depender da avaliação de desempenho para ter - Sindieletro
Transcrição
depender da avaliação de desempenho para ter - Sindieletro
ACT 2014/2015 DEPENDER DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO PARA TER GANHO REAL NO SALÁRIO É UMA ILUSÃO Uma campanha se faz com sugestões e a participação dos trabalhadores. O título acima veio de várias sugestões que o Sindicato tem recebido para a campanha salarial deste ano Nas várias setoriais de pré-pauta já realizadas, a participação e sugestões dos trabalhadores têm sido fundamentais para a construção de uma pauta de reivindicações representativa. A categoria quer dar um basta à falta de diálogo e ao autoritarismo que se enraizaram na direção da Cemig e reconquistar o respeito e a dignidade. Os eletricitários sabem que é fundamental conseguir avanços, mas que, para isso, é primordial que cada trabalhador faça a sua parte para que a diretoria da empresa reconheça o valor do eletricitário para a Cemig. O que precisa mudar na Cemig? Na semana passada o Sindieletro perguntou à categoria o que mais incomoda os trabalhadores e o que precisa mudar na Cemig, veja abaixo algumas respostas dos eletricitários. A resposta da categoria é direta: “Não acreditamos na política de RH da empresa”. “A Cemig precisa mudar, acabar com os apadrinhamentos”. “Depender das progressões derivadas de avaliação de desempenho é uma ilusão. Todos estão cansaChave Geral - Número 758 - De 26/08/2014 a 01/09/2014 - Página 1 dos de saber que a verba não é suficiente e que os vícios dessa ferramenta são difíceis de mudar”. “Não aguento mais ser feita de idiota. Ser mero material de consumo. Receber em casa, em plena campanha pela renovação do Acordo Coletivo, duas cartas assinadas pelo mesmo “presidente”, com conteúdos antagônicos: uma exaltando os lucros, a divisão de dividendos, dizendo que somos o bem maior e outra nos pedindo compreensão para o momento crítico que a empresa atravessa, com necessidade de redução de custos, que temos que fazer mais por menos, que somos um custo que precisa ser otimizado”. O dirigente sindical da sede, Marcelo Borges, acrescenta que a “campanha de renovação do Acordo Coletivo é o espaço para os eletricitários colocarem suas angústias e reivindicações. Quando não há negociação, ,as expectativas dos eletricitários são frustradas e o que fica é um sentimento ruim de que a empresa não valoriza seus trabalhadores”. Para o também diretor do Sindicato na unidade da rua Itambé, Carlos Augusto, as reivindicações, anseios e expectativas dos eletricitários estão expressas no Acordo Coletivo, mas, segundo ele, a postura da Cemig não incentiva o diálogo e a negociação. O tom: O compositor Zé Renato musicou que: “Quem tem a viola pra se acompanhar não vive sozinho nem pode penar”. O eletricitário não está sozinho. O tom da música, ou melhor, da campanha de renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT 2014/2015), quem vai dar é a categoria. Faça a sua parte! Participe das setoriais e envie sugestões para cinformacao.com.br. www.sindieletromg.org.br CONHECER PARA NÃO ACONTECER NUNCA MAIS Sem saudade, Brasil relembra 50 anos do golpe militar O filho do jornalista da TV Cultura, Vladimir Herzog, morto pela Ditadura Militar, em 1975, divide o tempo entre o trabalho de engenheiro naval e as atividades do instituto que leva o nome do pai. Para Ivo Herzog, é preciso combater a impunidade e o esquecimento, tradições do Brasil que, desde o descobrimento, impedem o país de se reconciliar com suas tragédias históricas, de fazer justiça e amadurecer politicamente. “As pessoas não querem mexer em coisas das quais não se orgulham. Só que, enquanto você não mexe nessas feridas, elas também não fecham”, alerta Ivo Herzog. “O dia que durou 21 anos” Várias entidades e personalidades respeitadas no país lutam para manter vivas as lembranças das atrocidades da ditadura militar. Documentos, fotos e depoimentos de vítimas da tortura e de pa- Rua Mucuri, 271 - Floresta Belo Horizonte/MG - CEP: 30.150-190 rentes dos mais de 500 mortos e desaparecidos comprovam a violência do golpe, iniciado em 1º de abril de 1964, com o apoio do governo norte-americano. A operação que usava como pretexto “restaurar a legalidade, revigorar a democracia, restabelecer a paz, promover o progresso e a justiça social”, derrubou um presidente eleito pelo povo, deu posse a um militar, fechou o Congresso Nacional, instaurou a censura, o exílio e a retirada de direitos políticos. Nessas retrospectivas também é possível rever o fracassado modelo econômico do período militar, marcado pela desvalorização dos salários, alto preço dos alimentos, concentração de renda e obras faraônicas, como a Transamazônica, que endividaram o país. Professores, historiadores, artistas, juristas e sindicatos aproveitam o cinquentenário do golpe para rever o tema e evitar distorções na história pro falta de informação O “Movimento Direito à Vida, Direito à Justiça” lidera a luta pela revisão da Lei da Anistia, aprovada em 1975, no governo do General João Batista Figueiredo. Ao contrário de outros países da América Latina, que mandaram militares para a prisão, a lei brasileira deixou impunes os grandes ditadores. Defensores da revisão na legislação reconhecem os avanços da Comissão da Verdade, implantada pelo governo federal, mas defendem ajustes importantes na Lei da Anistia para que os responsáveis pelo golpe não continuem se beneficiando do “esquecimento e da impunidade”. A reivindicação é que a lei se adeque à Constituição Federal de 1988 e aos tratados internacionais assinados pelo Brasil, que consideram o crime de tortura imprescritível. Confira no site do Sindieletro sugestões de filmes sobre a Ditadura Militar no Brasil. Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais - Sindieletro-MG Telefone: (31) 3238.5000 Fax: (31) 3238.5049 E-mail: [email protected] Diretor responsável: Arcângelo Queiroz - Edição: Benedito Maia. Redação: Benedito Maia, Mariângela Castro, Rosana Zica e Vinícius Avelar - Fotografia: Benedito Maia - Diagramação: Vinícius Avelar - Cartunista: Nilson Azevedo Central de Informações: Nízio Fernandes Impressão: Bigráfica/7.500 exemplares Chave Geral - Número 758 - De 26/08/2014 a 01/09/2014 - Página 2 www.sindieletromg.org.br Os dois burros Luciano Campagnholi Um pobre colono ia subindo, a custo, um morro muito escarpado, quase arrastando um velho asno carregado com dois barris de vinho. - Anda, malvado asno – dizia o colono – anda, pois estou me fatigando mais do que tu, anda senão já sabes: é pau; comigo não se brinca. Mas, o asno, ou não compreendia as ameaças, ou não fazia caso delas, pois continuava a caminhar com o passo vagaroso e pesado, próprio de quem não se incomoda com as desgraças por estar demasiado sujeito a elas. - Anda, bobo, senão apanhas! Bobo! – esta palavra trouxe à mente do colono um velho ditado que vinha a ser muito apropriado à ocasião, e acrescentou: - Anda, bobo dum asno, que carregas vinho e bebes água!... O asno a estas últimas palavras ergueu a cabeça e deu alguns passos com mais pressa, não pra acelerar a marcha, mas para acercar-se mais do seu guia e para que ele ouvisse as suas argumentações filosóficas. - Eu, bobo? Bobo és tu, meu amigo, e a ti se poderia muito bem aplicar o velho ditado. Eu carrego o vinho e não o bebo, não resta dúvida, mas eu por lei natural não estou acostumado a beber outra coisa a não ser água. Tu sim, que poderias beber vinho – e gostas dele – mas ajudas-me a carregá-lo para quem o beber: o teu e meu amo. Se eu fosse incumbido de guardar ou levar para o meu amo dois fardos de alfafa, fica certo que antes iria encher a minha barriga e depois que os outros aproveitassem os restos. Como podes intitular-te meu superior, se estás em condições inferiores às minhas? Quando eu estou doente, o nosso amo manda logo vir um bom veterinário para me curar e deixa-me descansar todo o tempo da minha doença, sem por isso privar-me do necessário para o meu sustento; mas se tu ficas doente, ai de ti, ai dos teus filhos, ai da tua companheira! E achas-me bobo?! Bobo és tu, que ainda há pouco, lá na cidade, paraste estupefato diante dum mostrador cheio de alimentos, cada qual mais apetitoso, e tu, bobo, apesar de aguado, não tiveste a força nem a coragem de te apoderares dele. Eu, pelo contrário – e tu chamas-me bobo – quando entro numa roça de milho, dou cabo dele, e isto sem me importar com o seu dono, seja lá quem for: eu trabalho, suo, o milho é para comer, por conseguinte é meu. E não creias que os nossos amos, presentes e passados, não tenham tentado aniquilar esta minha liberdade – e isto bem o sabem as minhas costas -, mas apesar disso não cedi e não cederei. Tu, pelo contrário, tudo sacrificar a eles, tudo quanto é teu, deixas roubar, tudo entregas aos nossos espoliadores, e isto pela tua estupidez, por covardia, por falta daquela firmeza que eu tenho em fazer meu tudo quanto me agrada e está ao meu alcance. Tu tens-te feito guarda d atua escravidão, és um preso voluntário que nem sequer te atreves a fugir da prisão em que te puseram e não ousas levantar os olhos perante os teus amos. Pois, se tu, que te consideras duma raça a mim superior, te abaixas e humilhas tanto, que deverei fazer eu, po- bre asno? E, ao acabar este discurso, talvez o mais comprido de toda a sua vida, o bom do asno fitou as orelhas, olhou para o seu companheiro de desventura, mas viu-o tão abatido, tão humildemente resignado à sua triste sorte, que, por um instante, ficou indeciso: qual dos dois era mais besta, ele ou o outro? Já se avistavam, ao longe, as casas da fazenda, termo da sua viagem, e o asno encheu o ar com um formidável zurro: tinham visto o seu amado pasto e sabia que nenhuma força humana nem asinina o levaria a deixá-lo voluntariamente. A Luta Proletária (SP), ano III, nº 7 (29 fev. 1908, em Contos Anarquistas. Chave Geral - Número 758 - De 26/08/2014 a 01/09/2014 - Página 3 www.sindieletromg.org.br Uma nova dinâmica para construir a nossa pauta Venha participar das reuniões setoriais que servirão de base para construir a nossa Pauta de Reivindicações para o Acordo Coletivo de Trabalho 2014/2015. Este ano, vamos trabalhar com uma nova dinâmica. Coletivamente, os eletricitários vão apontar problemas e sugerir propostas para solucioná-los. Participe! Ajude a construir o ACT que garante os seus direitos! 1 Reunidos em um único grupo formado por todos os trabalhadores presentes na setorial, cada eletricitário irá receber a letra da música “Roda”, de 1966, composta por Gilberto Gil e João Augusto. 3 4 Nos grupos menores, cada trabalhador receberá uma cartolina para fazer o seguinte: na frente, escrever um problema relacionado à saúde, segurança, à gestão ou ao salário na Cemig. No verso, apontar uma possível solução para o problema. Chave Geral - Número 758 - De 26/08/2014 a 01/09/2014 - Página 4 Após o primeiro debate, os trabalhadores serão divididos em grupos menores, com no máximo 5 integrantes. 2 Após ouvir a música, os trabalhadores deverão debater sobre o sentido da letra, relacionando-a com o nosso ACT: O que a música pode nos trazer em termos de uma luta coletiva? 5 Em seguida, com acompanhamento dos diretores do Sindieletro, os eletricitários deverão discutir e debater sobre os problemas e as soluções apontados pelos colegas, sugerindo pautas para o nosso ACT. www.sindieletromg.org.br Reforma política A 15 dias do Plebiscito pela Reforma Política e a pouco mais de um mês das eleições, o cientista político Malco Camargos analisa o atual modelo político-eleitoral brasileiro e afirma que a Reforma Politica só virá com forte pressão popular. democracia. Se o Brasil tivesse partidos com maior identidade, era de se esperar voto no partido, mas aqui o voto é personalista, o eleitor escolhe a pessoa. Sendo assim, não fica lógico afirmar que o mandato é do partido. Chave Geral: As manifestações populares iniciadas em 2013 favoreceram a Reforma Política? Malco Camargos: Se os protestos continuassem organizados e acirrados ajudariam, mas para isso seria fundamental que a bandeira da reforma política fosse colocada de forma clara. Quais pontos precisam mudanças? A esperança da Reforma Política em nosso país, então, depende, então de mais mobilização da sociedade? Malco Camargos: A grande questão é que uma iniciativa como a ficha limpa emergiu dos movimentos populares e, mesmo não sendo do interesse do parlamento que, no caso do Brasil, tem postura pouco republicana, contou com uma pressão popular foi maior que as resistências. O plebiscito pela reforma que está sendo proposto é um bom caminho para mostrar a proporção da crise de representação no Brasil e a distância que há entre os políticos e seus representados. Como você avalia uma assembleia constituinte exclusiva para realizar a reforma política? Malco Camargos: Do ponto de vista constitucional, juristas talvez questionem a outorga de direitos para este fim, temendo uma reforma que vá além dos aspectos políticos e eleitorais, mas, do ponto de vista da sociologia, é uma iniciativa importante que pode levar a uma reforma política que trará mudanças significativas. Quais mudanças no modelo eleitoral são prioritárias? Malco Camargos: Um dos entraves para um sistema eleitoral mais democrático é o financiamento de campanha porque o alto custo da campanha faz com que a taxa de renovação política seja muito baixa no Brasil. Mas não basta trocar o financiamento privado pelo público, é preciso mudar a forma de fazer escolhas dentro do sistema eleitoral. Hoje o Brasil adota um sistema proporcional com lista aberta. Cada candidato concorre com todos os outros do seu partido e de todos os outros partidos. Diminuir esse grau de competitividade diminuiria o custo da campanha como Chave Geral - Número 758 - De 26/08/2014 a 01/09/2014 - Página 5 ocorre em outros países que adotam o voto por lista fechada voto distrital simples ou misto usado na Alemanha, que é considerado o mais democrático do ponto de vista da distribuição eleitoral. Muitos políticos eleitos mudam de partido após a eleição. O mandato não deveria pertencer ao partido ao invés de ser visto como propriedade da pessoa? Malco Camargos: O atual sistema eleitoral (voto aberto) gera mais prejuízos que o financiamento privado de campanha, por validar a falta de ideologia partidária. Fortalecer a elegibilidade partidária facilitará as escolhas do eleitor e contribuirá para que o voto deixe de ser nas pessoas e passe a ser nos partidos. Mas destaco que impor a fidelidade partidária não é bom para a Malco Camargos: As claúsulas de barreira devem impedir o excesso de partidos com pouca identidade ideológica coletiva. Pequenos partidos com formação ideológica não prejudicam o sistema, mas aqueles sem identidade que só atendem o interesse de políticos confundem. É necessário reduzir o número desses partidos ou gerar maior identidade. O Brasil é o único país do mundo que mistura lista aberta com essas coligações e a consequência deste modelo eleitoral é a proliferação de partidos de propriedade individuais e sem ideologia coletiva. Como você avalia o atual modelo em relação à participação das mulheres nos partidos e disputas eleitorais? Malco Camargos: Enquanto o modelo de eleição brasileiro for esse, de lista aberta, não tem como superar a desigualdade de oportunidades pelas cotas sejam elas de gênero, racial ou outra qualquer pois a disputa será marcada pela competitividade e pelo acesso a recursos para financiamento de campanhas. www.sindieletromg.org.br 10 meses sem receber o vale refeição Você acredita que na maior empresa pública de Minas, aquela mesma que ostenta prêmios e índices internacionais e que registra lucros anuais bilionários, tem trabalhador há mais de 10 meses sem receber o vale refeição? Pois é. É da Cemig mesmo que estamos falando. O eletricitário é casado, tem um filho menor de um ano, está na empresa há 23 anos e é técnico operacional na Cemig Distribuição de Uberaba. Está em tratamento médico desde 2009 e afastado do trabalho desde abril de 2013. No mesmo mês, a Cemig “presenteou” o trabalhador com um aviso prévio de demissão sem justa causa, mas que não foi efetivado por causa do afastamento para tratamento médico. A Cemig deveria ajudar na recuperação do trabalhador, mas faz o contrário e deixa o trabalhador sem vale refeição, o que só faz piorar a situação dele e da sua família. E aí, Djalma? É isso que você fala lá em Nova Iorque, quando perguntam como a Cemig corta os gastos operacionais aqui em Minas? Chave Geral - Número 758 - De 26/08/2014 a 01/09/2014 - Página 6 Aumento real No primeiro semestre de 2014, 93% das negociações de acordos ou convenções coletivas resultaram em aumento real de salários, ou seja, os reajustes conquistados pelos trabalhadores ficaram acima do INPC-IBGE. Marketing nas ções contra demissões na Cemig Alguns trabalhadores têm comentado a existência de uma ação coletiva na Justiça para impedir demissões imotivadas na Cemig. O Sindieletro alerta que não há razão para o ajuizamento dessa ação, pois, desde que as ações preparadas pelo departamento jurídico do Sindicato, em 2012, foram vitoriosas, com a reintegração de trabalhadores demitidos sem motivação, a Cemig apresenta, formalmente, motivos para todas as dispensas que vem realizando. Portanto, não há conquista para a categoria nessa ação contra demissões imotivadas. Resta apenas questionar judicialmente se os motivos alegados pela empresa são reais e se justificam a dispensa ‘motivada’ se o trabalhador não concordar com a mesma. Relação de terceira Trabalhadores que prestam serviço para a Cemig na Cidade Industrial continuam mostrando o lado “capataz” da Terceiriza. Do Quarteirão 14 chegam denúncias de que a empresa está descontando até o deslocamento do trabalhador para o médico. “Temos só três horas para ir e voltar à consulta. Um minuto a mais é descontado do salário”, conta um trabalhador. A Terceiriza também é acusada de atraso no pagamento das férias e do adicional de 1/3. A lei diz que o valor deve ser pago até dois dias antes do início das férias. Um trabalhador conta que desistiu das férias, por causa do atraso, e só iniciou o repouso depois que o pagamento foi feito. A última perversidade da empresa foi cortar o tíquete alimentação durante o período de férias dos trabalhadores que atuam especificamente cobrindo o período de repouso de trabalhadores no Quarteirão 10. Cemig e Terceiriza devem uma explicação aos trabalhadores. www.sindieletromg.org.br Estamos vigilantes Vigilantes denunciam que a Protex deu o cano e não pagou a multa de 40% sobre o saldo do FGTS depois que a Cemig rescindiu o contrato com a empreiteira. E a substituta da “gata”, a empreiteira Esquadra, já tem problema na praça. O Sindicato dos Vigilantes apurou que os trabalhadores não estão recebendo as horas extras trabalhadas. Para os vigilantes da Esquadra fica o recado: confiram o saldo do FGTS e denunciem caso constatem que a empresa não está efetuando os depósitos corretos. Para a direção da Cemig, outro recado: a estatal continua sendo responsável solidária pela situação dos vigilantes e deve garantir que os trabalhadores recebam aquilo que têm direito. O RH é da Cemig ou das empreiteiras? A Cemig está passando os eletricitários para trás e favorecendo a terceirização. O RH e as gerências estão refazendo as descrições de funções dos eletricitários e orientando a retirada de toda definição de atividades que os trabalhadores do quadro próprio fazem, mas que as terceirizadas também realizam. O motivo? Não há dúvidas: Esvaziar os serviços feitos pelos trabalhadores do quadro próprio para terceirizar o máximo de atividades dentro da empresa e maquiar as funções para tentar evitar isonomia salarial. Tá “dilmais, hein Zakhia? Ano eleitoral. Disputas acirradas e ânimos à flor da pele para o pleito de outubro. E nesse contexto efervescente, tem gente utilizando o e-mail institucional da Cemig para fazer campanha covarde e difamatória. Pois é isso mesmo que o gerente da SA/SE, Wellington Zakhia Soares, tem feito a partir do seu e-mail oficial da Cemig. Numa corrente divulgada internamente. Zakhia fez referência à presidenta Dilma Rousseff, utilizando termos como terrorista, matadora, traíra, entre outros. Vergonha! Que fique claro, aqui, que todos têm o direito de ter preferências políticas e partidárias. O problema nesse caso é que ele utiliza sua posição de chefe para encabeçar uma campanha difamatória e covarde dentro dos portões da empresa. A ponte do ego vem aí... Vem aí mais uma marretada para cima dos trabalhadores. De acordo com informações recebidas pelo Sindicato, Cemig e Forluz estão articuladas para a aprovação, mesmo que na marra, da obra milionária que pretende construir uma “ponte do ego”, que ligará a sede da Cemig e novo imóvel da Forluz, na Avenida Barbacena. Chave Geral - Número 758 - De 26/08/2014 a 01/09/2014 - Página 7 www.sindieletromg.org.br Chave Geral - Número 758 - De 26/08/2014 a 01/09/2014 - Página 8 www.sindieletromg.org.br