémios Adquiridos, seguro directo
Custos com sinistros, seguro directo
Acidentes Acidentes
de trabalho pessoais
51.090
7.927
-61.091
-4.278
-18.823
-46.458
-105.839
-1.100
-4.989
-237
0
30
-1.457
1.349
42
0
20
-253
-10.238
3.649
2.364
3.166
46.493
1.423
6.867
602
54.327
Outros Custos técnicos
Margem Técnica, seguro directo
Ramos Não Vida
Incêndio e
Saúde
Automóvel Transportes
Resp. Civil Diversos
Total
outros
danos
21.157
51.082
150.983
2.482
11.856
1.020 297.595
-437 -243.015
Resultado Resseguro aceite
-14
22
0
383
43
3
30
3
469
Resultado Resseguro cedido
234
-184
-589
4.201
-13.135
-547
-915
-317
-11.251
Margem Técnica Líquida
-10.019
3.486
1.776
7.751
33.401
880
5.982
288
43.545
Custos exploração
-16.021
-2.286
-4.327
-16.732
-52.334
-734
-4.471
-241
-97.146
Resultado Exploração
-26.039
1.200
-2.551
-8.982
-18.932
146
1.510
47
-53.601
10.140
47
676
2.331
1.736
166
2.182
146
17.423
-96
-1
-42
429
-2
0
-13
0
275
-15.996
1.246
-1.917
-6.222
-17.198
312
3.678
193
-35.903
Outros
Resultado Técnico
64 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Reporte por segmentos de negócio – resultado técnico, em 31 de Dezembro de 2012:
2012
Ramos Não Vida
Incêndio e
Saúde
outros
danos
20.299
54.391
161.277
2.949
Acidentes Acidentes
de trabalho pessoais
Prémios Adquiridos, seguro directo
54.817
7.559
-68.037
-4.595
Outros Custos técnicos
Margem Técnica, seguro directo
-18.133
-36.867
-114.915
-2.412
Resp.
Civil
Diversos
Total
13.318
983
315.593
-5.102
-280
-250.342
-4011
0
161
-647
2.181
-42
0
-25
-2.383
-17.230
2.964
2.326
16.876
48.543
495
8.216
678
62.868
Resultado Resseguro aceite
82
25
0
1.692
62
-457
-18
61
1.445
Resultado Resseguro cedido
-856
-130
-415
-5.699
-13.371
299
-738
-258
-21.168
Margem Técnica Líquida
-18.004
2.858
1.911
12.869
35.233
337
7.460
480
43.145
Custos exploração
-18.642
-2.641
-4.333
-17.922
56.662
-1.081
-4.790
-355
-106.426
Resultado Exploração
-36.646
217
-2.422
-5.023
-21.428
-745
2.670
126
-63.281
9.331
387
249
3.160
3.992
196
2.055
236
19.607
-142
-2
-40
1.465
-18
0
-3
0
1.260
-27.457
603
-2.213
-427
-17.455
-549
4.722
362
-42.414
Outros
Resultado Técnico
Reporte por segmentos de negócio – Activos e Passivos, em 31 de Dezembro de 2013:
Ramo Não Vida
Balanço
Acidentes de
trabalho
Caixa e seus equivalentes e depósitos à
ordem
Terrenos e edifícios
Investimentos em filiais, associadas e emp
conjuntos
Activos financeiros classificados no
reconhecimento inicial ao justo valor através
de ganhos e perdas
Acidentes
pessoais
Incêndio e
outros
danos
Saúde
Automóvel
Transportes Resp. Civil
Diversos
Não
Afectos
Total
8.400
126
98
1.216
3.675
64
693
80
0
14.352
0
790
612
7.602
22.973
399
4.330
500
0
37.206
0
0
0
0
0
0
0
0
1.049
1.049
0
1
1
13
40
1
7
1
0
64
2.152
2
1
16
49
1
9
1
3.813
6.044
207.927
4.371
3.384
42.060
127.108
2.209
23.957
2.768
1.588
415.372
0
160
124
1.543
4.665
81
879
102
0
7.554
0
0
0
0
0
0
0
0
3.992
3.992
Outros activos
0
951
737
9.156
27.670
481
5.215
602
134.288
179.101
218.479
6.402
4.957
61.606
186.180
3.236
35.091
4.054
144.729
664.734
Total activo
Para efeitos de representação das provisões técnicas, o valor dos imóveis a considerar é o
justo valor, o qual é superior ao valor contabilístico em cerca de 2.862 milhares de euros.
Balanço
Acidentes
Acidentes
de
pessoais
trabalho
216.306
6.332
Ramo Não Vida
Incêndio e
Automóve Transport
Saúde
outros
l
es
danos
4.902
60.932
184.143
3.200
Resp.
Civil
Diversos
34.707
Não
Afectos
Total
4.010
0
514.532
14.058
0
0
0
0
0
0
0
0
14.058
Passivos por benefícios emp e outros benefícios a longo prazo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Outros credores
0
0
0
0
0
0
0
0
35.342
35.342
0
0
0
0
0
0
0
0
23.153
23.153
0
0
0
0
0
0
0
0
17.432
17.432
Outras provisões
0
0
0
0
0
0
0
0
1.172
1.172
Capital Próprio
0
0
0
0
0
0
0
0
59.044
59.044
Total passivo
216.306
6.332
4.902
60.932
184.143
3.200
34.707
4.010
150.201
664.734
65 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Reporte por segmentos de negócio – Activo e Passivo, em 31 de Dezembro de 2012:
Balanço
Acidentes
Acidentes
de
pessoais
trabalho
1.799
141
Ramo Não Vida
Incêndio e
Saúde
outros
danos
113
1.281
4.488
79
0
Investimentos em filiais, associadas e emp conjuntos
0
0
0
0
13
11
768
618
7.005
Resp.
Civil
Diversos
Não
Afectos
Total
779
86
0
8.766
4.258
471
0
38.095
24.540
434
0
0
0
0
0
895
895
120
422
7
73
8
0
655
0
0
0
0
0
0
0
0
883
883
212.842
4.231
3.405
38.573
135.119
2.388
23.445
2.595
12.084
434.681
0
139
112
1.264
4.426
78
768
85
0
6.871
0
0
0
0
0
0
0
0
4.739
4.739
0
1.005
809
9.160
32.087
567
5.568
616
139.617
189.428
214.641
6.296
5.068
57.403
201.082
3.554
34.890
3.862
158.218
685.014
Outros activos
Total activo
Para efeitos de representação das provisões técnicas, o valor dos imóveis a considerar é o
justo valor, o qual é superior ao valor contabilístico em cerca de 3.367 milhares de euros.
Balanço
Acidentes
Acidentes
de
pessoais
trabalho
214.630
6.184
Ramo Não Vida
Incêndio e
Automóve Transport
Saúde
outros
l
es
danos
4.978
56.383
197.508
3.491
Resp.
Civil
Diversos
Não
Afectos
Total
34.270
3.793
0
521.237
15.473
0
0
0
0
0
0
0
0
15.473
Passivos por benefícios emp e outros benefícios a longo prazo
0
0
0
0
0
0
0
0
253
253
Outros credores
0
0
0
0
0
0
0
0
32.773
32.773
0
0
0
0
0
0
0
0
21.793
21.793
0
0
0
0
0
0
0
15.078
15.078
Outras provisões
0
0
0
0
0
0
0
0
1.201
1.201
Capital Próprio
0
0
0
0
0
0
0
0
77.206
77.206
Total passivo
214.630
6.184
4.978
56.383
197.508
3.491
34.270
3.793
163.777
685.014
Nota 5 - Prémios adquiridos líquidos de resseguro
Nos exercícios de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
2013
2012
295.452.051
308.492.032
Prémios resseguro cedido
-28.898.988
-30.660.793
Prémios líquidos resseguro
266.553.062
277.831.239
7.022.645
10.872.208
-254.783
-156.125
6.767.862
10.716.083
273.320.924
288.547.322
Variação prémios não adquiridos
Variação prémios não adquiridos de resseguro cedido
Variação líquida de prémios não adquiridos
Total
66 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Nos exercícios de 2013 e 2012, os Prémios adquiridos líquidos de resseguro, apresentam a
seguinte decomposição:
2013
Seguro ditecto e
resseguro aceite
Prémios brutos emitidos:
Acidentes de trabalho
Acidentes pessoais
Saúde
Incêndio e outros danos
Automóvel
Transportes
2012
Resseguro
cedido
Seguro directo e
resseguro aceite
Líquido
Resseguro
cedido
Líquido
295.452.051
-28.898.988
266.553.062
50.758.937
-842.027
49.916.909
54.168.236
-999.832
7.528.209
-442.743
7.085.467
7.557.552
-705.220
6.852.332
20.978.313
-1.029.705
19.948.608
20.443.339
-478.945
1.964.394
308.492.032 -30.660.793
277.831.239
53.168.405
55.453.151
-10.756.927
44.696.224
56.401.449 -10.873.900
45.527.550
145.906.839
-12.541.294
133.365.544
153.392.537 -14.579.757
138.812.780
2.248.054
-1.246.563
1.001.491
2.708.819
-1.167.075
1.541.744
11.484.548
-1.386.520
10.098.028
12.849.327
-1.274.026
11.575.301
Diversos
1.094.000
-653.209
440.791
970.772
-582.038
388.734
Variação da provisão para prémio
7.022.645
-254.783
6.767.862
10.872.208
-156.125
10.716.083
316.391
371
316.762
660.068
-7.079
652.989
Acidentes pessoais
381.275
7.429
388.704
18.376
-2.895
15.482
Saúde
178.842
7.380
186.222
-144.623
20.832
-123.791
Incêncio e outros danos
486.072
92.748
578.821
1.685.868
-4.762
1.681.106
5.075.635
-423.053
4.652.582
7.884.314
-128.890
7.755.423
Transportes
235.257
-10.487
224.771
240.289
-5.997
234.292
Responsabilidade civil
419.376
42.501
461.877
474.142
-26.985
447.156
Diversos
-70.204
28.327
-41.877
53.776
-349
53.426
Prémios adquiridos:
302.474.696
-29.153.772
273.320.924
319.364.240 -30.816.918
288.547.322
51.075.328
-841.656
50.233.671
54.828.304
-1.006.910
7.909.484
-435.314
7.474.170
7.575.929
-708.115
6.867.814
21.157.155
-1.022.325
20.134.830
20.298.715
-458.112
19.840.603
Automóvel
Acidentes pessoais
Saúde
Incêncio e outros danos
Automóvel
Transportes
Diversos
53.821.394
55.939.223
-10.664.178
45.275.045
58.087.317 -10.878.662
47.208.655
150.982.474
-12.964.347
138.018.127
161.276.850 -14.708.647
146.568.203
2.483.311
-1.257.050
1.226.262
2.949.108
-1.173.072
1.776.036
11.903.924
-1.344.019
10.559.905
13.323.469
-1.301.011
12.022.458
1.023.796
-624.881
398.914
1.024.548
-582.388
442.160
Nota 6 - Custos com sinistros, líquidos de resseguro
2013
2012
Montantes brutos
235.590.240
233.827.332
-17.609.908
-5.925.886
Sinistros pagos
Variação da provisão para sinistros
Montantes brutos
Total antes de custos imputados
Custos com sinistros (imputados)
Total antes de custos imputados
134.040
6.103.592
1.506.536
-1.890.272
219.620.909
232.144.766
11.245.942
12.301.399
230.866.851
244.416.164
67 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Nos exercícios de 2013 e 2012, os Custos com sinistros, líquidos de resseguro, apresentam a
seguinte decomposição:
Sinistros pagos
Acidentes pessoais
Saúde
2013
Variação da provisão para
sinistros
Montantes
Partes dos
brutos
resseguradores
0
1.274.339
Custos com sinistros
(imputados)
Total
Montantes
brutos
56.295.513
Partes dos
resseguradores
-1.017.072
3.631.229
-731.673
315.640
476.663
291.808
3.983.667
18.706.150
-345.886
116.946
0
0
18.477.209
60.073.798
3.521.019
44.024.177
-13.643.861
5.229.964
-97.115
1.201.901
36.715.067
107.669.988
-1.108.349
-7.738.057
1.330.100
5.863.934
106.017.616
Transportes
1.196.338
-550.112
-153.618
59.127
56.096
607.832
3.870.271
-102.909
854.778
-250.705
305.071
4.676.504
196.577
-110.045
234.047
-11.534
6.113
315.157
235.590.240
-17.609.908
134.040
1.506.536
11.245.942
230.866.851
Automóvel
Diversos
Total
2012
Variação da provisão para
sinistros
Sinistros pagos
Montantes
brutos
Acidentes pessoais
Saúde
Partes dos
resseguradores
Montantes
brutos
Custos com
sinistros
(imputados)
Partes dos
resseguradores
Total
59.540.178
-701.479
4.718.153
614.368
3.707.904
2.310.327
-95.294
2.034.206
-468.909
242.940
67.879.125
4.023.271
18.014.592
0
118.746
0
0
18.133.339
34.470.340
-2.752.054
2.661.507
-1.424.833
1.279.077
34.234.037
112.689.580
-737.839
-4.560.768
-388.676
6.724.609
113.726.905
Transportes
2.803.488
-1.546.770
-1.702
348.624
67.776
671.416
3.915.282
-29.659
967.800
-463.523
272.324
4.662.223
Automóvel
Diversos
Total
83.545
-62.791
165.650
-107.323
6.769
85.849
233.827.332
-5.925.886
6.103.592
-1.890.272
12.301.399
244.416.164
Ver adicionalmente Nota 26, com o detalhe da respectiva provisão registadas em Balanço.
Nota 7 – Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro
2013
Variação da provisão para desvios de sinistralidade
Variação da provisão para riscos em curso
Total
2012
753.924
752.135
-308.524
1.851.358
445.400
2.603.493
68 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Nos exercícios de 2013 e 2012, os Custos com outras provisões técnicas, líquidas de
resseguro, apresentam a seguinte decomposição:
2012
Para riscos
em curso
4.010.649
0
2013
Para riscos em
curso
236.923
Acidentes pessoais
0
0
0
0
0
0
Saúde
0
-30.411
-30.411
0
-160.649
-160.649
Para desvios de
sinistralidade
Para desvios de
sinistralidade
236.923
0
Total
Total
4.010.649
751.108
706.257
1.457.365
749.022
-101.671
647.351
0
-1.157.251
-1.157.251
0
-1.961.012
-1.961.012
Transportes
0
-41.714
-41.714
0
41.714
41.714
0
0
0
0
0
0
2.816
-22.328
-19.512
3.113
22.328
25.441
753.924
-308.524
445.400
752.135
1.851.358
2.603.493
Automóvel
Diversos
Total
Ver adicionalmente a Nota 26, com o detalhe das respectivas provisões registadas em
Balanço, e com explicações suplementares.
Nota 8 - Participação nos resultados, líquida de resseguro
A rubrica de participação nos resultados, destina-se a fazer face à restituição, por ausência de
sinistralidade, dos prémios cobrados, relativos a agravamentos, do ramo automóvel modalidade Protec - sub 25.
Ver adicionalmente a Nota 26, com o detalhe da provisão registada em Balanço.
Nota 9 - Custos e gastos de exploração líquidos
Nos exercícios de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição
Custos de aquisição (variação)
Custos administrativos
Total
2013
2012
-57.476.958
-63.971.242
-1.482.488
-2.016.817
-38.641.092
-40.873.284
1.798.919
1.832.492
-95.801.620
-105.028.850
69 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Nos exercícios de 2013 e 2012, os custos de aquisição, custos de aquisição diferidos
(variação), custos administrativos e comissões e participação nos resultados de resseguro,
apresentam a seguinte decomposição:
2013
Custos de exploração,
líquidos
Custos imputados (ver
nota 17)
-3.620.391
Comissões e
participação nos
Custos
Comissões de
diferidos (variação) imputados (ver
resultados de
mediação
resseguro
nota 17)
-747.394
58.548
-6.533.450
-63.911
-5.055.442
Comissões de
mediação
Acidentes pessoais
-391.512
-940.260
-141.479
-730.228
-82.920
-4.140
Saúde
-760.561
-2.183.955
-17.142
-1.131.960
-232.913
87.547
1.124.673
Automóvel
-3.203.729
-7.354.717
-79.241
-5.719.219
-851.953
-11.273.523
-17.987.379
-1.055.849
-20.413.993
-1.602.907
51.330
-135.603
-296.138
-47.065
-209.615
-45.340
219.459
-1.232.261
-1.360.127
-144.547
-1.596.635
-115.123
75.614
-66.511
-136.841
66.747
-80.349
-25.101
185.890
-20.684.091
-36.792.868
-1.482.488
-34.937.442
-3.703.650
1.798.919
Transportes
Diversos
Total
Custos de exploração, líquidos
Custos imputados (ver
nota 17)
Comissões de
mediação
2012
Custos de
aquisição
Custos
Comissões de
diferidos
imputados (ver
mediação
(variação)
nota 17)
-100.853
-5.816.407
-781.025
Comissões e
participação nos
resultados de
resseguro
-4.110.710
-7.832.643
Acidentes pessoais
-441.683
-1.323.365
-68
-801.351
-74.856
13.798
Saúde
-910.716
-2.084.028
29.334
-978.660
-388.788
42.733
Automóvel
-3.335.168
-8.139.224
-331.592
-5.720.353
-856.529
1.002.680
-13.518.849
-18.482.400
-1.498.832
-21.537.425
-1.624.350
210.859
-264.879
-420.941
-18.802
-321.264
-55.439
273.842
-1.255.758
-1.663.561
-38.814
-1.669.215
-132.877
70.187
-41.666
-145.653
-57.189
-84.935
-29.807
154.220
-23.879.426
-40.091.815
-2.016.817
-36.929.612
-3.943.672
1.832.492
Transportes
Diversos
Total
64.173
Os gastos administrativos de 2013 incluem custos extraordinários no valor de 11,6 milhões de
euros - relativos a custos com rescisões e pré-reformas (2012:10,8 milhões de euros).
Nota 10 - Rendimentos
Afectos
2013
Não Afectos
Total
Afectos
2012
Não Afectos
Total
Rendimentos
De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de
ganhos e perdas
19.835.272
116.330
19.951.602
20.585.546
164.137
20.749.683
16.281.925
92.773
16.374.698
17.277.534
91.927
17.369.461
16.291.456
0
16.291.456
17.261.040
0
17.261.040
Obrigações e outros títulos de rendimento fixo
16.291.456
0
16.291.456
17.261.040
0
17.261.040
-9.531
92.773
83.242
16.494
91.927
108.421
Outros
3.553.347
23.558
3.576.909
3.308.012
72.210
3.380.221
De edificios de rendimento (rendas)
1.674.125
7.165
1.681.290
1.702.971
0
1.702.971
De activos disponíveis para venda - Acções
1.879.222
16.392
1.895.614
1.605.041
72.210
1.677.251
De emréstimos concedidos e contas a receber
70 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Nota 11 - Gastos financeiros
2013
Conta Técnica Conta Não
Não Vida
Técnica
Conta Técnica
Não Vida
Total
2012
Conta Não
Técnica
Total
De juros de activos financeiros não valorizados ao
justo valor por via de ganhos e perdas
Alisamento dos títulos de rendimento fixo
-1.085.444
0
-1.085.444
-1.256.341
0
-1.256.341
3.170.812
52.095
3.222.907
3.067.487
51.279
3.118.765
2.085.368
52.095
2.137.462
1.811.146
51.279
2.862.425
Outros
Imputação de custos (ver nota 17)
Total
Nota 12 - Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao
justo valor através de ganhos e perdas e ganhos líquidos de activos não
financeiros que não estejam classificados como activos não correntes detidos
para venda e unidades operacionais descontinuadas
2013
Ganhos
2012
(Perdas)
Total
Ganhos
(Perdas)
Total
2.656.667
-297.594
2.359.073
7.663.237
-672.102
2.304.432
-161.849
2.142.583
294.858
-137.592
157.266
Acções e outros títulos de rendimento variável
352.235
-135.746
216.489
7.368.379
-534.510
6.833.869
De outros
162.328
0
162.328
0
-76.830
-76.830
Imóveis
162.328
0
162.328
0
-76.830
-76.830
2.818.995
-297.594
2.521.401
7.663.237
-748.931
6.914.306
Total
6.991.135
71 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Nota 13 - Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao
justo valor através de ganhos e perdas
2013
Ganhos
2012
(Perdas)
Total
(Perdas)
Ganhos
Total
23.292
-1.114.687
-1.091.396
1.426.102
-5.107.365
-3.681.263
0
-1.114.440
-1.114.440
1.426.102
-5.107.365
-3.681.263
9.813
0
9.813
0
0
0
13.479
-247
13.232
0
0
0
575.507
-1.226.981
-651.474
0
-147.553
-147.553
0
-1.226.981
-1.226.981
0
-147.553
-147.533
41.209
0
41.209
0
0
0
De activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento
534.298
0
534.298
0
0
0
Total
598.799
-2.341.668
-1.742.870
1.426.102
-5.254.918
-3.828.817
0
-2.341.421
-2.341.421
1.426.102
-5.254.918
-3.828.817
51.021
0
51.021
0
0
0
547.777
-247
547.530
0
0
0
Ganhos e perdas realizadas
Investimentos afectos às provisões técnicas dos ramos Não Vida:
De activos detidos para negociação
Investimentos não afectos:
Ganhos e perdas não realizados
Investimentos afectos às provisões técnicas dos ramos Não Vida:
Investimentos não afectos:
Investimentos afectos ás provisões técnicas dos ramos Não Vida:
Investimentos não afectados:
Nota 14 - Perdas de imparidade (líquidas reversão)
As perdas de imparidade, líquidas de reversões, reconhecidas nos anos de 2013 e 2012, assim
como os movimentos ocorridos, desagregam-se como se segue:
Movimento 2012
Imparidade
acumulada a
31/12/2011 Reforço
Utilização
Imparidade
acumulada a
31/12/2012
Movimento 2013
Reforço
Utilização
Imparidade
acumulada a
31/12/2013
12.553.829
601.693
-3.729.434
9.426.088
336.037
-251.194
0
0
0
0
0
0
0
12.553.829
601.693
-3.729.434
9.426.088
336.037
-251.194
9.510.932
1.130.552
909.461
0
2.040.014
221.599
0
2.261.612
1.130.552
909.461
0
2.040.014
221.599
0
2.261.612
13.684.381
1.511.154
-3.729.434
11.466.102
557.636
-251.194
11.772.544
De outros
Terrenos e edíficios de rendimento (ver Nota 23)
Total
9.510.932
72 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
O quadro seguinte mostra os activos disponíveis para venda que apresentam imparidade:
Movimento 2012
Imparidade
acumulada a
Utilização (*)
31/12/2011 Reforço
Movimento 2013
Imparidade
acumulada a
Utilização (*)
31/12/2012 Reforço
Imparidade
acumulada a
31/12/2013
LEH 4 3/4 01/16/14
0
0
0
0
0
0
0
Alternative Property I V Fund LP (APIV)
162.328
0
0
162.328
0
-162.328
0
AXA CAPITAL FUND L.P
316.050
0
0
316.050
0
0
316.050
Axa Expansion II, French FCPR
142.448
0
0
142.448
0
0
142.448
AXA EARLY SECONDARY FUND IV JERSEY
177.220
0
0
177.220
0
0
177.220
0
0
0
0
0
0
0
COLUMBUS NORTH AMERICA
2.522.099
0
-2.248.852
273.247
0
0
273.247
COLUMBUS US MARKET EQUITY
1.257.171
0
0
1.257.171
0
0
1.257.171
0
215.826
0
215.826
141.613
0
357.439
1.019.727
0
0
1.019.727
0
0
1.019.727
Axa Secondary Fund IV, Jersey L.P
COLOMBUS US SHORT DURATION HIGH YIELD
European Logistic IV SCA (EL IV SCA) Serie B
BANCA MONTE DEI PASCHIS-RTS MTAA EUR
0
0
0
0
0
0
0
PIRIT ALENT
0
0
0
0
0
0
0
AUDATEX PORTUGAL, S.A.
ARGOGEST
6.171
0
0
6.171
0
0
6.171
37.361
0
0
37.361
0
0
37.361
EMP ARTISTICA
321.297
0
-321.297
0
0
0
0
MOSTEIRO GRIJO
140.718
0
0
140.718
0
0
140.718
REAL COMP VELHA
226.217
0
0
226.217
0
0
226.217
17.133
0
0
17.133
0
0
17.133
153.402
0
0
153.402
0
0
153.402
SOC PORT EMPREEND
GAIVINA EMP TURIS IMOB
87.481
0
0
87.481
0
0
87.481
AIR LIQUIDE
FUNFRAP
161.304
0
-122.543
38.762
0
-10
38.752
NEXANS SAXPAR EUR
102.612
71.652
-174.264
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
ALPIQ HOLDING AG
BAYER AG
0
0
0
0
0
0
BANCO ESPÍRITO SANTO-REG
0
0
0
0
0
0
0
BIOMERIEUX
0
0
0
0
0
0
0
130.348
BANCA MONTE DEI PASCHISIENA
CHRISTIAN DIOR
0
107.648
0
107.648
22.700
0
248.778
0
-150.978
97.800
0
0
97.800
57.182
0
-28.718
28.464
0
0
28.464
DASSAULT SYSTEMES, S.A.
ENERGIAS DE PORTUGAL S.A.
0
0
0
0
0
0
0
GDF SUEZ
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
208.421
0
-208.421
0
0
0
0
CRH PLC
JERONIMO MARTINS
BANCO SANTANDER S.A.
0
0
0
0
0
0
0
SEMAPA-SOCIEDADE DE INVESTIM
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
SGS SA-REG
COMPAGNIE DE SAINT-GOBAIN
116.634
0
-58.317
58.317
0
0
58.317
SIEMENS AG
188.891
0
-188.892
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
133.184
0
-79.481
53.704
0
0
53.704
SONAE SGPS S.A.
TECHNIP S.A.
TELEFONICA S.A.
0
0
0
0
0
0
0
LENZING AG WBAH EUR
0
58.895
0
58.895
0
-58.895
0
VALLOUREC XPAR EUR
0
147.671
-147.671
0
0
0
0
4.750.000
0
0
4.750.000
0
0
4.750.000
C GG XPAR EUR
0
0
0
0
141.763
0
141.763
ROYAL DUTCH SHELL PLC-A SHS
0
0
0
0
29.961
-29.961
0
12.553.829
601.693
-3.729.434
9.426.088
336.037
-251.194
9.510.932
VOLTA FINANCE LTD
(*) Libertação de imparidade por alienação de activos (impacto ao nível dos ganhos líquidos de activos disponíveis para
venda).
Nota 15 - Outras provisões (variação)
A rubrica Outras provisões (variação) diz respeito à variação do ajustamento para recibos por
cobrar e do ajustamento para créditos cobrança duvidosa.
Ver adicionalmente Nota 27.
73 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Nota 16 - Outros rendimentos /gastos
2013
2012
Conta Técnica Não Vida
Compensação de sinistralidade do seguro de colheitas
Diversos
440.308
1.471.214
-165.698
-211.010
274.610
1.260.203
Conta Não Técnica
Rendimento relativo a prestação de funções de
à Seguro Directo, Axa ITMED, Axa Tech Reim
suporte
621.268
648.916
-261.024
-268.447
Mecenato
0
-200.000
Donativos
-215.906
-219.056
Diversos gastos (inferiores a €86 milhares)
-37.964
-162.711
Diversos rendimentos (inferiores a €340 milhares)
379.380
950.174
485.756
748.875
760.365
2.009.078
Ofertas a clientes
Total
Nota 17 - Gastos por natureza a imputar
A análise dos gastos utilizando uma classificação baseada na função, nomeadamente,
aquisição de contratos de seguro, gastos administrativos, custos com sinistros e gastos com
investimentos, é como segue:
Conta Técnica
2013
Conta não
Técnica
Total
Conta Técnica
2012
Conta não
Técnica
Total
Custos com sinistros (ver Nota 6)
11.245.942
0
11.245.942
12.301.399
0
12.301.399
Custos de aquisição (ver Nota 9)
20.684.091
0
20.684.091
23.879.426
0
23.879.426
Custos administrativos (ver Nota 9)
34.937.442
0
34.937.442
36.929.612
0
36.929.612
3.170.812
52.095
3.222.907
3.067.487
51.279
3.118.765
70.038.287
52.095
70.090.381
76.177.923
51.279
76.229.202
Custos de gestão de investimentos (ver Nota 11)
Total
74 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
O detalhe dos gastos por natureza a imputar é apresentado como segue:
Custos por natureza a imputar
Custos com pessoal
Remunerações dos órgãos sociais
Remunerações do pessoal
2013
2012
27.866.183 28.714.730
303.497
303.608
15.043.824 17.245.101
Encargos sobre remunerações
3.333.864
3.534.112
Benefícios pós emprego (ver Nota 31)
1.647.136
2.111.834
Outros benefícios a longo prazo dos empregados (ver Nota 31)
3.858.836
1.224.520
396.132
361.488
Seguros obrigatórios
Gatos de acção pessoal
Outros gastos com pessoal (essencialmente, indemnizações)
526.309
620.617
2.756.587
3.313.450
Fornecimentos e serviços externos
34.388.317 40.060.179
Trabalhos Especializados
22.910.378 27.367.443
Publicidade e Propaganda
2.020.773
2.758.435
Rendas e Alugueres
2.511.314
2.463.275
Comunicações
1.883.087
1.977.294
Conservação e Reparação
1.142.645
1.052.203
868.683
1.111.499
Outros (de valor individual a €660 milhares)
3.051.437
3.330.030
Impostos e taxas
2.606.626
2.706.142
Amortizações do exercício
4.177.932
3.593.307
Activos intangíveis (ver Nota 25)
Deslocações e estadas
2.611.826
2.052.965
Edifícios (ver Nota 23)
740.751
681.330
Activos tangíveis (ver Nota 24)
825.355
859.012
Outras provisões
0
0
Juros suportados
467.400
493.794
Comissões
583.923
661.050
Total de custos por natureza a imputar
70.0903.81 76.229.202
* O valor de 22,9 milhões de euros (2012: 27,4 milhões de euros) da rubrica de trabalhos especializados é
maioritariamente constituído por custos imputados por ACE/AEIE e outras entidades do Grupo AXA, os quais a 31 de
Dezembro de 2013 ascendem a cerca de 20,9 milhares de euros (2012: 22,8 milhares de euros). Ver Nota 35.
75 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
A AXA apresenta a seguinte estrutura de gastos imputados em 31 de Dezembro de 2013:
Sinistros
Custos com pessoal
Aquisição
Administrativos
Investimentos
Total
1.198.711
9.418.495
16.778.714
470.264
27.866.183
8.263.590
9.617.000
15.350.613
1.157.115
34.388.317
Impostos e taxas
1.042.649
0
1.563.977
470.993
1.648.597
1.244.138
544.205
4.177.932
467.400
467.400
Outras provisões
0
0
0
Juros suportados
0
0
0
Comissões
Total
2.606.626
0
0
0
0
583.923
583.923
11.245.942
20.684.091
34.937.442
3.222.907
70.090.381
A AXA apresenta a seguinte estrutura de gastos imputados em 31 de Dezembro de 2012:
Aquisição Administrativos Investimentos
Sinistros
Total
Custos com pessoal
1.879.890 11.270.867
15.110.215
453.757 28.714.730
8.841.953 11.169.916
19.014.019
1.034.291 40.060.179
Impostos e taxas
1.001.613
0
1.704.529
0
2.706.142
3.593.307
577.942
1.438.643
1.100.849
475.872
Outras provisões
0
0
0
0
0
Juros suportados
0
0
0
493.794
493.794
Comissões
0
0
0
661.050
661.050
12.301.399 23.879.426
36.929.612
Total
3.118.765 76.229.202
Análise estrutura por Função / Natureza para o ano de 2013:
Sinistros
Aquisição Administrativos Investimentos
Total
Custos com pessoal
11%
46%
48%
15%
40%
73%
46%
44%
36%
49%
Impostos e taxas
9%
0%
4%
0%
4%
7%
8%
4%
17%
6%
Outras provisões
0%
0%
0%
0%
0%
Juros suportados
0%
0%
0%
15%
1%
Comissões
0%
0%
0%
18%
1%
100%
100%
100%
100%
100%
Total
Análise estrutura por Função / Natureza para o ano de 2012:
Sinistros Aquisição Administrativos Investimentos
Total
Custos com pessoal
15%
47%
41%
15%
38%
72%
47%
51%
33%
53%
Impostos e taxas
8%
0%
5%
0%
4%
5%
6%
3%
15%
5%
Outras provisões
0%
0%
0%
0%
0%
Juros suportados
0%
0%
0%
16%
1%
Comissões
0%
0%
0%
21%
1%
100%
100%
100%
100%
100%
Total
76 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Análise estrutura por Natureza / Função para o ano de 2013:
Custos com pessoal
Total
4%
34%
60%
2%
100%
24%
28%
45%
3%
100%
Impostos e taxas
40%
0%
60%
0%
100%
18%
39%
30%
13%
100%
Outras provisões
0%
0%
0%
0%
0%
Juros suportados
0%
0%
0%
100%
100%
Comissões
Total
0%
0%
0%
100%
100%
16%
30%
50%
5%
100%
Análise estrutura por Natureza / Função para o ano de 2012:
Custos com pessoal
7%
39%
53%
Total
2%
100%
22%
28%
47%
3%
100%
Impostos e taxas
37%
0%
63%
0%
100%
16%
40%
31%
13%
100%
0%
0%
0%
0%
0%
Outras provisões
Juros suportados
0%
0%
0%
100%
100%
Comissões
0%
0%
0%
100%
100%
16%
31%
48%
4%
100%
Total
Durante o exercício de 2013 a Companhia teve, em média, 419 trabalhadores ao seu serviço
(2012: 496 trabalhadores), distribuídos pelas categorias profissionais constantes no quadro
seguinte.
2013
Dirigentes executivos
2012
3
3
Quadros superiores
73
78
Quadres médios
70
83
Profissionais altamente qualificados
138
138
Profissionais qualificados
133
191
2
3
419
496
Profissionais semi-qualificados
Total
77 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Nota 18 - Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem
2013
Caixa
2012
156
535
Depósitos à ordem 14.351.779 8.765.849
Total
14.351.935 8.766.384
Nota: O valor de caixa e seus equivalentes difere em cerca de 1.380 mil euros (2012: 1.809 mil euros) relativamente ao
montante registado na Demonstração dos fluxos de caixa, devido ao valor de cheques pré-datados que se encontra
registado na rubrica Outros devedores por operações de seguros e outras operações - Contas a receber por outras
operações.
Nota 19 - Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
Nas demonstrações financeiras individuais da Companhia estão registados os montantes de
998.845 euros e 50.000 euros, relativos às participações de 20% e 100% na Gaivina
Empreendimentos Turísticos Imobiliários, Axa ITMED Unipessoal Lda, respectivamente,
encontrando-se as mesmas registadas ao custo de aquisição, sujeito a testes de imparidade,
conforme referido na Nota 2 c) (v).
A Companhia é membro dos seguintes empreendimentos conjuntos (i) AXA - Centro de
serviços a clientes, ACE, (ii) Axa Technology Services Mediterranean Region AEIE - Sucursal
em Portugal, (iii) Axa Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal, (iv) CEPRES Central de Prestadores de Serviços, ACE, , e (v) Axa Mediterraneam Systems, AEIE
Os investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, encontram-se relevados
no Anexo 1.
Informação financeira resumida das filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, incluindo
as quantias agregadas de activos, passivos e resultados, em referência ao exercício de 2013,
apresentam-se como segue:
Natureza da
participação
financeira
Associada
Empresa
Gaivina Emp. Turis. Imob.
Axa ITMED, Unipessoal Lda.
AXA - Centro de serviços a clientes, ACE
Axa Technology Services Mediterranean Region
AEIE - Sucusalem Portugal
Axa Mediterranean Services AEIE, Sucursal em
Portugal
CEPRES - Central de Prestadores de Serviços, ACE
Axa Meiterranean Systems, AEIE
Filial
Empreendimento
conjunto
Empreendimento
conjunto
Empreendimento
conjunto
Empreendimento
conjunto
Empreendimento
conjunto
Total
Sede
Mozelos
Fracção de
Valor
Capital
Participação
Detida
20%
998.845
Capitais
Próprios
Activos
Passivos
Resultado
líquido
Total dos
proveitos
Ano
3.012.098
5.045.961
2.033.864
-48.265
0
2012
Lisboa
100%
50.000
-60.805
703.537
764.342
-112.903
5.625
2012
Lisboa
0%
N/A
0
4.599.894
4.599.894
0
15.915.344
2012
Lisboa
0%
N/A
0
3.120.550
3.120.550
0
8.729.760
2012
Lisboa
0%
N/A
0
254.751
254.751
0
540.113
2012
Lisboa
0%
N/A
0
109.040
109.040
0
410.401
2012
Lisboa
0%
N/A
0
4.890.114
4.890.144
0
9.994.666
2012
1.048.845
78 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
A mesma informação para o exercício de 2012 é como se segue:
Empresa
Natureza da
participação
financeira
Sede
Associada
Mozelos
Fracção
Valor
de Capital
Participação
Detida
Capitais
Próprios
Activos
Passivos
Resultado
líquido
Total dos
proveitos
Ano
20%
845.442
3.060.362 5.083.421 2.023.058
-43.849
0
2011
Filial
Lisboa
100%
50.000
59.685 3.753.946 3.694.261
9.483
4.820.333
2011
AXA - Centro de serviços a clientes, ACE
Empreendimento
conjunto
Lisboa
0%
N/A
-1.092.448 4.558.970 5.651.417
0 13.522.400
2011
Axa Technology Services Mediterranean Region AEIE Sucusalem Portugal
Empreendimento
conjunto
Lisboa
0%
N/A
0 2.612.058 2.612.058
0
8.768.205
2011
Axa Mediterranean Services AEIE, Sucursal em
Portugal
Empreendimento
conjunto
Lisboa
0%
N/A
-6.810
247.970
254.780
0
618.514
2011
CEPRES - Central de Prestadores de Serviços, ACE
Empreendimento
conjunto
Lisboa
0%
N/A
0
80.594
80.594
0
344.931
2011
Gaivina Emp. Turis. Imob.
Axa ITMED, Unipessoal Lda.
Total
895.442
Os empreendimentos conjuntos são agrupamentos sem capital social conforme definido nos
respectivos estatutos e em que a Companhia foi considerada membro.
A imputação de custos relativamente aos empreendimentos conjuntos - ACE/AEIE, referidos
acima, os quais prestam serviços partilhados a entidades do grupo AXA, varia em função dos
trabalhos realizados para cada um dos seus membros, não existindo por isso percentagens
fixas de participação.
A Companhia não efectua consolidação de contas destas empresas por questões de
imaterialidade.
Nota 20 - Activos financeiros detidos para negociação e activos financeiros
classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e
perdas
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
2013
Ao justo valor
Detidos para
através de
negociação
resultados
De Dívida Pública
De emissores públicos
De outros emissores
Derivados
Total
0
0
0
0
64.379
64.379
2012
Total
0
0
0
0
0
0
6.043.766 6.043.766
0
64.379
6.043.766 6.043.766
Detidos para
negociação
0
0
0
0
654.837
654.837
Ao justo valor
através de
resultados
Total
0
0
0
0
0
0
883.230 883.230
0 654.837
883.230 1.538.067
79 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
A 31/12/2013 a Companhia detinha os seguintes derivados:
Data vencimento
Notional
Valor Mercado
2013
Produto
Código
Descrição
CAP/FLOOR
779011524501
BNP Paribas Securities Services
01-06-2015
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2016
1.000.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2015
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2016
1.000.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2015
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2016
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2017
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2018
500.000
5
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2019
1.000.000
73
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2015
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2016
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2017
500.000
1
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2018
500.000
18
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2019
1.000.000
135
CAP/FLOOR
779011664601
Morgan Stanley & Co. International PLC
01-06-2015
750.000
0
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2016
500.000
5
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2017
750.000
39
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2018
750.000
105
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2019
1.000.000
317
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2015
750.000
2
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2016
500.000
13
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2017
750.000
66
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2018
750.000
172
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2019
1.000.000
453
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2015
750.000
0
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2016
500.000
5
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2017
750.000
39
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2018
750.000
105
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2019
1.000.000
317
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2020
1.000.000
577
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2015
750.000
2
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2016
500.000
13
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2017
750.000
66
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2018
750.000
172
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2019
1.000.000
453
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2020
1.000.000
775
CAP/FLOOR
779011664602
01-12-2021
12.450.000
50.173
CAP/FLOOR
779011664602
01-12-2021
2.550.000
10.276
CAP/FLOOR
779011664603
01-12-2014
8.300.000
0
CAP/FLOOR
779011664603
01-12-2014
1.700.000
0
Total
51.000.000
64.379
A Companhia apresenta duas estratégias de cobertura em derivados:
a) Cobertura do risco de aumento da taxa de inflação com um valor nominal de 51
milhões de euros;
O objectivo desta estratégia é a cobertura das reservas de balanço actuais, contra o
risco de inflação, ou seja, o custo real de futuros pagamentos de sinistros possa ser
mais alto do que o esperado devido á evolução da taxa de inflação. A estratégia
denomina-se “Zero Cupon Inflation Cap” e o índice de referência utilizado é HICP extobacco publicado pela Eurostat.
80 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
b) Cobertura do valor de mercado em instrumentos de rendimento variável, com um valor
nominal de 13 milhões de euros, com maturidade a Janeiro de 2014.
O racional desta estratégia consiste na cobertura de potênciais menos valias no futuro
nos mercados de instumentos de rendimento variável Americanos. A estratégia consite
num “Forward Strategy” a replicar o comportamento a exposição deste tipo de
instrumentos nos Estados Unidos.
Ver adicionalmente a nota 30 de Outros Passivos Financeiros.
A 31/12/2012 a Companhia detinhas os seguintes derivados:
Código
Descrição
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2015
500.000
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2016
500.000
0
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2015
500.000
16
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2016
500.000
16
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2015
500.000
63
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2016
500.000
153
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2017
1.000.000
126
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2018
1.000.000
305
CAP/FLOOR
779011524501
01-06-2019
500.000
209
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2015
500.000
305
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2016
500.000
335
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2017
500.000
439
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2018
1.000.000
995
CAP/FLOOR
779011524501
01-12-2019
1.000.000
1.409
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2015
750.000
22
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2016
750.000
22
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2017
750.000
50
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2018
750.000
50
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2019
500.000
69
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2015
500.000
69
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2016
500.000
146
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2017
500.000
146
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2018
750.000
352
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2019
750.000
352
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2015
750.000
599
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2016
750.000
599
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2017
750.000
822
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2018
750.000
822
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2019
750.000
1.232
CAP/FLOOR
779011664601
01-06-2020
750.000
1.232
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2015
1.000.000
2.119
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2016
1.000.000
2.119
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2017
1.000.000
3.009
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2018
1.000.000
3.009
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2019
1.000.000
3.601
CAP/FLOOR
779011664601
01-12-2020
1.000.000
4.703
CAP/FLOOR
779011664602
01-12-2021
12.450.000
246.599
CAP/FLOOR
779011664602
01-12-2021
2.550.000
50.508
CAP/FLOOR
779011664603
01-12-2014
8.300.000
3.550
CAP/FLOOR
779011664603
01-12-2014
1.700.000
727
Index futures
753011664605
05-10-2012
16.000.000
323.939
Total
67.000.000
654.837
Data vencimento
Notional
Valor Mercado
2012
Produto
0
81 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Nota 21 - Activos disponíveis para venda
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, esta rubrica apresenta a seguinte decomposição:
Valor
Aquisição
De Dívida Pública
De outros emissores
Saldo em 31.12.2013
Custo
Amortizado
Valia não realizada - Reserva
de Justo Valor
Positiva
315.416.769 318.399.218
34.980.826
178.428.215 180.410.647
23.384.797
31.440.124
Negativa
Imparidade
acumulada
-110.761
0
8.661.941 361.931.224
0
4.867.425 208.662.868
31.664.047
2.433.495
-90.398
0
105.548.431 106.324.524
9.162.535
-20.363
0
0
12.532.754
-55.057
-9.357.529
365.736.954 318.399.218
47.513.580
-165.818
-9.357.529
50.320.184
Valor de
Balanço Justo Valor
Juro a
receber
885.723
34.892.867
2.908.794 118.375.490
0
53.440.352
8.661.941 415.371.576
Dos quais:
Nível 1
133.904
Nível 2
272.460
Nível 3
9.008
Valor Aquisição
Custo Amortizado
Valia não realizada - Reserva
de Justo Valor
Positiva
De Dívida Pública
De outros emissores
Saldo em 31.12.2012
Imparidade
acumulada
Juro a receber
Negativa
Valor de
Balanço Justo Valor
332.636.690
334.567.535
29.297.351
-718.059
0
161.574.305
162.244.542
12.911.071
-525619
0
4.650.243 179.280.236
42.814.372
43.017.528
3.748.221
-184.867
0
1.166.323
128.248.013
129.305.465
12.638.059
-7.572
0
3.476.257 145.412.208
63.348.379
0
8.799.509
395.985.068
334.567.535
38.096.860
-633.600 -99.272.686
-1.351.659
-9.272.686
9.292.822 372.439.650
0
47.747.205
62.241.601
9.292.822 434.681.251
Dos quais:
Nível 1
149.443
Nível 2
271.787
Nível 3
13.451
Nota: exclui investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
De acordo com o IFRS 7, os activos financeiros classificados no reconhecimento inicial como
disponíveis para venda podem estar valorizados ao justo valor de acordo com um dos
seguintes níveis:
• Nível 1 – Justo valor determinado directamente com referência a um mercado oficial
activo.
• Nível 2 – Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em
preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo
instrumento financeiro.
• Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em
preços observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo
instrumento financeiro.
Os movimentos ocorridos nas perdas por imparidade nos activos financeiros disponíveis para
venda encontram-se detalhados na Nota 14.
Nota 22 - Empréstimos e contas a receber
Os empréstimos concedidos e contas a receber incluem Depósitos junto de empresas
cedentes, dos quais destaca-se o depósito na Axa Cession, no montante de Euros 7.311.219
(2012: Euros 6.589.609), relativo ao pool mutualização.
Estão incluídos também nesta rubrica os empréstimos hipotecários no valor de 49.030 (2012:
Euros 38.238).
82 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Nota 23 - Terrenos e edifícios de rendimento (propriedades de investimento)
Os imóveis de rendimento encontram-se valorizados pelo modelo do custo, deduzido de
depreciações e sujeito a testes de imparidade, conforme previsto na IAS 40.
As depreciações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o
número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a
imóvel, por perito independente. Estas vidas úteis variam entre 20 e 50 anos, conforme o
imóvel em causa.
A Companhia reconhece como propriedades de rendimento, todos os terrenos e edifícios
detidos para obter rendas ou para valorização do capital, ou ambas.
2013
Terrenos
33.421.902
46.419.207
12.638.226
32.248.811
44.887.037
Depreciações acumuladas
0
6.284.600
6.284.600
0
5.615.726
5.615.726
Imparidade acumulada
0
2.040.014
2.040.014
0
1.130.552
1.130.552
0
73.826
73.826
0
104.784
104.784
Valor bruto
0
0
0
379.168
1.137.503
1.516.670
Imparidade
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Valor bruto
0
0
0
20.089
69.196
89.285
Imparidade
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
12.455
12.455
Constituição
0
221.599
221.599
0
909.461
909.461
Reversão
0
0
0
0
0
0
0
740.751
740.751
0
681.330
681.330
Aquisições ou benfeitorias do exercício
Aquisições
Alienações
Imparidade
Depreciações do exercício
12.997.304
33.495.729
46.493.033
12.997.304
33.421.902
46.419.207
0
7.025.352
7.025.352
0
6.284.600
6.284.600
Imparidade
0
2.261.612
2.261.612
0
2.040.014
2.040.014
12.997.304
24.208.765
37.206.069
12.997.304
25.097.288
38.094.593
Valor bruto
Saldo em 31.12.n
Total
Edifícios
Terrenos
12.997.304
Valor bruto
Saldo em 31.12.n-1
2012
Total
Edifícios
Valor líquido
O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento é estimado em 40.068.058 euros
(41.161.600 euros em 2012).
Os gastos operacionais directos de edifícios de rendimento e os seus respectivos rendimentos
provenientes de rendas são os seguintes:
2013
Rendas de Imóveis (ver nota 10)
Reparações, manutenções e outras despesas
2012
1.681.290
1.702.971
945.564
726.913
83 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Nota 24 - Outros activos tangíveis e inventários
Os Outros activos tangíveis da Companhia encontram-se valorizados ao custo, deduzido das
respectivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade.
A depreciação dos activos tangíveis teve por base as vidas úteis definidas, conforme referido
na Nota 2 g).
A respectiva evolução durante 2013 foi como segue:
Aumentos
Saldo a 31.12.2012
Valor bruto
Equipamento administrativo
Instalações interiores
Imobilizações em curso
Total Outros activos tangíveis
Inventário
Diminuições
Depreciações Aquisições
Transf. e Abates
Depreciações
Alienações
Regularizações
Saldo a 31.12.2013
Reforço
Valor bruto
Depreciações
Valor Líquido
722.575
344.160
1.365
0
0
0
80.048
723.940
424.208
299.732
1.372.310
1.290.757
0
0
0
0
34.104
1.372.310
1.324.861
47.449
12.904
12.452
0
0
0
0
453
12.904
12.904
0
107.821
50.406
0
0
0
0
7.886
107.821
58.292
49.529
155.650
155.650
0
0
46.250
46.250
0
109.400
109.400
0
8.470.569
4.249.562
76.716
0
0
0
702.864
8.547.285
4.952.427
3.594.859
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
10.841.829
6.102.987
78.082
0
46.250
46.250
825.355
10.873.661
6.882.091
3.991.570
77.516
0
0
0
0
0
0
77.516
0
77.516
A respectiva evolução durante 2012 foi como segue:
Saldo a 31.12.2011
Aumentos
Diminuições
Depreciações
Valor bruto Depreciações Aquisições Transf. e Abates Regularizações
Saldo a 31.12.2012
Reforço
Valor bruto Depreciações Valor Líquido
721.539
260.767
1.036
0
0
83.393
722.575
344.160
378.414
1.371.757
1.180.053
554
0
0
110.704
1.372.310
1.290.757
81.554
12.904
11.999
0
0
0
453
12.904
12.452
453
62.861
42.519
44.960
0
0
7.886
107.821
50.406
57.416
Total Outros activos tangíveis
Inventário
155.650
155.650
0
0
0
0
155.650
155.650
0
8.416.975
3.592.986
53.594
0
0
656.576
8.470.569
4.249.562
4.221.007
0
0
0
859.012 10.841.829
6.102.987
4.738.843
0
77.516
0
0
0
0
10.741.686
5.243.974
100.144
0
0
77.516
0
0
0
0
0
77.516
Considera-se que o valor contabilístico relevado não difere significativamente do valor de
realização dos activos tangíveis detidos.
Durante os exercícios de 2013 e 2012 não foram registadas quaisquer perdas de imparidade
nos activos tangíveis.
84 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Nota 25 - Outros activos intangíveis
A Companhia considerou como activos intangíveis, ao abrigo da Norma n.º 4/2007-R, de 27 de
Abril e da IAS 38, as despesas de desenvolvimento de software.
Os activos foram reconhecidos ao custo de aquisição, deduzido das respectivas amortizações
acumuladas e perdas de imparidade. As amortizações são efectuadas de acordo com o
período de vida útil esperada destes activos, pelo método das quotas constantes.
A respectiva evolução durante 2013 e 2012 foi como segue:
Aumentos
Saldo a 31.12.2012
Valor bruto Amortizações Valor Líquido
Aquisições
Diminuições
Transf. e Abates /
Alienações
Amortizações
Regularizações
Saldo a 31.12.2013
Reforço
Aplicações
informáticas 11.918.145
7.653.291
4.264.854
2.218.180
0
0 2.611.826 14.136.325
10.265.117
3.871.208
Total
7.653.291
4.264.854
2.218.180
0
0 2.611.826 14.136.325
10.265.117
3.871.208
11.918.145
Aumentos
Diminuições
Amortizações
Transf. e
Valor bruto Amortizações Valor Líquido Aquisições
Abates /
Regularizações Reforço
Alienações
Saldo a 31.12.2011
Saldo a 31.12.2012
Aplicações
informáticas
8.677.897
5.605.783
3.072.114
3.240.248
0
0 2.047.508 11.918.145
7.653.291
4.264.854
Total
8.677.897
5.605.783
3.072.114
3.240.248
0
0 2.047.508 11.918.145
7.653.291
4.264.854
Durante os exercícios de 2013 e 2012 não foram registadas quaisquer perdas de imparidade
nos activos intangíveis.
Nota 26 - Provisões técnicas, líquidas de resseguro cedido
Provisões para prémios não adquiridos
2013
Seguro
Resseguro
Directo e
Cedido
Resseguro
Aceite
77.575.208
2.499.694
413.758.999
Provisões técnicas, líquidas de resseguro
cedido
16.004.829
Líquido
75.075.514
397.754.169
2012
Seguro
Resseguro
Directo e
Cedido
Resseguro
Aceite
83.115.366
2.754.477
415.176.742
16.762.232
Líquido
80.360.889
398.414.510
De acidentes de trabalhos
205.572.583
0
205.572.583
203.881.120
0
203.881.120
De outros ramos
208.186.415
16.004.829
192.181.586
211.295.622
16.762.232
194.533.390
457.018
0
457.018
649.169
0
649.169
10.908.677
0
10.908.677
10.154.753
0
10.154.753
Total
11.832.325
0
11.832.325
12.140.850
0
12.140.850
514.532.226
18.504.523
496.027.703
521.236.880
19.516.709
501.720.171
85 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
As provisões para prémios não adquiridos, são analisadas como segue:
2013
Acidentes pessoais
Saúde
Automóvel
Transportes
Diversos
Total
Seguro
Directo e
Resseguro
Aceite
3.328.366
1.878.635
381.926
17.477.888
51.060.214
369.751
2.647.679
430.750
77.575.208
Resseguro
Cedido
8.535
27.798
82.211
390.028
1.743.571
12.490
140.257
94.802
2.499.694
Líquido
2012
Seguro
Directo e Resseguro
Resseguro
Cedido
Aceite
Líquido
3.319.831 3.580.846
8.164 3.572.681
20.369 2.098.062
1.850.837 2.118.431
543.626
74.831
468.795
299.715
17.087.860 17.884.719
297.280 17.587.439
49.316.643 55.080.000 2.166.624 52.913.376
557.943
22.977
534.966
357.260
2.507.422 2.922.509
97.756 2.824.752
360.818
66.475
335.948
427.293
75.075.514 83.115.366 2.754.477 80.360.888
As provisões para sinistros, são analisadas como segue:
2013
Acidentes pessoais
Saúde
Automóvel
Transportes
Diversos
Total
Seguro
Directo e
Resseguro
Aceite
Resseguro
Cedido
2012
Líquido
Seguro
Directo e
Resseguro
Aceite
205.572.583
0 205.572.583 203.811.120
4.453.360
52.246
4.401.114
4.065.959
3.694.946
0
3.694.946
3.578.000
33.198.739
2.375.546 30.823.193 29.700.010
129.930.575 10.728.803 119.201.772 137.926.330
2.830.427
1.429.758
1.400.670
2.890.996
31.715.412
1.250.787 30.464.625 31.003.992
2.362.957
167.689
2.195.288
2.130.336
413.758.999 16.004.829 397.754.169 415.176.742
Resseguro
Cedido
0
528.909
0
1.492.432
12.058.903
1.488.885
1.000.081
193.021
16.762.232
Líquido
203.881.120
3.537.050
3.578.000
28.207.578
125.867.427
1.402.110
30.003.910
1.937.315
398.414.510
Relativamente à provisão para sinistros de Acidentes de Trabalho, esta inclui o montante de
Euros 145.507.611 (2012: Euros 137.468.942) referente à provisão matemática de Acidentes
de Trabalho.
A provisão para sinistros, incluindo resseguro aceite, corresponde aos sinistros ocorridos e
ainda não pagos à data de balanço, e inclui uma provisão estimada no montante de Euros
31.485.566 (2012: Euros 39.109.928) relativa a sinistros ocorridos antes de 31 de Dezembro de
2013 e ainda não reportados (IBNR).
Adicionalmente, a provisão para sinistros inclui uma estimativa no montante de Euros
4.397.000 (2012: Euros 2.547.930), de encargos de gestão relativos à regularização dos
sinistros pendentes declarados e não declarados.
86 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
O desenvolvimento da provisão para sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus
reajustamentos, é analisado como segue:
Provisão para
sinistros em
31.12.2012 (1)
Sinistros*
pagos em
2013 (2)
203.881.120
Provisão para
sinistros* em
31.12.2013 (3)
39.419.334
Reajustamento
s (3)+(2)-(1)
177.600.790
13.139.004
Acidentes pessoais
3.990.156
2.273.965
2.079.575
363.384
Saúde
3.578.000
2.464.927
1.006.940
-106.134
Automóvel
24.441.327
19.365.599
13.664.611
8.588.882
137.858.486
51.249.260
86.061.294
-547.932
2.791.165
784.432
1.980.154
-26.579
29.095.565
3.449.494
28.325.430
2.679.359
2.075.994
68.290
2.238.261
230.556
407.711.815
119.075.299
312.957.056
24.320.540
Transportes
Diversos
Total
* Sinistros ocorridos no ano de 2012 e anteriores.
Provisão para
sinistros em
31.12.2011 (1)
Acidentes pessoais
Saúde
Automóvel
Transportes
Diversos
Total
Sinistros*
pagos em
2012 (2)
Provisão para
sinistros* em
31.12.2012 (3)
Reajustamentos
(3)+(2)-(1)
198.622.714
43.832.759
174.057.614
19.267.659
1.907.376
1.384.768
1.062.341
539.733
3.459.254
3.210.873
578.000
329.619
21.124.040
18.028.488
10.872.381
7.776.828
144.590.975
55.050.075
90.721.293
1.180.394
2.845.058
2.084.733
1.827.405
1.067.080
28.068.115
3.300.142
26.276.936
1.508.963
1.895.363
35.939
1.957.265
97.841
402.512.895 126.927.777
307.353.235
31.768.116
* Sinistros ocorridos no ano de 2011 e anteriores.
A provisão para participação nos resultados, é analisada como segue:
2013
Provisão para participação Seguro Directo
nos resultados
e Resseguro
Resseguro
Cedido
Aceite
Provisão a atribuir
Automóvel
Total
2012
457.018
457.018
Seguro Directo
Resseguro
e Resseguro
Cedido
Aceite
Líquido
0
0
457.018
457.018
649.169
649.169
0
0
Líquido
649.169
649.169
Movimentaçãop da provisão para participação nos resultados no
exercício de 2013
Provisão no início do
Distribuição
exercício
Provisão a atribuir
Automóvel
Total
649.169
649.169
0
0
Variação do
exercício - cf.
Conta G&P
-192.151
-192.151
Provisão no
final do
exercício
457.018
457.018
87 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
A provisão para desvios de sinistralidade é analisada como segue:
Provisão para desvios de
sinistralidade
Seguro Directo e
Resseguro Aceite
2013
Resseguro
Cedido
Seguro Directo e
Resseguro Aceite
0 9.349.181
343.688
0
0 1.215.808
0 10.908.677
9.349.181
343.688
1.215.808
10.908.677
Diversos
Total
Líquido
2012
Resseguro
Cedido
Líquido
0 8.598.073
343.688
0
0 1.215.808
0 10.154.753
8.598.073
343.688
1.212.992
10.154.753
A provisão para riscos em curso é analisada como segue:
2013
Seguro Directo e
Resseguro Aceite
Acidentes pessoais
Saúde
Automóvel
Transportes
Diversos
Total
7.405.038
0
825.568
906.371
2.695.349
0
0
0
11.832.325
2012
Resseguro
Cedido
Líquido
0 7.406.038
0
0
0
825.568
0
906.371
0 2.695.349
0
0
0
0
0
0
0 11.832.325
Seguro Directo e
Resseguro Aceite
7.168.115
0
855.979
200.114
3.852.601
41.714
0
22.328
12.140.850
Resseguro
Cedido
Líquido
0 7.168.155
0
0
0
855.979
0
200.144
0 3.852.601
0
41.714
0
0
0
22.328
0 12.140.850
De salientar que em 2013, a Companhia foi autorizada pelo Instituto de Seguros de Portugal a
deduzir do cálculo da provisão para riscos em curso, cerca de 11,6 milhões de euros de
despesas extraordinárias, relativas a indemnizações de Colaboradores, por rescisões
contratuais e pré-reformas ocorridas em 2013, em conformidade com o previsto na norma
regulamentar nº24/2002-R.
Por carta do Instituto de Seguros de Portugal, as companhias de seguros foram autorizadas a
diferir em 3 anos o impacto global da intempérie dos dias 18 e 19 de Janeiro de 2013, de forma
faseada e linear, no máximo, nos exercícios de 2013, 2014 e 2015, ajustando-se em
conformidade os custos com sinistros considerados nesse cálculo em cada um dos referidos
exercícios. A parte a considerar nos exercícios de 2014 e 2015 é de 2.138 milhares de euros
(líquidos de resseguro cedido).
88 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Nota 27 - Outros devedores por operações de seguros e outras operações
Nos exercícios de 2013 e 2012, esta conta apresenta a seguinte decomposição:
2013
2012
Contas de cobrança
32.595.283
Mediadores de seguros
18.944.071
Co-seguradores
20.433.056
Reembolsos de sinistros
6.369.842
Segurados
7.572.935
Outros
1.380.111
Sub -total 87.295.299
Ajustamento de recibos de prémios por cobrar
-6.167.194
Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa
-8.717.016
Total 72.411.088
Contas a receber por operações de resseguro
Ressegurados
Resseguradores
40.286.524
17.940.600
19.346.303
9.822.410
7.592.015
1.721.233
96.709.085
-7.757.647
-7.554.402
81.397.037
321.251
11.621.693
11.942.944
-34.204
11.908.740
686.811
13.050.457
13.737.268
-34.204
13.703.064
Convenção IDS
8.816.770
15.823.492
Bonificações fundo compensação seguro colheitas
Empresas de seguros do grupo
1.330.651
Operações com o pessoal
787.812
FAT
1.438.959
Outros (inferiores, individualmente, a €820 milhares)
12.236.248
Sub -total 40.433.933
-1.011.350
Total 39.422.584
9.900.050
15.967.702
1.762.037
1.026.025
1.123.497
17.039.548
46.818.860
-1.805.118
45.013.742
Sub -total
Total
Outros devedores por operações de seguros e outras
operações
123.742.412 140.113.842
O desdobramento da conta de ajustamentos apresenta a seguinte evolução:
Ajustamento de recibos de prémios por cobrar
Ajustamento de créditos de cobrança duvidosa por operações seguro directo
Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa por resseguro
Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa por outras operações
Ajustamento para outros elementos do activo
Total
Saldo a
Dotações Utilizações
31.12.2011
7.128.110
629.537
0
Saldo a
Dotações Utilizações
31.12.2012
7.757.647
0 1.590.453
5.913.344
1.660.823
19.765
34.204
0
0
34.204
1.795.752
9.366
0
223.707
0
0
15.095.117
2.299.726
19.765
7.554.402 1.164.045
Saldo a
31.12.2013
6.167.194
1.430
8.717.017
0
0
34.204
1.805.118
212.651
1.006.419
1.011.350
223.707
0
0
223.707
17.375.078 1.376.696
2.598.303
16.153.472
89 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Nota 28 - Impostos correntes e diferidos
Os activos e passivos por impostos reconhecidos em Balanço em 31 de Dezembro de 2013 e
2012 podem ser analisados como segue:
2013
Imposto sob re rendimento a pagar
Entregas por conta
Retenções
Imposto de selo
Contribuições Segurança Social
2012
451.968
198.997
252.971
0
0
296.882
128.997
167.885
0
0
451.968
296.882
4.244.245
3.245.209
19.134.400
1.296.238
1.661.692
0
4.343.816
3.396.727
13.576.960
2.165.832
954.181
0
29.581.785
24.437.516
30.033.753
24.734.397
864.664
864.664
0
908.824
908.824
0
Outros impostos
Imposto de selo
INEM
FGA e PRP
FAT
Contribuições Segurança Social
Retenções IRS
ANPC
ISP
IVA
Diversos
9.531.468
4.185.276
1.270.952
842.324
702.308
766.039
688.041
369.063
327.580
169.510
210.375
10.401.574
4.808.983
1.362.600
944.939
782.787
702.526
740.220
332.609
343.108
130.397
253.405
10.396.132
11.310.398
12.756.710
10.482.173
12.756.710
10.482.173
23.152.843
21.792.571
Imóveis
Imparidades
Prejuízo Fiscal
Ganhos e perdas actuarias no Capital Próprio
Provisões não dedutíveis
Mais/menos valias não realizadas de investimentos
Imposto sob re rendimento a pagar
Estimativa de imposto sobre o rendimento
Entregas por conta
90 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Imposto sobre o rendimento
A Companhia está sujeita ao regime fiscal estabelecido pelo Código do IRC – Imposto sobre o
rendimento de Pessoas Colectivas.
O imposto sobre lucros – Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC) compreende o imposto corrente e os impostos diferidos.
O imposto sobre os lucros foi reconhecido nas contas nos termos previstos na Norma n.º
4/2007-R, de 27 de Abril, com as alterações entretanto introduzidas, e de harmonia com IAS
12. O cálculo do imposto corrente do exercício de 2013 foi apurado com base na taxa nominal
de imposto de 25% (2012: 25%), aplicável à matéria colectável da Companhia. Adicionalmente
aplica-se 1,5% (2012: 1,5%) de derrama municipal ao lucro tributável.
Adicionalmente, a derrama estadual aplicável ao lucro tributável depende do montante deste,
como segue:
Lucro tributável - 2013 (Euros)
Taxas (%)
Até 1.500.000
0%
De mais de 1.500.000 até 7.500.000
3%
Superior a 7.500.000
5%
Taxas (%)
Até 1.500.000
0%
De mais de 1.500.000 até 10.000.000
3%
5%
A derrama estadual foi criada pela Lei nº12-A/2010 – Programa de Estabilidade e Crescimento
(PEC) – Dívida Pública, actualmente em vigor no Art. 87º A do Código do IRC.
O imposto sobre o lucro é reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas, excepto quando esteja
relacionado com rubricas que sejam reconhecidas directamente em capital próprio, casos em
que é também registado por contrapartida da conta de capital próprio respectiva.
Os impostos reconhecidos em capital próprio decorrentes da reavaliação de activos disponíveis
para venda são posteriormente reconhecidos na Conta de Ganhos e Perdas, no momento em
que forem reconhecidos na citada Conta os Ganhos e Perdas que lhe deram origem. Neste
momento, existem reconhecidos no capital próprio, os seguintes valores relativamente a
impostos diferidos:
Sobre mais valias potenciais de investimentos (idp) – €12.756.710 (2012: €10.482.173)
Sobre ganhos e perdas actuariais (ida) – €1.296.238 (2012: €2.165.832)
A Companhia tem sido objecto de inspecções anuais pela DGCI, cujo último relatório se refere
ao exercício de 2011, não se constatando ajustamentos significativos às declarações entregues
em exercícios anteriores.
O imposto corrente é determinado com base no resultado tributável apurado nas declarações
de auto - liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, as quais ficam
sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de
91 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos
significativos às declarações de anos anteriores.
Os impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis e
tributáveis entre o valor contabilístico do activo ou passivo e a sua respectiva base fiscal:
•
•
Os impostos diferidos activos são reconhecidos apenas na medida em que seja
expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as diferenças
temporárias dedutíveis;
Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias
tributáveis.
O imposto sobre o rendimento reportado nos resultados de 2013 e 2012 é analisado como
segue:
Imposto corrente
2013
2012
356.966
401.126
Imposto diferido
-6.013.863 -10.361.250
Total do imposto reconhecido em resultados
-5.656.897
-9.960.123
92 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
A reconciliação da taxa de imposto de 2013 é a seguinte:
2013
Resultado antes de imposto
2012
-34.443.952
-43.089.256
Taxa nominal: 25% + derrama (1,5%+2,5%)
-8.610.988
-10.772.314
Custo do IRC
Imposto corrente
Imposto diferido
-5.656.897
356.966
-6.013.863
-9.960.123
401.126
-10.361.250
2.954.091
812.191
16,42%
23,12%
356.966
304.832
4.108
29.524
401.126
794.782
24.677
19.007
299
0
6.870
140
1.182,03
703.922
817
572.367
0
332
2.731
1.815.839
-50.512
-46.204
-73.461
-170.177
-48.815
-12.014
0
-60.828
533.744
1.876.668
2.420.347
2.954.091
-1.064.477
812.190
Diferença entre taxa nominal e efectiva
Taxa efectiva
Diferenças permanentes no exercício
Acréscimos
Tributação autónoma
Lucro tributável imputado por ACEs ou AEIEs
Correcções relativas a exercícios anteriores
Donativos não previstos ou além dos limites legais
Multas, coimas, juros compensatórios e demais encargos
pela prática de infracções
Realizações de utilidade social não dedutiveis
50% perdas relativas a alienações de partes de capital
Gastos não documentados
Outros Custos Não Aceites
Deduções
Benefícios Fiscais – Dividendos
Benefícios Fiscais - Donativos + Quotizações
Outros
Total das diferenças permanentes
Alterações de estimativa a impostos diferidos (descida 2 p.p.)
Total de diferenças no exercício
A taxa efectiva de 2013 é de 16,42% (em 2012 foi de 23,12%).
93 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Apresentamos seguidamente o desdobramento das contas de impostos diferidos em balanço,
dividido por tipo de imposto, com o respectivo movimento registado:
Variação 2013
Imposto diferido
Balanço 2012 Balanço 2013 Valor reconhecido em Valor reconhecido em
Resultado
Capitais Próprios
Imóveis
4.343.816
4.244.245
-99.571
0
Imparidade
3.396.727
3.245.209
-151.518
0
13.576.960
19.134.400
5.557.440
0
954.181
1.661.692
707.512
0
Movimentos de transição
0
0
0
0
Fundos de Pensões
0
0
0
0
22.271.683
28.285.546
6.013.863
0
-10.482.173
-12.756.710
0
-2.274.538
2.165.832
1.296.238
0
-869.594
-8.316.340
-11.460.472
0
-3.144.132
Prejuízo Fiscal
Total ID via Resultado
Ganhos e eprdas actuarias no Capital Próprio
Total ID via Capitais Próprios
O total de imposto diferido líquido em Balanço é de 16.825.074 euros (2012: 13.955.343
euros), dividido em 28.285.546 euros de Imposto diferido activo que impacta resultados (2012:
22.271.683 de euros); 12.756.710 de euros (2012: 10.482.173 de euros) de imposto diferido
passivo resultante de mais/menos valias potenciais dos títulos em carteira e de 1.296.238
euros (2012: 2.165.832 de euros) de imposto diferido activo resultante de ganhos e perdas
actuariais, reconhecidos no Capital Próprio.
O total de imposto diferido que influenciou resultados foi de 6.013.863 euros (2012: 10.361.250
euros) de gasto do exercício.
A descida da taxa de IRC de 25% para 23%, prevista na Lei 2/2014 originou uma correcção ao
imposto diferido em balanço, com impacto em resultado líquido do exercício no montante de
2.420.347€ (custo).
O Prejuízo Fiscal ascende, em 31 de Dezembro de 2013, a 83.193.044 euros, correspondendo
19.134.400 euros de imposto diferido activo, relativamente ao qual foi analisada a respectiva
recuperabilidade.
O montante de prejuízos fiscais vence-se como segue:
8.544.734
Último ano em que
pode deduzir o
prejuízo
2014
2011
4.309.076
2015
2012
41.019.419
2017
2013
29.319.815
2018
Ano
2010
Total
Prejuízo
fiscal
83.193.044
94 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Nota 29 - Acréscimos e diferimentos
2013
2012
Acréscimos e diferimentos activos
Reconhecimento de prémios diferidos de resseguro aceite
Outros custos diferidos
984.254
502.998
8.212
217.868
992.466
720.867
Reconhecimento de prémios diferidos de resseguro cedido
5.881.606
4.942.005
Remunerações e encargos a liquidar
2.104.373
2.399.633
Outros acréscimos e diferimentos
3.291.919
4.698.524
Acréscimo de custo TSU pré-reformado
6.154.416
3.037.431
17.432.314
15.077.593
Acréscimos e diferimentos passivos
*O valor constante na rubrica de acréscimos de custos reflecte os valores a pagar em 2014 de serviços prestados em 2013 de vários
fornecedores.
Nota 30 - Outros passivos financeiros
Os Outros Passivos Financeiros incluem essencialmente depósitos recebidos de
resseguradores, dos quais destaca-se o depósito da Axa Cession, no montante de Euros
10.814.063 (2012: Euros 12.990.877), relativo ao programa de resseguro cedido em vigor.
Encontra-se igualmente registado na rubrica Outros, em 31 de Dezembro de 2013, um
montante de Euros 960.462 relativo a derivados (178.665 euros em 2012).
Product
Long Name Security Id
Securities forward
Credit Suisse International
Securities forward
Credit Suisse International
Due Date
10-01-2014
10-01-2014
Total
Market
Value 2013
6.500.000
478.210
Notional
6.500.000
482.252
13.000.000
960.462
O detalhe dos produtos derivados do ano de 2012 encontra-se no quadro abaixo:
Product
Index futures
Long Name Security Id
Due Date
05-10-2012
Total
Market
Value 2012
8.000.000
178.655
Notional
8.000.000
178.665
A estratégia seguida nos instrumentos do quadro acima é a cobertura do risco de mercado (ver
nota 20).
95 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Nota 31 - Benefícios concedidos a empregados
Benefícios de curto prazo
Ver Nota 17.
Plano de benefício definido e de contribuição definida
Em 23 de Dezembro de 2011 foi celebrado entre a Associação Portuguesa de Seguradores
(APS), o Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Seguradora (STAS) e Sindicato dos
Profissionais dos Seguros de Portugal (SISEP),um novo Contrato Colectivo de Trabalho para a
Actividade Seguradora, cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) nº 2,
de 15 de Janeiro de 2012 (adiante designado por CCT 2012) e que determina, no seu capítulo
IX, sob a epígrafe de “Plano de poupança e pré-reforma”, a substituição do plano de pensões
previsto no anterior Contrato Colectivo de Trabalho para a Actividade Seguradora.
Não obstante, o anterior Contrato Colectivo de Trabalho ainda é aplicável à população no
activo que não aderiu ao Novo CCT e ao universo de pré-reformados e reformados
contemplados pelo anterior CCT. Ou seja, no mesmo Fundo de Pensões coexistem 2 Planos
de Pensões: um Plano de Benefício Definido (constituído ao abrigo do anterior CCT) e um
Plano de Contribuição Definida (constituído ao abrigo do novo CCT).
Em conformidade com os dois Contratos Colectivos de Trabalho, a Companhia assumiu o
compromisso de conceder aos colaboradores pensões de reforma por velhice e por invalidez.
Assim, para além do Plano de Contribuição Definida, a Companhia mantém o plano de
pensões de reforma, pré-reforma e invalidez, complementar mas independente das pensões
atribuídas pela segurança social, não contributivo, com a definição de benefícios estipulada
pelo anterior Contrato Colectivo de Trabalho da Actividade Seguradora, Contrato Constitutivo e
de Gestão do Fundo.
O Plano de Contribuição Definida, ao abrigo do PIR (novo CCT) é implementado em 2012 para
os Participantes em vigor que já detinham esta qualidade em 2011, e que expressamente
aderiram ao novo CCT e para os novos Participantes aderentes também ao novo CCT. O valor
da dotação inicial para os anteriores Participantes corresponde ao valor apurado
actuarialmente em 31-12-2011 das responsabilidades por serviços passados com futuros
complementos de reforma por velhice, sem consideração de decrementos por invalidez. Já
para os novos Participantes, no ano 2013 corresponde à aplicação da taxa de 2,25% aos
respectivos salários anuais efectivos.
Este plano prevê contribuições anuais futuras (no caso dos que já detinham a qualidade de
Participantes, a primeira dotação só ocorrerá em 2015) com base na aplicação de
percentagens anualmente estabelecidas aos salários anuais efectivos, e garante à data da
reforma ou por saída antecipada, o montante das dotações totais efectuadas ao longo do
plano.
O método de cálculo do custo do serviço corrente e do valor actual das responsabilidades por
serviços passados dos participantes dos benefícios de reforma por velhice e de sobrevivência
diferida usado no cenário de financiamento é o “Unit Credit” Projectado.
96 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Os principais pressupostos e fórmulas considerados nos estudos actuariais para 31 de
Dezembro de 2013:
•
Pensão de reforma por velhice: Para todos os Participantes, com as excepções
referidas na Cláusula 5ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões AXA
(Excepção dos ex - empregados da Ourique):
P = (0,8 × 14 / 12 × R ) − (0,022 × n × S 60) , tal que, 0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 , com P, R, n e S,
definidos no CCT da Actividade Seguradora
Para os ex – empregados da Ourique: P = (14 / 12 × R ) − (0,022 × n × S 60 ) , tal que,
0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 , com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora.
•
Pensão de reforma por invalidez:
P = (0,022 × t × 14 / 12 × R ) − (0,022 × n × S 60) , tal que, 0,5 ≤ 0,022 × t ≤ 0,8 , e
0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 , com P, R, n, t e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora.
•
Pensão de pré-reforma:
P = 0,8 × R × 14 , com P e R, definidos no CCT.
•
Pagamento das pensões: As pensões de reforma e de pré-reforma são pagas 14
vezes por ano.
•
Direitos adquiridos: O presente Plano de Pensões não confere direitos adquiridos.
Não obstante, e nos termos da Cláusula 55ª do CCT da Actividade Seguradora, aplicase o princípio de solidariedade entre Entidades, cabendo à ultima Seguradora a
responsabilidade da pensão a pagar. Já o Plano de Pensões do novo CCT confere
direitos adquiridos (contribuição afectuada).
•
Actualização de pensões: As pensões a cargo do Fundo serão actualizadas de
acordo com o estabelecido na Secção IV do CCT da Actividade Seguradora.
•
Forma de pagamento dos benefícios: As pensões são liquidadas pelo Fundo, ou
garantidas mediante a contratação junto da AXA Vida de apólices de seguro de rendas
imediatas temporárias em nome e em benefício dos pré-reformados, ou apólices de
seguro de rendas vitalícias imediatas em nome e em benefício dos reformados, a qual
também se responsabiliza pelo respectivo processamento e pagamento aos
beneficiários.
Esta transferência de responsabilidades do Fundo para as apólices cessou no ano de 2010,
pelo que não se têm registado novas adesões nas apólices de rendas vitalícias e de rendas
temporárias (com excepção dos beneficiários das rendas temporárias que atingem a idade de
reforma e transitam para as apólices de rendas vitalícias).
97 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Veículo de financiamento utilizado:
O veículo de financiamento é o fundo de pensões ao qual se associam apólices de rendas
temporárias (pré-reformas) e vitalícias (reformados) (risco transferido para a Axa Vida).
Valor e a taxa de rendibilidade efectiva dos activos do plano:
A quantia de activos financeiros é de 36.505.084 euros (2012: 36.524.416 euros) e a taxa de
rendibilidade foi de 4,73% (2012: 7,4%).
A responsabilidade passada com benefícios pós-emprego, separadamente entre o valor
actual da responsabilidade por serviços passados e o valor actual dos benefícios já em
pagamento:
O valor actual da responsabilidade por serviços passados é de 5.580.110 euros (2012:
6.573.660 euros) e o valor actual dos benefícios já em pagamento é de 28.198.690 euros
(2012: 27.089.760 euros).
Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de
benefícios definidos e contribuição defenida:
2013
Saldo inicial
Custo do serviço corrente
2012
33.656.427
32.730.026
215.959
153.272
Custo de juros
887.002
963.017
Ganhos e perdas actuariais
580.198
2.557.453
-3.176.929
-3.166.567
-92.737
0
1.815.976
419.225
33.875.895
33.656.427
Benefícios pagos
Transferências
Cortes e liquidações
Saldo Final
Encontra-se adicionalmente registado no passivo da Companhia um valor de responsabilidades
com outros benefícios pós-emprego (vida e assistência médica) de 3.474.243 euros (2012:
3.121.434 euros).
Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos activos dos planos:
2013
Saldo inicial
Retorno esperado dos activos
Ganhos e perdas actuariais
Contribuições do empregador
Benefícios pagos
2012
34.436.392
32.325.615
1.115.863
830.043
550.827
1.448.689
1.106.157
5.086.635
-3.176.929
-3.166.567
Transferências
472.774
-88.023
Saldo Final
36.505.084
36.434.392
98 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Reconciliação do valor presente da obrigação de benefícios definidos e do justo valor
dos activos do plano com os activos e passivos reconhecidos no balanço:
2013
2012
Responsabilidades
37.350.138
36.689.837
Activos
36.505.084
36.436.392
845.054
253.455
Insuficiências contabilísticas no passivo
Indicação do gasto total reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas:
2013
2012
Custo do serviço corrente
215.959
153.272
Custo de juros
877.002
963.017
-1.115.863
-830.043
Ganhos ou perdas decorrentes de cortes e liquidações
1.815.976
419.225
Total
1.793.074
705.471
Retorno esperado dos activos
Quantias reconhecidas no exercício corrente em capital próprio, relativamente aos
ganhos ou perdas actuariais:
O valor de perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio no ano de 2013 foi de
1.797.912 euros (2012: 51.328 euros), líquido de imposto diferido.
Quantia cumulativa de ganhos e perdas actuariais reconhecidos em capital próprio:
O valor acumulado de perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio em 2013 é
de 3.377.138 euros (2012: 5.175.050 euros), líquido de imposto diferido.
A percentagem e quantia de cada categoria principal dos investimentos do plano, que
constituem o justo valor do total dos activos do plano:
Categoria do Título
Títulos de Rendimento Variável
Títulos de Rendimento Fixo
Numerário, Dep. Em Inst. De Crédito e aplicações no MMI
Outros
Gestão de Fundos de Pensões
Valor 2013
Percentagem
Valor 2012
Percentagem
8.229.464
17%
6.902.308
14%
35.489.380
73%
32.792.135
67%
3.671.001
8%
8.388.752
17%
728.849
2%
749.477
2%
48.118.694
100%
48.832.672
100%
A quota-parte da Companhia no Fundo é de 36.505.084 euros (2012: 36.524.416 euros). A
Companhia representa cerca de 76% (2012: 74%) do total deste fundo.
Descrição da base usada para determinar a taxa esperada global de retorno dos activos:
A taxa esperada de retorno é fixada por categoria de activo com base nas melhores estimativas
decorrentes do mercado financeiro.
99 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Indicação do retorno real dos activos do plano:
O retorno real dos activos do plano é de 1.645.180 euros (2012: 2.278.732 euros). A
percentagem de retorno dos activos foi de 4,73% (2012: 7,4%), conforme descrito
anteriormente.
Descrição dos principais pressupostos actuariais (em termos absolutos) usados:
i.
Taxa de desconto é de 3,17% (2012: 2,7%)
ii.
Taxas esperadas do retorno em quaisquer activos do plano bem como sobre
qualquer direito de reembolso para os períodos apresentados nas demonstrações
financeiras é de 3,17% (2012: 2,7%)
iii.
Taxas esperadas de crescimento das remunerações é de 2% (2012: 2%)
iv.
Outros pressupostos actuariais usados materialmente relevantes, tais como,
tábuas de mortalidade, de invalidez e de rotação de empregados e taxas de passagem
à situação de pré-reforma/reforma antecipada:
Tábuas:
• Mortalidade: TV 88-90.
• Invalidez:
EKV 80 (população suíça)
• Percentagem de pré-reformas: considera-se uma percentagem anual de futuras préreformas de 20%, para a AXA PORTUGAL, Companhia de Seguros, S.A., no Plano de
Benefício Definido, aplicável aos Activos que reúnam as condições estipuladas no CCT
da Actividade Seguradora.
Estas percentagens são consistentes com as utilizadas nas últimas avaliações e consideramse adequadas face à realidade de pré-reformas dos últimos 12 anos, conforme estudo
efectuado pelo Actuário Responsável.
Descrição dos elementos respeitantes aos planos de amortização regulamentarmente
previstos e informação dos elementos necessários para o seu entendimento:
As contribuições efectuadas em 2013 para o Plano de benefício definido foram determinadas
com base no valor de rentabilidade real do Fundo e tendo presente o cumprimento da Norma
Regulamentar n.º 5/2007, de 27 de Abril, designadamente:
a) Financiamento de 100% das responsabilidades com pensões em pagamento;
b) Financiamento mínimo de 95% das responsabilidades por serviços passados de
activos.
A contribuição para o plano de contribuição definida corresponde à aplicação da taxa de 2,25%
aos salários anuais efectivos da respectiva população.
Indicação do valor das responsabilidades e activos do fundo do período anual corrente e
dos quatro períodos anuais anteriores:
Os valores apresentados de insuficiência/excesso dizem apenas respeito ao plano de benefício
definido.
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
Responsabilidades
31.322.754
36.689.837
35.654.310
36.379.273
39.633.251
34.927.488
40.374.738
Activos
33.211.931
34.436.392
32.325.615
33.702.052
36.774.970
31.012.179
33.282.593
Insuficiências (excesso) contabilísticas no passivo
-1.879.176
253.445
3.328.695
2.677.221
2.858.281
3.915.309
7.092.145
100 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Alteração do plano de benefícios pós-emprego (novo CCT)
•
A primeira contribuição anual do empregador para o plano individual de reforma
verificar-se-á:
a) Para os trabalhadores no activo admitidos na actividade seguradora antes de 22 de
Junho de 1995 — no ano de 2015;
b)
Para os trabalhadores no activo admitidos na actividade seguradora no período
compreendido entre 22 de Junho de 1995 e 31 de Dezembro de 2009 — no ano de
2012;
c) Para os trabalhadores no activo admitidos depois de 1 de Janeiro de 2010 — no ano
seguinte àquele em que completem dois anos de prestação de serviço efectivo na
empresa, sem prejuízo do disposto no número seguinte.
De acordo com o Anexo V ao novo CCT, o valor anual das contribuições do empregador serão
as seguintes:
2012
Contribuição para o PIR
(%)
1
2013
2,25
Ano Civil
2014
2,5
2015
2,75
2016
3
2017 e seguintes
3,25
Outros benefícios de longo prazo
•
Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41 contempla a obrigação de a Companhia atribuir
aos colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na
mesma cláusula, prémios de permanência pecuniários (colaboradores com idade
inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de licença com retribuição (colaboradores
com idade superior ou igual a 50 anos).
•
Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência
na Companhia, terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu
ordenado efectivo mensal. Após o trabalhador completar 50 anos de idade e logo que
verificados os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o
prémio pecuniário é substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em
cada ano, de acordo com o esquema seguinte:
a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Companhia;
b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na
Companhia;
c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na Companhia.
101 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Nota 32 - Outros credores por operações de seguros e outras operações
2013
2012
Mediadoresde Seguros
11.042.643
8.854.445
Co-Seguradores
9.459.110
8.200.102
Prémios Recebidos Antecipadamente
4.266.932
4.550.210
Estornos a pagar
1.587.888
3.370.668
83.321
1.726
26.439.895
24.977.151
1.715.663
1.508.682
595.905
635.007
2.311.569
2.143.689
4.226.998
3.430.952
2.363.698
2.221.320
6.590.696
5.652.272
35.342.160
32.773.112
Segurados
Total
Contas a pagar por operações de resseguro
Resseguradores
Ressegurados
Total
Fornecedores
Outros credores (imferiores, individualmente, a €820 milhares)
Total
Nota 33 - Outras provisões
No exercício de 2013 e 2012, a rubrica de provisões para outros riscos e encargos apresenta a
seguinte movimentação:
Saldo a 31.12.2011 Dotações
Utilizações
Saldo a 31.12.2012
Dotações
Saldo a 31.12.2013
985.828
1.008.725
973.486
Outros riscos e encargos
203.355
0
71.570
131.785
0
47.630
84.155
48.010
0
0
48.010
0
0
48.010
1.237.193
1.008.725
1.045.056
1.200.863 1.190.654
1.219.239
1.172.278
Impostos
Total
1.021.068 1.190.654
Utilizações
Fundap
1.171.609
1.040.112
O valor inserido na rubrica de Outros Riscos e Encargos respeita a uma provisão para
rescisões contratuais de acções interpostas por ex-empregados, que se encontram a decorrer
em tribunal.
102 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Nota 34 – Capital, reservas, outras reservas, resultados transitados e resultado
do exercício
Capital social e resultado do exercício
O Capital Social da Axa Portugal, Companhia de Seguros S.A, em 31 de Dezembro de 2013,
no valor de €36.670.805, representado por 7.334.161 acções de valor nominal igual a €5,
encontra-se integralmente subscrito e realizado. A estrutura accionista de referência mantevese estável durante o ano de 2013.
AXA Corporate Solutions (Grupo AXA)
Percentagem de
Número de acções
participação
Movimento do
Início do período
Fim do período
social
ano
665.424
0
665.424
9,07%
AXA P. Comp. Seg. Vida, S.A. (Grupo AXA)
AXA, S.A. (Grupo AXA)
AXA Assurance Vie (Grupo AXA)
Outros (Minoritários fora do Grupo AXA)
Total
166.574
0
166.574
2,27%
6.088.235
0
6.088.235
83,01%
394.117
0
394.117
5,37%
19.811
0
19.811
0,27%
7.334.161
0
7.334.161
100%
O resultado por acção de 2013 é de €-3,93. Comparado com aquele de 2012 (€-4,52), sofreu
um acréscimo de 13%.
A aplicação do resultado líquido do exercício de 2012, resultou da decisão da Assembleia-geral
de Accionistas ocorrida em 28/03/2013, onde foi deliberada a seguinte aplicação:
Aplicação do Resultado Líquido Exercício
2012
-33.129.133
Aplicação:
Reserva Legal
0
Reservas Livres
0
Resultados Transitados
Dividendos
-33.129.133
0
A Companhia não procedeu a qualquer pagamento de dividendos nem efectuou qualquer
antecipação dos mesmos durante o ano de 2013.
103 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
A aplicação de resultados do ano de 2013 a apresentar em assembleia-geral de accionistas
será a que a seguir se apresenta:
2013
-28.787.055
Aplicação:
Reserva Legal
0
Reservas Livres
0
-28.787.055
Dividendos
0
Face à apresentação de resultados líquidos negativos, este será transferido para resultados
transitados.
Reservas
Descrição da natureza e da finalidade de cada reserva do capital próprio:
Reserva de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros, no valor de
47.247.076 euros em 2013 (2012: 36.145.423 euros), representa as mais e menos valias
potenciais relativas à carteira de investimentos disponíveis para venda, líquidas da imparidade
reconhecida em resultados no exercício e/ou em exercícios anteriores.
Reserva por impostos diferidos, no valor de 12.756.710 euros em 2013 (2012: 10.482.173
euros) contém a percentagem de imposto aplicada sobre a reserva de reavaliação por
ajustamentos no justo valor de activos financeiros, para fazer face a impostos potenciais no
futuro.
Reservas de reavaliação por revalorização de outros activos tangíveis, contém a reavaliação
do imobilizado tangível efectuado em 1991. 2013: 308.442 euros (2012: 308.442 euros).
Outras Reservas, no montante de 16.965.492 euros em 2013 (2012: 15.167.581), apresentam
o seguinte detalhe:
•
Reserva legal – utilizada para cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar o capital.
De acordo com a legislação Portuguesa, a reserva legal deve ser anualmente creditada
com pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à concorrência do capital emitido. Em
31 de Dezembro de 2013 a reserva legal ascendia a 15.896.012 euros (2012:
15.896.012 euros);
•
Reservas livres – é constituída por lucros distribuídos em anos anteriores, não
impostos por lei e pode ser utilizável para cobertura de prejuízos, depreciação de
valores e aumentos de capital. 2013: 1.346.252 euros (2012: 1.346.252 euros);
•
Prémios de emissão – consideram a diferença entre o valor de subscrição das acções
emitidas e o seu valor nominal. 2013: 3.100.366 euros (2012: 3.100.366 euros);
•
Reserva para ganhos e perdas actuariais (reserva “SORIE”) – constituída pelos ganhos
e perdas actuariais de planos de benefício definido (ver nota 31). 2013: 3.377.138
euros (2012: 5.175.050 euros).
104 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Inclui o montante de resultados líquidos transitados de anos anteriores.
A movimentação das rubricas de capital próprio poderá ser analisada na demonstração de
variações no capital próprio.
Nota 35 – Transacções entre partes relacionadas
A AXA Portugal – Companhia de Seguros, S. A. em 31 de Dezembro de 2013 tinha a seguinte
composição accionista:
AXA S.A.
83,01%
AXA Corporate Solution Assurance
9,07%
AXA France Vie
5,37%
AXA PORTUGAL - Comp. Seguros de Vida, S.A.
2,27%
Outros
Total
0,28%
100,00%
A AXA S.A., empresa holding do Grupo AXA, constituída de acordo com a lei francesa e
residente em França, decorre da fusão de várias mútuas de seguros, designadas
colectivamente por “Les Mutuelles Unies”. Em 1982 “Les Mutuelles Unies” tomaram o controlo
do Grupo Drouot passando a operar sob a designação de AXA.
A AXA S.A. encontra-se cotada na bolsa francesa e na bolsa de Nova Iorque sendo detida
essencialmente por outras pessoas colectivas e individuais, independentes do Grupo AXA (em
31-12-2010, cerca de 74,28% das acções da AXA, S.A. eram detidas pelo público em geral).
A AXA Corporate Solutions Assurance tem sede em França e é uma subsidiária da AXA
France Assurance que por sua vez é detida pela AXA, S.A.. A AXA Corporate Solutions
Assurance opera no mercado dos Ramos de Seguros Não Vida (“Property & Casuality”),
desenvolvendo produtos para grandes empresas europeias e empresas de aviação e
marítimas à escala mundial. No âmbito da sua actividade a AXA Corporate Solutions
Assurance providencia produtos globais aos seus clientes, especialmente quando estes
estejam localizados em diversas jurisdições nomeadamente nos sub-ramos de outros danos
em coisas, responsabilidade, riscos na construção, Auto, Aeronaves e Embarcações, bem
como, perdas pecuniárias diversas.
A AXA France Vie, com sede em França, é uma Seguradora que opera no mercado do Ramo
Vida sendo detida pela AXA France Assurance, subsidiária da AXA, S.A..
A Companhia detém ainda algumas participações em filiais e associadas, com pouca
expressão, sendo membro de empreendimentos conjuntos, caracterizando-se essas entidades
pelas seguintes actividades:
•
Gaivina (20%) – Empresa de gestão de parque imobiliário. Durante o ano de 2013 não
houve qualquer tipo de registos em ganhos e perdas nem em balanço com esta
entidade;
•
Axa ITMED Unipessoal Lda (100%) - Empresa tem como objecto social as actividades
de programação;
105 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
•
AXA Centro de Serviços a Clientes A.C.E. (AXA CSC) - É um agrupamento
complementar de empresas, constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de Junho e
Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de Maio e demais legislação em vigor aplicável, que visa
melhor as condições de exercício da actividade seguradora ao nível do serviço a
clientes (conforme respectivos Estatutos), concretamente, por meios de comunicação
electrónica por processos não presenciais nas áreas de emissão e regularização de
sinistros;
•
CEPRES – Central de Prestadores de Serviços, A.C.E - É um agrupamento
complementar de empresas constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de Junho e
Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de Maio e demais legislação em vigor aplicável que tem
por objecto representar e defender os interesses das empresas agrupadas, a saber
AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A., Companhia de Seguros Allianz Portugal,
S.A. e Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A., na prestação ou obtenção
de serviços de reparação de viaturas, aluguer de viaturas, reboques de viaturas,
recolha e venda de salvados e fornecimento de peças, bem como quaisquer outras
actividades conexas, se tal for considerado necessário pelas empresas agrupadas;
•
A AXA Technology Services Mediterranean Region, A.E.I.E. (AXA TECH) é uma
sucursal em Portugal de um agrupamento europeu de interesse económico com sede
em Espanha, tendo sido constituída a 6 de Junho de 2006.
A AXA TECH tem por objecto a prestação de serviços de arquitectura de sistemas
informáticos e de telecomunicações, concretamente, provendo os membros agrupados
dos meios necessários para o exercício das suas actividades, concebendo e definindo
as normas standard em matéria de infra-estruturas informáticas e de telecomunicações
comuns.
A AXA TECH assume igualmente a concepção, a exploração e desenvolvimento de
tais infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. Tratando-se de uma
sucursal de um agrupamento europeu de interesse económico presta serviços
exclusivamente aos membros agrupados não tendo por objectivo a obtenção de lucros,
tendo uma natureza meramente civil.
•
AXA Mediterranean Services A.E.I.E – Sucursal em Portugal (AXA MED) tem por
objecto a prestação de serviços variados aos respectivos membros, como sejam: a
prestação aos seus membros dos serviços de planificação orçamental, controlo de
gestão, gestão de investimentos, análise de riscos, actuariado corporativo, compras,
comunicação, qualidade e optimização de processos, em concreto, prover os seus
sócios dos meios necessários para o exercício de tais actividades e, designadamente,
conceber e definir as normas e standard comuns nestas matérias.
106 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Transacções com entidades do Grupo
Em Portugal, o Grupo AXA encontra-se representado por quatro seguradoras (i) AXA Portugal
– Companhia de Seguros, S.A., (ii) AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A., (iii)
Hilo Direct Seguros Y Reaseguros, S.A:U – Sucursal em Portugal. e (iv) AXA Life Europe
Limited – Sucursal em Portugal.
No quadro abaixo evidenciam-se as transacções ocorridas com empresas relacionadas durante
o ano de 2013:
Rendimentos
Gastos
Balanço
Gie AXA
0
AXA IM
0
368.080
0
Cepres
0
307.999
60.136
8.793
-1.956
0
0
0
154
AXA Portugal Vida
0
0
231.632
Hilo Direct Seguro
312.104
0
207.152
0
9.504.358
-689.155
21.561
298.336
300.143
AXA REIM
AXA Life Europe
AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE
AXA Group Solutions Paris, Suc. Portugal
AXA Med. Services AEIE
AXA Technology Serv.Med.Reg. AEIE
AXA Mediterranean System AEIE, Suc. Portugal
AXA MEDITERRANEAN SERVICES,A.E.I.E.
496.329
-1.588
0
485.427
-13.853
66.116
4.333.094
-164.163
104.165
3.167.015
-912.799
0
570.938
0
AXA Regional Services, S.A.U.
0
2.276.475
-822.973
AXA MEDITERRANEAN SYSTEM, AEIE (SPA)
0
597.051
0
AXA GROUP SOLUTIONS-SOL.INFORM,AEIE
0
32.371
85
AXA GROUP SOLUTIONS S.A.
0
696.427
-273.182
AXA BUSINESS SERVICES PVT LTD.
0
245.546
-7.746
o ano de 2012:
Rendimentos
Gastos
Balanço
Gie AXA
0
909.263
-3.394
AXA IM
0
446.926
0
Cepres
0
200.000
6.845
38.646
83.095
54.067
0
0
7.280
AXA Portugal Vida
0
0
612.563
Hilo Direct Seguro
355.037
0
-29.802
0
12.931.247
-488.754
AXA REIM
AXA Life Europe
AXA Group Solutions Paris, Suc. Portugal
0
343.549
219.403
AXA Med. Services AEIE
0
355.947
90.247
66.116
5.319.046
40.661
140.276
2.169.101
190.075
AXA Technology Serv.Med.Reg. AEIE
AXA Mediterranean System AEIE, Suc. Portugal
107 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
A GIE AXA é uma partnership criada para prestar serviços comuns ao Grupo AXA. A GIE AXA
foi constituída com o propósito de prestar serviços às empresas do Grupo nas seguintes áreas:
Corporate finance;
Planeamento e estratégia;
• Financiamento, gestão de tesouraria e equity management;
• Ratings financeiros;
• Assistência técnica
A AXA Investment Managers Paris (AXA IM) é uma sociedade anónima constituída de acordo
com a legislação francesa, tendo por objecto:
• A gestão de investimentos financeiros;
• A criação de produtos de investimento, e
• A realização de estudos e a prestação de serviços no domínio financeiro.
Para além da gestão da carteira efectua ainda a própria análise de risco de emitentes de
obrigações, é parte integrante nos estudos, análises que permitem ao Grupo e a cada entidade
individualmente, definir a macro – política financeira tendo em conta a volatilidade que se
pretende assumir no curto e médio prazo e a condições do mercado.
A AXA Real Estate Investment Managers Iberica - Exploração de Imóveis S A – AXA REIM
– é uma empresa com sede em Portugal, filial da AXA Real Estate Investment Managers, S.A
com sede em França, cujo objecto é a aquisição, venda, arrendamento e exploração de
imóveis, próprios e alheios, bem como prestação de serviços conexos.
A AXA Life Europe Limited é uma sucursal em Portugal de uma Seguradora do Grupo AXA
com sede na Irlanda. Esta empresa explora em Portugal, o seguro de vida.
AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. é uma sociedade anónima de direito
português que exerce a actividade de comercialização de seguros de Vida no território
Português, pertencente ao Grupo Axa, cuja casa-mãe se situa em França.
AXA Group Solutions Paris Société Anonyme – Sucursal em Portugal é uma sucursal em
Portugal detida pela Axa Group Solution Paris, com sede em França, tendo sido constituída a
07 de Julho de 2007. Tem por objecto o fornecimento de prestações de consultadoria e de
assistência em matéria de informática, de telecomunicação e de organização funcional e
operacional.
A AXA Solutions SA é uma empresa subsidiária do Grupo AXA com sede em Paris, França.
Tem como objeto o fornecimento de prestação de serviços Informáticos de acordo com as
linhas de negócios das entidades AXA, que se enquadram em 4 categorias organizacionais:
soluções funções corporativas, soluções Core Business, soluções de Serviços de IT
compartilhados par as entidades AXA e Soluções Digitais.
A AXA Mediterranean System, AEIE (SPA) é um agrupamento europeu de interesse
económico com sede em Espanha. Tem como objeto a prestação de serviços de toda a
pesquisa, criação e desenvolvimento de programas de computador e serviços aos seus
membros, incluindo a aplicação, desenvolvimento tecnológico para atividade informáticas
riscos de seguros de vida e seguros de não vida.
A AXA Regional Services SA é uma empresa constituída em 14/12/2010, em Madrid. Tem
como objeto a prestação e gestão de serviços de marketing, Atuariado Corporativo e Serviços
108 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Técnicos Para Ramos Seguros de Vida e Não Vida, Otimização e Gestão de Projetos e novos
processos de Seguradoras e Entidades Sector Financeiro.
A AXA Business Services é o Centro de Serviços Globais Compartilhados do Grupo AXA, com
sede em Bangalore e Pune, na Índia. As operações começaram em 1997, com AXA Business
Services a ser uma subsidiária totalmente detida pela AXA UK. O objetivo foi o de fornecer
serviços de qualidade e de baixo custo para back office e suporte de voz para AXA UK.
Construindo rapidamente a competência, a AXA BS estendeu suas capacidades para outras
empresas do grupo, e é agora um braço indispensável do Grupo AXA.
As transacções com resseguradoras do Grupo em 2013, são:
(Milhares euros)
Nome
AXA CESSIONS
Rendimentos
15.916
Gastos
Balanço
12.687
-4.890
AXA CORPORATE SOLUTIONS ASSURANCES FRANCE
0
0
44
INTER PARTNER ASSISTANCE
0
1.889
661
24
78
52
4.193
2.921
7.228
AXA ART ESPANHA
AXA CESSIONS - Aceite
As transacções com resseguradoras do Grupo em 2012, são:
(Milhares euros)
Nome
AXA CESSIONS
Rendimentos
5.918
Gastos
Balanço
12.672
-4.981
AXA CORPORATE SOLUTIONS ASSURANCES FRANCE
0
0
44
INTER PARTNER ASSISTANCE
0
12.806
-918
AXA ART ESPANHA
AXA CESSIONS - Aceite
25
75
49
3.526
1.739
7.014
Remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento,
direcção e controlo, de forma directa ou indirecta, incluindo qualquer administrador
(executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de
empregados de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo,
benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em acções.
O total de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com fundo de pensões) e prémios
de incentivo relativo ao conjunto de pessoas nas circunstâncias acima citadas totalizou,
respectivamente 2.995.801 euros (2012: 3.662.217 euros), 797.527 euros (2012: 837.307
euros) e 108.522 euros (2012: 104.284 euros).
As remunerações do Conselho de Administração correspondem às do Administrador Delegado.
No exercício de 2013 totalizaram respectivamente nas rubricas de remunerações, benefícios
pós-emprego (custos com Fundo de Pensões) e prémios, os montantes de 161 mil euros
(2012: 161 mil euros), 283 mil euros (2012: 285 mil euros) e 96 mil euros (2012: 122 mil euros),
respectivamente.
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 não existiam créditos concedidos pelo Grupo aos
membros do Conselho de Administração e Fiscal.
109 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Quanto às remunerações do Conselho Fiscal, os montantes auferidos em 2013, foram de
10.800 euros (2012: 10.800 euros) para o respectivo Presidente, 4.800 euros (2012: 4.800
euros) para o 1º vogal e 3.600 euros (2012: 3.600 euros) para o 2º vogal.
Os serviços prestados pelos Revisores Oficiais de Contas são registados na rubrica de
trabalhos especializados. Os honorários com o Revisor Oficial de Contas ascenderam, em
2013, a 71.570 euros (2012: 72.570 euros), incluindo IVA, tendo compreendido o trabalho de
revisão legal das contas, a revisão dos relatórios e mapas de reporte prudencial submetidos ao
ISP e, adicionalmente, a revisão do relatório sobre os sistemas de gestão de riscos e de
controlo interno. O incremento verificado resulta do aumento de horas dispendidas com a
revisão dos novos requisitos de divulgação impostos pela Norma Regulamentar nº 22/2010, de
16 de Dezembro.
Nota 36 - Gestão de riscos de actividade
Com base na definição estratégica dos segmentos alvos, são conceptualizadas políticas e
processos de gestão de riscos dos respectivos contratos de seguro. Essas políticas focalizamse na aceitação, provisionamento de responsabilidades, monitorização da carteira quer para
identificação de desvios ao nível da tarifa e da sinistralidade, quer para averiguação
permanente do bom provisionamento.
A avaliação, os testes e eventuais alterações no Sistema de Gestão de Riscos são
devidamente planeados, continuamente revistos e documentados. Neste âmbito é reportado
anualmente desde 2008 o Relatório Anual sobre o Sistema de Gestão de Riscos e de Controlo
Interno, dando cumprimento ao n.º1 do art.º 19º da Norma Regulamentar 14/2005-R, do
Instituto de Seguros de Portugal.
Quanto à política de aceitação de riscos é definida conforme os segmentos alvos e é
estruturada com base nos resultados obtidos das análises actuariais. Em sequência, são
definidas regras de aceitação, é efectuada a sua parametrização no sistema informático de
suporte bem como fixados mecanismos de impedimento e alerta sempre que alguma dessas
condições seja violada. A aceitação de condições de excepção/interditas é da competência da
área de Subscrição.
No que respeita ao provisionamento de responsabilidades, conforme descrito na Nota 2, a
abertura de um sinistro, por regra, com base num custo médio, resulta de análises actuariais
permanentes às bases de dados de sinistros históricas, por anos de ocorrência. O
acompanhamento subsequente, pelo gestor de sinistros, segue o conjunto de regras de gestão
de sinistros implementadas.
A monitorização da carteira de contratos de seguro, por ramo permite acompanhar a
adequacidade da tarifa e avaliar da necessidade de saneamento. Para além dessa análise são
ainda efectuadas (i) análises de sensibilidade periódicas, ao nível das Provisões Técnicas,
segundo metodologias em uso no Grupo, (ii) análises casuísticas, (iii) verificação de algoritmos
e alertas dos sistemas informáticos (de subscrição, emissão e sinistros), matching de activos e
passivos. Anualmente é também efectuado o LAT (Liability Adequacy Test) para averiguar a
adequacidade das Provisões Técnicas.
110 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Como forma de reduzir o risco para a Companhia, é definida anualmente a politica de
resseguro. Dessa definição consta: os riscos a ressegurar, lista dos resseguradores e grau de
concentração. A monitorização destas variáveis é mensal.
Um processo de aprovação de produtos está implementado na entidade sendo aplicado quer
ao lançamento de novos produtos, quer no âmbito de “refresh” dos existentes. Este processo
incorpora um sign-off formal de todos os intervenientes relativamente às
condições/rentabilidade do produto.
Risco de seguro
O risco específico de seguro é mensurado tendo por base o risco associado aos prémios,
reservas e catastrófico, após o efeito do resseguro, através de um modelo interno para
apuramento do capital económico (STEC) e valor intrínseco do portfolio da Empresa.
Neste contexto, o comportamento do mercado e dos clientes, o critério de subscrição e as
características dos prémios em carteira constituem dados necessários para a modelização das
duas variáveis, prémios e reservas e, por consequência, aferir da necessidade de capital.
Outros dados, como o risco longevidade e mortalidade são considerados, designadamente
para o ramo Acidentes de Trabalho. Os montantes estimados de novo negócio e de
renovações bem como a probabilidade de anulação dos contratos são igualmente obtidos
neste modelo e servem em simultâneo para o cálculo das responsabilidades. Os impactos que
advêm dos contratos de resseguro existentes são também uma variável tida em conta na
modelização.
O risco específico de seguros a 31 de Dezembro de 2013 era de 102 milhões de euros, após
diversificação (2012: 105 milhões de euros), sendo de 70 milhões de euros para a componente
de reserva (2012: 65 milhões de euros), de 46 milhões de euros para a componente de
prémios (2012: 52 milhões de euros) e de 9 milhões de euros para risco catastrófico (2012: 11
milhões de euros).
Este modelo permite efectuar análises de sensibilidade bem como mensurar a evolução real.
Q4 2013 - AXA Portugal Não Vida - Risco de Seguros (em M€)
STEC P&C
Q4 2012
105
Q4 2013
102
Reservas
Prémios
CAT
50,8%
40,6%
8,6%
56,0%
36,8%
7,2%
Diferença
%
Valor
-2,8%
-3
A monitorização do risco é efectuada trimestralmente.
111 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Riscos financeiros
Risco de mercado
O risco de mercado representa genericamente a eventual perda resultante de uma alteração
adversa do valor de um instrumento financeiro como consequência da variação das taxas de
juro, taxas de câmbio e preços de acções.
O departamento de Risk Management efectua análises de risco, estudos de impacto
quantitativos relacionados com a solvência II, assegura a gestão saudável dos riscos com base
no uso de métricas dentro das quais se destaca o Capital Económico de curto prazo.
Apresentam-se em seguida um conjunto de informação quanto à exposição dos instrumentos
financeiros ao risco de mercado e respectiva comparação com o ano anterior:
Análise de sensibilidades 2013
(euros milhares)
Título Rendimento Fixo
Títulos Rendimento Variável
Impacto no
Resultado
Impacto na Res.
Reav.
Impacto no
Resultado
Impacto na Res.
Reav.
+ 10% no mercado de acções
-997
2.466
0
0
- 10% no mercado de acções
971
-2.440
0
0
-2.491
6.166
0
0
-25% no mercado de acções
1.421
-5.096
0
0
+100bps na taxa de juro
0
0
0
-15.182
-100bps na taxa de juro
0
0
0
17.065
Análise de sensibilidades 2012
(euros milhares)
Títulos Rendimento Variável
Impacto no
Resultado
Impacto na Res.
Reav.
Impacto no
Resultado
Impacto na Res.
Reav.
-2.038
2.038
0
0
2.029
-2.029
0
0
-5.094
5.094
0
0
2.226
-2.226
0
0
0
0
0
-14.568
0
0
0
16.355
Considera-se como justo valor o preço ou valorização recebida das contrapartes, de agentes
de mercado existentes, para os instrumentos cotados num mercado oficial. Para aqueles
instrumentos que carecem da dita valorização, utiliza-se um modelo de valorização interno
baseado em métodos comummente utilizados no mercado e utilizando elementos ou
referências observáveis de mercado, tais como curvas de taxas de juro ou diferenciais de
crédito.
112 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
O mapa seguinte demonstra o tipo e a dimensão das valorizações de mercado utilizadas:
Tipo de Activo 2013 (euros milhares)
Nível 1
Nível 2
Total
Nível 3
Títulos de rendimento Fixo
14.237
257.593
0
271.830
Títulos de rendimento Variável
11.479
5.925
4.638
22.042
Fundos de investimento não consolidados
disponíveis para venda
16.795
12.192
4.275
33.262
Total
42.511
275.710
8.913
327.134
Tipo de Activo 2012 (euros milhares)
Títulos de rendimento Fixo
Títulos de rendimento Variável
Total
Nível 1
Nível 2
Nível 3
Total
122.658
249.785
0
372.443
8.379
415
4.616
13.410
18.406
21.587
7.391
47.384
149.443
271.787
12.007
433.237
Nível 1 – Justo valor determinado directamente com referência a um mercado oficial activo.
Nível 2 – Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços
observáveis em mercados correntes transaccionáveis para o mesmo instrumento financeiro.
Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços
2012
Mais valia
Menos valia
potencial
potencial
29.287
719
361.929
2013
Mais valia
potencial
34.980
Menos valia
potencial
110
Títulos de rendimento variável
17.487
3.862
31
11.247
2.376
50
33.819
8.570
24
38.202
5.991
740
Análise às mais e menos valias potenciais
Títulos de rendimento fixo
Justo Valor
Justo Valor
372.443
113 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
A Companhia apresenta no conjunto do seu portfolio, uma mais valia potencial de 47.247
milhares de euros (2012: 36.145 milhares de euros), já liquida das perdas potenciais
antecipadas registadas como imparidade no exercício e exercícios anteriores.
Exposição ao risco de mercado (euros
milhares)
Títulos de rendimento variável por tipo de
indústria
2013
2012
Instituições Financeiras
1.944
452
Consumo
7.275
4.216
Energia
1.708
2.477
Comunicações
1.954
1.349
Industriais
2.564
556
Utilitárias
0
0
Bens de Consumo
1.190
997
Tecnológicas
1.335
961
Outas
1.662
2.402
Total
19.632
13.410
Na exposição ao risco de mercado, verifica-se que existe uma dispersão de investimento dos
títulos de rendimento variável, em diversos tipos de sectores de actividade, não havendo por
isso risco elevado de concentração.
O resultado obtido para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013 para o risco de
mercado, após diversificação, totalizava 25 milhões de euros (2012: 35 milhões de euros). A
decomposição deste montante por tipo de risco apresenta os seguintes montantes:
• taxa de juro - 7 milhões de euros (2012: 7 milhões de euros)
• spread - 8 milhões de euros (2012: 9 milhões de euros)
• acções e private equity - 11 milhões de euros (2012: 5 milhões de euros)
• investimentos imobiliários - 13 milhões de euros (2012: 13 milhões de euros)
• cambial - 1 milhões de euros (2012: 1 milhões de euros)
• volatilidade - 0 milhões de euros (2012: 0 milhões de euros)
• diversificação - 0 milhões de euros (2012: 0 milhões de euros)
• inflação - 12 milhões de euros (2012: 41 milhões de euros)
114 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Q4 2013 - AXA Portugal Não Vida - Risco de Mercado (em M€)
STEC Mercado
Taxa de juro
Spread
Ações
FX
Volatilidade
Imóveis
Ações Privadas
Inflação
Q4 2012
35
Q4 2013
25
9,2%
11,8%
1,8%
0,8%
0,0%
17,1%
5,3%
53,9%
13,5%
15,4%
13,1%
2,3%
0,0%
25,0%
7,7%
23,1%
Diferença
%
Valor
-27,2%
-10
Risco de taxa de Juro
As operações encontram-se sujeitas ao risco de flutuações nas taxas de juro na medida em
que os activos geradores de juros e passivos geradores de juros apresentam maturidades
desfasadas no tempo ou de diferentes montantes.
As metodologias do modelo de cálculo do Capital Económico de curto prazo, os pressupostos /
metodologia EIOPA e resultados das análises QIS, o cálculo do P&C value que fornece
informação relativa às “duration” (determinadas por métodos estocásticos e determinísticos
para os activos e passivos) são, entre outros, as formas encontradas para mensurar este risco.
Ver adicionalmente análise de sensibilidade preparada no ponto do risco de mercado.
Risco de crédito /risco de spread
O risco de crédito resulta da possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes do
incumprimento do cliente ou contraparte relativamente às obrigações contratuais. O risco de
crédito está essencialmente presente na carteira de investimentos.
115 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
AAA
0
2013
Outros títulos de
rendimento fixo
27.049
AA +
1
1.598
1.599
4.792
5.699
20.491
AA
0
16.662
16.662
0
13.940
13.940
AA -
0
25.968
25.968
0
30.496
30.496
A+
0
16.253
16.253
0
17.922
17.922
A
0
13.362
13.362
0
20.650
20.650
A-
0
24.037
24.037
0
37.817
37.817
BBB +
49.478
13.043
62.521
50.109
24.233
74.342
BBB
29.280
11.966
41.246
3.513
5.563
9.076
BBB -
98.611
2.135
100.746
82.707
5.088
87.795
BB +
0
0
0
0
680
680
B
0
0
0
0
0
0
B-
0
0
0
28.947
0
28.947
31.293
0
31.293
0
0
0
0
1.258
1.258
0
0
0
208.663
153.331
361.994
179.286
193.157
372.443
Exposição ao risco de
crédito (euros milhares)
BB -
Obrigações do
Estado
Outras
Total
27.049
Obrigações do
Estado
9.218
2012
Outros títulos de
rendimento fixo
31.069
Total
Total
40.287
A Companhia apresenta um nível de investimentos em títulos de rendimento fixo de rating igual
ou superior a duplo A de cerca de 19,7% (25,6% em 2012) e 34,5% com rating superior a A
(46,1% em 2012). Esta redução deve-se ao facto de muitos dos títulos de divida publica terem
sofrido um downgrade em 2013. A informação sobre o rating foi retirada da Bloomberg.
No que respeita ao risco de crédito o montante obtido para o período em referência foi de 23
milhões de euros (2012: 16 milhões de euros).
Estes riscos são quantificados trimestralmente. O modelo de apuramento de cada um deles é
standardizado ao nível do Grupo.
Risco de concentração/diversificação
Este risco é identificado e quantificado no âmbito de uma política que define o máximo de
exposição por emitente baseado no seu nível de rating.
Risco de volatilidade
O risco de volatilidade, associado às acções, é obtido a partir de mudanças na volatilidade
implícita dos produtos derivados.
Risco de liquidez
O Risco de liquidez advém da incapacidade potencial de financiar o passivo satisfazendo as
responsabilidades exigidas nas datas devidas e da existência de potenciais dificuldades de
liquidação de posições em carteira sem incorrer em perdas exageradas e inaceitáveis.
A gestão da liquidez tem como objectivo manter um nível satisfatório de disponibilidades para
fazer face às necessidades financeiras no curto, médio e longo prazo.
116 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
O Grupo possui um modelo de gestão do risco de liquidez que permite a monitorização e
adopção de medidas para evitar a sua ruptura, quer em termos de curto prazo para fazer face
às suas operações diárias, quer em termos de longo prazo, para corresponder às
necessidades da Margem de Solvência e Cobertura das suas Provisões Técnicas. Esse
modelo é constituído por uma tabela de identificação dos riscos de curto prazo que podem
impactar a liquidez, bem como de um constante simulador de cenários, de curto e longo prazo,
onde são identificados as necessidades e respectivas fontes de financiamento.
Exposição ao risco de
liquidez (euros
milhares)
2013
Títulos de
rendimento fixo
2012
Empréstimos
Total
Títulos de rendimento
fixo
Empréstimos
Total
Inferior a 1 ano
21.760
0
21.760
33.829
0
33.829
Entre 1 e 2 anos
20.930
0
20.930
22.537
0
22.537
Entre 2 e 5 anos
87.255
49
87.304
90.786
38
90.824
Entre 5 e 10 anos
99.180
0
99.180
92.673
0
92.673
Mais de 10 anos
119.582
0
119.582
119.064
0
119.064
Total
348.707
49
348.756
358.889
38
358.927
A Companhia segue uma política de maturidade dos seus produtos de acordo com rigorosos
critérios de ALM, no sentido de adequar o vencimento dos seus instrumentos financeiros às
datas de vencimentos dos seus compromissos registados no passivo.
Risco operacional
Durante o ano de 2013, face à legislação nacional e internacional relativamente a Solvency II, a
entidade continuou a fortalecer o enquadramento do risco operacional na estrutura,
nomeadamente através do reforço do posicionamento do Comité de Risco Operacional e
Controlo Interno no modelo de governo existente, bem como a calibração do framework
definido para a gestão do risco operacional.
No que concerne aos requisitos inerentes ao Framework do risco operacional:
a) Identificação dos principais riscos operacionais a que a entidade está exposta e calculo
anual do capital económico afecto;
b) Implementação de processo de recolhas de perdas operacionais;
c) Estabelecimento de uma política de risk appetite / risk tolerance;
d) Implementação de acções de mitigação para os principais riscos e perdas
operacionais;
e) Implementação do modelo de Governance.
Dado que os enumerados nas alíneas a), b), d), e) estão implementados, sendo alvo de
monitorização continua em sede do Comité referenciado, no ano 2013 o maior enfoque foi
dado aos requisitos descritos na alínea c),, designadamente:
• Foram validados os limites do risk appetite para a entidade;
• No âmbito de risk tolerance, foram encetados esforços pela gestão local para identificar
e implementar Key Risk Indicators, para alinhar a entidade com os requesitos
regulatórios,
Em complemento a toda a informação descrita, relevamos a importância de estarem
implementados e disseminados pela entidade políticas/procedimentos em matéria de
Continuidade de Negócio, Segurança IT, Procurement, Branqueamento de Capitais, Controlo
Interno, Combate à Fraude e Código de Ética.
117 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Nota 37 - Cobertura da margem de solvência
De acordo com a legislação vigente, as seguradoras devem dispor, em cada exercício
económico, de um património não comprometido (margem de solvência) e de um fundo de
garantia (um terço da margem de solvência) que representam certas percentagens e
montantes mínimos legalmente estabelecidos pela Norma 6/2007-R, alterada pela Norma
Regulamentar 12/2008-R, emitida pelo Instituto de Seguros de Portugal.
Assim, a Companhia apresenta a seguinte evolução da sua margem de solvência:
2013
2012/2011
2012
0,0%
Capital
36.670.805
36.670.805
Reservas
51.764.299
41.139.273
25,80%
-603.811
32.525.322
-101,90%
-28.787.055
-33.129.133
-13,10%
Resultado do exercício, líquido de dividendos
-1.009.223
-897.847
Margem de Solvência disponível
58.035.015
76.308.420
-23,90%
Margem de solvência exigida Não Vida
57.374.710
57.469.962
-0,2%
Excesso / (insuficiência) da margem de solvênvia
660.305
18.838.459
-96,5%
Cobertura
101,20%
132,80%
-31,6%
Outros Elementos
A descida de 31,6% da margem de solvência em 2013 deve-se -fundamentalmente ao
resultado negativo do exercício.
Nota 38 – Compromissos
•
Locações
Durante o ano de 2013, a AXA registou na contabilidade rendas relativas a contratos de
aluguer operacional de viaturas (renting) celebrados com:
•
•
Lease Plan Portugal – Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamento Unipessoal
Arval Service Lease – Aluguer e Gestão Automóvel SA
A duração dos contratos varia por prazos superiores a três meses até aos 48 meses.
2013
2012
Obrigações Obrigações Obrigações Obrigações
Futuras até 1 Futuras de 1 Futuras até 1 Futuras de 1
ano
a 5 anos
ano
a 5 anos
Alugueres Operacionais Viaturas
Total
314.078
295.947
324.184
902.830
314.078
295.947
324.184
902.830
118 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
•
Subscrição de unidades de participação
A Companhia acordou com a Casa Mãe, subscrever Unidades de Participação a serem
emitidas no futuro, de 8 Private Equities do Grupo Axa, no valor de 1.2 milhões de euros, até
2025.
Nota 39 - Elementos extrapatrimoniais
A empresa celebrou um contrato de derivados, no valor nocional de 51 milhões de euros para
cobrir o risco de taxa de inflação e outro contrato de derivados no valor nocional de 13 milhões
de euros para cobrir o risco de volatilidade das cotações de mercado, conforme pode ser
observado na nota 20 e 30.
Nota 40 - Afectação dos investimentos e outros activos
De acordo com as disposições legais vigentes, a Companhia é obrigada a afectar os seus
investimentos e outros activos pelo total das provisões técnicas, de acordo com os limites
estabelecidos pelo ISP.
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a afectação dos investimentos e de outros activos é
analisada como segue:
Natureza dos investimentos e outros activos
Caixa e seus equivalentes e depósitos a ordem
Investimentos em filiais, associadas e emp. Conjuntos
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo
valor através de ganhos e perdas
Seguros dos
ramos Não
Vida
Não afectos
Total 2013
14.351.935
0
14.351.935
0
1.048.845
1.048.845
64.379
0
64.379
2.230.842
3.812.924
6.043.766
413.783.583
1.587.993
415.371.576
7.554.396
0
7.554.396
37.206.069
0
37.206.069
0
3.911.570
3.991.570
44.813.167
134.287.887
179.101.054
Total de Activos
520.004.372
144.729.218
664.733.591
Total de Provisões técnicas
514.532.226
0
514.532.226
Outros activos
119 / 233
ANEXOS NÃO VIDA
Afectação dos investimentos e outros activos, em 31 de Dezembro de 2012:
Natureza dos investimentos e outros activos
Caixa e seus equivalentes e depósitos a ordem
Investimentos em filiais, associadas e emp. Conjuntos
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo
Seguros dos
ramos Não
Vida
Não afectos
Total 2012
8.766.384
0
0
895.442
8.766.384
895.442
654.837
0
654.837
0
883.230
883.230
422.597.267
12.083.984
434.681.251
6.871.368
0
6.871.368
38.094.593
0
38.094.593
0
4.738.843
4.738.843
49.811.226
139.616.960
189.428.186
Total de Activos
526.795.675
158.218.459
685.014.134
521.236.879
0
521.236.879
Nota 41 - Acontecimentos após a data do balanço não descritos em pontos
anteriores
Tendo em conta o disposto na IAS 10, até à data de autorização para emissão destas
demonstrações financeiras, não foram identificados eventos subsequentes que impliquem
ajustamentos ou divulgações adicionais nas mesmas.
120 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros – Não Vida
Anexo 1 (1)
Identificação dos Títulos
Designação
Código
Quantidade
Montante do valor
nominal
% do valor
nominal
Preço médio
de aquisição
Valores em euros
Anexo 1
Valor total de
Valor de balanço
aquisição
Unitário
Total
1 - TÍTULOS DE FILIAIS, ASSOCIADAS, EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E
OUTRAS EMPRESAS PARTICIPADAS E PARTICIPANTESS
921910038001
1.1 - Nacionais
1.1.1 - Partes de capital em filiais
AXA IT MED
1
50.000,00
50.000 50.000,00
50.000
50.000
50.000
Sub-total
1
Sub-total
2.000
1.152.247
998.845
0
0
0
1.1.2 - Partes de capital em associadas
922910033701
GAIVINA EMP TURIS IMOB
2.000
576,12
1.152.247
499,42
998.845
1.1.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos
1.1.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes
Sub-total
1.1.5
1.1.6
1.1.7
1.1.8
-
Obrigações
Obrigações
Obrigações
Obrigações
de
de
de
de
capital em filiais
capital em associadas
capital em empreendimentos conjuntos
outras empresas participadas e participantes
Sub-total
1.1.9 - Outros títulos de capital em filiais
1.1.10 - Outros títulos de capital em associadas
1.1.11 - Outros títulos de capital em empreendimentos conjuntos
1.1.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes
1.2 - Estrangeiras
Sub-total
921910036701
AXA TECHNOLOGY SERV.REG.MED.AEIE
1
Sub-total
1.2.5
1.2.6
1.2.7
1.2.8
-
Obrigações
Obrigações
Obrigações
Obrigações
de
de
de
de
1.000
1.000,00
1.000
1.000
1.000
2.002
1.203.247
1.049.845
capital em filiais
...
Sub-total
Sub-total
Sub-total
Total
2 - OUTROS TÍTULOS
2.1 - Nacionais
2.1.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação
2.1.1.1 - Acções
921910036801
921910006001
921910003001
921910046001
921910012401
921910033301
921910033501
921910033601
1.000,00
1
PERISINISTROS SOC AVAL PERIT SINISTROS E SEGUROS
ARGOGEST
AUDATEX PORTUGAL,SA
FINIPAR -SOCIEDADE DE MEDIACAO DE SEGUROS, LDA
FUNFRAP
MOSTEIRO GRIJO
REAL COMP VELHA
SOC PORT EMPREEND
19.600
9.750
300
1
40.000
250.000
88.722
2.248
Sub-total
1,00
3,84
249,40
995,00
7,46
4,47
2,55
7,62
410.621
19.600
37.410
74.820
995
298.281
1.117.500
226.217
17.133
1,00
0,00
228,83
995,00
5,27
3,91
0,00
0,00
1.791.956
19.600
49
68.649
995
210.800
976.782
0,01
0,01
1.276.875
2.1.1.2 - Títulos de participação
Sub-total
2.1.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento
739910033901
792910048501
FIUL
TOM MEDIACAO DE SEGUROS LDA
728
1
sub-total
1,37
729
999
8.550
275,00
8.550,00
200.200
8.550
9.549
208.750
10.177.920
9.758.052
15.030.110
16.262.544
38.000.000
19.935.972
31.292.653
38.000.000
21.737.476
32.778.278
2.1.1.4 - Outros
Sub-total
Sub-total
2.1.2 - Títulos de dívida
2.1.2.1 - De dívida pública
PTOTE5OE0007
PTOTEYOE0007
PGB 4.1% - 15/04/2037
PGB 3.85% - 15/04/2021
20.000.000
18.000.000
Sub-total
50,89%
54,21%
2.1.2.2 - De outros emissores públicos
Sub-total
2.1.2.3 - De outros emissores
Sub-total
Total
411.350
121 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
Anexo 1 (2)
Código
FR0000120073
SE0000695876
IT0001334587
FR0000130403
FR0000120164
FR0000130650
CH0126673539
FR0000121667
NL0000400653
NL0000008977
FR0004035913
FR0000125346
DE0006483001
FR0000121261
GB00B24CGK77
FR0000120578
CH0002497458
CH0000587979
FR0000121220
FR0000131708
NL0000009355
NL0006294290
921810003501
921910011701
921910010701
921910029001
921810001301
922910013101
922910033801
CH0012032048
CH0012255151
CH0024899483
CH0030170408
DE0005557508
DE0005878003
DE0007664039
FR0000120321
FR0000120503
GB0002418548
GB00B08SNH34
GB00B63H8491
GB00B669WX96
IT0001479374
Designação
2.2 - Estrangeiros
2.2.1.1 - Acções
Quantidade
AIR LIQUIDE SA XPAR EUR
ALFA LAVAL AB XSTO SEK
BANCA MONTE DEI PASCHI SIENA MTAA EUR
CHRISTIAN DIOR XPAR EUR
CGG XPAR EUR
DASSAULT SYSTEMES SA XPAR EUR
DKSH HOLDING LTD XSWX CHF
ESSILOR INTERNATIONAL XPAR EUR
GEMALTO XPAR EUR
HEINEKEN HOLDING NV XAMS EUR
ILIAD SA XPAR EUR
INGENICO XPAR EUR
LINDE AG XETR EUR
MICHELIN (CGDE) XPAR EUR
RECKITT BENCKISER GROUP PLC XLON GBP
SANOFI XPAR EUR
SGS SA-REG XVTX CHF
SIKA AG-BR XVTX CHF
SODEXO XPAR EUR
TECHNIP SA XPAR EUR
UNILEVER NV-CVA XAMS EUR
ZIGGO NV XAMS EUR
BANCO TOTTA STANDARD (AN)
COMP CELULOSE U PORT(ANG)
COMP SEG ANGOLA (ANG)
COMP SEG GARANTIA AFRICA
HIDRO ELECT REVUE(MOÃAMB)
MUNDIAL CONFIANÃA COMPSEG
SOLUR (SOC TUR ULT)(ANG)
ROCHE HOLDING AG-GENUSSCHEIN XVTX CHF
SWATCH GROUP AG/THE-BR XVTX CHF
UBS AG-REG XVTX CHF
GEBERIT AG-REG XSWX CHF
DEUTSCHE TELEKOM AG-REG XETR EUR
DMG MORI SEIKI AG XETR EUR
VOLKSWAGEN AG-PREF XETR EUR
L'OREAL XPAR EUR
BOUYGUES SA XPAR EUR
ELEMENTIS PLC XLON GBP
NATIONAL GRID PLC XLON GBP
ROLLS-ROYCE HOLDINGS PLC XLON GBP
ROLLS-ROYCE HOLDINGS -C SHR GBP
LUXOTTICA GROUP SPA MTAA EUR
Montante do valor
nominal
% do valor
nominal
79,47
15,16
0,30
83,50
23,15
37,32
49,57
18,28
60,21
37,98
69,69
45,69
132,91
46,40
34,90
50,01
931,06
1.653,18
36,06
46,90
22,18
26,05
2,49
4,99
0,37
3,44
4,99
12,47
4,99
185,30
434,14
12,79
178,25
11,86
17,80
176,07
109,86
29,16
2,78
8,40
11,86
0,00
40,26
2.786
20.373
1.070.746
3.373
13.408
5.186
6.853
3.830
4.000
8.946
4.000
8.519
3.198
5.998
9.960
4.923
300
184
6.211
4.000
14.862
13.614
42
227
54.508
18.989
205
1.000
5.333
2.804
1.200
32.000
2.200
39.825
21.250
2.400
4.100
10.000
128.803
46.290
29.741
3.539.179
10.335
Sub-total
5.165.701
Sub-total
48.804
Preço médio
de aquisição
Valores em euros
Anexo 1
Valor total de
Valor de balanço
Total
Unitário
aquisição
221.396
308.827
317.729
281.637
310.436
193.544
339.693
70.026
240.824
339.758
278.765
389.245
425.059
278.317
347.563
246.197
279.319
304.185
223.990
187.581
329.633
354.701
105
1.132
20.009
65.254
1.023
12.470
26.601
519.572
520.964
409.403
392.147
472.423
378.349
422.580
450.445
291.632
357.708
388.971
352.663
0
416.084
102,80
18,63
0,18
137,05
12,58
90,22
56,47
77,28
80,01
45,96
148,90
58,28
152,25
77,25
57,55
77,12
1.671,96
2.587,50
73,62
69,86
29,28
33,10
2,49
4,99
0,37
3,44
4,99
12,47
4,99
203,26
480,62
13,80
220,73
12,46
23,20
204,40
127,70
27,42
3,23
9,47
15,30
0,00
38,92
11.767.957
286.401
379.605
187.381
462.270
168.673
467.881
386.965
295.982
320.040
411.113
595.600
496.487
486.896
463.346
573.179
379.662
501.589
476.101
457.254
279.440
435.085
450.623
105
1.132
20.004
65.246
1.023
12.469
26.596
569.950
576.742
441.549
485.596
496.220
493.000
490.560
523.570
274.200
416.288
438.420
455.052
4
402.238
15.151.533
QS0002103R56
48.804
AXA INFRASTRUCTURE SAS
42,86
2.091.811
44,10
2.091.811
2.152.256
2.152.256
LU0232465897
733930005901
734930009101
734930008801
734930009201
734930009001
FR0010394387
FR0000978371
734930002301
734930002701
FR0010173211
FR0010481044
FR0010455816
FR0010950089
922910038101
GG00B1GHHH78
AB-EMERGING MRKT VALUE-S1EUR
ALTERNATIVE PROPERTY INCOME VENTURE FUND LP
AXA CAPITAL EUROPE
AXA CAPITAL FUND L.P
AXA CO-INVESTMENT FUND III
AXA EARLY SECONDARY FUND IV JERSEY
AXA EXPANSION II FUND PRIORITAIRES
AXA IM EURO LIQUIDITY
AXA PRIMARY FUND EUROPE III SCOTISH L.P. S.
AXA SECONDARY FD IV
COLOMBUS AMERICAN RETURN EQUITIES
COLOMBUS NORTH AMERICA EQUITIES
COLOMBUS US MARKET EQUITIES
COLOMBUS US SHORT DURATION HIGH YIELD
EUROPEAN LOGISTIC INCOME VENTURE SCA (E
VOLTA FINANCE LTD
33,17
0,78
0,53
0,45
0,65
0,43
28,49
44.994,25
0,22
0,26
141,50
4.746,43
9.987,14
99,91
27,39
10,00
57.272
2.000.000
2.500.000
2.500.000
1.700.000
2.000.000
10.000
2
3.000.000
1.500.000
19.600
1.142
360
109.224
96.678
500.000
Sub-total
15.994.278
1.900.000
32,76
0,78
1.555.166
0,61
1.336.514
0,40
1.124.604
1.104.823
0,91
863.172
0,58
284.917
54,65
78.560 45.009,11
672.188
0,50
392.938
0,50
2.773.437
173,21
5.420.419 5.329,89
3.595.371 11.573,19
99,35
10.912.737
2.647.711
16,84
5.000.000
6,07
1.876.240
1.555.166
1.515.525
996.658
1.551.372
1.162.376
546.538
78.586
1.502.829
746.027
3.394.916
6.086.734
4.166.348
10.851.404
1.627.985
3.035.000
39.662.558
40.693.704
2.2.1.4 - Outros
Sub-total
Sub-total
IT0004594930
IT0003493258
IT0004356843
IT0003535157
IT0003256820
IT0001444378
IE00B2QTFG59
IE00B60Z6194
ES00000122D7
ES00000121A5
ES0000012932
ES00000121O6
ES00000121L2
ES00000122E5
ES00000121G2
ES00000122T3
ES00000123B9
ES00000123C7
ES0000011868
ES00000124C5
IT0004286966
IT0004644735
IT0004695075
IT0004848831
BTPS 4% - 01/09/2020
BTPS 4.25% - 01/02/2019
BTPS 4.75% - 01/08/2023
BTPS 5% - 01/08/2034
BTPS 5.75% - 01/02/2033
BTPS 6% - 01/05/2031
IRISH 4.4% - 18/06/2019
IRISH 5% - 18/10/2020
SPGB 4% - 30/04/2020
SPGB 4.1% - 30/07/2018
SPGB 4.2% - 31/01/2037
SPGB 4.3% - 31/10/2019
SPGB 4.6% - 30/07/2019
SPGB 4.65% - 30/07/2025
SPGB 4.8% - 31/01/2024
SPGB 4.85% - 31/10/2020
SPGB 5.5% - 30/04/2021
SPGB 5.9% - 30/07/2026
SPGB 6% - 31/01/2029
SPGB 5.15% - 31/10/2028
BTPS 5% - 01/08/2039
BTPS 4.5% - 01/03/2026
BTPS 4.75% - 01/09/2021
BTPS 5.5% - 01/11/2022
3.810.000
4.000.000
12.000.000
8.825.000
7.800.000
14.000.000
1.389.286
2.000.000
3.000.000
10.000.000
9.700.000
5.700.000
6.000.000
16.000.000
7.870.000
550.000
10.000.000
3.500.000
11.500.000
7.000.000
6.500.000
3.000.000
4.000.000
3.800.000
Sub-total
95,50%
97,24%
99,75%
97,32%
111,57%
103,23%
98,46%
99,64%
93,23%
94,98%
83,95%
94,52%
98,21%
89,62%
93,24%
95,24%
100,89%
101,20%
100,24%
101,02%
102,13%
100,93%
101,88%
105,30%
161.944.286
3.638.703,17
3.889.583,70
11.970.000,00
8.588.255,00
8.702.200,00
14.451.920,00
1.367.907,16
1.992.721,48
2.796.960,00
9.497.550,00
8.142.935,93
5.387.846,00
5.892.502,31
14.338.500,00
7.337.982,02
523.830,18
10.089.260,56
3.541.895,00
11.527.450,00
7.071.050,00
6.638.450,00
3.028.020,00
4.075.320,00
4.001.400,00
4.049.154
4.353.817
13.049.635
9.340.399
9.057.360
16.412.827
1.551.315
2.258.874
3.194.398
10.817.486
9.139.174
6.106.617
6.604.849
16.729.907
8.606.815
599.916
11.533.178
4.069.426
13.785.097
7.424.598
6.844.189
3.142.174
4.394.308
4.304.701
158.492.243
177.370.215
486.815
10.000.000
999.945
562.136
10.949.556
910.551
11.486.760
12.422.243
FR0000488017
XS0113788466
XS0171597395
CNA 5.25% - 30/01/2017
LBBW 5% VAR - 14/07/2015
REGMAR 4.6478% - 27/06/2023
475.000
10.000.000
1.000.000
Sub-total
11.475.000
102,49%
100,00%
99,99%
122 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
Anexo 1 (3)
Código
BE0934260531
DE000A0JRFB0
ES0413211428
ES0413900103
FR0000472334
FR0000487258
FR0010028001
FR0010128819
FR0010261388
FR0010369587
FR0010612713
FR0010678185
XS0100446268
XS0164831843
XS0185887576
XS0196302425
XS0203714802
XS0206152810
XS0207157743
XS0218469962
XS0222473877
XS0222474339
XS0226062981
XS0237323943
XS0254720633
XS0262913998
XS0270800815
XS0271757832
XS0275636438
XS0275880267
XS0282588952
XS0288320798
XS0296962763
XS0300112108
XS0301010145
XS0301945860
XS0302816672
XS0302948319
XS0303256050
XS0322977223
XS0343877451
XS0356044643
XS0358158052
XS0362224841
XS0363922823
XS0365094811
XS0369258412
XS0400006234
XS0413806596
XS0414340074
XS0414582246
XS0436905821
XS0445843526
XS0451457435
XS0465601754
XS0469028582
XS0478074924
XS0479945353
XS0485326085
XS0486454530
XS0490013801
XS0494868630
XS0496546853
XS0627692204
XS0759269441
XS0746276335
XS0761713865
XS0818128539
Designação
Quantidade
SZEFP 4.75% - 10/04/2015
BASGR 4.5% - 29/06/2016
BBVASM 4.75% - 10/02/2016
SANTAN 3.125% - 28/09/2015
GSZFP 5.125% - 19/02/2018
EDF 5.5% - 25/10/2016
LOCIN 5% - 06/01/2014
SAGESS 4% - 09/02/2015
VIEFP 4% - 12/02/2016
EDF 4.125% - 27/09/2016
BNFP 5.5% - 06/05/2015
GSZFP 6.875% - 24/01/2019
SOLAR 7.9375% - 04/08/2014
DBHNGR 4.75% - 14/03/2018
SNSSNS 4.625% - 18/02/2014
RWE 4.625% - 23/07/2014
TRNIM 4.25% - 28/10/2014
OBND 3.875% - 01/12/2014
AEGON 4.125% - 08/12/2014
ASSGEN 3.875% - 06/05/2015
GPPS 3.375% - 18/01/2016
GPPS 3.75% - 18/01/2021
C 3.5% - 05/08/2015
PG 4.125% - 07/12/2020
RBOSGR 4.375% - 19/05/2016
WFC 4.375% - 01/08/2016
MS 4.375% - 12/10/2016
ENBW 4.25% - 19/10/2016
DBHNGR 4% - 16/01/2017
ALVGR 4% - 23/11/2016
NYLIFE 4.375% - 19/01/2017
BHP 4.375% - 26/02/2014
PREGRE 4.81% - 15/05/2022
PG 4.5% - 12/05/2014
PFE 4.55% - 15/05/2017
RDSALN 4.625% - 22/05/2017
CARGIL 4.875% - 29/05/2017
VLVY 5% - 31/05/2017
TOTAL 4.7% - 06/06/2017
EOANGR 5.5% - 02/10/2017
ACAFP 5.971% - 01/02/2018
T 6.125% - 02/04/2015
AALLN 5.875% - 17/04/2015
IBESM 5.625% - 09/05/2018
TD 5.375% - 14/05/2015
ORAFP 5.625% - 22/05/2018
CAFP 5.375% - 12/06/2015
IBESM 7.5% - 25/11/2015
SIEGR 5.125% - 20/02/2017
TSCOLN 5.125% - 24/02/2015
SANDVK 6.875% - 25/02/2014
GASSM 5.25% - 09/07/2014
BACR 4.875% - 13/08/2019
ENIIM 4.125% - 16/09/2019
CBAAU 4.25% - 10/11/2016
NAB 3.5% - 23/01/2015
RABOBK 4.125% - 14/01/2020
BACR 4% - 20/01/2017
NAB 4.625% - 10/02/2020
ISPIM 4.375% - 12/02/2020
CBAAU 4.375% - 25/02/2020
IBESM 4.125% - 23/03/2020
TLSAU 4.25% - 23/03/2020
DANBNK 3.875% - 18/05/2016
ICO 3.875% - 20/05/2016
TELEFO 4.797% - 21/02/2018
ULFP 3% - 22/03/2019
ISPIM FLOAT - 21/08/2022 PUT
Montante do valor
nominal
1.000.000
3.000.000
2.000.000
1.500.000
1.900.000
750.000
5.000.000
3.000.000
1.000.000
500.000
350.000
1.000.000
1.200.000
2.500.000
1.334.000
2.500.000
1.160.000
1.000.000
1.000.000
3.650.000
6.000.000
2.600.000
2.500.000
1.300.000
1.200.000
2.000.000
5.000.000
1.143.000
700.000
4.650.000
5.750.000
1.500.000
5.000.000
5.000.000
7.500.000
5.000.000
1.750.000
1.134.000
2.500.000
1.500.000
900.000
1.250.000
1.160.000
200.000
1.000.000
900.000
750.000
1.500.000
1.500.000
240.000
457.000
650.000
500.000
1.500.000
754.000
1.512.000
1.000.000
1.625.000
1.000.000
1.000.000
597.000
450.000
330.000
1.000.000
2.000.000
1.000.000
1.000.000
2.000.000
Sub-total
Total
21.208.783
% do valor
nominal
99,33%
99,40%
101,70%
93,91%
101,48%
102,21%
99,85%
99,26%
89,23%
99,66%
99,92%
104,39%
100,00%
97,65%
98,60%
100,64%
99,97%
99,93%
99,63%
93,64%
97,15%
93,74%
95,91%
93,34%
100,60%
92,88%
99,95%
99,52%
99,24%
94,42%
99,89%
96,42%
100,00%
97,67%
98,05%
99,88%
99,07%
99,42%
100,17%
101,18%
100,00%
99,90%
99,30%
99,44%
99,46%
111,95%
99,62%
112,14%
101,72%
99,74%
99,94%
101,60%
99,38%
102,29%
99,79%
99,81%
100,35%
98,31%
99,42%
99,77%
100,08%
99,49%
99,18%
99,49%
99,70%
106,40%
99,82%
100,00%
126.846.000
300.265.286
Preço médio
de aquisição
Valores em euros
Anexo 1
Valor de balanço
Valor total de
aquisição
Unitário
Total
993.325
2.982.000
2.034.000
1.408.650
1.928.120
766.575
4.992.500
2.977.890
892.300
498.304
349.706
1.043.857
1.200.000
2.441.250
1.315.324
2.516.079
1.159.629
999.316
996.314
3.417.860
5.828.857
2.437.240
2.397.750
1.213.400
1.207.171
1.857.533
4.997.600
1.137.468
694.708
4.390.465
5.743.913
1.446.300
5.000.000
4.883.500
7.353.500
4.993.867
1.733.778
1.127.457
2.504.143
1.517.662
899.990
1.248.763
1.151.845
198.880
994.600
1.007.550
747.143
1.682.160
1.525.856
239.374
456.741
660.420
496.909
1.534.371
752.432
1.509.095
1.003.488
1.597.460
994.220
997.727
597.501
447.706
327.297
994.890
1.993.900
1.064.000
998.167
2.000.000
1.081.536
3.344.725
2.229.169
1.560.897
2.267.022
852.687
5.247.140
3.220.939
1.099.798
548.803
385.516
1.308.899
1.257.763
2.943.150
1.391.964
2.606.227
1.200.266
1.036.065
1.033.879
3.886.277
6.530.258
3.021.198
2.636.629
1.495.679
1.334.063
2.206.058
5.448.395
1.254.637
790.907
5.073.031
6.548.230
1.563.492
5.978.313
5.214.230
8.571.234
5.740.884
2.017.451
1.296.315
2.867.009
1.744.262
1.078.988
1.390.702
1.279.558
237.868
1.098.667
1.076.532
822.455
1.695.641
1.754.639
262.519
487.702
680.369
587.314
1.665.689
826.307
1.607.217
1.144.648
1.820.176
1.135.745
1.017.036
695.492
506.296
380.768
1.090.419
2.134.654
1.148.086
1.069.492
2.316.138
125.501.795
349.003.123
140.846.114
388.636.064
0
0
232
3.697
60.450
0
0
-478.210
-482.252
2.3 - Derivados de negociação
779011524501
779011664601
779011664602
779011664603
779011664603
779021402601
779021402602
CAP/FLOOR
CAP/FLOOR
CAP/FLOOR
CAP/FLOOR
CAP/FLOOR
Securities forward
Securities forward
6.500.000
6.500.000
Sub-total
Sub-total
Total
3 - TOTAL GERAL
0,00%
0,00%
-7,36%
-7,42%
21.620.133
13.000.000
351.265.286
0
370.740.600
-896.083
420.518.259
21.622.135
351.265.286
371.943.847
421.568.104
123 / 233
SOCIEDADE NÃO VIDA
Desenvolvimento da provisão para sinistros relativa a sinistros ocorridos em
exercícios anteriores e dos seus reajustamentos (correcções)- Anexo 2
Valor em Euros
Desenvolvimento da provisão para sinistros
Provisão para
Montantes pagos no
relativa a sinistros ocorridos em exercícios
sinistros em 31/12/n-1
exercício
anteriores e dos seus reajustamentos
(correcções)
Vida
Não Vida
415.176.742,24
119.075.299,37
Acidentes e Doença
211.525.078,85
44.158.225,63
203.881.120,27
39.419.333,95
Acidentes pessoais e pessoas transportadas
4.065.958,59
2.273.964,74
Doença
3.577.999,99
2.464.926,94
29.700.010,32
19.365.598,59
Automóvel
137.926.329,89
51.249.259,74
126.288.267,76
34.078.408,22
Outras coberturas
11.638.062,13
17.170.851,52
Marítimo e Transportes
753.970,45
26.650,48
Aéreo
0,00
0,00
Mercadorias transportadas
2.137.025,07
757.781,49
Responsabilidade Civil Geral
31.003.991,59
3.449.493,88
Crédito e Caução
423.649,04
47.217,60
Protecção jurídica
0,00
Assistência
0,00
Diversos
1.706.687,03
21.071,96
Total
415.176.742,24
119.075.299,37
Provisão para
sinistros em 31/12/n
Reajustamentos
0,00
16.855.612,76
13.320.451,80
13.139.003,77
287.581,57
-106.133,54
3.330.198,77
-615.775,72
-13.672.314,26
13.056.538,54
55.257,03
0,00
-181.666,12
770.932,63
-24.204,60
0,00
0,00
200.418,97
16.855.612,76
312.957.055,63
180.687.305,02
177.600.790,09
2.079.575,42
1.006.939,51
13.664.610,50
86.061.294,43
78.537.545,28
7.523.749,15
782.577,00
0,00
1.197.577,46
28.325.430,34
352.226,84
1.886.034,04
312.957.055,63
Discriminação dos custos com sinistros - Anexo 3
Valor em Euros
Montantes pagos prestações
Discriminação dos custos com sinistros
Seguro Directo
Acidentes e Doença
Acidentes pessoais e pessoas transportadas
Doença
Automóvel
Outras coberturas
Aéreo
Crédito e Caução
Assistência
Diversos
Resseguro Aceite
Total
233.091.584,50
78.629.860,35
56.295.512,63
3.628.198,04
18.706.149,68
41.541.590,80
107.661.779,43
71.590.147,60
36.071.631,83
116.636,50
0,00
1.082.576,88
3.862.563,88
176.190,27
Montantes pagos Custos de gestão
imputados
11.245.942,02
3.812.826,96
3.521.018,60
291.808,36
0,00
1.201.901,15
5.863.933,88
3.899.247,20
1.964.686,68
2.025,42
20.386,39
2.498.655,95
235.590.240,45
Provisão para
sinistros (variação)
-1.322.780,58
1.748.990,86
1.274.339,10
357.706,08
116.945,68
3.714.339,34
-7.686.417,22
-7.014.446,44
-671.970,78
105.215,29
54.070,89
305.070,64
4.077,74
-260.604,42
821.648,62
2.736,53
2.035,34
231.310,42
1.456.820,19
134.039,61
11.245.942,02
243.014.745,94
84.191.678,17
61.090.870,33
4.277.712,48
18.823.095,36
46.457.831,29
105.839.296,09
68.474.948,36
37.364.347,73
223.877,21
0,00
876.043,35
4.989.283,14
183.004,54
0,00
0,00
253.732,15
3.955.476,14
246.970.222,08
Discriminação de alguns valores por ramos - Anexo 4
Valor em Euros
Discriminação de alguns valores por
ramos
Seguro Directo
Acidentes e Doença
Acidentes pessoais e pessoas transport
Doença
Automóvel
Outras coberturas
Aéreo
Crédito e Caução
Assistência
Diversos
Resseguro Aceite
Total
Prémios brutos
emitidos
Prémios brutos
adquiridos
brutos
Custos e gastos de
exploração brutos
Saldo de Resseguro
97.145.826,34
22.633.518,00
16.020.587,68
2.286.399,14
4.326.531,18
16.732.233,02
52.333.651,21
36.387.262,78
15.946.388,43
93.858,21
0,00
639.901,75
4.471.429,75
95.083,37
11.251.481,34
539.372,39
-233.963,49
184.443,27
588.892,61
-4.201.469,78
13.134.768,48
9.132.522,98
4.002.245,50
-7.786,94
2.154.091,04
11.856.176,35
529.089,88
243.014.745,94
84.191.678,17
61.090.870,33
4.277.712,48
18.823.095,36
46.457.831,29
105.839.296,09
68.474.948,36
37.364.347,73
223.877,21
0,00
876.043,35
4.989.283,14
183.004,54
490.599,22
4.879.398,91
302.474.695,53
253.732,15
3.955.476,14
246.970.222,08
146.151,03
454.711,94
97.600.538,28
250.918,98
290.610.188,73
79.297.203,42
50.773.221,57
7.545.668,80
20.978.313,05
50.633.072,24
145.906.868,24
101.448.139,65
44.458.728,59
319.513,68
297.595.296,62
80.173.711,24
51.089.612,71
7.926.943,41
21.157.155,12
51.081.607,52
150.982.503,62
104.977.197,42
46.005.306,20
327.517,75
1.926.837,73
11.436.800,07
601.685,62
488.207,73
4.841.861,91
295.452.050,64
554.393,71
914.790,78
66.493,72
11.251.481,34
124 / 233
128 / 233
SOCIEDADE VIDA
PARTE IV
SOCIEDADE VIDA
REDEFINIMOS
O OLHAR
PARA
O FUTURO
Actividade da Companhia
126
Principais Indicadores de Gestão
128
Análise Económica
129
Análise Financeira
132
Resultados e a Sua Aplicação
137
Perspectivas da Companhia para 2014
138
Estruturas Prácticas de Governo Societário
139
Considerações Finais
140
Composição dos Orgãos Sociais
141
Demonstrações Financeiras
142
Anexo Vida
160
129 / 233
SOCIEDADE VIDA
3. ACTIVIDADE DA COMPANHIA
O ano 2013 ficou marcado pela consolidação de um importante processo de transformação da
companhia em resposta a um contexto de crise económica e social e a um enquadramento legal
cada vez mais exigente, cujos reflexos no mercado segurador também se fizeram sentir.
Desde logo, é de realçar o programa Eficiência +, que actuando em três áreas chave da empresa Operações, Distribuição e Sistemas de Informação – permitiu a obtenção de ganhos consideráveis
de eficiência e produtividade, factores essenciais para a sustentabilidade da empresa.
Ao nível da actividade de Vida foi ainda marcante em 2013:
• O elevado nível de notoriedade da marca AXA: 3.º lugar nos indicadores “Notoriedade Top
of Mind” e “Intenção de Compra” (Fonte: Marktest / Basef Seguros 2013);
•
Prossecução da estratégia de produtos vida focalizada em Vida Risco e Unit-Linked, com
o lançamento de quatro soluções de investimento;
•
O reforço da qualidade de serviço prestada aos clientes e manutenção de um elevado
nível de satisfação (Scope Cliente com um índice global de 92,6%);
•
Serviços diferenciadores – alargamento do leque de parceiros do Cartão Clube AXA, um
cartão que permite obter descontos directos em combustíveis, hotéis e pousadas, entre
outros;
•
A consolidação do modelo da distribuição, consubstanciado na conversão da rede de lojas
em agentes exclusivos, com excepção das lojas dos grandes centros (Lisboa, Porto e
Funchal);
•
A articulação da distribuição tradicional com o conceito de multicanal, assente num
modelo colaborativo de maior proximidade ao cliente e flexibilidade da força de vendas;
presença no mobile, lançamento da app MyAXA e investimento em novos suportes de
comunicação online e offline evidenciando a forte aposta no negócio digital;
•
A Convenção de Mediadores AXA 2013, um evento que reuniu cerca de 800 mediadores
AXA, num conceito totalmente inovador onde o digital e a força da marca AXA estiveram
em destaque;
•
Reforço da relação com os distribuidores tendo o inquérito de satisfação realizado
revelado uma evolução positiva;
•
O índice global de satisfação dos colaboradores manteve-se a um nível elevado, de
acordo com os resultados obtidos no inquérito de satisfação ao clima social realizado pelo
Grupo AXA (Scope); de facto, os resultados ascendem a um índice de 85 no indicador
“Engagement” (+2pts face a 2012) e 82 no indicador Confiança e Concretização (+2pts
face a 2012);
130 / 233
SOCIEDADE VIDA
•
Disseminação de uma cultura baseada na confiança e concretização, internamente
apelidada de “Cultura Azul” (construtiva), através de um forte programa de formação e
comunicação;
•
A consolidação da aplicação de uma metodologia de gestão (Lean management) que visa
a obtenção de ganhos de produtividade.
Mais do que um grupo que lidera negócios,
somos um grupo que existe pelas pessoas.”
Paulo Bracons – Director Geral de Marketing e
Secretário Geral
131 / 233
SOCIEDADE VIDA
4. PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO
AXA Vida
Prémios Emitidos
2012
(1)
Resultado Operacional
(2)
Resultado Líquido
Capital Próprio
Activo Líquido Total
(3)
Nº de Contratos em Carteira
Nº de Colaboradores
2013
Variação
122.193
121.670
-0,4%
18.477
12.468
-16,2%
11.446
11.847
3,5%
131.946
115.385
-12,6%
1.178.061
1.101.851
-6,5%
952.503
877.450
-7,9%
161.639
145.419
-10,0%
52
48
-7,7%
Rácios Produtividade
Prémios Emitidos (1) / Nº Colaboradores
2.350
2.535
7,9%
Nº Contratos em Vigor / Nº Colaboradores
3.180
3.030
-2,5%
15,1%
10,2%
-4,9 pts
9,4%
9,7%
0,4 pts
Rácios de Rendibilidade
Resultado Operacional (2) / Prémios Emitidos
Resultado Líquido / Prémios Emitidos
(1)
(1)
Resultado Líquido / Activo Líquido
1,0%
1,1%
0,1 pts
Resultado Líquido / Capital Próprio
8,7%
10,3%
1,6 pts
Rácios de Eficiência
Custos de Exploração / Provisões Técnicas
Custos com Sinistros (4) / Prémios
Rácio de Eficiência
1,4%
1,3%
-0,1 pts
114,1%
111,7%
-2,5 pts
66,2%
61,1%
-5,1 pts
214,4%
257,7%
Rácios de Solvência
Grau de Cobertura das Responsabilidades
43,3 pts
Unidade: Milhares de Euros
(1) Seguro
Directo e Resseguro Aceite
(2)
Resultado antes de mais e menos valias, bruto de imposto
(3)
Exclui Provisões Técnicas relativas a seguros de vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro
(4)
Inclui provisão matemática e outras provisões técnicas, bruto de resseguro
132 / 233
SOCIEDADE VIDA
ANÁLISE
ECONÓMICA
5. ANÁLISE ECONÓMICA
Produção
Prémios Emitidos SD
2013
2012
100.264
Vida Individual
Vida Colectivo
Total
101.763
20.259
19.726
120.522
121.489
No ano de 2013, a Produção de Seguro Directo atingiu 121.489 milhares de euros,
correspondendo a um aumento de 0,8% face a 2012.
O segmento individual, que corresponde a 83,8% dos prémios emitidos, sofreu um aumento de
1,5%, enquanto o segmento colectivo, com uma representação de 16,2%, decresceu 2,6%.
Em presença da contínua instabilidade dos mercados financeiros e da crescente necessidade de
protecção das pessoas, acompanhando a estratégia do Grupo AXA, mantivemos a nossa
presença no mercado dos produtos de vida risco e unit-linked. Assim, ao nível dos produtos de
Pure Protection (Risco) assistimos a um crescimento de 4,2% e um peso na carteira de 16%,
enquanto os Unit-Linked apresentam um incremento de 2,1% (peso na carteira de 23,9%).
O Resseguro Aceite ascendeu a 180 milhares de euros, correspondente a uma redução de 89,2%
face ao ano transacto.
Custos com Sinistros
Custos com sinistros SD
Vida Individual
Vida Coletivo
Total Vida
2012
2013
197.692
173.277
16.609
19.775
214.301
193.052
Nota: Os valores dos custos com sinistros de seguro directo não incluem os custos por natureza a
imputar. Os custos indirectos da função sinistros diminuíram para 262 milhares de euros.
133 / 233
SOCIEDADE VIDA
Os Custos com Sinistros de Seguro Directo totalizaram 193.052 milhares de euros,
correspondendo a uma diminuição de 21.249 milhares de euros relativamente a 2012.
Custos com sinistros (naturezas)
Vencimentos
Resgates
Sinistros
Rendas e outras prestações
Total Vida
2012
2013
90.356
104.282
103.225
68.393
11.966
11.269
8.754
9.108
214.301
193.052
Esta diminuição deveu-se a um decréscimo significativo (-34.832 milhares de euros) dos resgates
face ao ano anterior, os quais representaram 35,4% do total de sinistros, para um montante de
68.393 milhares de euros.
No que respeita ao montante de vencimentos, estes atingiram os 104.282 milhares de euros,
correspondendo a 54,0% do total dos custos com sinistros e com evolução desfavorável face ao
ano anterior (mais 13.926 milhares de euros).
A política de reinvestimento em curso permitiu uma taxa de retenção de capitais vencidos de
19,3%.
Por fim, os outros custos com sinistros registaram uma redução de 1,7% correspondente a 342
milhares de euros.
Os custos com sinistros de Resseguro Aceite situaram-se em 258 milhares de euros,
representando uma redução de 75,3% face a 2012.
Apesar do contexto económico-financeiro, é
importante que as pessoas continuem a preocuparse com a poupança, quer para fazer face aos
imprevistos, quer para garantir o nível de vida na
idade da reforma.”
Lionel Narvaez – Director Geral Técnica e Oferta
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SOCIEDADE VIDA
Resseguro Cedido
O saldo da conta ascendeu a 649 milhares de euros em 2013, a favor da empresa, o que
representou um aumento de 44 milhares de euros face ao ano anterior. Este resultado decorreu de
um aumento da carga de sinistros recuperada em 777 milhares de euros e de uma redução de
comissões de 172 milhares de euros, parcialmente anulado pelo aumento de prémios emitidos de
905 milhares de euros.
Custos Administrativos
O total dos custos administrativos aumentou para 3.719 milhares de euros (dos quais 34 milhares
de euros correspondem às comissões de cobrança), representando 3,1% dos prémios emitidos.
Custos de Aquisição
Os custos de aquisição ascenderam a 9.089 milhares de euros, representando 7,5% do total de
prémios emitidos, dos quais:
•
As comissões de mediação e restantes custos de aquisição directos atingiram um valor de
4.716 milhares de euros, com um peso relativo nos prémios emitidos de 3,9%.
•
As despesas de aquisição imputadas foram de 4.373 milhares de euros e representavam
3,6% dos prémios emitidos.
135 / 233
SOCIEDADE VIDA
ANÁLISE FINANCEIRA
6. ANÁLISE FINANCEIRA
Investimentos
2012
8.844
5.263
57.994
91.410
1.052.884
921.041
33.650
31.492
3.949
1.718
1.157.231
1.051.925
Outros activos
2013
0,3%
2,9%
0,2%
3,0%
91,0%
87,5%
5,0%
0,8%
8,8%
0,5%
2012
2013
Outros activos
A carteira de investimentos registou uma redução face a 2012 no montante de 105 milhares de
euros, correspondendo a um decréscimo de 9,1% por consequência do volume de vencimentos.
136 / 233
SOCIEDADE VIDA
Resultado de Investimento Vida
Rendimentos
Ganhos Líquidos de Activos e Passivos Financeiros
2012
2013
49.304
38.648
593
4.969
Não Valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas
1.173
3.502
Valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas
-580
1.467
-3.407
-1.593
Perdas de Imparidade
46.490
42.025
Total
Os resultados de investimentos atingiram o montante de 42.025 milhares de euros, o que
correspondeu a uma redução de 4.465 milhares de euros (-9,6%) face a 2012. As variações do
resultado discriminam-se da seguinte forma:
•
Rendimentos financeiros evidenciaram uma redução de 10.656 milhares de euros
(-21,6%) face a 2012. Esta redução deveu-se essencialmente a uma redução de
rendimentos de obrigações, por consequência do volume de vencimentos e
resgates ocorridos;
•
Os ganhos líquidos de activos e passivos financeiros traduziram-se num ganho de
4.969 milhares de euros, superior em 4.376 milhares de euros face ao ano
anterior, em resultado essencialmente de um aumento de mais-valias de
obrigações;
•
A valorização dos activos também se traduziu positivamente nos activos afectos
aos ULKs (valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas);
•
As perdas de imparidade registaram um decréscimo de -1.814 milhares de euros
face ao ano anterior, atingindo uma perda de 1.593 milhares de euros, fortemente
impactadas pelo registo de imparidade de imóveis.
As provisões técnicas, excluindo as provisões em que o risco de investimento é suportado pelo
tomador do seguro, atingiram o montante de 877.450 milhares de euros, correspondendo a uma
redução de 7,9% em relação ao ano anterior, em resultado do nível de vencimentos ocorridos no
ano.
As provisões técnicas em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro
totalizaram 77.282 milhares de euros, equivalendo a um acréscimo de 21.471 milhares de euros
face ao ano anterior, em resultado de uma estratégia direccionada à venda daqueles produtos.
O rácio entre o total de investimentos e as provisões técnicas, incluindo aquelas em que o risco é
suportado pelo tomador de seguro, é de 110,2% em 2013.
137 / 233
SOCIEDADE VIDA
Capitais Próprios
Os Capitais Próprios totalizaram 115.385 milhares de euros, inferior em 16.561 milhares de euros
face a 2012. Esta redução resultou, fundamentalmente, dos dividendos distribuídos (no montante
de 36.272 milhares de euros), não sendo compensada pelo resultado líquido do exercício (no
montante de 11.847 milhares de euros) e pela valorização dos activos.
A reserva de reavaliação aumentou em 10.582 milhares de euros por ajustamentos no justo valor
dos activos financeiros, em consequência da valorização dos activos, designadamente obrigações.
A reserva por impostos diferidos registou uma redução de 2.572 milhares de euros e as outras
reservas apresentaram uma redução de 146 milhares de euros.
Margem de Solvência de Garantia
A margem de solvência exigível nos termos legais é de 41.120 milhares de euros. O fundo de
garantia exigível é de cerca de 13.707 milhares de euros.
Desta forma, os capitais próprios elegíveis asseguram a cobertura da margem de solvência de
257,74%.
Gestão de Riscos
A Directiva Comunitária sobre Solvency II e as Normas Regulamentares 14/2005-R e 8/2009-R
emitidas pelo regulador Português - Instituto de Seguros Portugal (ISP) - sobre Sistemas de
Gestão de Risco e Controlo Interno levaram a que a função de Gestão de Risco assumisse uma
relevância significativa. A AXA Portugal fortaleceu a função de gestão de riscos através da criação
de uma área específica de Risk Management, com a nomeação do Chief Risk Officer e gestores
de risco com incumbência de monitorizar:
•
•
•
•
Seguros Vida;
Seguros Não Vida;
Financeiros;
Operacional.
O Risk Management tem como objectivos principais a optimização da relação entre o risco e a
rentabilidade e reduzir a volatilidade dos resultados do negócio da empresa face ao risco de
movimentação dos mercados financeiros, ao risco de contraparte, ao risco de seguros e ao risco
operacional.
Para suportar o cumprimento dos objectivos enumerados foram implementados/reforçados na
periodicidade os seguintes comités de Risco:
•
•
•
•
Comité de Risco e Compliance;
Comité Gestão Activos-Passivos;
Comité de Risco de Seguros Vida e Não Vida;
Comité Risco Operacional e Controlo Interno.
A divulgação e a apropriação da cultura de risco em toda a empresa tem sido, de forma
permanente, outro objectivo prosseguido e já com bons resultados.
138 / 233
SOCIEDADE VIDA
Tipologias de Risco
A gestão de Riscos focaliza-se nas seguintes tipologias / riscos:
•
•
•
Financeiros, que inclui: Risco de taxa de juro; Risco de acções, Riscos de volatilidade;
Risco imobiliário; Risco de crédito (spread; Risco de concentração); Risco cambial; Risco
de liquidez;
Risco de seguros relacionado com o desenho e pricing do produto, política de
provisionamento, política de subscrição, política de gestão de sinistros e resseguro;
Risco operacional baseado nos princípios definidos na Solvency II.
A política de Riscos da entidade aplica-se no negócio através do estabelecimento de limites de
tolerância para a gestão dos riscos, de acordo com regulamentações aplicáveis e/ou de acordo
com decisões estratégicas da AXA, nomeadamente:
• Riscos financeiros:
 Lista de activos elegíveis para investimento, definidos na política de investimentos;
 Limites definidos na política de investimentos em termos de exposição às várias
classes de activos – Risk apetite
 Risco da taxa de juro mediante a existência de limites ao nível do gap de duração do
activo vs passivo;
 Risco de crédito, através de limites de concentração em termos de emitente, em
função do tipo de activo e seu rating;
 Risco de volatilidade do mercado de capitais limitando o universo de activos em que a
entidade pode investir;
 Regras de utilização de Hedge Funds;
 Limites para a utilização de produtos derivados;
 Risco de liquidez, que consiste no controlo sobre um mínimo de liquidez disponível
para fazer face às necessidades para períodos de 3 e 12 meses;
 Limites definidos na política de investimentos em termos de exposição às várias
classes de activos.
 Existência de um processo para a aprovação de produtos;
 Existência de limites de subscrição e sua revisão periódica;
 Delegação de limites para gestão de sinistros conforme tipologia dos mesmos;
 A existência de um processo de provisionamento;
 Limites estabelecidos no âmbito do resseguro, bem como identificação das entidades
que podem ser contratadas para colocação do risco.
• Risco operacional:
 Politica/procedimentos estabelecidos em matéria de: Continuidade de negócio;
Segurança IT; Procurement; Branqueamento de Capitais; Controlo Interno; Combate à
Fraude.
O controlo e monitorização dos Riscos assentam em vários indicadores seguidos nos comités
supracitados e que são os seguintes:
 Seguimento do valor intrínseco do negócio;
 Monitorização do Capital Económico (CE) em relação a Riscos técnicos;
 Monitorização das contas técnicas dos produtos e do resseguro;
139 / 233
SOCIEDADE VIDA

Monitorização do processo de provisionamento onde se efectua também um teste
sobre a adequação das provisões constituídas denominado por LAT (Liability
Adequacy Test).
•
Riscos financeiros:
 Monitorização do risco de taxa de juro, do risco de crédito / spread, do risco de
concentração, do risco de volatilidade / mercados de capitais, risco de liquidez e risco
imobiliário, através de análises de sensibilidade;
 Análises de impacto sobre a margem de solvência e sobre a cobertura de provisões
técnicas em termos de variações mercado de capitais e curva da taxa de juro.
•
Risco operacional:
 Estabelecimento de indicadores para medir a exposição da entidade ao Risco em
processos core e de suporte da entidade, nomeadamente, produção, sinistros,
cobranças, subscrição, actividades em outsourcing, pagamentos/recebimentos de
entre outras;
 Quantificação das perdas reais relativas aos riscos que se materializam na entidade;
 Implementação de acções de mitigação.
Cálculo das exigências de capital regulatório
No âmbito das exigências internacionais definidas na Directiva Comunitária de Solvência II
(2009/138/CE) de aplicação obrigatória para todas as entidades de seguros, a partir de 2016, para
apurar os fundos próprios inerentes à garantia de solvência, está em curso desde 2009 o projecto
Solvency II existindo um Project Manager Officer (PMO) local para gerir este projecto ao nível de
Portugal e para submeter à aprovação do modelo interno junto do regulador nacional em
coordenação com o regulador do país da sede dos nossos accionistas.
A implementação do modelo interno, bem como, a sua divulgação aos órgãos supervisores local e
francês estão em curso. Em simultâneo continua a ser fortalecida a Governance e a cultura de
risco na gestão diária, conforme já salientado.
Queremos conquistar a preferência e a confiança dos nossos Clientes. Para tal, é
essencial manter-nos no patamar da sustentabilidade e da solidez, que caracterizam
desde sempre o Grupo AXA. Sabemos que o caminho que temos feito, pelo que
estamos mais próximos de concretizar a nossa ambição.”
Beatriz Aguiar – Directora Geral Financeira
140 / 233
SOCIEDADE VIDA
7. RESULTADOS E SUA APLICAÇÃO
Os resultados apurados, líquidos de imposto, ascenderam a 11.846.990,91 euros. Propomos a
seguinte distribuição: (i) para resultados transitados o montante de 345.033 euros e, (ii) como
dividendos o montante de 11.501.957,91 euros.
141 / 233
SOCIEDADE VIDA
8. PERSPECTIVAS DA COMPANHIA PARA 2014
Com o objectivo de garantir a rentabilidade da empresa e de alargar a nossa presença no negócio
digital, em 2014 daremos enfoque ao crescimento / retenção, rentabilidade e eficiência. Deste
modo será prioritário:
•
Reforçar a excelência técnica de Vida, através da aposta no negócio Vida Risco, UnitLinked e inforce management;
•
Alcançar melhorias significativas de produtividade através da simplificação do modelo
operacional e dos processos de negócio, de forma a suportar a aposta crescente no
negócio digital e a necessária integração dos canais directos com os canais tradicionais
(aumento da eficiência das vendas).
•
Focalizar na implementação de serviços diferenciados na AXAnet.pt;
•
Continuar a abordagem segmentada de clientes, em particular nos segmentos
estratégicos PMEs e Mass Market e Professionals;
•
Implementar um novo Sistema de Gestão Comercial;
•
Reforçar a formação dos colaboradores e das redes de distribuição;
•
Desenvolver e reter os talentos e foco na chamada “Cultura Azul”, que se traduz por uma
empresa em que se desenvolve um clima de confiança e concretização.
142 / 233
SOCIEDADE VIDA
ESTRUTURAS E PRÁTICAS DE GOVERNO
SOCIETÁRIO
9. ESTRUTURAS E PRÁTICAS DE GOVERNO SOCIETÁRIO
A estrutura de Administração e Fiscalização da sociedade é composta por um Conselho de
Administração, um Conselho Fiscal e um Revisor Oficial de Contas, sendo os respectivos
membros eleitos para mandatos de 4 anos, encontrando-se em curso o quadriénio 2013-2016.
A gestão da sociedade é assegurada por um Conselho de Administração, eleito em Assembleia
Geral e que presentemente é composto por 5 membros. O Conselho de Administração delega a
gestão corrente num Administrador Delegado, existindo ainda um Conselho Executivo, composto
pelos Directores de topo, para assessorar o Administrador Delegado.
A fiscalização interna da sociedade é feita pelo Conselho Fiscal, composto por membros
independentes, três efectivos e um suplente, sendo a fiscalização externa exercida por uma
sociedade de Revisores Oficiais de Contas, com nomeação de um Revisor Oficial de Contas
suplente, ambos independentes.
A Assembleia Geral de Accionistas reúne, pelo menos, uma vez por ano, sendo a mesa composta
por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário.
A estrutura desta entidade compreende ainda a figura do Secretário da Sociedade, encontrandose nomeado um membro efectivo e outro suplente.
Os membros dos órgãos acima mencionados encontram-se melhor identificados mais à frente
neste relatório.
143 / 233
SOCIEDADE VIDA
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em observação do Decreto-Lei 543/80 de 7 de Novembro, informamos que não existem dívidas
em mora ao Sector Público Estatal.
No decurso de 2013 foram eleitos os órgãos sociais para o novo quadriénio de 2013-2016.
Posteriormente a essa eleição apenas se ressalva a substituição no âmbito do Conselho de
Administração da entidade MAGUE – SGPS, S.A. pela entidade Finova- Sociedade Gestora de
Participações Sociais, S.A., mantendo-se a representação através da Exma. Senhora Dra. Ana
Maria Louro de Aragão Teixeira de Sande e Lemos.
É lavrado um agradecimento aos Administradores pela mandato cessado e um voto de
acolhimento nesta nova eleição, agradecendo terem aceite o convite para, com a sua experiência
e conhecimento, valorizar o Conselho de Administração.
144 / 233
SOCIEDADE VIDA
Composição dos Órgãos Sociais
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
PRESIDENTE:
VICE-PRESIDENTE:
SECRETÁRIO:
CARLOS MARIA DA ROCHA PINHEIRO TORRES
MARIA INÊS PALHA MOREIRA DE ARAÚJO SOUSA E SILVA
RICARDO AUGUSTO DE CASTILHO GERSÃO GARÇÃO SOARES
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
PRESIDENTE E
ADMINISTRADOR-DELEGADO:
VOGAIS:
JOÃO MÁRIO BASTO FERREIRA LEANDRO
JEAN-LAURENT RAYMIND MARIE GRANIER
CHRISTOPHE LEON HENRY GHISLAIN MARIE DUPONT MADINIER
CLAUDE BERNARD CARGOU
FINOVA- SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A,
REPRESENTADA POR ANA MARIA LOURO DE ARAGÃO TEIXEIRA DE
SANDE E LEMOS
CONSELHO FISCAL
PRESIDENTE:
VOGAIS:
SUPLENTE:
RUI MANUEL FERREIRA DE OLIVEIRA
MANUEL JOSÉ MOREIRA
ELISA MARIA CALADO PEDRO GOUVEIA
MARTA ISABEL GUARDALINO DA SILVA PENETRA
REVISOR OFICIAL DE CONTAS
EFECTIVO
MAZARS & ASSOCIADOS, SOCIEDADE DE REVISORES OFICIAIS DE CONTAS, S.A. REPRESENTADA
POR FERNANDO JORGE MARQUES VIEIRA
SUPLENTE
LUÍS FILIPE SOAES GASPAR
SECRETÁRIO DA SOCIEDADE
LUCIANA GUEDES PEREIRA DA SILVA E DUARTE TORRES
SECRETÁRIO DA SOCIEDADE SUPLENTE
MARIA INÊS GAMBOA DE CARVALHO MARTINS RODRIGUES GONZALEZ PEREIRA
COMISSÃO DE REMUNERAÇÕES E PREVIDÊNCIA
AXA S.A.
AXA FRANCE VIE
AXA FRANCE ASSURANCE
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SOCIEDADE VIDA
DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
Balanço Vida – Activo
143
Balanço Vida – Passivo e Capital Próprio
144
Conta de Ganhos e Perdas – Vida (1)
145
Conta de Ganhos e Perdas – Vida (2)
146
Demonstração do Rendimento Integral – Vida
147
148
149
Demonstração de Fluxos de Caixa – Vida
150
146 / 233
Balanço Vida – Activo
Valores em euros
Notas do Anexo
22;34
23
24;34
25;34
26;34
27;34
28;34
28;34
29;34
30;34
13
31;34
32;34
33;34
Demonstração da Posição Financeira
ACTIVO
Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos
Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através
de ganhos e perdas
Depósitos junto de empresas cedentes
Outros depósitos
Empréstimos concedidos
Contas a receber
Outros
Terrenos e edifícios de uso próprio
Inventários
Goodwill
Outros activos intangíveis
Provisões técnicas de resseguro cedido
Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo
Outros devedores por operações de seguros e outras operações
Contas a receber por outras operações de resseguro
Outros elementos do activo
Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas
TOTAL ACTIVO
Valor bruto
Exercício
Imparidade,
depreciações /
amortizações ou
ajustamentos
Valor Líquido
Exercício anterior
5.263.441
5.263.441
8.844.386
1.718.407
1.718.407
3.948.679
92.410.192
92.410.192
0
921.041.259
57.993.583
0
1.052.883.729
31.491.623
0
31.491.623
807.392
34.469
0
569.921
914.766
33.559.674
0
33.559.674
951.524
34.469
0
765.687
903.186
716.785
197.981
705.205
197.981
781.172
54.831
13.341.459
3.996.870
4.685.076
4.659.513
34.174.124
15.476.941
18.697.183
28.994
223.856
13.379.692
4.139.463
4.555.939
4.684.290
4.551.759
342.380
4.209.379
20.333
13.396.677
1.101.850.879
1.178.060.557
921.041.259
40.408.852
8.917.229
40.408.852
1.667.175
34.469
8.917.229
859.783
2.556.620
914.766
1.986.699
716.785
197.981
54.831
14.974.426
4.848.664
4.685.076
5.440.685
34.174.124
15.476.941
18.697.183
28.994
1.115.247.556
1.632.967
851.794
147 / 233
SOCIEDADE VIDA
Balanço Vida – Passivo e Capital Próprio
Notas do Anexo
30
35
36
13
37
32
33
38
Demonstração da Posição Financeira
PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO
PASSIVO
De vida
De acidentes de trabalho
De outros ramos
Passivos financeiros da componente de depósitos de contratos de seguros e de contratos de seguros
e operações consideradas para efeitos contabilisticos como contratos de investimento
Passivos subordinados
Depósitos recebidos de resseguradores
Outros
Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo
Contas a pagar por outras operações de resseguro
Outras Provisões
Outros Passivos
Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda
TOTAL PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital
(Acções Próprias)
Outros instrumentos de capital
Reservas de reavaliação
Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros
Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio
Por revalorização de outros activos tangíveis
Por revalorização de activos intangíveis
Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa
Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio
Reserva por impostos diferidos
Outras reservas
TOTAL CAPITAL PRÓPRIO
TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO
Exercício
Valores em euros
Exercício anterior
954.732.260
1.008.313.915
789.014.856
869.669.669
38.687.239
33.534.601
49.747.678
49.298.427
77.282.487
55.811.218
1.104.989
57.720
11.201.808
57.720
57.720
57.720
0
4.757.080
3.390.858
280.236
1.085.987
23.184.217
6.756.457
16.427.760
2.629.569
0
5.346.253
3.475.226
300.322
1.570.704
18.373.081
8.362.460
10.010.622
2.821.848
986.465.836
1.046.114.624
10.000.000
10.000.000
25.090.814
24.834.524
14.509.114
14.252.824
256.290
256.290
-6.705.322
10.483.017
64.669.543
11.846.991
115.385.043
1.101.850.879
-4.133.319
10.629.021
89.495.229
11.445.888
131.945.934
1.178.060.557
148 / 233
SOCIEDADE VIDA
Conta de Ganhos e Perdas - Vida (1)
Valores em euros
Exercício
Notas do Anexo
5
6
7
8
9
10
11;12
14
15
Conta de Ganhos e Perdas
Prémios adquiridos, líquidos de resseguro
Provisão para prémios não adquiridos (variação)
Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação)
Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de
investimento ou como contratos de prestação de serviços
Montantes pagos
Montantes brutos
Montante bruto
Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro
Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro
Montante bruto
Participação nos resultados, líquida de resseguro
Custos e gastos de exploração líquidos
Gastos administrativos
Rendimentos
Outros
Gastos financeiros
Outros
Técnica
Vida
Não Técnica
Total
Exercício anterior
120.166.494
121.669.655
1.503.162
120.166.494
121.669.655
1.503.162
121.595.221
122.193.067
597.846
0
191.364.853
186.246.077
188.419.414
2.173.338
5.118.776
5.152.638
33.862
21.709.136
(81.967.974)
(81.967.974)
0
2.532.156
12.949.913
9.088.571
154.744
3.719.217
12.620
40.874.423
38.690.621
0
2.183.802
4.440.349
0
191.364.853
186.246.077
188.419.414
2.173.338
5.118.776
5.152.638
(32.862)
21.709.136
(81.967.974)
(81.967.974)
3.423
214.247.786
212.813.399
214.323.561
1.510.162
1.434.387
1.286.700
(147.688)
20.505.730
(99.767.152)
(99.767.152)
2.840.096
2.516.758
2.532.156
12.949.913
9.088.571
(154.744)
3.719.217
12.620
43.714.519
41.207.379
3.086.082
14.352.826
10.491.383
240.961
3.461.034
(159.447)
53.139.669
47.132.042
323.338
625.885
2.507.140
5.066.233
6.007.627
3.835.582
1.592.498
388.552
1.981.050
433.683
2.847.850
237.333
3.085.183
3.401.899
149 / 233
SOCIEDADE VIDA
Conta de Ganhos e Perdas - Vida (2)
Valores em euros
Exercício
Notas do Anexo
Conta de ganhos e perdas
16
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas
De empréstimos e contas a receber
De outros
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação
Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através
de ganhos e perdas
Diferenças de câmbio
Ganhos líquidos de activos não financeiros que não estejam classificados como activos não correntes detidos para
venda e unidades operacionais descontinuadas
Perdas de imparidade (líquidas reversão)
De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado
De outros
Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro
Outras provisões (variação)
Outros rendimentos/gastos
Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas
Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência
patrimonial
Ganhos e perdas de activos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda
RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS
Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes
Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
17
18
19
20
21
32
32
Técnica
Vida
2.814.918
2.942.452
Total
Não Técnica
Exercício anterior
686.886
686.886
3.501.804
3.629.338
1.172.756
2.040.250
(127.535)
0
(127.535)
(867.494)
1.312.241
(192.266)
155.020
42.810
1.467.261
(149.456)
(580.105)
(4.244.889)
1.504.507
112.210
0
1.616.717
0
3.664.784
0
1.592.550
46.819
0
0
0
1.592.550
46.819
3.406.783
113.772
1.545.731
0
1.545.731
3.293.011
393.775
(804.726)
87.707
(804.726)
481.482
(751.607)
66.442
13.182.635
4.338.090
(89.458)
8.934.002
3.948.550
1.299.374
(26.795)
2.675.972
17.131.185
5.637.463
(353.269)
11.846.991
16.481.378
7.157.929
(2.122.439)
11.445.888
150 / 233
SOCIEDADE VIDA
Demonstração do Rendimento Integral – Vida
Notas do Anexo
38
26;34
19
16
32
13
Dem onstração do rendim ento integral
Resultado líquido do exercício
Outro rendimento integral do exercício
Ganhos e perdas líquidos
Reclassificação de ganhos e perdas em resultados do exercício
Imparidade
Alienação
Impostos
Ganhos e perdas líquidos em diferenças cambiais
Outros movimentos
TOTAL DO RENDIMENTO INTEGRAL LÍQUIDO DE IMPOSTOS
31-dez-13
Valores em euros
31-dez-12
11.846.991
(28.407.882)
10.581.700
6.905.543
3.676.157
46.819
3.629.338
(2.572.003)
11.445.888
41.295.531
58.391.873
56.237.851
2.154.022
113.772
2.040.250
(16.933.643)
(146.005)
(36.271.575)
(16.560.891)
(162.699)
0
52.741.419
151 / 233
SOCIEDADE VIDA
Valores em Euros
Notas do
Anexo
34
34
Balanço a 31 de Dezembro 2012 (balanço de abertura)
Acções
próprias
Capital
Instrum entos
financeiros
com postos
Prestações
suplem entares
Por ajustam entos
no justo valor de
investim entos em
em preendim entos
conjuntos
Outros
Por
De
Por
ajustam entos
Por
Por
De cobertura de
instrum entos
no justo valor revalorização de
revalorização de revalorização
investim entos
de cobertura
terrenos e
de activos
outros activos
de activos
em coberturas líquidos em m oeda
edifícios de uso
financeiros
tangíveis
intangíveis
estrangeira
de fluxos de
próprio
disponíveis
caixa
para venda
14.252.824
0
256.290
0
0
0
Outras reservas
Reserva por
im postos
diferidos
De
diferenças
de câm bio
Reserva legal
Reserva
estatutária
Prém ios de
em issão
Outras
reservas
Resultados
transitados
Resultado do
exercício
10.000.000
0
0
0
0
0
0
-4.133.319
10.151.749
0
0
477.272
89.495.229
11.445.888
10.000.000
0
0
0
0
0
14.252.824
0
256.290
0
0
0
0
-4.133.319
10.151.749
0
0
477.272
89.495.229
11.445.888
0
0
0
0
0
0
10.581.700
0
0
0
0
0
0
-2.572.003
0
0
0
-146.005
0
11.445.888
-11.445.888
11.846.991
0
21
31
34
34
estrangeira
Balanço a 31 de Dezembro de 2013
131.945.934
0
0
131.945.934
0
11.846.991
7.863.693
0
10.581.700
0
0
0
0
10.581.700
-2.572.003
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
10.581.700
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-2.572.003
0
0
0
0
0
0
0
-146.005
-146.005
0
0
-36.271.575
0
10.000.000
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
10.581.700
24.834.524
0
0
0
256.290
0
0
0
0
0
0
0
0
-2.572.003
-6.705.322
0
10.151.749
0
0
0
0
-146.005
331.268
-24.825.687
64.669.543
11.846.991
0
-36.271.575
TOTAL
152 / 233
401.103
11.846.991
0
0
-2.572.003
0
-146.005
19.710.684
-36.271.575
0
0
0
-36.271.575
0
-16.560.891
115.385.043
SOCIEDADE VIDA
Valores em Euros
Notas do
Anexo
34
34
Balanço a 31 de Dezembro 2011 (balanço de abertura)
Acções
próprias
Capital
10.000.000
Instrum entos
financeiros
com postos
0
0
Prestações
suplem entares
0
Por ajustam entos
no justo valor de
investim entos em
em preendim entos
conjuntos
Outros
0
Por
ajustam entos
no justo valor
de activos
financeiros
disponíveis
para venda
0
(44.139.049)
Por
revalorização
de terrenos e
edifícios de
uso próprio
Por
revalorização
de outros
activos
tangíveis
0
256.290
Outras reservas
De
De
cobertura
instrum entos
de
de cobertura
investim ent
em coberturas
os líquidos
de fluxos de
em m oeda
caixa
estrangeira
Por
revalorização
de activos
intangíveis
0
0
0
Reserva por
im postos
diferidos
De
diferenças
de câm bio
Reserva
legal
Reserva
Prém ios de
estatutária
em issão
0
12.800.324
10.151.749
0
0
Outras
reservas
Resultados
transitados
Resultado
do exercício
639.971
78.054.137
11.441.092
11.441.092
(11.441.092)
11.445.888
0
10.000.000
0
0
0
0
0
(44.139.049)
0
256.290
0
0
0
0
12.800.324
10.151.749
0
0
639.971
78.054.137
11.441.092
0
0
0
0
0
0
58.391.873
0
0
0
0
0
0 (16.933.643)
0
0
0
(162.699)
0
21
58.391.873
58.391.873
0
0
0
31
34
34
79.204.515
0
0
79.204.515
0
11.445.888
41.295.531
0
estrangeira
Balanço a 31 de Dezem bro de 2012
TOTAL
0
(16.933.643)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
58.391.873
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0 (16.933.643)
0
0
0
0
0
0
0
0
(162.699)
(162.699)
0
0
0
11.445.888
0
0
10.000.000
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
58.391.873
14.252.824
0
0
0
256.290
0
0
0
0
0
0
0 (16.933.643)
0
(4.133.319)
0
10.151.749
0
0
0
0
(162.699)
477.272
11.441.092
89.495.229
4.796
11.445.888
153 / 233
0
0
(16.933.643)
0
(162.699)
52.741.419
0
0
0
0
0
0
52.741.419
131.945.934
SOCIEDADE VIDA
Demonstração de Fluxos de Caixa – Vida
2013
11.536
2.905
-667
1.593
-81.968
-2.022
milhares de euros
2012
11.044
1.591
1.346
3.407
-99.767
-3.221
21.709
-1.669
-3.745
8.306
4.608
-29.421
-7.158
7.969
-68.024
20.506
73
-2.435
13.994
65
5.332
-5.203
-23.068
-76.337
642.435
-541.229
0
101.206
259.921
-181.436
-15
78.470
Dividendos pagos
Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiam ento
-36.272
-36.272
0
Caixa e seus equivalentes no início do exercício
Caixa e seus equivalentes no final do exercício
9.058
-68.024
101.206
-36.272
5.967
6.925
-76.337
78.470
0
9.058
Dem onstração dos Fluxos de Caixa
Resultado liquido do exercício
Amortizações e alisamento
Despesas de aquisição diferidas
Imparidade líquida de reversões
Variações líquidas das provisões técnicas
Mais/menos valias de títulos afectos a produtos Unit Linked com risco de seguro
Variação líquidas do passivo financeiro relativo á componente de deposito do contrato de seguro
(unit linked com risco de seguro)
Variação líquida de outras provisões não técnicas
Ganhos realizados em investimentos
Variação do juro decorrido
Variação líquida de outros devedores e credores operacionais
Variação líquida de outros activos e passivos
Impostos pagos
Outras despesas sem impacto financeiros
Vendas de activos financeiros e reembolsos
Compras de activos financeiros
Fluxo líquido proveniente de compra e venda de activos tangíveis e intangíveis
Fluxo de caixa fornecido por actividades de investim ento
154 / 233
ANEXOS VIDA
ANEXOS VIDA
ANEXOS VIDA
Notas explicativas integrantes das Demonstrações Financeiras
(Montantes expressos em euros, excepto quando indicado)
Nota 1 -Informação Geral
O grupo L'Union des Assurances de Paris (adiante U.A.P.) iniciou a sua actividade em Portugal
no ramo Vida em Junho de 1989, através da constituição da U.A.P. Portugal - Companhia de
Seguros Vida, S.A. Em Junho de 1993, após fusão da U.A.P. Portugal - Companhia de
Seguros Vida, S.A. com as companhias seguradoras Garantia e Aliança Seguradora, surge a
nova Aliança U.A.P. – Companhia de Seguros de Vida, S.A (UAP Vida).
A U.A.P. Vida viria a alterar a sua designação, em Dezembro de 1997, para AXA Portugal –
Companhia de Seguros de Vida, S.A (adiante designada por AXA Vida ou Companhia), como
resultado da fusão à escala internacional entre os grupos AXA e U.A.P. A Companhia dedicase ao exercício da actividade de seguros e de resseguros para o ramo vida.
A AXA Portugal - Companhia de Seguros de Vida, S.A. é uma sociedade anónima de direito
Português com sede na Avenida do Mediterrâneo, lote 1.01.1.2, Parque das Nações, em
Lisboa e opera em todo o território nacional, distribuindo todos os seguros do ramo vida.
As demonstrações financeiras agora apresentadas, foram aprovadas pelo Conselho de
Administração em 24 de Fevereiro de 2014.
Descrição da natureza do negócio da empresa de seguros e do ambiente externo
em que opera
alcançado um volume de prémios de seguro directo de 13,1 mil milhões de euros, mais 20,1%
de 33,5% para 9,2 mil milhões de euros. Já o ramo Não Vida continuou em queda para 3,9 mil
milhões de euros (-3,2%), redução verificada na generalidade dos ramos.
a penetração alcançou 5,46% (mais 1,41 p.p.) e em Não Vida reduziu 0.05 p.p. para 2,28%. O
euros em 2013.
O crescimento do ramo Vida (+33,5%) foi fortemente impulsionado pela venda de produtos de
poupança, muito procurados em períodos de contracção económica, tendo os PPRs
apresentado um crescimento de 39%.
No que respeita a concorrência, os 5 primeiros grupos de Não Vida detêm mais de 50% do
parcela considerável do mercado, representando 24,9% do segmento Não Vida e 27,2% do
156 / 233
ANEXOS VIDA
mercado Vida, pese embora o decréscimo assinalado na produção deste grupo nos últimos
anos e respectiva perda de quota relativa.
2012).
Nota 2 - Bases de apresentação das demonstrações financeiras e principais
políticas contabilísticas adoptadas
•
Bases de apresentação
As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos livros e registos contabilísticos
da Companhia, mantidos em conformidade com o Plano de Contas para as Empresas de
Seguros, emitido pelo ISP e aprovado pela Norma n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, com as
alterações introduzidas pela Norma n.º 20/2007, de 31 de Dezembro e pela Norma
Regulamentar nº 22/2010, de 16 de Dezembro, seguindo o estabelecido das Normas
Internacionais de Contabilidade (IAS/IFRS), com excepção da IFRS 4, em que apenas são
adoptados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de
seguros.
Tal como descrito abaixo, sob o título Normas contabilísticas e interpretações recentemente
emitidas, a Companhia adoptou na preparação destas demonstrações financeiras, as normas
interpretações do Internacional Financial Reporting Interpretation Committee (IFRIC) de
aplicação obrigatória desde 1 de Janeiro de 2011. Esta adopção teve impacto em termos de
apresentação das demonstrações financeiras e das divulgações, não originando alterações de
políticas contabilísticas, nem afectando a posição financeira da Companhia.
As demonstrações financeiras estão expressas em euros e estão preparadas de acordo com o
princípio do custo histórico, com excepção dos activos e passivos registados ao justo valor,
nomeadamente, os activos financeiros e os passivos financeiros associados a contratos de
investimento em que o risco é suportado pelo tomador de seguro. Os restantes activos e
passivos são registados ao custo amortizado ou ao custo histórico.
A preparação das demonstrações financeiras de acordo com o Plano de Contas para as
Empresas de Seguros requer que a Companhia efectue julgamentos e estimativas e utilize
pressupostos que afectam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de
proveitos, custos, activos e passivos. Estas estimativas e pressupostos são baseadas na
informação disponível mais recente, servindo de suporte para os julgamentos sobre os valores
dos activos e passivos cuja valorização não é suportada por outras fontes. Ver Nota 3.
As políticas contabilísticas encontram-se consistentes com aquelas utilizadas em exercícios
anteriores.
157 / 233
ANEXOS VIDA
Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas
Em resultado do endosso por parte da União Europeia (EU), ocorreram as seguintes emissões,
alterações e melhorias nas Normas e Interpretações no ano de 2013:
•
IAS 36 – Imparidade de activos – O objectivo destas emendas é esclarecer que o
âmbito das divulgações da informação sobre a quantia recuperável de activos, quando
essa quantia se basear no justo valor menos os custos de alienação, se limita aos
activos depreciados.
•
IAS 39 – Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração, intitulada Novation
of Derivates and Continuation of Helge Accounting – O objectivo desta emenda é
resolver as situações em que um derivado designado como instrumento de cobertura é
objecto de novação entre uma contraparte e uma contraparte central por razões legais
ou regulamentares. A solução prevista permitirá a continuação da contabilidade de
cobertura independentemente da novação, o que não seria permitido na ausência
desta emenda.
•
Emendas à IFRS 10, Demonstrações Financeiras Consolidadas, à IFRS 12, Divulgação
de Interesses noutras Entidades e à IAS 27, Demonstrações Financeiras Separadas.
A IFRS 10 foi emendada com o intuito de melhor reflectir o modelo de negócio das
entidades de investimento. Exige que essas entidades mensurem as suas filiais pelo
justo valor através de resultados, em vez de procederem à respectiva consolidação.
A IFRS 12 foi emendada para exigir uma divulgação específica sobre filiais das
entidades de investimento
As emendas à IAS 27 eliminaram a opção que era dada às entidades de investimento
no sentido de mensurarem os seus investimentos em determinadas filiais pelo custo ou
pelo justo valor nas suas demonstrações financeiras separadas.
As emendas à IFRS 10, à IFRS 12 e à IAS 27 implicam, por conseguinte, emendas à
IFRS 1, IFRS, 3, IFRS 7, IAS 7, IAS 12, IAS 24, IAS 32, IAS 34 e IAS 39, a fim de
assegurar a coerência entre as normas internacionais de contabilidade.
•
Emendas à IFRS 10, Demonstrações Financeiras Consolidadas, à IFRS 11, Acordos
Conjuntos e à IFRS 12, Divulgação de interesses noutras entidades. O objectivo destas
emendas, consiste em clarificar a intenção do IASB quando emitiu pela primeira vez as
orientações de transição relativas à IFRS 10. As emendas proporcionam também uma
flexibilidade de transição suplementar relativamente à IFRS 10, IFRS 11 e à IFRS 12,
limitando o requisito de prestação de informações comparativas ajustadas apenas ao
período comparativo precedente. Além disso, para as divulgações relativas a entidades
estruturadas não consolidadas, as emendas suprimem a obrigação de apresentar
informações comparativas para os períodos anteriores à aplicação pela primeira vez da
IFRS 12.
158 / 233
ANEXOS VIDA
•
Publicação do documento “Melhorias anuais” introduzidas nas normas internacionais
de relato financeiro, ciclo de 2009-2011, no âmbito do seu processo regular de
aperfeiçoamento, que visa simplificar e clarificar as normas. O objectivo das referidas
melhorias consiste em dar resposta às questões, não urgentes mas necessárias,
debatidas pelo IASB durante o ciclo iniciado em 2009, relativamente aos domínios em
que se verificam incoerências nas normas internacionais de relato financeiro (IFRS) ou
em que é necessário uma clarificação ao nível da sua redacção. Três das melhorias,
nomeadamente as emendas ao Apêndice D da IFRS 1, à IAS 16 e à IAS 34, consistem
em clarificações ou correcções das normas correspondentes. As outras três melhorias,
nomeadamente as emendas à IFRS 1, a IAS 1 e à IAS 32, implicam alterações aos
requisitos vigentes ou orientações adicionais sobre a forma de aplicar esses requisitos.
•
IFRS 1 – Adopção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro,
Empréstimos Governamentais – Esta emenda trata os empréstimos recebidos de
Governos a uma taxa de juro inferior à do mercado e tem por objectivo conceder aos
adoptantes pela primeira vez das IFRS uma dispensa de aplicação total e retrospectiva
na transição para as IFRS. Assim, as emendas à IFRS 1 acrescentam uma excepção à
aplicação retrospectiva das IFRS que exigiria que os adoptantes pela primeira vez
aplicassem os requisitos definidos nas IAS 39 – Instrumentos Financeiros:
Reconhecimento e Mensuração; IAS 20 – Contabilização dos subsídios
Governamentais e Divulgação de Apoios Governamentais, prospectivamente aos
empréstimos governamentais existentes à data da transição para as IFRS.
Principais políticas contabilísticas adoptadas
As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras
são as descritas abaixo e foram aplicadas de forma consistente para os períodos apresentados
nas demonstrações financeiras.
a) Reporte por segmentos
Um segmento de negócio é um conjunto de activos e operações que estão sujeitos a riscos e
proveitos específicos diferentes de outros segmentos de negócio.
Um segmento geográfico é um conjunto de activos e operações localizados num ambiente
económico específico, que está sujeito a riscos e proveitos que são diferentes de outros
segmentos que operam em outros ambientes económicos.
b) Transacções em moeda estrangeira
As conversões para euros das transacções em moeda estrangeira são efectuadas ao câmbio
em vigor na data em que ocorrem.
Os valores dos activos expressos em moeda de países não participantes na União Económica
Europeia (UEM) foram convertidos para euros utilizando o último câmbio de referência indicado
pelo Banco de Portugal.
As diferenças de câmbio entre as taxas em vigor na data da contratação e as vigentes na data
de balanço, são contabilizadas na conta de ganhos e perdas do exercício.
159 / 233
ANEXOS VIDA
Os activos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda
estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio à data da transacção. Activos e passivos não
monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa
de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As diferenças cambiais
resultantes são reconhecidas em resultados, excepto no que diz respeito às diferenças
relacionadas com acções classificadas como activos financeiros disponíveis para venda, as
quais são registadas em reservas.
c) Activos tangíveis
Estes bens estão contabilizados ao custo histórico de aquisição de acordo com o estabelecido
na IAS 16, líquidos de depreciações e sujeitos a testes de imparidade. As reintegrações são
calculadas com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil
estabelecida:
Activos tangíveis
Máquinas e ferramentas
Equipamento informárico
Outras imobilizações corpóreas
Taxa anual
12,50%
12,50%
20% a 33,33%
6,67% a 10%
10% a 12,5%
Os custos subsequentes são reconhecidos apenas se for provável que deles resultarão
benefícios económicos futuros para a Companhia.
A vida útil estabelecida é revista anualmente e ajustada, se apropriada, de acordo com o nível
esperado de consumo dos benefícios económicos futuros que se esperam vir a obter do uso
continuado do activo.
Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade é estimado o seu valor
recuperável, sendo reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido do
activo seja superior ao seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na
conta de ganhos e perdas para os activos registados ao custo.
O valor recuperável é estabelecido como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e
o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa
estimados futuros.
d) Terrenos e edifícios
(i)
O modelo de valorização aplicado aos Terrenos e edifícios de rendimento
(propriedades de investimento) é o modelo do custo depreciado previsto na IAS 40 e
tratado pela IAS 16, sujeito a teste de imparidade.
Todos os edifícios classificados como de rendimento, estão maioritariamente
arrendados a terceiros, resultando daí uma compensação financeira pela ocupação do
seu espaço.
160 / 233
ANEXOS VIDA
(ii)
Imparidade de terrenos e edifícios
De acordo com o estabelecido na IAS 36, o valor de cálculo da imparidade deste tipo
de activos é baseado no valor recuperável o qual é medido pelo valor mais alto entre o
valor de venda e seu valor de uso.
De acordo com o Guidance da AXA, o valor de venda deste tipo de activos é obtido por
uma avaliação independente, geralmente construído por dois métodos:
a) Cash flows descontados (o qual representa também o valor de uso);
b) Valores comparáveis de mercado.
Assim, em cada data de reporte, o valor de custo, líquido de depreciações acumuladas,
deve de ser comparado com o valor da avaliação efectuada, determinado por um
avaliador independente, baseado no método dos cash flows futuros descontados. Se,
para cada imóvel, o valor de avaliação representar menos de 85% do que o valor de
custo líquido de depreciações e de valores já existentes de imparidade, tal é uma
indicação de que um valor de imparidade deve ser registado. Neste caso, é registado
um valor de imparidade pela diferença entre o valor de custo líquido de depreciações e
o valor obtido pela avaliação independente.
Como já referido, todos os anos estes testes são efectuados para verificar se existe
lugar à constituição de imparidade, mas também, se existe lugar à reversão da
imparidade.
Esta reversão verifica-se quando, após as depreciações do ano (já actualizadas face
ao cálculo de imparidade) a situação da menos valia potencial seja inferior a 15%.
e) Activos intangíveis
Os custos com activos intangíveis seguem o princípio de reconhecimento e valorização
estabelecido na IAS 38, ou seja, são reconhecidos ao seu valor de custo, líquidos de
amortizações e sujeitos a testes de imparidade, sendo depreciados com base no método das
quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida:
Activos intangíveis
Aplicações Informáticas
Taxa anual
33,33%
Constituem activos intangíveis, todos aqueles em que é mensurável o benefício económico
futuro.
Quando existe indicação de que um activo possa estar em imparidade é estimado o seu valor
recuperável, sendo reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido do
activo seja superior ao seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na
conta de ganhos e perdas para os activos registados ao custo.
O valor recuperável é estabelecido como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e
o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor actual dos fluxos de caixa
estimados futuros.
161 / 233
ANEXOS VIDA
f) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos (ACEs e
AEIEs)
São classificadas como filiais todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a
capacidade de controlar a política operacional e financeira da entidade.
São classificadas como associadas todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a
faculdade de exercer influência significativa sobre as políticas financeiras e operacionais da
entidade.
São classificados como empreendimentos conjuntos (entidades conjuntamente controladas),
todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a capacidade para controlar
conjuntamente com outros empreendedores (accionistas) a política operacional e financeira do
empreendimento. Nesta categoria incluem-se as participações da Companhia em
Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE) e Agrupamentos Europeus de Interesse
Económico (AEIE), onde a Companhia tem a capacidade de controlar conjuntamente com as
restantes agrupadas a política operacional e financeira do agrupamento.
Os investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos são contabilizados ao
custo de aquisição, e sujeitos a testes de imparidade, anualmente.
g) Activos financeiros
(i)
Classificação

Os activos financeiros de negociação, são os activos adquiridos com o objectivo principal
de serem transaccionados no curto prazo.

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de
ganhos e perdas
Os investimentos afectos a produtos em que o risco é suportado pelos tomadores de
seguro, estão considerados ao justo valor e classificados como activos financeiros
classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas.
Esta categoria inclui ainda os instrumentos financeiros com derivados embutidos,
designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com variações
reconhecidas em resultados.

Os activos disponíveis para venda são activos financeiros não derivados que: (i) a AXA
Vida tem intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) são designados como
disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) não se
enquadrem nas categorias anteriormente referidas.
162 / 233
ANEXOS VIDA

São os activos financeiros sobre os quais exista a intenção e a capacidade de detenção até
à maturidade, apresentando uma maturidade e fluxos de caixa fixos ou determináveis. Em
caso de venda antecipada, a classe considera-se contaminada e todos os activos da classe
têm de ser reclassificados para a classe, disponíveis para venda.

Inclui activos financeiros excepto derivados, com pagamentos fixos ou determináveis que
não sejam cotados num mercado activo e cuja finalidade não seja a negociação.
(ii)
Reconhecimento, mensuração inicial e desreconhecimento
Aquisições e alienações: os activos financeiros são reconhecidos na data da negociação
(“trade date”), ou seja, na data em que a Companhia se compromete a adquirir ou alienar o
activo. Os activos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado
dos custos de transacção, excepto nos casos de activos financeiros ao justo valor através
de ganhos e perdas, caso em que estes custos de transacção são directamente
reconhecidos em resultados.
Os activos financeiros são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais da
Companhia ao recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) a Companhia tenha transferido
substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou (iii) tenha
transferido o controlo sobre os activos, não obstante retenha parte, mas não
substancialmente, de todos os riscos e benefícios associados à sua detenção.
(iii)
Mensuração subsequente
Após o seu reconhecimento inicial, os activos financeiros detidos para negociação e os
activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos
e perdas são valorizados ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em ganhos
e perdas.
Os investimentos classificados como disponíveis para venda são igualmente registados ao
justo valor sendo, no entanto, as respectivas variações reconhecidas em reservas, na parte
que pertence ao accionista, até que os investimentos sejam desreconhecidos, ou seja
identificada uma perda por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e
perdas potenciais registados em reservas é transferido para resultados. No caso dos
activos a representar modalidades com participação nos resultados, as variações do justo
valor são reconhecidas inicialmente em reservas, e, quando positivas, posteriormente
transferidas para a conta de participação nos resultados a atribuir, pela parte que é do
tomador de seguro.
Ainda relativamente aos activos monetários disponíveis para venda, o ajustamento ao valor
de balanço compreende a separação entre: (i) as amortizações segundo a taxa efectiva –
por contrapartida do resultado do exercício; (ii) as variações cambiais de títulos de dívida
(no caso de denominação em moeda estrangeira) – por contrapartida de resultados; e (iii) a
variação no justo valor (excepto risco cambial) – por contrapartida de reservas.
Os investimentos detidos até à maturidade são valorizados ao custo amortizado, com base
no método da taxa efectiva e são deduzidos de perdas de imparidade.
163 / 233
ANEXOS VIDA
O justo valor dos activos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente (“bidprice”). Na ausência de cotação, a Companhia estima o justo valor utilizando (i)
metodologias de avaliação, tais como a utilização de preços de transacções recentes,
semelhantes e realizadas em condições de mercado, técnicas de fluxos de caixa
descontados e modelos de avaliação de opções parametrizados de modo a reflectir as
particularidades e circunstâncias do instrumento, e (ii) pressupostos de avaliação baseados
em informações de mercado.
Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade o justo
valor são registados ao custo de aquisição, sujeitos a testes de imparidade.
(iv)
Transferências entre categorias de activos financeiros
Em Outubro de 2008 o IASB emitiu a revisão da norma IAS 39 - Reclassificação de
instrumentos financeiros (Amendements to IAS 39 Financial Instruments: Recognition and
Measurement and IFRS 7: Financial Instruments Disclosures). Esta alteração veio permitir
que uma entidade transfira de activos financeiros ao justo valor através de resultados negociação para as carteiras de activos financeiros disponíveis para venda, empréstimos e
contas a receber ou para activos financeiros detidos até à maturidade, desde que esses
activos financeiros obedeçam às características de cada categoria.
As transferências de activos financeiros disponíveis para venda para as categorias de
empréstimos e contas a receber e activos financeiros a deter até à maturidade são também
permitidas.
(v)
Imparidade
Os activos representados no Balanço da Companhia foram alvo do cálculo de imparidade,
efectuado de acordo com o estabelecido na IAS 39 para os activos financeiros, tendo a
Companhia adoptado os seguintes princípios, de acordo com o estabelecido ao nível do
Grupo AXA:

É reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de reservas de reavaliação) a
menos valia potencial (diferença entre o valor de mercado e o valor de aquisição)
quando o título se encontrar com uma perda potencial igual ou superior a 20% ou se
encontrar numa situação de desvalorização contínua nos últimos seis meses. Esta
perda é definitiva e não recuperável.

É reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de reservas de reavaliação)
quando um título se encontra em situação de quebra de compromissos, esta perda
pode ser recuperável se a situação de quebra de compromissos for restabelecida.
164 / 233
ANEXOS VIDA

Ajustamento de recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosa
Os montantes destes ajustamentos são calculados com base no valor dos prémios por
cobrar e nas dívidas de cobrança duvidosa, segundo a aplicação dos critérios
estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal, em particular, o estabelecido na
Circular n.º 9/2008, de 27 de Novembro.
h) Instrumentos financeiros derivados
Os instrumentos financeiros derivados são reconhecidos na data da sua negociação (“trade
date”), pelo seu justo valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros
derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa
reavaliação registados directamente em resultados do período.
O justo valor dos instrumentos financeiros derivados corresponde ao seu valor de mercado,
quando disponível, ou é determinado tendo por base técnicas de valorização incluindo
modelos de desconto de fluxos de caixa (“discounted cash flows”) e modelos de avaliação
de opções, conforme seja apropriado.

Derivados embutidos
Os instrumentos financeiros com derivados embutidos são registados no momento do
seu reconhecimento inicial ao justo valor, sendo as variações reconhecidas em
resultados. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros com
derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes
dessa reavaliação registados directamente em resultados no período.
O justo valor é baseado em preços de mercado, quando disponíveis, e na ausência de
cotação (inexistência de mercado activo) é determinado com base na utilização de
preços de transacções recentes, semelhantes e realizadas em condições de mercado
ou com base em metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades
especializadas, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados
considerando as condições de mercado, o efeito do tempo, a curva de rentabilidade e
factores de volatilidade.
Os derivados que estão embutidos em outros instrumentos financeiros são tratados
separadamente quando as suas características económicas e os seus riscos não estão
relacionados com o instrumento principal e o instrumento principal não está
contabilizado ao seu justo valor através de resultados. Estes derivados embutidos são
registados ao justo valor com as variações reconhecidas em resultados.
i)
Passivos financeiros
Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação
contratual da sua liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro
activo financeiro, independentemente da sua forma legal.
Os passivos financeiros incluem passivos de contrato de investimento e são registados (i)
inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transacção incorridos e (ii)
subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa efectiva.
165 / 233
ANEXOS VIDA
j)
Caixa e equivalentes de caixa
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes
engloba os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da
data de balanço, prontamente convertíveis em dinheiro e com risco reduzido de alteração
de valor onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito.
k) Capital social
As acções são classificadas como capital próprio quando não há obrigação de transferir
dinheiro ou outros activos. Os custos incrementais directamente atribuíveis à emissão de
instrumentos de capital são apresentados no capital próprio como uma dedução dos
proventos, líquida de imposto.
l)
Contratos de seguro e contratos de investimento – classificação
A Companhia, em conformidade com o previsto na IFRS 4, tem os seus contratos
classificados como:

Contratos de seguro e contratos de investimento com participação nos resultados
Contratos em que a Companhia aceita um risco de seguro significativo (Contratos de
seguro) ou contratos que, não tendo risco de seguro, têm uma característica de
participação discricionária dos resultados (contratos de investimento com participação
nos resultados). Estes contratos são considerados para efeitos contabilísticos, como
contratos de seguros, em conformidade com a IFRS4.

Contratos de investimento sem participação nos resultados
Contratos que sejam puramente financeiros e não possuam uma característica de
participação discricionária.
Um contrato emitido pela Companhia que transfere apenas risco financeiro, sem
participação nos resultados discricionária, é registado como um passivo financeiro.
m) Contratos de seguros e contratos de investimento com participação nos
resultados

Prémios
Os prémios brutos emitidos são registados como proveitos no exercício a que
respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.
Os prémios de resseguro cedido são registados como custos no exercício a que
respeitam da mesma forma que os prémios brutos emitidos.

Os custos de aquisição correspondem à remuneração contratualmente atribuída aos
mediadores pela angariação de contratos de seguro e de investimento com
participação nos resultados e aos custos indirectos imputados a esta função.
166 / 233
ANEXOS VIDA
As comissões contratadas são registadas como gastos no momento da emissão dos
respectivos prémios ou renovação das respectivas apólices.
Os custos de aquisição são capitalizados e diferidos pelo período de vida dos
contratos. Os custos de aquisição diferidos são sujeitos a testes de recuperabilidade no
momento da emissão dos contratos e a testes de imparidade à data de balanço.

Provisão Matemática
A provisão matemática corresponde ao valor actual estimado dos compromissos da
Companhia relativamente às apólices emitidas, sendo calculada segundo o método
actuarial prospectivo que, tendo em atenção os prémios futuros a receber, toma em
consideração todas as obrigações futuras, de acordo com as condições fixadas para
cada contrato em curso.
A provisão matemática dos produtos financeiros é calculada pelo método retrospectivo,
consistindo na capitalização da provisão do ano anterior acrescida do(s) prémio(s)
pago(s) na anuidade, líquidos de resgates, e da participação nos resultados do
exercício anterior, capitalizados à taxa de juro técnica.
O montante desta provisão é calculado com base em pressupostos actuariais com o
prévio conhecimento, acordo e fiscalização do Instituto de Seguros de Portugal.

Provisão para Sinistros
O montante desta provisão é determinado casuisticamente, correspondendo aos
montantes devidos aos beneficiários, ainda não liquidados no final do exercício.
Esta provisão foi determinada como segue:
•
•

A partir da análise dos sinistros pendentes no final do exercício e da
consequente estimativa da responsabilidade existente nessa data; e
Pela provisão fundamentada em bases estatísticas sobre o valor dos custos
com sinistros do exercício, exceptuando vencimentos e resgates, de forma a
fazer face à responsabilidade com sinistros declarados após fecho do exercício
(IBNR).
Provisão Para Participação nos Resultados Atribuída
Esta provisão corresponde aos montantes atribuídos aos segurados ou aos
beneficiários de contratos, a título de participação nos resultados, e que não tenham
sido distribuídos.

Provisão Para Participação nos Resultados a Atribuir
Corresponde às valias potenciais (incluindo o remanescente do anterior Fundo para
Dotações Futuras) dos investimentos afectos a seguros de vida com participação nos
resultados, na parte que seja atribuível ao tomador do seguro ou beneficiário do
contrato. Corresponde assim e de acordo com o estabelecido no plano de contas para
as empresas de seguros, aos ganhos e perdas não realizados dos activos financeiros
afectos a responsabilidades de contratos de seguros e de investimento com
participação nos resultados, que são atribuídos aos tomadores de seguros, tendo por
base a expectativa que estes irão participar nesses ganhos e perdas não realizados
167 / 233
ANEXOS VIDA
quando se realizarem efectivamente, de acordo com as condições contratuais e
regulamentares aplicáveis.

Provisões Técnicas de Resseguro Cedido
Compreendem os montantes efectivos ou estimados que, em conformidade com os
tratados de resseguro, correspondem à parte dos resseguradores nos montantes
brutos das provisões técnicas do seguro de vida.
n) Contratos de investimento sem participação nos resultados
Os contratos de investimento sem participação nos resultados incluem passivos de
contrato de investimento e são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos
custos de transacção incorridos e (ii) subsequentemente ao custo amortizado, com base no
método da taxa efectiva.
o) Impostos sobre o rendimento
O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é determinado com base em
declarações de autoliquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, que
ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um
período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam
ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores.
São registadas em balanço as diferenças temporárias entre a quantia escriturada de um
activo ou de um passivo e a sua base tributável que sejam recuperáveis/tributáveis em
períodos futuros, de acordo com o estipulado na IAS 12.
Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias
dedutíveis, com excepção das diferenças resultantes do reconhecimento inicial de activos e
passivos que não afectem quer o lucro contabilístico quer o fiscal e de diferenças
relacionadas com investimentos em subsidiárias, na medida em que provavelmente não
serão revertidas no futuro. Os impostos diferidos activos são reconhecidos apenas na
medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de
absorver as respectivas diferenças.
p) Benefícios concedidos aos empregados

Plano de benefícios pós-emprego (benefício pós-emprego)
Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho (CCT) vigente para o sector
segurador cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) nº32, de
29 de Agosto de 2008, com alterações posteriores publicadas no BTE nº 29, de 8 de
Agosto de 2009, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus
empregados admitidos no sector até 22 de Junho de 1995, prestações pecuniárias para
complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social. Estas prestações
consistem numa percentagem, crescente com o número de anos de serviço do
trabalhador, aplicada à tabela salarial em vigor à data da reforma.
As contribuições para o Fundo são determinadas de acordo com o respectivo plano
técnico - actuarial e financeiro, a qual é revisto anualmente, de acordo com a técnica
actuarial, e ajustado em função da actualização das pensões, da evolução do grupo de
participantes e das responsabilidades a garantir, e, ainda, com a política prosseguida
168 / 233
ANEXOS VIDA
pela Companhia de cobertura total das responsabilidades actuarialmente
determinadas, de acordo com o estabelecido na Norma n.º 5/2007 de 27 de Abril.
Ainda de acordo com a IAS 19, a Companhia reconhece em Capitais Próprios, os
ganhos e perdas actuariais resultantes das responsabilidades calculadas.
Contudo, no dia 23 de Dezembro de 2011, foi assinado um novo contrato colectivo de
trabalho (novo CCT) entre a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e dois
sindicatos representativos da classe profissional (STAS e SISEP). Este novo CCT foi
posteriormente publicado no Boletim do Trabalho e Emprego n.º 2, de 15 de Janeiro de
2012.
O novo CCT veio, entre outros aspectos, alterar o plano de benefícios de reforma do
anterior CCT, passando o mesmo para um plano de contribuição definida. De acordo
com o n.º 1 da cláusula 48º do novo CCT, “todos os trabalhadores no activo em
efectividade de funções, com contratos de trabalho por tempo indeterminado,
beneficiarão de um plano individual de reforma, em caso de reforma por velhice ou por
invalidez concedida pela Segurança Social, o qual substitui o sistema de pensões de
reforma previsto no anterior contrato colectivo de trabalho”. Ainda de acordo com o
novo CCT no n.º 2 da clausula 48º “o valor integralmente financiado das
responsabilidades pelos serviços passados, calculado a 31 de Dezembro de 2011,
relativo às pensões de reforma por velhice devidas aos trabalhadores no activo,
admitidos até 22 de Junho de 1995, que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula
51.ª, n.º 4, do CCT, cujo texto consolidado foi publicado no Boletim do Trabalho e
Emprego, n.º 32, de 29 de Agosto de 2008, foi convertido em contas individuais desses
trabalhadores, nos termos e de acordo com os critérios que estiverem previstos no
respectivo fundo de pensões ou seguro de vida, integrando o respectivo plano
individual de reforma”. Face ao exposto, o plano de benefícios definidos foi liquidado e
o saldo das responsabilidades integralmente financiadas a 31 de Dezembro de 2011 foi transferido para um plano individual de reforma, em 2012, para os trabalhadores que
optaram por esta solução.
As responsabilidades da Companhia com pensões de reforma são calculadas
anualmente, na data de fecho de contas, com base no Método da Unidade de Crédito
Projectada. A taxa de desconto utilizada neste cálculo é determinada com base nas
taxas de mercado associadas a obrigações de empresas de rating elevado,
denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e com maturidade
semelhante à data do termo das obrigações do fundo de pensões.
Os ganhos e perdas actuariais determinados anualmente, até 31 de Dezembro de
2012, resultantes (i) das diferenças entre os pressupostos actuariais e financeiros
utilizados e os valores efectivamente verificados e (ii) das alterações de pressupostos
actuariais, são reconhecidos em rubrica específica do capital próprio, em conformidade
com o método do ”SORIE“.
169 / 233
ANEXOS VIDA
Tendo em conta o disposto na cláusula 49ª do novo CCT, a Companhia efectuará
anualmente contribuições para o Plano Individual de Reforma (PIR) de valor
correspondente às percentagens indicadas na tabela seguinte, aplicadas sobre o
ordenado base anual do trabalhador:
Contribuição para o
PIR (%)
2012
1
2013
2,25
2014
2,5
2015
2,75
2016
3
2017 e seguintes
3,25
Ano Civil

Prémio de permanência (Outros benefícios de longo prazo)
Ao abrigo do novo CCT, a cláusula 41ª contempla a obrigação de a Companhia atribuir
aos colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na
mesma cláusula, prémios de permanência pecuniários (colaboradores com idade
inferior a 50 anos) ou a concessão de dias de licença com retribuição (colaboradores
com idade superior ou igual a 50 anos).
Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência
na Companhia terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu
ordenado efectivo mensal. Após o trabalhador completar 50 anos de idade e logo que
verificados os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o
prémio pecuniário é substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em
cada ano, de acordo com o esquema seguinte:
a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na
Companhia;
b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na
Companhia;
c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na
Companhia.

Seguro de saúde (benefício de curto prazo)
A Companhia concede um benefício de assistência médica anual aos colaboradores no
activo.

Bónus de desempenho (benefício de curto prazo)
As remunerações variáveis dos colaboradores são contabilizadas nos resultados do
exercício a que respeitam. Os bónus são calculados de acordo com os resultados da
empresa e dos departamentos organizacionais que a constituem.
170 / 233
ANEXOS VIDA

Estimativa para férias e subsídio de férias (benefício de curto prazo)
Os encargos com férias e subsídio de férias dos empregados são registados quando se
vence o direito aos mesmos e correspondem a 2 meses de remunerações e
respectivos encargos, baseados nos valores do respectivo exercício. A respectiva
estimativa encontra-se registada na rubrica "Acréscimos e diferimentos" do passivo.
q) Provisões, passivos contingentes e activos contingentes
São reconhecidas provisões apenas quando a Companhia tem uma obrigação presente
(legal ou construtiva) resultante de um acontecimento passado, sendo provável que para a
liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos, o qual possa ser razoavelmente
estimado.
O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na
data de relato, dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é
determinada, tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação.
As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a reflectirem a melhor
estimativa a essa data.
As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são registadas e mensuradas
como provisões. Existe um contrato oneroso quando a Companhia é parte integrante das
disposições de um contrato ou acordo, cujo cumprimento tem associados custos que não é
possível evitar, os quais excedem os benefícios económicos derivados do mesmo.
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo
divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando
benefícios económicos não seja remota. Os activos contingentes não são reconhecidos
nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provável, mas não certa, a
existência de um influxo económico futuro de recursos.
A esta data não existem activos e passivos contingentes.
r) Reconhecimento de juros e dividendos
Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros classificados como disponíveis
para venda são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares utilizando o
método da taxa efectiva. Os juros dos activos financeiros ao justo valor através dos
resultados são também incluídos na rubrica de juros e proveitos similares.
A taxa de juro efectiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros
estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um
período mais curto, para o valor líquido actual de balanço do activo ou passivo financeiro.
Para o cálculo da taxa de juro efectiva são estimados os fluxos de caixa futuros
considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro, não considerando, no
entanto, eventuais perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte
integrante da taxa de juro efectiva, custos de transacção e todos os prémios e descontos
directamente relacionados com a transacção.
No caso de activos financeiros ou grupos de activos financeiros semelhantes para os quais
foram reconhecidas perdas por imparidade, os juros registados em resultados são
determinados com base na taxa de juro utilizada na mensuração da perda por imparidade.
171 / 233
ANEXOS VIDA
No que se refere aos instrumentos financeiros derivados, a componente de juro inerente à
variação de justo valor não é separada e é classificada na rubrica de resultados de activos
e passivos ao justo valor através de resultados.
Relativamente aos rendimentos de títulos de taxa variável, acções e unidades de
participação em fundos de investimento, são reconhecidos quando estabelecido o direito
ao seu reconhecimento.
s) Reconhecimento de outros rendimentos e gastos
Os outros rendimentos e gastos são registados no exercício a que respeitam,
independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o
princípio do acréscimo.
t) Locações
A Companhia classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações
operacionais, de acordo com a sua substância e não com a sua forma legal cumprindo os
critérios definidos na IAS 17 – Locações. São classificadas como locações financeiras as
operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um activo são
transferidos para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas
como locações operacionais.

Locações operacionais
Os pagamentos efectuados à luz dos contratos de locação operacional são registados
em custos nos períodos a que dizem respeito.

Locações financeiras
Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no activo e no
passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada, que é equivalente ao valor
actual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo
financeiro que é debitado em resultados e (ii) pela amortização financeira do capital
que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos como custos ao
longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante
sobre o saldo remanescente do passivo em cada período.
u) Activos não correntes detidos para venda
Activos não correntes são classificados como detidos para venda quando o seu valor de
balanço for recuperável principalmente através de uma transacção de venda (incluindo os
adquiridos exclusivamente com o objectivo da sua venda) e a venda for altamente
provável.
Imediatamente antes da classificação inicial do activo como detido para venda, a
mensuração dos activos não correntes é efectuada de acordo com os IFRS aplicáveis.
Subsequentemente, estes activos para alienação são mensurados ao menor valor entre o
valor de reconhecimento inicial e o justo valor deduzido dos custos de venda.
172 / 233
ANEXOS VIDA
Nota 3 - Principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes
utilizados na elaboração das demonstrações financeiras
As IAS/IFRS estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos que requerem julgamentos
para determinar as estimativas necessárias de forma a decidir qual o tratamento contabilístico
mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação
dos princípios contabilísticos pela Companhia são divulgadas abaixo, no sentido de melhorar o
entendimento de como a sua aplicação afecta os resultados reportados da Companhia. Uma
descrição alargada das principais políticas contabilísticas utilizadas pela Companhia é
apresentada na Nota 2.
A Companhia entende que os julgamentos e as estimativas aplicados são apropriados pelo que
as demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada a posição
financeira da Companhia e das suas operações em todos os aspectos materialmente
relevantes.
Os resultados das alternativas analisadas de seguida são apresentados apenas para assistir o
leitor no entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que
outras alternativas ou estimativas são mais apropriadas.
a) Provisões técnicas e passivos financeiros relativos a contratos de seguro e
de investimento, respectivamente
As responsabilidades futuras decorrentes de contratos de seguro e de investimento são
registadas nas rubricas provisões técnicas e passivos financeiros da componente de depósito
de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos
contabilísticos como contratos de investimento, respectivamente.
As provisões matemáticas têm como objectivo registar o valor actual das responsabilidades
futuras da Companhia relativamente aos contratos de seguro e de investimento com
participação nos resultados discricionária emitidos e são calculadas mediante tabelas e
formulas actuariais enquadradas no normativo ISP.
A provisão para sinistros corresponde aos custos com sinistros ocorridos e ainda por liquidar, à
responsabilidade estimada para os sinistros ocorridos e ainda não reportados (IBNR) e aos
custos directos e indirectos associados à sua regularização no final do exercício. Os IBNR’s
são estimados com base na experiencia passada, informação disponível e na aplicação de
métodos estatísticos.
O custo com os sinistros que ainda não foram participados mas já ocorreram constitui
estimativas cuja evolução é acompanhada e analisada, pelo actuário responsável, com base
em dados históricos por exercícios de ocorrência.
A Companhia calcula as provisões técnicas e passivos financeiros com base nas notas
técnicas e planos de participação dos produtos. Qualquer eventual alteração de critérios é
devidamente avaliada para quantificação dos seus impactos financeiros.
173 / 233
ANEXOS VIDA
b) Justo valor de activos/passivos financeiros
O justo valor é baseado em cotações em mercado, quando disponíveis, e quando na ausência
de cotação é determinado com base na utilização de preços de transacções recentes,
semelhantes e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de
avaliação, baseadas em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as
condições de mercado, o valor temporal, a curva de rentabilidade e factores de volatilidade.
c) Imparidade dos activos financeiros
A Companhia determina que existe imparidade nos seus activos disponíveis para venda
quando existe uma desvalorização continuada ou de valor significativo no seu justo valor. A
Companhia avalia entre outros factores, a volatilidade normal dos preços das acções.
Adicionalmente, as avaliações são obtidas através de preços de mercado ou de modelos de
avaliação os quais requerem a utilização de determinados pressupostos no estabelecimento de
estimativas de justo valor.
d) Pensões e outros benefícios a empregados
A determinação das responsabilidades por pensões de reforma requer a utilização de
pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projecções actuariais, rendibilidades de
investimentos estimadas bem como outros factores que podem ter impactos nos custos e nas
responsabilidades do plano de pensões.
e) Impostos sobre os lucros
O cálculo dos impostos sobre os lucros requer determinadas estimativas.
De acordo com a legislação fiscal em vigor, existe a possibilidade de as Autoridades Fiscais,
poderem rever o cálculo da matéria colectável efectuado pela Companhia durante um período
de quatro anos.
Assim sendo, é possível que haja correcções à matéria colectável, resultante principalmente de
diferenças de interpretação da legislação fiscal em vigor. Contudo, é convicção da Companhia,
que não haverá correcções significativas aos impostos sobre lucros registados nas
demonstrações financeiras.
Nota 4 - Informação por Segmentos
A actividade desta Companhia é exercida em 5 segmentos básicos de negócio e num
segmento geográfico correspondente ao território Português.
174 / 233
ANEXOS VIDA
O relato por segmento em 2013 e 2012 é como se segue, em euros:
Posição financeira
2013
Operações de
Seguros de Vida Seguros Ligados Capitalização de Seguros
Não Ligados
3.216.235
0
910.324
Activo
Caixa e equivalentes
Terreno e edifícios
25.142.122
0
Contratos de
Investimento
Não afectos
Total
1.136.882
0
5.263.441
0
6.349.501
31.491.623
0
0
0
0
0
0
0
1.718.407
0
0
0
0
1.718.407
12.776.141
79.634.050
0
0
0
92.410.192
0
0
0
0
0
0
890.638.137
0
0
0
30.403.123
921.041.259
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
154.211
0
0
0
653.181
807.392
inicial a justo valor através de ganhos e perdas
Outros activos
Total
Activo
2.624.901
0
0
0
46.493.664
49.118.565
936.270.155
79.634.050
910.324
1.136.882
83.899.468
1.101.850.879
Seguros de Vida
Passivos por benefício pós emprego
Seguros Ligados
Operações de
Capitalização de
Seguros Não Ligados
Contratos de
Investimento
Não afectos
Total
875.855.408
77.934.635
910.324
31.893
0
954.732.260
0
0
0
1.104.989
0
1.104.989
57.720
57.720
0
0
0
0
0
0
Outros credores
0
0
0
0
4.757.080
4.757.080
0
0
0
0
23.184.217
23.184.217
0
0
0
0
2.629.569
2.629.569
Outras provisões
0
0
0
0
0
0
Capital próprio
0
0
0
0
115.385.043
115.385.043
875.855.408
77.934.635
910.324
1.136.882
146.013.630
1.101.850.879
Total
175 / 233
ANEXOS VIDA
2012
Operações de
Seguros de Vida Seguros Ligados Capitalização de Seguros
Não Ligados
Activo
Terreno e edifícios
Contratos de
Investimento
Não afectos
Total
6.645.413
0
992.455
1.206.518
0
8.844.386
27.075.128
0
0
0
6.484.546
33.559.674
0
0
0
0
0
0
3.948.679
0
0
0
0
3.948.679
0
57.993.583
0
0
0
57.993.583
0
0
0
0
0
0
994.039.060
0
0
9.995.290
48.849.379
1.052.883.729
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
190.305
0
0
0
761.219
951.524
Outros activos
Total
2.478.798
0
0
0
17.383.650
19.862.447
1.034.377.381
57.993.583
992.455
11.201.808
73.478.795
1.178.044.022
,
Activo
Seguros de Vida
Seguros Ligados
Operações de
Capitalização de
Contratos de
Investimento
Não afectos
Total
950.443.947
56.877.512
992.455
0
0
0
0
11.201.808
0
11.201.808
Passivos por benefício pós emprego
0
0
0
0
57.720
57.720
0
0
0
0
0
0
Outros credores
0
0
0
0
5.329.717
5.329.717
0
0
0
0
18.373.081
18.373.081
0
0
0
0
2.821.848
2.821.848
Outras provisões
0
0
0
0
0
0
Capital próprio
0
0
0
0
131.945.934
131.945.934
950.443.947
56.877.512
992.455
11.201.808
Total
0 1.008.313.915
158.528.299 1.178.044.022
176 / 233
ANEXOS VIDA
Ganhos e Perdas
2013
Ganhos e Perda
Prémios emitidos
Seguros de Vida
92.415.889
Provisão matemática
29.073.346
Contratos de
Investimento
Gestão de Fundo
de Pensões
Não afectos
Total
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-184.527.798
-8.800.725
14.358
0
0
0
-193.314.164
Comissões de contratos de investimento
Operações de
Capitalização de
Seguros Ligados
121.489.235
0
-21.709.136
0
0
0
0
-21.709.136
82.034.804
-66.829
0
0
0
0
81.967.974
-2.532.156
0
0
0
0
0
-2.532.156
-12.609.260
-1.503.344
14.358
0
0
0
-14.098.246
Resultado resseguro aceite
-313.857
0
0
0
0
0
-313.857
Resultado resseguro cedido
648.935
0
0
0
0
0
648.935
Margem técnica líquida
-12.274.183
-1.503.344
14.358
0
0
0
-13.763.168
Custos exploração
-11.570.173
Resultado de exploração
Margem técnica, seguro directo
-217.569
198
-7.040
-228.296
892.433
-11.130.448
-23.844.355
-1.720.913
14.556
-7.040
-228.296
892.433
-24.893.616
Resultado financeiro
38.854.421
1.543.831
0
162.977
0
3.056.122
43.617.351
Perdas imparidade
-1.592.550
0
0
0
0
0
-1.592.550
Resultado antes de impostos
13.417.515
-177.081
14.556
155.936
-228.296
3.948.555
17.131.185
2012
Ganhos e Perdas
Prémios emitidos
Seguros de Vida
Provisão matemática
Margem técnica, seguro directo
Resultado resseguro aceite
Margem técnica líquida
Contratos de
Investimento
Gestão de Fundo
de Pensões
Não afectos
Total
28.467.885
0
0
0
0
0
0
0
3423
0
0
3.423
-201.806.492
-11.619.437
-1.139.236
0
0
0
-214.565.165
98.634.519
-14.203.454
0
0
-20.505.730
-39.263
1.171.896
0
0
0
99.767.152
0
0
0
0
-3.086.082
32.660
3.423
0
0
-17.863.916
-3.696.545
0
0
0
0
120.522.486
-20.505.730
-3.086.082
254.997
Resultado resseguro cedido
Operações de
Capitalização de
92.054.601
Comissões de contratos de investimento
Seguros Ligados
0
0
0
605.182
0
0
0
0
0
605.182
-13.343.275
-3.696.545
32.660
3.423
0
0
-17.003.737
254.997
Custos exploração
-13.718.250
331.159
-724
-20.358
-226.405
629.735
-13.004.841
Resultado de exploração
-27.061.525
-3.365.386
31.936
-16.935
-226.405
629.735
-30.008.578
43.009.991
3.656.138
1.176.204
-916.391
0
2.970.797
49.896.739
Resultado financeiro
Perdas imparidade
-3.406.783
0
0
0
0
0
-3.406.783
12.541.683
290.752
1.208.140
-933.326
-226.405
3.600.533
16.481.378
Nota 5 - Prémios adquiridos, líquidos de resseguro
Os prémios emitidos de seguro directo durante o exercício de 2013 são na sua totalidade
provenientes de contratos celebrados em Portugal, num total de 121.489.235 euros (2012:
120.552.486 euros).
Prémios líquidos de resseguro
2013
2012
121.489.325
120.522.486
Prémios de resseguro aceite
180.420
1.670.581
1.503.162
597.846
120.166.494
121.595.221
Total
177 / 233
ANEXOS VIDA
Os prémios brutos emitidos por segmento em 2013 e 2012 são como segue:
2013
2012
Seguros de vida
92.415.889
92.054.601
Seguros ligados
29.073.346
28.467.885
0
0
121.489.235
120.522.486
Operações de capitalização de Seguros Não Ligados
Total
Os prémios de resseguro cedido respeitam às coberturas dos produtos de risco.
De acordo com os princípios de classificação da IFRS 4, os valores recebidos relativamente a
contratos em que apenas se transfere o risco financeiro sem participação nos resultados são
classificados como contratos de investimentos e contabilizados no passivo. Desta forma, os
valores recebidos de contratos de taxa fixa sem participação nos resultados não são
contabilizados como prémios.
Os prémios de seguros vida, prémios de resseguro aceite, prémios de resseguro cedido e
saldo de resseguro relativos a 2013 e 2012 podem ser ainda decompostos como segue:
2013
Prémios brutos emitidos de seguro directo
121.489.235
Relativos a contrats individuais
101.762.771
Relativos a contratos de grupo
19.726.464
Periódicos
51.818.478
Não periódicos
69.670.757
De contratos sem participação nos resultados
De contratos com participação nos resultados
De contratos em que o risco de investimento é suportado
pelo tomador de seguro
121.489.235
121.489.235
4.146.651
88.268.238
29.073.346
121.489.235
Prémios brutos emitidos de resseguro aceite
180.420
Prémios brutos emitidos de resseguro cedido
1.503.162
Saldo de resseguro
623.694
178 / 233
ANEXOS VIDA
2012
Prémios brutos emitidos de seguro directo
120.522.486
Relativos a contrats individuais
100.263.893
Relativos a contratos de grupo
20.258.593
Periódicos
50.756.508
Não periódicos
69.765.978
De contratos sem participação nos resultados
De contratos com participação nos resultados
De contratos em que o risco de investimento é suportado
pelo tomador de seguro
120.522.486
120.522.486
3.733.586
88.321.015
28.467.855
120.522.486
Prémios brutos emitidos de resseguro aceite
1.670.581
Prémios brutos emitidos de resseguro cedido
597.846
Saldo de resseguro
924.076
179 / 233
ANEXOS VIDA
Nota 6 - Comissões de contratos de seguro e operações considerados para
efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de
prestação de serviços
As comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos
como contratos de investimento podem ser observadas no quadro seguinte:
2013
2012
Comissões de subsscrição
0
3.423
Total
0
3.423
As comissões acima referidas incluem os encargos de aquisição sobre os prémios, as
penalizações por resgate (se aplicável) e de encargos de gestão aplicáveis a contratos de puro
investimento.
Para o ano de 2012 os fees foram unicamente provenientes das comissões de gestão e em
2013 não existe este tipo de comissões devido ao facto de a Companhia ter deixado de
comercializar este tipo de produto.
Nota 7 - Custos com sinistros, líquidos de resseguro
Os custos com sinistros, líquidos de resseguro em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 podem ser
analisados no quadro que se segue:
2013
2012
Seguro Directo
-193.314.164
-214.565.165
Montantes Pagos
-187.970.350
-213.091.048
Prestações
-187.708.263
-212.826.591
-262.087
-264.457
-5.343.814
-1.474.117
Resseguro cedido
2.139.476
1.362.475
Montantes Pagos
2.173.338
1.510.162
-33.862
-147.688
Resseguro Aceite
-257.888
-1.045.096
Montantes Pagos
-449.064
-1.232.513
191.176
187.417
-191.432.576
-214.247.786
Custos de Gestão de sinistros imputatos (ver nota 12)
No exercício de 2013 e 2012 foram obtidos os seguintes rácios (incluindo produtos poupança):
2013
Rácio de Sinistralidade
Rácio de Despesas
Rácio Combinado
2012
Variação
111%
114%
-2%
10%
12%
-1%
122%
125%
-4%
180 / 233
ANEXOS VIDA
O quadro seguinte desagrega os custos com sinistros por tipologia:
2013
Custos com sinistros de seguro direcro (sem implicação)
188.320.718
Vencimentos
Variação
2012
100%
214.300.708
100%
104.281.790
55%
90.356.154
42%
15%
Resgates
68.392.739
36%
103.224.845
48%
-34%
Sinistros
11.269.105
6%
16.195.433
81%
-30%
4.377.084
2%
4.524.276
2%
-3%
Rendas
Nota 8 - Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro
Na rubrica de outras provisões técnicas, líquidas de resseguro, estão registadas as variações
das provisões técnicas de produtos onde o risco de investimento é suportado pelo tomador de
seguro, relativamente a contratos em que existe risco de seguro, de acordo com a IFRS4.
Estão incluídos nesta rubrica as provisões técnicas dos produtos ligados a fundos de
investimentos, unit-linked, sendo a 31 de Dezembro de 2013 no valor de 78.470.180 euros
(77.282.487 euros líquidos de custos de aquisição diferidos).
Ver detalhe na nota 9.
Nota 9 - Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro
A rubrica provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro considera a variação das
responsabilidades da Companhia com contratos de seguro do ramo vida e contratos de
investimento com participação nos resultados.
PM Não Zilmerizada a 31.12.2011
988.458.179
Operações de
Capitalização de
1.149.223
36.255.315
1.025.862.716
Variação da PM em G&P - Seguro Directo
-98.595.256
-1.171.896
20.505.730
-79.261.422
946.458
22.673
0
969.131
890.809.382
0
56.761.044
947.570.426
Variação da PM em G&P - Seguro Directo
-81.967.982
0
21.709.136
-60.258.846
1.415.299
0
0
1.415.299
810.256.699
0
78.470.180
888.726.879
Seguros de
Vida
Participação nos resultados incluída na PM
Participação nos resultados incluída na PM
Seguros
Ligados
Total
Ver adicionalmente a nota 30.
181 / 233
ANEXOS VIDA
Nota 10 - Participação nos resultados, líquida de resseguro
A rubrica de participação nos resultados, líquida de resseguro, respeita (i) ao acréscimo de
responsabilidades da Companhia relativo aos montantes estimados atribuíveis aos tomadores
de seguros em contratos de seguro do ramo vida e contratos de investimento com participação
nos resultados (ver adicionalmente a nota 30) e ii) às valias potenciais de títulos já alienados
que foram atribuídos no exercício, como segue:
2013
Participação nos resultados atribuída
2012
2.532.156
3.086.082
2.532.156
3.086.082
0
0
0
0
Seguros de Vida
0
0
Operações de Capitalização de Seguros Não Ligados
0
0
2.532.156
3.086.082
2.532.156
3.086.082
0
0
Seguros de Vida
Valias realizadas de títulos anteriormente alienados decorrentes da transição para o novo PCES
Total
Sub-total Seguros de Vida
Nota 11 - Custos e gastos de exploração líquidos
Os custos e gastos de exploração líquidos relativos a 2013 e 2012 podem ser observados no
quadro:
2013
Custos de aquisição - Remunerações de mediação
Custos de aquisição - Remuneração mediação aceite
Custos de aquisição imputados (Nota 12)
Custos gestão de fundos de pensões
Custo de aquisição - Sub-total
Custos administrativos - Remunerações de mediação
2012
4.479.223
5.220.465
236.389
370.488
4.144.663
4.674.026
-154.744
240.961
228.296
226.405
8.933.827
10.732.345
34.007
30.381
Custos administrativos imputados (Nota 12)
3.685.210
3.430.653
Custo de administrativos - Sub-total
3.719.217
3.461.034
-12.620
159.447
Comissão e participação nos resultados de resseguro
Comissão e participação nos resultados de resseguro - Sub-total
Custos de exploração líquidos
-12.620
159.447
12.640.425
1.432.826
Os custos por natureza (custos indirectos) são primeiro contabilizados pela sua natureza e
posteriormente imputados, tendo por base uma chave de repartição, a custos de aquisição, a
custos administrativos, a custos com sinistros, a custos com investimentos e a custos de
gestão de fundos de pensões (ver Nota 12).
A metodologia de imputação utilizada para 2013 foi consistente com aquela adoptada em 2012.
182 / 233
ANEXOS VIDA
Nota 12 - Custos por natureza imputados
Os custos por natureza imputados por função são analisados como segue:
2013
2012
Custos com sinistros (ver Nota 7)
262.087
264.457
Custos de aquisição (ver Nota 11)
4.144.663
4.674.026
Custos administrativos (ver Nota 11)
3.685.210
3.430.653
Custos de gestão de investimentos
3.085.184
3.401.899
228.296
226.405
11.405.440
11.997.438
Custos de gestão deos fundos de pensões
Total
Principais variações:
Custos aquisição: A evolução verificada, resulta da redução do nº de colaboradores, bem
como da diminuição de custos com publicidade e Marketing e dos honorários com a AXA
Group Solutions e AXA Tech Tech.
Custos Administrativos: a redução ocorrida, resulta da evolução de custos com planos de
benefícios definidos e do aumento de custos com indemnizações contratuais. Por outro lado, é
de registar também a diminuição de custos com o imposto IMI e de honorários com AXA Group
Solutions e AXA Tech.
Custos Gestão Investimentos: a variação negativa decorre da redução de custos com Juros
e de despesas / comissões bancárias, em particular nas relativas à gestão de ativos mobiliários
(AXA IM).
A estrutura por função/natureza a Dezembro de 2013 e 2012 é como segue:
2013
Axa Vida
Estrutura Função/Natureza
Administrativa
Aquisição Sinistros
Investimentos
F. Pensões
Total
Pessoal
34%
38%
18%
3%
68%
27%
FSE
60%
51%
72%
46%
27%
53%
Impostos
2%
0%
0%
0%
0%
1%
Amortizações
4%
11%
10%
15%
6%
10%
Provisões
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Juros
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Comissões
Totais
0%
0%
0%
35%
0%
9%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
183 / 233
ANEXOS VIDA
2012
Axa Vida
Estrutura Função/Natureza
Administrativa
Aquisição Sinistros
Investimentos
F. Pensões
Total
Pessoal
18%
37%
18%
3%
0%
21%
FSE
71%
54%
73%
38%
47%
55%
Impostos
7%
0%
0%
0%
0%
2%
Amortizações
4%
9%
9%
14%
53%
10%
Provisões
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Juros
0%
0%
0%
3%
0%
1%
Comissões
0%
0%
0%
42%
0%
11%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
Totais
A desagregação por natureza é analisada como segue:
2013
2012
Custos com o pessoal
3.129.704
2.539.456
Fornecimentos e serviços externos:
6.014.254
6.635.402
3.829.372
4.606.358
Rendas e alugueres
777.161
544.415
Conservação e reparação
389.828
185.993
Publicidade e propaganda
169.994
342.854
84.559
102.755
83.186
80.315
63.979
56.600
Trabalhos especializados
Limpeza, higiene e conforto
Outros FSE's
Exames médicos - clínicas
Formação de mediadores
0
3.789
19.206
19.926
0
0
Gastos com cobrança de prémios
64.447
89.756
Electricidade
90.629
92.693
Deslocações e estadas
31.020
91.455
7.589
23.626
257.921
236.000
Impressos
26.410
36.349
Despesas de representação
58.419
52.850
143.720
159.984
84.867
245.701
Pessoal contratado
Mudanças e arrumos
Avenças e honorários
Vigilância e Segurança
Outros FSE's
Impostos e taxas
Amortizações/depreciações do exercício:
1.105.168
1.150.769
Activos intangíveis
456.909
420.381
Activos tangíveis
648.259
730.387
Custos financeiros
2.202
83.965
Comissões bancárias
Total
1.069.244
1.342.145
11.405.440
11.997.438
184 / 233
ANEXOS VIDA
Trabalhos especializados: evolução explicada essencialmente por redução de custos com
AXA Group Solutions, AXA Tech e Honorários de Marketing.
Rendas e Alugueres: aumento de custos com aluguer de Software Informático.
Conservação e Reparação: o acréscimo verificado, resulta de manutenções efetuadas em
imóveis.
Publicidade e propaganda: Diminuição de custos com patrocínios e publicidade na imprensa
e audiovisual.
Impostos e Taxas: redução de custos com IMI.
Amortizações de ativos tangíveis: redução de amortizações com imóveis.
Comissões Bancárias: evolução resultante da diminuição de custos com gestão de activos
mobiliários (AXA IM).
Os custos com o pessoal decompõem-se como segue:
2013
2012
Remunerações
Órgãos sociais
148.296
146.226
2.007.767
2.232.865
513.011
487.156
Planos de contribuição definida
11.839
5.342
Planos de benefícios definidos
-15.579
-521.145
0
27.946
349.000
47.153
Seguros obrigatórios
60.236
53.786
Gastos de acção pessoal
46.754
54.421
Pessoal
Encargos sobre remunerações
Outros benefícios a longo prazo dos empregados
Benefícios de cessação de emprego
Outros gastos com pessoal
Total
8.380
5.705
3.129.704
2.539.456
Remunerações – Pessoal: a evolução registada resulta da redução do nº de colaboradores.
Planos de benefícios definidos: variação resultante dos custos com fundos de pensões.
Benefícios de cessação de emprego: o aumento verificado resulta de custos com
indemnizações contratuais.
185 / 233
ANEXOS VIDA
O número médio de trabalhadores por categoria no ano de 2013 e 2012 foi o seguinte:
Categorias
2013
2012
Dirigentes executivos
1
1
Quadros superiores
8
8
Quadros médios
4
4
Profissionais altamente qualificados
17
19
Profissionais qualificados
22
2
Total
52
55
Remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento,
direcção e controlo, de forma directa ou indirecta, incluindo qualquer administrador
(executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de
empregados de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo,
benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em acções.
O total de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com fundo de pensões) e prémios
de incentivo relativo ao conjunto de pessoas nas circunstâncias acima citadas totalizou,
respectivamente 623.304 euros (2012: 769.646 euros), 223.652 euros (2012: 211.514 euros) e
12.343 euros (2012: 11.868 euros).
As remunerações do Conselho de Administração correspondem às do Administrador Delegado
e as senhas de presença auferidas pelo accionista Mague / Finova. No exercício de 2013
totalizaram respectivamente nas rubricas de remunerações, benefícios pós-emprego (custos
com fundo de pensões) e prémios, os montantes de 69 mil euros (2012: 69 mil euros), 114 mil
euros (2012: 114 euros) e 41 mil euros (2012: 52 mil euros). O montante usufruído pela Mague
– Gestão e Participações, S.A. foi de 2 mil euros (2012: 4 mil euros) e o montante usufruído
pela FINOVA SGPS S.A foi de 3 mil euros (2012: 0 euros).
Os serviços prestados pelos Revisores Oficiais de Contas são registados nas rubricas de
trabalhos especializados. Durante o ano de 2013 foram facturados 37.605 euros (43.050 euros
em 2012) para efeito do trabalho de revisão legal de contas e adicionalmente da revisão aos
mapas de reporte prudencial submetidos ao ISP.
Quanto às remunerações do Conselho Fiscal, os montantes auferidos em 2013 foram de
10.800 euros (2012: 10.800 euros) para o respectivo Presidente, 4.800 euros (2012: 4.800
euros) para o 1º vogal e 3.600 euros (2012: 3.600) euros para o 2º vogal.
Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 não existiram créditos concedidos pelo Grupo aos
membros dos Conselhos de Administração e Fiscal.
186 / 233
ANEXOS VIDA
Nota 13 - Benefícios concedidos a empregados
Benefícios de curto prazo – ver Nota 12.
Benefícios pós-emprego:
Plano de benefício definido e de contribuição definida
Em 23 de Dezembro de 2011 foi celebrado entre a Associação Portuguesa de Seguradores
(APS), o Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Seguradora (STAS) e Sindicato dos
Profissionais dos Seguros de Portugal (SISEP),um novo Contrato Colectivo de Trabalho para a
Actividade Seguradora, cujo texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) nº 2,
de 15 de Janeiro de 2012 (adiante designado por CCT 2012) e que determina, no seu capítulo
IX, sob a epígrafe de “Plano de poupança e pré-reforma”, a substituição do plano de pensões
previsto no anterior Contrato Colectivo de Trabalho para a Actividade Seguradora.
Não obstante, o anterior Contrato Colectivo de Trabalho ainda é aplicável à população no
activo que não aderiu ao Novo CCT e ao universo de pré-reformados e reformados
contemplados pelo anterior CCT. Ou seja, no mesmo Fundo de Pensões coexistem 2 Planos
de Pensões: um Plano de Benefício Definido (constituído ao abrigo do anterior CCT) e um
Plano de Contribuição Definida (constituído ao abrigo do novo CCT).
Em conformidade com os dois Contratos Colectivos de Trabalho, a Companhia assumiu o
compromisso de conceder aos colaboradores pensões de reforma por velhice e por invalidez.
Assim, para além do Plano de Contribuição Definida, a Companhia mantém o plano de
pensões de reforma, pré-reforma e invalidez, complementar mas independente das pensões
atribuídas pela segurança social, não contributivo, com a definição de benefícios estipulada
pelo anterior Contrato Colectivo de Trabalho da Actividade Seguradora, Contrato Constitutivo e
de Gestão do Fundo.
O Plano de Contribuição Definida, ao abrigo do PIR (novo CCT) é implementado em 2012 para
os Participantes em vigor que já detinham esta qualidade em 2011, e que expressamente
aderiram ao novo CCT e para os novos Participantes aderentes também ao novo CCT. O valor
da dotação inicial para os anteriores Participantes corresponde ao valor apurado
actuarialmente em 31-12-2011 das responsabilidades por serviços passados com futuros
complementos de reforma por velhice, sem consideração de decrementos por invalidez. Já
para os novos Participantes, no ano 2013, corresponde à aplicação da taxa de 2,25% aos
respectivos salários anuais efectivos.
Este plano prevê contribuições anuais futuras (no caso dos que já detinham a qualidade de
Participantes, a primeira dotação só ocorrerá em 2015) com base na aplicação de
percentagens anualmente estabelecidas aos salários anuais efectivos, e garante à data da
reforma ou por saída antecipada, o montante das dotações totais efectuadas ao longo do
plano.
Métodos, pressupostos e hipóteses usados na avaliação actuarial
Pensão de reforma por velhice: Para todos os Participantes, com as excepções referidas na
Cláusula 5ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões AXA (Excepção dos ex empregados da Ourique):
P = (0,8 × 14 / 12 × R ) − (0,022 × n × S 60) , tal que,
0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 , com P, R, n e S,
definidos no CCT da Actividade Seguradora
187 / 233
ANEXOS VIDA
Para os ex – empregados da Ourique:
P = (14 / 12 × R ) − (0,022 × n × S 60) , tal que,
0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 , com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora.
Pensão de reforma por invalidez:
P = (0,022 × t × 14 / 12 × R ) − (0,022 × n × S 60) , tal que, 0,5 ≤ 0,022 × t ≤ 0,8 , e
0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 , com P, R, n, t e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora.
Pensão de pré-reforma:
P = 0,8 × R × 14 , com P e R, definidos no CCT.
Pagamento das pensões: As pensões de reforma são pagas 14 vezes por ano.
Direitos adquiridos: O Plano de Pensões do anterior CCT não confere direitos adquiridos.
Não obstante, e nos termos da Cláusula 55ª desse CCT, aplica-se o princípio de solidariedade
entre Entidades, caso um ex-Participante se reforme ao serviço de outra seguradora abrangida
pelo CCT, ou um participante oriundo de outra seguradora se reforme ao serviço de qualquer
dos associados. Já o Plano de Pensões do novo CCT confere direitos adquiridos (contribuição
efectuada).
Actualização de pensões: As pensões a cargo do Fundo serão actualizadas de acordo com o
estabelecido nos dois CCT da Actividade Seguradora.
Forma de pagamento dos benefícios: As pensões são liquidadas pelo Fundo, ou garantidas
mediante a contratação junto da AXA Vida de apólices de seguro de rendas imediatas
temporárias em nome e em benefício dos pré-reformados, ou apólice de seguro de rendas
vitalícias imediatas em nome e em benefício dos reformados, a qual também se responsabiliza
pelo respectivo processamento e pagamento aos beneficiários.
Esta transferência de responsabilidades ocorre anualmente, tal como referido antes, apenas
para pensionistas que não sejam da Companhia AXA Vida.
O veículo de financiamento utilizado é o fundo de pensões ao qual se associam apólices de
renda vitalícia imediata (risco transferido para AXA Vida).
Os pressupostos actuariais aplicáveis ao fundo de pensões são (plano de benefício definido):
i.
Taxa de desconto é de 3,1%
ii.
Taxas esperadas do retorno em quaisquer activos do plano bem como sobre qualquer
direito de reembolso para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras é
de 3,17%
iii.
Taxa esperada de crescimento das remunerações é de 2%
iv.
Outros pressupostos actuariais usados materialmente relevantes, tais como, tábuas de
mortalidade, de invalidez e de rotação de empregados e taxas de passagem à situação de préreforma/reforma antecipada:
Tábuas:
Mortalidade: TV 88-90 (população francesa)
Invalidez:
EKV 80 (população suíça)
Percentagem de pré-reformas: considera-se uma percentagem anual de futuras pré-reformas
de 20% aplicável aos Activos que reúnam as condições estipuladas no anterior CCT da
Actividade Seguradora.
188 / 233
ANEXOS VIDA
Estas percentagens são consistentes com as utilizadas nas últimas avaliações e, consideramse adequadas face à realidade de pré-reformas dos últimos 11 anos, conforme estudo
efectuado pelo Actuário responsável.
Características da População
Activos
Participantes
2013
2012
Total de participantes
46
91
Idade média
46
45
2%
2%
Taxa média de crescimento salarial
Reforma velhice
Beneficiários
2013
2012
Total de beneficiários
51
47
Idade média
75
74
Reconciliação do valor presente da obrigação de benefícios definidos e do justo valor
dos activos do plano com os activos e passivos reconhecidos no balanço
2013
2012
2011
2010
2008
2009
2007
Responsabilidades
2.860.443
2.969.776
3.361.113
3.682.365
2.750.044
2.623.158
2.782.165
Activos
2.915.272
3.229.922
3.293.441
3.326.270
2.424.075
2.194.344
2.205.910
-54.829
-260.146
67.672
356.075
325.969
428.814
576.255
Insuficiências (excesso) contabilísticas no passivo
O valor actual da responsabilidade por serviços passados é de 355.134 euros e o valor actual
dos benefícios já em pagamento é de 2.505.309 euros.
Encontra-se adicionalmente registado no passivo da Companhia um valor de responsabilidades
com outros benefícios pós-emprego (vida e assistência médica) de 35.560 euros (2012: 36.239
euros).
Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de
benefícios definidos e contribuição definida.
2013
Responsabilidades em 1 de Janeiro
2012
2.969.776
3.324.628
Custo dos serviços correntes
15.259
8.608
Custo dos juros
77.552
76.607
(Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades
Benefícios pagos pela Companhia
Cortes e liquidações
Transferências
Responsabilidades em 31 de Dezembro
114.710
455.094
-313.913
-301.769
0
-593.391
-2.943
0
2.860.443
2.969.776
189 / 233
ANEXOS VIDA
Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos activos dos planos
2013
Responsabilidades em 1 de Janeiro
2012
3.229.921
3.293.441
Retorno esperado dos activos do plano
94.165
84.849
Ganhos e (perdas) actuariais
46.483
148.089
Contribuições do empregador
11.774
5.313
0
0
-313.913
-301.769
Contribuiçõe de participantes no plano
Benefícios pagos pela Companhoa
Transferências
Responsabilidades em 31 de Dezembro
-153.158
0
2.915.272
3.229.921
A quantia de activos financeiros é de 2.915.272 euros (2012: 3.229.921 euros) e a taxa de
rendibilidade obtida de 4,73% (2012: 7,4%)
A desagregação da carteira de activos do Fundo Pensões é feita da seguinte forma (por classe
de activos):
Categoria do Título
Valor 2013
Valor 2012
Percentagem
17%
6.902.308
14%
35.489.380
74%
32.792.135
67%
3.671.001
8%
8.388.752
17%
728.849
2%
749.477
2%
48.118.694
100%
48.832.672
100%
Numerário, Dep. Em Inst. De Crédito e Aplicações no MMI
Outros
Gestão de Fundos de Pensões
Percentagem
8.229.464
A quota-parte da Companhia no Fundo é de 2.915.272 euros (2012: 3.229.921 euros).
Indicação do gasto total reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas do exercício corrente
com benefícios pós-emprego
2013
2012
Custo de serviços correntes
15.259
8.608
Custo de juros
77.552
76.607
-94.165
-84.849
0
18.954
-1.354
19.320
Retorno esperado dos activos do plano
Encargos do ano com o seguro de vida
Total de Impacto no Ganhos e Perdas
O valor de ganhos e perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio acumulado
em 2013 é de 538.415 euros (2012: 392.411 euros), liquido de impostos diferidos.
O valor de ganhos e perdas actuariais reconhecidos em rubrica de capital próprio no ano de
2013 foi de -146.005 euros, líquido de impostos diferidos (2012: -162.699 euros).
2013
2012
2011
2010
2009
2008
-244.669
-71.524
-45.273
5.000
Saldo anterior
-392.411
-229.712
Movimento ano
-146.005
-162.699
14.957
-173.145
-26.251
-50.273
Saldo ano
-538.415
-392.411
-229.712
-244.669
-71.524
-45.273
190 / 233
ANEXOS VIDA
As contribuições efectuadas em 2013 para o Plano de benefício definido foram determinadas
com base no valor de rentabilidade real do Fundo e tendo presente o cumprimento da Norma
Regulamentar n.º 5/2007, de 27 de Abril, designadamente:
- Financiamento de 100% das responsabilidades com pensões em pagamento;
- Financiamento mínimo de 95% das responsabilidades por serviços passados de activos.
A contribuição para o plano de contribuição definida corresponde à aplicação da taxa de 2,25%
aos salários anuais efectivos da respectiva população.
Plano de Reforma Individual (PIR)
A primeira contribuição anual do empregador para o plano individual de reforma verificar -se -á:
a) Para os trabalhadores no activo admitidos na actividade seguradora antes de 22 de Junho
de 1995 — no ano de 2015;
b) Para os trabalhadores no activo admitidos na actividade seguradora no período
compreendido entre 22 de Junho de 1995 e 31 de Dezembro de 2009 — no ano de 2012;
c) Para os trabalhadores no activo admitidos depois de 1 de Janeiro de 2010 — no ano
seguinte àquele em que completem dois anos de prestação de serviço efectivo na empresa,
sem prejuízo do disposto no número seguinte.
191 / 233
ANEXOS VIDA
Nota 14 - Rendimentos
O rendimento das acções (dividendos) é contabilizado no momento do recebimento. Quanto ao
rendimento das obrigações e outros títulos, procede-se à sua especialização
independentemente do momento do seu recebimento.
Os rendimentos por categoria de activos financeiros são analisados como segue:
Rendimentos
De juros de activos financeiros não valorizados ao justo
valor por via de ganhos e perdas
Afectos
Juros
Depósitos em instituições de crédito
Juros
Não afectos
Juros
Depósitos em instituições de crédito
Juros
Outros
Afectos
Activos financeiros ao justo valor por via de resultados
Dividendos
2013
2012
41.207.379
47.132.042
38.690.621
45.483.456
38.691.569
45.467.476
38.691.569
45.467.476
-947
15.980
-947
15.980
2.516.758
1.648.587
1.542.100
1.584.939
1.542.100
1.584.939
974.659
63.648
947.659
63.648
2.507.140
6.007.627
2.183.802
5.327.907
436.620
3.929.582
436.620
3.929.582
925.302
775.892
925.302
775.892
821.880
622.433
821.880
622.433
323.338
679.720
323.338
679.720
323.338
679.720
0
0
0
0
0
0
0
0
43.714.519
53.139.669
Juros
Dividendos
Terrenos e Edifícios
Rendimento
Não afectos
Terrenos e Edifícios
Rendimento
Activos financeiros ao justo valor por via de resultados
Juros
Dividendos
Total
192 / 233
ANEXOS VIDA
Nota 15 - Gastos financeiros
No exercício de 2013 e 2012 os gastos financeiros, foram os seguintes:
Rendimentos
Gastos financeiros de activos financeios não valorizados
ao justo valor por via de ganhos e perdas
Afectos
2013
2012
1.981.050
433.683
1.592.498
221.161
Não afectos
388.552
212.522
Outros
3.085.183
3.401.899
Afectos
2.847.850
3.178.638
237.333
223.261
Não afectos
Total
5.066.233 3.835.583
Os valores registados como gastos financeiros de activos financeiros não valorizados ao justo
valor por via de ganhos e perdas correspondem ao alisamento do prémio/desconto das
obrigações detidas pela Companhia à taxa efectiva. Os valores registados como Outros, são
relativos aos custos imputados à função investimentos.
Nota 16 - Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao
justo valor através ganhos e perdas
No exercício de 2013 e 2012 os ganhos e perdas de activos e passivos financeiros não
valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas, foram os seguintes:
2013
Ganhos
2012
Perdas
Total
Ganhos
Perdas
Total
8.377.802
-4.748.464
3.629.338
7.143.179
-5.102.929
2.040.250
Afecto
7.594.602
-4.652.149
2.942.452
6.677.264
-4.486.326
2.190.937
7.009.735
-4.064.487
2.945.248
6.201.609
-4.281.330
1.920.278
418.766
-466.715
-47.949
474.701
-204.996
269.705
0
0
0
954
0
954
Derivados
166.100
-120.947
45.153
0
0
0
Não afecto
783.201
-96.315
686.886
465.915
-616.603
-150.688
-328.666
Acções
Outros títulos de rendimento variável
783.201
-96.315
686.886
287.936
-616.603
Acções
0
0
0
0
0
0
0
0
0
177.979
0
177.979
Total
0
-127.535
-127.535
0
-867.494
-867.494
8.377.802
-4.875.999
3.501.804
7.143.179
-5.970.423
1.172.756
193 / 233
ANEXOS VIDA
Nota 17 - Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo
valor através ganhos e perdas
2013
2012
Perdas
Ganhos
Ganhos
Total
Perdas
Total
283.448
-432.904
-149.456
0
-4.244.889
-4.244.889
Afectos
240.638
-432.904
-192.266
0
-4.244.889
-4.244.899
0
0
0
0
0
0
Acções
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-829.180
-829.180
240.638
-432.904
-192.266
0
-3.415.708
-3.415.708
42.810
0
42.810
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Acções
0
0
0
0
0
0
Imóveis
42.810
0
42.810
0
0
0
Derivados
Não afectos
0
0
0
0
0
0
1.619.147
-2.430
1.616.717
5.172.083
-1.507.300
3.664.784
Afectos
1.504.507
0
1.504.507
5.172.083
-1.507.300
3.664.784
1.055.202
0
1.055.202
0
0
0
Acções
224.003
0
224.003
0
0
0
225.302
0
225.302
5.172.083
-1.507.300
3.664.784
Não afectos
114.640
-2.430
112.210
0
0
0
111.027
-2.430
108.597
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3.613
0
3.613
0
0
0
1.902.595
-435.333
1.467.261
5.172.083
-5.752.188
-580.105
Acções
Total
Nota 18 - Diferenças de câmbio
As diferenças de câmbio devem-se essencialmente a diferenças de câmbio desfavoráveis
relacionadas com operações de resseguro aceite. Em 2013 e em 2012 não existem diferenças
de câmbio.
Nota 19 - Perdas de imparidade (líquidas reversão)
As perdas de imparidade, líquidas de reversões, reconhecidas nos anos de 2013 e 2012
desagregam-se como segue:
Imparidade reconhecida no ano
2013
2012
Acções
49.819
113.772
Imóveis
1.545.731
3.293.011
Total
1.592.550
3.406.783
Obrigações
194 / 233
ANEXOS VIDA
Entre 2012 e 2013, a imparidade evoluiu como segue:
2013
Evolução da imparidade
2012
Saldo inicial
9.050.788
6.419.884
Reforço
1.592.550
3.406.784
Libertação
Saldo final
341.276
775.880
10.302.062
9.050.788
Nota 20 - Outras provisões (variação)
A rubrica de Outras provisões é composta essencialmente por ajustamentos efectuados aos
recibos por cobrar e às dívidas de mediadores de cobrança duvidosa.
A variação desta rubrica é decomposto da seguinte forma em 2013 e 2012:
2013
Tomadores de seguros
Outros devedores
Total
2012
-749.461
-824.660
-55.265
73.053
-804.726
-751.607
Nota 21 - Outros rendimentos/gastos
Na rubrica de Outros rendimentos/gastos, líquidos de resseguro estão registados os seguintes
valores:
2012
2013
Gastos
-5.566
-6.285
Gastos financeiros
-5.566
-6.285
-682.807
-286.231
Outros gastos
-72.200
-152.699
Correcções relativas a anos anteriores
-123.481
-44.253
Outros gastos
-294.074
-87.471
Ofertas a Clientes
Total gastos
Rendimentos
Gestão de fundo de pensões
Ganhos em activos intangíveis
Rendimentos e ganhos não correntes
Outros rendimentos
Total rendimentos
Outros Rendimentos/Gastos
-688.373
-292.516
1.169.855
358.958
147.201
188.314
0
0
199.285
1.826
823.370
168.818
1.169.855
358.958
481.482
66.442
Em “Outros rendimentos” incluem-se entre outros os montantes facturados relativos ao
exercício de funções suporte (actividades financeiras, logísticas, cobranças,..) efectuadas pela
companhia a outras empresas do grupo AXA, bem como a uma recuperação extraordinária de
um activo (Island Bank).
195 / 233
ANEXOS VIDA
Nota 22 - Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem
O montante de caixa e seus equivalentes apresenta o valor de 5.263.441 euros (2012:
8.844.386 euros), desdobrando-se do seguinte modo:
2013
Caixa
2012
122
0
Depósitos bancários
5.263.319
8.844.386
Total
5.263.441
8.844.386
Nota 23 - Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
Os investimentos financeiros nas filiais, associadas e empreendimentos conjuntos encontramse valorizados ao seu custo de aquisição. A Companhia optou por valorizar estes investimentos
ao custo de aquisição, perante a inexistência de um preço cotado num mercado activo.
A Companhia é membro dos seguintes empreendimentos conjuntos (i) AXA - Centro de
serviços a clientes, ACE, (ii) AXA Technology Services Mediterranean Region AEIE - Sucursal
em Portugal, (iii) AXA Mediterranean Services AEIE, Sucursal em Portugal, e (iv) AXA
Mediterraneam Systems, AEIE.
Os investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, encontram-se relevados
no Anexo 1.
Informação financeira resumida das filiais, associadas e empreendimentos conjuntos, incluindo
as quantias agregadas de activos, passivos e resultados, em referência a 2013, apresentam-se
como segue:
Empresa
AXA - C. S. Clientes, ACE
AXA Technology Services
Mediterranean Region AEIE Sucursal em Portugal
AXA MEDITERRANEAN
SERVICES, AEIE - SUCURSAL
EM PORTUGAL
AXA Mediterranean Systems,
AEIE
Total
Natureza da
participação
financeira
Empreendimento
conjunto
Lisboa
0
Empreendimento
conjunto
Lisboa
Empreendimento
conjunto
Empreendimento
conjunto
Sede
Valor
Participação
Capitais
Próprios
Resultado
Líquido
Total dos
proveitos
Activos
Passivos
Ano
0
4.599.894
4.599.894
0
15.915.344
2012
0
0
3.120.550
3.120.550
0
8.729.760
2012
Lisboa
0
0
254.751
254.751
0
540.113
2012
Lisboa
0
0
4.890.114
4.890.114
0
9.994.666
2012
- 12.865.310 12.865.310
-
35.179.883
Os valores comparativos de 2012, apresentam-se de seguida:
Empresa
AXA - C. S. Clientes, ACE
AXA Technologu Services
Mediterranean Region AEIE Sucursal em Portugal
AXA MEDITERRANEAN
SERVICES, AEIE - SUCURSAL
EM PORTUGAL
AXA Mediterranean Systems,
AEIE
Total
Natureza da
participação
financeira
Empreendimento
conjunto
Lisboa
Empreendimento
conjunto
Lisboa
Empreendimento
conjunto
Empreendimento
conjunto
Lisboa
0
0
Lisboa
0
0
-1.092.448
9.899.787
Sede
Valor
Participação
Capitais
Próprios
Activos
0
-1.092.448
4.558.970
5.651.417
0
13.522.400
2011
0
0
2.612.058
2.612.058
0
8.768.205
2011
247.970
247.970
0
618.514
2011
2.480.790
2.480.790
0
2.264.518
2011
10.992.235
-
25.173.637
Passivos
Resultado
Líquido
Total dos
proveitos
196 / 233
Ano
ANEXOS VIDA
Não existem percentagens fixas de participação. A imputação dos custos relativos a estes
ACE/AEIE que prestam serviços partilhados a entidades do grupo AXA variam em função dos
trabalhos realizados para cada um dos seus membros.
A companhia não efectua consolidação de contas destas empresas por questões de
imaterialidade.
Nota 24 - Activos financeiros detidos para negociação
Em Agosto de 2010 foi implementada uma nova estratégia para alargar o perímetro de
cobertura do portfolio contra o mesmo risco. O objectivo é a cobertura do risco da subida da
taxa de juro das obrigações a 5 anos, acima dos 4,5%, durante a vigência desta estratégia. Se
esta situação acontecer, esta estratégia irá permitir á Companhia receber a diferença entre os
nível das taxas de juro a cinco anos e os 4,5% vezes o nocional coberto.
A estratégia é denominada de “Forward start CAP CMS 5y” com o nocional de 60 milhões de
euros durante o período de Janeiro de 2013 a Dezembro de 2017. Este valor será recebido
numa base anual no final de cada ano a começar em 2013 e com período final em 2017. O
preço desta opção, foi de 1,29% do nocional coberto.
Em Julho de 2013 foi implementada uma nova estratégia para proteger o portfolio de Universal
Life contra futuros aumentos das taxas de juro, através da aquisição de um “Payer swaptions”
de longo prazo a vencer-se em 2022.
O saldo desta rubrica é decomposto da seguinte forma em 2013 e 2012:
2013
Afectos
Opções
2012
1.718.407
3.948.679
0
0
1.718.407
3.948.679
Não Afectos
0
0
Opções
0
0
Swaps
0
0
Valor de balanço 1.718.407
3.948.679
Swaps
197 / 233
ANEXOS VIDA
Os derivados são detalhados da seguinte forma:
Valor nominal
2013
Valor
aquisição
Valor de
mercado 2013
Valor nominal
2012
Maturidade
CAP/FLOOR - Credit Suisse AG, London Branch
7.500.000
96.375
33.273
7.500.000
31-12-2017
10.500.000
134.925
46.582
10.500.000
31-12-2017
27.000.000
346.950
119.783
27.000.000
31-12-2017
7.500.000
96.375
33.273
7.500.000
31-12-2017
3.000.000
38.550
13.309
3.000.000
31-12-2017
4.500.000
57.825
19.964
4.500.000
31-12-2017
0
0
0
12.000.000
31-07-2015
0
0
0
10.000.000
31-07-2015
INTERESTRATE SWAP
0
0
0
14.000.000
01-07-2013
44.000.000
12.777.523
1.452.222
0
25-07-2022
104.000.000
2.048.523
1.718.407
96.000.000
OTC Receiver-Swaption (Call) Credit Suisse e International
Total
No final do ano de 2013, detinha uma posição de garantia colateral recebida do Credit Suisse,
no valor nocional de 1.700.000,00 euros sobre Obrigações Governamentais Italianas, para
fazer face ao valor positivo de valorização dos CAPS CMS e do Payer Swaptions.
No final do ano 2013, a Companhia detinha uma posição de garantia colateral recebida Credit
Suisse AG:
Valor nominal
Valor de mercado
BCB 4,5% 03-26
152.000
192.785
Total
152.000
192.785
Cupão
Maturidade
4,50%
28-03-2006
Em 2013, este colateral foi recebido do Credit Suisse como garantia de uma mudança positiva
na valorização com transacções de derivados.
Os derivados foram exclusivamente utilizados com o objectivo de hedging.
Nota 25 - Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo
Encontram-se classificados nesta rubrica títulos que, como consequência da aplicação da IAS
39 e de acordo com a opção tomada e a estratégia documentada de gestão do risco (i) são
geridos e o seu desempenho é avaliado numa base de justo valor e/ou (ii) que contêm
instrumentos financeiros derivados embutidos.
Como referido anteriormente, os investimentos afectos a produtos em que o risco é suportado
pelos tomadores de seguro, estão considerados ao justo valor e classificados como activos
financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas.
198 / 233
ANEXOS VIDA
O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é desagregado como segue:
2013
Títulos de dívida pública
De outros emissores
Acções
Unidades de participação de fundos de investimento mobiliário
2012
75.215.170
50.994.302
1.320.108
1.458.636
73.931.062
49.535.666
2.603.894
2.222.852
13.801.828
3.903.246
Depósitos á ordem
753.300
873.183
Valor de balanço com DO
92.410.192
57.993.583
Valor de aquisição
86.855.438
53.497.490
Nota 26 - Activos disponíveis para venda
Os instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda são desagregados
como segue:
Custo
Amortizado (1)
Reserva de reavaliação por
ajustamento no justo valor
Positiva
Imparidade
Juro decorrido
Valor de Balanço
Negativa
945.816.982
41.107.075
0
0
23.150.549
1.010.074.605
De Dívida Pública
521.951.754
9.023.211
0
0
11.436.518
542.481.483
63.007.913
7.407.829
0
0
1.670.380
72.086.122
360.857.135
24.606.035
0
0
10.043.651
395.507.001
Acções
17.995.736
9.757.735
0
5.876.058
0
21.877.413
20.485.793
0
0
0
0
20.486.495
445.216
0
0
0
0
445.216
984.743.728
50.864.809
0
5.876.058
23.150.549
1.052.883.729
De outros emissores
Saldo em 31 de Dezembro de 2012
827.494.237
53.921.295
-3.258.699
0
19.218.338
897.375.171
De Dívida Pública
487.153.090
30.654.230
-3.166.202
0
10.388.312
525.029.430
De outros emissores
Acções
48.385.835
5.133.031
-2.219
0
1.283.568
54.800.215
291.955.311
18.134.034
-90.278
0
7.546.458
317.545.526
17.156.703
11.655.198
0
5.581.601
0
23.230.299
0
0
0
0
0
0
435.790
0
0
0
0
435.790
845.086.729
65.576.492
-3.258.699
5.581.601
19.218.338
921.041.259
Os movimentos ocorridos no exercício relativos a perdas por imparidade nos activos financeiros
disponíveis para venda encontram-se detalhados na Nota 19.
O saldo da Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor decompõe-se como segue:
2013
1
2
2012
Valia potencial dos títulos em carteira
62.317.793
50.864.809
Positiva
65.576.492
50.864.809
Negativa
-3.258.699
0
-37.483.271
-36.427.426
Parte das valias potenciais imputáveis aos tomadores de seguro (Ver Nota 30)
3
Outros valores na Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor
4 = 1+2+3 Reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor
256.290
71.029
25.090.814
14.508.413
199 / 233
ANEXOS VIDA
O mapa seguinte demonstra o tipo e a dimensão das valorizações de mercado utilizadas em
2013 e 2012 (em milhares de euros):
2013
Nível 1
Total
Nível 3
394.577
502.800
0
897.377
18.489
3.433
159
22.081
0
0
0
0
413.066
506.233
159
919.458
Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda
Total
Nível 2
2012
Nível 1
Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda
Total
Total
Nível 3
Nível 2
0 1.010.076
430.940
579.136
17.486
3.084
159
20.729
0
0
0
0
448.426
582.220
159 1.030.805
Nível 1 – Justo valor determinado directamente com referência a um mercado oficial activo.
Nível 2 – Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços
Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços
observáveis em mercados correntes transaccionavam para o mesmo instrumento financeiro.
O único investimento financeiro não valorizado ao justo valor respeita a acções detidas da AXA
Portugal, Companhia de Seguros, S.A., uma vez que se trata de uma Companhia não cotada.
O modelo de valorização é o custo histórico. A Companhia detém 166.574 acções desta
entidade cujo valor de custo ascende a 1.148.889 euros.
Nota 27 - Terrenos e edifícios
O modelo de valorização aplicado aos imóveis de rendimento é o modelo do custo amortizado
previsto na IAS 40. O modelo de valorização aplicado aos imóveis de serviço próprio é o
modelo do custo amortizado, previsto na IAS 16. Em ambos os casos são efectuados testes de
imparidade.
As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta
o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a
imóvel, por perito independente.
Todos os edifícios classificados como de rendimento estão parcial ou totalmente arrendados a
terceiros, resultando daí uma compensação financeira pela ocupação do seu espaço.
As vidas úteis estimadas para os imóveis em balanço situam-se entre os 30 e 50 anos.
200 / 233
ANEXOS VIDA
O quadro seguinte apresenta os movimentos do ano:
Rubricas
Saldo Inicial
Depreciações
acumuladas
Aquisições /
Benfeitorias do
Exercício
Valor Bruto
Depreciações
do Exercício
Imparidade
Transferências do exercício
Depreciações
acumuladas
Vendas
Depreciações
acumuladas
Valor Bruto
Valor Bruto
Valor Bruto
Saldo Final
Depreciações
Imparidade
acumuladas
Valor
Líquido
De serviço próprio
Terrenos
0
Edifícios
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
De rendimento
Terrenos
Edifícios
Total
12.237.349
0
0
0
0
28.194.935
-3.579.599
0
504.127
-1.545.731
0
0
16.402
5.240
28.178.532
-4.078.487
-4.838.742 19.261.303
40.432.284
-3.579.599
0
504.127
1.545.731
0
0
23.432
5.240
40.408.852
-4.078.487
-4.838.742 31.491.623
40.432.284
-3.579.600
0
504.127
-1.545.731
0
0
23.432
5.240
40.408.852
-4.078.487
-4.838.742 31.491.623
0
0
7.030
0
12.230.320
0
0 12.230.320
O comparativo de 2012 apresenta-se como segue:
Rubricas
Saldo Inicial
Depreciações
acumuladas
Aquisições /
Benfeitorias do
Exercício
Valor Bruto
Depreciações
do Exercício
Imparidade
Transferências do exercício
Depreciações
acumuladas
Vendas
Depreciações
acumuladas
Valor Bruto
Valor Bruto
Valor Bruto
Saldo Final
Depreciações
Imparidade
acumuladas
Valor
Líquido
De serviço próprio
Terrenos
0
Edifícios
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
De rendimento
Terrenos
12.237.349
0
0
0
0
0
0
0
0
12.237.349
0
0 12.237.349
Edifícios
28.115.242
-3.000.374
79.693
-579.225
-3.293.011
0
0
0
0
28.194.935
-3.579.599
-3.293.011 21.322.325
Total
40.352.591
-3.000.374
79.693
-579.225
-3.293.011
0
0
0
0
40.432.284
-3.579.599
-3.293.011 33.559.674
40.352.591
-3.000.374
79.693
-579.225
-3.293.011
0
0
0
0
40.432.284
-3.579.599
-3.293.011 33.559.674
O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento é de 34.196.000 euros (2012: 35.055.300
euros).
Os valores incluídos na conta de ganhos e perdas do ano de 2013, relativos a imóveis são os
seguintes:
2013
Rendas
2012
1.145.218
1.302.153
817.554
493.140
-504.127
579.225
Manutenção
Amortizações
Nota 28 - Outros activos tangíveis e inventários
O valor dos activos tangíveis registados no activo em 2013 e 2012 decompõe-se da seguinte
forma:
2013
Saldo Inicial
Valor Bruto
Aumentos
Amortizações
Aquisições Reavaliações
Transferências e
Alienações
abates
Reforço
Saldo Final
Regularizações
(Valor Líquido)
Activos Tangíveis
244.582
120.409
0
0
0
0
28.514
0
95.658
185.160
172.431
0
0
0
0
4.414
0
8.315
0
0
0
0
0
0
0
0
0
30.560
24.011
0
0
0
0
728
0
5.821
93.912
93.912
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
694.598
Equipamento hospitalar
1.112.962
304.888
0
0
0
0
110.476
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Adiantamentos por conta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.667.175
715.651
0
0
0
0
144.132
0
807.392
Total
201 / 233
ANEXOS VIDA
2012
Saldo Inicial
Valor Bruto
Aumentos
Amortizações
Aquisições Reavaliações
Transferências e
Alienações
abates
Reforço
Saldo Final
Regularizações
(Valor Líquido)
Activos Tangíveis
237.365
91.269
7.216
0
0
0
29.140
0
124.172
185.160
163.023
0
0
0
0
9.407
0
12.730
0
0
0
0
0
0
0
0
0
23.284
23.284
7.276
0
0
0
728
0
6.548
93.912
93.912
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.111.583
193.001
1.380
0
0
0
111.887
0
808.075
0
0
0
0
0
0
0
0
Equipamento hospitalar
Adiantamentos por conta
Total
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.651.303
564.489
15.872
0
0
0
151.162
0
951.524
As vidas úteis dos activos fixos tangíveis são as seguintes:
Nº anos
Activos Fixos Tangíveis
8
8
3a5
10 a 15
8 a 10
O valor registado na rubrica de inventário de 34.469 euros (2012: 34.469 euros) corresponde a
folhetos, material de limpeza e cafetaria, brindes, entre outros.
Nota 29 - Outros activos intangíveis
A AXA Vida considerou como activos intangíveis, ao abrigo da IAS 38, as despesas de
desenvolvimento de software.
Os activos estão reconhecidos ao custo de aquisição amortizado. As amortizações são
efectuadas de acordo com o período de vida útil esperada destes activos, pelo método das
quotas constantes.
Apresentamos de seguida o mapa de movimentos dos activos intangíveis de 2012 e 2013:
2013
Rubricas
Despesas com Aplicações Informáticas
Saldo Inicial
Valor Bruto
Transferências
e abates
Reavaliações
Aquisições
1.529.790
261.143
0
0
0
0
0
0
0
2.295.477
1.529.790
261.143
0
0
Despesas de investigação e desenvolvimento
Sub-total
Aumentos
Amortizações
2.295.477
Alienações
Reforço
Regularizações
Saldo Final
(Valor Líquido)
456.909
0
0
0
0
569.921
0
0
456.909
0
569.921
2012
Rubricas
Despesas com Aplicações Informáticas
Saldo Inicial
Valor Bruto
Transferências
e abates
Reavaliações
Aquisições
Alienações
Reforço
Regularizações
Saldo Final
(Valor Líquido)
1.735.284
1.109.408
560.192
0
0
0
420.381
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.735.284
1.109.408
560.192
0
0
0
420.381
0
765.687
Despesas de investigação e desenvolvimento
Sub-total
Aumentos
Amortizações
202 / 233
765.687
ANEXOS VIDA
Nota 30 - Provisões técnicas de seguro directo, resseguro aceite e de resseguro
cedido
O saldo das rubricas de provisões técnicas de seguro directo, resseguro aceite e de resseguro
cedido a 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é decomposto como segue:
Seguro directo e
resseguro aceite
789.014.586
2013
Resseguro
cedido
2012
Resseguro
cedido
0
789.014.856
Seguro directo e
resseguro aceite
869.669.669
0
869.669.669
38.687.239
716.785
37.970.454
33.354.601
705.205
32.829.396
49.747.678
197.981
49.549.697
49.298.427
197.981
49.100.445
77.282.487
0
77.282.487
55.811.218
0
55.811.218
954.732.260
914.766
953.817.494
1.008.313.915
903.186
1.007.410.729
Total
Total
A provisão matemática do ramo vida e outras provisões técnicas são analisadas como
segue:
Provisão
matemática
Seguros de vida
Operações de capitalização de seguros não ligados
810.256.706
2013
Custos de
Provisão
aquisição
matemática do
diferidos
ramo vida
21.241.850
789.014.856
Provisão
matemática
890.809.382
2012
Custos de
Provisão
aquisição
matemática
diferidos
do ramo vida
21.139.712
869.669.669
0
0
0
0
0
0
810.256.706
21.241.850
789.014.856
890.809.382
21.139.712
869.669.669
Seguros ligados
78.470.180
1.187.693
77.282.487
56.761.044
949.826
55.811.669
Sub-total - Outras provisões técnicas
78.470.180
1.187.693
77.282.487
56.761.044
949.826
55.811.218
888.726.886
22.429.543
866.297.343
947.570.426
22.089.538
925.480.888
Sub-total - Provisão matemática do ramo vida
Total
Ver desenvolvimento da provisão matemática não zilmerizada na nota 9.
Ver desenvolvimento das outras provisões técnicas na nota 8.
De acordo com a IFRS 4, os contratos emitidos pela Companhia em que apenas existe
transferência de risco financeiro, sem participação nos resultados discricionária, são
classificados como contratos de investimento. Nessa base em 31 de Dezembro de 2013 e
2012, são as respectivas responsabilidades registadas na rubrica de passivos por contratos de
investimentos, conforme desdobramento na nota 35.
A provisão para sinistros do ramo vida é analisada como segue:
2013
2012
Seguros de vida
Seguro directo
e resseguro
aceite
37.257.256
705.205
30.836.307
Seguros ligados
519.659
0
519.659
1.000.634
0
1.000.634
910.324
0
910.324
992.455
0
992.455
38.687.239
716.785
37.970.454
33.534.601
705.205
32.829.396
Resseguro
cedido
716.785
Seguro directo
Total
e resseguro
aceite
36.540.471
31.541.511
Resseguro
cedido
Total
203 / 233
ANEXOS VIDA
A provisão para sinistros do ramo vida é ainda analisada como segue:
2013
Seguro directo
e resseguro
aceite
26.141.216
Vencimentos
Resgates
Morte e invalidez
Rendas
2012
Seguro directo
Total
e resseguro
aceite
26.141.216
20.396.628
Resseguro
cedido
0
Resseguro
cedido
Total
0
20.396.628
2.020.308
3.496
2.016.812
2.624.893
3.496
2.621.397
10.251.698
711.966
9.539.732
10.230.342
700.386
9.529.957
274.017
1.323
272.693
282.737
1.323
281.414
38.687.239
716.785
37.970.454
33.534.601
705.205
32.829.396
A provisão para sinistros por morte e invalidez acomoda os sinistros ocorridos e ainda não
pagos à data do balanço e inclui uma provisão estimada no montante de 2.131.734 euros
(2012: 1.850.242 euros) relativa aos sinistros ocorridos antes do final do ano e ainda não
reportados (IBNR). O montante de IBNR de resseguro cedido é em 2013 de 43.717 euros
(2012: 43.717 euros).
O desenvolvimento da provisão para sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus
reajustamentos é analisado como segue:
2013
em 31/12/N-1 (1)
Vida
31.265.223
Custos com
sinistros *
montantes pagos
no exercício (2)
Provisão para
sinistros ** em
31/12/N (3)
19.388.893
Reajustamentos
(3)+(2)-(1)
14.409.247
2.532.918
* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores
** Apenas provisão para sinistros de seguro directo
2012
Provisão para
sinistros ** em
31/12/N-1 (1)
Vida
29.791.106
Custos com
sinistros *
montantes pagos
no exercício (2)
Provisão para
sinistros ** em
31/12/N (3)
19.766.461
12.968.829
Reajustamentos
(3)+(2)-(1)
2.944.184
O detalhe da provisão para participação nos resultados é como segue:
2013
4.816.088
2012
5.641.101
Participação nos resultados a atribuir
44.931.590 43.657.326
Total
49.747.478 49.298.427
204 / 233
ANEXOS VIDA
A provisão para participação nos resultados atribuída corresponde a montantes atribuídos aos
segurados ou aos beneficiários dos contratos de seguro e de investimento, sob a forma de
participação nos resultados, que não tenham ainda sido distribuídos ou incorporados na
provisão matemática do ramo vida.
O cálculo e validação das participações nos resultados, para além de efectuado no fecho anual
de contas da AXA Portugal - Companhia de Seguros de Vida, S.A. é garantido mensalmente
(em termos de estimativa das participações atribuídas, face à evolução das variáveis técnicas e
dos rendimentos financeiros), de forma a se conhecer em permanência os resultados dos
investimentos financeiros, os resultados técnicos e ser possível actuações correctivas ao nível
dos investimentos ou mesmo, efectuar comparações com o mercado.
Os procedimentos traduzem-se, pois, em elaboração da conta anual final e de contas mensais
de participação nos resultados por cada produto, tendo em conta a definição do plano de
participação nos resultados por produto.
A conta técnica é creditada pelo valor dos prémios totais, juros técnicos e valor dos resultados
distribuídos, e debitada pelo valor da variação das provisões matemáticas, custos com
sinistros, comissões, despesas gerais e despesas de aquisição.
A conta financeira é creditada por uma percentagem (definida por produto) dos rendimentos
financeiros e debitada pelo juro técnico e encargo sobre a conta (percentagem do saldo
médio).
A participação nos resultados apurada é creditada mensalmente ao valor da provisão para
participação nos resultados, sendo o valor definitivo apurado no final do ano. A distribuição é
efectuada em Maio do ano seguinte, com efeitos retroactivos desde 1 de Janeiro, a todos os
contratos que, de acordo com as respectivas condições contratuais, estejam em condições de
beneficiar dessa participação, sendo efectuado o correspondente movimento de redução da
provisão para participação nos resultados. A forma de distribuição é efectuada de acordo com
o estipulado contratualmente.
O desenvolvimento da provisão para participação nos resultados atribuída para os exercícios
findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é analisada como segue:
2013
Segmento de negócio
Seguros de vida
Total
No início do
Resultados
No fim
Participação
exercício
distribuídos
exercício
5.641.101
2.532.156
3.357.168
4.816.088
0
0
0
0
5.641.101
2.532.156
3.357.168
4.816.088
205 / 233
ANEXOS VIDA
2012
Segmento de negócio
Seguros de vida
No início do
Resultados
No fim
Participação
exercício
distribuídos
exercício
5.641.101
4.995.286
3.086.082
2.440.267
Total
60.600
0
60.600
0
5.055.886
3.086.082
2.500.867
5.641.101
A provisão para participação nos resultados a atribuir corresponde à diferença entre o valor de
aquisição e o justo valor dos investimentos afectos a seguros de vida com participação nos
resultados, na parte estimada que corresponde ao tomador do seguro ou beneficiário do
contrato. Este valor a atribuir aos segurados sob a forma de participação nos resultados é
calculado, produto a produto, tendo por base o plano adequado de distribuição, o plano de
participação e de uma forma consistente ao longo dos anos.
De acordo com o estabelecido no plano de contas para as empresas de seguros, os ganhos e
perdas não realizados dos activos financeiros afectos a responsabilidades de contratos de
seguros e de investimento com participação nos resultados, são atribuídos aos tomadores de
seguros, tendo por base a expectativa que estes irão participar nesses ganhos e perdas não
realizados quando se realizarem efectivamente, de acordo com as condições contratuais e
regulamentares aplicáveis.
Nota 31 - Outros devedores por operações de seguros e outras operações
O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é como segue:
2013
2012
Tomadores de seguro
Co-seguro
3.909.961
4.801.186
427.134
576.754
12.068
0
Outros
499.502
299.412
Sub-total
4.848.664
5.677.352
851.794
1.537.889
3.996.870
4.139.463
Ajustamento
Total
Contas a receber por operações de resseguro
Resseguradores
3.361.840
3.212.386
Ressegurados
1.323.236
1.343.553
4.685.076
4.555.939
Total
Empresas relacionadas
2.506.749
217.579
Outros
2.933.937
5.366.517
Sub-total
5.440.685
5.584.093
Ajustamento
781.172
899.803
Total
4.659.513
4.684.290
Total de Ajustamentos
1.632.967
2.437.692
13.341.459
13.379.692
Total
206 / 233
ANEXOS VIDA
A conta de ajustamentos é composta da seguinte forma:
Saldo Inicial
Ajustamento de recibos por cobrar
Total
Aumento
Redução
Saldo Final
1.452.432
0
749.461
702.971
985.261
0
55.265
929.996
2.437.692
0
804.726
1.632.967
Nota: Os ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa incluem operações de seguro directo mas também sobre
outras operações a receber.
No decurso da actividade da Companhia geram-se situações de incobrabilidade de recibos à
cobrança bem como de outras dívidas inerentes à concretização da actividade da Companhia.
A ocorrência esperada dessas situações está devidamente registada através das rubricas de
Ajustamentos.
Nota 32 - Activos e passivos por impostos
A Companhia está sujeita ao regime fiscal estabelecido pelo Código do IRC – Imposto sobre o
rendimento das Pessoas Colectivas. Adicionalmente, o conceito de impostos diferidos,
resultantes das diferenças temporárias entre a base contabilística e aquela fiscalmente aceite
para efeitos de tributação do IRC, é aplicável sempre que haja uma probabilidade razoável de
que tais impostos venham a ser pagos ou recuperados no futuro.
O cálculo do imposto corrente do exercício de 2013 foi apurado com base na taxa nominal de
imposto de 25% (25% em 2012), aplicável à matéria colectável da Companhia.
A derrama municipal aplicável ao lucro tributável ascende a 1,5% (2012: 1,5%).
A derrama estadual aplicável ao lucro tributável depende do montante deste, como segue:
Taxas (%)
Até 1.500.000
0%
De mais de 1.500.000 até 7.500.000
3%
5%
Taxas (%)
Até 1.500.000
0%
De mais de 1.500.000 até 10.000.000
3%
5%
A derrama estadual foi criada pela Lei nº 12-A/2010 – Programa de Estabilidade e Crescimento
(PEC) – Dívida Pública, actualmente em vigor via art. 87º A do Código do IRC.
O imposto sobre o lucro é reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas, excepto quando esteja
relacionado com rubricas que sejam reconhecidas diretamente em capital próprio, casos em
que é também registado por contrapartida da conta de capital próprio respetiva.
O imposto corrente é determinado com base no resultado tributável apurado nas declarações
de auto - liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, as quais ficam
sujeitas a inspeção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de
quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos
significativos às declarações de anos anteriores.
207 / 233
ANEXOS VIDA
A Companhia tem sido objeto de inspeções anuais pela DGCI, cujo último relatório se refere ao
exercício de 2008, não se constatando ajustamentos significativos às declarações entregues
em exercícios anteriores.
O imposto sobre os lucros dos exercícios de 2013 e 2012 desagrega-se da seguinte forma:
2013
2012
Imposto corrente
5.637.463
7.157.929
Imposto diferido
-353.269
-2.122.439
5.284.194
5.035.490
Impostos sobre lucros
A taxa de imposto efectiva do exercício ascende a 30,85% (2012: 30,55%). A reconciliação
entre a taxa nominal de imposto e a taxa efectiva de imposto é como segue:
Reconciliação entre taxa de imposto e efectiva
2013
2012
17.131.185
16.481.378
Gasto de imposto nominal 29,00%
4.968.044
4.779.600
Gasto de imposto efectivo 30,85% (30,55% em 2012)
5.284.194
5.035.490
316.150
255.890
Lucro tributável imputado por ACE's ou AEIE's
261
8.434
Donativos não previstos ou além dos limites legais
497
5.799
Diferença
Multas, coimas, juros compensatórios e demais encrgor pela prática de infracções
21
65
166
460
35.810
12.833
Gastos não documentados
Correcções relativas a exercícios anteriores
Outros custos não aceites
Tributações Autónomas
Restituição de impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para impostos
Benefícios - Dividendos
Benefícios - Dividendos e Quotizações
Mais Valias Contabilísticas
Diferença negativa entre as mais-valias e as menos-valias fiscais
Efeito escalonamento taxa
Alterações de estimativa a impostos diferidos (descida 2 p.p.)
Diferença
230
579
41.612
45.368
-57.793
-530
-181.382
-142.166
-2.786
-3.937
-13.574
0
-4.354
0
264.591
338.933
83.300
265.838
-232.850
9.948
316.150
255.890
A descida da taxa de IRC de 25% para 23%, prevista na Lei 2/2014 originou uma correcção ao
imposto diferido em balanço, com impacto em resultado líquido do exercício no montante de
232.850 euros (custo).
Os impostos correntes e diferidos nos exercícios de 2013 e 2012 foram reconhecidos, em
Capital Próprio, como segue:
2013
Reserva por ID - Mais/menos valias não realizadas de investimentos
Reserva por ganhos e perdas actuariais (diferido)
Total de imposto registado em capital próprio
2012
-6.705.322
-4.133.319
201.639
163.040
-6.503.683
-3.970.279
208 / 233
ANEXOS VIDA
Os activos e passivos por impostos correntes reportados nos exercícios de 2013 e 2012 são
detalhados como segue:
Passivo
Activo
2013
2012
2013
2012
15.428.206
295.961
5.741.682
7.299.587
Retenções de imposto na fonte
14.336
12.403
574.682
486.974
Contribuições para aSegurança Social
34.399
34.016
58.808
57.551
0
0
44.744
31.420
Imposto sobre o rendimento
Imposto sobre o valor acrescentado (IVA)
Tributos das autarquias locais
0
0
88.559
164.510
Outros impostos e taxas
0
0
247.983
322.417
15.476.941
342.380
6.756.457
8.362.460
Total
Os activos e passivos por impostos diferidos reportados nos exercícios de 2013 e 2012 são
detalhados como segue:
Imóveis
1.497.428
Variação 2013
Valor reconhecido
Valor reconhecido em
em Resultado
Capitais Próprios
1.530.271
32.843
0
Impairment
Imposto diferido
Balanço
2012
Balanço
2013
1.291.840
1.620.095
328.255
0
Movimentos de transição
0
0
0
0
57.523
45.217
-12.306
0
-64.918
-60.441
4.477
0
2.781.873
3.135.143
353.269
0
-8.746.157
-1.067.360
0
7.678.797
163.040
201.639
0
38.599
-8.583.117
865.721
0
7.717.396
Fundos de Pensões
Total ID via Resultado
Ganhos e perdas actuarias
Total ID via Capitais próprios
Nota 33 - Acréscimos e diferimentos
O detalhe da rubrica acréscimos e diferimentos activos e passivos a 31 de Dezembro de 2013
e 2012 e como segue:
2013
2012
Activo
28.994
20.333
Gastos Diferidos
28.994
20.333
Acréscimos de rendimentos
0
0
-2.629.569
-2.821.648
Rendimentos diferidos
-32.975
-28.522
Acréscimos de gastos
-2.596.594
-2.793.125
Total
-2.600.575
-2.801.315
Passivo
O valor constante na rubrica de acréscimos de gastos reflecte os valores a pagar em 2014 de
serviços prestados em 2013 de vários fornecedores incluindo essencialmente serviços
prestados dos ACE’s e AEIE’s (ver nota 40), prémios de produtividade, subsídios de férias e
respectivos encargos.
209 / 233
ANEXOS VIDA
Nota 34 - Afectação dos investimentos e outros activos
A afectação dos investimentos e outros activos está relevada nos quadros seguintes:
2013
Activo
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos
conjuntos
3.216.235
0
Operações de
Capitalização de
910.324
1.136.882
0
5.263.441
25.142.122
0
0
0
6.349.501
31.491.623
Seguros de Vida Seguros Ligados
Contratos de
Investimento
Não afectos
Total
0
0
0
0
0
0
1.718.407
0
0
0
0
1.718.407
12.776.141
79.634.050
0
0
0
92.410.192
0
0
0
0
0
0
890.638.137
0
0
0
30.403.123
921.041.259
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
154.211
0
0
0
653.181
807.392
iniciala a justo valor através de ganhos e perdas
Outros activos
2.624.901
0
0
0
46.493.664
49.118.565
Total
936.270.155
79.634.050
910.324
1.136.882
83.899.468
1.101.850.879
875.855.408
77.934.635
910.324
31.893
0
954.732.260
2012
Activo
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos
conjuntos
6.645.413
0
Operações de
Capitalização de
992.455
27.075.128
0
Seguros de Vida Seguros Ligados
Contratos de
Investimento
Não afectos
Total
1.206.518
0
8.844.386
0
0
6.484.546
33.559.674
0
0
0
0
0
0
3.948.679
0
0
0
0
3.948.679
0
57.993.583
0
0
0
57.993.583
0
0
0
0
0
0
994.039.060
0
0
9.995.290
48.849.379
1.052.883.729
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
190.305
0
0
0
761.219
951.524
iniciala a justo valor através de ganhos e perdas
Outros activos
Total
2.478.798
0
0
0
17.383.650
19.862.447
1.034.377.381
57.993.583
992.445
11.201.808
73.478.795
1.178.044.022
950.443.947
59.877.512
992.455
0
0
1.008.313.915
210 / 233
ANEXOS VIDA
Nota 35 - Passivos financeiros da componente de depósitos de contratos de
seguros e de contratos de seguros e operações consideradas para efeitos
contabilísticos como contratos de investimento
As responsabilidades para com os contratos considerados para efeitos contabilísticos como
contratos de investimento estão classificados no balanço como Passivos Financeiros e o seu
desdobramento encontra-se no quadro seguinte:
2013
Saldo inicial
11.201.808
26.830.688
0
0
-10.096.819
-15.628.880
-255.069
-867.494
1.104.989
11.201.808
0
3.423
Depósitos recebidos
Benefícios pagos
Variações de ganhos e perdas
Saldo final
2012
Comissões (ver Nota 6)
Estas responsabilidades têm vindo a decrescer porque a Companhia desde 2004 deixou de
comercializar este tipo de produtos.
Nota 36 - Outros passivos financeiros
Na rubrica de outros passivos financeiros estão registados os valores de depósitos recebidos
de resseguradores, no montante de 57.720 euros (2012: 57.720 euros).
Nota 37 - Outros credores por operações de seguros e outras operações
O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 é como segue:
2013
2012
Tomadores de seguro
567.112
511.645
2.661.365
2.816.357
162.381
147.224
3.390.858
3.475.226
273.721
296.153
6.515
4.169
280.236
300.322
Empresas relacionadas
263.105
608.846
Outros
822.882
961.858
1.085.987
1.570.704
4.757.080
5.346.253
Co-seguro
Contas a pagar por operações de resseguro
Resseguradores
Resssegurados
Total
211 / 233
ANEXOS VIDA
Nota 38 - Capital, reservas de justo valor e outras reservas e resultados
transitados
Capital
O capital social é constituído por 2.000.000 acções ordinárias ao valor de 5 euros cada,
integralmente pagas.
Acções detidas
2013
AXA, S.A. (Grupo AXA)
AXA France Vie (Grupo AXA)
AXA France Assurance (Grupo AXA)
Outros (minoritários do Grupo AXA)
Total
2012
149.262
149.262
1.752.614
1.752.614
1
1
98.123
98.123
2.000.000
2.000.000
Reserva Legal
A Reserva legal é constituída pela aplicação de uma percentagem sobre os resultados do
exercício e destina-se a cobrir o prejuízo do exercício ou de exercícios anteriores que não
possam ser cobertas por outras reservas.
Reserva de Reavaliação
As reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis
para venda contêm as mais/menos valias potenciais dos títulos em carteira líquidas de
imparidade.
As reservas de reavaliação por revalorização de outros activos tangíveis contêm a reavaliação
do imobilizado tangível efectuado em 1991.
As reservas por impostos diferidos contêm a percentagem de imposto nominal aplicada sobre
as reservas de reavaliação para fazer face a impostos potenciais no futuro e para reconhecer o
imposto corrente em resultados decorrente da variação patrimonial das carteiras de
investimentos afectos a produtos com participação nos resultados.
As reservas livres são constituídas por lucros distribuídos em anos anteriores, não impostos por
lei e podem ser utilizáveis para cobertura de prejuízos, depreciação de valores e aumentos de
capital.
As reservas para ganhos e perdas actuariais contêm os ganhos e perdas actuariais de planos
de benefício definido.
212 / 233
ANEXOS VIDA
Os movimentos ocorridos durante o exercício de 2013 estão sumarizados no quadro:
Saldo em 1 de Janeiro de 2012
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de
activos financeiros disponíveis para venda
Ajustamentos por reconhecimento de impostos
diferidos
Outros ganhos/perdas reconhecidos directamente no
capital próprio
Reserva de reavaliação
Por ajustamentos no
justo valos de
Por revalorização Reserva por impostos Reserva legal Outras reservas
diferidos
activos financeitos
de outros activos
disponíveis para
tangíveis
venda
-44.139.049
256.290
12.800.324
10.151.749
639.971
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de
activos financeiros disponíveis para venda
Ajustamentos por reconhecimento de impostos
diferidos
Outros ganhos/perdas reconhecidos directamente no
capital próprio
58.391.873
0
0
0
0
0
-16.933.643
0
0
0
14.252.824
256.290
10.581.700
Total
-20.290.715
0
58.391.873
0
0
-16.933.643
0
-162.699
-162.699
-4.133.319
10.151.749
477.272
21.004.816
0
0
0
0
10.581.700
0
0
-2.572.003
0
0
-2.572.003
0
0
0
0
-146.005
-146.005
24.834.524
256.290
-6.705.322
10.151.749
331.267
28.868.509
O resultado por acção de 2013 é de €5,92, semelhante ao do ano anterior.
A legislação portuguesa aplicável ao sector segurador exige que a Reserva Legal, que não é
passível de distribuição, seja reforçada em pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à
concorrência do capital social. Contudo, a Reserva Legal da Companhia já excede o Capital
Social.
A Companhia procedeu ao pagamento extraordinário de dividendos em 2013 no valor de 25
milhões de euros por distribuição de resultados transitados acumulados.
A aplicação de resultados do ano de 2013 a apresentar em assembleia-geral de accionistas
será a que a seguir se apresenta:
2013
11.846.991
Aplicação:
Reserva Legal
0
Reservas Livres
0
Dividendos
345.033
11.501.958
213 / 233
ANEXOS VIDA
As reservas de reavaliação são compostas da seguinte forma:
2013
Custo amortizado dos activos financeiros disponíveis para venda
Imparidade acumulada reconhecida
Custo amortizado dos activos financeiros disponíveis para
venda, líquido de imparidade
Justo valor dos activos financeiros disponíveis para venda
Ganhos potenciais na carteira de activos financeiros disponíveis
para venda
Parte das valias potenciais imputáveis aos tomadores de seguro
(ver Nora 30)
Outros valores na Reserva de reavaliação por ajustamento no
justo valor
2012
845.086.729
984.743.728
5.581.601
5.876.058
839.505.128
978.867.670
901.822.921
1.029.733.180
62.317.793
50.865.511
-37.483.271
-36.427.426
256.290
71.029
25.090.814
14.509.114
Saldo a 31 de Dezembro
Nota 39 - Solvência
De acordo com a legislação vigente, as seguradoras devem dispor, em cada exercício
económico, de um património não comprometido (margem de solvência) e de um fundo de
garantia (um terço da margem de solvência) que representam certas percentagens e
montantes mínimos legalmente estabelecidos. A margem de solvência em 31 de Dezembro de
2013 é de 41.119.717 euros (2012: 44.955.969 euros), estando coberta em 257,74% (2012:
214,44%).
2013
2012
Margem de Solvência
Capital
10.000.000
10.000.000
Reservas
28.868.509
21.004.816
64.669.543
89.495.229
11.846.991
11.445.888
Dividendos
11.501.958
36.271.575
606.256
765.687
Ajustamentos de activos intangíveis
Ajustamentos de justo valor de terrenos e
edifícios não reconhecidos
contabilísticamente
2.704.377
1.495.626
Valor de balanço
105.981.206
96.404.299
Margem de solvência disponível
105.981.206
99.404.299
41.119.717
44.955.969
257,74%
214,44%
Margem de solvência necessária
Cobertura
214 / 233
ANEXOS VIDA
Nota 40 - Transacções entre partes relacionadas
A AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S. A. em 31 de Dezembro de 2013 tinha a
seguinte composição accionista (sem mudanças, relativas ao ano anterior):
2013
2012
87,63%
87,63%
AXA S.A.
7,46%
7,46%
AXA France Assurance
0,01%
0,01%
Mague - Gestão e Participações, S.A.
4,90%
4,90%
100,00%
100,00%
AXA France Vie
Total
A AXA S.A., empresa holding do Grupo AXA em termos mundiais é uma companhia
incorporada de acordo com a lei francesa, residente em França, decorrente da fusão de várias
mútuas de seguros, designadas colectivamente por “Les Mutuelles Unies”. Em 1982, “Les
Mutuelles Unies” tomaram o controlo do Grupo Drouot passando a operar sob a designação de
AXA.
A AXA S.A. encontra-se cotada na bolsa francesa e na bolsa de Nova Iorque sendo detida
essencialmente por outras pessoas colectivas e individuais, independentes do Grupo AXA (em
31-12-2010, cerca de 74,28% das acções da AXA, S.A. eram detidas pelo público em geral).
A AXA France Assurance é a holding do Grupo, constituída de acordo com a legislação
francesa, que detém a actividade seguradora do Ramo Vida, através da AXA France Vie e,
Ramo Não Vida, através da AXA Corporate Solutions Assurance.
A AXA France Vie, com sede em França, é uma Seguradora que opera no mercado do Ramo
Vida sendo detida pela AXA France Assurance, subsidiária da AXA, S.A.
Em Portugal, o Grupo AXA encontra-se representado por quatro seguradoras: (i) AXA Portugal
– Companhia de Seguros, S.A.; (ii) AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A.; (iii)
Hilo Direct Seguros Y Reaseguros, S.A.U – Sucursal em Portugal e (iv) AXA Life Europe
Limited – Sucursal em Portugal.
A AXA Life Europe Limited é uma companhia de seguros de vida com sede na Irlanda.
o ano de 2013 e de 2012:
2013
Activo
Passivo
2012
Custos
Proveitos
Activo
Passivo
Custos
Proveito
Gie AXA
0
-3.650
-1.212
0
0
-3.650
1.570
0
AXA IM
0
0
852.710
0
17.199
0
1.027.883
0
AXA REIM
0
0
20.368
0
0
0
107.529
0
AXA Portugal Não Vida
0
-231.632
0
0
0
-608.837
0
0
Hilo Direct Seguro
122
0
0
0
2.611
0
0
0
0
-12.403
560.948
0
0
-44.434
654.085
0
AXA Technology Serv. Med. Reg. AEIE
0
0
764.654
0
0
0
931.556
0
AXA Mediterranean Services AEIE, Sucursal Portugal
0
-15.167
145.077
0
0
-2.311
139.318
0
105.966
AXA Life Europe Limited
2.322.226
0
0
97.303
112.548
0
0
AXA Group Solutions Paris, Suc, Portugal
5.055
0
66.329
4.711
15.550
0
69.042
0
AXA Mediterranean System AEIE, Sucursal Portugal
2.888
0
1.173.118
0
4.568
0
410.358
0
AXA MEDITERRANEAN SERVICES, AEIE
0
0
693.854
0
0
0
0
0
AXA MEDITERRANEAN SYSTEM, AEIE (SPA)
0
0
105.363
0
0
0
0
0
AXA Regional Services, S.A.U.
0
0
1.380.353
0
0
0
0
0
AXA BUSINESS SERVICES PVT LTD.
Total
0
-756
23.956
0
0
0
0
0
2.330.291
-263.608
5.785.518
102.014
152.475
-659.232
3.341.341
105.966
215 / 233
ANEXOS VIDA
A GIE AXA é uma partnership criada para prestar serviços comuns ao Grupo AXA. A GIE AXA
foi constituída com o propósito de prestar serviços às empresas do Grupo nas seguintes áreas:
- Corporate finance;
- Planeamento e estratégia;
- Financiamento, gestão de tesouraria e equity management;
- Ratings financeiros;
- Assistência técnica.
A AXA Investment Managers Paris (AXA IM) é uma sociedade anónima constituída de acordo
com a legislação francesa, tendo por objecto, para o grupo AXA:
- A gestão de investimentos financeiros;
- A criação de produtos de investimento e
- A realização de estudos e a prestação de serviços no domínio financeiro.
A AXA Real Estate Investment Managers Iberica - Exploração de Imóveis S A – AXA REIM
– é uma empresa com sede em Portugal, filial da AXA Real Estate Investment Managers, S.A.
com sede em França, cujo objecto é a aquisição, venda, arrendamento e exploração de
imóveis, próprios e alheios, bem como prestação de serviços conexos.
O AXA Centro de Serviços a Clientes A.C.E. (AXA CSC) é um agrupamento complementar
de empresas, constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de Junho e Decreto-Lei n.º 148/90,
de 9 de Maio e demais legislação em vigor aplicável, que visa melhorar as condições de
exercício da actividade seguradora ao nível do serviço a clientes (conforme respectivos
Estatutos), concretamente, por meios de comunicação electrónica por processos não
presenciais nas áreas de emissão e regularização de sinistros.
A Axa Group Solutions Paris Société Anonyme – Sucursal em Portugal é uma sucursal
em Portugal da Axa Group Solution Paris, com sede em França, tendo sido constituída a 7 de
Julho de 2007. Tem por objecto o fornecimento de prestações de consultadoria e de
assistência em matéria de informática, de telecomunicação e de organização funcional e
operacional
A AXA Technology Services Mediterranean Region, A.E.I.E. (AXA TECH) é uma sucursal
em Portugal de um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha,
tendo sido constituída a 6 de Junho de 2006.
A AXA TECH tem por objecto a prestação de serviços de arquitectura de sistemas informáticos
e de telecomunicações, concretamente, provendo os membros agrupados dos meios
necessários para o exercício das suas actividades, concebendo e definindo as normas
standard em matéria de infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns.
A AXA TECH assume igualmente a concepção, a exploração e desenvolvimento de tais infraestruturas informáticas e de telecomunicações comuns. Tratando-se de uma sucursal de um
agrupamento europeu de interesse económico presta serviços exclusivamente aos membros
agrupados não tendo por objectivo a obtenção de lucros, tendo uma natureza meramente civil.
A AXA Mediterranean Services A.E.I.E – Sucursal em Portugal (AXA MED), é uma sucursal
do AXA Mediterranean Services A.E.I.E, que é um agrupamento europeu de interesse
económico com sede em Espanha.
A AXA MED tem por objecto a prestação de serviços variados aos respectivos membros, como
sejam: a prestação de gestão aos seus membros dos serviços de planificação orçamental,
controlo de gestão, gestão de investimentos, análise de riscos, actuariado corporativo,
compras, auditoria interna, comunicação, qualidade e optimização de processos, e em
216 / 233
ANEXOS VIDA
concreto, prover os seus sócios dos meios necessários para o exercício de tais actividades e,
designadamente, conceber e definir as normas e standard comuns nestas matérias.
A AXA Mediterranean System, AEIE (SPA) é um agrupamento europeu de interesse
económico com sede em Espanha. Tem como objeto a prestação de serviços de toda a
pesquisa, criação e desenvolvimento de programas de computador e serviços aos seus
membros, incluindo a aplicação, desenvolvimento tecnológico para atividade informáticas
riscos de seguros de vida e seguros de não vida.
A AXA Regional Services SA é uma empresa constituída em 14/12/2010, em Madrid. Tem
como objeto a prestação e gestão de serviços de marketing, Atuariado Corporativo e Serviços
Técnicos Para Ramos Seguros de Vida e Não Vida, Otimização e Gestão de Projetos e novos
processos de Seguradoras e Entidades Sector Financeiro.
A AXA Business Services é o Centro de Serviços Globais Compartilhados do Grupo AXA,
com sede em Bangalore e Pune, na Índia. As operações começaram em 1997, com AXA
Business Services a ser uma subsidiária totalmente detida pela AXA UK. O objetivo foi o de
fornecer serviços de qualidade e de baixo custo para back office e suporte de voz para AXA
UK. Construindo rapidamente a competência, a AXA BS estendeu suas capacidades para
outras empresas do grupo, e é agora um braço indispensável do Grupo AXA.
Nota 41 - Gestão dos riscos de actividade
A Companhia tem definido e implementado mecanismos de gestão de riscos, tendo sido já
reportado durante os anos de 2008 a 2010 o Relatório anual sobre o Sistema de Gestão de
Riscos e Controlo Interno, dando cumprimento ao n.º 1 do Art.º 19.º da Norma Regulamentar
14/2005-R, do Instituto de Seguros de Portugal.
A área de Risk Management efectua análises de risco, estudos de impacto quantitativos
relacionados com a Solvência II, assegura a gestão saudável dos riscos com base no uso de
métricas, dentro das quais se destaca o European Embeded Value, Capital Económico de
longo e curto prazo.
No âmbito do seu trabalho são permanentemente identificados, mapeados e quantificados,
diversos riscos, que a seguir se enumeram:
A. Risco de Mercado
O risco de mercado representa genericamente a eventual perda resultante de uma alteração
adversa do valor de um instrumento financeiro como consequência da variação das taxas de
juro, taxas de câmbio e preços de acções.
O departamento de Risk Management efectua análises de risco, estudos de impacto
quantitativos relacionados com a solvência II, assegura a gestão saudável dos riscos com base
no uso de métricas dentro das quais se destaca o Capital Económico de curto prazo.
O resultado obtido para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013 para o risco de
mercado, após diversificação, totalizava 30 milhões de euros (2012: 32 milhões de euros).
217 / 233
ANEXOS VIDA
B. Risco de taxa de juro
As operações encontram-se sujeitas ao risco de flutuações nas taxas de juro na medida em
que os activos geradores de juros e passivos geradores de juros apresentam maturidades
desfasadas no tempo ou de diferentes montantes.
As metodologias do modelo de cálculo do Capital Económico de curto prazo, os pressupostos /
metodologia CEIOPS (Committee of European Insurance and Occupational Pensions
Supervisors) e resultados das análises QIS, o cálculo do EEV (European Embeded Value) que
fornece informação relativa às “duration” (determinadas por métodos estocásticos e
determinísticos para os activos e passivos) são entre outros as formas encontradas para
mensurar este risco.
A maturidade dos activos e passivos é como segue (em milhares de euros):
2013
Exposição ao risco de taxa de juro 2013
Maturidades
Inferior a 1 ano
86.321
129.424
38.448
230.391
102.793
0
436
0
0
0
643
86.321
129.860
348.448
230.391
102.793
897.813
Empréstimos
Total
Total
Entre 1 e 2 anos Entre 2 e 5 anos Entre 5 e 10 anos Mais de 10 anos
897.377
2012
Exposição ao risco de taxa de juro 2012
Maturidades
Inferior a 1 ano
Empréstimos
Total
Entre 1 e 2 anos Entre 2 e 5 anos Entre 5 e 10 anos Mais de 10 anos
Total
150.308
93.577
420.895
260.061
85.235
0
445
0
0
0
1.010.076
445
150.308
94.022
420.895
260.061
85.235
1.010.521
A Companhia adopta politicas de maturidade dos seus produtos de acordo com rigorosos
critérios de ALM, no sentido de adequar o vencimento dos seus instrumentos financeiros às
datas de vencimentos dos seus compromissos registados no passivo.
C. Risco de crédito
O risco de crédito resulta da possibilidade de ocorrência de perdas financeiras decorrentes do
incumprimento do cliente ou contraparte relativamente às obrigações contratuais. O risco de
crédito está essencialmente presente na carteira de investimentos.
No que respeita ao risco de crédito o montante obtido para o período em referência foi de 7
milhões de euros (2012: 8 milhões de euros).
A monitorização do risco é efectuada trimestralmente. O modelo de apuramento de cada um
deles é standardizado ao nível do Grupo.
Este modelo permite efectuar análises de sensibilidade bem como mensurar a evolução real.
A monitorização é efectuada trimestralmente. Foram realizados as análises de sensibilidade
para os seguintes cenários:
218 / 233
ANEXOS VIDA
Q4 2013 - AXA Portugal Vida - Risco de Mercado (em M€)
STEC Mercado
Q4 2012
32
Q4 2013
30
9,6%
36,5%
17,3%
5,8%
19,2%
11,5%
14,9%
34,0%
19,1%
4,3%
21,3%
6,4%
Taxa de juro
Spread
Ações
Volatilidade
Imóveis
Inflação
Diferença
%
EUR m
-8%
-3
A Companhia apresenta um nível de investimentos em títulos de rendimento fixo de rating igual
ou superior a duplo A de cerca de 15,2% (19% em 2012) e 36,1% com rating superior a A
(45,2% em 2012). A informação sobre o rating foi retirado da Bloomberg. A informação
seguinte, apresenta-se em milhares de euros:
2013
Títulos de rendimento fixo por rating
Exposição ao risco de crédito
AAA
AA+
AA
AA-
A+
A
A-
BBB+
Obrigações do Estado
18.952
27.893
0
4.859
0
0
0
Outros títulos de rendimento fixo
28.186
12.948
12.586
32.318
46.882
75.798
Total
47.138
40.841
12.586
37.177
46.882
75.798
BBB
128.280
44.688
67.227
53.768
34.863
67.227
182.048
79.551
B-
Outros
Total
BBB-
BB+
256.802
41.974
0
1.949
525.397
13.277
0
0
5.411
383.264
270.079
41.974
0
7.360
908.661
2012
Exposição ao rico de crédito
Títulos de rendimento fixo por rating
AAA
AA+
AA
AA-
A+
A
A-
BBB+
BBB
BBB-
BB+
B-
Total
Obrigações do Estado
32.733
47.608
0
5.786
0
0
0
92.632
22.454
222.867
11.402
0
Outros títulos de rendimento fixo
30.698
17.377
17.191
40.198
47.932
120.937
96.276
56.941
27.654
8.621
2.779
989
467.593
Total
63.431
64.985
17.191
45.984
47.932
120.937
96.276
149.573
50.108
231.488
121.181
989
1.010.075
D. Risco de concentração/diversificação
Este risco é identificado e quantificado no âmbito de uma política que define o máximo de
exposição por emitente baseado no seu nível de rating. A informação seguinte, apresenta-se
em milhares de euros:
Sector de actividade
Instituições Financeiras
2013
2012
3.025
938
14.160
7.532
Energia
2.444
2.060
Comunicações
6.619
4.210
Industriais
4.359
1.473
828
306
Bens de Consumo
3.642
2.328
Tecnológicas
2.868
1.469
Consumo
Utilitárias
Outras
1.624
413
Total
39.569
20.729
219 / 233
542.482
ANEXOS VIDA
Na exposição ao risco de mercado, verifica-se que existe uma dispersão de investimento dos
títulos de rendimento variável, em diversos tipos de sectores de actividade, não havendo por
isso risco elevado de concentração.
E. Risco de volatilidade
O risco de volatilidade, associado às acções, é obtido a partir de mudanças na volatilidade
implícita dos produtos derivados. Por outro lado, nas circunstâncias em que as
responsabilidades também contêm risco de volatilidade, devido às opções imbuídas, tais como
participações nos benefícios ou opções que garantem o resgate, também é feito o seguimento
com a mesma periodicidade.
F. Risco de liquidez
O Risco de liquidez advém da incapacidade potencial de financiar o passivo satisfazendo as
responsabilidades exigidas nas datas devidas e da existência de potenciais dificuldades de
liquidação de posições em carteira sem incorrer em perdas exageradas e inaceitáveis.
A gestão da liquidez tem como objectivo manter um nível satisfatório de disponibilidades para
fazer face às necessidades financeiras no curto, médio e longo prazo.
O Grupo possui um modelo de gestão do risco de liquidez que permite a monitorização e
adopção de medidas para evitar a sua ruptura, quer em termos de curto prazo para fazer face
às suas operações diárias, quer em termos de longo prazo, para corresponder às
necessidades da margem de solvência e cobertura das suas provisões técnicas.
Esse modelo é constituído por uma tabela de identificação dos riscos de curto prazo que
podem impactar a liquidez, bem como de um constante simulador de cenários, de curto e longo
prazo, onde são identificados as necessidades e respectivas fontes de financiamento.
G. Análises de sensibilidade
Foram efectuadas algumas análises de sensibilidade às variações dos mercados financeiros
tendo por base variações percentuais nos mercados de capitais bem como variações nas taxas
de juro, que podem influenciar, quer o resultado do exercício, quer a reserva de reavaliação por
ajustamentos ao justo valor, conforme se apresenta no quadro seguinte (em milhares):
2013
Análise de sensibilidade 2013
T+itulos Rendimento Variável
Impacto na
Impacto no
Reserva
Resultado
Reavaliação
0
255
Impacto na
Impacto no
Reserva
Resultado
Reavaliação
0
0
-1
-255
0
0
+25% no mercado de acções
0
640
0
0
-9
-629
0
0
0
0
216
-4.102
0
0
-131
4.457
220 / 233
ANEXOS VIDA
2012
Análise de sensibilidade 2012
T+itulos Rendimento Variável
Impacto na
Impacto no
Reserva
Resultado
Reavaliação
0
805
-20
+25% no mercado de acções
Impacto na
Impacto no
Reserva
Resultado
Reavaliação
0
0
-785
0
0
0
0
2.014
0
-100
-1.913
0
0
0
0
453
-14.356
0
0
-129
15.590
Os valores apresentados são líquidos de imposto à taxa nominal em vigor e de participação
nos resultados, se aplicável.
Em nenhum dos cenários apresentados, o impacto em Capital Próprio supera o excesso da
Margem de Solvência apresentado.
No âmbito do estudo do EEV e do risk appetite Framework implementado por esta entidade
são realizadas anualmente diversas análises de sensibilidade:
Análise de Sensibilidade
EEV Δ
EEV Δ%
NBV Δ
NBV Δ%
Acréscimo de 100 b.p. das rixk free rates
3.647
2,8%
-65
-1,1%
Decréscimo de 100 b.p. das risk free rates
-6.164
-4,7%
-408
-6,6%
Acréscimo de 50 b.p. das risk free rates
Decréscimo de 50 b.p. das risk free rates
Decréscimo de 50 b.p. nas government rates
Acréscimo de 50 b.p. nas taxas de inflação
Aumento de 1% na taxa de desconto (cenário central)
2.257
1,7%
26
0,4%
-2.649
-2,0%
-145
-2,3%
-7.279
-5,6%
-375
-6,1%
-797
-0,6%
-94
-1,5%
-3.730
-2,9%
-641
-10,4%
11,5%
Redução de 1% na taxa de desconto (cenário central)
4.097
3,2%
710
Aumento de 10% do valor das acções o início da projecção
1.724
1,3%
126
2,0%
Redução de 10% do valor das acções no início da projecção
Aumento de 10% no real estate no início da projecção
-1.724
-1,3%
-126
-2,0%
2.496
1,9%
0
0,0%
Redução de 10% no real estate no início da projecção
-2.496
-1,9%
0
0,0%
Decréscimo de 10% em todos os lapses (anulação e resgate) - escala actual * 90%
3.988
3,1%
532
8,6%
Decréscimo permanente de 10% das despesas - escala actual * 90%
2.405
1,9%
261
4,2%
-0,2%
Redução de 5% na taxa de mortalidade das rendas
-600
-0,5%
-13
4.211
3,2%
445
7,2%
-90
-0,1%
-12
-0,2%
-1.370
-1,1%
-173
-2,8%
-3.668
-2,8%
-101
-1,6%
Decréscimo de 50 b.p. no credit spread
1.111
0,9%
30
0,5%
Reference rate sem prémio de liquidez
-7.045
-5,4%
-320
-5,2%
Redução de 5% na taxa de mortalidade restantes modalidades
Acréscimo de 25% de volatilidade no mercado de acções
Acréscimo de 25% de volatilidade nas obrigações
Acréscimo de 50 b.p. no credit spread
H. Risco Operacional
Durante o ano de 2013, face à legislação nacional e internacional relativamente a Solvency II, a
entidade continuou a fortalecer o enquadramento do risco operacional na estrutura,
nomeadamente através do reforço do posicionamento do Comité de Risco Operacional e
Controlo Interno no modelo de governo existente, bem como a calibração do framework
definido para a gestão do risco operacional.
221 / 233
ANEXOS VIDA
No que concerne aos requisitos inerentes ao framework do risco operacional:
a) Identificação dos principais riscos operacionais a que a entidade está exposta e
cálculo anual do capital económico afecto;
b) Implementação de processo de recolhas de perdas operacionais;
c) Estabelecimento de uma política de risk appetite / risk tolerance;
d) Implementação de acções de mitigação para os principais riscos e perdas
operacionais;
e) Implementação do modelo de Governance.
Dado que os enumerados nas alíneas a), b), d), e) estão implementados, sendo alvo de
monitorização continua em sede do Comité referenciado, no ano 2013,, o maior enfoque foi
dado aos requisitos descritos na alínea c), designadamente:
o Foram validados os limites do risk appetite para a entidade;
o No âmbito de risk tolerance, forem encetados esforços pela gestão local no sentido de
identificar e implementar Key Risk Indicator’s, para alinhar a entidade com os quesitos
regulatórios,
Em complemento a toda a informação descrita relevamos a importância de estarem
implementados e disseminados pela entidade politicas/procedimentos em matéria de
Continuidade de Negócio, Segurança IT, Procurement, Branqueamento de Capitais, Controlo
Interno, Combate à Fraude e Código de Ética.
I. Gestão do risco específico de seguros
Com base na definição estratégica dos segmentos alvos são conceptualizadas políticas e
processos de gestão de riscos dos respectivos contratos de seguro. Essas políticas focalizamse na aceitação, provisionamento de responsabilidades, monitorização da carteira quer para
identificação de desvios ao nível da tarifa e da sinistralidade, quer para averiguação
permanente do bom provisionamento.
Quanto à política de aceitação de riscos é definida por tipo de contrato de seguro conforme os
segmentos alvo e é estruturada com base nos resultados obtidos das análises actuariais. Em
sequência, são definidas regras de aceitação, é efectuada a sua parametrização no sistema
informático de suporte bem como fixados mecanismos de impedimento e alerta sempre que
algumas dessas condições sejam violadas. A aceitação de condições de excepção/interditas é
da competência da área de subscrição.
No que respeita ao provisionamento de responsabilidades com sinistros ocorridos mas ainda
não participados, o custo com os sinistros que ainda não foram participados mas já ocorreram,
constituem estimativas cuja evolução é acompanhada e analisada, pelo actuário responsável,
com base em dados históricos por exercícios de ocorrência.
A monitorização da carteira de contratos de seguro por segmento permite acompanhar a
adequacidade da tarifa e do provisionamento e avaliar da necessidade de saneamento. Para
além dessa análise, são ainda efectuadas (i) análises de sensibilidade periódicas, ao nível das
provisões técnicas, segundo metodologias em uso no Grupo e, (ii) análise casuísticas de
matching de activos e passivos. Anualmente é também efectuado o LAT (Liability Adequacy
Test) para averiguar a adequacidade das provisões técnicas.
Como forma de reduzir o risco para a Companhia, é definida anualmente a politica de
resseguro. Dessa definição consta os riscos a ressegurar, lista dos resseguradores e grau de
concentração. A monitorização destas variáveis é mensal.
222 / 233
ANEXOS VIDA
Um processo de aprovação de produtos está implementado na entidade sendo aplicado quer
ao lançamento de novos produtos, quer no âmbito de refresh dos existentes. Este processo
incorpora um sign-off formal de todos os intervenientes relativamente às
condições/rentabilidade do produto.
O risco específico de seguros de vida é mensurado tendo por base o risco associado ao
aumento da mortalidade, longevidade, dos resgates, das despesas e das situações de
catástrofes através de um modelo interno para apuramento do capital económico (STEC).
Neste contexto o comportamento do mercado e dos clientes, a evolução do mercado
financeiros, os critérios de subscrição, assim como o comportamento da mortalidade e
longevidade esperada têm um forte impacto nos compromissos assumidos pela Companhia
reflectidos e quantificados no European Embedded Value assim como no Best Estimate
Liability. Através da quantificação da exposição de cada risco é aferida a necessidade de
capital por cada um dos riscos aplicando factores de stress e assumindo a possibilidade de no
ano seguinte acontecerem eventos extremos (com probabilidade de ocorrer 1 em cada 200
anos com um grau de confiança de 99,5%).
Este modelo permite efectuar análises de sensibilidade bem como mensurar a evolução real. A
monitorização é efectuada trimestralmente.
Os impactos que advêm dos contratos de resseguro existentes são também uma variável tida
em conta na modelização destes efeitos.
O resultado das análises de sensibilidade efectuadas bem como os níveis de concentração de
riscos são medidos, controlados e seguidos pela área do Risk Management ao longo do ano e,
divulgados anualmente através do relatório exigido pelo normativo do órgão supervisor.
O resultado obtido para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013 para o risco de seguros
totalizava 32,1 milhões de euros após diversificação.
J. Adequação dos prémios
Numa análise dinâmica, a adequação dos Prémios ou tarifas praticadas pelo Segurador, face à
estimativa das responsabilidades, custos de aquisição, custos de gestão financeira, custos de
gestão administrativa, overheads, resseguro, resultados financeiros e outros encargos, é
anualmente aferida através da realização dos estudos no âmbito do European Embedded
Value (EEV) e New Business Value (NBV), nos quais se projecta por cada produto e por
apólice, e por cada ano futuro:
• Prémios anuais (projecção da carteira existente e New Business);
• Rendimentos financeiros e juro técnico;
• Participações nos resultados atribuídas e distribuídas;
• Custos de aquisição, gestão financeira, gestão de sinistros e overheads;
• Comissões;
• Variação da provisão matemática;
• Custos com sinistros (resgates, mortes e vencimentos);
• Saldo de resseguro;
• Capital e juro da margem de solvência;
• Imposto.
223 / 233
ANEXOS VIDA
Adicionalmente os resultados do ano, bem como os resultados projectados dos anos seguintes
são agrupados por quatro contas:
• Conta técnica (prémios + participações nos resultados distribuídas + saldo resseguro +
juros técnicos - variação da provisão matemática - participações nos resultados
técnicas atribuídas - encargos teóricos - custos com sinistros);
• Conta financeira (rendimentos financeiros - encargos nas contas de participação nos
resultados - juros técnicos - participações nos resultados financeiros atribuídas);
• Conta administrativa (encargos teóricos + encargos nas contas de participação nos
resultados - custos de aquisição incluindo comissões - custos gestão – overheads +
Custos de aquisição diferidos (driação – amortização));
• Conta do accionista (resultado exploração - imposto).
Esta forma de apresentação dos resultados, desde logo permite identificar a adequação dos
prémios e das bases técnicas à estrutura de custos da empresa, nomeadamente e no caso dos
produtos de pura capitalização, via análise da conta administrativa. Já nos produtos de risco
(temporários, capitais diferidos tradicionais, mistos, universal life, rendas vitalícias), a referida
análise baseia-se no estudo conjunto dos resultados técnicos e administrativos.
K. Adequação das provisões
A política de provisionamento enquadra-se na legislação em vigor, e obedece às análises de
rentabilidade efectuadas previamente ao lançamento dos novos produtos, bem como aos
estudos anuais de projecção de carteira vida por cada produto e por grupo de apólices com
características comuns (estudo integrado no European Embedded Value).
Em 2013, a Companhia elaborou um estudo no âmbito das provisões para IBNR - Incurred But
Not Reported de forma a identificar e validar o comportamento da taxa para o cálculo do IBNR
nas modalidades temporários vida.
No âmbito da IFRS4, efectuou-se o Liability Adequacy Test (LAT), segundo o qual não se
identificaram insuficiências das provisões técnicas face às responsabilidades previstas.
Em todos os estudos conclui-se quanto à adequacidade das provisões técnicas.
224 / 233
ANEXOS VIDA
Nota 42 - Compromissos
Durante o ano de 2013, a AXA registou na contabilidade rendas relativas a contratos de
aluguer operacional de viaturas (renting) celebrados com:
• Lease Plan Portugal – Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamento Unipessoal
• Arval Service Lease - Aluguer e Gestão Automóvel SA
A duração dos contratos varia por prazos superiores a três meses até aos 48 meses.
2013
2012
Obrigações Futuras Obrigações Futuras Obrigações Futuras Obrigações Futuras de
até 1 ano
de 1 a 5 anos
até 1 ano
1 a 5 anos
Alugueres Operacionais Viaturas
40.213
32.717
44.058
57.379
Total
40.213
32.717
44.058
57.379
Nota 43 - Elementos Extrapatrimoniais
Em Dezembro de 2013 A Companhia detém 2 derivados de valor nominal total de 104.000.000
euros (96.000.000 euros em 2012) para cobrir o risco de taxa de juro, conforme descrito na
nota 24.
O valor dos activos dos fundos de pensões geridos pela Companhia de seguros, em 31 de
Dezembro de 2013, é de 49.214.186 euros (2012: de 58.915.900 euros). Não existem fundos
de pensões que garantem rendimento mínimo.
Nota 44 - Eventos subsequentes
Tendo em conta o disposto na IAS 10, até à data de autorização para emissão destas
demonstrações financeiras, não foram identificados eventos subsequentes que impliquem
ajustamentos ou divulgações adicionais.
225 / 233
SOCIEDADE VIDA
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros – Vida
Anexo 1 (1)
Designação
Código
Quantidade
Montante do valor
nominal
% do valor
nominal
Preço médio de
aquisição
Valores em euros
Anexo 1
Valor total de
Valor de balanço
aquisição
Unitário
Total
1 - TÍTULOS DE FILIAIS, ASSOCIADAS, EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E
OUTRAS EMPRESAS PARTICIPADAS E PARTICIPANTESS
1.1 - Nacionais
PTAXA0AM0007
AXA PORTUGAL COMPANHIA DE SEG. XLIS EUR
921910012401
FUNFRAP
166.574
sub-total
6,90
166.574
6,90
1.148.889
30.000
sub-total
1.148.889
7,46
30.000
223.711
1.148.889
1.148.889
5,27
158.100
223.711
158.100
1.372.600
1.306.989
sub-total
1.1.5 - Obrigações de capital em filiais
1.1.6 - Obrigações de capital em associadas
1.1.7 - Obrigações de capital em empreendimentos conjuntos
1.1.8 - Obrigações de outras empresas participadas e participantes
...
sub-total
sub-total
sub-total
1.2 - Estrangeiras
921910036701
AXA TECHNOLOGY SERV.REG.MED.AEIE
196.574
0
1
1.000,00
1.000
1.000,00
1.000
sub-total
1.2.5
1.2.6
1.2.7
1.2.8
-
Obrigações
Obrigações
Obrigações
Obrigações
de
de
de
de
sub-total
sub-total
sub-total
total
2 - OUTROS TÍTULOS
2.1 - Nacionais
2.1.1.1 - Acções
PTJMT0AE0001
PTPTC0AM0009
PTSON0AM0001
PTZON0AM0006
1
1.000
1.000
1.373.600
1.307.989
capital em filiais
...
JERONIMO MARTINS XLIS EUR
PORTUGAL TELECOM SGPS SA-REG XLIS EUR
SONAE XLIS EUR
ZON OPTIMUS SGPS SA XLIS EUR
196.575
0
100.000
6.199
109.360
5.906
sub-total
5,82
8,92
1,01
0,00
582.200
55.278
110.264
0
14,19
3,16
1,05
5,38
1.419.000
19.576
114.500
31.768
221.465
747.742
1.584.845
0
0
0
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9.442.185
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4.633.490
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1.016.095
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43.919.115
41.974.094
sub-total
sub-total
2.1.1.4 - Outros
sub-total
sub-total
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PTOTEYOE0007
PGB
PGB
PGB
PGB
PGB
PGB
PGB
PGB
PGB
PGB
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3.35% - 15/10/2015
4.1% - 15/04/2037
4.2% - 15/10/2016
4.95% - 25/10/2023
4.35% - 16/10/2017
4.75% - 14/06/2019
4.45% - 15/06/2018
3.6% - 15/10/2014
3.85% - 15/04/2021
2.461.000
4.190.000
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3.700.000
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sub-total
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93,60%
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100,73%
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103,35%
95,49%
44.637.000
sub-total
0
0
0
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sub-total
sub-total
221.465
2.2 - Estrangeiros
2.2.1.1 - Acções
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BE0003741551
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ROULARTA MEDIA GROUP NV XBRU EUR
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ANHEUSER-BUSCH INBEV NV XBRU EUR
DEXIA SA XBRU EUR
GROUPE BRUXELLES LAMBERT SA XBRU EUR
BELGACOM SA XBRU EUR
UMICORE XBRU EUR
GROUPE BRUX LAMBERT-STR VVPR XBRU EUR
AGEAS XBRU EUR
ZURICH INSURANCE GROUP AG XVTX CHF
ROCHE HOLDING AG-GENUSSCHEIN XVTX CHF
CREDIT SUISSE GROUP AG-REG XVTX CHF
DEUTSCHE BANK AG-REGISTERED XETR EUR
BAYERISCHE MOTOREN WERKE AG XETR EUR
DEUTSCHE TELEKOM AG-REG XETR EUR
HENKEL AG & CO KGAA VORZUG XETR EUR
LINDE AG XETR EUR
RWE AG XETR EUR
DAIMLER AG-REGISTERED SHARES XETR EUR
SAP AG XETR EUR
SIEMENS AG-REG XETR EUR
ALLIANZ SE-REG XETR EUR
MUENCHENER RUECKVER AG-REG XETR EUR
BASF SE XETR EUR
BAYER AG-REG XETR EUR
E.ON SE XETR EUR
OSRAM LICHT AG XFRA EUR
BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTA XMCE EUR
BANCO SANTANDER SA XMCE EUR
REPSOL SA XFRA EUR
TELEFONICA SA XMCE EUR
NOKIA OYJ XHEL EUR
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DERICHEBOURG XPAR EUR
SAFRAN SA XPAR EUR
AIR LIQUIDE SA XPAR EUR
CARREFOUR SA XETR EUR
TOTAL SA XPAR EUR
L'OREAL XPAR EUR
SANOFI XPAR EUR
DANONE XPAR EUR
IMERYS SA XPAR EUR
LVMH MOET HENNESSY LOUIS VUI XPAR EUR
SODEXO XPAR EUR
ESSILOR INTERNATIONAL XPAR EUR
SCHNEIDER ELECTRIC SA XPAR EUR
COMPAGNIE DE SAINT-GOBAIN XPAR EUR
VINCI SA XPAR EUR
VIVENDI XPAR EUR
CHRISTIAN DIOR XPAR EUR
DASSAULT SYSTEMES SA XPAR EUR
SOCIETE GENERALE XPAR EUR
BNP PARIBAS XPAR EUR
TECHNIP SA XPAR EUR
RENAULT SA XPAR EUR
ORANGE XPAR EUR
ILIAD SA XPAR EUR
SOLOCAL GROUP XPAR EUR
BIOMERIEUX XPAR EUR
GDF SUEZ XPAR EUR
ALSTOM XPAR EUR
EDF XPAR EUR
HSBC HOLDINGS PLC XLON GBP
ROYAL DUTCH SHELL PLC-A SHS XAMS EUR
ASSICURAZIONI GENERALI MTAA EUR
INTESA SANPAOLO MTAA EUR
ENEL SPA MTAA EUR
ENI SPA MTAA EUR
RTL GROUP XBRU EUR
SES XPAR EUR
KONINKLIJKE KPN NV XAMS EUR
HEINEKEN NV XAMS EUR
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KONINKLIJKE PHILIPS NV XAMS EUR
STMICROELECTRONICS NV MTAA EUR
ING GROEP NV-CVA XAMS EUR
SBM OFFSHORE NV XAMS EUR
KONINKLIJKE AHOLD NV XAMS EUR
850
2.800
4.300
1.182
20.313
2.454
2.274
8.150
1.424
500
81
279
949
1.685
464
3.184
125
1.200
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1.077
18.487
2.884
899
246
24.664
514
3.836
165
7.932
116.770
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5.300
373
4.600
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458
20.271
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2.129
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3.500
2.053
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2.130
720
7.792
12.163
623
6.173
4.161
2.927
sub-total
Relatório e Contas AXA Portugal
766.957
103,84
66,80
73,01
41,96
18,19
77,61
30,97
15,08
0,00
214,23
188,08
101,50
29,79
42,14
61,21
11,13
44,46
84,50
46,56
52,69
29,07
82,58
102,68
115,67
29,83
55,10
22,15
23,49
8,24
5,78
23,74
17,87
6,19
11,69
3,00
17,59
76,40
28,62
44,36
73,58
53,65
46,66
70,23
113,91
33,84
31,88
61,68
47,46
44,44
20,35
56,14
37,06
53,84
53,39
33,39
117,99
15,87
74,65
17,03
51,60
39,75
44,45
62,25
7,59
25,40
14,43
1,83
4,60
17,70
66,01
8,54
12,30
39,36
21,28
27,09
8,92
9,23
25,06
9,72
88.260
187.047
313.940
49.600
369.490
190.457
70.424
122.923
0
107.114
15.235
28.317
28.267
71.010
28.400
35.443
5.558
101.400
19.511
56.748
537.420
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92.310
28.456
735.843
28.319
84.974
3.875
65.343
675.006
29.909
129.234
6.963
20.969
92.539
56.506
165.253
13.653
1.179.012
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766.609
372.199
42.490
155.667
873.756
28.250
961.999
42.482
43.324
129.133
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92.680
267.823
412.968
32.574
647.702
545.088
277.305
707.893
6.535
334.535
28.417
390.732
19.048
199.187
42.581
42.602
1.019.188
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26.193
28.336
165.822
329.507
5.557
56.960
104.293
28.454
17.470.923
41,14
10,76
85,14
77,10
0,04
66,73
21,51
33,95
0,00
30,95
210,77
203,26
22,25
34,70
85,46
12,46
84,51
152,25
26,66
63,10
62,53
99,51
130,40
160,55
77,70
102,10
13,45
41,00
8,92
6,50
18,34
11,80
5,82
9,31
2,40
50,51
102,80
28,62
44,53
127,70
77,12
52,32
63,10
132,60
73,62
77,28
63,40
39,98
47,72
19,10
137,05
90,22
42,22
56,61
69,86
58,45
9,00
148,90
1,09
76,04
17,07
26,48
25,69
7,96
25,91
17,09
1,79
3,17
17,49
92,55
23,49
2,34
49,07
29,28
26,65
5,78
10,07
14,80
13,05
34.965
30.128
366.102
91.132
813
163.755
48.902
276.693
1
15.475
17.072
56.710
21.117
58.470
39.653
39.673
10.564
182.700
11.171
67.959
1.155.992
286.987
117.230
39.495
1.916.393
52.479
51.575
6.765
70.753
759.004
23.112
85.338
6.542
16.684
73.920
162.289
222.356
13.649
1.183.518
959.921
869.914
859.618
334.430
49.460
338.652
2.117.936
29.037
810.333
45.620
40.653
315.215
505.142
116.147
98.275
560.277
204.575
18.477
1.291.856
34.880
408.639
303.965
3.892
138.031
29.811
398.445
22.559
195.745
29.350
42.098
1.428.879
1.804.337
4.991
35.327
228.111
324.083
3.598
62.162
61.583
38.197
22.941.359
226 / 233
SOCIEDADE VIDA
Anexo 1 (2)
Código
Designação
Quantidade
Montante do valor
nominal
% do valor
nominal
Preço médio de
aquisição
Anexo 1
Valores em euros
Valor total de
Valor de balanço
Unitário
Total
aquisição
sub-total
FR0000288946
FR0000978371
LU0072816332
LU0073680620
LU0184634821
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LU0276013249
LU0296616187
LU0327690391
LU0380865021
AXA COURT TERME A C
AXA IM EURO LIQUIDITY
AXA WF EURO BONDS F C
AXA WF FRAMLINGTON EURO RELATIVE VALUE F C
AXA WF OPTIMAL INCOME E
AXA WF GLOBAL EMERGING MARKETS BONDS E(H) EUR C
AXA WF US HIGH YIELD BONDS E(H) EUR C
AXA WF FRAMLINGTON JUNIOR ENERGY E EUR C
AXA WF FRAMLINGTON EMERGING MARKETS E ACC EUR
DBX-TRACKERS EURO STXX 50
22
215
25.860
8.204
339
4.069
4.755
1.688
1.814
11.195
sub-total
2.414,17
45.007,38
40,48
53,81
151,09
159,17
169,33
88,59
93,43
32,58
58.162
54.053 2.414,97
9.687.209 45.011,84
1.046.889
53,99
441.489
55,42
51.267
155,09
647.668
149,87
177,29
805.130
149.494
94,68
169.481
89,55
364.773
34,04
13.417.453
54.071
9.688.167
1.396.206
454.693
52.623
609.814
842.954
159.775
162.446
381.078
13.801.828
2.2.1.4 - Outros
sub-total
0
0
0
sub-total
825.119
30.888.375
36.743.186
1.933.100
2.672.662
1.893.050
1.662.788
146.528
61.465
700.228
2.723.985
108.686
74.503
520.675
213.210
1.061.355
487.301
99.438
1.071.717
279.357
593.689
1.363.933
4.671.225
1.489.113
15.024.150
306.096
32.001.707
12.556.504
14.075.356
17.792.414
488.040
5.098.198
9.810.350
5.834.120
3.585.243
3.966.436
17.997.029
29.299.073
5.252.096
12.752.199
47.799
4.989.526
3.437.025
4.255.872
157.109
421.728
11.966.776
13.744.695
687.120
17.489
2.669.779
1.072.307
987.253
425.250
702.678
1.332.597
16.874.167
302.858
195.258
1.891.390
229.934
5.472
415.392
1.638.400
5.969.110
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1.099.000
262.500
3.794.460
5.245.130
2.568.970
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2.607.072
1.633.570
2.425.355
941.038
96.701
677.594
10.472.238
5.762.485
2.585.970
8.372.230
1.048.810
15.428.649
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5.481.953
559.188
2.825.895
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15.788.210
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DBR 6.25% - 04/01/2024
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DBR 4.75% - 04/07/2034
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NETHER 3.75% - 15/07/2014
NETHER 2.25% - 15/07/2022
NETHER 2.5% - 15/01/2033
sub-total
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105,96%
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99,20%
101,79%
100,32%
92,34%
94,17%
94,99%
103,21%
100,48%
227 / 233
SOCIEDADE VIDA
Anexo 1 (3)
Código
BE0932180103
BE6215434620
FR0000473217
FR0000487258
FR0000488017
FR0010000448
FR0010096941
FR0010347989
FR0010394437
FR0010586081
FR0010660043
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XS0093667334
XS0164831843
XS0189326951
XS0205790214
XS0206152810
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XS0418729934
XS0424019437
XS0430082932
XS0485615867
Designação
Quantidade
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BELGBB 3.875% - 07/02/2018
CNA 4.5% - 28/03/2018
EDF 5.5% - 25/10/2016
CNA 5.25% - 30/01/2017
SNCF 4.375% - 10/07/2018
FRPTT 4.75% - 08/07/2019
CADES 4.375% - 25/10/2021
FRPTT 4.25% - 08/11/2021
FRPTT 4.5% - 27/02/2018
EDF 5.125% - 12/09/2018
EIB 8% - 11/10/2016
EIB 5.625% - 15/02/2028
DBHNGR 4.75% - 14/03/2018
BNG 4% - 15/07/2014
DBHNGR 4.25% - 23/11/2016
OBND 3.875% - 01/12/2014
NEDG 4.5% - 20/06/2021
FUMVFH 4.5% - 20/06/2016
VERAV 5% - 25/06/2014
EDF 5% - 05/02/2018
CEZCP 6% - 18/07/2014
VATFAL 5.25% - 17/03/2016
FUMVFH 6% - 20/03/2019
VERAV 4.75% - 17/04/2015
CEZCP 5.75% - 26/05/2015
TENN 3.25% - 09/02/2015
Montante do valor
nominal
2.900.000
700.000
3.577.000
3.780.000
2.300.000
1.475.000
825.000
1.800.000
858.000
2.300.000
550.000
1.246.996
5.208.000
1.000.000
500.000
1.700.000
2.700.000
1.766.000
250.000
1.000.000
1.700.000
3.885.000
250.000
500.000
550.000
950.000
350.000
sub-total
% do valor
nominal
100,33%
101,92%
97,33%
108,34%
105,36%
97,98%
99,80%
102,44%
99,24%
108,08%
115,19%
100,00%
104,46%
97,94%
97,37%
100,13%
99,71%
99,54%
107,41%
101,81%
110,19%
99,48%
110,88%
121,50%
100,84%
109,85%
105,84%
44.620.996
Preço médio de
aquisição
Anexo 1
Valores em euros
Valor total de
Valor de balanço
Unitário
Total
aquisição
2.909.664
713.426
3.481.472
4.095.397
2.423.280
1.445.204
823.313
1.843.920
851.471
2.485.905
633.545
1.246.995
5.440.196
979.400
486.850
1.702.206
2.692.274
1.757.876
268.525
1.018.100
1.873.150
3.864.786
277.205
607.500
554.620
1.043.575
370.433
3.189.318
792.425
4.183.709
4.297.542
2.721.923
1.702.764
969.634
2.113.345
977.323
2.668.067
645.675
1.504.423
7.066.376
1.177.260
519.060
1.870.858
2.797.375
2.067.876
277.817
1.046.580
2.019.852
4.104.260
284.245
621.512
596.263
1.047.261
369.610
45.890.286
51.632.356
384.020
282.525
975.420
55.264
159.552
1.538.348
131.885
526.750
1.554.200
494.160
1.554.616
2.022.800
794.863
1.449.840
1.477.500
1.332.448
1.009.620
931.285
3.235.960
2.535.750
150.780
306.990
581.435
1.168.970
742.700
168.555
632.088
288.215
803.775
549.350
490.175
247.350
8.723.484
103.389
6.359.076
148.560
109.667
1.247.588
1.193.292
2.082.400
315.006
1.360.250
2.084.445
513.455
1.886.750
1.282.932
999.500
547.085
423.008
205.148
467.875
1.400.535
1.487.349
2.371.416
1.508.250
1.634.551
111.850
1.300.000
2.641.556
40.924
2.980.500
164.220
592.365
590.001
2.496.291
230.426
500.600
4.553.644
72.165
4.696.879
491.850
514.680
486.375
93.780
1.460.168
875.250
4.377.695
261.075
6.776.625
99.330
2.312.500
957.050
260.075
5.529.800
128.768
1.618.741
3.840.767
2.213.040
1.948.880
1.528.119
806.778
5.115.500
697.500
267.805
898.468
205.320
72.510
1.090.572
7.376.402
288.443
422.257
286.407
947.326
59.021
179.147
1.569.202
132.837
546.987
1.605.803
517.814
1.843.648
2.116.622
844.528
1.456.837
1.673.149
1.391.399
1.000.704
1.025.113
3.489.637
2.650.106
161.168
314.184
596.585
1.184.820
873.175
179.680
627.192
317.241
884.346
538.121
519.501
259.476
8.982.407
109.980
7.487.341
170.868
104.611
1.376.842
1.330.216
2.187.215
313.986
1.312.553
2.122.893
565.762
2.002.321
1.349.352
1.059.434
551.590
437.003
213.143
529.391
1.577.616
1.483.484
2.564.857
1.643.972
1.652.332
113.098
1.362.577
2.786.629
43.722
3.218.793
175.398
596.030
625.347
2.510.837
232.517
521.457
4.665.146
78.003
6.246.552
533.832
529.570
531.613
107.396
1.588.347
1.065.966
5.120.708
266.647
7.934.039
105.827
2.648.128
1.082.896
275.441
6.602.880
143.414
1.778.750
6.000.430
2.653.866
2.267.806
1.661.915
808.039
5.702.288
818.231
275.503
1.024.940
209.061
78.175
1.143.026
7.569.700
329.911
BE0119550466
BE6000105732
DE0002738408
DE0008079575
DE000A0GTCB9
DE000A1C92S3
DE000A1MLXN3
ES0211845237
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ES0413211121
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ES0413900145
ES0413900327
ES0414950560
ES0414950651
ES0414970238
ES0440609206
FR0000188948
FR0000189227
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XS0294547285
XS0296494569
XS0297541285
ELIASO 5.25% - 13/05/2019
ELIASO 5.625% - 22/04/2016
DEKA 5.375% - 31/01/2014
PORTIG 5% - 15/12/2015
DT 4.75% - 31/05/2016
MEOGR 4.25% - 22/02/2017
DAIGR 2.625% - 02/04/2019
ABESM 4.625% - 14/10/2016
ENGSM 4.375% - 06/07/2015
BBVASM 4.25% - 15/07/2014
BBVASM 3.5% - 24/01/2021
SANTAN 3.5% - 27/01/2015
POPSM 4% - 18/10/2016
SANTAN 3.125% - 28/09/2015
SANTAN 4.125% - 09/01/2017
SANTAN 2.875% - 30/01/2018
BKIASM 5.75% - 29/06/2016
BKIASM 4.25% - 25/05/2018
CABKSM 3.375% - 30/06/2014
CABKSM 3% - 22/03/2018
BPCEGP 4.5% - 14/02/2015
BPCEGP 4.1% - 04/07/2015
GSZFP 5.125% - 19/02/2018
DGFP 5.25% - 30/04/2018
CFF 4.5% - 16/05/2018
VIEFP 5.375% - 28/05/2018
DGFP 5.875% - 09/10/2016
CFF 5.75% - 04/10/2021
CAFFIL 5.25% - 06/02/2017
BFCM 5% - 30/09/2015
CRH 4.25% - 25/10/2014
CFNG 4.25% - 26/03/2014
AIFP 4.75% - 25/06/2014
VIEFP 4% - 12/02/2016
CRH 3.5% - 25/04/2017
VIEFP 4.375% - 16/01/2017
CAFP 5.125% - 10/10/2014
BNFP 5.5% - 06/05/2015
ENFP 6.125% - 03/07/2015
GSZFP 5.625% - 18/01/2016
SEVFP 4.875% - 08/04/2014
VIEFP 5.25% - 24/04/2014
VIVFP 4.25% - 01/12/2016
SEVFP 4.078% - 17/05/2021
SUFP 3.5% - 22/01/2019
VKFP 4.25% - 14/02/2017
AUCHAN 3% - 02/12/2016
VIVFP 4.125% - 18/07/2017
ENELIM 5.25% - 14/01/2015
ENIIM 4% - 29/06/2015
UBIIM 3.625% - 23/09/2016
UBIIM 3.375% - 15/09/2017
UCGIM 2.625% - 31/10/2015
UCGIM 3.375% - 31/10/2017
ISPIM 4.375% - 16/08/2016
UCGIM 4.25% - 31/07/2018
ENIIM 4.875% - 11/10/2017
SOLAR 7.9375% - 04/08/2014
LLOYDS 4.875% - 20/03/2015
VOD 5.125% - 10/04/2015
RBS 4.875% - 22/04/2015
BASGR 4.875% - 20/06/2018
RWE 5.125% - 23/07/2018
UCGIM 4.375% - 10/02/2014
ATLIM 5% - 09/06/2014
LBBER 4.625% - 18/06/2014
ABNANV 4.625% - 09/07/2014
RWE 4.625% - 23/07/2014
CARGIL 4.5% - 29/09/2014
DEUTSCHE TELEKOM INTERNAT 4% 19/01/2015
APD 3.875% - 10/03/2015
ISPIM 3.875% - 01/04/2015
NRKLN 3.625% - 20/04/2015
SYNNVX 4.125% - 22/04/2015
ABBEY 3.375% - 08/06/2015
TLSAU 3.875% - 24/07/2015
HSBC 3.75% - 04/11/2015
DSM 4% - 10/11/2015
MS 4% - 17/11/2015
IMTLN 4% - 11/12/2015
NWIDE 3.5% - 07/12/2015
RABOBK 3.375% - 18/01/2016
TELEFO 4.375% - 02/02/2016
INVSA 4% - 14/03/2016
RBS 4.25% - 11/05/2016
RBOSGR 4.375% - 19/05/2016
BAC Zero Coupon A
HSBC 4.5% - 14/06/2016
LLOYDS 4.5% - 13/07/2021
GE 4.125% - 27/10/2016
WFC 4.125% - 03/11/2016
KPN 4.75% - 17/01/2017
ALVGR 4% - 23/11/2016
BMY 4.375% - 15/11/2016
NYLIFE 4.375% - 19/01/2017
TELEFO 4.674% - 07/02/2014
BHP 4.375% - 26/02/2014
SGOFP 4.75% - 11/04/2017
BEAR STEARNS GLOBAL ASSET 0% 21/09/2015
BFCM 4.625% - 27/04/2017
350.000
250.000
900.000
55.000
160.000
1.400.000
125.000
500.000
1.500.000
500.000
1.700.000
2.000.000
800.000
1.400.000
1.500.000
1.300.000
900.000
950.000
3.400.000
2.500.000
150.000
300.000
500.000
1.000.000
750.000
150.000
550.000
250.000
750.000
500.000
500.000
250.000
8.600.000
100.000
6.744.000
150.000
100.000
1.250.000
1.200.000
1.900.000
300.000
1.250.000
1.950.000
500.000
1.800.000
1.200.000
1.000.000
500.000
400.000
200.000
500.000
1.500.000
1.435.000
2.400.000
1.500.000
1.475.000
100.000
1.300.000
2.590.000
40.000
3.000.000
150.000
510.000
600.000
2.400.000
223.000
500.000
4.475.000
75.000
4.605.000
500.000
500.000
500.000
100.000
1.500.000
1.000.000
4.850.000
250.000
7.500.000
100.000
2.500.000
1.000.000
250.000
6.000.000
130.000
1.600.000
4.100.000
2.400.000
1.900.000
1.526.000
740.000
5.000.000
750.000
250.000
900.000
200.000
75.000
1.000.000
7.375.000
290.000
109,72%
113,01%
108,38%
100,48%
99,72%
109,88%
105,51%
105,35%
103,61%
98,83%
91,45%
101,14%
99,36%
103,56%
98,50%
102,50%
112,18%
98,03%
95,18%
101,43%
100,52%
102,33%
116,29%
116,90%
99,03%
112,37%
114,93%
115,29%
107,17%
109,87%
98,04%
98,94%
101,44%
103,39%
94,29%
99,04%
109,67%
99,81%
99,44%
109,60%
105,00%
108,82%
106,89%
102,69%
104,82%
106,91%
99,95%
109,42%
105,75%
102,57%
93,58%
93,37%
103,65%
98,81%
100,55%
110,82%
111,85%
100,00%
101,99%
102,31%
99,35%
109,48%
116,15%
98,33%
104,01%
103,33%
100,12%
101,76%
96,22%
102,00%
98,37%
102,94%
97,28%
93,78%
97,34%
87,53%
90,26%
104,43%
90,36%
99,33%
92,50%
95,71%
104,03%
92,16%
99,05%
101,17%
93,68%
92,21%
102,57%
100,14%
109,02%
102,31%
93,00%
107,12%
99,83%
102,66%
96,68%
109,06%
100,02%
99,46%
228 / 233
SOCIEDADE VIDA
Anexo 1 (4)
Código
XS0300112108
XS0301945860
XS0302740328
XS0302816672
XS0302948319
XS0306644344
XS0310997068
XS0320303943
XS0321640301
XS0326230181
XS0329522246
XS0331141332
XS0339454851
XS0343877451
XS0351738033
XS0352065584
XS0353791345
XS0356044643
XS0358158052
XS0358820222
XS0361975443
XS0362224841
XS0363471805
XS0363922823
XS0365094811
XS0365320174
XS0365327930
XS0369461644
XS0383634762
XS0385771158
XS0386772684
XS0400006234
XS0400780887
XS0403180119
XS0405876599
XS0408285913
XS0411044653
XS0411602765
XS0413806596
XS0414340074
XS0414582246
XS0415624120
XS0417825444
XS0419264063
XS0421249235
XS0423530350
XS0427290357
XS0428007081
XS0428037740
XS0428147093
XS0428461718
XS0430768332
XS0432070752
XS0432810116
XS0433152690
XS0435070288
XS0436320278
XS0438140526
XS0439773002
XS0440279338
XS0441800579
XS0445843526
XS0449361350
XS0451457435
XS0452418238
XS0458748851
XS0466300257
XS0467864160
XS0470518605
XS0470632646
XS0479542150
XS0480903466
XS0484797153
XS0493543986
XS0495946310
XS0497185511
XS0503253345
XS0503734872
XS0519903743
XS0521000975
XS0544546780
XS0547796077
XS0561875450
XS0577347528
XS0591586788
XS0605207983
XS0605521185
XS0614190477
XS0615797700
XS0615986428
XS0627692204
XS0679526003
XS0679537380
XS0679546530
XS0685518978
XS0697395472
XS0702452995
XS0718969271
XS0729046218
XS0731681556
XS0742069643
XS0747744232
XS0747771128
XS0749617113
XS0754588787
XS0776162686
XS0787785715
XS0790015548
XS0810705805
XS0811116853
XS0827818203
XS0830380639
XS0853682069
XS0861575271
XS0861829637
XS0877579275
XS0877783984
XS0884325092
XS0895722071
XS0908144867
XS0909787300
XS0914292254
XS0919026723
XS0919659093
XS0935803386
XS0983108357
XS0983126417
Designação
PG 4.5% - 12/05/2014
RDSALN 4.625% - 22/05/2017
ATCOA 4.75% - 05/06/2014
CARGIL 4.875% - 29/05/2017
VLVY 5% - 31/05/2017
ENELIM 5.25% - 20/06/2017
MMM 5% - 14/07/2014
BNP 5.431% - 07/09/2017
AZN 5.125% - 15/01/2015
DSM 5.25% - 17/10/2017
JNJ 4.75% - 06/11/2019
ENIIM 4.75% - 14/11/2017
RABOBK 4.75% - 15/01/2018
ACAFP 5.971% - 01/02/2018
SVTLN 5.25% - 11/03/2016
BATSLN 5.875% - 12/03/2015
MCD 5% - 26/03/2015
T 6.125% - 02/04/2015
AALLN 5.875% - 17/04/2015
ICE 5.375% - 30/06/2015
GS 6.375% - 02/05/2018
IBESM 5.625% - 09/05/2018
GE 5.25% - 18/05/2015
TD 5.375% - 14/05/2015
ORAFP 5.625% - 22/05/2018
NAB 5.5% - 20/05/2015
URENCO 5.375% - 22/05/2015
SIEGR 5.625% - 11/06/2018
SOCGEN 6.125% - 20/08/2018
PM 5.875% - 04/09/2015
TSCOLN 5.875% - 12/09/2016
IBESM 7.5% - 25/11/2015
ENIIM 5.875% - 20/01/2014
DGELN 6.625% - 05/12/2014
VZW 8.75% - 18/12/2015
VOD 6.25% - 15/01/2016
ENIIM 5% - 28/01/2016
TOYOTA 6.625% - 03/02/2016
SIEGR 5.125% - 20/02/2017
TSCOLN 5.125% - 24/02/2015
SANDVK 6.875% - 25/02/2014
ROSW 5.625% - 04/03/2016
DSM 5.75% - 17/03/2014
TELEFO 5.496% - 01/04/2016
BHP 6.375% - 04/04/2016
ALLRNV 5.5% - 20/04/2016
ATLIM 5.625% - 06/05/2016
NDASS 4.5% - 12/05/2014
SANFP 4.5% - 18/05/2016
RDSALN 4.375% - 14/05/2018
TOTAL 3.625% - 19/05/2015
DNBNO 4.5% - 29/05/2014
PFE 4.75% - 03/06/2016
NOVNVX 4.25% - 15/06/2016
MCD 4.25% - 10/06/2016
LLOYDS 6.375% - 17/06/2016
TRNIM 4.875% - 03/10/2019
GSK 3.875% - 06/07/2015
BASGR 4.25% - 14/10/2016
NAB 4.75% - 15/07/2016
GE 4.75% - 30/07/2014
BACR 4.875% - 13/08/2019
LLOYDS 5.375% - 03/09/2019
ENIIM 4.125% - 16/09/2019
ULFP 4.625% - 23/09/2016
GASSM 4.375% - 02/11/2016
CCHLN 4.25% - 16/11/2016
ISPIM 3.75% - 23/11/2016
VW 3.5% - 02/02/2015
AALLN 4.375% - 02/12/2016
GASSM 3.375% - 27/01/2015
CS 3.875% - 25/01/2017
URENCO 4% - 05/05/2017
ANZ 3.75% - 10/03/2017
BACR 3.5% - 18/03/2015
MRKGR 3.375% - 24/03/2015
BBVASM 3.25% - 23/04/2015
RABOBK 3.375% - 21/04/2017
AMXLMM 3.75% - 28/06/2017
ENIIM 4% - 29/06/2020
SANTAN 4.125% - 04/10/2017
BPLN 3.83% - 06/10/2017
MOTOPG 3.75% - 29/11/2017
ISPIM 4.125% - 14/01/2016
REESM 4.75% - 16/02/2018
BACR 4.125% - 15/03/2016
HSBC 3.875% - 16/03/2016
IBESM 4.625% - 07/04/2017
ABNANV 4.25% - 11/04/2016
BBVASM 4.875% - 15/04/2016
DANBNK 3.875% - 18/05/2016
SOCGEN 32% - 08/06/2018
SOCGEN 28.5% - 26/09/2018
SOCGEN 27% - 03/12/2018
AXASA 0 - 28/12/2016
TSCOLN 3.375% - 02/11/2018
VW 3.25% - 10/05/2018
ULFP 3.875% - 13/12/2017
BMW 3.25% - 14/01/2019
VW 3.25% - 21/01/2019
MOTOPG 3.25% - 30/11/2018
BPLN 2.994% - 18/02/2019
TRNIM 4.125% - 17/02/2017
AXASA 0 - 07/06/2018
UCGIM 4.875% - 07/03/2017
AXASA 0 - 26/09/2018
BHP 2.125% - 29/11/2018
LINGR 1.75% - 11/06/2019
AXASA 0 - 03/12/2018
ULFP 2.25% - 01/08/2018
UCGIM 4.375% - 11/09/2015
AALLN 2.5% - 18/09/2018
SRGIM 3.5% - 13/02/2020
BBVASM 0 VAR - 28/12/2020
AXASA 0 - 28/12/2020
BBVASM 0 VAR - 30/04/2021
AXASA 26% - 30/04/2021
KNFP 0 - 18/10/2021
INTNED 1.875% - 27/02/2018
BACR 0.95% - 18/10/2021
VW 1% - 26/10/2016
SRGIM 2.375% - 30/06/2017
BBVASM 0 VAR - 18/06/2021
AXASA 22% - 18/06/2021
REESM 2.375% - 31/05/2019
CMZB 25.1% - 27/12/2021
BBVASM 0 - 27/12/2021
Quantidade
sub-total
sub-total
769021402601
794013425101
1.046.584
2.3 - Derivados de negociação
OTC Receiver-Swaption (Call)
Cap CMS5Y
Montante do valor
nominal
75.000
250.000
1.400.000
100.000
885.000
4.000.000
75.000
2.000.000
75.000
2.600.000
1.550.000
1.250.000
200.000
5.850.000
900.000
78.000
4.500.000
4.450.000
1.040.000
3.500.000
4.000.000
1.700.000
3.671.000
3.000.000
1.828.000
6.650.000
3.000.000
270.000
4.000.000
3.600.000
550.000
250.000
200.000
800.000
1.450.000
6.000.000
1.500.000
3.000.000
482.000
2.750.000
2.242.000
500.000
1.050.000
1.200.000
450.000
2.700.000
2.300.000
1.000.000
130.000
650.000
2.400.000
150.000
1.000.000
1.800.000
250.000
500.000
995.000
750.000
5.000.000
50.000
5.000.000
630.000
1.650.000
1.500.000
2.550.000
1.200.000
150.000
50.000
1.120.000
400.000
1.000.000
350.000
900.000
150.000
250.000
70.000
250.000
500.000
2.523.000
1.000.000
1.000.000
2.400.000
580.000
1.000.000
1.200.000
250.000
500.000
1.000.000
1.000.000
2.000.000
2.700.000
2.100.000
3.200.000
3.750.000
4.100.000
500.000
500.000
850.000
450.000
2.900.000
1.000.000
960.000
900.000
2.050.000
500.000
3.150.000
500.000
450.000
3.750.000
500.000
1.760.000
1.050.000
1.725.000
3.000.000
4.500.000
2.000.000
3.000.000
2.000.000
500.000
2.000.000
500.000
1.000.000
3.000.000
4.500.000
1.000.000
6.600.000
4.400.000
359.262.000
890.274.797
44.000.000
60.000.000
sub-total
total
% do valor
nominal
97,56%
99,73%
99,32%
99,07%
112,56%
103,49%
100,13%
101,25%
100,40%
100,95%
105,78%
106,18%
101,02%
102,42%
110,48%
108,85%
97,83%
100,91%
103,55%
98,89%
99,94%
102,55%
99,75%
99,46%
112,43%
101,66%
99,85%
101,39%
99,28%
99,33%
114,75%
121,72%
109,18%
116,59%
128,75%
110,40%
106,85%
116,63%
99,26%
110,13%
99,86%
99,93%
112,16%
107,59%
118,20%
104,62%
102,40%
101,00%
109,82%
103,65%
105,88%
98,70%
101,98%
104,37%
106,31%
102,78%
113,99%
101,83%
100,30%
99,84%
99,91%
116,59%
106,22%
103,59%
108,49%
103,80%
102,60%
104,67%
99,73%
109,35%
103,06%
100,83%
107,97%
99,63%
100,96%
102,78%
98,60%
99,56%
102,77%
110,78%
92,96%
110,07%
110,01%
94,52%
106,56%
99,10%
101,71%
100,07%
107,61%
97,90%
99,45%
101,46%
101,48%
101,27%
101,31%
108,08%
107,73%
111,22%
109,10%
104,60%
102,15%
106,52%
107,54%
100,80%
105,60%
100,68%
102,58%
101,30%
100,08%
101,99%
104,79%
100,86%
105,97%
100,08%
99,73%
100,05%
99,89%
99,96%
100,58%
100,00%
100,11%
101,66%
99,95%
99,91%
101,13%
100,00%
100,00%
Preço médio de
aquisição
Valores em euros
Anexo 1
Valor de balanço
Valor total de
Unitário
Total
aquisição
73.170
78.213
249.313
287.044
1.390.480
1.462.550
99.073
115.283
996.156
1.011.675
4.139.420
4.551.376
75.095
78.496
2.025.000
2.289.963
75.300
82.224
2.624.780
3.014.954
1.639.663
1.837.955
1.327.265
1.409.846
202.040
234.554
5.991.345
7.013.420
994.307
1.019.944
84.903
86.414
4.402.350
4.915.603
4.490.487
4.950.899
1.076.953
1.147.190
3.461.000
3.816.596
3.997.701
4.901.447
1.743.400
2.021.878
3.661.933
4.010.607
2.983.800
3.296.001
2.055.220
2.186.556
6.760.425
7.313.365
2.995.397
3.281.847
273.748
326.380
3.971.160
4.750.634
3.575.880
3.974.087
631.114
629.368
304.288
282.607
218.358
211.504
932.750
847.911
1.866.909
1.672.903
6.624.000
7.008.669
1.602.765
1.690.537
3.498.900
3.545.456
478.452
563.824
3.028.493
3.008.025
2.238.772
2.392.622
499.630
575.276
1.177.680
1.108.398
1.291.053
1.357.317
531.900
526.987
2.824.680
3.090.190
2.355.250
2.606.572
1.010.000
1.042.716
142.762
144.911
673.700
750.469
2.541.120
2.554.716
148.050
156.381
1.019.800
1.120.819
1.878.660
1.993.394
265.770
276.663
513.895
580.569
1.134.158
1.151.789
763.725
800.293
5.015.000
5.505.561
49.919
55.850
4.995.650
5.219.455
734.542
740.016
1.752.602
1.979.660
1.553.880
1.665.689
2.766.611
2.818.221
1.245.560
1.308.242
153.900
162.694
52.335
52.610
1.116.998
1.189.121
437.416
434.018
1.030.560
1.055.783
352.900
391.001
971.757
989.794
149.445
166.308
252.400
265.194
71.944
74.135
246.500
262.032
497.795
546.763
2.592.981
2.772.448
1.107.800
1.112.294
929.600
1.090.405
2.641.709
2.637.010
638.081
632.309
945.170
1.086.548
1.278.660
1.386.724
247.755
275.187
508.555
547.329
1.000.720
1.132.479
1.076.100
1.103.670
1.958.000
2.219.372
2.685.150
2.944.132
2.130.600
2.550.030
3.247.512
3.732.480
3.797.624
4.319.625
4.153.759
4.819.550
540.410
537.843
538.645
546.477
945.379
926.152
490.950
497.198
3.033.258
3.194.611
1.021.500
1.070.090
1.022.582
1.037.233
967.860
1.005.026
2.066.351
2.370.825
528.000
561.712
3.171.497
3.434.760
512.915
511.702
455.850
455.793
3.753.083
3.961.500
509.945
513.410
1.844.304
1.867.104
1.058.995
1.061.910
1.827.983
1.867.849
3.002.386
3.196.830
4.488.021
4.116.150
2.001.024
2.051.060
2.996.834
2.909.100
1.999.296
1.876.880
502.900
512.900
2.000.000
2.003.800
500.550
502.219
1.016.610
1.038.613
2.998.449
3.032.790
4.495.810
4.189.050
1.011.290
1.014.575
6.600.000
6.600.000
4.400.000
4.400.000
364.921.047
931.667.945
2,90%
1,29%
1.277.523
771.000
394.644.447
1.010.954.372
3,30%
0,44%
1.452.222
266.184
1.046.584
104.000.000
994.274.797
2.048.523
933.716.468
1.718.407
1.012.672.779
1.243.159
994.274.797
935.090.068
1.013.980.768
total
3 - TOTAL GERAL
229 / 233
SOCIEDADE VIDA
Desenvolvimento da provisão para Sinistros relativa a Sinistros ocorridos em
exercícios anteriores e dos seus Reajustamentos (correcções)
Anexo 2
Anexo 2
Valores em euros
RAMOS/GRUPOS DE RAMOS
Vida
Reajustamentos
Custos com sinistros *
Provisão para sinistros *
em 31/12/N-1
montantes pagos no exercício
em 31/12/N
(1)
(2)
(3)
(3)+(2)-(1)
31.265.223
19.388.893
14.409.247
2.532.918
Não Vida
Acidentes e Doença
0
0
Automóvel
0
Outras Coberturas
0
Marítimo, Aéreo e Transportes
0
0
Crédito e Caução
0
Protecção Jurídica
0
Assistência
0
0
Diversos
Total
Total Geral
0
0
0
0
31.265.223
19.388.893
14.409.247
2.532.918
Notas:
* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores
230 / 233
www.axa.pt
AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A.
Sede: Edifício AXA, Av. do Mediterrâneo, 1, Parque das Nações, Apart. 1953, 1058-801 Lisboa
Tel. 21 350 6100. Fax 21 350 6136. Matrícula / Pessoa Colectiva N.º 502 220 473
Conservatória de Registo Comercial de Lisboa. Capital Social 10.000.000 Euros
AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A.
Sede: Rua Gonçalo Sampaio, 39, Apart. 4076, 4002-001 Porto Tel. 22 608 1100. Fax 22 608 1136
Matrícula / Pessoa Colectiva N.º 503 454 109. Conservatória de Registo Comercial do Porto. Capital Social
36.670.805 Euros

Relatório Gestão e Contas 2013

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