Tratamento Cardiopulmonar
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Tratamento Cardiopulmonar
Desde a introdução do cateter Swan-Ganz, no início dos anos 70, a Edwards Lifesciences tem parcerias com médicos para desenvolver produtos e sistemas que melhoram os cuidados e o tratamento das pessoas gravemente doentes. O que resultou em uma extensa linha de ferramentas para monitoramento hemodinâmico incluindo cateteres, sensores e monitores de cabeceira para pacientes, construindo este padrão ouro na Medicina de Cuidados Intensivos. Os médicos de tratamentos intensivos em todo o mundo têm usado produtos Edwards para tratar clinicamente mais de 30 milhões de pacientes. Os produtos de monitoramento hemodinâmico, como o cateter Swan-Ganz, o sistema FloTrac e o cateter de Oximetria PreSep, permitem que os médicos tomem decisões rápidas com mais informações, quando tratam pacientes em ambientes cirúrgicos e de tratamentos intensivos. Para obter mais instruções, visite: www.Edwards.com/Education Edwards Lifesciences LLC · One Edwards Way · Irvine, CA 92614 USA · 949.250.2500 · 800.424.3278 · www.edwards.com Edwards Lifesciences Europe · Ch. du Glapin 6 · 1162 Saint-Prex · Switzerland · 41.21.823.4300 Edwards Lifesciences (Canada) Inc. · 1290 Central Pkwy West, Suite 300 · Mississauga, Ontario · Canada L5C 4R3 905.566.4220 · 800.268.3993 Edwards Lifesciences · Japan · 2-8 Rokubancho · Chiyoda-ku, Tokyo 102-0085 · Japan · 81.3.5213.5700 G U I A R Á P I D O PA R A T R ATA M E N T O C A R D I O P U L M O N A R Uma tradição no desenvolvimento de soluções para melhorar os cuidados e o tratamento das pessoas gravemente doentes Edwards Critical Care Education G U I A R Á P I D O PA R A Tratamento Cardiopulmonar 2º SUPLEMENTO Agradecimentos Um agradecimento muito especial a Christine Endres pelo seu apoio e dedicação para desenvolver este projeto. Um agradecimento também a Pom Chaiyakal, Sheryl Stewart e Susan Willig, pela sua orientação e experiência. Este guia de referência é fornecido pela Edwards Lifesciences LLC como um serviço ao pessoal médico. A informação presente neste guia de referência foi compilada a partir da literatura disponível. Embora tenham sido envidados todos os esforços para reportar com fidelidade a informação, os redatores e o editor não se responsabilizam pela exatidão. Este guia não foi previsto para ser, nem deve ser, interpretado como aconselhamento médico. Para qualquer uso, devem ser consultados os guias de informação do produto, folhetos e manuais de funcionamento dos vários medicamentos e dispositivos. Edwards Lifesciences LLC e os redatores rejeitam qualquer responsabilidade decorrente, direta ou indiretamente, do uso de medicamentos, dispositivos, técnicas ou procedimentos descritos neste guia de referência. Nota: Os algoritmos e protocolos incluídos neste livro são apenas para referência educacional. A Edwards não endossa nem suporta qualquer algoritmo ou protocolo específico. Cabe a cada médico ou instituição selecionar o tratamento mais adequado. ISBN 978-0-615-27887-2 Sob receita médica apenas. Consulte as informações completas sobre a prescrição nas instruções de utilização. Os dispositivos da Edwards Lifesciences colocados no mercado europeu, que cumprem os requisitos essenciais indicados no artigo 3º da Diretiva 93/42/CEE relativamente a dispositivos médicos, apresentam a marcaCE de conformidade. Edwards, Chandler e Vigilance II são marcas registradas da Edwards Lifesciences Corporation. Edwards Lifesciences, o logotipo E estilizado, Advanced Venous Access, AMC Thromboshield, ControlCath, CCOmbo, CO-Set, FloTrac, Hi-Shore, Multi-Med, Paceport, PediaSat, PreSep, Swan-Ganz, TruWave, Vigilance, Vigileo, VIP e VIP+ são marcas registradas da Edwards Lifesciences Corporation e estão registradas na Entidade de Marcas Registradas e Patentes dos Estados Unidos da América. EGDT e Early Goal-Directed Therapy são marcas registradas do Dr. Emanuel Rivers. Oligon é uma marca registrada de Implemed, Inc. PhysioTrac é uma marca registrada de Jetcor, Inc. William McGee, Diane Brown e Barbara Leeper são consultores remunerados da Edwards Lifesciences. ©2009 Edwards Lifesciences, LLC. Todos os direitos reservados. ARxxxx Edwards Critical Care Education G U I A R Á P I D O PA R A Tratamento Cardiopulmonar Redatores da Segunda Edição William T. McGee, MD (Médico), MHA (Mestre em Administração Clínica) Diretor – Divisão de Melhoria de Desempenho na UCI Tratamentos Intensivos – Centro Médico de Baystate/ Professor Associado de Medicina e Cirurgia Escola de Medicina, Universidade de Tufts Jan M. Headley, BS (Bacharel em Ciências), RN (enfermeira diplomada) Diretor de Marketing Clínico e Educação Profissional Edwards Lifesciences, Tratamentos Intensivos – América do Norte John A. Frazier, BS, RN, RRT (Terapeuta Respiratório Registrado) Gerente, Marketing Clínico e Educação Edwards Lifesciences, Tratamentos Intensivos – Global Redator da Primeira Edição Peter R. Lichtenthal, M.D. Diretor, Anestesia Cardiotorácica Arizona Health Sciences Center Universidade do Arizona Autores e Revisores Jayne A.D. Fawcett, RGN (Enfermeira geral diplomada), BSc, PgDipEd (Diploma de Educação Pós-graduação), MSc (Mestre em Ciências), PhD (Doutorado) Diretor – Estudos Clínicos Edwards Lifesciences, Tratamentos Intensivos – Global Diane K. Brown, RN, MSN (Mestre de Ciências em Enfermagem), CCRN (Certificado em Enfermagem de Tratamentos Intensivos) Hoag Memorial Hospital Presbyterian Newport Beach, Califórnia Barbara “Bobbi” Leeper, MN (Mestre em Enfermagem), RN, CCRN Enfermeira Clínica Especialista - Serviços Cardiovasculares do Baylor University Medical Center Dallas, Texas André Luiz Pinto, MD, TSA/SBA (Médico Anestesiologista,Título Superior em Anestesiologia pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia) Especialista em Educação Clínica Edwards Lifesciences - São Paulo, Brasil ii Guia Rápido para Tratamentos Cardiopulmonares Informação Clínica Relevante Destinada ao Médico de Tratamentos Intensivos Em 1998, foi publicado o primeiro Guia Rápido para Tratamentos Cardiopulmonares. O objetivo do Guia Rápido foi disponibilizar uma referência pronta para o monitoramento hemodinâmico e avaliação da oxigenação das pessoas gravemente doentes. Até hoje, já foram disponibilizadas mais 100.000 cópias da versão original a médicos de terapia intensiva em todo o mundo. Esta 2ª edição do Guia Rápido reflete a prática atual e as mudanças na tecnologia. A terapia intensiva deixou de ser um local fechado entre quatro paredes. Atualmente, os pacientes graves são tratados em diversas áreas do hospital — especialmente porque a população de pacientes envelhece e a gravidade aumenta. Nos últimos 10 anos, as técnicas de monitoramento menos invasivas tornaram-se parte dos procedimentos de avaliação e tratamentos de rotina. As sequencias de decisão e os algoritmos que utilizam parâmetros de monitoramento fisiológicos tem sido publicados e são utilizados na prática diária. Nesta edição, a ordem do índice reflete os conceitos atuais em estratégias de avaliação e melhorias da tecnologia que permitem monitorar o paciente. Além disso, as seções pertinentes do Guia Rápido para o Acesso Venoso Central foram incluídas para tornar esta edição um guia de referência mais abrangente. O Guia Rápido está organizado em seções que se baseiam em uma filosofia fisiológica. A primeira seção inicia-se com uma revisão de fornecimento e consumo de oxigênio, incluindo as determinantes, implicações de um desequilíbrio e as ferramentas de monitoramento disponíveis. iii As técnicas de monitoramento básico, incluindo as tecnologias de monitoramento minimamente invasivas e os parâmetros hemodinâmicos funcionais, são apresentadas nas seções seguintes. Os avanços na tecnologia permitiram técnicas menos invasivas ou minimamente invasivas, tanto na avaliação do débito cardíaco como da saturação venosa de oxigênio. São disponibilizadas sequências de decisão publicadas que aplicam o uso de parâmetros obtidos por meio de tecnologias menos invasivas. As seções subsequentes apresentam técnicas de monitoramento avançado, incluindo o cateter Swan-Ganz, que tem sido a marca da mudança na prática de tratamentos intensivos desde o início dos anos 1970. Os cateteres abrangem desde um cateter de dois lúmenes até ao cateter “tudo em um” que disponibiliza ao médico uma pressão contínua, um débito cardíaco contínuo, volumes endodiastólicos contínuos e oximetria venosa contínua. Muitos pacientes graves necessitam deste tipo de monitoramento avançado e contínuo; e com a aplicação das sequências de decisão adequadas, os tratamentos dos pacientes podem ser melhorados. Devido a prática de tratamentos intensivos e as suas tecnologias afins estarem sempre modificando e melhorando, o Guia Rápido não foi concebido para lidar com todos os aspectos e necessidades neste setor. Pelo contrário, foi escrito para disponibilizar uma referência rápida que possa ajudar o médico a prestar os melhores tratamentos possíveis aos pacientes graves. iv Guia Rápido para Tratamento Cardiopulmonar Índice A N AT O M I A E F I S I O L O G I A Fornecimento de Oxigênio....................................................................... 3 Consumo de Oxigênio............................................................................. 4 Utilização de Oxigênio............................................................................. 5 Relações VO2 / DO2.................................................................................. 6 Anatomia Funcional................................................................................. 7 Artérias e Veias Coronárias...................................................................... 8 Ciclo Cardíaco....................................................................................... 10 Perfusão da Artéria Coronária................................................................ 12 Definição do Débito Cardíaco................................................................ 13 Definição e Medições de Pré-carga........................................................ 14 Lei de Frank-Starling Curvas de Complacência Ventricular Definição e Medições de Pós-carga........................................................ 16 Definição e Medições de Contratilidade................................................. 17 Grupo de Curvas da Função Ventricular Testes da Função Pulmonar.................................................................... 19 Equilíbrio Ácido-Base............................................................................. 20 Curva da Dissociação de Oxihemoglobina.............................................. 21 Equações da Troca de Gás Pulmonar...................................................... 22 Derivação Intrapulmonar....................................................................... 23 MONITORAMENTO BÁSICO Monitoramento da Pressão Fisiológica................................................... 26 Componentes de um Sistema de Medição da Pressão Fisiológica.... 26 Melhores práticas para a Instalação de um Sistema de Medição da Pressão Fisiológica para Monitoramento Intravascular............. 27 Melhores práticas para Nivelar e Zerar um Sistema de Transdutor para Pressão Fisiológica............................................................... 29 Melhores práticas para Manter o Sistema de Transdutor para Pressão Fisiológica....................................................................... 30 Impacto de um Nivelamento Inadequado nas Leituras de Pressão... 31 Fidelidade de Forma de Onda e Resposta Ideal de Frequência......... 32 Sistemas de Monitoramento de Pressão.......................................... 33 Determinação da Resposta Dinâmica.............................................. 34 Teste da Onda Quadrada................................................................ 36 Técnica de Medição........................................................................ 37 Monitoramento Intra-arterial.......................................................... 38 Acesso Venoso Central.......................................................................... 40 Tipos de Dispositivos de Acesso Venoso Central.............................. 40 v Aplicações, Contra-indicações e Complicações............................... 41 Especificações do Cateter Venoso Central....................................... 44 Designações de Lúmen e Taxas de Infusão...................................... 46 Diminuição de Infecção.................................................................. 47 Introdutores como uma Linha Central............................................. 48 Locais de Inserção.......................................................................... 50 Colocação da Ponta do Cateter...................................................... 52 Monitoramento da Pressão Venosa Central.................................... 53 Forma de Onda Normal PVC........................................................... 54 M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O Algoritmo do Sistema FloTrac................................................................. 58 Configuração do Sistema de Sensor FloTrac........................................... 64 Configuração e Zeragem do Monitor Vigileo......................................... 66 Variação do Volume Sistólico (VVS)........................................................ 68 Algoritmo VVS FloTrac / Sistema Vigileo.................................................. 74 Hidratação Vigorosa e FloTrac/Sistema Vigileo....................................... 75 Fisiologia de Oximetria Venosa e Aplicações Clínicas.............................. 77 C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O vi Cateter Padrão Swan-Ganz.................................................................... 86 Cateter de Tecnologia Avançada Swan-Ganz......................................... 88 Especificações de Cateteres Selecionados Swan-Ganz............................ 93 Cateteres Avançados Swan-Ganz........................................................... 94 Cateteres Padrão Swan-Ganz................................................................ 98 Base Fisiológica para monitoramento da Pressão da Artéria Pulmonar.. 103 Pressões de Inserção Normais e Traçadores de Formas de Onda........... 106 Tabela de Formas de Onda Anormais................................................... 108 Cateter Swan-Ganz – Localização da Porta e Funções.......................... 110 Técnicas de Inserção para o Cateter Swan-Ganz.................................. 111 Formas de Onda de Inserção do Cateter Swan-Ganz............................ 112 Marcas de Distância da Inserção do Cateter......................................... 112 Monitoramento Contínuo da Pressão da Artéria Pulmonar................... 113 Resumo das Diretrizes para uma Utilização Segura de Cateteres Swan-Ganz de Artéria Pulmonar....................................... 114 Colocação da Zona Pulmonar.............................................................. 117 Efeitos Ventilatórios em Traçadores da Artéria Pulmonar...................... 118 Determinações do Débito Cardíaco...................................................... 121 Método de Fick Método de Diluição do Indicador de Corante Método de Termodiluição Curvas de Termodiluição...................................................................... 124 Resolução de Problemas - Fatores Chave na Otimização de Determinações de DC de Bolus......................................................... 125 Sistema Vigilance II e Swan-Ganz de Tecnologia Avançada................... 126 Vigilance II Monitor - Instruções Abreviadas para Uso.......................... 128 Vigilance II Monitor - Resolução de Problemas..................................... 133 Referência Rápida VDFVD.................................................................... 141 Curvas Idealizadas da Função Ventricular............................................. 143 Tabela de Referência do Cateter Swan-Ganz........................................ 144 REFERÊNCIA RÁPIDA Algoritmo do Cateter de Tecnologia Avançada Swan-Ganz.................. 148 Algoritmo Avançado Minimamente Invasivo........................................ 149 Protocolo Objetivado de Cateter Avançado Swan-Ganz....................... 150 Protocolo Objetivado Avançado Minimamente Invasivo........................ 151 EGDT no tratamento de choque séptico ou sepse................................ 152 Algoritmo Fisiológico usando VVS, IVS e ScvO2.................................... 153 Algoritmo Fisiológico usando VVS e IVS............................................... 153 Edema Pulmonar Agudo, Hipotensão e Algoritmo de Choque............. 154 Terapêutica Precoce por Metas (EGDT) em Pacientes Cardíacos Cirúrgicos de Risco Moderado a Elevado........................... 155 Perfis Hemodinâmicos Típicos em Diversas Condições Graves.............. 156 Tabelas, Classificações, Escalas e Sistemas............................................ 157 Diretrizes ACC/AHA 2004 para Cateter da Artéria Pulmonar e monitoramento da Pressão Arterial................................................... 162 Parâmetros Hemodinâmicos Normais e Valores Laboratoriais................ 164 BIBLIOGRAFIA Anatomia e Fisiologia.......................................................................... 170 Monitoramento Básico........................................................................ 170 Monitoramento Avançado Minimamente Invasivo............................... 172 Cateteres Swan-Ganz – Tecnologia Avançada e Padrão........................ 174 Referência Rápida................................................................................ 175 vii Notas viii Anatomia e Fisiologia A vanço nos T ratamentos I ntensivos P or meio de E ducação B aseada em C iência Desde 1972 Anatomia e Fisiologia Como garantir que os tecidos recebam o oxigênio adequado e também que os tecidos sejam capazes de consumir a quantidade de que precisam, é uma parte importante do modo de avaliação do paciente grave. Portanto, o objetivo do monitoramento cardio-respiratório é avaliar os componentes do fornecimento e consumo de oxigênio e avaliar a utilização de oxigênio ao nível do tecido. Os parâmetros obtidos a partir do perfil fisiológico são utilizados para avaliar e otimizar o transporte de oxigênio para cumprir as necessidades de tecido dos pacientes graves. A anatomia cardíaca básica, a fisiologia aplicada e a função pulmonar são todas componentes do fornecimento de oxigênio. Qualquer ameaça ao processo de equilíbrio do oxigênio do tecido pode conduzir a uma utilização inadequada ao nível celular. As estratégias de intervenção são dirigidas a identificar a relação entre o fornecimento e o consumo de oxigênio para a potencial eliminação do desenvolvimento de hipoxia do tecido. 2 Fornecimento de Oxigênio (DO2 = DC2 x CO x 10) DO2 é a quantidade de oxigênio distribuído ou transportado para os tecidos em um minuto e é formado pelo índice de oxigênio e pelo débito cardíaco. A adequação do fornecimento de oxigênio depende da troca de gás pulmonar adequada, níveis de hemoglobina, saturação de oxigênio suficiente e débito cardíaco. FORNECIMENTO DE OXIGÊNIO (D02) [DÉBITO CARDÍACO (DC) X CONTEÚDO DE OXIGÊNIO ARTERIAL (CaO2)] CONTEÚDO DE OXIGÊNIO ARTERIAL (CaO2) [(1,38 x g Hemoglobina x SaO2) + (PaO2 x 0,0031)] DÉBITO CARDÍACO (DC) [Volume Sistólico (VS) x Frequência Cardíaca (FC)] PRÉ-CARGA FREQUÊNCIA CARDÍACA PÓS-CARGA HEMOGLOBINA SaO2 Saturação de Oxigênio Arterial PaO2 A N AT O M I A E F I S I O L O G I A VOLUME SISTÓLICO Tensão de Oxigênio Arterial CONTRATILIDADE Nível de Oxigênio (CO2): quantidade de oxigênio transportado no sangue, tanto arterial como venoso: (1,38 x Hb x SO2) + (0,0031 x PO2) 1,38: quantidade de O2 que se pode combinar com 1 grama de hemoglobina 0,0031: coeficiente de solubilidade de O2 no plasma* CaO2 = (1,38 x Hb x SaO2) + (0,0031 x PaO2) Normal 20,1 ml/dl CvO2 = (1,38 x Hb x SvO2) + (0,0031 x PvO2) Normal 15,5 ml/dl Fornecimento de oxigênio (DO2): quantidade de oxigênio transportado no sangue para os tecidos. O fornecimento tanto arterial como venoso de O2 pode ser medido: Fornecimento de oxigênio arterial (DO2): CO x CaO2 x 10 5 l/min x 20,1 ml/dl x 10 = 1005 ml/min† Retorno de oxigênio venoso (DvO2): CO x CvO2 x 10 5 l/min x 15,5 ml/dl x 10 = 775 ml/min *A capacidade de transporte de oxigênio foi referenciada entre 1,34-1,39. † Presume Hb de 15 gm/dl 3 Consumo de Oxigênio O consumo de oxigênio refere-se a quantidade de oxigênio usada pelos tecidos, ex. troca sistêmica de gás. Este valor não pode ser medido diretamente, mas pode ser avaliado medindo a quantidade de oxigênio fornecida no lado arterial, em comparação com a quantidade no lado venoso. CONSUMO DE OXIGÊNIO Consumo de Oxigênio (VO2) = Fornecimento de Oxigênio – Retorno Venoso de Oxigênio A N AT O M I A E F I S I O L O G I A FORNECIMENTO DE OXIGÊNIO (DO2) RETORNO VENOSO DE OXIGÊNIO [Débito Cardíaco (DC) x Teor de Oxigênio Arterial (CaO2)] (DC) x (1,38 x 15 x SaO2) + (PaO2 x 0,0031) 5 x 20,1 = [Débito Cardíaco (DC) x Teor de Oxigênio Venoso (CvO2)] (DC) x (1,38 x 15 x SvO2) + (PvO2 x 0,0031) 5 x 15,5 = NORMAL = 1005 ml O2/min NORMAL = 775 ml O2/min VO2 = DC x (CaO2 – CvO2) x 10 VO2 = DC x Hgb x 13,8 x (SaO2 – SvO2) VO2 = 5 x 15 x 13,8 x (0,99 - 0,75) NORMAL = 200 – 250 ml O2/min Consumo de Oxigênio (VO2) Transporte de Oxigênio Arterial – Transporte de Oxigênio Venoso VO2 = (DC x CaO2) – (DC x CvO2) = DC (CaO2– CvO2) = DC [(SaO2 x Hb x 13,8) – (SvO2 x Hb x 13,8)] = DC x Hb x 13,8 x (SaO2 – SvO2) Normais: 200 – 250 ml/min 120 – 160 ml/min/m2 Nota: 13,8 = 1,38 x 10 C O N D I Ç Õ E S E AT I V I D A D E S Q U E A LT E R E M A D E M A N D A E V O 2 Febre (em graus Celsius) Tremores Aspiração ET 4 10% 50-100% 7-70% Aspiração Procedimento pós-operatório 40% 7% SFMO (Sin. Falência Multipla Órgãos)20-80% Sepse 50-100% Mudança de curativo 10% Visita 22% Banho 23% Mudança de Decúbito 31% Raio-X Pulmonar 25% Pesagem em balança suspensa 36% Outros Parâmetros de Avaliação para Utilização de Oxigênio Diferença de Oxigênio Arterial-Venoso Ca – v O2: normalmente 5% vol 20% vol – 15% vol = 5% vol Nota: % Vol ou ml/dl Relação de extração de oxigênio O2ER: normalmente 22 – 30% O2ER: CaO2 – CvO2 / CaO2 x 100 CaO2 = 20,1 CvO2 = 15,6 O2ER = 20,1 – 15,6 / 20,1 x 100 = 22,4% A N AT O M I A E F I S I O L O G I A Índice de extração de Oxigênio Oximetria dupla estima a relação de extração de oxigênio. Avalia a eficiência da extração de oxigênio. Reflete a reserva cardíaca para aumentos na demanda de O2. Intervalo normal é de 20%–30%. O2EI = SaO2 – SvO2 / SaO2 x 100 (SaO2 = 99, SvO2 = 75) O2EI = 99 – 75 / 99 x 100 = 24,2% DC vs SvO2 Correlações SvO2 reflete o equilíbrio entre a administração de oxigênio e a relação de utilização com a equação de Fick. VO2 = C(a – v)O2 x DC x 10 DC = VO2 / C(a – v)O2 C(a – v)O2 = VO2/ (DCx10) S(a – v)O2 = VO2/ (DCx10) Quando a equação de Fick é reorganizada, as determinantes de SvO2 são os componentes do fornecimento e consumo de oxigênio: Se SaO2 = 1,0; então SvO2 = CvO2 / CaO2 SvO2 = 1 – [VO2 / (DC x 10 x CaO2)] SvO2 = 1 – (VO2 / DO2) x 10 Assim, SvO2 reflete as mudanças na extração de oxigênio e o equilíbrio entre DO2 e VO2. 5 Relações VO2 /DO2 A N AT O M I A E F I S I O L O G I A A relação entre fornecimento de oxigênio e consumo pode ser teoricamente traçada em uma curva. Como normalmente a quantidade de oxigênio fornecida é aproximadamente quatro vezes a quantidade consumida, a quantidade de oxigênio necessária é independente da quantidade fornecida. Isto é a porção independente da curva de fornecimento. Se o fornecimento de oxigênio diminuir, as células podem extrair mais oxigênio de modo a manter os níveis normais de consumo de oxigênio. Quando os mecanismos compensatórios se tiverem esgotado, a quantidade de oxigênio consumido depende agora da quantidade fornecida. Esta porção do gráfico é chamada dependente do fornecimento. RELAÇÃO NORMAL Região dependente de O2 CONCEITO DA DÍVIDA DE OXIGÊNIO Região independente de O2 Assim que a extração de O2 for maximizada, o VO2 se torna dependente VO2 normalmente 25% do DO2; de DO2 Tecidos usam o que eles precisam. Se o DO2 diminuir O2 ER aumenta de acordo com a demanda do tecido; forneça reserva de O2 Porcentagem de retorno ml/min Débito de O2 TEMPO A dívida de oxigênio ocorre quando o fornecimento de oxigênio é insuficiente para cumprir as necessidades do organismo. A implicação deste conceito é que o fornecimento adicional de oxigênio deve ser implantado para “repagar” a dívida, assim que esta ocorrer. Fatores que Influenciam a Acumulação da Dívida de O2 Demanda de Oxigênio > Oxigênio Consumido = Dívida de Oxigênio Fornecimento de Oxigênio Diminuído Extração de Oxigênio Celular Diminuída Demandas de Oxigênio Aumentada 6 Anatomia Funcional Para fins de monitoramento hemodinâmico, o lado esquerdo e direito do coração são diferenciados quanto a função, estrutura e geração de pressão. O leito capilar pulmonar situa-se entre o coração esquerdo e direito. O leito capilar é um sistema complacente com uma elevada capacidade para sequestrar sangue. O sistema circulatório consiste em dois circuitos em uma série: circulação pulmonar, que é um sistema de baixa pressão com baixa resistência ao fluxo de sangue; e a circulação sistêmica, que é um sistema de alta pressão com resistência alta ao fluxo de sangue. Coração Direito Coração Esquerdo Recebe sangue desoxigenado Recebe sangue oxigenado Sistema de baixa pressão Sistema de alta pressão Bomba de volume Bomba de Pressão VD fino e forma em crescente VE espesso e forma cônica Perfusão coronária bifásica Perfusão coronária durante a diástole A N AT O M I A E F I S I O L O G I A D iferenças entre C oração D ireito e E squerdo ESTRUTURAS ANATÔMICAS Brônquios Circulação Pulmonar Artéria Pulmonar Alvéolos Veia Pulmonar Válvula Pulmonar Válvula Aórtica Átrio Direito Válvula Tricúspide Ventrículo Direito Válvula Mitral Ventrículo Esquerdo 7 Artérias e Veias Coronárias A N AT O M I A E F I S I O L O G I A Os dois maiores ramos das artérias coronárias partem de cada lado da raiz aórtica. Cada artéria coronária situa-se no sulco atrioventricular e está protegida por uma camada de tecido adiposo. Maiores Ramos Áreas Alimentadas Artéria Coronária Direita (ACD) Nodo Sinusal 55%, Nodo AV 90%, Feixe de His (90%) Parede livre AD, VD Porção de IVS Ramo Posterior Descendente (Fornecido por ACD ≥ 80%) Porção de IVS Aspecto diafragmático de VE Bifurcação da Artéria Coronária Principal Esquerda 8 Esquerda Anterior Descendente (DAE) Parede esquerda anterior Porção anterior de IVS Porção de ventrículo direito Circunflexa Esquerda (Disponibiliza ramo posterior descendente ≤ 20%) Nodo Sinusal 45%, AE, nodo 10% AV Parede de LV lateral e posterior Veias Coronárias Localizaçao de Drenos Para Veias Tebesianas Diretamente para os ventrículos esquerdo e direito Grande Veia Cardíaca Seio Coronário no AD Veias Cardíacas Anteriores AD ARTÉRIAS CORONÁRIAS O sangue é levado aos tecidos do coração por ramos O sangue é levado aos tecidos do coração por das artérias coronárias. ramos das artérias coronárias. Aorta Veia Cava Superior Tronco Pulmonar Átrio Esquerdo Átrio Direito Artéria Coronária Esquerda Artéria Circunflexa Artéria Coronária Direita Descendente Anterior Esquerda A N AT O M I A E F I S I O L O G I A Artéria Marginal Ventrículo Esquerdo Artéria Descendente Posterior Ventrículo Direito VEIAS CORONÁRIAS sangue éé drenado cardíacas. OO sangue drenadopor porramos ramosdas dasveias veias cardíacas. Veia Cava Superior Aorta Tronco Pulmonar Átrio Esquerdo Átrio Direito Grande Veia Cardíaca Ventrículo Esquerdo Veia Cava Inferior Ventrículo Direito 9 Ciclo Cardíaco: Correlação Elétrica para Mecânica O ciclo cardíaco elétrico ocorre antes do ciclo cardíaco mecânico. A despolarização atrial inicia-se a partir do nodo SA. Esta corrente é depois transmitida através dos ventrículos. No seguimento da onda de despolarização, as fibras musculares contraem-se, o que produz a sístole. A N AT O M I A E F I S I O L O G I A A atividade elétrica seguinte é a repolarização que resulta no relaxamento das fibras musculares e produz a diástole.A diferença temporal entre a atividade elétrica e a mecânica chama-se acoplamento eletromecânico ou a fase de excitação-contração. Um registro simultâneo de traçado do ECG e de pressão exibirá a onda elétrica antes da onda mecânica. CICLO CARDÍACO ELETROMECÂNICO ECG Despolarização Atrial Despolarização da Abertura Repolarização Ventricular AD Sístole Atrial VD «Disparo» Atrial Enchimento Atrial Sístole Ventricular Diástole Ventricular 10 Fases do Ciclo Cardíaco Mecânico SÍSTOLE 1. Fase Isovolumétrica Segue-se ao QRS do ECG Todas as válvulas fechadas A maioria do oxigênio consumido 2. Ejeção Ventricular Rápida Válvula aórtica abre Ocorre durante o segmento ST 2/3 ou mais do volume de sangue ejetado A N AT O M I A E F I S I O L O G I A 3. Ejeção Ventricular Reduzida Ocorre durante a onda “T” Os átrios estão em diástole Produz uma onda “v” no traçado atrial DIÁSTOLE 1. Relaxamento Isovolumétrico Segue-se à onda “T” Todas as válvulas fechadas A pressão ventricular desce mais A pressão VE passa abaixo da pressão AE 2. Enchimento Ventricular Rápido Válvulas AV abrem Cerca de 70% do volume de sangue vai para o ventrículo 3. Fase de Enchimento Lento: Fim-Diástole ”Kick” Atrial Segue-se à onda “P” durante os ritmos sinusais Ocorre a sístole atrial Produz uma onda “a” nos traçados atriais O volume remanescente vai para o ventrículo 11 Perfusão da Artéria Coronária A N AT O M I A E F I S I O L O G I A A perfusão da artéria coronária para o ventrículo esquerdo ocorre principalmente durante a diástole. O aumento da tensão na parede ventricular durante a sístole aumenta a resistência de tal modo que há muito pouco fluxo de sangue para o endocárdio. Durante a diástole há menor tensão na parede de modo que ocorre um gradiente de pressão que promove o fluxo de sangue através das artérias coronárias esquerdas. O ventrículo direito tem menos massa muscular, e portanto, menos tensão na parede durante a sístole, de modo que devido à menor resistência, há maior fluxo de sangue através da artéria coronária direita durante a sístole. O desempenho VD ideal depende em parte desta perfusão bifásica. Tem de haver uma pressão diastólica adequada na raiz da aorta para que ambas as artérias coronárias possam ser perfundidas. PERFUSÃO DA ARTÉRIA CORONÁRIA Pressão da Raiz Aórtica Fluxo de Sangue Coronário Artéria Coronária Esquerda Artéria Coronária Direita Sístole 12 Diástole Definição do Débito Cardíaco Débito Cardíaco (litros/minuto, l/min): quantidade de sangue ejetado do ventrículo por minuto. = Ritmo Cardíaco x Volume Sistólico = Batimentos/min = ml/batimento; quantidade de sangue ejetado para fora do ventrículo em um batimento DC = FC x VS Débito Cardíaco Normal: 4 – 8 l/min Índice Cardíaco Normal: 2,5 – 4 l/min/m2 IC = DC/ASC ASC = Área da Superfície do Corpo Intervalo do Ritmo Cardíaco Normal: 60 – 100 bpm Volume Sistólico Normal: 60 – 100 ml/batimento A N AT O M I A E F I S I O L O G I A Débito Cardíaco Ritmo Cardíaco Volume sistólico Volume sistólico: Diferença entre o volume endo-diastólico (VED) [a quantidade de sangue no ventrículo no fim da diástole] e o volume sistólico final (VSF) [o volume de sangue no ventrículo no fim da sístole]. O VS Normal é de 60 a 100 ml/batimento. VS = VED – VSF VS também calculado por: VS = DC / FC x 1000 Nota: 1000 utilizados para converter l/min em ml/batimento Quando o volume sistólico é expresso como uma percentagem de volume no fim da diástole, o volume sistólico é referido como a fração de ejeção(FE). Fração de ejeção normal para o VE é de 60 – 75%. A FE normal para o VD é 40 – 60%. FE = (VS / VED) x 100 DETERMINANTES DO DÉBITO CARDÍACO Débito cardíaco Frequência Cardíaca Pré-carga Volume sistólico Pós-carga Contratilidade 13 Pré-carga – Definição e Medidas Pré-carga refere-se à quantidade de estiramento da fibra miocárdica no final da diástole. Pré-carga refere-se também ao volume no ventrículo no final desta fase. Tem sido clinicamente aceitável medir a pressão necessária para encher os ventrículos como uma avaliação indireta da pré-carga ventricular. A pressão de enchimento atrial esquerdo (PEAE) ou pressão de oclusão da artéria pulmonar (POAP) e pressões esquerdas atriais (PAE) têm sido utilizadas para avaliar a pré-carga esquerda ventricular. A pressão direita atrial (PAD) tem sido utilizada para avaliar a précarga direita ventricular. Os parâmetros volumétricos (VDFVD) são a medida de pré-carga preferida, pois eliminam a influência da complacência ventricular na pressão. A N AT O M I A E F I S I O L O G I A Pré-carga PAD/PVC: 2 – 6 mmHg PDAPP: 8 – 15 mmHg POAP/PAE: 6 – 12 mmHg VDFVD: 100 – 160 ml Lei de Frank–Starling Frank e Starling (1895, 1918) identificaram a relação entre o comprimento da fibra miocárdica e a força da contração. Quanto maior for o volume diastólico ou o estiramento de fibra no final da diástole, mais forte será a contração seguinte durante a sístole a um limite fisiológico. CURVA DE FRANK–STARLING Volume Volume sistólico sistólico Volume Endo-diastólico Comprimento da Fibra do Volume Comprimento da Fibra Estendida, Pré-carga Endo-diastólico, Pré-Carga 14 Curvas de Complacência Ventricular A relação entre o volume endo-diastólico e a pressão endodiastólica é dependente da complacência da parede do músculo. A relação entre os dois é curvilinear. Com complacência normal, aumentos relativamente grandes em volume criam aumentos relativamente pequenos em pressão. Isto ocorrerá em um ventrículo que não esteja totalmente dilatado. Quando o ventrículo se torna mais completamente dilatado, os menores aumentos em volume produzem maiores aumentos em pressão. Em um ventrículo não complacente, é gerada uma maior pressão com muito pequeno aumento em volume. O aumento da Volume sistólico complacência do ventrículo permite grandes modificações em volume com pequeno aumento na pressão. Volume sistólico Volume Endo-diastólico Comprimento da Fibra Estendida, Pré-carga EFEITOS DA COMPLACÊNCIA VENTRICULAR Volume Endo-diastólico Comprimento da Fibra Estendida, Pré-carga b Volume Endo-diastólico Comprimento da Fibra Estendida, Pré-carga Pressão Pressão a b Pressão A N AT O M I A E F I S I O L O G I A Volume sistólico Volume a Volume b Complacência Normal A relação pressão/volume é curvilinear: a: Grande aumento em volume = pequeno aumento em pressão b: Pequeno aumento em volume = grande aumento em pressão Pressão a Volume Pressão Volume Pressão Pressão Volume Pressão Volume Volume Pressão Volume Pressão Volume Pressão Pressão Volume Volume Volume Complacência diminuída Ventrículo mais rígido, menos elástico Isquemia Pós-carga aumentada Hipertensão Inotrópicos Cardiomiopatias Restritivas Pressão intratorácica aumentada Pressão pericardial aumentada Pressão abdominal aumentada Complacência aumentada Ventrículo menos rígido, mais elástico Cardiomiopatias Dilatadas Pós-carga diminuída Vasodilatadores 15 Definição e Medidas de Pós-carga A N AT O M I A E F I S I O L O G I A Pós-carga refere-se a tensão criada pelas fibras do músculo miocárdico durante a ejeção sistólica ventricular. Mais vulgarmente, a pós-carga é descrita como a resistência, impedância ou pressão que o ventrículo deve ultrapassar para ejetar o volume de sangue. A pós-carga é determinada por um número de fatores, incluindo: volume e massa de sangue ejetado, o tamanho e a espessura da parede do ventrículo e a impedância da vasculatura. Na condição clínica, a medida mais sensível de pós-carga é a resistência vascular sistêmica (RVS) para o ventrículo esquerdo e resistência vascular pulmonar (RVP) para o ventrículo direito. A fórmula para calcular a pós-carga inclui a diferença do gradiente entre o início ou fluxo de entrada do circuito e o fim ou fluxo de saída do circuito. Pós-carga Resistência Vascular Pulmonar(RVP): <250 dines/s/cm–5 RVP = PAPM–POAP x 80 DC Resistência Vascular Sistêmica (RVS): 800-1200 dines/s/cm–5 RVS = PAM–PAD x 80 DC A pós-carga tem uma relação inversa com a função ventricular. À medida que aumenta a resistência à ejeção, a força da contração diminui, resultando em um volume sistólico diminuído. À medida que aumenta a resistência à ejeção, ocorre também um aumento no consumo de oxigênio miocárdico. FUNÇÃO VENTRICULAR Volume Volume sistólico sistólico 16 Pós-carga Pós-carga Contratilidade – Definição e Medidas Inotropismo ou contratilidade refere-se à propriedade inerente das fibras do músculo miocárdico para encolher independentemente de pré-carga e/ou pós-carga. As modificações da contratibilidade podem ser traçadas em uma curva. É importante notar que as modificações na contratilidade resultam em mudanças das curvas, mas não na forma básica subjacente. As medidas de contratilidade não podem ser obtidas diretamente. Os parâmetros de avaliação clínica são sucessivos e todos incluem determinantes de pré-carga e pós-carga. Contratilidade 60 – 100 ml/batimento A N AT O M I A E F I S I O L O G I A Volume sistólico VS = (DC x 1000)/FC IVS = VS/ASC 33 – 47 ml/batimento/m2 Índice de Trabalho Sistólico Ventricular Esquerdo ITSVE = IVS (PAM – POAP) x 0,0136 50 – 62 g/m2/batimento Índice de Trabalho Sistólico Ventricular Direito ITSVD = IVS (AP média - PVC) x 0,0136 5 – 10 g/m2/batimento CURVAS DA FUNÇÃO VENTRICULAR A: Contratilidade Normal B: Contratilidade Aumentada C: Contratilidade Diminuída B A Volume Volume do Batimento sistólico C Pré-carga A: Contratilidade Normal B: Contratilidade Aumentada C: Contratilidade Diminuída 17 Sequência de Curvas da Função Ventricular A Função Ventricular pode ser representada por uma sequência de curvas. As características de desempenho do coração podem mover-se de uma curva para outra, de acordo com o estado de pré-carga, pós-carga, contratilidade ou complacência ventricular. Curvas de Complacência CURVAS DA FUNÇÃO VENTRICULAR A: Complacência Normal B: Complacência Diminuída C: Complacência Aumentada B A C A: Complacência Normal B: Complacência Diminuída C: Complacência Aumentada A N AT O M I A E F I S I O L O G I A Pressão Pressão Volume Volume B B A A Volume Volume Volume sistólico do Batimento sistólico C C Pré-carga Pré-carga Pré-carga A A Volume Volume Volume sistólico do Batimento sistólico A: Contractilidade Normal ContractilidadeAumentada Normal B:A:Contractilidade ContractilidadeDiminuída Aumentada C:B:Contractilidade C: Contractilidade Diminuída B B C C A: Contratilidade Normal B: Contratilidade Aumentada C: Contratilidade Diminuída Pós-carga Pós-carga Pós-carga 18 A: Contratilidade Normal B: Contratilidade Aumentada C: Contratilidade Diminuída A: Contractilidade Normal ContractilidadeAumentada Normal B:A:Contractilidade ContractilidadeDiminuída Aumentada C:B:Contractilidade C: Contractilidade Diminuída Testes de Função Pulmonar Definições: A N AT O M I A E F I S I O L O G I A Capacidade Pulmonar Total (CPT): quantidade máxima de ar no pulmão durante a inspiração máxima. (~5,8l) Capacidade Vital (CV): quantidade máxima de ar que pode ser expirada após uma inspiração máxima. (~4,6l) Capacidade Inspiratória (CI): quantidade máxima de ar que pode ser inalada do nível de repouso após uma expiração normal. (~3,5l) Volume de Reserva Inspiratória (VRI): quantidade máxima de ar que pode ser inalada após uma inspiração normal durante a respiração calma. (~3,0l) Volume de Reserva Expiratório (VRE): quantidade máxima de ar que pode ser exalada do nível de repouso após uma expiração normal. (~1,1l) Capacidade Residual Funcional (CRF): quantidade máxima de ar nos pulmões no final de uma expiração normal. (~2,3l) Volume Residual (VR): volume de gás nos pulmões após uma expiração máxima. (~1,2l) Todos os volumes e capacidades pulmonares são cerca de 20–25% menores nas mulheres que nos homens. Inspiração ESPIROGRAMA NORMAL CPT CV CI VRI 6,0 l 4,5 l 3,0 l 2,5 l VRI CPT CI CV VC 0,5 l VR 1,5 l VRE 1,5 l VRE CRF VR 1,5 l VR Inspiração CRF 3,0 l Volume Corrente em Repouso 19 Equilíbrio Ácido-Base Análise de Gases no Sangue Arterial As anormalidades ácido-base simples podem ser divididas em transtornos metabólicos e respiratórios. Os valores obtidos a partir da análise de gases no sangue podem ajudar a determinar o transtorno existente. Definições Ácido: Uma substância que pode doar íons de hidrogênio Base: Uma substância que pode aceitar íons de hidrogênio pH: O algoritmo negativo de H+ concentração de íons A N AT O M I A E F I S I O L O G I A Acidemia: Uma condição ácida do sangue com um pH < 7,35 Alcalemia: Uma condição alcalina (básica) do sangue com um pH > 7,45 PCO2: Componente Respiratório PaCO2: Ventilação normal 35 – 45 mmHg Hipoventilação > 45 mmHg Hiperventilação < 35 mmHg HCO3: Componente Metabólico equilibrado 22 – 26 mEq/l Equilíbrio de Base -2 a +2 Alcalose Metabólica > 26 mEq/l Excesso de Base > 2 mEq/l Acidose Metabólica < 22 mEq/l Défice de Base < 2 mEq/l Valores Normais de Gases no Sangue 20 Componente Arterial Venoso pH PO2 (mmHg) SO2 (%) PCO2 (mmHg) HCO3 (mEq/l) Excesso de base/Deficit 7,40 (7,35 – 7,45) 80 – 100 95 ou > 35 – 45 22 – 26 -2 – +2 7,36 (7,31 – 7,41) 35 – 45 60 – 80 42 – 55 24 – 28 -2 – +2 Curva de Dissociação de Oxihemoglobina A curva de dissociação de oxihemoglobina (CDO) ilustra graficamente a relação que existe entre a pressão parcial (PO2) de oxigênio e a saturação de oxigênio (SO2). A curva sigmóide pode ser dividida em dois segmentos. O segmento associativo ou porção superior da curva representa a absorção de oxigênio nos pulmões ou no lado arterial. O segmento dissociativo é a porção inferior da curva e representa o lado venoso, onde o oxigênio é liberado da hemoglobina. CURVA DE DISSOCIAÇÃO DEDissociação OXIHEMOGLOBINA NORMAL Curva de de Oxihemoglobina Normal Associação 50 A N AT O M I A E F I S I O L O G I A SO2 Dissociação 27 PO2 A afinidade da hemoglobina pelo oxigênio é independente da relação PO2 – SO2. Em condições normais, o ponto em que a hemoglobina está saturada a 50% com oxigênio chama-se P50 em um PO2 de 27 mmHg. Alterações na afinidade hemoglobinaoxigênio irão produzir alterações na CDO. FATORES QUE DESLOCAM A CURVA DE DISSOCIAÇÃO DE OXIHEMOGLOBINA Curva Anormal de Dissociação da Oxihemoglobina Deslocamento para a esquerda: Afinidade aumentada SO mais elevado2 para PO2 ↑ pH, Alcalose Hipotermia ↓ 2-3 DPG SO2 PO2 Deslocamento para a direita: Afinidade diminuída SO mais baixo 2 para PO2 ↓ pH, Acidose Hipertermia ↑ 2-3 DPG O significado clínico de deslocar a CDO é que os parâmetros de avaliação SO2 e PO2 podem não refletir de modo preciso o estado clínico do paciente. Um deslocamento da CDO para a esquerda pode conduzir à hipoxia dos tecidos apesar dos valores elevados ou normais de saturação. 21 Equações da Troca de Gás Pulmonar A avaliação da função pulmonar é um passo importante na determinação do estado cardio-respiratório do paciente grave. Algumas equações podem ser utilizadas para avaliar a troca de gás pulmonar, para avaliar a difusão do oxigênio através da unidade capilar pulmonar e para determinar a quantidade de derivação (shunt) intrapulmonar. Qualquer alteração em um destes terá um impacto no fornecimento de oxigênio. Equação do Gás Alveolar: PAO2 é considerado a PO alveolar ideal2 e é calculada sabendo a composição do ar inspirado. PAO2 = [(PB – PH2O) x FiO2] – PaCO2 / 0,8 A N AT O M I A E F I S I O L O G I A Gradiente oxigênio alveolar–arterial (A–a Gradiente ou P(A–a)O2) P(A-a)O2: Avalia a quantidade de difusão de oxigênio através da unidade capilar alveolar. Compara a equação de gás alveolar com a pressão parcial arterial de oxigênio. [(PB – PH2O) x FiO2] – PaCO2 x [FiO2 + (1– FiO2) / 0,8] – (PaO2) Normal: < 15 mmHg no ar ambiente Normal : 60 – 70 mmHg em FiO2 1,0 PB: PH2O: FiO2: PaCO2: 0,8: Pressão atmosférica ao nível do mar: 760 Pressão de água: 47 mmHg Fração de oxigênio inspirado Pressão parcial de CO2 Quociente Respiratório (VCO2/VO2) A–a CÁLCULO DE GRADIENTE (Pressão Barométrica –Pressão de Vapor de Água)x FiO do Paciente2 – PaCO2 – PaO do Paciente2 0,8 (760 – 47) x 0,21 – 40 – 90 0,8 713 x 0.21 – 50 – 90 99,73 – 90 = 9,73 ~ = A–a Gradiente 10 Presume respiração a nível do mar, em ar ambiente, com uma PaCO2 de 40 mmHg e PaO2 de 90 mmHg. 22 Derivação (shunt) Intrapulmonar A derivação intrapulmonar (Qs/Qt) é definida como a quantidade de sangue venoso que contorna uma unidade capilar alveolar e não participa na troca de oxigênio. Normalmente uma pequena percentagem do fluxo sanguíneo drena diretamente para as veias tebesianas ou pleurais, que saem diretamente para o lado esquerdo do coração. Isto é considerado como uma derivação anatômica ou verdadeira e é cerca de 1 – 2% em indivíduos normais e até 5% em pacientes doentes. A derivação fisiológica ou derivação capilar ocorre quando há unidades alveolares colapsadas ou quaisquer outras condições em que o sangue venoso não seja oxigenado. A N AT O M I A E F I S I O L O G I A Existe alguma controvérsia quanto à medição de Qs/Qt. Diz-se que uma derivação verdadeira é medida de modo preciso apenas quando o paciente está com uma FiO2 de 1,0. A mistura venosa que produz uma derivação fisiológica pode ser determinada quando o paciente está com uma FiO2 de < 1,0. Ambas as determinações exigem valores de saturação da artéria pulmonar para completar o cálculo. Qs/Qt = CcO2 – CaO2 CcO2 – CvO2 CcO2 = Teor de oxigênio capilar (1,38 x Hb x 1) + (PAO2 x 0,0031) CaO2 = Teor de oxigênio arterial (1,38 x Hb x SaO2) + (PaO2 x 0,0031) CvO2 = Teor de oxigênio venoso (1,38 x Hb x SvO2) + (PvO2 x 0,0031) Derivação Intrapulmonar QS / QT Qtd. CcO2 = 21% vol CvO2 = 15% vol Qs/Qt= CcO2 — CaO2 CcO2 — C v O2 CaO2 = 20% vol Qtd. 23 O Índice de Perfusão de Ventilação (IPV) foi descrito como uma estimativa da oximetria dupla da derivação intrapulmonar (Qs/Qt). As suposições envolvidas na equação são: 1. O oxigênio dissolvido é descontado 2. Saturação do sangue pulmonar endo-capilar 100% 3. As modificações de Hb não são abruptas As limitações de IPV compreendem: 1. IPV pode apenas ser calculado se SaO2 < 100% 2. A fraca concordância com Qs/Qt se PaO2 > 99 mmHg 3. Boa correlação quando Qs/Qt > 15% Derivações da Equação A N AT O M I A E F I S I O L O G I A Qs/Qt = 100 x [( 1,38 x Hb ) + ( 0,0031 x PAO2 ) – CaO2 )] [(1,38 x Hb) + (0,0031 x PAO2) – CvO2)] IPV = 1 00 x [1,38 x Hb x (1 – SaO2 / 100) + (0,0031 x PAO2)] [1,38 x Hb x (1 - SvO2 / 100) + (0,0031 x PAO2)] Oximetria Dupla, Simplifica a Equação da Derivação IPV = SAO2 – SaO2 = 1 – SaO2 SAO2 – SvO2 = 1 – SvO2 24 ou ou 1 – SpO2 1 – SvO2 Monitoramento Básico A vanço nos T ratamentos I ntensivos P or meio de E ducação B aseada em C iência Desde 1972 Monitoramento da Pressão Fisiológica O monitoramento da pressão é uma ferramenta básica no equipamento de monitoramento clínico do paciente grave. Os transdutores de pressão descartáveis (TPD) convertem um sinal fisiológico mecânico (ex. pressão arterial central venosa, pressão arterial pulmonar, pressão intracraniana) em um sinal elétrico que é ampliado e filtrado e exibido em um monitor fisiológico de cabeceira tanto em forma de onda quanto em um valor numérico em mmHg. COMPONENTES DE TRANSDUTOR DE PRESSÃO DESCARTÁVEL TRUWAVE MONITORAMENTO BÁSICO Dispositivo da lingueta de pressão Porta de Abertura do Transdutor Para o Paciente Para o Conjunto IV Porta de Teste Para Monitor Componentes de um Sistema de Medição de Pressão Fisiológica • Cateter invasivo • Kit Edwards TruWave Tubo de pressão não complacente Torneiras Caixa do Transdutor Dispositivo de lavagem 3 ml/hr Conexão do cabo Jogo de Administração de Líquido • Soro Fisiológico de Lavagem Normal (500 ou 1000ml) (Heparina de acordo com a política institucional) • Bolsa de infusão de pressão (com tamanho apropriado a bolsa de solução de lavagem) • Cabo de pressão reutilizável específico para o transdutor TruWave e monitor fisiológico de cabeceira 26 • Monitor fisiológico de cabeceira A observação das melhores práticas na configuração, calibração e manutenção de um sistema transdutor de pressão fisiológica é crucial para se obter leituras de pressão mais precisas a partir das quais os diagnósticos e as intervenções são feitos. Melhor Prática de Configuração de um Sistema de Medição de Pressão Fisiológica para Monitoramento Intravascular 1. Lave as mãos 2. Abra o pacote do transdutor de pressão descartável TruWave e verifique o seu conteúdo. Substitua todas as tampas por tampas não ventiladas e certifique-se de que todas as conexões estão bem apertadas MONITORAMENTO BÁSICO 3. Remova o transdutor TruWave da sua embalagem e insira-o em uma placa de apoio de montagem que esteja presa a um suporte IV 4. Para esvaziar e preparar a bolsa de lavagem IV e o transdutor TruWave: Inverta a bolsa de soro fisiológico normal (anticoagulação de acordo com a política da instituição). Insira o equipo de administração de líquido na bolsa IV, mantendo a câmara de perfusão direita. Mantendo a bolsa IV invertida, esvazie suavemente o ar da bolsa com uma mão, puxando simultaneamente o guia de encaixe com a outra mão até já não existir ar dentro da bolsa IV e a câmara de perfusão estar no nível desejado (½ ou cheia) 5. Insira a bolsa de lavagem na bolsa de perfusão de pressão (NÃO INSUFLAR) e pendure-o no suporte IV a pelo menos 60 cm 6. Apenas com a força da gravidade (sem pressão na Bolsa de Pressão), lave o transdutor TruWave mantendo o tubo do transdutor na posição vertical à medida que a coluna de líquido sobe no tubo, empurrando o ar para fora do tubo 27 de pressão até que o líquido chegue ao fim do tubo (lavar sob pressão cria turbulência e aumenta o número de ocorrências de bolhas) 7. Pressurize a bolsa de pressão até este atingir 300 mmHg 8. Lave rapidamente o tubo do transdutor enquanto bate suavemente com os dedos no tubo e nas torneiras para remover quaisquer bolhas residuais MONITORAMENTO BÁSICO 9. Conecte o cabo de pressão não descartável, que seja compatível com o monitor de cabeceira, ao transdutor de pressão descartável e no monitor de cabeceira 10. Conecte o tubo ao cateter arterial e, depois, aspire e lave o sistema para garantir que o cateter está intravascular e todas as bolhas residuais foram removidas. 11. Nivele as torneiras mesmo acima do transdutor TruWave com o eixo flebostático 12. Abra a torneira ao ar atmosférico. Pressão a zero, de acordo com as instruções de utilização do monitor de cabeceira 13. Inspecione o traçado de pressão na tela de monitoramento de cabeceira para confirmar a escala de pressão adequada, a classificação de pressão, as configurações de alarme, o código de cores e se a forma de onda fisiológica estão presentes. 28 Melhores Práticas para Nivelar e Zerar um Sistema de Transdutor para Pressão Fisiológica 1. Nivele a torneira mais próxima do transdutor (porta de abertura) à fonte da pressão fisiológica. O monitoramento intravascular deve ser nivelado com o coração ou o eixo flebostático (quarto espaço intercostal no ponto médio antero-posterior do tórax). Isto anula os efeitos da pressão hidrostática no transdutor de pressão 2. O nivelamento deve ser feito com um nível de bolha ou um nivelador a laser (nivelador a laser PhysioTrac). O nivelamento por estimativa visual não é recomendado, pois está provado que não é confiável com uma variabilidade significativa entre utilizadores MONITORAMENTO BÁSICO 3. A referência a zero elimina os efeitos da pressão atmosférica e hidrostática 4. Abra a torneira de referência ao ar, removendo a tampa sem abertura, mantendo intacta a esterilidade 5. Depois de remover a tampa sem abertura, desligue a torneira do paciente 6. Inicie a função “Zero” no monitor de cabeceira e confirme a forma de onda da pressão e se o valor numérico exibe 0 mmHg 7. Assim que o “zero” for observado, gire a torneira novamente para a porta de abertura e substitua a tampa sem abertura 29 Melhores Práticas para Manutenção de um Sistema de Transdutor para Pressão Fisiológica • Mantenha o transdutor nivelado: Volte a nivelar o transdutor sempre que a altura ou posição do paciente se alterar em relação ao transdutor • Volte a zerar o transdutor: Uma zeragem periódica do transdutor de pressão fisiológica de 8 em 8 ou de 12 em 12 horas • Verifique a bolsa infusora de pressão: Mantenha uma pressão de 300 mmHg para garantir um fluxo constante da solução de lavagem e a fidelidade do sistema MONITORAMENTO BÁSICO • Verifique o volume da bolsa de lavagem: Mude < ¼ cheio para garantir um fluxo constante da solução de lavagem e a fidelidade do sistema • Verifique a integridade do sistema: Certifique-se de que o sistema está livre de bolhas, que se podem desenvolver com o tempo, que as torneiras estão alinhadas corretamente, que as conexões estão bem apertadas e que o equipo não está emaranhado • Verifique a resposta de frequência: Faça o teste de onda quadrada de 8 em 8 ou de 12 em 12 horas para avaliar quanto ao sobre- ou sub-amortecimento do sistema 30 Impacto de um Nivelamento Incorreto nas Leituras de Pressão As leituras de pressão intravascular podem conter um erro, se o alinhamento com o eixo flebostático não for mantido. O montante de erro introduzido depende do grau do desvio. Por cada polegada (2,5 cm) que o coração se desvie do ponto de referência do transdutor, será introduzido um erro de 2 mmHg. MONITORAMENTO BÁSICO Coração alinhado com o transdutor = erro de 0 mmHg Coração 10” (25 cm) ABAIXO do transdutor = Pressão erroneamente BAIXA 20 mmHg Coração 10” (25cm) ACIMA do transdutor = Pressão erroneamente ALTA 20 mmHg 31 Fidelidade da Forma de Onda e Resposta de Frequência Ideal Todos os transdutores de pressão fisiológica são amortecidos. O amortecimento ideal resulta em uma forma de onda e em um valor exibido que está fisiologicamente correto. Um sistema de pressão fisiológica sobre-amortecido resulta em uma pressão sistólica subestimada e em uma pressão diastólica sobrestimada. Um sistema de pressão fisiológica sub-amortecido resulta em uma sobrestimação da pressão sistólica e uma subestimação da pressão diastólica. MONITORAMENTO BÁSICO Um teste de onda quadrada pode ser utilizado como um método simples de avaliar a resposta de frequência à cabeceira. Nota: Consulte a página 36 para informação adicional e exemplos de testes de onda quadrada. 32 Sistemas de Monitoramento de Pressão MONITORAMENTO BÁSICO Este esquema identifica os componentes de um sistema de monitoramento de pressão padrão. O cateter e o cateter arterial Edwards Swan-Ganz podem ser ligados a uma linha de monitoramento de pressão. O tubo deve ser não-complacente para transmitir, de modo preciso, as ondas de pressão do paciente ao transdutor. O transdutor de pressão descartável é mantido patente por uma solução pressurizada (300 mmHg). Um dispositivo de lavagem integral com um restritor limita as taxas de fluxo a cerca de 3 ml/hora para adultos. Normalmente, é utilizado um soro fisiológico heparinizado como solução de lavagem com um intervalo de heparina de índice 0,25u/1ml a 2u/1ml. Tem sido utilizada uma solução não-heparinizada em pacientes com sensibilidade à heparina. SISTEMA DE PRESSÃO TOP 2 4 3 1 7 5 1. Transdutores TruWave 2. Bolsa de lavagem com soro fisiológico normal em saco de pressão 3. Linha Arterial Radial 4. Cateteres Swan-Ganz AD e portas AD 5. Cabo de pressão TruWave / trifurcado 6. Monitor de cabeceira 7. Linha de administração trifurcada de líquido 6 33 Determinação da Resposta Dinâmica Um monitoramento ideal da pressão exige um sistema de pressão que reproduza, de modo preciso, os sinais fisiológicos a ele aplicados. As características de resposta dinâmica do sistema incluem a frequência natural e o coeficiente de amortecimento. Ative o dispositivo de lavagem para executar um teste de onda quadrada para medir a frequência natural e calcular o índice de amplitude. Faça um Teste de Onda Quadrada MONITORAMENTO BÁSICO Ative o dispositivo de lavagem puxando a a lingueta de encaixe ou de puxar. Observe o monitor de cabeceira. A forma de onda elevar-se-á rapidamente e tornar-se-á quadrada no topo. Observe o traçado à medida que retorna ao ponto de partida. Calcule a Resposta Natural (fn) Estimada medindo o tempo de uma oscilação total (mm). fn = velocidade do papel (mm/s) largura da oscilação/mm ÍNDICES DE AMPLITUDE A1 A2 t 1 mm 34 8 mm 24 mm Determine o Índice de Amplitude Faça a estimativa medindo as amplitudes de duas oscilações consecutivas para determinar um índice de amplitude, A2 / A1. Trace para Determinar o Coeficiente de Amortecimento Trace a frequência natural (fn) contra o índice de amplitude para determinar o coeficiente de amortecimento. O índice de amplitude está à direita e o coeficiente de amortecimento está à esquerda. GRÁFICO DE RESPOSTA DINÂMICA IDEAL NÃO AMORTECIDO 0 5 ADEQUADO 10 15 20 25 30 35 40 45 50 .1 .2 .3 .4 .5 .6 .8 .9 RAZÃO DE AMPLITUDE INACEITÁVEL AMORTECIDO MONITORAMENTO BÁSICO COEFICIENTE DE AMORTECIMENTO % 1.1 1 .9 .8 .7 .6 .5 .4 .3 .2 .1 FREQUÊNCIA NATURAL (fn) Avaliação Simples da Resposta Dinâmica Determinar as características de resposta dinâmica do sistema de monitoramento de pressão calculando o índice de amplitude e o coeficiente de amortecimento pode não ser exequível à cabeceira, quando for necessária uma avaliação rápida da forma de onda. Uma simples avaliação da resposta dinâmica pode ser obtida fazendo um teste de onda quadrada e observando as oscilações resultantes. Para poder fazer esta avaliação de modo preciso, é necessário um dispositivo de lavagem que possa ser ativado e depois liberado rapidamente. Um dispositivo de lavagem que não se feche rapidamente após a ativação (do tipo de espremer ou apertar) pode não fechar o restritor rapidamente e pode produzir resultados errôneos. 35 Teste de Onda Quadrada 1. Ative a lingueta de encaixe ou de puxar no dispositivo de lavagem 2. Observe a onda quadrada no monitor de cabeceira 3. Conte as oscilações após a onda quadrada 4. Observe a distância entre as oscilações MONITORAMENTO BÁSICO Amortecimento Ideal: 1,5 – 2 oscilações antes de retornar ao traçado. Os valores obtidos são precisos. Sub-Amortecido: > 2 oscilações. Pressão sistólica sobrestimada, as pressões diastólicas podem ser subestimadas. Sobre-amortecido: < 1,5 oscilações. Subestimação de pressões sistólicas, a diastólica pode não ser afetada. 36 Técnica de Medição Referência Zero Hidrostática Para obter medições precisas de pressão, o nível da interface ar-líquido deve estar alinhado com a câmara ou vaso a ser medido. O eixo flebostático foi bem definido como uma marca adequada para as pressões intracardíacas. Recentemente, o eixo flebostático foi definido como a bissecção do 4º espaço intercostal, no ponto médio entre a parede anterior e posterior do tórax. MONITORAMENTO BÁSICO As pressões fisiológicas são medidas em relação à pressão atmosférica. Portanto, o transdutor deve ser zerado à pressão atmosférica para eliminar o seu impacto nas leituras. A pressão hidrostática ocorre quando o nível de zeragem da torneira não está alinhado com o eixo flebostático. O eixo flebostático é utilizado tanto para o monitoramento da pressão intracardíaca quanto intra-arterial. Podem obter-se valores precisos com o paciente na posição supina e com a cabeceira da cama elevada entre 45 a 60 graus, desde que a torneira de zeragem esteja alinhada com o eixo flebostático. EIXO FLEBOSTÁTICO 4 ICS X Ponto Médio Parede do Tórax A-P 37 Monitoramento Intra-arterial Componentes da Pressão Arterial Pressão sistólica de pico: começa com a abertura da válvula aórtica. Isto reflete a pressão sistólica ventricular esquerda máxima e pode ser denominada como ramo ascendente Incisura dicrótica: fecho da válvula aórtica, marcando o fim da sístole e o início da diástole Pressão diastólica: refere-se ao nível de retrocesso do vaso ou a quantidade de vasoconstrição no sistema arterial. Pode ser denominada como ramo descendente MONITORAMENTO BÁSICO Incisura anacrótica: Pode ser visto um esforço pressistólico durante a primeira fase da sístole ventricular (contração isovolumétrica). A incisura anacrótica ocorre antes da abertura da válvula aórtica Pressão arterial: a diferença entre a pressão sistólica e diastólica Pressão arterial média: pressão média no sistema arterial durante um ciclo cardíaco completo. A sístole exige um terço do ciclo cardíaco, a diástole normalmente dois terços. Esta relação temporal reflete-se na equação para o cálculo da PAM. PAM = PS + (2PD)/3 COMPONENTES DA PRESSÃO ARTERIAL PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA 200 mmHg 1 150 130 2 100 3 4 50 38 Sistólica 1. 2. 3. 4. Pico da Pressão Sistólica Incisura Dicrótica Pressão Diastólica Incisura Anacrótica Média 70 Diastólica Os monitores fisiológicos de cabeceira utilizam diversos algoritmos para incorporar a área sob a curva para determinar a pressão média. F O R M A S D E O N D A da pressão arterial anormal Hipertensão sistêmica Arteriosclerose Insuficiência aórtica Pressão sistólica diminuída Estenose aórtica Insuficiência cardíaca Hipovolemia Pressão arterial alargada Hipertensão sistêmica Insuficiência aórtica Pressão arterial estreitada Tamponamento cardíaco Insuficiência cardíaca congestiva Choque cardiogênico Estenose aórtica Pulsus bisferiens Insuficiência aórtica Cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva Pulsus paradoxus Tamponamento cardíaco Doença obstrutiva crônica das vias aéreas Embolia pulmonar Pulsus alternans Insuficiência cardíaca congestiva Cardiomiopatia MONITORAMENTO BÁSICO Pressão sistólica elevada 39 Acesso Venoso Central Tipos de Dispositivos de Acesso Central Venoso Um cateter central venoso (CVC) é, por definição, um cateter cuja ponta está posicionada na circulação central. Existem muitos tipos: tunelizado, não-tunelizado/inserido percutaneamente, inserido perifericamente e implantado. O tópico seguinte irá focar-se nos cateteres central venosos não-tunelizados/ inseridos percutaneamente. Os CVCs vêm em múltiplas configurações para facilitar a reanimação volumétrica, a administração simultânea de medicações diversas, bem como o monitoramento da pressão venosa central. Além disso, os CVCs são fabricados com materiais e revestimentos diferentes para reduzir a trombogenicidade, bem como as infecções na corrente sanguínea relacionadas com cateteres. MONITORAMENTO BÁSICO Os cateteres multi-lúmen permitem fazer terapêuticas e monitoramentos diversos através de um único local de inserção para acesso venoso e são frequentemente vistos no ambiente de tratamentos intensivos. São muitas vezes inseridos para administração intermitente ou contínua de medicamentos múltiplos ou líquidos assim como para medições intermitentes ou contínuas da pressão venosa central. Estes cateteres multi-lúmen são utilizados para a administração de produtos sanguíneos, cristalóides, colóides, medicamentos e terapêuticas nutricionais. Aumentar o número de lúmenes com um cateter com o mesmo diâmetro exterior (medida French) pode diminuir o tamanho do lúmen individual ou aumentar o calibre reportado disponível, diminuindo assim o fluxo potencial através do lúmen. Utilizam-se introdutores para orientar e colocar os cateteres intravasculares, especialmente cateteres de artéria pulmonar (CAP), no interior de um vaso sanguíneo designado. Podem ser aí conservados para servir como um acesso venoso central, após a remoção do CAP. Podem ser utilizados introdutores por si só como um cateter venoso central de grande diâmetro para a rápida ressuscitação de volume. Os dispositivos de Acesso Venoso Avançado (AVA) combinam a capacidade de um introdutor de bainha para inserir um cateter de artéria pulmonar e para infundir líquidos diversos em um único dispositivo multifunções. 40 Aplicações de Dispositivos de Acesso Central Venoso • Rápida administração de líquidos – por exemplo, em casos de, ou em risco de, perdas elevadas de sangue - Trauma múltiplo - Cirurgia ortopédica complexa - Grande cirurgia vascular - Cirurgia abdominal extensa - Citoredução de tumor - Sepse - Queimaduras MONITORAMENTO BÁSICO • A administração de líquidos IV exigindo diluição dentro da circulação central para evitar danos vasculares (ex. quimioterapia, nutrição total parenteral) • Administração de drogas vasoativas e/ou incompatíveis • Coleta frequente de sangue (em pacientes sem linha arterial) e/ou terapêuticas de administração de sangue • Pacientes crônicos em quem o acesso periférico IV é limitado ou indisponível • Monitoramento de Pressão Venosa Central (PVC) para a avaliação do estado de líquidos intravasculares • Medição de níveis de saturação de oxigênio no sangue retornando ao coração (ScvO2) • Monitoramento e acesso de pré- ou pós-inserção de cateter na artéria pulmonar (mesmo local de inserção) 41 As Contra-indicações Relativas Podem Incluir Pacientes Com • Sepse Recorrente • Estado hipercoagulável em que o cateter poderia servir como foco para a formação de sepse ou formação de trombo benigno • Cateteres revestidos com heparina, nos casos em que se conheça a sensibilidade do paciente a heparina Complicações • Perfuração da artéria carótida ou canulação secundária na proximidade da jugular interna MONITORAMENTO BÁSICO • Pneumótorax (ar em pulmão colapsado no espaço pleural), abordagem por jugular interna (JI) tem uma menor incidência de pneumotórax que a abordagem sub-clávica ou inferior anterior (JI). Os pacientes com pulmões superinsuflados (ex. DPOC ou PEEP) podem apresentar um risco elevado de pneumotórax, especialmente no caso de uma abordagem sub-clávica • Hemotórax (sangue em pulmão colapsado em espaço pleural), perfuração arterial secundária ou laceração • Hemorragia no tórax (hemotórax, tamponamento) ou no local de inserção • Perfuração ou laceração do duto torácico • Embolia gasosa, risco aumentado em pacientes que respiram espontaneamente (pressão negativa) ao contrário de ventilação mecânica (pressão positiva) • Complicações in-situ; danos nos vasos, hematoma, trombose, disritmia, perfuração cardíaca, migração do cateter da VCS para AD ou extravascular 42 Mitigação de Complicações Como reduzir infecções na corrente sanguínea relacionadas com o cateter: • Higiene das mãos • Clorexidina anti-séptica para a pele • Capote cirúrgico e luvas estéreis com gorro e máscara • Barreira de precaução máxima à inserção • Seleção ideal do local de inserção do cateter, sendo as veias subclávias o local preferido Como reduzir a perfuração/canulação involuntária da carótida, punções múltiplas MONITORAMENTO BÁSICO • Colocação de linha central orientada por ultrassom Nota: A ponta de um CVC não deve nunca ser colocada no átrio direito devido ao risco de perfuração cardíaca, resultando em um tamponamento. 43 Especificações do Cateter Central Venoso Poliuretano (usado normalmente para o corpo do cateter): • Força tênsil que permite uma parede de construção mais fina e um diâmetro externo menor • Elevado grau de biocompatibilidade, resistência ao emaranhamento e aos trombos • Capacidade para amolecer dentro do organismo Lúmenes e Funcionalidade: • Mais de um lúmen aumenta a funcionalidade do local único de inserção do CVC MONITORAMENTO BÁSICO • Os cateteres multi-lúmen podem ser mais propensos a infecções por causa do maior trauma no local de inserção ou porque as várias portas aumentam a frequência da manipulação • Os cateteres 8,5 French (Fr) de lúmen quádruplo ou triplo possuem mais portas funcionais, mas são geralmente de um lúmen menor (ex. calibre 8,5 Fr 18/18/18/16 contra calibres 8,5 Fr 15/14) • Os cateteres 8,5 French (Fr) de lúmen duplo possuem lúmenes maiores que, geralmente, são úteis para a ressuscitação de volume rápido, mas têm um número limitado de portas funcionais (ex. calibre de 8,5 Fr 18/18/18/15 contra calibres de 8,5 Fr 15/14) 8,5 Fr de Lúmen Duplo Secção Transversal do Cateter 44 8,5 Fr de Lúmen Quádruplo Secção Transversal do Cateter Características do Fluxo • São determinadas, em primeiro lugar, pelo diâmetro interno e comprimento do cateter, mas também são afetadas pela pressão motriz (altura IV ou pressão da bolsa infusora) bem como a viscosidade do líquido (ex. cristalóides contra sangue) • Os lúmenes maiores são frequentemente utilizados para líquidos de elevada viscosidade para aumentar o fluxo (ex. NPT - Nutrição Parenteral Total e sangue) As taxas de fluxo são normalmente calculadas com soro fisiológico normal a uma altura de cabeça de 40”(101,6 cm). Comprimento MONITORAMENTO BÁSICO Os cateteres venosos centrais apresentam-se em vários comprimentos, sendo o mais comum entre 15 – 20 cm. O comprimento necessário depende do tamanho do paciente e do local de inserção para atingir o local desejado da ponta do cateter, aproximadamente 2 cm proximal do átrio direito. Solução para Excesso de Cateter, Clamp duplo Quando a colocação do cateter for feita com cateter em excesso entre o conector (backform) e o local de inserção, clamp duplo pode ser usado para ancorar e prender o cateter no local de inserção. Isto evita que o cateter saia e entre na pele e diminui as probabilidades de infecção. Figura 1 Figura 2 Figura 3 45 Designações de Lúmen e Taxas de Infusão C V C D esignação da P orta Distal (ou calibre maior) Medial Proximal Administração de sangue NPT ou medicamentos Administração de medicamentos Líquidos de volume elevado Coleta de amostras Administração de líquido colóide Terapêutica medicamentosa Terapêutica medicamentosa Monitoramento da PVC *Isto são apenas sugestões. MONITORAMENTO BÁSICO C V C D esignação da C or da P orta Porta Dupla Tripla Quádrupla Proximal Branca Branca Branca Azul Azul Azul Mediana (1) Medial (2) Distal Cinzenta Castanha Castanha Castanha Taxas de I nfusão C V C Cateteres Multi-Med de Poliuretano 7 Fr de Lúmen Duplo e Triplo TAXA DE FLUXO DE DESEMPENHO MÉDIO Cateter 16 cm de Comprimento (ml/hr) 20 cm de Comprimento (ml/hr) Equivalência de Calibre Transversal Lúmen Triplo Proximal Medial Distal 1670 1500 3510 1420 1300 3160 18 18 16 Lúmen Duplo Proximal Distal 3620 3608 3200 3292 16 16 *As taxas de fluxo médias apresentadas são para infusão de soro fisiológico normal, a temperatura ambiente e uma altura de cabeça de 101,6 cm. 46 Redução de Infecção Revestimentos Os revestimentos de cateter podem incluir a aglutinação da superfície do cateter com agentes antimicrobianose/ou anti-sépticos para diminuir as infecções relacionadas com o cateter e as complicações trombólicas. O processo de aglutinação por heparina é um exemplo; outros agentes reportados na literatura incluem antibiópticos, como a minociclina e rifampina, ou agentes anti-sépticos, como a clorexidina e a sulfadiazina de prata. “Oligon” Material Antimicrobiano para Cateter MONITORAMENTO BÁSICO Os materiais, em especial metais, que são antimicrobianos em doses mínimas são chamados oligodinâmicos. Um dos mais poderosos é a prata, sendo a sua forma antimicrobiana os íons de prata. A ação bactericida dos íons de prata é eficaz contra uma vasta gama de bactérias, incluindo os tipos comuns que causam infecções e os tipos mais violentos, resistentes aos antibiópticos. A prata tem sido utilizada clinicamente há décadas e foi utilizada em medicamentos sistêmicos antes do aparecimento dos antibiópticos. Atualmente, a prata é utilizada normalmente em pomadas antibacterianas (sulfadiazina de prata), para evitar a infecção e a cegueira em recém-nascidos (nitrato de prata) e em dispositivos médicos e cateteres. Os cateteres revestidos com antibiópticos e antissépticos demonstraram taxas reduzidas de colonização do cateter e infecção da corrente sanguínea associada em alguns testes clínicos, mas é importante recordar que a trombocitopenia induzida pela heparina e/ou alergia ao antibióptico utilizado em um cateter pode resultar em morbidade do paciente. Cateter e Funções Acessórias • Ponta macia para evitar ferimento ou perfuração • adiopaco para visualização radiográfica para R determinar a colocação do cateter • arcas de profundidade em todos os cateteres M e fios-guia 47 Introdutores como uma Linha Central Por vezes, um introdutor é utilizado no acesso venoso central quando é necessária a ressuscitação de rápido volume ou mantém-se no lugar após a remoção de um cateter de artéria pulmonar. Os componentes do sistema introdutor incluem normalmente: • Bainha flexível em poliuretano • Fio-guia e dilatador • Porta lateral • Válvula de Hemostase MONITORAMENTO BÁSICO Após a inserção, o fio-guia e dilatador são removidos, deixando a bainha no seu lugar. Os líquidos podem ser administrados através da porta lateral, enquanto a válvula hemostática evita o retorno de sangue e/ou a embolização aérea. Um cateter de infusão de lúmen único pode ser utilizado com o introdutor, colocado através da válvula hemostática (depois de limpar a válvula com um antisséptico), para se converter em um acesso de lúmen duplo. Deve ser utilizado um obturador para fechar o lúmen em segurança, assim como para prevenir a entrada de ar quando o cateter não estiver no lugar. VÁLVULA AUTOMÁTICA DE HEMOSTASE Válvula de Hemostase Bainha Dilatador Porta Lateral INTRODUTOR DE VÁLVULA TUOHY-BORST (INSERIDO) Tecido Dilatador Válvula de Hemostase Bainha Eixo do Dilatador Porta Lateral 48 Fio-guia Cateter de Infusão O cateter de infusão é um conjunto de duas peças, consistindo em um cateter de infusão e um estilete. Com o estilete removido, o cateter de infusão permite o acesso à circulação venosa central através de um introdutor de bainha percutâneo. O cateter de infusão é indicado para utilização em pacientes que requeiram a administração de soluções, análises sanguíneas e monitoramento da pressão venosa central. Com o estilete colocado, o produto serve como um obturador, garantindo a patência da válvula e da bainha do introdutor. Cateter de Infusão CATETER DE INFUSÃO Tampa do Adaptador MONITORAMENTO BÁSICO Montagem do Introdutor Estilete Figura 1 49 Locais de Inserção Normalmente, os cateteres venosos centrais são inseridos através das veias subclávia ou jugular interna (JI). A veia subclávia começa na borda lateral da primeira costela e arqueia-se através do espaço entre a primeira costela e a clavícula. Junta-se à jugular interna para formar a veia inominada (ou veia braquiocefálica), que depois corre na veia cava superior para o coração. A veia subclávia pode ser abordada quer infraclavicularmente (por baixo da clavícula) quer supraclavicularmente (por cima da clavícula). Locais alternativos incluem a jugular externa e as veias femorais. MONITORAMENTO BÁSICO RELAÇÃO ENTRE AS MARCAS CLAVICULARES E ANATOMIA VASCULAR Músculo Esternocleidomastóideo Veia Jugular Externa Veia Jugular Interna Artéria Carótida Comum Músculo Trapézio Músculo Escaleno Anterior Clavícula Músculo Peitoral Maior Artéria Subclávia Veia Cava Superior Veia Subclávia Note as “janelas” naturais para a venipunctura supraclavicular: 1) o triângulo supraclavicular formado pela clavícula, o trapézio e os músculos esternocleidomastóideos; 2) o triângulo clavicular esternocleidomastóideo formado pelas duas bolsas do músculo esternocleidomastóideo e a clavícula. 50 ILUSTRAÇÃO ANATÔMICA DA RACIONAL DA PREFERÊNCIA DO LADO ESQUERDO PARA AS ABORDAGENS CLAVICULARES Artéria Carótida Comum Veia Jugular Interna Veia Jugular Externa Plexo Braquial Duto Torácico Veia Jugular Interna Cúpula Pleural Nervo Frênico Clavícula MONITORAMENTO BÁSICO Artéria Subclávia Veia Subclávia Note a grande proximidade da estrutura arterial e venosa. As venipuncturas na região lateral da clavícula são mais propensas à punção arterial, ferimento do plexo braquial e pneumotórax. Note o duto torácico proeminente e o ápex mais elevado do pulmão à esquerda e a entrada perpendicular na JI esquerda para a veia subclávia esquerda. 51 Colocação da Ponta do Cateter Os cateteres venosos centrais devem ser inseridos de modo que a ponta esteja a cerca de 2 cm proximal do átrio direito (para as abordagens pelo lado direito) e colocados de modo semelhante ou bem dentro da veia inominada (para as abordagens pelo lado esquerdo), com a ponta paralela à parede do vaso. Após a inserção deve ser feito um controle radiológico, pois é o único meio de evidência definitiva da localização da ponta do cateter. MONITORAMENTO BÁSICO Provavelmente o fator mais importante na prevenção de complicações é a localização da ponta do cateter. O pericárdio prolonga-se por uma determinada distância cefálica ao longo da aorta ascendente e da veia cava superior. Para garantir uma localização extrapericárdica, a ponta do cateter não deve ultrapassar a veia inominada ou o segmento inicial da veia cava superior. (É importante notar que uma porção da veia cava superior está dentro do pericárdio.) Alguns clínicos podem preferir uma colocação na VCS profunda (dentro do terço inferior da VCS), mas quase metade do comprimento da VCS está coberta pela reflexão pericárdica que se inclina para a sua borda lateral. Para evitar o risco de arritmias e de tamponamento, a ponta de um CVC deve estar acima desta reflexão e não no átrio direito. As recomendações para garantir que a ponta do cateter não esteja extravascular ou contra uma parede podem incluir: • A aspiração por seringa produz sangue livremente • A pressão venosa flutua com a respiração • O avanço do cateter faz-se sem problemas 52 Monitoramento da Pressão Venosa Central As medições da Pressão Venosa Central (PVC) são usadas em grande escala em pacientes clínicos e cirúrgicos como um guia simples e facilmente disponível para a terapêutica de líquido após hemorragias, trauma acidental e cirúrgico, sepse e condições de emergência associadas a défices no volume sanguíneo. MONITORAMENTO BÁSICO Os cateteres venosos centrais são utilizados para medir a pressão a que o sangue retorna ao átrio direito e para fornecer uma avaliação do volume intraventricular e da função direita do coração. A PVC é um monitor útil se os fatores que o afetam forem reconhecidos e as suas limitações compreendidas. As medições em série são mais úteis que os valores individuais e a resposta da PVC a uma infusão de volume é um teste útil da função ventricular direita. A PVC não fornece nenhuma indicação direta sobre o enchimento do coração direito mas pode ser utilizada como uma estimativa aproximada das pressões do lado esquerdo em pacientes com uma boa função ventricular esquerda. A pré-carga, ou o estado do volume do coração, tem sido medida como PVC ou POAP, para o ventrículo direito e esquerdo, respectivamente. No entanto, há diversos fatores que influenciam os valores da PVC, como por exemplo o desempenho cardíaco, volume de sangue, tônus vascular, tônus venoso intrínseco, pressões aumentadas intra-abdominais ou intratorácicas e terapia vasopressora. Portanto, a utilização da PVC para avaliar quer a pré-carga quer o estado do volume do paciente pode não ser confiável. 53 I nterpretação da P V C ( I ntervalo de P V C 2 - 6 mm H g ) PVC Aumentada PVC Diminuída O retorno venoso é aumentado por condições que causam hipervolemia Retorno venoso diminuído e hipovolemia Função cardíaca deprimida Perda do tônus vascular causado pela vasodilatação (sepse) que contribui para o “pooling” venoso e para um retorno reduzido do sangue para o coração Tamponamento cardíaco Hipertensão pulmonar PEEP MONITORAMENTO BÁSICO Vasoconstrição Forma de Onda Normal de PVC As formas de onda vistas no monitor refletem os eventos intracardíacos. A forma de onda normal da PVC consiste em três picos (ondas a, c e v) e duas descidas (x e y). A onda a representa a contração atrial e segue a onda P no traçado do ECG. Isto é o disparo atrial que preenche o ventrículo direito mesmo antes da contração. À medida que a pressão atrial diminui, pode ver-se uma onda c, resultante do fechamento da válvula tricúspide. A descida x representa a pressão atrial em descida contínua. A onda v representa os eventos atriais durante a contração ventricular — enchimento atrial passivo — e segue-se à onda T no ECG. Quando a pressão atrial é suficiente, a válvula tricúspide abre-se e a descida y ocorre. Depois, o ciclo repete-se. Átrio ÁTRIO Direito DIREITO a v c x y “a” = Contração Atrial “c” = Fecho de Válvula Tricúspide “v” = Enchimento Atrial Passivo “x” = Diástole Atrial “y” = Esvaziamento Atrial 54 O reconhecimento preciso dessas ondas exige que estas estejam alinhadas com um traçado de ECG. À medida que os eventos mecânicos seguem os eventos elétricos, as formas de onda podem ser identificadas alinhando-as com os eventos do ECG. FORMA DE ONDA 6-7 Como ler as formas de onda de PVC com um artefato inspiratório espontâneo Onda A Onda V Onda A 20 15 10 MONITORAMENTO BÁSICO 5 5 2.5 0 0 Artefato inspiratório Artefato inspiratório Localização de ondas A e V no final da expiração Forma de ondas 6-7. Como ler as formas de onda de CVP com um artefato inspiratório espontâneo. Nota: Para informação adicional: www.PACEP.org 55 MONITORAMENTO BÁSICO Notas 56 Monitoramento Avançado Minimamente Invasivo A vanço nos T ratamentos I ntensivos P or meio de E ducação B aseada em C iência Desde 1972 Algoritmo do sistema FloTrac Débito Cardíaco com Base na Pressão Arterial O algoritmo do sistema Edwards FloTrac é baseado no princípio que a pressão aórtica de pulso é proporcional ao volume sistólico (VS) e inversamente proporcional à complacência aórtica. Desvio Padrão da Pressão Arterial M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O Em primeiro lugar, o algoritmo do sistema FloTrac avalia a pressão de pulso utilizando o desvio padrão da pressão arterial(sAP) à volta do valor PAM, medido em mmHg, tornando-o independente dos efeitos do tônus vascular. Este desvio padrão da pressão de pulso é proporcional ao volume deslocado ou ao volume sistólico. Isto é calculado analisando a forma de onda da pressão arterial durante 20 segundos, a 100 vezes por segundo, criando 2.000 pontos de dados a partir dos quais sAP é calculado. Tradicional: DC = FC * VS Sistema FloTrac: DCPA = FP x (sAP * c) Em que c = M (FC, sAP , C (P), ASC, PAM, µ3ap, µ4ap . . . ) sAP = desvio padrão da pressão de pulso arterial em mmHg é proporcional à pressão de pulso. Khi(c) = parâmetro escalado multivariado proporcional aos efeitos do tônus vascular na pressão de pulso. M = equação multivariada polinomial. ASC = área da superfície do corpo calculada pela equação de Dubois para a área da superfície do corpo. PAM = pressão arterial média calculada tomando a soma dos valores do ponto de pressão amostrado durante 20 segundos e dividindo-a pelo número de pontos de pressão. µ = momentos estatísticos determinados pela obliquidade (simetria) e curtose (especificidade de um pico) calculados ao longo de diversas derivadas matemáticas. 58 DCPA = FP • Baseado no princípio básico fisiológico da proporcionalidade de pressão de pulso (PP) a VS • sd(PA)* utilizado para computar uma avaliação robusta das características principais da PP • Computado em uma base de batida a batida • Compensa as diferenças no tonus vascular (complacência e resistência) • Diferenças de paciente a paciente, estimadas a partir de dados biométricos • Alterações dinâmicas estimadas com base nos dados e análise da forma de onda M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O • Mede o ritmo cardíaco • Batidas identificadas pela curva ascendente de formas de onda • Ritmo cardíaco computorizado do período de tempo das batidas sd(PA)* ¯ Khi (c) e a Conversão de mmHg para ml/batimento A conversão do desvio padrão de pressões arteriais (mmHg) em ml/batimento é feita multiplicando-o por um fator de conversão conhecido como Khi(c). Khi é uma equação multivariada polinomial que avalia o impacto do tônus vascular – em constante alteração - do paciente em pressão de pulso. Khi é calculado analisando o ritmo cardíaco, a pressão arterial média, o desvio padrão da pressão arterial média, a complacência de grandes vasos, tal como estimado pelos dados demográficos do paciente e a obliquidade e curtose da forma de onda arterial. Khi é atualizado e aplicado ao algoritmo do sistema FloTrac em uma média móvel de 60-segundos. 59 • Ritmo cardíaco: O ritmo cardíaco do paciente é calculado contando o número de pulsações durante um período de 20-segundos e extrapolando para um valor por minuto. • Pressão arterial média (PAM): Uma subida na pressão arterial média indica, muitas vezes, um aumento na resistência, e vice-versa. M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O • Desvio padrão na pressão arterial média (sAP ): A pressão de pulso é proporcional a sAP e ao volume sistólico. Aumentos e diminuições no desvio padrão também disponibilizam informações sobre a amplitude de pressão. Quando esta amplitude de pressão está relacionada com curtose, compensa a complacência diferencial e refletância de onda que varia de um local arterial para outro. Isto depois permite o monitoramento do ritmo cardíaco em locais arteriais diferentes. • Complacência dos grandes vasos: Trabalhos reportados por Langewouters encontraram uma relação direta entre idade, gênero e PAM quanto à complacência aórtica. A partir destes estudos, derivou-se uma equação em que a complacência de um paciente pode ser estimada a partir dos valores de idade e gênero. De acordo com Langewouters et al, a complacência arterial (C), como uma função da pressão, pode ser estimada utilizando a seguinte equação: L = comprimento aórtico estimado A máx = máximo da área de um corte transversal da raiz aórtica P = pressão arterial P0 = pressão a que a complacência atinge o seu máximo 60 P1 = largura da curva de complacência a meio da complacência máxima. Também se observou que as medidas adicionais de peso e altura (ASC) tinham uma correlação com o tônus vascular e foram adicionadas para melhorar o cálculo da complacência aórtica • Mais novo VS. • Mais velho • Homem VS. • Mulher • ASC mais alto VS. • ASC mais baixo M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O Para o mesmo volume • A conformidade afeta a PP inversamente • O algorítimo compensa pelos efeitos da conformidade com a PP com base na idade, sexo e ASC • Obliquidade (uma medida para a falta de simetria, µ3ap ): As características da simetria na pressão arterial podem indicar uma mudança no tônus vascular e/ou resistência. Duas funções diferentes podem ter o mesmo desvio médio e padrão, mas raramente terão a mesma obliquidade. Por exemplo, uma forma de onda de pressão arterial em que os pontos de dados aumentam rapidamente na sístole e caem lentamente pode resultar em um aumento na vasoconstrição e teria uma maior obliquidade. Obliquidade Diminuída Baixa Resistência mmHg Tempo Obliquidade Aumentada PAM Constante Alta Resistência mmHg Tempo 61 M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O • Curtose (uma medida que indica o modo como os picos e planos dos pontos de dados de pressão estão distribuídos a partir da distribuição normal, µ4ap ): Os dados de pressão com curtose elevada apresentam a pressão a subir e a cair rapidamente relativamente à pressão de pulso normal e podem ser diretamente associados com a complacência dos grandes vasos. 1) Um valor elevado de curtose indica um pico claro próximo da média, com uma queda a seguir, seguida por uma pesada “cauda”. 2) Um valor baixo de curtose tem tendência para indicar que a função é relativamente plana na região do seu pico e sugere um tônus central diminuído, como se vê muitas vezes, por exemplo, na vasculatura neonatal. Baixa Complacência de Grandes Vasos mmHg Tempo Alta Complacência de Grandes Vasos mmHg Tempo Khi (c) mmHg para ml/batimento Tomando em consideração todas essas variáveis, o algoritmo do sistema FloTrac avalia continuamente o impacto do tônus vascular na pressão a cada 60 segundos. O resultado da análise é um fator de conversão conhecido como Khi (c). Khi é depois multiplicado pelo desvio padrão da pressão arterial para calcular o volume sistólico em milímetros por batimento. O volume sistólico é multiplicado pelo ritmo cardíaco para obter o débito cardíaco em litros por minuto. 62 Volume sistólico (ml/batimento) = sAP (mmHg)* c (ml/mmHg) Não é Necessária Calibração Manual M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O Outros dispositivos de débito cardíaco de pressão arterial (curva de pulso ou potência de pulso) necessitam de calibração pois não podem fazer auto-correções quanto ao tônus vascular do paciente em contínua mudança. Como o algoritmo do sistema FloTrac se ajusta continuamente ao tônus vascular do paciente em contínua mudança, não necessita de calibração manual. Como um componente da calibração, Khi se auto-corrige quanto a modificações no tônus vascular através de uma complexa análise de forma de onda. Esta função também elimina a necessidade de uma linha venosa central ou periférica, necessária para os métodos de diluição de indicador utilizados na calibração manual. Considerações Técnicas O algoritmo do sistema FloTrac depende de um traçado de pressão de alta fidelidade. É importante uma atenção às boas práticas no monitoramento de pressão: preparação com gravidade, bolsa de pressão mantida a 300 mmHg, volume da bolsa de lavagem I.V. adequado, torneira do sensor mantida ao nível do eixo flebostático e testes periódicos de amortecimento ideal com um teste de onda quadrada. Os kits de sensor FloTrac são especialmente configurados para otimizar a resposta de frequência; portanto acrescentar tubos de pressão adicionais ou torneiras é altamente desaconselhado. 63 Configuração do Sensor FloTrac M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O 1. Abra a embalagem do sensor FloTrac e inspecione o seu conteúdo. Substitua todas as tampas por tampas não ventiladas e certifique-se que todas as conexões estão bem apertadas. 2. Remova o sensor FloTrac da embalagem e insira-o em uma placa de apoio de montagem Edwards Lifesciences que esteja presa a um suporte I.V. 3. Para esvaziar e preparar a bolsa I.V. e o sensor FloTrac: Inverta a bolsa de soro fisiológico normal I.V. (anticoagulação de acordo com a política da instituição). Insira o equipo de administração de líquido na bolsa IV, mantendo a câmara de perfusão direita. Mantendo a bolsa I.V. invertida, esvazie suavemente o ar da bolsa com uma mão, enquanto puxa suavemente a lingueta com a outra mão até que já não exista ar dentro da bolsa I.V. e que a câmara de perfusão esteja semi-cheia. 4. Insira a bolsa I.V. na Bolsa de Pressão e pendure-o no suporte I.V. (não a insufle). 64 5. Apenas com a força da gravidade (sem pressão na Bolsa de Pressão), lave o sensor FloTrac mantendo o tubo de pressão na posição vertical à medida que a coluna de líquido sobe no tubo, empurrando o ar para fora do tubo de pressão até que o líquido chegue ao fim do tubo. 6. Pressurize a Bolsa de Pressão até que atinja 300 mmHg. 7. Lave rapidamente o sensor FloTrac e bate suavemente com os dedos no tubo e nas torneiras para remover quaisquer bolhas residuais. M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O 8. Conecte o tubo verde de conexão FloTrac ao conector com tampa verde no sensor FloTrac. Depois conecte a extremidade oposta do cabo à conexão marcada “FloTrac” na face posterior do monitor Vigileo da Edwards. 9. Conecte o cabo de pressão arterial do monitor de cabeceira ao cabo conector branco no sensor FloTrac. 10. Conecte o tubo ao cateter arterial, depois aspire e lave o sistema para garantir que não fiquem quaisquer bolhas residuais. 11. Alinhe o sensor FloTrac com o eixo flebostático. Nota: É importante manter o sensor FloTrac sempre alinhado com o eixo flebostático para garantir a precisão do débito cardíaco. • Abra a torneira ao ar atmosférico. • Habilite o quadro superior esquerdo Débito Cardíaco utilizando o botão de navegação no monitor Vigileo. Selecione Pressão Arterial Zero, depois selecione e pressione Zero. • Zero o canal arterial no monitor de cabeceira. 12. O débito cardíaco será exibido dentro de 40 segundos e se atualizará de 20 em 20 segundos. 13. Verifique o traçado da pressão arterial na tela do monitor de cabeceira ou na tela de confirmação da forma de onda no monitor Vigileo. 65 Configuração e Zeragem do Monitor Vigileo M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O 1. Pressione o botão no painel dianteiro para ligar o monitor Vigileo ON. O visor exibirá uma mensagem de abertura, indicando que um Auto-Teste de Energia Ligada (POST) está sendo feito. 2. Quando terminar o POST, deve-se digitar toda a informação sobre o paciente (sexo, idade, altura e peso) antes de poder ocorrer o monitoramento do débito cardíaco. 3. Utilize o botão de navegação para selecionar e digitar valores. Pressione Continuar para continuar a seleção e abra o visor Início. 4. Conecte o cabo de conexão FloTrac ao conector do cabo FloTrac na parte de trás do monitor Vigileo. Alinhe as setas no topo do conector do cabo no monitor com a seta no cabo de conexão FloTrac. 5. Conecte a outra extremidade do cabo FloTrac ao sensor FloTrac de tampa verde. 6. Gire o botão de navegação até que o quadro DC esteja marcado em amarelo e depois pressione o botão para abrir o menu DC. ScvO2 CO MENU CO Retorno Dados do paciente Parâmetro (CO) Configuração da Tendência Pressão Arterial a Zero Confirmação da Forma de Onda 4/ 1/2005 1:42:03 PM 66 7. A partir do Menu DC, gire o botão de navegação até que Pressão ArterialZero esteja realçado e depois pressione o botão. O visor Pressão Arterial Zero será exibido. CO ScvO2 Pressão Arterial a Zero Selecione Zero quando o valor da pressão estiver estável. Zero -3 mmHg M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O Pressão Arterial Atual: Retorno 4/ 1/2005 1:43:58 PM 8. Abra o sensor FloTrac ao ar atmosférico. Gire o botão de navegação no monitor Vigileo para Zero e pressione o botão. Selecione Retorno para sair do visor. Feche o sensor FloTrac ao ar atmosférico. 9. O débito cardíaco será exibido em um período de 40 segundos depois de a pressão arterial ser registrada pelo sensor FloTrac. CO CO 12.0 7•0 ScvO2 ScvO 100 6.0 0.0 11:45 a 50 12:15 p 12:45 p 1:15 p 1:45 p 0 4/ 1/2005 1:45:38 PM 67 Variação do Volume Sistólico Como Fazer a Análise de Tendências de Parâmetros Dinâmicos M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O O monitoramento hemodinâmico pode ser obtido continuamente ou intermitentemente e utilizando parâmetros estáticos ou dinâmicos. Os parâmetros estáticos são fotos instantâneas únicas tiradas em pontos específicos no ciclo respiratório ou cardíaco. Os parâmetros dinâmicos devem ser direcionados para avaliar alterações rápidas no estado cardiovascular em períodos curtos de tempo. O quadro abaixo apresenta exemplos de parâmetros estáticos e dinâmicos utilizados para avaliar o estado do volume e a reatividade do líquido. A variação do volume sistólico (VVS) é um parâmetro dinâmico e um indicador sensível para reatividade pré-carga em pacientes controlados e ventilados. Parâmetros H emodinâmicos para Avaliar o E stado do V olume e a R eatividade ao L íquido Parâmetros Estáticos Parâmetros Dinâmicos Pressão arterial de pulso (PANI) Variação da pressão sistólica (VPS) Pressão arterial média (PAM) Variação da pressão arterial de pulso (VPP) Pressão venosa central (PVC) Variação do volume sistólico (VVS) Pressão de oclusão da artéria pulmonar (POAP) Frequência cardíaca Débito urinário 68 Vantagens da Análise de Tendências VVS com Débito Cardíaco M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O Os médicos compreendem o papel vital do equilíbrio de líquidos em pacientes graves. Os indicadores de pressão estática, tais como os mostrados anteriormente, podem não ser suficientemente sensíveis para prever hipovolemia ou a resposta de um paciente à administração de líquido. Em vez disso, o direcionamento dos parâmetros VVS baseado no fluxo e o débito cardíaco juntos oferecem tanto uma indicação da reatividade ao líquido quanto um meio para verificar se o líquido é benéfico para o estado do paciente. O mais recente programa do sistema FloTrac oferece a opção de fazer um direcionamento de quaisquer dois parâmetros de líquido, incluindo VVS. SISTEMA FLOTRAC – TELAS AVANÇADAS DE ANÁLISE DE TENDÊNCIAS VVS VVS utiliza os cálculos do volume sistólico ventricular esquerdo da forma de onda de pressão para fazer uma análise batida-abatida durante o período de uma respiração. Diversos estudos já demonstraram o potencial de VVS para a predição de reatividade à hidratação vigorosa. VVS é cada vez mais utilizada para determinar a reatividade aos fluidos e para monitorar os efeitos da terapêutica de volume. A otimização bem sucedida está ligada a resultados melhorados em pacientes, incluindo permanências mais curtas no hospital e uma menor taxa de morbidade. Assim, estão sendo adotadas ferramentas como o sistema FloTrac para disponibilizar uma percepção sobre a otimização de líquido, fluxo de sangue e fornecimento de oxigênio. 69 O sistema FloTrac disponibiliza uma percepção dinâmica utilizando um cateter arterial existente. O sistema inclui visores avançados de direcionamento VVS que disponibilizam informação vital que permite medidas antecipadas enquanto complementa o fluxo de trabalho clínico. M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O SISTEMA FLOTRAC – TELAS AVANÇADAS DE ANÁLISE DE TENDÊNCIAS VVS Como Utilizar Fluidos para Melhorar a Hemodinâmica “A capacidade da variável VVS para predizer a reatividade a um volume tão pequeno de carga e a medição contínua de VVS e VS são da maior importância clínica. . . A curva receptora operante (CRO) também demonstrou a superioridade de VVS sobre APS como um previsor da reatividade a fluidos.”Berkenstadt 70 Cálculo da Variação do Volume Sistólico M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O A variação do volume sistólico é um fenômeno que ocorre naturalmente em que o pulso arterial cai durante a inspiração e sobe durante a expiração, devido a alterações na pressão intratorácica secundárias à ventilação de pressão negativa (respiração espontânea). Já foram referidas variações acima de 10 mmHg como pulsus paradoxus. O intervalo normal de variação em pacientes respirando espontaneamente tem sido reportado como sendo entre 5-10 mmHg. O Pulsus paradoxus inverso é o mesmo fenômeno com ventilação mecânica controlada, mas em reverso. A pressão arterial sobe durante a inspiração e cai durante a expiração, devido a alterações na pressão intratorácica secundárias à ventilação de pressão positiva. Além de pulsus paradoxus inverso, já foi também referenciado como pulso paradóxico, paradoxo respiratório, variação da pressão sistólica e variação de pulso. Tradicionalmente, VVS calcula-se tirando a média VSmax – VSmin / VS sobre um ciclo respiratório ou qualquer outro período de tempo. Pressão das Vias Aéreas Pressão Arterial Expiração da Ventilação Controlada Inspiração da Ventilação Controlada 71 VVS e Avaliação da Resposta a Fluidos M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O VVS e a sua medição comparável, a variação da pressão de pulso (VPP), não são indicadores da pré-carga real, mas da reatividade relativa da pré-carga. VVS indicou ter uma elevada sensibilidade e especificidade em comparação com os indicadores tradicionais de estado de volume (FC, PAM, PVC, APD, POAP) e a sua capacidade para determinar a reatividade ao líquido. A seguinte tabela de estudos demonstra a sensibilidade e especificidade de VVS para predizer a reatividade ao líquido contra um volume específico de infusão e critérios definidos para um respondedor de líquido. Estudo Pacientes Volume Volume Parâmetros Corrente Testados ml/Kg (Artéria) R2 Definição de Sensibilidade Especificidade Respondedor Michard Sepse 500 ml 8 a 12 D PP (R ou F) 0.85 D CO ≥ 15% 94 96 Berkenstadt, Neurocirurgia 100 ml 10 D VVS 0.53 D VS ≥ 5% 79 93 10 x BMI 10 D VVS 0.64 D VS ≥ 5% 79 85 et al Reuter, et al Cardíaco Aplicação de VVS Os valores normais de VVS são menores que 10-15% em ventilação mecânica controlada. Os números seguintes demonstram a utilização de VVS como um guia para a ressuscitação de volume com um objetivo de VVS de < 13%. VVS aumentou para 19% com um volume sistólico (VS) de 43 ml/ batimento, foram administrados sangue e soro fisiológico normal para obter uma VVS de 6% e um VS de 58 ml/batimento. 5.8 CO ScvO2 5.2 CO CO ScvO2 X5 12 100 6 50 0 0 7/27 2:18 2:23 2:28 2:33 2:38 2:43 2:48 2:53 CO 4.0 4.2 3.4 4.5 4.5 3.7 2.9 5.0 51 53 43 58 58 49 49 60 16 14 19 6 6 9 16 8 ScvO2 SV SVR 2:17p 72 2:32p PRBC e NaCl dado quando SVV 19% e CO 3,4 l/pm 2:47p 3:02p 3:17p SVV 6% e CO 4,5l/pm após terminar a infusão SVV Limitações Potenciais da VVS • Ventilação Mecânica Atualmente, a literatura apóia a utilização de VVS apenas em pacientes que estejam mecanicamente ventilados a 100% (modo controlado) com volumes tidais de mais de 8 ml/kg e taxas respiratórias fixas. M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O • Ventilação Espontânea Atualmente, a literatura não apóia a utilização VVS em pacientes que estejam respirando espontaneamente, devido à natureza irregular dos volumes de taxas e tidais. • Arritmias As arritmias podem afetar dramaticamente os valores VVS. Assim, a utilidade de VVS como um guia para a ressuscitação de volume é maior na falta de arritmias. Efeitos Intervencionais em VVS • PEEP Aumentar os níveis de pressão positiva e expiratória (PEEP) pode causar um aumento da VVS, cujos efeitos podem ser corrigidos por um volume de ressuscitação adicional, se for necessário. • Tônus Vascular Os efeitos da terapêutica vasodilatadora pode aumentar a VVS e deve ser considerado antes do tratamento com o volume adicional. Sumário Quando utilizado dentro das suas limitações, a VVS é uma ferramenta sensível que pode ser utilizada para guiar a gestão adequada da pré-carga do paciente, para obter o ótimo DO2 para ajudar com a otimização do líquido. A VVS é um parâmetro disponível com o sensor FloTrac e o monitor Vigileo. 73 Algoritmo VVS de FloTrac/Sistema Vigileo O meu paciente precisa de um aumento de VS ou DC? (exame clínico, VS, DC ou ScvO2 medições, nível de lactato, falência renal...) M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O Sim O traçado da pressão arterial é exato? (teste rápido de lavagem) Sim O meu paciente faz esforços respiratórios significativos? (exame clínico, curva da pressão das vias aéreas) Não O volume corrente é >8 ml/kg Não Sim O ritmo cardíaco é regular? Sem líquido (lnotropos, vasodilatadores...) 74 <10% Sim Não >15% Como está a VVS? Modificado a partir de Michard. Anestesiologia 2005;103:419-28. Elevação Passiva da Perna ou Manobra de Hidratação Venosa Vigorosa Líquido (ou ventilação menos agressiva) Hidratações Vigorosas e FloTrac/Sistema Vigileo FloTrac/Sistema Vigileo - Manobra de Elevação Passiva da Perna (EPP) 45˚ 45˚ M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O Os pacientes que são responsivos à pré-carga verão normalmente um efeito máximo em um período de 30-90 segundos e atingirão um aumento de 10-15% em VS. EPP que tenha induzido um aumento do volume sistólico maior do que 10% também previu um aumento induzido por volume, no volume sistólico de mais de 15%, com uma muito boa sensibilidade e especificidade. 1. Paciente em uma posição semi-recumbente (cabeça elevada a 45 °) ou posição supina 2. Nota Sistema FloTrac VS – tempo T1 em % calculador de troca 3. Simultaneamente, incline a cabeça e/ou eleve os pés (pés elevados a 45 °) 4. Espere 1 minuto 5. Nota Sistema FloTrac VS – tempo T2 em % calculador de troca 6. VS % aumento > 10-15% = responsivo à pré-carga 7. VS % aumento < 10-15% ≠ responsivo à pré-carga 8. Repita, conforme necessário 7.2 CO 1 70 ScvO2 % Calculador de Troca Retorno Hora T1 Hora T2 CO SV SVV SVR ScvO2 : 20 9 : 25 9 AM 9 9 2009 AM 9 9 2009 T1 T2 6.3 90 20 606 70 7.0 110 7 549 70 % = (T2-T1)/T1 *100 + 11.1 % + 22.2 % - 65.0 % - 9.4 % 0.0 % 9/ 9/2007 9:35:45 AM 75 Preocupações ou Limitações M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O A preocupação sobre os reais efeitos de fazer uma EPP em outras patologias, tal como ferimentos neurológicos, devem ser tomadas em consideração antes de se efetuar uma manobra de EPP. Os pacientes, cuja expansão de volume representa um maior risco (ALI, ARDS, ARF), podem ser geridos com um aumento percentual de EPP muito além dos 15%. Nos casos em que a real pré-carga do paciente “recrutável” é afetada pela vasoconstrição associada com hipovolemia ou choque cardiogênico, os indicadores tradicionais de pré-carga (PVC, VDF) podem ser avaliados ou pode considerar-se fazer uma hidratação vigorosa. FloTrac / Sistema Vigileo - Manobra de Hidratação Vigorosa Faça uma hidratação vigorosa com um volume conhecido (ex. 250- 500 ml) e anote a alteração percentual: 1. Nota Sistema FloTrac VS – tempo T1 em % calculador de troca 2. Administre bolus de 250-500 ml 3. Nota Sistema FloTrac VS – tempo T2 em % calculador de troca 4. Se VS aumentar % +> 10-15% = responsivo à pré-carga 5. Considere líquidos adicionais 6. Repita a FloTrac / Sistema Vigileo - Manobra de Hidratação Vigorosa 7. Se VS % < 10-15% ≠ responsivo à pré-carga = pare os líquidos 76 Fisiologia da Oximetria Venosa e Aplicações Clínicas Fisiologia e Oximetria Venosa M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O Mantendo o equilíbrio entre o fornecimento de oxigênio (DO2) e o consumo (VO2) nos tecidos é essencial para a homeostase celular e para evitar a hipoxia tecidual e subsequente falência de órgãos. Provou-se que os parâmetros de monitoramento (FC, pressão sanguínea, PVC e SpO2) são fracos indicadores de fornecimento de oxigênio e secundários aos mecanismos compensatórios. Além disso, os pacientes demonstraram sinais continuados de hipóxia tecidual (aumento de lactato, baixo ScvO2) mesmo após terem sido ressuscitados para sinais vitais normalizados. ScvO 2 = AVISO PRECOCE E PREVENÇÃO ScvO2 = Aviso Precoce e Prevenção Tendências Hemodinâmicas ECG MAP CVP SpO2 ScvO2 0 Hora 1,5 Horas 3 Horas Os parâmetros de monitoramento tradicionais não alertaram os médicos para o tamponamento cardíaco neste caso A Oximetria Venosa Contínua de fibra ótica é uma ferramenta valiosa para monitorar o equilíbrio entre o fornecimento e o consumo de oxigênio à cabeceira. A oximetria venosa contínua é um indicador sensível em tempo real deste equilíbrio, que pode ser aplicada como um indicador global ou regional – sendo a saturação mista de oxigênio venoso (SvO2) e a saturação venosa central de oxigênio (ScvO2) as mais vulgarmente monitoradas. SvO2 é um verdadeiro reflexo do equilíbrio global entre o fornecimento e consumo de oxigênio pois é medida na artéria pulmonar, onde o sangue venoso retornando ao coração direito vindo da veia cava superior (VCS), da veia cava inferior (VCI) e 77 do seio coronário (SC) se misturaram. SvO2 tem sido estudada profundamente e utilizada clinicamente para monitorar o equilíbrio global entre DO2 e VO2. O monitoramento SvO2 está disponível, quer através de análises laboratoriais de co-oximetria, quer através de monitoramento contínuo de fibra ótica com cateteres de artéria pulmonar de tecnologia avançada, desde os anos 1970 e meados dos anos 1980, respectivamente. M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O O monitoramento contínuo de fibra ótica ScvO2 ficou disponível em 2003, em uma plataforma de cateter venoso central 8,5 Fr (cateter Edwards PreSep). Com a ponta do cateter venoso central PreSep colocada na VCS, ScvO2 pode ser medido e exibido em um monitor Vigileo ou Edwards Vigilance. Esta capacidade também está disponível através de cateteres de oximetria venosa central 4,5 Fr e 5,5 Fr (cateter Edwards PediaSat) para uso pediátrico. CATETER DE OXIMETRIA PRESEP Calibre 8,5 Fr de 20 cm 18/18/16 com material antimicrobiano Oligon* Lúmen Proximal Bainha Lúmen Distal Conector do Módulo Ótico Anel de Sutura Asas de Sutura Lúmen Medial CATETER DE OXIMETRIA PEDIASAT Calibre 4,5 Fr de 5 cm 20/23 Conector do Módulo Ótico Lúmen Proximal Lúmen Distal 78 Anel de Sutura Asas de Sutura * Os cateteres de oximetria PreSep Oligon contêm um material antimicrobiano Oligon integrado. A atividade dos agentes antimicrobianos está localizada nas superfícies do cateter e não é concebida para o tratamento de infecções sistêmicas. Testes in vitro demonstraram que o material Oligon forneceu uma eficácia de largo espectro (≥ 3 de redução de registos a partir da concentração inicial em um período de 48 horas) contra os organismos testados: Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Klebsiella pneumoniae, Enterococcus faecalis, Candida albicans, Escherichia coli, Serratia marcescens, Acinetobacter calcoaceticus, Corynebacterium diptheriae, Enterobacter aerogenes, GMRSa, Pseudomonas aeruginosa, Candida glabrata e VRE (Enterococcus faecium). Diferença Entre SvO2 e ScvO2 Como SvO2 e ScvO2 são afetadas pelos mesmos quatro fatores (débito cardíaco, hemoglobina, oxigenação e consumo de oxigênio) e têm as mesmas tendências em termos clínicos, são considerados clinicamente intermutáveis. A exceção é no caso do cálculo dos perfis fisiológicos que utiliza SvO2, tal como VO2. M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O SvO2 é um indicador global do equilíbrio entre DO2 e VO2 pois é um reflexo de todo o sangue venoso; VCI, VCS e SC. ScvO2 é um reflexo regional (cabeça e tronco) desse equilíbrio. Em condições normais, ScvO2 é ligeiramente mais baixo que SvO2, em parte devido à mistura e à quantidade de sangue venoso de retorno. Em pacientes hemodinamicamente instáveis, esta relação altera-se, sendo ScvO2 mais alto que SvO2 em cerca de 7%. Esta diferença pode aumentar, em estados de choque, para até 18%, mas os valores tendem juntos em mais de 90% do tempo. Oximetria Venosa Global SvO2 – oximetria venosa mista Oximetria Venosa Regional ScvO2 – cabeça e extremidades superiores SpvO2 – oximetria venosa periférica Oximetria Venosa Específica do Órgão SjvO2 – oximetria de bulbo jugular craniana ShvO2 – oximetria venosa hepática ScsO2 – oximetria do seio coronário Tecnologia de Monitoramento Contínuo de ScvO2 Toda a oximetria venosa é medida através da espectrofotometria reflexiva. A luz é emitida a partir de um LED através de um de dois canais de fibra ótica no sangue venoso; parte desta luz é refletida de volta e recebida por outro canal de fibra ótica, que é lido por um fotodetector. A quantidade de luz que é absorvida pelo sangue venoso (ou refletida de volta) é determinada pela quantidade de oxigênio que está saturado ou ligado à hemoglobina. Esta informação é processada pelo monitor de oximetria e atualizada e exibida a cada dois segundos, como um valor percentual no monitor. 79 SISTEMA DE OXIMETRIA VENOSA DE FIBRA ÓTICA MONITOR DE OXIMETRIA FILAMENTOS DE FIBRA ÓTICA FIBRA RECEPTORA M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O SATURAÇÃO DO OXIGÊNIO VENOSO (SvO2 /ScvO2 ) FIBRA EMISSORA FOTODETECTOR MÓDULO ÓTICO DIODOS EMISSORES DE LUZ 80 FLUXO DO SANGUE ARTÉRIA PULMONAR Precisão da ScvO2 Venosa Contínua de Fibra Ótica da Edwards em Comparação com a Co-oximetria M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O Em um ambiente laboratorial, a precisão do monitoramento de oximetria venosa contínua de fibra ótica é de cerca de ± 2%, em um intervalo de oximetria de 30-99%, em comparação com um co-oxímetro. Com saturações de oxigênio entre 9% e 100%, os resultados dos sistemas de oximetria de fibra ótica correlacionaram-se de modo significativo (P < 0,0001) com o sistema padrão de oximetria gasosa no sangue (r = 0,99). As medições clínicas de comparação também indicaram uma correlação significativa (Pr = 0,94, P < 0,001) e uma relação linear próxima como determinado pela análise de regressão (r2 = 0,88, P < 0,001. A diferença de médias (desvio) foi de - 0,03% com uma precisão de ± 4,41%, de acordo com Liakopoulos et al. Interferência com as Leituras de ScvO2 As questões técnicas e intervenções terapêuticas podem afetar as fibras óticas. Tanto o grande lúmen distal quanto o envio/ recepção de ótica residem no topo do cateter. Portanto, a posição da ponta pode influenciar a qualidade do sinal (IQS) e as leituras, se a ponta estiver posicionada contra a parede de um vaso. Os líquidos introduzidos através do lúmen distal podem também influenciar o IQS e as leituras (ex. os lipídeos como o NPT ou propofol, corantes verdes ou azuis e as infusões cristalóides a elevadas taxas de fluxo). O emaranhamento do cateter pode também conduzir a um elevado IQS. 81 Interpretação da Oximetria Venosa (SvO2 e dos Valores ScvO2) M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O O intervalo normal de valores para SvO2 é de 60-80% e 70% para ScvO2. ScvO2 é, geralmente, 7% mais elevado do que SvO2 em pacientes graves. As baixas leituras de oximetria indicam geralmente um fornecimento baixo de oxigênio (DO2) ou um aumento do consumo (VO2). Níveis significativamente elevados (> 80%) podem indicar: • Baixa demanda metabólica • Incapacidade para utilizar o oxigênio administrado aos tecidos (sepse) • Débito cardíaco significativamente elevado • Desvio de sangue oxigenado para além do tecido • Erros técnicos Quando a Alteração é Significativa Os valores de ScvO2 e SvO2 não são estáticos e flutuam aproximadamente ± 5%. Esses valores podem mostrar alterações significativas ou intervenções, tais como aspiração; no entanto, os valores devem recuperar em segundos. Uma recuperação lenta é um sinal preocupante da luta do sistema cardiopulmonar para responder a um aumento repentino da demanda de oxigênio. Quando monitorarem ScvO2, os médicos devem procurar alterações de ± 5 -10% que se prolonguem durante mais de 5 minutos e, depois, investigar cada um dos quatro fatores que influenciam ScvO2: • Débito cardíaco • Hemoglobina • Saturação arterial de oxigênio (SaO2) e • Consumo de Oxigênio Os primeiros três (acima) são indicadores de DO2, enquanto o quarto é um indicador de VO2. 82 Aplicação Clínica de ScvO2 ScvO2 e SvO2 são afetados pelos mesmos quatro fatores e tendem juntos durante mais de 90% do tempo. Portanto, a maior parte da investigação e aplicações clínicas documentadas para SvO2 devem aplicar-se a ScvO2. M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O A figura abaixo apresenta exemplos de situações clínicas em que o monitoramento de ScvO2 pode auxiliar na identificação de desequilíbrios entre DO2 e VO2. USOS CLÍNICOS DO MONITORAMENTO DE ScvO 2 Débito Cardíaco Hipovolemia Falha do ventrículo esquerdo ICC Estimulação Alto DC – sepse precoce Baixo DC – sepse tardia Hemoglobina Hemorragia Hemorragia Interna Coagulopatias Transfusão ScvO2 Oxigenação Ventilação Oxigenação Falha para tolerar extubação O2 Consumo Queimaduras Febre Tremores Crises Epiléticas Dificuldade Respiratória Sepse 83 ScvO2 é melhor se utilizada em conjunto com o monitoramento do débito cardíaco, permitindo ao médico determinar a adequação do fornecimento de oxigênio e diferenciar entre questões de administração de oxigênio contra consumo de oxigênio. M O N I T O R A M E N T O AVA N Ç A D O M I N I M A M E N T E I N VA S I V O ALGORITMO MINIMAMENTE INVASIVO DO 2 = DC x CaO 2 ScvO2 70% FloTrac DCC FC Hemoglobina Oxigenação Demanda Metabólica Hemorragia SaO2 Tremores Hemodiluição PaO2 Febre Anemia FiO2 Ansiedade VS HR Ideal Pré-carga Pós-carga Contratilidade Estimulação PVC RVS CSI R-R Ideal VVS* RVSI ITSVE Ventilação Dor PEEP Atividade Muscular Dificuldade Respiratória A-R Ideal Fornecimento de Oxigênio Consumo de Oxigênio O algoritmo minimamente invasivo fragmentando os componentes do fornecimento de oxigênio e consumo, seguido pelos sub-componentes investigando a causa base do desequilíbrio Sumário O monitoramento da oximetria venosa contínua (ScvO2) é um indicador precoce, sensível e em tempo real do equilíbrio entre DO2 e VO2 que pode alertar os médicos para um desequilíbrio, quando os sinais vitais tradicionais não podem fazê-lo. O monitoramento ScvO2 com o cateter PreSep ou PediaSat é uma ferramenta prática que não é mais invasiva que um cateter venoso central tradicional. A oximetria venosa é melhor utilizada em conjunto com o monitoramento do débito cardíaco. Além disso, provou-se que, manter os valores ScvO2 acima de 70%, conduz a melhores resultados nos pacientes. 84 * VVS é um indicador de reatividade de pré-carga. Cateteres Swan-Ganz Tecnologia Padrão e Avançada A vanço nos T ratamentos I ntensivos P or meio de E ducação B aseada em C iência Desde 1972 Cateter de Artéria Pulmonar Swan-Ganz Cateter Padrão Swan-Ganz C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O O cateter padrão de artéria pulmonar por termodiluição Swan-Ganz foi introduzido em 1972 pelo Dr. Jeremy Swan e Dr. William Ganz. Este cateter oferece aos médicos a capacidade de medir as pressões do coração direito, pressão de oclusão da artéria pulmonar (“cunha”), recolher amostras de sangue venoso misto da artéria pulmonar, bem como medir o débito cardíaco através da termodiluição, quando utilizado com um monitor multiparamétrico e transdutores de pressão. Embora o cateter tenha recebido atualizações ao longo dos anos, o cateter padrão Swan-Ganz permanece disponível e é usado no mundo inteiro. O cateter padrão Swan-Ganz mede: • Pressões do coração direito: ■ Pressão Atrial Direita (PAD) ■ Pressões da artéria pulmonar ■ Artéria pulmonar sistólica (APS) ■ Artéria pulmonar diastólica (APD) ■ Artéria pulmonar média (APM) ■ Pressão oclusiva da artéria pulmonar (POAP) • Débito cardíaco de termodiluição: ■ Sistema de de injeção por bolus gelado, Edwards CO-Set ■ Sistema de injeção por bolus a temperatura ambiente, CO-Set • Amostragem de sangue arterial pulmonar para análise laboratorial: ■ Saturação de oxigênio em sangue venoso misto (SvO2) ■ Medições seriadas das saturações de oxigênio na câmara cardíaca direita 86 • Funções adicionais disponíveis: ■ Porta venosa de infusão (PVI) ■ Cateter Paceport – estimulação atrial temporária direita e/ou ventricular transvenosa ■ Cateteres angiográficos – desenhados para injeções de corante utilizadas em exames radiográficos C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Aplicações dos cateteres padrão Swan-Ganz • Cateterização do coração direito para medições de pressão do coração direito (APS, APD, POAP) para efeitos de diagnóstico • Os cálculos de momento único do débito cardíaco, utilizando a termodiluição de bolus para diagnosticar a função cardíaca • Coletas laboratoriais únicas de sangue venoso misto através do cateter para avaliar SvO2 e o equilíbrio entre o fornecimento e o consumo de oxigênio • Coletas seriais de sangue venoso da câmara cardíaca direita para medir as saturações de oxigênio indicando derivações (“shunts”) intracardíacas da esquerda para a direita • Angiografia da artéria pulmonar • Estimulação transvenosa temporária V ou AV 87 Cateter Swan-Ganz de Tecnologia Avançada C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Para além de disponibilizar a maior parte das mesmas funcionalidades que o cateter Swan-Ganz padrão, o cateter Swan-Ganz de tecnologia avançada disponibiliza a capacidade de monitorar continuamente o equilíbrio entre o fornecimento e o consumo de oxigênio do paciente, bem como a capacidade para auxiliar na investigação da causa base do desequilíbrio através de uma análise dos componentes do volume sistólico (pré-carga, pós-carga e contratibilidade). Através de uma identificação precoce de análises de desequilíbrios e causas base, os pacientes podem ser tratados mais adequadamente e as intervenções avaliadas, evitando assim potencialmente a hipoxia dos tecidos, o mau funcionamento dos órgãos e as intervenções de emergência. O cateter Swan-Ganz de tecnologia avançada mede: • Pressões do coração direito: ■ Pressão atrial direita (PAD) ■ Pressões da artéria pulmonar ■ Artéria pulmonar sistólica (APS) ■ Artéria pulmonar diastólica (APD) ■ Artéria pulmonar média (APM) ■ Pressão oclusiva da artéria pulmonar (POAP) • Débito cardíaco de termodiluição: ■ Sistema de de injeção por bolus gelado, CO-Set ■ Sistema de de injeção por bolus a temperatura ambiente, CO-Set • Amostragem de sangue arterial pulmonar para análise laboratorial: ■ Saturação de oxigênio em sangue venoso misto (SvO2) • SvO2 – a saturação de oxigênio em sangue venoso misto é medida continuamente através de uma tecnologia de reflexão de fibra ótica e é um indicador global do equilíbrio entre o fornecimento e o consumo de oxigênio 88 • DCC – o débito cardíaco contínuo, medido através de tecnologia avançada de termodiluição, é um componente chave do fornecimento de oxigênio C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O • FEVD – a fração de ejeção ventricular direita é também medida continuamente através da tecnologia avançada de termodiluição e a análise do algoritmo indica a função ventricular direita e enchimento que podem ser utilizados para auxiliar a avaliar a contratilidade do coração direito • VDFVD – o volume disatólico final do ventrículo direito é calculado continuamente dividindo o volume sistólico (m/batimento) pela FEVD (%) dando um indicador chave da pré-carga • RVS e RVSI – a resistência vascular sistêmica contínua pode ser calculada quando o monitor Vigilance obtém a PAM e a PVC contínuas a partir do monitor multiparamétrico Aplicações dos cateteres Swan-Ganz de tecnologia avançada • Avaliação contínua de pressões do coração direito (PAD, APD, APS e POAP) • Avaliação contínua de fornecimento e consumo de oxigênio (SvO2) • Avaliação contínua de débito cardíaco (DCC), um componente primário de DO2 • Avaliação contínua de pré-carga através de VDFVD, APD, POAP • Avaliação contínua de pós-carga através de RVS, RVSI • Avaliação contínua de Contratibilidade através de FEVE, VSI e cálculo de ITSVD • Cálculo intermitente de fornecimento de oxigênio (DO2) e de consumo (VO2) 89 Vantagens dos cateteres Swan-Ganz de tecnologia avançada em comparação com os cateteres Swan-Ganz padrão • Quantidade máxima de informação de diagnóstico com o mesmo procedimento invasivo C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O • Avaliação contínua do equilíbrio de DO2/VO2 com monitoramento SvO2 • Avaliação contínua da adequação de CO avaliando o equilíbrio de DO2/VO2 com monitoramento SvO2 • Avaliação contínua dos componentes do volume sistólico (pré-carga, pós-carga e contratilidade) (VDFVD, RVS, FEBD e IVS) • Reduçâo de erros do usuário associados ao procedimento/ cálculo de cunha através de um parâmetro automático alternativo de pré-carga (VDFVD) • Reduçâo da possibilidade de ruptura da artéria pulmonar associada ao procedimento de cunha disponibilizando um parâmetro automático de pré-carga (VDFVD) • Reduçâo de terapêutica inadequada devida ao erro de cálculo de POAP, utilizando um parâmetro automático de pré-carga (VDFVD) • Reduçâo de avaliação inadequada de pré-carga secundária a alterações na complacência ventricular que afetem APD ou POAP • Reduçâo do risco de infecção iatrogênica por injeções de bolus • Reduçâo de erro de débito cardíaco com automatização de DCC através da eliminação do erro de usuário do débito cardíaco por bolus • Precisão aumentada dos cálculos de débito cardíaco, eliminação do ciclo ventilador e do efeito de ruído térmico 90 Monitores Vigilance C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Os monitores Vigilance e Vigilance II são utilizados com os cateteres Swan-Ganz de tecnologia avançada para exibirem gráfica e numericamente os parâmetros chave de fluxo bem como os componentes do volume sistólico. O monitor Vigilance utiliza duas tecnologias diferentes: (1) oximetria venosa contínua de fibra ótica (SvO2) e (2) débito cardíaco de termodiluição contínuo. DCC e FEVD são valores mensuráveis enquanto VDFVD, RVS, RVSI e volume sistólico são calculados, quando o monitor Vigilance obtém o ritmo cardíaco (FC), pressão arterial média (PAM) e pressão venosa central (PVC) a partir do monitor multiparamétrico. Aplicações e Contra-indicações Aplicações clínicas dos cateteres de artéria pulmonar Swan-Ganz: • Hipertensão intra-abdominal • Pacientes em risco de disfunção aguda ventricular direita • SARA • Queimaduras extensas • Cirurgia cardíaca • Tamponamento cardíaco significativo • Cardiomiopatia significativa • Pericardite constritiva significativa • Intoxicação medicamentosa • Eclâmpsia grave • Deslocamentos de líquidos intra- ou extra-vascular significativos • Em risco de hemorragia • Manuseio intra- e pós-operativo de cirurgia de alto risco • Paciente em contrapulsação por balão intra-aórtico • Ressecções complexas do fígado • Transplante de fígado • Ressecção complexa do pulmão • Infartos miocárdicos complexos 91 C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O • • • • • • • • • • • • • Edema pulmonar Embolia pulmonar Hipertensão pulmonar Insuficiência renal aguda Sepse grave Presença ou risco de choque cardiogênico Presença ou risco de choque distributivo Presença ou risco de choque hemorrágico Presença ou risco de choque obstrutivo Choque de etiologia desconhecida Choque não responsivo as tentativas de ressuscitação Trauma grave O ventilador afeta a hemodinâmica Contra-indicações relativas a cateterização da artéria pulmonar com Swan-Ganz: (Não existe contra-indicações absolutas a um cateter de artéria pulmonar; o risco-benefício deve ser avaliado para cada paciente) • Bloqueio do ramo esquerdo • Pacientes com substituição de válvulas tricúspides cardíacas ou pulmonares • Presença de eletrodos de marca-passo endocárdicos • Falta de conhecimentos clínicos adequados ou de infraestrutura para inserir e/ou manter o uso de um cateter de artéria pulmonar • Os cateteres revestidos de heparina em pacientes com conhecida sensibilidade à heparina 92 Especificações do Cateter Swan-Ganz Selecionado Números do Modelo 131 132 177 831/834 931/991 139 26 30 744/746 774/777 30 30 26 26 26 31 NA/27 30 NA/30 NA/30 NA/19 19 14–25 14–25 14–25 Distância da Ponta das Portas de Saída (cm) Injetado Proximal 30 15 Infusão Proximal Filamento Térmico 14–25 C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Infusão VD Volume do Lúmen (ml) AP/Distal 1,02 0,64 0,96 0,86/0,89 0,88/0,93 0,96 0,96/0,90 0,96/0,90 Injetado Proximal 0,81 0,57 0,8 0,86/0,75 0,89/0,70 0,80 0,95/0,85 0,95/0,85 0,95 0,87/0,97 NA/1,07 0,95 NA/1,10 NA/1,10 -/0,93 NA/1,13 750/456 289/324 320 320/325 320/325 724/459 NA/66 com sonda NA/811 sem sonda 400 898/562 898/562 898 NA/988 NA/988 Infusão Proximal VD Infusão/Estimulação (sem sonda) Taxas de Infusão* (ml/hr) AP/Distal 320 Injetado Proximal 400 Infusão/Estimulação AD 898 NA/910 37/56 com sonda 641/757 sem sonda Infusão/Estimulação VD Resposta à Frequência Natural /Índice de Amplitude (hz/ar) AP/Distal 37/2,9:1 34,0/2,1:1 25/2,1:1 34/2,6:1 33/2,6:1 33,2/2,8:1 31/2,4:1 25/2,1:1 25/2,1:1 26/2,1:1 25/2,1:1 26/2,1:1 Injetado Proximal 48/3,3:1 41,3/2,1:1 33/2,5:1 47/3,1:1 37/2,4:1 43,0/3,2:1 44/2,7:1 33/2,5:1 45/2,7:1 40/2,6:1 45/2,7:1 40/2,7:1 45/2,7:1 47/3,1:1 41/2,7:1 41,0/3,4:1 46/3,2:1 45/2,7:1 NA 40/2,5:1 NA 40/2,5:1 NA 28/2,3:1 NA 49/3,4:1 Infusão Proximal Infusão/Estimulação VD 93 Cateteres Swan-Ganz Avançados Swan-Ganz CCOmbo – Volumétrico (SvO2, DCC, FEVD, VDFVD) Modelos 774, 777 C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Estes cateteres Swan-Ganz de tecnologia avançada combinam as mesmas funções básicas do cateter de termodiluição Swan-Ganz original com os parâmetros avançados de monitoramento contínuo. O equilíbrio entre o fornecimento de oxigênio e o consumo pode ser avaliado continuamente através do monitoramento das medições de fibra ótica de saturação venosa mista de oxigênio (SvO2) bem como de medições da termodiluição contínua do débito cardíaco (DCC), uma determinante primária da administração de oxigênio (DO2). Permite também mais uma avaliação dos componentes do volume sistólico (VS) através do monitoramento contínuo do volume diastólico final do ventrículo direito (VDFVD) e do monitoramento contínuo da fração de ejeção ventricular direita (FEVD). Os cateteres Swan-Ganz de tecnologia avançada devem ser utilizados em conjunto com um monitor da série Vigilance. A resistência vascular sistêmica (RVS) pode ser medida e exibida de modo contínuo, quando o monitor Vigilance for conectado ao monitor de cabeceira, para obter a pressão arterial média (PAM) e pressão venosa central (PVC). A frequência cardíaca do monitor de cabeceira deve ser enviada continuamente para os monitores Vigilance para obter medições volumétricas de VDFVD e FEVD. CCOmb o 7 7 7 Termístor a 4 cm Conector do Termístor Válvula de Insuflação do Balão Conector do filamento térmico 94 Balão Lúmen Distal AP Eixo do Lúmen do Injetado Proximal Conector do Módulo Ótico Filamento Térmico Eixo do Lúmen da PIV Eixo do Lúmen Distal AP Porta PIV a 30 cm Porta do Injetado Proximal a 26 cm Swan-Ganz CCOmbo e CCOmbo/VIP (SvO2 e DCC) Modelos 744 e 746 C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Estes cateteres Swan-Ganz de tecnologia avançada combinam as mesmas funções básicas do cateter de termodiluição Swan-Ganz original com os parâmetros avançados de monitoramento contínuo. O equilíbrio entre o fornecimento de oxigênio e o consumo pode ser avaliado continuamente através do monitoramento das medições de fibra ótica de saturação venosa mista de oxigênio(SvO2) bem como de medições da termodiluição contínua do débito cardíaco (DCC), uma determinante primária da administração de oxigênio (DO2). Os cateteres Swan-Ganz de tecnologia avançada devem ser utilizados em conjunto com um monitor da série Vigilance. A resistência vascular sistêmica (RVS) pode ser medida e exibida de modo contínuo, quando o monitor Vigilance for conectado ao monitor multiparamétrico, para obter a pressão arterial média (PAM) e pressão venosa central (PVC). Está também disponível uma porta de infusão venosa (PIV) para a administração intravenosa de medicação. CCOmb o 7 4 4 Conector do filamento térmico Termístor a 4 cm Conector do termístor Filamento Térmico Balão Válvula de Insuflação do Balão Lúmen Distal AP Conector do Módulo Ótico Eixo do Lúmen do Injetado Proximal Porta de Injetado proximal a 26 cm Eixo do Lúmen Distal AP CCOmb o 7 4 6 Conector do filamento térmico Conector do termístor Termístor a 4 cm Válvula de Insuflação do Balão Filamento Térmico Balão Lúmen Distal AP Conector do Módulo Ótico Eixo do Lúmen do Injetado Proximal Eixo do Lúmen PIV Eixo do Lúmen Distal AP Porta PIV a 30 cm Porta de Injetado proximal a 26 cm 95 Oximetria Venosa Mista Swan-Ganz (SvO2) Modelos 741 e 780 C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Estes cateteres Swan-Ganz de tecnologia avançada combinam as mesmas funções básicas do cateter de termodiluição Swan-Ganz original com os parâmetros avançados de monitoramento contínuo. O equilíbrio entre o fornecimento e o consumo de oxigênio pode ser avaliado continuamente através de medições de fibra ótica de saturação mista de oxigênio venoso (SvO2). Os cateteres Swan-Ganz de tecnologia avançada devem ser utilizados em conjunto com um monitor de oximetria Edwards. O cateter Paceport Oximetry TD (780) destina-se a ser usado em pacientes que requeiram monitoramento hemodinâmico, quando a necessidade de estimulação transvenosa temporária é antecipada. SvO2 741 Conector do termístor Válvula de Insuflação do Balão Termístor Eixo de Lúmen Distal Porta do Injetado Proximal a 30 cm P TO Eixo do Lúmen do Injetado Proximal Conector do Módulo Ótico Balão Lúmen Distal SvO2 780 Termístor Conector do termístor Conector do Módulo Ótico Válvula de Insuflação do Balão Eixo de Lúmen Distal Eixo do Lúmen do Injetado Proximal Eixo de Lúmen VD Paceport (Estimulação/Infusão) 96 Balão Lúmen Distal Porta do Injetado Proximal a 30 cm Porta VD a 19 cm Swan-Ganz para Débito Cardíaco Contínuo (DCC) Modelo 139 C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Este cateter Swan-Ganz de tecnologia avançada combina as mesmas funções básicas do cateter de termodiluição Swan-Ganz original com as medições de débito cardíaco continuo por termodiluição (DCC), uma determinante primária do fornecimento de oxigênio (DO2). Os cateteres Swan-Ganz de tecnologia avançada devem ser utilizados em conjunto com um monitor da série Vigilance. A resistência vascular sistêmica (RVS) pode ser medida e exibida de modo contínuo, quando o monitor Vigilance for conectado ao monitor de cabeceira, para obter a pressão arterial média (PAM) e pressão venosa central (PVC). CCO 1 3 9 Termístor a 4 cm Conector do Termístor Válvula de Insuflação do Balão Conector do filamento térmico Filamento Térmico Balão Lúmen Distal AP Eixo do Lúmen Distal AP Eixo do Lúmen da PIV Porta PIV a 30 cm Eixo do Lúmen do Injetado Proximal Porta do Injetado Proximal a 26 cm 97 Cateteres Swan-Ganz Padrão Modelo 131 C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Este cateter de termodiluição padrão Swan-Ganz disponibiliza a avaliação da condição hemodinâmica de um paciente através de monitoramento direto da pressão intracardíaca e da artéria pulmonar. A determinação intermitente do débito cardíaco através de termodiluição por bolus, uma determinante primária do fornecimento de oxigênio, pode ser medida com este cateter. A amostragem de sangue venoso misto do lúmen distal na artéria pulmonar disponibiliza uma avaliação da utilização de oxigênio. MODE L O 1 3 1 Conector do Termístor Eixo do Lúmen do Injetado Proximal Termístor Válvula de Insuflação do Balão Eixo de Lúmen Distal 98 Porta do Injetado Proximal a 30 cm Balão Lúmen Distal Cateter de Termodiluição Swan-Ganz com Porta de Infusão Venosa Modelos 831 e 834 C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Estes cateteres de termodiluição padrão Swan-Ganz disponibilizam uma avaliação da condição hemodinâmica do paciente através de monitoramento direto da pressão intracardíaca e da artéria pulmonar. A determinação intermitente do débito cardíaco através de termodiluição por bolus, uma determinante primária do fornecimento de oxigênio, pode ser medida com este cateter. A amostragem de sangue venoso misto do lúmen distal na artéria pulmonar disponibiliza uma avaliação da utilização de oxigênio. Além disso, os cateteres de infusão venosa disponibilizam lúmenes adicionais que saem no AD ou tanto no AD como no VD, de acordo com o tipo de cateter. As indicações clínicas incluem aquelas em que o acesso à circulação central para volume múltiplo e infusões de soluções são necessários. O monitoramento da pressão intra-atrial ou intra-ventricular pode também ser obtido com estes lúmenes adicionais. MODE L O 8 3 1 Conector do Termístor Válvula de Insuflação do Balão Eixo de Lúmen Distal Eixo do Lúmen do Injetado Proximal Porta de Infusão Proximal a 31 cm Termístor Porta de Infusão Proximal a 30 cm Balão Eixo do Lúmen do Injetado Proximal Lúmen Distal MODE L O 8 3 4 Eixo do Lúmen Distal AP Eixo do Lúmen de Infusão RV Válvula de Insuflação do Balão (Válvula de Fecho) Porta de Infusão AD a 31 cm Porta de Infusão RV a 19 cm Termístor Conector do Termístor Lúmen de Infusão AD Eixo do Lúmen do Injetado Proximal Porta do Injetado Proximal a 30 cm Balão Lúmen Distal AP Saídas adicionais de lúmen AD e lúmen VD a 19 cm da ponta para garantir um monitoramento preciso da pressão VD. 99 C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Cateteres Swan-Ganz Paceport TD Modelos 931 e 991 Além do monitoramento hemodinâmico tradicional, os cateteres Paceport disponibilizam estimulação ventricular, atrial ou atrioventricular a pedido. As condições clínicas incluem aquelas em que é necessário gerir a frequência cardíaca ventricular do paciente ou otimizar o débito cardíaco com a estimulação sincronizada A-V. Os pacientes que se sabe terem BRE podem estar em risco de desenvolver um bloqueio total do coração durante a inserçãa APC. O cateter Paceport disponibiliza uma estimulação ventricular rápida, se isto ocorrer e se o paciente necessitar de monitoramento hemodinâmico. A estimulação temporária atrial, ventricular ou atrioventricular pode ser instituída com a utilização da sonda Chandler Transluminal V-Pacing e da sonda de estimulação atrial J. Os lúmenes adicionais (o lúmen VD sai a 19 cm da ponta, o AD sai a 27 cm) também podem ser utilizados para monitoramento da pressão das suas respectivas câmaras ou para infusões adicionais de líquidos. 9 3 1 PACE P ORT Eixo de Lúmen VD Paceport (Estimulação/Infusão) Eixo de Lúmen Distal Termístor Válvula de Insuflação do Balão Balão Lúmen Distal Porta VD a 19 cm Eixo do Lúmen do Injetado Proximal Porta do Injetado Proximal a 30 cm Conector do Termístor 99 1 A- V PACE P ORT Conector do Termístor Eixo do Lúmen da Sonda-A Termístor Válvula de Insuflação do Balão Balão Lúmen Distal Porta VD a 19 cm Eixo do Lúmen da Sonda-V Porta do Injetado Proximal a 30 cm Eixo de Lúmen Distal 100 Eixo do Lúmen do Injetado Proximal Porta AD a 27 cm Cateteres com Sonda de Estimulação Swan-Ganz Modelos 100 e 500 Estas sondas também podem ser utilizadas para o monitoramento ECG intra-atrial ou ventricular. A sonda Flex-Tip Transluminal A-Pacing (modelo 98-500H) pode ser inserida no lúmen A-Probe do cateter A-V Paceport para estimulação atrial. O lúmen sai a 27 cm da ponta distal. Para estimulação atrioventricular, o 991H é utilizado tanto com a sonda 98-100H Chandler V-Pacing quanto com a 98-500H. As indicações clínicas incluem pacientes que se beneficiariam de estimulação sequencial A-V para a otimização do débito cardíaco. Para ser utilizado com o cateter Swan-Ganz Paceport TD adequado. S ONDAS DE ESTI MULAÇÃO 100 E 500 Adaptador Tuohy-Borst Acessório da Porta Lateral Vedante Hemostático (interior) Luer-Lock Macho (Junte um Eixo VD ao Cateter) Bainha de Contaminação (Desliza sobre Adaptador Tuohy-Borst) Revestimento Verde PONTA J 500 SONDA A-PACING Adaptador Tuohy-Borst NOTA: Marcas de profundidade indicadas no lúmen RV da extensão do cateter enumerado nitidamente. Marcador de Referência Conectores do Gerador de Impulsos Elétricos Eletrodo Proximal C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O A sonda 98-100H Chandler Transluminal V-Pacing pode ser utilizada para estimulação de reserva, quando o estado do paciente assim o exigir. Quando a sonda não estiver inserida, o lúmen que sai a 19 cm da ponta distal do cateter pode ser utilizado para o monitoramento de pressão VD ou infusão de líquidos ou soluções. Eletrodo Distal 101 C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Cateteres de Termodiluição Swan-Ganz Modelos 200 e 205 102 São colocados eletrodos de estimulação atrial e ventricular no cateter para disponibilizar uma estimulação atrial, ventricular ou A-V sequencial a pedido. O cateter 205 é desenhado para pacientes com menor anatomia para aumentar a captura para estimulação. Este cateter cumpre as indicações de estimulação anteriormente apresentadas com Paceport. A estimulação temporária atrial, ventricular ou atrioventricular pode ser instituída rapidamente. PACI NG T D 2 0 0 Eixo do Lúmen do Injetado Proximal Conector do Termístor Porta de Injetado Proximal Eletrodos Atriais Balão Bucha da Escora do Estilete #5 #4 #3 Termístor (lado posterior) Eixo do Insuflação do Balão Eixo de Lúmen Distal #1 #5 Atrial Proximal #4 Atrial Central Atrial Distal #3 #2 Ventricular Distal Ventricular Proximal #2 #1 Eletrodos Ventriculares Base Fisiológica para Monitoramento da Pressão Arterial Pulmonar Ventrículos em Sístole S Í ST OL E VE NT RI CUL AR rvsp = PSAP Brônquios Circulação Pulmonar Alvéolos Artéria Pulmonar Cateter Swan-Ganz Átrio Direito Veia Pulmonar Balão Esvaziado Válvula Pulmonar Aberta Válvula Aórtica Aberta Ventrículo Direito Válvula Tricúspide Fechada Ventrículo Esquerdo Circulação Sistêmica Átrio Esquerdo Válvula Mitral Fechada C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Nesta figura, o balão está vazio e os ventrículos estão em sístole. As válvulas tricúspides e mitrais estão fechadas, enquanto as válvulas pulmonar e aórtica estão abertas. Gera-se uma pressão mais elevada pelo ventrículo direito durante a contração e é transmitida para a ponta do cateter localizada na artéria pulmonar. O cateter registra a pressão sistólica da artéria pulmonar (PSAP), que reflete a pressão sistólica ventricular direita (PSVD) por haver agora uma câmara comum com um volume e pressão comuns. 103 C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Ventrículos em Diástole Durante a diástole, as válvulas tricúspides e mitrais estão abertas. Os ventrículos estão recebendo sangue, a partir dos respectivos átrios. Neste momento, a válvula tricúspide (VT) e a válvula mitral (VM) estão abertas e a válvula pulmonar (VP) e a válvula aórtica (VAo) estão fechadas. Com o balão ainda vazio, a pressão diastólica da artéria pulmonar (PDAP) é registrada. Depois do fechamento da válvula pulmonar, o ventrículo direito continua a relaxar. Isto causa uma pressão diastólica mais baixa no ventrículo direito do que na artéria pulmonar. A PDFVD é menor que a PDAP. Como não há normalmente obstrução entre a artéria pulmonar e o átrio esquerdo, a pressão registrada será virtualmente a mesma que a pressão atrial esquerda. A pressão atrial esquerda está também refletida como pressão diastólica final do ventrículo esquerdo (PDFVE) quando a válvula mitral está aberta. Quando se fizer a transdução da porta proximal, a pressão atrial direita reflete a pressão pressão diastólica final do vetrículo direito quando a válvula tricúspide está aberta. D I ÁS T OL E VE NT RI CUL AR PAD = PDFVD PDFVD < PDAP PDAP ≈ PAE ≈ PDFVE Brônquios Circulação Pulmonar Alvéolos Artéria Pulmonar Veia Pulmonar Cateter Swan-Ganz Átrio Direito Válvula Tricúspide Aberta Balão Esvaziado Válvula Pulmonar Fechada Ventrículo Direito Válvula Aórtica Fechada Ventrículo Esquerdo Circulação Sistêmica 104 Átrio Esquerdo Válvula Mitral Aberta Ventrículos Em Diástole: Cateter em Cunha Como não existem válvulas entre a válvula pulmonar e a mitral, há agora um canal vascular sem restrições entre a ponta do cateter na artéria pulmonar através do leito vascular pulmonar, a veia pulmonar, o átrio esquerdo, a válvula mitral aberta e para o ventrículo esquerdo. O lúmen distal está agora monitorando mais de perto a pressão de enchimento ventricular esquerda ou a pressão endo-diastólica ventricular esquerda. A importância desta pressão é que normalmente ela se aproxima muito da pressão presente no ventrículo esquerdo durante a endo-diástole e disponibiliza um meio indireto para avaliar a pré-carga ventricular esquerda. D I Á ST OL E VE NT RI CUL AR POAP ≈ PAE ≈ PDFVE Brônquios Circulação Pulmonar Artéria Pulmonar Alvéolos Veia Pulmonar Cateter Swan-Ganz Átrio Direito Válvula Tricúspide Aberta Balão Esvaziado Válvula Pulmonar Fechada Ventrículo Direito Válvula Aórtica Fechada Ventrículo Esquerdo Válvula Mitral Aberta C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Insuflando o balão, o cateter flutua para adiante para um ramo menor da artéria pulmonar. Assim que o balão encaixa, o cateter é considerado “em cunha”. É nesta posição de cunha que as pressões do lado direito e a diastólica da AP estão efetivamente oclusas. 105 Pressões Normais de Inserção e Traçados de Formas de Onda C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Pressão Atrial Direita/Venosa Central (AD/PVC) 106 2 a 6 mmHg Média 4 mmHg a = sístole atrial c = incisura posterior do fechamento da válvula tricúspide v = enchimento atrial, sístole ventricular AD ECG a c v AD Pressão Ventricular Direita Pressão Sistólica(PSVD) 15–25 mmHg Pressão Diastólica(PDVD) 0–8 mmHg VD ECG VD a c v Pressão de Artéria Pulmonar Pressão Sistólica(PSAP) AP ECG AP Pressão de Oclusão da Artéria Pulmonar (POAP) Média 6–12 mmHg a = sístole atrial v = enchimento atrial, sístole ventricular POAP ECG PCAP a v a v C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O 15–25 mmHg Pressão Diastólica(PDAP) 8–15 mmHg Pressão Média(PAM) 10–20 mmHg 107 Quadros de Formas de Onda Anormais C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O F O R M A S D E O N D A AT R I A L D I R E I TA 108 Pressão média diminuída Hipovolemia Nível zero do Transdutor demasiadamente elevado Pressão média elevada Estados de sobrecarga de líquidos Falência ventricular direita Falência ventricular esquerda causando falência ventricular direita Estenose tricúspide ou regurgitação Estenose pulmonar ou regurgitação Hipertensão pulmonar Onda “a” elevada: sístole atrial, resistência aumentada ao enchimento ventricular Estenose tricúspide Complacência ventricular direita diminuída Falência ventricular direita Estenose pulmonar Hipertensão pulmonar Onda “a” ausente Fibrilação atrial Flutter atrial Ritmos juncionais Onda “v” elevada: enchimento atrial, fluxo regurgitante Regurgitação tricúspide Regurgitação funcional da falha ventricular direita Ondas “v” e “a” elevadas Tamponamento cardíaco Pericardite constritiva Hipervolemia FORMAS DE ONDA DO VENTRÍCULO DIREITO Pressão sistólica elevada Hipertensão Pulmonar Estenose da válvula pulmonar Fatores que aumentam a resistência vascular pulmonar Pressão sistólica diminuída Hipovolemia Choque cardiogênico (falência VD) Tamponamento cardíaco Pressão diastólica aumentada Hipervolemia Insuficiência cardíaca congestiva Tamponamento cardíaco Constrição pericárdica Pressão diastólica diminuída Hipervolemia FORMAS DE ONDA DA ARTÉRIA PULMONAR Doença pulmonar Fluxo sanguíneo aumentado, derivação da esquerda para a direita Resistência vascular pulmonar aumentada Pressão diastólica elevada Falência do coração esquerdo Sobrecarga do volume intravascular Estenose mitral ou regurgitação Pressão sistólica e diastólica reduzida Hipovolemia Estenose pulmonar Estenose tricúspide CUNHA DA ARTÉRIA PULMONAR / FORMA DE O N D A AT R I A L E S Q U E R D A Pressão (média) diminuída Hipovolemia Nível do Transdutor demasiado elevado Pressão (média) elevada Estados de sobrecarga de líquidos Falência ventricular esquerda Estenose mitral ou regurgitação Estenose aórtica ou regurgitação Enfarte do miocárdio Onda “a” elevada (qualquer resistência aumentada ao enchimento ventricular) Estenose mitral Onda “a” ausente Fibrilação atrial Flutter atrial Ritmos juncionais Onda “v” elevada Regurgitação mitral Regurgitação funcional da falha ventricular esquerda Defeito septal ventricular Ondas “v” e “a” elevadas Tamponamento cardíaco Pericardite constritiva Falência ventricular esquerda C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Pressão sistólica elevada 109 C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Funções e Localizações da Porta do Cateter Swan-Ganz* Localização Cor Função Distal Amarelo Monitoriza as pressões AP Proximal Azul Monitoriza a pressão AD, utilizado para líquido injetado no débito cardíaco Vávula de Fecho do Balão Vermelho Seringa utilizada para insuflar o balão para colocação e obtenção de valores de cunha Conector do termístor Amarelo Mede a temperatura do sangue a 4 cm da ponta distal C ateteres A dicionais S wan - G anz Localização Cor Função Porta de Infusão Venosa (PIV) Branca Lúmen adicional AD para infusão de líquido Porta de Infusão VD (PIV+) Violeta Lúmen adicional VD para infusão de líquido Lúmen de Estimulação VD (Paceport) Laranja Lúmen adicional para estimulação VD ou infusão de líquido Lúmen de Estimulação AD (A-V Paceport) Amarelo Lúmen adicional para estimulação AD ou infusão de líquido A localização das portas de saída pode variar de acordo com o modelo do cateter. Consulte Cateter Swan-Ganz Seção de Referência. *Cateteres para Adultos Volume de Insuflação do Balão • O volume de Insuflação apropriado é 1,25 – 1,5 cc Porta Distal AP • Fazer a transdução do lúmen distal – a forma de ondas apropriada é AP Termístor • 4 cm da ponta Porta PIV • 31 cm da ponta Porta de Injetado Proximal • 30 cm da ponta 110 Porta VD • 19 cm da ponta Técnicas de Inserção para os Cateteres Swan-Ganz 1. Antes da inserção dos Cateteres Swan-Ganz, prepare o sistema de monitoramento de pressão, para utilização de acordo com as políticas e procedimentos da instituição. 3. Assim que a ponta do cateter tiver saído do introdutor de bainha (cerca de 15 cm) e atingido a junção da veia cava superior ou inferior e o átrio direito, o balão é insuflado com CO2 ou ar até ao volume total indicado no eixo do cateter e até que a válvula de fecho fique travada (7 a 7,5 Fr 1,5 ml). Esta posição pode ser vista quando se vêem as oscilações respiratórias na tela do monitor. 4. O avanço do cateter para a AP deve ser rápido, pois uma manipulação prolongada pode resultar na perda da rigidez do cateter. Os cateteres Swan-Ganz são feitos de cloreto de polivinil (CPV), um material desenhado para amolecer in vivo. Com tempos de inserção prolongados, um cateter “mais macio” pode causar enrolamento no VD ou dificuldades no avanço do cateter. 5. Assim que a posição de cunha tenha sido identificada, o balão é esvaziado destravando a válvula de fechamento, removendo a seringa e permitindo que a pressão de retorno na AP esvazie o balão. Depois da desinsuflação, volte a fixar a seringa à válvula de fechamento. A válvula de fechamento está normalmente colocada apenas na posição travada durante a inserção do cateter. 6. Para reduzir ou remover qualquer comprimento redundante ou enlaçamento no átrio ou ventrículo direito, puxe lentamente o cateter para trás 2–3 cm. Depois volte a insuflar o balão para determinar o volume de inflação mínimo necessário para obter um traçado da pressão de cunha. A ponta do cateter deve estar em uma posição em que o volume total ou quase total de inflação (1,5 ml para cateteres 7 a 8 Fr ) produz um traçado da pressão de cunha. C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O 2. Insira o cateter seguindo as diretrizes recomendadas e avance o cateter em direção ao tórax. 111 C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Formas de Onda de Inserção dos Cateteres Swan-Ganz AD AD VD AP POAP Traçados notados na inserção. Observe a pressão diastólica à inserção, pois as pressões irão subir quando a artéria pulmonar for atingida. Marcas da Distância de Inserção do Cateter* Localização Distância para a Junção VC/AD Distância para AP Jugular Interna 15 a 20 40 a 55 Veia Subclávia 10 a 15 35 a 50 Veia Femoral 30 60 Fossa Antecubital Direita 40 75 Fossa Antecubital Esquerda 50 80 *(em cm) Nota: As marcas do cateter ocorrem a cada 10 cm e estão assinaladas por um anel fino preto. As marcas a 50 cm estão assinaladas por um anel grosso preto. O cateter deve sair da bainha introdutória antes de insuflar o balão, a cerca de 15 cm do comprimento do cateter. 112 Monitoramento Contínuo da Pressão da Artéria Pulmonar Cunha Apropriada Sobre-insuflação Inflação total com 1,5 ml de volume de inflação. Ondas “a” e “v” adequadas notadas. Cateter demasiado distal. Sobre-amortecimento do traçado. Sobre-insuflação do balão. Note as formas de onda sobem na tela. C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O 1. Otimize os sistemas de monitoramento da pressão, de acordo com as recomendações do fabricante. 2. Mantenha a patência dos lúmenes interiores com uma solução heparinizada ou com sistemas de lavagem contínuos. 3. Observe as formas de onda para uma colocação adequada. 4. Pode ocorrer a migração do cateter. Note qualquer amortecimento ou perda de clareza do traçada AP, pois a posição do cateter pode ter sido alterada. 5. O cateter pode ter deslizado para VD. Observe as formas de onda quanto a traçados espontâneos VD por deslizamento do cateter de volta para VD. Note alterações na pressão diastólica. 6. Posicione em cunha o cateter com o volume de inflação mínimo do balão necessário para obter um traçado de cunha. Note o volume de inflação. Se <1,25 ml do volume for necessário, a posição do cateter pode ter sido alterada. Considere o reposicionamento do cateter. 7. Nunca utilize mais do que o volume de inflação recomendado do balão marcado no eixo do cateter. 8. Nunca encha o balão mais do que o mínimo necessário para obter um traçado de cunha. Acunhamento espontâneo do cateter. Traçado tipo cunha com balão deflacionado. 113 C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Diretivas Resumidas para a Utilização Segura de Cateteres Swan-Ganz da Artéria Pulmonar Com Ponta em Balão 114 1. Mantenha a ponta do cateter no centro, em um ramo principal da artéria pulmonar • Durante a inserção, insufle o balão até ao volume total recomendado (1,5 ml) e avance o cateter até à posição em cunha da artéria pulmonar. Esvazie o balão. • Para reduzir ou remover qualquer comprimento redundante ou laço no átrio direito ou ventrículo, puxe o cateter para trás lentamente 2 a 3 cm. • Não avance a ponta do cateter perifericamente para demasiado longe. Idealmente, a ponta do cateter deve ficar localizada próximo do hilo dos pulmões. Lembre-se, a ponta migra para a periferia dos pulmões durante a insuflação do balão. Por este motivo, é importante uma localização central antes da insuflação. • Mantenha sempre a ponta em uma posição em que um volume de insuflação total (1,5 ml) seja necessário para produzir um traçado de “cunha”. 2. Antecipe a migração espontânea da ponta do cateter em direção à periferia do leito pulmonar • Reduza qualquer comprimento redundante ou laço no átrio direito ou ventrículo no momento da inserção, para evitar a migração periférica subsequente. • Monitore continuamente a pressão da ponta distal para assegurar que o cateter não é inadvertidamente inclinado com o balão vazio (isto pode induzir um enfarte pulmonar). • Verifique a posição do cateter diariamente por raio-X torácico para detectar a localização periférica. Se tiver ocorrido migração, retire o cateter para uma posição na artéria pulmonar central, evitando cuidadosamente a contaminação do local de inserção. • A migração espontânea da ponta do cateter no sentido da periferia do pulmão ocorre durante a circulação extracorpórea. A retirada parcial do cateter (3 a 5 cm) imediatamente antes da circulação extracorpórea deve ser considerada, já que a retirada pode ajudar a reduzir a quantidade de migração distal e pode evitar a inclinação permanente do cateter no período de pós-circulação extracorpórea. Após a terminação da circulação extracorpórea, pode ser necessário reposicionar o cateter. Verifique o traçado distal da artéria pulmonar antes de encher o balão. 3. Use de precaução quando insuflar o balão • Verifique a forma da onda da pressão distal antes de insuflar o balão. Se a forma de onda tiver um aspecto amortecido ou distorcido, não insufle o balão. O cateter pode ficar encunhado com o balão vazio. Verifique a posição do cateter. • Quando o balão volta a ser insuflado para registrar a pressão de cunha, adicione o meio da insuflação (CO2 ou ar) lentamente, sob monitoração contínua da forma de onda da pressão da artéria pulmonar. Deixe de insuflar imediatamente quando observar que o traçado da artéria pulmonar muda para a pressão de encunhamento na artéria pulmonar. Retire a seringa para permitir o rápido esvaziamento do balão, depois, volte a fixar a seringa ao lúmen do balão. Nunca se deve utilizar ar para a insuflação do balão em qualquer situação em que o ar possa entrar na circulação arterial. • Nunca super-insufle o balão para além do volume máximo impresso no eixo do cateter (1,5 ml). Use a seringa de volume limitado fornecida com o cateter. • Não use líquidos para a insuflação do balão; estes podem ser irrecuperáveis e podem evitar o esvaziamento do balão. • Mantenha a seringa acoplada ao lúmen do balão do cateter para evitar a injeção acidental de líquidos no balão. 4. Obtenha uma oclusão da pressão de “cunha” da artéria pulmonar apenas quando necessário • Se as pressões da artéria pulmonar diastólica (APD) e de cunha (POAP) forem quase idênticas, pode não ser necessária uma “cunha” no balão: meça a pressãa APD em vez da POAP desde que a frequência cardíaca, pressão arterial, débito cardíaco e estado clínico do paciente se mantenham estáveis. No entanto, no caso de alteração do tônus arterial pulmonar e do venoso pulmonar (isto é, sepse, falha respiratória aguda e choque), o relacionamento entre a APD e a “cunha” pode mudar com a condição clínica do paciente. Pode ser necessária a medição da POAP. • Mantenha o tempo da “cunha” no mínimo (dois ciclos respiratórios ou 10 a 15 segundos), especialmente em pacientes com hipertensão pulmonar. C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O • Se a “cunha” é obtida a volumes inferiores a 1,5 ml, puxe o cateter para trás para uma posição em que o volume total (1,5 ml) produza um traçado da pressão de cunha. 115 • Evite manobras prolongadas para obter a pressão da “cunha”. Se encontrar dificuldades, desista da “cunha”. C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O • Nunca lave o cateter quando o balão estiver encunhado na artéria pulmonar. 116 5. Os pacientes com um risco mais elevado de ruptura ou de perfuração da artéria pulmonar ou de perfuração são os idosos com hipertensão pulmonar • Estes são geralmente pacientes idosos submetidos a cirurgia cardíaca com anticoagulação e hipotermia. A posição proximal da ponta do cateter perto do hilo dos pulmões pode reduzir a incidência de perfuração da artéria pulmonar. 6. Configurações do monitor multiparamétrico iniciadas e mantidas • Configurações do alarme da pressão sistólica/diastólica/média da artéria pulmonar devem ser iniciadas para alertar os médicos sobre o encunhamento ou alterações espontâneas no estado do paciente. • Deve ser utilizada uma escala adequada para visualizar as formas de onda da pressão da artéria pulmonar. As escalas demasiado baixas (0-20 mmHg) podem resultar na limitação de toda ou parte das formas de onda. As escalas demasiado elevadas (0-150 mmHg) podem resultar em um aspecto “amortecido” devido à compressão das formas de onda, conduzindo a uma resolução de problemas inadequada ou ao não reconhecimento da migração do cateter para uma posição de cunha ou em direção ao ventrículo direito. • Código de cores (se disponível) para uma identificação adequada do canal de pressão. Pressões da artéria pulmonar = Amarelo, Pressões atrial direitas = Azul ou por política institucional. Colocação na Zona Pulmonar ZONAS PULMONARES Vertical Supino Supino Zona 1 Zona 2 Lateral Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 3 Zona 1: PaP < PAP > PvP. Não há fluxo de sangue a partir dos leitos dos capilares pulmonares colapsados. O cateter Swan-Ganz é um cateter de fluxo dirigido e a ponta normalmente não flui para a região pulmonar. As leituras POAP serão incorretas. Zona 2: PaP > PAP > PvP. Há um certo fluxo de sangue já que a pressão arterial é maior que a pressão alveolar. Sob determinadas condições, a ponta do cateter pode residir no local da Zona 2. As leituras POAP podem ser imprecisas. Zona 3: PaP > PAP < PvP. Os capilares estão abertos resultando em um fluxo de sangue. A ponta do cateter está normalmente abaixo do nível do átrio esquerdo e pode ser verificado através de um raio-X torácico. As leituras POAP serão precisas. C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O A localização da ponta do cateter, em relação às zonas pulmonares, pode impactar a validade das leituras da cunha da artéria pulmonar, tanto sob condições normais quanto com a aplicação de PEEP. As zonas pulmonares estão identificadas pelas relações entre a pressão do fluxo de entrada (pressão da artéria pulmonar, PaP) a pressão do fluxo de saída (pressão venosa pulmonar, PvP) e a pressão alveolar subjacente (PAP). 117 D iretrizes para a C olocação I deal do C ateter C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O na Z ona pulmonar 118 Critério Zona 3 Ideal Zona 1 ou 2 Sub-Ideal Localização da Ponta do Cateter Abaixo do nível de AE Acima do nível de AE Variações Respiratórias Mínima Marcada Contorno POAP Ondas “a” e “v” visivelmente presentes Ondas “a” e “v” pouco claras APD Contra POAP APD > POAP (fisiologia normal) POAP > APD (não há ondas anormais “a” e “v” presentes) Ensaio PEEP Alteração em POAP < ½ alteração em PEEP em PEEP Normovolêmico Hipovolêmico Estado de Hidratação Alteração em POAP > ½ alteração Efeitos Ventilatórios nos Traçados da Artéria Pulmonar Respiração Espontânea Durante a respiração normal, a inspiração resulta em uma pressão intratorácica diminuída e em um retorno venoso aumentado, resultando em um enchimento cardíaco aumentado. No entanto, as formas de ondas à inspiração serão negativas devido à maior diminuição respiratória na pressão intratorácica do que ao aumento inspiratório em volumes cardíacos. A expiração, a pressão intratorácica é relativamente mais elevada do que a inspiração e resultará em deflexões positivas nas formas de ondas AP e POAP. Os valores registrados devem ser obtidos no final da expiração, quando a influência da pressão intratorácica é mínima. R E S P I RAÇÃO E S P ONT ÂNE A Ventilação Mecânica Controlada V E N T I L A Ç ÃO ME CÂNI CA CONT ROL ADA Ventilação Obrigatória Intermitente Quando é aplicada uma forma de ventilação obrigatória intermitente, algumas respirações são controladas enquanto outras são espontâneas. O impacto nos traçados é que durante as respirações controladas, a inspiração produz ondas elevadas, tal como as obtidas durante a ventilação mecânica controlada. Durante a respiração espontânea, o traçado retorna ao normal com a inspiração produzindo uma onda negativa. Observar a respiração do paciente e notar se as respirações são controladas ou espontâneas ajuda na identificação correta dos valores de expiração final das pressões da artéria pulmonar. V E N T I L A Ç Ã O OBRI GAT ÓRI A I NT E RMI T E NT E C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Quando um paciente está ventilado e não está respirando espontaneamente, a pressão intratorácica durante a inspiração está a um nível positivo em relação às respirações ventiladas. À expiração, os valores estão negativos, devido à relativa pressão intratorácica negativa nessa fase. Mais uma vez, os valores AP e POAP devem ser lidos no final da expiração. 119 C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O 120 Isto é o traçado de um paciente que está a respirando espontâneamente. A identificação das pressões PA e das pressões POAP é influenciada pelas variações respiratórias observadas. As válvulas de pressão devem ser obtidas no final da expiração. Causas possíveis para a variação respiratória incluem a hipovolemia ou a ponta do cateter em uma colocação de não-zona 3. T R AÇADO PAP A P OAP EX PIRA ÇÃ O F INAL Determinações do Débito Cardíaco Método de Fick Um “padrão de ouro” para a determinação do débito cardíaco baseia-se nos princípios criados por Adolph Fick na década de 1870. O conceito de Fick propõe que a absorção ou liberação de uma substância por um órgão é o produto do fluxo de sangue através desse mesmo órgão e a diferença entre os valores arteriais e venosos dessa mesma substância. O Método de Fick utiliza oxigênio como a substância e os pulmões como o órgão. O teor de oxigênio arterial e venoso é medido para obter a diferença (a - v O2). O consumo de oxigênio (VO2) pode ser calculado a partir do teor de oxigênio inspirado menos o expirado e a taxa de ventilação. O débito cardíaco pode, depois, ser determinado utilizando esta fórmula: Débito cardíaco= Consumo de Oxigênio em ml/min a - v O2 Diferença em vol% (volume % = 1 ml oxigênio/100 ml) • Normal (CaO2) teor de oxigênio arterial: 20% volume • Normal (CvO2) teor de oxigênio venoso misto: 15% volume • Normal (VO2) consumo de oxigênio: 250 ml/min Insira estes valores na equação: DC = 250 / (20-15) x 100 = 250 / 5 x 100 = 5000 ml/min ou 5 l/min C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Há três métodos indiretos comuns para determinar o débito cardíaco: o método de Fick, o indicador da diluição de corante e o método de indicador de termodiluição. Os dois primeiros são principalmente feitos em ambiente laboratorial de cateterização controlada. A termodiluição é o método mais comumente utilizado à cabeceira. 121 C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O 122 Como calcular o débito cardíaco com a equação de Fick exige medições precisas das variáveis de oxigenação. Pequenos erros nos valores do teor podem produzir grandes erros no resultado do consumo de oxigênio. O consumo normal de oxigênio situa-se entre 200–250 ml/min. Os valores indexados normais VO2 são 120–160 ml/min/m2. Os pacientes graves podem não ter valores normais de consumo de oxigênio; portanto, a inserção de valores normais na equação de Fick acima pode produzir valores de débito cardíaco errados. Método indicador da diluição de corante Os princípios para o método indicador de diluição foram propostos, pela primeira vez, na década de 1890 por Stewart e, mais tarde, aperfeiçoados por Hamilton. A base para a técnica de indicador de corante é que uma concentração conhecida de um indicador seja adicionada a um determinado líquido. Após um período de mistura adequado, a diluição desse indicador produzirá a quantidade de líquido a que foi adicionado. Um densímetro registra a concentração de corante ou indicador no sangue depois de uma amostra conhecida ser injetada a montante. Tirando amostras de sangue contínuas, pode obter-se um gráfico de tempo-concentração, chamado curva de indicador-diluição. Assim que isto estiver colocado em gráfico, o débito cardíaco pode ser calculado usando a Equação de Stewart-Hamilton: DC = I x 60 x 1 Cm x t k ONDE: DC = débito cardíaco(1/min) I = quantidade de corante injetado (mg) 60 = 60 s/min Cm = concentração média de indicador (mg/l) t = duração total da curva (s) k = fator de calibração (mg/ml/mm deflexão) Indicador da Curva de Diluição Concentração de Corante Recirculação Injeção Tempo Método de Termodiluição O método de termodiluição aplica princípios indicadores de diluição, utilizando a alteração de temperatura como um indicador. Uma quantidade conhecida de solução a uma temperatura conhecida é injetada rapidamente no lúmen proximal do cateter. Esta solução mais fria que a temperatura do sangue mistura-se com o sangue, e a temperatura é medida a jusante na artéria pulmonar por uma esfera de termístor acoplada no cateter. A alteração resultante na temperatura é depois colocada em gráfico em uma curva tempo-temperatura. Esta curva é semelhante à produzida pelo método indicador-diluição. Foi utilizada uma equação modificada de Stewart-Hamilton para calcular o débito cardíaco, considerando a alteração na temperatura como indicador. As modificações compreendem a temperatura medida do injetado e a temperatura do sangue do paciente, com a gravidade específica da solução injetada. DC = V x (TB-TI) x (SI x CI) x 60 x CT x K A (SB x CB) 1 ONDE: DC = débito cardíaco V = volume do injetado (ml) A = área da curva de termodiluição em mm quadrados dividido por velocidade de desenrolamento (mm/seg) K = calibração constante em mm/°C TB, TI = temperatura do sangue (B) e do injetado (I) SB, SI = gravidade específica do sangue e do injetado CB, C I = calor específico do sangue e do injetado (SI x CI) 1,08 quando 5% = (SB x CB) a dextrose é utilizada 60 = 60 seg/min CT = f ator de correção para aviso de injetado C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O No início dos anos 1970, os Drs. Swan e Ganz demonstraram a confiabilidade e reprodutibilidade do método de termodiluição com um cateter especial de detecção de temperatura na artéria pulmonar. Desde então, o método de termodiluição para obtenção do débito cardíaco tornou-se em um padrão de ouro para a prática clínica. 123 Débito Cardíaco Normal C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Curvas de Termodiluição Uma curva normal mostra geralmente um movimento ascendente pronunciado a partir da injeção do injetado. Isto é seguido por uma curva ligeira e um movimento descendente ligeiramente prolongado para o ponto de partida. Como esta Débito Cardíaco Elevado curva representa uma alteração de temperatura mais quente para mais fria e depois de volta à temperatura mais quente, a curva real está na direção negativa. A área debaixo da curva é inversamente proporcional ao débito cardíaco. Quando o débito cardíaco for baixo, é necessário mais tempo Débito Cardíaco Baixo para que a temperatura retorne ao ponto de partida, produzindo uma maior área debaixo da curva. Com um débito cardíaco elevado, o injetado mais frio é conduzido mais rapidamente através do coração e a temperatura retorna mais rapidamente ao ponto de partida. Isto produz uma menor área debaixo da curva. Técnica de Injeção Inadequada Débito Cardíaco Normal Débito Cardíaco Normal Débito Cardíaco Normal Débito Cardíaco Normal Débito Cardíaco Elevado Débito Cardíaco Baixo Débito Cardíaco Elevado Débito Cardíaco Elevado Débito Cardíaco Elevado Débito Cardíaco Baixo Débito Cardíaco Baixo Técnica de Injeção Inadequada Técnica de Injeção Inadequada 124 Débito Cardíaco Normal Artefato Devido à Interferência de Ruído Artefato Devido à Interferência de Ruído Débito Cardíaco Elevado Débito Cardíaco Baixo Débito Cardíaco Baixo Técnica de Injeção Inadequada Resolução de problemas - Fatores Chave na otimização das Determinações de DC de Bolus O quadro abaixo descreve os fatores que podem influenciar a fiabilidade e reprodutibilidade da termodiluição de bolus dos valores do débito cardíaco. Temperaturas Inexatas do Injetado: •1°C erro em injetado gelado •1°C erro à temperatura ambiente injetado Se o injetado for removido do banho gelado durante: •15 segundos •30 segundos Volume Inexato do injetado TEMPERATURA DO SANGUE 0,200 ± 2,7% ± 7,7% Aumento médio de 0,34 ± 0,16°C Aumento médio de 0,56 ± 0,18°C 0,5 ml de erro em injeção de 5 ml: ± 10% 0,5 ml de erro em injeção de 10 ml: ± 5% Perfusão de Volume Rápido durante as Injeções de Bolus: •Perfusão à temperatura ambiente •Perfusão aquecida DC diminuído 30–80% DC diminuído 20–40% Influências do Ciclo Respiratório Variância Normal de 20% Variância Máxima até 70% Constantes de Computação Imprecisas 1–100% Instabilidade Térmica após Circulação Extracorpórea (CEC): •após 1–10 minutos •após 30 minutos TEMPO Erro Potencial C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Fator que afeta a Fiabilidade das Medições de DC de Bolus 10–20% Até 9% 125 Monitor Vigilance II e Sistema de Tecnologia Avançada Swan-Ganz M O NI T OR VI GI L ANCE I I PA R Â M E T R O S O B T I DOS COM O S I S T E MA CCOmb o* DCC Conector do filamento térmico 6 l/min 80 % 3 40 0 SvO2 % 80 6 l/min 3 40 0 0 CCOmbo 0 Filamento Térmico Conector do termístor Termístor a 4 cm TOP C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Sistemas de Monitoramento CCOmbo: DCC e SvO2 Visor Contínuo Porta de Injetado proximal a 26 cm Conector do Módulo Ótico 40 mmHg 40 mmHg 40 mmHg 20 20 20 0 0 2 1 0.5∞ PAP 126 0 PAD POAP BTD *Visor Digital de RVS e parâmetros duplos de oximetria disponíveis, se forem disponibilizadas as variáveis de inserção adequadas. 0 C∞ Monitoramento Contínuo da Saturação de Oxigênio Venoso Misto E S P E C T R O F OT OME T RI A DE RE F L E XÃO Débito: Saturação de Oxigênio Venoso Misto (SvO2) Fibra Emissora Fotodetector Modelo Ótico Fluxo Sanguíneo Artéria Pulmonar LED C AT E T E R S® WANGANZ PARA OXI MEOximetria T RI A T D Swan-Ganz Cateter TD para 2 Cº 1 0,5º DC Internacional CONECTOR DO TERMÍSTOR 0 VÁLVULA DE 40 mmHg FECHAMENTO DO BALÃO 20 PAP 0 40 mmHg 20 POAP 0 80 40 mmHg 20 PAD LÚMEN AP E APW 0 LÚMEN AD SvO2 CONECTOR ÓTICO TO P SvO2% 40 C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Transmissão de Fibra Ótica Fibra Receptora 127 Monitor Vigilance II Monitor Instruções de Utilização Resumidas C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Débito Cardíaco Contínuo(DCC) e Saturação de Oxigênio Venoso Misto (SvO2) Para Iniciar um Monitoramento de Oximetria (SvO2, ScvO2): Para Calibração In Vitro 1. Conecte o cateter ao módulo óptico. 2. Selecione SvO2 (cateter Swan-Ganz) ou ScvO2 (cateter PreSep) tela grande de parâmetros. 3. Selecione Calibração In Vitro. 4. Selecione Calibrar e pressione o botão. Espere que a calibração termine. 5. Lave o cateter; verifique o balão. Insira o cateter em AP. 6. Selecione START (INÍCIO), pressione o botão e espere que o Módulo Óptico seja atualizado. 7. O valor SvO2 ou ScvO2 será exibido na tela grande de parâmetros. Para Calibração In Vivo SvO2: 1. Gire o Botão de Navegação para selecionar SvO2 ou ScvO2. Pressione o botão. 2. Selecione Calibração In Vivo. Pressione o botão. 3. Selecione Coletar, pressione o botão e colete lentamente desperdícios e uma amostra laboratorial de sangue para análises co-oximétricas. 4. Quando receber os valores laboratoriais da amostra coletada, digite o valor simétrico venoso e Hb ou Ht. 5. Selecione CALIBRATE (CALIBRAR) e pressione o botão. Espere que a calibração termine. 6. Confirme que SvO2 ou ScvO2 está exibido na tela grande de parâmetros e que os valores estão corretos. 128 Para Transportar o Módulo Óptico: 1. Depois de voltar a ligar o cabo do paciente e o módulo óptico, gire o botão para selecionar SvO2 ou ScvO2 na tela maior de parâmetros. Pressione o botão. 3. Se os dados no Módulo Óptico têm mais de <24 horas e parecem corretos, selecione YES (SIM) e pressione o botão. Para Iniciar a Monitoramento de um Débito Cardíaco Contínuo(DCC): 1. Conecte os filamentos térmicos e as conexões do termístor no cateter ao cabo do paciente. 2. Pressione o START/STOP CCO BUTTON (BOTÃO INICIAR/ PARAR DCC) para iniciar o monitoramento de um Débito Cardíaco Contínuo. Será exibida uma mensagem confirmando que o monitor está a recolhendo os Dados DCC. 3. O valor médio DCC será exibido na tela maior de parâmetros durante 1 a 8 minutos. Para Configurar a Tela do Visor do Computador: 1. Para alterar o visor de visualização: • Gire o botão de navegação para selecionar o ícone SET UP (CONFIGURAR) para alterar o formato do visor (unidades de temperatura, unidades internacionais, formato da hora, volume do alarme e idioma da visualização). • Selecione a ação desejada, pressione o botão. • Gire o botão para selecionar a alteração desejada. Pressione o botão. • Selecione RETURN (RETORNO) e pressione o botão para retornar ao visor da tela. C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O 2. Selecione RECALL OM DATA (COLETA DE DADOS OM) e pressione o botão. 2. Para alterar as configurações do alarme: • Selecione a tela maior de parãmetros desejada com o Botão de Navegação, e pressione o botão. 129 C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O • Selecione o valor limite do Alarme no lado inferior direito da janela pendente. Pressione o botão, depois gire o botão para selecionar o valor superior. Pressione o botão para configurar o valor. Repita este processo para o valor inferior. • Gire o botão para selecionar RETURN (RETORNO). Pressione o botão para sair do menu pendente. 3. Para ativar a Tela Fracionada para ver STAT DISPLAY (TELA STAT): • Gire o Botão de Navegação para selecionar o ícone SPLIT SCREEN (TELA FRACIONADA) no fundo do visor. • Só os valores DCC(I), FEVD e VDF(I) podem ser exibidos aqui. Para adicionar um destes parâmetros ao STAT SCREEN, selecione esse parâmetro em uma das telas maiores de parâmetros. Consulte o Manual do Operador para obter uma descrição do visor STAT. • Para remover o SPLIT SCREEN, gire o botão para selecionar o ícone do SPLIT SCREEN e pressione o botão. Para Exibir o Perfil Cardíaco/Oxigênio: 1. Para exibir o Perfil Cardíaco/Oxigênio do Paciente: • Pressione o botão Dados do Paciente que se encontra à direita da Tela do Visor. • Aparecerá o Perfil de Oxigênio ou o Perfil Cardíaco. • Gire o botão para selecionar o perfil alternado no fundo da janela pendente e pressione o botão para alterar o perfil. 2. Para digitar manualmente valores nos visores do Perfil do Paciente: • Pressione o botão Dados do Paciente para ativar a janela pendente. • Selecione o Perfil do Paciente adequado. • Gire o botão para selecionar o parâmetro desejado. Pressione o botão. • Digite o valor desejado. Aparecerá um asterisco junto do nome do valor para designar um valor inserido manualmente. 130 • Gire o botão para selecionar saída. Pressione o botão Perfil do Paciente para sair da janela do Perfil do Paciente. • *Nota: assim que um asterisco for exibido, o valor deve ser “anulado” para ser auto-atualizado. Para Fazer Débito Cardíaco de Bolus (DCI): • Gire o Botão de Navegação para selecionar CO ou CI na tela maior de parãmetros. Pressione o botão. • Selecione qualquer uma das opções exibidas para fazer ajustes no processo ICO. • Para uma operação automática de Bolus ICO, selecione Automático. • Quando o monitor tiver estabelecido uma temperatura de ponto de partida estável, aparece uma mensagem INJECT (INJETAR) na tela. Injete a solução neste momento. Repita este processo até um máximo de 6 vezes. O monitor exibirá o débito cardíaco no quadro BOLUS para cada injeção na série. • Depois de completar o número desejado de injeções, gire o botão para selecionar o quadro BOLUS (3 a tela maior de parãmetros exibindo os valores para cada injeção). Pressione o botão. A média das injeções vai ser exibida na tela maior de parâmetros CO/CI e vai aparecer o visor pendente Editar Bolus. 2. Para anular os valores individuais CO/CI da média: • Gire o Botão de Navegação para selecionar o 3º quadro Grande de Parâmetro BOLUS. • Pressione o botão para abrir a janela BOLUS EDIT (EDITAR BOLUS). • Gire e pressione o botão para selecionar um ou mais valores para anular. C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O 1. Pressione o botão CCO/ICO que se encontra à direita da Tela do visor. Vai aparecer o visor ICO. Para sair do modo ICO, pressione novamente o botão. • Gire e pressione o botão para selecionar REDO SERIES (REPETIR SÉRIE). Os valores selecionados para anular serão removidos e a média CCO/CCI será exibida. 131 3. Para Sair do MODO BOLUS CO • A partir do visor BOLUS EDIT, gire o botão e selecione EXIT (SAIR). Pressione o botão. C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O • Pressione o botão CCO/ICO que se encontra à direita da Tela do visor. 132 • Responda à solicitação para reiniciar o Débito Cardíaco Contínuo (DCC), girando o botão, selecionando a resposta e pressionando o botão. Para Utilizar a Pausa Operacional (modo de silêncio de alarme para ser utilizado durante circulação extracorpórea: 1. Para iniciar a pausa operacional: • Pressione e mantenha pressionado o botão de Silêncio de Alarme durante, pelo menos, 3 segundos • Aparece a banda amarela Pausa Operacional. A coleta e a exibição dos dados na tela maior de parãmetros ficam em pausa e são datados. • Os alarmes associados a este parâmetro estão silenciosos, pois o monitoramento está interrompido. • Os parâmetros de temperatura do sangue e a tela menor de parãmetros são monitorados e exibidos. 2. Para suspender a pausa operacional: • Empurre o Botão de Navegação para Sair da Pausa Operacional • Selecione Sim ou Não com o Botão de Navegação, quando lhe for perguntado se quer reiniciar CCO. Se for selecionado “Sim”, CCO iniciar-se-á e será exibido um novo valor médio na tela maior de parãmetros dentro de 1–8 minutos, aproximadamente. • Com o Botão de Navegação, selecione Sim ou Não, quando lhe for perguntado se quer recalibrar SvO2 ou ScvO2. Se POSITIVO. aparece o visor de Calibração. Se NEGATIVO, SvO2 o monitoramento começa, utilizando os valores de calibração do momento em que a Pausa Operacional foi iniciada. Resolução de Problemas do Monitor Vigilance II Falhas C C O / C C I Causa(s) Possível(eis) Medida(s) Sugerida(s) Temperatura do Sangue Fora do Intervalo (<31° ou >41°C) A temperatura monitorada do sangue é <31° ou >41°C Verifique a posição adequada do cateter na artéria pulmonar • Confirme o volume da pressão de cunha de insuflação do balão de 1,5 ml • Confirme a posição adequada do cateter em relação à altura e peso do paciente e ao local de inserção • Considere fazer raio-X para verificar a colocação adequada Recomece o monitoramento DCC quando a temperatura do sangue estiver no intervalo Memória do Cateter, Utilize o Modo de Bolus • Fraca conexão do filamento térmico do cateter • Mau funcionamento do cabo DCC • Erro no cateter DCC • O cabo DCC do paciente está conectado às portas de teste do cabo • Verifique a segurança da conexão do filamento térmico do cateter • Verifique as conexões do filamento térmico do cateter/cabo DCC quanto a pinos em falta/dobrados • Faça o Teste de Cabo do DCC do Paciente (consulte o manual) • Troque o cabo DCC • Utilize o modo Bolus DC • Substitua o cateter para medição de DCC Verificação do Cateter, Utilize o Modo de Bolus • Mau funcionamento do cabo DCC • Erro no cateter DCC • O cateter ligado não é um cateter Edwards DCC • Faça o Teste de Cabo do DCC do Paciente (consulte o manual) • Troque o cabo DCC • Utilize o modo Bolus DC • Verifique se o cateter é um cateter Edwards DCC Verificar a Conexão do Cateter e do Cabo • As conexões do filamento térmico do cateter e do termístor não foram detectadas • Mau funcionamento do cabo DCC • Verifique as conexões do cabo DCC e do cateter • Desligue as conexões do termístor e o filamento térmico e verifique quanto a pinos em falta/dobrados • Faça o Teste do Cabo DCC do Paciente • Substitua o cabo DCC C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Falhas DCC/DCI 133 C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Falhas D C C / D C I [ cont. ] 134 Falhas DCC/DCI Causa(s) Possível(eis) Medida(s) Sugerida(s) Verifique a Conexão do Filamento Térmico • Não foi detectada a conexão do filamento térmico do cateter • Mau funcionamento do cabo DCC • O Cateter ligado não é um cateter Edwards DCC • Verifique se o filamento térmico do cateter está bem ligado ao cabo DCC • Desligue a conexão do filamento térmico e verifique quanto a pinos em falta/dobrados • Faça o Teste do Cabo DCC do Paciente • Troque o cabo DCC • Confirme que o cateter é um cateter Edwards • Utilize o modo DC de Bolus Verifique a Posição do Filamento Térmico • O fluxo à roda do filamento térmico pode ser reduzido • O filamento térmico pode estar contra a parede do vaso • O cateter não está no paciente • Lave os lúmenes do cateter • Verifique as posições corretas do cateter na artéria pulmonar ■Confirme o volume de inflação da cunha de pressão do balão de 1,5 ml ■Confirme o posicionamento adequado do cateter, em relação à altura e peso do paciente e ao local de inserção ■Considere fazer um raio-X de verificação para a avaliação da colocação correta • Reinicie o monitoramento de DCC Verifique a Conexão do Termístor • A conexão do Termístor para Cateter não foi detectada • A temperatura monitorada do sangue é <15° C ou >45° C • Mau funcionamento do cabo DCC • Verifique que o cateter - Termístor está bem ligado ao cabo DCC • Verifique se a temperatura do sangue está entre 15–45° C • Desligue a conexão do Termístor e verifique quanto a pinos em falta/dobrados • Faça o Teste do Cabo DCC do Paciente • Substitua o cabo DCC Débito cardíaco<1,0 l/min • DC Medido<1,0 l/min • Siga o protocolo hospitalar para aumentar DC • Reinicie o monitoramento de DCC Perda do Sinal Térmico • O Sinal Térmico detectado pelo monitor é demasiado pequeno para o processo • Interferência do dispositivo de compressão sequencial • Verifique a posição correta do cateter na artéria pulmonar ■Confirme o volume da pressão de cunha de inflação do balão de 1,25–1,50 ml ■Confirme o posicionamento adequado do cateter, em relação à altura e peso do paciente e ao local de inserção ■Considere fazer um raio-X de verificação para a avaliação da colocação correta • Desligue temporariamente o dispositivo de interferência de compressão sequencial, de acordo com o procedimento hospitalar • Reinicie o monitoramento de DCC A lertas D C C / D C I Causa(s) Possível(eis) Medida(s) Sugerida(s) Adaptação do Sinal – Continuação • Detectadas grandes variações de temperatura do sangue na artéria pulmonar • Interferência do dispositivo de compressão sequencial • O filamento térmico do cateter não está devidamente posicionado • Conceda mais tempo ao monitor para medir e exibir DCC • Verifique a posição correta do cateter na artéria pulmonar ■Confirme o volume da pressão de cunha de inflação do balão de 1,5 ml ■Confirme o posicionamento adequado do cateter, em relação à altura e peso do paciente e ao local de inserção ■Considere fazer raio-X para verificar a colocação adequada • Minimizar o desconforto do paciente pode reduzir as variações de temperatura • Desligue temporariamente o dispositivo de interferência de compressão sequencial, de acordo com o procedimento hospitalar Temperatura Instável do Sangue – Continuação • Detectadas grandes variações de temperatura do sangue na artéria pulmonar • Interferência do dispositivo de compressão sequencial • Espere a atualização de DC para fazer a medição • A minimização do desconforto do paciente pode reduzir as variações de temperatura • Desligue temporariamente o dispositivo de interferência de compressão sequencial, de acordo com o procedimento hospitalar VS: Frequência Cardíaca: Perda de Sinal • As estimativas temporais da frequência cardíaca do Paciente fora de intervalo (FC <30 ou >200 bpm) • Não foi detectada frequência cardíaca • Cabo de conexão da interface ECG não detectado • Espere até que a frequência cardíaca média esteja no intervalo • Selecione a configuração adequada do eletrodo para maximizar as ativações da frequência cardíaca • Verifique se a conexão do cabo entre o monitor Vigilance II e o monitor de cabeceira está bem seguro • Altere o cabo da interface do ECG R esolução de P roblemas G eral D C C / D C I Tópico DCC/DCI Causa(s) Possível(eis) Medida(s) Sugerida(s) DCI > DCC • ASC do paciente incorreto • ASC < 1 • Verifique as unidades de medida e os valores para a altura e peso do paciente DCC ≠ BOLUS DC • Informação do bolus configurada de modo incorreto • Mau funcionamento do termístor ou sonda do injetado • Ponto de partida da temperatura instável afetando as medições DC do bolus • Verifique se o constante de cálculo, volume do injetado e o tamanho do cateter foram corretamente selecionados • Utilize o injetado “gelado” e/ou 10 ml de volume do injetado para criar um sinal térmico de grandes dimensões • Verifique se a técnica de injeção é correta • Substitua a sonda da temperatura do injetado C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Mensagens de Alerta DCC/DCI 135 Mensagens e Resolução de Problemas RVS/RVSI C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O A lertas e R esolução de P roblemas G erais R V S / R V S I 136 Mensagens de Alerta RVS/RVSI Causa(s) Possível(eis) Medida(s) Sugerida(s) RVS: Perda de Sinal de Pressões Servas de Entrada • A porta de entrada analógica Vigilance II não está configurada para aceitar PAM e PVC • Não foram detectadas as conexões do cabo de interface de entrada analógica • Sinal de entrada inexato • Mau funcionamento do monitor externo • Verifique o intervalo de voltagem correto e os valores de voltagem baixos/altos no Vigilance II monitor para o monitor externo • Verifique se a conexão do cabo entre o monitor Vigilance II e o monitor de cabeceira está segura • Verifique as entradas corretas de altura/peso e as unidades de medida para a ASC do paciente • Verifique o sinal do dispositivo de saída analógica no monitor externo • Mude o módulo do dispositivo externo, se utilizado Tópico RVS/RVSI Causa(s) Possível(eis) Medida(s) Sugerida(s) RVS > RVSI • ASC do paciente incorreto • Verifique as unidades de medida e os valores para a altura e peso do paciente Vigilance II PAM e PVC: ≠ Monitor Externo • Monitor Vigilance II configurado incorretamente • Sinal de entrada inexato • Mau funcionamento do monitor externo • Verifique o intervalo de voltagem correto e os valores de voltagem altos/baixos no monitor Vigilance II para o monitor externo • Confirme as unidades de medida corretas para os valores de voltagem da porta de entrada analógica (mmHg ou kPa) • Verifique as entradas altura/peso corretas e as unidades de medida para a ASC do paciente • Verifique o sinal do dispositivo de saída analógica no monitor externo • Mude o cabo da interface da entrada analógica • Mude o módulo do dispositivo externo, se utilizado • Anule o asterisco(*) da visor do Perfil Cardíaco para PAM e PVC, se escravizado de um dispositivo externo Mensagens de Oximetria e Resolução de Problemas Falhas e A lertas de O ximetria Causa(s) Possível(eis) Medida(s) Sugerida(s) Intervalo de Luz • Fraca conexão do módulo óptico/cateter • Coágulos ou partículas obstruindo a lente de conexão do módulo óptico/cateter • Mau funcionamento do módulo óptico • Cateter emaranhado ou danificado • Verifique se a conexão módulo óptico/cateter está segura • Limpe os conectores do módulo óptico/cateter com álcool isopropílico a 70% e uma compressa, deixe secar ao ar e volte a calibrar • Substitua o cateter, se houver suspeita de danos e volte a calibrar OM Desconectado • Não foi detectada uma conexão ideal do módulo no monitor • Pinos dobrados ou em falta do conector do módulo óptico • Verifique se a conexão módulo óptico/cateter está segura • Verifique o conector do cabo do módulo óptico quanto a pinos em falta/dobrados Memória OM • Mau funcionamento da memória ideal do módulo • Mude o módulo óptico e volte a calibrar Valor Fora de Intervalo • Valores de oximetria, Hb ou Hct digitados incorretamente • Unidades de medida Hb incorretas • Valor de oximetria calculado, se fora do intervalo 0–99% • Verifique se os valores de oximetria, Hb ou Hct foram digitados corretamente • Verifique a unidade de medida Hb correta • Obtenha valores laboratoriais de oximetria atualizados e volte a calibrar Transmitir Vermelho/IR • Destroços ou esfregaço obstruindo a lente de conexão do módulo óptico/cateter • Mau funcionamento do módulo óptico • Limpe as conexões do módulo/cateter com álcool isopropílico a 70% e uma compressa, deixe secar ao ar e volte a calibrar • Mude o módulo óptico e volte a calibrar Temperatura OM • Mau funcionamento do módulo óptico • Mude o módulo óptico e volte a calibrar Oximetria Não Disponível • Mau funcionamento do sistema interno • Ligue e desligue o monitor para restaurar o sistema • Se o problema persistir, contate a Assistência Técnica da Edwards Mensagens de Alerta de Oximetria Causa(s) Possível(eis) Medida(s) Sugerida(s) IQS = 4 • Fluxo de sangue baixo na ponta do cateter ou ponta do cateter contra a parede do vaso • Importantes alterações nos valores Hb/Ht • Ponta do cateter coagulada • Cateter emaranhado ou danificado • Verifique a posição correta do cateter. Para SvO2, verifique a posição correta do cateter na artéria pulmonar ■Confirme o volume da pressão de cunha de inflação do balão de 1,5 ml (só para SvO2) ■Confirme a colocação adequada do cateter, quanto à altura e peso do paciente e ao local de inserção ■Considere fazer raio-X para verificar a colocação adequada • Aspire e depois lave o lúmen distal, de acordo com o protocolo hospitalar • Atualize os valores Hb/Ht utilizando a função Atualizar • Verifique se o cateter está emaranhado e volte a calibrar • Substitua o cateter, se houver suspeita de danos e volte a calibrar C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Mensagens de Falha de Oximetria 137 C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Avisos de O ximetria 138 Mensagens de Avisos de Oximetria Causa(s) Possível(eis) Medida(s) Sugerida(s) Erro de Calibração In Vitro • Fraca conexão do módulo óptico e cateter • Copo de calibração “wet” • Cateter emaranhado ou danificado • Mau funcionamento do módulo óptico • A ponta do cateter não está no copo de calibração do pacote do cateter • Verifique se a conexão módulo óptico/cateter está segura • Endireite quaisquer emaranhamentos visíveis; substitua o cateter se houver suspeita de danos • Mude o módulo óptico e volte a calibrar • Verifique se a ponta do cateter está bem encaixada no copo de calibração • Realize a calibração in vivo Sinal Instável • Oximetria alterada, Hb/Ht ou valores hemodinâmicos pouco habituais • Estabilize o doente, de acordo com o protocolo hospitalar e realize in vivo calibração Artefacto de parede ou cunha detectado • Baixo fluxo de sangue na ponta do cateter • Ponta do cateter coagulada • Ponta do cateter em cunha novaso ou contra a parede do vaso • Aspire e depois lave o lúmen distal, de acordo com o protocolo hospitalar • Verifique a posição correcta do cateter. Para SvO2, verifique a posição correcta do cateter na artéria pulmonar ■Confirme o volume da pressão de cunha de inflação do balão de 1,5 ml (só para SvO2) ■Confirme a colocação adequada do cateter, quanto à altura e peso do doente e ao local de inserção ■Considere a realização de raios-X para verificar a colocação adequada • Realize a calibração in vivo R esolução de P roblemas - O ximetria G eral Mensagens de Oximetria Causa(s) Possível(eis) Medida(s) Sugerida(s) Módulo Óptico Não Calibrado – Selecione oximetria para calibrar • Módulo óptico não foi calibrado (in vivo ou in vitro) • A função Coletar Dados OM não foi feita • Mau funcionamento do módulo óptico • Faça in vivo ou in vitro calibração • Faça a função Coletar Dados OM, se o módulo tiver sido calibrado anteriormente • Mude o módulo óptico e volte a calibrar Os Dados do Paciente no Módulo Óptico têm mais de 24 horas • Última calibração do módulo óptico > 24 horas • A data e hora nos monitores Vigilance II na instalação estão incorretos • Faça a calibração in vivo • Sincronize a data e hora em todos os monitores na instalação Mensagens e Resolução de Problemas - CEDV A lertas C E D V Causa(s) Possível(eis) Medida(s) Sugerida(s) Perda de Sinal da Frequência Cardíaca • As estimativas temporais da frequência cardíaca do paciente estão fora de intervalo (FC < 30 ou >200 bpm) • Não foi detectada frequência cardíaca • Cabo de conexão da interface ECG não detectado • Espere a frequência cardíaca média estar dentro do intervalo • Selecione a configuração adequada do eletrodo para maximizar as ativações da frequência cardíaca • Verifique se a conexão do cabo entre o monitor Vigilance II e o monitor de cabeceira está bem seguro • Altere o cabo da interface do ECG Padrão ECG Irregular • Alteração fisiológica no estado do paciente • Eletrodos/conexões do sinal ECG não seguros • Detecção dupla devida a estimulação atrial ou atrial-ventricular (A-V) • Siga o protocolo hospitalar padrão para estabilizar o estado do paciente • Reposicione os eletrodos ou volte a ligar o cabo da interface ECG • Reposicione o eletrodo de referência para minimizar a detecção da espícula atrial • Selecione a configuração adequada do eletrodo para maximizar a ativação da frequência cardíaca e minimizar a detecção da espícula atrial • Avalie a miliamperagem correta (mA) para o nível de estimulação Adaptação do Sinal – Continuação • Padrão respiratório do paciente pode ter-se alterado • Interferência do dispositivo de compressão sequencial • O filamento térmico do cateter não está devidamente posicionado • Dê mais tempo para o monitor medir e exibir VDF • Desligue temporariamente o dispositivo de interferência de compressão sequencial, de acordo com o procedimento hospitalar • Verifique a posição correta do cateter na artéria pulmonar ■Confirme o volume de inflação da cunha de pressão do balão de 1,5 ml ■Confirme a colocação adequada do cateter, quanto à altura e peso do paciente e ao local de inserção ■Considere fazer raio-X para verificar a colocação adequada Tópico CEDV Causa(s) Possível(eis) Medida(s) Sugerida(s) Monitor Vigilance II HRAVG ≠ Monitor Externo FC • O monitor externo não está configurado otimamente para a saída do sinal ECG • Mau funcionamento do monitor externo • Mau funcionamento do cabo da interface ECG • Pare DCC e verifique se a frequência cardíaca é a mesma para o monitor Vigilance II e monitor externo • Selecione a configuração adequada do eletrodo para maximizar a ativação da frequência cardíaca e minimizar a detecção da espícula atrial • Verifique o sinal de saída do dispositivo de monitoramento externo; se necessário, altere o módulo • Altere o cabo da interface do ECG Mensagens e Resolução de Problemas DCI (Bolus) Falhas e A lertas D C I Mensagens de Falha DCI Causa(s) Possível(eis) Medida(s) Sugerida(s) Verifique a Conexão do Termístor • A conexão do Termístor para Cateter não foi detectada • A temperatura monitorada do sangue é < 15°C ou > 45°C • Mau funcionamento do cabo DCC • Verifique que o termístor do cateter está bem conectado ao cabo DCC • Verifique que a temperatura do sangue está entre 15 – 45°C • Desligue a conexão do termístor e verifique quanto a pinos dobrados/em falta • Substitua o cabo DCC IT fora de intervalo, Verifique Sonda • Temperatura do injetado < 0°C, > 30°C ou > BT • Mau funcionamento da sonda de temperatura do injetado • Mau funcionamento do cabo DCC • Verifique a temperatura do líquido do injetado • Verifique as conexões da sonda do injetado quanto a pinos dobrados/em falta • Substitua a sonda da temperatura do injetado • Substitua o cabo DCC C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Mensagens de Alerta CEDV 139 C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Falhas e A lertas D C I [ cont ] 140 Mensagens de Falha DCI Causa(s) Possível(eis) Medida(s) Sugerida(s) Verifique a Conexão da Sonda do injetado • Sonda da temperatura do injetado não detectada • Mau funcionamento da sonda da temperatura do injetado • Mau funcionamento do cabo DCC • Verifique a conexão entre o cabo DCC e a sonda da temperatura do injetado • Substitua a sonda da temperatura do injetado • Substitua o cabo DCC Volume do injetado não é válido • O volume em linha da sonda do injetado deve ser 5 ml ou 10 ml • Altere o volume do injetado para 5 ml ou 10 ml • Utilize uma sonda tipo banho para um volume do injetado de 3 ml Mensagens de Alerta DCI Causa(s) Possível(eis) Medida(s) Sugerida(s) Curva Não Detectada • Não foi detectada uma injeção de bolus para > 4 minutos (Modo Automático) ou 30 segundos (Modo Manual) • Reinicie o monitoramento de Bolus e continue com as injeções Curva Alargada • A curva de termodiluição demora a retornar ao ponto de partida • Porta do injetado na bainha do introdutor • Possível derivação cardíaca • Verifique a técnica correta de inserção • Verifique a posição adequada do cateter na artéria pulmonar • Confirme o volume de insuflação da cunha de pressão do balão de 1,5 ml • Confirme a localização correta do cateter em relação à altura e peso do paciente e ao local de inserção • Considere fazer raio-X para verificar a colocação adequada • Certifique-se de que a localização da porta injetável está fora da bainha do introdutor • Utilize injetado “gelado” e/ou 10 ml de volume do injetado para criar um grande sinal térmico Curva Irregular • A curva de termodiluição tem vários picos • Verifique a técnica correta do injetado • Verifique a posição correta do cateter na artéria pulmonar ■Confirme o volume de inflação da cunha de pressão do balão de 1,5 ml ■Confirme o posicionamento adequado do cateter, em relação à altura e peso do paciente e ao local de inserção ■Considere fazer raio-X para verificar a colocação adequada • Utilize injetado “gelado” e/ou 10 ml de volume do injetado para criar um grande sinal térmico Ponto de partida instável • Variações detectadas na temperatura do sangue da grande artéria pulmonar • Dê tempo para que a temperatura do sangue do ponto de partida estabilize • Utilize o modo manual Injetado quente • Temperatura do injetado a 8°C da temperatura do sangue • Mau funcionamento da sonda da temperatura do injetado • Mau funcionamento do cabo DCC • Utilize um líquido do injetado mais frio • Substitua a sonda da temperatura do injetado • Substitua o cabo DCC A lertas D C I Referência Rápida VDFVD 1. Parâmetros obtidos com o Monitor Vigilance II • DÉBITO CARDÍACO (DC) = 4 – 8,0 l/min • ÍNDICE CARDÍACO (IC) = 2,5 – 5,0 l/min/m2 • VOLUME DIASTÓLICO FINAL (VDF): O volume de sangue no ventrículo no fim da diástole. VDF = VS/FE Normal VDF VD: 100 – 160 ml Normal VDFI VD: 60 – 100 ml/m2 • VOLUME SISTÓLICO FINAL (VSF): O volume de sangue no ventrículo no fim da sístole. VSF = VDF - VS Normal VSF VD: 50 – 100 ml Normal VSFI VD: 30 – 60 ml/m2 • FRAÇÃO DE EJEÇÃO (FE): A percentagem de sangue ejetada do ventrículo em cada batida. FE = VDF - VSF VDF ou VS VDF Normal FEVD: 40 – 60% (Nota: Tal como com todas as medições no monitoramento hemodinâmico, o número absoluto não é tão importante como as tendências e alterações em resposta à terapêutica). C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O • VOLUME SISTÓLICO (VS): O volume de sangue ejetado do ventrículo em cada batida. VS = DC / FC x 1000 Normal VS: 60 – 100 ml Normal VSI: 33 – 47 ml/batimento/m2 141 Volume sistólico sistólico Volume sistólico Volume 2. Objetivo das Medidas Volumétricas VD • Otimize a Eficiência do VD • Otimize a relação entre VDF e VS 142 b.Antes de chegar à PARTE PLANA da curva, qualquer aumento em PRÉ-CARGA (VDF) irá aumentar o VS, não causando uma diminuição na Fração de Ejeção. c.Na PARTE PLANA da curva, um novo aumento da PRÉ-CARGA (VDF) não irá resultar em um aumento no VS. Volume Diastólico Final Volume sistólico sistólico Volume sistólico sistólico Volume sistólico Volume Volume sistólico Volume C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Volume Diastólico Final a.Em um estado de eficiência, um aumento em PRÉ-CARGA (VDF) resultará em um AUMENTO no VOLUME SISTÓLICO (VS). Neste ponto, um novo aumento do volume pode: • Diminuir o fornecimento de oxigênio • Aumentar a demanda de oxigênio • Diminuir a complacência ventricular esquerda a Volume Diastólico Final b Volume Diastólico Final Volume Diastólico Final Volume Diastólico Final c Volume Diastólico Final Volume Diastólico Final Volume Diastólico Final A terapêutica deve ser dirigida a um aumento da contratibilidade ou a uma redução da pós-carga. Curvas da Função Ventricular Idealizadas Indicadores de Função Ventricular Pré-carga Ideal I. II. 3 2 4 1 1,0 III. Hipoperfusão 2,2-2,5 3 1 2 1 90 IV. Congestão Pulmonar POAP (mmHg) 80-140 > IDFVD ml/m2 Indicadores de Pré-carga < 100-150 I.Perfusão Normal Sem Congestão Pulmonar II.Perfusão Normal Sem Congestão Pulmonar III.Hipoperfusão Sem Congestão Pulmonar IV.Hipoperfusão Congestão Pulmonar Possíveis Intervenções 1 = ↑ Pré-carga; move-se ao longo da mesma curva, volume 2 = ↓ Pré-carga; move-se ao longo da mesma curva, diurético/vasodilatador 3 = ↑ Contratibilidade; movimenta-se para uma curva mais alta, modificação mínima na pré-carga, inotropo positivo 4 = ↓ Pós-carga; movimenta-se para uma curva mais alta a uma pré-carga mais baixa, redutores pós-carga, vasodilatadores C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O >3,5 143 Tabela de Referência Swan-Ganz A tabela abaixo descreve a vasta gama de cateteres Swan-Ganz fabricados pela Edwards Lifesciences. C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O Número do Modelo de Cateter Comprimento (cm) PAP/PAOP Cateteres de Tecnologia Avançada – Monitoramento Hemodinâmico Contínuo CCOmbo/CEDV/VIP CCOmbo/CEDV CCO/CEDV CCOmbo/VIP CCOmbo CCO SvO2 Cateteres de Termodiluição Padrão (alguns modelos disponíveis em Ponta-S, Ponta-T, Ponta-C e com várias características de rigidez para facilitar uma abordagem femoral) Base TD VIP VIP+ TD Pediátrico Adultos com Vasos Pequenos TD Base TD Hi-Shore Base TD Ponta-S CardioCath Ponta-C ControlCath (sem PVC) (sem látex) Ponta-C ControlCath (sem PVC) Ponta-S ControlCath (sem PVC) Cateteres Pacing e Cateteres de Termodiluição Pacepout (use com modelos D98100 – Sonda Chandler Transluminal V-Pacing e/ou D98500 – A Sonda Transluminal Ponta-Flex A-Pacing) Paceport Paceport A-V Estimulação TD-A, V, ou Estimulação A-V Estimulação Bipolar (Femoral) Estimulação Bipolar Estimulação Bipolar VIP Cateteres de Monitoramento Monitoramento de Duplo Lúmen Monitoramento de Triplo Lúmen Monitoramento Pediátrico de Duplo Lúmen Oximetria French Pequena Angiografia Pulmonar 144 Lúmenes Esta tabela pode ser utilizada como um guia de referência rápido para escolher um cateter específico para as necessidades do paciente. Distância da Ponta Porta de Porta de Injetado Proximal Infusão 30 cm 30 cm 30 cm 15 cm 30 cm 30 cm 30 cm 30 cm 30 cm 30 cm 30 cm 30 cm 30 cm 30 cm 30 cm 30 cm 30 cm 30 cm 31 cm 31 cm 19 cm 27 cm 19 cm 19 cm SvO2 Contínuo Tamanho French mm 9 8,5 ou 9 8 ou 8,5 9 8,5 ou 9 8 ou 8,5 8 ou 8,5 3 2,8 ou 3 2,7 ou 2,8 3 2,8 ou 3 2,7 ou 2,8 2,7 ou 2,8 8 ou 8,5 8,5 ou 9 8,5 ou 9 6 ou 6,5 7 ou 7,5 8 ou 8,5 8 ou 8,5 8 ou 8,5 8,5 incluído no kit 7 7 2,7 ou 2,8 2,8 ou 3 2,8 ou 3 2 ou 2,2 2,3 ou 2,5 2,7 ou 2,8 2,7 ou 2,8 2,7 ou 2,8 2,8 2,3 2,3 8 ou 8,5 8,5 2,7 ou 2,8 2,8 2,7 12 cm 2,3 2,3 2,3 30 cm 4,5 1,5–2,5 cm C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O 26 cm 26 cm 26 cm 26 cm 26 cm 26 cm 30 cm Introdutor Recomendado Infusão VD/ Portas VIP 1,5 2,3 Outros cateteresa estão ou podem fabricados de acordo as especificações do cliente. Isto é apenas tabeladisponíveis de referências e não ser é uma lista completa de com cateteres. Todos os números dos modelos com um “H” contêm AMC Todos os númerosum de revestimento modelos com antibacteriano um “H” contêmcom AMC Thromboshield, uma cobertura de heparina antibacteriana que diminui a contagem de 145 Thromboshield, cobertura de heparina que diminui a contagem de microrganismos viáveis na superfície micróbios viável na superfície do produto durante o manuseamento e colocação. Muitos cateteres estão disponíveis com ou sem cobertura de heparina. do produto durante o manuseio e colocação. Muitos cateteres estão disponíveis com ou sem revestimento de heparina. C AT E T E R E S S W A N - G A N Z – T E C N O L O G I A AVA N Ç A D A E PA D R Ã O C O N S TA N T E S D E C O M P U TA Ç Ã O PA R A D É B I T O C A R D Í A C O P O R TERMODILUIÇÃO (BANHO) 146 Temperatura do Injetado Modelo de Cateter Swan-Ganz 10ml 5ml 3ml 10ml 5ml 3ml 10ml 5ml 3ml 096F6 0,547 0,259 0,144 0,582 0,280 0,161 0,608 0,305 0,180 131F7 0,542 0,247 0,132 0,578 0,274 0,154 0,595 0,287 0,165 132F5 -- 0,270 0,154 -- 0,292 0,170 -- 0,307 0,181 141HF7 0,542 0,247 0,132 0,578 0,274 0,154 0,595 0,287 0,165 Injetado a Frio (0°C - 5°C) Injetado a Temperatura Ambiente (19°C - 22°C) Injetado a Temperatura Ambiente (23°C - 25°C) 143HTF7 0,554 0,259 -- 0,587 0,286 -- 0,599 0,291 -- C144F7 / S144F7 0,547 0,252 0,134 0,579 0,277 0,156 0,597 0,295 0,169 C145HF6 0,547 0,252 0,134 0,579 0,277 0,156 0,597 0,295 0,169 151F7 0,542 0,247 0,132 0,578 0,274 0,154 0,595 0,287 0,165 139F75 / 177F75 744F75 / 774F75 0,564 0,257 0,143 0,582 0,277 0,156 0,594 0,283 -- 746F8 / 777F8 0,550 0,256 -- 0,585 0,282 -- 0,600 0,292 -- 831HF75 0,564 0,262 0,139 0,588 0,283 0,158 0,612 0,301 0,177 834HF75 0,564 0,257 0,143 0,582 0,277 0,156 0,607 0,294 0,170 931HF75 0,564 0,262 0,139 0,588 0,283 0,158 0,612 0,301 0,177 991HF8 0,568 0,268 0,147 -- -- -- 0,616 0,302 0,176 C O N S TA N T E S D E C O M P U TA Ç Ã O PA R A S I S T E M A F E C H A D O D E P erfusão E D W A R D S C O - S E T Modelo de Cateter Swan-Ganz Temperatura do Injetado Injetado a Frio Injetado a Temperatura Ambiente 10ml (6-12°C) 5ml (8-16°C) 10ml (18-25°C) 5ml (18-25°C) 096F6 0,558 0,277 0,607 0,301 131F7 0,561 0,259 0,608 0,301 132F5 -- 0,285 -- 0,307 141HF7 0,561 0,259 0,608 0,301 143HTF7 0,569 0,266 0,589 0,287 C144F7 0,570 0,271 0,585 0,287 C145HF6 / S145HF6 0,570 0,271 0,585 0,287 151F7 0,561 0,259 0,608 0,301 139F75 / 177F75 744F75 / 774F75 0,574 0,287 0,595 0,298 746F8 / 777F8 0,559 0,263 0,602 0,295 831HF75 0,578 0,272 0,592 0,290 834HF75 0,574 0,287 0,595 0,298 931HF75 0,578 0,272 0,592 0,290 991HF8 0,553 0,277 (8-12°C) 0,607 0,295 Referência Rápida A vanço nos T ratamentos I ntensivos P or meio de E ducação B aseada em C iência Desde 1972 Nota: Os seguintes algoritmos e protocolos são apenas para referência educacional. A Edwards não endossa nem apoia qualquer algoritmo ou protocolo específico. Cabe a cada médico ou instituição selecionar o tratamento mais adequado. 147 Algoritmo de Cateter Swan-Ganz de Tecnologia Avançada SvO2 60–80% REFERÊNCIA RÁPIDA DCC 4–8 l FC 60–100 bpm Hemoglobina Oxigenação Hb 12–16 g/dl Ht 35–45% SaO2 98% PaO2 >80 mmHg Hemorragia SaO2 Hemodiluição PaO2 Anemia FiO2 VS 60–100 ml/batimento Pré-carga R-R Ideal VO2 200–250 ml/min Tremores Febre Ansiedade Ventilação FC Ideal Estimulação Demanda Metabólica Pós-carga Contratilidade de Pós-carga RVS 800–1200 dine-s/cm-5 FEVD 40–60% POAP 6–12 mmHg RVSI 1970–2390 dine-s/cm-5/m2 TSVDI 5–10 Gm-m/m2 /batimento PDAP 8–15 mmHg RVP <250 dine-s/cm-5 VSI 33–47 ml/batimento/m2 VDFVDI 60–100 ml/m2 Dor PEEP Atividade Muscular Dificuldade Respiratória P-R Ideal PVC 2–6 mmHg Fornecimento de Oxigênio DO2=CaO2 x DC x 10 950–1150 ml/min 148 Consumo de Oxigênio VO2=200–250 ml/min Algoritmo Avançado Minimamente Invasivo ScvO2 70% FloTrac DCC 4–8 l Oxigenação Hb 12–16 g/dl Hct 35–45% SaO2 98% PaO2 >80 mmHg Hemorragia SaO2 Hemodiluição PaO2 Anemia FiO2 VS 60–100 ml/batimento Demanda Metabólica VO2 200–250 ml/min Tremores Febre Ansiedade Ventilação FC Ideal Pré-carga Pós-carga Dor Contratilidade PEEP Estimulação R-R Ideal RVS 800–1200 dine-s/cm-5 VVS 13 P-R Ideal PVC 2–6 mmHg VSI 33–47 ml/batimento/m2 Atividade Muscular Dificuldade Respiratória RVSI 1970–2390 dine-s/cm-5/m2 Fornecimento de Oxigênio DO2=CaO2 x DC x 10 950–1150 ml/min Consumo de Oxigênio REFERÊNCIA RÁPIDA FC 60–100 bpm Hemoglobina VO2=200–250 ml/min 149 Protocolo Orientado Avançado de Cateter Swan-Ganz Ressuscitar para a pressão arterial média de >65 mmHg SvO2 Baixo (<60%) Normal (60–80%) Alto (>80%) Avaliar Oxigenação dos Tecidos, Níveis de Lactato e Base Défice Não faça nada REFERÊNCIA RÁPIDA SaO2 150 Baixo Normal (>95%) (Aumentado O2ER) (Hipoxemia) Terapêutica com oxigênio, Aumentar PEEP Débito cardíaco Alto IC (>2,5 l/min/m2) Baixo IC (<2,0 l/min/m2) Hemoglobina POAP/VDFVDI >8 g/dl tensão, ansiedade, dor (alto VO2) <8 g/dl Anemia POAP >18 mmHg VDFVDI >140 ml/m2 miocardial disfunção POAP <10 mmHg VDFVDI <80 ml/m2 Hipovolemia Sedação com Analgésicos Transfusão de Sangue Dobutamina Hidratação Venosa Vigorosa Modificado a partir de Pinsky & Vincent. Critical Care Med. 2005;33:1119-22. Protocolo Orientado Avançado Minimamente Invasivo Ressuscitar para a pressão arterial média de >65 mmHg ScvO2 Baixo (<70%) Normal (>70%) Alto (>80%) SaO2 Baixo Normal (>95%) (Aumentado O2ER) (Hipoxemia) Terapêutica com Oxigênio, Aumentar PEEP Débito Cardíaco FloTrac >8 g/dl tensão, ansiedade, dor (alto VO2) Sedação com Analgésicos Alto IC (>2,5 l/min/m2) Baixo IC (<2,0 l/min/m2) Hemoglobina VVS <8 g/dl anemia **VVS <10% de disfunção miocardial *VVS >15% hipovolemia Transfusão de Sangue Dobutamina Hidratação Venosa Vigorosa REFERÊNCIA RÁPIDA Avaliar Oxigenação dos Tecidos, Níveis de Lactato e Défice Base Não faça nada * Utilizado dentro dos limites de VVS como um guia para a reatividade do líquido. **A resposta do débito cardíaco à hidratação vigorosa ou elevação passiva da perna, quando VVS não pode ser utilizada. Modificado a partir de Pinsky & Vincent. Critical Care Med. 2005;33:1119-22. 151 EGDT No tratamento de Sepse ou Choque Séptico Protocolo para "Early Goal-Directed Therapy" Oxigênio Suplementar ± intubação endotraqueal e ventilação mecânica Cateterização venosa e arterial central Sedação, paralisia (se intubado), ou ambos REFERÊNCIA RÁPIDA Cristalóide PVC <8 mmHg Colóide 8 –12 mmHg PAM ≥65 mmHg e ≤90 mmHg <65 mmHg >90 mmHg <70% ScvO2 ≥70% Não Agentes vasoativos Transfusão de glóbulos vermelhos até hematócrito ≥30% ≥70% <70% Agentes vasoativos Objetivos atingidos Sim Hospitalização 152 Rivers, Emanuel, Nguyen, Bryant, et al; Early Goal-Directed Therapy in the Treatment of Severe Sepsis and Septic Shock: N Engl J Med, Vol. 345, No. 10, 2001. Algoritmo Fisiológico Algoritmo Fisiológico UtilizandoUtilizando SVV, SVI & ScVO VVS, VSI e ScvO2 2 Volume Responsivo: VVS >13% Não VSI Normal VSI Baixo ScvO2 avaliar O2 extração ? Pressor** ? Inotrópico* *Se a extração de O2 é elevada, pode ser necessário um inotropo para disponibilizar suporte para a perfusão. **Como perfusão individual orgânica pode também depender da pressão arterial, e um objetivo de PAM > 60-65 pode necessitar de um vasopressor mesmo quando a extração de O2 estiver normal. REFERÊNCIA RÁPIDA Reavaliar DO2, O2 extração, VVS & VSI Algoritmo Fisiológico Algoritmo Fisiológico Utilizando VVS e VSI Usando SVV & SVI Volume Responsivo: VVS >13% Sim Infusão de Líquido Não VSI Normal VSI Baixo VSI Alto Pressor Inotrópico Diurético McGee, William T., Mailloux, Patrick, Jodka, Paul, Thomas, Joss: The Pulmonary Artery Catheter in Critical Care; Seminars in Dialysis—Vol. 19, No 6, NovemberDecember 2006, pp. 480-491. 153 Edema Pulmonar Agudo, Hipotensão, Algoritmo de Choque Sinais clínicos: Choque, hipoperfusão, insuficiência cardíaca congestiva, edema pulmonar agudo Problema mais provável? Edema pulmonar agudo Problema de volume REFERÊNCIA RÁPIDA Acções de Primeira Linha • Oxigênio e intubação se necessário • Nitroglicerina SL • Furosemida IV 0,5 a 1 mg/kg • Morfina IV 2 a 4 mg 154 PA Sistólica PA define 2ª linha de ação (ver abaixo) PA Sistólica <70 mmHg Sinais/sintomas de choque • Norepinefina 0,5 a 30 µg/min IV Problema de Bomba Administrar • Líquidos • Transfusões de sangue • Intervenções específicas da causa Considerar vasopressores Bradicardia Taquicardia (Ver algoritmo) (Ver algoritmo) Pressão arterial? PA Sistólica 70 a 100 mmHg Sinais/sintomas de choque • Dopamina 2 a 20 µg/kg por minuto IV Qualificar problema PA Sistólica 70 a 100 mmHg Nenhum sinal/ sintoma de choque • Dobutamina 2 a 20 µg/kg por minuto IV PA Sistólica >100 mmHg • Nitroglicerina 10 a 20 µg/min IV Ações de Segunda Linha – Edema pulmonar agudo • Nitroglicerina se PAS >100 mmHg • Dopamina se PAS = 70 a 100 mmHg, sinais/sintomas de choque • Dobutamina se PAS >100 mmHg, sem sinais/sintomas de choque Mais Considerações sobre Diagnóstico e Terapêutica • Identificar e tratar causas reversíveis • Cateterização da artéria pulmonar • Bomba do balão intra-aórtico • Angiografia e PCI • Estudos de diagnóstico adicionais • Intervenções cirúrgicas • Terapêutica medicamentosa adicional Este algoritmo foi revisto pelo Comitê de Diretrizes ACC/AHA STEMI, mas não foi avaliado pela Conferência para Diretrizes AHA de 2005 para CPR e ECC. Terapêutica Orientada Precoce em Pacientes Cirúrgicos de Alto Risco IC <2,5 PVC <6 mmHg/ SVV >10% 100 ml Colóide PVC >6, PAM <90, RVSI <1500, VSI <30 <70% Transfusão de glóbulos vermelhos até Ht >30% ScvO2 ≥70% Não Objetivos atingidos Malholtra PK, Kakani M, Chowdhury U, Choudhury M, Lakshmy R, Kiran U. Early goal-directed therapy in moderate to high-risk cardiac surgery patients. Ann Card Anaesth 2008;11:27-34. <70% REFERÊNCIA RÁPIDA ScvO2 Agentes vasoativos e agentes inotrópicos 155 156 ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ Edema Pulmonar (Cardiogênico) Embolia Pulmonar Maciça Defeito Agudo Ventricular Septal Regurgitação Aguda da Válvula Mitral Tamponamento cardíaco ↑ ↑ ↑ Choque Hipovolémico Choque cardiogênico Choque Séptico ↑,,V ↑ Falência ventricular esquerda Falência ventricular direita FC Condição ↓ ↓ ↓ ↓,V ↓ ↓ ↓ ↓ N,↓ ↓ PAM ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ DC/ IC ↓,N N,↑ ↓ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑N ↑ ↑ PVC/ PAD ↓,N ↑ ↓ PAP ↑, POAP N/↓ ↑PVC, APD e POAP igualizados ↑ondas “v” gigantes no traçado POAP ↑ondas “v” gigantes no traçado POAP ↑APD > POAP por >5 mmHg ↑POAP >25 mmHg ↑ PAP/POAP REFERÊNCIA RÁPIDA Modificações RVS, ↓ extração de Oxigênio ↓RVS ↑extração de Oxigênio ↑RVS ↑extração de Oxigênio ↑RVS ↑VDFVDI ↓VDFVDI Multiplicação de O 2 não observada em SvO2 Multiplicação de O2 observada em SvO2 ↑RVP Notas Perfis Hemodinâmicos Típicos em Diversas Condições Agudas Tabelas, Classificações, Escalas e Sistemas C lassificação cardíaca de N ova I orque da doença cardiovascular Classe Avaliação Subjetiva I Débito cardíaco normal sem congestão sistêmica ou pulmonar; assintomático em repouso e em esforço pesado II Débito cardíaco normal mantido com um aumento moderado na congestão sistêmico-pulmonar; sintomático em esforço III Débito cardíaco normal mantido com um aumento importante na congestão sistêmico-pulmonar; sintomático em exercício suave IV Débito cardíaco reduzido em repouso com um aumento importante na congestão sistêmico-pulmonar; sintomático em repouso Descrição Clínica Índice Cardíaco POAP do Sub-conjunto l/min/m2 mmHg Terapêutica I Sem Falha 2,7 ± 0,5 12 ± 7 Sedado II Congestão Pulmonar Isolada 2,3 ± 0,4 23 ± 5 PA Normal: Diuréticos ↑ PA: Vasodilatadores III Hipoperfusão Periférica Isolada 1,9 ± 0,4 12 ± 5 ↑ FC: Acrescentar volume ↓FC: Estimulação IVTanto Hipoperfusão quanto Congestão Pulmonar 1,6 ± 0,6 27 ± 8 ↓PA: REFERÊNCIA RÁPIDA C lassificação hemodinâmica de F orrester sub - con j untos de I N FA R T O M iocárdico A gudo Inotrópicos PA Normal: Vasodilatadores 157 E scala de C oma de G lasgow REFERÊNCIA RÁPIDA Função Neurológica 158 Pontos Abertura dos Olhos Espontânea Ao som À dor Nunca 4 3 2 1 Melhor Resposta Motora Obedece a comandos Localiza dor Flexão (retira) Flexão (anormal) Extensão Nenhuma (flácida) 6 5 4 3 2 1 Melhor Resposta Verbal Orientado Conversação confusa Palavras Inadequadas Sons incompreensíveis Nenhuma 5 4 3 2 1 TA B E L A AT L S Requisitos Estimados de Líquido e Sangue em um homem de 70 kg APRESENTAÇÕES INICIAIS Classe I Classe II Classe III Classe IV Perda de sangue(ml) <750 750–1500 1500–2000 >2000 Perda de sangue (% volume de sangue) <15% 15%–30% 30%–40% >40% Ritmo cardíaco (bpm) <100 >100 >120 >140 Pressão Sanguínea Normal Normal Diminuída Diminuída Pressão arterial (mmHg) Normal ou aumentada Diminuída Diminuída Diminuída Índice respiratório 14–20 20–30 30–40 >35 Débito de Urina (ml/hr) 30 ou mais 20–30 5–15 Negligenciável Estado Mental-SNC Ligeiramente ansioso Mediamente ansioso Ansioso e confuso Confuso e letárgico Substituição de Líquidos Cristalóide Cristalóide Cristalóide + sangue Cristalóide + sangue Tabela de diretrizes para hidratação vigorosa VALORES DE PONTO DE PARTIDA POAP* mmHg Volume de Expansão Quantidade/10 Minutos PVC* mmHg <12 mmHg 200 ml ou 20 ml/minuto <6 mmHg 12–16–18 mmHg 100 ml ou 10 ml/minuto 6–10 mmHg >16–18 mmHg 50 ml ou 5 ml/minuto >10 mmHg • • • • Volte a traçar o perfil ao fim de 10 minutos ou da hidratação vigorosa Pare a expansão se POAP aumentou >7 mmHg ou PVC aumentou >4 mmHg Repita a expansão se POAP aumentou <3 mmHg ou PVC aumentou <2 mmHg Observe o paciente durante 10 minutos e volte a traçar o perfil se POAP aumentou >3 mmHg, mas <7 mmHg ou PVC aumentou >2 mmHg ou <4 mmHg Observe VSI e VDFVDI, se se os valores dos volumes de VD estão disponíveis Pare a expansão se: VSI não aumenta pelo menos 10% e VDFVDI aumenta 25% ou VDFVDI é >140 ml/m2 e POAP aumenta >7 mmHg Ponto de Partida Opcional VDFVDI - Diretrizes de Valor: • • Se VDFVDI <90 ml/m2 ou ponto médio 90-140 ml/m2, administre hidratação vigorosa Se VDFVDI >140 ml/m2, não administre hidratação vigorosa * As referências diferem nos intervalos POAP e PVC REFERÊNCIA RÁPIDA • • 159 sistema de classificação apache ii gravidade da doença Intervalo Anormal Elevado +3 Temperaturarectal (°C) ≥41° 39–40,9° Pressão Arterial Média - mmHg ≥160 130–159 110–129 70–109 50–69 Frequência cardíaca (resposta ventricular) ≥180 140–179 110–139 70–109 55–69 Índice respiratório (não-ventilado ou ventilado) ≥50 35–49 ≥500 350-499 pH Arterial ≥7,7 7,6–7,69 Sódio Sérico (mMol/l) ≥180 160–179 ≥7 6–6,9 Creatinina Sérica (mg/100 ml) (Pontuação de ponto duplo para falha renal aguda) ≥3,5 2–3,4 Hematócrito (%) ≥60 50–59,9 Contagem de Leucócitos (total/mm3) (em 1.000s) ≥40 20–39,9 REFERÊNCIA RÁPIDA Oxigenação A-aDO2 ou PaO2 (mmHg) a. FIO2 ≥0,5 registro A-aDO2 b. FIO2 ≤0,5 só registro PaO2 Potássio Sérico (mMol/l) +2 Intervalo Anormal Baixo +4 +1 0 +1 +2 +3 +4 38,5°–38,9° 36°–38,4° 34°–35,9° 32°–33,9° 30°–31,9° ≤29,9° 25–34 200-349 12–24 40–54 6–9 ≤39 ≤5 <200 PO2 >7 155–159 10–11 ≤49 PO2 61-70 PO2 55-60 PO2 <55 7,5–7,59 7,33–7,49 7,25–7,32 7,15–7,24 <7,15 150–154 130–149 120–129 111–119 ≤110 5,5–5,9 3,5–5,4 1,5–1,9 3–3,4 2,5–2,9 <2,5 0,6–1,4 <0,6 46–49,9 30–45,9 20–29,9 <20 15–19,9 3–14,9 1–2,9 <1 Escala de Coma de Glasgow (GCS) Pontuação = 15 menos GCS real A. Pontuação de Fisiologia Aguda (PFA): Soma de 12 pontos individuais varáveis da tabela acima. Soro HCO3 (venosomMol/l) [Não é o preferido, utilize se não houver ABG] 160 ≥52 41–51,9 32–40,9 22–31,9 18–21,9 15–17,9 <15 B. Pontos para Idade: Atribua pontos à idade, como indicado na tabela à direita: C. Pontos de Saúde Crônica: Idade (anos) Pontos <44 0 45–54 2 55–64 3 Se o paciente tiver um histórico 65–74 de insuficiência grave do sistema orgânico ou estiver imunocomprometido, >75 atribua pontos conforme segue: a.Para pacientes não-operativos ou pós-operativos de emergência - 5 pontos ou b. para pacientes pós-operativos eletivos - 2 pontos 5 6 Definições Fígado: Cirrose provada por biopsia e hipertensão portal documentada; episódios anteriores de hemorragia digestiva alta atribuída à hipertensão portal ou episódios anteriores de falha hepática/encefalopatia/coma. Cardiovascular: Classe IV da New York Heart Association (“Associação Cardíaca de Nova Iorque”). Respiratória: Doença crônica restritiva, obstrutiva ou vascular que resulte em uma severa restrição do exercício, ex. incapaz de subir escadas ou de fazer tarefas domésticas ou hipoxia crônica documentada, hipercapnia, policitemia secundária, hipertensão pulmonar grave (>40 mm Hg) ou dependência respiratória. REFERÊNCIA RÁPIDA A insuficiência orgânica ou o estado imunocomprometido deve ter sido evidente antes desta intrenação hospitalar e de acordo com os seguintes critérios: Renal: Em tratamento por diálise permanente. Imunocomprometido: Imunossupressão, quimioterapia, radiação, doses elevadas de esteróides de longo prazo ou recentes ou que tenha uma doença que esteja suficientemente avançada para suprimir a resistência à infecção, ex. leucemia, linfoma, SIDA. Pontuação APACHE II Soma de A + B + C A. Pontos PFA B. Pontos etários C. Pontos de saúde crônica Total Apache II 161 ACC/AHA 2004 Diretivas para Monitoramento do Cateter de Artéria Pulmonar e da Pressão Arterial Recomendações para a Monitoramento do Cateter de Artéria Pulmonar: REFERÊNCIA RÁPIDA Classe I 162 1. O monitoramento do cateter de artéria pulmonar deve ser feito para o seguinte: a. Hipotensão progressiva, quando não responde à administração de líquido ou quando a administração de líquido possa ser contra-indicada b. Suspeita de complicações mecânicas do STEMI (ST Segment Elevation Myocardial Infaction), (ex. RVS, ruptura do músculo papilar ou ruptura livre da parede com tamponamento pericárdico) se não tiver sido feito um ecocardiograma Classe IIa 1. O monitoramento do cateter de artéria pulmonar pode ser feito para o seguinte: a. Hipotensão em um paciente sem congestão pulmonar que não tenha respondido a um teste inicial de administração de líquidos b. Choque cardiogênico c. ICC severa ou progressiva ou edema pulmonar que não responde rapidamente a terapêutica d. Sinais persistentes de hipoperfusão sem hipotensão nem congestão pulmonar e. Pacientes medicados com agentes vasopressores/ inotrópicos Classe III 1. O monitoramento do cateter de artéria pulmonar não é recomendado em pacientes com STEMI sem qualquer evidência de instabilidade hemodinâmica ou comprometimento respiratório. Recomendações para o Monitoramento da Pressão Intra-arterial: Classe I Classe II 1. O monitoramento da pressão intra-arterial pode ser feito em pacientes que recebem por via intravenosa nitroprussiato de sódio ou quaisquer outros vasodilatadores potentes. Classe IIb REFERÊNCIA RÁPIDA 1. O monitoramento da pressão intra-arterial deve ser feita para o seguinte: a.Pacientes com hipotensão severa (pressão arterial sistólica menor que 80 mmHg) b. Pacientes recebendo agentes vasopressores/inotrópicos c. Choque cardiogênico 1. O monitoramento da pressão intra-arterial pode ser considerado em pacientes recebendo agentes inotrópicos por via intravenosa. Classe III 1. O monitoramento da pressão intra-arterial não é recomendado para pacientes com STEMI que não tenham congestão pulmonar e que possuam uma perfusão tecidular adequada sem utilização de medidas circulatórias de suporte. 163 Parâmetros Normais Hemodinâmicos e Valores Laboratoriais parâmetros normais hemodinâmicos – adulto Parâmetro Equação Intervalo Normal Pressão Sanguínea Arterial (PA) Sistólica (APS) Diastólica (PAD) 100–140 mmHg 60–90 mmHg Pressão arterial média (PAM) APS + (2 x PAD)/3 70-105 mmHg REFERÊNCIA RÁPIDA Pressão Atrial Direita (PAD) 2–6 mmHg Pressão Ventricular Direita (PVD) Sistólica (PSVD) Diastólica (PDVD) 15–30 mmHg 2–8 mmHg Pressão Arterial Pulmonar (PAP) Sistólica (PSAP) Diastólica (PDAP) 15–30 mmHg 8–15 mmHg Pressão Arterial Pulmonar Média (PAPM) PSAP + (2 x PDAP)/3 9–18 mmHg Pressão de oclusão da artéria pulmonar (POAP) 6–12 mmHg Pressão Arterial Esquerda (PAE) 4–12 mmHg Débito Cardíaco (DC) FC x VS/1000 4,0–8,0 l/min Índice Cardíaco (IC) DC/ASC 2,5–4,0 l/min/m2 Volume Sistólico (VS) DC/FC x 1000 60–100 ml/batida Índice do Volume Sistólico (VSI) IC/FC x 1000 33–47 ml/m2/batida Variação do volume sistólico (VVS) VSmáx–VS mín/VSmédio x 100 10–15% Resistência Vascular Sistêmica (RVS) 80 x (PAM–PAD)/DC 800–1200 dines-seg/cm-5 Índice de Resistência Vascular Sistêmica (RVSI) 80 x (PAM–PAD)/IC 1970–2390 dines-seg/cm-5/m2 Resistência Vascular Pulmonar (RVP) 80 x (PAPM–POAP)/DC <250 dines-seg/cm-5 Resistência Vascular Pulmonar Indexada (RVPI) 80 x (PAPM–POAP)/IC 255–285 dines-seg/cm-5/m2 Trabalho Sistólico do Ventrículo Esquerdo (TSVE) IS x PAM x 0,0144 8–10 g/m/m2 Trabalho Sistólico do Ventrículo Esquerdo Indexado (TSVEI) IVS x (PAM–POAP) x 0,0136 50–62 g/m2/batida Trabalho Sistólico do Ventrículo Direito (TSVD) IS x PAM x 0,0144 51–61 g/m/m2 Trabalho Sistólico do Ventrículo Direito Indexado (TSVDI) IVS x (PAPM–PVC) x 0,0136 5–10 g/m2/batida Pressão de Perfusão da Artéria Coronária (PPC) PA Diastólica - POAP 60–80 mmHg Volume Diastólico Final do Ventrículo Direito (VDFVD) VS/FE 100–160 ml Volume Diastólico Final do Ventrículo Direito VDFVD/ASC 60–100 ml/m2 Volume Sistólico Final do Ventrículo Direito (VSFVD) VDF/VS 50–100 ml Fração de Ejeção do Ventrículo Direito (FEVD) VS/VDF x 100 40–60% Indexado (VDFVDI) 164 parâmetros de oxigênio - adulto Parâmetro Equação Pressão Parcial de Oxigênio Arterial (PaO2) Intervalo Normal 75–100 mmHg Pressão Parcial de CO2 Arterial (PaCO2) 35–45 mmHg Bicarbonato (HCO3) 22–26 mEq/l pH 7,34–7,44 Saturação de Oxigênio Arterial (SaO2) 95–100% Saturação Venosa Mista (SvO2) 60–80% Saturação de Oxigênio Venoso Central (ScvO2) 70% (0,0138 x Hb x SaO2) + 0,0031 x PaO2 16–22 ml/dl Teor de Oxigênio Venoso (CvO2) (0,0138 x Hb x SvO2) + 0,0031 x PvO2 15 ml/dl A-V Diferença do Teor de Oxigênio (C(a-v)O2) CaO2 – CvO2 4–6 ml/dl Fornecimento de Oxigênio (DO2) CaO2 x DC x10 950–1150 ml/min Índice de Fornecimento de Oxigênio (DO2I) CaO2 x IC x 10 500–600 ml/min/m2 Consumo de Oxigênio(VO2) C(a-v)O2 x DC x 10 200–250 ml/min Índice de Consumo de Oxigênio (VO2I) C(a-v)O2 x IC x 10 120–160 ml/min/m2 Rácio de extração de Oxigênio (O2ER) (CaO2 – CvO2)/CaO2 x 100 22–30% Índice de Extração de Oxigênio (O2EI) (SaO2 – SvO2)/SaO2 x 100 20–25% REFERÊNCIA RÁPIDA Teor de Oxigênio Arterial (CaO2) 165 valores normais de sangue laboratorial Teste Unidades Convencionais Unidades SI (Valores de Referência*) REFERÊNCIA RÁPIDA Bioquímica Sódio (Na) 135–145 mEq/l 135–145 mmol/l Potássio (K) 3,5–5,0 mEq/l 3,5–5,0 mmol/l Cloro (IC) 100–108 mEq/l 100–108 mmol/l Dióxido de Carbono (CO2) 22–26 mEq/l 22–26 mmol/l Glicose 70–100 mg/dl 3,9–6,1 mmol/l Uréia Nitrogenada (BUN) 8–20 mg/dl 2,9–7,5 mmol/l Creatininafosfoquinase (CK) Homens: 55–170 U/l Mulheres: 30–135 U/l Homens: 0,94–2,89 mkat/l Mulheres: 0,51–2,3 mkat/l Creatinina 0,6–1,2 mg/dl 53–115 mmol/l Cálcio (Ca) 8,2–10,2 mEq/l 2,05–2,54 mmol/l Magnésio (Mg) 1,3–2,1 mg/dl 0,65–1,05 mmol/l Bilirrubina (direta/indireta) <0,5–1,1 mg/dl <6,8–19 mmol/l Amilase 25–85 U/l 0,39–1,45 mkat/l Lipase <160 U/l <2,72 mkat Anion Gap 8–14 mEq/l 8–14 mmol/l Lactato 0,93–1,65 mEq/l 0,93–1,65 mmol/l Alanina Aminotransferase (ALT, GPT) 8–50 IU/l 0,14–0,85 mkat/l Aspartato Aminotransferase (AST, GOT) 7–46 U/l 0,12–0,78 mkat/l Glóbulos Vermelhos Homens: 4,5–5,5 milhões/ml Mulheres: 4–5 milhões/ml 4,5–5,5 x 1012/l 4–5 x 1012/l Glóbulos Brancos (WBC) 4.000–10.000/ml 4–10 x 109/l Hemoglobina (Hb) Homens: 12,4–17,4 g/dl Mulheres: 11,7–16 g/dl 124–174 g/l 117–160 g/l Hematócrito (Ht) Homens: 42%–52% Mulheres: 36%–48% 0,42–0,52 0,36–0,48 Estudos Hematológicos 166 valores laboratoriais de sangue normais [ cont. ] Teste Unidades Convencionais Unidades SI (Valores de Referência*) Estudos de Lipídeos/Lipoproteínas Colesterol Total: Intervalo Desejável Homens: <205 mg/dl Mulheres: <190 mg/dl <5,3 mmol/l <4,9 mmol/l Colesterol LDL: Intervalo Desejável <130 mg/dl <3,36 mmol/l Colesterol HDL: Intervalo Desejável Homens: 37–70 mg/dl Mulheres: 40–85 mg/dl 0,96–1,8 mmol/L 1,03–2,2 mmol/L Triglicerídeos Homens: 44–180 mg/dl Mulheres: 11–190 mg/dl 0,44–2,01 mmol/l 0,11–2,21 mmol/l Estudos sobre Coagulação 150.000–400.000/mm3 Tempo de protrombina (PT) 10-13 seg. Norma Internacional (INR) 2,0–3,0 para pacientes em terapêutica com varfarina; 2,5–3,5 para pacientes com válvulas cardíacas mecânicas prostéticas Tempo de Trombina Plasmática (PTT) 60–70 seg Parcial Ativado Tempo de Tromboplastina (APTT) 35–45 seg Tempo de Coagulação Ativada (ACT) 107 ± 13 seg Produto de Fibrina Fracionada (FSP) <10 mg/ml D-dímero Neg. ou <250 mg/l Fibrinogênio 200–400 mg/dl <10 mg/l REFERÊNCIA RÁPIDA Contagem de Plaquetas 2–4 g/l Unidades SI = Unidades Internacionais *Os Valores de Referência variam de acordo com técnicas e métodos laboratoriais regionais. 167 valores laboratoriais de sangue normais [ cont. ] Teste Unidades Convencionais Unidades SI (Valores de Referência*) Biomarcadores Cardíacos Creatinafosfoquinase (CK) REFERÊNCIA RÁPIDA isoenzimas CK: CK-MM (músculo) CK-MB (miocárdio) Com IAM CK-MB: Início: 4–6 horas Pico: 12–24 horas Duração: 2 dias Homens: 55–170 U/l Mulheres: 30–135 U/l 0,94–2,89 mkat/l 0,51–2,3 mkat/l 95–100% 0–5% Troponina I Com IAM: Início: 4–6 horas Pico: 10–24 horas Duração: 7–10 dias 0–0,2 ng/ml Mioglobina Com IAM: Início: 2–4 horas Pico: 8–12 horas Duração: 24–30 dias Homens: 20–90 ng/ml Mulheres: 10–75 ng/ml Outros Testes Cardíacos Proteína C Reativa Ultra Sensível (hs-CRP) Baixa: <1,0 mg/l Média: 1,0–3,0 mg/l Elevada: >3,0 mg/l Peptídeo Natriurético do Tipo B (BNP) <100 pg/ml Unidades SI = Unidades Internacionais *Os Valores de Referência variam de acordo com técnicas e métodos laboratoriais regionais. 168 Bibliografia A vanço nos T ratamentos I ntensivos P or meio de E ducação B aseada em C iência Desde 1972 Bibliografia A N AT O M I A E F I S I O L O G I A Alspach JG. 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A informação presente neste guia de referência foi compilada a partir da literatura disponível. Embora tenham sido envidados todos os esforços para reportar com fidelidade a informação, os redatores e o editor não se responsabilizam pela exatidão. Este guia não foi previsto para ser, nem deve ser, interpretado como aconselhamento médico. Para qualquer uso, devem ser consultados os guias de informação do produto, folhetos e manuais de funcionamento dos vários medicamentos e dispositivos. Edwards Lifesciences LLC e os redatores rejeitam qualquer responsabilidade decorrente, direta ou indiretamente, do uso de medicamentos, dispositivos, técnicas ou procedimentos descritos neste guia de referência. Nota: Os algoritmos e protocolos incluídos neste livro são apenas para referência educacional. A Edwards não endossa nem suporta qualquer algoritmo ou protocolo específico. Cabe a cada médico ou instituição selecionar o tratamento mais adequado. ISBN 978-0-615-27887-2 Sob receita médica apenas. Consulte as informações completas sobre a prescrição nas instruções de utilização. Os dispositivos da Edwards Lifesciences colocados no mercado europeu, que cumprem os requisitos essenciais indicados no artigo 3º da Diretiva 93/42/CEE relativamente a dispositivos médicos, apresentam a marcaCE de conformidade. Edwards, Chandler e Vigilance II são marcas registradas da Edwards Lifesciences Corporation. Edwards Lifesciences, o logotipo E estilizado, Advanced Venous Access, AMC Thromboshield, ControlCath, CCOmbo, CO-Set, FloTrac, Hi-Shore, Multi-Med, Paceport, PediaSat, PreSep, Swan-Ganz, TruWave, Vigilance, Vigileo, VIP e VIP+ são marcas registradas da Edwards Lifesciences Corporation e estão registradas na Entidade de Marcas Registradas e Patentes dos Estados Unidos da América. EGDT e Early Goal-Directed Therapy são marcas registradas do Dr. Emanuel Rivers. Oligon é uma marca registrada de Implemed, Inc. PhysioTrac é uma marca registrada de Jetcor, Inc. William McGee, Diane Brown e Barbara Leeper são consultores remunerados da Edwards Lifesciences. ©2009 Edwards Lifesciences, LLC. Todos os direitos reservados. AR05103 Desde a introdução do cateter Swan-Ganz, no início dos anos 70, a Edwards Lifesciences tem parcerias com médicos para desenvolver produtos e sistemas que melhoram os cuidados e o tratamento das pessoas gravemente doentes. O que resultou em uma extensa linha de ferramentas para monitoramento hemodinâmico incluindo cateteres, sensores e monitores de cabeceira para pacientes, construindo este padrão ouro na Medicina de Cuidados Intensivos. Os médicos de tratamentos intensivos em todo o mundo têm usado produtos Edwards para tratar clinicamente mais de 30 milhões de pacientes. Os produtos de monitoramento hemodinâmico, como o cateter Swan-Ganz, o sistema FloTrac e o cateter de Oximetria PreSep, permitem que os médicos tomem decisões rápidas com mais informações, quando tratam pacientes em ambientes cirúrgicos e de tratamentos intensivos. Para obter mais instruções, visite: www.Edwards.com/Education Edwards Lifesciences LLC · One Edwards Way · Irvine, CA 92614 USA · 949.250.2500 · 800.424.3278 · www.edwards.com Edwards Lifesciences Europe · Ch. du Glapin 6 · 1162 Saint-Prex · Switzerland · 41.21.823.4300 Edwards Lifesciences (Canada) Inc. · 1290 Central Pkwy West, Suite 300 · Mississauga, Ontario · Canada L5C 4R3 905.566.4220 · 800.268.3993 Edwards Lifesciences · Japan · 2-8 Rokubancho · Chiyoda-ku, Tokyo 102-0085 · Japan · 81.3.5213.5700 G U I A R Á P I D O PA R A T R ATA M E N T O C A R D I O P U L M O N A R Uma tradição no desenvolvimento de soluções para melhorar os cuidados e o tratamento das pessoas gravemente doentes Edwards Critical Care Education G U I A R Á P I D O PA R A Tratamento Cardiopulmonar 2º SUPLEMENTO
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