universidade do minho ciclo de estudos conducente ao grau de
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UNIVERSIDADE DO MINHO CICLO DE ESTUDOS CONDUCENTE AO GRAU DE MESTRE EM ENSINO DE INGLÊS E DE ALEMÃO NO 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO E NO ENSINO SECUNDÁRIO DOSSIÊ INTERNO ESCOLAS PROPONENTES: INSTITUTO DE EDUCAÇÃO E PSICOLOGIA (IEP) INSTITUTO DE LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS (ILCH) [MARÇO DE 2007] ÍNDICE 1. Enquadramento e Justificação do Ciclo de Estudos 3 2. Objectivos do Ciclo de Estudos 4 3. Perfil de Formação 5 4. Resultados de Aprendizagem 8 5. Plano de Estudos do Ciclo de Estudos 8 6. Recursos Humanos e Materiais 9 7. Encargos 9 8. Programas das Unidades Curriculares 9 Anexos Anexo 1 – Minuta da Resolução do Senado Universitário 69 Anexo 2 – Mapa de Afectação dos Docentes às Unidades Curriculares 73 Anexo 3 – Plano de Estudos de Acordo com o Ponto 11 do Formulário da DGES 77 Anexo 4 – Proposta de Regulamento 79 Anexo 5 – Condições de Candidatura e Critérios de Selecção 89 Pareceres Internos 91 Departamento de Currículo e Tecnologia Educativa Departamento de Metodologias da Educação Departamento de Pedagogia Departamento de Psicologia Departamento de Sociologia da Educação e Administração Educacional Departamento de Filosofia e Cultura Departamento de Estudos Germanísticos Departamento de Estudos Ingleses e Norte-Americanos Deliberação do Conselho Académico 100 2 1. Enquadramento e Justificação do Ciclo de Estudos O projecto da formação de professores na Universidade do Minho (UM) remonta aos primórdios da própria Universidade. Criada esta em 1973, em 1975-76 são iniciados, ao nível do Bacharelato, Cursos Integrados de Formação Inicial de Professores para o que então se designava Ciclo Preparatório (correspondente ao actual 2º ciclo do Ensino Básico) e Curso Unificado do Ensino Secundário (correspondente ao actual 3º ciclo do Ensino Básico). A partir de 1978-79, estes cursos, entretanto reestruturados, passaram a formar professores também para o Curso Complementar do Ensino Secundário (correspondente ao actual Ensino Secundário), agora ao nível da licenciatura. Entretanto, a partir de 1988, a Universidade do Minho começou a intervir de forma sistemática na formação de educadores de infância e de professores do 1º ciclo do Ensino Básico, através da criação de Bacharelatos em Educação de Infância e Professores do Ensino Básico – 1º ciclo, os quais foram transformados, em 1997, em cursos de licenciatura. Presentemente, a UM forma professores para todos os níveis de ensino, ao nível da graduação (licenciatura), e desenvolve uma acção extremamente significativa na formação pós-graduada (especialização, mestrado e doutoramento) dos professores. A criação dos cursos de formação de professores na UM pretendeu responder a uma acentuada procura social deste tipo de formações, num quadro de acelerada expansão do sistema educativo, como era aquele que se verificava em meados dos anos setenta. Neste contexto, a resposta que a UM soube encontrar tornou-a detentora de uma posição privilegiada neste campo, pelos projectos que foi desenvolvendo e pelos recursos que foi criando, tornando-se, nesta área, uma instituição de referência em Portugal. Os cursos de formação de professores constituíram durante muito tempo um projecto central da UM que para o seu desenvolvimento neles investiu significativos recursos materiais e humanos, decisão para cujo acerto podem ser hoje apresentados alguns indicadores de impacto muito expressivo ao nível da docência, da investigação e da prestação de serviços: milhares de profissionais graduados pela UM encontraram acolhimento no mercado de trabalho; a investigação realizada na UM, tendo como referente a formação de professores, constitui hoje um exemplo no nosso país; o modelo de formação adoptado veio a ser adoptado, nas suas linhas gerais, por um significativo número de instituições de ensino superior. A assunção de um perfil específico de formação traduziu-se na UM na adopção de um currículo em que coexistiam a dimensão do conhecimento disciplinar especializado, a dimensão do conhecimento educacional, a dimensão das didácticas específicas e a dimensão da iniciação à prática profissional. Esta opção, sujeita a algumas revisões ao longo do tempo que, no entanto, não alteraram a sua matriz, encontrou sólida correspondência nas políticas e nas práticas de formação de professores que têm vindo a ser definidas e concretizadas em Portugal. De facto, aquele modelo pode ser encontrado na Lei de Bases do Sistema Educativo, no Ordenamento Jurídico da Formação de Professores, em diversos documentos produzidos no quadro do extinto INAFOP e, mais recentemente, num conjunto diverso de documentos produzidos pelas instâncias oficiais. O património construído pela UM, bem como a reflexão produzida em torno de tal projecto, tornam a Instituição particularmente habilitada a produzir soluções inovadoras no quadro da reorganização da formação de professores porque se é verdade que este tipo de formações atravessa hoje um momento de crise, efeito de um diversificado 3 conjunto de factores, é também verdade que o país vai continuar a ter necessidade de professores e de assegurar a sua formação com padrões de elevada qualidade. Tendo presente o capital acumulado pela UM no desenvolvimento dos projectos de formação de professores, o sentido dos documentos produzidos para a formação de professores no âmbito do “processo de Bolonha” e o disposto no Decreto-lei relativo às habilitações para a docência, o Instituto de Educação e Psicologia e o Instituto Instituto de Letras e Ciências Humanas, propõem agora a criação do Ciclo de Estudos conducente ao grau de Mestre em Ensino de Inglês e de Alemão no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário. Estruturando-se sobre formações de 1º ciclo que devem assegurar as competências necessárias na área da docência, o Ciclo de Estudos que agora se propõe comporta, de acordo com a definição proposta no Decreto-Lei 43/2007, de 22 de Fevereiro, DR nº 38, 1ª série, componentes de: i) Formação educacional geral; ii) Didácticas específicas, iii) Iniciação à prática profissional; iv) Formação cultural, social e ética; v) Formação em metodologias de investigação educacional; vi) Formação na(s) área(s) da docência ajustadas àquelas em que o futuro professor vai desenvolver a sua actividade profissional. Para efeitos da alocação de créditos, as componentes iv) e v) são subsumidas nas componentes i) a iii) devendo, no entanto, assegurar-se a expressão destas componentes nos objectivos, nos resultados esperados da aprendizagem e nos conteúdos das unidades curriculares. 2. Objectivos do Ciclo de Estudos O presente Ciclo de Estudos é um mestrado profissionalizante em dimensões centrais da competência profissional do professor de línguas estrangeiras, neste caso de Inglês e Alemão, decorrentes da concepção do professor como "um profissional capaz de se adaptar às características e desafios das situações singulares em função das especificidades dos alunos e dos contextos escolares e sociais" em que actua. Neste entendimento, serão objectivos do Ciclo de Estudos, por referência principal à educação em línguas estrangeiras: i. Equacionar e interpretar problemas culturais, sociais, económicos e políticos contemporâneos, manifestando abertura a diversas áreas do saber e construindo uma visão crítica do conhecimento e da realidade. ii. Promover o conhecimento das perspectivas teóricas relevantes para a compreensão dos fenómenos educativos. iii. Promover o conhecimento da(s) disciplina(s) escolar(es) reflectindo criticamente sobre o significado do seu projecto, nomeadamente no quadro do currículo escolar. iv. Aprofundar o conhecimento disciplinar relevante para o desempenho profissional, na educação em línguas estrangeiras. v. Fundamentar um posicionamento crítico face a instrumentos reguladores das práticas pedagógicas no ensino de línguas estrangeiras (currículos, programas, manuais...), de forma a tomar opções fundamentadas, ajustadas aos contextos e orientadas para o desenvolvimento progressivo da autonomia dos alunos. vi. Propor estratégias de diferenciação pedagógica em função da diversidade dos alunos (experiências anteriores, estilos de aprendizagem, expectativas, necessidades...), como forma de garantir aprendizagens significativas para todos. 4 vii. Promover o uso criterioso dos recursos adequados ao ensino e à aprendizagem de línguas estrangeiras. viii. Valorizar a avaliação do ensino e da aprendizagem das línguas estrangeiras com recurso a diversas fontes e instrumentos, envolvendo os alunos na regulação sistemática do processo de aprender. ix. Fomentar atitudes de trabalho colaborativo, com outros professores e demais actores educativos, na construção, desenvolvimento e avaliação de projectos educativos e curriculares, assim como em actividades de gestão, organização e administração da escola, procurando envolver as famílias e a comunidade sempre que relevante. x. Valorizar a participação no desenho, desenvolvimento, avaliação e disseminação de projectos que propiciem a compreensão e a mudança das práticas educativas. xi. Promover a participação no debate público sobre as questões da educação, em lugares e modalidades de diversa ordem. xii. Promover o desenvolvimento de competências de aprendizagem, o espírito crítico e inventivo, a curiosidade intelectual, a abertura à diversidade, o trabalho colaborativo, a auto-estima e a autoconfiança, numa perspectiva de formação permanente. 3. Perfil de Formação O perfil do professor para os Cursos de Mestrado em Ensino da UM é construído na base da regulamentação legal existente, em particular o Decreto-Lei nº 240 de 30 de Agosto de 2001, relativo à definição do perfil geral de desempenho profissional dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário, e o Decreto-Lei nº 43/2007, de 22 de Fevereiro, DR nº 38, 1ª série, que define as condições necessárias para a obtenção de habilitação profissional para a docência. Este perfil deve constituir o quadro de orientação a que está subordinada a organização do Ciclo de Estudos, incluindo algumas competências que são objecto de desenvolvimento na formação de 1º ciclo, com aprofundamento na formação profissionalizante de 2º ciclo. Esta formação deverá desenvolver-se em quatro dimensões estruturantes, definidas no referido Decreto-Lei: Dimensão profissional, social e ética; Dimensão de desenvolvimento do ensino e da aprendizagem; Dimensão da participação na escola e de relação com a comunidade; Dimensão de desenvolvimento profissional ao longo da vida. Definir um perfil para o professor de línguas estrangeiras nestas dimensões supõe uma visão alargada do papel da educação em línguas, da relação entre educação formal e sociedade e do papel que aquela pode desempenhar na transformação social. Vivendo-se hoje numa era da informação e da comunicação, do conhecimento e da aprendizagem, na qual se jogam forças e lógicas conflituais, exige-se do professor um conjunto alargado de competências (conhecimentos, capacidades, atitudes, valores) que lhe permitam desempenhar um papel relevante na construção de uma escola reflexiva e na formação de cidadãos informados, críticos e actuantes. Assim, também o professor deve ser um profissional informado, crítico e actuante, capaz de reconstruir o seu pensamento e acção ao longo da vida. Ensinar implicará, desta perspectiva, estruturar, monitorizar e avaliar aprendizagens socialmente relevantes, no quadro do desenvolvimento integral dos indivíduos e da sua inclusão plena na escola e na sociedade. Neste sentido, o saber educativo do professor de línguas apoia-se em qualificações culturais, éticas, científicas, pedagógicas, organizacionais e técnicas, que lhe permitam desenvolver uma acção consciente, deliberada e 5 responsável nos contextos da prática profissional. Os currículos de formação não podem, portanto, centrar-se exclusivamente na transmissão de saberes teóricos ou práticos, devendo incorporar metodologias orientadas pelos princípios da reflexividade, autodirecção, criatividade e inovação, conferindo lugar de destaque à investigação, não só como fonte de conhecimento, mas sobretudo como modo de conhecer e intervir. Defendendo-se uma concepção do professor como intelectual critico e prático reflexivo, identifica-se de seguida um conjunto de competências-chave que devem integrar o perfil do professor de Inglês e de Alemão, do 3º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário: a) Equaciona e interpreta problemas culturais, económicos e políticos contemporâneos, manifestando abertura a diversas áreas do saber e construindo uma visão crítica e multidisciplinar do conhecimento e da realidade. b) Perspectiva o sistema educativo, a escola e a sala de aula como espaços de intervenção ética e cívica, de formação inclusiva e de intervenção social, no quadro de uma educação para a cidadania democrática. c) Conhece a(s) disciplina(s) que lecciona (duma perspectiva histórica e epistemológica), reflectindo criticamente sobre o seu valor social e as relações que estabelece(m) com outros saberes, nomeadamente no quadro do currículo escolar. d) Conhece perspectivas teóricas relevantes à compreensão dos fenómenos educativos, nomeadamente no âmbito da sociologia, psicologia, pedagogia, desenvolvimento curricular, tecnologia educativa e didácticas específicas. e) Posiciona-se criticamente face a instrumentos reguladores das práticas pedagógicas (legislação, currículos, programas, manuais…), de forma a tomar opções fundamentadas, ajustadas aos contextos e orientadas para o desenvolvimento progressivo da autonomia dos alunos. f) Promove aprendizagens curriculares relevantes, no quadro epistemológico das áreas de conhecimento que lecciona e das respectivas didácticas, numa perspectiva multi/interdisciplinar. g) Adopta estratégias de diferenciação pedagógica em função diversidade dos alunos (quadros de referência, experiências anteriores, estilos de aprendizagem, expectativas, interesses, necessidades…), como forma de garantir aprendizagens significativas para todos. h) Mobiliza, de forma criteriosa, linguagens e suportes diversificados de apoio ao ensino e à aprendizagem, promovendo a autonomia dos alunos no seu uso e avaliando o seu impacto nas aprendizagens realizadas. i) Estimula nos alunos o desenvolvimento de competências de aprendizagem, o espírito crítico e inventivo, a curiosidade intelectual, a abertura à diversidade, o trabalho colaborativo, a auto-estima e a autoconfiança. j) Promove uma prática curricular participada, através do envolvimento dos alunos em processos de construção do conhecimento, negociação pedagógica e gestão de situações problemáticas. Avalia o ensino e a aprendizagem com recurso a diversas fontes e instrumentos, envolvendo os alunos na regulação (planificação, monitorização e avaliação) sistemática do processo de aprender. k) l) Reflecte criticamente sobre dimensões pedagógicas, éticas e sociais da sua prática, apoiando-se na experiência, na investigação (sua e de outros) e em outros recursos de desenvolvimento profissional. m) Participa no desenho, desenvolvimento, avaliação e disseminação de projectos que propiciem a compreensão e a mudança das práticas educativas, nomeadamente no sentido da melhoria das práticas de ensino e de aprendizagem em contexto pedagógico. n) Colabora com outros professores e demais actores educativos na construção, desenvolvimento e avaliação de projectos educativos e curriculares, assim como em actividades de gestão pedagógica, procurando envolver as famílias e a comunidade sempre que relevante. 6 o) Participa no debate público sobre as questões da educação, em lugares e modalidades de diversas ordem, comprometendo-se activamente na constituição de comunidades críticas. p) Envolve-se no seu desenvolvimento pessoal e profissional, numa perspectiva de formação permanente. Estas competências, comuns à formação de professores noutras áreas da docência, deverão ser desenvolvidas por referência ao quadro conceptual, estratégico e axiológico que, nacional e internacionalmente, se defende hoje para a educação em línguas estrangeiras. Na conceptualização desse quadro assumem particular relevo as políticas de educação linguística propostas pelo Conselho da Europa, designadamente através do documento intitulado Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas: Aprendizagem, Ensino, Avaliação (2001), no qual se subscrevem os princípios do respeito e valorização da diversidade linguística e cultural, e da promoção da comunicação como estratégia de intercompreensão, cooperação e mobilidade, no quadro mais geral da construção de uma cidadania democrática. 4. Resultados de Aprendizagem Os resultados esperados da aprendizagem têm em consideração o Perfil geral de desempenho profissional do educador de infância e dos professores do ensino básico e secundário (aprovado pelo Decreto-Lei n.º 240/2001, de 30 de Agosto e tomado como referência pelo Decreto-Lei 43/2007, de 22 de Fevereiro), nomeadamente ao nível: i) da dimensão profissional, social e ética, valorizando a promoção de aprendizagens curriculares, fundamentando a prática profissional num saber específico resultante da produção e uso de diversos saberes integrados em função das acções educativas concretas; ii) da dimensão de desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, valorizando a promoção de aprendizagens no âmbito de um currículo, no quadro de uma relação pedagógica de qualidade, integrando, com critérios de rigor científico e metodológico, conhecimentos das áreas que o fundamentam; iii) da dimensão da participação na escola e de relação com a comunidade, valorizando o exercício integrado da actividade profissional, no âmbito das diferentes dimensões da escola como instituição educativa e no contexto da comunidade em que ela se insere; iv) da dimensão de desenvolvimento profissional ao longo da vida, valorizando a formação como elemento constitutivo da prática profissional, construindo-a a partir das necessidades e realizações de que toma consciência, envolvendo, neste processo, o recurso à investigação. Mais concretamente, espera-se que, no final do Ciclo de Estudos, o Mestre em Ensino de Inglês e de Alemão no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário seja capaz de: i. Equacionar as implicações culturais, sociais e educacionais do ensino das línguas estrangeiras na sociedade contemporânea, e perspectivar pedagogicamente tais implicações. ii. Revelar conhecimento de perspectivas actuais da educação em línguas estrangeiras, associadas à investigação realizada neste domínio. iii. Dominar os saberes académicos relevantes para o exercício profissional no domínio de docência. 7 iv. Conhecer criticamente os programas e os materiais curriculares das disciplinas de Inglês e de Alemão, tendo presente o conhecimento disponível nas disciplinas académicas de referência. v. Promover aprendizagens significativas no quadro da educação em línguas estrangeiras, adoptando procedimentos adequados. vi. Promover uma utilização adequada e rigorosa dos recursos educativos de educação em línguas estrangeiras, fomentando competências de aprendizagem autónoma. vii. Desenvolver modalidades de aprendizagem colaborativa, através da utilização de metodologias participativas. viii. Diversificar as estratégias de avaliação, tornando-as sensíveis às competências fundamentais da educação em línguas estrangeiras. ix. Investigar situações de educação em línguas estrangeiras, no sentido da sua compreensão e transformação. 5. Plano de Estudos do Ciclo de Estudos SEMESTRE S1 ÁREA CENTÍFICA DEPARTAMENTO Educação DSEAE Educação DCTE Educação DPed Didáctica do Inglês Estudos Ingleses S2 DME DEINA Educação DCTE Educação DPsi Didáctica do Alemão Prática Profissional Estudos Alemães DME DSEAE DEG HORAS (TOTAL) HORAS (CONTACTO) CRÉDITOS 140 50 5 140 50 5 140 50 5 280 80 10 Língua e Cultura Inglesas 140 50 5 Subtotal Tecnologia Educativa Psicologia da Motivação e da Aprendizagem Metodologia do Ensino do Alemão Coordenação Educativa e Direcção de Turma 840 140 280 48 30 5 140 50 5 280 80 10 140 50 5 Língua e Cultura Alemãs 140 50 5 840 278 30 140 50 5 280 80 10 420 130 15 1260 376 45 Subtotal 1260 376 45 TOTAL 3360 1064 120 UNIDADES CURRICULARES Sociologia da Educação e Profissão Docente Desenvolvimento Curricular Correntes Fundamentais da Pedagogia Metodologia do Ensino do Inglês Subtotal Educação S3 S3 e S4 Didáctica do Inglês e do Alemão Prática Profissional DPed+DFil e Cult /DPsi/ DSEAE DME Opção Avaliação e Concepção de Materiais Didácticos de Línguas Estrangeiras Subtotal DME/DCTE/DPsi/ Estágio Profissional DEINA/ DEG Opção: Ética e Deontologia da Prática Docente (DPed +DFil e Cult) ou Psicologia da Adolescência (DPsi) ou Organização da Escola (DSEAE) 8 Dossiê Interno 6. Recursos Humanos e Materiais Os Institutos de Educação e Psicologia e o Instituto de Letras e Ciências Humanas dispõem de um corpo significativo de docentes doutorados no quadro dos diversos departamentos envolvidos no Ciclo de Estudos. No caso do IEP: 14 docentes do Departamento de Currículo e Tecnologia Educativa; 17 docentes do Departamento de Metodologias da Educação; 8 docentes do Departamento de Pedagogia; 12 docentes do Departamento de Sociologia da Educação e Administração Educacional e 33 docentes do Departamento de Psicologia. No caso do Instituto de Letras e Ciências Humanas: 5 do Departamento de Filosofia e Cultura; 9 do Departamento de Estudos Ingleses e Norte-Americanos; 1 do Departamento de Estudos Germanísticos. Prevê-se que participem de modo directo na leccionação de Unidades Curriculares do Ciclo de Estudos cerca de 50 % do total destes docentes, conforme se apresenta em Anexo 2, no mapa de afectação de docentes às Unidades Curriculares do plano de estudos. Em termos de recursos materiais, tanto o Instituto de Educação e Psicologia como o Instituto de Letras e Ciências Humanas possuem condições materiais adequadas para operacionalizar o Ciclo de Estudos. Especificamente, o Instituto de Educação e Psicologia possui um edifício recente com espaços laboratoriais novos, dotados de mobiliários e equipamentos adequados e actualizados, com boas condições de trabalho (extra aula) para os alunos – laboratórios, salas de informática e espaços para trabalho em grupo. Para além da Biblioteca Geral da Universidade do Minho (BGUM), os mestrandos dispõem de uma biblioteca especializada em Ciências da Educação (BCE), que reúne um acervo de monografias e periódicos único no país, a qual se encontra integrada, nas novas instalações. No que se refere ao Instituto de Letras e Ciências Humanas, o Ciclo de Estudos funcionará com as disponibilidades actuais aumentadas no âmbito da ocupação de um novo piso. No início do ano lectivo de 2007/08, contará, na totalidade, com espaços e equipamentos como, entre outros, laboratórios de línguas; salas de recursos multimédia; salas de interpretação de conferências e de tradução especializada; equipamento de produção audiovisual e de produção. A nível bibliográfico, este Instituto integra o Centro de Estudos Humanísticos, que dispõe de um acervo bibliográfico rico e actualizado relativamente às áreas de Estudos Literários, Estudos de Tradução, Literatura Comparada, Literatura e Relação com as outras artes (Interartes), Teoria da Literatura, Filosofia e Cultura. 7. Encargos O desenvolvimento do Curso não acarretará encargos adicionais para a Universidade. 8. Programas das Unidades Curriculares [Ver páginas seguintes] 9 Dossiê Interno Unidade Curricular: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO E PROFISSÃO DOCENTE 1. Apresentação e objectivos A Sociologia da Educação e Profissão Docente é uma nova unidade curricular no contexto da reconfiguração do modelo de formação de professores que visa, entre outros objectivos: - Contactar com as especificidades do campo da sociologia e suas implicações para a compreensão da educação no contexto contemporâneo; - Incentivar a compreensão crítica sobre os processos e práticas sociais e educacionais atravessados por múltiplos desafios, possibilidades e diversidades; - Equacionar as mudanças e reconfigurações em curso nos espaços educativos, nas biografias e trajectórias associadas à escolarização e ao trabalho, e na profissão docente; - Iniciar a análise, empírica e teoricamente sustentada, em torno das políticas educativas em contexto de globalização e internacionalização da educação. 2. Resultados de aprendizagem a) Identificar algumas problemáticas, objectos e formas de abordagem da sociologia da educação; b) Analisar a complexidade de contextos e processos educativos tendo em conta, nomeadamente, as questões das diversidades de classe, género, etnia, religião, cultura, entre outras; c) Discutir as relações Escola-Trabalho, considerando aspectos relativos às políticas sociais e económicas, e às culturas, sociabilidades e biografias dos jovens estudantes; d) Caracterizar sociologicamente a Escola e os processos e práticas relativos aos novos espaços e tempos de educação e aprendizagem; e) Compreender orientações programáticas e elucidar articulações de políticas educativas nacionais e supranacionais; f) Perspectivar algumas dimensões da profissão docente face aos dilemas e desafios colocados pelos novos públicos escolares e pelas mudanças na instituição escolar. 3. Tópicos programáticos O campo da sociologia da educação: problemáticas actuais e emergentes. Diversidades, práticas e interacções em contextos de escolarização. Juventudes, percursos, trabalho e sentidos da escola. A escola e os outros contextos, espaços e tempos educativos. Políticas de educação: os espaços nacional, internacional e transnacional. Redefinições sociológicas de profissão e profissão docente. 10 Dossiê Interno 4. Bibliografia básica ANTUNES, Fátima (2004) Políticas Educativas Nacionais e Globalização. Novas Instituições e Processos Educativos. Braga: Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho; CASA-NOVA, Maria José (2002) Etnicidade, género e escolaridade. Lisboa: IIE; CORREIA, José Alberto & MATOS, Manuel (2001) Solidões e solidariedades nos Quotidianos dos Professores. Porto: Edições ASA; GOMES, Carlos Alberto (1987) “A interacção selectiva na escola de massas”. Sociologia, Problemas e Práticas, nº 3, pp. 35-49; STOER, Stephen R. & MAGALHÃES, António (2005) A Diferença Somos Nós. Porto: Edições Afrontamento; TEODORO, António & TORRES, Carlos Alberto Orgs. (2005) Educação Crítica e Utopia. Perspectivas para o Século XXI. Porto: Edições Afrontamento. 5. Organização do processo ensino e aprendizagem No que refere às horas de contacto com o docente, o processo de ensino/aprendizagem será organizado com base em aulas teóricas, aulas teórico-práticas e tutórias. Nas aulas teórico-práticas prevê-se, a título de exemplo, o recurso à realização de exercícios de análise e debate de textos em grupo, e a dinamização de aulas com base em textos previamente distribuídos. No que se refere às horas de trabalho independente, o referido processo será organizado com base em estudo e trabalho de grupo. 6. Avaliação das aprendizagens dos alunos A avaliação dos resultados da aprendizagem previstos para a unidade curricular de Sociologia da Educação e Profissão Docente assenta na realização de trabalhos individuais e/ou de grupo. 11 Dossiê Interno CURSO: Mestrado em Ensino de Inglês e de Alemão no 3ºCiclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário UNIDADE CURRICULAR: Sociologia da Educação e Profissão Docente ÁREA CIENTÍFICA: Educação UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA X OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Listagem de RA (entre 4 e 6) Identificar a especificidade da explicação sociológica em educação Analisar a complexidade dos contextos e processos educativos Discutir as relações escola-trabalho Caracterizar sociologicamente políticas, processos e práticas… Elucidar orientações programáticas de políticas… Perspectivar algumas dimensões da profissão docente TOTAL Horas de contacto com o docente Colectivas Laboratoriais T. de campo Seminário Horas de trabalho independente Tutórias Estágios Estudo Trabº grupo Trabº projecto Horas de avaliação Total T TP PL TC S OT E 0 2 0 0 0 0 0 4 0 0 0,5 6,5 3 5 0 0 0 1 0 10 6 0 0,5 25,5 2 2 5 6 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 10 10 6 6 0 0 0,5 0,5 24,5 24,5 4 6 0 0 0 1 0 10 6 0 0,5 25,5 4 6 0 0 0 1 0 13 6 0 0,5 33,5 15 30 0 0 0 5 0 57 30 0 3 140 12 Dossiê Interno Unidade Curricular: DESENVOLVIMENTO CURRICULAR 1. Apresentação e objectivos A unidade curricular Desenvolvimento Curricular tem como principal prioridade a explicitação e clarificação dos conceitos de currículo e de desenvolvimento curricular como marcos de referência de formação e de actuação do futuro professor. Enquanto que a noção de currículo permite a clarificação e apropriação de pressupostos teórico-conceptuais, como, por exemplo, as teorias do currículo, os fundamentos da decisão curricular, as políticas curriculares no contexto da acção dos actores, de modo a relacionar o espaço da realização ao nível do processo de ensino-aprendizagem com os espaços de decisão nos planos político-administrativo e gestão das escolas, a noção de desenvolvimento curricular propicia uma contextualização das práticas docentes numa lógica que interligue teoria e prática. Pretende-se, ainda, dimensionar as questões curriculares na perspectiva da interdisciplinaridade dos saberes constitutivos das Ciências da Educação, admitindo-se que o conhecimento curricular emerge a partir de espaços de intervenção profissional e consolida-se, em termos da profissionalidade docente, como vector fundamental na problematização e no questionamento das práticas pedagógicas. Mais do que a mera enumeração de conceitos, abordar as questões curriculares numa lógica de formação de professores significa relacionar teoria e prática numa perspectiva integradora, capaz de potenciar o desenvolvimento de capacidades e competências de investigação e inovação educativas. 2. Resultados de aprendizagem a) Relacionar diferentes concepções e orientações curriculares. b) Identificar critérios fundamentais na construção do currículo. c) Caracterizar os processos de tomada de decisão do professor em função de distintos modelos de política curricular. d) Desenvolver atitudes de auto-regulação e de reflexão inerentes ao desenvolvimento profissional. e) Manifestar uma opinião crítica e fundamentada relativamente aos processos, práticas e modelos de escolarização do conhecimento. f) Aprofundar conhecimentos fundamentais para o desempenho da função docente. 3. Tópicos programáticos Conceitos de currículo e de desenvolvimento curricular. Teorias curriculares e seu contributo para a estruturação dos processos educativos. Fundamentos e critérios de construção do currículo. Fases, actores e competências no processo de desenvolvimento curricular. Avaliação curricular. Caracterização das políticas curriculares no processo de tomada de decisão do professor. Estrutura do processo curricular português. 13 Dossiê Interno Processos e práticas de gestão curricular. 4. Bibliografia básica GIMENO, J. (1988). El curriculum: una reflexión sobre la práctica. Madrid: Morata. GOODSON, I. (1997). A construção social do currículo. Lisboa: Universidade de Lisboa. KEMMIS, S. (1988). El curriculum: más allá de la teoría de la reproducción. Madrid: Morata. MORGADO, J. C. (2005). Currículo e profissionalidade docente. Porto: Porto Editora. PACHECO, J. A. (2005). Estudos curriculares. Para a compreensão crítica do currículo. Porto: Porto Editora. ROLDÃO, M. C. (1999). Gestão curricular: fundamentos e práticas. Lisboa: Ministério da Educação. 5. Organização do processo de ensino e aprendizagem A unidade curricular será explorada numa perspectiva de integração dos saberes educativo e escolar dos alunos e da explicitação da relação teoria-prática, através de uma metodologia de participação e de análise crítica. Deste modo, procura-se que o aluno valorize o conhecimento curricular na problematização dos contextos educativos, fundamente os espaços de decisão do professor e se aproprie de saberes profissionais potenciadores de uma identidade profissional alicerçada na colaboração, inovação e resolução de problemas. 6. Avaliação das aprendizagens dos alunos A avaliação estrutura-se de modo a valorizar a compreensão do conhecimento, a aprendizagem significativa e o desenvolvimento de uma atitude crítica do aluno. A natureza contínua e formativa da avaliação das aprendizagens pressupõe a participação activa do aluno em situações inseridas no contexto da aula, na elaboração individual e/ou em grupo de trabalhos e na produção de outros dados avaliativos. A classificação na unidade curricular é atribuída não só em função do grau de participação do aluno na realização das actividades propostas para cada uma das sessões de trabalho, mas também da qualidade dos materiais curriculares produzidos, incluindo, entre outros elementos, a construção de um portefólio e a elaboração de recensões críticas. 14 Dossiê Interno CURSO: Mestrado em Ensino de Inglês e de Alemão no 3ºCiclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário UNIDADE CURRICULAR: Desenvolvimento Curricular ÁREA CIENTÍFICA: Educação UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA X OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Colectivas Listagem de RA (entre 4 e 6) Relacionar diferentes concepções e orientações curriculares. Identificar critérios fundamentais na construção do currículo Caracterizar os processos de tomada de decisão do professor em função de distintos modelos de política curricular Desenvolver atitudes de autoregulação e de reflexão inerentes ao desenvolvimento profissional Manifestar uma opinião crítica e fundamentada sobre os processos, práticas e modelos de escolarização do conhecimento Aprofundar conhecimentos essenciais ao desempenho da função docente TOTAL Laboratoriais T. de campo Seminário Horas de trabalho independente Tutórias Estágios Estudo Trabº grupo Trabº projecto Horas de avaliação Total T TP PL TC S OT E 2 4 0 0 0 0 0 7 6 0 0 19 2 2 0 0 0 1 0 6 4 0 1 16 4 6 0 0 0 1 0 8 6 14 0 39 3 6 0 0 0 1 0 7 4 0 1 22 2 6 0 0 0 1 0 6 4 0 0 19 2 6 0 0 0 1 0 7 8 0 1 25 15 30 0 0 0 5 0 41 32 14 3 140 15 Dossiê Interno Unidade Curricular: CORRENTES FUNDAMENTAIS DA PEDAGOGIA 1. Apresentação e objectivos A unidade curricular de Correntes Fundamentais da Pedagogia, integrada num curso de formação inicial de professores, tem como objectivos, por um lado, explicitar o modo como as ideias educativas de Razão, Mestre-Díscipulo, Educabilidade, Progresso, Infância, Alteridade e Utopia modelam a tradição e as práticas pedagógicas desde a antiguidade greco-romana à actualidade e, por outro, indagar da actualidade e repercussão destas ideias na formação do perfil do professor. 2. Resultados de aprendizagem a) Descrever, numa perspectiva diacrónica e sincrónica, em função do quadro das ideias educativas explicitadas as correntes fundamentais da tradição educativa ocidental; b) Perceber como a história do pensamento educativo se organiza em torno das ideias educativas acima referidas; c) Compreender o modo como as ideias educativas atrás elencadas foram entendidas ao longo do século V a.C. até ao século XXI; d) Questionar textos significativos do pensamento educativo que reflictam o modo como as ideias educativas seleccionadas foram tratadas. 3. Tópicos programáticos A antiquidade greco-romana: ideias educativas de razão, educabilidade e de mestre-discípulo; O nascimento da escola na Idade Média: ideias educativas de razão, educabilidade e de mestre-discípulo; O renascimento e a educação humanista: ideias educativas de razão, educabilidade, mestre-discípulo, infância e utopia; O século XVII e o problema do método no ensino ou o nascimento da pedagogia (o classicismo): ideias educativas de razão, educabilidade, mestre-discípulo e infância; O século XVIII ou a laicização educativa e racionalismo pedagógico (as Luzes): ideias educativas de razão, educabilidade, mestre-discípulo, infância, progresso e utopia; Do século XIX ao XX – da pedagogia tradicional à pedagogia nova: ideias educativas de razão, educabilidade, mestre-discípulo, infância, alteridade, progresso e utopia; Do século XX ao XXI – novos paradigmas educativos: pedagogias críticas, questões de género, ecologia, cidadania multicultural, teorias dialógicas relacionadas com as chamadas “comunidades de aprendizagem em educação”. 4. Bibliografia básica CAMBI, Franco (1999). História da Pedagogia. Trad. de Álvaro Lorencini. São Paulo: Editora UNESP. BERTRAND, Yves (2001). Teorias Contemporâneas da Educação. 2ª ed..Trad. de Alexandre Emílio. Lisboa: Instituto Piaget. 16 Dossiê Interno HAMELINE, Daniel (2000). Courant et contre-courants dans la pédagogie contemporaine. Issy-lesMoulineaux : ESF. GAUTHIER, Clermont, TARDIF, Maurice (dir.) (2005). La Pédagogie Théories et pratiques de l’Antiquité à nos jours. 2e édit.. Montréal: Gaëtan Morin. JOLIBERT, Bernard (1987). Raison et éducation. L’idée de raison dans l’histoire de la pensée éducative. Paris : Éditions Klincksieck. 5. Organização do processo de ensino e aprendizagem Esta unidade curricular contempla um total de 140 horas (5 ECTS X 28), distribuídas por quinze semanas e prevê-se que o processo do ensino-aprendizagem possa ser organizado do seguinte modo: a) Horas de contacto com o docente – 45 horas no total e que se organizarão da seguinte forma: aulas teóricas (T) (15 horas) e teórico-práticas (TP) (30 horas) e 5 horas de orientação tutória (OT); b) Horas de trabalho independente: 87 horas no total e que se organizarão da seguinte forma: estudo (40 horas) e trabalho de grupo (47 horas); c) Horas de avaliação (3 horas): estas serão afectas à realização de testes escritos e, para que os alunos assim o pretendam, de um exame final. 6. Avaliação das aprendizagens dos alunos Prevê-se, principalmente, uma avaliação periódica assente em testes escritos, com componentes teórica e teórico-prática, e na realização de trabalhos de grupo sobre textos estudados nas aulas. Estes dois elementos de avaliação possuem diferente ponderação na classificação final: testes (80%) e trabalhos de grupo (20 %). Todavia, na medida em que os alunos pretendam usufruir desse direito, não se poderá deixar de parte a avaliação final que será realizada através de exame escrito. 17 Dossiê Interno CURSO: Mestrado em Ensino de Inglês e de Alemão no 3ºCiclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário UNIDADE CURRICULAR: Correntes Fundamentais da Pedagogia ÁREA CIENTÍFICA: Educação UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA X OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Listagem de RA (entre 4 e 6) Descrever, numa perspectiva diacrónica e sincrónica, em função do quadro das ideias educativas explicitadas as correntes fundamentais da tradição educativa ocidental Perceber como a história do pensamento educativo se organiza em torno das ideias educativas acima referidas Compreender o modo como as ideias educativas atrás elencadas foram entendidas ao longo do século V a.C. até ao século XXI Questionar textos significativos do pensamento educativo que reflictam o modo como as ideias educativas seleccionadas foram tratadas TOTAL Horas de contacto com o docente Colectivas Laboratoriais T. de campo Seminário Horas de trabalho independente Tutórias Estágios Estudo Trabº grupo Trabº projecto Horas de avaliação Total T TP PL TC S OT E 6 0 0 0 0 5 0 10 4 0 1 26 3 0 0 0 0 0 0 10 4 0 1 18 3 0 0 0 0 0 0 10 4 0 1 18 3 30 0 0 0 0 0 10 35 0 0 78 15 30 0 0 0 5 0 40 47 0 3 140 18 Dossiê Interno Unidade Curricular: METODOLOGIA DO ENSINO DO INGLÊS 1. Apresentação e objectivos No quadro de uma formação profissionalizante para o ensino de línguas estrangeiras, a unidade curricular institui um espaço de problematização das finalidades e modos de desenvolvimento da educação linguística em contexto escolar, possibilitando aos futuros professores a aquisição de referenciais éticos e conceptuais relevantes à compreensão e transformação das condições do ensino e da aprendizagem do Inglês. Ao longo da unidade, os alunos deverão desenvolver conhecimentos, capacidades, atitudes e valores necessários a uma prática pedagógica reflexiva e investigativa, inscrita numa visão democrática da educação. Coloca-se a tónica na análise crítica de pressupostos, discursos e práticas relativos ao ensino e aprendizagem do Inglês, assim como de factores contextuais (políticos, sócio-culturais, institucionais) que condicionam as situações educativas. Interessará, por um lado, compreender que interesses (não) são servidos nessas situações, por que razões e com que implicações e, por outro lado, equacionar possibilidades para a sua transformação. A disciplina deverá representar, deste modo, um espaço de (re)posicionamento crítico e pró-activo face à educação em línguas estrangeiras (Inglês), abrindo caminho à (des/re)construção do pensamento pedagógico dos alunos-futuros professores. 2. Resultados da aprendizagem a) Mobilizar conceitos e perspectivas actuais relativos à educação em línguas estrangeiras no âmbito do ensino e aprendizagem do Inglês; b) Posicionar-se criticamente face a pressupostos, discursos, práticas e contextos da educação em línguas estrangeiras no âmbito do ensino e aprendizagem do Inglês; c) Revelar atitudes e capacidades adequadas à investigação em didáctica do Inglês; d) Demonstrar atitudes e capacidades de reflexividade, autodirecção, criatividade e inovação (na análise de situações educativas e na sua própria aprendizagem). 3. Tópicos programáticos Educação em línguas estrangeiras: reprodução ou transformação? Formação de professores de línguas: racionalismo instrumental vs. construtivismo crítico; Pedagogia da dependência e pedagogia para a autonomia – pressupostos, finalidades e implicações didácticas; Funções ideológicas do discurso regulador (Quadro Europeu Comum de Referência, Currículo Nacional do Ensino Básico, Programas Nacionais e manuais escolares). Métodos de investigação na aula de língua estrangeira (investigaçãoacção, observação de aulas, inquérito, ‘think aloud’). A aula de língua estrangeira como contexto pedagógico especializado O duplo estatuto do saber-língua - implicações discursivas e didácticas; Competências de comunicação e de aprendizagem; Inter/plurilinguismo e inter/pluriculturalismo; Abordagem accional; Avaliação linguística e processual. 19 Dossiê Interno Competências de compreensão e produção de texto e competência sistémica Conhecimento metacognitivo e estratégias de aprendizagem no âmbito das competências de compreensão e produção de texto (oralidade, leitura e escrita) e competência sistémica (gramática e vocabulário) Desenvolvimento de tarefas de E/A e avaliação Estratégias didácticas de desenvolvimento e avaliação das competências linguísticas e processuais no ensino de Inglês (objectivos, actividades, papéis, recursos, modos de organização do trabalho). 4. Bibliografia básica BENSON, P. (2001). Teaching and researching autonomy in language learning. London: Longman. COUNCIL OF EUROPE (2001). Common European Framework of Reference for Languages: learning, teaching and assessment. Cambridge: C.U.P. [versão portuguesa – edições ASA] ELLIS, R. (2003). Task-based language learning and teaching. Oxford: O.U.P. GENESE, F. & UPSHUR, J. (1996). Classroom-based evaluation. Cambridge: C.U.P. NUNAN, D. (1992). Research methods in language learning. Cambridge: C.U.P.. TUDOR, I. (2001). The dynamics of the language classroom. Cambridge: CUP. 5. Organização do processo de ensino e aprendizagem Face aos objectivos da unidade e resultados de aprendizagem esperados, será adoptada uma metodologia de natureza construtivista, reflexiva e experiencial, promotora da aprendizagem participada e colaborativa. As principais estratégias de formação a privilegiar neste contexto são a análise de casos e o trabalho de projecto. Os tópicos programáticos dos módulos são abordados de forma cíclica e integrada, favorecendo-se tarefas de análise crítica de textos teóricos e de narrativas profissionais, assim como tarefas de auto-regulação (planificação, monitorização e avaliação) da aprendizagem. Será desenvolvido um trabalho de projecto, centrado na análise/ compreensão de uma problemática à escolha dos alunos, a partir de uma perspectiva simultaneamente teórica e prática. 6. Avaliação das aprendizagens dos alunos A avaliação incidirá no trabalho de projecto e nas tarefas de aálise/ reflexão desenvolvidas em aula, cujos critérios de qualidade devem ser definidos no início do semestre, constituindo a base de tarefas de auto-regulação e assegurando a participação dos alunos na sua avaliação e classificação final. Os estudantes-trabalhadores e os alunos sem aproveitamento positivo nos trabalhos da disciplina poderão realizar um exame final. A disciplina será avaliada individualmente pelos alunos através de registos reflexivos e um questionário final. 20 Dossiê Interno CURSO: Mestrado em Ensino de Inglês e de Alemão no 3º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário UNIDADE CURRICULAR: Metodologia do Ensino do Inglês ÁREA CIENTÍFICA: Didáctica do Inglês UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA X OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 10 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Colectivas Listagem de RA (entre 4 e 6) Mobilizar conceitos e perspectivas actuais relativos à educação em línguas estrangeiras no âmbito do ensino e aprendizagem do Inglês Posicionar-se criticamente face a pressupostos, discursos, práticas e contextos da educação em línguas estrangeiras no âmbito do ensino e aprendizagem do Inglês Revelar atitudes e capacidades adequadas à investigação em didáctica do Inglês Demonstrar atitudes e capacidades de reflexividade, autodirecção, criatividade e inovação (na análise de situações educativas e na sua própria aprendizagem) TOTAL Horas de trabalho independente Laboratoriais T. de campo Seminário Tutórias Estágios Estudo Trabº grupo Trabº projecto Horas de avaliação Total T TP PL TC S OT E 0 25 0 0 0 1 0 22 5 0 1 54 0 20 0 0 0 1 0 34 5 0 1 61 0 10 0 0 0 1 0 20 50 1 82 0 20 0 0 0 2 0 20 20 20 1 83 75 0 0 0 5 0 96 30 70 4 280 21 Dossiê Interno Unidade Curricular: LÍNGUA E CULTURA INGLESAS 1. Apresentação e objectivos Partindo do princípio de que para chegarem ao segundo ciclo de formação os estudantes de Inglês terão adquirido uma competência comunicativa – linguística, sócio-linguística e pragmática – da língua inglesa a um nível mínimo de proficiência – correspondendo a um nível C1, segundo o Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas –, esta Unidade Curricular centrar-se-á na consolidação e aperfeiçoamento dessa competência comunicativa. Por outro lado, dá-se alguma ênfase à ligação entre os conhecimentos linguísticos, literários e culturais que os alunos terão adquirido num primeiro ciclo de estudos e a sua operacionalidade no contexto do ensino-aprendizagem da língua inglesa no terceiro ciclo do ensino básico e secundário. Finalmente, uma vez que se enquadra no programa de um curso de formação para a docência, esta Unidade Curricular terá em atenção a finalidade última desta formação e, nesse sentido, tentará também desenvolver competências trans-disciplinares (ao nível das atitudes e dos valores) consequentes com o perfil esperado de um professor de língua inglesa. Nesse sentido, são objectivos principais desta Unidade Curricular: consolidar e desenvolver a competência comunicativa na língua inglesa, especialmente ao nível das competências produtivas do uso da língua (“falar” e “escrever”); Promover a consciência crítica e reflexiva adequadas ao contexto profissional (educativo) visado por esta formação. 2. Resultados de aprendizagem No final desta unidade curricular, os alunos deverão ser capazes de: a) Reflectir activamente sobre o papel do inglês na sociedade actual; b) Estruturar uma apresentação oral sobre um item gramatical num registo adequado; c) Compor um relatório bem estruturado sobre um tema sócio-cultural no ensino; d) Reflectir em grupo sobre o trabalho de outros utilizando um discurso crítico adequado; e) Analisar características literárias (periodológicas e de género) de contos em língua inglesa; f) Aplicar conhecimentos de didáctica ao ensino da gramática e do conto. 3. Tópicos programáticos Trabalho de projecto: O Inglês no domínio virtual - Como estruturar um projecto; Como trabalhar em grupo; Como reflectir sobre o projecto. Apresentação oral: Itens gramaticais - Como estruturar uma apresentação oral; Técnicas de apresentação de itens gramaticais; Como reflectir sobre as apresentações dos outros Trabalho individual: Um relatório sobre um tema sócio-cultural no ensino - Como estruturar um relatório; Linguagem técnica para um relatório; Reflexão escrita sobre o relatório. O conto em língua inglesa - Teorização do conto; Análise do conto; Técnicas para o ensino do conto. 22 Dossiê Interno 4. Bibliografia básica BRADBURY, Malcolm (ed.), Modern British Short Stories, (Harmondsworth: Penuin, 1987). CROWTHER, Jonathan (ed.), Oxford Guide to British and American Culture (Oxford and N. York: Oxford University Press, 2000). PARROTT, Martin, Grammar for English Language Teachers (with exercises and a key), (Cambridge: Cambridge University Press, 2000). SCHRAMPFER AZAR, Betty, Understanding and Using English Grammar (New Jersey: Prentice Hall, 1989). SHAW, Valerie, The Short Story: a Critical Introduction, (London: Longman, 1992). SWAN, Michael, Practical English Usage (Oxford: Oxford University Press, 1995). 5. Organização do processo de ensino e aprendizagem As aulas, de cariz eminentemente prático, privilegiarão processos de ensino/aprendizagem fomentadores de uma abordagem comunicativa, propondo-se aos alunos a elaboração de tarefas específicas, como trabalhos individuais ou de projecto e apresentações orais. 6. Avaliação A avaliação será de tipo contínuo. Os processos e produtos das actividades desenvolvidas para avaliação da aprendizagem assumirão o formato oral e escrito (apresentações orais, relatórios escritos, pequenos ensaios, interacção oral na sala de aula). Os critérios de avaliação terão em conta factores de ponderação adequados à dificuldade da actividade proposta. 23 Dossiê Interno CURSO: Mestrado em Ensino de Inglês e de Alemão no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário UNIDADE CURRICULAR: Língua e Cultura Inglesas ÁREA CIENTÍFICA: Estudos Ingleses UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA X OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Colectivas Listagem de RA (entre 4 e 6) Reflectir activamente sobre o papel do inglês na sociedade actual Estruturar uma apresentação oral sobre um item gramatical num registo adequado Compor um relatório bem estruturado sobre um tema sócio-cultural no ensino Reflectir em grupo sobre o trabalho de outros utilizando um discurso crítico adequado Analisar características literárias (periodológicas e de género) de contos em língua inglesa Aplicar conhecimentos de didáctica ao ensino da gramática e do conto TOTAL Horas de contacto com o docente LaboratoT. de Seminário riais campo Horas de trabalho independente Tutórias Estágios Estudo Trabº grupo Trabº projecto Horas de avaliação Total T TP PL TC S OT E 0 5 0 0 0 0 0 0 10 0 0 15 0 10 0 0 0 1 0 10 10 0 0 31 0 13 0 0 0 1 0 10 0 0 0 24 0 2 0 0 0 1 0 0 0 0 5 8 0 10 0 0 0 1 0 10 0 0 0 21 0 5 0 0 0 1 0 0 0 35 0 41 0 45 0 0 0 5 0 30 20 35 5 140 24 Dossiê Interno Unidade Curricular: TECNOLOGIA EDUCATIVA 1. Apresentação e objectivos A unidade curricular de Tecnologia Educativa integra uma componente teórica e uma componente prática. A primeira componente visa proporcionar ao futuro professor conhecimentos teóricos sobre os fundamentos da Tecnologia Educativa, sobre as diferentes linguagens, modelos de comunicação e média, nomeadamente: nas implicações educacionais para a percepção, na interiorização do conhecimento e na construção das aprendizagens; no design instrucional dos documentos multimédia interactivos; nas condicionantes da comunicação presencial em sala de aula e em rede; na riqueza de informação acessível através da Internet e nos requisitos de avaliação e de utilização ética da informação; e no desenvolvimento das comunidades de aprendizagem e na utilização de plataformas de apoio ao ensino-aprendizagem (LMS). Na componente prática procede-se à análise de imagens, vídeo, software educativo, websites e à sua integração em contexto de ensinoaprendizagem, bem como à produção de materiais educativos mediatizados. Assim, a unidade curricular tem os seguintes objectivos: Conhecer os fundamentos teóricos da Tecnologia Educativa; Reflectir sobre o impacto dos sistemas tecnológicos da comunicação na sociedade, nos sistemas educativos e no processo de ensino-aprendizagem; Compreender as mutações em curso no acesso à informação, comunicação e aprendizagem, decorrentes da Sociedade do Conhecimento; Optimizar, na sala de aula, a relação professor/aluno, tomando a comunicação presencial e/ou mediatizada como pedra angular do processo educativo; Seleccionar e avaliar software educativo ou passível de utilização educativa; Conceber e produzir correctamente, sob o ponto de vista pedagógico, materiais educativos mediatizados. 2. Resultados de aprendizagem a) Reconhecer os fundamentos teóricos da Tecnologia Educativa e enquadrar a sua importância na Sociedade do Conhecimento; b) Utilizar várias linguagens (sistemas simbólicos) para optimizar a comunicação professor-aluno e alunoaluno presencialmente e em rede; Analisar software educativo e ambientes educacionais online tendo em vista diferentes contextos e espaços c) pedagógico/didácticos; d) Interagir em ambientes virtuais e rentabilizar a sua utilização em contexto educativo; e) Produzir materiais educativos multimédia/interactivos. 3. Tópicos programáticos Fundamentos da Tecnologia Educativa: Modelos de educação e comunicação; Tecnologias na educação. Educação, comunicação e média: Educação e média; Ética na utilização da informação; Modelos de organização e dinamização da comunicação educacional. Concepção, produção e avaliação de materiais educativos: Componentes e modelos de análise de materiais educativos - ;Análise de software educativo e de websites; Análise de outros recursos multimédia; Metodologias de concepção de recursos multimédia; Metodologias de avaliação de recursos multimédia. 25 Dossiê Interno Ambientes virtuais de aprendizagem: Comunicação educacional em rede; Comunidades virtuais de aprendizagem; Plataformas de apoio ao ensino-aprendizagem (Learning Management Systems e Content Management Systems); Desenvolvimento de conteúdos aprendizagem para ambientes online (learning objects). 4. Bibliografia básica BERTRAND, Y. & VALOIS, P. (1994) Paradigmas Educacionais: Escola e Sociedade. Lisboa: Instituto Piaget. CARVALHO, Ana Amélia (1999). Os Hipermédia em Contexto Educativo. Braga: Centro de Estudos em Educação e Psicologia, Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho. JACQUINOT-DELAUNAY, Geneviève (2006) Imagem e Pedagogia. Mangualde: Edições Pedago, Lda. MORIN, Edgar (2000) O Desafio do Século XXI: Religar os Conhecimentos. Lisboa: Instituto Piaget. OLIVEIRA, Lia Raquel (2004) A Comunicação Educativa em Ambientes Virtuais. Braga: CIEd, Universidade do Minho. SILVA, B. D. (1998) Educação e Comunicação. Braga: Centro de Estudos em Educação e Psicologia, Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho. 5. Organização do processo de ensino e aprendizagem Esta unidade curricular integra uma componente teórica e outra prática. Na componente teórica, que implica uma leitura prévia dos textos indicados, pretende-se criar um debate em torno dos pontos do programa. Na componente prática, os alunos trabalham individualmente ou em pequenos grupos. Privilegia-se uma abordagem colaborativa, recorrendo-se a estudo de casos com apresentação de análises, sínteses e comentários críticos, a exposições participadas e à produção de materiais educativos digitais. 6. Avaliação das aprendizagens dos alunos A avaliação é contínua e integra trabalhos realizados individualmente e em grupo. O trabalho individual é definido no início do semestre. Em grupo os alunos realizam pequenos trabalhos de análise, síntese e reflexão crítica e um projecto sobre a produção de materiais educativos multimédia, sendo este acompanhado de relatório. Os trabalhos são disponibilizados pelos alunos no portefólio electrónico de cada grupo.. 26 Dossiê Interno CURSO: Mestrado em Ensino de Inglês e de Alemão no 3ºCiclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário UNIDADE CURRICULAR: Tecnologia Educativa ÁREA CIENTÍFICA: Educação UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA X OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Colectivas Listagem de RA (entre 4 e 6) Reconhecer os fundamentos teóricos da Tecnologia Educativa e enquadrar a sua importância na Sociedade do Conhecimento Utilizar várias linguagens (sistemas simbólicos) para optimizar a comunicação professor-aluno e alunoaluno presencialmente e em rede Analisar software educativo e ambientes educacionais online tendo em vista diferentes contextos e espaços pedagógico/didácticos Interagir em ambientes virtuais e rentabilizar a sua utilização em contexto educativo Produzir materiais educativos multimédia/interactivos. TOTAL T TP 2 2 4 6 3 9 3 5 3 8 15 30 Laboratoriais Horas de trabalho independente T. de campo Seminário Tutórias PL TC S OT E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 3 Horas de avaliação Total 0 0 8 6 0 0 25 10 10 0 0 32 4 5 0 0 17 5 0 39 0 58 32 21 39 0 140 Estágios 0 0 Estudo Trabº grupo Trabº projecto 4 0 9 27 Dossiê Interno Unidade Curricular: PSICOLOGIA DA MOTIVAÇÃO E DA APRENDIZAGEM 1. Apresentação e objectivos Para o exercício da profissão docente, o conhecimento dos processos psicológicos associados à motivação e aprendizagem dos alunos desempenha um papel fundamental na estruturação do ensino, na prevenção das dificuldades de aprendizagem e na promoção do sucesso escolar dos alunos. 2. Resultados de Aprendizagem a) Definir motivação e aprendizagem, a partir das várias teorias disponíveis; b) Identificar variáveis motivacionais e cognitivas da aprendizagem e das suas dificuldades; c) Identificar estratégias de promoção da motivação dos alunos; d) Conceber programas de treino cognitivo e de métodos de estudo apropriados à sala de aula (modelo da infusão no currículo); e) Elaborar um quadro compreensivo dos problemas do sucesso escolar e das respostas educativas. 3. Tópicos programáticos Conceito de motivação. Contingências da acção e seu impacto na frequência e intensidade/nível dos comportamentos. Correntes psicológicas explicativas da motivação. Abordagem cognitiva: auto-conceito, auto-eficácia, expectativas académicas, atribuições causais, objectivos e metas académicas. Conceito de aprendizagem. Desenvolvimento cognitivo, funções cognitivas e aprendizagem. Abordagens à aprendizagem e comportamentos de auto-regulação da aprendizagem. Programas de treino cognitivo e de promoção dos métodos de aprendizagem. 4. Bibliografia básica ALMEIDA, L. S. (1993). Rentabilizar o ensino-aprendizagem escolar para o sucesso e o treino cognitivo dos alunos. In Leandro S. Almeida (Coord.), Capacitar a escola para o sucesso: Orientações para a prática educativa. Vila Nova de Gaia: Edipsico. COSTA, J. J. M. (2001). Auto-regulação da aprendizagem: Para uma caracterização multidimensional do desempenho académico. Tese de Doutoramento. Coimbra: Universidade de Coimbra, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação. FERNANDÉZ, A. G. (2005). Motivación académica: Teoría, aplicación y evaluación. Madrid: Ediciones Pirámide. LEMOS, M. S. (2005). Motivação e aprendizagem. In Guilhermina L. Miranda & Sara Bahia (Orgs.), Psicologia da educação: Temas de desenvolvimento, aprendizagem e ensino (pp. 193-231). Lisboa: Relógio d´Água. Dossiê Interno ROSÁRIO, P. S. L. & ALMEIDA, L. S. (2005). Leituras construtivistas da aprendizagem. In GUILHERMINA L. MIRANDA & SARA BAHIA (Orgs.), Psicologia da Educação: Temas de desenvolvimento, aprendizagem e ensino (pp. 141-165). Lisboa: Relógio d´Água. 5. Organização do processo de ensino e aprendizagem O modelo de “problem based learning” constitui o modelo base na organização do processo de ensinoaprendizagem. As actividades são organizadas de acordo com a sequência: definição do problema, planeamento, execução das tarefas, discussão dos produtos da aprendizagem e avaliação do processo. Os problemas podem decorrer de problemáticas teóricas, de apresentação de casos e de dados recolhidos no trabalho de campo As horas de contacto directo com o docente distribuem-se pelas seguintes modalidades: aula teórica, aula teóricoprática, tutoria e trabalho de campo. 6. Avaliação das aprendizagens dos alunos A avaliação nesta disciplina contempla duas componentes: avaliação contínua assente na participação activa nas aulas e nos trabalhos realizados a propósito da elaboração de duas fichas em pequeno grupo e que serão supervisionados/apoiados nas aulas práticas, sendo objecto de apresentação e discussão oral (14 pontos), e a avaliação sumativa assente num teste final (6 pontos). Os encontros em torno das aulas práticas e das sessões tutoriais orientam a realização, em pequenos grupos, das duas fichas seguintes: (i) clarificação de um conceito relacionado com a motivação e síntese teórica sobre a investigação nacional em torno das aplicações escolares desse conceito (Ficha 1), e (ii) síntese da informação relativa a um programa de intervenção escolar, centrada na promoção dos métodos de estudo ou no treino cognitivo (Ficha 2). Por sua vez, o teste final integra questões de resposta directa e de desenvolvimento, buscando-se neste último caso a integração de informação e algum posicionamento pessoal por parte dos alunos. 29 Dossiê Interno CURSO: Mestrado em Ensino de Inglês e de Alemão no 3ºCiclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário UNIDADE CURRICULAR: Psicologia da Motivação e da Aprendizagem ÁREA CIENTÍFICA: Educação UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA X OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Listagem de RA (entre 4 e 6) Definir motivação e aprendizagem a partir das várias teorias disponíveis Identificar variáveis motivacionais e cognitivas da aprendizagem e suas dificuldades Identificar estratégias de promoção da motivação dos alunos; Conceber programas de treino cognitivo e de métodos de estudo na sala de aula Construir um quadro compreensivo dos problemas do sucesso escolar e das respostas educativas. TOTAL Horas de contacto com o docente Colectivas Laboratoriais T. de campo Seminário Horas de trabalho independente Tutórias Estágios Estudo Trabº grupo Trabº projecto Horas de avaliação Total T TP PL TC S OT E 6 4 0 0 0 1 0 12 8 0 1 32 6 6 0 0 0 0,5 0 10 8 0 0.5 31 0 8 0 0 0 1 0 5 12 0 0,5 26,5 1 8 0 0 0 2,5 0 6,5 15 0 1 34 2 4 0 0 0 0 0 4 6 0 0,5 16,5 15 30 0 0 0 5 0 37,5 49 0 3,5 140 30 Dossiê Interno Unidade Curricular: METODOLOGIA DO ENSINO DO ALEMÃO 1. Apresentação e objectivos No quadro de uma formação profissionalizante para o ensino de línguas estrangeiras, a unidade curricular institui um espaço de problematização das finalidades e modos de desenvolvimento da educação linguística em contexto escolar, possibilitando aos futuros professores a aquisição de referenciais éticos e conceptuais relevantes à compreensão e transformação das condições do ensino e da aprendizagem do Alemão. Ao longo da unidade, os alunos deverão desenvolver conhecimentos, capacidades, atitudes e valores necessários a uma prática pedagógica reflexiva e investigativa, inscrita numa visão democrática da educação. Coloca-se a tónica na análise crítica de pressupostos, discursos e práticas relativos ao ensino e aprendizagem do Alemão, assim como de factores contextuais (políticos, sócio-culturais, institucionais) que condicionam as situações educativas. Interessará, por um lado, compreender que interesses (não) são servidos nessas situações, por que razões e com que implicações e, por outro lado, equacionar possibilidades para a sua transformação. A disciplina deverá representar, deste modo, um espaço de (re)posicionamento crítico e pró-activo face à educação em línguas estrangeiras (Alemão), abrindo caminho à (des/re)construção do pensamento pedagógico dos alunos-futuros professores. 2. Resultados da aprendizagem a) Mobilizar conceitos e perspectivas actuais relativos à educação em línguas estrangeiras, com incidência no ensino e aprendizagem do Alemão; b) Posicionar-se criticamente face a pressupostos, discursos, práticas e contextos da educação em línguas estrangeiras no âmbito do ensino e aprendizagem do Alemão; c) Revelar atitudes e capacidades adequadas à investigação em didáctica do Alemão; d) Demonstrar atitudes e capacidades de reflexividade, autodirecção, criatividade e inovação (na análise de situações educativas e na sua própria aprendizagem). 3. Tópicos programáticos Educação em línguas estrangeiras: reprodução ou transformação? Pedagogia para a autonomia no ensino do Alemão – pressupostos, finalidades e implicações didácticas; Funções ideológicas dos currículos, programas nacionais e manuais escolares. Promoção de competências na aprendizagem do Alemão Competências de comunicação e de aprendizagem; Inter/plurilinguismo e inter/pluriculturalismo; Abordagem accional; Avaliação linguística e processual; Conhecimento metacognitivo e estratégias de aprendizagem no âmbito das competências de compreensão e produção de texto. Desenvolvimento de tarefas de E/A e avaliação no ensino de Alemão Estratégias didácticas de desenvolvimento e avaliação das competências linguísticas e processuais (objectivos, actividades, papéis, recursos, modos de organização do trabalho). 31 Dossiê Interno 4. Bibliografia básica BARTNITZKY, H. (2006). Sprachunterricht heute. Sprachdidaktik. Unterrichtsbeispiele. Planungsmodelle. Berlin: Cornelsen Verlag Scriptor. COUNCIL OF EUROPE (2001). Common European framework of reference for languages: learning, teaching and assessment. Cambridge: C.U.P. [versão portuguesa – edições ASA] JOLLER-GRAF, K. (2006). Lernen und Lehren in heterogenen Gruppen: zur Didaktik des integrativen Unterrichts. Donauwörth: Auer. MÜLLER-VERWEYEN, M. (Hrsg.) (1997). Neues Lernen – Selbstgesteuert – Autonom. München: Goethe-Institut. SPINNER, K. H. (2002). Kreativer Deutschunterricht. Identität – Imagination – Kognition. Seelze: Kallmeyer. 5. Organização do processo de ensino e aprendizagem Face aos objectivos da unidade e resultados de aprendizagem esperados, será adoptada uma metodologia de natureza construtivista, reflexiva e experiencial, promotora da aprendizagem participada e colaborativa. As principais estratégias de formação a privilegiar são o trabalho de projecto, centrado na análise/ compreensão de uma problemática à escolha dos alunos, e a construção de um portefólio desse projecto. Os tópicos programáticos dos módulos são abordados de forma cíclica e integrada, favorecendo-se tarefas de natureza reflexiva e de autoregulação (planificação, monitorização e avaliação) da aprendizagem. 6. Avaliação das aprendizagens dos alunos A avaliação incidirá no trabalho de projecto documentado num portefólio e na participação/ envolvimento dos alunos nas tarefas desenvolvidas em aula. Os critérios de avaliação devem ser consensualmente definidos no início do semestre, constituindo a base de tarefas de auto-regulação e assegurando a participação dos alunos na sua avaliação e classificação final. Os estudantes-trabalhadores e os alunos sem aproveitamento positivo nos trabalhos da disciplina poderão realizar um exame final. A disciplina será avaliada individualmente pelos alunos através de registos reflexivos e um questionário final. 32 Dossiê Interno CURSO: Mestrado em Ensino de Inglês e de Alemão no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário UNIDADE CURRICULAR: Metodologia do Ensino do Alemão ÁREA CIENTÍFICA: Didáctica do Alemão UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA X OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 10 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Colectivas Listagem de RA (entre 4 e 6) Mobilizar conceitos e perspectivas actuais relativos à educação em línguas estrangeiras no âmbito do ensino e aprendizagem do Alemão Posicionar-se criticamente face a pressupostos, discursos, práticas e contextos da educação em línguas estrangeiras no âmbito do ensino e aprendizagem do Alemão Revelar atitudes e capacidades adequadas à investigação em didáctica do Alemão Demonstrar atitudes e capacidades de reflexividade, autodirecção, criatividade e inovação (na análise de situações educativas e na sua própria aprendizagem) TOTAL Horas de trabalho independente Laboratoriais T. de campo Seminário Tutórias Estágios Estudo Trabº grupo Trabº projecto Horas de avaliação Total T TP PL TC S OT E 0 25 0 0 0 1 0 22 5 0 1 54 0 20 0 0 0 1 0 34 5 0 1 61 0 10 0 0 0 1 0 20 50 1 82 0 20 0 0 0 2 0 20 20 20 1 83 0 75 0 0 0 5 0 96 30 70 4 280 33 Dossiê Interno Unidade Curricular: COORDENAÇÃO EDUCATIVA E DIRECÇÃO DE TURMA 1. Apresentação e objectivos A unidade curricular de Coordenação Educativa e Direcção de Turma, dada a sua natureza específica, tem como objectivo nuclear facultar ao futuro profissional uma primeira aproximação aos contextos, aos processos e às práticas inerentes ao exercício de funções de gestão pedagógica intermédia, com destaque para a direcção de turma. Neste sentido, além da análise do enquadramento normativo que regula as competências e esferas de acção do director de turma, importa proporcionar aos alunos/futuros profissionais um contacto directo com as escolas e os actores escolares, através da realização de actividades diversas, nomeadamente trabalhos de campo, passíveis de favorecer a compreensão de algumas das dimensões e estruturas organizacionais e de algumas possibilidades e constrangimentos inerentes à gestão intermédia/direcção de turma. O estudo e análise crítica de diferentes práticas de gestão pedagógica intermédia, actualizadas em contexto escolar, constituirão um dispositivo formativo essencialmente orientado para favorecer a integração e intervenção informada dos futuros profissionais nos seus contextos de trabalho. 2. Resultados de aprendizagem a) Conhecer as atribuições e competências do director de turma; b) Distinguir os várias tipos e funções dos conselhos de turma; c) Organizar um dossier de turma; d) Dominar os aspectos processuais da organização dos procedimentos disciplinares; e) Avaliar as implicações pedagógicas das medidas educativas disciplinares; f) Identificar e caracterizar diferentes tipos e tipologias de participação dos pais no processo educativo dos filhos. 3. Tópicos programáticos Introdução ao estudo das estruturas de gestão pedagógica intermédia. Políticas e processos de orientação educativa nas escolas. Práticas de direcção de turma. A coordenação de diferentes funções do conselho de turma. Os papéis do director de turma como mediador da relação escola-pais/encarregados de educação. 4. Bibliografia básica AFONSO, A. J. (1991).O Processo Disciplinar como Meio de Controlo Social na Sala de Aula. Braga: Universidade do Minho (IE). CASTRO, Engrácia (1995). O Director de Turma nas Escolas Portuguesas: O Desafio de uma Multiplicidade de Papéis. Porto: Porto Editora. LIMA, L. C. (1986). O Conselho de Turma- Um Exercício de Simulação. Cadernos de Administração Escolar. Área de Análise Social e Organizacional da Educação. Braga: Universidade do Minho. 34 Dossiê Interno PEIXOTO, M. J. (2003). Manual do Director de Turma: Contextos, Relações, Roteiros. Porto: Edições Asa. SÁ, V. (1997). Racionalidades e Práticas na Gestão Pedagógica. O Caso do Director de Turma. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional. SÁ, V. (2001). A (Não) Participação dos Pais na Escola: A Eloquência das Ausências. In I. Veiga & M. Fonseca (Orgs.). As Dimensões do Projecto Político Pedagógico. Campinas: Papirus Editora. 5. Organização do processo de ensino e aprendizagem Nesta unidade curricular, o processo ensino-aprendizagem organizar-se-á em horas teórico-práticas, trabalhos de campo e tutórias. Proceder-se-á ao levantamento e análise crítica de materiais produzidos nas escolas no âmbito da direcção de turma. Nas horas de trabalho independente, o estudo, assim como o trabalho de grupo serão as actividades privilegiadas. Ter-se-á em conta o contacto com as realidades vivenciadas pelos actores escolares directamente envolvidos nos processos de direcção de turma e coordenação educativa (através, por exemplo, de visitas a escolas, entrevistas a professores e alunos, testemunhos presenciais de professores, simulações, videogramas, etc). 6. Avaliação das aprendizagens dos alunos A natureza prática desta disciplina obriga à presença regular nas sessões lectivas de todos os alunos, incluindo os trabalhadores-estudantes. A avaliação é contínua. A classificação final resultará da ponderação dos resultados dos trabalhos realizados em cada sessão/unidade temática, do portfolio de grupo e respectivo relatório e de uma reflexão final, individual, escrita e realizada na última sessão. O portfolio de grupo e respectivo relatório, elaborado ao longo do semestre, integrará uma parte descritiva relativa às actividades desenvolvidas no âmbito das várias unidades do programa e uma reflexão crítica mais desenvolvida sobre um dos pontos do programa à escolha dos alunos. O portfolio integrará ainda, como anexos, todos os documentos recolhidos nas escolas que serviram de base à análise desenvolvida no relatório. O resultado da reflexão individual terá um na classificação final que não poderá ser superior a 20%. Dada a natureza prática da disciplina e o tipo de avaliação utilizado, não se realizará exame final. 35 Dossiê Interno CURSO: Mestrado em Ensino de Inglês e de Alemão no 3ºCiclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário UNIDADE CURRICULAR: Coordenação Educativa e Direcção de Turma ÁREA CIENTÍFICA: Prática Profissional UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA X OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Colectivas Laboratoriais Listagem de RA (entre 4 e 6) Conhecer as atribuições e competências do director de turma Distinguir os vários tipos e funções dos conselhos de turma Organizar um dossier de turma e dominar aspectos processuais da organização dos procedimentos disciplinares Avaliar as implicações pedagógicas das medidas educativas disciplinares Identificar a caracterizar diferentes tipos e tipologias de participação dos pais no processo educativo dos filhos TOTAL T. de campo Seminário Horas de trabalho independente Tutórias Estágios Estudo Trabº grupo Trabº projecto Horas de avaliação Total T TP PL TC S OT E 0 0 0 0 6 0 0 10 8 0 0 24 0 0 0 4 3 1 0 7 9 0 1 25 0 0 0 6 9 2 0 6 12 0 0 35 0 0 0 0 6 1 0 9 6 0 1 23 0 0 0 5 6 1 0 11 9 0 1 33 0 0 0 15 30 5 0 43 44 0 3 140 Dossiê Interno Unidade Curricular: LÍNGUA E CULTURA ALEMÃS 1. Apresentação e objectivos Partindo de uma concepção de cultura como hipertexto que exige uma aproximação interdisciplinar de configurações e ordens discursivas diversas (literárias, artísticas e mediáticas), nesta unidade curricular serão examinados e discutidos fenómenos e práticas socioculturais contemporâneos nos países de língua alemã. De um ponto de vista temático, incidir-se-á sobre os hábitos de consumo cultural (tempos livres, média, formação) assim como sobre processos de «transculturação» (tensões intra-alemãs como consequência da reunificação, migração, turismo, multiculturalidade). 2. Resultados de Aprendizagem a) Analisar fenómenos intra, inter e transculturais nas sociedades de língua alemã; b) Articular as dimensões sociais, políticas e artísticas nos processos culturais; c) Comparar as diferentes abordagens discursivas e representações mediáticas de um mesmo fenómeno; d) Desenvolver competências ao nível da reflexão crítica para aplicar num projecto de investigação. 3. Tópicos programáticos A tradição histórica do espaço cultural de expressão alemã como «zona de contacto» intercultural Perspectivas transculturais sobre as sociedades de língua alemã contemporâneas: a presença do «exótico» no quotidiano; o fenómeno dos Gastarbeiter; os países de língua alemã como espaço de acolhimento de imigrantes oriundos do antigo Bloco de Leste. Implicações das relações intermediáticas (literatura, televisão, cinema, Internet) nos processos de percepção, representação e narração do «próprio» e do «outro» 4. Bibliografia básica BADE, Klaus (1992), Deutsche im Ausland – Fremde in Deutschland. Migration in Geschichte und Gegenwart, München, C.H.Beck. BAUSINGER, Herman (2000), Typisch Deutsch. Wie deutsch sind die Deutschen?, München, C.H.Beck. GLASER, Herman (2000), Deutsche Kultur 1945-2000, Hanser, München. MORLEY, David (2000), Home Territories. Media, Mobility and Identity, London, NY, Routledge. OPITZ, Alfred et al. (1998), Sociedade e Cultura Alemãs, Lisboa, Ed. Universidade Aberta. Schwanitz, Dietrich (2004), Cultura. Tudo o que é preciso saber, Lisboa, D. Quixote. [Trad. do alemão: Lumir Nahodil] 37 Dossiê Interno 5. Organização do processo de ensino e aprendizagem As aulas consistem essencialmente na orientação da leitura e da análise pelos alunos dos objectos textuais e audiovisuais seleccionados como corpus. Este trabalho é complementado por um fórum de discussão sobre as questões levantadas nas aulas. 6. Avaliação Avaliação contínua. A avaliação incidirá no trabalho de projecto e nas tarefas de análise desenvolvidas em aula, cujos critérios de qualidade devem ser definidos no início do semestre, constituindo a base de tarefas de autoregulação e assegurando a participação dos alunos na sua avaliação e classificação final. 38 Dossiê Interno CURSO: Mestrado em Ensino de Inglês e de Alemão no 3ºCiclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário UNIDADE CURRICULAR: Língua e Cultura Alemãs ÁREA CIENTÍFICA: Estudos Alemães UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA X OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Colectivas Listagem de RA (entre 4 e 6) Analisar fenómenos intra, inter e transculturais nas sociedades de língua alemã Articular as dimensões sociais, políticas e artísticas nos processos culturais Comparar as diferentes abordagens discursivas e representações mediáticas de um mesmo fenómeno Desenvolver competências ao nível da reflexão crítica para aplicar num projecto de investigação TOTAL Laboratoriais T. de campo Seminário Horas de trabalho independente Tutórias Estágios Estudo Trabº Trabº grupo projecto Horas de avaliação Total T TP PL TC S OT E 0 15 0 0 0 1 0 20 0 0 1 37 0 15 0 0 0 1 0 15 0 0 1 32 0 10 0 0 0 1 0 15 0 0 1 27 0 5 0 0 0 2 0 2 15 20 0 44 0 45 0 0 0 5 0 52 15 20 3 140 39 Dossiê Interno Unidade Curricular: ÉTICA E DEONTOLOGIA DA PRÁTICA DOCENTE (opção) 1. Apresentação e objectivos A unidade curricular Ética e Deontologia da Prática Docente faz parte do elenco das unidades curriculares opcionais do Curso de Formação Inicial de Professores. Esta unidade curricular pretende fomentar uma reflexão sobre as problemáticas fundamentais relativas às questões éticas, com especial relevância para a ética contemporânea, e deontológicas da prática docente. Pretende-se ainda, que o seu conteúdo promova um diálogo contínuo e actualizado dos assuntos essenciais à profissão docente e ao contexto que a envolve. 2. Resultados de aprendizagem a) Conhecer as principais correntes da ética normativa; b) Apreender as consequências ético-deontológicas da sua prática docente; c) Analisar a pertinência dos conteúdos transmitidos na promoção de valores; d) Problematizar as relações de poder no acto educativo; e) Perceber a qualidade da relação pedagógica baseada na promoção da cidadania. 3. Tópicos programáticos Temas e problemas da ética contemporânea: implicações para o ensino. A díade ética/deontologia. A ética e a deontologia profissional da prática docente. Tradição e Educação: a questão da transmissão de conteúdos. A relação pedagógica: o professor como educador. O compromisso deontológico do professor. 4. Bibliografia básica ARENDT, Hannah, WEIL, Eric, RUSSELL, Bertand, Ortega y Gasset, Quatro Textos Excêntricos, Lisboa: Relógio D’Água Editores, 2000. GUSDORF, Georges. Professore para quê?. Para uma pedagogia da pedagogia. 4 ed.. Trad. de João Bernardo da Costa. Lisboa: Moraes. POSTMAN, Neil, O Fim da Educação – redefinindo o valor da escola, Lisboa: Relógio D’Água Editores, 2002. SINGER, Peter (Ed.). Compendio de Ética. Madrid : Alianza Editorial, 1995. STEINER, George, Maître et Disciple, Paris: Gallimard, 2003. STEINER, George e LADJALI, Cécile - Éloge de la Transmission. Le Maître et l'Élève, Paris: Albin Michel, 2003 (trad. port "Elogio da Transmissão. O Professor e o Aluno", Lisboa: Editora D. Quixote, 2005). NUSSBAUM, Martha, Cultivating Humanity: A Classical Defense of Reform in Liberal Education, Cambridge, Massachusetts, Harvard University Press, 1998. Dossiê Interno 5. Organização do processo de ensino e aprendizagem Nesta unidade curricular, com um total de 140 horas (5 ECTS X 28) distribuídas por quinze semanas, prevêse que o processo de ensino aprendizagem possa ser organizado do seguinte modo: a) Horas de contacto com o docente – 50 horas no total e que se organizarão da seguinte forma: aulas teóricas (T) (15 horas) e teórico-práticas (TP) (30 horas) e 5 horas de orientação tutória (OT); b) Horas de trabalho independente: 87 horas no total e que se organizarão da seguinte forma: estudo (40 horas) e trabalho de grupo (47 horas); c) Horas de avaliação: 3 horas dedicadas à realização de 1 Exame escrito final para todos aqueles que assim o desejarem. 6. Avaliação das aprendizagens dos alunos Considerando o aspecto contínuo da avaliação, prevê-se, principalmente, uma avaliação periódica sob a forma de Trabalho escrito, e na realização de trabalhos de grupo sobre textos estudados nas aulas. Estes dois elementos de avaliação possuem diferente ponderação na classificação final: Trabalho escrito (80%) e trabalhos de grupo (20 %). Fica sempre salvaguardada a hipótese dos alunos, que assim o pretendam, realizarem um Exame final escrito 41 Dossiê Interno CURSO: Mestrado em Ensino de Inglês e de Alemão no 3ºCiclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário UNIDADE CURRICULAR: Ética e Deontologia da Prática Docente ÁREA CIENTÍFICA: Educação UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL X Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Colectivas Laboratoriais Listagem de RA (entre 4 e 6) Conhecer as principais correntes da ética normativa Apreender as consequências éticodeontológicas da sua prática docente Analisar a pertinência dos conteúdos transmitidos na promoção de valores Problematizar as relações de poder no acto educativo Perceber a qualidade da relação pedagógica baseada na promoção da cidadania TOTAL T. de campo Seminário Horas de trabalho independente Tutórias Estágios T TP PL TC S OT E 5 10 0 0 0 1 0 Estudo Trabº grupo Trabº projecto 10 15 0 Horas de avaliação Total 1 42 0 2 5 0 0 0 1 7 9 0 1 2 5 0 0 0 1 0 7 9 0 0 25 24 3 5 0 0 0 1 0 7 9 0 0 25 3 5 0 0 0 1 0 7 7 0 1 24 15 30 0 0 0 5 0 38 49 0 3 140 Dossiê Interno Unidade Curricular: PSICOLOGIA DA ADOLESCÊNCIA (opção) 1. Apresentação e objectivos Tratando-se a adolescência de um momento de transição desenvolvimental, caracterizada por uma multiplicidade de mudanças ao nível físico e psicossocial (cognitivo, social, moral, psicossexual...) com repercussões significativas na identidade dos alunos e na sua relação com a família, o grupo de pares, os professores e com a própria escola, é da maior relevância o conhecimento, pelo docente, dos processos e mudanças desenvolvimentais ocorridas nesta fase. A adequação das suas práticas educativas às mudanças/processos em curso, a potenciação do desenvolvimento global destes alunos, e a garantia do seu sucesso escolar e pessoal emergem como objectivos centrais desta disciplina. 2. Resultados de aprendizagem a) Descrever e integrar as grandes áreas do desenvolvimento do adolescente; b) Analisar o papel dos principais contextos e agentes que constituem a ecologia do desenvolvimento na adolescência; c) Reflectir sobre as implicações do desenvolvimento adolescente na prática docente; d) Identificar trajectórias atípicas do desenvolvimento adolescente; e) Conceber estratégias educativas promotoras do desenvolvimento psicossocial dos alunos adolescentes. 3. Tópicos programáticos: Conceito de adolescência: Marcadores físicos, psicológicos e sócio-culturais. Áreas do desenvolvimento na adolescência: Desenvolvimento cognitivo; Desenvolvimento social; Desenvolvimento da identidade; Desenvolvimento psicossexual; Desenvolvimento vocacional; Desenvolvimento moral. Trajectórias atípicas do desenvolvimento adolescente (perturbações, incidência, características, encaminhamento). Abordagem ecológica do desenvolvimento adolescente: O papel da família, da escola e dos pares. Programas educacionais promotores do desenvolvimento psicossocial dos alunos adolescentes. 4. Bibliografia básica ADAMS, G. (2000). Adolescent development: The essential readings. Oxford: Blackwell. SCHIAMBERG, L. B.; PAULSON, S.; & ZAWACHI, K. (1998). An ecological perspective for teaching about adolescence. In J. P. MCKINNEY; L.B. SCHIAMBERG; & L. G. SHELTON, Teaching about adolescence: An ecological approach. New York: Garland Publishing (pp. 15-37). RICE, F.P. (2000). Adolescencia: desarrollo, relaciones y cultura. Madrid: Prentice-Hall. SPRINTHALL, N. A., & COLLINS, W. A. (2003). Psicologia do adolescente: Uma abordagem desenvolvimentista (3ªed.). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. Dossiê Interno 5. Organização do processo de ensino e aprendizagem: O modelo de “problem based learning” constitui o modelo base na organização do processo de ensinoaprendizagem. As actividades são organizadas de acordo com a sequência: definição do problema, planeamento, execução das tarefas, discussão dos produtos da aprendizagem e avaliação do processo. Os problemas podem decorrer de problemáticas teóricas, de apresentação de casos e de dados recolhidos no trabalho de campo. As horas de contacto directo com o docente distribuem-se pelas seguintes modalidades: aula teórica, aula teóricoprática, tutoria e trabalho de campo. 6. Avaliação das aprendizagens dos alunos A avaliação resultará dos seguintes elementos: i. Avaliação contínua (10%); ii. Apresentação oral do trabalho de campo (trabalho de grupo - 15%); iii. Entrevista a adolescente e Relatório escrito (trabalho individual - 30%); iv. Apresentação oral/simulação de acção de formação para pais, professores e/ou adolescentes (trabalho de grupo 25%); v. Exame versando os conteúdos teóricos da disciplina (20%). 44 Dossiê Interno CURSO: Mestrado em Ensino de Inglês e de Alemão no 3ºCiclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário UNIDADE CURRICULAR: Psicologia da Adolescência ÁREA CIENTÍFICA: Educação UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL X Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Colectivas Laboratoriais Listagem de RA (entre 4 e 6) Descrever e integrar as grandes áreas do desenvolvimento do adolescente Analisar o papel dos principais contextos e agentes que constituem a ecologia do desenvolvimento na adolescência Reflectir sobre as implicações do desenvolvimento adolescente na prática docente Identificar trajectórias atípicas do desenvolvimento adolescente; Conceber estratégias educativas promotoras do desenvolvimento psicossocial dos alunos adolescentes. TOTAL T. de campo Seminário Horas de trabalho independente Tutórias Estágios Estudo Trabº grupo Trabº projecto Horas de avaliação Total T TP PL TC S OT E 8 5 0 2 0 2 0 15 10 0 1,5 43,5 2 4 0 2 0 1 0 8 3 0 0,5 20,5 1 7 0 0 0 0 0 8 14 0 0,5 30,5 3 3 0 0 0 0 0 6 0 0 0,5 12,5 1 7 0 0 0 2 0 12 10 0 1 33 15 26 0 4 0 5 0 49 37 0 4 140 Dossiê Interno Unidade Curricular: ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA (opção) 1. Apresentação e objectivos A unidade curricular Organização da Escola apresenta como objectivo central aprofundar o conhecimento das dinâmicas de funcionamento da escola pública portuguesa, a partir de um enfoque sociológico e organizacional. Independentemente do exercício de funções de administração e de gestão que os futuros professores possam vir a desempenhar, importa prepará-los para que sejam capazes de compreender a complexidade organizacional da escola e de analisar as suas diversas estruturas, os processos de decisão, os modelos de direcção e de gestão, os sentidos de autonomia e de participação democrática, as especificidades culturais e simbólicas da escola, entre outros domínios pertinentes do quotidiano escolar. O programa encontra-se organizado em três unidades temáticas: a primeira, a Organização da Escola, introduz o futuro professor nas lógicas de estruturação da escola actual, apresentando a sua configuração administrativa e as dinâmicas de organização do trabalho docente; a segunda, a Escola como Organização, propõe uma análise multifocada da realidade escolar a partir de diversos modelos teóricos que contemplam as diferentes facetas do seu funcionamento; a terceira, A construção da Escola Democrática, parte de uma concepção ampla de escola assente nos princípios da democratização e da participação, da direcção e gestão pedagógicas, de modo a proporcionar uma abordagem ao processo de construção da gestão democrática e aos subsequentes desenvolvimentos no quadro actual das políticas educativas. De forma a desenvolver nos futuros professores capacidades de leitura crítica sobre o modo de funcionamento organizacional e administrativo do sistema de ensino e da escola, privilegiar-se-á a divulgação de trabalhos recentes de investigação sobre a realidade educativa portuguesa, com especial destaque para os temas da gestão democrática, das concepções e práticas de autonomia, das especificidades culturais e simbólicas das escolas, das relações e dos jogos de poder no local de trabalho, das práticas de participação dos professores, dos alunos, dos pais e demais actores educativos, entre outras dimensões da organização escolar. 2. Resultados de aprendizagem a) Conhecer a área de estudos em Organização e Administração Educacional e o seu contributo para a formação de professores; b) Analisar criticamente as estruturas e o funcionamento organizacional e administrativo do sistema de ensino e da escola; c) Identificar os principais marcos históricos de desenvolvimento do modelo de direcção e gestão das escolas desde 25 de Abril de 74 até à actualidade; d) Analisar alguns modelos alternativos de organização escolar; Dossiê Interno e) Identificar as especificidades culturais e simbólicas da organização escolar e a sua importância ao nível da inovação e do desempenho profissional; f) Compreender e questionar a direcção /gestão das escolas à luz da problemática da democracia, da participação, da justiça, da descentralização e da autonomia. 3. Tópicos programáticos A Organização da Escola: Níveis de Administração do Sistema de Ensino: Centralização e Descentralização. O Local em Educação: Os Conselhos Municipais de Educação. Reordenamento da Rede Escolar e Constituição dos Agrupamentos de Escolas. Modos de Organização e Administração da escola pública: Órgãos de Direcção e Gestão da Escola/Agrupamento; Órgãos de Gestão Intermédia; Projecto Educativo; Regulamento Interno e Plano de Actividades; Organização do trabalho na escola. A Escola como Organização: Especificidades da Escola como Organização. Modelos de Análise da Organização Escolar. Planos Analíticos e Regras Organizacionais: Normativismo e Infidelidade Normativa. Bastidores da Escola: Cultura Escolar e Cultura Organizacional Escolar. Processos de Socialização e de Integração Organizacional dos Professores. Micropolítica e poder: a cooperação, o conflito e a fragmentação nas relações de trabalho. Experiência escolar dos alunos: experiências de justiça escolar, cultura geracional e cultura ocupacional dos estudantes. Escola Privada como Organização. A construção da Escola democrática: Democracia e Participação: A Realização da Escola Democrática. Autonomia, Democracia e Participação: resultados de investigações: Participação docente; Participação discente e o Associativismo Estudantil; Participação dos pais e outros actores. Contratos de Autonomia: dos Projectos às Concretizações. Agenda da Modernização e a Democratização da Escola. Organização Ética da Escola e Globalização. 4. Bibliografia básica ESTÊVÃO, Carlos V. (1998). Redescobrir a Escola Privada Portuguesa Como Organização. Braga: Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho. LIMA, Licínio C. (1998). A Escola Como Organização e a Participação na Organização Escolar. Braga: Instituto de Educação da Universidade do Minho. SÁ, Virgínio I. (2004). A Participação dos Pais na Escola Pública Portuguesa. Uma Abordagem Sociológica e Organizacional. Braga: CIEd/ Universidade do Minho. SILVA, Eugénio A. (2004). O Burocrático e o Político na Administração Universitária – Continuidades e Rupturas na Gestão dos Recursos Humanos Docentes na Universidade Agostinho Neto (Angola). Braga: CIEd/Universidade do Minho. SILVA, Guilherme R. (2006). Modelos de Formação em Administração Educacional. Um Estudo Centrado na Realidade Portuguesa. Braga: CIEd/ Universidade do Minho. 47 Dossiê Interno TORRES, Leonor L. (2004). Cultura Organizacional em Contexto Educativo. Sedimentos Culturais e Processos de Construção do Simbólico Numa Escola Secundária. Braga: CIEd/ Universidade do Minho. 5. Organização do processo de ensino e aprendizagem Nas sessões teóricas adoptar-se-á um modelo pedagógico fundamentalmente expositivo, onde serão apresentadas algumas perspectivas teóricas sobre a análise da organização escolar. No entanto, sempre que indispensável este modelo expositivo será confrontado e apoiado pela apresentação de resultados de investigação sobre a realidade educativa portuguesa. Ao longo das sessões teórico-práticas estão previstas diversas actividades práticas de exercitação e consolidação de alguns tópicos programáticos considerados relevantes. Nestas sessões haverá lugar a trabalhos de grupo e a trabalhos individuais dinamizados a partir da análise crítica de um conjunto diversificado de fontes de informação: dados empíricos seleccionados de investigações desenvolvidas no campo das organizações educativas portuguesas, informações estatísticas facultadas pelos serviços centrais e periféricos do Ministério de Educação, notícias publicadas na imprensa, filmes e reportagens sobre os tópicos abordados, testemunhos orais de actores escolares, documentos recolhidos nas escolas, entre outros materiais já seleccionados. Ainda no âmbito das aulas teórico-práticas, prevê-se a participação activa dos estudantes na iniciativa não-curricular organizada pelo Departamento de Sociologia da Educação e Administração Educacional, sob a designação Diálogos Sobre a Educação, versando (sempre) um tema central desta unidade curricular. 6. Avaliação das aprendizagens dos alunos A avaliação da unidade curricular de Organização da Escola integra três elementos: O primeiro elemento de avaliação constará de um relatório crítico (máximo 5 páginas dactilografadas) relativo ao conteúdo da iniciativa curricular não-lectiva, organizada pelo Departamento de Sociologia da Educação e Administração Educacional sob a designação de Diálogos Sobre Educação, cujo tema e convidados se enquadram nas dinâmicas programáticas da unidade curricular. Em caso de ausência justificada nestas jornadas, o docente poderá substituir este elemento de avaliação por uma recensão crítica de um texto ou obra relativo a temática idêntica, a indicar previamente (peso = 40%). Data limite de entrega: 10 dias após a realização das jornadas. O segundo elemento de avaliação constará de uma reflexão crítica (máximo 5 páginas dactilografadas) sobre um dos tópicos do programa. Esta reflexão deverá apoiar-se na análise de materiais produzidos pelas escolas (ex: Projecto Educativo, Regulamento Interno, Plano de Actividades, Contratos de Autonomia, entre outras informações relevantes que ilustrem o modo de funcionamento da escola). Este trabalho deverá ser entregue após 10 dias do final das actividades lectivas (peso = 40%). O terceiro elemento constará da participação dos alunos nas diversas actividades de grupo desenvolvidas no contexto das aulas e da assiduidade às aulas teóricas e teórico-práticas (peso = 20%). A aprovação na unidade curricular resultará da média ponderada dos três momentos de avaliação, sendo que os dois primeiros momentos deverão ter, obrigatoriamente, uma classificação igual ou superior a 10 valores. 48 Dossiê Interno CURSO: Mestrado em Ensino de Inglês e de Alemão no 3ºCiclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário UNIDADE CURRICULAR: Organização da Escola ÁREA CIENTÍFICA: Educação UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL X Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 5 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Colectivas Listagem de RA (entre 4 e 6) Conhecer a área de estudos em Organização e Administração Educacional e o seu contributo para a formação de professores. Analisar criticamente as estruturas e o funcionamento organizacional e administrativo do sistema de ensino e da escola. Identificar os principais marcos históricos de desenvolvimento do modelo de direcção e gestão das escolas desde 25 de Abril de 74 até à actualidade. Analisar alguns modelos alternativos de organização escolar. Identificar as especificidades culturais e simbólicas da organização escolar e a sua importância ao nível da inovação e do desempenho profissional. Compreender e questionar a direcção /gestão das escolas à luz da problemática da democracia, da participação, da descentralização e da autonomia. TOTAL Laboratoriais T. de campo Seminário Horas de trabalho independente Tutórias Estágios Estudo Trabº grupo Trabº projecto Horas de avaliação Total T TP PL TC S OT E 2 5 0 0 0 0 0 10 2 0 -- 19 2 5 0 0 0 1 0 12 3 0 -- 24 2 5 0 0 0 1 0 10 2 0 -- 19 3 5 0 0 0 1 0 14 2 0 1 25 3 5 0 0 0 1 0 12 2 0 1 25 3 5 0 0 0 1 0 14 4 0 1 28 15 30 0 0 0 5 0 72 15 0 3 140 49 Dossiê Interno Unidade Curricular: AVALIAÇÃO E CONCEPÇÃO DE MATERIAIS DIDÁCTICOS DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS 1. Apresentação e objectivos As práticas pedagógicas no ensino e aprendizagem das línguas estrangeiras são hoje, em larga medida, estruturadas pelos materiais didácticos. No contexto português, como em outros contextos, a investigação tem vindo a demonstrar a presença muito marcada, por exemplo, dos manuais escolares, seja no desenho, pelos professores, da sua intervenção didáctica, seja na estruturação das aprendizagens dos alunos, seja, ainda, no acesso das famílias ao conhecimento dos saberes escolares. Para além das funções pedagógicas que cumprem, os materiais didácticos desempenham também importantes funções ideológicas e culturais ao apresentarem-se como depositários do conhecimento escolar legítimo e ao privilegiarem determinadas visões da educação em línguas em detrimento de outras. As preocupações com a qualidade técnica, científica e pedagógica dos materiais didácticos reforçam o sentido de uma unidade curricular que tenha como objecto a sua avaliação e concepção, importando dotar os mestrandos, futuros professores, de um conjunto de conhecimentos e capacidades que os tornem aptos a avaliar e construir materiais que se ajustem aos objectivos, conteúdos e metodologias do ensino e aprendizagem das línguas, tendo por referência abordagens actuais da didáctica das línguas estrangeiras. No alinhamento do enquadramento esboçado, a unidade curricular de Avaliação e Concepção de Materiais Didácticos de Línguas Estrangeiras tem por objectivos prioritários promover a capacidade de avaliar criticamente os materiais didácticos disponíveis para o ensino das línguas estrangeiras, através da disponibilização de princípios orientadores, metodologias e instrumentos adequados à análise daqueles mesmos materiais, assim como desenvolver as competências necessárias à construção de materiais didácticos adequados aos objectivos, conteúdos e metodologias de ensino relevantes na educação em línguas estrangeiras. 2. Resultados esperados de aprendizagem No termo do processo de formação na unidade curricular Concepção e Avaliação de Materiais Didácticos de Línguas Estrangeiras, os alunos devem: a) Conhecer as principais linhas e resultados de investigação sobre materiais didácticos em línguas estrangeiras; b) Problematizar o estatuto e as funções pedagógicas, culturais e ideológicas dos materiais didácticos no processo de ensino e aprendizagem das línguas estrangeiras; c) Utilizar dispositivos de avaliação dos materiais de ensino e aprendizagem das línguas estrangeiras, por referência a abordagens didácticas actuais; d) Conceber materiais didácticos para o ensino e aprendizagem das línguas estrangeiras, por referência a abordagens didácticas actuais. 3. Tópicos programáticos A investigação sobre os manuais escolares: perspectivas e metodologias de análise. Dossiê Interno Materiais didácticos para o ensino de línguas estrangeiras: tipos, suportes, estatuto, funções (pedagógicas, ideológicas, culturais); concepções de língua, ensino e aprendizagem subjacentes; focalização em competências de comunicação e de aprendizagem; relação língua-cultura. Princípios orientadores da avaliação e concepção de materiais didácticos para o ensino e aprendizagem das línguas estrangeiras. 4. Bibliografia básica BAUSCH, K-R. et al. (Hg.) (1999). Die Erforschung von Lehr- und Lernmaterialien im Kontext des Lehrens und Lernens fremder Sprachen. Arbeitspapiere der 19. Frühjahrkonferenz zur Erforschung des Fremsprachenunterrichts. Tübingen: Narr. CHOPPIN., A. (1992). Les manuels scolaires: histoire et actualité. Paris: Hachette. CUNNINGSWORTH, A. (1995). Choosing your coursebook. Oxford: Heinemann. GERARD, F.-M. & ROEGIERS, X. (1998). Conceber e avaliar manuais escolares. Porto: Porto Editora. GRANt, N. (1987). Making the most of your textbook. London: Longman. JOHNSON, K. (2003). Designing language learning tasks. New Your: Palgrave. 5. Organização do processo de ensino e aprendizagem As sessões presenciais envolverão aulas teórico-práticas e sessões de seminário. As primeiras ocorrerão sobretudo a propósito de conteúdos de enquadramento transversais ao ensino e aprendizagem das línguas estrangeiras. As sessões de seminário visarão a aplicação de instrumentos orientadores da avaliação e concepção de materiais didácticos em cada uma das línguas estrangeiras em que se realiza a formação dos alunos do Curso (Inglês e Alemão), nos respectivos níveis de ensino e em articulação com a realidade das escolas se desenvolve o Estágio Profissional. 6. Avaliação das aprendizagens dos alunos A avaliação das aprendizagens dos alunos é contínua e incide sobre as tarefas de avaliação e concepção de materiais didácticos, compiladas num portefólio. Privilegia-se o trabalho de grupo na realização dessas tarefas, assim como o debate colectivo sobre as mesmas. Os critérios de avaliação das aprendizagens privilegiarão a capacidade de análise e construção de materiais por referência a uma viisão crítica e actualizada da educação em línguas. Prevê-se também a avaliação da qualidade do ensino pelos alunos. 51 Dossiê Interno CURSO: Mestrado em em Ensino de Inglês e de Alemão no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário UNIDADE CURRICULAR: Concepção e Avaliação de Materiais Didácticos de Línguas Estrangeiras ÁREA CIENTÍFICA: Didáctica do Inglês e do Alemão UC – ANUAL SEMESTRAL X TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA X OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 10 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Listagem de RA (entre 4 e 6) Conhecer as principais linhas e resultados de investigação sobre materiais didácticos em línguas estrangeiras Problematizar o estatuto e as funções pedagógicas, culturais e ideológicas dos materiais didácticos no processo de ensino e aprendizagem das línguas estrangeiras Utilizar dispositivos de avaliação dos materiais de ensino e aprendizagem das línguas estrangeiras, por referência a abordagens didácticas actuais Conceber materiais didácticos para o ensino e aprendizagem das línguas estrangeiras, por referência a abordagens didácticas actuais TOTAL Horas de contacto com o docente Colectivas Laboratoriais T. de campo Seminário Horas de trabalho independente Tutórias Estágios Estudo Trabº grupo Trabº projecto Horas de avaliação Total T TP PL TC S OT E 0 4 0 0 8 0 0 38 10 0 0,5 60.5 0 5 0 0 10 0 0 30 10 0 0,5 55,5 0 8 0 0 16 2 0 30 25 0 0,5 81,5 0 8 0 0 16 3 0 30 25 0 0,5 82,5 0 25 0 0 50 5 0 128 70 0 2 280 Dossiê Interno Unidade Curricular: ESTÁGIO PROFISSIONAL 1. Apresentação e objectivos O Estágio Profissional integra a componente de Iniciação à Prática Profissional do Ciclo de Estudos e visa o desenvolvimento de competências próprias da actividade docente, na escola e em sala de aula. Abarca as dimensões conceptual, estratégica e axiológica da prática profissional, com uma focalização prioritária em três eixos de formação interrelacionados: análise do contexto de intervenção pedagógica, competências na área de docência e intervenção pedagógica: Eixos de formação Análise do contexto de intervenção pedagógica Desenvolvimento em extensão e intensão de competências de compreensão crítica do contexto em que se realiza a intervenção pedagógica, no sentido de promover uma acção pedagógica consciente, deliberada e sensível à complexidade do acto educativo Competências na área de docência Desenvolvimento em extensão e intensão de competências do âmbito da área específica de docência, por referência aos curriculos nacionais e aos interesses e necessidades de formação nessa área Dimensões da prática profissional Dimensão conceptual Referencial teórico da prática profissional - integra o conhecimento disciplinar, didáctico, educacional geral, investigativo e contextual Dimensão estratégica Referencial metodológico da prática profissional integra processos e instrumentos de análise e exploração didáctica do conhecimento disciplinar, desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, regulação e investigação da acção educativa, compreensão e transformação dos contextos de intervenção Dimensão axiológica Intervenção pedagógica Desenvolvimento de competências de acção e reflexão no contexto da educação em línguas estrangeiras, nomeadamente pelo desenho, desenvolvimento e avaliação de projectos de intervenção pedagógica supervisionada Referencial valorativo da prática profissional integra a compreensão e reconstrução dos valores éticos e políticos que justificam a acção educativa e das implicações éticas e políticas que dela derivam O Estágio Profissional orienta-se para a construção de uma visão acerca do que é e deve ser a educação em línguas estrangeiras, na construção da qual participam directamente os docentes da universidade responsáveis pelo estágio, os alunos-futuros professores, os orientadores cooperantes das escolas e outros elementos da comunidade escolar, favorecendo-se uma perspectiva colegial, dialógica e reflexiva dos processos de construção de competências profissionais. São objectivos do Estágio Profissional, no quadro da educação em línguas estrangeiras, neste caso o Inglês e o Alemão: 53 Dossiê Interno Promover a compreensão crítica do contexto de intervenção pedagógica, numa perspectiva multidisciplinar (didáctica, curricular e psicológica); Aprofundar competências disciplinares, por referência aos currículos nacionais e em articulação com os interesses e necessidades de formação nas áreas de docência; Promover a intervenção crítica nos contextos pedagógicos, no quadro de uma visão transformadora da pedagogia escolar; Incentivar uma cultura investigativa e colaborativa na formação profissional; Promover a integração das dimensões cultural, social e ética na formação profissional. A concretização destes objectivos supõe o reforço das redes de colaboração entre a universidade e as escolas de acolhimento, nomeadamente para a concepção, desenvolvimento e avaliação de projectos de intervenção pedagógica, mas também para outras actividades de formação direccionadas à compreensão do contexto de intervenção. O Estágio Profissional é objecto de um relatório final. 2. Caracterização da Unidade Curricular 2.1 Regime Anual 2.2 Escolaridade Obrigatória 2.3 Área científica Prática Profissional 2.4 Requisitos O aluno só poderá ingressar no Estágio Profissional se tiver todos os créditos exigidos para o acesso ao Ciclo de Estudos. 2.5. Resultados de Aprendizagem Gerais O relatório final de que é objecto o Estágio Profissional deve evidenciar os seguintes resultados de aprendizagem: a) Problematizar contextos, discursos, conteúdos, recursos e estratégias da educação em línguas estrangeiras,, articulando referentes conceptuais, metodológicos e axiológicos relevantes à sua compreensão; b) Concretizar, ao nível da concepção, desenvolvimento e avaliação, projectos de intervenção pedagógica na educação em línguas estrangeiras, em articulação com as variáveis situacionais específicas dos contextos da prática profissional; c) Mobilizar competências disciplinares, pedagógicas e investigativas relevantes à consecução de projectos de intervenção pedagógica na educação em línguas estrangeiras; 54 Dossiê Interno d) Mobilizar competências de reflexividade, autodirecção e criatividade/ inovação, no quadro de uma orientação indagatória e colaborativa do processo de desenvolvimento pessoal e profissional. 3. Organização e Desenvolvimento Curricular 3.1 Estrutura Curricular A unidade curricular de Estágio Profissional perfaz 45 unidades de crédito, distribuídas em três módulos ao longo do 2º ano do Ciclo de Estudos (ver caracterização dos módulos no ponto 4), os quais incorporam os três eixos de formação acima referidos e devem ser desenvolvidos de modo integrado. Cada um dos módulos operacionaliza um desses eixos e relaciona-se com a concretização de cada um dos objectivos 1 a 3 da Unidade Curricular, sendo os objectivos 4 e 5 transversais aos diferentes módulos. O desenvolvimento dos módulos prevê a sua ligação à realidade escolar, através de actividades de indagação/ investigação e, sobretudo, através da sua relação estreita com o desenho e concretização de projectos de intervenção pedagógica supervisionada no âmbito da educação em línguas estrangeiras, realizados nas escolas de acolhimento dos estagiários. Segue-se o esquema geral de organização dos módulos, onde se indica a sua relação com os eixos e objectivos de formação, as suas áreas temáticas gerais e os Departamentos responsáveis pelo seu funcionamento [Módulo 1 (15 ECTS): Departamento de Metodologias da Educação (DME), Departamento de Currículo e Tecnologia Educativa (DCTE) e Departamento de Psicologia (DPSi); Módulo 2 (10 ECTS): Departamento de Estudos Ingleses e NorteAmericanos (DEINA), Departamento de Estudos Germanísticos (DEG); Módulo 3 (20 ECTS): Departamento de Metodologias da Educação (DME)] 2º ano - 3º semestre EIXOS DE FORMAÇÃO/ OBJECTIVOS ÁREAS TEMÁTICAS Módulo 1 Análise do contexto de intervenção pedagógica [Objectivos 1,4,5] Observação de práticas da educação em línguas estrangeiras Módulo 2 Competências na área de docência [Objectivos 2,4,5] DEPTºS (ECTS) DME (5 ECTS) Projecto curricular e ambientes de aprendizagem DCTE (5 ECTS) Seminário em Inglês e Alemão DEINA, DEG (5 ECTS) 2º ano - 4º semestre EIXOS DE FORMAÇÃO/ OBJECTIVOS Módulo 3 Intervenção pedagógica [Objectivos 3,4,5] Módulo 2 (cont.) Competências na área de docência [Objectivos 2,4,5] Módulo 1 (cont.) Análise do contexto de intervenção pedagógica [Objectivos 1,4,5] ÁREAS TEMÁTICAS DEPTºS (ECTS) Intervenção pedagógica na educação em línguas estrangeiras DME (20 ECTS) DEINA, DEG Seminário em Inglês e Alemão (5 ECTS) Gestão de problemas de comportamento e de aprendizagem DPSi (5 ECTS) 55 Dossiê Interno 3.2 Metodologias de formação No desenvolvimento da unidade curricular, as horas de contacto integram as modalidades de Seminário, Trabalho de Campo, Tutórias e Estágio, nas quais serão desenvolvidas actividades de natureza diversificada, conducentes ao desenvolvimento de competências profissionais (conhecimentos, capacidades, atitudes e valores) relativas aos eixos e dimensões da formação atrás definidos. Essas actividades articulam finalidades formativas e investigativas, apoiando, directa ou indirectamente, a concepção, desenvolvimento e avaliação de um projecto de intervenção supervisionada em sala de aula, objecto do relatório final de estágio. Esse projecto é desenhado no âmbito do módulo 1 (3º semestre, componente de Observação de práticas da educação em línguas estrangeiras), desenvolvido e avaliado no módulo 3 (4º semestre, Intervenção pedagógica na educação em línguas estrangeiras) e deve integrar contributos dos três módulos. O trabalho realizado nos módulos 1, 2 e 3 é organizado num portefólio de estágio, construído ao longo do ano, o qual representa um instrumento de documentação da e reflexão sobre a experiência de formação, devendo apoiar a produção do relatório final de estágio. Embora integrando diversas valências, o Estágio Profissional privilegia o contacto com a escola e a prática educativa, valorizando a preparação de profissionais reflexivos e interventivos. 3.3 Avaliação No âmbito de cada módulo, os docentes produzem uma avaliação qualitativa e quantitativa do trabalho desenvolvido, fundamentada em critérios de qualidade definidos em função dos resultados de aprendizagem esperados. No caso do módulo 3, a avaliação centra-se prioritariamente na qualidade do desempenho profissional dos alunos no âmbito de um projecto de intervenção pedagógica supervisionada e integra informação do(s) supervisor(es) cooperante(s) e do coordenador do departamento curricular correspondente ou o coordenador do conselho de docentes. O relatório de estágio centra-se na concepção, desenvolvimento e avaliação do projecto de intervenção pedagógica supervisionada e integra os elementos dos módulos 1, 2 e 3 que forem considerados relevantes à concretização desse projecto. É objecto de defesa pública e aprovação de um júri, sendo classificado mediante a aplicação de critérios de qualidade definidos por referência aos resultados esperados de aprendizagem do Estágio Profissional. A extensão máxima do corpo do relatório é de 50 páginas. As componentes de avaliação da unidade curricular de Estágio Profissional serão afectadas pelos seguintes coeficientes de ponderação: a. Desempenho dos estudantes no Estágio (Módulos 1, 2 e 3) – 0.50; Relatório de Estágio e respectiva defesa pública – 0.50. Componentes do relatório (macro-estrutura) Introdução (âmbito, finalidades e justificação do projecto de intervenção) Enquadramento conceptual, estratégico e axiológico (apresentação e justificação de opções, instrumentos e procedimentos) Contexto de intervenção (caracterização das variáveis relevantes) Desenvolvimento da intervenção (descrição e documentação) Avaliação da intervenção (análise/interpretação, à luz do enquadramento acima referido) Conclusões, limitações e recomendações Referências bibliográficas Anexos 56 Dossiê Interno 4. Caracterização dos Módulos 4.1 MÓDULO 1: Análise do Contexto de Intervenção Pedagógica 4.1.1 Apresentação Este módulo tem como objectivo central promover a compreensão crítica do contexto de intervenção pedagógica dos alunos estagiários, numa perspectiva multidisciplinar (didáctica, curricular e psicológica). Tal como os restantes módulos, visa também incentivar uma cultura investigativa e colaborativa na formação profissional e promover a integração das dimensões cultural, social e ética na formação profissional. Na perspectiva da análise didáctica (3º semestre), elege-se a observação directa e indirecta de práticas de ensino e aprendizagem em sala de aula, com a colaboração dos orientadores cooperantes, sobretudo no sentido de indagar e problematizar concepções e práticas da educação em línguas estrangeiras – Inglês e Alemão. É no âmbito desta componente da formação que será desenhado um projecto de intervenção supervisionada em sala de aula, também com a colaboração dos orientadores cooperantes, o qual será desenvolvido e avaliado no módulo 3. A perspectiva da análise curricular (3º semestre) visa clarificar o conceito de projecto curricular como meio de contextualização do currículo nacional e instrumento privilegiado de decisão e acção do professor, mobilizar competências de concepção, gestão e avaliação de projectos curriculares e analisar as implicações dos ambientes de aprendizagem para dinamizar uma aprendizagem interactiva e colaborativa. Finalmente, na perspectiva da análise psicológica (4º semestre), e em articulação com o desenvolvimento do projecto de intervenção, pretende-se promover a aquisição de um conjunto de quadros explicativos e compreensivos que permitam compreender, avaliar e intervir sobre as perturbações associadas ao comportamento e à aprendizagem dos alunos em contexto escolar, no quadro de uma educação inclusiva que potencie o seu sucesso educativo. Na sua globalidade, o módulo 1 deve preparar os estagiários para uma intervenção pedagógica fundamentada na compreensão crítica do contexto em que essa intervenção tem lugar, favorecendo uma visão da educação em línguas estrangeiras como um fenómeno complexo e situado. 4.1.2 Resultados de aprendizagem específicos a) Problematizar teorias e práticas da educação em línguas estrangeiras, com base em estratégias de observação (in)directa sustentadas em saberes didácticos e investigativos; b) Conceber um projecto de intervenção pedagógica, tendo em conta as variáveis situacionais relevantes e as orientações actuais da educação em línguas estrangeiras; c) Analisar criticamente um projecto curricular (de escola e/ou de turma); d) Conceber e produzir materiais educativos tendo presente os recursos tecnológicos existentes na escola. e) Conhecer a etiologia e classificação das perturbações do comportamento e da aprendizagem; f) Elaborar, em articulação com as estruturas escolares, planos de avaliação, diagnóstico e intervenção em problemas de aprendizagem e de comportamento. 57 Dossiê Interno 4.1.3 Conteúdos Observação de práticas da educação em línguas estrangeiras A supervisão pedagógica na regulação crítica da educação em línguas estrangeiras: Supervisão pedagógica e formação reflexiva de professores; Formação e pedagogia: condições de transformação. A observação da aula de língua como estratégia de formação e de investigação: Natureza, funções, objectos, modalidades e dilemas da observação de aulas; Observação de aulas, investigação pedagógica e reconstrução do conhecimento e práticas profissionais. Da observação de aulas à concepção de projectos de intervenção pedagógica na educação em línguas estrangeiras – Inglês e Alemão: Factores do contexto-aula; Referentes e processo de concepção de projectos pedagógicos. Projecto curricular e ambientes de aprendizagem Projecto e desenvolvimento do currículo: Conceito de projecto curricular; Fases e lógicas de construção e avaliação do projecto curricular; Referentes para a construção de um projecto curricular; Elementos operativos de um projecto curricular (planificação didáctica; objectivos/ competências; estratégias, métodos, técnicas e estilos de ensino/aprendizagem; mediadores curriculares; avaliação das aprendizagens); Avaliação de projectos curriculares. Ambientes de aprendizagem e materiais educativos: Dimensões de utilização das tecnologias de informação e comunicação na escola; Intervenções pedagógicas apoiadas em ambientes online; Concepção, desenvolvimento e avaliação de materiais multimédia pedagógico-didácticos. Gestão de problemas de comportamento e de aprendizagem Dificuldades de aprendizagem - questões conceptuais: Etiologia, classificação e diagnóstico diferencial das dificuldades de aprendizagem; Dificuldades aprendizagem e insucesso escolar; Trajectórias desenvolvimentais. Avaliação e intervenção em dificuldades de aprendizagem: Legislação portuguesa; Modalidades e estruturas de apoio no contexto escolar; Elaboração de projectos de intervenção de cariz preventivo e remediativo. Gestão de comportamentos no contexto educativo: Etiologia e classificação psicoeducacioanl dos problemas de comportamento; Perspectivas de avaliação e intervenção; O papel do professor e a articulação com outros profissionais/ estruturas educativas. A associação dos problemas de comportamento e de aprendizagem: perspectiva desenvolvimental e psicoeducacional. 4.1.4 Organização do processo de ensino e aprendizagem Será privilegiada uma metodologia de natureza reflexiva e experiencial, promotora da integração teoria-prática e de processos de aprendizagem participada e crítica, nomeadamente através da observação directa e indirecta de processos de ensino e aprendizagem e de intervenção psicoeducacional, análise documental, análise de recursos tecnológicos, análise e concepção de projectos, construção de materiais de apoio a projectos e regulação de processos de formação. A informação teórica deve apoiar as actividades a desenvolver, algumas das quais deverão assumir uma natureza investigativa, promovendo competências de definição de problemas e condução de 58 Dossiê Interno estratégias de recolha e análise de informação, no quadro de uma orientação interpretativa da investigação educacional. Procura-se que o aluno problematize os contextos educativos sob diversos ângulos e com recurso a metodologias de trabalho diversificadas, fundamente os espaços de decisão enquanto futuro professor e se aproprie de saberes profissionais potenciadores de uma identidade profissional alicerçada na colaboração, inovação e resolução de problemas. O trabalho desenvolvido será organizado num portefólio de estágio, que inclui também o trabalho realizado nos restantes módulos da unidade curricular. 4.1.5 Avaliação A avaliação, de natureza contínua e formativa, estrutura-se de modo a valorizar a mobilização crítica do conhecimento nas tarefas de formação e o desenvolvimento de uma atitude reflexiva e investigativa face à profissão. Far-se-á por referência a critérios negociados entre os docentes responsáveis pelo módulo e os alunos estagiários, tendo por base a natureza do trabalho desenvolvido (integrado no portefólio de estágio) e os resultados de aprendizagem esperados. Da avaliação resultará um relatório de apreciação global do trabalho desenvolvido pelos alunos. Proceder-se-á também à avaliação da qualidade da formação através de questionários de opinião e da análise de registos reflexivos efectuados pelos alunos. 59 Dossiê Interno CURSO: Mestrado em em Ensino de Inglês e de Alemão no Ensino Básico e no Ensino Secundário UNIDADE CURRICULAR: Estágio Profissional - Módulo 1: Análise do Contexto de Intervenção Pedagógica ÁREA CIENTÍFICA: Prática Profissional UC – ANUAL X SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA X OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 15 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Colectivas Listagem de RA (entre 4 e 6) Problematizar teorias e práticas da educação línguas estrangeiras, com base em estratégias de observação (in)directa sustentadas em saberes didácticos e investigativos Conceber um projecto de intervenção pedagógica, tendo em conta as variáveis situacionais relevantes e as orientações actuais da educação em línguas estrangeiras Analisar criticamente um projecto curricular (de escola e/ou de turma) Conceber e produzir materiais educativos tendo presente os recursos tecnológicos existentes na escola Conhecer a etiologia e classificação das perturbações do comportamento e da aprendizagem Elaborar, em articulação com as estruturas escolares, planos de avaliação, diagnóstico e intervenção em problemas de aprendizagem e de comportamento TOTAL Laboratoriais Horas de trabalho independente Seminário Tutórias S OT Total T TP PL 0 0 0 0 10 0 15 15 10 14 0 64 0 0 0 0 10 0 10 15 10 30 1 76 0 0 0 0 23 2 0 15 8 20 0 68 0 0 0 0 22 15 8 25 0 0 0 7 8 0 0 15 15 3 1 49 0 0 0 15 15 0 0 15 15 30 1 91 0 0 0 22 88 4 25 90 66 122 3 420 2 Estágios Horas de avaliação T. de campo TC E Estudo Trabº grupo Trabº projecto 0 0 60 72 Dossiê Interno 4.2 MÓDULO 2: Seminário em Inglês e Alemão 4.2.1 Apresentação Este módulo tem por objectivo principal a consolidação e desenvolvimento de competências comunicativas e culturais no âmbito de experiências de ensino/aprendizagem concretas. Nesse sentido, visa a reflexão sobre modos de abordagem de conteúdos comunicativos e socioculturais em contexto de sala de aula, bem assim como o aconselhamento sobre práticas comunicativas desejáveis para o ensino/aprendizagem das línguas no 3º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário. 4.2.2 Resultados de aprendizagem específicos a) Reflectir sobre as várias competências a desenvolver no ensino/aprendizagem de uma língua estrangeira (compreensão auditiva e escrita e expressão oral e escrita); b) Conceber técnicas de abordagem das várias competências (compreensão auditiva e escrita e expressão oral e escrita); c) Identificar princípios pragmáticos no texto/discurso e na interacção verbal; d) Desenvolver as possibilidades dos materiais culturais, nomeadamente os literários, na aprendizagem de línguas estrangeiras; e) Aplicar conceitos da hermenêutica à leitura e interpretação de vários tipos de texto (oral e escrito) em contextos de aprendizagem de línguas estrangeiras; f) Fazer uso adequado da metalinguagem específica da linguística. 4.2.3 Conteúdos Os planos da descrição linguística – fónico, morfológico, sintáctico, semântico e pragmático; sua articulação com situações concretas de ensino/aprendizagem da língua estrangeira. A didáctica do texto literário no ensino/aprendizagem de língua estrangeira. Análise e interpretação de vários tipos de texto oral e escrito. A abordagem comunicativa da língua em contexto de sala de aula: como desenvolver competências de leitura, escrita e oralidade (falar e ouvir) no aluno; As potencialidades do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas: análise e discussão das potencialidades deste instrumento no contexto do ensino/aprendizagem de uma língua estrangeira em Portugal. 4.2.4 Organização do processo de ensino e aprendizagem Recorrer-se-á ao método indutivo, através do trabalho com textos e actividades específicas que permitam uma aproximação aos princípios teórico-práticos do estágio. Também se estimulará a autonomia na aprendizagem e a 61 Dossiê Interno aplicação de critérios comunicativos através da elaboração de um portfolio de material escolar. No desenvolvimento dos seminários, a análise de materiais e o desenho de actividades servirão para avaliar a eficácia dos conteúdos na área da Língua Estrangeira no âmbito do 3º ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário. 4.2.5 Avaliação A avaliação das aprendizagens, de natureza contínua e formativa, far-se-á por referência a critérios negociados entre os docentes responsáveis pelo módulo e os alunos estagiários, tendo por base a natureza do trabalho desenvolvido e os resultados de aprendizagem esperados. 62 Dossiê Interno CURSO: Mestrado em Ensino de Inglês e de Alemão no Ensino Básico e no Ensino Secundário UNIDADE CURRICULAR: Estágio Profissional – Módulo 2: Seminário em Inglês e Alemão ÁREA CIENTÍFICA: Prática Profissional UC – ANUAL X SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA X OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 10 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Colectivas Listagem de RA (entre 4 e 6) Reflectir sobre as várias competências a desenvolver no ensino/aprendizagem de uma língua estrangeira (compreensão auditiva e escrita e expressão oral e escrita) Conceber técnicas de abordagem das várias competências (compreensão auditiva e escrita e expressão oral e escrita) Identificar princípios pragmáticos no texto/discurso e na interacção verbal Desenvolver as possibilidades dos materiais culturais, nomeadamente os literários, na aprendizagem de línguas estrangeiras Aplicar conceitos da hermenêutica à leitura e interpretação de vários tipos de texto (oral e escrito) em contextos de aprendizagem de línguas estrangeiras Fazer uso adequado da metalinguagem específica da linguística TOTAL Horas de trabalho independente Laboratoriais T. de campo Seminário Tutórias Estágios Estudo Trabº grupo Trabº projecto Horas de avaliação Total T TP PL TC S OT E 0 0 0 0 15 2 0 28 0 0 0 45 0 0 0 0 15 2 0 30 0 0 0 47 0 0 0 0 15 2 0 30 0 0 0 47 0 0 0 0 15 2 0 30 0 0 0 47 0 0 0 0 15 2 0 30 0 0 0 47 0 0 0 0 15 2 0 30 0 0 0 47 0 0 0 0 90 12 0 178 0 0 0 280 63 Dossiê Interno 4.3 MÓDULO 3: Intervenção Pedagógica 4.3.1 Apresentação Este módulo tem como objectivo central promover competências de intervenção pedagógica dos alunos estagiários na educação em línguas estrangeiras – Inglês e Alemão, através do desenvolvimento e avaliação de um projecto de intervenção pedagógica supervisionada. Tal como os restantes módulos, visa também incentivar uma cultura investigativa e colaborativa na formação profissional e promover a integração das dimensões cultural, social e ética na formação profissional. No quadro de uma formação de orientação indagatória, valoriza-se a fundamentação teórica das opções pedagógicas e capacidade de teorização da experiência. 4.3.2 Resultados de aprendizagem específicos a) Mobilizar competências de ensino e de investigação no desenvolvimento e avaliação de um projecto de intervenção pedagógica na educação em línguas estrangeiras; b) Evidenciar uma compreensão crítica e actualizada da educação em línguas estrangeiras; c) Mobilizar competências de regulação crítica da acção pedagógica e do processo formativo; d) Revelar capacidades de reflexão, autodirecção, colaboração e criatividade/ inovação no processo de desenvolvimento pessoal e profissional. 4.3.3 Conteúdos A supervisão pedagógica como tarefa de regulação crítica da educação em línguas estrangeiras. Abordagens actuais da educação em línguas estrangeiras. Planificação, desenvolvimento e avaliação de processos de ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. Ensino reflexivo e investigação pedagógica na educação em línguas estrangeiras. 4.3.4 Organização do processo de ensino e aprendizagem O módulo prevê o desenvolvimento e avaliação de um projecto de intervenção pedagógica desenhado no âmbito do módulo 1, com a supervisão do docente responsável e dos orientadores cooperantes, nas turmas desses orientadores e nos níveis de ensino a que o Ciclo de Estudos diz respeito. Privilegia-se uma metodologia de formação de natureza reflexiva e experiencial, com destaque para tarefas de pesquisa orientada no âmbito da temática do projecto, planificação, leccionação e avaliação de um conjunto de aulas associadas ao projecto, observação e análise das práticas de leccionação, recolha e análise de informação para avaliação do projecto, e registos reflexivos regulares sobre as actividades desenvolvidas. O trabalho efectuado será organizado num portefólio de estágio, que inclui também o trabalho realizado nos restantes módulos de formação. O projecto de intervenção constitui o objecto central do relatório final de estágio. 64 Dossiê Interno 4.3.5 Avaliação A avaliação, de natureza contínua e formativa, far-se-á por referência a critérios negociados entre os docentes responsáveis pelo módulo, os orientadores cooperantes e os alunos estagiários, tendo por base a natureza do trabalho desenvolvido (integrado no portefólio de estágio) e os resultados de aprendizagem esperados. Nesta avaliação assume lugar central o desempenho profissional dos alunos estagiários no âmbito do projecto, em três dimensões principais: a) conhecimento disciplinar, pedagógico e investigativo, b) acção pedagógica (planificação, desenvolvimento e avaliação de processos de ensino aprendizagem) e investigativa (indagação e avaliação da prática pedagógica) e c) atitudes e valores face à formação pessoal e profissional. Da avaliação resultará um relatório de apreciação global do trabalho desenvolvido pelos alunos, o qual integra informação dos supervisores cooperantes e do coordenador do departamento curricular correspondente ou o coordenador do conselho de docentes. Proceder-se-á também à avaliação da qualidade da formação, através de questionários de opinião e da análise de registos reflexivos efectuados pelos alunos. . 65 Dossiê Interno CURSO: Mestrado em Ensino de Inglês e de Alemão no Ensino Básico e no Ensino Secundário UNIDADE CURRICULAR: Estágio Profissional – Módulo 3: Intervenção Pedagógica ÁREA CIENTÍFICA: Prática Profissional UC – ANUAL X SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA X OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 20 créditos (ECTS) Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Colectivas Listagem de RA (entre 4 e 6) Laboratoriais T. de campo Seminário Horas de trabalho independente Tutórias Estágios Estudo Trabº grupo Trabº projecto Horas de avaliação Total 240 T TP PL TC S OT E 0 0 0 0 10 0 40 55 45 90 0 Evidenciar uma compreensão crítica e actualizada da educação em línguas estrangeiras 0 0 0 0 10 0 15 25 15 30 0 Mobilizar competências de regulação crítica da acção pedagógica e do processo formativo 0 0 0 0 15 0 20 25 25 50 0 135 0 0 0 0 10 0 15 20 15 30 0 90 0 0 0 0 45 0 90 125 100 200 0 560 Mobilizar competências ensino e de investigação no desenvolvimento e avaliação de um projecto de intervenção pedagógica na educação em línguas estrangeiras Revelar capacidades de reflexão, autodirecção, colaboração e criatividade/ inovação no processo de desenvolvimento pessoal e profissional TOTAL 66 95 Dossiê Interno 5. Bibliografia básica (Módulos 1, 2 e 3) ALLWRIGHT, D. (1988). Observation in the language classroom. London: Longman. ALVES, M. P. (2004). Currículo e avaliação. Uma perspectiva integrada. Porto: Porto Editora. BELL, J. (2004). Como realizar um projecto de investigação. Lisboa: Gradiva. (ed. original 1993). BOS, C. S. & VAUGHN, S. S. (2005). Strategies for teaching students with learning and behavior problems. (6th Edition). Boston: Allyn & Bacon. DAMAS, M. J. & KETELE, J.-M. (1985). Observar para avaliar. Coimbra: Almedina. ESTRELA, A. (1994). Teoria e prática de observação de classes: uma estratégia de formação de professores. Porto: Porto Editora (1ª ed., 1986). HEDGE, T. (2000). Teaching and learning in the language classroom. Oxford: OUP. HERRMANN, Karin (ed.) (1994). Literarische Texte in Unterricht, München: Goethe-Institut. HOLLIDAY, A.; HYDE, M. & KULLMAN, J. (2004). Intercultural communication: an advanced resource book. London & New York: Routledge. JACK. M.; FLETCHER, J. M.; LYON, G. R.; FUCHS, L. S. & BARNES, M. A. (2006). Learning disabilities: from identification to intervention. New York: The Guilford Press. JONASSEN, D. (2007). Computadores, ferramentas cognitivas. Porto: Porto Editora. KAUFFMAN, J.M.; MOSTERT, P. M.; TRENT, S.C. & HALLAHAN, D.P. (2005). Managing classroom behavior: A reflective case-based approach. Boston: Allyn & Bacon. LOPES, J.A. (2001). Problemas de comportamento, problemas de aprendizagem e problemas de "ensinagem". Coimbra: Quarteto. McLAUGHLIN, Maureen & VOGT, Mary-Ellen (1996). Portfolios in teacher education. Newark: Internation Reading Association. NUNAN, D. (1989). Understanding language classrooms – a guide for teacher-initiated research. New York: Prentice Hall International. NUNAN, D. (1989). Designing tasks for the communicative classroom. Cambridge: CUP. PACHECO, J. A. & MORGADO, J. C. (2003). Construção e avaliação do projecto curricular de escola. Porto: Porto Editora. PARROTT, Martin (2000). Grammar for English Language Teachers (with exercises and a key). Cambridge: Cambridge University Press. RIBEIRO, N. (2004). Multimédia e tecnologias interactivas. Lisboa: FCA. ROLDÃO, M. C. (2005). Formação e práticas de gestão curricular. Porto: Edições Asa. RICHARDS, J & LOCKHART, C. (1994). Reflective teaching in second language classrooms. Cambridge: CUP. VIEIRA, F.; MOREIRA, M.A.; BARBOSA, I.; PAIVA, M. e FERNANDES, I.S. (2006). No caleidoscópio da supervisão: imagens da formação e da pedagogia. Mangualde: Edições Pedago. WAJNRYB, R. (1992). Classroom observation tasks. Cambridge: CUP. Dossiê Interno ANEXOS ANEXO 1 Minuta da Resolução do Senado Universitário RESOLUÇÃO SU-XX/2007 Sob proposta do Instituto de Educação e Psicologia e do Instituto de Letras e Ciências Humanas; Ouvido o Conselho Académico, nos termos da alínea g) do nº 2 do artigo 24º dos Estatutos da Universidade do Minho; Ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 7º da Lei nº 108/88, de 24 de Setembro; no nº 1 do artigo 1º do Decreto-Lei nº 155/89, de 11 de Maio; no Decreto-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro; e no nº 2 do artigo 20º dos Estatutos da Universidade do Minho: O Senado Universitário da Universidade do Minho, em sessão plenária de 26 de Março de 2007, determina: 1º (Criação de curso) É criado o Ciclo de Estudos conducente ao Grau de Mestre em Ensino de Inglês e de Alemão no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, de acordo com a presente resolução. 2º (Organização do curso) O Ciclo de Estudos conducente ao Grau de Mestre em Ensino de Inglês e de Alemão no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, adiante simplesmente designado por Ciclo de Estudos, organiza-se pelo sistema europeu de unidades de crédito (ECTS). 3º (Estrutura curricular) A estrutura curricular do Ciclo de Estudos consta em anexo à presente Resolução. 4º (Plano de estudos) O plano de estudos do Ciclo de Estudos será fixado por despacho do Reitor, sob proposta do Conselho Académico, a publicar na II série do Diário da República. 5º (Habilitações de acesso) 1 — Podem candidatar-se ao ingresso no Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Ensino de Inglês e de Alemão no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, aqueles que satisfaçam, cumulativamente, as seguintes condições: a) Sejam titulares de uma habilitação académica superior nos termos das alíneas a) a c) do nº 1 do artigo 17º do Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março, ou reúnam as condições a que se refere a alínea d) do nº 1 do mesmo artigo; b) Tenham obtido, quer no quadro da habilitação académica a que se refere a alínea anterior, quer em outros ciclos de estudos do ensino superior, os créditos mínimos de formação em Inglês e Alemão (100 créditos em Inglês e 60 créditos em Alemão) fixados no anexo ao Decreto-Lei nº 43/2007, de 22 de Fevereiro. 2 — Podem ainda candidatar-se a este Ciclo de Estudos aqueles que apenas tenham obtido 75% dos créditos fixados para esta especialidade. Neste caso, a inscrição nas unidades curriculares das componentes de didácticas específicas e de iniciação à prática profissional, incluindo a prática de ensino supervisionada, fica condicionada à obtenção dos créditos em falta. 6º (Condições de acesso) 1 - O acesso ao Ciclo de Estudos fica condicionado à aprovação na prova de domínio escrito e oral da Língua Portuguesa, prevista no artigo 10º do Decreto Lei nº 43/2007, de 22 de Fevereiro. 2 - A matrícula e inscrição no Ciclo de Estudos estão sujeitas a limitações quantitativas a fixar anualmente por Despacho Reitoral. 3 - O despacho a que se refere o nº 2 deste artigo estabelecerá o número mínimo de inscrições indispensável ao funcionamento do Ciclo de Estudos. 7º (Certificado do curso) 1 - Os alunos que obtenham aprovação nas unidades curriculares que integram o Plano de Estudos do Curso de Mestrado e no Estágio têm direito a uma carta magistral que certifica o grau de Mestre. 2 – Têm direito a um diploma de especialização os alunos que terminem com aproveitamento o Curso de Mestrado. 8º (Início do funcionamento) O início do funcionamento do Ciclo de Estudos será fixado por despacho do Reitor depois de verificada a existência de recursos humanos e materiais à sua concretização. Universidade do Minho, em xx de xxxxxxxx de 2007 O Presidente do Senado Universitário, António Guimarães Rodrigues ANEXO A RESOLUÇÃO SU-XX/2007 1. Área científica do Curso Ensino de Inglês e de Alemão 2. Duração normal do Curso 4 semestres 3. Número de unidades de crédito necessário para a obtenção do grau 120 créditos (ECTS) 4. Áreas Científicas e distribuição das unidades de crédito Áreas científicas obrigatórias Educação 25 créditos (ECTS) Didáctica do Inglês e do Alemão 30 créditos (ECTS) Estudos Ingleses e Alemães 10 créditos (ECTS) Prática Profissional 50 créditos (ECTS) Áreas Científicas Opcionais Educação 5 créditos (ECTS) 5. Taxa de matrícula e propinas Estes montantes serão fixados pelo Conselho Académico nos termos dos Estatutos da Universidade do Minho. ANEXO 2 Mapa de Afectação de Docentes às Unidades Curriculares MAPA DE AFECTAÇÃO DE DOCENTES ÀS UNIDADES CURRICULARES Docente Almerindo Janela Gonçalves Afonso Carlos Alberto Gomes Maria Fátima M. Antunes G. Teixeira José Augusto Brito Pacheco Maria Palmira Carlos Alves José Carlos Bernardino C. Morgado Alberto Filipe Ribeiro de Abreu Araújo Manuel Gonçalves Barbosa Maria Conceição Pinto Antunes Grau académico Doutor Doutor Doutor Doutor Doutor Doutor Doutor Doutor Doutor Categoria Prof. Associado Prof. Auxiliar Prof. Auxiliar Prof. Assoc. c/. Agreg. Prof. Auxiliar Prof. Auxiliar Prof. Assoc. c/. Agreg. Prof. Auxiliar Prof. Auxiliar Área de Especialização Ciências de Educação (142) Ciências de Educação (142) Ciências de Educação (142) Ciências de Educação (142) Ciências de Educação (142) Ciências de Educação (142) Ciências de Educação (142) Ciências de Educação (142) Ciências de Educação (142) Especialidade Sociologia da Educação Sociologia da Educação Sociologia da Educação Desenvolvimento Curricular Desenvolvimento Curricular Desenvolvimento Curricular Filosofia da Educação Filosofia da Educação Filosofia da Educação Unidade curricular Maria Alfredo Moreira Doutor Prof. Auxiliar Ciências de Educação (142) Metodologia do Ensino do Inglês Margarida Isabel Esteves S. Pereira Doutor Prof. Auxiliar Francesca Clare Rayner Doutor Prof. Auxiliar Literatura Inglesa Língua e Cultura Inglesas Joanne M. Vieira Paisana Doutor Prof. Auxiliar Isabel Cristina C.A. Ermida Doutor Prof. Auxiliar Elias Blanco Fernandes José Henrique Serrano Santos Chaves Ana Amélia C. C. A. Soares Carvalho Leandro Silva Almeida Pedro José Sales Luís Fonseca Rosário Isabel Maria Antunes Barbosa Doutor Doutor Doutor Doutor Doutor Mestre Prof. Catedrático Prof. Associado Prof. Auxiliar Prof. Catedrático Prof. Auxiliar Assistente Convidada Línguas e Literaturas Estrangeiras (222) Línguas e Literaturas Estrangeiras (222) Línguas e Literaturas Estrangeiras (222) Línguas e Literaturas Estrangeiras (222) Ciências de Educação (142) Ciências de Educação (142) Ciências de Educação (142) Psicologia (311) Psicologia (311) Ciências de Educação (142) Metodologia do Ensino do Inglês Literatura Inglesa Virgínio Isidro Martins Sá Doutor Prof. Auxiliar Ciências de Educação (142) Sociologia da Educação e Profissão Docente Desenvolvimento Curricular Correntes Fundamentais da Pedagogia Cultura Inglesa Linguística Inglesa Tecnologia Educativa Tecnologia Educativa Tecnologia Educativa Psicologia da Educação Psicologia da Educação Metodologia do Ensino do Alemão [a concluir doutoramento] Organização e Administração Escolar Tecnologia Educativa Psicologia da Motivação e da Aprendizagem Metodologia do Ensino do Alemão Coordenação Educativa e Direcção de Turma Guilherme Rego Silva Doutor Prof. Auxiliar Ciências de Educação (142) Orlando Alfred Arnold Grossegesse Doutor Prof. Associado Mário Manuel Lima Matos Mestre Assistente Convidado Cristina Maria Moreira Flores Mestre Assistente Idalete Maria da Silva Dias Mestre Assistente José Carlos Oliveira Casulo Laura Ferreira dos Santos João Cardoso Rosas José Manuel Curado Doutor Doutor Doutor Doutor Prof. Auxiliar Prof. Auxiliar Prof. Auxiliar Prof. Auxiliar Línguas e Literaturas Estrangeiras (222) Línguas e Literaturas Estrangeiras (222) Línguas e Literaturas Estrangeiras (222) Línguas e Literaturas Estrangeiras (222) Ciências de Educação (142) Ciências de Educação (142) Filosofia (226) Filosofia (226) Susana Margarida G. Caires Fernandes Doutor Prof. Auxiliar Psicologia (311) Organização e Administração Escolar Literatura Alemã e Comparada Cultura Alemã [a concluir doutoramento] Linguística Alemã [a concluir doutoramento] Linguística Alemã [a concluir doutoramento] Filosofia da Educação Filosofia da Educação Filosofia Social e Política Filosofia Moderna e Contemporânea Psicologia da Educação Maria de Fátima Morais Silva Doutor Prof. Auxiliar Psicologia (311) Psicologia da Educação Leonor Maria Lima Torres Doutor Prof. Auxiliar Ciências de Educação (142) Virgínio Isidro Martins Sá Doutor Prof. Auxiliar Ciências de Educação (142) Eugénio Adolfo Alves Silva Doutor Prof. Auxiliar Ciências de Educação (142) Maria Custodia Jorge Rocha Doutor Prof. Auxiliar Ciências de Educação (142) Guilherme Rego Silva Doutor Prof. Auxiliar Ciências de Educação (142) Isabel Flávia G.F. Ferreira Vieira Doutor Prof. Associada Ciências de Educação (142) Isabel Maria Antunes Barbosa Mestre Assistente Convidada Ciências de Educação (142) Maria Iolanda Ferreira Silva Ribeiro Doutor Prof. Auxiliar Psicologia (311) Organização e Administração Escolar Organização e Administração Escolar Organização e Administração Escolar Organização e Administração Escolar Organização e Administração Escolar Metodologia do Ensino do Inglês Metodologia do Ensino do Alemão [a concluir doutoramento] Psicologia da Educação Susana Margarida G. Caires Fernandes Maria João Silva Ferreira Gomes Lia Raquel Oliveira Doutor Doutor Doutor Prof. Auxiliar Prof. Auxiliar Prof. Auxiliar Psicologia (311) Ciências de Educação (142) Ciências de Educação (142) Psicologia da Educação Tecnologia Educativa Tecnologia Educativa Língua e Cultura Alemãs Ética e Deontologia da Prática Docente (Opção) Psicologia da Adolescência (Opção) Organização da Escola (Opção) Avaliação e Concepção de Materiais Didácticos de Línguas Estrangeiras Estágio Profissional João Menelau Paraskeva Maria Filomena P. Rodrigues Louro Doutor Doutora Prof. Auxiliar Prof. Auxiliar Paula Alexandra V. R. Guimarães Doutora Prof. Auxiliar Jaime José Becerra Costa Doutora Prof. Auxiliar Cristina Maria Moreira Flores Mestre Assistente Idalete Maria da Silva Dias Mestre Assistente Isabel Flávia G.F. Ferreira Vieira Doutora Prof. Associada Ciências de Educação (142) Línguas e Literaturas Estrangeiras (222) Línguas e Literaturas Estrangeiras (222) Línguas e Literaturas Estrangeiras (222) Línguas e Literaturas Estrangeiras (222) Línguas e Literaturas Estrangeiras (222) Ciências de Educação (142) Maria Alfredo Moreira Doutora Prof. Auxiliar Ciências de Educação (142) Isabel Maria Antunes Barbosa Mestre Assistente Convidada Ciências de Educação (142) Desenvolvimento Curricular Literatura Inglesa Literatura Inglesa Literatura Norte-Americana Linguística Alemã [a concluir doutoramento] Linguística Alemã [a concluir doutoramento] Metodologia do Ensino do Inglês Metodologia do Ensino do Inglês Metodologia do Ensino do Alemão [a concluir doutoramento] ANEXO 3 Plano de Estudos de acordo com o ponto 11 do formulário da DGES Plano de Estudos de acordo com o ponto 11 do formulário da DGES UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO (1) (2) (3) TEMPO DE TRABALHO (HORAS) TOTAL CONTACTO (4) (5) Sociologia da Educação e Profissão Docente EDU S1 140 Desenvolvimento Curricular EDU S1 140 Correntes Fundamentais da Pedagogia EDU S1 140 Metodologia do Ensino do Inglês DI S1 280 Língua e Cultura Inglesas EI S1 140 Tecnologia Educativa EDU S2 140 Psicologia da Motivação e da Aprendizagem EDU S2 140 Metodologia do Ensino do Alemão DA S2 280 Coordenação Educativa e Direcção de Turma PP S2 140 Língua e Cultura Alemãs EA S2 140 Ética e Deontologia da Prática Docente EDU S3 140 Psicologia da Adolescência EDU S3 140 Organização da Escola EDU S3 140 DI/DA S3 280 PP S3 e S4 1260 Avaliação e Concepção de Materiais Didácticos de Línguas Estrangeiras Estágio Profissional . T:15; TP:30; OT:5; Total: 50 T:15; TP:30; OT:5; Total: 50 T:15; TP:30; OT:5; Total: 50 TP:75; OT:5 Total: 80 TP:45; OT:5 Total: 50 T:15; TP:30; OT:3; Total: 48 T:15; TP:30; OT:5; Total: 50 TP:75; OT:5 Total: 80 TC:15; S:30; OT:5; Total: 50 TP:45; OT:5 Total: 50 T:15; TP:30; OT:5; Total: 50 T:15; TP:26; TC: 4; OT:5; Total: 50 T:15; TP:30; OT:5; Total: 50 TP:25; S:50; OT:5 Total: 80 S:223; E: 115; TC: 22; OT: 16 Total 376 CRÉDITOS OBSERVAÇÕES (6) (7) 5 5 5 10 5 5 5 10 5 5 5 Opcional 5 Opcional 5 Opcional 10 45 ANEXO 4 Proposta de Regulamento Universidade do Minho Instituto de Educação e Psicologia Instituto de Letras e Ciências Humanas Regulamento do Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Ensino de Inglês e de Alemão no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário [Proposta] Março de 2007 ÍNDICE CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º - Natureza e âmbito de aplicação Artigo 2º - Grau de mestre e Diploma de especialização CAPÍTULO II – ESTRUTURA E ACESSO AO CICLO DE ESTUDOS Artigo 3º - Organização e estrutura curricular do Ciclo de Estudos Artigo 4º - Acesso ao ciclo de estudos CAPÍTULO III – SELECÇÃO E SERIAÇÃO Artigo 5º - Candidaturas Artigo 6º- Selecção, classificação e ordenação dos candidatos CAPÍTULO IV – MATRÍCULAS E INSCRIÇÕES Artigo 7º - Matrículas e inscrições CAPÍTULO V – AVALIAÇÃO, ORIENTAÇÃO E PROVAS Artigo 8º - Avaliação Artigo 9º - Orientação do Relatório de Estágio Artigo 10º - Requerimento das provas Artigo 11º - Júri Artigo 12º - Tramitação do processo Artigo 13º - Regras sobre as provas públicas CAPÍTULO VI – DIRECÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS Artigo 14º - Órgãos de direcção do Ciclo de Estudos Artigo 15º - Competências dos órgãos de direcção do Ciclo de Estudos CAPÍTULO VII – CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO Artigo 16º - Calendário escolar e regime de funcionamento Artigo 17º - Avaliação do Ciclo de Estudos CAPÍTULO VIII – DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Artigo 18º - Revisão do regulamento Artigo 19º - Casos omissos Artigo 20º - Entrada em vigor CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º (Natureza e âmbito de aplicação) 1. O presente Regulamento dá cumprimento ao estabelecido no artº. 32º do Regulamento do Ciclo de Estudos Conducente à Obtenção do Grau de Mestre pela Universidade do Minho, homologado pelo Reitor através do despacho RT-04/2007, de 23 de Janeiro. 2. As disposições contidas neste Regulamento aplicam-se ao ciclo de estudos conducente à obtenção do grau de Mestre em Ensino de Inglês e de Alemão no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário adiante designado por Ciclo de Estudos, aprovado pela Resolução SU-xx/2007. Artigo 2º (Grau de mestre e Diploma de especialização) 1. O grau de Mestre em Ensino de Inglês e de Alemão no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário é conferido aos que, através da aprovação em todas as unidades curriculares que integram o plano do ciclo de estudos e da aprovação no acto público de defesa do Relatório de Estágio, tenham obtido o número de créditos fixado. 2. O grau de mestre é titulado por uma Carta Magistral, na qual é designada a respectiva especialidade. 3. A conclusão, com sucesso, do Curso de Mestrado integrante do Ciclo de Estudos confere direito a um Diploma de Especialização. CAPÍTULO II ESTRUTURA E ACESSO AO CICLO DE ESTUDOS Artigo 3º (Organização e estrutura curricular do ciclo de estudos) 1. O Ciclo de Estudos tem 120 créditos e a duração de 4 semestres. 2. O Ciclo de Estudos está organizado de acordo com o sistema de créditos. As respectivas áreas científicas, unidades curriculares, regime de escolaridade e carga horária são os que constam da Resolução do Senado Universitário que o cria. 3. O plano de estudos do ciclo de estudos é o que consta no Anexo 1 do presente Regulamento. 4. O Ciclo de Estudos integra: a) um Curso de Mestrado, constituído pelo conjunto de unidades curriculares do Ciclo, com excepção da unidade curricular Estágio Profissional; b) o Estágio Profissional que é objecto de Relatório. Artigo 4º (Acesso ao ciclo de estudos) 1. As condições de acesso ao Ciclo de Estudos são as que se encontram previstas nos artigos 10º e 11º do Decreto-Lei nº 43/2007, de 22 de Fevereiro, bem como no Anexo do mesmo Decreto-Lei. 2. O acesso a este Ciclo de Estudos pressupõe, ainda, a evidência, pelos candidatos, de competências no domínio dos usos oral e escrito da língua portuguesa, através de uma prova especificamente desenhada para o efeito. 3. A prova referida no número anterior é dispensada sempre que se trate da inscrição em unidades curriculares dos ciclos de estudos em causa fora do quadro da inscrição num destes. CAPÍTULO III SELECÇÃO E SERIAÇÃO Artigo 5º (Candidaturas) 1. A apresentação das candidaturas é efectuada nos Serviços Académicos, através do preenchimento de um boletim de candidatura. 2. Deverão ainda ser anexados os seguintes documentos: a) Cópia da certidão da licenciatura, se for o caso; b) Documento comprovativo da posse dos créditos necessários para aceder ao Ciclo de Estudos; c) Curriculum vitae detalhado; d) Outros elementos solicitados no edital ou que os candidatos entendam relevantes para apreciação da sua candidatura. Artigo 6º (Selecção, classificação e ordenação dos candidatos) 1. A competência para a selecção dos candidatos cabe à Comissão Directiva do Ciclo de Estudos. 2. A selecção dos candidatos à frequência do Ciclo de Estudos terá em consideração os elementos seguintes, afectados pelos coeficientes de ponderação indicados: a) Média ponderada das classificações obtidas nas unidades curriculares na área de docência exigidas para ingresso no Ciclo de Estudos, de acordo com o estabelecido no Decreto-Lei nº 43/2007, de 22 de Fevereiro – 0.7; b) Curriculum académico, científico e profissional – 0.2; c) Classificação da Prova de Competências de uso oral e escrito da língua portuguesa – 0.1; 3. Cabe à Comissão Directiva do Ciclo de Estudos a competência para a ordenação dos candidatos. CAPÍTULO IV MATRÍCULAS E INSCRIÇÕES Artigo 7º (Matrículas e inscrições) 1. Os candidatos admitidos deverão proceder à matrícula e inscrição nos Serviços Académicos, no prazo fixado no edital. 2. No caso de desistência expressa da matrícula e inscrição ou de não comparência para realização da mesma, os Serviços Académicos, no prazo de 3 dias após o termo do período de matrícula e inscrição, através de carta registada com aviso de recepção, convocarão para a inscrição o(s) candidato(s) suplente(s) na lista ordenada, até esgotar as vagas ou aqueles candidatos. 3. Os candidatos a que se refere o número anterior terão um prazo improrrogável de 4 dias úteis após a recepção da notificação para procederem à matrícula e inscrição. 4. A decisão de admissão apenas produz efeito para o ano lectivo a que se refere o início do Ciclo de Estudos. 5. Os alunos inscritos neste Ciclo de Estudos que, nos prazos legais, não tenham completado a parte curricular ou o relatório de estágio poderão fazê-lo no âmbito da edição subsequente do mesmo Ciclo de Estudos, nas condições previstas em Regulamento próprio da Universidade. CAPÍTULO V AVALIAÇÃO, ORIENTAÇÃO E PROVAS Artigo 8º (Avaliação) 1. As metodologias e regras de avaliação são as constantes do Regulamento de Inscrições, Avaliação e Passagem de Ano (RIAPA) da Universidade do Minho. 2. A avaliação da unidade curricular Estágio Profissional inclui a avaliação do desempenho dos estudantes no estágio, realizada pelo docente da Universidade do Minho por ela responsável, e a apreciação, em acto público, do Relatório relativo a esta unidade curricular elaborado pelo estudante. 3. As componentes de avaliação da unidade curricular Estágio Profissional serão afectadas pelos seguintes coeficientes de ponderação: a. Desempenho dos estudantes no Estágio – 0.50; Relatório de Estágio e respectiva defesa pública – 0.50. 4. A atribuição da classificação final atende ao estabelecido no artº 19º do Regulamento do Ciclo de Estudos Conducente à Obtenção do Grau de Mestre pela Universidade do Minho. Artigo 9º (Orientação do Relatório de Estágio) A elaboração do Relatório de Estágio é orientada por um professor ou investigador doutorado da Universidade do Minho, nomeado pelo Conselho Científico do Instituto de Educação e Psicologia, sob proposta da Comissão Directiva do Ciclo de Estudos. Artigo 10º (Requerimento das provas) 1. O requerimento para a realização do acto público de defesa do Relatório do Estágio Profissional deve ser realizado até 60 dias após a conclusão do Estágio. 2. O requerimento, dirigido ao Director do Ciclo de Estudos e entregue nos Serviços Académicos, é acompanhado de: a. 6 Exemplares do Relatório de Estágio; b. 6 Exemplares do resumo do Relatório de Estágio, em língua portuguesa e inglesa, com a dimensão máxima de uma página; c. 1 Exemplar do Relatório de Estágio em formato digital, incluindo o resumo; d. Parecer do orientador; e. Declaração relativa ao depósito da dissertação ou do trabalho de projecto no RepositoriUM. 3. O Relatório é escrito em língua portuguesa. 4. Na formatação do Relatório devem ser atendidas as normas previstas em despacho reitoral. Artigo 11º (Júri) 1. Os membros do júri são especialistas no domínio em que se insere o Relatório de Estágio e são nomeados de entre nacionais ou estrangeiros titulares de grau de doutor ou especialistas de mérito reconhecido como tal pela Comissão Directiva do Ciclo de Estudos. 2. O júri é constituído: a. Pelo Director do Ciclo de Estudos, que preside, que poderá delegar num outro Professor do Curso; b. Pelo Orientador do Relatório; c. Por um Professor ou Investigador, designado pela Comissão Directiva, que será responsável pela arguição do Relatório de Estágio; d. Por um Professor ou Investigador da área de docência correspondente à especialidade do Ciclo de Estudos. Artigo 12º (Tramitação do processo) 1. O acto público de defesa do relatório de estágio terá de ocorrer até ao 90º dia após ser requerido. Artigo 13º (Regras sobre as provas públicas) 1. A discussão do Relatório de Estágio só pode ter lugar com a presença de, pelo menos, três membros do júri. 2. A discussão pública não pode exceder noventa minutos e nela podem intervir todos os membros do júri, devendo ser proporcionado ao candidato tempo idêntico ao utilizado pelos membros do júri. 3. Concluídas as provas, o júri reúne para a sua apreciação e deliberação sobre a classificação a atribuir, através de votação nominal fundamentada, não sendo permitidas abstenções. 4. A classificação final do Relatório e respectiva defesa resulta da média das classificações atribuídas pelos membros do Júri. 5. Da prova e da reunião do júri é lavrada acta, da qual constarão, obrigatoriamente, os votos emitidos por cada um dos seus membros e a respectiva fundamentação. CAPÍTULO VI DIRECÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS Artigo 14º (Órgãos de Direcção do Ciclo de Estudos) 1. São órgãos de Direcção do Ciclo de Estudos: a. A Comissão Directiva; b. O Director. 2. A Comissão Directiva é constituída: a. Pelo Director de Ciclo de Estudos, que será um professor catedrático ou associado designado pelo Conselho Científico do Instituto de Educação e Psicologia, sob proposta do Conselho do Departamento de Metodologias da Educação. b. Por um Professor designado pelo Conselho Científico do Instituto de Educação e Psicologia e outro pelo Conselho Científico do Instituto de Letras e Ciências Humanas; c. Por um representante dos alunos de cada ano do Ciclo de Estudos. Artigo 15º (Competências dos órgãos de direcção do Ciclo de Estudos) 1. As competências da Comissão Directiva são as constantes das alíneas a) a g) do ponto 1 do artigo 24º do Regulamento do Ciclo de estudos conducentes à obtenção do Grau de Mestre pela Universidade do Minho. 2. As competências referidas nas alíneas a) a d) e g) do ponto 1 do artigo 24º do Regulamento do Ciclo de estudos conducentes à obtenção do Grau de Mestre pela Universidade do Minho são exercidas exclusivamente pelos docentes que integram a Comissão Directiva. 3. São competências do Director do Ciclo de Estudos: a. Representar a Comissão Directiva; b. Coordenar os respectivos trabalhos e presidir às reuniões; c. Despachar os assuntos correntes; d. Exercer as competências gerais que lhe forem delegadas pela Comissão Directiva. CAPÍTULO VII CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO Artigo 16º (Calendário escolar e regime de funcionamento) 1. O calendário escolar do Ciclo de Estudos será elaborado em conformidade com as orientações gerais definidas anualmente pelo Conselho Académico. 2. O Ciclo de Estudos funcionará em regime normal, sendo ministrado durante a totalidade de cada período lectivo do calendário escolar. 3. Se a natureza de uma unidade curricular ou as limitações temporais impostas pela colaboração de especialistas convidados ou pelas condições estabelecidas em protocolos específicos celebrados entre a Universidade do Minho e outras instituições assim o exigir, essa unidade curricular poderá ser leccionada em regime intensivo por um período inferior a cada período lectivo do calendário escolar, devendo, no entanto, respeitar-se o número total de horas lectivas previstas. Artigo 17º (Avaliação do Ciclo de Estudos) A Comissão Directiva do Ciclo de Estudos, em articulação com os Conselhos Científicos do Instituto de Educação e Psicologia e do Instituto de Letras e Ciências Humanas, promoverá a avaliação do Ciclo de Estudos, estabelecendo as metodologias apropriadas para o efeito. CAPÍTULO VIII DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Artigo 18º (Revisão do regulamento) 1. O presente regulamento pode ser revisto anualmente ou em qualquer momento, por decisão de dois terços dos membros do Conselho Académico. 2. As alterações ao Regulamento exigem a aprovação por maioria absoluta de votos dos membros do Conselho Académico. Artigo 19º (Casos omissos) Às situações não contempladas neste Regulamento aplica-se o disposto no Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março, o Regulamento do Ciclo de Estudos Conducente à Obtenção do Grau de Mestre pela Universidade do Minho e demais legislação, sendo os casos omissos decididos por despacho reitoral, ouvido o Conselho Académico. Artigo 20º (Entrada em vigor) O presente Regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. ANEXO 1 Plano de Estudos do Ciclo de Estudos SEMESTRE S1 ÁREA CENTÍFICA DEPARTAMENTO Educação DSEAE Educação DCTE Educação DPed Didáctica do Inglês Estudos Ingleses S2 DME DEINA Educação DCTE Educação DPsi Didáctica do Alemão DME Prática Profissional Estudos Alemães DSEAE DEG HORAS (TOTAL) HORAS (CONTACTO) CRÉDITOS 140 50 5 140 50 5 140 50 5 280 80 10 Língua e Cultura Inglesas 140 50 5 Subtotal Tecnologia Educativa Psicologia da Motivação e da Aprendizagem Metodologia do Ensino do Alemão 840 140 280 48 30 5 140 50 5 280 80 10 Coordenação Educativa e Direcção de Turma 140 50 5 Língua e Cultura Alemãs 140 50 5 840 278 30 140 50 5 280 80 10 420 130 15 1260 376 45 Subtotal 1260 376 45 TOTAL 3360 1064 120 UNIDADES CURRICULARES Sociologia da Educação e Profissão Docente Desenvolvimento Curricular Correntes Fundamentais da Pedagogia Metodologia do Ensino do Inglês Subtotal Educação S3 S3 e S4 Didáctica do Inglês e do Alemão Prática Profissional DPed+DFil e Cult /DPsi/ DSEAE DME Opção Avaliação e Concepção de Materiais Didácticos de Línguas Estrangeiras Subtotal DME/DCTE/DPsi/ Estágio Profissional DEINA/ DEG Opção: Ética e Deontologia da Prática Docente (DPed +DFil e Cult) ou Psicologia da Adolescência (DPsi) ou Organização da Escola (DSEAE) ANEXO 5 Condições de Candidatura e Critérios de Selecção Dossiê Interno CONDIÇÕES DE CANDIDATURA 1 — Podem candidatar-se ao ingresso no Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Ensino de Inglês e de Alemão no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, aqueles que satisfaçam, cumulativamente, as seguintes condições: a) Sejam titulares de uma habilitação académica superior nos termos das alíneas a) a c) do nº 1 do artigo 17º do Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março, ou reúnam as condições a que se refere a alínea d) do nº 1 do mesmo artigo; b) Tenham obtido, quer no quadro da habilitação académica a que se refere a alínea anterior, quer em outros ciclos de estudos do ensino superior, os créditos mínimos de formação em Inglês e Alemão (100 créditos em Inglês e 60 créditos em Alemão) fixados no anexo ao Decreto-Lei nº 43/2007, de 22 de Fevereiro. 2 — Podem ainda candidatar-se a este Ciclo de Estudos aqueles que apenas tenham obtido 75% dos créditos fixados para esta especialidade. Neste caso, a inscrição nas unidades curriculares das componentes de didácticas específicas e de iniciação à prática profissional, incluindo a prática de ensino supervisionada, fica condicionada à obtenção dos créditos em falta. CRITÉRIOS DE SELECÇÃO A selecção dos candidatos à frequência do Ciclo de Estudos terá em consideração os elementos seguintes, afectados pelos coeficientes de ponderação indicados: 1. Média ponderada das classificações obtidas nas unidades curriculares na área de docência exigidas para ingresso no Ciclo de Estudos, de acordo com o estabelecido no Decreto-Lei nº 43/2007, de 22 de Fevereiro – 0.7; 2. Curriculum académico, científico e profissional – 0.2; 3. Classificação da Prova de Competências de uso oral e escrito da língua portuguesa – 0.1; Dossiê Interno PARECERES INTERNOS Dossiê Interno Dossiê Interno Dossiê Interno Dossiê Interno Dossiê Interno Dossiê Interno Dossiê Interno Dossiê Interno Campus de Gualtar 4710-229 Braga – P Conselho Académico DELIBERAÇÃO DO CONSELHO ACADÉMICO O plenário do Conselho Académico da Universidade do Minho, no âmbito da competência que lhe é conferida pela alínea f) do artigo nº 24º dos Estatutos, reunido extraordinariamente no dia 21 de Março de dois mil e sete, tendo apreciado a proposta de adequação do Ciclo de Estudos conducente ao grau de Mestre em Ensino de Inglês e de Alemão no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário deu parecer favorável, por xxxxxxxxxxxxxxxxxxx, à proposta apresentada, a qual vai ser presente ao Senado Universitário. O Vice-Presidente do Conselho Académico Rui Manuel Costa Vieira de Castro (Professor Catedrático)