Cargas Dinâmicas, Decolagem, Pouso, Manobras

Transcrição

Cargas Dinâmicas, Decolagem, Pouso, Manobras
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Cargas Dinâmicas, Decolagem, Pouso, Manobras
Prof. Diego Pablo
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Cargas Dinâmicas
Esforços que um avião sofre em voo devido a manobras,
turbulência e outros fatores
Esforços Longitudinais
Esforços Verticais
Esforços Transversais
- Esforços Longitudinais e Transversais são
fracos e não alteram a estrutura do avião
- Esforços Verticais podem causar danos a
estrutura do avião
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Cargas Dinâmicas
Fator de Carga
Sustentação
n=L
W
Fator de Carga
Igual a 1
Peso
Fatores de carga elevados podem ser
causados por:
- Voo em curva
- Manobras acentuadas
- Rajadas de vento
Acelerômetro
Mede as Cargas
Dinâmicas verticais
- Recuperação de mergulho
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Cargas Dinâmicas
Fator de Carga
L
Recuperação
de Mergulho
W
O Fator de Carga na recuperação
de um mergulho é elevado porque
o avião estará rápido e a
Sustentação será muito maior do
que o Peso
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Cargas Dinâmicas
Fator de Carga
<1
1
>1
1
1
1
>1
<1
1
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Cargas Dinâmicas
Fator de Carga
- Numa curva, Quanto maior a
inclinação, maior o Fator de
Carga
- O manual de um avião deve
informar os Fatores de Carga
máximo e mínimo suportados
- Numa rajada de ar
ascendente o fator de carga
aumentará bruscamente,
podendo inclusive danificar o
avião
- Em atmosfera turbulenta é
importante voar em baixa
velocidade para diminuir os
Fatores de Carga
Voo em Trajetória Parabólica: Sensação de Gravidade Zero
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Decolagem
É a operação em que o avião levanta voo
É feita com:
- Potência máxima
- Passo mínimo (RPM máxima)
- Mistura rica
- Flapes (de acordo com o
projeto do avião)
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Decolagem
Movimento
da hélice
α
Vento
Relativo
Início da corrida:
- Máxima tração
- Máximo recuo
Movimento
da hélice
α
Vento
Relativo
Durante a corrida,
tração e recuo
diminuem
Em caso de trem de
pouso convencional, o
avião levanta a cauda
durante a corrida
O piloto comanda a
cabragem com
cerca de 120% a
130% da velocidade
de estol
Após a decolagem, o piloto
executa os procedimentos
conforme o manual do
avião (flapes, trem de
pouso, etc)
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Decolagem
Influência do vento
É mais seguro decolar com vento
de proa, pois a distância
percorrida no solo será menor, e o
ângulo de subida será maior
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Decolagem
Condições ideais
- Ar seco
Alta densidade
do ar
- Baixa temperatura
- Baixa altitude
- Alta pressão atmosférica
Vento de proa
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Pouso
É a operação em que o avião retorna ao solo
É feito com:
- Potência baixa
- Passo mínimo (RPM
máxima)
- Mistura rica
- Flapes atuando (de
acordo com o projeto
do avião)
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Pouso
Técnicas de pouso
Pouso de 3 pontos (trem de pouso convencional)
Voo rente à pista
A velocidade diminui e
o Ângulo de Ataque
aumenta (a cauda
abaixa)
O avião estola e toca
a pista com o trem de
pouso principal e a
bequilha ao mesmo
tempo
Pouso de pista
Voo rente à pista
O avião toca o solo
com o trem de pouso
principal
A velocidade reduz no
solo e a cauda abaixa
para tocar com a
bequilha
Risco de pilonagem
se frear em excesso
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Pouso
Condições ideais
- Ar seco
Vento de proa
Alta densidade
do ar
- Baixa temperatura
- Baixa altitude
- Alta pressão atmosférica
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Manobras
Coordenação de 1º tipo
Coordenação de 2º tipo
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Manobras
Velocidade Reduzida
80 mph
Curvas de
pequena
inclinação com
o leme
70 mph
60 mph
O piloto inicia a
recuperação,
baixando o nariz e
ganhando velocidade
Estol e recuperação
Voo ascendente com
pouca potência;
velocidade cai até o
avião entrar em Estol
Desfeito o Estol, o piloto
retorna à condição
normal de voo
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Manobras
Pane simulada
O avião é colocado
em marcha lenta,
simulando uma pane
de motor
Durante a descida,
se houver tempo,
tenta-se identificar a
causa da pane e reacionar o motor
Não tendo sucesso,
destranca-se as
portas/capotas, retira-se
objetos cortantes e segue
para o pouso forçado
O piloto inicia um voo
planado e escolhe a
área para pouso de
emergência
Glissada
O avião perde altura
rapidamente sem
ganhar velocidade
O piloto inverte os
comandos; pedal
para a esquerda,
manche para a
direita (ou o inverso)
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Manobras
“S” sobre estrada
“8” ao redor de marcos
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Manobras
Aproximação 90°
Aproximação 180°
500 pés
1000 pés
1000 pés
Marcha lenta
Marcha lenta
Aproximação 360°
Marcha lenta
1500 pés
500 pés
1000 pés
1500 pés
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Manobras
Parafuso ou Auto-rotação
O avião está em
início de Estol
O piloto comanda pedal
direito, provocando
derrapagem
Pode ser causado
acidentalmente por:
- Torque do motor
- Asas com incidências diferentes
- Uso de Aileron próximo ao Estol
- Estol durante uma curva
A asa direita entra em Estol
e desce, enquanto a asa
esquerda ainda gera
sustentação
Recuperação do parafuso:
- Aplicar pedal no sentido contrário
ao da rotação
- Cabrar suavemente para desfazer
o mergulho
Se o avião tiver a cauda pesada, o
parafuso pode acidentalmente achatar.
Nesse caso só é possível recuperá-lo
através de deslocamento do Centro de
Gravidade.
O avião entra em
movimento
descendente girando
sob o próprio eixo
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Manobras
Estol de Velocidade
Fluxo turbulento
A recuperação é igual à de
um Estol comum, mas pode
tornar-se impossível caso o
turbilhonamento atinja as
superfícies de controle
Numa recuperação de mergulho, se o piloto
cabrar muito rapidamente poderá ultrapassar o
Ângulo de Ataque Crítico, causando Estol,
independente da velocidade do avião
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Exercícios
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Exercícios
O fator de carga é definido como sendo a razão entre:
a) O peso do avião e a área da asa
b) A sustentação e o peso
c) A sustentação e o arrasto
d) O peso e a carga útil
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Exercícios
O fator de carga produzido numa cabrada é:
a) Positivo
b) Negativo
c) Nulo
d) Qualquer das anteriores
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Exercícios
O fator de carga produzido no início de uma picada é:
a) Positivo
b) Negativo
c) Nulo
d) Qualquer das anteriores
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Exercícios
Para reduzir fatores de carga elevados que podem surgir durante
um voo em área turbulenta, é necessário:
a) Reduzir a velocidade
b) Aumentar a velocidade
c) Reduzir a potência
d) Todas as anteriores
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Exercícios
O estol de velocidade ocorre quando:
a) O ângulo de ataque é bruscamente aumentado em alta
velocidade
b) O avião está voando horizontalmente, acima da
velocidade máxima permitida
c) O avião ultrapassa a velocidade limite
d) Nenhuma das acima
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Exercícios
Os aviões com trem de pouso convencional devem decolar com a
cauda levantada, a fim de:
a) Reduzir o arrasto durante a decolagem
b) Evitar que o avião decole com velocidade muito baixa
c) Aumentar a aceleração, encurtando a distância de
decolagem
d) Todas as acima
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Exercícios
Um avião deve decolar com velocidade:
a) Igual à de estol
b) De 120% a 130% da velocidade de estol
c) Igual à de cruzeiro
d) Impossível determinar, pois depende do avião
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Exercícios
Variações nos parâmetros da atmosfera provocam variações de
densidade. Daí podemos concluir que as melhores condições para
decolar são:
a) Pressão alta, temperatura alta e ar úmido
b) Pressão baixa, temperatura alta e ar seco
c) Pressão alta, temperatura baixa e ar seco
d) Pressão alta, temperatura baixa e ar úmido
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Exercícios
O parafuso é uma manobra:
a) Comandada
b) Acidental
c) Comandada ou acidental
d) Nenhuma das acima
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Exercícios
O parafuso chato inicia-se:
a) Sempre acidentalmente
b) Quando comandado pelo piloto
c) Acidentalmente ou comandado pelo piloto
d) Nenhum dos casos acima